Auracebio Pereira p o r t f 贸 l i o
nome Auracebio de Souza Pereira profissão Artista gráfico | Jornalista nascimento 11/11/1968 endereço Rua Luiz de Camões, 859/404 Porto Alegre RS fone 51 8179.0074 email print24h@gmail.com facebook facebook.com/auracebio behance behance.net/auracebio formação
especialização Comunicação e Política | Unisc | 2006 — não-concluído curso superior Comunicação Social / Jornalismo | Pucrs | 1992 —1995 curso superior Artes Plásticas | Ufrgs | 1989 —1991 cancelamento atividades extracurrículares
monitoria Disciplina de Planejamento Gráfico no curso de Jornalismo da Famecos Pucrs | agosto—novembro /1994 experiência profissional
Consultoria em comunicação/designer gráfico. Cobertura jornalística de eventos da Atenção Básica em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde do RS. Desenvolvimento de website. Criação e manutenção de fanpage do programa Mais Médicos no RS no Facebook. Produção de identidade visual e boletim informativo | abril —novembro/2014
telessaúde rs
Editoria de arte. Produção de infográficos e ilustrações editoriais. Projeto gráfico e diagramação de cadernos especiais | 2012 —2014
jornal do comércio
Trabalho autônomo como artista gráfico. Projeto gráfico de revistas e livros para RBS Publicações e outras editoras. Fotografia e tratamento de imagens. Roteiro, arte e letreiramento de HQs. Gerenciamento de conteúdo editorial e visual para redes sociais. Criação de logotipos e identidade visual. Desenho de fontes/tipos de letras customizadas | 2007 — 2016
printmaker
prefeitura de cachoeirinha zero hora babel e2p
Coordenador de comunicação | janeiro — julho/2006
Diagramação do jornal diário Zero Hora e de seus cadernos | 1996 —2005
Editoração de jornais e boletins | 1994 —1995
Editoração de jornais, boletins e panfletos, criação de logotipos | 1992 — 1994
zero hora
Arte-finalização do jornal Zero Hora | 1988 — 1991
domínio de softwares
InDesign, Photoshop, Illustrator e QuarkXpress aperfeiçoamento
| cursos
Cor Digital Quanta Academia de Artes — novembro/2011 Aquarela Quanta Academia de Artes — outubro/2011 HQ Quanta Academia de Artes — março/2010 Desenho Quanta Academia de Artes — novembro/2009 Javascript Senac RS — novembro/2000 Desenvolvimento de Home Page | Html Senac RS — setembro/1999 Web Design Flash, FreeHand, FireWorks e DreamWeaver | Conex — março/1999 Tecnologia Gráfica para Designers APDesign — novembro/1998 Inglês Berlitz Centro de Idiomas | 1998 — 2000 Desenho Atelier Livre do Centro Municipal de Cultura,— 1990 Desenho Básico Senac RS — 1983 prêmio
Bronze na categoria Design Editorial na 3ª Mostra de Design e Artes Gráficas da América Latina, com o livro Gastronomia – Sabores Contemporâneos, da RBS Publicações — 2007 Porto Alegre, 11 de janeiro de 2016
portfólio de design e ilustração nas páginas seguintes.
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| diagramação > livros relatórios
5a edição
á se passaram 15 anos uamos cumprindo um sociação – a evolução
m mantidos, ampliados dição, acompanhando a cialidade e sua inserção vidências previamente
ência integral à saúde ndo nosso foco e com ntribuir na formação de ogia e obstetrícia deste lutadora e gratificante A Diretoria
MAnuAl De GInecOlOGIA e ObStetrícIA SOGIMIG
ão dos Ginecologistas Gerais orgulha-se em edição do Manual de a.
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Relatório de Responsabilidade Social Corporativa 2013 Relatório de Administração 2014
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INFORME COMERCIAL | 14 de outubro de 2009
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INFORME COMERCIAL | 25 de novembro de 2009
Contato imediato
A corrente pelo bem
À primeira vista, para uma criança crescer saudável, basta seguir um “manual”, que em geral é a soma de prover as necessidades básicas e fazer os estímulos adequados. Na prática, um detalhe faz toda a diferença: a qualidade do contato entre quem cuida e quem é cuidado. O quarto dos oito cadernos Unimed Espaço Vida faz uma visita ao universo infantil, a fim de frisar que o mais determinante para um crescimento saudável e feliz é a quantidade de amor que a criança recebe. Carinho faz bem à saúde. A recíproca será verdadeira. Quem cuida de uma criança tem a chance de (re)ver o mundo numa nova perspectiva. Porque volta a brincar. Das atitudes capazes de gerar bem-estar, esta é provavelmente a mais divertida. Entenda por quê.
