nº 35 . 5 € . 3º trimestre 2009
35 dossiê reabilitação de edifícios hospitalares
gestão da manutenção hospitalar
sistema de distribuição de gases medicinais
entrevista carlos patrício
Gestão Hospitalar . Notícias . Produtos e Tecnologias . Estante . Eventos
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FICHA TÉCNICA DIRECTOR Fernando Barbosa DIRECTORA EXECUTIVA Carla Santos Silva carla.silva@publindustria.pt
sumário
CHEFE DE REDACÇÃO Carlos Pinto dos Santos *65:,3/6 +, 9,+(*h²6 Abraão Ribeiro Adelino Besteiro Dírio Ramos Pascoal Faísca 7H\SV :HSNHKV Santos Cardoso 4HU\LS 3HUsH KV Ô Victor Pais
EDITORIAL
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REDACÇÃO Ana Maria Oliveira a.oliveira@publindustria.pt GRAFISMO 1VYNL 7LYLPYH LT JVSHIVYHsqV JVT 7\ISPUK Z[YPH 3KH QVYNL'W\ISPUK\Z[YPH W[ PUBLICIDADE Vera Oliveira v.oliveira@publindustria.pt COMUNICAÇÃO *LSPUL )VYNLZ 7HZZVZ c.passos@publindustria.pt +09,*h²6 ,+0;690(3 ATEHP (ZZVJPHsqV KL ;tJUPJVZ KL ,UNLUOHYPH /VZWP[HSHY 7VY[\N\LZLZ R. 1º de Maio, 168 - 2º Esq. 3020-314 COIMBRA Tel. e Fax 239 493 386 [LJUVOVZWP[HS'W\ISPUK\Z[YPH W[ COLABORARAM NESTE NÚMERO Adriana Barros +\YqV *HY]HSOV Francisco Brito 5\UV *HY]HSOV Santos Cardoso :tYNPV )YHUKqV Santos Cardoso Vitor Pais Wiebke Hartje PROPRIEDADE, REDACÇÃO E EDIÇÃO Publindústria, 7YVK\sqV KL *VT\UPJHsqV 3KH Empresa Jornalística, 9LNPZ[V UV 0 * : U V ISSN 1645 - 9431 Praça da Corujeira, 38 – Apartado 3825 4300-144 PORTO NLYHS'W\ISPUK\Z[YPH W[ www.publindustria.pt ASSINATURAS [LJUVOVZWP[HS'W\ISPUK\Z[YPH W[ Tel. 225 899 625
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A propósito dos 25 anos da ATEHP
ENTREVISTA Carlos Patrício
DOSSIÊ REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS HOSPITALARES
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Reabilitação de Edifícios Hospitalares — Hospital da Universidade de Coimbra
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Arquitectura de Reabilitação
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0S\TPUHsqV UVZ /VZWP[HPZ ¶ UV]VZ KLZHÄVZ
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,ÄJPvUJPH ,ULYNt[PJH UH 0S\TPUHsqV 24 L ,MLP[VZ )PVS}NPJVZ KH 3\a Qualidade do Ambiente Interior em períodos de remodelação
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GESTÃO DA MANUTENÇÃO HOSPITALAR A Gestão da Manutenção num Hospital Central
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE GASES MEDICINAIS
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Requisitos para a concepção de um Sistema de Distribuição de Gases Medicinais
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GESTÃO HOSPITALAR Discriminação
PRODUTOS E TECNOLOGIAS
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PREÇO DE ASSINATURA ANUAL 15 €
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PERIODICIDADE Trimestral TIRAGEM 4.000 exemplares
NOTÍCIAS ATEHP
As posições expressas pela TecnoHospital
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não são necessariamente subscritas pela direcção da ATEHP.
www.tecnohospital.pt
EVENTOS
NOTÍCIAS
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ESTANTE
editorial
A propósito dos 25 anos da ATEHP
A
Direcção da ATEHP que cessou funções em 19 de Junho passado, promoveu a comemoração do 25º aniversário da constituição da Associação, através de um Jantar Convívio realizado em Coimbra, cidade onde foi efectuada a escritura pública de constituição no 4º cartório notarial, em 8 de Junho de 1984. A vida das organizações, tal como a das pessoas individualmente consideradas, é pautada por marcos e datas que pontuam a actividade, registam os desenvolvimen[VZ L ZLY]LT WHYH YLÅLJ[PY ZVIYL V X\L WHZZV\ HUHSPZHT o presente e perspectivam o futuro. Sendo um dos Associados que faz parte do núcleo fundador da Associação, não poderia deixar de aproveitar as páginas da Tecnohospital, Revista que resulta de uma parceria entre a Publindústria e a ATEHP, para YLÅLJ[PY \T WV\JV ZVIYL LZ[LZ HUVZ L [YHUZTP[PY HS- tração, passaram a ser nomeados pela tutela, segundo N\TH WYLVJ\WHsqV L KLZJVUMVY[V ZVIYL HZ KPÄJ\SKHKLZ JYP[tYPVZ KL ¸JVUÄHUsH¹ WVSx[PJH V\ WLZZVHS HS[LYHUKV que se colocam ao mundo associativo em geral e ao da se o quadro gestionário até aí existente. ATEHP, em particular. A contestação dos Engenheiros Hospitalares redundou A génese da ATEHP, entronca numa necessidade sentida U\TH ¸IH[HSOH¹ WLYKPKH H J\Y[V WYHaV THZ KL\ VYPNLT WLSVZ WYVÄZZPVUHPZ KL ,UNLUOHYPH X\L [YHIHSOH]HT UV à criação da ATEHP. início dos anos 80 do século passado, nos Serviços de Instalações e Equipamentos dos Hospitais Portugueses, Numa Edição publicada em Dezembro de 1994, sob o de se organizarem e defenderem os seus interesses título “Nos 10 Anos da ATEHP – A Engenharia de Saúde ZVJPHPZ J\S[\YHPZ L WYVÄZZPVUHPZ HV TLZTV [LTWV X\L UH =PYHNLT KV :tJ\SV¹ JVUZ[H[m]HTVZ X\L ¸MVP LZZH enquadravam a sua actividade na melhoria da prestação batalha perdida que veio a gerar o cimento aglutinador para o aparecimento da ATEHP, já que as condições dos cuidados de saúde no País. VIQLJ[P]HZ ZL JYPHYHT L H ]VU[HKL KL HSN\UZ JVUÅ\P\ A causa próxima que levou à criação da Associação WHYH \T VIQLJ[P]V TVIPSPaHKVY KL [VKVZ¹ teve a ver com a contestação à revogação do Decreto - Regulamentar 30/77 – Regulamento dos Órgãos de A ATEHP nasceu, implantou-se, sofreu uma expansão Gestão e Direcção Hospitalar, alterando-se a composi- KL NYHUKL ZPNUPÄJHKV L JVUZVSPKV\ ZL JVTV H UPJH ção e a forma de nomeação do principal órgão de gestão (ZZVJPHsqV 7YVÄZZPVUHS YLWYLZLU[H[P]H KVZ ,UNLUOLPYVZ hospitalar – o Conselho de Gerência – e afastando o e Arquitectos que trabalham na área da Saúde. Engenheiro Director ou Chefe do SIE, como membro nato do referido Conselho, bem como diminuindo dras- As alterações do estatuto e modelo gestionário dos ticamente as competências do outro órgão de gestão – o hospitais, a extinção da Direcção Geral de Instalações e Equipamentos de Saúde, as mudanças a nível do Conselho Geral. SUCH/SOMOS e das Administrações Regionais de A partir da revogação desse Decreto Regulamentar, os Saúde, o recurso cada vez mais generalizado a parcerias membros do órgão de gestão, Conselho de Adminis- W ISPJV WYP]HKV L HV ¸V\[ZV\YJPUN¹ UH THU\[LUsqV 2
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das instalaรงรตes e equipamentos, arrastaram alteraรงรตes ZPNUPร JH[P]HZ UV ]xUJ\SV JVU[YH[\HS KVZ 7YVร ZZPVUHPZ KL ,UNLUOHYPH L (YX\P[LJ[\YH X\L [YHIHSOHT UVZ :LY]PsVZ KL :Hย KL X\L UV PUxJPV KH (;,/7 LYH \T ]xUJ\SV [xWPJV KL M\UJPVUmYPVZ Wย ISPJVZ WLY[LUJLU[LZ H X\HKYVZ L KV \UP]LYZV KL (ZZVJPHKVZ 7VY V\[YV SHKV t NLULYHSPaHKH H JYPZL KV TV]PTLU[V HZZVJPH[P]V LT NLYHS ZLUKV JHKH ]La THPZ KPMxJPS Q\U[HY HZ WLZZVHZ WHYH H KLMLZH KL PU[LYLZZLZ NLYHPZ L ZVIYL[\KV YLJY\[HY KPYPNLU[LZ X\L KL MVYTH ]VS\U[mYPH L NYH[\P[H HJLP[LT WHY[PJPWHY HJ[P]HTLU[L UH VYNHUPaHsqV L KPYLJsqV KH ]PKH KHZ (ZZVJPHsย LZ X\LY WYVร ZZPVUHPZ X\LY KL X\HSX\LY V\[YH UH[\YLaH *VTV Qm KLMLUKLTVZ LT V\[YHZ VJHZPย LZ PUJS\PUKV UHZ WmNPUHZ KH ;LJUVOVZWP[HS OH]LYm X\L YLWLUZHY V TVKLSV KL VYNHUPaHsqV KH ]PKH HZZVJPH[P]H JVSVJHUKV HV ZLY]PsV KH +PYLJsqV \T HWVPV WYVร ZZPVUHSPaHKV X\L HJHYYL[HYm HSN\UZ J\Z[VZ HJYLZJPKVZ THZ X\L KHYm \TH JHWHJPKHKL KL YLZWVZ[H n (;,/7 X\L UqV [LT HWYLZLU[HKV UVZ ย S[PTVZ HUVZ L X\L KPร JPSTLU[L WVKLYm HWYLZLU[HY UV M\[\YV ZLT \TH LZ[Y\[\YH VYNHUPaH[P]H THPZ WYVร ZZPVUHSPaHKH 5LZ[H ,KPsqV W\ISPJHTVZ \TH ,U[YL]PZ[H JVT V ,UNยข *HYSVZ 7H[YxJPV UV]V 7YLZPKLU[L KH +PYLJsqV X\L UqV ZLUKV \T KVZ (ZZVJPHKVZ M\UKHKVYLZ LU[YV\ UH (ZZVJPHsqV JLYJH KL HUV HW}Z H JYPHsqV KH (;,/7 [LT Qm \T WHZZHKV L \TH WHY[PJPWHsqV HJ[P]H LT }YNqVZ KPYPNLU[LZ X\L SOL Km V JHSKV KL ยธJ\S[\YH (;,/7ยน L KL L_WLYPvUJPH X\L WLYTP[LT LZWLYHY \T KLZLTWLUOV WYVMxJ\V L YLZ\S[HKVZ WVZP[P]VZ 5LZZH ,U[YL]PZ[H HWYHa UVZ YLNPZ[HY HZ WHSH]YHZ KL YLJVUOLJPTLU[V WLSH HJ[P]PKHKL KH ;LJUVOVZWP[HS X\HUKV ZL JLSLIYHT JVT LZ[H ,KPsqV HUVZ KL W\ISPJHsqV PUPU[LYY\W[H UH KPM\ZqV KV JVUOLJPTLU[V [tJUPJV JPLU[xร JV UHZ mYLHZ KL ,UNLUOHYPH KL :Hย KL L KH .LZ[qV ILT JVTV UH mYLH KH J\S[\YH LT NLYHS ,ZWLYHTVZ JVU[PU\HY H TLYLJLY ZLY JVUZPKLYHKH H ;LJUVOVZWP[HS JVTV \TH KHZ YLHSPaHsย LZ THPZ JVUZLN\PKHZ KH (;,/7 HV SVUNV KVZ ZL\Z HUVZ
-LYUHUKV )HYIVZH :L[LTIYV
^
entrevista
,U[YL]PZ[H JVUK\aPKH WVY -LYUHUKV )HYIVZH c 1VYUHSPZTV L MV[VNYHÄH WVY (UH 4HYPH 6SP]LPYH
“Há intenção de iniciar um novo ciclo, X\L ÄX\L THYJHKV WVY \T THPVY LU]VS]PTLU[V L WHY[PJPWHsqV KVZ HZZVJPHKVZ¹ Entrevista a Carlos Patrício, Presidente da ATEHP
( KL 1\UOV KL MVYHT LSLP[VZ VZ UV]VZ }YNqVZ KPYLJ[P]VZ X\L PYqV SPKLYHY H (;,/7 WHYH V WY}_PTV IPtUPV *HYSVZ 7H[YxJPV LUNLUOLPYV LSLJ[YV[tJUPJV KL MVYTHsqV L HJ[\HSTLU[L KPYLJ[VY KV :LY]PsV KL 0UZ[HSHs LZ L ,X\PWHTLU[VZ KV *LU[YV /VZWP[HSHY KL ;oTLNH L :V\ZH t V UV]V WYLZPKLU[L LSLP[V KH +PYLJsqV KH (ZZVJPHsqV JVT V X\HS H ;LJUV/VZWP[HS JVU]LYZV\ JVT V VIQLJ[P]V KL MHaLY \TH HU[L]PZqV KHX\LSLZ X\L ]qV ZLY VZ VIQLJ[P]VZ KH UV]H KPYLJsqV 4
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carlos patrĂcio
;LJUV/VZWP[HS ;/ ! 5V KPH KL 1\UOV WHZZHKV UV TLZTV KPH LT X\L [VTV\ WVZZL JVTV 7YLZPKLU[L KH +PYLJsqV MVP JLSLIYHKV V ¢ HUP]LYZmYPV KL JVUZ[P[\PsqV KH (;,/7 6 X\L ZL SOL VMLYLJL KPaLY ZVIYL V UHZJPTLU[V L L]VS\sqV KH (ZZVJPHsqV HV SVUNV KLZ[L HUVZ& *HYSVZ 7H[YxJPV *7 ! A gĂŠnese da ATEHP estĂĄ num grupo de engenheiros hospitalares dos SIE dos hospitais. A associação nasceu nĂŁo sĂł pela par[L YLP]PUKPJH[P]H L KL KPNUPĂ&#x201E;JHsqV KV estatuto do engenheiro hospitalar, mas tambĂŠm da prĂłpria construção da carreira em si. Pode dizer-se que a associação assenta numa conjugação de trĂŞs vectores, sendo eles o reivindicativo, o formativo e o lĂşdico, Ă luz duma visĂŁo prospectiva da liberdade, da igualdade e da fraternidade. A ATEHP, atravĂŠs da sua vertente formativa ajudou-me muito a progredir na TPUOH ]PKH WYVĂ&#x201E;ZZPVUHS 8\HUKV LU[YLP para a minha actividade hospitalar, de hospitais nĂŁo conhecia nada, atĂŠ tomar contacto com a realidade. AĂ, a ATEHP foi realmente muito importante para mim, uma vez que foi ela que me deu a conhecer a realidade hospitalar.
;/! :LUKV \T KVZ (ZZVJPHKVZ KV \UP]LYZV PUPJPHS KH (;,/7 Âś V :LJ[VY /VZWP[HSHY Âś X\HPZ VZ HZWLJ[VZ THPZ YLSL]HU[LZ X\L KLZ[HJH UV WLYJ\YZV HZZVJPH[P]V L X\L JVUZPKLYL JVTV WVZP[P]VZ V\ ULNH[P]VZ& *7! Num âmbito muito geral, hĂĄ uma enorme crise associativa e penso que a ATEHP tambĂŠm nĂŁo foge a esse facto. Os novos regimes jurĂdicos dos hospitais e toda a legislação que tem saĂdo obriga a uma reformulação de muita coisa que jĂĄ existia. Os novos regimes determinam regras que complicam, e muito, a actividade associativa. Portanto, deixamos de ter mais tempo para tudo o resto. Hoje em dia hĂĄ pouco lugar onde possamos buscar conheci-
mento. Neste campo, a ATEHP sempre teve um lugar muito importante, quer da vertente formativa, quer das viagens de estudo iniciais, com um conteĂşdo muito forte do conhecimento tĂŠcnico. Por outro lado, gostaria de salientar a vertente reivindicativa da ATEHP, muito importante para conseguirmos os lugares de direcção, nomeadamente UHZ KPYLJs LZ KL ZLY]PsV L JOLĂ&#x201E;HZ KL divisĂŁo foi muito importante e sĂł com uma luta tĂŁo insistente por parte da associação isso foi conseguido. Nesta dinâmica chegamos a uma altura em que foi de todo o interesse proceder ao alargamento dos associados, como forma de interagirmos com colegas da DGIES, da ARS, do SUCH, das universidades e das empresas. ;/! ;L]L WHY[PJPWHsqV LT }YNqVZ KPYLJ[P]VZ KH (;,/7 HV SVUNV KLZ[L WLYxVKV (NVYH HJLP[V\ JHUKPKH[HY ZL H 7YLZPKLU[L KH +PYLJsqV V JHYNV L_LJ\[P]V KL THPVY YLZWVUZHIPSPKHKL KH (ZZVJPHsqV 8\HPZ HZ YHa LZ X\L V SL]HYHT H HJLP[HY V KLZHĂ&#x201E;V L H YLZWVUZHIPSPKHKL PULYLU[L& *7! Por um lado, nĂŁo hĂĄ dĂşvida nenhuma que a saudade ĂŠ muito marcante â&#x20AC;&#x201C; falo da saudade de conseguir agregar em acçþes formativas nas quais se escutem todas as problemĂĄticas de um hospital â&#x20AC;&#x201C; e isso faz muita falta no diaa-dia. Porque estar a trabalhar de uma THULPYH Z} HJOV X\L UqV t ILUtĂ&#x201E;JV nem ajuda ao desenvolvimento. E ainda mais quando hĂĄ todo o interesse em conjugar metodologias e traçar caminhos comuns facilitadores desta actividade tĂŁo exigente que sabemos que ĂŠ. Por outro lado, nĂŁo faz parte da minha WLYZVUHSPKHKL HMHZ[HY TL KVZ KLZHĂ&#x201E;VZ num momento tĂŁo importante para a ATEHP como ĂŠ este que ela estĂĄ a passar: colegas que se aposentaram, KPĂ&#x201E;J\SKHKLZ X\L [LTVZ WHYH KPZWVY o nosso tempo para uma associação com esta representatividade... Neste ZLU[PKV Ă&#x201E;JH LZ[H WYLVJ\WHsqV KL ]VS-
tar a uma componente forte da ATEHP, como uma entidade formadora, uma vez que nĂŁo vejo ninguĂŠm a dar uma formação especializada nesta ĂĄrea. Nos Ăşltimos tempos, a Ăşnica coisa que tem sobrevivido e que tem projectado realmente esta componente tem sido a revista ;LJUV/VZWP[HS â&#x20AC;&#x201C; penso que tem sido a revista a manter a ATEHP de pĂŠ. HĂĄ todo este esforço que se tem de fazer e acredito que ele pode ser feito com a renovação das pessoas. Recordo-me que, nos tempos iniciais, sempre que entrava um novo colega para os hospitais, nĂłs automaticamente o absorvĂamos. Eramos nĂłs que chegĂĄvamos atĂŠ ele; foi assim que conseguimos ter uma representação enorme dos associados. Perdeu-se um pouco isso. Antes, as coisas funcionavam atravĂŠs do contacto pessoal: era o contacto telefĂłnico, havia uma personalização muito forte, factor que tem decaĂdo. Hoje em dia, jĂĄ nĂŁo conheço todos os colegas e antigamente nĂłs conhecĂamo-nos todos, o que era importante, uma vez que nasciam amizades L ZPULYNPHZ X\L [PUOHT V ZL\ YLĂ&#x2026;L_V WVZP[P]V LT [LYTVZ WYVĂ&#x201E;ZZPVUHPZ
... a ATEHP foi realmente muito importante para mim, uma vez que foi ela que me deu a conhecer a realidade hospitalar. ;/! 5V WYVJLZZV LT J\YZV KL T\KHUsH KH NLZ[qV [YHKPJPVUHS KHZ PUZ[P[\Ps LZ KL ZHÂ&#x201A;KL UV UVZZV WHxZ WHYH V UV]V TVKLSV KL LTWYLZHZ WÂ&#x201A;ISPJHZ KV ,Z[HKV X\HPZ ZqV OVQL HZ THPVYLZ tecno hospital 35
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WYLVJ\WHs LZ KVZ WYVÄZZPVUHPZ X\L H (;,/7 YLWYLZLU[H& *VTV ]v H X\LZtão do outsourcing& *7! A situação não é facilitadora, de modo nenhum. Penso que na questão do outsourcing estão aqui sérios riscos X\L LZ[qV PULYLU[LZ n WYVÄZZqV KL LUgenheiro: estamos habituados a lidar com o risco e também estamos habituados a criar os planos de contingência. Por isso, penso que, por um lado isso não vai ser problema. De facto, é um risco que saberemos perfeitamente ultrapassar. Isto também tem a ver com os órgãos de gestão de topo e do encaminhamento que eles dão em cada ZP[\HsqV WVYX\L ZL ]LYPÄJH X\L ULT toda a gente pensa da mesma maneira. Se vejo isso como um risco, como
já disse anteriormente, não vejo isso como um problema ou melhor, é um problema perfeitamente ultrapassável e ajustável às realidades do dia-a-dia. É certo que cada instituição é um caso. Só falando em situações concretas é que podemos avaliar e ultrapassar esZHZ KPÄJ\SKHKLZ :qV UV]HZ YLHSPKHKLZ e temos de estar com uma mente aberta e ajustável a elas.
