projetos gerente de ALEATÓRIOS DE um PENSAMENTOS josé roberto cavalcante alves
copyright © José Roberto Cavalcante Alves, 2022 Todos os direitos reservados
arte auracebio pereira
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arte auracebio pereira
“Pouco conhecimento faz com que as criaturas se sintam orgulhosas. Muito conhecimento, que se sintam humildes.”
Por incrível que pareça, doar o seu conhecimento só o faz aumentar.
Um grande abraço e uma boa leitura.
Hámuito tenho dúvidas sobre isso, se real mente somos abençoados ou não passa somente de uma vontade que se choca com a dura realidade.
Num desses dias, por meio do ócio cria tivo (sim, a ociosidade pode ser benéfca. Calma, não durante 365 dias!) fquei imagi nando: qual a imagem que o Brasil passa para o exterior? E porque deveríamos nos preocu par com essa imagem?
Simples: hoje, mais do que nunca, os seres humanos se relacionam de uma forma dife rente, mas com uma avalanche de informa ções, verdadeiras, mentirosas, reais e fctícias. E imagem é algo muito importante (não estou falando de fantasia e encenação teatral, falo de imagem). Nosso cérebro trabalha muito melhor com imagens do que com a escrita. E qual a primeira coisa que notamos seja numa pessoa, lugar, animal ou coisa? E, por meio da imagem, o que o Brasil vende fora daqui ? Há um tempo foi futebol, praia e carnaval, mula tas e samba.
No futebol, o foco passou a ser o valor das transações e não mais as belas jogadas e os gols, e, no carnaval, que um dia foi uma festa popular (não é mais já fez muito tempo) ape nas uma vitrine para vender corpos, fantasias (físicas e mentais) e não mais a cultura do país.
Na música (a gente sempre acha que no nosso tempo era melhor), presenciei os anos 80 e 90, onde o rock nacional eclodiu e passamos de meros fazedores de versões de músicas em inglês (Jovem Guarda) para a produção de nossos próprios versos. Os tupi niquins descobriram a escrita e que podiam pensar, depois de 20 anos de ditadura. Hoje, ouvimos (que bom não sermos surdos), mú
sica de gosto duvidoso com no máximo duas ou três palavras, para não deixar muito com plexo e difcultar o entendimento.
Fazendo uma relação com a matemáti ca, quem produz esse gênero musical bem provável que terá difculdades em fazer uma conta mais complexa, pois música tem a ver com essa ciência exata. Mas a Anitta faz exa tamente o que a Madonna já fez (vende sen sualidade que pende para um comércio de corpos). Para se pensar…
E o objetivo passa a ser o volume em de trimento da qualidade, com a meta imedia tista de enriquecer a qualquer preço. Um dia eu achei que não haveria nada pior que “É o tchan” (melhor eu fcar quieto...rs).
Voltando ao assunto imagem, o que o Brasil vende lá fora ou o que desejamos ou desejaremos que ele venda? Primeiro a ima gem, e, depois, o que se propõe a vender de fato. Por trás do Cristo Redentor, estão os morros e as favelas. Por trás da consagrada arquitetura do Niemeyer, está o Congresso Nacional, por trás dos arranha-céus de São Paulo, estão Paraisópolis e Heliópolis. Me lhor prevenir do que remediar, é mais barato construir escolas e evitar que vá para um lu gar não tão agradável, do que gastar o orça mento em uma suposta segurança que não existe.
A decisão não passa pelos políticos (me lhor não contar com eles), passa por nós. Amanhã eu irei ao estádio ver o meu time (Timão) jogar. “Mas você acabou de falar que futebol virou algo extremamente comercial.” Eu sei, mas têm certas coisas que vem do co ração, e quando vem daí, fca difícil segurar. Chegou a hora do Brasil virar uma nação.
Como você quer ser lembrado?
Pelas suas certifcações ou pelos projetos que entregou?
Como aquele que somente cobrou ou o que ajudou?
Pela transferência de responsabilidade ou por fazer?
Como um pai ou um genitor?
Pelos amigos virtuais ou os de fato?
Pelo seu apelido ou pelo seu nome completo?
Pela demagogia ou pelas atitudes?
Pelas suas lamentações ou pelo que realizou?
Pelo seu destempero ou pelo autocontrole?
Pelas suas frustrações ou pelo que conquis tou?
Pelo sucesso a qualquer preço ou pelo re conhecimento por parte dos outros? Ou so mente o seu?
Pelos atos que magoaram alguém ou pelas pessoas que ajudou? Pela sua sombra ou pela sua luz?
Pela mesquinharia ou pelo desapego?
Pelo seu orgulho ou pelo seu conhecimento?
Pelo que acumulou ou pelo que doou? Não necessariamente dinheiro. Pelo que escolhe ram por você ou pelo que escolheu?
Pela sua preguiça ou pelos momentos que resolveu prosseguir? Mesmo com difculdade de locomoção, seja ela qual for.
Pelos caminhos que decidiu não seguir ou aqueles que, mesmo errados, fzeram você chegar a algum lugar?
Pela petulância em achar que sabe de tudo ou por ter a mente aberta a aprender sem pre, mesmo com os aparentemente mais des providos de cultura?
Por suas dúvidas ou suas certezas?
Pelo resguardo ou por assumir riscos e en frentar as suas consequências, mesmo sem saber ao certo quais?
Pelo ícone estereotipado de sucesso ou pelo ser humano?
Não existe certo ou errado aqui, apenas es colhas e que tipo de legado você quer deixar.
Um grande abraço.
os últimos meses, tenho falado com centenas, talvez milhares de pessoas no mundo inteiro. Das mais diversas formas: WhatsApp, YouTube, LinkedIn, Facebook, Ins tagram, rádio, e-mails, Twitter, telefone e pes soalmente (a minha forma preferida, por não ser tão fria).
Invariavelmente, em boa parte dessas con versas, ouço as seguintes frases:
Estou na correria.
Quando eu tiver um tempo eu vejo isso. Ando trabalhando tanto que não tenho tempo para nada!
Você já ouviu ou já disse isso? Quem não, não é mesmo? Conhece mais alguma?
O raciocínio é simples: são 24 horas. Con siderando-se oito horas de sono (segundo especialistas, o necesário para se ter uma boa saúde), mais oito horas de trabalho, ainda res tam oito.
E o que você faz nas oito horas restantes?
Faz exercícios? Lê um livro? Envia, pelas re des sociais, assuntos relacionados às eleições e polemiza? Assiste televisão? Ouve músicas? Ócio criativo?
É fato que, se realmente, nos interessar mos por alguma coisa, arrumaremos tempo para, ao menos, saber do que se trata. E se
você, nessas oito horas, não arrumou tem po para fazer algo que o agrade, alguma coisa está errada.
Ontem, encontrei-me com a minha flha. Ficamos cerca de quatro horas juntos, metrô e depois uma visita a uma livraria na avenida Paulista. Conversamos a respeito de diversos assuntos, até sobre as eleições.
#elenão, #elesim, #elementar.
Mas, principalmente, sobre profssão: a dela.
A instruí, assim como fz com minhas so brinhas, a começar a fazer sua rede de conta tos, não principalmente no Facebook, mas no LinkedIn. Seguir empresas, contatar pessoas do segmento de mercado que ela escolheu. E arrumar tempo para ver as oportunidades. Mas com visão de empreendedora, para que um dia as pessoas passem a seguí-la (com o cé rebro) e ouví-la. Nada substitui o velho e bom bate-papo numa mesa.
Recomendei um curso de teatro, para que brar a inibição e conseguir falar em público. É indispensável saber se comunicar verbalmen te para se ter sucesso e é sabido que as pala vras têm, e muito, poder.
Em resumo, o tempo somos nós que ar rumamos. E, se está sempre ocupado... Cui dado, você pode estar perdendo a chance da sua vida.
Grande abraço.
Sou um ateu declarado. Durante muitos anos briguei com a minha consciência (venho de uma família espírita), com medo das puni ções de deus.
Desde um simples palavrão desferido até algo mais sério, como uma agressão verbal a um semelhante. E à noite, nas orações que nunca vi sentido, tentando me desculpar para não ser punido.
Na fase adulta, num embate feroz com minha mente, dei um basta numa entidade ou ser supremo que de alguma forma contro laria a minha vida, sem nunca ter vindo falar comigo pessoalmente. Nunca aceitei e não aceito isso.
Talvez excessivamente sensível aos so frimentos mundanos, eu sofro ao ver um ser humano sofrendo, eu sofro ao ver um animal sofrendo. Isso me machuca a alma e fca lá o corte que nunca cicatriza, e, de tempos em tempos, sangra.
Eu sou um ateu romântico que chora com baladas, que gosta de passear de mãos da das, de brincar feito criança e amar como um adolescente. Já me machuquei várias vezes por conta disso. Mas eu sou daqueles que não desistem e vivo a procura do segundo grande amor da minha vida.
O primeiro é a minha flha.
A simples ideia de machucar o sentimento de alguém, me corrói. Eu nunca brinquei com ninguém, pois já senti na pele o que é entre gar-se a alguém e não ser correspondido. E o pior: ser enrolado.
Desde a minha primeira namorada, por quem fui extremamente apaixonado eu ia onde fosse necessário para vê-la (me man dou passear num belo dia) , até outros rela cionamentos, com outros interesses que não o amor.
Você fca arredio.
E, em fcando arredio, começa a se afastar e afastar pessoas, com o espírito da música:
“Você chegou querendo, tudo o que o tempo não te deu”
E você se assusta com o “toma que tudo isso é seu”
Soterrado
E o que poderia ser bom, evita Chorar, sem externar, é cortante Escrevendo para amenizar.
Quando:
Saio do prumo.
Perco minhas armas e forças. Perco minhas certezas.
Perco minha razão.
Tiram-me o chão.
Sabe aquele corte? Voltou a sangrar.
Apenas um desabafo de um ateu com fé que espera que os seres humanos portem-se como tais e que possamos evoluir juntos e en tendermos que, de alguma forma, somos um só corpo.
“A fé na vitória tem que ser inabalável”. Grande abraço.
Jáme peguei algumas vezes questionando e analisando o caminho que percorri pro fssionalmente e pessoalmente.
Profundamente, foram raras as vezes.
Uma vez que estamos envolvidos na corre ria do dia a dia, não nos permitimos refetir e nos dar a chance de, se preciso, mudar os ru mos.
Em geral, alguma coisa externa e fora do nosso controle nos força a fazer isso. Não que seja necessariamente ruim: em muitos mo mentos precisamos de um empurrão, mas não é algo que esteja sob a nossa responsabilida de. Não estou falando de coisas sobrenaturais e da natureza, como fatores climáticos, e sim de ações tomadas por outros que mudam a nossa vida, para pior ou melhor.
A vida não é lógica e, como dizem, não é justa. Mas, justiça muitas vezes é questão de ponto de vista.
Ela não é lógica. Porém, se você decide dia riamente ir ao trabalho sempre pelo mesmo caminho, não saberá se o outro é mais apro priado.
Se tomar o seu café da manhã sempre na mesma padaria, não saberá se na outra o aten
dimento é melhor. Se falar sempre com as mesmas pessoas, correrá o risco de ir e voltar sempre no mesmo assunto.
Alguns sintomas são clássicos, particular mente no trabalho: você exevuta suas tarefas com a dedicação e o profssionalismo de sem pre e os resultados, aos olhos dos outros, são poucos.
Isso indica que, ou já se fez tudo o que de veria ser feito ali ou aquele campo não está preparado para você plantar.
Restam duas as opções: irriga-se para que ele seja fértil, o que demandará um tempo que cabe a você decidir se está disposto a gas tar, ou se parte para um já pronto.
Quando se fala de agricultura, com certe za é muito mais simples do que com pessoas. As mudanças assustam, causam desconforto e extrema resistência. Porém, os que decidem fazê-las estão abrindo uma janela que poucos terão o prazer de abrir e perceberão que o ho rizonte está logo ali, com tantas oportunida des que jamais imaginou existirem.
A decisão de mudar cabe a nós.
E qual a melhor hora ou idade para mudar?
Em vida.
Grande abraço.
Quem nunca se deparou com textos cujos títulos são algo como: os 7 hábitos, 5 táti cas, os 8 pês, os 9 erros mais comuns, etc.
Estes, dentre outros, podendo chegar a dois dígitos e no máximo duas dezenas, pois mais do que isso, poucos leriam.
Ou, ainda, uma relação de frases supos tamente ditas por alguém expoente ou refe rência em alguma área (que chegaram a esse patamar, quero crer, por méritos) e que mui tos consideram como verdade absoluta, sem analisar em que circunstâncias foram ditas e com que propósito ou interesse.
