n° 8 · 4º trimestre de 2011 · ano 2 · 9.00 € · trimestral · ISSN 1647-6255 · www.renovaveismagazine.pt
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renováveis magazine revista técnico-profissional de energias renováveis
dossier
mundo académico
artigos técnicos
case study
mini-geração que inversor devo escolher? instalação de micro-geração fotovoltaica geradores eléctricos na nuvem
investigação e tecnologia casas em movimento
VERCampus – campus de energias renováveis descrição técnica de uma mini-geração fotovoltaica na Universidade de Aveiro
reportagem
formação da Donauer sobre instalação fotovoltaica IBC SOLAR apresenta módulo solar estético e eficiente
FICHA TÉCNICA renováveis magazine 8 4º trimestre de 2011 Director Cláudio Monteiro cdm@fe.up.pt Corpo Editorial Coordenador Editorial: João Miranda T. +351 225 899 628 j.miranda@renovaveismagazine.pt Director Comercial: Júlio Almeida T. +351 225 899 626 j.almeida@renovaveismagazine.pt Chefe de Redacção: Helena Paulino h.paulino@renovaveismagazine.pt Assessoria Ricardo Silva r.silva@renovaveismagazine.pt Design avawise em colaboração com Publindústria, Lda. Webdesign Martino Magalhães m.magalhaes@renovaveismagazine.pt Assinaturas T. +351 220 104 872 assinaturas@engebook.com www.engebook.com Conselho Redactorial Alexandre Fernandes (Adene) Álvaro Rodrigues (FEUP/Inegi) Ana Estanqueiro (LNEG) António Joyce (LNEG) António Sá da Costa (Apren) António Lobo Gonçalves (EDP RENOVÁVEIS) João Abel Peças Lopes (FEUP/Inesc) João Bernardo (DGEG) Joaquim Borges Gouveia (UA) José Carlos Quadrado (ISEL) Nuno Moreira (UTAD) Maria Teresa Ponce Leão (FEUP/LNEG) Rui Castro (IST) Colaboração Cláudio Monteiro, Ana Malheiro, Maria Manuel Costa, Luís Fernandes, Jorge Mafalda, Paulo Luz, Maria João Rodrigues, João Crispim, Rui Castro, Teresa Ponce de Leão, João de Jesus Ferreira, Hélder Correia, Rui Azevedo, Gonçalo Pinheiro Torres, Mariana Lemos, João Nuno Teixeira, Vicente Leite, José Batista, Orlando Rodrigues, Manuel Vieira Lopes, S. Saraiva, R. Melício, J. P. S. Catalão, J. C. O. Matias, Carlos Cabrita, Henrik Arleving, Filipe Cunha Viana, Alexandre Cruz, David Gallardo, Filipe Pereira, António Sérgio Silva, João Miranda, Helena Paulino Tiragem 5.000 Exemplares Periodicidade Trimestral Redacção, Edição e Administração CIE – Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® Grupo Publindústria Tel.: +351 225 899 626/8 . Fax: +351 225 899 629 geral@cie-comunicacao.pt . www.cie-comunicacao.pt Propriedade Publindústria – Produção de Comunicação, Lda. Empresa Jornalística Registo n.º 243 163 Praça da Corujeira, 38 . Apartado 3825 4300-144 Porto Tel.: +351 225 899 620 . Fax: +351 225 899 629 Publicação Periódica Registo n.º 125808 INPI Registo n.º 452220 ISSN: 1647-6255 Os artigos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.
renováveis magazine revista técnico-profissional de energias renováveis
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editorial Aproveitamento das vantagens da mini-produção fotovoltaica
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espaço opinião Cão que ladra tem que morder...
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espaço qualidade O marketing interno na perspectiva da gestão de recursos humanos Melhorar ou não melhorar? (2.ª parte)
12 coluna riscos renováveis Inovando Hoje, garantimos o Amanhã 14 coluna vozes do mercado Mini-produção – a alternativa renovável! 16 notícias 34 36 40 44 48 52 56 58
dossier mini-geração Mini-geração: quo vadis? Mini-geração em Portugal: que perspectivas? Enquadramento e perspectivas da mini-produção de electricidade A viabilidade técnica e económica da mini-geração A mini-produção fotovoltaica “Mini-produção” de electricidade – novo regime jurídico “Terreno apto procura recurso para se renovar”
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entrevista “A eficiência energética é principalmente a utilização de energias provenientes de fontes renováveis” – Deodato Vicente, Director-Geral da Weidmüller Portugal “As energias renováveis podem ser aplicadas para benefício de todos” – Nuno Andrade, Gestor de Negócios de Renováveis da Metalogalva “Compromisso de oferecer aos clientes serviços que respondam às suas necessidades” – David Alonso, Director Geral da DASOLUZ
72 investigação e tecnologia Casas em movimento, uma nova geração de casas auto-sustentáveis 76 mundo académico VERCampus – campus de energias renováveis 82 86
artigo técnico Que inversor devo escolher? Instalação de micro-geração fotovoltaica – caso de estudo
90 Geradores eléctricos na nuvem case-study 92 Descrição técnica de uma mini-geração fotovoltaica na Universidade de Aveiro reportagem 98 Formação da Donauer sobre instalação fotovoltaica produtiva na Concreta|Endiel 100 IBC SOLAR apresenta módulo solar estético e eficiente 102 104 108 112 116 120 112 124 128 132 134 136 140 142
informação técnico-comercial KOSTAL Solar Electric Ibérica: uma perspectiva de futuro fotovoltaico, grandes novidades em termos de produtos DEGERenergie expande a sua posição como líder de mercado mundial SMA Solar – escolha de um inversor para a mini-geração Decidir estruturas de alumínio da Extrusal Pro Solar, porquê? Aproveitamento do máximo potencial da energia fotovoltaica em instalações sobre coberturas industriais com IBC Solar Sistemas fotovoltaicos – solução completa OLFLEX SOLAR® da POLICABOS SCHOTT Solar melhora a eficiência dos tubos receptores CSP PAIRAN, parceiro para as soluções globais de sistemas fotovoltaicos Aplicação de renováveis na reabilitação de edifícios – soluções Chatron Miniprodução ERP: sistema fotovoltaico com o melhor rendimento, fiabilidade e garantia Produtos CALEFFI BIOMASS Sistemas fotovoltaicos devidamente protegidos Schüco apresenta nova geração de tecnologia de capa fina no Porto MECASOLAR fornece 11,5 MW para instalações fotovoltaicas
144 produtos e tecnologias 156 renováveis em casa Dimensionamento de sistemas fotovoltaicos de venda à rede 162 barómetro das renováveis 164 bibliografia 166 calendário de eventos 168 links
Errata ao Artigo Técnico – “Pequenas Centrais hidro-eléctricas em Portugal: passado, presente e futuro”, de Lara Ferreira e António Sá da Costa. Os autores vêm corrigir um erro de não ter sido incluído na lista de referências duas importantes fontes de informação para a redacção do artigo “Pequenas Centrais Hidroeléctricas em Portugal: passado, presente e futuro”, publicado na edição 7 (3.º trimestre de 2011) da Renováveis Magazine: o artigo “Produção de Energia em Pequenos Aproveitamentos Hidroeléctricos. A Experiência das Últimas Décadas em Portugal”, da autoria do Eng.º António Eira Leitão e co-autoria da Eng.ª Maria Manuela Portela, e a apresentação também realizada pelo Eng.º António Eira Leitão no Encontro Nacional de Engenharia Civil, organizado pela Ordem dos Engenheiros e pela FEUP, em Maio de 2011, intitulada “As Energias Renováveis. Estratégia Nacional para o Desenvolvimento das Mini-Hídricas. Intenções e Realidade”. Pelo facto apresentamos as nossas desculpas.
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editorial
Aproveitamento das vantagens da mini-produção fotovoltaica A competitividade das fontes renováveis está no aproveitamento das pequenas vantagens que cada tecnologia nos oferece. Cláudio Monteiro Director
A tecnologia fotovoltaica (FV) é certamente a mais modular das tecnologias. O custo da tecnologia (€/kW) é praticamente o mesmo, seja em pequenos sistemas domésticos de alguns kW ou seja em grandes centrais de dezenas de MW. Isto tem como implicação que os custos de produção (€/kWh) sejam apenas um pouco superiores para o caso dos pequenos sistemas ligados em Baixa Tensão (BT). Mas, embora os custos específicos sejam semelhantes, o mesmo já não podemos dizer do valor que esta energia tem para o sistema eléctrico. Na verdade, o valor é proporcional ao custo da eletricidade em cada um dos níveis de tensão. Com a estrutura tarifária atual, a energia fornecida em BT custa cerca de 40% mais que a energia fornecida em MT. Será justo demitir que a energia fotovoltaica produzida em BT também tenha um valor 40% superior ao da energia produzida em MT. Assim, a mini-produção injetada em BT apresenta várias vantagens para as instalações de consumo: reduz as perdas na rede, em especial as perdas nos transformadores existentes, e evita os custos da instalação de um novo transformador, bem como as correspondentes perdas dos trânsitos para montante. A Lei da mini-produção prevê que, para os consumidores de energia eléctrica alimentados em Média Tensão, com contagem de energia em Baixa Tensão, a ligação da mini-produção possa ser feita em Baixa Tensão, a montante do contador de consumo, instalando um quadro eléctrico próprio. Uma grande parte das instalações, com potencial para instalar mini-produção, têm contagem em MT, o que obriga a alterações da contagem, só permitidas pelo operador da rede de distribuição para postos de transformação com potências inferior a 630 kVA. Este é, na verdade, um entrave incompreensível, no país das “smartcities” e dos “smartmeeters”, somos incapazes de criar uma solução de contagem capaz de calcular a diferença entre um medição de produção em baixa e uma medição agregada em média. Poderíamos mesmo ir mais longe, criando soluções inteligentes de medição agregando múltiplas unidades de produção FV dispersas pela instalação de consumo, com grandes vantagens para grandes instalações alimentados em MT, com vários edifícios e com pequenos espaços dispersos para instalar os FV. Soluções deste tipo, de efetivo “smartmeetering”, poderiam poupar 20% dos custo da instalação FV devido à instalação de um novo PT, poupar 3% nas perdas do transformador de consumo e rede BT, e evitar 3% de desperdício da energia no transformador dedicado da instalação FV. Não há dúvida que necessitamos de pôr a criatividade e a engenharia ao serviço da eficácia, especialmente agora que foi reduzida a tarifa de referência da mini-produção e da micro-geração. Cláudio Monteiro, Director
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espaço opinião
Cão que ladra tem que morder...
Poder-se-á dizer que o sucesso ou insucesso na concretização de uma determinada medida ou política depende mais da capacidade efectiva de a fazer cumprir do que da bondade da medida ou da boa vontade dos seus destinatários.
Ana Malheiro, Advogada
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O sector das energias renováveis é disto um bom exemplo. Durante quase 10 anos, a política europeia para as energias renováveis não fez grandes progressos em larga medida porque a Directiva em vigor (Directiva 2001/77/EC) não impunha aos Estados Membros metas de produção legalmente vinculantes, mas simplesmente metas indicativas. Juridicamente a Comissão Europeia estava assim impossibilitada de interpor uma acção junto do Tribunal de Justiça da União Europeia por incumprimento pelo Estado Membro das metas definidas na Directiva. Por esta razão, em 2009 a Comissão anunciou ter dado início a 61 procedimentos de infracção contra vários Estados Membros por incumprimento de vários aspectos “menores” da Directiva 2001/77/EC. Quem conheça a prática da Comissão em termos de processos de infracção contra Estados Membros saberá que este é um número excepcionalmente elevado de procedimentos que envolve um elevado investimento em termos de tempo e recursos humanos. O objectivo último da Comissão não era porém o de condenar ou eventualmente multar Estados Membros incumpridores, mas antes ganhar aquilo que em Bruxelas se designa por “capital de queixa” junto dos Estados Membros, isto é, do Conselho Europeu. Ao reunir um grande número de razões de queixa relativamente aos Estados Membros em matéria de energias renováveis, quando a Comissão apresentou a proposta de lei para a segunda Directiva das Energias Renováveis, o Conselho – que juntamente com o Parlamento Europeu tem o poder para adoptar as propostas legislativas da Comissão – tinha poucos argumentos para recusar aceitar a imposição de metas legalmente vinculante. E assim foi que, em Abril de 2009 foi adoptada a nova Directiva para as energias renováveis (Directiva 2009/28/CE) desta feita com metas legalmente vinculantes. Nos termos da nova Directiva, se as metas não forem cumpridas pelos Estados Membros, a Comissão pode iniciar procedimentos de infracção junto do Tribunal de Justiça que por sua vez, pode impor multas aos Estados Membros incumpridores. Um outro exemplo da importância de munir a Comissão Europeia de instrumentos adequados para fazer respeitar as suas iniciativas é a recente proposta da Comissão para uma Directiva para a Eficiência Energética.
Como é sabido, o objectivo inicial da Comissão nesta matéria era o de estabelecer objectivos legalmente vinculantes que, da mesma forma que no domínio das energias renováveis, obrigasse os Estados Membros ao cumprimento de metas concretas – nomeadamente a reduzir em 20% o consumo energético da UE previsto para 2020. Porém, depois de ter consultado informalmente o Conselho, a Comissão acabou por ter de voltar atrás. Na sua proposta, recentemente publicada, a Comissão propõe que os Estados Membros sejam obrigados a instituir sistemas de poupança de energia, nomeadamente obrigando os distribuidores de energia a poupar anualmente 1,5% do volume de energia vendido; e, obrigando os organismos públicos a adquirir edifícios, produtos e serviços energeticamente eficientes.
O objectivo último da Comissão (...) era ganhar aquilo que em Bruxelas se designa por “capital de queixa” junto dos Estados Membros
Não questionando o mérito destas propostas, escusado será dizer que não são medidas especialmente ambiciosas. Ainda assim, a actual presidência polaca do Conselho já fez informar a Comissão Europeia ser avessa a qualquer tipo de objectivos legalmente vinculantes. Isto é, o Conselho Europeu proclama que a eficiência energética é uma prioridade da União Europeia, mas na hora de assumir compromissos, assobia para o lado... Assim não dá! Cão que ladra, tem que morder...
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o marketing interno na perspectiva da gestão de recursos humanos A importância crescente dada à satisfação dos Clientes é, cada vez mais uma necessidade. Falo em necessidade, porque durante algum tempo, poderia ter sido entendida como opção, estratégia, orientação. Em gestão de pessoas, também devemos abordar os “recursos humanos” como Clientes, digo devemos pois, na minha opinião, julgo que será o enquadramento mais adequado que lhes podemos atribuir. “Conseguir oferecer produtos e serviços que maximizem a satisfação dos Clientes e, de preferência, exceder as suas expectativas oferecendo mais do que o Cliente espera, é sem dúvida, uma condição base para o sucesso empresarial. Dada a forte componente intangível que nos dias de hoje envolve a comercialização de produtos ou serviços, a vantagem competitiva das empresas não se situa, portanto, apenas no produto ou serviços que transacciona, mas sim, fundamentalmente, no valor acrescentado que este traz.” (Câmara, Guerra, Rodrigues, p.807)
Maria Manuel Costa, mane1976@hotmail.com
Tendo tido uma evolução considerável até aos dias de hoje, o marketing interno ou endomarketing afigura-se como uma ferramenta de gestão pertinente para as organizações, ainda mais, num cenário de crise mundial, de drama, de recessão e de um aumento excessivo de medidas de contenção. Conceptualmente definimos o marketing interno como: uma metodologia de gestão que através de meios, métodos e técnicas tem por objectivo atrair, reter e desenvolver os Clientes Internos (colaboradores das empresas), satisfazendo as suas necessidades e possibilitando-lhes a flexibilidade necessária para se adaptarem com eficácia às exigências da envolvente geral e do Marketing Externo em particular. Estes métodos ou técnicas quando são colocados em prática têm como pano de fundo duas vertentes fundamentais: • Todas as medidas e intervenções em gestão de recursos humanos entroncam numa permanente análise da envolvente e, da integração efectiva com as estratégias que a Empresa precisa para actuar sobre o meio e se adaptar aos Clientes Externos; • Total respeito pelo Homem, pelas suas características e pela sua forma actual de se relacionar com o trabalho, tratando-o como Cliente Interno. É de facto possível implementar e usar ferramentas que nos permitam passar ao Cliente Interno uma preocupação com a sua satisfação, alcançando desta forma uma atitude e uma orientação do meu Cliente Interno para a satisfação e orientação do Cliente Externo. Quando se apresentam as funções como produtos, ou um plano de comunicação como um serviço que pode ser usado pelo colaborador, estamos a aplicar uma pequena “incisão” na mente desse colaborador e, o sinal que este recebe é o de que, alguém está atento, alguém está orientado para o manter satisfeito e preferencialmente em exceder as expectativas que este tem. Sobre o marketing interno muito há a dizer, e será adequado fazê-lo em formato de “gota a gota” para que se perceba a sua mais-valia e aplicabilidade.
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É de facto possível implementar e usar ferramentas que nos permitam passar ao Cliente Interno uma preocupação com a sua satisfação, alcançando desta forma uma atitude e uma orientação do meu Cliente Interno para a satisfação e orientação do Cliente Externo
AS Solar Ibérica de SEA, SL C/La Resina, 37 Nave 2 28021 Madrid | SPAIN Teléfono: +34 91 723 16 00 Fax: +34 91 798 85 28 E-Mail: info@as-iberica.com
www.as-iberica.com
Delegação Portugal Rua Pedro Vaz de Eça, n.º 6, Esgueira 3800 - 322, Aveiro Portugal Telefone: + 351 234 041 419 E-Mail: info-pt@as-iberica.com
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melhorar ou não melhorar? (2.ª parte) (continuação da última edição)
Luis Fernandes, ProfitAbility Engineers luis.fernandes@ profitabilityengineers.pt
5. Esteja preparado para as resistências e dificuldades Sempre que se propõe uma melhoria, há quem se sinta ameaçado. Algumas pessoas, porque consideram que “alguma coisa estavam a fazer mal”, outros porque não se sentem confortáveis em terrenos desconhecidos (a mudança). Muito se tem dito, nos últimos tempos, sobre a necessidade de se explicarem as medidas de austeridade, enquanto se pedem sacríficios... Da mesma forma, sempre que se pretender alterar a actual forma das “coisas”, deverá esforçar-se para explicar porquê, o quê e como, implementar as alterações necessárias à melhoria projectada. Esforce-se por remover os medos – ou torne a opção “não fazer nada” ainda mais assustadora! Não há nada como um bom “incentivo”, para promover a dinâmica de implentação. Lamentavelmente, há quem ainda pense que o “Lean” (ou o “Six Sigma”) são veículos de redução de efectivos (pois – despedir pessoas)... Há consultores que não conseguem resistir a este apelo – é fácil, os resultados a curto-prazo são visíveis (especialmente em momentos de quebra de actividade)... mas, e depois? Quem, no seu perfeito juízo, irá contribuir com mais ideias, ou sugestões que, em qualquer momento, lhe podem valer um lugar no “subsídio de desemprego” (com sorte... nos dias que correm). Não nos podemos esquecer, ou ignorar, que as sugestões dos operadores são a “mina de ouro” da melhoria contínua! Ou ainda estamos convencidos que os “tocadores de piano” (os Engenheiros sentados em frente aos seus computadores, nos seus gabinetes) são realmente a ‘chave’ da melhoria contínua?! A melhoria contínua (através dos seus veículos preferenciais do “Lean” ou do “Six Sigma”) é apenas uma forma de trabalhar melhor, com menos esforço, de forma mais eficaz – preservando postos de trabalho e, até, aumentando o número de efectivos, através do crescimento orgânico causado pelas melhorias de eficiência em toda a empresa – aumento da competitividade (melhor produto, menores custos, possibilidade de baixar preços sem perda de margem, aumento de volumes, entre outros).
6. São necessários Líderes, e não ‘managers’ Esta é uma discussão que dá “pano para mangas”!!! Sem querer entrar em definições profundas, ou mesmo em polémicas desnecessárias, arrico-me a dizer que o “Gestor” gere a actividade corrente (o estado actual, ou para alguns, o “As-Is”) e o Líder move as pessoas para um estado melhorado (“estado futuro”, ou “To-Be” – há quem lhe chame, meio a brincar, o “Tobias”).
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A mudança, em sede de melhoria contínua (Lean, Six Sigma, Lean Six Sigma, Process Excellence, Process Improvement, entre outros) requer liderança forte, e determinada em alcançar as metas a que se propôs. É de notar que o grau de “líder” não se obtém por hierarquia, nem por promoção funcional – merece-se! Muitas das confusões se devem, com certeza, à utilização incorrecta da designação no dia-a-dia: “O líder do partido....”, o “Líder de equipa”, o “Líder” disto e o “Líder” daquilo. Serão mesmo “Líderes”? Ou serão Gestores? Chefes? Capatazes? Para ter êxito num esforço de melhoria contínua, em qualquer uma das vertentes comerciais adoptadas, é necessário identificar verdadeiros líderes, em todos os níveis da organização, capazes de transformar as “velhas” formas de pensamento, quebrar com os velhos hábitos e implementar uma “nova” forma de ver e fazer as “coisas”. A este respeito, dizia sabiamente Maquiavel (cerca de 1515): “Não existe nada mais difícil de assumir, mais perigoso de conduzir, ou de sucesso mais incerto, do que liderar a introdução de uma nova ordem das ‘coisas’. Porque o inovador tem como inimigos todos os que se deram bem com as ‘velhas’ regras, e acérrimos defensores nos que se podem dar bem com as novas condições.” Há, portanto, que querer quebrar os velhos hábitos – e para isso é necessário saber ensinar. Este é um trabalho, muito importante, dos mais altos responsáveis da organização – identificar líderes, dar-lhes autonomia (com a devida dose de responsabilidade e autoridade) e liderar pelo exemplo. Definitivamente, na melhoria contínua, não funciona o velho ditado que diz “Faz como eu digo, não faças como eu faço”.
7. Esteja preparado para investir – em tempo e pessoas Já o tinha referido, anteriormente – é necessário ensinar novos métodos às pessoas,
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no esforço da melhoria contínua. Mas, como em tudo na vida, é necessário tempo para que as pessoas absorvam esses métodos e se habituem a eles, no dia-a-dia. Para que isto seja possível, é necessário aceitar uma certa dose de risco. RISCO??????!!!!!! Perguntarão alguns. Claro! É necessário deixar que as pessoas experimentem e ganhem prática a aplicar os novos métodos, que cometam alguns erros, e aprendam com essas experiências. Pois, pois... falta tempo, não temos gente, o trabalho diário, etc, etc... Já agora – que elementos está a pensar em designar para o esforço de melhoria contínua? Os melhores? Os piores? Os assim-assim? Por vezes, fico espantado com o grau de prioridade que é dado a este tipo de iniciativas – são designadas as pessoas que estão a mais, que são incómodas noutras funções, não fazem falta “nas funções importantes”, ou são simplesmente “fraquinhas” e “vamos lá a ver no que é que dá!”. Só com o melhores dos melhores se obterão resultados excepcionais, assumindo, desde o início que é necessário tempo para implementar e algum investimento para implementar as alterações necessárias. “Ah, e tal! Mas isso é caro”, estarão algumas pessoas a pensar. Caro? Não. É necessário algum investimento (por vezes, tão pouco, que até é ridículo ter que ser discutido!), mas a minha experiência demonstra que estes pequenos investimentos produzem retorno (pagam-se a sí próprios em alguns meses) de forma muito rápida, ao contrário do que geralmente se pensa. Além disso, os rácios de melhoria excedem largamente o que, conservadoramente se espera (5 a 10% de melhoria) – a realidade é que se conseguem melhorias na ordem dos 150%, e em casos extraordinários de 1.500% (Não, não me enganei nos ‘zeros’).
Figura 1 Diagrama ProfitAbility Engineers para o “Processo Perfeito”.
O grande segredo está na prioritização das acções – que actividades são mais simples e me podem gerar maiores retornos? Sabe como prioritizar? Que critérios utiliza?
8. A melhoria não se limita à fábrica (ou às operações) Embora a maioria dos casos publicitados seja proveniente de ambientes industriais e, na sua maioria, de processos de produção discreta, os princípios da melhoria contínua (Lean, Six Sigma, Lean Six Sigma, entre outros) são universais e aplicáveis a qualquer (sim, qualquer) ambiente de negócios, qualquer sector de actividade ou tipologia de negócio. Tenho ouvido, inúmeras vezes, desculpas para não optar por mudar: “Ah e tal, mas aqui, na nossa indústria, as coisas são muito diferentes”, ou “Isso é lá nos automóveis, mas aqui na .......... (preencher com o sector de actividade), é tudo muito mais complicado”. Lembrando as secções anteriores, há que experimentar, aprender com erros e querer, genuínamente, mudar o estado actual das coisas. Na verdade o Prof. Einstein, que nos brindou com verdadeiras pérolas de sabedoria dizia, há cerca de 60 anos atrás: “Os problemas com que nos deparamos, hoje em dia, não podem ser resolvidos ao mesmo nível intelectual que tínhamos, quando os criámos!” Na verdade, já observei muitas realidades e tenho tido o previlégio de trabalhar em projectos muito interessantes. Em quase todos os casos, é possível melhorar, de forma espectacular, as operações (na fábrica, na produção). No entanto, a melhoria radical só se consegue quando se mudam os processos de suporte – aqueles em que não é fácil tocar, ou mesmo nas políticas ‘estratégicas’ que a empresa adoptou em tempos. Quanto a processos de suporte, refirome a Compras, Manutenção, Recursos Humanos, Finanças, Logística, por exemplo. Por exemplo, é possível reduzir o “lead-time”, na produção, em cerca de 90% (sim, sim... e de forma mais ou menos indolor e fácil). No entanto, qual é a duração do ciclo de encomendas? Qual o lead-time para recebimento de matéria-prima ou peças compradas? Há quantidades mínimas negociadas com os clientes? E com os fornecedores? E como se planeia a produção? E como se faz a prorenováveismagazine
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Há, portanto, que querer quebrar os velhos hábitos – e para isso é necessário saber ensinar.
gramação da produção? A produção, de facto, é passível de ser melhorada radicalmente, mas o impacto nas operações pode não se vislumbrar, nos resultados da empresa. Não chega melhorar a produção de forma isolada. Muitas empresas optam por optimizar os processos de forma desintegrada, sem olhar para o ‘boneco’ todo. Resultado? “Pois. Eu sabia! Isto do ´Lean’ aqui não funciona”. Existem ferramentas (há quem lhes chame “Value Stream Maps” e quem as denomine por MIFA – “Materials and Information Flow Analysis”) que nos ajudam a visualizar onde estão os maiores constrangimentos – mas estarão a ser bem utilizadas? Estarão a ser bem interpretadas? Continuo a observar casos em que interessa mais o custo unitário de aquisição (preço/peça) do que o custo total da compra. Quanto se gasta em espaço de armazenagem? E em custos de manuseamento (logística interna)? E em obsolescência? E em produto defeituoso? E porque se tomam estas decisões? Lembro que o esforço de mudança não é fácil e requer muito esforço e dedicação – mas de todas as pessoas, todos os gestores, todos os departamentos e todas as funções. De preferência, de forma integrada e planeada.
Em quase todos os casos, é possível melhorar, de forma espectacular, as operações (...). No entanto, a melhoria radical só se consegue quando se mudam os processos de suporte – aqueles em que não é fácil tocar, ou mesmo nas políticas ‘estratégicas’ que a empresa adoptou em tempos.
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9. Não existem receitas mágicas Uma receita diz-nos, exactamente, o que fazer – os ingredientes, as quantidades, a sequência e os tempos. Pois! Explicam o que fazer. Raramente explicam como fazer. É, mais ou menos, o que a vasta maioria da literatura sobre o tema “melhoria contínua” (ou seus sucedâneos) se propõe a fazer. Pior, ainda, é também a proposta da maioria dos “especialistas” (alguns, consultores). É claro que se eu não souber cozinhar, não é uma receita que vai fazer a diferença. Imaginemos: não percebo nada de cozinha e quero fazer uma Caldeirada de Lulas. Começo a seguir a receita, com todo o cuidado. Faço tudo, tal e qual. Quase no final da confecção, alguém pergunta: “Então?! Está tudo bem? Precisas de Ajuda?”. Imaginem só se a minha resposta for: “Está mesmo quase! Está mesmo quase pronta! Podes só ensinar-me a fazer o refogado?”... É quase como alguém afirmar que “ já tenho o ‘Lean’ implementado nesta linha, mesmo a acabar nesta outra. Mas agora preciso da sua ajuda para 5S’s!!!” Tenho repetido, inúmeras vezes, que os princípios da melhoria contínua são simples (se bem que contra-intuitivos, por vezes) e que as ferramentas não têm uma extraordinária complexidade. Mas, cada caso é um caso. Cada empresa inicia o seu caminho de melhoria e de mudança, de estados diferentes, de pressupostos e condicionantes diferentes e com pessoas diferentes. Por isso, não existe UMA receita para transformar a empresa, implementar mudanças que melhorem a eficácia e a eficiência. Existem, isso sim, abordagens estruturadas, estratégias de implementação que permitem, ao longo do caminho, saber onde estamos e o que ainda temos que fazer. Desta forma estruturada, e utilizando algumas ferramentas de apoio, podemo-nos questionar sobre o que ainda nos constrange e planear os passos seguintes. É útil observar outras empresas e os seus esforços de imple-
mentação, os seus sucessos e os seus tropeções. E se precisar de ajuda? Não hesite em procurá-la. Mas não ceda à tentação das cópias.
10. Não copie - aprenda Como não podia deixar de ser, e em linha com o que tinha prometido esta secção centra-se sobre a temática da cópia. Facto é que, no passado, muitas empresas tentaram o sucesso na mudança copiando as soluções da Toyota, de outras empresas que tiveram êxitos assinaláveis, ou de livros e seus ‘casestudies’. Os resultados, em quase todas as tentativas, são, no mínimo medíocres! É mais ou menos comparável ao exame de código da estrada – copiamos (salve seja!) afincadamente as respostas do colega do lado, para mais tarde descobrir que as perguntas eram diferentes! Já tive oportunidade de referir que cada empresa é única, na sua cultura, na sua estrutura, nas suas condicionantes de negócio, na sua estratégia, no seu mercado, nos requisitos que tem que cumprir, entre outros. É por essa razão que as cópias, geralmente, resultam em: “Pois! Já sabia! Isto, aqui, não funciona!” E qual é a solução, qual é o caminho? Pois! Não é fácil. Há que instituir o pensamento “anti-desperdício” na organização, ensinar os princípios, garantir que estão a ser implementados e cumpridos, e ajustar o caminho, à medida que se aprende, com a experiência alicerçada no ‘fazer’. É especialmente importante construir uma base de conhecimento interna, com base nas aventuras, desventuras, êxitos e falhanços, no esforço de implementação. Quanto à aprendizagem: como espera que os SEUS colaboradores aprendam? Por decreto? “É favor ler este livro”? Uma ou duas apresentações em PowerPoint? Uma acção de formação de meio dia? Escrevendo procedimentos de 39 páginas (que ninguém lê)? Não hesite em procurar ajuda. Mas antes de o fazer, saiba bem que ajuda procurar. Mais uma vez recorro aos ditados da minha saudosa avó: “Para baixo, todos os Santos ajudam!”, que é como quem diz “aplica-se o factor multiplicativo, à asneira. Asneira com asneira, não resulta em dupla asneira – é asneira ao quadrado!”. Claro que apenas depende da ‘grandeza’ da asneira!
Até o Sol trabalha com a Vulcano.
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coluna riscos renováveis
por Jorge Mafalda jorgemafalda@joaomata.pt
Inovando Hoje, garantimos o Amanhã Dando, de certa forma continuidade ao artigo da RM anterior e aproveitando a corrente inovadora e de incentivo ao mercado segurador, para abrir a novos tipos de risco com que nos deparamos na área das energias renováveis, gostaria de dar aqui o meu modesto contributo, ao abordar um tema que traduz grandes preocupações e que está relacionado com a Disponibilidade dos Equipamentos de produção de energia, nomeadamente nos aerogeradores e painéis fotovoltaícos. Como será fácil compreender, e já foi aflorado no âmbito de outros temas, todos aqueles que estão envolvidos em processos de financiamento por um lado e negociações com potenciais clientes, para fornecimentos de equipamentos, por outro, já perceberam que determinadas exigências contratuais, poderiam ter uma resolução muito mais simples, caso existissem soluções ao nível do mercado segurador. É com esta preocupação, que partilho um desafio que tenho colocado ao mercado segurador e que visa a estruturação de uma cobertura de seguro, no âmbito das perdas de exploração, a qual designei por Seguro de Disponibilidade. — Como todos nós sabemos, a evolução de um projecto obriga a uma análise de risco financeira complexa, quer pela necessidade de suporte financeiro por parte de entidades bancárias, normalmente através de “Project Finance”, quer pelo recurso a capitais próprios. Contudo, em ambos os casos, existem garantias que têm de ser cumpridas, de forma a minimizar o risco, quer das entidades financeiras quer dos accionistas, respectivamente; — Neste enquadramento, poderemos inserir um projecto de unidade de produção de energia de origem renovável, com toda a sua componente técnica e riscos inerentes, quer sejam de origem externa ou de origem interna bem como as perdas de produção/facturação, que daí poderão advir e que afectarão directamente os resultados do promotor, com reflexo no cumprimento das obrigações junto das entidades financiadoras e em muito casos também junto dos clientes; — Tendo como premissas as situações referidas no ponto anterior, isto é: – Financiamento; – Equipamento; – Perdas de Produção. Estamos perante um novo risco, que, conforme já referi, designo de Disponibilidade e que não é mais do que a reunião de alguns tipos de risco, que têm tido enquadramento nos riscos seguráveis, mas de uma forma isolada. 12
Desta forma, passarei a descrever o meu entendimento sobre este tipo de riscos e a sugestão para uma análise conjunta dos mesmos, segundo uma perspectiva de seguro, dado que se pretende garantir a perda de produção/ facturação de uma unidade produtiva, por força de não se ter atingido a disponibilidade inicialmente definida em consequência da falhas do equipamento e que poderão ter origem no seguinte: — Um incumprimento da entidade que tem a obrigação de fazer a operação e manutenção do equipamento / unidade de produção, enquadrando-se esta situação numa Responsabilidade Civil Profissional; — Uma incapacidade do equipamento no cumprimento da curva de potência referida pelo fabricante, enquadrando-se esta situação numa Garantia de Fabricante; — Uma falta de recurso natural, face à média real/estudo, enquadrando-se esta situação numa Causa Natural (Contingência). Naturalmente, hoje em dia todos nós conseguimos interpretar e compreender o facto de um seguro do ramo de Riscos Múltiplos, ter coberturas tão diversas como, Fenómenos da Natureza, Equipamento Electrónico e Responsabilidade Civil. No caso em análise, feitas as devidas ressalvas quanto ao paralelismo e à complexidade das matérias, estamos na presença de três coberturas que poderão ter um tratamento análogo, mas com uma diferença substancial, isto é, não se pretende garantir os danos directos originados pelas situações atrás identificadas, mas unicamente as suas perdas consequenciais, traduzidas pela falta: — de eficiente manutenção; — de performance; — de recurso natural. que consequentemente afectem a disponibilidade do equipamento. Com uma solução deste tipo, que poderia ser subscrita de uma forma isolada ou conjuntamente, de acordo com as regras de subscrição que os seguradores definissem, poder-se-ia, certamente, avançar com um maior incentivo para o futuro desta área, que continua a ser um motor de desenvolvimento da economia. Gostaria ainda de aproveitar a oportunidade, para desejar um bom ano novo a todos e que 2012, seja, de uma vez por todas, o ano zero para uma nova realidade sócio económica, que nos permita avançar de uma forma sustentada e condigna.
Estamos perante um novo risco, que conforme já referi, designo de Disponibilidade, que não é mais do que a reunião de alguns tipos de risco, que têm tido enquadramento nos riscos seguráveis, mas de uma forma isolada.
coluna vozes do mercado por P. Luz Director Comercial para Portugal da Krannich Solar
Mini-produção – a alternativa renovável! Procurando não aprofundar em demasia a caracterização legal ou técnica da mini-produção, que tem sido repetidamente, de formas diversas e interessantes, debatida em inúmeros meios, fá-lo-ei apenas como nota introdutória. A mini-produção representa para o sector das renováveis em Portugal um pequeno salto face ao regime da micro-produção, publicado em 2007 (Decreto-Lei 363/2007) alterado e republicado em 2010 (DecretoLei 118/A), que permite a produção de electricidade através de instalações de pequena e média potência, associadas a um ponto de consumo, alicerçando desta forma o conceito de produtor – consumidor. A mini-produção (Decreto-Lei 34/2011) nasceu como objectivo claro do governo em “afirmar Portugal na liderança global na fileira industrial das energias renováveis, de forte capacidade exportadora”, estando dividida em 3 escalões de potências de ligação: Escalão I até 20 kW inclusive, o escalão II com ligações superiores a 20 kW e inferiores ou iguais a 100 kW e por fim o escalão III com uma potência superior a 100 kW e inferior ou igual a 250 kW. A grande novidade deste regime é a possibilidade de entidades terceiras, quando autorizadas pelo titular da instalação de consumo, instalarem uma unidade de mini-produção naquele local, através de contrato celebrado entre o titular da instalação de consumo e o terceiro interessado. Como requisitos principais surge a obrigatoriedade que o local esteja servido por uma instalação de utilização (consumo efectivo de electricidade no local de instalação), a celebração de um contrato de compra e venda de electricidade com o mesmo comercializador, que a potência de ligação à rede seja até 50% da potência contratada, a produção renovável deverá ser pelo menos o dobro do consumo anual, e é ainda obrigatória a realização de uma auditoria energética em que o retorno da implementação das medidas de eficiência energética seja igual ou inferior a 2 anos no escalão I, 3 anos no escalão II e 4 anos no escalão III. 14
renováveismagazine
O registo em cada um dos escalões é realizado na plataforma SRMmini, gerida pela Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), em www.renovaveisnahora.pt, devendo o pedido de inspecção ser solicitado na mesma plataforma até 6 meses para instalações de baixa tensão, ou 8 para as restantes, 24 meses no caso das mini-hídricas e 16 meses quando se tratarem de regimes jurídicos de contratação pública ou validação de impactes ou incidências ambientais. Para além do inequívoco contributo deste tipo de instalações para o crescimento do sector das renováveis em Portugal, o natural crescimento do emprego, formação, e desenvolvimento do próprio tecido tecnológico luso, constitui ainda a oportunidade no cenário político e económico de encararmos o futuro com maior esperança. Se aproveitarmos como mote a também usual designação das energias renováveis – energias alternativas – podemos perspectivar o desenvolvimento nacional no contexto da energia e sustentabilidade com enorme optimismo. A mini-produção é efectivamente uma oportunidade crucial para o país de caminhar no sentido de cumprir as metas estabelecidas pela união Europeia e previstas na Estratégia Nacional para a Energia (ENE 2020) em sede de produção de energia renovável e redução das emissões CO2, diminuindo desta forma a sua dependência energética exterior, permitindo uma oportunidade aos particulares, instituições e empresas de, produzindo electricidade, criar uma fonte de receita adicional que concomitantemente lhes permite pagar a sua própria factura energética. Como um dos pressupostos de acesso ao regime de mini-produção é a realização de auditorias energéticas, para implementação e medidas com rápidos períodos de amortização, trilhamos simultaneamente a adopção de medidas que nos permitirão a médio prazo afirmar a economia nacional no contexto da competitividade global. Enquanto profissional do sector, e apesar de ter sempre presente a importância da selecção criteriosa e responsável de todos
Paulo Luz Director Comercial para Portugal da Krannich Solar, licenciado em Administração de Empresas e com formação no sector das Energias Renováveis.
os componentes da instalação, com a inevitável e inquestionável monitorização vital para garantir sempre a melhor performance da instalação, olho para a mini-produção como a oportunidade de rentabilização do espaço (através de investimento directo ou contratos celebrados com terceiros), alteração de paradigmas, aproveitamento estratégico de uma das maiores forças que é a nossa localização geográfica e da criação de uma economia e ambiente mais sustentáveis. Este regime permite-nos a cada um enquanto ser social o seu contributo positivo para “tomar consciência das necessidades presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades” (in Desenvolvimento Sustentável, de Brundtland). Ao poder político resta-nos pedir a coragem imperativa para garantir a estabilidade necessária ao correcto e natural desenvolvimento do sector, pois este é o único caminho que me apraz acreditar.
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* O ator Larry Hagman, que protagonizou o barão do petróleo da série televisiva “Dallas”, que correu o mundo inteiro na década de 1980, é proprietário de uma das maiores instalações fotovoltaicas privadas dos E.U.A. com uma potência total superior a 100 kWp.
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DEGERenergie colabora com a Convergence Energy em parque solar DEGERenergie GmbH Tel.: +34 934 808 466 . Fax: +34 934 808 241 info@degerenergie.com . www.degerenergie.com
sistemas em termos de rendimento e de retorno do investimento. Em segundo lugar porque temos uma admiração pela tecnologia altamente resistente e fiável produzida na Alemanha. Esperamos custos de manutenção baixos, uma longa vida útil dos sistemas de seguimento e rendimentos elevados a longo prazo.”
Krannich Solar forma os seus clientes na CONCRETA Krannich Solar Tel.: +34 961 594 668 . Fax: +34 961 594 686 www.es.krannich-solar.com
A Convergence Energy LLC, uma empresa do Lago Wisconsin, está a instalar um parque solar com uma capacidade total de aproximadamente 1 megawatt. Neste projeto serão utilizados 114 sistemas de seguimento MLD do DEGERtraker 6000NT (MLD = Maximum Light Detection – Detecção Luminosa Máxima). 15 sistemas de energia solar desenvolvidos em Horb, Alemanha, já foram instalados no novo parque solar de Delavan, Wisconsin, e mais 99 unidades. Graças à tecnologia MLD patenteada da DEGERenergie, prevê-se obter um rendimento considerável para a empresa e para os clientes, rendimentos que não seriam possíveis com tecnologias convencionais. A Convergence Energy cria pacotes de sistemas compostos, respectivamente, por 3 sistemas, oferecendo a sua produção para venda durante 10 anos. Graças a este conceito, o operador reduz o limiar do investimento, incentivando assim o desenvolvimento do mercado da energia solar. A distribuição dos custos e dos rendimentos por vários investidores permite-lhes implementar um número considerável de projectos de energia solar em menor tempo do que seria possível gerir a partir de uma só empresa. O sistema permanece propriedade da Convergence Energy que, na qualidade de iniciador do projecto, irá comparticipar nos rendimentos decorridos 10 anos. John Kivlin, membro do Conselho de Administração da Convergence Energy, afirma que “existem várias razões importantes pelas quais decidimos instalar sistemas desenvolvidos pela DEGERenergie. Por termos recebido um excelente feedback por parte de clientes e investidores que utilizam os 16
A Krannich Solar considera que os conhecimentos são a base do êxito. Para isso, a distribuidora de componentes para instalações fotovoltaicas prestou sempre especial atenção à formação. Com o nome de UniKrannich, a empresa organizou na CONCRETA, realizada na cidade do Porto do passado 18 a 22 de Outubro, o curso “Energia Solar Fotovoltaica para profissionais II”, dirigido aos seus clientes embora também aberto a todo o público presente. Profissionais de três dos grandes fabricantes alemães, como a Luxor e a Bosch – fabricantes de módulos solares fotovoltaicos – e a Kaco – empresa de desenvolvimento de inversores – participaram neste acontecimento didáctico expondo os seus conhecimentos sobre fabrico e tecnologia fotovoltaica.
Alexander Sami da Kaco explicou “Como conectar com uma alta impedância de rede”. Pedro Gómez e Paulo Duarte da Bosch Solar trataram o tema dos Controlos de qualidade no processo de fabrico e, por último, Nino Sijeric da Luxor intitulou a sua apresentação de We produce: the Luxor way. A proposta
formativa da Krannich Solar foi um êxito total. Mais de 25 participantes conheceram os produtos de reconhecidas marcas do sector, além das novidades do sector fotovoltaico. Além disso, os projectos de mini-geração foi um dos temas principais da jornada já que estes não deixam de ser uma tendência actual em Portugal. Com a UniKrannich e esta classe de iniciativas, a empresa alemã partilha as opiniões de especialistas em energia solar fotovoltaica e assim gera um debate em torno da viragem energética e colabora na criação de um futuro mais sustentável. A Krannich Solar aposta numa formação em matéria de energias renováveis e limpas que, pouco a pouco, esteja ao alcance de todos os cidadãos.
PROINSO fornece material fotovoltaico à RenEnergy no Reino Unido PROINSO – Solar Energy Supplies Tel.: +34 948 403 637 . Fax: +34 948 412 378 info@proinso.net . www.proinso.net
A PROINSO, empresa especializada na distribuição de módulos, inversores, seguidores e estruturas fixas para instalações solares fotovoltaicas forneceu a sua primeira encomenda à empresa eléctrica britânica RenEnergy (560 kW de módulos TRINA e inversores SMA), para uma instalação solar fotovoltaica instalada em oito telhados de Suffolk, no Nordeste de Londres. O cliente final do projecto é a Frederik Hiam Ltd, uma centenária empresa agro-alimentar especializada na produção, embalagem e comercialização de hortaliças e legumes que passará a utilizar 100% da electricidade gerada pela nova instalação fotovoltaica (637,687 kWh), para a sua actividade diária. >
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A PROINSO realiza uma avaliação muito positiva do fornecimento. A RenEnergy é uma empresa eléctrica britânica com um grande crescimento ao longo dos últimos anos durante os quais apostou na inovação em energias renováveis. É hoje uma das poucas empresas do Reino Unido com acreditação MCS em quatro tecnologias: energia solar fotovoltaica, bombas de calor, turbinas de energia solar térmica e eólica. A empresa participou na concepção e instalação de mais de 4 MW de energia fotovoltaica no Reino Unido. A PROINSO abriu recentemente uma delegação e um armazém logístico em Londres, com os quais pretende reforçar a sua presença no mercado britânico. Para isso dispõe de uma equipa local de profissionais altamente qualificados e com grande experiência no sector das energias renováveis. Nas suas previsões, a PROINSO UK prevê atingir uma quota de 10% do mercado britânico no ano 2012. Na sua nova delegação britânica, a PROINSO também trabalha para dar serviço e apoio aos seus 32 instaladores qualificados, assim como para a captação de novos instaladores e clientes. Além disso, o armazém logístico de Slough dispõe de mais de 3.000 m2, o que lhe permitirá dispôr de um stock permanente para os seus clientes. Assim, a PROINSO poderá flexibilizar e reduzir os prazos de entrega aos pequenos instaladores fotovoltaicos para os seus projectos. Os acordos para a formação da Rede de Instaladores Qualificados que a PROINSO UK fechou com a EcoSkies, dentro do seu programa internacional de formação PROINSO Solar Training School, é um dos principais centros de formação de instaladores fotovoltaicos no Reino Unido, com os quais a PROINSO colabora através do seu programa, com a entrega de material didáctico, organização de conferências e programas formativos para os instaladores da sua rede.
Grupo de trabalho “Energias Renováveis” da AGEFE AGEFE – Associação Empresarial dos Sectores Eléctrico, Electrodoméstico, Fotográfico e Electrónico Tel.: +351 213 156 608 . Fax: +351 213 146 367 agefe@agefe.pt . www.agefe.pt
Segundo uma nota redigida pelo Dr.º José Valverde: “Tirando partido das sinergias resultantes de integrar no seu seio um número muito significativo de empresas ligadas à produção e comercialização dos equipamentos relacionados com a produção dos diferentes tipos de energias renováveis, a AGEFE – Associação Empresarial dos Sectores Eléctrico, Electrodoméstico, Fotográfico e Electrónico criou recentemente no âmbito da sua Secção de Importadores e Fabricantes de Material Eléctrico, o Grupo de Trabalho “Energias Renováveis”. Este grupo de trabalho é composto por representantes da Legrand, Open Renewables, Rexel, Siemens, SMA e Weidmüller, e o Team Leader é o Director-Geral desta última, Deodato Taborda Vicente. >
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Após uma primeira análise do mercado nacional, que caracterizou como relativamente pequeno e pouco regulamentado, estabeleceu como objectivo prioritário contribuir para a implementação no nosso país de um Código de Boas Práticas orientado para a qualidade e segurança dos equipamentos, a exemplo do que sucede noutros mercados europeus. Com efeito, no âmbito das certificações dos sistemas de micro-produção, a ausência de regulamentação técnica específica aplicável tem conduzido com frequência a decisões tecnicamente pouco fundamentadas e a algum facilitismo ao nível da segurança das próprias instalações – para o que também contribuem as carências de formação e de experiência de quem exerce a actividade fiscalizadora no terreno. Tal situação é inaceitável por razões de segurança e, no seu reverso, acaba também por provocar uma injusta desvantagem económica a todos aqueles que seguem as normas aplicáveis com recurso às melhores técnicas, por desigualdade nas condições do investimento. Mesmo que outras razões não existissem, a mini-produção vem acentuar de forma determinante a necessidade imperiosa de alteração dos procedimentos, na medida em que os sistemas irão ter uma dimensão que impede que este facilitismo continue a imperar. Torna-se pois de enorme importância que surja quanto antes um manual de regras técnicas e boas práticas para a instalação de sistemas de micro e mini-produção, que acompanhe a evolução da tecnologia e das normas aplicáveis, e cuja elaboração esteja aberta à participação das várias entidades intervenientes. Com o propósito de expôr e discutir este tipo de preocupações, este grupo de trabalho da AGEFE teve em meados de Setembro uma reunião bastante produtiva com a CERTIEL, e entretanto aguarda a marcação da data para ser recebido pelo Director Geral de Energia e Geologia.”
Rittal – 50 anos a inventar o futuro! Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 . Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt . www.rittal.pt
Este ano a Rittal comemora o seu 50.º Aniversário. Esta data poderia não ter grande significado, pois há muitas empresas que du18
ram há mais de 50 anos, não fosse o facto de ter dedicado todo esse tempo à investigação e ao desenvolvimento de soluções inovadoras para a automação industrial, energia, climatização, telecomunicações e datacenters. Há 50 anos a Rittal criou o conceito de fabrico standard de caixas e armários metálicos para a automação industrial. Até essa data todas as empresas fabricavam ou mandavam fabricar de acordo com as suas próprias necessidades. Ninguém acreditava que a “standardização” destas soluções fosse possível, no entanto os factos revelaram uma realidade diferente e a Rittal desde o início que esteve presente neste sector de mercado.
Mas não foi só neste segmento de mercado que a Rittal se destacou. A Rittal criou o conceito de climatização de armários para automação industrial, e desde que desenvolveu esse conceito que bate recordes sistematicamente. Os ar-condicionados da Rittal para a automação industrial são um standard na indústria automóvel, de máquinas, vidro, cerâmica, e tantos outros. Mas o empenho da Rittal no constante desenvolvimento de novas soluções continuou e os sucessos multiplicaram-se até aos dias de hoje, sendo um dos seus mais recentes desenvolvimentos as soluções de climatização para datacenters LCP (Liquid Cooling Package), com uma capacidade de arrefecimento até 60 kW por bastidor de servidores de alta densidade. Esta solução é única pela tecnologia utilizada, por concentrar o arrefecimento só nos bastidores, ou seja, onde é efectivamente necessário, tornando a solução altamente eficiente do ponto de vista do consumo energético, quer ainda pela sua capacidade de arrefecimento. Todo este dinamismo e inconformidade em relação ao sucesso alcançado, procurando sempre novas soluções, maior eficiência, menos consumo de recursos ambientais e redução nos custos, fazem também da Rittal uma das empresas mais activas em relação à protecção do meio ambiente e à sustentabilidade do planeta. 50 Anos a inovar! 50 Anos a contribuir para
um mundo melhor! 50 Anos de sucesso partilhado com mais de 10.000 colaboradores e mais de 1.000.000 de clientes em todo o Mundo. Parabéns à Rittal, e a todos os clientes que partilharam com a Rital estes 50 anos de sucessos e desenvolvimentos.
Kofi Annan recebe Ghotenburg Award para o Desenvolvimento Sustentável SKF Portugal – Rolamentos, Lda. Tel.: +351 214 247 000 . Fax: +351 214 173 650 geral.pt@skf.com . www.skf.pt
Este ano, o Gothenburg Award para o Desenvolvimento Sustentável, promovido por Gotemburgo em parceria com 12 empresas, entre elas a SKF, é partilhado pelo ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, e pelo Projecto Tigray, um projecto de agricultura na Etiópia. O tema para este ano é a oferta sustentável de alimentos. O cultivo de terra é fundamental para o desenvolvimento da sociedade e a competição por terrenos começa a intensificar-se. A procura global por alimentos deverá aumentar em 70% por volta de 2050 – actualmente mil milhões de pessoas carecem de alimentos. África é o continente com as condições mais difíceis mas a situação pode ser invertida ao tornar a agricultura no motor de impulsão para o desenvolvimento da sociedade, de forma sustentável ecológica, social e financeiramente. Neste contexto, o Ghotengurg Award para o Desenvolvimento Sustentável 2011 é partilhado por um indivíduo e uma organização, como reconhecimento dos seus esforços para o abastecimento sustentável de alimentos. Posteriormente à sua nomeação nas Nações Unidas, Kofi Annan utilizou o seu estatuto, liderança e contactos para desempenhar um papel activo e positivo no desenvolvimento de África, com especial foco na importância da agricultura para este continente, estabelecendo uma ponte entre capital e conhecimento de países desenvolvidos e as boas iniciativas locais em África. O Projecto Tigray, liderado por Sue Edwards e desenvolvido no Norte da Etiópia, é assim premiado pelo seu trabalho de longo prazo na criação e implementação de >
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metodologias para desenvolver uma agricultura sustentável com base em recursos locais. O projecto é destinado a pequenos agricultores, mulheres principalmente, com pequenas parcelas de terra. Até à data o projecto gerou melhores colheitas agrícolas e aumentou receitas, enquanto ajuda a elevar os níveis de águas subterrâneas e melhora a fertilidade do solo e níveis de biodiversidade. É atribuído um prémio no valor de 1 milhão SEK, a ser dividido entre os destinatários. Os vencedores estarão presente em Gotemburgo, a 14 de Dezembro, para receber o seu prémio ambiental.
Ennova oferece várias soluções para instalações fotovoltaicas Leiria Ennova Energia Portugal Tel.: +351 914 105 823 andres.sanchez@ennovaenergia.com . www.ennovaenergia.com
A Ennova Energia desenvolve no plano internacional projectos globais EPC (Engineering Procurement and Construction) que consistem no desenvolvimento de diferentes etapas para cumprir prazos e datas de finalização, analisam os custos do investimento, observam os padrões de qualidade e sustentabilidade que garantam a excelência na realização do projecto. E graças à experiência adquirida na montagem de instalações, a Ennova fabrica as suas próprias estruturas para que se adaptem com solidez e qualidade. Além disso, a equipa da Ennova organiza o desenvolvimento, a construção e a execução de um projecto, e ainda oferece soluções para uma instalação fotovoltaica sobre telhados, parques de estacionamento solares, instalações integradas, instalações mediante uma estrutura fixa ou seguidores, e outros. Na Ennova também encontra os serviços de concepção de instalações eléctricas de máxima eficiência para cada central geradora. A Ennova dispõe de técnicos com experiência para realizar qualquer instalação térmica industrial, desde hotéis, piscinas aquecidas, lavandarias, entre outros. Estas instalações oferecem-lhe uma grande poupança energética no investimento, proporcionando um retorno em cerca de 4 anos. No projecto e dimensionamento da instalação, a Ennova fornece a estrutura, os colectores, permutadores, acumuladores/interacumuladores, centrais hidráulicas e manutenção e garantia e fazem ainda a montagem de sistemas de produção de energias renováveis. A Ennova é igualmente especialista no fabrico e comercialização de estruturas para instalações fotovoltaicas e térmicas, como elementos de suporte fixo em alumínio e aço galvanizado. >
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SEW-EURODRIVE PORTUGAL no ENDIEL 2011 SEW-EURODRIVE PORTUGAL Tel.: +351 231 209 670 . Fax: +351 231 203 685 infosew@sew-eurodrive.pt www.sew-eurodrive.pt
A SEW-EURODRIVE é uma das empresas líderes no desenvolvimento e produção de equipamentos para soluções de transmissão e controlo do movimento. Está presente em todo o mundo através de uma rede de unidades de montagem e serviço especializado, oferecendo e suportando a mais vasta gama de soluções de accionamento modulares e integradas, a par com um conjunto configurável de serviços de manutenção CDS® (Complete Drive Service®) e assistência técnica. Conta com mais de 13.000 colaboradores, dos quais cerca de 500 estão dedicados à investigação e desenvolvimento. A SEW-EURODRIVE PORTUGAL é uma PME do Grupo SEW com sede e estabelecimento industrial na Mealhada, Centro de Assistência Técnica em Lisboa e Escritório Técnico no Porto, dedicada à produção/ montagem e assistência técnica completa a toda a gama de equipamentos SEW: moto-redutores, variadores electrónicos de velocidade, servo-accionamentos e redutores industriais. A SEW-EURODRIVE PORTUGAL desenvolve uma intensa actividade na engenharia mecatrónica e sistemas de automação, combinando novas tecnologias de accionamentos industriais mecânicos e electrónicos. Assegura um serviço de assistência técnica durante 24 horas por dia e 7 dias por semana. Estando há mais de 20 anos no mercado nacional a SEW-EURODRIVE PORTUGAL participou, uma vez mais, no ENDIEL 2011 – 17.º Encontro para o Desenvolvimento do Sector Eléctrico e Electrónico, um certame que se realizou de 18 a 22 20
de Outubro de 2011, na EXPONOR. Em matéria de inovação e sucesso, apresentou nesta feira uma ampla variedade de produtos: acccionamento mecatrónico MOVIGEAR® B com eficiência energética IE4; effiDRIVE® - Soluções Energeticamente Eficiente; VARIOLUTION ®; MAXOLUTION®; DRIVE Benefits e MOVITRAC® LTP B. O accionamento mecatrónico MOVIGEAR® é uma solução inovadora que integra o redutor, o motor e a electrónica de potência numa só unidade. É um accionamento de elevada eficiência, resultado da sua concepção e características dos seus componentes. As unidades de accionamento MOVIGEAR® – SNI “Single Line Network Installation” – instalação em rede de linha única – permitem ser controladas através de uma das fases do sistema de alimentação trifásico. A SEW-EURODRIVE leva muito a sério a sua responsabilidade nas questões ambientais, como prova o desenvolvimento de accionamentos de alto rendimento: MOVIGEAR® com classe de eficiência IE4 – Super Premium; Motor DRP com classe de eficiência IE3 – Premium. A SEW-EURODRIVE distancia-se assim, uma vez mais, dos seus concorrentes e distingue-se também nas Soluções Mecatrónicas de elevada Eficiência Energética. A questão energética não se resolve apenas pela forma como se produz energia (as fontes renováveis ou não renováveis, o nuclear ou não, e outros). Resolve-se também – e talvez sobretudo – pela forma como a utilizamos. A SEW-EURODRIVE está na vanguarda daqueles que se preocupam com as questões ambientais e redução do consumo energético.
HIWIN: soluções de fusos e fêmeas de esferas com entrega imediata REIMAN – Comércio de Equipamentos Industriais, Lda. Tel.: +351 229 618 090 . Fax: +351 229 618 001 geral@reiman.pt . www.reiman.pt
A HIWIN disponibiliza soluções de fusos de esferas de acordo com a DIN 69051 e ainda 3 qualidades intermédias de acordo com a JIS B 1192-1997. A REIMAN, representante da HIWIN em Portugal, disponibiliza para entrega imediata, fusos e fêmeas na quali-
dade de transporte T7 e fusos na qualidade de posicionamento (P5 e P3 para máquinasferramenta) em 3 a 5 dias úteis, mediante transporte urgente. A variedade de produtos e a elevada rapidez de entrega permite uma selecção de produto adequada em situações de manutenção ou fabrico de novos equipamentos.
De acordo com a DIN 69051 estas soluções de fusos de esferas possuem 5 classes de precisão (6 µm / 300 mm; 12 µm / 300 mm; 23 µm / 300 mm; 52 µm / 300 mm e 210 µm / 300 mm). A HIWIN disponibiliza ainda três classes adicionais segundo a JIS B 1192-1997 (3,5 µm / 300 mm; 8 µm / 300 mm e 18 µm / 300 mm).
Vulcano apoia “Uma Casa Portuguesa” Vulcano Tel.: +351 218 500 300 . Fax: +351 218 500 301 info.vulcano@pt.bosch.com . www.vulcano.pt
A Vulcano associou-se ao projecto “Uma Casa Portuguesa”, uma rede de espaços de alojamento local que visa valorizar os produtos portugueses e os recursos endógenos do território em que se inserem, com reduzido impacto para o ambiente, e onde os visitantes são convidados a viver uma experiência 100% portuguesa. A associação pretende promover a cultura bem como a qualidade dos produtos portugueses, a valorização dos recursos endógenos, contribuindo para a dinamização das economias locais nos territórios de baixa densidade, e a integração de serviços de vários actores locais, através de workshops, percursos pedestres, passeios temáticos e eventos. A primeira unidade, que funcionará como protótipo, está a ser construída desde Janeiro deste ano em Ferraria de S. João, >
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ABB amplia oferta de infra-estruturas para carregamento de veículos eléctricos ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 . Fax: +351 214 256 390 comunicacao-corporativa@pt.abb.com www.abb.pt
A ABB anunciou a aquisição da Epyon B.V., uma das primeiras empresas em soluções de infra-estruturas para carregamento de veículos eléctricos, especializada em soluções de
carregamento rápido em corrente contínua e em software de redes de carregamento. A aquisição insere-se na estratégia da ABB de ampliar a sua oferta global de soluções de carregamento de veículos eléctricos. Ulrich Spiesshofer, Director da Divisão Discrete Automation and Motion da ABB, revelou que “esta aquisição permite o acesso da ABB a produtos competitivos, software de gestão de redes de primeira linha, e um sólido modelo de negócio de serviços de manutenção, que completa de forma perfeita a nossa própria oferta.” A Epyon foi fundada em 2005, com sede em Rijswijk, Holanda, e um centro de I&D em Eindhoven, e conta com uma rede comercial em toda a Europa. Os 50 empregados da Epyon passarão para a ABB quando estiverem concluídos os trâmites da aquisição. Hans Streng, CEO da Eypon, declarou que “o reconhecimento da marca ABB e a amplitude da sua presença em todo o mundo acelerarão o crescimento da oferta combinada da Epyon e da ABB, e dar-nosão acesso a clientes e sócios chave. O negócio >
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Concelho de Penela, e a sua inauguração está prevista para Setembro, data a partir da qual todos os seus utilizadores poderão usufruir deste espaço, conhecer os melhores produtos nacionais e comprá-los. A Vulcano, um dos parceiros ouro nesta iniciativa, disponibilizou equipamentos de aquecimento de águas, contribuindo juntamente com os outros parceiros, para a qualidade e conforto de cada espaço interior da unidade. O projecto integra 54 parceiros, entre os quais a Vulcano, que se associa ao projecto na área das soluções para o aquecimento de águas. Para Nadi Batalha, coordenadora de Marketing da Vulcano, “A Casa Portuguesa vem mostrar como o país se pode tornar mais competitivo recorrendo aos produtos nacionais e dinamizando as economias locais. Enquanto marca portuguesa é para a Vulcano uma honra integrar este projecto desde a sua génese, acreditando que este incentivo ao consumo nacional é imperativo perante a actual conjuntura económica que o país atravessa.”