... não faz parte da minha personalidade afastar-me dos KLZHÄVZ U\T momento tão importante para a ATEHP como é este que ela está a passar. Relativamente aos processos de transição de modelos gestionários, eles comportam sempre algum caos correspondente àquilo que na termodinâmica social corresponde à mudança de um determinado estado de equilíbrio a outro estado de equilíbrio. Partindo da posição de observação privilegiada da realidade social, pela óptica técnicoJPLU[xÄJH KH ,UNLUOHYPH H WLYZWLJ[P]H dos associados da ATEHP, não é de imobilismo. Nesta conformidade, mais KV X\L WYLVJ\WHY ZL VZ WYVÄZZPVUHPZ que a associação representa estarão activamente empenhados na transparência democrática e republicana, começando pela auto-regulação, através da criação de um código de ética e deVU[VSVNPH KV L_LYJxJPV WYVÄZZPVUHS KH Engenharia da Saúde. Por outro lado, estarão na primeira linha de defesa da meritocracia e tomarão como linha
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intransponível a defesa do primado e do interesse do utente dos cuidados de saúde. ;/! :LUKV H ;LJUVOVZWP[HS \TH 9L]PZ[H X\L YLZ\S[H KL \TH WHYJLYPH LU[YL H 7\ISPUK Z[YPH L H (;,/7 JVTWL[PUKV H WLZZVHZ PUKPJHKHZ WLSH (ZZVJPHsqV NHYHU[PY V ZL\ JVU[L KV LKP[VYPHS JVTV HUHSPZH V WLYJ\YZV KL HUVZ KL W\ISPJHsqV PUPU[LYY\W[H KH 9L]PZ[H L X\L Z\NLZ[ LZ X\LY MHaLY ZVIYL L]LU[\HPZ HS[LYHs LZ TLSOVYPHZ H PU[YVK\aPY UH TLZTH& *7! Há uma coisa que é inegável: estes últimos 11 anos de publicação ininterrupta da ;LJUV/VZWP[HS é um êxito muito assinalável e, por esse motivo, a direcção tem todo o interesse, e é com muito prazer, em prosseguir com todo o apoio à revista, nos moldes em que ela se encontra. O que tem acontecido é a difusão de conhecimentos técnicoJPLU[xÄJVZ UHZ mYLHZ KL LUNLUOHYPH KH saúde da gestão e da cultura em geral. Tudo isto já são matérias bastante abrangentes e não sei o que se pode pedir mais para uma revista deste carácter. Sob o ponto de vista da direcção a revista está bem estruturada e aborda os temas considerados fundamentais à engenharia da saúde. Portanto, não ]LQV TVKPÄJHs LZ H MHaLY UH YL]PZ[H de um modo radical. Agora, claro que há sempre aspectos positivos que possam ser introduzidos. Acredito que tem de haver aqui algum espaço para ouvir os associados e os colegas da direcção. Falando em termos abrangentes a revista está muito bem encaminhada; penso que serão talvez os colegas que não estão a dar o aproveitamento devido. Até porque a revista ;LJUV/VZWP[HS é uma das vertentes de comunicação da ATEHP e penso que são os colegas que não estão a aproveitar as potencialidades da revista. ;/! ( (;,/7 KPZW L KL KVPZ TLPVZ WYP]PSLNPHKVZ KL JVT\UPJHsqV JVT VZ
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HZZVJPHKVZ L WV[LUJPHPZ PU[LYLZZHKVZ! H YL]PZ[H ;LJUV/VZWP[HS L V ZP[L UH PU[LYUL[ 7LUZH KHY SOLZ HSN\TH \[PSPaHsqV LZWLJPHS WHYH WYVTV]LY HZ PUPJPH[P]HZ KH (;,/7 L TVIPSPaHY VZ HZZVJPHKVZ LT [VYUV KH Z\H (ZZVJPHsqV& *7! Por um lado é inegável a força que a comunicação online tem. Actualmente, se forem procurar informação ao site da ATEHP vão encontrar informação muito desactualizada, bem-intencionada, mas muito desactualizada. Daí que na única reunião da direcção X\L ÄaLTVZ H[t OVQL \TH KHZ HIVYKHgens que foi feita foi retomar essa página e dinamiza-la. Para isso, já arranjamos alguns meios, uma vez que essa questão foi mesmo considerada uma das urgências da direcção. No futuro, também pensamos em criar um fórum de debate interno por esse meio, aumentando a interacção temporal e espacial entre os órgãos sociais, os associados e ciberleitores. Em ambos os casos a direcção tem responsabilidade em passar toda a imagem da nossa associação. Cabe à Direcção dinamizar e representar a associação.
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;/! :LUKV H K\YHsqV KV THUKH[V KVZ }YNqVZ KPYLJ[P]VZ KL KVPZ HUVZ X\HPZ HZ SPUOHZ LZ[YH[tNPJHZ THPZ ZPNUPÄJH[P]HZ KV WYVNYHTH KL HJsqV WHYH LZZL IPtUPV& , YLSH[P]HTLU[L nZ HJ[P]PKHKLZ H KLZLU]VS]LY H J\Y[V TtKPV WYHaV V X\L WYL]v WVKLY YLHSPaHY ZL HPUKH UV HUV KL & *7! A direcção é conhecedora das potencialidades da associação. Talvez por isso mesmo tenhamos sido escolhidos como uma das equipas capazes de segurar o testemunho dos fundadores da ATEHP. Neste sentido, há intenção KL PUPJPHY \T UV]V JPJSV X\L ÄX\L
marcado por um maior envolvimento e participação dos associados, tentando rejuvenescer, dinamizar e pró-activar H HZZVJPHsqV L ZVIYL[\KV KPNUPÄJHY o exercício da Engenharia da Saúde. Contra isso vamos ter de nos ajustar a todas estas mudanças técnicas que ainda há pouco falávamos, desde as mudanças económicas, politicas, sociais, tudo está interligado. Mas estamos convictos que vamos ter representantes de uma engenharia da saúde KPNUH L LÄJPLU[L [LUKV H ]PZqV X\L U}Z existimos para que a prestação de cuidados de saúde ao doente seja o me-
VZ WYVÄZZPVUHPZ X\L H HZZVJPHsqV representa estarão activamente empenhados na transparência democrática L YLW\ISPJHUH JVTLsHUKV WLSH H\[V YLN\SHsqV H[YH]tZ KH JYPHsqV KL \T código de ética e deontologia do exercício WYVÄZZPVUHS KH ,UNLUOHYPH KH :H KL
carlos patrĂcio
lhor possĂvel. Neste espaço de tempo vamo-nos tentar reorganizar e encontrar uma componente formativa para iniciar um novo ciclo mas, sobretudo, queremos realizar um seminĂĄrio ainda no ano de 2009 â&#x20AC;&#x201C; essa ĂŠ a exigĂŞncia mĂnima junto com a dinamização da pĂĄgina de internet e continuar a prestar todo o apoio Ă revista. ;/! 6 WYV[VJVSV LU[YL H (;,/7 L H :VJPLKHKL 7VY[\N\LZH KH /PZ[}YPH KVZ /VZWP[HPZ [PUOH V VIQLJ[P]V KL W\ISPJHY \TH IYVJO\YH V\ \T SP]YV ZVIYL H OPZ[}YPH KVZ OVZWP[HPZ UH ]LY[LU[L KH JVUZ[Y\sqV L KLZKL VZ HUVZ JVPUJPKPUKV JVT HZ T\KHUsHZ KV W}Z KL (IYPS *VT IHZL UPZZV WVKLY ZL PH MHaLY \TH HJsqV MVYTH[P]H UH X\HS ZL W\KLZZL TVZ[YHY HX\PSV X\L MVP H L]VS\sqV KH JVUZ[Y\sqV OVZWP[HSHY K\YHU[L LZZLZ HUVZ ,Z[HZ K\HZ JVPZHZ WVKPHT ZLY WLYMLP[HTLU[L WHYHSLSHZ +L]xHTVZ HWYV]LP[HY HNVYH LUX\HU[V [LTVZ WLZZVHZ JHWHaLZ KL YLSH[HY LZZL WLYxVKV
*7! Perfeitamente de acordo com as suas palavras. De resto, tambĂŠm estĂĄ nos nossos horizontes concluir aquilo que inicialmente foi traçado pela anterior direcção, se bem que ainda nĂŁo existiu oportunidade de passar correctamente essa informação, ou seja, sabemos que aconteceu algo mas nĂŁo sabemos em que ponto estĂĄ. TambĂŠm nĂŁo tenho duvida nenhuma sobre a importância deste projecto aproveitando a pessoa do Eng. Pascoal Faisca que foi o antigo presidente, que era uma pessoa da antiga DGIES e das Construçþes Hospitalares, que penso que poderĂĄ ser uma pessoa fundamental para dinamizar esta temĂĄtica. Sem dĂşvida nenhuma que estĂĄ nos nossos horizontes cumprir aquilo que acabaste de propor. ;/! 8\L TLUZHNLT X\LY KLP_HY HVZ HZZVJPHKVZ HNVYH UV PUxJPV KLZ[L UV]V JPJSV& *7! Ă&#x2030; nossa intenção que os associa-
dos se envolvam como jĂĄ se envolveram noutros tempos, eles tĂŞm um papel primordial de fazer agregar os colegas. Mas a associação sĂł pode ser aquilo que os associados desejarem. Portanto tambĂŠm por muito boas intençþes que a Direcção tenha nĂŁo ĂŠ WVY ZP Z} Z\Ă&#x201E;JPLU[L WHYH ZL H[PUNPY VZ objectivos. Se estivermos a trabalhar sozinhos e os associados nĂŁo colaborarem, isso serĂĄ um esforço infrutĂfero. Agora, se a Direcção nĂŁo chegar aos associados as coisas tambĂŠm nĂŁo funcionam; hĂĄ aqui uma dupla vertente que tem de ser trabalhada. Existe muita responsabilidade para a direcção em retomar os tempos de antigamente, se bem que com objectivos diferentes. Nesse sentido, acho que vamos conseguir, mas gostava de pedir aos associados que participassem, que nos chegassem com as suas criticas, porque sĂł poderemos caminhar para os interesses deles se eles manifestarem aquilo que querem.
7LYĂ&#x201E;S *HYSVZ 4HU\LS KH *VZ[H 7H[YxJPV, 52 anos, natural do Porto, formou-se em Engenharia ElectrotĂŠcnica, pelo Instituto Superior de Engenharia do Porto, tendo depois concluĂdo a licenciatura em Engenharia e GestĂŁo Industrial, na Universidade LusĂada e uma pĂłs-graduação em GestĂŁo de Hospitais e Serviços de SaĂşde, na Universidade Moderna. De 1 de Setembro de 1985 atĂŠ 17 de Setembro de 1992, exerceu funçþes de Engenheiro de Manutenção, no Departamento de Radioterapia do Instituto PortuguĂŞs de Oncologia de Francisco Gentil C.R.O. â&#x20AC;&#x201C; Porto, tendo sido por ele responsĂĄvel. De 18 de Setembro de 1992 atĂŠ 14 de Maio de 2006, assumiu a Direcção do Serviço de Instalaçþes e Equipamentos do CHVS - Centro Hospitalar do Vale do Sousa, que deu origem ao Hospital Padre AmĂŠrico - Vale do Sousa (HPA-VS). Neste hospital viveu todas as experiĂŞncias de um Centro Hospitalar, de instalaçþes antigas /VZWP[HS KL 7LUHĂ&#x201E;LS /VZWP[HS KL 7HYLKLZ X\L KPZ[H]HT LU[YL ZP JLYJH KL X\PS}TL[YVZ L +LWHY[HTLU[V KL 7ZPX\PH[YPH L :HÂ&#x201A;KL 4LU[HS UV JLU[YV KH JPKHKL KL 7LUHĂ&#x201E;LS V HJVTWHUOHTLU[V KH JVUZ[Y\sqV KL \T UV]V hospital, bem como a transferĂŞncia/mudança de instalaçþes, as alteraçþes de regime jurĂdico que transformou a Instituição primeiro em hospital S.A. e posteriormente em hospital E.P.E., assim como o processo de Acreditação segundo as normas da Joint Comission International (JCI). Em 15 de Maio de 2006 cessou as funçþes de Director do Serviço de Instalaçþes e Equipamentos do HPA â&#x20AC;&#x201C; VS em virtude de ter aceite o convite para reorganizar e modernizar o Serviço de Instalaçþes e Equipamentos (SIE) da Maternidade de JĂşlio Dinis (MJD). Passado pouco tempo foi KLZHĂ&#x201E;HKV H PU[LNYHY V X\HKYV KL WLZZVHS KH 41+ V X\L ]LPV H HJVU[LJLY +LZKL LT 1HULPYV KL X\L HJLP[V\ KPYPNPY V :0, KV *LU[YV /VZWP[HSHY KV ;oTLNH L :V\ZH ,7, JVT V KLZHĂ&#x201E;V KV HJVTWHUOHTLU[V KH JVUZtrução do Novo Hospital de Amarante, e futura exploração da manutenção. No seio da ATEHP, jĂĄ desempenhou funçþes de secretĂĄrio, tesoureiro e vogal da direcção, assim como vogal da Mesa da Assembleia Geral e vogal da Mesa da Assembleia de Sector.
Av. Infante D. Henrique, 333H, Piso 3, Sala 42 . 1800-282 Lisboa . +351 210 991 891 . www.hill-rom.com
dossiê
reabilitação de edifícios hospitalares
( ULJLZZPKHKL KL YLHIPSP[HY V ]HSPVZV WH[YPT}UPV LKPÄJHKV UH mYLH KH ZH KL L VZ JVUZ[YHUNPTLU[VZ ÄUHUJLPYVZ X\L JVUKPJPVUHT HZ VWs LZ LU[YL YLHIPSP[HY L JVUZ[Y\PY KL YHPa Q\Z[PÄJHYHT H YLHSPaHsqV LT 4HYsV KL LT =PZL\ KL \T :LTPUmYPV ZVIYL V [LTH VYNHUPaHKV WLSH (;,/7 5LZ[H LKPsqV JOHTHTVZ nZ WHNPUHZ KH ;LJUV/VZWP[HS HSN\THZ KHZ JVT\UPJHs LZ HWYLZLU[HKHZ ULZZL :LTPUmYPV L_WVUKV V [LTH ZVI H MVYTH KL KVZZPv L LUYPX\LJLUKV V JVT V\[YHZ HIVYKHNLUZ LUX\HKYm]LPZ UV TLZTV [LTH NLYHS (Z UV]HZ [LJUVSVNPHZ HWSPJHKHZ n ZH KL H YLN\SHTLU[HsqV JHKH ]La THPZ L_PNLU[L LT KP]LYZHZ mYLHZ LZWLJxÄJHZ JVTV V HTIPLU[L L H LULYNPH ILT JVTV YPZJVZ X\L ZL JVSVJHT LT PU[LY]LUsqV UVZ LKPMxJPVZ X\L JVU[PU\HT H M\UJPVUHY LUX\HU[V KLJVYYLT VIYHZ ZqV HZWLJ[VZ HIVYKHKVZ UV KVZZPv ( ]HZ[PKqV KV [LTH X\L MVP Qm KVZZPv LT LKPsqV HU[LYPVY KH ;LJUV/VZWP[HS UqV ZL LZNV[H WVY HX\P ( LSL ]VS[HYLTVZ VWVY[\UHTLU[L Coordenação: Fernando Barbosa
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Reabilitação de Edifícios Hospitalares — Hospital da Universidade de Coimbra Vítor Pais Engenheiro - Hospital Universítário de Coimbra
O edifício do Bloco Central dos H.U.C. foi inaugurado em 1986 e constitui uma obra de referência no país, como é demonstrativo o facto de ter sido recentemente distinguido pela Ordem dos Engenheiros como uma das “Cem obras notáveis realizadas no século XX no nosso País”, o que tornava mais relevante a premência da reabilitação de um edifício deste prestígio e destinado a uma causa tão nobre. O edifício do Bloco Central do Hospital da Universidade de Coimbra, cuja construção se iniciou em 1980, com mais de 20 anos de existência e utilização intensa, não tiUOH ZVMYPKV H[t LU[qV KL MVYTH ZPNUPÄJH[P]H ILULÄJPHsqV da sua envolvente opaca e translúcida exterior.
1. Patologias Existentes
1.1.2 Envidraçados
Ao longo dos últimos anos, vinha-se a acentuar um gradual envelhecimento e correspondente degradação dos materiais constituintes da envolvente opaca exterior, em consequência de diversos factores, de que se destacava a acção permanente e progressiva dos agentes climáticos, com a consequente perda da estanquidade e isolamento do edifício. O edifício foi objecto de sistemáticas e localizadas intervenções correctivas exteriores e interiores, de forma a colmatar estas patologias pontuais.
Caixilhos de janelas e portas de alumínio anodizado com vidro duplo 4+4 mm ou simples de 4 mm. Estores plásticos 1.1.3 Cobertura Laje de betão aligeirada com blocos de betão, sem isolamento térmico, com pendentes formadas por betão leve
1.1 Dados sobre a construção da envolvente opaca exterior 1.1.1 Paredes exteriores Alvenaria de tijolo furado com 11 cm + Caixa-de-ar 5 cm + Bloco de betão Itong 20 cm (sem isolamento). Alvenaria de Tijolo furado com 15 cm + Caixa-de-ar 5 cm + Alvenaria de Tijolo furado com 11 cm (sem isolamento). Alvenaria de tijolo de 20 cm (sem isolamento). Todos estes elementos são revestidos a reboco pintado ou pastilha cerâmica colada
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Patologias existentes nas paredes exteriores
reabilitação de estabelecimentos de saúde
revestidas a mosaico hidrĂĄulico marmoritado. Era necessĂĄrio reabilitar Â&#x2039; 7SHJHZ KL Ă&#x201E;IYVJPTLU[V ,YH ULJLZZmYPV Z\IZ[P[\PY Â&#x2039; PainĂŠis em chapa metĂĄlica dupla com isolamento tĂŠrmico (sandwich). NĂŁo se interveio â&#x20AC;&#x201C; jĂĄ havia ĂĄreas em que ZL [PUOH Z\IZ[P[\xKV V Ă&#x201E;IYVJPTLU[V WVY JOHWH TL[mSPJH quando se efectuou a substit uição da rede de ĂĄgua dessas ĂĄreas onde a tubagem passa pelas coberturas
1.2 Patologias 1.2.1 Falta de isolamento e de estanquidade da envolvente opaca exterior
1.2.2 Falta de isolamento e de estanquidade dos envidraçados Vidros: Registavam-se em alguns envidraçados a existência de vidros fendidos, provocando a perda de isolamento e estanquidade em vidros duplos. Silicones e vedantes degradados: Por outro lado, constatava-se de uma forma geral o envelhecimento e degradação dos silicones e das borrachas vedantes dos envidraçados com a consequente perda de isolamento e estanquidade, com elevada permeabilidade de ar. 1.2.3 Falta de estanquidade e de isolamento da cobertura
Mau estado do revestimento exterior: =LYPĂ&#x201E;JH]H ZL LT HSN\TH WHYLKLZ X\L V YL]LZ[PTLU[V L_[Lrior estava em mau estado, ora por falta de aderĂŞncia ao Z\WVY[L KLZHNYLNHsqV Ă&#x201E;ZZ\YHZ L[J V\ WVY PUZ\Ă&#x201E;JPvUJPH KL espessura.
0UĂ&#x201E;S[YHs LZ! 9LNPZ[H]H ZL H VJVYYvUJPH KL PUĂ&#x201E;S[YHs LZ KHZ mN\HZ KHZ JO\vas em alguns pontos das coberturas em terraço, com a impermeabilização da tela butĂlica degradada.
6 TH\ LZ[HKV KV YL]LZ[PTLU[V WYV]VJH]H PUĂ&#x201E;S[YHs LZ! Devido Ă existĂŞncia das patologias acima descritas na fachada, registava-se uma perda de estanquidade com as conseX\LU[LZ PUĂ&#x201E;S[YHs LZ KL O\TPKHKL
Mau estado da cobertura
7H[VSVNPHZ PKLU[PĂ&#x201E;JHKHZ UVZ LU]PKYHsHKVZ
(Z PUĂ&#x201E;S[YHs LZ WYVTV]PHT H LU[YHKH KL mN\H UVZ LSLTLU[VZ de construção da envolvente. Esta humidade, alĂŠm de provocar uma degradação precoce destes elementos, aumenta tambĂŠm a condutibilidade tĂŠrmica dos materiais, elevando consequentemente o gasto energĂŠtico, com degradação de pinturas e revestimentos interiores.
Os capiteis dos tubos de queda em chapa zincada encontravam-se obstruĂdos e deteriorados, originando entupimentos frequentes. Havia pedras de capeamento das platibandas da cobertura X\L ZL LUJVU[YH]HT WHY[PKHZ L Ă&#x201E;ZZ\YHKHZ VYPNPUHUKV PUĂ&#x201E;Straçþes.
1.2.4 Falta de estanquidade e de isolamento da Cobertura L_PZ[LU[L LT Ă&#x201E;IYVJPTLU[V Cobertura em Fibrocimento: De acordo com a Resolução da Assembleia da RepĂşblica tecno hospital 35
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dossiĂŞ
nÂş 24/2003 de 2 de Abril sobre â&#x20AC;&#x153;Utilização do amianto em LKPMxJPVZ WÂ&#x201A;ISPJVZš H JVILY[\YH LT Ă&#x201E;IYVJPTLU[V L_PZ[LU[L deveria ser removida e substituĂda. Falta de isolamento tĂŠrmico: (Z JVILY[\YHZ L_PZ[LU[LZ UV LKPMxJPV LT Ă&#x201E;IYVJPTLU[V [PUOHT isolamento tĂŠrmico de lĂŁ de rocha degradado. O regulamento de CaracterĂsticas de Comportamento TĂŠrmico dos EdifĂcios â&#x20AC;&#x201C; RCCTE obriga Ă inclusĂŁo de isolamento tĂŠrmico na cobertura. 0UĂ&#x201E;S[YHs LZ! 9LNPZ[H]H ZL H VJVYYvUJPH KL PUĂ&#x201E;S[YHs LZ KHZ mN\HZ KHZ JO\vas em alguns pontos destas coberturas.
1.2.5 Tubos de queda de ĂĄguas pluviais Os tubos de queda de drenagem de ĂĄguas pluviais das coberturas em terraço encontravam-se obstruĂdos por calcĂĄrio, desprendido das argamassas de assentamento do mosaico hidrĂĄulico, com os capitĂŠis de drenagem obstruĂdos.
2. Projecto â&#x20AC;&#x201C; Solução Proposta Pretendeu-se com a solução proposta corrigir as patologias descritas, reabilitando as fachadas e as coberturas, garan[PUKV H PTWLYTLHIPSPaHsqV H\TLU[HUKV H LĂ&#x201E;JPvUJPH LULYgĂŠtica do edifĂcio e consequentemente reduzir o consumo de energia.
