Anecra Revista Nº 306 Jan 2013

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associação nacional das empresas do comércio e reparação automóvel Pessoa Colectiva de Utilidade Pública

N 306 janeiro 2013/2.50€

dossier

o bamento fosc A arte do acamercado e marcas no

Mercado Comércio a retalho de peças e acessórios para veículos automóveis em números - (CAE 45200)

José Fonseca Gerente da Sobral & Fonseca S.A.

“Quando não crescemos, estagnamos, e quando estagnamos, estamos a recuar”

Lei de Orçamento do Estado para 2013


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EM FOCO UM NOVO OBSTÁCULO PARA A REATIVAÇÃO DO SETOR AUTOMÓVEL O Orçamento do Estado para 2013, que entrou em vigor em 1 de janeiro, constitui, sem sombra de dúvida, um dos mais controversos e mais “duros” Orçamentos de sempre, em Portugal e que, pelas gravosas medidas que impõem, irá fatalmente, provocar um dramático aumento de custos para a generalidade dos portugueses e em especial das camadas mais pobres e vulneráveis da sociedade. Assistiremos assim, à continuada diminuição dos rendimentos e do poder de compra dos portugueses, já profundamente fustigados pela política de austeridade, que nos últimos anos tem sido impiedosa e sistematicamente imposta pelos poderes instituídos que nos têm governado. Por outras palavras, a dolorosa violência com que estão a ser levados a cabo os profundos cortes nos investimentos públicos e nas despesas sociais, a diminuição do emprego na generalidade dos setores, com particular relevância para a saúde e educação e o enorme e controverso agravamento dos impostos, tudo levará à intensificação da espiral recessiva que temos vivido nos últimos tempos e que conduzirá a uma inquestionável redução das receitas do Estado, gerando ao mesmo tempo, um aumento do nosso endividamento. Nestes termos, temos razões para pensar que, provavelmente, daqui a um ano, estaremos mais longe de sair da crise do que atualmente. Num contexto de agravamento dos sacrifícios que estão a ser transversalmente impostos, é nossa convicção que deveria ser aperfeiçoada a equidade da sua repartição entre públicos e privados, entre famílias e empresas. Acresce ainda o facto de o grau de incerteza na execução das metas propostas pelo Executivo, neste Orçamento, ser muito elevado, uma vez que se revela demasiado otimista, principalmente ao nível da contração do PIB e do mercado interno, das prestações sociais, do desemprego, das exportações e da captação de investimento externo, bem como do aumento da fuga e evasão fiscal. Neste quadro, é nosso sentimento de que na génese do Orçamento do Estado para 2013, deveria ter sido potenciada e privilegiada a redução estrutural da despesa pública, a preparação de medidas de fomento do crescimento económico sustentado e a promoção do emprego. Em relação ao Setor Automóvel e tendo em conta os números registados no ano de 2012, que refletem

acentuadas quebras de vendas e de níveis de atividade na Prestação de Serviços, o que equivale a continuarmos a assistir à manutenção e reforço da tendência de estagnação em que vegetam, tentando sobreviver, as empresas do Comércio, quer de Veículos Novos, quer de Veículos Usados e as da Reparação e Manutenção Automóvel, dado que, incompreensivelmente o Governo, com este Orçamento, deixou tudo em “banho-maria”, numa autentica prova de manifesto autismo. É oportuno que, a este propósito, não deixemos de evidenciar que, no exercício de 2012, a receita cobrada em sede de Imposto Sobre Veículos (ISV) caiu 42,2%, ou seja, menos 264,6 milhões de euros face a 2011, como consequência da dramática quebra de vendas de veículos automóveis registada em 2012, aliás prevista e antecipadamente anunciada pela ANECRA. Assistimos assim, à mais fraca execução orçamental de sempre, no respeitante ao automóvel, pese embora o crescimento da ordem dos 13,7% que se registou na cobrança do Imposto Único de Circulação (IUC), em 2012, correspondendo a mais 197,3 milhões de euros, face a período homólogo do ano anterior. Assim, a manutenção deste estado de coisas, levará inquestionavelmente, ao empobrecimento generalizado e crescente da população e do país, pelo que se impõe garantir com urgência um crescimento económico que assegure um desenvolvimento sustentado capaz de travar a caminhada a passos largos de Portugal, para a situação de um país em estado de subdesenvolvimento. Face ao exposto impõe-se que renovemos a mensagem transmitida na Sessão Solene de Abertura da 23ª Convenção da ANECRA, em fins de Novembro passado, reafirmando Frontalmente que: BASTA de politicas que provocam o estrangulamento da economia do nosso país e, consequentemente, a destruição das empresas do Setor Automóvel. BASTA a redução do poder de compra das famílias portuguesas. BASTA o aumento dos impostos sobre o Automóvel. Só assim, poderemos reunir as condições necessárias, embora não suficientes, para ultrapassar os principais obstáculos para a desejada e necessária reativação do Setor Automóvel e a retoma do desenvolvimento sustentado da economia e da sociedade Portuguesa. O Diretor da Revista-ANECRA António Chícharo

Sumário

ANECRA Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel Pessoa Colectiva de Utilidade Pública Av. Almirante Gago Coutinho Nº 100 - 1749-124 Lisboa Tels. 21 392 90 30 – Fax 21 397 85 04 e-mail: lisboa@anecra.pt ANECRA PORTO Av. da Boavista, 2450 - 4100-118 Porto Tel. 22 618 98 43 Fax 22 618 98 64 e-mail: porto@anecra.pt ANECRA LEIRIA Av. Marquês de Pombal, Lote 25, 1º C 2400-152 Leiria Tel. 244 8146 86 Fax 244 81 47 19 e-mail: leiria@anecra.pt Director: António Chícharo Director Adjunto: Jorge R. Neves da Silva Direcção Financeira: José Luís Veríssimo Colaboração Técnica: Augusto Bernardo, Isabel Figueira, João Patrício, Patrícia Paz Publicidade: José Fernando, Joaquín Vicén, Joaquim Alves Pereira Propriedade: ANECRA Av. Almirante Gago Coutinho Nº 100 1749-124 Lisboa Tels. 21 392 90 30 Fax 21 397 85 04 Edição:

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ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2013:

AutoAftermarketNews anecra@autoaftermarketnews.com Design e concepção gráfica: brunocarvalho@ autoaftermarketnews.com Impressão: Lisgráfica Tiragem: 7.500 exemplares Preço: 2,50 € Reprodução de Artigos: É permitida em Portugal a reprodução dos artigos publicados na Revista ANECRA, desde que a origem seja assinalada de forma inequívoca e informados os nossos serviços. Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores. Inscrição na ICS: 110781 – Depósito Legal nº 17107/87 Membros Activos: C.C.P. – Confederação do Comércio e Serviços de Portugal; E.T.O. – European Tuning Organization; C.E.C.R.A. – Comité Europeu do Comércio e da Reparação Automóvel Isenta ao abrigo do nº.1 da al. a) do artigo 12º do D.R. nº 8/99 de 09.06 http: www.anecra.pt

4 MERCADO

Comércio a retalho de peças e acessórios para veículos automóveis em números (CAE 45200)

24

18

ACTUALIDADE

DOSSIER

Lei de Orçamento do Estado para 2013

A arte do acabamento fosco e marcas no mercado


mercado

Comércio a retalho de peças e acessórios para veículos automóveis em números - (CAE 45200)

N

este estudo, baseado nos últimos números do Instituto Nacional de Estatística (INE), procuraram-se obter informações preciosas para os empresários que estão diretamente ligados à atividade da manutenção e reparação

de automóveis, colocando ao seu dispor alguns indicadores base que, no futuro, lhes permitirá melhor sustentar as suas decisões no seio das empresas que dirigem. Para esta edição da Revista ANECRA, foi analisado o código de atividade económica 45200 (Rev. 3) referente à manutenção e re-

paração de veículos automóveis – que compreende a manutenção e a reparação (mecânica, eléctrica e electrónica, etc.) de veículos (ligeiros e pesados) e de suas partes e peças. Inclui as actividades de lavagem, polimento, pintura, tratamento anti-ferrugem, reparação, substituição ou instalação (de pneus, pára-brisas, vidros, rádios, jantes, etc.). NUMERO de empresas De 2004 a 2011, o número de empresas que se dedicam à manutenção e reparação de veículos automóveis diminuiu 7,8%, ou seja, no ano de 2011 existiam no nosso país 18.203 empresas, menos 1.535 que no ano de 2004. Assim, nos oito anos em análise, desapareceram em média por ano 192 empresas deste setor de atividade.

4

Anecra 2013


20000

19738

19710

19655

19627

19473

19500

18996

19000 18500

18233

18203

2010

2011

18000

17500 17000 2004

2005

2006

2007

2008

2009

3000

4108

3721

4000

3982

5739

5348

5000

5557

6376

6030

6000

6165

7000

Norte

Centro

Lisboa

Alentejo

2010

2009

Algarve

361

351

335

388

0

385

358

980

942

903

1675

1000

1614

1538

2000

R.A.Açores R.A.Madeira

2008

3000

2731

2500 2000

1782

1500

Nº de pessoas ao serviço Entre os anos 2004 e 2011, o número de pessoas ao serviço das empresas com CAE principal 45200 caiu de 45.502 para 41.879, traduzindo-se num decréscimo de 8%, isto é, em 2011 havia menos 3.623 pessoas ao serviço das empresas que asseguram a manutenção e reparação veículos automóveis. Desta

R.A.Madeira

Algarve

Lezíria do Tejo

Baixo Alentejo

R.A.Açores

358 335

301 253

Alentejo Central

Alto Alentejo

Península de Setúbal

Grande Lisboa

Oeste

Alentejo Litoral

180 217

143 148

Médio Tejo

Serra da Estrela

Pinhal Interior Sul

Dão-Lafões

Pinhal Interior Norte

Pinhal Litoral

Baixo Mondego

Baixo Vouga

Alto Trás-os-Montes

Douro

Entre Douro e Vouga

Tâmega

15 regiões apresentavam um número inferior. A região da Grande Lisboa contava com mais 949 empresas, comparativamente com a região do Grande Porto.

232

Cova da Beira

340

903 587

535

528 101 71

Grande Porto

990

926

765 741 818

644

Beira Interior Sul

805

363 384

Ave

0

855

424

Cávado

500

773

Beira Interior Norte

1000

Minho-Lima

Ano 2010: Com 6.030 empresas, a região Norte foi a que apresentou o maior número de empresas no ano de 2010, equivalendo a 33,1% do total das empresas do país. Fecharam o pódio as regiões Centro (5.348 empresas) e Lisboa (3.721 empresas), com 29,3% e 20,4%, respetivamente. Desta forma, estas três regiões agregaram 82,8% do total das empresas. Na região do Alentejo (1.538 empresas) situavam-se 8,4% do total das empresas e no Algarve 5%. A Região Autónoma dos Açores (358 empresas) contou com 2% do total de empresas a nível nacional, enquanto a Região Autónoma da Madeira não foi além de 1,8%, ou seja, apenas 335 empresas. Grande Lisboa (2.731 empresas;15%), Grande Porto (1.782 empresas; 9,8%), Península de Setúbal (990 empresas; 5,4%), Oeste (926 empresas; 5,1%) e Algarve (903 empresas; 5%), são as cinco regiões com maior número de empresas que se dedicam à manutenção e reparação de veículos automóveis, detendo no seu conjunto 40,3% do total de empresas no país. No ano de 2010, do total das 30 regiões, 15 tinham mais de 500 empresas e as restantes

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mercado Volume de negócios (CAE 45200) - Portugal 47000

42712

1.450.000.000 €

1.400.000.000 €

39000 2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2004

2011

2005

2006

2009

2010

2011

Norte

Centro

Lisboa

Alentejo

2010

2009

Algarve

R.A.Açores

Norte

Centro

Lisboa

2008

Alentejo

2010

2009

7890

8000

R.A.Açores

19,032859

22,362093

22,056192

18,628552

15,163129

16,323526

33,430885

Algarve

R.A.Madeira

2008

350

9000

31,882543

34,115535

73,475276

0

R.A.Madeira

68,130276

295,1546

72,066731

949

857

50

1050

867

828

740

2021

0

1923

1889

3357

2000

3180

100 3079

150

4000

296,318517

200

6000

277,038424

10208

9915

10080

8000

268,912086

11758

11313

11213

250

267,245001

300

10000

294,100656

350

12000

368,743731

401,374416

15264

15019

14000

15809

400

16000

369,689569

450

18000

323,6

300

7000

250

6000

191,0

200

5062

5000

150

4000

102,9

com o ano de 2010, concluímos que a quebra foi de 2%, correspondendo a menos 833 trabalhadores. O ano de 2005 foi o que empregou mais pessoas neste setor de atividade, ou seja, 46.220. Ano 2010: No ano de 2010, as regiões Norte, Centro e Lisboa, empregaram 84,6% do total dos profissionais da manutenção e da reparação de

65,4

veículos automóveis. A região Norte liderou o ranking das regiões com 35,2% das pessoas ao serviço. Na segunda posição ficou a região Centro (26,3%) seguida da região de Lisboa (23,2%). Por seu lado, a região do Alentejo registou 7,2% do total dos profissionais deste setor de atividade e a região algarvia 4,4%. As regiões autónomas da Madeira e Açores detinham 3,7% do total dos trabalhadores. A região da Grande Lisboa foi a que mais gente empregou (7.890 pessoas), isto é, 18,5% do total nacional, enquanto a região do Grande Porto ficou um pouco acima das 5.000 pessoas (11,9%). A região da Grande Lisboa contou, assim, com mais 2.828 trabalhadores em comparação com a região do Grande Porto. Note-se que, apenas nas regiões do Ave, Tâmega, Península de Setúbal, Grande Lisboa e Grande Porto, o número de pessoas a laborar na manutenção e reparação de veículos auto-