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actual da Epyon será complementado com a potente plataforma de electrónica de potência da ABB, a sua capacidade de fabrico em todo o mundo, as suas redes de fornecimento, marketing e serviços.” Hans Streng dirigiu a empresa durante o ano passado e permanecerá com toda a sua experiência industrial. Do aumento do número de veículos eléctricos está neste momento a resultar uma oportunidade global de mercado de soluções de carregamento, incluindo tecnologias auxiliares para equipar a rede eléctrica com sistemas de monitorização e software mais sofisticado. Espera-se que a venda de postos de carregamento de veículos eléctricos se multiplique rapidamente nos próximos 5 anos, alcançando 1,6 milhões de unidades em 2015, segundo estimativas de Pike Research. As soluções de carregamento rápido em corrente contínua da Epyon, no mercado desde Maio de 2010, reduzem o tempo de carregamento a 15 minutos, quando eram necessárias 6 a 8 horas com as ligações em corrente alterna. Os equipamentos e o software da Epyon permitem que o proprietário da estação de carregamento supervisione as condições e requisitos do posto, combinando as necessidades administrativas e de facturação. Há diversas modalidades de carregamento, dependendo das interligações do posto, sendo possível adaptar-se o carregamento às diferentes condições iniciais, requisitos de alimentação e tempos de carregamento. Esta aquisição estratégica vem no seguimento e está em linha com a da ECOtality de São Francisco, uma empresa de tecnologias limpas de transporte eléctrico, com a qual a ABB entrou no mercado norte-americano de carregamento de veículos eléctricos.
efectuado a 31 de Março deste ano e após a passagem pelas várias fases, foi finalmente aprovado no dia 21 de Junho com registo no boletim de propriedade industrial do INPI. Seguindo esta mesma lógica de protecção da identidade da empresa já foram registados os domínios www.egitron.com.pt, egitron.com e egitron.eu, configurando-os de forma a reencaminharem para egitron.pt. Foi também desenvolvida na página web da EGITRON uma secção direccionada a projectos e onde é possível observar algumas das competências de desenvolvimento da empresa. Desta forma querem provar que a actividade da EGITRON não se limita apenas à venda de software e componentes, pois, para além disso, possuem uma forte componente de engenharia e desenvolvimento que trabalha em parceria com os clientes na procura de melhores soluções. Neste momento podemos encontrar os projectos: Sistema Laboratorial Integrado (Controlo Peça-a-Peça), Sistema de Controlo da Qualidade (Área de Laminados de Aglomeradas), Sistema de Controlo para Painéis Fotovoltaicos (Microcontrolador) e Sistema para Teste de Resistência à Carga. Todos estes projectos envolveram o desenvolvimento de software e automação industrial que a EGITRON criou à medida, de acordo com as especificações de cada cliente.
SMA Solar inaugurou centro de serviços para inversores fotovoltaicos SMA Ibérica Tecnologia Solar, S.L. Tel.: +34 902 142 424 . Fax: +34 936 753 214 info@sma-iberica.com . www.sma-iberica.com
EGITRON: registo da marca e desenvolvimento da secção de Projecto EGITRON - Engenharia e Automação Industrial Tel.: +351 227 471 120 . Fax: +351 227 471 129 info@egitron.pt . www.egitron.pt
Reconhecendo que o registo de marca é uma forma de reafirmação e também protecção da identidade da empresa, a EGITRON decidiu este ano fazer o pedido ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial para o registo da marca verbal “EGITRON”. O pedido foi 22
A SMA Solar Technology AG inaugurou a 13 de Setembro um dos maiores centros de serviços especializados, direccionado aos inversores fotovoltaicos. Neste edifício com
cerca de 24 mil metros quadrados, a SMA irá analisar, comprovar e reparar dispositivos de substituição procedentes de todas as regiões do mundo. A SMA possui uma rede internacional de 85 estações de serviço em 19 países. Com esta moderna sede de Sandershäuser Berg, a SMA optimizará de forma significativa os processos relacionados com a atenção ao cliente e, assim, garante uma óptima atenção com tempos de reacção curtos, inclusivamente no futuro, com o aumento do fornecimento do número de inversores fotovoltaicos. Na Alemanha, a SMA trocará os equipamentos no prazo de 24 horas e no exterior em 48 horas. Souleymane Niang, Vice-Presidente Executivo do Departamento de Serviços confirmou que “este novo centro de serviços de Sandershäuser Berg oferece-nos uma estrutura adequada a melhorar ainda mais a velocidade, a qualidade e os custos.” Além da sua grande funcionalidade, ao planear o novo centro de serviços em Sandershäuser Berg, há um aproveitamento energético sustentável e eficiente. Por exemplo, além do revestimento do edifício com um grande isolamento e construído como estrutura de madeira, destacam-se outros como o aproveitamento do calor residual da produção e a efectiva utilização regenerativa do calor. Mesmo assim, no telhado do edifício montou-se uma instalação fotovoltaica de 1 MW de potência.
Weidmüller entre as 750 melhores empresas mundiais Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 . Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt . www.weidmuller.pt
No primeiro congresso alemão de líderes mundiais em Schwäbisch Hall, que decorreu em Janeiro de 2011, foi apresentada a nova lista de líderes alemães a nível mundial. O trabalho apresentou 750 empresas da Alemanha que pertencem às melhores empresas do mercado a nível mundial. Entre as melhores empresas do mundo surgiu a Weidmüller. As empresas consideradas na lista foram definidas por um Conselho que reuniu oito membros de alto nível com representantes de associações industriais, de meios de >
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comunicação social, centros de investigação e do sector financeiro. A lista oferece, pois, uma perspectiva única sobre a elite da indústria alemã. Juntas, as empresas são retratadas com a respectiva força inovadora e qualidade de processos para um selo de qualidade reconhecido internacionalmente: “Made in Germany”.
Löwenbräu poupa 90% na electricidade com LEDs OSRAM OSRAM Tel.: +351 214 165 860 . Fax: +351 214 171 259 osram@osram.pt . www.osram.pt
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De 17 de Setembro a 3 de Outubro de 2011, o Theresienwiese em Munique transformouse na maior festa mundial, atraindo milhões de visitantes. O festival tentou aliar uma atmosfera festiva com sustentabilidade, como
o demonstrado pela Löwenbräu em cooperação com a OSRAM: em vez de lâmpadas incandescentes desperdiçadoras de energia, 8.000 lâmpadas LED OSRAM fizeram brilhar as canecas de cerveja e os trajes típicos nas suas mais finas cores na tradicional tenda Löwenbräu, enquanto beneficiaram o ambiente. Um total de 8.000 lâmpadas LED OSRAM foram instaladas na tenda do tradicional fabricante de cerveja Löwenbräu, no festival de Munique.
Durante as duas semanas da Oktoberfest, a Löwenbräu baixou os seus custos de energia poupando cerca de 90% e 7.000 Kg de emissões de CO2, face às lâmpadas incandescentes usadas anteriormente. Isto é igual à quantidade de CO2 emitido por um carro de gama média com cerca de 45.000 Km e tem o mesmo volume de 3,5 milhões de litros de cerveja da Oktoberfest. Depois da tenda do Hacker Festival, que foi o primeiro a mudar para lâmpadas economizadoras de energia em 2007, na Oktoberfest, e da corrida de scooters solares impulsionada pela família Distel, que utilizou pela primeira vez nesse mesmo ano módulos LED eficientes e coloridos da OSRAM para iluminação, a Löwenbräu está a seguir os passos com iluminação economizadora de energia e amiga do ambiente. Em vez das lâmpadas incandescentes de 15 Watt usadas anteriormente, as lâmpadas Parathom OSRAM alegram agora a tenda do festival com uma luz branca quente. >
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AS Solar & BOSSI inauguram instalação fotovoltaica de 1 MW em telhado AS Solar Ibérica de S.E.A. S.L. Tel.: +351 929 010 590 info-pt@as-iberica.com . www.as-iberica.com
A AS Solar inaugurou a sua 2.ª maior instalação fotovoltaica em Itália e que abrange uma área de cerca de 7000 m2 e foi instalada logo depois da remoção do amianto do telhado. A instalação de produção fotovoltaica de 997 kWp está localizada no telhado do complexo industrial BOSSI S.p.A., localizado em Cameri (NO), em Itália. Desde 1907 que a BOSSI tem produzido tecidos para o vestuário e roupa para a casa. Devido ao bónus da tarifa de energia, o sistema fotovoltaico é composto por duas secções distintas: a construção original de 1907 (da qual o amianto foi retirado) e o novo complexo de escritórios. Para completar o projecto foram utilizados 4.641 módulos de HIP-215NKHE5
Sanyo e inversores da SMA 99 (Sunny Mini Central e Sunny Boy). Esta instalação fotovoltaica tem quase 1 MW de módulos Sanyo e inversores SMA de quase três dígitos. Estima-se que a produção de electricidade anual se situe nos 1.149.699 kWh com uma redução das emissões de CO2 em quase 79.490.12 toneladas. Segundo declarou Luis de Blas, CEO da AS Solar Italia, “construir um sistema fotovoltaico num edifício histórico é um símbolo de integração entre as novas tecnologias e as velhas construções. As dificuldades relacionadas com a estrutura original não impediu a AS Solar de construir a segunda instalação fotovoltaica em Itália, através da tecnologia da SMA e da Sanyo em simultâneo. O sucesso do projecto demonstra como a confiança e a prosperidade fazem parte da AS Solar, tornando-a assim como uma parceira adequada para outras instalações fotovoltaicas.”
viços com alto valor acrescentado às empresas que fazem parte da sua Rede. Entre eles destaca-se a PROINSO Internacional Training School, um inovador programa de formação internacional para instaladores de energia solar fotovoltaica baseado em diferentes acordos de colaboração com importantes e experientes centros de formação fotovoltaica da Itália (ICIM), da Inglaterra (EcoSkies), da Grécia (OIKONOMOTEXNIKH), de França (Lycée Eugène MONTEL), do Canadá (Canadian Solar Institute. CSI), dos Estados Unidos (Solar Energy International. SEI) e de Espanha (CEFOIM).
PROINSO Internacional Training School PROINSO – Solar Energy Supplies Tel.: +34 948 403 637 . Fax: +34 948 412 378 info@proinso.net . www.proinso.net
Desde o lançamento da Rede Internacional de Instaladores Qualificados da PROINSO, a empresa esforçou-se para oferecer ser-
A PROINSO colabora na criação dos programas e conteúdos formativos mais exaustivos dirigidos a instaladores fotovoltaicos, fornecendo material técnico e especializado das melhores marcas (TRINA SOLAR, SMA, MECASOLAR, REC, CANADIAN SOLAR, >
Enclosures from the smallest to the largest.
ENCLOSURES
POWER DISTRIBUTION
CLIMATE CONTROL
OL
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e outros). Esta formação dada pelos centros com os quais colabora a PROINSO é oficial de acordo com a regulamentação estatal de cada país e especializada e está elaborada à medida das necessidades dos profissionais do sector. A PROINSO Solar Training School também inclui a organização de seminários, jornadas formativas e workshops próprios, organizados em colaboração com os principais fabricantes em diferentes países. Nestes seminários, as formações e apresentações das últimas inovações e novas tecnologias são realizadas pelos profissionais da PROINSO, das empresas fabricantes ou das empresas integradas na sua Rede de Instaladores Qualificados.
EXTRUSAL PRO Solar: Sistema em alumínio para estruturas solares EXTRUSAL PRO SOLAR OPEXIL – Exportação e Importação, Lda. Tel.: +351 234 884 494 . Fax: +351 234 880 122 eps@opexil.pt . www.opexil.pt
A EXTRUSAL, fabricante nacional de perfis de ligas de alumínio por extrusão a operar há mais de 3 décadas na indústria do alumínio, concebeu e desenvolveu um inovador sistema em alumínio para estruturas solares.
Este novo produto da EXTRUSAL com a designação comercial de “triAL 1” dirige-se ao mercado da indústria solar. O sistema “triAL 1” da EXTRUSAL responde às necessidades de montagem e colocação em solo plano ou em coberturas, quer do segmento das energias fotovoltaicas (PV), quer do segmento do solar térmico (AQS).
O sistema de alumínio “triAL 1” carrega todo o know-how acumulado da EXTRUSAL e oferece como vantagens, a elevada facilidade de montagem e durabilidade, a maximização da resistência, uma elevada capacidade de personalização/adaptação. A importância da indústria solar para a EXTRUSAL levoua a desenvolver uma estratégia apropriada sob a sigla EXTRUSAL PRO SOLAR, que retracta bem o seu posicionamento como retaguarda aos players daquela indústria. A responsabilidade pela execução desta estratégia e desenvolvimento deste projecto coube à empresa do GRUPO EXTRUSAL, “OPEXIL Exportação e Importação Lda”.
IT INFRASTRUCTURE
GEORMASTER ECO: óleos sintéticos biodegradáveis para caixas de engrenagens industriais FUCHS Lubrificantes Unip. Lda. Tel.: +351 229 479 360 . Fax: +351 229 487 735 fuchs@fuchs.pt . www.fuchs.pt
A linha de produtos GEARMASTER ECO é composta por óleos sintéticos, ambientalmente inofensivos. Para além das óptimas capacidades lubrificantes, e que se encontram num patamar muito mais elevado do que os óleos minerais ou até os óleos sintéticos de base Polialfaolefinas, os óleos GEARMASTER ECO apresentam a característica suplementar da fácil biodegrabilidade e, com isso, a sua elevada compatibilidade com o ambiente, solos e água. Os óleos GEARMASTER ECO são recomendados para lubrificantes de diferentes >
SOFTWARE & SERVICES info@rittal.pt | www.rittal.pt
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tipos de engrenagens industriais, particularmente as existentes em turbinas eólicas, no processamento de alimentos, de embalagens e bebidas, mas também para máquinas que operam em zonas de águas protegidas. O produto encontra-se aprovado pela FLENDER AG. As características principais deste óleo passam pela sua óptima resistência ao envelhecimento e a cargas elevadas, baixa formação de espuma, um bom comportamento com baixas temperaturas, uma elevada estabilidade térmica. Além disso estes óleos possuem uma assinalável protecção anticorrosiva, uma gama de temperaturas de trabalho superiores à dos óleos minerais e são biodegradáveis em 90% (CEC L-33A-93).
MaxMonitoring: aplicação SolarMax App representa a potência da instalação Sputnik Engineering International AG Tel.: +41 323 465 800 . Fax: +41 323 465 829 info-international@solarmax.com www.solarmax.com
de energia actual até 4 inversores em simultâneo. Pode representar dados de entrada e de saída, corrente de saída e de entrada, frequência, temperatura do dispositivo e rendimento, entre outros. Um indicador de estado mostra assim os inversores a funcionar em boas condições ou se estão avariados. Com estes dois indicadores, os operadores de instalações podem detectar problemas técnicos e pedir um serviço para os seleccionar. Além disso podem consultar as curvas de evolução do rendimento diário, mensal e anual. E assim pode ver-se em todos os momentos a quantidade de energia solar renovável gerada numa instalação e injectada na rede pública. Na App Store da Apple basta adquirir a MaxMonitoring, instalar o programa directamente no iPhone e no iPad. Uma vez que todos os conversores SolarMax podem ser ligados a um router wi-fi através de uma interface de Internet standard, o MaxMonitoring acede de forma directa aos dados da instalação dentro da rede Internet.
Vulcano equipa Santa Casa da Misericórdia de Reguengos de Monsaraz Vulcano Tel.: +351 218 500 300 . Fax: +351 218 500 301 info.vulcano@pt.bosch.com . www.vulcano.pt
Com a aplicação gratuita do MaxMonitoring, os operadores de instalações podem visualizar os dados de potência da sua instalação fotovoltaica, a qualquer momento e mesmo a partir da sua residência. A aplicação encontrase disponível na App Store da Apple. O MaxMonitoring foi concebido para iPhone e iPad e, no final do ano para smartphones Android, podem gerir dados de um máximo de 15 instalações com até 10 inversores cada um. Os dados de potência são representados de forma clara e classificados em diferentes campos, de forma a que o utilizador possa consultar facilmente a informação mais relevante. A visualização em tempo real mostra os dados 26
Após a análise das necessidades de consumo e das características do edifício foram instalados 12 colectores solares para captação de energia, bem como o respectivo sistema de apoio, e uma caldeira Vulcano para garantir um conforto térmico durante todo o ano. Para Nadi Batalha, Coordenadora de Marketing da Vulcano “perante a subida dos preços de gás e electricidade, sobretudo após o aumento da taxa do IVA, a energia solar impõe-se como uma solução rentável e inteligente, com um período de retorno de investimento reduzido. Para além de contribuir para a poupança económica, essencial à gestão da instituição, as soluções solares térmicas da Vulcano permitem contribuir para o meio ambiente, reduzindo a emissão de gases poluentes para a atmosfera.” A Santa Casa de Misericórdia de Reguengos de Monsaraz comemora, este ano, 150 anos de actividade. O Lar de Idosos da Instituição alberga cerca de 50 pessoas em regime de internato e mais 50 pessoas em regime de Centro de Dia.
Krannich Solar lança tampas protectoras inovadoras da K2 Systems Krannich Solar Tel.: +34 961 594 668 . Fax: +34 961 594 686 www.es.krannich-solar.com
A Vulcano foi a marca seleccionada para equipar o Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia de Reguengos de Monsaraz com Soluções Solares Térmicas para aquecimento de águas sanitárias. Desta forma, a instituição passa a recorrer a energia solar térmica para o aquecimento de águas destinadas a banhos e cantina, poupando em média, cerca de 50% do consumo anual de gás. A Krannich Solar distribui as novas tampas protectoras K2 EndCap fabricadas por K2 Systems. Este acessório que serve para rematar as guias localizadas nas instalações fotovoltaicas tem sido muito solicitado por vários clientes no mercado FV desde há algum tempo. Finalmente, a Krannich Solar comercializa este produto tão procurado. Além disso, este sistema de protecção permite que os operários de manutenção não sofram nenhum tipo de ferimento ao >
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circularem pelas estreitas passagens das estruturas fixas sobre os telhados. O material utilizado para as tampas K2 EndCap é plástico de elevada qualidade e pode ser acoplado nas extremidades de vários tipos de guias: Cross Rail 36, Cross Rail 48 assim como os modelos Light, Medium e Alpin. Graças a este novo produto, a Krannich Solar melhora o serviço prestado aos seus clientes relativamente a estruturas de montagem. A distribuidora alemã de componentes para a geração de energia solar fotovoltaica tem um contrato de exclusividade com a K2 Systems. Esta empresa, criada em 2004 e com sede na cidade alemã de Leonberg, é um dos líderes na produção de sistemas de montagem em alumínio para instalações fotovoltaicas. Os seus produtos são caracterizados pelo seu desenho atractivo e com detalhes de valor. A utilização de materiais de alta qualidade garante o bom funcionamento e a durabilidade de todos os artigos do portfólio.
IBC SOLAR instala o último módulo do parque solar de Sukow IBC SOLAR Tel.: +34 961 366 528 . Fax: +34 961 366 529 www.ibc-solar.es
Volker Schlotmann, Ministro do Tráfego, Obras Públicas e Desenvolvimento da Land Mecklenburg-Vorpommern e Udo Möhrstedt, Presidente do Conselho de Administração da IBC SOLAR AG, instalaram em conjunto o último módulo do parque solar de Sukow. Este é um projecto fotovoltaico perto de Schwerin, capital de Land, e estende-se por uma superfície total de 31 hectares. Durante as próximas semanas será instalado um cabo de ligação à rede, que li-
gará o parque solar à rede pública. No final de Setembro este parque solar irá produzir cerca de 10,5 milhões de kW/h de energia solar, o que equivale a um fornecimento de electricidade para cerca de 3.683 habitações e uma poupança de 6.100 toneladas de CO2. Udo Möhrstedt ditou que a “IBC SOLAR já ligou três parques solares à rede pública em Mecklenburg-Vorpommern. Com este parque solar en Sukow contamos com um novo projecto que contribui para a troca energética. Ao comercializar o parque como uma instalação de energia solar dos cidadãos oferecemos a possibilidade aos habitantes da região de investir em energia solar e apostar na geração de uma energia sustentável.” Este parque solar foi construído num antigo aterro em Dukow e ao longo do caminho-deferro de Schwerin a Crivitz. A IBC SOLAR foi responsável pelo planeamento, fornecimento e a construção da central energética. O Departamento de fundos solares da IBC SOLAR fez a instalação e o desenvolvimento do projecto, e a sociedade operadora da instalação tem a sua sede em Sukow, pelo que todas as futuras assistências à instalação irão beneficiar Sukow. Os trabalhos de instalação começaram em 2011 e depois da montagem dos módulos, fez-se a ligação entre os mesmos à rede. Os habitantes de Sukow e arredores podem comprar participações de parte do parque solar de forma a que tenham a oportunidade de investir em energias renováveis, por um valor mínimo de 5.000 euros. Segundo Volker Schlotman, “as energias renováveis representam uma grande oportunidade para a Mecklenburg-Vorpommern. Graças a projectos como este podemos fomentar a consolidação de uma energia descentralizada e renovável. Além disso, a população de Mecklenburg-Vorpommern pode beneficiar directamente do impulso das energias renováveis.”
Armários em Inox da Rittal Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 . Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt . www.rittal.pt
A Rittal fornece, para as áreas de automação, de comunicação ou de energia, o envolvente adequado para acomodar todos os componentes e acessórios requeridos na indústria
moderna. Para aplicações mais exigentes onde a higiene é essencial, como o sector alimentar e farmacêutico, ou em ambientes mais agressivos como fábricas petroquímicas e situações de offshores. A gama de caixas e armários em inox da Rittal irá fornecer altos padrões de limpeza e forte resistência à corrosão. Inteligentemente pensado, o sistema de envolventes em conjunto com uma ampla selecção de acessórios, fornece a base para uma grande diversidade de soluções em aço inox da Rittal.
Eurener na Alemanha e já com 11 empresas de distribuição Eurener Tel.: +34 902 112 827 www.eurener.com
A Eurener, fabricante de módulos fotovoltaicos, inaugurou novas instalações na Alemanha mais exactamente em Colónia, numa nova aposta de expansão da sua actividade. Após seis meses de árduo trabalho de campo e de intensas negociações, a equipa comercial da Eurener já fechou com sucesso acordos de distribuição dos seus produtos num total de 11 empresas, consolidando assim a sua presença no país. “Com a abertura das nossas instalações em Colónia, o objectivo é estar mais perto dos nossos colaboradores e parceiros, oferecendo aos dois um serviço de pós-venda profissional”, > 27
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segundo ditou Carlos Serradilla Breuer, Director Comercial da entidade para a Região DACH (Alemanha, Áustria, Suíça) e para o Este da Europa. “Este é um local adequado para apoiar a rede de distribuidores no centro da Europa, assim como reforçar a nossa presença no mercado alemão. A qualidade dos nossos produtos fabricados na União Europeia por si só não é suficiente para consolidar a nossa posição no mercado. O nosso principal objectivo passa por garantir aos nossos clientes e sócios todo o apoio necessário para o desenvolvimento de actividades comerciais. Agora estamos em condições para oferecer um serviço rápido e profissional. A partir desta nova sede também já contactaram com os mercado da Europa de Leste.” Para isso, Carlos Serradilla Breuer conta com uma equipa comercial de uma variada experiência para o sector fotovoltaico dedicado, especificamente para este trabalho.
De seguida, Arnau Sumpsi-Colom, Engenheiro de Aplicações de Energia e Responsável pelo Sector Fotovoltaico na Weidmüller abordou o tema principal desta formação, a importância da protecção e a monitorização de uma instalação fotovoltaica. E porque a Comunicação via Ethernet/Modbus RTU RS-485 é um tema que merece ser discutido pelo seu papel relevante, Jaime Cabrera, Engenheiro de Aplicações de Ethernet Industrial da Weidmüller apresentou o tema e respondeu a todas as dúvidas que surgiram aos participantes.
ATERSA: primeira empresa espanhola a certificar a sua fábrica com ICIM ATERSA – Aplicaciones Técnicas de la Energía, S.L. Tel.: +351 915 178 452 . Fax: +351 914 747 467 atersa@atersa.com . www.atersa.com
Formação Weidmüller: protecção, monitorização e transmissão de dados no sector fotovoltaico Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 . Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt . www.weidmuller.pt
A Weidmüller realizou a 23 de Novembro no Hotel Tivoli Oriente em Lisboa das 10 às 13.30 horas e a 24 de Novembro no Hotel Tryp Porto Expo das 15 às 17.30 horas, uma acção de formação sobre protecção, monitorização e transmissão de dados numa instalação fotovoltaica. Esta formação foi totalmente gratuita e foi feita a pensar nos instaladores, projectistas, distribuidores, equipas de manutenção, promotores e quadristas. Ambas as acções de formação tiveram uma breve apresentação das soluções Weidmüller para o sector fotovoltaico, enumeradas e explicadas pelo Director Geral da Weidmüller em Portugal, Deodato Taborda Vicente. 28
No dia 29 de Julho, a Autoridade de Certificação Italiana ICIM (“Istituto di Certificazione Industriale per la Meccanica”) inspecionou a fábrica da ATERSA em Almussafes, Valência, ao abrigo do requisito de energia italiano de “quinto conto”. A ATERSA foi a primeira empresa espanhola a obter este certificado que indica que a sua produção é europeia permitindo, deste modo, aos seus clientes beneficiarem de subsídios que o governo italiano atribui a instalações erigidas utilizando módulos fabricados na Europa. Após a inspecção da fábrica, o ICIM certificou que o processo de fabrico de módulos fotovoltaicos Wp 65 a 290 é realizado na fábrica da ATERSA. No seguimento da sua política de externalização, a ATERSA continua a desenvolver acções que garantem a mais elevada qualidade e os melhores serviços para os seus clientes em diferentes mercados. Em Março deste ano, os módulos da ATERSA obtiveram os certificados UL (Estados Unidos e Canadá) e MCS (Reino Unido), o que lhe permitiu dar continuidade à sua função como empresa de destaque no sector da energia solar fotovoltaica. Todos estes certificados implicam inspecções anuais da sua fábrica em Almussafes (Valência) que garantem que os módulos fotovoltaicos sejam produzidos ao abrigo dos mais rigorosos controlos de qualidade.
ABB com os gigantes do sector solar ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 . Fax: +351 214 256 390 comunicacao-corporativa@pt.abb.com www.abb.pt
A primeira edição do evento ABB Solar Days decorreu de 12 a 13 de Setembro em Barcelona e alcançou o seu principal objectivo: tornar-se um ponto de encontro onde os principais actores do sector solar pudessem debater a evolução e o futuro desenvolvimento da energia solar. Peritos internacionais da ABB e outras entidades apresentaram uma visão geral de diversas questões que afectam o sector solar, nomeadamente tendências de mercado, desenvolvimentos tecnológicos ou novas políticas, que serviu de pano de fundo para os debates sobre as hipóteses de desenvolvimento da energia solar. Os dois segmentos maioritários do sector da energia solar, o da energia solar fotovoltaica e o da energia termo solar, foram discutidos durante o evento, tanto em sessões plenárias como em diversas sessões paralelas. Peritos da ABB apresentaram o estado da arte da tecnologia para a optimização de projectos fotovoltaicos, as soluções actuais de escalabilidade, e as possibilidades de aproximação à paridade com as redes, com o objectivo de tornar estes sistemas menos dependentes de iniciativas governamentais.
O ponto forte das jornadas dedicadas ao segmento da energia termo solar foi o debate sobre o futuro do sector e sobre as tecnologias que suportarão o seu desenvolvimento. O evento ABB Solar Days acolheu uma audiência internacional de mais de 230 pessoas de diversas indústrias, universidades, centros de investigação, meios de comunicação e outras entidades. Estiveram representados mais de 20 países nos quais a energia solar, seja fotovoltaica ou termo solar, está em constante crescimento. >
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SKF com método para avaliar a condição das massas lubrificantes no campo SKF Portugal – Rolamentos, Lda. Tel.: +351 214 247 000 . Fax: +351 214 173 650 geral.pt@skf.com . www.skf.pt
A análise do lubrificante é uma parte vital da estratégia de manutenção preditiva. No entanto, até agora, isto tem sido quase totalmente relacionada com os óleos, apesar de cerca de 80% dos rolamentos serem lubrificados com massa. Após anos de pesquisa, a SKF desenvolveu uma metodologia que permite avaliar a condição da massa directamente no campo, o SKF Grease Test Kit foi lançado como mais um produto da sua extensa gama de massas, lubrificadores, ferramentas de lubrificação, sistemas de lubrificação, entre outros. Ao usar este kit de testes rápidos e fáceis, os utilizadores serão capazes de avaliar a condição das massas lubrificantes sendo que três testes diferentes são incluídos no protocolo: consistência (patente requerida), separação do óleo, e avaliação de contaminação. Desta forma consegue-se avaliar as condições da massa e permite a tomada de decisões imediatas no campo. O SKF Grease Test Kit inclui orientações para uma correcta interpretação dos resultados obtidos através dos testes.
5 anos de SMA Ibérica Tecnológia Solar em Espanha SMA Ibérica Tecnologia Solar, S.L. Tel.: +34 902 142 424 . Fax: +34 936 753 214 info@sma-iberica.com . www.sma-iberica.com
Já passaram 5 anos desde que o Grupo SMA Solar Technology AG criaram uma filial em
Espanha. Actualmente esta subsidiária ocupa um dos melhores lugares no mercado fotovoltaico, a nível mundial, do Grupo SMA e é um dos maiores fabricantes e distribuidores de inversores fotovoltaicos. A SMA Ibérica aproveitou a sua presença na GENERA, uma feira de referência nas energias renováveis que decorre todos os anos no mês do mês de Maio em Madrid, para celebrar o seu 5.º aniversário. Esta foi uma ocasião especial para reunir clientes distribuidores e meios de comunicação especializados. Também se realizou um evento que contou com a presença de mais de 100 convidados na sala Milk Studio de Madrid. Durante o evento, Iñaki Muñiz, Gestor da SMA Ibérica agradeceu a presença de todos os presentes e ditou que “o elemento humano da SMA Ibérica foi sendo construído como uma equipa forte, consolidada e com experiência. Mas os que contribuiram para isto foram os clientes, sem os quais não teria sido possível chegar a este aniversário.”
INVERTEK: optimização de consumo de energia nos Optidrive HVAC REIMAN – Comércio de Equipamentos Industriais, Lda. Tel.: +351 229 618 090 . Fax: +351 229 618 001 geral@reiman.pt . www.reiman.pt
Um estudo realizado pela “Reliance Bearing and Gear Company”, parceiro de vendas da INVERTEK na Irlanda, comprovou a vantagem da aplicação de variadores INVERTEK na poupança de energia em aplicações de ventilação. Este estudo comparativo, realizado num ambiente industrial, comparou os custos de funcionamento ao utilizar: um arrancador estrela-triângulo, um variador Invertek Optidrive e correias trapezoidais standard, um variador Invertek Optidrive e correias trapezoidais Optibelt Red Power. Foi instalada uma unidade de aquisição de dados no equipamento existente de forma a monitorizar a potência absorvida, durante um período de duas semanas. Findo esse
período foi instalado um variador Invertek Optidrive, com a função de Optimização de Consumo activa. Seguidamente foram monitorizados os consumos do motor durante uma semana. O fluxo de ar foi verificado em cada ensaio para garantir que se mantinha o mesmo fluxo em cada solução. O custo de funcionamento está calculado para 0,11€ por kWh. Considerando um custo inicial de equipamento de 3.000.00€ para o Optidrive, armário IP55, correias trapezoidais Red Power e instalação, atinge-se o retorno de investimento em apenas 4 meses. A INVERTEK é representada em Portugal pela REIMAN.
Sistemas DEGERenergie geram energia solar na Inglaterra central DEGERenergie GmbH Tel.: +34 934 808 466 . Fax: +34 934 808 241 info@degerenergie.com . www.degerenergie.com
O mercado da energia solar na Grã-Bretanha acelerou o ritmo. Em Muston, perto de Nottingham, a até agora a maior central de energia solar a utilizar a tecnologia MLD DEGERenergie na Grã-Bretanha foi colocada em funcionamento. A empresa Bright Green Energy Ltd. de Londres instalou um total de oito sistemas DEGERtraker para o seu cliente em Muston: dois sistemas do tipo 5000NT já estavam em funcionamento desde Fevereiro e seguiram-se 6 sistemas DEGERtraker 7000NT adicionais: “segundo sabemos, esta é a maior instalação DEGERenergie na Grã-Bretanha até agora”, referiu Alex Kennedy da Bright Green Energy, o parceiro de distribuição oficial da DEGERenergie no Reino Unido. Em áreas com alterações frequentes de nebulosidade e condições climáticas bastante difíceis, como as existentes no Norte da Europa, as vantagens da tecnologia de seguimento MLD da DEGERenergie relativamente às instalações fixas e sistemas de seguimento astronómicos podem ser bem exploradas. A tecnologia MLD alinha cada sistema individual de acordo com as actuais condições de luminosidade, e assim os sistemas MLD podem melhorar o rendimento energético até 45%, em comparação com os sistemas fixos. > 29
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Chatron na FRANCE 5 Chatron, Lda. Tel.: +351 256 472 888 . Fax: +351 256 425 794 www.chatron.pt
A televisão Francesa “FRANCE 5” fez uma reportagem acerca do produto inovador da Chatron “Tubo Solar Roof Window Híbrido”, que esteve presente na Feira Batimat e foi nomeado por um júri de especialistas para a Galeria de Inovação desta importante feira Internacional (Batimat), que decorreu em Paris de 7 a 12 de Novembro. O programa designado por “Maison de la France” foi apresentado pelo jornalista Francês Stéphane Thébaut e foi para o ar nesta estação pública francesa a 23 de Novembro pelas 20:30 horas (horário nobre) e repetiu no dia 26 pelas 11:10 horas. Este foi um importante impulso para a concretização futura de negócios neste desenvolvido e exigente mercado por parte da Chatron. A apresentação do produto e da empresa foi feita pelo distribuidor da Chatron para o mercado Francês.
Logismarket apresenta canal de vídeos no Youtube Logismarket Tel.: +351 214 150 166 . 808 24 23 22 Fax: +351 214 151 889 info@logismarket.pt . www.logismarket.pt
O Logismarket criou um canal oficial no Youtube, o LogismarketPT, com o objectivo de dar a conhecer os vídeos institucionais das empresas aderentes ao portal, as demonstrações de produtos e as apresentações dos serviços prestados. O Logismarket personalizou o seu canal de vídeos, que actualmente conta com mais de 400 vídeos e é actuali30
zado regularmente com os contributos das empresas anunciantes no portal. Ao subscrever o canal LogismarketPT no Youtube, o utilizador passa a ter acesso em primeira-mão às novidades das empresas de vários sectores de actividade, desde demonstrações de máquinas, novos equipamentos lançados no mercado, eventos organizados pelas empresas e outros vídeos de suporte à comunicação das empresas. As empresas anunciantes do Logismarket podem carregar os vídeos no portal através da nova Área de Clientes, para que este passe a fazer parte do canal LogismarketPT. O Logismarket é o ponto de encontro entre as empresas que apresentam o seu catálogo de produtos e os profissionais que procuram informação da máxima qualidade, com mais de 4.500 empresas que oferecem mais de 72.000 produtos industriais. O carácter internacional do portal permite encontrar empresas globais que actuam na Alemanha, França, Itália, Holanda, Bélgica, Reino Unido, Espanha, Polónia, Áustria, Suíça e noutros países europeus e também na América Latina, como por exemplo no Brasil.
Câmara termográfica Testo 885: óptima ergonomia e qualidade de imagem Testo Portugal Tel.: +351 234 320 280 . Fax: +351 234 083 708 testo@testo.pt . www.testo.pt
Com a testo 885, a Testo lança uma câmara termográfica com tecnologia inovadora no mercado. A testo 885 tem um formato tipo câmara de vídeo com punho rotativo, que permite uma termografia ainda mais efectiva e fácil, com uma óptima qualidade de imagem. O novo testo 885 é o primeiro modelo da nova geração profissional da Testo: “na linha da frente do desenvolvimento estavam as várias tarefas de medição dos nossos clientes. Características inovadoras que tornam a termografia mais fácil e mais segura, em combinação com a excelente qualidade de imagem, garantem imagens térmicas minuciosas em todas as situações”, ditou Sabine Hinkel - Product Manager Testo AG. A combinação da óptica de primeira classe com uma lente de ângulo largo ou lente teleobjectiva, detector de
320 x 240 pixels, sensibilidade térmica <30 mK e componentes do sistema de elevada qualidade significa uma focagem mais nítida e imagens térmicas significativas. Graças à Tecnologia de Super Resolução pode ser alcançada uma resolução da imagem térmica quatro vezes superior.
Se a representação do objecto de medição na termografia em edifícios não é possível com uma imagem individual, o testo 885 oferece o novo assistente de imagem panorâmica: cria uma imagem total a partir de várias imagens individuais – com atenção ao detalhe e com uma visão geral. A tecnologia de Reconhecimento Local com patente pendente permite que as inspecções periódicas sejam realizadas de forma eficiente. Utilizando esta tecnologia é feito o reconhecimento automático de locais de medição e o armazenamento e administração das imagens térmicas resultantes. A possibilidade de fazer medições em gamas de temperatura até 1.200° C permite que o testo 885 disponha de um amplo espectro de aplicações industriais. Isto torna o testo 885 a primeira escolha para todas as aplicações, não apenas em edifícios, mas também em termografia industrial, na qual a óptima qualidade de imagem e manuseamento eficiente estão em destque. A Testo é um dos principais fabricantes de tecnologia de medição portátil e estacionária a nível mundial. A empresa de elevada tecnologia dispõe de soluções de medição para, entre outras, tecnologia de clima e ambiente, aplicações industriais, medição de emissões, monitorização da qualidade alimentar e de edifícios. A empresa investiu aproximadamente 15% do volume de negócios em investigação, fazendo um compromisso acima da média em tecnologia orientada para o futuro. >
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Siemens coloca novo World Trade Center na vanguarda da eficiência energética Siemens, S.A. Tel.: +351 214 178 000 . Fax: +351 214 178 044 www.siemens.pt
Center foram implementados pela Siemens, tal como os dispositivos de comunicação de duas vias que fazem parte da futura rede eléctrica inteligente, proposta para o sector de energia dos Estados Unidos. A torre de transmissão, construída no ponto mais alto do complexo, é outra das estruturas que integra tecnologia de ponta da Siemens, assim como as duas fontes que compõem o Memorial às vítimas, erguidas onde antes estavam as torres Norte e Sul. Composto por dois tanques, de cujos muros escorrem
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A Siemens está a dotar os novos edifícios do complexo do World Trade Center de Nova Iorque e o memorial às vítimas dos atentados do 11 de Setembro (o Memorial Fountains) com a sua mais recente tecnologia ao nível da eficiência energética. As soluções da Siemens permitirão controlar algumas das partes do mais alto arranhacéus de Manhattan e dos Estados Unidos – o World Trade Center 1, com 541 metros de altura –, as duas fontes que compõem o memorial e a ventilação de emergência do terminal de transportes, que irá funcionar sob o complexo. Os sistemas e equipamentos para a gestão energética, controlo e segurança dos edifícios do World Trade
cascatas de água de 9 metros de altura para um piso subterrâneo, este monumento foi equipado com bombas de água que fazem parte do portfólio da empresa. A Siemens também instalou no novo World Trade Center geradores de emergência, porque as falhas de energia fazem parte do quotidiano desta metrópole onde vivem e trabalham milhões de pessoas, e uma rede eléctrica concebida para continuar a funcionar mesmo em situações de emergência. Este nível de envolvimento só é possível porque os engenheiros de infra-estruturas da divisão Building Technology da Siemens têm trabalhado durante os últimos oito anos com a equipa de design e projecto do World Trade Center para garantir que, quando o complexo estiver a funcionar em pleno, o mesmo esteja à frente do seu tempo e se torne num marco na área das tecnologias energéticas nos Estados Unidos. Este é um trabalho que enche os colaboradores da Siemens de orgulho. >
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David Claudino é o novo Country President da Schneider Electric Portugal Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 . Fax: +351 217 507 101 pt-comunicacao@schneider-electric.com www.schneiderelectric.com/pt
A Schneider Electric Portugal nomeou David Claudino como novo Country President para Portugal. Transita assim da Schneider Electric Brasil, onde exercia o cargo de Vice President Industry Business. A entrada de David Claudino na Schneider Electric Portugal reforça a importância que o mercado português assume para a estratégia internacional da empresa, continuando a dinamizar e fortalecer, ainda mais, o compromisso da empresa para com os seus clientes e parceiros. David Claudino pretende intensificar o trabalho que está a ser implementado em Portugal e assume “o compromisso de aproximar ainda mais o mercado português ao internacional, contribuindo, desta forma, para o reforço da posição da Schneider Electric como especialista em gestão de energia no país.” Licenciado em Engenharia pela Universidade Mackenzie de São Paulo e com um MBA pela Universidade Católica de Lisboa, o seu percurso profissional e formação tem sido exercido entre o Brasil e Portugal. Ao longo da sua carreira profissional esteve sempre ligado ao sector electrotécnico e assumiu funções de gestão, marketing e vendas em várias empresas de renome como a Siemens do Brasil e ABB em Portugal e no Brasil, entrando para a Schneider Electric Portugal em 1995. Com 45 anos, David Claudino já conta com 16 anos na Schneider Electric, tendo já efectuado um percurso variado. O IT Business foi a porta de entrada a que se seguiram experiências nas áreas da Distribuição Eléctrica e Auto32
mação (industrial e de edifícios), praticamente todas as áreas de negócio da empresa. Transferido para a Schneider Electric Brasil em Setembro de 2008, até ao final do mês de Agosto, esteve a exercer a função de VP Industry Business totalizando, desta forma, 3 anos de permanência nesse país. David Claudino afirma que “voltar à Schneider Electric Portugal dá-me a oportunidade de desenvolver as competências adquiridas ao longo da minha experiência profissional. O objectivo é dinamizar e desenvolver a estratégia de negócio delineada e criar novas oportunidades para que a empresa continue a crescer ainda mais no mercado português.” Desde o início de Setembro, David Claudino assumiu todas as funções anteriormente geridas por Luís Valente e começou a presidir a Schneider Electric Portugal, num país e realidade que lhe são próximas.
Nesta formação haverá uma componente teórica e uma resolução de casos práticos em sala de aula, ambos garantidos por uma equipa formativa especializada. Cada formando terá ao seu dispôr um portátil que terá a versão completa do Polysun Designer. As inscrições estão limitadas a 18 formandos por cada edição.
Siemens pioneira na certificação de soluções para redes inteligentes Siemens, S.A. Tel.: +351 214 178 000 . Fax: +351 214 178 044 www.siemens.pt
Formação em Polysun, software para sistemas solares térmicos CRITICAL KINETICS ACADEMY Tel.: +351 210 438 676 . Tlm: +351 918 451 347 academy@critical-kinetics.com www.critical-kinetics.com
A CRITICAL KINETICS ACADEMY, em parceria com marcas conceituadas do sector das energias renováveis, organizou um Curso de Formação em Polysun, um software para simulação de sistemas solares térmicos. A 1.ª edição está agendada para o dia 17 de Dezembro, das 9 às 13 horas e das 14.30 às 18.30 horas, e a 2.ª edição decorrerá no dia 14 de Janeiro de 2012, ambas no MADAN – Parque de Ciência e Tecnologia localizado no Monte da Caparica.
A Siemens reforçou a sua posição no mercado das soluções de redes inteligentes (Smart Grids) ao garantir o cumprimento de todos os requisitos especificados pelas normas internacionais CEI 61968 e CEI 61850 para a grande maioria dos equipamentos. Com mais de 170.000 equipamentos a funcionar em conformidade com os mais altos padrões de fiabilidade, a empresa teve um papel pioneiro na implementação das normas a nível mundial. Recentemente realizaram-se com sucesso os testes de interoperabilidade pela UCA (Utilities Communications Architecture) nas instalações da empresa francesa de eletricidade EDF, em Paris. Este reconhecimento internacional surgiu em simultâneo com o patrocínio da Siemens em Portugal do evento Annual Smart Grids – Smart Cities Conference, que decorreu nos dias 13 e 14 de Setembro, em Lisboa. Com notabilidade no desenvolvimento de energia eficiente e sustentável e fornecedora de soluções integradas em toda a cadeia de conversão de energia – da geração à distribuição e consumo com menos perdas de energia e menores emissões de CO2 –, >
notícias
a Siemens pretende debater as redes inteligentes e a eficiência energética das cidades. Entre os oradores estavam Yannick Julliard, Business Development Director da Siemens – Smart Grid Applications, com uma apresentação sobre o projecto Low Carbon London, para além de CEO’s e membros da direcção de empresas energéticas, reguladores e especialistas internacionais. O evento foi uma oportunidade para conhecer de perto as melhores experiências internacionais e a evolução futura de um novo paradigma relacionado com a energia
Módulos solares Bosch cumprem normas exigentes de fiabilidade e segurança Robert Bosch Unipessoal, Lda. Bosch Solar Energy Tel.: +351 218 500 132 . Fax: +351 218 500 173 www.bosch-solarenergy.com.pt
A Bosch Solar Energy AG recebeu seis distinções no Prémio Plus X, uma competição a nível mundial para produtos inovadores dos sectores da tecnologia, desporto e lifestyle. Os módulos solares cristalinos Bosch c-Si M 60 EU 30117 e c-Si M 60 S EU 30117 conquistaram os membros do júri nas categorias “Qualidade”, “Design” e “Ecologia”. “Estamos muito orgulhosos com estas distinções. Apesar de ter sido a primeira vez que concorremos a este prémio, dois dos nossos produtos foram premiados em três categorias”, segundo Peter Schneidewind, administrador com responsabilidade pelas vendas. “Congratulamo-nos especialmente com o prémio da categoria ‘Qualidade’ porque sublinha o nosso esforço de proporcionar ao cliente sempre a mais alta qualidade. O conceituado júri premiou esse esforço.” A TÜV Rheinland e o Photovoltaik-Institut Berlin confirmam também a excepcional qualidade dos produtos com a emissão de mais certificados para o módulo solar c-Si M 60 EU 30117. A passagem dos ensaios de resistência à corrosão por amoníaco da TÜV Rheinland certifica que os módulos podem ser instalados sem problemas em edifícios utilizados para fins agrícolas. Se uma instalação solar for montada próximo de sistemas de ventilação ou integrada no telhado, corre-se o risco de os vapores de amoníaco
libertados fazerem com que a película que reveste a parte de trás dos módulos se desprenda ou de a infiltração de água provocar curtos-circuitos. Este risco não existe nos módulos da Bosch Solar Energy, conforme atestam os resultados de um ensaio com a duração de 20 dias e a subsequente certificação da TÜV Rheinland. Além disso, os módulos solares da Bosch Solar Energy resistem ao vento e a condições climatéricas agrestes. O Photovoltaik-Institut Berlin submeteu os nossos módulos M60 e P60 a um ensaio e confirmou a sua resistência a uma pressão de vento de 5400 Pa, de acordo com a norma IEC 61 215 Edição 2. Esta pressão distribuída por um módulo cristalino, representa uma carga de cerca de 900 Kg. Os módulos solares cristalinos Bosch de última geração contêm 60 células monocristalinas Bosch de elevado rendimento, com uma potência média unitária de 4,36 Watts. Novos materiais e uma nova implantação ajudam as células, e também os módulos a alcançarem melhores desempenhos e uma maior eficácia. Além de rendimentos mais elevados, estes módulos solares proporcionam um sistema de ligação fiável graças a um conetor MC4 dotado de um sistema de encaixe “snap in” seguro, permitindo ligações de cabos em série mais rápidas e fiáveis.
Jorge Vicente nomeado Director-geral da Amb3E Amb3E – Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos Tel.: +351 214 169 020 . Fax: +351 214 169 039 amb3e@amb3e.pt . www.amb3e.pt
Jorge Vicente é o actual Director-geral da Amb3E – Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos, a entidade responsável no país
pela gestão de 75% dos Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (REEE). Nomeado com a missão de aumentar o número de associados, pretende continuar a expandir a actual rede de parcerias e de pontos de recolha para REEE, Pilhas e Acumuladores (P&A). “Actualmente, a Amb3E é o garante do cumprimento por parte de Portugal, da actual meta de recolha de 4Kg por habitante de REEE, imposta a nível europeu. Isto só é possível graças à quota de mercado conquistada e a todo o trabalho desenvolvido nos últimos anos. Para mim, é extremamente motivador dar seguimento ao projecto de sensibilização da população, no sentido de aumentar as quantidades de REEE e P&A recolhidas”, referiu Jorge Vicente.
Mestre em Engenharia Electrotécnica pelo Instituto Superior Técnico (IST), Jorge Vicente trabalhou durante duas décadas em multinacionais como a Otis, Westinghouse Brakes e Kone, tendo passado por vários países da Europa e da Ásia antes de regressar a Portugal em 2002. Implementou vários programas inovadores de redução de custos, criando estratégias de negócio direccionadas à satisfação do cliente e ao crescimento sustentável. Ingressou na área do ambiente como Administrador-delegado da ETSA, empresa do Grupo Semapa. Esta nomeação vem reforçar a posição de destaque da Amb3E na gestão de REEE e P&A. O novo Director-geral pretende apostar na reciclagem, como factor preponderante na defesa do meio ambiente e como fonte geradora de emprego e de redução da importação de matérias-primas. Pretende ainda, promover projectos de Investigação & Desenvolvimento para a gestão de resíduos e iniciativas apelativas de comunicação que conduzam à participação activa da população em projectos como a Escola Electrão, Quartel Electrão ou Festival Electrão. < 33
dossier mini-geração
mini-geração: quo vadis? Maria João Rodrigues, APISOLAR
mini-geração em Portugal: que perspectivas? João Crispim, REN e Rui Castro, IST
enquadramento e perspectivas da mini-produção de electricidade
a mini-produção fotovoltaica Hélder Correia e Rui Azevedo, Smartwatt
“mini-produção” de electricidade – novo regime jurídico
Teresa Ponce de Leão, LNEG
Gonçalo Pinheiro Torres e Mariana Lemos, Pinheiro Torres, Cabral, Sousa e Sila & Associados, Sociedade de Advogados, R.L.
a viabilidade técnica e económica da mini-geração
“terreno apto procura recurso para se renovar”
João de Jesus Ferreira, Ad Mensuram, Lda.
João Nuno Teixeira
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mini-geração 34
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dossier mini-geração
mini-geração: quo vadis?
Maria João Rodrigues Presidente da APISOLAR para a Energia Solar Fotovoltaica presidente@apisolar.pt
O que é o regime da Mini-geração? O Regime da Mini-geração é o mais recente regime de incentivo à produção de electricidade solar em vigor em Portugal. O Decreto-Lei 34/2011, de 8 de Março, regula esta actividade e estende as gamas de potências elegíveis para acesso a regime bonificado de tarifa face ao Regime da Micro-geração, enquanto seguindo filosofias procedimentais semelhantes. A mini-geração consubstancia, à semelhança do Regime da Micro-geração, um mecanismo de gestão da procura, tendo igualmente associado a implementação de medidas de eficiência energética. Este regime orienta-se essencialmente para o mercado empresarial (industrial e serviços), complementando o da micro-geração, orientado para o mercado residencial. No Regime da Mini-geração a potência máxima instalável é de 250 kW, sendo aplicável a contratos de consumo em baixa e média tensão. A potência máxima instalável por um potencial mini-produtor está sujeita a duas restrições: não poderá ultrapassar 50% da potência contratada na instalação de consumo; e a energia gerada não poderá ultrapassar duas vezes a energia consumida no ano anterior ao ínicio de exploração da instalação de produção. A tarifa bonificada na Mini-geração estruturase em 3 escalões distintos. No Escalão I, cor36
respondente a instalações de produção até 20 kW, a tarifa é fixa. No Escalão II, referente a instalações de produção até 100 kW, e no Escalão III, referente a instalações de produção até 250 kW, os produtores estão sujeitos a leilão de tarifa, embora independente entre Escalões (ou seja, a competição entre instalações está restrita a cada Escalão). No ano de 2011, a tarifa fixa do Escalão I, e a base de licitação dos Escalões II e III é de 25 cEUR/kWh, aplicável durante 15 anos, sem actualização de inflacção. A tarifa é revista em baixa anualmente, em 7%, para novos licenciamentos. A diferenciação entre Escalões ocorre igualmente ao nível de exigência em termos de implementação de medidas de eficiência energética: no Escalão I, é obrigatória a implementação de todas as medidas com período de retorno simples de 2 anos; no Escalão II de 3 anos; e no Escalão III de 4 anos. No Regime da Mini-geração é possível recorrer a modelos de investimento por terceiros, partilhados ou não, de acordo com uma filosofia de investimento por Empresas de Serviços Energéticos (ESE). O objectivo inscrito na Estratégia Nacional para a Energia (ENE 2020), aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros 29/2010 de 15 de Abril, para a realização de instalações de mini-geração até 2020, é
de 500 MW, resultando numa quota anual de 50 MW. Não obstante, para o ano de 2011 a quota foi estabelecida em 45 MW, distribuída pelos três Escalões de modo não uniforme (vide “Implementação”).
Como se processam os leilões de tarifa? Um candidato a mini-produtor nos Escalões II e III deve aceder ao portal Renováveis na Hora e proceder à inscrição da sua instalação. Nesse momento indica qual o desconto de tarifa que oferece à base de licitação em vigor. Em cada Escalão, separadamente, as inscrições são seriadas por ordem decrescente de desconto. No último dia útil de cada mês é realizada a atribuição de licenças. As licenças são atribuidas de acordo com a seriação de desconto de tarifa até à potência máxima disponível por mês, quota esta que é estabelecida no início de cada ano fiscal pela Direcção-Geral de Energia e Geologia. As instalações às quais é atribuída licença beneficiam da tarifa resultante do mais baixo desconto de tarifa oferecido numa determinada sessão (última instalação da lista de inscrições à qual é atribuída a licença).
Implementação Foram realizadas, até 30 de Setembro de 2011, três sessões de atribuição de licenças
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de mini-geração. Na Figura 1 apresenta-se a distribuição programada de potência por mês e por Escalão para o ano de 2011. Escalão
Sessões
Total MW
I
II
III
Junho
8
2,25
2,9
2,85
Julho
9,25
2,25
3,5
3,5
Setembro
9,25
2,25
3,5
3,5
Outubro
9,25
2,25
3,5
3,5
Novembro
9,25
2,25
3,5
3,5
TOTAL
45
11,25
16,9
16,85
Figura 1 Distribuição da quota de mini-geração em 2011 por escalão e sessão de atribuição.
Nas Figuras 2, 3 e 4 apresenta-se a potência atribuída, por Escalão, nas três sessões realizadas. Note-se que a quota de potência não atribuída numa determinada sessão e o Escalão transita para a sessão do mês seguinte, no mesmo Escalão. A procura de licenças fica muito aquém da oferta, tendo sido atribuída apenas 44% da potência disponível. As instalações do Escalão I deverão ser realizadas no prazo máximo de 6 meses, bem como as instalações dos Escalões II e III ligadas em baixa tensão. As instalações que forem ligadas em média tensão beneficiam de um prazo de instalação de 8 meses. Convém ainda referir que no Escalão I a tarifa bonificada aplicável é a vigente à data de emissão do certificado de exploração (ou seja, após a realização de inspecção com sucesso). As instalações dos Escalões II e III beneficiam da tarifa obtida no leilão, independentemente do ano em que é obtido o certificado de exploração.
Perspectivas Os resultados dos leilões já efectuados em 2011 demonstraram existir uma maior oferta de licenças do que procura, não se tendo atingido os valores de quota mensal, nem em nenhuma das sessões efectuadas, nem em nenhum dos Escalões. A procura modesta justifica-se pelos modestos desempenhos económicofinanceiros dos projectos, pouco atractivos num contexto de difícil acesso a crédito, combinado com uma oferta atractiva de produtos alternativos de investimento pelas instituições financeiras; bem como pela incerteza percepcionada pelos potenciais investidores resultante do contexto do Memorando de Entendimento subscrito pelo Estado português com o FMI, CE e BCE. Nos Escalões II e III o excesso de oferta resulta em descontos mínimos à tarifa, tendo-se verificado sistematicamente o fecho dos leilões com a tarifa de 24.99 cEUR/kWh. A excepção ocorreu na primeira sessão realizada, face ao desconhecimento dos agentes económicos da relação entre a oferta e a procura. Consequentemente, é expectável que seja esta a tarifa aplicável às restantes licenças a atribuir no ano de 2011 às instalações do Escalão II e
dossier mini-geração
Mini-geração: quo vadis?
III. Adicionalmente, e tendo em consideração que os agentes económicos deverão querer assegurar a tarifa máxima vigente no ano de 2011, será expectável que a potência já atribuída no Escalão I, totalizando 2.38 MW, seja ligada ainda durante o presente ano.
Figura 2 Resultados das sessões de atribuição de licenças do escalão i de mini-geração (Setembro 2011).
Figura 3 Resultados das sessões de atribuição de licenças do escalão ii de mini-geração (Setembro 2011).
As perspectivas para o ano de 2012 são algo incertas. Por um lado, o Governo alterou o disposto no DL34/2011, como resultado das medidas a aplicar no âmbito do Memorando de Entendimento subscrito com o FMI, CE e BCE, dobrando a redução anual de tarida para novas instalações de 7% para 14%. Assim sendo, a tarifa aplicável para instalações licenciadas em 2012 é de 21.500 Eur/kWh. A atractividade do regime da mini-geração para os agentes económicos ficará ainda mais débil, embora, por outro lado, exista a expectativa de redução do custo chave-namão, essencialmente pela redução prevista do preço dos painéis fotovoltaicos. Não é, no entanto, que a redução do custo instalado compense a redução da tarifa bonificada para o mesmo nível de desempenho económico-financeiro. Em termos de modelos de negócio, é aparente o recurso ao investimento por terceiros, com e sem partilha de investimento. O papel das ESE assume assim importância redobrada, embora estas experienciem um contexto de risco moderado a elevado no investimento, decorrente da incerteza de estabilidade das instalações de consumo onde o investimento é realizado. O regime da mini-geração carece adicionalmente ainda de clarificação de alguns aspectos técnicos, como sejam a definição de potência contratada num contexto de mercado liberalizado de energia e as regras técnicas aplicáveis à interligação de instalações de produção em média tensão.
Figura 4 Resultados das sessões de atribuição de licenças do escalão iii de mini-geração (Setembro 2011).
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Concluindo, existe um risco de insucesso do Regime da Mini-geração num futuro próximo, decorrente da actual conjectura económica em Portugal. Este risco, combinado com a redução de tarifas e metas no Regime da Micro-geração, coloca o sector solar nacional numa situação de instabilidade, pondo em causa o seu continuado desenvolvimento, bem como a sua contribuição para o desenvolvimento económico e social nacional.
dossier mini-geração
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dossier mini-geração
mini-geração em Portugal: que perspectivas?
A 8 de Março do presente ano surgiu um novo Decreto-Lei (DL), essencialmente com a finalidade de criar e regular um regime bonificado de venda de energia obtida com base em fontes de energia renovável – a mini-geração. Este regime diferencia-se fundamentalmente do criado ao abrigo do DL n.º 363/2007, para a micro-geração, pela sua permissão de ligação de potências superiores. Este artigo visa clarificar o regime agora criado e o respectivo enquadramento na política energética nacional, tecendo ainda algumas considerações sobre a respectiva aplicabilidade em face do actual panorama económico do país. João Crispim, REN Rui Castro, IST jmmcrispim@gmail.com, rcastro@ist.utl.pt
A 15 de Abril de 2010, uma resolução do Conselho de Ministros estabelece que Portugal deve assegurar uma posição “entre os 5 líderes europeus ao nível dos objectivos em matéria de energia renovável em 2020”, afirmando “Portugal na liderança global na fileira industrial das energias renováveis, de forte capacidade exportadora”. Nesse sentido, e em sequência do trabalho desenvolvido pelo anterior governo, foi desenvolvida uma “Estratégia Nacional para a Energia”, com o horizonte de 2020 (ENE 2020). Os pilares para a estratégia definida, sucintamente descritos, foram: • Reduzir a dependência energética do país para 74% até 2020; • Garantir que a produção de 31% do consumo de energia final tenha origem em fontes renováveis; 40
• Aumentar a eficiência energética; • Criar riqueza através do desenvolvimento de um cluster industrial ligado à pro-dução de energia, assegurando a produção de conhecimento, emprego e alteração da balança exportadora; • Criar condições para o cumprimento de metas de redução de emissões estabelecidas. O grande enfoque colocado nas energias renováveis provém, desde logo, do facto de não serem conhecidas reservas de combustíveis fósseis na área territorial de Portugal, bem como deste ser um país com um potencial muito significativo nesta área. Aliadas às questões de recursos, surgem naturalmente questões sobre a necessidade de diversificar o mix energético, garantindo um maior nível de segurança de abastecimento.
Dentro da exploração de fontes de energia renováveis, reconhece-se que a base de produção assenta fundamentalmente na produção eólica e hídrica, pelo que se verificou a necessidade de apostar também na produção descentralizada de pequena potência, como forma de combater potenciais dificuldades de gestão de rede de transporte e adiar o respectivo aumento de capacidade, potenciando ganhos de eficiência por produção localizada face ao consumo, bem como forma de incentivar à eficiência energética. Como factor não desprezável, refere-se o vector de crescimento de capacidade de geração de conhecimento exportável, procurando que a aposta que viesse a ser efectuada em outras fontes de energia renovável fosse potenciadora de criação de clusters em volta de laboratórios de investigação e desenvolvimento.
dossier mini-geração
Atendendo à capacidade sustentada de atracção de investimentos nas áreas hídrica e eólica de grande dimensão, demonstrada pela evolução de potência instalada em anos recentes (ver Figura 1), foi verificada a necessidade de ampliação dos regimes regulados de pequena produção, abrindo o mercado da mesma a empresas, organismos ou escolas que possam ver nesta oportunidade uma forma de investimento sustentável. Foi assim criada a noção de mini-produção, abrangendo a produção com base numa (e apenas numa) fonte de energia renovável, permitindo a instalação de potências superiores às verificadas para a micro-produção, embora garantindo o acesso a um tarifário bonificado e a possibilidade de venda de toda a energia eléctrica produzida desta forma (ver caixa de explicação do DL n.º 34/2011, de 8 de Março). A regulação encontrada para esta forma de produção alinha-se com a estratégia nacional, garantindo a possibilidade de crescimento da contribuição de produtores particulares ou institucionais, incentivando-a e garantindo que a mesma ocorre em simultâneo com a verificação de outro dos pilares – a eficiência energética. Estabelecendo que é apenas elegível para adesão deste tipo de regime o consumidor que se tenha submetido a uma auditoria de eficiência energética e que tenha implementado as recomendações
da mesma, é garantida a consciencialização da poupança energética e a diminuição da necessidade de importação de recursos energéticos. Atendendo à juventude do DL, os respectivos efeitos são ainda de difícil avaliação, sendo, no entanto, possível abordar algumas das questões que poderão ajudar ou minar o esforço desenvolvido em torno do mesmo. Neste contexto, é praticável listar algumas considerações sobre a conjuntura actual, bem como alguns factores que poderão vir a ditar a possibilidade de sucesso da mini-geração. Em Maio do presente ano, a perspectiva nacional mudou, tendo sido verificada a necessidade de estabelecer um entendimento com instituições financeiras internacionais. Embora muito sucintamente, o memorandum refere a necessidade de “assegurar que a redução da dependência energética e a promoção das energias renováveis seja feita de forma a limitar os sobrecustos associados à produção de electricidade nos regimes ordinários e especial (cogeração e renováveis)”. Atendendo à existência do conhecido défice do tarifário energético e respectivo contributo suportado pela forma de cálculo actual de remuneração da produção em regime ordinário e em regime especial, estas considerações poderão vir a ter um impacto em contratos futuros estabelecidos com promotores.
