A Voz de Trás-os-Montes | 4 de dezembro de 2014

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5ª FEIRA | 04 | DEZEMBRO | 2014 • N.º 3343 ANO LXIV • € 0,80 GRATUITO

S E M A N Á R I O

9223 - AMI

W WW.AVOZ D E T R A SO SM O NT E S . CO M

W W W. A V O Z D E T R A S O S M O N T E S . C O M

DIRETOR AGOSTINHO CHAVES

GRANDE ENTREVISTA

259322100 www.casacapitalvr.com

DEPOIS DE 4 MESES DE INTERREGNO A VOZ DE TRÁS-OS-MONTES REGRESSA PARA, SEMANALMENTE, CONTINUAR A DAR ‘VOZ’ À REGIÃO 3-6

WTCC VAI SER TRANSMITIDO EM MAIS DE 100 CANAIS VELOCIDADE DÁ PROJEÇÃO MUNDIAL À REGIÃO

PASSOS COELHO

DISPONÍVEL PARA SER CANDIDATO POR VILA REAL

p PEDRO SARMENTO COSTA

BY FENORTIL

Freixo - Vila Verde - 5070 - 552 - Alijó

Tlm | 937315171

PEDRO PINTO, PRESIDENTE DO ABAMBRES

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VAMOS XURDIR?

ignea.pt@gmail.com

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Facebook | Ignea_2013


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EM FOCO

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3 EDITORIAL

DIRETOR-GERAL JOÃO VILELA

UMA NOVA ETAPA…

A

9 de novembro de 1947, por iniciativa de D. António Valente da Fonseca, então Bispo da Diocese de Vila Real, e do Sr. Padre Henrique Maria dos Santos, seu primeiro diretor, surgiu nas bancas A VOZ DE TRÁS-OS­-MONTES, num formato de quatro páginas, que se torna­ria semanário em janeiro do ano seguinte. Recaíram sobre as Conferências S. Vicente Paulo o suporte legal e insti­tucional da sua publicação. Com o passar dos anos, A VOZ DE TRÁS-OS-MONTES foi crescendo. A partir de 1975, os seus serviços foram reestru­ turados e, em 1991, transferidos para as instalações na Rua D. António Valente da Fonseca, em Vila Real. Em tempos áureos, chegou a ter 48 páginas e um número elevado de colaboradores e correspondentes. Era distribuído nas

ma­nhãs de quinta-feira, nos distritos de Vila Real e Bragança e um pouco por todo o País e pelas comunidades portuguesas dispersas pelo mundo. O encerramento, em agosto de 2014, da empresa que vinha editando A VOZ DE TRÁS-OS-MONTES, por motivos que nos abstemos de abordar, veio privar toda uma comunidade de um meio de comunicação fundamental para a vida desta região. Acreditamos que se tratou de um mero percalço, numa caminhada de quase sete décadas, que tinha de ser ultrapassado rapidamente, para colmatar o vazio que se criou no panorama informativo da região de Trás-os-Montes e Alto Douro. Foi esse desígnio que me levou a juntar um grupo de pessoas (Samuel Cunha, Carlos Peixoto, Carlos Alonso, Sérgio Cunha, Fátima Ferreira e António Lousa)

para, juntos, conseguirmos reativar a publicação e concretizar todos os objetivos que enunciamos na proposta que apresentamos às Conferências S. Vicente de Paulo, e que veio a ser escolhida –entre as quatro que foram apresentadas- para assegurar os destinos do Jornal nos próximos anos. Temos plena consciência das dificuldades da manutenção de um produ­ to jornalístico de qualidade e sustentável, nestes tempos de grandes mudanças na comunicação social, mas também com muito ânimo e muita crença nas potencialidades do projeto que apresentamos, e que acreditamos poder ir de encontro às exigências dos leitores. Propomo-nos desenvolver um projeto de jornalismo assente no rigor, independência e isenção, centrado em Trás-os-Montes e Alto Douro, que per­mita aos leitores, aqui residentes ou além­ fronteiras, acompanharem, sema-

nalmente, o que de mais relevante se passa nesta re­gião. A linha editorial valoriza o que de po­sitivo aqui existe e acontece, em defesa do nosso património social, cultural e econó­mico. Mas, perseguindo estes mesmos obje­ tivos, A VOZ DE TRÁS-OS-MONTES tam­ bém não se furtará a investigar e noticiar realidades negativas que importe corrigir. É nosso ponto de honra prestar especial aten­ção aos cidadãos mais desfavorecidos e lutar por uma sociedade mais justa e igualitária. Na assunção destes compromissos, A VOZ DE TRÁS-OS-MONTES não abdicará da sua matriz católica, com inspiração cristã. Nesta nova fase, que hoje se inicia, temos a expectativa que esta edição seja do seu pleno agrado e assim se mantenha por muito tempo.

BISPO DE VILA REAL D. AMÂNDIO TOMÁS

“A VOZ DE TRÁS-OS-MONTES” SONHO E OBRA DE D. ANTÓNIO VALENTE DA FONSECA

O

Jornal “A Voz de Trás-os-Montes” deve-se a D. António Valente da Fonseca, segundo bispo da Diocese de Vila Real, fundada a 20 de abril de 1922, o qual continuou a obra de D. João Evangelista de Lima Vidal, que fundou as Florinhas da Neve, o Seminário e a edição de “O Anjo da Diocese”, realizou os Congressos de Liturgia e de Catequese e investiu em meios e pessoas. O sucessor, D. António Valente, concluiu o Seminário e fomentou vocações sacerdotais e laicais e a ação social e caritativa da Ação Católica, da Cáritas e das Conferências de São Vicente de Paulo. Deixando de se editar “O Anjo da Diocese”, fundou “A Voz de Trás-os-Montes” e a Tipografia, sediadas no Seminário. As Conferências de São Vicente de Paulo de Vila Real, obra de acção social e caritativa, dependente do Bispo, é a proprietária do Jornal. Mais tarde, quando o Jornal cortou com a Tipografia Minerva Transmontana, o Bispo

autorizou o acordo com a empresa “Edireal”, que ficou responsável pela redação e administração, presidida pelo Padre António Maria Cardoso, que fez muito pela expansão e valorização gráfica do Jornal. Vive internado, no Lar de Sto. António, em Vila Real, com quase 93 anos de idade. Em agosto de 2014, a Edireal fechou o jornal “ A Voz de Trás-os-Montes” sem informar a Proprietária e o Bispo. A Conferência Vicentina lançou, então, um Concurso Público, para editar o Jornal e defender o bem dos trabalhadores e assinantes, a matriz católica e a região. Após cuidadoso escrutínio, a legítima proprietária apontou como vencedora a entidade: “Um Projeto, uma região: o nosso Jornal ”. Felicito o Projeto e lembro que as árvores se conhecem, pelos frutos: “pelos frutos vos hão-de reconhecer”, disse Cristo. Não esqueçam a intenção de D. António Valente, ao fundar o Jornal e a Tipografia, designando-os “Minerva Transmontana” e “A Voz de Trás-os-Montes”. Sejam fiéis

ao Caderno de Encargos, à matriz cristã, à Diocese e às Conferências de S. Vicente de Paulo, que une o anúncio da verdade e a solidariedade, com fez o Bem-Aventurado Frederico Ozanam, nas Conferências de Paris. Dele disse o Papa João Paulo II: “estamos cheios de admiração por tudo o que este homem, ardente de fé e de inventiva no amor, foi capaz de realizar, na igreja e sociedade”. A nova Editora de “A Voz de Trás-os-Montes” não apague a chama, que fumega. Seja fiel à matriz originária do Jornal, que nasceu na Igreja e para a Igreja, em prol do bem e do progresso, com a abertura de Goethe, no Fausto: “só respiro afeto ao homem e só respiro afeto a Deus”. Atenção ao bem comum, acima dos interesses mesquinhos, aposta na verdade, na beleza e no diálogo, onde “não há vencedores nem vencidos, mas enriquecidos”, e no progresso social, segundo o mote de Agostinho: “unidade no necessário, liberdade na dúvida e caridade em tudo”. Esperamos que o Jornal “A Voz

de Trás-os-Montes” cresça, floresça e frutifique para o bem da região e das suas gentes que vivem para cá do Marão, e dos que foram obrigados a emigrar e não esquecem a terra e o berço onde nasceram. Neste intuito e com estes sinceros votos, aproveito ainda, para, aproximando-se a quadra natalícia, desejar a todos Votos de Bom e Feliz Natal, saudando a todos e cada um, na paz de Jesus Cristo, Filho de Deus Encarnado, Morto e Ressuscitado, o qual, com a sua vinda histórica, nos revelou e prometeu a plenitude da graça, da comunhão com Ele, e da alegria. É esta grata e alegre notícia da Sua vinda e do seu Evangelho, que o Jornal nunca pode nem deve perder de vista, se quiser permanecer fiel ao seu passado e ao desejo e vontade expressa de quem o fundou, para a difusão da mensagem cristã e para o progresso e bem da região de Trás-os-Montes. Vila Real, Festa de Cristo Rei, 23 de novembro de 2014 Amândio José Tomás Bispo de Vila Real

AGOSTINHO CHAVES

O REGRESSO AO LUGAR DAS EMOÇÕES

E

m toda a sua história, “A Voz de Trás-os-Montes” não tem sido apenas um produto que se faz, que se vende e se compra. Por alguma razão, desde há muito anos, este produto é conhecido como “O nosso jornal”. Precisamente porque, acentuando a palavra possessiva, “A Voz de Trás-os-Montes” é, acima de tudo, um objeto de emoções. Costuma dizer-se que não se deve regressar aos lugares onde já se foi feliz. Permitamo-nos discordar. A um lugar de emoções, mais fortes ou mais brandas, mais agradáveis ou menos alegres, regressa-se sempre. São os avanços, os recuos e os regressos que determinam o caminho da História. E, na existência deste jornal (desde há sessenta e sete anos), os parâmetros do seu percurso são por demais conhecidos. Estamos, então, de regresso. Depois de um pequeno período de pausa, em que houve necessidade de retomar o trilho consequente desta ímpar caminhada. Como é evidente, a intenção é a mesma de sempre: continuar a fazer de “A Voz de Trás-os-Montes” um veículo “de informação e de formação”, sobretudo estabelecendo uma linha de contacto semanal com as comunidades locais e internacionais, em pleno século XXI, quando as vias de esclarecimento, compreensão e, sobretudo, de diálogo e de afetos se tornam cada vez mais difíceis, apesar dos fortes desejos e das necessidades de paz e de entendimento manifestados por várias partes, por aqui e por ali. Vila Real necessita de um jornal que adense as ligações entre as pessoas, exercendo o seu processo informativo com verdade e isenção, como, de resto, sempre tem sido norma de todos aqueles que o dirigiram e produziram. Como novo diretor deste prestigiado órgão de comunicação social, conhecendo de “O nosso jornal” as virtudes para manter e as insuficiências para completar, saúdo o meu antecessor, o distinto padre António Maria Cardoso que tanto se empenhou, durante anos, em mantê-lo ativo e dinâmico. As promessas da nova equipa que o vai produzir, a partir de agora, só poderão assentar no trabalho, na disposição de fazer um “A Voz de Trás-os-Montes” ainda mais forte. Como é evidente, desejamos manter o afeto dos leitores (com relevo para os assinantes) estejam estes no território nacional ou espalhados pelo mundo inteiro. Juntos, vamos regressar ao lugar em que havemos de ser felizes, a este lugar de regresso e de emoções bem sentidas.


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EM FOCO CÂMARA MUNICIPAL DE LAMEGO FRANCISCO LOPES PRESIDENTE DA CÂMARA E DA CIM DOURO

l O relançamento de “A Voz de Trás-os-Montes” é uma boa notícia para a região e para as suas gentes. Uma imprensa mais forte, independente e crítica, é um instrumento fundamental para dar projeção e relevância institucional às iniciativas e estratégias implementadas em Trás-os-Montes e Alto Douro, um território cada vez mais aberto ao mundo. Ao respeitar os pergaminhos históricos que soube granjear no passado, a nova direção saberá dar eco às legítimas aspirações de uma região que se quer cada vez mais inovadora e desenvolvida. Acredito que o sucesso está ao virar da página!

CÂMARA MUNICIPAL DE STª MARTA DE PENAGUIÃO LUÍS MACHADO PRESIDENTE

l Dar voz ao Douro e a Trásos-Montes é importante. Fazê-la chegar longe é mais ainda. Quando um agente de notícia, com a "idade" e "experiência" como “A Voz de Trás os Montes”, decide renovar, ambicionando mais e procurando o futuro, todos os Municípios, têm o dever de ser parceiros, diria mesmo, corresponsáveis. O sucesso do jornal, é o nosso sucesso. Parabéns por um novo começo. Em Santa Marta acreditamos em desafios e que não existem coisas boas nem más, só experiências, por isso, mais do que vos apoiar, desafiamos-vos a levar tão longe quanto possível este projeto. Bem hajam!

CÂMARA MUNICIPAL DE TORRE DE MONCORVO NUNO GONÇALVES PRESIDENTE

l A “Voz de Trás-os-Montes” é um meio de informação importante na região de Trás-os-Montes e Alto Douro. O Município de Torre de Moncorvo saúda o regresso deste semanário e nesta nova etapa desejamos as maiores felicidades e muito sucesso ao jornal “A Voz de Trás-osMontes”.

CÂMARA MUNICIPAL DE VILA POUCA DE AGUIAR ALBERTO MACHADO PRESIDENTE

l A Voz de Trás-os-Montes, carinhosa e justamente designado “O Nosso Jornal”, está de volta e tal facto é recebido pelos transmontanos e durienses como sendo uma boa notícia. Todavia, a importância deste órgão de comunicação que ao longo de mais de meio século traduz o palpitar da região, vai para além da notícia porque, não raras vezes, foi a voz da nossa gente junto da administração central na luta pelos direitos das populações do Interior Norte de Portugal. Um feliz regresso!

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CÂMARA MUNICIPAL DE MESÃO FRIO ALBERTO PEREIRA PRESIDENTE

l É com grande satisfação que assisto ao regresso do vosso jornal. Numa fase em que têm encerrado vários órgãos de comunicação social e considerando a crise que a imprensa regional atravessa, é de enaltecer a postura desta direção que, mediante todos os obstáculos e depois do interregno deste semanário, optou por não renunciar à sua continuidade. Faço votos para que prossigam com o exemplar trabalho que têm realizado até aqui. Vencer é nunca desistir.

CÂMARA MUNICIPAL DE CHAVES ANTÓNIO CABELEIRA PRESIDENTE

l A imprensa regional cumpre um papel relevante, não só no âmbito territorial a que, genuinamente, mais diz respeito, mas também na informação e cooperação para a conservação de laços de familiaridade entre as gentes locais e as comunidades de emigrantes. Tem ainda contribuído decisivamente para o desenvolvimento e promoção da cultura e da identidade local e regional. Os meus sinceros desejos de êxito para A Voz de Trás-os-Montes nesta sua nova etapa. Que defenda os princípios da verdade, rigor e transparência informativa e do direito à liberdade de expressão

CÂMARA MUNICIPAL DE ALIJÓ CARLOS JORGE MAGALHÃES PRESIDENTE

l É com grande alegria que saúdo o regresso do jornal “A Voz de Trás-os-Montes” depois de um interregno de quatro meses. Louvo a coragem daqueles que se propuseram desafiar o futuro apostando num jornal que faz parte da memória coletiva de Trás-os-Montes e Alto Douro. Em nome do Município de Alijó, parabéns ao jornal e a quem lhe dá vida!

CÂMARA MUNICIPAL DE MURÇA JOSÉ MARIA GARCIA COSTA PRESIDENTE

l Com este regresso, estou convicto que a região sai a ganhar, afinal esta publicação é uma referência de leitura quase obrigatória para o cidadão transmontano e alto duriense. Dentro em breve este semanário fará setenta anos de existência e este "renascimento" certamente trará mais dinamismo e inovação ao jornalismo regional. Para toda a equipa, nova administração e nova estrutura funcional fica aqui o desejo e os votos de um bom trabalho em meu nome pessoal e em nome do Município de Murça.

CÂMARA MUNICIPAL DE PESO DA RÉGUA

CÂMARA MUNICIPAL DE ARMAMAR

l Congratulo-me com o regresso às bancas do Jornal A Voz de Trás-osMontes, cujo prestígio adquirido ao longo de quase sete décadas, o distingue como um dos melhores semanários. O Município do Peso da Régua reconhece no Jornal A Voz de Trás-os-Montes um parceiro privilegiado para a comunicação do que mais relevante acontece do nosso concelho. Este é, por isso, um recomeço que beneficiará o interior norte do País.

l No quadro do funcionamento das instituições governativas em Portugal as autarquias locais desempenham um papel imprescindível e de enorme valor na relação de proximidade com os cidadãos. Análise semelhante pode fazer-se da importância que os órgãos de informação locais têm no trabalho de comunicação, dando conta dos acontecimentos que marcam o espaço territorial e a sociedade que o seu leque de ação abrange.

CÂMARA MUNICIPAL DE VALPAÇOS

CÂMARA MUNICIPAL DE BOTICAS

NUNO GONÇALVES PRESIDENTE

AMÍLCAR CASTRO ALMEIDA PRESIDENTE

l Felicito este órgão de comunicação social de referência na nossa região pela coragem em lutar contra a maré e reabrir quando muitas portas se

fecham. Temos consciência da sua importância em prol da transparência das instituições públicas, na divulgação do que temos de melhor, mas também da informação nos vários sectores da sociedade. Faço votos de que este recomeço seja sinónimo de sucesso e boas notícias.

JOÃO PAULO FONSECA PRESIDENTE

FERNANDO QUEIROGA PRESIDENTE

l É com muito agrado que o Município de Boticas regista o regresso do semanário A Voz de Trás-os-Montes às bancas, na certeza de que continuará a ser um periódico de referência em Trás-os-Montes, continuando a defender de forma empenhada e intransigente a nossa região e dando a conhecer o muito que se faz nestas regiões do Interior do País, tantas vezes esquecidas, mas que todos amamos.


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EM FOCO

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CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL

NERVIR - ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE VILA REAL

RUI SANTOS PRESIDENTE

LUIS TÃO PRESIDENTE

l Foi com enorme satisfação que tomei conhecimento do regresso às bancas do jornal “A Voz de Trás-os-Montes”. Este jornal, com várias décadas de atividade, é por todos reconhecido como um ícone da nossa região e faz parte da cultura Vila-realense. Os tempos conturbados que vivemos tornam difícil qualquer atividade empresarial. A edição de um jornal não é exceção. Fico muito contente por, apesar das dificuldades, um conjunto de investidores locais ter assumido a missão de recuperar este periódico. Desejo-lhes as maiores felicidades neste projeto e espero que tenham um enorme sucesso. Uma sociedade mais esclarecida e informada, é uma sociedade mais exigente e que faz aprofundar a qualidade da democracia. A Voz de Trás-os-Montes tem, pela sua notoriedade e reconhecimento, um papel importante nesse processo, na região. É muito bom ver regressar o nosso jornal.

l É com satisfação que a NERVIR - Associação Empresarial, saúda o regresso do Jornal A Voz de Trás os Montes, após um pequeno interregno. Mais que um jornal semanário, A Voz de Trás os Montes foi, desde sempre, e estou certo que vai continuar a ser, a Voz de todos os transmontanos e uma referência em termos de informação, divulgação e promoção da nossa terra, da nossa gente e das nossas empresas.

DIREÇÃO REGIONAL DE CULTURA DO NORTE ANTÓNIO PONTE DIRETOR

l Congratulo-me com o regresso de A Voz de Trás os Montes às bancas e ao contato com os leitores. Sendo um jornal com tantas décadas de atividade ininterrupta impunha-se uma solução que salvaguardasse a sua continuidade, tanto mais que o jornalismo de proximidade é imperioso na sociedade atual. Percebendo que a globalização trouxe inúmeros benefícios, mas também grandes desafios sobretudo para a preservação da nossa identidade cultural, como Diretor Reg. de Cultura do Norte saúdo a nova administração e a equipa redatorial.

CÂMARA MUNICIPAL DE MONTALEGRE ORLANDO ALVES PRESIDENTE

l A notícia do fim do Jornal A Voz Trás os Montes deixou todos os seus leitores e demais ocupantes do Reino Maravilhoso surpresos e entristados. Isso mesmo pude constatar no rosto e desabafos de tantos. Na verdade o fim de um jornal que pensa e difunde toda uma prestigiada região cheira a morte, a declínio, a incapacidade, a desesperança, e à resignação e cair de braços que no fundo é tudo o que a região menos precisa. Congratulo-me assim com o seu reaparecimento e aos bravos que agarram tal propósito deixo o meu abraço sincero que é o abraço de todos os barrosões.

