ano 13 · nº 28 · dezembro 2012
TÉCNICA DIMENSIONAMENTO SÍSMICO DE ESTRUTURAS EM AÇO PROJETOS VIGAS TRELIÇADAS: METRÓPOLIS – LISBOA
Foi recentemente lançado o quinto manual da coleção de manuais técnicos da ECCS “ECCS Eurocode Design Manuals”. O manual “Design of Cold-formed Steel Structures” junta-se aos primeiros quatro manuais “Design of Steel Structures”, “Fire Design of Steel Structures”, “Design of Plated Structures” e “Fatigue Design of Steel and Composite Structures”.
ECCS Eurocode Design Manuals
Design of Steel Structures Autores: Luís Simões da Silva (Portugal), Rui Simões (Portugal) e Helena Gervásio (Portugal) Publicado por ECCS / Ernst & Sohn, 454 páginas PVP*: 70 euros | Preço Membro CMM*: 56 euros
Design of Cold-formed Steel Structures
Fire Design of Steel Structures Autores: Jean-Marc Franssen (Belgium) e Paulo Vila Real (Portugal) Publicado por ECCS / Ernst & Sohn, 452 páginas PVP*: 70 euros | Preço Membro CMM*: 56 euros
Autores: Dan Dubina, Viorel Ungureanu e Raffaele Landolfo Editora: ECCS, 674 páginas | 2012 PVP*: 70,00 euros | Preço Membro CMM*: 56,00 euros
* Ao preço indicado acresce o IVA à taxa aplicável.
Este manual aborda o dimensionamento das estruturas metálicas enformadas a frio em edifícios, baseado no Eurocódigo 3, em particular na norma EN 1993-1-3. Com este propósito, o livro contém o essencial dos conhecimentos teóricos e as regras de projeto para secções e placas metálicas enformadas a frio, assim como os respetivos elementos e ligações para a aplicação em edifícios. O livro inclui figuras e exemplos de dimensionamento, num total de 600 páginas. Estão expostos, em mais de 200 páginas, exemplos relevantes de trabalhos realizados, o que permite ao leitor uma melhor compreensão.
Design of Composite Structures (disponível em 2013) Autores: Markus Feldman (Germany) e Benno Hoffmeister (Germany)
Design of Connections in Steel and Composite Structures (disponível em 2013) Autores: Jean-Pierre Jaspart (Belgium) e Klaus Weynand (Germany)
Design of Plated Structures Autores: D. Beg (Slovenia), U. Kuhlmann (Germany), L. Davaine (France) e B. Braun (Germany) Publicado por ECCS / Ernst & Sohn, 285 páginas PVP*: 55 euros | Preço Membro CMM*: 44 euros
Fatigue Design of Steel and Composite Structures Autores: Alain Nussbaumer (Switzerland), Luís Borges (Portugal) e Laurence Davaine (France) Publicado por ECCS | Ernst & Sohn, 317 páginas PVP*: 55 euros | Preço Membro CMM*: 44 euros
editorial
No presente número da metálica destaca-se a entrevista feita ao Professor Reidar Bjorhovde, um dos mais conceituados engenheiros na área da construção metálica, quer na docência, como na investigação e em projeto. O Professor Reidar foi galardoado com o prémio Charles Massonnet no ECCS European Steel Construction Day & Annual Meeting 2012, que este ano decorreu em Lisboa. O ECCS European Steel Construction Day & Annual Meeting 2012 foi sem dúvida um êxito, atraindo engenheiros de toda a Europa. Neste encontro foi visível a vitalidade da indústria da construção metálica, mesmo em tempos menos favoráveis. Os cursos de formação ECCS, a Steel Construction Job Fair, o seminário ECCS Steel Seminar e a muito bem conduzida (pelos Professores Luis Simões da Silva e Nuno Silvestre) ECCS Awards Ceremony são alguns dos variadíssimos eventos que foram coroados de sucesso.
Nuno Lopes Diretor
Nesta edição da metálica o artigo técnico fala sobre a problemática da engenharia sísmica em estruturas metálicas. Efetivamente, os sismos são ações muito importantes para o projeto de edifícios em Portugal. O artigo faz uma breve comparação entre o RSA e o EC8 e descreve, de uma forma geral e muito clara, os procedimentos de cálculo a utilizar no dimensionamento de estruturas em aço propostos pelo EC8. O artigo de projeto apresenta o fabrico e montagem das estruturas metálicas principais de um edifício em Lisboa. Estas estruturas têm como particularidade de relevo serem realizadas por vigas treliçadas de grandes dimensões. O artigo descreve de forma detalhada os diferentes processos, desde a preparação para o fabrico, à montagem final das vigas em obra. São abordados aspetos interessantes da obra, como o fabrico dos componentes e as soldaduras na pré-montagem das vigas. Aproveitando a quadra natalícia a direção da CMM envia os votos de boas festas a todos os seus associados.
Revista da Associação Portuguesa de Construção Metálica e Mista Dep. de Engenharia Civil Universidade de Coimbra Polo II . Rua Luís Reis Santos 3030-788 Coimbra - Portugal tel.: +351 239 09 84 22 tlm.: +351 96 50 61 249 fax: +351 239 40 57 22 internet: www.cmm.pt e-mail: cmm@cmm.pt nº 28 - Dezembro de 2012 Diretor Nuno Lopes Conselho Editorial Avelino Ribeiro, Dinar Camotim, Filipe Santos,João Almeida Fernandes, José Rodrigues, Leonor Côrte-Real, Luis Figueiredo Silva, Luis Simões da Silva, Nuno Silvestre, Paulo Cruz, Paulo Vila Real, Rui Simões, Tiago Abecasis Propriedade cmm – Associação Portuguesa de Construção Metálica e Mista Redação, Design e Impressão Engenho e Média, Lda. ISSN 0874-3738 Depósito legal 128899 Tiragem 1500 exemplares Imagem da capa © Seveme
sumário
1
editorial
2
notícias
entrevista 11 Prof. Reidar Bjorhovde técnica 12 o dimensionamento sísmico de estruturas em aço segundo o Eurocódigo 8 projetos 17 vigas treliçadas 30,00x8,75 m. fabrico e montagem: Metrópolis – Lisboa 22 24 28 30
atualidades legislação formação e eventos cmm publicações notícias ECCS
50 anos de construção metálica e mista na europa 34 parte 14 – 2001/2002 agenda 36 calendário de eventos
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notícias
Internacionalização CMM Na sequência do sucesso do I Congresso Luso- Africano de Construção Metálica Sustentável, que decorreu em Luanda, Angola, em julho passado, a CMM iniciou esforços para desenvolvimento de um projeto de internacionalização. Este é um projeto conjunto que, tendo a CMM como entidade promotora, será realizado em conjunto com os membros coletivos que adiram ao projeto, que tem como principal objetivo a promoção do setor da construção metálica e mista nacional num contexto internacional.
Para levar a cabo este ambicioso projeto, cujos resultados se esperam bastante positivos para o setor em particular e para a economia nacional em geral, a CMM irá concorrer em abril de 2013 a um projeto conjunto para internacionalização promovido pelo QREN, como forma de financiamento de um conjunto de atividades que serão partilhadas pela CMM e por todos os membros coletivos que optarem por participar neste projeto. As atividades a realizar ao abrigo deste projeto serão promovidas desde a data de submissão até ao dia 30 de junho de 2015, de forma a que as despesas associadas com estes eventos possam ser elegíveis no projeto QREN. A CMM tem vindo a desenvolver contactos com as empresas, verificando o interesse destas na participação neste projeto conjunto de internacionalização, e ajustando os eventos a promover de forma a irem ao encontro das reais necessidades dos nossos associados. O projeto de internacionalização conjunta CMM tem como principais alvos, os mercados Sul-Americano, com foco no
Brasil, Chile, Peru e Argentina, e Africano, destacando-se Angola, Moçambique, Argélia e África do Sul, sendo que até à data final de concurso serão planeadas algumas atividades que se dividem na organização de missões e participações em feiras internacionais de construção a serem realizadas durante os anos de 2013, 2014 e 2015 nestes países. Paralelamente a estas atividades, que ainda estão em fase de planeamento e de discussão com os vários parceiros intervenientes, está já agendado para julho de 2013 a organização por parte da CMM do II Congresso Luso-Africano de Construção Metálica, desta feita em Maputo, Moçambique, assim como do I Congresso Luso-Brasileiro de Construção Metálica, em Lisboa, que irá decorrer em conjunto com o IX Congresso de Construção Metálica e Mista da CMM, naquele que será o maior evento alguma vez realizado em Portugal exclusivamente dedicado ao setor da construção metálica e que reunirá, para além de personalidades de referência nacionais e internacionais do setor, algumas das principais empresas e marcas da construção metálica mundial. Não obstante o facto de o principal objetivo deste projeto ser o de promoção da atividade dos nossos associados nos mercados internacionais, é também intenção da CMM a promoção das suas atividades fora de portas, através da internacionalização dos seus serviços de consultoria, auditoria e formação, assim como das suas atividades editoriais.
Estando ainda em fase de estudo e planeamento, a CMM está crente de que este projeto será um sucesso e será uma importante ajuda ao setor da construção metálica e mista em Portugal.
Foram concluidos os trabalhos da empreitada do Edifício Metrópolis que vai servir de sede à Zon, avançou a empresa Seveme. Nesta empreitada, a empresa foi responsável pela estrutura metálica, fachadas de alumínio e vidros e ensombramentos, num valor global de 3,4 milhões de euros. Este projeto, que será o primeiro de uma nova centralidade a edificar nos terrenos do antigo estádio de Alvalade em Lisboa, foi promovido pela Multi Development Portugal.
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© Seveme
Seveme conclui sede da Zon
notícias
Unidade de Pintura Eletrostática A Metalogalva inaugurou nas suas instalações uma nova Unidade de Pintura Eletrostática totalmente automatizada. Conta com uma área de implantação de aproximadamente 1700 m2 e permite a pintura de peças com comprimentos até 12,5 m. De acordo com a empresa, este investimento insere-se numa forte aposta estratégica na investigação e desenvolvimento interno, procurando alargar o seu portefólio de produtos, suportados pela inovação nos processos, métodos de construção, e ainda pela utilização de novos materiais. “Dispondo de uma Unidade de Pintura Eletrostática a Metalogalva alcança novas metas de competitividade nos seus produtos, contribuindo também para o alargamento e consolidação da sua posição no mercado nacional e internacional”, diz a empresa em comunicado.
um processo de alta produção, com um acabamento homogéneo e resistente. Esta nova unidade destaca-se por algumas características, nomeadamente: capacidade produtiva: Velocidade Nominal Máxima de 1,5 m/min; Dimensões úteis da pintura: 12500x800x1900 mm (C x L x A), Carga máxima admissível por bastidor: 750 kg. www.metalogalva.pt
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Este processo de pintura pretende conferir às peças metálicas um revestimento de polímero termo endurecido, por aspersão eletrostática. Trata-se de uma unidade totalmente automatizada, que integra
© Metalogalva
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Martifer desenvolve engenharia de construção metálica da Birmingham New Street station A Martifer Metallic Constructions está a participar no projeto Gateway, que vai transformar a Estação de News Street, em Birmingham, uma infraestrutura construída nos anos 60, num terminal de transportes do século XXI para Birmingham e a região de West Midlands. Este projeto está a ser desenvolvido pela Network Rail em parceria com a Mace. A transformação irá melhorar a estação ferroviária, que se tornará três vezes maior, mais iluminada, mais acessível e com uma forte presença estética. Irá também estimular a regeneração da cidade pela melhoria das áreas circundantes à estação e pela criação de novos postos de trabalho, através do desenvolvimento do centro comercial Pallasades que terá como principal loja a John Lewis, na área sul da estação. A Martifer Metallic Constructions faz parte deste projeto e está a utilizar o seu know how e experiência acumulada ao longo de mais de 20 anos em construção metálica, bem como a capacidade em engenharia de fachadas, através da sua subsidiária Martifer Alumínios.