Esta antevisão da limitação de tarifas aplicáveis à produção em regime especial apresenta-se como condição imprescindível no momento de avaliação da segurança de investimento. Adicionalmente, com a diminuição da confiança de Portugal no estrangeiro relativamente às respectivas instituições bancárias, encontram-se hoje fortes limitações no recurso ao crédito, sendo este suporte muitas vezes imprescindível para o desenvolvimento de iniciativas como a da mini-produção. Por outro lado, deve ser referida a preocupação global actual com fontes energéticas não renováveis, a dependência do consumidor face às mesmas, bem como a difícil gestão ambiental de acidentes. O recente desastre nuclear em Fukushima despertou um renovado interesse na área da produção energética com base em fontes renováveis, motivando novos estudos sobre se as tarifas da produção ordinária de energia, de base não renovável, deveriam incluir alguma componente de risco ou poluição. Efectivamente, quaisquer alterações neste sentido conduziriam a uma redução na discrepância do tarifário da produção em regime especial face à produção em regime ordinário, levando a condições mais favoráveis do ponto de vista do investidor, abrindo novo fôlego à estratégia nacional para a energia delineada.
Figura 1 Evolução da potência instalada em Portugal (Fonte: website REN). Nota: PRO – Produção em Regime Ordinário; PRE – Produção em Regime Especial.
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dossier mini-geração
Mini-geração em Portugal: Que Perspectivas?
Portugal encontra-se actualmente, tal como o resto da Europa, numa situação de instabilidade económica, na qual a tomada de medidas cujos efeitos se pretendem sentir a médio ou longo prazo são comprometidas. A incerteza relativamente à evolução da
conjuntura trava investimentos, tanto ao nível do país como localmente, condicionando estratégias previamente delineadas. É nesta atmosfera algo indefinida que a mini-geração se apresenta ao mercado, procuran-
do encontrar no seu potencial de geração de emprego e de fomento da eficiência energética, bem como de se apresentar como uma área de futuro, mitigar as reservas do investidor. É um momento arriscado, mas, ao mesmo tempo, de grande potencial.
Mini-geração – Decreto-Lei n.º 34/2011 A mini-geração, como actividade de produção de energia eléctrica de base renovável juridicamente enquadrada, é uma actividade recente, sendo regulada pelo DL n.º 34/2011, de 8 de Março.
mínima de ligação deve situar-se acima da prevista para a actividade de micro-geração, ou seja, deve ser superior a 5,75 kW, ou, no caso de condomínios, superior a 11,04 kW.
– Enquadramento geral Em termos normativos, a mini-geração é definida como a actividade de produção descentralizada de energia eléctrica, em pequena escala, recorrendo a recursos renováveis e entregando à rede pública, contra remuneração, toda a electricidade produzida. É condição necessária ao exercício da actividade que exista um consumo efectivo de energia eléctrica no local da instalação. Uma unidade de mini-geração é entendida como uma instalação de produção de energia eléctrica, baseada numa, e numa só, tecnologia de base renovável, e cuja potência máxima de ligação à rede é de 250 kW. Isto significa que estão fora deste regime, as unidades de micro-geração (regulada pelo DL n.º 363/2007, posteriormente alterado pelo DL n.º 118-A/2010), de cogeração, e os projectos de inovação e demonstração de conceito.
– Regime bonificado O acesso ao regime bonificado depende da prévia comprovação da realização de auditoria energética e implementação das medidas de eficiência energética identificadas nessa auditoria. O limite mínimo da potência de ligação é de 3,68 kW, ou, no caso de condomínios, de 11,04 kW, isto é, acima dos previstos para a actividade de micro-geração. Para potências de ligação até 20 kW, a remuneração é feita com base numa tarifa de referência. Esta tarifa foi fixada administrativamente, para o corrente ano de 2011, em 250 €/MWh, sendo o seu valor sucessivamente reduzido anualmente em 7%. Nesta gama de potências de ligação, os pedidos de atribuição são ordenados por ordem de chegada. Para potências de ligação superiores a 20 kW, e inferiores ao máximo legal de 250 kW, a selecção dos registos e fixação da tarifa bonificada aplicável depende de mecanismos concorrenciais, isto é, tendo por base a tarifa de referência, são seleccionadas as entidades que oferecerem o melhor desconto à tarifa, sendo que os diversos pedidos de registo recebidos são ordenados em função desse desconto. Qualquer que seja a potência de ligação, a tarifa a aplicar varia consoante o tipo de energia primária utilizada, sendo determinada mediante a aplicação das seguintes percentagens à tarifa de referência: solar–100%; eólica–80%; hídrica–50%; biogás–60%; biomassa–60%; pilhas de combustível com base em hidrogénio proveniente de mini-geração renovável–percentagem aplicável ao tipo de energia renovável utilizado para a produção do hidrogénio. A eletricidade vendida é limitada a 2,6 MWh/ano, nos casos das tecnologias solares e eólicas, e a 5 MWh/ano, nos restantes casos, por cada quilowatt de potência de ligação. A tarifa bonificada aplicável vigora durante um período de 15 anos. A potência de ligação que, em cada ano civil, pode ser objecto de atribuição para mini-geração, no âmbito do regime bonificado, não pode ser superior à quota anual de 50 MW. Por outro lado, a quota de potência de ligação referente a instalações com potência inferior a 20 kW não pode ser superior a 25% da quota anual. É importante referir que o Governo pode proceder à actualização do valor da tarifa de referência ou da percentagem de regressão e a ajustamentos às percentagens, limites e quotas definidos anteriormente, tendo em vista assegurar a boa adequação da actividade de mini-geração aos objectivos da política energética.
– Condições de acesso Pode exercer esta actividade, o titular, ou entidade autorizada por este, de um contrato de fornecimento de electricidade com um comercializador que instale a unidade de mini-geração no mesmo local servido por esta. Cumulativamente, em termos técnicos, foram definidas algumas restrições, designadamente: (i) a potência de ligação da unidade de mini-geração não pode ser superior a 50% da potência contratada na instalação de consumo; (ii) a energia consumida na instalação de utilização tem de ser, pelo menos, 50% da energia produzida pela unidade de mini-geração. É de referir que o acesso a esta actividade depende de um registo e a entrada em exploração da unidade registada e a sua ligação à rede carecem de certificado de exploração. – Regime remuneratório O produtor tem acesso a dois regimes remuneratórios: o regime geral, aplicável a todos os que tenham acedido à actividade de mini-geração e não se enquadrem no regime bonificado, e o regime bonificado. – Regime geral No regime geral, a electricidade produzida é remunerada segundo as condições de mercado, nos termos vigentes para a produção em regime ordinário, não existindo, por isso, qualquer tarifa de referência administrativamente fixada. Neste regime remuneratório, a potência
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enquadramento e perspectivas da mini-produção de electricidade
Teresa Ponce de Leão LNEG teresa.leao@lneg.pt
1. Introdução A micro-geração consiste na produção de energia eléctrica de forma dispersa ou distribuída, por oposição à centralizada, em pequena escala a partir de fontes variadas de energia primária e de diferentes tecnologias de transformação. A micro-geração pode ou não estar ligada à rede eléctrica de distribuição. O acentuado crescimento do número de fontes de produção dispersa ou descentralizada em pequena escala ligadas à rede de distribuição traduz-se num factor de introdução de incertezas nas injecções na rede. Os produtores independentes são entidades autónomas e independentes que produzem energia eléctrica de forma não controlável pela entidade distribuidora. Os que dependem de energias renováveis produzem em função das condições naturais. Estas condições implicam a necessidade de modelizar, de forma a permitir a sua consideração em estudos de planeamento, a potência disponível por parte destes produtores. 44
2. Enquadramento Nacional A produção distribuída ou dispersa como era designada nos anos noventa é a micro e mini-geração da actualidade que foi impulsionada por um lado pela queda de custos por unidade de potência – resultado da evolução tecnológica. Por outro lado, com vista a mitigar a dependência da energia fóssil importada do País e para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, dados os compromissos nacionais face ao Protocolo de Quioto. Para acelerar o investimento em energias renováveis endógenas foram criados incentivos tarifários bastante apelativos ao investimento nesta forma de produção. A produção a partir de energias renováveis nos anos 2000 teve o seu grande sucesso na produção em larga escala em particular na grande eólica em que se perspectivou fomentar investimentos que viessem esgotar o potencial eólico sustentável – potencial calculado a partir das disponibilidades nacionais do recurso cruzadas com as restrições territoriais, ambientais e técnicas (rede). No en-
tanto já em finais de 2001 o Programa E4 – Eficiência Energética e Energia Endógena [2], previa a promoção da micro-geração eólica e fotovoltaica a partir de fontes de energia renováveis, em particular na sua integração em edifícios, e iniciava a revisão de legislação anterior [3] no sentido de permitir e regular essas aplicações. Em Portugal o grande momento da proliferação dos pequenos sistemas surgiu no lanaçamento da mediada “Renováveis na Hora” [4]. O Decreto-Lei 363/2007, de 2 de Novembro de 2007, avançou com um regime simplificado de micro-produção (até 3,68 kW), acessível a particulares, que entrou em vigor em 2 de Fevereiro de 2008 com um enorme sucesso. As regras eram bastante claras, a tarifa era interessante e a interacção com a Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG) estava facilitada através de uma plataforma electrónica. O período de retorno do investimento esperado situava-se tipicamente entre 5 e 6 anos, enquanto o horizonte de funcionamento estava na zona
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dos 15 a 20 anos. Esta oportunidade dinamizou o mercado de oferta de equipamentos e serviços, e esgotou rapidamente a capacidade alocada pelo Governo. É de realçar que no que toca à energia solar, que tinha visto, no passado, um avanço tímido no aproveitamento da energia solar térmica, viu um grande crescimento quer na micro-produção fotovoltaica que se vulgarizou na sociedade, quer no incremento acelerado na vertente térmica que passou a obrigatória em todos os edifícios novos permitindo ainda uma remuneração interessante para a energia eléctrica por conversão fotovoltaica. No início de 2010 a ENE 2020 – Estratégia Nacional para a Energia 2020 [5] reconhecia este panorama e anunciava metas mais ambiciosas para os pequenos sistemas, querendo “actualizar o programa de micro-geração e introduzir um programa de mini-geração destinado a potências até 250 kW em função das tecnologias”. Do ponto de vista governativo a micro e mini-produção são contributos adicionais para as metas em electricidade de origem renovável. No entanto, a produção distribuída introduz vantagens para as redes eléctricas: (1) reduz a necessidade de capacidade de transporte e distribuição ao fornecer junto dos pontos de consumo parte ou todo da energia necessária. Com a redução da energia veiculada nas redes (2) evita perdas eléctricas e ainda reduz ou (3) difere as necessidades de investimento em capacidade de transmissão adicional quando o consumo sobe. Ora, a tendência do consumo de electricidade é de subida, mesmo retirando efeitos relacionados com a evolução da economia e não obstante ganhos de eficiência energética, uma vez que há uma tendência, lenta mas persistente, no sentido da substituição de equipamento de combustão por equipamento eléctrico, em todos os sectores. Este é um primeiro argumento para discutir e refutar as exigências feitas aos pequenos produtores de que a potência de ligação seja no máximo metade da potência contratada com a rede pública e bem assim que a energia consumida localmente, seja pelo menos metade da produzida.
3. Europa As políticas de promoção dos pequenos sistemas de produção convergem com a
estratégia europeia no sector da Eficiência Energética em edifícios. De facto a transposição nacional em 2006 da Directiva Europeia de 2002 conhecida como EPDB (Energy Performance of Buildings Directive) introduziu um Sistema de Certificação Energética e Qualidade do Ar Interior onde é tornada obrigatória a energia solar térmica para o aquecimento de águas sanitárias em edifícios novos, como referido atrás, ou profundamente renovados, e contabilizada a respectiva contribuição para o balanço energético do edifício. Também se prevê que em alternativa possam ser instalados outros sistemas de diferente tecnologia mas que levem à mesma contribuição energética – em outras palavras, micro e mini-produção. Esta directiva e sua transposição para os sistemas nacionais veio apresentar algumas dificuldades na sua aplicação, pois não contabiliza de forma clara os efeitos de EE. De facto os edifícios podem estar bem classificados sem serem passivamente eficientes basta terem componentes activos (produção). A reformulação da Directiva EPBD, em Maio de 2010 passado (EPBD-Recast) está a aprofundar o alcance destas medidas. As metas internacionais apenas se conseguem alcançar se invertermos a tendência de crescimento dos consumos que representa melhores condições e uma maior economia. Por este motivo desde meados de 2010 que há uma forte aposta na Europa no incremento de soluções que promovam a eficiência energética e, em particular, nos edifícios onde se consome 60% da energia sendo que 30% correspondem a electricidade. As medidas nos edifícios concentram-se no conceito balanço de energia quase nulo (Net Zero Energy Buildings, NZEB), com requisitos energéticos diminutos e simultaneamente produtores de
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energia: estão previstos pela EPDB Recast já para 2018/20. Neste contexto, a micro e mini-produção passam de interessantes a absolutamente essenciais.
4. Legislação Aplicável No contexto da ENE 2020, a Resolução do Conselho de Ministros 54/2010, de 4 de Agosto, enquadrou também a actividade de mini-produção descentralizada de energia – isto é, a oportunidade de uma empresa ou um particular poder produzir energia para ser vendida à rede sendo a potência de injecção na rede superior a 3,68 kW mas até ao máximo de 250 kW – de modo que este segmento adicionasse um significativo contributo para o cumprimento das metas estabelecidas: simplificadamente, pode dizer-se que se a micro-produção permite alcançar basicamente os edifícios do sector residencial do tipo vivenda e pequenos condomínios, a mini-produção estende o alcance aos restantes edifícios, com destaque para os de serviços. O Decreto-Lei 118-A/2010 veio simplificar e actualizar as regras para a micro-produção. Para a mini-produção só em 8 de Março de 2011, aquando da publicação do DecretoLei 34/2011 se estabeleceu o regime jurídico aplicável. Define-se aí a unidade de mini-produção de electricidade como sendo uma instalação que produz electricidade a partir de recursos renováveis, com base numa só tecnologia, e que tem a garantia de entregar, de forma remunerada, a electricidade produzida à rede eléctrica de serviço público. Além disso foram lançados programas específicos de mini-produção para permitir que entidades como autarquias, escolas, instituições particulares de solidariedade social, mercados abastecedores, e o sector público estatal, possam produzir energia de forma descentralizada, alcançando desta forma uma quota de 500 MW até 2020. Este Decreto-Lei 34/2011 estabelece entre outros items: • as condições para ser produtor de electricidade; • os direitos e os deveres dos produtores; • as competências da DGEG, entidade que gere esta área; 45
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Enquadramento e perspectivas da mini-produção de electricidade
• que empresas podem instalar as unidades de mini-produção; • o preço que é pago pela electricidade produzida; • as situações em que é pago um valor mais elevado (regime bonificado). O período de pré-registo abriu a 9 de Maio de 2011. Para ser produtor de electricidade por mini-produção é necessário: • ter, no local onde vai ser instalada a unidade de mini-produção, um contrato com um fornecedor de electricidade; • consumir nesse local uma quantidade de electricidade igual ou superior a 50% da electricidade que pretende produzir; • não injectar na rede eléctrica mais do que 50% da potência contratada para consumo com o fornecedor de electricidade; • registar-se no SRMini – Sistema de Registo de Mini-produção, gerido pela DGEG, seguindo-se a instalação dos equipamentos necessários à mini-produção e a sua inspecção por parte da DGEG; • obter um certificado de exploração (o que implica o uso de inversores e contadores certificados); • efectuar uma auditoria energética ao edifício associado ao sistema de mini-produção, implementando todas as medidas de eficiência energética que tenham um retorno de investimento curto (2 anos no Escalão I, 3 no Escalão II e 4 no Escalão III). O valor pago pela electricidade depende do regime escolhido pelo produtor: geral ou bonificado. No regime geral, o preço pago ao produtor pela electricidade injectada na rede depende das condições de mercado, não sendo fixado pelo Governo. No regime bonificado, partindo de uma tarifa de referência, o valor pago depende do tipo de energia primária usada, aplicando-se as seguintes percentagens: solar – 100%; eólica – 80%; biogás ou biomassa – 60%; e hídrica – 50%. Está ainda previsto o caso de pilhas de combustível com base em hidrogénio, em que a percentagem a aplicar é a correspondente ao tipo de energia renovável utilizado para a produção do hidrogénio em si. Além disso a tarifa depende também do escalão de potência de ligação à rede em que 46
se insere a unidade de mini-produção. Existem três escalões, como se segue: • Escalão I, unidades com potência inferior ou igual a 20 kW. A remuneração é definida pela tarifa anual de referência (250 €/MWh para 2011). A potência é atribuída aos candidatos a mini-produtor por ordem sequencial de registo dos pedidos – à data a que se escreve estão pré-registados 131 sistemas correspondendo a 2,38 MW; • Escalão II, unidades com potência superior a 20 kW e até 100 kW. Aqui os candidatos a mini-produtor participam num concurso do tipo leilão, sendo atribuídas licenças aos candidatos que proponham o maior desconto à tarifa de referência, válida por 15 anos. Após este período, o mini-produtor passa automaticamente para o regime geral. Estão agora pré-registados 39 sistemas correspondendo a 3,08 MW e as propostas de desconto recebidas variam entre uns meramente simbólicos 0,1 € / MWh a 249 € / MWh, isto é, a quase totalidade da tarifa; • Escalão III, unidades com potência superior a 100 kW e até 250 kW. As regras para a remuneração são semelhantes às do Escalão II. Estão pré-registados 30 sistemas correspondendo a 6,14 MW e a gama de propostas recebidas de desconto na tarifa é também tão larga como no escalão anterior. São solicitações para 200 unidades, totalizando 11,6 MW de potência. O Decreto-Lei 34/2011 estabelece ainda que todos os anos serão fiscalizadas, pelo menos, 1% das unidades de mini-produção registadas. Na senda da publicação do regime jurídico da mini-produção, foram publicados outros diplomas que concretizam certos aspectos práticos: o valor das taxas a cobrar nos pedidos de registo, de reinspecção da unidade de mini-produção e de averbamento de alterações ao registo da mini-produção, com e sem emissão de novo certificado de exploração [6]; os elementos instrutórios do pedido de registo de mini-produção, a marcha do respectivo procedimento e os termos da aceitação e recusa de registo e atribuição da potência de ligação à rede, bem como das outras instruções necessárias neste contexto [7]; os requisitos da bolsa de registos de interesse público para a actividade de mini-produção [8]; e a alocação, ao
longo do ano, da quota anual de potência de ligação a atribuir no âmbito do regime remuneratório bonificado, bem como a sua distribuição pelos escalões [9].
5. Conclusões Numa sociedade com as dificuldades do presente há que fazer análises muito criteriosos na adopção das medidas. Devemos ter sempre presente que há consequências económicas das decisões técnicas e viceversa. Todas as medidas devem ser sustentáveis, isto é, trazer benefícios sociais, ambientais e também económicos. Se por um lado é óbvio que a mini-geração traz vantagens pois reduz custos de investimento e de exploração como referido e as soluções de transformação de energia que se discute neste artigo são ambientalmente mais favoráveis pois recorrem a recurso primário renovável. Não é menos verdade que muitas vezes se descurou a contabilização de forma clara e transparente da aplicação destas medidas. A aposta na produção a partir de energia renovável, por motivos de disponibilidade dos recursos, escalável e modularizável, facilmente adaptável às necessidades dos consumos e de produção local é a correcta mas melhoramentos e alterações ao regime jurídico e aos incentivos, de forma a que a realidade dos investimentos e seu retorno seja avaliada, monitorizada e quantificada de forma muito rigorosa.
6. Referências [1] Forum Energia Renováveis em Portugal. Uma contribuição para os objectivos de política energética e ambiental. Gonçalves, H.; A. Joyce e L. Silva, Eds. ADENE e INETI, Lisboa, 2002. ISBN 9728646-05-4; [2] E4 – Eficiência Energética e Energias Endógenas, Decreto-Lei 154/2001, de 27 de Setembro; [3] Decreto-Lei 312/2001, de 10 de Dezembro; [4] http://www.renovaveisnahora.pt; [5] ENE 2020, Resolução do Conselho de Ministros n.º 29/2010, de 15 de Abril; [6] Portaria nº 178/2011, de 29 de Abril; [7] Despacho – Procedimento de Acesso à Miniprodução, do SEEI, de 21 de Abril de 2011; [8] Despacho – Bolsa de Registos de Interesse Público, do SEEI, de 21 de Abril de 2011; [9] Despacho n.º 1/MINIP/2011, da DGEG, de 28 de Abril.
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a viabilidade técnica e económica da mini-geração
O Decreto-Lei n.º 34/2011 de 8 de Março vem estabelecer o regime jurídico aplicável à produção de electricidade por intermédio de instalações de pequena potência designadas por unidades de miniprodução. Antes de fazer alguns comentários sobre a miniprodução de energia eléctrica, é importante deixar, aqui, a minha opinião sobre os preços da energia e sobre a política energética em Portugal. João de Jesus Ferreira Engenheiro Electrotécnico (IST) CEO da Ad Mensuram, Lda. jesus.ferreira@energyconsulting.com.pt
O programa do XVIII Governo Constitucional estabelece que um dos objectivos para Portugal deve ser «liderar a revolução energética» através de diversas metas, entre as quais «afirmar Portugal na liderança global na fileira industrial das energias renováveis, de forte capacidade exportadora», e apostando na produção descentralizada de energia, simplificando os processos e procedimentos, facilitando a adesão dos cidadãos, empresas e outras entidades. Estes objectivos idealistas e utópicos constituem no mínimo, propaganda política sem reflexos positivos na economia real de Portugal. Antes pelo contrário. Esta política tem agravado de forma insustentável o preço da energia eléctrica, sem quaisquer benefícios futuros para o consumidor. O Decreto-Lei n.º 34/2011 de 8 de Março vem estabelecer o regime jurídico aplicá48
vel à produção de electricidade por intermédio de instalações de pequena potência designadas por unidades de mini-produção. Antes de fazer alguns comentários sobre a mini-produção de energia eléctrica, é importante deixar, aqui, a minha opinião sobre os preços da energia e sobre a política energética em Portugal.
Os Preços da Energia Os preços da energia devem ser reais e transparentes, reflectindo todos os custos envolvidos desde a sua produção até à sua comercialização junto do consumidor final: • Custos de investimento; • Custos de produção; • Custos de transporte; • Custos de distribuição; • Custos de manutenção e exploração • Custos ambientais; • Entre outros.
Na realidade, em Portugal, os preços da energia não reflectem aqueles custos reais, em alguns casos. Os preços dos combustíveis líquidos (refinados), por exemplo, são estabelecidos, normalmente, em função dos preços nos mercados internacionais (quando dá jeito), contendo alguma dose de especulação. Os preços da energia eléctrica incluem uma grande componente que serve para pagar os subsídios às empresas (e particulares) que exploram sistemas de produção com recurso às energias renováveis, como são os casos da produção eólica e fotovoltaica. De realçar que o valor da remuneração do kWh eléctrico, vendido à rede nacional, produzido pelos vários sistemas não deveria ser subsidiado como o é o produzido pelas “renováveis”. Este deveria ser calculado tendo em consideração o real valor que a energia eléctrica tem para o sistema eléctrico nacio-
dossier mini-geração
nal, determinado com base no critério dos custos evitados. Assim deveria ser para a toda a produção independente, eólica, fotovoltaica ou hidroeléctrica. Neste contexto o valor a pagar deveria ser, integralmente, suportado pelas empresas do sector (EDP, REN e outras) sem qualquer reflexo quer no contribuinte quer no consumidor, já que aquele valor representa o equivalente evitado pelo sistema electroprodutor. Mesmo num mercado liberalizado a “regulação” deveria ter um papel mais interventivo com vista a que fosse garantido que os preços da energia, em todas as suas formas comerciais, sejam reais, transparentes, controlados e despolitizados. Tendo em consideração os dados recentes do Department of Energy, dos EUA, o custo total da produção do MWh eléctrico, para as várias tecnologias, pode ser observado na Figura 1. Neste contexto, e considerando eventualmente correcto uma política de apoio às renováveis, pode-se concluir que o valor a pagar à produção de energia fotovoltaica é da ordem dos 0,32 €/kWh para garantir a sua rentabilidade. Este valor comparado com o custo médio das centrais clássicas – 0,090 €/kWh - (incluindo as hidroeléctricas) é uma enormidade.
Figura 1 Custos totais de produção do MWh eléctrico, por tecnologia.
De realçar o muito baixo custo da energia economizada (megaWatthora), com investimentos em utilização racional e eficiente da energia, cerca de 25 vezes inferior ao custo da produção pela via do eólico. Se fizermos o mesmo exercício, mas para, apenas, os custos de investimento, verificamos que os custos na eficiência energética são insignificantes, quando comparados com os custos associados à produção, conforme se apresenta na Figura 2.
A Política Energética Poderia ter substituído este título pela Política das Renováveis, em vez de Política Energética, já que em Portugal é disso que se trata. A política energética portuguesa, de certa forma a reboque das orientações de Bruxelas, tem-se centrado no apoio ao desenvol-
Figura 2 Custos totais de investimento, por tecnologia.
vimento das “energias renováveis” e principalmente no apoio à produção de energia eléctrica pela via eólica, com custos demasiado elevados para a capacidade financeira de um país sem dinheiro e endividado. É de estranhar, no mínimo, que Portugal seja na Europa o campeão das renováveis. Se a opção fosse assim tão boa por que razão é que outros países, bem mais ricos e desenvolvidos, não se posicionaram como nós? Do ponto de vista político é uma opção (que beneficia alguns)... demasiado cara mas é uma opção, que todos temos que pagar. Do ponto de vista técnico e técnico-económico é um erro brutal, pois este não é nem será o paradigma energético do médio ou longo prazo. 49
dossier mini-geração
A VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÓMICA DA MINI-GERAÇÃO
Recentes projecções realizadas pela AIE (Agência Internacional de Energia) e pela ONG Greenpeace mostram que a contribuição das renováveis, em 2030, nunca ultrapassará os 3% na satisfação das necessidades em energia primária mundial, excluindo a hidroelectricidade.
com rentabilidade económica aceitável mas em muitos outros sem rentabilidade, que só é atingida com o excessivo apoio financeiro “oferecido” pelo Estado português. Esta situação, como já foi alertado por algumas personalidades, está a agravar o “deficit tarifário” do nosso sistema electroprodutor, de forma alarmante e que todos nós iremos pagar pela via dos impostos e pela via da sobre facturação emitida pela EDP. Actualmente a contribuição das energias renováveis (principalmente eólica e fotovoltaica) no consumo total de energia primária não representam mais que 3%, em Portugal, excluindo as “boas renováveis” que são constituídas pelos aproveitamentos hidroeléctricos. Estranhamente o programa de expansão do subsistema hidroeléctrico tem estado parado desde há alguns anos, sem razão convincente. Desde 1990 que o crescimento da capacidade hidroeléctrica instalada não tem sido significativo. Actualmente apenas 46% do potencial hidroenergético disponível está a ser utilizado.
Figura 3 Cenários e Estrutura da Procura de Energia Primária em 2030.
A grande diferença entre estes dois cenários em 2030 está na dimensão da procura de energia e reflecte claramente a aposta mundial na eficiência energética, isto é, na optimização da utilização dos recursos energéticos. Nesta matéria, a nossa política energética muito pouco ou nada tem feito. O actual Plano Nacional para a Eficiência Energética apresenta metas ridículas para o aumento da eficiência energética: 1% ao ano. Este objectivo é atingível sem necessidade de intervenção política do Estado e sem a aplicação de medidas específicas, cumprindo-se apenas devido às normais substituições de equipamentos obsoletos por outros naturalmente mais eficientes. Não existe uma verdadeira Política Nacional para a Eficiência Energética! Temos as ferramentas necessárias mas não há fiscalização nem vontade política para garantir o cumprimento, por parte dos agentes económicos, dos regulamentos e normas já existentes quer para a indústria quer para os serviços. É comum, em alguns discursos, misturar e incluir o “pacote renováveis” no âmbito da eficiência energética. Esta inclusão está errada e deturpa o conceito de utilização eficiente e racional da energia. A única forma (do ponto de vista da energia) de reduzir a intensidade energética da nossa economia é pela via da optimização na utilização dos recursos energéticos, independentemente da forma como eles são produzidos ou transformados. A produção de energia eléctrica pela via das fontes renováveis não conduz a uma maior eficiência energética na utilização. Apenas substitui fontes de energia primária, em alguns casos
O recente Plano Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico apenas escolheu 10 dos 30 empreendimentos possíveis com mais de 30 MW. E destes apenas foram adjudicadas 8 empreitadas, deixando de fora 321 MW de potência a instalar em Almourol e Pinhosão.
A Mini-produção de Energia Eléctrica No regime bonificado mais favorável (solar com P<20kW) a remuneração prevista para cada kWh colocado na rede é de 0,25 €. Para potências superiores a 20 kW a remuneração prevista é atribuída por leilão e será inferior àquele valor. Se compararmos este valor com o preço de 0,32 €/kWh (retirado da Figura 1) verificamos que a rentabilidade deste tipo de projectos é muito duvidosa. Neste contexto, podemos ter uma grande depreciação na qualidade dos produtos a colocar no mercado (em particular nos painéis fotovoltaicos) procurando reduzir-se ao máximo os custos de investimentos para que a remuneração proposta (0,25 €/kWh) rentabilize a investimento.
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dossier mini-geração
a mini-produção fotovoltaica Com a aprovação do Decreto-Lei n.º 34/2011 de 8 de Março, relativo à Mini-geração, as expectativas em torno deste Regime eram bastantes altas e legítimas, o Mercado aguardava por este DL há bastante tempo, mas como estarão os Players a reagir? Tentaremos responder a essas e outras questões. Hélder Correia e Rui Azevedo Business Developer e Project Manager na Smartwatt {helder.correia, rui.azevedo}@smartwatt.pt
I. Análise Mercado Mini-geração Fim de Outubro, fim do Ano, e a Mini-geração já começou? Vamos tentar responder a esta e outras questões... O Decreto-Lei é de Março, as candidaturas e atribuição de licenças em regime FIFO (First In First Out) no escalão I (<20 kW) e em regime de Leilão nos escalões II (< 100 kW) e III (< 250 kW) iniciaram-se em Junho, continuaram em Julho e Setembro e prolongar-se-ão em Outubro e Novembro, tendo a seguinte distribuição: Cotas Anuais Disponíveis (QAD) Sessões
Potência MW
Junho
Escalão
I
II
III
8
2,25
2,9
2,85
Julho
9,25
2,25
3,5
3,5
Setembro
9,25
2,25
3,5
3,5
Sub-total *
26,5
6,75
9,9
9,85
Outubro
9,25
2,25
3,5
3,5
Novembro
9,25
2,25
3,5
3,5
Total
45
11,25
16,9
16,85
* Potência atribuída no Período de Junho a Setembro.
Até ao momento estariam disponíveis 26,5 MW. Há um/dois anos, este cenário parecia muito pouco ambicioso, conservador até, tendo em conta o potencial solar do País e a procura em torno destes sistemas de produção de energia, alavancado pelo sucesso da Micro-geração, pela “onda verde”, pelas rentabilidades geradas e pela facilidade de acesso a financiamento. Augurava-se um grande sucesso para este Regime. Analisando a realidade em termos de atribuição de potência no período, constata-se que, face às QAD, a oferta excedeu largamente 52
a procura, fixando as tarifas do Leilão (escalão II e III) nos 249,9 €/ MWh, tendo sido atribuídos apenas 35%, 31% e 62% do total, para os escalões I, II e III. Esta realidade merece uma reflexão por parte de todos os Players deste mercado (Estado, DGEG, Associações do sector, Empresas e até potenciais clientes), que não está a funcionar. Licenças Atribuídas (LA) Escalão
Sessões
Potência MW
I
II
III
Junho
3,50
1,04
0,85
1,61
Julho
4,77
0,53
1,00
3,23
Setembro
3,30
0,79
1,23
1,29
Total
11,57
2,36
3,08
6,14
Após algumas reflexões concluímos que as principais razões para o insucesso (sim insucesso, porque só foram atribuídas 44% das cotas e ainda veremos quanto será efectivamente instalado) estão relacionadas com a credibilidade do Regime da Mini-geração face ao contexto actual do País. Existem dúvidas quanto ao cumprimento do pagamento da tarifa atribuída durante o período contratualizado (15 anos) entre Produtor e Comercializador. E até as Instituições de Crédito têm relutância em financiar este tipo de investimento, também por essa razão; aliando a isto, entre outras, a contra-informação que existe sobre as (des)vantagens das Renováveis e a falta de histórico no País deste tipo de instalações, faz com que as empresas do sector e os posto de trabalhos envolvidos (cerca de 50.000) se questionem se estão ou não no mercado certo! O histórico existente em termos de potências atribuídas, permitenos traçar o perfil de cada escalão, na tabela seguinte. Pode-se extrair que os escalões estão de certa forma ajustados com a realidade, havendo espaço para instalações maiores em cada um deles;
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dossier mini-geração
o constrangimento da área disponível nos Edifícios e Indústrias é por vezes incontornável, aliado à orientação solar. Instalação tipo Escalão
I
II
III
Potência
18 kW
79 kW
205 kW
Investimento
36.000 €
158.000 €
410.000 €
Receita
6.300 €
27.639 €
71.721 €
Rent. Simples
17,5%
17,5%
17,5%
II. Mini-geração versus Micro-geração Em termos técnicos a mini-geração fotovoltaica, e a sua lei, diferem da micro-geração em alguns pontos importantes e que devem ser devidamente referidos. A principal diferença entre as micro-gerações e as mini-gerações prende-se com a potência instalada de painéis fotovoltaicos, pois estamos a lidar com instalações de potência pico 65 a 70 vezes maiores do que uma produção numa habitação. Assim, além da maior complexidade da logística, da instalação e da manutenção de mais de 1.000 painéis por exemplo, temos de olhar para a eficiência na nossa instalação, ou seja para as perdas do sistema fotovoltaico. As perdas num sistema fotovoltaico são devidamente conhecidas, todos os equipamentos envolvidos apresentam perdas como os inversores, no entanto estas são mais ou menos conhecidas em função da potência de painéis instalada. No entanto, um aspecto a ter com muita atenção é o correcto dimensionamento da cablagem na instalação. Ao contrário da micro-geração, onde estamos a funcionar com potências de aproximadamente 4 kW, na mini-geração estão instalados até mais de 250 kW o que indica correntes elevadas. Assim, serão necessárias secções de cabos bastante superiores às utilizadas na micro-geração, que estão correlacionadas directamente com o comprimento de cabo utilizado, o que implica um maior investimento. Focando com maior realce o dimensionamento do cabo AC numa mini-geração, como referido anteriormente podemos estar a falar da necessidade de cabos com uma secção nominal que possuem preços acima de 100 €/m, o que numa instalação com uma distância elevada entre a instalação e o PT incrementa bastante o preço final da instalação. Claro que, caso não sejamos criteriosos neste dimensionamento, as perdas no sistema aumentam e assim estimativas de produções anuais podem não corresponder à realidade e a relação empresa-cliente pode ficar afectada, pois numa mini-geração o valor monetário em causa é substancial. De seguida pode-se observar as perdas anuais verificadas para uma mini-geração com 100 kWp e a distância de cabos AC de 150 metros. Os valores apresentados na Tabela foram efectuados considerando que a alma condutora dos cabos é em cobre e com as mesmas características para cada uma das secções nominais. 53
dossier mini-geração
a mini-produção fotovoltaica
Secção cabo (mm2)
Perdas (kWh/ano)
Perdas em 15 anos (€)
240
1.218
4.567
185
1.368
5.129
70
2.458
9.215
50
3.478
13.038
III. Auditorias Energéticas Através do decreto-lei n.º 34/2011, as entidades que pretendam usufruir da venda da energia à rede através de uma mini-geração têm de provar a eficiência energética dos seus edifícios, pela anterior implementação de uma auditoria energética. Para as instalações com consumos intensivos de energia, integradas no âmbito do SGCIE, será necessário comprovar que está a ser cumprido o correspondente Acordo de Racionalização de Consumos de Energia - ARCE. A introdução deste decreto-lei apela, não só à produção descentralizada de energia eléctrica, mas também impulsiona a racionalização de consumos nos edifícios e nas empresas. Desta forma tenta-se dinamizar a eficiência energética, obrigando as instalações a ter mais atenção aos consumos energéticos, o que permite envolver diversas áreas de negócio.
IV. Monitorização do Sistema Uma instalação fotovoltaica de alguns quilowatts, como é o caso das mini-gerações, apresenta uma série de preocupações com a sua monitorização que são essenciais para o bom resultado do negócio. Actualmente existem diversos sistemas de monitorização de unidades de mini-produção, desde sistemas que monitorizam string por string até sistemas que monitorizam apenas a energia que passa pelo contador de produção. Quer os fabricantes de inversores quer os fabricantes de contadores disponibilizam imensos softwares e modos de monitorização das unidades. A monitorização pode ser efectuada com recurso à tecnologia GSM ou utilizando a rede Internet do próprio cliente. Para além dos fabricantes de equipamentos existem diversas empresas que criaram meios para a monitorização das unidades de produção de energia, incluindo a monitorização dentro dos programas SCADA do processo industrial, contabilizando assim a produção e consumo em tempo real. A. Porquê adquirir o serviço de monitorização Adquirindo este serviço, o cliente fica com a garantia que irá rentabilizar ao máximo o seu investimento, uma vez que estará sempre em contacto com o mesmo, sendo avisado no caso de ocorrência de alguma anomalia que afecte o rendimento esperado. Olhando para um exemplo: “Um cliente adquire uma mini-geração de 100 kW, supondo que durante um ano o número de falhas é de 10%, ou seja aproximadamente 37 dias em que o sistema irá ter algum tipo de falha e não irá vender a energia possível à rede.” Fazendo umas contas 54
simples e considerando que em média um cliente vende à rede cerca de 398 kWh por dia à tarifa actual (0,2499 €), no final do ano implicaria uma perda de rentabilidade de 3.680 €. B. Mais valias comuns nos sistemas de monitorização existentes • Visualização e comparação de históricos de produção, através do armazenamento de dados; • Possibilidade de comparar a produção prevista com a real em tempo real; • Emissão de alarmes no caso de avaria de equipamentos; • Relatórios de análise de investimento; Para além destes serviços existem empresas que aliam a previsão de produção à monitorização, ficando desta forma o cliente a saber qual a melhor altura apara efectuar a manutenção do seu sistema ou proceder a algum ajuste no mesmo. Com a previsão é possível antecipar o valor das receitas futuras.
V. Manutenção do Sistema A manutenção do sistema fotovoltaico é em parceria com a monitorização, um item essencial a considerar em instalações desta envergadura. A instalação e manutenção, de um parque fotovoltaico como o do exemplo anterior, 100 kW, ou seja aproximadamente 440 painéis, mais inversores e estruturas, implicam um saldo considerável ao longo dos anos em consumíveis para a conservação da instalação e na substituição de equipamentos que se deteriorem. Quando se verifica a substituição de equipamentos, a rapidez de resposta é essencial, isto porque tempo é dinheiro, e uma produção fotovoltaica sem produzir só provoca perdas económicas.
VI. Conclusão Apesar de todas as virtudes deste regime (aumento da eficiência da utilização de energia e combate ao aumento da procura de energia), alguns passos têm de ser dados para potenciar o aumento da procura destas soluções, aparecendo logo, à cabeça, a clarificação, de uma vez por todas, das medidas da Troika quanto as alterações nas tarifas aplicáveis às renováveis, em particular aos regimes da mini-geração e micro-geração. Esse passo foi dado no passado dia 28 de Outubro com a publicação da Portaria 285/2011, referente ao Regime da Mini-geração. A tarifa base que irá ser praticada para licenças obtidas em 2012 será de 215 €/MWh durante 15 anos (na actual legislação seria 232,50 €/MWh), em 2013 e seguintes sofrem uma redução anual de 14%, a título de exemplo em 2013 fica a 199,95 €/MWh. A quota anual passa para 30 MW/ano (na actual legislação seria de 50 MW). A partir de agora as regras são claras para todos, investidores (empresas) e financiadores (banca) têm o conforto e a segurança necessárias para avançar com os seus projectos. Fazemos daqui um apelo ás entidades competentes para que daqui a um ano ou dois não voltaremos a viver este estado de incerteza, porque tememos que o Mercado não resista!
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“mini-produção” de electricidade – novo regime jurídico
Análise do novo regime jurídico da actividade de pequena produção descentralizada de electricidade, regulado pelo Decreto-Lei n.º 34/2011, de 08 de Março, com destaque para os aspectos mais relevantes como as condições de acesso à actividade, os direitos e deveres do produtor e os regimes remuneratórios e sancionatórios. Gonçalo Pinheiro Torres, Mariana Lemos gmpt@ptcs.pt, mgl@ptcs.pt Advogados da Pinheiro Torres, Cabral, Sousa e Sila & Associados, Sociedade de Advogados, R.L.
Pelo Decreto-Lei n.º 34/2011, de 08 de Março, o Governo português procedeu à revogação do Decreto-Lei n.º 68/2002, de 25 de Março, relativo ao regime da pequena produção de electricidade para auto-consumo, aprovando, em sua substituição, o regime jurídico de produção de electricidade a partir de recursos renováveis, por intermédio de instalações de pequena potência designadas por unidades de mini-produção. Ficou, todavia, expressamente salvaguardada a continuação da aplicação do Decreto-Lei ora revogado às instalações de produção de electricidade licenciadas no âmbito desse regime jurídico. Nos termos do novo regime, a “mini-produção” de energia é entendida como a actividade de pequena escala de produção descentralizada de electricidade, recorrendo, para tal, a recursos renováveis e entregando, contra remuneração, electricidade à rede pública, na condição de que exista um 56
consumo efectivo de electricidade no local da instalação. Por unidade de mini-produção deve entender-se a instalação de produção de electricidade, a partir de energias renováveis, baseada numa só tecnologia de produção cuja potência de ligação à rede seja igual ou inferior a 250 KW. Para exercer a actividade de mini-produção de electricidade é necessário o preenchimento cumulativo, à data do pedido de registo, dos seguintes requisitos: a) dispôr de uma instalação de utilização de energia eléctrica e ser titular de um contrato de compra e venda de electricidade, em execução, celebrado com um comercializador; b) a unidade de mini-produção ser instalada no local servido pela instalação eléctrica de utilização; c) a potência de ligação da unidade de mini-produção não ser superior a 50% da potência contratada no contrato atrás referido; d) a energia consumida na instalação de utilização ser igual ou superior a 50% da energia produzida pela unidade de mini-produção.
A violação dos dois últimos requisitos constitui contra-ordenação punível com coima de € 250 a € 3.740, no caso de pessoas singulares e de € 500 a € 44.800,00, no caso de pessoas colectivas. Estabeleceu-se ainda que o acesso à actividade de mini-produção depende de registo e subsequente obtenção de certificado de exploração da instalação, sendo que, a cada unidade de mini-produção apenas poderá corresponder um registo e não são cumuláveis registos relativos a unidades de micro-produção e de mini-produção. O pedido de registo de uma unidade de mini-produção está sujeito ao pagamento de uma taxa. A entidade titular de um registo para produção de electricidade por intermédio de uma unidade de mini-produção, é denominada produtor. Note-se que pode ainda ser produtor de electricidade, por intermédio de uma unidade de produção, nas condições atrás referidas, uma entidade terceira, que seja autorizada pelo titular do contrato.
dossier mini-geração
O processo de gestão da mini-produção compete à Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) que deve, nomeadamente, criar, manter e gerir o Sistema de Registo da Mini-produção (SRMini), proceder ao registo da instalação de mini-produção e emitir o respectivo certificado de exploração de que depende o exercício desta actividade. Assim, qualquer interessado na mini-produção (pessoa singular ou colectiva) deve efectuar o registo na plataforma electrónica do SRMini, cujo acesso se faz através do website www.renovaveisnahora.pt. O procedimento de registo inicia-se com a inscrição do produtor naquela plataforma e tem-se por concluído com a atribuição de potência de ligação. Segue-se a fase de execução, com a instalação da unidade de mini-produção, a realização da acção de inspecção e, finalmente, com a atribuição do certificado de exploração. Emitido este certificado, ainda que provisório, o produtor enquadrado no regime bonificado e o comercializador identificado no registo de instalação de mini-produção irão ser contactados pelo SRMini, com vista à conclusão do contrato de compra e venda da electricidade oriunda da mini-produção. As unidades de mini-produção estão sujeitas à fiscalização para verificar a sua conformidade com o disposto no diploma que regula a mini-produção de electricidade e demais regulamentação aplicável, sendo objecto de acções de fiscalização anual, pelo menos, 1% do parque de instalações de mini-produção registadas. Eventuais desconformidades detectadas são passíveis de serem sancionadas com coimas que vão de € 250 a € 3.740, no caso de pessoas singulares, e de € 500 a € 44.800,00, no caso de pessoas colectivas. O regime de mini-produção permite ao produtor consumir a electricidade produzida pela sua instalação e vendê-la, à rede eléctrica de serviço público (RESP) com tarifa bonificada, num dos regimes previstos naquele diploma. Assim, no âmbito do exercício da actividade de mini-produção de electricidade, o produtor tem direito a estabelecer uma unidade de mini-produção por cada instalação eléctrica de utilização, a ligar a unidade de mini-produção à RESP, após a emissão do certificado
Legislação aplicável • Decreto-Lei n.º 34/211, de 08 de Março • Portaria n.º 178/2011, de 29 de Abril • Despacho Procedimento de Registo do SEEI de 21 de Abril de 2011 (publicado em 21.04.2011) • Despacho Registos Interesse Público do SEEI de 21 de Abril de 2011 (publicado em 21.04.2011) • Despacho n.º 1/MINIP/2011, do DGEG (publicado em 27.04.2011)
de exploração e a celebração do respectivo contrato de compra e venda de electricidade e a vender a totalidade da energia activa produzida, líquida do consumo dos serviços auxiliares com os limites estabelecidos no diploma em análise. Quanto aos deveres do produtor de electricidade, sem prejuízo da demais previstos em legislação aplicável, o novo regime impõe o dever de entregar à RESP a totalidade da energia activa produzida, de produzir a electricidade apenas a partir da fonte de energia registada e de suportar os custos da ligação à RESP, nos termos do Regulamento de Relações Comerciais, incluindo o respectivo contador de venda. A violação do dever de entregar à RESP a energia produzida ou de assegurar que os equipamentos instalados se encontram certificados constitui uma contra-ordenação punível com coima. Sendo a entrega de electricidade produzida em instalações de mini-produção à rede pública feita contra remuneração, o presente diploma prevê dois regimes remuneratórios à escolha do produtor: o regime geral e o regime bonificado. O regime geral é aplicável a todos os que tenham acedido à actividade de mini-produção e que não se enquadrem no regime bonificado. Neste, a venda de electricidade produzida é remunerada segundo as condições de mercado, nos termos vigentes para a produção do regime ordinário. O regime bonificado depende do preenchimento dos seguintes requisitos cumu-
lativos: a) a potência de ligação da respectiva unidade de mini-produção ser superior ao limite legalmente estabelecido para o acesso ao regime bonificado no âmbito do regime jurídico da actividade de micro-produção; b) a unidade de mini-produção utilizar uma das fontes de energia renovável solar, eólica, hídrica, biogás, biomassa e pilhas de combustível com base em hidrogénio proveniente de mini-produção renovável. Caso reúna estes requisitos, deve o produtor solicitar o enquadramento no regime bonificado. O acesso a este regime depende também de uma prévia comprovação, à data do pedido de inspecção, da realização de auditoria energética que determine a implementação de medidas de eficiência energética. A venda de electricidade através do regime bonificado com inobservância dos requisitos enunciados constitui uma contra-ordenação punível com coima. Assim, o limite máximo de potência de ligação à rede é sempre de 250 kW, não podendo nunca exceder este valor qualquer que seja o regime remuneratório adoptado para esta actividade. Porém, o limite mínimo ou inferior varia consoante o regime remuneratório pretendido, sendo que no regime remuneratório geral este limite inferior deve situar-se acima dos previstos para a actividade de micro-produção, ou seja, deve ser superior a 5,75 kW, ou no caso de condomínios, superior a 11,04 kW, enquanto que no regime remuneratório bonificado, o limite mínimo da mini-produção deve ser superior a 3,68 kW, ou no caso de condomínios, superior a 11,04 kW O Decreto-Lei n.º 34/2011, de 08 de Março, veio, assim, impor novas condições para o exercício da actividade de “mini-produção” de electricidade, como a obrigatoriedade de consumo de metade da energia produzida e a imposição de potência máxima para a ligação à rede de 250 KW, assim como impôr requisitos mais exigente para o acesso à mesma. A maior regulamentação que este diploma veio imprimir ao regime jurídico da “mini-produção”, agravou, consequentemente, o seu regime sancionatório, tornando mais penosa a violação do seu conteúdo, através do aumento das condutas passíveis de serem sancionadas, do agravamento do valor máximo das coimas aplicáveis (especialmente para as pessoas colectivas) e do alargamento do regime das sanções acessórias. 57
dossier mini-geração
“terreno apto procura recurso para se renovar”
© Google Earth
A actualização do cadastro assume uma importância vital na contratação e legalização dos terrenos, bem como na logística para melhor aproveitar o recurso seja eólico, solar ou outro. Algumas perplexidades e limitações urgem identificar, o que se fará no presente artigo, de modo a auxiliar os agentes envolvidos nas energias renováveis. João Nuno Teixeira Advogado e Pós Graduado em Energias Renováveis joaonunoteixeira-10155@adv.oa.pt
É um dado incontornável que não existe aproveitamento do recurso eólico, solar ou outro se não estiver bem definido o local onde se vai instalar o parque, seja eólico, solar ou outro. Não interessa desenvolver um parque, se não se definir e identificar com muita segurança o terreno sobre onde vai assentar materialmente todo o projecto, bem como os proprietários do mesmo. O proprietário goza de modo pleno e exclusivo dos direitos de uso, fruição e disposição das coisas que lhe pertencem, dentro dos limites da lei e com a observância das restrições por ela impostas – 1305.º do Código Civil. Isto é, do terreno onde se pretende instalar o parque. No entanto, nem sempre o proprietário sabe bem qual o artigo da matriz nas finanças, a inscrição e descrição no registo predial, bem como da realidade física concreta, dita cadastral. E mesmo que saiba, muitas vezes existem insanáveis contradições. Regiões despovoadas, populações envelhecidas e de baixa instrução não ajudam. So58
bretudo quando uma grande parcela dos aproveitamentos eólicos ficam em Serras e os aproveitamentos solares em planícies do interior de Portugal. Por isso, não adianta diagnosticar num dado local se existe recurso renovável susceptível de um bom aproveitamento, seleccionar a área do parque e áreas logísticas adjacentes, se o proprietário ou proprietários não identificarem plenamente o limite das parcelas, as confrontações, o tipo de ocupação do terrenos, as construções existentes, os ónus e encargos sobre o prédio, e outros. Ou de todo não se identificar o proprietário. O promotor do projecto pode ter que realizar os doze trabalhos de Hércules e ter o risco de se tornar um trabalho de Sísifo, se na altura da contratação e posteriores registos obrigatórios, se não tiver os sujeitos e sobretudo o objecto dos vários contratos, compra e venda, superfície, arrendamento... – consoante o fim e a natureza jurídica da relação contratual que se pretende estabelecer – plenamente e objectivamente delimitados. Por isso, este trabalho deve ser iniciado o mais
cedo possível. Para evitar complicações, adiamentos e surpresas no arranque de qualquer projecto. Até porque a má identificação do objecto e sujeitos da contratação, ou seja, se for instalado parte do parque numa parcela de terreno que não pertence ao proprietário que assinou o contrato ou se de todo não ter esse alegado proprietário legitimidade para assinar o quer que seja, pode levar a devastadoras consequências económicas e financeiras para o projecto assente numa das fontes de energia renovável disponíveis. Desde logo esse outro proprietário perturbado no domínio que tem sobre os terrenos pode reagir com os meios que a lei lhe fornece. Na medida em que o seu direito tenha natureza exclusiva, o proprietário tem a faculdade de reagir contra quaisquer actos de terceiro que o violem, nomeadamente através de meios extrajudiciais – Acção directa (Artigos 336.º e 1314.º do Código Civil) e legítima defesa (Artigo 337.º do Código Civil) – e dos meios judiciais, nomeadamente valendo-se da acção de prevenção contra o dano, nos casos em que seja admitida (Exemplo do artigo 1347.º do Código Civil),
dossier mini-geração
acção de reivindicação ou petitória (rei vindicatio) e acção negatória. O fim do registo e a conexão com o cadastro visam a publicidade da situação jurídica dos prédios e a segurança do comércio jurídico imobiliário. No entanto, a realidade é outra! Como refere o preâmbulo do Decreto-Lei n.º 172/95 de 18 de Julho existem cerca de 17 milhões de prédios rústicos e urbanos dispersos por diversos registos e organizados em função de objectivos distintos. Destacam-se os serviços do Instituto Português de Cartografia e Cadastro, a Direcção Geral das Contribuições e Impostos e as Conservatórias do Registo Predial entre outros. Entre os vários problemas desta dispersão fundiária registral, destacam-se: a) O desconhecimento da identidade das pessoas a quem pertence cerca de 20% do Território Nacional; b) A individualização e caracterização dos prédios é própria de cada registo, pelo que, regularmente, não há correspondência entre o conteúdo das respectivas descrições; c) As diversas disposições legais, nomeadamente as que respeitam a servidões administrativas e a restrições de utilidade pública, incluindo a Reserva Agrícola Nacional e a Reserva Ecológica Nacional, bem como as zonas de protecção de imóveis classificados, impõem condicionantes sobre áreas do território independentemente dos prédios nelas implantados; d) As dificuldades em aplicar correctamente a lei na prevenção e combate dos fogos, bem como da exploração das riqueza e biodiversidade endémica da floresta e dos campos agrícolas; e) Os atrasos e bloqueios na execução de intervenções urbanísticas, nomeadamente o licenciamento de operações de loteamento, de realização de obras de urbanização e edificação, a gestão do património imobiliário e na implementação de medidas de reabilitação urbana nos centros históricos. Esta situação teoricamente tem-se tentado inverter através da viabilização de um sistema predial único que condense, de forma sistemática a realidade factual da propriedade imobiliária com o registo predial, as
inscrições matriciais e as informações cadastrais. Procuram-se soluções experimentais, fórmulas alquimistas, torna-se o território nacional uma manta de retalhos. Não da diversidade paisagística que Miguel Torga superiormente descrevia nos seus contos e romances, mas na diversidade da confusão, caos e desarmonia predial. Analisemos o preâmbulo do Decreto – Lei n.º 65/2011 de 16 de Maio: “…O presente decreto-lei estende às zonas de intervenção florestal o regime experimental da execução, exploração e acesso à informação cadastral. A realização do cadastro predial em Portugal tem como objectivos, por um lado, dotar o País de informação cadastral relativa à propriedade, enquanto conjunto de dados exaustivos, metódico, caracterizador e identificador das propriedades existentes no território nacional, e, por outro, permitir a identificação predial única, simplificando e desburocratizando os procedimentos de execução e de conservação do cadastro predial. Nesse sentido, foi determinado a criação do Sistema Nacional de Exploração e Gestão de Informação Cadastral (SINERGIC), pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 45/2006, de 4 de Maio, tendo sido, posteriormente, aprovado o respectivo regime experimental da execução, exploração e acesso à informação cadastral, através do Decreto -Lei n.º 224/2007, de 31 de Maio. Considerando a natureza transversal do SINERGIC e o interesse de aproveitar as iniciativas dos vários actores que, por razões da sua actividade específica, necessitam da caracterização e identificação dos prédios e respectiva titularidade, foi determinada a criação de um subprojecto próprio no âmbito do SINERGIC, relativo ao cadastro das áreas da floresta...” Após a entrada em vigor do Regulamento do Cadastro Predial aprovado pelo Decreto – Lei n.º 172/95 de 18 de Julho, só foi executado o cadastro geométrico de cerca de 12% do universo dos prédios rústicos. O já regime experimental de execução do SINERGIC previsto no artigo 1.º do Decreto – Lei n.º 224/2007 de 31 de Maio é novamente alterado com o subprojecto para área florestal por força do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 65/2011 que alterou o artigo 52.º do já citado Decreto-Lei n.º 224/2007 de 31 de Maio. Enquanto se vai legislando, os problemas cadastrais e prediais reais e concretos conti-
nuam. Longas disputas judiciais são dirimidas ao longo de anos, com um crescente grau de complexidade para as propriedades rurais. Se não forem adjudicadas mais verbas, mais recursos humanos e materiais, provavelmente, vão ser precisos mais 15 anos para o Cadastro Predial estar concluído. Arrastam-se processos nos tribunais; em vez do Juiz se basear em dados objectivos e documentados como o do cadastro predial (em que se diferencia dos outros registos sistemáticos sobre os prédios devido à componente cartográfica digital – georreferenciação precisa dos prédios e suas estremas – bem como a determinação correcta das respectivas áreas e finalidades inerentes) é quase obrigado, formalmente, a basear-se na prova testemunhal sempre falível, infestada de vícios e em alguns casos em versões ensaiadas de factos para justificar por exemplo a aquisição originária de propriedade por usucapião, este instituto que só por si já se baseia em conceitos indeterminados e de difícil consubstanciação como boa-fé, contínua, pública e pacífica, bem como de usos e costumes que tendem a desaparecer com as gerações mais velhas. Seria mais fácil identificar um terreno por aquilo que é e não pelo que parece e que neste caso é desgastado pela memória e pelo tempo. Por uma questão de eficiência, racionalidade de custos económicos, segurança e, sobretudo, justiça material o fim último de qualquer ordenamento jurídico-normativo. Não pode um País esperar tanto tempo pela aplicação e execução material das suas leis. Num contexto da actual crise económica como Portugal atravessa, o desordenamento do território é prejudicial para quem quer investir no desenvolvimento de projectos nas áreas das energia renováveis, que como Teseu só pode seguir o fio da sua intuição para sair do labirinto burocrático e formal em que se vê envolvido na legalização e contratação dos terrenos. Por isso, é caso para concluir: Terreno apto procura recurso para se renovar... Sob pena de os investidores/promotores/ empreendedores nas áreas das energias renováveis lutarem contra moinhos de vento... 59
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Deodato Vicente, Director-Geral da Weidmüller Portugal em entrevista à Renováveis Magazine fala sobre o que prevê que o futuro das energias renováveis trará ao mercado. E quais os objectivos do seu novo desafio: ser Presidente do Conselho da Secção de Importadores/Fabricantes da Divisão de Material Eléctrico da AGEFE, e do grupo que aí foi criado, dedicado às energias renováveis!
“a eficiência energética é principalmente a utilização de energias provenientes de fontes renováveis” por Helena Paulino
renováveis magazine (rm): Foi eleito em 2011, Presidente do Conselho da Secção de Importadores/Fabricantes da Divisão de Material Eléctrico. Considera que este foi um voto de confiança por parte dos membros da AGEFE e, consequentemente, dos principais responsáveis pelas empresas do mercado? Deodato Taborda Vicente (DTV): Antes de mais esta eleição deve-se a um honroso convite do anterior presidente Dr. Mário Chaves, pessoa por quem nutro uma especial simpatia e admiração. Mas acima de tudo esta eleição deve-se ao bom trabalho que este grupo de pessoas, que pertence a duas secções e ao conselho de divisão do material elétrico, tem vindo a desenvolver na AGEFE em prol das empresas do sector. Este trabalho reveste-se agora de uma im60
portância acrescida devido ao difícil período que o país e o sector eléctrico em particular estão a passar. Estamos a trabalhar no sentido de ajudar as empresas do sector a ultrapassar as dificuldades. Com este objectivo, irão ser brevemente anunciadas uma série de parcerias e iniciativas que contribuirão, de forma decisiva, para que as empresas do sector estejam melhor preparadas e reforçadas no futuro. rm: Na Secção pela qual é responsável na AGEFE foi criado o Grupo de trabalho “Energias Renováveis”, pelo qual também é responsável. Porque surgiu este grupo e quais os objectivos que lhe estão inerentes? DTV: A ideia que presidiu à constituição de grupos de trabalho das energias renováveis, bem como o da mobilidade eléctrica da efi-
ciência energética e da iluminação insere-se no plano que referi. Ou seja, actualmente existem novas oportunidades de negócio a que o sector deve estar atento. Não podemos repetir erros do passado em que deixamos para outras empresas muitas das valências técnicas que foram introduzidas nos edifícios e nas instalações eléctricas em geral. Recordo por exemplo, os casos da Domótica, da segurança da climatização, em que as empresas nomeadamente, os distribuidores tradicionais do sector eléctrico foram completamente ultrapassados por empresas de outros sectores. Nas energias renováveis existem muitas oportunidades e muitos problemas e o objectivo deste grupo de trabalho é exactamente identificar essas oportunidades e problemas para que as empresas do nosso
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sector estejam preparadas para aceder a este novo mercado de forma profissional e competente. O mesmo objectivo preside aos restantes grupos de trabalho, pois está em marcha uma autêntica “revolução” na iluminação e é nosso objectivo dotar as nossas empresas com ferramentas formativas para esse novo desafio; o sector da eficiência energética é absolutamente fulcral no presente e no futuro e, a mobilidade elétrica, está na ordem do dia. Se conseguirmos passar estas mensagens e ajudar as empresas do sector a estarem atentas e preparadas para estas novas oportunidades de negócio teremos à partida a nossa missão cumprida. rm: A constituição deste grupo pelos maiores players no mercado nas energias renováveis é também um sinal da importância das energias renováveis no nosso país. Mas ainda há muito para fazer, sobretudo em termos de regulamentação, não há? DTV: A ideia que presidiu à composição do grupo foi exactamente essa, ou seja quisemos convidar empresas associadas ou não da AGEFE que, de um modo ou de outro, fossem especialistas e líderes para abrangermos todas as valências. Este mercado ainda é relativamente pequeno e muito pouco regulamentado. Um dos objectivos deste grupo é contribuir para a implementação no nosso País de um código de boas práticas orientado para as questões de segurança de pessoas e equipamentos e para a rentabilidade e eficiência dos equipamentos instalados, porque sabemos que estão a ser instalados produtos importados da Ásia sem qualidade e que no final, vão prejudicar gravemente a rentabilidade e segurança das instalações. É essencial a consciencialização de todos os agentes para a imperiosa necessidade de terminar com o actual estado de amadorismo e facilitismo que se vive no sector em Portugal. Sabemos que é um mercado recente no nosso País mas temos de aprender com outros Países, nomeadamente a Alemanha, França, Espanha e Itália que têm muitos anos de experiência e em que todas as instalações são efectuadas sob regulamentação clara, e inspeccionadas de forma muito criteriosa o que manifestamente não acontece no nosso País. Neste campo a experiência da França, por exemplo, que tem legislação própria para a grande maioria dos equipamentos e que todas as instalações são efectuadas
segundo um excelente manual de boas práticas; o exemplo da Alemanha onde ao nível da segurança estão muito avançados, nomeadamente no que respeita ao fogo e às descargas atmosféricas são responsáveis por mais de 60% dos acidentes neste tipo de instalação, ou ainda o bom exemplo de Itália que descrimina positivamente as instalações efectuadas com materiais europeus. Em resumo, temos muita coisa a fazer e é neste sentido que este grupo está a trabalhar para que, de uma forma positiva, possa contribuir para as boas práticas nesta área de actividade. rm: E ao nível das mentalidades? Considera que os portugueses estão conscientes das necessidades de preservar os recursos e apostar em energias alternativas? DTV: Claramente penso que sim, apesar das dificuldades económicas, existe hoje no País uma clara consciência da racionalização do consumo de energia, a eficiência energética e principalmente a utilização de energias provenientes de fontes renováveis é já o presente de forma a garantir o nosso futuro. A energia produzida através de combustíveis de origem fóssil como o carvão, o petróleo ou o gás natural, embora mais barata têm inúmeros problemas ambientais e são recursos finitos que importa substituir por recursos naturais não poluentes como o sol, o vento, as ondas, as marés, a água a biomassa. Todos estes recursos são abundantes em Portugal. rm: O que considera que ainda pode ser considerado um problema na área das energias renováveis, e que ainda não foi resolvido de forma satisfatória? DTV: No caso Português a legislação, a forma de acesso a ser micro ou mini-produtor, a falta de regulamentação, a pouca experiencia dos diversos agentes, as recentes restrições introduzidas pela Troika, a questão do IVA e alguma indefinição na política do novo governo para este sector são alguns dos problemas com que este mercado se debate.