MANUEL ANTÓNIO MARTINS

PROPRIETÁRIO DO QUIOSQUE MODELO VENDEDOR DO JORNAL A VOZ DE TRÁS-OS-MONTES HÁ 23 ANOS

As pessoas experimentaram comprar outros jornais, mas não era a mesma coisa

ISABEL DIAS MONTEIRO PROPRIETÁRIA DO CAFÉ TABERNA DO ESTUDANTE ASSINANTE HÁ 30 ANOS

Quem entra na “Taberna do Estudante” até pal rece que A Voz de Trás-os-Montes nunca deixou de ser editada, tendo em conta os jornais que ainda se encontram no parapeito da janela, local de eleição para as publicações que o café de Isabel Dias Monteiro tem à disposição dos clientes. “Ainda tenho as edições dos últimos três meses em que o jornal foi publicado. E se soubesse o que ia acontecer tinha guardado muitas mais”, explicou a comerciante revelando que o Jornal era procurado “por muitos clientes, todos os dias”. Lembrando que a publicação chegava ao

Terça-feira de manhã, dia de Mercado em Vila l Real e um dos dias de mais movimento para o Quiosque Modelo, localizado no coração da cidade. Ainda assim, entre clientes, o seu proprietário não hesita em dar o seu testemunho sobre o “esperado” regresso do Jornal A Voz de Trás-os-Montes. “Sempre o vendi e era o jornal da região mais procurado”, recorda Manuel António Martins explicando que mesmo depois da notícia do encerramento se ter ‘espalhado’ pela cidade, muita gente continuou a perguntar pela publicação.

Muitos clientes procuravam o jornal, todos os dias

final da semana “sofrida” de tanto ser folheada, Isabel Dias Monteiro testemunha que ao longo dos quase quatro meses de pausa do jornal muitas foram as vezes em que teve que explicar que “não havia A Voz de Trás-os-Montes porque o jornal tinha encerrado”. “Estou na expectativa sobre o regresso porque sou uma pessoa bairrista e gosto de ver as notícias da minha terra” explica a gerente do café onde até na parede de cortiça existe recortes de notícias de clientes que mereceram destaque no jornal.

Apesar da pausa, o vendedor tem a certeza que o jornal vai voltar a ter “muita aceitação” porque apesar dos clientes terem “experimentado” comprar outras publicações, diziam que “não era a mesma coisa”. Quanto ao regresso d’A Voz de Trás-os-Montes, Manuel António Martins mostrou-se também satisfeito mas deixou escapar uma preocupação… “Se o Jornal vai ser de graça é capaz de esgotar logo muito cedo e muita gente vai ficar sem nenhum exemplar”.


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EM FOCO

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Novo projeto jornalístico + PARTICIPATIVO

+ INTERVENTIVO

Criar um Conselho Editorial, composto por personalidades da região, para estudar e ana­lisar as dinâmicas editoriais e as interações com o jornal, fazer sugestões para a sua atualiza­ção e desenvolvimento. Incrementar a atividade do site na Internet, possibilitando uma participação mais dinâ­mica dos leitores, através de uma interação constante com o jornal. Dar destaque aos principais assuntos da região, através da publicação de edições espe­ciais, grandes reportagens e entrevistas.

+ CONSTRUTIVO

Intervir e participar no meio e nos assuntos de relevo da região, através da organização de debates, conferências e colóquios, com o objetivo de informar e esclarecer, permitindo uma discussão abrangente e coletiva, prestando verdadeiro serviço público. Dar especial atenção aos mais desfavorecidos, tendo sempre em vista uma sociedade mais justa e igualitária. Apoiar e patrocinar as atividades relevantes de cariz social, cultural, religioso e educativo.

+ INTUITIVO

Destacar as notícias positivas e pela positiva, sem prejuízo de outros assuntos com rele­vância noticiosa. Conferir um caráter pedagógico à informação. Dar a conhecer as Associações e Entidades sem fins lucrativos que se destaquem pelos serviços e atividades que prestam à sociedade.

Desempenhar uma atitude pró-ativa, não esperando que seja a notícia a chegar à reda­ção, privilegiando a procura constante, estando atento a fontes e entidades, potenciando a investigação e a informação exclusiva e de qualidade. Desenvolver reportagens e entrevistas que aumentem o interesse dos leitores no jor­nal, consolidando-o como órgão informativo de referência na região;

CONTEÚDOS ENTREVISTAS Publicar, sempre que possível, entre­vistas de fundo com personalidades da região, agentes económicos, culturais e sociais, entre outros, dando a conhecer os entrevistados e as suas opiniões em temáticas relevantes. INVESTIGAÇÃO A investigação é uma vertente funda­mental do jornalismo. É nosso objetivo tornar o jornalismo de investigação um pilar do jornal, trazendo para a esfera in­ formativa casos e situações que mereçam ser conhecidas pelo público. SUPLEMENTOS Editaremos suplementos dedicados a di­versos temas na ordem do dia. Da econo­mia ao desporto, da política ao turismo, das autarquias à saúde, com objetivo de es­clarecer os leitores e potenciar a divulgação de empresas e Instituições destas áreas. TEMÁTICAS As notícias locais e o desporto são núcleos vitais do jornal, para além desses, acrescentaremos novas secções temáticas. Regularmente, publicaremos páginas, com enfoque re­gional, sobre saúde, emprego, formação, empresas, associativismo, entre outros.

INFORMAÇÃO AOS ASSINANTES Sendo a empresa Letras Dinâmicas responsável pela edição do Jornal "A Voz de Trás-os-Montes", vimos esclarecer que não tendo -esta empresa- qualquer responsabilidade pelo interregno do Jornal, decidiu assumir os compromissos existentes com os assinantes, assim, informamos que: » Os assinantes com assinatura válida continuarão a ao término da mesma, sem quaisquer custos;

receber o jornal normalmente até

» No pagamento da próxima anuidade, os assinantes, usufruirão de um desconto proporcional ao número de meses que estiveram sem receber a publicação. Assinatura (paga até): Agosto -> 1 Mês de desconto Setembro-> 2 Meses " " Outubro-> 3 Meses " " Novembro e seguintes-> 4 meses de desconto Qualquer dúvida, por favor, contate através do email: assinaturas@avozdetrasosmontes.pt | Telf. 259106190


VILA REAL

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Uma década de história… e pelo menos mais seis meses Autarquia prolongou o atual contrato de concessão CORGOBUS, da empresa responsável desde há dez anos pelos transportes públicos, para garantir a continuidade do serviço enquanto decorre um concurso público internacional Maria Meireles

 Muitos cidadãos já não saberiam viver sem a rede de autocarros da cidade. Muitos outros, os mais jovens, nem sequer conhecem outra realidade… No final de uma década a circular na capital de distrito, a Corgobus, que já ultrapassou os 13 milhões de passageiros, entra num momento de maior incerteza com a prorrogação do atual contrato até que se proceda a um novo concurso público internacional que vai ditar quem continuará a ‘conduzir’ este serviço público. “O balanço destes 10 anos é largamente positivo. A história será escrita e nessa história permanecerá a equipa que iniciou, cada um da sua forma, mas cujo contributo foi, e continua a ser, fundamental para o sucesso” dos transportes públicos, explicou

João Lino, administrador da Corgobus. O trabalho mais importante foi conseguir “ganhar a confiança das pessoas” não esquecendo o “risco de fazer algo que não existia” e as vozes críticas da altura que “não acreditavam” nas metas criadas em termos de passageiros e no sucesso do serviço. “Hoje pensa-se que o papel dos transportes urbanos é pôr autocarros a dar voltas, mas uma tarefa aparentemente simples e, sublinho o aparentemente, é na verdade de grande complexidade”, explicou o mesmo responsável. Criada em 2004, a Corgobus transportou na última década mais de 13 milhões de passageiros, num processo gradual de crescimento que se verificou até 2012, altura a partir da qual sofreu uma ligeira quebra. João Lino explicou à Voz

de Trás-os-Montes que condicionantes como “o desemprego, a perda de alunos da Universidade e a menor necessidade das pessoas se deslocarem” tem vindo a acentuar essa perda de passageiros, “apesar dos enormes esforços que temos feito”. Mas contrariando a redução no número de utilizadores, há outro aspeto da realidade dos transportes públicos vila-realenses que tem vindo a evoluir positivamente, “o grau de fidelização”. “Os nossos clientes têm vindo a fidelizar-se, quer através da compra de passes mensais, quer através da compra de multiviagens”, recordando que no início da história da Corgobus “o bilhete vendido a bordo tinha uma quota bastante elevada”. “É curioso analisar as variações e perceber que as pessoas em determinados meses,

como sejam julho, agosto e dezembro, por exemplo, em vez de comprarem o passe mensal, muitas vezes preferem comprar um multiviagens”, que lhes é mais económico mediante o número de viagens a realizar num determinado período, sublinhou. Ao longo dos dez anos de serviço, a Corgobus evoluiu ao aumentar o número de autocarros e o número de linhas e garantindo uma linha noturna. Tudo isto sem grandes escaladas nos preços. “Se compararmos com outras cidades, Vila Real é uma das que, para não dizer aquela que, tem os transportes mais baratos”, explicou o mesmo responsável. Sobre o futuro dos transportes, o administrador considera que o setor “está numa fase em que provavelmente se mudará o paradigma”. “Aliás, as políticas de mobilidade e

ambiente, a necessidade de introduzir na vida velhos hábitos, como o andar a pé e de bicicleta condicionarão o futuro e os transportes”. Em relação ao futuro da Corgobus em especial, João Lino explica que relativamente ao processo de concurso público que está em curso, “obviamente que só depois de ser publicado e analisarmos” a empresa decidirá se entra ou não na corrida pela rede de transportes públicos, no en-

Município garante poupança com o prolongamento do contrato tanto, adianta desde já que “a vontade do grupo aponta nes-

se sentido”. No início desta semana o contrato de concessão entre o Município de Vila Real e a empresa Corgobus, que presta o serviço de transportes públicos urbanos, terminou e no mesmo dia a Câmara emitiu um comunicado a dar conta da manutenção da prestação do serviço, “exatamente nos mesmos moldes”, nomeadamente “no que toca à qualidade de serviço, abrangência territorial e demais condições”. “A única alteração que se verificará na prestação do serviço, é uma diminuição significativa dos custos, de cerca de 33 por cento. De facto, o valor mensal da concessão, que é paga pela Câmara Municipal à empresa, diminuirá de 52.763,33 euros/mês para 35.333 euros/mês, a partir do mês de dezembro”, sublinha a autarquia.

Vila Real com orçamento de 31,5 milhões de euros para 2015 Maria Meireles

 A Assembleia Municipal de Vila Real aprovou na semana passada, por maioria, o Orçamento Municipal para o ano de 2015. “É um orçamento equilibrado e que vai ser executado”, garantiu o autarca vila-realense Rui Santos, sublinhado que o montante em

causa representa uma quebra de meio milhão de euros em relação ao orçamento de 2014 e de 13,5 milhões quando comparado com o de 2012. Abílio Guedes, deputado social-democrata na Assembleia Municipal, explicou a abstenção da sua bancada: “Se fossemos nós, faríamos um orçamento algo diferente. Mas entendemos que quem

exerce as funções de executivo camarário é o PS e portanto deve ter instrumentos para poder trabalhar”. Outro ponto da ordem de trabalhos que agitou a reunião da Assembleia, e que acabou por ter sido também aprovado pela maioria, foi o Pacote Fiscal proposto pela autarquia, tendo a oposição considerado que a análise e votação de te-

máticas como o IMI, o IMT e a Derrama deveriam ter sido feitas separadamente. “Lamentamos que não tenham sido votados separadamente os vários pontos, porque seria um debate muito mais interessante e rico”, defendeu Conceição Pinho, deputada eleita pelo CDS-PP, partido que chumbou o Pacote Fiscal.

Entre várias medidas apresentadas no orçamento municipal para 2015, a Câmara vila-realense destaca a redução do valor médio da fatura da água em cerca de oito por cento, a diminuição da taxa de Imposto Municipal sobre Imóveis em cinco por cento, a implementação de um programa de Apoio ao Arrendamento para Famílias Caren-

ciadas, a resolução da situação do Bairro NORAD, a conclusão do Parque de Ciência e Tecnologia, a requalificação dos campos de futebol do Calvário e do Abambres e a realização de mais uma edição do Circuito Automóvel de Vila Real.


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VILA REAL

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“Xurdir” compete com corrupção, legionela, jihadismo ou selfie

FRENTE A FRENTE ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2015

LUÍS RAMOS

Já são conhecidos os termos que disputam o título de PALAVRA DO ANO e entre eles está um regionalismo transmontano que estava adormecido e que agora está na boca dos portugueses Maria Meireles

 “Lutar pela vida”, este é o significado de “Xurdir”, a palavra de origem no vocabulário de Trás-os-Montes e que até ao final do mês está a mercê dos portugueses na votação que vai ditar a “Palavra do ano 2014”. Anunciadas no início desta semana, as dez palavras foram escolhidas pela Porto Editora “com base em critérios de frequência de uso e de relevância assumida quer através dos meios de comunicação social e das redes sociais, quer da utilização dos seus dicionários nas suas versões online e mobile”. A editora explica a escolha da palavra transmontana devido ao “aumento significativo da sua utilização”, “talvez pelas circunstâncias socioeconómicas que o país atravessa, ou pela riqueza da língua portuguesa”. No entanto, na verdade, o termo “xurdir”, como tantos outros, estava praticamente ‘encerrado’ nos dicionários, sendo já pouco utilizado ou mesmo conhecido até que Paulo Freixinho, profissional das palavras cruzadas há mais de 20 anos, se encantou pelo seu significado algures em

2009, quando pesquisava para enriquecer o rol de vocábulos a utilizar no jogo. “É uma palavra positiva, mágica”, considera Paulo Freixinho satisfeito pelo feito que conseguiu com a ajuda das redes sociais (através da comunidade “Xurdir para palavra de 2014”) mas também divulgando-a em t-shirts, fotografando-a e escrevendo-a nos mais variados locais, como em casas devolutas, em pedras, na areia da praia e até com massa de letras. No final a nomeação para o concurso foi a cereja em cima do bolo que fez com que uma “palavra que poucos conheciam” ganhasse uma nova vida e passasse a fazer parte do dia a dia de “milhões de pessoas”. Ao título de “Palavra do Ano 2014” competem ainda os termos “banco”, “basqueiro”, “cibervadiagem”, “corrupção”, “ébola”, “legionela”, “gamificação”, “jihadismo” e “selfie”. Iniciativa da Porto Editora, a competição “tem como objetivo principal enaltecer o património da língua portuguesa, sublinhando a importância das palavras e dos seus diferentes sentidos no nosso quotidiano”.

Para votar basta aceder ao site Infopédia.pt e escolher a sua palavra preferida. De recordar que nas edições anteriores as palavras vencedoras foram “bombeiro” (2013), “entroikado” (2012), “austeridade” (2011), “vuvuzela” (2010) e “esmiuçar” (2009). Quanto ao profissional das letras, vocábulos e significados, fica a certeza de que os regionalismos continuarão a fazer parte dos seus jogos de palavras que podem ser encontrados em várias publicações nacionais (como nos jornais Público e JN, na Revista Caras e mesmo, desde há mais de cinco anos, n’A Voz de Trás-os-Montes) e internacionais. No primeiro dia de janeiro deverá ser anunciada a “Palavra do Ano 2014” e apesar de agora ser “xurdir” o termo que está a “lutar pela vida”, muitos outros vocábulos transmontanos estão a espera de ser redescobertos, como charrasco (homem gordo e de baixa estatura), manela (a porção de estopa ou lã que se põe na roca para fiar), xaréu (frio intenso) ou zorro (filho bastardo).

Nossa Senhora da Conceição, São Pedro e São Dinis VILA REAL ou Dom Dinis? Quem vai escolher é a população…  Desde o dia dois e até ao dia 15 a população residente na União de Freguesias de Vila Real (Nossa Senhora da Conceição, São Pedro e São Dinis) vai poder escolher entre duas possibilidades para o novo nome da Junta. Aquela que é hoje denominada de União de Freguesias de Vila Real, que engloba as três antigas freguesias da zona urbana, vai mesmo mudar de nome e será a população quem vai ter a decisão final. A escolha será entre Freguesia de Vila Real ou de Dom Dinis. Francisco Rocha, presidente da junta em causa, explicou que Vila Real foi escolhido pelo contexto territorial, já que as três antigas freguesias correspondem à cidade de Vila Real. Já a possibilidade de

vir a chamar-se Dom Dinis pretende homenagear o fundador da cidade. A população pode votar em três locais distintos, a sede da junta (localizada nos Quinchosos) ou num dos seus polos, um situado junto ao Mercado Municipal (antiga sede da Junta de São Pedro) e outro próximo do Estabelecimento Prisional (antiga sede da junta de Nossa Senhora da Conceição). As três urnas estarão abertas até ao dia 15, nos dias úteis, entre as 9h00 e as 13h00 e das 14h00 às 18h00. O nome escolhido terá que ser aprovado nas Assembleias de Freguesia e Municipal e, depois, merecer também o aval da Assembleia da República.

Nascida do processo de reorganização administrativa do território, a junta é grande em dimensão, ao somar mais de 20 mil habitantes (representando assim a maior freguesia do distrito), mas também no nome, contanto com um ‘título’ com um total de 84 carateres. “A lei não previu que as novas juntas, depois de eleitas, pudessem alterar o nome que lhe foi atribuído de forma administrativa, a única prerrogativa concedida era alterar a sede”, recordou Francisco Rocha, esperando que o processo de escolha do novo nome esteja concluído em abril do próximo ano. MM

IVO OLIVEIRA

DEPUTADO PSD

DEPUTADO PS

OE 2015: O ORÇAMENTO QUE RESGATA A

EXPECTATIVAS FRUSTRADAS: O PIOR

NOSSA SOBERANIA

ORÇAMENTO DE SEMPRE PARA A REGIÃO

O

Orçamento de Estado de 2015 é o primeiro orçamento sem a Troïka e depois da Troïka. Durante três longos e duros anos, os portugueses enfrentaram, e venceram, o fantasma da bancarrota carreado pelo anterior governo. Agora, Portugal pode escolher em liberdade a sua política orçamental, fiscal e económica. É esta liberdade que lhe permite aumentar o salário mínimo para 505€, aligeirar a meta do défice ou até dosear o esforço de austeridade. Esta liberdade chama-se soberania nacional. Tinha sido perdida em 2011 e foi resgatada em 2014. Trata-se de um orçamento de coerência, de responsabilidade e de esperança. De coerência porque prossegue o esforço de consolidação das contas públicas, essencial para a credibilidade do País. De responsabilidade porque não promete tudo a todos nem foge aos problemas e dificuldades. De esperança porque aposta em crescimento, emprego, coesão e solidariedade territorial. A reposição de 20% dos rendimentos dos funcionários públicos, o aumento das pensões sociais e rurais para 1,1 milhões de pensionistas, a eliminação da Contribuição Extraordinária de Solidariedade nas pensões inferiores a 4611€, a redução do IMI para 50 mil famílias e das tarifas de energia em 500 mil habitações, a introdução do crédito fiscal e do quociente familiar no IRS, a redução do IRC para 21% provam que este é um orçamento focado na recuperação da economia e do poder de compra. O OE de 2015 abre também um novo ciclo para o nosso distrito. Além de investimentos específicos, como o túnel do Marão, a carreira aérea entre Bragança e Portimão ou o apoio à atração de alunos para a UTAD, este orçamento acomoda medidas benéficas: os incentivos à fixação de médicos, a redução das tarifas da água, a majoração dos apoios comunitários, o incremento das receitas municipais da derrama. Serão estas medidas suficientes para resolver todos os problemas? Temos clara noção que não. Mas são um sinal óbvio e inequívoco de uma vontade que importa prosseguir nos próximos anos e em total liberdade, porque conseguimos resgatar a soberania perdida.

E

ra com as mais altas expectativas que a região aguardava este Orçamento de Estado. Por duas razões principais: a primeira consistia na circunstância de, em Julho, Passos Coelho se ter associado à assinatura da Carta de Compromissos para o Desenvolvimento de Trás-os-Montes e Alto Douro; A segunda, porque sendo este o último orçamento realizado antes das eleições, consistia na derradeira oportunidade para o território ser discriminado positivamente, em virtude de ter um conterrâneo ao leme do país. Infelizmente, o nosso distrito tem beneficiado tanto por ter um transmontano como Primeiro-ministro, como Portugal beneficiou quando um português presidiu à Comissão Europeia. O Orçamento de Estado para 2015 foi amplamente criticado pela generalidade das entidades independentes que o analisaram, devido à falta de credibilidade das previsões apresentadas. Num desses pareceres, o Conselho Económico e Social afirma a presença de uma visão puramente financeira e contabilística, que descura a garantia das funções sociais do Estado e ignora as disparidades territoriais e sociais. Alerta ainda para o agravamento da situação devido ao encerramento de vários serviços públicos. Na realidade, este é o pior Orçamento de sempre para o nosso distrito, existindo várias situações reais na cultura, saúde, juventude, economia, justiça, agricultura, mobilidade e portagens, que assinalamos e perguntamos no âmbito do debate parlamentar na especialidade. Uma última nota para realçar a diferença abissal entre o discurso e a prática deste Governo. Parece estar já em campanha. A semana passada realizou a visita de Outono. Novamente de mãos vazias, com elogios ao empreendedorismo, mas sem medidas palpáveis para o desenvolvimento da região. Na prática, já todos percebemos que com esta maioria PSD/CDS vai continuar a mesma política, impondo o encerramento de serviços públicos, portagens na autoestrada transmontana e o corte do número de funcionários, como na Segurança Social.