(]HSPHsqV KH YLZPZ[vUJPH HV HYYHUJHTLU[V KV YLIVJV
3. Aplicação de 1 a 2 demĂŁos de PrimĂĄrio de AderĂŞncia tipo â&#x20AC;&#x153;Cinoxanoâ&#x20AC;? â&#x20AC;&#x201C; tinta aquosa com resinas de polisiloxano 4. Aplicação conjunta de uma demĂŁo de tinta â&#x20AC;&#x153;Cinoxanoâ&#x20AC;? com uma tela tipo â&#x20AC;&#x153;VĂŠu de noivaâ&#x20AC;? (pintura areada) com o objectivo da uniformização da base da parede 5. Aplicação de uma demĂŁo de tinta texturada (Plastocin) 6. (WSPJHsqV KL K\HZ KLTqVZ KL HJHIHTLU[V Ă&#x201E;UHS JVT [PUta aquosa (Cinoxano) (Foram medidos 45.817 m2)
A solução proposta foi a seguinte:
2.1 Paredes exteriores 9LJ\WLYHY V YLIVJV L_[LYPVY Ă&#x201E;ZZ\YHZ V\ KLZHNYLNHsqV L YLabilitar todo o seu acabamento (pintura ou pastilha). Foi efectuada a Avaliação da resistĂŞncia ao arrancamento do reboco no EdifĂcio pelo Instituto ITeCons, de forma a veYPĂ&#x201E;JHY ZL H JHTHKH KL Z\WVY[L L_PZ[LU[L WVZZ\xH JHWHJPKHKL YLZPZ[LU[L Z\Ă&#x201E;JPLU[L WHYH WLYTP[PY H HWSPJHsqV KV TH[LYPHS KL reparação pretendido. A solução de pintura adoptada foi: 1. Decapagem a jacto de ĂĄgua com remoção do esquema de pintura existente 2. ,ZX\LTH KL [YH[HTLU[V KL Ă&#x201E;ZZ\YHZ ZLN\UKV H KLĂ&#x201E;UPKH UHZ LZWLJPĂ&#x201E;JHs LZ [tJUPJHZ KV JHKLYUV KL LUJHYNVZ
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A pastilha cerâmica vermelha foi totalmente reparada: Nas ĂĄreas que se encontrava desprendida foi colada nova de caracterĂsticas idĂŞnticas. 5HZ mYLHZ LT X\L ZL JVUZPKLYV\ H Ă&#x201E;_HsqV JVUZPZ[LU[L MVP limpa a solução ĂĄcida, com betumagem de juntas.
2.2 Envidraçados Substituição de vidros fendilhados, ou que tinham perdido as caracterĂsticas de estanquidade, por vidros duplos com caracterĂsticas de isolamento tĂŠrmico reforçado. De notar que nĂŁo se optou pela colocação em caixilhos de vidro simples por vidro duplo, dado que esta solução, HWLZHY KL TLSOVYHY ZPNUPĂ&#x201E;JH[P]HTLU[L H X\HSPKHKL [tYTPJH obrigava a retirar a existente e a colocar nova caixilharia nestes vĂŁos.
reabilitação de estabelecimentos de saúde
Foram substituídos todos os vedantes e silicones de vedação em caixilhos de portas e janelas de alumínio. Substituição de todos os estores existentes, plásticos, por estores de alumínio com isolamento de poliuretano. +HKH H KPÄJ\SKHKL KL LMLJ[\HY H YLWHYHsqV KVZ WHYHWLP[VZ das janelas exteriores em pedra, que se encontravam quase [VKVZ ÄZZ\YHKVZ L HSN\UZ WHY[PKVZ VW[V\ ZL WVY MVYYHY V WHrapeito com chapa de alumínio lacado à cor da pedra.
trudido de 4 cm, tendo-se criado janelas de ventilação. Estão nesta situação, o edifício do Bloco Central, Central Térmica, Transportes e Arquivo em que se substituíram todas HZ JOHWHZ KL ÄIYVJPTLU[V L JVSVJHYHT JHSLPYHZ LT JOHWH de zinco nº 14, com ligação aos tubos de queda de novos tubos de águas pluviais.
2.4 Obras acessórias 2.3 Cobertura 2.3.1 Sobre as coberturas em mosaico hidráulico
A execução dos trabalhos acima descritos foi também complementada com outros trabalhos acessórios, de que se destacam:
Impermeabilizou-se a cobertura em terraço com tela dupla revestida a xisto. A existência de equipamentos mecânicos de ventilação e reKLZ KL Å\PKVZ X\L LZ[qV UHZ JVILY[\YHZ [PUOHT KL ZLY THU[Pdos em funcionamento durante a execução dos trabalhos, o X\L KPÄJ\S[V\ IHZ[HU[L H Z\H L_LJ\sqV
a) Remoção e substituição de todos os tubos de queda e capitéis de drenagem, com execução de caixas de limpeza na sua base. b) Reparar, limpar, substituir e impermeabilizar os elementos em cantaria existentes, como por exemplo os socos de pedra.
Os muretes na sua parte interior da cobertura foram impermeabilizados com tela de xisto, sobre os quais se substituiu parte do capeamento de pedra deteriorada, com juntas impermeabilizadas.
:VIYL HZ JVILY[\YHZ LT ÄIYVJPTLU[V (Z JVILY[\YHZ LT ÄIYVJPTLU[V MVYHT YLTV]PKHZ L Z\IZ[P[\xdas por cobertura em chapa metálica galvanizada e pintada de capa dupla, com isolamento térmico em poliestireno ex-
Cantarias
9LTVsqV KHZ WSHJHZ KL ÄIYVJPTLU[VZ KH JVILY[\YH
c) Substituição de caleiras de escoamento de águas pluviais na central térmica em chapa de zinco, por caleiras em aço inox que estavam corroídas, por ataque químico de fuligem emanada da chaminé, proveniente das caldeiras alimentadas a nafta. d) Tratamento de juntas de dilatação exteriores verticais e horizontais. e) Limpeza e pintura de protectores solares. f) Limpeza e pintura da chaminé. g) Decapagem e pintura de todos os elementos metálicos exteriores: portões, grelhas, guardas, corrimões, escadas tecno hospital 35
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metálicas. h) Colocação de escadas para acesso facilitado à limpeza e manutenção das coberturas. i) Impermeabilização da cobertura de depósitos de água
2.5 Montagem de andaimes
Data do auto de consignação: 21 de Março de 2006 Prazo de execução contratual: 14 meses (21 de Maio 2007) Prazo de garantia: 5 anos 9LJLWsqV KLÄUP[P]H! KL 1\SOV Trabalhos a mais: 34.660€ Supressão de trabalhos: 34.660€ Prorrogações legais e graciosas: 45 dias
A montagem de andaimes revestiu-se de especial preocupação em determinadas fachadas, dado que se teve de vencer alturas superiores a 30 metros, havendo como base de apoio lajes aligeiradas pré esforçadas de pavimentos inferiores. A solução adoptada foi a ancoragem à estrutura resistente do edifício do Hospital (vigas e pilares) de elementos resistentes que suportassem as cargas e pesos dos andaimes necessários para o acesso aos trabalhos. Não se registou nenhum acidente grave, durante a execução da obra, com valores médios superiores a oitenta (80) trabalhadores diários em várias fases das frentes de obra.
+L[HSOL KV YL]LZ[PTLU[V L_[LYPVY HU[LZ L HW}Z H YLHIPSP[HsqV
2.7 Projecto e Fiscalização 7YVQLJ[V KL L_LJ\sqV ILT LSHIVYHKV JVT HZ LZWLJPÄJHs LZ KVZ [YHIHSOVZ L X\HU[PKHKLZ ILT KLÄUPKHZ HJVTWHUOHKHZ K\YHU[L H L_LJ\sqV KPHYPHTLU[L WLSH ÄZJHSPaHsqV da obra, foi certamente um dos factores que contribuíram, quanto a nós, para o sucesso da empreitada como demons[YH H *VU[H -PUHS KH ,TWYLP[HKH L V YLZ\S[HKV ÄUHS UHZ MV[VNYHÄHZ H ZLN\PY TVZ[YHKHZ
Fase de montagem dos andaimens
2.6 Conta Final da Empreitada Concurso Público nº 190006/2005 Tipo de empreitada: “Empreitada para a Reparação das -HJOHKHZ L *VILY[\YHZ JVT 4LSOVYPH KH ,ÄJPvUJPH ,ULYgética dos Edifícios dos Hospitais da Universidade de Coimbra.” Valor da adjudicação: 1.924.250,11€ Empreiteiro: Manuel Rodrigues Gouveia, S.A. Autor do projecto e representante do dono de obra: Eng. Victor Pais Fiscalização: J. Diniz Vieira & Associados, Lda.
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*VU[H ÄUHS KL LTWYLP[HKH
[ Ar ] [ Água ] [ Terra ] [ Buderus ]
Eficiência, qualidade e fiabilidade A Buderus, marca pertencente ao Grupo Bosch, é uma marca internacional de origem alemã fundada há mais de 275 anos. Pioneira do sector de aquecimento, a Buderus dedica-se ao desenvolvimento, fabrico e distribuição de soluções globais para aquecimento ambiente, água quente sanitária e energia solar térmica. Enquanto empresa líder, a Buderus mantém uma aposta constante na inovação, oferecendo por isso uma ampla gama de equipamentos de alta qualidade e fiabilidade, aliadas a uma elevada eficiência energética e respeito máximo pelo meio ambiente. A Buderus conta ainda com uma equipa de profissionais especializados que permite oferecer um conjunto amplo de serviços: do projecto ao serviço pósvenda, passando pela formação e pelo aconselhamento técnico.
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dossiรช
Arquitectura de Reabilitaรงรฃo (KYPHUH )HYYVZ (YX\P[LJ[H c ร YLH KL 7YVQLJ[VZ L 6IYHZ KV :VTVZ ,8<07(: SUCH |Serviรงo de Utilizaรงรฃo Comum dos Hospitais
Projectar e construir para reabilitar edifรญcios que, em tempos, tiveram uma vida prรณpria e uma identidade, torna-se uma tarefa delicada na medida em que estamos a interferir sobre um โ rosto de passadoโ . Vivemos numa รฉpoca em que H ZLUZPIPSPKHKL WHYH YLJ\WLYHY V UVZZV LKPร JHKV t JHKH ]La THPVY 6 JVUJLP[V KL ยธYL\[PSPaHYยน ยธYLJPJSHYยน L KL KHY \TH UV]H ]PKH LZ[m JHKH ]La THPZ LUYHPaHKV 5HZ JVUZ[Y\sย LZ OVZWP[HSHYLZ HZ YLHIPSP[Hsย LZ KV LKPร JHKV ZqV JVUZ[HU[LZ HJVTWHUOHT HZ UV]HZ [LJUVSVNPHZ H L]VS\sqV KH TLKPJPUH HZ UV]HZ WYm[PJHZ OVZWP[HSHYLZ L HWLYMLPsVHT ZL ZLTWYL LT I\ZJH KL \TH TLSOVY YLZWVZ[H WHYH VZ ZL\Z \[LU[LZ \[PSPaHKVYLZ ;VKVZ VZ HUVZ L_PZ[LT ZLY]PsVZ X\L ZL L_[PUN\LT L X\L KqV S\NHY H V\[YVZ HTWSPHsย LZ V\ YLUV]Hsย LZ ZLTWYL n WYVJ\YH KL \TH TLSOVY ZVS\sqV
A experiรชncia do SUCH |Serviรงo de Utilizaรงรฃo Comum dos /VZWP[HPZ UH YLHIPSP[HsqV KL ,KPMxJPVZ [LT ZL YLร LJ[PKV HV SVUNV KVZ THPZ KL HUVZ KH Z\H L_PZ[vUJPH U\TH THPZ ]HSPH [tJUPJH MHJL nZ PUย TLYHZ ULJLZZPKHKLZ JVT X\L V WHYX\L KL LKPMxJPVZ SPNHKVZ n :Hย KL ZL [LT KLWHYHKV UVZ ย S[PTVZ anos. Como exemplo de eleiรงรฃo apontamos a experiรชncia por nรณs desenvolvida na reabilitaรงรฃo de uma รกrea no Hospi[HS KL 4HJLKV KL *H]HSLPYVZ 6\[YVYH \T *LU[YV KL :Hย KL LUJVU[YH]H ZL KL]VS\[V ZLT ]PKH WY}WYPH L H JHTPUOV KH KLNYHKHsqV ( VYNHUPaHsqV KLZ[L LZWHsV YLร LJ[PH V X\L [PUOH ZPKV HU[LYPVYTLU[L ยถ T}K\SVZ YLWL[PKVZ JVU[PU\HTLU[L distribuรญdos em torno de pรกtios dando origem a consultรณrios TtKPJVZ KL LUMLYTHNLT L ZHSHZ KL LZWLYH O projecto foi desenvolvido no intuito de dar uma nova vida HV LZWHsV L_PZ[LU[L 7YVW\UOH ZL \T UV]V ZLY]PsV \TH <UPKHKL KL *\PKHKVZ *VU[PU\HKVZ 0U[LNYHKVZ ยถ \T LZWHsV WLUZHKV WHYH V KVLU[L L UH Z\H YLJ\WLYHsqV X\L VMLYLJLZZL X\HSPKHKL KL ]PKH L X\L PU[LY]PLZZL UH TLSOVYPH JVU[xU\H KV ZL\ LZ[HKV KL ZHย KL 7YVJ\YV\ ZL THU[LY V JVUJLP[V L H PKLU[PKHKL KV SVJHS WVPZ H HYX\P[LJ[\YH L_PZ[LU[L HZZPT V L_PNPH ,YH M\UKHTLU[HS WYLZLY]HY H X\HSPKHKL MVYTHS L LZWHJPHS L THU[LY H S\a X\L t
Pรกtio interior acessรญvel
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Quarto
ร S[YHKH WHYH V PU[LYPVY KV LKPMxJPV ( TVK\SHsqV L_PZ[LU[L WLYTP[P\ VYNHUPaHY VZ UV]VZ X\HY[VZ LT [VYUV KVZ Wm[PVZ 7YVW Z ZL X\HY[VZ HTWSVZ JVT QHULSHZ KL NYHUKLZ KPTLUZย LZ H LTVSK\YHY H WHPZHNLT HTWSH L ]LYKLQHU[L X\L ZL LZ[LUKL WHYH HStT KV LU]PKYHsHKV i ZLT Kย ]PKH \T JVU]P[L WHYH \Z\MY\PY V L_[LYPVY \T JVU]P[L WHYH H ]PKH L WHYH H YLcuperaรงรฃo do doente. Entre os pรกtios existentes foram dispostas รกreas de convรญvio e de refeitรณrio com amplas aberturas para os mesmos. Uma JVTIPUHsqV KL LZWHsVZ ZVJPHPZ HILY[VZ L MLJOHKVZ PU[LYPVYLZ L L_[LYPVYLZ X\L WLYTP[LT WYVSVUNHY HZ aVUHZ KL LZ[HY KL HJ[P]PKHKLZ L V YLMLP[}YPV :HILUKV n WHY[PKH X\L VZ \[LU[LZ L_PNLT \TH ]PNPSoUJPH JVU[xU\H WVY WHY[L KH LX\PWH KL LUMLYTHNLT VZ Wm[PVZ L HZ aVUHZ KL LZ[HY HJHIHT WVY ser espaรงos controlรกveis devido aos seus limites e grandes vรฃos envidraรงados. A reabilitaรงรฃo do edifรญcio existente era fundamental deviKV HV ZL\ JVUJLP[V MVYTHS L n VYNHUPaHsqV LX\PSPIYHKH KV espaรงo. A implantaรงรฃo da Unidade de Cuidados ContinuHKVZ WLYTP[P\ WYLZLY]HY HZ X\HSPKHKLZ LZWHJPHPZ L_PZ[LU[LZ 7LYTP[P\ [HTItT ยธYL\[PSPaHYยน HU[PNVZ LZWHsVZ L ยธYLJPJSHYยน H HU[PNH VYNHUPaHsqV PU[LYPVY PTWVUKV \TH UV]H ]PKH \TH
Sala de Espera
reabilitação de estabelecimentos de saúde
Pátio ajardinado
Pátio ajardinado
UV]H M\UsqV \TH UV]H MVYTH KL LZ[HY L \TH UV]H X\HSPKHKL JVUZ[Y\[P]H UV X\L YLZWLP[H nZ KP]LYZHZ [LTm[PJHZ X\HSPKHKL HJ Z[PJH L [tYTPJH JVT V VIQLJ[P]V KL JVUK\aPY H \T JVUMVY[V L O\THUPaHsqV LZZLUJPHPZ UH 9LHIPSP[HsqV KVZ ,KPMxJPVZ
Sala de Convívio e refeitório
7YVJ\YV\ ZL THU[LY H TLZTH PKLU[PKHKL WYLZLY]HUKV HZ YLMLYvUJPHZ PUPJPHPZ L HV TLZTV [LTWV KLZLUOV\ ZL \TH UV]H HYX\P[LJ[\YH JVT H SPUN\HNLT KL OVQL LT OHYTVUPH JVT H KV WHZZHKV -VP \T KLZHÄV NHUOV
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Iluminação nos Hospitais ¶ UV]VZ KLZHÄVZ Wiebke Hartje - Arquitecta - Indal Iluminação
Hospitais, clínicas, sanatórios são espaços de saúde onde o mundo é complexo e delicado. Aqui, vivem-se constante e literalmente paradoxos, como a alegria, esperança da chegada de uma nova vida que acontece a paredes meias com o sofrimento, drama e tristeza da doença. ,Z[LZ LZWHsVZ L H Z\H }W[PTH \[PSPaHsqV KqV VYPNLT n MVYTH ZqV H LTIHSHNLT X\L HJVSOL TLPVZ [tJUPJVZ JPLU[xÄJVZ L humanos com um único propósito: ajudar o doente. Actualmente existem estudos comprovados de que a envolvente (cores, materiais, formas, luz) é fundamental para o bem-estar e recuperação do utente. Para podermos compreender o WYLZLU[L L M\[\YHTLU[L VZ UV]VZ KLZHÄVZ t ULJLZZmYPV JVTLsHY WLSV WYPUJxWPV
Até à invenção da electricidade, a história da arquitectura de edifícios destinados a acolher os doentes esteve sempre ligada ao adequado aproveitamento da luz natural e de uma óptima ventilação do espaço. Os primeiros estabelecimentos de saúde, que remontam às culturas antigas, tinham uma forte conexão religiosa. Eram locais onde a camada mais pobre da população se podia refugiar para receber algum apaziguamento na sua dor, junto ao seu Deus. As curas para as enfermidades eram raras. Até ao séc. XIII d.C ., os estabelecimentos hospitalares eram salas grandes que albergavam vários leitos, existindo alturas em que vários doentes partilhavam uma cama. A arquitectura nesta época contemplava salões de grandes dimensões, com estreitos pilares onde a aplicação do arco ogival gótico WLYTP[PH NYHUKLZ ]qVZ L HILY[\YHZ JVU[\KV PUZPNUPÄJHU[LZ quando comparados com o volume do imenso espaço interior. Tudo isto resultava numa péssima ventilação e na quase inexistência de iluminação natural. Os hospitais modernos, que surgem no séc. XIV e perduram até ao séc. XVII, começam a ser vistos como local de tratamento e cura, na mesma altura em que a medicina começa a valorizar o raciocínio no tratamento médico. Nesta época são resgatados alguns princípios da arquitectura hospitalar antiga: organização ao redor de pátios internos (claustros), grandes alas, enfermarias em forma de cruz, utilização de corredores, separação de doentes por sexo e patologia e sectorização do hospital. Todavia, a tentativa de melhorar a iluminação e a ventilação continuava a ser atenuada pelas grandes dimensões que as áreas internas ainda apresentavam. No séc. XVIII, os hospitais contemporâneos acompanham os grandes progressos efectuados na Medicina, mas a preocupação com o usuário é ainda muito rudimentar. A excepção
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t V 9V`HS 5H]HS /VZWP[HS LT 0UNSH[LYYH X\L PUÅ\LUJPH H HYquitectura hospitalar nos 250 anos seguintes com o conceito de arquitectura pavilhonar, que se traduz na divisão do edifício hospitalar em pavilhões afastados entre si (bom conforto ambiental), na separação funcional de blocos segundo o seu uso e na divisão interna de pavilhões (grupos de 20 pessoas por enfermaria). 5V ZtJ ?0? THPZ LZWLJPÄJHTLU[L UV HUV KL -SVYLUJL Nightingale lança alguns livros que revolucionam as tipologias e administrações hospitalares na Europa. Com base na experiência reunida durante a sua ocupação como enfermeira nos hospitais militares ingleses, chama a atenção para a ULJLZZPKHKL KL JYPHY HSN\THZ TLKPKHZ X\L KPNUPÄX\LT VZ locais de cura, apresentando propostas como: a redução do pé-direito, menor número de pacientes por área, ventilações cruzadas, cores claras nos revestimentos e um maior rigor no controlo de níveis de assepsia. As suas ideias resultam na construção de enfermarias compridas com camas a ambos os lados, intercaladas por altas janelas, na colocação dos
reabilitação de estabelecimentos de saúde
sanitĂĄrios e cozinhas nas extremidades, bem ventilados e no reposicionamento do posto de enfermagem, para supervisionar atĂŠ 40 pacientes. 5V ZtJ ?? H JVUĂ&#x201E;HUsH KH WVW\SHsqV UVZ LZ[HILSLJPTLU[VZ KL ZHÂ&#x201A;KL H\TLU[H ZPNUPĂ&#x201E;JH[P]HTLU[L LT NYHUKL WHY[L KLvido Ă evolução dos processos de tratamento, o que origina um aumento da construção de hospitais por todo o mundo. 5\TH tWVJH LT X\L V ]HSVY KV ZVSV \YIHUV ZVIL LT Ă&#x2026;LJOH o objectivo passa por construir hospitais utilizando a menor ĂĄrea de solo possĂvel, substituindo o modelo pavilhonar por monoblocos verticais. Esta prĂĄtica ganha força com o desenvolvimento das tĂŠcnicas construtivas em aço e a invenção do elevador por Otis. ,T ;OVTHZ ,KPZVU KLZJVIYL H S\a LStJ[YPJH JVT H invenção da lâmpada incandescente, o que origina grandes alteraçþes na arquitectura hospitalar, como: a ampliação KVZ OVYmYPVZ KL H[LUKPTLU[V H S\a L ]LU[PSHsqV HY[PĂ&#x201E;JPHPZ que favorecem ĂĄreas mais compactas, reduzindo os percursos de funcionĂĄrios, criam-se corredores duplos, delimitando quartos iluminados e ventilados de modo exclusivamen[L HY[PĂ&#x201E;JPHS ,Z[H WYm[PJH t JVU[LZ[HKH WVY ]VS[H KL WVY R.G.Hopinkson, que realiza estudos de iluminação natural em hospitais, salientando a sua importância nos locais de permanĂŞncia prolongada tanto de pacientes como de funcionĂĄrios. Para evitar o desconforto tĂŠrmico e visual originado pelos grandes vĂŁos (sensação de escuridĂŁo no interior do quarto), sugere a aplicação de janelas que se estendem atĂŠ ao chĂŁo, permitindo um reconhecimento da envolvente e V HJVTWHUOHTLU[V KHZ L[HWHZ KP\YUHZ PUĂ&#x2026;\vUJPH UV YP[TV JPYJHKPHUV WYVWVUKV H \[PSPaHsqV KH PS\TPUHsqV HY[PĂ&#x201E;JPHS como complemento da iluminação natural. Actualmente a grande preocupação subjacente Ă construção de infra-estruturas hospitalares consiste na humanização do