“Aposta na parceria, na promoção com os distribuidores deve ser reforçada” rm: Este ano a Weidmüller apostou numa InfoTour de Abril a Julho, em que uma pro-
motora visitou muitos dos vossos distribuidores. Esta foi uma aposta ganha? DTV: Claramente! O nosso objectivo passa por reforçar a parceria com os nossos distribuidores, no sentido de os ajudar técnica e comercialmente. Temos consciência que nestes períodos de dificuldade, as empresas normalmente cortam primeiro nestas iniciativas mas a Weidmüller pensa exactamente o contrário; é nos períodos difíceis e de crise que a aposta na parceria, na promoção com os distribuidores deve ser reforçada. Este ano para além do InfoTour, aumentamos as acções de formação junto dos distribuidores e dos seus clientes, assim como as já tradicionais semanas Weidmüller que tiveram lugar na maioria dos distribuidores. Esta é uma aposta para continuar, é uma relação de verdadeira parceria com a distribuição e uma clara situação WIN-WIN. rm: Também este ano assinaram uma parceria com a ESTPOR em Angola. O que esperam garantir com esta aproximação ao mercado angolano? DTV: O mercado de Angola tem sido e seguramente continuará a ser um dos mercados de exportação mais importantes para as empresas portuguesas. Particularmente no sector da construção e no sector eléctrico muito já tem sido feito e estou seguro que no futuro, este mercado será cada
“Nas energias renováveis existem muitas oportunidades e muitos problemas e o objectivo deste grupo de trabalho é exactamente identificar essas oportunidades e problemas para que as empresas do nosso sector estejam preparadas para aceder a este novo mercado de forma profissional e competente.” 61
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“a eficiência energética é principalmente a utilização de energias provenientes de fontes renováveis”
vez mais o destino de muitos dos nossos produtos, mão-de-obra especializada e especialmente know-how. Nesse sentido, a Weidmüller não podia ficar de fora desta nova realidade e efectuou um exaustivo levantamento do mercado e das suas potencialidades. De entre todas as empresas aquela que nos pareceu ser o melhor parceiro para abranger o mercado industrial foi a ESTPOR, uma empresa que está de forma muito séria e profissional neste mercado com uma perspectiva de longo prazo. Passámos depois à prática com a assinatura de um contrato de distribuição válido para o mercado angolano. Actualmente estamos a desenvolver diversas acções de divulgação dos nossos produtos juntamente com a ESTPOR, que passou pela realização de acções de formação aos técnicos e agentes do mercado Industrial e de energia de Angola, as quais para além da Weidmüller e da ESTPOR contaram também com a parceria da Rittal e na nossa opinião tiveram um enorme êxito. rm: As empresas escolhem a Weidmüller como parceiro de negócios por considerarem que a empresa tem vantagens relativamente às outras. O que vos distingue? DTV: Esta pergunta deve ser feita aos nossos parceiros de negócios, sou obviamente demasiado suspeito para responder. No entanto
“Temos consciência que nestes períodos de dificuldade, as empresas normalmente cortam primeiro nestas iniciativas mas a Weidmüller pensa exactamente o contrário; é nos períodos difíceis e de crise que a aposta na parceria, na promoção com os distribuidores deve ser reforçada.” 62
gostava de salientar a política de proximidade aos nossos clientes, a constante procura de superar as suas expectativas, queremos que o mercado nos reconheça como O parceiro e não apenas como um fornecedor de componentes. Cada vez mais a nossa aposta é apresentar soluções que permitam aos nossos clientes rentabilizar o seu negócio e melhorar a sua forma de trabalhar. A constituição de parcerias sólidas, quer seja dentro do grupo dos Integradores Oficiais Weidmüller, quer seja no clube do Instalador ou ainda nos distribuidores oficiais tem sido o alicerce do êxito da Weidmüller Portugal. Temos uma política comercial séria e o mercado, principalmente em tempos de crise, sabe premiar e distinguir essas empresas. Sobretudo tenho a sorte de liderar uma excelente equipa de profissionais que dão cada dia o melhor de si para fazer da Weidmüller uma empresa cada vez mais líder, socialmente responsável e ao serviço dos seus clientes.
“A Weidmüller vai continuar a apostar na formação” rm: Em 2011 a Weidmuller organizou, como habitualmente, três seminários por todo o país onde falaram sobre minigeração. Qual o feedback que retiraram destas três formações?
DTV: Foi muito positivo! Desde o primeiro dia que apostamos na formação dos diversos agentes ligados às energias renováveis porque verificamos existirem enormes lacunas nesta área. A Weidmüller, devido à sua experiência e à parceria que desde o 1.º dia efectuou com a IXUS, decidiu organizar estes seminários em 2009 quando se iniciou a microgeração e que agora, com a minigeração, tiveram um interesse redobrado. Temos sentido ao longo destes anos uma clara evolução nos conhecimentos dos diversos agentes do mercado, mas na minha opinião, muito ainda pode ser feito. A Weidmüller na medida das suas possibilidades vai continuar a apostar no caminho da formação. Ainda este ano vamos efectuar mais 4 acções de formação totalmente dedicadas a caixas de Protecção Monitorização de instalações Fotovoltaicas e a Comunicações via Ethetnet ModBus RTU RS-485. rm: Na sua opinião, apostar na minigeração é uma aposta ganha? DTV: Para bem do País esta terá de ser uma aposta ganha. Apesar de todas as dúvidas que existem neste momento penso que não existe alternativa a que este processo não se desenvolva e não seja um êxito. rm: Outro mercado actualmente em emergência é o mercado dos veículos eléctricos. Como lida e o que pode oferecer a Weidmüller a este sector? DTV: A Weidmüller está associada desde o 1.º dia a este novo mercado nomeadamente na infra-estrutura de carregamento dos veículos. Sabemos que para o futuro sucesso dos veículos eléctricos é necessária uma infra-estrutura de abastecimento abrangente e fiável. A Weidmüller desenvolveu uma série de produtos e soluções para a melhoria destas estações de carregamento, nomeadamente com a oferta de réguas de bornes, protecções contra sobretensões, fontes de alimentação, módulos de Ethernet, relés e opto-acopladores, cablagens e módulos de comunicação GPRS. rm: No desenvolvimento de soluções para o mercado das energias renováveis, a Weidmüller está a apostar em que género de soluções? DTV: A Weidmüller com a sua ampla oferta de mais de 35.000 produtos tem, obviamente, soluções para todo o tipo de aplicações
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nomeadamente nas energias renováveis. Destacaria, no entanto, o sector Fotovoltaico onde desenvolvemos algumas soluções claramente inovadoras e diferenciadoras, como uma Juction Box considerada como a mais avançada e com a mais elevada performance do mercado. Podemos através da JB monitorizar o módulo e inclusive cortar a tensão em caso de incêndio. O desenvolvimento desta JB representou um investimento superior a 1 M€. Depois temos uma gama completa de caixas de strings com protecção e monitorização de instalações fotovoltaicas, desde uma simples microgeração até parques de grandes dimensões. Mas o produto estrela da Weidmüller é claramente o sistema de monitorização Transclinics onde somos claros líderes de mercado; os nossos sistemas monitorizam mais de 1 GWp por toda a Europa, estas instalações podem ainda ser monitorizadas à distância através do software de gestão de instalações SoftClinic, para já não falar da gama de ferramentas e do novo conector fotovoltaico que não necessita de cravação e foi a grande “coqueluche” da InterSolar em Munique. .
“Contribuir para um planeta sustentável”
rm: Como se encontra o mercado das energias renováveis em Portugal e no resto da Europa? DTV: O mercado das energias renováveis tem tido um enorme desenvolvimento em Portugal e um pouco por toda a Europa. Em Portugal é com imenso orgulho que estamos no TOP 10 mundial em termos de utilização de energia produzida por fontes renováveis. No entanto, por todo o mundo principalmente a energia produzida através instalações eólicas, fotovoltaica ou hídrica têm tido um grande crescimento. Para além da Europa, todo o continente Americano e agora também o Asiático estão a aumentar exponencialmente a produção de energia através de fontes renováveis. O continente Africano começa a dar os primeiros passos quer seja com os megaprojectos do Norte, quer pelas inúmeras instalações em curso na África do Sul. Chamo a atenção para o facto de existirem empresas Portuguesas ligadas a projectos em todos estes países, da India ao Brasil, da África do Sul à República Checa, dos EUA à ilha de Reunião, existem empresas portuguesas a trabalhar neste mercado. Isto deve ser um enorme motivo de satisfação para essas empresas e para todos os agentes do mercado. Infeliz-
mente Portugal não sabe divulgar nem tirar partido das inúmeras histórias de sucesso que muitas empresas têm conseguido. rm: A Weidmüller já é encarada como uma das principais fornecedoras de produtos para a área das energias renováveis. Como tem crescido a Weidmüller neste segmento em Portugal? Como será o futuro da Weidmüller neste sector? DTV: O enorme crescimento que a Weidmüller Portugal tem tido nos últimos anos está muito ligado à produção de energia no geral e as renováveis em particular. Hoje somos um parceiro incontornável de quem quer projectar, instalar, proteger ou monitorizar uma instalação de produção de energia através de fontes de origem renovável, quer seja hídrica, fotovoltaica, eólica, de biomassa. A Weidmüller adquiriu ao longo dos últimos anos, uma enorme experiência nesta área e somos o parceiro privilegiado das principais empresas do sector. Vamos seguramente continuar a estar ligados e a liderar a evolução tecnológica nas áreas das ligações, protecção, gestão e monitorização dos diversos tipos de produção de energias renováveis. Mas ainda mais importante do que saber qual o futuro da Weidmüller é conhecer o futuro da produção de energia a nível mundial, saber se a nossa geração ainda será capaz de mudar o paradigma da energia e seguir em frente na substituição da produção de energia através de combustíveis de origem fóssil por energia produzida através de fontes renováveis, e assim contribuir para um planeta sustentável.
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rm: Há algum projecto nacional realizado pela Weidmüller de que se orgulhem? DTV: A Weidmüller orgulha-se de estar ligada aos principais projectos até agora realizados em Portugal e aos inúmeros projectos que várias empresas portuguesas
estão a desenvolver um pouco por todo o mundo. Quer seja no fornecimento de equipamentos completos de protecção e monitorização de instalações fotovoltaicos, ou no fornecimento de componentes para essas instalações. Estamos também a desenvolver parcerias com os principais fabricantes Portugueses de módulos Fotovoltaicos.
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A Metalogalva é uma empresa 100% nacional que aposta cada vez mais no desenvolvimento de equipamentos para instalações de energia solar. A “renováveis magazine” falou com o Eng.º Nuno Andrade, Gestor de Negócios de Renováveis, e inquiriu como se sente a empresa perante a actual realidade das energias alternativas, sobretudo no que diz respeito a inovações tecnológicas.
“as energias renováveis podem ser aplicadas para benefício de todos” NOTA: Entrevista concedida antes de serem conhecidas as tarifas que irão vigorar em 2012.
por Helena Paulino
renováveis magazine (rm): Qual o percurso da Metalogalva até aos dias de hoje, e o que tem feito ao longo dos anos? Nuno Andrade (NA): A Metalogalva foi fundada em 1971, tendo então uma área fabril de cerca de 500 m2, 3 funcionários e uma facturação anual equivalente a 1.500 euros. Capaz de uma dinâmica de crescimento imprimida pelos sócios fundadores, Adelino Santos Silva e Joaquim Santos Silva, é actualmente uma empresa com grande implantação nacional, estando a sua internacionalização em curso. Já desenvolveu e formalizou o seu Sistema de Garantia da Qualidade, tendo sido certificada, segundo a norma NP EN ISO 9002 em Fevereiro de 2000 e NP EN ISO 9001 em Dezembro, o que foi determinante para manter o sucesso da empresa, num mercado cada vez mais selectivo. Actualmente a empresa comporta três unidades industriais que ocupam uma área to64
tal de 44.000 m2, numa área bruta total de 160.000 m2, tendo ao serviço mais de 400 colaboradores. As unidades destinadas ao fabrico de construções metálicas dispõem de uma capacidade total de produção de 3.000 toneladas/mês. A unidade industrial destinada à galvanização, armazenamento de produtos acabados e expedição dispõe de uma unidade de galvanização por imersão a quente com capacidade instalada de 5.000 toneladas/mês para peças de médio e grande porte, e uma unidade de galvanização com centrifugação, para componentes de pequena dimensão. A facturação na ordem dos 40 milhões de euros resulta da constante evolução tecnológica e aumento produtivo, para o que muito contribuiu a fidelidade e parceria dos seus clientes. rm: A Metalogalva esteve presente, em Junho, na Intersolar, na Alemanha. Como
correu essa presença numa das maiores feiras de tecnologia fotovoltaica a nível internacional? NA: A participação na Intersolar foi a rampa de lançamento da Metalogalva neste sector a nível internacional. O saldo foi bastante positivo, pois sendo uma empresa desconhecida neste sector, a curiosidade dos visitantes foi enorme no sentido de conhecerem as nossas soluções. Esta feira foi também importante pelo facto de estarmos a expôr no mercado líder europeu em potência instalada e desenvolvimento tecnológico, e como tal pretendíamos dar um sinal bastante forte de que podemos competir com os melhores. O retorno deste investimento foi imediato, pois alguns dos contactos efectuados já se traduziram em encomendas no mercado europeu e estamos também em negociações com empresas do Médio Oriente. Convêm salientar que a In-
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tersolar foi apenas o primeiro passo internacional que a empresa efectuou no sector, estando enquadrada numa estratégia de médio prazo que pretendemos implementar no mercado externo em países com elevado potencial.
“A minigeração vai diferenciar as empresas no mercado da energia fotovoltaica” rm: Como se encontra o mercado das energias renováveis em Portugal? NA: O mercado começa a entrar em processo de maturação (micro-geração), e ao mesmo tempo em franca expansão (mini-geração). Se por um lado, a microgeração está bastante implementada, a mini-geração começa agora a dar os primeiros passos. Mas não posso deixar de expressar o meu desapontamento quanto à forma como a micro-geração está a ser tratada pelas entidades. Isto porque, tendo o mercado absorvido toda a potência disponível para 2010 (25 MW), não existem certezas relativamente ao próximo ano, pelo que as empresas estão bloqueadas porque não existem certezas quanto às tarifas que vão ser atribuídas. A mini-geração como referi anteriormente, começa a dar os primeiros passos, estando já potência atribuída para instalação mas ainda existem muitas dúvidas por parte dos promotores destas soluções. Penso que estas indefinições serão facilmente ultrapassáveis, até porque existe experiência acumulada por parte das empresas que estão no mercado. Um aspecto importante e bastante positivo é a constância expectável de tarifas. Ou seja, todos os agentes sabem com o que podem contar – tarifa fixa até 20 KW e leilão para instalações acima dos 20 KW. Por último, temos os 150 MW que foram atribuídos em lotes de 2 MW, mediante um leilão em 2010 que começam a dar os primeiros passos em termos de projecto, pelo que é importante acompanhar esta fase, de forma a não perder a corrida para o eventual fornecimento dos nossos materiais. rm: Mas como está a Metalogalva a encarar a mini-geração? NA: Com bastante optimismo. Penso que este mercado em particular vai ser impor-
tante para diferenciar as empresas que operam no mercado da energia fotovoltaica. Ou seja, actualmente o mercado da micro-geração começa a ficar saturado, pois muitas empresas aproveitando o boom no sector, passaram a diversificar o seu portfólio de aplicações e começaram também a oferecer este serviço. No entanto, algumas destas empresas apenas vieram denegrir o mercado, canabalizando-o e prestando serviços de fraca qualidade, e originando no cliente alguma desconfiança na instalação destas soluções. A mini-geração vai distinguir as empresas que se encontram preparadas para fornecer soluções técnicas diferenciadas. Por outro lado temos o aspecto financeiro, que infelizmente neste segmento não está ao alcance de muitos dos instaladores de micro-geração. E por isso o acesso ao crédito vai ser um aspecto decisivo. Na conjuntura actual, com a banca renitente na concessão de crédito, apenas os projectos que sejam devidamente estruturados é que poderão ter possibilidade de avançar com este apoio, e aí, como referido anteriormente, apenas as empresas devidamente preparadas é que podem prestar este serviço personalizado e altamente qualificado. Na Metalogalva estamos a desenvolver produtos específicos que serão apresentados brevemente ao merca-
do: soluções que permitam optimizar os custos de instalação e retornos deste tipo de instalações.
“O seguidor da Metalogalva é 100% nacional” rm: Quais as vantagens em escolher os produtos da Metalogalva, para implementar numa instalação fotovoltaica? NA: São inúmeras mas considero que a mais relevante sobretudo a nível nacional, é a capacidade de desenvolver e produzir sem necessidade de subcontratação. Assim, o controlo do projecto e produção é totalmente efectuado pelos nossos técnicos, permitindo uma melhoria contínua dos nossos produtos de forma efectiva, e adaptandonos facilmente às necessidades do mercado de forma célere. No caso do seguidor solar para a micro-geração, tivemos em conta diversos aspectos que facilitam os nossos clientes: a facilidade de transporte, montagem e parametrização foram tidos em consideração no seu desenvolvimento. Por outro lado, todos os componentes que compramos aos nossos parceiros respeitam os mais elevados padrões de qualidade, garantindo uma maior longevidade, factor essencial neste mercado.
“O saldo (da participação na Intersolar) foi bastante positivo, pois sendo uma empresa desconhecida neste sector, a curiosidade dos visitantes foi enorme no sentido de conhecerem as nossas soluções.
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“as energias renováveis podem ser aplicadas para benefício de todos”
“A aposta em I&D é uma necessidade básica de uma empresa que opera há já 40 anos e pretende continuar. A diversidade de produtos e a aposta na internacionalização passa por um investimento crescente em actividades de I&D.”
E a marca também é um factor relevante e que os clientes valorizam porque sabem que Metalogalva significa qualidade nos produtos/serviços que apresenta ao mercado. Por último, a diversidade de produtos com desenvolvimento interno, mas também a capacidade de produzir, mediante projecto externo. rm: A Metalogalva comercializa seguidores solares. Quais as inovações deste produto com a marca Metalogalva? NA: A estrutura metálica foi desenvolvida pelo nosso departamento técnico, estando o binómio de potência versus peso da estrutura optimizada, assim como a facilidade de montagem. O sistema de seguimento foi integralmente desenvolvido por uma empresa nacional. Actualmente os demais fabricantes que operam no mercado nacional apresentam algoritmos que são adaptados a autómatos programáveis comerciais mas o sistema de seguimento Metalogalva é diferente porque o algoritmo, assim como, a electrónica que o suporta foi 100% desenvolvido por empresas nacionais. Este aspecto é de realçar, pois reafirma a qualidade da nossa engenharia electrotécnica e de desenvolvimento de software. Assim orgulhosamente afirmamos que o seguidor da Metalogalva é 100% nacional, pois todos os materiais/componentes são fabricados ou assemblados por parceiros locais, impulsionado desta forma a nossa economia. 66
rm: Já implementaram os seguidores solares e todas as estruturas para as energias solares em muitos projectos em Portugal. Houve algum que se tenha destacado? NA: Houve um projecto em particular que me marcou. O “nosso” seguidor foi instalado num parque de campismo recém-inaugurado que está a utilizar vários sistemas de produção de energia provenientes de fontes renováveis para auto-consumo. Tinha instalado um sistema fotovoltaico, uma microeólica, a iluminação exterior do parque era em LED autónomo, sendo alimentado por energia solar e armazenado em baterias. É uma instalação bastante interessante, pois permite ver como as diferentes tecnologias podem ser utilizadas de forma integradas. Este é um exemplo claro de como as energias renováveis podem ser aplicadas para benefício de todos.
“Faz parte do DNA da Metalogalva o desenvolvimento de soluções inovadoras e à medida” rm: Um dos fornecedores da Iberdrola Renovables é a Metalogalva com colunas para parques. Quando começou e como tem decorrido essa parceria? NA: Em 2006 fomos convidados a participar num concurso para fornecimento de torres tubulares meteorológicas por um período de 2 anos. Estas torres que atingem alturas até 100 metros destinam-se à monitorização dos seus parques eólicos de uma forma permanente e em tempo real. A nossa capacidade de desenvolver e produzir torres tubulares de grande dimensão e a nossa experiência na área das telecomunicações com este tipo de torres permitiu que fossemos seleccionados em 2007 entre concorrentes espanhóis e franceses, como o fornecedor exclusivo da Iberdrola por um período de 2 anos. Neste processo confrontamo-nos com vários desafios ao nível do projecto de engenharia e dos processos/procedimentos tecnológicos do fabrico e montagem. Um destes desafios prendia-se com a possibilidade de montagem e arvoramento de uma torre de 80 metros e 25 toneladas de uma só vez, e com isso eliminar a assemblagem vertical da torre por fracções. Este tipo de torre apresenta uma grande flexibilidade (deformação), exigindo um procedimento de montagem cuidado
e preciso. As empresas de montagem e o nosso departamento de I&D desenvolveram procedimentos que permitem este feito, garantindo sempre a integridade e a segurança dos trabalhadores e da própria estrutura. Como sinal de satisfação do nosso serviço com a Iberdrola este contrato foi prorrogado por dois anos consecutivos. No âmbito deste projecto foram já fornecidas cerca de 40 torres que se encontram instaladas em Espanha, França e Hungria. rm: De que forma a Metalogalva aposta na Investigação & Desenvolvimento? NA: Essa é uma das apostas da Metalogalva: o desenvolvimento e investigação de novos produtos e processos para adquirir vantagens competitivas no mercado nacional e internacional. Actualmente estão afectas a actividades de I&D, entre engenheiros e técnicos especializados, cerca de 20 pessoas. Ao nível dos produtos importa referir alguns exemplos: o projecto de desenvolvimento do seguidor solar da Metalogalva, que integra soluções optimizadas ao nível estrutural e do seu sistema de accionamento e controlo; o desenvolvimento de estruturas de suporte de linhas eléctricas para instalação em locais remotos sem necessidade de execução de fundação em betão armado; o desenvolvimento, em parceria com empresas EPC’s na área das telecomunicações, de torres de montagem rápida (instalação fácil, rápida e em condições económicas optimizadas quer a nível de montagem e desmontagem). Estas torres têm um impacto visual reduzido em ambiente florestal e uma integração harmoniosa em meios urbanos, e já foram fornecidas a clientes finais como a TMN e Vodafone. A Metalogalva ainda participa no fornecimento de torres de telecomunicações para a Televisão Digital Terrestre e para a rede de Radares da Costa de Portugal. Neste momento encontra-se em fase de arranque o desenvolvimento de torres de telecomunicações para França no âmbito do projecto GSM-R (GSM – Railway) para instalação de torres ao longo da linha de alta velocidade. Para este último projecto foi também desenvolvido e testado, nas nossas instalações, um protótipo de uma torre basculante hidráulica até 30 metros de altura. O arvoramento da mesma efectua-se sem recurso a equipamentos de elevação pesados
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(grua, plataforma elevatória, e outros), dado o elevado risco da operação deste tipo de equipamentos junto de catenárias de linha, tão importantes como a da Alta Velocidade. Na nossa opinião faz parte do DNA da Metalogalva o desenvolvimento de soluções inovadoras e à medida que acrescentam valor nos seus produtos. rm: Qual a importância deste serviço na Metalogalva e quanto apostam anualmente no mesmo? NA: A aposta em I&D é uma necessidade básica de uma empresa que opera há já 40 anos e pretende continuar. A diversidade de produtos e a aposta na internacionalização passa por um investimento crescente em actividades de I&D. Nas áreas de negócios da Metalogalva (energia, telecomunicações, rodovias, ferrovias e iluminação) existe uma necessidade constante em desenvolver soluções adequadas às especificidades procuradas em cada país. A introdução dos seus produtos sem a correcta adequação ou adaptação à realidade de cada país torna-se numa tentativa de internacionalização infrutífera. Por exemplo, nos países PALOP’s o tipo de gestão logística exigida (transporte, disponibilidade de gruas) e os recursos disponíveis (inexistência de betão, mão-de-obra especializada, e outros) obrigam ao desenvolvimento de soluções completamente diferentes da nossa realidade europeia.
“As renováveis vão continuar a aumentar o seu peso no mix energético”
trica do cidadão português. E porquê? Em Itália a energia eléctrica está a ser cobrada tendo em conta o seu valor real, e em Portugal está a ser facturada muito abaixo do seu valor real, obrigando o Estado todos os anos a suportar essa diferença. Penso que esta situação é insustentável, pelo que prevejo nos próximos anos um aumento bastante considerável no custo da nossa energia. Como consequência, os consumidores vão procurar medidas para baixar o custo mensal da factura eléctrica e a energia solar fotovoltaica pode assumir um papel importante.
rm: Considera que os portugueses já tem consciência da importância da aposta nas energias renováveis ou sente que ainda há algum receio de investimento nesta área? NA: Penso que começa a haver consciência por parte da população portuguesa em geral da necessidade na aposta nas energias renováveis. No entanto, o principal motivo que ainda vai aliciando os clientes para este tipo de instalação é a mais-valia económica que é gerada a médio prazo, ao contrário do que acontece nalguns países da Europa Central onde a vertente ambiental assume um papel de maior relevo. No futuro próximo esta ideia vai mudar, pois é impossível continuar a suportar o custo da energia de forma artificial como temos vindo a fazer. Para termos um termo comparativo, o comum cidadão em Itália paga praticamente o triplo pela mesma quantidade de energia eléc-
rm: Como antevê a produção de energia em Portugal daqui a uma década? NA: No actual cenário podemos fazer previsões que nos podem parecer lógicas e coerentes, mas em 6 meses ou 1 ano ficam completamente desajustados. Actualmente, ninguém sabe o que vai acontecer com a micro-geração em 2012, quanto mais em 2022... E este cenário de incerteza, traz instabilidade a quem opera neste sector, pois não permite avançar com investimentos de médio prazo. No entanto, parece-me evidente que o consumo energético vai continuar aumentar no futuro, assim como as renováveis vão continuar a aumentar o seu peso no mix energético. Como tal, a Metalogalva tem de estar preparada para acompanhar estas mudanças dando respostas rápidas e acima de tudo de qualidade.
Além disso, a aposta em actividades de I&D no desenvolvimento contínuo de novas soluções e produtos, adaptados às necessidades dos nossos seus clientes, tem vindo a favorecer toda a dinâmica de crescimento da Metalogalva, que se verifica no volume crescente de vendas, e ainda pelas perspectivas de crescimento nos mercados internacionais.
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A DASOLUZ já é um nome incontornável no mercado da energia renovável em Portugal. David Alonso explicou como chegaram ao sucesso actual, quais os pilares que permitem à DASOLUZ continuar na vanguarda do seu sector. Os seguidores solares DASOLUZ vieram para ficar, segundo contou à “renováveis magazine”.
“compromisso de oferecer aos clientes serviços que respondam às suas necessidades” por Helena Paulino
renováveis magazine (rm): Qual o percurso da DASOLUZ desde 2006 até aos dias de hoje? David Alonso (DA): A DASOLUZ Energía Solar é uma empresa espanhola criada no ano de 2006. Nasceu no seio de um grupo de profissionais com uma ampla experiência no campo da electricidade e da manutenção industrial, alargando a sua abrangência à área da energia solar fotovoltaica, e assim surgiu a DASOLUZ Energía Solar, à frente da qual estou com o cargo de Director. Desde o início a DASOLUZ baseia a sua actividade no desenvolvimento da energia solar, desde a sua criação, passando e focando a sua atenção na concepção, fabrico e distribuição de seguidores solares em Espanha. A DASOLUZ apresentou um crescimento muito positivo em termos de facturação, tendo passado de uma facturação de 120 68
mil euros em 2006 para 14 milhões de euros em 2011, além do aumento do número de postos de trabalho e que geram mais de 150 postos de trabalho indirectos. Esta empresa espanhola, em pouco tempo, adquiriu um grande prestígio no mercado espanhol, baseando o seu sucesso no compromisso de oferecer aos clientes serviços que respondam às suas necessidades, além de uma firme aposta no investimento em I&D destinado aos benefícios derivados do desenvolvimento e investigação de novos produtos, numa contínua melhoria dos processos de fabrico e na qualidade dos materiais utilizados nos produtos desenvolvidos. rm: Em termos de expansão mundial, em que países podemos encontrar a DASOLUZ actualmente? DA: O prestígio da DASOLUZ não se cir-
cunscreve apenas ao mercado espanhol, e por isso apostamos mais de 500 mil euros para garantir uma expansão sustentada para outros países, valor esse que acrescentamos aos 230 mil euros investido nestes últimos dois anos. Assim, actualmente a DASOLUZ já se encontra presente em países como Portugal, Itália, Índia, EUA, Canadá, Grécia, Argélia, Jordânia, Mauritânia, França, Alemanha, Líbia, Chipre e Roménia, entre outros. E no futuro queremos trabalhar em locais que estão a ter um forte crescimento, apesar da crise, como o Brasil, China, Costa Rica, África do Sul e Marrocos, permitindo-lhe ter uma quota de mercado significativa fora das nossas fronteiras e a curto prazo. Para isso trabalhamos imenso em colaboração com os nossos distribuidores e colaboradores, participando em inúmeras feiras internacionais de grande prestígio e especializadas no seg-
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mento fotovoltaico, apresentando e mostrando nesses eventos a nossa empresa e os nossos produtos. Tudo isto tem decorrido com enorme sucesso nos mercados onde já nos encontramos presentes. rm: O que caracteriza a DASOLUZ enquanto empresa dedicada à promoção da energia solar fotovoltaica? DA: A DASOLUZ é uma empresa consolidada no sector da energia solar fotovoltaica, para o qual contribuiram vários anos de experiência no sector com mais de 6.000 seguidores fabricados e distribuídos em todo o mundo. A experiência e a inovação no desenvolvimento dos nossos produtos com mais de 10 modelos de seguidores solares desenvolvidos e acolhidos com grande êxito nos diferentes países nos quais a DASOLUZ marca presença. Desta forma apresentamo-nos como uma referência para outras marcas do mercado, algo que é garantido pela qualidade dos produtos utilizados, visto que a DASOLUZ tem critérios de qualidade muito exigentes com os seus fornecedores. A assessoria técnica oferecida pelos técnicos da empresa juntamente com um tratamento personalizado que oferecemos a todos e a cada um dos nossos clientes em especial, juntamente com o compromisso fixado pela direcção da empresa de fornecer todos os nossos conhecimentos, tornou a DASOLUZ
como uma referência indiscutível no mercado da energia renovável.
“Reforçar a presença da marca DASOLUZ em termos de internacionalização” rm: Qual o feedback que tiraram da participação da DASOLUZ na CONCRETA, realizada na cidade do Porto em Portugal, e considerada como a maior feira no sector em que opera? DA: A DASOLUZ participou no passado mês de Outubro na CONCRETA, que se realizou no Porto, de 18 a 22 de Outubro de 2011. As feiras são um ponto de encontro importante entre profissionais e empresas do sector, e onde se dão a conhecer todas as inovações e o desenvolvimento de novos produtos. O facto de participar nesta feira como expositor foi sobejamente relevante para nós, pelos novos contactos e a abordagem pessoal. Isto obviamente implica transmissão dos produtos e soluções que desenvolvemos e que temos expostos no stand. Foi muita experiência muito gratificante para nós e por isso, a DASOLUZ pretende agradecer a visita e presença no stand de todos os seus clientes, além do apoio prestado pelos mesmos, assim como as felicitações recebidas, as quais já foram transmitidas a todos os funcionários da DASOLUZ.
“A experiência e a inovação no desenvolvimento dos nossos produtos com mais de 10 modelos de seguidores solares desenvolvidos e acolhidos com grande êxito nos diferentes países nos quais a DASOLUZ marca presença”
rm: Além de contactarem mais pessoalmente com os fornecedores e clientes da DASOLUZ, quais as outras vantagens de participar numa feira? DA: Além da CONCRETA, a DASOLUZ tem estado presente em 2011 noutras feiras e noutros países: ENERGAÏA em Montpellier (França), ECOTEC em Atenas (Grécia), SOLAREXPO em Verona (Itália), GENERA em Madrid (Espanha), INTERSOLAR em Munique (Alemanha) e TEKTÓNICA em Lisboa (Portugal). Isto permite reforçar a presença da marca DASOLUZ
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“compromisso de oferecer aos clientes serviços que respondam às suas necessidades”
em termos de internacionalização, visto que em cada uma destas feiras temos obtido novos contactos os quais, muitos deles, já se converteram em projectos e outros estão prestes a ser projectados. É também importante realçar os projectos que temos obtido na sequência da nossa presença nestas feiras: 1 MW em Itália, 800 KW na Grécia, 2 MW no México que começou por um fornecimento de seguidores em Março de 2012. E o projecto mais importante que estamos neste momento a trabalhar está localizado na Índia, com um fornecimento de 15 MW de seguidores DAS 12, que irão ser fabricados durante 2012.
“Experiência da DASOLUZ no aconselhamento do produto mais adequado” rm: Na vossa opinião, como se encontra o mercado português comparativamente com o espanhol? Quais as diferenças entre os dois mercados? DA: São dois mercados muito diferentes. Em Espanha a gestão da energia fotovoltaica não tem sido a mais apropriada, uma vez que permitiram fazer grandes instalações fotovoltaicas de grande potência de até 50 MW com uma tarifa muito elevada, e agora mesmo o Governo não consegue arcar com o pagamento e por isso fez uma alteração na norma com carácter retroactivo, o que nos prejudica imenso relativamente às instalações já existentes e na instalação de novas. Isto porque as pessoas estão confusas e o investimento está praticamente parado. rm: E o mercado português, como o caracteriza? NA: Penso que tem tido uma óptima gestão porque tem crescido de forma sustentada, com instalações de pequena potência e controlando os MW que se tem podido instalar a cada ano, fixando o preço da tarifa para cada ano, com alguns ajustes razoáveis no preço todos os anos. Isto permite um mercado contínuo e duradouro, no qual as empresas irão amadurecer ao longo do tempo e as instalações tornam-se mais eficientes e com uma maior rentabilidade. Actualmente todas as empresas estão concentradas na mini-geração, uma vez que 70
“O desenvolvimento de novos produtos é vital para o crescimento e desenvolvimento de uma empresa, e por isso, o nosso departamento de Investigação e Desenvolvimento está permanentemente a desenvolver novos equipamentos e sistemas”
abre um campo que até agora não existia no mercado português, e o qual vai marcar a diferença entre as empresas porque para levar a cabo instalações deste tipo é necessário ter uma almofada financeira importante e uma capacidade técnica. A DASOLUZ pretende transmitir confiança e toda a experiência que nos caracteriza, uma vez que a empresa já há muitos anos que tem vindo a desenvolver projectos deste tipo em Espanha e noutros países, e garantimos os resultados obtidos com mais de 6.000 seguidores instalados em diferentes partes do mundo para projectos deste género. A experiência que a DASOLUZ transmite no aconselhamento da escolha do produto mais adequado, ajuda no desenvolvimento e configuração dos projectos e no acompanhamento técnico oferecido tanto na concepção da obra como no pós-venda, marcam a diferença relativamente a muitos outras marcas de seguidores solares presentes no mercado português, visto que a maioria não possuem experiência neste tipo de projectos. E desta forma, a DASOLUZ surge como uma aposta firme e clara e um parceiro de confiança neste tipo de projectos.
fotovoltaicos? DA: Como já abordei anteriormente, a DASOLUZ dispõe de 10 modelos de seguidores, os quais possuem características diferentes para a instalação em qualquer tipo de projecto. A partir de Janeiro de 2012, a DASOLUZ contará com um catálogo de estruturas fixas em alumínio para poder fornecer produtos a qualquer tipo de projecto. O mais importante que a DASOLUZ está a oferecer actualmente é o sistema de controlo e monitorização que foi desenvolvido para os seguidores DAS 4, os quais permitem a monitorização, interacção via remota e permitem inclusivamente, reparar avarias sem necessidade de assistir à sua instalação. Para as instalações de mini-geração contamos com um software de controle remoto, no qual temos monitorizada a instalação, a visualização em tempo real dos seguidores, alarmes e muitas outras opções que fazem desta ferramenta a mais sofisticada do mercado.
rm: Em termos de inovações, qual o último desenvolvimento da DASOLUZ no que diz respeito a produtos para parques solares
rm: De que forma a DASOLUZ aposta na Investigação & Desenvolvimento? DA: Desde o início, a DASOLUZ aposta fir-
“o sucesso tem a sua base na oferta de produtos de qualidade”
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nos quais a DASOLUZ se encontra presente. Como todos os outros modelos com a marca DASOLUZ, estes são igualmente robustos, fiáveis, apresentam as mesmas características em funcionamento e controlo tal como o DAS 4, sendo assim uma boa para aposta para inúmeras instalações. rm: Houve algum projecto que se tenha destacado de alguma forma? E porquê? DA: No mercado português, em termos de micro-geração destacamos os mais de 2000 seguidores instalados em todos os nossos clientes, que nos tornaram numa referência no mercado português. A DASOLUZ já desenvolveu projectos muito importantes em Espanha, e em muitos outros países, com um grande número de seguidores instalados em cada parque fotovoltaico, mas pessoalmente sinto-me mais agradecido e sinto até alguma emoção pelo mercado português porque são inúmeros os clientes que confiam em nós. E isso tem para mim uma grande importância em termos pessoais. memente em I&D, investindo durante todos os anos, todos os seus lucros no campo da pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e implementação de departamentos próprios direccionados para esta área. A DASOLUZ Solar Energía projectou a construção de um complexo industrial em Toro, em Zamora, para os próximos dois anos, com um custo de 1,2 milhões de euros num espaço de 2 mil metros quadrados distribuídos por diferentes locais onde são fabricados seguidores solares de duplo eixo e nos quais se encontram expostos os diferentes modelos, incluindo a sua oferta de produtos. Neste enclave, e sobre uma superfície de 400 metros quadrados, encontram-se os serviços técnicos e de I+D+i, uma vez que para a DASOLUZ o sucesso tem a sua base na oferta de produtos de qualidade, de onde resultam muitos trabalhos e investimento em I+D. Este é um projecto ambicioso, pelo que uma vez concluído, será sustentado apenas com energias renováveis. Com isto propomos um projecto e uma construção do mesmo a custo zero para a atmosfera, derivado das suas nulas emissões de CO2 durante o processo de fabrico. rm: Mas que importância tem a Investigação e Desenvolvimento (I&D) para a DASOLUZ?
DA: Para a DASOLUZ a investigação e desenvolvimento é um dos pilares fundamentais, sobre os quais assenta a empresa. O desenvolvimento de novos produtos é vital para o crescimento e desenvolvimento de uma empresa, e por isso, o nosso departamento de Investigação e Desenvolvimento está permanentemente a desenvolver novos equipamentos e sistemas de forma a dar resposta às necessidades que os nossos clientes nos apresentam.
“A DASOLUZ aposta na formação de todos os técnicos” rm: Quais os produtos e serviços que a DASOLUZ pode oferecer? DA: A DASOLUZ lançou-se no mercado português com um produto inovador, o seguidor DAS 4, adaptado exclusivamente à legislação portuguesa e às necessidades e utilizações de cada cliente. Mas a DASOLUZ não possui apenas este seguidor. Destacam-se o DAS 3, DAS 5, DAS 7, DAS 10 de um eixo, o DAS Cuber, DAS apenas com um eixo solar. Neste momento, a DASOLUZ aposta de uma forma mais firme nos seguidores DAS 8, DAS 12 e DAS 14 porque são modelos pensados para a mini-geração e os mais utilizados nos restantes mercados
rm: Até que ponto a manutenção é importante nos parques solares? DA: Realizar uma boa manutenção nas instalações é um requisito indispensável para que os seguidores tenham uma longa vida útil, porque se isso não acontecer os componentes teriam uma vida inferior ao previsto e consequentemente, surgiam gastos desnecessários para os proprietários das instalações. Por isso na DASOLUZ este é um aspecto ao qual damos extrema importância. rm: A formação é algo em que a DASOLUZ também aposta? Porquê? DA: A formação é algo muito importante para nós, e por isso a DASOLUZ aposta na formação de todos os técnicos das empresas dos nossos clientes, sem qualquer custo. Desde 2011 que nos propomos a formar todos e qualquer um dos nossos clientes através de jornadas de formação técnica realizadas um pouco por todo o país. Isto tem-nos permitido transmitir tudo sobre os nossos produtos e partilhar conhecimento com todos eles, num ambiente muito agradável. Para 2012 temos já marcados uma série de eventos e formações. Antes do final do ano iremos divulgar a calendarização das mesmas, de forma a que todos possam participar. 71
investigação e tecnologia
casas em movimento, uma nova geração de casas auto-sustentáveis O projecto Casas Em Movimento (CEM) nasceu da ideia de construir uma nova geração de casas que juntasse inovação e sustentabilidade. O conceito procurou conceber uma habitação que reage com a natureza, acompanha o movimento do sol, maximizando os ganhos solares, ao mesmo tempo que cria novos espaços interiores e exteriores para os seus habitantes dando respostas à vida quotidiana do século XXI, através de uma habitação que desenha o percurso do sol e dele se alimenta. Sendo todo o equipamento integrado num belo edifício capaz de interagir com a envolvente. Manuel Vieira Lopes Autor e coordenador do projecto “casas em movimento” casasemmovimento@gmail.com
todas as tecnologias da casa. Servirá também de montra para abrir portas, aos alunos e professores para aí testarem as suas soluções com aplicabilidade no protótipo.
Figura 1 Protótipo “cem/faup” a ser construído na Faculdade de Arquitectura do Porto em 2012/2013.
O projecto “casas em movimento” de autoria de Manuel Vieira Lopes (estudante da Faculdade de Arquitectura do Porto (FAUP) nasceu em 2008 no âmbito do Lidera da Universidade do Porto, dando origem a uma “spin-off ” (casas em movimento, lda.) e estabelecido um protocolo de parceria com a Universidade do Porto. A parceria tem como objectivo garantir a construção do protótipo “cem/faup” no campus da Faculdade de Arquitectura no ano de 2012. Para o desenvolvimento do projecto e realização de estudos especializados foi criada a “equipa casas em movimento” coordenada pelo autor do projecto e constituída por entidades do sistema cientifico e tecnológico: • FAUP (projecto estruturas); • FEUP (projecto eléctrico); • INEGI (sistemas mecânicos de movimento); • INESC (sistemas de automação e controlo); • LNEG (eficiência energética e sustentabilidade). O protótipo “cem/faup” irá reflectir todo o conceito e funcionará como um “laboratório vivo”, servindo como um centro de estudos e de investigação para que sejam testadas e optimizadas 72
No desenvolvimento deste projecto a equipa tem vindo a guiar-se por três princípios. Estes princípios tomam em consideração as condições ecológicas, económicas e sociais actuais e marcam a especificidade e originalidade do edifício. O primeiro princípio a salientar prende-se com a preocupação em vincular o espaço da habitação às mudanças dos seus residentes. Numa era em que a mobilidade das pessoas é mais fácil e rápida que em qualquer outra, tornou-se necessária a existência de uma habitação que mantenha um traço contemporâneo face as necessidades de alterações morfológicas ao longo do seu ciclo de vida o suficiente para se adaptar a todas essas mudanças e transformações e evitar que a casa rapidamente se torne desadequada e seja abandonada. Com isto em mente, o protótipo “cem/faup” está a ser projectado como edifício modular “conceito evolutivo – adição e subtracção de modulos”, o que permite serem acrescentados ou retirados divisões, de acordo com a evolução do agre-
investigação e tecnologia cenário casa fixa pala a mover casa a mover pala+casa a mover
gado familiar ou eventualmente com a alteração das suas condições económicas.
Outro aspecto que se pode também enquadrar neste princípio é a facilidade que a habitação oferece na sua deslocação de um local para outro, uma vez que é construída segundo o modelo pré-fabricado, o que significa que não se fixa com alicerces e não fica, portanto, presa a nenhum local. Este aspecto deve ainda ser articulado com a questão do impacto ambiental, uma vez que a implantação da casa num local não implica, quanto à sua estrutura, qualquer modificação do meio. O segundo princípio tem que ver com o movimento da casa “efeito girassol”. Este princípio relaciona-se seja com a vida quotidiana dos habitantes, seja com a auto-suficiência energética e a sustentabilidade da casa. O movimento exterior da casa pode ser dividido em dois elementos: o movimento do corpo da casa e o movimento da “cobertura móvel” (revestida a painéis fotovoltaicos). Ambos se realizam em função da posição do sol e de acordo com um aproveitamento máximo da energia solar, sendo que o movimento do corpo da casa realiza-se numa rotação em torno de um elemento fixo que permite uma amplitude em azimute entre -90º e 90º, enquanto que o da pala se realiza com inclinação até 45º, marcada por uma grande amplitude de oscilação. A rotação do corpo da casa implica que, pela manhã, o espaço interior esteja orientado para Leste (nascente) e, à noite, para Oeste (poente), o que marca os momentos destinados às refeições – momento privilegiado da reunião familiar - e estabelece um ritmo mais orgânico para o quotidiano. Esta orientação permitirá uma redução do consumo energético gerado pela iluminação artificial. No entanto, a exploração do movimento da casa não se esgota no seu exterior; no interior o movimento está a ser explorado como
Relação de energia anual nos vários cenários Energia anual (kWh/ano)
O conceito evolutivo dos sistemas permite a incorporação dos vários sistemas disponíveis para a casa de forma faseada ou seja, será possível adquirir o modelo básico (tudo parado) e a posterior serem acrescentados os vários sistemas progressivamente tornando a habitação num modelo topo de gama (“modelo cem/faup”).
Energia anual (kWh/ano) consumida produzida 2.972,32 15.484,00 4.833,82 16.325,00 4.012,57 20.410,00 5.874,07 21.615,00
25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 casa fixa
pala a mover
casa a mover
pala+casa a mover
Cenário consumo
produção
Figura 2 Estudo preliminar de produção de energia anual nos diferentes cenários.
elemento que permite a transformação das divisões e a versatilidade de um espaço que nas habitações contemporâneas é cada vez mais reduzido. Assim, o interior da casa será constituído por um elemento fixo – correspondente aos sanitários e à cozinha (zona de águas) – e uma zona ampla apenas dividida por uma parede/armário móvel. A mobilidade desta parede/armário (que se poderá movimentar desde uma ponta até metade da casa) permitirá a transformação e adequação das divisões às necessidades dos habitantes. Pode-se assim de um mesmo espaço fazer um quarto, uma sala de estar, uma sala de jantar, um escritório, um atelier. O princípio foi também aplicado ao mobiliário com a rotação em eixo de móveis como a cama, por exemplo, permitindo rapidamente transformar o espaço de um quarto num escritório, já que o apoio da cama no chão transforma-se-ia em secretária. O terceiro princípio relaciona-se e, de certa forma, engloba os outros dois, ao estabelecer a tendência da maior eficiência e sustentabilidade energética possível na projecção das casas CEM. Há um conceito subjacente aos dois princípios enunciados e que se torna explícito neste último; trata-se do conceito de orgânico, ao qual todo o projecto da casa está associado e subjugado. Este conceito objectiva-se na preocupação de construir uma casa que se assemelha a um organismo vivo, no que respeita à sua inserção no meio ambiente e na coexistência com a natureza envolvente. Quanto à inserção no meio ambiente, é de salientar a opção arquitectónica
de projectar as duas fachadas laterais em vidro, estando também em estudo a possibilidade da cobertura ser também em vidro, de forma a que o habitante possa desfrutar de um tecto panorâmico sobre o qual a pala móvel, que contém os painéis solares, defina uma panóplia de filtragens da luz proporcionando efeitos semelhantes àqueles que a ramagem de uma árvore produz. Esta opção permite uma continuidade entre o espaço interior e o espaço exterior que promove uma forte relação entre o espaço humano e o espaço natural. Por outro lado, o vidro possibilita também o aproveitamento e a valorização da luz solar como alternativa à iluminação artificial. O aspecto da climatização é um dos que são objecto de maior preocupação por parte da equipa, uma vez que este é um dos maiores responsáveis pelo consumo energético. Tendo isso em vista, está em estudo a exploração dos movimentos do corpo da casa e da pala como um sistema de climatização passiva, que, através da orientação solar e das zonas de sombra geradas pelas posições da pala, permitiriam o arrefecimento ou o aquecimento das diferentes áreas da casa. Para tal, a cobertura da casa poderá deslocar-se para a frente da fachada e funcionar como um elemento de sombreamento, proteger o vidro da fachada da exposição solar directa (“posição de Verão”); recolhendo-se a pala, expõe-se a fachada durante os meses mais frios (“posição de Inverno”), de modo a que os raios Solares penetrem no interior do edifício aquecendo o espaço e tornan73
investigação e tecnologia
Casas em movimento, uma nova geração de casas auto-sustentáveis
do-o mais confortável, ao mesmo tempo que se evitaria o recurso a outros equipamentos de climatização. Quanto à coexistência da casa com a natureza envolvente, ela está a ser pensada em termos de impacto ambiental e pegada ecológica. O modelo de casas tradicional mantém uma relação parasitária para com a natureza, explorando os seus recursos (seja através dos materiais utilizados na construção, seja através da despreocupação na eficiência energética dos edifícios) sem levar em consideração a sua progressiva escassez. Por oposição a este modelo, pretende-se que as casas CEM sejam uma nova geração de casas sustentáveis e auto-suficientes casas que se fundem com a natureza. À preocupação da produção de energia solar, junta-se a da utilização das águas pluviais e, dentro das possibilidades, de materiais reutilizáveis. O sistema activo fundamental na produção de energia solar é a cobertura móvel que, com o inovador sistema de movimento em desenvolvimento no INEGI, permitirá um máximo aproveitamento da luz solar. Os diferentes valores de produção energética, conseguidos mediante as várias possibilidades dos movimentos da casa, estão descritos na Figura 2. Como se pode concluir pela análise da tabela, a quantidade de energia produzida extravasa as necessidades energéticas da casa. A venda da energia solar à rede eléctrica proporciona um rendimento anual, o qual poderá servir para a aquisição de outros sistemas disponíveis aplicáveis na casa (segundo o modelo de upgrade que acima se descreveu), pelo que se pode dizer que a casa será também autosustentável economicamente, pagando as suas próprias actualizações. No desenvolvimento dos sistemas tem-se estudado sempre – como medida de eficiência energética – a multi-funcionalidade no maior número possível de sistemas, pensando formas de aproveitar o seu funcionamento activo e passivo, de modo a reduzir o consumo energético com a redução e optimização dos sistemas. A água é outro recurso que progressivamente se vai tornando mais escasso e, consequentemente, mais precioso. O recurso ao armazenamento de águas pluviais esteve até à bem pouco tempo quase esquecido, depois de ter sido um problema 74
a que foi dedicada especial atenção na habitação do passado. A valorização destes equipamentos - motivada por uma preocupação em reduzir o consumo de água ao mínimo – permitirá a utilização das águas pluviais para as descargas sanitárias e para as regas, poupando milhões de litros de água potável. Resta referir o cuidado com a escolha dos materiais a usar na estrutura. O critério seguido neste aspecto é o da escolha de materiais que permitam um ciclo de vida tendencialmente reutilizável por tempo indefinido. O intuito é o de que os materiais não venham nunca a tornar-se em entulho, mas possam sempre ser reaproveitados na montagem de novas casas CEM. Um exemplo do tipo de materiais que se pretende usar é a cortiça. Este material tem excelentes qualidades de isolamento térmico e acústico que têm vindo a ser utilizadas na indústria espacial, automóvel, na confecção e na construção civil, em isolamentos e pavimentos. A sua durabilidade é um teste ao tempo e a sua reutilização enquadra-se no critério que acima enunciamos. É um dos materiais nacionais que melhor desempenho tem vindo a ter nas exportações e também um dos que maior potencial oferece. Estes aspectos conjugam-se com o objectivo da casa representar Portugal no estrangeiro e de ser um veículo para o aumento das exportações nacionais. É também uma oportunidade de um produto português ser sinónimo de qualidade, inovação e sustentabilidade num contexto internacional utilizando e divulgando os recursos do nosso país.
Vista Poente
Vista Nascente
Figura 3 Protótipo cem/faup na posição 8h.
Figura 4 Alçados Norte e Sul do protótipo cem/sde.
Paralelamente ao desenvolvimento do protótipo “cem/faup” encontra-se desde Janeiro deste ano em desenvolvimento o protótipo “cem/sde”. Este projecto encontra-se inserido num concurso internacional para o qual foi seleccionado, juntamente com outros 19 projectos, de entre centenas de candidaturas. Esta é a primeira participação de uma equipa portuguesa num concurso de arquitectura sustentável cujo estatuto é reconhecido internacionalmente. Trata-se do concurso Solar Decathlon Europe 2012 (SDE) que começou por ser realizado nos Estados Unidos e vai actualmente na sua segunda edição europeia. O concurso tem por objectivo a investigação, projecto e construção (para posterior comércio) de habitações sustentáveis e de balanço energético nulo, cuja principal fonte de energia (eléctrica e térmica) seja o Sol.
investigação e tecnologia
Para este concurso constituiu-se uma equipa multi-disciplinar formada por alunos e alguns professores da Universidade do Porto (integrando elementos de áreas como a arquitectura, o design, a engenharia ou áreas ligadas às ciências sociais) designada por “cem+nem-“ para a elaboração de um protótipo a ser apresentado em Madrid em Setembro de 2012. O protótipo que esta equipa está a desenvolver é, no entanto, diferente daquele projectado para a FAUP pela “equipa casas em movimento”. A diferença entre os dois projectos tem que ver com um dos aspectos mais inovadores das casas CEM: o movimento das casas. Devido a restrições impostas pelo regulamento da SDE, criamos um novo desafio convertendo-as em vantagens, e vamos demonstrar a versatilidade do conceito.
Esta equipa conta com o apoio de algumas empresas nacionais e internacionais de renome, da Universidade do Porto (UP) e da empresa Casas em Movimento lda. O SDE é encarado como uma oportunidade única e privilegiada de apresentar, o protótipo “cem/sde” no contexto de um dos maiores certames internacionais para habitações sustentáveis. Acreditamos no potencial inovador das casas CEM e pensamos que este poderá ser um produto que, na actual conjuntura, possa vir a ter um impacto significativo no mercado internacional e venha a ser uma mais valia para a economia nacional, enquanto possível gerador de postos de trabalho. Em consonância com esta convicção, submetemos uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) que, a ser aceite, significaria um importante reconhecimento institucional. Entretanto, continua-se à procura de parceiros empresariais que queiram participar e colaborar neste projecto inovador, com propriedade industrial e intelectual que poderá vir a criar a habitação do século XXI. Estas parcerias significam a representação de Portugal e da tecnologia que cá se desenvolve e que pretendemos exportar. A todos os interessados em mais informações, www.casasemmovimento.com, ou contactando-nos através do email casasemmovimento@gmail.com.
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A casa que vai a Madrid será como que o modelo mais básico da gama CEM, enquanto aquele a construir na FAUP será o modelo
topo de gama. Segundo o próprio conceito modular do projecto, o modelo a apresentar em Madrid poderá, no entanto, ser actualizado de modo a integrar todas as funcionalidades que se está a investigar e a desenvolver para o modelo da FAUP.
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VERCampus – campus de energias renováveis* O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) tem vindo a desenvolver, desde meados de 2007, um projeto designado por VERCampus – Campus Vivo de Energias Renováveis, que visa a implantação no seu Campus Universitário de um “Parque Vivo” dedicado à disseminação de Energias Renováveis: solar fotovoltaica, solar térmica, eólica, hídrica, sistemas híbridos, microredes inteligentes (smart grids), veículos elétricos, biocombustíveis e eficiência energética. O Parque de Energias Renováveis foi concebido para estar aberto à comunidade, através de um conjunto de atividades que vão desde o ensino e formação ao longo da vida até à realização de projetos de transferência de tecnologia e de I&D, passando pela disseminação de fontes renováveis de energia e das tecnologias envolvidas, junto da comunidade envolvente, designadamente, empresas, instituições públicas e privadas e escolas de diferentes níveis de ensino. A designação de “Parque Vivo” pretende realçar que estará permanentemente ativo, com a realização de atividades regulares abertas à comunidade em geral. Vicente Leite1, José Batista2 e Orlando Rodrigues3 Instituto Politécnico de Bragança 1 avtl@ipb.pt, 2jbatista@ipb.pt, 3orlando@ipb.pt
Energia eólica Microprodução com turbinas eólicas No âmbito da energia eólica foram instaladas duas unidades de microprodução com turbinas eólicas FORTIS-Montana nos outrora silos da EPAC, junto ao Campus do IPB. A ligação à rede elétrica foi efetuada no âmbito da microprodução, utilizando, para cada turbina, um inversor monofásico Windy Boy 3800, com potência nominal à saída de 3,8 kW. As turbinas utilizam um gerador síncrono de ímanes permanentes, com potência de 5 kWp, o qual é ligado a um retificador trifásico que é responsável pela conversão eletrónica das tensões alternadas numa tensão contínua, que, por sua vez, é convertida em tensão alternada pelo inversor de tensão. Na maior parte dos casos, o inversor é controlado em corrente fazendo com que a energia injetada na rede seja feita sob a forma de corrente sinusoidal, síncrona com a tensão da rede elétrica de modo a garantir um fator de potência unitário e outros re-
quisitos de qualidade de energia como, por exemplo, a limitação de conteúdo harmónico injetado na rede.
Conjuntamente com as turbinas, foi instalado um sistema de monitorização remota para medida da velocidade do vento e de um amplo conjunto de medidas elétricas como, por exemplo, a energia produzida diariamente e total e a potência instantânea.
Microprodução com turbina eólica integrada em microrede No âmbito de uma microrede elétrica, descrita mais adiante, foi instalada uma pequena unidade de microprodução de energia eólica constituída por uma turbina eólica (Fortis, modelo Passaat), com potência de pico de 1,4 kWp, um retificador equipado com uma resistência de potência para dissipar picos de potência e um inversor eólico SMA Windy Boy 1700. Foi também instalado equipamento de monitorização remota (webbox) e um anemómetro para medida da velocidade do vento.
Figura 1 Microprodução com turbinas eólicas instaladas no edifico dos Silos.
Esta unidade de microprodução eólica foi instalada junto ao edifício da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTiG) para tornar * Texto escrito de acordo com o Novo Acordo Ortográfico.
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possível a integração com o Laboratório de Sistemas Eletromecatrónicos onde se encontra instalada a microrede. Aqui, realizamse atividades de I&D e trabalhos curriculares de alunos.
Microprodução fotovoltaica integrada em edifícios A integração de energia solar fotovoltaica em edifícios é uma das aplicações da energia solar fotovoltaica com elevado potencial de desenvolvimento. No IPB, e para efeitos de demonstração, foram substituídos 29 dos vidros existentes, na fachada envidraçada da Biblioteca da ESTiG, por vidros fotovoltaicos.
Figura 2 Turbina eólica integrada numa microrede.
Energia solar fotovoltaica Figura 5 Seguidor solar de 2 eixos.
Unidades de microprodução fotovoltaica Para a integração de energia solar fotovoltaica nas coberturas das Escolas do IPB, foi adotada uma configuração modular, que é uma caraterística dos sistemas fotovoltaicos, constituída por nove unidades, cada uma com potência AC de 5 kW, de modo a injetar a energia produzida, de forma distribuída e equilibrada, nas 3 fases do sistema trifásico do quadro geral de energia elétrica da cada Escola. Foram instalados três sistemas fotovoltaicos, com potência AC total de 15 kW, em cada uma das seguintes Escolas: Escola Superior de Tecnologia e Gestão, Escola Superior Agrária e Escola Superior de Educação.
Figura 3 Alguns dos módulos fotovoltaicos instalados nas coberturas dos edifícios.
A estrutura suporta 16 módulos fotovoltaicos de 190 Wp cada, ligados numa fileira em série. No seguidor é utilizado um anemómetro para medir a velocidade do vento e sempre que esta ultrapassar os 40 km/h o painel fotovoltaico é colocado em posição de segurança (plano horizontal). Figura 4 Aspeto da fachada envidraçada com vidros fotovoltaicos.
Os vidros fotovoltaicos foram produzidos por encomenda, com as dimensões exatas da caixilharia existente, e não são mais do que vidro duplo convencional com as células fotovoltaicas montadas no seu interior, em vácuo, com terminais de ligação para o exterior. A cablagem de ligação dos vidros foi montada através da caixilharia.
Seguidor solar A primeira iniciativa de integração de energias renováveis no Campus do IPB foi a instalação de uma unidade pioneira de microgeração de energia solar fotovoltaica. Sem qualquer financiamento externo ao IPB o sistema fotovoltaico começou por ser instalado no solo. Posteriormente, com financiamento a 75% do projeto Interreg PROBIOENER, o painel fotovoltaico foi instalado num seguidor solar de dois eixos da DASOLUZ (modelo DAS 4).
Posteriormente, o painel do seguidor solar foi integrado, como unidade de microprodução fotovoltaica, numa microrede elétrica inteligente para sistemas autónomos até 5 kW, descrita mais adiante
Energia hídrica Com o objetivo de diversificar as diferentes fontes renováveis de energia foi realizado o aproveitamento de um pequeno recurso hídrico, proveniente do rio Fervença, que atravessa o Campus do IPB, para produção de energia elétrica e demonstração de soluções e tecnologias utilizadas na microprodução hidroelétrica. Na fase de concepção e projeto foi necessário ter em conta os seguintes requisitos: • Não interferir no leito do rio; • Manter o contexto paisagístico; • Ter caráter demonstrativo; • Não ser afetada pela variação significativa do nível do rio; • Utilização eficiente da energia produzida. renováveismagazine
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VERCampus – Campus de Energias Renováveis
Para não interferir no leito do rio e para manter o contexto paisagístico do Campus, a fonte renovável de energia consiste numa levada, habitualmente utilizada para rega, a qual foi revestida a betão na parte final.
mitindo, assim, visualizar o tubo de carga, a bacia de descarga e o escoamento da água, a qual permite ajustar o nível da base de descarga de água. A montante, foram construídos dois canais que terminam na minicentral, seguindo para os “caracóis”, onde se localizam as turbinas. Foi construído um terceiro canal para descarga do excesso de água para a levada original. As turbinas foram colocadas a montante do escoamento de água para evitar inundações devido às subidas do nível do rio, que podem atingir cerca de 3 metros (Figura 7).
Figura 6 Parte final da levada no Rio Fervença, dentro do Campus, em canal de betão.