R.A.Madeira

Algarve

23,3 22,9

R.A.Açores

47,7

Lezíria do Tejo

Baixo Alentejo

Alentejo Central

Alto Alentejo

Alentejo Litoral

Grande Lisboa

24,8 15,1 18,1 18,6

Península de Setúbal

Oeste

Médio Tejo

9,5 14,3

Cova da Beira

Serra da Estrela

Pinhal Interior Sul

Dão-Lafões

Pinhal Litoral

Pinhal Interior Norte

Baixo Mondego

7,3 3,3

18,8

Beira Interior Sul

39,6

28,9

Baixo Vouga

Alto Trás-os-Montes

69,7

67,3

50,6

49,8

Beira Interior Norte

67,6 26,2 22,4

Douro

56,5

Entre Douro e Vouga

Tâmega

Grande Porto

Ave

Cávado

Minho-Lima

R.A.Madeira

Algarve

R.A.Açores

Lezíria do Tejo

Baixo Alentejo

Alentejo Central

Alto Alentejo

Alentejo Litoral

70,1

65,7

50 26,8 0

forma, durante aquele período de tempo, 453 pessoas em média por ano ficaram desempregadas neste setor de atividade, traduzindo-se numa média diária de 1,24. Do ano de 2008 para o ano de 2009 verificou-se uma quebra de 3,4% (-1.533 trabalhadores), a maior do período em análise. No ano de 2010 registou-se uma quebra menos acentuada de 1,9% (-825 trabalhadores), face ao ano de 2009. Comparando o ano de 2011

Anecra 2013

740 857

427 438 550 511

250 375

Península de Setúbal

Serra da Estrela

Dão-Lafões

Pinhal Interior Sul

Pinhal Litoral

Baixo Mondego

Pinhal Interior Norte

Baixo Vouga

Douro

Alto Trás-os-Montes

Entre Douro e Vouga

Tâmega

Ave

Cávado

Grande Porto

Minho-Lima

201 129

473

Grande Lisboa

680

67,9

100

1889 1153

1107

Oeste

732 681

2025

1778 1225

1413

Médio Tejo

942

1942

1640

1389

Cova da Beira

1980

2165

Beira Interior Sul

2068

Beira Interior Norte

3000

6

1.555.031.748 €

1.500.000.000

40000

0

2008

1.550.000.000 €

41879

41000

1000

1.657.012.565 €

43000 42000

2000

2007

1.600.000.000 €

43537

1.546.461.304 €

44000

1.651.833.604 €

1.650.000.000 €

45070

1.516.418.953 €

45233 44746

45000

1.534.473.171 €

45502

1.502.729.487

46220

46000

1.615.754.031 €

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7


mercado móveis superou a casa dos 2 milhares, sendo que, em quinze do total das regiões o número de pessoas ao serviço destas empresas ficou abaixo de 1 milhar. A região do Tâmega ficou na terceira posição com 2.165 trabalhadores (5,1%) seguida das regiões do Ave com 2.068 pessoas (4,8%) e Península de Setúbal com 2.025 (4,7%). Assim, as cinco regiões com mais pessoas ao serviço das empresas a atuar neste ramo de atividade abrangiam 45% do total nacional. A soma das pessoas ao serviço das empresas sedeadas nas regiões autónomas não foi além das 1.597. Volume de negócios No ano de 2011, o volume de negócios das empresas da manutenção e da reparação de veículos automóveis pouco ultrapassou os 1.502,7 milhões de euros, ou seja, baixou 7% face ao ano anterior (menos 113 milhões de euros). Desta forma, no ano de 2011 as empresas faturaram em média 83 mil euros, ou seja, uma média de 226 euros por dia. Comparando o ano de 2011 com o ano de 2004, constatamos que houve um decréscimo no volume de negócios de 2,1%, ou seja, menos 31,7 milhões de euros.

Ano 2010: O somatório mais elevado das vendas e das prestações de serviços verificou-se na região Norte com 401 milhões de euros, correspondendo a 35,4% do total do volume de negócio apurado no país. Por seu lado, a região de Lisboa atingiu os 265 milhões de euros (26%), enquanto a região Centro faturou 294 milhões de euros (25,9%). Isto significa que, o volume de negócios nestas três regiões correspondeu a 87,3% do total faturado em Portugal. Faturação média por empresa: Norte – 66,6 mil euros/ano; Centro – 55 mil euros/ano; Lisboa – 79,3 mil euros/ano; Alentejo – 46,9 mil euros/ano; Algarve – 37,8 mil euros/ ano; R.A.Açores – 45,6 mil euros/ano; R.A.Madeira – 65,8 mil euros/ano. Os grandes centros urbanos, ou seja, as regiões da Grande Lisboa e do Grande Porto, destacaram-se com 324 e 191 milhões euros faturados, respetivamente. A região da Grande Lisboa faturou em 2010 em média por empresa 118 mil euros, enquanto a região do Grande Porto ficou-se pelos 107 mil euros.

A região do Pinhal Litoral foi a que obteve a 3ª melhor performance, registando 102,9 milhões de euros faturados. A fechar o top 5 encontram-se, por esta ordem, as regiões da Península de Setúbal e do Cávado, com 69,7 milhões de euros e 67,9 milhões de euros, respetivamente. Assim, as cinco regiões com maior faturação representaram 46,7% do total do volume de negócios no ano de 2010 em Portugal, sendo que, a região da Grande Lisboa contribuiu com 1/5 do total nacional faturado.

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QUADRO RESUMO: CAE 45200 - ANO 2010

CY

Nº de empresas

Nº de pessoas ao serv.

Vol. de negócios (M €)

Vol. de neg. médio por empresa (€)

Remuner. pagas

Forn. Serviços Externos €

Custo Merc. Vendida €

Form. Bruta Cap. Fixo €

Valor Acresc. Bruto €

Resultado líquido do período (€)

NORTE Minho Lima Cávado Ave Grande Porto Tâmega Entre Douro e Vouga Douro Alto Trás-os-Montes

6.030 424 773 855 1.782 805 644 363 384

367 390 363 353 378 397 286 372 393

15.019 942 1.980 2.068 5.062 2.165 1.389 732 681

5.267 268 679 657 1.910 701 565 224 262

87.350 63.247 87.834 76.834 107.183 87.142 87.778 61.709 68.323

91.475.347 4.812.855 11.766.538 11.984.208 37.240.918 12.171.963 7.504.610 3.299.657 2.694.598

76.652.956 3.478.789 9.814.886 8.937.910 32.803.580 8.979.606 6.451.783 3.145.836 3.040.566

244.675.552 11.425.566 26.540.450 28.197.619 85.302.364 34.822.969 31.266.057 10.611.669 16.508.858

22.318.614 1.635.306 3.355.771 2.587.580 8.332.315 3.200.288 1.654.518 657.843 894.993

144.214.021 8.376.480 19.585.072 18.852.358 53.333.621 19.362.530 13.054.452 6.296.439 5.353.069

5.826.431 894.420 1.299.318 661.142 -931.202 344.243 1.534.732 954.123 1.069.655

CENTRO Baixo Vouga Baixo Mondego Pinhal Litoral Pinhal Interior Norte Dão-Lafões Pinhal Interior Sul Serra da Estrela Beira Interior Norte Beira Interior Sul Cova da Beira Oeste Médio Tejo

5.348 765 741 818 340 528 101 71 232 143 148 926 535

315 368 318 251 278 380 279 437 342 348 375 291 287

11.213 1.640 1.413 1.942 680 1.225 201 129 473 250 375 1.778 1.107

4.597 676 498 1.029 289 506 73 33 188 95 143 673 396

85.960 88.338 67.140 125.816 84.859 95.794 72.127 46.066 81.033 66.370 96.655 72.709 73.938

72.246.607 10.710.257 8.496.630 15.925.344 3.776.609 7.848.528 1.093.340 636.540 2.326.339 1.320.690 2.611.400 10.647.122 6.853.808

64.300.243 8.881.678 8.018.995 13.500.139 4.148.171 6.852.671 699.956 429.667 2.617.027 1.479.190 1.742.116 10.586.682 5.343.951

232.181.463 34.963.388 22.519.517 50.475.470 16.793.508 26.533.666 4.283.121 1.636.672 10.438.919 4.887.066 8.187.132 30.821.371 20.641.633

20.383.433 2.675.319 2.371.531 5.443.599 1.071.004 2.334.413 261.900 128.792 930.915 388.150 586.104 2.973.692 1.218.014

128.488.540 19.264.057 14.889.861 28.156.947 7.006.964 14.662.796 1.912.922 1.095.408 4.345.195 2.580.496 4.082.452 19.261.741 11.229.701

14.174.208 2.255.694 1.327.546 2.449.927 864.377 2.111.366 255.730 176.226 570.061 420.391 151.844 2.640.748 950.298

LISBOA Grande Lisboa Península de Setúbal

3.721 2.731 990

440 452 405

9.915 7.890 2.025

3.934 3.236 697

105.720 118.508 70.443

78.500.105 65.778.908 12.721.197

72.980.253 61.042.210 11.938.043

150.896.554 122.210.992 28.685.562

13.762.046 11.026.394 2.735.652

114.903.737 96.095.636 18.808.101

-938.676 434.666 -1.373.342

ALENTEJO Alentejo Litoral Alto Alentejo Alentejo Central Baixo Alentejo Lezíria do Tejo

1.538 180 217 301 253 587

325 386 347 359 324 280

3.079 427 438 550 511 1.153

1.243 151 181 248 186 477

80.803 84.055 83.185 82.348 73.365 81.338

17.630.564 2.325.330 2.395.913 3.117.638 2.786.110 7.005.573

18.478.960 2.053.744 1.928.799 3.296.479 2.259.625 8.940.313

62.807.826 8.720.669 10.780.512 13.852.098 9.930.390 19.524.157

4.646.444 1.239.986 751.166 1.139.015 612.529 903.748

34.769.613 4.046.360 4.631.216 6.207.210 4.898.300 14.986.527

5.824.321 455.324 711.176 1.204.674 681.292 2.771.855

ALGARVE

903

344

1.889

654

72.463

10.768.482

9.303.430

28.908.421

807.775

16.944.824

154.515

R.A.AÇORES

358

361

740

233

65.055

3.310.717

3.143.043

11.952.113

1.290.235

5.994.093

756.341

R.A.MADEIRA

335

400

857

229

68.467

5.680.395

4.624.941

7.443.165

1.847.597

7.559.558

-958.186

18.233

362

42.712

16.158

88.617

279.612.217

249.483.826

738.865.094

65.056.144

452.874.386

24.838.954

PORTUGAL

8

Nº de veículos/ empresa

Anecra 2013

CMY

K



entrevista

José Fonseca, Gerente da Sobral & Fonseca S.A. “Quando não crescemos, estagnamos, e quando estagnamos, estamos a recuar” “Sempre tive espírito aventureiro, mesmo ainda agora o tenho. É o espírito de nunca querer parar, de querer fazer sempre mais e melhor”, sublinha José Fonseca, Gerente da Sobral & Fonseca S.A.

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Anecra 2013


Texto e Fotos: Joana Besugo

A

Aos 14 anos deixou de estudar e começou a trabalhar num restaurante na Avenida Almirante Reis mas depressa percebeu que não era aquele o emprego dos seus sonhos. Não achei piada aquilo, achei muito desagradável estar a lavar pratos de manhã à noite e pensei para mim que aquilo não ia dar. Saiu do restaurante e encontrou o seu primeiro trabalho no ramo automóvel, como bate-chapas. Daí a ser empresário foi apenas um passo. Ser empresário é como tudo na vida, ou a pessoa tem dedicação, ou tem queda para isso, ou às vezes cai. Eu por exemplo trabalhei até aos 23/24 anos na FIAT e aos 24 já era empresário e não era aqui, porque sempre tive espírito aventureiro, mesmo ainda agora o tenho. É o espírito de nunca querer parar, de querer fazer sempre mais e melhor. José Fonseca diz não ser o único e ainda bem que assim o é, porque se não fossem as pessoas com esse espírito, o país estaria ainda pior. Em 1981, há 31 anos atrás, convidou um amigo para fazer parte de uma sociedade e assim nasceu a Sobral & Fonseca S.A., uma oficina pequena, que ocupava apenas o espaço que pertence hoje à secção da pintura, mas que rapidamente ganhou o seu lugar no mercado. Foi graças ao seu espírito empreendedor, junto com o trabalho árduo e dedicação que fizeram

esta pequena oficina crescer e transformar-se instalação de um visor. Neste visor está o nome naquilo que é agora. Apenas dois meses depois de todos os trabalhadores que estão de serviço de ter aberto já empregava dois funcionários. no dia, a reparação e o veículo em que estão a Nos dias de hoje a sua oficina já não se com- trabalhar e as horas a que começam e acabam para ao que era no inicio. O espaço é amplo e esse mesmo trabalho. Como isto, José Fonseca as diferentes secções ocupam vários pisos de pretende desenvolver um melhor trabalho que um prédio, todas devidamente assinaladas e é conseguido com a responsabilização dos seus extremamente bem limpas e organizadas. Nas funcionários. Explica que este ecrã não serve paredes podemos ver os diplomas e certificados como uma forma de controlar para criticar, mas da oficina, exibidos claro, com o orgulho de controlar para que os bons trabalhadores sejam quem criou e viu crescer o seu negócio. reconhecidos e recompensados. Desta forma, A minha oficina tem todos os tipos de controlo e “Os biscateiros não servem o cliente porque não têm mesmo assim considero qualidade para fazer determinados serviços, não que todos, nunca são de se servem a eles porque o que ganham hoje gastam mais. Aqui não fazemos amanhã, não têm seguros e não servem o Estado nada sem um controlo porque não pagam impostos. Não servem a ninguém”. rigoroso, desde a recepção às reparações em si. Assim que é terminado um serviço numa controlam-se a eles próprios, por saberem que das secções, o chefe assina em como a qualidade há sempre um registo do seu trabalho. da reparação está de acordo com o que estava Apesar de tudo o que a Sobral&Fonseca já previsto e por vezes vou também eu confirmar cresceu ao longo dos anos, José Fonseca novamente. Nos escritórios acontece exactamente confessou ainda ter planos e projectos para o a mesma coisa, é tudo controlado de acordo com futuro e crescimento da sua empresa. aquilo que as normas exigem. Quais é que são as suas funções aqui na Uma das melhores formas que José Fonseca Sobral&Fonseca? encontrou para controlar o serviço na sua “A minha especificação aqui, é controlar a emoficina, para poder ter a certeza que este era presa dos pés à cabeça. É ver todos os erros, sempre feito da melhor maneira e com toda a todas as lacunas que possam existir e gerir essas responsabilidade com que deve ser feito, foi a mesmas questões. Tenho que as resolver de Pub