espaço interno, criando um ambiente de qualidade que garanta um bem-estar fĂsico e emocional do utente, entendido como protagonista da sua prĂłpria cura. A iluminação ĂŠ crucial para a tentativa de humanização do espaço. Ă&#x2030; importante mencionar que, para se obterem resultados ideais e funcionais que consideram as necessidades de pacientes, funcionĂĄrios e visitantes, o projecto luminotĂŠcnico deverĂĄ acompanhar o projecto de arquitectura, nĂŁo WVKLUKV ZLY LUJHYHKV JVTV \TH MHZL Ă&#x201E;UHS X\L ZL PTW L obrigatoriamente. Assim entendido, o projecto luminotĂŠcnico nĂŁo considera apenas os aspectos quantitativos, econĂłmicos ou sociais, THZ [HTItT VZ ILULMxJPVZ Ă&#x201E;ZPVS}NPJVZ L WZPJVS}NPJVZ KH PS\minação sobre o organismo humano. De salientar o modo como a luz pode contribuir para a qualidade ambiental e, consequentemente, para a cura do paciente. NĂŁo podem ser apenas consideradas iluminâncias elevadas e uniformemente distribuĂdas, sendo essencial criar uma iluminação apropriada a cada usuĂĄrio, que se adapte Ă s suas vĂĄrias necessidades. Na realidade, o que dita um bom projecto luminotĂŠcnico ĂŠ o facto deste corresponder Ă s expectativas que cada utilizador tem em relação aos espaços e Ă sua utilização, garantindo sempre a funcionalidade destes . De acordo com alguns estudos, a qualidade da iluminação ocasiona melhor desempenho (aumenta a produtividade, amortizando facilmente investimentos iniciais), porque melhora HZ JVUKPs LZ KL JVUMVY[V L ZH[PZMHsqV WLZZVHS PUĂ&#x2026;\LUJPHUKV o estado emocional. Quais sĂŁo entĂŁo as principais consideraçþes luminotĂŠcnicas das diferentes zonas de um hospital? Na zona de pacientes a principal preocupação consiste na criação de um ambiente agradĂĄvel, funcional e pessoal, adaptĂĄvel a cada indivĂduo. Por exemplo, um quarto de pediatria deve ser diferente de um quarto de cuidados intensivos ou de uma maternidade. As crianças tĂŞm necessidades e uma escala diferentes dos adultos, sĂŁo mais sensĂveis ao processo de internamento e precisam de um espaço onde possam realizar tarefas que usualmente levam a cabo, como brincar ou estudar. Assim, a solução de iluminação deve contribuir para uma ambiente funcional e tambĂŠm para a criação de um HTIPLU[L HNYHKm]LS L KL JVUĂ&#x201E;HUsH X\L LZ[PT\SL V LUJVU[YV entre os pequenos pacientes e seus familiares, sendo este um aspecto considerado pela Organização Mundial de SaĂşde de extrema importância na recuperação das crianças. ([LUKLUKV nZ ULJLZZPKHKLZ LZWLJxĂ&#x201E;JHZ KLZ[LZ \Z\mYPVZ H iluminação deve estimular a visĂŁo e o tacto (feixes de luz concentrados, rasantes, por vezes coloridos), pelo realce de cores vivas, mobiliĂĄrio, texturas. A altura da linha visual ĂŠ tambĂŠm diferente, assim que pontos de luz que podem nĂŁo encandear um adulto poderĂŁo tecno hospital 35
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dossiĂŞ
ser problemĂĄticos para uma criança; o chĂŁo ĂŠ por vezes um plano adicional de actividades, devendo estar bem iluminado para garantir um fĂĄcil reconhecimento de objectos e permitir uma deslocação em segurança. Lâmpadas com elevado IRC (Ă?ndice de restituição de cor) devem ser aplicadas em aparelhos funcionais, permitindo fazer anĂĄlises correctas do estado de saĂşde e sua evolução, melhorando a aparĂŞncia e animando o doente. Deve ser providenciada uma iluminação nocturna de vigĂlia, que nĂŁo incomode os pacientes, permitindo uma deslocação sem problemas pelo espaço (por exemplo, luz prĂłxima ao solo e dirigida, com pouca poluição lumĂnica). O contacto com o exterior atravĂŠs de amplos vĂŁos ĂŠ um ponto muito importante para qualquer zona, pois permite aos utentes do espaço manter a noção de tempo e clima JPJSV JPYJHKPHUV X\L PUĂ&#x2026;\LUJPH MVY[LTLU[L HZ UVZZHZ LTVçþes, as nossas rotinas de alimentação, actividade e repouso), de se acalmarem com a contemplação da natureza e a nĂŁo se sentirem isolados. Utilizar janelas atĂŠ ao chĂŁo, para que possam usufruir deste contacto visual mesmo desde uma altura inferior. No entanto, devem-se prever elementos de sombra para proteger o paciente acamado de incidĂŞncia directa de luz natural. Caso haja locais de trabalho que nĂŁo tĂŞm a possibilidade de ter contacto com o exterior, tentar simular a evolução do dia com sistemas de regulação de Ă&#x2026;\_V S\TPUVZV! PS\TPUHsqV THPZ JSHYH KH WHY[L KH THUOq para estimular o utilizador e reduzindo progressivamente a sua intensidade e cor, para uma fase mais relaxante. Se foYLT aVUHZ KL [YHIHSOV VUKL ZL LZWLYH Tm_PTH LĂ&#x201E;JPvUJPH L concentração, apostar em luz branca, de elevado IRC sem HS[LYHsqV KL PU[LUZPKHKL KV Ă&#x2026;\_V S\TPUVZV Numa ĂĄrea de recuperação pĂłs parto, valoriza-se o conforto WZPJVS}NPJV Ă&#x201E;ZPVS}NPJV L ]PZ\HS MH]VYLJLUKV V YLWV\ZV i importante permitir o controlo individual da iluminação para se adaptar ao horĂĄrio tanto da mĂŁe como do bebĂŠ e apostarse numa luz difusa, indirecta de tonalidade quente, que evite encandeamento e desperte um ambiente aconchegante. JĂĄ nas unidades de tratamento intensivo onde a permanĂŞncia ĂŠ longa, ĂŠ importante o contacto com o ambiente exterior, permitir ao paciente praticar a leitura na posição deitada, com uma luz funcional que nĂŁo projecte sombra sobre a WmNPUH L WYL]LY \TH PS\TPUHsqV ZLT YLĂ&#x2026;L_VZ ZVIYL WVY exemplo, a tela do aparelho de televisĂŁo (principal equipamento de entretenimento). Evitar utilizar aparelhos de tecto encandeantes, jĂĄ que para estes pacientes uma divisĂŁo tem cinco paredes: o tecto ĂŠ um plano constantemente visĂvel. =HSVYPaHY H JVUQ\NHsqV KL S\a UH[\YHS L ZPZ[LTHZ Ă&#x2026;L_x]LPZ KL PS\TPUHsqV HY[PĂ&#x201E;JPHS JVU[YPI\PUKV WHYH \T LSL]HKV ILT estar do paciente e permitindo-lhe adaptar a intensidade da luz Ă s suas necessidades.
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Nas ĂĄreas pĂşblicas de um hospital, ĂŠ importante garantir uma fĂĄcil orientação e deslocação em segurança de pacientes, funcionĂĄrios e visitantes. Gerar ambientes convidativos, coloridos, com elementos em destaque que convidem Ă comunicação e anulem o estado de ansiedade. Evitar luminĂĄrias de tecto posicionadas de modo a encandear pacientes acamados nos corredores, utilizar iluminação colorida para acentuar pontos de interesse e que inspire os utilizadores. Sempre que possĂvel, prever zonas de convĂvio e lazer, com iluminação decorativa, que favoreça interacção entre as pessoas e ofereça uma fuga Ă doença.
As zonas para os funcionĂĄrios, devem usufruir de uma iluminação e uma atmosfera que proporcione condiçþes de [YHIHSOV PKLHPZ YLHSPaHsqV KL [HYLMHZ JVT LĂ&#x201E;JmJPH L YHWPKLa reconhecimento de gestos e expressĂľes), nĂŁo esquecendo o conforto e motivação dos trabalhadores. Uma luz branca, aplicada de forma a permitir o desenvolvimento perfeito de trabalho, terĂĄ como consequĂŞncia um melhor rendimento e \TH HS[H LĂ&#x201E;JPvUJPH (X\P KL]L ZL UV]HTLU[L L]P[HY \[PSPaHY PS\TPUHsqV X\L JH\ZL YLĂ&#x2026;L_VZ KLZHNYHKm]LPZ UVZ TVUP[VYLZ ( PS\TPUHsqV OVZWP[HSHY [HU[V WVKL ZLY ILUtĂ&#x201E;JH JVTV JH\sar danos. Caso nĂŁo vĂĄ de encontro aos desejos e necessidades do paciente, pode obrigĂĄ-lo a adoptar posiçþes incorYLJ[HZ X\L L]LU[\HSTLU[L PUĂ&#x2026;\LUJPHYqV H Z\H YLJ\WLYHsqV Caso nĂŁo seja funcional, poderĂĄ alterar o desempenho e a motivação dos funcionĂĄrios ou atĂŠ mesmo causar anĂĄlises e diagnĂłsticos errĂłneos. NĂŁo ĂŠ sĂł no interior de uma unidade hospitalar que a iluminação contribui para a criação de ambientes. As fachadas destes edifĂcios sĂŁo verdadeiras telas em branco onde uma iluminação atractiva e inovadora, por exemplo, utilizando a tecnologia LED com variação de cor, transforma o volume num verdadeiro Ăcone. 6 WYPUJPWHS KLZHĂ&#x201E;V UH PS\TPUHsqV t LUJHYHY H S\a JVTV uma arte e uma ciĂŞncia que trabalha em conjunto com a arquitectura e equaciona aspectos econĂłmicos, ambientais e tecnolĂłgicos, criando um hospital mais humano.
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,ÄJPvUJPH ,ULYNt[PJH UH 0S\TPUHsqV L ,MLP[VZ )PVS}NPJVZ KH 3\a Sérgio Brandão ETAP.Schréder – Iluminação Interior, Lda.
,ÄJPvUJPH ,ULYNt[PJH A iluminação é parte fundamental e integrante de qualquer edifício: Escritórios, Escolas, Hospitais, Indústrias, etc. Na remodelação de um edifício deveremos enumerar alguns dos aspectos a ter em linha de conta na altura de decidir qual a melhor solução a adoptar para a iluminação:
Controlo de encadeamento Níveis de iluminação Distribuição equilibrada da iluminação (uniformidade) Percepção das cores Estética Consumo de energia Manutenção Investimento inicial
Na reabilitação/recuperação de edifícios hospitalares, a economia em consumos de energia associada à iluminação pode chegar aos 75%, melhorando aspectos como, nível de iluminação, controle de encadeamento, percepção das co-
res e uniformidade. Considerando que para um edifício de serviços cerca de 2530% da energia consumida é com a iluminação, poderemos HÄYTHY X\L JVT ZVS\s LZ KL PS\TPUHsqV LÄJPLU[L WVKLYLmos poupar até 20% da energia total consumida num edifício.
,MLP[VZ IPVS}NPJVZ KH S\a Em 2002, David Berson da Brown University em Providence (Rhode Island) descobriu um novo tipo de célula foto-receptora no olho humano. Se estes receptores da retina captam luz quente avermelhada, começamos a produzir melatonina, a hormona do sono, ao passo que uma luz mais fria azulada acciona a produção de cortisol, a hormona do stress, que nos mantém activos e vigilantes. ,Z[\KVZ JPLU[xÄJVZ YLJLU[LZ KLTVUZ[YHT X\L UqV Z} H PUtensidade da luz, mas também a cor da luz são importantes para a forma como nos sentimos.
Uma parte mais pronunciada de luz azul fá-lo sentir-se bem e alerta.
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*VY KH S\a Os idosos que sofrem de demĂŞncia perdem a noção do tempo. Uma terapia selectiva de luz pode regular o seu relĂłgio biolĂłgico. Mariana Figueiro, do Lighting Research Center do Rensselaer Polytechnic Institute, em Nova Iorque, fez o tes[L! HV Ă&#x201E;UHS KH [HYKL VZ KVLU[LZ JVT (SaOLPTLY YLJLILYHT mais luz azul e, Ă noite, luz colorida. O seu sono agitado tornou-se mais profundo e contĂnuo.
0U[LUZPKHKL KH S\a KĂźller e Wetterberg estudaram a actividade cerebral (por EEG) de um grupo de teste num ambiente simulado de escritĂłrio com um nĂvel elevado de iluminação (1700 lux) e com um nĂvel comparativamente baixo de iluminação (450 lux). A actividade delta do EEG ĂŠ uma indicação de sonolĂŞncia. O EEC do nĂvel de iluminação mais elevado revelou menos ondas delta, sugerindo que a luz brilhante produz um efeito de vigilância no sistema nervoso central (consulte a Figura 1).
(SLY[H L HUPTHKV Steven Lockley, da Harvard Medical School, em Boston, manteve 32 voluntĂĄrios durante nove dias numa sala sem luz do dia e sem qualquer noção de tempo. ApĂłs vĂĄrias experiĂŞncias com perĂodos de mais e menos luz, os voluntĂĄrios sonolentos receberam 6,5 horas de luz azul vivo e verde vivo. Os resultados do teste das pessoas expostas a luz azul revelaram maior vigilância, mais actividade cerebral e mais hormonas no sangue. O grupo exposto Ă luz azul estava mais alerta e menos sonolento que o grupo que recebeu a luz verde. Todos os dias, aprendemos mais sobre os efeitos biolĂłgicos da luz. Hoje, sabemos como e por que reagimos a dias luminosos e noites escuras. Luz saudĂĄvel e escuridĂŁo saudĂĄvel. Acompanhamos a mais recente investigação nesta ĂĄrea para H PUJVYWVYHY UHZ UVZZHZ ZVS\s LZ KL S\a KPUoTPJH YLJLU[LZ e inovadoras.
Fazer m ais e m elhor com a luz, consum indo m enos energia.
-VU[LZ! Light impacts, Science News, Maio de 2006 7VKL LUJVU[YHY THPZ PUMVYTHs LZ UH WmNPUH KV 3PNO[PUN 9LZLHYJO *LU[LY 39* ! http://www.lrc.rpi.edu/researchTopics/humanFactors/lightHealth.asp
actividade delta do EEG (%)
reabilitação de estabelecimentos de saúde
100 75 50 25 0 actividade cerebral baixas lumin ncias de 450 lux altas lumin ncias de 1700 lux
-PN\YH (J[P]PKHKL KLS[H UV ,,. KL M\UJPVUmYPVZ LT PS\TPUHs LZ KL S\_ e 1700 lux (fonte: Kßller e Wetterberg)
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Qualidade do Ambiente Interior em perĂodos de remodelação Francisco Brito Somos Equipas â&#x20AC;&#x201C; Segurança e Controlo TĂŠcnico, Serviço de Utilização Comum dos Hospitais fbrito@somos.pt
Em termos hospitalares vĂĄrios sĂŁo os serviços cujos colaboradores, pacientes e possĂveis visitantes, estĂŁo sujeitos ao risco por Contaminação MicrobiolĂłgica AĂŠrea. No caso do presente trabalho, foi analisado o processo de controlo necessĂĄrio numa situação normal de rotina. Em situaçþes de demoliçþes e construçþes os requisitos e processo de controlo atingem nĂveis de maior exigĂŞncia.
1. Introdução Paralelamente Ă s Contaminaçþes QuĂmica e MicrobiolĂłgica AĂŠreas, surge um elemento crĂtico no controlo do processo: o sistema de Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado (AVAC). As diferenças bĂĄsicas entre o sistema AVAC para hospitais e outros tipos de edifĂcios sĂŁo: Â&#x2039; Necessidade de restringir o movimento de ar entre vĂĄrios departamentos; Â&#x2039; 5LJLZZPKHKLZ LZWLJxĂ&#x201E;JHZ WHYH ]LU[PSHsqV L Ă&#x201E;S[YHNLT tendo em vista a diluição e remoção da contaminação devido a odores, microrganismos gerados no interior e quĂmicos indesejados; Â&#x2039; Requisitos de Temperatura e Humidade Relativa diferentes em ĂĄreas distintas; Â&#x2039; :VĂ&#x201E;Z[PJHsqV ULJLZZmYPH WHYH WLYTP[PY \T JVU[YVSV WYLJPso das condiçþes ambientais. No caso concreto de Blocos OperatĂłrios o sistema AVAC visa fundamentalmente os seguintes objectivos: Â&#x2039; Diluição dos contaminantes quĂmicos aĂŠreos, resultantes de fugas ou prĂĄticas de trabalho inadequadas e sua remoção para o exterior; Â&#x2039; Eliminação dos contaminantes bacteriolĂłgicos proveUPLU[LZ KV HY L_[LYPVY Ă&#x201E;S[YHNLT " Â&#x2039; Impedir a introdução de contaminantes bacteriolĂłgicos provenientes dos ambientes circundantes (sobrepressĂŁo); Â&#x2039; Redução dos contaminantes bacteriolĂłgicos devido aos cirurgiĂľes ou ao prĂłprio paciente; Â&#x2039; Garantir um bom nĂvel de Conforto TĂŠrmico; Â&#x2039; Obter os primeiros 5 objectivos garantindo a mĂĄxima economia energĂŠtica;
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6Z HZWLJ[VZ X\L KPYLJ[HTLU[L PUĂ&#x2026;\LUJPHT H JVU[HTPUHção microbiolĂłgica aĂŠrea, sĂŁo o nĂşmero de partĂculas em suspensĂŁo no ar, a Humidade Relativa existente na sala e a pressĂŁo da sala. No caso de uma sala branca (Cleanroom) a pressĂŁo terĂĄ que ser positiva e no caso que um quarto de isolamento de doenças infecciosas terĂĄ que estar em pressĂŁo negativa. Por outro lado este mesmo sistema AVAC deve criar vĂĄrios degraus, de exigĂŞncia cada vez maior, partindo do exterior para o interior, de modo a obtermos as condiçþes desejadas na zona crĂtica do processo, conforme esquematizado na Ă&#x201E;N\YH
Figura 1 *VUĂ&#x201E;N\YHsqV KL aVUHZ LT HTIPLU[L JVU[YVSHKV
As salas de operaçþes, quanto ao nĂvel de contaminação miJYVIPVS}NPJH WVKLT ZLY JSHZZPĂ&#x201E;JHKHZ LT KVPZ [PWVZ!
reabilitação de estabelecimentos de saúde
Zona de Risco 4: muito alto nível de assepsia Zona de Risco 3: alto nível de assepsia.
termos normativos, os níveis de exigência têm vindo a ser progressivamente mais elevados.
A classe de partículas em suspensão deve ser, respectivamente, de ISO 5 e ISO 7.
Pelo que é gerado na própria sala, há que garantir uma taxa de emissão de partículas o mais baixo possível, devendo as roupas utilizadas ser de baixo teor de emissão de partículas, o que acontece actualmente. A monitorização microbiológica tem um carácter periódico e não contínuo. O seu objectivo relaciona-se com razões de ordem de Controlo de Qualidade e como garante que, todos os procedimentos a montante, encontram-se implementados e controlados. Por outro lado, há que garantir que, os equipamentos ou ZPZ[LTHZ M\UJPVUHT KL HJVYKV JVT HZ LZWLJPÄJHs LZ 7HYH que tal seja uma realidade, é fundamental que a respectiva THU\[LUsqV ZL LMLJ[\L KL TVKV JVYYLJ[V L JVUMVYTL KLÄnido nos respectivos protocolos de intervenção periódica. É igualmente importante podermos avaliar os efeitos de alterações de práticas de trabalho. Finalmente resultados de uma única amostra são difíceis ou mesmo impossíveis de interpretar, sem dados referenciais ou registos de histórico do local em estudo.