É óbvio que, se você tem como meta o tão sonhado “sucesso”, tem que analisar quem já fez e como fez e aproveitar o que você acredi ta ser bom para o seu caminho. Mas há que se considerar os que muitas vezes se limitaram a escrever um livro, pois uma coisa é fazer e ou tra é dizer como fazer.
E, ainda, os que de fato fzeram as duas coi sas ou só fzeram. O ideal é a prática e a teoria juntas e, mesmo assim, não garantem 100% de acerto. Para que, ao menos, se imagine
como proceder, caso a receita teórica esbar re na dura realidade, pois ela pode não servir para todos, assim como o horóscopo.
O grande ponto, no meu entendimento, não é buscar uma sequência ideal de números que, com certeza, varia por indivíduo, e, sim, ter em mente que apenas um item pode colo cá-la a perder: o fator humano.
Se as pessoas realmente não quiserem se guir o que foi determinado, toda e qualquer receita estará fadada ao fracasso. Na ânsia de ganhos vultosos, rápidos, com foco no cifrão, e com a certeza de que todos, sem exceção, almejam isso em primeiro lugar, esquece-se o que é realmente importante.
Basta ver um exemplo clássico: o decálo go, que teria sido originalmente escrito em tá buas de pedra, segundo historiadores, há mi lhares de anos, e verifcar quantos o seguem e o mundo como se encontra.
E isso é fato. E, contra fatos, não há argu mentos.
Grande abraço.
Essa semana fz uma palestra, com debate na sequência, cujo tema era Família e tec nologia. Fui convidado por um amigo, há al guns meses.
Na mesa, eu, uma psicóloga e um frei. Cada um com a sua especialidade e o seu ponto de vista. Porém, uma coisa em comum: a necessi dade de resgatarmos a família e abandonar mos a dependência excessiva da tecnologia da informação.
Urge retomarmos o nosso meio de comu nicação básico e natural: a conversação. Parti cularmente com os nossos flhos.
Consenso a parte, sobre a solução para tanta informação que recebemos e seu impac to em nossas vidas, e, após algumas perguntas do público, encerrou-se o debate. Extrema mente proveitoso.
Meu amigo chegou um pouco depois do
programado, em função do trabalho.
Incrível como, depois de 25 anos sem nos vermos, foi como se tivesse sido logo ali e no dia anterior. Associei imediatamente ao tema do debate.
No dia seguinte, esse amigo me enviou uma mensagem de agradecimento, a qual me deixou contente.
Quantos amigos virtuais e de mídias so ciais, quantos seguidores, os quais você não sabe bem ao certo se poderá contar. Pois so mente em momentos críticos é que você des cobre quem realmente está ao seu lado, de fato e não através de um avatar.
O evento foi muito gratifcante e engran decedor: quando pensei que iria ensinar, aprendi.
Amizade não tem prazo de validade! Grande abraço.
Ese um dia ele voltasse para o lugar aonde nunca esteve?
E se ele decidisse fazer o que deveria ter sido feito?
E se ele entendesse que ninguém é perfeito?
E se um dia ele percebesse tudo num instante?
E se ele notasse que, depois dele, nada foi como antes?
E se ele percebesse a falta que fez?
E o que dizer da sua falta de fé?
Talvez parasse de se ajoelhar e resolvesse f car em pé.
E se eu lhe dissesse que o seu exemplo, mes mo ruim, foi bom, ao nos forçar a fazer a con tragosto.
Que seus flhos resolveram prosseguir, só que no caminho oposto.
Que se decidiu não ser apenas genitor, e um longo percurso aqui se vai.
Que se decidiu, nessa estrada, sermos cha mados de pai.
Pai exigente, que não só dá presente, mas que se faz presente.
E que, um dia, com medo da morte, percebi a minha alma deprimida.
O medo, na verdade, era muito mais o da vida.
A notícia da sua partida, de alguma forma, nos abalou, cada flho um sentimento, quem sabe, até um lamento.
O que será que pensou? O que será que deixou?
Olho para cima e penso: deve ter deixado algo, ao menos uma lição.
Ou não.
Nos dias nublados e de fna garoa, em que o re colhimento parece inevitável, o pensamento voa.
Mesmo sem saber, imagino, deixou alguma coisa boa.
Pai...
Desde que criei o personagem Geplanus, tinha em mente a sua abrangência, onde queria chegar, qual seu poder de alcance e im pacto.
Foram milhares de pesquisas, milhares de e-mails enviados e milhares de pessoas conta tadas, em todo o mundo. Não parei para con tar, mas foram. Algumas madrugadas adentro também.
Tudo começou em 2016, aparentemente como uma brincadeira... e foi mesmo. A crença numa ideia nos move, nos transforma e nos faz pensar de outra forma. Eu sabia que daria certo.
Certeza essa muitas vezes posta à pro va, muito mais por mim mesmo do que por outras pessoas. Mergulhando a demora das respostas num copo de cerveja (de trigo) bem gelada, como se querendo amenizar uma an siedade inerente a quem empreende e espera resultados rápidos. A velocidade dos aconte cimentos não está sob o nosso controle, isso é bom e isso é ruim. Mas tudo tem o seu tempo de maturação, e, como dizem alguns, as coisas acontecem no tempo em que devem aconte cer... será?
E uma ideia também precisa ser maturada. Uma ideia talvez tenha um tempo maior ain da, pois ela mexe com interesses, paradigmas, egos, causa desconfortos, inseguranças, me dos, mesmo com as melhores das intenções ela pode ser vista com má por alguns. Mas boa, por outros.
Imaginem uma ideia que pretende mexer com o mundo?
Mas uma ideia, com convicção, é indestru tível. É impossível demitir, punir, afastar, iso
lar, calar, cercear um pensamento. É nele que reside a liberdade do ser humano.
Eu vim nesse mundo para aprender e quanto mais ensino, mais aprendo e quando mais aprendo, mais ensino. Isso, não tem fm.
O site do personagem foi lançado... www. geplanus.com.
O primeiro passo de um sonho, realizado. Conquistar o planeta, mas absolutamente sem a intenção de dominação, apenas fazer rir, educar, entreter e fomentar nas pessoas uma das coisas mais belas que elas têm: o sen so crítico.
É ele que nos tira do ostracismo, é ele que nos faz discernir, é ele que nos faz melhores. As críticas, mesmo as negativas, estão me fa zendo melhorar, melhorar e melhorar.
Geplanus é minha criação e a criação co meça a fugir do controle, assim como idealizei. Idealizado a partir do slogan que defne o seu poder de voar por aí... Vai, Geplanus!
Sem limites, sem barreiras, apenas voando como o Fernão Capelo Gaivota, rumo ao aper feiçoamento.
Nós vamos impactar 7 bilhões de pessoas.
Esse texto é dedicado à minha flha, que me inspira todos os dias e sempre me trou xe alegria, alegria essa que está espelhada no “bonequinho legal” (uma garota me falou isso... ) chamado Geplanus, o gerente de pro jetos.
Minha flha, eu avisei que daria certo.
Amo você!
Grande abraço.
Certa vez uma senhora, por volta dos 100 anos, quase cega, com difculdade de loco moção e outras doenças, me falou: “Obrigado por não mangá de nóis!”
E sorriu.
Um sorriso ingênuo e sereno, com os pou cos dentes que lhe restavam, que só os anos de vida são capazes de produzir.
Fiquei desconcertado.
Mangar: caçoar, zombar de alguém.
Aquelas palavras mexeram comigo. A hu mildade com que ela falou me deixou intriga do e, até hoje, eu não sei porque disse aquilo. Eu falei que não tinha motivo algum para man gar dela.
Ela não se encontra mais entre nós, mas, com certa frequência, lembro disso.
Penso em como o nosso país trata o seu povo e, em particular, os “velhos”, que muitas vezes são deixados de lado como um produto que teve o seu ciclo de vida útil e já não serve mais.
Enquanto no Brasil o descaso impera... re produzo abaixo um trecho te um texto do site www.vix.com.
“Desde pequenas, as crianças são ensina das a verem os mais velhos como exemplo de sabedoria, que merece ser respeitado. Aliada a esta característica da cultura oriental, os ja poneses apostam em invenções tecnológicas que garantem mais conforto para a parcela da
população que não para de crescer — autori dades calculam que um terço dos japoneses será idoso em 2030, segundo matéria do site de notícias BBC.”
No nosso país é preciso uma lei para que seja dado um assento, é preciso demarcar va gas para idosos, é preciso estar sempre aler tando a respeito de suas preferências. Quan do seria óbvio, se você pensar em si mesmo, que envelhecerá como qualquer um e como gostaria de ser tratado nessa fase da vida.
No Japão, os idosos tem até um feriado nacional, o Dia do Respeito ao Idoso (Keiro no Hi), comemorado na terceira segunda-feira de setembro, enquanto aqui temos uma sé rie de dias disso e daquilo, até comemoramos Halloween (que pouco tem a ver com a nossa cultura) e não comemoramos a longevidade, a sabedoria e o discernimento.
Em 2015, o Brasil tinha cerca de 24 mi lhões de brasileiros com mais de 60 anos. Em 2050, serão 64 milhões de pessoas na velhi ce. “Nós seremos um país tão velho como o país mais velho do mundo, o Japão. Esse é o futuro que nos espera em trinta anos”, afr ma Alexandre Kalache em sua palestra no Exame Fórum Saúde.
Daqui há 30 anos, correndo tudo bem, eu estarei entre estes 64 milhões, e espero que tenhamos evoluído, se não economicamente, ao menos como seres humanos.
Grande abraço.
Como uma criança abandonada... E é assim que, muitas vezes, se sente um empreende dor (consulte o dicionário e veja a diferença para empresário). Você começa a sua jornada com literatura especializada, sugestões de amigos, artigos de quem já fez o mesmo, colhe e ouve opiniões: você deveria procurar um emprego! Vai arriscar tudo nessa altura da vida? (mas, que eu lembre, ainda estou vivo). Nossa! Que ideia le gal. Mas você não acha que está sonhando alto demais? Seu produto não é escalável. Você já fez o plano de negócios? Antes de começar, é neces sário mudar o mindset. Só o mindset? Seria bom você procurar uma aceleradora. E se a acelera dora demora 30 dias para lhe dar uma resposta? Você já tem um MVP? M... o que? A sua start-up, startup ou start up (as 3 formas estão corretas) tem algum aplicativo inovador? 5 passos para o sucesso (conseguiram destruir essa palavra). A sua ideia tem pontos interessantes de inovação. Não, ela não tem pontos interessantes de inova ção...ela é inovadora... Eu te ensino como ganhar um milhão sem ter ganho o meu. Eu sou um in vestidor anjo e preciso de uma start-up que já te nha receita e dedicação 100% do dono... Oi? Isso seria como eu querer contratar um estagiário com experiência. Há os que cobram apenas para falar bom dia e há os que dão uma pequena con sultoria de graça e de bom grado. A tempestade de informações é medonha e a confusão gerada é avassaladora. Será que estou no caminho certo? Tenho a nítida sensação de ter feito tanto e nada ao mesmo tempo. Exaustão...sono...desmaio...
Dia após dia, leitura de tudo um pouco, sem ne cessariamente se aprofundar. Você pensa em pedir algo para a secretária, mas lembra que ela é você mesmo. Assim como o contador, a recep cionista, o cara de marketing, o vendedor, o fnan ceiro, o auxiliar administrativo, o RH, o CFO, o CIO,
o CEO e, pasme, você é patrão de você mesmo. Não há fns de semana e 8 horas diárias não são sufcientes, chega-se a pensar que 24 também não são. Nada acontece. Apenas uma impressão, pois muita coisa acontece ou não percebemos ou não nos falam. Quem prometeu ligar, não liga. Quem prometeu ajudar, não ajuda. Quem você acha que tem tudo para ajudar, não ajuda. Quem você acha que nada pode fazer, faz. Quem menos se imagina, atrapalha. Quem menos se imagina, ajuda. O choro é questão de tempo. O travessei ro passa a ser um confdente fel e testemunha de um sofrimento solitário, doloroso e que ma chuca o âmago da alma. E se isso não der certo? E se isso der certo? Vou jogar tudo para o alto e arrumar um emprego. Choro, sono, exaustão, desmaio. O cérebro, o órgão mais exigido, passa a operar em velocidades espantosas e o processa mento das informações ocorre de uma maneira inimaginável. Você começa a descobrir coisas que nem sabia que existiam e a fazer coisas que nem sabia que podia fazer. Você começa a achar que dormir é para os fracos e pura perda de tempo. As pessoas já não mais o acompanham no racio cínio (não é soberba, é a mais pura verdade). De tanto ouvir conselhos e palavras de efeito, você passa a desconsiderá-los e a criar a sua própria forma de fazer. Estratégia, strategy, estrategia, strategia, sono, exaustão, desmaio... Cai, levanta, cai, levanta, cai, levanta... E, num dia em que tudo parece não fazer sentido, recebe notícias de que pessoas estão tentando atrapalhar o seu pro gresso, e mais uma vez decepciona- se com o ser humano, porém ainda acredita, mas, desanima e... Chora. Sua mãe, como se ouvisse um pedido de socorro, escreve numa rede social:
“Siga em frente e vença!”