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entrevista

“O objectivo é que a própria reparação tenha certificado, ou seja, que as pessoas percebam que ela tem mesmo qualidade, porque quando a qualidade é só no papel e não na prática, não funciona.” forma a que possam ser diluídas e ultrapassadas correctamente. Gerir a empresa, pôr as coisas a funcionar, dirigir-me às secções, ver se está tudo bem e apoiar e incentivar. Uma das formas que encontrei para incentivar, é o visor que está lá em baixo para controlar os tempos. O visor não tem o objectivo de fiscalizar, mas sim de moderar tudo quanto funciona dentro desta

oficina. Para quê? Para que as pessoas tenham responsabilidade naquilo que estão a fazer e ao mesmo tempo que saibam que estão a ser controladas não no sentido de serem vigiadas mas num sentido em que saibam que quando fazem bem, são sempre reconhecidos. Ou seja, o meu objectivo não é puxar as orelhas quando fazem mal sem serem reconhecidos quando fazem bem. Eu dou os parabéns quando é o caso e puxo as orelhas quando é preciso também.” Quando é que os seus filhos começaram a trabalhar consigo? “Foi mais ou menos como eu quando comecei nos automóveis, tinham que fazer qualquer coisa. A diferença foi que tanto o Alexandre, que é o mais velho, como o Tiago, que é o mais

A CONCORRÊNCIA DESLEAL “Este é um problema que temos que tentar resolver junto com as entidades responsáveis, que são várias. É um problema com muitas frentes: são chamados biscateiros, são chamados não licenciados e são chamados grandes superfícies. No caso destes últimos, por exemplo, vendem produtos mais baratos que depois são substituídos e deixados aqui à porta para nós recolhermos. Tudo isto é um problema que nos afecta e muito, obviamente. Claro que os biscateiros podem ter preços mais competitivos, não pagam impostos e por isso conseguem praticar valores muito abaixo daqueles que nós praticamos. Só é pena que não haja mais informação a nível geral porque estas entidades não se servem a elas nem servem mais ninguém. Não servem o cliente porque não têm qualidade para fazer determinados serviços, não se servem a eles porque o que ganham hoje gastam amanhã, não têm seguros e não servem o Estado porque não pagam impostos. Não servem a ninguém. E se podem existir riscos com empresas como a nossa, certificadas, com todas as qualidades e maquinarias,

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imagine com eles que não têm nada disso. Não quer dizer que num ou outro caso as viaturas não fiquem bem reparadas, mas o risco de uma má reparação é bem maior.” Qual acha ser o futuro destas empresas? “As pessoas não têm dinheiro por causa da crise e procuram sempre o mais barato, procuram mais essas alternativas mas a verdade é que o controlo desse tipo de oficinas é cada vez mais apertado e elas existem cada vez menos. Por isso, se por um lado a tendência é as pessoas procurarem mais essas oficinas, por outro lado não as vão encontrar. Quanto às grandes superfícies, acho que já era tempo do governo por mãos nessa questão e acabar com a venda dos óleos, com a venda das baterias e com a venda de outros produtos que nós, oficinas, pagamos para poderem ser retirados daqui para fora. Claro que assim podem vender mais barato, porque vendem mas depois não querem saber e não têm a preocupação de reencaminhar o lixo para os devidos lugares. Isso vai sempre caber-nos a nós porque os produtos que são substituídos são deixados às nossas portas.”

novo, tinham 4 anos e já andavam de fato de macaco, porque queriam andar como o pai, é natural. O mais velho tirou gestão e economia na faculdade e o mais novo fez o 12 ano, mas desde que tiveram idade para trabalhar sempre o fizeram, mesmo enquanto estudavam. E espero que um dia queiram dar continuidade ao negócio para que possa fazer a transmissão para eles e ser um sucesso.” Quais são as principais dificuldade que encontra neste ramo? “As dificuldades são muitas e de diversas ordens. Em relação a limpezas, recolha de resíduos, serviço coordenado e orientado, isso tem que fazer parte de todos nós. É como nas nossas casas. Há pessoas que chegam a casa e deixam os sapatos à entrada, o casaco pendurado na porta e o chapéu no corredor, mas não pode ser assim. Temos que entrar em casa e arrumar o casaco e o chapéu no bengaleiro e os sapatos na sapateira. Nas oficinas é exactamente a mesma coisa, temos que ser organizados. O exemplo é aquilo que acabou de ver ali em baixo, na minha oficina está tudo limpo e organizado. Nada disto fazia parte de uma dificuldade até termos que começar a pagar para nos tirarem os resíduos da oficina, até esse serviço ter começado a ser cobrado. Aí sim, tornou-se uma dificuldade. As dificuldades são diversas porque por vezes não somos senhores da nossa própria casa. Temos regras do mercado, temos regras das seguradoras, temos regras dos clientes, temos exigências da fiscalização, ou seja, uma enormidade de problemas. As seguradoras, por exemplo, implantam-nos muitas dificuldades.” Pode especificar os problemas que mais o preocupam? “Os que me preocupam mais, de facto, são aqueles que dizem respeito às seguradoras com a não tolerância por parte das delas para com os clientes com as mesmas reparações. O que é


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entrevista “É como nas nossas casas. Há pessoas que chegam a casa e deixam os sapatos à entrada, o casaco pendurado na porta e o chapéu no corredor, mas não pode ser assim. Temos que entrar em casa e arrumar o casaco e o chapéu no bengaleiro e os sapatos na sapateira. Nas oficinas é exactamente a mesma coisa, temos que ser organizados”.

que isto quer dizer? As seguradoras implantam-nos o material paralelo que dizem ser de alta qualidade, mas constatamos todos os dias que essa qualidade fica muito aquém do original, portanto toda a reparação é posta em causa. Por vezes, somos “obrigados” a utilizar esse material paralelo porque é o que as companhias de seguros impõem a partir dos 4 anos da viatura. Logo, como disse, toda a reparação fica em causa. E qual é a dificuldade? A dificuldade é ultrapassar este problema que se coloca entre a seguradora e o cliente, ou seja, fazer a reparação e agradar a ambos. Este é o verdadeiro problema. A maior parte das vezes não se consegue e entramos em confronto. Este é um problema enormíssimo e não o vejo tão depressa resolvido. E é o único, dos problemas que vou enfrentando, que não consigo contornar.” Como é que o seu negócio está a reagir à crise? Tem tido menos clientes? “A crise sente-se, claro que se sente. Mas nós temos que olhar para a nossa clientela, como temos feito nestes últimos 31 anos e temos que fazer uma retrospectiva do ano que passou e

uma perspectiva para o ano que vem, para nos adaptarmos. Agora, em tempo de crise, até o temos feito de 6 em 6 meses. E porque é que temos que fazer isto? Para conseguirmos caminhar com os clientes que já temos fidelizados e com os que não o são, no sentido correcto dessas revelações. Nós temos que ir o encontro do cliente sem pormos em causa a nossa qualidade de reparação. Sendo uma empresa certificada como somos, temos que dar 2 anos de garantia em todos os serviços que fazemos, garantir mão-de-obra e

Qual a importância de fazer parte de uma associação como a ANECRA?

“Neste mundo nunca conseguimos caminhar sozinhos, está provado que não, por isso tudo o que é associado traz benefícios. Estamos ligados às seguradoras e às empresas porque sozinhos não conseguimos andar para a frente. Estar associado à ANECRA é sempre uma mais-valia, claro. Por várias razoes mas acima de tudo, porque defende a classe das oficinas, junto com a reparação automóvel. E claro, há o benefício do apoio jurídico. Acho que fazer parte da desta associação tem absolutamente todo o interesse.”

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garantir material. Logo, temos que o fazer com uma grande transparência no sentido em que não podemos pisar o nosso próprio pé. Estamos a dar uma garantia de dois anos, mas não é por isso que podemos fazer uma má reparação. Quanto a ter menos clientes, depende da linha de contas. Fazemos, como disse, uma retrospectiva dos últimos meses e uma perspectiva dos próximos e com esses cálculos temos que nos ajustar a uma nova realidade e calcular a melhor forma de estar naquele meio ano, temos que estar permanentemente atentos. Há uns anos podíamos fazer uma perspectiva para 3 ou 4 anos, mas hoje em dia é impossível, o que pensamos hoje e a realidade de hoje, pode não ser a mesma daqui a 1 mês. Já que estamos a falar nos clientes, quem são eles e como é que chegam à sua oficina? “Nem sempre os clientes antigos resultam no crescimento da empresa, por isso temos sempre que ter a preocupação de fazer clientes novos. As empresas que querem estar no mercado, têm que estar sempre com a perspectiva de crescer e não estagnar. Quando não crescemos, estagnamos, e quando estagnamos, estamos a recuar. Se essa preocupação for permanente, se quisermos crescer, temos que estar permanentemente a fazer novos clientes. E os clientes novos são criados como? Através de contractos com as seguradoras, através de protocolos com empresas, protocolos com o Estado, protocolos com os Hospitais e protocolos com as câmaras. E depois há o passa a palavra. É essa a nossa preocupação. Não há melhor publicidade que aquela que enunciei há um bocado. Ter a preocupação de fazer uma reparação boa. O objectivo é que a própria reparação tenha certificado, ou seja, que as pessoas percebam que ela tem mesmo qualidade, porque quando a qualidade é só no papel e não na prática, não funciona.”


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estudo

Negociar preço do automóvel é tendência em Portugal 74% dos portugueses negoceiam o valor do automóvel no momento de compra

O

Caderno Automóvel do Observador Cetelem 2013, revela que os portugueses são dos automobilistas europeus que mais procuram negociar o valor do seu veículo no momento de compra (74% contra uma média europeia de 62%). Os portugueses destacam-se também por ser os que menos referem que não tentam negociar o preço, porque os incomoda (4% contra uma média europeia de 11%). No entanto, a percentagem de ganho obtido com a negociação está de acordo com a média europeia: 11%. Este estudo do Observador Cetelem 2013 apresenta as alavancas para o relançamento do mercado automóvel na Europa. O critério preço surge como uma alavanca essencial na definição dos novos contornos da distribuição automóvel. Com efeito, mais de três europeus em quatro dizem-se dispostos a ir recolher a sua viatura num simples entreposto ou no stock de uma fábrica, em troca de uma compra mais atrativa. Os consumidores portugueses, juntamente com os alemães, são os que se afirmam mais adeptos desta opção (85% e 86% respetivamente contra um média europeia de 77%).

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Anecra 2013

Pelos dados obtidos no estudo, os portugueses são dos automobilistas que maior importância atribuem ao critério preço. Quando questionados se “estariam dispostos a recolher a sua viatura a muitas centenas de quilómetros de distância, para conseguir um preço mais baixo”, os portugueses não hesitam em responder “Sim” (68%). «Com a grave crise que atravessa a Europa, a qual tem afetado em grande escala o mercado automóvel, sentimos que era necessário analisar este setor no seu todo e perceber junto daqueles que o fazem mover, quais são as alavancas de crescimento pertinentes para o relançar. Percebemos, à partida, que o preço é uma dessas alavancas e um dos fatores mais citados entre os consumidores em Portugal. O processo de negociação existe sempre e o desconto atribuído ao comprador não é de todo negligenciável», afirma Diogo Lopes Pereira, diretor de Marketing do Cetelem. «Por tudo isto, os modelos low-cost são cada vez mais atrativos. Podem ser vistos como minimalistas, mas não deixam de ter o essencial em consideração: qualidade e segurança. A obtenção de um bom preço por uma viatura é tão importante que os consumidores não se sentem desencorajados, mesmo quando têm de percorrer centenas de quilómetros para recolher o veículo que pretendem adquirir» acrescenta o responsável. As análises económicas e de marketing, bem como as previsões, para o Caderno Automóvel 2013, Pub foram efetuadas em colaboração com a empresa de estudos e consultoria BIPE (www.bipe.com). Os inquéritos de campo ao consumidor foram conduzidos pela TNS Sofres, durante o período Maio a Junho 2012, na Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Itália, Portugal, Reino Unido e Turquia. No total, foram inquiridos 4.830 indivíduos (amostras representativas das respetivas populações nacionais).



dossier repintura

Acabamento

fosco

Exclusividade com um aspeto sedoso e elegante

A

A busca pelo máximo brilho no verniz e, parece, o acabamento fosco ou acetinado, é hoje em dia uma das tendências claras na personalização dos veículos. Não é para todos os gostos, porém se se trata de chamar a atenção, desde logo uma carroçaria em acabamento fosco sobressai do convencional. O problema pode surgir quando estes veículos têm de passar pela oficina para serem repintados, devendo ser restituído o mesmo nível de brilho e obter um acabamento uniforme em toda a superfície.