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VILA REAL

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Sé Catedral vai ter “o príncipe dos instrumentos litúrgicos” ÚNICO no país, o instrumento será instalado por uma empresa italiana e vai custar 582 mil euros. Apesar do projeto ter merecido apoio financeiro, a Diocese lançou já uma campanha para angariação de fundos que vão ajudar a suportar a componente nacional. Maria Meireles

 Dentro de sensivelmente 15 meses a população de Vila Real poderá ouvir as primeiras notas de um novo órgão, com cerca de 2.200 tubos, que será instalado na Sé Catedral e estará “ao serviço do culto religioso mas também da cultura”. A aquisição do órgão representa a concretização de um sonho que nasceu em 2010, na altura tendo como grande mentor o Monsenhor Agostinho Borges, e que agora mereceu o apoio dos fundos comunitários graças ao esforço conjunto da Diocese, da Comissão Fabriqueira da Sé, da Câmara Municipal e da Direção Regional de Cultura do Norte (DCRN). “O órgão de tubos é o príncipe dos instrumentos litúrgicos, por isso é uma mais-valia para a diocese e para a região”, sublinhou D. Amândio Tomás, bispo de Vila Real, salientando ainda que o instrumento, apesar das suas dimensões e modernidade, foi pensado de forma a “não ferir a arquitetura de uma obra do passado”, como é a Sé Catedral. António Ponte, diretor da Cultura do Norte, também confirmou que todo o projeto foi acompanhado “por técnicos da DRCN no que concerne ao seu enquadramento”. “Houve a preocupação de não cobrir a Rosácea”, de se encontrar “um enquadramento perfeito”, garantiu. O mesmo responsável explicou que este tipo de instrumentos “são peças de autor e exclusivas” e que o órgão vila-realense será efetivamente “uma peça muito singular, completamente diferente” do que existe em Portugal. António Ponte lembrou que a instalação do órgão vai “transformar a Sé num centro de culto e cultura”, sendo possível a partir da sua inauguração articular uma programação específica de concertos na região que poderá ser coordenada com outras igrejas onde existam órgãos de tubos. “Isso permite uma gestão de recursos muito mais profícua. Não só na linha mais profissional mas também na formação. Sendo que o conservatório de Vila Real, pela

De ‘tubo em tubo’ se vai construir um órgão

Órgão vai ser construído em Itália antes de “viajar” para Vila Real

ARMANDO MOREIRA

PREOCUPANTE

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qualidade do seu trabalho, poderá também ser uma estrutura essencial a associar para que este órgão esteja permanentemente em utilização”, adiantou o diretor regional da cultura. Rui Santos, presidente da Câmara Municipal de Vila Real, considerou que se trata de um projeto complexo. “As dificuldades eram imensas, mas conseguimos com a DRCN fazer uma candidatura em tempo recorde, uma candidatura complexa uma vez que se tratou de um concurso internacional com muitas especificidades”, frisou o autarca.

A instalação do órgão vai exigir um investimento total de mais de 582 mil euros, apoiado em 70 por cento pelo Programa “Rota das Catedrais”. Do total fica assim quase 175 mil euros por suportar na componente nacional do projeto, um montante para o qual poderão contribuir “as pessoas de boa vontade”. Para tal a Diocese lançou já uma campanha de angariação de fundos na qual explica que “cada cem euros doados correspondem à doação de um tubo para o órgão”. “Com muitos grãozinhos se faz o pão e com muitos contributos se fará esta obra”, sublinhou D. Amândio Tomás, lembrando que será preciso também “ter um pecúlio de reserva para a manutenção, organização de eventos e divulgação do órgão”.

MIRADOURO

A construção do grande órgão sinfónico, de “quatro teclados de 61 notas composto de 33 registos para um total de 2.192 tubos”, foi adjudicada à empresa “Famiglia Vincenzo Mascioni”, que deverá ter a obra concluída no espaço de 15 meses. Andrea Mascioni, um dos responsáveis pela empresa, explicou que o instrumento vai ser completamente construído em Itália e só depois será instalado na Sé Catedral por cinco técnicos que deverão trabalhar durante cerca de duas semanas. Outros cinco técnicos italianos se deslocarão até à capital de distrito transmontana para, no espa-

ço de cinco semanas, proceder à afinação do órgão. “A acústica da igreja é muito boa”, sublinhou Andrea Mascioni, confiante de que o som do instrumento será de grande qualidade. De sublinhar que este é o segundo projeto da “Famiglia Vincenzo Mascioni” em Portugal, sendo que os italianos já estão a trabalhar no grande órgão da Basílica do Santuário de Fátima (com 12 mil tubos), cuja restauração estará concluída antes do outono. No final da semana foi inaugurada a recuperação de órgão de tubos de Santiago de Compostela, também responsabilidade da mesma empresa.

. Tem-se falado muito em Justiça, a propósito da detenção do ex-primeiro-ministro, no rescaldo dos Vistos Gold, do caso BES, e até da condenação de Duarte Lima, uma figura incontroversa no firmamento político da nação. Tem-se falado muito, mas nem sempre acertadamente. Temos para nós que os Tribunais são um dos pilares dos regimes democráticos, e o nosso sistema judicial não foge à regra. Defender este pilar, para que seja sólido e capaz de bem desempenhar a sua missão, é um dever de todos os cidadãos (conscientes) independentemente da sua cor partidária, ou de outras convicções. Por esta razão, e não qualquer outra, é que nos entristeceu, para não dizer que muito nos preocupou, a forma leviana, como o ex-presidente da República Mário Soares, se referiu à forma como foi tratado pelo Juiz de Instrução Criminal de Lisboa, o seu amigo – nosso conterrâneo, José Sócrates, afirmando, perentoriamente, que o referenciado estava a ser alvo de um ataque inqualificável e que, se fosse presente a Tribunal para ser julgado iria naturalmente ser absolvido. Quem ouviu, só pode ter ficado perplexo e preocupado. Porquê? Ou o Dr. Mário Soares sabe coisas do processo que o Juiz de Instrução não conhece, ou então, está a atacar um outro órgão de soberania, que é suposto ser isento. Porém, ao Dr. Mário Soares, já tudo se tolera, porque se conhece a sua faceta emotiva, que o passar dos anos vai acentuando. O que não se aceita é que a comunicação social abuse desta incontinência verbal. Preocupante, claro. 2. Terminou o conclave socialista que reuniu no Pavilhão da FIL em Lisboa, os delegados que foram entronizar o novo líder. Um conclave que teve uma sombra negra a pairar sobre todos os congressistas, porque não é fácil, diríamos, era impossível esquecer, tão recentes que estavam, as acusações da Justiça que impendem sobre um ex-líder, na herança que é transmitida, ao novo timoneiro. Até porque este carrega sobre si o peso (se é que é um peso) de ter sido o número dois da referenciada sombra. Nada que não tivesse sido devidamente tratado por uma comunicação social, instruída convenientemente, claro. Saudamos o reaparecimento do Jornal A Voz de Trásos-Montes. Que seja para ficar. Retomamos hoje a nossa página, com a mesma periodicidade e o mesmo compromisso editorial. Continuará a ser o nosso espaço de liberdade, como por diversas vezes afirmámos, para partilhar com os leitores, a nossa visão sobre o que vai acontecendo à nossa volta. A partir do nosso MIRADOURO.


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Duas listas na corrida à AAUTAD CANDIDATOS prometem fazer mais e melhor pelos alunos Márcia Fernandes

 Há dois candidatos à liderança da Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (AAUTAD), que já faziam parte da atual direção da associação e que agora apresentam novas ideias para dar mais força à voz aos estudantes. Com o lema “Contigo Somos…”, a candidatura de André Coelho, aluno de Ciên-

cias do Desporto, tem como prioridade máxima combater o abandono escolar, um problema que tem aumentado nos últimos anos, conforme sublinhou o candidato. “Nos últimos cinco anos tem-se verificado um aumento significativo dos alunos que deixam o ensino superior por falta de condições económicas. Temos que inverter esta situação e encontrar alternativas viáveis, uma vez que prometemos estar mais próximos dos alunos e ter uma representação mais abrangente de todos os cursos”. André Coelho realça ainda que esta candidatura pretende romper com o passado e fazer uma aposta cultural e desportiva forte, que consolide a AAUTAD a nível interno para depois alcançar uma maior projeção no panorama nacional. Há 15 elementos da atual direção da AAUTAD que transitam para a lista liderada por André Coelho. Já a lista apresentada por

ANDRÉ COELHO “CONTIGO SOMOS…”

Bruno Ferreira, estudante do curso de Tecnologias de Informação e Comunicação, com o slogan: "Exigimos de nós, evoluimos por ti", tem como objetivos a inserção de toda a comunidade na vida ativa da academia, a promoção cultura, sem esquecer um dos problemas principais dos estudantes que é o abandono escolar. Esta lista tem cerca de 32 elementos que pertencem à atual direção da AAUTAD, mas “ainda fomos buscar pessoas que já demonstraram a sua capacidade de trabalho dentro dos cursos, para conseguirmos uma academia forte para solucionar todos os problemas que existem e que possam eventualmente surgir”, reforçou o candidato. Bruno Ferreira sublinha que pretende continuar com as praxes solidárias, que têm vindo a ser realizadas mas não têm tido grande impacto. “Queremos melhorar este aspeto e aumentar estas ações solidárias ao envolver a cidade e mais alunos, uma vez que essas atividades não têm tido uma 

grande adesão por parte da comunidade estudantil”, sublinhou. O abandono escolar é um dos principais problemas, no entanto, ainda irá fazer uma avaliação junto da reitoria, para que se criem mecanismos que sejam mais abrangentes e que as pessoas não desistam do ensino superior por falta de condições económicas. As eleições estão marcadas para dia 16 de dezembro.

BRUNO FERREIRA “EXIGIMOS DE NÓS, EVOLUIMOS POR TI”

Dirk Niepoort é “Personalidade do Ano” PRÉMIOS Douro Empreendedor  “Os nossos empreendedores, as nossas empresas são, sem dúvida, a nossa melhor qualidade e o nosso melhor material para poder vencer enquanto país”, defendeu no dia 28, em Vila Real, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, que presidiu a cerimónia de entrega dos Prémios Douro Empreendedor 2014. O chefe do Governo, que entregou o título de “Personalidade do Ano” do Douro a Dirk Niepoort, lembrou que “as dificuldades aguçam o engenho” e considerou que o Douro é disso “um bom exemplo”. Dirigindo-se aos empreendedores, Passos Coelho lamentou que no passado o país tenha tido boas condições financeiros para optou por investir na “massificação, não extraindo dos empreendedores os seu melhor talento”. “Vamos ter nos próximos anos um conjunto de fundos importantes que vamos por à disposição dos nossos empreendedores”, garantiu. Os vencedores da II edição do Prémio Douro Empreen-

dedor foram a Quinta Nova Nossa Senhora do Carmo (projeto de turismo internacional), Lavradores de Feitoria (empresas com mais de dois anos) e Douro Skin Care (empresas com menos de dois ano). Receberam ainda menções honrosas as empresas Quinta do Vallado, Adega Quinta da Faísca, Wine & Soul e Hi Trator. Na vertente criativa do Douro Empreendedor foi destacado o trabalho “Mãos de Ouro” de João Costa (categoria cartaz) e o vídeo promocional do evento “Trail Run Réccua Douro Ultra-Trail” de João Marinho, o atleta de Amarante que está desaparecido nos Picos desde o início de novembro. O Prémio Douro Empreendedor foi instituído pela Rede EmpreenDouro, que no dia da gala recebeu mais três elementos, o Turismo Porto e Norte de Portugal, a Régia Douro Parque e a Brigântia Eco Park, passando a integrar 33 entidades públicas e privadas.

entregamos em todo o concelho de Vila Real

MM


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1º de dezembro “não pode ser apagado da memória coletiva” RESTAURAÇÃO da Independência debatida no teatro  A Associação de Amigos dos Antigos Alunos do Liceu de Vila Real organizou uma palestra no Grande Auditório do Teatro de Vila Real para recordar o 1 de dezembro, dia da Restauração da Independência. Entre os ilustres convidados, esteve António Barreto, que criticou veemente o governo que pôs fim ao feriado, chegando mesmo a afirmar que foi uma "estupidez acabar com o feriado do 1º de dezembro". Já o professor Adriano Moreira defendeu que não basta restaurar o primeiro de dezembro, que acabou por ser uma vitória na mais longa guerra portuguesa, é preciso ir mais longe e voltar a ter um 25 de abril, porque ele não pode ser apagado da memória coletiva, assim como o dia 1º de dezembro.

António Barreto criticou veemente o governo p PEDRO COSTA

Pereira da Silva, da organização do evento, relembrou que esta data é muito importante porque enquanto o 25 de abril e o 5 de outubro foi "uma mudança de regime", o 1º de dezembro foi "uma afirmação da nossa independência, da nossa identidade",

que estava adormecida em 60 anos de domínio espanhol. “É preciso acarinhar a data, que deve ser recordada como um fator de união entre os portugueses”. Era também uma data com muitas tradições na comunidade estudantil, em que os

estudantes sentiam maior liberdade para criticar os professores e os políticos, em peças de teatro que se faziam sempre nesta data. A Associação dos Antigos Alunos garante que será sempre recordada esta data, até porque os mais novos tam-

bém se mostram interessados em continuar a dar voz a esta afirmação de identidade. Entre os oradores convidados esteve o professor Adriano Moreira, Eurico Figueiredo, Joaquim Silveira, o embaixador Seixas da Costa, numa palestra moderada pelo

reitor da UTAD, Fontaínhas Fernandes. Recorde-se que até 2012, o dia 1º de dezembro era feriado nacional e comemorava-se a Restauração da Independência. No entanto, com a chegada da Troika e a implementação de diversas medidas de auteridade, o governo decidiu retirar quatro feriados (dois civis e dois religiosos) para tentar aumentar a produtividade. Até 2017 estará em vigor este calendário anual, altura em que poderá ser novamente reavalidada a introdução, ou não, dos feriados que foram retirados. António Costa, líder do PS, garante que se for eleito primeiro-ministro nas próximas eleições legislativas irá repor o feriado de 1 de dezembro. MF

Seis mil assinaturas contra portagens na autoestrada transmontana

AO DOMICÍLIO Agradecemos a todos os Fornecedores, Clientes e Amigos por mais um ano de parceria e projectos realizados.

A Gerência da Marietel e Colaboradores, desejam um Feliz Natal e um 2015 repleto de sucessos pessoais e profissionais

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ABRERTOS DAS 5H ÀS 24 HORAS

 A Comissão de Utentes da A4 entregou, no dia 2, na Assembleia da República, uma petição pública com seis mil assinaturas contra a introdução de portagens naquela via transmontana. Além da petição, a Comissão já tinha organizado um buzinão, isso depois do Governo ter anunciado que a Autoestrada Transmontana, entre Vila Real e Bragança, vai passar a ser paga. Aquela via, construída em regime de parceria público-privada, não contemplava inicialmente a introdução de portagens, exceto nas variantes junto às cidades de Bragança e Vila Real, onde permanece como alternativa o antigo IP4 (Itinerário Principal).


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IGREJA

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Santuário de Fátima evoca aparição de agosto de 1917

leituras Domingo, 7 de Dezembro de 2014 Domingo II do Advento

JORNADA DE ABERTURA DO NOVO ANO PASTORAL  A 29 de novembro, realizou-se, no Santuário de Fátima, a jornada de abertura do novo ano pastoral. 2014-2015 será marcado em Fátima por um conjunto de celebrações e iniciativas, encimadas pelo tema pastoral “Santificados em Cristo” e cujo objetivo primordial é a evocação e celebração da Aparição de agosto de 1917. A jornada teve início na Zona da Reconciliação da Basílica da Santíssima Trindade, com a inauguração da exposição temporária “Neste vale de Lágrimas”. Seguiu-se a sessão solene, no Salão do Bom Pastoral, no Centro Pastoral de Paulo VI. Os dois momentos ficaram marcados, também este ano, por uma elevada participação, de mais de cinco centenas de pessoas. Em palavras de abertura, na sessão solene, o Reitor do Santuário de Fátima recordou que estas jornadas de apresentação de cada ano pastoral se realizam desde finais de 2010 e que se apresentam como “um caminho de preparação e celebração do Centenário das Aparições, em 2017”. “O ano pastoral de 20142015 no Santuário de Fátima terá como tema Santificados em Cristo. O núcleo teológico ,que subjaz a este tema, éa santidade de Deus, na qual Ele nos faz participar”, referiu o padre Carlos Cabecinhas, concretizando que este tema “recorda-nos que a santidade, enquanto vida de comunhão com Deus e em conformidade com a Sua vontade, é a vocação de todo o cristão”. A atitude crente que, ligada ao tema, o Santuário de Fáti-

significado o antigo ditado do poeta grego Píndaro: Homem torna-te aquilo que és. Santo, santifica-te!” A CARIDADE COMO ESTILO

ma pretende destacar é a oração: “O cristão, ao descobrir-se membro do Corpo de Cristo, que é a Igreja, sente-se vinculado aos outros e sente-se também responsável por eles; a oração faz parte desta responsabilidade pelos outros”. No mesmo momento, o Reitor do Santuário de Fátima elencou algumas das iniciativas, relacionadas com o tema anual, “que pretendemos que ajudem a dinamizar a nossa vivência neste ano pastoral”: a exposição temporária, patente até final de outubro de 2015; a realização de um ciclo de conferências, entre dezembro e abril do próximo ano; uma catequese mural no Recinto do Santuário; um simpósio teológico-pastoral, de 19 a 21 de junho; além de todas as peregrinações e outras atividades do Santuário que serão marcadas de forma transversal pela mesma proposta pastoral. SANTO, SANTIFICA-TE! No segundo momento da sessão solene, por meio de um percurso que partiu sobretudo da Mensagem de Fátima, o sa-

cerdote jesuíta Miguel Almeida apresentou, teologicamente, o tema “Santificados em Cristo”, através de uma reflexão sobre a santidade: “Também a santidade é um paradoxo: oferecida como dom, mas ainda tão-só promessa; já nas entranhas do nosso ser, mas longe de estar completa; já à imagem do Santo que é Deus, mas todo o caminho da Sua semelhança para percorrer”. Para os cristãos, sublinhou o padre Miguel Almeida, a “distância que separa Deus do ser humano é de tal modo radical que só por iniciativa do Seu amor se torna possível a relação e a comunhão”; sendo que o amor de Deus “tem, para nós, um rosto e um nome: Jesus Cristo”. Na sua reflexão, que poderá ser lida na íntegra na publicação “Santificados em Cristo” apresentada nesta sessão solene e que se encontra disponível para venda na Livraria do santuário de Fátima, o padre Miguel Almeida conclui que “a vida cristã deverá ser, afinal, a coerência entre a dádiva de Deus e o nosso acolhimento, entre dom e aceitação, entre o ser e o fazer. Ganha aqui pleno

Após um momento musical, que esteve a cargo dos coros do Santuário de Fátima, tomou da palavra o bispo de Leiria-Fátima, que encerrou a jornada de abertura e apresentação do novo pastoral. A sua mensagem foi, em especial, uma exortação à santidade nos dias de hoje, “como estilo de vida de todos os cristãos e de todo o Povo de Deus”. “A santidade não é evasão do que é humano, não é refugiar-se”, disse D. António Marto, “santidade é a capacidade de captar, com um olhar reto e compassivo, o drama do homem, os sofrimentos e a contradição da sua condição histórica”. “Vemos que a santidade de vida é geradora da humanização nas relações, geradora de cultura quotidiana e de história no serviço da caridade, da justiça e da paz. A santidade eleva o nível espiritual, moral e cultural da sociedade!”, afirmou. Para D. António Marto, um exemplo de uma vida em santidade, conforme o convite a que exorta a Mensagem de Fátima, é o da própria vida dos três videntes: Lúcia, Francisco e Jacinta: “É neste horizonte histórico e salvífico que se situa o apelo à santidade na Mensagem de Fátima, assim os Pastorinhos bem o compreenderam, eles são primeiro testemunho deste apelo”. LeopolDina Simões

MISSAS VESPERTINAS E DOMINICAIS SÉ CATEDRAL Vespertina: 18hs. Dominicais: 9hs, 12hs e 18hs. Segunda a sexta: 18.30hs Terça a sexta: 8hs SÃO PEDRO Vespertina: 18 hs. Dominicais: 10hs, 11.30hs e 17hs. SENHORA DA CONCEIÇÃO Vespertina: 18 hs. Dominicais: 8hs. e 11hs. e 18hs.

S. DINIS Segunda: 8hs. CALVÁRIO Dominical: 8.30hs. Misericórdia Sábados: 8hs. SANTO ANTÓNIO Vespertina: 18.00 hs; Dominical: 9.30hs e 11,30hs. CAPELA DA TIMPEIRA 9hs.

CAPELA DE NOSSA SENHORA DA ALMODENA 10.15hs. MATEUS Vespertina: 18 hs; Dominicais: 7hs. e 11hs. LAR NOSSA SENHORA DAS DORES 9.45hs. VILLA SOL Vespertina: 16hs.