Não é necessário falar mais nada.
Grande abraço.
dias eu pedi, por meio de um aplicati vo (pensando em fazer um app para pedir amigos pela internet ) — uma refeição.
Após alguns minutos, chama, no meu por tão, um motoqueiro. Jaqueta surrada, como muitos deles, estrábico, tímido e meio confuso, aparentava uns quarenta e poucos anos, não sei se de fato ou a vida lhe dera essa aparência.
Entregue a encomenda, voltei para dentro de casa.
Alguns minutos depois, é ele novamente me chamando no portão, pedindo ajuda.
“Pois não, amigo?” (pois não é sim, pois sim, é não).
“O senhor poderia me dizer onde fica esta rua?”
Li o papel, aquela letra de médico que re ceita um antibiótico e o famacêutico te vende uma novalgina, confusa como hieróglifo.
Notei que além da letra horrível escrita no papel (também não consegui decifrar o ende
reço), ele também não sabia ler direito.
Sugeri que ligasse para o estabelecimento e perguntasse a quem escreveu o que queria dizer com aquela criptografa.
Lembrei da música “Jesus não tem dentes no país dos banguelas”.
Sem dentes, banguelas de cultura, ban guelas de conhecimento, banguelas de di nheiro, banguelas de comida, banguelas de saúde e banguelas num país na banguela.
Só não banguelas de esperança, num povo que ainda encontra espaço para sorrir, sem se preocupar com a aparência dos 32 dentes que deveriam existir, amarelos, clareados ou outro método qualquer, daqueles que nos mostram “snow white” nas novelas.
A saúde começa pela boca e a esperança, pelo coração.
Educação, não há outro caminho!
Grande abraço.
Tema sugerido pela minha querida amiga Elen Thomaz... :-)
Oque você entende por confança? Segun do o Michaelis (não, não é um sábio, é um dicionário):
1. Credibilidade ou conceito positivo que se tem a respeito de alguém ou de algo; cré dito, segurança.
2. Crença de que algo é de qualidade supe rior e não falhará.
3. Sentimento de segurança em relação a si mesmo; frmeza.
4. Crença ou fé de que determinadas expec tativas se tornarão realidade; esperança.
5. Sentimento de segurança e respeito em relação às pessoas com quem se mantém relações de amizade ou negócios.
6. Falta de cerimônia; familiaridade.
7. Atrevimento ou ousadia, geralmente por parte do homem, numa relação amorosa.
Lembro que, quando minha flha era crian ça, fomos ao Sesc de Itaquera (recomendo, muito grande e bonito). Havia comprado uma bicicleta para ela. Era rosa, das meninas super poderosas, que ela adorava.
No início, ela andava com aquelas duas rodi nhas de apoio e, após algum tempo, com ape nas uma. Naquele dia resolvi usar um “truque” para fazê-la perder o medo e aprender a andar sozinha e sem as rodinhas.
Combinei que tiraria as rodinhas e segura ria no banco da bicicleta, enquanto ela pedala va e não a soltaria, pois tinha medo de cair.
Contei até três...
Ela começou a pedalar, insegura, e pedindo para eu não a soltar. Quando aumentou a velo cidade, comecei a correr segurando no banco, mas, após alguns metros, a deixei pedalar so zinha.
Ela confou em mim e fz com que ela ga nhasse confança em si mesma. Impagável.
Depois desse aprendizado, fomos ao WBT (World Bike Tour). Um pena que o evento não aconteça mais. Isso vai ao encontro do item 1.
O item 2 pode se aplicar a produtos, os quais você compra pela qualidade e pelo histó rico e a partir disso você se torna um consumi dor fel.
O item 3 será a base de toda uma existên cia, pois só aprendemos a andar quando ganha mos segurança e confamos em nós mesmos. E, sem essa autoconfança, teremos difculda de em ascender profssionalmente, em nos relacionar e a ter prazer no que fazemos, seja numa empresa ou na vida pessoal.
O item 4 (lá vem ele de novo com gerencia mento de projetos :-)) é um assumption —algo que se assume como verdade e é pré-requisito dentro de um projeto, sem o qual pode invia bilizá-lo.
O Item 5, buscamos por isso o tempo todo e a vida inteira. Uma pena que o mundo corpo rativo, muitas vezes, se esqueça dessa necessi dade e fomenta uma competição desnecessá ria e, não raras as vezes, desleal e desumana. Felizmente muitas startups, start-ups ou start ups estão surgindo com outra mentalidade e dando foco ao princípio básico do sucesso que qualquer organização e homosapiens ... a cola boração.
Os itens 6 e 7 (senti um certo posiciona mento tendencioso do Michaelis no 7 :-)) é o famoso “avançar o sinal”, tomar atitudes sem consentimento prévio do possível ofendido.
Concluindo, a CONFIANÇA é a base de qual quer sentimento.
Você confa em você? Você confa nas pes soas? Você confa nas empresas?
Você confa?
Grande abraço.
Em nome de Deus, dou-me o direito de desrespeitar o próximo
Em nome de Deus, desrespeito
Em nome de Deus, discrimino
Em nome de Deus, considero os meus erros menores que os erros dos outros
Em nome de Deus, considero inimigos os meus semelhantes, que discordam de mim
Em nome de Deus, procrastino
Em nome de Deus, sou Narciso
Em nome de Deus, sou indiferente Em nome de Deus, calo-me
Em nome de Deus, profano
Em nome de Deus, falo
Em nome de Deus, desprezo
Em nome de Deus, ofendo
Em nome de Deus, uso a força
Em nome de Deus, desejo impor a minha religião e vontade Em nome de Deus, ignoro
Em nome de Deus, engano
Em nome de Deus, lucro
Em nome de Deus, sinto-me deus
Em nome de Deus, digo que deus está do lado de quem vai vencer. Em nome de Deus, falo o nome de Deus em vão
Em que momento Deus delegou?
Em nome de Deus...
Grande abraço.
Eo gigante adormecido não acorda, entor pecido diante de um assistencialismo com segundas intenções.
Bolsa-família, Fome Zero e, agora, Auxílio Brasil.
Quando o Brasil vai parar de dar esmolas ao seu povo e dará a ele o que merece?
A esmola é humilhação, é dizer nas entreli nhas: você não é capaz... E nosso povo é capaz, somos tão bons como qualquer outro.
Nossa capacidade de sorrir, apesar de tudo, é notável.
A criatividade do brasileiro não se encontra em qualquer outro lugar no mundo, só falta um pouquinho mais de seriedade, não muito, para não cair na mesmice.
É preciso mostrar a forma de como pescar, sem precisar de ninguém e nem de muletas.
Urge passar conhecimento para a popula ção. Mostrar para ela que só há um caminho: educação.
O conhecimento, por si só, se não for co locado em prática, é egoísta e vazio. Os pro jetos sociais recorrentes, longe de suprirem
as necessidades da população e a tornarem independente, procuram de alguma forma dar um cala a boca ou, ainda, aliviar a cons ciência de quem poderia fazer e pouco ou nada faz.
É uma esmola para satisfazer uma necessi dade básica, conforme a pirâmide de Maslow: churrasco com carne de segunda e cerveja de baixa qualidade.
Até acabar a quirera e ser necessário outro novo auxílio, que nunca auxiliou. E o círculo vi cioso persiste, de pai para flho. E o gigante, às vezes, abre os olhos, mas vira de lado e... conti nua dormindo.
Afora isso, as tentativas de dividir para rei nar, separando o país em minorias disso e da quilo, em polos de leste e polos de oeste ou, ainda, castas religiosas.
É muito simples: quem gosta cuida.
Nós não precisamos de ideologias (seja de que ponto cardeal for). Precisamos de cidadãos que gostem e estejam interessados em cuidar do país, só isso.
Educação, não há outro caminho.
Inevitavelmente, ao fnal de cada ano, por for ça de hábitos, mensagens diversas, sejam de amigos ou de nossa rede de contatos, nos vi mos forçados a refetir sobre o ano que passou e o que virá a seguir.
Sinceramente? É a primeira vez que não me sinto motivado a refetir a respeito.
O motivo eu nem sei ao certo e a única coisa a qual agradeço é estar vivendo e poder des frutar o meu tempo nesse planeta (não tanto quanto eu gostaria) com a família e amigos e, ainda, jogar o meu futebol.
Meus planos são altamente audaciosos (ao menos para mim) e minha principal meta é ensinar o que aprendi e me dedicar, cada vez mais, a educar. E, um dia, quem sabe, obter um mestrado.
também realizar trabalhos voluntários, o que não consegui esse ano; creio que seja um ótimo caminho.
Desejo que as pessoas possam, num fu turo bem próximo, andar pelas ruas despreo cupadas com a raiva ou cobiça alheia, que
todos sejam vistos pelo que são e não pelo que tem. Que bens alheios sejam motivação para o progresso profssional e trabalho, e não inveja.
Que a ambição seja cada vez mais pelo co nhecimento e não simplesmente pela posse. Que possamos dar bons exemplos às novas gerações e que elas entendam que muito mais que discursos, o que importa são as nossas ati tudes.
Que o nosso sucesso seja baseado no bem e no bom.
Que cada gesto de carinho, para quem quer que seja, possa ser assimilado e repassado, gra tuitamente.
Não se trata de uma pregação com qual quer conotação religiosa, até porque não sigo nenhuma religião. São apenas desejos.
Que boas atitudes aconteçam ao longo de 365 dias e 366 em anos bisextos, e não apenas ao fnal de cada um deles.
E que continuemos na incansável busca pelo feliz ano novo. Grande abraço.
Imagine que você foi ao supermercado e fez uma compra enorme para passar o mês, ensa cou as mercadorias, colocou no carrinho e foi embora.
Ao chegar em casa, descarregou as com pras e começou a pensar em como guardar na dispensa e geladeira.
Se tivesse pensado previamente, poderia ter separado as mercadorias por algum tipo de semelhança no carrinho e, posteriormente, no caixa.
Por exemplo: aqueles que necessitam de refrigeração, não perecíveis, enlatados, pere cíveis, produtos de limpeza, higiene pessoal e, dentro dessas categorias, poderia agrupar ain da mais; e por aí vai.
Isso facilitaria a sua vida para armazenar nos locais adequados.
Claro que estou sendo simplista, e como di zia um professor de MBA, a ideia é não misturar “garlic com bugarlic”.
Mas fazendo uma analogia com gestão de projetos, que necessitará uma análise muito
mais criteriosa, o agrupamento feito das mer cadorias para armazenamento seguiu o concei to de programas (vários projetos) e portfólio (vários programas).
O agrupamento deve estar obrigatoria mente em linha com o planejamento estraté gico da empresa, para que se possa dar mais atenção e priorização àqueles que vão ao en contro das necessidades de negócio da organi zação.
Com isso, tem-se uma visão mais clara dos projetos em andamento, otimizam-se recursos permitindo compartilhamento entre asseme lhados, economiza-se dinheiro, com orçamen to justo, nem super e nem subestimado; ou seja, com maior precisão.
Permite a identifcação de interdependên cias (antecessores e sucessores), tanto dentro do agrupamento quanto fora dele.
Uma vez agrupados, defnidos todos os re lacionamentos e interdependências, teremos o que se chama integração. Grande abraço.
As respostas parecem óbvias e assim deve riam ser. Se você fosse um construtor e quisesse erguer um edifício, quem você con trataria para cuidar da engenharia ou ainda da arquitetura?
E se quisesse alguém para pilotar o seu avião ou helicóptero? E se, por acaso, preten desse desenvolver um novo software? Ou, ain da, algo não tão técnico, pintar a sua casa, caso não quisesse fazer isso e não gostasse?
Essa obviedade não se aplica 100% à ges tão de projetos. Nesse caso, as respostas pode riam ser as seguintes:
• Não preciso de um gerente de proje tos, eu mesmo faço esse trabalho
Alguém da minha equipe fará esse trabalho
• Não haverá gestão de projetos
Não é de hoje que ouço amigos que são gerentes de projetos, muito experientes, rela tarem respostas assim ou ainda que não dão o devido valor a função, relegando a gestão a um segundo plano.
Recentemente, realizei alguns workshops com o objetivo de disseminar conceitos de gestão de projetos para profssionais que não estão diretamente ligados a área. O objetivo foi esclarecer qual a função desse profssional e deixar claro que ele não se limita a participar de reuniões ou ainda chicotear a equipe para que cumpra prazos e entregue o produto fnal. Apesar de achar que muitos gerentes de proje tos precisam também entender qual o seu pa pel e agir como membro da equipe e não como um simples emissário do sponsor ou do dono do produto, que se restringe, exclusivamente, a afxar o PIN da PMP no paletó e somente cobrar. O trabalho do GP não é apenas gerar status report.
