Metálica 20

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ano 11 · nº 20 · Março 2010 revista da associação portuguesa de construção metálica e mista



editorial

Em Outubro de 1998 foi editado o número zero da revista metálica. Pretendia-se, então, testar a viabilidade da cmm editar uma publicação periódica, orientada para a divulgação da actividade da associação e dos seus associados. Foi uma aposta ganha, já que, desde então, foram publicados mais dezanove números, que granjearam uma forte aceitação por parte dos associados da cmm e o inequívoco reconhecimento do sector da construção metálica. Nestes doze anos a revista metálica foi gradualmente crescendo, em termos de número de páginas, de tiragem e de periodicidade. Entendeu a cmm ter chegado o momento de renovar a imagem da revista e de tornar a sua publicação mais regular. É neste contexto que a sua edição passa a estar a cargo de uma prestigiada empresa do ramo – Publindústria – com larga experiência na publicação de revistas técnicas e de divulgação. Tive o privilégio de ser o editor do número zero e dos cinco seguintes, até Outubro de 2001. Foi com grande satisfação que, volvidos nove anos, aceitei, novamente, o desafio de dirigir esta publicação. Paulo Cruz Director

Facilmente se aperceberão os leitores assíduos da metálica que neste número o aspecto gráfico está bastante melhorado. Contudo, as alterações não se limitam a um design mais cuidado. Pretendemos que a apresentação de projectos confira uma visão mais holística da construção, salientando o papel da arquitectura e da engenharia na concepção e construção dessas obras. Em 2010 está prevista a edição de quatro números, um dos quais terá as características de anuário. Prevê-se que esse número possa aumentar para cinco, já em 2011. Procuraremos que a revista constitua uma visão atenta e actual do que de mais importante se faz em Portugal neste domínio. Contamos com a sua participação activa neste processo. Todos os seus contributos e sugestões ajudarão a melhorar, ainda mais, a qualidade da revista. Paulo Cruz

Revista da Associação Portuguesa de Construção Metálica e Mista Dep. de Engenharia Civil Universidade de Coimbra Polo II Rua Luís Reis Santos 3030-788 Coimbra - Portugal tel.: +351 239.79 72 19 tlm.: +351 96.50 61 249 fax: +351 239.40 57 22 internet: www.cmm.pt e-mail: cmm@cmm.pt nº 20 - Março de 2010 Director: Paulo Cruz Conselho Editorial: Dinar Camotim; João Almeida Fernandes; José Rodrigues; Leonor Côrte-Real; Luís Simões da Silva; Paulo Vila Real; Pedro Bandeira; Tiago Abecasis Propriedade: cmm – Associação Portuguesa de Construção Metálica e Mista Redacção, Design e Impressão: Engenho e Média, Lda. ISSN: 0874-3738 Depósito legal: 128899 Tiragem: 1500 exemplares

sumário

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editorial

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notícias

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legislação

técnica 10 construção em “aço leve” projectos 13 spinpark - incubadora de empresas de base tecnológica 16 axis viana business & spa hotel 19 formação e eventos cmm 21 publicações 24 agenda 25 notícias ECCS Internacional 50 anos de construção metálica e mista na europa 29 parte 8 – 1997 prémios 31 prémio universitário cmm 2009

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notícias

VII Congresso de Construção Metálica e Mista Reuniram-se mais de 300 participantes no VII Congresso da Construção Metálica e Mista, decorrido nos dias 19 e 20 de Novembro, no LNEC. Este evento bienal revelou-se mais uma vez como uma mais-valia na divulgação das inovações mais recentes, na promoção do potencial da construção metálica e mista e na mostra das principais orientações da investigação actual sobre o seu comportamento, em consonância com o objectivo pretendido. Destacaram-se nesta edição as temáticas da Arquitectura e Aço, Pontes Metálicas e Mistas, Eficiência Energética e Sustentabilidade de Edifícios Metálicos, Grandes Projectos, Segurança Estrutural e Performance de Novos Materiais e Produtos. Cerca de 70 comunicações foram divulgadas nas diferentes sessões pelos palestrantes, especialistas de renome nas matérias. O evento foi também um local privilegiado de intercâmbio de ideias e experiências entre os vários intervenientes na concretização dos empreendimentos representativos deste sector de construção. Pela primeira vez foram apresentados os prémios da European Convention for Constructional Steelwork (ECCS), tendo o prémio português sido atribuído ao projecto da Ponte de Leixões.

Os participantes do evento poderam também visitar a exposição técnica que decorreu em paralelo, assim como a visita técnica à ponte ferroviária sobre o rio Sado.

Frisomat investe em linha de produção A empresa Frisomat investe numa nova área de produção para a construção com aços enformados a frio. Na sua sede na Bélgica, surge uma nova linha de produção de painéis sandwich, ocupando uma área de 10.000 m2, tendo a área total de produção aumentado para os 35 000 m2. A Frisomat assume o conceito: edifício de elevada qualidade de construção, resistente, sustentável e robusto. Utilização de aço galvanizado enformado a frio de alta qualidade garantindo um projecto sem preocupações. Sem necessidade de manutenção especial, sem soldadura, sem necessidade de limpeza por processos mecânicos ou químicos, nem na produção nem na montagem. Com cada peça cuidadosamente aparafusada para garantir a solidez da estrutura.

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A Frisomat, que conta com mais de 30 anos de experiência em construções de aço, refere ainda como vantagens na construção com aços enformados a frio a redução de custos, o maior controlo produtivo devido à pré-fabricação em grande escala, uma maior economia no transporte e manuseamento do materiais e rapidez de montagem e desmontagem.


notícias

Constálica envolvida em projectos internacionais 2.3 MW já instalados em França A Constálica S.A. está a fornecer toda a estrutura metálica para um grande projecto fotovoltaico no sul de França. Toda a estrutura é executada em perfis MadreMax e todos os projectos foram desenvolvidos pela empresa portuguesa. O sistema construtivo foi escolhido pela sua versatilidade, resistência e rapidez de montagem.

Habitações Modulares 50 Habitações de 120 m2 cada vão ser construídas em Angola em estrutura MadreMax. Mais uma vez a modularidade e robustez do sistema MadreMax faz a diferença.

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Nota Técnica: O sistema MadreMax foi certificado no CTICM (Centre Technique Industriel de la Construction Métallique) em França, e está em curso o processo para a marcação CE.

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notícias

Terminal portuaire e promenade maritime de Cogo – Guiné Equatoriale Este projecto que está a ser edificado na Guiné Equatorial por engenharia portuguesa consiste na construção de um terminal de acostagem de navios e respectivas pontes de acesso. Todas as componentes metálicas da obra foram fabricadas na fábrica da Seveme em Sever do Vouga, transportadas por rodovia até Setúbal em transportes especiais com 5 metros de largura, onde embarcaram num batelão que as transportou por mar até ao local de montagem, numa viagem que demorou 55 dias. As estruturas metálicas construídas em perfis de grande porte englobando conectores tipo Nelson assentam sobre cabeçotes circulares que encimam as estacas metálicas que são executadas em tubos circulares com 610 mm de diâmetro. Para a operação de acerto e emenda das estacas foi construída uma unidade de produção no local com 1000 m2 equipada com equipamentos de soldadura e viradores mecânicos rotativos.

Estas estacas são cravadas directamente no leito do estuário através de vibropercussão e as suas alturas variam de 20 a 36 m. Após a sua cravação as cabeças são cortadas todas com a mesma altimetria através de oxicorte, sendo depois soldados os cabeçotes, tudo em pleno leito marítimo e com recurso a apoios náuticos. As vigas que vão constituir toda a estrutura de suporte do pavimento são ligadas entre si por parafusaria de aço inox Aisi 316 L com sistema de anti-desaperto. O pavimento é constituído por lajes de betão prefabricado, sendo as juntas betonadas in situ após montagem. Para a montagem de toda a obra são utilizados vários equipamentos marítimos dos quais se destaca o batelão de 4000 ton de capacidade equipado com uma grua Manitowoc de 400 ton. A equipa média de montagem da estrutura metálica foi de 6 expatriados e 5 locais durante 6 meses.