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Anecra 2013

O habitual é encontrar os acabamentos foscos em peças como moldes, caixas de espelhos e maçanetas de portas…, peças geralmente de plástico e de tamanho pequeno. Mas agora parece que as carroçarias com acabamento fosco possuem um certo protagonismo. Em geral, trata-se de veículos personalizados ou, no caso de veículos de origem, de pacotes, edições ou versões cujo objectivo é dar exclusividade a um modelo que em si já se destaca por um design moderno e diferente. Este acabamento fosco pode ser conseguido mediante um aditivo ou agente de fosqueamento que é adicionado à mistura de verniz

ou esmalte monocamada de maneira a que, em função dos rácios de mistura utilizados (segundo fichas técnicas), permite obter diferentes níveis de brilho. Esta opção continua como a disponível para acabamentos monocamadas e a habitualmente recomendada para a pintura de peças pequenas como moldes, caixas de retrovisores, etc. já que não representam problemas em termos de correspondência de brilho e uniformidade de acabamento. Contudo, no caso de peças de tamanho grande, como capots, portas…, em repintados de carroçarias com acabamento fosco, os fabricantes de tintas parecem estar a apostar na utilização de novos


vernizes foscos. Seja mediante a mistura de um verniz mate (fosco) com os diferentes vernizes de brilho da marca, ou através da mistura de dois vernizes, um mate e outro acetinado, os fabricantes de tintas propõem uns rácios de mistura de forma a se adequarem aos diferentes níveis de brilho que apresentam os veículos de origem, desde o fosco a acetinado ou semi-brilho. Obter o mesmo grau de nível de brilho que as peças adjacentes é uma das dificuldades do repintado das carroçarias mate, que não apenas se vê influenciado pelo produto ou mistura aplicado, mas também pelo tipo de aplicação e secagem que se realiza. Por este motivo, é muito importante a realização, antes da pintura, de uma amostra para comprovar não só a cor, mas também o brilho. Para facilitar esta tarefa, alguns fabricantes de tintas dispõem de um guia, uns padrões de referência com diferentes níveis de brilho segundo os rácios de mistura recomendados, para comparar com o veículo a repintar e eleger a opção que melhor se ajuste. Outro ponto importante é a uniformização do acabamento, evitando a formação de sombras ou irregularidades, o qual requer uma aplicação homogénea em toda a superficie a repintar, sendo novamente muito importante o tipo de aplicação e secagem. Isto deve-se ao fato de o efeito fosco se conseguir mediante a criação de descontinuidades na superficie do verniz, o que provoca uma difração da luz, resultando cruciais os processos de aplicação, segundo camadas

mais ou menos carregadas, e a secagem das mesmas, já que se deve facilitar a correta posição das partículas que provocam as descontinuidades da superfície de verniz. Aplicação Na aplicação dos vernizes foscos deve ter em conta uma série de particularidades que os diferenciam dos vernizes de alto brilho: Agitar bem os vernizes foscos antes da sua utilização. Após misturar o endurecedor com o diluente, voltar a agitar minuciosamente e aplicar imediatamente. A utilização de diferentes endurecedores ou diluentes pode afetar o nível de brilho obtido. Por este motivo, a amostra preparada deverá ser efetuada com o mesmo endurecedor e diluente que o aplicado posteriormente sobre o veículo. Em princípio, não se aconselha a utilização de endurecedores ou diluentes rápidos, uma vez que processos acelerados de evaporação e secagem muitas vezes não permitem a formação correta de descontinuidades na superfície. Efetuar uma amostra para comprovar a cor e nível de brilho. Esta amostra deve ser preparada utilizando os mesmos parâmetros que serão usados na pintura da peça do veículo, ou seja, mesma pressão, diâmetro do bocal, distância, velocidade e mesmo processo de aplicação e secagem. Seguir o processo de aplicação recomendado pelo fabricante. É importante realizar uma aplicação com camadas de espessura homogénea, tendo em conta que uma espessura baixa e aplicação seca dará um nível de

brilho baixo, ao contrário de uma espessura alta e aplicação húmida, na qual o nível de brilho obtido será maior. Evitar áreas com carga excessiva ou maior espessura devido a sobreposição de camadas. É muito importante respeitar os tempos de evaporação entre demãos e antes da secagem na cabine. Deve-se esperar até à completa evaporação da demão aplicada, até que fique fosco em toda a superfície. O tipo de secagem (cabine, ao ar, por infravermelhos) pode afetar o resultado final. Como precaução no processo de mascaramento das peças adjacentes, utilizar fitas que não deixem resíduo de adesivo, uma vez que a eliminação deste pode conduzir a um aumento do nível de brilho nessa zona. Este tipo de acabamentos não permite a eliminação de defeitos como partículas de sujidade ou falhas de polimento, pois variaria o nível de brilho. Por isso, é essencial neste tipo de acabamento trabalhar com extremo cuidado na limpeza e aplicação das pinturas, pois caso seja necessário eliminar este tipo de defeitos, dever-se-á esperar pela secagem completa, lixar e aplicar novamente o verniz em toda a peça. Do mesmo modo, não é possível utilizar a técnica de remendar ou esbater com o verniz, uma vez que a espessura na zona esbatida varia, alterando o brilho, e não permite o posterior polimento da zona de união, pelo que estes vernizes dever-se-ão sempre aplicar à peça completa. Cuidado e manutenção Os acabamentos foscos requerem um

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dossier repintura cuidado especial para poder manter o efeito das marcas que representa, distinguiu duas fosco original. As recomendações o seu vezes seguidas a Lubrigaz com para o programa cuidado e manutenção são aplicáveis tanto excelência. O próprio grupo VW galardoouaos-vos acabamentos de origem como aos de como um dos 100 melhores concessiorepintura. nários europeus. O que é preciso para uma Deve-se prestar atenção a ações quoempresa chegar a esteespecial patamar? tidianas que podem originar arranhões, como Nós vivemos o automóvel através do cliente. abrir a porta, atritos entrarDedicamo-nos e sair do veículo, Não fazemos maisanada. etc… uma vez que os riscos não podem ser exclusivamente à área automóvel e o nosso eliminados de polimento e aHá fricção foco estáatravés na satisfação do cliente. emsuave mascongéneres contínua numa determinada presas inseridas em gruposzona com pode aumentar o brilho. actividades económicas diversas. Nós não. Convém as manchas de gordura ou e Temoseliminar apenas vendemos viaturas, serviços derrame combustível o mais possível peças. de E como queremos ter ocedo cliente sempre para evitar que afetem o acabamento fosco. connosco, desde 1940 que privilegiamos Estes acabamentos permitem servinda polidos, essa relação, que não encaramos a sua nãoàssenossas devendo aplicar nenhum tipo de poinstalações como um princípio, limento, abrilhantador ou cera.o Recomendanão como um fim. Quando cliente vem à -seoficina que a limpeza se efetue com sabonetes fazer uma muda de óleo, começamos esponjas muito suaves e grandes neutros, logo ali a trabalhar para que volte. O segredo quantidades frequentese, é acarinhardeo água. clienteLimpezas permanentemente neste acabamento podem provocar, portipo isso,de fomos pioneiros de uma série de com o tempo, uma alteração no nível de ferramentas de acompanhamento, algumas brilho de todo veículo. das original quais, hoje, estãoodevidamente enraizaTaldas como nos vernizes de brilho, insetos e na marca. resíduos de pássaros devem ser eliminados o Nomeadamente… quanto para evitar aadeterioração da Olhe,antes fomos pioneiros fazer uma coisa capa do verniz. Recomenda-se que a sua muito simples que hoje muita gente faz: nos eliminação se efetue utilizando técnicasda três dias que se seguem à intervenção suaves de limpeza. oficina, ligamos para saber se correu tudo

bem. Fomos ainda pioneiros na gestão do trabalho da oficina, num tempo em que ainda se faziam marcações com uma agenda. Criámos uma central de reserva, criámos quadros com tempos de trabalho parametrizados para determinadas intervenções, que nos permitiam gerir melhor as horas disponíveis face à procura. Quando surgiram as inspecções periódicas aos automóveis, concebemos um sistema que avisa o cliente dessa necessidade. Convidamo-lo a vir ter connosco, pré-inspeccionamos a viatura e levarmo-la a um centro IPO. Devolvemos o carro ao cliente devidamente inspeccionado e com o serviço feito. Se houvesse alguma anomalia que seja da nossa responsabilidade, assumimos os custos da reinspecção. Com este tipo de atitudes geramos conforto ao cliente e optimizamos o serviço. Claro que a satisfação do cliente é importante para assegurar que ele volta e até ele trazer novos consumidores. Mas por vezes não é necessário reinventar o conceito de negócio ou criar novos instrumentos comerciais, como campanhas de descontos por exemplo? Antes de mais, a formação que os nossos colaboradores recebem, formação interna e externa, e o acompanhamento que fazemos é intensíssimo. Isto é muito importante

porque pode estragar um trabalho e é preciso não nos esquecermos daquela velha máxima que diz que um cliente satisfeito replica a 10 e um insatisfeito a quarenta! Por isso, o mais importante é manter a qualidade do serviço e lutamos permanentemente por isso. Atingir a excelência revela-nos que estamos no caminho certo, não é por acaso que somos também “PME líder” e “PME excelência”. Isto tudo só se consegue com muito rigor. É um espirito de empresa que vai construindo, daí também sermos premiados, individualmente, nas áreas de gestão e peças. Porque a qualidade é transversal. Respondendo directamente à sua pergunta: o cliente não pode sentir o pós-venda como um mal necessário. Porque a parte emocional é a compra do carro: entrar dentro do carro, ele cheirar a novo, ver o carro a brilhar, a pintura nova, os plásticos novos…isso é a parte emocional! Depois disso, aquilo que fazemos é criar mecanismos que demonstrem que tudo é bom e pode ser agradável. Por exemplo, se o cliente vier cá por causa da revisão dos 30 mil e daqui sair com o carro lavado, aspirado e a cheirar a novo outra vez, vai gerar nele o desejo de voltar. Mas claro que também convidamos os clientes para uma série de iniciativas nossas, para campanhas, proporcionamos “check-up” gratuitos, oferePub

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GLASURIT

Série 90 fez 20 anos

O ano passado celebrou-se o aniversário de uma revolucionária e ecológica tecnologia: em 1992, foi lançada a Série 90 da Glasurit, um sistema de pintura à base de água que, graças ao seu desenvolvimento contínuo, é hoje, vinte anos mais tarde, o sistema de fundos à base de água preferido pela maioria das oficinas em todo o mundo. A Série 90 da Glasurit, a marca de tintas da BASF Coatings, transformou a reparação da pintura de automóveis numa indústria preparada para o futuro e amiga do ambiente. «Graças ao baixo teor de solventes da Série 90, as oficinas não tiveram qualquer dificuldade em cumprir a regulamentação actual sobre VOC» explica o Dr. Thomas Krüger, director de Gestão de Tecnologia da Automotive Refinish Coatings, na BASF. «Em todo o mundo, a nossa série de fundos merece a confiança dos nossos clientes, porque combina o respeito pelo ambiente, a simplicidade e a fiabilidade do processamento com um elevado nível de economia e uma extraordinária qualidade das reparações», acrescenta Krüger. O que há 20 anos atrás, e ainda hoje, distingue a Série 90 da concorrência é a excepcional precisão das suas cores, a qual se deve à interacção perfeita entre o sistema de fundos e o sistema de cores. O Sistema Color Profi integrado permite reproduzir mais de 164.000 cores, de uma forma simples, rápida e fiável, e é assim que a Série 90 constitui a solução de reparação ideal para todos os veículos e todas as cores.

R-M

O Matt Shade Concept

Os fabricantes de veículos oferecem hoje em dia uma grande variedade de níveis de brilho em tudo, desde a carroçaria completa do carro até frisos e painéis contrastantes. A R-M fornece às oficinas de carroçaria uma solução simples para se obter uma gama de acabamen-

tos que vão do fosco profundo a um acetinado semi-brilhante, sem a necessidade de pastas de fosqueamento e aditivos especiais. A solução simplesmente perfeita é o “Matt Shade Concept” da R-M, que incorpora vernizes SILICATOP e SATINTOP . As pessoas querem algo diferente. Um acabamento fosco ou acetinado proporciona exactamente isso ao dar individualidade e afirmação de estilo. Até bem pouco tempo, os proprietários de carros consideravam realmente apenas duas coisas quando se tratava de escolher o acabamento de um carro: a cor e a intensidade do brilho. Tradicionalmente, um alto brilho significava uma alta qualidade. Estes vernizes acetinados e foscos acrescentam uma dimensão subtil às cores, dando aos pretos e aos cinzentos uma sensação misteriosa e suavizando ao mesmo tempo os vermelhos e os azuis, para trazer novos níveis de subtileza tênue. “Os vernizes foscos mudam o efeito da pintura. O acabamento de aspecto atenuado tem uma aparência algo plástica. Dão às cores uma sensação especial de frieza high-tech e criam efeitos quase tácteis”, diz o designer de cores Mark Gutjahr. “Enquanto os acabamentos brilhantes têm algo de intocável, o verniz fosco faz com que se queira passar a mão sobre a superfície sedosa e suave, tornando-os verdadeiros chamarizes”. O “Matt Shade Concept” da R-M fornece a solução de acabamento e reparação perfeita, com aplicação fácil através do diluente e do endurecedor standard da R-M, bastando duas camadas para obter o efeito ideal e um acabamento durável.

PPG

Novos corantes High Chroma de Envirobase® High Performance A nova gama de corantes High Chroma da PPG para a base bicamada Envirobase High Performance representa um avanço surpreendente no campo das cores aquosas. As oficinas poderão optimizar a qualidade da reparação final e obter um acabamento excelente. Estes cinco corantes utilizam a última tecnologia de pigmentos da PPG. Não necessitam de agitação e a sua avançada técnica de moagem permite obter uma reprodução exata e melhorada das cores mais nítidas e brilhantes que estão agora na moda entre os fabricantes. Os especialistas verificarão que estes corantes permitem obter uma precisão única, especialmente nos vermelhos e azuis metalizados e perlados, um exemplo do compromisso

permanente da PPG em termos de qualidade da cor, flexibilidade e facilidade de utilização. Os cinco novos básicos Envirobase High Performance de “Uso Limitado” são: T4311 HC Green Blue T4321 HC Yellow T4341 HC Transoxide Red T4342 HC Magenta T4343 HC Organic Red Características e vantagens das novas tintas High Chroma Melhor capacidade de reprodução da cor/Cores mais nítidas e brilhantes, que se adaptam às tendências futuras dos fabricantes. Excelente opacidade/Garantem processos mais rápidos e reduzem a quantidade de material necessário. Não necessitam de agitação/Tecnologia anti-depósito que garante a estabilidade e uma vida útil mais prolongada.

