Anecra Revista Nº 295 Janeiro 2012

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JOÃO ALBERTO CATALÃO,

Fundador do Grupo BusinessUp

E SE AS VACAS VOASSEM?

associação nacional das empresas do comércio e reparação automóvel Pessoa Colectiva de Utilidade Pública

ESTUDO REVELA

PREOCUPANTE AGRAVAMENTO DO ESTADO DOS PNEUS EM PORTUGAL

N 295 janeiro 2012

CA ELECTRÓNI L ÓVE M O T U A O E

O C I T S Ó DIAGN ais m z e v cada ! isticado f so constante tá em A procura es, assim como a mudança ade técnica. complexid

ANTÓNIO CHÍCHARO

PRESIDENTE DA ANECRA:

“NADA VAI SER COMO DANTES”

repintura

UM MUNDO À PARTE OFERTA DE ELEVADA QUALIDADE


Pintar numa Nova Dimens達o.

Spies Hecker - mais perto de si.


EM FOCO PRONTA RESPOSTA À CRISE:

CRIAÇÃO DE UM SERVIÇO DE APOIO ESPECÍFICO AOS ASSOCIADOS

Portugal atravessa, actualmente, uma conjuntura recessiva extremamente desfavorável, vivendo sob o peso da ajuda externa e das medidas de austeridade, que provoca um conjunto de vários constrangimentos às famílias e às empresas, ameaçando o progresso económico e a estabilidade social e deixando muitos milhares de portugueses com pouca esperança e com reduzidas soluções à vista. De igual forma, o Sector Automóvel não escapa a esta dramática realidade, vivendo uma situação particularmente grave, tanto no Comércio como na Reparação de que, as acentuadas quebras de vendas de bens e serviços atingem valores de nível tão baixo quanto, apenas são comparáveis com aquilo que se registou há quase um quarto de século. Estamos convictos de que os tempos que vivemos, e que os próximos meses ou até anos, vão ser de muito maior exigência, o que fará com que só consigam resistir aos desafios impostos, quer pelo Programa de Ajuda a Portugal acordado com a “Troika”, quer, complementarmente pelo próprio Governo, apenas aquelas empresas que estejam devidamente preparadas, dispondo de ferramentas de gestão e de uma informação eficiente e sistematicamente actualizada. É indiscutível que estes graves desafios irão provocar profundas alterações legislativas, regulamentares e processuais, que atingirão a grande maioria das áreas de actividade das vossas empresas, medidas essas, que serão acompanhadas de uma complexidade de procedimentos e de um rigor de execução nunca até aqui vividos e praticados. Estas circunstâncias irão impor a todas as empresas e, em especial às micros e de pequena dimensão, um acompanhamento específico, atento e especializado na gestão diária das suas actividades correntes e dos seus negócios, o que exigirá, inevitavelmente, uma ajuda externa, permanente e altamente qualificada.

Plenamente consciente desta nova realidade, a Direcção da ANECRA, muito preocupada com a situação em que se encontram os seus associados, identificados prioritariamente como empresas de muito pequena dimensão e firmemente segura da necessidade de um acompanhamento capaz de combater as suas carências e satisfazer as suas necessidades empresariais quotidianas, decidiu, com absoluto sentido de oportunidade e em consonância com o seu dinamismo centenário, criar de forma pioneira, um Gabinete de Apoio Conjuntural, especialmente vocacionado a apoiar, na hora e de forma específica, o universo das micro e pequenas empresas suas associadas. Este apoio especializado, vai muito para além daquilo que constitui a resposta diária que é assegurada pelos vários Gabinetes de Consultoria existentes na estrutura organizacional da ANECRA, quer na área Técnica, Ambiental, Jurídica, Económica, Fiscal, de Formação Profissional e de Gestão dos Sócios, nos termos que constituem vantagens por ser associado da ANECRA e que facilmente podem ser visualizadas através da Internet, na primeira página do site da Associação. Foi objectivo prioritário da Direcção da ANECRA, ao criar este novo serviço especial de Crise, assegurar a prestação

de uma ajuda especifica e permanente, para um universo de assuntos que se revelam da maior importância, no quotidiano das empresas referidas, nomeadamente, dentre outros que irão se despoletados nos próximos tempos, os seguintes: ► Conversão de Contratos Trabalhos com o acordo dos trabalhadores; ► Alteração de Horários de Trabalho; ► Nova Distribuição do Período Normal de Trabalho; ► Cobrança Extra Judicial de dívidas e apoio em Processos de Injunção; ► Apoio na regularização de licenciamento das instalações e actividade desenvolvida pela empresa; ► Auxílio na elaboração de Campanhas Promocionais; ► Identificação de despesas supérfluas e elaboração de um Plano de Contenção; ► Apoio na análise para redução de custos; ► Análise de fornecedores para melhorar a posição negocial; ► Análise da rentabilidade dos serviços (orçamentos/custos/valores facturados); ► Apoio na angariação de clientes; ► Análise da situação económica / financeira das empresas associadas – Relatório a distribuir a cada empresa. É grande o interesse e a importância de que se reveste esta iniciativa pioneira, que se assume como um verdadeiro valor acrescentado para os nossos associados, correspondendo assim, com plena oportunidade e eficácia à ajuda quotidiana de que, cada vez mais, necessitam. Estamos absolutamente seguros de que, por esta via, reforçaremos adequadamente o apoio ao universo dos nossos associados e ao Sector Automóvel como um todo, melhor contribuindo assim, para cumprirmos capazmente, a missão que constitui a nossa verdadeira razão de ser. O Presidente da Direcção da ANECRA António Chícharo

ANECRA Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel Pessoa Colectiva de Utilidade Pública Av. Almirante Gago Coutinho Nº 100 - 1749-124 Lisboa Tels. 21 392 90 30 – Fax 21 397 85 04 e-mail: lisboa@anecra.pt ANECRA PORTO Av. da Boavista, 2450 - 4100-118 Porto Tel. 22 618 98 43 Fax 22 618 98 64 e-mail: porto@anecra.pt ANECRA LEIRIA Av. Marquês de Pombal, Lote 25, 1º C 2400-152 Leiria Tel. 244 8146 86 Fax 244 81 47 19 e-mail: leiria@anecra.pt Director: António Chícharo Director Adjunto: Jorge R. Neves da Silva Direcção Financeira: José Luís Veríssimo Colaboração Técnica: Augusto Bernardo, Isabel Figueira, João Patrício, Patrícia Paz Publicidade: Esperança Costa, José Fernando, Joaquín Vicén, Joaquim Alves Pereira Administração, Redacção e Publicidade: Av. Almirante Gago Coutinho Nº 100 1749-124 Lisboa Tels. 21 392 90 30 Fax 21 397 85 04 Concepção e Realização:

geral@autoaftermarketnews.com Design e concepção gráfica: brunocarvalho@ autoaftermarketnews.com Impressão: Sogapal Av. dos Cavaleiros, 35A Portela da Ajuda – Carnaxide Tiragem: 7.500 exemplares Preço: 2,50 € Reprodução de Artigos: É permitida em Portugal a reprodução dos artigos publicados na Revista ANECRA, desde que a origem seja assinalada de forma inequívoca e informados os nossos serviços. Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores. Inscrição na ICS: 110781 – Depósito Legal nº 17107/87 Membros Activos: C.C.P. – Confederação do Comércio e Serviços de Portugal; E.T.O. – European Tuning Organization; C.E.C.R.A. – Comité Europeu do Comércio e da Reparação Automóvel

Sumário

Isenta ao abrigo do nº.1 da al. a) do artigo 12º do D.R. nº 8/99 de 09.06

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ENTREVISTA

DOSSIER

TÉCNICA

10 EXPOMÓVIL: UMA NOVA FEIRA O novo Salão de Barcelona promete ser uma alternativa à Motortec Automechanika Ibérica

30 PREVISÕES PARA 2012 A dificuldade em recrutar novos funcionários, será novamente o maior desafio das empresas

20 Steffen SCHNEIDER Director Geral dos Filtros Mann acentua: “Recusamos ‘comprar’ mercado com base no preço”

Sven Krüger é o novo homem forte da Hella Gutmann Solutions, empresa especialista em Equipamentos de diagnóstico

O mercado de velas de ignição e incandescência é caracterizado pela baixa oferta de marcas

“Danabilidade” e Reparabilidade: Factores chave na redução dos custos de reparação

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opinião Ninguém consegue ‘voar’ se aceitar ‘rastejar’! Não arriscar é arriscar TUDO!

E SE AS VACAS VOASSEM? JOÃO ALBERTO CATALÃO

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uas vacas estavam felizes a voar, até que uma delas diz à outra: - As vacas não voam! A outra respondeu: - Pois é, mas também não falam! Resultado: caíram as duas… Esta pequena história faz-me lembrar duas verdades: Num problema a questão grave não é o problema, mas sim a minha atitude face ao mesmo. Se eu não posso mudar o meu destino, ao menos tenho que tentar mudar a minha atitude. As nossas amigas (as vacas) estavam a gostar de voar e de falar, até ao momento e que resolvem “complicar”! Que tem isto a ver com o sector automóvel e com esta “crise”? Tudo! Quer saber porquê? As vacas estavam a “jogar” para ganhar? Não! As vacas tinham uma estratégia de evoluírem de animais pesados, herbívoros e pachorrentos, para animais “mais leves”, capazes de ganharem “asas”? Não! As vacas conheciam as suas verdadeiras competências e o seu potencial de adaptação? Não! As vacas estavam preparadas para novos desafios? Não! As vacas estavam focalizadas no “fazer acontecer”? Não! As vacas tinham objectivos e metas para atingir? Não! As vacas queriam ser diferentes das outras vacas? Não! As vacas formavam uma equipa orientada para o sucesso? Não! As vacas tinham uma atitude mental positiva? Não! Agora meus amigos, já perceberam porque é que as vacas caíram: Não pensaram diferente, não acreditaram no seu potencial, não se desafiaram, não resistiram, não tiveram coragem para mudar de “caminhos”, não pensaram em sucesso, por isso…CAIRAM! Falemos “à séria”. Um facto: as vacas não voam! Se querem “voar” para o sucesso, levantem-se todos os dias com determinação, se querem deitar-se com satisfação. Ninguém consegue “voar” se aceitar “rastejar”! Não arriscar é arriscar TUDO! Quem “voa”, vê aquilo que os outros não conseguem ver! Um bom “voo” depende das escolhas que fizermos antes de “tirar os pés do chão”. O sector automóvel está em “crise”, mas por favor: Seja o que for, faça o que quiser, mas seja antes de tudo, um daqueles que sabem querer “voar”!

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João Alberto Catalão (jcatalao@inv.pt) (www.vitaminacatalao.com) Director Geral e Fundador do Grupo BusinessUp (INV, YouUp, SalesUp, ActiveUp, FoneUp, 4Stores). Presidente da Associação Iberoamericana de Coaching. Master em Coaching e Coach Executivo. Coach Comercial. Speaker Internacional (Motivação, Criatividade, Negociação e Vendas). Consultor de Empresas Nacionais e Internacionais. Autor dos livros: Negociar & Vender, Ferramentas de Coaching, Atitude UAUme!, Merchandising para Lojas de Livre Serviço. Dinamizador da Rubrica da SIC Mulher, Bastidores das Compras.


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entrevista

António Chícharo, Presidente da ANECRA

“Nada vai ser como dantes”

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a sua primeira entrevista como Presidente da ANECRA, António Chicharo, aponta os maiores problemas que o sector automóvel vive face ao momento que o país atravessa. O responsável máximo pelos destinos da Associação defende que nada vai ser como dantes.

Como analisa a conjuntura que o país atravessa e em especial o sector automóvel? O sector automóvel reflecte muito a conjuntura do país. Quando há grandes dificuldades económicas e financeiras, o sector automóvel segue o mesmo caminho, como aconteceu com o sector da construção, que foi o primeiro a sofrer este embate da crise económica do país. Agora este impacto também chegou ao automóvel porque esta é uma actividade que está muito dependente do poder de compra dos consumidores e da boa saúde financeira das empresas. Acredita que se trata apenas de um ciclo baixo ou nada vai ser como dantes? Nada vai ser como dantes, nunca mais regressaremos aos anos em que tivemos boas vendas, como aconteceu até ao final da década de 90. A partir de 2000 as vendas dos automóveis começaram a baixar por um conjunto de circunstâncias e na altura este facto não foi muito valorizado. Hoje a conjuntura está muito difícil para os consumidores e empresas ligadas ao sector automóvel, nunca mais iremos voltar ao mesmo nível do passado. Em virtude deste ciclo de baixa eu não acredito que se volte outra vez aos mega-concessionários, provavelmente iremos voltar à década de 60 ou 70 em que por cada marca havia um concessionário em cada localidade. Eram empresas pequenas, flexíveis, que podiam ir desenvolvendo a sua actividade com lucros baixos e com boa prestação de serviços aos consumidores mas que cresciam paulatinamente.

O sector vai sofrer um agravamento fiscal de 7,5 por cento, quando a média nos restantes sectores é de 2,9 por cento, pelo que vai ser cada vez mais difícil para os portugueses terem um automóvel.

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Quais os erros mais grosseiros que os empresários continuam a cometer no desenvolvimento das suas actividades? No sector automóvel há alguns erros que se cometem. Esta é uma actividade com grandes fluxos financeiros, qualquer empresa de pequena dimensão factura milhões de euros ao ano e uma das dificuldades que os empresários ainda sentem está na gestão adequada dos fluxos financeiros que realizam. A banca facilitou a abertura de muitos créditos e hoje os concessionários independentes também sentem a excessiva exposição bancária que criaram. O Orçamento do Estado (OE) para 2012 vai ajudar? O Orçamento do Estado (OE) para 2012 não apresenta medidas que perspectivem uma inversão da situação de quebra do sector automóvel. O OE para o próximo ano vai no sentido de manter o actual enquadramento do sector automóvel, isto é, mais falência de empresas, mais desemprego, mais impostos e no final menos receitas fiscais para o Estado. O sector vai sofrer um agravamento fiscal de 7,5 por cento, quando a média nos restantes sectores é de 2,9 por cento, pelo que vai ser cada vez mais difícil para os portugueses terem um automóvel.


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estudo

Preocupante agravamento do

dos veículos em Portugal Estudo Michelin de Verificação de Pneus em Espanha e Portugal deixou patente o agravamento do estado dos pneus dos veículos que circulam nas estradas portuguesas. Especialmente preocupante é o facto de o estudo revelar que 14% dos ligeiros andam com pelo menos um pneu com um nível de pressão considerado perigoso, com os riscos que isso supõe para a segurança rodoviária. No caso dos veículos comerciais, essa percentagem ascende a 40%. Em relação à profundidade do piso, os dados obtidos revelam que 14% dos ligeiros verificados em Portugal tinha pelo menos um pneu com mais desgaste do que o limite legal, número que ascende a 18% nos veículos comerciais.

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s resultados obtidos no mais recente estudo Michelin de Verificação de Pneus em Espanha e Portugal, mostram dados realmente preocupantes: 14% dos veículos ligeiros verificados e 40,3% dos veículos comerciais circulam com pelo menos um pneu com pressão perigosa, com grave risco para a segurança rodoviária. Em comparação com os resultados do estudo de 2009, os dados ganham um carácter ainda mais negativo, pois naquele ano 10,7% dos ligeiros verificados tinha pelo menos um pneu com pressão perigosa; isto é, 3,3% menos que o volume actual. Em relação aos veículos comerciais, comparados com a campanha anterior, os números são ainda mais alarmantes, pois naquele então era 20,7%

dos veículos comerciais que levava uma pressão perigosa; isto é, a percentagem de veículos comerciais que circulam nas estradas portuguesas com evidente perigo é quase o dobro em apenas dois anos. Não menos chamativo é o dado dos veículos que circulam com pressão incorrecta. 36% dos ligeiros tinha pelo menos um pneu com pressão incorrecta, enquanto esse dado se eleva até 56% no caso dos veículos comerciais. Circular com pneus com uma pressão incorrecta, entre 0,5 e 1 bar abaixo da correcta, aumenta o risco de rebentamentos, provoca mais instabilidade no veículo e, por consequência, aumenta o perigo de acidentes. Além disso, aumenta o consumo de combustível, com consequências económicas para o proprietário, e aumenta também a emissão de CO2.


Estudo sobre Acidentalidade por Pneus em Mau Estado

De forma paralela, a Michelin encomendou à Fundação Espanhola para a Segurança Rodoviária (FESVIAL), da qual é patrocinadora, a realização de um Estudo de Acidentalidade por Pneus em Mau Estado em Espanha e Portugal. Esse relatório mostra como o mau estado nos veículos não é uma causa principal nos acidentes de trânsito, pois apenas representam cerca de 0,61% dos 287.582 veículos envolvidos em acidentes com vítimas num período de cinco anos. No entanto, dessa percentagem, mais da metade, 54,7%, corresponde a veículos que tinham pneus em mau estado. Nos acidentes com vítimas mortais, a percentagem de veículos com pneus com danos ascende a 69,6%. Isto é, a proporção de acidentes mortais triplica em relação ao total de acidentes. A antiguidade também adiciona risco. 65% dos veículos acidentados por causa dos pneus tinha 10 anos ou mais. Atendendo à idade do condutor, os jovens menores de 25 anos têm mais acidentes por pneus em mau estado. Por tipo de acidente, mais da metade dos acidentes por pneus em mau estado são saídas de estrada.

Outro dos aspectos inspeccionados na Campanha Michelin de Verificação de Pneus em Espanha e Portugal, foi a profundidade do piso. Embora a Lei estabeleça a proibição de circular com uma profundidade inferior a 1,6 mm, os dados obtidos revelam que 14% dos ligeiros verificados em Portugal possui pelo menos um pneu com mais desgaste do que esse limite legal, com o grave aumento da distância de travagem e a perda de aderência e estabilidade que isto provoca. Neste caso, comparando com os resultados da campanha 2009, observa-se um aumento considerável de 5,6 pontos percentuais, pois 8,4% dos

veículos encontrava-se nesta situação. Os veículos comerciais seguem o mesmo caminho, sendo18% aqueles que circulam com profundidade inferior a 1,6 mm. Desta vez, os dados voltam a agravar-se em comparação com a campanha de 2009, quando se registou 14,9% de veículos nesta situação. A campanha verificou também os danos que tinham os pneus dos veículos inspeccionados. Merece a pena sublinhar que 28% dos veículos comerciais e 22% dos ligeiros tinha algum pneu com danos, enquanto em 2009 se detectou 13% de veículos comerciais e 14,2% de ligeiros com

danos nos pneus. Estes aumentos de 10% e de 5%, respectivamente, na actual edição, voltam a agravar bastante os maus resultados obtidos na mais recente campanha de verificação. Embora a situação económica de crise que atravessamos tenha, sem dúvida, influência no momento de efectuar gastos na manutenção dos veículos, não devemos esquecer que o pneu é uma parte fundamental para a segurança ao ser o único elemento em contacto com o solo. Isto é especialmente importante quando o veículo é também uma ferramenta de trabalho.

Na Campanha Michelin de Verificação de Pneus em Espanha e Portugal, participaram mais de 13.000 veículos em Portugal; isto é, verificaram-se mais de 52.000 pneus. Assim como na campanha realizada em 2009, os técnicos da oficina verificaram a pressão e a profundidade do piso dos pneus, e observaram possíveis danos em cada um dos quatro pneus dos ligeiros, 4x4 e camionetas inspeccionados. Seleccionaram-se os dados de 10.187 veículos para a realização deste estudo.

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entrevista Josep Mª Freixes, Gerente NGK Spark Plug Europe Portugal e Espanha

“A logística é dos maiores desafios que os fabricantes enfrentam”

A

pesar do bom posicionamento que a NGK possui no mercado português, a marca nipónica não desarma e explora novas soluções para se manter na senda do êxito.

Que produtos está a NGK a lançar? Na NGK estamos continuamente a investir em novos produtos, sempre dentro das nossas conhecidas gamas tais como velas, velas de incandescência e sondas lambda. Exemplos disso são os recentes lançamentos das novas velas de ignição para os motores 1,4 TFSI do Audi A1 ou das sondas de banda larga para os motores TFSI de 1,2 e 1,6 c.c. Quais os maiores desafios que a NGK enfrenta? A logística ser capaz fornecer um serviço fiável à distribuição e às oficinas é a principal preocupação de qualquer fabricante. As gamas de produtos são cada vez mais amplas e as encomendas são menores e mais frequentes. Consequentemente, em cada mercado temos de tomar as medidas adequadas para chegar ao destino no tempo oportuno. A principal concorrência está no aftermarket ou no primeiro equipamento? Tentamos fazer as coisas bem à primeira. Isto significa que devemos ser competitivos em todos os aspectos, independentemente do destino dos nossos produtos. As oficinas estão sensibilizadas para a formação? Consideramos que as oficinas têm um nível de formação elevado, mas a ampliação de conhecimentos é imprescindível para o sucesso tanto no presente como no futuro imediato. Não há dúvida nenhuma que uma maior disponibilidade por parte das oficinas em melhorar a sua formação, significaria um valor acrescentado relevante. Em Portugal têm um posicionamento excelente. Assim sendo, o que há mais para conquistar em Portugal? Como referiu, temos um bom posicionamento em Portugal. Isto deve-se ao excelente trabalho de distribuição dos nossos “parceiros” em Portugal e ao reconhecimento de todos os intervenientes que compõem o sector do aftermarket pelo nosso trabalho bem feito. Esperamos simplesmente continuar a corresponder ao sector pela confiança que nos têm dado ao longo dos anos.