Dos vários trabalhos realizados, destacam-se os 20.000 m2 de fachada em aço inox. Esta fachada será composta por mais de 8 500 painéis de aço inox, suportados por mais de meio milhão de estruturas de fixação. Quase todos os painéis serão peças únicas, de forma a responder à geometria singular do edifício. A Martifer tem também a seu cargo a estrutura metálica da cobertura, o fornecimento e montagem das fachadas e portas do nível de entrada, com áreas corta-fogo e antibomba, e pela fachada modular da loja John Lewis. O projeto será desenvolvido ao logo de três anos e deverá estar concluído em 2015. www.martifer.pt/pt/metallic-constructions/
© www.newstreetnewstart.co.uk
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notícias
Manutenção da estabilidade do aço A Sika desenvolveu uma nova tecnologia de proteção passiva contra fogo sem causar interferências nas superfícies a serem protegidas, o Sika® Unitherm®. Apesar do aço não arder, pode perder a sua resistência estrutural após apenas alguns minutos de exposição a altas temperaturas. O resultado é que a estabilidade estática deixe de ser garantida e o edifício colapse. Por isso, é necessário um sistema de proteção ao fogo para atrasar o efeito da temperatura o mais possível, por forma a ganhar tempo e assegurar que o edifício possa ser evacuado atempadamente.
das construções mesmo em soluções muito detalhadas e as camadas finais coloridas de Sika® Unitherm® permitem a obtenção de detalhes interessantes. As construções repletas de equipamentos elétricos com uma extensa rede de cabos constituem um risco adicional de incêndio. É frequente os cabos transportarem o fogo mesmo para as áreas mais remotas de um edifício. Em casos de incêndio, a queima dos cabos gera fumo e gases nocivos. O revestimento dos cabos com Sika Unitherm forma uma proteção que quando exposta ao calor expande até 40 vezes a sua espessura original, formando uma camada protetora que reduz a inflamabilidade do isolamento plástico dos cabos.
A aplicação do Sika Unitherm retarda a elevação da temperatura, permitindo um ganho de tempo e assegurando que as instalações possam ser evacuadas, além de permitir que a equipe da brigada de incêndio tenha mais tempo para combater o fogo, reduzindo os danos causados ao edifício.
A utilização do Sika Unitherm não gera qualquer substância perigosa uma vez que o revestimento ativo e o verniz da composição são formados por uma solução aquosa. A ação do Sika Unitherm em caso de incêndio inibe em até 80% a emissão de gases tóxicos.
Este revestimento ajusta-se em torno da estrutura de aço como uma camada de pele, enfatizando assim o design
Sika Unitherm é de fácil aplicação, podendo ser aplicado usando uma pistola de ar, pincel ou rolo e está disponível em várias cores.
Levantamento Nacional das características do setor Industrial da Construção Metálica A CMM, Associação Portuguesa de Construção Metálica e Mista, vai iniciar um levantamento de características que conduzirá ao conhecimento detalhado do setor no mapeamento nacional. O presente estudo assume uma natureza essencialmente descritiva na medida em que o seu objetivo primário passa pela geração de informação que permita descrever e caracterizar com elevado grau de precisão a realidade de análise, nomeadamente o setor metalomecânico em Portugal, pelo que os resultados finais serão, do ponto de vista estatística, a descrição do cenário atual do setor em causa. O universo de estudo é constituído pelas empresas metalomecânicas a atuar em território nacional. Foi desenvolvido um questionário, especificamente adaptado à realidade e características do presente estudo. Neste questionário, estão incluídas questões
relacionadas com todos os níveis de análise pretendidas e que compreendem áreas distintas, desde a análise da performance, ao peso da exportação no volume de negócios, passando pelo nível de empregabilidade, de modo que a informação recolhida possibilite uma descrição o mais completa possível do setor metalomecânico nacional. Contamos com a sua proatividade e colaboração, sem si este levantamento não é possível!
É importante agir sobre o setor, para isso é essencial mensurar o setor.
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Novo Web Site ECCS CMM colabora na construção de base de dados de Empresas certificadas e EPD´s De forma a promover as empresas que implementam na sua atividade referenciais normativos, de teor legal ou de forma voluntária, criou-se uma base de dados, a nível internacional na qual é possível consultar as empresas da área da construção metálica que são certificadas por um ou mais referenciais, EN 1090, EN ISO 3834, EN ISO 9001, EN ISO 14000, ISO 18000. O ambiente e a sustentabilidade tomam cada vez mais, um papel determinante no nosso dia-a-dia, assim, está também disponível uma base de dados com as declarações ambientais de produto, EPD’s. Com uma consulta muito simples, encontrará disponível uma listagem das empresas certificadas ou os EPD’s que considere necessários.
1.º www.steelconstruct.eu 2.º
3.º
Veja como pode aceder à base de dados de empresas certificadas e ou EPD´s,
Pode ainda usufruir de destaque do logotipo da sua empresa. Se a sua empresa é certificada (EN 1090, EN ISO 9001/14000/18000/3834) e não consta da base de dados, queira por favor informar, através do email cmm@cmm.pt ou cmmindustria@cmm.pt
4.º Clique “Certified Companies Search” ou “EPD’s Search”.
15 Anos CMM A CMM – Associação Portuguesa de Construção Metálica e Mista celebrou no passado dia 21 de novembro 15 anos desde a sua fundação. Desde 1997 a trabalhar na promoção e crescimento do setor da construção metálica nacional, a evolução da CMM é notória, sempre com uma ótica de atuação orientada para os seus associados. Os primeiros 15 anos da CMM ficaram marcados pela organização de 8 congressos de construção metálica e mista, pela edição de dezenas de publicações, assim como pela realização de diversos cursos especializados. Este último ano, fruto da maturidade e constante crescimento da CMM, na sequência também do salutar crescimento dos seus associados, marcou um ponto de
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viragem para a CMM, na medida em que em 2012 a CMM organizou pela primeira vez um evento fora do território nacional, o I Congresso Luso-Africano de Construção Metálica Sustentável, assim como abriu um novo departamento, a CMM Indústria, demonstrando a intenção de acompanhar as constantes alterações no setor. Os próximos anos perspetivam-se repletos de desafios, os quais a CMM, suportada pelos seus associados, irá certamente ultrapassar, continuando assim a garantir o realizar de um trabalho de excelência na promoção e crescimento do setor da construção metálica nacional, não só em território Português, como também alémfronteiras. A todos os nossos associados, agradecemos por tornarem possível o nosso trabalho.
notícias
Contenção de custos em obra A empresa Gestedi está atualmente em obras de grande exigência em que é necessário conter os custos aos máximo e onde não há grandes condições de acesso.
Uma das soluções é tentar que tudo seja feito no próprio local. A produção da estrutura é toda realizada no local da obra, reduzindo custos de transporte e desperdícios de material. Localmente, as perfilhadoras e as bobinas de chapa de aço debitam os perfis que, por sua vez estão numerados por forma a não dar azo a quaisquer dúvidas e, ao mesmo tempo, permitem que as equipas de montagens tenham um trabalho de tal forma mecanizado, que anulam eventuais enganos, aliás, muito frequentes nos métodos construtivos vulgares.
De acordo com a empresa, as especialidades ou infraestruturas, por seu lado, têm o trabalho facilitado porque podem trabalhar ininterruptamente, e sem abrir e tapar roços, colocar as canalizações á carga, permitindo uma resultado final, extraordinariamente eficaz. Os acabamentos são por ventura a parte da obra que mais “demora”, pela necessidade dos tempos de secagem e de pormenores que estejam previstos nas arquiteturas, mais ou menos arrojadas, sendo que, também têm o seu trabalho facilitado pela extensa área disponível sem terem que ser interrompidos por mais outras subempreitadas. www.gestedi.pt
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Os restantes materiais vêm diretamente do fabricante para o local da obra, medidos e encomendados com um rigor perspicaz, obtido pelo software e programas de cálculo, desenho e de medições que estas perfilhadoras contêm, contribuindo este fator, em substanciais
vantagens e potencialidades que estas máquinas possibilitam na sua utilização.
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O FELIZ integra a Rede PME Inovação COTEC A Rede Inovação COTEC tem por objectivo promover o reconhecimento público das PME mais inovadoras, estabelecendo ao mesmo tempo uma cooperação em rede com os associados da COTEC Portugal, maioritariamente grandes empresas, tendo em vista o apoio específico em fases de crescimento destas pequenas e médias empresas. Foi durante o 6º Encontro da Rede PME Inovação COTEC, realizado no passado dia 21 de Novembro, no Auditório da Culturgest, em Lisboa, que foi formalizada a admissão da metalomecânica O FELIZ à Rede PME Inovação COTEC. Numa cerimónia presidida por Sua Excelência o Presidente da República, Prof. Doutor Aníbal Cavaco Silva, foi publicamente reconhecido o esforço desenvolvido pela empresa na área da Inovação. A par da Internacionalização, a Inovação é um dos desígnios assumidos pela Administração da empresa para fazer face aos desafios colocados pelo panorama atual do mercado da construção. Esta prestigiante distinção coloca O FELIZ num grupo restrito de cerca de 190 pequenas e médias empresas nacionais – entre as quais apenas 4 metalomecânicas – que encaram o processo de Inovação como uma ferramenta fundamental para o crescimento sustentado. Nos últimos anos O FELIZ tem vindo a desenvolver diversos projectos I&D com centros de investigação de excelência ligados à indústria metalomecânica em Portugal, tais como a Universidade de Coimbra, a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e a Universidade do Minho. www.ofeliz.pt
Comportamento ao Fogo de Estruturas Mistas Aço-betão: Nova Metodologia de Cálculo Teve lugar no passado dia 10 de Dezembro, na sede da Ordem dos Engenheiros em Lisboa organizado pela Universidade de Aveiro e pela Ordem dos Engenheiros, um seminário que apresentou uma nova metodologia de cálculo de lajes mistas aço-betão em situação de incêndio. As grandes deformações provocadas pela perda de resistência devido ao aumento da temperatura favorecem o desenvolvimento de esforços de membrana nas lajes, os quais são responsáveis pelo acréscimo da sua resistência ao fogo. Estes esforços de membrana são tidos em conta
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na nova metodologia de cálculo apresentada no Seminário. Aos cerca de 90 participantes foram distribuídos dois livros, um dedicado às bases de cálculo e o outro ao dimensionamento. Foi também apresentado um software de cálculo baseado nesta nova metodologia. Os dois livros em formato digital, as apresentações do seminário e o software de cálculo encontram-se disponíveis em http://www.ua.pt/civil/PageText.aspx?id=16315.
Consultoria EN1090 e Sistemas de Gestão da Qualidade
Gestão
Inovação e Normalização
Sustentabilidade
notícias
Vesam conclui várias pontes no continente Africano
Bailundo-Mungo, Angola Perfil Transversal com um tabuleiro com 11,3 m (2x3,5 m vias; 2x1 m bermas; 2x1,15 m passeios). Tabuleiro em betão armado com 25 cm de espessura, betonado sobre chapa de cofragem. Duas pontes sobre o Rio Luvulu, designadas por OAC4 e OAC6, inserida no troço Bailundo-Mungo ao PK 58+250 e PK 28+225 da EN250 na província do Huambo, Angola.