Pretendia-se instalar a minicentral num local que permitisse uma ampla divulgação, tendo-se optado por um local de passagem, mas onde o nível da água do rio varia significativamente todos os anos, na altura das chuvas mais intensas. Para evitar que a subida do nível do rio pudesse inundar o gerador e outro equipamento, foram montadas duas turbinas, a montante do tubo de carga e não a jusante, ao contrário do que é mais comum. A minicentral tem caraterísticas de uma pico-hídrica (potência até 5 kW) e permite descer à galeria situada na parte inferior, per-
Nos meses de verão não se prevê o funcionamento da mini-hídrica. Quando a água for suficiente, entra em funcionamento a turbina do “caracol” da esquerda (Figura 6). Se este caudal for significativo, a água transborda do canal da esquerda para o canal ao centro, pondo em funcionamento a segunda turbina. Se a água for excessiva, transborda para um terceiro canal e retoma o percurso original. Deste modo, com a instalação de duas turbinas de potência menor em vez de uma de potência maior, é possível, por um lado, prolongar por mais meses a produção de energia e, por outro, aproveitar o pico dos meses mais chuvosos. A potência de cada gerador utilizado é de 1 kW. A energia elétrica produzida foi utilizada no aquecimento de AQS. Desta forma, a energia produzida é aproveitada 24 horas por dia. Contudo, por exemplo ao fimde-semana, quando há menos consumo de água quente, se a temperatura da água atingir o valor programado, um termóstato desliga a resistência colocada no depósito e a energia passa a ser dissipada numa resistência, em contacto com a água, junto da turbina. Para evitar este desperdício de energia, e através de uma solução pioneira, procedeu-se à adaptação de uma das turbi-
Figura 7 (a) Minicentral construída; (b) Galeria inferior; (c) Turbinas nos “caracóis”.
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nas com a instalação de um novo gerador, mais eficiente e robusto, de forma a injetar a energia elétrica produzida, na rede elétrica do IPB. A plataforma de ensaios do equipamento a utilizar já foi testada e validada em laboratório.
Veículos elétricos A mobilidade sustentável é um requisito premente no futuro próximo. Os veículos puramente elétricos desempenham um papel preponderante e utilizam a energia armazenada em baterias para ser utilizada pelo sistema de propulsão elétrica. Este sistema consiste nas próprias baterias, num motor elétrico e num controlador eletrónico que converte a energia proveniente das baterias numa forma de energia compatível com o controlo do motor elétrico (tensão alternada com amplitude e frequência variáveis).
Figura 8 ECO Buggie IPB.
No âmbito do VERCampus foram desenvolvidos dois veículos elétricos - o ECO Buggie IPB e o ECO Solar IPB. Com estes projetos pretende-se demonstrar a tecnologia dos veículos elétricos e a viabilidade da sua utilização para a eficiência energética global e redução do CO2. Em ambos os casos as baterias são carregadas com um painel fotovoltaico de 2 kW e dois carregadores solares. Ambos os veículos utilizam um sistema de propulsão elétrica de tecnologia inovadora, com um motor síncrono de ímanes permanentes de fluxo axial de 2,3 kW no ECO Solar IPB e de 13 kW no ECO Buggie IPB. Para este último, foi adquirida uma bateria específica de lítio (96 V) de modo a reduzir o peso e maximizar a capacidade para o volume disponível. O custo da bateria é cerca de 50% do conjunto global do veículo.
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Microrede Este projeto tem como objetivo a implementação de uma microrede elétrica inteligente, para sistemas isolados auto-sustentáveis até 5 kW, baseada em energias renováveis, para efeitos demonstrativos, de transferência de tecnologia e de investigação aplicada.
O inversor bidirecional consiste num conversor eletrónico capaz de converter a energia acumulada nas baterias em corrente alternada convencional e vice-versa. Este módulo é
responsável por estabelecer uma microrede elétrica monofásica com tensão e frequência estáveis (230 V, 50 Hz). À microrede podem ser ligadas diretamente diversas fontes renováveis de energia e geradores, através de unidades modulares. Quando a energia é excessiva em relação ao consumo, o inversor bidirecional carrega as baterias e quando é insuficiente fornece à microrede a energia necessária a partir das baterias. Se a energia solicitada pelos utilizadores for excessiva podem ser desligadas algumas cargas. Quando o consumo é excessivo e as cargas não podem ser desligadas, o inversor bidirecional pode fazer arrancar automaticamente o gerador. Assim, o sistema usa, prioritariamente, a energia solar fotovoltaica e eólica como fontes renováveis. Quando for necessário, ou conveniente, recorre ao biodiesel produzido localmente, na unidade de produção do IPB.
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A microrede elétrica, com energia proveniente apenas de fontes renováveis, integra as seguintes partes: • Inversor bidirecional; • Painel fotovoltaico instalado num seguidor solar; • Turbina eólica; • Janela envidraçada da biblioteca da ESTiG (futuramente); • Gerador a biodiesel; • Unidade de produção de biodiesel; • Banco de baterias solares; • Sistema de monitorização.
O objetivo é integrar várias fontes renováveis de energia (fotovoltaica, eólica e biodiesel) e poder ainda integrar outras fontes como a pico-hídrica e uma unidade de microprodução a pilhas de combustível a hidrogénio, para produzir energia elétrica. A solução é tecnicamente inovadora para a eletrificação de zonas isoladas ou sem rede elétrica pública, permitindo concretizar uma nova forma de produção e distribuição de energia assente numa microrede elétrica descentralizada, flexível e modular, podendo ser facilmente ampliada até 100 kW através da instalação de uma rede trifásica e instalação 4 inversores bidirecionais em paralelo. Este conceito pode ser aplicado a uma habitação isolada, uma aldeia ou uma pequena vila.
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VERCampus – Campus de Energias Renováveis
Sistema integrado de monitorização Para efeitos de monitorização, foi integrado um conjunto de equipamentos e sensores que permitem ter acesso a diversa informação de todas as instalações, local ou remotamente, via web. Algumas das variáveis monitorizadas são: a energia produzida diariamente e total, o número de horas de funcionamento, a tensão do lado DC e do lado AC, a potência instantânea injetada na rede, a frequência da rede, a temperatura ambiente e dos módulos fotovoltaicos, o nível de radiação, a velocidade do vento, o estado de operação do equipamento. Alguns parâmetros dos equipamentos também podem ser acedidos e modificados remotamente via PC através deste sistema. Assim, são registados e monitorizados os dados referentes às instalações do Campus do IPB referidas anteriormente, designadamente: • Geradores eólicos dos silos; • Unidades fotovoltaicas das escolas; • Unidade fotovoltaica integrada na fachada envidraçada; • Seguidor solar de 2 eixos; • Microrede.
Sistemas híbridos Quando um sistema integra mais de uma fonte renovável de energia é designado por sistema híbrido de energias renováveis. A utilização em simultâneo de mais de uma fonte renovável permite dispôr de energia de uma forma mais distribuída ao longo do tempo e, assim, dispôr de energia durante mais tempo ou evitar a acumulação de energia elétrica em maior quantidade, o que permite reduzir a capacidade das baterias (ver Figura 9).
O sistema instalado utiliza a combinação da energia solar e eólica para carregar duas baterias de 12 V e 80 Ah que, por sua vez, através de um inversor de tensão para sistemas isolados, alimenta um circuito de iluminação. O gerador eólico tem uma potência de 90 W e o módulo fotovoltaico de 60 Wp. Para a monitorização e registo de dados do sistema híbrido foi desenvolvida uma aplicação em software para PC com diversas funcionalidades, incluindo a monitorização da produção e consumo da energia, e o registo de dados em ficheiro. O aspeto gráfico de um dos painéis desta aplicação é mostrado na Figura 10.
Figura 10 Interface da aplicação de monitorização do sistema híbrido.
Unidade de produção de biodiesel O IPB instalou uma unidade semiautomática de produção de biodiesel com capacidade de 200 l por dia, a qual utiliza, como matéria prima, o óleo alimentar recolhido nas cantinas dos Serviços da Acção Social do IPB e noutras entidades com as quais o IPB estabeleceu protocolos para o efeito.
Sistemas solares termodinâmicos O IPB instalou, ainda, 20 coletores solares
Figura 9 Sistema híbrido; (a) Aerogerador, sensores e módulo fotovoltaico; (b) Módulo de medidas com regulador de carga, inversor e interruptor horário; (c) Baterias.
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termodinâmicos para aquecimento de AQS em todos os bares das escolas, na cantina e nas três residências de estudantes. Estes sistemas termodinâmicos foram integrados com os já existentes e fazem um préaquecimento da água de modo a reduzir o consumo de gás natural.
Conclusão A concretização do projeto veio permitir a realização de atividades de ensino e de formação – a principal missão do IPB – com uma componente de verificação e demonstração experimental, no âmbito dos cursos ministrados no IPB. Por outro lado, os sistemas instalados e as iniciativas já realizadas são de grande utilidade no desenvolvimento de atividades de investigação aplicada, no âmbito da produção e da conversão eletrónica da energia elétrica. Para efeitos de divulgação, está em fase de conclusão uma página na internet com a descrição dos sistemas instalados e apresentação das atividades desenvolvidas, dos resultados obtidos e de informação técnica, assim como outras informações relevantes para instaladores e para a comunidade em geral como, por exemplo, os principais resultados da monitorização ao longo do tempo. A página incluirá, ainda, galerias de fotografias e vídeos, com detalhes da montagem dos sistemas e de diferentes atividades desenvolvidas. Por outro lado, o projeto vai também assegurar que as empresas e a comunidade em geral disponham de informação sobre os reais custos das suas soluções energéticas e sobre as melhores alternativas, de forma a estimular comportamentos mais eficientes que se traduzam numa utilização mais racional da energia. Para o efeito, o IPB está a desenvolver um plano de acção com vista a uma maior sustentabilidade energética através de integração de energias renováveis e implementação de medidas de eficiência energética para, desse modo, contribuir para o desígnio nacional de redução de CO2 e obter uma poupança não inferior a 20% do consumo de energia até 2020, assumindo o compromisso de atingir este objetivo nos próximos anos. .
Imagine uma empresa que pode tornar o sol mais brilhante. Com a Suntech, é possível.
O MESMO RAIO DE SOL produz nos nossos módulos mais energia solar. Foi sempre assim, mas agora mais do que nunca. Isto acontece porque, desde o início, incluímos nos nossos cálculos a degradação inicial e, graças à tolerância de produção positiva, os nossos clientes recebem mais do que aquilo que pagaram. Todos estes factores resultam em que, comparativamente com os nossos módulos anteriores, conseguimos um aumento de até 5 % na produção de energia os nossos módulos actuais. Existem poucos módulos ao sol com tão bom desempenho. www.suntech-power.com/b2b/es
artigo técnico
que inversor devo escolher? A gama de módulos fotovoltaicos é praticamente infinita. Felizmente, existe o inversor adequado a cada tecnologia de módulos.
Actualmente, os distribuidores especializados já oferecem milhares de tipos de módulos e todos os dias são lançados novos módulos no mercado. Todos os anos são lançados novos modelos, especialmente na área da tecnologia de película fina, mas também existe uma enorme variedade de inversores. O que pode parecer um duplo dilema no princípio, acaba por ser a solução. De facto, existe um inversor adequado a qualquer tecnologia de módulos existente. SMA Ibérica Tecnologia Solar, S.L.
No entanto, nem sempre é fácil encontrar a combinação correcta entre módulo fotovoltaico e inversor. Os módulos têm simplesmente demasiadas características distintas. Existem diversos tamanhos e classes de potência. São disponibilizados com ou sem armações, em versões flexíveis ou inflexíveis, fabricados com processos cristalinos ou de película fina e também com diversos materiais. Do mesmo modo, também existem vários modelos de inversores fotovoltaicos, que usam diferentes topologias e conceitos. Por esse motivo, encontrará aqui em primeiro lugar um breve resumo das características mais relevantes dos inversores para a compatibilidade dos módulos, assim como para as tecnologias de módulos disponíveis. Posteriormente, iremos focar a nossa atenção nos problemas mais comuns na área 82
dos módulos fotovoltaicos e iremos mostrar uma lista das combinações mais adequadas entre módulos fotovoltaicos e inversores que se destinam a evitar estes problemas; organizada por tecnologia de módulos.
Quais são as características mais relevantes dos inversores? Em termos da compatibilidade de módulos, a distinção entre inversores sem transformador e inversores galvanicamente isolados é provavelmente a mais importante. Graças ao seu isolamento galvânico, os aparelhos com um transformador permitem uma ligação à terra do gerador fotovoltaico, que é necessária para alguns tipos de módulos. Dessa forma, todos os módulos do sistema fotovoltaico mudam para o potencial positivo quando efectuam a ligação à terra do
pólo negativo do sistema fotovoltaico, ou para o potencial negativo quando efectuam a ligação à terra do pólo positivo. Isto nem sempre é possível com inversores sem transformador – pelo menos não com os aparelhos disponíveis actualmente. Neles, o potencial de geração é determinado pela electrónica, geralmente dividida mais ou menos simetricamente entre positivos e negativos. Uma certa percentagem de corrente alternada no lado de CC também é determinada pela electrónica: particularmente as topologias mais eficientes provocam a oscilação do potencial do gerador fotovoltaico em cerca de metade da amplitude da grelha. No entanto, esta oscilação do potencial pode tornar-se num problema, caso os módulos fotovoltaicos possuam uma elevada capacidade parasita; neste caso, podem ocorrer
artigo técnico
correntes de fuga capacitivas. Os inversores com a chamada topologia “quiet rail” impedem esta oscilação e apenas apresentam oscilações de voltagem de alguns volts, semelhantes às dos inversores com transformador.
Resumo das tecnologias de módulos disponíveis Até hoje, os módulos com células produzidas em silicone monocristalino e policristalino dominam o mercado com uma taxa de participação superior a 80 por cento. São compostos por placas com cerca de 0,2 mm de espessura que tanto podem ser laminadas entre duas tiras de vidro como entre uma camada de película e uma tira de vidro. São geralmente cobertos por uma grelha de barras de contacto na parte dianteira; em que algumas estão em contacto com ambos os pólos através da parte traseira. As células de película fina em silicone necessitam de uma menor quantidade de material semicondutor. Neste caso, uma camada de silicone amorfo com um diâmetro de apenas alguns milímetros é sujeita a um vácuo elevado e dividida em células individuais conectadas em conformidade. Na parte dianteira, o contacto eléctrico entre as células faz-se através de uma camada de óxido transparente condutivo (TCO). O processo de fabrico começa geralmente com uma tira de vidro exterior; depois é aplicado o TCO, o silicone amorfo e a camada de contacto metálica na parte traseira. Esta denominada estrutura de superstrato também é usada em conjunto com o telureto de cádmio (CdTe), enquanto que os módulos de cobre-índio-selenieto (CIS) costumam usar a estrutura de substrato de montagem inversa. Aqui começamos pela parte de trás, na qual o material semicondutor e o TCO são depositados por vaporização, camada por camada. A diferença mais importante reside no facto de na estrutura de superstrato a película laminada ficar entre a cobertura de vidro e o TCO, prevenindo o contacto directo, ao contrário do que acontece na estrutura de substrato.
funcionais são depositadas numa película, o que permite a produção de células flexíveis, finas e extremamente leves. Estas podem então ser fixadas directamente na superfície de materiais convencionais de edifícios (por exemplo, em telhados de metal, toldos ou asas de aeronaves). De todos os tipos de módulos, apenas alguns conseguiram atingir o nível de produção em massa. Nos outros tipos de células no limiar da produção em massa incluem-se as células solares sensibilizadas por corante, que são produzidas mediante a aplicação de um tipo de tinta orgânica ou não orgânica, assim como as chamadas células de concentrador solar, nas quais um sistema óptico concentra a luz solar amplificada até 1.000 vezes numa célula de concentração de alta eficiência.
Os quatro desafios mais comuns no âmbito dos módulos 1. Corrosão do TCO: ocorre quando o sódio da cobertura de vidro do módulo reage com a humidade, sob a influência do potencial negativo contra a terra. Outra condição prévia é o contacto aparentemente directo entre o TCO e a cobertura de vidro, como acontece nas tecnologias de superstrato. A corrosão torna o TCO esbranquiçado des-
de a extremidade do módulo e resulta na perda de condutividade eléctrica. O módulo sofrerá perdas de potência irreversíveis – de uma forma lenta no início mas total assim que for alcançado um determinado nível de gravidade. 2. Polarização: os portadores de carga libertados no semicondutor durante o processo fotovoltaico podem acumular-se em áreas limítrofes internas em determinadas circunstâncias. Isto altera a curva característica original e reduz a produtividade da célula. Este efeito é usualmente reversível de forma a não provocar danos permanentes nos módulos. 3. Correntes de fuga capacitivas: essencialmente, um módulo fotovoltaico é uma superfície electricamente carregável conectada a uma estrutura ligada à terra – comportando-se de forma semelhante a um condensador. Se o módulo for carregado pelo inversor com flutuações potenciais do lado de CC, ocorrerão correntes de deslocamento periódicas, que também estão dependentes da substrutura e da situação meteorológica. Assim, o “condensador do módulo” é carregado e descarregado periodicamente, o que conduz ao fluxo das respectivas correntes. No cenário menos favorável, estas correntes
As lâminas flexíveis formam o seu próprio e particularmente recente segmento de mercado. Neste caso, as diversas camadas 83
artigo técnico
Que inversor devo escolher?
podem tornar-se tão elevadas que o sistema de monitorização de corrente residual do inversor legalmente obrigatório erra e separa a ligação de rede. 4. Resistência de isolamento (R iso): qualquer sistema fotovoltaico deve ser isolado contra a terra da melhor forma possível, para evitar correntes de fuga. No pior dos casos, podem ocorrer ferimentos ou danos. Por isso, os inversores modernos verificam sempre a resistência de isolamento do gerador fotovoltaico antes da ligação. Para sistemas com isolamento galvânico, não é necessária a monitorização R iso com desactivação, uma vez que apenas as falhas duplas podem provocar um forte curto-circuito, pelo que apenas surgirá uma mensagem de aviso. No entanto, um aparelho sem transformador poderá não se conectar com valores superiores a 1 mA (=1 kOhm/V), um valor que um gerador fotovoltaico completamente funcional, com uma potência de pico de apenas alguns kW, pode facilmente alcançar em ambientes húmidos. Uma situação desse tipo ocorre mais facilmente quando a superfície total de um gerador fotovoltaico pertencente a um inversor é grande. Algumas vezes, contudo, a causa do problema também poderá residir em tomadas danificadas.
Que inversor escolher para que módulo? A questão que se põe é saber qual dos problemas anteriores se aplicam a que tecnologia de módulos. E que inversor proporciona a solução mais adequada? Silicone cristalino (também c-Si): as células encapsuladas grossas são relativamente robustas quimicamente e não provocam corrosão mesmo no caso de potenciais negativos. A ligação à terra não é geralmente necessária. A considerável espessura destes módulos também faz com que a sua capacidade parasita seja relativamente reduzida. A maioria dos módulos cristalinos pode, por isso, ser facilmente operada com todos os inversores. Contudo, existem duas excepções a esta regra: • Alguns tipos de células, sobretudo as que possuem ambos os pólos de um lado, tendem a exibir efeitos de polarização quando operadas sob um potencial posi84
tivo. A ligação positiva à terra no gerador fotovoltaico costuma resolver o problema – como mencionado anteriormente, a maioria dos aparelhos sem transformador não se adequa neste caso. • Alguns módulos de película de vidro possuem uma estrutura metálica ligada à terra integrada na película traseira, de forma que a sua capacidade parasita pode ser surpreendentemente elevada. De forma a prevenir correntes de fuga capacitivas, apenas deverão ser usados neste caso inversores sem flutuações significativas de potencial no lado de CC (aparelhos com transformador ou inversores sem transformador com topologia “quiet rail”). Silicone de película fina (a-Si): células apoiadas em silicone amorfo têm uma tendência para a corrosão do TCO, que conduz a uma perda permanente de produtividade (problema n.º 1). A solução reside na ligação negativa do gerador à terra, que é a razão pela qual a maioria dos inversores sem transformador não é uma opção viável. Telureto de cádmio (CdTe): suspeita-se que exista uma relação semelhante à do silicone amorfo nos módulos de película fina de telureto de cádmio. Uma ligação negativa à terra também é recomendada neste caso, a não ser que o fabricante recomende explicitamente uma solução diferente. Cobre índio selenieto (CIS) ou cobre índio gálio selenieto (CIGS): devido à sua estrutura
de substrato, não se observou até agora qualquer corrosão do TCO; na maioria dos casos não é necessária uma ligação à terra. No entanto, tem de se considerar que existe uma variedade particularmente grande de processos de fabrico para módulos CIGS. Em casos individuais deve solicitar-a a recomendação do fabricante. Células solares flexíveis: além da tecnologia CIGS, as células flexíveis apoiam-se actualmente em silicone amorfo; contudo, é usada uma estrutura de substrato e não existe contacto com o vidro. A corrosão do TCO não foi observada e a ligação à terra não é necessária. Todavia, a sua estrutura fina pode causar problemas: as capacidades parasitas das lâminas flexíveis podem ser particularmente elevadas quando em contacto directo com a superfície de metal ou no caso de humidade e, por isso, causarem correntes de fuga elevadas quando operadas com certos inversores sem transformador. Para evitar uma desactivação indesejada, recomenda-se o uso de um inversor que não tenha flutuações notáveis do potencial no lado de CC (aparelho com transformador ou inversor sem transformador com topologia “quiet rail”). Os inversores disponíveis permitem realizar qualquer configuração imaginável. Também é possível usar qualquer tecnologia de módulos disponível desde que o autor do projecto tenha em consideração as suas características particulares e escolha o inversor correcto.
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artigo técnico
instalação de micro-geração fotovoltaica – caso de estudo A micro-geração tem como objectivo a produção de energia eléctrica em pequena escala no local do seu consumo final, através de tecnologias de produção baseadas em sistemas fotovoltaicos. Este trabalho apresenta os dados técnicos de uma instalação de micro-geração fotovoltaica localizada na Covilhã, Portugal. Esta é uma área em Portugal com um excelente recurso solar. É apresentada uma descrição da instalação e os principais componentes do sistema. São apresentados também os valores da produção de energia e o retorno económico da instalação. Palavras-chave: micro-geração, energia fotovoltaica, produção de energia, retorno económico. S. Saraiva, R. Melício, J.P.S. Catalão, J.C.O. Matias, C. Cabrita UBI – Universidade da Beira Interior catalao@ubi.pt
1. Introdução O sistema fotovoltaico converte directamente a energia associada à radiação solar em energia eléctrica. A célula solar é o elemento principal do sistema fotovoltaico. As células solares utilizam como material de base o silício monocristalino ou o silício policristalino e apenas mais recentemente apareceram as células de silício amorfo [1]. As células solares são agrupadas em matrizes e módulos também denominados painéis solares. Uma matriz fotovoltaica pode ser um módulo ou um conjunto de módulos ligados em série ou em paralelo, para formar sistemas fotovoltaicos de valor de potência desejado [1]. Os sistemas fotovoltaicos de pequenos valores de potência estão no âmbito da actividade da micro-geração. A actividade da micro-geração tem como objectivo a produção de energia eléctrica em pequena escala no local do seu consumo final, utilizando sistemas fotovoltaicos ou eólicos. A configuração típica de um sistema de micro-geração fotovoltaica é apresentada na Figura 1. Em Portugal o regime jurídico aplicável à actividade da micro-geração é o Decreto-Lei 86
n.º 118-A/2010 do Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento. Este diploma cria as condições para produzir mais energia eléctrica em Baixa Tensão (BT) a pequena escala no local do seu consumo final, define o papel das várias entidades envolvidas na micro-geração, os requisitos para o licenciamento das instalações e o valor da tarifa subsidiada aplicável a cada tecnologia. Cabe destacar no diploma a obrigatoriedade para a generalidade dos comercializadores
Rede Pública (EDP)
Módulos fotovoltaicos
Contador de venda
Contador de compra
Inversor de Rede SMA Sunny Boy
CC CA
Figura 1 Configuração típica de um sistema de microgeração fotovoltaica [2].
comprar a energia eléctrica produzida pelas instalações de micro-geração. Têm acesso à micro-geração todas as entidades, nomeadamente, pessoas, empresas, condomínios e entidades públicas que disponham de um contrato de fornecimento de electricidade em BT e a potência da instalação não seja superior a 50 % da potência contratada. O processo de licenciamento de uma instalação de micro-produção passa pelo registo no website criado pela Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), criado especialmente para o efeito [3]. Uma vez que a viabilidade do registo é confirmada pela DGEG, o micro-produtor dispõe de quatro meses para proceder à instalação do sistema de micro-geração e requerer a respectiva inspecção, no caso das entidades públicas o prazo é de oito meses. A atribuição do certificado de exploração da instalação e celebração do contrato de compra e venda de electricidade está dependente do resultado da inspecção. Após a obtenção do certificado de exploração, para a ligação da instalação de micro-produção à Rede Eléctrica de Serviço Público (RESP), o micro-produtor deve celebrar um contrato de venda de electricidade com um comercializador.
artigo técnico
A legislação prevê a atribuição do regime de tarifas bonificadas a instalações de micro-geração baseadas em determinadas tecnologias, desde que tenham potências iguais ou inferiores a 3.68 kW. O diploma limita a 25 MW a potência total dos sistemas de micro-geração que podem ser ligados à RESP em cada ano no regime bonificado. Sendo esta decisão um limite à quantidade de instalações de micro-geração que podem ser licenciadas [3]. A energia produzida por um sistema de micro-geração é totalmente vendida ao comercializador, a uma tarifa que depende da tecnologia de produção empregue e da tarifa bonificada que estiver em vigor na altura do registo da instalação. Para os sistemas fotovoltaicos o diploma estabeleceu para 2010 uma tarifa bonificada de 40 cêntimos/kWh, aplicável aos primeiros sistemas que foram registados até à potência total de 25 MW, e cada ano que passa a tarifa é reduzida em 2 cêntimos/kWh [3]. Tendo em conta o valor da tarifa e os custos de instalação associados às diferentes tecnologias de micro-geração, actualmente a solução mais rentável corresponde à micro-geração fotovoltaica. A energia produzida a partir de sistemas fotovoltaicos é vendida a aproximadamente três vezes o preço de consumo de electricidade para clientes finais de BT. A tarifa inicial, estabelecida no momento do registo da instalação de micro-geração, é garantida durante os primeiros oito anos de funcionamento. Após esse período e durante os sete anos subsequentes, a tarifa bonificada passa a ser de 24 cêntimos/kWh (valor válido para instalações registadas em 2010). Após os primeiros quinze anos da instalação a tarifa de venda será, em cada ano, igual à tarifa de compra de electricidade em BT. A qualquer momento o micro-produtor pode optar por passar do regime bonificado para o regime geral, o que poderá ser vantajoso após alguns anos, caso o preço de consumo de electricidade aumente acentuadamente [3].
voltaica autónoma, localizada na Covilhã, Portugal. A Covilhã apresenta um excelente recurso solar. A instalação foi registada em Julho de 2009 para uma potência nominal instalada de 3.68 kW, sob o regime tarifário bonificado. No local da instalação o comercializador é a EDP. A matriz solar da instalação de micro-geração fotovoltaica é apresentada na Figura 2. A energia produzida pela instalação de micro-geração é totalmente vendida ao comercializador a uma tarifa de 61,75 cêntimos/kWh. A instalação é constituída por 24 módulos fotovoltaicos (de 72 células solares cada um) e uma potência nominal instalada de 3,68 kW. As matrizes fotovoltaicas encontram-se na zona frontal da residência. O sistema de monitorização, o inversor e demais componentes do sistema estão localizados junto dos painéis fotovoltaicos.
3. Componentes da Instalação Fotovoltaica 3.1. Módulos Fotovoltaicos Os módulos fotovoltaicos são constituídos por células de silício monocristalino. A Tabela 1
Figura 2 A matriz fotovoltaica da instalação de micro-geração localizada na Covilhã.
resume as características dos módulos de silício monocristalinos Chaori CRM-180 [4]. As características I-V do módulo Chaori CRM180 são apresentadas na Figura 3. As características P-V são apresentadas na Figura 4.
3.2. Inversor Fotovoltaico As matrizes fotovoltaicas geram uma corrente contínua (DC). Uma vez que a maioria dos aparelhos domésticos utilizam corrente alternada (AC), o inversor é um conversor de frequência para converter a corrente contínua em corrente alternada. O inversor fotovoltaico utilizado na instalação de micro-geração fotovoltaica é da marca SMA e modelo Sunny Boy 3800/v.
Parâmetro Módulo fotovoltaico Potência nominal Pmax 180 W Tolerância +2 % Tensão no ponto de máxima potência (Vmp) 35 V Corrente no ponto de máxima potência (Imp) 5,15 A Tensão de circuito aberto (Voc) 43 V Corrente de curto-circuito (Isc) 5,58 A Tensão máxima do sistema 1.000 V Eficiência do módulo 14,1 % Coeficiente de temperatura de tensão de circuito aberto Voc -0,146 %/º K Coeficiente de temperatura de corrente de curto-circuito Isc 4,7 %/ºK Coeficiente de temperatura de potência Pmax -0,39 %/º K NOCT 45º C Células solares 72 Dimensão da célula 125 x 125 mm
2. Caso de Estudo Este trabalho apresenta os dados técnicos de uma instalação de micro-geração foto-
Dimensões do módulo 1580 x 808 x 46 mm Peso 15 kg Tabela 1 Características dos módulos fotovoltaicos Chaori CRM-180.
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artigo técnico
Instalação de Micro-geração Fotovoltaica – Caso de Estudo
3.3. Contador de energia A energia injectada na RESP pelo sistema de micro-geração é contabilizada por um contador trifásico com um modem GSM por telecontagem da energia produzida. O contador de energia utilizado na instalação de micro-geração fotovoltaica é o A1800Alpha. O contador utilizado no sistema, é apresentado na Figura 7.
Figura 3 Características I-V do módulo Chaori CRM-180.
Figura 4 Características P-V do módulo Chaori CRM-180.
O inversor fotovoltaico utilizado na instalação de micro-geração fotovoltaica na Covilhã, Portugal, é apresentado na Figura 5. A localização do inversor é na estrutura da matriz fotovoltaica e está representada na Figura 6. A Tabela 2 resume as características do inversor SMA Sunny Boy [5].
Figura 7 Contador de energia [6].
Figura 5 O inversor fotovoltaico utilizado na instalação de microgeração fotovoltaica [5].
Figura 6 O inversor fotovoltaico está localizado na estrutura da matriz fotovoltaica, debaixo dos módulos fotovoltaicos.
Parâmetro Inversor fotovoltaico Potência DC máx. 3.900 W Tensão DC máx. 500 V
3.4. Regulador de Carga e Seguidor de Potência Máxima (MPPT) Para a utilização de um sistema autónomo é necessária a utilização do regulador de carga do banco de baterias. A função do regulador de carga passa por proteger o banco de bateria das sobrecargas. As baterias são componentes caros, para maximizar o seu tempo de vida útil, o regulador de carga evita que entrem em sobrecargas ou subcargas. O regulador de carga instalado no sistema é apresentado na Figura 8.
Amplitude de tensão fotovoltaica, MPPT 200 V – 400 V Corrente máx. de entrada/por string 20 A/16 A Número de rastreadores (MPP)/Número máx. de strings 1/3 (paralelos) Potência nominal AC 3.680 W Potência máx. CA 3.680 W Corrente máx. de saída 16 A Tensão nominal CA/âmbito
220, 230, 240 V; 180 V – 265 V
Frequência de rede CA (auto-ajustada)/âmbito 50,60 Hz; ± 4,5 Hz Factor desempenho (cos ϕ) 1 Grau de rendimento máx/Euro-Eta 95,6 %/94,7 % Tabela 2 Características do inversor fotovoltaico SMA Sunny Boy.
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3.5. Banco de Baterias O tempo de vida útil do banco de baterias depende do número de ciclos carga/descarga. Quanto maior for a profundidade da descarga, menor será o tempo de vida útil. O preço das baterias utilizadas em sistemas fotovoltaicos é superior ao preço das baterias dos veículos automóveis, contudo apresentam um tempo de vida superior e menor o número de descargas. As baterias utilizadas no sistema fotovoltaico são do tipo PVX-1040T. A bateria utilizada no sistema é apresentada na Figura 9.
artigo técnico
4. Monitorização do Sistema A monitorização e o controlo do sistema fotovoltaico são importantes para o bom desempenho do sistema. A energia produzida e o retorno económico proveniente do sistema fotovoltaico entre Janeiro de 2010 e Setembro de 2011 são apresentados na Figura 11.
Figura 8 O regulador de carga com seguidor de potência máxima incorporado [7].
A produção total acumulada é de 14.164 kWh, correspondendo a um total de cerca de € 8.746. Figura 9 A bateria [8].
3.6. Esquema eléctrico O esquema eléctrico de ligações do sistema é apresentado na Figura 10.
O tempo da radiação solar foi de 7.706 h, em 622 dias de produção. A Tabela 3 resume os dados reais provenientes do sistema de micro-geração. Total de Energia Acumulada 14.164 kWh Total de dias de serviço 622 Total de horas de serviço 7.706 Média de produção mensal 674,48 kWh Média de produção diária 22,77 kWh Média de horas de 12,39 serviço diárias Retorno de 8.746 € produção acumulada Retorno de 416,49 € produção mensal
Figura 10 Esquema eléctrico de ligações do sistema de micro-geração fotovoltaico.
Retorno de produção diária 14,06 € Tabela 3 Dados do sistema de micro-geração.
Na instalação do sistema foram respeitadas as disposições estabelecidas pelo Regulamento de Segurança de Redes de Distribuição de Energia Eléctrica em Baixa Tensão, as Novas Regras Técnicas de Instalações Eléctricas de Baixa Tensão e as Soluções Técnicas Normalizadas da EDP Distribuição.
A instalação fotovoltaica representou um investimento da ordem dos € 23.000. Em média, o retorno tem sido de € 5.000/ano, sendo que nos primeiros cinco anos de funcionamento, a tarifa da energia é inalterada. Assim, o investimento será amortizado em cinco anos.
Referências
Figura 11 A energia produzida pelo sistema de micro-geração fotovoltaico desde Janeiro de 2010 a Setembro de 2011.
(1) Castro, R., Uma Introdução às Energias Renováveis: Eólica, Fotovoltaica e Mini-hídrica. Lisboa, Portugal: IST Press, 2011; (2) Technical information online [Online]. Disponível em: http:// tissfoto.blogspot.com/p/objectivos-paineis-solares.html; (3) Decreto-Lei n.º 118-A/2010 do Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento, Diário da República, 1.ª série — N.º 207, Lisboa, Portugal, 25 de Outubro de 2010; (4) Posharp [Online]. Disponível em: http://www.posharp.com/ crm-180s-mono-solar-panel-from-chaori-solar-energy_ p1952094443d.aspx; (5) SMA Solar Technology [Online]. Disponível em: http://www. sma.de/en/products/solar-inver ters/sunny-boy/sunnyboy-3300-3800.html; (6) A1800Alpha meter [Online]. Disponível em: http://www. elstermetering.com/en/925.html; (7) Charge controller [Online]. Disponível em: http://homepower.com/basics/solar/; (8) PVX-1040T Solar Battery [Online]. Disponível em: http:// www.sunxtender.com/solarbattery.php?id=8.
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geradores eléctricos na nuvem Como a informatização em nuvem torna fácil supervisionar e controlar geradores eléctricos através da web A maioria dos geradores eléctricos é remota por natureza. As turbinas eólicas estão colocadas onde há vento, os painéis solares onde há sol e os geradores de segurança em locais onde há energia constante. Consequentemente, monitorizar e controlar um parque de geradores eléctricos dispersos pode ser uma tarefa árdua, que pode representar numerosas deslocações de manutenção e de inspecções de rotina. Tal não constitui novidade para os proprietários de equipamentos e o conceito de gestão remota é, desde há muito, um tema quente. Contudo, a gestão remota tem estado muitas vezes relacionada com soluções complexas,que exigem investimentos avultados e muitos conhecimentos de TI. Com o surgimento da informatização em nuvem, há uma maneira mais fácil de conseguir um melhor controlo e de gerar substanciais poupanças. Henrik Arleving Director da Linha de Produtos, Gestão Remota HMS Industrial Networks
O que é a informatização em nuvem? O termo informatização em nuvem referese simplesmente à Internet. Deriva da forma como é representada graficamente, tipicamente como um diagrama de nuvem.
A vantagem é que pode aceder remotamente a todos os seus ficheiros a partir de qualquer computador, de um telefone ou de outro dispositivo com acesso à Internet.
Registo
Um exemplo de informatização em nuvem é o fornecimento de software como um serviço (SaaS) para distribuir aplicações de software através de um navegador web normal. Tal significa que o software de aplicações do escritório em geral e respectivos dados não estão armazenados no seu PC, mas sim alojados remotamente e são acedidos através da Internet, recorrendo a um navegador web. Utiliza um modelo de negócio diferente, no qual não tem de adquirir o software e o hardware do servidor mas antes os arrenda, pagando apenas quando os utiliza ou pelo volume de dados armazenados. 90
Servidor Principal
Servidor DNS
Como é então que isto está relacionado com a geração eléctrica? A funcionalidade primordial de qualquer gerador eléctrico é que deverá funcionar sempre que for necessário. Contudo, com equipamentos geograficamente dispersos como os geradores eléctricos, pode ser difícil verificar o estado de cada unidade. Observando remotamente parâmetros, como os níveis de combustível, estado da bateria, pressão do óleo, e outros, os engenheiros podem melhorar os tempos de activação e reduzir os custos de manutenção.
Internet
Utilizadores do Website
Uma solução simples poderia ser adicionar um servidor web ao seu gerador, a fim de visualizar os dados através da Internet, embora tal possa deixar a maquinaria vulnerável a piratas informáticos. Contudo, usando o modelo SaaS distribuído através da Nuvem, reduzem-se os riscos e as vulnerabilidades.
artigo técnico
Como funciona a informatização em nuvem para geradores eléctricos Há três elementos principais em qualquer solução de monitorização remota com base em nuvem. O primeiro é a camada física que compreende uma porta de comunicação que liga ao painel de controlo do gerador. A porta adquire dados, tais como os níveis de combustível, estado do gerador ou tensão da bateria, e comunica-os a um servidor central. O segundo elemento é o servidor que recolhe e armazena os dados e o terceiro é o acesso seguro aos dados através de um painel num navegador da web normal.
Ligação do gerador A ligação entre a porta de comunicação e o gerador eléctrico é feita através do painel de controlo do gerador (geralmente através de comunicações em série ou recorrendo a um protocolo aberto corrente como o Modbus RTU). As funcionalidades adicionais, como os sistemas de determinação de posição global (GPS), estão disponíveis para responder às exigências de serviços localizados (LBS), como a detecção e limitação geográfica (fornecendo notificações quando um dispositivo detectado entra ou sai de uma localização geográfica pré-determinada). Para comunicar com o servidor, as portas de conversão utilizam geralmente tecnologias sem fios de banda quádrupla GSM/ GPRS ou ligações Ethernet TCP/IP: ambas podem sem utilizadas simultaneamente na mesma instalação. O GSM (Sistemas Globais para Comunicações Móveis) é a tecnologia mais amplamente utilizada para comunicações móveis, enquanto que o GPRS (Serviço de Rádio de Pacote Geral) é uma função mais recente integrada no GSM, que permite a transmissão simultânea de dados a alta velocidade através de uma rede telefónica móvel. Os custos das transmissões só de dados, recorrendo ao GPRS, são significativamente mais reduzidos do que as chamadas de voz. Quando as portas de comunicação usam ligações baseadas na Ethernet, fazem-no normalmente através de redes alargadas/locais (WAN/LAN), com ligação directa ao servidor via Internet.
Acesso aos dados A informação do servidor é visualizada utilizando um navegador web normal. Os sistemas modernos de administração remota incluem funções de painel de instrumentos com medidores, contadores, indicadores, e outros, que tornam possível obter uma visão global rápida de todos os parâmetros num plano gráfico.
dor local, acharam uma solução baseada em nuvem da HMS Industrial Networks chamada “Netbiter”. O Director Geral, Andrew Griffin, explica: “Fizemos poupanças substanciais desde que temos uma reduzida necessidade de servidores remotos, planificação de painel mais rápida e mais fácil e uma solução de hardware tudo-em-um”.
Aceder à informação do servidor significa que os utilizadores podem registar dados históricos e gerar tendências ou diagnósticos gráficos, controlar alarmes ou, automaticamente, fazer cópias de segurança ou recuperar configurações remotas. O sistema ERP próprio dos utilizadores pode também aceder aos dados do servidor para posterior análise e elaboração de relatórios.
Outro exemplo é a Scanpower, uma empresa sueca que instala e administra geradores eléctricos de segurança para a espinha dorsal da internet sueca. ”A solução Netbiter deunos a possibilidade de ter uma visão global dos geradores no terreno”, diz Marcus Ahlström, da Scanpower. “Temos agora o controlo completo de todos os parâmetros precisos para ter a certeza de que os geradores eléctricos podem arrancar sempre que seja necessário.”
O que dizem os utilizadores O inato carácter remoto do negócio dos geradores eléctricos exigiu um interesse antecipado pela administração remota. Um exemplo é a Cinergy, sedeada na Irlanda, uma empresa do Grupo Delmec, que fornece sistemas eléctricos para a indústria de telecomunicações. A sua “WindTower” é uma turbina eólica combinada com uma antena de telecomunicações, tornando a estação de base praticamente auto-suficiente no que respeita a energia. Depois de testar uma série de sistemas em que a Cinergy esteve a usar o seu próprio servi-
Como começar O principal lado positivo da gestão remota baseada em nuvem é a simplicidade. Dado que as soluções incluem ligações pré-configuradas e seguras da porta de comunicação ao servidor e painéis prontos a usar na web, a principal preocupação é ligar a porta de comunicação ao gerador e decidir o que se pretende monitorizar. Logo que isto esteja decidido, está pronto a arrancar. Assim, se está à procura de uma solução de monitorização remota para geradores eléctricos, talvez deva pôr a cabeça nas nuvens.
Depois da energia hidráulica, eólica e solar – agora é a altura de começar a usar a nuvem.
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case-study
descrição técnica de uma mini-geração fotovoltaica na Universidade de Aveiro A energia solar é a fonte de energia mais abundante na Terra, e Portugal possui excelentes condições para fazer o aproveitamento dessa energia, através da sua conversão em electricidade com o uso de sistemas de conversão de energia fotovoltaicos. A solução para o problema energético português poderá passar também pela produção da própria energia no local onde também é consumida. Uma hipótese possível, que estará à luz das novas regras da mini-geração criadas pelo Governo no Decreto-Lei n.º 34/2011 de 8 de Março 2011 ao alcance do universo de consumidores com contrato com um distribuidor de energia. Antes de mais, convém esclarecer que a mini-geração é a produção descentralizada de electricidade à pequena escala, recorrendo a recursos renováveis e entregando, contra remuneração bonificada, electricidade à rede pública na condição que exista consumo efectivo de electricidade no local da instalação. Filipe Cunha Viana EFACEC Engenharia e Sistemas, S.A. – Unidade Negócio Renováveis filipe.viana@efacec.com
Introdução Os sistemas de mini-geração, para potências de injecção na rede até 250 kW com recurso a sistemas fotovoltaicos podem ser ligados à rede de energia eléctrica, à qual entregam toda a energia que a radiação solar lhes permite produzir, e para este efeito é necessário um inversor(es) que serve(m) de elemento de interface entre os painéis fotovoltaicos e a rede de distribuição, de modo, a adequar as formas de onda das grandezas eléctricas c.c. dos módulos fotovoltaicos, às formas de onda a.c. exigidas pela rede. Assim em resumo, será aproveitar a radiação solar para a produção de energia limpa para vender à rede de distribuição de energia, obtendo benefícios económicos mensais 92
e um contributo para o equilíbrio ambiental do nosso país. A EFACEC é uma entidade instaladora e fabricante de equipamento eléctrico e electrotécnico de reputada competência no sector eléctrico nacional e internacional e possui um vasto leque de referências na área e, em particular, no sector fotovoltaico. Nos últimos anos, a EFACEC projectou e construiu um conjunto alargado de referências no sector fotovoltaico em Portugal, nomeadamente, a Central Fotovoltaica do MARL (6 MW), Central Fotovoltaica do Porto Santo (2 MW), Central Fotovoltaica do Caniçal (6 MW), a ainda, referências em Espanha, França, Índia, República Checa, Eslováquia, Bulgária e Estados Unidos.
Como tal, a EFACEC possui já referências na área da mini-geração, através da aplicação de regulamentos passados e que de ponto vista técnico são semelhantes aos que vão surgir no mercado, sendo exemplo, a central fotovoltaica Parkalgar de 100 kW executada pela EFACEC no Autódromo Internacional do Algarve, ou então, a central fotovoltaica de 100 kW no Monte dos Perdigões em Reguengos de Monsaraz. Tendo em conta que a legislação ainda possui pouco tempo de vigência, não existem ainda muitos sistemas de mini-geração fotovoltaica instalados através da aplicação do Decreto-Lei n.º 34/2011, no entanto, a central fotovoltaica da Universidade de Aveiro com 200 kW instalada também pela EFA-
case-study
CEC nos telhados do Campus Universitário de Aveiro é já uma dessas referências.
de produção de potência para uma determinada condição meteorológica. No inversor, o sistema de algoritmo MPP garante que o inversor é constantemente ajustado ao ponto MPP.
É essa referência na Universidade de Aveiro que vamos procurar tratar com algum detalhe neste artigo, sem descurar alguns detalhes sobre o conceito de mini-geração fotovoltaica.
Em suma, os actuais inversores fotovoltaicos no mercado são capazes de realizar as seguintes funções: • A conversão da corrente c.c. gerada pelos módulos fotovoltaicos em corrente a.c., de acordo com os requisitos técnicos e de segurança que estão estipulados para a ligação à rede; • Ajuste do ponto operacional do inversor ao MPP dos módulos fotovoltaicos (rastreio do ponto MPP); • Registo de dados operacionais e sinalização; • Dispositivos de protecção a.c. e c.c. (por exemplo: protecção de polaridade, protecção contra sobrecargas e sobretensões e equipamento de protecção da interligação com a rede).
Descrição de um sistema de mini-geração fotovoltaico Os sistemas de mini-geração com recurso a sistemas fotovoltaicos ligados à rede de energia eléctrica, são constituídos de forma simplificada pelos seguintes elementos (Figura 1): • Módulos fotovoltaicos; • Inversor; • Posto de transformação (caso a ligação seja de Média Tensão); • Ligação à rede eléctrica de distribuição.
Módulos fotovoltaicos Relativamente aos módulos fotovoltaicos, hoje em dia existe uma variedade enorme de fabricantes e tecnologias no mercado, que diferem entre si, através dos mais variados aspectos, desde o tipo de tecnologia aplicada no fabrico, tipo de materiais usados, montagem, flexibilidade e outras características. Assim, para uso em sistemas de mini-geração devemos ter em conta as seguintes tecnologias: • Tecnologia Cristalina; • Tecnologia Amorfa; • Tecnologia película fina.
Inversor Em aplicações de mini-geração com recurso a sistemas fotovoltaicos, é necessário um inversor para colocar na rede a energia produzida pelos módulos fotovoltaicos que tem como função a conversão da corrente contínua produzida pelos módulos fotovoltaicos na conversão em corrente alterna às condições da rede. Outro objectivo do inversor é fornecer à rede eléctrica a maior potência possível disponível nos módulos fotovoltaicos, então, o inversor deve funcionar no ponto MPP (Maximum Power Point) dos módulos fotovoltaicos, sendo o ponto MPP dos módulos fotovoltaicos o ponto máximo
A EFACEC tem desenvolvido e fabricado ao longo dos últimos anos uma gama específica de inversores para sistemas fotovoltaicos, e agora propõe-se a usar essa gama no conceito de mini-geração através de uma gama de inversores que se inicia nos 80 kW e termina nos 250 kW. Estes inversores têm demonstrado nos sistemas fotovoltaicos onde foram instalados, alta eficiência, a fiabilidade, disponibilidade, qualidade de construção e certificação segundo as normas vigentes.
Posto de transformação Para casos de ligação em Média Tensão e Alta Tensão deverá existir um Posto de Transformação que será equipado com o equipamento de protecção de Média Tensão/Alta Tensão e o transformador que irá converter a electricidade produzida pela unidade de mini-geração de Baixa Tensão em Média Tensão/Alta Tensão, todos certificados pela entidade de distribuição local. O Posto de Transformação escolhido deverá ser resistente a condições adversas, respeitando todas as Normas e Regulamentos aplicáveis, garantindo a total segurança de exploração. No caso das instalações da EFACEC foi usado um equipamento de Média Tensão da EFACEC, nomeadamente, transformadores e celas de Média Tensão permitindo a construção de um conjunto de inversor + Média Tensão com baixas perdas.
Figura 1 Esquema simplificado da montagem de uma instalação de minigeração.
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case-study
Descrição técnica de uma mini-geração fotovoltaica na Universidade de Aveiro
Ligação à rede eléctrica de distribuição A unidade de mini-geração deverá ser ligada segundo a legislação vigente e possuirá a protecção necessária, quer de pessoas quer de equipamentos.
Solução adoptada na Mini-geração de 200 kW na Universidade de Aveiro Os locais destinados à implantação da central fotovoltaica foram as coberturas dos edifícios do Complexo Pedagógico e Departamento de Engenharia Mecânica com 1.104 módulos Policristalinos de 205 Wp, e foram preparadas de acordo com indicações dadas pela Universidade de forma a minimizar qualquer alteração das estruturas já existentes, bem como, ao traçado dos edifícios escolhidos para a implantação dos módulos. O espaçamento entre séries de módulos previne o sombreamento e proporciona boas condições para visitas didácticas às instalações bem como para a manutenção.
No entanto, na Universidade de Aveiro por questões de espaço disponível nas coberturas dos edifícios tivemos que reduzir a inclinação dos módulos para 15º, permitindo, colocar a potência desejável com algumas perdas de produção em relação ao óptimo. No final, a solução adoptada permitiu o balanço óptimo entre potência instalada/ inclinação do módulo, e assim, maximizar a produção de energia.
Atendendo às dimensões da central fotovoltaica e da área disponível para o efeito, e após várias iterações ao projecto, propomos a seguinte solução para o projecto: • 552 Módulos Policristalinos de 205 Wp, e um inversor EFACEC de 100 kW no edifício Complexo pedagógico; • 552 Módulos de Policristalinos de 205 Wp, e um inversor EFACEC de 100 kW no edifício do Departamento de Engenharia Mecânica. No total a configuração tem 226 kWp com 1.104 módulos Policristalinos de 205Wp e 2 inversores EFACEC PV 100 com potência nominal de 100 kW perfazendo no total os 200 kW admissíveis na licença.
Figura 3 Implantação dos módulos fotovoltaicos.
Estruturas As estruturas metálicas instaladas no projecto em questão cumprem com todos os regulamentos actualmente em vigor, não só a nível nacional, como a nível internacional, de forma a assegurar que as estruturas estão dimensionadas para cumprir a qualidade dos materiais, as sobrecargas, o esforço do vento e outros elementos. Foram ainda realizados estudos para validar que as coberturas dos edifícios admitiam as sobrecargas do sistema fotovoltaico instalado, e assim, podemos adiantar que a estrutura é constituída essencialmente por alumínio, permitindo que os painéis solares fotovoltaicos tenham uma inclinação de 15º, e é fixa à cobertura do edifício. Figura 2 Simulação dinâmica.
Critérios de implantação A orientação e espaçamentos dos módulos fotovoltaicos para uma optimização do sistema de mini-geração devem ser determinados de modo a minimizar efeitos de sombreamento e maximizar a captação de radiação solar. Assim, para instalações em Portugal em média devemos considerar que os módulos devem estar inclinados a 30º com o máximo de orientação a Sul para optimização da produção de electricidade, devendo ter em conta que as estruturas devem estar ainda suficientemente distanciadas para permitir um fácil acesso à instalação da unidade de mini-geração e à operação e manutenção do mesmo. 94
Figura 4 Estruturas metálicas.
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
case-study
Descrição técnica de uma mini-geração fotovoltaica na Universidade de Aveiro
Inversores Como referido, foram usados dois inversores EFACEC PV100 de potência com 100 kW, e com as características principais: Entrada Gama de Tensão do Modo de Potência Tensão Máxima Potência Fotovoltaica Máxima
450-800 V 900 V
As caixas de agrupamento agrupam as várias séries de painéis em bornes seccionáveis, permitindo o isolamento de uma em caso de avaria ou trabalhos de manutenção. Possuem também descarregadores de sobretensão para protecção dos equipamentos, de descargas atmosféricas.
120 kW
Saída Potência CA nominal Factor de Potência
100 kW 0,98
Dimensões e Peso Altura x Largura x Profundidade Peso
900 x 700 x 1.650 mm 560 Kg
Rendimento Grau de rendimento máximo Euro-eta
98% 97,3%
Figura 5 Inversor EFACEC PV100.
Sistema eléctrico de Baixa Tensão O sistema eléctrico instalado na mini-geração da Universidade de Aveiro permite satisfazer os requisitos modulares desta central fotovoltaica garantindo a correcta entrega à rede da energia produzida e eventuais consumos internos, seguindo as regras de arte actualmente em vigor. O dimensionamento das secções dos cabos utilizados garantem as quedas de tensão regulamentares e em caso de curto-circuito suportarão o tempo de abertura das protecções que os protegem. No caso da instalação eléctrica de interligação dos módulos fotovoltaicos com os inversores foram tidas em conta as secções de cabo de forma a proporcionar as menores quedas de tensão com o objectivo de aumentar o rendimento total da instalação. O sistema eléctrico é composto pelos seguintes elementos principais: • Circuito eléctrico de Baixa Tensão (BT); • Circuito eléctrico para consumos internos (auxiliares); • Contagem de energia e protecções; • Sistema de Terras. O circuito eléctrico de Baixa Tensão engloba a ligação eléctrica desde os painéis fotovoltaicos até ao transformador. O esquema de ligação é igual para todos os parques solares que compõem a central. É composto por duas partes: o circuito de corrente contínua e o circuito de corrente alterna. O circuito de corrente contínua faz a ligação desde os painéis fotovoltaicos até ao inversor, engloba as ligações dos painéis em série, das séries de painéis às caixas de agrupamento, e por fim da caixa de agrupamento à entrada c.c. do inversor. A razão para a existência destas caixas passa por reduzir o número de cabos que chegam ao inversor, uma vez que este possui um número limitado de entradas. Os cabos de ligação de painéis em série e os de séries de painéis possuem um isolamento especial (à base de silicone) para assegurarem a sua durabilidade face às condicionantes ambientais a que estão sujeitos, e uma maior resistência aos raios ultra-violeta. 96
Figura 6 Pormenor das caixas de junção.
O circuito de corrente alterna inicia-se a partir do inversor. Uma vez convertida a energia em corrente contínua em corrente alterna, pelo inversor em 230 V. A contagem de energia produzida do parque é feita no ponto de interligação por um contador de energia certificado pelo LABELEC. O circuito de corrente alterna conta com a protecção contra curto-circuitos e sobrecargas, falhas de terra e desequilíbrios de rede através do inversor e celas de ligação. O sistema de terras da instalação segue as regras de arte vigentes, no circuito de corrente contínua o parque fotovoltaico é munido de equipamentos com Classe II de isolamento. No circuito de corrente alterna a rede de terras única em cobre nu distribuída pela instalação interligará todas as estruturas metálicas existentes, incluindo infra-estruturas e equipamentos.
Sistema eléctrico de média tensão A transformação para 30 kV é feita por um (1) transformador de 250 kVA de baixas perdas EFACEC. Toda a aparelhagem de Média Tensão será EFACEC, possuindo ainda um relé de interligação com a rede. O posto de transformação escolhido respeita todas as Normas e Regulamentos aplicá-
case-study
veis, garantindo a total segurança de exploração e foi instalado nas proximidades dos dois edifícios onde foram instalados sistemas fotovoltaicos. A interligação com a rede pública de distribuição é feita no posto de seccionamento da Universidade de Aveiro, através da instalação de uma cela específica que liga o posto de seccionamento ao posto de transformação da central fotovoltaica.
– Potência instalada: 200 kWp; – Potência nominal: 180 kW; – Módulos fotovoltaicos: General Electric; – Inversor de ligação à rede: Efacec; – Monitorização: Efacec;
de falha emite alarmes para as equipas de manutenção.
Conclusões De facto, o Decreto-Lei n.º 34/2011 que regula a mini-geração ou produção de electricidade distribuída, pode estimular a instalação de sistemas fotovoltaicos de mini-geração através do pagamento de uma ta-
A especificidade do projecto da Universidade de Aveiro, a sua complexidade e dimensão, torna-o bastante interessante para a EFACEC não só sob o ponto de vista tecnológico, mas também estratégico e de sustentabilidade energética. Pensamos ser um óptimo exemplo, de como Portugal está na linha da frente na produção de energias renováveis, e de como estamos empenhados em fazer um mundo melhor. EFACEC – Engenharia e Sistemas, S.A. Tel.: +351 229 432 229 . Fax: +351 229 432 209 renovaveis@efacec.com . www.efacec.com
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Sistema de monitorização No sentido de melhor acompanhar o funcionamento da instalação e auxiliar a sua manutenção, a mesma é dotada de monitorização EFACEC que verifica e mede um conjunto de variáveis, tais como, potência produzida instantânea, energia produzida, tensão e corrente. Permite ainda o controlo remoto da central e o acompanhamento do desempenho eléctrico das instalações e em caso
Constituição do sistema
rifa bonificada em contrapartida de implementação de medidas de eficiência energética por parte do produtor, o que vai estimular o uso desse recurso inesgotável que é a radiação solar e de que o nosso país é bastante beneficiado em comparação a outros países da Europa.
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reportagem
A Donauer organizou um workshop na Concreta|Endiel, no dia 20 de Outubro, dedicado ao tema da Energia Solar. Parceiros da Donauer, como KOSTAL, Bosch Solar Energy e DEGERenergie falaram das suas soluções e inovações e a energia solar foi elevada ao máximo patamar! por Helena Paulino
formação da Donauer sobre instalação fotovoltaica produtiva na Concreta|Endiel Este foi um verdadeiro encontro técnico onde foi abordada a qualidade na instalação solar, os inversores e os painéis solares e ainda os sistemas de seguimento, para além de ser explicada como se realiza uma integração da energia solar térmica em edifícios multifamiliares. A Donauer defende uma filosofia muito exigente que passa por fornecer apenas o melhor, ser competente no apoio ao cliente, e tentando alcançar uma melhoria contínua diariamente. Os clientes e as relações com os fornecedores são um ponto capital. A Donauer defende uma filosofia muito exigente que passa por fornecer apenas o melhor, ser competente no apoio ao cliente, e tentando alcançar uma melhoria contínua diariamente. Os clientes e as relações com os fornecedores são um ponto capital.
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renováveismagazine
Nuno Falcão da Donauer Solar Systems iniciou o workshop com uma pergunta fulcral: para que serve uma instalação solar fotovoltaica? A resposta era simples: produzir electricidade dirigida à produção ou ao consumo próprio. Mas há determinados factores que influenciam a produção de energia solar: as características ambientais, físicas e, obviamente, as características técnicas dos equipamentos. E para assegurar uma boa qualidade numa qualquer instalação solar há
que ter em conta os módulos, inversores e sistemas de montagem. A resposta é, sem dúvida, a qualidade dos equipamentos! No caso dos módulos fotovoltaicos, Nuno Falcão ditou que a sua tecnologia deve ser a mais desenvolvida e estar de acordo com os standards. As características técnicas e mecânicas são elementos fundamentais como a garantia do produto e de produção, e os igualmente importantes testes e seguros. Os inversores devem ter protecção contra sobretensões, garantia e apoio técnico, cer-
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reportagem
tificados e devem ser tidas em conta a temperatura normal de funcionamento, o rendimento, a protecção IP, e outras. E ser sistemas de montagem testados e aprovados por entidades acreditadas, ter garantia e apoio técnico. Os cabos solares e outros acessórios também devem obedecer a algumas regras como a durabilidade, a protecçao contra intempéries e raios UV, e serem certificados. E sendo assim, como devemos escolher a nossa instalação? A Donauer explicou. Em primeiro lugar, um sistema de energia fotovoltaico no telhado ou num terreno deve produzir durante mais de 25 anos, e só uma instalação de qualidade e durabilidade lhe pode oferecer uma segurança durante tanto tempo. Os materiais aplicados devem ter elevados padrões de qualidade, normas e certificados e isso é garantido pela selecção de marcas reconhecidas e com histórico na área do fotovoltaico e da electrónica. Pedro Gomez da Bosch Solar Energy abordou os painéis solares. Falou das características e do material com que é feito as células solares e quais os tipos de células de silício. Explicou qual o balanço energético das células solares cristalinas e as vantagens deste mateial em termos energéticos. Em termos técnicos especificou que há células solares cristalinas de silício cristalino, enumerou o tipo de módulos cristalinos, abordando o tipo de células, o material encapsulado, a técnica de encapsulado, o variado material de suporte, a forma da moldura e ainda as funções adicionais específicas de fabrico. Os módulos cristalinos também foram explicados tal como todas as suas referências técnicas e ainda os sistemas fotovoltaicos e tudo aquilo que os caracteriza. Pedro Gomez ainda explicou como funcionam as células fotovoltaicas a-Si, as µ-Si, os módulos de capa fina e as suas características, não esquecendo o thin film.
Donauer Solar Systems, Lda. Tel.: +351 219 663 470 . Fax: +351 219 663 479 info@donauer.pt . www.donauer.eu
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reportagem
por Helena Paulino
IBC SOLAR apresenta módulo solar estético e eficiente No passado dia 20 de Outubro, a IBC SOLAR nas instalações da Casa Ferreirinha, em Vila Nova de Gaia, apresentou o seu mais recente módulo fotovoltaico, num encontro onde estiveram presentes Juan Manuel Presa, Country Manager de Portugal da IBC Solar e Ricardo Novaes, Delegado Comercial da IBC Solar para Portugal.
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A IBC SOLAR, juntamente com o seu parceiro COEPTUM, esteve presente na Concreta 2011 – Feira Internacional de Construção e Obras Públicas, que decorreu na cidade invicta de 18 a 22 de Outubro. Paralelamente a esta presença na CONCRETA, esta empresa com 29 anos de experiência e actualmente considerada como uma das maiores integradoras de sistemas de energia solar fotovoltaica do mundo, organizou um encontro na Casa Ferreirinha onde apresentou um novo módulo solar adaptável a edificíos históricos. Ricardo Novaes apresentou aquilo a que chamou “inovação”, o módulo IBC MonoSol 240-245 ET Black, apresentando algumas das suas características. Este é um módulo capaz de suportar grandes cargas de neve e que pode ser utilizado em edifícios históricos protegidos. Ricardo Novaes exaltou que este módulo, além de possuir um perfil fino e células, moldura e placa de fundo em negro o que lhe garante uma elevada integração visual, tem a vantagem de poder ser aplicado de forma económica, fácil e célere. Estas características conferem ao IBC MonoSol 240-245 múltiplas possibilidades de utilização, como residências privadas a projectos de reabilitação urbana e até mesmo
em edifícios históricos e com interesse arquitectónico. Apesar de ter uma aparência discreta, na realidade é um módulo sobejamente resistente, capaz de suportar cargas de neve até 5.400 Pa (5,4 kN/m2). O IBC MonoSol 240 e 245 ET Black cumpre com os mais elevados padrões estéticos e de desempenho, e por isso o seu rendimento encontra-se acima da média graças à sua tecnologia monocristalina com 3 barramentos. Outra das suas vantagens, segundo Ricardo Novaes, passa pela garantia de 10 anos, além de uma garantia de potência linear de 25 anos, com perda de potência inferior a 0,8% anual durante esse mesmo período. Estes são
meia-pagina vertical - 8Julho2011.pdf 1 07-07-2011 18:57:19
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reportagem
prazos que, segundo garantiram os profissionais da IBC SOLAR, são aplicados a toda a gama da marca. O IBC MonoSol 240-245 ET BLACK foi desenvolvido para reunir um desempenho exemplar e a melhor integração visual nos edifícios onde é aplicado. Graças ao seu design discreto ajusta-se a qualquer telhado, podendo assim ser utilizado em edifícios privados ou públicos.