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CAPA

Electrónica e o automóvel

O diagnóstico

cada vez mais

sofisticado! A feira de Paris revelou algumas das máquinas mais sofisticadas no campo do diagnóstico automóvel. Nas próximas páginas poderá ler sobre tecnologias já disponíveis no mercado. 12

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C

omplexidade electrónica e a chegada do híbrido e veículos eléctricos estão tornando as coisas mais complicadas para as oficinas de reparação. É por isso que os fabricantes de ferramentas de DIAGNÓSTICO se estão a esforçar para fornecer assistência com terminais e software apropriados. Os tablets de toque estão a roubar o protagonismo nas oficinas A chegada das ferramentas de DIAGNOSTICO nos centros de reparação rápida, não é meramente artifício de comunicação. Isto actualmente é uma necessidade, dado que em alguns modelos, por exemplo, os mecânicos primeiramente têm que desactivar o sistema de travagem de estacionamento eléctrico para procedimentos simples como substituir pastilhas de travão. O mesmo vale para oficinas de chapa e pintura: antes de entregar o veículo ao cliente, eles agora têm que ter a certeza que não neutralizaram algum sensor enquanto trabalhavam na carroçaria. “A Procura está em constante mudança, assim como a complexidade técnica”, explica François da Delphi. “Manutenção cada vez mais envolve a redefinição dos controladores lógicos e recodificação de injectores de combustível, válvulas EGR* ou filtros de partículas. E, com cada vez mais números de controladores lógicos, dado o desenvolvimento de sistemas de auxílio de condução usando radares e câmeras, estas ferramentas, por sua vez estão-se tornando cada vez mais sofisticadas.

O impacto de baterias de alta tensão

Continua a ser um negócio de mecânica altamente orientada. Há realmente um número cada vez maior de componentes electrónicos em motores com common rail, por exemplo, com injectores piezoeléctricos, e o Euro 5 exige um profundo conhecimento de especialistas (A Actia acaba de desenvolver um produto neste campo). Mas a tecnologia de combustão ainda prevalece nas oficinas. No entanto, mudanças serão introduzidas com o aumento gradual de veículos híbridos e eléctricos. Isto vai obviamente impactar o negócio, uma vez que existem procedimentos para serem cumpridos, por exemplo, para desconectar baterias. Será necessário certificação para trabalhar com veículos de alta tensão (até 400 volts). A Delphi já iniciou formação no centro em Bloi. “A maquinaria vai ter que mudar e levar em consideração essas novas baterias e sua codificação”, avalia François Hostalier. A Bosch

O primeiro sistema de diagnóstico com conceito de reparações em tempo real para oficinas profissionais

Ferramentas que integram dados técnicos dos fabricantes de veículos

Felizmente, editores de software – que também fabricam as próprias ferramentas de DIAGNOSTICO para os líderes de mercado – têm a especialidade técnica necessária na ponta dos dedos. Envolvendo players como a Bosch e a Delphi por exemplo, como OEMs, suaviza a transferência de tecnologia no sector do pós-venda, mesmo que isso signifique comprar dados técnicos a fabricantes de veículos e inverter a engenharia para compreender como componentes electrónicos funcionam. É por isso que eles conseguem oferecer ferramentas de DIAGNOSTICO multimarcas, capazes de ler códigos padrão. Além disso, a informação é processada para uma visão cada vez mais intuitiva.

O novo aparelho de topo mega macs 66 da Hella Gutmann também foi estrela na Equip Auto. É muito mais que um tester de DIAGNOSTICO no sentido convencional, pois combina a medição técnica e vários módulos de DIAGNÓSTICO numa ferramenta. Usando o touch-screen com interfaces de comunicação sem fio o usuário tem acesso a todas as funções que são necessárias para um rápido e efectivo trabalho em veículos modernos. A estrutura modular do mega macs 66 facilita a adição de qualquer módulo exigido, logo na compra ou numa data futura. Estas unidades, por exemplo, um osciloscópio de alta qualidade ou módulos de DIAGNOSTICO, podem ser facilmente inseridas em uma das três ranhuras na parte traseira. Como de costume com a Gutmann, o lançamento do mega macs 66 oferece às oficinas o equipamento ideal para a próxima década. As funções do mega macs 66 inclui comunicação bidireccional com o veículo, o código de falhas e DIAGNOSTICO “Repair Plus” baseado nos sintomas, acesso a base de dados online e ligação inteligente ao catálogo de peças de reposição Tec-Doc, indo direito à peça certa. O usuário terá, assim, um instrumento prático que o guia sistematicamente através da “selva” de sistemas electrónicos de veículos significativamente mais rápido do que tem sido até agora.

também levou em consideração a nova configuração com o FSA050, para testar veículos eléctricos e híbridos, dispositivos que são simplesmente repletos de tecnologia (voltagem, resistência e capacidade).

A oficina “verde”

“Nós estamos claramente numa encruzilhada com a chegada dos primeiros carros “todos eléctricos”, que têm diferente arquitetura e requerem novas abordagens”, Laurent Guerci, Director do DIAGNOSTICO multimarca da Actia aponta. “É por isso que lançamos o novo negócio “verde”, incluindo DIAGNOSTICO anti-poluição, para sistemas stop & start que desligam automaticamente o motor e para os veículos híbridos e eléctricos”. Esta escolha também foi motivada pela presença a bordo de controladores lógicos especiais para veículos eléctricos.

Diagnosticar o ruído

Com veículos eléctricos, outra novidade está tomando forma: ouvir o ruído. “Mecânicos são convidados a ouvir os ruídos e a localizá-los a bordo dos veículos,” indicou Jean-Pierre Marlier da One Too. “Nós vamos ter que projetar uma base de dados começando com rolamentos, bombas de água e outros equipamentos, para identificar os ruídos específicos que cada veículo faz. Não há dúvida sobre isso, o DIAGNOSTICO não vai parar por aí.

Soluções de medição

One Too desenvolveu um aparelho multiuso para verificar cabeças de cilindros de motores a gasolina e a diesel. Foi designado de Amédée. “Com este dispositivo, que mede a compressão e ajuda a detectar fugas, estamos entrando em uma fase onde o DIAGNOSTICO integra as verificações mecânicas, que até agora não foi

* EGR: Recirculação dos gases de escape

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CApa

possível”, afirma Jean Pierre Marlier da One Too. “Motores com compressões pobres podem ter impacto nas emissões, ignição e carburação”. Em termos concretos, o dispositivo mede pressão durante ciclos e indica o número de limiares de pressão, bem como a velocidade de rotação do motor. O aperto dos cilindros é calculado de acordo com um índice do Amédée (Média de 0 a 100), em referência ao nome do aparelho. One Too claramente visa estabelecer um novo padrão. “A Renault e a PSA são interessados nesta ferramenta”, indica Jean Pierre Marlier. “Ele também pode ser muito útil para os vendedores de carros usados”.

Ênfase em veículos pesados

O Bosch ESI|Tronic Truck foi atualizado para a feira Equip Auto. Este software de DIAGNOSTICO para veículos pesados dá cartas na avaliação dos gases de escape, travões e sistemas electrónicos em HGVs. As características principais deste produto multimarca são suas facilidades de uso, ergonomia e mobilidade funcional projetada para oficinas. A Bosch apresentou na Equip Auto dois novos aparelhos de teste. Destacamos o KTS 800 Truck que apresenta uma série de conexões (incluindo 2 x USB 2.0, uma conexão USB 2.0 para Dongle USB e Ethernet RJ45) e tem provado ser prático com seu manuseio eficaz e display de alta resolução retroiluminado num touch-screen de 13,3 polegadas. As duas baterias de lítio-íon podem ser alteradas sem eliminação do sistema (Função Hot Swamp) e o aparelho pode usar o bluetooth para comunicar com o DCU e o modulo de DIAGNOSTICO. O KTS Truck é o mais novo em DIAGNOSTICO para HGVs, com seu módulo bluetooth sem fio.

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Tablets fazem a sua entrada Tem o iPad um efeito multiplicador? Seja o que for, os DIAGNOSTICOS são cada vez mais realizados com tablets touch screen. Claro que estes produtos não necessariamente têm muito em comum com o produto estrela da Apple. São robustos tablets, são projetados para o uso em bruto, ambientes difíceis, mas com habilidades de cálculo poderosas (usam chips Intel Core) e ergonómicos. Actia por exemplo, oferece o IP54 da nova gama XG, um tablet que funciona com Windows, que ostenta touch-screen de 13.3 polegadas colorido, 4 Gb RAM, 250 Gb de disco rígido, com Wi-Fi e Bluetooth integrado, uma interface OBD e Full Euro V. Ele tem autonomia de 8 horas, por exemplo, para um dia normal de trabalho. Neste campo, a Panasonic está desfrutando de grande sucesso com seu Toughbook. Com um pé no mercado do DIAGNOSTICO automóvel desde 2006, primeiro com a Renault-Nissan, antes de se espalhar para outras marcas, o fabricante Japonês desenvolveu potentes tablets para marcas como a Ford, Fiat e Toyota. Nos últimos seis anos, vendeu 150.000 produtos para 20 fabricantes de veículos. Com seu ecrã HD de 13,3 polegadas, o modelo mais recente pode ser usado por técnicos para rodar programas de DIAGNOSTICO em tempo real e observar dados telemáticos. O novo Texa AXONE 4 é outro dos produtos da nova geração no campo dos Tablets. Desde a primeira vez que coloca os olhos no Texa AXONE 4, o grande ecrã 9.7” TFT touch screen é certamente o que chama a atenção, com resolução de 1280 x 1024 e de altíssima qualidade. Todos os processos têm lugar teclando directamente no ecrã (aonde, quando necessário, o software traz um teclado suspenso), enquanto que no quadro está localizado somente um botão on/off e outro multifunções. Como os produtos de consumo mais modernos, o AXONE 4 foi equipado com um acelerómetro que permite a rotação da imagem da vertical para horizontal, de acordo com a posição do instrumento. O mecânico assim escolhe, conforme o caso, a opção preferida. No cérebro do AXONE, quase tudo similar a um avançado PC Netbook Windows de alta gama, compreendende uma geração do mais recente poderoso processador Intel Atom, completo com 2 Gb de memória RAM. A Delphi tem um netbook, um laptop com um ecrã rotativo para mudar de retrato para modo paisagem, além de um acelerómetro integrado. Enquanto os robustos tablets estão consolidando sua posição nas oficinas, um equivalente ao iPad está fazendo incursões nas áreas de recepção das oficinas. Isto é uma iniciativa da Actia, estimulado por seus esforços para melhorar a recepção, com um software que pode fazer um scan do veículo, tirar fotos da carroçaria e um planeamento de trabalho baseado em dados técnicos, em vez de notas rabiscadas num pedaço de papel.


PPG: Oferecemos a experiência da cor à repintura.

Na PPG, a cor é o nosso negócio. Desde há muitos anos que gozamos de uma excelente reputação no desenvolvimento de cores para os construtores automóveis e na reprodução exacta dessas cores para o mercado da repintura. A profundidade dos nossos conhecimentos granjeou-nos o reconhecimento mundial, mas o factor que verdadeiramente nos diferencia é o modo como utilizamos esses conhecimentos para oferecer uma tecnologia de cor exemplar. Os especialistas da PPG investigam e analisam as tendências de cores em todo o mundo e traduzem-nas em tintas para veículos. A PPG ajuda assim os seus clientes de repintura, desenvolvendo a tecnologia colorimétrica que melhor se adapta às novas tendências. Descubra a sensação de ser sócio do maior especialista em cor, tanto nos mercados de OEM como de repintura. Para mais informação, contacte marketingiberica@ppg.com

Tornamo-lo possível. Com PPG


entrevista Sven Krüger, Director Geral Hella Gutmann Solutions

"Gerir o crescimento é o meu desafio" Sven Krüger é o novo homem forte da Hella Gutmann Solutions, empresa especialista em Equipamentos de diagnóstico. Retractounos a sua visão para a companhia e os maiores desafios que enfrenta nos próximos tempos.

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omo novo Director Geral da Hella Gutmann Solutions, quais serão os seus maiores desafios? Eu acho que a empresa está numa posição muito boa, o portfólio de produtos é bastante jovem e a internacionalização tem ainda um potencial de grande crescimento. Este também é o meu principal campo de actividade - fazer uso da rede de vendas Hella para expandir a nossa plataforma de vendas internacional. Ao mesmo tempo, temos de assegurar-nos que temos pessoal suficiente para nos apoiar, tanto a nível local como central. Em resumo: gerir o crescimento é o meu desafio.

A chave do sucesso é a oferta de serviços em tempo real? Sim, isso está correcto, a “Solução” Hella Gutmann consiste de ambas: uma boa plataforma de diagnóstico e serviços em tempo real a nível local. E, especialmente, os serviços tornam-se ainda mais importantes devido à crescente complexidade dos automóveis. E nós somos também conhecidos em Portugal pelo nosso apoio prático, o que nos diferencia de muitos concorrentes.

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A Hella Gutmann Solutions dificilmente poderá beneficiar com um mercado em grande escala, que una os mercados Português e Espanhol, uma vez que são muito diferentes na maneira de trabalhar e pensar. Isto é frustrante? Não, de modo nenhum. Somos muito bem sucedidos em ambos os países e também estamos conscientes do passado cultural, que é talvez uma das razões para as diferenças. No entanto, nós na Hella e Hella Gutmann sentimo-nos como uma grande família, onde o passado nacional não é assim tão importante. Nós respeitamo-nos uns aos outros e estamos dispostos a aprender uns com os outros, independentemente da nacionalidade. Que novos mercados mundiais considera prioridade para a Hella Gutmann Solutions? Uma vez que temos sido até agora, principalmente activos na União Europeia, todos os mercados fora da UE podem ser considerados como uma prioridade. Perto da Europa, a Rússia e a Turquia são muito atraentes e quando olhamos um

pouco mais longe, é claro que os países do BRIC se tornarão para todos os fabricantes de ferramentas muito interessantes. Na primeira etapa, vamos concentrar-nos nos mercados que estão mais perto de nós regional, culturalmente, mas também com um parque automóvel interessante. O que distingue o mega macs 66 dos equipamentos antecessores feitos pela Hella Gutmann Solutions? O mega macs 66 é o primeiro dispositivo de diagnóstico com um conceito de reparação incluído. Isto significa: integrar diagnóstico, dados técnicos e a identificação das peças de substituição - bem como, o programa de suporte para a solução, seja ele online ou offline via hotline. Um exemplo disso, é a solução de apoio on-line fornecida - com base no nosso conhecimento central, fornecemos soluções para muitos códigos de falhas conhecidos que levam directamente às peças que estão provavelmente danificadas. Este é realmente um grande passo para o futuro, que ajudará as oficinas a reduzir o tempo do processo de reparação.


Porque Onyx HD da R-M é perfeito para mim ? Por que obtenho os melhores resultados com menos esforço. É tão simples quanto isso.“

Graças à nossa experiência líder mundial em tintas à base de água, a R-M desenvolveu uma tecnologia que funciona com cabinas de spray standard, máquinas de mistura, sistemas de polimento a seco e pistolas de spray HVLP. E também por que economiza até 80 % de solventes, 90 % de resíduos e simplesmente muito tempo, devido à capacidade de secagem rápida. Onyx HD. Atingir a perfeição pode ser tão simples. www.rmpaint.com A brand of

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tÉcnica

Factores chave

na redução dos custos de reparação O automóvel é um dos símbolos da sociedade moderna e tornou-se um elemento essencial para a nossa actividade diária. Mas os automóveis não duram eternamente, e os sinistros ocorrem com muito mais frequência do que é desejável, sendo necessário proceder à reparação dos danos causados.

A

pós um sinistro, são as seguradoras, as oficinas de reparação, e os utilizadores, os agentes sociais interessados na realização da reparação, altura em que se avalia a “danabilidade” e a reparabilidade de um determinado veículo, uma vez que ambos conceitos afectam directamente o custo da reparação.

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Se por reparabilidade entendemos ser a maior ou menor facilidade que um determinado veículo apresenta em ser reparado, a “danabilidade” é a maior ou menor propensão do mesmo para sofrer danos em consequência de um impacto. A reparabilidade de um veículo é dada pelo construtor do veículo, já que é ele que de-

termina, mediante o desenho dos componentes e dos sistemas de união dos mesmos, a possibilidade de serem reparados, ou a acessibilidade aos mesmos de forma a que possam ser reparados com alguma facilidade. A reparabilidade depende de factores como: O projecto das carroçarias, permitindo o amortecimento do impacto através da deformação programada da carroçaria, ou de algum dos seus componentes. Os materiais utilizados no fabrico dos seus componentes, pois a utilização de aços de alta elasticidade, alumínio, ou materiais de plástico de nova geração, obrigam as oficinas a terem equipamento específico e uma elevada formação técnica. Os sistemas de união utilizados, pois o uso de juntas aparafusadas, soldas, ou uniões adesivas, condicionam o tempo necessário


para reparar as peças afectadas. O tipo de pintura, pois a igualdade de danos no processo de reparação será depois condicionada pelo tipo de acabamento que o veículo apresente (monocamada, bicamada, etc.), ou pelo tipo de superfície a pintar (plásticos, aços, etc.). Assim, existe uma correlação entre a reparabilidade de um veículo e os seus custos de reparação, dado que os veículos que apresentem grandes dificuldades de reparação levarão a custos mais elevados do que os que apresentem maiores facilidades, independentemente dos elementos que tenham sido afectados no sinistro. A reparabilidade mede-se pelo custo de reparar ou substituir os elementos que tenham sido danificados num impacto. No entanto, para avaliar adequadamente as qualidades de um veículo face a um sinistro, é também necessário analisar a sua “danabilidade”, uma vez que este parâmetro mede a capacidade de um veículo em absorver as forças geradas num impacto, determinado a partir dos elementos que foram afectados como consequência do mesmo. Estatisticamente comprova-se que os acidentes de trânsito mais frequentes, ocasionam danos materiais moderados nos veículos. Estes acidentes, ligeiros, mas que pela sua elevada frequência representam custos de reparação significativos, fazem com que haja muito interesse em estudar, por métodos experimentais, a extensão destes danos. Com este objectivo, o RCAR (Research Council for Automobile Repairs, Conselho de Investigação para a Reparação Automóvel) definiu os ensaios de impacto padrão a baixa velocidade, que pretendem simular os impactos mais frequentes, e estudar as consequências dos mesmos em veículos diferentes, analisando a sua “danabilidade” e reparabilidade.

A utilidade da informação obtida com a análise destes factores é múltipla, já que, por um lado, facilita a adaptação dos prémios de seguros de cada veículo ao seu custo de reparação, e por outro, permite detectar deficiências na concepção dos veículos, orientando os construtores sobre a relocalização de componentes ou o redesenho de elementos. Em suma, os veículos devem ser desenhados de forma a que ofereçam uma elevada

segurança aos seus ocupantes, mas procurando que os danos produzidos num sinistro sejam os menores possíveis, e com a melhor reparação, pelo que um aspecto que deve ser valorizado num automóvel é o equilíbrio oferecido entre o sinistro produzido e o custo da sua reparação.

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entrevista Steffen Schneider, Director Geral da Mann+Hummel Ibérica

Recusamos “comprar” mercado com base no preço

C

Qual a estratégia da Mann+Hummel para uma maior penetração no mercado português no sector dos veículos ligeiros? Mann+Hummel é uma empresa que sempre trabalhou olhando o longo prazo e não para o benefício imediato. Pese embora opere num mercado focado quase exclusivamente no preço, a Mann+Hummel contínua defendendo e dando a conhecer os seus valores: máxima qualidade, presença no primeiro equipamento, gama ampla – inclusive para o parque asiático - e um serviço logístico impecável. A Mann+Hummel também está consciente de que deve adequar o preço à situação do mercado, mas sobretudo garantir uma alta rentabilidade para o cliente.

Não lhe parece que o objectivo de alcançar uma maior quota de mercado nos ligeiros é uma batalha perdida em virtude do factor qualidade/preço que os Filtros Mann nunca vão abdicar? Para uma marca com um bom posicionamento no equipamento original e com a mais alta qualidade como é a Mann-Filter, é difícil operar num mercado cujo critério de compra principal é o preço. No entanto, demonstrámos que apoiando-nos nos valores da empresa somos capazes de crescer ano após ano no mercado de veículos ligeiros. E continuaremos fazendo isso, garantindo aos “parceiros” que connosco têm o melhor produto, a gama mais ampla, um serviço impecável, e um posicionamento de preços orientado para a rentabilidade do cliente. Sinceramente, no contexto económico que Portugal vive acha que é possível aumentar a quota de mercado sem perderem dinheiro - que poderia ser visto como um mero investimento para o futuro? Na Mann+Hummel levamos já alguns anos aumentando paulatinamente a nossa quota de mercado e, além disso, de uma maneira rentável, como não podia deixar de ser. Recusamos penetrar no mercado de forma abrupta ou “comprar” mercado com base no preço. Está longe da nossa estratégia, e isso os clientes Portugueses apreciam. Venderiam Filtros Mann a plataformas de venda por internet? Esta também não seria outra via de colocar os Filtros Mann a preços mais competitivos no mercado? Hoje em dia achamos que a maneira de continuar a crescer no mercado para a Mann +Hummel é através dos nossos “parceiros” de distribuição. As plataformas de venda por internet podem proporcionar à priori um preço interessante para o utente, mas não podem outorgar o resto dos serviços que um mercado de pós-venda tão exigente como o português requer.

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curriculum vitae Steffen Schneider, Director Geral da Mann+Hummel Ibérica, 47 anos de idade, nascido em Siegen (Alemanha), possui formação em Engenharia Mecânica (áreas especiais: tecnologia de veículos e motores) realizada na Universidade de Stuttgart (Alemanha). Começou a sua experiência laboral como engenheiro de desenvolvimento de motores na Porsche. Depois, integrou o Grupo Mann+Hummel, onde está há 18 anos.


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Sistema prĂĄtico para grandes benefĂ­cios!

Caring about the differences!


