CucaCongo Vereadora 65165

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PORTO ALEGRE 2020

COLIGAÇÃO MOVIMENTO MUDA PORTO ALEGRE PCDOB/PT

PROPOSTAS PARA UM MANDATO COLETIVO


já pensou ter a oportunidade de votar em quatro mulheres negras ao mesmo tempo?

poder votar numa candidatura coletiva construída por professoras servidoras públicas? vote com fé que cuca congo será a voz firme

das mulheres das nossas comunidades.

das nossas

servidoras públicas, da defesa da

educação pública prás nossas crianças.


comprometidas

contigo

eiro em apoio ao Coletivo Cuca Manuela d’Ávila e a escritora Djamila Rib

Congo

• EDUCAÇÃO ◦ Educação integral e antirracista ◦ Mais creches e vagas nas escolas

• MULHERES ◦ Programa Municipal para Mulheres Afroempreendedoras

• SAÚDE ◦ Política municipal da saúde integral da população negra. ◦ Ações da saúde a partir das necessidades de cada território da cidade

• SERVIÇO PÚBLICO ◦ Concurso público, plano de carreira e valorização de servidoras e servidores ◦ DMAE público


candidatura

coletiva A revista Brasil de Fato aponta o fenômeno da candidatura coletiva como ”uma forma de aprofundar a democracia, oxigenando o modo tradicional de fazer política. Uma alternativa para segmentos que se veem excluídos da participação política, potencializando forças”. Acreditamos que a candidatura coletiva dialoga com uma concepção partilhada de visão de poder, de representação. Rompe com uma cultura individualizada, personalista. Não está se votando numa pessoa, e sim num projeto, numa ideia de repartir poder e representatividade. Queremos aproximar as pessoas

do cotidiano do Legislativo. Exerceremos um mandato que vai se dar de forma compartilhada com todas e todos que constituíram as propostas conosco. Nós, mulheres, somos sub-representadas nos espaços de poder. Precisamos ocupar a Câmara Municipal para levar adiante nossas pautas e ter a possibilidade de garantir políticas públicas que alcancem a parcela da população mais vulnerável. Porto Alegre tem a maior desigualdade racial do Brasil. Vamos buscar caminhos para superar essas diferenças com políticas afirmativas, de forma transversal.


entendemos como um valor civilizatĂłrio e afrobrasileiro a questĂŁo da coletividade.

Nosso coletivo nos fortalece, nos empodera, nos impulsiona. queremos empoderar e impulsionar muitas mulheres e principalmente as mulheres negras da nossa cidade.


propostas

Acreditamos na eleição de Manuela como a primeira mulher no cargo de prefeita em Porto Alegre. Manuela vai precisar de uma sólida base de apoio na Câmara de Vereadores/as para realizar as transformações que a nossa cidade tanto precisa. Já no primeiro mês do mandato, vamos retomar o diálogo com o poder executivo, trazendo a discussão sobre as perdas e danos do funcionalismo municipal de Porto Alegre. Queremos revogar leis recentemente aprovadas que retiraram direitos dos(as) servidores(as) públicos(as), ferindo nosso plano de carreira. Vamos mudar Porto Alegre. Mudar e eleger pela primeira vez mulheres para comandar a cidade: Manuela prefeita e Cuca Congo Vereadora. Nas próximas páginas, trazemos detalhadas algumas de nossas propostas.


propostas


propostas


propostas


a m a r g Pro

a r a p l a p i c i n u M

s e r e mulh

s a r o d e d n e e empr


reditamos Ac Acreditamos forma de toda forma que toda que

amor amor pena vale a pena vale


nós somos

quatro

negras

municipárias professoras


defendemos todos os dias O acesso com qualidade À saúde, À educação, ao saneamento E À assistência social .

as

RVIDOR E S S E AS R E P LH

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CAROL   C A R M

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egras n S pro A C I f BL

ELA CUCA ES T

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nós somos

carol Carolina Chagas Schneider é professora da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre, mestra e doutoranda em Educação e pesquisadora de cotas raciais e outras ações afirmativas. Faz parte do Grupo Canjerê e do Coletivo Educação Antirracista do Rio Grande do Sul. Foi na universidade que eu comecei a entender a diferença entre poíticas de esquerda e de direita e me posicionei do lado esquerdo da força. Me formei em 2002 e, um ano depois, começou a vigorar a Lei de Cotas. Foi quando eu, a Luciane e mais muita gente resolveu criar um grupo de estudos preparatório ao concurso público para professora municipal. Aprovadas, fomos chamadas em 2005 como cotistas. Fui para a Escola Chapéu do Sol e tam-

bém trabalhava no Dolores, onde conheci a Estela. Em 2006, o TCU questionou as cotas racias em POA. Fomos obrigadas a nos organizar para a manunteção de nossos empregos e da política de cotas. Esta luta foi um divisor de águas pra nós. Depois de um ano, obtivemos parecer favorável com apenas um voto de diferença. Deste então, esse grupo de professoras manteve contato e tem focado na formação antirracista, com a criação do Grupo Canjerê.