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FICHA TÉCNICA Dono de Obra: Republique de Guiné Equatoriale Projecto: Viatunel PGF / Seveme Empreiteiro: Etermar, S.A. Empreiteiro da Construção Metálica : Seveme Data conclusão: Agosto 2010 Peso total aço (ton): 1888


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Sistema Skinzip da Intertelha A Intertelha dedica-se a todo o tipo de construções metálicas, actuando desde a concepção e projecto, ao fabrico e montagem das suas obras. Com uma média de construção de 600 obras por ano, a Intertelha tem-se destacado no mercado nacional e ibérico pela sua qualidade e rapidez de execução. A Intertelha disponibiliza aos seus clientes soluções autoportantes, porticadas ou mistas, nomeadamente: estruturas adaptadas ao sistema autoportante, sistema Skinzip, sistema Deck, sistema porticado ou misto, coberturas e revestimentos de fachadas. O Sistema Skinzip é um Sistema Construtivo inovador e muito requisitado pelos arquitectos e projectistas. Tratase de um sistema de união de chapas, que não necessita de parafusos, o que em termos estéticos possibilita um melhoria inquestionável na beleza das obras. Leveza, economia de materiais, facilidade de montagem, redução de tempo e melhoramento do conforto térmico e acústico, são ainda algumas das vantagens deste produto

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A PELE DO SEU EDIFÍCIO Dada a sua flexibilidade, o sistema SKINZIP, para coberturas e revestimentos, representa uma nova dimensão de possibilidade de projectos de edifícios de qualquer tipo. Esta solução construtiva, de grande elegância e performance técnica, permite revestir quase todas as formas arquitectónicas, dando ao projectista uma enorme liberdade criativa.

Ana Aeroportos de Lisboa -Pier Norte

Obra: PIER NORTE | Área de cobertura: 18 000m2 | Promotor: Ana Aeroportos | Projectistas: Quadrante e Zinho Antunes

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notícias

Metaloviana diversifica produção

A Metaloviana concebe projecto de engenharia para construção de estruturas para tampas metálicas amovíveis do poço da Central II – Barragem da Bemposta e de comporta metálica para vedação de túnel que serve de galeria de acesso. Este projecto vem de encontro a um dos objectivos traçados pela Metaloviana, que era a diversificação dos seus produtos, tendo estado já envolvida em vários projectos de concepção e execução de estruturas para edifícios industriais e espaços comerciais. Entra agora num outro mercado, neste caso para a Barragem da Bemposta numa obra inserida no Plano de Investimento que a EDP está a implementar para reforço

da produção hidroeléctrica. O fabrico e montagem deste tipo de trabalho representa um marco importante para a Metaloviana. Do seu portfólio de obras, destacam-se as do ano agora finalizado, como a conclusão de uma das maiores obras de estrutura metálica executadas em Portugal em 2009, que foram as instalações da Pescanova em Mira onde se fabricaram e montaram cerca de 3.000 toneladas, e ainda outras obras de elevada exigência técnica como o caso do Instituto de Nanotecnologia em Braga, obra fiscalizada pelo LNEC, e o fabrico e montagem de conduta de gás de queima e tubagem de PCC em aço inox, incluindo as estruturas metálicas de apoio Pipe-Rack na ampliação da Fábrica da Portucel em Setúbal.

Prémio Universitário 2010 com prémios no valor de €4000 CMM acreditada como entidade formadora pela DGERT Desde o passado dia 5 de Janeiro que a CMM passou a ser uma entidade acreditada no campo da formação pela DGERT. Nos domínios da organização, promoção, desenvolvimento e execução de intervenções ou actividades formativas, a CMM é acredita para formações nas áreas de Construção Civil e Engenharia Civil, assim como de Metalurgia e Metalomecânica, Engenharia e técnicas afins e ainda Informática na óptica do utilizador. Todo o processo desenvolvido para a acreditação concedida, permitiu ainda um desenvolvimento de acções de melhoria na qualidade dos serviços da CMM.

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O Concurso Nacional que premeia os melhores trabalhos Universitários de projecto em Arquitectura e Engenharia Civil, no âmbito da Construção Metálica e Mista, promovido pela Associação Portuguesa de Construção Metálica e Mista (CMM), tem €4000 para atribuir em 2010. Cada trabalho da respectiva especialidade receberá um prémio no valor de €2000. Saiba mais informações em www.cmm.pt.


notícias

Criação de Open-space em pisos intermédios A empresa Gestedi demonstrou que é possível criar um piso novo numa habitação sem incomodar os vizinhos. No caso prático ilustrado, criaram-se treliças em aço leve galvanizado que seguraram o vigamento do piso superior existente criando-se espaços amplos para novas modelações arquitectónicas de acordo com outras exigências de utilização.

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As treliças receberam um novo vigamento que serviu de tecto e de novo piso para o aproveitamento das águas furtadas. Esta solução de rápida execução, apresenta também como vantagens o facto de o material ser leve faciliando o seu transporte, as treliças serem feitas no local da intervenção, não serem necessárias máquinas de elevação e tratar-se de uma solução estrutural compatível com qualquer tipo de material.

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notícias

Seveme desenvolve empreitada de construção metálica para o empreendimento comercial Espaço Guimarães Este empreendimento comercial inaugurado em finais de 2009 compreende um centro comercial e um retail park. As estruturas de cobertura de grande parte do centro comercial foram executadas com estrutura metálica com tratamento intumescente. Destas destacam-se as do food-court e a da praça da Alegria em que foi utilizada uma solução de asnas treliçadas tipo shed. Todo o corpo central destinado aos cinemas teve componentes metálicas desde a sua cobertura até á estrutura de suporte das bancadas. Na cobertura utilizaram-se vigas standard de grande porte, sobre as quais se construiu uma laje de betão suportada por chapa colaborante.

Nas 3 grandes entradas utilizou-se uma solução metálica envolvente que depois de revestida resultou em grandes pórticos salientes para o exterior: No plano da entrada propriamente dita foi utilizada uma fachada mista aço/ alumínio/vidro desenvolvida pela Seveme.

FICHA TÉCNICA Dono da Obra: Multi Development / Bouygues Imobiliária Arquitectura: Broadway Malyan Engenharia/Projecto: Quadrante Empreiteiro Construção Metálica: Seveme Data de conclusão: Outubro 2009 Peso total aço (ton): 1 200

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O Retail Park com uma área de 10 000 m2 foi construído em sistemas porticados e com madres em perfis enformados a frio e termolacadas. Na cobertura utilizouse uma solução deck e nas fachadas para além de fachadas de alumínio e vidro e portas automáticas, utilizaram-se painéis de variados tipos, para além de ensombramentos em madeira. O peso total das várias estruturas metálicas pesadas ascendeu a 1200 toneladas, tendo as ligeiras e serralharias atingindo as 400 toneladas.


legislação e normalização

marcação CE

é reconhecido que qualquer elemento fabricado a partir de aço estrutural pode receber a Marcação CE a partir do momento em que demonstrar o cumprimento da norma harmonizada, de acordo com um sistema de comprovação adequado (FPC)

a marcação CE nos produtos de aço por Nuno Silvestre

A Marcação CE é uma marca de conformidade obrigatória em muitos produtos colocados no mercado único no Espaço Económico Europeu (EEE). A Marcação CE atesta que um produto da UE é seguro para o consumidor, nomeadamente em termos de saúde e/ou de requisitos ambientais. A marcação é obrigatória para os produtos vendidos em todos os países do Espaço Económico Europeu (EEE), o qual inclui os 27 países da União Europeia (UE), os 4 países da Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA: Islândia, Liechtenstein, Noruega, Suíça) e ainda a Turquia. A Directiva de Produtos da Construção (CPD) entrou em vigor em 1988 e introduziu o conceito de Marcação CE para todos os produtos de construção. Tal inclui produtos siderúrgicos, tais como perfis de aço, parafusos, material de soldadura e componentes de aço fabricados para utilização em edifícios, pontes, vias de comunicação e outras obras de engenharia civil. A Directiva de Produtos da Construção (CPD) estabelece: ¬ Um conjunto de normas harmonizadas (hENs); ¬ Um sistema para demonstrar a adequação dos produtos (FPCs); ¬ Um conjunto de organismos de certificação (NBs) ¬ A capacidade de certificar os produtos com a marca CE. Relativamente ao primeiro ponto (Normas Harmonizadas), o CPD enumera seis "requisitos essenciais" que se aplicam a todas as obras de engenharia civil: 1. Resistência mecânica e estabilidade. 2. Segurança em caso de incêndio. 3. Higiene, saúde e meio ambiente. 4. Segurança na utilização. 5. Protecção contra o ruído. 6. Economia de energia e retenção de calor. No caso dos produtos e componentes de aço, apenas são aplicáveis (1) a resistência mecânica e estabilidade e (2) a segurança em caso de incêndio. As Normas Harmonizadas de produtos permitem direccionar estes requisitos gerais para requisitos mais específicos, utilizando propriedades mensuráveis para atestar o seu desempenho (e.g., cedência, resistência e capacidade de carga) e estabelecendo os valores a serem cumpridos. No caso dos produtos e componentes metálicos, as principais Normas Harmonizadas são:

