Arquitectura - Miguel Arruda Foto - Eduardo Neves
Cidadela de Cascais Muralhas e parque de estacionamento
LEDs a hist贸ria, as ideias e o futuro sustent谩vel
nota técnica
nuclear ou combustíveis fósseis? Não vou aqui, desta vez, enveredar pela defesa ou oposição à solução nuclear na produção de energia eléctrica em larga escala. Da utilização de combustíveis fósseis, também já quase tudo foi referido, desde os aspectos relativos à sustentabilidade das gerações seguintes aos que se referem à libertação de gases de efeito de estufa, entre outros. Após o desastre nuclear que os sismos provocaram no Japão levantaram-se as vozes dos opositores ao nuclear e dos defensores das energias renováveis. Dos combustíveis fósseis ninguém falou! Porquê? Na Alemanha, as manifestações anti-nuclear logo “acordaram”. Mesmo na Finlândia, onde uma nova central nuclear está já em início de laboração, as vozes anti-nuclear também se fizeram sentir. Entretanto o governo Alemão logo estabeleceu que as centrais nucleares deveriam ser todas encerradas até 2022. E nos outros países onde a energia nuclear é parte importante da produção de energia? Destacam-se a Suécia, Áustria, França, Bélgica, Itália, Espanha, entre outros. Será que também pensam em encerrar as centrais nucleares? Um problema se coloca com esta decisão: o que fazer às toneladas de urânio enriquecido não consumido? Sabe-se que as reservas são de valor elevado. Sem o nuclear como prover as redes da necessária energia? Sabe-se que a taxa de penetração de energias renováveis numa rede eléctrica nunca se aproximará dos 100% devido à necessidade de uma reserva de carga suficientemente volante que possa suprimir as “basófias” das energias renováveis, nomeadamente a eólica, cujo vento por vezes “pára de soprar” pura e simplesmente retirando da rede potências elevadas. Em Portugal aponta-se como limite de potência Eólica má-
Josué Morais Director Técnico
xima a instalar para cerca de 7.000/7.500 MW e para o Fotovoltaico entre 1.000 e 1.500 MW. Em matéria de energias renováveis resta-nos a energia hídrica que se encontra já bastante explorada e dificilmente crescerá, excepto em Portugal onde ainda temos muitos recursos hídricos inexplorados. Neste contexto, como suprir as necessidades energéticas se forem encerradas as centrais nucleares nos países onde as mesmas existem? Com o abandono da construção de centrais a carvão ou a derivados do petróleo, devido aos impactos ambientais e aos custos de produção, têm sido instaladas na Europa dezenas de centrais de ciclo combinado, com grupos geradores accionados por turbinas a gás combinadas com turbinas a vapor, utilizando como combustível o gás natural. Em Portugal temos os exemplos das Centrais da Tapada do Outeiro, Carregado, Figueira da Foz e Abrantes. Sem estas centrais térmicas a gás e as centrais de Sines e Abrantes a carvão, não teríamos auto-suficiência na satisfação dos nossos consumos de electricidade, principalmente no Verão. Este panorama seria diferente se possuíssemos energia nuclear, reduzindo a dependência dos combustíveis fósseis, gás e carvão. Nalguns países a dependência situa-se precisamente ao nível do nuclear e menos ao nível dos combustíveis fósseis. E então na Alemanha? Encerrando as centrais nucleares como vão suprir as suas necessidades de energia eléctrica? Vão também recorrer a mais turbinas a gás? Perante tudo isto, parece pertinente a questão: Nuclear ou combustíveis fósseis?
ARTIGO TÉCNICO veículos híbridos e eléctricos: estruturas e características (1.ª parte) 137 dossier iluminação 143 REPORTAGEM tektónica 2012 - continuar no caminho da internacionalização 161
ARTIGO TÉCNICO-COMERCIAL JUNG – Houseinhand®: uma nova aplicação para iPhone, iPad e iPod 169 PRONODIS - STEINEL: eficiência energética máxima 171 CASA DAS LÂMPADAS: projectores ARC da Targetti Poulsen 175 ABB: uma melhoria activa da qualidade – filtros activos pqf melhoram o rendimento e eficiência dos sistemas 177 LTX “ataca” mercado da distribuição 181 FORMAÇÃO 185
entrevista Aldino Falcão, APC by Schneider: “a importância do cliente para a sustentabilidade do negócio” 163
ited ficha técnica n.º 15 189 CONSULTÓRIO ELECTROTÉCNICO 195
ARTIGO TÉCNICO 137
revista técnico-profissional
o electricista
Pedro Melo Instituto Superior de Engenharia do Porto, Departamento de Engenharia Eletrotécnica
veículos híbridos e eléctricos*
{ESTRUTURAS E CARACTERÍSTICAS - 1.ª parte}
Nas últimas décadas tem-se assistido a um forte desenvolvimento dos veículos eléctricos, sobretudo das soluções híbridas, como resposta aos impactos ambientais e económicos dos combustíveis fósseis. Os desafios que se colocam no campo da engenharia são múltiplos e exigentes, motivados pela necessidade de integrar diversas áreas, tais como, novos materiais e concepções de motores eléctricos, electrónica de potência, sistemas de controlo e sistemas de armazenamento de energia. Neste artigo procura-se apresentar as principais características dos veículos híbridos eléctricos (VH) e dos veículos puramente eléctricos (VE). Começa-se por uma breve referência à origem e evolução destes veículos. Segue-se uma abordagem às diferentes configurações de VH e VE – principalmente, no que se refere aos sistemas de propulsão e armazenamento de energia –, realçando as suas vantagens e desvantagens. Por fim, referem-se alguns dos factores mais relevantes para a evolução tecnológica e aceitação destes veículos.
1› Introdução Os conceitos de veículo eléctrico e híbrido eléctrico remontam às origens do desenvolvimento do próprio automóvel, em finais do séc. XIX. Numa época onde as preocupações ambientais e de eficiência não existiam, a finalidade era incrementar os níveis de desempenho dos motores de combustão interna (MCI) ou melhorar a autonomia dos veículos baseados em motores eléctricos. Com efeito, o desenvolvimento destes motores encontrava-se ainda numa fase inicial,
estando a tecnologia associada às máquinas eléctricas num nível superior. É nesta época que se regista a implementação de sistemas de frenagem regenerativa, que permitem recuperar a energia cinética que o veículo perde, em consequência de uma travagem, sendo armazenada nas baterias. Trata-se de uma contribuição fundamental para a eficiência destes veículos e respectiva autonomia – questão determinante para o desenvolvimento dos veículos eléctricos [1]. A partir da década de 1920, a enorme evolução verificada nos motores a gasolina (principalmente, no aumento da potência disponível e rendimento, com menores dimensões) tornou-os preponderantes face aos motores eléctricos. A maior dificuldade no seu controlo (baseado em contactos mecânicos e resistências, com baixos níveis de eficácia, comprometendo o próprio desempenho do veículo), a reduzida autonomia, peso e custo mais elevados, são os principais motivos que explicam aquela supremacia [1]. As crises energéticas ocorridas na década de 1970 e o aumento das preocupações am-
bientais (principalmente nas sociedades ocidentais), juntamente como desenvolvimento da electrónica de potência, que permitiu a criação de sistemas eficazes de controlo de motores eléctricos, despertaram interesse para o desenvolvimento de veículos puramente eléctricos, de que é exemplo a grande quantidade de protótipos construídos na década de 1980. Na década de 1990 as concepções híbridas foram ganhando interesse, face à tomada de consciência das dificuldades em superar as limitações dos veículos eléctricos, relativamente aos veículos convencionais com MCI. Nesse sentido, vários fabricantes de automóveis desenvolveram diversos protótipos de versões híbridas, não tendo, no entanto, atingido a fase de comercialização. O maior esforço no desenvolvimento e comercialização de veículos híbridos eléctricos foi feito por fabricantes japoneses: em 1997, a Toyota lançou o modelo Prius e a Honda lançou as versões híbridas dos modelos Insight e Civic. Actualmente, estes e outros modelos híbridos – entretanto lançados por
* Trabalho publicado na revista NEUTRO À TERRA, do Instituto Superior de Engenharia do Porto
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outros fabricantes –, são comercializados em todo o mundo, apresentando bons desempenhos dinâmicos e níveis de consumo [1], [2].
de energia utilizadas há a distinguir as baterias das células de combustível. ›
2.1› Veículos Híbridos Quanto ao desenvolvimento dos veículos eléctricos, o maior obstáculo à sua comercialização e difusão reside no estado em que se encontra a tecnologia das baterias. Não obstante os progressos e esforços que têm sido feitos no seu desenvolvimento, o desempenho das baterias mais recentes continua aquém das exigências requeridas pelos veículos eléctricos, principalmente, ao nível da densidade de energia (por unidade de peso e volume) e densidade de potência. Atendendo às distâncias relativamente curtas que caracterizam os trajectos nos centros urbanos, será aqui que reside o maior potencial de aceitação destes veículos. Nas últimas décadas, vários fabricantes de automóveis têm feito alguns investimentos no desenvolvimento da tecnologia das células de combustível, com vista à aplicação em veículos eléctricos. Os maiores desafios ao seu desenvolvimento e proliferação residem na capacidade de produção, armazenamento e distribuição de hidrogénio. A evolução desta tecnologia tem ainda um longo caminho a percorrer, sendo também incerta a opção futura por esta solução.
2› Classificação e Características dos VH e VE As alternativas aos veículos convencionais, baseados em MCI, podem ser classificadas do seguinte modo: › Veículos híbridos – Em termos gerais, um veículo híbrido é caracterizado por incluir dois ou mais sistemas de propulsão. Os mais usuais são os veículos híbridos eléctricos (VH) – combinação de dois sistemas de propulsão: um baseado no MCI, o segundo assente em um ou vários motores eléctricos (ME). Existem várias configurações possíveis para estes veículos: série, paralelo e série-paralelo (esta última com duas variantes); › Veículos eléctricos (VE) – apenas incluem motores eléctricos. Em termos de fontes
A concepção de base dos VH assenta na conjugação das vantagens dos veículos convencionais (MCI) e dos VE: elevada autonomia e densidades de energia e potência (MCI); elevados rendimentos e emissões nulas a nível local (VE). Por outro lado, procura-se superar também as limitações de ambos: no caso dos MCI, utilização de grandes quantidades de combustíveis fósseis e emissão de gases de efeito de estufa; para os VE há a referir as autonomias reduzidas, elevados tempos de carregamento do sistema de armazenamento de energia e maior custo inicial [2], [3]. Na utilização de motores eléctricos nos VH há dois objectivos bem vincados: o primeiro é a optimização do rendimento do MCI; a recuperação da energia cinética na frenagem do veículo (armazenada nas baterias) é o segundo objectivo. Este apenas é possível pela presença do(s) motor(es) eléctrico(s). Existem vários modos de funcionamento possíveis, associados às características dos próprios motores [1]: › O MCI propulsiona integralmente o veículo. Esta situação pode ocorrer quando as baterias estão praticamente descarregadas e a potência disponível no veio do MCI é integralmente necessária para a tracção; estando as baterias à plena carga, um cenário semelhante ocorre no caso da potência de tracção exigida corresponder a um regime de funcionamento óptimo do MCI; › Propulsão puramente eléctrica (MCI desligado). Justifica-se para os regimes de funcionamento do MCI com baixos rendimento (por exemplo, nas baixas velocidades) ou em ambientes onde as limitações de emissões sejam elevadas; › Propulsão híbrida (MCI+ME), se no esforço de tracção são exigidas elevadas potências (como em subidas e elevadas acelerações); › Frenagem regenerativa, na qual a energia cinética do veículo é recuperada – o motor
›
› ›
funciona agora como gerador – e armazenada nas baterias, podendo ser posteriormente utilizada na tracção do veículo; O MCI efectua o carregamento das baterias, havendo diferentes cenários a considerar: veículo imobilizado ou numa descida sem modos de tracção e frenagem nos sistemas de propulsão; O MCI e o(s) ME(s) – em modo regenerativo –, carregam simultaneamente as baterias do veículo; O MCI propulsiona o veículo, bem como efectua o carregamento das baterias; O MCI carrega as baterias e estas alimentam o(s) ME(s).
O elevado número de modos de funcionamento nos veículos híbridos, torna-os muito flexíveis; no entanto, acresce a complexidade do sistema de propulsão, o que implica a necessidade de sistemas complexos de controlo, bem como o desenvolvimento de sistemas de gestão dos fluxos de energia, capazes de optimizarem a eficiência dos modos de funcionamento anteriores. Em seguida, descrevem-se as três configurações mencionadas para os VH, as quais se distinguem pelo modo como o MCI é inserido no sistema de propulsão eléctrica.
2.1.1› Configuração Série O MCI apenas acciona um gerador que alimenta o ME de tracção do veículo; o gerador também efectua o carregamento das baterias. Em termos de concepção, trata-se de um VE assistido por um MCI [2] – ver Figura 1 na página seguinte. Em princípio, podem ser considerados os seguintes modos de funcionamento [1], [2]: › Energia de propulsão – baterias: o MCI é desligado, a energia de propulsão provém unicamente das baterias; › Energia de propulsão – MCI: a energia de propulsão é somente garantida pelo sistema MCI/gerador; não há qualquer fluxo de energia nas baterias; › Energia de propulsão – modo híbrido: a potência de tracção é garantida pelo MCI e pelas baterias;
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Depósito de Combustível
Depósito de Combustível
Gerador
Armazenamento de Energia
Conversor de Potência
ME
Armazenamento de Energia
Conversor de Potência
Transmissão Mecânica
MCI
Transmissão Mecânica
MCI
ME
Fluxos de Energia Eléctrica Fluxos de Energia Eléctrica
Veio Mecânico
Veio Mecânico
Figura 1 . VH: Configuração Série.
› Energia de propulsão/Carregamento das baterias: o sistema MCI/gerador fornece a energia para propulsionar o veículo e carrega as baterias; › Frenagem regenerativa: o MCI é desligado; o ME funciona como gerador, efectuando o carregamento das baterias; › Carregamento das baterias: o(s) ME(s) não são alimentados; o sistema MCI/gerador somente carrega as baterias; › Carregamento híbrido das baterias: o sistema MCI/gerador e o(s) ME(s) – funcionando como gerador(es) – efectuam o carregamento das baterias. Não existindo ligação mecânica entre o MCI e o sistema de transmissão de potência, os seus regimes de funcionamento tornam-se mais flexíveis, permitindo optimizar o funcionamento do MCI (referido anteriormente). No entanto, a existência de três máquinas (MCI, gerador e ME) tornam o sistema de propulsão do veículo mais complexo, normalmente mais pesado e com menores rendimentos em relação às outras configurações.
2.1.2› Configuração Paralela Existe a possibilidade do MCI e do ME fornecerem potência, em paralelo, às rodas de tracção do veículo. Conceptualmente, tratase de um veículo convencional (MCI) com
Figura 2 . VH: Configuração Paralela.
assistência eléctrica (MEs) [2]. Desta forma, ambos os motores estão acoplados ao veio de transmissão através de duas embraiagens independentes, pelo que a propulsão pode ser efectuada pelo MCI, pelo ME ou por ambos (Figura 2).
o MCI é desligado; o ME funciona como gerador, efectuando o carregamento das baterias; › Frenagem regenerativa e mecânica: ME funciona como gerador; MCI funciona como freio mecânico.
Também aqui a optimização do funcionamento do MCI é conseguida. O motor eléctrico pode funcionar como gerador para carregar as baterias, havendo duas possibilidades: › Frenagem regenerativa; › No caso da potência mecânica disponível no veio do MCI ser superior ao necessário para o esforço de tracção, o excedente é fornecido ao gerador.
Na configuração paralela há apenas duas máquinas (MCI e ME). Para desempenhos semelhantes é também de referir o uso de MCI e ME de menores potências, relativamente à configuração série.
Os modos de funcionamento possíveis são os seguintes: › Propulsão ME: o MCI é desligado; o veículo é propulsionado apenas pelo ME; › Propulsão MCI: o veículo é propulsionado apenas pelo MCI (ao contrário do anterior); › Propulsão Híbrida: ambos os motores (MCI e ME) contribuem para a propulsão do veículo; › Propulsão MCI dividida: uma parte da potência no veio do MCI é usada na propulsão; a outra parte carrega as baterias, o que implica ter o ME a funcionar como gerador; › Fenagem simples (apenas regenerativa):
2.1.3› Configuração Série-Paralela Esta estrutura integra as características das duas anteriores, procurando assimilar as vantagens de ambas. A Figura 3 apresenta esta configuração. Em comparação com a estrutura série, há mais uma ligação mecânica ao veio de transmissão; relativamente à estrutura paralela, existe mais uma máquina eléctrica. O acoplamento mecânico das três máquinas pode ser efectuado através da inclusão de um sistema de engrenagens planetário [1], [4]. A Figura 4 ilustra a sua estrutura. Este sistema tem a vantagem de permitir o funcionamento do MCI num regime de velocidade constante (permitindo a sua optimização): a variação da velocidade no veio
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Depósito de Combustível
Ring Planet
Conversor de Potência
ME
MCI Transmissão Mecânica
MCI
Sun
Gerador
Motor Eléctrico
Planet
Veio de Transmissão
Armazenamento de Energia
Gerador
Ring
Fluxos de Energia Eléctrica Veio Mecânico
Figura 3 . VH: Configuração Série-Paralela.
de transmissão do veículo é conseguida através da regulação da potência debitada pelo gerador. Trata-se, pois, de um sistema de transmissão variável de potência em modo contínuo, mais concretamente, um sistema electrónico de transmissão variável. Comparativamente aos sistemas puramente mecânicos de transmissão contínua, este sistema electrónico é mais simples, fiável e com melhores rendimentos, uma vez que não existem embraiagens, conversores de binário e caixa de engrenagens. Com vista ao aumento do rendimento, fiabilidade e robustez, novas concepções de sistemas electrónicos de transmissão foram desen-
Figura 4 . Sistema de Engrenagens Planetário
volvidas, as quais assentam na eliminação do sistema de engrenagens planetário. Nesse sentido refere-se: › Combinação de duas máquinas eléctricas concêntricas [3]; › Uma única máquina com dois rotores [4], [5].
2.1.4› Configuração Série-Paralela “Complexa” A configuração representada na Figura 5 apresenta semelhanças com a estrutura série-paralela (1 MCI e 2 ME). Há, no entanto, uma diferença importante na máquina eléctrica ligada mecanicamente ao MCI: a
Depósito de Combustível
Conversor de Potência
possibilidade de fluxo de energia bidireccional, ou seja, o funcionamento como motor ou gerador. O potencial e versatilidade desta estrutura são superiores à configuração série-paralela, pois acrescenta um modo de funcionamento com três motores, o qual não existe naquela configuração. Naturalmente, também o nível de complexidade do(s) sistema(s) de propulsão é grande, o que torna o seu custo mais elevado, juntamente com maiores exigências ao nível do controlo do veículo, bem como do sistema de gestão de energia. Não obstante, é de referir a opção por esta configuração em algumas das séries mais recentes de VH [1], [2].
Referências [1] Ehsani, Mehrdad, Gao,Yimin, E. Gay, Sebastien, Emadi, Ali (2005). “Modern Electric, Hybrid Electric and Fuel Cell Vehicles – Fundamentals, Theory and Design”, CRC Press;
Motor
Armazenamento de Energia
Conversor de Potência
[2] Chan, C.C. (2007). “The State of the Art of Electric,
MCI Transmissão Mecânica
Gerador/
ME
Hybrid, and Fuel Cell Vehicles”, Proceedings of the IEEE, Vol. 95, No. 4, pp. 704-718; [3] Chan, C.C. et al. (2010). “Electric, Hybrid and FuelCell Vehicles: Architectures and Modeling”, IEEE Transactions on Vehicular Technology, Vol.59, No2, pp. 589-598; [4] K. T. Chau and C. C. Chan (2007). “Emerging energyefficient technologies for Hybrid Electric Vehicle”,
Fluxos de Energia Eléctrica
Proc. IEEE, vol. 95, no. 4, pp. 821–835; [5] Hoeijmakers, Martin J., Ferreira, Jan A. (2006). “The
Veio Mecânico
Figura 5 . VH: Configuração Série-Paralela “Complexa”.
Electric Variable Transmission”, IEEE Transactions on Industry Applications, Vol.42, No4, pp. 1092-1100;
(continua na próxima edição)
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PROTAGONISTAS
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DREEIP – DOCUMENTO DE REFERÊNCIA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA PARA A ILUMINAÇÃO PÚBLICA Alberto Van Zeller, Membro do CPI transformações T8/T5/LED - Práticas, simples, rápidas e… ilegais e não eficientes Henrique Barata Mota, Lledo Iluminação Portugal o futuro (e o presente) da iluminação RS Portugal - Amidata S.A. utilização de LEDs em projecto luminotécnico - 1.ª PARTE Lazaro Garcia Vazquez e Rui Pedro Raimundo Garcia, Membros do CPI sistemas de gestão da iluminação: LMS – Light Managment Systems Osram
dossier
ILUMINAÇÃO
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ILUMINAÇÃO
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A Iluminação em Portugal:
sustentabilidade energética ou de interesses? A evolução tecnológica da luminotecnia vem conhecendo um desenvolvimento tão acelerado que mais parece uma revolução. Fontes de luz com características inovadoras, como é o caso dos leds, fomentam novas ideias abrindo caminhos e conceitos, nem sempre para substituir os meios existentes mas para complementar as suas potencialidades. Por outro lado, o desenvolvimento das ciências da visão e novos conhecimentos biológicos, evidenciaram as exigências de boa iluminação na criação de ambiências estimulantes, em linha com o sentir do ser humano. Hoje em dia, conceber sistemas de iluminação deixou de se basear exclusivamente em normas quantitativas, sendo a sua importância ultrapassada pelas exigências qualitativas do ambiente em que se desenvolve a actividade visual. Ao luminotécnico exige-se saber contemplar objectivos de natureza psicológica e fisiológica, para atender não só à resposta visual mas também à mental devida aos estímulos da luz. A IESNA acaba de lançar o livro “The Lighting Handbook” onde o saber da luminotecnia é abordado ao longo de 1.087 páginas! Em paralelo com toda esta evolução, em Portugal, o escasso ensino da luminotecnia, salvo muito poucas e honrosas excepções, tem regredido pelas reduções de tempo advindas dos acordos de Bolonha: aqueles mínimos de ensino desapareceram. Licenciaturas em Engenharia Electrotécnica e Arquitectura não contemplam a luminotecnia (existe arquitectura sem luz?). Todavia, como por milagre, aparecem conhecedores de todos os lados, tudo sabem, promovem equipamentos técnicos, distribuem incentivos, “botam palavradura” como entendidos, desde que cheire a negócio.