DUPONT

Base Bicamada Cromax® Pro A DuPont Refinish introduz a sua tecnologia aquosa de última geração – Base Bicama Cromax® Pro – proporcionando às oficinas uma opção de repintura ainda mais produtiva. É a evolução natural da base bicamada já existente da DuPont Refinish, a Base Bicamada Cromax® Pro concentra-se nas áreas chave da PROdutivdade e RENtabilidade, utilizando os desenvolvimentos significativos em resinas e pigmentos que têm surgido desde a primeira introdução de Cromax® em 1993. Michael Maier, DuPont Refinish brand manager EMEA, diz, “com a introdução da Base Bicamada Cromax® Pro, estamos a fornecer benefícios tecnológicos adicionais que se manifestam no acréscimo de produtividade, uma correspondência de cor ainda mais consistente e uma cobertura inigualável”. No caso das oficinas decidirem actualizar-se para a Base Bicamada Cromax® Pro podem continuar a utilizar a sua máquina misturadora já existente e não precisam de comprar novos produtos auxiliares; a actual gama de revestimentos e vernizes em conformidade com COV da DuPont Refinish é totalmente compatível com a Base Bicamada Cromax® Pro. No entanto, a DuPont Refinish espera introduzir novos produtos de apoio específicos para Cromax® Pro assim que estiverem disponíveis.

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dossier repintura SIKKENS

Autocoat BT LV 853 Clear 8511-001 Autocoat BT LV 853 Clear 8511001 é um verniz poliuretano de dois componentes adequado para recobrir sistemas bicamada ou como camada final sobre monocamada Autocoat BT LV para suportar maior resistência química. A utilização recomendada deste produto é a repintura de veiculos e a pintura de veículos comerciais de nova construcção. Este produto inclui-se na gama Sikkens CV.

SIKKENS

Autoclear Mix & Matt Acabamento mate de dois componentes para aplicar sobre Autobase Plus ou Autowave. O nível de brilho pode-se ajustar misturando os componentes Low e Semi Gloss. Este produto engloba-se na gama Sikkens.

NEXA AUTOCOLOR

Verniz P190-7000 HS Plus e Aparelho Multiuso P565-5607 O verniz P1907000 HS Plus, é um conceito totalmente novo, baseado nas últimas inovações em tecnologia de vernizes. Responde à necessidade de simplificar a aplicação. Este produto tem características únicas de secagem muito resistentes, o que lhe confere uma durabilidade excepcional, satisfazendo os requisitos mais exigentes. Por seu turno, o aparelho multiuso P565-5607 da Nexa Autocolor, incorpora um conceito totalmente novo, baseado nas últimas inovações na tecnologia de aparelhos. Graças a este produto, o processo de reparação é adaptável e produtivo, permitindo encurtar os tempos de preparação, agilizar o trabalho e minimizar a necessidade de repetir as tarefas, ao mesmo tempo que se consegue um acabamento de elevada qualidade. Este aparelho possibilita 50% de redução dos tempos do processo em comparação com os aparelhos lixáveis e sistemas húmido sobre húmido convencionais. Com efeito, este aparelho elimina por completo a necessidade de lixagem, o que implica uma poupança de tempo, materiais e custos. Além disso, a opção Spectral Grey disponível com este aparelho garante uma óptima finalização do acabamento final com

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um número mínimo de mãos de cor. Pode ser aplicado directamente sobre o metal virgem, sem necessidade de aplicação de fosfatante. Excelente produto para ser aplicado directamente sobre os plásticos mais rígidos e sobre os demais plásticos combinado com os aparelhos para plásticos da Nexa Autocolor.

LECHLER

Hydrofan Basecoat O Hydrofan Basecoat é uma base mate hidrossolúvel de alto rendimento e fácil de aplicar, para acabamentos de cores lisas e metalizados, indicado para reparações parciais ou totais em automóveis de turismo ou pesados. Disponível com uma gama de cores completa e de confiança, totalizando mais de 30.000 cores. O sistema tintométrico é composto por 60 tintas base de 0,5 e 1 litro. O Hydrofan BaseCoat está pronto a usar (basta diluir com o HF 900), não necessita de aditivos, catalisadores, nem endurecedores e obedece às mais estritas normas sobre emissões VOC para a atmosfera. A fácil manipulação e elevado rendimento, são dois dos seus predicados. A Lechler SPA, nasceu em Estugarda, Alemanha, em Agosto de 1858, tendo-se transferido, posteriormente, para Itália, na fronteira com a Suíça. A companhia desenvolveu-se e sofreu diversas transformações, permanecendo fiel às suas origens no que diz respeito ao seu nome e produtos.

STANDOX

Standohyd É um sistema de pintura de base aquosa, para a pintura de todo o tipo de veiculos, de elevada precisão cromática, boa opacidade e com apenas 64 corantes que possibilita a obtenção de dezenas de milhares de cores (lisas, metalizadas,pérola e de efeitos especiais), incluindo cores actuais e “clássicas”. O Standohyd, é mais rápido e mais lucrativo do que os sistemas convencionais com solventes. A gama Standohyd permite a mistura de pequenas quantidades (a partir de 50 g), procedendo-se ao ajustamento da viscosidade com a ajuda da nova régua de medição que dispensa a utilização do viscosímetro ou modernamente com a ajuda

do programa de cor e gestão Standowin. Todos estes factores contribuem para uma mistura das cores mais rápida e segura, sem desperdícios inúteis. A base bicamada é aplicada numa única operação, sem tempo intermédio de secagem, o que reduz até 30% o tempo de trabalho. Outra vantagem é uma secagem que permite ver onde a tinta já se encontra seca. Passados minutos, já é possível aplicar o verniz. Basta juntar água. Além disso, os produtos Standohyd, não requerem ferramentas especiais. De facto, é possível obter resultados perfeitos com qualquer pistola convencional. As novas embalagens de material sintético, são outra vantagem dos produtos Standohyd: a sua superfície especial permite esvaziar totalmente o conteúdo, contribuindo para a redução dos resíduos poluentes. A Standox pertence à Dupont Performance Coatings.

SPIES HECKER Permahyd Hi-Tec

A Spies Hecker está a lançar uma base bicamada aquosa completamente nova. A nova base bicamada aquosa Permahyd Hi-TEC da Spies Hecker torna a repintura automóvel mais fácil e aumenta a eficiência da oficina. As mais marcantes propriedades do novo sistema são a extrema facilidade de aplicação, a excelente reprodutibilidade de cor e a simplicidade da técnica de disfarce. As suas vantagens chave, ‘5 mais’, tornam o novo Permahyd Hi-TEC atractivo para qualquer oficina. A mudança para Hi-TEC é simples. Devido ao alastramento muito bom, a base bicamada Hi-TEC é aplicada numa só operação, sem intervalo entre demãos. Um aditivo especial optimiza o ajuste de viscosidade de aplicação. Os pigmentos extremamente finos asseguram o efeito uniforme de todas as cores metalizadas e nacaradas. Mais ainda, as cores Hi-TEC são reproduzidas com precisão. O Permahyd Hi-TEC revela uma das suas vantagens mais fortes quando se trata da técnica de disfarce. Aqui, o Permahyd Hi-TEC assegura um processo de trabalho muito uniforme. Um Aditivo de Disfarces especial proporciona uma zona de transição muito suave. Por fim, a evidente evaporação rápida de solventes acelera o processo de trabalho.

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Actualidade

Lei de Orçamento do

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lterações com relevância no âmbito das Relações de Trabalho I - Alterações em matéria de IRS: Subsídio de refeição: São reduzidos os limites de isenção em sede de IRS e consequentemente, em TSU, no subsídio de refeição que passa de € 5,12 para € 4,27 por dia, a partir do qual passa a ser tributável. Caso o subsídio de refeição seja pago através de vales de refeição ou cartão, mantém-se o valor de isenção de tributação em IRS e TSU, em € 6,83. II - Alterações na Segurança Social: A) Suspensão do Regime de atualização do IAS (Indexante dos Apoios Sociais) É suspensa no ano de 2013 a atualização do valor do IAS (Indexante dos Apoios Sociais), mantendo-se o mesmo em € 419,22. B) Divulgação de Listas de Contribuintes É aplicável aos contribuintes devedores à Segurança Social a divulgação de lista pública, prevista na alínea a) do nº 5 do artigo 64º da Lei Geral Tributária. C) Alterações ao Código Contributivo Alteram-se os artigos 65º, 69º, 110º, 134º, 141º, 168º, 186º e 211º do Código dos Regi-

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mes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social Designadamente: - Membros dos Órgãos Estatutários – Os MOE das pessoas coletivas que exercem funções de gerência ou de administração passam a ter direito à proteção na eventualidade desemprego, nos termos de legislação própria. - A taxa contributiva relativa aos administradores e gerentes das sociedades passa para 34,75%, sendo respetivamente de 23,75% para a entidade empregadora e de 11% para o MOE. - Trabalhadores Independentes – Empresários em Nome Individual e Titulares de Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada (EIRL) – Passam a estar obrigatoriamente abrangidos pelo regime dos trabalhadores independentes, bem como, os respetivos cônjuges que com eles exerçam efetiva atividade com caráter regular e permanente. É fixada em 34,75% a taxa contributiva a cargo dos empresários em nome individual e dos titulares de estabelecimento individual de responsabilidade limitada. Majoração do Subsídio de Desemprego O montante diário do subsídio de desem-

prego, calculado nos termos dos artigos 28º e 29º do DL nº 220/2006 de 3 de Novembro, pode ser majorado em 10%, por cada beneficiário, nas seguintes situações: Quando no mesmo agregado familiar ambos os cônjuges ou pessoas que vivam em união de facto sejam titulares do subsídio de desemprego e tenham filhos ou equiparados a cargo; Quando no agregado monoparental o parente único seja titular do subsídio de desemprego e não aufira pensão de alimentos decretada ou homologada pelo tribunal. IRS 1. Formação profissional As despesas de formação profissional deixam de ser consideradas para efeitos de majoração da dedução específica. 2. Regime de tributação dos deficientes É novamente prorrogada para o ano de 2013 a exclusão de tributação, em sede de IRS, de 10% do rendimento bruto de cada uma das categorias A, B e H, auferido por sujeitos passivos com deficiência, com o limite de € 2.500. 3. Categoria B – Rendimentos empresariais e profissionais


Estado para 2013 É alterado o coeficiente para efeitos de determinação do rendimento tributável dos sujeitos passivos abrangidos pelo regime simplificado de tributação. Assim, embora para os casos de vendas de mercadorias não se verifique qualquer alteração, os restantes rendimentos passam a ser tributados em 75% do seu valor (antes 70%). Até 30 de Janeiro de 2013, os contribuintes enquadrados no regime simplificado podem optar pelo regime da contabilidade organizada. 4. Categoria F – Rendimentos prediais É introduzida a possibilidade de dedução, aos rendimentos brutos auferidos, do montante de Imposto do Selo que incida sobre o valor dos prédios. 5. Taxas e escalões É reduzido o número de escalões de IRS e, ainda, diminuído o valor de rendimento coletável do último escalão de € 153.300 para € 80.000. A taxa marginal mínima aumenta de 11,5% para 14,5%, enquanto que a taxa marginal máxima aumenta de 46,5% para 48%. A taxa adicional de 2,5% introduzida no ano de 2012, para um rendimento coletável superior a € 153.300, passa a aplicar-se a partir

de € 80.000. A taxa adicional de solidariedade passa a ser de 5% para os rendimentos acima de € 250.000. 6. Sobretaxa de 3,5% em sede de IRS É introduzida uma sobretaxa de 3,5% aplicável aos residentes fiscais em Portugal. Incide sobre o rendimento que exceda o valor anual da retribuição mínima mensal garantida (€ 6.790 por sujeito passivo). A sobretaxa aplica-se aos: Rendimentos coletáveis englobados (trabalho dependente, rendimentos empresariais e profissionais, mais-valias de imóveis, outros incrementos patrimoniais e pensões); Rendimentos sujeitos a taxas especiais de IRS (designadamente, gratificações não atribuídas pela entidade patronal, rendimentos prediais, mais-valias de partes sociais, acréscimos patrimoniais não justificados). A obrigação de retenção constitui-se no momento em que os rendimentos são pagos ou colocados à disposição. A retenção na fonte corresponde a 3,5% do rendimento que, líquido das retenções na fonte e contribuições obrigatórias para a segurança social e subsistemas legais de saúde, exceda o valor da retribuição mínima mensal garantida (€ 485). 7. Taxas liberatórias e especiais

Relativamente às entidades não residentes verificam-se as seguintes alterações: Aumento da taxa, de 26,5% para 28%, sobre os rendimentos de valores mobiliários de fonte portuguesa; Aumento da taxa liberatória, de 21,5% para 25% sobre os rendimentos do trabalho dependente, rendimentos empresariais e profissionais, e pensões; Aumento da taxa especial, de 26,5% para 28%, para as mais-valias de imóveis. Aumento da taxa especial de 26,5% para 28%, sobre o saldo positivo das mais-valias mobiliárias, tanto para residentes quanto não residentes. PUB