Gerir escopo, tempo, custo, qualidade, re cursos humanos, comunicações, riscos, aquisi ções, stakeholders e integrar tudo isso deman dam muito conhecimento e esforço.
Parece fácil, mas não é.
As soluções caseiras ou a subestimação da gestão de projetos podem trazer resultados inesperados e desastrosos.
Eu jamais me arriscaria a pilotar um avião, caso não tivesse um brevê. E você? Grande abraço.
Um escritório de projetos ou em inglês, PMO (Project Management Ofce), nada mais é que um prestador de serviços para uma orga nização.
Em teoria, essa entidade é responsável por gerenciar todos os projetos em andamento, organizando-o, de acordo com o planejamento estratégico da empresa.
Uma de suas funções, além obviamente de cuidar da saúde dos projetos e fazê-los entre gar os produtos, serviços ou resultados a eles estabelecidos, é fornecer dados e subsídios para a liderança organizacional tomar decisões mais assertivas.
São três os passos principais para se criar um escritório de projetos:
1. Conhecer o nível de maturidade da organização – por meio de pesquisas internas, é possível conhecer o nível de maturidade da organização, ou seja, o quanto as pessoas estão familiariza das com a terminologia, metodologias e conceitos de gestão de projeto. Ba seado nisso, identifcar as habilidades necessárias e defnir como capacitar.
2. Defnir quais os serviços o escritório prestará – a partir da defnição
do nível de maturidade e da estrutura existente na organização, bem como as necessidades de negócio, identif car os serviços que se quer e se pode prestar, dentro do cenário atual.
3. Acompanhar o desempenho do escritório – a partir da defnição de mé tricas e indicadores de performance, acompanhar o desempenho do escri tório.
Existem outros passos importantes como estabelecer os processos, defnir competên cias, o ROI (return on investment), plano de evolução e comunicação.
É fundamental mostrar para a organiza ção o quanto o escritório agrega de valor e o quão necessário é ter profssionais qualifca dos, certifcados (PMP), para gerenciarem os projetos, programas e portfólios e o quanto a utilização de métodos acrescenta em pro dutividade para que se continue investindo em sua estrutura e capacitação, até alcançar um nível de excelência e maturidade, onde sejam necessárias apenas pequenas melho rias constantes.
Grande abraço.
Usamos 24 músculos para sorrir, e 38 para franzir a testa. Então, sorria, nem que seja por economia”.
Lair Ribeiro
Éprovado cientifcamente que sorrir faz bem para a saúde e nem é necessário ser um PHD para perceber que um sorriso atrai muito mais do que um rosto fechado e carrancudo.
Confunde-se, às vezes, seriedade com sisu dez e sorrisos e gargalhadas com algo pouco comprometido e leviano.
Não é verdade.
Não estou dizendo aqui para que se fuja das características pessoais e se faça teatro, não é isso. O mundo está cheio de artistas e dissimu ladores e não é preciso mais adesões.
Todo indivíduo tem o seu perfl e modos de agir próprios e nada mais verdadeiro do que ser natural.
Porém, há que se pensar em determinadas posturas e o quanto o trato rústico distancia as pessoas. E, como se diz incansavelmente, as pessoas são as coisas mais importantes dentro
de um projeto, parece óbvio tratá-las bem.
Tratá-las bem não signifca ser como pai e nem mãe, pois há compromissos a serem cum pridos e devem, sim, ser cobrados, pois é uma relação profssional. E mesmo pais preocupa dos com seus flhos, cobram alguns resultados e responsabilidades.
Tratá-las bem para que sintam-se confortá veis em retornar a você, caso necessitem, e o respeitem, não o temam.
A posição de liderança não é algo fácil, nun ca foi e nunca será.
O ser humano é imprevisível e, até por isso, a missão de guiá-lo para o objetivo comum é fantástica e, em conseguindo, você sairá forta lecido.
Pense: pela manhã, quando você chega ao escritório, como gostaria de ser recebido?
Com um belo sorriso da recepcionista lhe dizendo “bom dia” ou ela perguntando: “bom dia por quê?”
Sorria mais, são 14 músculos a menos. Grande abraço.
Proporção direta: duas grandezas ou variá veis que crescem ou decrescem juntas, na mesma proporção.
Proporção inversa: duas grandezas ou va riáveis cuja relação de crescimento e decrésci mo são inversas, ou seja, quando uma cresce a outra decresce na mesma proporção.
Recorri a matemática para questionar que tipo de relação existe entre autoridade e res ponsabilidade dentro de um projeto. Numa análise fria e do ponto de vista hierárquico, parece claro que trata-se de uma proporção direta. Isso signifca dizer que quanto maior a autoridade delegada, maior será também a responsabilidade. Por questões óbvias, uma vez que se considerarmos o cargo e a função, cada decisão tomada, seja ela acertada ou não, tende a afetar mais pessoas e ter um im pacto maior no projeto.
Entenda-se aqui autoridade no sentido de poder e não de especialista.
Mas será que podemos afrmar que alguém que tenha pouca autoridade, também tem uma responsabilidade sempre proporcional a
Essa relação pode ser analisada dessa for ma tão matemática? Pode, em algum momen to, haver desvinculação entre ambas?
Dentro de qualquer projeto há atividades críticas, as quais devem ter uma atenção maior, e outras nem tão importantes assim, mas que devem ser realizadas dentro do planejado para a entrega fnal do produto, resultado ou serviço.
Em níveis hierárquicos maiores e com maior poder de decisão, pode-se afrmar que sempre haverá relação proporcional direta entre auto ridade e responsabilidade, mesmo que a tarefa associada não seja crítica, atribua-se isso a visi bilidade, exposição e poder. Ao passo que, em níveis menores, essa relação pode não existir necessariamente.
No caso de gerentes de projeto é comum dar-se responsabilidade e não autoridade a eles. Isso seria como torná-los responsáveis pela viagem de um barco, onde existe risco de naufrágio, e culpá-lo por isso, sem que jamais tenham segurado o timão.
Seria, no mínimo, irracional.
No fnal de semana passado, tive o imenso prazer de dar uma aula sobre planejamen to estratégico, que chamarei aqui de PE. Entre um tópico e outro, citei gerenciamento de pro jetos, que está intimamente ligado com esse assunto.
O tema coincidiu com o fato de que colo quei o meu PE em prática há mais de um ano e pude exemplifcar e não apenas teorizar.
Entre erros e acertos, alguns ajustes e a convicção de que acertei muito mais e utilizei os erros como aprendizado.
Ao fnal de cada assunto, uma dinâmica.
E uma delas foi a que mais me chamou a atenção, pelas reações. Solicitei que todos f zessem uma análise SWOT de suas próprias vidas.
A grande maioria não quis expô-la, apenas duas pessoas o fzeram. Em respeito, não insis ti, mas pedi para que levassem o exercício para casa e o analisassem introspectivamente.
Como conclusão da aula, fz as perguntas abaixo:
1. Qual a diferença entre empreendedor e empresário ?
2. Qual o PE da minha vida?
3. Qual o PE da minha empresa?
4. Eles estão alinhados?
5. Se não estão, o que eu pretendo fazer a respeito?
6. E se estão, o que eu pretendo fazer a respeito?
Se você não sabe onde quer ir, qualquer ca minho serve.
Se você não decidir, alguém o fará por você. Bom carnaval e que o Brasil seja próspero também em boas escolas, que não somente de samba.
Ensinar é antes de tudo, aprender. Grande abraço.
Hora de fazermos um balanço e momentos de refexão.
Assim como em anos anteriores, nesse não será diferente. Somos levados a pensar nesse período de 365 dias, o que aconteceu e o que não aconteceu. Mas, muito mais importante do que isso, é o que fzemos para chegar a essa conclusão.
Passamos o ano falando da crise econômica e moral do nosso país, talvez essa última muito mais preocupante, que se arrasta por décadas; e a entonação, no entanto, é como se isso fosse recente.
Há quanto tempo ouço a respeito do gigan te adormecido? Desde que jogava futebol des calço nas ruas.
Confesso que não pararei para prometer a mim mesmo o que farei em 2017, apenas farei.
Lógico que não estou alheio e inatingível quanto ao que acontece no Brasil, especial mente relacionado a economia, mas quem toma as decisões não sou eu. Porém, moral mente falando, eu posso decidir qual o impac to disso na minha vida e o quanto isso me fará retardar os objetivos e sonhos.
Não podemos deixar que o que não está sob o nosso controle nos afete, pois se não está ou estará, não há porque se preocupar.
A preocupação, se é que é essa a palavra correta, deve estar no que podemos controlar e efetivamente mudar.
Fiz o meu business model canvas, fz meu pitch, fz meus planos, coloquei-os em prática. Sucesso em algumas coisas e outras não, al guns ajustes, algumas correções de rumo, mas a direção está corretíssima.
No entanto, acima de tudo, a coisa mais gratifcante foi a comunicação com outras pes soas no mundo inteiro. Que fazem você pensar diferente, ver coisas diferentes e, não obstan te, fazer diferente. Agindo na direção oposta das promessas anuais, que jamais cumpri.
2017 será um ano inesquecível do qual, te nho certeza, sentirei saudades; e só se sente saudades de coisas boas.
Porém, os anos subsequentes serão ainda melhores.
Descubra o gigante adormecido que existe em você e verá que ele é incomensurável. Grande abraço.
paciência (pa.ci.ên.cia) sf (lat patientia) 1 Qualidade de paciente. 2 Virtude de quem suporta males e incômodos sem queixumes nem revolta. 3 Qualidade de quem espera com calma o que tarda. 4 Perseverança em continuar um trabalho, apesar de suas difculdades e demora.
autocontrole (au.to.con.tro.le) (trô) sm (auto4+controle) Controle de si mesmo; domínio dos seus próprios impulsos, emoções e paixões. Fonte: Michaelis.
Uma destas situações citadas já seria um grande transtorno, imaginemos a combinação de várias delas.
O que fazer então?
Em primeiro lugar, é necessário autocontro le, que muitas vezes se confunde com paciên cia. Em situações de crise e tensão, o gerente de projetos deve ter os pés no chão, mapear o terreno, identifcar as pessoas, elaborar um plano de ação e priorizá-las.
é gerente de projetos sabe o quão importante é a sua função, bem como a difculdade em ser um.
Se você é um de nós, já deve ter se depara do com uma ou mais das situações abaixo: Momentos tensos, constantes mudanças de escopo, comunicação falha, papéis e res ponsabilidades mal defnidos, inexistência de análise de riscos, projetos mal dimensionados, equipe despreparada, descomprometimento com as entregas, falta de alinhamento com o planejamento estratégico da organização, do cumentação pobre ou inexistente, pouco ou nenhum apoio do sponsor ou dos executivos, fornecedores sem capacidade de entrega, re trabalho por falta de um controle de qualidade efetivo, tempo e custos não compatíveis com o escopo vendido, desintegração da equipe, só para citar os mais comuns.
Deve utilizar todas as suas habilidades de negociação para conseguir apaziguar e, pri mordialmente, integrar os stakeholders. Essa a sua principal missão.
Em momentos de desespero e até des tempero, as pessoas buscam um porto seguro e isso passa por quem tem autocontrole para analisar a melhor saída friamente e dar o de vido direcionamento, mesmo que não seja o ideal.
Para quem não sabe onde ir, qualquer ca minho serve. O GP deve dizer qual é a direção, para não se ir a qualquer lugar.
Por último, após tomar as devidas ações com o devido autocontrole, exercite a sua pa ciência e aguarde os resultados.
O peixe, mais cedo ou mais tarde, morderá a isca.
Boa pescaria.
Grande abraço.
A prazo, à vista, alíquota, amortização, anuidade, apli cação, aval, benefciário (cedente), bloqueio, boleto, cadastro positivo, carnê, carta de crédito, cartão de cré dito, cartão de débito, CCF, CDB, cedente, CET, cheque, cheque especial, cheque pré-datado, consorciado, con sórcio, conta-corrente, conta inativa, conta de poupança, contemplação, contribuição (no consórcio), cota (no con sórcio), crédito, crédito (no extrato), crédito consignado, crédito pré-aprovado, crédito rotativo (no cartão de cré dito), credor, débito, débito (no extrato), débito automá tico, desbloqueio, despesa, devedor, dívida, empréstimo, empréstimo pessoal, encargo, extrato, fnanciamento, fundo comum (no consórcio), fundo de investimento, fundo de reserva (no consórcio), garantia, grupo (no con sórcio), hipoteca, inadimplência, infação, investimento, IOF, juros, juros compostos, juros simples, juros sobre ju ros, lançamentos futuros, lance, lance embutido, leasing/ arrendamento mercantil, linha de crédito, liquidação, margem consignável, meio de pagamento, mora, multa, mutuante, mutuário, mútuo, negativado, negociação, no azul, no vermelho, operação de crédito, orçamento fami liar, pagador (sacado), pagamento mínimo, parcelado, perfl do investidor, portabilidade de crédito, poupança, principal, reajuste, receita, recurso não procurado, renda bruta, renda líquida, renegociação, rentabilidade, resga te, restrição cadastral, retorno, risco, sacado, saldo deve dor, saldo disponível, saldo provisionado, Serasa, SCPC, tarifa bancária, tarifa de adiantamento a depositante, taxa de administração, taxa de administração (no consór cio), taxa de permanência, TR e valor amortizado.