Rio Mucuakuva, designada por OAC7: localização 39+203 km do troço Bailundo-Mungo – EN250 na província do Huambo – Angola. Na foto da OAC 6, sobre o Rio Mucukuva com o seguinte Sistema Estrutural: ponte mista aço-betão, composto por 3 vigas continuas com secção variável e um comprimento total de 54 m (16,25 m + 21,5 m + 16,25 m). Encontros fundados em micro-estacas, perfil Circular
> Ponte OAC 6 sobre o Rio Mucukuva
Omala-Cuvelai, Angola
Rio Caue, S. Tomé e Príncipe
Perfil Transversal com um tabuleiro com 10,3 m (2x3,5 m vias; 2x0,5 m bermas; 2x1,15 m passeios). Tabuleiro em betão armado com 31 cm de espessura, betonado sobre chapa de cofragem.
Perfil Transversal com um tabuleiro com 8,0 m (2x2,5 m vias; 2x0,5 m bermas; 2x1 m passeios). Tabuleiro em betão armado com 30cm de espessura, betonado sobre chapa de cofragem. Sistema Estrutural: ponte mista aço-betão, composto por 3 vigas simplesmente apoiadas, com um vão livre de 40 m.
Rio Lumege: Localização: 0 + 550 km do troço Omala/ Cuvelai – EN120, Província do Cunene – Angola. Sistema Estrutural: ponte mista aço-betão, composto por 3 vigas simplesmente apoiadas, com um vão livre de 40 m. Encontros fundados em micro-estacas, perfil HEB140. Rio Thinenhi: localização: 63 + 567 km do troço Omala/ Cuvelai – EN120, província do Cunene – Angola. Sistema Estrutural: ponte mista aço-betão, composto por 3 vigas simplesmente apoiadas, com um vão livre de 15 m. Encontros fundados em micro-estacas, perfil HEB140.
> Ponte sobre o Rio Lumege – 504 parafusos M24
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> Ponte sobre o Rio Caué
> Ponte Sobre o Rio Thinenhi
entrevista
entrevista Prof. Reidar Bjorhovde prémio Charles Massonnet Award 2012 Professor e CEO do Bjorhovde Group
O aço irá manter o seu nível de utilização para projetos de edifícios, especialmente em áreas onde os efeitos sísmicos são primordiais.
A atribuição do Charles Massonnet Award 2012 foi o evento mais aguardado da edição deste ano do ECCS European Steel Construction Day & Annual Meeting. Sendo atribuído ao Prof. Reidar Bjorhovde, pela sua carreira profissional no domínio da construção metálica, o que pensa sobre este mais um prémio a juntar à sua extensa lista de impressionantes realizações? Sendo um europeu-americano (nasci na Noruega e frequentei a universidade tanto na Noruega como nos Estados Unidos), tenho uma ligação muito forte a todas as atividades europeias de engenharia. Além disso, como alguém que conhecia pessoalmente Charles Massonnet, o prémio reflete uma abordagem filosófica à engenharia e à investigação em engenharia que tem muito significado. Ele era em primeiro lugar um investigador, mas as aplicações práticas tinham sempre prioridade. Pode nos dar uma breve perspetiva sobre a presente inovação no dimensionamento de estruturas metálicas? Estamos agora a investigar e dimensionar estruturas tridimensionais, tendo em conta todos os efeitos do desempenho, o que se aplica tanto a testes físicos bem como a análises. Mas muitas atividades de estado da arte são conduzidas por engenheiros com prática avançada, e é essencial que a investigação e a prática possam trabalhar em conjunto. Aplica-se igualmente às nossas normas de projeto, que devem resolver os problemas e necessidades reais. Na sua opinião, quais serão os tópicos de investigação mais importantes no futuro nesta área? E como é que estes seguem as necessidades da indústria da construção em aço? A construção mista em todas as suas formas, assim como o uso de materiais de alta resistência continuarão a ser as áreas principais de interesse. O ciclo de vida e a sustentabilidade devem ser abordadas, juntamente com as necessidades de construtibilidade e de de-construção. A desmontagem prática de estruturas e o potencial de reutilização dos materiais vai se tornar cada vez mais
Professor António Lamas, Professor Reidar Bjorhovde e Professora Nesrin Yardimci, durante a entrega do prémio Charles Massonnet Award 2012, em Lisboa.
importante. A este respeito, o aço tem a vantagem importante de ser quase 100 por cento reciclável. O que pensa sobre as atuais normas de projeto para aço? Estas estão a um bom nível para enfrentar a concorrência de mercados de outros materiais de construção? As normas de projeto na maior parte do mundo são documentos de estado da arte, permitindo geralmente soluções económicas. Estes proporcionam de facto soluções em aço competitivas, em comparação com outros materiais de construção. Isto é evidenciado pelo estado da construção em muitos dos mercados internacionais, onde o aço tem tido uma crescente utilização. Por outro lado, muitas das normas tornaramse muito complexas, negando as vantagens das normas orientadas a projeto em oposição às normas orientadas a investigação. Como irá evoluir a construção metálica nos próximos anos? Será que vai ganhar mercado contra outros materiais em edifícios ou estruturas de pontes? O aço irá manter o seu nível de utilização para projetos de edifícios, especialmente em áreas onde os efeitos sísmicos são primordiais. Em pontes a imagem não é tão clara, embora o aço irá claramente liderar em estruturas de grandes vãos e certos sistemas estruturais em pontes de vãos médios e curtos. Mas os problemas relacionados com a fadiga e fratura tendem a ganhar maior atenção, como tem sido observado na Europa e América do Norte. Geograficamente, como vê o futuro desenvolvimento do mercado de consumo de aço de construção? Esta é uma pergunta muito difícil. Nos mercados "tradicionais", incluindo mercados da Europa Ocidental, América do Norte, Ásia e Austrália, acredito que o uso vai ficar no nível atual. Para outras áreas, uma das considerações mais importantes é o estado e desenvolvimento da indústria de produção de aço. O que se aplica em grande medida à América do Sul, Índia, Médio Oriente e especialmente na África. 11 metálica 28 . dezembro 2012
técnica
dimensionamento sísmico de estruturas em aço
o dimensionamento sísmico de estruturas em aço segundo o Eurocódigo 8 Prof. José Miguel Castro Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto miguel.castro@fe.up.pt
1. Introdução A entrada em vigor em Portugal do novo regulamento Europeu de dimensionamento sísmico, o Eurocódigo 8 (EC8) [1], decorrerá no futuro próximo. Como tal, a comunidade projetista será confrontada com uma nova norma de dimensionamento, a qual vem introduzir diferenças importantes ao nível dos procedimentos de dimensionamento sísmico. Até hoje, o dimensionamento sísmico de estruturas metálicas em Portugal era efetuado com base nas disposições normativas previstas no Regulamento de Segurança e Ações de 1983 [2], complementado com um conjunto muito reduzido de prescrições estabelecidas no Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios publicado em 1986 [3]. A norma Europeia de dimensionamento sísmico, que deverá ser aplicada em conjunto com os restantes Eurocódigos estruturais, apresenta uma série de diferenças importantes relativamente às normas atuais, facto este que resulta de um maior conhecimento do fenómeno sísmico assim como do comportamento dinâmico das estruturas.
2. Breve comparação entre o EC8 e o RSA O EC8 vem introduzir uma série de avanços a nível do projeto sísmico. No entanto, importa referir que o RSA, apesar de em 2013 cumprir 30 anos de existência, representava na altura da sua publicação um documento de referência no que concerne ao projeto sísmico. Tratava-se de um documento normativo inovador, que incorporava muito daquilo que era o conhecimento na altura sobre o fenómeno sísmico e sobre a resposta das estruturas a este tipo de ação. No entanto, deve notar-se também que a filosofia base de dimensionamento sísmico implementada no EC8 não diverge de forma significativa daquela subjacente aos critérios estabelecidos no RSA. Por esse motivo, apesar das novidades introduzidas pelo EC8, pode-se afirmar que os fundamentos base do projeto sísmico permanecem relativamente inalterados. O EC8 encontra-se dividido em seis partes, conforme apresentado no Quadro I. Os objetivos do regulamento Europeu encontram-se definidos no capítulo introdutório 12 metálica 28 . dezembro 2012
da primeira parte do documento onde se refere que, no caso da ocorrência de sismos, “as vidas humanas são protegidas, os danos são limitados e as estruturas importantes para a proteção civil se mantêm operacionais”. Com o objetivo de atingir estes objetivos, o regulamento estabelece dois requisitos de desempenho para as estruturas: a não ocorrência de colapso e o requisito de limitação de danos. O cumprimento destes dois requisitos envolve a verificação de dois estados limite, último e de limitação de danos, para os quais a norma Europeia especifica diferentes níveis de intensidade da ação sísmica. Neste ponto é possível desde logo identificar uma diferença fundamental entre o EC8 e o RSA. Enquanto que a norma Portuguesa se concentra essencialmente na prevenção do colapso e na proteção da vida humana, o regulamento Europeu estabelece um requisito adicional relacionado com a limitação dos danos estruturais num cenário de sismo frequente, isto é, num cenário de ocorrência de um evento sísmico associado a um período de retorno inferior ao associado ao sismo de estado limite último. Outra diferença importante entre o EC8 e o RSA diz respeito à definição da ação sísmica. No contexto dos Eurocódigos esta ação encontra-se definida no Eurocódigo 8, ao contrário das restantes ações que são definidas no Eurocódigo 1. Para além disso, ao contrário do RSA, no qual a ação sísmica é tratada como uma ação variável, nos Eurocódigos esta ação é classificada como ação acidental. A diferença entre os regulamentos tem uma implicação importante ao nível do projeto já que no caso do EC8 não
Quadro 1 Partes constituintes do Eurocódigo 8.
Norma
Descrição
EN 1998-1
Regras gerais, ações sísmicas e regras para edifícios
EN 1998-2
Pontes
EN 1998-3
Avaliação sísmica e reabilitação de edifícios existentes
EN 1998-4
Silos, reservatórios e condutas
EN 1998-5
Fundações, estruturas de suporte e aspetos geotécnicos
EN 1998-6
Torres, mastros e chaminés
técnica
dimensionamento sísmico de estruturas em aço
se efetua qualquer majoração da ação no contexto da combinação de ações. Em linha com o RSA e com a grande maioria das regulamentações de projeto sísmico, no EC8 a ação sísmica é definida sob a forma de espetro de resposta. Na versão base do EC8 [4], aprovada pelo Comité Europeu de Normalização, são propostas duas configurações espetrais, correspondentes a dois tipos de ação sísmica: a ação sísmica Tipo 1, referente a um cenário sísmico de magnitude superior a 5.5 e a ação sísmica Tipo 2, referente a um cenário sísmico de magnitude inferior a 5.5. A norma Europeia deixa ao critério de cada país a definição do tipo de ação a adotar. No caso de Portugal o Anexo Nacional adota os dois tipos de ações, de forma a ir de encontro aos dois tipos de cenários de geração dos sismos que podem afetar o território nacional. Assim, o espetro regulamentar relativo à ação Tipo 1 é adotado para contemplar o cenário de sismo afastado (interplacas) e a ação Tipo 2 como sendo representativa do cenário de sismo próximo (intraplacas). Desta forma o Anexo Nacional manteve a abordagem existente no RSA, na qual eram já definidas dois tipos de ações sísmicas, sendo que a ação Tipo 1 referia-se aos sismos intraplacas e a ação Tipo 2 aos sismos interplacas [5]. A configuração do espetro de resposta elástico previsto no EC8 encontra-se representada na Figura 1. Deve referirse que o regulamento não estabelece qualquer distinção entre a configuração do espetro a considerar na verificação dos estados limites último e de limitação de danos. A única diferença prende-se apenas com a intensidade do espetro.
Sc/ag 2,5S h
S
TB
TC
TD
T
Fig. 1 Forma do espetro de resposta elástico do EC8.