Nos tempos difíceis que vivemos, parece caricato dizê-lo, mas o problema é que há dinheiro a mais para distribuir! É ver os programas ditos de racionalização energética, em que as entidades que os promovem não têm suporte técnico nem know-how para bem os promover (nem o procuram) e todo esse dinheiro (o nosso dinheiro!) vai direitinho para a sustentabilidade… dos interesses instalados. Temos casos, como o da empresa que selecciona as luminárias aplicadas na maior parte da iluminação pública do País, ser sócia maioritária de um fabricante dessas luminárias, ou de outra cujo fim é certificar projectos de electrotecnia que elabora projectos de iluminação cheios de inverdades, mais parecendo promoção comercial (chegando a indicar alterações em luminárias que colidem com a etiqueta “CE”), ou entidades vocacionadas para promover a racional utilização de energia, recorrendo a programas de incentivo sem objectivos válidos, reais e criam-se ”peritos” de luminotecnia em cursos de 1 dia… Muitas vezes a sustentabilidade energética tem sido um filão não contributivo para o bem estar dos cidadãos, nem para a racional utilização dos dinheiros disponibilizados. Para todos aqueles que têm dedicado a sua vida profissional ao bom uso da iluminação, este status quo é francamente desanimador. É caso para dizer que nunca o panorama da luz foi tão negro! Não há ninguém que acenda a luz? Já! Por favor … Vitor Vajão Presidente da Direcção do CPI – Centro Português de Iluminação
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o electricista Alberto Van Zeller Membro do CPI
DREEIP
{DOCUMENTO DE REFERÊNCIA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA PARA A ILUMINAÇÃO PÚBLICA}
Actualmente a iluminação pública desempenha um papel fundamental no espaço urbano, proporcionando visão nocturna, funcionando como elemento de interacção social, promovendo ambiências simbólicas e psicológicas, funcionando como linguagem visual, devendo interagir e respeitar a paisagem urbana nocturna, promovendo e potenciando zonas comerciais e ser um pólo de atractividade turística. INTRODUÇÃO Hoje um sistema de iluminação pública é mais de que um processo técnico e unidisciplinar para ser um processo politico e multidisciplinar. Em Portugal, a iluminação pública representa 3% do consumo total de energia eléctrica, cerca de 1,4 TWh. Tem um crescimento médio anual próximo do restante consumo, 4/5%. O número de pontos de luz ronda os 4 milhões (fonte EDP) dos quais mais de 70% estão sob gestão da EDP ao abrigo da portaria 454, de Maio de 2001. A maioria destes pontos de luz são com lâmpadas vapor de sódio alta pressão, apesar de tudo uma das lâmpadas mais eficientes da
Exemplo de instalação pouco eficiente.
actualidade (> 100 lm/W), de luz amarelada, e muito poucas lâmpadas ineficientes de vapor de mercúrio alta pressão e com tendência a desaparecerem rapidamente. Nos municípios portugueses, a iluminação pública é responsável pelo maior consumo de energia eléctrica, nalguns casos o valor do consumo ultrapassa 70% do total consumido por esses municípios. É um facto que mais de 50% desta energia gasta não resulta em luz útil. É o resultado de más práticas de projecto, ausência de formação específica no nosso sistema de ensino, manutenção precária, utilização de níveis excessivos de iluminação por razões culturais, políticas ou erros de projecto, aplicação de conceitos e sistemas obsoletos pouco eficientes, ausência de técnicos habilitados numa boa parte dos municípios, não obrigatoriedade de aplicação de normas europeias ou nacionais, limitações inerentes ao contrato de concessão entre a distribuidora e municípios, entre outras. Sabemos que a produção de 1 KWh implica a emissão de C02 para atmosfera numa percentagem que em Portugal se situa ao redor de 420 g/KWh. No entanto, a eficiência energética na iluminação pública não
significa poupança ou restrição mas o resultado da utilização inteligente e racional da tecnologia disponível e um exercício de responsabilidade social onde não cabe uma visão meramente comercial. Perante este cenário, a Rede Nacional de Agências de Energia, RNAE, alicerçada na consultoria da OE e do CPI, propõe no início de 2010 ao Ministério de Economia, Inovação e Desenvolvimento (MEID) a criação de um documento de referência de eficiência
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iluminação 146
energética para a iluminação. Esta proposta da RNAE mereceu o apoio do MEID, que decidiu criar um Grupo de Trabalho, coordenado pelo próprio Ministério e constituído pela RNAE (CPI e OE), ADEME, EDP e LAB. Esta iniciativa recebeu um forte apoio da Associação Nacional de Municípios Portugueses.
LINHAS ESTRATÉGICAS DO DOCUMENTO › Convergência com o Plano Nacional de Eficiência Energética, PNAEE, normas internacionais e Portaria 454; › Classificação criteriosa das vias de acordo com o método simplificado da CIE 115/2010, que se baseia na norma EN13201; › Adaptação dos níveis de iluminação às correspondentes classificações das vias, com limites até mais 20% e não menos de 95%, dos níveis tabelados; › Os equipamentos devem cumprir com as especificações das autarquias ou concessionárias das redes e na ausência destas, estes devem ter obrigatoriamente certificado ENEC; › Disciplinar e uniformizar o factor de manutenção global (FM), recorrendo a tabelas de referência, para as diferentes variáveis que intervêm no FM e potência da luminária, permitindo ao decisor/auditor uma base de comparação; FM = FMFL x FSL x FML
OBJECTIVOS › Dotar os Municípios/Decisores de um instrumento que aponte para soluções sustentáveis do ponto de vista de eficiência energética na iluminação pública, incluindo zona pedonais independentemente da fonte ou da tecnologia utilizada; › Valorizar, responsabilizar e dinamizar o projecto luminotécnico, actualmente o parente pobre de um projecto de infraestruturas e englobado no projecto de electricidade como um item; › Estimular os fabricantes do sector para a busca de soluções mais eficientes; › Servir de referência para novas instalações e para requalificações; › Balizar a avaliação de projectos no âmbito do Qren ou outros programas; › Instalações de iluminação pública mais eficientes e sustentáveis; › Redução em mais de 30% do consumo energético; › Diminuição das emissões de CO2; › Este documento não se aplicará a iluminação de zonas especiais urbanas, iluminação festiva, iluminação monumental, instalações militares, túneis, iluminação de segurança ou outras que sejam objecto de regulamentação específica.
– FMFL (Factor de Manutenção do Fluxo Luminoso) – FSL (Factor de Sobrevivência da Lâmpada/Fonte de Luz) – FML (Factor de Manutenção da Luminária)
› Potenciar o Factor de Utilização e assim reduzir a dispersão de luz para fora da área a iluminar; › Limitação do fluxo luminoso para cima, reduzindo a poluição luminosa e a luz intrusiva, inferior a 1% para zonas críticas como aeroportos, hospitais, rede natura, entre outras, inferiores a 5% para zonas fora do perímetro urbano e urbanizações, e até 20%, para zonas dentro do perímetro urbano; › Introdução de um índice de eficiência energética:
ε = S (m2) x Em (lux)/p (Watts)
› Classificação Energética de uma instalação. Esta classificação resulta da comparação do índice de eficiência calculado com uma tabela de referência e esta segue a mesma filosofia utilizada na classificação energética dos electrodomésticos; › A iluminação pedonal está isenta de classificação energética; › Projectar com base em operações de manutenção a 3 anos; › Modelo para diagnóstico energético em caso de utilização de sistemas de redução e controlo de fluxo; › Garantir em qualquer circunstância a qualidade da iluminação pública; › Uniformização dos documentos que devem cumprir o projecto; › Uniformização dos documentos que devem ser entregues no final da obra; › Medição e monitorização inicial e/ou periódica de acordo com Norma 12301-4. Sempre que se justificar, está previsto uma revisão anual do documento pelo grupo de trabalho.
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o electricista Henrique Barata Mota Eng.º Eletrotécnico, Director Geral da Lledo Iluminação Portugal
transformações T8/T5/LED {Práticas, simples, rápidas e … ilegais e não eficientes}
Dan Ariely é um economista comportamental. Já dedicou dois livros a relatar as suas experiências. As conclusões são no mínimo curiosas e estão magistralmente resumidas no título do primeiro livro “Previsivelmente irracionais” - a frase refere-se aos seres humanos. O autor demonstra, com exemplos práticos, que as nossas escolhas nem sempre são suportadas pela melhor solução – aquela que aumenta o nosso benefício. Ao contrário, seguem critérios que nalguns casos desafiam até o mais elementar bom senso. Para o leitor interessado recomendase a leitura completa das duas obras ou para os mais atarefados as duas conferências “TED” na Internet. Nesta rubrica interessanos destacar que uma das condicionantes às decisões racionais é o fenómeno de moda que leva as pessoas a seguir determinada orientação só porque existem outras pessoas a fazê-lo. Por outro lado um gestor português – Luís Todo Bom – num artigo publicado na imprensa económica relatou um outro comportamento interessante que denominou “Os Achadores”. Alguns indivíduos porque gostam de emitir opinião sobre assuntos que não conhecem em profundidade, ajuízam sobre uma determinada matéria começando a frase com um “Eu acho que…” pronunciando depois uma “lei” que não tem a menor base científica e factual.
Vem esta introdução a propósito da utilização de kit´s de conversão de luminárias equipadas com lâmpadas T8 em T5 ou em “lâmpadas tubulares com Leds” para tornar a iluminação mais eficiente em termos de consumo de energia. Primeiro porque parece ser um fenómeno de moda e depois porque muitos “pretensos técnicos” defendem “cientificamente” (eu acho que…) estes sistemas, revelando um desconhecimento dramático sobre o tema em questão. E se essa pretensa falta de conhecimento não for a verdadeira razão, então existe uma intenção de fazer negócio à custa da ignorância alheia. Dou-lhes o beneficio da dúvida já que me obrigaram ao embaraço da escolha. Existe um princípio que deve presidir a todas as acções tendentes a conseguir uma boa eficiência energética “um sistema é energeticamente eficiente quando utiliza um mínimo de energia, garantindo simultaneamente um nível de serviço adequado.” Embora pareça uma verdade de ”la Palice” (que afinal não disse as evidências que lhe são atribuídas) não está a ser respeitada. Como se verá muitas das “economias” são conseguidas à custa da redução do nível de iluminação, não se garantindo portanto o serviço adequado. Aliás se essa fosse
a solução, em vez de Kits pretensamente economizadores, recomendaríamos que se desligassem as lâmpadas. Para o mesmo efeito teríamos um investimento mais baixo. No limite até podemos pensar em voltar à idade das cavernas – utilização exclusiva de luz natural. Economia total. Os sistemas alvo da análise deste artigo, pretendem substituir as lâmpadas T8 (diâmetro de 26 mm) normalmente com balastros ferromagnéticos que equipam luminárias dos mais diversos tipos, por conjuntos de lâmpadas T5 e balastro electrónico, formando um sistema compacto ou por lâmpadas de LED também equipadas com o respectivo “drive”. A adequação destas medidas deve ser estudada, em nosso entender, em pelo menos duas vertentes: a) A alteração preenche os requisitos legais e de segurança, de acordo com a legislação existente? b) O sistema preconizado é realmente mais eficiente do que o existente e em caso afirmativo, o investimento realizado tem um retorno apropriado? Uma luminária é projectada e fabricada para atender aos requisitos de segurança e desempenho das normas e demais legislação e a sua fotometria é planeada para habilitar
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o “light designer“ a calcular o número correcto de luminárias e a sua localização que corresponda à exigência das tarefas. Além disso, cada luminária é testada no final da linha de produção para se assegurar que se trata de um aparelho electricamente seguro. O fabricante, em seguida, deve colocar a marca CE na luminária (ou submetê-la a um organismo habilitado que lhe conceda a classificação ENEC). Este procedimento confirma que o produto cumpre os requisitos essenciais das Directivas relevantes. Esta é uma exigência legal. Não se trata de uma opção. No mesmo sentido actuam os fabricantes. De seguida procede-se à transcrição de uma nota que acompanha todas as luminárias de um fabricante português: “Este aparelho de iluminação corresponde às normas de segurança EN 60598 conforme as exigências da Directiva de Baixa Tensão 2006/95/CE e DL 117/88. Quaisquer modificações incorrectas neste aparelho, ou seus componentes, podem alterar as características de segurança regulamentares. Aparelhos em que se tenham efectuado tais alterações, deixam de corresponder às normas de segurança pelo que a (nome da empresa) declina toda a responsabilidade pelas anomalias daí resultantes.” Até a nossa indústria, que nem sempre prima pelo respeito pela legislação – e nisso não está sozinha, pois muitos fabricantes estrangeiros também não o fazem – tem o cuidado de avisar em cada luminária que fabrica, do perigo que os “electricistas de ocasião” incorrem, se por conta e risco resolverem alterar uma luminária (o preceito é extensivo a qualquer outro aparelho eléctrico mas no caso presente interessa-nos as luminárias). Argumenta-se por vezes que os “adaptadores” utilizados estão todos certificados. No entanto a existência de todos os componentes certificados não pressupõe que o conjunto o esteja. O todo não é a soma das partes. Mas não é só a empresa fabricante do aparelho a alienar responsabilidade. As companhias de seguro estão na linha da frente a procurar razões para não indemnizar em caso de acidente que neste caso pode ser electrocussão, incêndio, eventualmente explosão da
lâmpadas, que podem causar danos materiais e humanos, e muitos outros. Basta que detectem que a origem do acidente foi provocada por uma alteração da luminária para que alienem toda a responsabilidade. Neste capítulo não está em causa apenas o aspecto legal. Ainda que o mesmo se destine a assegurar aos consumidores uma utilização segura, existem aspectos técnicos que importa destacar. De seguida enumeramos alguns: › os suportes das lâmpadas não estão preparados para suportar o peso das lâmpadas LED ou do compacto T5/balastro electrónico que nalguns casos multiplicam por mais de dez o seu peso; › a dissipação de calor pode não se fazer correctamente pois todo o conjunto não foi projectado para aquela fonte de luz; › não está assegurada a compatibilidade electromagnética; › no caso da lâmpada LED existem componentes alimentados a uma tensão reduzida, pelo que a legislação aplicável é diferente e o perigo que posteriormente alguém possa ser induzido em erro é enorme; › as alterações introduzidas podem inabilitar a utilização da luminária em regime de iluminação de segurança; › a obrigação de encaminhar no final da vida a luminária para reciclagem cessa por parte da empresa fabricante ou distribuidora; › o conjunto pode não fornecer o mesmo rendimento, como veremos. A resposta à alínea a) é portanto negativa.
Imagine agora que fez uma viagem LisboaPorto com um carro topo de gama e a sua velocidade de cruzeiro foi de 150 km/hora. O leitor é um bom condutor, o seu carro é dos mais seguros e à velocidade de 150 km/hora o motor do carro apresenta o máximo rendimento pelo que a sua viagem foi eficiente (menos tempo e menor consumo) e não colocou em risco a sua vida ou dos outros automobilistas mais do que um recém-encartado com um carro com 20 anos que fosse a 120 Km/hora. Isto é, não tendo cumprido a lei, tinha algumas atenuantes. No nosso caso, ainda que estando a infringir a lei, se procedesse a alterações de luminárias realizadas por pessoal competente, que assegurasse a devida segurança e obtivesse uma eficiência energética compatível com o investimento feito, estaríamos em presença das já referidas “circunstâncias atenuantes”. No entanto, como veremos de seguida, os sistemas que estão instalados e que pretensamente conduzem a mais de 50% de poupança com um investimento mínimo na maior parte dos casos, são mais consumidores de energia do que os existentes e quando conseguem alguma poupança, o investimento inicial conduz a períodos de recuperação que inviabilizam a alteração. Iniciamos a nossa análise com alguns casos práticos retirados da nossa experiência. A marca Sky Leds publica na Internet documentos de divulgação de sistemas “economizadores de energia” dos quais destacamos (ver Tabela abaixo).
Consumo
36 W
18 W
Fonte de Iluminação
Pó Fluorescente
Chip de LED + Pó Fluorescente
CCT (K)
6.500
6.400
Eficiência Luminosa (LM/W)
55
96
Fluxo Luminosa (LM)
1.980
1.660
Iluminação (LUX/M)
345
430
Diâmetro (mm)
26
26
Comprimento (mm)
1.200
1.200
Tempo de Vida Útil (H)
8.000
50.000
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Trata-se de uma publicação colocada na Internet onde ainda se pode ler: › A Lâmpada LED T8 tubular da Sky Led´s utiliza menos de 60% da energia eléctrica do que a lâmpada fluorescente tubular necessita para a emitir mesma quantidade de luz; Alguém disse que a publicidade é a arte de dizer mentiras inteiras com meias verdades. Analisemos os dados fornecidos. Qualquer catálogo de lâmpadas indica para as T8 com uma temperatura de cor entre 3 a 4 000º K, – temperatura de cor normalmente utilizadas nos escritórios e na maior parte das aplicações – um fluxo de 3 350 lm. Não se entende onde se encontrou o fluxo de 1.980 lm. Com este novo valor obtemos para a eficiência luminosa da lâmpada T8 , 93 lm/W. Para as temperaturas de cor acima indicadas o valor de 96 lm/w fornecido para a “lâmpada” LED não será atingido. Além disso a solução T8 já se encontra em declínio sendo mais correcto realizar um estudo entre soluções T5 e Lâmpadas LED. Neste caso, considerando como deve ser feito, toda a parafernália para o sistema funcionar (balastros ou drives) obtêm-se valores para as luminárias equipadas com T5 mais eficientes do que as equipadas com lâmpadas LED. Além de que a duração de lâmpadas T5 disponíveis no mercado atingem facilmente valores superiores a 40.000 horas, com preços competitivos. O quadro real será então: Consumo
36 W
18 W
Fonte de Iluminação
Pó Fluorescente
Chip de LED + Pó Fluorescente
CCT (K)
3 a 4 .000
6.400
Eficiência Luminosa (LM/W)
93 (a)
96
Fluxo Luminosa (LM)
3.350
1.660
Iluminação (LUX/M)
?????
????
Diâmetro (mm)
26
26
Comprimento (mm)
1.200
1.200
Tempo de Vida Útil (H)
> 40.000
50.000 (b)
Características das Lâmpadas LED – ver Tabelas à direita.
Dimensão (mm)
Potência (W)
Lumens
550
8
600
850
10
900
1150
12
1200
Quadro comparativo com T5 T5
Lamp LED
Tempo vida util
5.000
50.000
Balastro e arrancador
Sim
Não
Economia de energia
Tempo de vida útil da T5 – qualquer catálogo fornece no mínimo 20.000 horas e neste momento os catálogos da Philips, Osram e Aura indicam valores superiores a 40.000 horas com um acréscimo de preço pouco significativo, e muito abaixo dos das lâmpadas LED. Ver também o que acima se refere sobre a duração dos “LED” – um quarto dos LED não passa a barreira das 1.000 horas.
Balastro e arrancador – Qualquer técnico minimamente informado sabe que uma lâmpada T5 funciona com balastro electrónico – dispensa arrancador tal como o conhecemos – e também sabe que o “equivalente” ao Balastro electrónico da T5 é o “drive” na lâmpada LED, como o próprio folheto da empresa indica. Deveria, pois, acrescentar-se uma linha à Tabela onde se lesse: Drive
(a) as lâmpadas T5 têm ainda um maior rendimento; (b) em http://www.facilitiesnet.com/lighting/article/LEDs-Myths-about-Performance-Maintenance – 12439 pode ler-se que o DOE (Departamento de Energia dos EEUU) verificou recentemente que um quarto dos produtos LED não ultrapassam as 1.000 horas (o leitor leu bem – 1/4 dos produtos LED não atingem as 1.000 horas).
Um outro caso, não menos interessante – ocorrem-me outros adjectivos que me escuso de escrever. Lâmpadas de Leds comercializadas em Portugal sob a designação ENERSAVE pela PLORAN. Um folheto à disposição na Internet indica: › Economia de energia em cerca de 70~80% (mais uma vez os números que lê são os que a empresa publica, que estão completamente equivocados).
Admita-se, por agora, que os dados das lâmpadas LED estão correctos (como veremos não estão). Os da T5 estão manifestamente errados. Os seus autores estavam distraídos ou nunca tiveram qualquer contacto com fontes de luz (tecnicamente falando).
> 50%
Não
Sim
Economia de energia – Uma lâmpada T5 de 35 w (1.200 mm) fornece 3.300 lm. A lâmpada LED segundo o fabricante fornece 1.200 lm. Logo a eficiência da primeira é de 95 lm/w e da segunda 100 lm/w. Ou seja uma economia de 5% e não superior a 50%, como o folheto indica. Mas mesmo esta economia não é real, porque a lâmpada LED colocada numa luminária que não foi projectada para a sua utilização, perde muito mais do que os 5% de vantagem inicial. De notar que uma consulta na Internet revela que os 100 lm/w devem sofrer da mesma imprecisão dos restantes dados pois os valores obtidos para outras marcas são mais baixos. Uma entidade acima de qualquer suspeita – o Departamento de Energia dos EUA – no seu programa Caliper de Junho de 2011 (disponível na Internet)
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corrobora esta opinião – “as lâmpadas LED ainda não competem em eficiência com as Fluorescentes T5”. Estudemos agora um outro exemplo. Trata-se agora de um Green Tube que pretende substituir numa luminária existente, uma lâmpada T8 e o balastro ferromagnético associado por um sistema compacto de lâmpada e balastro T5. Anuncia-se que as economias conseguidas são: T8 + balastro ferromagnético Potência absorvida
Potência lâmpada
Potência absorvida
Potência lâmpada
Redução na potência absorvida
60 cm
27 W
18 W
12 W
12 W
15 W
56%
90 cm
38 W
30 W
16 W
16 W
22 W
58%
120 cm
48 W
36 W
22 W
22 W
26 W
54%
150 cm
73 W
58 W
32 W
32 W
41 W
56%
Tamanho da lâmpada
Green Tubes
Poupança Energética
Consultando o website da Green Tube na sua versão original verificamos que uma lâmpada de 21 w produz um fluxo de 1.789 W. Esta lâmpada tem as dimensões 1.102 x 28 e com os acessórios terá uma dimensão de 1.200 x 35 mm. Estamos pois na situação da linha 3 acima apresentada. Logo a lâmpada tem um rendimento de 1789/21 = 85 lm/W. Uma lâmpada T8 apresenta um fluxo de 3.350 lm – rendimento de 93 lm/W – ou seja o projecto propõe-se a colocar uma lâmpada com um fluxo só 53% (1.789/3.350 = 53%) do inicialmente instalado e cujo rendimento por Watt é inferior. Repito – o rendimento do equipamento da proposta é inferior ao do existente. Podemos agora estudar o comportamento destes aparelhos no seu “habitat”, isto é, na luminária que se pretende intervencionar. Admitamos que o consumo do balastro de 36 w se encontra na média dos valores estabelecidos pelo fabricante dos Green Tubes – 44 W – conforme Tabela abaixo.
Modelo
Potência/ tamanho
Dimensões (mm)
Consumo
Consumo lâmpada T8 convencional
Lâmpada T8 + balastro convencional
GT1012X
12 W / 60 cm
600 x 35 x 35
12 W
18 W
22-27 W
GT1016X
16 W / 90 cm
900 x 35 x 35
16 W
30 W
34-38 W
GT1022X
22 W / 120 cm
1.200 x 35 x 35
22 W
36 W
40-48 W
GT1035X
35 W / 150 cm
1.500 x 35 x 35
35 W
58 W
64-73 W
Green Tube – 1.789/ 22 = 81,3 lm/W Conj 36w - 3.350/ 44 = 76,13 lm/W Ou seja o Green Tube apenas representaria um economia de 6,4%. Falamos no condicional porque o rendimento da luminária virá certamente diminuído pelo facto dos seus componentes reflectores e difusores terem sido projectados para a lâmpada T8. Mais detalhes posteriormente neste artigo.
No caso em análise a substituição de lâmpadas de 36 W por lâmpadas de 22 W na realidade, iria provocar um consumo mais baixo mas à custa do nível luminotécnico que passaria para metade. A solução parece bizarra. Não é expectável que os níveis existentes na generalidade das instalações sejam o dobro dos necessários, mas se isso fosse verdade seria mais económico desligar metade das lâmpadas. Sem nenhum investimento conseguir-se-iam os mesmos resultados. Elementar. Analisemos agora um outro caso. Também se trata de uma conversão de T8 em T5 mas aqui o balastro não vem incorporado na lâmpada. Existe um kit de conversão para o Balastro Electrónico e para ajustar os comprimentos. O sistema é vendido com uma designação muito ecológica, como convém – ECOLIGHT é o seu nome de baptismo (os anteriores não lhe ficam atrás – GREEN TUBE, ENERSAVE . O marketing no seu melhor). Os resultados obtidos são fantásticos (ainda que abaixo dos 70 a 80% indicados por outro fabricante) – publicam-se na língua original (ver Tabela na página seguinte). As mentiras contam-se em qualquer idioma. Na pior das hipóteses, o incauto consumidor vai poupar 33%. Mas deve ter-se cuidado ao interpretar os números. Se submetidos a uma máquina de tortura podem ser estirados, encolhidos, moldados de modo a fornecerem o que queremos. Mas uma análise um pouco mais detalhada revela que afinal os balastros electrónicos que equipam as T5 também consomem alguma potência que o “engenheiro” que apresenta o estudo se esqueceu de indicar. Além disso existe um outro esquecimento – as lâmpadas T8 e as “equivalentes“ T5 não dão a mesma luz. Perdoem-me a linguagem – não emitem o mesmo fluxo, é mais técnico. Consultemos pois um catálogo e façamos as devidas correcções. O leitor já está mesmo a ver que a seguir vamos dizer que o estudo se deve realizar comparando o que é comparável. Neste caso a unidade a utilizar será o lm/w, isto é o fluxo emitido por unidade de potência consumida.
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Power rating of conventional fitting & T8 fluorescent tube
Power rating of EcoLight T5 & T5 fluorescent tube
Different between input power of T8 & T5
R
Input Power
Tube Rating
Model No.
