n° 11 · 3º trimestre de 2012 · ano 3 · 9.00 € · trimestral · ISSN 1647-6255 · www.renovaveismagazine.pt
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renováveis magazine revista técnico-profissional de energias renováveis
dossier
qualidade no setor fotovoltaico
artigos técnicos
desenho de instalações fotovoltaicas aquecimento e arrefecimento com bombas de calor
investigação e tecnologia
avançadas tecnologias para baterias de armazenamento energético
entrevista
weidmüller – “empresa dinâmica e virada para o futuro” aposta na internacionalização da marca Metalogalva
case study
os nossos lares são inteligentes PID – Potential Induced Degradation
FICHA TÉCNICA renováveis magazine 11 3.º trimestre de 2012 Diretor Cláudio Monteiro cdm@fe.up.pt
renováveis magazine
Corpo Editorial Coordenador Editorial: João Miranda T. +351 225 899 628 j.miranda@renovaveismagazine.pt Diretor Comercial: Júlio Almeida T. +351 225 899 626 j.almeida@renovaveismagazine.pt Chefe de Redação: Helena Paulino h.paulino@renovaveismagazine.pt Assessoria Ricardo Silva r.silva@renovaveismagazine.pt Editor António Malheiro Design avawise Webdesign Martino Magalhães m.magalhaes@renovaveismagazine.pt Assinaturas T. +351 220 104 872 assinaturas@engebook.com www.engebook.com Conselho Redatorial Alexandre Fernandes (ISEG) Álvaro Rodrigues (FEUP/Inegi) Ana Estanqueiro (LNEG) António Joyce (LNEG) António Sá da Costa (Apren) António Lobo Gonçalves (EDP RENOVÁVEIS) João Abel Peças Lopes (FEUP/Inesc) João Bernardo (DGEG) Joaquim Borges Gouveia (UA) José Carlos Quadrado (ISEL) Nuno Moreira (UTAD) Maria Teresa Ponce Leão (FEUP/LNEG) Rui Castro (IST) Colaboração Cláudio Monteiro, Maria Manuel Costa, Jorge Mafalda, Joana Freitas, Miguel Gil Mata, Salvador Malheiro, Maria João Rodrigues, Roberto Poyato, Ernst Bauer, David Machado, Rodolfo Dufo López, Inés Romero, Carlos de Palacio, David Santos Filipe Pereira, António Sérgio Silva, João Miranda e Helena Paulino Tiragem 5.000 Exemplares Periodicidade Trimestral Redação, Edição e Administração CIE – Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® Grupo Publindústria Tel.: +351 225 899 626/8 . Fax: +351 225 899 629 . geral@cie-comunicacao.pt www.cie-comunicacao.pt Propriedade Publindústria – Produção de Comunicação, Lda. Empresa Jornalística Registo n.º 243 163 Praça da Corujeira, 38 . Apartado 3825 4300-144 Porto Tel.: +351 225 899 620 . Fax: +351 225 899 629 Publicação Periódica Registo n.º 125808 INPI Registo n.º 452220 ISSN: 1647-6255 Os artigos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.
revista técnico-profissional de energias renováveis
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editorial Fotovoltaico: as estratégias de desenvolvimento de mercados e os problemas de competitividade industrial
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espaço qualidade As novas formas de trabalho
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coluna riscos renováveis Energias Renováveis versus Seguro de Responsabilidade Ambiental
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espaço apisolar Instalação de sistemas solares térmicos: edifícios multifamiliares existentes
10 espaço cogen Licenças de emissão de gases com efeito de estufa 12 espaço biomassa Biomassa florestal e a crise 14 notícias 30 31 34 38 42
dossier qualidade no setor fotovoltaico Qualidade de painéis solares fotovoltaicos - 1.ª parte Utilização da termografia na manutenção de instalações fotovoltaicas Certificação de módulos solares fotovoltaicos Monitorização de desempenho de sistemas fotovoltaicos
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entrevista ”empresa dinâmica e virada para o futuro” – Deodato Taborda Vicente, Diretor-Geral da Weidmüller Portugal Aposta na internacionalização da marca Metalogalva – Nuno Andrade, Gestor de Negócios de Renováveis da Metalogalva
56 Aquecimento e arrefecimento com bombas de calor 58 62
case-study PID – Potential Induced Degradation Os nossos lares são inteligentes – a gestão inteligente de energia é o fornecimento do futuro
64 66 68 70
reportagem soluções SEW-EURODRIVE: economize energia até 75% área da qualidade da Fronius 22 mil visitantes na 15.ª edição da GENERA expobioenergia 2012: soluções tecnológicas em bioenergia
publi-reportagem 72 Coletor solar Logasol SKN 4.0 da Buderus premiado com “if product design award 2012” 74 76 78 80 82 84 86 88
informação técnico-comercial ABB: as redes inteligentes do futuro SIKA: ligações elásticas e resistentes Produtos inovadores Weidmüller para a geração de energia renovável Qualidade comprovada pela Krannich Solar SKF lança portfolio de soluções para o cliente Novas ofertas Schneider Electric na proteção de circuitos de Corrente Contínua para instalações solares fotovoltaicas Sistemas SMA: benefícios mútuos igus: novo record de vendas em 2011
90 produtos e tecnologias 102 renováveis em casa Processo de construção de um módulo solar fotovoltaico 106 barómetro das renováveis
50 investigação e tecnologia Avançadas tecnologias para baterias de armazenamento energético
108 bibliografia
artigo técnico 54 Desenho de instalações fotovoltaicas – três passos para o êxito
112 links
110 calendário de eventos
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editorial
Fotovoltaico: as estratégias de desenvolvimento de mercados e os problemas de competitividade industrial Cláudio Monteiro Diretor
Será que vale a pena arriscar o desenvolvimento do mercado para proteger a competitividade? Não haverá estratégias que consigam em simultâneo ser competitivas e acelerar o desenvolvimento da procura? A Comissão Europeia iniciou um processo de investigação para averiguar o alegado dumping relativo a módulos fotovoltaicos de silício cristalino e outros componentes-chave originários da República Popular da China. Esta ação, interposta por uma associação de 20 empresas europeias do setor “EU ProSun”, surge na sequência de uma ação semelhante interposta pelos EUA contra a China. Existe o receio que o mercado chinês se redirecione para a Europa, piorando a já grave situação do setor industrial fotovoltaico europeu. No último ano tem sucedido uma avalanche de falências no setor, em gigantes como a Q-cells, a Solon e a Solar Mellenium. A causa principal desta crise tem origem no desequilíbrio que existe entre o crescimento da oferta e o crescimento da procura. As empresas asiáticas têm conseguido sobreviver, baixando mais de 60% os preços, o que é possível pela sua competitividade na mão-de-obra e pela facilidade da cópia da tecnologia, evitando o investimento e tempo despendido em investigação e desenvolvimento pelas empresas europeias. Adicionalmente, o governo chinês fornece créditos aos seus fabricantes a taxas muito favoráveis e outras facilidades que alegadamente permitem às empresas chinesas praticar preços 60 a 80% mais baixos. As entidades chinesas argumentam, com alguma razão, que estas restrições implicarão o aumento dos preços e a consequente retração do mercado, piorando ainda mais o atual desequilíbrio entre a procura e a oferta. É importante compreender que o desenvolvimento do mercado mundial de fotovoltaico necessita de um esforço de subsidiação que aumente a procura e baixe os preços até que seja atingida a tão almejada “paridade com a rede”. Quando tal acontecer os custos de produção de eletricidade com sistemas fotovoltaicos serão mais baixos que a eletricidade da rede deixando de ser necessária a subsidiação. Quando for atingida paridade a procura disparará e o mercado passará a ser sustentável. Ou seja, o processo de baixar preços, seja por subsidiação no consumo ou no fabrico é essencial para o desenvolvimento e estabilização do mercado mundial. Já num editorial anterior escrevi que a subsidiação dos sistemas no consumidor, na forma de feed-in-tarifs, é para os mercados locais a mais ineficaz das formas de subsidiação, os países que a usam são geralmente os países que pagam o desenvolvimento da tecnologia. Pelo contrário, a China usa uma estratégia de subsidiação na produção, típico dos países competitivos que exportam a tecnologia. A subsidiação ao nível da produção propaga-se ao longo da cadeia do produto, tornando competitivos todos os agentes dessa cadeia, tendo ainda a vantagem do produto chegar ao consumidor a um preço equivalente ao de uma subsidiação direta do tipo feed-in-tarifs. Quem estará errado neste processo? Com estas restrições corre-se o risco de comprometer o objetivo de atingir a paridade e consequentemente comprometer o esforço de desenvolvimento do mercado fotovoltaico. Não seria mais inteligente fazer frente aos produtos chineses com a mesma estratégia? Subsidiando na produção em vez das feed-in-tarifs, desta forma aumentaríamos a nossa competitividade em toda a cadeia e chegaríamos à paridade mais rapidamente. Cláudio Monteiro, Diretor
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as novas formas de trabalho Sem grande reflexão penso em que assunto vos posso trazer, para potenciar alguma ponderação e uma leitura light! Própria para o verão... Descubro rapidamente que uma boa história é algo vivido na primeira pessoa, por isso decido partilhar com os leitores deste artigo, como tem sido reaprender a ter novos códigos de trabalho.
Maria Manuel Costa, mane1976@hotmail.com
Lidar com a insegurança, a instabilidade e outros medos inerentes a um novo projeto é algo absolutamente fantástico, por um lado porque nos permite um autoconhecimento cada vez maior e, por outro, porque sem nos darmos conta já estamos a desenvolver novas competências e novas ferramentas de trabalho para lidarmos com contextos diferentes dos que habitualmente conhecemos. As competências de comunicação e, o facto de podermos estar mais ou menos envolvidos num projeto, fazem efetivamente uma diferença no desempenho alcançado. Como lidar com um contexto onde a realização está presente, a satisfação também, mas alguma dificuldade em manter um determinado nível de reconhecimento versus alguma estabilidade num futuro muito próximo? Curiosamente a única resposta que me assola, chama-se motivação, motivação interior para acreditar todos os dias que sou capaz de lidar com um contexto diferente que me exige mais do que o dobro do que algum outro exigiu e, por outro lado me faça acordar todos os dias pela manhã com a sensação de que vale mesmo a pena. Para mim, é fácil aceitar que o mundo do trabalho nunca mais vai ser o mesmo, (e ainda bem), que os novos trabalhadores vão ter que adotar uma estratégia e consequentemente uma atitude face aos novos desafios, ultra poderosa, enriquecedora e utilitária! E, se pensarmos um pouco será que toda esta mudança não é senão uma nova oportunidade de começar? De fazer diferente, de nos superarmos, de nos colocarmos à prova? De facto o conforto e, a estabilidade é algo que quase todos nós ansiamos e desejamos, mas bem lá no fundo, não nos permite fazer qualquer avanço, relativamente à melhoria comportamental e atitudinal que podemos ter. Porque não precisamos de fazer esforço, porque quase sempre temos o mesmo valor salarial, porque o nosso líder não é um bom líder, porque os colegas estão altamente desmotivados e, se eu quisesse continuar, justificações para não fazermos não faltariam… Hoje o tempo para os trabalhadores é de mudança, não a partir de amanhã, mas a partir de agora! Agora é que vamos ver as nossas funções de uma outra perspetiva, agora é que devemos “saltar” para o lugar de quem nos paga o salário e perguntar: O que é que este trabalhador acrescenta ao meu negócio? Agora é que devemos olhar para a formação, dinâmicas, eventos e workshops como ferramentas poderosas e, que nos podem ajudar a sermos mais “empregáveis”! Deixo-vos um desafio: deitem fora a preguiça e o ócio e façam algo, AGORA!
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(...) será que toda esta mudança não é senão uma nova oportunidade de começar? De fazer diferente, de nos superarmos, de nos colocarmos à prova?
coluna riscos renováveis
por Jorge Mafalda jorgemafalda@joaomata.pt
Energias Renováveis versus Seguro de Responsabilidade Ambiental Sendo o tema da Responsabilidade Ambiental, diversas vezes abordado e com interpretações tão distintas, gostaria aqui de vos identificar com a minha, tendo em vista a sua aplicação às unidades de produção de energia elétrica através de fontes renováveis. Saliento que esta minha dissertação tem por principal objetivo, levantar a discussão sem tão pouco pôr em causa as análises de enquadramento jurídico já efetuadas por pessoas muito mais habilitadas do que eu nesta matéria, nomeadamente os subscritores deste tipo de risco, dos seguradores. Contudo para fazer o enquadramento desta necessidade, não poderei deixar de expor a minha interpretação sobre o diploma que estabelece o regime Jurídico da Responsabilidade Ambiental. Desta forma e considerando que o diploma em análise, designado de DL 147/208, de 29 de julho, resultou da transposição da Diretiva Comunitária n.º 2004/35/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de abril, será conveniente enquadrar um dos pontos que julgo ser de maior importância e que passo a trancrever: “Assim, estabelece-se, por um lado, um regime de responsabilidade civil subjetiva e objetiva nos termos do qual os operadores-poluidores ficam obrigados a indemnizar os indivíduos lesados, pelos danos sofridos por via de um componente ambiental. Por outro, fixa-se um regime de responsabilidade administrativa destinado a reparar os danos causados ao ambiente perante toda a coletividade...”
Julgo de particular importância este enquadramento para seja entendível, que esta Lei não se aplica só aos casos de maior potencial de risco e gravidade (Responsabilidade Objetiva), usualmente referidos como fundamento desta obrigatoriedade e identificados no seu Anexo III, mas sim a todas as restantes atividades (Responsabilidade Subjetiva), como se pode ler no Ponto 1 do Artigo 2 – Âmbito de Aplicação, onde se refere o seguinte: “O presente Decreto-Lei aplica-se aos danos ambientais, bem como às ameaças iminentes desses danos, causados em resultado do exercício de uma qualquer atividade desenvolvida no âmbito de atividade económica, independentemente do seu caráter público ou privado...”
Não será igualmente de desprezar a quem se atribui as responsabilidades, conforme definido nos Pontos 1 e 2 do Artigo 3 – Responsabilidade das Pessoas Coletivas, onde se refere o seguinte: “Quando a atividade lesiva seja imputável a uma pessoa coletiva, as obrigações previstas no presente Decreto-Lei incidem solidaria-
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mente sobre os respetivos diretores, gerentes ou administradores.” “No caso de o operador ser uma sociedade comercial que esteja em relação de grupo ou de domínio, a responsabilidade ambiental estende-se à sociedade-mãe ou à sociedade dominante...”
Feito o enquadramento, que acredito poder melhorar a compreensão daquilo que pretendo transmitir, analisaremos agora um caso exemplificativo, na área das Energias Renováveis, como é o caso de uma Pequena Central Hídrica (P.C.H.). Assim e considerando que uma unidade de produção de energia elétrica, no caso em análise uma P.C.H., não é nomeada no Anexo III do presente Decreto-Lei, poderemos concluir que a sua responsabilidade não assume um caráter de responsabilidade objetiva, isto é, onde seria obrigada a reparar os danos resultantes, independentemente da existência de culpa ou dolo. Desta forma e considerando que uma P.C.H. assume a figura de uma pessoa coletiva ou de uma sociedade comercial e que se insere no Âmbito de Aplicação do presente Decreto-Lei, no seu Ponto 1 do Artigo 2, poderemos concluir que estamos perante um caso abrangido pela obrigatoriedade aí definida, segundo um caráter de responsabilidade subjetiva, isto é, onde será obrigada a reparar os danos resultantes desde que com dolo ou mera culpa, ofender direitos ou interesses alheios de um componente ambiental. Considerando o atrás exposto e o caso em análise, diria que efetivamente existe a necessidade de transferência deste tipo de risco para um segurador, através de uma apólice de seguro de Responsabilidade Ambiental. Neste contexto e devido à inexistência de regulamentação da lei para a definição dos valores mínimos para os limites de indemnização/garantia bem como à metodologia para a avaliação do risco ambiental, será conveniente ter um qualquer suporte (em última instância poder-se-á sempre recorrer a consultores ambientais), que possa servir de base e evidenciar o raciocínio para a definição dos valores a segurar. O referido no parágrafo anterior reveste-se de alguma importância dado que os casos que já foram fiscalizados, para além da apresentação da prova da garantia tiveram de igual forma de justificar o valor da mesma e o suporte da metodologia utilizada no seu apuramento. Gostaria ainda de salientar, que as tão faladas Garantias Bancárias que poderão funcionar como complementaridade ou substituição de seguros de responsabilidade ambiental se destinam unicamente às atividades definidas no Anexo III deste Decreto-Lei.
As tão faladas Garantias Bancárias que poderão funcionar como complementaridade ou substituição de seguros de responsabilidade ambiental se destinam unicamente às atividades definidas no Anexo III
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espaço apisolar
instalação de sistemas solares térmicos: edifícios multifamiliares existentes
Em Portugal, existe em média cerca de 1/4 de m2 de painel solar térmico por cada edifício. Na sua maioria, estão instalados no setor residencial em edifícios unifamiliares, já que edifícios com três ou mais alojamentos representam 8,2% do total dos edifícios do país. Não obstante, o governo decidiu lançar o Fundo de Eficiência Energética (FEE) – Edifício Eficiente 2012 – direcionado para a promoção da eficiência energética em edifícios multifamiliares existentes, através do apoio à instalação de sistemas solares térmicos. Joana Freitas, Unidade de Políticas Públicas da APISOLAR – Associação Portuguesa da Indústria Solar
Do lado das empresas espera-se uma aposta forte em inovação e que a capacidade dos pequenos instaladores evolua
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A reabilitação e manutenção do parque edificado têm revelado um enorme potencial de crescimento face à atual conjetura de crise económica noutras atividades de construção. Este mercado emergente permitirá alargar a atividade do setor solar térmico, pela imposição ao cumprimento do Sistema de Certificação Energética (SCE), colocando também vários desafios ao nível da integração destes sistemas. Com vista a agilizar e uniformizar este tipo de obras de grande dimensão, estão a ser desenvolvidos trabalhos no âmbito do projeto financiado pelo programa Intelligent Energy Europe, UrbanSolPlus. Neste projeto, tendo como unidade de estudo o património edificado de Lisboa, são dissecados vários temas que no final congregam uma base de decisão para diferentes intervenientes no mercado. No que respeita a diferentes cenários possíveis de reabilitação, as intervenções mais compatíveis com a instalação de um sistema solar térmico em edifícios multifamiliares existentes situam-se ao nível da reabilitação da cobertura (plana ou inclinada); reabilitação/substituição da rede predial de água; reabilitação/substituição da rede predial de gás natural; e manutenção/intervenção no sistema de elevadores e caixa de escada (vide Fotografias UrbanSolPlus 2012). Nesta base de decisão consideraram-se para estimativa de custos, quatro soluções essenciais de integração de sistemas solares térmicos: STS totalmente centralizado, onde a água quente é produzida e fornecida a cada fração; STS parcialmente centralizado, onde a água é pré-aquecida sendo necessário efetuar o apoio em cada fração; STS centralizado com AQS individual através de permutador de placas; e STS Individualizado em cada fração. Consoante a solução utilizada e considerando um edifício-tipo de três andares e oito apartamentos por andar, constatou-se que o investimento estaria entre os 41.000 e os 47.500€ para o total do edifício, o que significa entre 1.700 e 2.000€ por fração. Através do FEE – Edifício Eficiente 2012, lançado no final de julho, as Empresas de Serviço em Energia (ESEs), devidamente certificadas pela DGEG para o efeito, podem até 28 de setembro candidatar-se a este fundo para projetos orientados aos edifícios multifamiliares existentes. Caso se opte pela instalação de uma solução solar térmica, o apoio pode alcançar o valor de 1.500€ por fração ou 25.000€ por edifício. Com o FEE – Edifício Eficiente 2012 é possível ao consumidor final alcançar períodos de retorno muito curtos. Do lado das empresas espera-se uma aposta forte em inovação e que a capacidade dos pequenos instaladores evolua agregadamente às 110 ESEs existentes.
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espaço cogen
licenças de emissão de gases com efeito de estufa significado do preço num sistema cap and trade A Europa caminha, de forma mais ou menos determinada, para um sistema de atribuição de licenças de emissão de gases com efeito de estufa (GEE) baseado num mecanismo de cap and trade, com atribuição inicial não gratuita de licenças.
Miguel Gil Mata, Presidente da Comissão Executiva Cogen Portugal
Este sistema, para além do objetivo último de diminuir a emissão de GEE, pretende introduzir no custo final dos produtos ou serviços (o caso mais paradigmático será porventura o da eletricidade) uma assimetria relacionada com a emissão destes gases, induzindo dois efeitos: • um condicionamento dos comportamentos e opções de produção (processos produtivos que não recorram a emissão de GEE ganharão competitividade); • uma redistribuição dos proveitos obtidos com a atribuição não gratuita das referidas licenças, de alguma forma compensando os efeitos negativos da própria emissão. Muito importante será notar, contudo, que o preço das licenças que resultará, por exemplo, de um sistema de leilão e sequente transação, em nada se relaciona com o impacto negativo das respetivas emissões. Dito de outra forma, o preço que se forma no mercado de licenças de emissão não é, nem pretende ser, um estimador do dano que as emissões subjacentes impõem ao “ecossistema” e, portanto, não corresponde a uma internalização desse dano. Esse preço é, tão somente, uma medida do sobrecusto marginal de produção recorrendo a métodos alternativos (sem emissão de GEE) e, como com qualquer custo marginal, depende do volume de produção substituída, isto é, do grau de escassez imposto (traduzido, naturalmente, pelo montante global de licenças atribuídas). Uma outra questão merecedora de reflexão é a escolha dos beneficiários dos proveitos das atribuições de licenças de GEE. Os cidadãos em geral? Os contribuintes? Os consumidores? O Estado? Tomemos o exemplo dos proveitos decorrentes da produção elétrica com recurso a combustíveis fósseis. Tem-se especulado a hipótese destes proveitos beneficiarem a tarifa elétrica, integrando, por exemplo, a tarifa de uso global do sistema como um custo negativo. Seriam, nesse caso, os próprios consumidores de eletricidade a beneficiar desses proveitos. Uma tal hipótese afigura-se-me como um contrassenso, pois, apesar de lograr o primeiro dos dois efeitos acima enunciados, o segundo sairia gorado: o preço elétrico médio ficaria inalterado, pois os sobrecustos de produção seriam reintroduzidos com sinal oposto. Por muito que nos pareça indesejável, o preço da eletricidade, como de qualquer outro bem ou serviço, deve incluir todos os respetivos custos, e este é um deles. Os beneficiários destes proveitos terão que ser, naturalmente, todos os que sofrem o impacto negativo das respetivas emissões, e esse grupo, embora difícil de aferir, não coincide de forma alguma com o dos consumidores de eletricidade, especialmente não na proporção dos respetivos consumos.
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Este sistema, para além do objetivo último de diminuir a emissão de GEE, pretende introduzir no custo final dos produtos ou serviços (o caso mais paradigmático será porventura o da eletricidade) uma assimetria relacionada com a emissão destes gases
Nesta altura, é bom contar com a Vulcano.
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biomassa florestal e a crise
Estamos no verão, pensamos apenas em arrefecimento! Vive-se a época dos incêndios florestais onde mais uma vez a política para o setor florestal estará na ordem do dia. Mas há que ter a noção que as próximas estações do ano serão períodos em que os graus-dia de aquecimento serão elevados. E perante o atual clima de emergência nacional onde as populações vivem momentos críticos sob o ponto de vista económico-finaceiro é altura de tirar partido da atual crise instalada como uma oportunidade para a biomassa florestal. Salvador Malheiro, Engenheiro Mecânico. Doutorado em Energia e Combustão. Especialista em Energia pela Ordem dos Engenheiros. Professor Universitário. Consultor.
A utilização da biomassa poderá servir para o aquecimento de edifícios, gerando uma nova “dinâmica social” em zonas de abandono do país aproveitando-se recursos endógenos, sem utilização. Trata-se de uma atividade que “pode criar grandes mais valias aos produtores”, através de “dinâmicas locais”, além de diminuir custos com energia, aproveitando soluções técnicas já disponíveis para garantir essa utilização, para não falar do fator mais evidente que é contribuir para diminuir o risco de incêndio nas florestas. Atualmente no sector doméstico (para aquecimento) as famílias pagam entre 700€ e 1.300€ por tep, dependendo do combustivel fóssil usado. Por contraponto o nosso país exporta pellets (a forma mais nobre de biomassa) a um valor inferior a 350€ por tep!!! Perante este cenário parece ser lógico e inteligente apostar-se nos pellets para o aquecimento e AQS no setor doméstico nacional pois, além das mais-valias económico-financeiras demonstradas, uma política setorial neste contexto permitiria ainda: (i) dinamizar o setor da metalomecânica nacional, designadamente da indústria de caldeiras domésticas a pellets; (ii) reduzir a dependência energética com o exterior e (iii) fomentar a gestão florestal de qualidade diminuindo-se claramente a carga combustível nas florestas. O atual governo já deu mostras de estar atento e sensível a esta temática. A prova está na recente alteração ao diploma que regula a produção e o aproveitamento da biomassa, alargando os prazos para o acesso a incentivos à construção de centrais dedicadas a biomassa florestal. Nessas alterações está bem patente a importância dada à produção e ao aproveitamento de biomassa “no quadro das políticas de valorização dos recursos florestais, de desenvolvimento económico sustentável e de aposta nas energias renováveis”. Há que saber transformar constrangimentos em oportunidades.
O atual governo já deu mostras de estar atento e sensível a esta temática. A prova está na recente alteração ao diploma que regula a produção e o aproveitamento da biomassa
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notícias
Seminários da Solar Academy SMA no Porto e em Faro SMA Ibérica Tecnologia Solar, S.L.U. Tel.: +34 902 142 424 . Fax: +34 936 753 214 info@sma-iberica.com . www.sma-iberica.com
Estiverem presentes mais de 70 pessoas nos seminários da Solar Academy SMA, realizados no Porto e Faro, neste mês de julho. Os temas principais destas jornadas foram os sistemas fotovoltaicos isolados, as baterias, a gestão de sistemas, o dimensionamento e o auto-consumo. Dado o grande número de presenças e a grande satisfação dos participantes e dos formadores, a Solar Academy pretende aumentar o número de seminários realizados em Portugal no próximo ano. Pelo sucesso destes seminários, a SMA agradece a presença de todos os assistentes nos seminários e irá convidá-los a participar nas próximas ações que a Solar Academy realizará em 2013 em diferentes cidades portuguesas.
Automação e Energia, entre outros. À semelhança de anos anteriores, a Rittal, um dos principais expositores com um stand de 2.500 m2, foi a única empresa a apresentar as suas soluções para datacenters em pleno funcionamento, demonstrando a qualidade das soluções e a sua eficiência, e como estas se podem integrar nos diversos setores industriais. O grupo português foi recebido com uma tradicional visita guiada e explicada, onde puderam ver as mais recentes novidades em sistemas de armários, climatização, distribuição de energia, e outros. Para os visitantes mais curiosos, a Rittal tinha à disposição especialistas nos diversos produtos, que poderiam esclarecer qualquer tipo de dúvidas técnicas. A Rittal mostra, uma vez mais, porque é considerada uma empresa de excelência a todos os níveis, acrescentando valor a todos os que com ela colaboram, desde os clientes aos parceiros de negócios. Todas as empresas que viajaram com a Rittal Portugal mostraram-se muito satisfeitas com a visita e com o valor acrescentado que dela retiraram. Também a equipa da Rittal Portugal está de parabéns pela organização desta mini-expedição à Feira Industrial Hannover.
AS Solar, distribuidor oficial de Hanwha SolarOne em Espanha e Portugal AS Solar Ibérica de S.E.A., S.L. Tel.: +351 929 010 590 info-pt@as-iberica.com . www.as-iberica.com
Rittal Portugal acompanha clientes à Feira Industrial de Hannover 2012 Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 . Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt . www.rittal.pt
Uma vez mais, no passado dia 26 de abril a Rittal Portugal convidou e acompanhou um grupo de clientes ligados ao setor industrial à Feira de Hannover (HMI). Sendo este certame o mais importante que se realiza na Europa, é também a montra das melhores soluções e tendências dos diversos setores da Indústria,
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A AS Solar fornece toda a gama de módulos fotovoltaicos do fabricante coreano em Espanha e Portugal. A AS Solar assinou um acordo com o distribuidor de módulos fotovoltaicos Hanwha SolarOne e converteu-se no primeiro distribuidor oficial para Espanha e Portugal. Assim, a AS Solar amplia a sua carteira de produtos com novos módulos de qualidade e com uma garantia de 12 anos de produtos e uma garantia linear de 25 anos sobre o rendimento. A Hanwha SolarOne fabrica painéis solares monocristalinos e policristalinos, com diferentes potências. A AS Solar, que fornece equipamentos tanto em Espanha como em Portugal, é distribuidora também de módulos das marcas PanasonicSanyo, LG, Q-Cells, REC, Schott Solar, First Solar, Solon, Solarworld e Solarwatt. Especializada no fornecimento de produtos e sistemas completos a instaladores, promotores e engenheiros com projetos no setor residencial e industrial terciário, a AS Solar comercializou em 2011 um total de 8,5 MW de módulos, o que pressupõe um aumento de 21,4% relativamente ao ano anterior. Dentro da área fotovoltaica, que representa 95% do negócio global
da empresa, a AS Solar também comercializa inversores de marcas como SMA, SolarMax, Sunways, Kostal e Fronius. Neste segmento, o volume comercializado neste último período foi de 15 MW, mais 25% do que em 2010. Paralelamente, a AS Solar distribui seguidores solares da marca DEGERenergie e estruturas fixas da Schletter e Renusol. E, sem abandonar a tecnologia solar, a distribuídora alemã comercializa coletores solares planos e de tubo de vazio de marca própria e também de outros fabricantes, assim como tudo o que é necessário para este tipo de instalações, como depósitos e reguladores.
Sika reforça estratégia em Portugal Sika, S.A. Tel.: +351 223 776 900 . Fax: +351 223 702 012 www.sika.pt
A Sika Portugal definiu, para os próximos 5 anos, uma estratégia para mercado nacional que passa por disponibilizar soluções profissionais ao consumidor final, no âmbito da sua cada vez maior proximidade com este público-alvo. Com esta nova abordagem, a filial portuguesa da multinacional suíça pretende que o consumidor final venha a representar pelo menos 20% do volume de faturação da empresa, duplicando o valor atual. De acordo com José Soares, Diretor-Geral da Sika Portugal, a empresa disponibiliza cada vez mais soluções práticas e inovadoras, tanto para o mercado da grande obra como para o particular. “Hoje em dia há uma dedicação e predisposição maior para pequenos trabalhos de reparação e bricolage, e foi partindo deste pressuposto que apostamos nesta abordagem. Com base no nosso know-how, qualidade e garantia profissional, pretendemos cada vez mais oferecer soluções adaptadas ao consumidor final”, explica o responsável. Segundo José Soares, a adaptação de soluções profissionais ao público em geral pretende importar, com o devido enquadramento, o conhecimento e sucesso no setor profissional para a utilização particular, tendo a nova gama de tintas Sika sido a alavanca >
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impulsionadora desta aposta. “A nova gama de tintas, lançada há cerca de dois meses, foi mais um passo para esta abordagem direcionada ao público final, a qual pretendemos replicar em mais produtos e serviços prestados pela marca”, explica o Diretor-Geral da filial portuguesa.
Nova revista F.Fonseca Processo, Instrumentação e Ambiente 01|2012 F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 . Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com . www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda
A nova edição da revista F.Fonseca Processo, Instrumentação e Ambiente segue a linha editorial das anteriores, sendo uma publicação inteiramente dedicada às novidades mais recentes. Esta apresenta as últimas tecnologias de vanguarda das principais marcas representadas, vocacionadas para os mercados de Processo, Instrumentação e Ambiente. Em destaque estão as inúmeras ofertas especiais contidas no seu interior, desde as novas funcionalidades do canal cliente MyFFonseca, com bónus especiais de utilização para clientes relacionais frequentes e relevantes (oferta de 1 switch EKI-2525-AE da Advantech, na compra de um dos diferentes produtos apresentados na página 04, 05, 08 e 17 e oferta da formação, deteção e localização de fugas de água, dia 23 e 24 de outubro, na compra de 1 unidade correlador SeCorr ® 08). Ainda tem informações sobre como testar gratuitamente, durante 60 dias, qualquer modelo da gama MJK, ou testar ainda o Sistema SAVERIS durante 15 dias ou solicitar 1 visita de demonstração. Para ficar a par de todas as novidades na íntegra, consulte a revista online, faça o download no menu Downloads, ou folhei-a no menu Novidades, em www.ffonseca.com.
MATELEC organiza Fórum de Soluções de Eficiência Energética MATELEC – Salão Internacional de Eletricidade e Eficiência Energética Tel.: +34 917 225 095 . Fax: +34 917 225 793 matelec@ifema.es . www.matelec.ifema.es
A MATELEC – Salão Internacional de Soluções para a Indústria Elétrica e Eletrónica, organizado pela IFEMA e que terá lugar de 23 a 26 de outubro de 2012 na Feria de Madrid, organizará em paralelo o primeiro Fórum sobre Soluções de Eficiência Energética, SEE4, dirigido a profissionais da indústria elétrica e eletrónica. Este Fórum decorrerá nos Pavilhões 6 e 8 e no Auditório sul da Feria de Madrid durante os dias da feira. O Pavilhão 6 destacará o setor da iluminação (SEE4Light no dia 24 de outubro) com informação sobre a iluminação eficiente em hotéis e no comércio em geral e ainda o projeto de iluminação no dia 23 e 24 de outubro, a iluminação externa no dia 25 e ainda serão discutidos outros temas como a arquitetura para a reabilitação no dia 23 de outubro. >
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O Pavilhão 8 (SEE4Tech) abrirá a conferência com a avaliação dos sistemas de controlo do consumo dos hotéis a 23 de outubro, continuando no dia seguinte com a discussão sobre as diferentes soluções e métodos existentes em termos de financiamento para a reabilitação de edifícios e espaços públicos, de forma a melhorar a eficiência energética. No Auditório sul terá lugar o I Congresso Smart Grids, o Congresso de Eficiência Energética, e o IX Congresso Nacional de Empresas Instaladoras e Integradoras de Telecomunicações. Além disso, na Sala de Neptuno haverá ainda o encontro “Eficiência Energética Humana: quebrar as barreiras na instalação do teu negócio”. Na organização destes eventos participam o Instituto Hoteleiro Tecnológico (ITH), a Câmara Oficial de Comércio e Indústria de Madrid, a Federação Espanhola de Municípios e Províncias (FEMP), a ANERR, a FENIE, a Direção Geral de Indústria da Comunidade de Madrid, o Grupo VIA, APDI Lighting Design, a ANFALUM, a Associação KNX, a AFME, e o Grupo Tecma Red.
Fotovoltaica na Austrália já é uma realidade para a Krannich Krannich Solar Tel.: +351 256 109 139 . Fax: +34 961 594 686 http://pt.krannich-solar.com
A distribuidora fotovoltaica de origem alemã inaugurou recentemente a sua delegação australiana localizada na cidade de Melbourne. Com o objetivo de fortalecer a sua presença nos mercados emergentes e estratégicos para a indústria solar, a Krannich Solar aposta, desde já, no mercado australiano. A revolução energética impulsionada pela empresa germânica conquista a Oceânia. As renováveis no geral, 16
e a fotovoltaica em particular, têm cada vez mais voz na configuração do mix energético. “A revolução energética está em marcha e a atividade fotovoltaica da Krannich na Austrália está em consonância com os objetivos ambientais do governo deste país do Pacífico de reduzir a pegada de carbono”, segundo o Diretor-Geral da Krannich Solar Austrália, Christopher Homann. Tanto os clientes já existentes da Krannich neste país como os futuros poderão beneficiar dos produtos fotovoltaicos para sistemas conetados à rede e instalações isoladas comercializados pela empresa que respondem aos critérios de qualidade da multinacional. A radiação solar diária da Austrália alcança os 44.1753 PWh, aproximadamente 10 mil vezes maior do que o consumo total de energia do país durante o período 2007/2008, segundo indica o estudo “O mercado da energia solar na Austrália”, publicado em outubro de 2010 pela Oficina Económica e Comercial da Embaixada de Espanha em Sidney. Um terreno de 50 km2 será suficiente para satisfazer todas as necessidades energéticas do país. A Austrália é uma oportunidade de negócio para a Krannich Solar. Este país não se viu afetado pela crise financeira atual, o que se repercute positivamente no crescimento da sua economia doméstica e na manutenção do consumo.
é enorme, uma vez que atualmente apenas 10% dos motores industriais estão equipados com acionamentos. O uso eficiente da energia continuará a ser, durante bastante tempo, a maior oportunidade ao nosso alcance para reduzirmos os custos de produção e as emissões.” A estimativa das poupanças anuais da ABB baseia-se numa comparação do consumo médio de eletricidade de aplicações com e sem acionamentos. Muitos motores elétricos que não estão equipados com acionamentos trabalham à sua velocidade máxima e, quando se requer menos potência, simplesmente estrangula-se a sua saída. O custo da energia representa cerca de 92% a 95% do custo total do motor, em todo o seu ciclo de vida, dependendo do seu tamanho. Por esta razão, os acionamentos são tipicamente amortizados em menos de dois anos.
Publindústria edita ‘Guia de Manutenção de Instalações Fotovoltaicas’ Engebook - Conteúdos de Engenharia e Gestão Tel.: +351 220 104 872 . Fax: +351 220 104 871 apoiocliente@engebook.com . www.engebook.com
Acionamentos da ABB poupam 310 milhões de MWh em 2011 ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 . Fax: +351 214 256 247 comunicacao-corporativa@pt.abb.com www.abb.pt
A ABB divulgou uma estimativa anual das poupanças alcançadas com a sua base instalada de acionamentos. Em 2011, estes equipamentos instalados pela ABB pouparam cerca de 310 milhões de megawatts hora (MWh), 19% acima do resultado do ano anterior. Os acionamentos elétricos regulam a velocidade e consumo dos motores elétricos industriais, largamente utilizados, e responsáveis por 25% de toda a eletricidade consumida no mundo. As poupanças alcançadas pelos acionamentos da ABB em 2011 correspondem a 260 milhões de toneladas de emissões de CO2, quando a eletricidade é produzida a partir de combustíveis fósseis. Estas poupanças equivalem, para os clientes norte-americanos, a aproximadamente 34.000 milhões de dólares. São também equivalentes à eletricidade produzida por mais de 41 reatores nucleares e ao consumo anual de 75 milhões de moradias na União Europeia. Ulrich Spiesshofer, Diretor da Divisão Discrete Automation and Motion da ABB, afirmou: “a possibilidade de aumentarmos estas poupanças
Consciente da necessidade crescente por parte de empresas e particulares de uma correta manutenção das múltiplas instalações fotovoltaicas que foram sendo implementadas em Portugal, a Publindústria, editora especializada em livros técnicos, lançou um desafio a um especialista na área. Desta forma nasceu o Guia de Manutenção de Instalações Fotovoltaicas da autoria de Filipe Pereira, Engenheiro Eletrotécnico e de Computadores pelo Instituto Superior de Engenharia do Porto, exercendo atualmente as funções de Professor no Ensino Secundário e formador nas áreas das Energias Renováveis. O livro pode ser adquirido na Engebook, através do seu website em www.engebook.com, ou no número 38 da Praça da Corujeira. Esta obra estará também disponível na FNAC. O Guia de Manutenção de Instalações Fotovoltaicas de Filipe Pereira, editado pela Publindústria, está direcionado para os técnicos/engenheiros da área das energias renováveis, >
AS Solar Ibérica de SEA, SL C/La Resina, 37 Nave 2 28021 Madrid | SPAIN Teléfono: +34 91 723 16 00 Fax: +34 91 798 85 28 E-Mail: info@as-iberica.com
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tal como estudantes e empresas de engenharia e do ensino técnico/profissional sob uma ótica de resolução de problemas e de uma correta manutenção de sistemas fotovoltaicos. Esta obra fornece dados suficientes para que os técnicos, de forma autónoma e crítica, possam consolidar e sedimentar as competências necessárias para uma correta manutenção de um sistema fotovoltaico. No livro são abordados temas prementes nesta área como os sistemas fotovoltaicos autónomos, como devem ser efetuadas as instalações fotovoltaicas ligadas à rede e a sua necessária manutenção e as medições nas instalações fotovoltaicas. É explicado como deve ser feita uma correta manutenção do gerador fotovoltaico, das instalações fotovoltaicas autónomas e das instalações de venda à rede, além dos processos dos seguidores solares. O capítulo “Colas e selantes em painéis fotovoltaicos” foi um conteúdo técnico cedido ao autor deste Guia pela Sika Portugal, S.A., mais concretamente pelo Eng.º David Santos. A obra termina com um anexo igualmente cedido pelo mesmo autor, Eng.º David Santos, da Sika Portugal S.A., que contém, de uma forma sucinta, a referência ao fabrico dos painéis fotovoltaicos.
Fontes de alimentação Monofásicas e Trifásicas PRO-H Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 . Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt . www.weidmuller.pt
A nova gama de fontes de alimentação Premium PRO-H com Aprovações ATEX e Classe I Div. 2 foi concebida para zonas Ex e funcionamento de alta performance. Com uma elevada reserva de potência, uma ampla gama de temperatura -25° C a +70° C e com valores elevados MTBF (Mean Time Between Failures) até 1,8 milhões de horas: garante que são as fontes de alimentação adequadas para todas as aplicações que requeiram uma maior fiabilidade (por exemplo, na indústria, distribuição de energia, fabrico de máquinas e em aplicações mais exigentes). Estão disponíveis para controlo de tensão 12 V / 24 V a 48 V. Podem ser ligadas em paralelo, a fim de aumentar a capacidade de potência. 18
Dois canais set-up com o compartimento de carga de 100% também podem ser implementados com um módulo de redundância opcional. O botão On/Off permite que se ligue e desligue o dispositivo remotamente. Os dispositivos estão equipados com terminais tipo plug-in, que permitem testes mais fáceis.
IBC SOLAR AG supera a barreira dos 2 GW IBC SOLAR Tel.: +34 961 366 528 . Fax: +34 961 366 529 www.ibc-solar.es
A IBC SOLAR AG celebra este ano o seu 30.º aniversário e implementou, desde junho de 2012, uma potência nominal de mais de 2 GW em termos de módulos solares, a nível de grupo. Outro marco também foi alcançado no mês passado, com a entrega do módulo solar número 10.000.000. “Em meados de 2012 batemos a marca de 1 GW e agora, 2 anos depois duplicamos a capacidade”, afirma entusiasmado Norbert Hahn, membro do conselho da IBC SOLAR AG, sobre este crescimento. “Conseguimos este rendimento excecional da mão dos nossos funcionários e sócios, formando uma equipa unificada para um objetivo comum: oferecer altos standards de qualidade e o melhor serviço. A cada ano, estes 2 GW de capacidade serão capazes de abastecer 475.000 habitações médias com energia limpa e respeito pelo meio ambiente.” De uma empresa de engenharia fotovoltaica criada em 1982 a um dos principais fornecedores mundiais de sistemas fotovoltaicos completos, a IBC SOLAR AG, com base na Alta Francónia, Alemanha, foi honrada com vários prémios, entre eles o prémio “A melhor de 50” da região da Baviera, o prémio “Melhor empregador do ano 2012” pela Sieger e “Empresário do Ano 2009”, atribuído pela Ernst & Young. A empresa foi recentemente certificada segundo as Normas DIN ISO 9001, DIN ISO 14001 e OHSAS 18001. O bem-sucedido sistema de distribuição da IBC SOLAR tem sido examinado desde os primeiros passos da empresa. O canal de vendas mais importante é a sua rede de distribuidores, que a IBC SOLAR começou a forjar
desde 1985, conseguindo até à data uma ampla rede de parceiros locais. Estes instaladores são os que trabalham com clientes privados e implementam os sistemas fotovoltaicos em telhados ou coberturas. “Desde que se fundou a empresa, queríamos estabelecer uma rede de instaladores locais. Havia duas razões: têm os contactos necessários na sua região e a proximidade aos clientes e a criação de valor é levada a cabo na respetiva região e fortalece as pequenas e médias empresas, bem como os seus profissionais”, explica Udo Möhrstedt, fundador e CEO da IBC SOLAR AG. Além de apoiar os seus parceiros, a IBC SOLAR realiza projetos para clientes e implementa modelos de participação pública que gozam de grande popularidade e aceitação entre a população. O negócio de projetos, especialmente a procura de planificação e execução de parques solares, converteu-se numa área de negócio cada vez maior e mais importante para a empresa, e contribuiu significativamente para o desenvolvimento e crescimento da IBC SOLAR. “Contamos com umas finanças sólidas e, portanto, a longo prazo temos estabilidade financeira. Esta estratégia vai-nos ajudar em tempos turbulentos para permanecer no caminho do êxito, inclusivamente na expansão internacional”, comentou Jörg Eggersdorfer, membro do conselho da IBC SOLAR AG. “Outra contribuição para o nosso desenvolvimento com êxito é que observamos como evoluem os mercados prometedores”, acrescentou Norbert Hahn.