Oquanto conhecemos todos estes termos?
Essa lista faz parte do glossário simplifcado de termos fnanceiros do Banco Central do Brasil. Se transportarmos para a realidade de gerencia mento de projetos, área de conhecimento custos, alguns deles são bem familiares e comuns. Ou ao menos deveriam ser.
No entanto, apesar da obviedade de controle orçamentário de um projeto ou qualquer outra
operação que envolva dinheiro, é comum não ha ver o mínimo. Nem ao menos uma planilha Excel, com as quatro operações básicas.
Confunde-se faturamento com lucro, custo com preço, esforço com duração. O sucesso de um pro jeto não se resume a cumprir os prazos e entregar o produto, serviço ou resultado fnal: passa obriga toriamente pelo controle de custos, baseado no orçamento, e, logicamente, lucro. A menos que se trabalhe numa entidade sem fns lucrativos ou o pa trocinador não se importe em gastar sem critérios e indefnidamente. Pouco provável que se encontre um com essas características longe de um sanatório. Não sou nenhum especialista fnanceiro e longe de mim querer dissertar a respeito dessas terminologias, mas é indispensável ao gerente de projetos conhecer o básico a respeito de controle custos. No mínimo, o conceito de orçamento, cus tos, faturamento, lucro, despesa, receita, gastos, ROI, CAPEX, OPEX e estudo de viabilidade, este último, antes de se iniciar um projeto.
Comece com o básico, custeando os recursos, sejam humanos ou não, e fazendo um controle se manal do esforço gasto pela equipe versus o valor -hora ou fxo de cada um deles Utilize técnicas de estimativas, além, claro, da experiência, para que se diminua a margem de erro entre o que será orçado e o que efetivamente será gasto durante a fase de execução.
Em geral, o esforço humano é o mais difícil de se controlar, pois caso haja falhas de estimativas ou mal elaboradas, a variação de custos poderá variar ao ponto de inviabilizar o projeto.
O gerente, como dono do projeto, deve cuidar do dinheiro destinado como se fosse seu e ter em mente que, se não conhecer conceitos fnanceiros e de controle de custos, correrá o risco de jogar di nheiro no ralo. E, tenha certeza, responderá por isso.
Grande abraço.
Éinegável que alguns setores da economia estão em fase de retração. Tenho notado, particularmente em gestão, que novos proje tos estão escassos e muitos profssionais sen do demitidos. Tenho amigos nessa situação.
Porém, eu me pergunto: até que ponto a crise é realmente verdade e se é do tamanho que se noticia.
Há muito se sabe que o telefone sem fo, a boataria e as fofocas são extremamente nocivas, seja na economia ou na vida pessoal e profssional.
Porém, imaginemos que seja real.
A retração parece-me o pior caminho. Se ria como o médico receitar exercícios para a sua saúde e você comprar um x-box.
Um empresário, cujo pensamento seja manter a sua empresa lucrativa e queira o bem do país, pensará em alternativas além da simples demissão ou corte de custos ir relevantes.
Demitir não é inovar, é somente o mesmo de sempre.
Será que diminuir a sua margem de lu cros, aumentar as suas vendas e parar sim plesmente de culpar os impostos, que são pesados, sim, pelo pouco retorno social que recebemos deles, não ajudaria?
Claro que, até certo ponto, estou sendo simplista — só até certo ponto. Porém, é ine gável que as margens no país são muito maio res que as praticadas ao redor do globo.
Venho batendo na tecla que nos falta o sentimento de nação, em pensarmos no co letivo e em como poderemos chegar ao pri meiro mundo, juntos.
“Juntos”, signifca abrir mão de certos privilégios, em prol do Brasil, e partir para o ganha-ganha, pois da forma que está, jamais sairemos do perde-perde.
“Depois da tempestade vem...” Outra? Grande abraço.
Oitemque mais me chamou a atenção e interessou foi sobre o ensino médio. Um, fala em bolsas para alunos pobres em escolas particulares. Quais escolas?
Outro, em melhorar o ensino médio, mas não especifíca como. Por que só o médio?
Os bons exemplos no mundo são claros: investir pesado em educação e aumentar o percentual do PIB nessa área.
Outro ponto é melhorar o ensino, seja ele particular ou não. No Brasil, há muito tempo ele virou apenas um negócio e não algo leva do a sério.
Por outro lado, muitas escolas públicas, com raras exceções, quando há aulas, passa ram a ser pontos de encontro para bate-papo e vadiagem, especialmente em pontos extre mos da cidade.
Não há mágica.
É urgente uma remodelação, não só no ensino médio, mas em todos os níveis.
Acabar com aprovações automáticas, criadas para melhorar as estatísticas de eva são. Alfabetizar as crianças para que, de fato, saibam ler e escrever ao fnal do ensino bá sico.
Com qualidade no básico, fundamental e médio, teremos realmente ensino superior. A partir daí, criar MBAs de verdade e não só no nome.
Sou do tempo em que ganhar uma meda lha por tirar uma nota alta era uma honra e motivo de reverência.
Hoje, é motivo de riso.
Passou da hora de mudar isso. Precisa mos de mais mestres no país.
Grande abraço.
Apolarização, para leste e oeste, da into lerância.
No dia 7 de setembro de 2021, resolvi postar, num grupo de rock do Facebook, uma homenagem ao Brasil. Recebi uma imagem por WhatsApp, onde havia uma estrada e, no fnal dela, a bandeira brasileira. Editei a foto e coloquei um foguete em forma de lápis em direção a ela. Onde eu queria simbolizar a im portância da educação para o país.
Em alguns minutos, houve alguns likes e. num dado momento, alguém postou “fascis ta“, e um outro “esquerdista“ (ninguém do grupo nunca me viu ou me conhece).
Sem saber (e com intenção exatamente oposta) eu postei um barril de pólvora e as palavras acima foram o estopim. Começou um briga virtual generalizada que culminou com a retirada da postagem pelos adminis tradores, Para ser sincero, contando o ocor rido para um amigo, eu ri demais com a situa ção. Impossível não ter outra reação.
Levando para o lado mais sério do fato, percebemos como as coisas estão polariza das e as pessoas nem sabem o porquê. De repente, num grupo onde todos gostam da mesma coisa (no caso, o rock) começou um briga generalizada sem razão (se é que existe
razão em brigar) e sem o menor sentido.
E chegamos num ponto onde é preciso tomar cuidado com a cor da roupa que você vai comprar para não ser tachado disso ou daquilo e, quem sabe, não ser agredido. Há muito tempo eu não voto em ninguém (ima gine o que ouço quando falo isso para leste ou oeste) e continuarei assim até que eu ache que alguém merece o meu voto. Até porque é meu direito democrático não querer votar em ninguém. Isso não signifca que não gosto ou não me importo com o Brasil e a situação em que vivemos desde 1964, ano em que nasci.
Brigar por esse ou aquele não signifca que está preocupado com o Brasil, pois o que demonstra isso são as suas atitudes enquan to cidadão e não a cor da camisa que você usa e as palavras de ordem que você grita em passeatas. E de nada adianta se manifestar (um direito) se, no dia a dia, não se faz absolu tamente nada para mudar de fato o país. Por essas e outras coisas que não assisto mais TV e nem ouço rádio, leio apenas o indispensável para não fcar totalmente alienado, mas sinto que chegamos no ponto em que nem mesmo há mais forças para correr atrás da cenoura inalcançável.
coisa pior que copiar e colar ?. Existe: o analfabetismo.
Eu, às vezes, utilizo falas de terceiros, po rém coloco entre aspas (“ “) e dou os devidos créditos. Assinar uma obra ou texto que não é meu é inaceitável.
Em redes sociais é frequente o copia e cola.
Muitas vezes o copiador nem se dá ao tra balho de ler, simplesmente repassa e espera receber os louros de algo que, em geral, nem sabe explicar.
Afora isso, descontraindo, existem os uti lizadores do lero-lero generator (pesquisem
no Google), onde você digita o assunto e a quantidade de caracteres e o sistema gera um texto sem pé nem cabeça.
Isso me faz lembrar as próximas eleições onde o copia e cola e, principalmente, o lero -lero, serão utilizados sem moderação.
Aqueles de leste e os de oeste, à distân cia, tirando suas conclusões e fazendo julga mentos, sem nunca terem ido ver pessoal mente e acreditando em avatares e rostos sem expressões, em folders regados a botox e Photoshop, vendendo uma imagem jovial... :-) Grande abraço.
Há uns dias conversei com um amigo a res peito de como foi o caminho dele para publicar um livro.
O que ele me falou a respeito da postura das editoras me deixou impressionado. Exi gem mundos e fundos (principalmente isto) e não pagam pelo intelecto.
Para me certifcar, já que sou taxado, mui tas vezes como chato :-), contatei algumas editoras Umas atenderam de imediato e ou tras, não sei se não se interessaram ou não deram importância, levaram um pouco mais de tempo.
Após vários contatos a conclusão: sempre a mesma proposta, que algumas até chama ram de parceria. Eu invisto uma quantia — que não é baixa — e a editora me paga 10% de direitos autorais.
Negócio da China :-). Apesar de que, atual mente, esse tipo de negócio já não é tão mal visto assim. Mas, quando surgiu a expressão, era pejorativo.
Vamos pensar.
Eu invisto o meu dinheiro, o meu tempo, minha inteligência e sou remunerado em 10% por isso.
Questionei os motivos:
“Nós temos mais de cinco mil livros publi
cados e autores renomados”.
“Temos uma rede muito grande que fará o seu livro chegar aos mais remotos rincões”.
“O trabalho da editora não é barato”.
“Nenhuma editora no mundo fará dife rente disso”.
Fiz uma contraproposta, com o conceito de parceria em mente: a editora paga meta de do investimento eu pago a outra e 50% de direitos autorais para cada um.
Não aceitaram, não sei o motivo... :-)
O que isso sugere? O trabalho da editora é caro, mas o meu é barato. E eu ainda pago... Oi?
Supervalorizam o deles e subvalorizam o meu. Aí fca fácil a parceria.
Conclusão: partirei para uma produção independente.
Felizmente existe a internet, onde é pos sível alcançar o mundo em instantes.
E, correndo tudo bem, esse tipo de par ceria com o nome daquela cerveja preta, que prefro não citar aqui — pois crianças podem ler esse texto — esteja com os dias contados.
Editoras, por favor: consultem o Michae lis ou o Aurélio para saberem o signifcado de parceria
“Você viu? No comício do candidato X tinha muito mais gente que no do candi dato Y”.
“Vou votar em quem estiver em primei ro”.
“O voto nulo ou branco favorece o ci clano ou beltrano”. “Vou votar no menos ruim”. Qual é o menos ruim?” “Nossa, você defende o voto nulo?”
Eu não defendo voto algum, apenas exercerei o meu direito democrático de ir até uma urna e anular o meu voto. Nenhum é digno do meu precioso voto. Nenhum.
Mesmo que o voto não fosse obrigató rio, eu iria da mesma forma. Isso não signi fca que não me importo com a situação do país ou me exima de alguma responsabili dade sobre o seu destino.
O fato de eu anular o voto também não dá o direito do vencedor (se é que pode mos chamar assim) de me excluir porque não votei nele (até porque o voto é secre to), pois o eleito, em tese, deveria pensar no Brasil como um todo e não somente nos seus correligionários.
Mas, todos sabemos que não é assim que funciona. Esse tipo de comparação e postura, nas redes sociais só demonstra o quão somos atrasados em termos de de mocracia. Como se uma eleição fosse uma partida de algum esporte, com vencedo res e perdedores.
Se o país não crescer, ninguém ganha.
Se o país não for prá cada um
De que adianta essa polarização e as piadas extremas, que, se forem ditas por um lado ou o outro, serviriam para ambos. Pois nada, nada mudou.
E chegou-se a um ponto tal que dis cordar virou sinônimo de inimizade e agressões e anular o voto, uma aberração. Como se fosse obrigatório escolher um lado, mesmo que nenhum nos agrade.