Input Power
Power Saved
Saving Rate
21 w
18 w
T518FE
14 w
7w
33%
44 w
36 w
T528FE
28 w
16 w
36%
67 w
58 w
T535FE
35 w
32 w
47%
Fluxo das lâmpadas
Power rating of conventional fitting & T8 fluorescent tube
Power rating of EcoLight T5 & T5 fluorescent tube
lm/w
Saving rate em lm/w
T8
T5
Input Power
Tube Rating
Input Power
Tube Rating
T8
T5
1.350
1.200
21
18
16,5
14
64,3
72,7
12%
3.350
2.600
44
36
31,5
28
76,1
82,5
8%
4.350
3.300
67
58
39
35
64,9
84,6
23%
Afinal na sua plenitude os números revelam-se muito cruéis. A poupança anunciada baixou quase para um terço e na potência mais utilizada na prática, é de apenas 8% (baixou 4,5 vezes). Mas parece que ainda economizamos alguma coisa. Basta agora ver se o que se poupa justifica o investimento inicial (presumindo que esquecíamos os aspectos legal e de segurança, conforme considerações anteriores). Estava quase tentado a concordar se não fosse um outro detalhe. Mas pequenos detalhes, grandes diferenças. A luminária objecto desta transformação tem o seu sistema óptico preparado para receber uma lâmpada T8 – dimensões do componente óptico, rendimento do sistema, entre outros. Como a lâmpada T5 tem diferentes dimensões, inevitavelmente o seu comportamento não será o mesmo. Nem no rendimento nem no deslumbramento. Este será fortemente afectado. As T5 são “mais brilhantes” porque têm mais fluxo por unidade de área. Combinação portanto explosiva quando aplicada a uma luminária que lhe é estranha – mais deslumbramento, menos rendimento. Os componentes ópticos mudaram desde que apareceram as T5. Não foi certamente por capricho dos fabricantes ou por moda. A melhor performance das luminárias equipadas com lâmpadas T5 não se deve só à fonte de luz. O sistema óptico, os alumínios e as temperaturas de funcionamento são largamente responsáveis por esse aumento de eficiência. Não resisto a traduzir as conclusões que, em 1997, Tommy Goven da Fagerhult apresentou num documento em que analisava as vantagens da T5 versus a T8, na 4.ª Conferência Right Light que tive oportunidade de assistir. “Usando os tubos T5 em conjunção com novos e mais eficientes reflectores as luminárias aumentam consideravelmente o seu potencial como economizadoras de energia. Na prática, quer a iluminação geral quer a localizada com T5 e componentes ópticos adequados conduzem a economias que ultrapassam os 35% se comparadas com instalações com T8 equipadas também com balastros electrónicos. Contudo a eficácia das lâmpadas T5 usadas sem os componentes ópticos associados, isto é com lâmpadas nuas, pode ser inferior às das luminárias com lâmpadas T8. Uma das razões é
porque nesse caso a temperatura ambiente afasta-se normalmente daquela onde as T5 são mais eficientes (35º C). Hoje as lâmpadas T5 permitem aos designers criar luminárias mais pequenas e elegantes. Mas quando se está a desenhar reflectores e difusores para estas lâmpadas deve ter-se em conta o brilho das mesmas para evitar deslumbramentos. Consumos de materiais e de embalagem podem vir a ser reduzidos, contribuindo para mais ganhos de energia”. Mensagem – é preciso considerar um componente no seu ambiente para obter dele a maior eficácia. É extraordinário como há 14 anos alguém apontava um caminho e hoje ainda nos estamos a debater com a utilização errada da tecnologia. Logo a resposta à alínea b) é obviamente negativa. Pode pois concluir-se que substituir na mesma luminária lâmpadas T8 por T5 ou lâmpadas LED além de ilegal e pouco seguro é ineficiente. Só um fenómeno de moda, aliado a análises tecnicamente erradas pode conduzir a que os “achadores” preconizem sistemas tão inadequados. Já agora, permitam-me a liberdade de “achar” que com comportamentos e conhecimentos tão pouco adequados não admira que façamos parte da cauda da Europa, porque infelizmente este tipo de procedimentos é replicado noutros sectores da sociedade.
SOBRE O AUTOR Henrique Luis Barata Mota é licenciado em Eng.º Electrotecnica e Pós-Graduado em Gestão de Empresas. Foi Professor Universitário de 1977 a 2000. Director Geral da Lledo Iluminação Portugal, é o responsável pela Especialização de Luminotecnia da Ordem dos Engenheiros e Presidente do Conselho Cientifico do Centro Português de Iluminação. Formador de Peritos em Eficiência Energética - colaboração com a ADENE. Colaborou como perito na reformulação do RSECE.
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o futuro (e o presente) da iluminação Na sua luta contra a mudança climática, um dos principais objectivos da União Europeia (UE) consiste na redução do seu gasto energético total em 20% para 2020. Uma das principais formas para alcançar esta redução passa pela melhoria da eficiência energética dos dispositivos, produtos e sistemas comercializados e utilizados na região. A iluminação pode chegar a representar até uma quinta parte do consumo eléctrico de um lar. Actualmente existe uma diferença de até 80% no desempenho entre a tecnologia menos eficiente e a mais eficiente. Portanto, a renovação das lâmpadas de uma casa pode significar uma poupança de 10 a 15% na factura de electricidade. Assim através da aplicação de uma norma directiva, a União Europeia comprometeuse a eliminar gradualmente as fontes de luz convencionais que desperdiçam energia. O objectivo final da directiva é eliminar todas as lâmpadas que não possuem uma classificação energética A ou B em 2016 (sendo A a classificação energética mais eficiente e G a classificação menos eficiente). Na primeira fase da implementação dessa directiva serão eliminadas todas as lâmpadas com classificação energética inferior a C até 1 de Setembro de 2012. Isto significou que em 2009 foram proibidas as lâmpadas incandescentes ou halogéneas convencionais de mais de 100 W, em 2010 as de mais de 75 W, em 2011 as de mais de 60 W e em 2012 todas essas lâmpadas serão proibidas, já que o seu nível máximo de classificação energética é E.
Nesta directiva contempla-se que algumas lâmpadas específicas para aplicações especiais, por exemplo as lâmpadas de forno, estarão disponíveis. Graças a esta regulação, espera-se que os cidadãos da UE poupem um total de 40 TWh (aproximadamente a electricidade consumida na Roménia ou o equivalente a 10 centrais eléctricas de 500 MegaWatts) e reduzam as emissões de CO2 em 15 milhões de toneladas anuais. Adicionalmente, essa regulação permitirá injectar de 5.000 a 10.000 milhões de euros na economia da UE. Como resposta à necessidade de encontrar uma alternativa sustentável para substituir as lâmpadas tradicionais, surgiram algumas tecnologias no mercado:
A› Lâmpadas halogéneas convencionais de baixo consumo Muitas lâmpadas halogéneas são de baixo consumo, sendo mais eficientes do que as lâmpadas halogéneas tradicionais alimentadas directamente com tensão de rede (220 V). Esses halogéneos convncionais de baixo consumo (12 V) necessitam de halogéneo na luminária ou integrado na lâmpada. Podem alcançar a classe C de eficiência energética e, neste caso, estarão disponíveis até 2016. Podem durar até 4.000 horas, quer dizer, 4 vezes mais do que as lâmpadas incandescentes normais. B› Lâmpadas halogéneas de gás xénon (C-class) Com um gás xénon no seu interior, estas lâmpadas halogéneas consomem aproximadamente 25% menos energia quando comparadas com a melhor das lâmpadas incandescentes convencionais. Podem alcançar a categoria energética C e estarão disponíveis até 2016. Existem em formato para luminária halogénea tradicional, mas também num formato similar às lâmpadas incandescentes tradicionais para poder atender ao mercado actual de luminárias. Têm uma vida útil de 2.000 horas, o que supõe o dobro de uma lâmpada incandescente tradicional.
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transformador. Existem versões compatíveis com luminárias halogéneas e versões com forma de lâmpadas incandescentes tradicionais. Podem durar até 3.000 horas.
C› Lâmpadas halogéneas com revestimento de infra-vermelho Esta é uma tecnologia recente. Ao aplicar um revestimento de infra-vermelho nas paredes da lâmpada halogénea, esta consome menos 45% de energia do que uma lâmpada incandescente tradicional, permitindo alcançar a categoria B de eficiência energética. Contudo, isto é possível apenas em baixas voltagens, pelo que é necessário um
D› Lâmpadas fluorescentes compactas (CFLs) São em tubos fluorescentes de tamanho compacto no qual o arrancador não é uma peça separada como nos tubos longos, mas está integrado na lâmpada. Às vezes, também incluem uma cobertura exterior para proteger os tubos, e assim estas lâmpadas são compatíveis com os casquilhos de lâmpada tradicional. Estas lâmpadas oferecem reduções de 65% a 80% de energia, chegando a ser categoria A de eficiência energética. Outra grande vantagem é a sua duração, visto que possuem uma vida útil de 6.000 a 15.000 horas em comparação com as 1.000 horas da lâmpada incandescente tradicional. O principal problema destas lâmpadas é que contém mercúrio, pelo qual é necessário ter
precauções diante de possíveis quebras e na hora de reciclá-las. E› Lâmpadas LED As lâmpadas compostas por LEDs são uma tecnologia emergente, ao oferecer uma eficiência similar às CFL, sem conter mercúrio e com uma vida útil ainda mais longa. A iluminação LED para ambientes encontrase nas primeiras fases da sua comercialização, mas num futuro próximo será a substituição perfeita para qualquer tipo de lâmpada.
PUB
VENTILAÇÃO DE AR CONTROLADO (V.A.C.) SISTEMAS DE TRATAMENTO DE AR VAC é um sistema de renovação do ar para habitações. O processo de regeneração de ar, é feito pelas grelhas de ar colocadas nos quartos e sala, o qual é sugado pelas grelhas que se encontram nas casas de banho e cozinha, sendo posteriormente expelido pela grelha de evacuação. Funcionamento de uma V.A.C. de fluxo duplo: • O ar viciado é extraído da cozinha e W.C. (divisões húmidas) e passa pelo permutador térmico antes de ser rejeitado para o exterior da habitação. • O ar novo, sem se misturar com o ar viciado, recupera a energia na passagem pelo permutador térmico. • O ar novo entra nas principais divisões (sala + quartos) pelas condutas de insuflação. • O sistema tem duas velocidades que garante a renovação de ar da habitação, seja esta permanente ou temporária (ex: férias).
Uma VAC de duplo fluxo recupera até 70% da energia extraída por uma V.A.C. clássica
Vantagens da renovação de ar: • Evita a humidade, fungos, pólenes, bactérias • Maior conforto térmico • Economia de energia
Rua do Pinhalzinho, 710 (junto à Lubrigaz) Quintas do Sirol - Santa Eufémia 2420-348 Leiria
Tel.: +351 244 828 011 . Fax: +351 244 838 660 E-mail: geral@leiritecnica.pt Site: www.leiritecnica.pt
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Lazaro Garcia Vazquez, Rui Pedro Raimundo Garcia Engenheiros Eletrotécnicos, Membros do CPI
utilização de LEDs em projecto luminotécnico {1.ª parte}
1› INTRODUÇÃO Colocou-me a revista “o electricista“ o desafio de abordar sem paixões e sem ideias pré-concebidas o papel do projectista de iluminação na escolha de LED’s como uma das fontes de iluminação artificial: “A temática que lhe proponho é sem dúvida um tema controverso, que se prende com a utilização indevida dos Leds em situações que aconselham uma outra solução e a falta de qualidade de alguns produtos presentes no mercado que prometem mundos e fundos e na realidade apresentam muitas deficiências.” Resolvi aceitar o desafio propondo abordar de forma genérica qual é efectivamente o nosso papel como projectistas de iluminação independentes das marca que, não deixando de ser actuais, temos a obrigação de: › Não embarcar em modas; › Informar os nossos clientes das vantagens e inconvenientes das diferentes soluções; › Providenciar para que os diferentes fornecedores falem com verdade indicando-nos os valores reais que cada equipamento nos possibilita; › Avaliar sempre se os custos inerentes a cada solução não serão incomportáveis para os nossos clientes. No texto que apresentamos procuraremos salientar os objectivos dos projectos de iluminação para espaços interiores, sistematizar os condicionantes de base para a escolha da fonte a instalar para conseguir iluminar com base na energia eléctrica. Não incluímos neste artigo a problemática da iluminação exterior a qual, só por si, consideramos que deverá corresponder a outro artigo.
A iluminação está prioritariamente ao serviço do ser humano, não deverá condicioná-lo mas sim garantir-lhe o bem estar e o desempenho correcto das actividades que se pretendem levar a efeito em cada local.
2› TIPOS DE ILUMINAÇÃO 2.1› Geral Ambiente Trata-se da iluminação geral dos espaços onde as pessoas se movimentam, substituindo a luz natural nos períodos nocturnos ou em espaços sem fenestração. Permite a circulação e permanência das pessoas, não tendo o objectivo único de garantir os níveis de iluminação para tarefas que necessitem de grande minúcia ou sejam de duração prolongada, no entanto deverá garantir a percepção visual de todo o espaço. É aceitável algum contraste, que tem muitas vezes vantagens decorativas.
2.2› Pontual, Cénica ou de Observação Neste capítulo englobamos iluminações dirigidas sobre peças de arte, quadros informativos, posicionamento especial de móveis sobre os quais se quer atrair a atenção e iluminação de montras. Este tipo de iluminação concentra uma dissipação de calor acentuada, devendo os técnicos de climatização, sempre que possível, evitar que esse calor se espalhe pelo ambiente a climatizar.
2.3› Iluminação de Trabalho Até há relativamente pouco tempo, era dado especial interesse em conseguir iluminações de trabalho em conjunto com a iluminação geral do ambiente.
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Mais recentemente, tem vindo a ser dada especial atenção a uma separação clara entre a iluminação sobre o plano de trabalho e a iluminação geral do ambiente, preterindo a uniformidade e recorrendo ao claro reforço sobre as zonas de trabalho. A qualidade deste tipo de iluminação é de vital importância, em especial os níveis, a uniformidade ou chamadas pontuais desejadas, cor e inexistência de ofuscamento.
2.4› Iluminações de Socorro e Segurança Trata-se da iluminação projectada para entrar em funcionamento quando a iluminação normal falha, em geral por interrupção da rede pública. Pode ser constituída por aparelhos de iluminação de uso específico ou de uso convencional. Estes aparelhos podem ser alimentados a partir de um grupo gerador, UPS, baterias de acumuladores, kits de emergências ou ser blocos autónomos. A iluminação de socorro é aquela destinada a manter o funcionamento normal do edifício no caso de falha de alimentação de energia da rede. Nestes casos, visto serem situações de carácter temporário, procura-se fazer deslastramento de cargas, desligando-se tudo o que não é essencial para o funcionamento normal do estabelecimento, baixando os níveis de iluminação geral. A iluminação de segurança é aquela que se destina a garantir a evacuação rápida e segura das pessoas, em situação de falha de rede, em casos que podem envolver sinistros. Os aparelhos mais comuns para esta função são blocos autónomos, que integram lâmpadas, baterias e electrónica auxiliar. Nos períodos de socorro não são relevantes as dissipações dos sistemas de iluminação, dado que as potências envolvidas são uma fracção dos valores nominais e ainda dado o carácter excepcional e limitado no tempo. Por outro lado, é preciso relembrar que só em situações muito especiais se mantém os aparelhos de climatização em funcionamento quando em situação de socorro.
2.5› Iluminação de Vigília Designa-se por iluminação de vigília o tipo de iluminação que permite a circulação, efectuando marcações de obstáculos e mobilizando quantidades energéticas extremamente reduzidas, e sem perturbar os ocupantes dos locais. A iluminação de vigília é corrente em clínicas, hospitais e lares de terceira idade, sendo também usada em quartos de bebés. É igualmente habitual encontrá-la em locais públicos para marcação de degraus ou outros obstáculos semelhantes. O comando deste tipo de circuitos deverá ser independente do utilizador local, umas vezes por imposição regulamentar, outras por conveniência de utilização, mas quando abrange vários compartimentos
as armaduras seleccionadas deverão poder ser desligadas sempre que o compartimento não está a ser utilizado. É importante recomendar a utilização de lâmpadas de longa duração e que não dissipem uma quantidade de calor tal que deforme as armaduras e marque a parede na zona em que se encontram instaladas. Como salientámos logo no início, este tipo de iluminação mobiliza quantidades energéticas muito pequenas, não tendo grande influência sobre o sistema de climatização. Contudo, a sua existência permite minimizar o consumo na iluminação geral ambiente, que poderá permanecer desligada durante largos períodos. É recomendável que a iluminação de vigília seja tratada, em termos de alimentação, como iluminação de emergência.
3› OBJECTIVOS DE UMA ILUMINAÇÃO DE QUALIDADE Para além dos fundamentais aspectos estéticos e de adequação ao tipo de local e utilização, os aspectos técnicos mais relevantes na concepção de uma iluminação de qualidade são os seguintes: › Iluminação (E); › Aparência de cor (F); › Reprodução de cor; › Ofuscamento.
3.1› Interpretar o Nível de Iluminação De modo geral tudo seria fantástico se num projecto houvesse espaço para experimentar e criar o ambiente perfeito para a tarefa perfeita, mas o que acontece na realidade é que existem muitos factores que nos obrigam a dar respostas rápidas e funcionais que poderão não ser as mais bonitas, nem as ideais mas que terão o seu papel funcional e imediato. Neste contexto a interpretação dos níveis de iluminação torna-se fundamental para a elaboração de um projecto de iluminação. Devido à necessidade de quantificar a quantidade de luz e o brilho das superfícies, foram realizados estudos experimentais com uma amostragem de população e a partir dos quais surgiram tabelas com valores padrão de níveis de iluminação adequados a diferentes tarefas. Apesar de haver uma constante investigação e evolução no tema da iluminação, os valores actualmente aceites e aplicados estão referenciados na norma EN 12464-1. De uma forma simples e embora com significados físicos diferentes, os parâmetros Luminância (L) e Iluminação (E), permitem quantificar uma mesma percepção fundamental em iluminação: o nível de iluminação. A grandeza mais comummente utilizada é a Iluminação (E), a qual é medida em lux. Para ter uma ideia do significado desta medida, pode ver-se a Tabela na página seguinte, onde se indicam algumas ordens de grandeza:
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Situação
Iluminação [lux]
Noite de lua cheia
0,2
Nível mínimo para distinguir faces humanas
20
Nível para trabalho em escritórios Nível para trabalho de grande precisão
300-500 500-1.000
Local interior com janelas amplas com estores transparentes, não exposto a radiação solar directa,
5.000
às 12h, Verão, Lisboa Local exterior, exposto ao sol, às 12h, Verão, Lisboa
100.000
A concepção de sistemas de iluminação tem que compatibilizar de forma harmoniosa os aspectos técnicos e regulamentares, com a eficiência energética e aspectos estéticos. Sem pretender uma apresentação exaustiva, julgamos fundamental algumas considerações. Em primeiro lugar, os níveis de iluminação considerados aceitáveis para cada local são muito influenciados por factores psicológicos, (ou diferenças fisiológicas das pessoas ou problemas de visão que se vão agravando com a idade), pelo que os valores que se tomam como base de dimensionamento resultam de estudos estatísticos e da ponderação que é necessário fazer entre os níveis adequados e os consumos energéticos. Os níveis garantidos pela luz solar são incomparavelmente superiores aos obtidos com luz artificial convencional. Conceitos estéticos e o tipo de actividade que se desenvolve num determinado edifício são muito importantes para os níveis de iluminação garantidos. Num escritório não é aceitável que as pessoas tenham níveis insuficientes no seu posto de trabalho, mas num restaurante pode ter um bom resultado criar zonas praticamente na penumbra em contraste com outras muito iluminadas. Para ambientes de trabalho, uma tendência recente e que tem bons resultados em termos de economias de energia, consiste na criação de um ambiente geral com níveis mais baixos que o normal (100-200 lux), reforçando a iluminação sobre os postos de trabalho, com aparelhos suspensos ou mesmo de pé (amovíveis). Um ambiente agradável pode ser obtido com iluminação indirecta com aparelhos do tipo uplight, que evita também incidências directas sobre os omnipresentes monitores de computadores. Quando localmente se justificam efeitos específicos como seja em expositores, mesas de trabalho, zona com iluminação cénica ou outros é prudente avaliar o nível de iluminação de forma particularmente atenta não aceitando improvisações e seleccionando sempre aparelhos e fontes compatíveis com o objectivo. A iluminação que geralmente nos interessa quantificar refere-se ao plano horizontal ou aos planos verticais e terá origem nas luminárias
de iluminação geral ou em luminárias individualizadas e apontadas directamente ao local ou objecto que pretendemos iluminar. Pensamos ser de especial importância chamar a atenção para os seguintes aspectos: › O diagrama de emissão dependente directamente do tipo e potência da fonte, do reflector incorporado na luminária e do eventual difusor de protecção; › Sendo a iluminação uma grandeza linear escalar, o resultado em cada ponto é sempre a adição das contribuições de todas as luminárias que contribuam para a iluminação do ponto, e ainda das imagens das luminárias que corresponderá à iluminação que atinge o ponto depois de reflectida; › Quando a influência provém das reflexões, é evidentemente reduzido pois corresponde por um lado ao afastamento da fonte, por outro só parte da luz se reflecte. O factor de reflexão (fr) dá conta dessa atenuação, sendo um número entre 0 e 1; › Quando um plano reflector estiver coberto por um móvel, tapeçaria ou for uma janela, os factores de reflexão serão muito baixos, pelo que a quantidade de luz que chega ao plano objectivo será muito reduzida e acarretando a necessidade de mais energia para um mesmo resultado.
3.2› Aparência de Cor A aparência de cor (F) das fontes luminosas é está relacionada com a temperatura de cor e pode ser dividida em 3 grandes famílias: › Luz quente (Warm color - ww) - genericamente < 3.300º K. Esta cor é tida como a mais agradável com níveis de iluminação até 1.000 lux, embora se torne pouco natural para iluminações superiores a 3.000 lux; › Luz fria (tw) - genericamente > 5.000º K. Só se torna agradável para iluminação superior a 3.000 lux resultando muito fria abaixo dos 500 lux; › Luz intermediaria (nw) - genericamente compreendida entre os 3.300º K e os 5.000º K resulta neutra nos níveis da ordem dos 500 lux tornando-se agradável para níveis da ordem dos 1.000 lux.
3.3› Reprodução de Cor Reprodução de cor é o termo usado para descrever a semelhança que a cor de um objecto ou superfície sob iluminação artificial tem
Classificação
Classe de reprodução de cor
Índice de reprodução de cor Ra [%]
Excelente
1A
Ra ≥ 90
Muito bom
1B
80 ≤ Ra < 90
2A
70 ≤ Ra < 80
2B
60 ≤ Ra < 70
3
40 ≤ Ra < 60
4
20 ≤ Ra < 40
Bom
Suficiente
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com a cor “normal” do mesmo quando iluminado pela luz solar. É um parâmetro de qualidade muito importante. O índice de reprodução de cor (Ra) exprime a soma das diferentes medidas para diversas cores, comparando diversas fontes luminosas com uma determinada fonte de referência. Este valor varia entre 0 e 100, sendo 100 o valor ideal. No quadro anterior sintetizamos as recomendações CIE e DIN.
3.4› Ofuscamento Ofuscamento é o termo usado para caracterizar uma determinada distribuição de luminância ou de contrastes de luminância no campo de visão de um observador, causando incomodidade ou dificuldades de visão. No estudo luminotécnico os maiores cuidados são dados ao ofuscamento directo, ou seja, causado directamente pelas fontes de luz. Existem vários métodos para a sua determinação, mas é recomendável o uso do método Europeu desenvolvido pela CIE. Este método estabelece índices máximos de brilho consoante os níveis de iluminação, avaliados pela iluminação que atinge o observador segundo ângulos entre os 45º e os 85º estabelecendo o valor máximo de cd/m2 que pode atingir o campo de visão e baseando-se numa maioria simples de observadores satisfeitos. O grau de ofuscamento em qualquer dos métodos traduzir-se-á em desconforto dependente de: › Luminância das fontes de luz; › Número e tamanho aparente das fontes de luz; › Luminância geral do ambiente; › Posição das fontes no campo da visão. Como referência poderemos indicar que, de uma forma geral, o grau de satisfação é bom se, com 500 a 200 lux sobre o plano de trabalho, se considerarem 100 cd/m2 como luminância óptima para as paredes. Se razoavelmente colocadas encaram-se como luminâncias admissíveis para as armaduras correntes 1.000 a 10.000cd/m2, desde que o valor máximo se encontre já na zona quase oculta (45º).