1) Produtos estruturais de aço laminado a quente - EN 10025-1; 2) Produtos estruturais de aço inoxidável - EN 10088-4, 5; 3) Perfis tubulares (ocos) - EN 10210-1 e EN 10219-1; 4) Parafusos de alta resistência aptos ao pré-esforço - EN 14399-1; 5) Ligações estruturais não préesforçadas- EN 15048-1; 6) Execução de estruturas de aço e alumínio - EN 1090-1. O CPD engloba quatro diferentes sistemas para a comprovação de que um produto está em conformidade com as características de desempenho constantes da norma (comprovação da conformidade). O sistema que se aplica a um determinado produto é decidido pelo CEN, com o mandato M/120 da Comissão Europeia, e publicado no Jornal Oficial, sendo escolhido em função da natureza do produto e da sua utilização final na estrutura. Produtos cuja segurança é essencial assegurar, como componentes estruturais em aço estrutural, devem obedecer ao Sistema de Avaliação de Conformidade 2+. Isto significa que o fabricante não está autorizada a fixar a marca CE sem que tenha em vigor um adequado controle de produção e fabrico (“Factory Production Control” - FPC). Este sistema é verificado e atestado por um organismo de inspecção notificado (“Notified Body” - NB). Após submetido a uma inspecção inicial e a vigilância contínua, o NB emite um certificado confirmando que o fabricante tem em vigor um rigoroso FPC, o qual permite atestar que os seus processos de fabrico produzem componentes que cumprem a norma harmonizada correspondente. Desta forma, é reconhecido que qualquer elemento fabricado a partir de aço estrutural pode receber a Marcação CE a partir do momento em que demonstrar o cumprimento da norma harmonizada, de acordo com um sistema de comprovação adequado (FPC). Em particular, a EN 1090-1 (Execution of steel structures and aluminium structures - Part 1: General delivery conditions) define todas as tolerâncias de fabrico necessárias para garantir que os elementos de aço estrutural possam satisfazer as exigências técnicas que são definidas na norma EN 1090-2 (Execution of steel structures and aluminium structures Part 2: Technical requirements for steel structures). De facto, as normas EN 1090-1 e EN 1090-2 assumem um papel relevante na Marcação CE de um produto de aço, pelo que serão abordadas mais detalhadamente no próximo número da revista Metálica. 9 metálica 20 . março 2010


técnica

construção em “aço leve”

construção em “aço leve” Nuno Silvestre* e Dinar Camotim Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura, ICIST, Instituto Superior Técnico, Lisboa, Portugal nuno.silvestre@civil.ist.utl.pt

INTRODUÇÃO Em segmentos específicos do mercado da construção (edíficios industriais, residências unifamiliares), as soluções estruturais em “aço leve” (também designadas de aço enformado a frio) apresentam um vasto conjunto de vantagens sobre outros tipos de soluções. A velocidade de execução e a versatilidade de pré-fabricação, manuseamento e transporte são qualidades únicas deste tipo de construção. Depois de ter sido ultrapassada a “inércia” dos agentes da construção (donos de obra, empreiteiros e projectistas) relativamente a estas novas e originais soluções estruturais, tal como sucedeu outrora em muitos países onde actualmente o mercado da construção em aço leve” está em franca expansão, também em Portugal este tipo de solução tem vindo a angariar um vasto conjunto de “adeptos”.

porte (pavilhões industriais, torres de distribuição de electricidade, estruturas de armazenamento, coberturas) e pequeno porte (residências unifamiliares).

ELEMENTOS ESTRUTURAIS Os elementos estruturais em aço leve (ou de aço enformados a frio) são produzidos a partir de chapas de aço por dobragem das mesmas, são normalmente prismáticos e têm secção transversal de “parede fina” (“thin-walled cross-sections”, em língua inglesa). As chapas que os constituem têm uma espessura constante e formam uma sequência de placas finas (paredes da secção transversal) interligadas nos cantos (ou dobras).

Os elementos estruturais de aço enformados a frio mais frequentemente utilizados podem dividir-se em duas grandes categorias, nomeadamente:

Os elementos estruturais de aço enformados a frio são essencialmente utilizados em estruturas de médio 10 metálica 20 . março 2010

Fig. 1 Elementos estruturais de aço enformadas a frio: perfis e chapas perfiladas

¬ Os perfis (peças de eixo recto e secção uniforme), fabricados a partir de chapas de aço cuja espessura oscila entre 1.0 e 5.0 mm e utilizados, sobretudo, em estruturas porticadas (no caso da utilização de aços de alta resistência, a espessura mínima das chapas pode atingir 0.5 mm). A geometria da secção transversal é, muitas vezes, condicionada por requisitos específicos de uma determinada aplicação, o que faz com que


técnica

construção em “aço leve”

Fig. 2 Estruturas de aço enformadas a frio

existam secções com uma enorme variedade de formas e dimensões. A figura 1 mostra algumas das formas mais frequentes, devendo referir-se, no entanto, que os perfis de uso mais corrente em estruturas de edifícios têm secção em U, C, Z e (mais recentemente) em “rack”. A designação desta última secção devese ao facto de a sua utilização mais tradicional ser em estruturas de armazenamento (“storage racking systems”, em língua inglesa). ¬ Os painéis de chapa e as chapas perfiladas (peças laminares cuja superfície média é, normalmente, poligonal), fabricados a partir de chapas de aço cuja espessura oscila entre 0.8 e 2.0 mm e utilizados, por exemplo, em lajes mistas aço–betão ou em estruturas de suporte de paredes, pavimentos e coberturas. A figura 4 mostra duas configurações utilizadas em aplicações correntes.

vantagens económicas (figura 3(a)). De acordo com Hernandez (2006), é actualmente possível construir habitações unifamiliares em aço enformado a frio com 100 a 150m2 de área num prazo de apenas 15 a 25 dias úteis, facto que torna este tipo de solução ímbativel no que diz respeito à sua realização temporal. ¬ A utilização de perfis de aço enformados a frio na reabilitação de estruturas antigas e edificado existente (figura 3(b)) permite uma grande versatilidade e rapidez de construção, quando comparada com a utilização de outras soluções. Actualmente, trata-se de um mercado em vasta expansão e de grande potencial de desenvolvimento (Santos, 2006).

Uma característica interessante nas secções de aço enformadas a frio reside no facto de as zonas (paredes) mais esbeltas da secção quando submetidas a compressão terem de incorporar reforços intermédios (em forma de V ou U), os quais “enrigecem” as zonas mais flexíveis da secção, impedindo parcial ou totalmente a sua deformação.

VANTAGENS Em geral, os elementos estruturais de aço enformados a frio estão associados às seguintes vantagens na construção: ¬ É possível produzir economicamente elementos estruturais com secções transversais com formas diversas e, assim, obter (i) elevados valores da relação entre a resistência e o peso e (ii) uma significativa optimização estrutural. ¬ Comparativamente aos perfis laminados a quente, os perfis enformados a frio podem ser fabricados com dimensões inferiores às mínimas padronizadas pelos laminados a quente e com comprimentos inferiores. Como o fabrico é processado à temperatura ambiente, os perfis enformados a frio exibem menores tensões residuais que os perfis laminados a quente. ¬ Possibilitam uma elevada economia no armazenamento, transporte e manuseamento. Determinadas formas de secção transversal (e.g., secção em Z) podem “encaixar” e permitir um melhor aproveitamento de espaço. ¬ Pré-fabricação em grande escala de sub-estruturas e subsequente montagem em obra, com grandes

Fig. 3 Utilizações de perfis enformados a frio (a) na pré-fabricação e (b) na reabilitação de estruturas

¬ Para além de elementos perfilados, também é possível fabricar painéis de aço enformados a frio. A utilização de painéis nervurados em lajes de pavimento mistas com betão (figura 4(a)), tem a grande vantagem dos painéis assegurarem simultaneamente as funções de (i) cofragem perdida e (ii) elemento resistente à tracção. ¬ A configuração do perfilado representado na figura 4(b) foi desenvolvida com o objectivo de permitir o encaixe lateral sucessivo dos perfilados (banzo dum perfil com o banzo do perfil seguinte) e, assim, formar uma 11 metálica 20 . março 2010


técnica

construção em “aço leve”

Fig. 4 Utilizações de painéis trapezoidais nervurados em (a) lajes de pavimento e (b) paredes resistentes

parede resistente (este tipo de estrutura é designada por “cassette-wall construction” em língua inglesa). A sua utilização em zonas sísmicas e/ou sob acção do vento apresenta grande vantagem na medida em que a parede exibe grande resistência ao corte (funcionamento de diafragma às acções horizontais). ¬ A utilização de perfis perfurados em estruturas de armazenamento (e.g., armazéns de hipermercados) permite obter sistemas reticulados com elevada rapidez de montagem e desmontagem, consoante a dimensão dos produtos a armazenar. ¬ O reaproveitamento dos elementos de aço enformados a frio e a utilização do aço como material reciclável, o qual apresenta um significativo reaproveitamento e elevada sustentabilidade (Gervásio e Silva, 2006). ¬ No domínio das estruturas de aço enformadas a frio, existe um enorme espaço para a inovação (configurações de secção originais, novos tipos de ligações, etc). Por exemplo, observe-se na figura 5 o sistema de madres perfuradas MadreMax1, desenvolvido em Portugal pela empresa Constálica S.A.. Uma das vantagens deste sistema consiste na possibilidade de sobreposição e acoplagem sucessiva dos elementos estruturais, sendo a imobilização e rigidez asseguradas pelos pontos de furação existentes ao longo do elemento (nos banzos e reforços). O sistema de furação permite ainda uma justaposição variável dos vários elementos bem como o cruzamento entre os mesmos.