I LEITURA «Preparai o caminho do Senhor» Leitura do Livro de Isaías Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus. Falai ao coração de Jerusalém e dizei-lhe em alta voz que terminaram os seus trabalhos e está perdoada a sua culpa, porque recebeu da mão do Senhor duplo castigo por todos os seus pecados. Uma voz clama: «Preparai no deserto o caminho do Senhor, abri na estepe uma estrada para o nosso Deus. Sejam alteados todos os vales e abatidos os montes e as colinas; endireitem-se os caminhos tortuosos e aplanem-se as veredas escarpadas. Então se manifestará a glória do Senhor e todo o homem verá a sua magnifi cência, porque a boca do Senhor falou». Sobe ao alto dum monte, arauto de Sião! Grita com voz forte, arauto de Jerusalém! Levanta sem temor a tua voz e diz às cidades de Judá: «Eis o vosso Deus. O Senhor Deus vem com poder, o seu braço dominará. Com Ele vem o seu prémio, precede-O a sua recompensa. Como um pastor apascentará o seu rebanho e reunirá os animais dispersos; tomará os cordeiros em seus braços, conduzirá as ovelhas ao seu descanso». Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Refrão: Mostrai-nos o vosso amor e dai-nos a vossa salvação. Escutemos o que diz o Senhor: Deus fala de paz ao seu povo e aos seus fiéis. A sua salvação está perto dos que O temem e a sua glória habitará na nossa terra. Encontraram-se a misericórdia e a fidelidade, abraçaram-se a paz e a justiça. A fidelidade vai germinar da terra e a justiça descerá do Céu. O Senhor dará ainda o que é bom a nossa terra produzirá os seus frutos. A justiça caminhará à sua frente e a paz seguirá os seus passos. II LEITURA «Esperamos os novos céus e a nova terra» Leitura da Segunda Epístola de São Pedro Há uma coisa, caríssimos, que não deveis esquecer: um dia diante do Senhor é como mil anos e mil anos como um dia. O Senhor não tardará em cumprir a sua promessa, como pensam alguns. Mas usa de paciência para convosco e não quer que ninguém pereça, mas que todos possam arrepender-se. Entre tanto, o dia do Senhor virá como um ladrão: nesse dia, os céus desaparecerão com fragor, os elementos dissolver-se-ão nas chamas e a terra será consumida com todas as obras que não existem. Uma vez que todas as coisas serão assim dissolvidas, como deve ser santa a vossa vida e grande a vossa piedade, esperando e apressando a vinda do dia de Deus, em que os céus se dissolverão em chamas e os elementos se fundirão no ardor do fogo! Nós esperamos, segundo a promessa do Senhor, os novos céus e a nova terra, onde habitará a justiça. Portanto, caríssimos, enquanto esperais tudo isto, empenhai-vos, sem pecado nem motivo algum de censura, para que o Senhor vos encontre na paz. Palavra do Senhor. EVANGELHO «Endireitai os caminhos do Senhor» Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Marcos Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. Está escrito no profeta Isaías: «Vou enviar à tua frente o meu mensageiro, que preparará o teu caminho. Uma voz clama no deserto: ‘Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas’». Apareceu João Baptista no deserto a pro clamar um baptismo de penitência para remissão dos pecados. Acorria a ele toda a gente da região da Judeia e todos os habitantes de Jerusalém e eram baptizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. João vestia-se de pêlos de camelo, com um cinto de cabedal em volta dos rins, e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. E, na sua pregação, dizia: «Vai chegar depois de mim quem é mais forte do que eu, diante do qual eu não sou digno de me inclinar para desatar as correias das suas sandálias. Eu baptizo-vos na água, mas Ele baptizar-vos-á no Espírito Santo». Palavra da salvação. ORAÇÃO DOS FIÉIS Irmãos: Oremos a Deus Pai, que não cessa de vir ao nosso encontro, e, por Cristo, peçamos-Lhe com fé, que nos faça acolher o Salvador, implorando humildemente: R. Vinde, Senhor Jesus 1. Pela santa Igreja, pela nossa Diocese e suas paróquias, pelos que aí preparam os caminhos do Senhor e proclamam o baptismo de penitência, oremos, irmãos. 2. Por todos os que têm autoridade, pelos que seguem os caminhos da justiça, e pelas vítimas dos homens sem escrúpulos, oremos, irmãos. 3. Pelos que esperam os novos céus e a nova terra, pelos que perderam toda a esperança no futuro, e pelos que consolam e animam os desalentados, oremos, irmãos. 4. Pelos esposos que têm difi culdades em conviver, pelos que sentem a alegria de se amar, e pelos pais decepcionados com os seus fi lhos, oremos, irmãos. 5. Pelos mais pobres da nossa comunidade (paroquial), pelos que abandonaram os caminhos do Senhor, e por aqueles a quem Deus toma em seus braços, oremos, irmãos. Senhor nosso Deus, que usais de misericórdia para connosco e não cessais de chamar à conversão aqueles que foram baptizados no Espírito, ouvi as súplicas que Vos dirigimos, para podermos acolher com fé Aquele que João Baptista anunciava. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


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REGIÕES

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SANTA MARTA DE PENAGUIÃO

Autarquia atribui lotes da Zona Oficinal até ao final do ano LOTES serão vendidos a um euro por metro quadrado. Autarquia está a estudar a possibilidade de replicar a medida em outro espaço do concelho. Maria Meireles

 Depois de alterar o Regulamento de Venda de Lotes de Terreno da Zona Oficial, passando o metro quadrado a custar um euro em vez de 25 euros, a Câmara Municipal de Santa Marta de Penaguião confirmou à VTM que as empresas já foram escolhidas e que os espaços deverão ser entregues até ao final de dezembro. “Tivemos 39 candidaturas para 20 lotes. Já fizemos a seleção e agora estamos em fase de audiência prévia”, explicou Luís Machado, o presidente da autarquia penaguiota, mostrando-se satisfeito com o interesse despertado pela medida de incentivo à fixação de empresas, não só a nível local mas também de empresários de fora do concelho. As duas dezenas de empresas selecionadas representam

várias áreas de atividade, desde os vinhos, aos transportes, passando por serralharia, padaria e mesmo uma fábrica de enchidos, e suportarão mais de uma centena de postos de trabalho. O novo Regulamento de Venda de Lotes de Terreno da Zona Oficial prevê uma série de condições que deverão ser cumpridas pelos empresários abrangidos, entre as quais algumas condicionantes na alienação e na construção. “Não podem alienar o lote no prazo de cinco anos” e mesmo depois desse prazo “a câmara tem direito de opção, podendo ou não autorizar essa alienação”, explicou Luís Machado, lembrando ainda que “quem não construir no espaço de dois anos” deverá devolver o lote sem qualquer ónus para a autarquia”. “Criar postos de trabalho e dar mais dinâmica ao con-

celho é muito importante, daí a medida da autarquia de alienar os lotes por um preço simbólico de um euro”, defendeu o autarca, revelando mesmo que, tendo em conta o sucesso da medida, esta poderá ser alargada a outro espaço do concelho. “Estamos a ponderar replicar este exemplo na zona industrial de Fontes. Aliás, os empresários que não conseguiram ficar com um lote na Zona Oficial poderão concorrer à zona industrial de Fontes, que foi criada nos anos 80”, concluiu. A entrega dos lotes, que decorrerá depois da audição prévia, acontece quase três anos depois da criação da Zona Oficial que dos 24 lotes existentes apenas tinha quatro ocupados, sendo que dois “encontram-se no domínio privado da autarquia”.

Idosos com apoio na aquisição de medicamentos INSCRIÇÕES já se encontram abertas. Numa primeira fase será dado um apoio de 100 euros por utente, mas o montante deverá ser revisto no início de cada ano. Márcia Fernandes

 Com o objetivo de apoiar as pessoas mais carenciadas, a autarquia de Santa Marta de Penaguião lançou o “Programa Solidarius”, que consiste num apoio financeiro a pensionistas, idosos e doentes crónicos, residentes no concelho, para aquisição de medicamentos com receita médica do Serviço Nacional de Saúde. As inscrições já se encontram abertas e as pessoas que irão usufruir desta medida social são aquelas em que o seu rendimento mensal per capita não ultrapassa 80 por cento do valor indexante de apoios sociais. Depois de vários apoios para fixar a população, que nos últimos anos tem abandonado o concelho por falta de emprego, a autarquia penaguiota encontra assim mais uma forma de dar qualidade

de vida aos seus munícipes, já que também comparticipa a aquisição de fraldas, a recuperação de habitações degradadas e atribui bolsas de estudo aos mais necessitados. O presidente do município, Luís Machado, refere que esta nova medida já vem tarde, uma vez que pretendia que fosse implementada no primeiro semestre deste ano. “Devido a várias dificuldades, só agora foi possível avançar com este apoio, numa verba a rondar os 100 euros por utente”. No entanto, esta verba poderá “ser revista e aumentada, dependendo da forma como irá correr a implementação do apoio na prática”. As duas farmácias do concelho aderiram à iniciativa que nesta primeira fase irá abranger cerca de 30 utentes, mas o autarca prevê que esse número aumente em 2015, salientando que a edilidade

está preparada para fazer face a esse eventual aumento. O protocolo foi assinado entre a autarquia, as IPSS, o centro de saúde e a Segurança Social. Ainda este ano os mais carenciados vão poder usufruir deste benefício para adquirir os seus medicamentos. No total, a autarquia investiu cerca de 250.000,00€ na Ação Social Solidarius em Santa Marta mas o projeto está só a começar. As parcerias com as IPSS, centro de saúde, CLAS (Núcleo Local de Ação Social) e a futura Loja Social são “o caminho certo para um concelho que pretende erradicar a pobreza”, sublinha o autarca. Três famílias terão uma nova habitação já em janeiro Outra medida social do concelho abrange a recuperação das antigas escolas primárias, que irão ser aproveitadas

para habitação social, que servirão para alojar famílias que vivem atualmente em más condições e têm dificuldades financeiras. Santa Marta tem neste momento nove famílias

que precisam de uma nova habitação. “Ainda este ano, as obras ficarão concluídas e já em janeiro serão entregues as chaves das novas habitações a três famílias, num investi-

mento que rondou os 50 mil euros”. As escolas reabilitadas são na localidade de Paredes, Sanhoane e Concieiro.


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DOURO

Federação vai colmatar “vazio criado no Douro” ORGANIZAÇÃO quer representar o universo de viticultores durienses e poderá apresentar uma candidatura à Casa do Douro, que até ao final do ano deixará de ser pública e de inscrição obrigatória Maria Meireles

 Vinte organizações de agricultores formalizaram, no dia 26, a criação da Federação Renovação Douro (FRD), uma estrutura que nasce para defender os interesses dos mais de 20 mil viticultores Região Demarcada. “Sendo uma federação que à nascença já tem o peso que tem, queremos é claro ter todo o posicionamento a que temos direito”, sublinhou António Lencastre, explican-

do que a FRD foi pensada para ocupar o “vazio criado pela inação da Casa do Douro (CD) ao longo das últimas décadas”. Através dos seus fundadores, no seu arranque a FRD já conta com “mais de 30 por cento dos produtores registados na região e mais de 50 por cento da área de produção”, explicou o mesmo responsável, revelando, no entanto, que essa representação será alargada, tendo em conta que já há “muitos mais candidatos

para entrar na Federação”. António Lencastre sublinhou que os integrantes da federação (adegas cooperativas, associações e centros de gestão de empresas agrícolas) são, “na sua maioria, organizações que trabalham para os viticultores e cooperativas que também fazem o seu dia-a-dia com os viticultores”. “Tudo gente que dá a mão aos lavradores”, defendeu. Assumindo o objetivo de “representar a massa de viticultores durienses”, um dos

caminhos que poderá ser assumido pela FRD será a apresentação de uma candidatura para assumir a CD, que, como entidade pública de inscrição obrigatória, será extinta no dia 31 de dezembro. De recordar que, na sequência de um decreto-lei de 15 de outubro, se a CD não fizer a passagem para associação de direito privado, de forma voluntária, será aberto um concurso, ao qual se poderão candidatar as organizações interessadas.

António Lencastre Fundação Renovação Douro

Quantidade de vinho no Douro acima do expectável  Apesar das condições climatéricas deste ano não terem favorecido a produção de vinho na Região Demarcada do Douro, afetando a produção com desavinho, míldio e oídio, de acordo com os dados apurados pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P. (IVDP), a quantidade final de produção foi mais elevada do que o expectável. O total de vinho da Região Demarcada do Douro produzido este ano foi de 246.302 pipas de 550 litros, menos 11 por cento do que em 2013 (275.717 total de pipas de 550 litros). No entanto, este número continua mais elevado do que nos anos de 2011 e 2012, ainda que ligeiramente

abaixo da média dos últimos sete anos. Este ano, foram produzidos 120 milhões de litros de mosto, equivalentes a 135 milhões de litros de vinho. Espera-se uma excelente qualidade para os vinhos produzidos com as uvas colhidas antes da precipitação. Manuel de Novaes Cabral, presidente do IVDP, considera que “tendo em conta as condições verificadas, a região está genericamente satisfeita com a colheita de 2014. É importante sublinhar que a quantidade produzida garante a cobertura das necessidades da distribuição dos vinhos da Região do Douro para o próximo ano”. De vinho do Porto foram produzidas 129.912 pipas de

550 litros e de vinho do Douro 79.940. Embaixador dos Vinhos do Porto e Douro em todo o mundo, o IVDP é um instituto público, integrado na administração indireta do Estado, com jurisdição sobre todo o território nacional. A missão fundamental do IVDP é promover os vinhos do Porto e do Douro em Portugal e no mundo, garantir o controlo da qualidade e quantidade dos vinhos do Douro e Porto, regulamentando o processo produtivo, bem como a proteção e defesa das denominações de origem Douro e Porto e da indicação geográfica duriense à escala global.

ge por parte do Município do Peso da Régua capacidade para se autofinanciar, de modo a garantir a execução de projetos estratégicos para o desenvolvimento do concelho. Os impostos aprovados pela Assembleia Municipal sob proposta da Câmara Municipal são uma forma de garantir esse financiamento indispensável.

Em contraponto à aplicação destas taxas coletivas, o Município decidiu privilegiar as que são transversais, nomeadamente as tarifas da água, do saneamento e da recolha dos resíduos sólidos urbanos/lixo. Esta medida beneficia todos os cidadãos residentes no concelho, sendo, por isso, uma medida para o futuro.

PESO DA RÉGUA

Redução de IMI mantém-se  A Assembleia Municipal do Peso da Régua aprovou, por maioria, a taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis (I.M.I.), derrama e I.R.S. para 2015. Em 2015, o Imposto Municipal sobre Imóveis continuará fixado em 0,4% para os prédios urbanos avaliados, ou seja, 33% abaixo do valor máximo determinado por lei.

A taxa de I.M.I. a aplicar aos prédios urbanos que ainda não foram avaliados de acordo com o novo código fixar-se-á em 0,8%. A proposta aprovada estipula ainda a redução de 20% da taxa de I.M.I. a aplicar a todos os prédios urbanos arrendados. O Município pretende, com a aprovação desta taxa, estimular o mercado

de arrendamento em Peso da Régua, valorizando esta componente da economia local. A taxa do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares - I.R.S. permanecer-se-á fixada em 5% sobre o I.R.S. A derrama manter-se-á em 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento das

pessoas coletivas, com um volume de negócios superior a 150.000€, baixando para 1% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas para sujeitos passivos com um volume de negócios no ano anterior inferior a 150.000€. O investimento feito ao longo dos últimos anos exi-


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ALIJÓ

Arranca projeto de valorização da Capela da SRª da Lapa  O projeto de valorização da Capela da N. Sr.ª da Lapa/Sr. do Calvário arranca ainda esta semana, em São Mamede de Ribatua. A intervenção, orçada em mais de 50 mil euros, será financiada integralmente pela EDP, já que resulta da aplicação das medidas compensatórias que incidem sobre o património histórico dos concelhos afetados pela construção da Barragem de Foz Tua. A obra, há muito aguardada pelo Município de Alijó, contempla os rebocos das fachadas interiores e exteriores da capela, a renovação global da instalação elétrica, a intervenção no presbitério, o restauro das imagens e do retábulo-mor assim como do oratório exterior. Esta é a única intervenção que se vai realizar em pleno Vale do Tua, uma vez que a

freguesia de São Mamede de Ribatua está situada na margem norte do rio Douro, onde desagua o afluente do Tua. António Ponte, presidente da Direção Regional de Cultura do Norte, entidade responsável pela coordenação do projeto de valorização do património, esteve na semana passada em Alijó e em São Mamede de Ribatua a explicar como será lançada a empreitada. Foi ainda abordada a requalificação do Santuário do Senhor de Perafita, na mesma freguesia, que também está prevista no plano de Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua, e deverá ser operacionalizada no decorrer do primeiro trimestre do próximo ano. Depois das obras, este património religioso será integrado em futuros roteiros de interesse artístico relevante.

PLANO faz parte da aplicação das medidas compensatórias que incidem sobre o património histórico dos concelhos afetados pela construção da barragem de Foz Tua

MF

Banda filarmónica de S. Mamede de Ribatua celebra 215 anos  No próximo domingo, dia 7, pelas 11h00, a Banda Filarmónica de São Mamede de Ribatua irá celebrar a Eucaristia na Igreja da Nª Senhora da Conceição em Vila Real. Pelas 17h00 terá início, na

Igreja Matriz de São Mamede de Ribatua, o concerto comemorativo do 215º Aniversário. No dia 8, pelas 11h00, será celebrada a missa solene em memória de todos os maestros, músicos, benfeitores e sócios falecidos.

SABROSA

Fórum de Turismo quer afirmar o Douro Ibérico  O Douro como recurso turístico das regiões do Norte de Portugal e de Castela e Leão vai servir de mote para o Fórum de Turismo no Vale do Douro, que acontecerá amanhã, dia 5, no Espaço Miguel Torga, em São Martinho de Anta, Sabrosa.

Com a participação de 15 oradores portugueses e espanhóis, o Fórum servirá como ponto de encontro privilegiado entre entidades públicas e empresários do setor turístico que operam no Vale do Douro-Duero. Organizado pela Funda-

ção Rei Afonso Henriques (FRAH), em parceria com o Turismo do Porto e Norte de Portugal, a Associação de Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes e a Câmara Municipal de Sabrosa, o Fórum de Turismo no Vale do Douro realiza-se

pela primeira vez e pretende que o envolvimento de todos os agentes possa catapultar a região como um destino turístico internacional, defendendo a aposta numa marca agregadora e numa estratégia de atuação concertada. A participação no encontro

é gratuita, mas recomenda-se confirmação da presença por e-mail (geral@frah.es ou comunicacao@cm-sabrosa.pt). O Fórum de Turismo no Vale do Douro é apoiado pelo Programa Operacional Regional do Norte e pelo Turismo do Porto e Norte de

Portugal. A FRAH pretende afirmá-lo como um evento de referência anual para os agentes que atuam em prol do desenvolvimento turístico do Douro Ibérico.

do – em bom estado de utilização – que irão ser entregues à Delegação de Lamego da Cruz Vermelha Portuguesa. Segundo José Silva, presidente desta entidade, “estes bens

irão certamente beneficiar famílias carenciadas, do nosso concelho, que habitualmente nos procuram”. Mais informações à cerca desta iniciativa, que se irá

realizar em noite de lua cheia, poderão ser obtidas através da página do facebook da Freguesia de Sande (www.facebook.com/jfsande).

LAMEGO

Freguesia de Sande solidária  Dezembro é o mês do Natal, mas também das ações de solidariedade social que pretendem ajudar quem mais precisa ou simplesmente despertar consciências mais

“adormecidas”. Neste âmbito, vai realizar-se, no dia 6, em Sande - Lamego, uma caminhada noturna solidária que tem por objetivos o estímulo à prática

do exercício físico e simultaneamente apelar ao espírito de solidariedade de todos os participantes, isto porque, decorrerá uma campanha de recolha de vestuário e calça-


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MURÇA

Plano Diretor Municipal em discussão pública  A Câmara de Murça colocou em discussão pública, até ao dia 15 de janeiro, a proposta de revisão do seu Plano Diretor Municipal (PDM), um documento que “estabelece a estratégia de desenvolvimento territorial, a política municipal de ordenamento do território e as demais políticas urbanas”. José Maria Costa, presidente da Câmara Municipal, espera que a população participe de forma interessada e construtiva no processo de discussão pública e considera se tratar de um momento “histórico e da maior importância para o município”. De sublinhar que “todos os cidadãos bem como as associações representativas dos interesses económicos, sociais, culturais e ambiente têm o direito de participar, sendo uma excelente oportunidade para colaborarem ativamente com o processo de ordenamento do território concelhio”.