4› APROVEITAMENTO DA LUZ SOLAR Os níveis atingidos através de iluminação natural são normalmente muito superiores aos valores que é possível obter através de iluminação artificial, sendo geralmente necessário reduzir a entrada de luz com estores ou fenestrações controladas de forma a garantir bons níveis de conforto luminoso e térmico. As vantagens da iluminação são várias, destacando-se as economias de energia que possibilitam, os elevados níveis de iluminação que permitem atingir, qualidade da própria luz, e finalmente aspectos psicológicos relacionados com a permanência em ambientes com iluminação natural. No entanto, não devemos perder de vista muitos dos aspectos negativos que energeticamente podem ser invocados contra a iluminação natural uma vez que para aumentar a iluminação natural somos geralmente conduzidos a aumentar os vãos para o exterior e este aumento acarreta geralmente maiores necessidades em energia para climatização. A posição dos envidraçados deverá sempre ser tal que não se traduzam num ofuscamento incompatível com os níveis normais de ocupação. Deve ser tido especial cuidado na orientação das janelas e layout dos espaços de trabalho em edifícios de escritórios, para evitar as reflexões nos ecrãs de computadores ou televisores. Para controlar a incidência directa, um sistema de controlo centralizado com comando directo sobre eventuais estores de ensombramento poderá reduzir consideravelmente o uso de iluminação artificial
SOBRE OS AUTORES Lazaro Garcia Vazquez é Engenheiro Electrotécnico, Membro Sénior da Ordem dos Engenheiros, Especialista inscrito na especialidade de Climatização da OE e Especialista em Luminotecnia (mas não inscrito na especialidade da OE). Membro da Direcção do CPI, tem uma experiência de 41 anos como projectista de instalações. Rui Pedro Raimundo Garcia é Engenheiro Electrotécnico, Membro da OE e Membro da Direcção do CPI. Tem uma experiencia de 8 anos como projectista de instalações. PUB
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Osram
sistemas de gestão da iluminação {LMS – Light Managment Systems}
A luz obedece a uma ordem: DALI®. As novas soluções de controlo da iluminação fazem muito mais do que acender e apagar lâmpadas. Têm que ser simples, flexíveis e economicamente viáveis. E o mais importante: controlar todo o sistema de iluminação sem necessidade de electrificações complexas. É isto precisamente que o protocolo de comunicação digital DALI (Digital Addressable Lighting Interface) tem para oferecer.
edifício via gateways. Isto torna o protocolo DALI indicado tanto para gabinetes como para open space, onde o layout flexível faz parte da vida do dia-a-dia (Figura 1). As luminárias com regulação de fluxo com sistema DALI são cada vez mais comuns para todo o tipo de lâmpadas standard. Até agora a maioria das soluções de regulação simples estavam baseadas no princípio Touch DIM, onde a tensão de rede na entrada do sistema DALI é ajustada através de um botão de pressão comum.
Características especiais: › DALI® é um protocolo internacional e aberto para equipamentos com regulação (IEC 62386); › Podem ser controlados no máximo 64 balastros DALI® com elevado grau de flexibilidade através de uma linha de comando com dois cabos, de forma individual ou em grupos (máximo 16); › Não são necessários cabos adicionais para a instalação, a linha de comando está protegida contra trocas de polaridade e pode ser instalado juntamente com os cabos de alimentação num cabo de cinco condutores; › Todas as unidades cumprem as normas de iluminação aplicáveis, por isso são facilmente integradas em luminárias.
Contudo, este sistema apresenta limitações técnicas: apenas é possível controlar no máximo seis balastros DALI com um comprimento total de cabo de 25 m. Se estes requisitos não forem cumpridos, o
O sistema Touch DIM alarga horizontes DALI Repeater: gama mais extensa para aplicação universal › Cada vez mais popular As instalações de iluminação com o controlador DALI são sistemas versáteis, abrangendo simples aplicações com regulação manual de um pequeno número de luminárias ligadas ao sistema de gestão do
Figura 1 . Instalações de iluminação com a gama DALI, desde a simples regulação manual até soluções em rede para múltiplos requisitos.
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sincronismo entre as unidades de controlo individual pode ser perdido. Uma possível consequência desta situação será a impossibilidade de regulação de fluxo ou ligar/desligar as luminárias em grupo.
› Solução inteligente A OSRAM recomenda a utilização do DALI repeater para pequenas e grandes aplicações Touch DIM. Com o DALI repeater podem ser regulados até 64 unidades DALI num grupo com um simples botão de pressão, com um comprimento de cabo até 300 m, dependendo da secção dos condutores (Figura 2). Caso esta solução prove ser insuficiente, podem ser colocados vários repetidores em cascata para formar um sistema mais amplo com a dimensão pretendida com luminárias DALI reguladas num mesmo grupo (Figura 3). A sincronização deixou de ser um problema, uma vez que apenas um mesmo sinal DALI é enviado para todos os balastros.
› Nova liberdade Em alternativa, o DALI repeater pode ser combinado com o receptor rádio utilizando a tecnologia EnOcean. Baterias com tecnologia sem necessidade de manutenção, os interruptores rádio EnOcean são extremamente flexíveis, uma vez que podem ser instalados em superfícies de vidro ou contraplacado. Em soluções de iluminação com unidades de controlo DALI, tais como o DALI PROFISSIONAL da OSRAM, ou gateways DALI para ligação ao sistema de gestão do edifício, o DALI repeater também torna possível aumentar o número de unidades DALI controláveis. Neste caso o DALI repeater actua como um simples balastro DALI ligado ao sistema. As unidades de controlo ligadas à saída do DALI funcionam como um único grupo.
› Versões para todos os requisitos O DALI repeater está disponível com um invólucro compacto de 21 mm para instalação na luminária ou como versão para calha com contacto relé integrado para instalação como unidade isolada (Figura 4). Este contacto pode ser utilizado para desligar a tensão de alimentação e assim eliminar as perdas em standby dentro da unidade sempre que as lâmpadas estejam desligadas. Figura 2 . DALI repeater para instalações Touch DIM mais amplas,até 64 balastros DALI para regulação de fluxo com botão de pressão.
Figura 4 . DALI repeater como top-hat rail unit com contacto relay em stand-by. Figura 3 . Vários DALI repeaters em cascata para criar instalações Touch DIM com a dimensão pretendida.
O comprimento da linha e a secção do respectivo condutor pode ser extraído do seguinte quadro: Comprimento da linha
Até 100 metros
Entre 100 e 150 metros
Entre 150 e 300 metros
Secção dos condutores
0,5 mm2
0,75 mm2
1,5 mm2
O valor da corrente ligada ao DALI repeater tem que ser tido em conta – o número máximo de dispositivos a ligar por contacto encontrase especificado na ficha técnica. Estas duas versões do DALI repeater da OSRAM permitem uma maior abrangência para expandir uma solução de iluminação DALI. Esta característica acrescenta algumas vantagens de planificação e instalação, beneficiando não só os fabricantes de luminárias, como também projectistas e instaladores.
REPORTAGEM
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o electricista Helena Paulino
tektónica 2012
{continuar no caminho da internacionalização}
Considerada como uma das maiores feiras portuguesas, a TEKTÓNICA 2012 volta a apostar na internacionalização, formação e reabilitação, de 8 a 12 de Maio na FIL – Feira Internacional de Lisboa. A credibilidade e o reconhecimento darão a este evento uma base sustentável para continuar a ser um dos principais pontos de encontro de vários profissionais. A 14.ª edição da Tektónica – Feira Internacional de Construção e Obras Públicas, já está agendada para 2012: de 8 a 12 de Maio na FIL – Feira Internacional de Lisboa, no Parque das Nações poderá encontrar uma enorme oferta na área da construção e obras públicas. A feira de referência no sector da construção em Portugal aposta fortemente na internacionalização das empresas portuguesas e, por isso, leva perto de 40 empresas à Projekta by Constrói Angola, que decorrá de 27 a 30 de Outubro em Luanda, Angola. Verificou-se assim um aumento de 68% de empresas relativamente a 2010. O sector da construção aderiu de forma maciça à maior feira portuguesa de Construção e Obras Pública com a participação de empresas representantes de 28 países em 2011. Espaço Inovação, Espaços Reabilitação, Portugal Constrói – Exposição de Obras Portuguesas no Estrangeiro, Exposições de Arquitectura, Conferências e Acções de Formação, fizeram parte de um Evento Profissional reconhecido internacionalmente. Muitos e variados sectores estiveram em exposição, como pavimentos e revestimentos cerâmicos, sanitários, acessórios de banho e cozinha, pedra natural, pavimentos e revestimentos em madeira e seus derivados, fachadas, portas e janelas, caixilharia, material eléctrico e materiais estruturais, ferramentas, aquecimento, tubos e acessórios, tintas e isolamentos, sem esquecer a importante e em constante desenvolvimento, domótica. A TEKTÓNICA apresentará os sectores tradicionais da feira: SK – Pavimentos e Revestimentos Cerâmicos, Banho, Cozinha e Pedra Natural; SIMAC – Materiais e Equipamentos para a Construção; TEKGREEN – Energias Renováveis, Construção Sustentável e Responsabilidade Social na Construção e TEKMÁQUINAS – Máquinas
e Equipamentos para a Construção e Obras Públicas. Em 2012, a TEKTÓNICA lança a TEKWOOD - Indústria da Madeira e Cortiça para a Construção - pretendendo evidenciar na feira o forte potencial da oferta nacional. Esta é mais uma aposta da TEKTÓNICA, atenta ao mercado e com o objectivo de promover nacional e internacionalmente as empresas produtoras, transformadoras e distribuidoras do sector da madeira e da cortiça, criando assim uma ampla oferta de Produtos, Máquinas e Equipamentos deste sector.
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REPORTAGEM 3
Eventos paralelos elevam qualidade da TEKTÓNICA Em 2011, visitantes profissionais provenientes de 53 países afluíram à feira, estabelecendo um contacto directo com os expositores e criando as condições necessárias para o aumento das exportações. O programa Hosted Buyers irá continuar no futuro a estimular a visita de compradores estrangeiros. De salientar actividades como o “Portugal Constrói”, uma parceria com a AICEP e a CPCI, com encontros de mercados – Brasil, Moçambique, Cabo Verde, Polónia, Roménia e Ucrânia – nos quais participaram activamente cerca de mil empresários portugueses, ou a conferência sobre mercados emergentes para a engenharia portuguesa. Esta iniciativa pretende identificar e divulgar oportunidades de negócio em mercados estrangeiros, considerados obviamente estratégicos para Portugal. Na TEKTÓNICA 2012, os mercados em foco serão Angola, Moçambique, Magrebe e Países de Leste, destinos com potencial para a exportação. O conceito Academia TEKTÓNICA, acções de formação profissional com atribuição de competências, teve a sua 1.ª edição em 2011 com resultados positivos e por isso, prosseguirá na TEKTÓNICA 2012, por ser uma actividade valorizada pelos profissionais da construção. A reabilitação esteve em destaque na edição anterior, em Conferências, exposições e prémios, trazendo mais de 600 arquitectos à TEKTÓNICA e pela sua actualidade será igualmente um tema forte em 2012. Na mesma edição também poderemos contar com variados workshops, seminários, conferências e outras actividades com especialistas de renome e onde serão abordados temas actuais e discutidas as problemáticas do sector. O Prémio Inovação continuará a premiar os produtos que se destaquem pelo seu carácter inovador a nível técnico, funcional ou estético. A este Prémio podem concorrer os Expositores da TEKTÓNICA 2012, sendo as candidaturas avaliadas por um júri externo à FIL. Este júri irá avaliar a inovação do produto do ponto de vista da técnica (matérias-primas, construção do produto, tecnologia, processo de fabrico, condições de aplicação, aspectos ambientais, entre outros), a sua funcionalidade (desempenho, ergonomia, e outros), e ainda pelos seus aspectos estéticos (cor, forma, material, textura, enquadramento no contexto, entre outros). Desde a primeira edição da TEKTÓNICA que o Prémio Inovação tem sido valorizado pelos expositores e visitantes, porque mostra ao mercado o potencial inovador das empresas portuguesas que contribuem para o desenvolvimento do tecido empresarial nacional.
Para mais informações FIL – Feira Internacional de Lisboa Tel.: +351 218 921 500 | Fax: +351 218 921 515 tektonica@aip.pt | www.tektonica.fil.pt
entrevista
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o electricista
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APC BY SCHNEIDER
{“a importância do cliente para a sustentabilidade do negócio”}
Aldino Falcão, Director Técnico de Serviços Técnicos da APC by Schneider Electric, explicou o seu percurso. revista “o electricista” (oe): O que nos pode dizer sobre Aldino Falcão, Service Manager do Critical Power & Cooling da Schneider Electric? Aldino Falcão (AF): Sou director dos Serviços Técnicos do IT business da Schneider Electric com a responsabilidade de assegurar técnica e operacionalmente, o melhor nível de qualidade de serviços aos nossos clientes. Para tal, contamos com uma vasta equipa de colaboradores, desde a coordenação operacional passando pela equipa de técnicos qualificados, cobrindo todo o território nacional até aos coordenadores de projecto. oe: Mas como decorreu todo o seu percurso profissional até aos dias de hoje? AF: Iniciei a minha carreira profissional em 1992 como Técnico de Electrónica nos Serviços pós-venda de um fabricante nacional especializado na área da protecção da alimentação eléctrica informática e industrial. Depois de ter passado por uma experiência de 2 anos na área da electromedicina, surgiu a oportunidade de constituir e liderar um novo departamento técnico da subsidiária portuguesa do grupo dinamarquês Silcon Power Electronics fabricante de UPS’s, desafio que aceitei porque era um grupo multinacional com um conjunto de objectivos e
métricas bem definidos e ambiciosos a atingir e com uma nova forma de abordagem ao serviço pós-venda completamente diferente daquele que prestávamos. Tratava-se de uma forma de trabalhar mais inovadora, com uma aposta forte na qualificação dos técnicos e de todo o serviço de coordenação, com formação específica em fábrica para o pessoal operacional e implementação de novos processos de gestão e controlo. Assumiu-se ainda como fundamental a necessidade de incutir em todos os intervenientes algo muito importante e que faz toda a diferença para se obter um serviço pós-venda de excelência: a consciencialização da importância do cliente para a sustentabilidade do negócio. oe: E como se dá a transição para a APC by Schneider Electric? AF: O grupo APC decide adquirir a Silcon e passamos a lidar com uma filosofia empresarial americana, completamente diferente da europeia, com processos mais globais e objectivamente mais exigentes, mas permitindo um grau de co-responsabilidade a cada colaborador, proporcionando-lhe em contrapartida todas as ferramentas necessárias para o seu desenvolvimento profissional e pessoal, para que cada um pudesse maximizar o desempenho da sua função.
Há cerca de 4 anos, a APC foi adquirida pelo grupo Schneider e aqui o desafio passou pela integração das equipas da APC com as equipas da prestigiada marca de UPS MGE, então detida pela Schneider. Hoje constituimos o IT Business da Schneider Electric, especializado em soluções de energia crítica e de arrefecimento, nomeadamente as soluções de datacenters. Neste novo projecto fui agradavelmente confrontado com mais um desafio ao nível dos serviços técnicos: juntar duas equipas com filosofias de trabalho que espelham culturas empresariais diferentes, conseguindo retirar de ambas o melhor que cada uma possuía; e manter os padrões elevados de serviço a que os nossos clientes se habituaram.
“o nosso grande objectivo passa por manter a credibilidade dos serviços” oe: Quais os objectivos que pretende cumprir ou superar estando na liderança dos Serviços do Critical Power & Cooling da Schneider Electric? AF: O nosso grande objectivo passa por manter, de forma sustentada, a credibilidade dos serviços, a qual tem vindo a ser diariamente confirmada pelo feedback que temos
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dos nossos clientes. Congratulamo-nos com o facto de cada vez mais clientes estratégicos e importantes, na altura da decidir a compra dos seus sistemas, quer sejam de UPS quer de soluções para Centros de Dados, optarem pela nossa marca, porque confiam integralmente no nosso serviço pósvenda. São situações que muito nos honram, das quais nos orgulhamos e nos dão força para prosseguirmos o nosso caminho rumo à excelência, que só é possível graças a um trabalho contínuo diariamente consolidado. Este é o nosso objectivo primordial. oe: A Schneider Electric é uma empresa com peso no mercado. Numa época em que muitos falam de crise e algumas empresas não garantem os mesmos lucros de anos anteriores, como pretende motivar os seus colaboradores? AF: Para a Schneider Electric, os nossos colaboradores são o activo mais importante que possuímos e, como tal, cuidamos deles diariamente, proporcionando-lhes planos de incentivos associados a objectivos bem definidos e em alguns casos, ambiciosos. Os critérios aplicados são obviamente baseados na contribuição para a satisfação do cliente: capacidade técnica, disponibilidade, tempo de resposta. Por outro lado, proporcionamos aos nossos colaboradores desafios técnicos permanentes, colocando-os em contacto com novos produtos de tecnologia de topo, formações em fábrica ao mais alto nível de forma a
acompanharem toda e qualquer evolução de ordem técnica, sempre na óptica de uma prestação de serviço de incomparável excelência ao cliente.
“fidelização dos nossos clientes é consequência da nossa competência e empenho” oe: Maximizar o apoio dado ao cliente era um dos seus objectivos-chave quando foi nomeado Service Manager do Critical Power & Cooling da Schneider Electric. Quais as medidas que tem tomado para tornar isso possível? AF: As medidas tomadas são fruto de um trabalho de continuidade que assenta sobretudo nos seguintes pilares fundamentais: 1. Rapidez de resposta face a pedidos de intervenção correctiva, isto é, um tempo médio de actuação relativamente a qualquer solicitação do cliente inferior a 4 horas; 2. Cumprimento rigoroso dos planos de intervenções preventivas: o prazo estipulado em contrato tem de ser inquestionavelmente cumprido; 3. Especialização dos nossos técnicos em fábrica: todos os técnicos da Energia Crítica & Arrefecimento da Schneider Electric são periódica e assiduamente sujeitos a formação e valorização profissional de forma a acompanharem toda e qualquer evolução de ordem técnica,
“Neste novo projecto fui agradavelmente confrontado com mais um desafio ao nível dos serviços técnicos: juntar duas equipas com filosofias de trabalho que espelham culturas empresariais diferentes, conseguindo retirar de ambas o melhor que cada uma possuía; e por outro manter os padrões elevados de serviço a que os nossos clientes se habituaram”
sempre e mais uma vez na óptica de uma prestação de serviço de incomparável excelência ao cliente; 4. Existência local de um stock de peças de reserva adequado à base instalada, conseguindo-se desta forma garantir um tempo de resposta muito mais rápido; 5. O acolhimento feito ao cliente pelos nossos colaboradores – esta componente de formação e qualificação humana insere-se também nos planos e objectivos da formação profissional que, entre outras, é uma das mais-valias da nossa organização. Todos os parâmetros acima expostos são aferidos periodicamente por inquéritos de satisfação que a própria Schneider, através de uma entidade externa, efectua aos nossos clientes, e que representam uma importante ferramenta de controlo e prossecução da excelência no serviço proporcionado, permitindo-nos monitorizar a satisfação do resultado da nossa actuação bem como melhorar os nossos processos. oe: O cliente tem notado essa maior atenção e registado isso com agrado? AF: Sem dúvida. Os inquéritos de satisfação referidos têm reflectido isso mesmo, com índices de satisfação que ultrapassam os 90%. oe: Mas possuem algum plano estratégico para fidelizar os clientes às soluções IT da Schneider Electric? AF: A fidelização dos nossos clientes é consequência da nossa competência e do nosso
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grande empenho em ajudar a resolver os seus problemas através do desenho, implementação, colocação em serviço e gestão de soluções inovadoras e específicas.
“Modularidade, escalabilidade e capacidade de gestão” oe: A perda de informação é algo que nenhuma empresa quer que lhe aconteça, e o IT Business da Schneider Electric tem trabalhado nesse sentido com soluções ainda mais inovadoras. Quais foram as últimas novidades lançadas no mercado? AF: O IT Business da Schneider Electric tem vindo, não só a melhorar a qualidade e versatilidade dos seus equipamentos e soluções, como a desenvolver novos produtos com particular enfoque na modularidade, escalabilidade e capacidades de gestão. Desta forma permite-se a substituição de qualquer módulo em modo “hot swappable”, com claros benefícios para os tempos de intervenção durante as manutenções preventiva ou correctiva sem que seja necessária parar o equipamento ou o próprio Centro de Dados.
oe: A manutenção é uma área onde ultimamente têm apostado muito. Porque consideram que é uma boa área de negócios, e em que sectores de manutenção estão a apostar com mais afinco? AF: Cada vez mais um cliente que compra um sistema de hardware, tem também de comprar um plano de manutenção para esse mesmo hardware. Um novo equipamento não pode significar uma nova preocupação para o cliente, pelo que, ao transferi-la para o fabricante, necessita ter confiança no seu suporte técnico. Nesse sentido, sem dúvida que os planos de manutenção têm um peso muito significativo, porventura determinante em instalações de média/grande dimensão. O IT Business da Schneider Electric e os seus Serviços Técnicos estão a especializar-se cada vez mais de forma a responder às necessidades de mercado, proporcionando aos seus clientes uma solução de compromisso “end-to-end”, onde oferece como fabricante o que de melhor há em termos de assistência técnica, mantendo as soluções de datacenter online 24 horas por dia, 365 dias por ano, minimizando quaisquer eventualidades que possam pôr em risco a continuidade dos serviços.
“eficiência como factor de competitividade das empresas” oe: O mercado dos datacenters é um sector em crescimento devido à crescente importância da eficiência energética. Como vê a Schneider Electric esse mercado? AF: A importância da eficiência energética está intimamente ligada à estratégia das organizações e, como tal, é tratada ao nível da administração. As tão proclamadas soluções “Greening” estão intimamente ligadas a um potencial de redução de custos operacionais das organizações, algo que vincula as administrações ao tema. Ainda assim, e apesar da conjugação destes dois factores os tornar verdadeiros catalisadores de uma fórmula (quase) perfeita para a mobilização dos responsáveis, tem-se constatado serem ainda necessárias acções continuadas de sensibilização para o tema. Não por uma questão de percepção da questão em si (já que todos querem ser eficientes!), mas sobretudo na capacidade de tomada de decisão quando se equaciona o investimento (CAPEX) versus os custos operacionais (OPEX), que devem estar associados tendo em vista a eficiência como factor de competitividade das empresas. oe: Que novidades têm implementado nos datacenters da vossa marca? AF: A arquitectura das nossas soluções para centros de dados assenta sempre nos pressupostos da eficiência energética. Se por um lado é importante utilizarmos equipamentos de elevado rendimento, por outro a grande diferenciação ao nível de soluções energeticamente eficientes passa pela forma como as desenhamos. Quando falamos nos conceitos de modularidade, crescimento em função das necessidades sem implicar quaisquer interrupções na continuidade de serviço, ar-condicionado de precisão (close coopling), são tudo conceitos que visam a garantia da eficiência energética. Convém ainda referir que muitas vezes para se melhorar a eficiência energética poderemos estar a falar apenas de medidas a implementar que representam “investimento zero”, tais como reajustar grelhas de insuflação de ar frio pelo chão falso, utilização de blanking
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entrevista
revista técnico-profissional
o electricista
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cos fabricantes com experiência e knowhow adequado às mais variadas especialidades para poder ajudar o cliente a gerir o seu datacenter, desde a génese até à sua renovação.
“A arquitectura das nossas soluções para centros de dados assenta sempre nos pressupostos da eficiência energética.”
panels ao nível dos bastidores, e outros. Existem casos concretos em que a simples aplicação destas medidas evitou a aquisição de novos sistemas de arrefecimento e em alguns deles houve uma poupança de energia até 30%. oe: E no futuro, há inovações a implementar para melhorar ainda mais os datacenters e apostar ainda mais na eficiência energética? AF: Nesta área abre-se um vasto mundo a explorar ao qual a Schneider Electric está a dar particular atenção, como o “free cooling” e as fuel cells, a questão da sofisticação do software de gestão. O IT Business da Schneider Electric encontra-se na vanguarda destas áreas que estão a ser tratadas com especial atenção pelas nossas equipas de desenvolvimento.