A determinação da aceleração máxima de projeto (ag) efetua-se com base no zonamento do território indicado no Anexo Nacional (Figura 2), o qual apresenta diferenças claras em relação ao zonamento definido no RSA. Para cada concelho do país o Anexo Nacional fornece o valor de referência da aceleração máxima na rocha (agR) para um período de retorno de 475 anos, bastante inferior ao período de retorno de 975 anos assumido no RSA. A aceleração máxima de projeto na rocha (ag) é obtida multiplicando o respetivo valor de referência (agR) por um
coeficiente de importância (γI). Este coeficiente é definido pelo EC8 em função da classe de importância (I a IV) da estrutura.
Zonas 1.1. 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6
Ação sísmica Tipo 1
Zonas 2.1. 2.2 2.3 2.4 2.5
Ação sísmica Tipo 2
Fig. 2 Zonamento de Portugal continental definido no Anexo Nacional do EC8 [1].
Os restantes parâmetros necessários à definição do espetro, isto é, o fator de terreno (S) e os valores dos períodos TB, TC e TD, são também fornecidos sob a forma de tabelas no Anexo Nacional. O parâmetro η é um fator de correção relativo ao amortecimento. Os espetros de resposta acima descritos assumem a resposta sísmica em regime linear elástico. A sua utilização em ambiente de projeto implicaria por isso, na grande maioria dos casos, a soluções extremamente robustas, as quais, para além de dispendiosas, imporiam condicionantes pouco razoáveis a nível arquitetónico. Como tal, o EC8, partindo do princípio que as estruturas podem ser dotadas de ductilidade, ou seja, de capacidade de deformação em regime não linear, fornece também espetros de resposta de projeto, os quais dependem, para além dos restantes parâmetros acima descritos, do coeficiente de comportamento. Nas secções seguintes serão discutidos os conceitos de dimensionamento previstos no EC8 e as regras principais no processo de verificação de segurança, sendo dada ênfase ao caso das estruturas em aço.
3. O dimensionamento sísmico segundo o EC8 Como qualquer regulamento sísmico, o EC8 procura garantir que as estruturas são dotadas de rigidez e resistência lateral suficientes para resistirem à ação sísmica cumprindo os dois requisitos de desempenho acima descritos. O nível de resistência lateral requerido para cada estrutura dependerá do tipo de dimensionamento considerado pelo projetista. O EC8 prevê dois tipos ou conceitos de dimensionamento: dissipativo e não-dissipativo. O dimensionamento nãodissipativo consiste em dotar as estruturas de resistência suficiente para responderem ao sismo regulamentar em regime praticamente elástico. Como tal, as estruturas estão sujeitas a exigências de ductilidade muito reduzidas. 13 metálica 28 . dezembro 2012
técnica
dimensionamento sísmico de estruturas em aço
a)
b)
c)
Fig. 3 Principais tipologias estruturais em aço para resistência a ações laterais.
Pelo contrário, o dimensionamento dissipativo consiste em dotar as estruturas de resistência inferior à necessária para estas resistirem ao sismo regulamentar em regime elástico. Desta forma, as estruturas desenvolverão resposta em regime não linear, estando por isso sujeitas a exigências de ductilidade. O dimensionamento dissipativo justifica-se, não só por razões económicas e estéticas, mas também pelo facto das regras associadas a este tipo de dimensionamento garantirem que as estruturas desenvolvem mecanismos de plastificação e dissipação energética estáveis. É por esta razão que a norma Europeia não recomenda a aplicação do conceito de dimensionamento nãodissipativo, indicando-o apenas para estruturas localizadas em zonas de baixa sismicidade, situação aplicável a estruturas localizadas em algumas zonas do território nacional. As estruturas dimensionadas com este conceito, ao não estarem sujeitas às mesmas regras de conceção e detalhe das estruturas dissipativas, poderão apresentar comportamentos indesejáveis quando sujeitas a níveis de ação sísmica superior à prevista no regulamento. Tal situação não pode ser excluída à partida, podendo ser dado como exemplo o sismo de Christchurch ocorrido em fevereiro de 2011 na Nova Zelândia. O nível de redução a considerar na definição da resistência de cada estrutura é traduzido no valor do coeficiente de comportamento (q), que representa, de forma muito simplificada, a ductilidade global do sistema estrutural. É importante notar que a exploração de ductilidade numa dada estrutura não é ilimitada e varia em função das propriedades da própria estrutura. Os valores recomendados para este parâmetro variam no entanto de regulamento para regulamento. No Eurocódigo 8, o coeficiente de comportamento é função do material, do tipo de sistema estrutural e da classe de ductilidade selecionada pelo projetista. O regulamento Europeu define três classes de ductilidade: baixa (DCL), média (DCM) e alta (DCH) e estabelece níveis de verificação e detalhe em função de cada classe.
destacam-se os pórticos simples (Figura 3.a), os pórticos com contraventamentos centrados (Figura 3.b) e os pórticos com contraventamentos excêntricos (Figura 3.c). Para cada sistema estrutural o regulamento Europeu estabelece limites superiores dos valores de referência do coeficiente de comportamento. No Quadro II apresentamse os referidos valores para estruturas porticadas em aço. Na consideração da resposta sísmica da estrutura em regime não linear é fundamental assegurar que o mecanismo de plastificação é estável, isto é, não é suscetível de concentrar as exigências de ductilidade em zonas muito localizadas da estrutura. Na Figura 4 ilustram-se dois mecanismos de plastificação, um estável e outro instável. Segundo o EC8, a localização das zonas de dissipação de energia é garantida através da implementação do conceito de dimensionamento pela capacidade real, designado
Quadro 2 Coeficientes de comportamento previstos no EC8 para estruturas porticadas em aço.
Tipo de Estrutura
DCM
DCH
a) Pórticos simples
4
5 au / a1
b) Pórtico com contraventamentos centrados Contraventamentos diagonais Contraventamentos em V
4 2
4 2,5
c) Pórtico com contraventamentos excêntricos
4
5 au / a1
d) Pêndulo invertido
2
2 au / a1
e) Estruturas com núcleos ou paredes de betão f) Pórtico simples com contraventamento centrado
14 metálica 28 . dezembro 2012
Ver a secção 5 4
4 au / a1
2
2
g) Pórticos simples com enchimentos Enchimentos de betão ou de alvenaria não ligado, em contacto com o pórtico Enchimentos de betão armado ligados
Relativamente aos sistemas estruturais em aço, o EC8 prevê várias tipologias. Entre as várias tipologias
Classe de Ductilidade
Enchimentos isolados de pórticos simples (ver pórticos simples)
Ver a secção 7 4
5 au / a1
PUB.
técnica
dimensionamento sísmico de estruturas em aço
usualmente pelo termo em Inglês “Capacity Design”. Este conceito procura estabelecer hierarquias de resistência de forma a controlar os mecanismos de plastificação das estruturas. No caso dos pórticos simples, o regulamento, ao procurar garantir a não ocorrência de um mecanismo instável do tipo da Figura 4.b), força a ocorrência de plasticidade nas vigas e na base dos pilares, conformeilustrado na Figura 4.a). Para garantir esta condição o EC8 obriga a que a seguinte condição seja garantida em cada nó da estrutura.
ΣMRc ≥ 1.3 . ΣMRb
(1)
em que ΣMRc e ΣMRb representam a soma dos momentos resistentes, num determinado nó, dos pilares e vigas, respetivamente. Na secção seguinte a aplicação deste conceito de dimensionamento será discutida no contexto das estruturas porticadas em aço. Outro tipo de fenómeno que poderá culminar no desenvolvimento de mecanismos instáveis do tipo representado na Figura 4.b) é a ocorrência de efeitos de segunda ordem (P-Δ) excessivos. No que concerne aos efeitos de segunda ordem, o EC8 prevê que estes sejam considerados com base no coeficiente de sensibilidade entre pisos (θ): Ptot . dr θ= (2) V .h tot
em que Ptot é a carga gravítica total acima do andar considerado, dr é o valor do deslocamento horizontal relativo entre pisos, Vtot é a força de corte sísmica total no piso considerado e h é a altura entre pisos. Se o valor do coeficiente de sensibilidade for inferior a 0.1 não é necessário incorporar os efeitos de segunda ordem na análise. Neste contexto é importante referir que os deslocamentos laterais da estrutura devem ser, não os obtidos da análise estrutural na qual foram consideradas as forças sísmicas reduzidas do coeficiente de comportamento, mas antes os deslocamentos “reais” da estrutura. Para o efeito o EC8 adota a regra da igualdade dos 15 metálica 28 . dezembro 2012
técnica
dimensionamento sísmico de estruturas em aço
a)
b)
Em pórticos com contraventamentos centrados, o EC8 impõe que a plastificação das diagonais em tração ocorra antes da cedência das ligações, vigas e pilares da estrutura. Outro critério a garantir é o de que os contraventamentos devem estar dispostos de forma a que no caso de inversão de cargas a estrutura apresente relações força-deslocamento semelhantes em cada piso. No dimensionamento destes pórticos deve considerar-se que as vigas e pilares resistem às forças gravíticas e que os elementos de contraventamento resistem exclusivamente às forças sísmicas. Quanto ao dimensionamento dos contraventamentos, o EC8 estipula que a esbelteza normalizada, l, esteja entre 1.3 e 2.0 e a variação de sobrerresistências em altura, Ω, não exceda 25% do valor mínimo de modo a garantir um comportamento dissipativo homogéneo.
Fig. 4 Mecanismos de plastificação: (a) estável; (b) instável.
deslocamentos, a qual estabelece que as deformações laterais são independentes do tipo de comportamento (elástico ou não linear). Assim, os deslocamentos laterais deverão calculados multiplicando os deslocamentos obtidos na análise estrutural pelo valor do coeficiente de comportamento considerado no dimensionamento.
4. Regras específicas para estruturas em aço Para além das regras gerais, o EC8, no Capítulo 6 da Parte 1, define regras específicas para estruturas em aço. Estas regras são definidas para as diferentes tipologias estruturais. Das tipologias definidas no EC8 destacam-se as mais utilizadas na prática Europeia, nomeadamente os pórticos simples (Figura 3.a) e os pórticos com contraventamentos centrados (Fig. 3.b). Conforme foi referido anteriormente, no caso dos pórticos simples o EC8 prevê que as zonas dissipativas (rótulas plásticas) se localizem nas vigas ou nas ligações das vigas aos pilares. No caso da verificação de segurança das vigas, o regulamento impõe limites de esbelteza seccionais em função da classe de ductilidade da estrutura. Para além disso, a norma limita os níveis de esforço axial e de esforço transverso de forma a assegurar que não ocorre deterioração do comportamento não linear da rótula plástica quando sujeita a comportamento cíclico. No que concerne à verificação de segurança dos pilares (elementos não dissipativos) o regulamento prevê, para além da aplicação da inequação (1), uma combinação de ações específica na qual se consideram dois fatores de amplificação das forças sísmicas de cálculo, nomeadamente o coeficiente de sobrerresistência do material (γov) e um fator de sobrerresistência estrutural (Ω) que depende do momento resistente das vigas (Mpl,Rd) e do momento aplicado (MEd) na situação sísmica de dimensionamento dos elementos dissipativos (vigas). 16 metálica 28 . dezembro 2012
Para além das regras acima descritas, o EC8 define um conjunto de procedimentos adicionais, entre os quais se destaca o relativo à especificação das propriedades dos materiais, o qual visa assegurar que os mecanismos de plastificação assumidos na fase de projeto, não são alterados por discrepâncias excessivas da tensão de cedência do aço dos diversos elementos estruturais.