Siemens transporta energia entre Inglaterra e Escócia Siemens, S.A. Tel.: +351 214 178 000 . Fax: +351 214 178 044 www.siemens.pt
A Siemens Energy, em consórcio com a Prysmian, instalou um cabo marítimo de corrente contínua no Mar da Irlanda para aumentar a capacidade de transporte de energia entre a Inglaterra e a Escócia. Esta interligação da rede elétrica entre os 2 países, projetada como sistema de transporte de energia em Corrente Contínua de Alta Tensão com baixas perdas, terá uma capacidade de transporte de 2.200 megawatts (MW), e permite uma redução significativa das perdas durante o transporte. O projeto Western HVDC Link fornecerá ao sistema de transmissão britânico a capacidade de transmissão de energia adicional tão necessária para reduzir ainda mais as emissões de CO2. Para distâncias superiores a 80 km, o HVDC é uma solução viável para um transporte económico, com baixas perdas de energia, porque num cabo de Corrente Alternada com esse comprimento, uma grande parte da energia >
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elétrica transportada seria perdida sob forma de potência reativa. O interconetor será o primeiro interconetor marítimo a utilizar uma tensão de transmissão de 600 quilovolts (kV), uma vez que atualmente a tensão mais elevada disponível situava-se nos 500 kV. O consórcio da Siemens com a Prysmian é responsável pela entrega chave-na-mão do interconetor, ou seja, terá a seu cargo a coordenação e logística para a instalação do cabo marítimo ao longo do traçado de 420 km e as estações de conversão HVDC em Hunterston, na Escócia e na área de Wirral, no noroeste da Inglaterra. Este projeto está a ser desenvolvido pela Siemens para o operador da rede elétrica britânica National Grid Electricity Transmission (NGET) e o seu homólogo escocês Scottish Power Transmission (SPT), que fundaram a joint-venture NGET/SPT Upgrades Ltd. para este projeto. A tecnologia de transporte energeticamente eficiente de Corrente Contínua de Alta Tensão (HVDC) faz parte do Portefolio Ambiental da Siemens.
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Schneider Electric e Cisco apresentam o futuro das cidades sustentáveis Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 . Fax: +351 217 507 101 pt-comunicacao@schneider-electric.com www.schneiderelectric.com/pt www.ciscolondon2012.co.uk/learn/cisco-house
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Novos conetores solares PARA ENERGIAS RENOVÁVEIS... Com os conetores solares Wieland a instalação AC de um sistema fotovoltaico também beneficia das vantagens dos sistemas de ligação rápida: economia de tempo durante a montagem, ligações claras e manutenção simples. Estes conetores solares são ideais para aplicação em sistemas fotovoltaicos, energias renováveis e ambientes agressivos. [ + INFO ] www.ffonseca.com | comautomacao@ffonseca.com
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A Schneider Electric participou e patrocinou a Cisco House em Londres, num ambiente dinâmico e conetado onde encontramos uma visão partilhada de oportunidades que permitem transformar países, cidades, e organizações no presente e no futuro. Para apresentar novos e inovadores caminhos no âmbito do crescimento e da eficiência, a Cisco House estará aberta durante 5 meses e terá vista para o Parque Olímpico de Londres. Através da sua participação na Cisco House, a Schneider Electric demonstra como os custos em energia podem ser reduzidos através da implementação de soluções simples e de novos modelos de negócio em todas as fases do ciclo de vida da energia. A construção integrada e os sistemas de gestão energética fornecidos e instalados pela Schneider Electric permitem que as equipas da Cisco House tomem as melhores decisões no consumo de energia de subsistemas, permitindo operações mais sustentáveis e melhores experiências para os visitantes. Além da construção e dos sistemas de energia instalados na Cisco House, a Schneider Electric apresenta uma demonstração das caraterísticas fundamentais de uma cidade inteligente (Smart City): energia inteligente, mobilidade inteligente, água inteligente, serviços públicos inteligentes, edifícios inteligentes, centros de dados e casas e integração inteligente. Os visitantes dos 20 mil metros quadrados do centro de apresentação de negócios serão desafiados a repensar o futuro, reformulando as suas perceções das cidades, dos países e da sociedade. Participarão numa jornada de transformação de negócio multimédia, que analisa a forma como as organizações mais inovadoras transformam o mundo atual, bem como as oportunidades futuras. Esta experiência interativa expõe, igualmente, vários estudos de caso e as melhores práticas levadas a cabo pela Schneider Electric. A Schneider Electric junta-se à Citrix, à EMC, à Intel e à SAP neste projeto realizado em conjunto com a Cisco, que visa fornecer tecnologia e recursos, >
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incluindo desktops virtuais, armazenamento de dados, poder de processamento, software analítico e gestão de energia à Cisco House. O envolvimento de várias empresas de diferentes tipos de tecnologia e de energia demonstra a capacidade de criar soluções especializadas através da colaboração conjunta.
RS Components e Allied Electronics recebem prémio Crydom RS Components Tel.: +351 800 102 037 . Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com www.rsportugal.com
abordagem de mercado da Allied, os seus programas de marketing, a gestão de inventário e o apoio a todos e a cada um dos nossos novos produtos é a evidência de uma intensa parceria de sucesso. Estamos muito agradecidos pelo sucesso conseguido com a nossa colaboração em 2011 e temos grandes expetativas para 2012 e para o futuro. Estamos muito satisfeitos por receber estes prémios para a RS e para a Allied”, acrescentou Kevin Thompson, General Manager Maintenance da Electrocomponents. “Este reconhecimento evidencia o compromisso e a dedicação da nossa equipa para satisfazer as necessidades do cliente com uma oferta e um serviço melhorado constantemente. Vamos continuar a trabalhar de perto com a Crydom para oferecer novos produtos à comunidade de engenharia nos diferentes mercados.”
Novo Record Mundial Guinness: 72 nacionalidades numa única viagem de roda-gigante SKF Portugal – Rolamentos, Lda. Tel.: +351 214 247 000 . Fax: +351 214 173 650 geral.pt@skf.com . www.skf.pt
A RS Components (RS) e Allied Electronics (Allied), distribuidor de produtos e serviços de eletrónica e manutenção a nível mundial e marca comercial da Electrocomponents plc (LSE:ECM), foram galardoadas com 2 prémios pela sua Excelência em distribuição pela Crydom, marca de Custom Sensors & Technologies (CST), especialista mundial em tecnologia comutada de estado sólido. A RS foi distinguida com o prémio para os melhores resultados de vendas durante o ano 2011 na região da EMEA (Europa, Oriente Médio e África) e a Allied recebeu o prémio para o melhor distribuidor na introdução de novos produtos em 2011 na região da América do Norte. O prémio para os resultados excecionais de vendas foi entregue à RS pela grande capacidade de serviço para um grande número de clientes na região EMEA, utilizando uma estratégia de vendas multicanal, através da ampla oferta de produtos de Crydom. Allied foi galardoada por ser o melhor distribuidor na introdução de novos produtos no mercado, que são fundamentais para o crescimento constante da Crydom. Albert Vázquez, Global Diretor of Sales da Crydom, comentou: “É um grande prazer reconhecer a RS Components e Allied Electronics como vencedoras dos prémios Crydom 2011. Com uma forte presença online, estratégia de marketing, excelente logística e um compromisso claro com um serviço de excelência, a RS reforça a sua posição como importante distribuidor da Crydom na região da EMEA, enquanto a velocidade de 20
Juntamente com o 38.° Torneio Anual de Futebol Juvenil Gothia Cup, realizado em Gotemburgo, Suécia, um novo recorde mundial foi estabelecido no Parque de Diversões Liseberg, na categoria de “Maior número de nacionalidades numa viagem de um parque de diversões”. Pessoas de 72 nacionalidades diferentes participaram no recorde, as quais incluíram os jogadores dos torneios SKF Meet the World, Gothia Cup e moradores de Gotemburgo. “Ao reunir as diferentes nacionalidades numa única viagem, queremos mostrar o nosso mundo sem fronteiras e a nossa responsabilidade comum com relação ao futuro do planeta, independentemente de nacionalidade, religião, sexo ou cor”, afirmou Tom Johnstone, Presidente e CEO da SKF. O recorde na roda-gigante Liseberg foi testemunhado pela representante do Guinness World Records, Annabel Lawday, que felicitou os novos recordistas mundiais. O grupo obteve sucesso em estabelecer o recorde, com uma boa margem em relação ao número mínimo
necessário de 50 nacionalidades. A SKF, o Gothia Cup e o Parque Liseberg organizaram este recorde na roda gigante Liseberg com 60 metros de diâmetro, 275 toneladas de peso, e uma capacidade total de 252 pessoas.
Bosch Termotecnologia altera as marcas Buderus e Loos Buderus Bosch Buderus Thermotechnik, S.A. Tel.: +351 218 500 300 . Fax: +351 218 500 170 info.buderus@pt.bosch.com . www.buderus.pt
A Bosch Termotecnologia (TT) planeia ter a sua área global de sistemas industriais sob a marca umbrella da Bosch. Os módulos de Cogeração (CHP) e a caldeira Logano S(B)825 da marca Buderus, bem como as caldeiras industriais comercializadas sob a marca Loos serão comercializadas a partir de julho de 2012, com a marca Bosch. “Com a alteração planeada para a marca Bosch, a TT assentará as suas bases num crescimento contínuo neste atrativo segmento de mercado, oferecendo um amplo programa de produtos sob a mesma marca, abrindo novos mercados e fortalecendo a sua posição como fabricante líder a nível mundial. Os negócios beneficiarão do elevado grau de conhecimento da marca Bosch e da sua ótima reputação”, referiu Uwe Glock, Presidente da Direção da Divisão de Termotecnologia do Grupo Bosch.
ADENE apoia Quercus na implementação da etiqueta energética europeia ADENE – Agência para a Energia Tel.: +351 214 722 800 . Fax: +351 214 722 898 geral@adene.pt . www.adene.pt
A ADENE – Agência para a Energia e a Quercus assinaram um protocolo de cooperação relativo ao projeto europeu “Come On Labels”, para aumentar a implementação do novo sistema de rotulagem energética de aparelhos no espaço europeu. Com a assinatura deste protocolo, a ADENE compromete-se a apoiar de forma significativa a Quercus, o representante do projeto em Portugal, ao nível financeiro e >
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através do intercâmbio de conhecimento nesta área. Até 2013, data do final do projeto, a ADENE contribuirá com perto de 30% das verbas necessárias para a implementação do projeto, e com o seu know-how na área da eficiência energética. Esta é uma área de extrema relevância para a ADENE, uma vez que a adoção da etiqueta energética europeia, promovendo a compra de aparelhos cada vez mais eficientes, é uma das prioridades no âmbito da eficiência energética. Os eletrodomésticos representam cerca de 20% do consumo de eletricidade no setor doméstico, existindo um potencial de poupança assinalável nesta área que importa alcançar. A nível do Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética – PNAEE, este projeto é um contributo relevante para a área “residencial e serviços”, mas também para a área “comportamentos”, uma vez que se pretende sensibilizar vários públicos – consumidores, vendedores, distribuidores e instituições – para a importância de adquirir produtos rotulados e, sobretudo, eficientes, tendo em conta os benefícios económicos e ambientais que essa escolha traz.
No âmbito da ADA deverão ser equacionadas as expetativas, os anseios e as preocupações das partes interessadas (stakeholders), em face da atividade desenvolvida pela organização. A informação obtida com a ADA deverá desencadear respostas, decisões, orientações e melhorias ou outro qualquer uso relevante. A F.Fonseca promove no dia 27 de setembro em Aveiro, a ação de formação em Avaliação do desempenho ambiental, onde se pretende que os formandos reconheçam a importância da avaliação de desempenho ambiental nas atividades de gestão ambiental e dos diferentes tipos de indicadores ambientais. Enquadrem as Normas NP EN ISO 14031:2005/NP EN ISO 14001:2004 e o EMAS, e desenvolvam um sistema de indicadores ambientais. Esta formação destina-se a gestores/responsáveis da qualidade, ambiente e segurança de empresas, consultores e outros profissionais com responsabilidades em gestão ambiental. Para mais informações consulte o website www.ffonseca.com, menu inter-empresas ou diretamente através de email para formacao@ffonseca.com.
ATERSA obtém certificação OHSAS 18001:2007 F.Fonseca promove Formação ‘Avaliação do Desempenho Ambiental’ em setembro F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 . Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com . www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda
A Avaliação do Desempenho Ambiental (ADA) é um processo e um instrumento de gestão interno, concebido para proporcionar informação fiável e verificável sobre se o desempenho ambiental de uma organização cumpre os critérios estabelecidos pela gestão dessa mesma organização. Quando uma organização não possui um sistema de gestão ambiental, a ADA pode auxiliar a organização a identificar os seus aspetos ambientais, a determinar quais os aspetos que deverão ser tratados como significativos, a estabelecer critérios para o seu desempenho ambiental e a avaliar o seu desempenho ambiental em comparação com estes critérios. A ADA é aplicável a qualquer tipo de organização, independentemente da dimensão, da estrutura organizacional, da atividade económica, do país ou local de implantação. A curto ou médio prazo, a maioria das atividades económicas procurarão avaliar o seu desempenho ambiental. 22
ATERSA – Aplicaciones Técnicas de la Energía, S.L. Tel.: +34 915 178 452 . Fax: +34 914 747 467 atersa@atersa.com . www.atersa.com
No passado dia 20 de junho, a AENOR entregou à ATERSA o Certificado de Segurança e Saúde no Trabalho n.º SST-0134/2012, como reconhecimento e evidência da conformidade do seu sistema de gestão com a Norma OHSAS 18001:2007. Este certificado foi concedido após uma necessária auditoria. Em coordenação com este processo criou-se um Sistema Integrado de Gestão Ambiental, Qualidade e Prevenção de Riscos Laborais num esforço para proporcionar a melhor qualidade e serviço ao ambiente, de acordo com elevados padrões de segurança e com um maior respeito pelo meio ambiente. Em 1997, a ATERSA obteve o certificado do seu Sistema de Gestão da Qualidade de acordo com a Norma ISO 9001:2008 e em 2009 certificou o seu sistema de Gestão Ambiental segundo a Norma ISO 14001:2004, ambas através da AENOR, organismo de certificação responsável pelo desenvolvimento da normalização e certificação em todos os setores industriais e de serviços. A Norma OHSAS 18001:2007 (Série de Avaliação de Segurança e Saúde Ocupacional de Gestão dos Sistemas de Saúde e Segurança) contém as especificações para uma implementação eficaz num sistema de gestão de prevenção de riscos para a saúde e segurança no trabalho, materializados pela BSI (British Standards Institution).
Metalogalva conclui projetos no total de 10 MWp na Bulgária Metalogalva – Irmãos Silvas, S.A. Tel.: +351 252 400 520 . Fax: +351 252 400 521 metalogalva@metalogalva.pt . www.metalogalva.pt
A Metalogalva terminou no final do 1.º semestre de 2012 o fornecimento de estrutura metálica de suporte para módulos fotovoltaicos relativos a dois parques solares (6.5 MWp + 3,5 MWp) na zona leste da Bulgária. Este projeto revelou-se um autêntico desafio relativamente à capacidade de resposta da empresa, pois o tempo de execução da obra foi de 3 meses, desde a adjudicação até à montagem em obra da totalidade das estruturas. No total foram instaladas 2.185 mesas de 20 módulos cada. A solução apresentada foi uma solução mono-estaca cravada no solo e duas filas de painéis colocados na vertical. Trata-se de uma estrutura em aço galvanizado com imersão a quente. A estrutura foi dimensionada para cumprir todos os requisitos de cargas para o local em questão.
Questões de distribuição na rede? Energynautics GmbH Tel.: +49 015 122 661 955 info@energynautics.com www.solarintegrationworkshop.com www.windintegrationworkshop.org
Pode encontrar as respostas no 2.º Workshop Internacional de Energia Solar em Sistemas de Energia, de 12 a 13 de novembro em Lisboa (www.solarintegrationworkshop.org) e, ainda no 11.º Workshop Internacional sobre a Integração em Larga Escala da Energia Eólica em Sistemas de Energia tal como sobre Redes de Transmissão para Instalações de Redes de Energia Eólica Offshore que terá lugar de 13 a 15 de novembro, igualmente em Lisboa. Tanto o Workshop de Integração da Energia Solar como o de Eólica pretendem fornecer uma plataforma para investigadores, economistas e engenheiros oriundos de diferentes áreas relacionadas, como a energia solar e/ou eólica e sistemas de transmissão para trocar >
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conhecimentos e discutir as mais recentes inovações e experiências. O objetivo destes workshops passa tanto por uma discussão teórica como por aplicações práticas. As apresentações serão feitas por oradores de reconhecidas empresas e institutos de pesquisa tal como pelos participantes no workshop. O workshop de Integração Solar é um evento de apenas um dia e será realizado pela sua segunda vez, ao passo que a 11.ª edição do Workshop de Integração Eólica terá a duração de dois dias e meio.
YASKAWA na MAIS Automação MAIS Automação, Lda. Tel.: +351 224 809 584/5 . Fax: +351 224 809 589 info@mais-automacao.pt . www.mais-automacao.pt
Fundada em 1915, a YASKAWA Electric, especialista mundial na produção de Variadores de Velocidade, Servo Motores e Servo Drives, tem sido ao longo de quase 100 anos, pioneira no desenvolvimento de tecnologias de controlo de movimento. Tendo já sido representada em Portugal e após alguns anos de estratégia comercial diferente, é com sentido de responsabilidade que a MAIS Automação anuncia o reatar do relacionamento comercial com a YASKAWA passando a ser, de novo, o seu representante. Pautada por uma atitude comercial dinâmica e um know-how adquirido ao longo de anos de experiência, a MAIS Automação tem agora mais um argumento de peso no apoio que todos os dias disponibiliza aos seus clientes no sentido de lhes poder fornecer ótimas soluções do mercado. A MAIS Automação espera continuar a contar com a confiança dos seus clientes e poder levar esta parceria para os níveis de sucesso alcançados no passado.
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O Grupo Bosch pretende formar uma joint-venture, na qual será parte maioritária, com a Ningbo Polaris Technology, fornecedora chinesa de motores elétricos para motociclos eScooters. Esta joint-venture pretende desenvolver, produzir e vender uma gama abrangente de motores para motociclos elétricos, e neste seguimento, as empresas assinaram um acordo no passado dia 13 de Agosto, no qual estabeleceram os termos da sociedade. Em 2011, a Ningbo Polaris Technology, especialista no desenvolvimento, produção e venda de motores para motociclos elétricos na China e com cerca de 450 funcionários, vendeu mais de um milhão de motores para motociclos elétricos sob a marca POLTM. Em 2011, o volume de produção global do mercado dos motociclos elétricos rondou os >
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27 mil milhões de unidades, sendo a China o maior produtor local, com 98% do volume da produção.
para motores”, segundo Dacheng Luo, CEO da Ningbo Polaris Technology. Estas sinergias permitem que a joint-venture vá ao encontro de clientes pela qualidade e desempenho.
Peter Köhler, CEO da Weidmüller, é o novo representante da Industria Alemã na Europa Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 . Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt . www.weidmuller.pt
“Além de ser uma forte aquisição da divisão Electical Drivers da Bosch, esta joint-venture é um grande marco na nossa história, uma vez que entramos no mercado internacional de motores para motociclos elétricos”, segundo Udo Wolz, Presidente da Divisão Electrical Drives da Bosch. Paralelamente, irá ajudar a alavancar os esforços desta divisão na exploração do novo segmento do mercado dos veículos elétricos de duas rodas, bem como desenvolver competências no segmento do motor incorporado na roda, que já é e continuará a ser a aplicação de motor para veículos elétricos mais vendida do mundo. Ao concretizar a joint-venture, a Bosch aumenta o seu portfolio de soluções de mobilidade elétrica que, atualmente, varia entre unidades de assistência elétrica para e.bikes ou pedelecs para complementar os sistemas de componentes elétricos para veículos híbridos e elétricos. “Como parceiro preferencial da indústria automóvel, a Divisão Electrical Drives da Bosch, disponibiliza soluções de sistemas para aplicações automóveis e consegue desenvolver um vasto portfolio de tecnologias de ponta
Peter Köhler, CEO do Grupo Weidmüller, é o novo Presidente do Comité dos Assuntos Industriais (IACO) da indústria Europeia e associação Patronal “Businesseurope”. Peter Köhler foi nomeado pela Federação Alemã de Industrias (BDI), como sucessor do anterior titular, e foi oficialmente destacado para o escritório em Bruxelas durante os próximos 2 anos, com início a 1 de julho de 2012. “Apesar da crescente globalização, a Europa ainda é o Mercado mais importante para as PMEs em geral e para a Indústria de Engenharia Eléctrica em particular”, comentou Köhler na sequência da sua nomeação. “É por isso fundamental fazer ouvir a voz das PMEs a nível Europeu e para representar os interesses da Industria Alemã. É uma tarefa que aguardo com entusiasmo e na qual pretendo colocar todo o meu empenho e coração.” Além das questões de política industrial e energética, Köhler abordará o clima e a proteção ambiental que estão prestes a tornar-se cada vez mais importantes no futuro: “É especificamente nestas áreas que a Indústria Alemã está em vantagem e é reconhecida na Europa
como um motor na inovação e como um provedor de soluções capazes de gerar numerosos impulsos no sentido da sustentabilidade melhorada.” A atual situação financeira e económica na Europa apresenta grandes desafios para as PMEs: “Nós, como empregadores, demos contributos úteis para o processo político no passado, que têm ajudado a superar situações críticas,” mencionou Köhler. “Hoje mais do que nunca, é nossa responsabilidade apoiar a economia com as políticas industriais modernas e de emprego; não só a nível Nacional mas também Europeu.” Köhler está ao serviço da Businesseurope como Presidente a titulo honorário.
SMA disponibiliza novo pacote de serviços SMA Ibérica Tecnologia Solar, S.L.U. Tel.: +34 902 142 424 . Fax: +34 936 753 214 info@sma-iberica.com . www.sma-iberica.com
A SMA colocou à disposição de todos os seus clientes um novo conceito de atendimento ao cliente para equipamentos no pós-venda, tanto para equipamentos monofásicos como trifásicos. Apesar da maioria dos equipamentos >
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da SMA cumprirem com a sua função durante mais de 20 anos, também são realistas e pensam na possibilidade de ocorrerem acidentes. Para responder a isso, a SMA colocou à sua disposição uma série de serviços pós-venda incluindo a garantia dos equipamentos. Desde o aconselhamento telefónico, passando pela assistência técnica e pela substituição dos equipamentos. Além disso, se necessário, a SMA também oferece assistência na colocação em funcionamento e na monitorização ativa da instalação.
No caso de ocorrer um acidente com um equipamento, a SMA reduz o seu tempo de inatividade enviando um inversor de substituição. É importante saber que o cliente recebe um equipamento com as mesmas caraterísticas e que este tenha a mesma garantia do que o anterior durante os primeiros 5 anos. A somar a isso, se o cliente tiver dúvidas relativamente à instalação e funcionamento da instalação existe sempre a possibilidade de estar em contacto com a equipa de assistência técnica da SMA, através do telefone +34 900 142 222 ou do
email service@sma-iberica.com, que prestará assistência se um inversor não funcionar da melhor forma. A monitorização ativa da instalação também é uma vantagem importante e que está incluída neste novo pacote de serviços. A SMA monitoriza, detalhadamente, o funcionamento dos equipamentos permitindo uma reação rápida no caso de detetar alguma irregularidade. A SMA consegue detetar anomalias no seu inversor inclusivamente antes do seu cliente dar conta disso, e deste modo, pode atuar em conformidade. No caso de uma instalação fotovoltaica com inversores Sunny Central, a SMA desenvolveu uma série de módulos para escolher de acordo com as necessidades dos clientes: manutenção preventiva, garantia das peças de reposição, reparação e diagnóstico e/ou uma elevada disponibilidade. Todos os equipamentos SMA possuem uma garantia standard de 5 anos, que inclui os serviços mencionados anteriormente.
IBC SOLAR AG recebe certificado de gestão de qualidade, ambiental e de segurança no local de trabalho IBC SOLAR Tel.: +34 961 366 528 . Fax: +34 961 366 529 www.ibc-solar.es
A TÜV Rheinland certificou o sistema de gestão interno da IBC SOLAR AG, mais exatamente a certificação DIN EN ISO 9001 de gestão de qualidade, a DIN EN ISO 14001 de gestão ambiental e a certificação OHSAS 18001 de segurança e saúde ocupacional. “Quisemos confirmar com a certificação a nossa
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filosofia corporativa, bem como o nosso compromisso com a qualidade”, referiu Udo Möhrstedt, Presidente do Conselho de Administração e Fundador da IBC SOLAR AG. Para isso, os processos de gestão existentes foram revistos e otimizados segundo as Normas ISO para a gestão de qualidade, gestão ambiental e segurança bem como de saúde ocupacional. Através de um exame regular aos processos, a IBC SOLAR AG aumenta a eficiência e a qualidade o que supõe uma importante redução de custos que se traduz num aumento da satisfação do cliente. A auditoria realizada no processo de obtenção da Norma DIN EN ISO 9001 obrigou a uma avaliação exaustiva dos sistemas de gestão da IBC SOLAR AG. O desenho, documentação, implementação, manutenção e revisão contínua do sistema de gestão de qualidade assegura que o sistema se adapta periodicamente às situações de mudança do mundo atual. Por outro lado, a IBC SOLAR AG orientou a sua política, objetivos e o seu programa ambiental à gestão da Norma DIN EN ISO 14001, obtendo o correspondente certificado de gestão ambiental. Durante muitos anos a empresa defendeu a administração cuidadosa dos seus recursos bem como a implementação de medidas de preparação para emergências. Estas ações foram complementadas com a certificação da IBC SOLAR AG pela BS OHSAS 18001 (Série Saúde Ocupacional e Avaliação de Segurança) que fixa normas exigentes em matéria de segurança, proteção de saúde operacional e prevenção de acidentes nas empresas. “Em linha com a nossa visão empresarial de conservação do planeta, a IBC SOLAR sempre teve um compromisso férreo com a proteção do meio ambiente e com a segurança. A certificação >
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serve para comprovar as nossas boas práticas até agora e ajuda-nos a continuar neste caminho”, acrescentou Udo Möhrstedt. A certificação tem validade de 3 anos durante os quais uma nova certificação anual será levada a cabo para garantir um processo de melhoria contínuo. A
de divulgação de diversos produtos e serviços do seu portfolio para o setor das águas e para a eficiência energética. Subordinada aos grandes temas da variação de velocidade, motores elétricos em Baixa e Média Tensão e respetiva panóplia de planos de manutenção e serviços, a apresentação foi complementada com uma exposição de variadores de velocidade, motores e serviços para acionamentos. No final, os responsáveis pela organização do evento, Carlos Vasco e Paulo Miguel, prestaram à assistência, constituída por colaboradores da EDIA e de outras empresas relacionadas com o setor das águas, todos os esclarecimentos solicitados.
IBC SOLAR já tinha recebido as certificações dos seus produtos como as certificações de desenho e segurança pela Norma IEC 61215 e a IEC 61730. Por outro lado, a IBC SOLAR AG realiza periodicamente auditorias a fornecedores, em colaboração com a SGS-TÜV para certificar os processos de produção e as condições laborais dos seus fornecedores. Assegura desta forma que os altos standards de qualidade são cumpridos tanto em produtos como em processos. “A certificação é um investimento de futuro para nós. Ajuda-nos a melhorar constantemente a satisfação dos nossos clientes e funcionários, bem como a nossa política ambiental”, resumiu Udo Möhrstedt.
Sika Portugal reforça para 3.000 horas a formação em Angola
Dia da Água na EDIA ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 . Fax: +351 214 256 247 comunicacao-corporativa@pt.abb.com www.abb.pt
A ABB promoveu e organizou, no passado dia 19 de junho, um evento dedicado à apresentação de soluções e serviços ABB para o setor das águas e eficiência energética. Com o apoio da EDIA, que para o efeito cedeu o auditório das suas instalações em Beja, a Divisão Discrete Automation and Motion da ABB em Portugal organizou, em 19 de junho, uma jornada 26
Sika, S.A. Tel.: +351 223 776 900 . Fax: +351 223 702 012 www.sika.pt
fonte, a elevada adesão do público académico angolano a esta ação de formação leva a ponderar, para breve, a realização de novos encontros junto de estudantes universitários. “O sucesso obtido com esta ação leva-nos a implementar um plano sistemático de formação, dedicado às universidades, à semelhança do que é desenvolvido em Portugal com a Sika Academy”, e complementar ao plano de formação que já temos para os nossos clientes em Angola. A empresa garante nas formações que desenvolve não só a presença de técnicos Sika como a participação de especialistas do mundo da construção. “As formações são desenvolvidas por técnicos Sika, especializados em cada uma das tecnologias apresentadas, os quais possuem uma vasta experiência e formação pedagógica adequada, e procuramos também contar com a colaboração de especialistas externos como professores universitários ou nomes fortes no setor, por forma a enriquecer ainda mais as ações de formação.” A Sika Portugal quer atingir os €3M em Angola até ao final de 2012, duplicando assim os resultados obtidos naquele que foi o primeiro ano de atividade intensiva naquele país.
Metalogalva na Intersolar Munique 2012 Metalogalva – Irmãos Silvas, S.A. Tel.: +351 252 400 520 . Fax: +351 252 400 521 metalogalva@metalogalva.pt . www.metalogalva.pt
A Sika Portugal quer, até ao final do ano, formar pelo menos 500 angolanos, estudantes e profissionais do setor da construção, numa operação que se estenderá por um total de 3.000 horas e que vai permitir duplicar o número de formandos que a empresa recebeu até ao momento. Destinadas a clientes, especialistas e técnicos do setor, bem como a estudantes universitários das áreas de arquitetura e engenharia civil, as ações de formação visam aprofundar os conhecimentos técnicos em tecnologias e soluções inovadoras para a construção. Com vista a reforçar a aposta no mercado angolano e, seguindo a estratégia da marca de envolvimento e parceria com todos os intervenientes do negócio da construção, a Sika Portugal arrancou no passado mês de junho com a primeira ação de formação destinada ao público académico angolano. “A convite dos professores Fazenda e Karim Hassam, do curso de engenharia civil da Universidade Independente de Angola, em Luanda, a Sika proporcionou uma sessão técnica focada em soluções para a construção, nomeadamente, adjuvantes para betão, reforço estrutural e soluções de revestimentos contínuos em pavimentos”, refere José Soares, Diretor-Geral da Sika Portugal. Segundo a mesma
A Metalogalva participou no passado mês de junho no maior evento de energia solar Fotovoltaica – Intersolar. A aposta neste evento revelou-se extremamente frutífera, pois, dos contactos efetuados já resultaram adjudicações que ultrapassam o investimento realizado. Este evento, considerado o maior na área das energias renováveis a nível mundial, serviu uma vez mais para a Metalogalva se apresentar com um player a ter em conta no setor. A Metalogalva era das poucas empresas presentes que se pode orgulhar de ter a capacidade de projetar, fabricar e galvanizar as soluções que apresenta ao mercado. De acordo com um dos responsáveis da empresa “o mercado alemão é estratégico pelo >
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que vamos continuar a apostar no investimento e promoção da empresa neste setor, mas também nas áreas tradicionais de negócio como as Colunas de Iluminação Pública e Telecomunicações.” Sendo este, num mercado bastante maduro e como tal exigente, as soluções apresentadas pela Metalogalva foram muito bem acolhidas e vistas com bastante interesse por parte dos visitantes. Entre os produtos apresentados, para além dos já conhecidos seguidores de 2 eixos – SS2x, as estruturas fixas para grandes instalações, bem como as estruturas metálicas para parques de estacionamento e colunas de iluminação fotovoltaicas despertaram a curiosidade dos visitantes. De referir que ainda este ano a Metalogalva irá participar na Solar Power International (SPI) em Orlando durante o mês de setembro e já tem confirmada a participação na Intersolar Europa em 2013.
Rittal Portugal aposta na Certificação de Parceiros Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 . Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt . www.rittal.pt
Nos passados meses de maio e junho foram desenvolvidas ações de Certificação de Parceiros Rittal na sua sede em Herborn, na Alemanha. No mês de maio decorreu a Certificação Rittal em Distribuição de Energia, uma formação sobre os sistemas RiLine 60 e os quadros Ri4Power. Os diversos workshops permitiram aos participantes adquirir os conhecimentos necessários para, autonomamente, proporem, montarem e instalarem soluções de potência de Baixa Tensão, em armários compartimentados da Rittal (MCC) – Forma 2-4 até 5500 A. Ficaram, também, aptos a utilizar o software Power Engineering, uma potente ferramenta cujos benefícios em termos de poupança de tempo de projeto, planeamento de obra e eliminação de potenciais erros ou enganos, e que permite significativos aumentos de produtividade e rentabilidade. Como parte integrante deste evento realizou-se uma visita às instalações da fábrica em Ritterhausen, a maior unidade fabril, com 65.000 m2 de área de produção, onde são produzidos diariamente cerca de 3.000 armários TS8 standard e 500 com caraterísticas especiais. Posteriormente realizou-se a visita aos Laboratórios de Qualidade e de Investigação e Desenvolvimento em Herborn. No início do mês de junho foi a vez da Certificação de Parceiros nas soluções Rimatrix5 para datacenters. Durante os 2 dias de formação, os participantes puderam adquirir conhecimentos teórico-práticos sobre todas as soluções que a Rittal desenvolveu para datacenters de elevada eficiência. Desde as salas de alta-segurança até às mais sofisticadas soluções de climatização, passando pelos racks, energia de recurso (UPS), alta segurança e monitorização de toda a infra-estrutura. A Rittal é uma empresa que foca toda a sua estratégia na excelência das soluções e nos serviços de suporte, criando uma relação de elevada confiança com todos os clientes e parceiros de negócio. Todas as empresas que fizeram estas “Certificações, Ri4Power e Rimatrix5” mostraram-se muito satisfeitas e melhor preparadas, pensando retirar grandes benefícios para os projetos que irão desenvolver no futuro. >
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Guia de Manutenção de Instalações Fotovoltaicas de filipe pereira EDITORA publindústria, edições técnicas
Este manual é direcionado para os técnicos/engenheiros do setor, empresas e estudantes de engenharia e do ensino técnico/profissional, sob uma ótica de resolução de problemas e de uma correta manutenção de sistemas fotovoltaicos. Esta obra permitirá também que os técnicos, de forma autónoma e crítica, possam consolidar e sedimentar as competências necessárias para a correta manutenção de um sistema fotovoltaico. O capítulo “Colas e selantes em painéis fotovoltaicos” e o Anexo B, referente ao fabrico de painéis fotovoltaicos, foram conteúdos técnicos cedidos ao autor deste Guia pela Sika Portugal, S.A., na pessoa do Eng.º David Santos.
AS Solar aposta no auto-consumo elétrico AS Solar Ibérica de S.E.A., S.L. Tel.: +351 929 010 590 info-pt@as-iberica.com . www.as-iberica.com
A AS Solar realizou uma jornada de autoconsumo na Universidade Politécnica de Madrid, através da sua Academia assipa, juntamente com a E.U Engenharia Técnica Industrial da Universidade Politécnica de Madrid (UPM), o Seminário de Auto-Consumo de Energia Elétrica com sistemas fotovoltaicos na sala de atos, com uma grande afluência de participantes. O objetivo desta jornada passou por proporcionar aos profissionais presentes uma visão geral da situação atual do auto-consumo em Espanha, e adiantar algumas soluções técnicas para tornar realidade o auto-consumo elétrico com os sistemas fotovoltaicos. Neste contexto, Eduardo Collado da Associação de Indústria Fotovoltaica (ASIF) apresentou os aspetos económicos do netmettering. Eduardo Collado referiu o Decreto-Lei sobre o consumo atualmente em análise explicando que devemos ter em conta dois elementos essenciais. Inicialmente é necessário definir um correto tratamento das paragens, ainda por definir, porque a geração distribuída não deve levar em conta os conceitos que não lhe correspondem. E, posteriormente, a norma deve prever a possibilidade de vários consumidores possam utilizar a eletricidade produzida por uma mesma instalação de auto-consumo de forma coletiva, uma vez que depende de quem tem instalações diretas em comunidades vizinhas ou parques industriais. Durante o evento ainda decorreram comunicações de Julio Amador (EUITI-UPM), Gerhard Meyer (AS Solar), Neus Ferré (Schott Solar), Carlos Sellas (Kostal Solar Electric), Estefanía Caamaño (Instituto Energia Solar) e Juan Casanovas (Jumanji Solar).
Triunfo de equipas de basquetebol patrocinadas pela Krannich Solar Krannich Solar Tel.: +351 256 109 139 . Fax: +34 961 594 686 http://pt.krannich-solar.com
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Picanya Basket e a Krannich Solar ergueram 2 troféus nas finais do Campeonato Regional de Basquetebol disputadas a 9 de junho. As equipas juvenis femininas e júnior masculino venceram os seus respetivos rivais, Puerto de Sagunto e CB Escolapias Valência, em jogos repletos de emoção até ao último segundo. Os jovens do Picanya Basket transportam nas suas t-shirts o logo de uma empresa internacional, a Krannich Solar, conscientes com o meio ambiente e com um estilo de vida sã. Foi em junho de 2008, que a multinacional alemã assinou um acordo de patrocínio >
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com a entidade desportiva para fornecer material desportivo aos atletas do clube. Pela primeira vez, as equipas do Picanya Basket patrocinados pela distribuidora alemã de componentes fotovoltaicos ergueram os troféus nestas categorias. Depois de muitos momentos de expetativa e uma reviravolta no marcador, os “picanyeros” infantis e cadetes celebraram a vitória no Pavilhão Municipal Desportivo de Picanya. A Krannich Solar patrocina, há mais de três anos, as 16 equipas de Picanya, localidade onde se encontram as instalações da empresa alemã. O Picanya Basket encerra a temporada 2011/2012 com uns resultados invejáveis.
RS Components e Allied Electronics aceitam encomendas de Raspberry Pi RS Components Tel.: +351 800 102 037 . Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com . www.rsportugal.com
A RS Components (RS), distribuidor de produtos e serviços de eletrónica e manutenção a nível mundial e marca comercial da Electrocomponents plc (LSE:ECM), já aceitam encomendas para Raspberry Pi, a placa de computador do tamanho de um cartão de crédito, desenvolvida para promover a programação de computadores entre jovens e entusiastas. As encomendas podem ser realizadas em http://pi.rsdelivers.com. Os clientes da RS e da Allied a nível mundial já podem encomendar o número de placas Raspberry Pi Modelo B que desejem, bem como os acessórios necessários como cartões SD com o sistema operativo Raspberry Pi e caixas especiais para um armazenamento seguro. Todos os clientes serão informados da data estimada de entrega ao realizar a sua encomenda. As empresas, engenheiros e instituições educativas já podem encomendar Raspberry Pi diretamente nos websites locais da RS e Allied. Os clientes que desejem adquirir esta placa para uso pessoal deverão fazê-lo através das Pi Store no website da RS. Enquanto as encomendas de Raspberry Pi vão sendo entregues ao longo dos próximos meses de acordo com as condições originais, o aumento da produção permitiu à RS e à Allied suprimir as restrições acerca do número de unidades por cliente. Agora já se podem encomendar quantidades ilimitadas de Raspberry Pi e dos seus acessórios, sem a necessidade de se inscrever ou de receber um convite para realizar a encomenda. Estas encomendas começarão a ser entregues aos clientes a finais de setembro. “O Raspberry Pi tem suscitado uma procura extraordinária desde o seu lançamento no início deste ano. Por isso, não temos qualquer dúvida de que todos os clientes do mundo agradecerão a disponibilidade ilimitada desta placa”, comentou Glenn Jarrett, Global Head of Product Marketing da RS. “Desde que começamos a realizar os envios das placas, já surgiram imensos projetos interessantes de Raspberry Pi. A compra de quantidades ilimitadas proporcionará oportunidades para os futuros programadores a nível global.” A placa Raspberry Pi foi desenvolvida pela Raspberry Pi Foundation, uma organização sem fins lucrativos com sede em Cambridge, Reino Unido, e foi concebida para promover e potenciar a educação e aplicação da programação de computadores. <
dossier qualidade no setor fotovoltaico
qualidade de painéis solares fotovoltaicos - 1.ª parte Maria João Rodrigues, APISOLAR
utilização da termografia na manutenção de instalações fotovoltaicas Roberto Poyato, Fluke Ibérica
certificação de módulos solares fotovoltaicos Ernst Bauer, Grupo SGS
monitorização de desempenho de sistemas fotovoltaicos
qualidade no setor fotovoltaico
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© Patrick Moore
Cláudio Monteiro e David Machado, FEUP
dossier qualidade no setor fotovoltaico
qualidade de painéis solares fotovoltaicos - 1.ª parte O presente artigo foca-se na qualidade dos painéis solares fotovoltaicos. Identificam-se as razões pelas quais este é um aspeto fulcral para a qualidade das instalações, no que se refere ao seu desempenho e segurança. São apresentadas as principais causas de defeito e falha, bem como as melhoras práticas para selecionar painéis fotovoltaicos. Maria João Rodrigues Presidente APISOLAR presidente@apisolar.pt
No preço é que está o ganho – ou talvez não No mercado nacional tem-se assistido a uma competição feroz pelas escassas licenças existentes para micro e minigeração fotovoltaica. Existe evidência que esta competição baseia-se essencialmente no preço e financiamento oferecidos, em detrimento da qualidade dos sistemas. A decisão baseada apenas no preço acarreta perigos claros. Raramente o cliente de micro e minigeração é suficientemente educado para lhe permitir introduzir variáveis de qualidade na sua decisão. Frequentemente, a venda e instalação de equipamento é feita às cegas, sem grande noção da real qualidade daquilo que se oferece e do seu desempenho futuro. Um regulamento técnico e de qualidade nacional, cobrindo aspetos mecânicos e elétricos, para a instalação de sistemas fotovoltaicos de micro e minigeração são inexistentes. Isto claro, a menos de esquemas de interligação com a rede pública e de qualificação de inversores e contadores. Continua-se a acreditar no nosso meio profissional que a instalação de uma micro ou minigeração é idêntica em requisitos de projeto elétrico e de segurança. É a mesma coisa, ouve-se frequentemente. Mas não é. Quer o consumidor final quer o instalador, este especialmente quando acorda contratos de operação e manutenção com garantia de produção, podem sofrer danos financeiros irreparáveis. Precisamos de qualidade – de qualidade de produtos, de qualidade de sistemas, de qualidade das instalações. Precisamos de qualidade regulamentada, para que seja mais equilibrada
a competição. Precisamos de clientes e instaladores informados e formados. Quanto maior for a experiência e qualidade ganhas no mercado nacional, melhores serão as perspetivas de um futuro mercado nacional sustentado, na ausência de tarifas bonificadas; e mais consolidadas estarão as competências que permitirão a mais empresas nacionais prosseguir trajetórias de internacionalização. A quase extinção de um mercado, com a redução drástica da confiança do consumidor final e resultante da falta de qualidade das instalações, é-nos próxima. Custou um deserto de quase 20 anos ao solar térmico. Aprendamos com a história.