2. Contaminação Microbiológica Aérea Dentro de um Hospital, há que considerar como salas brancas aquelas em que os pacientes, devido às suas condições físicas, estão sujeitos a serem contaminados por vírus, bactérias ou outros germes, com todas as consequências que daí podem advir. É o caso dos Blocos Operatórios, Recobro, UCI, Unidades de Queimados, Unidades de Doenças Infecciosas, etc. Não possuindo os microrganismos, qualquer meio de locomoção, a sua propagação faz-se através das partículas em suspensão. Assim, para se diminuir a probabilidade de contaminação por microrganismos, há que diminuir a concentração de partículas em suspensão. Por outro lado, locais com humidades relativas mais elevadas, favorecem o crescimento microbiano. Podemos ter como fontes de contaminação:
3. Períodos de remodelação O ar que é introduzido na sala; O que é gerado nos componentes do Sistema AVAC; O que é gerado na própria sala, nomeadamente pelas pessoas que se encontram presentes. Assim, em termos de instalação AVAC é fundamental que ela ZLQH HKLX\HKH WHYH V ÄT H X\L KLZ[PUH i KL YLMLYPY X\L LT
A nossa realidade hospitalar, relaciona-se, cada vez mais, com remodelações dos edifícios hospitalares existentes e, cada vez menos, com a construção de edifícios novos de raiz. Na análise desta realidade foram abordados os aspectos relacionados com demolições e construções no exterior e construções no interior. PUB
A qualidade do Ar que respira
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Bactérias e Fungos
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3.1. D em oliçþes e construçþes no exterior Na presente situação, o objectivo ĂŠ manter o pĂł e a humidade, associada Ă s obras decorrentes, fora do edifĂcio. PossĂveis canais de entrada sĂŁo as portas, janelas e condutas de introdução de ar, relacionadas com o sistema de ventilação e/ou ar condicionado. Para que tal seja possĂvel ĂŠ imprescindĂvel serem criadas barreiras, mantendo as portas fechadas, selando e calafetando janelas, selando e calafetando portas, no caso de nĂŁo serem utilizadas. Entradas, perto das demoliçþes ou construção, devem ser fechadas, assim como devem ser seladas ou deslocadas, as admissĂľes de ar que se encontrem perto das referidas zonas. Em relação ao sistema de ventilação e/ou ar condicionado deverĂŁo ser reajustados os caudais, de modo a manter o LKPMxJPV LT WYLZZqV WVZP[P]H L VZ Ă&#x201E;S[YVZ KL]LT ZLY MYLX\LUtemente inspeccionados, quanto ao seu funcionamento, ins[HSHsqV L ]LKHsqV 6Z Ă&#x201E;S[YVZ KL WYV[LJsqV HVZ Ă&#x201E;S[YVZ /,7( tambĂŠm deverĂŁo ser mudados com uma frequĂŞncia maior do que a habitual. Por outro lado deverĂŁo ser usados tapetes adesivos junto das portas de entrada.
para o exterior e mantendo essa ĂĄrea de trabalho em pressĂŁo negativa. Adicionalmente esses equipamentos ajudam a remover os esporos de fungos gerados no interior.
4. Mediçþes Tendo as avaliaçþes um carĂĄcter periĂłdico, nĂŁo sendo prĂĄtica corrente a monitorização contĂnua, o cumprimento de WYVJLKPTLU[VZ KL JVU[YVSV WVY WHY[L KVZ WYVĂ&#x201E;ZZPVUHPZ KL saĂşde, ĂŠ uma prĂĄtica fundamental para que o risco por Contaminação seja o mais reduzido possĂvel. A tĂtulo de exemplo podemos referir que, num estudo efectuado, os fungos totais, no perĂodo que antecedeu as obras, LYHT KL <-* T3, tendo aumentado, durante as obras, JLYJH KL ]LaLZ H[PUNPUKV ]HSVYLZ KL <-* T3. Num outro caso analisado, o nĂşmero de partĂculas em susWLUZqV UV HY [HTHUOV KL Â&#x203A;T U\TH ZHSH IYHUJH [L]L \T H\TLU[V T\P[V ZPNUPĂ&#x201E;JH[P]V UV WLYxVKV KL VIYHZ LT relação ao perĂodo que antecedeu as mesmas, conforme se TVZ[YH UH Ă&#x201E;N\YH
5. ConclusĂľes 3.2. C onstruçþes no interior 5H WYLZLU[L ZP[\HsqV V VIQLJ[P]V t JVUĂ&#x201E;UHY LT aVUHZ YLZtritas, o pĂł e a humidade gerada, associada Ă s obras decorrentes, no interior do edifĂcio. Ă&#x2030; fundamental a criação de barreiras fĂsicas, com capacidade de conter fumo e pĂł, contendo igualmente esporos de fungos na zona de construção. +L]LYqV ZLY \ZHKVZ Ă&#x201E;S[YVZ PUK\Z[YPHPZ WVY[m[LPZ JVT Ă&#x201E;S[YVZ do tipo HEPA, extraindo o ar e o pĂł da zona de construção
Tendo como base a nossa experiĂŞncia acumulada e informaçþes recolhidas em situaçþes semelhantes noutros locais, constata-se que em perĂodos de remodelaçþes, o processo de controlo, necessĂĄrio para se manter uma adequada Qualidade do Ambiente Interior, atinge nĂveis de exigĂŞncia e de vigilância muito maiores. HĂĄ que manter presente que, enquanto decorrem estas intervençþes, que podem ter maior ou menor dimensĂŁo, a actividade normal no edifĂcio hospitalar mantĂŠm-se.
Nov Mai Nov Abr 100
1.000
Figura 2 5Â&#x201A;TLYV KL WHY[xJ\SHZ LT Z\ZWLUZqV Â&#x203A;T
28
tecno hospital 35
10.000
100.000
1.000.000
10.000.000
A qualidade dos cuidados de saúde depende da manutenção da pureza dos gases medicinais, em todo o seu circuito, até à sua utilização na tomada. A Air Liquide Medicinal projecta, executa e realiza a manutenção das redes de gases medicinais, assegurando, desta forma, a segurança dos pacientes e de todo o pessoal de saúde. Marcação CE, uma questão de segurança: s OBRIGATORIEDADE legal s RESPONSABILIDADE FARMACÐUTICA s RIGOR PARA UMA PERFORMANCE duradoura s INSTALA ÎO DE EQUIPAMENTOS INOVADORES
Um sistema de distribuição de gases medicinais deve ser cuidado. Actividade certificada em Miraflores, Avintes e Beja.
Actividade certificada em Miraflores e Avintes
Air Liquide Medicinal, S.A. Rua Dr. António Loureiro Borges, 4, 3º, Arquiparque, Miraflores, 1495 - 131 ALGÉS | Tel: 214 124 500 | www.airliquidemedicinal.pt
artigo tĂŠcnico
A Gestão da Manutenção num Hospital Central +\YqV *HY]HSOV +PYLJ[VY KV :LY]PsV KL 0UZ[HSHs LZ L ,X\PWHTLU[VZ KV *LU[YV /VZWP[HSHY 3PZIVH 5VY[L
Na 3ÂŞ parte deste artigo trataremos da informatização da gestĂŁo de obras/empreitadas cujo objectivo ĂŠ reduzir o enorme volume de papel que constituem os respectivos processos e obter informação em tempo real X\L WLYTP[H \TH NLZ[qV THPZ LĂ&#x201E;JPLU[L KHZ LTWYLP[HKHZ +LZ[L TVKV L UV X\L ZL YLMLYL n Z\H VYNHUPaHsqV H WHZ[H LSLJ[Y}UPJH KL JHKH LTWYLP[HKH HZZLTLSOHY ZL m n WHZ[H LT WHWLS ,Z[H ]LY[LU[L KH HWSPJHsqV PUMVYTm[PJH LUJVU[YH ZL HNVYH LT KLZLU]VS]PTLU[V WLSV X\L UqV WVKLYqV ZLY HWYLZLU[HKVZ LJYqZ KH TLZTH THZ HWLUHZ V ZL\ WYVQLJ[V LT MVSOHZ KL ,_JLS
O acesso Ă pasta de cada obra faz-se a partir de uma lista de obras contendo a designação da obra/empreitada, o nÂş da respectiva OT (Ordem de Trabalho), o centro de custo e o estado (estudo, projecto, contratação, execução). Esta lista ĂŠ actualizada automaticamente pelo preenchimento da identiĂ&#x201E;JHsqV KH VIYH LTWYLP[HKH :HSPLU[H ZL X\L JHKH VIYH LTWYLP[HKH t PKLU[PĂ&#x201E;JHKH WVY \TH 6; WVKLUKV KHY VYPNLT n HX\PZPsqV KL KP]LYZVZ ZLY]PsVZ! H VIYH WYVWYPHTLU[L KP[H" V WYVQLJ[V" LZ[\KVZ NLV[tJUPJVZ" L[J *HKH \T KLZ[LZ ZLY]PsVZ [LYm V YLZWLJ[P]V 7* 7LKPKV KL *VTWYH *HKH WHZ[H KL VIYH t KV[HKH KL \T xUKPJL X\L WLYTP[L V HJLZZV PTLKPH[V H JHKH ISVJV KL KHKVZ! Â&#x2039; Â&#x2039; Â&#x2039; Â&#x2039; Â&#x2039; Â&#x2039; Â&#x2039; Â&#x2039;
0KLU[PĂ&#x201E;JHsqV KH VIYH LTWYLP[HKH" ,Z[\KV 7YVNYHTH WYLSPTPUHY" ;YHIHSOVZ LZWLJPHSPaHKVZ" 7YVQLJ[V KL L_LJ\sqV" *VU[YH[HsqV KL 6IYH LTWYLP[HKH" -PZJHSPaHsqV L :LN\YHUsH" ,_LJ\sqV KH VIYH LTWYLP[HKH" ,Z[H[xZ[PJH L H]HSPHsqV KH VIYH
O primeiro bloco de dados refere-se Ă PKLU[PĂ&#x201E;JHsqV KH obra/empreitada 5H PKLU[PĂ&#x201E;JHsqV KH VIYH LTWYLP[HKH alĂŠm dos atributos jĂĄ referidos serĂŁo adicionados a sua clasZPĂ&#x201E;JHsqV X\HU[V HV [PWV L KPTLUZqV H MVU[L KL Ă&#x201E;UHUJPHmento e a metodologia a adoptar. O estudo ou programa preliminar X\L HU[LJLKL L Z\Z[LUta a decisĂŁo de executar a obra, pode ser elaborado com os recursos internos ou pode eventualmente ser elaborado com recurso ĂĄ contratação de serviços externos. Os dados relevantes em cada uma das hipĂłteses de trabalho constam KH -PN\YH :HSPLU[H ZL X\L LZ[L LZ[\KV V\ WYVNYHTH X\LY assuma a forma descritiva ou desenhada, deverĂĄ ser aprovado pelos utilizadores. *VUJS\xKV V LZ[\KV V\ V WYVNYHTH WYLSPTPUHY V YLZWLJ[P]V Ă&#x201E;JOLPYV V\ Ă&#x201E;JOLPYVZ ZLYqV HUL_HKVZ n WHZ[H V TLZTV HJVUtecendo com o caderno de encargos e o parecer tĂŠcnico em caso de recurso Ă contratação externa. A anexação determina a data de conclusĂŁo da respectiva tarefa. TambĂŠm V WYLLUJOPTLU[V KV JHTWV 7LKPKV KL *VTWYH KL[LYTPUH H KH[H KL PUxJPV KH JVUZ\S[H HV TLYJHKV L WVZ[LYPVYTLU-
IDENTIFICAĂ&#x2021;Ă&#x201A;O DA OBRA/EMPREITADA Obra/empreitada
Designa o
OT n
Centro de custo
Designa o
N
Tipo
Nova
Classificação Financiamento Metodologia
Dimens o
Ă rea bruta (m2)
Fonte
OE Hospital Projecto (S/N)
Figura 13 0KLU[PĂ&#x201E;JHsqV KH VIYH LTWYLP[HKH
30
tecno hospital 35
Remodela o
Beneficia o
Outro Obra (S/N)
Projecto e obra(S/N)
gestão da manutenção hospitalar
ESTUDO/PROGRAMA PRELIMINAR
OT nº
Designação
Anexos
Execução interna
Execução Prazo total de execução interna(dias) Nome
Autor Execução
Prazo (dias)
Nº mec.
Previsão
Inicio
Conclusão
Real
Inicio
Conclusão
Previsão Real
Inicio
Valor (€) Aprovação
Prazo (dias)
Inicio
Prazo total da execução externa - contratação e execução (dias) Contratação Prazo total da contratação (dias) Caderno encargos
Prazo (dias)
Prazo (dias) Processo
Execução externa
Inicio
Conclusão
Inicio
Nome
Autor Consulta mercado
Previsão Real
Conclusão
Previsão
Inicio
Real
Inicio
Conclusão Conclusão
Pedido de compra nº
Prazo (dias) Parecer tecnico
Previsão Real
Consulta nº Inicio
Conclusão
Anexos
Nº mec.
Previsão
Inicio
Real
Inicio
Prazo (dias) Adjudicação
Conclusão
Inicio
Nome
Autor
Anexos
Nº mec.
Conclusão Conclusão Custo (€)
Nota de Encomenda Nº Fornecedor
Codigo
Data do contrato Execução Prazo total de execução (dias) Execução
Aprovação
Prazo (dias)
Prazo (dias)
Contratado
Inicio
Conclusão
Real
Inicio
Conclusão
Previsão Real
Inicio
Conclusão
Inicio
Conclusão
Figura 14 . Estudo/programa preliminar
te, quando disponível através da interface SIE/Compras, o preenchimento automático do campo Nota de Encomenda determina a data de conclusão da adjudicação. Antes de iniciar o projecto de execução, por vezes é necessário realizar trabalhos especializados tais como estudo geotécnico, estudo duma estrutura existente, etc. Estes trabalhos são sempre realizados com recurso à contratação externa de serviços pelo que consideraremos duas fases: a contratação propriamente dita e a execução do trabalho.
Os dados a recolher para esta fase da Obra constam da Figura 14, apenas no que se refere à execução externa. O projecto de execução poderá ser elaborado com os recursos internos ou elaborado externamente. No caso de elaboração externa, o projecto poderá ser contratado ou poderá ser elaborado no âmbito da própria empreitada, quando adoptada a metodologia de projecto e obra. Será adoptado o quadro da Figura 15 que prevê a execução interna e externa. A execução externa inclui a fase de contecno hospital 35
31
artigo técnico
tratação e a fase de elaboração do projecto. Aquela com as fases de elaboração do caderno de encargos, da responsabilidade do SIE, consulta ao mercado, da responsabilidade do Serviço de Compras, o parecer técnico, da responsabilidade do SIE e tendo em vista a selecção do gabinete que PYm LSHIVYHY V WYVQLJ[V L WVY ÄT H MHZL KL HKQ\KPJHsqV KH responsabilidade do Serviço de Compras, que para além de emitir a Encomenda e elaborar o Contrato obterá as necessárias autorizações. A elaboração do projecto comporta a fase de projecto propriamente dita e a fase da sua aprovação, esta da responsabilidade do SIE. Concluído o projecto e tal como para o estudo/programa
WYLSPTPUHY V YLZWLJ[P]V ÄJOLPYV V\ ÄJOLPYVZ ZLYqV HUL_Hdos à pasta, o mesmo acontecendo com o caderno de encargos e o parecer técnico em caso de recurso à contratação externa. A anexação determina a data de conclusão de JHKH [HYLMH ;HTItT V WYLLUJOPTLU[V KV JHTWV 7LKPKV KL Compra determina a data de início da consulta ao mercado e posteriormente, quando disponível através da interface :0, *VTWYHZ V WYLLUJOPTLU[V H\[VTm[PJV KV JHTWV 5V[H de Encomenda determina a data de conclusão da adjudicação. A contratação da obra ZLN\PYm \T WYVJLZZV ZLTLSOHU[L HV
PROJECTO DE EXECUÇ O
OT nº
Designação
Anexos
Elaboração do projecto Execução interna
Prazo total de execução (dias) Nome
Nº mec.
Nome
Nº mec.
Nome
Autor Prazo (dias)
Nº mec.
Previsão
Inicio
Conclusão
Real
Inicio
Conclusão
Valor (€) Prazo total da execução externa - contratação e execução (dias) Contratação Prazo total da contratação (dias) Caderno encargos
Prazo (dias)
Prazo (dias)
Execução externa
Processo Parecer tecnico
Inicio
Conclusão
Inicio
Nome
Autor Consulta mercado
Previsão Real
Conclusão
Previsão
Inicio
Real
Inicio
Conclusão Conclusão Consulta nº
Pedido de compra nº
Prazo (dias)
Previsão Real
Inicio
Prazo (dias) Adjudicação
Conclusão
Inicio
Nome
Autor
Anexos
Nº mec.
Conclusão
Anexos
Nº mec.
Previsão
Inicio
Real
Inicio
Conclusão Conclusão Custo (€)
Nota de Encomenda Nº Fornecedor
Codigo
Data do contrato Elaboração do projecto Prazo total de execução (dias) Execução Aprovação
Figura 15 . Projecto de execução
32
tecno hospital 35
Prazo (dias) Prazo (dias)
Contratado
Inicio
Conclusão
Real
Inicio
Conclusão
Previsão Real
Inicio Inicio
Conclusão Conclusão
gestão da manutenção hospitalar
CONTRATAÇÃO DA OBRA
FISCALIZAÇÃO
Designação
OT nº
OT nº
Designação
Prazo total da contratação da obra (dias) Prazo (dias)
Previsão
Prazo (dias)
Conclusão
Inicio
Conclusão
Pedido de compra nº Previsão Real
Prazo (dias)
Conclusão
Inicio
Conclusão
Inicio
Real Adjudicação
Nº mec.
Nome
Autor
Execução
Prazo (dias)
Nº mec.
Previsão
Inicio
Conclusão
Real
Inicio
Conclusão
Valor (€) Prazo total da execução externa - contratação e execução (dias) Contratação Prazo total da contratação (dias) Previsão Real
Prazo (dias)
Conclusão
Caderno encargos
Custo (€)
Fornecedor
Nº mec.
Nome
Conclusão
Inicio
Nota de Encomenda Nº
Nome
Anexos
Nº mec.
Previsão
Prazo (dias)
Prazo total de execução (dias)
Consulta nº Inicio
Nome
Autor
Anexos
Inicio
Real Processo
Parecer tecnico
Conclusão Nº mec.
Anexos
Execução da fiscalização
Conclusão
Inicio
Nome
Autor Consulta mercado
Inicio
Execução interna
Caderno encargos
Previsão Real
Consulta mercado
Prazo (dias)
Execução externa
Processo
Figura 16 . Contratação da obra
da contratação de outros serviços tais como estudos e projectos, de acordo com a Figura 16. A ÄZJHSPaHsqV KH VIYH poderá ser executada com recurZVZ PU[LYUVZ V\ UV JHZV KL UqV L_PZ[PYLT V\ ZLYLT PUZ\Äcientes, com contratação externa. Será executada por uma equipa de acordo com as especialidades dos trabalhos que integram a obra. 5V JHZV KL JVU[YH[HsqV L_[LYUH H ÄZJHSPaHsqV ZLYm WYL]PZta para o prazo contratado da obra, devendo este vir a ser ajustado ao prazo real da obra. Sugere-se a utilização do quadro da Figura 17, semelhante aos anteriores, mas neste JHZV VZ HUL_VZ KH ÄZJHSPaHsqV ZLYqV VZ YLZWLJ[P]VZ YLSH[}YPVZ WLYP}KPJVZ
Parecer tecnico
Conclusão Conclusão
Nome
Autor
Codigo
Data do contrato
Inicio Inicio
Inicio
Conclusão
Real
Inicio
Conclusão Consulta nº
Pedido de compra nº Previsão Real
Prazo (dias)
Inicio
Conclusão
Inicio
Conclusão
Nome
Autor Prazo (dias)
Anexos
Nº mec.
Previsão
Inicio
Conclusão
Real
Inicio
Conclusão
Nota de Encomenda Nº
Custo (€)
Nota de Encomenda AdicionalNº
Custo (€)
Adjudicação
Anexos
Nº mec.
Previsão
Fornecedor
Codigo
Data do contrato Execução da fiscalização Prazo total de execução (dias) Execução
Prazo (dias)
Contratado Real
Inicio
Conclusão
Inicio
Conclusão
Figura 17 . Fiscalização - execução e contratação
ESTATISTICA E AVALIAÇÃO DA OBRA Designação
OT nº Estatistica e avaliação da obra CUSTOS Area total (m2)
Custos e prazos Externo
Interno
PRAZOS Custo/m2
Exec./dia
Externo
Interno
Totais
Para a coordenação de ZLN\YHUsH L ZH KL, a exercer de
Estudo/programa Projecto Obra Fiscalização Segurança AVALIAÇÃO DA OBRA
OBRA
Prazo exc. contratado
Designação
Custo contratado
Prazo contratado (dias)
Custo total previsto (€)
Prazo real (dias)
Custo total real (€) Data prevista conclusão
Data da consignação
Data
∆%
Custo real
Empreiteiro
Data real conclusão
Valor
Codigo
Custo (€)
% do custo da obra
% corrente
Prazo exc. contratado
Prazo exec. real
∆(%)
Gabinete Projectista
Codigo
Adiantamento
Anexo
Auto de medição nº 1
Anexo
Custo (€)
% do custo da obra
Auto de medição nº 2
Anexo
Empresa
Codigo
Auto de medição nº 3
Anexo
Auto de medição nº
Exec/dia
AVALIAÇÂO DO PROJECTO
Data de aprovação estaleiro Documentos
∆(%)
Prazo exec. real
OT nº Execução da obra
AVALIAÇÂO DA FISCALIZAÇÂO % corrente
AVALIAÇÂO DA SEGURANÇA
Anexo
Adicional nº 1
PC nº
NE nº
Anexo
Adicional nº 2
PC nº
NE nº
Anexo
Adicional nº 3
PC nº
NE nº
Anexo
Adicional nº
PC nº
NE nº
Anexo
Revisão de preços
PC nº
NE nº
Anexo
Custo (€)
% do custo da obra
Empresa
Codigo
% corrente
Avaliação da equipas internas de projecto e fiscalização Nome
Inicio
Prazo prev.
Prazo real
∆%
Valor (€)
Nome
Inicio
Prazo prev.