CONCLUSÕES Apresentou-se uma breve descrição sobre a utilização de estruturas em aço leve na construção e, em particular, listou-se um conjunto de vantagens na sua utilização. Embora o dimensionamento e verificação de segurança estruturas de aço enformadas a frio de acordo com o EC3-1-3 se possa revestir de alguma complexidade, esta pode ser facilmente ultrapassada recorrendo à utilização de programas de cálculo automático e de folhas de cálculo bem como à consulta de tabelas de perfis pré-definidos. Do ponto de vista dos autores, este aspecto nunca deverá ser inibidor da sua adopção como uma solução viável e económica. Por outro lado, e em segmentos específicos do mercado da construção, as soluções estruturais de aço leve apresentam um vasto conjunto de vantagens sobre outros tipos de soluções (aços laminados a quente, betão armado, madeira, etc.). De entre todas as vantagens citadas neste artigo, a velocidade de execução e a versatilidade em termos de pré-fabricação, manuseamento e transporte são qualidades intransponíveis deste tipo de construção. 1

Sistema patenteado (nº 9962) pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

REFERÊNCIAS ¬ GERVÁSIO H. e SILVA L.S. (2006). “Sustentabilidade e funcionalidade das estruturas metálicas”, Jornada Técnica LSK sobre a Utilização de Aços Enformados a Frio na Construção, Exponor, Porto, 27 de Outubro, pp. 55-66. (www.cmm.pt) ¬ GHERSI A., LANDOLFO R. e MAZZOLANI F.M. (2002). Design of Metallic ColdFormed Thin-Walled Members, Spon Press, London. ¬ HANCOCK G.J, MURRAY T.M. e ELLIFRITT D.S. (2001). Cold-Formed Steel Structures to the AISI Specification, Marcel Dekker, New York. ¬ HERNANDEZ H. (2006). “Aspectos tecnológicos da construção industrializada ‘steel framing’”, Jornada Técnica LSK sobre a Utilização de Aços Enformados a Frio na Construção, Exponor, Porto, 27 de Outubro, pp. 17-28. (www.cmm.pt) ¬ RHODES J. (Editor) (1991). Design of Cold-Formed Steel Members, Elsevier Applied Science, London. ¬ SANTOS A. (2006). “Construção em aço leve galvanizado”, Jornada Técnica LSK sobre a Utilização de Aços Enformados a Frio na Construção, Exponor, Porto, 27 de Outubro, pp. 67-82. (www.cmm.pt) ¬ YU W.W. (2000). Cold-Formed Steel Design, John Wiley & Sons, New York. ¬ ZHAO X.L., WILKINSON T. e HANCOCK G.J (2005). Cold-Formed Tubular Members and Connections – Structural Behaviour and Design, Elsevier, Oxford.

Fig. 5 Inovação no desenvolvimento de elementos de aço enformados a frio: o sistema MadreMax

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projectos

spinpark

spinpark - incubadora de empresas de base tecnológica

O conceito do edifício surgiu como resposta à necessidade de uma construção de carácter tecnológico e industrial que se baseava na construção com custos controlados. Assim sendo, o projecto foi desenvolvido com vista a uma resposta prioritária à sua performance em sintonia com as soluções adoptadas e os materiais aplicados. Desta forma, o edifício surge com os seus sistemas estruturais e as próprias redes técnicas à vista, numa perfeita aliança entre estrutura e arquitectura.

O edifício configura-se volumetricamente pelo estilhaçar em espiral da sua casca exterior, num movimento contínuo entre alçados, cobertura e laje de piso, expondo o interior translúcido do edifício. Trata-se de um efeito semelhante ao descascar de uma laranja. Este efeito de espiral permite ver os espaços internos do edifício, tornando-o mais permeável à luz, e à envolvente.

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spinpark ficha técnica

projectos

Spinpark - Incubadora de Empresas de Base Tecnológica Zona Ind. da Gândra, S. Cláudio do Barco, fracções 13.3 e 13.4 Apart. 4152, 4806-909 Caldas das Taipas Caldas das Taipas – Guimarães Cliente: Avepark, Parque de Ciências e Tecnologia Arquitectura: Imago – Atelier de Arquitectura e Engenharia, Lda. André de Moura Leitão Cerejeira Fontes António Jorge de Moura Leitão Cerejeira Fontes Colaboradores: António Dias; Bruno Marques; Eugénia Fontes; José Forte; José Pedro Fernandes; José Miguel Bahia; Nuno Cruz; Pedro Negrões Soares; Sónia Gonçalves; Tiago Fontes Fundações e Estrutura: R3R - Gabinete de Projectos, Lda. António Manuel Ramos Colaboradores: Luís Pedro Rodrigues; Luís Ramos Data Projecto: 2004 . Data Obra: 2006 Restantes Especialidades: Siltes Projecto e Engenharia, Lda Mecflui Engenharia, Lda Max Ferraro Vaz Empresa Construtora: Guimar – Sociedade de Construção, S.A.

> Projecto - modelo (Peso Próprio) Projecto - estrutura metálica (Peso Próprio) >

A incubadora prevê uma configuração de espaços que permita uma grande flexibilidade de utilização podendo ser distinguidos em 3 áreas distintas: a cave, a praça exterior com a caixa de vidro comum e os módulos suspensos. O acesso faz-se a meio das fachadas de maior dimensão. Aqui, à cota da rua faz-se a entrada pedonal no edifício. No interior desta zona central aberta, um vazio estende-se a toda a altura do edifício unificando-o verticalmente. Apenas a cave é separada do resto do edifício. Este vazio é cruzado por uma praça que se estende de uma ponta à outra do edifício, sobre o qual se suspendem caixas destinadas às empresas tecnológicas de serviços.

parâmetros urbanísticos Área de construção total: 5563 m2 Volumetria: 21695 m3 Área de implantação: 1488 m2 Cércea: 11,76 m Cota de soleira:150,00 N.º de pisos acima da cota de soleira: 3 N.º de pisos abaixo da cota de soleira: 1

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projectos

spinpark

projecto de estruturas O projecto de estabilidade tratou-se de um interessante e cativador exercício de engenharia de estruturas. O edifício é constituído por um piso em cave, um piso em r/c (piso 0), dois pisos elevados (pisos 1 e 2), tecto do piso 2 e cobertura. O edifício tem uma planta rectangular com um comprimento de 74.4 m e uma largura de 20.0 m. Face ao programa de arquitectura, a estrutura não tem juntas de dilatação. O piso 0 é constituído por uma laje maciça com 28 cm de espessura e com funcionamento fungiforme. A laje apoiase em pilares e paredes/muros de suporte periféricos. Os pisos 1 e 2, bem como o tecto do piso 2, são constituídos por lajes mistas, com 12 cm de espessura, tendo-se usado chapas colaborantes com 1.25 mm de espessura. As lajes apoiam-se em estruturas porticadas, constituídas por vigas e pilares metálicos que formam os volumes suspensos à estrutura da cobertura.

Secção da estrutura completa <

A estrutura da cobertura é formada por um conjunto de vigas treliçadas metálicas, orientadas na menor dimensão em planta do edifício. Estas vigas apoiam-se nas paredes de betão armado aparentes e periferias do edifício, de geometria irregular em alçado.

Com base no relatório de reconhecimento geológico-geotécnico, foram preconizadas fundações directas, constituídas por sapatas isoladas e corridas.

Tendo em consideração as dimensões do edifício, dotou-se a estrutura, nomeadamente a laje do piso 0, cobertura e as paredes, de uma armadura longitudinal mínima capaz de controlar a respectiva fissuração que tende a surgir em face da ocorrência de deformações impostas provocadas por fenómenos térmicos e de retracção do betão.

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A execução do projecto teve como suporte a análise da estrutura através de um modelo numérico usando o método dos elementos finitos.

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Em suma, todo o projecto tratou-se de um exercício iterativo, tendo-se realizado várias análises custo-benefício-desempenho estrutural, tendo sempre presente que a estrutura é um elemento indissociável da arquitectura do edifício.