“ajudamos o cliente a gerir o seu datacenter, desde a génese à sua renovação” oe: Quais as vantagens de uma empresa escolher a Schneider Electric para lhe fornecer UPS e datacenters? Que tipo de serviços destacam a Schneider Electric face aos seus concorrentes? AF: Desde logo a experiência e know-how de mais de 40 anos no mercado conferida pela casa mãe, a Schneider Electric. De
qualquer forma, aquilo que nos separa essencialmente da concorrência é conseguirmos proporcionar ao cliente uma solução completa de A a Z a partir do momento em que se idealiza o datacenter até 10 ou 15 anos mais tarde decide a sua renovação. Temos os serviços de auditoria “Site Survey” a instalações para avaliação das possíveis soluções; o desenho da melhor configuração no sentido de maximizar a performance das soluções minimizando os custos; definimos a estratégia correcta ao nível de potência e arrefecimento que permite a evolução da instalação tendo em conta em todo o momento a eficiência máxima; disponibilizamos project managers devidamente formados para conduzir e coordenar o projecto para facilitar a comunicação entre os vários intervenientes e gerir o orçamento; disponibilizamos serviço de montagem, Start-up e Commissioning da solução; asseguramos que os equipamentos são instalados de acordo com as especificações do fabricante e requisitos de garantia; e ainda efectuamos integração de software. Além disso, já em produção asseguramos planos de manutenção preventivos e correctivos, upgrades de software e firmware para manter as soluções sempre “up to date” ao longo da sua vida útil e ainda temos os serviços de monitorização remota que preveem eventuais problemas, solucionando-os antes mesmo de acontecerem. Assim, somos provavelmente, um dos pou-
oe: Em termos de inovação, o IT Business da Schneider Electric tem apostado no desenvolvimento de novos produtos ou está centrado em consolidar a sua posição no mercado? AF: O IT Business da Schneider Electric faz parte de um grupo muito dinâmico, pelo que, por um lado queremos consolidar a nossa posição com as soluções que possuímos e têmo-lo feito com a nossa solução InfrastruXureTM devidamente patenteada e com provas dadas ao nível dos datacenters. Mas não deixamos de desenvolver novos produtos, de forma a ir ao encontro das novas e maiores exigências do mercado, sobretudo na demanda da eficiência energética e Green IT. oe: Os parceiros também têm um papel de destaque na Schneider Electric. De que forma tentam passar-lhes essa importância? AF: O IT Business da Schneider Electric assenta o seu modelo de negócio e a sua estratégia de “Go to Market” na base de parcerias. Os nossos parceiros têm uma importância crucial para o nosso negócio e importa referir que o nosso crescimento no mercado se deve também ao trabalho que conjuntamente temos desenvolvido ao longo dos anos. Nesse pressuposto temos constantemente vindo a apostar no desenvolvimento e renovação de novos programas de canal, visando a melhoria do negócio conjunto.
Para mais informações
APC by Schneider Electric Tel.: +351 218 504 100 www.apc.com
Artigo Técnico-Comercial
o electricista
revista técnico-profissional
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JUNG Portugal, Lda.
JUNG
{Houseinhand®: uma nova aplicação para iPhone, iPad e iPod}
O Houseinhand® é uma aplicação para iPhone, iPad e iPod Touch que lhe permite controlar a sua casa de uma forma rápida e intuitiva. Poderá controlar a sua casa esteja onde estiver e visualizar o estado das luzes, persianas, termóstatos, e muitos outros, em tempo real.
O que é o Houseinhand®? Como funciona? O Houseinhand® liga-se directamente a qualquer instalação KNX, através de um KNX IP Router. Desta forma, ao contrário de outras soluções com servidor, a comunicação é instantânea. Como reconhece a sua casa? Para fazer com que a aplicação reconheça a sua casa, apenas é necessário transferir o ficheiro de configuração através do iTunes. Unicamente terá de o arrastar porque o Houseinhand® fará o resto. Que dispositivos pode controlar? O Houseinhand® permite o controlo de persianas com controlo de posição, persianas sem controlo de posição, luzes simples, luzes reguláveis, climatização, estações meteorológicas, dispositivos genéricos ON/OFF, funções centrais e ambientes KNX. Suportará mais dispositivos no futuro? O Houseinhand® continuará a acrescentar suporte a diferentes dispositivos, mediante actualizações gratuitas. Entre elas estão o suporte para equipamentos multimédia, alarmes técnicos, câmaras IP, vídeo-porteiros e luzes RGB. E pode manter-se informado através do twitter oficial!
De qualquer lugar Com o Houseinhand® pode controlar a sua casa esteja onde estiver. Imagine poder ligar o aquecimento enquanto está a caminho de casa ou confirmar se deixou alguma luz acesa. Com o Houseinhand® tudo isto é possível. Ao alcance da sua mão O interface do Houseinhand® está concebido para que seja utilizado de forma intuitiva e simples. Em poucos clics poderá regular as persianas da sua sala ou configurar um ambiente para jantar com os seus amigos. De uma forma fácil e rápida! Ecrã Retina A incorporação do ecrã retina no iPhone 4 permite que as aplicações brilhem com um design de uma qualidade inigualável, já que os textos são muito claros e as imagens incrivelmente nítidas. O Houseinhand® foi desenhado especificamente para poder disfrutar ao máximo desta característica extraordinária. Ambientes Uma das características que faz o Houseinhand® único são os seus ambientes. Os ambientes são cenas que se configuram para situações quotidianas na vida do utilizador. Por exemplo: Estou a trabalhar? Estou a jantar em família?
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o electricista
revista técnico-profissional
Artigo Técnico-Comercial
A correctA ILumInAção do seu espAço com A máxImA efIcIêncIA
Optimizado Contrariamente a outras soluções, a versão iPad do Houseinhand® foi redesenhada para oferecer o melhor do seu ecrã de 9,7 polegadas. Poderá mudar de zona de forma mais rápida e disfrutar de uma série de melhoramentos visuais, que farão do controlo de sua casa uma experiência agradável e divertida.
3
Empresa portuguesa, representante da Trilux, um dos maiores fabricantes mundiais. Sempre na vanguarda da iluminação, a LTX disponibiliza para cada situação, a solução certa, com consumos optimizados, e um design inovador. Este nosso compromisso com a Eficiência Energética proporciona os resultados mais ecológicos, e o Ambiente agradece.
Fotografias Personalize a sua aplicação Houseinhand® com fundos de ecrã personalizados para cada divisão de sua casa. Desta forma, dar-lhe-á a sensação de estar em sua casa, embora não esteja na realidade. Poderá utilizar qualquer imagem disponível na sua biblioteca de fotografias do iPad. Temas Estão disponíveis para todos os gostos várias cores. Com o Houseinhand® tem disponíveis cinco temas diferentes para escolher e dar à sua aplicação um toque mais pessoal.
Houseinhand®: Rápido. Intuitivo. Sempre ligado › Rápido: ao não usar servidor, a comunicação é instantânea. Verá como em tempo real se actualizam os estados das luzes, persianas e outros dispositivos; › Intuitivo: desde o primeiro momento em que se instala, já se sabe como usar. O Houseinhand® está concebido para se adaptar a todo o tipo de pessoas; › Sempre ligado: o Houseinhand® permite controlar a sua casa, tanto desde o interior como no exterior da mesma. Apagar as luzes, activar o aquecimento. As possibilidades são infinitas.
Agora com nova gama de produtos dirigida ao Mercado da Distribuição Soluções com elevada EFICIÊNCIA e total garantia
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Rua Gregório Lopes, 1517 R/Ch 1400-195 Lisboa Telf./Fax: 213 007 020 · 213 007 029 e-mail: geral@ltx.pt DeLeGação NoRTe Rua Santos Pousada, 441 Sala 205 4000-486 Porto Telf./Fax: 225 191 774 · 225 191 774
Artigo Técnico-Comercial
revista técnico-profissional
o electricista
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Nelson Silva Pronodis – Soluções Tecnológicas, Lda.
STEINEL
{eficiência energética máxima}
A luz é um bem sempre necessário em todo o lado. Com a tecnologia de sensores da STEINEL, a dissipação de recursos é coisa do passado: as luzes acendem-se assim que entra no recinto, e apagam-se quando sair dele. Assim a luz inteligente da STEINEL contribui para poupar energia, emissões de CO2 e custos. A contribuição de todos para a problemática da redução dos custos com a energia está directamente ligada ao consumo energético dos nossos equipamentos eléctricos e à nossa vontade de mudar, podendo dar o nosso contributo para reduzir as emissões de CO2 e fazer algo contra as alterações climatéricas. Com a redução do consumo energético, poupa-se dinheiro e a ligação automática da iluminação traz um acréscimo de conforto ao seu dia-a-dia.
o atraente sistema electrónico de microprocessador. O resultado é surpreendente: uma luz clara e brilhante à volta do edifício, com um consumo mínimo.
Projectores LED com sensor para o exterior Os projectores XLed da STEINEL representam um novo conceito, que combina da melhor forma as tecnologias sensóricas e da iluminação LED: de imediato 100% de luz, graças aos LEDs electronicamente controlados, mas apenas cerca de 30% do consumo de energia que se verifica com projectores de halogéneo convencionais. As lâmpadas economizadoras não são alternativa, dado que a sua luz não é suficientemente rápida a brilhar.
Ajustes: Regulação do tempo, da intensidade luminosa e da luminosidade básica.
Redução do alcance de detecção através de máscaras.
Redução do ângulo de detecção através de máscaras.
Figura 3 . Possibilidade de regulação.
Criando um efeito de iluminação fascinante apresentam ainda uma flexibilidade direccional única.
XLed 10 / xled 25 Destaques técnicos:
Figura 2 . Design plano, alumínio: cabeça de Figura 1 . XLed 10.
iluminação extremamente orientável.
Os novos LEDs de 3 W topo de gama são utilizados com um sistema de arrefecimento especial e lentes engenhosas. A estrela principal é
Figura 4 . XLed 25 (Versão preto e branco).
› XLed com 10 ou 25 LEDs à escolha com cabeça de iluminação em design plano, alumínio; › Aproximadamente 25 ou 60 W de absorção de potência; › Detector de movimento integrado com 240º de detecção com 12 metros de alcance; › Margem de orientação de 270º na horizontal e 200º na vertical; › Balastros electrónicos integrados; › ATC – Comando (Active Thermo Control); › Possibilidade de saída de comutação externa para encadeamentos;
Potência Vida útil dos LEDs
XLed-SL 10 XLed-SL 25
até 50 000 h. (assumindo 3 h/dia, aprox. 45 anos)
revista técnico-profissionalGrau de protecção IP 44 Classe de protecção Intervalo de temperatura Acessórios
150°
150°
120°
120°
90°
90°
180°
- espigão prateado 365 x 136 x 80 mm EAN 4007841 654917
também brilham graças a um interior inovador. Operam de forma não visível, praticamente sem qualquer retardamento e com máxima eficácia. Podem ser comandados automaticamente, através de um sensor de alta frequência integrado, ou manualmente através de um sensor de campo de aproximação sem contacto.
150°
120°
120°
90°
90°
200
60°
60°
300
60°
60°
500
30° C0 / C180
0° cd/ 1000lm
30° C90 / C270
0° cd/ 1000lm
Estes apliques de casa-de-banho e de espelho são ideais por exemplo para hotéis, hospitais e lares de idosos.
ou a direito, como candeeiro
A activação da lâmpada de 24 W (TC-L ou T5) é feita através do recém-desenvolvido balastro electrónico STEINEL, comandado por chip, que garante uma durabilidade ilimitada da lâmpada e uma ligação suave e rápida da luz.
de espelho ou de parede.
400
30° C0 / C180
Figura 7 . Série BRS alia elegância e eficiência. Transversal
100
30° C90 / C270
Figura 5 . Curvas de distribuição de luz XLed XLed-SL 10 e XLed XLed-SL 10 25 25.
Acessórios
Elegante bloco de luzes com efeito LED
Suporte, assistência
Projectores LED para o exterior (Versão Slave) O projector XLed também existe na versão Slave (sem sensor), sendo a solução perfeita para uma iluminação muito eficiente. A cabeça de iluminação de design plano equipada com 10 ou 25 Power-LEDs, é fabricada em alumínio de grande qualidade e pode ser direccionada da melhor maneira para a superfície a iluminar graças à sua extrema capacidade de rotação.
Design de luz funcional na sua forma mais elegante, o L266 cube dispõe de uma luz de acentuação LED em separado, que não só destaca a parede da casa, como também ilumina de uma forma muito bonita o botão da campainha, placa do nome ou o número da porta.
Espigão prateado
Por não desenvolverem muito calor, os projectores Xled também podem ser montados sem problemas sob telhados salientes, dado que não é preciso deixar uma distância de segurança de 1 metro.
Figura 8 . L266-cube.
161 O vidro artesanal, o chassis de alumínio com revestimento Nano Clean, que repele a sujidade, e o sensor de precisão, completam o visual harmonioso composto por material de qualidade. Para conseguir a iluminação duradoura
Figura 7 . XLed-SL 25 e XLed-SL 10.
› › › ›
Cabeça de iluminação LED em design plano; Reflector orientável; Balastros electrónicos integrados; Comando Active Thermo Control.
Apliques elegantes de parede ou espelho Os novos apliques com sensor STEINEL para casas de banho, escadas, guarda-roupas e cozinhas não só têm um aspecto brilhante, como
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-20 a +40 °C
Curvas de distribuição de luz XLed-SL 10, XLed-SL 25 180°
Artigo Técnico-Comercial
I
› 10% de modo de luminosidade básica seleccionável (10 minutos de inércia depois da comutação ou a noite toda); › Vida útil dos LEDs: 50.000 horas; › Montagem simples de 2 peças; › 70% de poupança de energia; › Grande durabilidade dos LEDs.
150°
10 LEDs, aprox. 25 W 25 LEDs, aprox. 60 W
Projectores com sensor
o electricista
230 – 240 V, 50 Hz
Tecnologia de sensores radioeléctricos
XLed-SL 25
4007841 658618
205 x 200 x 220 mm 300 x 200 x 220 mm
Candeeiros com sensor
Ligação à rede
XLed-SL 10 XLed-SL 25
Detectores de presença
XLed-SL 25 branco Dimensões (a x l x p)
Figura 9 . L266-cube e L266 cube opalino matizado, versão prateada e antracite.
Candeeiros de parede compactos e modernos
L 11
L 12
Conforto, segurança e eficiência energética em "German Quality" não têm de ser caros: estes candeeiros com sensor oferecem tampas de alumínio de grande qualidade, design moderno e tecnologia de sensores comprovados milhões de vezes a um preço sensacional. O ângulo de detecção é de 180° com um alcance máx. de 10 m. Graças à grande
Artigo Técnico-Comercial
margem de orientação do sensor (90°) e revista técnico-profissional
à capacidade de cobrir cada segmento, a área de detecção pode ser adaptada da melhor forma às condições ambientais. O difusor de policarbonato resistente garante uma difusão uniforme da luz.
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o electricista
Aluminium Quality
Aluminium Quality
om sensor para o exterior
L 12
L 11 Alumínio EAN 4007841...
657710
Dimensões (A x L x P)
280 x 214 x
Possibilidades de regulação L 11 / L máx. 60 W/ Adaptação exacta daPotência área de detecção 230 – 240 V Ligação à rede 180° Ângulo de detecção às condições locais graças à lente com máx. 10 m Alcance 2 – 2000 lux Regulação crepuscular sensor que se pode ajustar na vertical. 8 s – 35 min Ajuste do tempo Regulação simples da duração da luz IP 44 Grau de protecção e do limiar crepuscular meio deII um de protecção Classepor regulador rotativo.
Edição inox Os apliques com sensor de parede da edição inox unem um design moderno aliado à mais recente técnica de sensores, o que resulta em conforto, segurança e economia máximos, ideal para a casa e o jardim. São equipados com painéis de aço inoxidável de alta qualidade e vidro opalino artesanal, asseguram a distribuição suave da luz e criam acentuações interessantes no exterior da sua casa.
2m
As características mais impor Vantagens de montagem máx. 10 m 180° Caixa de conexão suficientemente grande para facilitar e agilizar a cablagem. Ângulo de detecção 180°
Detecção perfeita
Figura 11 . L12. 46
Candeeiros com sensor o exterior Candeeiros com sensor para o para exterior Aluminium Quality
Aluminium Quality
Candeeiros de parede Candeeiros de parede L 11 compactos e modernos compactos e modernos
Figura 10 . Apliques com sensor, série 860.
Candeeiros comde sensor d Candeeiros com sensor parede
L 11
L 12
L 12
Conforto, segurançaenergée eficiência energéConforto, segurança e eficiência tica Quality" em "German Quality" tica em "German não têm de não têm de ser candeeiros caros: estescom candeeiros ser caros: estes sensor com sensor oferecem tampasde degrande alumínio de grande oferecem tampas de alumínio qualidade, design moderno e tecnologia qualidade, design moderno e tecnologia de sensores comprovados de sensores comprovados milhões de milhões de vezessensacional. a um preço sensacional. vezes a um preço
PossibilidadesPossibilidades de regulação de regulaçã Adaptação da área Adaptação exacta da áreaexacta de detecção às condições às condições locais graças àlocais lente graça com que sena pode ajusta sensor que se sensor pode ajustar vertical. Regulação simples Regulação simples da duração dada luzdur e do limiar crepuscular po e do limiar crepuscular por meio de um regulador rotativo. regulador rotativo.
O ânguloéde de 180° com um O ângulo de detecção dedetecção 180° coméum alcance de à10grande m. Graças à grande alcance máx. de 10 m.máx. Graças margem de margem de orientação do orientação sensor (90°)doe sensor (90°) e à capacidade cobrir cada segmento, à capacidade de cobrir cadade segmento, a áreapode de detecção pode ser adaptada a área de detecção ser adaptada da às melhor forma ambientais. às condições ambientais. da melhor forma condições O difusor de policarbonato resistente O difusor de policarbonato resistente garante uma difusão uniforme da luz. garante uma difusão uniforme da luz.
Vantagens deVantagens montagemde montagem Caixa de conexão suficien Caixa de conexão gransuficientemente dee para facilitar e agilizar de para facilitar agilizar a cablagem.
L 11
L 12
Alumínio
Alumínio
657710
Quality 657918
Dimensões (A x L x P)
280 x 214 x 114 mm
279 x 155 x 120 mm
Potência
máx. 60 W/E 27
Aluminium Aluminium Quality 4007841... Quality EAN
O comando moderno por microprocessador traz funcionalidades que satisfazem todas as exigências: A função de ligar suavemente a luz de forma integrada produz uma iluminação agradável e aumenta a vida útil da lâmpada incandescente, aumentando a potência das lâmpadas conectadas apenas gradualmente por um segundo no acto de ligar. O sistema electrónico funciona da mesma forma quando se trata de desligar a luz.
Aluminium Aluminium Quality
L 11 / L 12 Ligação à rede Figura 12 . L11 e L12.
230 – 240 V, 50 Hz
Ângulo de detecção
180°
Alcance
máx. 10 m
L 11
L 11
L 12
L 12
Alumínio
Alumínio
Alumínio
Alumínio
657710
657918
657918
2 – 2000 lux Regulação crepuscular Adaptação exacta da área de detecção às condições locais graças à 8 s – 35 min Ajuste do tempo lente com sensor que se pode ajustar na vertical, regulação simples IP 44 Grau de protecção daClasse duração da luz e do limiar crepuscular por meio de um regude protecção II lador rotativo. EAN 4007841...
EAN 4007841... 657710
(A x Lx x214 P) x 114 mm280 x 214 x 114 279mm x 155 x 120 mm 279 x 155 x 120 mm Dimensões (A x L x Dimensões P) 280
L 11 / L 12
L 11 / L 12
máx. 60 W/E 27
máx. 60 W/E 27
Potência
Potência
Ligação à rede
Ligação à rede 230 – 240 V, 50 Hz 230 – 240 V, 50 Hz
Ângulo de detecçãoÂngulo de detecção 180° Alcance
Alcance
máx. 10 m
2 – 2000 lux
Ajuste do tempo 8 s – 35 min
8 s – 35 min
Ajuste do tempo
IP 44
As características mais importantes resumidasClasse de protecção
Classe de protecção II
46
46
Apliques de parede compactos e modernos Conforto, segurança e eficiência energética com German Quality não têm de ser caros: estes candeeiros com sensor oferecem tampas de alumínio de grande qualidade. O ângulo de detecção é de 180º com um alcance máximo de 10 metros. Graças à grande margem de orientação do sensor (90º) e à capacidade de cobrir cada segmento, a área de detecção pode ser adaptada da melhor forma às condições ambientais. O difusor de policarbonato resistente garante uma difusão uniforme da luz.
máx. 10 m
180°
Detecção perfeita
II
As características maisresumidas importantes resumidas As características mais importantes 180°
Ângulo de detecção 180°
máx. 10 m
Regulação crepuscular Regulação crepuscular 2 – 2000 lux
Grau de protecção Grau de protecção IP 44
Regulação de intensidade luminosa (Watt-o-matic – luminosidade básica regulável de 0 a 50%). Ao ser detectado um movimento, o candeeiro acende com a potência total e fica acesso durante o tempo pré-definido. A luz permanente (4 horas) pode ser activada através do interruptor de rede conectado.
180°
180°
Ângulo de detecção 180°
Ajuste das funções
máx. 10 m
máx. 10 m
2m
80° com um s à grande nsor (90°) e segmento, adaptada s ambientais. sistente da luz.
L 11
2m
ência energéão têm de com sensor io de grande e tecnologia milhões de nal.
e uniforme do vidro, estes candeeiros com sensor são fornecidos com os inovadores adaptadores G9 (sem lâmpadas).
2m
parede odernos
Candeeiros com sensor de parede
Ângulo de perfeita Detecção perfeita Ajuste das Detecção detecção 180° funções
90° na vertical
Ajuste 90° nadas vertical funções
Redução do ângulo de detecção
Figura 13 . Características do L11 e L12.
A tecnologia de sensores economizadora de energia da STEINEL pode ser usada em qualquer lado onde a luz seja necessária. No interior ou no exterior, para uma iluminação pontual ou constante. É possível luz ecológica aqui e agora, assim todos podemos fazer algo pelo futuro!
Para mais informações Pronodis – Soluções Tecnológicas, Lda. Tel.: +351 234 484 031 . Fax: +351 234 484 033 pronodis@pronodis.pt . www.pronodis.pt
90° na vertical Redução do ânguloRedução do ângulo de detecção de detecção
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revista técnico-profissional
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o electricista J. Daniel Oliveira Gestor de Produto - Iluminação Decorativa Casa das Lâmpadas, S.A.
CASA DAS LÂMPADAS
{Projectores ARC da Targetti Poulsen}
Fundada em 1928, a Targetti, representada em Portugal pela Casa das Lâmpadas, começou no coração do centro histórico de Florença e hoje produz e comercializa mais de 3.000 luminárias e sistemas que representam a síntese entre tecnologia e design. A Targetti é um parceiro idela de profissionais, distribuidores especializados e clientes corporativos, como Ferrari, Mercedes, Peugeot, Mara Max, Levi Strauss, a Benetton e McDonalds. Mais organismos e instituições que escolheram as empresas do Grupo para iluminar autênticas peças de património da humanidade como A Última Ceia de Leonardo da Vinci em Milão, David de Michelangelo, em Florença, a Singapura Opera House, Piazza San Marco em Veneza, Notre Dame, em Paris, bem como a McLaren Technology Centre, no Reino Unido, projectado por Norman Foster. A destacar da gama de produtos da Targetti Poulsen, a família ARC, um projector de encastrar, que oferece tecnologia de superior qualidade e performance superiores. Utilizando as melhores soluções ópticas ao nível do controle da luz, traduzindo-se numa iluminação com maior homogeneidade. Altamente versátil, a gama ARC possibilita a uti-
lização de tradicionais ou inovadoras fontes de luz, garante um alto desempenho com o máximo conforto visual. Das fontes de luz, realça-se a LED com tecnologia CTC (Controle de Temperatura de Cor). Este exclusivo e patenteado sistema, em combinação com a utilização dos mais avançados e poderosos LEDs, assegura a mistura de cores na própria óptica, proporcionando assim a uniformidade de cor, superando aquele que é um dos maiores problemas na iluminação por LED, a variação de temperatura de cor e sua restituição.