Prazo real
∆%
Valor (€)
Equipa Projecto
Recepção provisoria Data
Anexo
Ensaios
Anexos
Telas finais
Anexo
Outros
Equipa Fiscalização
Anexos Data prevista para a recepção definitiva
Figura 18 . Execução da obra
Figura 19 . Estatística e avaliação da obra
tecno hospital 35
33
artigo técnico
HJVYKV JVT V +3 ZLYqV HKVW[HKVZ WYVJLKPTLU[VZ PKvU[PJVZ HVZ HKVW[HKVZ WHYH H ÄZJHSPaHsqV WVKLUKV [HT ItT ULZ[L JHZV L_PZ[PY \TH L_[LUZqV KV JVU[YH[V HV WYHaV YLHS KH VIYH 8\HUKV V WYVQLJ[V MVY LSHIVYHKV WVY .HIPUL[L JVU[YH[HKV L X\HUKV H ÄZJHSPaHsqV MVY [HTItT JVU[YH[HKH YLJVTLUKH ZL X\L V JHKLYUV KL LUJHYNVZ KLZ[H WYL]LQH H YL]PZqV KV WYVQLJ[V WLSH ,X\PWH KL -PZJHSPaHsqV
WVZZ\PY \T OPZ[}YPJV ZVIYL VZ J\Z[VZ T X\LY NSVIHPZ X\LY YLMLYLU[LZ HV WYVQLJ[V n ÄZJHSPaHsqV L n ZLN\YHUsH 6 TLZ TV HJVU[LJL JVT V KLZSPaHTLU[V KL WYHaVZ L KL J\Z[VZ L H Z\H SPNHsqV JVT VZ LTWYLP[LPYVZ YLZWLJ[P]VZ WVKLUKV LZ[H PUMVYTHsqV HJ\T\SHKH JVUZ[P[\PY \T PUKPJHKVY KV KLZLT WLUOV KL JHKH LTWYLP[LPYV -PN\YH 6 TLZTV HJVU[LJLYm WHYH HZ HJ[P]PKHKLZ JVU[YH[HKHZ KL WYVQLJ[V L KL ÄZJHSPaHsqV
( L_LJ\sqV KH VIYH [LYm PUxJPV JVT V H\[V KL JVUZPNUHsqV ZLN\PUKV ZL H HWYV]HsqV KV LZ[HSLPYV L H L_LJ\sqV KVZ [YH IHSOVZ X\L JVTW LT H VIYH ZLUKV YLNPZ[HKVZ VZ KHKVZ ZVSPJP[HKVZ WLSV X\HKYV KH -PN\YH 6 KLJVYYLY KH VIYH ZLYm HJVTWHUOHKV WLSH -PZJHSPaHsqV X\L ]LYPÄJHYm HZ TLKP s LZ KVZ [YHIHSOVZ HWYLZLU[HKHZ WLSV LTWYLP[LPYV L LTP[PYm V H\[V KL ]PZ[VYPH L TLKPsqV KL [YHIHSOVZ ,Z[L H\[V ZLYm HUL_HKV n WHZ[H KH VIYH ILT JVTV H YLZ[HU[L KVJ\TLU[H sqV WYVK\aPKH UH NLZ[qV KH VIYH ( YLJLWsqV WYV]PZ}YPH THYJH V ÄT KH VIYH L Z} ÄJHYm JVU JS\xKH JVT H YLHSPaHsqV KVZ [LZ[LZ L LUZHPVZ LMLJ[\HKVZ nZ PUZ[HSHs LZ ILT JVTV H LU[YLNH KHZ [LSHZ ÄUHPZ J\QVZ YLNPZ [VZ KL]LYqV ZLY LMLJ[\HKVZ UH HWSPJHsqV PUMVYTm[PJH *VUJS\xKH H VIYH PTWVY[H JHSJ\SHY HSN\UZ KHKVZ X\L LZ[H[PZ [PJHTLU[L H JHYHJ[LYPaHT L MHaLY H Z\H H]HSPHsqV X\HU[V H J\Z[VZ L X\HU[V H WYHaVZ ILT JVTV H H]HSPHsqV KHZ LX\P WHZ KL WYVQLJ[V KL ÄZJHSPaHsqV L KV LTWYLP[LPYV +L JHKH VIYH KLJPKPTVZ YLJVSOLY PUMVYTHsqV KL J\Z[VZ L WYHaVZ X\LY [V[HPZ X\LY KL JHKH \TH KHZ MHZLZ JVUMVYTL ZL WVKL ]LY UH -PN\YH 5H NLZ[qV KL VIYHZ t PTWVY[HU[L
7HYH HZ LX\PWHZ PU[LYUHZ KL 7YVQLJ[V L KL -PZJHSPaHsqV H H]H SPHsqV [LT WVY VIQLJ[P]V UqV Z} H]HSPHY V YLZWLJ[P]V KLZLT WLUOV LT [LYTVZ KL J\TWYPTLU[V KL WYHaVZ L KL ]HSVYPaH sqV KH WYVK\sqV THZ [HTItT H]HSPHY LT JHKH TVTLU[V H JHYNH KL [YHIHSOV KL JHKH [tJUPJV 7HYH V LMLP[V H HWSPJH sqV PUMVYTm[PJH WYVK\aPYm H\[VTH[PJHTLU[L \T NYmÄJV KL .HU[[ \[PSPaHUKV H KH[H KL PUxJPV L V WYHaV WYL]PZ[V X\L ZLYm Z\IZ[P[\xKV WLSV WYHaV YLHS KLWVPZ KL WYLLUJOPKV ( HWSPJHsqV KL]LYm HPUKH WYVK\aPY H\[VTH[PJHTLU[L \TH PUMVYTHsqV NSVIHS ZVIYL HZ VIYHZ LT J\YZV L WYL]PZ[HZ H[YH ]tZ KL \T NYmÄJV KL .HU[[ PKLU[PÄJHUKV JHKH VIYH WLSH Z\H KLZPNUHsqV L JLU[YV KL J\Z[V 6 NYmÄJV HZZPUHSHYm WYHaVZ WYL]PZ[VZ KHZ KP]LYZHZ MHZLZ KHZ VIYHZ PKLU[PÄJHKVZ WVY \T J}KPNV KL JVYLZ WVZ[LYPVYTLU[L Z\IZ[P[\xKVZ WLSVZ WYHaVZ YLHPZ 6Z WYHaVZ NSVIHPZ H JVUZPKLYHY ZqV KV LZ[\KV WYVNYH TH KL [YHIHSOVZ LZWLJPHSPaHKVZ ZL L_PZ[PYLT KV WYVQLJ[V KL L_LJ\sqV KH JVU[YH[HsqV KH VIYH L KH L_LJ\sqV KH VIYH 5V WY}_PTV U TLYV HWYLZLU[HYLTVZ H THU\[LUsqV WYL ]LU[P]H HNVYH LT KLZLU]VS]PTLU[V
AVALIAÇÃO DE EMPREITEIROS ŵƉƌĞŝƚĞŝƌŽ
ŽĚŝŐŽ
OT nº
Avaliação da obra de: WƌĂnjŽ ĞdžĐ͘ ĐŽŶƚƌĂƚĂĚŽ ƵƐƚŽ ĐŽŶƚƌĂƚĂĚŽ
WƌĂnjŽ ĞdžĞĐ͘ ƌĞĂů ƵƐƚŽ ƌĞĂů
∆(%) ∆ й
OT nº
Avaliação da obra de: WƌĂnjŽ ĞdžĐ͘ ĐŽŶƚƌĂƚĂĚŽ ƵƐƚŽ ĐŽŶƚƌĂƚĂĚŽ
WƌĂnjŽ ĞdžĞĐ͘ ƌĞĂů ƵƐƚŽ ƌĞĂů
∆(%) ∆ й
ƵƐƚŽ ĐŽŶƚƌĂƚĂĚŽ
WƌĂnjŽ ĞdžĞĐ͘ ƌĞĂů ƵƐƚŽ ƌĞĂů
∆(%) ∆ й
ƵƐƚŽ ĐŽŶƚƌĂƚĂĚŽ
džĞĐͬĚŝĂ
OT nº
Avaliação da obra de: WƌĂnjŽ ĞdžĐ͘ ĐŽŶƚƌĂƚĂĚŽ
džĞĐͬĚŝĂ
OT nº
Avaliação da obra de: WƌĂnjŽ ĞdžĐ͘ ĐŽŶƚƌĂƚĂĚŽ
džĞĐͬĚŝĂ
WƌĂnjŽ ĞdžĞĐ͘ ƌĞĂů ƵƐƚŽ ƌĞĂů
∆(%) ∆ й
džĞĐͬĚŝĂ
∆ й
džĞĐͬĚŝĂ
TOTAIS Ȉ WƌĂnjŽƐ ĞdžĐ͘ ŽŶƚƌĂƚĂĚŽƐ Ȉ ƵƐƚŽƐ ĐŽŶƚƌĂƚĂĚŽƐ
-PN\YH (]HSPHsqV KL LTWYLP[LPYVZ
34
tecno hospital 35
Ȉ WƌĂnjŽƐ ĞdžĞĐ͘ ZĞĂŝƐ Ȉ ƵƐƚŽƐ ƌĞĂŝƐ
∆(%)
artigo técnico
Requisitos para a concepção de um Sistema de Distribuição de Gases Medicinais 5\UV *HY]HSOV +P]PZqV 4LKNmZ KH (34
( JSHZZPÄJHsqV KVZ NHZLZ TLKPJPUHPZ JVTV TLKPJHTLU[VZ LT YLMVYsV\ \T JVUQ\U[V KL T\KHUsHZ Qm YLN\SHTLU[HKHZ UV [YHUZWVY[L L KPZ[YPI\PsqV KLZ[LZ NHZLZ 6 :PZ[LTH KL +PZ[YPI\PsqV KL .HZLZ 4LKPJPUHPZ :+.4 t \T KLZZLZ JHZVZ ,T ]PY[\KL KV UV]V LUX\HKYHTLU[V H PTWVY[oUJPH KLZ[L +PZWVZP[P]V 4tKPJV +4 JYLZJL\ SL]HUKV H X\L OVQL LT KPH V J\TWYPTLU[V KL \T JVUQ\U[V KL YLX\PZP[VZ LT [LYTVZ KL JVUJLWsqV WYVK\sqV JVTLYJPHSPaHsqV L HWSPJHsqV WHZZHZZL H ZLY JVUZPKLYHKV \TH L_PNvUJPH YLN\SHTLU[HY L KV TLYJHKV 6 :+.4 JVTV +4 L UV ZL\ [VKV ZLN\UKV H KPYLJ[P]H *,, L SLNPZSHsqV WVY[\N\LZH WHZZV\ ULZZL ZLU[PKV H [LY KL HWYLZLU[HY 4HYJHsqV *, WHZZHKH WVY VYNHUPZTV UV[PÄJHKV L Z\QLP[V H ÄZJHSPaHsqV WVY H\[VYPKHKL JVTWL[LU[L
Associada ao cumprimento de normas, regras e legislação, LZ[H JLY[PÄJHsqV YLWYLZLU[H ZLT K ]PKH \TH NHYHU[PH KL segurança. Estamos a referir-nos à garantia de que o transporte de medicamentos (oxigénio, ar, protóxido de azoto...) L NHZLZ WHYH ÄUZ TLKPJPUHPZ KP}_PKV KL JHYIVUV KLU[YV KHZ \UPKHKLZ KL ZH KL KLZKL VZ WVU[VZ KL WYVK\sqV KPZ[YPI\PsqV H[t HV SVJHS KL \[PSPaHsqV Q\U[V KH JHTH KV KVente, aconteça de forma segura para o paciente e técnicos KL ZH KL ( VJVYYvUJPH KL \T HJVU[LJPTLU[V PUKLZLQm]LS JH\ZHKV WVY LYYVZ KL JVUJLWsqV V\ PUZ[HSHsqV KL \T :+.4 UqV JLY[PÄJHKV WVKL [LY NYH]LZ JVUZLX\vUJPHZ )HZ[H \T LYYV HPUKH X\L TxUPTV UV KPTLUZPVUHTLU[V KL \T [\IV WHYH X\L VZ medicamentos transportados no SDGM que são utilizados LT 6_PNLUV[LYHWPH WHYH ]LU[PSHsqV HZZPZ[PKH LT HULZ[LZPH V\ LT V\[YHZ [LYHWPHZ WVZZHT JVTWYVTL[LY H ZH KL KL X\LT HKTPUPZ[YH V\ X\LT LZ[m H YLJLILY [YH[HTLU[V
Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), que assegura que a empresa fornecedora tem um SGQ implementado com JHWHJPKHKL WHYH JVUJLILY MHIYPJHY JVTLYJPHSPaHY L THU[LY LZ[L +4 ( 4HYJHsqV *, WHYH :+.4 L H UVYTH 0:6 Z\YNLT KLZZH MVYTH PU[PTHTLU[L SPNHKHZ \TH ]La X\L ZLT \T ZPZ[LTH KL NLZ[qV KL X\HSPKHKL JLY[PÄJHKV ZLN\UKV UVYTH 0:6 UqV ZLYPH WVZZx]LS VI[LY H H\[VYPaHsqV para a Marcação CE. Estas são as disposições que os Farmacêuticos HospitalaYLZ LUX\HU[V NYHUKLZ YLZWVUZm]LPZ WLSH JVVYKLUHsqV KH HJ[P]PKHKL KL \[PSPaHsqV KL NHZLZ [LYHWv\[PJVZ :LY]PsV KL <YNvUJPH )SVJV 6WLYH[}YPV :HSH KL 9LJVIYV L KL 9LHUPTHsqV L 8\HY[V KV 7HJPLU[L THZ [HTItT VZ (KTPUPZ[YHdores e Gestores que são aqueles que melhor entendem a PTWVY[oUJPH KLZ[H JLY[PÄJHsqV KL]LT [LY LT JVUZPKLYHsqV UV TVTLU[V KL VWsqV WVY \T :+.4 JLY[PÄJHKV LT KL[YPTLU[V KL V\[YV X\L V UqV ZLQH
SDGM e Marcação CE: os requisitos
Fases de produção de um SDGM: desde a fase de concepção até ao pós-venda
( 4HYJHsqV *, WHYH +PZWVZP[P]VZ 4tKPJVZ JVUZPZ[L U\TH L_PNvUJPH SLNHS WHYH JVSVJHY UV TLYJHKV L WLYTP[PY H SP]YL circulação destes produtos, sendo a garantia que todas as directrizes da União Europeia transpostas para legislação são respeitadas. Para que um SDGM detenha Marcação CE segundo Direc[P]H *,, [YHUZWVZ[H WHYH H SLNPZSHsqV WVY[\N\LZH t ULJLZZmYPV X\L V TLZTV L YLZWLJ[P]VZ HJLZZ}YPVZ J\TWYHT \T JVUQ\U[V KL YLNYHZ LT [LYTVZ KL WYVK\sqV JVTLYJPHlização e aplicação. 5V LU[HU[V WHYH ZL VI[LY LZ[H NHYHU[PH t ULJLZZmYPV HU[LZ KL THPZ X\L V TLZTV KPZWVZP[P]V LZ[LQH JLY[PÄJHKV KL HJVYKV JVT H UVYTH 0:6 +PZWVZP[P]VZ 4tKPJVZ KV
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( MHIYPJHsqV KL \T :+.4 [LT JVTWYLLUKPKHZ KLa MHZLZ sendo que em todas elas são tidos em conta os requisitos contemplados na Marcação CE. 1. P rojecto - o ponto de partida para a concepção de \T :+.4 JVT HZ JHYHJ[LYxZ[PJHZ H[YmZ YLMLYPKHZ JVUZPZ[L LT YLJLILY KV JSPLU[L KHKVZ JVTV! WSHU[H KV ZLY]PsV U TLYV KL JHTHZ KV ZLY]PsV OVZWP[HSHY V [PWV KL \UPKHKL X\L ZL WYL[LUKL JVUZ[Y\PY i JVT IHZL ULZ[H PUMVYTHsqV X\L t LSHIVYHKV L V\ KPTLUZPVUHKV \T WYVQLJ[V 7HYH KLZLUOHY V WSHUV V YLZWVUZm]LS WLSH Z\H LSHIVYHsqV [LT KL [LY LT JVU[H VZ YLX\PZP[VZ KV JSPLU-
sistema de distribuição de gases medicinais
[L YLX\PZP[VZ HWYLZLU[HKVZ UV WYVQLJ[V V\ UV WLKPKV entregue pelo o cliente), os requisitos funcionais (relaJPVUHKVZ JVT H ÄUHSPKHKL KV KPZWVZP[P]V TtKPJV VZ YLX\PZP[VZ SLNHPZ YLSH[P]VZ HV J\TWYPTLU[V KHZ UVYTHZ WHYH MHIYPJHsqV KL :+.4 L VZ YLX\PZP[VZ KL ZLN\YHUsH (respeitantes à segurança do paciente e dos utilizadoYLZ KV KPZWVZP[P]V TtKPJV +H LSHIVYHsqV KV WYVQLJ[V YLZ\S[HT VZ JmSJ\SVZ KV KPTLUZPVUHTLU[V KHZ [\IHgens e das fontes de alimentação) e as plantas, que são LU[YLN\LZ HV YLZWVUZm]LS WLSH YL]PZqV L ]HSPKHsqV KV WYVQLJ[V WHYH ZLY HWYV]HKV" 2. R evalidação do projecto V YLZWVUZm]LS KL ]HSPKHsqV KV WYVQLJ[V YLJLIL V WYVQLJ[V ]PUKV KV WYVQLJ[PZ[H L_[LYPVY V\ KV YLZWVUZm]LS WLSH LSHIVYHsqV KV WYVQLJ[V L MHa \TH H]HSPHsqV KL MVYTH H ]HSPKHY VZ HZWLJ[VZ YLSHJPVUHKVZ JVT! HWSPJHsqV" PUZ[HSHsqV L ZLN\YHUsH :L ULJLZZmYPV LZ[L YLZWVUZm]LS LMLJ[\H HS[LYHs LZ WHYH J\TWYPY VZ YLX\PZP[VZ ULJLZZmYPVZ WHYH H MHIYPJHsqV KLZJYP[VZ HU[LYPVYTLU[L +LWVPZ KL HWYV]HKV V WYVQLJ[V ZLN\L WHYH HWYLJPHsqV" ,SHIVYHsqV KH 0KLU[PÄJHsqV 7YLSPTPUHY KL 9PZJVZ (P R I) HU[LZ KV PUxJPV KVZ [YHIHSOVZ t LSHIVYHKV \T 790
YLSHJPVUHKH JVT VZ WLYPNVZ KH MHIYPJHsqV KL JHKH :+.4" 0UZ[HSHsqV KVZ LX\PWHTLU[VZ - nesta fase, o técUPJV JVTLsH H PUZ[HSHY VZ KP]LYZVZ JVTWVULU[LZ UH VIYH L V YLZWVUZm]LS KH L_LJ\sqV KV WYVQLJ[V JVT H JVSHIVYHsqV KV YLZWVUZm]LS WLSH NLZ[qV KV :+.4 WHYH JLY[PÄJHY X\L HZ JHYHJ[LYxZ[PJHZ LZ[qV KL HJVYKV com os requisitos), efectua o acompanhamento exaus[P]V KVZ [YHIHSOVZ ZLN\PUKV V WSHULHTLU[V KH PUZ[HSHsqV L NHYHU[PKV V HWYV]PZPVUHTLU[V KVZ TH[LYPHPZ L ZLY]PsVZ ULJLZZmYPVZ n L_LJ\sqV KH TLZTH :L ULJLZZmYPV KL]L YLJVYYLY H V\[YHZ LU[PKHKLZ PU[LYUHZ V\ L_[LYUHZ PU[LNYHUKV HZ UV WSHULHTLU[V 5LZ[H MHZL KVZ [YHIHSOVZ V [tJUPJV KL]L ZLN\PY [VKHZ HZ PUZ[Y\s LZ YLSH[P]HZ n TVU[HNLT KVZ KP]LYZVZ JVTWVULU[LZ KV ZPZ[LTH L HZ UVYTHZ KL ZLN\YHUsH" (JVTWHUOHTLU[V KVZ [YHIHSOVZ – é efectuado \T HJVTWHUOHTLU[V L_H\Z[P]V KVZ [YHIHSOVZ WHYH HZsegurar que as características estão de acordo com os YLX\PZP[VZ ULJLZZmYPVZ WHYH H MHIYPJHsqV KV :+.4" 9HZ[YLHIPSPKHKL – é feito um controlo dos lotes dos LX\PWHTLU[VZ PUZ[HSHKVZ WVY \UPKHKL KL ZH KL L ZLY]PsV (ZZPT JHZV OHQH \T WYVISLTH JVT KL[LYTPUHKVZ LX\P-
9L]HSPKHsqV KV 7YVQLJ[V
Fluxo de fabricação de um SDGM com Marcação CE ,UZHPVZ
*VTPZZPVUHTLU[V L YLNPZ[V KV KPZWVZP[P]V médico 9HZ[YLHIPSPKHKL (JVTWHUOHTLU[V W}Z JVTLYJPHSPaHsqV (JVTWHUOHTLU[V KVZ ;YHIHSOVZ WLSV 9LZWVUZm]LS KV WYVK\[V
0UZ[HSHsqV dos Equipamentos
7YVQLJ[V ,SHIVYHsqV KH 790
9L]HSPKHsqV KV 7YVQLJ[V
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artigo tรฉcnico
WHTLU[VZ t WVZZx]LS ZHILY VUKL LZZL LX\PWHTLU[V MVP PUZ[HSHKV" ,UZHPVZ HW}Z H JVUJS\ZqV KVZ [YHIHSOVZ ZqV LMLJ[\HKVZ [LZ[LZ HV :+.4 KL MVYTH H ]LYPร JHY ZL ZH[PZMHa HZ LZWLJPร JHsย LZ KV WYVQLJ[V ,Z[LZ LUZHPVZ ZqV LMLJ[\HKVZ WLSV [tJUPJV LT WYLZLUsH KV YLZWVUZm]LS KL L_LJ\sqV KV WYVQLJ[V V YLZWVUZm]LS WLSH NLZ[qV KV :+.4 L V KVUV KH VIYH V\ YLWYLZLU[HU[L KV TLZTV ZL ULJLZZmYPV LU]VS]LUKV V\[YHZ LU[PKHKLZ PU[LYUHZ 5V JHZV KL HWYV]HsqV UVZ LUZHPVZ H PUZ[HSHsqV LUJVU[YH se pronta para ser entregue. No caso da instalaรงรฃo nรฃo J\TWYPY VZ YLX\PZP[VZ KV WYVQLJ[V t LMLJ[\HKH \TH YL]PZqV HV ZPZ[LTH H[t ZL LUJVU[YHY LT JVUMVYTPKHKL" 8. R evalidaรงรฃo do projecto ยถ YLHSPaHKV UV ร UHS KH VIYH KL TVKV H ]HSPKHY VZ ZLN\PU[LZ HZWLJ[VZ! HWSPJHsqV" PUZ[HSHsqV L ZLN\YHUsH" *VTPZZPVUHTLU[V L YLNPZ[V KV KPZWVZP[P]V Ttdico โ o SDGM รฉ comissionado, sendo que รฉ efectuHKH \TH YL\UPqV ร UHS LT X\L ZL LSHIVYH \T YLSH[}YPV de instalaรงรฃo, preenchimento e comissionamento do KPZWVZP[P]V TtKPJV ,Z[L YLSH[}YPV t HZZPUHKV WLSV YLZWVUZm]LS KL L_LJ\sqV KL VIYH L WLSV KVUV KL VIYH" (JVTWHUOHTLU[V W}Z JVTLYJPHSPaHsqV - Apรณs V JVTPZZPVUHTLU[V KV KPZWVZP[P]V TtKPJV t MLP[V V HJVTWHUOHTLU[V HV Ux]LS KH ZH[PZMHsqV Kย ]PKHZ JVT V SDGM, formaรงรฃo, entre outros.