Confiança e qualidade: lemas da IBC SOLAR Juan Manuel Presa começou por apresentar a IBC SOLAR enquanto marca e parceiro de confiança. Destacou alguns dos projectos da marca localizados por todo o mundo, e apontou dois pontos imprescindíveis que levaram a marca a ser reconhecida no mercado e a ter um crescimento mundial: o compromisso e a confiança que os clientes sentem relativamente à IBC SOLAR. De forma resumida contou que a IBC SOLAR foi fundada em 1982 pelo físico Udo Möhrstedt, em Bad Staffelstein, e tem como core business a distribuição de sistemas e componentes fotovoltaicos, tendo igualmente capacidade para projectos chave-na-mão, de operação e manutenção e promoção dos mesmos projectos. Além disso ainda possui serviços de engenharia que permitem uma análise, monitorização e manutenção de sistemas e instalações fotovoltaicos. Neste momento os números falam por si, como demonstrou Juan Manuel Presa num gráfico, tendo a IBC SOLAR instalados mais de 1,6 GW em mais de 100.000 sistemas fotovoltaicos por todo o mundo. Falou um pouco da IBC SOLAR S.A.U, localizada em Valência, Espanha, a delegação da marca para a Península Ibérica e que distribui e comercializa sistemas fotovoltaicos para os dois países, para além de um acompanhamento no terreno com o cliente, garantindo assim uma proximidade entre a marca e o cliente. A qualidade é a sua principal aposta e o maior compromisso da marca, e por isso, segundo Juan Manuel Presa há imensas auditorias a fabricantes, inspecções a processos de fabrico, controlo de produtos finais e testes efectuados por organismos independentes. Os módulos fotovoltaicos da IBC SOLAR contêm materiais valiosos como o vidro e o alumínio que podem ser reciclados e reutilizados para produzir novos módulos solares. Como membro da PV CYCLE Association, a IBC SOLAR participa numa rede abrangente para a recolha e reciclagem de módulos fotovoltaicos. Segundo ditou Juan Manuel Presa, a partir do dia 1 de Janeiro de 2011, os proprietários e instaladores de módulos fotovoltaicos podem entregar, gratuitamente, os módulos que chegaram ao seu fim de vida útil no ponto de recolha da IBC SOLAR em Ribarroja del Turia, em Valência. Depois da recolha, os módulos serão transportados para uma fábrica de reciclagem onde se procederá à separação e tratamento de todos os seus componentes para uma posterior reutilização.
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MINIGERAÇÃO A tarifa aplicável vigora durante um período de 15 anos. A tarifa de referência é fixada em € 250/MWh (0.25€/kw). No âmbito do regime bonificado, poderá ter uma produção de cerca de 90.000€/ano permitindo o retorno do investimento em menos de 8/9 anos. A rentabilidade neste tipo de investimento aproxima-se dos 14%. C
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informação técnico-comercial
KOSTAL Solar Electric Ibérica uma perspectiva de futuro fotovoltaico, grandes novidades em termos de produtos A KOSTAL Solar Electric define quais os passos que se seguem, tendo em consideração a situação actual da tecnologia fotovoltaica. KOSTAL Solar Electric Ibérica, S.L.
Longe do cenário das grandes unidades de energia solar, o mercado coberto e residencial começa a consolidar-se cada vez mais, disponibilizando os seus grandes benefícios a empresas e particulares, aproximando assim a geração aos pontos de consumo e criando um sistema eléctrico mais sustentável.
São cada vez mais os clientes interessados em conhecer as vantagens de um sistema Net Metering ou Auto Consumo e o impacto que o mesmo terá nas suas facturas de luz a médio prazo, sem esquecer a poupança em emissões de CO2 que implica cada quilowatt instalado da tecnologia fotovoltaica.
prestações dos inversores PIKO permitem ao técnico de instalação poupar em diferentes elementos da instalação e da manutenção, como, por exemplo: elemento de desconexão do campo fotovoltaico, caixas de conexão e monitorização de strings, registador de dados ou portal de Internet de monitorização.
O PIKO do fornedor KOSTAL Solar Electric oferece inversores que respondem às necessidades globais: • Inversor PIKO 10.1 com 10 kW de saída CA nominal; • Inversor PIKO 4.2 com 3.68 kW de saída CA nominal, especialmente adaptado ao mercado português; • Novo accessório Sensor PIKO: irradiação, temperatura ambiente, temperatura de módulo.
O posicionamento da KOSTAL Solar Electric é claro: a empresa acredita no futuro da tecnologia fotovoltaica em Espanha e apoia decididamente aqueles que partilham a mesma visão. Neste sentido, a tendência deve ser a de que todos os intervenientes no fabrico de componentes e instalações fotovoltaicas colaborem na tentativa de tornar a tecnologia fotovoltaica mais competitiva e, deste modo, adaptá-la aos novos níveis de tarifa.
Figura 2 Inversor PIKO 10.1 de 10 kW de saída CA nominal.
A KOSTAL Solar Electric disponibiliza uma gama de produtos de inversores fotovoltaicos de ligação em rede de elevada qualidade, adaptados às necessidades do mercado espanhol e português.
Figura 1 PIKO 10.1 - KOSTAL inversor trifásico.
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A gama de inversores PIKO é única, possui 4 modelos de inversores trifásicos com até 10 kW de potência nominal (PIKO 10.1). Para instalações mais pequenas, os inversores monofásicos PIKO 3.0 e PIKO 3.6 são os mais adequados. Todos os equipamentos incluem funções múltiplas de monitorização e registo de dados, incluídas de série. O desenho e as
Seminários KOSTAL: a formação como elemento chave para o sucesso Em sectores tão competitivos e com um avanço tão rápido como a tecnologia fotovoltaica, a formação tecnológica tem uma grande importância. Neste sentido, há mais de um ano que a empresa realiza uma série de seminários em várias cidades de Espanha e Portugal, com o objectivo de dar a conhecer em pormenor a gama de produtos e as diversas
informação técnico-comercial
aplicações possíveis, sempre centrados no carácter prático. Estes eventos criam um cenário idóneo para troca de experiências, no qual a equipa técnica da KOSTAL mantém um contacto directo com os técnicos de instalação e engenheiros do sector. Isto permitiu à empresa estabelecer boas relações que derivam do tratamento pessoal que a KOSTAL Solar Electric promove.
Elektrik. A empresa KOSTAL Solar Electric GmbH conta também com outras sucursais em França, Itália e Grécia.
KOSTAL Solar Electric Ibérica, S.L. Tel.: +34 961 824 934 . Fax: +34 961 824 931 www.kostal-solar-electric.com
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Figura 3 A formação é para a KOSTAL um elemento chave para o sucesso – os Seminários KOSTAL são promovidos em várias cidades de Portugal e Espanha.
A KOSTAL Solar Electric Ibérica S.L. foi criada no ano de 2009 sob a direcção de Beatriz de Ugarte. A sede espanhola em Valência disponibiliza, além da distribuição dos inversores PIKO, assessoria técnica personalizada, antes e depois da compra, bem como cursos de formação profissionais. A sede central da KOSTAL Solar Electric GmbH em Friburgo, Alemanha é um dos membros mais jovens do grupo KOSTAL. Foi criada em 2006, com o nome da empresa KOSTAL Industrie
Figura 4 Vista aérea da unidade da KOSTAL em Hagen, Alemanha.
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informação técnico-comercial
DEGERenergie expande a sua posição como líder de mercado mundial A DEGERenergie apresenta um forte crescimento na procura mundial da sua tecnologia MLD. Graças a uma primeira metade do ano de 2011 muito bem sucedida e 45.000 sistemas já instalados, a DEGERenergie expandiu ainda mais a sua posição como líder de mercado mundial em sistemas de seguimento solar.
DEGERenergie GmbH
A DEGERenergie terminou a primeira metade do anos de 2011 em alta: em Junho, a empresa de Horb atingiu a marca dos 45.000 em termos de sistemas fornecidos. Michael Heck, Vice-Presidente de Marketing e Vendas na DEGERenergie, ditou que: “neste momento, existem dois desenvolvimentos paralelos no mercado mundial que estão a fortalecer a indústria solar. Primeiro, o debate sobre o fornecimento de energia futuro que nunca foi tão forte como actualmente e a mudança para energias renováveis que está associada ao mesmo. Em segundo lugar, os preços da energia em constante subida. A combinação de
Figura 2 Michael Heck, Vice-Presidente de Marketing e Vendas na DEGERenergie.
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ambos conduz a um cada vez maior interesse na tecnologia solar por parte de proprietários domésticos, empresas, governos, cidades e investidores.” Segundo Michael Heck, a DEGERenergie tira também proveito de um terceiro desenvolvimento no mercado solar: “na indústria espalhou-se a palavra de que a tecnologia MLD de Horb não gera apenas um maior rendimento mas também, lucros mais rápidos e é também extremamente fiável.” Todos estes factores contribuem para o facto da DEGERenergie ter uma perspectiva muito positiva no mercado mundial de sistemas de seguimento MLD e ser optimista relativamente ao futuro, segundo Michael Heck. “Desde o início do ano temos constatado uma tendência cada vez maior em relação ao auto-fornecimento na Alemanha. Isto refere-se à combinação de seguimento MLD com tecnologias de armazenamento modernas. Graças a esta combinação, lares privados, empresas ou mesmo comunidades inteiras podem ser independentes do desenvolvimento dos preços da energia e dos fornecedores de energia. Estamos convencidos de que, a médio prazo, este desenvolvimento será semelhante noutros países e de que este conceito irá finalmente ser aplicado em todo o mundo.” Nesta primeira metade do ano de 2011, a DEGERenergie alcançou um crescimento de aproximadamente 50%, em comparação com os primeiros 6 meses do ano anterior e, a meio do ano, alcançou a marca dos 45.000 sistemas fornecidos em todo o mundo.
Tecnologia MLD proporciona diversas vantagens Christopher Seng ditou que “a decisão da Etna Energia, no sentido de equipar os seus parques solares com sistemas MLD da DEGERenergie, baseou-se em vários factores: para começar, os DEGERtrakers estão projectados para produzir mais de 2.000 kWh por kW instalado. Além disso permite calcular os custos de manutenção, de forma fiável, sendo muito baixos quando comparados com os rendimentos atingidos com a energia adicional proporcionada pela tecnologia MLD.” Outra vantagem para o cliente é a garantia abrangente dos produtos disponibilizados pela DEGERenergie, assim como os contratos de peças sobressalentes, garantindo que as mesmas se mantêm disponíveis por 20 anos. “Estas vantagens não apenas convenceram os nossos clientes, como convenceram as instituições financeiras,” segundo Christopher Seng. Para prestar assistência à Etna Energia, a DEGERenergie destacou um especialista responsável pela assistência e aconselhamento do cliente na fase de instalação. De acordo com Christopher Seng: “o local de construção situase próximo da auto-estrada, a poucos quilómetros da costa. O vento constante refrigera os módulos montados no DEGERtraker de forma mais eficiente do que se fossem refrigerados através de sistemas fixos, aumentando ainda mais o rendimento energético. Adicionalmente, os avanços significativos registados fizeram com que os nossos sistemas fossem capazes de resistir a elevadas cargas de vento. Não existem muitos fabricantes que tenham tanta estabilidade.”
informação técnico-comercial
Segundo a DEGERenergie, a tecnologia MLD pode compensar a queda das tarifas de alimentação italianas, assegurando elevados rendimentos futuros. De acordo com Christopher Seng: “prevemos uma alteração no mercado italiano, em direcção a instalações comerciais mais pequenas, muitas para auto-abastecimento doméstico e de unidades industriais.” Adicionalmente ao aumento dos rendimentos, na ordem dos 45%, a curva da produtividade de um dispositivo de seguimento solar com tecnologia MLD é óptima: a unidade DEGERtraker gera um volume de energia de base constante sem registar um único pico, ao contrário do que sucede com os sistemas fixos, que sobrecarregam a rede eléctrica e garantem uma elevada disponibilidade da electricidade produzida. Por fim, e mais importante, os custos da energia ecológica são extremamente baixos.
DEGERenergie equipa dois novos parques solares na Sicília A DEGERenergie tem mais um novo sucesso no mercado solar italiano: na província de Enna, na Sicília, estão actualmente a ser instalados dois novos parques solares, com capacidade total de 270 DEGERtrakers 6000NT. A DEGERenergie apresentou as vantagens da sua tecnologia MLD na PV Rome (Feira Internacional do Sector Fotovoltaico em Roma), que decorreu de 14 a 16 de Setembro. Estes dois novos parques solares instalados na Sicília, explorados pela Etna Energia Srl, dispõem de uma capacidade combinada instalada de dois Megawatts. Em cada um dos dois parques solares a energia é gerada com recurso à tecnologia 135 DEGERtrakers 6000NT de eixo duplo. Cada unidade DEGERtraker está equipada com módulos para 7,35 kWp, uma potência que gera uma quantidade de energia ecológica suficiente para abastecer uma empresa de pequena a média dimensão. Os primeiros sistemas DEGERtraker 6000NT estão já em funcionamento na Sicília, tendo o primeiro sido ligado em Setembro e o segundo em Outubro. “Tratou-se de um calendário ambicioso,” explicou Christopher Seng, Director de Vendas Internacionais da DEGERenergie, “a DEGERenergie está muito bem cotada no setor industrial, sendo conhecida não
Figura 2 Sistemas DEGERtraker 5000 NT no Parque Solar junto ao Monte Kserovouni.
somente por atingir rendimentos elevados como também por ser altamente fiável: somos ainda reconhecidos pela flexibilidade e velocidade da nossa assistência aos clientes.” Giuseppe Stella, Presidente do Conselho de Administração da Etna Energia Srl. resumiu que “nos últimos anos, a DEGERenergie construiu vários parques solares na Itália, com megawatts de capacidade. Estes projectos convenceram-nos do elevado desempenho dos sistemas DEGERtraker. Sabemos que ao escolher a DEGERenergie escolhemos um fornecedor de eleição, estando certos de termos atingido os melhores rendimentos possíveis graças à tecnologia MLD alemã.”
DEGERenergie amplia a sua liderança de mercado no Canadá A DEGERenergie tem vindo a fabricar no Canadá há mais de um ano e está agora a receber os resultados de actividades bem sucedidas no mercado canadiano. Entretanto a empresa vendeu mais de 4.300 dos seus sistemas de seguimento e verifica-se um crescimento especialmente rápido no mercado solar em Ontário. Devido ao programa microFIT que subsidia principalmente instalações com uma emissão de até 10 kW, a concentração é aplicada em sistemas de pequena e média dimensão. Estes sistemas são instalados principalmente por agricultores, médias empresas e municípios. Os
DEGERtraker 5000HD e 9000NT são os mais utilizados. A empresa tem mantido um contacto próximo com parceiros de distribuição e instalação no Canadá durante vários anos. Graças às suas instalações de produção locais, a DEGERenergie cumpre os requisitos definidos no “Domestic Content Compliance”, da Ontario Power Authority (OPA). Esta exige que pelo menos 60% dos custos de produção sejam gerados a partir de produtos e serviços nacionais. “Logo, os campos das instalações solares equipados com sistema de seguimento solar são reembolsados na totalidade, segundo o programa microFIT. Desde que os outros componentes também cumpram os requisitos,” explicou o Director de Vendas da DEGERenergie, Rainer Ott. “A nossa marca – e é assim que é considerada pelos nossos parceiros e clientes canadianos - Qualidade de Engenharia Alemã – Made in Ontário/Canadá.” E continuou: “além disso temos vários parceiros locais com experiência ao nível da prestação de serviços e assistência. Graças a todos estes aspectos, somos a melhor escolha de sistemas de seguimento solar no âmbito de projectos de microFIT e FIT. Actualmente estão instalados projectos solares microFIT com uma produção total de mais de 58 megawatts. E mais de 50% das instalações microFIT com sistemas de seguimento solar estão equipadas com tecnologia DEGERenergie.” 105
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DEGERenergie expande a sua posição como líder de mercado mundial
primeiros sistemas da DEGERenergie foram colocados em funcionamento há algumas semanas em Križopotje, na província de Medjimurje, no Norte da Croácia. A instalação de 30 kW é composta por 4 sistemas do tipo DEGERtraker 7000NT. É a primeira instalação fotovoltaica exterior na República da Croácia e, em simultâneo, a primeira instalação a utilizar sistemas de seguimento de eixo duplo. Na Croácia, principalmente os pequenos projectos solares com uma emissão de até 30 kW recebem subsídios sob a forma de tarifas de alimentação maiores.
Figura 3 Instalação da Solektra, na Croácia.
A DEGERenergie considera fazer parte da indústria de Ontário e, entretanto, estabeleceu um centro de logística e assistência para e no mercado canadiano. Rainer Ott ditou que “os nossos clientes compreendem que se trata de um valioso compromisso com o mercado canadiano. Recebemos diariamente consultas de potenciais clientes e parceiros de instalação que estão interessados nos nossos sistemas. A procura e as encomendas são mais do que satisfatórias.” Segundo a DEGERenergie e muitos outros intervenientes no mercado, o mercado solar canadiano irá crescer significativamente nos próximos anos. “Os sistemas fotovoltaicos estão a tornar-se numa das mais importantes fontes de energia.” Principalmente no contexto do incidente em Fukushima e os preços da energia em constante ascensão no Canadá. “O desenvolvimento noutras províncias canadianas e nos EUA, o vizinho sulista do Canadá, é semelhante, apesar de ainda não ser tão dinâmico. A Lei de Energia Verde do Ontário pode tornar-se num padrão para outras províncias canadianas.”
DEGERenergie inaugura o mercado solar croata A DEGERenergie forneceu os seus primeiros sistemas de seguimento MLD à Croácia, à empresa solar croata Solektra d.o.o. Os 106
Goran Oreski, Presidente do Conselho de Administração da Solektra, revelou: “mesmo durante a instalação e a colocação em funcionamento dos sistemas DEGERenergie notamos que estes sistemas são tecnicamente avançados e excepcionalmente robustos. A instalação foi extremamente fácil e os sistemas têm funcionado sem problemas desde o primeiro dia.” Actualmente, a Solektra está a planear mais 7 projectos de 30 kW com sistemas DEGERenergie. Goran Oreski: “estamos a contar com um aumento significativo do número de instalações fotovoltaicas no início deste Outono. Até agora, a capacidade total de todos os sistemas na Croácia é de aproximadamente apenas um megawatt. Para 2012, esperamos um forte crescimento no mercado, com instalações mais pequenas e sistemas integrados em edifícios existentes.”
DEGERenergie equipa projecto de energia solar sueco A DEGERenergie equipou um projecto de energia solar sueco com os seus sistemas de seguimento MLD patenteados. A empresa sueca Solar Design Ab construiu a infraestrutura em Malmö, integrada no edifício, e com três sistemas DEGERtraker 3000HD começou a funcionar em Julho de 2011. A unidade foi encomendada e é agora explorada pelo município de Malmö. Os sistemas DEGERtraker 3000HD foram concebidos especificamente para locais e regiões expostos com ventos fortes. O acrónimo “HD” significa “condições de utilização duras” (heavy-duty). Glenn Torsténi, da Solar Design Ab, afirmou que estão “inteiramente satisfeitos com a qualidade dos sistemas da DEGERenergie. A
sua instalação é rápida e fácil, graças a instruções fáceis de seguir por parte dos utilizadores.” A Solar Design Ab é uma empresa especializada em sistemas fotovoltaicos. Os representantes da empresa sueca estão já a planear uma visita à sede da DEGERenergie em Horb. “Entre outras coisas, gostaríamos de saber que outros sistemas da DEGERenergie podem ser interessantes para o mercado sueco.” A Solar Design Ab manifesta um interesse efectivo numa cooperação mais intensa passando, se possível, pela instalação de sistemas de seguimento MLD adicionais na Suécia.
Forte procura de sistemas de seguimento MLD nos EUA O boom de energia renovável continua em todo o mundo, e o mercado solar americano não podia ficar para trás e por isso a DEGERenergie participou na Intersolar North America em São Francisco. Os organizadores da Intersolar North America 2011 registaram um “impressionante crescimento”, pois, apesar das difíceis condições económicas, o evento cresceu em todas as áreas em anos recentes. Este ano, 839 expositores de todo o mundo viajaram até São Francisco – mais 17% do que em 2010. Mais de 22.000 visitantes ficaram a conhecer as mais recentes tendências e tecnologias da geração de energia solar. O mais surpreendente é a diversidade da procura nos Estados Unidos. Não eram apenas potenciais investidores e operadores de parques solares interessados na mais eficiente tecnologia oferecida pela DEGERenergie para projectos solares de média e grande escala – mais do que nunca, questões específicas também vieram de indivíduos que querem beneficiar das vantagens da tecnologia de seguimento MLD. Michael Heck, Vice-Presidente de Marketing e Vendas na DEGERenergie, declarou que “a questão de auto-fornecimento está rapidamente a ganhar importância – não apenas na Alemanha.”
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SMA Solar – escolha de um inversor para a mini-geração A escolha dos equipamentos a integrar um sistema fotovoltaico deverá ser alvo de ponderação por parte das entidades instaladoras e do cliente final. Um sistema fotovoltaico, na mini-geração, deverá ter um tempo de vida útil de 15 anos. Só desta forma o investimento verá o seu retorno garantido com receitas adicionais. A substituição de equipamentos, durante o tempo contratualizado para a venda de energia, irá comprometer o plano financeiro de retorno económico. Alexandre Cruz (Eng.º) SMA Portugal
1. Escolher um inversor para a mini-geração 1.1. Potência de ligação A mini-geração permite três escalões de potência: Escalão I – Potência de ligação não seja superior a 20 kW; Escalão II – Potência de ligação superior a 20 kW ou igual ou inferior a 100 kW; Escalão III – Potência de ligação superior a 100 kW ou igual ou inferior a 250 kW.
Por último, e o mais importante, devemos relembrar que vários inversores significam vários pontos de máxima potência (MPP) distribuídos pelo sistema FV e não apenas 1 MPP centralizado para toda a instalação. O resultado da pluralidade de MPP é um acréscimo, bastante significativo, do rendimento da totalidade do sistema FV.
1.2. Escolha do inversor em função dos módulos O Sunny Design, software que poderá ser obtido gratuitamente na página Web da SMA, permite obter um estudo automático do tipo e quantidade de inversores a utilizar em função das potências e dos modelos dos módulos fotovoltaicos.
A SMA defende soluções descentralizadas, inversores de string. Isto significa que para projectos de até 250 kW a concepção do projecto deverá prever vários inversores e não apenas um. Uma solução descentralizada, com inversores de string, apresenta as seguintes vantagens: • Em caso de falha de um inversor o sistema não fica totalmente inoperacional; • Os inversores não exigem manutenção; • Em caso de avaria a substituição do inversor é simples e imediata; • O menor peso e dimensão facilitam o transporte e instalação; • A produção em instalações com sombreamento é optimizada; • Possibilidade de utilização de diversas tecnologias de módulos. 108
Figura 1 Gama de inversores SMA, a seleccionar em função da potência e modelo dos módulos fotovoltaicos.
Ressalvamos a necessidade, aquando da utilização de módulos de capa fina, de confirmar com o fabricante de módulos se existe a necessidade de interligar um dos pólos (negativo ou positivo) à terra. Nos casos em que é necessária uma ligação de um dos pólos à terra, o inversor deverá contemplar isolamento galvânico (transformador). A Tabela seguinte representa os equipamentos que melhor se enquadram às potências de ligação referentes à mini-geração. Alertamos para o facto de existirem mais inversores, certificados, que podem ser utilizados.
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Modelo Inversor
Max AC Power
SB3800/V
3.68 kW
SMC 5000A
5KW
SMC 7000HV
6.65 kW
SB 5000 TL
5kW
STP 8000TL
8 kVA
STP 10000TL
10 kVA
STP 12000TL
12 kVA
STP 15000TL
15 kVA
STP 17000TL
17 kVA
STP 20000TL
20 kVA
Transformador
Sim
Não
2.1. Comunicação e supervisão remota É fácil poder aceder à instalação fotovoltaica através de um computador com acesso à Internet. A supervisão remota da instalação tem várias vantagens: • Permite avaliar, online, o estado de funcionamento do sistema; • Evita deslocações desnecessárias ao local; • Possibilita alterações a actualizações dos parâmetros do inversor; • Torna o processamento de informação rápido e intuitivo; • Recepção de erros e alertas que possam comprometer o funcionamento do inversor.
2.2. WebBox A WebBox é um datalogger que, interligado aos inversores através da tecnologia Bluetooth ou de uma ligação física RS485, possibilita, através de uma ligação Internet ou modem GSM a transferência de informação armazenada e a ligação online ao sistema FV (ver Figura 2).
2.3. Sunny Portal A SMA AG disponibiliza, gratuitamente, um portal na internet onde poderá alocar a sua instalação. Com este software é possível tratar, de forma gráfica, toda a informação obtida através da Webbox. Grandezas como a radiação, produção, retorno económico, e outros... podem ser comparadas. É possível ainda obter um histórico das grandezas e realizar uma comparação
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No website, www.sma.de, poderão ser encontradas todas as especificações técnicas dos equipamentos.
2. Sistemas de comunicação e supervisão
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SMA Solar – escolha de um inversor para a mini-geração
Todas estas vantagens podem ser alargadas com a extensão de garantia dos equipamentos até um máximo de 25 anos.
Em resumo Para além da qualidade reconhecida dos equipamentos, da sua fiabilidade, eficiência e soluções abrangentes no que respeita a comunicação e supervisão, a SMA oferece um serviço de acompanhamento técnico em Portugal, durante a concepção do projecto e instalação dos equipamentos.
Figura 2 Esquema de ligação RS485 - A mesma ligação é possível através da tecnologia Bluetooth, seriam suprimidos os cabos RS485.
diária, mensal ou anual. Desta forma, é fácil compreender o comportamento da instalação e possíveis desvios ao seu normal funcionamento. O Sunny Portal permite parametrizar o envio de mensagens de estado (alertas, falhas) através do correio electrónico. Permite, ainda, realizar um relatório personalizado em que o utilizador define a informação, a periodicidade do seu envio e o seu destinatário. O Sunny Portal é utilizado em mais de 100 países contemplando mais de 67 mil instalações a que corresponde uma energia total superior a 10 TWh. Figura 3 Página de abertura do SunnyPortal, utilizado em mais de 100 países.
Links úteis – SMA www.sma.de – Sunny Portal www.sunnyportal.com Gráfico 1 Exemplo de uma apresentação gráfica no Sunny Portal (Potência versus Rendimento).
3. Serviço técnico: um valor acrescentado da SMA 1. Qual o custo diário da inoperacionalidade de um inversor num sistema fotovoltaico? 2. Qual o tempo de reacção dos serviços técnicos do fabricante? Estas questões devem ser consideradas. Os inversores da SMA, durante o período de garantia, são substituídos em 24 horas minimizando os custos inerentes à sua inoperacionalidade. Para tal, a SMA dispõe, em Portugal, de técnicos especializados para toda a assistência pós-venda.
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– Sunny Design w w w.sma.de/en/products/software/sunny-design.html – Serviço Técnico em Portugal www.sma-portugal.com
SMA Portugal – Niestetal Services Unipessoal Lda. Tel.: +351 212 387 860 . Fax: +351 212 387 861 info@sma-portugal.com . www.sma-iberica.com
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decidir estruturas de alumínio da Extrusal Pro Solar, porquê? A tarefa de projectar um sistema fotovoltaico e decidir os seus equipamentos é o momento crítico, por isso de importância determinante, para se conseguir um resultado eficaz (de produção) e assegurar as garantias de bom funcionamento durante a vida útil do projecto. EXTRUSAL PRO SOLAR OPEXIL – Exportação e Importação, Lda.
Os componentes a integrar numa central fotovoltaica e que naturalmente dependem, numa primeira linha, da aplicação em concreto, isto é se se pretende um sistema autónomo (stand-alone PV systems) ou com ligação à rede (grid-tied PV systems) são os módulos fotovoltaicos, inversor, sistema de monitorização, regulador de carga, bateria ou acumulador, contador e as cablagens. Os projectistas têm hoje à sua disposição uma diversidade de softwares que são uma ferramenta essencial na sua acção de concepção e planeamento, contudo a tarefa de projectar e planear um sistema fotovoltaico terá também de passar pela análise do local onde a instalação será implantada. Esta análise do local da instalação em regra estuda as condições in situ para a instalação de todo o sistema, desde a verificação das plataformas disponíveis (quer sejam em solo plano, em telhados inclinados ou coberturas), passando pela determinação da orientação e inclinação solar necessárias até à avaliação dos efeitos de eventuais sombreamentos prejudiciais ao eficaz funcionamento da central fotovoltaica. É neste âmbito que surge a necessidade de concepção de uma estrutura metálica para uma correcta montagem dos módulos fotovoltaicos da central. Muito frequentemente não é reconhecida a importância deste elemento no desenho de um sistema fotovoltaico, contudo destacamos três aspectos concretos que devem merecer reflexão: 112
Primeiro: O prazo de vida útil do sistema fotovoltaico O prazo de vida útil de um projecto fotovoltaico deve resultar naturalmente dos seus elementos constituintes, mas poderemos afirmar que em média é expectável um período de vida útil de 20 anos. No entanto, este prazo de vida útil não deve ser considerado fechado, uma vez que o cluster mantém uma forte dinâmica na inovação e no seu desenvolvimento industrial. Segundo: A agressividade do ambiente onde a central fotovoltaica vai ser instalada Sem esquecer os ambientes industrialmente agressivos, devemos ter presente que Portugal Continental tem uma costa de cerca de
1.230 Kms (com o Arquipélago dos Açores, 667 Kms, e Arquipélago da Madeira com 250 Kms), o que proporciona uma extensão elevada de costa/território com ambiente marítimo, logo agressivo e potenciador de corrosão. Terceiro: Caracterização da zona de implantação do sistema fotovoltaico segundo os factores climáticos que possam previsivelmente influir no desempenho da estrutura metálica Neste aspecto dever ter-se em conta o RSAEEP – Regulamento de Segurança e Acções em Estrutura de Edifícios e Pontes (DL n.º 235/83 de 31 de Maio), o Eurocódigo 1 (EN 1991-1) e Eurocódigo 9 (EN 1999-1), ou seja, a Resistência à força dinâmica do
PESO
CUSTO
DURABILIDADE
PROPRIEDADES MECÂNICAS
Figura 1 As 5 vantagens do alumínio.
CICLO DE VIDA
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vento (Qw) e a Resistência à carga da neve (Qs). O cruzamento destes três aspectos deve levar-nos a entender melhor a importância que se deve dar a uma estrutura metálica de montagem dos módulos fotovoltaicos dentro de uma central fotovoltaica, se quisermos que a vida útil do projecto seja realmente assegurada. Este desafio não passou ao lado da indústria do alumínio que respondeu com soluções para estruturas de montagem de sistemas fotovoltaicos com as propriedades/vantagens que só este metal pode oferecer e que são retractadas na Figura 1. Esta resposta da indústria do alumínio caracterizou-se por soluções que alcançaram diversos segmentos da indústria solar como: • Energia fotovoltaica instalada em telhados inclinados, coberturas ou solo plano (PV); • Energia fotovoltaica integrada na construção (BiPV); • Energia de concentradores solares (CSP); • Solar térmico instalados em coberturas ou solo plano (ST/AQS).
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Vamos agora passar em revista cada uma das vantagens das soluções das estruturas em alumínio, focalizando-nos no segmento de mercado da energia fotovoltaica (PV).
Peso A densidade do alumínio é de 2,70 g/cm3 e a do aço é de 7,86 g/cm3, o que faz com que o peso das soluções de estruturas em alumínio fiquem a cerca de 1/3 das fabricadas com aço. Este benefício é particularmente importante para instalações em telhados inclinados ou coberturas. O sistema de perfis de alumínio modulares apresentado pela EXTRUSAL PRO SOLAR, com a designação comercial de TRIAL 1, especialmente projectado e desenvolvido para responder às necessidades da indústria solar, apresenta um indicador médio de peso por módulo de 2 Kgs/módulo para instalações em telhados inclinados e 5 Kgs/módulo para instalações em solo plano ou coberturas planas (neste caso estão incluídos os triângulos para obtenção do ângulo de exposição solar mais adequado e as travessas de fixação dos módulos).
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Durabilidade A durabilidade das soluções das estruturas em alumínio está sobretudo aliada às propriedades das ligas de alumínio para extrusão a quente da classe 6000, e ao tratamento de superfície ANODIZAÇÃO que assegura uma boa protecção contra a corrosão. No caso do sistema TRIAL 1 da EXTRUSAL PRO SOLAR os perfis de alumínio integrantes do sistema, bem como todos os componentes em alumínio são anodizados na classe 20 μ (microns), o que promove um elevado desempenho da protecção
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DECIDIR ESTRUTURAS DE ALUMÍNIO DA EXTRUSAL PRO SOLAR, Porquê?
contra a corrosão, mesmo em ambientes mais agressivos. O processo de anodização realizado sobre os perfis de alumínio do sistema TRIAL 1 segue as directivas da QUALANOD (Quality Label for Anodic Oxide Coatings on Wrought Aluminium for Architectural Purposes) e detém a respectiva Licença n.º 1405 de marca qualidade, com inspecções periódicas a cargo do LNEC. Por último, não podemos esquecer que os elementos de fixação (parafusos, porcas e anilhas, e outros) que foram seleccionados para integrar o sistema de alumínio TRIAL 1 da EXTRUSAL PRO SOLAR são em aço inox A2 ou AISI 304, o que contribui também para que o sistema responda positivamente às exigências de durabilidade.
Ciclo de Vida O alumínio é um metal 100% reciclável, posicionando-se como um metal indiscutivelmente importante para a sustentabilidade futura das indústrias. A economia do alumínio é uma economia circular, pois para a generalidade dos produ-
tos em alumínio este não é consumido durante a sua vida útil, aguardando por novas utilizações através da reciclagem. Actualmente mais de 1/3 da produção mundial de produtos em alumínio recorre a metal reciclado e esta situação tem uma tendência crescente. O seu ciclo de vida poderá ser observado na Figura 2.
Propriedades Mecânicas Do leque das propriedades mecânicas oferecidas pelos perfis de alumínio extrudidos, podemos destacar a carga de ruptura que para a liga 6060 T66 se situa em valores médios de Rm = 215/Mpa e Rp2 = 160/Mpa segundo a norma EN 755-2:2008, o que faz deste metal uma opção importante na concepção de estruturas solares, com uma boa resposta às solicitações da força dinâmica do vento e à carga da neve. A maximização dos momentos de inércia/ resistência esteve presente desde a fase de concepção e projecto dos principais perfis de alumínio do sistema TRIAL 1 da EXTRUSAL PRO SOLAR, o que permite a construção de estruturas solares em alumínio de elevada robustez.
Para comprovação daquela afirmação damos, como exemplo, os resultados obtidos para uma fileira simples com 9 módulos PV instalada em solo plano com um ângulo de exposição solar de 30º servido com o sistema TRIAL 1 da EXTRUSAL PRO SOLAR: Resistência à força dinâmica do vento: (Qw) = 1.183 Pa (158 Km/h) Resistência à carga da neve: (Qs) = 1,51 KN/m2
Custo O processo de extrusão a quente de perfis em ligas de alumínio oferece às indústriasclientes a possibilidade de fabrico de perfis de múltiplas formas a preços competitivos e com ferramentas próprias do processo (matrizes), que apresentam um custo acessível. Os mais recentes desenvolvimentos de sistemas de perfis de ligas de alumínio para a indústria solar, como é o caso do sistema TRIAL 1 da EXTRUSAL PRO SOLAR, apontam igualmente para uma redução significativa do custo da sua montagem, através da simplicidade e redução dos tempos de montagem/instalação. A introdução nestes sistemas de peças em alumínio de fixação rápida dos módulos fotovoltaicos e o avanço das soluções de ligação dos perfis de alumínio não deixam indiferentes os instaladores e beneficiam a cadeia de valor da indústria solar. Por estas razões/vantagens, o sistema TRIAL 1 da EXTRUSAL PRO SOLAR constituído por perfis de alumínio modulares e vocacionados para a construção de estruturas para a indústria solar, permite as melhores soluções para a montagem dos módulos fotovoltaicos e oferece a oportunidade de melhorar as garantias transmitidas ao Cliente Final de uma central fotovoltaica.
Figura 2 Ciclo de vida do alumínio. Fonte: Internacional Aluminium Institute.
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aproveitamento do máximo potencial da energia fotovoltaica em instalações sobre coberturas industriais com IBC Solar Desde as origens do mercado da energia fotovoltaica que tanto a Espanha como a Alemanha se posicionaram como dois grandes mercados de energia solar. Até 2008, em Espanha só existiam investimentos em grandes instalações sobre terreno, enquanto que na Alemanha a procura se centrava, principalmente, em pequenos sistemas fotovoltaicos domésticos. IBC SOLAR em colaboração com David Gallardo, Professor da Universidade Politécnica de Valência
Devido às recentes alterações na regulação das tarifas para instalações de ligação à rede, está prevista uma evolução do mercado fotovoltaico espanhol a partir dos sistemas em solo de grande escala para os sistemas sobre cobertura. O potencial para instalar sistemas fotovoltaicos em coberturas é enorme, uma vez que com este tipo de instalações se obtêm melhores tarifas. Assim, os edifícios industriais são de grande interesse para os agentes que querem desenvolver projectos e que pretendem montar instalações de energia solar fotovoltaica. Devido às numerosas diferenças nas estruturas das coberturas, as necessidades podem variar consideravelmente de uma instalação para outra. São muitos os factores a ter em conta, pelo que é imprescindível contar com um especialista na matéria. A ampla experiência da IBC SOLAR com as referidas instalações no mercado alemão é um importante factor de referência para o mercado espanhol, cada vez mais atractivo.
Não há dois telhados iguais A instalação sobre a cobertura da Feira Comercial de Stuttgart (Neue Messe Stuttgart) é um bom exemplo dos desafios envolvidos nas instalações industriais sobre telhado. Os pavilhões da Feira encontram-se perto 116
do aeroporto de Stuttgart e ocupam uma zona de exposição total com 105.200 metros quadrados, o que a converte numa das dez maiores Feiras da Alemanha. À primeira vista, as coberturas dos sete pavilhões de exposição são a localização ideal para instalar um sistema fotovoltaico. Não obstante, a superfície curva (um dos pontos arquitectónicos destacados da nova Feira) implicou um enorme desafio para a instalação do sistema fotovoltaico. A forma inusual, assim como a influência negativa que esta peculiaridade
exercia sobre a capacidade de suporte, tornaram impossível considerar um sistema de montagem standard. Além disso, o sistema fotovoltaico devia integrar-se totalmente com a estética geral dos pavilhões da Feira. Para resolver este problema, a IBC SOLAR utilizou estruturas de montagem específicas que, além de satisfazerem os requisitos estáticos da edificação, permitiram levar a cabo a instalação sem perturbar a actividade da Feira, que teve lugar durante o período de construção.
Figura 1 A cobertura com forma redonda dos pavilhões da Feira Comercial de Stuttgart requerem um sistema de montagem ligeiro e especial para poder suportar o sistema fotovoltaico.
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Ainda que estas dificuldades sejam muito pouco frequentes nos edifícios industriais, deve sempre ter-se em conta a estrutura específica de cada cobertura antes de instalar um sistema fotovoltaico. A superfície tem que, no mínimo, suportar a carga do sistema fotovoltaico durante vinte e cinco anos, pelo que a estrutura e a resistência estática da cobertura determinam a opção do sistema de montagem e o método de instalação adequados. Apesar da forma e do tipo de cobertura serem aparentemente iguais, em função da antiguidade da construção e dos materiais utilizados, podem ser necessários métodos e soluções de montagem diferentes.
Coberturas industriais A mais frequente é a cobertura inclinada com uma pendente entre 10º e 15º. Outra opção é o telhado com uma inclinação não superior a 5º. O Professor David Gallardo, da Universidade Politécnica de Valência, explicou o motivo da popularidade do telhado inclinado da seguinte forma: “De forma geral, não é habitual optar pelas coberturas planas. Isto deve-se a que o comportamento estrutural da cobertura requer um maior canto no centro, em vez de nos extremos. Assim, é mais comum tirar maior partido desta necessidade estrutural formando dois planos inclinados (um telhado com duas águas), que também resolve a necessidade de escoar a água.” As coberturas inclinadas costumam ser construídas com elementos metálicos, especialmente em aço. Graças aos contínuos progressos nas uniões (soldadura e parafusos), o aço pode ser facilmente manipulado, o que permite obter uma maior precisão e um controlo da construção. Após o aço, o betão pré-fabricado também é um material muito comum em coberturas. Apesar do betão não proporcionar a flexibilidade e a precisão do aço, possui uma incrível durabilidade. O betão tem uma alta resistência a incêndios e as múltiplas camadas de montagem proporcionam a máxima protecção. O peso dos materiais também contribui para a resistência às pressões horizontais (por exemplo, ventos fortes, temporais, entre outros). Segundo o Professor Gallardo, o tamanho do edifício também influi na decisão de escolha dos materiais de construção. O betão pré-fabricado é vantajoso para os edifícios cuja distância transversal
Figura 2 Este gráfico mostra as zonas de pressão de um edifício plano: O sistema de montagem KNUBIX pode reduzir as grandes cargas de sucção que normalmente se produzem noutros sistemas de montagem para instalações fotovoltaicas em naves industriais. O gráfico mostra uma nave industrial em Hamburgo: categoria de terreno 3, zona de carga de neve 2, 6 m de altitude e 10 m de altura.
seja inferior a quinze metros, enquanto que o aço é preferível para os edifícios de maior envergadura, devido ao elevado custo de transporte e ao peso do betão pré-fabricado. Além das diferenças dos materiais de construção, o estilo arquitectónico também evoluiu ao longo dos anos. Os edifícios industriais mais antigos possuem uma maior diversidade de projectos e a maioria não permite uma carga adicional de uma estrutura externa em coberturas de grandes dimensões. Além disso, antigamente, era prestada menos atenção aos materiais de construção e utilizavam-se materiais mais perigosos como, por exemplo, o amianto. Actualmente, os edifícios estão sujeitos a maiores regulamentações de segurança para garantir que não são prejudiciais para a saúde das pessoas e que são capazes de resistir a sinistros e a emergências. O Professor Gallardo explicou que, com o tempo, aumentou a procura de conforto e durabilidade, pelo que os elementos das coberturas são agora mais espessos, isolados e impermeáveis. Este facto provocou o desenvolvimento dos painéis mistos, de aço ou alumínio revestidos de poliuretano ou poliestireno, por exemplo.
O que é necessário ter em conta? Para projectar um sistema fotovoltaico instalado numa cobertura, devem ser tidos em con-
ta vários factores. Possivelmente, o factor mais importante é o cálculo da carga que pode suportar o edifício ou a cobertura. É necessário calcular dois tipos de cargas: o peso próprio da carga estática, a pressão constante sobre o edifício, e a carga dinâmica, as pressões no edifício provenientes de todas as direcções, criadas pelos factores ambientais. No Código Técnico da Edificação (CTE, espanhol) indicam-se as cargas segundo as quais se devem calcular as dimensões do edifício ou do sistema fotovoltaico. O cálculo da carga dinâmica é complicado porque deve ser efectuado independentemente do sistema fotovoltaico e, a seguir, tendo em conta o sistema fotovoltaico e a estrutura sobre a qual o mesmo é montado. O clima é um factor importante para calcular a carga dinâmica, especialmente no que diz respeito ao vento e à neve. As regulamentações técnicas permitem calcular a carga dinâmica do vento utilizando zonas de velocidade eólica, a altura e a envolvente do edifício. A envolvente é um dos factores mais importantes, uma vez que determina a quantidade de vento recebida pela estrutura. O Professor Gallardo afirma que os centros empresariais, as zonas urbanas e as zonas industriais são localizações favoráveis devido à menor exposição ao vento a que pode estar sujeito o edifício. Além do vento, calcula-se a carga dinâmica da neve nas zonas de neve e o peso máximo adicional que o sistema fotovoltaico pode suportar. 117
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Aproveitamento do máximo potencial da energia fotovoltaica com IBC SOLAR
nova estrutura de montagem. Em função das experiências dos instaladores, que conhecem os requisitos de montagem do sistema fotovoltaico, foi desenvolvido o sistema de instalação KNUBIX. Os seus criadores projectaram a estrutura de montagem para solucionar os principais problemas que apresentam as coberturas industriais modernas.
Figura 3 Sistema fotovoltaico de 1,156 MWp instalado pela SunTec Energiesysteme GmbH com o sistema de montagem Knubix100, sem perfurar a cobertura de 13.000 m2.
Além da envolvente, a estrutura do telhado também afecta a carga do sistema fotovoltaico. As coberturas inclinadas podem ser carregadas com pressão do vento, assim como com a sucção do vento provocada no sistema fotovoltaico. Numa nave industrial, a sucção debaixo da estrutura fotovoltaica é decisiva para o dimensionamento do sistema. Além do cálculo da carga, a estrutura de montagem do sistema fotovoltaico é outro factor técnico primordial que é necessário ter em conta. Tradicionalmente, a estrutura de montagem dos painéis fotovoltaicos implica a perfuração da cobertura do edifício para que a instalação seja segura. Contudo, a perfuração da cobertura nem sempre é possível e pode implicar pontes térmicas que provocam perdas de calor do interior do edifício. Para projectar um sistema fotovoltaico, é necessário considerar os pontos seguintes: • É admissível perfurar a cobertura do edifício? • Os proprietários do edifício concordam em efectuar a subsequente manutenção necessária após a perfuração? • Como é que isto afecta o seguro do edifício? 118
Algumas tecnologias de telhado não admitem perfuração porque isto comprometeria a integridade da estrutura, devido à perfuração do elemento impermeável da cobertura, o que a desestabilizaria. O proprietário do edifício deve decidir se está disposto ou não a incorrer nos custos da manutenção especial da cobertura, após a mesma ter sido perfurada. Não obstante, é muito recomendável executar uma inspecção anual para averiguar se a cobertura apresenta pontos não estanques, fissuras devidas à tensão ou sujidade. Finalmente, quando o sistema for instalado mediante penetração na cobertura, passa a ser uma parte permanente do edifício e, portanto, deve ser incluído no seguro, o que poderia aumentar o montante da apólice, em função do valor actual do edifício. Em todos os casos, devem ser estudados pormenorizadamente e de forma individual os desenhos do edifício, do sistema e da instalação para identificar com precisão a melhor forma de instalar o sistema fotovoltaico.
Tendência do mercado: sistemas autosustentáveis Como resposta aos desafios apresentados pelas naves industriais, foi desenvolvida uma
Uma vez que as naves industriais modernas são compostas por materiais ligeiros, as mesmas não são compatíveis com os pesados sistemas de instalação tradicionais. O sistema KNUBIX é fabricado em alumínio, um material com suficiente leveza e durabilidade para proporcionar uma base estável e sólida para os módulos fotovoltaicos. O peso total do sistema KNUBIX 100 varia entre 9 e 25 quilogramas por metro quadrado, sendo adequado para os módulos fotovoltaicos standard que têm entre 950 e 1.002 mm de largura e o comprimento habitual (KNUBIX 80 para módulos fotovoltaicos que têm entre 798 e 830 mm de largura). Não obstante, pode debater-se a possibilidade de utilizar outros comprimentos com o especialista. A estrutura de alumínio, além de ser ligeira, resiste à corrosão, o que lhe permite resistir a uma ampla variedade de condições climáticas. Ao contrário dos sistemas de instalação tradicionais, que devem fixar-se através de penetração da cobertura ou que implicam peso adicional, o KNUBIX 100 pode ser utilizado com menos ou quase nenhum peso adicional. Isto é possível graças à combinação do desenho aerodinâmico do sistema e às calhas da base. O sistema fica elevado com um ângulo de 20º e a sua resistência aerodinâmica foi avaliada em testes exaustivos sob cargas de vento extremamente elevadas em túneis de vento. As calhas da base interligam-se entre si e constituem estaticamente uma viga de base contínua que distribui a carga convenientemente e de forma homogénea pela cobertura. As calhas da base, que são mais largas, permitem um contacto amplo entre o sistema de instalação e a cobertura. Esta extensa zona de apoio proporciona uma ligação segura para a cobertura. Existe um exemplo de referência da instalação KNUBIX na Alemanha, executado pela SunTec Energiesysteme GmbH, um impor-
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tante cliente da IBC SOLAR, que construiu um sistema fotovoltaico na cobertura de uma fábrica de um produtor de blocos de poliestireno em instalações alugadas. A cobertura era constituída por um telhado betuminoso com 13.000 metros quadrados e uma camada de isolamento térmico sobre a área de fabrico de poliestireno. A SunTec Energiesysteme GmbH tinha que dar resposta a dois requisitos; um por parte do proprietário do edifício, que não queria que o sistema penetrasse a cobertura, e outro por parte do cliente, que não queria que a construção interferisse nas operações da fábrica. A empresa foi capaz de dar resposta a ambos os requisitos, instalando 5.061 módulos que proporcionam uma potência total de 1.156 kWp, com componentes da IBC SOLAR. A instalação foi executada rapidamente com o novo sistema, tendo sido concluída a tempo de evitar o corte das tarifas reguladas de alimentação em Julho de 2010. A facilidade de montagem do novo sistema de instalação permitiu economizar bastante tempo de trabalho, o que se traduziu numa considerável redução do custo de instalação.
Figura 4 Desenho esquemático do sistema Knubix100. O desenho aerodinâmico do sistema faz que o vento exerça pressão sobre cobertura. O conjunto das calhas forma uma estrutura rígida. A combinação destas funcionalidades assegura a estabilidade do sistema na cobertura.
Conclusão Apesar do crescimento contínuo dos custos energéticos, Espanha não tem aproveitado o seu grande potencial para a geração de uma energia respeitadora do meio ambiente a partir de uma fonte inesgotável e abundante como é o sol. Enquanto que antigamente a estrutura e a forma da cobertura determinavam a forma de instalação do sistema fotovoltaico na cobertura, os novos materiais e estruturas de montagem actuais abrem novas possibilidades de instalação. Actualmente, as empresas com edifícios industriais apenas têm que tomar a importante decisão de se desejam utilizar ou não o seu telhado como um gerador de produção adicional. Os especialistas em energia solar fotovoltaica assessorarão o proprietário da cobertura para determinar com rigor a estrutura óptima para aproveitar o potencial energético da cobertura.
IBC SOLAR, S.A.U. Filial de Espanha Tel.: +34 961 366 528 . Fax: +34 961 366 529 www.ibc-solar.pt
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SCHOTT Solar melhora a eficiência dos tubos receptores CSP Componentes com gás inerte e nova cobertura Uma nova cobertura aumenta a eficiência dos tubos receptores. As cápsulas com gás inerte alargam a sua vida útil. Desta forma a SCHOTT Solar garante uma visão optimista perante o futuro do mercado CSP. SCHOTT Ibérica, S.A.
A SCHOTT Solar reforça a sua posição de liderança no mercado dos tubos receptores para Centrais de Energia Solar (CSP) através de importantes melhorias na concepção dos seus produtos. A SCHOTT Solar durante uma conferência sobre tecnologia de CSP, a Solarpaces, apresentou o tubo receptor aperfeiçoado SCHOTT PTR 70 ®, que estabelece novas referências em termos de eficiência e estabilidade a longo prazo. A Solarpaces realizou-se este ano de 20 a 23 de Setembro, em Granada, Espanha.
Figura 1 Tubo receptor SHOTT Solar.
Nas Centrais de Energia Solar a radiação solar é convertida em calor que, por seu lado, gera electricidade na turbina de vapor. Como consequência, a capacidade de captação da radiação solar dos tubos receptores é um critério decisivo para a eficiência destas Centrais de Energia Solar. A nova cobertura do tubo receptor SCHOTT PTR 70 ®
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aumenta o seu grau de absorção até mais de 95,5% e simultaneamente, reduz o grau de emissão de radiação térmica para valores inferiores a 9,5%. Graças à nova concepção dos extremos do tubo receptor e à ampliação da longitude activa até 96,7% da longitude total, actualmente o tubo receptor capta mais radiação solar e converte-a em calor. Finalmente, os novos reflectores adicionais montados nos extremos do tubo receptor conseguem aproveitar uma maior quantidade de radiação solar. Juntamente com estes ganhos de potência, a durabilidade dos tubos receptores também é decisiva para a rentabilidade económica de uma central de energia solar. Para manter um nível mínimo de perdas de calor, inclusivamente depois de muitos anos de serviço, a SCHOTT Solar desenvolveu e apresentou em primeira mão componentes com gás inerte. Estes componentes estão integrados na zona de vácuo dos tubos receptores e podem ser abertos a qualquer momento no tempo de operação de centrais de energia solar. O gás tem como objectivo manter baixas perdas de calor em permanência e permitem utilizar os tubos receptores com um elevado rendimento. A SCHOTT Solar continuará a contribuir para as reduções de custo e êxito da tecnologia de centrais de energia solar, através de inovações e melhorias na eficiência. Cada nova central ligada à rede demonstra que a CSP é uma tecnologia com bastante experiência e fiabi-
Figura 2 SHOTT Solar CSP.
lidade. A electricidade CSP é especialmente valiosa porque as centrais de energia solar garantem uma estabilidade na rede. A diferença relativamente a outras energias renováveis passa pelo facto do calor gerado nos campos dos colectores de energia solar poder ser armazenado e converter em electricidade em função da procura real existente na rede. Isto permite evitar os custos das centrais eléctricas convencionais de reserva.
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PAIRAN, parceiro para as soluções globais de sistemas fotovoltaicos A PAIRAN obteve os certificados de acordo com o sistema n.º 5 – ISO/IEC 67:2004 para projectos de mini-geração, dos seus inversores PVI8000, PVI10000 e dos novos inversores trifásicos, PAI 3 – 5000, PAI 3 – 8000, PAI 3 – 10000 e PAI 3 – 12500. Identifica-se como o parceiro adequado para as soluções globais de sistemas fotovoltaicos. PAIRAN Solar, S.L.
Os inversores PAIRAN caracterizam-se pelo seu elevado rendimento de até 97%. Todos os modelos são resistentes às mais variadas intempéries e graças à sua caixa de protecção conforme o IP65, estes inversores podem ser instalados tanto em interiores como em exteriores. Cumprem de igual forma as exigências tanto dos aparelhos domésticos (emissão de interferências) como a dos aparelhos industrias (resistência às interferências). Todos os produtos podem equipar-se posteriormente, se for necessário, com um registador de dados que faz uma avaliação no local.
Módulos Nos sistemas fotovoltaicos PAIRAN são utilizados em exclusivo módulos produzidos segundo as directivas da PAIRAN. Isto distingue-os por possuirem células solares cristalinas com um elevado rendimento, o que acarreta inúmeros benefícios mas que também requer a utilização de materiais de elevada qualidade. Os módulos da PAIRAN são fabricados consoante as normas de qualidade mais elevadas. Estão certificados e homologados pela VDE (Associação Alemã de Tecnologia Eléctrica, Electrónica e de Informação) relativamente à norma da TÜV (IEC 61215) e consoante o tipo de protecção da TÜV II (IEC 61730).
Sistemas de alta qualidade A gama de produtos PAIRAN abarca todos os componentes para sistemas sobre cobertas, sistemas em campo aberto e sistemas com seguimento que combinados obtêm o sistema adequado. Na PAIRAN oferecem aos parceiros especializados uma técnica e um serviço de qualidade e que se ajustam perfeitamente entre si.
Todos os módulos são submetidos a um controlo de qualidade óptico e eléctrico antes de serem fornecidos ao mercado. Neste controlo são calculados e anotados os dados do rendimento. Os parceiros especializados da PAIRAN podem conceber assim, e de uma forma rápida e efectiva, sistemas modulares homogéneos. Os componentes de alta qualidade garantem uma vida útil longa e uma segurança funcional. A concepção especial da caixa de ligaçao à parede dorsal do módulos assegura, desta forma, o funcionamento fiável de todo o sistema.
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PAIRAN easy snap: sistema de montagem rápido e flexível A PAIRAN apresenta um sistema seguro e estável para a fixação de módulos fotovoltaicos com marca, através do seu sistema PAIRAN easy snap. A instalação é bastante facilitada através dos seus kits de instalação pré-montados e assim regista-se uma redução no tempo de trabalho derivado do seu sistema especial “clicking”. Os ganchos do telhado asseguram uma ligação forte com os perfis. Os componentes pré-montados fixam-se dentro dos perfis e podem ser aparafusados directamente no local, de uma só vez. O kit de construção PAIRAN easy snap inclui vários componentes importantes: perfis resistentes especiais com tecnologia easy snap, ganchos do telhado, conectores longitudinais e transversais, assim como os kits de fixação pré-fabricados.
O sistema de montagem PAIRAN é dimensionado em separado e verificado consoante exigentes ensaios de desobstrução. Os materiais utilizados garantem uma resistência à intempérie a longo prazo. Para configurar o sistema de montagem, o projectista pode utilizar o software PV – Config, o qual tem sido exclusivamente desenvolvido para o sistema PAIRAN easy snap.
Mais benefícios com os sistemas de seguimento PAIRAN Os módulos solares fornecem a máxima energia quando os raios solares incidem sobre as células solares, através de um ângulo de 90 graus. Nos sistemas de seguimento PAIRAN SunFlex, os sensores calculam a óptima posição das células e os motores de accionamento deslocam-nas de forma automática e permanente, consoante a radiação solar.
rendimentos. Por isso, a PAIRAN têm desenvolvido acessórios que se ajustam de uma forma exacta aos sistemas fotovoltaicos PAIRAN. Assim, os clientes da PAIRAN podem efectuar os ajustes de precisão de uma forma cómoda mediante um clique com o rato ou através de um comando manual disponível como acessório. O software informático programado para isto garante uma visão geral rápida, e permite visualizar graficamente todos os processos como os valores dos sensores, as ordens de controlo e os ajustes básicos.
Registador de dados O registador de dados DL 1000 grava e transmite os dados de medição de todo o sistema, de diferentes valores de energia diária ou também de inversores individuais. Os dados de medição são guardados como dados diários sinópticos num cartão CompactFlash intercambiável.
Deste modo, os sistemas de seguimento PAIRAN SunFlex alcançam um aumento nos benefícios de até 40%. A concepção de materiais robustos de elevada qualidade encarrega-se de uma longa vida útil e uma escassa ou quase nula necessidade de manutenção do sistema.
Acessórios Para garantir um óptimo ajuste e um funcionamento mais eficiente de um sistema fotovoltaico é necessário inspeccionar, de forma contínua, cada um dos componentes do sistema, e documentar os seus 125
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PAIRAN, parceiro para as soluções globais de sistemas fotovoltaicos
Equipamento Ecrã LCD com iluminação de fundo e forte contraste, ajustes guiados pelo menu, intervalo de registo variável, interface RS-232 ou porto USB integrado para a avaliação e o armazenamento num ordenador. A interface RS-232 integrada torna possível uma consulta remota por modem.
U-f-Guard Guarda o número e o tipo de erros ocorridos, o tempo de serviço total e a hora a que foi desligado o relé. O controlo de frequência e a tensão trifásica podem ser utilizados universalmente, e ajustados de forma rápida e fácil às exigências do respectivo operador de redes eléctricas. Os valores limites para a sobretensão e a subtensão, assim como a frequência de corte superior e inferior podem ser ajustados assimetricamente e independentemente uns dos outros. Além disso a avaliação da medição da tensão pode efectuar-se entre fases ou apenas relativamente a um ponto neutro.
Monitor fotovoltaico é um sistema de controlo remoto independente e económico para sistemas fotovoltaicos. O monitor fotovoltaico transmite automaticamente os dados de medição a cada 15 minutos a um servidor de Internet que guarda e avalia os benefícios. Com a ajuda deste monitor fotovoltaico é possível controlar até dez tipos diferentes de inversores dentro de um sistema. No caso de ocorrer uma falha no funcionamento do sistema, este informa o operador automaticamente da avaria. O aviso é produzido por SMS ou por email ao operador ou ao parceiro de serviços. Deste modo pode assegurar-se o rendimento a longo prazo do sistema de energia solar PAIRAN.
Sun Control torna possível, de uma forma simples, o controlo, a vigilância e a avaliação de uma forma clara de parques de energia solar no interface estruturado de um utilizador. Graças a um software colocado na web, os clientes podem consultar em qualquer local, os dados funcionais do parque solar, desde qualquer aparelho que possar estar ligado à Internet. Os avisos de avarias ou de roubos além de serem emitidos no SunControl na interface do utilizador, podem ser enviados através de SMS ou email.
Coberturas fotovoltaicas PAIRAN Esta cobertura fotovoltaica pode ser utilizada tanto em parques de estacionamento em moradias como em grandes zonas de estacionamento como nos centros comerciais. Este equipamento equivale a um sistema modular de energia solar e pode estender-se de uma maneira flexível. Uma fila de coberturas em série garante-nos uma cobertura contínua, a qual pode ser coberta com painéis solares. O sistema de energia solar integrado nesta cobertura fotovoltaica alcança uma potência máxima entre 4.3 e 5.8 kWp. Neste equipamento podem ser utilizados módulos fotovoltaicos de qualquer medida. A cobertura fotovoltaica é fornecida como um sistema de chave-na-mão, o qual é muito simples de instalar. Além de um design moderno e atractivo, há outra vantagam que a distingue, é completamente reciclável.
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Soluções à medida para um mundo mais sustentável A energia fotovoltaica é a solução para crescer de modo sustentável A ATERSA trabalha neste sentido para construir um mundo melhor. Os novos módulos fotovoltaicos oferecem qualidade e inovação e são fabricados de acordo com os mais rigorosos controlos ambientais.
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aplicação de renováveis na reabilitação de edifícios – soluções Chatron Numa altura em que o governo aumenta a electricidade e o gás natural e depois da escalada de subida dos produtos petrolíferos eis que surge a necessidade, quase que a poderíamos designar de básica, de aplicarmos ao máximo as energias renováveis nos novos edifícios e sobretudo na reabilitação de milhares de edifícios existentes nas baixas das nossas principais cidades, a necessitarem urgentemente de obras. A Chatron conta já com algumas soluções que permitem reduzir a factura energética no final do mês mantendo, ou mesmo aumentando, o nível de conforto humano na habitação. Os exemplos que apresentamos estão disponíveis em soluções standard para venda ao público ou ao instalador. A pedido poderemos fornecer dados técnicos, bem como a visita e formação nas nossas instalações das soluções agora apresentadas. Chatron, Lda.
A CASA DAS DORNAS (que serve de exemplo) Uma construção da primeira metade do século passado, tipicamente rural e agrícola, conservada na sua essência e remodelada com recursos a equipamentos e soluções eco e solares da Chatron permitem uma vivência e uma comodidade com o mínimo consumo energético.
Figura 2 Kit ventilador solar doméstico aplicado na ventilação de uma casa de banho.
tico Svt-224 que permite o funcionamento durante o dia e acumula energia para trabalhar mais 3 horas durante o período nocturno, sem qualquer ligação ou qualquer consumo a partir da rede. Figura 1 Casa das Dornas.
AS SOLUÇÕES – Ventilação: A Ventilação das casas de banho e da cave é feita recorrendo a um Kit ventilador solar doméstico (fotovoltaico), modelo doméstico SVT-224. A casa de banho de apoio à churrasqueira/barbecue exterior, é também ventilada a partir de outro Kit ventilador fotovoltaico domés128
Figura 3 Aspecto exterior da ventilação na zona da churrasqueira exterior.