A utilização destes LEDs permite uma emissão de luz dentro do espectro visível aos nossos olhos, com total ausência de raios UV, bem como IR no feixe de luz, garantingo assim uma economia de energia. A escolha e mistura de diferentes cores de LEDs asseguram uma reprodução das cores irrepreensível. Fixo ou ajustável, os sistemas ARC e MINI ARC dão personalidade ao espaço, captando a atenção, destacando a criação de objectos ou jogos de luz em superfícies planas, com efeitos pura e definida: altamente dramático com a óptica (SP), mais suave e desvanecido com a óptica (FL). Nos espaços onde reina uma atmosfera delicada e sublime, suave e harmoniosa com as ópticas de média ampla largura (MWFL) e ampla largura (WFL) é possível criar uma luz balanceada, adornando suavemente todas as superfícies como um véu e iluminando discretamente materiais destacando volumes. Na iluminação de superfícies verticais, a versão Wall-Washer garante um sistema de iluminação eficaz, capaz de produzir uma iluminação difusa, homogénea e uniforme de toda a superfície, com uma clareza na textura e leveza, insinuando objectos e criando um ambiente agradável no espaço iluminado. Com a possibilidade de realizar a instalação em três diferentes tipos de acabamentos, é possível com a gama ARC enquadrar-se a
o electricista
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qualquer tipo arquitectónico.
TRIMLESS acabamento sem anéis visíveis
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revista técnico-profissional
o electricista
177
ABB, S.A.
ABB
{ Uma melhoria activa da qualidade – Filtros activos PQF melhoram o rendimento e eficiência dos sistemas}
A crescente utilização de cargas não lineares nas aplicações industriais e comerciais originou harmónicos que podem ser prejudiciais para a rede eléctrica e provocar o sobreaquecimento dos cabos, motores e transformadores, provocar danos nos equipamentos sensíveis, desligar disjuntores e fundir fusíveis, e envelhecer prematuramente a instalação.
Os filtros activos e modulares PQF da ABB representam uma solução fiável e rentável para este problema, dados que supervisionam continuamente a intensidade em tempo real para determinar a presença de harmónicos e injectam correntes harmónicas na rede, na fase exactamente oposta à dos componentes que vão ser filtrados. Os dois harmónicos anulam-se entre si para que o transformador de alimentação veja uma onda sinusoidal limpa. As redes com energia eléctrica de má qualidade ocasionam perdas económicas, um impacto negativo no meio ambiente ou problemas de segurança. Existem três causas importantes da qualidade deficiente da energia eléctrica: › Poluição harmónica; › Desequilíbrio de cargas que provocam desequilíbrios de tensão; › Energia reactiva. Quando estas condições sucedem demasiadas vezes, ocorrem falhas frequentes nos equipamentos ou a redução da vida destes, perdas de produção, menores níveis de segurança nas instalações, maior pegada de carbono, incumprimento das normativas do serviço de fornecimento e outros efeitos não desejados.
Além das perdas económicas, ocorrem outros custos pelas perdas acrescidas de kWh em componentes típicos da rede, como transformadores, cabos e motores. Tais perdas recaem nas centrais eléctricas de fornecimento público e, dependendo do processo e da fonte da energia eléctrica, aumentam as emissões de CO2. As centrais nucleares, por exemplo, não deixam pegada de CO2 por kWh, ao passo que as centrais eléctricas de carbono geram entre 900 e 1.000 g/kWh. Se a produção pára devido à qualidade deficiente da energia eléctrica, os custos são enormes. Na Figura 1 apresentamos uma visão geral das perdas económicas típicas produzidas por um incidente de qualidade da energia (paragem) em instalações eléctricas de vários sectores industriais. Os dados assinalados com asterisco procedem de um estudo à escala europeia sobre este tema, realizado pelo Instituto Europeu do Cobre em 2002. A restante informação é baseada em dados da ABB. 1 Examples of financial loss due to power quality incidents Sector
Financial loss per incident (in euros)
Semi-conductors production(*)
3.8 million ($5.3 million)
Financial trade(*)
6 million ($8.4 million)
Computer center(*)
750,000 ($1 million)
Telecommunication(*)
30,000 ($42,000)
Steel industry(*)
350,000 ($490,000)
Glass industry(*)
250,000 ($350,000)
Offshore platforms
250,000 - 750,000 ($350,000 - $1 million)
Dredging/land reclamation
50,000 - 250,000 ($70,000 - $350,000)
Figura 1 . Exemplos de perdas económicas derivadas de incidentes de qualidade de energia.
overview of typical financial losses due to This can result in operational issues in the other installations. aUm power quality incident in electrical possível método para(stop) quantificar teoricamente as perdas acrescidas que provocam [1]. The installations for various industries os harmónicos nos transformadores é utilizar a norma IEEE C57.110. O impacto calculado data marked (*) have been concluded utilityé que plants have se adopted and dependerá dasas circunstâncias locais, mas o queMost acontece as perdas acumulam after a European-wide power-quality sur- comply with power quality standards and com rapidez. vey undertaken by the European Copper regulations to limit this type of problem. Institute in 2002. The remaining informa- Non-compliance with these regulations tion is based on ABB data. leads to a refusal of a new installation connection. One possible method to quantify theo-
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Artigo Técnico-Comercial 178
2 Connection diagram of the most commonly found active filters
3 Closed-loop and open-loop active filter principle
ror components, which are not detected by the control system.
Para que o rendimento seja eficaz em toda a do filtro passivo relativamente rápida; Distortion In summary, the advantages of using a Closed-loop largura de banda do filtro, existem dois as› As cargas modernas (por exemplo, acciocourse Fundamental only i closed-loop system over an open-loop pectos de controlo essenciais: namentos de velocidade variável, moderSupply Load one are [3]: › o uso de um sistema de controlo em ciclo nos sistemas de iluminação) têm já um – Closed-loop systems allow the Active fechado (closed-loop); excelente factor de potência (cos j) (posi canceling of errors in the control loop filter a abordagem › and no domínio das frequências sivelmente, mesmo capacitivo) que proin the behavior in response to Active para o processamento e controlo da corduz um excesso de compensação quando filter external disturbance. Open-loop Distortion Open-loop rente poluente. existe um filtro passivo instalado. Se a course systems do not have this capability. isto se acrescenta a limitada capacidade – Closed-loop control systems can Para os as filtros a questão do ciclo fereact fastactivos, as open-loop control dos geradores de reserva para funcionar systems providing that the control chado (closed loop) e do ciclo aberto (open com factoresActive cos j capacitivos, a fiabilifilter loop está parameters are set loop) relacionado comforo this local onde dade da instalação é reduzida; behavior. serão instalados os transformadores de in› Os filtros passivos instalados em instalaFigura 2 . Diagrama de ligação dos filtros activos tensidade (CT) de medida do filtro activo ções de baixa tensão devem ser usados mais comuns. The frequency domain approach is pre(Figura 3). para os harmónicos de menor ordem. Ac4 Principle of the frequency-domain filtering approach 2 Connection diagram of the most 3ferred Closed-loop and open-loop filter over the time domainactive approach, tualmente, no entanto, os harmónicos das Actualmente, a maioria da poluição harmó- commonly found active filters principle and the following paragraph explains Supply current Load current Filter current frequências mais altas são os que aprenica é criada em forma de corrente harmówhy. Distortion sentam mais problemas nas instalações; nica produzida pelas cargas nas instalações Closed-loop course Fundamental only i › A eficiência individuais. Esta corrente harmónica, injec+ dos filtros passivos fica de= In the time-domain approach, the fundaLoad do tada na impedância da rede, é convertida em Supplyfinida pela proporção da impedância mental frequency component is removed filtro passivo e a impedância da rede e, from the measured current signal. The tensão harmónica (Lei de Ohm) e aplicada a Active por isso, não pode todas as cargas das instalações do utilizador. remaining waveform is then inverted and i ser garantida. Em confilter sequência é praticamente impossível ga- the resultant signal drives the IGBTAlém disso, a corrente harmónica se não for Active The most found active filters Forrantir active filters anda bridge of the active filter. This approach o cumprimento das normas com filtrada, fluicommonly também pelos transformadores filter the closed-loop Distortion Open-loop are power electronics-based electrical loop aspect canpassivos. be found in the lo- ignores the fact that the network characutilização de filtros de alimentação até à fonte do fornecedor de open course equipment that are installed onharmónica a parallel cation where the active filter measure- teristics are different for different frequenenergia e provoca uma distorção feeder to na therede polluting loads ➔ 2. ment transformers (CTs) have to cies, as well as the characteristics of the Estas current razões explicam a tendência mundial de tensão pública. be installed ➔ 3. CT’s and the control system. The perforem abandonar as soluções de filtragem pasActive The controller of an ABB power quality mance of active filters using this control filter siva a favor de soluções de filtragem activa Consequentemente, qualquer utilizador do filter (PQF) analyzes the line current harapproach deterioraties with increasing em aplicações de baixa e média tensão. Os serviço que esteja ligado ao mesmo fornemonics, as well as the customer requirefrequency. In the frequency-domain apfiltros activos mais comuns são equipa- proach cimentoItserá afectado pela contaminação Figura 3 . Princípio de filtro activo de ciclo fechado ments. can then generate for each hareach harmonic and its corrementos eléctricos baseados na electrónica sponding produzida por outroa cliente do serviço, o (closed loop) esystem de ciclo aberto (open loop). monic frequency harmonic current characteristics are 4 Principle of theefrequency-domain filtering approach de potência estão instalados em paralelo que pode ocasionar problemas de funcio(compensation current) that is opposite treated individually and performance can com as cargas poluentes, como se verifica namento instalações. polluting A maioriacurdas Nosoptimized sistemas de (closed loop), in phase noutras to the measured be forciclo thefechado harmonic compoSupply current Load current Filter current na Figura 2. centrais eléctricas adoptaram e cumprem mede-se a corrente anterior à carga de rent. nents in the filtering bandwidth. As aeresult the same (high)efiltering performance as normas e os regulamentos de qualidade conexão do filtro adoptam-se medidas Since theà PQF does notlimitar operate be maintained theoutras filtering O controlador de um filtro de qualidade da can relativos energia para esteaccordtipo de correctivas. Qualquerthrough medida ou im+ = ing to the conventional low destas harmonic imThe principle of the automatifrequenenergia (PQF) da ABB analisa os harmónicos bandwidth. problemas. O incumprimento normas precisões podem ser canceladas pedance principle employed by àpassive approach is illustrsted de corrente na linha e as necessidades do cy-domain conduz à impossibilidade de acesso ligação camente e filtering compensadas no conceito de ci➔ 4. filters, it remains unaffected by changes in cliente. Deste modo, pode gerar para cada de uma nova instalação. clo fechado (closed loop). Nos sistemas em in network parameters and can not be frequência harmónica uma corrente harmóciclo aberto (open loop), a corrente de carga The best filtering performance will be oboverloaded. Also, compared to passive nica (corrente de compensação) em oposié medida e processada, e o sinal invertido The most commonly found active filters For active filters and tained with an activethe filterclosed-loop using a closedfilter units, active units can be easily exção de fase à da corrente poluente medida. resultante acciona a ponte do transístor Como abordar a poluição loop loop control system an individual tended. are power electronics-based electrical open aspect canand be found in the lobipolar dedomain porta isolada (IGBT).Other Uma advez harmónica e o desequilíbrio In closed-loop up- cation frequency approach. equipment that are systems, installed the on current a parallel where the active filter measureDado que o PQF não funciona conforme o que não há feedback, a corrente de linha de carga stream the load loads and filter vantages of such filters include: In order to obtain effective performance ➔ 2.connection ment feeder to theofpolluting current transformers (CTs) have to princípio convencional de baixa impedância pode conter normalmente comTradicionalmente, foram propostostwo os filtros measured and corrective action is be –resultante User requirements can be preset for throughout the filter bandwidth, con- are installed ➔ 3. de harmónicos utilizado pelosorfiltros passivos, ponentes errados que sistema de controlo passivos comoboth método para can reduzir a po- taken. Any measurement other inaceach harmonic (eg, ostandard complitrol aspects, of which be impleThe controller of an ABB power quality permanece inalterável perante as cancelled mudanças não detecta. luição harmónica. Nasare instalações can be automatically ance requirement). mented in the PQF, critical: de baixa curacies filter (PQF) analyzes the line current harcompensated thepode closed-loop –tensão, The use a closed-loop nosand parâmetros da rede ebynão sofrer so- – Individual harmonics can be selected estaofsolução aplica-se control cada vez me- out monics, as well as the customer requireconcept. In open-loop thecom load to resumo, allow optimal use ofde theutilizar filter um sissystem brecarga. Além disso, em systems, comparação as Em as vantagens nos quando: ments. It canisthen generate for each harcurrent measured and processed and resources (eg, no need to filter –› The frequency domain approach for unidades de filtros passivos, os filtros activos tema em ciclo fechado (closed loop) the ao invés As instalações de baixa tensão são muito monicthe frequency a harmonic current resultant inverted signal drives the inharmonic if thissão: harmonic is processing and controlling the podem ser ampliados com facilidade. defifth aberto (open loop) dinâmicas, o que produz uma sobrecarga (compensation current) is opposite sulated gate bipolarthat transistor (IGBT) already filtered by another existing polluted current. bridge. feedback exists, the resultfiltering device). in phase to As thenomeasured polluting curing line current may typically contain errent. distortion
compensation
distortion
compensation
The tendency now is to move away from passive filtering solutions in favour of active solutions in low and medium-voltage applications.
The tendency now is to move away from passive filtering solutions in
ror com by the
In sum closed one are – Clos canc and exter syste – Clos reac syste loop beha
The fre ferred and th why.
In the t mental from th remain the re bridge ignores teristic cies, as CT’s an mance approa frequen proach spondi treated be opt nents i sult the
Supply
Load Active filter
i compensation Active filter Open-loop
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› os sistemas em ciclo fechado (closed loop) permitem cancelar os erros no ciclo de controlo e no comportamento em resposta a perturbações exteriores; os sistemas em ciclo aberto não têm esta possibilidade; › os sistemas de controlo em ciclo fechado (closed loop) podem reagir com tanta rapidez como os de ciclo aberto (open loop), desde que os parâmetros do ciclo de controlo sejam ajustados para agirem deste modo. É preferível utilizar a abordagem do domínio de frequências que o do domínio de tempo, de seguida é explicado o motivo. Na abordagem do domínio de tempo, o componente da frequência fundamental é eliminado do sinal de corrente medida. A forma de onda restante é invertida e o sinal resultante acciona a ponte do transístor bipolar de porta isolada (IGBT) do filtro activo. Esta abordagem não considera o facto das características da rede serem diferentes para as distintas frequências, assim como as características dos transformadores de intensidade (CT) de medida e do sistema de controlo. O rendimento dos filtros activos com esta abordagem de controlo diminui à medida que aumenta a frequência. Na abordagem do domínio de frequências, cada harmónico e as características correspondentes do sistema são tratadas de forma individual, podendo o rendimento ser optimizado para os componentes harmónicos na largura de banda da filtragem. Consequentemente, é possível manter o mesmo rendimento filtrado (alto) em toda a largura de banda. O princípio em que se baseia a abordagem do domínio de frequências para a filtragem é apresentado na Figura 4. O melhor rendimento de filtragem é conseguido utilizando um filtro activo com sistema de controlo em ciclo fechado (closed loop) e uma abordagem de domínio de frequências individual. Entre outras vantagens destes filtros incluem-se as seguintes: › Podem predefinir-se os requisitos do utilizador para cada harmónico (por exemplo, requisito de conformidade normativa);
Distortion course
Active filter
4 Principle of the frequency-domain filtering approach Supply current
Load current
=
Filter current
+
Figura 4 . Princípio do método de filtragem do domínio de frequências.
The most commonly found active filters For active filters the closed-loop and are power electronics-based electrical open loop aspect can be found in the lo› Podem seleccionar-se harmónicos individuais para uma óptima utilização dos recursos do equipment that are installed on a parallel cation where the active filter measurefiltro to (por exemplo, nãoloads é necessário filtrar o quinto se este já tiver sido have filtrado ➔ 2. feeder the polluting ment harmónico current transformers (CTs) to por outro dispositivo); be installed ➔ 3. › É possível estabelecer e conservar objectivos precisos para cos j. Isto permite que os The controller of an ABB power quality filtros activos funcionem emcurrent aplicações filter (PQF) analyzes the line har-nas quais é necessário controlar com precisão o factor para perturbações monics, ascos wellj as theevitar customer require-na instalação (por exemplo, desconexão de um ments. It can generate for each har-da ABB podem compensar tanto as cargas indugerador). As then unidades de filtragem activa monic frequency a harmonic current tivas como as capacitivas; (compensation that is opposite uma equilibragem precisa de cargas permitindo a descarga dos sistemas › Pode aplicar-securrent) in neutros phase to the measured polluting cur- à terra se mantenha nos níveis mínimos. Além e evitando que a tensão do neutro rent. disso, pode garantir-se que a equilibragem da carga de, por exemplo, uma UPS está equili-
The tendency now is to move away from passive filtering solutions in brada. Na Figura 5 é apresentado um exemplo de aplicação de equilibragem mediante um favour of active Since the PQF does not operate accordfiltro activo PQF da ABB com controlo de ciclo fechado (closed loop). ing to the conventional low harmonic imsolutions in low pedance principle employed by passive Isto deve-se às valiosas funções secundárias (por exemplo, a redução automática da tempefilters, it remains unaffected by changes and medium-voltratura, entre outras). in network parameters and can not be age applications. overloaded. Also, compared to passive 5 Example of a balancing application by using a closed-loop active filter
one are [3]: – Closed-loop s canceling of e and in the beh external distur systems do no – Closed-loop c react as fast a systems provi loop paramete behavior.
The frequency d ferred over the and the follow why.
In the time-doma mental frequenc from the measu remaining wavef the resultant s bridge of the ac ignores the fact teristics are diffe cies, as well as t CT’s and the con mance of active approach deter frequency. In th proach each h sponding syste treated individua be optimized fo nents in the filte sult the same (hi can be maintain bandwidth. The cy-domain filterin in ➔ 4.
and The percent best filtering current (THD tained with an ac filter units, active units can be easily exloop control sy tended. With active In closed-loop systems, the current up- frequency domaf L1: 49.1 Arms such In order to obtain effective performance stream of the load and filter connection vantages ducedofto 2 L2: 5.3 filter Arms bandwidth, two N: 44.1 Arms are measured and corrective action is – User throughout the con➔ 7. centrequirem each harmonic trol aspects, both of which can be imple- taken. Any measurement or other inacL3: 5.1 Arms curacies can be automatically cancelled ance requirem mented in the PQF, are critical: Overall, the out and compensated by the closed-loop – Individual harm – The use of a closed-loop control has been hu concept. In open-loop systems, the load toplant allow to optim system run current is measured and processed and resources – The frequency domain approach for limits and(eg, en L1: 19.6 Arms the resultant inverted signal drives the infifth harmonic processing and controlling the of the differe L2: 19.4 Arms N: 3.5 Arms sulated gate bipolar transistor (IGBT) already filtered polluted current. bridge. As no feedback exists, the resultfiltering device L3: 19.5 Arms A second e ing line current may typically contain erquality on b Note: Top data: original unbalanced load in question Bottom data: active filter running and balancing the current consisting Acto around 600 . Figura 5 Exemplo de aplicação de equilibragem com um filtro activo de ciclo fechado. are two DC– Precise targets for cos ϕ can be set Before com and maintained. This allows such around 25 p active filters to operate in applications Resultados práticos ing THDV ar where accurate cos ϕ control is Os filtros activos PQF da ABB e outros equipamentos de qualidade da energia da ABB apliof the instal required to avoid disturbances in the cam-se em diversos campos. Por exemplo, as instalações de exploração de um jazigo petrocal fuel cons installation (e.g. tripping of a generalífero compreendem uma central eléctrica que alimenta numerosos grupos de bombagem. the range 1 tor). ABB active filter units can A grande maioria das cargas são controladas por accionamentos de CA. Existem 40 grupos month. compensate both inductive and aproximadamente, cada um com uma carga na ordem de 2 MW. Sem filtros activos, a discapacitive loads. The custom – Precise load balancing can be – Reduce th implemented allowing neutral systems acceptab to be offloaded and ensuring that problems neutral to earth voltage is kept to
The best filtering performance will be obtained with an active filter using a closedloop control system and an individ-
500
Volts
250 0 -250 -500 -750 3,000 2,000
Amps
1,000
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0 -1,000
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-2,000 -3,000 10:25:43.72 10:25:43.73
10:25:43.74
10:25:43.75
10:25:43.76
10:25:43.77 10:25:43.78
Waveform event at 22/11/01 10:25:43.533
6 voltage (top) and current (bottom) waveforms before filtering at the lv cluster side 750
750
500
500
CHB Amps
CHB Volts
CHA Amps
CHC Amps
250
Volts
Volts
CHC Volts
voltage (top)fuel and current (bottom) waveforms after filtering at the lv cluster side 8 7ABB reduced consumption of this vessel by 10 percent
250 0 -250
0 -250
-500
-500
-750
-750 3,000
3,000
ABB P filters tional that m equipm losses extra r the ins
2,000
2,000
1,000
Amps
1,000
Amps
CHA Volts
180
0 -1,000
0 -1,000 -2,000
-2,000
-3,000
-3,000 10:25:43.72 10:25:43.73
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10:41:55.72 10:41:55.73
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10:41:55.77 10:41:55.78
ABB PQF active filters contain additional functions . Formas de onda de tensão (acima) e de intensidade (abaixo) antes da . Formas de onda de tensão (acima) e de corrente (abaixo) antes da Figura 6 Figura 7minimize that 7 voltage (top) and current (bottom) waveforms after filtering at the lv cluster side ment, as well as typical office equipment nents in combination with capacitor including PCs, printers, etc. As a result banks with wrongly chosen detunfiltragem no lado da baixa tensão do grupo de bombagem. filtragem no alado da running baixa tensão do grupo de bombagem. equipment of all these loads, the power quality had ing reactor or no reactor at all. deteriorated to such an extent that the – Neutral currents of neutral losses andin excess provide voltage was unstable. Simply changing conductors and bus-risers rating. extra to the operating point of loads in one side – Too high reliability neutral to earth voltages mas técnicos foram resolvidos emay garantiram torção harmónica total de tensão (THDV) no exigir com o tempo a diminuição dos vaof the building would affect the operation whichinstallation. not be acceptable for the of other loads in other rooms. This was product operation and/or from a Waveform event at 22/11/01 10:41:55.533
Waveform event at 22/11/01 10:25:43.533
CHA Volts
CHC Volts
CHB Amps
CHA Volts
CHC Volts
CHB Amps
CHB Volts
CHA Amps
CHC Amps
CHB Volts
CHA Amps
CHC Amps
750 500
Volts
250
0
-250 -500
-750 3,000
uma poupança de cerca de 10% dos custos lores do sistema UPS, e outros. clearly unacceptable as it could lead to a safety point of view. de combustível. Em termos anuais, o clienloss of customers because of a low stan– The presence of capacitive cos ϕ due of service. ABB filtering éequipment modern server eventually te tem a possibilidade detopoupar cercahardware, de Um exemplodard de aplicação comercial a qualiresolved these issues. leading to the need to derate UPS-3,000 18.000 litros de combustível. dade da energia num prestigiado hotel de vásystems etc. 10:41:55.72 10:41:55.73 10:41:55.74 10:41:55.75 10:41:55.76 10:41:55.77 10:41:55.78 Com filtros activos, a THDV rias estrelas. Este hotel dispõe de habitações, Waveform foi event atreduzida 22/11/01 10:41:55.533 An example of a commercial application à qualidade da para 2% e a CHA THDI para 3%,CHC como ilustra aCHB AmpsAssim as questões relativas suites, salas especiais e área de negócios. Volts Volts is the power quality in a prestigious multiCHB Volts CHA Amps CHC Amps star hotel. This incorporates guest energia ocorrem com frequência nashotel redes Figura 7. Na generalidade, melhorou-se norooms, suites, function rooms and busiindustriais devido à presença de um número tavelmente a qualidade da energia dos gruAs cargas típicas que se podem encontrar ness centers. Typical loads encountered are high-speed lifts, dimmersão switches de (grandes) cargas poluenas well asconsiderável typical office equipment nents in combination pos, o que permite with quecapacitor a instalaçãoment, funcioascensores de alta velocidade, dimmers including PCs, printers, etc. As a result banks with a wrongly chosen detunand other sophisticated lighting equiptes. Em todo o caso, a qualidade da enerneingdentro dos limites da norma IEEE 519 e para regulação da luminosidade e outro soof all these loads, the power quality had reactor or no reactor at all. deteriorated to gia suchéantambém extent that the –garanta Neutral currents in excess of neutral motivo de preocupação nas um funcionamento sem problemas fisticado equipamento de iluminação, bem voltage was unstable. Simply changing conductors and bus-risers rating. aplicações comerciais. Nestas aplicações a dos diferentes grupos. como outros equipamentos habituais de esthe operating point of loads in one side kurt Schipman – Too high neutral to earth voltages François Delincé of the building would affect the which may not be acceptable for presença de operation muitas cargas poluentes monocritório, como computadores, impressoras, e of other loads in other rooms. This was ABB Power Products product operation and/or from a fásicas criam problemas: Num segundo exemplo examina-seclearly a quaoutros. Devido a todas estas cargas, a quaunacceptable as it could lead to a Charleroi, Belguim safety point of view. of customers because of a low stan- kurt.schipman@be.abb.com –lidade The presence of capacitive cos ϕde due da energia a bordo um loss navio. O lidade da energia eléctrica tem-se deterioto modern server hardware, eventually dard of service. ABB filtering equipment francois.delince@be.abb.com Aumento 1) do stress harmónico a que esnavio em questão tem uma central eléctrica rado na medida em que a tensão é instável. resolved these issues. leading to the need to derate UPSsystems etc. tão submetidos os equipamentos que são que funciona com dois geradores de 600 References European Copper Institute (2002). European mais vulneráveis do[1]que os equipamentos kVAexample cada. of Asacargas principais são duas uniA simples mudança do ponto de trabalho An commercial application power quality survey. is the power quality in a prestigious multiindustriais; dades de propulsão com accionamento de [2] IEEE C57.110-2008: IEEE recommended das cargas num dos lados do edifício afectapractice for establishing transformer capability star hotel. This hotel incorporates guest 2) Excitação de ressonância devida à preCC. Antes da compensação, a THDI estava a ria o funcionamento de outras cargas situawhen supplying non-sinusoidal load currents. rooms, suites, function rooms and busi2008. ness Typical loadscorrespondente encountered sença do terceiro [3] harmónico em comcercacenters. de 25% e THDV era de das Kuo, B.C. Automatic Control Systems. Johnem outras dependências. Isto era claraare high-speed lifts, dimmer switches Wiley & Sons, Inc. New York, NY, The United binação com baterias de condensadores aproximadamente 22%. O cos j da instalamente inaceitável, já que poderia provocar States. and other sophisticated lighting equipcom uma reactância de dessintonização ção estava em cerca de 0,76 e o consumo de a perda de clientes pela baixa qualidade do 55 O equipamento de filtragem da ABB incorrectamente seleccionadaActively ou improving sem quality combustível do navio estava entre 14.000 e serviço. nenhuma reactância em absoluto; 15.000 litros por mês. solucionou estes problemas. 3) Correntes no neutro com valores superiores à capacidade dos condutores de Os requisitos do cliente passavam por reneutro e aos barramentos de neutro; duzir a poluição harmónica para níveis 4) Tensões do neutro à terra demasiado aceitáveis de forma a evitar problemas com alta, que podem não ser aceites para o as unidades de propulsão e realizar a comPara mais informações funcionamento do produto e/ou sob o pensação da energia reactiva sem risco de ABB, S.A. ponto de vista de segurança. sobrecompensação. Por isso foram selecTel.: +351 214 256 000 . Fax: +351 214 256 390 5) Presença de cos j capacitivo devido ao cionados e instalados filtros activos da ABB. marketing.abb@pt.abb.com . www.abb.pt moderno hardware do servidor, que pode O cliente ficou satisfeito porque os probleAmps
lado2,000 da baixa tensão do grupo seria igual a 1,000 12% e0 a distorção harmónica total de cor-1,000 rente (THDI) seria de 27% (Figura 6). -2,000
kurt Schipman
François Delincé
ABB Power Produ
Charleroi, Belguim
kurt.schipman@be francois.delince@
References [1] European Cop power quality [2] IEEE C57.110 practice for es when supplyin 2008. [3] Kuo, B.C. Aut Wiley & Sons, States.