Em comunicado, o edil salientou ainda “o grande esforço que foi desenvolvido, particularmente nos últimos meses, para finalizar um processo que se iniciou há anos”. No decurso do período de

discussão pública, os interessados poderão apresentar por escrito reclamações, observações, sugestões e pedidos de esclarecimento sobre a proposta de revisão, através de requerimento dirigido ao Presi-

dente da Câmara Municipal, identificando devidamente o seu subscritor. Tais requerimentos poderão ser entregues no serviço de atendimento da Câmara Municipal, remetidos por correio para o Mu-

nicípio de Murça (Praça 5 de outubro, 5090-112 Murça) ou correio eletrónico (obp@ cm-murca.pt). Os documentos que integram a proposta de revisão do PDM encontram-se disponí-

veis para consulta no serviço de atendimento da Câmara Municipal, durante as horas normais de expediente, e na página da Internet do Município, em www.cm-murca.pt.

MM

VILA POUCA DE AGUIAR

PEÇAS E SERVIÇOS

Visite as nossas novas instalações

Prevenir incêndios florestais  Arrancou a ação de prevenção para a limpeza de faixas de proteção junto às habitações promovida pelo GIPS – Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro da GNR, com o apoio da PCM – Proteção Civil Municipal e do SEPNA – Serviço de Proteção de Natureza e do Ambiente da GNR de Vila Pouca de Aguiar. Na primeira ação, que decor-

reu na terça-feira nas localidades da Freguesia de Valoura, 12 elementos sinalizaram os terrenos de necessária intervenção e efetuaram identificação verbal de proprietários para que procedam, até ao dia 30 de abril de 2015, às limpezas na área circundante às habitações, para que se criem faixas de proteção de 50 metros à volta das casas. Esta ação de prevenção de

incêndios, que se estende pelas 14 freguesias do concelho, permite um cadastro do território, e este levantamento exaustivo dará seguimento à segunda fase, a partir de maio, com ações de fiscalização e levantamento de autos a quem não procedeu às respetivas limpezas junto às habitações, colocando em perigo toda a comunidade.

MONDIM DE BASTO

Recuperação de habitação social

R Stuart Carvalhais nº 11 5000-444 Vila Real telf./Fax 259 324 480 telm. 919 317 376 garagemveiga@gmail.com

 A Câmara de Mondim de Basto está a proceder à substituição da cobertura do edifício de habitação social (prédios amarelos), localizado na Avenida Dr. Augusto Brito. Trata-se de uma empreitada orçada em 70 mil euros, não financiada, que tem um prazo de execução de dois meses e cujos trabalhos consistem na substituição das pla-

cas de fibrocimento existentes, por uma cobertura metálica com isolamento térmico. O presidente da Câmara, Humberto Cerqueira, explica que “o edifício, construído no início dos anos 80, apresenta alguns problemas estruturais que justificam esta e outras intervenções e que tornaram urgente esta reabilitação”. Com este investimento, a

autarquia melhora consideravelmente as condições de habitabilidade deste prédio. Oportunamente a autarquia irá procurar encontrar financiamento para a reabilitação completa deste edifício. Recorde-se que, este edifício é constituído por 42 habitações do tipo T2, T3 e T4, onde residem, atualmente, 39 famílias.


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CHAVES

Município debate estratégias de reabilitação urbana para o centro histórico  Concluída a proposta de operação de reabilitação urbana do centro histórico, o Município de Chaves irá promover, no próximo dia 11, o “2.º Workshop de Reabilitação Urbana do Centro Histórico de Chaves”. Os temas a tratar nesta sessão de trabalho, a realizar no auditório do Centro Cultural, com início marcado para as

9h00, têm como objetivo informar e auscultar, em sede de discussão pública, os participantes presentes sobre os eixos centrais da estratégia e linhas programáticas da “Operação de Reabilitação Urbana” do centro histórico da cidade (Masterplan), assim como sobre o “Estudo de Monitorização de Impacto da Valorização do Património no Turismo e nas Co-

munidades Educativas”, elaborado pela CEDAP – UTAD. Atendendo à difícil situação económica do país, que teve um necessário reflexo no Município, este optou por não promover a criação de uma Sociedade de Reabilitação Urbana, para o concelho, assumindo que este trabalho fosse desenvolvido pelos serviços municipais (Divisão de Gestão Urbanística e

Territorial), evitando-se assim a contração de despesas adicionais no seu orçamento. Destaque-se que ao longo deste ano de trabalho foram identificadas as ações a levar a efeito nas duas unidades de intervenção, quer em edifícios e espaços públicos, quer em áreas privadas; bem como apurado o total do investimento para a regeneração propriamente dita.

Neste contexto realce-se terem já dado entrada nos serviços da autarquia mais de 40 pedidos de particulares, visando a obtenção dos benefícios fiscais previstos na 1ª fase deste processo, nomeadamente a redução de IVA em 17%, a devolução do IMT, a isenção do IMI, bem como outros benefícios em sede de IRS. Saliente-se, por último, que

a concretização das propostas contidas nos referidos projetos implicaram um encargo financeiro com um valor global estimado em 21,5 milhões de euros, do qual cerca de 15,5 milhões de euros serão suportados pela autarquia e o restante investimento, num montante de 6 milhões de euros, serão da responsabilidade da iniciativa privada.

BRAGANÇA

Santa Casa da Misericórdia com valência pioneira no distrito  A Santa Casa da Misericórdia de Bragança (SCMB) é a única instituição do distrito de Bragança a quem foi atribuído um projeto piloto a nível nacional. Chama-se Rede Local de Intervenção Social (RLIS) e assenta numa lógica de intervenção articulada de entidades com responsabilidades no desenvolvimento da ação social que visa potenciar uma ação concertada dos diversos

organismos de modo a promover a implementação de novos mecanismos de atuação e diferentes estratégias em resposta às necessidades sociais. Os objetivos da RLIS passam por garantir o acolhimento social imediato e permanente em situações de crise e ou emergência social; assegurar o atendimento/ acompanhamento social das situações de vulnerabilida-

de, bem como disponibilizar apoios financeiros de caráter eventual a agregados familiares em situação de comprovada carência económica; reforçar a plataforma de cooperação estabelecida com as instituições que localmente desenvolvem respostas sociais no âmbito da ação social. Segundo o provedor da SCMB, as pessoas podem ser ajudadas “através de casos sinalizados pela Segurança So-

ALFÂNDEGA DA FÉ

cial, sinalização de casos de exclusão detetados pela Santa Casa, ou então, serão as próprias pessoas a procurar a nossa ajuda diretamente”, explica Eleutério Alves. Um dos aspetos inovadores deste projecto, que será implementado numa fase posterior, passa pelo apoio através de prestações pecuniárias para situações de emergência e uma aposta na qualificação das pessoas para que sejam

integradas posteriormente no mercado de trabalho. O objetivo principal “é diminuir a pobreza para que haja cada vez mais igualdade, justiça e solidariedade na nossa comunidade”, refere o provedor. As previsões é que sejam atendidas entre até 300 famílias por mês e que sejam acompanhadas cerca de 150 em todas as etapas necessárias até à inserção na comunidade com aquisição de novas

competências e maior independência económica e social. Este projeto piloto decorre até julho do próximo ano, altura em que vai ser feita uma avaliação dos serviços. Poderá ainda ser alargado a mais concelhos do distrito. A RLIS de Bragança foi constituída em novembro e funciona nas instalações da SCMB.

MIRANDELA

À procura de ideias para promover territórios de baixa densidade

Smart Travel traz à região especialistas mundiais do turismo, tecnologia e inovação

 Repensar estratégias para o interior, é o objetivo da segunda edição da Iniciativa Interior 2.0, que está a promover um concurso de ideias, que decorre na internet, workshops e ações em escolas em vários pontos de Trás-os-Montes. Esta iniciativa, da empresa ColorElephant, que atua na área das tecnologias, pretende convidar as pessoas da região a encontrar soluções para dinamizar o interior, os chamados territórios de baixa densidade populacional. Em comunicado, Ricardo Sousa explicou que a ideia é “levar as pessoas que vivem

 Até ao próximo domingo, o nordeste de Portugal vai ser palco de um evento internacional inédito no país, o Smart Travel 2014, um congresso que pretende trazer ao território alguns dos maiores especialistas mundiais na área do turismo, tecnologia e inovação. Partilhar conhecimento, experiências e soluções inteligentes a uma escala mundial é a grande ambição desta iniciativa, a decorrer num território de baixa densidade, mas com um enorme potencial turístico e com soluções inteligentes instaladas como resultado do empreendedorismo, inovação e audácia a

no interior do país a refletirem e a desafiarem-se. Com esta iniciativa pretendemos envolver todos os cidadãos na construção de ideias e projetos que possam potenciar territórios de baixa densidade, apresentando soluções que exaltem o potencial das regiões ou diminuam os seus fatores negativos. Nesta edição pretendemos reunir 500 ideias válidas até março do próximo ano”, sublinha o fundador da ColorElephant. Será ainda preponderante a escolha de caminhos e tomada de decisões sobre o futuro de uma zona determinante para a coesão social e territo-

rial de Portugal na próxima década. O 2.0 quer também ajudar ao crescimento, abertura, inclusão e coesão nestes territórios. O arranque da iniciativa decorreu na segunda-feira, na Casa da Cultura, em Alfândega da Fé, através do início do concurso de ideias e de um evento para discussão das questões ligadas à interioridade. Os parceiros da empresa organizadora são as autarquias locais e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).

nível local. Os oradores convidados, especialistas, investigadores e estrategas nacionais e estrangeiros de primeira linha, vão partilhar experiências, estudos, investigações e conhecimentos com o intuito de orientar os participantes para o sucesso, na administração, no negócio, no networking comercial, na gestão de produtos e destinos de forma inteligente. Debaixo do conceito Smart Travel, este evento pretende também ser um ponto de encontro para destinos inteligentes e seus associados, autarcas, administradores, cidades, hotéis e alojamentos,

animadores turísticos, restaurantes, alunos dos cursos de turismo e empresas de inovação e tecnologia que no dia-a-dia são confrontadas com a necessidade de apresentar soluções diferenciadoras, capazes de tornar o território e os seus intervenientes mais competitivos e sustentáveis. Na organização deste congresso estão dois Grupos de Ação Territorial (GAL), a Corane – Associação de Desenvolvimento dos Concelhos da Raia Nordestina, e a Desteque – Associação de Desenvolvimento da Terra Quente, que em conjunto candidataram este projeto ao ON. 2 – O Novo Norte.


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O Município de Alijó saúda o regresso do jornal “A Voz de Trás-os-Montes” o espaço de informação de um território que exige continuar a ter VOZ!

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GRANDE ENTREVISTA

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“Será um prazer apresentar-me às eleições como cabeça de lista por Vila Real” NATURAL de Coimbra, foi em Vila Real que se despediu da infância e encontrou-se com uma juventude ligada já ao mundo da política. O jovem que na altura passou por “tempos difíceis”, mas que “viveu intensamente” o que a capital transmontana tinha outrora para oferecer, “desfrutando de todos os seus encantos”, é hoje o homem que lidera o país. Pedro Passos Coelho acedeu a uma entrevista exclusiva deixando tudo a descoberto, revelando algumas das suas memórias e comentando questões que preocupam a região e o país. O primeiro-ministro, que reconhece a importância do Jornal “A Voz de Trás-os-Montes”, “pela sua história e relevo ao nível regional”, até já é assinante…

Texto: Maria Meireles e Márcia Fernandes Fotos: Pedro Costa

A Voz de Trás-os-Montes - Apesar de não ter nascido cá, vir a Vila Real deve ser como voltar a casa, uma vez que viveu muitos anos da sua juventude nesta cidade e tem aqui laços familiares... Pedro Passos Coelho Não sou natural de Vila Real mas a minha ligação afetiva e familiar está sempre presente. Vim para Vila Real aos 10 anos. Nasci em Coimbra, vivi em Angola e Caramulo antes de vir para Vila Real, onde vivi uma fase muito marcante da minha vida, dos 10 aos 19 anos. Vila Real é a minha casa, por isso tenho muitas recordações do tempo que aqui passei e onde venho algumas vezes. Quando cheguei a Portugal, depois de uma pequena passagem por Lisboa, vim aterrar justamente em Panóias, Vale de Nogueiras, que contrastava com tudo aquilo que eu tinha vivido até à altura. Vinha de África e em Vale de Nogueiras não havia nada (esgotos, água canalizada). O contraste não poderia ter sido maior. Mas depois apanhei a época das vindimas e foi uma aventura para um miúdo de 10 anos. A grande liberdade que trazia de África mantive-a na aldeia, mas isso já não aconteceu quando vim para a cidade, onde apanhei um grande choque, era uma realidade mais fechada, escura, de desconfiança e foram dois anos de adaptação difícil. Também não tinha cá a família toda, pois o meu

pai tinha ficado em Angola juntamente com a minha irmã. No entanto, a partir daí construí muitas amizades que ainda hoje perduram. Por exemplo, ainda na sexta-feira revivi esses tempos no jantar do dia um de dezembro, com um roteiro muito incompleto, já que na altura havia o sarau realizado no Cineteatro, na Avenida, e depois todos os disparates que a rapaziada costumava fazer à volta do cemitério e a visita ao Colégio das Freiras. São pequenos episódios que fazem parte de uma vivência que foi muito preenchida e feliz. Desfrutei de todos os encantos da cidade, desde a esquina da Gomes à esplanada do Cabanelas e tudo o que havia de bom naquela altura…

havia sobretudo pessoas de lizar recursos para criar valor meia idade e mais velhas. Era e emprego. Há que apostar raro ver gente nova, pois esses mais no software e deixar de acabavam por sair daqui para lado o hardware, apostar em a França, Suíça ou Alemanha, quem tem boas ideias e bons que eram os destinos mais projetos e não desperdiçar os procurados pelos emigrantes. recursos. O investimento que se via, sobretudo nas VTM - O que aldeias, eram pode esperar as edificações a região do dos emiO rçamengrantes, que to de Es“A partir da primavera animavam tado para de 2015 [a carreira a economia 2 0 1 5 ? aérea] deve estar em das localiHaverá funcionamento.” dades. No alguns beentanto, nas nefícios para duas últimas os transmoncampanhas eleitanos? torais que aqui fiz com PPC - Especificao Dr. Manuel Martins para a mente para os transmontanos Câmara de Vila Real, o nível não. As alterações ao código de desertificação das aldeias de IRS e a fiscalidade verde era já muito elevado. Depois oferecem um conjunto de inde muitos anos de integração centivos para empresas e pesVTM - O interior está cada na Comunidade Europeia, de soas singulares que queiram vez mais envelhecido e deser- fundos europeus que foram prestar serviços num raio sutificado. Como evitar esta ten- canalizados para corrigir as perior a 100 km do local onde dência? O novo quadro comu- assimetrias regionais, com a estão. Há ainda uma discrinitário pode ajudar? construção de acessibilidades, minação positiva para emprePPC - É difícil responder equipamentos, dá a impres- sas que se queiram fixar no a essa questão, porque não há são que as pessoas ainda fo- interior e que atraiam quauma resposta simples para ram mais depressa embora, dros superiores para viver nos um problema que o que é contraditó- territórios mais despovoados. é complexo. Terio com a inten- Ou seja, há um conjunto de mos um inteção dos in- incentivos ao nível da mobili“Há que apostar rior a deservestimentos dade e fiscalidade que benefimais no software tificar-se realizados. ciará aqueles que vierem para e deixar de lado o a um ritNão che- o interior ou aqui invistam. hardware, apostar em mo mais ga canaliquem tem boas ideias elevado zar verbas VTM - Uma das questões e bons projetos e não do que no deste novo que mais preocupa a região são desperdiçar os passado, quadro co- as portagens, que são das mais recursos.” mas este fem u n i t á r i o caras do país. O conceito utinómeno já é anapenas para cor- lizador/pagador não poderia tigo e secular. Trásrigir assimetrias, perder força face à necessidade -os-Montes e as Beiras temos de responder a um de uma discriminação positiva sempre foram terras de emi- problema de declínio de na- para o interior? gração e imigração. Quan- talidade que afeta mais o PPC - Sempre defendedo eu regressei de África, em interior mas é transversal a mos o princípio de utiliza1974, notava que nas aldeias todo o país. Temos de cana- dor/pagador em todo o terri-

tório, não há razão para criar excessões, pois assim estariam a acabar com o princípio. Devemos fazer a discriminação na fórmula de cálculo das portagens, como por exemplo, a portagem para a A4, incluindo o troço do Marão, apontava para um valor superior a 3 euros, nesta altura aponta para um valor que anda por 1,8 ou 2 euros. Aliás, o proveito que a Estradas de Portugal irá ter é consideravelmente menor do que aquele que estava inicialmente previsto. A importância deste investimento justifica plenamente para os seus utilizadores o pagamento. Não tenho dúvida que a maior parte das pessoas preferem pagar e ter este acesso que lhe dá maior segurança e rapidez na sua viagem. VTM - Mas não acha injusto cobrar logo portagens em territórios que só agora tiveram acesso a boas estradas enquanto há outras localidades do país, como Lisboa e Porto, que usufruíram durante muito tempo de bons acessos sem pagar? PPC - Isso é uma tarefa impossível de concretizar, porque nós devemos ter regras coerentes para todo o território. Com isto não quero dizer que devemos tratar de igual forma aquilo que é diferente, como é o interior e o litoral, no entanto, os princípios gerais e tributários não podem ter uma estrutura diferente. Essa regra, que foi aplicada no passado, não teve bons resultados, como se viu. VTM - A carreira aérea entre Bragança e Lisboa vai mesmo retomar no início de 2015


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como foi noticiado recentemente? Qual o ponto de situação deste processo? PPC - A partir da primavera de 2015 deve estar em funcionamento. É um modelo diferente do que vigorava antes. Será uma ligação de Bragança a Portimão, passando por Vila Real, Viseu e Cascais. As obrigações legais de serviço público já foram validadas pelo INAC e comunicadas à Comissão Europeia e o processo deve estar concluído em breve. VTM - Com a transformação dos estatutos encontrou-se a solução para os problemas da Casa do Douro (CD)? Esta foi a melhor solução, ou a possível? PPC - A CD é um problema muito antigo que envolveu más escolhas, más opções e má gestão. O enorme passivo prejudica os agricultores e a região e, portanto, subverte o objetivo da instituição, que era defender os interesses dos produtores. Espero que a solução apresentada pelo governo permita resolver o passivo e espero que as pessoas entendam que o Estado pode correr riscos financeiros na solução que encontrou, já que ela assenta numa valorização de stoks de vinho do Porto da CD, e é muito discutível que este consiga ser escoado para garantir o pagamento das dívidas. Há um risco grande para o Estado e também poderá haver para os exportadores. Neste processo, todos estamos a correr um risco para resolver o problema. A estrutura que criou o problema tem de ser saneada. Não podemos manter este peso sobre os produtores, obrigando-os a fazer parte de uma solução que pode não ir encontro dos seus interesses. A partir do próximo ano, espero que as pessoas se possam organizar de forma mais livre e

GRANDE ENTREVISTA

não regressemos às condições de base que geraram este problema. VTM - Numa altura em que falta menos de um ano para o final da sua legislatura, quais os momentos, nestes últimos três anos, de que mais se orgulha? PPC - Tenho muita dificuldade em responder a essa questão. Foram tempos muito difíceis, que darão muito que contar no futuro. O momento mais simbólico coincide com a conclusão do Memorando de Entendimento de Assistência Económica e Financeira, que foi um momento muito libertador para o país e responsabilizador para o governo e para as nossas instituições. VTM - Sentiu-se mais livre com a saída da Troika? PPC - Senti que tinha cumprido a minha obrigação de trazer o país para um futuro de maior esperança e confiança. O que nos poderia acontecer era Portugal seguir o caminho da Grécia, que teve de negociar um segundo memorando. E se, eventualmente, precisássemos de um segundo resgate, nem sequer sabíamos se o iriamos ter, o que seria dramático para o país. VTM - Atualmente Portugal não corre esse risco de voltar a ter de pedir um novo resgate? PPC - Felizmente não, e espero que a responsabilidade predomine nas instituições, nos governos, nas famílias, no tecido empresarial. Se essa responsabilidade coletiva se mantiver, tenho a certeza que não será necessário viver tempos de grande dificuldade, como aqueles que passamos nestes três anos e meio. VTM - O facto do distrito de Vila Real ter relações familiares

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e descendentes do atual e de dois anteriores primeiros-ministros é mera coincidência ou este distrito é um formador nato de políticos? PPC - Há essa coincidência e já no passado muita gente ilustre passou por Vila Real e Bragança, como o professor Adriano Moreira ou o Dr. António Barreto. Mas há muitas pessoas ilustres de outras zonas do país. Eu não diria que Vila Real e Bragança têm um dom especial para fazer primeiros-ministros, ministros ou gente relevante na política. Mas a ideia que se tinha de que os políticos não vinham de cá, que havia uma grande assimetria com outras localidades, realmente não se verifica, pois temos mais do que aquilo que parece. VTM - Está disponível para ser cabeça de lista por Vila Real nas próximas eleições legislativas? PPC “Neste processo [da Casa Isso dedo Douro], todos estamos penderá a correr um risco para da escolha do PSD resolver o problema.” do distrito, mas da minha parte há vontade e será um prazer muito grande poder apresentar-me às eleições como cabeça de lista por Vila Real. Se não fosse assim eu não teria aceite esse lugar nas últimas eleições. No entanto, não quero que uma resposta minha seja um constrangimento para o meu partido em Vila Real. Desde muito novo que me interessei pela política, já desde o tempo em que l estive em Silva Porto (Angola). A consciência da política é que apareceu mais tarde, já aqui em Vila Real, no Liceu, em que representei os estudantes durante três anos, o que quase me levou até à Juventude Comunista Portuguesa. Fui mesmo assistir a um congresso da União dos Estudantes Comunistas em Lisboa... Mas foi a partir dos meus 14 anos, na JSD, que tive uma participação mais intensa. Passei pela estrutura concelhia, distrital e em menos de dois anos já estava na estrutura “A consciência da nacional. Quando saí de Vila Real, com quase 19 anos, já fazia parte dos política é que apareceu órgãos nacionais do PSD. Foi tudo rápido e intenso. no Liceu, em que Sobre à política local, em 1997 tinha o compromisso com o Dr. Marepresentei os estudantes, nuel Martins de ser cabeça de lista à Assembleia Municipal de Vila Real, mas em Lisboa houve uma grande pressão para eu me candidatar à Câo que quase me levou até mara da Amadora. Só poderia aceitar essa candidatura se o PSD de Vila à Juventude Comunista Real me libertasse... O Dr. Manuel Martins percebeu essa vontade do Portuguesa.” PSD e mostrou-se disponível para revogar esse compromisso, na condição de convencer o meu pai a aceitar que me substituísse na eleição para a Assembleia Municipal. Lá convencemos o meu pai. Passados vários anos inverteu-se a situação quando eu vim substituir o meu pai no cargo. O meu pai foi presidente do PSD em Vila Real e uma personalidade muito querida dentro do partido e não só. Para mim foi um privilégio acompanhar o seu trajeto, já que é uma pessoa extraordinária.