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Consegue-se desta forma ter sempre as instalações sanitárias arejadas, sem qualquer consumo eléctrico da rede. Este ventilador pode ser vendido em separado ou fazendo parte de 1 Kit com todos os acessórios para montagem em telhado tradicional e pode ser comprado na loja online da Chatron ou através dos seus serviços comerciais.
– Iluminação: Os quartos são equipados com iluminação natural durante o dia e com iluminação led para durante a noite (alimentada a partir de bateria solar carregada durante o dia por um pequeno painel fotovoltaico), mais propriamente equipados com o tubo solar Roof Window Híbrido da Chatron.
Figura 4 Tubo Roof Window Híbrido aplicado aos quartos, com iluminação natural durante o dia e com iluminação led para utilização durante a noite.
Os salões de convívio e descanso são equipados também com os tubos solares Roof Window Híbrido da Chatron providenciando luz natural para as actividades diurnas e luz de presença durante a noite, para um ambiente mais agradável, calmo e de maior recolhimento.
Figura 5 Iluminação dos salões de convívio e descanso com tubos solares Roof Window Híbrido – durante o dia (à esquera) e à noite (à direita).
Os tubos solares standard, Roof Windows ou Roof Window Híbrido podem ser adquiridos através da loja online ou através dos serviços comerciais da Chatron. Para tal é necessário saber os diâmetros pretendidos bem como o comprimento do tubo
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aplicação de renováveis na reabilitação de edifícios – soluções Chatron
necessário desde a cobertura até ao tecto do cómodo onde se pretende instalar o difusor.
– Energia para Lâmpadas Eco: Para um maior relaxamento a Zona do Bar, devidamente recuperada, é iluminada com luz indirecta (porta de madeira e vidro) durante o dia e com luz led e lâmpadas eco de 12 Vdc alimentadas a partir de bateria solar carregada por um pequeno painel fotovoltaico colocado na cobertura da casa.
Com soluções perfeitamente autónomas, é possível integrar todos estes elementos sem “choques tecnológicos ou visuais”, integrando e disfarçando os mini painéis fotovoltaicos, dispersando-os pela casa em locais “invisíveis” ou escondidos, mantendo a traça original da casa. O tubo solar standard usado pode igualmente ser adquirido directamente a partir dos serviços comerciais da Chatron ou através da sua loja online. Os Kits fotovoltaicos autónomos (para alimentação das lâmpadas eco ou led) são dimensionados pelos nossos serviços técnicos e cotados para a potência, lâmpadas e autonomia requeridas. Todos os kits podem ser interligados com a rede eléctrica.
– Isolamento/climatização: Teve-se o cuidado na reabilitação de toda a casa de dotar as paredes exteriores, bem como do tecto de um bom isolamento térmico e acústico, por forma a minimizar o consumo energético para a climatização da mesma.
Figura 6 Painel fotovoltaico e vista do bar à noite.
Para aquecer no Inverno recorreu-se ao painel solar-vent-plus da Chatron (painel ar/ar) que injecta o ar quente dentro da habitação, devidamente filtrado e seco, elevando as condições interiores.
A iluminação da zona da cozinha tradicional e do forno da broa é iluminado durante o dia com recurso ao tubo solar standard, modelo TS300 e com lâmpadas Eco de 12 Vdc, 11 W, alimentadas a partir de baterias solares (carregadas através de um pequeno painel fotovoltaico).
Figura 9 Painel solar-vent-plus (aplicado num contexto generalista). Figura 7 Tubo solar standard (dia), aplicado para iluminação natural durante o dia na zona da cozinha tradicional/forno de broa.
O solar-vent-plus é dimensionado em função da área e do volume do espaço a aquecer/desumidificar.
Da mesma forma é alimentado o candeeiro do pátio de entrada da cozinha.
Existem Kits de 2 m2 (2 m x 1 m) e de 3 m2 (3 m x 1 m). Depois existe a agrupagem destes até à potência pretendida. A Chatron pode ajudá-lo no dimensionamento destes. Para uma compensação da climatização em situações mais extremas, esta pode ser feita recorrendo aos aparelhos de ar-condicionado Chatron inverter classe A+ que proporcionam um ambiente agradável com consumo energético reduzido.
Figura 8 Candeeiro do pátio de entrada da cozinha, alimentado a partir de pequenos painéis fotovoltaicos.
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Chatron - Climatização e Energia, Lda. Tel.: +351 256 472 888 · Fax: +351 256 425 794 comercial@chatron.pt · www.chatron.pt
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miniprodução ERP: sistema fotovoltaico com o melhor rendimento, fiabilidade e garantia* A ERP – Energias Renováveis de Portugal, S.A. é uma empresa consultora e distribuidora de equipamentos de energias renováveis, que atua a nível nacional e internacional, fornecendo às empresas instaladoras as melhores soluções em tecnologia, com a qualidade que garante um elevado grau de eficiência, desempenho e garantia em todos os seus projetos. ERP – Energias Renováveis de Portugal, S.A.
Num sistema de conversão de energia baseado em painéis fotovoltaicos, pretende-se que este esteja sempre otimizado para retirar a máxima potência possível, já que não existem, normalmente, limitações na quantidade de energia que pode ser enviada para a rede1. O objetivo deste género de sistemas de conversão de energia é o de realizar, com o mínimo de componentes possível, a conversão de um sinal DC, fornecido pelo painel fotovoltaico, num sinal AC com as características necessárias para poder ser ligado à rede elétrica. O conversor deverá ser capaz de assegurar tarefas próprias, isto é, extrair, para as condições ambientais, a máxima potência permitida pelo painel (controlo MPPT) e pelo controlo da rede, injetando a potência extraída na rede elétrica. Para além de realizar todos os pontos referidos, o conversor deverá ainda estar de acordo com as normas internacionais que regulamentam a interligação entre sistemas fotovoltaicos.
A Miniprodução O regime jurídico da miniprodução de eletricidade constante do Decreto-Lei n.º 34/2011, de 8 de março prevê que o procedimento de acesso à miniprodução seja processado em plataforma eletrónica, denominada Sistema de Registo da Miniprodução (SRMini), remetendo para despacho do membro do Governo responsável pela área da energia, a publicar no SRMini, a definição dos elementos instrutórios do pedido de registo, a marcha do respetivo procedimento e os termos
da aceitação e recusa de registo e atribuição da potência de ligação à rede, bem como das demais instruções destinadas a assegurar o disposto no referido diploma legal2.
A Miniprodução com Módulos Mitsubishi Premium Pv-Mlt Elaboração do projeto de engenharia e acompanhamento do mesmo são apenas alguns dos serviços executados com zelo pela ERP – Energias Renováveis de Portugal, S.A., uma empresa de referência a nível nacional. A ERP – Energias Renováveis de Portugal, S.A. é parceira das empresas instaladoras, ajudando-as na elaboração de projetos em energias renováveis e apresentando-lhes soluções personalizadas de acordo com cada desafio lançado. Para uma situação existe uma resposta adequada utilizando sempre produtos de elevada qualidade e performance, característica já bem conhecida de toda a gama de equipamentos da Mitsubishi Electric Photovoltaic Systems.
Figura 1 Módulo Mitsubishi Premium Pv-Mlt.
Os Módulos Monocristalinos MITSUBISHI da série PV-MLT, como o 265HC, apresentam inúmeras características que se destacam quando conjugados em sistemas de miniprodução. Estes equipamentos apresentam uma tecnologia evolutiva em constante progressão, a par com os últimos avanços tecnológicos, nomeadamente a utilização de células de silício com duplo corte, duplicando assim o número de células do módulo, num total de 120 células monocristalinas, o que permite um maior rendimento e eficácia do mesmo. No caso de uma miniprodução de grande dimensão estas características são ainda mais percetíveis já que o rendimento multiplica-se em função da dimensão da instalação, para além de conjugar este aspeto com outras qualidades do módulo, como a sua virtude estrutural e a sua elevada resistência à corrosão, designadamente a sua aplicação em ambientes de elevado teor salino, como as zonas costeiras expostas à salinidade do mar. Portugal Continental tem uma extensão de costa de aproximadamente 1.230 Km. As exigências em encontrar módulos que se enquadrem perfeitamente nestas áreas geográficas, com um tipo de condições geográficas e atmosféricas muito típicas, são elevadas e, de facto, só equipamentos com qualidade estrutural e capacidade de resistência à corrosão provocada pela sua exposição em ambientes com alta concentração *Texto escrito de acordo com o Novo Acordo Ortográfico.
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de sal estarão aptos a desempenhar este papel na perfeição. Para além desta capacidade anticorrosiva, o rendimento óptimo dos Módulos Monocristalinos MITSUBISHI da série PV-MLT surpreenderá e será sempre acima das expectativas, podendo ser colocados verticalmente ou horizontalmente no local de instalação, de forma a obter a maior racionalização do espaço da miniprodução, sem que isso afete a sua eficiência. No processo de fabrico de um Módulo MITSUBISHI da série PV-MLT é empregue um processo de dopagem com fósforo nas zonas onde é realizada a soldadura por elétrodo de prata. A área dopada promove um aumento de condutividade e minimiza possíveis perdas. Com a utilização de células duplas, consegue-se ainda reduzir a área das mesmas, sendo que a sua conexão em paralelo promove a diminuição da intensidade da corrente para metade, aumentando a eficiência total em 2,5%. O revestimento exterior das células em cristal antirreflexo promove um maior aproveitamento da radiação, diminuindo a radiação refletiva. Este revestimento também aumenta a resistência do módulo e diminui a adesão de partículas de pó. O Módulo MITSUBISHI da série PV-MLT possui ainda duas caixas de conexão otimizadas para células de silício monocristalino. As caixas cumprem todos os requisitos de segurança e foram concebidas para resistir à água e ao fogo, com quatro camadas de proteção. Os díodos de proteção possuem uma elevada resistência ao calor e uma boa eficiência devido ao dissipador de calor existente nas conexões. A Mitsubishi Electric Photovoltaic Systems orgulha-se de ser o primeiro fabricante japonês a utilizar uma solda sem chumbo nas conexões das células, ilustrando a política de consciência ambiental da marca e respetivas empresas do grupo. Para além disso, estes equipamentos são a resposta ideal para empresas instaladoras que tenham potenciais clientes com este tipo de preocupações ecológicas já que os Módulos Mitsubishi respondem a todas as exigências, funcionais e ambientais.
A Miniprodução com os inversores alemães da Sunways Numa miniprodução, nos três escalões de potência de ligação, os equipamentos que precedem aos módulos em termos de importância são os inversores. Os Inversores SUNWAYS possuem as mais diversas potências nominais, permitindo que as empresas instaladoras parceiras da ERP - Energias Renováveis de Portugal possam realizar instalações nos três escalões de potência indicados no Decreto-Lei n.º 34/2011, de 8 de março. A necessidade que existe de controlar o ponto de potência máximo nos sistemas fotovoltaicos, devido às características não-lineares do inversor, é amplamente conhecida. A esperança de vida limitada e o preço inicial elevado de uma instalação solar fotovoltaica torna ainda mais importante extrair a maior potência possível do sistema3. Figura 2 Inversor Sunways nt10000.
Os Inversores SUNWAYS possuem um controlo em regime MPP – Tracker, o que lhes permite apresentar uma alta eficiência quando conjugado com o módulo fotovoltaico na sua potência máxima. Estes inversores utilizam a topologia HERIC que combina as vantagens da tensão de saída de três níveis da modulação unipolar com uma reduzida tensão de modo comum, como no caso da modulação bipolar na ponte. Assim, o rendimento do inversor aumenta sem comprometer o comportamento de modo comum do sistema/instalação. Os Inversores SUNWAYS possuem uma ampla gama de tensões de entrada no lado CC, o que lhes permite uma gestão mais equitativa e equilibrada da instalação, de forma a garantir sempre o máximo desempenho dos Módulos MITSUBISHI. Existe ainda a possibilidade de colocação dos inversores conectados em rede através da linha de BUS Can de forma a otimizar todo o sistema fotovoltaico. Os Inversores SUNWAYS cumprem a norma diretiva de média tensão e possuem ainda um sistema de alarme por email que alerta para alguma irregularidade no sistema. A junção dos Módulos MITSUBISHI e dos Inversores SUNWAYS com a mais alta eficiência em miniprodução permite estimativas de produção de energia bastante apelativas para o instalador e cliente final, dadas as características destes equipamentos: os principais nos sistemas fotovoltaicos. Estimativas de Sistemas para Miniprodução Campo Fotovoltaico 32 Módulos Mitsubishi PV-MLT 265HC
Potência de Ligação KW
Energia Produzida (K≠Wh) Ano
7,36
13.042
45 Módulos Mitsubishi PV-MLT 265HC
10
17.692
90 Módulos Mitsubishi PV-MLT 265HC
20
36.138
120 Módulos Mitsubishi PV-MLT 265HC
30
54.108
240 Módulos Mitsubishi PV-MLT 265HC
60
97.304
540 Módulos Mitsubishi PV-MLT 265HC
132
221.094
Tabela 1 Estimativa de produção de energia de uma miniprodução fixa em solo localizada em Lisboa. S. Jain and V. Agarwal, “Comparison of the performance of maximum power point tracking schemes applied to single-stage grid-connected photovoltaic systems” - Electric Power Applications, IET, vol. 1, pp. 753-762, 2007. 2 Despacho da DGEG. 3 S. Jain and V. Agarwal, “Comparison of the performance of maximum power point tracking schemes applied to single-stage grid-connected photovoltaic systems” - Electric Power Applications, IET, vol. 1, pp. 753-762, 2007. 1
ERP – Energias Renováveis de Portugal, S.A. Número Azul: +351 808 203 284 geral@erp.pt . www.erp.pt
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produtos CALEFFI BIOMASS A série produtos CALEFFI BIOMASSBIOMASS foi especificamente concebida para a utilização nos A série dedeprodutos CALEFFI foi especificamente concebida para a utilização nos circuitos circuitos das instalações com caldeiras a combustível sólido lenhoso, que operem a alta das instalações com caldeiras a combustível sólido lenhoso, que operem a alta temperatura com temperatura com fluido termovector de água ou soluções de glicol. Os materiais com os quais fluidoos termovector de águae oou de em glicol. Osexigências materiais com os quais os componentes são componentes são concebidos seusoluções desempenho têm conta as específicas de eficiência dos geradores e das instalações. concebidos eeosegurança seu desempenho tem em conta as exigências específicas de eficiência e segurança das caldeiras e das instalações. CALEFFI Portugal
BIOMASSA
CEPOS
biodegradável de produtos, detritos e resíduos de origem agricultura (substâncias vegetais e animais), silvicultura e cluindo a pesca e a aquicultura), bem como a parte os industriais e Biomassa urbanos”. A biomassa encontra-se sob a asosa. Esta linha de produtos Caleffi foi especificamente A biomassa é “a(combustível fracção biodegradável ções a biomassa sólida lenhosa sólido).
de produtos, detritos e resíduos de origem biológica provenientes da agricultura (substâncias vegetais e animais), sivicultura e indústria associadas AS A COMBUSTÍVEL (incluindo a pesca eSÓLIDO a aquicultura), bem como a parte biodegradável dos resíduos industriais PELLETS e tível sólido podem ser classificados duas grandes urbanos.” A biomassaem encontra-se sob a forma sólida, líquida e gasosa. Esta linha de produtos Caleffi foi especificamente estudada para as instalações a biomassa sólida lenhosa bustíveis sólidos, com alimentação manual e automática”, (combustível sólido).ocorre mediante a técnicos próprios. O aquecimento
lação de aquecimento.
s: “aparelhos de aquecimento alimentados a combustível corporada, de potência total não superior a 35 kW”, s no interior da habitação. Alimentação manual ou ento ocorre mediante a circulação de ar e água, com alação de aquecimento. As caldeiras domésticas podem tipologias: r
ESTILHA
m-se ainda com base no sistema de alimentação do
especialmente a das caldeiras a lenha, implica a presença duza a mesma no interior do compartimento de carga.
ática refere-se ao último dispositivo que transporta o o, pellets ou estilha) do 1depósito de armazenamento atécombustível à Figura Cepos, pellets e estilha – tipos de sólido para caldeiras a biomassa.
ção manual e automática Fumos Permuta térmica Ar comburente
M
Ar primário e secundário
M
M
Figura 2 Diagrama de funcionamento de caldeira de alimentação manual e automática.
e alimentação manual e automática
134 M
Caldeiras a combustível sólido As caldeiras a combustível sólido podem ser classificadas em duas grandes categorias: 1. Caldeiras: “para combustíveis sólidos, com alimentação manual e automática”, para instalar em locais técnicos próprios. O aquecimento ocorre mediante a ligação hidráulica à instalação de aquecimento; 2. Caldeiras domésticas: “aparelhos de aquecimento alimentados a combustível sólido com fornalha incorporada, de potência total não superior a 35 kW”, directamente instalados no interior da habitação. Alimentação manual ou automática. O aquecimento ocorre mediante a circulação de ar e água, com ligação hidráulica à instalação de aquecimento. As caldeiras domésticas podem ser classificadas em três categorias: – Recuperadores de calor; – Salamandras; – Fogões a lenha. As caldeiras subdividem-se ainda com base no sistema de alimentação do combustível: • a alimentação manual, especialmente a das caldeiras a lenha, implica a presença de uma pessoa que introduza a mesma no interior do compartimento de carga; • a alimentação automática refere-se ao último dispositivo que transporta o combustível (por exemplo, pellets ou estilha) do depósito de armazenamento até à câmara de combustão.
VÁLVULA ANTI-CONDENSAÇÃO 280
Função
Válvula anti-condensação com controlo termostático da temperatura de retorno às caldeiras a combustível sólido. Corpo em latão.
A válvula anti-condensação, utilizada nas instalações de aquecimento com caldeira a combustível sólido, regula automaticamente, para o valor de regulação, a temperatura da água de retorno à caldeira. A manutenção da caldeira a uma temperatura elevada previne a formação de condensação do vapor de água contido nos gases. A condensação gera incrustações que, agarrando-se às superfícies metálicas do permutador, provocam corrosão, reduzem a sua eficiência térmica e constituem uma fonte de perigo para as condutas de exaustão de gases de combustão, dado serem inflamáveis. A válvula anti-condensação permite prolongar a vida da caldeira e assegura uma maior eficiência.
Válvulas anti-condensação A válvula anti-condensação utilizada nas instalações de aquecimento comRegulações caldeira a Código Ligação Kv (m /h) combustível sólido, regula automaticamente, 45°C 55°C 60°C 70°C 3,2 3/4” 28005 55°C 60°C 70°C 9 1” 28006para o calor de regulação, a 45°C temperatura da 45°C 55°C 60°C 70°C 12 28007 água de1 1/4” retorno à caldeira.
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Controlo de fumos e emissões
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Para completar o código
Regulação 45°C 55°C 60°C 70°C ● 4 5 6 7
Ar primário e secundário: • Rendimento da combustão
Características técnicas Desempenho Fluido de utilização: água, soluções com glicol Percentagem máx. de glicol: 30% Pressão máx. de funcionamento: 16 bar Campo de temperatura: 5÷100°C Temperaturas de regulação: 45°C, 55°C, 60°C, 70°C Precisão: ±2°C Temperatura de fecho completo do by-pass: T regulação + 10°C 3/4” - 1” - 1 1/4” M com casquilho
Substituição do termóstato para modificar a regulação O sensor pode ser facilmente removido em caso de manutenção ou mudança da regulação, sem necessidade de retirar o corpo da válvula da tubagem.
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ANTIAcumulação de cinzas e resíduos CONDENSAÇÃO
By-pass Figura 4 Diagrama de funcionamento e características técnicas da Válvula série 280. de ida
A manutenção da caldeira a uma temperatura elevada previne a formação de conden5 sação do vapor de água contido nos gases. 2 3
Instalação A válvula pode3ser instalada de Figura Válvula anti-condensação série 280. ambos os lados da caldeira em qualquer posição, vertical ou horizontal. A instalação é recomendada no retorno à caldeira no modo de misturadora; também é permitida na ida da caldeira, no modo de desviadora, com base nas necessidades de controlo da instalação. Instalação no modo de misturadora (anti-condensação)
RI
gases de combustão, dado serem inflamáveis. A válvula anti-condensação permite prolongar a vida da caldeira e assegura uma maior eficiência.
A condensação gera incrustações que, agar1 rando-se às superfícies metálicas do permutador, provocam corrosão, reduzem a sua eficiência térmica e constituem uma fonte de perigo para as condutas de exaustão de Retorno ao gerador
Ligações:
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Retorno da instalação
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Zonas de formação de condensação: • Incrustações e alcatrão • Corrosão • Redução da eficiência do permutador • Inflamabilidade
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Características técnicas – Desempenho Fluido de utilização: água, soluções com glicol Percentagem máxima de glicol: 30% Pressão máxima de funcionamento: 16 bar Campo de temperatura: 5 ÷ 100º C Temperaturas de regulação: 45º C; 55º C; 60º C; 70º C Precisão: ± 2º C Temperatura de fecho completo do bypass: T regulação + 10º C Ligações: 3/4’’ - 1’’ - 1 1/4’’ M com casquilho
CALEFFI Portugal Tel.: +351 229 619 410 . Fax: +351 229 619 420 caleffi.sede@caleffi.pt . www.caleffi.pt
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Componentes característicos 1) Sensor termostático 2) Obturador 3) Mola
4) Tampa 5) Corpo da válvula
ÁTON Energias, Lda. Instalação no modo de desviadora (controlo do sistema)
COMPROMISSO COM A QUALIDADE E A EXCELÊNCIA CALDEIRA A COMBUSTÍVEL SÓLIDO
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O QUE FAZEMOS — Orçamentos e Projectos — Auditorias — Intervenções e Manutenções — Venda de Equipamento
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OS NOSSOS PRODUTOS — Sistemas solares térmicos — Sistemas solares fotovoltaicos (auto-consumo, microgeração e minigeração) — Controladores para sistemas solares, aquecimento, mistos, FWC e bombas de calor — Brindes didácticos e empresariais — Equipamentos para aquecimento — Bombas de calor
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Representantes nacionais dos fabricantes:
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www.aton.pt · info@aton.pt · Tel: 219 501 317 · Fax: 219 511 572
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sistemas fotovoltaicos devidamente protegidos As energias renováveis, como por exemplo a energia fotovoltaica (FV), são hoje indústrias em expansão. Os sistemas FV têm-se tornado bastantes interessantes, tanto para investidores privados como corporativos. Contudo, a rentabilidade e amortização dos sistemas fotovoltaicos pode ser adiada por danos e perda de rendimento, originados por queda de raios ou sobretensões de origem transitória, reduzindo o balanço económico e alongando o período de retorno do investimento. OBO BETTERMANN
Requisitos e circunstâncias locais devem ser avaliados durante o planeamento • O edifício está dotado de sistemas de protecção contra raios? • Há exigências legais para o edifício ter um sistema de protecção contra raios? • As seguradoras exigem medidas de protecção contra raios e sobretensões? • Existem zonas de protecção contra incêndios ou saídas de emergência no edifício?
de edifícios deverão ser instalados no raio de protecção do dispositivo captor de raios. O impacto directo de raios deve ser evitado pela aplicação da distância de segurança em relação aos condutores de captação ou hastes captoras.
Figura 1 Gerador fotovoltaico (módulos solares).
Um sistema de protecção de raios da Classe III, segundo a IEC 62305, é normal para instalações fotovoltaicas. Em casos especiais, a análise de risco deve ser compilada por um especialista em protecção de raios.
Sistemas FV e a protecção correcta contra raios e sobretensões Legislação
Seguradoras
Norma
Um sistema de protecção contra raios é exigido por lei para hospitais, escolas, centros de congresso, arranha-céus, e outros.
Sistemas FV maiores que 10 kW requerem um sistema de protecção de raios da Classe III e protecção interna de sobretensões.
IEC 62305-3: Para sistemas FV e edifícios, é exigido um sistema de protecção da Classe III e protecção interna e protecção de sobretensões.
Se um sistema FV é posteriormente montado, as normas VDE válidas estabelecem que o efeito de protecção contra raios não pode ser impedido.
Requisitos concretos devem ser esclarecidos com a seguradora.
Análise de risco detalhada pode ser realizada de acordo com IEC 62305-2.
Distância de separação Deve haver uma distância de segurança (s) entre o sistema exterior de protecção de raios e os módulos fotovoltaicos. Normalmente, uma distância de 0,5 m a 1 m é suficiente. Se houver dúvidas, recomendamos deixar um especialista em protecção de raios fazer o cálculo de acordo as normas exigidas.
Edifício com protecção exterior Quando é exigido um sistema de protecção contra raios, é necessário considerar os efeitos causados por descargas directas, a protecção contras sobretensões de descargas na proximidade ou remotas e operações de manobra. De acordo com a norma europeia sobre protecção contras descargas atmosféricas, EN IEC 62305, Partes 1 a 4, os componentes do sistema fotovoltaico instalados sobre a cobertura 136
Figura 2 Distância de separação (S) entre o sistema exterior de protecção de raios e o sistema fotovoltaico.
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Ângulo de protecção e esfera fictícia A área de protecção das hastes captoras pode ser determinada utilizando a norma IEC 62305-3, através do método da esfera fictícia ou do método do ângulo de proteção (Figura 3). Atenção, evitar sempre a formação de sombras sobre os módulos FV.
Figura 3 Método de planeamento: esfera fictícia, ângulo de protecção e distância de separação (S).
Edifício sem protecção exterior Quando um sistema de protecção contra raios não é exigido por lei ou pela companhia seguradora deve-se, mesmo assim, realizar a instalação da forma mais correcta para aumentar a disponibilidade e a vida do sistema fotovoltaico. Sistemas de suportagem e de caminhos de cabos adequados e seguros podem prevenir danos e falhas, por vezes irreparáveis. A ligação de terra funcional do sistema FV deve ter lugar, utilizando as partes metálicas do gerador fotovoltaico, como caixilhos, suportes e perfis, com pelo menos 6 mm2 (cobre) na ligação equipotencial. É muito importante também, não devendo por isso ser esquecida a protecção contra sobretensões de origem transitória (descargas na proximidade ou remotas e operações de manobra). Esta protecção é realizada pela Figura 4 Protecção contra sobreaplicação de descarregadores tensões no inversor instalada com um de sobretensões (tipo 2) no sistema de caminho de cabos. inversor, evitando danos através de induções. Os descarregadores de sobretensão DC devem ser concebidos e escolhidos para a tensão máxima do circuito aberto, isto é tipicamente cerca de 20% acima da tensão de circuito aberto indicada UOC . Distância de separação Se os painéis fotovoltaicos estiverem inseridos na área protegida do sistema captor e se for respeitada a distância de separação, então o sistema está protegido e poderá ser utilizado um descarregador do tipo 2, em lugar de um descarregador combinado (tipo 1+2).
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Sistemas Fotovoltaicos devidamente protegidos
No entanto, se a distância de separação entre o sistema FV e o sistema de protecção de raios não for respeitada (por exemplo, no caso de um telhado metálico), estes devem ser ligados com, pelo menos, 16 mm2 (secção de cobre). Para uma ligação equipotencial de protecção contra raios, na entrada do edifício devem ser utilizados descarregadores de corrente de raio (tipo 1 ou tipo 1+2), no lado DC (A) e no lado AC (B) (Figura 5).
– VG-C DCPH1000-4S – Protecção tipo 2 para 1000 V DC com 4 fusíveis 10 A – VG-C DCPH1000-6S – Protecção tipo 2 para 1000 V DC com 6 fusíveis 10 A Ambas as soluções em caixa estanque IP65. • Para inversores com diversos rastreadores MPP separados, a protecção de sobretensões deve ser individual para cada rastreador. Também para estas exigências a OBO BETTERMAN apresenta soluções de protecção para 2 ou 3 rastreadores separados.
Figura 5 Descarregadores de sobretensões AC e DC, tipo 2, com ligação equipotencial no inversor.
Linhas de dados As linhas de dados usadas para mostrar ou transferir dados devem ser incluídas no conceito de protecção e devem ser ligadas a dispositivos apropriados para o efeito, se necessário. A ligação equipotencial local deve ser realizada no inversor (Figura 6).
Figura 6 Protecção contra raios e sobretensões em DC, AC e nas linhas de dados do inversor FV.
Acompanhar o desenvolvimento A tecnologia fotovoltaica está em constante evolução e na OBO procuramos acompanhar este constante desenvolvimento. • Os primeiros painéis fotovoltaicos são isolados e eletrificados a 3 fios (+, – e PE), recentemente surgiram painéis de camada fina com ligação à terra e electrificados a 2 fios (+ e –). Tanto com descarregadores do tipo 2, como do tipo 1+2, encontra na OBO uma gama de dispositivos de protecção adequados ao tipo de electrificação do sistema FV. • Em sistemas fotovoltaicos com várias strings em paralelo podem-se produzir correntes de curto-circuito na string danificada. Soluções de protecção OBO incluindo fusíveis:
Figura 9 Para protecção de 2 rastreadores MPP, solução VG-C DCPH1000-21 (à esquerda). Para protecção de 3 rastreadores MPP, solução VG-C DCPH1000-31 (à direita).
Conclusão Hoje, os sistemas fotovoltaicos são utilizados como um investimento económico e com um tempo expectável de amortização. A forma de protegermos eficazmente estes sistemas é a utilização de elementos de protecção adequados e a correcta instalação dos sistemas FV, evitando falhas de funcionamento e até a destruição dos equipamentos, garantindo continuamente a disponibilidade e a segurança operacional dos sistemas.
Normas, directivas e literatura Protecção de raios: IEC 62305-1 a -4; Protecção sobretensões: IEC 60364-5-53/A1; Sistemas fotovoltaicos: IEC 60364-7-712; Associação seguradoras alemãs: Directiva VdS 2010 (www.vds.de); Componentes de protecção de raios e sobretensões (www.obo.pt);
Figura 7 Protecção DC 3 fios – exemplo V50B+C/3PH 600.
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Figura 8 Protecção DC 2 fios – exemplo V50B+C/2PH 600.
OBO Bettermann, Lda. Tel.: +351 219 253 220 . Fax: +351 219 151 429 www.obo.pt
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Schüco apresenta nova geração de tecnologia de capa fina no Porto A empresa realçou as características desta tecnologia perante os profissionais: uma produção específica e uma elevada produção de electricidade a altas temperaturas. Schüco Portugal
A Casa da Música do Porto foi o cenário escolhido pela Schüco para dar a conhecer em Portugal, a sua nova tecnologia de módulos de capa fina. No passado dia 14 de Julho, o fabricante líder em envolventes para edifícios em contínua inovação e esforço para continuar na linha da frente no desenvolvimento de arquitectura sustentável, apresentou directamente aos profissionais os seus novos módulos de capa fina Schüco MPE (Module Photovoltaic Energy). Esta novidade da Schüco, através do material utilizado no seu fabrico, o silício amorfo, permite um maior aproveitamento da luz natural. Brigitte Abreu, responsável pela Divisão Solar da Schüco em Portugal, ficou responsável pela recepção dos convidados e ainda pela apresentação da empresa. César Saiz, Technical Manager da Divisão Solar da Schüco Iberia, indicou as vantagens desta nova tecnologia quer aos profissionais interessados nos produtos e soluções da Schüco, quer ao cliente final, arquitectos e gestores de topo presentes no evento. Os módulos de capa fina são mais uma prova da aposta da Schüco na investigação, cujos conhecimentos práticos e experiência permitem oferecer as soluções mais adequadas para cada aplicação. César Saiz explicou aos cerca de 100 profissionais presentes no encontro na Casa da Música no Porto, de que forma esta tecnologia garante uma to140 renováveismagazine
lerância de potência positiva e produções máximas, com um funcionamento sem interrupções. O Director Técnico da Schüco Iberia destacou o facto dos módulos de capa fina MPE terem sido concebidos para obterem um melhor rendimento no que diz respeito à percentagem mensal da luz difusa que recebem, oferecendo claras vantagens na produção por cada Wp instalado. A estabilidade na produção de energia obtida através da instalação destes módulos, independentemente das condições meteorológicas, é outra das grandes vantagens desta tecnologia que oferece produções especialmente uniformes que compensam, em larga medida, as oscilações anuais de energia. Durante o dia foi destacada a elevada tolerância que caracteriza estes módulos fotovoltaicos relativamente a possíveis sombras parciais, como por exemplo, clarabóias ou postes de iluminação, e desta forma não ocorrem grandes perdas de produção. Mas, além da excelente performance obtida com a luz solar difusa, César Saíz mostrou que estes módulos permitem a sua montagem num ângulo especialmente plano, evitando assim a exposição a sombras e atingindo um aproveitamento líquido da superfície do telhado até cerca de 90% nas instalações para coberturas planas e permitindo a sua instalação em paralelo, inclusivamente em telhados com uma ligeira inclinação. Quan-
do comparados com outros módulos fotovoltaicos cristalinos, os MPE da Schüco garantem máximas produções solares porque apresentam um coeficiente de temperatura muito mais favorável. Mais uma vez, a Schüco garante, como o tem feito ao longo destes encontros com profissionais, a concepção mais adequada, a segurança estática, a montagem rápida e uma longa vida útil para os seus módulos de capa fina. Estas garantias estão a ser avaliadas pelos seus mais de 50 anos, proporcionando excelentes conhecimentos práticos e soluções mecanizadas de alumínio. Este evento da Schüco com os profissionais portugueses terminou com as intervenções de Alexandre Cruz, Director da SMA Portugal, que abordou o tema dos inversores destinados à micro e minigeração; Carlos Sampaio, da Associação Portuguesa de Empresas do Sector Fotovoltaico, APESF, que indicou a normativa legal que estas instalações devem cumprir e Brigitte Abreu, Responsável da Divisão Solar da Schüco Portugal que analisou a viabilidade económica das instalações solares fotovoltaicas no contexto da microgeração, minigeração e consumo próprio.
Schüco Portugal Tel.: +351 218 933 000· Fax: +351 218 933 009 www.schuco.pt
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MECASOLAR fornece 11,5 MW para instalações fotovoltaicas Entre os novos projectos da multinacional, especializada na concepção, fabrico e distribuição de seguidores solares, estruturas fixas e parafusos de cimentação, destaca-se um novo parque solar em Gales (2,9 MW), dois na Itália (5 MW) e na Grécia, de 1 MW. PROINSO – Solar Energy Supplies
A MECASOLAR ganhou o concurso de fornecimento de seguidores solares na Austrália e de estruturas fixas em França para diferentes projectos de energia solar fotovoltaica. A multinacional, que fabricou e forneceu mais de 311 MW de seguidores solares em todo o mundo, mantém a sua presença na Itália, Espanha, Grécia, Canadá e Estados Unidos e reforça a sua presença em novos mercados como o Egipto, Israel, Colômbia, Bélgica, Argélia, China, Suécia, Chipre, Bulgária, Grã-Bretanha e Austrália, entre outros países, para os quais já forneceu seguidores.
LAR forneceu 2,9 MW de estruturas fixas. No mercado britânico, a empresa também assinou outros acordos para o fornecimento de seguidores solares para diferentes projectos solares fotovoltaicos. Na Itália, a MECASOLAR distribuiu 3 MW de seguidores solares MECASOLAR de um eixo para um novo parque solar fotovoltaico situado na Puglia. Assim como 2 MW de estruturas fixas para um parque solar na Sicília. Igualmente na Itália distribuiu 54 seguidores solares para um parque solar fotovoltaico localizado na localidade de Osasco (no Piamonte), para o qual a PROINSO também distribuiu os módulos Canadian Solar e inversores solares SMA. O parque tem uma potência de 847,7 kWp e faz parte de um projecto global de fornecimento para o mesmo cliente na Itália que alcançará os 3 MW de seguidores solares MECASOLAR. Outro dos fornecimentos acordados recentemente pela MECASOLAR foi um novo parque solar fotovoltaico na municipalidade de Doirani (na Kilikis, na Grécia). O novo parque de 1 MW de potência incorporou 80 seguidores solares MS2-10 da MECASOLAR, fabricados na sua fábrica grega. Dispõe por outro lado de módulos REC e inversores SMA, distribuídos pela PROINSO. A empresa também forneceu 56 seguidores para um parque solar de 0,84 MW em Pereruela (Zamora) e outras 45 unidades para um parque localizado em Fresno El Viejo (Valladolid), de 0,76 MW.
Figura 1 Parque solar de Doirani, na Grécia, um dos projectos recentes da Mecasolar constituído com 80 seguidores solares MS2-10 da MECASOLAR, fabricados na sua fábrica grega.
Além destes projectos, e entre muitos outros, a multinacional frisa o fornecimento de seguidores solares de um e dois eixos para diferentes projectos solares na Austrália, assim como o fornecimento de 250 Kwp de estruturas fixas em França.
A MECASOLAR alcançou recentemente os 6,4 MW de seguidores solares e 5,1 MW de estruturas fixas entregues para projectos de energia solar fotovoltaica na Grécia, na Grã-Bretanha, na Itália, na Austrália, na Espanha e em França, entre outros países. Para o projecto finalizado e localizado em Gales (Grã-Bretanha), a MECASO-
Estes são apenas alguns dos últimos trabalhos desenvolvidos pela MECASOLAR, empresa que fabricou e forneceu mais de 311 M de seguidores solares em todo o mundo e que esteve recentemente presente em dois dos mais importantes encontros do sector: SOLAR POWER INTERNATIONAL (de 17 a 20 de Outubro em Dallas) e SOLAR POWER UK (Birmingham, de 26 a 28 de Outubro).
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A MECASOLAR mantém a sua liderança no mercado da energia solar fotovoltaica da Itália, Espanha, Grécia, Canadá e Estados Unidos e entrará, em breve, em outros mercados como o México, o Brasil e a Índia, país no qual prevê abrir escritórios no próximo ano.
TKTI 20 SKF
Figura 2 Parque solar em Gales, Grã-Bretanha, preparado com 2,9 MW de estruturas fixas da MECASOLAR.
Nova Câmara Termográfica
Um crescimento contínuo Desde a sua criação em 2005 e do lançamento no mercado dos seus seguidores solares de dois eixos MS Tracker 10 e MS Tracker 10+, a MECASOLAR conheceu um crescimento contínuo que a levou a abrir novas instalações de fabrico na Grécia (2008), nos Estados Unidos (2009), na Itália (2009) e no Canadá (2010). Isto permitiu que o número de unidades fabricadas atingisse na actualidade os 24.000 seguidores solares, provenientes das suas cinco instalações produtivas. Este crescimento da capacidade de fabrico e presença internacional foi complementada pelo aumento e diversificação da sua carteira de produtos, com lançamento em:
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Gama de temperatura de -10 º a 250 ºC
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4 cursores de medição móveis, com selecção de emissividade independente
• Dezembro 2008: Seguidor Solar de 1 EIXO MS-1E TRACKER 15 e MS-1E TRACKER 15+; • Fevereiro 2009: Estruturas Fixas: MS1F/2F/3F-V Vertical e MS1F/2F/3F-H e Horizontal; • Junho 2009: Seguidor de 2 EIXO de 15kWp MS-2E TRACKER 15 e MS-2E TRACKER 15+, que obteve o prémio Solar Award 2009; • Maio 2011: Parafuso de cimentação universal MECASCREW para instalações fixas universais.
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Resolução digital de 2 MPixels
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Função Picture-in-Picture
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Zoom digital 4x
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Programação de alarme visual e sonoro
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Para mais informações consulte www.skf.pt PROINSO – Solar Energy Supplies Tel.: +34 948 403 637 . Fax: +34 948 412 378 info@proinso.net . www.proinso.net
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Stripax® plus 2.5: cortar, descarnar e cravar sem mudar de ferramenta Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 . Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt . www.weidmuller.pt
O Stripax ® plus 2.5 da Weidmüller combina três funções numa única ferramenta: corta, descarna e crava. Pela primeira vez, apenas é necessário utilizar uma só ferramenta para a preparação do condutor e a sua posterior ligação. Pode ser regulada para secções de cabos desde 0,5 até 2,5 mm2, de forma a poderem ser utilizadas em diferentes aplicações. A ferramenta apresenta uma concepção ergonómica para um trabalho mais cómodo. No sector ferroviário, o Stripax ® plus 2.5 mostra o seu valor durante a instalação de controles para as portas. Se estivermos a instalar cabos aéreos é bastante pesado e incómodo trocar de ferramenta. O Stripax ® plus 2.5 com tripla função permite-nos poupar tempo e trabalhar de forma mais fácil e confortável. Graças à sua função de corte integrado, o Stripax ® plus 2.5 permite cortar de forma precisa um determinado comprimento do cabo. A função de descarne permite que insira o cabo na unidade de descarnar, aplique pressão e retire o resto do material isolante. A função de cravação permite inserir o cabo separado na matriz, colocar previamente as ponteiras, pressionar e retirar o cabo cravado. Pressione o disco e seleccione a secção de cabo requerida. O cilindro de cravagem é ajustado mediante um clique sonoro. O disco pode ser ajustado para três secções: de 0,5 até 0,75 mm2, de 1,0 até 1,5 e 2,5 mm2.
SKF lança nova câmara termográfica – SKF TKTI 20 SKF Portugal – Rolamentos, Lda. Tel.: +351 214 247 000 . Fax: +351 214 173 650 geral.pt@skf.com . www.skf.pt
A SKF Maintenance Products lançou a câmara termográfica SKF TKTI 20, desenvolvida para ser utilizada por técnicos de manutenção e especialistas, permite aos utilizadores detectar, de forma rápida e simples, pontos quentes potencialmente nocivos. Equipada com 19.200 pixels de resolução térmica (160 x 120) e câmara digital de 2 Mpixels, tem uma gama de temperatura de -10º a 250º C, que abrange 95% das aplicações. Da mesma forma permite
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visualizar a imagem térmica, digital ou uma mistura de ambas as imagens, incluindo picture-in-picture, e assim o utilizador pode facilmente ver os resultados no display LCD de 3,5“, identificando os pontos quentes com a área real. A SKF TKTI 20 tem como principais características quatro cursores móveis (com selecção de emissividade independente), medição imediata das diferenças de temperatura entre cursores e ponteiro laser, programação de alarmes sonoros e visuais, zoom digital de 4x, gravação de voz e texto para anotações no terreno, gravação de imagens em cartão SD, iluminação integrada e uma bateria recarregável e substituível com autonomia até 5 horas. As características técnicas são acompanhadas por um conjunto de poderosas ferramentas de análise termográfica, incluindo programação de isotérmicas e gradientes de temperatura, análises de temperatura de área e avaliação automática de pontos quentes e frios. Muitas vezes é difícil detectar condições de falha intermitentes pelo que a SKF TKTI 20 é uma grande ajuda nestas situações: basta montar o tripé, colocar a TKTI 20 e programar a câmara para gravar automaticamente imagens ou sequências, quando o nível de temperatura definido pelo utilizador for atingido. Esta funcionalidade permite aos técnicos gravar imagens termográficas úteis para uma posterior análise de raiz de falha. Com um design compacto, ergonómico e robusto, a câmara termográfica SKF TKTI 20 pode ser utilizada em diversos ambientes industriais. Fornecida com uma mala de transporte resistente, a TKTI 20 contém praticamente o necessário à inspecção termográfica. De regresso ao escritório, as imagens termográficas e digitais podem ser descarregadas directamente para o seu computador através de um cabo USB TKTI 20, processando os resultados com o apoio de um software fornecido em CD, com licença para um número ilimitado de utilizadores e disponível em português. Este software não só permite tratar as imagens como fazer uma análise avançada dos resultados medidos, exportando directamente os dados para a emissão de relatório.
Tecnologia de seguimento MLD prevalece nas instalações de energia solar DEGERenergie GmbH Tel.: +34 934 808 466 . Fax: +34 934 808 241 info@degerenergie.com . www.degerenergie.com
A DEGERenergie regista um aumento a nível mundial no interesse na geração de energia solar para o auto-fornecimento com seguimento MLD. No EU PVSEC em Hamburgo, a DEGERenergie apresenta a sua mais recente inovação, o sistema TOPtraker 8.5 de eixo único com um ângulo de elevação de 20 graus. A disponibilidade do TOPtraker 8.5 de eixo único, com um ângulo de elevação de 20º foi especialmente concebida para os >
produtos e tecnologias
ro pertence a soluções abrangentes, como combinações de seguimento MLD e armazenamento optimizado.”
DIRAK: tecnologia “click it and forget it” REIMAN – Comércio de Equipamentos Industriais, Lda. Tel.: +351 229 618 090 . Fax: +351 229 618 001 geral@reiman.pt . www.reiman.pt
A gama SNAP-LINE da DIRAK consegue eliminar uma parte significativa das anomalias e custos associados a vibrações/choques, tipicamente associados a veículos para utilização fora de estrada. As vibrações extremas a que estão sujeitos os vários tipos de equipamentos “off-road” podem originar folgas e desapertos nos sistemas de fixação tradicionalmente utilizados em dobradiças, pegas e fechos. A gama DIRAK SNAP-LINE inclui vários tipos de acessórios que utilizam um sistema de grampos accionados por molas, que ao serem instalados utilizam a pressão constante destas para uma fixação sólida e resistente a vibrações e esforços. Os vários testes realizados pela DIRAK mostram que o material de suporte entra em ruptura >
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requisitos do mercado norte-americano. O TOPtraker 8.5 é o sistema mais pequeno da DEGERenergie: dependendo do local, o sistema está opcionalmente disponível com um ângulo de elevação de 20 ou 30º, e é adequado para a instalação em edifícios. O sistema foi concebido para uma superfície de área de módulo de 8,5 m2 e pode ser operado com todos os módulos solares disponíveis. Dependendo do tipo de módulo, a potência nominal está entre os 500 e o 1300 Wp. As empresas de pequena e média dimensões, bem como os indivíduos, estão muito interessadas em tornar-se independentes dos constantes aumentos de preço da energia, utilizando os sistemas de seguimento MLD. Michael Heck, Vice-Presidente de Marketing e Vendas na DEGERenergie ditou que notaram que “a importância do auto-fornecimento está a crescer rapidamente em todo o mundo. Com o nossos amplo portfólio de seguimento MLD, estamos aptos a apoiar e promover este desenvolvimento.” A DEGERenergie está em negociações intensivas com fabricantes na área do armazenamento de electricidade, e isto porque segundo Michael Heck, “o seguimento MLD garante um rendimento energético relativamente uniforme durante todo o dia. Esta geração de energia uniforme e bem equilibrada cria óptimas condições para o auto-fornecimento e para o armazenamento de energia para os momentos em que o sol não brilha. Estamos convencidos de que, em termos de geração de energia solar para auto-fornecimento, o futu-
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produtos e tecnologias
antes da cedência destes grampos. A instalação destes produtos é fácil e rápida, pois não requer a utilização de ferramentas, podendo ser instalada em furos cegos sem acesso pelo interior. Os artigos SNAPLINE são obtidos através de fundição de ligas resistentes à corrosão e tratadas com revestimento superficial E-Coated, permitindo a sua utilização em ambientes expostos aos elementos. A DIRAK é representada em Portugal pela REIMAN. Na imagem podemos ver a utilização de dobradiças DIRAK SNAPLINE na fixação de um pára-brisas rebatível. Este produto foi seleccionado pela robustez e facilidade de instalação.
F. Fonseca apresenta o novo sensor de posição Temposonics MB da MTS F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 . Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com . www.ffonseca.com www.facebook.com/FFonseca.SA.solucoes.de.vanguarda
A MTS alargou a sua gama de sensores de posição magnetoestritivos para hidráulica móvel com o novo modelo Temposonics MB em aço inoxidável. Esta unidade foi desenvolvida especialmente para uso externo ao cilindro hidráulico e pode ser usada, por exemplo, em aplicações do tipo steer-by-wire. Com as suas dimensões compactas e uma rosca M14 x 1.5, o sensor é adequado para uma montagem em cilindros de dupla acção. O magneto é integrado no pistão e transmite a posição, através da parede não-ferrosa do cilindro, para o sensor. Utilizando 2 sensores montados externamente, estes podem funcionar em redundância e com a capacidade de responder às restrições das aplicações de segurança. Além de uma fácil montagem externa no cilindro de duplo pistão, o sensor MB é ainda adequado para uma instalação directa em cilindro diferencial. Neste tipo de instalação, um magneto cilíndrico montado no pistão desliza sobre o sensor e marca a posição. Assim, o sensor MB oferece a flexibilidade de aperto directo do sensor ao cilindro e de aperto no exterior. Estão ainda disponíveis modelos de sensores da família M que permitem ser embebidos no cilindro hidráulico, permitindo uma integração completa dentro do cilindro. O sensor de posição Temposonics MB está disponível com uma alimentação a 12 V para um intervalo de medição de 72 a 250 mm, estando desenhado para uma integração em larga escala na indústria de hidráulica móvel. O seu tamanho compacto torna-o fácil de instalar e a sua capacidade de medição absoluta e sem contacto assegura um tempo de vida extremamente longo. Através de uma saída directa analógica, em tensão, o sensor consegue dar um feedback de posição de elevada precisão, com uma linearidade <±0.25 mm. Graças a uma boa relação sinal-
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ruído, este sensor tem uma elevada taxa de sobrevivência, com 100 gramas de resistência ao choque, bem como resistência à vibração que respeita as especificações da ISO 16750-3. Adicionalmente, a protecção IP69K garante que a ligação eléctrica é absolutamente resistente ao pó e à água. O sensor de posição Temposonics MB é adequado para indústrias de hidráulica móvel.
Epic Solar 4 m/f pré-montado Policabos – Soluções Técnicas de Condutores, S.A. Tel.: +351 219 178 640 . Fax: +351 219 178 649 policabos@policabos.pt . www.policabos.pt
O Epic 4 m/f é um conector solar pré-montado para utilização em sistemas solares fotovoltaicos. Trata-se de um sistema inovador com cabo assemblado, de design extra fino (12 mm), resistente a variações de temperatura (-40° C a +105° C), IP68 e de elevada fiabilidade e longevidade. Destacam-se como principais características deste produto a boa resistência a água, raios UV e ozono.
Krannich Solar continua a apostar na sustentabilidade Krannich Solar Tel.: +34 961 594 668 . Fax: +34 961 594 686 www.es.krannich-solar.com
Desde o dia 7 de Julho que a Krannich Solar oferece aos seus clientes o novo serviço de pontos de recolha oficiais de PV Cycle para devolução dos painéis fora de uso, a fim de serem posteriormente reciclados de forma gratuita. Esta política permite uma reutilização responsável dos módulos fotovoltaicos, após concluído o seu ciclo de vida útil. Jochen Beese, Director da sucursal espanhola da Krannich Solar, refere que a introdução deste Programa de Reciclagem na companhia é uma forte aposta no desenvolvimento sustentável e uma iniciativa que envolve os clientes e todo o pessoal da empresa na consecução do objectivo de cuidar do ambiente e respeitar a natureza. O Programa de Reciclagem, a que a distribuidora germânica aderiu, visa a entrega dos módulos a retirar nos pontos de recolha situados nos armazéns da Krannich Solar, para serem transportados até ao centro PV Cycle mais próximo, onde serão separados todos os componentes, tendo como finalidade a sua reutilização. >
A Krannich Solar aceitará como válidos todos os tipos de geradores, tanto de tecnologia cristalina como de película fina, provenientes de empresas associadas ao programa PV Cycle, à excepção dos painéis do fabricante First Solar, que possui o seu próprio sistema de reciclagem. Os módulos FV que poderão ser reciclados serão aqueles que foram rejeitados pelos proprietários das instalações, danificados no processo de montagem ou durante o envio, ou ainda painéis que foram retirados por questões de garantia. A PV Cycle foi criada em 2007 com o objectivo de tornar a Solar fotovoltaica duas vezes mais verde através da reciclagem dos módulos após o seu ciclo de vida. Actualmente, 90% dos agentes europeus do sector aderiram à iniciativa para fortalecer a sua responsabilidade social. Por outro lado, a filosofia da Krannich Solar é colaborar com companhias de energias alternativas que tenham pouco impacto no ecossistema e protejam os recursos naturais.
Energia solar e pilhas viabilizam aplicações em áreas remotas Bresimar Automação, S.A. Tel.: +351 234 303 320 . Fax: +351 234 303 328/9 . Tlm: +351 939 992 222 bresimar@bresimar.pt . www.bresimar.com
Uma combinação de sensores de baixa potência, pilhas de longa duração, painéis solares e dispositivos de I/O wireless da Banner Engineering permitem a operação wireless numa grande variedade de aplicações. O novo sistema FlexPower oferece anos de monitorização e controlo eficiente em locais de difícil aplicação. A solução wireless foi concebida para aplicações em que fios de alimentação estão indisponíveis ou são impraticáveis. A energia é gerada por pilhas de lítio tamanho D ou por uma combinação de painel solar com baterias recarregáveis que necessitam de cerca de duas horas de luz solar diária para alimentar >
Palissy Galvani, Electricidade, S.A. Tel.: +351 213 223 400 . Fax: +351 213 223 410 info@palissygalvani.pt . www.palissygalvani.pt
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Conjunto kit completo K907 MC Set
Tudo o que é necessário ao electricista para fazer conexões eléctricas bem feitas em sistemas de energia solar está incluído no kit K907 MC Set desenvolvido e aprovado pela Klauke. Este kit é fornecido numa mala robusta e inclui o alicate K907 Solar, especialmente desenvolvido pela Klauke para cravação das fichas MC4 para o sistema multi-contact. O alicate é fornecido com 2 matrizes para cobrir a gama de cravação de 1,5 a 6 mm2. Tal como os outros produtos Klauke, o K907 Solar é caracterizado por uma construção robusta, alta qualidade dos componentes e soluções técnicas que garantem um manuseamento seguro e uma cravação eficiente. O design ergonómico – 220 mm de comprimento e peso de 510 g – permite um manuseamento fácil e confortável. O alicate vem equipado com uma mola de abertura e um preciso sistema de roquete e ainda permite um ajuste de tensão inicial. O kit inclui também um “batente” para os contactos MC4, permitindo ao utilizador preparar correctamente e com simplicidade todas as cravações, sempre no local adequado. Inclui também um descarnador para fotovoltaico – KL735PV – que pode ser utilizado em cabos de 2,5 a 6 mm2 e garante uma preparação do cabo em exactamente 8,5 mm - o necessário para garantir uma instalação correcta nas ligações de sistemas de energia solar. Todos os produtos incluídos no kit estão também disponíveis para venda individualmente.
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um loop de 4-20 ma. O FlexPower fornece uma energia segura, autónoma e suficiente para operar uma grande variedade de sensores e o nó remoto da rede wireless industrial DX80 da Banner. Entre as aplicações de detecção e controle wireless destacam-se a agricultura (controlo de irrigação), monitorização de temperatura em rolamentos de motor, monitorização da temperatura de válvulas em centrais termoeléctricas, controlo de bombeamento e fluxo, vigilância de perímetro, monitorização de níveis em tanques, máquinas rotativas para o sector automóvel e outras indústrias, contagem e controlo de caudal instantâneo em zonas de captação de água, manuseamento de materiais, controlo de veículos guiados automaticamente (AGV) e detecção de veículos. Ao alimentar tanto as funções de detecção como as de comunicação, os módulos eliminam a necessidade de qualquer alimentação externa para a instalação. A Banner oferece uma grande variedade de sensores fotoeléctricos, ultra-sónicos e de temperatura/humidade adaptados especialmente para consumo de baixa potência. Para limitar o consumo de energia, os sensores são activados apenas quando necessário. A rede wireless DX80 inclui até 56 nós remotos ligados a uma gateway central. A gateway oferece uma ligação Modbus ao PLC ou outras unidades de controlo. A tecnologia FHSS (Frequency Hopping Spread Spectrum) e a arquitectura de controlo TDMA (Time Division Multiple Access) são combinadas para assegurar uma transmissão segura de dados numa banda não licenciada ISM (Industrial, Scientific and Medical). Unidades adicionais de transmissão de dados podem ser instaladas como repetidores para ampliar o alcance da transmissão para até 3 Km por salto, utilizando dispositivos DX80 de 2,4 GHz.
facilitando o armazenamento de todos os módulos de aplicação, assim como da parametrização dos eixos. O programa de aplicação corre no controlador como uma solução configurável. Em muitas aplicações standard deixa de ser necessário realizar uma programação complexa e o CCU apenas necessita de ser configurado. Usando o “plug-in” “Application Configurator” do software MOVITOOLS® MotionStudio, primeiro definem-se as comunicações para engenharia (USB ou Ethernet) e, em seguida, os módulos de aplicação necessários. As funções são “customizadas” de acordo com a aplicação específica com uma configuração gráfica simples. O programa de aplicação corre no controlador, pelo que é independente dos accionamentos electrónicos usados. O módulo de diagnóstico, com possibilidade de controlo, permite um comissionamento rápido e simplificado, sem necessidade de um PLC superior. Desta forma, reduz-se consideravelmente o número de fontes de erro. O monitor de dados do processo visualiza a troca de dados entre os módulos de aplicação e o PLC. O “trace” integrado ajuda a optimizar os accionamentos, o diagnóstico de dados do processo e a resolução de avarias. Com esta solução, a SEW-EURODRIVE demonstra que é um parceiro de confiança para a implementação de sistemas e máquinas modulares modernas. A tecnologia de controlo inovadora da SEWEURODRIVE permite que as funções complexas de motion control sejam utilizadas de forma simples.
Schneider Electric lança soluções para instalações fotovoltaicas
Configuração em linguagem gráfica substitui programação SEW-EURODRIVE PORTUGAL Tel.: +351 231 209 670 . Fax: +351 231 203 685 infosew@sew-eurodrive.pt . www.sew-eurodrive.pt
A SEW-EURODRIVE disponibiliza aos seus clientes um vasto leque de controladores com hardware escalável, variadas classes de performance e diversas possibilidades de montagem. Em adição ao Motion Controller MOVI-PLC®, com programação livre, a SEW oferece agora a Unidade de Controlo Configurável (CCU), cujos módulos possibilitam a implementação de funções complexas, sem programação. O Configurador de Aplicações permite a modificação, comissionamento e diagnóstico deste módulo de forma gráfica e simples. A Unidade de Controlo Configurável (CCU) da SEW-EURODRIVE torna simples o comissionamento e manuseamento de aplicações “Motion Control”. A solução é constituída por um controlador (hardware) e um cartão de memória (SD) removível,
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Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 . Fax: +351 217 507 101 pt-comunicacao@schneider-electric.com . www.schneiderelectric.com/pt
A Schneider Electric Portugal disponibiliza soluções eficazes, fiáveis e rentáveis para instalações fotovoltaicas que respondem às necessidades de cada inversor e parque fotovoltaico. Através destes novos inversores elaborados tendo em conta a dimensão e manutenção, a Schneider Electric pretende adequar a sua oferta às especificidades do mercado eléctrico. De acordo com a Schneider Electric, “estes inversores utilizam-se para ter vários pontos de rastreio de potência (MPPT), sendo que, também em caso de avaria a secção do parque que é afectada é menor. São inversores fáceis de instalar, de manutenção simples e reduzem drasticamente as caixas de ligação CC”. Estas novas soluções da Schneider Electric Portugal foram pensadas de forma eficaz para que parques baseados em seguidores, ou em instalações de coberturas com orientações ou inclinações diferentes possam receber níveis de radiação solar diferentes caso utilizem inversores descentralizados. Através destes novos inversores, a Schneider Electric passa a oferecer diversas soluções dependendo do tipo de parque fotovoltaico: >
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para instalações pequenas a oferta baseia-se num sistema acessível para o cliente, onde se pode monitorizar em tempo real os inversores da série GT e o sistema; também é possível enviar relatórios de registo de produção e alarmes de avarias que permitem a visualização do rendimento do sistema em Euros e as emissões evitadas (CO2 e NO2); para grandes instalações a solução é mais completa e permite a supervisão do funcionamento de toda a instalação. A solução possui diversas vantagens como a redução dos custos de operação (automatização da gestão e fiabilidade na aquisição de dados), aumento da produtividade durante o funcionamento, informação em tempo real, alarmes e relatórios, melhorias no planeamento, informação detalhada das cargas, capacidade e potenciais pontos de fadiga, comunicação com outros sistemas (CCTV, controlo de acessos, e outros). No que diz respeito a sistemas de segurança, a SE Portugal disponibiliza diferentes soluções que permitem a vigilância completa para a redução do risco, como por exemplo: sistemas de segurança e de controlo de acessos, sistemas para a detecção de intrusos nas imediações do parque, barreiras microondas, sistema de vídeo-vigilância CCTV, gestão de alarmes, sistema digital de gestão de vídeo e câmaras móveis.
Rittal produz em massa ar-condicionados “Blue e”
resultado de anos de pesquisa e desenvolvimento. Também resulta numa óptima interacção de todos os componentes responsáveis pela refrigeração. O primeiro passo para melhorar as novas unidades de refrigeração com nano-revestimento envolve toda a geometria de configuração de todos os componentes. O fabricante de componentes analisa sistematicamente os dispositivos existentes, e sempre que possível, melhora a sua eficiência. Tudo isto está relacionado com o design dos condensadores, evaporadores, alertas de refrigeração, curva dos tubos e todos os outros componentes de refrigeração. No segundo passo, a Rittal optimizou a tecnologia dos ventiladores. A tecnologia EC (Comutação Electrónica) é utilizada na maioria dos motores de ventiladores. Nestes, concebidos com motor de rotor externo, o tradicional pólo mecânico invertido é substituído pela comutação electrónica, que funciona sem desgaste, faísca ou interferência. Os motores têm um rotor dinamicamente balanceado com ímanes multi-polares. A posição do rotor é gravada por vários sensores “Hall effect”. A alimentação e controlo do motor é através de um sistema electrónico externo que tem uma eficiência muito elevada a todos os níveis de velocidade e os rolamentos de precisão que asseguram uma vida útil silenciosa e longa ao produto. A Rittal melhorou o controlo electrónico através dos novos Eco-Modes: se um ventilador interno não necessita de funcionar permanentemente, ele é automaticamente desligado, reduzindo assim os custos de energia.
Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 . Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt . www.rittal.pt
A Rittal, após vários testes-piloto na indústria automóvel, lançou no mercado os novos ar-condicionados de poupança energética da geração “Blue e”, produzidos em massa. Esta nova tecnologia, com uma capacidade de refrigeração entre 500 W e 4.000 W, dependendo da aplicação, podem ajudar a realizar poupanças de energia até 70%. O potencial de inovação, no que diz respeito aos arcondicionados para envolventes não está, de forma alguma, saturado. Os testes-piloto na indústria automóvel, na Daimler em Sindelfingen por exemplo, têm mostrado que ainda há espaço de evolução para melhorias na eficiência. O fabricante de automóveis examinou a nova unidade de refrigeração económica “Blue e” da Rittal em operação, durante 11 meses, obtendo resultados surpreendentes: a nova tecnologia de refrigeração com potência de 1.000 W consome até 70% menos energia do que uma unidade standard com a mesma capacidade. Graças aos resultados do teste-piloto, a Rittal lançou no mercado o novo ar-condicionado “Blue e” com um poderoso sistema de controlo “Confort Controller”, e lança a gama completa para aparelhos de 500 W a 4.000 W de potência. Em termos de aparência, as novas unidades de refrigeração são semelhantes ao sistema comprovado TopTherm da Rittal. O maior coeficiente de performance (COP), 42% (de 1,2 a 1,7) com ar-condicionados de potência 1.000 W, por exemplo, é o
Siemens fornece gaseificadores de carvão na China Siemens, S.A. Tel.: +351 214 178 000 . Fax: +351 214 178 044 www.siemens.pt
A Siemens Energy vai fornecer oito gaseificadores de carvão a 1 dos 5 maiores produtores de energia da China, a empresa de eletricidade CPI Xinjiang Energy Co. Ltd, uma subsidiária da China Power Investment Corporation. A encomenda destas unidades, cada uma de 500 MW de potência térmica, destinase a equipar a central de gaseificação de carvão, localizada na cidade de Yili, na província de Xinjiang, que deverá ficar operacional no final de 2014. Os gaseificadores de carvão de 500 MW de potência destacam-se pelo seu design robusto e pelo elevado grau de disponibilidade, reduzida necessidade de manutenção e sequências de arranque e de paragem. A central converte o carvão betuminoso, extraído localmente, em gás natural sintético (GNS) para diminuir a importação de gás natural para a produção de energia eléctrica e térmica. Na primeira fase, a central produzirá cerca de dois mil milhões de metros cúbicos por ano de gás natural sintético. A energia e o abastecimento em quantidade suficiente para a China é um tema de extraordinária importância para o público chinês. O carvão continuará a desempenhar um papel importante no mix >
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energético da China. O Director Geral da Fossil Power Generation Division do Sector Energy da Siemens Ltd., China considera que a empresa “tem um forte compromisso para com o mercado chinês e será sempre o parceiro de confiança da indústria energética da China”. Com 18 metros de comprimento, um diâmetro interior de 3 metros e um peso superior a 200 toneladas, os gaseificadores de carvão da Siemens contam-se entre as maiores e mais potentes aplicações industriais de grande escala em todo o mundo, capazes de processar até 2.000 toneladas de carvão por dia. Neste projecto, o carvão betuminoso extraído localmente é utilizado para produzir um gás sintéctico que, em seguida, passa por processos de limpeza, de dessulfurização sendo convertido em gás natural a jusante por meio de um processo de metanização. Este gás natural sintéctico cumpre os rigorosos requisitos dos operadores dos pipelines, podendo ser transportado facilmente pelos pipelines de gás natural existentes.