Dossier repintura

Repintura automóvel:

Oferta de elevada qualidade O mercado de produtos de repintura automóvel é composto por linhas exclusivas e inovadoras, e de soluções que se adaptam facilmente às necessidades das empresas reparadoras. A formação que as marcas presentes no mercado português proporcionam é outra nota dominante que caracteriza este sector.

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GLASURIT

Ratio Spot Repair Já passaram 10 anos desde que a Glasurit lançou no mercado o seu sistema profissional para a reparação económica de danos mínimos. Este sistema é recomendado por seguradoras e fabricantes de renome. O sistema é composto por três componentes: um processo de pintura especial, o Glasurit 352-500 Spot-Blender e uma formação profissional que garante uma aplicação segura do processo Spot Repair. O processo Spot Repair da Glasurit torna a reparação de danos mínimos muito económica, tanto para as oficinas como para os proprietários dos veículos. Com a ajuda do Glasurit RATIO Spot Repair, as oficinas conseguem reparar pequenos riscos e amolgadelas provocados por pedras, bem como outros defeitos estéticos em 60 a 90 minutos, de modo tecnicamente adequado, com o mais alto nível possível e simultaneamente económico. Por isso, a reparação de danos mínimos torna-se acessível para os proprietários dos veículos de modo a compensar as reparações quando se pretende manter o valor do veículo ou aumentar o mesmo antes da venda. As vantagens para as oficinas são conhecidas de todos: com o Glasurit RATIO Spot Repair dispõe de um processo seguro e económico para a reparação de danos mínimos. Assim, pode-se conquistar um novo segmento da reparação e novos clientes que, de outro modo, não deixavam reparar um dano deste tipo na oficina.

plorer 2 e o Shop Master da R-M permitem alcançar novos níveis de exactidão e eficiência. A correspondência rápida e exacta das cores dos carros nunca foi tão fácil graças à interface gráfica do Color Data, intuitiva e prática para o utilizador. As oficinas de carroçarias empenhadas numa nova dimensão de eficiência beneficiam da rápida transferência de dados disponível com o Color Explorer 2, que oferece uma conexão directa a todas as balanças electrónicas usuais. O Color Explorer 2 também cria e armazena dados sobre cores personalizadas.

Já o Shop Master combina todas as vantagens do Color Data e do Color Explorer 2 com a gestão de tintas integral, incluindo encomendas automáticas de tintas, controlo de existências exacto, gestão profissional das tarefas, uma ampla gama de relatórios predefinidos e protecção de acção para diferentes grupos de utilizadores. Para além disso, o Shop Master disponibiliza uma interface melhorada para outros sistemas de gestão de oficinas de carroçarias, o que permite ao utilizador rastrear todo o processo de trabalho.

R-M

Software de Gestão de Cores Melhorado A R-M aperfeiçoou as suas três ferramentas de software potentes destinadas à gestão de cores e tintas. O Color Data, o Color Ex-

um aspecto excelente e garantindo o brilho do acabamento uma vez terminado o trabalho. O resultado não é de forma alguma inferior ao obtido com os primários lixáveis e permite reduzir o tempo de preparação, em mais de 50%. Excelente retenção de brilho após conclusão do trabalho (tão boa como a obtida com primários lixáveis);Permite pintar a peça aplicando o DP4000 sem lixagem, desde 15 minutos após a aplicação até 5 dias; Não é agressivo para substratos sensíveis de acabamentos originais (vernizes em pó, etc.)

Outra solução que a PPG está a apresentar é o D8172 Verniz Premium UHS (Altas Temperaturas). O lançamento deste Verniz Premium UHS (Altas temperaturas) tem por objectivo manter o êxito obtido com o D8171. Oferece um brilho elevado, excelente durabilidade, grande resistência aos riscos e facilidade de aplicação. D8172 utiliza uma resina tecnologicamente avançada que proporciona o máximo rendimento quando é utilizada a temperaturas superiores a 35ºC. A sua transparência melhora o processo de esbatido, permitindo minimizar qualquer efeito entre painéis. Fácil aplicação; Resistência aos riscos; Transparência cristalina; Excelente acabamento final.

DUPONT

PPG

Primário Multifunções DP4000 2K e D8172 Verniz Premium UHS O Primário Multifunções DP4000 2K(D8501, D8505, D8507)foi concebido com a tecnologia mais avançada e permite optimizar o processo de reparação. É o único que elimina a necessidade de lixagem, tanto na preparação prévia como depois da aplicação. Além disso, a sua tecnologia inovadora permite que a superfície fique extraordinariamente lisa, proporcionando

Base Bicamada Cromax® Pro A DuPont Refinish introduz a sua tecnologia aquosa de última geração – Base Bicama Cromax® Pro – proporcionando às oficinas uma opção de repintura ainda mais produtiva. É a evolução natural da base bicamada já existente da DuPont Refinish, a Base Bicamada Cromax® Pro concentra-se nas áreas chave da PROdutivdade e RENtabilidade, utilizando os desenvolvimentos significativos em resinas e pigmentos que têm surgido desde a primeira introdução de Cromax® em 1993.

www.anecra.pt

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Dossier repintura

NEXA AUTOCOLOR

Michael Maier, DuPont Refinish brand manager EMEA, diz, “com a introdução da Base Bicamada Cromax® Pro, estamos a fornecer benefícios tecnológicos adicionais que se manifestam no acréscimo de produtividade, uma correspondência de cor ainda mais consistente e uma cobertura inigualável”. No caso das oficinas decidirem actualizar-

-se para a Base Bicamada Cromax® Pro podem continuar a utilizar a sua máquina misturadora já existente e não precisam de comprar novos produtos auxiliares; a actual gama de revestimentos e vernizes em conformidade com COV da DuPont Refinish é totalmente compatível com a Base Bicamada Cromax® Pro. No entanto, a DuPont Refinish espera introduzir novos produtos de apoio específicos para Cromax® Pro assim que estiverem disponíveis.

Verniz P190-7000 HS Plus e Aparelho Multiuso P565-5607

poupança no tempo de aplicação e no material. Para além disso, o sistema Autowave é extremamente fácil de utilizar. O rigor da cor é outro aspecto verdadeiramente importante, no sistema Autowave da marca Sikkens, através da tecnologia avançada Autowave em matéria de pigmentos, a AkzoNobel proporciona cores exactas de forma rápida e fácil, minimizando o tempo de reparação.

SIKKENS

Autowave e Autoclear WB A marca Sikkens assume-se como um expoente em acabamentos à base de água. O sistema Autowave caracteriza-se pela elevada rentabilidade, facilidade de utilização e elevado rigor de cor. Relativamente ao aumento da rentabilidade, a AkzoNobel procura com a linha Autowave optimizar a rentabilidade do negócio, ou seja, através da tecnologia da resina, a AkzoNobel procura optimizar a facilidade de aplicação e o tempo de secagem do acabamento à base água da Sikkens, tendo como objectivo a

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Por outro lado, quando analisamos a gama da marca Sikkens, devemos também realçar o verniz Autoclear WB, que se assume como um passo definitivo para um sistema à base de água completo. A marca Sikkens através deste verniz, o Autoclear WB, proporciona uma enorme facilidade de aplicação, com um tempo de secagem entre camadas extremamente reduzido.

O verniz P190-7000 HS Plus, é um conceito totalmente novo, baseado nas últimas inovações em tecnologia de vernizes. Responde à necessidade de simplificar a aplicação. Este produto tem características únicas de secagem muito resistentes, o que lhe confere uma durabilidade excepcional, satisfazendo os requisitos mais exigentes. Por seu turno, o aparelho multiuso P565-5607 da Nexa Autocolor, incorpora um conceito totalmente novo, baseado nas últimas inovações na tecnologia de aparelhos. Graças a este produto, o processo de reparação é adaptável e produtivo, permitindo encurtar os tempos de preparação, agilizar o trabalho e minimizar a necessidade de repetir as tarefas, ao mesmo tempo que se consegue um acabamento de elevada qualidade. Este aparelho possibilita 50% de redução dos tempos do processo em comparação com os aparelhos lixáveis e sistemas húmido sobre húmido convencionais. Com efeito, este aparelho elimina por completo a necessidade de lixagem, o que implica uma poupança de tempo, materiais e custos. Além disso, a opção Spectral Grey disponível com este aparelho garante uma óptima finalização do acabamento final com um número mínimo de mãos de cor. Pode ser aplicado directamente sobre o metal virgem, sem necessidade de aplicação de fosfatante. Excelente produto para ser aplicado directamente sobre os plásticos mais rígidos e sobre os demais plásticos combinado com os aparelhos para plásticos da Nexa Autocolor.


A PARCERIA É NOSSA. AS VANTAGENS SÃO SUAS.

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Á LIGUE J

A Anecra – Associação Nacional das Empresas do Comércio da Reparação Automóvel, a MDS Auto - Mediação de Seguros, do Grupo MDS, corretora líder em Portugal, e a Companhia de Seguros Tranquilidade celebraram um protocolo que prevê condições muito vantajosas para os associados e colaboradores da Anecra, na concretização dos seguintes seguros: Associados Seguro Automóvel (ex: garagistas) Seguro de Acidentes de Trabalho Seguro Multirrisco Estabelecimento Seguro de Responsabilidade Civil (garagens)

Colaboradores dos Associados Seguro de Saúde Sanos Seguro de Acidentes Pessoais Seguro Multirrisco Habitação Seguro Automóvel Seguro de Acidentes de Trabalho Empregada Doméstica

Para beneficiar das condições especiais, obtenha informações sobre os produtos/serviços Tranquilidade através dos meios indicados, identificando-se com a referência:

V40 - ASSOCIADOS 005 - COLABORADORES DOS ASSOCIADOS

Tranquilidade Linha Clientes 707 24 07 07 (dias úteis, das 08h45 às 21h00)

MDS Auto Tel.: 220 126 603 / 211 583 161 Fax: 226 052 419 / 217 968 963 E.mail: anecraNorte_mdsauto@mds.pt / anecraSul_mdsauto@mds.pt

Anecra Tel.: 226 189 843 / 213 929 030/ 244 814 686 Fax: 226 189 864 / 213 978 504/ 244 814 719 E.mail: porto@anecra.pt / lisboa@anecra.pt / leiria@anecra.pt


Dossier repintura

LESONAL

Basecoat WB A Lesonal está englobada num amplo portfolio de soluções que a AkzoNobel disponibiliza no mercado português, ao nível da Repintura Automóvel. A gama actual da marca Lesonal é extremamente completa, englobando o Basecoat WB, um sistema pronto a usar e de fácil aplicação. Este sistema de pintura à base de água aplica-se como uma pintura

LECHLER

Hydrofan Basecoat O Hydrofan Basecoat é uma base mate hidrossolúvel de alto rendimento e fácil de aplicar, para acabamentos de cores lisas e metalizados, indicado para reparações parciais ou totais em automóveis de turismo ou pesados. Disponível com uma gama de cores completa e de confiança, totalizando mais de 30.000 cores. O sistema tintométrico é composto por 60 tintas base de 0,5 e 1 litro. O Hydrofan BaseCoat está pronto a usar (basta diluir com o HF 900), não necessita de aditivos, catalisadores, nem endurecedores e obedece às mais estritas normas sobre emissões VOC para a atmosfera. A fácil manipulação e elevado rendimento, são dois dos seus predicados. A Lechler SPA, nasceu em Estugarda, Alemanha, em Agosto de 1858, tendo-se transferido, posteriormente, para Itália, na fronteira com a Suíça. A companhia desenvolveu-se e sofreu diversas transformações, permanecendo fiel às suas origens no que diz respeito ao seu nome e produtos.

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uma fácil aplicação, cumprir a legislação VOC, permitir uma excelente precisão de cores e uma excelente cobertura. Sendo que, apresenta vantagens inequívocas, já que proporciona um menor consumo e disponibiliza uma excelente relação qualidade/preço, com uma imagem inovadora, inserida num grupo empresarial líder no seu sector de actuação, como é a AkzoNobel.

SPIES HECKER

Permahyd Hi-Tec A Spies Hecker está a lançar uma base bicamada aquosa completamente nova. A nova base bicamada aquosa Permahyd Hi-TEC da Spies Hecker torna a repintura automóvel mais fácil e aumenta a eficiência da oficina. As mais marcantes propriedades do novo sistema são a extrema facilidade de aplicação, a excelente reprodutibilidade de cor e a simplicidade da técnica de disfarce. As suas vantagens chave, ‘5 mais’, tornam o novo Permahyd Hi-TEC atractivo para

convencional a base solvente, permite uma optimização do tempo, uma redução dos riscos de incorrecção e uma melhoria da precisão de cores. Apresenta um baixo teor de componentes orgânicos voláteis, disponibilizando um conjunto de básicos que podem criar milhares de cores no sector automóvel, inclusive tintas sólidas, metálicas e perolizadas. O Basecoat WB proporciona uma cobertura excepcional, favorecendo um acabamento perfeito. Em síntese esta solução da Lesonal caracteriza-se por proporcionar

qualquer oficina. A mudança para Hi-TEC é simples. Devido ao alastramento muito bom, a base bicamada Hi-TEC é aplicada numa só operação, sem intervalo entre demãos. Um aditivo especial optimiza o ajuste de viscosidade de aplicação. Os pigmentos extremamente finos asseguram o efeito uniforme de todas as cores metalizadas e nacaradas. Mais ainda, as cores Hi-TEC são reproduzidas com precisão. O Permahyd Hi-TEC revela uma das suas vantagens mais fortes quando se trata da técnica de disfarce. Aqui, o Permahyd Hi-TEC assegura um processo de trabalho muito uniforme. Um Aditivo de Disfarces especial proporciona uma zona de transição muito suave. Por fim, a evidente evaporação rápida de solventes acelera o processo de trabalho.


STANDOX

Standohyd A gama Standohyd é um sistema de pintura de base aquosa, para a pintura de todo o tipo de veiculos, de elevada precisão cromática, boa opacidade e com apenas 64 corantes que possibilita a obtenção de dezenas de milhares de cores (lisas, metalizadas,pérola e de efeitos especiais), incluindo cores actuais e “clássicas”. O Standohyd, é mais rápido e mais lucrativo do que os sistemas convencionais com solventes. A gama Standohyd permite a mistura de pequenas quantidades (a partir de 50

ÁLVARO DE SOUSA BORREGO

Novo Catálogo e Loja Online Em 2010 a Álvaro de Sousa Borrego (ASB) lançou o seu primeiro catálogo de produtos ASB para os três segmentos: Repintura, Construção Civil e Indústria. Este catálogo foi distribuído em formato papel e pode ser adquirido em formato digital através do site www.asborrego.pt . Também a pensar naqueles que gostam de comprar online, a Álvaro de Sousa Borrego ampliou a sua oferta à internet através de shop.asborrego.pt – onde o utilizador pode adquirir todo o tipo de material para pequenas reparações e manutenção para o seu carro, barco ou bricolage doméstica. Mais recentemente lançaram a sua página de fãs no facebook em www.facebook. com/asborrego.pt com o objectivo de lançar dicas e conselhos aos fãs. Também em www.asborrego.pt os clientes têm acesso às últimas novidades, informações das marcas e vídeos demonstrativos. O pintor tem também acesso imediato às informações dos produtos bem como respectivas fichas técnicas e de segurança.

g), procedendo-se ao ajustamento da viscosidade com a ajuda da nova régua de medição que dispensa a utilização do viscosímetro ou modernamente com a ajuda do programa de cor e gestão Standowin. Todos estes factores contribuem para uma mistura das cores mais rápida e segura, sem desperdícios inúteis. A base bicamada é aplicada numa única operação, sem tempo intermédio de secagem, o que reduz até 30% o tempo de trabalho. Outra vantagem do sistema é uma secagem claramente visível, que permite ver onde a tinta já se encontra seca. Passados alguns minutos, já é possível aplicar o verniz. Basta juntar água. Além disso, os produtos Standohyd, não requerem ferramentas especiais. De facto, é possível obter resultados perfeitos com qualquer pistola convencional.

Festool Ensina

Lixar alumínio de forma eficiente e segura Ao lixar alumínio é necessário ter muitos aspectos em atenção. O sistema certo não só lixa com segurança, como também de forma proveitosa. São cada vez mais os fabricantes de automóveis que apostam no alumínio ou carbono para reduzir o peso dos veículos. No entanto, na reparação de alumínio são libertados pós explosivos e nocivos para a saúde. Aspiradores especiais, lixadoras pneumáticas e vestuário de protecção são, por isso, exigidos por lei. Para impedir também a corrosão por contacto, as lixadoras e lixas para aço não podem ser utilizadas, por engano, no alumínio. Para proteger a saúde e obter bons resultados o ideal é um posto de trabalho independente para alumínio. De preferência que seja flexível e poupe espaço. Com um sistema adequado é possível satisfazer estas condições sem grande esforço. A tarefa: Proteger a saúde, prevenir acidentes, obter bons resultados e também eficiência. A solução: Um posto de trabalho compacto e móvel com todos os materiais de trabalho – flexível, com poupança de espaço e facilmente identificável. O resultado: Sucesso para a empresa graças a superfícies perfeitas em tempo recorde.

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As novas embalagens de material sintético, constituem outra vantagem dos produtos Standohyd: a sua superfície especial permite esvaziar totalmente o conteúdo, contribuindo, ainda, para a redução dos resíduos poluentes. A Standox pertence à Dupont Performance Coatings.

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Dossier repintura

BERNARDO ECENARRO

IXELL

Balança Ixellcolor e gama Verniz No domínio da inovação e da tecnologia de ponta Ixell, fazemos aqui referência à nova Balança Inteligente e à gama de verniz Ixell. A nova Balança IxellColor (NBI) é o primeiro equipamento que permite ligar a actividade da pintura com a carroçaria. Ferramenta simples e completa permite uma gestão da actividade oficinal, desde a abertura da OR na recepção, proporcionando não só informação para os operativos, mas igualmente relatórios de gestão oficinal. Devido à sua conexão com a Internet e com o espectrofotocolorímetro está permanentemente actualizada com as mais recentes informações colorimétricas, fichas de produtos ou técnicas.

Por seu turno, a gama de verniz Ixell concebida para uma aplicação racional e eficaz, responde a todas as expectativas em termos de produtividade. Todos os vernizes respeitam a directiva europeia sobre as emissões de solventes. Os três vernizes da gama distinguem-se em função de critérios base: polivalência (Verniz Ixalis Evolution), bom compromisso em termos de produtividade (Verniz Altia) e versão económica (Verniz Clearius).

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Besa Glass/UHS O produto estrela da Bernardo Ecenarro dá pelo nome de Besa Glass /UHS , caracterizado pela máxima qualidade e secagem ultra-rápida mesmo à temperatura ambiente. O fabricante eleva a fastia ao defender que 15 minutos são suficientes para a secagem completa. Por outro lado, a Bernardo Ecenarro sublinha que o Besa Glass / UHS permite polimento após 60 minutos. Outros argumentos para o Besa Glass / UHS apontam para o facto de ser muito fácil de aplicar, possuir um excelente brilho, dureza e extensibilidade. Por último,

mas não menos importante, a grande resistência aos raios UV é outra das suas características. A Bernardo Ecenarro foi fundada em 1975, e desde então tem-se especializado no fabrico de tintas e revestimentos para os setores industrial, veículos industriais e repintura automóvel.

O preto domina os veículos Europeus

De acordo com o último relatório Global de Popularidade de Cor Automóvel da DuPont o preto domina os veículos Europeus, enquanto o branco e o prateado dominam mundialmente. O mais recente relatório Global de Popularidade de Cor Automóvel da DuPont anuncia que o preto e o preto com efeitos mantêm a liderança como as cores mais populares na Europa. Com um 25 por cento de quota global – 40 por cento somente no segmento dos veículos de luxo e SUV de luxo - estes tons escuros têm liderado na Europa desde 2007 e os especialistas da DuPont prevêem que o seu domínio se mantenha num futuro próximo. Na Europa, em segundo lugar encontra-se o branco/branco pérola, que obteve um aumento repentino de cinco pontos percentuais durante o ano de 2010, atingindo uma quota de 20 por cento. De acordo com a DuPont este aumento deve-se principalmente à popularidade dos brancos sólidos em todos os segmentos. Ann De Clerck, colour marketing manager DuPont Refinish, EMEA, diz “o crescimento na popularidade do branco representa o minimalismo moderno e a tecnologia de futuro, sendo uma inspiração para a mega tendência ecológica espalhada pela Europa.” Este aparecimento continuado do branco / branco pérola ultrapassa o preto e cinza, as suas cores rivais, juntando-se ao prateado como cor principal no ranking de cor mundial do relatório deste ano. Na Europa, viu-se reduzida a popularidade do cinza (com 18 por cento) e o prateado (com 15 por cento) e juntamente com o azul completam as cinco cores principais com sete por cento da quota do mercado automóvel.


Atestação de Técnicos para Intervenções em Sistemas de Ar Condicionado Instalados em Veículos a Motor A frequência com aproveitamento do curso, permite a obtenção do atestado de formação de técnico para intervenções em sistemas de ar condicionado instalados em veículos a motor, que contenham gases fluorados com efeito de estufa, ao abrigo do DL nº 56/2011, de 21 de Abril que assegura a execução , na ordem jurídica nacional , do regulamento (CE) 842/2006. Duração do curso 30 horas Valor de inscrição * 175,00 €

* 15 % de desconto para sócios das associações outorgantes, com quotas em dia.

Validade A atestação tem validade de 7 anos.

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vaticínio Previsões para 2012 sobre a Força e o Ambiente de Trabalho Em função de uma taxa de rotatividade mais alta, a dificuldade em recrutar novos funcionários, será novamente o maior desafio das empresas.

1.