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PROJECTANTE

Nos extremos, a estrutura é rematada por duas paredes em betão armado, que se desenvolvem em todo comprimento e altura do edifício. Estas paredes, juntamente com a caixa de elevador em betão armado localizada no centro do edifício, as restantes paredes periféricas de geometria irregular e a estrutura da cobertura, asseguram o travamento do edifício face às acções horizontais (vento e sismo).

> Secção caixas

PROJECTANTE

As vigas treliçadas e as paredes de apoio formam pórticos paralelos que se encontram interligados, ao nível da cobertura, através de um conjunto de elementos metálicos. Estes últimos, dão apoio a lajes em betão armado, com 16 cm de espessura e geometria irregular em planta.

> Secção metal

PROJECTANTE

> Secção betão

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Pormenor tipo 1 >

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projectos

axis hotel

O cliente pretendia um hotel no terreno da antiga central de camionagem de Viana de Castelo com uma imagem forte e apelativa. A situação estratégica do terreno referencia-se pela proximidade do IC1 e pela Av. Capitão Gaspar de Castro, uma das principais artérias da cidade que liga à EN 202. Tem 3 frentes de rua e para a escola Frei Bartolomeu dos Mártires. Esta leitura levou a procurar um objecto que não hierarquizasse as suas frentes.

O posicionamento de volumes sobrepostos mas desfasados criaram dinâmicas de perspectiva muito fortes que fazem variar a sua percepção na paisagem.

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© Nelson Garrido

© Nelson Garrido

axis viana business & spa hotel


axis hotel © Paulo Melo

projectos

ficha técnica

© VHM

> Representação 3D

> Representação estrutural

Pormenores >

© A400

> Corte transversal

Axis Viana Business & SPA Hotel Av. Capitão Gaspar de Castro, freguesia de Stª. Maria Maior Viana do Castelo Promotor/Cliente Turilima, Empreendimentos Turísticos do Vale do Lima, S.A. Arquitectura (Coordenação) VHM, Gestão e Coordenação de projectos Jorge Sodré Albuquerque (Arq.) Arquitectura (Autoria) VHM, Gestão e Coordenação de projectos Jorge Sodré Albuquerque (Arq.) Ana Luísa Almeida (Arq.) José Magno (Arq.) Arquitectura (Colaboração) VHM, Gestão e Coordenação de projectos Isabel Flamínio (Arq.), Rui Silva (Arq.), Eduardo Brito (Arq.), Carlos Sousa (Arq.), Pedro Couto (Est.Arq.) Data Projecto: 2003 – 2005 . Data Obra: 2005 – 2008 Estruturas A400 António Monteiro (Eng.) Marco António (Eng.) Francisco Bernardo (Eng.) Especialidades VHM, Gestão e Coordenação de projectos Arquitectura Paisagista Nuno Viterbo (Arq.) Direcção e Coordenação de Obra Vítor Hugo Leal Gomes (Eng.) Carlos Xavier (Eng.) Empreiteiros Europa Arlindo - Betão Scout – Aço Fernando Coelho Unipessoal Lda. – Construção Civil Decoração Gaston Y Daniela

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axis hotel © VHM

projectos

Registos de obra >

A densidade do programa e o desnível entre as vias de suporte do empreendimento, conjugados com o índice de construção permitido, levou a que se optasse por construir em cave o programa de apoio, e nos pisos superiores o hotel.

© VHM

Este distribui-se em 5 pisos; o lobby, restaurante e café-concerto no piso 0; o mezanine com 8 quartos e os pisos 1, 2, 3 e 4 destinam-se aos restantes quartos. No piso -2 temos o parque de estacionamento com 150 lugares e no piso -1 desenvolvem-se os espaços de apoio; centro de negócios, health-club, sala polivalente e área administrativa, todos com acesso directo pela Rua da Bandeira. O remate do terreno, faz-se na proposta de uma volumetria para um restaurante, que funcionará em dois pisos sendo o espaço privilegiado, para, voltando costas à rotunda, instalar uma esplanada.

< Modelo de ensaio à escala 1.1

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publicações

destaque eccs

Fire Design of Steel Structures Autores: Jean-Marc Franssen (Belgium) and Paulo Vila Real (Portugal) Publicado por ECCS, 460 páginas PVP: 70 euros | Preço Membro CMM: 56 euros

Este livro explica e ilustra as regras fornecidas no Eurocódigos para a concepção de estruturas de aço sujeitas ao fogo. Após um primeiro Capítulo introdutório, o Capítulo 2, explica como calcular as acções mecânicas (cargas) em situação de incêndio com base nas informações prestadas nas normas EN 1990 e EN 1991. O Capítulo 3 apresenta os modelos usados para representar as acções térmicas criadas pelo fogo. O Capítulo 4 descreve os procedimentos usados no cálculo da temperatura do aço a partir da temperatura do compartimento e o Capítulo 5 mostra como as informações fornecidas na EN 1993-1-2 podem ser usadas para determinar a capacidade de carga de uma estrutura de aço. Os métodos usados para avaliar a resistência ao fogo de ligações aparafusadas e soldadas são descritos no Capítulo 7. O capítulo 8 descreve um programa informático chamado “Elefir-EN”, baseado no modelo de cálculo simples fornecido no

Eurocódigo, que permite aos projectistas calcular o desempenho de componentes de aço em situação de incêndio de uma forma rápida e precisa. No Capítulo 9 são analisadas questões que um projectista pode enfrentar ao avaliar a resistência ao fogo de um edifício. Isto é feito com base num caso de estudo e aborda a maioria dos conceitos apresentados nos capítulos anteriores. Por fim, os anexos fornecem informações básicas acerca das propriedades mecânicas e térmicas do aço carbono e do aço inoxidável. Os conceitos e procedimentos de cálculo em situação de incêndio indicados no Eurocódigos podem parecer complexos para os mais familiarizados com a abordagem prescritiva. Esta publicação apresenta os processos de cálculo de uma maneira lógica, dando conselhos práticos e úteis e fornecendo exemplos práticos fáceis de seguir que permitem aos projectistas explorar as vantagens desta nova abordagem no cálculo de estruturas em situação de incêndio.

PUBLICAÇÕES ECCS – BREVEMENTE DISPONÍVEL

Design of Steel Structures Autores: Luís Simões da Silva (Portugal), Rui Simões (Portugal) and Helena Gervásio (Portugal)

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publicações

destaque cmm

Construção Metálica e Mista 7 Editores: Luís Simões da Silva, J. Almeida Fernandes, António Baptista, Elsa Caetano, Paulo Piloto Publicado pela CMM em 2009, 758 páginas PVP: 45 euros | Preço Membro CMM: 35 euros

Este livro reúne todas as comunicações apresentadas no VII Congresso de Construção Metálica e Mista, que teve lugar nos dias 19 e 20 de Novembro de 2009, em Lisboa. O livro congrega mais de 60 comunicações e 7 palestras, distribuídas pelos seguintes temas: Grandes projectos e obras; Pontes, viadutos e passadiços metálicos e mistos; Novos materiais e tecnologias de construção;

Análise e verificação da segurança; Comportamento de estruturas em situação de incêndio; Comportamento de ligações estruturais; Estudos e produtos especiais. O livro de actas do VII Congresso de Construção Metálica e Mista expõe as mais recentes inovações no âmbito deste tipo de construção, dando a conhecer as principais orientações da investigação actual sobre o seu comportamento.

PUBLICAÇÕES CMM – LIVROS DE ACTAS DE CONGRESSOS

Construção Metálica e Mista 6

Construção Metálica e Mista 3

Editores: Luís Simões da Silva, Elsa Caetano, Paulo Piloto, Carlos Martins e Tiago Abecasis

Editores: António Lamas, Paulo Vila Real e Luís Simões da Silva

Publicado pela CMM em 2007, 687 páginas PVP: 15 euros | Preço Membro CMM: 10 euros

Publicado pela CMM em 2001, 735 páginas PVP: 15 euros | Preço Membro CMM: 10 euros

Construção Metálica e Mista 5

Construção Metálica e Mista 2

Editores: António Lamas, Carlos Martins, Tiago Abecasis e Luis Calado

Editores: António Lamas, Luís Simões da Silva e Paulo Cruz

Publicado pela CMM em 2005, 882 páginas PVP: 15 euros | Preço Membro CMM: 10 euros

Publicado pela CMM em 1999, 905 páginas PVP: 15 euros | Preço Membro CMM: 10 euros

Construção Metálica e Mista 4

Construção Metálica e Mista 1

Editores: António Lamas, Luís Calado, João Ferreira e Paulo Vila Real

Editores: António Lamas, Paulo Cruz e Luís Calado

Publicado pela CMM em 2003, 782 páginas PVP: 15 euros | Preço Membro CMM: 10 euros