nós somos

carmem Carmem Jecy Barros é professora aposentada de Educação Física, foi supervisora de ensino e atuou como educadora social na Fundação Esporte Clube Internacional. Foi a primeira professora negra na disciplina de Educação Física no município de Cachoeirinha. Como estudante, me acostumei a ser sempre a única negra em sala de aula. E a ser massacrada por esta condição, tanto por colegas quanto pelas professoras. Na universidade, não foi diferente. E eu, em silêncio. Quando fui lecionar na escola Monte Cristo, conheci a Luciane, que me convidou para participar do Mais Educação, um programa de aulas de reforço no contraturno. Em 2015, eu e a Cuca fomos, representando a escola, na Marcha das Mulheres Ne-

gras em Brasília. E lá eu vi que existiam milhares de mulheres que sentiam a mesma coisa que eu, descobri que havia algo de errado em eu ser a única negra nos espaços em que eu estava. Depois conheci a Carol, numa atividade do Grupo Canjerê. Me apaixonei ao conhecer o trabalho que desenvolviam de educação antirracista. Carol acabou indo trabalhar na Monte Cristo e eu percebi que queria fazer mais, que não podia mais ficar calada.



nós somos

Estela Estela Carvalho Benevenuto é professora da rede municipal de Porto Alegre, mestra em História do Brasil e doutoranda em História na UFRGS. Pesquisa o tema Polícias Políticas do Cone Sul, além de ser educadora antirracista e integrante do Grupo Canjerê. Sempre fui apaixonada por História. Gostava demais de saber o que acontecia na política da América Latina, admirava o grupo Sendero Luminoso. Meu pai era policial, a questão da perseguição política era um assunto próximo. Terminei o Magistério no Paulo da Gama em 1990, sempre vivenciado as coisas da política, mas sem filiação. Na faculdade, primeiro na PUCRS e depois na UFRGS, eramos meia duzia de negros e fazíamos toda a diferença estando ali. Termi-

nada a graduação, emendei direto o Mestrado. Comecei a dar aulas em 1999 em Esteio e em mais duas escolas. Em 2001, fui chamada no concurso da prefeitura e passei a lecionar no Morro da Cruz. Nesse mesmo ano, conheci a Luciane no curso de Pedagogia da UFRGS, onde também fui chamada pra lecionar. Depois disso, fui convidada para participar da formação para os professores nos assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Sem-terra.



nós somos

cucacongo Luciane é a Cuca desde criança, quando seu irmão lhe apelidou. Hoje, Cuca Congo é diretora licenciada do Sindicado dos Municipários de Porto Alegre, o SIMPA. Formada em Pedagogia, é professora da Rede Municipal de Ensino, especialista em educação integral e atuante no movimento negro e feminista. Ao digitar 65165, é dela a foto que aparece na tela da urna eletrônica. Já o planejamento, a elaboração de projetos e as decisões do mandato de vereadora serão compartilhadas com Estela, Carmem e Carol. Me filiei ao PCdoB em 1992, mas sou militante desde 1985, quando comecei a participar do movimento estudantil no grêmio da Escola Estadual Júlio de Castilhos. Fui assistente de direção na antiga Febem e comecei a trabalhar como professora do município em 2005, onde fui aprovada no primeiro concurso com cotas. Em 2016, fui eleita como

c a ro l

cuca

diretora geral do Sindicato dos Municipários, o combativo SIMPA, e fui reeleita em 2019. Foi com uma luta coletiva que conquistei minha casa pra morar: o cooperativismo me uniu a mais de cem trabalhadoras em educação dentro do CPERS. E é com um mandato coletivo, compartilhado com outras três mulheres negras, que vamos atuar na Câmara.

carmem

es t e la



s e h c e r c a s n i s a a M ag รฃo v e ucaรง l i d t e fan in


O coletivo Cuca congo é a voz da Manuela na educação. Defendemos a gestão democrática

na cidade e na educação.


comprometidas

contigo


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