O recrutamento vai intensificar-se nas empresas de menor porte. Enquanto as grandes empresas estão nadando em águas turbulentas, em função da crise europeia continuaremos a ver as pequenas e médias empresas a aumentar o seu quadro de funcionários. Muitas empresas continuarão, ainda, de forma relutante, a evitar o aumento dos seus quadros, até que elas tenham uma sensibilidade maior quanto ao resultado das próximas eleições nos Estados Unidos. Em termos globais, veremos áreas de crescimento no Sudeste da Ásia e em alguns países da América do Sul (notadamente Brasil e Chile). As empresas que estão tentando recrutar pessoas experientes terão seus desafios em constante crescimento.

relações públicas, mas também em treinamento e desenvolvimento e mesmo em planos de sucessão. Grandes empresas capitalizarão em suas próprias redes sociais internas para manter “tudo em família”.

6.

Níveis de crescimento, novamente, variarão de região a região. Os Estados Unidos continuarão a ter um crescimento lento, assim como várias áreas da Europa. Outras mostrarão aumentos modestos. Os grandes vencedores, no crescimento do emprego e lucros, serão Brasil, Índia e China. A crise Europeia, e a grande recessão dos Estados Unidos (incluindo altas taxas de desemprego e a queda de preço das casas) dificultarão a expansão.

2. Nos Estados Unidos, o desemprego continuará, relativamente, alto - 7. Um grade número de pessoas desempregadas tornar-se-ão consultores uma taxa de desemprego da ordem de 7,5% para 2012 para a maior parte do país. O desemprego na China deverá crescer, em função, da falta de mão de obra qualificada. O principal desafio das empresas em termos globais é de que a maioria das pessoas desempregadas não tem a qualificação que as empresas estão procurando.

3.

8.

Um maior número de comunidades despertará sobre a necessidade crítica de desenvolvimento da força de trabalho. Mais comunidades se tornarão conscientes de que elas, simplesmente, deixarão de crescer sem ter a disponibilidade de uma força de trabalho capacitada que venha atender os interesses e necessidades dos seus clientes.

A Re-engenharia continuará. Como previmos no livro “Lean & Meaningful: A New Culture for Corporate America”, empresas, em particular as grandes, continuarão a reduzir suas equipas e a contratar outras pessoas, numa tentativa constante de otimizar a produtividade e o lucro.

4. Buscando a eficiência em todos os lugares, mais empresas abraçarão

Muitas empresas, em termos globais, ignorarão as regras de engajamento e retenção em relação aos seus resultados finais. Em função de uma taxa de rotatividade mais alta, a dificuldade em recrutar novos funcionários, será novamente, o maior desafio das empresas. Por necessidade, as empresas serão forçadas, de novo, a procurar motivadores verdadeiros de retenção de talentos.

a tecnologia para gerenciamento de processos. As empresas fornecedoras de softwares verão seus negócios prosperando. As empresas compradoras dos softwares enfrentarão o desafio de treinar as suas equipas para operar estes novos sistemas.

5.As empresas obterão maiores vantagens das redes sociais. As redes sociais não serão utilizadas, somente, em processos de recrutamento, marketing,

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e coaches pessoais. Os setores de serviços pessoais e profissionais estão florescendo. Mais empresas “alugarão” os talentos que precisam pelo tempo que precisarem deles. As pessoas, de forma crescente, buscarão serviços de coaches, tanto em termos pessoais, como profissionais para ajudá-las a concretizar seu pleno potencial.

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9.

Artigo de Roger Herman e Joyce Gioya, Business Futurists da empresa The Herman Group.


As associações italianas AICA e AIRP que organizam a Autopromotec, cuja próxima edição terá lugar entre 22 e 26 de Maio de 2013 em Bolonha, patrocinarão a presença e participação dos seus associados na Expomóvil 2012.

iniciativa

A feira conta até ao momento com 200 expositores e 9.000 visitantes profissionais previstos.

1ª EXPOMÓVIL Com prova de fogo em Março O novo SALÃO DE BARCELONA promete ser uma alternativa à Motortec Automechanika Ibérica. A Expomóvil Comercial, organizada pela Feira de Barcelona, ​​realizará a sua primeira edição de 15 a 17 Março de 2012, respondendo às necessidades comerciais do pós-venda espanhol na região de Barcelona. A feira, que se realizará de dois em dois anos, terá lugar no recinto de Montjuïc e conta, até ao momento, com 200 expositores e 9.000 visitantes profissionais previstos. Durante os três dias de exposição, o novo Salão de Barcelona será o palco onde os expositores apresentarão as suas novidades referentes a peças de substituição, acessórios, equipamentos e pós-venda automóvel. Antoni Marsal, Presidente do Comité Organizador da Expomóvil Comercial e da UPM, explica que: “A Expomóvil Comercial deverá acrescentar valor e criar um marco idóneo para facilitar os contactos e as relações entre os intervenientes do sector com o objectivo de melhorar a cooperação em todos as áreas (comercial, tecnológica, industrial, formação...) e potenciar a presença de empresas e profissionais nos mercados”. PUB

Um SALÃO com grande apoio

Este novo marco para o sector do pós-venda automóvel, conta com o apoio de várias associações de oficinas independentes e retalhistas de peças: a Associação Catalã de Retalhistas (CIRA), a Associação Nacional de Comerciantes de Equipamentos, Peças, Pneus e Acessórios para Automóveis (ANCERA), da Confederação Espanhola de Oficinas de Reparações Automóveis e Afins (CETRAA), da União Metalúrgica da Catalunha (UMC) da Associação de Fabricantes e Importadores de Equipamentos para Automóveis (AFIB) e da ANECRA (Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel). Miguel Angel Cuerno, Presidente da ANCERA, refere: “Com a abertura da Expomóvil Comercial, o pós-venda automóvel conta com um novo ponto de encontro para apresentar novidades e fazer negócios”. Carlota Vicén Rodera


Dossier velas A oferta de VELAS:

Poucas marcas mas de elevada qualidade

O mercado de velas de ignição e incandescência é caracterizado pela baixa oferta de marcas, dada a elevada tecnologia empregue nestes componentes. Aqui ficam alguns dos nomes presentes no mercado nacional.

O

O mercado nacional de velas de motor é dominado por um pequeno número de marcas, que embora produzam quer velas de incandescência como velas de ignição, são nalguns casos mais fortes num ou noutro segmento, fruto da maior especialidade que adquiriram em cada uma das áreas. Seja como for, todas as marcas de renome possuem tecnologias de ponta que proporcionam um desempenho superior do motor. Na substituição da vela antiga pela nova, a regra deve ser seguir as recomendações do construtor para cada tipo específico de motor.

NGK

A NGK atingiu 250 milhões de velas vendidas! Há boas razões para este sucesso: uma delas é a gama V-Line que oferece uma óptima cobertura do mercado com um número limitado de fichas. “Desde a sua criação, o conceito V-Line tornou-se numa referência no mercado de reposição. Devido a múltiplas vantagens para oficinas e pela excepcional qualidade, é e continuará a ser a escolha ideal”, refere o Gerente da NGK Ibérica, Josep Mª Freixes.

BERU

A Beru relançou recentemente o seu website internacional com a morada beru.borgwarner.com para melhor servir a legião de clientes em todo o mundo que visitam o website da BorgWarner BERU

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Janeiro 2012

Systems todos os meses. O site renovado possui 11 idiomas, entre eles o português. Além disso possui um motor de pesquisa através do tipo de veículo ou construtor. Listagens estão disponíveis para carros, camiões, tractores, 2 rodas, motores dentro e fora de bordo.


CHAMPION

BOSCH

DENSO

A liga de irídio das velas de ignição Denso Iridium Power é muito mais resistente ao desgaste do que a platina, permitindo grandes intervalos de manutenção com reduzidos níveis de emissão e baixo consumo de combustível. A Denso Iridium Power é uma vela de ignição de alto rendimento, com um micro eléctrodo de Irídio de 0,4 mm, utilizado como eléctrodo central, criado com tecnologia de metais preciosos e soldadura laser.

FAE LPG

Exiba o seu desempenho

A Champion introduziu a nova vela de ignição Champion Iridium para o mercado do pós venda automóvel. A resistência e elevado ponto de fusão do iridium torna esta vela muito adequada para aplicações de excelência no sector automóvel. O iridium é um metal precioso que é 6 vezes mais resistente e 8 vezes mais forte que a platina. Além disso é melhor condutor de electricidade. As velas Champiom Iridium possuem um electrodo central de 0.7 mm.

Enquanto líder de mercado e de tecnologia na Europa, o nome Bosch representa a qualidade e a competência mais elevadas no que respeita a velas de ignição, assegurando uma potência do motor perfeita e a tecnologia mais recente. Por seu turno, nas velas de incandescência, desatque para as Duraterm da Bosch - a versão mais recente da tecnologia de velas de incandescência de elevada potência. O material de alta qualidade do tubo de incandescência oferece uma protecção anticorrosiva eficiente, aumentando, desse modo, a vida útil em 100%.

As velas de incandescência FAE Termoplus são extremamente resistentes em qualquer situação de serviço e podem ser empregues em motores diesel com problemas de arranque, independentemente do tempo de incandescência utilizado. Estão indicadas para motores diesel da nova geração e permitem uma notável redução do stock disponível, já que apenas seis referências cobrem 95% dos veículos diesel de fabrico europeu.

VALEO

A Valeo está presente em todas as tecnologias que possam ser adaptadas a todos os tipos de motores de gasolina. Possui uma gama de velas que cobre as principais aplicações internacionais para satisfazer as necessidades de um mercado em constante evolução, baseada nas tecnologias mono e multi-eletrodos. Estas tecnologias ultracompactas permitem satisfazer as diversas expectativas dos mercados (rede tradicional, auto-centros, hipermercados, etc.). As velas são fabricadas para o mercado de Peças Originais e, portanto, cumprem com as exigências dos cadernos de carga dos construtores.

DELPHI

A Delphi propõe uma gama alargada de velas de incandescência com qualidade de Equipamento de Origem, adaptada a todos os tipos de veículos Diesel, com um número de referências que cobrem mais de 95% do parque automóvel Diesel europeu e japonês. Todas as inovações estão orientadas para a tecnologia de pós-aquecimento prolongado, que asseguram uma combustão mais eficiente e emissões reduzidas, assim como um funcionamento mais suave do motor a frio. No mesmo sentido, a gama de velas de bobine dupla, oferece as mesmas melhorias de rendimento e fiabilidade.

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Dossier velas

Velas de Ignição: DIAGNÓSTICO DE AVARIAS As falhas nas velas de ignição indicam problemas de rendimento do motor, escolha incorrecta das velas ou a instalação defeituosa das mesmas. A Champion indica as falhas mais comuns.

NORMAL

O isolador está ligeiramente revestido de impurezas com tons cinzento-acastanhados. A separação dos eléctrodos aumenta cerca de 0.01mm cada 2.000Km (utilizando combustível sem chumbo). As velas são as ideais para o motor.

COR DE CHUMBO

O pé do isolador apresenta-se parcialmente com uma capa vitrificada de cor esverdeada ou castanha-

amarelada. Causa: Aditivos com chumbo na gasolina conduzem a este tipo de sedimentação. Efeito: Debaixo de grandes cargas, o revestimento actua como condutor eléctrico, o qual conduz a falhas de ignição. É possível a deterioração do catalisador. Solução: Substituir o combustível e as velas.

SEDIMENTAÇÕES

Manifestas sedimentações no pé do isolador e no eléctrodo de massa. Sedimentações em forma de escórias. Causa: Componentes das ligas dos aditivos para óleo ou combustível formarem resíduos. Efeito: Pode levar a ignições por incandescência e, sob certas circunstâncias, a danos no motor e no catalisador. Solução: Verificar o combustível e o óleo, substitui-los se necessário, evitar aditivos e substituir as velas.

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ISOLADOR PARTIDO

Deslocamento do pé isolador. Causa: Golpe, queda ou pressão sobre o eléctrodo central; combustão com detonações; óleo na câmara de combustão. Efeito: Falhas de ignição. A chispa de ignição salta em locais onde não chega a mistura fresca. Em caso de duração demasiado prolongada, pode romper-se o isolador. Solução: Substituir as velas.

DESGASTE EXCESSIVO DOS ELÉCTRODOS

O eléctrodo central e/ou o de massa apresentam perda visível de material. Causa: Aditivos agressivos no

combustível ou no óleo; condições desfavoráveis de fluxo na câmara de combustão resultante de sedimentações. Efeito: Falhas de ignição, especialmente ao acelerar, já que a tensão da ignição não é suficiente para uma separação de eléctrodos demasiado grande. Solução: Substituir as velas.

FORMAÇÃO DE FULIGEM

O pé do isolador, os eléctrodos e o corpo da vela estão cobertos por uma capa negra aveludada. Causa: Formação de mistura incorrecta, demasiado rica; filtro de ar sujo; equipamento de arranque a frio defeituoso; deslocações predominantes de trajectos curtos; índice incorrecto do grau térmico da vela. Efeito: Falhas de ignição por correntes parasitárias; mau comportamento no arranque a frio. É possível a deterioração do catalisador. Solução: Ajustar o equipamento de mistura e arranque; substituir, se necessário, o filtro de ar; limpar as velas ou substituí-las.


ELÉCTRODO CENTRAL DERRETIDO

Eléctrodo central claramente derretido; ponta do pé isolador com borbulhas, esponjosa e amolecida. Causa: Sobrecarga térmica devido a ignição por incandescência, resíduos de combustão na câmara de combustão, válvulas com defeito, distribuidor de ignição deteriorado, combustível deficiente, velas com índice térmico inapropriado ou par de aperto da vela incorrecto. Efeito: Falhas de ignição, perda de potência e danos no motor. Solução: Comprovar a ignição e a preparação da mistura. Conforme o caso montar velas novas com o grau térmico correcto.

VELA OLEADA

O pé do isolador, os eléctrodos e o corpo da vela estão cobertos por uma película de óleo negro. Causa: Excesso de óleo na câmara de combustão; nível de óleo demasiado alto; segmentos gastos; defeito nos cilindros e guias de válvulas. Efeito: Mau comportamento no arranque; falhas de ignição ou falha total da vela devido a curto-circuito. Solução: Corrigir o nível de óleo e conforme o caso, realizar uma revisão geral do motor.

ELÉCTRODOS FUNDIDOS

Textura de couve-flor nos eléctrodos e sedimentações de material estranho à vela. Causa: Sobrecarga térmica devido a ignição por incandescência, resíduos de combustão na câmara de combustão, válvulas com defeito, distribuidor de ignição deteriorado, combustível deficiente, velas com índice térmico inapropriado ou par de aperto da vela incorrecto. Efeito: Falhas de ignição ao princípio, depois danos no motor e no catalisador. Solução: Verificar a ignição e a preparação da mistura. Substituir as velas.

VELA DE INCANDESCÊNCIA: A chave para o arranque A FAE indica as características e evolução, montagem das novas velas de incadescência e causas de avaria. FUNÇÃO DA VELA DE INCANDESCÊNCIA Com a introdução do motor diesel nos veículos, rapidamente surgiu um grande inconveniente. Efectivamente, nos motores Diesel, cujo arranque espontâneo se sujeita a altas temperaturas de combustão (aproximadamente 750ºC), por efeito da compressão, cria-se uma impossibilidade de arranque quando as condições são adversas

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devido às baixas temperaturas, tanto do motor como do ar frio que este aspira e só se consegue o arranque com um calor adicional. É através da vela de incandescência que se origina esse calor adicional necessário para conseguir um arranque fácil; um arranque que dia-a-dia diminua o tempo necessário para a colocação em marcha. Isto é possível graças a novos materiais e ao avanço da

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Dossier velas tecnologia neste campo, tendo actualmente como norma um pré-aquecimento entre 3-7 segundos, que normalmente são temporizados por uma centralina electrónica, que por meio de uma sonda ou sensor térmico instalado no motor, adequam o tempo de aquecimento necessário para um arranque sem problemas, em função da temperatura do motor. CARACTERÍSTICAS E EVOLUÇÃO Geralmente existem dois tipos de velas de incandescência diesel: metálicas e cerâmicas. As suas principais diferenças estão no grupo calefactor, onde as suas principais características são: Velas de incandescência Diesel Metálicas: As velas de incandescência metálicas contêm uma espiral aquecedora que se encontra fechada num tubo incandescente feito de uma liga de metais ligeiros e termo resistentes. Entre a espiral e o tubo encontra-se um material cerâmico que actua como pó isolador (óxido de magnésio) que protege a espiral calefactora de vibrações e golpes. Sendo o magnésio um excelente condutor térmico, o calor criado pode ser rapidamente dissipado para o exterior. Velas de incandescência Diesel Cerâmicas: As velas de incandescência diesel cerâmicas têm uma espiral aquecedora especial incorporada, que tem um ponto de fundição excepcionalmente elevado. Esta espiral está encerrada num material cerâmico novo (nitrito de silicone). A combinação da espiral aquecedora e a cobertura cerâmica facilita o alcance de temperaturas mais elevadas e tempos de pré-aquecimento extremamente curtos graças à sua extraordinária condutividade térmica. Para além disso, as velas de incandescência diesel cerâmicas são mais finas. Isto é importante, uma vez que nos motores modernos existe pouco espaço disponível. Com excepção da parte aquecedora, o resto é comum para os dois tipos de velas de incandescência, em que temos, o corpo roscado para montagem no motor e o conector pelo qual se alimenta

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electricamente a vela de incandescência. Depois de montar a vela de incandescência no motor, o extremo do tubo aquecedor que liga à câmara de pré-combustão, turbulência ou no cilindro em motores de injecção directa, que com a sua incandescência superior a 850ºC, faz inflamar a mistura de combustível e prepara o motor para um arranque perfeito. Actualmente, dadas as grandes vantagens, está-se a introduzir em grande parte dos veículos diesel a vela de incandescência de pós-aquecimento. Este modelo de vela de incandescência, com aspecto semelhante aos dos seus antecessores, tem à parte

da sua missão de pré-aquecimento para o arranque, a de manter ligada a vela de incandescência até 3 ou 4 minutos depois do início da marcha, conseguindo fazer desaparecer os fumos branco-azuis dos arranques tradicionais, com graves efeitos de contaminação. Consegue-se também que nesses primeiros instantes, o motor gire com muito mais suavidade e desapareça o antigo e desagradável «rebate» do motor nos primeiros minutos do início da colocação em marcha, aparte da eliminação da cinza pela boa combustão que proporciona o aquecimento adicional (pós-aquecimento). MONTAGEM DE NOVAS VELAS DE INCADESCÊNCIA Ao montar velas de incandescência novas, assegure-se de que as dimensões e a

tensão sejam idênticas às das originais. A montagem de velas de incandescência com características diferentes das dos originais, acarreta risco de danos para o motor. Cada tipo de vela de incandescência é específico de um tipo de motor. Assim, tanto a longitude do tubo de aquecimento como a montagem do corpo, determinam o perfeito alojamento da vela de incandescência e a sua zona de incandescência no preciso lugar previsto pelo construtor. Todas as funções de temporização, tanto de pré-aquecimento como de pós-aquecimento, são programadas pela centralina que se monta nos veículos na origem. Ter em conta que ao efectuar a substituição das velas de incandescência, as novas têm de ser montadas com a ferramenta adequada que permita controlar o par de aperto. Se no momento de efectuar uma nova montagem ou substituição encontrar alguma anomalia, ou tiver alguma dúvida, lembre-se que o nosso serviço técnico poderá aconselhá-lo para garantir o seu bom uso. TIPOS DE CÂMARAS DE COMBUSTÃO Pré-combustão Turbulência Injecção Directa Verifique as velas de incandescência se o motor não arrancar ou o fizer com dificuldade, expulsando fumo branco-azulado pelo tubo de escape. Como medida preventiva, ao substituir uma vela de incandescência, proceda à substituição das restantes velas. A inspecção das velas de incandescência, é em grande parte, indicadora do estado do motor e seu funcionamento. 1. - Ruptura das válvulas. - Aros que deixam passar óleo para a câmara de combustão. - Pistões gripados. 2. - Incidência da injecção sobre o tubo de aquecimento. Falha na aspersão do injector. 3. - Aperto excessivo do conector. 4. - Óleo na vela de incandescência e aperto defeituoso, uma vez que o cone da vela de incandescência não efectuou a função de fecho hermético. 5. - Defeito da injecção. Medida incorrecta. 6. - Sobretensão. Aquecimento prolongado. 7. - Entalhes no corpo hexagonal por utilização de uma chave inadequada. 8. - Tempo excessivo de aquecimento. 9. - Calibração defeituosa na aspersão do injector. 10. - Entrada de óleo na câmara de combustão. - Calibração defeituosa ou avanço na injecção.


1

2

tÉcnica Conselhos Práticos para a Montagem de Correias Estriadas e Trapezoidais

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Alguns conselhos práticos para a montagem correcta de correias estriadas e trapezoidais, para o funcionamento perfeito da transmissão. Quando o veículo do cliente “uiva” ou “chilra”, está na altura do profissional dar uma vista de olhos à correia. Está alinhada? Está suficientemente tensa? Está bem montada? Precisa de ser substituída? SUBSTITUIÇÃO DA CORREIA ESTRIADA Quando a transmissão por correias dispõe de um dispositivo tensor de correia automático: - Com as ferramentas convencionais mova o dispositivo tensor até à posição de desmontagem da correia. - Retenha o dispositivo tensor 1. - Preste atenção ao esquema de funcionamento da correia (a elaboração de um esquema ajuda). - Retire a correia. - Submeta o tensor interior, os tensores exteriores e as polias de transmissão a uma revisão sobre possíveis desgastes e danos 2. - Primeiro proceda à montagem da correia adequada colocando-a sobre as polias e o perfil do rolamento 3 e em último lugar empurre-a sobre os tensores exteriores lisos 4. - Reveja a posição correcta dos canais. - Com as ferramentas convenientes afrouxe a retenção do dispositivo tensor e mova-o até à correia; retire as ferramentas. - Reveja a posição correcta em todas as polias. - Arranque o motor e controle opticamente o sentido do andamento da correia. - Desligue o motor e seguidamente reveja a tensão da correia no ramal condutor com o medidor de tensão Krikit 2 ou 3 (5). No caso de uma tensão incorrecta: rever o sistema de tensão seguindo as instruções do fabricante. - Destrua ou recicle de forma adequada a correia substituída. Quando a transmissão por correias tem uma roldana tensora fixa: - Afrouxe o sistema de tensão e mova-o em direcção à transmissão. - Preste atenção ao esquema de funcionamento da correia (a realização de um esquema ajuda). - Retire a correia. - Submeta o tensor interior, os tensores exteriores e as polias de transmissão a uma revisão sobre possíveis desgastes e danos. - Primeiro proceda á montagem da correia adequada colocando-a sobre as polias frontais e em último lugar sobre os tensores exteriores lisos.