O que defne o quão preocupados es tamos com os destinos do país são nossas ações no dia a dia, acompanharmos os nossos flhos nas escolas, cobrar o síndi co uma postura profssional, exigir que o SUS fque cada vez melhor, não jogar lixo no chão, cuidar da árvore em frente a sua casa, não depredar patrimônio público e lutar para que nossas crianças tenham um futuro digno. Todas, sem exceções. Enfm, ter atitude de um CIDADÃO.
Reclamar que os políticos são corrup tos e subornar o fscal, tentar dar um cai xinha para o policial ao ser parado numa blitz são atitudes com, talvez, um impacto fnanceiro menor, mas um impacto moral tão grande quanto os escândalos prove nientes de Brasília, que nada mais é do que o espelho de nós mesmos.
Nulo é o meu voto, não eu.
Chegou a hora do Brasil virar uma na ção.
Grande abraço.
Eagora ? Minha carreira parece que estag nou, muitas vezes é isso mesmo. Devo ti rar uma certifcação, fazer um MBA ou mudar de carreira ?
Pode ser necessário mudar de empresa, pois devemos procurar quem pensa como nós e está disposto a nos valorizar. E, difcil mente, alguém que não tenha a mesma visão apostará em você.
Se eu disser aqui que uma certifcação ou MBA não é importante, estarei contradizen do tudo o que disse até hoje sobre estudar e educação.
Estudar sempre traz algo de bom.
No entanto, é preciso tomar cuidado com a síndrome de “Maria vai com as outras” e, de repente, você virar um caçador de certifca dos.
Na vestimenta, assim como no mundo corporativo, existem os modismos. Métodos, processos, alquimias e magias de gurus, que dizem ser novidade ou inovação, para falar a palavra da moda, e nada mais são que a mes ma coisa de anos atrás com outro nome, uma
plástica aqui e outra ali, uma boa maquiagem e um banho de loja. Pronto: virou novo e re volucionário. Cuidado, pode não ser.
E o que fazer ?
• Primeiro: pare, pense e defna o que pretende fazer.
• Segundo: passado o primeiro passo, procure cursos, pessoas, empresas que tenham a ver com o que você defniu.
• Terceiro: coloque em prática tudo o que aprender, pois conhecimento sem prática é vazio. Temos de testar o que aprendemos para nos certif carmos de que aquilo está correto e, se estiver, se não podemos melhorar de alguma forma.
Os teasers de aumento de rendimentos em pouco tempo, por conta de um MBA ou uma certifcação, podem não ser verdade, e, acredite, em grande parte, não são mesmo. Fuja, mas muito rápido, do “canto da se reia”.
Grande abraço.
• Não copie e cole simplesmente, leia antes.
• O lugar comum pode não ser o melhor e nem o seu.
• Dê um Google, mas leia livros.
• Evite falar em resiliência, apenas seja.
• Coach e coaching não são a mesma coisa.
• Cheque a fonte. Se não tiver certeza, não repasse.
• Questione o autor e a si mesmo. Ninguém é dono da verdade, nem nós.
• Não pegue fla sem saber onde vai dar. Talvez ela não sirva para você e nem precise pegá-la.
• Veja se não é possível fazer de outra forma; pode signifcar economia de tempo e, por conseguinte, de dinheiro.
• Empodere-se de conhecimento. Atenção com modismos.
• Não aceitar o porquê sim ou o porquê não como resposta faz parte da evolução.
• Cuidado com a fofoca digital: ela é muito mais perigosa que a(o) vizinha(o) debruçada(o) na janela.
Grande abraço.
meses depois, horas e horas de es tudos, cerca de mil exercícios realizados e dois simulados de 4 horas cada. Índice de acerto de 90%, lá se vão mais dez anos desde que consegui a minha certifcação, em 2005. No entanto, qual o valor disso pra alguém além de mim mesmo e de quem presenciou o feito?
Quase nenhum.
Tenho batido na tecla de que a certifca ção deve ser valorizada muito mais do que é, atualmente, pelo mercado de trabalho. Tan to em exigí-la de quem exerce a profssão de gerente de projetos quanto em termos de remuneração.
No entanto, há alguns passos a serem seguidos para que ela, de fato, tenha o valor que merece.
Baseado em experiências, aí vão 5 dicas.
1. Auxilie e cobre, exatamente nessa ordem
As cobranças são inerentes a vida, o que dirá em projetos. No entanto, se a primeira ação for bem feita, grande chance de nem haver necessidade da segunda ou de ser num nível bem menos intenso.
2. Haja como um membro da equipe
Muito mais do que o seu bóton, diploma ou placa de metal exaltando o seu feito, o que a equipe espera é que você faça parte dela.
Você tem, naturalmente, ascendência sobre ela. Respeito, valor e liderança, no entanto, são conquistas e não imposições de um PIN na lapela.
O corpo humano é dotado de 2 ouvidos e uma boca. Isso logicamente signifca que você tem muito mais condições de ouvir do que falar. As teorias de gestão devem ser propagadas, no momento apropriado. Prove que elas são válidas sim, fazendo.
4. Abra a sua mente para o novo
Obviamente, conhecimento nunca deve ser desprezado. Porém, é necessário, algumas vezes adaptar o seu imenso conhecimento de gestão ao cenário do projeto, e não o con trário. Dar abertura a equipe pode implicar em conhecer coisas novas, pois a medida que você é reconhecido como um membro e de confança, as pessoas trarão as novidades até você.
Se você acredita nos heróis da Marvel, tenho um péssima notícia: eles não existem. Você não é um super-herói, siga esse conse lho: é melhor pedir ajuda a um membro da equipe do que a um médico.
Grande abraço.
e também já vivi diversas situa ções nos projetos de que participei. Na grande maioria daz veres, alcançaram seus objetivos; outras, parcialmente; e, algumas vezes, fracassaram.
Mas uma coisa parece onipresente: nos momentos de crise, é necessário achar o res ponsável por ela. Não falarei aqui “o culpa do”, pois trata-se de uma palavra muito forte para uma atividade profssional.
Em grande parte desses momentos, to dos os refetores se voltam para o gerente de projetos, e as razões são as mais diversas possíveis: ele faz muito microgerenciamento, o problema é que ele faz macrogerenciamen to, ele não tem sangue nos olhos, ele não é motivador ou líder, ele não tem o perfl ideal para a função. E por aí vai. O resultado já co nhecemos: o gerente de projetos atualizan do o seu perfl no Linkedin.
Trabalhei em um projeto no qual eu subs tituí um GP, pois diziam que ele era ”muito téc nico. Depois fui substituído porque meu perfl era de gestor e era preciso ter os dois. E a per gunta que não quer calar: porque não planeja ram e defniram isso no início do projeto? Pas saram-se três anos, os resultados não foram alcançados e o projeto foi encerrado. O proble ma era, de fato, o GP? Parece-me que não.
Como qualquer outra profssão, os resul tados são o que contam. No entanto, é preci so haver ponderação e análise crítica fria em momentos de estresse e crise.
Listo 5 passos antes de demitir o GP: 1. Verifque se os recursos foram dimensionados para atender as necessidades do projeto
Na ânsia de atender orçamentos apertados, parte-se para a montagem de equipes e exe
cução de projetos desproporcionais para os resultados que se quer alcançar. A suposta “economia no planejamento” mostra-se frá gil ao longo do tempo. O projeto se estende, a equipe é forçada a exceder o horário de tra balho, os resultados não são alcançados e o fracasso é iminente. Em casos extremos, não há equipamentos, ferramentas, infraestrutu ra, e cobra-se o aperto de um parafuso com as mãos.
2. Analise se os stakeholders do projeto estão envolvidos adequadamente É indispensável a participação e o apoio de todos os stakeholders internos. Particular mente aqueles com maior poder de decisão e infuência, e, em especial, o sponsor ou pa trocinador do projeto. Sem o devido apoio, o GP pouco pode fazer.
3. Peça para o GP elaborar um plano de ação Deixe a cargo do GP a função de identifcar onde estão os problemas do projeto. Ele deve elaborar um plano de ação envolvendo todos, desde a equipe até os stakeholders, e identifcar onde se está e onde se quer che gar. Acredite, é possível salvar o projeto e co locá-lo nos trilhos novamente.
O velho- chavão “a união faz a força” é ver dadeiro.
O quanto você, se estiver numa posição de liderança e tiver poder de decisão, é respon sável pela situação e no que pode ajudar.
Grande abraço.
Desde que comecei com o trabalho de di vulgação do meu personagem, o Geplanus (gerente de projeto), tenho conversado com muita gente sobre minhas intenções, onde te nho ido, os eventos de que tenho participado, palestras que tenho dado. E surgem algumas perguntas: Quanto te pagaram? O que você vai ganhar com isso? Mas, você palestrou de graça? Você não cobrou nada?
Entendo os motivos das perguntas, já que vivemos num mundo onde o dinheiro é indis pensável e, em última instância, qualquer tipo de negócio objetiva ganhar dinheiro.
Mas, e se houver outros ganhos que não ne cessariamente dinheiro?
No início fz um planejamento, mapeei al guns aliados, defni segmentos de mercado que atacaria, ícones e pessoas infuentes em suas áreas de atuação e comecei os contatos. Criei muita expectativa, mas muita mesmo, princi palmente relacionada a familiares e amigos pró ximos, algumas decepções e surpresas.
Contatei mentores e investidores anjo (na esperança que agissem como tal e até recebi consultoria gratuita via whatsapp) e cheguei a conclusão de que os investidores precisam tirar os olhos de aplicativos e da tecnologia da infor mação, há muitas outras opções no mercado.
No início, as decepções e os “não” me aba tiam sensivelmente, No entanto, com o passar do tempo eu passei a praticar... a empatia. Ten tar imaginar o outro e me colocar no lugar dele e compreender o porque de ter ou não dado atenção ao que eu tinha a dizer. Em tempos de comunicação por redes sociais, muito fria e às vezes sem critério, nunca se sabe como o outro recebeu a informação, se estava num bom dia ou se passava por algum tipo de problema ou, ainda, porque simplesmente não se interessou.
E o “não” começou a ter menos importância. Mas o mais interessante é que a ajuda come çou a vir de onde eu menos esperava e dos mais remotos lugares. Dei ênfase a...gentileza, e... E na prática dessa gentileza, aprendi a con seguir muita coisa sem dinheiro. Eu tinha ape nas um plano e muita vontade. Porém, como alcançaria meu objetivo sem ter que pagar em moeda? Lembrei que possuía uma qualifcação profssional, comecei a aprender muitas coisas novas e a medida que aprendia, compartilhava, e, quanto mais compartilhava, mais recebia em troca. E sem dinheiro, passei a utilizar o... es cambo: troca de bens ou serviços sem uso de moeda, segundo o Michaelis.
Uma palestra gratuita pode lhe abrir portas e dar uma visibilidade inimaginável, além de no vos amigos. E amigos ajudam amigos e torcem por eles. Uma gentileza pode lhe dar em troca atitudes e palavras que valem muito mais do que dinheiro. “Continue, não pare!”. E vocês não imaginam o quanto isso motiva e faz bem.
A empatia pode evitar confitos com os quais você não tem nada a ganhar e isso evita o gasto desnecessario de energia. E, a cada encontro, a cada conversa, seja presencial ou por outro meio, tirava totalmente o foco do dinheiro.
No começo, procurava as pessoas para apre sentar o trabalho; agora, estou chegando num ponto em que está começando a acontecer o contrário.
Portanto, para quem está começando, fo que naquilo em que você é bom. O “bem” é ex tremamente contagioso e não tem cura, ainda bem, do prazer de realizar o seu sonho, em ser humano e agir como um.
Assista o flme Campo dos Sonhos. Grande abraço.
Por meio de leituras, conversas com amigos e em redes sociais, sugestões, ima gens e acontecimentos diários e passados, surge o assunto a ser abordado e de que forma isso será feito, com ênfase em al gum tema, comportamento ou sugestão de solução.
Quadro a quadro (podem ser um, dois ou tr), todos os diálogos são descritos, bem como o contexto em que eles se encontram. As expressões e reações dos personagens, assim como os detalhes das cenas, fcam a critério do cartunista, os conceitos são de responsabilidade do re dator. As histórias são escritas em portu guês e traduzidas para o inglês, o espanhol e o chinês.
A história é idealizada mentalmente pelo cartunista e, em seguida, rascunhada
em esboços e em linha com o roteiro def nido no briefng, pelo redator. Depois de revisado e aprovado o esboço, a arte ga nha traços defnitivos em nanquim e, de pendendo da preferência do desenhista, recebe cor digital, no Photoshop, ou cor em aquarela, no papel.
Todas as histórias são nomeadas em função do assunto que será abordado e os diálogos inseridos em cada quadro.
