Melhoria das aprendizagens

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1ª REUNIÃO DE ACOMPANHAMENTO 2014-2015 – EPIPSE – 11 de fevereiro de 2015 Esta reunião foi promovida pela EPIPSE e teve como objetivo reunir um conjunto de elementos da comunidade educativa numa reflexão sobre a evolução do Agrupamento de Escolas de Nun’Álvares e perceber de que forma a própria EPIPSE pode ajudar nesse desenvolvimento da UO. A reunião foi dinamizada pela Dra. Carlota Dias, em representação da referida equipa, e foi acompanhada ao longo dos diferentes momentos pelo Perito Externo, Dr. Vítor Alaiz, e pelo professor Gustavo Évora, coordenador TEIP do agrupamento. Os trabalhos foram realizados em quatro momentos, coincidindo com os quatro Eixos do Plano de melhoria do agrupamento: 1º Momento – Melhoria das Aprendizagens; 2º Momento – Prevenção do abandono, absentismo e indisciplina; 3º momento – Melhoria das Aprendizagens e Gestão e Organização, 4º Momento – Gestão e Organização. Desenvolvimento da reunião 1º Momento – Melhoria das Aprendizagens No 1º momento foram abordadas várias questões relativas à melhoria das aprendizagens com o contributo dos professores Carla Biléu e João Pité (professores ninho), Antónia Milheiras (português, 2ºC), Ana Marques (matemática, 3ºC) e Isabel Pinheiro (CFQ). A sessão iniciou-se com a Dra Carlota Dias a lançar o desafio ao grupo para que este refletisse sobre os possíveis fatores explicativos da diferença entre os resultados da avaliação externa e da avaliação interna, resultados para os quais a própria havia chamado a atenção fazendo uma breve apresentação. Uma das possíveis causas, referida por um dos participantes, é as próprias diferenças entre os dois tipos de avaliação. Considerou-se que o facto de a avaliação interna abranger um leque mais alargado de dimensões e de se prolongar no tempo, possibilita ao professor fazer uma avaliação mais global do desempenho do aluno e proporciona a este mais oportunidades de ter um resultado positivo, do que numa avaliação de momento, como são as provas finais, onde o aluno só tem aquele oportunidade de mostrar se sabe ou não sabe. Considerou-se ser necessário um maior investimento na articulação curricular, a vários níveis, entre os ciclos, principalmente entre o 1º e o 2º, mas também, dentro de um mesmo ciclo, entre disciplinas interdependentes: O exemplo apontado foi o da Matemática e da Físicoquímica, onde se defendeu ser necessário uma maior articulação entre os programas das duas disciplinas, nomeadamente, no ajustamento do timing em que são ensinados conteúdos que apelam ao uso de conhecimentos cuja aprendizagem é realizada na disciplina vizinha. Neste grupo considerou-se que a contratualização de estratégias de intervenção e de uniformização de procedimentos realizado no âmbito do plano de acompanhamento é uma medida que poderá dar frutos a médio prazo e vir a resultar em benefício da melhoria dos resultados e na diminuição dessa discrepância; nesse sentido, considerou-se que é necessário persistir nas estratégias adotadas e dar tempo para que o efeito se possa fazer sentir. A aposta na harmonização entre as metas e os programas, bem como a tentativa de aproximação das estratégias e documentos utilizados no 2º e 3ºciclos, no português e na matemática por exemplo, tornando-os cada vez mais uniformes, é visto como um potencial contributo para a melhoria dos resultados escolares dos alunos deste agrupamento. Seria 1


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