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Publicado pela CMM em 1997, 905 páginas PVP: 15 euros | Preço Membro CMM: 10 euros


publicações

outras publicações

Eurosteel 2008 - Conference Proceedings PVP: 55 euros | Preço Membro CMM: 44 euros Steel Bridges: Avanced Solutions & Technologies - Conference Proceedings PVP: 35 euros | Preço Membro CMM: 28 euros P085 - Design Handbook for Braced or Non Sway Steel Buildings According to EC3 PVP: 25 euros | Preço Membro CMM: 20 euros P114 - Preliminary Worked Examples according to Eurocode 3, Part 1-3 PVP: 15 euros | Preço Membro CMM: 12 euros P119 - Rules for Member Stability in EN 1993-1-1 - Background documentation and Design Guidelines PVP: 35 euros | Preço Membro CMM: 28 euros

OUTRAS PUBLICAÇÕES ECCS

P123 - Worked examples according to EN1993-1-3 PVP: 30 euros | Preço Membro CMM: 24 euros P124 - The Testing of Connections with Mechanical Fasteners in Steel Sheeting and Sections, 2nd Edition PVP: 15 euros | Preço Membro CMM: 12 euros P125 - Buckling of Steel Shells - European Design Recommendations, 5th Edition PVP: 49 euros | Preço Membro CMM: 39,20 euros P126 - European Recommendations for the Design of Simple Joints in Steel Structures PVP: 25 euros | Preço Membro CMM: 20 euros P127 - Preliminary European Recommendations for the Testing and Design of Fastenings for Sandwich Panels PVP: 17 euros | Preço Membro CMM: 13,60 euros

MANUAL DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS METÁLICAS: MÉTODOS AVANÇADOS Eurocódigo 3: Projecto de Estruturas Metálicas, Parte 1-1: Regras gerais e regras para edifícios, Parte 1-5: Estruturas constituídas por placas Editores: Luís Simões da Silva e Helena Gervásio Publicado pela CMM em 2007, 432 páginas PVP: 35 euros | Preço Membro CMM: 29 euros Manual de Ligações Metálicas Editores: Luís Simões da Silva e Aldina Santiago Publicado pela CMM em 2003, 150 páginas Disponível para download gratuitamente para membros CMM em www.cmm.pt

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OUTRAS PUBLICAÇÕES CMM

MANUAL DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS METÁLICAS (2ª EDICÃO) Eurocódigo 3: Projecto de Estruturas Metálicas, Parte 1-1: Regras gerais e regras para edifícios Editor: Rui Simões Publicado pela CMM em 2007, 224 páginas PVP: 22,50 euros | Preço Membro CMM: 17,50 euros

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agenda

calendário de eventos

Evento

Organização

Local

Data

Informações

Hotel Hilton Vilamoura Portugal

17 a 19 Março 2010

www.iisbeportugal.org/portugalsb10 sb10@iisbeportugal.org

OPTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO CMM Porto DE ESTRUTURAS METÁLICAS, Portugal DA PREPARAÇÃO À MONTAGEM (2ªEDIÇÃO)

25 a 27 Março 2010

www.cmm.pt/formacao > inscrição online

HIGHRISE TOWERS AND Technische Universität Munique TALL BUILDINGS 2010 München Alemanha

14 a 16 Abril 2010

www.hrs.tum.de info@hrs.tum.de

DIMENSIONAMENTO PLÁSTICO CMM Lisboa DE PAVILHÕES INDUSTRIAIS Portugal

23 a 24 Abril 2010

www.cmm.pt/formacao > inscrição online

PROJECTO DE ESTRUTURAS CMM Porto MISTAS AÇO-BETÃO Portugal (2ª EDIÇÃO)

28 a 29 Maio 2010

www.cmm.pt/formacao > inscrição online

6 TH INT. CONFERENCE ON Michigan State University East Lansing STRUCTURES IN FIRE Michigan E.U.A.

2 a 4 Junho 2010

www.egr.msu.edu/sif10/ sif10@egr.msu.edu

STRUCTURAL FAULTS Assembly Rooms Edimburgo & REPAIR 2010 Escócia

15 a 17 Junho 2010

www.structuralfaultsandrepair.com editor@structuralfaultsandrepair.com

PROJECTO DE ESTRUTURAS CMM Porto SUJEITAS À ACÇÃO DO FOGO Portugal (2ª EDIÇÃO)

25 a 26 Junho 2010

www.cmm.pt/formacao > inscrição online

IABMAS 2010 IABMAS 5 TH INT. CONF. ON BRIDGE MAINTENANCE, SAFETY AND MANAGEMENT

Filadélfia Pensilvânia E.U.A.

11 a 15 Julho 2010

www.iabmas2010.org secretariat@iabmas2010.org

ICSA 2010 Universidade do Minho Guimarães STRUCTURES & ECCS Portugal ARCHITECTURE

21 a 23 Julho 2010

www.icsa2010.com secretariat@icsa2010.com

University of Sydney 4 TH INT. CONFERENCE ON STEEL & COMPOSITE Western Sydney Austrália STRUCTURES

21 a 23 Julho 2010

www.iceaustralia.com/icscs2010/ icscs2010@iceaustralia.com

PORTUGAL SB10 Universidade do Minho SUSTAINABLE BUILDING Instituto Superior Técnico AFFORDABLE TO ALL

SMSB 10 – 8 TH INT. CONF. Canadian Society for ON SHORT AND MEDIUM Civil Engineering SPAN BRIDGES

Niagara Falls Ontario Canadá

AUSTRALASIAN Engineers Australia Sydney STRUCTURAL ENGINEERING Austrália CONFERENCE 2010 SDSS’RIO 2010 INT. CONF. ON STABILITY AND DUCTILITY OF STEEL STRUCTURES

3a6 Agosto 2010 8 a 12 Agosto 2010

www.csce.ca/2010/smsb/ smsb2010@ontario.ca

www.cecar5.com cecar5@icms.com.au

Universidade Federal Rio de Janeiro 8 a 10 do Rio de Janeiro Brasil Setembro Universidade do Estado 2010 do Rio de Janeiro

www.coc.ufrj.br/sdss2010 sdss2010rio@coc.ufrj.br

ECCS e TUCSA - Turkish Istambul Constructional Steelwork Turquia Association

20 a 22 Setembro 2010

www.sscs2010.com tucsa@tucsa.org

IALCCE2010 – 2 ND INT. National Taiwan University Taipei SYMPOSIUM ON LIFE-CYCLE of Science and Technology Taiwan CIVIL ENGINEERING

27 a 30 Outubro 2010

www.ialcce2010.org claudia6511@mail.ntust.edu.tw

ISTS 13 – 13 TH INT. SYMPOSIUM Dep. of Civil Engineering Hong Kong ON TUBULAR STRUCTURES University of Hong Kong China

15 a 17 Dezembro 2010

www.hku.hk/civil/ISTS13/ claudia6511@mail.ntust.edu.tw

STEEL STRUCTURES – CULTURE & SUSTAINABILITY 2010

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notícias eccs

www.steelconstruct.com

Financial and commercial department of Voest Alpine, Linz Linz, Áustria © Josef Pausch

O novo centro financeiro e de vendas da Voest Alpine é uma estrutura mista de aço e betão. A laje de betão apoia-se em pórticos metálicos distanciados de 10,50 m. Os pilares estão no centro do edifício, sendo as áreas laterais suportadas por vigas em consola. Esta configuração oferece flexibilidade para os espaços de trabalho. As lajes de betão foram mantidas visíveis. Estas conferem a inércia necessária ao conforto térmico. As treliças metálicas tornam possível o vão livre sobre a entrada.

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Arquitectura Dietmar Feichtinger Architectes Engenharia Schindelar ZT_GmbH Estrutura Metálica Zeman Beteiligungsgesellschaft GmbH Estrutura de Aço da Cobertura Stahlbau Pichler GmbH

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notícias eccs

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Bourbon Lane Social housing in White City Londres, Inglaterra

© M. von Sternberg

O inovador e acessível regime de alojamento Bourbon Lane da Octavia Housing and Care na zona Oeste de Londres ganhou o prémio “Civic Trust Special Award for Housing”, patrocionado pela ‘English Partnerships’. Recebeu também o ‘Civic Trust Award’.