5. Conclusão Neste artigo efetuou-se uma apresentação na nova regulamentação Europeia para o dimensionamento sísmico de estruturas em aço. Apesar das diversas modificações que serão introduzidas pela nova regulamentação, verifica-se que os princípios de dimensionamento são semelhantes aos subjacentes às normas atualmente em vigor. No entanto, é importante realçar que as regras de dimensionamento previstas na norma Europeia introduzirão alterações importantes no processo de dimensionamento estrutural, sobretudo no que diz respeito à interação entre os processos de análise e os procedimentos de verificação de segurança. Estas alterações refletem, em grande medida, os avanços científicos no conhecimento do comportamento sísmico das estruturas, e estão em linha com as abordagens seguidas por outros regulamentos sísmicos mundiais.
REFERÊNCIAS [1] NP EN 1998-1:2010, “Eurocódigo 8 – Projeto de estruturas para resistência aos sismos. Parte 1: Regras gerais, ações sísmicas e regras para edifícios”, Instituto Português da Qualidade, 2010. [2] “Regulamento de segurança e ações para estruturas de edifícios e pontes”, Decreto-Lei nº 235/83, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, Lisboa, 1983. [3] “Regulamento de estruturas de aço para edifícios”, Decreto-Lei nº 211/86, Lisboa, 1986. [4] EN 1998-1:2004, “Eurocódigo 8 – Projeto de estruturas para resistência aos sismos. Parte 1: Regras gerais, ações sísmicas e regras para edifícios”, Comité Europeu de Normalização, 2004. [5] Carvalho, E. C., “Anexo nacional do Eurocódigo 8. Consequências para o dimensionamento sísmico em Portugal”, 7º Congresso de Sismologia e Engenharia Sísmica, Porto, 2007.
projetos
vigas treliçadas 30,00x8,75m – metrópolis
vigas treliçadas 30,00x8,75 m fabrico e montagem: Metrópolis – Lisboa
José Ferreira Engenheiro Civil Seveme - Indústrias Metalúrgicas, Lda.
1. Introdução
2. Vigas treliçadas 30,00x8,75m
1.1. Dados gerais da obra Este edifício, recentemente concluído, localiza-se em Lisboa, perto do estádio Alvalade XXI e junto à estação do Metropolitano – Metrópolis. A entidade responsável pela sua construção foi a MDC, o projeto foi da responsabilidade da Quadrante, o empreiteiro geral foi a Mota-Engil e a entidade responsável pelo fabrico e instalação das estruturas metálicas e fachadas de alumínio e vidro foi a Seveme.
2.1. Informações gerais Para suportar todo o núcleo central o projetista optou por colocar três vigas treliçadas com 30,00 metros de vão e 8,75 metros de altura afastadas 7,5 metros entre si ligadas por vigas secundárias em perfis IPE (usando cobre-juntas) que servem de apoio às chapas colaborantes. As vigas principais estendem-se por três pisos e servem de suporte dos pisos superiores também eles em estrutura metálica.
1.2. Estrutura O edifício divise-se em três núcleos principais, os extremos em estrutura de betão armado com pilares metálicos na fachada sul e o núcleo central em estrutura metálica. Este último consiste numa zona ampla aberta até ao piso três seguindo-se mais cinco pisos em estrutura metálica e lajes mistas com cofragem colaborante.
2.2. Preparação para fabrico As vigas principais são constituídas por secções quadradas com 400mm e com espessuras variáveis. Assim, foram utilizados perfis laminados nas espessuras comerciais e vigas construídas por soldadura em secções de maior espessura (nos nós de ligação). Nos apoios inferiores foram definidos em projeto “berços” metálicos para apoio da estrutura que foram posicionados nos pilares metálicos em perfis HEB (estes pilares foram posteriormente betonados formando pilares mistos de secção quadrada). Na fase de montagem da estrutura metálica foi colocada uma cavilha com diâmetro de Ø160 mm para posicionamento das vigas principais que no final era soldada de acordo com o pormenor da Figura 2. 17 metálica 28 . dezembro 2012
projetos
vigas treliçadas 30,00x8,75m – metrópolis
> Fig.1 Projeto – vista em corte das vigas treliçadas (desenho de Projeto)
> Fig.2 Pormenor do Projetista - apoio viga treliçada
> Fig.3 Modelo tridimensional das vigas treliçadas com ocultação das vigas secundárias de travamento
< Fig.4 Desenho de pré-montagem das vigas treliçadas com indicação das zonas de soldadura em obra
A preparação para fabrico foi feita usando o software TeklaStructures, obtendo-se no final todos os dados necessários ao fabrico dos diversos elementos (desenhos de corte, pré-montagem, soldadura e montagem, ficheiros CNC para os equipamentos, listagens diversas, etc). As dimensões das vigas não permitiam o seu transporte em peças inteiras, pelo que se decidiu fabricar componentes transportáveis em fábrica e soldar em obra os diversos elementos. Esta operação demorada já
18 metálica 28 . dezembro 2012
< Fig.5 Exemplo de um corte e 3d dos componentes construídos em fábrica com indicação das referências de todas as peças
ficha técnica
projetos Metrópolis - Edifício-sede da ZON Lisboa Dono da Obra ZON Responsável pela construção MDC Empreiteiro Geral Mota-Engil Fabrico e Instalação das Estruturas Metálicas Seveme - Indústrias Metalúrgicas, Lda. Fachadas de Alumínio e Vidro Seveme - Indústrias Metalúrgicas, Lda.
vigas treliçadas 30,00x8,75m – metrópolis
estava prevista desde a fase inicial de estudo da obra, pelo que não originou atrasos e conduziu a que se cumprisse o planeamento aprovado - Figuras 4 e 5.
2.3. Fabrico dos componentes O corte dos perfis comerciais foi realizado num centro de corte e furação KALTENBACK KDE603 usando os ficheiros CNC provenientes do programa de modelação e o corte das chapas foi efetuado por oxicorte usando também desenhos provenientes do mesmo software. Depois de todas as peças cortadas (chapas e perfis) inicia-se a pré-montagem dos componentes transportáveis seguindo-se a operação de soldadura. As secções construídas de chapas foram pré-montadas e de seguida procedemos à soldadura com passe de raiz usando um equipamento de soldadura semi-automático, seguido por nove ou onze cordões (dependendo da espessura das chapas) usando um equipamento de soldadura por arco submerso com fio com Ø4mm de diâmetro.
PUB.
Após o controle dimensional e ensaios de soldadura, os componentes foram decapados ao grau SA 2 1/2 usando granalha de aço angular e de seguida aplicou-se o
19 metálica 28 . dezembro 2012
projetos
> Fig.6 Secção construída pré-montada pronta para soldadura
vigas treliçadas 30,00x8,75m – metrópolis
> Fig.7 Componente pintado pronto para expedição, onde se distinguem as zonas de secção soldada e perfil comercial
< Fig.8 Soldadura em obra com fio auto-protegido
< Fig.9 Posicionamento dos diversos componentes transportados no chão para pré-montagem da viga
< Fig.10 Viragem da viga para possibilitar a conclusão da soldadura em obra usando uma grua móvel de 100ton. Postos de soldadura com proteção da chuva
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esquema de pintura preconizado constituído por primário epóxi poliamida/fosfato de zinco com 80 µm, seguido de intermédio com proteção ao fogo EF60 (espessura variável consoante a massividade do perfil) e por fim tinta acrílica de acabamento com 50 µm.
2.4. Pré-montagem das vigas em obra Os componentes chegaram à obra e foram posicionados para formar as vigas treliçadas usando uma grua móvel de pequena capacidade (30ton). As soldaduras foram realizadas usando elétrodos revestidos básicos Ø3,15 mm e também usando equipamento MIG-MAG com fio auto-protegido de Ø1,6 mm (não necessita de gás de proteção). O rendimento deste tipo de soldadura realizada na obra em termos de material depositado por unidade de tempo é superior ao triplo da soldadura por elétrodo, já que este processo sendo semiautomático permite menos paragens, permite também uma soldadura mais uniforme e contínua, apesar de ser necessário um maior pré-aquecimento das peças.
< Fig.11 Transporte da viga treliçada para a sua posição usando a grua móvel
projetos
> Fig.12 Colocação da cavilha no apoio inferior da viga treliçada
vigas treliçadas 30,00x8,75m – metrópolis
> Fig.13 Fase final de montagem das vigas principais
2.5. Montagem das vigas A operação de montagem foi realizada em três dias (uma viga por dia), era necessário posicionar as vigas acima do local definitivo, depois descê-las aprumadas até à posição final e por fim colocar as cavilhas nos apoios inferiores. Como meio de elevação utilizou-se uma grua móvel de 350 ton sendo necessário escorar as lajes dos pisos inferiores usando escoras BB20, pois esses pisos servem de estacionamento. De seguida montaram-se as vigas de travamento das treliças em perfis IPE e no final concluiu-se a montagem das vigas com a soldadura dos apoios – cavilha no inferior e secção quadrada no apoio superior.No final aplicou-se a chapa colaborante cujos conectores já iam soldados na estrutura.
> Fig.14 Aplicação da chapa colaborante nas lajes para posterior betonagem
3. Conclusão Este trabalho foi concluído sem imprevistos no prazo acordado. A operação em obra (desde a chegada dos componentes, passando pela soldadura e montagem da estrutura e por fim a aplicação da chapa colaborante) demorou cerca de quatro meses a ser concluída. Depois da montagem destas vigas seguiu-se a montagem dos pilares metálicos e restantes estruturas metálicas dos pisos e por fim a restante chapa colaborante. Da fachada saem dois corpos também metálicos que são suportados por duas vigas treliçadas na cobertura do edifício. Na Figura 15 apresenta-se uma imagem da conclusão da montagem da estrutura metálica do núcleo central. Por último também concluímos a empreitada de acabamentos que consistia nas serralharias de aço e revestimento em alumínio, vidro e material compósito. Nesta fachada foram também aplicadas lâminas de sombreamento e passadiços técnicos por fora do revestimento em vidro para manutenção e limpeza.
< Fig.15 Conclusão da montagem da estrutura metálica (núcleo central)
< Fig.16 Obra concluída com revestimento em vidro e material compósito, lâminas de sombreamentos e passadiços técnicos
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legislação e normalização
produtos de construção
RPC vs. DPC: o Documento de Avaliação Europeia por Prof. Nuno Silvestre Professor Auxiliar do Instituto Superior Técnico
A avaliação da conformidade dos produtos da construção com as especificações técnicas necessárias para a marcação CE (Normas Europeias harmonizadas e Aprovações Técnicas Europeias) utiliza um conjunto de métodos de avaliação da conformidade definido na Diretiva dos Produtos da Construção (DPC – 89/06/CEE) e, mais recentemente, no novo Regulamento de Produtos da Construção nº 305/2011 (RPC).
Existem no RPC várias diferenças relativamente à DPC, nomeadamente no que diz respeito ao “Documento de Avaliação Europeu” ou EAD (RPC – art.os 19.º e 20.º e Anexo II). Tal constitui uma única via para a emissão de ETA, em vez das duas vias previstas na DPC (ETAG e CUAP). Por outro lado, a DPC permite melhorar a elaboração e aprovação do EAD pela organização dos OAT (Organismos de Aprovação Técnica) na sequência de pedido de Avaliação Técnica Europeia (ATE) por fabricante, de acordo com procedimento fixado no anexo II do RPC. As condições a satisfazer são: ¬ Produto não abrangido por nenhuma ENh (Norma Europeia Harmonizada), ou ¬ Método de avaliação previsto na ENh para pelo menos uma característica essencial do produto não adequado, ou ¬ Nenhum método de avaliação previsto na ENh que seja aplicável pelo menos a uma característica essencial do produto.
C
M
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CM
MY
CY
CMY
K
> Regulamento dos Produtos da Construção (EU) Nº 305/2011.
Por outro lado, os custos de elaboração e aprovação dos EAD são integralmente suportados pelos OAT em conjunto com a respetiva organização e a citação dos EAD é efetuada na série C do JOUE (Jornal Oficial da União Europeia).
> Diretiva dos Produtos da Construção (89/106/CEE).