No segundo dos oito cadernos especiais sobre atitudes que geram bem-estar e mais qualidade de vida, as informações sobre doação de órgãos e tecidos no Brasil servem como um convite para se pensar a prática da generosidade. Mais do que ser capaz de desapegar-se de algo, o exercício dessa virtude requer sensibilidade, a percepção daquilo que o outro está precisando. Mesmo que não se acerte de primeira, a tentativa é catalisadora. Acredite na corrente do bem.
INFORME COMERCIAL | 23 de setembro de 2009
INFORME COMERCIAL | 16 de dezembro de 2009
lau siqueira
poesia seMpele
Éa gota d`água
Este é o primeiro de oito cadernos sobre atitudes que geram bem-estar e mais qualidade de vida. Consciência ambiental não é o primeiro tema à toa. O planeta tem-se ressentido da nossa falta de ação. Por que você não toma uma atitude? Talvez essa seja uma resposta bem particular. Para ajudar na busca dela, conversamos com quem rompeu essa dificuldade de agir e tentamos explicar aqui o que se encontra do lado de lá – o lugar dos que compraram a briga e fazem sua parte, por menor que pareça.
Nos próximos dias, a correria de um ano inteiro pode virar caos. Quando nos damos conta, Natal ou Ano Novo é amanhã, e o tempo ficou curto para cumprir todas as exigências típicas dessas festas. Por isso, nas noites de confraternização pode faltar ânimo para fazer o mais esperado: relaxar. Até aqui, nenhuma novidade. No ano passado, foi a mesma coisa e você jurou que da próxima vez seria diferente. Hoje é dia 16, ainda dá tempo. O quinto caderno da série Atitudes que geram bem-estar cita as ansiedades dessa época para lembrar a importância de confiar. Em nós, nos outros, na vida. Não há nenhuma fórmula milagrosa aqui. Há, sim, duas dicas, uma para o corpo e outra para a alma: acalmese, respirando melhor, e compartilhe afeto com aqueles em quem confia. Assim, nas festas, os sorrisos sairão mais leves. Rir faz bem à saúde; imagine entre aqueles de quem gostamos e em quem confiamos?!
Tempo de acreditar
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êxodo e a febre do movimento
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No antigo teatro grego, êxodo era o episódio final da tragédia, ou, ainda, a emigração de todo um povo. Ficaremos com o segundo significado, não que o primeiro não seja belo. é que o segundo conceito, devidamente balizado pelo dicionário Houaiss, está melhor aplicado a esse contexto. úteros inquietos, estão sempre vertendo idéias e têm o mundo como limite, não se restringindo a endereços, estados ou cidades. Partir significa abandonar algum pedaço de memória, para abrir espaços nos arquivos do futuro. Ali instalados, darão continuidade aos sonhos, apre-
c u r i a
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sentando produtos criativos, cumprindo com sua missão e, modestamente, tentando embelezar o mundo na técnica de dinamizar o conhecimento. Por isso, passear pelo mapa fotográfico da nova cidade é uma forma de apreender as lembranças, sofrendo uma saudade ao contrário na paisagem que se deslinda. A cidade tem uma beleza de doer, na história dos bairros, das árvores, dos córregos, do Guaíba, de onde bebemos a vida. Sair não significa não mais voltar ou abandonar as raízes. Mas é ancorando num porto novo que entendemos o verdadeiro significado da palavra herança. as luzes se movem diante do cinema fechado. e, assim, cumprem o destino abortado e
foto p/b impressa em 1 cor
foto p/b convertida para cor e impressa em 4 cores
mantêm-se enganando as retinas
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er dono de uma das mais antigas gráficas na ativa de Porto Alegre não garante luxos à vida de Salomão Sibemberg, 79 anos (nada evidentes). Garante sentido. E relíquias também. São máquinas de 40, 50 anos atrás – as mais novas. Entre as mais antigas, uma prensa inglesa do século 19 e uma impressora manual de braço do início do século passado (“Isso é um mimo”, diz o dono, orgulhoso da surpresa nos olhos dos visitantes). Sentido, relíquias e admiração entre os apaixonados pelos processos de impressão. Salomão é tipógrafo, e a tipografia é a essência da produção gráfica, por mais digital e virtual que seja hoje. “Eu não evoluí para as quatro cores. Sou inimigo do offset. Para mim, eram as letras de Gutenberg. Naquele tempo,