Diferenรงas de um SDGM com Marcaรงรฃo CE Visualmente, na maioria dos casos, รฉ muito difรญcil encontrar diferenรงas entre um SDGM com Marcaรงรฃo CE e uma rede KL KPZ[YPI\PsqV KL NHZLZ TLKPJPUHPZ KLZWYV]PKH KLZ[H JLY[Pร JHsqV 5V LU[HU[V t JLY[V X\L \T :+.4 ZLT THYJHsqV UqV NHYHU[L V J\TWYPTLU[V KL [VKVZ VZ YLX\PZP[VZ VIYPNHtรณrios de seguranรงa e funcionalidade. Em linhas gerais, poKLTVZ KPaLY X\L \T KPZWVZP[P]V TtKPJV JVT JLY[Pร JHsqV YLย UL \TH ZtYPL KL NHYHU[PHZ X\L V\[YVZ KPZWVZP[P]VZ WVKLT UqV WYL]LY ,U[YL HZ X\HPZ!
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,_PZ[vUJPH VIYPNH[}YPH KL \T WYVQLJ[V X\L t ZLTWYL YL]PZ[V KL MVYTH H ]LYPร JHY [VKV V KPTLUZPVUHTLU[V" <[PSPaHsqV KL JVTWVULU[LZ L LX\PWHTLU[VZ ]HSPKHKVZ L HKLX\HKVZ n M\UsqV LZWLJxร JH KL JHKH :+.4" -HIYPJHsqV WVY WLZZVHS X\HSPร JHKV" 4VUP[VYPaHsqV K\YHU[L L HW}Z H MHIYPJHsqV H[YH]tZ KL LUZHPVZ YPNVYVZVZ PUKPJHKVZ LT UVYTHZ HWSPJm]LPZ n YLHSPaHsqV KL :+.4" -VYTHsqV HVZ \[PSPaHKVYLZ KV :+.4" (JVTWHUOHTLU[V HW}Z ]LUKH JVT ]PZP[HZ [YPTLZ[YHPZ WVY [tJUPJV X\HSPร JHKV WHYH HJVTWHUOHY V KLZLTWLUOV KV :+.4" Manutenรงรฃo do sistema.
*VTV YLZ\S[HKV KLZ[L JVUQ\U[V KL WYVJLKPTLU[VZ t HZZLN\YHKH \TH WLYMLP[H PU[LNYHsqV KVZ ]mYPVZ JVTWVULU[LZ X\L PU[LNYHT H YLKL V X\L [YHa ]HU[HNLUZ WHYH [VKVZ VZ PU[LY]LUPLU[LZ ULZ[L WYVJLZZV! THPZ ZLN\YHUsH WHYH KVLU[LZ L WYVร ZZPVUHPZ KL ZHย KL L THPVYLZ ]HU[HNLUZ LT [LYTVZ KL J\Z[V ILULร JPV WHYH NLZ[VYLZ OVZWP[HSHYLZ \TH ]La X\L VZ YPZJVZ X\L WVZZHT L]LU[\HSTLU[L HJVU[LJLY HX\HUKV KV transporte ou utilizaรงรฃo de gases medicinais passam, por MVYsH KH 4HYJHsqV *, H LZ[HY Z\QLP[VZ H \T YPNVYVZV JVUtrolo, minimizando dessa forma perigos como fugas, falta de caudal, falta ou excesso de pressรฃo, troca de gases nos pontos de utilizaรงรฃo por cruzamento de redes, contaminaรงรฃo dos medicamentos durante o transporte, etc. 0TWVY[H [HTItT YLMVYsHY HX\P H PTWVY[oUJPH X\L HZZ\TL H [YHsHIPSPKHKL LT [VKV V WYVJLZZV KL MHIYPJV L PUZ[HSHsqV KL \T :+.4 ( YHZ[YLHIPSPKHKL NHYHU[L X\L [VKVZ VZ LX\Ppamentos e componentes do sistema estรฃo referenciados U\T YLNPZ[V V X\L ZPNUPร JH X\L LT JHZV KL ULJLZZPKHKL KL YLJVSOH WVY X\HSX\LY YHaqV KL[LJ[HKH W}Z MHIYPJHsqV ZLQH WVZZx]LS PKLU[Pร JHY V SVJHS VUKL LZ[qV PUZ[HSHKVZ WLYmitindo corrigir a nรฃo conformidade. 0N\HSTLU[L YLSL]HU[L t V WHWLS KLZLTWLUOHKV WLSH THU\[LUsqV TVUV[VYPaHsqV ;YH[H ZL KL \T TLPV M\UKHTLU[HS para garantir que o SDGM mantรฉm as caracterรญsticas para o X\HS MVP KLZLUOHKV L WYVQLJ[HKV 7VY V\[YV SHKV H HTWSPHsqV KVZ :+.4 V\ YLKLZ L_PZ[LU[LZ KL]LYm ZLY YLHSPaHKH KL forma a assegurar que todo o sistema existente consegue ou nรฃo suportar a ampliaรงรฃo. Actualmente, muitas das redes que transportam medicaTLU[VZ NHZLZ TLKPJPUHPZ UqV ZqV :+.4 JLY[Pร JHKVZ i importante que os Hospitais faรงam auditorias de conformiKHKL YLSH[P]HTLU[L nZ YLKLZ L_PZ[LU[LZ ,ZZHZ H\KP[VYPHZ ZqV WLsHZ JOH]L UH TLKPKH LT X\L JVUMLYLT HVZ MHYTHJv\[PJVZ OVZWP[HSHYLZ H YLSHsqV KVZ KLZ]PVZ KVZ :+.4 L_PZ[LU[LZ LT YLSHsqV nZ UVYTHZ HJ[\HSTLU[L LT ]PNVY WVZZPIPSP[HUKV KLZZH MVYTH PKLU[Pร JHY LYYVZ MHSOHZ KL KLZLTWLUOV
artigo tĂŠcnico
Hospital de Cascais com SDGM Marcação CE 6 UV]V /VZWP[HS KL *HZJHPZ JVT JVUJS\ZqV WYL]PZ[H H[t Ă&#x201E;UHS KL -L]LYLPYV KL ]HP ZLY V WYPTLPYV LZ[HILSLJPmento hospitalar do paĂs a ter um SDGM com Marcação *, ( PUZ[HSHsqV LU]VS]L \T ]HSVY WY}_PTV H TPS KL L\YVZ 2Ă L MVP HKQ\KPJHKH WLSH JVUZ[Y\[VYH ;LP_LPYH +\HY[L 6 :+.4 KV /VZWP[HS KL *HZJHPZ ]HP [LY JVTV Ă&#x201E;UHSPKHKL transportar ar medicinal, oxigĂŠnio medicinal e protĂłxido de azoto para tratamentos respiratĂłrios, reanimação e anesteZPH H[t HVZ KVLU[LZ KL JHTHZ H[t ZLPZ :HSHZ KL 6WLYHs LZ UV )SVJV 6WLYH[}YPV KLa :HSHZ KL )SVJV KL 7HY[VZ <UPKHKL KL *\PKHKVZ 0U[LUZP]VZ /VZWP[HS KL +PH L <UPKHKL de Cuidados Especiais de Neonatologia. ,Z[L :+.4 n ZLTLSOHUsH KL [VKVZ VZ V\[YVZ KPZWVZP[P]VZ TtKPJVZ JVT 4HYJHsqV *, [LT Z\IQHJLU[L HV ZL\ WYVJLZZV KL MHIYPJHsqV HZ MHZLZ YLMLYPKHZ H[YmZ KPMLYPUKV HWLUHZ em aspectos como a dimensĂŁo.
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Distribuição de Gases Medicinais: ]mYPHZ L[HWHZ 6 WYVJLZZV KL KPZ[YPI\PsqV KL NHZLZ TLKPJPUHPZ [LT PUxJPV UHZ \UPKHKLZ KL WYVK\sqV KPZ[YPI\PsqV Ă&#x2030; a partir deste ponto que os medicamentos e gases para Ă&#x201E;UZ TLKPJPUHPZ ZqV [YHUZWVY[HKVZ H[t HV KVLU[L ( X\HSPKHKL KVZ J\PKHKVZ KL ZHÂ&#x201A;KL LZ[m WVY PZZV KLWLUKLU[L KH THU\[LUsqV KHZ JHYHJ[LYxZ[PJHZ KV NmZ TLKPJPUHS HV SVUNV KH YLKL KL Ă&#x2026;\PKVZ L KH JVU[PU\PKHKL UH KPZWVUPIPSPaHsqV KV ZL\ MVYULJPTLU[V H[t HV WHJPLU[L H[YH]tZ KH [VTHKH KL NmZ medicinal. Desde a fase de planeamento, ainda na planta, atĂŠ Ă fase posterior Ă instalação, ĂŠ garantido que o SDGM se encontra em consonância com todas as exigĂŞncias legais e regulamentares existentes e que os medicamentos e outros gases nele transportados se encontram nas condiçþes adequadas, LT [LYTVZ KL Ă&#x201E;HIPSPKHKL
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KL KH KLZWLZH [V[HS LT ZH KL V\ ZLQH VZ WVY[\N\LZLZ YLJVYYLT L WHNHT H WYLZ[HKVYLZ WYP]HKVZ ]HSVYLZ ÄUHUJLPYVZ IHZ[HU[L YLSL]HU[LZ 7VY ZL\ [\YUV ]LYPÄJH ZL \T KLJYtZJPTV KV ÄUHUJPHTLU[V W ISPJV KLZKL V HUV KL JVU[YHYPHUKV H [LUKvUJPH YLNPZ[HKH UVZ HUVZ HU[LYPVYLZ® =LY NYmÄJV P *VTV H NYHUKL THPVYPH KVZ WVY[\N\LZLZ UqV KPZWVYPH KL YL J\YZVZ TPUPTHTLU[L Z\ÄJPLU[LZ WHYH WHNHY VZ YLZWLJ[P]VZ J\Z[VZPP JLY[HTLU[L [LYPH SL]HKV UVZ [LYTVZ KH SLP KH VMLY[H L KH WYVJ\YH KVZ TLYJHKVZ H SVJHSPaHY HZ LU[PKHKLZ WYLZ[HKVYHZ V THPZ WY}_PTV WVZZx]LS KVZ SVJHPZ VUKL YLZPKPZZL H TPUVYPH JVT YLJ\YZVZ WHYH WHNHY WVY]LU[\YH UHZ THPVYLZ JPKHKLZ KV SP[VYHS KV WHxZ WVUKV LT JH\ZH X\HSX\LY LZ[YH[tNPH KL WYV_P TPKHKL n NLULYHSPKHKL KHZ WVW\SHs LZ ( TVU[HU[L KH WYLZ[HsqV KL J\PKHKVZ H WYVK\sqV L JVTLY JPHSPaHsqV KL ILUZ L KL ZLY]PsVZ PUKPZWLUZm]LPZ TLPVZ [LJ UVS}NPJVZ TLKPJHTLU[VZ ZLY]PsVZ JVTWSLTLU[HYLZ KL KPHN U}Z[PJV L [YH[HTLU[V L[J ILT JVTV VZ YLZWLJ[P]VZ WVZ[VZ KL [YHIHSOV UqV [LYPHT H[PUNPKV V KLZLU]VS]PTLU[V HJ[\HS 6 U TLYV KL WVZ[VZ KL [YHIHSOV OVQL VJ\WHKVZ UVZ WY}WYPVZ ZLY]PsVZ KL ZH KL W ISPJVZ L WYP]HKVZ ZLYPH PUJVTWHYH]LS TLU[L PUMLYPVY HVZ L_PZ[LU[LZ :VIYL[\KV VZ PUKPJHKVYLZ KL ZH KL KHZ WVW\SHs LZ WVY[\ N\LZHZ OVQL JVTWHYm]LPZ HVZ KVZ WHxZLZ THPZ KLZLU]VS]PKVZ KLP_HY UVZ PHT LU]LYNVUOHKVZ
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Calhas hospitalares ( /PSS 9VT KPZWVUPIPSPaH KLZKL V WHZZHKV TvZ KL 1\SOV \TH UV]H SPUOH KL WYVK\[VZ KLZ[H ]La H Ux]LS KL HYX\P[LJ[\YH ,Z[LZ WYVK\[VZ LUJVU[YHT ZL LT [LYTVZ KL JVTLYJPHSPaHsqV KP]PKPKVZ LT K\HZ SPUOHZ KL WYVK\[VZ ( SPUOH )HZPJ JVTWVZ[H WVY JHSOHZ ยธ4: ยน JVTWSL[HTLU[L TVK\SHYLZ LT [LYTVZ KL JVUร N\YHsqV" L H SPUOH 7YLTP\T LZ[H JVTWVZ[H WVY [YvZ LSLTLU[VZ! V ยธ)LK SVJH[VYยน JVSVJHKV n JHILJLPYH KH JHTH ZLY]PUKV HZZPT KL WVU[V KL HJLZZV LT [LTVZ KL [VTHKH KL LULYNPH V ยธ*VU[V\Y /LHK^HSSยน \TH JHSOH PUKP]PK\HS ]LY[PJHS L LTI\[PKH UH WHYLKL JVUร N\Ym]LS H [VKVZ V Ux]LPZ L WVY ร T V ยธ0U[LNYPZยน \TH S\TPUmYPH IPWHY[PKH H[YH]tZ KL \TH S\a KPYLJ[H L V\[YH PUKPYLJ[H WVKLUKV LZ[H \S[PTH ZLY JVU]LY[PKH JVT \T ZPTWSLZ TV]PTLU[V U\TH ZLN\UKH S\a PUKPYLJ[H
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notícias
GRUPO ALERT
Aliança estratégica no Chile O Grupo ALERT, especializado no desenvolvimento e implementação de software para a área clínica e hospitalar, assinou um acordo com o Grupo COASIN para a distribuição das suas aplicações no Chile, no sentido de incorporar maior inovação tecnológica no sector da saúde deste país. Este objectivo será alcançado através de uma aliança estratégica assinada recentemente entre os dois grupos, que não só permite que a entrada no Chile deste software clínico de classe mundial, mas também uma nova abordagem ao sector da saúde, desenvolvendo uma nova linha de serviços e ZVS\s LZ JYPHKHZ LZWLJPÄJHTLU[L WHYH MHJPSP[HY L HWVPHY V registo de dados biométricos dos pacientes e a tomada de decisão, sem o uso de papel. Para a COASIN, uma das maiores empresas chilenas de TI, «a solução que preenche as necessidades do mercado chileno, tanto no sector público e como no sector privado é uma ferramenta moderna, versátil, desenvolvida por um grupo que compreende o modelo de negócios e as necessidades do sector saúde, como é o caso da ALERT». Recorde-se que, em Janeiro deste ano, as soluções ALERT foram homologadas pelo Ministério de Saúde do Chile, tenKV YLJLIPKV HZ THPZ HS[HZ X\HSPÄJHs LZ [tJUPJHZ V X\L WLYmite que possam vir a ser adquiridas por qualquer um dos 28 Serviços de Saúde chilenos. www.alert-online.com
CERTIFIQUE-SE!
Sistema de Gestão da Qualidade e Ambiente ( :.: 0*: 7VY[\NHS LU[PKHKL JLY[PÄJHKVYH H[YPI\P\ YLJLU[LTLU[L n AL[LZ )\Y}[PJH V H JLY[PÄJHsqV KV ZL\ ZPZ[LTH KL Gestão da Qualidade e Ambiente. ([YH]tZ KH VI[LUsqV KLZ[H JLY[PÄJHsqV H AL[LZ )\Y}[PJH «consolidou todos os processos e estrutura organizacional, funcionando como catalizador para que a empresa evolua e proporcione satisfação a todos os colaboradores, contribuinKV WHYH H WYV[LJsqV KV TLPV HTIPLU[L L PUÅ\LUJPHUKV WVZPtivamente os seus clientes e fornecedores», refere o directorNLYHS KH LTWYLZH ;PHNV *VUJLPsqV ,Z[H JLY[PÄJHsqV H[LZ[H que a empresa satisfaz os requisitos presentes nas normas internacionais aplicáveis a Sistemas de Gestão da Qualidade (NP EN ISO 9001:2000) e Sistemas de Gestão Ambiental (NP EN ISO 14001:2004). www.zetes.pt
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tecno hospital 35
Nova imagem marca a mudança A Care4IT apresenta uma nova imagem institucional e lançou o novo site. Segundo a empresa, esta mudança representa «uma evolução e não uma revolução», sendo X\L WYL[LUKL YLÅLJ[PY [VKVZ os valores inerentes à equipa» da empresa. A selecção da nova imagem e logótipo foi baseada na votação realizada, durante 2 meses, a partir do site. No âmbito da nova imagem surgiu também uma nova assinatura da empresa, “We know You care”, que pretende YLMVYsHY H JVUÄHUsH UHZ YLSHs LZ WLYZVUHSPaHKHZ JVT VZ clientes e o conhecimento de mercado», segundo a mesma fonte. A remodelação surge da necessidade de adaptação da empresa às novas necessidades do sector da saúde, sendo que um dos objectivos é «continuar a privilegiar a área de desenvolvimento e manutenção de Software de Gestão Hospitalar, o GestCare». www.care4it.pt
Novo Centro de Saúde de Borba Foi inaugurado no passado dia 26 de Agosto o novo Centro de Saúde de Borba, construído pela Administração Regional de Saúde do Alentejo, IP (ARS Alentejo) num terreno cedido pela Câmara de Borba e adquirido por esta autarquia à Santa Casa da Misericórdia local. Para além da melhoria das condições de [YHIHSOV WHYH VZ WYVÄZZPVUHPZ KL ZH KL LZ[L ZLY]PsV WLYTP[L um melhor atendimento aos utentes, com maior capacidade de resposta às suas necessidades. (Z mYLHZ KL ÄZPV[LYHWPH ZH KL VYHS HUmSPZLZ JSxUPJHZ ZH KL infantil e materna e planeamento familiar são algumas das novas valências do centro de saúde, que passa a disponibiSPaHY [HTItT ZHSHZ LZWLJxÄJHZ WHYH V YHZ[YLPV HV JHUJYV KV colo do útero e à retinopatia diabética. Num investimento de mais de 1,5 milhões de euros, efectuado pela ARS Alentejo, o novo Centro de Saúde de Borba, com cerca de 7.800 utentes, conta com cinco médicos, sete enfermeiros e oito administrativos. www.arsalentejo.min-saude.pt
notĂcias
Hill-Rom adquire a sueca Liko A Hill-Rom comprou a empresa LIKO, que hĂĄ mais de 30 anos se especializa em elevar e transferir pessoas duma forma segura e cuidada. Trata-se de uma empresa cuja ÂŤambição ĂŠ desenvolver os aparelhos de auxĂlio mais fĂĄceis, ZLN\YVZ L LĂ&#x201E;JHaLZ WHYH \[PSPaHY quando ĂŠ necessĂĄrio elevar ou transferirÂť, segundo um comunicado da empresa. As soluçþes da Liko dividem-se em dois grupos: os elevadores suspensos e de solo. Um sistema de elevação suspenso possibilita elevar e transferir um paciente com pouco esforço e a maior segurança, independentemente do mobiliĂĄrio no quarto. Um elevador suspenso ĂŠ simples e fĂĄcil de usar, tanto para o paciente como para o tĂŠcnico de saĂşde. O sistema de elevadores suspensos ĂŠ extenso e possui vĂĄrios componentes, que sĂŁo necessĂĄrios para resolver as mais variadas necessidades de instalação. Os sistemas de elevação integram-se em todos os tipos de ambientes, satisfazendo os requisitos de funcionamento, segurança e disponibilidade. Em termos de soluçþes de elevadores de solo, saliente-se a linha Viking, disponĂvel em cinco modelos, desde o mais pequeno Viking XS ao super-forte Viking XL. www.liko.com/pt/
Acordo estratÊgico para lançamento do novo hospital do Seixal O acordo estratÊgico de colaboração para o lançamento do novo hospital do Seixal foi assinado no passado 26 de Agosto, na Quinta da Fidalga e contou com a presença da Ministra da Saúde, Ana Jorge. O Hospital do Seixal serå direccionado para a prestação de cuidados em ambulatório e deverå integrar consultas externas diferenciadas, modernos meios complementares de diagnóstico e terapêutica de grande disponibilidade, unidade de cirurgia de ambulatório de referência e hospitalização de dia. Entre os principais objectivos do futuro Hospital do Seixal contam-se a melhoria da acessibilidade, a diminuição do tempo de espera de consultas especializadas, cirurgias e tratamentos e uma melhor interligação entre a rede de cuidados hospitalares e as redes de cuidados de saúde primårios e cuidados continuados.