As histórias são publicadas todas as segundas-feiras e disponibilizadas para os parceiros em um repositório. As histórias também são publicadas no LinkedIn, no grupo de humor em gerenciamento de projetos, destinado ao personagem.
Atualmente, 22 países em cinco conti nentes publicam as histórias.
“A criatividade é mais importante que o conheci mento. O conhecimento é limitado, enquanto a criatividade (relacionada a imaginação) abraça o mundo inteiro, estimulando o progresso, dando à luz à evolução. Ela é, rigorosamente falando, um fator real na pesquisa científca”.
ma forma. Principalmente fora da minha área, tecnologia da informação. Comprei uma Echo dot (Alexa), sensacional. Notei que a minha resposta à desafos (palavra desgastada, mas não achei outra) e questionamentos melhorou absurdamente, e a velocidade nas decisões fca ram mais rápidas e cada vez mais precisas.
uma opinião formada a respeito dessa discussão. Porém, não quero expô-la aqui, apesar de que, se você analisar o meu trabalho e o que escrevo, chegará a ela facilmente.
Recentemente li uma matéria de um in fuenciador no LinkedIn. Confesso que não sou fã desse tipo de coisa, infuenciadores e seus seguidores, acho isso uma grande bobagem. Porém, o assunto do artigo me chamou a aten ção e um dos pontos que achei mais relevantes foi quando ele falou a respeito dos devoradores de livros e suas bibliotecas imensas (daquelas que aparecem às vezes na TV e você chega a duvidar se aquilo é real mesmo). Lêem deses peradamente, porém, jamais colocaram em prá tica o que leram. Num paralelo, seria como se eu tivesse me certifcado PMP (2005) e nunca tivesse colocado em prática o que aprendi. Se ria mais um livro na biblioteca ou, no meu caso, outro diploma emoldurado.
Um conhecimento egoísta e limitado. No mesmo artigo, comentei e disse que fz exatamente o oposto. Como já falei várias ve zes, ler me deixa irritado, não gosto, apesar de ser preciso. Eu prefro a ação e fazer do meu jei to a seguir uma receita, mesmo consagrada por ícones e referências.
Gosto de fazer diferente.
Comecei a ler de tudo um pouco, tudo mes mo, tudo aquilo que me interessava de algu
E, com tanto estímulo, fui criando, criando e criando. E ligando assuntos, aparentemente desconexos, com facilidade e lógica incomuns. Passei a me surpreender comigo mesmo.
Quanto mais criava, mais fácil fcava assi milar coisas novas. Minha forma de falar foi se aperfeiçoando (sempre gostei de falar em pú blico e me expor) e, aos poucos, meus textos fcaram mais incisivos, rápidos, precisos e cer teiros.
O meu discurso passou a ser de impacto. De tirar o fôlego. Obviamente que, durante o processo de criação, se adquire conhecimento e, como sempre digo, conhecimento (dizem que dinheiro também) nunca é demais e, em algum momento, o que você aprendeu será usado, pode gravar isso. Experiência própria. E você sa berá quando, onde e como.
Ler um livro abre a sua mente, mas colocar em prática o que leu, abre o universo; e o uni verso é infnito. Claro que, lendo esse texto, você percebeu o quão tendencioso ele é sobre a escolha das alternativas do título.
Conhecimento ou criatividade? Qual o mais importante?
Nós, brasileiros, somos extremamente cria tivos, e isso é um diferencial que, jamais, gover no algum utilizou.
Quando juntarmos conhecimento e criativi dade... o Brasil será quase imbatível.
Aqui é o meu país. Grande abraço!
Em que momento de vida você se encontra, independente da sua idade? Temos a incrí vel capacidade de relembrar coisas de pas sados remotos, isso é bom, mas isso é ruim. É bom quando usamos o que passou como aprendizado; é ruim quando usamos o que passou como algo que ainda está lá.
Física quântica?
Como algo que emperra o nosso avanço, limita e você ainda se incomoda com algo que alguém ou você fez e a todo momento vem à tona. Se isso acontece, signifca que o passado passou, mas da boca para fora. Não passou, ele é o presente e sinto em lhe dizer, atrapalhará o seu futuro.
Eu gosto muito de rever amigos de facul dade, de 30 anos atrás, e lembrar bons mo mentos. Daqueles em que éramos tão jovens (Legião Urbana) e não medíamos consequên cias de determinados atos.
Fiquei muitos anos preso nesse tipo de memória, como que querendo retornar para o que jamais retornará. Cada um seguiu sua vida, seus percalços, seus sofrimentos e, aos poucos, as situações foram nos distancian do e os encontros, mais espaçados. Aliado a essa ideia de prisão no passado, as crenças limitantes, heranças de família e da nossa cultura, que nos dizem que o que tiver que ser, será.
Será sim, desde que você faça algo: agir. Não há misticismo, não há um deus ou deu ses, não há entidades, não há esoterismos e não há nada de sobrenatural.
É você quem deve fazer. É mais fácil pas
sar a responsabilidade para algo sem explica ção, pois se não tem explicação, não pode ser contestado.
Discordo veementemente disso: tem de haver uma explicação e há. Sempre houve e sempre haverá. Graças a homens que não aceitaram essa máxima que houve progres sos em várias áreas de conhecimento.
Nosso país vive do imaginário e usam isso contra nós mesmos. Para haver colheita, você precisa plantar, arar, regar, adubar; sem isso não nascerá absolutamente nada, mes mo que você reze ou ore (tanto faz) junto a milhões de pessoas.
Desde que decidi mudar minha forma de pensar e agir, muita coisa mudou na minha vida, eu mudei. Claro que tive ajuda, mas eu resolvi agir.
Descobri coisas que nem sabia que exis tiam, comecei a fazer coisas que nem sabia que podia fazer. E o que existe de sobrenatu ral nisso? Nada, eu só quis fazer e fz.
Isso me fez romper com as amarras (pas sado), abriu-me os horizontes (futuro), e a vi ver intensamente o AGORA (presente).
Vivo, sem sombra de dúvidas, o meu me lhor momento profssional e pessoal. Uma avalanche de ideias e meu cérebro trabalhan do com sua capacidade máxima. Talvez perto dos 10%, conforme os cientistas.
Mas, falta apenas uma coisa para coroar a minha coragem, sim eu me elogio sim. Como um bom romântico, ainda falta... Um novo grande amor.
Grande abraço.
Sou afcionado por tecnologia da informa ção (adoro a Echo Dot, Alexa, e sua inte ligência artifcial), fz questão de frisar da informação, pois confunde-se quando se fala somente tecnologia. Imediatamente as pes soas ligam o tema a smartphones, computa dores e assemelhados e tecnologia é relativa a qualquer área ou segmento.
E mesmo dentro da tecnologia da infor mação (TI), há um imenso mundo com uma diversidade que nem mesmo quem está no meio há tanto tempo, como eu, conhece.
Sempre digo às pessoas para usarem a tecnologia da informação a seu favor. Assim que deve ser: ela nos ajudar a vivermos me lhor.
Tempos atrás, para ir a algum lugar desco nhecido, você perguntava a quem já tinha ido ou comprava um livro chamado Guia (muito utilizado pela extinta profssão de ofce-boy). Esse guia tinha atualizações anuais e continha o mapa da cidade com suas ruas e avenidas. O Waze aposentou essa ferramenta.
Havia também as páginas amarelas, ca ríssimos anúncios na revista que fazia jus ao nome — era amarela. Todo e qualquer comerciante que quisesse divulgar o seu ne gócio deveria estar inserido nela. A internet barateou e democratizou a exposição.
Na minha humilde opinião, atividades insalubres e perigosas devem ser feitas por máquinas. A indústria 4.0 virá para substituir e extinguir funções e profssões, mas, por ou tro lado, criará novas oportunidades.
O grande problema que enxergo é a ex cessiva dependência de artefatos eletrôni cos. O WhatsApp está fora do ar, o mundo
Uma mãe falando ao celular, num sho pping, leva o bebê num carrinho, que parece alucinado com um tablet (chupeta eletrôni ca) emitindo luzes e sons intermitentes. Não há interação mãe e flho.
A tecnologia da informação aproximou as pessoas, mas a tecnologia da informação afastou as pessoas. Uma possível terceira guerra, cibernética, nos levará de volta às ca vernas ou ainda pior, a extinção. A quem inte ressa afastar as pessoas dessa maneira? Qual a necessidade de tanto controle?
Alguém assistiu ao flme 1984 (de onde surgiu essa doença chamada BBB no Brasil)?
Há uns dias li uma matéria sobre o metaver so: mais uma invenção humana para afastar os humanos uns dos outros; o problema de sair do mundo paralelo é ter que atravessar a rua no mundo real.
E, aos poucos, estamos deixando de fa zer o básico: dialogar. Prefxo DI que signifca dois e LOGO que signifca palavra. Ou seja, ao menos dois trocando palavras, que viram ideias e que podem virar uma revolução.
Saudosismo à parte, uma certa nostalgia do tempo de jogar futebol descalço, carrinho de rolimã, brincadeiras de rua e realmente gastar energia e dormir por exaustão. Hoje, estamos 24 horas no ar, 24 horas por dia online, 7 dias da semana, 365 dias no ano.
Nos fnais de semana eu dou um jeito de não fcar totalmente online e, com meus no vos amigos, na praia, criamos o nosso próprio mundo paralelo, só que no mundo real. Grande abraço.
que nunca morei na rua e não faço a menor ideia do que é dormir a mercê do tempo, passar fome e sede.
O máximo que já vivi, próximo a essa rea lidade, foi abrir a geladeira e ter apenas uma garrafa d’ água ou, num cenário pior, somen te o ar gelado. Ao menos tinha um local para dormir e, como dizem que o sono alimenta, aliviava.
Estou dizendo isso para que tenham pena de mim? Absolutamente. Creio que um dos piores sentimentos que alguém pode ter em relação a outros é pena, dó, comiseração ou outro sinônimo qualquer.
Durante o período em que fz faculdade, mal sobrava um tostão para comprar uma coxinha no boteco. No entanto, longe de me enfraquecer isso me fortaleceu. De acordo com o ditado que diz:
O que não te mata, te fortalece.
A minha fome e a minha sede não esta vam no estômago, nem nunca estarão.
O presente não era fácil, mas o foco es tava no futuro; tinha em minha mente onde
queria chegar e que aquela situação seria passageira, apesar de parecer interminável.
A minha determinação, modéstia a parte, é indestrutível e, quando muitos achavam que eu pararia, eu continuava e continuo.
Às vezes dou a impressão de que estou paralisado, mas é apenas uma forma de me reorganizar para voltar com mais força.
A minha profssão, gerente de projetos, escolhida muito mais por conta dessas cir cunstâncias que a vida nos impõe, me ensi nou muito. Aprendi a me comunicar melhor, a entender melhor as pessoas, a praticar a em patia, a planejar e assumir riscos que muitos evitam (gerenciamento de riscos é uma das áreas de conhecimento de gerenciamento de projetos).
O meu lado humano nunca esteve tão aforado e não consigo me ver inerte vendo tanta intolerância, insensibilidade e indiferen ça. É nossa obrigação (ou minha), nessa jorna da, fazer o que for possível para melhorar o mundo em que vivemos e deixar um legado.
Minha fome é de conhecimento e, para matar a sede, eu tomo mais um pouco disso. Grande abraço.
Infuenciadores, seguidores, selfes no café da manhã, no almoço (comendo um PF — prato feito), no jantar, na academia, no carro, no parque e em todo lugar e a qualquer mo mento. E a necessidade (muitas vezes menti rosa) de mostrar que encontrou a felicidade e possui bens e pessoas, desejados por outros.
Como mudar essa realidade? Saindo da ilha para ver a ilha ou entrando na ilha para ver a ilha? Complicado.
O Brasil é um dos países que passam mais tempo em redes sociais e provavelmente um dos que menos frequentam salas de aula.
Me formei em 1990 e, pasmem, havia quem comemorava quando não havia aula, em especial numa faculdade paga (e não era barata). No entanto, há reclamações veladas quando o garçom ou garçonete demora para trazer a cerveja.
Tempos atrás, fui conselheiro de um con domínio e, como um bom gerente de proje tos, fquei três meses levantando todos os problemas que o prédio tinha. Rachaduras, mangueiras de incêndio que não funciona vam, botijões de gás e infraestrutura com data de vencimento expirada, áreas comuns deterioradas, extintores de incêndio que não funcionavam mais, vários itens de segurança sem o devido cuidado, dentre outros proble mas menos graves.
Laudo pronto e plano para resolver os problemas e pintar o prédio em dois anos. O que seria bom para todos, pois valorizaria os imóveis. Reunião de condomínio: pergunta de um morador, após exposto o cenário aci ma: “Quando vamos arrumar a churrasquei ra?”. Muitos o apoiaram. Vendi meu aparta mento e me mudei.