- Reveja a posição correcta dos canais. - Tense a correia e reveja a tensão no ramal condutor 5 com o medidor de tensão Krikit 2 ou 3: Correias acanaladas novas Secção PK: 12 -14 kg/canal Correias acanaladas já em serviço Secção PK: 9 -10 kg/canal - Durante uns minutos deixe o motor em andamento, desligando-o depois; reveja a tensão e corrija em caso de necessidade. - Destrua ou recicle de forma adequada a correia substituída.

4

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SUBSTITUIÇÃO DA CORREIA TRAPEZOIDAL A substituição das correias trapezoidais corresponde em grande parte aos mesmos procedimentos da substituição de correias estriadas com roldana tensora fixa. Para ajustar a tensão 6 utilize o medidor de tensão Krikit 1. Correias trapezoidais novas: Secção AVX 10: 40 kg Secção AVX 13: 55 kg

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Correias trapezoidais já em serviço Secção AVX 10: 25 - 30 kg Secção AVX 13: 40 - 45 kg CONSELHOS DE SEGURANÇA - Utilize para a montagem obrigatoriamente ferramentas especiais (em nenhum caso use chaves de fendas!). Preste atenção para que a montagem se realize sem forçar ou danificar a correia. - A utilização de cera aderente ou agentes similares deverá ficar reservada para casos de emergência e somente para evitar ruídos. - Não submeta nunca os componentes da transmissão da correia a um tratamento com dissolventes corrosivos já que estes atacariam as peças de plástico. - Assegure-se que as polias de transmissão estejam em perfeito estado (isentas de sujidade, óxido e arestas) e que se ajustam à secção da correia. - Reveja o paralelismo ao eixo e o alinhamento correcto das polias. - Transmissões de correias trapezoidais em jogos devem ser equipadas com correias da mesma longitude. Em caso de ruptura de uma correia deve-se substituir o jogo completo.

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BREVES opinião

É fundamental que exista um efeito de escala MANUEL MOTA - DIRECTOR GERAL RINOMASTER

Quando nós adiamos a compra de uma viatura nova temos que apostar na manutenção da viatura que conservamos, como tal o mercado do pós-venda, o mercado de manutenção irá crescer. A questão é: que serviços é que vão ser procurados pelos nossos clientes? Com o cenário de crise económica que está instalado as soluções de custo mais baixo serão aquelas que irão ser mais procuradas pelos clientes finais. A procura de soluções de custo mais reduzido irá fazer com que as oficinas tenham que necessariamente reduzir os seus custos de operação, e para reduzir os custos de operação é fundamental que exista um efeito de escala, um efeito de dimensão, só assim as unidades terão acesso a bens e serviços a preços competitivos, mas por outro lado também terão acesso à formação e apoio técnico, assim como acesso a soluções de marketing bem construídas e a serviços provenientes de negociações com grandes operadores.

Bosch adquire SPX

A divisão de aftermarket da alemã Bosch adquire por US$ 1,15 biliões a divisão de serviços automóveis da americana SPX Corporation. As duas companhias firmaram um acordo em 23 de Janeiro acerca da operação. A expectativa é a de que a operação, que está sujeita à aprovação de órgãos reguladores, seja concluída na primeira metade deste ano. Segundo a fabricante de autopeças e sistemas automóveis, Robert Bosch, o acordo foi assinado em nova York. A SPX Service Solutions desenvolve, fabrica e vende ferramentas

Civiparts com nova loja

Curriculum vitae Manuel Mota, Director Geral RINOMASTER, possui licenciatura em Engenharia Mecânica e MBA de Gestão pela EGP - Universidade do Porto. Entre 1994 e 2005 desempenhou funções de gestão na área de APV em diversos grupos de relevo, a nível nacional e posteriormente foi Director Coordenador do APV do Grupo Mcoutinho. Desemepnhou igualmente funções de Director Coordenador de várias Concessões do Grupo MCoutinho, estando desde 2010 a desempenhar funções de Gerente/Director Geral RINOMASTER. PUB

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de diagnóstico e de serviço, equipamentos para oficinas e software para o mercado de assistência técnica e reposição. A divisão deve fechar 2011 com cerca de US$ 920 milhões em vendas, equivalentes a € 660 milhões. Segundo a Bosch, a SPX emprega cerca de 2,7 mil colaboradores em 17 países, principalmente nos Estados Unidos, Alemanha, França e China. Dessa forma, será a maior aquisição já realizada pela divisão de pós-venda da empresa de origem alemã. A aprovação da compra está sujeita a condições regulatórias e deve concretizar-se neste primeiro semestre.

Nova marca ONEDRIVE

A ONEDRIVE é a mais recente marca da Unidade de Negócio de Peças e Componentes do Grupo Auto Sueco. Através da fusão da Arrábida Peças, do Stand Barata e da Norvicar a ONEDRIVE apresenta-se no mercado como líder na distribuição de peças para automóveis ligeiros, com o total de 15 lojas distribuídas em todo o país. O Volume de Negócios previsto para a ONEDRIVE em 2012 é de cerca de 15 milhões de Euros, com uma rede de lojas que vai ser modernizada e uma equipa de 116 colaboradores altamente qualificados. A sua principal missão é facilitar a manutenção e reparação automóvel.

A nova loja da Civiparts de Leça da Palmeira passou a disponibilizar o atendimento para todos os clientes do segmento Autocarros cujos serviços eram operacionalizados na loja Civiparts de Vila Nova de Gaia. Ao dispor de instalações de maior dimensão, a Civiparts de Leça da Palmeira permite uma maior capacidade de resposta às necessidades dos clientes, traduzindo-se na consequente melhoria do serviço prestado. A rede da Civiparts em Portugal conta com instalações em Vila Nova de Gaia, Leça da Palmeira, Lisboa, Braga, Albergaria, Leiria, Carregado, Lisboa, Seixal e Loulé. A Civiparts lançou também uma nova linha telefónica de atendimento: 226197157.


Audatex com serviço de Gestão Integrada de Salvados

A Audatex acaba de lançar a nova solução de Gestão Integrada de Salvados (GIS). Este novo serviço resulta da fusão das melhores práticas do líder europeu de compra/venda de Salvados e Usados – a AUTOonline, uma empresa do universo Solera – e da experiência de mais de cinco anos de operação da Audatex Portugal neste domínio. Este serviço garante a gestão completa e optimizada dos processos de sinistro automóvel, que resultem em Perda Total. Desenhado para responder aos mais diversos requisitos das Companhias de Seguros, Gestoras de Frotas e Compradores de Salvados, o serviço coloca especial enfoque na maximização do Valor libertado e na plena satisfação do Cliente/Lesado, sempre em escrupulosa sujeição ao enquadramento legal em vigor.

Nova Gama de Lava-mãos 3-EN-UNO®

A WD-40 Company, multinacional líder na produção e comercialização de produtos e óleos multiusos, que comercializa a conhecida marca 3-EN-UNO® em Espanha e em Portugal, apresentou a nova gama de produtos 3-EN-UNO® Profesional Lava-mãos, cuja comercialização teve início no mês de Janeiro. A nova linha de produtos 3-EN-UNO® Profesional Lava-mãos apresenta dois formatos diferenciados, uma garrafa de 240ml, fácil de transportar e uma outra garrafa de 500ml indicada para os utilizadores que fazem um uso frequente deste tipo de produtos. Ambos os formatos, tal como o resto dos produtos da gama 3-EN-UNO® Profesional são distribuídos em caixas de 6 unidades.

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BREVES Modelos Ford Vencedores em Fiabilidade

Blue Print lança gama de Amortecedores de Mala

A Blue Print introduziu no mercado uma gama de Amortecedores de Mala, para importantes veículos Japoneses e Coreanos. As portas das bagageiras são um dos componentes do veículos mais sujeitos a stress, e por isso os amortecedores de mala tem tendência a falhar, visto que são submetidos a forças não controladas o que leva a um desagaste prematuro. Tendo por base os comentários e solicitações dos seus clientes, a Blue Print desenvolveu uma gama composta por 46 referências de amortecedores de mala, que cobrem mais de 350 aplicações em veículos Asiáticos e Europeus muito populares no nosso país. Esta gama será ainda amplamente aumentada durante o ano de 2012.

Quatro modelos Ford ocupam os primeiros lugares dos prémios de fiabilidade, três deles pelo segundo ano consecutivo. Os prémios do The Used Car Report foram publicados pela DEKRA, a autoridade alemã de teste e certificação. A respeitada empresa de segurança na indústria compilou os resultados durante o decorrer das suas 15 milhões de inspecções de veículos na Alemanha nos últimos dois anos. Os modelos Fiesta e Kuga chegaram ao topo das categorias para carros pequenos e SUVs com menos de 50.000km no conta-quilómetros. O S-MAX e Galaxy venceram a categoria de MPV para veículos com elevada quilometragem, entre 100,001-150,000 quilómetros.

O Fiat Group Automobiles Portugal lançou a CLASSIC LINE - a gama de peças auto do grupo Fiat que combina qualidade e preços altamente vantajosos para veículos fora de produção. A CLASSIC LINE responde a uma solicitação do mercado e torna-se numa excelente oportunidade para as oficinas, oferecendo uma gama de peças certificadas pelo grupo Fiat, que garante uma boa relação qualidade/ preço para os veículos fora de produção. De facto, o valor mais alto das operações de manutenção, é exactamente aquele que se refere aos veículos com mais de 5 anos de idade, que representam mais de 80% do parque circulante do grupo Fiat em Portugal

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Janeiro 2012

A Goodyear anuncia ao mercado, após o êxito do lançamento do premiado pneu EfficientGrip para carros de passeio, o novo EfficientGrip para SUV. Direcionado, principalmente, para os mercados de veículos SUV e 4x4, o novo pneu combina as excelentes qualidades de aderência da gama, com uma capacidade ativa de permitir um baixo consumo de combustível, menores emissões de CO2 e uma condução mais silenciosa. O pneu está já disponível para uma vasta gama de veículos SUV e 4x4, desde os mais luxuosos aos modelos standard, e está a obter uma óptima recepção no mercado automobilístico.

Klarius/Quinton Hazell cimenta posição nas bombas de água IBIS 2012 com 70% de participantes já inscritos

Fiat lança CLASSIC LINE

Goodyear lança EfficientGrip

Enquanto o desenvolvimento do programa do IBIS 2012 - Simpósio Internacional de Reparação de Colisão - continua em ritmo acelerado, as inscrições de participantes já atingiram 70% da capacidade. “Não só os participantes de edições anteriores do IBIS voltaram a inscrever-se”, disse Nicola Keady, Gestora do Evento, “como inclusive tivemos um aumento significativo do interesse dos mercados emergentes. Isso é extremamente encorajador dada a incerteza que caracteriza a economia global e, talvez, uma indicação do importante papel desempenhado pelo IBIS como vantagem competitiva para os participantes.” O director da conferência, David Lingham, entretanto, relata o bom progresso que se verifica em termos de oradores e de conteúdo. 3M, AkzoNobel, Audatex, BASF, Enterprise Rent-a-Car and Innovation Group estão confirmados como Patrocinadores Oficiais do IBIS 2012, que terá lugar de 21 a 23 de Maio, no Hotel Arts, Barcelona, Espanh

A unidade produtiva da Klarius/Quinton Hazell em Colwyn Bay completou recentemente uma série de actualizações e programas de investimento como parte do seu desenvolvimento contínuo.

Como maior fabricante da Europa de bombas de água automóveis para clientes de EO e do mercado de reposição, a marca Quinton Hazell do Grupo Klarius foi criada há mais de 60 anos e está agora a avançar mais rapidamente do que nunca em termos de vendas internacionais, distribuição, R&D e produção. A unidade produtiva da KlariusQH em Colwyn Bay com base em North Wales, Reino Unido, é o centro do Grupo especializado no design, testes e produção de bombas de água.

Tecnologia UFI FILTERS para motores de grande cilindrada

Os sistemas de filtragem de óleo da UFI FILTERS foram escolhidos pela OEM da Jaguar e Land Rover, pelos seus potentes motores 5.0 litros V8. O filtro de óleo é um componente fundamental na vida de um veículo, uma vez que retém os resíduos de metal resultantes do funcionamento normal das partes mecânicas, que acabam no óleo do motor. O cartucho do filtro de óleo para o Jaguar e Land Rover é do tipo de imersão ecológica. A eficiência de filtragem é de 99.9% para partículas superiores a 30 µm (isto é, menor que o diâmetro de um fio de cabelo).


40 por cento, relativamente ao ano anterior. Um elemento fundamental para este sucesso foi o X-cap. O terminal de direcção com um design inovador, lançado em 2010, abriu a porta a muitos contratos de Equipamento Original (OE) como, por exemplo, o do Mercedes Actros.

opinião

Krautli nomeada Melhor Distribuidor Valvoline EMEA 2011 MCoutinho Peças lança Campanha FIAT

Este Inverno a MCoutinho Peças oferece aos condutores de veículos Fiat, a possibilidade de aumentar a segurança dos seus automóveis, a preços ainda mais competitivos. A campanha FIAT “Na Condução em Segurança” está em vigor até 29 de Fevereiro de 2012, oferecendo aos clientes MCoutinho Peças a possibilidade de obter um desconto imediato de 54% e 49%, para todas as encomendas efetuadas, respetivamente, nas famílias Pastilhas de Travão e Escovas Limpa-vidros, com exceção feita às referências para o modelo Fiat Freemont. Esta ação comercial é igualmente válida para outras marcas do Grupo Fiat, como a Alfa Romeo e Lancia.

Metelli reforça oferta de componentes de travagem

A Metelli S.p.A. acaba de instalar uma nova linha de pintura de discos de travão DSP (Protecção de Superfície de Discos) na sua sede, localizada na província de Brescia, em Itália. A empresa responde assim às crescentes solicitações do mercado, procurando satisfazer com esta nova gama de produtos o aumento da procura de discos pintados no sector de aftermarket. A Metelli apercebeu-se que a introdução na indústria de aftermarket de discos de travão pintados, levou a que a procura destes produtos tivesse aumentado significativamente nos últimos 3 ou 4 anos, tornando-se um factor decisivo para ter acesso a determinados mercados, onde é hoje considerado um produto “chave”.

TRW Proequip Regista Crescimento de 40%

A marca para veículos comerciais pesados da TRW Automotive Aftermarket - TRW Proequip - anunciou que, devido ao aumento da penetração no mercado de pós-venda e do trabalho conjunto com os fabricantes dos veículos, atingiu os objectivos de vendas anuais de 2011 dois meses antes do fim do ano, no início de Outubro; indicando um crescimento notável de

No meeting anual da Valvoline, com o slogan “GEAR UP” e que reune todos os distribuidores e subsidiarias dos países da zona EMEA (Europa, Médio Oriente e África) - abrange mais de 50 países - para apresentação dos resultados do ano fiscal anterior, as linhas directrizes para o próximo ano, o lançamento de novos produtos e soluções, a Krautli Portugal, Lda foi eleita distribuidor oficial do ano, distinção essa que considera as seguintes capacidades manifestadas: 1º Crescimento total em volume; 2º Crescimento em produtos Premium; 3º Performance financeira.

Só trabalhando com os melhores produtos se consegue acompanhar os melhores clientes.

Não existem más empresas mas sim bons ou maus gestores RUI LOPES, SÓCIO GERENTE DA RPL CLIMA

Com base nestes parâmetros a Krautli Portugal, Lda, foi nomeada vencedora do prémio e destacou-se dos restante países, com um desempenho fortemente elogiado por todos os envolvidos na decisão final.

GT Motive lança a sua nova presença web

A Gt Motive, a única empresa espanhola dedicada a elaborar ferramentas de orçamentação de sinistros, lançou no mercado a sua nova página web 2.0 (www.gtmotive.com) com vocação internacional e de maneira simultânea. Esta nova página web permite uma maior interacção com o utilizador, é mais fácil de utilizar e dispõe de conexão com redes sociais e com o canal de tv da Gt Motive no Youtube. Oferece uma nova imagem dos produtos e serviços, totalmente renovada e actualizada. O objectivo desta renovação é demonstrar de uma forma mais clara e simples as ferramentas que a Gt Motive oferece ao mundo da pós-venda. O lançamento desta nova página web corresponde a uma nova etapa no desenvolvimento internacional da Gt Motive e aos seus novos

É o ano em que todos os empresários têm que expressar em actos todo o saber do seu negócio. E altura de arregaçar as mangas e ir para o terreno fazer contactos com os melhores fornecedores sejam eles europeus, americanos ou asiáticos. Só trabalhando com os melhores produtos se consegue acompanhar os melhores clientes. Juntando um serviço de prestígio com um atendimento de classe, todas as empresas que têm essa visão não temam dificuldades em se impor neste mercado cada vez mais agressivo e selectivo. Não existem más empresas mas sim bons ou maus gestores.

Curriculum vitae Rui Lopes, Sócio gerente da RPL Clima, com o 12º ano concluído no curso das novas oportunidades em 2010, possui experiência comercial desde os 22 anos, passando pelo grupo Sonae / Continente. Desenvolveu durante 3 anos a nível nacional e como director comercial a área de peças de ar condicionado para automóvel. Há 12 anos criou a RPL Clima Lda, empresa Líder em comércio de peças de ar condicionado Automóvel na qual é responsável por toda a área comercial e marketing da empresa.

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Distribuidor Autorizado

www.asborrego.pt Tel.: 218 153 516

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tÉcnica

Dados Técnicos de Ar Condicionado

MARCAS de A a K, para o ano de 2007

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Alfa Romeo MODELO VERSÃO ANO MITO 1.3D JTDM 2008-10 147 1.6 2001-11 147 1.9D JTD 16V 2002-10 159 1.9D JTDM 16V 2005-10

QUANTIDADE QUANTIDADE REFRIGERANTE DE ÓLEO 460 a 540 g 130 cm3 525 a 575 g 130 cm3 525 a 575 g 130 cm3 460 a 460 g 130 cm3

Audi MODELO VERSÃO ANO A3 1.4 TFSI 2007-11 A3 1.6 2003-11 A3 1.6 FSI 2003-07 A3 1.8 TFSI 2007-11 A3 1.9D TDI PD 2003-09 A3 1.9D TDIe PD 2007-09 A3 2.0D TDI PD 2003-08 A4 1.6 2001-08 A4 1.8 Turbo 2001-08 A4 2.0D TDI PD 2004-08 A4 2.5D TDI 2003-08 A4 Cabrio 1.8 Turbo 2001-09 A4 Cabrio 2.0D TDI PD 2005-09 A4 Cabrio 2.5D TDI 2003-09 A5 Coupe/ Cabriolet 1.8 TFSI 2007-08 A5 Coupe/ Cabriolet 2.7D TDI CR 2007-11 A6 2.0D TDI PD 2005-08 A6 2.7D TDI 2005-08 TT 2.0 TFSI 2006-10 S3 2.0 TFSI 2006-08

QUANTIDADE QUANTIDADE REFRIGERANTE DE ÓLEO 500 a 550 g Compressor varia 500 a 550 g Compressor varia 500 a 550 g Compressor varia 500 a 550 g Compressor varia 500 a 550 g Compressor varia 500 a 550 g Compressor varia 500 a 550 g Compressor varia 480 a 530 g 170 a 190 cm3 480 a 530 g 170 a 190 cm3 480 a 520 g 110 a 130 cm3 480 a 530 g 170 a 190 cm3 480 a 530 g 170 a 190 cm3 480 a 520 g 110 a 130 cm3 480 a 530 g 170 a 190 cm3 580 a 620 g 140 a 160 cm3 580 a 620 g 140 a 160 cm3 510 a 550 g 120 a 140 cm3 510 a 550 g 120 a 140 cm3 500 a 550 g 80 a 100 cm3 500 a 550 g Compressor varia

BMW MODELO VERSÃO ANO 1 SERIES 1.6 116i 2004-09 1 SERIES 2.0D 118d 2004-10 1 SERIES 2.0D 120d 2004-10 3 SERIES E90 1.6 316i 2005-10 3 SERIES E90 2.0D 318d 2005-10 3 SERIES E90 2.0D 320d 2005-10 3.0D 325d 2006-10 3 SERIES E90 3 SERIES E90 3.0D 330d 2005-08 5 SERIES 2.0D 520d 2005-09 5 SERIES 2.5D 525d 2003-07 3.0D 530d 2005-10 5 SERIES X3 2.0D D (20 4D 4) 2004-07 2.0D D (N47 D20A) 2007-10 X3 X3 3.0D D 2005-10 3.0D D Turbo 2003-07 X5 (e53)