CHTS
Primeira farmĂĄcia hospitalar do Norte do PaĂs O SecretĂĄrio de Estado Adjunto e da SaĂşde, Francisco Ramos, inaugurou a primeira farmĂĄcia hospitalar do norte do PaĂs, recentemente. A farmĂĄcia do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), situada Ă entrada da Unidade Hospitalar Padre AmĂŠrico, LT 7LUHĂ&#x201E;LS M\UJPVUH OVYHZ WVY KPH L VJ\WH TL[YVZ quadrados distribuĂdos por dois pisos, sendo que implicou a criação de sete postos de trabalho. A farmĂĄcia responde aos mais elevados padrĂľes de qualidade, estando em conformidade com as exigĂŞncias do Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de SaĂşde, IP, que emitiu o respectivo alvarĂĄ de funcionamento. A farmĂĄcia do CHTS de venda ao pĂşblico, a primeira a abrir no norte do PaĂs, foi concessionada, na sequĂŞncia de um concurso pĂşblico, Ă empresa Rosa C. Fonseca, FarmĂĄcia Unipessoal Lda. www.chtamegasousa.pt
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notícias
Novo Hospital de Cascais equipado com caldeiras e sistema solar Obra de referência do novo Parque Hospitalar em desenvolvimento, o novo Hospital de Cascais é já uma realidade que trará em 2010 enormes benefícios e acréscimo de qualidade para os cidadãos e a região onde se insere. Apresentando um modelo de gestão (PPP) e um maior nível de exigência no que respeita aos requisitos do desempenho, da qualidade clínica, da satisfação dos utentes e acessibilidades, o novo Hospital de Cascais pretende representar um salto qualitativo na gestão e na qualidade dos cuidados prestados à população em geral. O novo Hospital de Cascais tem uma área de implementação de 83.000 m2, 2.234 camas, 33 gabinetes de consulta, 6 salas de bloco operatório, 10 salas de partos, uma unidade de cuidados intensivos e um hospital de dia, para 10.800 cirurgias/ano, 98.000 diárias/ano e 235.000 consultas/ano. Para garantir e assegurar toda a produção térmica do novo hospital de Cascais, foram seleccionados equipamentos da marca Buderus. Para tal, procedeu-se à instalação de três caldeiras que totalizam 2.760 kW de potência e baterias de painéis solares, para que a produção de água quente seja gaYHU[PKH JVT ÄHIPSPKHKL L HV TLZTV [LTWV JVT H Tm_PTH LÄJPvUJPH ¶ YLK\aPUKV VZ J\Z[V LULYNt[PJVZ ( LTWYLZH LT causa terá a ser cargo todos os serviços de apoio desde a fase de concepção e projecto, passando pelo apoio em obra e serviço pós-venda. A Buderus, marca de origem alemã pertencente ao Grupo Bosch, dedica-se há mais de 275 anos ao desenvolvimento, produção e distribuição de equipamentos para aquecimento ambiente, água quente sanitária e também energias renováveis. Está presente em diversas áreas, das caldeiras murais, de chão e condensação à energia solar térmica e energia geotérmica, para além do sector tradicional das caldeiras de queima convencionais. www.buderus.pt
Resultados dos hospitais EPE Os 37 hospitais Entidades Públicas Empresariais (EPE) tiveram prejuízos de 192,7 milhões de euros em 2008, o que representa um agravamento de 35,6 por cento face ao ano anterior, revelou o secretário de Estado Ajunto e da Saúde.
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Francisco Ramos considera serem valores «normais», tendo em conta que os hospitais EPE «precisam de tempo» até os YLZ\S[HKVZ ÄUHUJLPYVZ WVKLYLT ZLY WVZP[P]VZ Francisco Ramos anunciou, também, que durante este ano deverão ser transformados em EPE os Hospitais de Castelo Branco, Litoral Alentejano, Montijo e Curry Cabral. A entrada destes novos hospitais para o universo dos EPE deverá manter os resultados negativos destas instituições. O secretário de Estado Adjunto e da Saúde destacou ainda alguns dos resultados da produção dos hospitais EPE, como o aumento do número de doentes tratados em ambulatório. As sessões em hospital de dia cresceram 33,5 por cento em relação ao ano anterior, enquanto as intervenções cirúrgicas cresceram 9,5 por cento e as consultas 6,3 por cento. Os atendimentos em urgência diminuíram 1,3 por cento. Francisco Ramos destacou o «equilíbrio» das contas do Serviço Nacional de Saúde (SNS), nomeadamente o saldo do exercício de 2008 que foi positivo em 42,7 milhões de euros. Este valor só foi possível graças às receitas cobradas em 2008, num total de 97 milhões de euros, mas referentes a anos anteriores, explicou.
=LYIHZ WHYH YLX\HSPÄJHY JLU[YVZ KL ZH KL e urgências O Primeiro Ministro anunciou, durante o debate sobre o estado da Nação, o programa de YLX\HSPÄJHsqV L TVKLYUPaHsqV dos centros de saúde e urgências hospitalares contará com 20 milhões de euros e vai haver um reforço de 115 milhões de euros para a construção de novos equipamentos sociais - área para a qual será criada uma linha de crédito de 50 milhões de euros. De acordo com o primeiro-ministro, o reforço da comparticipação em 20 milhões de euros será feito com recurso à dotação provisional. «O Governo decidiu reforçar as intervenções em curso e em projecto, organizando um verdaKLPYV WYVNYHTH UHJPVUHS KH YLX\HSPÄJHsqV L TVKLYUPaHsqV dos centros de saúde e urgências hospitalares. Este prograTH ILULÄJPHYm KL JVTWHY[PJPWHsqV JVT\UP[mYPH X\LY H X\L já estava prevista nos programas regionais quer a que vai resultar da reprogramação», disse. Na perspectiva de José Sócrates, o país precisa de reforçar o seu investimento nos centros de saúde e em outros equipamentos do Serviço Nacional de Saúde.
notĂcias
MEDICA
Feira internacional de saĂşde celebra 40Âş aniversĂĄrio Entre os dias 18 e 21 de Novembro vai decorrer em Dusseldorf mais uma edição da feira MEDICA. As temĂĄticas focadas incluem: electromedicina/tecnologia de dispositivos mĂŠdicos, equipamento de laboratĂłrio e diagnĂłstico, tecnologia de Ă&#x201E;ZPV[LYHWPH L VY[VWLKPH WYVK\[VZ mĂŠdicos, tecnologia de informação e comunicação, tĂŞxteis, fornecimento mĂŠdico e tecnologias de gestĂŁo e construção. A ponte construĂda entre aplicaçþes tĂŠcnicas e o seu uso em relação a condiçþes especiais ĂŠ normalmente atingido pela MEDICA, atravĂŠs de interligação da exposição com a ĂĄrea temĂĄtica MEDICA MEDIA (telemedicina), MEDICA VISION (fĂłrum de inovação), assim como o congresso MEDICA, que irĂĄ ter como pontos fulcrais a oncologia, cardiologia e doenças relacionadas com o envelhecimento (por exemplo a diabetes). Em paralelo com a exposição realizar-se-ĂĄ a COMPAMED, feira internacional de componentes, partes e matĂŠrias-primas para a manufacturação mĂŠdica. Cerca de 500 expositores irĂŁo apresentar soluçþes high-tech para a indĂşstria de dispositivos mĂŠdicos, como por exemplo, tecnologia de micro sistemas, nano tecnologias e novos materiais. Em 2008, os dois eventos juntos contaram com 137 mil visitantes, 15 mil dos quais interessados particularmente na
COMPAMED. As empresas portuguesas presentes na MEDICA são a A. J. *VZ[H 0YTqVZ œ Z[HUK - H (SIPUV +PHZ KL (UKYHKL œ Z[HUK 4 H (SLY[ 3PML :JPLUJLZ *VTW\[PUN œ Z[HUK * H )HZ[VZ =PLNHZ œ Z[HUK 5 H 4,+094 œ Z[HUK K14, a PROHS - Equipamento Hospitalar e Serviços AssoJPHKVZ œ Z[HUK + H ;YPJLSH œ Z[HUK 4 L H >VJR œ Z[HUK + www.medica-tradefair.com
Hospital-Escola da UFP em Gondomar A Universidade Fernando Pessoa (UFP) vai construir, em Gondomar, um hospital-escola com 244 camas, uma unidade de cuidados continuados e outra de ambulatĂłrio, num investimento de 50 milhĂľes de euros que deve estar concluĂdo dentro de trĂŞs anos. O anĂşncio foi feito pelo presidente da Câmara de Gondomar, Valentim Loureiro e pelo reitor da UFP, Salvato Trigo, que assinaram um protocolo que formaliza a construção do hospital nos terrenos da antiga fĂĄbrica da Interforma. O documento estipula que, pela cedĂŞncia do terreno em direito de superfĂcie por 50 anos renovĂĄveis, a autarquia e o concelho recebem uma sĂŠrie de contrapartidas. Com este hospital, a UFP pretende construir uma instituição vocacionada para o ensino das ciĂŞncias da saĂşde, dotando a regiĂŁo de ÂŤum centro especializado, diferenciado e de excelĂŞnciaÂť, descreve um comunicado. PUB
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notĂcias ATEHP Assembleia Geral Realizou-se no passado dia 19 de Junho, no Bloco de Celas dos Hospitais da Universidade de Coimbra, a Assembleia Geral da ATEHP. No decorrer da Assembleia foi apreciado o RelatĂłrio e Contas da Direcção, relativo ao perĂodo de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2008. Foi lido o Parecer do Conselho Fiscal e de Disciplina que propunha a sua aprovação e, apĂłs diversas intervençþes de Associados presentes, o RelatĂłrio e Contas foi aprovado por maioria. Procedeu-se depois Ă eleição dos ĂłrgĂŁos directivos da ATEHP para o biĂŠnio de 2009/2010, bem como da Mesa de Assembleia de Sector da ex-DGIES/ARS. Relativamente Ă s Mesas de Assembleia de Sector Hospitalar e do SUCH, nĂŁo foi apresentada qualquer candidatura, pelo que nĂŁo foram eleitos estes dois ĂłrgĂŁos consultivos, o que aconteceu pela primeira vez na histĂłria da ATEHP.
As listas apresentadas Ă votação foram eleitas por unanimidade dos Associados presentes. Em separado, indicamos a constituição dos novos ĂłrgĂŁos eleitos. JĂĄ apĂłs a tomada de posse dos mesmos, foi apresentado pelo novo Presidente da Direcção, Eng.Âş Carlos PatrĂcio, do Centro Hospitalar ;oTLNH L :V\ZH 7LUHĂ&#x201E;LS V 7SHUV KL (J[P]PKHKLZ L 6YsHTLU[V para 2009, com as realizaçþes previstas para o que resta do ano de 2009. 0U[LY]PLYHT KP]LYZVZ (ZZVJPHKVZ L]PKLUJPHUKV HZ KPĂ&#x201E;J\SKHKLZ KH vida associativa e lançando algumas sugestĂľes para revitalizar e renovar a Associação, alargando a sua notoriedade no sector da SaĂşde e procurando chamar a si novos Associados. 6 7SHUV KL (J[P]PKHKLZ L 6YsHTLU[V WHYH MVYHT HWYV]HKVZ por unanimidade.
Tomada de posse dos ĂłrgĂŁos directivos da ATEHP 6 7YLZPKLU[L KH 4LZH KH (ZZLTISLPH Geral, Eng.Âş Fernando Barbosa, antes de dar posse aos eleitos para os ĂłrgĂŁos directivos (Mesa da Assembleia .LYHS +PYLJsqV L *VUZLSOV -PZJHS e consultivos (Mesa da Assembleia KL :LJ[VY L_ +.0,: (9: HWYV]LPtou para agradecer aos ĂłrgĂŁos que terminaram funçþes nesse dia, todo o seu esforço para manter em funcionamento a ATEHP, apesar de um contexto exterior que nĂŁo ĂŠ favorĂĄvel Ă vida associativa. Em particular, destacou o papel da Direcção cessante o do Presidente, Eng.Âş Pascoal FaĂsca, que assegurou o funcionamento da Associação durante dois mandatos, VUKL Ă&#x201E;JHYHT HSN\THZ PKLPHZ WVY YLHSPaHY THZ VUKL ZL KLZ[HJHYHT igualmente alguns pontos altos, nomeadamente nas ĂĄreas formativas e de convĂvio. SĂŁo os seguintes os elementos eleitos para os diversos ĂłrgĂŁos:
> MESA DE ASSEMBLEIA GERAL Presidente: Fernando Augusto R. Barbosa â&#x20AC;&#x201C; C.H. PsiquiĂĄtrico de Coimbra 1Âş SecretĂĄrio: JoĂŁo Jorge DurĂŁo Carvalho â&#x20AC;&#x201C; C.H. Lisboa Norte/H.S. Maria 2Âş SecretĂĄrio: Alberto Costa Marialva â&#x20AC;&#x201C; C.H. Nordeste/Bragança Vogal! (U[}UPV :\JLUH (STLPKH Âś (9: HWVZLU[HKV > DIRECĂ&#x2021;Ă&#x192;O Presidente: Carlos Manuel Costa PatrĂcio â&#x20AC;&#x201C; C.H. do Tâmega e Sousa Vice-Presidente: Carlos Alberto Machado Gonçalves â&#x20AC;&#x201C; ARS Norte SecretĂĄrio: Francisco Brito â&#x20AC;&#x201C; SUCH Norte Tesoureiro: Ă lvaro Lapa â&#x20AC;&#x201C; HUCoimbra Vogais: Vanessa Alexandra D. T. Amaral â&#x20AC;&#x201C; C.H. Lisboa Norte/H.S. Maria 4PN\LS *HL[HUV Âś / + *OH]LZ HWVZLU[HKV =x[VY 5L[V =Ha Âś 0 7 6 * 9 6 * > CONSELHO FISCAL E DE DISCIPLINA Presidente: AbraĂŁo Ribeiro â&#x20AC;&#x201C; SUCH Centro Relator: VĂtor Pais â&#x20AC;&#x201C; HUCoimbra Vogais: AntĂłnio Ribeiro â&#x20AC;&#x201C; C.H.C.B. CovilhĂŁ Maria Conceição Azevedo â&#x20AC;&#x201C; H.S. TeotĂłnio Viseu > MESA DE ASSEMBLEIA DE SECTOR EX-DGIES/ARS Presidente: Pascoal FaĂsca â&#x20AC;&#x201C; DIE/ARS Centro 1Âş SecretĂĄrio: MĂĄrio Camoesas â&#x20AC;&#x201C; DIE/ARS Alentejo 2Âş SecretĂĄrio: Maria JosĂŠ Silveirinha â&#x20AC;&#x201C; DIE/ARS Centro
Comemoração do 25Âş AniversĂĄrio da ATEHP Tendo ocorrido, no passado dia 8 de Junho de 2009, o 25Âş aniversĂĄrio da constituição da ATEHP, a Direcção cessante tomou a iniciativa de comemorar o referido aniversĂĄrio, aproveitando a realização em Coimbra da Assembleia Geral Eleitoral. Para tal efeito realizou-se um Jantar-ConvĂvio no Parque Verde de Coimbra, a que compareceram cerca de 35 Associados e familiares. Decorrido o jantar, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Eng.Âş Fernando Barbosa, um dos Associados fundadores, lembrou que se considera como data de constituição da ATEHP a data em que celebrou em Coimbra, no 4Âş CartĂłrio Notarial, a escritura de Constituição â&#x20AC;&#x201C; 8 de Junho de 1984. Recordou ainda as causas remotas e prĂłximas que levaram a que os Engenheiros que trabalhavam nos Hospitais sentissem a necessida-
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de e urgĂŞncia de se unirem atravĂŠs de uma Associação 7YVĂ&#x201E;ZZPVUHS X\L VZ YLWYLZLUtasse, bem como a evolução da mesma, ao longo destes 25 anos, com alguns pontos altos nos planos reivindicativo, formativo e editorial e uma certa desmobilização associativa nos Ăşltimos anos, que ĂŠ necessĂĄrio inverter. 6 7YLZPKLU[L KH +PYLJsqV ,UN ¢ *HYSVZ 7H[YxJPV X\L [PUOH HJHIHKV de ser empossado na tarde do mesmo dia, proferiu breves palavras de agradecimento aos Associados que criaram a ATEHP, hĂĄ 25 anos, e mostrou a sua disponibilidade para honrar o Passado e construiu um Futuro mais interveniente e mobilizador.
estante
Regulação da saúde Autor: Rui Nunes . Editora: Vida Económica . Data de edição: Maio de 2009 . ISBN: 978-972-788-305-9 Påginas: 352 . Preço: 16.19 euros, à venda em www.publindustria.pt
O sector da saĂşde, especialmente nos Ăşltimos anos, tem sido motivo de polĂŠmica, muito debate e tentativas de alteraçþes, algumas de grande profundidade. Nem sempre as reformas sĂŁo bem vistas numa ĂĄrea tĂŁo sensĂvel, mas que estĂĄ carecida de mudança, sob pena de se entrar em ruptura. Ă&#x2030; neste âmbito que a obra â&#x20AC;&#x153;Regulação da saĂşdeâ&#x20AC;?, da autoria de Rui Nunes, assume uma especial importância. O presidente da Entidade Reguladora da SaĂşde (ERS) mostra o quĂŁo importante tem de ser a instituição relativamente Ă necessidade de garantir o direito de qualquer cidadĂŁo a um ZPZ[LTH KL ZHÂ&#x201A;KL Q\Z[V LX\P[H[P]V ZVSPKmYPV L LĂ&#x201E;JHa 0TWVY[H ZLWHYHY JVT [VKH H [YHUZWHYvUJPH V Ă&#x201E;UHUJPHTLU[V KH WYLZ[HsqV KL J\PKHKVZ (ZZPT UqV YLZ[H V\[YH HS[LYUH[P]H H UqV ZLY H L_PZ[vUJPH KL \TH LU[PKHKL PZLU[H PUKLWLUKLU[L L X\L [LT JVTV VIQLJ[P]V Â&#x201A;S[PTV H HZZPZ[vUJPH H X\LT KLSH necessita. Os temas a ser abordados sĂŁo: a protecção da saĂşde e o novo SNS; o direito Ă protecção da saĂşde; a plataforma ĂŠtica da saĂşde; a reforma da saĂşde; a regulação da saĂşde; um novo ciclo de regulação na saĂşde; a regulação econĂłmica da saĂşde; a entidade reguladora da saĂşde; modelos de YLN\SHsqV" MVYTH[V PUZ[P[\JPVUHS" PUKLWLUKvUJPH L H\[VYPKHKL L JVUJS\ZqV! X\L WLYZWLJ[P]HZ WHYH a regulação da saĂşde Hospitais transformados em empresas Autora: Ana Paula Harfouche . ,KP[VYH! 0UZ[P[\[V :\WLYPVY KL *PvUJPHZ :VJPHPZ L 7VSx[PJHZ . Data de edição: 2008 ISBN: 978-989-646-009-9 . PĂĄginas: 218, Ă venda em www.publindustria.pt
Num paĂs em que as polĂticas pĂşblicas adoptadas pelos sucessivos Governos sĂŁo avaliadas muitas ]LaLZ ZLUqV H THPVY WHY[L KHZ ]LaLZ KL THULPYH UqV VIQLJ[P]HZ WLSVZ HJ[VYLZ WVSx[PJVZ ,Z[L [YHIHSOV revela-se importante para a anĂĄlise objectiva e neutral da Reforma do Sector da SaĂşde lançada em +LaLTIYV KL UV X\L YLZWLP[H H \T KVZ ZL\Z HZWLJ[VZ WYPUJPWHPZ! H [YHUZMVYTHsqV Q\YxKPJH KL \TH WHY[L ZPNUPĂ&#x201E;JH[P]H KVZ /VZWP[HPZ H[t LU[qV WLY[LUJLU[LZ HV :LJ[VY 7Â&#x201A;ISPJV (KTPUPZ[YH[P]V (Hospitais SPA) em Hospitais-Empresa (incluĂdos no SPE â&#x20AC;&#x201C; Sector PĂşblico Empresarial do Estado). Esta transformação colocou 31 hospitais sob um novo estatuto jurĂdico (o das sociedades anĂłnimas), JVUMLYPUKV SOLZ \TH THPVY H\[VUVTPH L Ă&#x2026;L_PIPSPKHKL KL NLZ[qV JVT ]PZ[H H PUJYLTLU[HY MVY[LTLU[L H Z\H LĂ&#x201E;JPvUJPH 6 VIQLJ[P]V Â&#x201A;S[PTV KLZ[H [LZL KL TLZ[YHKV t WYLJPZHTLU[L H HUmSPZL KV KLZLTWLUOV LT [LYTVZ KL LĂ&#x201E;JPvUJPH LU[YL VZ OVZWP[HPZ LTWYLZHYPHSPaHKVZ L HX\LSLZ X\L THU[P]LYHT V ZL\ LZ[H[\[V [YHKPJPVUHS \[PSPaHUKV \TH TL[VKVSVNPH X\L L]PKLUJPH VZ YLZ\S[HKVZ JVTWHYH[P]VZ KL ZLY]PsVZ WYLZ[HKVZ n WVW\SHsqV! PU[LYUHTLU[VZ JVUZ\S[HZ L_[LYUHZ \YNvUJPHZ L YLZWLJ[P]VZ J\Z[VZ PUJVYYPKVZ PUB
eventos Evento
Temática
Local
Data
Organização
Conferência Ibero-americana
Gestão hospitalar e serviços de saúde
Madrid Espanha
28 a 30 de Setembro de 2009
Fundação Bamberg www.americasalud.org
REHACare International
Feira internacional na área da reabilitação
Düsseldorf Alemanha
14 a 17 de Outubro de 2009
Feira de Dusseldorf www.rehacare.de
Fórum Biomedical ESIL 2009
Fórum de biomedicina
Marselha França
29 de Outubro de 2009
ESIL http://forumbiomed.esil. univmed.fr/
IV Conferência de gestão hospitalar dos países de língua portuguesa
Evento hospitalar com o Alto Patrocínio de Portugal
Brasília Brasil
29 a 30 de Outubro de 2009
Federação Brasileira de Hospitais www.fbh.com.br
13th Annual Healthcare Internet Conference
Conferência ligada à saúde e internet
Las Vegas EUA
2 a 4 de Novembro de 2009
HIC www.13healthcareinternet conference.crowdvine.com
IASTED
Conferência internacional de telemedicina
Cambridge EUA
4 a 6 de Novembro de 2009
IASTED www.iasted.org
IHF Rio 2009
A Saúde na Era do Conhecimento
Rio de Janeiro Brasil
10 a 12 de Novembro de 2009
IHF, CNS e HOSPITALAR www.ihfrio2009.com
Fórum 2009
Inovação na saúde
Havana Cuba
16 a 20 de Novembro de 2009
Global Forum for Health Research www.globalforumhealth.org
Medica
Feira internacional de saúde e equipamentos
Dusseldorf Alemanha
18 a 21 de Novembro de 2009
Messe Dusseldorf www.medica-tradefair.com
Congresso Internacional Anti-envelhecimento
Debate acerca de técnicas anti-envelhecimento, cirurgia estética, medicina anti-idade e SPA's médicos
Dubai EAU
19 a 21 de Novembro de 2009
World Society of Anti-Aging Medicine (WOSAAM) www.antiagingme.com
Orprotec
Feira internacional de ortopedia e vida assistida
Valência Espanha
26 a 28 de Novembro de 2009
Feira de Valência http://orprotec.feriavalencia.com
(Z PUMVYTHs LZ KLZ[L JHSLUKmYPV WVKLYqV ZVMYLY HS[LYHs LZ 7HYH JVUÄYTHsqV VÄJPHS KL]LYm JVU[HJ[HY H 6YNHUPaHsqV
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