Porque é a qualidade dos painéis fotovoltaicos importante Impacto sobre o desempenho dos sistemas Sendo certo que um sistema fotovoltaico não se constitui apenas de painéis, estes são sem dúvida um componente vital e determinante do desempenho do sistema: a energia produzida, e assim as receitas de venda de eletricidade solar, relacionam-se diretamente com a potência de pico fotovoltaica disponível. A degradação da potência de pico ao longo do tempo é de senso comum no mercado – oferecendo simultaneamente garantias de produto de 5 a 10 anos, são hoje comummente oferecidas pelos fabricantes de painéis fotovoltaicos garantias de potência entre 25 e 30 anos. Embora existam crescentemente variantes destas garantias, é comum que as mesmas sejam oferecidas em 2 patamares temporais –
por exemplo, garante-se 90% da potência de pico nominal ao fim de 10 anos; e 80% no fim do período de garantia. Na Figura 1 ilustra-se o impacto da degradação de potência anual na potência de pico disponível. A garantia considerada resulta numa degradação de potência de 1% ao ano (garantia em patamares de 10 e 20 anos, em 90% e 80% respetivamente; curva azul). Como se pode observar, degradações anuais de 2,4% da potência de pico nominal (curva vermelha) resultam em perdas de 50% da potência de pico disponível no final de 20 anos de operação, contra os 80% oferecidos em garantia. Na Figura 2 apresenta-se o impacto da degradação de potência no desempenho do investimento típico numa minigeração fotovoltaica. As variações da TIR de projeto a 15 anos (ΔTIR@15 anos), do VAL a 15 anos (ΔVAL@15 anos) e do periodo de retorno (ΔPRS) são calculadas em relação à degradação de referência de 1%/ano. Na situação extrema apresentada (degradação de potência de 2.5%/ano), a TIR sofrerá uma redução de 15%, enquanto o VAL se reduz em 25%. Para além disso, às potências de pico nominais são igualmente aplicáveis tolerâncias, que podem ser negativas e/ou positivas. Assiste-se atualmente a uma tendência de diferenciação com a oferta de tolerâncias apenas positivas, ou seja, +3%. É, não obstante bastante comum a oferta de tolerâncias positivas e negativas, isto é, ±3%. A esta tolerância estaria associada uma variação de ±6% na TIR e de ±9% no VAL. Note-se que a sensibilidade da TIR e do VAL à tolerância negativa depende da realização de uma boa seriação de painéis por string durante 31
dossier qualidade no setor fotovoltaico QUALIDADE DE PAINÉIS SOLARES FOTOVOLTAICOS
Potência disponível (% do valor nomimal)
1,00
10%
0,95 5%
0,90 0,85
0%
0,80
-5%
0,75
1,4&/ano
-10%
0,70 0,65
-15%
0,60
-20%
0,55 0,50
-25% 0
2
2,5% degradação/ano
4
6
8
1,4% degradação/ano
10 Anos
12
1% degradação/ano
14
16
18
0,6% degradação/ano
2,5&/ano
-30% DTIR@15 anos
DVAL@15 anos
DPRS
Figura 2 Impacto da variação da degradação de potência no desempenho do investimento.
priori melhores garantias de disponibilidade de potência de pico. Coloca também em evidência que é necessário proteger o investimento controlando a potência de pico, ou seja, através de rotinas de operação e manutenção adequadas.
Impacto sobre a Segurança das instalações Como pode ser perigoso um painel fotovoltaico? São três os potenciais riscos associados aos painéis, que resultam no compromisso da segurança das instalações (1): • risco de choque elétrico | choque por contacto; • risco mecânico | queda de painéis; queda de partículas perigosas, como estilhaços de vidro resultantes da quebra de um painel; queda de gelo ou neve; • risco de incêndio | propagação de fogo por painéis fotovoltaicos; ignição de fogo por painéis fotovoltaicos.
A segurança de painéis fotovoltaicos encontra-se normalizada internacionalmente através da IEC 61730 (2.ª edição), sendo transposta para o normativo europeu e americano através das designações homólogas (EN 61730 e UL 1703, respetivamente). Na norma estão estabelecidos quer os critérios de aprovação quer os testes que terão de ser realizados para qualificar para a aprovação. Todos os riscos acima listados estão considerados na Norma IEC 61730, com a exceção do potencial de ignição de fogo por um painel fotovoltaico. Dentro do seu âmbito de aplicação, e apesar de serem extensos e exigentes os testes mecânicos e elétricos a que um painel está sujeito para que obtenha certificação IEC 61730 (2.ª edição), é, não obstante, necessário notar que: • A segurança ao choque elétrico de um painel fotovoltaico pode ser comprometida em operação pela corrosão dos terminais
50 45 40 35 30 Frequência
a instalação, de modo a minimizar as perdas por mistmach e uma eventual danificação de um ou mais painéis numa série. Por mistmatch entende-se a limitação da corrente da string pela associação em série de painéis com correntes díspares. Mas será assim tão comum existirem desvios significativos à degradação de potência esperada? Existe evidência que sim, e quanto mais rotinados estiverem os procedimentos de inspeção, maior número de casos serão conhecidos. A importância deste tema foi aliás mote do workshop ocorrido em fevereiro de 2012, no Colorado (EUA), dedicado à fiabilidade dos painéis fotovoltaicos. Um exemplo significativo chega-nos do Japão, onde se inspecionaram 437 sistemas residenciais (isto é, equivalentes à microgeração) que foram instalados entre 1993 e 2006. Destes 437 sistemas, em 15% foi necessário substituir parte ou a totalidade dos painéis (com idade inferior a 10 anos) e em 5% foram necessárias reparações dos mesmos. Assim, no total, em 20% dos sistemas inspecionados os painéis necessitaram de substituição ou reparação. Significariam 4.000 instalações de microgeração em Portugal. Já numa análise realizada num parque solar em Portugal, onde se inspecionaram 25% dos painéis fotovoltaicos instalados, verificou-se haver dispersão significativa da potência de pico disponível, tendo-se detetado casos extremos em que a degradação de potência ultrapassava 4%/ano, contra os esperados 1%/ano (vide Figura 3). O exposto acima põe em evidência a necessidade de se controlar a potência de pico disponível para que seja controlável o desempenho do investimento a 15 anos. Põe em evidência que é importante a seleção de painéis que, não sendo necessariamente mais caros, ofereçam a
20 garantia
Figura 1 Impacto dos desvios às potências garantidas na potência de pico..
32
0,67&/ano
25 20 15 10 5 0 0 ,1% 0,4% 0,7% 1,0% 1,3% 1,6% 1,9% 2,2% 2,5% 2,8% 3,1% 3,4% 3,7% 4,0% 4,3% 4,6% 4,9% Degradação anual da potência disponível (%)
Figura 3 Distribuição da potência de pico disponível num parque solar em Portugal.
Fonte: WINENERGY, S.A.
PUB.
de terras. Esta é uma questão fundamental que tem de ser observada quer nos procedimentos de instalação, quer nos de manutenção. Os aspetos de corrosão são particularmente importantes em ambientes sujeitos a corrosão salina, o que é comum em Portugal; • Para os sistemas montados em coberturas, a propagação de fogo deve vir a ser analisada no futuro considerando o conjunto da construção (painéis e cobertura) e não apenas os painéis. A Solar American Board for Codes and Standards (Solar ABC) tem disponíveis estudos que estão a ser realizados na abordagem a esta questão e cujo resultado deverá vir a ser incorporado na Norma IEC 61730. Preliminarmente aponta-se como critério a qualificação para obtenção de Classe A de resistência ao fogo; • Do mesmo modo, ainda em instalações em edifícios, a segurança mecânica deve vir a ser abordada em complementaridade aos regulamentos de construção, e tendo em atenção a estrutura de suporte. Encontra-se atualmente ativo o Grupo de Trabalho Europeu para a Normalização de Sistemas Solares em Coberturas, abordando a questão da segurança mecânica com base num documento draft holandês em desenvolvimento desde 2001. O CTCV é o Organismo Sectorial de Normalização em Coberturas em Portugal e encontra-se envolvido no referido grupo de trabalho. Em conjunto com o CTCV, a sua associada, a APISOLAR encontra-se a desenvolver esforços para constituir um grupo de trabalho nacional dedicado, que involva empresas do setor solar. No que diz respeito ao risco de ignição de fogo por um painel fotovoltaico, estão a ser desenvolvidos esforços pelas comissões técnicas para que os critérios e ensaios sejam desenvolvidos e incorporados na norma por forma a melhor contemplar este risco. O risco de incêndio de um painel fotovoltaico está associado a 3 possíveis causas: • Existência de pontos quentes; • Ocorrência de resistência de série elevada; • Desenvolvimento de arco elétrico. De entre as causas possíveis, a mais provável razão para um eventual incêndio originado num painel fotovoltaico é a ocorrência de um arco elétrico. Será expetável que o risco de incêndio causado por painéis fotovoltaicos venha a ser contemplado na Norma IEC 61730 tendo em atenção a proteção oferecida pelo painel contra arcos elétricos em série, causados pela existência de circuitos abertos no painel. A norma deverá ser revista no sentido de impor redundância nos caminhos elétricos de saída do painel tal que sejam necessárias diversas falhas até que se origine um circuito aberto.
Defeitos em painéis fotovoltaicos e suas implicações Tipos de defeitos Os defeitos que são abordados nesta secção referem-se a defeitos detetáveis em operação, quer por inspeção visual quer através de procedimentos de inspeção recorrendo a testes e equipamentos de medição, no terreno e/ou em laboratório. Defeitos detetáveis por inspeção visual durante o procurement e aquisição de painéis serão abordados na secção Boas Práticas para a Seleção de Painéis Fotovoltaicos. De um modo geral, qualquer anomalia num sistema fotovoltaico resultará na redução da potência de pico disponível e assim na redução do desempenho financeiro do investimento. Para além disso, anomalias podem igualmente pôr em causa a segurança das instalações, como discutido acima. (continua na próxima edição)
dossier qualidade no setor fotovoltaico
utilização da termografia na manutenção de instalações fotovoltaicas Na última década, a procura crescente de energia estimulou o aparecimento de fontes de energia alternativas ao petróleo. Desta forma desenvolveram-se diferentes tecnologias que utilizam energias renováveis, como o vento, as marés ou a radiação solar. Roberto Poyato, Departamento de Suporte Técnico da Fluke Ibérica
A utilização da radiação solar para gerar eletricidade, através de sistemas fotovoltaicos, teve um desenvolvimento surpreendente nos últimos cinco anos. Este desenvolvimento justifica-se por diferentes aspetos como, por exemplo, a maturidade tecnológica desencadeada pelo incentivo económico proporcionado por alguns países. Em qualquer dos casos, a verdade é que este desenvolvimento pressupôs o nascimento de muitas empresas dedicadas ao desenvolvimento, instalação e gestão de parques ou instalações solares. Como exemplo deste desenvolvimento do setor fotovoltaico podemos citar a Espanha, atualmente um dos principais produtores a nível mundial de energia fotovoltaica, com uma potência instalada de cerca de 3.200 MW (apenas no ano de 2008 a potência instalada em Espanha foi de cerca de 2.500 MW). Evidentemente estas instalações têm que fornecer um retorno adequado a torná-los rentáveis. Mas isto está condicionado, entre outros fatores, pelo perfeito funcionamento destas instalações, o que também significa um ótimo
rendimento de toda a instalação, especialmente quando o custo da eletricidade com origem solar é mais elevado do que o custo obtido com as outras tecnologias mais convencionais.
Figura 1 Painéis solares com seguimento num eixo.
Figura 2 Célula irradiada pelo Sol.
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Painéis fotovoltaicos O sistema de painéis fotovoltaicos é constituído por painéis ou módulos que contêm as células baseadas em semi-condutores sensíveis à radiação solar, e que geram a tensão CC. A tecnologia destas células pode variar, destacando-se as tecnologias como o silício policristalino, a película fina, telurido de cádmio ou GaAs, cada uma delas com os seus rendimentos específicos. Estas células agrupam-se num painel numa ou em várias séries em paralelo, para realizar a tensão e a potência desejadas. Em condições normais de funcionamento, cada célula fotovoltaica ao receber a radiação solar, gera uma tensão que, ao unir-se com o resto das células em série, permite uma tensão de saída do painel, que alimentará o inversor para gerar a tensão alternada de saída. A relação entre a tensão e a corrente fornecida pela célula é dada pela sua curva carate-
rística I/V. No caso de a célula estar submetida à radiação solar, o valor de I x V será maior do que zero, ou seja, gera eletricidade. No entanto, quando uma célula está avariada, ou não gera energia porque não recebe a radiação do sol, pode-se inverter esta situação passando a célula a comportar-se como uma carga em vez de um gerador, podendo provocar uma dissipação de calor.
Figura 3 Célula não irradiada ou em falha.
Esta situação é facilmente detetável caso utilize uma câmara termográfica. A câmara termográfica capta, simultaneamente, uma imagem térmica totalmente radiométrica, juntamente com uma imagem de luz visível, que se sobrepõe pixel a pixel com diferentes graus de fusão. Assim, a imagem obtida irá mostrar, por um lado, as temperaturas da superfície dos objetos - neste caso dos painéis fotovoltaicos - através de uma palete de cores selecionável pelo utilizador, com diferentes cores correspondentes às diferentes temperaturas, e por outro lado, uma imagem de luz visível que facilita a identificação dos elementos. Graças à imagem térmica poderemos ver o sobreaquecimento das células defeituosas, tal como se pode observar na Figura 4.
dossier qualidade no setor fotovoltaico
Figura 4 Painel fotovoltaico com célula defeituosa.
As condições mais favoráveis para a deteção deste tipo de problemas serão aquelas nas quais o painel fornece a máxima potência, normalmente a meio de um dia com céu limpo. Nestas circunstâncias podem-se encontrar células com temperaturas tão elevadas como os 111º C, como demonstra o exemplo seguinte.
os problemas associados a uma temperatura muito elevada podem originar uma diminuição da eficiência nas células adjacentes, ou inclusivamente, podem mesmo avariar-se, alastrando o problema pelo resto do painel. A inspeção de painéis fotovoltaicos com uma câmara termográfica pode ser realizada frontalmente ou da parte posterior do painel. Neste último caso existe a vantagem de se evitarem problemas relacionados com reflexos solares ou derivados da baixa emissividade associada à superfície cristalina do painel. Em qualquer dos casos, a termografia permite identificar à distância, e de uma forma muito rápida, os painéis que apresentam pontos quentes. Basta simplesmente efetuar uma inspeção da instalação com a câmara termográfica.
Ponto quente detetado a grande distância
Figura 9 Inspeção simultânea de vários módulos fotovoltaicos.
dulos fotovoltaicos podem incluir díodos de proteção (bloqueio, anti-retorno ou bypass), os quais irão dissipar uma maior potência quanto maior for o número de células defeituosas. Este aquecimento poderá ser igualmente detetado com a utilização da câmara termográfica, inspecionando o painel no lado das ligações.
Figura 5 Célula a 111º C.
Dependendo da estrutura do painel fotovoltaico, e visto que as células se unem em série para garantir uma tensão mais adequada ao inversor utilizado, uma avaria numa das células pode dar origem a uma perda total ou parcial da potência do painel fotovoltaico.
Figura 10 Caixa de conexões e díodos de proteção.
Figura 7 Painéis solares com múltiplos pontos e zonas quentes.
Figura 11 Sobre-aquecimento na célula e na caixa de conexões.
Figura 6 Influência da temperatura nas curvas de funcionamento.
Em qualquer dos casos, este tipo de problemas pressupõe uma diminuição do rendimento do painel, o qual se traduzirá num acréscimo do tempo necessário para atingir um retorno do investimento. Adicionalmente,
Figura 8 Termografia realizada da parte posterior do painel.
De forma a evitar os problemas associados à polarização inversa das células, os mó-
Deve prestar-se especial atenção à presença de sombras sobre os painéis fotovoltaicos provocados por árvores, torres de Média Tensão, outros painéis, e outros, as quais podem originar o aparecimento de áreas térmicas irregulares que poderão provocar uma falsa interpretação (especialmente se as termografias são feitas de manhã muito cedo ou à tarde, demasiado tarde).
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dossier qualidade no setor fotovoltaico utilização da termografia na manutenção de instalações fotovoltaicas
Figura 12 Painel que apresenta áreas térmicas irregulares provocadas por sombras no painel.
Figura 16 Diferentes exemplos de termografias mostrando pontos com más conexões.
Também se deve ter em conta a presença do vento visto que este, por convecção, irá reduzir a temperatura dos pontos quentes, os quais poderão assim não ser considerados como avarias reais.
etapa de projeto da mesma. A termografia é uma ferramenta indispensável para a análise do funcionamento e eficiência dos diferentes elementos que compõem a instalação, como os módulos fotovoltaicos, as ligações, os motores, os transformadores, os inversores, entre outros. Uma redução da eficiência dos painéis fotovoltaicos pode causar um aumento importante do período de amortização da instalação. Como em muitas outras instalações e processos, a temperatura é uma variável decisiva no correto funcionamento dos equipamentos. Pode servir como exemplo uma regra básica que indica que, para um determinado equipamento, um aumento de 10º C da temperatura de funcionamento recomendada pelo fabricante do mesmo implica uma redução de 50% do tempo útil de vida. Esta simples regra mostra-nos como uma temperatura excessiva possa causar custos importantes no que diz respeito a equipamentos e manutenção em modo geral. Adicionalmente, se considerarmos que os painéis solares são elementos onde estão integrados um grande número de células semi-condutoras, o aquecimento gerado numa célula defeituosa pode originar uma deterioração das células vizinhas, e consequentemente o agravamento do problema com o passar do tempo. Outro aspeto relevante é a aprovação da instalação durante o processo de arranque. Neste caso, uma câmara termográfica é uma ferramenta muito valiosa ao permitir ao responsável da instalação, a deteção dos painéis fotovoltaicos que apresentam defeitos de fabrico e aplicar as condições de garantia apropriadas. Todos estes aspetos provam como a termografia é uma ferramenta indispensável para a manutenção das instalações, facto favorecido por uma utilização realmente simples que permite a sua total integração no conjunto de ferramentas dos técnicos de manutenção (multímetros, pinças amperimétricas, pinças de fuga, medidor de resistência de terra, medidores de isolamento, analisadores da qualidade de energia, e outros).
Outros elementos a inspecionar Outras áreas que podem ser supervisionadas com uma câmara termográfica são os motores dos seguidores. Devido a diferentes situações como sejam as condições ambientais às quais estão submetidos ou no caso de dimensionamento incorreto, os motores podem apresentar aquecimentos que podem encurtar a sua vida de modo significante. Estes aquecimentos podem ser provocados por aspetos mecânicos (problemas com rolamentos, alinhamentos, e outros), problemas de ventilação, fugas nas bobinagens, entre outros.
Figura 14 Verificação térmica dos motores do seguidor.
Figura 15 Termografia das conexões de um transformador de Média Tensão.
Figura 13 Motor com um aquecimento excessivo devido a uma falha de isolamento.
Para verificar o perfeito funcionamento do motor será útil utilizar outros instrumentos de medida, como pinças para medida de corrente, medidores de isolamento, entre outros. Da mesma forma poderemos utilizar a câmara termográfica para detetar problemas de aquecimento nos inversores e transformadores de Média Tensão. Nestes últimos podem ser detetados problemas nas ligações de Baixa e Média Tensão, assim como problemas internos nas bobinagens, ou outros.
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Outra área onde a termografia pode ser de grande ajuda para a manutenção preventiva e/ ou preditiva é a inspeção de todos os pontos de ligação, os quais com o tempo podem ficar mais frágeis, originando problemas de funcionamento e paragens desnecessárias, sobretudo tendo em conta que uma instalação fotovoltaica implica um grande número de ligações e quadros elétricos, tanto em CC como em CA. Neste sentido, há que ter em conta que uma má ligação supõe um ponto de resistência maior, ou seja, um ponto onde será produzida uma maior dissipação térmica por efeito Joule.
Conclusão Dado o tempo de amortização das instalações fotovoltaicas, entre 6 a 10 anos, é crítico assegurar que o rendimento da instalação esteja dentro dos limites considerados durante a
dossier qualidade no setor fotovoltaico
certificação de módulos solares fotovoltaicos A tecnologia solar fotovoltaica tornou-se uma atrativa fonte de energia devido ao aumento dos custos energéticos e, graças a unidades mais baratas movidas a energia solar, está a tornar-se cada vez mais acessível em todo o mundo. Por esta mesma razão, são já mais de 800 os fabricantes de módulos solares fotovoltaicos. Assim, são diversos os módulos solares fotovoltaicos disponíveis no mercado. Os clientes enfrentam a complicada tarefa de selecionar os módulos mais adequados às suas necessidades. Mas esta seleção pode ser simplificada pela consulta das especificações técnicas e das certificações dos módulos. Ernst Bauer Gestor Global de Projetos – Fotovoltaico Gabinete de Apoio à Energia Renovável, Grupo SGS
Os módulos solares fotovoltaicos têm de cumprir um conjunto de requisitos e Normas antes de serem autorizados para comercialização e considerados para programas financiados de energia renovável. A certificação independente e de terceira parte dos módulos solares fotovoltaicos inclui testes/ensaios e processos de certificação, que asseguram que os módulos cumprem os requisitos internacionais e as Normas do setor.
Figura 1 Módulo Solar Fotovoltaico no “Solar Testhouse”
da SGS Alemanha – laboratório acreditado.
Com os testes, analisa-se a construção, o processo de produção, a combinação de matérias-primas utilizadas, a estática, o output energético e a segurança – requisitos necessários para obter um determinado desempenho durante a vida útil garantida dos módulos solares fotovoltaicos. As Normas não são uma garantia
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absoluta que os módulos operarão durante 20 anos sem qualquer problema, mas ajudam muito a aumentar esta possibilidade. A certificação de módulos solares fotovoltaicos tem três partes principais: • Parte 1: Norma IEC 61215 (tradução livre: Análise da Qualidade do Projeto e Aprovação do Tipo de Módulos Solares Fotovoltaicos de Silício Cristalino para Uso Terrestre), ou Norma IEC 61646 (tradução livre: Análise da Qualidade do Projeto e Aprovação do Tipo de Módulos Solares Fotovoltaicos de Película Fina para Uso Terrestre); • Parte 2: Norma IEC 61730-1 (tradução livre: Análise da Segurança de Módulos Fotovoltaicos – Requisitos de Construção); parte IEC 61730-2 (tradução livre: Análise da Segurança de Módulos Fotovoltaicos – Requisitos de Testes); Norma UL 1703 (tradução livre: Módulos e Painéis Fotovoltaicos de Placa Plana); • O Canadá e os EUA não aceitam totalmente a IEC 61730 para a Segurança do Produto, por isso, os módulos destinados a este mercado têm de cumprir a Norma local UL 1703 relativa à Segurança Elétrica. A grande diferença entre as Normas é que a UL 1703 exige testes de fogo, para analisar o padrão de propagação do fogo em caso de incêndio, com base na composição das células; • Parte 3: a certificação fica completa após inspeção à fábrica, com base nas Normas ISO 9000 e ISO 14000. Os resultados têm de ser revistos regularmente por um organismo de certificação independente. Qual-
quer alteração no processo de produção ou materiais exige reexaminar o módulo certificado. Estas Normas estão definidas no “Retesting Guideline” do IECEE – International Electrotechnical Commission.
Descrição da Parte 1 da certificação O objetivo dos testes é determinar as caraterísticas elétricas e térmicas dos módulos, bem como determinar se estes são capazes de resistir a exposições prolongadas a vários climas. São selecionados aleatoriamente oito módulos do lote de produção, para testes. As amostras têm de ser produzidas com os materiais e componentes definidos nos processos de produção. Também têm de ser aprovados pelos procedimentos de qualidade do produtor. No início e no final de cada teste, é efetuada uma inspeção visual e uma medição ener-
Figura 2 Simulador Solar Estático (“Solar Testhouse” da SGS Alemanha – laboratório acreditado).
dossier qualidade no setor fotovoltaico
expostos durante mil horas à temperatura de 85° C e à humidade relativa de 85%. Outro é o teste de ciclos de temperatura, em que a temperatura da câmara climática varia ciclicamente entre -40° C e 85° C mais de 200 vezes. O teste humidade versus frio intenso acrescenta ao teste anterior, o nível de humidade relativa de 85%. Para testar a estabilidade mecânica fazem-se testes de carga. O módulo é carregado com 2.400 pa e simula-se vento, neve, estática e gelo. Para regiões de muita neve, gelo e vento, o teste pode ir até aos 5.400 pa. No teste de resistência ao impacto de granizo disparam-se bolas de gelo definidas sobre onze pontos do módulo.
Figura 3 Câmara Climática (“Solar Testhouse” da
SGS Alemanha – laboratório acreditado).
Os testes climáticos simulam o ciclo de vida, em câmaras específicas. Um deles é à humidade versus calor, em que os módulos são
Critérios de aprovação: • Módulos cristalinos que percam mais de 5% da sua potência em qualquer um dos testes ou mais de 8% após uma série de testes, são reprovados e os fabricantes têm de implementar melhorias antes de os testar novamente; • Módulos que mostrem alterações muito visíveis como laminação, também são reprovados.
PUB.
gética. Os parâmetros padrão (STC) para as condições de teste são radiância espetral solar de 1.000 W/m2, temperatura das células de 25° C e massa de ar AM 1,5. A medição energética pode ser efetuada com luz natural ou com simuladores. Estes últimos são definidos em diversas categorias e descritos numa outra Norma, a IEC 60904-9. Um teste efetuado diversas vezes, durante toda a sequência de testes, é o teste de insulação. Verifica-se se há insulação suficiente entre as partes que transportam a corrente e a moldura ou o ambiente externo. Outras medições incluem o desempenho com baixa radiância a 200 W/m2, para determinar a variação do desempenho elétrico do módulo conforme a carga; medição de desempenho na temperatura operacional nominal da célula (NOCT) e medição dos coeficientes de temperatura do módulo/tipo de célula para determinar como varia o desempenho do módulo com carga a STC e a NOCT e com radiância de 800 W/m2. Num outro teste as amostras são pré-condicionadas com radiação ultravioleta (UV) com os principais comprimentos de ondas entre 280 nm e 385 nm (UV-A, UV-B).
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dossier qualidade no setor fotovoltaico certificação de módulos solares fotovoltaicos
Figura 4 Pistola de Disparo de Granizo (“Solar Test-
house” da SGS Alemanha – laboratório acreditado).
As estatísticas mostram que, em média, um terço dos módulos cristalinos e metade dos módulos de película fina falham na primeira série de testes. No entanto, depois de identificar as causas e implementar as melhorias, a grande maioria alcança a certificação. A grande diferença entre os módulos cristalinos IEC 61215 e os de película fina IEC 61646 está no pré-condicionamento destes últimos com imersão em luz. Há diversas tecnologias para módulos de película fina e cada uma exige um pré-condicionamento específico com luz, o que tem uma forte influência nos resultados das medições.
Descrição da Parte 2 da certificação A Norma IEC 61730-1 descreve os requisitos fundamentais de construção dos módulos solares fotovoltaicos para se conseguir segurança nas operações elétricas e mecânicas durante a sua vida útil. Esta Norma foi concebida de forma a coordenar as sequências de testes com as Normas IEC 61215 ou IEC 61646, o que possibilita utilizar apenas um lote de amostras para todos os testes. Como os módulos podem ser instalados em diversas aplicações, é importante avaliar os potenciais riscos associados a essas aplicações. Os módulos são categorizados segundo as seguintes classes de aplicação: A acesso generalizado, voltagem perigosa, aplicações energéticas perigosas; esta categoria tem de cumprir os Requisitos de Segurança Classe II (IEC 61140); B acesso restrito, voltagem perigosa, aplicações energéticas perigosas; esta categoria tem de cumprir os Requisitos de Segurança Classe 0 (IEC 61140); C voltagem e aplicações energéticas limitadas; esta categoria tem de cumprir os Requisitos de Segurança Classe III (IEC 61140). A Norma é muito extensa, detalhada e além do âmbito deste artigo, por isso apenas iremos listar alguns elementos.
40
Tem requisitos sobre construção, instalação, o material polimérico, os fios internos e partes transportadoras de corrente relacionadas com a força mecânica e capacidade de transporte de corrente, bem como as ligações elétricas disponibilizadas para ligação no terreno. Os controlos também incluem fixação, distâncias de segurança, compartimentos de fios cobertos, vedações e selos, alívio de tensão, marcação e requisitos de documentação. A IEC 61730-2 é uma Secção da IEC 61730-1 onde estão definidos os requisitos de testes. A sua sequência é detalhada em precisão num plano que inclui os testes da IEC 61215, IEC 61646 e testes específicos adicionais. O teste de acessibilidade tem por objetivo determinar se as ligações elétricas insuladas representam um perigo de choque. O teste de redução de suscetibilidade determina se alguma superfície de material polimérico, na frente ou traseira do módulo, resiste ao manuseamento durante a instalação e manutenção sem expor os profissionais ao perigo de choques elétricos. Os módulos de sobrecarga de corrente revertida contêm material condutor que faz parte de um sistema de insulação. Sob condições defeituosas de corrente revertida, a tabulação e as células do módulo têm que dissipar a energia em forma de calor, antes da interrupção do circuito pelo protetor de excesso de carga instalado no sistema. Este teste determina se o risco de combustão nestas condições é aceitável. Os testes de fratura dos módulos asseguram que o risco de lesões por corte ou perfuração é minimizado caso o módulo se parta. De acordo com esta Norma IEC os componentes também serão verificados na sua adequabilidade, como por exemplo, materiais poliméricos usados como super-estrato ou substrato. Sem a pré-qualificação IEC apropriada, o material tem de passar no teste de descarga parcial. Os módulos com caixas de junção destinados à fixação de um sistema de fios permanente usando condutas, tem de dar garantias que a construção da caixa aguenta cargas que podem ser aplicadas à conduta durante e após a instalação. Esta Norma IEC também inclui testes de resistência ao fogo, algo considerado básico para módulos destinados a edifícios. Em geral, tem de ser cumprida a legislação nacional. No teste de propagação da chama, direciona-se uma chama diretamente à superfície do módulo. No teste de fogo aberto, dependendo da classe de segurança, incendeiam-se pequenos toros de lenha na superfície do módulo. Durante estes testes, não podem cair ou ser expelidos bocados do módulo em chamas ou incandescentes.
Figura 5 Teste de Propagação de Chamas (“Solar
Testhouse” da SGS Alemanha – laboratório acreditado).
Esta descrição dos testes é apenas um excerto, não apresentando a totalidade dos requisitos da Norma IEC. Cabe a cada fabricante obter informação completa sobre os requisitos IEC e as condições de aprovação dos seus produtos. Quando os módulos solares fotovoltaicos se destinam a condições climatéricas severas, os investidores exigem certificações e garantias adicionais, como por exemplo, resistência ao amónio, grande carga de neve/vento ou resistência no deserto. Além disso, se o módulo vai ser instalado numa região costeira, também se recomendam testes à corrosão pelo sal. Outros testes incluem eletroluminescência e infravermelhos, em que se verifica se as células solares têm algum defeito ou dano. Embora voluntária, a certificação dos módulos tornou-se num requisito para os fabricantes pois os clientes têm a necessidade de ter mais certezas quanto ao retorno do seu investimento a longo prazo. A importância da certificação reflete-se não só no elevado número de certificados na Europa e EUA, mas também pelo seu crescimento na Ásia. As Normas são revistas constantemente com o envolvimento da própria indústria o que acaba por dar origem a módulos mais eficientes. A terceira edição da Norma de Módulos Cristalinos será publicada, muito provavelmente, este ano e estão a ser discutidas, neste momento, atualizações à Norma de módulos de película fina. A certificação de sistemas solares beneficia os fabricantes, empreiteiros, consumidores e governos ao estabelecer níveis de credibilidade e aceitabilidade. A padronização dos métodos de avaliação de desempenho e de durabilidade, assim como as Normas de Certificação, servem como base racional para a qualificação e programas fiscais, ajudando fabricantes a produzir módulos de grande qualidade e a aumentar a sua quota de mercado através da melhoria da sua reputação. O investimento inicial do fabricante é, desta forma, lucrativo e seguro. O elevado rigor da qualificação dos módulos solares fotovoltaicos obriga os fabricantes a fazerem o seu melhor e o futuro desta indústria parece ser muito risonho.
Universal
Sistema combinado de carregamento AC e DC
Novo sistema de carregamentos para veículos eléctricos A nova ficha de carregamento para veículos eléctricos da Phoenix Contact combina o regime AC e DC numa única solução universal. Com capacidade de 850 V / 200 A permite carregamentos de curta duração. Adicionalmente, é compatível com as fichas standard Tipo 2. Para mais informações contacte: Tel: 21 911 27 60 phoenixcontact.pt pt-info@phoenixcontact.com
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dossier qualidade no setor fotovoltaico
monitorização de desempenho de sistemas fotovoltaicos Cláudio Monteiro e David Machado Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto cdm@fe.up.pt, davidjmachado1@gmail.com
Geralmente associa-se o desempenho dos sistemas fotovoltaicos à qualidade dos seus componentes. No entanto, grande parte dos aspetos associados com o desempenho diz respeito à operação do sistema como um todo. Podemos classificar as causas técnicas de desempenho da seguinte forma: • Qualidade dos componentes (painéis, inversores, seguidores, outros). Componentes com baixa qualidade implicam perdas diversas nos vários níveis de transformação e transmissão da energia. Por exemplo, em painéis com baixa qualidade é usual encontrarmos variabilidades mais significativas nas caraterísticas elétricas dos painéis, designadas perdas por dispersão. Ou seja, numa série de painéis a corrente gerada será a corrente do pior painel da série. Mas as maiores causas de perdas são originárias dos tempos de indisponibilidade dos componentes do sistema. A qualidade dos componentes está relacionada com a sua fiabilidade e com a capacidade organizacional para restituição do funcionamento normal; • Qualidade do dimensionamento. As opções de dimensionamento da central condicionam em grande medida o seu desempenho de referência. Jogar com o sobredimensionamento da potência instalada de painéis relativamente à potência de ligação nominal dos inversores permite obter indicadores de desempenho relativamente à potência de ligação à rede. O nível de tensão também é um aspeto importante, obtendo-se perdas inferiores para tensões do sistema mais elevadas. Assim, tal como o sobredimensionamento da cablagem permite reduzir as perdas, optar por soluções com sistemas de seguimento permite aumentar o aproveitamento do recurso e melhorar o desempenho. Em geral, opções de dimensionamento com melhor desempenho implicam também investimentos superiores, pelo que, será necessário estudar as opções de compromisso mais adequadas às caraterísticas económicas do projeto; • Qualidade da manutenção e operação. Uma boa operação e manutenção permite melhorar significativamente o desempenho. É sobre a monitorização da operação que centraremos este artigo. A monitorização da operação permite por um lado detetar e alertar para anomalias de funcionamento. Por outro lado, quando não existe anomalia, permite avaliar o desempenho relativamente a valores de referência de operação. Em alguns casos de anomalia os inversores fornecem alarmes de anomalias, alarmes que por sua vez podem ser integrados no sistema de gestão de produção dos parques fotovoltaicos. No entanto, verifica-se que estes alarmes são bastante limitados sendo necessárias monitorizações mais detalhadas. As medidas de grandezas elétricas no inversor e na subestação poderão ser insuficientes, requerendo medições mais detalhadas sobre variáveis ambientais, a partir de estações meteorológicas no parque e medidas mais detalhadas de grandezas elétricas nas strings ou até medidas nos próprios módulos. 42
No âmbito deste trabalho de investigação, realizado na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), foram desenvolvidos sistemas inteligentes de monitorização capazes de detetar anomalias e avaliar o desempenho. O princípio de funcionamento do sistema consiste em detetar e avaliar o desvio do ponto de operação relativamente à caraterística de operação de referência. A caraterística de referência consiste numa representação matemática, gráfica ou tabelar da base de conhecimento que relaciona a produção da central com um conjunto de variáveis relevantes. Pode ser construída com base no histórico de registos, relacionando diversas variáveis medidas e estimadas. Apresentamos neste artigo um exemplo para uma central com potência de ligação 20 kW, com 102 painéis de 220 Wp, organizados em 6 strings de 17 painéis cada e ligada à rede através de um inversor de 20 kW. A tensão nominal do painel é 24 V mas o VOC é 36,5 V. Tendo em conta a string de 17 painéis, a tensão nominal DC do sistema será 408 V mas em operação a tensão em vazio do sistema poderá chegar aos 620 V.
Figura 1 Gráfico de produção mensal da central.
A Figura 1 compara a energia real produzida pelo parque com a energia estimada. A energia estimada é calculada analiticamente, numa base horária, para o valor de irradiância medido no parque para cada 5 minutos. Para o modelo matemático foram estimados os pontos de operação tendo em conta as caraterísticas elétricas dos componentes do parque fotovoltaico. Na figura observa-se que o parque fotovoltaico tem uma produção algo inferior à estimada. Com exceção dos meses de junho e julho a produção real segue de perto a estimativa. Os meses de junho e julho foram meses com muitas horas com falhas na ligação do inversor à rede, implicando grandes decréscimos de produção. A Figura 2 mostra um exemplo de comparação da produção real e estimada para 5 dias do mês de agosto. Pode observar-se que no primeiro dia existiu uma falha da central, desligando-se da rede para potências superiores a 2 kW. Nos restantes 4 dias podemos observar que existem
dossier qualidade no setor fotovoltaico
algumas diferenças entre a estimativa e o real mas apenas quando existe uma grande variabilidade da irradiância. Verifica-se que quando existe grande variabilidade a produção real é algo inferior ao estimado devido a uma maior dificuldade de seguimento MPP do inversor. B
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D Figura 2 Exemplo de 5 dias de produção real e correspondente estimativa.
No âmbito deste trabalho foram mapeados os pontos de operação, apresentados na Figura 3 e Figura 4. A Figura 3 apresenta pontos com a potência produzida média, num intervalo de 5 minutos, função da irradiância. A Figura 4 apresenta os correspondentes pontos de operação com o valor da tensão DC no inversor também função da irradiância.
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um valor mais baixo para irradiâncias mais elevadas, correspondentes a temperaturas mais elevadas. Para valores baixos de irradiância o ponto MPP ocorre para tensões mais baixas. Os valores máximos de tensão são atingidos para níveis de irradiância de 200 W/m2; Corresponde a pontos de operação em que o inversor está desligado da rede, obtendo-se uma produção nula para qualquer que seja a irradiância. Observa-se, na Figura 4, que para este tipo de operação a tensão DC tem valores elevados, próximos da tensão de circuito aberto Voc do sistema; Correspondem a pontos de operação de transição on/off ou off/on em que as médias no período de 5 min correspondem a potências de produção entre 0 e o valor normal e em que as tensões correspondem a valores médios, nos 5 min, entre o valor de operação normal e o valor em circuito aberto do sistema, 620 V; Corresponde a pontos de operação com medidas anómalas de irradiância, devido a problemas no piranómetro. Nestes casos a irradiância medida foi inferior ao valor real. Tal pode observar-se na Figura 3, em que se verifica a impossibilidade física de obter tal produção com irradiâncias tão baixas; Correspondem a pontos de transição on/off, no início do dia, e off/on, no final do dia. Alguns pontos com tensão muito baixa correspondem a situações de anomalia da baixa impedância no lado da rede.
Com este mapeamento, conjugado com as mensagens de alarme do inversor, é possível identificar em tempo real os pontos de operação classificados como “normal - A” e os casos de operação com algum tipo de “anomalia”, correspondentes aos restantes casos. Em caso de anomalia, o sistema poderá lançar alertas, para que o operador atue em conformidade. Dentro de um regime de operação normal o sistema avalia o ponto de operação relativamente a uma caraterística média de operação, este indicador é normalizada entre -100% e 100%. O valor mínimo -100% corresponde a um desempenho mínimo, 100% a um desempenho máximo e 0% corresponde ao desempenho médio caraterístico do sistema.
Figura 3 Potência média, num intervalo de 5 min, função da irradiância. As classes A a E correspondem a diferentes regimes de operação.
Figura 5 Indicador de desempenho da central quando em modo de operação normal.
Figura 4 Tensão média DC no inversor função da irradiância.
A metodologia de avaliação de desempenho baseia-se na classificação dos pontos de operação e nos desvios do ponto de operação relativamente à caraterística de operação normal. Foram detetadas várias classes de operação que se descrevem de seguida: A Corresponde aos pontos de operação normais. A produção real corresponde a aproximadamente 91% da produção ideal estimada para a central, correspondendo a 9% de perdas em operação. Na Figura 4 observa-se que a tensão varia com a irradiância, obtendo-se
Na Figura 5 podemos ver a evolução do indicador de desempenho da central desde janeiro 2011 a fevereiro de 2012. De janeiro a março de 2011 observa-se um desempenho positivo. Em março 2011 ocorreu uma avaria em alguns painéis, durante uma semana, reduzindo drasticamente o desempenho durante este período. Até janeiro de 2012 o desempenho foi reduzindo progressivamente indicando a necessidade de manutenção. Em setembro de 2011 observa-se uma redução acentuada de desempenho durante 2 semanas, devido a problemas técnicos em alguns painéis. Com este trabalho académico foi possível demostrar as vantagens de um sistema inteligente de monitorização integral de desempenho de uma central fotovoltaica. O sistema é capaz de identificar diferentes tipos de anomalias e, em simultâneo, monitorizar o desempenho do sistema, a necessidade de reparação ou manutenção. 43
entrevista
de liderança e inovação em Portugal
anos
A Weidmüller comemora 20 anos de presença em Portugal, anos que marcaram o crescimento e divulgação da marca em que os integradores e distribuidores contribuíram de forma decisiva. Deodato Taborda Vicente, Diretor-Geral da Weidmüller Portugal recorda todo este trajeto de crescimento e enumera os fatores decisivos para a sustentabilidade da marca.