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Circuito de Vila Real vai estar no centro das atenções a nível mundial EVENTO será transmitido por mais de uma centena de canais de televisão, chegando “a mais de 136 milhões de casas, em 54 países com 20 línguas diferentes”. Autarquia promete muita animação e um retorno financeiro total que poderá rondar os 10 milhões

p JOÃO CUNHA CARVALHO Maria Meireles

 “Após longas e difíceis negociações” chegou a confirmação: O Circuito de Vila Real vai receber, entre os dias 10 e 12 de julho, uma prova do World Touring Car Championship (WTCC), o Campeonato do Mundo de Carros de Turismo que vai trazer à capital de distrito “cerca de 220 mil pessoas”. “O WTCC é um evento galático! Vila Real estará obviamente nas bocas do mundo, mas também o Douro e o Norte de Portugal, porque claramente trata-se de um evento que transcende o concelho”, explicou Rui Santos, presidente da Câmara Municipal, no dia em que chegou a confirmação sobre a realização da corrida. A autarquia contabiliza que a prova poderá ter “um retorno financeiro direto de cerca de três milhões de euros e

um retorno indireto que pode chegar aos 10 milhões”. A realização do WTCC em Vila Real representa o regresso da prova mundial a Portugal, depois de durante vários anos esta se ter realizado no Porto. O calendário do campeonato (cuja confirmação final à hora de fecho desta ainda aguardava a luz verde da Federação Internacional de Automobilismo) tem início em março, com o arranque a ser dado na Argentina. Marrocos, Hungria, Alemanha, Rússia, Eslováquia, França, Japão, China, Tailândia e o Qatar são outros dos países que também receberão o WTCC, sendo que todas as provas serão transmitidas pela Eurosport e por mais outra centena de canais de televisão de todo o mundo. “O evento chega a mais de 136 milhões de casas, em 54 países com 20 línguas diferentes”

sublinhou Rui Santos, frisando a dimensão do evento ao contabilizar que “o WTCC tem 400 mil fãs no Facebook e cerca de 40 mil seguidos no Twitter”.

600 mil euros para o Paddock

Para a realização do WTCC em Vila Real será necessário levar a cabo algumas intervenções no Circuito Urbano, nomeadamente na criação de um novo Paddock que deverá custar cerca de 600 mil euros, um investimento apoiado por fundos comunitários. Relativamente à obra em si,

o autarca vila-realense apenas adiantou que serão realizadas algumas alterações na zona da Alameda de Grasse, junto ao Teatro de Vila Real, que deverão passar pela “repavimentação de toda área, substituição dos paralelos e um arranjo urbanístico que poderá, ou não, implicar, numa ou noutra circunstância, a mudança de uma ou outra árvore”. Relativamente a outros custos inerentes à organização de um evento desta dimensão, Rui Santos adiantou que irá ser apresentada “uma candidatura para a promoção”. “Estamos convencidos que com os patrocinadores que apoiarão a Associação Promotora do Circuito Internacional de Vila Real, este evento será auto sustentável”, adiantou ainda o mesmo responsável político sobre um campeonato que veio para ficar pelo menos por três anos consecutivos.

Corridas vão ‘desafiar’ hotelaria de toda a região “Para além de esgotarmos a capacidade hoteleira do concelho, há outros destinos que têm capacidade em termos de proximidade que estarão completamente cheios, como Chaves, Lamego e toda a área envolvente” de Vila Real, explicou Melchior Moreira, presidente da Região de Turismo do Porto e Norte de Portugal. O mesmo responsável acredita que “este evento não é só de Vila Real”, uma vez que quem ganha em termos económicos (em setores como a hotelaria, a restauração, o enoturismo e o comércio lo-

cal) é toda a região Norte. Também o presidente do município vila-realense está convencido que a região saberá responder às necessidades das cerca de 1200 pessoas envolvidas nas equipas que vão competir e que, durante seis dias, estarão instaladas na região, e também das esperadas 220 mil pessoas que vão assistir às corridas. “Vila Real tem hoje uma rede de infraestruturas fantásticas, tem a A4 e a A24. Tem dois milhões de pessoas há menos de 50 minutos de distância. Tem um Hospital Central com heliporto”. Rui Santos sublinhou que a confirmação da prova em Vila Real só se verificou porque “o Manual do WTCC está em condições de ser cumprido”, o que foi atestado através da “visita técnica no terreno, que verificou em concreto a intervenção que vai ser feita e as condições existentes”.


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FUTEBOL NACIONAL CAMPEONATO N. SENIORES SÉRIE A

Empate soube a pouco

Resultados Vilaverdense Vieira Santa Maria Cerveira Bragança

1 VILA REAL

VILA REAL: Miguel, Carreira, Anderson (Schuster, 67’), Fred, Francis, Inácio, Rui, Aquini (Or-

Pedras Salgadas Vianense Limianos Fafe Mirandela

Classificação 0 1 1 1 3

Próxima jornada Vianense Limianos Fafe Mirandela Bragança

1 RIBEIRÃO Jogo disputado no Complexo Desportivo do Monte da Forca. Árbitro: Fernando Lopes (A.F. Bragança). Auxiliares: Rui Dias e Carlos Sá Carneiro.

1 1 2 0 2

lando, 61’), Filipe, Bukia (Patrik, 75’) e Miguel Morais. Suplentes não utilizados: Andrey, Telmo, João e Eduardo. Treinador: Nuno Pereira.

e Aylton Boa Morte. Suplentes não utilizados: João Cruz, Ivo, Carlos Veiga, Willian e Rafael. Treinador: António Pereira.

(44’ e 77’), Nuno Santos (59’), Buba (59’)

SÉRIE B

Cartão Vermelho: Aylton Boa Morte (77’, ac.)

RIBEIRÃO: Nuno Santos, Mesquita, Dylan, Gil Barros, Varela, Isaiah, James (Mendonça, 82’), Ogana, Vitinha (Dédé, 89’), Buba

Ao intervalo: 0 – 1.

Marcadores: Ogana (12’) e Patrik (87’).

Vila Real Amarante Vizela Felgueiras 1932 Oliveirense

Cartões Amarelos: Dylan (27’), Isaiah (37’), Aylton Boa Morte

Pedras Salgadas Vieira Santa Maria Cerveira Vilaverdense

Resultados 1 2 0 1 3

Ribeirão Tirsense Famalicão Santa Eulália Varzim

 Numa tarde agradável no Monte da Forca, o Vila Real precisava de vencer e somar os três pontos para se aproximar do Ribeirão, e assim encurtar distâncias. No entanto, isso não aconteceu e o empate acaba por se ajustar ao que se passou em campo. Os forasteiros entraram no jogo mais acutilantes e logo no primeiro minuto Miguel teve de se aplicar para evitar o golo de Isaiah. Resposta imediata dos locais, através de um pontapé de canto, mas o remate de Fred bateu na muralha defensiva do Ribeirão. O jogo estava muito movimentado com os guarda-redes a seres colocados à prova

por diversas ocasiões. Até que aos 12’, há uma falha de um defesa da casa com Ogana a aproveitar para bater Miguel pela primeira vez, num golo de belo efeito, sem hipóteses para o guarda-redes alvinegro. A vencer, o Ribeirão baixou as suas linhas e o Vila Real aproveitou para intensificar a pressão sobre o último reduto adversário. As oportunidades iam sendo criadas mas eram bem travadas pelo experiente guarda-redes Nuno Santos. Nesta altura, os visitantes também não se limitavam apenas a defender e com dois homens muito velozes na frente iam criando dificuldades à defesa local. Ao intervalo, o Vila Real já justificava a igualdade, mas fal-

tou-lhe poder de fogo na área. Na segunda parte, o Ribeirão voltou a entrar melhor e numa jogada bem delineada pela direita esteve perto de aumentar a vantagem, mas Ogana atirou a rasar o poste. Aos 69’, Orlando teve na cabeça uma excelente ocasião para marcar mas a bola saiu uns milímetros ao lado, já com Nuno Santos batido. A resposta veio novamente dos pés de Ogana, um seta sempre apontada à baliza à guarda de Miguel, mas o remate voltou a errar o alvo. Numa fase em que tinha superioridade numérica, devido à expulsão de Boa Morte por acumulação de amarelos, e com todos os trunfos em campo, o Vila Real vai chegar ao empa-

Próxima jornada Tirsense Ribeirão Famalicão Amarante Santa Eulália Vizela Varzim Felgueiras 1932 Oliveirense Vila Real

te, num lance de bola parada. Há um pontapé de canto, Patrik salta mais alto que toda a defesa visitante e atira de cabeça para o fundo da baliza. Já em tempo de compensação, Buba, de cabeça, esteve muito perto de dar os três pontos à sua equipa mas a bola saiu a rasar à barra. A repartição de pontos acaba por se ajustar ao que se passou em campo, com o Vila Real a ter maior domínio de jogo, mas o Ribeirão criou mais ocasiões de golo. No próximo domingo, o Vila Real desloca-se ao terreno da Oliveirense, uma equipa moralizada com a vitória sobre o Varzim. Já o Ribeirão desloca-se a Santo Tirso.

J 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11

V 06 05 01 04 04 03 03 02 02 01

E 04 04 05 05 03 05 04 06 02 04

D 01 02 02 02 04 03 04 03 07 06

F-C 20-06 12-07 13-08 15-13 14-16 08-10 12-12 09-10 08-17 09-21

P 22 19 17 17 15 14 13 12 08 07

E 02 03 02 05 03 05 08 03 05 03

D 02 02 03 01 04 03 02 06 05 08

F-C 24-09 17-04 19-10 14-09 12-12 13-15 07-08 16-26 09-19 07-26

P 23 23 20 20 15 14 11 09 08 03

Classificação 1 0 1 0 2

NUNO PEREIRA TREINADOR DO VILA REAL

Márcia Fernandes

Fafe Mirandela P Salgadas Vianense Cerveira Vilaverdense Santa Maria Bragança Limianos Vieira

Varzim Vizela Famalicão Felgueiras Amarante Oliveirense Tirsense Ribeirão Santa Eulália Vila Real

J 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11

V 07 07 06 05 04 03 01 02 01 00

JOSÉ MAURO SANTOS TREINADOR-ADJUNTO DO RIBEIRÃO

“Empate tem sabor a derrota”

“Este resultado não é positivo””

O técnico vilal -realense não ficou satisfeito com o empate, pois era muito importante para a equipa vencer este jogo, para dar outro ânimo aos jogadores que têm trabalho muito para sair do último lugar da tabela. “Empate tem sabor a derrota. Não pretendíamos este resultado, mas também não jogamos bem. Normalmente quem joga melhor, fica mais perto de ganhar mas hoje não jogamos bem. Não conseguimos pôr em prática a nossa estratégia para esta partida, não fomos tão fortes e determinados como temos sido em outros jogos, onde temos apresentado mais qualidade apesar de os termos perdido. Agora há que levantar a cabeça e encarar o próximo jogo com determinação e vontade para inverter esta tendência”.

O treinador-adl junto ficou conformado com o resultado, mas sublinhou que a sua equipa teve as melhores oportunidades mas não soube aproveitá-las. “Este resultado não é positivo já que vínhamos à procura de conquistar os três pontos. Entramos bem no jogo, criamos algumas boas situações e acabamos por marcar um golo, que acabou por não ser suficiente. Fomos a equipa que mais ocasiões de golo criou mas faltou-nos eficácia. Acreditamos que temos um grupo forte e vamos lutar para alcançar outra posição na tabela. Chegaram mais dois reforços e temos a certeza que os bons resultados vão aparecer já nos próximos jogos. O nosso objetivo passa por fazer o maior número de pontos possível”.


DESPORTO

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FUTEBOL NACIONAL I LIGA

FUTEBOL NACIONAL CAMPEONATO N. SENIORES Classificação

Resultados Académica Gil Vicente Guimarães Porto Belenenses Marítimo Penafiel Paços Ferreira Sporting

0 0 2 5 0 4 1 1 3

Benfica Nacional Moreirense Rio Ave Arouca Boavista Braga Estoril Setúbal

2 0 1 0 0 0 6 1 0

Benfica Guimarães Porto Braga Belenenses Sporting P. Ferreira Rio Ave Marítimo Moreirense Setúbal Estoril Boavista Nacional Arouca Académica Gil Vicente Penafiel

Próxima jornada

Académica Arouca Boavista Braga Estoril Benfica Moreirense Rio Ave Nacional

Porto Penafiel Sporting Guimarães Setúbal Belenenses Paços Ferreira Gil Vicente Marítimo

J 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11

V 09 08 07 06 06 05 05 05 05 03 03 02 03 02 02 01 00 01

E 01 02 04 03 03 05 04 02 00 04 02 05 01 03 03 05 04 01

D 01 01 00 02 02 01 02 04 06 04 06 04 07 06 06 05 07 09

F-C 25-07 22-09 24-05 21-08 15-11 21-10 16-11 19-15 19-15 08-11 08-19 16-21 07-22 07-13 06-18 07-14 07-21 07-25

P 28 26 25 21 21 20 19 17 15 13 11 11 10 09 09 08 04 04

FUTEBOL NACIONAL II LIGA

Resultados Beira Mar Feirense Olhanense Covilhã Guimarães B Porto B Oriental Santa Clara Benfica B Farense U. Madeira Portimonense

2 2 2 3 0 3 1 2 0 1 2 2

Oliveirense Sporting B Aves Leixões Freamunde Ac. Viseu Braga B Marítimo B Tondela Trofense Atlético Chaves

Exibição descolorida dos forasteiros 1

VILAVERDENSE

0

PEDRAS SALGADAS

Jogo no Campo da Cruz da Reguenga, em Vila Verde. Árbitro: Bruno Nunes, de Viana do Castelo. VILAVERDENSE: Miguel; Sérgio, Paulo Oliveira, Sancho e Artur Jorge (Gabi, 69’); João Oliveira, Bruno Filipe e Tiago Carneiro; André Cunha (Carlitos, 78’), André Soares e Reguila (Bruno Filipe, 75’). Treinador: Nelito.

PEDRAS SALGADAS: Nuno Dias; Dani, Francisco (Márcio, 87’), Latyr e Malan; Tiago Mourão, Hugo e João Fernandes; Ramalho (Yousouf, 87’), Hugo Silva (Daniel, 91’) e Gomis. Treinador: Carlos Guerra. Ao intervalo: 0-0. Cartões amarelos: Francisco (43’), Sandro (66’), André Cunha (77’), Malan (82’) e Miguel (93’). Marcador: Reguila (53’).

 Um golo dos locais na segunda metade do encontro foi o suficiente para a conquista dos três pontos. Já o Pedras Salgadas não teve arte nem engenho para ultrapas-

sar o seu adversário, mercê de uma exibição descolorida. O Vilaverdense acabou por ser um justo vencedor e mereceu com toda a justiça os três pontos.

Classificação 4 0 3 0 1 2 1 0 2 1 2 1

Próxima jornada Aves Farense U. Madeira Oriental Covilha Benfica B Guimarães B Portimonense Santa Clara Beira Mar Olhanense Porto B

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Chaves Marítimo B Oliveirense Sporting B Braga B Freamunde Ac. Viseu tondela Leixões Feirense Trofense Atlético

Freamunde Oliveirense Tondela Benfica B Guimarães B U. Madeira Chaves Porto B Portimonense Beira Mar Covilhã Farense Leixões Feirense Sporting B Aves Olhanense Ac. Viseu Atlético Braga B Santa Clara Oriental Trofense Marítimo B

J 16 16 17 16 17 16 16 16 16 16 16 17 16 16 16 16 16 17 16 16 17 16 17 16

V 10 09 07 07 08 07 06 07 06 07 06 05 06 05 05 05 05 04 04 04 04 03 04 04

E 02 05 07 06 03 05 07 03 05 03 05 06 03 05 05 05 04 06 05 05 08 07 03 02

D 04 02 03 03 06 04 03 06 05 06 05 06 07 06 06 06 07 07 07 07 06 06 10 10

F-C 20-08 22-15 25-21 30-19 33-24 25-18 18-18 24-16 20-17 22-21 21-18 13-16 18-22 23-23 15-17 14-20 22-28 22-25 26-24 20-23 14-21 15-19 16-31 15-32

P 32 32 28 27 27 26 25 24 24 24 23 21 21 20 20 20 19 18 17 17 17 16 15 14

Erros defensivos... 2

PORTIMONENSE

2

CHAVES

Locais surpreendidos 2

BRAGANÇA

3

MIRANDELA

Jogo no Estádio Municipal de Bragança. Árbitro: João Sousa, de Bragança. BRAGANÇA: Ximena; Miguel Lemos, Nuno Corunha, Obama e Rafael (Karaté, 61’); Capelo, Rui Borges e Gonçalo ( Jerome, 79’); Tony (Eddy, 80’), Win e Samir. Treinador: Rui Vilarinho. MIRANDELA: Pedro Fernandes; Filipe Vaz, Álvaro Branco, Vítor Pereira e Ludovico (Andrés Madrid, 89’); Toni, Diaby e

Mohamed; Pimenta (Rodolfo Simões, 65’), Wellington e Rafael Silveira (Yero, 91’). Treinador: Rui Amorim. Ao intervalo: 0-1. Cartões amarelos: Toni (20’), Rafael (38’), Nuno Corunha (56’), Tony (80’), Capelo (80’) e Rafael Silveira (89’). Marcadores: Wellington (44’ e 76’), Samir (50’), Miguel Lemos (78’ g.p.) e Rafael Silveira (89’).

 Os mirandelenses tiveram a felicidade de marcar em momentos cruciais. Perto do final da primeira parte colocaram-se em vantagem, mas o Bragança fez o empate no início da segunda metade. O jogo entrou numa toada de parada e resposta, com a sorte

a acabar por sorrir aos visitantes que praticamente nos instantes finais fizeram o tento da vitória. Pelo futebol praticado ao longo de todo o encontro, a igualdade justificava-se plenamente.

ANÁLISE DA JORNADA

MANUEL MARTINS FERNANDES

II LIGA PORTIMONENSE | CHAVES Seis vitórias, sete empates e l duas derrotas. Os pupilos de Norton de Matos precisavam de vencer em Portimão para se aproximarem do líder. Será

que o iriam conseguir? Não, acabaram por perder por duas bolas a uma e não mostraram argumentos para travar o melhor futebol dos locais e quando assim acontece a derrota é sempre possível. Os flavienses desceram uns degraus

na tabela classificativa. Mas ainda existe muito campeonato pela frente e as aspirações continuam intactas. No entanto, a contestação a Norton de Matos já se faz sentir.

CAMPEONATO NACIONAL DE SENIORES VILAVERDENSE | PEDRAS SALGADAS

Jogo no Estádio Municipal de Portimão. Árbitro: João Capela, de Lisboa. PORTIMONENSE: Ricardo Ferreira; Ricardo Pessoa, Ivo Nicolau, Maurício e Mamadu; Ewerton, Theo e Fernandinho (Bata, 68’); Fabrício, Zambujo ( João Paulo, 86’) e Kanazaki ( Juninho, 90’). Suplentes não utilizados: Carlos Henriques, Acácio, Jorge Teixeira e Adelino. Treinador: Vítor Maças. CHAVES: Stefanovic; Sagna, Miguel Ângelo, Paulo Monteiro e João Vicente; Luciano Teixei-

ra, Hugo Santos e Tarcísio (Fall, 86’); João Mário ( João Reis, 62’), Patrão (Guzzo, 46’) e João Vieira. Suplentes não utilizados: Paulo Ribeiro, Lamine, Bruno Magalhães e Miguelito. Treinador: Norton de Matos. Ao intervalo: 1-0. Cartões amarelos: Patrão (18’), João Mário (19’), Ivo Nicolau (25’), Theo (32’), Zambujo (35’), Ewerton (50’), Luciano Teixeira (55’), Guzzo (66’), Tarcísio (79’) e João Reis (80’). Marcadores: Kanazaki (13’ e 83’) e João Vieira (50’ g.p.).