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Actualidade

8. Retenções na fonte O limite da taxa de retenção na fonte mensal aplicável aos rendimentos do trabalho dependente e pensões (quando superior à que resulte da aplicação das tabelas mensais de retenção na fonte) aumenta de 40% para 45%. É aumentada a taxa de retenção, de 16,5% para 25%, incidente sobre os rendimentos prediais (Categoria F). Aumento da taxa de retenção de 21,5% para 25%, sobre os rendimentos de atividades profissionais especificamente previstas na tabela de atividades. 9. Benefícios fiscais Pequenos investidores: É revogada a isenção

aplicável em sede de IRS, relativamente ao saldo positivo entre as mais-valias e menos-valias resultantes da alienação de ações, de obrigações e de outros títulos de dívida, obtido por residentes em território português, concedida até ao valor anual de € 500. Propriedade intelectual: A importância a excluir de englobamento, relativa a rendimentos provenientes da propriedade intelectual, é reduzida de € 20.000 para € 10.000. 10. Obrigações declarativas Alargam-se as obrigações de comunicação de rendimentos, por parte da entidade devedora, relativamente aos seguintes rendimentos (entre outros) ainda que não sujeitos a IRS:

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Modelo 30 (pagamento a não residentes) é ainda obrigatória até ao final do segundo mês seguinte àquele em que ocorre o vencimento, ainda que presumido, a liquidação ou apuramento do respetivo quantitativo. Modelo 10, na parte relativamente aos rendimentos do trabalho dependente, passa a ser entregue até ao dia 10 do mês seguinte ao do pagamento ou colocação à disposição. IRC 1. Derrama estadual O limite a partir do qual passa a ser aplicável a taxa de 5% corresponde a € 7.500.000 (atualmente tal limite é de € 10.000.000). 2. Pagamentos por conta e pagamentos especiais por conta Os pagamentos por conta dos sujeitos passivos que tenham atingido um volume de negócios no período de tributação anterior inferior a € 500.000 passam a corresponder a 80%, ao invés de 70%, da coleta de IRC desse período de tributação, deduzida das retenções na fonte efetuadas por terceiros. Relativamente aos sujeitos passivos com um volume de negócios superior a € 500.000, os pagamentos por conta passam a correspon-


der a 95%, ao invés de 90%, do montante acima mencionado. A limitação aos pagamentos por conta passa a ser unicamente possível relativamente à terceira entrega. No que diz respeito aos pagamentos especiais por conta a serem efetuados por entidades tributadas ao abrigo do Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades é estabelecido que, no âmbito da respetiva determinação, efetuada numa base individual relativamente a cada uma das sociedades, deve ser considerado, como montante a deduzir, o valor dos pagamentos por conta que seria devido se este regime não fosse aplicável, resultante da declaração periódica de rendimentos de cada uma das sociedades do grupo, incluindo a da dominante. 3. Despesas com equipamentos e software de faturação eletrónica As desvalorizações excecionais decorrentes do abate, em 2013, de programas e equipamentos informáticos de faturação que sejam substituídos por programas Portugal. A maior partesão dosconsideradas expositores de faturação eletrónica, foram nestafiscalmente feira que sededurealiza perdasrepetentes por imparidade anualmente Exposalão Batalha. aEste tíveis, sendo,na neste âmbito, da dispensada ano em termos de visibilidade qualidade da respetiva aceitaçãoepor parte obtenção dos stands, destaque para as empresas da Autoridade Tributária. Hella Gutmann Liquia Moly e Por outro lado, asSolutions, despesas com Tenneco que divulgou as suas principais marcas Monroe e Walker.

dução, nos casos de processo especial de revitalização, após homologação do plano de recuperação pelo juiz, e, nos termos previstos no Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial (SIREVE), após celebração do respetivo acordo. IVA Contudo, relativamente aos créditos 1. Combustíveis vencidos após a entrada em vigor do Orçamento do Estado para 2013, estabelecePassa a ser possível a dedução da totalidade do IVA incorrido na aquisição de -se a possibilidade de recuperar IVA de gasóleo, GPL, gás natural ou biocombuscréditos de cobrança duvidosa, dispentíveis que sejam utilizados por máquinas sando a via judicial, dentro de determinamatriculadas. das condições. 2. Direito à dedução Assim, neste âmbito, são alterados os procedimentos a observar pelos sujeitos Nos casos em que a obrigação de liquidapassivos para efeitos de recuperação do ção e pagamento do imposto compete ao IVA em créditos ainda não pagos, tornando adquirente dos bens e serviços, apenas confere direito a deduo processo mais simples (por exemplo, ção o imposto que for liquidado por força nos créditos de cobrança duvidosa em dessa obrigação. mora há mais de 2 anos). No entanto, em 3. Créditos incobráveis alguns casos deve ser solicitada autorização São aditados ao Código do IVA os artigos prévia à Administração Tributária, por via 78.ºA a 78.º D. eletrónica, no prazo de 6 meses a contar da No âmbito de processos de insolvência, data em que os créditos se consideraram de a dedução de IVA, respeitante a créditos cobrança duvidosa. Os componentes estão de mãos componentes eléctricos,deiluminação incobráveis, só pode Hella ocorrer quando a Verifica-se a inadmissibilidade se recu- autodo leque de produtos dadasfor com os equipamentos de diagnósti-perarmóvel IVA defizeram créditosparte de cobrança duvidosa, mesma decretada de caráter limitado e oficinais Hella-Gutmann e Helladeste expositor. nas situações de existência designadamente ouco após a homologação da deliberação da -Nussbaum. Diagnóstico de sistemas A Tenneco expôs o seu conceito ‘Tenneco de relações especiais entre o sujeito passivo assembleia de credores de apreciação do electrónicos automóvel,de analisadores On Tour’,ou um camião que sesobre abre e se quanto a créditos relatório do administrador insolvência.de e o adquirente gases de escape, técnicos de para transforma num original espaço de expoentidades públicas. Estabelece-se aindadados a possibilidade de-os determinadas automóveis, equipamentos de serviço sição / demonstração dos seus produtos, para climatização automóvel; sensores, onde os visitantes podem ver sistemas aquisição de programas e equipamentos informáticos de faturação eletrónica, adquiridos em 2013, podem ser consideradas como gasto fiscal no período de tributação em que sejam suportadas.

Nos 20 aNos da Expo salão, marcas dE rENomE marcaram prEsENça Na Expo auto mEcâNica duraNtE os ciNco dias da fEira.

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Actualidade

Os sujeitos passivos perdem o direito à dedução do imposto respeitante a determinados créditos de cobrança duvidosa sempre que ocorra a transmissão da titularidade desses créditos. 4. Regime de bens em circulação Dispõe-se que as alterações efetuadas ao Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho, referente aos bens em circulação, pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de Agosto, apenas entram em vigor em 1 de Maio de 2013. Procede-se ainda à simplificação de vários aspetos relacionados com o regime de bens em circulação. Assim, e por exemplo, nos casos em que a fatura serve também de documento de transporte e seja emitida por sistemas informáticos, fica dispensada a comunicação do documento de transporte, bastando a circulação dos bens ser acompanhada da fatura. Por outro lado, os transportadores ficam dispensados de se fazer acompanhar do documento de transporte sempre que disponham de código fornecido pela Autoridade Tributária (na sequência de comunicação efetuada do documento de transporte). 5. Comunicação dos elementos das faturas à AT A comunicação à Autoridade Tributária e

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Aduaneira (AT) deve ser feita até ao dia 25 do mês seguinte ao da emissão da fatura, não sendo possível alterar a via de comunicação no decurso do ano civil. 6. Autorização legislativa Introduzir um regime simplificado e facultativo de contabilidade de caixa (liquidação e dedução do IVA quando se verifique o pagamento das faturas) aplicável às pequenas empresas (volume de negócios anual até € 500.000). IMI 1. Cláusula geral de salvaguarda O Governo decidiu manter a cláusula geral de salvaguarda no IMI que serve de travão ao aumento do imposto. 2. Atualização das matrizes Deixa de ser obrigatória a apresentação de declaração (Modelo 1 do IMI) de atualização da matriz predial, nos casos de mudança de proprietário por transmissão onerosa ou gratuita do respetivo imóvel. 3. Prazo de pagamento O imposto deve ser pago: a) Em uma prestação, no mês de abril, quando o seu montante seja igual ou inferior a € 250; b) Em duas prestações, nos meses de abril e novembro, quando o seu montante seja superior a € 250 e igual ou inferior a € 500; c) Em três prestações, nos meses de abril,

Julho e novembro, quando o seu montante seja superior a € 500. Imposto sobre Veículos (ISV) 1. Passam a estar excluídos da incidência do imposto os automóveis ligeiros de mercadorias de caixa fechada que não apresentem cabine integrada na carroçaria, desde que tenham peso bruto de 3.500 kg, sem tração às quatro rodas. 2. Passa a ser aplicada às autocaravanas a taxa reduzida, correspondente a 30% do imposto apurado da Tabela B. 3. Para efeitos do reembolso de imposto nas situações de expedição e exportação dos veículos, passa a ser necessário apresentar, para além dos documentos atualmente exigidos, a fatura de aquisição do veículo no território nacional e, quando estiverem em causa fins comerciais, a respetiva fatura de venda. 4. É eliminada a isenção de imposto aplicável aos parlamentares europeus que tenham permanecido, pelo menos 12 meses no exercício efetivo de funções, e que venham a estabelecer ou restabelecer residência em território nacional. Imposto Único de Circulação (IUC) As taxas do imposto único de circulação são, genericamente, atualizadas em cerca de 1,3%, com exceção dos seguintes veículos em que o



Actualidade aumento é de aproximadamente 10%: Automóveis ligeiros de passageiros e de utilização mista a gasolina, com matrícula anterior a 1 de Julho de 2007 e com mais de 2.600 cm3; Automóveis de passageiros e de utilização mista com matrícula posterior à referida data, com mais de 2.500 cm3 (escalão de cilindrada) e mais de 180 gramas de CO2 por quilómetro; Motociclos, ciclomotores, triciclos e quadriciclos matriculados com mais de 750 cm3; Embarcações de recreio e aeronaves de uso particular. Impostos Especiais de Consumo 1. A contribuição de serviço rodoviário aumenta cerca de 1,3% (de € 65,47 para € 66,32 /1000 litros, no caso da gasolina e de € 87,98 para € 89,12 /1000 litros, no caso do gasóleo rodoviário). 2. O gás natural usado como combustível passa a estar sujeito ao imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos, a uma taxa de € 0,30 / giga joule. Para este efeito são estabelecidas regras específicas, nomeadamente quanto à incidência subjetiva, ao facto gerador do imposto e à necessidade de registo junto da estância aduaneira competente. 3. No que respeita às taxas aplicáveis à eletricidade, verificam-se aumentos para € 1/MWh (limite mínimo, atualmente o valor é de € 0,5 /MWh) e para € 1,1/ MWh (limite máximo, que atualmente se cifra em € 1). 4. O gás de petróleo e outros hidrocarbonetos gasosos (código NC 2711) passam a estar isentos de imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos, quando utilizados exclusivamente na produção de eletricidade. Imposto do Selo Autorização legislativa – transações financeiras de valores mobiliários O Governo fica autorizado a criar um imposto sobre a generalidade das transações financeiras que tenham lugar em mercado secundário. O sentido e a extensão das alterações a serem introduzidas ao Código do Imposto do Selo são, entre outras, a definição de regras (i) de incidência, (ii) de exclusões objetivas de tributação e de isenções subjetivas, bem como (iii) de cálculo do valor tributável e de exigibilidade. Serão ainda definidas as taxas máximas do imposto, de forma a serem respeitados os seguintes valores máximos: Até 0,3%, no caso da generalidade das operações sujeitas a imposto; Até 0,1%, no caso das operações de elevada frequência; Até 0,3%, no caso de transações sobre instrumentos derivados. Estatutos dos Benefícios Fiscais (EBF) 1. Benefícios pela exigência de fatura São alterados os números 5 e 6 do artigo

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66.º-B - Dedução em sede de IRS de IVA suportado em fatura: “N.º 5 - O valor do incentivo é apurado pela AT com base nas faturas que lhe forem comunicadas, por via eletrónica, até ao dia 15 de fevereiro do ano seguinte ao da sua emissão, relativamente a cada adquirente nelas identificado. N.º 6 - A AT disponibiliza no Portal das Finanças o montante do incentivo até ao final do mês de Fevereiro do ano seguinte ao da emissão das faturas.” 2. Incentivos à reabilitação urbana

São alterados os números 1 e 12 do artigo 71.º do EBF: “N.º 1 - Ficam isentos do IRC os rendimentos de qualquer natureza obtidos por fundos de investimento imobiliário que operem de acordo com a legislação nacional desde que constituídos entre 1 de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2013 e pelo menos 75 % dos seus ativos sejam bens imóveis sujeitos a ações de reabilitação realizadas nas áreas de reabilitação urbana. N.º 12 - Os titulares de rendimentos respeitantes a unidades de participação


entidades não residentes, bem como os enquadrados no regime normal de IVA, que são obrigados a possuir caixa postal eletrónica, devem comunicá-la à Administração Tributária no prazo de 30 dias a contar da data de início de atividade ou do início do enquadramento no regime normal de IVA. Adicionalmente, os sujeitos passivos que, em 31 de Dezembro de 2012, preencham os requisitos acima referidos, devem concluir o processo de criação da caixa postal eletrónica e comunicá-la à Administração Tributária até 31 de Janeiro de 2013. 2. Prazo de caducidade O prazo de caducidade do direito à liquidação de 12 anos passa também a abranger as contas de depósitos ou de títulos abertas em sucursais localizadas fora da União Europeia de instituições financeiras residentes, cuja existência não seja mencionada na declaração de rendimentos dos respetivos sujeitos passivos de IRS. 3. Prazo de prescrição O prazo de prescrição é, igualmente, suspenso desde a instauração de inquérito criminal até ao arquivamento ou trânsito em julgado da sentença. 4. Informação relativa a operações financeiras Passa a estar igualmente obrigada a reporte, na declaração de rendimentos dos sujeitos passivos de IRS, a existência de contas de depósitos ou títulos abertos em sucursais localizadas fora do território português de instituições financeiras residentes de que sejam titulares, beneficiários ou que estejam autorizados a movimentar. Define-se ainda como beneficiário o sujeito passivo que controle, independentemente da forma jurídica, direta ou indiretamente, os direitos sobre os elementos patrimoniais depositados em tais contas. Augusto Bernardo e Isabel Figueira ANECRA nos fundos de investimento referidos no n.º 1, quando englobem os rendimentos que lhes sejam distribuídos, têm direito a deduzir 50 % dos rendimentos relativos a dividendos, nos termos e condições previstos no artigo 40.º -A do Código do IRS.