A
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o electricista LTX – Iluminação Técnica, S.A.
ltx
{“ataca” mercado da distribuição}
A LTX – Iluminação Técnica, S.A. decidiu entrar no mercado da Distribuição, associada a uma completa gama de luminárias altamente competitiva. O objectivo é a procura de novas parcerias para implementar e conquistar mais uma vertente de negócio na área da Iluminação, desta vez o mercado da Remodelação, Instalação e Manutenção. Esta nova aposta surge no âmbito de uma estratégia de negócio, lançada pela Trilux em toda a Europa. Especialista em Iluminação e representante oficial do maior fabricante europeu de soluções de Iluminação em Portugal, a LTX Iluminação Técnica que desde 2006 tem vindo a iluminar prestigiadas obras portuguesas, acaba de assumir um novo compromisso introduzindo a marca alemã Trilux no mercado da Distribuição do Material Eléctrico. Com um crescimento sustentado e uma sólida carteira de clientes, o projecto empresarial LTX atravessa um período de expansão, conforme confirma Rui Santos, Director de Distribuição da LTX. “A nossa entrada no mercado da Distribuição está associada a uma nova gama de produtos, designada ‘Fundamental’, especificamente dirigida aos instaladores e clientes finais de uma forma mais eficiente e com preços altamente competitivos”, explica o responsável desta nova área de negócio da LTX. Esta aposta surge no âmbito de uma estratégia lançada pela Trilux em toda a Europa, a qual a LTX decidiu também abraçar visando a implementação de mais uma área de negócio na empresa em busca de novas parcerias para ganhar terreno nos mercados da Remodelação, Instalação e Manutenção. Considerado como um profundo conhecedor desta vertente de negócio e com uma
longa experiência profissional na área da Distribuição do Material Eléctrico em Portugal, Rui Santos garante ainda que “a LTX está a apostar fortemente na entrada deste novo mercado através da maior fábrica do continente europeu de luminárias estanques em policarbonato, com preços muito atractivos.” Assim sendo, associada à recente gama de luminárias ‘Fundamental’, a LTX tem já stock em Portugal, nos modelos de
Figura 1 . Iluminação interior na área Retail.
maior rotação, para entrega imediata aos seus distribuidores, de forma a cumprir os prazos de entrega, das fábricas para esta gama de produtos, assim como relativamente aos stocks internacionais.
Nova Gama de LEDs: maior eficácia, versatilidade e design Subdivida em várias séries, a nova gama ‘Fundamental’ cumpre todos os critérios de qualidade, o que permite oferecer uma garantia total de 5 anos. Toda a linha de produtos regista uma máxima eficiência, tecnologia e liberdade criativa dos LEDs, apresentando-se nas seguintes soluções: Downnlights (LEDs e Fluorescente Compacta); Luminárias de Superfície (Atirion e Talos); Luminárias de Encastrar (Solis N e Spyd); Luminárias Estanques (Oleveon), Luminárias Industriais (réguas industriais e decorativas, calhas de montagem electrificadas e/ou não) e Projectores de Exterior para lâmpadas de descarga (Combial). Com um design sofisticado, alta qualidade, bem com um serviço altamente confiável, a nova gama de luminárias da Trilux revela inovações para todas as áreas de aplicação, apresentando também soluções LED que se adaptam a qualquer tipo de arquitectura.
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Composta por 16 novos produtos, a nova gama demonstra também uma maior eficácia, versatilidade, alta performance e flexibilidade, abarcando aplicações para escritórios, áreas industriais e exterior.
de LEDs, concebida para o futuro. Por exemplo, a partir da série de Downnlights podemos iluminar caminhos de circulação de uma forma eficiente e económica quer ao nível do investimento inicial, como ao nível do consumo energético para a sua exploração. Esta linha de produtos pode ser aplicada em áreas tão diversificadas como as residenciais, escritórios, comércio, entre outras.
acompanha, passo a passo, as inovações da prestigiada marca alemã, com quase 100 anos de existência, que recorre a uma revolucionária tecnologia de ponta para criar uma “nova luz”.
Um novo conceito de Luz: tecnologia revolucionária e futurista
Figura 2 . Luminária LED Lumena.
A partir destas novas formas de luz, a LTX encontra-se preparada para “atacar” o Mercado da Distribuição através da nova gama
Aliada à Trilux – fabricante de luminárias, líder europeu em sistemas eficientes de iluminação para áreas internas e externas, a LTX com as novas gamas LED destinadas ao Mercado da Distribuição, pretende reforçar a sua posição tanto no mercado nacional como internacional, disponibilizando luminárias mais eficientes e futuristas. Sempre na vanguarda da iluminação, a empresa
Figura 3 . Luminária OLEVEON.
Neste sentido, a LTX está claramente empenhada na tecnologia de iluminação LED futurista. Soluções altamente confiáveis, PUB
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outras áreas, como a médica e superfícies comerciais”, salientou Carlos Manteigas, Director Geral da LTX. Disponibilizando mais de 5.000 soluções de iluminação, muitas delas galardoadas com o prestigiado Prémio Red Dot (um dos principais e maiores prémios de Design a nível Internacional): o Prémio IF (Product Design Award) ou o DesignPreis.
Figura 4 . Exemplos da gama de produtos comercializados pela LTX.
que vão satisfazer e surpreender o mercado, uma vez que a utilização destas novas luminárias permitirá no futuro, ter uma luz mais adequada, versátil e original. “Em intervalos cada vez mais curtos procuramos fornecer aos nossos clientes as nossas inovações
criativas e técnicas, de forma a proporcionar mais liberdade e maior eficiência para o desenho dos espaços através da iluminação”, explicou Dietmar Zembrot, Director de Vendas e Marketing da Trilux.
LTX: Projecto Empresarial aliado a líder Europeu
Figura 5 . Luminária ESTILIO.
A LTX - Iluminação Técnica actua no apoio ao projecto e comercialização de equipamentos. Oferece soluções de iluminação técnica para interior e exterior para as áreas de Serviços, Comércio e Saúde, sendo o representante oficial da marca alemã Trilux, em Portugal, Angola, Moçambique, Guiné, São Tomé e Príncipe e Cabo-Verde. “Os prémios e certificações conquistadas nos últimos anos pela LTX, atestam o seu compromisso na perseguição de soluções vanguardistas, que aliam o design inovador aos princípios da sustentabilidade e eficiência energética, princípios que alargámos a
A LTX destaca-se por uma oferta diferente que se aplica a áreas tão distintas como a área Hospitalar (Hospitais, Clínicas e Residências Hospitalares), Ensino, Retail – Shoppings, Indústria e Serviços. Com um crescimento sustentado e uma carteira de clientes que inclui prestigiadas obras e empresas portugueses, como Sonae Imobiliário, Hospital Privado dos Lusíadas, Edifício EDP, em Tavira; Edifício de Escritórios EP - Estradas de Portugal, no Porto, Fundação Champalimaud; Armazéns da Modis, na Azambuja, Dolce Vita Tejo; Loja Bricor em Vila Nova de Gaia, entre muitas outras, a LTX atingiu, em 2010, um volume de negócios superior a 6.000.000 Euros, pretendendo continuar a alargar o seu processo de internacionalização tendo iniciado a sua actividade em 2011 no Brasil. Amiga do Ambiente, a empresa aposta fortemente numa Iluminação inteligente e diferente, aliada às melhores soluções de design, inovação e sustentabilidade. Além de que a qualidade, eficiência energética e a inovação são as palavras de ordem da LTX - Iluminação Técnica. Conceitos estes que estão sempre presentes nos projectos da LTX, especificidades fundamentais impostas desde o início na filosofia da empresa.
Para mais informações LTX – Iluminação Técnica, S.A. Tel.: +351 213 007 020 ∙ Fax: +351 213 007 029 geral@ltx.pt ∙ www.ltx.pt delegação norte Tel.: +351 225 191 774 ∙ Fax: +351 225 191 701
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o electricista Hilário Dias Nogueira (Eng.º) com o patrocínio de IXUS, Formação e Consultadoria, Lda.
formação
{Artigo técnico formativo Nº. 16}
Neste número, apresentamos um dos primeiros temas relacionados com a proteção contra os contactos indirectos, regime de neutro e sua coerência com a ligação à terra. Apresenta-se também uma nova proposta de análise e estudo continuado sobre os vários sistemas de ligação à terra.
411.3.3 - Protecção contra contactos indirectos A protecção contra contactos indirectos consiste na defesa das pessoas contra os riscos de electrocussão a que podem ficar sujeitas em resultado das massas ficarem acidentalmente sob tensão (Figura 1).
Modos de protecção › Protecção por corte automático de alimentação; › Protecção por ligação equipotencial suplementar; › Protecção por recurso a equipamentos da classe II; › Protecção por recurso a locais não condutores; › Protecção por ligação equipotencial local não ligada à terra; › Protecção por separação eléctrica.
Figura 2
Defeito de isolamento
Figura 1
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› Protecção por corte automático de alimentação Deverá existir um circuito que permita a circulação da corrente de defeito, circuito este dependente não só do correcto funcionamento, como também, do regime de neutro. Existência de um dispositivo de protecção automática adequado, que interrompa a alimentação do circuito com a passagem de uma corrente defeito num tempo inferior àquele em que essa corrente pode causar efeitos fisiopatológicos no corpo humano. Nota: Esta protecção consiste em separar automaticamente o circuito
ou equipamento da alimentação, quando surgir um defeito entre uma parte activa e a massa.
› Designação dos regimes – ver Figura 2. 1 Sistema TT – Princípio de funcionamento 11 Sistema SistemaTT TT––Princípio Princípiode defuncionamento funcionamento 1 Sistema TT – Princípio de funcionamento 1 Sistema TT – Princípio de funcionamento
Tensão Tensãode defuga fugaUU0 0
Resistência Resistênciadede defeito defeito
Corrente Correntede defuga fugaIdId Tensão de fuga U0
Rd Rd
Corrente de fuga Id
Figura 3
Tensão dede fuga U0 Circuito Circuito de fuga fuga
Corrente de fuga Id
Resistência de defeito Rd Resistência de defeito
Uc
Rd
Uc
Circuito de fuga Figura Figura 3 fuga › Corrente de defeito Circuito3de Corrente Correntede dedefeito defeito Figura 3 Figura Correnteou de defeito 3
Uc Uc
(defeito franco) (Rd) (Rd) (Rd)
Corrente de defeito Tensão Tensãode decontacto contacto
› Tensão de contacto Tensão de contacto
(Rd) (Rd)
técnicas Tensão(RTIEBT) de contacto Asregras regras técnicas (RTIEBT) impõem,que queaatensão tensãomáxima máximade de As impõem, contactono noreceptor receptor(massa) (massa)seja sejade de50 50(V) (V)Volt. Volt. contacto As regras técnicas (RTIEBT) impõem, que a tensão máxima de As regras técnicas (RTIEBT) impõem que a tensão máxima de concontacto no receptor (massa) seja de 50 (V) Volt. tacto no receptor (massa) seja de 50 (V) Volt. As regras técnicas (RTIEBT) impõem, que a tensão máxima de contacto no receptor (massa) seja de 50 (V) Volt. figura 33 ilustra ilustra como como éé constituída constituída aa malha malha percorrida percorrida pela pela AA figura correntede dedefeito defeitoquando quandose seproduzir produzirum umdefeito defeitoentre entreuma umafase faseeeaa corrente massade deum umaparelho aparelhomonofásico monofásicoalimentado alimentadopor poruma umarede redetrifásica. trifásica. massa Aregra, figura 3 ilustra como é constituída a malha Em regra, soma das resistências resistências dos eléctrodos eléctrodos depercorrida terra das daspela Em aa soma das dos de terra corrente de defeito(RA quando se éproduzir um defeito entre uma dos fase massas do neutro (RA RB) é muito muito superior superior impedância dos e a massas ee do neutro ++ RB) àà impedância de3um aparelho monofásico por uma trifásica. A massa figura ilustra como é constituída a malha percorrida pela outros elementos da malha, malha, pelo que aaalimentado impedância total darede malha é, outros elementos da pelo que impedância total da malha é, Em regra, a soma resistências dosdefeito eléctrodos de terra corrente de igual defeito quando se produzir um entre uma fase e das a praticamente, igual (RAdas RB). praticamente, aa(RA ++RB). massas e do neutromonofásico (RA + RB)alimentado é muito superior à rede impedância dos massa de um aparelho por uma trifásica. outros elementos pelo que a impedância da malha Em regra, a soma da dasmalha, resistências dos eléctrodostotal de terra das é, praticamente, igual a(RA (RA + + RB) RB).é muito superior à impedância dos massas e do neutro
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A Figura 3 ilustra como é constituída a malha percorrida pela corrente de defeito quando se produzir um defeito entre uma fase e a massa de um aparelho monofásico alimentado por uma rede trifásica. Em regra, a soma das resistências dos eléctrodos de terra das massas e do neutro (RA + RB) é muito superior à impedância dos outros elementos da malha, pelo que a impedância total da malha é, praticamente, igual a (RA + RB).
› Sistema TT – Determinação do valor de terras Sistema TT – Determinação valor de terras Vamos considerar a aplicação dedoum diferencial de corrente estipulada de 300 mA (0,3 A), e que a terra de serviço RB tem–estipu um valor Vamos considerar a aplicação de um diferencial de corrente – Vamos considerar a aplicação de um diferencial de corrente estipu tem um valor ladalada de de 300mA (0,3 A), e que a terra de serviço R B tem um valor 300mA (0,3 A), e que a terra de serviço R B de 10 Ω.
› Sistema TT – Sensibilidade dos diferenciais Resistência de terra (Ω)
I∆n (mA)
R ≤ 100
500
100 ≤ R ≤ 166,6
300
166,6 ≤ R ≤ 500
100
500 ≤ R ≤ 1.666,6
30
1.666,6 ≤ R ≤ 4.166,6
10
Sistema TT – Determinação do valor de terras
de 10 . . de 10
Está protegido mas:
Está protegido mas:
RT= (RA+RB) = 156,6+10 =166,6
= (RA + RB) = 156,6 + =166,6 10 = 166,6 RT=RT (RA+RB) = 156,6+10 Ω
No entanto o valor limite da terra de proteção deverá ser de 100 , se não for, terá de ser justificada, uma vez que não está de No acordo entanto oavalor limite da terra de proteção deverá ser de com imposição das limite RTIEBT. No entanto o valor da terra de proteção deverá ser de
100 , se não for, terá de ser justificada, uma vez que não está de 100 Ω, se nãosempre for, das terá de ser justificada, vezno que não está de acordo com a RTIEBT. No sistema TTimposição deve verificar-se a condição uma descrita ponto 413.1.4.2: acordo
com a imposição das RTIEBT.
No sistema TT deve sempre RT xverificar-se Ia 50 volt a condição descrita no ponto 413.1.4.2: 166,6 X 0,300 A = 49,98 50 Volt
No sistema TT deve sempre verificar-se a condição descrita no ponto Ia é50a volt corrente que garante o que RT= (RA + RB)Re T xo Ia 413.1.4.2:
em funcionamento automático do A dispositivo em 166,6 X 0,300 = 49,98 de50proteção Volt Ampere.
› Sistema TT – Protecção por máximo de corrente Corrente estipulada (fusíveis ou disjuntores*) (A)
Valor máximo da Resistência de terra (Ω)
2
2,8
4
1,4
6
1,0
10
0,6
16
0,4
20
0,3
25
0,2
Nota: Este sistema é pouco usado nos sistemas TT
Ia≤ é50aVolt corrente que garante o em que RT= (RA + RB) e RTox Ia Quando este dispositivo for diferencial, Ia é a corrente diferencialfuncionamento automático do dispositivo residual estipulada I n. Ω X 0,300 166,6 A = 49,98 ≤ 50deVoltproteção em Ampere. Sistema corte das em que RT =TT(R–A Tempo +for RB) diferencial, ede o Ia é a corrente garante odiferencialfuncionaQuando este dispositivo Iaprotecções é que a corrente residualmento estipulada I n. automático do dispositivo de protecção em Ampere. Tensão de contacto presumida
Tempo de corte máximo do dispositivo de protecção – t (s)
este dispositivo for alternada diferencial, Ia contínua éprotecções a corrente diferencial Quando Sistema corte das Uc (V) TT – Tempo Correntede Corrente residual estipulada IΔn. 50
5
5
120
0,34
5
Tensão de Tempo de corte máximo do 75 0,60 5 contacto dispositivo de protecção – t (s) 90 0,45corte das protecções 5 › Sistema TT – Tempo de presumida Uc (V) 150
Tensão de 220 contacto 50 280 presumida 75 350 Uc 500 (V) 90 120 50 150 75 220 90 280 350 120 500 150
Corrente contínua 0,27 alternada Corrente 1
Tempo de corte máximo
0,17 do dispositivo 0,40 de protecção 5 5 0,12 0,30 – t (s) 0,60 5 0,08 0,20 Corrente Corrente contínua 5 0,040,45 alternada 0,10
0,34 5 0,27 0,60 0,17 0,120,45 0,080,34 0,04 0,27
5 1 0,40 0,30 0,20 0,10
5 5 5 5 1
220
0,17
0,40
280
0,12
0,30
350
0,08
0,20
500
0,04
0,10
Enunciado para o tema da revista 38: 413.1.3 - Esquema TN e seus princípios de funcionamento (cujo desenvolvimento será incluída na revista 38). (continua na próxima edição)
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Paulo Monteiro Formador da ATEC
ficha técnica n.º 15
{Requisitos Técnicos Gerais, segundo o manual de ITED 2.º edição de Novembro de 2009}
REGRAS GENÉRICAS DE INSTALAÇÃO
Excentricidade: Deformação num tubo, após a dobragem, expressa na medida do desvio dos eixos da secção exterior e interior do tubo.
1› INSTALAÇÃO DE REDES DE TUBAGEM As regras têm a finalidade de estabelecer procedimentos normalizados e boas práticas de instalação de redes de tubagem em edifícios. A instalação adequada de uma rede de tubagens apoia-se num conjunto de regras associadas aos materiais a manipular e às acções a efectuar sobre estes materiais, por exemplo dobragens, cortes, entre outros. Também é obrigatório cumprir as regras específicas de instalação dos fabricantes dos materiais e equipamentos.
Inclinação: Relação, em percentagem, entre = distância entre os pontos de maior e menor cota no eixo do tubo, na vertical (a) distância entre a projecção dos mesmos pontos, em valor absoluto, na horizontal (IbI).
1.1› Definições específicas de características de tubos Ângulo de curvatura do tubo: Ângulo suplementar (c) do ângulo de dobragem.
Ovalização: Relação entre os eixos da eclipse que resulta da deformação da secção do tubo quando dobrado incorrectamente.
Ângulo de dobragem do tubo: Ângulo (d) entre o eixo do tubo antes da dobragem e o eixo do tubo após a dobragem, medido no sentido da força que a origina.
Engelhamento: Deformação resultante da alteração do material na parte inferior do tubo, na zona de dobragem.
Ângulo de retorno: Ângulo que deve ser deduzido ao ângulo de curvatura, devido ao movimento de regressão do eixo no sentido da sua posição inicial, por efeito de mola.
Raio de curvatura: Raio do arco da circunferência que se sobrepõe ao arco do eixo do tubo, correspondente a um ângulo com lados perpendiculares às partes rectas do tubo adjacentes à curva. Valor em regra fornecido pelo fabricante.
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quina de dobragem ou ferramenta adequada à secção do tubo; g) A excentricidade máxima admissível, nos tubos dobrados, é de 30% e a ovalização não deve ultrapassar os 20%, ao longo de toda a parte curva da dobragem.
Coeficiente de fricção: Relação entre o peso de um objecto que desliza sobre outro e a força que os mantém em contacto, numa situação de repouso (atrito). Pode ser estático (ambiente seco) ou de escorregamento (ambiente lubrificado).