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legislação e normalização
produtos de construção
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formação e eventos
formação técnica em 2013 Conceção e Dimensionamento de Ligações em Estruturas Metálicas e Mistas Data e Local: 25 e 26 de janeiro de 2013, Lisboa Horário: 9:00 às 13:00 e 14:30 às 18:30 Coordenação: Eng.º Tiago Abecasis (Coordenador Científico), Eng.º Luís Figueiredo Silva Formadores: Eng.º Tiago Abecasis (TalProjecto), Prof. Rui Simões (FCTUC), Prof. Altino Loureiro (FCTUC), Eng.º Filipe Rodrigues (Refer) Preços: Geral - 400 € | Membros CMM - 320 € | Membros OE - 360 € | 3º formando e seguintes da mesma empresa - 250 € (só membros colectivos da CMM)
Projeto de Estruturas de “Aço-Leve” Data e Local: 22 e 23 de fevereiro de 2013, Lisboa Horário: 9:00 às 13:00 e 14:30 às 18:30 Coordenação: Prof. Nuno Silvestre (Coordenador Científico), Eng.º Luís Figueiredo Silva Formadores: Prof. Nuno Silvestre (IST), Prof. Dinar Camotim (IST), Eng.º Filipe Santos (Vesam), Eng.º António Santos (Gestedi) Preços: Geral - 400 € | Membros CMM - 320 € | Membros OE - 360 € | 3º formando e seguintes da mesma empresa - 250 € (só membros colectivos da CMM)
Marcação CE – EN1090: Execução de Estruturas de Aço e Estruturas de Alumínio Data e Local: 15 e 16 de março de 2013, Lisboa Horário: 9:00 às 13:00 e 14:30 às 18:30 Coordenação: Prof. Rui Simões (Coordenador Científico), Eng.º Luís Figueiredo Silva Formadores: Prof. Rui Simões (FCTUC), Prof. Altino Loureiro (FCTUC), Eng.º Adriano Santos, Eng.ª Leonor Corte-real (Hempel) Preços: Geral - 400 € | Membros CMM - 320 € | Membros OE - 360 € | 3º formando e seguintes da mesma empresa - 250 € (só membros colectivos da CMM)
Execução de Estruturas Metálicas, Projeto, Detalhe, Fabrico e Montagem Data e Local: 19 e 20 de abril de 2013, Lisboa Horário: 9:00 às 13:00 e 14:30 às 18:30 Coordenação: Eng.º Filipe Santos (Coordenador Cientifico), Eng.º Luís Figueiredo Silva Formadores: Eng.º Filipe Santos (VESAM) e Eng.º Miguel Pontes (Metalocar) Preços: Geral - 400 € | Membros CMM - 320 € | Membros OE - 360 € | 3º formando e seguintes da mesma empresa - 250 € (só membros colectivos da CMM)
Dimensionamento Sísmico de Estruturas Metálicas Data e Local: 3 e 4 de maio de 2013, Lisboa Horário: 9:00 às 13:00 e 14:30 às 18:30 Coordenação: Prof. José Miguel Castro (Coordenador Científico), Eng.º Luís Figueiredo Silva Formadores: Prof. José Miguel Castro (FEUP), Prof. Carlos Rebelo (FCTUC), Eng.º Tiago Abecasis (TalProjecto) Preços: Geral - 400 € | Membros CMM - 320 € | Membros OE - 360 € | 3º formando e seguintes da mesma empresa - 250 € (só membros colectivos da CMM)
Dimensionamento de Estruturas Metálicas Data e Local: 23, 24 e 25 de Maio de 2013, Lisboa Horário: 9:00 às 13:00 e 14:30 às 18:30 Coordenação: Eng.º Tiago Abecasis (Coordenador Científico), Eng.º Luís Figueiredo Silva Formadores: Eng. Tiago Abecasis (TalProjecto), Prof. Nuno Silvestre (IST), Eng. José Miguel Pontes (Metalocar), Eng. Adriano Santos Preços: Geral - 600 € | Membros CMM - 420 € | Membros OE - 540 € | 3º formando e seguintes da mesma empresa - 375 € (só membros colectivos da CMM)
INFORMAÇÕES Dr. David Santos
CMM - Associação Portuguesa de Construção Metálica e Mista Departamento de Engenharia Civil da FCTUC – Pólo II Rua Luís Reis Santos - 3030-788 Coimbra 24 239 098 422 | Tlm: 965 061 249 | Fax: 239 405 722 Telefone: metálica 28 . dezembro 2012
para mais informações consulte: www.cmm.pt/formacao
formação e eventos
Curso de Formação – Conceção e Dimensionamento de Ligações em Estruturas Metálicas e Mistas (5ª Edição) O primeiro curso de formação CMM do ano de 2013 irá decorrer no Hotel Holiday Inn, em Lisboa, nos próximos dias 25 e 26 de janeiro, cuja coordenação científica está a cargo do destacado Eng.º Tiago Abecasis. O objetivo deste curso é dar a conhecer a norma EN 1993-1-1, preparando os formandos para o projeto de ligações metálicas e mistas. Para mais informações, visite www.cmm.pt/formacao.
1 Processos mais utilizados para ligação entre elementos metálicos. 2 Ligações soldadas. 3 Ligações soldadas em estruturas trianguladas. 4 Ligações aparafusadas 5 Ligações rotuladas com cavilhas. 6 Ligações rebitadas. 7 Ligações viga-coluna. 8 Ligações das bases das colunas ao betão. 9 Influência do comportamento individual das ligações na distribuição dos esforços e na deformabilidade das estruturas. 10 Ligações em estruturas mistas de edifícios. 11 Ligações sobre o ponto de vista de uma empresa metalomecânica
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Preços: Geral – 400€ Membros CMM – 320€ Membros OE – 360€
Programa:
25 metálica 28 . dezembro 2012
formação e eventos
eventos cmm 2013
eventos cmm em 2013
II Congresso Luso-Africano de Construção Metálica Sustentável No seguimento do sucesso da última edição, a CMM irá repetir em Julho de 2013 o II Congresso Luso-Africano de Construção Metálica Sustentável. Este congresso, cujo principal objetivo é o da promoção da construção metálica e mista nacional em território africano, irá desta feita decorrer em Maputo, Moçambique. Servindo de apresentação de diversas empresas nacionais e locais ao mercado Africano de construção metálica, espera-se um aumento de participantes coletivos e individuais, num cenário de crescimento sustentável deste evento.
IX Congresso de Construção Metálica e Mista e I Congresso Luso-Brasileiro de Construção Metálica e Mista O mais importante congresso nacional sobre a construção metálica e mista, organizado bianualmente pela CMM, irá ter nova ocorrência no final de 2013. Tal como tem sido tradição, é esperado a submissão de quase uma centena de papers, e dezenas de apresentações a decorrer em paralelo, tornando este congresso no principal encontro das mais relevantes entidades e personalidades nacionais da área. Paralelamente a CMM irá promover a realização do I Congresso Luso-Brasileiro de Construção Metálica e Mista. Este evento, uma plataforma de aproximação do mercado nacional ao mercado brasileiro, irá decorrer em território nacional e, tal como o IX Congresso de Construção Metálica e Mista, irá acontecer em paralelo com uma exibição técnica, garantindo assim uma maior projeção e visibilidade para este congresso. Mais informações sobre os eventos CMM para o ano de 2013 na próxima edição da Metálica.
26 metálica 28 . dezembro 2012
publicações
destaques
Manual de Execução de Estruturas Metálicas
I Congresso Luso-Africano de Construção Metálica Sustentável
Autores: Filipe Santos e Luís Simões da Silva
Editores: Luís Simões da Silva, Filipe Santos,
Editora: CMM 110 páginas Novembro 2011 PVP: 21,20 euros Preço Membro CMM: 16,96 euros
Este livro pretende mostrar aos projetistas o que são e como se interligam as diferentes fases da produção de estruturas metálicas, desde a orçamentação à montagem, apresentando uma abordagem baseada na otimização da componente humana no processo de produção. Descreve ainda um conjunto de “Notas de Orientação” que pretendem dar indicações práticas sobre “Como fazer bem” a sua atividade.
Resende Nsambu, Vicente Miranda, José Dias, Molares d’Abril e Carlos Camuenho.
Editora: CMM 219 páginas Julho 2012 PVP: 42,40 euros Preço Membro CMM: 33,92 euros
Publicação que agrega todas as comunicações apresentadas no I Congresso Luso-Africano de Construção Metálica Sustentável, que decorreu no dia 27 de Julho de 2012, em Luanda, Angola, organizado pela CMM. Este livro de atas do congresso, que reúne 26 artigos, entre palestras e comunicações, é revelador da elevada adesão da comunidade do aço (técnica e científica) a esta iniciativa.
Nova Publicação do Technical Committee 9
Design of Cold-formed Steel Structures
Autores: TC 9 - Manufacturing and Erection Standards
Autores: Dan Dubina, Viorel Ungureanu e Raffaele Landolfo
Editora: ECCS, 128 páginas | 2012 PVP: 47,70 euros | Preço Membro CMM: 38,16 euros
Editora: ECCS, 674 páginas | 2012 PVP: 74,20 euros | Preço Membro CMM: 59,36 euros
O padrão de marcação para estruturas de aço estrutural fabricadas, EN 1090-1: 2009 ‘Execução de estruturas de aço e estruturas de alumínio: Parte 1: Requisitos para avaliação da conformidade dos componentes estruturais’ foi citado no Jornal Oficial (JO) da Comissão Europeia. A data de aplicação é de 1 de Janeiro de 2011, seguido por um período de coexistência de 42 meses. Isto significa que a marcação CE de estruturas de aço fabricado pode ter início e poderá tornar-se obrigatória em todos os estados membros da UE e membro da EFTA a partir de 1 de julho de 2014.
Este manual aborda o dimensionamento das estruturas metálicas enformadas a frio em edifícios, baseado no Eurocódigo 3, em particular na norma EN 1993-1-3. Com este propósito, o livro contém o essencial dos conhecimentos teóricos e as regras de projeto para secções e placas metálicas enformadas a frio, assim como os respetivos elementos e ligações para a aplicação em edifícios. O livro inclui figuras e exemplos de dimensionamento, num total de 600 páginas. Estão expostos, em mais de 200 páginas, exemplos relevantes de trabalhos realizados, o que permite ao leitor uma melhor compreensão.
Guide to the CE Marking of Structural Steelwork
28 metálica 28 . dezembro 2012
publicações
outras publicações
Thin Walled Structures - Recent Research Advances and Trends (2 volumes) PVP: 100,70 euros | Preço Membro CMM: 80,56 euros
Eds.: Luís Simões da Silva, Filipe Santos, Resende Nsambu, Vicente Miranda, José Dias, Molares d’Abril e Carlos Camuenho (2012, 219 pp.)
Design of Steel Structures PVP: 74,20 euros | Preço Membro CMM: 59,36 euros
Manual de Execução de Estruturas Metálicas
I Congresso Luso-Africano de Construção Metálica Sustentável PVP: 42,40 euros | Preço Membro CMM: 33,92 euros Autores: Filipe Santos e Luís Simões da Silva (2011, 110 pp.)
Fire Design of Steel Structures PVP: 74,20 euros | Preço Membro CMM: 59,36 euros
PVP: 21,20 euros | Preço Membro CMM: 16,96 euros Construção Metálica e Mista 8
Design of Plated Structures PVP: 58,30 euros | Preço Membro CMM: 46,64 euros
Eds.: Luís Simões da Silva, Paulo Cruz, Nuno Lopes, J. Almeida Fernandes e António Baptista (2011, 950 pp.)