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Lei Geral Tributária 1. Caixa postal eletrónica Passa a estar estabelecido que, os sujeitos passivos de IRC, com sede ou direção efetiva em território português, e os estabelecimentos estáveis e outras

www.anecra.pt

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Actualidade

DEMONSTRAÇÕES AO VIVO NA MOTORTEC AUTOMECHANIKA IBERICA Feira Internacional de Componentes, Equipamentos e Serviços para a Indústria Automóvel, de 13 a 16 de Março de 2013, na Feira de Madrid, Espanha

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www.asborrego.pt Tel.: 218 153 516

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Feira Internacional de Componentes, Equipamentos e Serviços para a Indústria Automóvel, Motortec Automechanika Ibérica 2013, proporcionará, dentro dos pavilhões 4, 6, 8 e 10 da Feira de Madrid, novos espaços conhecidos como Demonstrações ao Vivo. Trata-se de uma nova iniciativa para fomentar a colocação em cena de demonstrações práticas, espetáculos, reparações ao vivo,… por parte das empresas expositoras e de forma gratuita. O certame, organizado pela IFEMA, decorrerá de 13 a 16 de março de 2013. A formação volta a ser parte relevante estra-

tégica na grande festa do setor, e pretende ser uma versão aumentada das Boxes de Formação, onde as empresas expositoras podem oferecer conferências, apresentações, etc. No caso dos espaços Demonstrações ao Vivo, como o seu nome indica, as empresas podem realizar demonstrações práticas e rápidas, com um veículo, de como remover e colocar um vidro ou uma roda e, no geral, de todo o tipo de mecânica rápida. É um formato muito visual, que permite aos expositores aproximar-se mais da realidade das oficinas. Este novo serviço das empresas expositoras é parte integrante da estratégia da Motortec Automechanika Ibérica, em proporcionar valor acrescentado aos visitantes profissionais.



Actualidade

IBIS 2013 - modelos de negócios futuros Os profissionais da Reparação de Colisão e da gestão de sinistros reunir-se-ão a nível mundial na Suíça, em Maio próximo na 13º conferência anual IBIS para discutir o futuro desta actividade de 550 mil milhões de Euros a nível global.

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BIS - o Simpósio Internacional de Reparação de Colisão - é o fórum mais influente do mundo para os líderes da reparação de colisão, reunindo os líderes do sector de todo o mundo. No ano passado, IBIS reuniu em Barcelona um recorde de 371 participantes de 39 países diferentes, com 14 oradores de todos os cantos do mundo - os Estados Unidos à Irlanda e Austrália à Holanda. O IBIS 2013 tem um tema ousado, modelos de negócios futuros: estratégias para o sucesso, e um objectivo ambicioso: oferecer uma visão actualizada sobre as tendências actuais do sector e desenvolvimentos futu-

ros. IBIS 2013 irá equipar os participantes delegados com a informação de mercado e contactos que necessitam para ficar na vanguarda do mercado de reparação de colisão. Três empresas de classe mundial estão a bordo do IBIS 2013 como Parceiros Oficiais: Akzo Nobel, a Enterprise Rent-A-Car e Innovation Group. A equipa IBIS está a reunir oradores renomados para oferecer a mais inovadora e desafiadora conferência IBIS de sempre. Na agenda para o IBIS 2013, dentro do tema “modelos de negócios futuros”, serão abordados assuntos tais como: os mercados BRIC no futuro, a redes sectoriais e o ponto de vista dos fabricantes de veículos sobre as

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redes de reparação. IBIS 2013 terá lugar de 20 a 22 de Maio de 2013, no Le Montreux Palace Hotel, na Suíça. O pacote para participantes custa £ 1.695 e inclui: • Programa da Conferência (total) - 20-22 Maio • Pacote de Informação Participante - incluindo dados e lista de participantes • Relatório da Conferência - publicado após o IBIS 2013 • Duas noites de alojamento - 20-22 Maio, no Le Montreux Palace ou Swiss Majestic Hotel. • Jantar de boas vindas Participantes segunda-feira 20 de Maio • Jantar Internacional IBIS 2013 - terça-feira 21 de Maio • Pequeno-almoço, almoço e coffee-breaks - 21-22 maio Para mais informações sobre o IBIS 2013 e para garantir o seu lugar como participante visite www.ibisworldwide.com ou contacte Amy Manson +44 (0) 1296 642 800.

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Anecra 2013


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Actualidade

MANN+HUMMEL adquire acções da Bosch na joint venture Purolator Filters -Plano para reforçar a marca Purolator e alargar a carteira de clientes -Vendas no valor de aproximadamente 240 milhões de dólares em 2012 da Purolator aumenta presença nos EUA -Aquisição apoia estratégia corporativa da MANN+HUMMEL

A

MANN+HUMMEL planeia adquirir a participação de 50% da Bosch na joint venture Purolator Filters NA LLC. Para este efeito, foi firmado um acordo em 2012. A Purolator fabrica, desenvolve e vende filtros para OE/OES automóvel e para o mercado pós-venda. Em 2012, o negócio, localizado em Fayetteville, NC (EUA), gerou vendas no montante de 240 milhões de dólares (aproximadamente 185 milhões de euros). Emprega atualmente 1.000 associados. A transação está sujeita a aprovação pela autoridade da concorrência. Os termos do negócio não foram divulgados. A MANN+HUMMEL está incorporada na Alemanha, com sede regional nos EUA em Portage, Michigan. A especialista alemã em filtração e a Bosch fundaram a joint venture em 2006, após adquirirem a empresa à Arvin Meritor. Nos últimos 6 anos, a MANN+HUMMEL e a Bosch fortaleceram a Purolator como a maior fornecedora de filtros nos EUA, através de uma parceria muito construtiva. Com a aquisição da totalidade das ações, a MANN+HUMMEL fortalece o seu negócio OE e de mercado

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Anecra 2013

pós-venda na zona NAFTA, bem como o seu negócio global de filtros. Alfred Weber, Presidente e CEO da MANN+HUMMEL, afirmou: “Para os nossos clientes, a Purolator continuará a ser um parceiro com dimensão e âmbito para desenvolver, fabricar e distribuir produtos e serviços de ponta no que respeita a filtração. A nossa empresa terá uma das equipas de venda e de serviços mais experiente na indústria de filtração. De fato, esta aquisição irá idealmente beneficiar clientes, colaboradores e apoiar a estratégia

da empresa em tornar-se uma líder global em filtração.“ Rob Malone, CEO da Purolator, acrescentou: “Estamos comprometidos em fortalecer a marca Purolator e alargar a nossa carteira de clientes. Este negócio concede à Purolator acesso ilimitado ao know-how da MANN+HUMMEL e, por conseguinte, beneficia os nossos clientes. A Purolator representa um ajuste estratégico de portfólio, posicionamento e pessoas.” Com um portfólio abrangente e diversificado de produtos complementares, a MANN+HUMMEL e a Purolator estão bem posicionadas para se dirigirem ao setor de filtragem automóvel através das suas fortes e bem estabelecidas marcas Purolator e MANN-FILTER. Com cinco localizações na zona NAFTA, a MANN+HUMMEL emprega quase 2.000 pessoas na região e construiu relações sólidas com clientes desde fabricantes de equipamento industrial e de veículos ao mercado pós-venda, distribuidores e retalhistas. Através da competência do seu sistema, elevada cobertura de mercado e marcas fortes, o negócio de filtros da MANN+HUMMEL cresceu substancialmente nos últimos anos e será adicionalmente fortalecido com a integração da Purolator.


correio do associado Actualidade

Garantias

O regime legal das garantias aplicável venda e fOrnecimentO de bens de cOnsumO, BORGWARNER BERU na SYSTEMS ALCANÇA UM NÚMERO designadamente, um veículO autOmóvel, suas peças Ou acessóriOs.

DE PRODUÇÃO DE TRÊS MILHÕES DE VELAS INCANDESCENTES MPRESA ASSOCIADA: Qual o prazoDE de Garantia a conceder a O Decreto-Lei nº 67/2003, de 8 de Abril, introduziu oA conceito de conCOM SENSOR PRESSÃO (PSG) PARA MOTORES DIESEL

E

um cliente, na venda de um veículo automóvel ou na instalação formidade que difere de “garantia” e que se traduz na possibilidade do de peças no âmbito de uma reparação?com sensor de pressão comprador poder exigir dopremiada vendedor, a reposição do bem (sem A vela incandescente deapenas BorgWarner, inúmeras vezes, GABINETE JURÍDICO: Na sequência do pedido de informação soliciencargos) no estado em que se encontrava no momento da celebração otimiza a combustão, melhora o desempenho de arranque a frio e reduz as emissões. tado, esclarecemos que o regime legal das garantias aplicável na venda do contrato de compra e venda. e fornecimento de bens de consumo, designadamente, um veículo Entendemos que este conceito de “conformidade” permite delimitar o automóvel, suas peças ou acessórios, sendo o comprador, Consude responsabilidade ao vendedor que apenas se encontra penho no arranque a frio com um sensor de orgWarner BERU Systems for- um motores a diesel.grau A BorgWarner espera queexigível a midor que faça um uso neceu pessoalmais ou não profissional do bem,procura resultaaumente da obrigado a repor o bem, de acordo com aspreciso qualidades apresentadas ao pressão de três milhões de e integrado para aumentar nos próximos anos e espera aplicação da Lei nº 24/96, de 31 de Julho, conjugada com o Decreto-Lei que foram por esteoconhecidas aceites, noO momento da incandescentes com senvelas rendimentoe do motor. sensor deteralcançar em 2016consumidor um númeroede produção nº 67/2003, de 8 de Abril. do contrato. A ANECRA e ade DECO na celebração sor de pressão (Pressure Sensor mina formaacordaram seletiva a pressão para cada de dez milhões decelebração velas incandescentes com O prazo mínimo de garantia conceder venda ou fornecimento às empresas associadas PSG) nessa a fabricantes que muda ciclicamente na câmara GlowaPlug, cilindro,facultar sensor de pressão.de um contrato modelo que poderemos de bens de consumo é dededois anos,em podendo reduzido por acordo/ PSG e que se encontra disponível SITE e que permite a definição veículos todo o ser mundo. de combustão, e transmite continuamente a “A tecnologia de BorgWarner, premiada no nosso escrito entre as partes para um ano, node caso bens usados (ex. vezes, tem do referido de conformidade do bem ao contrato, de através da deMediante a otimização doapenas processo informação à eletrónica controlo. A PSG múltiplas vindo aestado demonstrar que veículos usados). finição dodeestado e características do veículo nas condições particulares combustão, a tecnologia PSG ajuda a permite a adaptação contínua da quantidade a otimização do processo combustão não Por outromelhorar lado, casooorendimento comprador não um Consumidor, e sua aceitação pelo consumidor. e, aoseja mesmo tempo, de injeção de combustível diesel graças ao sódefinido melhora a potência, como também pode nos termos da lei, como aquele a quemno sejam fornecidos bens, Para comenta que o vendedor possa comprovar em que condições quais as Closedcontribui para“todo reduzir as emissões mesmo estabelecimento de umaeregulação reduzir as emissões”, Brady Ericson, prestadoslugar serviços ouelas transmitidos quaisquer direitos a e diretor características que o bem apresentava, momento compra e e, deste -Loopno com sinais deda pressão exatos onde têm origem (na câmara de destinados presidente geral da BorgWarner uso não profissional, pessoa queéexerça com carácter profissional venda, torna-se à sua formalização, através de um modo, otimiza o processo de combustão. combustão).por BorgWarner o primeiro e BERU Systems. “Tendo em contanecessário as normasproceder uma actividade quesérie vise que a obtenção benefícios” como contrato compra venda. A tecnologia PSG de BorgWarner foi único económica fabricante em fornecede velas cada vez mais restritas emde matéria deegases sucede naincandescentes venda entre comerciantes, situaçõesde emescape que a nívelAinternacional, denúncia do defeito pelo comprador/consumidor, vendedor deve premiada em váriasao situações, e recebeu, com sensorincluindo de pressãoaspara esperamos o veículo évários adquirido para posterior revenda, será aplicável oque regime ser aumento efectuadacontínuo no prazode de dois meses, contar do conhecimento. entreaoutros, o prémio Automotive News fabricantes automóveis, tais como: se produza um jurídico aplicável à venda deecoisas artigos 921º referir ainda, que a legislação em vigor, considera nulo, Eureka o acordo PACE Award 2009,ainda o prémio Audi, Isuzu, Opel VW. defeituosas, previsto nospedidos por parteDe dos fabricantes de veículos e seguintes Código PSG Civil,foi que prevê em que2008 no silêncio ou cláusula contratual, pelo qual, vendedor e comprador acordem reduzirde Lillehammer Award 2008 e o prémio A do tecnologia lançada na do contrato, em todooo mundo.” prazo de garantia expira do seisVW meses a entrega sePSG os usos ou excluir a garantia outros direitos do consumidor. Automechanika Innovation Award em versão EE.UU. Jettaapós e desde então da coisa, A de BorgWarner combina umaou vela não estabelecerem maior. 2006. Gabinete Jurídico - Isabel Figueira também éprazo utilizada em outras plataformas de incandescente eficiente para o ótimo desem-

B

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formação

Cursos de Atestação de Técnicos de Ar Condicionado (Fevereiro)

N

o seguimento das acções realizadas em 2012, a ANECRA, em 2013, irá levar a cabo mais acções de formação de atestação de técnicos de ar condicionado, com a duração de 13,5h, em horário laboral (2 dias cada acção). Estas acções destinam-se a técnicos que intervêm em sistemas de ar condicionado em veículos automóveis, com formação e/ou experiência em sistemas de ar condicionado instalados em veículos a motor (formação obrigatória nos termos do Decreto-Lei nº 56/2011, de 21 de Abril passível de contra-ordenação com coimas desde 15 000€ a 48 000€ para pessoas colectivas - desde 2000€ para pessoas singulares). Datas previstas para a realização das acções: 13 e 14 de Fevereiro de 2013 - Porto – local a definir 19 e 20 de Fevereiro de 2013 – Lisboa – Sede da ANECRA 27 e 28 de Fevereiro de 2013 – Leiria - local a definir Nota: a realização das acções nos locais identificados encontra-se sujeita ao número mínimo de 10 inscrições.