”empresa dinâmica e virada para o futuro” por Helena Paulino
renováveis magazine (rm): A Weidmüller comemora este ano 20 anos de presença em Portugal. Que retrospetiva faz de todo este caminho? Deodato Taborda Vicente (DTV): A Weidmüller instalou-se diretamente em Portugal em 1992. A inauguração de uma filial do grupo veio consolidar uma presença que se tinha iniciado nos anos 60 através de um representante. O início foi bastante complicado, principalmente porque estávamos a viver um período de enorme recessão, mas 1995 foi o ano da viragem que tem como base dois fatores: o primeiro passou por criar uma política de distribuição e fomos praticamente o primeiro país dentro da Weidmüller a criar essa mesma política. Além disso, criámos aquele que ainda hoje é uma das chaves do nosso sucesso: o quadrista oficial Weidmüller. Esses foram os dois pilares muito fortes que permitiram à empresa dar o salto. A partir de 1996, e depois deste trabalho, passamos a ser líderes de mercado. Até aqui não éramos, já que estávamos essencialmente ligados à área de projeto e não tínhamos uma forte presença na distribuição e nos fabricantes de quadros. Nessa altura, tínhamos uma política de
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clientes e não uma política de distribuição e as vendas através deste canal representavam apenas 10 a 15 por cento. Hoje as vendas através da distribuição representam cerca de 70 por cento e, este é, claramente, um pilar importante do nosso crescimento. O programa de quadrista oficial foi evoluindo e em 2002 deu um salto qualitativo, passou a chamar-se programa do Integrador Oficial Weidmüller e dele fazem parte alguns dos maiores Integradores Nacionais. Estas duas bases, entre a distribuição e os Integradores Oficiais constituem cerca de 80 a 90 por cento das nossas vendas e contribuem de forma decisiva para que a Weidmüller continue a ser uma empresa dinâmica líder e virada para o futuro.
no nosso mercado. O encontro tem já uma dinâmica própria e, mais do que uma iniciativa da Weidmüller é já uma jornada de convívio e confraternização entre amigos. Este ano para comemorar os 20 anos organizamos uma viagem que combina de forma perfeita a história, a cultura e o lazer. Vamos estar em outubro na Riviera Maya, onde planeamos uma série de atividades que seguramente serão do agrado dos clientes.
rm: Em 2012, a viagem anual do Clube do Instalador da Weidmüller será especial pelos 20 anos que a marca comemora em Portugal. Para onde será essa viagem e como pretendem comemorar a instalação, crescimento e sustentabilidade da marca Weidmüller durante a mesma? DTV: A viagem anual que fazemos com o Clube do Instalador e com alguns dos nossos principais parceiros é já uma referência
rm: O que irá fazer a Weidmüller no futuro para crescer e garantir mais projetos? DTV: A Weidmüller é uma empresa em constante desenvolvimento. Investimos cerca de 8 por cento da nossa faturação em I&D, o que nos permite lançar todos os anos uma série de produtos inovadores e que vão de encontro às necessidades dos nossos clientes. Nesse sentido é natural que os clientes contem com o nosso know-how e com os nossos produ-
”trabalhamos arduamente para superar as expetativas dos nossos clientes”
entrevista
tos na altura de projetar ou executar os seus projetos. Por tudo isto, só podemos encarar o futuro de uma forma extremamente otimista. Temos crescido em valor de faturação e em quota de mercado todos os anos e esse é um claro sinal da confiança que os clientes e o mercado depositam nos produtos e nos serviços da Weidmüller. Com o aumento da oferta de produtos, a banalização dos preços, a ausência de ética e a idoneidade comercial, os clientes têm de ter a segurança de tomar as decisões corretas. A qualidade dos produtos, a confiança na marca e na equipa criam uma relação de familiaridade e de confiança e quanto maior é a oferta maior a influência destes valores na decisão de compra. rm: E projetos para o futuro? Já podem adiantar alguns? NA: Temos neste momento muitos projetos em curso. Como empresa inovadora estamos permanentemente a desenvolver novos produtos e soluções que vão de encontro às solicitações e necessidades do nosso mercado. Estamos claramente focados na melhoria da rentabilidade dos nossos clientes e por esse motivo desenvolvemos soluções que inovam e rentabilizam os seus métodos de trabalho. Em relação à Região Sul da Europa uma das grandes novidades passa pela inauguração que fizemos este mês de setembro de 2 autocarros de exposição que irão visitar clientes e apresentar as mais recentes novidades de produto e de soluções que desenvolvemos para o mercado. Um desses Autocarros de exposição fará já a sua estreia em Portugal durante o próximo mês de novembro, onde visitaremos alguns dos principais clientes. Pensamos que, apesar do período de crise, é importante investir em novos meios de divulgação de produto. Esta é uma ótima ferramenta que permite a formação em casa do cliente com demonstração técnica dos produtos; os clientes não admitem mais o vendedor de catálogo e agenda que apenas tem como objetivo “sacar” encomendas; os técnicos querem voltar a ver o produto e discutir as melhores soluções técnicas para as suas necessidades. Para nós é essencial contribuir de forma positiva para que os técnicos se sintam apoiados e confortáveis com as soluções adotadas. Nesse sentido trabalhamos arduamente para superar as expetativas dos nossos clientes, esta é a nossa missão e o compromisso que assumimos com os nossos clientes. rm: Neste momento possuem projetos relevantes em território nacional? DTV: Apesar da difícil situação económica que o país atravessa estamos no bom caminho. Aliás sentimos que é precisamente nestes períodos de crise que os clientes mais valorizam
as relações de longo prazo e de parceria. Neste momento todos os grandes projetos, por exemplo, na área das energias quer tradicionais quer renováveis, contam com a participação de produtos e soluções Weidmüller. Para lhe dar um exemplo, no setor fotovoltaico somos neste momento a grande referência em termos de proteção e monitorização de instalações seja de micro, de mini ou de grandes parques. Devido às ótimas soluções que desenvolvemos nos últimos anos, ao enorme esforço de formação que realizamos, somos o parceiro natural dos instaladores, projetistas e promotores, não só de novas instalações, mas também de instalações já em funcionamento. Neste momento, um dos nossos grandes mercados está relacionado com a otimização de instalações já em funcionamento, uma vez que os promotores chegam à conclusão de que com a introdução de soluções de monitorização e controlo da Weidmüller, aumentam o rendimento das suas instalações e o investimento necessário é facilmente amortizado em menos de 1 ano.
“Ter o produto acessível em qualquer ponto de Portugal” rm: A Weidmüller tem apostado bastante, nos últimos anos, numa política de distribuição próxima dos clientes. Esta aposta tem dado sinais positivos? DTV: É claramente um fator distintivo entre a Weidmüller e algumas das marcas nossas concorrentes. A Weidmüller encara a sua rede de distribuição como um prolongamento natural da sua estrutura e estamos permanentemente empenhados no reforço dessa parceria. Os distribuidores sabem que contaram com a Weidmüller no passado, que contam hoje e que no futuro cá estaremos para manter uma relação de parceria. Não descobrimos a distribuição agora com o único intuito de ajudar a ultrapassar a crise. Temos uma política de distribuição coerente e aceite pelas principais empresas deste mercado. Não baseamos a nossa política apenas no preço e no oportunismo de resultados imediatos. rm: Neste caso, os pontos de distribuição são extremamente importantes. Qual a vossa relação com os diferentes pontos de distribuição ao longo do país? DTV: O objetivo da Weidmüller é ter o seu produto acessível em qualquer ponto de Portugal, por esse motivo na nossa política de distribuição estão claramente definidos critérios de seleção nacional, regional e local, de modo a que sempre que exista a necessidade de um produto Weidmüller, essa necessidade seja satisfeita de forma imediata e próxima. Este objetivo obriga a um grande esforço de divulga-
ção e formação da nossa gama de produtos em pontos de venda em todo o território nacional, incluindo as Ilhas da Madeira e dos Açores. Este esforço é compensado pois o mercado sabe que pode ter acesso a qualquer produto Weidmüller sempre e onde dele necessita.
“Trabalhamos arduamente para superar as expetativas dos nossos clientes, esta é a nossa missão e o compromisso que assumimos com os nossos clientes.”
rm: E ainda neste campo da distribuição, qual o vosso conceito dos integradores oficiais? E que vantagens podem retirar dos mesmos? DTV: Pertencer ao programa de Integrador Oficial Weidmüller é uma das principais vantagens que podemos oferecer aos nossos clientes. Os clientes reconhecem as vantagens competitivas, os benefícios mútuos e a verdadeira relação Win Win que esta parceria introduz nas relações comerciais que mantêm com a Weidmüller. O programa tem 15 anos de existência e vamos realizar este ano o 7.º encontro nacional. Nele estarão representadas as empresas mais inovadoras e importantes do setor elétrico em Portugal. rm: Que balanço faz e o que perspetiva para o futuro da Weidmüller? DTV: O balanço é obviamente muito positivo, quer do ponto de vista interno onde ocupamos uma clara liderança no mercado português de sistemas de interface, quer do ponto de vista do grupo Weidmüller onde somos vistos como uma das filiais mais dinâmicas e inovadoras do grupo. No entanto, é no futuro que centramos todas as nossas energias e atenções, no cimentar da parceria estratégica com a distribuição, no desenvolvimento do programa dos integradores oficiais, na parceria e esforço de formação que fazemos junto dos nossos clientes, no acompanhamento do crescente desenvolvimento do mercado e da sua cada vez maior competência. Os quadros e as instalações elétricas desenvolveram-se consideravelmente, tudo se quer medir e controlar, o número de sinais a tratar aumenta, a comunicação tende a sistemas de Bus cada vez mais abertos, queremos acompanhar e liderar essa evolução.
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entrevista
A Metalogalva, empresa da Trofa, continua a reforçar a sua posição nos mercados onde atua. O Eng.º Nuno Andrade, Gestor de Negócios de Renováveis da Metalogalva contou a história da empresa, o seu percurso de crescimento e o investimento feito nas energias renováveis.
aposta na internacionalização da marca Metalogalva por Helena Paulino
renováveis magazine (rm): Como decorreu o nascimento ou a fusão das várias empresas que constituem o Grupo Metalcon? Nuno Andrade (NA): O grupo Metalcon foi constituído a 30 de dezembro de 2000 quando surgiu a necessidade de agrupar numa holding a maioria das empresas pertencentes à família dos Irmãos Silvas. A Metalogalva - Irmãos Silvas foi a primeira empresa do grupo, criada em 1971 pelos Irmãos Adelino e Joaquim Silva e continua, ainda hoje, a ser uma referência e um exemplo de empreendedorismo empresarial. O Grupo Metalcon é, atualmente, formado por um conjunto de empresas que atuam em diversos setores de atividade em Portugal e no estrangeiro, percorrendo um espectro sectorial desde a indústria metalomecânica e galvanização de estruturas metálicas, à distribuição e venda de produtos alimentares congelados. rm: Como surgiu a Metalogalva? NA: A empresa Irmãos Silvas foi fundada em 21 de setembro de 1971 por dois irmãos, cujo apelido Silva deu origem ao nome da sociedade inicialmente constituída. A empresa inicia a sua atividade com apenas 3 colaboradores
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numas instalações com cerca de 500 m2, fabricando estruturas metálicas, serralharia ligeira e pesada diversa. Neste período os equipamentos reduziam-se a um torno, a um aparelho de soldar e a uma máquina de soldar. A marca Metalogalva surge apenas na década de 90. O caráter familiar da empresa Metalogalva - Irmãos Silvas manteve-se durante um longo período de tempo como uma vantagem competitiva assente na dinâmica, empenho e empreendedorismo dos seus fundadores. Contudo, sobretudo a partir da década de 2000 e face ao crescimento exponencial da estrutura organizacional aos novos desafios técnicos, tecnológicos, mercadológicos e comerciais, assiste-se a uma crescente profissionalização do Grupo, sendo que, atualmente, todos os setores e áreas de negócio da empresa são liderados e geridos por técnicos altamente qualificados e preparados. rm: Quantas empresas fazem parte do Grupo Metalcon e estão ligadas a que áreas de negócios? De que forma se complementam e trabalham em conjunto? NA: Atualmente fazem parte do grupo Me-
talcon 9 empresas. Estas estão divididas em 2 grandes áreas de atuação totalmente independentes – setor metalomecânico (5 empresas) e setor alimentar (4 empresas). No setor metalomecânico, as empresas são bastante complementares entre elas, pois abrangem grande parte da cadeia de valor nas soluções apresentadas. A Silvafer, empresa de comercialização de ferro serve de base para a aquisição da matéria-prima, que a Metalogalva utiliza para transformar e por sua vez a Metalogalva novamente, a Galvaza e a Zinconorte “protegem” a estrutura desenvolvida através de um processo de galvanização a quente. rm: Qual a base do sucesso e crescimento do Grupo Metalcon? NA: A base que sustenta o sucesso e crescimento do Grupo Metalcon são, sem dúvida, os seus recursos humanos. Estes são os pilares que permitem a criação de soluções otimizadas. Aliado aos recursos humanos, a capacidade produtiva dotada da tecnologia necessária permite produzir e colocar no mercado de forma eficiente os diversos produtos com elevada qualidade a preços competitivos.
entrevista
Diversidade de produtos garante variedade de projetos
suporte de painéis fotovoltaicos. Concluímos recentemente um projeto na Bulgária de 10 Mw de energia solar fotovoltaica. Este projeto consistiu no projeto, fabrico e montagem de estrutura metálica de suporte de painéis fotovoltaicos. Para a Metalogalva este foi um projeto bastante importante pois permitiu-nos testar os limites pois tivemos apenas 3 meses para o executar. Ainda no domínio das energias renováveis ganhamos também con-
rm: A Metalogalva tem no seu portfolio, postes de linhas elétricas, subestações, estruturas em energias renováveis, colunas e torres meteorológicas, torres de telecomunicações, colunas de iluminação, equipamentos rodoviários e equipamentos ferroviárias. Em qual destas áreas estão a investir mais neste momento? NA: A diversidade de produtos da Metalogalva é, sem sombra de dúvida, uma das suas mais-valias. Esta diversidade permite-nos ter a
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rm: Que projeto(s) de grande envergadura possui atualmente a Metalogalva? NA: Dos projetos de maior envergadura que, neste momento, a Metalogalva tem destaco o contrato ganho em França no âmbito da integração da rede GSM-R nos caminhos de alta velocidade (TGV). Este projeto consiste no fabrico e instalação de torres de telecomunicações ao longo do caminho-de-ferro francês de alta velocidade para permitir a integração da rede de dados móveis de última geração. Como é do domínio público trata-se de um projeto de 7M € e com um prazo de execução a 3 anos. Este projeto serviu de rampa de lançamento para o forte investimento que a Metalogalva está a fazer neste país que se traduz na abertura de 2 sucursais comerciais para explorar localmente o mercado em todas as áreas de atuação da empresa. Ainda em França estamos com muitas possibilidades de realizar alguns projetos no âmbito das energias renováveis, mais concretamente, na área da energia solar através do fornecimento e instalação de estruturas metálicas para
cursos, ainda que de menor dimensão, para o fornecimento de estrutura metálicas para a Angola, Nigéria, Abu Dhabi e Alemanha. Estamos em fase avançada de negociações para grandes projetos novamente na Bulgária, Roménia, Alemanha e França pelo que as perspetivas para o 2.º semestre de 2012 são bastante animadoras. No setor das Colunas da Iluminação Pública, além dos mercados tradicionais lusófonos onde a Metalogalva continua a cimentar a sua posição, estamos de forma consistente a conseguir ganhar cota de mercado na Europa. Reflexo disso mesmo é o aumento considerável de negócio no 2.º trimestre desta área de negócio na Europa.
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entrevista aposta na internacionalização da marca Metalogalva
Metalogalva no mundo das renováveis Conhecida pelo fabrico de estruturas metálicas para transporte, distribuição e transformação de energia, a Metalogalva tem já uma posição de destaque no mercado nacional e internacional da energia, aliado à sua equipa técnica que desenvolve cálculos de análise estrutural e de dimensionamento em conformidade com as diferentes especificações, normas e disposições regulamentares. Através do departamento de engenharia existe a possibilidade de cada estrutura ser desenvolvida segundo os requisitos do cliente e estar de acordo com as normas exigidas pelas entidades. A modularidade, facilidade de montagem, durabilidade e o tipo de solo são aspetos cruciais na fase de instalação e na duração do projeto. Para facilitar o desenvolvimento do projeto é disponibilizado ao cliente um formulário com todos os dados necessários para o desenvolvimento das estruturas pretendidas. Da gama de produtos que a Metalogalva disponibiliza ao mercado das energias renováveis temos as estruturas fixas, as estruturas para parques de estacionamento, os seguidores solares de um eixo e os seguidores solares de dois eixos e, ainda, as colunas de iluminação fotovoltaicas. Estes produtos caraterizam-se por serem soluções otimizadas de acordo com os requisitos dos clientes e pela sua reduzida manutenção. O esquema de montagem é facilitado pela informação detalhada fornecida, pelo seu reduzido número de ligações e pela estrutura com vários pontos de ajuste para
capacidade de colmatar a quebra de procura de alguns dos nossos produtos. Externamente não podemos distinguir maior ou menor recetividade dos diferentes produtos que fazem parte do nosso portfolio, pois dependendo do mercado existem produtos que tem uma maior procura do que outros. No entanto, o que temos verificado é que com maior ou menor dificuldade temos a possibilidade de realizar negócios nesses mesmos mercados dada a panóplia de soluções e setores de atividade que abrangemos. Aproveito a oportunidade para reforçar a aposta que tem vindo a ser feita pelo grupo nos últimos anos na internacionalização da marca Metalogalva. Este investimento deu frutos em 2011, no 1.º semestre de 2012, e tudo aponta para que neste 2.º semestre o peso das exportações continue a aumentar de forma gradual e sustentada. Desta forma, não podemos descurar nenhum dos setores de atuação pois os mercados onde operamos não nos permitem descurar nenhum setor em detrimento de outro. rm: E em qual destas áreas, a Metalogalva está a ter uma melhor recetividade em Portugal? NA: Em Portugal, como foi referido anteriormente, continuamos com bastante trabalho no fornecimento e instalação de estruturas para
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compensar as irregularidades no terreno. Além disso, estas estruturas metálicas são conhecidas pela sua compatibilidade com todos os módulos fotovoltaicos (módulos policristalinos e monocristalinos e módulos de capa fina – Thin Film), a somar aos seus certificados de qualidade dos materiais, ao seu dimensionamento de acordo com o Eurocódigo, à galvanização por imersão a quente de acordo com a EN ISO1461 e, opcionalmente, pode ter uma proteção por Sistema Duplex (galvanização + pintura). Uma das vantagens da Metalogalva, enquanto fornecedora de produtos para soluções de energias renováveis passa pela capacidade de desenvolver e produzir sem necessidade de subcontratação porque todo o processo de controlo do projeto e produção é totalmente efetuado pelos técnicos da Metalogalva. O seguidor solar da Metalogalva direcionado para a micro-geração tem caraterísticas que o distinguem: facilidade de transporte e a montagem e parametrização, e todos os componentes respeitam os mais elevados padrões de qualidade e são fabricados em território nacional. E, por isso, na Metalogalva há o orgulho deste ser um produto 100% nacional.
rodovias e estruturas para energias renováveis. Por sua vez, nas estruturas para o transporte de energias de MT e AT, o mercado em Portugal está praticamente parado, no entanto outros mercados, nomeadamente o mercado africano continua bastante ativo.
“investimento na internacionalização da empresa e criação de novas unidades” rm: A Metalogalva tem 3 unidades fabris. O que cada uma delas produz e qual a ligação entre ambas? NA: As 3 unidades fabris da Metalogalva estão divididas da seguinte forma: – A Metalogalva I concentra todos os serviços relacionados com a proteção de estruturas metálicas, dando especial enfoque à galvanização por imersão a quente e unidade de pintura electroestática; – Por sua vez na Metalogalva II são realizados todas as Colunas de Iluminação Publica como as restantes estruturas metálicas em geral; – Na Metalogalva III são fabricadas as torres reticuladas/treliçadas para transporte de energia e telecomunicações. No entanto este não é um processo totalmente fechado, pois algumas estruturas passam
por todas as unidades fabris da empresa. Um exemplo disso mesmo são as estruturas utilizadas na energia solar fotovoltaica, pois parte da estrutura é realizada na Metalogalva II e a restante na Metalogalva III sendo que, no final todos os perfis que compõem a estrutura vão parar à Metalogalva I para galvanizar e eventualmente pintar. Esta capacidade de partilhar o fabrico de uma estrutura por várias unidades fabris é uma das mais-valias que permite ir ao encontro das necessidades dos nossos clientes. rm: Como está a encarar a Metalogalva a crise económica em termos nacionais e internacionais? NA: A crise económica está a ser encarada com bastante cuidado, mas também como uma oportunidade de crescimento. Sinal disso mesmo é o investimento que está a ser feito na internacionalização da empresa mas também com a criação de novas unidades de negócio dentro da empresa. Cientes da quebra de investimento em Portugal, tivemos que reagir para colmatar a previsível queda de faturação proveniente do mercado interno sendo que entrada em novos mercados têm-se revelado fundamental para crescimento que revelamos em 2011 e que esperamos manter em 2012.
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investigação e tecnologia
avançadas tecnologias para baterias de armazenamento energético para parques fotovoltaicos e eólicos ligados à rede elétrica Os sistemas de energia elétrica, onde a penetração de fontes renováveis (fotovoltaica e eólica) é muito elevada, podem ter problemas em distribuir a energia gerada, bem como problemas de tensão, frequência e estabilidade na rede. Uma possível solução passa pelo armazenamento da energia elétrica produzida a partir de fontes renováveis durante as horas de pouca procura e a transferência dessa mesma energia na rede durante as horas de maior procura elétrica. Existem novas tecnologias de baterias que permitem o armazenamento de energia elétrica a uma grande escala, sendo as mais promissoras as baterias NaS e as baterias de fluxo.
Rodolfo Dufo López Departamento de Engenharia Elétrica Universidad de Zaragoza rdufo@unizar.es
1. Introdução Um dos problemas mais importantes da geração de energia elétrica através de fontes de energia renovável (fotovoltaica e eólica) passa pela geração de eletricidade renovável. Uma solução para que a curva de produção fotovoltaica e a produção de energia eólica seja mais parecida com a curva da procura (controlar a procura) passa pela introdução de um armazenamento energético nos parques fotovoltaicos e eólicos. Além disso, os parques eólicos e fotovoltaicos podiam ser aproveitados em termos económicos, armazenando a energia elétrica durante as horas em que a eletricidade é barata (o que normalmente coincide com os períodos de pico de procura) e vendendo a energia elétrica armazenada à
Potência
Hora
Figura 1 Curva diária de um determinado dia da procura de energia elétrica de um país.
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renováveismagazine
rede durante as horas em que a eletricidade é cara (picos de procura). No entanto, para que estes parques sejam rentáveis, o custo do armazenamento deve ser reduzido de forma drástica. As técnicas de armazenamento de energia elétrica são [1-4]: 1. Centrais de bombagem (armazenamento mediante a elevação da água); 2. Ar comprimido em cavidades; 3. Baterias eletroquímicas (incluindo as novas baterias NaS e as baterias de fluxo); 4. Hidrogénio; 5. Volantes de inércia; 6. Super-condensadores; 7. Armazenamento magnético em supercondutores (SMES).
vidades também necessita de terrenos adequados e, por isso, não é possível em qualquer localização. O armazenamento em hidrogénio (eletrolisador + depósito de hidrogénio + pilha de combustível), além de não ser uma tecnologia madura, tem eficiências globais na ordem dos 20% totalmente admissíveis. Portanto, as únicas tecnologias adequadas para qualquer localização são as novas tecnologias de fluxo e as NaS. Na Tabela 1 compara-se as diferentes tecnologias de baterias eletroquímicas, entre as que se incluem as novas baterias NaS e as baterias de fluxo VBr e ZBr, sendo estas tecnologias as únicas que, por custos (€/kWh) e a vida útil (número de ciclos de vida), podem utilizar-se no controlo da procura.
As primeiras quatro tecnologias (bombagem, CAES, hidrogénio e alguns tipos de baterias como as baterias de fluxo e as NaS) são adequadas para o armazenamento de energia a grande escala durante horas, necessário para a monitorização da procura. As restantes tecnologias são adequadas para o controlo da potência e qualidade de rede (eliminação das flutuações, quebras e controlo da tensão, ...). As centrais de bombagem são tecnologias muito maduras, mas necessitam de infra-estruturas hidráulicas e quedas de água, apenas disponíveis em algumas localizações concretas. O armazenamento de ar comprimido em ca-
2. Baterias de fluxo Como qualquer bateria eletroquímica, as baterias de fluxo são baseadas em reações eletroquímicas reversíveis de oxidação e redução (redox) que ocorrem nas células ligadas em série e/ou em paralelo para obter a tensão desejada no processo de carregamento (armazenamento de energia elétrica) ou no processo de descarga (transferência de energia elétrica para os consumos). A principal diferença com as baterias eletroquímicas tradicionais é que as soluções eletrolíticas estão contidas em depósitos separados, e bombeiam-se a partir do
investigação e tecnologia
Tipo
Custo de instalação (€/kWh)
Eficiência carga descarga (%)
Vida útil (número de ciclos de vida)
Autodescarga (% mensais)
Temp. de operações (º C)
Densidade energética (Wh/kg)
Custo de operação e manutenção
Chumbo - Ácido (estancionárias convencionais)
80 - 100
75 - 85
500 - 1.000
1.5 - 5
-20 a 50
30
Baixo
Chumbo - Ácido (avançadas, OPZS)
100 - 250
80 - 90
1.200 - 1.800
1.5 - 5
-20 a 50
30
Baixo
Níquel - Cádmio (Ni-Cd)
300 - 700
70 - 80
1.500 - 3.000
5 - 20
-40 a 50
50
Insignificante
Níquel Metal Hydruro (NiMH)
600 - 900
65 - 70
1.000 - 1.500
10 - 25
-40 a 50
80
Insignificante
Ião de Lítio
800 - 1.300
95 - 100
1.500 - 3.000
1-5
-30 a 90
90 - 150
Insignificante
Polímero de Lítio
700 - 1.200
90 - 100
600
2-5
-20 a 60
100 - 150
Insignificante
Enxofre de Sódio (NaS)
300 - 1.000
89 - 92
2.500 - 3.500
Aprox. 0
300 - 350
100
Médio (aquecimento)
Baterias de fluxo (VBr)
200 - 700
65 - 75
5.000 - 10.000
Aprox. 0
0 - 40
30 - 50
Alto (bombas, controlo de fluxo)
Baterias de fluxo Bromo - Zinco (ZBr)
250 - 800
70 - 80
4.000
Aprox. 0
0 - 40
70
Alto (bombas, controlo de fluxo)
Ar - Metal
50 - 200
50
Algumas centenas
Aprox. 0
-20 a 50
450 - 650
Baixo
Figura 2 Bateria de fluxo [5] (www.vanadiumbattery.com).
A principal vantagem das baterias de fluxo passa pela potência nominal da bateria ser independente da energia que pode armazenar. A potência nominal depende da configuração (tamanho dos elétrodos) e número de células, ao passo que a energia que pode ser armaze-
PUB.
Tabela 1 Comparação de diferentes tecnologias de baterias.
reservatório para a célula eletroquímica onde ocorrem reações redox. Na célula existe uma membrana microporosa que separa as duas dissoluções eletroquímicas. Os iões passam através de uma membrana, através de uma dissolução que é reduzida e outra que é oxidada, criando, por sua vez, uma corrente elétrica que atravessa um circuito externo.
renováveismagazine
51
investigação e tecnologia avançadas tecnologias para baterias de armazenamento energético
nada depende do volume do depósito armazenado. Portanto, a energia que este tipo de baterias pode armazenar aumenta facilmente, aumentando o tamanho dos depósitos de eletrólitos (ou adicionando depósitos). Isto implica que quanto mais energia é armazenada, menor é o custo da instalação. Outra vantagem importante é o facto de se poder descarregar completamente sem danificar a bateria (diferente relativamente a outras tecnologias). O número de ciclos (vida útil) é muito elevado. Além disso, as perdas por auto-descarga são virtualmente nulas, uma vez que os eletrólitos são armazenados em tanques separados. Existem três tecnologias, dependendo do tipo do eletrólito, a maioria utilizando o Bromo como elemento central. As tecnologias disponíveis comercialmente são: Vanádio Bromo (VBr, também denominado Vanadium Redoz, VRB), Zinco Bromo (ZBr ou ZBB) e a mais recente, Polisiulfuro Bromo (Bromo Polissulfureto, PSB). A maior desvantagem deste tipo de baterias são os relativamente elevados custos de operação e manutenção devido à bombagem e controlo do fluxo de eletrólitos. Outro inconveniente passa pelo elevado peso específico (kg/kWh), pelo que não são adequadas para aplicações móveis. A eficiência deste tipo de baterias é de cerca de 75%.
3. Baterias NaS As baterias NaS (Enxofre de Sódio) consistem num elétrodo positivo formado por líquido de enxofre (fundido) e um elétrodo negativo formado por sódio líquido (fundido). Ambos os elétrodos estão separados por um composto cerâmico Beta-AI203 que atua, em simultâneo, como eletrólito e separador (Figura 3). Duran-
te a descarga, o eletrólito apenas permite a passagem dos iões Na+ na zona de enxofre, combinando-se com este para formar polissulfureto de sódio, enquanto os eletrões fluem através do circuito externo proporcionando uma diferença de potência de 2 V. O processo de carga é inverso. Quando a bateria está em funcionamento (carregar ou descarregar) o calor produzido é suficiente para manter as temperaturas de operação requeridas, da ordem dos 300-350º C. Por isso, estas baterias necessitam de estar em funcionamento durante largos períodos já que a operação intermitente implica grandes custos em termos de aquecimento. As principais vantagens passam pela muito elevada (cerca de 89-92%) eficiência de carregamento e os materiais são baratos e não tóxicos. Além disso, o número de ciclos de vida (vida útil) é muito elevado. A natureza corrosiva do sódio e as elevadas temperaturas de funcionamento torna-os adequados apenas para aplicações estáveis de grande potência.
4. Aplicações no seguimento da procura em centrais fotovoltaicas e eólicas A Figura 4A mostra a produção média de um dia de uma central fotovoltaica com um seguimento solar em ambos os eixos. A Figura 4B mostra a energia vendida à rede no caso de baterias de fluxo ou NaS de forma que, durante as horas de procura da manhã, a energia é armazenada e injetada na rede durante as horas de pico da procura [6]. Observa-se que, no caso B a injeção de eletricidade na rede tem uma curva muito menor em termos de procura.
A
B
Hora
Hora
Figura 4 Procura média diária ao longo de um ano inteiro de uma central fotovoltaica. A: sem armazenamento. B: com armazenamento (carga durante as horas médias da procura, descarga durante as horas de pico) [6].
No caso de um parque eólico, os resultados são mostrados na Figura 5 para as diferentes tecnologias de armazenamento [7].
C A B
2V
D Beta-Al2-O3
Figura 5 Produção média diária de um parque eólico, ao longo de um ano inteiro. A: Produção do parque eólico sem armazenamento. B, C, D: Parque eólico com diferentes estratégias e tecnologias de armazenamento [7]. Na2S4
Na
Na+
S
Figura 3 Bateria NaS.
52
renováveismagazine
Referências: 1. Francisco Díaz-González, Andreas Sumper, Oriol Gomis-Bellmunt, Roberto Villafáfila-Robles. A review of energy storage technologies for wind power applications. Renewable and Sustainable Energy Reviews, Volume 16, Issue 4, maio 2012, Págs. 2154-2171; 2. H. Ibrahim, A. Ilinca, J. Perron. Energy storage systems—Characteristics and comparisons. Renewable and Sustainable Energy Reviews, Volume 12, Issue 5, junho 2008, Págs. 1221-1250; 3. Ioannis Hadjipaschalis, Andreas Poullikkas, Venizelos Efthimiou. Overview of current and future energy storage technologies for electric power applications. Renewable and Sustainable Energy Reviews, Volume 13, Issues 6–7, agosto-setembro 2009, Págs. 1513-152; 4. Electricity Storage Association (www.electricitystorage.org); 5. The Cellennium (Thailand) Company Limited (www.vanadiumbattery.com); 6. Rodolfo Dufo-López, Juan M. Lujano-Rojas, Jose L. Bernal-Agustín. Grid-Connected Photovoltaic Systems with Energy Storage in Spain’s near Future. IEEE-PES 2012 Asia-Pacific Power and Energy Engineering Conference. março 27-29, 2012 Shanghai, China; 7. Rodolfo Dufo-López, José L. Bernal-Agustín, José A. Domínguez-Navarro. Generation management using batteries in wind farms: Economical and technical analysis for Spain. Energy Policy, Volume 37, Issue 1, janeiro 2009, Págs. 126-139.
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artigo técnico
desenho de instalações fotovoltaicas – três passos para o êxito A diversidade de opções na planificação da instalação é imprevisível: existem diferentes tipos de módulos, inversores, inclinações de telhado e localizações, e não é tudo.
SMA Ibérica Tecnologia Solar, S.L.U.
O desenho correto de uma instalação fotovoltaica é decisivo para o futuro rendimento da mesma. As decisões mais importantes podem resumir-se nos três passos seguintes. Estes têm em conta as inter-relações técnicas mais importantes, assim como as diretrizes e regras empíricas a seguir para o desenho de uma instalação fotovoltaica padrão de funcionamento paralelo à rede. Em caso de divergência das condições normais aqui pressupostas, será necessário alterar em conformidade as diretrizes acima mencionadas.
1. Respeite os valores elétricos limites do inversor Em primeiro lugar, assegure-se de que a tensão do gerador é adequada para o inversor. Os limites são determinados através da tensão do Ponto de Máxima Potência (MPP) na temperatura máxima das células (normal: 70° C) e da tensão em vazio na temperatura mínima das células (normal: -10° C). A tensão em vazio do gerador também pode ser limitada através da máxima tensão de sistema permitida para os módulos fotovoltaicos.
2. Escolha entre otimizar a rentabilidade ou o rendimento A relação de potência (relação entre a potência máxima de entrada do inversor e a potência 54
máxima do gerador fotovoltaico) pode revelar um sobredimensionamento ou subdimensionamento da potência do inversor. Para poder utilizar sempre a potência total fornecida pelo gerador fotovoltaico, o inversor deverá estar ligeiramente sobredimensionado (uma relação de potência de 110%). No entanto, a rentabilidade ideal corresponde a um ligeiro subdimensionamento. Também é necessário tomar decisões quanto ao desenho: interessa tirar
partido de toda a energia disponível do gerador solar (otimização do rendimento energético) ou é preferível uma potência do inversor um pouco menor, assumindo assim perdas de rendimento mínimas com maior irradiação (otimização da rentabilidade)? Obviamente, a resposta a esta pergunta depende em grande medida das condições económicas do local de instalação.
3. Tire partido do rendimento máximo do inversor Para cada inversor há uma tensão de entrada que lhe permite atingir a máxima eficiência. Esta tensão poderá situar-se na parte superior ou inferior do intervalo de funcionamento, consoante o dimensionamento, sendo possível constatá-lo na folha de dados do inversor correspondente. Se possível, a tensão do Ponto de Máxima Potência (MPP) com NOCT (Normal Operation Cell Temperature, ou Temperatura de Funcionamento Normal das Células) do módulo solar utilizado deverá estar próxima dessa tensão.
Os três passos mencionados para a tomada de decisão assentam bases importantes para o futuro rendimento, embora o desenho profissional da instalação fotovoltaica vá mais longe.
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26-06-2012 10:47:13
artigo técnico
aquecimento e arrefecimento com bombas de calor AQUECIMENTO E ARREFECIMENTO COM BOMBAS DE CALOR
Activação do ciclo de arrefecimento As válvulas desviadoras, de 3 e 4 vias, provocam a abertura das vias que permitem (mesmo mantendo inalterado o sentido de rotação do compressor) inverter o ciclo de trabalho presente na fase de aquecimento. Neste caso, o fluido intermédio retira calor ao fluido da instalação de arrefecimento e passa-o para a fonte externa.
As instalações com bomba de calor podem ser pag. 12 utilizadas não O só para aquecer, mas também arrefecer. arrefecimento pode ser obtido quer com bombas de calor reversíveis, quer com sistemas
As instalações com bomba de calor podem ser utilizadas não só para aquecer, mas também para
para arrefecer. O arrefecimento pode ser obtido quer com bombas de calor reversíveis, quer com sistemas directos, isto é, com sistemas que permitam utilizar directamente as fontes frias. AQUECIMENTO E ARREFECIMENTO
diretos, isto é, com sistemas que permitam utilizar diretamente as fontes frias.
circulação fluido; do fluido intermédio e, por isso, o sentido do fluxo de calor de comutado. Estes componentes funcionam - uma segunda válvula expansão. da seguinte São, portanto, bombas capazes de produzir calor forma: Estes componentes funcionam da seguinte forma: e frio.
O sentido de circulação pode ser invertido através Ativação do ciclo de aquecimento Activação docomponentes: ciclo de aquecimento dos seguintes As válvulas desviadoras, de 3 e 4 vias, fazem válvulas de 4ciclo vias, fazem abrir - As uma válvula desviadora de3um 4e vias colocada a abrir as viasdesviadoras, que permitem de trabalho. as vias que permitem um ciclo de trabalho montante compressor; Com estedociclo, o fluido intermédio retira calor ao já descritode na3página 7. Com no este - semelhante uma válvula vias colocada à fonte fria edesviadora cede-o ao retira fluido quente. ciclo, o fluido intermédio calor à fonte segmento do circuito onde se faz expandir fria o efluido; cede-o ao fluido quente. - uma segunda válvula de expansão.
Ambiente a aquecer
Activação do ciclo de aquecimento As válvulas desviadoras, de 3 e 4 vias, fazem abrir as vias que permitem um ciclo de trabalho semelhante ao já descrito na página 7. Com este ciclo, o fluido intermédio retira calor à fonte fria e cede-o ao fluido quente.
Ambiente a aquecer
Ciclode de aquecimento aquecimento Ciclo
56
Ciclo de aquecimento
Ciclo de arrefecimento
ARREFECIMENTO DIRECTO
Observações
ser realizado com as fontes externas (por OsPode aspectos positivos das instalações com exemplo, as geotérmicas ou com água de arrefecimento directo dizem respeito, sobretudo, superfície) que, no período de Verão, se aos baixos custos de gestão. Na prática, os encontram a temperaturas relativamente custos a suportar sãoarrefecimento apenas os da energia Ciclo de de arrefecimento Ciclo baixas. eléctrica consumida pelas bombas circulação. um Os desenhos da página ao ladoderepresentam
Neste caso, o fluido intermédio retira calor ao fluido da instalação de arrefecimento e passa-o para a fonte externa.
Bombas de calor reversíveis Pode ser realizado com as fontes externas (por exemplo, as geotérmicas ou com água de superfície) que, no período de verão, se encontram a temperaturas relativamente baixas. Os desenhos ao lado e em baixo representam um possível modo de aquecer com bomba de calor e de arrefecer diretamente com a fonte fria. PeloFase contrário, os aspectos negativos dizem de aquecimento respeito aos rendimentos destasproveniente instalações. As A desvia o fluido da A válvula temperaturas das fontes externas podem tera fonte fria para a bomba de calor, enquanto variações sazonais consideráveis e, sobretudo, nos válvula B abre as vias que ligam a bomba de períodos mais quentes, não permitir um calor aos terminais da instalação. arrefecimento e desumidificação adequados.
possível modo de aquecer com bomba de calor e de arrefecer directamente com a fonte fria.
ARREFECIMENTO DIRECTO Fase de aquecimento
Estes componentes funcionam da seguinte forma:
12
Ambiente a refrescar
pag. 12
Ambiente a refrescar
COM BOMBAS DE CALOR
Bombas de calor reversíveis BOMBAS CALOR REVERSÍVEIS São bombas queDEpermitem inverter o sentido Asde instalações com bomba de calor podem ser o circulação do fluido intermédio e, por isso, São bombas que permitem inverter o sentido de utilizadas não só para aquecer, mas também sentido do fluxo de calor comutado. São, porcirculação do fluido intermédio e, por isso, o para arrefecer. tanto, bombas capazes de produzir calor e frio. do fluxo de calor Osentido arrefecimento pode sercomutado. obtido quer com O sentidobombas de circulação pode ser invertido São, portanto, capazes de produzir calor bombas de calor reversíveis, quer com através dos seguintes componentes: e frio. sistemas directos, isto é, com sistemas que • uma utilizar válvuladirectamente desviadora de fontes 4 vias frias. colocada a permitam O sentido de circulação podeas ser invertido através montante do compressor; dos seguintes componentes: • uma válvula desviadora de 3 vias colocada - uma válvula desviadora de 4 vias colocada a noBOMBAS segmento circuito onde se faz expanDEdo CALOR REVERSÍVEIS montante do compressor; dir oválvula fluido;desviadora de 3 vias colocada no - uma São bombas que inverter de o • segmento uma segunda válvulaonde de expansão. do permitem circuito se ofazsentido expandir
Activação do ciclo de arrefecimento As válvulas desviadoras, de 3 e 4 vias, provocam a abertura das vias que permitem (mesmo mantendo Ativação do ciclo de arrefecimento inalterado o sentido de rotação do compressor) As válvulas desviadoras, de 3 e 4navias, inverter o ciclo de trabalho presente faseprode vocam a abertura das vias que permitem (mesaquecimento. mo mantendo inalterado o sentido decalor rotação Neste caso, o fluido intermédio retira ao do compressor) inverter o ciclo dee trabalho fluido da instalação de arrefecimento passa-o para a fonte presente na externa. fase de aquecimento.
CALEFFI Portugal
Pode ser realizado as proveniente fontes externas (porfria A válvula A desvia com o fluido da fonte exemplo, as geotérmicas ou com de B para a bomba de calor, enquanto que água a válvula abre as vias a bomba de calor se aos superfície) que,quenoligam período de Verão, terminais da ainstalação. encontram temperaturas relativamente baixas. OsFase desenhos da página ao lado representam um de arrefecimento possível modo de aquecer com bomba de calor e válvula Adirectamente desvia o fluido proveniente da fonte fria deAarrefecer com a fonte fria. Válvula desviadora A para o permutador de calor, enquanto que a válvula B abre as vias que ligam o permutador de calor aos Fase de aquecimento terminais da instalação. nesta fase,proveniente a instalação A Naturalmente, válvula A desvia o fluido dadeve fontepoder fria contar com de adequados sistemas regulação, para a bomba calor, enquanto quede a válvula B e deasdesumidificação. abre vias que ligam a bomba de calor aos terminais da instalação.
Válvula de regulação
Válvula desviadora B
Fase de arrefecimento A válvula A desvia o Esquema fluido proveniente da com fonte fria arrefecimento direto –- Funcionamento funcionamentoInverno inverno Esquemadedeinstalação instalaçãocom arrefecimento directo para o permutador de calor, enquanto que a válvula B abre as vias que ligam o permutador de calor aos terminais da instalação. Naturalmente, nesta fase, a instalação deve poder contar com adequados sistemas de regulação, e de desumidificação. Válvula de regulação
12
artigo técnico Esquema de instalação com arrefecimento directo - Funcionamento Inverno
Fase de arrefecimento A válvula A desvia o fluido proveniente da fonte fria para o permutador de calor, enquanto a válvula B abre as vias que ligam o permutador de calor aos terminais da instalação. Naturalmente, nesta fase, a instalação deve poder contar com adequados sistemas de regulação, e de desumidificação.
Observações Os aspetos positivos das instalações com arrefecimento direto dizem respeito, sobretudo, aos baixos custos de gestão. Na prática, os custos a suportar são apenas os da energia elétrica consumida pelas bombas de circulação. Pelo contrário, os aspetos negativos dizem respeito aos rendimentos destas instalações. As temperaturas das fontes externas podem ter variações sazonais consideráveis e, sobretudo, nos períodos mais quentes, não permitir um arrefecimento e desumidificação adequados.
Válvula de regulação
Válvula desviadora B
Válvula desviadora A
Esquema direto –- Funcionamento funcionamentoVerão verão Esquemadedeinstalação instalaçãocom comarrefecimento arrefecimento directo
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57
case-study
PID – Potential Induced Degradation Nos últimos anos observaram-se, em algumas centrais fotovoltaicas, quebras significativas de rendimento provocadas por degradação da potência gerada pelos módulos fotovoltaicas, em especial nos módulos mais próximos do pólo negativo das séries de módulos. A razão desta degradação, que pode originar quebras percentuais na tensão na ordem dos dois dígitos, é o fenómeno denominado de “Potential Induced Degradation” (PID). TÜV Rheinland Portugal
Até à data não foi realizada muita investigação e a sua manifestação é díspar em relação à tecnologia, ou seja, não se observa uma relação uniforme entre o fenómeno e o tipo de tecnologia. A TÜV Rheinland tem vindo a realizar investigação em laboratório mas também nos parques onde o fenómeno se manifestou com o intuito de entender o fenómeno e encontrar soluções viáveis para a resolução do mesmo.
Causas e fatores de influência Por imposição normativa, os módulos fotovoltaicos possuem isolamento e, segundo as Normas Internacionais deverá estar preparado para um máximo de 1.000 V em sistema (tensão máxima de módulos fotovoltaicos ligados em série). Apesar do isolamento, o potencial conduz a pequenas perdas de corrente na ordem dos µ Amperes. Estas perdas dependem de fatores extrínsecos como a temperatura, humidade, potência ou tensão. Após o tempo de reflexão (diminuição dos processos de polarização individuais) a corrente, composta por fluxos volumétricos e correntes superficiais, pode provocar diferentes mecanismos que reduzem o rendimento dos módulos. Estes são os mecanismos que se refletem no conceito de “PID” e dividem-se em 3 processos físicos parcialmente reversíveis, nomeadamente migração de iões, efeitos de polarização e processos eletroquímicos. A Figura seguinte apresenta, de forma esquemática, os três processos físicos e as principais consequências.
PID Potential Induced Degradation
58
Migração de iões (reversível)
Polarização (reversível)
Eletroquímicos (irreversível)
Curto-circuito nas células (redução de Rp)
Acumulação de portadores de carga. Elevada taxa de recombinação
Corrosão (aumento de Rs)
Métodos de investigação Para se produzir o efeito PID, os módulos fotovoltaicos foram sujeitos a variações no tipo de ligação das células à folha de alumínio, humidade, salinidade, temperatura e tensões, medindo sucessivamente a potência gerada pelo módulo (Curva I-V caraterística do módulo PV). Para quantificar o fenómeno e os seus efeitos recorreu-se a medições em condições standard e a registos fotográficos de Eletroluminiscência e Infravermelhos antes, durante e após as variações das condições referidas anteriormente. É ainda possível observar e quantificar a regeneração dos módulos afetados pelo fenómeno PID, e para tal aplica-se um potencial inverso e observa-se a regeneração através dos mesmos registos óticos (Eletroluminiscência – EL e Infravermelhos - IR).