O projecto de arquitectura de Cartwright Pickard Architects, em parceria com o atelier francês B+C Architects é um movimento radical que se afasta do projecto convencional de alojamento no Reino Unido e incorpora uma série de novas ideias. Foi o resultado de um concurso internacional organizado pelo CABE e que já ganhou um prémio CABE e um “House Design Award”. Construído pela empresa “Como Homes”, a gestão do projecto esteve a cargo da empresa “MDA Consulting”. Bourbon Lane oferece 78 tão necessárias quanto acessíveis habitações para famílias e trabalhadores, para fins de arrendamento e propriedade partilhada. O modelo foi elogiado pela “Civic Trust” pela “criação de uma interpretação imaginativa dos tradicionais mews de Londres” e por ser “minuciosamente detalhado e impecavelmente construído”. O júri comentou ainda que “Esta é uma abordagem entusiasmante e irrequieta a um espaço público difícil. A Bourbon Lane demonstra como uma paisagem bem planeada e um projecto de arquitectura podem criar um bairro interessante, atractivo e bem sucedido. Esperamos que este empreendimento incentive este tipo de qualidades noutros projectos de habitação social.” Por sua vez Grahame Hindes, CEO da Octavia Housing and Care, afirmou: “Era exactamente deste tipo de habitação social que esta zona precisava. Com um desing pioneiro, elevados padrões ambientais e um clima de segurança para as crianças, este prémio mostra como a Bourbon Lane é uma referência para empreendimentos similares nos arredores de Londres.” James Pickard, Director de Projecto da Cartwright Pickard Architects, disse: “Estamos muito contentes por termos recebido este prémio. Este era um espaço desafiante e

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Arquitectura Cartwright Pickard Architects, B+C Architectes Engenharia Estrutural Campbell Reith Hil Empreiteiro Billington Structures

tínhamos que conseguir conciliar um vasto leque de tipos de habitação que se integrassem bem no tecido urbano existente. O resultado é um modelo inovador que rompe barreiras em termos de design urbano e incorpora um conjunto de novas ideias na oferta de habitação de baixo custo e em particular no design de habitação para famílias numerosas, evitando a aparência dos bairros sociais convencionais.” As habitações estão dispostas ao longo de oito blocos de reduzida altura, e incluem revestimentos em madeira, uma utilização da côr ousada e impactantes consolas suspensas sobre as entradas. Cada habitação tem duas frentes de forma a beneficiar do sol de manhã e ao entardecer, boa ventilação natural e todas elas possuem um jardim, varanda ou um espaçoso terraço. Os blocos estão organizados à volta de uma praça semipública para ajudar a criar um sentido de espaço e de identidade e integram-se com o centro comercial >


notícias eccs

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adjacente, bem como com o restante tecido urbano consolidado. Sustentabilidade e eficiência energética foram também temas importantes no projecto. Em termos de desempenho ambiental merece destaque o sistema combinado de calor e de energia, que gera electricidade no local e fornece água quente doméstica a radiadores de calor. Em cada habitação há um sistema de ventilação completa ou de ventilação mecânica contínua com recuperação de calor e unidades de interface de forma a encorajar os utilizadores a minimizar o consumo de energia. O parque foi construído utilizando modernos métodos de construção para melhorar a qualidade e o desempenho. O sistema de revestimento pré-fabricado diminuiu a necessidade de andaimes, reduzindo a duração da obra e melhorando a estanquidade e a segurança. Esta abordagem permitiu também que as janelas fosse préinstaladas fora da obra.

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Foi conseguida uma extensa paisagem atractiva com espaços verdes entre os edifícios e plantas nos terraços, dando a aparência de um empreendimento privado de alta qualidade. As ‘Home Zones’ pedestres permitem às crianças brincar num ambiente seguro.

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notícias eccs

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Media-TIC Building Barcelona, Espanha © Enric Ruiz Geli

Este delicado e simultaneamente poderoso edifício está localizado no coração de uma nova zona de Barcelona dedicada à inovação. Não é apenas impressionante devido ao seu sistema estrutural: dois planos de estruturas porticadas ligadas por 4 passadiços que foram içados e que funcionam como vigas de cobertura, servindo se suporte a fachadas e pavimentos, permitindo uma interferência mínima entre o espaço interior e a estrutura. Parte da fachada é feita de painéis convexos insuflados de ETFE translúcido para ajudar a regularizar a temperatura interior. O contraventamento irregular da fachada é usado para criar uma animação dinâmica da mesma, bem adequada ao objectivo de edifício dedicado a multimedia.

Arquitectura CLOUD9, Enric Ruiz-Geli Engenharia BOMA S.L. Agusti Obiol, Alicia Huguet Empreiteiro da Estrutura de Aço Bujvar Construcciones S.A. (Monvaga) / SACYR, S.A.U.

Este centro único, que pretende possibilitar uma viagem através dos climas do mundo ao longo do meridiano 8º-este, imita a forma de um bote insuflável. As salas de exposição localizadas sobre um parque de estacionamento interligam-se tanto em projecção horizontal como vertical com vastas áreas exentas de pilares, devido ao facto da estrutura metálica ser constituída por vigas celulares. O fecho do edifício foi conseguido à custa de vigas curvas em aço que suportam painéis de vidro laminado serigrafado. O aspecto exterior suave, contrasta com a complexidade do interior, o que potencia o efeito surpresa e melhora a experiência dos visitantes.

Arquitectura Klumpp / agn (paul Niederberghaus& partner GmbH) Engenharia Prof. Bellmer, Ingenieurgruppe GmbH Empreiteiro de Estruturas Metálicas Eiffel Deutschland

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© Klumpp

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50 anos de construção metálica e mista na europa

parte 8 – 1997

Cycle Stadium and Swimming Museum Berlim, Alemanha

Arquitectura: Dominique Perrault, APP . Engenharia: Arup Associates

Duas figuras - um círculo e um rectângulo - marcam este espaço de 10 hectares que aloja duas instalações imponentes: um velódromo transformado num espaço multi-usos e uma piscina. O círculo: um disco metálico com 142 m de diâmetro num pomar de maçãs, com uma área coberta de 10.100 m2, num edifício cuja cobertura “flutua” 98 cm acima do solo. A arena eleva-se a 17 metros e é coberta por uma estrutura com um vão de 115 metros, composta por vigas radiais de 4 metros, aparafusadas e soldadas no local e suportada por tirantes ancorados a uma distância de 5 metros; as vigas apoiamse na periferia em 16 pilares de betão armado. Esta estrutura, de 350 toneladas de aço, foi elevada a partir do centro, apoiando-se em andaimes provisórios. Pelo interior a cobertura é completada por uma malha de aço inoxidável.

Guggenheim Museum Bilbao, Espanha A construção deste museu de 12.000 m2 foi um acontecimento internacional e envolveu um sofisticado trabalho de engenharia para gerir, com considerável virtuosismo, para construir e para interligar os variados e distintos volumes que o compõem: dois extensos paralelepípedos, um átrio com forma de pétala de flor com 50 metros de altura, uma série de volumes opacos divididos por janelas e uma larga área coberta por vidro. As paredes com dupla curvatura são uma malha de vigas contínuas em aço, medindo cerca de 3x3 metros, com nós colocados a 500 mm da superfície da pele externa. Esta estrutura reticulada com faces planas contraventada pelas diagonais inclui também um reforço secundário leve que suporta um revestimento de titánio.

Arquitectura: Frank O. Gehry & Associates . Engenharia: SOM

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50 anos de construção metálica e mista na europa

parte 8 – 1997

Academy of Arts Turku, Finlândia A conversão num centro de artes duma antiga fábrica de cabos e de um hangar de construção naval faz parte da transformação do distrito industrial de Turku, a antiga capital finlandesa, numa área urbana. Os edifícios foram renovados e o espaço exterior entre a fábrica de cabos e o estaleiro está agora coberto por uma estrutura envidraçada. Os novos arcos do hangar são estruturas treliçadas, constituídas por elementos da antiga estrutura rebitada que suportava as vigas móveis com capacidade de 5 a 10 toneladas. Estes são constituídos por elementos tubulares e apoiam-se em tirantes que suportam a carga aplicada pelo telhado.

Arquitectura: Frank O. Gehry & Associates . Engenharia: SOM

Commerzbank Headquarters Frankfurt, Alemanha Localizado no coração de Frankfurt, esta torre de 53 andares e 258 metros de altura é um exemplo de arquitectura “ecológica”. Com base num plano triangular de 60 metros em torno de um átrio, a torre conta com nove jardins suspensos a diversos níveis; as aberturas verticais estão localizadas nos ângulos. Todos os escritórios – 2400 postos de trabalho ao todo – gozam de luz natural e de janelas de abertura manual. A fachada dupla com uma lâmina de ar ventilado é usada para arrefecer ou isolar o edifício dependendo da época do ano e requisitos: janela aberta ou sistema de ar-condicionado. Este sistema garante uma significativa redução do consumo de energia.

Arquitectura: Foster & Partners . Engenharia: Ove Aruo & Partners

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prémios

prémio universitário cmm 2009

Prémio Universitário CMM 2009 Em 2009 foi atribuído o prémio Universitário para projecto em Arquitectura de um passadiço no Campus Universitário da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, no Monte da Caparica.

> Áreas de intervenção no campus

A CMM promove anualmente este prémio através de um Concurso Nacional para premiar os melhores trabalhos escolares de projecto em Arquitectura e Engenharia Civil, no âmbito da Construção Metálica e Mista. O trabalho de arquitectura foi avaliado segundo critérios de originalidade e actualidade, aspectos ecológicos e estéticos, novos materiais e ligeireza estrutural.