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Salomão está de jaleco azul, limpo, mas caprichosamente manchado pelas tintas do ofício. Usa manguitos de um grosso plástico protegendo o antebraço do blusão de lã. A composição visual dá a dica: o tipógrafo não fica longe do coração da gráfica, o maquinário e sua produção. Algumas máquinas, só ele opera. Está no ramo desde criança. Começou ao nove anos, trabalhando na gráfica do pai, seu Luiz, um dos pioneiros do ramo na Capital. Luiz teria impresso um dos primeiros jornais da comunidade israelita da cidade. Eram os anos 30 em Porto Alegre. “Ele nasceu dentro de uma gráfica”, exagera a esposa, algo conformada. Se não está em casa, Salomão está entre as máquinas. Trabalha mesmo nos finais de semana, se for o caso de cumprir o prazo do cliente. “Eu conto para os meus funcionários, eles não acreditam”, começa ele. “Naquele tempo se trabalhava por amor à arte. No fim do expediente, eu ia para casa, jantava e procurava o patrão. Para pedir a chave da gráfica. Para voltar. Ele perguntava, mas o que vai fazer lá? Ah, eu dizia, vou limpar a minha máquina. Às vezes, ia terminar um trabalhinho, adiantar alguma coisa para o tipógrafo no dia seguinte. E ficava lá até umas onze da noite...” Do pai, Salomão herdou a paixão pelo ofício. Todo o maquinário é aquisição sua – parte arregimentada de estabelecimentos que, ao contrário do seu, fecharam as portas, derrotados pela evolução tecnológica. Da última vez que adquiriu máquinas novas pensando em se atualizar já se vão 30 anos. Importou quatro automáticas, com capacidade para produzir mais. “Era um tempo bom, diferente, a gente tinha vontade de desenvolver”, comenta. Os impressos feitos em uma máquina pagavam a aquisição de outra. Salomão nunca fez cursos, aprendeu na lida. Do colégio, só fez o elementar. “Mas hoje dou surra no português”, gaba-se. Idioma aprimorado da maneira mais complexa possível. Ou seja, pela arte de unir tipos, da direita para esquerda, de cabeça para baixo, como se estivesse sempre olhando um texto refletido no espelho.
tínhamos artistas. Eu sou tipógrafo. Administrativamente, eu falhei. Mas como trabalhador, operário... (pausa) é o meu trabalho”, sintetiza, com semblante satisfeito. Salomão está sentado atrás da escrivaninha, no escritório de onde se espera que o dono do negócio administre. Não é caso de Salomão. Não é ali que passa a maior parte do seu tempo. A sala é simples, parece improvisada na pequena peça que antecede o galpão onde o maquinário está acomodado (ou espremido). Ao lado, sobre uma outra mesa, um computador é o único item que nos joga para a contemporaneidade. “O que hoje se faz ali (Salomão aponta para o computador), se fazia na mão”, adverte, como se aos visitantes fosse suficiente para entender o tamanho de seu conhecimento no ramo.
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Seu Salomão, da gráfica sibemberg, é tipógrafo há mais de cinquënta anos
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o ponto que faz diferença
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A ArtMed, consagrada editora de livros da área médica, voltou-se para o mercado das artes gráficas e do design. Para não confundir a cabeça de seu novo público, criou o selo Bookman e trouxe para o Brasil obras atuais e essenciais para quem quer aprender os segredos do processo editorial gráfico. Dentre seus diversos lançamentos, o livro Impressão & Acabamento, que integra a série intitulada Design Básico, chama a atenção não só pela qualidade do conteúdo, com texto direto e fartamente ilustrado, mas também pela variedade de papéis utilizados na impressão, que funcionam como uma amostra palpável do tema abordado. Com o título Print & Finish, a edição original, publicada na Suiça pela Avabooks em 2006, pode ser encontrada por aqui na estante de importados da livraria Cultura. O que possibilitou uma comparação. A edição da Bookman, com textos em português, facilitou a leitura para o público brasileiro. E trouxe embuti-
a u r a c e b i o
editora gaúcha tráz para
design e produção gráfica
aprenda com a
bookman a padronização de cor e de acabamento. E um preço de capa dentro do padrão do mercado, mesmo com tantas tintas e formas de impressão diferenciadas em suas 176 páginas. Nas imagens que ilustram esta matéria, mostramos um pouco destas semelhanças entre as duas edições. série design básico A série Design Básico conta ainda com outros cinco títulos: Imagem, Cor, Layout, Grids e Formato, todos escritos pelos ingleses Gavin Ambrose