Deverá formalizar a sua inscrição e proceder ao pagamento (NIB conforme indicado na ficha de inscrição ou cheque endossado à SERVINECRA), enviar o comprovativo de pagamento para os serviços da ANECRA, preencher a declaração que anexamos. Efectuando a inscrição receberá um e-mail, dias antes, com a indicação do local e hora. O número de inscrições aceites para as acções é limitado. A inscrição tem o custo de 125€+IVA para os participantes indicados por empresas associadas com a quotização em dia, e de 150€+IVA para os restantes participantes. A inscrição só é considerada válida após a recepção da ficha de inscrição e do comprovativo de pagamento. As empresas que pretendam inscrever algum dos seus colaboradores, deverão desde já enviar os elementos solicitados para o e-mail patricia.paz@qualificacao.anecra.pt ou por fax 21 397 85 04. Cada participante receberá posteriormente Atestado de formação de técnico para intervenções em sistemas de ar condicionado instalados em veículos a motor válido por 7 anos. Esta formação integra o cômputo de horas de formação previsto por Lei. Patrícia Paz Gabinete para a Qualificação

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Anecra 2013


IBIS – the International Bodyshop Industry Symposium – is the world’s most influential forum for collision repair leaders and market influencers, bringing together industry professionals from around the world. Join the world’s leading collision repair and motor claims professionals in Switzerland next May for the 13th annual IBIS to discuss the future direction of the global repair market. IBIS 2013 – world-renowned speakers and the most innovative, thought-provoking and challenging IBIS content yet. For more information and to book your place visit www.ibisworldwide.com or contact Amy Manson on: +44 1296 642827, email: amy@ibisworldwide.com

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Míriam Nicolau da Costa Torres, a cobertura. O sistema de comparação de Directora Geral MDS Auto

de correia, conseguindo assim mais durabicores 3M oferece vários benefícios: elimina a lidade e precisão no perfil das pistas, o que mover o veículo para o exterior significa menos risco de ruídos derivados da 1 - Trata-se dum acordo pioneiro onecessidade qual, a peritos competentes. Por fim, dentro para verificardo a cor; reduz ada possibilidade fricção, garantindo uma ótima qualidade da na sua génese, visa simplificar e melhorar princípio boa-fé, pelo respeito de refazer o trabalho relacionado com a má de reparasuperfície da correia e cerca de menos 20% o relacionamento entre as Seguradoras escrupuloso dos orçamentos combinação de cores e à falta bem de cobertura; de desperdício. e as oficinas de reparação automóvel no ção acordados, como colaboração reduz os atrasos no processo de reparação A Blue Print introduziu ainda um novo que concerne aos sinistros garantidos por reciproca na troca de informações. e torna mais rápido o processo de pintura; esquema de composição de referências, que contratos de seguro reduz os custos de material e de trabalho. contêm o tipo de correia e o seu com3- Forte em conta não O equipamento 3M é adesão portátil tendo e recarregável, primento, simplificando o trabalho dos 2 - A liberdade de escolha da oficina por duassó o âmbito do mas também contém intensidades de acordo luz, standard clientes que assim podem efetuar o pedido parte dos proprietários das viaturas. A cores deamédia representatividade das Associações para variação e metalizados e utilizando como referência o tamanho da uma luz alta para cores escuras e luminosidaantiga correia. responsabilidade por parte das oficinas envolvidas. de extremamente fraca. Esta nova gama inclui também correias nos prazos de execução da reparação e seu resultado final e, do lado das Seguradoras, 4 - O pagamento direto às oficinasauxiliares “elásticas” para aplicações em Mazda e Ford. O catálogo online da Blue no assegurar de orçamentações rigorosas aderentes bem como a não imposição Nova Gama de Correias Auxiliares Print lista ainda, ao lado das referências das da reparação de danos mediante o recurso às mesmas de fornecedores de peças; de Motor da Blue Print correias, as ferramentas da Blue Print aprooutroalado, a aceitação do recurso à Um outro aspeto importante a salientar A Blue Print por relançou sua gama de correia priadas para o mecânico efetuar o trabalho dea peças danificadas e ao acom- prende-se com a obrigação das oficinas auxiliares dereparação motor, com introdução de corretamente. da reparação pelos técnicos aderentes terem de comprovar - quer no mais de 400 panhamento novas das Seguradoras bem como o comproinicio quer durante o período de permareferências, asseguran3M™ PPS™ do que tem disponível misso em que a reparação seja feita com o nência do protocolo – o cumprimento de Sistema de comparação de cores a cobertura mais comdevido zelo e diligência. todas as obrigações legais decorrentes do As condições de luz dentro de uma oficina pleta para aplicações exercício da atividade, numa época em automóvel raramente são as ideais e como em veículos Asiáticos 5 - Desdeelogo, ao regular o relacionaque campeiam tantos casos de oficinas de não é possível controlar as estações e o temAmericanos. mento entre as Seguradoras e as oficinas, “vão de escada”. po, a 3M lança um sistema de comparação de Ao contrário de outros contribui para a redução da conflitualiPor fim, a simplificação e transparência de cores para extinguir o erro de cor. fornecedores de cordadeauxia qual, nos casos em que a mesma processos, contribuirá para uma melhor Qualquer que seja o local onde o veículo se reias, as correias verifique, qualidade de serviço, redução dos confliencontre na oficina, o 3M™ PPS™ Sistema liares da BluesePrint não poderá ser solucionada pela tos e, concomitantemente, potenciando de comparação de cores, providencia luz têm junções,Comissão já que as de acompanhamento – prevista Protocolo – e pelo Centro de arbia imagem dos contratantes junto dos idêntica à luz do dia. Ideal para selecionar mesmas são neste fabricadas a cor correta e a variação, para verificar a em moldes específicos tragem do setor automóvel. consumidores e da sociedade. tonalidade com as chapas de cores e verificar para cada comprimento Pub Pub


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mercado ANO DE 2012 OBTEVE O PIOR RESULTADO DOS ÚLTIMOS 27 anos

223464

213389

201816

161013

153404

206488

194702

197584

189792

255215

95290

50000

0 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

FONTE: ANECRA-GEE

* Inclui os veículos todo o terreno a partir de 1999 Fonte: ANECRA

68421

16009

34963

38906

50000

45669

55404

64487

66638

71291

69068

58734

75000

79295

90199 74597

88180

100000

98679

VENDAS COMERCIAIS LIGEIROS - JAN.-DEZ.

25000

0 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 FONTE: ANECRA-GEE

Fonte: ANECRA

276606

272754

275127

265174

278470

274195

310823 263154

300000

322430

350000

306684

400000

361466

374616

VENDAS MERCADO TOTAL - JAN.-DEZ.

191362

250000

113411

200000

150000

100000

50000

0 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 FONTE: ANECRA-GEE

Fonte: ANECRA

SETOR AUTOMÓVEL / PORTUGAL - VENDAS EM 2012 DEZEMBRO UNIDADES

JANEIRO - DEZEMBRO

DIFERENÇAS

UNIDADES

DIFERENÇAS

2011

2012

UNID.

%

2011

2012

UNID.

%

* LIGEIROS PASSAGEIROS

11.248

6.342

-4.906

-43,6

153.404

95.290

-58.114

-37,9

COMERCIAIS LIGEIROS

5.520

2.376

-3.144

-57,0

34.963

16.009

-18.954

-54,2

PESADOS MERCADORIAS

106

132

26

24,5

2.665

1.889

-776

-29,1

PESADOS PASSAGEIROS

10

8

-2

-20,0

330

223

-107

-32,4

TOTAL DE PESADOS

116

140

24

20,7

2.995

2.112

-883

-29,5

16.884

8.858

-8.026

-47,5

191.362

113.411

-77.951

-40,7

Fonte: Gabinete de Estudos Económicos da ANECRA * Inclui os veículos de todo o terreno

Anecra 2012

226092

297670

100000

TOTAIS

42

289945

248398

217910

213636

201471

241781

232912

150000

203760

A RETER: - O mês de dezembro de 2012 foi o pior mês de dezembro desde 1993, no que toca a vendas de veículos ligeiros de passageiros, comerciais ligeiros e mercado total. O mesmo aconteceu em relação ao acumulado de janeiro a dezembro deste ano. No ano de 2012, a quebra de vendas relativamente ao mercado total foi de 40,7%. - Em dezembro de 2012, as vendas de ligeiros de passageiros caíram 43,6%, face a igual mês do ano anterior, enquanto que as vendas de veículos comerciais ligeiros caíram 57% e nos veículos pesados subiram 20,7%. - O mercado de pesados de passageiros desceu 20% em dezembro de 2012, face ao mês homólogo do ano transato. Na categoria dos veículos pesados de mercadorias registou-se uma subida de 24,5% em igual período. - As 24 marcas que mais automóveis ligeiros de passageiros venderam de janeiro a dezembro de 2012, registaram taxas de crescimento negativas, face a igual período do ano de 2011. Balanço das vendas no ano de 2012: • Ligeiros de Passageiros: pior registo dos últimos 27 anos; • Comerciais Ligeiros: pior registo dos últimos 36 anos; • Pesados de Mercadorias e Total de Pesados: pior registo desde que há informação estatística setorial. • Mercado Total: pior registo dos últimos 28 anos. Augusto Bernardo - Gabinete de Estudos Económicos

200000

271701

4. Mercado Total Em dezembro de 2012, a venda de veículos novos em Portugal (Mercado Total) atingiu as 8.858 unidades, baixando 47,5%, face ao mesmo mês do ano precedente. Já no que respeita a valores acumulados, de janeiro a dezembro de 2012 registou-se uma contração de 40,7%, face ao período homólogo do ano anterior, totalizando 113.411 viaturas comercializadas. Assim, no ano de 2012 venderam-se menos 77.951 veículos em Portugal, em comparação com o mesmo período do ano de 2011. Ranking/Quota de Mercado (jan.-dez.): 1º Renault (11,9%); 2º Volkswagen (10,1%); 3º Peugeot (9,6%); 4º Opel (6,2%); 5º Citroën (6,2%).

250000

72035

2. Comerciais Ligeiros Quanto ao mercado de veículos comerciais ligeiros, no mês de dezembro de 2012 verificou-se uma quebra de 57%, face a igual mês do ano anterior, tendo sido comercializadas 2.376 unidades (-3.144), que manifestamente tem como causa o brutal aumento da carga fiscal incidente sobre este veículos por parte do Executivo, sem qualquer consideração pelo facto de se assumirem com bens de equipamento/trabalho. Em termos acumulados, no ano de 2012, as vendas de veículos neste segmento não ultrapassaram os 16.009 veículos, ou seja, menos 18.954 unidades vendidas face ao ano antecedente (-54.2%). Ranking/Quota de mercado (jan.-dez.): 1º Renault (16,2%); 2º Peugeot (16%); 3º Citroën (14,1%); 4º Volkswagen (10,3%); 5º Fiat (9%). 3. Pesados O comércio de veículos pesados em dezembro de 2012, em nítida situação de contraciclo, cresceu 20,7%, face a dezembro de 2011, traduzindo-se em mais 24 veículos transacionados. Em relação ao período de janeiro a dezembro de 2012, venderam-se em Portugal 2.112 veículos pesados, menos 883 unidades que em igual período do ano passado, correspondendo a um decréscimo de 29,5%. Ranking/Quota de Mercado (jan.-dez.): 1º Renault (24,1%); 2º Mercedes-Benz (16,3%); 3º MAN (14,8%); 3º Volvo (12,5%); 5º Iveco (10,1%).

300000

335175

1. Ligeiros de Passageiros No mês de dezembro de 2012, as vendas de automóveis ligeiros de passageiros cifraram-se em apenas 6.342 unidades, ou seja, menos 4.906 unidades que no mesmo mês do ano passado, correspondendo a uma quebra de 43,6%. No que toca ao acumulado, de janeiro a dezembro de 2012 venderam-se 95.290 veículos ligeiros de passageiros, equivalendo a um decréscimo de 37,9% (-58.114 unidades), face a igual período do ano transato. Ranking/Quota de mercado (jan.-dez.): 1º Renault (10,9%); 2º Volkswagen (10,3%); 3º Peugeot (8,8%); 4º BMW (6,7%); 5º Opel (6,3%).

VENDAS LIGEIROS DE PASSAGEIROS* - JAN.-DEZ.

326046

De acordo com as piores previsões da ANECRA, registou-se no ano de 2012 uma quebra de 40,7% nas vendas de veículos novos face ao ano de 2011. O cenário macroeconómico e às medidas de austeridade impostas pelo Governo contribuíram de forma decisiva para este desfecho desastroso. Para os dirigentes da ANECRA, a dramática situação que o setor automóvel em Portugal atravessa, em consequência da diminuição do rendimento disponível, com efeitos recessivos no consumo e no investimento, irá acentuar-se em termos absolutos no ano de 2013. Impõe-se pois, a criação de medidas que permitam a redução da carga fiscal e melhorar as condições de acesso ao crédito por parte das empresas e dos particulares. É urgente a reposição do incentivo ao abate de veículos em fim de vida como condição necessária embora não suficiente, para dinamizar o mercado automóvel, rejuvenescer o parque, proteger o ambiente e fomentar a segurança rodoviária.


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