Os autores consideraram o projecto do passadiço como uma “oportunidade para investigar o aspecto puramente estrutural com os problemas próprios de uma ligação entre duas área diferentes”. A ideia foi aliar o objectivo de garantir a funcionalidade para os peões e ciclistas com uma certa interactividade, fazendo do sítio não apenas um local de passagem, mas também onde pudesse acontecer algo de diferente. Foram escolhidos materiais sustentáveis e com baixo impacto visual sobre a paisagem, tendo assim em conta o aspecto ambiental.

> Representação computacional do projecto

CONTRIBUTO INOVADOR DO PROJECTO O projecto de um passadiço foi a oportunidade para investigar o aspecto puramente estrutural com os problemas próprios de uma ligação entre duas áreas diferentes. A estrutura foi pensada em diferentes peças pré-fabricadas para reduzir os tempos de construção e de manutenção futura. Tendo em conta os aspectos ambientais foram escolhido materiais sustentáveis e com baixo impacto visual sobre a paisagem. O objectivo de garantir a funcionalidade para os peões e os ciclistas foi ligada à ideia de criar uma certa interactividade na maneira que o passadiço fosse também um sítio onde pode acontecer alguma coisa diferente da simples passagem.

> Percurso do projecto (vista aproximada)

A estrutura em si foi pensada em diferentes peças pré-fabricadas de forma a reduzir os tempos de construção e de manutenção futura. Todo o projecto teve como principal fonte de inspiração a natureza local, tanto para as formas como para os materiais.

31 metálica 20 . março 2010



A 400 - Projectistas e Consultores de Engenharia Civil, Lda. www.a400.pt A2P Consult, Lda. www.a2p.pt Armando Rito Engenharia, S.A. www.arito.com.pt BERD - Projecto, Investigação e Engenharia de Pontes, S.A. www.berd.eu Betar - Consultores, Lda. www.betar.pt C.G.F. - Coordenação, Gestão e Fiscalização de Obras, Lda. www.cgf.pt Construsoft – Software para a Indústria de Construção, Lda. www.construsoft.com CXS Computing, Desenvolvimento de Software S.A. www.cxscomputing.com DENDRO – Engenharia e Arquitectura, Lda. www.dendro.pt DHPRO - Serviços de Engenharia Civil, Lda. www.dhpro.pt EDM - 3D, Lda. www.edm-3d.pt Engilaje, Lda. engilaje@sapo.pt GAPRES - Gabinete de Projectos, Engenharia e Serviços, S.A. www.gapres.pt GEG - Gabinete de Estruturas e Geotecnia www.geg.pt GIPAC - Gab. de Informática e Projecto Assistido por Computador, Lda. http://portugal.abes-international.com/ GOP - Gabinete de Organização de Projectos, Lda. www.gop.pt GRID - Consultas, Estudos e Projectos de Eng., Lda. www.grid.pt ITEA - Instituto Técnico de la Estructura en Acero www.arcelormittal.com/itea J.L. Câncio Martins - Projectos de Estruturas, Lda. www.jlcm.pt

JSJ - Consultadoria e Projectos de Engª, Lda. www.jsj.pt LEB, Lda. www.leb.pt Lisboa 98 - Estudos e Projectos, S.A. www.suakay.com LISCONCEBE - Consultoria Projectos Especiais Eng., Lda. www.lisconcebe.pt Lusomanu, Lda. lusomanu@netcabo.pt LUSOMELT - Fornecimento de Bens e Serviços, Lda. j.lopes.de.carvalho@lusomelt.pt Mecanotubo - Construção e Estruturas, S.A. www.mecanotubo.es Omega - Serviços de Engenharia, Lda. www.omega.com.pt Perry da Câmara e Associados, Consultores de Engenharia Lda. www.pcaengenharia.pt PROAFA, Serviços de Engenharia, S.A. www.afaconsultores.pt PROCIFISC - Engenharia e Consultadoria, Lda. www.procifisc.pt Proengel - Proj. Engenharia e Arquitectura, Lda. www.proengel.pt Safre Estudos e Proj. de Engenharia, Lda. www.safre.pt Soproeng, Lda. www.soproeng.pt SOPSEC - SOC. PREST. SERVIÇOS ENGª CIVIL, Lda. www.sopsec.pt TALPROJECTO - Projectos, Estudos e Serviços de Eng., Lda. talprojecto@netcabo.pt TOP - Informática, Lda. www.cype.pt Trimétrica Engenharia Lda. www.trimetrica.com.pt URBITEME - Sociedade de Consultores e Projectistas, Lda. urbiteme@netcabo.pt VESAM Cold-Form, Lda. www.vesam.pt

GABINETE DE PROJECTO

CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A. www.cin.pt EUROGALVA - Galvanização e Metalomecânica, S.A. www.eurogalva.pt HEMPEL (Portugal), Lda. www.hempel.pt

ACABAMENTO E PROTECÇÃO

Rede Ferroviária Nacional - REFER, E.P. http://www.refer.pt

DONO DE OBRA

A Portugal Alves - Produtos Siderúrgicos, S.A. www.aportugalalves.com Antero & Cª, S.A. www.anteroeca.com FAF - Produtos Siderurgicos, S.A. www.faf.pt Ferpinta - Ind. de Tubos de Aço de Fernando Pinho Teixeira, S.A. www.ferpinta.pt Florêncio Augusto Chagas, S.A. www.fachagas.pt J. Soares Correia - Armazéns de Ferro, S.A. www.jsoarescorreia.pt Parfel - Sociedade de Equipamentos Indústriais, Lda. www.parfel.pt PECOL - Sistemas de Fixação, S.A. www.pecol.pt

IMPORTADORES E ARMAZENISTAS DE AÇO

Departamento de Eng. Civil - FCTUC www.dec.uc.pt Departamento de Engenharia Civil - UBI http://deca.ubi.pt/ Escola Superior de Tecnologia de Tomar - I.P.T. www.estt.ipt.pt/ Escola Superior de Tecnologia de Viseu - I.P.V. www.estv.ipv.pt Escola Superior de Tecnologia e Gestão - IP Bragança www.estig.ipb.pt/ Escola Superior de Tecnologia e Gestão - IP Guarda www.estg.ipg.pt/ FacuLda.de de Ciências e Tecnologia - Univ. Nova de Lisboa www.fct.unl.pt Instituto Superior Técnico - DECivil - ICIST www.civil.ist.utl.pt/ LNEC - Laboratório Nacional de Engenharia Civil www.lnec.pt Secção Autónoma de Engenharia Civil - Univ. de Aveiro www.civil.ua.pt Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro www.utad.pt/pt/departamentos/acent/engenharias/

INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Todos os contactos e informações sobre produtos e serviços dos membros da CMM podem ser consultados em www.cmm.pt, sendo a informação disponibilizada da responsabilidade de cada membro.

Arcen Engenharia, S.A. www.arcen.pt Bysteel, S.A. www.dstsgps.com/content.asp?startAt=2&categoryID=600 Constálica - Elementos de Construção Metálicos, S.A. www.constalica.pt Construções Metálicas da Beira, Lda. comercial@c-m-b.pt Electrofer II - Construções Metálicas Lda. www.electrofer.pt Faustino & Ferreira - Sociedade de Const. Metálicas, Lda. www.faustinoeferreira.com Frisomat, S.A. -Comércio e Indústria de Materiais de Construção www.frisomat.pt GARSTEEL - Construções Metálicas, Lda. www.garsteel.pt GESTEDI - Construção e Investimentos Imobiliários, Lda.. www.gestedi.pt/pt/index.php Intertelha, Lda. www.intertelha.com/ Martifer - Construções Metalomecânicas, S.A. www.martifer.pt METALOCAR - Indústria de Metalomecânica, S.A. www.metalocar.pt METALOCARDOSO - Construções Metálicas e Galvanização, S.A. www.metalocardoso.com Metalogalva - Irmãos Silvas, S.A. www.metalogalva.pt METALONGO - Metalúrgica de Valongo, Lda. www.metalongo.pt MetaloViana-Metalurgia de Viana, S.A. www.metaloviana.pt NORFERSTEEL - Construções e Metalomecânica, S.A. www.norfer.com/ O Feliz Metalomecânica, S.A. www.ofeliz.pt Perfisa - Fábrica de Perfis Metálicos, S.A. www.perfisa.net Rodrigo Matias Magalhães, Herdeiros pedromatias@ptnetbiz.pt SEVEME - Indústrias Metalúrgicas, Lda. www.seveme.com TEGOPI - Indústria Metalomecânica, S.A. www.tegopi.pt

METALOMECÂNICA



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