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sobrepostas, criam outras milhares de cores. Mudando o tamanho dos pontos, altera-se a sobreposição entre eles e, assim, cria-se uma nova cor. Na retícula estocástica, os tons são gerados pela variação do número e da localização dos pontos, e não somente pela mudança no tamanho dos pontos em posições fixas, como na reticulagem convencional. O resultado é uma fidelidade muito maior na reprodução de imagens. Desaparecem as rosetas, e o diâmetro de cada ponto é infinitamente menor. A retícula estocástica pode ser equiparada à qualidade da imagem que a TV digital proporciona. Quando comparamos o que já conhecemos na tela da TV analógica com uma imagem melhor, mais facilmente percebemos os defeitos do padrão vigente até então. Mas, diferente da HDTV, que começou a ser transmitida em 2007 em São Paulo e está ainda engatinhando para uma futura estréia no resto do país, a impressão com qualidade superior já é encontrada no Rio Grande do Sul. E o melhor: não custa mais caro. Algumas gráficas locais ainda convivem com os dois sistemas e só usam a estocástica quando o cliente solicita. Como toda tecnologia relativamente nova, só investimento em equipamentos não basta: é preciso qualificação de pessoal, tanto na pré-impressão quanto
p e r e i r a
A heroína de histórias em quadrinhos parece chamar quem pára diante da banca de revistas. Um rapaz estende a mão em direção ao desenho, meio incrédulo, meio enbevecido. Kelsyn reage ao gesto e literalmente sai do cartaz para a vida real. Eles vão dar uma volta, entram num parque de diversões, ela experimenta algodão-doce. O clima romântico é quebrado quando começa a chover. Uma gota cai no colo dela, outra no rosto, que, sendo de papel, começa a perder tinta. Eles correm para o carro, voltam para a banca, ela entra no cartaz, ele vai embora. Fim dos 60 segundos de um dos filmes usado em 2007 para divulgar o Fiat Punto no Brasil. Bom demais! O pessoal da produção foi tão detalhista que usou a retícula que forma as imagens impressas como recurso visual da personagem animada. Assim, mais do que um desenho contracenando com gente real, Kelsyn é um “ser impresso” que sai do papel e vai dar uma voltinha de carro. O uso do ponto impresso como recurso na criação do visual da personagem
o mercado nacional obras importantes e atuais sobre
da uma curiosidade: quem havia conseguido imprimir tantos acabamentos e papéis diferentes, tornando a edição original e a nacional tão parecidas? Arysinha Jacques Affonso, Editora Sênior da Bookman, explica: “Faz parte do nosso acordo com a Avabooks a impressão em grandes tiragens e em vários idiomas ao mesmo tempo, em uma gráfica na China.” Desfeita a dúvida: a obra já vem pronto do Exterior. A produção gráfica de diversas versões do mesmo livro é feita em um único lugar, o que garante
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os pontos que formam a ilusão das imagens impressas servem até para ajudar a simular personagens que saem do papel. mas, na vida real, a retícula está ficando quase imperceptível reproduções
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no trabalho em máquina. O fim do fotolito também foi essencial para que a estocástica ganhasse espaço. Com a trasferência direta da artefinal para a chapa (CTP – Computer to Plate), o monitoramento de todas as etapas foi refinado. A gráfica Odisséia optou por adotar a retícula estocástica como padrão e não usa mais a retícula convencional. Conseguiu, inclusive, aperfeiçoar internamente o processo, ampliando ainda mais a qualidade final, com cores e tons de cinza de alto impacto. Ainda não é capaz de fazer moças bonitas sairem do papel e pularem para a vida real. Mas, mesmo confinado a um ambiente bidimensional, quem aparece em uma foto impressa em estocástica se surpreende com a fidelidade ao original de carne e osso.
link ficou com vontade de ver a Kelsyn saindo do cartaz no comercial de TV do fiat punto? dá para assistir e até baixar em alta resolução no site da produtora Vetor Zero, que fez o filme sob encomenda da agência Leo Burnett. www.vetorzero.com.br coincidência pois não é que estamos aqui falando de ponto de impressão e o carro que inspirou os publicitários a criarem este filme chama-se Punto!?
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danie la da silva gan hou um tablet! A Daniela da Silva dos Santos foi a sortuda ganhadora de um tablet! Se você usa aparelho ortodôntico Alfa Odonto, comparece a todas as consultas agendadas e está em dia com as mensalidades, continue assim! Como a Dani, você pode concorrer a um tablet!
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Este portfólio > http://issuu.com/aura/docs/portfolio_auracebio_jan_16 Veja também meu portfólio só de ilustrações > http://issuu.com/aura/docs/portfolio_desenho_auracebio_jan_16