PVP: 42,40 euros | Preço Membro CMM: 33,92 euros
Fatigue Design of Steel and Composite Structures PVP: 58,30 euros | Preço Membro CMM: 46,64 euros
Construção Metálica e Mista 7 Eds.: Luís Simões da Silva, J. Almeida Fernandes, António Baptista, Elsa Caetano, Paulo Piloto (2009, 758 pp.)
Design of Cold-formed Steel Structures PVP: 74,20 euros | Preço Membro CMM: 59,36 euros
PVP: 37,10 euros | Preço Membro CMM: 29,68 euros
Steel Bridges: Avanced Solutions & Technologies – Conference Proceedings PVP: 23,32 euros | Preço Membro CMM: 18,66 euros P085 - Design Handbook for Braced or Non Sway Steel Buildings According to EC3 PVP: 26,50 euros | Preço Membro CMM: 21,20 euros P114 - Preliminary Worked Examples according to Eurocode 3, Part 1-3 PVP: 15,90 euros | Preço Membro CMM: 12,72 euros P119 - Rules for Member Stability in EN 1993-1-1 – Background documentation and Design Guidelines PVP: 37,10 euros | Preço Membro CMM: 29,68 euros P123 - Worked examples according to EN1993-1-3 PVP: 31,80 euros | Preço Membro CMM: 25,44 euros P124 - The Testing of Connections with Mechanical Fasteners in Steel Sheeting and Sections, 2nd Edition PVP: 15,90 euros | Preço Membro CMM: 12,72 euros
Construção Metálica e Mista 6 Eds.: Luís Simões da Silva, Elsa Caetano, Paulo Piloto, Carlos Martins e Tiago Abecasis (2007, 687 pp.)
PVP: 15,90 euros | Preço Membro CMM: 12,72 euros OUTRAS Publicações CMM
OUTRAS Publicações ECCS
Eurosteel 2008 – Conference Proceedings PVP: 31,80 euros | Preço Membro CMM: 25,44 euros
Construção Metálica e Mista 5 Eds.: António Lamas, Carlos Martins, Tiago Abecasis e Luis Calado (2005, 882 pp.)
PVP: 15,90 euros | Preço Membro CMM: 12,72 euros Construção Metálica e Mista 4
Eds.: António Lamas, Luís Calado, João Ferreira e Paulo Vila Real (2003, 782 pp.)
PVP: 15,90 euros | Preço Membro CMM: 12,72 euros Construção Metálica e Mista 3
Eds.: António Lamas, Paulo Vila Real e Luís Simões da Silva (2001, 735 pp.)
PVP: 15,90 euros | Preço Membro CMM: 12,72 euros Construção Metálica e Mista 2
Eds.: António Lamas, Luís Simões da Silva e Paulo Cruz (1999, 905 pp.)
PVP: 15,90 euros | Preço Membro CMM: 12,72 euros Construção Metálica e Mista 1 Eds.: António Lamas, Paulo Cruz e Luís Calado (1997, 905 pp.)
PVP: 15,90 euros | Preço Membro CMM: 12,72 euros
P126 - European Recommendations for the Design of Simple Joints in Steel Structures PVP: 26,50 euros | Preço Membro CMM: 21,20 euros
Manual de Dimensionamento de Estruturas Metálicas (2ª Ed.)
P127 - Preliminary European Recommendations for the Testing and Design of Fastenings for Sandwich Panels PVP: 18,02 euros | Preço Membro CMM: 14,42 euros
PVP: 23,85 euros | Preço Membro CMM: 19,08 euros
P128 - Guide to the CE Marking of Structural Steelwork PVP: 47,70 euros | Preço Membro CMM: 38,16 euros P129 - Energy Efficiency of Light-Weight Steel-Framed Buildings PVP: 41,34 euros | Preço Membro CMM: 33,10 euros
Manual de Dimensionamento de Estruturas Metálicas: Métodos Avançados Eurocódigo 3: Projecto de Estruturas Metálicas, Parte 1-1: Regras gerais e regras para edifícios, Parte 1-5: Estruturas constituídas por placas Eds.: Luís Simões da Silva e Helena Gervásio (2007, 432 pp.)
PVP: 37,10 euros | Preço Membro CMM: 29,68 euros Manual de Ligações Metálicas Eds.: Luís Simões da Silva e Aldina Santiago (2003, 150 pp.)
Disponível para download gratuitamente para membros CMM em www.cmm.pt
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P130 - Concepts and Methods for Steel Intensive Building Projects PVP: 51,94 euros | Preço Membro CMM: 41,55 euros
Eurocódigo 3: Projecto de Estruturas Metálicas, Parte 1-1: Regras gerais e regras para edifícios Ed.: Rui Simões (2007, 224 pp.)
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notícias eccs
ECCS European Steel Construction Day & Annual Meeting 2012 Entre os dias 19 e 22 de Setembro, Lisboa recebeu a edição de 2012 do ECCS European Steel Construction Day & Annual Meeting, que reuniu diversas atividades orientadas para a promoção da construção metálica, não só em Portugal, mas também na Europa.
O primeiro dia foi dedicado ao ECCS Training Courses (Design of Steel Structures using Eurocode 3 e Fire Design of Steel Structures), os quais tiveram lotação totalmente preenchida, e também às reuniões do TMB (ECCS Technical Management Board) e PMB (ECCS Promotion Management Board). Este foi o primeiro de dois dias da Steel Construction Job Fair e da Exibição Técnica. A Steel Construction Job Fair, uma feira de emprego exclusivamente dedicada ao setor da construção metálica, recebeu cerca de 1000 participantes, à procura de oportunidades de emprego na Noruega, Dinamarca, Bélgica, Alemanha e Portugal, países representados na feira. Esta feira de emprego foi um total sucesso e um dos destaques do evento.
A exibição técnica foi uma oportunidade para algumas empresas mostrarem as suas realizações técnicas, e tal como a feira de emprego, recebeu cerca de 1000 visitantes, os quais ficaram bastante impressionados com os projetos e inovações que foram mostrados nesta exibição, alguns dos quais serão com certeza o futuro da construção metálica.
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notícias eccs
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O segundo dia foi ocupado com pelo ECCS Steel Seminar e a ECCS Awards Ceremony. O ECCS Steel Seminar teve como palestrantes reconhecidos especialistas da indústria da construção metálica, oriundos não só de Portugal, mas também dos mais diversos pontos do mundo. Este seminário teve diversas apresentações de elevada qualidade técnica, que serviram para a promoção do uso do aço na construção, mas também contribuíram para mostrarem as evoluções que tem ocorrido na construção metálica. Foi uma notável atividade de troca de conhecimentos sobre o setor da construção metálica.
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notícias eccs
Outro dos destaques do ECCS European Steel Construction Day & Annual Meeting foi a ECCS Awards Ceremony. Esta cerimónia de entrega de prémios ECCS, apresentada pelo Professor Luís Simões da Silva e o Professor Nuno Silvestre, com a contribuição de diversas outras personalidades de referência na área da construção metálica na europa, foi um grande sucesso e um inesquecível momento de diversão e entretenimento para a audiência. A cerimónia reunia em si a entrega de dois prémios distintos, o Steel Bridges Award, que por sua vez incluía três diferentes categorias (Bridge Refurbishment, Pedestrian and Cycle Bridges, and Road, Highway and Railway Bridges), e o Charles Massonnet Award.
Em relação ao Charles Massonnet Award é com imenso prazer que anunciamos o vencedor do Charles Massonnet Award 2012: Professor Reidar Bjorhovde. Em 1998, a ECCS criou o “Charles Massonnet Award” para reconhecer um proeminente cientista cujo trabalho contribuiu decididamente para o avanço técnico e científico da construção metálica, e que esteja a trabalhar ou tenha trabalhado num comité técnico da ECCS, como membro, presidente ou secretário. O “Charles Massonnet Award” é um dos mais importantes prémios individuais na área da construção metálica.
O Steel Bridges Awards, que conta agora com 3 edições, é um prémio bastante importante no contexto europeu da construção metálica, e recebeu na edição deste ano alguns projetos verdadeiramente incríveis, não só em beleza, mas também de uma perspetiva de engenharia. Os vencedores dos Steel Bridges Awards foram: Categoria “Bridges Refurbishment”: premiado: Refurbishment of the Margit Bridge certificado de mérito: Locket Bridge on R6 Road in Nové Sedlo Categoria “Pedestrian and Cycle Bridges”: premiado: Akrobaten Bridge certificado de mérito: Bridge Sculpture “Slinky Springs to Fame” Categoria “Road, Highway and Railway”: premiado: Margaret Hunt Hill Bridge certificado de mérito: Confluence Bridge over the river Maine certificado de mérito: Savoureuse Viaduct
O Professor Reidar Bjorhovde conta com um impressionante passado académico, incluindo dois doutoramentos na área da engenharia civil, e uma notável carreira profissional, que inclui vários anos como Professor em diversas universidades da América do Norte. É também diretor do Bjorhovde Group desde 1998. O Professor Reidar Bjorhovde possui ainda um excitante trabalho de pesquisa, sendo autor de mais de 300 artigos. O seu estudo de estabilidade e reabilitação de colunas é um marco internacional, que originou o que é hoje conhecido como “SSRC Column Curves”. Com um extenso registo ao nível do ensino e pesquisa e importantes contribuições para a ECCS, o Professor Reidar Bjorhovde foi, sem dúvida, um digno vencedor do Charles Massonnet Award 2012. No fim deste excitante dia para a promoção da construção metálica, decorreu um jantar de gala aberto a todos os participantes das várias atividades do evento. Foi um grande momento de diversão, e a forma perfeita para terminar este dia.
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notícias eccs
O dia 21 foi preenchido por duas reuniões ECCS muito importantes. De manhã, a Executive Board Meeting, e de tarde, a assembleia geral da instituição, o ECCS Annual Meeting, o qual ocorreu no Palácio de S.Vicente, situado no coração de Lisboa, e foi precedido por um welcome drink nos belos jardins deste histórico edifício. No ECCS Annual Meeting, foi nomeado um novo PMB Chairman, Mr. H. Yener GUR’ES. No fim do ECCS Annual Meeting, teve lugar o Presidents and Directors Dinners. Este dia contou ainda com um programa social, com uma visita a Sintra e Cascais, assim como uma visita cultural ao Museu Calouste Gulbenkian. O último dia foi exclusivamente dedicado ao programa social, que incluiu uma visita a Fátima, Nazaré e Óbidos.
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Toda a informação sobre o European Steel Construction Day & Annual Meeting 2012 poderá ser consultada em www.cmm.pt/eccsannualmeeting2012/
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50 anos de construção metálica e mista na europa
parte 14 – 2001/2002
Hangar CargoLifter Brand, Alemanha (2001) © Immanuel Giel
Inicialmente projetado para guardar dois aviões, este hangar destaca-se pelas suas dimensões excecionais: uma extensão de 220 metros por 360 metros de comprimento e 107 metros de altura. A secção central é um semi-cilindro formado por cinco arcos de aço que suportam uma cobertura têxtil. Cada extremidade do armazém tem uma parte móvel (cerca de um quarto) que é revestida a metal. Entretanto o hangar foi transformado num parque temático tropical.
Arquitetura: SIAT Architektur & Techni Engenharia: Arup GmbH
Berliner Bogen Hamburgo, Alemanha (2002) lados da lagoa. As fachadas envidraçadas definem 32000 m2 de espaço de escritório e seis jardins de inverno reservados para o usufruto dos empregados. Estas fachadas são também usadas como ventilação natural, permitindo a redução do consumo de energia.