Resultados dos métodos de investigação Na investigação conduzida em laboratório mas também em casos reais, observaram-se perdas percentuais de rendimento bastante elevadas. Num dos parques inspecionados pela TÜV Rheinland Portugal detetaram-se quebras de tensão na ordem dos 70% nos módulos mais próximos do pólo negativo das séries de módulos. Não se conseguiu verificar uma relação direta entre a quantidade de carga transmitida e a degradação dos parâmetros elétricos dos módulos. No entanto constata-se que ao aumentar a tensão por série de módulos, ou seja, aumentar o número de módulos ligados em série, aumenta-se a probabilidade de se desenvolver o efeito PID. A relação carga transmitida e desenvolvimento do fenómeno não é uniforme pois depende das outras variáveis extrínsecas e referidas nos pontos anteriores. Com recurso a métodos de ensaio ótico consegue-se seguir, de forma clara, o progresso do efeito PID e localizar facilmente as células afetadas pela degradação induzida pelo potencial. Na imagem, a partir do decurso temporal das imagens EL, é visível a não linearidade do efeito PID que também se confirmou pela medição dos parâmetros elétricos. Além disso visualizaram-se nesta amostra inatividades circulares que apontam para passos processuais críticos durante o fabrico das células.
PUB.
Nas imagens termográficas (Figura seguinte) podem verificar-se áreas com temperaturas elevadas e que servem de complementaridade às imagens de eletroluminescência para acompanhamento da evolução da degradação.
A degradação das células não é uniforme e, inicialmente, observa-se algum efeito do tempo de reflexão e só após algum tempo se observa a alteração nas células pelo desenvolvimento do fenómeno PID. Nas imagens podemos visualizar IR com manifestação de picos de temperatura locais provocados pelo efeito PID.
Soluções Na maioria das amostras examinadas consegue-se regenerar quase completamente o rendimento nominal admitindo um potencial inverso. Demonstrou-se que tanto ao nível do sistema: • Tipologia de inversores; • Conceito de ligações à terra; • Número de painéis por série (Tensão); • PV offset box. Ou ao nível dos módulos: • Vidros especiais; • Substratos de cimentação. Ou a nível das células: • Adaptação de processos de fabrico; • Materiais dos “waffers”; • Camada anti-refletora SIN. A ocorrência de processos degenerativos associados ao potencial pode ser reduzida ou prevenida. De salientar contudo que o fenómeno PID é afetado por diversas variáveis como: • Conceção das células; • Conceção dos módulos (tipologia de materiais); • Temperatura; • Humidade; • Tensão por série de módulos; • Conceito do esquema elétrico e ligações terra do parque; • Tipologia de inversores (com transformação, sem transformação).
case-study PID – PotenTial Induced Degradation
O que significa que o fenómeno ao ocorrer deve ser avaliado e tratado caso a caso, sendo difícil apontar uma solução genérica para todos os casos.
Projeto-piloto conduzido pela TÜV Rheinland Portugal O primeiro caso de estudo foi um Parque com um total de potência instalada de 7,5 MW que apresentava quebras de tensão até 70% por módulo, dependendo da localização dos módulos na série. Em termos de caraterísticas do parque temos: • Painéis fotovoltaicos policristalinos; • 24 módulos ligados em série; • 16 séries por caixa de junção; • Inversores de 500 W com transformação. As condições climáticas presentes nos locais traduzem-se por uma elevada humidade ao longo de todo o ano, disponibilidade de vento de forma elevada e constante e temperaturas médias anuais entre os 26 e os 30º C. Numa primeira visita ao parque foram realizadas medições de parâmetros elétricos e curvas caraterísticas de cada módulo e string, bem como imagens termográficas de uma amostra definida como representativa da instalação fotovoltaica, os dados recolhidos permitiram perceber a quebra de potência por módulos e verificar que as quebras se acentuavam nos módulos mais próximos do pólo negativo da série de módulos. Da análise destes dados resultou a indicação de que se trataria do fenómeno de PID (Potential Induced Degradation). Este fenómeno ocorre devido a um potencial elétrico negativo que se cria nas strings levando à perda de potência dos módulos. O potencial negativo é uma condição necessária para a ocorrência do fenómeno de PID pelo que se este potencial aumenta, o PID irá aumentar levando à redução da potência dos módulos, ocorrendo o processo inverso, caso o potencial negativo existente decresça. Por forma a confirmar que o fenómeno identificado se tratava de PID, realizou-se uma segunda intervenção, incidindo sobre a mesma amostra representativa. Apoiando-se em estudos de casos semelhantes ocorridos em instalações na Alemanha e analisados pelos especialistas da TÜV Rheinland de Colónia e na análise dos dados obtidos das duas intervenções na instalação, foi confirmado que a causa da perda de potência significativa dos módulos se devia ao fenómeno de PID. A Figura seguinte mostra o efeito do fenómeno na potência dos módulos numa série.
Perante esta constatação, existiam algumas soluções possíveis para solucionar o problema: a) Substituição dos módulos afetados; b) Redução da tensão por série (diminuição do número de módulos por série); c) Referenciação das caixas de junção das séries à terra; d) Referenciar inversores à terra. A solução a) é uma solução inviável economicamente, pois a substituição da maioria dos módulos inviabilizava o projeto sobretudo o retorno financeiro do projeto e não garantia que o fenómeno não se repetisse. A solução b) é uma solução viável do ponto de vista técnico pois uma das principais causas do desenvolvimento do fenómeno é a tensão por série, no entanto, não é viável do ponto de vista económico, pois implica a alteração da configuração e projeto elétrico de toda a instalação. A alternativa c), apesar de ainda não se conhecer casos em que tenha sido testada em contexto real, é uma solução viável, quer técnica, quer economicamente. Neste caso em concreto, optou-se pela solução d), ou seja, referenciou-se o pólo negativo dos inversores à terra, que, como se pode ver nos gráficos, se manifestou como uma solução capaz de garantir a regeneração dos módulos afetados, sem a necessidade de substituir os mesmos e capaz de travar o fenómeno. Esta solução foi equacionada porque os inversores tinham transformação, caso contrário não seria viável. O gráfico seguinte mostra a evolução da potência dos módulos por série após referenciação dos inversores à terra. De salientar que foram realizadas duas medições espaçadas no tempo após a implementação da solução.
Conclusões A solução aplicada no parque fotovoltaico em questão tem os resultados esperados, verificando-se uma evolução positiva da potência dos módulos. Os módulos mais degradados apresentam uma taxa de regeneração mais elevada, estabilizando quando os módulos se aproximam da potência nominal. De salientar que este projeto foi o primeiro parque de grande dimensão onde se testou a solução referida. A regeneração dos módulos, depois de implementada a solução, dá-se de forma bastante rápida, podendo confirmar-se pelas medições realizadas nas strings cujos inversores foram referenciados à rede de terras do parque durante a última campanha de medições. Como conclusão final, podemos afirmar que o fenómeno PID é bastante prejudicial no que respeita à produção de energia, não tem uma relação uniforme com o tipo de tecnologia (no que respeita aos módulos de silício cristalino), depende de várias variáveis intrínsecas às células e módulos e variáveis extrínsecas, sobretudo condições climáticas. Cada situação poderá ter uma solução à medida.
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de liderança e inovação em Portugal
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os nossos lares são inteligentes – a gestão inteligente de energia é o fornecimento do futuro Faz um frio glaciar, mas brilha o sol do fim de tarde e está um lindo dia de inverno em Bad Wünnenberg. E, de acordo com o Sunny Home Manager, a família de Christian Höhle está a fazer uma experiência para a SMA Solar Technology AG e irá agora fazer a lavagem da roupa. Seguindo o prognóstico do tempo, o Sunny Home Manager calculou com algumas horas de antecedência qual seria a hora adequada e, a essa hora, ativou a máquina de lavar roupa; e ainda não ativou a máquina de lavar loiça. O painel solar fotovoltaico instalado no telhado da casa unifamiliar gera energia solar limpa e incrivelmente rentável quando o sol brilha e as temperaturas são baixas, pelo que os Höhle poupam dinheiro e são cada vez mais independentes dos grandes fornecedores de energia. É assim que funciona a gestão inteligente de energia.
SMA Ibérica Tecnologia Solar, S.L.U.
Inteligente, intuitivo, flexível O clima ajuda os Höhle a decidirem quando devem fazer a lavagem da roupa e quais os aparelhos que necessitam de eletricidade. “O Sunny Home Manager instalado na nossa cave encarrega-se de tudo”, explica Christian Höhle. “Ativa os aparelhos da forma mais económica e ecológica e garante-nos a utilização da maior quantidade possível de eletricidade proveniente do nosso painel solar fotovoltaico.” O Sunny Home Manager permite gerir até 10 eletrodomésticos. Para decidir a hora ideal de funcionamento destes aparelhos, primeiro regista a rotina de consumo habitual da família
e, de seguida tem em conta o consumo exato de energia de cada aparelho. Além disso recebe regularmente as previsões meteorológicas exatas de cada local, e utiliza-as para calcular as horas de geração de energia solar antes de a utilizar. Toda esta informação permite criar uma “agenda” flexível de utilização dos eletrodomésticos. Obviamente, o Sunny Home Manager tem em conta as necessidades dos utilizadores; no nosso caso, os pratos têm de estar lavados às 18 horas quando a família Höhle começa a jantar. O administrador inteligente de energia controla os eletrodomésticos através de adap-
Figura 1 Os painéis solares fotovoltaicos geram eletricidade que respeita o meio ambiente. O inversor é o responsável por algumas das funções mais importantes deste processo.
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tadores especiais Bluetooth® controlados por rádio. Estes adaptadores encontram-se ligados aos aparelhos e às tomadas elétricas habituais. Christian Höhle ativa a sua máquina de lavar loiça como de costume, seleciona o programa e carrega no botão de iniciar. Quando a máquina começa a funcionar, desliga a eletricidade carregando no botão do adaptador do comando à distância. Chegado o momento, o Sunny Home Manager volta a ligar a fonte de alimentação para que a máquina possa continuar a trabalhar e possa completar o ciclo programado. Christian Höhle pode consultar o funcionamento dos seus eletrodomésticos, assim como
Figura 2 A utilização de todos os dispositivos elétricos ligados ao Sunny Home Manager pode ser controlada, em tempo real, através da Internet ou com um smartphone. Também pode modificar a programação do seu sistema de energia em qualquer altura.
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o consumo exato de energia, em tempo real, através da Internet ou com o seu smartphone. Também pode modificar a programação do seu sistema em qualquer altura. Por exemplo, se tiver de fazer a lavagem da roupa a uma hora diferente, esta mudança pode ser feita com o SMA Sunny Portal. Höhle também pode consultar o fluxo de eletricidade entre o painel solar fotovoltaico, a rede de distribuição de energia e os eletrodomésticos, além de poder ver de que forma pode otimizar o seu auto-consumo. Os responsáveis de desenvolvimento da SMA foram ainda mais além e conceberam o gestor de energia para satisfazer necessidades futuras. “Ao mesmo tempo em que se aplicam tarifas elétricas variáveis, também o Sunny Home Manager tem em conta estas variações ao gerir os meus dispositivos”, explica alegremente o responsável de desenvolvimento de software, Christian Höhle. “Desta forma, irei pagar menos na minha fatura elétrica.” A casa unifamiliar de Höhle está a converter-se num lar inteligente.
Sunny Home Manager com sistema de armazenamento de energia Os sistemas de armazenamento são integrados com facilidade no Sunny Home Manager. “Tenho um sistema Sunny Backup da SMA, na cave, e este permite-me armazenar a corrente excedente do meu painel solar fotovoltaico para a utilizar quando anoitece”, explica Christian Höhle. “Em dias de sol, utilizamos a nossa própria energia e nunca usamos a rede elétrica. Este facto não só nos permite poupar dinheiro mas também nos torna cada vez mais independentes dos grandes fornecedores de energia.” Além disso, gera-se eletricidade no mesmo sítio onde ela é consumida, não sendo preciso transportá-la, pelo que se reduz a carga nas redes de distribuição.
Tecnologias inovadoras: a chave do sucesso da transição energética “O armazenamento local é uma componente-chave quando se utilizam energias renováveis para satisfazer totalmente as nossas necessidades energéticas”, destaca Volker Wachenfeld, Vice-Presidente Executivo de Soluções Isoladas na SMA. “À medida que se avança na transição energética, também se avança na quantidade de energia que provém de fontes renováveis e que vai ter à rede de distribuição de energia. O fornecimento elétrico está a descentralizar-se e eu diria que se deve pensar numa democratização desse fornecimento. O armazenamento em baterias é a solução ideal para gerir o fluxo de energia e equilibrar o consumo com o fornecimento à rede de distribuição de energia. As baterias carregam-se quando a rede tem demasiada energia, mas, ao mesmo tempo, também a fornece à rede se esta fizer falta. Este facto faz com que seja desnecessário recorrer a grandes consumos da rede de distribuição de energia e mantém os custos a um nível moderado.” Wachenfeld e a sua equipa estão a trabalhar na integração futura das baterias de armazenamento de segurança na rede de distribuição de energia. Este facto torna-se possível porque a SMA já está a conceber desenvolvimentos e inovações para satisfazer as necessidades futuras. “São pedidas em todo o mundo as novas tecnologias que estamos a desenvolver aqui, em Niestetal”, explica Wachenfeld. “As energias renováveis já são competitivas nas regiões com muito sol, como é o caso de Portugal, e agora necessitamos das tecnologias adequadas para promover a transição energética. É realmente genial fazer parte de um projeto desta envergadura e com esta visão de futuro.” Dito isto, Wachenfeld volta ao trabalho; depois de tudo, a transição energética mundial não pode parar e Wachenfeld já deixou a sua marca. 63
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soluções SEW-EURODRIVE: economize energia até 75% No passado dia 16 de maio a SEW-EURODRIVE PORTUGAL organizou, no Europarque, em Santa Maria da Feira, um Seminário Técnico subordinado ao tema “Soluções SEW-EURODRIVE: Economize energia até 75%”.
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Nuno Saraiva, Diretor Geral da SEW Portugal presidiu e moderou este Fórum de Eficiência Energética na Indústria, e tomaram ainda a palavra Luís Braga do Grupo RAR e António Almeida em representação da ADENE – Agência para a Energia. João Guerreiro, da SEW-EURODRIVE PORTUGAL, abriu o Seminário Técnico dando as boas vindas a mais de meia centena de participantes e revelou que a chave do sucesso do Grupo SEW-EURODRIVE passa pela exigência e qualidade dos seus produtos e soluções, garantindo, simultaneamente, um acompanhamento sempre próximo do cliente, assegurando a sua total satisfação. João Pratas, Engenheiro de Aplicações, abordou o novo conceito SEW – effiDRIVE® - A estratégia correta na altura certa – e as suas caraterísticas: soluções de eficiência e consultoria energética, bem como ferramentas de trabalho (Aplicação iPhone IE Guide e website dedicado a www.sew-energy-saving.com). Para reduzir eficazmente o consumo de energia não basta ter os produtos adequados, são necessárias soluções personalizadas e flexíveis. Reis Neves, Diretor Técnico da SEW-EURODRIVE PORTUGAL, destacou a importância da seleção de acionamentos otimizados do ponto de vista energético, realçando que a SEW reduz significativamente as perdas energéticas através de uma correta seleção de motores, redutores e conversores de frequência, otimizados do ponto de vista da eficiência. Na SEW os requisitos específicos das aplicações são considerados aquando do
desenvolvimento de novos produtos, conduzindo a componentes de elevado rendimento. O potencial de economia máximo só pode ser alcançado, através da interação dos vários componentes – um componente isolado apenas permite uma economia parcial. Mais de 80 anos de experiência em acionamentos dão à SEW competência também na consultoria, a alavanca para a redução dos custos energéticos. Na última comunicação da manhã, Rui Costa, Engenheiro de Aplicações, debruçou-se sobre o sistema de acionamento mecatrónico MOVIGEAR® - A excelência na eficiência -, que combina o redutor, motor e eletrónica numa unidade compacta e hermética, que garante não só uma vantagem económica futura, mas também uma redução imediata dos custos da energia. Ao nível da eficiência ultrapassa
Mais de 80 anos de experiência em acionamentos dão à SEW competência também na consultoria, a alavanca para a redução dos custos energéticos.
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a Classe IE4 (Eficiência Super Premium) e qualquer solução convencional de acionamentos. É um verdadeiro “combinado de eficiência”: redutor otimizado de engrenagens helicoidais de veios paralelos, motor síncrono de ímanes permanentes da mais elevada eficiência controlado eletronicamente por um conversor de frequência incorporado de última geração, com função de desaceleração DynaStop® sem consumo de energia, elevada capacidade de sobrecarga no arranque e perfil de carga adaptado. No final da sua intervenção foi apresentado o novo motor DRC da SEW-EURODRIVE, um motor com um nível de eficiência superior a IE4 e que respeita o conceito modular da SEW, isto é, pode ser acoplado a qualquer redutor da sua gama de produtos. Neste Seminário Técnico da SEW-EURODRIVE PORTUGAL discutiram-se, ainda, os temas da Eficiência Energética na RAR – Refinarias de Açúcar Reunidas, S.A. e a sua parceria de sucesso com a SEW, bem como a medida para incentivar a aplicação de variadores eletrónicos de velocidade (PPEC – Plano de Promoção da Eficiência no Consumo) promovida pela ADENE. A SEW-EURODRIVE PORTUGAL assume-se assim, uma vez mais, como uma empresa inteiramente orientada para os seus clientes, tendo desde sempre procurado estabelecer relações de parceria que reforcem a sua capacidade no exigente mercado global.
SEW-EURODRIVE PORTUGAL Tel.: +351 231 209 670 . Fax: +351 231 203 685 infosew@sew-eurodrive.pt . www.sew-eurodrive.pt
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área da qualidade da Fronius A Fronius tem como princípio que “os nossos clientes podem estar seguros que irão receber produtos e serviços de última tecnologia e com a máxima qualidade do mercado.” E, “para a Fronius a qualidade é primordial. Não apenas nos nossos produtos mas também no nosso serviço e suporte.” A qualidade é importante para a Fronius e, por isso, respeitam os standards mais elevados da mesma desde a ideia até ao produto e serviço.
por Helena Paulino
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Em termos de Investigação e Desenvolvimento, a Fronius inaugurou em 2011 um novo Centro de Investigação e Tecnologia em Thalheim/Wels, onde são realizados inúmeros testes para assegurar que os inversores cumprem com os requisitos de qualidade da Fronius. Neste novo Centro de Tecnologia, a Fronius destaca as 17 câmaras de testes, os sistemas fotovoltaicos que avaliam as novas tecnologias, além dos mais de 400 metros quadrados de laboratórios de testes para projetos solares, os simuladores de rede e ainda os mais de 500 metros quadrados para a conceção e desenvolvimento de protótipos e pré-montagem. O setor da Investigação e Desenvolvimento da Fronius carateriza-se por vários fatores como os mais de 60 anos de experiência no desenvolvimento de sistemas eletrónicos de elevada qualidade e os 20 anos de experiência na eletrónica solar. A somar a isso, a Fronius possui mais de 737 patentes ativas e cerca de 400 pessoas que trabalham no Centro de Investigação e Tecnologia de ponta. Na conceção do produto são utilizadas simulações para rever as caraterísticas dos novos produtos na fase inicial do seu desenvolvimento. Os componentes são criteriosamente selecionados de acordo com os standards de qualidade da Fronius e existe uma equipa a verificar exclusivamente a fiabilidade do sistema e dos componentes. A somar a isso, a Fronius efetua profundos exames de qualidade na sua fase de desenvolvimento. No desenvolvimento de produtos Fronius são efetuados vários testes: O teste de vibração faz a simulação de vibrações que os equipamentos podem sofrer durante o transporte, por terra ou via aérea. Este teste assegura que nenhuma parte do
dispositivo de funcionamento – seja parafusos, ligação, entre outros – se perca durante as vibrações geradas para o efeito. No teste do envio o inversor é avaliado em condições reais, tal como a estabilidade da embalagem. O teste infravermelho deteta as zonas anómalas de calor através de uma câmara termográfica e, pode assim, eliminá-las e melhorar a distribuição de calor no inversor. O teste de solução salina, tal como o nome indica, simula as condições ambientais marinas utilizando vapores com uma elevada concentração de sal, e no caso de algumas áreas ficarem corroídas após algum tempo, os níveis de proteção nestes locais aumentam de forma significativa. O teste de congelação, tal como o nome indica, congela completamente o inversor du-
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rante a operação e os elementos de controlo são retificados para comprovar se funcionam corretamente, mas apesar de estarem completamente congelados tanto o inversor como o seu ecrã funcionam sem problemas. No teste de impacto ambiental existe uma investigação real do impacto do ambiente da Europa Central perante o dispositivo de prova. No teste de fiabilidade, o inversor é exposto a temperaturas e condições climáticas extremas (entre -25º C a 60º C, o que corresponde a 20 anos de funcionamento normal) durante 18 meses de forma a permitir uma rápida deterioração. Os erros de conceção podem ser encontrados no desenvolvimento e o nível de fiabilidade aumenta.
Teste de congelação
• Teste de elevada voltagem: técnicos especializados monitorizam os dispositivos em diferentes tensões para comprovar a resistência do isolamento. As atividades pós-venda da Fronius também se caraterizam pelo seu elevado nível de qualidade de serviço, apoiadas por uma linha de atendimento ao cliente no idioma de cada país, um programa Fronius Service Partner, uma equipa de suporte técnico e vendas locais, uma garantia de 5 anos, distribuidores locais, procedimentos de substituição por telefone e ainda uma equipa de suporte do ciclo de vida. Em termos de formação integrada, a Fronius disponibiliza o Certificado como Fronius Service Partner (curso de qualificação como Fronius Service Partner), os cursos de aprofundamento (cursos para que os Fronius Service Partner estejam devidamente formados relativamente aos produtos Fronius) e não descura a formação prática e as habilidades e, por isso, o aprender fazendo. No Programa Fronius Service Partner destaca-se o intercâmbio de circuitos impressos. AS Solar Ibérica de S.E.A., S.L. Tel.: +351 929 010 590 info-pt@as-iberica.com . www.as-iberica.com
Teste de impacto ambiental
Teste de solução salina
Teste infravermelho
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Apoio ao cliente pós-venda A produção e gestão da qualidade da Fronius caraterizam-se pelos profissionais altamente qualificados, o certificado ISO 9001 desde 1993, a seleção e qualificação de componentes, a monitorização do equipamento de teste, auditorias de processo e de sistema e ainda de produto, e as provas exaustivas durante o desenvolvimento do produto. A garantia de qualidade durante a produção é dada consoante a realização de vários testes: • Teste de rendimento nominal: rever a gama completa do MPPT e a perfeita comutação do transformador; • Teste de carga: rever a velocidade do ventilador no seu máximo poder de rendimento; • Rastreabilidade: os parâmetros de prova são armazenados numa base de dados para seguimento; • Auditorias de produto: o Departamento de Qualidade realiza uma auditoria sobre uma mostra aleatória de módulos e dispositivos aceites de produção; • Teste de envelhecimento: os inversores são expostos a temperaturas variáveis durante curtas e intensas provas;
A Fronius possui mais de 737 patentes ativas, cerca de 400 pessoas que trabalham no Centro de Investigação e Tecnologia de ponta.
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Depois do sucesso de 2012, a próxima edição da GENERA – Feira Internacional de Energia e Meio Ambiente, já tem data marcada: 26 a 28 de fevereiro de 2013. Tal como na edição de 2012, a “renováveis magazine” estará presente nesta que é considerada como uma das maiores feiras do seu setor. por Helena Paulino
22 mil visitantes na 15.ª edição da GENERA Durante 3 dias, de 23 a 25 de maio, a GENERA mostrou ao mercado 523 empresas e registou a visita de cerca de 22.275 profissionais oriundos de 55 países. Organizada pela IFEMA com o apoio do Instituto para a Diversificação e a Poupança da Energia (IDAE), a GENERA abriu as portas na Feria de Madrid, com o Ministro da Indústria, José Manuel Soria e reuniu uma oferta diversificada de empresas que confirmaram a sua posição como referência internacional no setor das energias renováveis e a eficiência energética. A próxima edição da GENERA irá realizar-se de 26 a 28 de fevereiro de 2013, em simultâneo com a CLIMATIZACIÓN – Feira Internacional de Ar Condicionado, Aquecimento, Ventilação e Refrigeração, num duplo evento que favorece as sinergias profissionais e se carateriza por uma oferta especialmente dedicada à eficiência energética e ao respeito pelo meio ambiente. Além destes dados de afluência, outro dos fatores especialmente valorizados nesta edição foi a profissionalização do visitante que assistiu
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à feira. A provar isso existem as estatísticas que indicam que 12,40% dos visitantes vinham de consultadorias, empresas de engenharia, concepção e desenvolvimento de projetos; 11,83% dos setores da instalação e manutenção; 6,77% de empresas de serviços; 6,4% de distribuição; 6,09% da Administração Pública; 5,82 da área da arquitetura e 3,82 são utilizadores de projetos, proprietários de instalações e inversores. Outro ponto a destacar é o amplo alcance geográfico, tanto em termos internacionais como na assistência aos profissionais de 55 países. Cerca de 48% dos visitantes espanhóis da GENERA 2012 não vinham de Madrid, cidade onde se realizou o evento, mas sim da Andaluzia, Castilla y León, Castilla – La Mancha, Catalunha, Valência e do País Basco.
Troca de conhecimentos e intercâmbio setorial Durante os três dias da GENERA 2012, o evento voltou a converter-se num espaço que aproxima as tendências do mercado e onde foram compartilhadas experiências e conhecimentos através do seu amplo Programa de Jornadas Técnicas que, este ano, juntou cerca de 2.500 assistentes. Uma dezena de sessões, oferecidas pelas principais associações e entidades do setor, abordaram temas de extrema atualidade como a Geração Distribuída e o Auto-consumo; os Edifícios de Consumo Energético Quase Nulo; a Poupança em Redes Distritais, entre outros. Além disso, o programa
ofereceu uma ampla visão de novos desafios, tecnologias e oportunidades de diferentes fontes energéticas, como cogeração e microgeração, bioenergia, energia do mar, geotérmica, eólica e mini-eólica, hidrogénio e células de combustível, térmica solar, e dedicou o seu último encontro ao mercado dos serviços energéticos. Outro dos tradicionais espaços da GENERA, a Galeria de Inovação, mostrou alguns dos progressos e linhas de pesquisa desenvolvidas por diferentes empresas e instituições, a partir de uma seleção de 23 projetos representativos da vanguarda do seu setor. Aquecimento inteligente, elevadores sustentáveis, máquinas que convertem os depósitos de carburantes líquidos em depósitos de carburantes sólidos, um sistema que melhora a eficiência do carro elétrico ou soluções inovadoras para o controlo do ruído na geração de energia eólica foram, entre outras, algumas das propostas reunidas este ano na Galeria de Inovação. O Fórum GENERA, local de uma série de apresentações de produtos e serviços de diferentes empresas, permitiu ao profissional conhecer em detalhe as caraterísticas de algumas das novidades do mercado. Em 2013, na 16.ª edição deste evento, muitas outras novidades surgirão e a “renováveis magazine” estará novamente presente. IFEMA - Genera Tel.: +34 902 221 515 . Fax: +34 917 225 788 genera@ifema.es . www.genera.ifema.es
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A 7.ª edição da Expobioenergia, feira internacional especializada em Bioenergia, com data marcada para 23 a 25 de outubro na Feria de Valladolid já consolidou o seu nome além-fronteiras, sendo uma das feiras internacionais mais importantes do setor. por Helena Paulino
expobioenergia 2012: soluções tecnológicas em bioenergia O êxito garantido nas últimas 6 edições da Expobioenergia converteu o evento num ponto de encontro único no setor da bioenergia e uma referência importante a nível internacional. A Expobioenergia, organizado pela AVEBIOM – Asociación Española de Valorización Energética de la Biomasa e pelo CESEFOR – Centro de Servicios y Promoción Forestal y de su Industria de Castilla y León, ganhou notoriedade porque se preocupa em oferecer, em cada edição, aos visitantes e expositores profissionais um elevado grau de especialização, um caráter eminentemente prático, uma “feira de máquinas em funcionamento” diferente de um “catálogo de feira” convencional. Além disso, este é um espaço onde surgem grandes oportunidades de negócio, as últimas inovações a nível mundial determinantes para o desenvolvimento de cada setor e onde tanto o visitante como o expositor sente uma abertura para o mercado internacional, aliado ao trato personalizado que cada um recebe por parte da organização.
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Os organizadores deste evento esperam a visita de cerca de 15 mil visitantes profissionais oriundos de vários países europeus e norte-americanos que procuram as melhores e inovadoras soluções tecnológicas. Em termos de profissionais são esperados arquitetos, projetistas, instaladores e gestores de projetos de inversão, engenheiros, empresários, distribuidores e instaladores de equipamentos industriais, além de profissionais da indústria agro-alimentar, pecuária, madeira e da construção. Todos estes profissionais visitam a Expobioenergia em busca de boas oportunidades de negócio.
A rentabilidade do setor da bioenergia Este evento atua em toda a cadeia da bioenergia como é o caso dos biocombustíveis, nas tecnologias e inovações de geração de energia elétrica e térmica e no calor doméstico, no aproveitamento da energia e a realidade dos serviços bioenergéticos. Mais concretamente na área dos biocombustíveis participarão setores de armazenagem, triagem e secagem; cultivos energéticos agrícolas; equipamento para o fabrico de pellets e aglomerados, de biocombustíveis, de biogás, trituração e destroçamento da biomassa agrícola e de madeira; gaseificação; instalações modulares de geração elétrica; produção de biocombustíveis, de biogás; e tecnologia para aproveitamento de biomassa agrícola.
No setor da energia estarão destacadas as caldeiras para utilização doméstica, as caldeiras e equipamentos industriais, a climatização, a cogeração e/ou trigeração, “district-heating”, as centrais de biomassa e as estufas e lareiras. Em termos de serviços energéticos serão representadas áreas como condutas e equipamento auxiliar, engenharia e consultaria, meios de comunicação, investigação e desenvolvimento energético, serviço “chave na mão”, e transporte, armazenamento e logística. E ainda outras instituições, associações, agências de energia, investimento e instituições financeiras, universidades, centros tecnológicos e construtores e promotores sustentáveis.
Aumentar know-how e trocar experiências técnicas e profissionais A Expobioenergia agrupa vários representantes de toda a cadeia de valor da bioenergia. Além disso há atividades complementares re-
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Este evento atua em toda a cadeia da bioenergia como é o caso dos biocombustíveis, nas tecnologias e inovações de geração de energia elétrica e térmica e no calor doméstico, no aproveitamento da energia e a realidade dos serviços bioenergéticos.
elétrica. Os grandes consumidores de energia convidados para a primeira edição deste congresso foram os hotéis, a indústria agroalimentar e os blocos de apartamentos. O congresso está organizado em 2 espaços: palestras e debate (apresentação das necessidades energéticas de cada setor de grande consumo, os casos de sucesso, os modelos de negócio e as solu-
ções tecnológicas para a poupança). Haverão encontros bilaterais agendados entre empresas, onde os profissionais podem apresentar soluções integrais aos grandes consumidores, soluções já adaptadas às suas necessidades e que permitam poupar, melhorar a eficiência energética, com condições vantajosas de financiamento, segurança no fornecimento de biocombustíveis e estabilidade de preços, respeitar mais o meio ambiente (reduzir as emissões de CO2), permitir a cogeração ou trigeração e recuperar a energia dos resíduos próprios. Na BIOMUN – BIOenergía para MUNicípios decorrerão apresentações técnicas dos expositores e ainda demonstrações de máquinas no recinto. Os Prémios de Inovação Tecnológica, comprometidos com a promoção e dinamização da Bioenergia, são outra das atividades paralelas que contribuem para potenciar o desenvolvimento económico do setor.
Expobioenergía 2012 Tel.: +34 975 239 670 . Fax: +34 975 239 677 maria.castaneda@expobioenergia.com www.expobioenergia.com
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levantes e muito aproveitadas tanto pelos visitantes como pelos expositores. As visitas profissionais (com transporte gratuito) são uma oportunidade para os visitantes da Expoenergia conhecerem, em primeira mão, o funcionamento de diferentes instalações de utilização e produção de biocombustíveis. Com estas visitas, os profissionais ganham novas experiências e know-how, conhecem alternativas e novidades do setor através de projetos reais que estão a ser desenvolvidos em Castilla e León. Outra das atividades paralelas deste evento são as sessões técnicas orientados para assuntos concretos, onde imensos profissionais e especialistas debatem e partilham conhecimentos e experiências. Além disso, nestas sessões técnicas são apresentadas inovações tecnológicas, soluções técnicas e projetos orientados para profissionais da agricultura, da pecuária, da floresta, da indústria, além de empresários, instaladores, gestores de resíduos, arquitetos, projetistas, consultores e até investidores. A participação é gratuita. O Conecta Bioenergia – Congreso Internacional de Bioenergia pretende ser um local de encontro para os profissionais da bioenergia e os grandes consumidores de energia térmica e
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O júri da associação Industrie Forum Design e.V, com sede em Hannover, premiou o novo coletor solar Logasol SKN 4.0 da Buderus, Grupo Bosch, com o “if product design award 2012” como reconhecimento pelo seu atrativo design.
coletor solar Logasol SKN 4.0 da Buderus premiado com “if product design award 2012” Este coletor foi apresentado, pela primeira vez, na Feira ISH 2011 em Frankfurt. “Este prémio para o coletor solar Logasol SKN 4.0 demonstra que a nossa ideia de produção industrial não se preocupa apenas com a tecnologia, mas também com o design dos produtos, tendo para nós um papel cada vez mais importante”, disse Luc Geerink, responsável de marketing da Buderus Alemanha. O Logasol SKN 4.0 representa a última geração de coletores solares térmicos para instalações de energia solar térmica. A evolução das matérias-primas permite fabricar um coletor de alto nível no que respeita a melhorias construtivas e técnicas. Absorvedor de uma única lâmina de alumínio/cobre com revestimento em PVD fornece um bom rendimento e um aspeto elegante. A sua grelha de 11 tubos soldada por ultra-sons à lâmina absorvedora reduz consideravelmente o risco de corrosão. A sua estrutura é fabricada numa única peça de plástico reforçado com fibra de vidro, baseada na tecnologia SMC (Sheet-Moulding Compound), garantindo uma maior robustez, e atribui ao coletor um aspeto particularmente elegante. O vidro solar de segurança faz com que o conjunto do coletor seja especialmente robusto, à prova de água e resistente às intempéries. Por último, o peso foi reduzido até 40 Kg e
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para facilitar a sua manipulação e transporte, foram incluídas alças na estrutura. O novo coletor solar térmico Logasol SKN 4.0 da Buderus está disponível para telhados inclinados, integrados na fachada ou em telhados planos. A instalação dos painéis é igualmente de alta importância, como tal, a Buderus melhorou vários aspetos relacionados com as estruturas de montagem, especialmente para a sua instalação no telhado. Os ganchos de fixação lateral do painel à estrutura foram modificados para que o instalador tenha uma maior acessibilidade ao parafuso de ajuste e que o gancho não seja visível da parte frontal do painel. Quando se realiza a instalação de vários painéis na mesma fila é necessária a colocação de um gancho central ao qual foram incorporados dispositivos de segurança com indicadores em cor verde, para garantir uma correta instalação dos coletores. Sem dúvida, o novo coletor solar Logasol SKN 4.0 evolui com o mercado, oferecendo desta forma a melhor solução para responder às mais altas exigências.
Buderus Bosch Termotecnologia, S.A. Tel.: +351 218 500 300 . Fax: +351 218 500 170 info.buderus@pt.bosch.com . www.buderus.pt
Bosch Termotecnologia altera as marcas Buderus e Loos A Bosch Termotecnologia (TT) planeia ter a sua área global de sistemas industriais sob a marca umbrella da Bosch. Os módulos de Cogeração (CHP) e a caldeira Logano S(B)825 da marca Buderus, bem como as caldeiras industriais comercializadas sob a marca Loos começaram a ser comercializadas a partir de julho de 2012, com a marca Bosch. “Com a alteração planeada para a marca Bosch, a TT assentará as suas bases num crescimento contínuo neste atrativo segmento de mercado, oferecendo um amplo programa de produtos sob a mesma marca, abrindo novos mercados e fortalecendo a sua posição como fabricante líder a nível mundial. Os negócios beneficiarão do elevado grau de conhecimento da marca Bosch e da sua excelente reputação”, referiu Uwe Glock, Presidente da Direção da divisão de Termotecnologia do Grupo Bosch.
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as redes inteligentes do futuro Um mundo cada vez mais urbanizado e sedento de energias renováveis exige redes mais eficientes e fiáveis, em que o transporte de energia se faça em concordância com os fluxos de informação. Estas redes elétricas de amanhã estão a nascer hoje. Inés Romero e Carlos de Palacio ABB em Espanha ABB, S.A.
O nascimento e o auge das redes inteligentes (ou “smart grids”) está muito relacionado com o processo de adaptação e modernização das redes energéticas atuais, seguindo critérios de otimização de recursos, eficiência, sustentabilidade, capacidade e fiabilidade. O seu desenvolvimento é indispensável para garantir uma maior presença das energias renováveis, devido às suas particularidades, e da utilização sustentável das mesmas. A transição de uma rede elétrica clássica para uma rede “inteligente” apoia-se em diversas tecnologias de vanguarda, em que as TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) funcionam como coluna vertebral. É a informação que proporciona “inteligência” à rede. Os sistemas avançados de automação e controlo complementam a referida tecnologia, que exige também uma consciencialização social e, portanto, a participação ativa dos consumidores, e um quadro regulador adequado que incentive o seu funcionamento. Atualmente, o desenvolvimento das redes inteligentes apoia-se em vetores estratégicos, tais como a integração das energias renováveis no “mix” energético geral, a gestão preditiva e preventiva dos ativos, a mobilidade elétrica, os meios de transporte sustentáveis, a automação das redes de distribuição e, por último mas não menos importante, a tendência crescente da gestão inteligente da procura e do consumo. O desenvolvimento das energias renováveis necessita da distribuição através de redes inteligentes.
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1. Integração das energias renováveis A produção de energia de origem não fóssil (como a solar ou a eólica) conta com o inconveniente da imprevisibilidade do fornecimento, uma vez que depende de forças naturais. Na altura de transformar a energia em eletricidade, esta incerteza pode provocar graves problemas de estabilidade nas redes ou mesmo uma falha de fornecimento, especialmente quando é elevada a percentagem de energia renovável em serviço. É aqui que são fundamentais as redes inteligentes, para garantir a estabilidade tanto do transporte como da distribuição. Por exemplo, as soluções de armazenamento de energia permitem conservar o excedente energético em momentos de grande produção, e introduzi-los na rede quando a produção é mais escassa. Os sistemas de controlo e automação associados a estas soluções permitem que o sistema armazene energia ou a liberte na
medida certa em função da informação que recebe a cada momento. Adicionalmente, o controlo e a monitorização das fontes renováveis permite, por um lado, limitar a indisponibilidade de energia por motivos de imprevisibilidade, e, por outro, aumentar a eficiência operacional destes recursos. Um exemplo de integração bem-sucedida de energia renovável numa rede inteligente é o projeto Gorona del Viento, que satisfará as necessidades energéticas da ilha de El Hierro, nas Canárias, unicamente com energia hídrica e eólica. Graças aos equipamentos elétricos de controlo e de monitorização fornecidos pela ABB, toda a energia produzida e consumida em El Hierro será de origem renovável, garantindo um abastecimento eficiente e fiável.
2. Gestão de ativos Tradicionalmente, os ativos materiais que formavam parte da rede elétrica eram geridos reactivamente. Isto é, a manutenção era efetuada após falha dos componentes (“repara-se quando falha”) ou por período temporal (“está na altura de substituir”). No quadro de utilização eficiente de recursos, as empresas de eletricidade cada vez necessitam mais da aplicação de estratégias preventivas e preditivas dos seus ativos, sendo a monitorização e o controlo, por esse facto, críticos para o seu êxito. Os sistemas de controlo e de fluxo de informação que devem fazer parte de uma rede inteligente permitem monitorizar os sistemas
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e os seus equipamentos em tempo real, pelo que, a todo o momento, se pode conhecer o estado dos componentes e substituí-los ou repará-los antes de eventuais falhas, prolongando a sua vida útil e minimizando as interrupções do fornecimento de eletricidade e as avarias. Como exemplo, e a partir dos sistemas de monitorização individuais de transformadores TEC, a ABB desenvolveu um sistema centralizado para grupos de transformadores que serve para proporcionar informação precisa sobre certas variáveis do estado real dos transformadores, planificar a manutenção de acordo com o mesmo e, por fim, prolongar a sua vida útil e a sua disponibilidade para o serviço. Para esta gestão inteligente dos ativos o software é fundamental. As recentes aquisições da Mincon e da Ventyx pela ABB ampliam e melhoram a oferta da empresa em redes inteligentes.
3. Mobilidade sustentável A aposta na “e-mobility”, ou meios de transporte sustentáveis, baseia-se na utilização de veículos pouco poluidores e alimentados principalmente por energia elétrica. A tendência para substituir os combustíveis fósseis pela eletricidade exige a incorporação dos transportes na rede elétrica. As redes inteligentes são fundamentais para que esta integração seja eficiente e fiável, e garanta a capacidade de abastecimento necessária. São várias as tecnologias da ABB que contribuem para facilitar a melhoria da eficiência nos transportes. Tem, por exemplo, sistemas capazes de devolver à rede, em forma de eletricidade, parte da energia acumulada pela travagem dos comboios. No transporte naval, há soluções que permitem ligar os navios atracados à rede elétrica terrestre, evitando o consumo de combustível e as consequentes emissões de CO2 enquanto durar a permanência no porto. No entanto, a maior revolução no campo da mobilidade sustentável é o veículo elétrico. A crescente popularidade dos automóveis e motociclos elétricos pressupõe um enorme desafio para as redes elétricas, que têm de satisfazer uma maior procura de eletricidade,
num quadro em que são absolutamente essenciais a fiabilidade do fornecimento e a gestão eficiente dos recursos. A instalação de postos de carregamento de veículos elétricos, tanto em áreas privadas como em espaços públicos permitirá, por exemplo, um melhor aproveitamento da eletricidade nas chamadas “horas de vazio”: durante a noite, quando a procura de eletricidade tende a diminuir, os utilizadores podem carregar as baterias dos seus veículos. O aparecimento de “electrolineiras”, como alternativa às gasolineiras atuais, oferecerá aos consumidores carregamentos rápidos e eficientes graças aos sistemas de carga em corrente contínua.
Corredoira, em Espanha, garantir a interoperabilidade de equipamentos de controlo de diferentes fornecedores com respeito ao protocolo IEC61850, que têm de coexistir neste tipo de redes. Este tipo de atuação em subestações consiste na instalação de servidores, sistemas de controlo e dispositivos de comunicação baseados em GPRS para controlar remotamente os sistemas. Inclusivamente, a automação permite à unidade de controlo e proteção tomar o controlo ativo da aplicação em caso de avaria simples, sem necessidade de intervenção humana.
5. Consumo inteligente Se tudo o que atrás foi dito explica o estado atual das redes inteligentes, o que falta descreve o futuro desta tecnologia – um futuro que, de qualquer forma, está já ao virar da esquina. As redes inteligentes permitem o consumo e a gestão inteligente da procura de eletricidade. Como o fluxo de informação que circula na rede é bidirecional, o utilizador poderá conhecer, em tempo real, toda a informação sobre a oferta energética e o preço do kWh, podendo assim tomar as decisões mais convenientes sobre o consumo.