QUANTIDADE QUANTIDADE REFRIGERANTE DE ÓLEO 580 a 600 g Compressor varia 580 a 600 g Ver etiqueta compressor 580 a 600 g Ver etiqueta compressor 580 a 600 g Ver etiqueta compressor 580 a 600 g Ver etiqueta compressor 580 a 600 g Ver etiqueta compressor 580 a 600 g Ver etiqueta compressor 580 a 600 g Ver etiqueta compressor 690 a 710 g 170 a 190 cm3 690 a 710 g 170 a 190 cm3 690 a 710 g 170 a 190 cm3 730 a 750 g Ver etiqueta compartimento motor 690 a 710 g Ver etiqueta compressor 730 a 750 g Ver etiqueta compartimento motor 430 a 450 g Ver etiqueta compartimento motor

Chrysler MODELO VERSÃO ANO 2.2D CRD 2005-09 PT Cruiser 2.5D CRD 2001-08 Voyager Voyager 2.5D CRD (AC traseiro) 2001-08

QUANTIDADE QUANTIDADE REFRIGERANTE DE ÓLEO 510 g 180 cm3 910 g 180 cm3 910 g 230 cm3

Citroen MODELO VERSÃO ANO 1.0 2005-11 C1 C1 1.4D Hdi 2005-10 C2 1.1 (TU5JP4) 2003-10 C2 1.1 (-10041) 2003-10 C2 1.1 (10042- ) 2003-10 C2 1.4 (TU5JP4) 2003-10 C2 1.4 (-10041) 2003-10 C2 1.4 (10042-) 2003-10 C2 1.4D Hdi (-10041) 2003-10 C2 1.4D Hdi (10042-) 2003-10 C2 1.4D Hdi (DV6) 2003-10 C2 1.4D Hdi (DV4TD) 2007-10 C3 1.1 (TU5JP4) 2002-10 C3 1.1 (-10041) 2002-10 C3 1.1 (10042-) 2002-10 C3 1.1 (TU1A) 2005-10 C3 1.4 (TU5JP4) 2002-10 C3 1.4 (-10041) 2002-10 C3 1.4 (10042-) 2002-10 C3 1.4 (TU3A) 2005-10 C3 1.4D Hdi (-10041) 2002-10 C3 1.4D Hdi (10042-) 2002-10 C3 1.4D Hdi (DV6) 2002-10 C4 1.4 2004-11 C4 1.6D Hdi 2004-11 C4 Picasso 1.6D Hdi 2006-10 C5III 1.6D Hdi 2007-11 C5III 2.0D Hdi 2007-10 Berlingo 1.1 2002-07 Berlingo 1.6D Hdi 2005-11 Berlingo 1.9D 2000-07 Berlingo 2.0D Hdi 1999-07

QUANTIDADE QUANTIDADE REFRIGERANTE DE ÓLEO 420 a 480 g 80 cm3 470 a 530 g 80 cm3 425 a 475 g 135 cm3 600 a 650 g 135 cm3 475 a 525 g 135 cm3 425 a 475 g 135 cm3 600 a 650 g 135 cm3 475 a 525 g 135 cm3 600 a 650 g 135 cm3 475 a 525 g 135 cm3 425 a 475 g 135 cm3 475 a 525 g 135 cm3 425 a 475 g 135 cm3 600 a 650 g 135 cm3 475 a 525 g 135 cm3 475 a 525 g 135 cm3 425 a 475 g 135 cm3 600 a 650 g 135 cm3 475 a 525 g 135 cm3 475 a 525 g 135 cm3 600 a 650 g 135 cm3 475 a 525 g 135 cm3 425 a 475 g 135 cm3 425 a 475 g 120 a 150 cm3 425 a 475 g 135 cm3 425 a 475 g 135 cm3 600 a 650 g 135 cm3 600 a 650 g 135 cm3 550 a 600 g 135 cm3 550 a 600 g 135 cm3 550 a 600 g 135 cm3 550 a 600 g 135 cm3

Dodge MODELO VERSÃO ANO 2.0D CRD 2006-11 Caliber

QUANTIDADE QUANTIDADE REFRIGERANTE DE ÓLEO 510 g 120 cm3

Fiat MODELO VERSÃO ANO 500 1.2 2007-11 500 1.3D Multijet 75 2007-11 500 1.4 16V 2007-11 Seicento 1.1 2000-11 Panda 1.1 2003-11 Panda 1.3D JTD/Multijet 70 2003-11 Panda 1.3D JTD/Multijet 75 2006-10 Grande Punto 1.2 2005-11 Grande Punto 1.3D Multijet 70 2007-11 Linea 1.3D Multijet 90 2007-11 Bravo 1.4 16V 2007-11 Bravo 1.6D Multijet 105 2007-11 Croma 1.9D JTD/Multijet 120 2005-11 Idea 1.2 16V 2004-11 Idea 1.3D JTD/Multijet 70 2004-11 Idea 1.3D JTD/Multijet 90 2005-11

QUANTIDADE QUANTIDADE REFRIGERANTE DE ÓLEO 500 g 130 cm3 460 a 540 g 130 cm3 500 g 130 cm3 475 a 525 g 100 cm3 460 a 540 g 460 a 540 g 130 cm3 460 a 540 g 130 cm3 500 g 130 cm3 500 g 130 cm3 460 a 540 g 120 cm3 460 a 540 g 130 cm3 460 a 540 g 130 cm3 690 a 770 g 120 a 150 cm3 475 a 525 g 130 cm3 500 g 130 cm3 500 g 130 cm3

Janeiro 2012


Valores de referência para a carga de refrigerante do ar condicionado e para o lubrificante do compressor. Ford QUANTIDADE QUANTIDADE MODELO VERSÃO ANO REFRIGERANTE DE ÓLEO Ka 1.3 2001-09 637 a 663 g 200 cm3 Sportka 1.6 2003-09 637 a 663 g 200 cm3 Fiesta 1.25 2002-08 637 a 663 g 207 cm3 Fiesta 1.4D TDCi 2002-08 637 a 663 g 207 cm3 Fusion 1.25 2002-11 637 a 663 g 207 cm3 Fusion 1.4D TDCi 2002-11 637 a 663 g 207 cm3 Focus 1.4 (FXJA) 2004-11 585 a 615 g 200 cm3 Focus 1.4 (ASDA/B) 2005-11 725 a 755 g 200 cm3 Focus 1.4 (ASDA/B) 2005-11 585 a 615 g 200 cm3 1.6D TDCi 2004-11 585 a 615 g 200 cm3 Focus Focus 1.8D TDCi 2004-11 585 a 615 g 200 cm3 Mondeo (07) 1.8D TDCi 2007-10 510 a 530 g 200 cm3 Focus C-max 1.6D TDCi (G8DA/B) 2003-07 725 a 755 g 200 cm3 Focus C-max 1.6D TDCi (G8DA/B) 2003-07 585 a 615 g 200 cm3 Focus C-max 1.6D TDCi (HHDA/B) 2004-07 585 a 615 g 200 cm3 C-max 07 1.6D TDCi (G8DA/B) 2007-10 725 a 755 g 200 cm3 C-max 07 1.6D TDCi (G8DA/B) 2007-10 585 a 615 g 200 cm3 C-max 07 1.6D TDCi (HHDA/B) 2007-10 585 a 615 g 200 cm3 S-Max 1.8D TDCi 2006-10 585 a 615 g 200 cm3 1.8D TDCi (AC traseiro) 2006-10 835 a 865 g 250 cm3 S-Max S-Max 2.0D TDCi 2006-10 585 a 615 g 200 cm3 S-Max 2.0D TDCi (AC traseiro) 2006-10 835 a 865 g 250 cm3 Galaxy 1.8D TDCi 2006-10 585 a 615 g 200 cm3 Galaxy 1.8D TDCi (AC traseiro) 2006-10 835 a 865 g 250 cm3 Galaxy 2.0D TDCi 2006-10 585 a 615 g 200 cm3 Galaxy 2.0D TDCi (AC traseiro) 2006-10 835 a 865 g 250 cm3 Ranger 2.5D TDCi 2006-11 475 g 180 cm3 Transit Conect 1.8D TDCi 2006-11 725 a 755 g 200 cm3 Transit 2.2D TDCi 2006-11 730 a 770 g 280 cm3 Transit 2.2D TDCi (AC traseiro) 2006-11 1366 a 1434 g 640 cm3 Transit 2.4D TDCi 2006-11 730 a 770 g 280 cm3 Transit 2.4D TDCi (AC traseiro) 2006-11 1366 a 1434 g 640 cm3 Honda MODELO VERSÃO ANO Jazz 1.2 2001-08 Civic 1.4 i-DSI 2006-09 Civic 2.2D i-CTDi 2006-11

QUANTIDADE QUANTIDADE REFRIGERANTE DE ÓLEO 400 a 450 g 85 cm3 440 a 490 g 80 a 90 cm3 440 a 490 g 80 a 90 cm3

Hyundai MODELO VERSÃO ANO Getz 1.1 2005-09 Getz 1.5D CRDi 2005-09 i30 1.4 2007-11 1.6D CRDi 2007-10 i30 Matrix 1.5D CRDi 2005-09 2.2D CRDi 2006-08 Santa Fe Santa Fe 2.2D CRDi (AC traseiro) 2006-08

QUANTIDADE QUANTIDADE REFRIGERANTE DE ÓLEO 475 a 525 g 110 a 130 cm3 475 a 525 g 120 cm3 475 a 525 g 140 a 160 cm3 475 a 525 g 140 a 160 cm3 570 g 140 a 160 cm3 575 a 625 g 140 a 160 cm3 825 a 875 g 200 a 220 cm3

Isuzu MODELO VERSÃO ANO 2.5D Turbo 2003-07 Rodeo/D-Max

QUANTIDADE QUANTIDADE REFRIGERANTE DE ÓLEO 650 g 180 cm3

Jaguar MODELO VERSÃO ANO X-Type 2.0D 2003-10 2.2D 2005-10 X-Type S-Type 2.7D 2004-08

QUANTIDADE QUANTIDADE REFRIGERANTE DE ÓLEO 710 a 760 g 200 cm3 710 a 760 g 200 cm3 650 a 750 g 207 cm3

Jeep MODELO VERSÃO ANO Wrangler 2.8D CRD 2007-11 Cherokee 2.8D CRD 2002-08 Grand Cherokee 3.0D CRD 2005-11

QUANTIDADE QUANTIDADE REFRIGERANTE DE ÓLEO 510 g 150 cm3 737 g 240 cm3 680 g 130 cm3

Kia MODELO VERSÃO ANO Picanto 1.0 2004-11 Picanto 1.1 2004-11 Picanto 1.1D CRDi 2004-11 Rio 1.4 2005-11 Rio 1.5D CRDi 2005-11 Cee´d 1.4 2007-11 Cee´d 1.6D CRDi 2007-10 Carnival 2.9D CRDi 2006-11 Sportage 2.0D CRDi 2004-07 Sportage 2.0D CRDi VGT 2006-10

QUANTIDADE QUANTIDADE REFRIGERANTE DE ÓLEO 425 a 475 g 110 a 130 cm3 425 a 475 g 110 a 130 cm3 425 a 475 g 110 a 130 cm3 475 a 525 g 110 a 130 cm3 475 a 525 g 110 a 130 cm3 475 a 525 g 140 a 160 cm3 475 a 525 g 140 a 160 cm3 775 a 825 g 110 a 130 cm3 485 a 535 g 200 a 214 cm3 485 a 535 g 200 a 214 cm3

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PLMJ – Sociedade de Advogados, RL

O.E. 2012: ALTERAÇÕES FISCAIS (PARTE I) I. Introdução Publicação Foi publicada no Diário da República nº 250, Suplemento, Série I de 30 de Dezembro de 2011 a Lei n.º 64-B/2011 que aprova o Orçamento do Estado (O.E.) para 2012. Entrada em Vigor A Lei do O.E. para 2012, incluindo as alterações, actualizações e autorizações em matéria fiscal nela previstas, vigora desde o dia 1 de Janeiro de 2012. II. Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares Subsídio de refeição Prevê-se a redução do subsídio de refeição não sujeito a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), passando a constituir rendimento de trabalho dependente na parte que exceda em 20% (anteriormente 50%) o limite legal estabelecido, ou em 60% (anteriormente 70%) sempre que o subsídio seja atribuído através de vales de refeição. Habitação fornecida pela entidade patronal Reduz-se o limite aplicável ao rendimento tributável no uso de habitação fornecida pela entidade patronal sem pagamento de renda, o qual deverá corresponder ao valor da renda condicionada, determinada segundo critérios legais, não devendo exceder um terço (ao invés de um sexto) do total das remunerações auferidas pelo beneficiário. Juros suportados pela entidade patronal Prevê-se que o rendimento tributável relativo aos juros suportados pela entidade patronal no caso de empréstimos concedidos ao trabalhador passe a ser determinado de acordo com critérios distintos, consoante os empréstimos sejam concedidos, também, pela entidade patronal, ou por entidades terceiras, devendo o rendimento tributável corresponder, neste último caso, à parte dos juros suportada pela entidade patronal. Compensação por cessação de contrato ou funções Tributa-se, pela totalidade, das compensações por cessação das funções dos representantes de estabelecimentos estáveis de entidades não residentes, equiparando-os aos gestores públicos, administradores ou gerentes de pessoa colectiva, consagrando-se ainda a diminuição do limite a partir do qual são tributadas as compensações por cessação de contrato de trabalho ou equiparado, que passa a corresponder ao valor médio (em substituição de uma vez e meia esse valor) das remunerações regulares com carácter de retribuição sujeitas a imposto, auferidas nos últimos doze meses, multiplicadas pelo número de anos ou fracção de antiguidade, ou de exercício de funções na entidade devedora. Profissões de desgaste rápido Introduz-se um limite de cinco vezes o Indexante de Apoios Sociais (IAS) – (€ 2.096,10), na dedução das importâncias despendidas pelos sujeitos passivos que desenvolvam profissões de desgaste rápido, na constituição de seguros de doença, de acidentes pessoais e de seguros de vida que garantam exclusivamente os riscos de morte, invalidez ou reforma por velhice. Exclusão de tributação dos rendimentos agrícolas, silvícolas e pecuárias Prevê-se a diminuição do limite até ao qual os rendimentos de actividades agrícolas, silvícolas e pecuárias são excluídos de tributação, no âmbito da categoria B (rendimentos empresariais e profissionais), para quatro vezes e meia o valor anual do IAS (€ 26.410,86) por agregado familiar, em substituição do limite actual de cinco vezes o referido valor anual do IAS, por agregado. Imputação de rendimentos de sociedades não residentes com regime fiscal privilegiado Prevê-se que o regime de imputação de rendimentos de sociedades não residentes sujeitas a um regime fiscal privilegiado se aplique aos sujeitos passivos residentes que detenham, directa ou indirectamente, através de mandatário, fiduciário ou interposta pessoa, 25% ou 10%, consoante os casos, não só de partes de capital, mas também dos direitos de voto ou outros direitos sobre os rendimentos ou os elementos patrimoniais daquelas sociedades. Rendimento na cessão ou anulação de swaps ou Operações Cambiais Estabelece-se que, no cálculo do rendimento resultante da cessão ou anulação de swaps ou de operações cambiais a prazo, com pagamento e recebimento de valores de regularização, não seja considerado qualquer pagamento de compensação nem o custo imputado à aquisição de uma posição contratual de um swap pré-existente quando, em ambos os casos, excedam os pagamentos de regularização, ou terminais, previstos no contrato original, ou os preços de mercado aplicáveis a operações com idênticas características. Dedução específica na Categoria H A dedução específica dos rendimentos brutos de pensões passa a ser igual à dedução específica prevista para os rendimentos do trabalho dependente, ou seja, 72% de doze vezes o valor do IAS, devendo para este efeito considerar-se que o valor do IAS corresponde ao valor da retribuição mínima mensal aplicável em 2010, de € 475,00. Deficientes Transitoriamente, os rendimentos brutos das categorias A (rendimentos do trabalho dependente), B (rendimentos empresariais e profissionais) e H (pensões) auferidos por sujeitos passivos com deficiência deverão ser considerados, para efeitos de IRS, apenas

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Janeiro 2012

por 90% em 2012, não podendo a parte do rendimento excluída de tributação exceder € 2.500,00, por categoria de rendimentos. Reporte das perdas nas categorias B, F e G Prevê-se novo período para o reporte de perdas nas categorias B (rendimentos empresariais ou profissionais), F (rendimentos prediais) e G (incrementos patrimoniais) para cinco anos, em substituição do actual período de quatro anos, devendo esta alteração aplicar-se aos prejuízos fiscais apurados em períodos de tributação que se iniciem após a entrada em vigor da Lei do O.E. de 2012 e, no âmbito da categoria B, a dedução de prejuízos em cada um dos períodos de tributação não poderá exceder 75% do lucro tributável. Declaração do Administrador da herança Prevê-se a obrigatoriedade de o administrador da herança apresentar declaração de rendimentos, em caso de falecimento do sujeito passivo e em nome deste, relativamente aos rendimentos auferidos entre 1 de Janeiro do ano do óbito até à data deste. Escalões e taxas gerais Prevê-se a manutenção da tabela de escalões de rendimento colectável e das correspondentes taxas gerais actualmente em vigor. Taxa Adicional de Solidariedade Foi, contudo, introduzida uma taxa (de solidariedade) adicional de 2,5%, a incidir sobre o rendimento colectável superior a € 153.300,00 e de aplicação limitada aos rendimentos auferidos durante os anos fiscais de 2012 e 2013. Mínimo de Existência Prevê-se que o limite do mínimo de existência seja alargado para além dos rendimentos da categoria A (trabalho dependente), de forma a abranger também os rendimentos da categoria H (pensões). Taxas especiais Prevê-se que a tributação de rendimentos prediais (categoria F) não sujeitos a retenção na fonte, auferidos em território português por não residentes, e não imputáveis a estabelecimento estável em território nacional, passe a estar sujeita a uma taxa de 16,5%, em vez de 15% e que os rendimentos de capitais (incluindo juros de depósitos e dividendos) e, bem assim, o saldo positivo entre mais e menos-valias mobiliárias (categoria G) passem a estar sujeitos a uma taxa de 25%, em vez das anteriores taxas de 21,5% e de 20%, respectivamente. Medida anti-abuso Os rendimentos de capitais e de valores mobiliários pagos por entidades não residentes, sem estabelecimento estável em território português, que sejam domiciliadas em país, território, ou região sujeitas a um regime fiscal claramente mais favorável, a sujeitos passivos residentes em território português, por intermédio de entidades mandatadas para o efeito, ou que ajam por conta dos devedores ou dos titulares dos rendimentos em causa, passarão a estar sujeitos a retenção na fonte, ou em termos finais, a uma taxa de 30%, sendo que também o pagamento de tais rendimentos a entidades aí domiciliadas ficará sujeito a retenção na fonte, a título definitivo, à mesma taxa. Retenção na Fonte Nas Categorias A, B, E, e F Introduz-se uma taxa de retenção na fonte de 20% sobre os rendimentos das categorias A e B (neste caso, no âmbito do exercício de actividades de elevado valor acrescentado, com carácter científico, artístico ou técnico) auferidos por residentes não habituais em território português. Propõe-se, ainda, a alteração das taxas de retenção na fonte relativamente a rendimentos das categorias A (rendimentos de trabalho dependente), B (rendimentos empresariais e profissionais), E (rendimentos de capitais) e F (rendimentos prediais), previstas no Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de Junho (regime da retenção na fonte), – em conformidade com o Código do IRS. Reembolso do excesso de retenção Prevê-se o prazo limite de um ano para o pagamento do reembolso do excesso do imposto retido na fonte, contado a partir da data de apresentação do pedido de reembolso e dos elementos que provam a verificação dos pressupostos exigidos para o efeito, relativamente a rendimentos abrangidos por convenções internacionais, suspendendo-se aquele prazo sempre que o procedimento esteja parado por motivo imputável ao requerente, sendo devidos juros indemnizatórios em caso de incumprimento. Saúde, educação e formação, Pensões de alimentos e encargos com lares e imóveis Prevê-se a eliminação das deduções nos dois últimos escalões e o alargamento da limitação à soma das deduções à colecta com despesas de saúde, educação e formação, pensões de alimentos e encargos com lares e com imóveis, nos termos seguintes: Escalão de rendimento colectável 2011 Até € 4.898 Sem Limite De mais de € 4.898 até € 7.410 Sem Limite De mais de € 7.410 até € 18.375 Sem Limite De mais de € 18.375 até € 42.259 Sem Limite De mais de € 42.259 até € 61.244 Sem Limite De mais de € 61.244 até € 66.045 Sem Limite 1,666% do rendimento colectável De mais de € 66.045 até € 153.300 com o limite de € 1.100 Superior a € 153.300 € 1.100