© >| Micha |<
© Moritz Petersen
Este arranha-céus de 33 metros de altura parece flutuar sobre a água: medindo cerca de 140 metros de comprimento, com uma lagoa numa das suas extremidades. O edifício é suportado por vigas de aço treliçadas que formam um arco que assenta em ambos os
Arquitetura BRT Architekten (Bothe, Richter, Teherani) Engenharia: Binnewies
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50 anos de construção metálica e mista na europa
parte 14 – 2001/2002
© Helsingin Kaupunki / Vuosaari
Aurinkolahti comprehensive school Helsínquia, Finlândia (2002) O concurso para a construção desta escola tinha como objetivo a criação de um projeto arquitetónico adequado ao ensino interativo, bem como à promoção da utilização do aço neste tipo de edifício. A ideia passava por criar um ambiente e um estilo arquitetónico que estimulassem o desejo de aprender e criassem um sentimento de comunidade. A parte central da escola é um espaço de altura tripla totalmente envidraçada. Acima dessa área estão mais dois pisos onde se situam as salas de aula. A cobertura tem uma estrutura em aço em forma de asa que está suspensa sobre o terceiro piso através de 8 postes cruzados. Aço galvanizado ou pintado foi usado para as fachadas.
Arquitetura: Jeskasen-Repo-Teränne & Leena Yli-Lonttinen Engenharia: Matti Ollila & Co
Nice-Côte d’Azur Airport Terminal Nice, França (2002) madeira lamelada colada e aço, num ramo em forma de V; as ligações e os braços tubulares são feitos de aço moldado. A rede interligada de vigas e madres de secção transversal triangular, formam uma camada rígida ancorada nos quatro cantos por suportes tubulares. A fachada principal, totalmente envidraçada, é protegida por uma persiana gigantesca em madeira e aço, decorada com um grande relógio.
© Aéroports de la Côte d’Azur
Localizada no coração da floresta, a 20 km de Marselha, esta estação reflete a tradição ferroviária que recuperou uma nova vida com a recente enchente de estações de linhas de comboios de alta velocidade, TGV: um amplo pátio de um único piso térreo. O teto eleva-se na forma de uma onda, ecoando a proximidade da montanha de Sainte-Victoire. É suportada por duas fileiras de colunas mistas, articuladas no topo e na base, combinando
Arquitetura: Paul Andreu com F. Tamisier, G. Andreu, M.-D. Ploix, J.-P. Zublena
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calendário de eventos
evento
organização
local
data
informações
SAISC SteelFuture Conference
STSSL - Southern African Institute of Steel Construction
Sandton, África do Sul
5a6 março 2013
www.saisc.co.za
Made In Steel 2013 – The World Steel Expo
Made In Steel S.R.L
Milão, Itália
3a5 abril 2013
www.madeinsteel.it
2013 NASCC The Steel Conference – North American Steel Construction Conference
AISC – American Institute of Steel Construction
St. Louis, EUA
17 a 19 abril 2013
www.aisc.org/nascc
II Congresso Luso-Africano de Construção Metálica Sustentável
CMM – Associação Portuguesa de Construção Metálica e Mista
Moçambique
19 julho 2013
www.cmm.pt/cla
3º Congresso Nacional sobre Segurança e Conservação de Pontes
ASCP – Associação Portuguesa para a Segurança e Conservação de Pontes
Porto, Portugal
26 a 28 junho 2013
www.ascp2013.ascp.pt
ICSA2013 The Second International Conference on Structures and Architecture
Universidade do Minho
Guimarães, Portugal
24 a 26 julho 2013
www.icsa2013.com
IX Congresso de Construção Metálica e Mista e I Congresso Luso-Brasileiro de Construção Metálica e Mista
CMM – Associação Portuguesa de Construção Metálica e Mista
Portugal
Data a definir brevemente
www.cmm.pt/congresso
formação
coordenação
local
data
horário
Conceção e Dimensionamento de Ligações em Estruturas Metálicas e Mistas
Eng.º Tiago Abecasis (Coordenador Científico)
Lisboa, Portugal
25 e 26 janeiro 2013
9:00 às 13:00 e 14:30 às 18:30
Projeto de Estruturas de “Aço-Leve”
Prof. Nuno Silvestre (Coordenador Científico)
Lisboa, Portugal
22 e 23 fevereiro 2013
9:00 às 13:00 e 14:30 às 18:30
Marcação CE – EN1090: Execução de Estruturas de Aço e Estruturas de Alumínio
Prof. Rui Simões (Coordenador Científico)
Lisboa, Portugal
15 e 16 março 2013
9:00 às 13:00 e 14:30 às 18:30
Execução de Estruturas Metálicas, Projeto, Detalhe, Fabrico e Montagem
Eng.º Filipe Santos (Coordenador Cientifico)
Lisboa, Portugal
19 e 20 abril 2013
9:00 às 13:00 e 14:30 às 18:30
Dimensionamento Sísmico de Estruturas Metálicas
Prof. José Miguel Castro (Coordenador Cientifico)
Lisboa, Portugal
3e4 maio 2013
9:00 às 13:00 e 14:30 às 18:30
Dimensionamento de Estruturas Metálicas
Eng.º Tiago Abecasis (Coordenador Científico)
Lisboa, Portugal
23, 24 e 25 maio 2013
9:00 às 13:00 e 14:30 às 18:30
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cursos de formação CMM
agenda
A 400 – Projectistas e Consultores de Engenharia Civil, Lda. www.a400.pt A2P Consult, Lda. www.a2p.pt ARMANDO RITO Engenharia, S.A. www.arito.com.pt BERD – Projecto, Investigação e Engenharia de Pontes, S.A. www.berd.eu BETAR – Consultores, Lda. www.betar.pt C.G.F. – Coordenação, Gestão e Fiscalização de Obras, Lda. www.cgf.pt CIVI4 – Projectistas e Consultores de Engenharia Civil, Lda. www.civi4.pt CIVILINSP, Inspecções Técnicas, Lda. www.civilinsp.pt CONSTRUSOFT – Software para a Indústria de Construção, Lda. www.construsoft.pt COOL HAVEN - Habitações Modulares e Eco-Sustentáveis, Lda. www.coolhaven.pt CURBI, Lda. www.curbi.pt DENDRO – Engenharia e Arquitectura, Lda. www.dendro.pt DHPRO – Serviços de Engenharia Civil, Lda. www.dhpro.pt EDM – 3D, Lda. www.edm–3d.pt GAPRES – Gabinete de Projectos, Engenharia e Serviços, S.A. www.gapres.pt GOP – Gabinete de Organização de Projectos, Lda. www.gop.pt GRID – Consultas, Estudos e Projectos de Eng., Lda. www.grid.pt JETSJ Geotecnia, Lda. www.jetsj.pt J.L. Câncio Martins – Projectos de Estruturas, Lda. www.jlcm.pt LCW Consult, S.A. www.lcwconsult.com
LEB, Lda. www.leb.pt LISBOA 98 – Estudos e Projectos, S.A. www.suakay.com LUSOMANU, Lda. www.lusomanu.pt LUSOMELT – Fornecimento de Bens e Serviços, Lda. lusomelt@mail.telepac.pt MECANOTUBO – Construção e Estruturas, S.A. mecanotubo@mecanotubo.pt MUTO Consultores www.muto.pt OMEGA – Serviços de Engenharia, Lda. www.omega.com.pt PERRY DA CÂMARA e Associados, Consultores de Engenharia Lda. www.pcaengenharia.pt PPSEC – Engenharia, Lda. www.ppsec.pt PROAFA, Serviços de Engenharia, S.A. www.afaconsultores.pt PROCIFISC – Engenharia e Consultadoria, Lda. www.procifisc.pt PROENGEL – Proj. Engenharia e Arquitectura, Lda. www.proengel.pt PROJEGUI - Projectos de Construção Civil de Guimarães, Lda. www.projegui.pt SAFRE Estudos e Proj. de Engenharia, Lda. www.safre.pt SISCAD – Tecnologias de Informação, Lda. www.siscad.pt SOPSEC – SOC. PREST. SERVIÇOS ENGª CIVIL, Lda. www.sopsec.pt TALPROJECTO – Projectos, Estudos e Serviços de Eng., Lda. www.talprojecto.pt TRIA - Serviços, Materiais e Equipamentos, Lda. www.tria.pt TRIMÉTRICA Engenharia Lda. www.trimetrica.com.pt VESAM Cold–Form, Lda. www.vesam.pt
PROJETO E CONSULTADORIA
A. PORTUGAL ALVES – Produtos Siderúrgicos, S.A. www.aportugalalves.com ANTERO & Cª, S.A. www.anteroeca.com FAF – Produtos Siderurgicos, S.A. www.faf.pt Florêncio Augusto CHAGAS, S.A. www.fachagas.pt J. SOARES CORREIA – Armazéns de Ferro, S.A. www.jsoarescorreia.pt PARFEL – Sociedade de Equipamentos Indústriais, Lda. www.parfel.pt PECOL – Sistemas de Fixação, S.A. www.pecol.pt
IMPORTADORES E ARMAZENISTAS DE AÇO
CIN – Corporação Industrial do Norte, S.A. www.cin.pt EUROGALVA – Galvanização e Metalomecânica, S.A. www.eurogalva.pt HEMPEL (Portugal), Lda. www.hempel.pt SIKA Portugal, S.A. www.sika.pt
ACABAMENTO E PROTEÇÃO FERPINTA – Ind. de Tubos de Aço de Fernando Pinho Teixeira, S.A. www.ferpinta.pt
PRODUTORES DE TUBOS DE AÇO
Departamento de Engenharia Civil – FCTUC www.dec.uc.pt Departamento de Engenharia Civil – Universidade de Aveiro www.civil.ua.pt Escola Superior de Tecnologia de Viseu – I.P.V. www.estv.ipv.pt Escola Superior de Tecnologia e Gestão – IP Bragança www.estig.ipb.pt Faculdade de Ciências e Tecnologia – Univ. Nova de Lisboa www.fct.unl.pt Instituto Politécnico da Guarda www.ipg.pt Instituto Superior Técnico – DECivil – ICIST www.civil.ist.utl.pt LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil www.lnec.pt Universidade de Trás–os–Montes e Alto Douro www.utad.pt/pt/departamentos/acent/engenharias/
INSTITUIÇÃO DE ENSINO Todos os contactos e informações sobre produtos e serviços dos membros da CMM podem ser consultados em www.cmm.pt, sendo a informação disponibilizada da responsabilidade de cada membro.
ARCEN Engenharia, S.A. www.arcen.pt BYSTEEL, S.A. www.dstsgps.com/content.asp?startAt=2&categoryID=600 CONSTÁLICA – Elementos de Construção Metálicos, S.A. www.constalica.pt FASTSTEEL, S.A. www.faststeel.pt FAUSTINO & FERREIRA – Sociedade Construções Metálicas, S.A. www.faustinoeferreira.com FRISOMAT, S.A. – Comércio e Indústria de Materiais de Construção www.frisomat.pt GARSTEEL – Construções Metálicas, Lda. www.garsteel.pt GESTEDI – Construção e Investimentos Imobiliários, Lda.. www.gestedi.pt INTERTELHA, Lda. www.intertelha.com MARTIFER – Construções Metalomecânicas, S.A. www.martifer.pt METALOCAR – Indústria de Metalomecânica, S.A. www.metalocar.pt METALOCARDOSO – Construções Metálicas e Galvanização, S.A. www.metalocardoso.com METALOGALVA – Irmãos Silvas, S.A. www.metalogalva.pt METALONGO – Metalúrgica de Valongo, Lda. www.metalongo.pt METALOVIANA – Metalurgia de Viana, S.A. www.metaloviana.pt NORFERSTEEL – Construções e Metalomecânica, S.A. www.norfer.com O FELIZ Metalomecânica, S.A. www.ofeliz.pt PERFISA – Fábrica de Perfis Metálicos, S.A. www.perfisa.net SEVEME – Indústrias Metalúrgicas, S.A.. www.seveme.com TEGOPI – Indústria Metalomecânica, S.A. www.tegopi.pt
METALOMECÂNICA