4. Automação das redes de distribuição Outro dos aspetos chave das redes inteligentes é a automação das redes de distribuição. Atualmente, as redes inteligentes já operam na escala superior do sistema de abastecimento de eletricidade (redes de transporte) mas, todavia, há ainda um longo caminho a percorrer para alargar essa automação aos níveis de distribuição e consumo doméstico. No que diz respeito à distribuição, a ABB está a executar projetos de automação e controlo ao nível de subestações, utilizando as suas unidades RTU - é o caso, por exemplo, do projeto que está em curso em Portugal, com a EDP. Trabalha-se também ativamente para, como acontece na subestação
Como conclusão, o desenvolvimento das redes inteligentes enquadra-se perfeitamente nas grandes políticas energéticas mundiais, e, mais concretamente, nas da União Europeia. Assim o entende também a ABB, que identificou o mercado das redes inteligentes como um segmento importante de crescimento, e, por isso, como uma oportunidade estratégica de primeira linha.
ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 . Fax: +351 214 256 247 comunicacao-corporativa@pt.abb.com . www.abb.pt
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ligações elásticas e resistentes Presença cada vez mais forte dos adesivos na indústria solar térmica Os adesivos são cada vez mais utilizados na energia solar em detrimento às fixações mecânicas, sendo mais notória essa tendência nestes últimos anos. David Santos Technical Service Manager – Industry Sika, S.A.
Na tecnologia solar térmica, as colas e selantes eram pouco utilizados no fabrico dos coletores solares, contudo, atualmente verifica-se uma inversão dessa tendência e estes materiais vão ganhando espaço em relação às ligações mecânicas. Assim, a colagem é a tecnologia de fixação mais utilizada no fabrico de coletores com quadros em alumínio, contrariando o que acontecia em 2008. A transição para os adesivos líquidos deve-se principalmente ao facto de ser mais fácil e mais simples a automatização em relação aos tradicionais processos mecânicos.
Os adesivos têm como principais aplicações nesta tecnologia a selagem de todas as extremidades e a colagem e selagem das tampas em vidro, o que impede a entrada de humidade. Este tipo de ligação abre por completo as possibilidades de design do painel e dos perfis em alumínio, originando uma poupança em alumínio e redução do peso. A ligação flexível e durável do vidro ao quadro através do silicone, ao longo de toda a periferia, absorve as contrações e dilatações originadas pelos diferentes coeficientes de dilatação dos materiais, reduzindo drasticamente os problemas de quebra ou deterioração devido à fadiga.
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A mais recente aplicação de adesivos no fabrico de coletores é a nova tecnologia que permite colar os tubos em cobre ao alumínio. Estes dois materiais, com coeficientes de expansão diferentes, podem ser colados, assegurando uma junta duradoura, evitando o contacto direto entre estes dois metais e inibindo a corrosão.
Silicones Os silicones são os produtos mais utilizados na energia solar. A sua estrutura híbrida, que fica entre os compostos inorgânicos e os orgânicos, permite obter selantes com alta resistência ao fogo e com ligações Si-O muito fortes. Por esse motivo, os silicones não envelhecem com a exposição solar ou com a ação do ozono.
A sua estrutura permite-lhe ser o selante de excelência com uma alta resistência aos raios ultravioleta e às intempéries, mantendo ainda a qualidade da adesão a baixas e altas temperaturas. Os silicones podem ser adaptados ao processo e velocidade de fabrico pretendidos, já que podem ser utilizados produtos monocomponentes ou bi-componentes. Numa aplicação manual podemos utilizar, com toda a facilidade, um silicone monocomponente (Sikasil® AS 70), que cura com a humidade do ar num processo que se processa à velocidade de 2 a 3 mm/dia. Se o processo nos obriga a produções de alta cadência, a opção passa por um produto bi-componente (Sikasil ® AS 785, por
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exemplo), onde o silicone é misturado com um agente de cura, permitindo manusear as peças coladas apenas alguns minutos depois de aplicação. Muito comum, é também a utilização de silicones autonivelantes que permitem suprir diferenças nas cotas da geometria dos painéis, proporcionando um acabamento uniforme.
Apoio Técnico A Sika dispõe de uma equipa dedicada à energia solar que, em parceria com o cliente, procura a melhor solução para cada processo. A Sika garante ainda, a realização de ensaios de aderência, cálculo dimensional de juntas com base nas cargas dinâmicas/estáticas previstas, temperaturas esperadas, processos de trabalho e controlo da qualidade das colagens. A Sika Portugal é uma empresa com especialização em produtos químicos para as áreas de Construção e Indústria, pertencente a um grupo internacional presente em mais de 70 países. Líder mundial no fornecimento de produtos de colagem, vedação, insonorização e reforço estrutural, Sika® reflete em todos os seus produtos e serviços os seus três valores nucleares – inovação, qualidade e parceria. A nível mundial, a empresa conta atualmente com mais de 12.000 colaboradores que garantem o sucesso em todas as suas áreas de negócio. O grupo Sika® tem uma história de sucesso de inovação em produtos de alta tecnologia, sendo permanente a busca de novos níveis de excelência para os seus produtos e soluções. Em Portugal, a Sika® está presente há mais de 50 anos. Tendo a sua sede em Vila Nova de Gaia, possui também uma unidade fabril em Ovar com produção para o mercado nacional e internacional, bem como uma delegação em Alfragide. Desde 2010, possui uma sucursal em Angola, de forma a acompanhar a necessidade dos seus clientes, neste novo mercado.
Sika, S.A. Tel.: +351 223 776 900 . Fax: +351 223 702 012 www.sika.pt
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produtos inovadores Weidmüller para a geração de energia renovável Sistemas compactos e descentralizados para ambientes urbanos. A Weidmüller oferece um programa extenso e inovador de produtos para a geração de energia regenerativa e descentralizada. Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.
O Governo Federal Alemão iniciou uma nova política energética que prevê que as energias renováveis irão fornecer pelo menos 25% das necessidades energéticas do país até 2022, o que implica um aumento na produção de energia solar, eólica, biomassa, geotérmica e hidroelétrica. Como consequência, não só irão ocorrer alterações no mix energético como também na sua geração: nos próximos anos não serão apenas as grandes centrais elétricas que geram energia porque surgirão cada vez mais agricultores, empresas e pessoas individuais que utilizarão turbinas eólicas, sistemas fotovoltaicos e unidades de cogeração na cave e noutros locais. É possível integrar pequenos sistemas de energia eólica e fotovoltaica nas arquiteturas dos edifícios. O “sol e o vento” representam duas fontes de energia amigas do ambiente e disponíveis aos utilizadores em ambientes urbanos – estão diretamente acima das suas cabeças. Esta forma de recuperação energética é diretamente visível e apreciável. Os componentes industriais de primeira classe são indispensáveis para assegurar soluções de geração de energia renovável, plenamente operacionais em todos os momentos. Entre outros, estes componentes integram o terminal de corrente e tensão do conversor, conetores machos e fêmeas, módulos Ethernet e relés e conetores incluindo cabos, iluminação e proteção contra sobretensão, componentes de ligação PCB; para os sistemas fotovoltaicos existem componentes de instalação, que combinam as caixas e os inversores tal como componentes e sistemas para monitorizar continuamente o seu desempenho. Além disso, a Weidmüller trabalha em estreita colaboração 78
com os seus clientes para criar e implementar aplicações específicas das soluções.
Geração de energia em aglomerados O vento forte sopra em cima dos telhados em muitas cidades, sobretudo numa única direção. É precisamente a exposição ao vento no topo dos arranha-céus que os torna nos locais mais adequados para colocar pequenas turbinas eólicas. Tal como os telhados, as fachadas também representam superfícies adequadas nas quais se pode instalar sistemas fotovoltaicos. Os edifícios nas vilas e nas cidades são os locais mais adequados para soluções de geração descentralizada de energia, com a vantagem de que as inevitáveis perdas de transmissão ocorridas durante o transporte de energia não existem mais. Isto torna possível reduzir significativamente o número de novas linhas de transmissão necessárias para ligar instalações de energia eólica offshore com centros populacionais. A combinação de fontes de energia eólicas e fotovoltaicas regenerativas significa que existe mais energia renovável disponível para as construções do que haveria no caso de haver apenas uma destas funções. A Weidmüller fornece rentáveis componentes elétricos e módulos eletrónicos para instalações de energia eólica. Estes combinam uma longa vida útil com uma baixa necessidade de manutenção, além de cumprirem exaustivamente com as exigências da indústria de energia eólica. Os produtos são testados exaustivamente e mantêm as aprovações necessárias. Eles garantem operações de confiança e sem problemas nas instalações, mesmo em severas condições ambientais.
A recuperação de energia descentralizada, através da utilização de soluções fotovoltaicas, oferece um enorme potencial para criar e fazer casas sustentáveis, modernas e energicamente eficientes. A Weidmüller contribui para aumentar a eficiência energética dos sistemas fotovoltaicos com um amplo espetro de desempenho, que garante componentes especificamente concebidos para os requisitos do sistema PV e soluções. Isto inclui caixas de ligação fotovoltaica equipadas com a tecnologia “SunSniffer” para cada um dos módulos solares. Além disso, as caixas de ligação fotovoltaicas facilitam um total controlo automático durante o processo de produção e, consequentemente, acelera o fabrico de módulos fotovoltaicos. Os componentes para a proteção contra raios e picos de tensão, bem como de comunicação Ethernet industrial baseada em módulos que completam ainda mais o programa de produtos. Os sistemas destinados a acompanhar permanentemente o desempenho dos sistemas fotovoltaicos fazem parte do portfolio da Weidmüller. A visão que define os sistemas de integração de energia eólica e fotovoltaica pode parecer utópica, à primeira vista, mas pode ser alcançada com as tecnologias disponíveis atualmente. Isto poderia reduzir significativamente as emissões de CO2 nos centros das cidades e nos aglomerados urbanos. A Weidmüller suporta todos estes sistemas com componentes elétricos e eletrónicos. Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 . Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt . www.weidmuller.pt
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qualidade comprovada pela Krannich Solar Os resultados da Quality Management confirmam um alto rendimento dos módulos fotovoltaicos. A Bosch Solar consolida-se como o fabricante de qualidade por excelência e a Axitec, Luxor, Samsung e Suntech também se posicionam entre as melhores marcas. Krannich Solar
O serviço de Quality Management da Krannich Management. A Axitec, Luxor, Samsung e Solar garante que a empresa apenas comerciaSuntech. completam o top 5 dos fabricantes liza painéis que cumprem todos os requisitos fotovoltaicos submetidos a estes testes. Estas exigidos para estar no seu portfolio. Além disso, empresas fotovoltaicas oferecem os seus geraa empresa realiza um seguimento contínuo da dores solares com uma tolerância de potência qualidade dos painéis solares que distribui. Por positiva e acreditam numa alta fiabilidade dos isso, a distribuidora alemã realiza diferentes seus produtos. E ainda asseguram um alto rentestes para certificar que o gerador solar está dimento e uma continuidade da performance em perfeitas condições e o seu funcionamento dos módulos fotovoltaicos. No ano de 2011, o corresponde às declarações do produtor. Instituto Alemão de Fraunhofer realizou para a O serviço de Quality Management da Krannich Solar medições de qualidade a mais Krannich avalia mensalmente vários módulos de 250 módulos provenientes de 18 fabricancom o teste de potência Pmpp-/Curva I-V, astes. Uma média de 35 painéis de cada marca sim como, com a de eletroluminescência para escolhidos aleatoriamente foram submetidos a detetar possíveis micro-ruturas das células e a estes testes. Messergebnisse Messergebnisse Test results aderência do laminado (Rip-off). Finalmente,Test results ModulTyp c-Si M 48 EU 30111 ModulTyp STP250S-20/Wd Module type realiza-se o teste de conteúdo de gel de EVA.Module type 110012012030600087 Seriennummer 054813489630900912 Seriennummer Serial number Tudo isto, relativamente a cada fornecedor e aSerial numberPainéis fotovoltaicos com Datum / Uhrzeit Datum / Uhrzeit 02.05.2012 / 10:41:44 21.05.2012 / 14:21:53 Date / Timecada modelo de painéis fotovoltaicos comerDate / Timecertificação ISO e OHSAS: cializados.Isc [A] Uoc [V] Impp [A] Umpp [V] Pmpp [W] FF [%] Measurement AxitecIsce[A]Luxor Solar Measurement [%] Uoc [V] Impp [A] Umpp [V] Pmpp [W] FF [%] η [%] Messung 1 Messung 1 8.735 29.892 8.158 196.080 75.093 pela 14.803 8.857 37.827 8.329 30.355 75.463 15.540 O grupo Bosch Solar24.037 posiciona-se, A certificação fotovoltaica é um252.825 requisito inMeasurement 1 Measurement 1 Messung 2 Messung 2 8.735 29.891 8.159 24.031 196.070 75.093 14.803 8.860 37.823 30.348 252.806 75.443 15.539 2.ª2 vez, como a fábrica com melhores indicadispensável para que8.330 os equipamentos solares Measurement Measurement 2 Messung 3 Messung 3 8.735 29.891 8.158 24.031 196.057 75.087 14.802 8.857 37.821 8.328 30.346 252.721 75.440 15.534 Measurement 3 Measurement 3 dores nos resultados dos testes realizados no sejam admitidos na carteira de produtos da Durchschnitt Durchschnitt 8.735 29.891 8.158 24.033 196.069 75.091 14.803 8.858 37.824 8.329 30.350 252.784 75.449 15.538 Average Average passado mês de0.001março pelo0.003serviço de 0.003 Quality Krannich0.001 Solar.0.003 Além0.001 das revisões contínuas no Standardabweichung Standardabweichung 0.000 0.001 0.012 0.001 0.005 0.055 0.012 0.003 Standard deviation
Standard deviation
Messunsicherheit
Measurement Uncertainty
2.3 %
1.8 %
2.3 %
1.8 %
3.0 %
I-U Kennlinie
2.2 %
Messunsicherheit 3.5 % Measurement Uncertainty
± 2.3 %
± 1.8 %
± 2.3 %
± 1.8 %
± 3.0 %
± 2.2 %
I-U Kennlinie
IV characteristics
IV characteristics
± 3.5 %
âmbito do programa de Quality Management da empresa alemã, o Departamento de compras estuda exaustivamente toda a documentação que acompanha os produtos fotovoltaicos e aplaude os fabricantes que consigam novas homologações. Recentemente, a Axitec e a Luxor Solar, duas marcas distribuídas pela Krannich Solar em exclusivo, obtiveram a ISO 9001:2008 e 14001:2004 assim como a OHSAS 18001:2007, certificado dos sistemas de gestão de saúde e segurança laboral. Os dois fabricantes demostraram a sua correspondência aos standards em todos os processos de funcionamento, desde o fabrico até às vendas o que confirmou o organismo de certificação TÜV Süd. Além disso, a qualidade dos painéis fotovoltaicos Axitec Solar foi avaliada pelo Instituto Fotovoltaico de Berlim, PI Berlin, que examinou 100% da produção solar do fabricante em todas as etapas da produção. Como se não bastasse, as placas fotovoltaicas AXIpower foram submetidas a testes de 8 etapas que duraram 56 dias consecutivos. Para comprovar o comportamento destes módulos solares em ambiente salobre, cada painel fotovoltaico foi borrifado durante 2 horas com água salgada e depois submetido a 20 horas de armazenamento com 40º C e 93% de humidade. Desta forma, a fábrica alemã obteve o certificado IEC 61707, também denominado Teste de Salinidade para Instalações Fotovoltaicas em Ambientes Marinhos.
Krannich Solar Tel.: +351 256 109 139 . Fax: +34 961 594 686 http://pt.krannich-solar.com
Gráfico 1 Caraterísticas I-V - Módulo Bosch. Protokollnummer Protocol number
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KRA515032KRA0412-V01
Datum 04.05.2012 Date
Gráfico 2 Caraterísticas I-V - Módulo Suntech. Protokollnummer Protocol number
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KRA559035KRA0512-V01
Datum 21.05.2012 Date
Soluções para energia solar Sistemas fiáveis e sustentáveis Fácil redução de custos, aumento de qualidade, novas opções de design, sistemas de colagem e selagem com cura rápida e elevada capacidade de adesão. Conheça as nossas soluções inovadoras e aprovadas para a indústria solar. Sika é líder em produtos para selagem, colagem, reforço e protecção. Temos o compromisso de manter a mais alta qualidade dos produtos e serviços em todo o mundo.
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SKF lança portfolio de soluções para o cliente Benefícios ambientais significativos, como parte do seu conceito BeyondZerotm.
A SKF anunciou no passado mês de maio o lançamento do portfolio SKF BeyondZero que permite aos seus clientes reduzir o seu impacto ambiental. As melhorias ambientais que advêm das soluções que integram este portfolio SKF BeyondZero são validadas através de uma metodologia de avaliação do ciclo de vida, desenvolvida pelos engenheiros de sustentabilidade da SKF. Os resultados serão revistos anualmente pela KPMG. SKF Portugal – Rolamentos, Lda.
“O portfolio SKF BeyondZero é um grande passo para a SKF no desenvolvimento de soluções para os nossos clientes, com impacto ambiental reduzido. Os produtos, soluções e serviços SKF das nossas cinco plataformas tecnológicas já permitem um aumento do desempenho dos nossos clientes, levando a uma maior eficiência”, disse Tom Johnstone, Presidente e CEO da SKF. “O lançamento destas soluções especiais do portfolio BeyondZero mostram como poupanças adicionais de energia podem ser alcançadas e medidas em aplicações específicas. O portfolio BeyondZero complementa totalmente as gamas existentes na oferta SKF para os seus clientes.” Os clientes SKF em todos os segmentos e indústrias reduzem assim o impacto ambiental provocado pelos seus produtos, serviços e processos. O portfolio SKF BeyondZero permite aos clientes SKF melhorar a sua performance ambiental. Em 2011, a SKF estimava que este portfolio representasse 2.5 biliões de SEK de vendas. O objetivo é atingir os 10 biliões SEK até 2016. “A ironia para o negócio é que, enquanto antes nos preocupávamos com
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o nosso impacto no mundo em redor, hoje em dia o estado do mundo tem grande influência na forma como fazemos negócio. Crescimento da população, escassez de água e energia são apenas algumas das tendências globais que nos afetam. As companhias líderes de mercado reconhecem que existe valor e oportunidade em olhar para além dos resultados do próximo trimestre, onde ao antecipar tendências sociais e inovação pode ajudar a satisfazer as necessidades do cliente e do ambiente”, disse Barend van Bergen, Diretor do KPMG’s Global Center for Excellence for Climate Change & Sustainability. Deste portfolio SKF BeyondZero, fazem parte diversos produtos das áreas industrial e automóvel, sendo que para a indústria se identificam: • SKF ConRo: Na indústria metalúrgica permite a redução de CO2 de uma média estimada em 1,5 toneladas por rolo/ano. Esta redução numa linha de fundição em contínuo, normalizada com 400 rolos, pode significar menos 600 toneladas de emissão de CO2; • Serviços de monitorização energética SKF – Sistemas de bombas: Recentemente, através deste serviço, foi possível identificar num cliente SKF do setor da Pasta e Papel uma redução no seu consumo anual de eletricidade em cerca de 2.000 MW, o que equivale a mais 1.500 toneladas* de CO2 por ano; • Atuadores elétricos SKF CASM: Ajudaram um cliente SKF da indústria têxtil indiana a reduzir o consumo de energia de uma das suas máquinas de impressão em cerca de 7 MWh/ano. Isto equivale a uma redução da emissão de CO2 em cerca de 5,3 toneladas/ ano*, para apenas uma máquina; • Atuadores lineares para painéis solares SKF, CASD-60: Contribuem para uma redução das emissões de CO2 ao aumentar a produção energética de um painel solar em
5.8 MWh/ano. Isto equivale a uma redução por solução de 4,4 toneladas* CO2 /ano. Em média, um aumento de 15% de produção energética pode ser esperado em comparação com os painéis fotovoltaicos rígidos; • Rolamentos rígidos de esferas SKF E2: Os sistemas acionados por motores elétricos (EMDS) consomem mais de 40% da produção global de eletricidade, de acordo com a International Energy Agency (Walking the Torque, 2011). Se todos os novos motores 1-50 HP fossem equipados com os rolamentos rígidos de esferas SKF E2 DGBB em vez dos standards SKF, podia evitar-se a emissão de cerca de 290.000 toneladas de CO2; • Rolamentos SKF Nautilus para a indústria eólica: Uma turbina eólica de 3 MW, em funcionamento num típico parque eólico on-shore, pode produzir 9 GWh de energia renovável por ano, evitando a emissão de cerca de 6.700 toneladas de CO2. Os rolamentos Nautilus e outros produtos e soluções SKF para a indústria eólica ajudam-no a tornar isto possível. Algumas tecnologias ou setores são incluídos neste portfolio, pois é amplamente reconhecido que substituem equipamentos ou infra-estruturas ambientalmente prejudiciais. Assim, os produtos, soluções e serviços SKF prestados para a energia eólica, solar, das marés e veículos elétricos são automaticamente incluídos nesta oferta. * Utilizando o fator de conversão energético de 0.749 kg CO2/kWh.
SKF Portugal – Rolamentos, Lda. Tel.: +351 214 247 000 . Fax: +351 214 173 650 geral.pt@skf.com . www.skf.pt
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novas ofertas Schneider Electric na proteção de circuitos de Corrente Contínua para instalações solares fotovoltaicas A Schneider Electric apresenta corte e proteção para Corrente Contínua (CC), através das melhorias do disjuntor Compact NSX e Acti 9, bem como de interruptores para aplicações fotovoltaicas em conformidade com as Normas da Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC). Schneider Electric Portugal
A Schneider Electric lançou melhorias nas gamas Compact NSXTM e Acti 9TM de acordo com as Normas IEC por forma a dar resposta aos requisitos de alto desempenho exigidos num sistema fotovoltaico (FV). Estes lançamentos destacam a capacidade da empresa em ir mais além, ao desenvolver dispositivos de proteção de CC para a produção de energia solar fotovoltaica, onde os princípios que sustentam a configuração de instalações clássicas ligadas à rede de Corrente Alternada (CA) não se aplicam.
“Uma instalação solar FV gera várias saídas CC de diferentes fontes – módulos fotovoltaicos dispostos em série – que requerem um corte especial na ligação para isolar os componentes”, afirma Matthieu Guillot, Engenheiro de Aplicações PV da Schneider Electric. “Para além disto, a sua corrente de curto-circuito é limitada e, portanto os equipamentos de proteção sobre-corrente necessitam de funcionar em correntes baixas. Os equipamentos de proteção e controlo a utilizar numa instalação fotovoltaica têm de ser desenvolvidos tendo em conta estes e outros requisitos específicos destes sistemas altamente exigentes.” Para tal, a Schneider Electric melhorou as gamas Compact NSX e Acti 9, tendo em conta questões específicas de segurança: • Geradores FV e as caixas de agrupamento estão alojados no exterior, ao ar livre onde a exposição à luz solar e a fraca ventilação 84
podem levar a ambientes de trabalho com temperatura elevada; • Lesões causadas através de queimaduras por dispositivos de proteção têm sido reportadas; • Trabalhos de manutenção e assistência não podem ser realizados à luz do dia, quando os módulos fotovoltaicos estão ativos, sendo por isso fundamental prevenir qualquer avaria ou incidente que possa provocar uma perda de produção por inatividade; • Nestes casos, torna-se também muito mais exigente abrir um circuito CC em instalações fotovoltaicas, uma vez que a corrente é sempre contínua (“não-zero”). Desta forma, os dispositivos de proteção devem ser cuidadosamente projetados e dimensionados para poderem responder até à potência máxima do circuito aberto de um sistema; • O perigo adicional de incêndio associado a sistemas fotovoltaicos duplica o risco de ocorrência de defeitos de terra. À medida que o defeito de terra aumenta, causa um arco CC, que não se auto-extingue mesmo em correntes baixas.
Alargamento de oferta com capacidades de proteção alargadas Perante as especificidades de segurança a ter em conta, as equipas de Investigação e Desenvolvimento da Schneider Electric aproveitaram o seu know-how para oferecer uma gama de proteção CC alargada em conformidade com as Normas IEC e que vai ao encontro das principais Normas de instalações fotovoltaicas. Os disjuntores modulares Compact NSX DC FV até 1000V CC são totalmente consistentes com produtos e acessórios de gamas anteriores. Para evitar componentes de grandes dimensões e quaisquer riscos de sobreaquecimento dentro dos vários compartimentos, os seus calibres foram otimizados, sendo que bor-
nes de ligação mesmo sujeitos a aquecimento são fornecidos como na oferta base. Por outro lado, as tabelas de desclassificação garantem a instalação adequada nas caixas de agrupamento. O disjuntor com comando elétrico (motorizado) pode ser utilizado igualmente para controlar remotamente os vários disjuntores e garantir a segurança das pessoas, como por exemplo, dos bombeiros, em caso de incêndio. A Schneider Electric reforçou também a sua gama Acti 9, através do disjuntor modular C60 PV e dos interruptores C60NA DC e SW60 DC. Desta forma, os equipamentos C60 aumentam a capacidade de proteção existente até 800 V CC e 1.000 V CC para pequenas ou grandes aplicações em edifícios. Asseguram uma fiabilidade total na proteção do circuito e de defeito de isolamento para cablagem e conjuntos FV. Tendo em conta uma maior facilidade e segurança de instalação, a Schneider Electric desenvolveu estes dispositivos já pré-cablados. Sendo uma empresa que, desde há muito tempo, oferece uma gama bastante abrangente no que concerne à proteção CA, a Schneider Electric, faz agora o mesmo com a proteção CC, abrindo assim o caminho para que a tecnologia da energia solar fotovoltaica seja tão segura e fiável como é verde e limpa. A gama de contactores TeSys B, concebida para assegurar o comando e o isolamento entre os painéis fotovoltaicos (PV) e os inversores solares, carateriza-se pela interrupção de uma gama alargada de correntes, funcionamento entre 1.000 e 1.500 Vcc, e um ótimo comportamento face às variações de temperatura e de carga.
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sistemas SMA: benefícios mútuos Sistemas fotovoltaicos de backup asseguram o fornecimento de energia ao mesmo tempo que maximizam o consumo interno. SMA Ibérica Tecnologia Solar, S.L.U.
Se ocorrer uma falha de energia, a maioria dos proprietários de sistemas fotovoltaicos não sabem que os seus sistemas estão desligados da rede elétrica. Uma vez desligados, os sistemas fotovoltaicos deixam de fornecer energia solar às suas habitações – independentemente da luz solar disponível. A Norma de Segurança Alemã VDE 126.1.1 requer a desconexão imediata de inversores alimentadores da rede durante uma falha de energia, de forma a garantir a segurança dos que trabalham na rede presumidamente sem voltagem. Atualmente, é possível estar protegido contra falhas de energia 24 horas por dia. A SMA oferece um completo sistema fotovoltaico pré-configurado e fácil de instalar e permite-lhe adicionar um inversor com bateria conetado a um dispositivo de armazenamento.
Uma combinação polivalente A caraterística mais marcante deste sistema de backup é a capacidade de resistir a uma falha de energia, alimentando energia a partir da bateria assim como da central fotovoltaica (se existir suficiente luz solar). Por isso é possível utilizar pequenas baterias que economizam não só espaço como também custos. Uma vantagem adicional é a assistência que providencia ao consumo interno de energia solar, uma função oferecida desde 2009. Os sistemas de armazenamento energético permitem-lhe escolher em que momento pretende consumir energia solar, independentemente do momento em que esta é gerada. Isto permite o aumento significativo da energia solar que pode utilizar em sua casa.
Ampla gama de produtos A SMA providencia sistemas de backup em quatro gamas diferentes: os Sunny Backup Sets S, M, L e XL. O modelo S foi especificamente desenvolvido para gamas de baixa potência e destina-se a pequenos sistemas domésticos montados em telhados que geram até
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5 kWp (Figura 1). Usamos o termo “Set” no seu sentido literal: um conjunto (set) é um pacote pré-configurado e perfeitamente ajustado que contém todos os componentes necessários, incluindo baterias e cablagem. Para o Set S, a potência máxima da bateria do inversor usada para operar aparelhos elétricos (com um suporte de bateria) é de 2.200 watts numa operação contínua.
Figura 1
Ao contrário do que acontece com outros inversores com bateria, o Sunny Backup 2.200 consegue suportar cargas significativamente elevadas. Consegue produzir 2.900 watts durante 30 minutos ou 3.800 watts durante um minuto, quase o dobro da energia nominal. Outra vantagem é a possibilidade de adicionar em qualquer altura um sistema de backup a um sistema fotovoltaico existente (desde que sejam usados inversores fotovoltaicos da SMA). Além disso, o sistema de backup suporta a elevada eficiência do sistema fotovoltaico.
Quatro componentes chave Um sistema fotovoltaico com o Sunny Backup Set S é composto por quatro elementos: o inversor com bateria Sunny Backup 2200, o Automatic Switch (AS) Box S, o pacote de baterias e o inversor fotovoltaico. O inversor com bateria executa várias tarefas: monitoriza a bateria, converte a eletricidade da bateria em Corrente Alternada (CA) se necessário, funciona como um molde da rede, e é responsável pela voltagem, frequência e desvio de fase, caso a rede pública falhe. Todos os cabos de CA convergem na Automatic Switch Box S.
O relé que transporta a energia fotovoltaica para a rede elétrica doméstica, quando um dispositivo de desconexão é ativado, também se encontra aqui. A bateria serve de fonte de energia caso ocorra uma falha da rede e a quantidade atual de potência fotovoltaica seja suficiente. Em termos de capacidade, a bateria é desenhada para alimentar os mais importantes aparelhos elétricos durante a noite ou quando a potência fotovoltaica for baixa. Finalmente, é essencial que o inversor fotovoltaico esteja integrado no sistema de backup. Quando a sua função de monitorização da rede se encontra no modo “Off-Grid”, esta possui uma maior tolerância para desvios nos parâmetros da rede para acomodar o comportamento de controlo mais sensível das redes isoladas. Além disso, consegue reduzir a sua potência de alimentação em função da frequência da rede (isolada). Esta caraterística previne um excesso de potência, especificamente, quando a energia necessária na casa é menor do que a alimentação do gerador fotovoltaico, quando a bateria está totalmente carregada.
Alimentação de energia sem falhas Na Figura 2, os sistemas fotovoltaicos estão equipados com um sistema de backup e um contador para a medição do consumo interno, uma caraterística disponível desde 2009. O medidor da produção está localizado diretamente atrás do inversor fotovoltaico, enquanto uma referência e um medidor de alimentação estão colocados, um após outro, no cabo que conduz à rede pública (ambos encontram-se geralmente combinados como medidor bidirecional). A energia fotovoltaica convencional flui através da AS Box para os eletrodomésticos. Apenas a energia que não é consumida imediatamente será alimentada na rede através do medidor de alimentação. Pelo contrário, se a carga de consumo exceder a quantidade de potência fotovoltaica, a diferença é assumida pela rede.
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Figura 2
Se ocorrer uma falha da rede, a caixa de ligação (AS) desliga-se da rede após 50 milissegundos e, ao mesmo tempo, o relé do inversor com bateria adequada abre e o relé do acoplamento fotovoltaico fecha (Figura 3). Isto garante que os eletrodomésticos continuem a receber energia tanto do sistema fotovoltaico como de ambos em função da energia disponível. Se necessário, o Sunny Backup 2200 alimenta energia nas três fases da rede doméstica. Na função de rede anterior, o inversor com bateria mantém a alimentação e a demanda de energia equilibradas (nota: a capacidade máxima de produção é determinada pela soma da potência fotovoltaica atual e da potência máxima do inversor com bateria). A potência fotovoltaica consumida em casa ainda é medida pela diferença nas leituras do medidor e calculada de acordo com o seguinte: quando o medidor de alimentação está inativo, o consumo interno é igual à produção fotovoltaica, independentemente do uso de um eletrodoméstico ou do recarregamento da bateria.
Consumo interno superior devido a desvio da carga Além da função de backup, os sistemas fotovoltaicos equipados com armazenamento de energia também oferecem uma forma de aumentar a taxa de consumo interno através do desvio da carga. O consumo interno (como definido na secção 33 da Lei Alemã de Fontes de Energia Renováveis [EEG]) refere-se à quantidade de energia fotovoltaica consumida onde é produzida. Por esse motivo, a taxa de consumo interno é igual à parte de energia fotovoltaica total gerada e que é usada para o consumo interno.
Figura 3
A taxa alcançável de consumo interno é determinada em grande parte por dois fatores: a proporção de produção e consumo e a sua correlação ao longo do tempo. Indicamos dois exemplos: pressupondo uma produção anual de 40.000 kWh e uma necessidade doméstica convencional de 4.000 kWh, a taxa de consumo interno nunca pode exceder os 10%, independentemente da correlação. No entanto, se a produção e o consumo são iguais mas ocorrem em alturas completamente diferentes, a taxa de consumo interno continua a ser zero. A energia fotovoltaica gerada que não é consumida diretamente pode ser armazenada na bateria – este é o caso em que o sistema com bateria é precisamente mais útil. Pode usar facilmente a energia fotovoltaica armazenada quando quiser. De acordo com a análise da SMA, numa habitação de quatro pessoas com um sistema fotovoltaico de potência de pico de 5 kWh, a taxa de consumo “natural” é, em média, de 30% anual. Com o Backup Set S a média pode ser aumentada até 50%.
Tarefa complexa: gestão de energia Para um armazenamento máximo de energia, todas as leituras do medidor necessitam de ser registadas e analisadas rapidamente, o que exige medidores de energia “inteligentes” para editarem os dados. Estes dados podem ser usados para determinar os valores atuais da produção, consumo, consumo interno e alimentação na rede. Com base nos resultados, o sistema analisa e seleciona uma das seguintes opções: se é melhor armazenar a energia solar em excesso na bateria ou alimentá-la na rede; ou caso a
energia fotovoltaica seja baixa, se a energia necessária para os eletrodomésticos deve provir da bateria ou da rede. Também é possível usar a bateria e a energia da rede alternadamente. Estas decisões podem ser tomadas com base não apenas no estado de carga da bateria, mas também nas tarifas de eletricidade variáveis ao longo do dia ou nos dados da previsão meteorológica para a produção fotovoltaica.
Futuras soluções de produto A SMA anunciou uma solução de produto para a gestão de energia, o Sunny Home Manager, desenhado para integrar o Sunny Backup System (o Sunny Home Manager será lançado no final de 2011). O Sunny Home Manager oferece uma alimentação sem falhas, uma caraterística inestimável para os proprietários de um sistema fotovoltaico. Além disso, os custos do Sunny Backup Set completo são comparativamente moderados (cerca de 20% de uma central convencional de 5 kWp). Uma versão modificada deste produto foi lançada no início de 2011. Este desenho está equipado com interfaces de medição e um sistema de controlo relacionado, o que aumenta a taxa de consumo interno armazenando energia solar, para além da função de backup. Com este produto, quase todos os proprietários de sistemas fotovoltaicos têm acesso a uma alimentação de energia moderna e voltada para o futuro.
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igus: novo record de vendas em 2011 80% de aumento em dois anos – Investir em prazos de entrega mais rápidos A igus, especializada em tribopolímeros, prossegue no seu curso de crescimento. Em todas as suas inovações e em qualquer dos seus investimentos, a empresa de Colónia visa, mais do que nunca, soluções exigentes e ao mesmo tempo simples. No ano passado foram ampliadas entre 50% a 250% nove filiais em todo o mundo, a fábrica em Colónia será aumentada em 10.000 metros e a velocidade de inovações irá subir com 120 novos produtos. igus ®, Lda.
Há já algumas semanas, a igus está a ampliar a área da fábrica na sede principal em Colónia em cerca de 10.000 num total de 50.000 m2 . O fim das obras está previsto para fins de 2012. É assim criada mais capacidade particularmente na fábrica de “readychain”, que atualmente já fabrica mensalmente quase 50.000 cabos. Para além disso, em 2011 já foram ampliadas nove filiais na Ásia e na América entre 50 a 250%. Várias filiais na Europa estão também atualmente a ser ampliadas. Em 2012 a igus prevê, assim, a continuação positiva no desenvolvimento dos negócios. O ano de 2011 criou uma base importante para o impulso nos investimentos planeados: com um acréscimo de 25%, o volume de vendas consolidado do grupo subiu para os 380,5 milhões de euros. Assim desde 2010 registou-se um aumento de vendas na ordem dos 80%. Uma situação sólida nas receitas constitui a condição principal para se poder realizar grandes investimentos em tecnologia e logística. Hoje em dia a empresa já fornece diariamente cerca de 10.500 calhas articuladas produzidas a partir de mais de 100.000 componentes em 11 fábricas de montagem.
120 novidades na Feira de Hannover Segundo afirmações de Frank Blase, CEO da igus, “a variedade nas 162 candidaturas provenientes de 27 países no nosso terceiro concurso mundial ‘vector award’ para soluções com calhas articuladas, desde o porta-contentores até ao robot de elevada velocidade, representa uma prova convincente do benefício que os nossos clientes tiram do sistema de calhas igus. E, nós trabalhamos intensivamente para aperfeiçoar ainda mais os produtos.” Com aproximadamente 120 produtos novos e ampliações da gama, a igus apresentou na Feira de Hannover uma quantidade record de inovações técnicas. Fazem parte das inovações no sistema de calhas articuladas, por exemplo, várias soluções
Figura 2 Novo: A igus apresentou este ano 120 novidades de produtos e ampliações da gama na Feira de Hannover – desde calhas articuladas completamente novas até às guias lineares miniatura em plástico de alta performance.
para movimentos circulares, a calha enrolável “e-spool“ para espaços restritos e a “liftband”, uma solução compacta, silenciosa e de pouco desgaste em aplicações verticais, tipo uma serpentina. Novo é também um cabo “Power-over-Ethernet” de rede com certificado UL de 300 V, revestimento em TPE e raio de curvatura até 10xd, permitindo tanto a alimentação elétrica como a transmissão de dados sem problemas em aplicações móveis.
Figura 1 Milhões de soluções para calhas articuladas a partir de um único sistema modular e enviado a partir de 24 horas – encontrar e encomendar facilmente todos os componentes através da nova ferramenta online “the-chain” da igus.
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”the-chain” ”Existem a nível mundial vários milhões de variantes de calhas articuladas e todos os dias há cada vez mais”, explicou Blase. “Muitos clientes necessitam somente de uma ou umas dessas variantes. Por isso nós prosseguimos
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o objetivo de reduzir a complexidade na escolha de produtos para um nível até hoje desconhecido. ‘the-chain’ significa configuração e encomenda em poucos minutos, entrega em horas e segurança para muitos anos.” Está há pouco tempo disponível online uma nova ferramenta que possibilita a seleção fácil e rápida do “cordão umbilical certo da automação”, considerando o tipo de movimento e montagem, incluindo todos os condutores. “Continuamos constantemente a aperfeiçoar a nossa gama de produtos a fim de podermos fornecer cada um dos nossos clientes, na base do nosso sistema de calhas porta cabos, com a melhor solução em poucas horas, correspondendo exatamente ao desejo de cada um deles, em componentes individuais ou como um sistema acabado e até montado no próprio local”, explica Blase.
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Alinhadores de veio equipados com Sistema laser
Figura 3 ”the-chain” aguenta: um carro de 1,4 toneladas numa calha igus de 75 quilos, num ensaio permanente de resistência no stand da igus.
Cada vez mais movimentos sem lubrificação A igus aposta também no setor dos casquilhos deslizantes em polímero com novidades e materiais inovadores. “O termo ‘dry-tech’ envolve todos os nossos produtos de casquilhos deslizantes, com os quais os construtores podem fazer cada vez mais aplicações a seco e com plásticos de alta performance em vez de apostar em soluções que requerem manutenção intensiva e lubrificação”, segundo Frank Blase. Fazem parte dos novos materiais para casquilhos de deslize, por exemplo, o económico “iglidur GV0” que satisfaz os regulamentos mais rigorosos de proteção contra o fogo. Também completamente novo do Departamento de Desenvolvimento são as mesas lineares com acionamento, as quais funcionam sem restrições mesmo debaixo de água e em vácuo. As soluções do sistema modular para a automação low-cost, apresentadas nos últimos dois anos, foram completadas com novos componentes. “Desta maneira multiplicamos as possibilidades de aplicação dos nossos produtos económicos para automação. E comprovamos isso através de uma linha de montagem completa, baseada nos nossos componentes low-cost, que se pode ver pela primeira vez na Feira de Hannover e na Automatica. O preço dos nossos componentes e da respetiva engenharia exterior necessária situa-se à volta dos 27.000 euros”, resume Blase.
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Alinhamentos horizontais e verticais
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Teste “pata coxa”
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Alinhamento até 5 máquinas em linha
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Distâncias de medição até 10 m
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Diâmetros de veio entre 20 e 500 mm
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Teste de queda até 1,2 m
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Armazenamento de dados de inspecções visuais
l Indicador de eficiência energética l
Predefinição de tolerâncias
l Bateria recarregável, com autonomia até 20 horas
Para mais informações consulte www.skf.pt igus®, Lda. Tel.: +351 226 109 000 . Fax: +351 228 328 321 info@igus.pt . www.igus.pt
Consulte a: SKF Portugal 214247000 www.skf.pt
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produtos e tecnologias
ABB em Portugal participa no projeto Windfloat ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 . Fax: +351 214 256 247 comunicacao-corporativa@pt.abb.com . www.abb.pt
A Principle Power, uma empresa de tecnologia para o mercado da energia eólica offshore, baseada em Seattle, EUA, responsável pelo desenvolvimento do conceito da plataforma flutuante Windfloat e pela implementação do primeiro protótipo mundial em Portugal, adjudicou à ABB o fornecimento e instalação de equipamento para a alimentação elétrica e controlo da plataforma, nomeadamente o transformador e os quadros de Média e Baixa Tensão. Concebida para instalações offshore em águas de profundidade superior a 40 metros, a plataforma Windfloat localiza-se ao largo da Póvoa de Varzim e está ancorada ao fundo marinho, através de 4 linhas de amarração. É constituída por 3 colunas que garantem a flutuabilidade necessária para suportar a primeira turbina eólica offshore instalada em Portugal em junho de 2012. O equipamento projetado e desenvolvido pelas equipas de engenharia da ABB contribuiu para a continuidade do serviço que a plataforma tem vindo a prestar desde outubro de 2011. Espera-se que a experiência agora adquirida permita a participação no próximo projeto do mesmo género a implementar em Portugal – um parque eólico offshore, com uma potência instalada de aproximadamente 25 MW.
F.Fonseca apresenta novos conetores solares para energias renováveis da Wieland Electric F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 . Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com . www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda
A conexão rápida é habitualmente utilizada para o lado DC de um sistema fotovoltaico, até agora. Com o conetor redondo GESIS® AC SOLAR da Wieland Electric, a instalação no lado AC usufruí agora dos lucros e das vantagens de uma conexão rápida: economia de tempo na montagem e claro, uma fácil manutenção. Instalações AC dos sistemas solares podem ser concluídas de forma rápida e com segurança através de um sistema constituído por uns meros 4 módulos. Os componentes são projetados de forma consistente em IP65 até IP68, resistindo assim a condições mais adversas. A elevada secção permite o transporte de uma capacidade máxima de 25 A e, portanto, ligações à rede de potências até 5 kW (pico). Os novos conetores solares para energias renováveis Wieland Electric têm um sistema de ligação extremamente flexível e que utiliza tecnologia comprovada. Estes fatores são os pré-requisitos necessários para a instalação de uma solução fiável e segura em obra. A escolha cuidada dos diversos componentes do sistema oferece soluções dedicadas para cada tipo particular de instalação. Instalações de raiz, bem como modificações posteriores podem ser rapidamente implementadas, utilizando para esse efeito o “princípio da Lego”. Deste
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modo, as paragens necessárias são reduzidas a um nível mínimo. Tipicamente, a instalação de conetores rápidos é utilizada apenas para o lado DC de um sistema fotovoltaico. Com os novos conetores solares Wieland também a instalação no lado AC é agora possível, passando a beneficiar-se das vantagens dos sistemas de ligação rápida: economia de tempo durante a montagem, ligações claras e manutenção simples. A secção dos cabos permite uma corrente até 25 A e potências de pico até 5 KW. Outra grande vantagem deste sistema, especialmente nas operações de manutenção, é a possibilidade de todas as ligações serem efetuadas com os cabos em tensão. Ao nível de aplicabilidade do produto na indústria, os conetores solares da Wieland Electric são adequados para aplicações em sistemas fotovoltaicos, energias renováveis e em ambientes agressivos.