2012 Sem Limite Sem Limite € 1.250 € 1.200 € 1.150 € 1.100 €0 €0


Majoração por dependente Prevê-se, porém, a majoração dos limites previstos para os 3.º, 4.º, 5.º e 6.º escalões de rendimento, em 10% por cada dependente ou afilhado civil que não seja sujeito passivo de IRS. Divórcio, separação judicial e declaração de nulidade ou anulação de casamento Nos casos em que, por divórcio, separação judicial de pessoas e bens, declaração de nulidade ou anulação do casamento, as responsabilidades parentais relativas aos filhos sejam exercidas em comum por ambos os progenitores, prevê-se que as deduções à colecta em geral se cifrem em 50% relativamente a cada dependente. Saúde Prevê-se que as despesas de saúde passem a ser dedutíveis em apenas 10% (em substituição dos actuais 30%), e com o limite de duas vezes o IAS (€ 838,44), propondo-se, ainda, que, nos agregados com três ou mais dependentes a seu cargo, aquele limite seja majorado em montante correspondente a 30% do valor do IAS (€ 125,77) por cada dependente quando existam, relativamente a todos eles, despesas de saúde. Pensões de Alimentos Prevê-se que a dedução à colecta das importâncias respeitantes a encargos com pensões de alimentos a que o sujeito passivo esteja obrigado por sentença judicial ou por acordo homologado nos termos da lei civil, passe a estar sujeita ao limite mensal de um IAS por cada beneficiário (€ 419,22), em substituição do limite mensal de 2,5 vezes o IAS (€ 1.048,05). Imóveis Prevê-se a redução dos limites à possibilidade da dedução dos encargos com imóveis, que passam a ser dedutíveis em apenas 15%, excluindo-se a dedutibilidade das amortizações de capital, relativamente aos contratos para aquisição de habitação própria e permanente, incluindo agora os de locação financeira, celebrados até 31 de Dezembro de 2011, e os contratos de arrendamento, mantendo-se o limite de € 591. Elimina-se ainda a possibilidade de deduzir as rendas pagas, ao abrigo de contrato de arrendamento celebrado com entidade com domicílio em território fiscalmente privilegiado, incluindo nas situações em que tais rendas correspondam a mais de 1/15 do valor patrimonial do prédio arrendado. Prevê-se a majoração dos limites previstos, em função do escalão de rendimentos, passando a estender-se, também, aos contratos de arrendamento e aos contratos de locação financeira. Eliminação da Majoração dos limites nos imóveis com classificação A ou A+ Elimina-se a majoração dos limites à dedução à colecta, no caso de imóveis com classificação energética A ou A+, de acordo com certificado energético atribuído nos termos do Decreto-Lei n.º 78/2006, de 4 de Abril. Regime Transitório Prevê-se a eliminação faseada das deduções dos encargos com imóveis estabelecendo-se um regime transitório, nos seguintes termos: Encargos com Imóveis Consideração, para efeitos do IRS, dos limites à dedução dos encargos com imóveis (€ 591) 2013 2014 2015 2016 2017 2018 75% 50% 25% - - - Juros de dívidas (€ 443,25) (€ 295,50) (€ 147,75) Prestações de contratos com cooperativas de habitação 75% 50% 25% - - - ou ao abrigo do regime de compras de grupo (€ 443,25) (€ 295,50) (€ 147,75) Rendas decorrentes de contratos de locação financeira 75% 50% 25% - - - (€ 443,25) (€ 295,50) (€ 147,75) 85% 70% 55% 40% 25% Rendas referentes a contratos de arrendamento (€ 502,35) (€ 413,70) (€ 325,05) (€ 236,4) (€ 147,75)

Encargos com Imóveis Consideração, para efeitos do IRS, dos limites à dedução dos encargos com imóveis (€ 591) Prazos para Liquidação e pagamento Uniformiza-se o prazo para a liquidação do IRS, que passa a terminar em 31 de Julho, prevendo-se que o pagamento de IRS devido seja efectuado, independentemente do prazo de entrega da declaração de rendimentos, até 31 de Agosto. Actos Isolados Elimina-se a dispensa de emissão de recibo verde e de factura ou documento equivalente, nas situações de prática de actos isolados. Rendimentos pagos a Não Residentes Prevê-se a alteração do prazo de entrega da declaração relativa aos rendimentos pagos ou colocados à disposição de sujeitos passivos não residentes em território português (Modelo 30), pelas entidades devedoras, que passa a terminar no final do segundo mês seguinte ao do pagamento ou colocação à disposição de tais rendimentos. Comunicação de Encargos com Imóveis Procede-se ao alargamento da obrigação de comunicação de encargos com juros de dívidas contraídas com a aquisição, construção ou beneficiação de imóveis para habitação própria e permanente, às empresas de locação financeira. Comunicação de Subsídios Prevê-se que as entidades que paguem subsídios ou subvenções não reembolsáveis, no âmbito do exercício de actividades da categoria B (rendimentos empresariais e profissionais), passem a estar obrigadas a entregar, até ao final do mês de Fevereiro de cada ano, declaração de modelo oficial, comunicando os rendimentos atribuídos no ano anterior.

Representante Fiscal de Não Residentes Prevê-se, em cumprimento do Acórdão do Tribunal de Justiça da União Europeia de 5 de Maio de 2011 (processo C-267/09), a eliminação da obrigação de designação de representante fiscal, passando esta a ser facultativa em relação a não residentes de, ou a residentes que se ausentem para, Estados-Membros da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu (neste último caso, desde que vinculado a cooperação administrativa no domínio da fiscalidade equivalente à estabelecida no âmbito da União Europeia). Remissões Prevê-se a actualização das remissões para os Códigos do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT). Crédito de IVA Prevê-se, também, a criação de uma dedução em sede de IRS, correspondente a um valor de até 5% do IVA suportado e efectivamente pago na aquisição de bens ou serviços, sujeita a um limite máximo. III. Segurança Social Congelamento do IAS Prevê-se o congelamento da actualização do valor do IAS, mantendo-se este em € 419,22. Membros de Órgãos Estatutários Passam a estar sujeitos ao regime contributivo dos membros de órgãos estatutários os membros de órgãos internos de fiscalização de pessoas colectivas e os membros dos demais órgãos estatutários de pessoas colectivas, quando, não se encontrando obrigatoriamente abrangidos pelo regime de protecção social convergente dos trabalhadores em funções públicas, não optem por diferente regime de protecção social de inscrição obrigatória. Pescadores Determina-se a alteração, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2012, do enquadramento dos trabalhadores de pesca local e costeira, apanhadores de espécies marinhas e pescadores apeados, passando a considerar-se expressamente abrangidos pelo regime geral previsto no Código Contributivo, com as especificidades previstas para os trabalhadores de pesca local e costeira, os proprietários de embarcações, que integrem o rol de tripulação e exerçam efectiva actividade profissional nestas embarcações, e ainda os apanhadores de espécies marinhas e os pescadores apeados, devendo a taxa contributiva corresponder a 29% (21% para as entidades empregadoras e 8% para o trabalhador). Reinício de Actividade dos Trabalhadores indepedentes Em caso de reinício de actividade, a produção de efeitos do enquadramento da relação jurídica de vinculação será antecipada para o primeiro dia do mês de reinício, sendo neste caso a base de incidência contributiva determinada por referência ao escalão obtido em Outubro último, se a cessação ocorrer no decurso de doze meses da produção de efeitos do escalonamento, ou fixada no 1.º escalão quando não se verifique exercício de actividade nos doze meses anteriores. Transmissão electrónica de dados Os órgãos da Segurança Social deverão enviar à Direcção-Geral das Contribuições e Impostos (DGCI), por transmissão electrónica de dados, através de declaração de modelo oficial e até final do mês de Fevereiro de cada ano, os valores de todas as prestações sociais pagas, por beneficiário, relativas ao ano anterior. IV. Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas Período de tributação Estabelece-se que a possibilidade de as pessoas colectivas poderem adoptar um período anual de imposto diferente do ano civil deixa de estar condicionada à manutenção de tal período nos cinco períodos de tributação imediatos, sempre que o sujeito passivo passe a integrar um grupo de sociedades obrigado a elaborar demonstrações financeiras consolidadas, em que a empresa-mãe adopte um período de tributação diferente daquele que era adoptado pelo sujeito passivo. Entidades anexas às IPSS Estipula-se que as entidades anexas de Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) deixam de beneficiar de isenção de IRC. Activos biológicos não consumíveis Consagra-se que os activos biológicos que não sejam consumíveis passam a ser considerados activos fixos tangíveis, para efeitos de aceitação fiscal da respectiva depreciação. Reporte de Prejuízos Consagra-se, também, que a dedutibilidade dos prejuízos fiscais apurados em determinado período de tributação passa a ser possível até ao quinto período de tributação posterior (quando, anteriormente, essa possibilidade era concedida apenas até ao quarto período de tributação), esclarecendo a Lei do O.E. que esta alteração se aplica aos prejuízos fiscais apurados em períodos de tributação que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2012. Esclarece-se, igualmente, a este respeito, que as menos-valias só podem ser deduzidas aos rendimentos da mesma categoria num ou mais dos cinco períodos de tributação posteriores. Estabelece-se, ainda, nesta matéria, que a dedução a efectuar em cada um dos períodos de tributação passa a ter como limite 75% do respectivo lucro tributável, não ficando, porém, prejudicada a dedução da parte desses prejuízos que não tenham sido deduzidos, nas mesmas condições e até ao final do respectivo período de dedução, sendo esta alteração igualmente aplicável no âmbito do Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (RETGS).

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Certificação legal de contas Estabelece-se, também, ainda neste âmbito, a redução de seis para cinco anos do prazo para a anulação ou liquidação, ainda que adicional, do IRC, efectuadas na sequência de correcções aos prejuízos fiscais declarados pelo sujeito passivo, e, estabelece-se, por último, que, no caso de sociedades comerciais que deduzam prejuízos fiscais em dois períodos de tributação consecutivos, deixa de se verificar, como condição dessa dedução, a exigência da certificação legal das contas por revisor oficial de contas. Pagamentos a não residentes com regime privilegiado Passam a não ser dedutíveis as importâncias pagas ou devidas indirectamente, a qualquer título, a pessoas singulares ou colectivas residentes fora do território português e aí submetidas a um regime fiscal claramente mais favorável, sempre que o sujeito passivo tenha ou devesse ter conhecimento do destino de tais importâncias, esclarecendo-se que o conhecimento do destino de tais importâncias se presume verificado, quando existam relações especiais entre (i) o sujeito passivo e as pessoas singulares ou colectivas residentes fora do território português e aí submetidas a um regime fiscal claramente mais favorável ou (ii) o sujeito passivo e o mandatário, fiduciário ou interposta pessoa que procede ao pagamento às referidas pessoas singulares ou colectivas. Imputação a não Residentes com regime privilegiado A imputação dos lucros ou rendimentos obtidos por entidades não residentes em território português e submetidos a um regime fiscal claramente mais favorável aos sujeitos passivos de IRC residentes em território português passa a aplicar-se, não só quando estes detenham, directa ou indirectamente, pelo menos 25% das partes de capital, mas também quando detenham 25% dos direitos de voto ou dos direitos sobre os rendimentos ou os elementos patrimoniais dessas sociedades. Estipula-se, ainda, neste âmbito, que a referida imputação passa a ser efectuada mesmo que tal detenção de 25% das partes de capital, percentagem dos direitos de voto ou dos direitos sobre os rendimentos ou os elementos patrimoniais dessas sociedades, se verifique através de mandatário, fiduciário ou interposta pessoa. Ainda a este respeito, deixa de verificar-se a possibilidade de deduzir, no âmbito deste regime de imputação de lucros, até ao final dos cinco períodos de tributação seguintes, o remanescente do montante do crédito de imposto por dupla tributação internacional que não tenha sido possível deduzir por insuficiência de colecta no período de tributação em que os lucros antes imputados tiverem sido distribuídos. Por fim, e no que toca a esta matéria, consagra -se a não aplicabilidade do regime de imputação de rendimentos de entidades não residentes sujeitas a um regime fiscal privilegiado, sempre que a entidade não residente em território português seja residente ou esteja estabelecida noutro Estado‑Membro da União Europeia ou num Estado-Membro do Espaço Económico Europeu, desde que, neste último caso, esse Estado-Membro esteja vinculado a cooperação administrativa no domínio da fiscalidade equivalente à estabelecida no âmbito da União Europeia e o sujeito passivo demonstre que a constituição e funcionamento da entidade correspondem a razões económicas válidas e que esta desenvolve uma actividade económica de natureza agrícola, comercial, industrial ou de prestação de serviços. Dossier Fiscal Estipula -se, ainda, nesta matéria, que o processo de documentação fiscal (“dossier fiscal”) dos sujeitos passivos que detenham 25% das partes de capital, percentagem dos direitos de voto ou dos direitos sobre os rendimentos ou os elementos patrimoniais de entidades não residentes em território português e sujeitas a um regime fiscal claramente mais favorável passa a contemplar todos os instrumentos jurídicos que respeitem aos direitos de voto ou aos direitos sobre os rendimentos ou os elementos patrimoniais, esclarecendo-se que, para efeitos da determinação das percentagens de detenção das partes de capital, percentagem dos direitos de voto ou dos direitos sobre os rendimentos ou os elementos patrimoniais das referidas sociedades, são, igualmente, tidas em consideração as partes de capital e os direitos detidos, directa e indirectamente, por entidades com as quais o sujeito passivo tenha relações especiais. Prova no RETGS Estabelece -se que a prova do preenchimento das condições de aplicação do RETGS passa a ser da competência da sociedade dominante. Taxas gerais do IRC Consagra -se a revogação da taxa reduzida de 12,5% aplicável aos rendimentos até € 12.500,00, passando a existir uma única taxa de 25%, mas, simultaneamente, consagra -se a introdução de uma taxa especial de 30% para os rendimentos de capitais pagos ou colocados à disposição de entidades não residentes sem estabelecimento estável em território português, que sejam domiciliadas em país, território ou região sujeitas a um regime fiscal claramente mais favorável. Títulos de dívida e outros rendimentos de capitais Estabelece-se, por seu turno, que os rendimentos de títulos de dívida e outros rendimentos de capitais não expressamente tributados a taxa diferente obtidos por entidades não residentes passam a estar sujeitos à taxa de 25% (anteriormente 21,5%). Derrama Estadual Procede-se ao aumento da base de incidência da derrama estadual, passando esta a incidir sobre a parte do rendimento tributável superior € 1.500.000,00 (de acordo com a anterior legislação, encontrava-se apenas sujeita a esta derrama a parte do rendimento tributável superior a € 2.000.000,00) e procede-se, igualmente, ao aumento da taxa de derrama estadual (anteriormente de 2,5%), passando a mesma a ser de 3%, relativamente à parte do lucro tributável compreendida entre € 1.500.000,00 e € 10.000.000,00 e de 5%, relativamente à parte do lucro tributável que ultrapasse os € 10.000.000,00. Esclarece-se que as referidas alterações se aplicam aos lucros tributáveis referentes aos dois períodos de tributação que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2012. Derrama Municipal no RETGS Estipula-se que, quando seja aplicável o RETGS, a taxa de derrama municipal incide sobre o lucro tributável individual de cada uma das sociedades do grupo.

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Despesas não Documentadas Estabelece-se que a taxa agravada de 70% aplicável às despesas não documentadas passa a ser, também, aplicada aos sujeitos passivos que aufiram rendimentos directamente resultantes do exercício de actividade sujeita ao imposto especial de jogo. Tributação Autónoma Procede-se ao aumento da taxa de tributação autónoma, de 20% para 25%, aplicável aos lucros distribuídos por entidades sujeitas a IRC a sujeitos passivos que beneficiam de isenção total ou parcial. Pagamento adicional por conta Estipula-se que o pagamento adicional por conta – devido por entidades obrigadas a efectuar pagamentos por conta e pagamentos especiais, sempre que no período de tributação anterior fosse devida derrama estadual – passa a ser de 2,5% relativamente à parte do lucro tributável relativo ao período de tributação anterior compreendido entre € 1.500.000,00 e € 10.000.000,00 e de 4,5%, relativamente à parte daquele lucro tributável superior a € 10.000.000,00 (de acordo com a anterior legislação, o pagamento adicional por conta era igual a 2 % da parte do lucro tributável superior a € 2.000.000,00 relativo ao período de tributação anterior). Esclarece-se, a este respeito, que ao quantitativo da parte do lucro tributável relativo ao período de tributação anterior que ultrapasse € 10.000.000,00, é aplicável, a título de pagamento adicional por conta, uma taxa de 2,5% ao montante de € 8 500 000,00, e de 4,5% ao lucro tributável que ultrapasse os € 10.000.000,00, e esclarece-se, ainda, que as referidas alterações se aplicam aos pagamentos adicionais por conta referentes aos dois períodos de tributação que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2012. Regime Simplificado de Escrituração Consagra-se que o regime simplificado de escrituração - obrigação de registo de rendimentos, de encargos e de inventário por parte de entidades que não exerçam, a título principal, uma actividade comercial, industrial ou agrícola -, passa a ser aplicável sempre que os rendimentos totais obtidos em cada um dos exercícios anteriores não excedam € 150.000,00 (de acordo com a legislação anterior, o limite era de € 75.000,00, por referência ao exercício imediatamente anterior) e o sujeito passivo não opte por organizar uma contabilidade que permita o controlo do lucro apurado nessas actividades e estabelece-se que deixa de verificar-se a obrigação de contabilidade organizada sempre que, em dois exercícios consecutivos, for ultrapassado o montante de € 150.000,00. Representante Fiscal Passa a ser facultativa a designação de representante fiscal em relação às entidades que sejam consideradas, para efeitos fiscais, como residentes noutros Estados-Membros da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu, desde que, neste último caso, esse Estado-Membro esteja vinculado a cooperação administrativa no domínio da fiscalidade equivalente à estabelecida no âmbito da União Europeia. Atribuição de subsídios As entidades que paguem subsídios ou subvenções não reembolsáveis a sujeitos passivos de IRC devem entregar à DGCI, até ao final do mês de Fevereiro de cada ano, uma declaração de modelo oficial, referente aos rendimentos atribuídos no ano anterior. Equipamentos informáticos e software de facturação Estabelece-se que as desvalorizações excepcionais decorrentes do abate, no período de tributação de 2012, de programas e equipamentos informáticos de facturação que sejam substituídos em consequência da exigência, de certificação do software, para efeitos de cumprimento das obrigações contabilísticas das empresas, são automaticamente consideradas perdas por imparidade, sem necessidade de o sujeito passivo obter a respectiva aceitação por parte da Administração tributária e estabelece-se, ainda, que as despesas com a aquisição de programas e equipamentos informáticos de facturação certificados, adquiridos no ano de 2012, podem ser consideradas como gasto fiscal no período de tributação em que sejam suportadas. V. Imposto sobre o Valor Acrescentado Direitos de autor Exclui-se a aplicação da isenção de IVA relativa à transmissão do direito de autor e autorização para a utilização da obra intelectual, nos casos em que o autor que efectua a transmissão seja uma pessoa colectiva. Valor tributável Estabelecem-se novas regras para a determinação do valor tributável em operações efectuadas entre sujeitos passivos que tenham relações especiais (entidades relacionadas nos termos do n.º 4 do artigo 63.º do Código de IRC), prevalecendo nesse caso o critério do valor normal, ao invés do valor da contraprestação obtida ou a obter do adquirente, do destinatário ou de terceiro, podendo esta derrogação à regra geral de determinação do valor tributável ser afastada se for feita prova de que a diferença entre a contraprestação e o valor normal se justifica por outra circunstancias que não a relação especial entre as partes, tratando-se aqui de uma norma anti-abuso que pretende prevenir situações de manipulação do valor das operações e do IVA liquidado em transacções entre entidades que tenham relações especiais e restrições no direito à dedução. Micro-entidades Determina-se que os sujeitos passivos aos quais seja aplicável o regime de normalização contabilística para micro-entidades fiquem dispensados da entrega da declaração de informação contabilística e fiscal e anexos respeitantes à aplicação do Decreto-Lei n.º 347/85, de 23 de Agosto (Taxas de IVA aplicáveis nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira). Declaração de alterações Os sujeitos passivos passam a ficar dispensados da entrega da declaração de alterações relativa ao início de actividade sempre que as alterações em causa sejam referentes a factos sujeitos a registo na conservatória do registo comercial e a entidades inscritas no ficheiro central de pessoas colectivas que não estejam sujeitas a registo comercial.