A Tecnologia de Super Resolução Testo não é um método de interpolação em que os valores intermédios artificiais são criados sem necessidade de informação adicional. Em vez disso, as leituras correctas são calculadas podendo ser comparadas a uma resolução de detecção superior. Assim, por exemplo, a partir de uma imagem com 160 x 120 pixels temos uma imagem com 320 x 240 e de uma imagem com 320 x 240 pixels temos uma imagem com 640 x 480. A resolução geométrica da imagem térmica de Super Resolução é efectivamente duplicada. A Tecnologia de Super Resolução Testo está disponível em todas as câmaras termográficas Testo, desde Outubro de 2011. Para os modelos Testo 875, Testo 876, Testo 881 e Testo 882 já adquiridos, a Tecnologia de Super Resolução pode ser activada através da actualização do software.
Inversor fotovoltaico exterior RPS do Grupo Bonfiglioli Testo introduz nova Tecnologia de Super Resolução para aplicações termográficas Testo Portugal Tel.: +351 234 320 280 . Fax: +351 234 083 708 testo@testo.pt . www.testo.pt
A Testo introduz a sua nova Tecnologia de Super Resolução, que representa uma notável melhoria na qualidade de imagem em todas as câmaras termográficas Testo. Com a Tecnologia de Super Resolução Testo, a utilização de métodos e algoritmos fiáveis aumenta consideravelmente a resolução das imagens térmicas. Quatro vezes mais pixels e o dobro da resolução torna cada imagem térmica consideravelmente mais detalhada, o que significa uma maior fiabilidade durante a medição termográfica. A Tecnologia de Super Resolução Testo, para qual existe uma patente pendente, utiliza 2 métodos conhecidos e fiáveis. Em primeiro lugar, uma sequência de várias imagens é guardada cada vez que é tirada uma imagem; os cálculos são feitos a partir desta sequência de imagens e o resultado é uma imagem de elevada resolução. Os pequenos movimentos resultantes dos movimentos naturais das mãos de qualquer pessoa, enquanto a imagem térmica está a ser tirada, são utilizados por este método, o que cria uma sequência de imagens com uma aproximação mínima entre cada uma delas. O algoritmo especial da Testo utiliza a informação e pixels adicionais para criar uma imagem do objecto medido com maior resolução. Em segundo lugar, a qualidade da imagem é melhorada baseada no conhecimento detalhado das características da lente por infravermelhos. Isto é alcançado ao optimizar as propriedades da imagem da lente através do cálculo. Por exemplo, este procedimento também ajudou o Telescópio Espacial Hubble a registar imagens mais nítidas.
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Bonfitec – Equipamentos Industriais, Lda. Tel.: +351 229 759 634 . Fax: +351 229 752 211 bonfitec@bonfitec.pt . www.bonfitec.pt
A história de sucesso Bonfiglioli contínua. Passa por novas melhorias e desenvolvimentos para atender às necessidades do cliente. Como não podia deixar de ser, a Bonfiglioli esteve presente na maior exposição do mundo dedicada ao mercado fotovoltaico, Intersolar, e relevou duas surpreendentes novas soluções para instalações exteriores recebendo uma resposta muito positiva dos visitantes. A Bonfiglioli estendeu a sua série de inversores compactos exteriores RPS 450 pela adição de duas novas potências: 120 kWp e 170 kWp. À prova de água, robustos e equipados com um inovador sistema de arrefecimento, estes novos inversores continuam a oferecer um bom desempenho mesmo em condições climáticas adversas e com elevadas temperaturas. A sua estrutura exterior possui um design compacto, de modo a possibilitar um transporte fácil. Os componentes internos são todos de qualidade e integrados numa arquitectura de sistema simples, projectado para uma máxima fiabilidade e uma manutenção rápida e fácil. O novo inversor exterior RPS vem completo com um transformador. Os novos inversores exteriores Bonfiglioli são especialmente projectados para garantir um desempenho superior, mesmo quando expostos à luz solar directa e não teme nenhum rival quando se trata de eficiência ao longo do tempo. Outra novidade é a introdução da série RPS Modular exterior: sistemas modulares que podem ser adaptados para atender às variadas exigências de projectos em instalações de PV para potências superiores a 220 kWp inclusive, com garantias de máxima flexibilidade e produtividade sem importar a configuração do sistema, mesmo em >
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terrenos irregulares, onde a exposição ao sol é irregular. A escolha de uma solução de gama exterior Bonfiglioli significa escolher todos os benefícios de um sistema de refrigeração inovador. Este novo sistema de refrigeração garante uma óptima eficiência, mesmo com altas temperaturas, protegendo delicados componentes electrónicos contra a poeira e a sujeira do ambiente, e garante um alto grau de protecção e eficiência. Os inversores exteriores Bonfiglioli podem ser equipados com um sistema opcional de monitorização integrado, são fáceis de instalar e apresentam toda a flexibilidade necessária para optimizar a saída de qualquer campo de energia fotovoltaica.
SKF Microlog – Séries AX e GX: colectores/analisadores FFT de dados portáteis SKF Portugal – Rolamentos, Lda. Tel.: +351 214 247 000 . Fax: +351 214 173 650 geral.pt@skf.com . www.skf.pt
O SKF Microlog Analyzer – Série AX e a Série GX permite leituras triaxiais simultâneas ou de 1 até 4 canais de medição de vibração, com um design robusto, IP 65. Ao permitir a aquisição de dados com três canais triaxiais de entrada simultâneos e um canal de entrada de tacómetro, este equipamento recolhe os dados de forma rápida e eficaz. Através de um processador de 806 MHz PXA320 garante que as medições em tempo real sejam exibidas com precisão, um display a cores VGA 6.4”, uma bateria recarregável com uma autonomia até 8 horas de recolha contínua de dados, reduzindo assim custos e um tempo associado à medição de rota. Incorporando a tecnologia de aceleração em envelope (gE), o SKF Microlog AX funciona com recurso a 4 canais fora de rota, ou a 2 canais e triaxiais de análise simultânea em rota. Coim um teclado de fácil utilização e uma bateria de lítio recarregável com autonomia até 8 horas de leituras semanais há uma redução de tempo e dinheiro associado às rotas de medição de dados de condição de equipamentos. E com a tecnologia de aceleração em envelope (gE), o SKF Microlog GX permite a medição com um canal de entrada único, ou de dois canais, para além dos três canais triaxiais de entrada simultânea. Para ambas as séries, os utilizadores podem seleccionar uma variedade de módulos aplicativos, que podem ser adicionados continuamente, levando à criação de um dispositivo personalizado que se adapte às suas necessidades individuais, sem necessidade de adquirir um novo hardware. De entre os vários módulos disponíveis destacam-se: equilibragem dinâmica, análise de batimento, função de resposta de
frequência e teste de conformidade. Ao promover uma variada gama de módulos de aplicação, a SKF permite aos utilizadores a execução de tarefas avançadas, como testes de impacto, a gravação digital, análise modal, run up coast down, análise de fenómenos transitórios e inspecções de qualidade, e todos com o mesmo equipamento. Em alternativa, os modelos pré-configurados (AX-M, AX-S e AX-F, GX-R, GX-M e GX-S) estão também disponíveis com uma selecção de módulos para responder às necessidades do cliente. Os SKF Microlog Analyzer AX e GX são equipamentos portáteis que realizam a recolha de dados de forma rápida e flexível, ideais para técnicos de engenharia de manutenção industrial, e incluem todas as características e tecnologia de ponta, com que a SKF habituou os seus clientes nos últimos 25 anos. Os novos utilizadores podem ainda beneficiar da velocidade e consistência das capacidades de medição triaxial e multi-canal e os especialistas usufruem das avançadas ferramentas de análise FFT. Os equipamentos SKF Microlog AX e GX são compatíveis com o software SKF @ptitude Analyst, que pertence a um abrangente conjunto de softwares que integra informação recolhida de uma ampla gama de dispositivos de aquisição de dados portáteis e online, proporcionando um armazenamento rápido, eficiente e fiável dos seus dados, bem como a análise e recuperação de informações de activos complexos. Além disso, encontra-se igualmente disponível uma completa gama de acessórios.
Caixas OMNIMATE “CH20M-67” da Weidmüller: diferentes sistema de caixas para soluções de electrónica Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 . Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt . www.weidmuller.pt
O conceito de caixa modular OMNIMATE CH20M-67 da Weidmüller oferece uma estrutura adequada para desenhos individuais e específicos para cada cliente, desde o ponto de vista funcional como visual. Esta série de caixas é proporcional ao projecto e encontrase neste momento disponível em fábrica, com caixas com largura de 6,1 mm, 12,5 mm, 22,5 mm, 45 mm e agora de 67,5. A nova caixa CH20M-67 é um dos expoentes mais destacados da família OMNIMATE de caixas CH20M. No âmbito das caixas de “grande volume”, a CH20M-67 pode acomodar até 3 placas de circuito impresso de dupla face. E como cada placa de circuito impresso pode ser instalada em qualquer uma das quatro ranhuras que a caixa possui, a sua concepção oferece aos utilizadores uma grande flexibilidade. Esta caixa optimiza imenso o espaço disponível. Por exemplo, as placas de circuito impresso podem ser colocadas a uma distância >
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de 2,5 e 5 mm da parede da caixa. As fendas para a dissipação de calor foram introduzidas na forma de concepção “semi-refrigerado”. O óptimo posicionamento da abertura da dissipação incrementou a distância de fuga e de ar entre a placa de circuito impresso e a surperfície de configuração. Todas as larguras das caixas são adequadas para uma montagem automática de componentes no processo de soldadura por refusão, ou seja, são soldadas numa única etapa do processo. O sistema electrónico de caixa OMNIMATE CH20M permite aos engenheiros de desenvolvimento e design incluir um bus de calha opcional para fornecer, ligar ou distribuir potência, sinais e dados. Com os seus cinco circuitos de condutores está integrado de forma simples em calhas de perfil simétrico DIN TS 35 de alturas standards de 7,5 mm e 15 mm (em conformidade com a norma DIN EN 60715) e assim substitui a onerosa cablagem individual.
Microscopia SWIR Infaimon Tel.: +351 234 312 034 . Fax: +351 234 312 035 infaimon.pt@infaimon.com . www.infaimon.com
Os microscópios ópticos normalmente utilizam sistemas de lentes refrativas de cristal para examinar as amostras com grande ampliação. A diferença das câmaras de infravermelho MWIR e LWIR, as câmaras SWIR podem operar com ópticas de cristal standard e não requerem o uso de ópticas reflectivas. Como consequência, as câmaras SWIR podem ser utilizadas com a maioria de microscópios existentes. Além disso, as lâmpadas de tungsténio que incorporam constituem uma boa fonte de fotões SWIR. Algumas das principais aplicações da microscopia SWIR passam pela inspecção de waffer de Silício. A microscopia SWIR é muito útil na verificação das características dos materiais. Ou também na inspecção de células solares graças ao fenómeno da eletroluminescência que se produz nestas quando existe circulação de cargas. Os fotões emitidos ajudam a visualizar fracturas e a distribuição de cargas que determinam a qualidade do material. As câmaras SWIR melhoram em uma ordem de magnitude a captura do fluxo de fotões relativamente aos sensores CCD de silício convencionais. Outra das aplicações da microscopia SWIR é a emissão de fotões porque este microscópio ajuda na detecção de emissões débeis derivadas de anomalias nos semicondutores. Proporcionam uma elevada capacidade de detecção em circuitos integrados. E também podem ser aplicados nos circuitos integrados fotónicos. As redes de comunicações de fibra óptica utilizam lasers SWIR entre 1.300 e 1.500 nm, o que resultam são as câmaras SWIR para visualizar estes sinais. Os microscópios SWIR ajudam na verificação do desenho óptico e na inspecção de desalinhamentos e dispersões da luz nos circuitos integrados.
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F.Fonseca apresenta solução para seguimento solar com o PLC MELSEC FX3U + Variador de velocidade FREQROL FR-D700 da Mitsubishi F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 . Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com . www.ffonseca.com www.facebook.com/FFonseca.SA.solucoes.de.vanguarda
Duas das maiores preocupações quando se instala um parque solar são os custos de instalação e os gastos de manutenção. Para suplantar estes dois entraves a Mitsubishi Electric propõe aos seus clientes uma solução completa. Baseada num PLC MELSEC FX3U e em variadores FREQROL FR-D700, com entradas de segurança categoria 3 integradas, esta configuração fornece uma instalação simples e um custo total de exploração reduzido para o cliente final. Esta solução para seguimento solar, da Mitsubishi Electric, foi desenhada não apenas para instalação em ambientes exigentes, mas também para garantir uma grande precisão de posicionamento e elevadas capacidades de monitorização e controlo sobre o sistema, em modo local ou remoto. Ao nível das vantagens, esta solução garante uma elevada precisão no cálculo angular (precisão de ±0.1º); permite instalação em série; redução de cablagens; simples calibração e manutenção dos painéis; cálculo da posição via coordenadas GPS; tempo de desenvolvimento reduzido; tempo de vida alargado com custos de manutenção reduzidos.
Novas câmaras termográficas Série E da FLIR Specman, Lda. Tel.: +351 217 935 017 . Fax: +351 217 951 085 . Tlm.: +351 916 346 006 specman@specman.pt . www.specman.pt
A SPECMAN, distribuidor da FLIR no nosso país, lançou as novas câmaras termográficas Série E da FLIR. As novas câmaras termográficas Série E da FLIR são adequadas para uma utilização em aplicações de monitorização da condição de sistemas eléctricos e sistemas mecânicos pela medição & análise termográfica. As suas características principais passam pela sua resolução até 320 x 240 pixels, uma gama de temperatura de medição de -20º C a +650º C, uma função de fusão térmica e uma função PiP – Picturein-Picture. Além disso ainda possui um >
produtos e tecnologias
ponteiro laser e iluminação por LEDs, uma câmara fotográfica digital integrada de 3,1 Mpixels, uma comunicação Wi-Fi com iPhone ou iPad, uma função MeterLink™ via Bluetooth®, e uma anotação digital de voz. Além disso permite uma criação instantânea de relatórios e tem uma garantia de 2 anos do equipamento e de 10 anos do detector.
Economia de tempo de montagem com o fecho de 1/4 de volta clip’n turn da Pinet REIMAN – Comércio de Equipamentos Industriais, Lda. Tel.: +351 229 618 090 . Fax: +351 229 618 001 geral@reiman.pt . www.reiman.pt
A Pinet lançou recentemente o seu novo fecho de 1/4 de volta com a tecnologia CLIP’N TURN, um fecho fabricado em acetal e poliamida com apenas 2 componentes que são montado sem ferramentas e de forma fácil e rápida. Com aplicações típicas em pequenos armários eléctricos, acessos de manutenção a máquinas, acessos laterais de bastidores, elevadores, equipamento sanitário, HVAC, indústria naval, e outros. Esta é uma solução económica e robusta para aplicações que não obriguem a requisitos técnicos especiais. O sistema de CLIP necessita apenas de 90 N para a montagem mas não é desmontável, sendo necessária uma força de 600N para a sua destruição. A Pinet é representada em portugal pela REIMAN.
Nova câmara termográfica testo 885: ergonómica e boa qualidade de imagem Testo Portugal Tel.: +351 234 320 280 . Fax: +351 234 083 708 testo@testo.pt . www.testo.pt
O novo testo 885 é o primeiro modelo da nova geração profissional da Testo e é destinado ao utilizador mais exigente. “Na linha da frente do desenvolvimento estavam as várias tarefas de medição dos nossos clientes. Características inovadoras que tornam a termografia mais fácil e segura, em combinação com a excelente qualidade de imagem, garantem imagens térmicas minuciosas em todas as situações”, ditou Sabine Hinkel - Product Manager Testo AG. A combinação da óptica
de primeira classe, com uma lente de ângulo largo ou lente teleobjectiva, detector de 320 x 240 pixels, sensibilidade térmica <30 mK e componentes do sistema de qualidade significa uma focagem mais nítida e imagens térmicas significativas. Graças à Tecnologia de Super Resolução pode ser alcançada uma resolução da imagem térmica quatro vezes superior. Se a representação do objecto de medição na termografia em edifícios não é possível com uma imagem individual, o testo 885 oferece o novo assistente de imagem panorâmica: cria uma imagem total a partir de várias imagens individuais – com atenção ao detalhe e uma visão geral. A tecnologia de Reconhecimento Local com patente pendente permite que as inspecções periódicas sejam eficientes. Com esta tecnologia é feito o reconhecimento automático de locais de medição e o armazenamento e administração das imagens térmicas resultantes. A possibilidade de fazer medições em gamas de temperatura até 1.200° C permite que o testo 885 disponha de um amplo espectro de aplicações industriais. Isto torna o testo 885 na primeira escolha para todas as aplicações, não apenas em edifícios, mas em termografia industrial, na qual se destacam a qualidade de imagem e um manuseamento eficiente.
Cabo Olflex Solar XLS – Twin Policabos – Soluções Técnicas de Condutores, S.A. Tel.: +351 219 178 640 . Fax: +351 219 178 649 policabos@policabos.pt . www.policabos.pt
A Policabos/Lapp Kabel tem disponível na sua gama de produtos o novo cabo para instalações de energia solar fotovoltaica, o Olflex Solar XLS-T. Trata-se de um cabo com duplo condutor, composto por fios de cobre estanhado e bainha exterior em TPE (componente que conjuga a flexibilidade da borracha com a rigidez e performance do plástico).
O seu design com duplo condutor facilita uma ligação rápida, eficaz e económica entre os componentes da instalação. Destacamos como principais características a sua alta flexibilidade, óptima resistência a UV (HD 605/a1) e ozono (EN 50397), boa resistência à abrasão, retardante de chama (IEC 60332-1-2) e livre de halogéneo (EN 502672--1/-2, EN 60684-2). Este cabo está disponível em 2 versões: vermelho/preto e vermelho/azul. >
renováveismagazine 153
produtos e tecnologias
Grupo Frezite avança com Frezwind Frezite – Equipamentos Energéticos & Ambiente, Lda. Tel.: +351 252 400 360 . Fax: +351 252 417 254 energia@frezite.com . www.frezitegroup.com
Integrada no Grupo Frezite – com core business nas ferramentas de corte e que se movimenta em áreas tecnológicas, fazendo uso da sua forte vocação para a engenharia – a Frezite-Equipamentos Energéticos & Ambiente avança no mercado com a comercialização de um produto inovador: um gerador eólico designado de Frezwind. Trata-se de uma solução destinada ao fornecimento autónomo de energia (off-grid), conjugando uma elevada eficiência aerodinâmica – com velocidades de vento menores – com um controlo electrónico desenvolvido à medida. Esta característica garante uma produção de energia mais estável ao longo do ano. A utilização de um winglet na extremidade da pá é uma característica diferenciadora desta solução porque reduz, de forma notável, a turbulência causada pela extremidade do rotor. Esta diminuição explica os ganhos obtidos na energia gerada e a redução de ruído emitido pela turbina. Este gerador eólico, aperfeiçoado por uma intensa investigação e desenvolvimento, permite um maior nível de autonomia e energia disponíveis, difíceis de igualar por soluções alternativas na comercialização no mercado. A reduzida dimensão das suas pás facilita o transporte e instalação deste gerador eólico em locais onde não existe rede eléctrica, mantendo um nível de potência suficiente para uso de equipamentos de comunicação e sobrevivência (rádio, iluminação, refrigeração, entre outros). Assim, a Frezwind é uma solução particularmente ajustada a instalações em locais remotos, nomeadamente torres de comunicações, postos de vigia florestais, postos de exploração científica – onde não existe rede eléctrica mas é necessária uma solução de fornecimento de energia – ou até propriedades/ explorações de grande dimensão. Em locais onde não haja garantia de vento todo o ano, está previsto o upgrade fácil para soluções combinadas com painéis fotovoltaicos, que minimizam a ocorrência de períodos de seca de energia.
“Esta cooperação permitir-nos-á fortalecer a imagem de uma distribuidora que oferece soluções de alta tecnologia e facultar aos nossos clientes um módulo fotovoltaico de alta eficiência, avaliado por uma experiência de mais de 40 anos do consórcio coreano”, referiu Jochen Beese, Director-Geral da sucursal espanhola da Krannich Solar. Os produtos do acordo, os geradores solares das séries LPCxxxSM-06S e PV-MBA1AG, são compostos pela junção de 60 células monocristalinas com três “bus bar” e conectores MC4 de Multi-Contact. Estes painéis contam com um intervalo de potência de 247 a 250 Wp, possuem uma eficiência superior a 15% e uma tolerância positiva de +2%. Actualmente, o fabricante oferece 10 anos de garantia do produto, 10 anos a 90% e 25 anos a 80% da potência nominal. E ainda mais: os módulos Samsung, que a distribuidora alemã começou a comercializar, respeitam o ambiente, pois, quando a sua vida útil termina são reciclados através do programa PV Cycle, que conta com um centro de recolha nos armazéns da Krannich. O fabricante coreano, presente em 12 países, possui uma vasta experiencia no domínio dos monitores CRT, PDP, pequenos LCD e OLED, bem como no sector das energias renováveis para dispositivos móveis, veículos eléctricos e sistemas de armazenagem de energia. Essa foi a base para que, em 1987, a empresa começasse a investigação e o desenvolvimento de tecnologia fotovoltaica; portanto, tem mais de 20 anos de experiência em I&D e um sólido know-how. No início de 2009 foi constituída uma nova unidade de negócio para a fabricação dos módulos solares em série. Em 2011, o gigante industrial espera obter um volume total de 150 MW para conseguir uma produção de 3 e 10 GW, em 2015 e em 2020, respectivamente. Além disso, para este último ano, a empresa coreana perspectiva investir 5.500 milhões de dólares na produção e desenvolvimento de tecnologia solar. Este investimento responde à estratégia de gestão verde que a Samsung implementou para reforçar a sua posição de empresa de referência a nível mundial.
Parker suporta turbinas eólicas com saída minúscula Krannich Solar e a Samsung unidas em prol do ambiente Krannich Solar Tel.: +34 961 594 668 . Fax: +34 961 594 686 www.es.krannich-solar.com
A Krannich Solar, cuja filosofia assenta no trabalho com fabricantes de produtos fotovoltaicos de qualidade e empresas que integrem planos de acção que ajudem a melhorar o ambiente, chegou a um acordo de colaboração com o grupo Samsung SDI Co., Ltd., que se posiciona como um dos líderes mundiais da indústria energética.
154 renováveismagazine
Parker Hannifin Portugal, Unipessoal Lda. Tel.: +351 229 997 360 . Fax: +351 229 961 527 parker.portugal@parker.com . www.parker.com
Os geradores e inversores personalizados da Parker desempenham um papel crucial no sucesso da nova e revolucionária turbina de vento compacta que foi desenvolvida pela Elena Energie de Grenoble, em França. Graças ao seu inovador design, a nova turbina TurboWind Elena produz a mesma quantidade de electricidade do que uma unidade com apenas 1.5 metros de diâmetro, tal como seria produzido por uma turbina eólica convencional de 6 metros no diâmetro. A chave para >
produtos e tecnologias
Numa velocidade intermédia do vento, o primeiro rotor gira livremente e não perturba o fluxo de ar para o segundo rotor, o que significa que a produção de energia é mais uma vez optimizada. Com ventos fortes, o primeiro rotor apenas acciona o gerador, permitindo que a TurboWind Elena possa continuar a produzir electricidade em condições que exigem turbinas eólicas, de forma a garantir a segurança necessária. Como resultado destes modos de funcionamento diferentes, a TurboWind Elena atinge uma potência máxima mais rapidamente do que os modelos convencionais e mantêm uma saída numa faixa mais ampla. Um dos seus benefícios adicionais é o facto de ser silencioso em operações de turbinas eólicas, o que o torna adequado para aplicações dentro ou próximo de áreas residenciais. A concepção sofisticada da secção da TurboWind Elena não é apenas o único elemento necessário para extrair energia do vento. Também é necessário que o gerador seja impulsionado pela turbina, e alguns meios de interface de saída do gerador, que irá variar de tensão e frequência de acordo com a velocidade do vento e com a rede de transmissão de electricidade. Os inversores configuráveis AC890 apresentam uma plataforma robusta de energia IGBT e um algoritmo de controle que lhe permite combinar confiabilidade com a facilidade de utilização em aplicações de geração de energia com indução e geradores de magneto permanente AC. <
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este desempenho destas turbinas passa por um invólucro que inclui dois conjuntos de pás de rotor e spoiler. O casco, semelhante no design às embalagens usadas para os motores de aeronaves, trabalha em conjunto com as pás do rotor e o spoiler para aumentar a velocidade do fluxo do ar. Por exemplo, a velocidade do vento de 6 m/s produz um fluxo de ar de 15 m/s no segundo conjunto de pás do rotor. Os dois conjuntos de pás de rotor giram em direcções opostas. Os perfis das pás do rotor foram desenhadas especificamente para garantir o fluxo de ar suave e o modo de funcionamento dos rotores é determinado por um sofisticado sistema de controlo electrónico. Quando a turbina está em funcionamento, a velocidade do vento é medida por um anemómetro e o sistema de controle analisa continuamente o binário que será transmitido para as pás do rotor através do fluxo de ar disponível. Com ventos mais fracos, o rotor é inicialmente utilizado para aumentar a velocidade do ar para atingir o segundo rotor, e isto permite que a turbina TurboWind Elena comece a produzir energia eléctrica com velocidades mais reduzidas do vento do que é possível com turbinas eólicas convencionais.
Formação
Financiada
Técnico instalador de sistemas fotovoltaicos: 125 horas (Formações Modulares Certificadas - Tipologia 2.3) › Energia solar: 50 horas UFCD (4580)
› Projecto de sistema solar fotovoltaico – instalação: 25 horas UFCD (4591)
› Sistemas solares fotovoltaicos: 50 horas UFCD (4587)
Condições de acesso: idade igual ou superior a 18 anos e com escolaridade entre o 9º e 12º Ano.
Formador: Eng.º Pinto Ferreira Local das Sessões: › Ixus, Formação e Consultadoria - Centro de Negócios do Bonfim* * Rua Monte do Bonfim, n.º 120, 4300-350 Porto;
Nota: Os formandos receberão subsídio de alimentação e o respectivo certificado de habilitações
Apoios:
Governo da República Portuguesa
Informações e Inscrições IXUS, Formação e Consultadoria, Lda. Tel.: 22 519 13 90 Fax: 22 519 13 99 E-mail: geral@ixus.pt | forma@ixus.pt Site: www.ixus.pt
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renováveis em casa
dimensionamento de sistemas fotovoltaicos de venda à rede Pretende-se dimensionar um sistema FV para ligação à rede com uma potência de ligação de P = 3,68 kW, em que o proprietário possui uma área de telhado disponível de 28 m2 (7,0 x 4,0 m). O telhado, não exposto a sombreamentos, está orientado a Sul com uma inclinação de 15º. Filipe Pereira Engenheiro Electrotécnico (ISEP) Professor na Escola Secundária D. Sancho I
1.º Antes de mais devemos analisar as condições de instalação dos locais onde vai ser instalado o sistema FV. Nesta análise deve-se ter em conta o seguinte: • Qual a área disponível para o gerador FV; • Se existem obstáculos e sombreamentos; • Qual o tipo de terreno ou edifício onde irá ser instalado: • Se o telhado onde será instalado, será plano ou inclinado; • Se a localidade onde é instalado, tem uma boa radiação solar.
2.º Escolha do tipo de módulos fotovoltaicos Devemos escolher qual o tipo de módulos FV, isto é, se será do tipo Silício Monocristalino, Policristalino ou Amorfo. Vamos então escolher uns módulos de silício monocristalino, com as seguintes características: • PMÁX. = 175 Wp; • UN = 24 V; • UPMÁX. = 35.7 V; • UOC = 44.0 V; • IPMÁX. = 4.9 A; • ICC = 5.4 A; • Eficiência = 13,9%; • Coeficiente de temperatura da tensão, UOC = - (160±10) mV/° C; • Medidas: 1.584 x 790 x 35 mm.
Efectuando a distribuição dos módulos segundo a largura tem-se: LTELHADO / LMÓDULO = 4,0 / 0,79 = 5,06 m > 5 módulos C TELHADO / CMÓDULO = 7,0 / 1,584 = 4,42 m > 4 módulos Pelo que esta configuração se tem 5 x 4 = 20 < 22. Caso o valor fosse superior à quantidade de módulos calculada poder-se-ia efectuar uma distribuição dos módulos segundo o comprimento. Assim tem-se: LTELHADO / CMÓDULO = 4,0 / 1,584 = 2,53 m > 3 módulos C TELHADO / LMÓDULO = 7,0 / 0,79 = 8,86 > 8 módulos Com esta configuração se tem 3 x 8 = 24 > 22. Pelo que esta configuração não é válida.
4.º Escolha do inversor Aqui deveremos optar apenas por utilizarmos um inversor. Quando estamos perante potências mais elevadas é usual utilizar-se vários inversores fazendo com que a soma da potência deles perfaça a potência total da instalação.
3.º Cálculo do número de módulos FV que a instalação vai ter N = PPFV / PMÁX. = 3800 / 175 = 22 Módulos
A convergência da potência numa só unidade, provoca uma redução da eficiência ao inversor, pelo facto de este encontrar-se a trabalhar com um baixo valor de carga na maior parte do tempo.
Necessitamos agora de verificar qual a configuração geométrica que melhor se acomoda a este número de módulos na superfície de telhado disponível, que se realiza calculando a largura (L) e o comprimento (C) associado a cada uma deles.
Vamos então determinar a potência do inversor. Este valor deverá estar compreendido entre: 0,7 x PPV < PINV. DC < 1,2 x PPV
Sendo assim vem: C TELHADO x LTELHADO = 7,0 x 4,0 m (ATELHADO = 28 m2) CMÓDULO X LMÓDULO = 1,584 x 0,79 m 156
Nota: PPV – Potência gerador fotovoltaico
O valor do inversor deverá estar compreendido de acordo com a gama de valores descritos anteriormente porque: • A eficiência do inversor é alto para cargas elevadas;
renováveis em casa
• O inversor suporta sobrecargas de 20% ou mais; Nota: Os inversores para sistemas autónomos suportam 100% da carga (por
Nota 2: No cálculo anterior, utilizou-se o limite superior do coeficiente de temperatura UOC = - (160 ± 10) mV/º C, que é a situação mais adversa que pode ocorrer.
exemplo, um inversor de 1.000 W suporta 2.000 W durante 2 horas).
• O inversor encontra-se à potência máxima em muito poucas situações. De acordo com o que foi descrito até ao momento, poderemos escolher o inversor SB3800/V com as seguintes características: • PDMÁX. = 4.040 W; • UMÁX. DC = 500 V; • UMPP = 200 V – 400 V; • IPVMAX. = 20 A; • IDCNOMINAL = 16 A; • *ESS – Electronic Solar Switch (desliga quando não existe tensão na rede de distribuição); • Eficiência = 95,6 % (quer dizer que tem 4,4% perdas na potência máxima); • UAC = 220 V – 240 V (este parâmetro deverá ser alterado caso a tensão varia ±10% de 230 V); • fAC = 50 Hz / ±4,5 Hz (amplitude); • PAC MÁX. = 3.680 W; • PAC NOM. = 3.680 W; • Detecção automática da presença de tensão na rede > Desliga quando não existe tensão na rede.
5.º Número máximo de módulos por fileira O número de módulos que o sistema FV terá, será fixado pelo valor da tensão máxima do sistema, isto é, pelo valor da tensão DC máxima permitida para interligar os módulos FV em série e também pelo valor da tensão máxima à entrada do inversor. Caso haja uma falha de tensão na rede, o inversor dispara, e caso estejamos perante um dia com valores de temperatura muito baixas, a tensão em circuito aberto (UOC) nos módulos FV, pode transformar-se num valor muito alto, caso haja um disparo no lado AC do sistema FV. Para solucionarmos este problema, poderemos efectuar o seguinte: • Limitar o número de módulos; • Limitar o valor máximo de tensão da associação em série dos módulos FV. O valor da tensão no módulo FV, com um valor de temperatura de -10º C (UOC a -10º C), é calculado pela seguinte fórmula: UOC (-10º C) = UOC (-10º C) =
(
35º C x ∆U 1– 100
) xU
OC (CTS)
∆U em mV/º C
(-170 X 10 ) ( 1 – 35º C x 100 ) x 44 = 46,63 V -8
Na associação dos módulos FV, existem as seguintes limitações: • Tensão máxima de conexão entre os módulos (1.000 V); • Tensão do módulo com uma temperatura de -10º C, UOC (-10º C) = 46,63 V; • Inversor – UMPP = 200 – 400 V. O número máximo de módulos em série para interligação, é dado por: nMÁX. = (UMÁX. INV.) / UOC (módulo -10º C) = 500 / 46,63 = 11 Nesta situação o ideal seria não ultrapassar os 10 módulos FV ligados em série.
6.º Cálculo do número mínimo de módulos por fileira O número mínimo de módulos FV por fileira será dado pela tensão mínima de funcionamento do inversor. Neste caso: UMIN. INV. = 200 V. A tensão mínima de funcionamento ocorre normalmente quando se atinge a temperatura máxima de funcionamento esperada para 70º C e que pode ser calculado da seguinte forma: UMPP (70º C) =
( 1 – 45º C100x ∆U ) x U
MPP (CTS)
Então vem: UMPP (70º C) =
( 1 – 45º C x100(-150 X 10 ) ) x 35,7 = 33,29 V -8
UMPP (-10º C) = VMPP – 45 x TC (VOC) = 35,7 – 45 x (0,160) = 28,5 V Nota: A escolha do limite inferior do coeficiente de temperatura, UOC , deve-se ao facto de ser o valor mais desfavorável neste caso específico.
No caso de falta de dados para a realização do cálculo anterior, pode considerar-se que o decréscimo da tensão com a temperatura é de aproximadamente 18%. Sendo assim calculava-se da seguinte forma: UMPP (70º C) ≈ 0,82 x UMPP (CTS) Sendo assim, o número de módulos FV que seriam ligados em série, seriam: nMIN. = (UMIN. INV.) / UMPP (70º C) = 200 / 33,29 = 6 Sendo assim, o número mínimo de módulos em série, seria de 6.
Nota 1: No caso de falta de dados para a realização dos cálculos anteriores, pode considerar-se que o aumento da tensão com a temperatura é de aproximadamente 14%. Sendo assim calculava-se da seguinte forma: UOC (-10º C) ≈ 1,14 x UOC (CTS) .
Nota: Deve-se escolher sempre um valor mais alto (por exemplo 7, 8 ou 9) para garantir que tensão mínima de arranque do inversor seja acautelada.
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Dimensionamento de sistemas fotovoltaicos de venda à rede
7.º Cálculo do número de fileiras em paralelo O cálculo do número de fileiras do nosso sistema FV, será determinado pelos seguintes factores: • Corrente máxima por fileira – I MÁX. FIL. = I PMÁX. = I MPP (a 25º C) = 4,9 A; • Corrente máxima do inversor – IMÁX. INV. = 20 A nFILEIRAS =
IMÁX. INV. IPMÁX.
=
Com mais módulos em fileira ocorrem tensões mais elevadas o que significa menores perdas de tensão nas cablagens, daí a razão pela qual se deve adoptar a solução 10x2 (Figura 1).
20 = 4 4,9
O número que este sistema pode ter a nível de fileiras em paralelo é de 4.
8.º Configuração do gerador FV Ao nível da configuração do gerador FV, temos as seguintes limitações calculadas nos passos anteriores: • Número máximo de módulos em série – 10; • Número mínimo de módulos em série – 6; • Número máximo de fileiras – 4. Sabendo que o número total de módulos fotovoltaicos é de 20, vamos adoptar a seguinte configuração do nosso gerador FV: Gerador FV com 2 fileiras de 10 módulos em série, de acordo com o seguinte esquema. Analisemos esta configuração: UMPP (a 70º C) = 11 x 33,29 = 366,19 V > 200 V > Aceitável UOC (a -10º C) = 11 x 41,38 = 455,18 V < 500 V > Aceitável Figura 1 Esquema do gerador FV.
UMPP (a -10º C) = 11 x 28,50 = 313,50 V < 500 V > Aceitável No caso da corrente, para uma fileira será de 4,9 A e para 2 fileiras em série será: 2 x 4,9 = 9,8 A > IDCMÁX. = 20 A > 9,8 A Visto que o valor da corrente gerada fica aquém do valor nominal de corrente de entrada do inversor, dever-se-á adoptar por outra configuração. Conclusão: Esta configuração cumpre os requisitos de tensão e de corrente, logo são soluções admissíveis. De referir que quanto mais módulos houver por fileira, maior será o valor da tensão. Isto significa menores perdas de tensão nas cablagens, razão pela qual se deverá optar pela configuração 11 x 2. A instalação a executar deverá assim ter as seguintes características: • Potência máxima do gerador FV – 3,8 kWp; • Número de módulos – 20 x 175 Wp; • Configuração – 2 Fileiras de 10 módulos cada; • Inversor (central) – PDC NOM = 3,90 kW; PPV MÁX. = 4,04 kW. 158
Na instalação podem ser tomadas as seguintes opções: • Colocação de um díodo de bypass em cada módulo FV, na caixa de ligações. Nota: Normalmente, alguns módulos FV já trazem de fábrica os díodos de bypass. • Colocação de díodos de fileira, isto é, um por cada fileira. Nota: A colocação de díodos de fileira está em desuso, isto porque, se os módulos FV da instalação forem todos iguais, é aconselhável o uso de fusíveis de protecção nos dois lados (positivo e negativo) para protecção contra sobreintensidades. Caso a corrente admissível nas canalizações for 1,25 vezes superior à corrente de curtocircuito do gerador FV, o uso de fusíveis também pode ser suprimido.
Como foi referido atrás, a inclinação dos painéis fotovoltaicos depende da latitude e da zona onde irá ser instalado. No caso de não haver dados suficientes para esse cálculo, podemos considerar a latitude do local como o ângulo de inclinação dos painéis FV. Este valor de latitude pode ser obtido da seguinte forma: • Utilize o Google Maps para navegar até ao local que pretende. Depois de estarmos no local exacto, do qual queremos retirar as coordenadas, clicamos com o botão direito do rato sobre o mesmo e escolhemos a opção “Centrar o Mapa aqui“.
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• Depois do Mapa centrado, clique em Link, em cima e à direita da página. Agora na caixa que se abre clique no código de cima, e faça copiar, as coordenadas estão ai.
9.º - Cálculo das cablagens e seccionadores nos circuitos em DC Os cabos de fileira são dimensionados da seguinte forma: • Segundo o IEC 60364-7-712: IZ ≥ 1,25 x Icc DC (condições CTS); Nota: IZ – Corrente admissível nos cabos. ∆UCABOS = 1% - Valor admissível nos sistemas fotovoltaicos. • Corrente que percorre a cablagem da fileira: I = IFIL. X 1,25 = 5,4 x 1,25 = 6,75 A; • Secção dos condutores utilizados nas fileiras: S = 4 mm2; • Tipo de condutor: Cabo Radox Solar Wire DC 1 x 4 mm2; Nota: O valor da queda de tensão nos cabos das fileiras depende do comprimento que vai desde o gerador FV e o quadro DC (ou inversor). Quanto maior for a distância, maior terá de ser a secção do cabo a utilizar. Neste caso não serão utilizados fusíveis de protecção DC porque o dimensionamento assim o permite.
• As cores da cablagem de fileiras deverão ser de cor vermelha no positivo e de cor preta no negativo. A nível de seccionadores, o dimensionamento é feito da seguinte maneira: • Abra o bloco de notas do seu Windows ou outro editor de texto qualquer, e cole aí o código. As duas coordenadas que procura, estão nesse, texto como pode ver na figura em baixo.
• Utilizando o cursor do rato e o Enter do PC, isole-as para mais fácil identificação.
Segundo a norma IEC 60364-7-712, temos que instalar um interruptor e corte geral antes do inversor (existem inversores que não necessitam). Este deverá cumprir as seguintes condições: • IGDC. ≥ 1,25 x Icc FV ≥ 2 x 1,25 x 5,4 = 13,5 A > Optar-se por a colocação de um disjuntor DC bipolar de 16 A. Os cabos principais DC (ligação quadro protecção ao inversor) são dimensionados da seguinte forma: • IZ ≥ 1,25 x Icc DC (CTS); • Devem suportar uma corrente I = 2 x IFIL. x 1,25 = 2 x 5,4 x 1,25 = 13,5 A; Nota: O 2x deve-se ao facto de haver um cabo de ida e de volta.
• Secção dos condutores utilizados nas fileiras: S = 4 mm2 – Secção mínima (2,5 mm2); • Tipo de condutor: Cabo Radox Solar Wire DC 1 x 4 mm2;
As coordenadas serão interpretadas do seguinte modo: N 37.14926º – Latitude Por ser um valor positivo equivale a “N” (Norte), se for negativo devemos escolher “S” (Sul) W 8.538233º – Longitude Por ser um valor negativo equivale a “W” (West-Oeste), se for positivo devemos escolher “E” (East-Este) A inclinação do painel irá variar de acordo com o local onde for instalado, variando com a latitude. Quando não existe informação no momento da instalação acerca do ângulo de inclinação, deve utilizarse a inclinação igual a latitude do local. De acordo com os valores e escolhas tomadas pode o projectista definir a configuração adequada e ter muita atenção à cablagem, IEC 60364-7-712, à segurança de pessoas (RTIEBT), norma da EDP, DMA-C62-815/N e toda a legislação que vier a utilizar ao longo do tempo e de acordo com a evolução deste sistema.
Nota: O valor da queda de tensão nos cabos das fileiras depende do comprimento que vai desde o gerador FV e o quadro DC (ou inversor). Quanto maior for a distância, maior terá de ser a secção do cabo a utilizar.
10.º Dimensionamento dos equipamentos ligação à rede Neste sistema FV, iremos utilizar o inversor da SMA 3800 com interruptor à entrada. Assim não necessitamos de possuir um quadro com corte e seccionamento em DC, pois o inversor consegue assegurar estas funções. Do lado AC do inversor, pode-se utilizar um interruptor diferencial do tipo B para o seccionamento e um seccionador fusível de tamanho 10 x 38 mm para corte e protecção na portinhola do sistema FV. Ao nível de equipamentos de seccionamento e corte do lado AC do inversor, utilizaremos: • Instalação de um interruptor diferencial de I∆n ≤ 30mA à saída do inversor; 159
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Dimensionamento de sistemas fotovoltaicos de venda à rede
• Instalar um aparelho de protecção omnipolar após o Interruptor diferencial. • 1 Interruptor diferencial de IN = 25A e I ∆n = 30 mA, conforme a seguinte figura;
Figura 2 Interruptor diferencial + Disjuntor (Fonte: KleanEnergie4Life / Selfenergy Solutions).
• 1 Disjuntor com IN = 20 A ou 10 A. Ao nível da cablagem do lado AC do inversor (ligação inversor – portinhola), esta terá as seguintes características: • Corrente IB = 16,52A (I = P/U = 3800/230); • Secção dos condutores – S = 6 mm2 (este valor é o mínimo exigido pelas RTIEBT);
Figura 3 Esquema final de um sistema FV microgeração 3,68 kW para venda à rede.
160
• Tipo de condutor: VV 2 x 6 mm2, H07V-U 2 x 6 mm2 ou VAV 2 x 6 mm2. Ao nível da portinhola – consumidor/produtor, esta deve ser dimensionada tendo em conta as seguintes características (Figura 3): • A portinhola a utilizar deve cumprir a norma EDP, DMA-C62815/N; • I = 100/25 A; • Deve possuir seccionadores-fusível de 10 x 38 mm, com fusíveis de IN = 20 A. 11.º Considerações finais dos sistemas de ligação à rede De acordo com o descrito anteriormente, nos sistemas de microgeração dever-se-á ter em atenção os seguintes aspectos técnicos: • Deve-se utilizar descarregadores de sobretensões à entrada do inversor, quando a canalização é longa; • Com comprimentos iguais ou superiores a 15 m de canalização, deverá existir um descarregador de sobretensões FV antes do interruptor de corte DC; • Deverá ser feita a equipotencialização da estrutura metálica de suporte dos módulos fotovoltaicos bem como dos respectivos caixilhos. A estrutura metálica é considerada como um bom captor de descargas à terra; • Esta equipotencialização com o terminal principal de terras só será possível caso o valor da resistência de terra seja inferior a 10Ω.
Bibliografia • Curso Técnico Instalador de Energia Solar Fotovoltaica, Publindústria 2011.
barómetro das renováveis
barómetro das renováveis setembro 2011 O barómetro das energias renováveis pretende manter informados os nossos leitores sobre a evolução das potências instaladas e das correspondentes produções de energia. A informação apresentada sobre potências instaladas tem como fonte as estatísticas rápidas da DGEG de Março de 2011 e a informação sobre produção tem como fonte a informação de produção diária desagregada disponibilizada no website da REN até 30 de Setembro de 2011. Cláudio Monteiro, com a colaboração de António Sérgio Silva
até setembro as FER aumentaram 7,4%. Durante 2011 o consumo tem diminuído gradualmente, no último trimestre a redução foi de 4,1% relativamente ao período homólogo. No entanto a redução de consumo anual ainda só foi de 0,7%. A fracção de FER (incluindo PRE térmica) durante o último ano foi 58% do consumo. A fracção FER sem a PRE térmica foi 43%, sendo: 25% de hídrica, 17.8% de eólica e 0.5% de fotovoltaico.
No último trimestre, de Julho e Setembro, apesar dos incrementos de potência instalada, continua-se a assistir uma menor fracção de produção renovável, 10% menos relativamente ao trimestre homólogo do ao anterior. Esta redução deve-se a menos 18% de produção na hídrica. Por outro lado a produção eólica já aumentou 27% e a fotovoltaica aumentou 43%, relativamente ao trimestre homólogo do ano anterior. Para o ano móvel
A potência instalada de Fontes de Energia Renovável (FER), somou 9.688 MW no final de Junho de 2011, crescendo relativamente a Março de 2011 mais 255 MW de eólica, 9.6 MW de fotovoltaica e 9.4 MW de biomassa. Existem atualmente 3.046 MW de potência licenciada por instalar, distribuída da seguinte forma: 429 MW de eólica, 323 MW de biomassa, 139 MW de mini-hídrica e 2.180 MW adicionais das grandes hídricas.
Potência Instalada FER (MW) (Julho 2010) Potência Instalada (MW)
Potência Instalada FER (MW)
Potência Licenciada (MW)
(Junho 2011)
Potência Instalada FER (MW Potência Instalada FER (MW) (Outubro 2009)
16
Licenciada Licenciada (Outubro 2009)
188
621
135
instalada
Instalada instalada
Licenciada
4497
360
334
5000
3802
5,6
5000
4500
Grande Hídrica (>10 MW)
4000 4000 Biomassa (c/ PCH (<= 10 MW)
Eólica
119,4
88
4500
3500 3500
cogeração)
787 Resíduos Sólidos Urbanos
84 106
58
Fotovoltaica
4,2
22
787 Biomassa (s/ cogeração)
Biogás
Ondas/Marés
3000 3000 Figura 1 Potência instalada da Fontes de Energias Renováveis (FER) em Junho 2011. Fonte: baseado nas estatísticas rápidas da DGEG. 2500 2500 4515 4515 3455
2000 2000
3455
1500
1500
Consumo Mensal
1000
1000
500
500
(GWh)
0
0 Grande Hídrica Eólica (>10 MW) Grande Hídrica
Produção PRE Onda Produção Mensal ( PRE Fotovoltaica PRE Produção Mensal (GWh) PRE Fotovoltaica Produçao não renovável PRE Ondas PRE Fotovoltaica PRE Hidráulico Produção Mensal (GWh) PRE Hidráulico Produçao não renovável PRE Ondas PRE Fotovoltaica PRE Hidráulico Albufeira SEP PR 5500 44% FER 5500 PRE Hidráulico Produção Mensal (GWh) Albufeira SEP Produçao não renovável PRE Ondas PRE Fotovoltaica Albufeira SEP PRE Térmico Fio Á 5000 44% FER Produção Mensal (GWh) 5000 PRE Térmico Produçao não renovável PRE Ondas PRE Fotovoltaica 5500 PRE Hidráulico Albufeira SEP PRE Térmico Fio Água SEP 44% FER 60% FER PRE E 4500 47% 5500 Produção Mensal (GWh) 5000 Albufeira SEP 60% FER 4500 Fio Água sep Produçao não renovável PRE Ondas PRE Fotovoltaica PRE Hidráulico PRE Térmico Fio Água SEP PRE Eólico 47% FER 44% FER Produção não renovável Produçao não renovável
Eólica
(>10 MW)
PRE Ondas PRE Ondas
Produçao não renovável
4000
40% FER 38% FER 35% 33% FER 38% FER 40% FER 3500 5500 35% FER 5000 60% FER 4000 3500 47% FER 44% FER 35% FER 35% 33% FER 40% FER 38% FER 3000 68% FE 5500 35% FER 5000 40% FER 60% FER 47% FER 3500 4500 35% FER 4000 3000 84% FER 44% FER 35% FER 33% FER 40% FER 38% FER 68% FER 5500 35% FER 40% FER 5000 mensalmente4500 55% FER 60% FER 2500 4000 3500 Fonte: baseado na 47% FER Figura 2 Energia produzida pelas Fontes de Energias Renováveis (FER). informação de produção diária35% FER disponível 35% FER no website 84% FER da REN. 3000 44% FER 40% FER 38% FER 33% FER 2500 68% FER 35% FER 5000 40% FER 55% FER 60% FER 47% FER 4500 35% FER 4000 3500 2000 3000 35% FER 2000 33% FER 2500 40% FER 38% FER 35% FER 60% FER 47% FER 4500 35% FER 40% FER 55% FER 4000 3500 3000 2500 35% FER 1500 2000 33% FER 1500 38% FER 40% FER 162 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 1000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 0 2500 2000 1500 1000 500 jan‐09 Fev Mar jan‐09 Abr 0 Fev Mai M
GWh
PRE Térmico Fio Água SEP 4000 60% FER 47% FER
GWh
4500 Albufeira SEP
GWh
5000 PRE Hidráulico 44% FER 4500
GWh
5500 PRE Fotovoltaica
GWh
PRE Ondas
GWh
GWh
GWh
Produçao não renovável
PRE Eólico PRE Eólico
bibliografia
Curso Técnico Instalador de Energia Solar Fotovoltaica – Inclui CD
€ 26,00
Autores: Filipe Pereira, Manuel Oliveira ISBN: 9789728953782 Editora: Publindústria Páginas: 404 Edição: 2011 Obra em Português Venda online em www.engebook.com
Este manual, a cores, preenche uma lacuna no domínio da formação em energias renováveis. Segue os referenciais da Associação Nacional das Qualificações (ANQ) e do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) responde às necessidades dos seguintes cursos: Curso Profissional “Técnico de Energias Renováveis” – Variante Solar; 522212 – Técnico/a Instalador/a de Sistemas Solares Fotovoltaicos. Com um CD de apoio com powerpoints, tabelas, software e outros materiais necessários às acções de formação, esta obra constitui uma mais-valia para os profissionais do sector, empresas, engenheiros e estudantes de engenharia, sob uma óptica de resolução de problemas de dimensionamento e instalação de sistemas fotovoltaicos. Além disso permite que os formandos procurem, de forma autónoma e crítica, o saber e os conhecimentos relativos a esta área específica – as indústrias – consolidando e sedimentando as competências necessárias para a sua correcta aplicação. Índice: Energia Solar; Sistemas solares fotovoltaicos. Módulos solares fotovoltaicos. Projecto de sistemas solares fotovoltaicos - selecção e dimensionamento. Projecto de sistemas solares fotovoltaicos – Construção. Projectos de sistemas solares fotovoltaicos – Instalação. ANEXO I - Radiação Solar em kWh/m2 em Portugal. ANEXO II - Coordenadas de locais em Portugal Continental. Hiperligações para software de sistemas FV. Bibliografia. Hiperligações de bibliografia
Electrónica XXI
€ 39,95
Autor: Afonso Marques ISBN: 9789728953881 Editora: Publindústria Páginas: 774 Edição: 2011 Obra em Português Venda online em www.engebook.com
É um livro de referência para o formador e para o formando do ensino profissional. De consulta fácil e rápida, tanto por tema como por curso, reúne em si os conteúdos da disciplina de electrónica nas suas diversas variantes, consoante o curso profissional em que se insere. Os cursos que abrange são: Técnico de Instalações Eléctricas EE; Técnico de Electrotecnia EE; Técnico de Electrónica Naval; Técnico de Electrónica e Telecomunicações; Técnico de Electrónica, Áudio, Vídeo e TV; Técnico de Electrónica, Automação e Comando; Técnico de Electrónica, Automação e Computadores; Técnico de Electrónica, Automação e Instrumentação; Técnico de Manutenção. Índice: Corrente eléctrica. Análise de circuitos em corrente contínua. Magnetismo e electromagnetismo. Corrente alternada monofásica. Corrente alternada trifásica. Semicondutores. Transístor bipolar. Transístores J-FET, MOSFET e tiristores. Amplificadores com transístores. Amplificadores operacionais. Osciladores. Electrónica de potência. Sistemas trifásicos. Sistemas de alimentação. Electroquímica, pilhas e acumuladores. Transformadores. Máquinas eléctricas de corrente contínua. Máquinas eléctricas de corrente alternada. Sistemas de numeração. Circuitos lógicos. Descodificadores. Circuitos sequenciais.
AutoCAD Electrical 2011 Fundamentos – DVD
€ 79,95
Autor: Jean Pacher ISBN: ACAD11-EL-F Editora: Render Duração: 153 minutos Edição: 2011 Obra em Português do Brasil Venda online em www.engebook.com
164
Acabou o tempo em que os projectos eléctricos eram demorados e árduos a serem desenvolvidos. O AutoCAD Electrical fornece diversos recursos específicos para o desenvolvimento de esquemas eléctricos, painéis e lista de peças. Aliando a Didáctica da Render e o conhecimento técnico de um profissional certificado Autodesk, o Curso AutoCAD Electrical 2011 Fundamentos ensina como projectar sistemas eléctricos de forma mais rápida e fácil. Com este DVD pode criar projectos eléctricos do início ao fim, personalizando o template, adicionando ladder e componentes, inserindo CLP, definindo fiação monofásica e trifásica, desenvolvendo circuitos, painéis, diagramas e muito mais. Índice: Usar as ferramentas do AutoCAD Electrical 2011, para criação de projectos eléctricos de forma produtiva, fácil e rápida. Conceitos básicos para o desenvolvimento de diagramas e painéis eléctricos no AutoCAD Electrical 2011. Como inserir automaticamente: componentes eléctricos, tags dos componentes, anilhas, régua de borne, fiação, entre outros.
bibliografia
Proteção de Equipamentos Eletrônicos Sensíveis – 2.ª edição
€ 40,95 inclui 10% desconto
PVP € 45,50
Autor: João Mamede Filho ISBN: 9788571945128 Editora: Érica Páginas: 334 Edição: 2010 Obra em Português do Brasil Venda online em www.engebook.com
Destina-se aos estudantes do Curso de Electrotécnica e aos profissionais dedicados a projectos de instalações eléctricas. Apresenta os procedimentos e as ferramentas modernamente utilizados na concepção dos projectos de aterramento e aplicação dos principais dispositivos que ofereçam segurança à operação de equipamentos, abrangendo assuntos como a Qualidade da Energia Eléctrica, Sistema de Aterramento, Malha de Terra, Harmónicos, Campos Electromagnéticos, Fenómenos Transientes, Blindagens Electromagnéticas, Compatibilidade Electromagnética, Aterramento para Equipamentos Electrónicos Sensíveis e Protectores de Transientes. A segunda edição tem várias alterações, actualizações e complementos à implementação dos padrões dos indicadores de continuidade de serviço e dos indicadores de faixa de tensão permissível, do PRODIST (Procedimentos da Distribuição), documentos obrigatórios elaborados pelo NOS, os novos limites de distorção harmónica de corrente e tensão estabelecidos pelo PRODIST e pelo IEEE 519 e dispositivos contra surtos de tensão (DPS). Índice: Qualidade de Energia. Sistemas de Aterramento. Malha de Aterramento. Componentes Harmônicas. Campos Eletromagnéticos. Fenômenos Transientes. Blindagens Eletromagnéticas. Compatibilidade Eletromagnética. Aterramento para Equipamentos Eletrônicos Sensíveis. Protetores de Transientes.
Redes de Energia Eléctrica – Uma análise sistémica – 3.ª edição revista
€ 45,50
Autor: José Pedro Sucena Paiva ISBN: 9789898481061 Editora: IST Press Páginas: 787 Edição: 2011 Obra em Português Venda online em www.engebook.com
Segundo Rui Leuschner Fernandes, Director do Primeiro Gabinete de I&D da EDP, “o texto em causa abrange, com profundidade e extensão, as matérias habitualmente versadas no domínio de Análise, Planeamento e Exploração de Redes, sendo completado com um capítulo actualizado, referente a políticas de Organização e Gestão do Sistema Eléctrico. São de realçar as seguintes qualidades: grande clareza de exposição; manifesto rigor de terminologia e de conceitos utilizados; matéria exposta ilustrada com um vasto conjunto de exemplos numéricos de grande oportunidade... um manual de consulta de elevada utilidade para engenheiros das Empresas de Produção, Transporte e Distribuição de Energia Eléctrica, assim como para técnicos de Gabinetes de Engenharia e de fabricantes de Equipamento. Não se conhece, editada em Portugal, publicação equivalente nos seus objectivos e no teor das matérias versadas o que realça o interesse e a oportunidade do presente texto.” Outra opinião partiu de Manuel António Matos, Professor Catedrático da FEUP que ressalvou que “é importante cumprimentar o autor por se ter abalançado à produção de uma obra deste tipo, num ambiente onde não há incentivo nem tradição para o fazer. (...) A presente iniciativa vem preencher uma lacuna na bibliografia disponível em língua portuguesa, não apenas para os alunos, mas também para consulta dos técnicos que exercem a sua actividade no sector eléctrico. A sua publicação constituirá, portanto, um marco assinalável no panorama editorial da área, extravasando, com certeza, as fronteiras da Universidade.” Índice: Introdução. Conceitos Básicos. Máquina Síncrona. Transformador e Máquina Assíncrona. Linha Eléctrica de Energia. Trânsito de Energia. Correntes de Curto-Circuito. Controlo de Frequência e de Tensão. Estabilidade Transitória. Sobretensões e Transitórios Electromagnéticos. Transmissão em Corrente Contínua. Elementos de Análise Económica e Financeira. Operação Optimizada. Organização e Gestão do Sistema Eléctrico.
w w w. e n g e boo k . c om 165 a su a l i v r a r i a t é c n i c a !
calendário de eventos
SEMINÁRIOS E CONFERÊNCIAS Designação
Temática
Local
Data
Contacto
Renewable Energy HR
Conferência sobre Energias Renováveis
Londres, Reino Unido
6e7 Dezembro 2011
Green Power Conferences www.greenpowerconferences.com info@greenpowerconferences.com
Wind Turbine Blade Manufacture
Conferência sobre a Construção de Turbinas Eólicas
Dusseldorf, Alemanha
6a8 Dezembro 2011
Applied Market Information Ltd. www.amiplastics.com info@amiplastics.com
Int. Conference on Recent Advances and Challenges in Energy
Conferência sobre as Energias Renováveis
Karnataka, Índia
4a6 Janeiro 2012
Manipal University www.racemit2012.com race2012.mit@gmail.com
World Future Energy Summit 2012
Conferência sobre as Energias Renováveis
Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos
16 a 19 Janeiro 2012
Reed Exhibitions www.worldfutureenergysummit.com claude.talj@reedexpo.ae
Renewable UK Health & Safety
Conferência sobre Segurança em Energias Renováveis
Manchester, Reino Unido
1 Fevereiro 2012
Ten Alps www.renewable-uk.com renewableuk@tenalps.com
Designação
Temática
Local
Data
Contacto
Energaia
Feira sobre Energias Renováveis
Montepellier, França
8 a 11 Dezembro 2011
Energaia www.energaia-expo.com ghaddad@enjoy-montepellier.com
Intersolar India
Feira sobre Energia Solar
Bombaim, India
14 a 16 Dezembro 2011
Solar Promotion Int. GmbH www.intersolar.in info@intersolar.in
Interclima + Elec
Salão sobre Climatização e Energia Fotovoltaica
Paris, França
7 a 12 Fevereiro 2012
Reed Exhibition www.interclimaelec.com serge.gauneau@reedexpo.fr
Sinerclima
Salão Internacional de Energia, Refrigeração e Climatização
Batalha, Portugal
29 Fevereiro a 3 Março 2012
Exposalão www.exposalao.pt info@exposalao.pt
Egética
Feira das Energias
Valência, Espanha
29 Fevereiro a 3 Março 2012
Feira de Valência www.egetica-expoenergetica.com ala@egetica-expoenergetica.com
FEIRAS
166 renováveismagazine
links
e2p Energias Endógenas de Portugal base de dados de fontes renováveis de energia O INEGI em conjunto com a APREN reuniram esforços e criaram uma completa e acessível base de dados dos centros electroprodutores de Portugal continental. É um excelente website que se destaca pela simplicidade e funcionalidade.
http://e2p.inegi.up.pt/index.asp
SMA solar Technology Website comercial, mas com muita informação essencial para profissionais do fotovoltaico. As tendências do futuro para novos produtos poder ser aqui encontradas. Entre os muitos produtos pode-se descarregar um novo software de dimensionamento de sistemas fotovoltaicos, o “sunny design”. Também disponibiliza informação de formação muito útil em “SMA Solar Academy”.
www.sma.de/en/
168 renováveismagazine
Percebe-se sistemas eficientes pelo rendimento Até 45% de maior produção de energia com DEGERconecter Inteligente como a natureza. Os sistemas Solar Tracking da DEGERenergie orientam cada módulo solar exactamente para a fonte de luz mais intensa – tanto em dias de céu limpo como em dias de céu muito nublado. Um aumento da produção de energia de até 45 por cento. O sistema de comando patenteado: o DEGERconecter identifica a fonte de luz mais intensa a qualquer hora do dia.
DEGERtraker: os sistemas de fixação de um e dois eixos orientam os módulos fotovoltaicos sempre optimizadamente.
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