Sistemas fotovoltaicos: OLFLEX SOLAR® Policabos – Soluções Técnicas de Condutores, S.A. Tel.: +351 219 178 640 . Fax: +351 219 178 649 policabos@policabos.pt . www.policabos.pt
A crescente necessidade de dar respostas eficazes e duradouras na produção de energia a partir de fontes renováveis impõe um desenvolvimento técnico crescente e assente em parâmetros de qualidade. Assim, dos sistemas fotovoltaicos atuais é expetável um tempo mínimo de durabilidade de 20 anos, apresentando-se os cabos como um componente fundamental nesta evolução, qualidade e eficiência. Com uma experiência de desenvolvimento e fabrico de 50 anos, a LAPP KABEL desenvolveu a gama de cabos OLFLEX SOLAR® que, normalmente, são usados nas interligações entre os módulos dos sistemas fotovoltaicos ou como extensão dos cabos que provêm do local de controlo. Os cabos OLFLEX SOLAR® cumprem com as normas mais exigentes, estando aprovados segundo a TÜV e UL. Desta forma asseguram uma qualidade e segurança superiores devido aos rigorosos e apertados testes a que são submetidos. Algumas versões dos cabos OLFLEX SOLAR® apresentam ainda caraterísticas adicionais: colocação direta no subsolo, resistência a UV, isenção de halogéneos, retardante à chama, com proteção contra roedores em fios de aço inoxidável (Classe V4) e uma utilização com temperaturas de +120º C.
Fluke 62 MAX e MAX+: termómetros infravermelhos AresAgante, Lda. Tel.: +351 228 329 400 . Fax: +351 228 329 399 geral@aresagante.pt . www.aresagante.pt
Os termómetros infravermelhos Fluke 62 MAX e MAX+ resistem ao calor, a poeiras, à água e a quedas de 3 metros e são mini-termómetros de infravermelhos que pode utilizar sem especial cuidado. Estes são termómetros pequenos em tamanho e grandes em robustez. A temperatura é, muitas vezes, a primeira indicação de potenciais problemas em aplicações elétricas e mecânicas. Mas como determinar facilmente se um painel elétrico tem um ponto quente, se um motor está em sobreaquecimento ou se um sistema AVAC é ineficiente? Com um termómetro de infravermelhos (IR). >
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valores Min./Máx./Méd./Dif e apresenta a temperatura mínima, máxima ou média, ou a diferença entre duas medições; tem os alarmes Hi (alto) e Lo (baixo) para a apresentação rápida de medições fora dos limites.
SKF oferece gama completa de alinhadores de veios com sistema a laser SKF Portugal – Rolamentos, Lda. Tel.: +351 214 247 000 . Fax: +351 214 173 650 geral.pt@skf.com . www.skf.pt
A SKF oferece uma vasta gama de alinhadores de veios com sistema laser. Os modelos TKSA adequam-se às necessidades da sua empresa pois são rápidos e mais simples de usar do que os tradicionais comparadores, além da sua maior precisão e não necessitarem de formação especializada para obter resultados precisos na maioria das ocasiões. A ocorrência de desalinhamento de veios é umas das principais causas de paragens em equipamentos dinâmicos, sendo prejudicial para a fiabilidade dos mesmos. A ocorrência desta anomalia aumenta o consumo energético, causa maior atrito, provoca a falha prematura >
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Com termómetros de infravermelhos portáteis sem contacto pode medir instantaneamente as temperaturas dos equipamentos em áreas perigosas ou difíceis de alcançar. E graças à deteção antecipada de temperaturas anómalas é possível proceder à correção dos problemas na sua fase inicial. Concebidos com as suas necessidades de trabalho em mente, os novos termómetros de infravermelhos Fluke 62 MAX e 62 MAX+ são tudo aquilo que poderia esperar dos peritos em ferramentas de medição: pequenos em tamanho, extremamente precisos e muito fáceis de utilizar; classificação IP54 para resistência contra água e poeiras; precisos mas suficientemente robustos para aguentar quedas de 3 metros. Algumas das vantagens passam por ser resistente à água e poeiras tendo uma classificação IP54 para resistência à água e poeiras. São ainda robustos e estão testados para quedas de 3 metros (9,8 pés de altura). Têm ainda um design ergonómico sendo completamente redesenhados para se adaptarem à forma das mãos. E destacam-se por serem pequenos e leves, encaixando no cinto de ferramentas ou na presilha do cinto e cabem perfeitamente numa caixa de ferramentas. Outras caraterísticas adicionais passam pela distância para o ponto e utilizam uma tecnologia laser precisa para medições mais precisas e repetíveis, além dos lasers duplos (o 62 MAX+ possui lasers rotativos duplos para o ajudar a identificar a área a medir. A área de medição é a zona que se encontra entre os pontos). O display grande retroiluminado possui um ecrã amplo que facilita a leitura dos dados mesmo em áreas escuras. Além disso, tem os
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produtos e tecnologias
de rolamentos, vedações, veios e acoplamentos, origina perdas de lubrificantes, e produz um maior nível de vibração e ruído. Com um design ergonómico e robusto bem como medidores de nível integrados, a gama de alinhadores de veios da SKF permite a realização de pré-alinhamentos de forma rápida e eficaz. Realiza a medição de valores em tempo real durante todo o processo de alinhamento, calcula as correções necessárias de modo a garantir as tolerâncias de alinhamento, realiza o teste “pata-coxa” e sugere as necessárias correções para garantir um apoio uniforme. O TKSA 20 da SKF é uma ferramenta de alinhamento de veios com sistema a laser fácil de utilizar. Em comparação com a utilização de comparador, o processo de alinhamento é extremamente simplificado, pois nenhum cálculo adicional necessita de ser feito para realizar os ajustes necessários. O TKSA 40 tem uma intuitiva utilização devido à interface gráfica animada, em que apenas tem de seguir as instruções no ecrã para realizar um alinhamento preciso. Os resultados do alinhamento podem ser armazenados e copiados para um computador através de um cabo USB. O TKSA 60 é uma ferramenta extremamente robusta para utilização em ambientes adversos, cujo software permite acompanhar o processo de alinhamento passo a passo, desde a preparação, inspeção e avaliação, até à correção e realização de relatório e análise. O modelo TKSA 80 permite o alinhamento de veios com várias máquinas, até um total de 5 e um sistema que permite ao utilizador fazer a verificação de empenos do veio. Equipado com um ecrã tátil de 7 polegadas, este equipamento permite realizar ações de alinhamento do sistema de transmissão de máquinas de grande porte e contém uma base de dados exclusiva para armazenar os dados de configuração da máquina e inspeções visuais realizadas, para uso futuro. Ambos os modelos – TKSA 60 e TKSA 80 – permitem efetuar alinhamentos horizontais e verticais, possuindo a mais recente tecnologia de ligação wireless ao sistema laser. Com resistência comprovada para queda inferiores a 1,2 metros, oferecem uma visualização alternada dos gráficos de um lado para o outro da máquina, de modo a acompanhar a posição do utilizador. Estão equipados com um indicador de eficiência energética que calcula o consumo extraordinário estimado devido à ocorrência de desalinhamento.
Quatro configurações de auto-consumo fotovoltaico Krannich Solar Tel.: +351 256 109 139 . Fax: +34 961 594 686 http://pt.krannich-solar.com
Hoje em dia, segundo escreve o IDAE no documento espanhol “Referências sobre auto-consumo de energia elétrica na normativa vigente” de fevereiro de 2012, o auto-consumo é legal. Na Krannich Solar sugerem várias configurações para otimizar este tipo de instalações. Na 1.ª configuração, a Krannich Solar recomenda a instalação com micro-inversores para cortar o gasto de consumo energético modular, tentando satisfazer os consumos mínimos de uma vivenda ou de um frigorífico, ou os standby de produtos eletrónicos instalados no lar. Uma vez amortizada a instalação podemos chegar a poupar cerca de 25€ anuais por cada 100 W instalados, dependendo da zona de instalação, sempre e quando a energia produzida seja menor que a consumida. No caso da eletricidade consumida ser menor do que a produzida,
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podemos instalar elementos automáticos que ativem consumos “livres de horário” como o lava-louças, aquecedores ou ar-condicionado. No mercado existem produtos como o Solarlog com ligações IP ou o Sunny Home Manager da SMA que permitem aproveitar os excessos de energia durante o dia. Também se pode instalar um sistema de redução de potência, ainda que com isto não se favoreça um consumo eficiente da eletricidade. Se o contador mede um baixo fluxo de corrente na vivenda (pré-fixa um limite no PLC), o PLC manda um sinal à Webbox (1-100% de redução de potência). Os inversores reduzem a sua potência ativa. Tão rápido como o fluxo de corrente da vivenda supera o limite (por exemplo, a máxima potência do sistema fotovoltaico) o PLC já não volta a enviar o sinal de redução de potência. Este sistema não está disponível atualmente, o laboratório de I+D da Krannich Solar está a trabalhar no seu desenvolvimento. Como 4.ª e última opção, poder-se-ia instalar um sistema off-grid com ligação à rede. Neste caso, todo o fluxo de energia passaria através de um inversor de uso isolado, dando prioridade ao uso da eletricidade proveniente da instalação FV. No caso da energia fotovoltaica não ser suficiente, o inversor faria de bypass entre a rede e os consumos. Todas as configurações têm de estar regularizadas pela empresa elétrica.
Turck aumenta soluções para Foundation Fielbus e Profibus-PA Bresimar Automação, S.A. Tel.: +351 234 303 320 . Fax: +351 234 303 328/9 . Tlm: +351 939 992 222 bresimar@bresimar.pt . www.bresimar.com
A Turck aumentou o portfolio de soluções para a Foundation Fieldbus e Profibus-PA com uma nova multibarreira, bem como um condicionador de potência FF com novas funções de diagnóstico. Com a nova multi-barreira e o novo firmware para o condicionador de potência com diagnóstico (DPC), a Turck completa o seu portfolio para a automação de processos. A nova barreira MBD40 com Classe de Proteção IP20 é uma solução compacta com 4 e 8 canais disponíveis para ligações de circuitos intrinsecamente seguros às redes Foundation Fieldbus ou Profibus-PA. A multi-barreira pode ser operada com fiabilidade em gamas de temperatura entre os -40º C (opção -55º C) e os 70º C. Com base no seu corpo em aço inoxidável ou plástico poderão ser desenvolvidos modelos especiais de 12 e 16 canais. Com a nova multi-barreira, a tradicional derivação de 4 canais de corpo em alumínio fundido está também disponível agora em versão de 8 canais. A Turck é representada em Portugal pela Bresimar Automação. O novo firmware desenvolvido pela Turck DPC-HSEFD para a Foundation Fieldbus introduz novas funções avançadas, como o web-server permitindo ao utilizador a sua parametrização e configuração, como uma solução baseada em DTMs. Um buffer interno de diagnóstico memoriza alarmes detetados a partir de segmentos FF monitorizados, introduzindo uma constante e sempre presente monitorização, não necessitando de soluções extra baseadas em DTMs. O buffer de diagnóstico e alarmes pode ser facilmente lido e exportado para outros programas externos para posterior tratamento, como é o Microsoft Excel. Introduz também a possibilidade de integração com o popular software de Asset Management da Emerson. A sua equipa de manutenção receberá sempre informação acerca da qualidade da comunicação da rede, podendo aplicar medidas preventivas para evitar eventuais paragens não desejadas. >
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Controlo de qualidade dos painéis solares na AS Solar
Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 . Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt . www.weidmuller.pt
AS Solar Ibérica de S.E.A., S.L. Tel.: +351 929 010 590 info-pt@as-iberica.com . www.as-iberica.com
A Weidmüller oferece um programa abrangente de produtos para os dispositivos de marcação e etiquetagem, os cabos fios e conetores. Os sistemas de marcação importam dados do já existente software CAE para que, rapidamente, possa imprimir resultados permanentes. O conceito do MultiCard da Weidmüller tornou-se, entretanto, standard como um padrão mundial, e assim a Weidmüller pode orgulhar-se por fornecer sistemas de marcação de produtos de elevada qualidade e inovadores, tanto para os produtos Weidmüller como para os produtos dos seus concorrentes. A gama Weidmüller de hardware de marcações abrange a tecnologia laser, de transferência térmica, impressão em jato de tinta e plotter para responder a uma enorme variedade de aplicações. Podem, portanto, garantir uma marcação e rotulagem clara e inequívoca permanente. Se necessário também fornecem marcadores prontos a imprimir. Além disso, a Weidmüller tem uma vasta gama de materiais de instalação, como por exemplo, etiquetas, mangas para ajustamento, abraçadeiras, terminais de caixas de junção com as ligações de fixação de grampo testadas, bem como terminais de iluminação para uma fixação racional.
Os módulos solares fotovoltaicos do grupo alemão de distribuição AS Solar, presentes em todos os continentes, devem durar e render 30 ou mais anos sem dar problemas. Mas para isso necessitam de cumprir com os mais elevados padrões de qualidade para não falhar durante a sua longa vida útil. Existem ensaios obrigatórios e outros voluntários dos fabricantes que os módulos têm de superar, sem dúvida, mas a AS Solar deu um passo em frente e estabeleceu o seu próprio centro de qualidade nas suas instalações em Hannover, na Alemanha. Neste local, antes de entrarem no portfolio de produtos distribuídos pela AS Solar em todas as suas delegações internacionais, os módulos fotovoltaicos passam por rigorosos testes de controlo. Os testes de verificação seguem um protocolo rigoroso visto que são analisadas amostras do módulo e estes são submetidos a uma série de testes: o “flashtests” de módulos e comparação com os resultados do fabricante para comprovar o rendimento elétrico real; uma análise da eletroluminescência para detetar micro-ruturas e áreas inativas da célula; >
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Sistemas de identificação da Weidmüller
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medições do suporte desde o comprimento, a largura, o ângulo, entre outros; e verificação ótica do suporte, do vidro, dos conetores e da travessa inferior. Apenas quando o Departamento de Qualidade da AS Solar escreve um relatório positivo, o módulo fotovoltaico pode ser distribuído por todo o grupo. Outro aspeto importante passa pelo facto da AS Solar apenas escolher fornecedores que tenham o seu próprio controlo da qualidade, podendo ser grandes e reconhecidas empresas multi-setoriais (Panasonic, LG Electronics, Hanwha Solarone) ou também empresas “solares” com muita experiência na área e que contam com uma longa trajetória e produtos de qualidade comprovada (Solon, Solarwatt, Solarworld e REC).
pintados externamente na cor RAL 7035 e internamente na cor RAL 9005 (preto). Desta forma, como no ambiente de datacenters é importante que haja uma boa iluminação com baixo consumo usamos uma cor clara que reflete a luz das lâmpadas usadas no datacenter. Se o bastidor fosse pintado externamente na cor RAL9005, a luz artificial usada (lâmpadas) teria de ser mais forte para se atingir o mesmo nível ANSI LUMEN. No interior, os bastidores são pretos fazendo com que, esteticamente fiquem bem com os servidores e outros equipamentos, normalmente de cor preta. Com este novo bastidor TS TI da Rittal, inteligente e modular, os clientes irão economizar tempo e dinheiro, e ainda adquirem uma solução de futuro protegendo o seu investimento.
Novo bastidor TS IT da Rittal impressiona pela simplicidade e eficiência
F.Fonseca apresenta pequeno computador industrial – ARK 1120 da Advantech
Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 . Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt . www.rittal.pt
F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 . Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com . www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda
Na CeBit 2012, feira internacional dedicada aos sistemas de informação e infra-estruturas de suporte às tecnologias de informação, que se realizou em março em Hannover, a Rittal apresentou o seu novo bastidor 19’’ desenvolvido para o mercado TI. O TS IT, prevê-se como sendo hoje o futuro standard dos bastidores de 19” para redes e servidores, sendo um sistema inteligente e modular, que combina a eficiência e a facilidade na montagem com a compatibilidade da vasta gama de acessórios dos armários Rittal TS8, reduzindo significativamente os custos na execução das obras. Assim, a Rittal consegue responder aos requisitos mais exigentes e às necessidades do mercado, partindo de uma plataforma única, produzida em larga escala a nível mundial. Anteriormente, quando um técnico escolhia um rack de redes ou servidores para instalar, a fase de planeamento tomava-lhe bastante tempo devido ao variado número de artigos, respetivos acessórios e às diversas combinações possíveis. Agora, este bastidor vem combater esse desperdício de tempo pois é completamente adaptável às necessidades dos clientes TI, elevando ainda mais os níveis de qualidade e segurança. O standard TS IT de 19’’ (482.6 mm) inclui painéis laterais constituídos por 2 peças, para um fácil manuseamento dado o seu tamanho, rapidamente desmontáveis, entrada de cabos otimizada com tira de escovas, preenchendo assim praticamente todos os requisitos necessários. Visualmente atraente, este bastidor possibilita a escolha de portas não perfuradas ou perfuradas, tendo estas últimas uma grande área de ventilação livre de 85%, algo nunca antes alcançado. Todas as portas estão equipadas com práticas dobradiças de 180º com muita acessibilidade. A porta traseira dividida garante que o espaço é utilizado de forma otimizada, e sempre adequada para a instalação de soluções de climatização. A tecnologia de rápida montagem garante uma maior eficiência em instalações interiores individuais, e assim, acessórios como prateleiras de componentes e trilhos deslizantes podem ser montados sem ferramentas. A distância do nível de montagem também pode ser bloqueada manualmente, onde as larguras de 21, 23 e 24’’ são possíveis, sendo expandida através da adição de uma barra RFID. Com uma capacidade total de carga de 1.500 kg ao nível das 19’’, atende os mais exigentes requisitos. A pensar na otimização da eficiência energética e nas recomendações das melhores práticas para datacenters energeticamente eficientes, a Rittal desenvolveu um conceito de pintura que alia a parte estética à eficiência. Assim, estes bastidores são
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Com vários anos de conhecimento e experiência acumulados, a Advantech lança para o mercado um dos computadores industriais mais pequenos do mundo, o ARK 1120 que atinge um equilíbrio adequado entre performance de CPU, capacidade de armazenamento em disco e performance de refrigeração. O ARK 1120 sendo um dos computadores mais pequeno do mundo, tal como a imagem o comprova, permite a economia de espaço e de energia ao mesmo tempo. O consumo de potência total é inferior a 10 Watts apesar do seu CPU com velocidade acima da média, um Intel Atom N455. Este modelo permite ainda a montagem em parede, montagem VESA, ou em calha DIN. O computador industrial ARK 1120 da Advantech tem proteção IP 40, não tem ventoinhas e é impermeável a partículas com diâmetro superior a 1 mm. Ao nível da aplicabilidade, o computador Industrial ARK 1120 da Advantech é adequado a indústrias com ambientes agressivos para os componentes eletrónicos: vibrações, poeiras e temperaturas elevadas. A F.Fonseca está a lançar uma campanha de lançamento do ARK 1120, onde na aquisição de um modelo, oferecem um switch EKI-2525-AE da mesma marca. Campanha limitada ao stock existente.
Sistema solar fotovoltaico piloto no Chile Krannich Solar Tel.: +351 256 109 139 . Fax: +34 961 594 686 http://pt.krannich-solar.com
Um sistema fotovoltaico completo foi doado pela Krannich Solar para instalar um projeto-piloto na Universidade de Tarapacá. Desde meados de outubro de 2011, a instalação fotovoltaica, situada na região chilena de Arica, está a produzir energia. Pela primeira vez, num centro de estudos de Arica é utilizada este tipo de energia solar. Trata-se de um projeto-laboratório de energia solar fotovoltaica cuja missão é contribuir com dados >
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para o estudo do comportamento de diferentes tecnologias nas condições climáticas próximas ao equador. Parte dos módulos instalados são policristalinos e outros, micro-amorfos. Além disso, a implantação deste sistema pretende apoiar a formação de futuros engenheiros no norte do Chile. A instalação fotovoltaica foi realizada na cobertura do edifício da Escola de Engenharia Elétrica-Eletrónica da Universidade de Tarapacá e tem uma capacidade de 2,64 kWp. O material cedido pela Krannich está composto por 6 módulos Luxor 230 Wp e 9 do fabricante NexPower µc-Si 140 Wp. Quanto aos inversores, a distribuidora optou pela marca germânica SMA, mais concretamente pelo modelo Sunny Boy 1200. A Krannich Solar realiza um seguimento em tempo real via Internet dos dados meteorológicos da zona bem como da produção de energia pela instalação fotovoltaica. A equipa técnica da empresa alemã controla o rendimento e o funcionamento dos painéis e inversores solares com o objetivo de otimizar a produção de eletricidade para futuros sistemas fotovoltaicos implantados em condições similares. A energia gerada pelo sistema fotovoltaico alcança uma média anual de 5.475 kWh. Outro dado significativo é a poupança de emissões de CO2 que se cifra em 4.015 kg por ano. Com este tipo de instalações piloto, a Krannich Solar esforça-se por alargar o uso da energia solar no continente sul-americano.
vidade. Para tal, o projeto EnR-Pool irá desenvolver soluções e modelos de negócio destinados a alavancar a redução de carga e mecanismos de resposta à procura. O EnR-Pool é liderado pela Energy Pool, em parceria com a Schneider Electric e com as equipas CEA no INES. É financiado pela ADEME (Agência Francesa de Gestão de Energia e Ambiente), enquanto parte do seu programa “Investimento para o Futuro”, contribuindo com 1,1 milhões de euros para além do orçamento aprovado de 2,3 milhões de euros. Baseado num programa de três anos, as principais ações do EnR-Pool incluem a agregação e medição de várias centenas de MW de produção de energias renováveis a partir de fontes eólicas e solares; a análise da funcionalidade das ferramentas de previsão de produção; a monitorização do consumo de grandes espaços industriais eletro-intensivos em França; o desenvolvimento de sistemas que permitam que esses mesmos espaços possam modular a eletricidade e contribuir para o equilíbrio da rede; e a análise do funcionamento de novos mercados. O EnR-Pool afirma a viabilidade técnica e desenvolve sistemas e modelos de negócios para melhorar os esforços de todos os players: consumidores, produtores, operadores de rede e especialistas de equilíbrio de rede. O princípio da gestão da procura desenvolvido pelo EnR-Pool passa por reduzir ou deslocar o consumo na existência de uma redução da intensidade do vento e/ou da luz solar, e vice-versa, para estimular o consumo quando a produção é mais elevada e a procura mais baixa. Manter este equilíbrio da rede seria, desta forma, mais fácil e reduziria custos.
Schneider Electric lança Projeto “EnR-Pool” Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 . Fax: +351 217 507 101 pt-comunicacao@schneider-electric.com . www.schneiderelectric.com/pt
Novo medidor de vibrações Fluke 805 redefine a monitorização de vibrações AresAgante, Lda. Tel.: +351 228 329 400 . Fax: +351 228 329 399 geral@aresagante.pt . www.aresagante.pt
Melhor repetibilidade na sua classe, precisão para verificar o estado geral dos motores e outros equipamentos em rotação são as caraterísticas deste novo medidor. A Fluke Corporation apresenta o medidor de vibrações Fluke® 805, uma ferramenta multifunções portátil para monitorização de vibrações que disponibiliza informações quantificáveis dos rolamentos e do estado geral dos motores e de outros equipamentos em rotação. O Fluke 805 é adequado para equipas avançadas de deteção de avarias mecânicas que precisam de medições fiáveis e repetíveis de equipamentos em rotação para poderem tomar decisões de manutenção definitivas. >
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A Energy Pool, a Schneider Electric e a CEA (Energias Alternativas de França e Comissão de Energia Atómica) lançaram o projeto EnR-Pool, que promove o desenvolvimento das energias renováveis em grandes consumidores industriais através da modularidade da capacidade de energia. O Projeto EnR-Pool pretende avaliar de que forma os clientes industriais podem, ao longo do tempo, resolver problemas relacionados com a integração das energias renováveis intermitentes na rede elétrica através do seu consumo de energia, melhorando simultaneamente a sua competiti-
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O Fluke 805 mede a vibração geral, de 10 a 1.000 Hz e disponibiliza uma avaliação da gravidade em quatro níveis do estado geral dos rolamentos e vibração. Este medidor ainda mede o estado dos rolamentos (CF+ ou factor de crista Plus) e deteta picos nas leituras dos sinais de vibração de rolamentos do rolo de 4.000 a 20.000 Hz e utiliza um algoritmo patenteado para interpretar a gravidade e determinar se o rolamento se está a desgastar. A temperatura de superfície também é medida através do sensor de infravermelhos que mede automaticamente a temperatura com contacto, apresentando-a em conjunto com a leitura de vibrações para um conhecimento mais alargado da saúde da máquina. Este medidor de vibrações portátil 805 possui um sensor com uma ponta de design exclusivo que minimiza as variações de medição provocadas por inclinações do dispositivo ou pressão de contacto, reduzindo os erros causados pelo operador e melhorando a precisão e repetibilidade da monitorização rápida de vibrações. O medidor disponibiliza ainda uma escala de gravidade para as leituras gerais de vibração e do estado dos rolamentos, proporcionando mais informações do que as canetas de medição de vibrações semelhantes. Os dados registados podem ser facilmente transferidos para Excel para gerar relatórios de tendências.
Coletor solar Logasol SKN 4.0 Buderus premiado com “if product design award 2012” Buderus Bosch Termotecnologia, S.A. Tel.:+351 218 500 300 . Fax: +351 218 500 170 info.buderus@pt.bosch.com . www.buderus.pt
O júri da associação Industrie Forum Design e.V, com sede em Hannover, premiou o novo coletor solar Logasol SKN 4.0 da Buderus, Grupo Bosch, com o “if product design award 2012” como reconhecimento pelo seu atrativo design. O coletor foi apresentado, pela primeira vez, na Feira ISH 2011 em Frankfurt. “Este prémio para o coletor solar Logasol SKN 4.0 demonstra que a nossa ideia de produção industrial não se preocupa apenas com a tecnologia, mas também com o design dos produtos, tendo para nós um papel cada vez mais importante”, disse Luc Geerink, responsável de marketing da Buderus Alemanha. O Logasol SKN 4.0 representa a última geração de coletores solares térmicos para instalações de energia solar térmica. A evolução das matérias-primas permite fabricar um coletor de alto nível no que respeita a melhorias construtivas e técnicas. Absorvedor de uma única lâmina de alumínio/ cobre com revestimento em PVD fornece um bom rendimento e um aspeto elegante. A sua grelha de 11 tubos soldada por ultra-sons à lâmina absorvedora reduz consideravelmente o risco de corrosão. A sua estrutura é fabricada numa única peça de plástico reforçada com fibra de vidro, baseada na tecnologia SMC (Sheet-Moulding Compound), garantindo uma maior robustez e atribuindo ao coletor um aspeto particularmente elegante. O vidro solar de segurança faz com que o conjunto do coletor seja especialmente robusto, à prova de água e resistente às intempéries. Por último, o peso foi reduzido até 40 kg e para facilitar a sua manipulação
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e transporte, foram incluídas umas alças na estrutura. O novo coletor solar térmico Logasol SKN 4.0 da Buderus está disponível para telhados inclinados, integrados na fachada ou em telhados planos. A instalação dos painéis é igualmente de alta importância, como tal, a Buderus melhorou vários aspetos relacionados com as estruturas de montagem, especialmente para a sua instalação no telhado. Os ganchos de fixação lateral do painel à estrutura foram modificados para que o instalador tenha maior acessibilidade ao parafuso de ajuste e que o gancho não seja visível da parte frontal do painel. Quando se realiza a instalação de vários painéis na mesma fila é necessária a colocação de um gancho central ao qual foram incorporados dispositivos de segurança com indicadores em cor verde, para garantir uma correta instalação dos coletores.
ABB com Terra SC: solução para carregamento de veículos elétricos ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 . Fax: +351 214 256 247 comunicacao-corporativa@pt.abb.com . www.abb.pt
A ABB apresentou no final do mês de março o Terra Smart Connect (SC), um produto inovador que contribuirá para a instalação de carregadores rápidos de veículos elétricos por toda a Europa. O Terra SC é um carregador de Corrente Contínua (CC), económico, desenhado especificamente para realizar carregamentos de forma rápida e cómoda em zonas comerciais e de escritórios. Carrega completamente um veículo elétrico em 30-120 minutos, enquanto o condutor participa numa reunião, vai ao cinema ou toma uma refeição. O Terrra SC também é aconselhável para pessoas que querem continuar a conduzir mas não necessitam de uma carga completa: pode efetuar o carregamento da bateria dos veículos elétricos disponíveis atualmente entre 30% e 80%, em menos de meia hora. O Terra SC tem uma carcaça externa de aço inoxidável, um interface de utilizador em ecrã tátil a cores, intuitivo, de oito polegadas, e com todas as caraterísticas de ligação inteligentes, pelas quais este produto é conhecido. É de instalação rápida e fácil em quase qualquer local, graças ao seu desenho ultra-fino e às ligações simples de montagem em solo ou parede, que proporcionam a máxima eficiência de espaço. Além disto, o Terra SC, ao contrário do que acontece com outros carregadores rápidos de CC, utiliza a entrada trifásica de 32 A, eliminando a necessidade de melhorar a ligação à rede, o que é bastante dispendioso. O Terra SC é um carregador ligado à web que apresenta uma gama completa de caraterísticas de ligação, incluindo a assistência, gestão e manutenção à distância e a atualização inteligente do software. As suas caraterísticas opcionais incluem a autorização RFiD e código PIN, um interface de faturação para os operadores de estacionamento e um módulo estatístico baseado na web com dados por utilizador, servindo de suporte para os relatórios sobre consumo de energia. O pacote de ligação admite todos os standards de ligação existentes e futuros dentro da mesma rede. O Terra SC complementa o portfolio atual da ABB de soluções de carregamento rápido. Os carregadores rápidos de auto-estrada da ABB, o Terra 51 e o Terra Base Station 100.2, são utilizados principalmente em determinados pontos de auto-estradas para oferecer um serviço de “carregar e partir” de 15-30 minutos. O Terra SC é uma solução mais económica para locais onde as pessoas podem permanecer mais tempo e não precisam de efetuar carregamentos rápidos de 1530 minutos. E assim, um carregamento com o Terra SC é adequado >
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para estacionamentos de empresas, operadores de frotas, operadores de parques de estacionamento interiores, empresas de aluguer, concessionários automóveis, fornecedores de serviços de infra-estruturas de veículos elétricos, pontos de encontro públicos e centros comerciais. A ABB disponibiliza uma versão standard com um carregador de CC de 20 kW e uma versão exclusiva para frotas de empresa, que dispõe também de duas ligações integradas de Corrente Alternada (CA) para carregamentos de 8 horas, permitindo o carregamento em simultâneo de três veículos.
F.Fonseca apresenta Sensores Magnéticos para cilindros da Sick F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 . Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com . www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda
Os sensores magnéticos para cilindros da Sick conferem uma ótima solução para cilindros pneumáticos, traduzindo-se em processos seguros para alcançar novos níveis de qualidade. Estes centram-se nas tarefas centrais de automação industrial: deteção, medição, posicionamento, controlo de qualidade. Os componentes envolvidos são cada vez mais pequenos e fornecem capacidades nunca anteriormente vistas. Como exemplo, os inovadores sensores para cilindros da Sick foram desenhados para detetar com maior rapidez e precisão, a posição do pistão de cilindros pneumáticos muito compactos. Assim, os campos de aplicação mais amplos para os cilindros pneumáticos, novas possibilidades para máquinas e linhas de fabrico. Estes fatores, juntamente com a grande variedade de sensores magnéticos para cilindros disponíveis, permitem solucionar praticamente qualquer aplicação. As caraterísticas destes equipamentos dão-nos uma vasta gama de soluções (operação fácil, disponibilidade de uma saída analógica, caraterísticas ótimas de comutação, adequação para a indústria alimentar e bebidas, compatibilidade com a tecnologia IO-Link mais avançada, opções de montagem universais, e outros), não deixam lugar para dúvidas: os sensores magnéticos para cilindros da Sick podem utilizar-se em todo o tipo de locais e circunstâncias. O MPS tem alcances de 32 mm a 256 mm, uma frequência de medição 1 ms, uma repetibilidade de 0,1 mm e uma resolução de 0,05 mm. Além disso tem uma programação do intervalo de medição, uma poupança de tempo na instalação e uma saída analógica. O MZT8 é um sensor dos mais compactos do mercado com apenas 24 mm, uma tecnologia ASIC da Sick que lhe garante um ótimo rendimento e comutação, além de uma proteção IP68/IP69K e uma deteção frontal. Pode montar-se apenas com uma mão com a ajuda de uma chave Allen ou uma chave de fendas. O MZ2Q C e T tem um procedimento de programação dos 2 pontos de comutação extremamente simples, uma redução da cablagem para metade e 2 tamanhos para ranhuras C e T e 2 pontos de deteção independentes e uma zona de deteção até 50 mm. Pode ser montado no cilindro por cima e pode ser introduzido completamente dentro da ranhura, sendo ainda compatível com IO-Link. Até 30 de setembro, a F.Fonseca lançou uma campanha de preços especiais para estes equipamentos. >
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SMA Ibérica presente na competição Solar Decathlon Europe 2012
e tem aprovações internacionais. Nesta série de produtos há uma linha completa e abrangente de acessórios e uma ampla e clara área para uma correta identificação. A Série P distingue-se pela sua tecnologia de ligação PUSH-IN, ao passo que a Série I tem uma tecnologia de ligação IDC, e a série Z tem uma tecnologia de aperto por mola. A Série W e a Série SAK caraterizam-se pela tecnologia de aperto por parafuso.
SMA Ibérica Tecnologia Solar, S.L.U. Tel.: +34 902 142 424 . Fax: +34 936 753 214 info@sma-iberica.com . www.sma-iberica.com
Blocos de bornes modulares para todas as aplicações Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 . Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt . www.weidmuller.pt
A ligação de componentes nos segmentos de mercado de energia e controlo torna-se cada vez mais complexa, como alterações no tamanho (diminuição) e na funcionalidade dos componentes (aumento). A Weidmüller pode oferecer uma gama completa de soluções: Série P com tecnologia PUSH IN (gama de aperto de 0,13 mm a 16 mm2), Série I com tecnologia de corte de isolamento (gama de aperto de 0,21 mm2 a 2,5 mm2), Série Z com tecnologia de mola (gama de aperto de 0,08 mm2 a 35 mm2), a Série W com tecnologia de aperto por parafuso (gama de aperto de 0,05 mm2 a 300 mm2) e a Série SAK com tecnologia de aperto por parafuso (gama de aperto de 0,5 mm2 a 95 mm2). As vantagens de todas estas séries de produto passam pelo seu tamanho reduzido, resistência à vibração não tendo ligações sem manutenção. Além disso há uma distribuição do potencial possível via ligações através de shunt,
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AS Solar apresenta AS Energy Master AS Solar Ibérica de S.E.A., S.L. Tel.: +351 929 010 590 info-pt@as-iberica.com . www.as-iberica.com
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A segunda edição da Solar Decathlon Europe, que se realizará de 14 a 30 de setembro em Madrid, contará com a participação de 20 equipas universitárias oriundas de 14 países. Mais uma vez, as equipas participantes terão de desenhar e construir uma vivenda sustentável e auto-suficiente que utilize o sol como única fonte de energia. A SMA Ibérica patrocina a equipa da Andalucía Team integrada pelas Universidades de Granada, Jaén, Málaga e Sevilla, e que apresenta o protótipo Patio 2.12, uma proposta de vivenda modular pré-fabricada, sustentável, eficiente e auto-suficiente a partir de energias renováveis. A habitação utiliza um total de quatro inversores fotovoltaicos de ligação à rede, os modelos SMA Sunny Boy 2000HF-30 e o SunnyBoy 2500HF-30 que permitem enterrar na terra os pólos de Corrente Contínua no interior do próprio inversor, e completam-se com umas baterias e o Sunny Beam com Bluetooth® para a monitorização da instalação. A Solar Decathlon Europe 2012 decorrerá no cenário da Puerta del Ángel na Casa de Campo de Madrid, onde os participantes irão construir no recinto da Villa Solar, a sua moradia em tamanho real com a qual, ao longo destas duas semanas, competirão entre elas e terão de superar as dez provas do concurso. A Villa Solar estará aberta ao público e contará com uma multiplicidade de atividades direcionadas para a energia solar. Uma dado significativo da edição de 2012 baseia-se no facto de, durante os dez dias de duração da competição, as moradias solares participantes irão produzir o triplo da energia que irão consumir. No total serão produzidas 6.177 kWh, ao passo que o consumo será de 2.579 kWh e a energia que sobrar será injetada na rede.
Esta é uma solução integral para a monitorização da instalação fotovoltaica, gestão da injeção e auto-consumo de eletricidade na rede. Durante a Feira Intersolar 2012 em Munique, a AS Solar introduziu uma novidade no portfolio de produtos AS Solar: o EnergyMaster, um dispositivo com múltiplas possibilidades de regulação. O AS EnergyMaster destaca-se pela sua fácil instalação graças à sua tecnologia “fast install”. Durante a instalação não é necessário ligar a um computador portátil, bastando pressionar um botão do AS EnergyMaster para que reconheça facilmente os inversores. É possível adicionar, de forma inteligente, outros geradores ao AS EnergyMaster, como geradores eólicos. Este dispositivo otimiza o consumo de energia mediante a ligação precisa dos equipamentos de consumo; bombas de calor, resistências elétricas e outros equipamentos domésticos. Todas estas prestações convertem o AS Energy Master num equipamento universal de medida e gestão para a auto-geração e auto-consumo. Graças ao poderoso hardware, as atualizações automáticas e a elevada quantidade de interface, o Departamento I+D de AS Solar podem reagir com flexibilidade às necessidades futuras dos clientes. O AS Energy Master oferece uma monitorização fiável durante muitos anos, independentemente dos fabricantes dos inversores. Se está ligado à Internet, o utilizador pode consultar em tempo real e em qualquer momento os dados atuais de rendimento, desde qualquer local do mundo. Além disso, a utilização da plataforma www.as-control.com, incluindo as aplicações para tablets e smartphones é totalmente gratuito.
Krannich e Suntech: 120 MW de painéis fotovoltaicos Krannich Solar Tel.: +351 256 109 139 . Fax: +34 961 594 686 http://pt.krannich-solar.com
A distribuidora de componentes para sistemas fotovoltaicos Krannich Solar e o fabricante de painéis fotovoltaicos Suntech assinaram um acordo de fornecimento de 120 MW em módulos solares para este ano de 2012. Este convénio supõe mais um degrau na consolidada relação que existe entre as 2 empresas desde 2007. “Nos últimos anos observamos nos clientes finais uma clara tendência para produtos comprovados e de qualidade para garantir os seus investimentos em energia solar fotovoltaica”, observa o Vice-Presidente de vendas e marketing da Suntech Europa, Vedat Guergeli. Por isso, a Krannich Solar assegura ao consumidor final a qualidade dos geradores fotovoltaicos, através do seu serviço Quality Management. >
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www.escha.de
Este programa avalia mensalmente vários módulos, tanto da Suntech como do resto de fabricantes com a prova de potência Pmpp-/Curva I-V, a de eletroluminescência para detetar possíveis micro-ruturas das células e a de aderência de laminado (Rip-off). Finalmente, realiza-se o teste de conteúdo de gel de EVA. A Quality Management garante que a empresa apenas comercializa módulos que cumprem todos os requisitos para estarem no portfolio. Além disso, a distribuidora realiza um seguimento contínuo dos módulos solares que distribui. A Suntech, o 3.º fabricante de células fotovoltaicas no mundo e com escritórios na China, Suíça e Estados Unidos, entregou mais de 25.000.000 geradores solares a mais de mil clientes em mais de 80 países. Entre todos os seus módulos fotovoltaicos, a Krannich distribui os dois modelos monocristalinos STP 190/195S-24/Ad ONE POWER, STP 250S-20/Wd e o policristalino STP 280-24/Vd+.
Simulação ambiental em painéis solares e fotovoltaicos LABOSISTEMA, Lda. Tel.: +351 214 307 990 . Fax: +351 214 307 999 info@labosistema.pt . www.labosistema.pt
Como um dos principais fabricantes de equipamento para simulação ambiental, a Vötsch Industrietechnik GmbH apresenta as novas câmaras para ensaios de temperatura e clima da série VTS/VCS, com grandes volumes na área de testes. Em termos de construção, estes equipamentos são compactos e altos, o que os torna particularmente adequados para os ensaios a painéis solares, módulos fotovoltaicos e seus componentes. Estes equipamentos possibilitam aos fabricantes dos módulos ou aos seus componentes, submeter os seus produtos a testes laboratoriais de simulação ambiental, reprodutíveis, para validar a competência e durabilidade dos mesmos quando submetidos a condições específicas de temperatura e humidade. Graças a estes ensaios, os efeitos dos parâmetros ambientais nos produtos serão visíveis de forma rápida. As câmaras Vötsch para ensaios de temperatura e clima realizam os testes exigidos para os módulos fotovoltaicos, ao nível da conceção, homologações, qualificações de segurança, assim como no controlo de qualidade durante o processo de produção, de acordo com as normas mais relevantes: IEC 61215, IEC 61646, IEC 61730-2, IEC 62108 e ANSI/UL 1703. As câmaras de ensaios compactas têm várias possibilidades de aplicação. Graças ao amplo espaço de testes de 1500 a 4300 litros e ao fácil acesso à sua base, estas câmaras podem receber os painéis solares no seu tamanho original, sendo por isso, equipamentos perfeitamente adequados aos ensaios solares. Têm ainda a possibilidade de colocar os componentes a testar em prateleiras especiais. É garantida uma ótima homogeneidade da temperatura no tempo e no espaço, graças ao fornecimento de ar vertical otimizado através de placa perfurada. O sistema de humidificação de elevado desempenho possibilita ainda um ajuste fácil da humidade relativa após o tratamento de frio. As câmaras funcionam >
Conetores standard M12x1 Cortamos no preço mas não na qualidade Macho, fêmea, direito, angular, 3-, 4-, 5-pólos, cabo em PVC ou PUR IP 67, IP 69 K Materiais e tipos de cabo com certificação UL distribute
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Quinta do Simão - EN109 - Esgueira | Apartado 3080 3801-101 Aveiro | Telefone +351 234 303 320
produtos e tecnologias
numa gama de temperatura de -70 a +180° C e numa gama de humidade relativa de 10 a 95 % HR, assegurando que as amplitudes de temperatura e humidade excedem largamente as exigidas na realização dos testes de conformidade.
Novo System 24 da SKF: lubrificação automática monoponto SKF Portugal – Rolamentos, Lda. Tel.: +351 214 247 000 . Fax: +351 214 173 650 geral.pt@skf.com . www.skf.pt
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A última geração de lubrificadores automáticos monoponto SYSTEM 24 da SKF é uma solução simples de utilizar e com elevada fiabilidade, que lhe permite o fornecimento contínuo de lubrificante para os componentes dos seus ativos. A SKF lançou a nova geração de lubrificadores automáticos monoponto SYSTEM 24, um sistema já reconhecido no mercado que, ao longo dos últimos 17 anos, tem vindo a apoiar os clientes na redução de tempos de paragens não programadas e de custos, com o aumento do ciclo de vida útil dos rolamentos. As melhorias feitas ao anterior sis-
Lisbon, Portugal 13 - 15 Nov. 2012
Grid Questions? 11th Wind Integration Workshop International Workshop on Large-Scale Integration of Wind Power into Power Systems as well as on Transmission Networks for Offshore Wind Power Plants
www.windintegrationworkshop.org 100 renováveismagazine
tema consistem na utilização de baterias fáceis de remover e reciclar, a melhor leitura dos componentes numéricos, um novo design e um sistema de acionamento que não necessita de ferramentas e pode ser desativado, parando assim o fluxo de lubrificante. Estes equipamentos de fácil instalação e utilização são fornecidos com lubrificantes SKF de elevada qualidade, e permitem a lubrificação de diversos equipamentos de forma económica e fiável. Ao dispensar o uso de um manual elaborado de lubrificação, o resultado final é a lubrificação constante e de forma otimizada dos seus componentes dinâmicos. Com certificação ATEX Zona 0, este sistema pode ser utilizado em áreas de difícil acesso, com risco de explosão e em aplicações sujeitas a elevados níveis de contaminação. Com um sistema de acionamento ergonómico e simples de programar, o fluxo de lubrificante é definido manualmente, sem ferramentas adicionais, e a sua duração varia entre 1 a 12 meses. Com o suporte dos softwares SKF DialSet, iOS e android apps, é mais eficiente a definição do fluxo de lubrificante. Equipados com recipientes transparentes, os níveis de lubrificante do System 24 são facilmente inspecionados, e em caso de paragens para manutenção podem ser temporariamente desativados. Os volumes de lubrificante disponíveis são de 125 ml e 60 ml. Após utilização, as baterias são removidas permitindo assim a correta reciclagem dos diversos componentes.