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Regime especial de isenção Determina-se que os sujeitos passivos isentos em função do volume de negócios, nos termos do artigo 53.º do Código do IVA (os quais se encontram dispensados do cumprimento das demais obrigações previstas no Código do IVA), fiquem obrigados a indicar, na declaração recapitulativa das operações intracomunitárias, as prestações de serviços efectuadas a sujeitos passivos localizados noutros Estado-Membro, quando as operações não sejam tributáveis em Portugal. Liquidação oficiosa Consagram-se novas regras referentes à liquidação oficiosa de IVA por parte dos serviços centrais, tendo por base elementos relativos ao sujeito passivo ou ao respectivo sector de actividade, por via da consagração dos seguintes limites mínimos: (i) um valor anual igual a seis vezes a retribuição mínima mensal garantida, para os sujeitos passivos enquadrados no regime mensal, e (iii) um valor anual igual a três vezes a retribuição mínima mensal garantida, para os sujeitos passivos enquadrados no regime trimestral. Alterações da taxa reduzida para normal No que se refere à taxa reduzida de 6% (ainda 4% nas Regiões Autónomas, nada referindo a Lei da O.E. quanto à alteração das taxas aí vigentes), prevê-se que esta deixe de ser aplicada aos seguintes bens e serviços, os quais passam a ser tributados à taxa normal de 23% (ainda de 16% nas Regiões Autónomas, nada referindo a Lei da O.E. quanto à alteração das taxas aí vigentes): (i) sobremesas de soja; (ii) batata fresca descascada, inteira ou cortada, pré-frita, refrigerada, congelada, seca ou desidratada, ainda que em puré ou preparada por meio de cozedura ou fritura; (iii) refrigerantes, xaropes de sumos, bebidas concentradas de sumos e produtos concentrados de sumos; (iv) provas e manifestações desportivas e outros divertimentos públicos; e (v) ráfia natural, sendo que esta alteração representa um aumento de 17%, no Continente, da taxa de IVA anteriormente aplicável aos bens e serviços acima referidos, e em 12% nas Regiões Autónomas. Alterações da taxa reduzida para intermédia No que se refere à taxa reduzida de 6% (4% nas Regiões Autónomas), prevê-se que esta deixe de ser aplicada (i) às transmissões de águas de nascente, minerais, medicinais e de mesa, águas gaseificadas ou adicionadas de gás carbónico (com excepção das águas adicionadas de outras substâncias), e (ii) entradas em espectáculos de canto, dança, música, teatro, cinema e circo (exceptuam-se as entradas em espectáculos de carácter pornográfico ou obsceno), as quais passam a ser tributados à taxa intermédia de 13% (ainda 9% nas Regiões Autónomas, nada referindo a Lei da O.E. quanto à alteração das taxas aí vigentes), sendo que esta proposta representa um aumento de 7%, no Continente, da taxa de IVA actualmente aplicável aos bens acima referidos, e em 5% nas Regiões Autónomas. Alterações da taxa intermédia para normal No que se refere à taxa intermédia de 13% (9% nas Regiões Autónomas), prevê-se que esta deixe de ser aplicada aos seguintes bens e serviços, os quais passam a ser tributados à taxa normal de 23% (16% nas Regiões Autónomas): (i) gasóleo de aquecimento; (ii) conservas de frutas ou frutos; (iii) frutas e frutos secos; (iv) conservas de produtos hortícolas; (v) óleos directamente comestíveis e suas misturas (óleos alimentares); (vi) margarinas de origem animal e vegetal; (vii) café verde ou cru, torrado, em grão ou em pó, seus sucedâneos e misturas; (viii) aperitivos à base de produtos hortícolas e sementes; (ix) produtos preparados à base de carne, peixe, legumes ou produtos hortícolas, massas recheadas, pizzas, sandes e sopas, ainda que apresentadas no estado de congelamento ou pré-congelamento e refeições prontas a consumir, nos regimes de pronto a comer e levar ou com entrega ao domicílio; (x) aperitivos ou snacks à base de estrudidos de milho e trigo, à base de milho moído e frito ou de fécula de batata, em embalagens individuais; (xi) aparelhos, máquinas e outros equipamentos exclusiva ou principalmente destinados a captação e aproveitamento de energia solar, eólica e geotérmica; captação e aproveitamento de outras formas alternativas de energia; produção de energia a partir da incineração ou transformação de detritos, lixo e outros resíduos; prospecção e pesquisa de petróleo e ou desenvolvimento da descoberta de petróleo e gás natural; e medição e controlo para evitar ou reduzir as diversas formas de poluição; (xii) prestações de serviços de alimentação e bebidas, sendo que esta proposta representa um aumento de 10%, no Continente, da taxa de IVA actualmente aplicável aos bens e serviços acima referidos, e em 7% nas Regiões Autónomas. Vendas a exportadores nacionais Procede-se a uma reformulação do regime de isenção de IVA nas vendas a exportadores nacionais de mercadorias, designadamente no sentido de simplificar a sua aplicação. Transacções intracomunitárias Prevê-se que o limite mínimo a partir do qual os sujeitos passivos devem enviar declaração recapitulativa, a qual deve ser entregue até ao dia 20 do mês seguinte àquele a que respeitam as operações, passe de € 100.000 para € 50.000. Combustíveis gasosos Determina-se a substituição do regime especial de tributação aplicável aos combustíveis gasosos pelo regime normal de IVA, a partir de 1 de Janeiro de 2012, prevendo-se, neste âmbito, diversas disposições transitórias. Regime de “Caixa” O Governo propõe-se desenvolver as consultas e os estudos necessários tendo em vista a apresentação, no decorrer de 2012, de uma proposta de introdução de um regime de “exigibilidade de caixa” do IVA, simplificado e facultativo, destinado às microempresas que não beneficiem de isenção de imposto. ”Pacote IVA” – locações de meios de transporte e embarcações Prevê-se que o Governo fique autorizado a prosseguir com a transposição do denominado “Pacote IVA”, no que respeita ao lugar das prestações de serviços, em determinadas locações de meios de transporte e embarcações. Facturação e exigibilidade do IVA Prevê-se que o Governo fique autorizado a transpor a Directiva n.º 2010/45/EU do Conselho, de 13 de Julho de 2010, que respeita às regras de facturação e exigibilidade do imposto.

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Transmissão electrónica de facturas Prevê-se que o Governo fique autorizado a aprovar um regime que institua e regule a emissão e transmissão electrónica de facturas e outros documentos com relevância fiscal. Crédito de IVA Encontra-se prevista a criação de deduções em sede de IRS, IMI, ou Imposto Único de Circulação (IUC) correspondentes a um valor até 5% do IVA suportado, e efectivamente pago, pelos sujeitos passivos na aquisição de bens ou serviços, até um determinado limite. VI. Imposto Municipal sobre Imóveis Início da tributação Estabelece-se que, para determinação do início da tributação, em sede de IMI, nos casos de terreno para construção de empresa que tenha por objecto a construção de edifícios para venda ou de prédios de empresa que tenha por objecto a sua venda, seja tido em consideração o ano em que o referido imóvel tenha passado a figurar no respectivo inventário e já não no activo ou activo circulante, respectivamente. A nova redacção da norma que determina o início da tributação, em sede de IMI, no caso de terreno para construção de empresa que tenha por objecto a construção de edifícios para venda tem natureza interpretativa. Declaração para avaliação Consagra-se, para efeitos de dispensa da entrega das telas finais e projectos de loteamento, junto do Serviço de Finanças, a dispensa de apresentação, em suporte digital, das telas finais e dos projectos de loteamento, junto da Câmara Municipal e, consequentemente, da referência a tal facto na declaração apresentada pelo contribuinte. Valor patrimonial tributário É criado um coeficiente de ajustamento de áreas para os terrenos de construção, aplicado às edificações autorizadas ou previstas, de acordo com as seguintes regras: quando existir apenas uma afectação, aplica-se a tabela correspondente; quando existir mais do que uma afectação, com discriminação de área, aplica-se a tabela correspondente a cada uma das afectações; quando existir mais do que uma afectação e não seja possível estabelecer a discriminação referida na alínea anterior, aplica-se a tabela da afectação economicamente dominante, consagrando-se, por outro lado, o aumento do limite máximo do coeficiente de localização de 2 para 3,5, acabando, de forma natural, com o agravamento (para 3) do coeficiente de localização previsto para as zonas de elevado valor de mercado imobiliário. Despesas da avaliação Estabelece-se que será o contribuinte a suportar as despesas com a avaliação efectuada a seu pedido, sempre que o valor contestado aumente e já não apenas nos casos em que tal valor se mantém e, também, que, no caso de segunda avaliação directa de prédios rústicos requerida pelos sujeitos passivos, a manutenção ou aumento do respectivo valor patrimonial tributário (VPT) determine a obrigação de reembolso à DGCI das despesas suportadas com a avaliação efectuada; consagra-se, por último, o aumento dos limites mínimo e máximo da taxa inicial devida pelo pedido de segunda avaliação de prédios urbanos, em função da complexidade da matéria - os quais se fixam entre 7,5 e 30 unidades de conta e já não entre 5 e 20 unidades de conta – e a não devolução do respectivo montante, caso o VPT se considerar distorcido. Taxas Consagra-se o aumento de 0,1 pontos percentuais nos limites mínimo e máximo das taxas do IMI aplicáveis aos prédios urbanos ainda não avaliados, nos termos do Código do IMI, e aos prédios urbanos avaliados nos termos do referido diploma legal, sendo que, no primeiro caso, as referidas taxas deixam de se situar entre os 0,4% e os 0,7%, para se fixarem entre os 0,5% e os 0,8%, e, no segundo caso, deixam de se situar entre os 0,2% e os 0,4%, para se fixarem entre os 0,3% e os 0,5%. Prédios Devolutos Consagra-se, para os prédios devolutos há mais de um ano, o mesmo agravamento das taxas do IMI (aplicáveis aos prédios urbanos ainda não avaliados nos termos do Código do CIMI e aos prédios urbanos já avaliados) que se encontra actualmente previsto para os prédios em ruínas, ou seja, a elevação anual das referidas taxas para o triplo – e não para o dobro, como até agora. “paraísos fiscais” Para os prédios que sejam propriedade de entidades que tenham domicílio fiscal em país, território ou região sujeito a regime fiscal claramente mais favorável, constantes de lista aprovada por portaria do Ministro das Finanças, consagra-se o agravamento da respectiva taxa de IMI em 2,5 pontos percentuais, fixando-se em 7,5%. Correcção das matrizes Estabelece-se que o chefe do Serviço de Finanças competente poderá, a todo o tempo, promover a rectificação de qualquer incorrecção nas inscrições matriciais, com excepção dos casos em que tal diligência provoque uma alteração do VPT resultante de avaliação directa, com fundamento em desactualização, caso em que a rectificação apenas poderá ocorrer decorridos três anos sobre a data do encerramento da matriz em que tenha sido inscrito o resultado da avaliação. Actualização do VPT Estipula-se que o VPT dos prédios urbanos comerciais, industriais ou para serviços será actualizado anualmente – e não trienalmente, como acontecia até aqui -, com base nos factores correspondentes aos coeficientes de desvalorização da moeda e já não com base nos factores correspondentes a 75% dos referidos coeficientes, como sucedia até aqui, mas, os restantes prédios urbanos continuarão a ser actualizados de três em três anos, com base em 75% dos coeficientes de desvalorização da moeda. Crédito do IVA O Governo fica, ainda, autorizado a criar uma dedução, em sede de IMI, correspondente a um valor de 5% do IVA suportado, e efectivamente pago, pelos sujeitos passivos na aquisição de bens ou serviços, sujeita a um limite máximo.


VII. Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis Taxas Para os casos em que o adquirente do imóvel tenha residência ou sede em país, território ou região sujeito a regime fiscal mais favorável, constantes de lista aprovada por portaria do Ministro das Finanças, consagra-se o agravamento da respectiva taxa de IMT em dois pontos percentuais, fixando-se em 10%. Prescrição Estabelece-se que, no caso de caducidade de benefícios, o prazo de prescrição do IMT será contado a partir da data em que os mesmos ficaram sem efeito. Reembolso É revogado o regime de reembolso do IMT indevidamente pago nos últimos quatro anos, independentemente da anulação da respectiva liquidação, aplicável apenas nos casos em que o contribuinte não tenha utilizado, em tempo oportuno, os meios próprios previstos no Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT). VIII. Imposto do Selo Caducidade Consagra-se a alteração do prazo de caducidade do direito à liquidação do Imposto do Selo (IS) devido pela aquisição onerosa do direito de propriedade ou de figuras parcelares sobre bens imóveis, sujeitos a tributação nos termos da verba 1.1 da Tabela Geral, dos actuais quatro anos para oito anos, contados da transmissão ou da data em que a isenção ficou sem efeito. Declaração anual Estabelece-se a dispensa de apresentação da declaração anual discriminativa do IS liquidado para os sujeitos passivos a que seja aplicável o regime de normalização contabilística para micro entidades. Reembolso Consagra-se, à semelhança do que acontece em sede de IMT, a revogação do regime de reembolso do IS indevidamente pago nos últimos quatro anos, aplicável apenas nos casos em que o contribuinte não tenha utilizado, em tempo oportuno, os meios próprios previstos no CPPT. Isenção nas garantias Consagra-se a isenção de IS na constituição, em 2012, de garantias a favor do Estado ou das instituições de segurança social, no âmbito do pagamento em prestações de dívidas exigíveis em processo executivo ou de operações de recuperação de créditos fiscais e da segurança social. Operações de reporte É prorrogada, para 2012, a isenção de IS sobre as operações de reporte de valores mobiliários ou direitos equiparados realizadas em bolsa de valores, bem como o reporte e a alienação fiduciária em garantia realizados pelas instituições financeiras com interposição de contrapartes centrais.

Medição de produtos e estampilhas especiais Procedeu-se ao aperfeiçoamento da redacção do Código dos IEC em matéria de condições de medição dos produtos e, bem assim, na disciplina legal aplicável às estampilhas especiais. Aquisição de Estampilhas Estabelece-se que a aquisição de estampilhas especiais por operadores económicos que não detenham estatuto no âmbito dos IEC fica condicionada à prévia prestação de uma garantia no valor de 25% do imposto envolvido, com vista ao controlo e combate à fraude. (iii) Imposto sobre o tabaco Cigarros Procede-se ao agravamento na tributação dos cigarros através do aumento da componente específica (de € 69,07 para € 78,37 por milheiro) e concomitantemente ao desagravamento da componente ad valorem (de 23% para 20% do PVP). Charutos e cigarrilhas Os charutos e cigarrilhas, cuja tributação é exclusivamente ad valorem, sofrem um aumento significativo do valor das taxas que passam de 13% para 15%, alinhando-se assim as taxas nacionais do imposto com as taxas que vigoram em Espanha. Tabaco de corte fino Procede-se ao agravamento da tributação do tabaco de corte fino destinado a cigarros de enrolar, o qual passa de 60% para 61,4% e, nos restantes tabacos de fumar, passa de 45% para 50%. No que concerne à tributação do tabaco de corte fino destinado a cigarros de enrolar, a taxa não pode ser inferior a € 0,075 por grama, no que respeita aos cigarros que não pertencem à classe de preços mais vendida, estes serão tributados com, pelo menos, 104% da tributação aplicável aos tabacos da classe de preços mais vendida, enquanto que na proposta de Orçamento de Estado se previa um imposto mínimo de 100,5%. Aquisição de Estampilhas Estabelece-se que a aquisição de estampilhas especiais por operadores económicos que não detenham estatuto no âmbito dos IEC fique condicionada à prévia prestação de uma garantia no valor de 25% do imposto envolvido. Comercialização à distância Estabelece-se que a proibição de comercialização no Continente de tabaco declarado para consumo nas Regiões Autónomas é alargada à “comercialização à distância” (via postal ou outras) sendo estabelecidas taxas mínimas do imposto a aplicar a certos produtos. (iv) Imposto sobre a electricidade Tributação da electricidade Procede-se, em resultado da transposição da Directiva 2003/96/CE, à tributação da electricidade em sede de Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos, sendo para o efeito alterados vários artigos do Código dos IEC (incidência objectiva, incidência subjectiva, facto gerador, isenções, unidade tributável, etc.).

(i) Geral

Taxa Estabeleceu-se o intervalo dentro do qual o valor da taxa pode variar e que é de € 0,0 MW/h a € 1 MW/h (o valor em concreto será fixado por Portaria). Regista-se que os valores das taxas mínimas previstas a nível comunitário (anexo C da Directiva) são de € 0,5 Mw/h para as empresas e de € 1,00 MW/h para as famílias.

Estatutos iec Estabelece-se, como fundamento para a revogação oficiosa dos estatutos no âmbito dos Impostos Especiais sobre o Consumo (IEC), a não observância superveniente dos requisitos exigidos (v.g. idoneidade, garantias e alteração da actividade principal).

Isenções Ficam isentos do imposto os transportes por Caminho de Ferro electrificado (v.g. Fertagus, C:P. Metropolitanos, Eléctricos, Troléis) em consonância com as politicas comunitárias para estes sectores. Ficam também isentas as famílias de baixos rendimentos.

Suspensão do imposto Na circulação nacional dos produtos em suspensão do imposto (IEC) ficam dispensadas de garantia as entidades públicas ou de regulação bem como as expedições de produtos sujeitos a IEC à taxa zero.

Cobrança Estabelece-se que o imposto sobre a electricidade será cobrado pelas empresas comercializadoras de energia eléctrica que o entregarão ao Estado no segundo mês seguinte ao da facturação aos clientes. O alargamento deste prazo (nos outros IEC a entrega é logo no mês seguinte) justifica-se pelo facto de a medição dos consumos ser feita pelos operadores de rede de distribuição e não pelos comercializadores.

IX. Impostos especiais de consumo

Recipientes de reserva Reduz-se de 50 litros para 10 litros da quantidade máxima de combustível que pode ser transportada em “recipiente de reserva” (v.g. comércio transfronteiriço) combatendo-se, assim, a evasão fiscal. Estampilhas especiais O conceito de “introdução no consumo” passa a contemplar os casos em que se ficciona ter ocorrido introdução (irregular) no consumo de produtos sujeitos a IEC, por motivos ligados às estampilhas especiais (v.g. deficiente utilização, extravio, excesso de perdas). (ii) Imposto sobre o Álcool e as bebidas alcoolicas Cerveja Estabelece-se para a maioria das cervejas um agravamento na tributação de 3,5%, enquanto que na proposta apenas se previa um agravamento em 2,3%. No entanto, a tributação das cervejas com um grau plato entre 7.º e 8.º é fortemente agravada, passando para o terceiro escalão (até agora este escalão só compreendia o grau plato entre 8.º e 11.º). Trata-se, contudo, de uma situação marginal (eventualmente para evitar “desvios”) pois a maior parte da cerveja corrente consumida em Portugal enquadra-se para efeitos de tributação nos 10 grau plato, o qual só é actualizado em 3.5%. Produtos Intermédios e Bebidas espirituosas Estabelece-se também um agravamento da tributação dos produtos intermédios e das bebidas espirituosas de 7,5% (na proposta a tributação dos produtos intermédios era agravada em apenas 2,3%, enquanto que as bebidas espirituosas era agravada em 4,6%).

(v) Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos Carburantes líquidos Nada se sabe ainda sobre eventual intenção do Governo em actualizar as taxas do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos (ISP) aplicáveis ao gasóleo e à gasolina – o que é feito por Portaria, dentro dos intervalos legalmente previstos. Carburantes gasosos Procede-se à actualização em 2,3% das taxas do ISP aplicáveis aos denominados gases de petróleo liquefeitos (butano e propano) usados como carburante automóvel (de € 125/1000 kg para € 127,88/1000 kg) o mesmo acontecendo à taxa do ISP aplicável ao gás natural carburante que passa de € 2,78/gJ para € 2,84/gJ. Gasóleo de aquecimento Estabelece-se o alargamento de € 260/1000l para € 400/1000l do limite superior do intervalo de fixação da taxa do ISP do gasóleo de aquecimento, o que prenuncia um agravamento da tributação do produto que será concretizado através de Portaria do Governo. Entreposto fiscal de transformação Procede-se à definição do conceito de entreposto fiscal de transformação que passa a constar no Código dos IEC, colmatando-se assim a lacuna existente. Continuação do capítulo (IX) e restantes capítulos no próximo número da revista aNECRA

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segurança TRW aconselha os condutores e as oficinas a não substimarem a importância dos TRAVÕES DE TAMBOR A falta de manutenção ou a montagem de peças de menor qualidade nos travões traseiros podem ter efeitos sérios nas situações de travagem de emergência.

A

TRW Automotive Aftermarket, fornecedor do Corner Module para o mercado de pós-venda, prepara-se para lançar este mês uma campanha de 12 meses focada na importância dos travões de tambor e dos componentes hidráulicos. Apoiada por conselhos de reparação e substituição e material promocional, esta campanha da TRW enviará às oficinas e aos condutores mensagens sobre segurança, a importância de se realizarem revisões regulares e os perigos das peças defeituosas. A campanha também será apoiada pelo TRW-Diamonds, o programa de fidelização TRW para oficinas, que valorizará, em pontos para as oficinas aderentes, as compras dos produtos de sistemas de travões de tambor e componentes hidráulicos. A campanha surge pelo facto de, em 2011, terem sido montados travões de tambor em 45 % dos carros novos a nível global. Este valor deverá manter-se acima dos 40 % nos próximos cinco anos; as estatísticas indicam que mais de 40 milhões de carros novos estarão equipados com travões de tambor, em 2016. O director dos serviços de marketing da TRW, Soeren Kristensen, afirmou: “Os carros mais pequenos que usam travões de tambor estão a tornar-se mais populares, não só por motivos

económicos, como também pela necessidade de reduzir as emissões. Desde 2008, o tamanho médio do motor dos carros novos diminuiu por toda a Europa. Sendo, por vezes, considerado simplesmente como uma tecnologia antiga, o travão de tambor ainda é a solução mais eficaz, em termos de custo, para os travões traseiros na grande maioria dos carros. Além disso, integrar um travão de mão num veículo que usa um sistema de travão de tambor é relativamente fácil; assim, e por esta razão, muitos veículos de gama alta com discos traseiros também incluem um tambor. Também existe uma perigosa ideia errada de que os travões traseiros não são tão importantes

de emergência. A gestora de produto da TRW para sistemas de travão de tambor e componentes hidráulicos, Barbara Koerfer, explicou: “Os sistemas de travagem antibloqueio (ABS) evoluíram consideravelmente nos últimos anos; as versões mais recentes não só evitam o bloqueio das rodas durante a travagem, como também controlam electronicamente o comportamento dinâmico do carro em condições difíceis de travagem e condução. Esta função, conhecida como o sistema de controlo de estabilidade do veículo (VSC) pode incorporar: distribuição electrónica da força de travagem (EBD); sistema de controlo de tracção (TC), assistência hidráulica à travagem (HBA) ou controlo de travagem em curva (CBC), sendo que todos eles regulam a força de travagem nos eixos dianteiro e traseiro em diferentes circunstâncias. Isto significa que, em determinadas circunstâncias, por exemplo, quando existe gelo na estrada, o eixo traseiro proporciona um nível de travagem mais elevado.” Os componentes hidráulicos também têm um impacto significativo no desempenho da travagem. Mas, sendo peças do sistema de travagem críticas em termos de segurança, mas ‘invisíveis’ – escondidas sob um tambor ou dentro do carro -, geralmente não são alvo da mesma atenção que os discos e pastilhas de travão.

mais de 40 milhões de carros novos estarão equipados com travões de tambor, em 2016

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quanto os travões dianteiros, uma vez que os travões dianteiros fornecem até 80% da força de travagem. Apesar de os travões traseiros contribuírem com menos força de travagem, são eles quem têm o maior impacto na estabilidade do veículo. A falta de manutenção ou a montagem de peças de menor qualidade nos travões traseiros podem ter efeitos sérios nas situações de travagem


Reclamos Luminosos

Decoração de Viaturas

Quiosques


Use lubrificantes recomendados pelo Armindo Araújo e tenha o piloto na sua oficina. Para além de fazer parte da lista de pontos de assistência recomendados pelo Bi-campeão do mundo de ralis e ter acesso a material de comunicação e brindes exclusivos, poderá efectuar acções com a presença do piloto do WRC. Para fazer parte da rede de oficinas do campeão ligue 707 507 070 (dias úteis das 9h às 20h). Adesão sujeita a critérios definidos pela Galp Energia

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