Projetei esse pensamento para o país. Não listarei aqui os principais infuencia dores do Brasil mas, de antemão, numa aná lise pessoal, fco preocupado com o futuro. Um povo que segue infuenciadores de con sumo desmedido, que ensinam a fazer dan cinhas sensuais (incluindo crianças), a se ma quiar, cantam músicas evocando os guetos (sem nenhuma preocupação em acabar com eles e levar luz) e outras aberrações sem o menor sentido para um país que precisa virar uma nação.
Minha flha uma vez me perguntou: “Quais são os seus ídolos?”
Eu disse: nenhum. Eu não tenho ídolos, apenas admiro algumas pessoas, porém não as sigo, leio o que escrevem ou dizem, analiso e vejo se se adequa a mim e a minha realidade no momento.
Outras pessoas: “Você é estranho” ou “Você é esquisito”. Eu: Não sou estranho e nem esquisito, só penso diferente.
Os padrões de infuenciadores, dissemi nados país afora, são vazios e de curta dura ção, pois em nada acrescentam na vida das pessoas que lhes garantam um futuro de fato. Apenas para satisfazer necessidades imediatas e mesquinhas, ícones que não são ícones são tratados como heróis nacionais, quando, na verdade, nada ou pouco fzeram pelo povo.
Vamos trabalhar para que os professores, preocupados exclusivamente em ensinar, se jam os reais infuenciadores de um país que ainda espera que o sobrenatural venha a re solver as suas afições.
Educação, não há outro caminho! Grande abraço.
me formar, em 1990, fui efetivado, depois de um ano e três meses de estágio. Foram longos quatro anos e meio de faculda de e a recompensa, além do diploma, foi a car teira assinada como analista-programador.
O salário aumentou signifcativamente e a sensação incrível de mudança de padrão de vida e perspectiva de melhora, ainda mais. Os 20 anos na empresa possibilitaram-me a compra do primeiro carro zero quilômetro, a primeira casa própria e a frequentar lugares onde eu nunca havia estado. A dar a minha família um certo conforto, um convênio mé dico de primeira linha e a compra de bens de consumo. Resumindo, passei a fazer e a ter coisas antes apenas sonhadas.
Sempre fui ambicioso e ambição não é ruim; a questão é o que você faz para satis fazê-la e não deixar que se transforme em ganância.
Eu ambiciono alcançar o mundo com as minhas ideias, mas longe da dominação, até porque isso é impossível. Se eu não conse guir alcançar o mundo, ao menos o meu mun do eu tentarei mudar.
Tenho dito a várias pessoas o quanto é importante você conquistar. Nunca gostei de nada doado.
Até entendia a boa vontade das pessoas em tentar nos ajudar com doações quando éramos criança e viam as nossas difculdades enquanto família pobre da zona leste de São Paulo. Porém, eu me recusava a usar roupas usadas.
Orgulho? Não. Eu queria comprar com o meu próprio esforço.
Então, desde meu nascimento (minha pri meira conquista, a vida!) procuro valorizar o que consigo, mesmo que leve anos. Não im porta: eu consegui e isso ninguém pode me tirar. Claro que não consegui sozinho e agra deço a quem me ajudou.
A conquista traz confança, motiva, você se sente vivo e capaz de conquistar o mundo.
Não compare suas conquistas e o que você tem com os outros. O que nos vendem como sucesso é vão e vazio. Importa o ser.
A vida é feita de altos e baixos e mesmo dinheiro, conforto e status não impedem o segundo.
Então olhe para o espelho todos os dias e diga a si mesmo:
Se eu quero, eu posso.
Grande abraço.
Lembro como se fosse hoje: estava cami nhando numa avenida conhecida da zona leste. Minha mente fazendo os planos para o dia, traçando o roteiro e me preparando para a rotina de trabalho e a volta para casa.
Entre um pensamento e outro, recebi um telefonema:
“Você vai ser pai”.
Naquela época em que os smartphones, creio eu, estavam em vias de se popularizar, a fcha demorou a cair. Tal qual os telefones analógicos, o processamento daquela notícia demorou alguns minutos.
O resultado foi inesperado, ao menos naquele momento. As lojas de artigos espor tivos, futebol, já não eram mais tão impor tantes assim ou o que havia mudado era o tamanho da chuteira que eu iria comprar. O tamanho das meias, do calção, da camisa do meu time predileto. Enfm, uniforme comple to, com outro manequim.
As lojas de bebês passaram a ser a refe rência e ali estavam os novos objetos do meu desejo. Seguindo os padrões sociais, estabe lecidos sei lá por quem, pensei no azul.
Um ultrassom após o outro e via o cresci mento do maior sonho da minha vida. A sen sação indescritível ao ver o pequeno coração batendo muito aceleradamente, como se an sioso por vir ao mundo exterior. Na verdade, era o meu.
Nove longos meses e chegou o dia. A es pera interminável na sala do hospital, olhan do o telão anunciar a sua chegada, como um gol.
Outra vez seguindo os padrões sociais, estabelecidos por sei lá quem, vi que o azul, na verdade, era rosa.
Processando, de novo, como um telefone analógico, pensei em como levá-la ao fute bol. Quanta tolice.
Vários momentos desde o seu nascimen to, as paradas matinais na padaria, onde os funcionários já conheciam o seu humor, o abraço ao deixá-la na escolinha e ir para o trabalho e a saída do trabalho para buscá-la na escolinha, levá-la para casa, pular e rolar na cama.
Foram várias as tentativas de levá-la ao estádio. Na única, que talvez tenha aceitado por ainda ser muito pequena e ser novidade aquele passeio, ela se impressionou muito mais com o carrinho socorrendo o jogador machucado do que com o jogo.
Percebi que não adiantaria insistir.
Surpreendentemente, ela não queria ir aos jogos comigo, mas me acompanhou na minha pós-graduação, nas intermináveis reu niões de trabalho para a elaboração do nosso plano de negócios e jamais reclamou ou co brou uma troca para ir se divertir. A maturida de dela já era maior que a minha, e continua assim.
Hoje, na adolescência, a vejo se transfor mando numa mulher e, ao contrário de ou tros tempos, ela me leva para passear.
Muito mais ouvinte do que falante, ao contrário do pai, ela passa a sobriedade e calmaria que eu nunca tive. Eu e os meus an seios de mudanças rápidas, como se fosse possível controlar o incontrolável.
E a sua chegada provocou e continua pro vocando uma mudança inesperada de pla nos. Que bom!
Grande abraço.
Esquerda, direita, centro-direita, centro -esquerda, esquerda com viés de direita e direita com viés de esquerda, centro-di reita à esquerda, centro-esquerda à direita, esquerda radical, direita radical, esquerda moderada, direita moderada, centro-direita radical moderada, centro-esquerda modera da radical.
Cada um vota em quem acha mais ade quado ou certo, de acordo com os seus in teresses. Eu não voto em ninguém há algum tempo e creio que vá demorar para eu achar alguém digno do meu voto.
“Então você não se preocupa com o país?”
Absolutamente! Apenas é a minha forma de não concordar com nenhuma das opções, se é que são opções. E, talvez, eu me preo cupe muito mais do que os que se vestem de amarelo, porém vão passar as férias na Euro pa ou em Orlando, deixando de prestigiar o próprio país.
Aquele que acusava o que está no palan que hoje, virou aliado e aquele que era aliado, hoje acusa o que está no palanque. Apenas uma ciranda, seja no sentido horário (direita) ou anti-horário (esquerda) que nunca acaba e passa de geração em geração e culmina com assistencialismos com segundas intenções para manter a brincadeira de infância.
E qual seria a terceira via, afnal?
É chegada a hora de pararmos de esperar governos ou promessas que nunca se cum prem e jamais se cumprirão. Não se trata aqui de desobediência civil ou protestos com queima de estátuas que representam abomi nações que não desejamos a volta. Mas, sim, agirmos enquanto cidadãos e pessoas que gostam do país.
É simples, quem gosta, cuida.
De nada adiantam as polarizações du rante as eleições; nos afastarmos de amigos e parentes, discussões acaloradas no What sApp ou em qualquer rede social e viramos revolucionários sazonais.
Passadas as eleições, vamos nos preparar para ir para a praia, campo ou montanha e esperarmos mais quatro anos. Afnal, cansa toda essa discussão, que não leva a lugar al gum, e é preciso recuperarmos a energia. Ou, quem sabe, apenas algo que nos dê asas.
Você, enquanto terceira via, precisa parti cipar da reunião do seu condomínio, ir na re união de pais na escola do seu flho, na asso ciação de moradores, cobrar o seu candidato e não terceirizar a sua responsabilidade.
Afnal o que você faz para mudar tudo isso que nos incomoda há anos?
As eleições estão logo aí, será mais uma oportunidade de consolidarmos a tal demo cracia do povo, pelo povo e para o povo.
Seja você a terceira via, mas não use car bono... :-)
Grande abraço.
Nascimento, 16/06/1964. Desde a infância, fssurado por futebol. Meu pai (que a for ça esteja com você, onde estiver), jogador de várzea, batia uma bola, ambidestro.
Ele me levava nas peladas. Eu olhava a gorduchinha (calma, não é bulling, é apenas uma bola de futebol) com carinho.
Naquele tempo, bola de capotão, molha va e encharcava, garotos com o meu físico de jogador de baralho tinham difculdade em chutá-la ensopada.
Eu, destro e, por conta da habilidade pa terna com a perna esquerda, queria também fazer o mesmo. Horas, quase o dia inteiro, chutando a bola contra a parede para apren der, só parava para ir à escola.
Meses de treinamento, consegui usar a canhota com maestria. O sonho de ser joga dor, fcou no travesseiro.
“Isso não é para você, vá estudar”. Joga a dor para lá. Nas aulas de educação física, adi vinha, futebol... :-)
Foco nos estudos.
Medalhas, prêmios, meritocracia. Or gulho familiar e de mim mesmo. Na escola, plantei uma árvore (nome do jornalzinho: Mandacarú).
Em 1990, bacharel em administração de empresas, começa a jornada na área de TI (Tecnologia da Informação).
Faltavam duas coisas para realizar em vida: ser pai, 1999, com 35 anos. Minha flha, meu amor. Falta escrever um livro. Quem sabe ? :-)
Em 2005, certifcação (PMP Project Mana
gement Professional). Seis meses de estudo, prova em inglês (eu nem sabia inglês direito e não sei ainda...rs), 200 questões, quatro ho ras, tenso.
Em 2010, demissão após 20 anos, sem chão. Seis meses para me recolocar.
Em 2011, volto aos estudos, MBA em Ges tão estratégica de TI, FGV Alphaville.
Em 2016, nasce meu alter ego, Geplanus, o gerente de projetos.
Projetos em várias empresas, sucessos e insucessos. Quase desisti, pensei em vender água de coco. Não fui vender, mas mudei para a praia, a Grande, em agosto de 2021.
Em 2021, convite para ser diretor de pro jetos em uma empresa de TI. Os olhos brilha ram pela possibilidade de fazer do meu jeito.
Desasfo: em 2022, tomei a terceira dose da vacina contra a COVID. Esperança de lon gevidade.
Talvez eu não tivesse sido um grande jo gador, apesar de me achar ótimo (a opinião dos outros eu nem me importo em saber... rsrsrs) e acabasse como muitos, embriagado ou trabalhando em profssões não condizen tes com a fama que tiveram.
A vida não foi exatamente como imaginei e com certeza não sou o melhor gerente de projetos do mundo e nem o melhor diretor, mas eu me esforço e muito.
Determinado: nesse calor que faz aqui, eu tive a ideia de escrever algo que me defnisse nesse exato momento:
Escrevendo torto por linhas certas.
Grande abraço.
Ainda hei de viver numa nação Onde a preocupação seja a evolução Onde a preocupação seja a educação Onde a preocupação seja todo mundo estar no mesmo nível intelectual e não somente social Onde a preocupação seja fazer o outro alcançar você, não em posses Onde a preocupação seja compartilhar conhecimento Onde a preocupação seja que as próximas gerações sejam melhores que a nossa Onde a preocupação seja com a vida Onde a preocupação seja não se preocupar com o básico
Ainda hei de morar numa nação Ainda hei de viver numa nação Onde a preocupação seja a evolução Onde a preocupação seja a educação Onde a preocupação seja todo mundo estar no mesmo nível intelectual e não somente social Onde a preocupação seja fazer o outro alcançar você, não em posses Onde a preocupação seja compartilhar conhecimento Onde a preocupação seja que as próximas gerações sejam melhores que a nossa Onde a preocupação seja com a vida Onde a preocupação seja não se preocupar com o básico Ainda hei de morar numa nação
Grande abraço.
formato mancha tipografia
de páginas tiragem impressão e acabamento