 Os valentes transmontanos claudicaram quando menos se esperava, mas há que dar mérito aos algarvios, que foram mais pressionantes ao longo de todo o encontro e, assim sendo, a vitória assenta-lhe perfeitamente bem.

Logo aos 13’, os locais conseguiram a vantagem no marcador, no entanto, na etapa complementar, o Chaves ainda fez o empate mas acabou por claudicar já perto do final, já que um erro defensivo deitou tudo a perder.

Os jovens da vila termal têm l vindo a realizar uma temporada muito positiva. A isto também não é alheio a parceria com o Desportivo de Chaves. Esta deslocação até ao Vilaverdense iria ser coroada de êxito? Acabou por não acontecer, estiveram uns furos abaixo daquilo que têm demonstrado e quando assim acontece o pior acaba por surgir. A derrota não os deve deixar abalar, pois os acidentes de percurso surgem quando menos se esperam. Pode ser que a atitude na próxima deslocação, a Viana do Castelo, seja diferente.

BRAGANÇA | MIRANDELA Frente a frente, duas formal ções que não estão a corresponder às expectativas. Trata-se de um “derby” sempre aliciante e apetecido, conseguiriam os brigantinos fazer prevalecer o fator casa? Num jogo bem disputado e presenciado por muito público a sorte acabou por sorrir aos mirandelenses que nos momentos cruciais do jogo tiveram a arte e o engenho para brindar o adversário com golos.

VILA REAL | RIBEIRÃO Até ao momento a prestação l do Vila Real na prova tem sido muito negativa. Dez jogos realizados apenas duas igualdades. Possui o pior ataque e uma das defesas mais batidas. Frente a um adversário que à partida era acessível, será que os alvinegros iriam acabar por alcançar a primeira vitória na prova? Pensava-se que sim mas o empate acabou por ser um mal menor. Tal não aconteceu por falta de empenho, antes pelo contrário, mas há que reconhecer que o Ribeirão foi um conjunto que demonstrou bem o que desejava, teve uma primeira metade com uma boa atitude coroada com a obtenção de um golo, mas na segunda metade o técnico da casa colocou toda a “carne no assador” e viu essa sua atitude premiada com a obtenção do tento da igualdade.


DESPORTO

26

4 / 12 / 2014

FUTEBOL NACIONAL INICIADOS Na série A, o Chaves foi goleado no seu reduto pelo Guimarães. Na série B, o Vila Real alcançou a primeira vitória na prova frente ao Boavista. Duas formações transmontanas que ocupam os últimos lugares da tabela. SÉRIE A Gil Vicente Chaves Santa Maria Ancorense Famalicão

Resultados 0 1 4 3 3

Braga Guimarães Merelinense Barroselas A. Devesa

2 5 4 1 0

Próxima Jornada A. Devesa Braga Guimarães Merelinense Barroselas

Gil Vicente Chaves Santa Maria Ancorense Famalicão

Classificação J 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14

Braga Guimarães Ancorense Gil Vicente Santa Maria Famalicão Barroselas Merelinense A. Devesa Chaves

V 11 10 07 06 06 05 04 04 02 03

E 01 02 02 02 02 04 05 03 03 00

D 02 02 05 06 06 05 05 07 09 11

F-C 35-11 46-11 18-16 15-15 20-21 21-19 14-16 17-32 11-29 08-35

P 34 32 23 20 20 19 17 15 09 09

E 00 02 00 01 01 01 02 00 03 00

D 00 02 06 06 06 07 07 09 09 13

F-C 61-08 30-19 25-26 23-23 16-17 19-21 20-29 18-26 14-33 08-32

P 42 32 24 22 22 19 17 15 09 03

SÉRIE B Resultados Penafiel Dragon Force Vila Real Leixões Paços Ferreira

0 0 2 4 1

Moreirense Porto Boavista Varzim Rio Ave

Classificação 1 4 0 0 2

Próxima Jornada Rio Ave Moreirense Porto Boavista Varzim

Penafiel Dragon Force Vila Real Leixões Paços Ferreira

Porto Rio Ave Moreirense Boavista P. Ferreira Penafiel Varzim Leixões Dragon F. Vila Real

J 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14

V 14 10 08 07 07 06 05 05 02 01

Será a primeira de muitas? 2

VILA REAL

0

BOAVISTA

Jogo no Campo do Calvário, em Vila Real. Árbitro: João Costa, de Braga. Auxiliares: Eduardo Miranda e Bruno Costa. VILA REAL: Tomás; Diogo Matos, Tiago Castanheira, João Carvalho (Portela, 17’) e Gaspar; Tiago Magalhães, Paixão e João Silva (Nuno, 36’); Eugénio (Ventoinha, 70’), Zé Pedro e Mateus (Carlitos, 71’). Suplentes não utilizados: Raúl e Levi. Treinador: Luís Pimentel. Capitão: José Pedro.

BOAVISTA: Rui Pedro; Rui Silva, Lorga, Leandro (Bruno, 46’) e Delfim; Babo, Rodrigo e Leitão; Fred ( Jeremias, 62’), J. Pinto e Filipe (Dany, 36’). Suplentes não utilizados: Pedro, Nuno, Volta e Teixeira. Treinador: Francisco Matos. Capitão: Filipe. Ao intervalo: 0-0. Cartões amarelos: Babo (15’ e 57’), Paixão (32’), Eugénio (33’) e Rodrigo (72’). Cartão vermelho: Babo (57’). Marcadores: Paixão (39’ e 57’ g.p.).

 Primeira metade equilibrada, muita disputa de bola a meio do terreno, com a primeira oportunidade a surgir aos 26’ para o Boavista, J. Pinto com um bom remate de fora da área a levar o esférico a embater na parte superior da trave. Já na parte final desta primeira metade, Eugénio teve o golo nos pés, boa abertura de Paixão para a área e à saída de Rui Pedro remata mas a bola não levou a melhor direção. Na etapa complementar, o Vila Real entrou melhor e, aos 39’, inaugurou o marcador numa bela jogada. Paixão ganha a bola ainda no meio campo do Boavista, coloca em Mateus, que cruza rasteiro para a área, onde surge Eugénio a rematar para defesa de Rui Pedro, na recarga Paixão faz golo, colocando o Vila Real em vantagem. A

vencer, o Vila Real subiu de rendimento e, aos 50’, Eugénio teve tudo para alcançar o segundo, mas Rui Pedro fez uma ótima defesa. No entanto, aos 57’, há uma grande penalidade a favor dos locais que Paixão transformou em golo. Deste lance resultou ainda o segundo cartão amarelo para Babo, que assim regressou mais cedo aos balneários. Até ao final, o Boavista bem tentou reduzir, mas a defensiva alvinegra, comandada por Tiago Castanheira, não deixava que os atacantes boavisteiros brilhassem. Esta vitória não sofre contestação, já que na segunda metade o Vila Real não deixou o Boavista explanar o seu futebol, enquanto o Vila Real ainda teve mais algumas boas situações para dilatar a vantagem. Boa arbitragem. A. Magalhães

FUTEBOL NACIONAL JUVENIS

AF VILA REAL FUTSAL MASCULINO

Na série A, o Bragança não aproveitou o fator casa e o Chaves foi até Barcelos sofrer uma pesada derrota. Na série B, as fragilidades do S. C. Régua foram evidentes e por isso sofreu uma goleada.

A Casa do Benfica de VPA assumiu o topo da tabela. Os Amigos Abeira Douro e Carrazedo de Montenegro venceram pela margem mínima, os Amigos de Cerva cederam uma igualdade no seu reduto.

Erros sucessivos na base da derrota

SÉRIE A Resultados Cerveira Guimarães Bragança Gil Vicente Braga

1 3 0 4 3

Palmeiras Barroselas Vizela Chaves Rio Ave

Classificação 5 0 3 0 2

Próxima Jornada Barroselas Vizela Chaves Rio Ave Braga

Palmeiras Guimarães Bragança Gil Vicente Cerveira

Guimarães Braga Palmeiras Gil Vicente Rio Ave Chaves Barroselas Vizela Bragança Cerveira

J 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13

V 11 09 09 07 07 05 04 03 01 00

E 01 04 01 03 01 04 01 02 01 00

D 01 00 03 03 05 04 08 08 11 13

F-C 37-07 30-08 29-15 20-10 28-20 19-17 20-28 11-21 05-23 03-46

P 34 31 28 24 22 19 13 11 04 00

SÉRIE B Classificação

Resultados Paços Ferreira Boavista Leixões Penafiel Padroense

2 6 2 0 2

Ac. Viseu Régua Oliveirense Porto Feirense

1 0 1 2 1

Próxima Jornada Régua Oliveirense Porto Feirense Padroense

Ac. Viseu Boavista Leixões Penafiel Paços Ferreira

 Vitória indiscutível dos boavisteiros, que não realizaram uma boa exibição mas acabaram por golear a turma reguense que esteve irreconhecível, cometendo erros atrás de erros que no mínimo originaram quatro golos. Os locais precisaram de 17 minutos para inaugurar

Porto Padroense Boavista Feirense Leixões Oliveirense P. Ferreira Penafiel A. Viseu Régua

J 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13

V 11 07 07 06 07 04 03 02 02 02

E 02 04 02 05 01 04 02 04 03 01

D 00 02 04 02 05 05 08 07 08 10

F-C 32-06 22-12 35-14 24-14 22-16 22-23 10-19 17-28 08-25 07-42

P 35 25 23 23 22 16 11 10 09 07

o marcador, lance em que o guarda-redes Gaby não ficou muito bem na fotografia. Depois deste golo, os reguenses até equilibraram o jogo e de bola parada levaram algum perigo junto à baliza de David, mas quando tudo fazia prever que até ao final da primeira metade o resultado não

6

BOAVISTA

0

RÉGUA

Resultados Boticas 1 C. Benfiva VPA C. Montenegro 4 Noura Amigos Cerva 4 Vilar Perdizes Abeira Douro 4 Vilarandelo V. Castanheira 2 F. Magalhães Descansa: H. Flaviense

Classificação 2 3 4 3 2

Próxima jornada

Jogo no Campo de Treinos do Bessa. Árbitro: Tiago Mendes, de Braga. BOAVISTA: David; Rio, Rúben Pereira, Tiago Pessoa e Portela; Tomás, Henrique (Igor, 41’) e Guilherme (Santana, 53’); Ricardo (Roberto, 41’), Kevin e Gabi. Treinador: José Tavares. RÉGUA: Alex; Pedro Henrique,

Diogo Teixeira (Pedrinho, 41’), Zé Nuno e Ricardo (Mário, 41’); Melo, Eduardo e António; Zé Luís, Miguel e Diogo Pereira ( Jorge, 41’). Treinador: Marco Monteiro. Ao intervalo: 4-0. Marcadores: Portelo (17’), Kevin (34’), Guilherme (36’ e 38’), Santana (60’) e Igor (68’).

iria sofrer qualquer alteração eis que em 6 minutos os visitantes sofrem 3 golos que tirou qualquer hipótese à equipa de puder discutir o jogo na segunda parte. Marco Monteiro, técnico dos reguenses, nada satisfeito com o rendimento dos seus atletas procedeu a três alterações no intervalo que vieram dar mais equilíbrio e consistência à equipa, que não cometeu tantos erros e acabou por sofrer somente dois golos, um dos quais numa má reposição de bola de Gaby que Igor aproveitou para fazer um golo. Os reguenses ainda criaram dois ou três lances para marcar e num deles Zé

Luís num livre direto obrigou David a uma enorme defesa. Jogo para esquecer ou lembrar dos jovens reguenses, que tiveram uma das piores prestações no campeonato, cometendo erros infantis que foram determinantes para o avolumar do resultado. Apesar das enormes dificuldades em competir numa série extremamente difícil, a formação duriense já demonstrou que pode e deve fazer muito melhor e isso implica ganhar jogos, mas para tal é necessário outro tipo de postura e abordagem ao jogo. Boa arbitragem. BC

H. Flaviense Boticas C. Benfica VPA C. Montenegro Noura Amigos Cerva Vilar Perdizes Abeira Douro Vilarandelo V. Castanheira Descansa: F. Magalhães

Benfica VPA F. Magalhães Ab. Douro H. Flaviense Montenegro Vilarandelo V. Perdizes Castanheira Boticas Noura A. Cerva

J 05 06 05 05 05 06 06 03 05 05 05

V 05 04 04 03 03 02 01 01 01 01 00

E 00 02 01 00 00 00 01 01 00 00 01

D 00 00 00 02 02 04 04 01 04 04 04

F-C 19-08 22-14 23-08 23-20 21-20 21-19 19-28 13-10 14-20 23-25 08-32

P 15 14 13 09 09 06 04 04 03 03 01

AF VILA REAL FUTSAL FEMININO Em encontro em atraso, o Cerva venceio o Boticas. O Alves Roçadas não sentiu dificuldades para vencer os Flavienses. Resultados Boticas H. Flaviense

1 2

A. Cerva A. Roçadas

Classificação 2 9

Próxima jornada C. Benfica VPA H. Vila Real Boticas

Amigos Cerva RC Penaguião Tresminas

A. Roçadas Benfica VPA A. Cerva Penaguião H. Vila Real H. Flaviense Tresminas Boticas

AF VILA REAL FUTSAL JÚNIOR

J 06 05 05 05 04 06 04 05

V 06 05 03 02 02 01 00 00

E 00 00 00 01 00 00 01 00

D 00 00 02 02 02 05 03 05

F-C 41-04 57-02 15-13 13-37 09-20 10-31 09-17 03-31

P 18 15 09 07 06 03 01 00

O Alves Roçadas sentiu algumas dificuldades para vencer a Casa do Benfica de Vila Pouca de Aguiar. O RC Penaguião e Valpaços tiveram deslocações algo proveitosas. Resultados Alves Roçadas 7 C. Benfica VPA C. Montenegro 3 Valpaços Vilarelho 2 RC Penaguião Descansa: A. Abeira Douro

Próxima jornada

C. Benfica VPA Abeira Douro Valpaços Alves Roçadas RC Penaguião C. Montenegro Descansa: Vilarelho

Classificação 6 4 6

Benfica VPA Ab. Douro A. Roçadas Valpaços FC Penaguiãoa Montenegro Vilarelho

J 05 03 04 03 03 03 05

V 04 03 03 02 01 00 00

E 00 00 00 00 00 00 00

D 01 00 01 01 02 03 05

F-C 36-16 27-09 28-12 10-09 16-26 03-21 12-39

P 12 09 09 06 03 00 00


DESPORTO

4 / 12 / 2014

27

FUTEBOL NACIONAL JUNIORES

Resultado justo

Na série A, o Desportivo de Chaves deixou-se supreender por um Vizela que apareceu muito esclarecido. Na série B, o Vila Real continua a não saber aproveitar o fator casa e desceu mais um lugar na tabela.

SÉRIE A Resultados Vianense Neves Moreirense Chaves Aves

3 4 3 0 2

Tirsense Ronfe Trofense Vizela Fafe

Classificação 1 0 0 3 2

Próxima Jornada Ronfe Trofense Vizela Fafe Aves

Tirsense Neves Moreirense Chaves Vianense

Moreirense Chaves Vizela Neves Aves Tirsense Trofense Fafe Vianense Ronfe

J 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11

V 08 07 06 06 05 05 03 03 03 00

E 01 01 03 01 03 00 04 04 01 00

D 02 03 02 03 03 06 04 04 07 11

F-C 29-12 20-11 25-12 25-16 22-16 17-27 19-21 15-20 18-25 07-36

P 25 22 21 19 18 15 13 13 10 00

E 01 04 03 03 05 01 01 02 04 00

D 01 02 03 03 02 03 06 06 05 10

F-C 33-07 14-10 23-11 18-11 15-06 15-16 09-19 12-19 07-21 09-32

P 28 19 18 18 17 16 13 11 10 03

SÉRIE B Resultados Lourosa Penafiel Vila Real Repesenses Padroense

2 3 1 0 4

Sanjoanense Feirense Gondomar Espinho Canidelo

Classificação 0 0 1 1 1

Próxima Jornada Feirense Gondomar Espinho Canidelo Padroense

Sanjoanense Penafiel Vila Real Repesenses Lourosa

Feirense Gondomar Padroense Penafiel Sanjoanense Canidelo Lourosa Espinho Vila Real Repesenses

J 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11

V 09 05 05 05 04 05 04 03 02 01

1

VILA REAL

1

GONDOMAR

Jogo disputado no Campo da Feira Velha, em Sabrosa. Árbitro: Cláudio Pereira, de Aveiro. Auxiliares: Ricardo Silva e Rodrigo Roque. VILA REAL: Nuno Silva; Leandro, Renato, Rui Silva e Fábio; Filipe Touças, Gabi e Pedro (Vítor, 80’); Paixão, Rafael (Eduardo, 88’) e Marcelo (Baralhó, 91’). Suplentes não utilizados: Nuno Teixeira e Manuel. Treinador: João Rosário. GONDOMAR: Diogo; Igor, Nuno Duarte (Machado, 66’),

Rui Nogueira e Flávio; Zé, João Oliveira e Bernardo; Filipe Hugo, 73’); Ivo, Rodrigo (David, 54’). Suplentes não utilizados: Chico, Diogo Fontes e André. Treinador: Ruben Carvalho. Cartões amarelos: Rui Nogueira (18’), Ivo (55’ e 65’), Bernardo (56’), João Oliveira (66’), Gabi (67’), Rui Silva (70’), Leandro (73’) e Fábio (74’). Cartão vermelho: Ivo (65’). Ao intervalo: 0-0. Marcadores: Fábio (57’) e Machado (74’).

 Em campo duas equipas com objetivos distintos, o Gondomar a ocupar a segunda posição e a não querer ceder pontos para não perder o lugar que ocupa na tabela. Já o Vila Real precisa de pontuar e a quer provar que para cá do Marão mandam os que cá estão. Só que por vezes o ditado não se cumpre. O jogo teve duas partes distintas, na primeira o Vila

Real foi superior e poderia ter marcado por três vezes e só não o fez uma vez por ineficácia.Aos 12’, Pedro recebe a bola de Rafael, mas acaba por falhar o remate. Aos 19’, numa jogada bem delineada por Leandro, há um cruzamento para a área, em que valeu uma boa intervenção do guarda-redes a tirar a bola da cabeça de Paixão que se preparava para fazer golo.

 Jogo disputado entre duas equipas cuja diferença pontual é bastante acentuada, com vantagem para os locais, por isso o jogo foi praticamente todo disputado no meio-campo do Real Clube Penaguião. Apesar do domínio total dos abambrinos, a defensiva contrária jogava muito concentrada, não permitindo grandes oportunidades aos locais, que iam resistindo às investidas do adversário. Os comandados de Rui Gonçalves tentaram o primeiro tento de todas as formas, mas só aos 18’, Fábio Cabral, muito bem desmarcado no lado direito, cruza para o interior da área, aparecendo João Pinto solto a inaugurar o marcador. Aos 27’, os mesmos protagonistas para o segundo golo, cruzamento de Fábio Cabral e desta vez, de cabeça, João Pinto bisa na partida. Até ao final do primeiro tempo, o Abambres dilatou o marcador numa jogada individual de Zé Campos, que ultrapassou três adversários e

não teve dificuldade em bater Hugo. O segundo tempo iniciou com a mesma toada, os locais a tentar dilatar o marcador, no entanto demonstravam algum discernimento na decisão final. Aos 50’, cruzamento de Libório e Zé Campos, solto de marcação, cabeceou ao lado. O quarto golo aconteceu aos 56’, com Kiko a rematar e a bater pela quarta vez o guarda-redes Hugo. Volvidos 2 minutos, Zé Campos cabeceou, depois de um cruzamento de Libório, mas Hugo evitou o golo. Até ao final há apenas a destacar o tento dos visitantes, perdida de bola dos locais e Joel a aproveitar para fazer o tento de honra. Jogo totalmente dominado pelos locais, tendo sofrido o único tento do RC Penaguião numa desatenção dos seus jogadores. Boa arbitragem do trio liderado por Ricardo Pinto.