CONDUTAS DE ACESSO a) Devem ser respeitados os requisitos constantes do projecto e as prescrições específicas; b) Nas condutas de acesso, a inclinação mínima a que devem estar sujeitos os tubos da PAT é de 45º, condição necessária para evitar a entrada de água e humidade;
1.2› Instalação dos elementos da rede de tubagens 1.2.1› Instalação de condutas REGRAS GERAIS a) Devem ser respeitados os requisitos constantes do projecto e as prescrições específicas; b) Nas Redes de Tubagem não é admissível a instalação de cabos, equipamentos e outros dispositivos que não se destinem a assegurar os serviços previstos no âmbito das ITED; c) Para todos os elementos metálicos das Redes de Tubagem deve ser assegurada a ligação à terra, por ligação ao BGT; d) Os instaladores e outros prestadores de serviços, no âmbito das ITED, estão sujeitos ao dever de salvaguarda do sigilo das comunicações; e) Em todos os trabalhos de instalação é obrigatório o uso de Equipamento de Protecção Individual (EPI); f) As operações de dobragem dos tubos devem ser efectuadas por recurso a má-
c) Na PAT, os raios de curvatura, quer dos cabos quer dos tubos, além do cumprimento dos requisitos aplicáveis, devem permitir a execução de uma ansa no cabo, à saída do tubo, para drenagem de água; d) Nas condutas de acesso subterrâneo, os tubos devem ter um 120º <ângulo de curvatura > 90º;
e) Todos os tubos devem estar livres de rebordos e de arestas vivas que possam danificar o revestimento dos cabos; f) Os tubos não utilizados devem ser tapados nas extremidades e protegidos de modo a evitar a infiltração de humida-
de nos edifícios. O sistema de tampão a utilizar deve garantir que não seja fácil a sua deterioração; g) Os tubos e as calhas devem ter as paredes interiores lisas; h) Nos acessórios de fixação dos elementos da Rede de Tubagens, que constituem as condutas de acesso, pode-se utilizar sistemas de aperto mecânico com parafusos.
REDES COLECTIVAS E INDIVIDUAIS DE TUBAGEM a) Devem ser respeitados os requisitos e o dimensionamento constantes do projecto e das prescrições específicas; b) É da responsabilidade do instalador apresentar o Relatório de Ensaios de Funcionalidade (REF) com o resultado de todas as inspecções; c) As condutas que atravessem as juntas de dilatação dos edifícios devem estar dotadas de acessórios articulados, ou elásticos adequados, para suportar as variações dimensionais associadas; d) As redes de tubagem embebidas devem ser inspeccionadas antes do enchimento dos roços ou cobertura com reboco; e) Nas instalações à vista que utilizem tubos, estes poderão ser fixos com braçadeiras com um espaçamento mínimo de 500 mm; f) O raio de curvatura dos tubos deve ser superior ou igual a 6 vezes o diâmetro externo dos tubos; g) Os ângulos de curvatura nos tubos devem ser sempre = ou > a 90º, ou seja, o ângulo de dobragem < a 90º; h) Um troço corresponde a um tubo com 12 m de comprimento. Entre cada dois troços de tubo consecutivos deve intercalar-se uma caixa de passagem, salvo se conseguir garantir a correcta instalação e passagem da cablagem, por sobredimensionamento da tubagem; i) Admite-se, para cada troço de tubo, a execução de um máximo de 2 curvas. Cada curva diminuirá o comprimento máximo do troço em 2 metros; j) Não é permitida a instalação de tubagem com ângulos rectos, que se contorna a instalação de uma caixa de passagem;
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k) A colocação das tubagens deve ter em conta as boas prĂĄticas de encaminhamento, de modo a ter em conta os obstĂĄculos e a possibilitar acçþes de manutenção; l) Na instalação de tubos e calhas nĂŁo deve existir lugar a descontinuidades nos diferentes troços; m) O acesso aos cabos nĂŁo poderĂĄ ficar limitado pelo facto de se utilizarem calhas pintadas; n) Os acessĂłrios a utilizar, nos sistemas de calhas, nomeadamente os suportes para fixação dos cabos, devem ser compatĂveis com o tipo de calha; o) Nos ângulos (esquinas exteriores e interiores) do percurso das calhas, devem ser utilizadas cantoneiras ou outro sistema adequado de protecção da bainha dos cabos; p) As calhas poderĂŁo ser fixadas por parafusos, com um espaçamento mĂnimo de 500 mm; q) Os rodapĂŠs podem ser substituĂdos por sistemas de calhas tĂŠcnicas, cuja fixação deve ser adequada ao espaço onde vai encaixar.
tampa, sendo esta suficientemente robusta para nĂŁo ser destruĂda pela passagem de pessoas ou deslocação de objectos.
1.2.3â&#x20AC;ş Instalação de caminhos de cabos a) Devem ser respeitados os requisitos constantes do projecto e as prescriçþes especĂficas; b) As instalaçþes devem ser executadas de acordo com as instruçþes de montagem do fabricante e tendo em conta as cargas de trabalho declaradas; c) Os caminhos de cabos metĂĄlicos nĂŁo devem ter descontinuidades que possam afectar a ligação Ă terra das estruturas constituintes do sistema; d) Devem ser tomadas em conta as flechas mĂĄximas admissĂveis para os caminhos de cabos em esforço: â&#x20AC;&#x201C; 1% na longitudinal (flecha entre apoios); â&#x20AC;&#x201C; 5% na transversal (flecha produzida na base). SĂł ĂŠ permitida a utilização de acessĂłrios que façam parte do sistema do caminho de cabos utilizado.
1.2.2â&#x20AC;ş Instalação de caixas a) Devem ser respeitados os requisitos constantes do projecto e as prescriçþes especĂficas; b) As caixas instaladas Ă vista nĂŁo devem ser de remoção fĂĄcil; c) Os cortes a efectuarem nas caixas, para passagem de tubos ou calhas, devem ser isentos de rebarbas e de arestas vivas; d) Os tubos e calhas para ligação de caixas nĂŁo devem ficar salientes no interior destas, e devem terminar sem rebarbas ou arestas vivas, com boquilha, bucim, ou peças de material moldado; e) A distância mĂnima entre as geratrizes exteriores dos tubos, ou extremo das calhas e a face lateral das caixas, deve ser de 10 mm; f) A montagem de caixas de aparelhagem, no pavimento, deve estar sujeita a precauçþes adicionais, de modo a evitar infiltraçþes de humidades e de poeiras; g) As caixas de aparelhagem de montagem no pavimento devem estar munidas de
2: Por inserção do cabo no tubo atravĂŠs de jactos de ar comprimido (tĂŠcnica de sopro ou sopragem), normalmente utilizado em enfiamento de cabos de fibra Ăłptica. A operação de enfiamento deve ser executada com perĂcia e com cuidados especiais, para evitar a alteração das caracterĂsticas mecânicas e tĂŠcnicas dos cabos. No enfiamento por tracção devem ser utilizadas guias plĂĄsticas ou de metal, flexĂveis e correctamente dimensionadas em comprimento e resistĂŞncia Ă tracção. As guias a utilizar devem ter a extremidade boleada e dispor de caracterĂsticas prĂłprias para redução do atrito. Com o intuito de facilitar o enfiamento dos cabos, a tracção poderĂĄ ser efectuada atravĂŠs de tubos com prĂŠ-lubrificação nas paredes interiores ou utilização de material lubrificante disponĂvel para o efeito. Em qualquer dos casos, o lubrificante nĂŁo poderĂĄ ter na sua composição produtos quĂmicos que possam afectar os tubos ou o isolamento dos cabos, devendo ser ignifugo e hidrĂłfobo.
1.2.4â&#x20AC;ş Instalação de armĂĄrio e bastidores
A seguinte expressĂŁo matemĂĄtica relaciona a força de tracção necessĂĄria ao enfiamento A montagem destes elementos e as ligaçþes de um cabo num tubo, com o comprimento a efectuar devem ter em conta as suas pres - / , $ '& ', ., ' & (L) &. 1*, -- ' % . % . do mesmo tubo, na posição horizontal: criçþes especĂficas, bem como as constantes /% ' &/% ./ '8 '% ' '%*, % &.' = > ' % -%' ./ '8 & *'do projecto.
' 1.2.5â&#x20AC;ş Instalação de salas tĂŠcnicas A instalação dos equipamentos e compo- Fo = Fi + Âľ x P x L nentes das Redes de Tubagem, nas Salas TĂŠc- ' B A C 1 1 nicas, deve ser executada em conformidade Fo e Fi sĂŁo as tensĂľes de tracção Ă saĂda e com os requisitos especĂficos, bem como - ' - . &-) - ., ' - ! &., ' ./ '8 , -* . entrada do tubo, respectivamente. com a documentação do projecto. * ' ' &. , ' = >: ' * -' *', % .,' ': Âľ ĂŠ o coeficiente de fricção (COF). ' '%*, % &.' ' ./ ': P o peso por metro de cabo.
-. . ' '- % . , - *$ -. '- % - /. $ 2 '- *,'1 % L o comprimento do tubo. 1.3â&#x20AC;ş Enfiamento de cabos '% & <- '&-/$. '- , &. - '- * , ' . & ' Os principais mĂŠtodos de enfiamento de O COF estĂĄtico dos materiais plĂĄsticos mais cabos em tubos sĂŁo: '%)%' utilizados ĂŠ de aproximadamente 0,5. Re - $ % &.'- - , - ./ %8 &'% % &. - 1 -8 0 , /,-' % , ) - +/ $ . % -/ &. ': comenda-se a consulta aos fabricantes de 1: Por tracção do cabo, puxado atravĂŠs de ' - - para 1 - 0 % -8 ',% * ,% cabos obtenção do - , valor &. do COF. guia adequada; ! & , '$ . 0 '/ '% $ ., & , & 0 - 1 - , '$ . 0 0 - , /. $ 2 - / &. &'% & $ .
' B A C 1 1 - ' - . &-) - ., ' - ! &., ' ./ '8 , -* . 0 % &. : revista tĂŠcnico-profissional ITED o electricista * ' ' &. , ' = >: 193 ' * -' *', % .,' ': ' '%*, % &.' ' ./ ':
-. . ' '- % . , - *$ -. '- % - /. $ 2 '- *,'1 % % &. ?8@: '% & <- '&-/$. '- , &. - '- * , ' . & ' ' 0 $', ' : j) Os cabos da rede colectiva devem ser 1.3.1â&#x20AC;ş Marcação numerados e etiquetados, de forma a Os elementos das redes de tubagem, nomeadamente as caixas, devem ser identificados por '%)%' conhecer-se o seu encaminhamento e o marcaçþes que facilitem a sua identificação. cliente a que se '- *', destina;
- $ % &.'- - , - ./ %8 &'% % &. - 1 -8 0 % - , &. k) Todos os cabos instalados numa rede inTodas as caixas devem ser identificadas, de forma permanente, com a palavra Telecomuni, /,-' % , ) - +/ $ . % -/ &. ': dividual tĂŞm obrigatoriamente caçþes colectiva ou com a- , letra T &. na rede individual. da rede * ,% & &. 8 colectiva ' - - na rede 1 - 0 % -8 Nas caixas ',% '% * $ 0, que estar ligados a TT. deve ser utilizada a seguinte nomenclatura: ! & , '$ . 0 '/ '% $ ., & , & 0 / $: - 1 - , '$ . 0 0 - , /. $ 2 - / &. &'% & $ ./, 9 4â&#x20AC;ş INSTALAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES TEMPORĂ RIAS Podem ser estabelecidas instalaçþes com carĂĄcter temporĂĄrio, durante a realização Desdobramento da coluna (00,01, .. ) â&#x20AC;&#x201C; SE APLICĂ VEL de exposiçþes, congressos, ou outros evenColuna ou Troço (A,B,...) - SE APLICĂ VEL tos limitados no tempo, em estaleiros e ou tras situaçþes a considerar pelos proprietĂĄ '& $% &. 8 &' &. , ', - 1 - , '$ . 0 8 &., - ! ./ % rios dos edifĂcios, ou pela administração de Adicionalmente, no interior das caixas da rede colectiva, cada entrada e saĂda de tubagem 0 - , ',, . % &. &. 8 %' ' , , , ' . *' . &'$' +/ um conjunto de edifĂcios. deve ser correctamente identificada, de modo a referir o tipo de tecnologia a que corres ',, -*'& 9 =* , ' , >8 = ' ' 1 $> '/ = , (*. >: ponde: PC (Par de Cobre), CC (Cabo Coaxial) ou FO (Fibra Ăłptica). Este tipo de deve ser desman - , 0 ) - '$/& %'&. &. 0 % - , &. -8 &'% % &. - instalaçþes - ! - * , telado apĂłs o tĂŠrmino do prazo do evento. As derivaçþes da coluna montante devem ser identificadas, nomeadamente as saĂdas para '- : As Instalaçþes TemporĂĄrias devem satisos ATI. Nas ITED que disponham de Sala TĂŠcnica, o instalador deve preparar e afixar, em - +/ -*'& % $ & 8 ' &-. $ ', 0 *, * , , 1 ,8 % %'$ /, fazer as prescriçþes do manual em vigor, moldura apropriada, o diagrama das Redes (Cabos e Tubagem) com identificação dos PD, *,'*, 8 ' , % - - = '- / %> '% &. ' '- 8 - 1 -8 no que se refere Ă segurança de pessoas e das caixas, colunas e saĂdas de distribuição. '$/& - - ! - -., / ': bens, e serĂŁo autorizadas pelos proprietĂĄ ' , ' /. $ 2 - . +/ . - '/ . mecânica, '% %*, -- ' 1 *.' rios dos 8 edifĂcios ou dono &'- da obra, medianPoderĂŁo- , ser utilizadas etiquetas plĂĄsticas, *$ -. ou fita -8 com impressĂŁo excepto nos % & te documento que ateste a nĂŁo interferĂŞn% . , - % +/ % , ' ./ * $' , &. : materiais em que a marcação ĂŠ efectuada pelo fabricante. cia com outros serviços. Piso ou secção - OBRIGATĂ&#x201C;RIO
ReferĂŞncia do piso abaixo do nĂvel tĂŠrreo (Sinal - ) - SE APLICĂ VEL
2â&#x20AC;ş INSTALAĂ&#x2021;Ă&#x192;O DE REDES DE TUBAGEM 5â&#x20AC;ş DOCUMENTAĂ&#x2021;Ă&#x192;O Na instalação das Cabeças de Rede, nomeadamente do RG-CC/MATV, deve ter-se em conta (% & O instalador deve: os parâmetros para o ajuste das mesmas. Para este ajuste poderĂĄ recorrer-se a um medidor &-. $ ' - - 8 &'% % &. ' < ; 8 0 . ,<- % '&. â&#x20AC;ş efectuar o registo, em fichas tĂŠcnicas de nĂvel. apropriadas, dos elementos '- * , % .,'- * , ' #/-. - % -% -: , -. #/-. *' , , ',, ,<- /% % ', relevantes para identificação das tubagens e da li &!0 $: gação dos cabos nas ITED; 3â&#x20AC;ş INSTALAĂ&#x2021;Ă&#x192;O DE REDES DE CABOS â&#x20AC;ş emitir um termo de responsabilidade de a) Devem ser respeitados os requisitos constantes do projecto; )% b) Os cabos devem ser instalados de forma a serem respeitadas as instruçþes tĂŠcnicas dos fabricantes; c) As passagens de cabos nas coretes nĂŁo deve afectar a vedação tĂŠrmica, destinada a evitar a propagação de incĂŞndios; d) Os cabos devem possuir uma folga de passagem no interior das caixas, de forma fĂĄcil poderem ser acomodados e presos; e) Os cabos de passagem devem estar agrupados por tecnologia, devidamente presos, nĂŁo interferindo com as derivaçþes de cliente da coluna montante; f) Deve ser garantida a continuidade das ligaçþes de terra; g) Deve ser assegurada a distância correcta a canalizaçþes metĂĄlicas e a cabos de energia elĂŠctrica; h) As saĂdas nĂŁo utilizadas das redes coaxiais devem ser terminadas em cargas de impedância caracterĂstica de 75 Ί; i) Na utilização das tubagens das colunas montante deve ser respeitada a organização e a separação por tecnologias;
execução, disponibilizando-o ao dono de obra, ao proprietĂĄrio ou Ă administração do edifĂcio e ao ICP-ANACOM, conforme previsto na alĂnea d), do n.Âş 1, do artigo 76.Âş, do Decreto-lei n.Âş 123, de 21 de Maio (com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.Âş 258/2009, de 25 de Setembro).
BIBLIOGRAFIA
â&#x20AC;ş Manual ITED ( Prescriçþes e Especificaçþes TĂŠcnicas) - 2.ÂŞ edição, 24 de Novembro de 2009 pela ICP-ANACOM.
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consultório electrotécnico O “Consultório Electrotécnico” visa esclarecer questões sobre Regras Técnicas, ITED e Energias Renováveis que nos são colocadas via email. O email consultoriotecnico@ixus.pt está também disponível no website www.ixus.pt. Aguardamos as vossas questões. Nesta edição publicamos as questões que nos colocaram entre Maio e Agosto de 2011. P1: Sendo assinante da revista “o electricista” e lendo os vossos artigos no “Consultório Electrotécnico”, muito gostaria que me informassem sobre a norma onde estão mencionadas os condutores por cores, na electrificação de Quadros Eléctricos de Automatismo, e se abrange o estipulado no mercado Francês. R1: A norma onde se refere a identificação dos condutores por cores é a CEI 60446. Substitui uma anterior (que era ainda Documento de Harmonização, HD, válida apenas na Europa e para os países aderentes), a HD 308. Segundo esta norma (HD-308), as cores eram L1-Castanho, L2- Preto, L3-Cinzento, N-Azul claro, PE-Verde-Amarelo e PEN- VerdeAmarelo com uma ponta de fita ou manga Azul. Ainda estamos a produzir cabos tripolares com esta coloração. Acontece que entretanto surgiu uma Norma Intenacional, a CEI 60446, que veio trazer nova abordagem sobre assunto, agora com carácter universal. As cores da HD-308 são admitidas, mas é indicada outra coloração, agora em sequência, L1- Preto, L2-Castanho, L3-Cinzento, N-Azul claro, PE-Verde-Amarelo e PEN- Verde-Amarelo com uma ponta de fita Azul. P2: O circuito de emergência tem de ser um circuito independente da iluminação convencional? Ou os instaladores podem ligar o circuito de emergência ao circuito de iluminação convencional. A minha dúvida é que, se o instalador ligar a emergência ao circuito convencional, como é que fazemos o telecomando dos blocos autónomos? É que os blocos autónomos e o telecomando têm de estar em emergência para serem comandados? R2: Actualmente podemos ter três tipos de iluminação: “Iluminação Normal”, “Iluminação de Segurança” e “Iluminação de Sinalização”. Esta última pode ser assegurada nalguns casos pela Iluminação de Segurança. Os circuitos de Iluminação de segurança devem ser independentes dos de iluminação normal, embora nos casos em que a iluminação de segurança não tem de estar ligada continuamente (por exemplo por blocos autónomos não permanentes) devam ser ligados na origem
com disjuntor próprio (no Quadro) à saída do disjuntor da Iluminação Normal para actuarem (acenderem) em caso de disparo do disjuntor de iluminação normal. P3: Há já algum tempo que tento receber uma resposta de várias entidades mas ainda nenhuma foi capaz de me responder com convicção ou certezas às minhas perguntas. São elas: Para realizar uma instalação de produção de energia eléctrica através de um sistema solar fotovoltaico para colocar em paralelo com a rede pública mas sem injecção de energia nesta, é necessário licenciamento? Qual o DL que mais se adequa? Onde me devo dirigir? Já fui à DRE Norte e Centro e nenhuma me esclareceu devidamente. Como é um tipo de instalação pouco usado não há muita informação. R3: Não é possível afirmar com certeza que a injecção na própria instalação não flui para a rede. Basta que o consumo instantâneo da instalação seja inferior à produção e aí teremos injecção na rede. Porém, também não é seguro que assim seja, bastando que a potência de consumo seja sempre superior à potência de produção e então teríamos a garantia de que não haveria injecção na rede. Ainda assim, da leitura do Decreto-Lei n.º 101/2007, que alterou o Regulamento de licenças das instalações eléctricas (o velhinho DL 26852 de 30 de Junho de 1936) além de outros diplomas, verificará que a resposta é inconclusiva. Em princípio é ilegal injectar energia numa instalação em paralelo com a rede, até porque a instalação produtora deveria ser licenciada primeiro e não existe mecanismo legal para o efeito, a não ser ao abrigo da Microprodução e da Miniprodução. Idêntica situação acontece com os sistemas autónomos: Como licenciar a instalação eléctrica de utilização? E a de produção? Por fim colocaríamos nós uma questão: Porquê consumir a energia produzida, evitando igual consumo à tarifa de 12 cêntimos, ou até injectando gratuitamente na rede, quando pode ser ressarcida à tarifa bonificada, actualmente de 38 cêntimos?
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P4: Como existem QRENs que não permitem a venda à rede mas sim o auto-consumo daí a minha pergunta. Sim, o DL 101/2007 não refere os casos de auto-consumo, apenas refere sistemas de socorro/segurança. Como poderá ser feita a instalação destes sistemas de forma a tirar a maior rentabilidade dos sistemas fotovoltaicos, sem haver qualquer atrito com as entidades produtoras/ comercializadoras de energia? R4: Poderá ser realizada com recurso a baterias de acumuladores, o que encarece significativamente a instalação. Existem inversores que podem fazer a gestão da energia (Sunny Mini Central da SMA, por exemplo) estando estes ligados às baterias, à rede e à instalação a alimentar. Funcionam como uma rede isolada, não injectam nunca na rede, socorrem-se dela sempre que a energia produzida pelo sistema fotovoltaico ou a reserva das baterias for insuficiente. Quando a produção ultrapassar o consumo, carregam as baterias. Também podem alimentar uma carga de recurso ou de dissipação de energia quando isso acontecer. Será legal? Continuamos com um impasse legal, mas desta forma já não há injecção na rede, pelo que a “ilegalidade” é duvidosa. P5: No passado trocamos uns emails acerca de uma topologia de instalação fotovoltaica nova. “Os Sistemas On-grid” para consumo próprio”. Sistema On-grid, sem baterias para consumo local. Entretanto passou-se algum tempo e não consegui encontrar respostas concretas ao nível do licenciamento deste tipo de instalações. Têm conhecimento de algumas novidades/definições deste aspecto? Com a baixa do preço dos módulos FV que temos vindo a apreciar, esta solução torna-se cada vez mais apetecível do ponto de vista económico. Se considerarmos que um instalação FV de 4 kWp produz 6.950 kWh/ano (região de Faro), custa 10.000 € e dura 20 anos temos um custo de kWh produzido via FV (valor simplista, sem encargos de manutenção nem outras considerações) de: 10.000 € /(6.950 kWh/ano x 20 anos) = 0,07 €/kWh Valor já bem apetecível face ao actual custo de energia. R5: Não há qualquer alteração à lei. Está na mesma indefinição. Vários projectistas têm contactado as DRE’s e não obtêm resposta. P6: Preciso da carteira de técnico responsável de electricidade o mais rápido possível, pois vou abrir empresa daqui a 2 semanas. Já procurei por dezenas de sítios e não consigo ajuda. Por favor se tiverem uma solução, fico muito grato. R6: Recentemente, para obter a carteira profissional de “Técnico Responsável por Instalações Eléctricas”, teria de possuir uma experiência de 7 anos e realizar um RVCC Profissional (Novas Oportunidades) existente ao abrigo de um protocolo entre a DGEG (Direcção Geral de Energia e Geologia) e o IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional). Não sabemos se ainda está em vigor tal protocolo e se os Centros de Novas Oportunidades (IEFP) ainda estão a realizar aquelas certificações. Sabemos existirem Centros de Novas Oportunidades no Cerco Do Porto, em Vila Real e em Chaves, entre outros que deverão existir no País e que realizavam aquelas certificações. Consulte o Centro de Emprego, pois poderá ser que o ajudem lá. Também deve consultar a Direcção Regional do Ministério da Economia (DRE) da sua região. Entretanto enviamos em anexo o Decreto-lei 229/2006 que altera o Estatuto de Técnico Responsável, onde o assunto é referido no artigo 5º.