Novos conetores compactos para montagem em PCB da ESCHA Bresimar Automação, S.A. Tel.: +351 234 303 320 . Fax: +351 234 303 328/9 . Tlm: +351 939 992 222 bresimar@bresimar.pt . www.bresimar.com
A Bresimar, através da sua representada ESCHA, lançou os novos conetores compactos M12x1 para PCB’s, disponíveis em vários estilos e que podem ser facilmente adaptados para uma qualquer aplicação. A atual gama de produtos inclui modelos de 4 e 5 pólos nas versões fêmea e macho. Estão disponíveis codificações do tipo A e do tipo B. A codificação do tipo D estará disponível para aplicações do tipo Ethernet industrial. Opcionalmente, estão também disponíveis versões com blindagem. Sob pedido, estão também disponíveis versões M12x1 compensadas para uso em paredes de espessura de 1 a 5 mm. Para os produtos do tipo fêmea isto é feito com 3 porcas de bloqueio diferentes, que dependem da espessura da parede, garantindo uma distância padrão entre a face do acoplamento e a porca de bloqueio. Devido ao grande número de opções de conetividade em equipamentos modernos e à difícil interpretação da codificação usada foi introduzida uma codificação de cores ao miolo, associada sempre à codificação normal para facilitar a conexão e a escolha do conetor adequado para o respetivo fieldbus em uso. Para facilmente fixar o conetor durante a montagem do PCB, a ESCHA disponibiliza um suporte de fixação colorido para os seus conetores bem como terminais para a sua correta fixação. Esta opção está também disponível para as versões com ligação a 90º. Assim, os suportes de fixação estão adaptados à cor do cabo de fieldbus normalmente >
produtos e tecnologias
Interface Sensor Actuador (SAI): a solução descentralizada Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 . Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt . www.weidmuller.pt
Os distribuidores SAI da Weidmüller fornecem uma solução eficaz para a distribuição descentralizada: são protegidos contra a poeira, impermeáveis, resistentes, seguros e projetados para o futuro. Os distribuidores SAI com grau de proteção IP67 reúnem os sinais no local. Estão disponíveis Fieldbus E/S Activos bem como distribuidores passivos. A família universal SAI Active distingue-se pela capacidade de diagnóstico ampliado e configurável I/Os. Os módulos Fieldbus para PB-DP, DeviceNetTM, CANopen, Modbus TCP/IP, Ethernet e a interface Profinet, todos apoiam o objetivo de coerência e automação industrial modular. O sistema de sub-bus SAI-PRO aumenta radicalmente as capacidades de processamento de sinal de cada nó Fieldbus. Até quinze módulos de extensão podem ser conetados ao subbus (máximo de 50 metros), utilizando cabos blindados de sensor. A AS-Interface Bus fornece uma conexão simples e barata para sensores e atuadores. As linhas de fornecimento de sinal e corrente podem ser ligadas sem acessórios adicionais. Os módulos Bluetooth SAI, com proteção IP67, apresentam uma comunicação sensor/atuador sem fios e asseguram uma transmissão segura de dados. Trinta e um gateways Profibus DP, cada um com 6 slaves, permitem até 186 módulos Bluetooth num único sistema. O distribuidor FBCon Fieldbus permite que os dispositivos de campo correspondentes sejam acoplados diretamente à Fieldbus ou Profibus PA. Estas podem ser utilizadas em processos industriais e aplicações EEx (IA) que podem ser alojados em caixas de alumínio e de aço inoxidável.
triais, AVAC, de serviço, de processos e de manutenção de instalações. Os termómetros Fluke 62 Max/62 Max+ proporcionam um desempenho robusto ao resistirem a quedas de 9,8 pés/3 metros em pavimentos de madeira tal como à água e às poeiras tendo classificação IP54 para proteção contra chuva, salpicos de líquidos, poeiras e sujidade. Além disso são fáceis e pequenos de utilizar e transportar de forma confortável num cinto de ferramentas durante um dia inteiro. Efetuam medições com um único clique e, através do seu display retro-iluminado com vários ângulos, são fáceis de ler. Possuem mira por laser, sendo lasers rotativos duplos no caso do 62 Max+, para identificar com precisão o tamanho da área de medição. O Fluke 62 Max é adequado para análises rápidas da temperatura de sistemas para detetar tudo, desde pontos quentes pouco comuns que indiquem avarias elétricas e eletromecânicas até padrões de entrada/saída de ar indesejáveis no revestimento de edifícios. Uma vez que a medição com infra-vermelhos não requer um contacto com a superfície sujeita a medição, os técnicos podem efetuar as medições a alguma distância, longe de máquinas em movimento ou ligações elétricas com tensão. O 62 Max tem uma relação de distância para o ponto de 10:1 e efetua medições de temperaturas desde 30° C até 500° C com uma precisão de leitura de ±1,5%. O 62 Max+ tem uma relação de distância para o ponto de 12:1 e efetua medições desde 30° C a 650° C com uma precisão de leitura de ±1,0%. Ambos os termómetros de infra-vermelhos utilizam uma única pilha AA. <
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utilizado naquele conetor, melhorando significativamente a proteção contra o erro humano e aumento de clareza no sistema. O resultado final é uma instalação mais segura e mais rentável. Além do padrão de cor preta, existem também conetores com miolo de cor violeta para redes Profibus, cor verde para redes industriais Ethernet, cor cinza para CanOpen/DeviceNet, e outros. As cores do tipo azul e amarelo são também possíveis.
Lisbon, Portugal 12 - 13 Nov. 2012
Grid Questions? 2nd Solar Integration Workshop International Workshop on Integration of Solar Power into Power Systems
Novos termómetros de infra-vermelhos Fluke 62 Max e 62 Max+ AresAgante, Lda. Tel.: +351 228 329 400 . Fax: +351 228 329 399 geral@aresagante.pt . www.aresagante.pt
A Fluke Corporation, especialista em tecnologia eletrónica portátil de teste e medição, apresenta os novos termómetros de infravermelhos Fluke® 62 Max e 62 Max+. Estas ferramentas de teste robustas, precisas e fáceis de utilizar são resistentes a poeiras, à água e a quedas, o que as torna adequadas para as condições rigorosas encontradas pelos técnicos em aplicações elétricas, indus-
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renováveis em casa
processo de construção de um módulo solar fotovoltaico É possível, e relativamente fácil para qualquer pessoa, a montagem dos seus próprios módulos fotovoltaicos a partir de células individuais. Embora não fiquem tão fiáveis e duráveis como os comerciais, existe uma série de razões para que seja você a fazê-lo: (i) precisa de um módulo personalizado para uma aplicação especial que requer uma voltagem não usual; (ii) precisa de um módulo com uma determinada forma para caber numa determinada localização; (iii) comprou uma série de células fotovoltaicas em segunda mão, baratas, e quer aproveitá-las; (iv) quer aprender mais acerca de células solares e decidiu por isso meter a mão na massa. No nosso caso, é esta última hipótese que prevalece: aprender.
Filipe Pereira Engenheiro Electrotécnico (ISEP) Professor do Ensino Secundário Técnico
Teste de células solares Hoje em dia existem múltiplos locais onde pode comprar células solares individuais ou em grupos de 2 ou 4. Seja qual for a sua origem, deve sempre testar, individualmente, cada uma das células que possui em seu poder e que irá usar para construir o módulo solar. Isto porque, se depois do módulo construído, descobrir que alguma das células não está em condições, o trabalho de remover essa célula do módulo é grande, correndo-se ainda o risco de danificar as células vizinhas. Felizmente, testar uma célula é fácil e barato. Basta possuir um multímetro normal, com campos de medida abaixo de 1 V e acima dos 10 A. Quando testarmos os módulos completos iremos medir tensões de 16 a 18 V ou mais, e correntes de curto-circuito possivelmente acima dos 2,5 A, dependendo do tamanho do módulo e das condições da luz. Os testes mais simples que nos dão indicações significativas são: • A corrente de curto-circuito da célula; • A tensão em circuito aberto sob condições de sol brilhante. Porém, se o sol brilhante não estiver disponível na altura do teste podemos até executá-lo com base em iluminação artificial.
Um simulador solar simples Para testar as células solares dentro de casa, precisamos de um simulador solar, que é ha102
bitualmente caro. Mas podemos ultrapassar o problema de uma forma aceitável, usando uma lâmpada projectora EHL standard, daquelas que são usadas nos projetores de slides. A distância exata entre a lâmpada e a célula solar vai depender da lâmpada, mas será sempre à volta dos 35 cm.
Um porta-células simples Para medir as propriedades elétricas das células solares, é necessário fazer bons contactos elétricos quer na parte traseira da célula, quer nos dedos situados no seu lado superior, para que esta não seja encoberta por nenhuma sombra. Como forma de se alcançar esse objetivo, podemos construir um porta-células simples. A base é um pedaço de contraplacado, com cerca de 15x20 cm, sobre o qual devemos colar, com cimento-cola, um bocado de chapa fina de cobre ou aço galvanizado. Deverá depois colocar um par de terminais, que se compram em qualquer loja de produtos eletrónicos, e que servirão para ligar as pontas de prova do multímetro à placa de testes. Para isso, depois de fazer, com um berbequim, um par de pequenos buracos de cerca de 15 mm para as hastes desses terminais, faça um furo mais largo na parte traseira do contraplacado, para que cada porca que segura os terminais possa ser apertada de modo a permitir que o contraplacado assente perfeitamente sem altos e baixo, uma vez que estas mesmas porcas ficarão embutidas.
É importante que a chapa de cobre se mantenha limpa, isto porque queremos que a ligeira pressão do contacto frontal contra os dedos da célula seja suficiente para fazer um bom contacto na parte traseira. Quando encostarmos a ponta de prova aos dedos frontais que constituem o terminal superior da célula, devemos ainda ter o cuidado de não fazer qualquer tipo de sombra sobre a célula (ver Figura 1).
Figura 1 Construção de um módulo fotovoltaico – Parte I. Fonte: www.profelectro.info
renováveis em casa
Medições corrente-tensão Todas as células solares de silício disponíveis comercialmente produzem aproximadamente a mesma tensão elétrica. Mesmo para células relativamente ineficientes, a tensão em circuito aberto deverá ser acima dos 0,5 e abaixo dos 0,6 V, sob iluminação direta do Sol. Com iluminação reduzida, a tensão de circuito aberto descerá para cerca de 0,3 V. Se uma célula não atingir estes valores, provavelmente estará em curto-circuito. Deverá então examiná-la visualmente com muito cuidado para ver se encontra um defeito óbvio. Se o curto-circuito for interno, não poderá ser reparado. O valor da corrente de saída de uma célula solar está diretamente relacionado com a sua área e a intensidade da luz a que esta está sujeita, para além da sua qualidade, e é uma caraterística determinante para decidir se devemos ou não usar essa célula na construção do módulo, pois a corrente máxima que este módulo pode fornecer é igual à corrente máxima que a pior das células pode abastecer. Isto porque as células são ligadas em série no módulo. Para saber a corrente aproximada que deve ser medida (e assim decidir se está boa ou não), meça a área da célula em centímetros quadrados e multiplique esse valor por 21. Depois, meça o valor da corrente e veja se está perto do valor encontrado. Outra solução é ter uma célula que sabe estar boa, medir a sua corrente máxima, que depois servirá de bitola para as células a testar.
um módulo não impedirá que os outros continuem a operar.
Como ligar as células As células solares podem ser ligadas a um circuito externo de várias maneiras. Podem ser colocadas num suporte com contactos de mola que pressionam a parte da frente e a de trás, podendo as conexões ser soldadas; mas a maneira mais comum de ligar células solares é soldando os fios condutores. Podem ainda ser compradas com valores de corrente até 2,5 A, mas as tensões que produzem são muito pequenas. Assim, a única finalidade de ligarmos/juntarmos várias células num módulo é a de aumentar a tensão ou corrente disponíveis numa célula individual. Habitualmente, a célula é projetada para poder entregar a corrente desejada, pelo que ligamos várias células em série para produzir a tensão que pretendemos. Da mesma forma, devemos sempre usar um díodo de bloqueio para ligar o módulo à bateria, de modo a impedir que a corrente flua para trás, isto é, da bateria para o módulo – de noite ou quando o módulo tenha uma menor tensão que a bateria (períodos nublados). Se colocar um díodo em série com cada módulo ainda será melhor, pois a eventual avaria de
Figura 2 Construção de um módulo fotovoltaico – Parte II. Fonte: www.profelectro.info
Os vários modos de ligar as células solares em série • No primeiro (shingling), a parte traseira de uma célula é colocada por cima da parte dianteira da célula seguinte, em cerca de 1 mm, que depois é soldada. O padrão de dedos é desenhado com uma tira própria para soldar num dos lados. Contudo, a expansão e contração que ocorrem com a temperatura, para além de qualquer flexão do módulo, fazem com que a zona de junção soldada se parta facilmente, implicando a falha da célula; • O mais comum é o segundo, usando fios ligadores feitos de folha de cobre. E é precisamente este que vamos usar. É muito fácil preparar esses fios de ligação, como se pode ver na Figura seguinte.
ra quando as células são colocadas na posição final, de modo a permitir a expansão e contração térmica que ocorrerão sempre devido às oscilações de temperatura.
Figura 3 Construção de um módulo fotovoltaico – Parte III. Fonte: www.profelectro.info
Soldadura das células solares A maioria das células disponíveis, em termos comerciais, são projetadas para terem contactos e fios soldados. Para além disso, muitos fabricantes estanham, ou cobrem com solda, os pontos de contacto onde os fios devem ser ligados. Pode ser usada solda normal (60% estanho e 40% de chumbo). Quanto ao ferro de soldar, um pequeno ferro do tipo lápis (de cerca de 35 a 40 W) é o suficiente. O processo de soldar as peças de cobre à célula não é difícil.
A folha de cobre deve ser muito fina (0,002 polegadas ou 50 microns) de forma a permitir ligações flexíveis. Estas fitas são muito fáceis de cortar a partir de uma folha maior. O tamanho e a forma exatas das tiras dependem do padrão dos dedos da célula, mas é melhor deixar 1 a 2 mm de espaço entre as células. É também recomendável colocar 2 ou 3 tiras em paralelo entre cada célula de forma a fazer contactos redundantes. Assim, o módulo não falhará se uma ou duas soldaduras se partirem, como se vê na Figura 3. Recomenda-se ainda que sejam soldadas a todo o comprimento das bandas largas, tiras de cobre finas, preferencialmente plissadas. Estas tiras devem ir até, pelo menos, metade da parte traseira da célula seguinte, como forma de melhorar a resistência a choques e torções. Em vez de tiras de cobre, é também possível usar fio de cobre de pequeno diâmetro para fazer as ligações. As ligações dos fios devem ser feitas de modo a que fiquem com uma ligeira curvatu-
Projetar a caixa O primeiro passo é desenhar/projetar a caixa que vai conter o painel. Para um módulo de 32 células, dever-se-ão usar 4 linhas de 8 células cada, embora sejam admissíveis, outros arranjos, conforme o local onde este será colocado. As linhas de células devem ficar separadas umas das outras por fitas de acrílico finas, que fazem assim com que as linhas de células fiquem separadas umas das outras sem ser preciso prendê-las à caixa, além de suportarem a tampa para que esta não possa ser empurrada
1/8’’ x 1/4’’
Fitas de Acrílico
14’’
26’’
4-40 Parafusos Metálicos
Figura 4 Construção de um módulo fotovoltaico – Parte IV. Fonte: www.profelectro.info
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renováveis em casa Processo de construção de um módulo solar fotovoltaico
para dentro e danificar as células. Agora é calcular o tamanho da caixa. Para isso, o melhor é colocar as células no sítio onde vão ficar, sobre o painel de acrílico inferior e medir, deixando cerca de 1 cm entre cada linha e outro centímetro em cada extremo, tal como apresentado na Figura 4.
Corte do plástico Deve usar chapas de acrílico com cerca de 3 mm de espessura. Cortar estas chapas é muito fácil. A melhor maneira é utilizar uma faca afiada e, depois de passar com ela firmemente 2, 3 ou mais vezes, até formar uma fenda profunda na chapa, com o auxílio de uma régua metálica (para o risco/ marcação ficarem direitos), pelo sítio por onde se quer cortar (com as medidas), e partir a chapa por aí, bastando para isso dobrá-la pelo lado onde se fez o corte. No caso das tiras de separação entre as linhas de células, pode haver mais dificuldade devido ao seu pequeno tamanho. Tenha pois cuidado para não se ferir com a faca. A chapa de acrílico também poderá ser cortada com um serrote de dentes pequenos, como uma serra de cortar ferro, por exemplo. O problema deste método reside no facto de se poder partir o acrílico mais facilmente, especialmente se a folha do serrote for algo mais grosseira.
Colar a caixa de plástico Existe uma série de colas adequadas para acrílico. A maioria delas funciona segundo o princípio do solvente: dissolvem ligeiramente o acrílico de modo a formar uma superfície pegajosa. Por exemplo, pode usar o tricloroetileno ou o clorofórmio, embora este último seja perigoso e cancerígeno. Evite respirar os fumos ou que o produto entre em contacto com a sua pele. As colas comerciais, embora sejam também perigosas, não requerem essa extrema atenção que o manuseio do clorofórmio requer. Coloque as peças a serem coladas na posição desejada. Usando um conta-gotas, deite umas quantas gotas entre as superfícies a colar. Pressione ligeiramente – mas sem deixar fugir as peças para o lado –, a zona de junção. Não mova as peças durante 5 minutos. Verifique se ficaram bem coladas. As partes coladas parecerão húmidas e transparentes quando vistas através de uma das faces brilhantes da peça, enquanto os pontos que não ficaram em contacto refletirão mais luz. Nestes, pode então aplicar mais umas gotas de cola. Se tudo correr bem, ficará com uma caixa totalmente à prova de água, como convém para proteger as nossas células.
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Tapar a cobertura Quando tiver todos os lados, a parte de baixo e as tiras separadoras colados, estará em condições de instalar as células solares e colocar a tampa superior da caixa. Então, antes de colocar as células, coloque a tampa no seu local e, com a ajuda de um berbequim (com uma broca adequada aos parafusos que irá usar), faça uma série de furos nos locais onde irá inserir os parafusos (não se esqueça que têm de ficar alinhados com a borda da caixa, a toda a sua volta). Depois, para assegurar que todos os furos ficam alinhados, coloque a tampa no sítio e, ao longo de toda a borda superior da caixa, faça dois furos nos extremos opostos antes de todos os outros. Repita o processo para as tiras de separação das linhas de células que estão no interior da caixa.
Instalação das células solares Agora que a cobertura está pronta, pode colocar a cobrir todo o fundo da caixa, placas de esferovite de 1 a 2 mm de espessura, para que as células fiquem mais protegidas. Poderá ainda colar as células à caixa usando um pouco de silicone por detrás de cada uma delas. Mas atenção: antes de o fazer, deve verificar se as células estão todas a funcionar bem, porque depois é impossível retirá-las sem as partir. Tenha o cuidado de colocar as linhas de células para que os fios de ligação da parte traseira da última célula de uma linha fiquem ao lado dos fios de ligação da parte frontal da primeira célula da linha seguinte, de forma a poder fazer facilmente a sua ligação/soldadura e com fios pequenos. Esta operação deve ser feita com cuidado pois o acrílico derrete com o calor, pelo que aconselhamos a colocação de um bocado de cartão debaixo dos fios enquanto procede à soldadura. Há vários métodos de trazer as pontas dos fios da célula final (que vão ligar ao circuito externo) para fora da caixa. Nós vamos fixar um par de bornes na parte de baixo da caixa. Para isso, vamos usar dois parafusos que serão aparafusados de dentro para fora. Na junta (entre o parafuso e o acrílico) deverá colocar um pouco de silicone. Talvez a melhor maneira até seja fazer uns furos separados de 3/4 polegadas, de forma a poder lá colocar um par de terminais/bornes do tipo banana. Isso facilitará depois a ligação ao circuito externo. Na parte interior deverá soldar os fios aos parafusos, aproveitando para colocar antes o díodo de bloqueio. O cátodo deve ligar ao terminal positivo e o ânodo à traseira da última célula. Obviamente que a parte da frente da primeira célula deve ser ligada ao terminal negativo.
Finalmente, o painel está pronto a ser exposto ao sol (quanto mais brilhante melhor). Depois, limpe a parte interior da tampa e aparafuse-a, para além de colocar um pouco de silicone ao longo de toda a junção. Construção de um módulo concentrador híbrido (fotovoltaico/térmico – produz eletricidade e aquece água). Embora o painel que construímos deva estar operacional, este que vamos agora tratar tem duas vantagens: • Pode usar um concentrador de Winston para aumentar a quantidade de luz solar que atinge cada célula; • Também é capaz de aquecer ar ou água, usando o calor desperdiçado nas células solares. Fizemos duas versões ligeiramente diferentes: uma com uma folha metálica como suporte traseiro e tubos de água; outra com as células montadas numa ripa de madeira. A segunda versão só pode ser usada para aquecer ar mas é mais simples e barata.
O suporte de proteção É uma peça de madeira cerca de 1,2 cm maior que as células e suficientemente comprida para receber as linhas de células. Será boa ideia limitar o comprimento de cada placa a 1,30 m ou 1,5 m, de modo a que cada uma contenha 16 células. Nesse caso, dois destes sub-módulos formam um módulo. Com estas medidas, as células ficarão afastadas mais ou menos 1 mm umas das outras. Os suportes que iremos construir serão feitos a partir de uma folha de material metálico, pois este conduz o calor (para aquecer a água) muito melhor que a madeira. Por baixo desse suporte metálico soldaremos dois tubos, também metálicos, para conduzir a água a aquecer (como efeito secundário positivo, a água que aquecemos também refrigerará as células fotovoltaicas). Veja a Figura abaixo.
Chapa de metal galvanizado, dobrada
3,5’’
1’’
Tubos de cobre soldados nos cantos
Figura 5 Construção de um módulo fotovoltaico – Parte V. Fonte: www.profelectro.info
Será boa ideia que o suporte metálico e os tubos sejam do mesmo material, de modo
renováveis em casa
a que o coeficiente de dilatação, sendo igual, não provoque fissuras. No entanto, podem também ser utilizados tubos de cobre.
Isolamento e encapsulamento das células fotovoltaicas Como vamos usar um suporte metálico, é óbvio que as células fotovoltaicas não podem assentar diretamente sobre ele, sob pena de curto-circuito. Então, teremos de as isolar elétrica mas não termicamente. Um material que reúne as caraterísticas desejadas é o Silicone RTV (silicone transparente de borracha para calafetar).
As dimensões mostradas na Figura 5 referem-se a células fotovoltaicas de 7,5 cm de diâmetro. Para outros tamanhos poderá alar-
gar o suporte, mas a dobra pode continuar em 2,5 mm. Uma outra possibilidade para o suporte é usar placas de alumínio (mais baratas).
Figura 7 Construção de um módulo fotovoltaico – Parte VII. Fonte: www.profelectro.info
Figura 8 Construção de um módulo fotovoltaico – Parte VIII. Fonte: www.profelectro.info
Figura 9 Construção de um módulo fotovoltaico – Parte IX. Fonte: www.profelectro.info
Figura 10 Construção de um módulo fotovoltaico – Parte X. Fonte: www.profelectro.info
O objetivo destes dois passos é criar uma barreira que impeça que acidentalmente as células toquem no suporte metálico e assim provoquem um curto-circuito.
duzirá uma camada exterior fina e uniforme, sem bolhas de ar. Tenha o cuidado de não envolver os terminais das células (aqueles que vão ligar ao circuito exterior) nem com o silicone, nem com o plástico. Se tudo tiver corrido bem, ficará com um painel solar híbrido (produz eletricidade e aquece água – fotovoltaico/térmico) pronto a usar. Se por acaso alguma célula “deixar de funcionar”, terá de cortar essa zona com uma lâmina, reparar tudo com muito cuidado (e paciência, pelo que será melhor assegurar-se que tudo fica bem feito à primeira, mesmo que demore mais tempo) e voltar a envolver a zona.
– Passo 1 Usando uma pistola de calafetar, faça uma camada de silicone RTV no centro da placa de suporte e, rapidamente, espalhe o silicone de modo a ocupar toda a placa, com uma espessura de cerca de 2 mm (ver Figura abaixo). Neste ponto, a velocidade é mais importante que a perfeição, de modo a evitar que o silicone seque.
Figura 6 Construção de um módulo fotovoltaico – Parte VI. Fonte: www.profelectro.info
– Passo 2 Corte uma tira de tecido com cerca de 2,5 cm de largura e mais comprida que a placa de suporte metálico (prepare-a antes de colocar o silicone, pois vai precisar dela assim que espalhar o silicone). Pressione a tira de tecido na camada de silicone ainda fresca (ver Figura 7).
– Passo 3 Envolva o tecido com uma nova camada de silicone, desta vez com mais cuidado, de forma a conseguir uma superfície o mais lisa possível (ver Figura 8).
– Passo 4 Deposite as células solares, com muito cuidado, na camada ainda fresca de silicone (ver Figura 9). Se puder, e é conveniente que o faça, solde as fitas de cobre das células à sua parte traseira e coloque-as, uma de cada vez, no suporte. Depois, então, solde-as umas às outras, depois de ter verificado, uma a uma, que todas estão a funcionar. Pressione com delicadeza cada célula contra o silicone fresco, de forma a eliminar as bolhas de ar que se formam. Todavia, cuidado. Não se esqueça que é preferível ficar com algumas bolhas de ar mas as células todas inteiras.
– Passo 5 Quando tudo estiver OK, aplique uma camada de silicone RTV sobre todo o módulo. Finalmente, aplique sobre esta última camada de silicone – enquanto ainda fresca – uma fita Mylar plástica (plástico aderente, da 3M, por exemplo) (ver Figura 10). Com prática, tal pro-
Figura 11 Construção de um módulo fotovoltaico – Parte XI. Fonte: www.profelectro.info
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barómetro das renováveis
barómetro das renováveis agosto 2012 O barómetro das energias renováveis pretende manter informados os nossos leitores sobre a evolução das potências instaladas e das correspondentes produções de energia. A informação apresentada sobre potências instaladas tem como fonte as estatísticas rápidas da DGEG de dezembro de 2011 e a informação sobre produção tem como fonte a informação de produção diária desagregada disponibilizada no website da REN até 31 de março de 2011. Também disponibilizamos o Boletim das Energias Renováveis fornecido pela APREN.
Cláudio Monteiro e António Sérgio Silva
período homólogo (de maio 2011 a julho 2011), a redução foi apenas de 2,4%. Nos últimos 4 meses a produção de eólica recuperou significativamente, comparando o último período anual (de agosto 2011 a julho 2012) com o anterior (de agosto 2010 a julho 2011), já se observou um incremento de 4,2%. Também a produção fotovoltaica aumentou de 37,4% relativamente ao ano anterior. No entanto, a produção hídrica reduziu 49% relativamente ao ano anterior. No total, tivemos uma redução de produção renovável de 18,4% o que implicou 11,5% de incremento da produção térmica.
A potência instalada de Fontes de Energia Renovável (FER) somou 10.439 MW no final de maio de 2011. Relativamente a novembro 2011, a potência instalada eólica aumentou 18 MW, a biomassa 7 MW, a hídrica 12 MW e a fotovoltaica 18 MW. Quanto ao incremento da potência licenciada, contabiliza-se 8 MW de eólica e 30 MW de fotovoltaica. Comparando o último período anual (de agosto 2011 a julho 2012) com o anterior (de agosto 2010 a julho 2011) continua a verificar-se uma diminuição de consumo de eletricidade de 5,8%. No entanto, nos últimos 4 meses (de maio 2012 a julho 2012) relativamente ao
Consumo Mensal (GWh)
Produção PRE Onda Produção Mensal ( Produçao não renovável PRE Fotovoltaica PRE Produção Mensal (GWh) PRE Fotovoltaica Produçao não renovável PRE Ondas PRE Fotovoltaica PRE Hidráulico Produção Mensal (GWh) Produçao não renovável PRE Ondas PRE Fotovoltaica PRE Hidráulico Albufeira SEP PR PRE Hidráulico 5500 44% FER 5500 PRE Hidráulico Produção Mensal (GWh) Produçao não renovável PRE Ondas PRE Fotovoltaica Albufeira SEP PRE Térmico Fio Á Albufeira 5000 SEP 44% FER 5000 Produçao não renovável PRE Ondas PRE Fotovoltaica 5500 PRE Hidráulico Albufeira SEP PRE Térmico Fio Água SEP PRE Térmico Produção Mensal (GWh) 44% FER 60% FER PRE E 4500 47% 5500 5000 60% FER 4500 Produção Mensal (GWh) Fio Água sep 47% FER Produçao não renovável PRE Ondas PRE Fotovoltaica PRE Hidráulico Albufeira SEP PRE Térmico Fio Água SEP PRE Eólico 44% FER 40% FER 38% FER 4000 Produção não renovável Produçao não renovável
PRE Ondas PRE Ondas
5500
5000 PRE Hidráulico 44% FER 4500
35% 38% FER 33% FER 35% FER 3500 47% FER 44% FER 35% FER 35% 33% FER 40% FER 38% FER 3000 68% FE 35% FER 5000 60% FER 47% FER 3500 4500 35% FER 40% FER 4000 5500 3000 35% FER 33% FER 84% FER 40% FER 38% FER 44% FER 35% FER 68% FER 55% FER 60% FER (FER), Figura5500 1 Energia produzida mensalmente pelas Fontes de Energias4000 Renováveis até3500 julho de 2012. Fonte: baseado diária disponível no website40% FER da REN. 4500 2500 35% FER 47% FER 5000 3000 na informação de produção35% FER 84% FER 44% FER 40% FER 38% FER 33% FER 2500 68% FER 4000 35% FER 5000 3500 2000 55% FER 60% FER 47% FER 3000 4500 2500 35% FER 40% FER 2000 35% FER 33% FER 40% FER 38% FER 40% FER 55% FER 3500 60% FER 47% FER 4500 3000 35% FER 1500 2500 35% FER 35% FER 4000 1500 2000 40% FER 38% FER 33% FER 3000 4000 2500 2000 3500 1500 1000 1000
GWh
3500
3000
2500
2500
1500
1000
2000
1500
1000
500
2000
1500
1000
500
1500
0
1000
500
500
0
500
0 jan‐09
0 jan‐09
Fev
Fev
Mar
GWh
0
0
Fev
Mar
Abr Licenciada Mai instalada Jun Instalada
Mai Jun
Jun Jul
Jul Ago
Solar Fotovoltaico
Abr Mai instalada Jun Licenciada Licenciada
(Outubro 2009)
Mar Abr
Mai
EnergizAIR 500
indicadores para a 0 média de junho a agosto
(maio 2012) 500
jan‐09 Fev Mar jan‐09 Abr Potência Instalada FER (MW) jan‐09 Fev Mar Abr Mai Potência Instalada FER (MW) jan‐09 Fev Mar Abr Mai Jun Jul (Outubro 2009)
Fev Mar
Abr
3500
0
jan‐09 jan‐09
PRE Eólico PRE Eólico 40% FER
47% FER Fio Água SEP
Potência Instalada 1000 FER (MW) 1500 500
2500
1000
60% FER
4000 PRE Térmico
60% FER 4000
2000
2000
3000
4500
Albufeira SEP
GWh
5000
GWh
PRE Fotovoltaica
GWh
5500
GWh
PRE Ondas
GWh
GWh
Produçao não renovável
Jul Ago
Set
Jul
Ago Set
Out
Ago
Set Out
Nov
Solar Dez TÉRMICO
5000
Dez
jan‐10
4500
4500
4000 4000
787
787
3500 3500
2.272.402 habitações
3000 Figura 2 3000 Potência instalada da Fontes de Energias Renováveis (FER) em maio 2011. Fonte: baseado nas estatísticas rápidas da DGEG. 2500 2500
106
2000 2000 1500
1500
1000
1000
500
500
0
EÓLICA
4515 4515 3455
3455
S
Out
Lisboa: Out 164% Nov Nov
M
Jul
Ago
Set
Lisboa: 100%
5000
Fev Mai Jun
Dez jan‐10
bibliografia
Contributo para a Divulgação das Energias – Convencionais, Renováveis e Alternativas
€ 10,00
Autor: António Jardim ISBN: 9789897230073 Editora: Publindústria Páginas: 135 Edição: 2012 Obra em Português Venda online em www.engebook.com
A elaboração deste “contributo” deriva da ampla constatação de que, tendo a generalidade dos portugueses um enorme interesse pelas questões ambientais, também, e de uma maneira geral, não conhecem os termos de comparação e/ou os pontos fortes e fracos de muitas das tecnologias disponíveis para a geração de energia de várias fontes, uma das áreas mais importantes no combate ao aquecimento global a par – nunca esquecer – de uma utilização mais eficiente dessa mesma energia. Este trabalho pretende ajudar a preencher esta lacuna, fornecendo não só elementos sobre as caraterísticas quantitativas dessas tecnologias, como indicando o seu estágio atual de desenvolvimento e aplicação. Não se trata, portanto, de um trabalho para especialistas no ramo, mas sim de uma obra de divulgação que esperamos (sobretudo pelos dados fornecidos) venha a ser útil. Índice: A situação de utilização de energia primária e suas fontes no mundo em 2010. A situação de utilização de energia primária e suas fontes em Portugal em 2010. Sistemas atuais (convencionais) de produção e consumo de energia. Sistemas alternativos/renováveis de produção de energia em utilização. Sistemas alternativos/renováveis de produção de energia em demonstração e/ou estudo.
Como Colocar a Universidade no Centro do Progresso de Portugal
€ 9,00
Autor: Filipe Samuel Silva ISBN: 9789897230097 Editora: Publindústria Páginas: 83 Edição: 2012 Obra em Português Venda online em www.engebook.com
Este livro tem como propósito responder à necessidade crescente de se fazer um upgrade do processo pedagógico das Universidades face às exigências de competitividade global das economias. Já não bastam as competências específicas tradicionais no nosso sistema universitário, é necessário dotar os alunos de um maior valor acrescentado para a sociedade, e para os próprios. Isto passa essencialmente, de acordo com o autor deste estudo, pela introdução de uma cultura de criatividade, inovação e empreendedorismo no processo educativo dos alunos durante o curso universitário, que os torne verdadeiros atores da mudança e da inovação do país. O livro é composto por duas partes: uma primeira parte que consiste numa análise dos tempos atuais e das mudanças que estão a ocorrer no mundo. Esta parte inclui as consequentes mudanças necessárias que ocorram no ensino universitário português; e uma segunda parte que consiste numa proposta prática de implementação da cultura de criatividade, inovação e empreendedorismo, num ciclo de estudos de Engenharia. Índice: O mundo e a engenharia. Qual o papel da engenharia? O ensino da Engenharia. Os desafios para o futuro da engenharia. Inovação/Criatividade - O que é? Como implementar? Como avaliar? Princípios e conceitos gerais. Operacionalizando os conceitos: Ações Específicas e Recursos. Resultados esperados. Considerações finais. Epílogo. Referências bibliográficas. Anexo 1 - Plano de estudos do MIEM. Anexo 2 - Proposta de implementação do espírito de criatividade - inovação - empreendedorismo nas Unidades Curriculares Integradoras do Mestrado Integrado de Engenharia Mecânica. Anexo 3 - Outras iniciativas de apoio ao empreendedorismo.
Energia Solar para Produção de Eletricidade
Autor: Ricardo Aldabó ISBN: 8588098652 Editora: Artliber Páginas: 232 Edição: 2012 Obra em Português do Brasil
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Energia Solar para Produção de Eletricidade é um excelente guia para instaladores, empresários, engenheiros, técnicos, consultores, arquitetos, profissionais da área de geração, distribuição, regulação e fiscalização de energia elétrica e pessoas que se interessam por energias renováveis, e que desejam ser auto-produtores ou simplesmente reduzir a sua conta de energia elétrica. Fornece uma compreensão básica de eletricidade, energia solar e planeamento de um sistema fotovoltaico. Apresenta tipos de células e sistemas fotovoltaicos, avanços da tecnologia, controladores de carga, inversores, baterias e geradores, bem como instalação e manutenção de sistemas fotovoltaicos. Índice: A energia solar. Energia solar fototérmica. Energia solar fotovoltaica. Princípios de eletricidade. Baterias e gerador de retaguarda. Controladores de carga. Inversores. Projeto e instalação de sistema fotovoltaico.
bibliografia
El Universo de las Energías Renovables
€ 24,86
Autor: Tomás Perales Benito ISBN: 9788426717764 Editora: Marcombo Páginas: 244 Edição: 2012 Obra em Espanhol Venda online em www.engebook.com
As energias renováveis envolvem um elevado número de protagonistas. Ao contrário dos procedimentos energéticos tradicionais movidos pela sua própria inércia, os derivados direta ou indiretamente do Sol exigem promoção social e formação em níveis muito diferentes níveis e anteriores às ações específicas: a procura da localização, a instalação, a exploração e a manutenção. Este livro pretende apresentar todos os procedimentos atuais relativos à energia renovável aos interessados em conhecer os seus fundamentos tecnológicos, as suas aplicações e repercussões ambientais. Não invadindo os temas das competências dos projetistas e instaladores e que são já abordados noutros manuais, descreve – com o nível adequado aos profissionais que exercem a sua atividade no mundo científico, técnico e social – os procedimentos fotovoltaicos e eólicos; os térmicos e hidráulicos em todas as suas formas; não esquecendo os do hidrogénio, a biomassa e os biocombustíveis. Como complemento, agrega diversos anexos com dados referentes às unidades de medida e páginas web das instituições nacionais e internacionais nas quais se pode recolher informações adicionais. Índice: Cambio climático: Situación y Perspectivas. Captura y aprovechamiento del CO2. Energías renovables: Procedimientos. Repercusiones económicas y medioambientales. Condiciones físicas de la luz y el viento. Procedimiento fotovoltaico. Procedimiento eólico. Procedimiento térmico de baja temperatura: ACS. Procedimiento térmico de alta temperatura. Procedimiento hidráulico y marino. Procedimiento geotérmico. Hidrógeno. Biomasa. Instrumentos de medida, análisis y gestión. Anexo I - Glosario de términos técnicos. Anexo II - Unidades de energía. Anexo III - Webs de interés. Anexo IV - Bibliografía.
Guia de Manutenção de Instalações Fotovoltaicas
€ 15,00
Autor: Filipe Pereira ISBN: 9789897230189 Editora: Publindústria Páginas: 113 Edição: 2012 Obra em Português Venda online em www.engebook.com
O Guia de Manutenção de Instalações Fotovoltaicas de Filipe Pereira, editado pela Publindústria, está direcionado para os técnicos/engenheiros da área das energias renováveis, tal como estudantes e empresas de engenharia e do ensino técnico/profissional sob uma ótica de resolução de problemas e de uma correta manutenção de sistemas fotovoltaicos. Esta obra fornece dados suficientes para que os técnicos de forma autónoma e crítica possam consolidar e sedimentar as competências necessárias para uma correta manutenção de um sistema fotovoltaico. No livro são abordados temas prementes nesta área como os sistemas fotovoltaicos autónomos, como devem ser efetuadas as instalações fotovoltaicas ligadas à rede e a sua necessária manutenção bem como as medições nas instalações fotovoltaicas. Em termos de manutenção, é abordada a manutenção do gerador fotovoltaico, das instalações fotovoltaicas autónomas e das instalações de venda à rede, além dos processos dos seguidores solares. O capítulo “Colas e selantes em painéis fotovoltaicos” foi um conteúdo técnico cedido ao autor deste Guia pela Sika Portugal, S.A., mais concretamente pelo Eng.º David Santos. A obra termina com um anexo igualmente cedido pelo mesmo autor, Eng.º David Santos, da Sika Portugal, S.A., que contém de uma forma sucinta, a referência ao fabrico de painéis fotovoltaicos. Índice: Agradecimentos. Índice. Introdução. Glossário. O Sol como fonte de energia. Sistemas solares fotovoltaicos autónomos. Instalações fotovoltaicas ligadas à rede. Manutenção. Medições nas instalações fotovoltaicas. Manutenção do gerador FV. Manutenção de instalações fotovoltaicas autónomas. Manutenção das instalações de venda à rede. Seguidores solares. Colas e selantes em painéis fotovoltaico. ANEXO A: Minuta contrato manutenção sistemas fotovoltaicos. ANEXO B: Fabrico dos painéis fotovoltaicos. Bibliografia.
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calendário de eventos
FORMAÇÃO, SEMINÁRIOS E CONFERÊNCIAS Designação
Temática
Local
Data
Contacto
I Congresso Smart Grids
Congresso sobre Redes Inteligentes
Madrid, Espanha
22 e 23 outubro 2012
GrupoTecmaRed www.congreso-smartgrids.es eventos@grupotecmared.es
3rd Dii Desert Energy Conference
Conferência sobre Energias Renováveis
Berlim, Alemanha
7a9 novembro 2012
Desertec www.dii-eumena.com info@dii-eumena.com
Integration of Solar Power into Power Systems
Workshop sobre Integração da Energia Solar nos Sistemas de Energia
Lisboa, Portugal
12 e 13 novembro 2012
Energynautics www.solarintegrationworkshop.org info@windintegrationworkshop.org
CSP Today Sevilla 2012
Conferência sobre Tecnologia CSP
Sevilha, Espanha
13 e 14 novembro 2012
CSP Today www.csptoday.com laura@csptoday.com
Large-Scale Integration of Wind Power into Power Systems
Workshop sobre Integração da Energia Eólica e Redes de Transmissão para Parques Offshore
Lisboa, Portugal
13 a 15 novembro 2012
Energynautics www.windintegrationworkshop.org info@windintegrationworkshop.org
I Encuentro Mundial de Eficiencia Energética en Edificios
Conferência sobre Eficiência Energética em Edifícios
Madrid, Espanha
21 a 23 novembro 2012
IFEMA www.encuentroeme3.com info@encuentroeme3.com
Designação
Temática
Local
Data
Contacto
Renexpo
Feira Internacional de Energia
Augsburg, Alemanha
27 a 30 setembro 2012
REECO GmbH www.renexpo.de info@renexpo.de
Solar Power UK
Feira Internacional de Energia Solar
Birmingham, Reino Unido
2a4 outubro 2012
Solar Media www.solarpowerukevents.org info@solarpowerukevents.org
Energy Soutions UK
Feira sobre Sustentabilidade, Eficiência Energética e Energias Renováveis
Londres, Reino Unido
10 e 11 outubro 2012
UBM www.energysolutionsexpo.co.uk gavin.wells@ubm.com
Expobioenergía
Feira sobre Biomassa
Valladolid, Espanha
23 a 25 outubro 2012
Expobioenergía www.expobioenergia.com tania.duro@expobioenergia.com
Matelec
Feira de Material Elétrico e Eletrónico
Madrid, Espanha
23 a 26 outubro 2012
IFEMA www.ifema.es matelec@ifema.es
EnergyLiveExpo
Feira sobre Energias Renováveis, Eficiência Energética, Climatização e Mobilidade Elétrica
Lisboa, Portugal
21 a 23 março 2013
FIL www.energyliveexpo.fil.pt fil@aip.pt
FEIRAS
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links
EnergizAIR No âmbito do projeto europeu EnergizAIR a APREN lançou o Boletim Nacional de Energias Renováveis. É um boletim que resume a produção semanal de energia fotovoltaica, eólica e solar térmica. O resumo de produção é apresentado no Boletim Meteorológico da RTP bem como em vários websites, entre os quais no website da Renováveis Magazine.
http://energizair.apren.pt
PHOTON laboratory Página do website da PHOTON, com informação interessante sobre procedimentos de teste de módulos e inversores.
www.photon.info/photon_laboratory_en.photon?ActiveID=1117
PVTECH Website muito completo sobre atualidade de tecnologias fotovoltaicas, excelente para os especialistas do setor.
www.pv-tech.org
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