O ‘Bila’ estava bem embalado para desfazer o nulo, só que do outro lado estava o guarda-redes Diogo que, aos 22’, não permitiu que Fábio fizesse golo, através de um livre superiormente marcado. Mas por vezes quem não marca sofre e isso poderia ter acontecido aos 28’ quando o meio-campo do Bila perde a bola e o Gondomar aproveita para explorar o contra-ataque mas Ivo falha escandalosamente. Até ao intervalo, os pupilos de Rosário ainda poderiam ter inaugurado o marcador se Pedro tivesse chegado a tempo para intercetar um cruzamento de Rafael e já com Diogo batido. O início do segundo tempo foi idêntico, com o ‘Bila’ a dominar mas sem a objetividade necessária. Até que aos 57’, Fábio é chamado a cobrar um livre direto e com um remate forte e colocado anicha a bola no fundo da baliza à guarda de Diogo. Em vantagem no marcador e depois em vantagem numérica a partir do minuto 65, será que o Bila iria aproveitar para aumentar a

contagem? Enganou-se quem assim pensou! Após a expulsão do seu atleta, o técnico do Gondomar coloca em campo Machado que, em conjunto com Flávio, veio revolucionar o futebol até aí praticado, com jogadas rápidas e trocas de bola constantes, o que desorientou os atletas do Vila Real e obriga-os a recuar no terreno. Aproveitou o Gondomar e intensificou ainda mais os ataques à baliza de Nuno Silva que, por várias vezes, foi chamado a intervir e fê-lo quase sempre superiormente, no entanto, aos 74’, foi incapaz de defender uma grande penalidade a castigar um derrube dentro da área de Fábio a Dany. Chamado a converter, Machado não falhou e fez o empate, que já era merecido e só não foi desfeito mais cedo porque o Vila Real tinha na baliza Nuno Silva, que fez excelentes defesas, só não conseguiu defender a grande penalidade. Boa arbitragem, tanto no aspeto técnico como disciplinar.

AF VILA REAL JUVENIS Diogo Cão, Flaviense, Ribeira de Pena e Mondinense alcançaram vitórias em terreno alheio. Chaves e Abambres aplicaram a chapa quatro. Resultados Chaves Noura Sabroso Valpaços Abambres Vidago

4 0 1 0 4 0

Vila Real Diogo Cão Flaviense Ribeira Pena RC Penaguião Mondinense

Classificação 0 1 5 4 1 7

Próxima jornada Chaves Diogo Cão Flaviense Ribeira Pena RC Penaguião Vila Real

Noura Sabroso Valpaços Abambres Vidago Mondinense

Diogo Cão Abambres Flaviense Chaves Mondinense Noura Vila Real Ribeira Pena Sabroso Penaguião Valpaços Vidago

J 06 06 06 06 06 06 06 06 06 06 06 06

V 06 05 04 04 03 03 02 02 01 01 01 00

E 00 01 01 00 02 01 01 00 01 01 00 00

D 00 00 01 02 01 02 03 04 04 04 05 06

F-C 22-06 32-04 14-07 17-12 21-05 09-06 22-15 09-11 09-20 08-18 08-29 05-43

P 18 16 13 12 11 10 07 06 04 04 03 00

João Pinto bisou 4

ABAMBRES

1

RC PENAGUIÃO

Jogo no Campo D. Maria Lurdes do Amaral, em Abambres. Árbitro: Ricardo Pinto. Auxiliares: Micael Vale e Tiago Oliveira. ABAMBRES: Francisco; Fábio Cabral, Zé Eduardo, Rafa e João Lopes; Rui Jorge (Miguel, 66’), Luís Carlos (Diogo Fraga, 49’) e Leandro (Kiko, 49’); Zé Campos, João Pinto e Rafael (Libório, 49’). Suplentes não utilizados: Canadas e Rui Fraga. Treinador: Rui Gonçalves.

Capitão: Fábio Cabral. RC PENAGUIÃO: Hugo; Bruno ( João David, 74’), Gonçalo; Francisco e António; Rodrigo; João Pedro e Joel ( João, 76’); Guedes (Luís, 54’), Joel Lopes e José Manuel (Pedro, 37’). Treinador: Ismael Mota. Capitão: José Manuel. Ao intervalo: 3-0. Cartões amarelos: Francisco (70’). Marcadores: João Pinto (18’ e 27’); Zé Campos (35’); Kiko (56’) e Joel (62’)..

FP

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DESPORTO

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4 / 12 / 2014

AF VILA REAL DIVISÃO DE HONRA

Aguiarenses mereciam mais 2 CERVA 2 VILA POUCA

Resultados Atei Cerva Fontelas Noura Ribeira Pena Valpaços Vilar Perdizes

1 2 1 0 3 4 1

Régua Vila Pouca Sabroso Montalegre Abambres Mondinense Mesão Frio

Classificação 6 2 0 3 1 2 1

Próxima jornada

Jogo disputado no Campo das Baraças, em Cerva. Árbitro: Pedro Mesquita. Auxiliares: Patrick Moutinho e Micael Vale. CERVA: Filipe; Nelsinho, Jorge Campos (Simão Machado, 66’), Roberto e Pires; Hugo, Pedro

Lourenço (Cláudio, 56’) e Filipe Oliveira; Fábio Carvalho, Luisinho e Armando. Suplentes não utilizados: Pontes, Rui Machado, Nuno Faria e Paulo Martins. Treinador: Rui Machado. VILA POUCA: Hugo; Leo,

Duarte Sampaio, Zé Diogo e João Teixeira; China, Juan e Guilhaume (Marcelo, 91’); Paulinho (Topinha, 75’), Bouças ( Joel, 81’) e Duarte Paço. Suplentes não utilizados: Fábio, Marco, Rafael e João Marcelo. Treinador: Armando Maravilhas.

 Frente a frente duas formações que na tabela classificativa ocupam lugares diferentes. Grande expectativa à volta deste encontro para ver a reação do Cerva após o desaire (o primeiro neste campeonato e após oito jornadas disputadas) em Mondim, mas também em relação ao Vila Pouca que vinha de uma vitória caseira e uma grande exibição frente ao Ri-

beira de Pena. Quem se deslocou ao Campo das Baraças não deu por perdido o seu tempo porque se assistiu a uma boa partida de futebol com excelentes participantes com uma ligeira supremacia para o Vila Pouca que tem no seu plantel jogadores muito tecnicistas. Início da partida muito rápido com algumas oportunidades de golo em que foram

negadas pelos guarda-redes. Destacamos logo aos 3 minutos uma falha do defesa aguiarense João Teixeira, com Armando a não aproveitar. Na resposta, aos 10’, Zé Diogo a desferir um potente remate com o guarda-redes Filipe a responder com uma boa defesa. E foi assim, jogadas de ataque para uma e outra baliza e isto até ao minuto 19 quando Armando desfere

Cartão amarelo: Zé Diogo (30’). Cartão vermelho: Duarte Paço (49’). Ao intervalo: 1-1. Marcadores: Hugo (20’), Paulinho (29’), Bouças (61’) e Simão Machado (68’).

Os homens de Flávio Fonseca esl tão a realizar um campeonato muito superior ao da temporada passada. Por sua vez, o Vilar de Perdizes possui um conjunto de muito valor, mas nem tudo lhe tem corrido de feição. Quais as dificuldades para ultrapassar o adversário de jornada? Pensou-se que não seriam nenhumas, descurou-se que do outro lado estava uma equipa que sabe posicionar-se no terreno e que não abdica de praticar o seu futebol. Os locais entraram no terreno de jogo demasiado confiantes e quando menos esperavam acabaram por ceder dois preciosos pontos, que lhe poderão vir a fazer alguma falta no futuro. Mérito para os comandados de Flávio Fonseca. FONTELAS | SABROSO Será que os reguenses iriam alcanl çar a primeira vitória na prova, perante um adversário do seu calibre? Tal acabou por acontecer, foi o fator casa a ditar as leis, mas, pela sua atitude e postura durante todo o encontro, os comandados de Rui Fernandes bem mereciam ter saído do Artur Vasques Osório com uma igualdade na sua bagagem.

Noura Vilar Perdizes Fontelas Valpaços Cerva Ribeira Pena Atei

à entrada da área, desfere um remate forte e sem hipóteses para o guarda-redes Filipe. Até ao intervalo foi mais um remate forte com Hugo do mesmo, ataques sucessivos, a efetuar uma excelente defe- mas sem resultados práticos. A segunda parte trousa, com a bola a sair pela linha de fundo. Na sequência xe mais do mesmo, mas com do canto, Pires coloca a bola uma ligeira supremacia do na área e Hugo responde com Vila Pouca apesar da contraum remate cruzado e sem hi- riedade sofrida ao minuto 49 póteses para o seu homóni- com o vermelho direto exibimo aguiarense. Estava feito o do a Duarte Paço por protes1-0. O Vila Pouca não baixou tos. A supremacia aguiarense os braços e mostrou isso aos acabou por se concretizar aos 29’, com Guilhaume a colo- 61’, num contra-ataque rácar a bola em Paulinho que, pido com Guilhaume a co-

ANÁLISE DA JORNADA

VILAR PERDIZES | MESÃO FRIO

Mesão Frio Sabroso Mondinense Vila Pouca Abambres Régua Montalegre

Cerva Montalegre Mondinense Valpaços Régua Vilar Perdizes Ribeira Pena Abambres Atei Vila Pouca Mesão Frio Fontelas Sabroso Noura

J 09 08 09 09 09 09 09 09 09 09 09 08 09 09

V 07 07 07 06 06 04 04 04 04 03 03 01 01 00

E 01 00 00 01 00 02 00 00 00 02 01 01 00 02

D 01 01 02 02 03 03 05 05 05 04 05 06 08 07

F-C 26-09 26-05 28-12 24-09 22-15 15-13 14-15 15-18 12-26 10-14 14-17 05-25 04-23 07-21

locar a bola em profundidade em Bouças que bateu sem contemplações Filipe. Estava desfeita a igualdade. Mas costuma dizer-se que quem não marca sofre e isso aconteceu aos 76’, com Simão Machado, descaído na direita, a executar um remate forte e cruzado, não dando hipóteses a Hugo. Injusto quanto a nós mas o futebol tem destas coisas. O juiz da partida esteve bem, mas foi mal coadjuvado pelos seus auxiliares.

MANUEL MARTINS FERNANDES/ALBERTINO MAGALHÃES

VALPAÇOS | MONDINENSE Frente a frente, duas formações que l têm surpreendido pela positiva. No seu reduto, o Valpaços tem despachado a concorrência. Neste encontro frente ao líder, o seu comportamento iria ser igual? Acabou por ser a formação mais ambiciosa e mostrou que muita coisa pode vir a acontecer até ao final do campeonato, pois não é qualquer equipa que consegue aplicar a chapa quatro ao Mondinense. Estamos em crer que o Valpaços vai realizar um campeonato muito acima daquilo que demonstrou em épocas anteriores. Com este desaire, o Mondinense desceu para a terceira posição na tabela classificativa. CERVA | VILA POUCA Os cervenses conheceram na passal da jornada a primeira derrota na prova frente ao Mondinense. Uma derrota que não deixou marcas. Nesta ronda, frente a uma formação que está a atravessar um bom momento, quais seriam as dificuldades para vencer? Foram muitas e não foram além do empate, uma vez que os aguiarenses entram-se no Campo das Baraças sem medo e a praticar um futebol de muita qualidade. No entanto, a raça dos cervenses foi suficiente para al-

cançar a igualdade, que garantiu a subida ao topo da tabela, uma vez que o Mondinense foi derrotado em Valpaços. Na próxima jornada, os cervenses deslocam-se até ao D. Maria Lurdes do Amaral, um bom jogo em perspetiva. RIBEIRA PENA | ABAMBRES l

Fora do seu reduto, a turma abambrina já alcançou duas preciosas vitórias. Frente aos comandados de Justino Ribeiro, será que o Abambres iria conseguir nova proeza? Não, uma vez que a formação da casa foi mais forte e encontrou argumentos suficientes para se superiorizar e alcançar uma vitória esclarecedora que lhe permite encarar os próximos confrontos com outra performance. Vamos aguardar para ver se o conseguem. ATEI | RÉGUA Os de Basto já não sabem o que é l vencer há três jornadas, uma quebra abrupta para quem entrou no campeonato com algum fulgor. Será que neste confronto, frente aos reguenses, iriam de novo regressar às vitórias? Embora vindos de uma derrota caseira, o Régua possui um plantel capaz de om-

P 22 21 21 19 18 14 12 12 12 11 10 04 03 02

brear com qualquer conjunto, tem elementos de muito valor, pena é que a juventude existente não tenha mais um pouco de calma na hora da verdade e isso traduz-se em castigos desnecessários. Neste encontro, o resultado final traduz bem a superioridade dos reguenses. NOURA | MONTALEGRE Os barrosões não deixaram na Rél gua os seus créditos por mãos alheias, venceram e convenceram. Será que nesta nova deslocação a vitória iria surgir? Sim, com alguma facilidade, uma vez que o Noura está uns furos abaixo do que lhe era habitual, viu alguns bons atletas seguir outros destinos, no entanto é uma formação que deixa tudo em campo e isso pode ser uma mais valia no futuro. Neste confronto, embora tenham perdido, os seus atletas dignificaram o emblema que representam. Neste jogo, há que compreender que a ambição destas duas agremiações é bem diferente.

LC


DESPORTO

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AF VILA REAL INFANTIS Uma jornada que fica marcada pela primeira derrota da Diogo Cão na prova. Destaque ainda para a vitória do Noura em Vila Real e a goleada imposta pela Casa do Benfica de Chaves ao Cerva. 1ª DIVISÃO Resultados C. Benfica C. Chaves Pedras Salgadas Mondinense Vila Real Régua CCP A. Douro

12 3 2 3 1 3 6

Cerva Diogo Cão Sabro Abambres Noura Flaviense Boticas A

Classificação 0 2 1 5 2 0 4

Próxima jornada C. Benfica C. Diogo Cão Sabro Abambres Noura Flaviense Cerva

Chaves Pedras Salgadas Mondinense Vila Real Régua CCP A. Douro Boticas

Chaves CCP A. Douro Diogo Cão C. Benfica C. Boticas A Abambres P. Salgadas Vila Real Cerva Mondinense Noura Sabro Régua Flaviense

J 06 06 06 06 06 06 06 06 06 06 06 06 06 06

V 06 06 05 03 03 03 03 02 02 02 02 01 01 00

E 00 00 00 01 01 01 01 01 00 00 00 01 00 00

D 00 00 01 02 02 02 02 03 04 04 04 04 05 06

F-C 45-09 25-08 38-18 35-17 34-18 20-19 19-17 16-11 10-35 22-27 18-32 14-27 08-28 02-37

P 18 18 15 10 10 10 10 07 06 06 06 04 03 00

2.ª DIVISÃO - NORTE Exceção feita ao encontro Vila Pouca - Casa do Benfica de Chaves, que terminou com a divisão pontal, os restantes encontros foram de supremacia das formações visitantes. Resultados Abambres C Diogo Cão C Vila Pouca Boticas B

1 1 3 5

Chaves B Ribeira Pena C. Benfica C. B Valpaços

Classificação 6 8 3 8

Próxima jornada

Valpaços Chaves B Ribeira Pena C. Benfica C. B

Abambres C Diogo Cão C Vila Pouca Boticas B

Chaves B C. Benfica C. B Vila Pouca Ribeira Pena Valpaços Diogo Cão C Boticas B Abambres C

J 04 04 03 03 04 03 03 02

V 03 02 02 02 01 00 00 00

E 01 02 01 01 01 00 00 00

D 00 00 00 00 02 03 03 02

F-C 19-05 13-08 19-09 29-05 15-15 06-17 07-27 02-24

P 10 08 07 07 04 00 00 00

2.ª DIVISÃO - SUL O Atei venceu o ‘derby’ de Basto, alcançando assim a primeira vitória na prova. A Diogo Cão e Régua B sentiram algumas dificuldades para vencer. O Vila Real B e Abambres B foi muito desnivelado. Resultados Vila Real B 19 Diogo Cão B 1 Régua B 3 Mondinense B 2

Abambres B Mesão Frio RC Penaguião Atei

Classificação 0 0 2 3

Próxima jornada Atei Vila Real B Mesão Frio RC Penaguião

Abambres B Diogo Cão B Régua B Mondinense B

Vila Real B Régua B Mesão Frio Diogo Cão B Atei RC Penaguião Mondinense B Abambres B

J 04 04 04 04 04 04 04 04

V 04 04 03 03 01 00 00 00

E 00 00 00 00 01 01 00 00

D 00 00 01 01 02 03 04 04

F-C 52-04 14-06 16-05 12-04 13-24 09-27 06-24 03-30

P 12 12 09 09 04 01 00 00

AF VILA REAL JUNIORES O Constantim alcançou a primeira vitória na prova e abandonou a lanterna vermelha. O Cumieira surpreendeu ao alcançar uma igualdade em Pedras Salgadas. O Régua alcançou o resultado mais expressivo da jornada. Resultados Mondinense 2 Flaviense Constantim 5 Sanfinense Montalegre 2 Abambres Régua 7 Valpaços Boticas 1 Noura Pedras Salgadas 1 Cumieira Descansa: Cerva

Próxima jornada Sanfinense Mondinense Abambres Constantim Valpaços Montalegre Noura Régua Cumieira Boticas Cerva Pedras Salgadas Descansa: Flaviense

Classificação 2 0 0 1 4 1

Régua P. Salgadas Cerva Abambres Noura Flaviense Mondinense Montalegre Boticas Valpaços Cumieira Constantim Sanfinense

J 07 07 05 07 06 07 06 06 07 06 05 06 07

Murcenses mais esclarecidos... 1

VILA REAL A

2

NOURA

Jogo no Campo do Calvário, em Vila Real. Árbitro: Ricardo Pinto. VILA REAL A: Guilherme Costa; Carlos Gonçalves, André Queirós, Diogo Sousa, Pedro Barros, Filipe Costa, Rodrigo Almeida, Pedro Pereira, Gonçalo Costa, Tiago Santos, Manuel Ramos e Luís Tomás. Treinador: Ricardo Silva. Capitão: Carlos Gonçalves. NOURA: Alexandre; João

 Início de encontro equilibrado. O esférico rondava as áreas com muita assiduidade, por isso não foi de estranhar dois golos no espaço de um minuto. Aos 16’, o esférico vai para os pés de Lucas Meireles e à saída do guarda-redes remata para golo. Na jogada seguinte surge a igualdade através de um remate cruzado

Carvalho, António Silva, Lucas Meireles, José Carvalho, Paulo Ferreira, Diogo Esteves, José Moutinho, Tiago Anjos, David Vilela e Diogo Moura. Treinador: Carlos Gomes/Filipe Gonçalves. Capitão: José Moutinho. Ao intervalo: 1-2. Marcadores: Lucas Meireles (16’), Tiago Santos (17’) e Tiago Anjos (19’).

de Tiago Santos. Reagiram os murcenses, com o esférico na esquerda em Tiago Anjos que sem oposição remata com êxito. Eram os murcenses a aproveitar alguma passividade do último reduto local. Ao intervalo, o resultado premiava o labor dos murcenses. No início da segunda metade, o Vila Real procurou

E 00 03 01 01 00 02 01 01 00 01 01 01 00

D 02 01 00 02 02 02 02 02 05 04 03 04 06

F-C 28-15 11-09 14-03 27-13 13-10 17-12 10-09 10-09 12-23 11-22 10-18 08-10 09-28

P 15 15 13 13 12 11 10 10 06 04 04 04 03

por ambas as equipas era de bom nível e, aos 41’, Luís Tomás obriga Alexandre a uma grande defesa, negando assim a igualdade. No cômputo geral, a vitória assenta bem aos jovens visitantes.

final da primeira metade, os locais ainda marcaram mais seis golos. A segunda metade em nada se modificou e o ascendente ofensivo dos visitados era notável, com os golos a aparecer em catadupa.

Num jogo sem grande história destaque para a veia goleadora de Guilherme Monteiro, Nuno Miguel, Francisco Artur e Alexandre Coelho, com todos a fazer um ‘poker’.

M Martins Fernandes

Sem grande história 19

VILA REAL B

0

ABAMBRES B

Jogo no Campo do Calvário, em Vila Real. Árbitro: Ricardo Pinto. VILA REAL B: Afonso Gonçalves; Alexandre Coelho, Tomás Branco, João Coelho, Rafael Valério, Francisco Artur, Guilherme Monteiro, Nuno Miguel, José Miguel, João António, Nuno Rito e Paulo Fonseca. Treinador: Hugo Filipe. Capitão: Francisco Artur. ABAMBRES B: Dani Esteves; Pedro Simões, Jorge Quaresma,

Tiago Martins, Filipe Silva, Rafael Patrício, Pedro Teixeira, Diogo Couto, Mário Santos e José Fernandes. Treinador: Fábio Filipe, Capitão: Rafael Patrício. Ao intervalo: 10-0. Marcadores: João António (2’), Guilherme Monteiro (7’, 21’, 39’ e 46’), Nuno Miguel (11’ g.p., 12’, 15’ e 19’), Francisco Artur (16’, 31’, 41’ e 52’), Alexandre Coelho (20’, 21’, 26’ e 35’), João António (54’) e Tomás Branco (57’).

 Entrada forte dos alvinegros coroada com a obtenção de um golo por intermédio de João António. Os donos da casa não tiraram o pé do acelerador e novo tento surge aos 7’, desta vez da autoria de Guilherme Monteiro. Aos 11’, um defesa abambri-

no derruba Nuno Miguel na área de rigor, grande penalidade assinalada que o mesmo atleta transformou em golo. Na jogada seguinte, surge um cruzamento da direita e Nuno Miguel, solto de marcação, a empurrar o esférico para o fundo das malhas. Até

AF VILA REAL JOGOS DA TAÇA AFVR V 05 03 04 04 04 03 03 03 02 01 01 01 01

a igualdade e, aos 31’, André Queirós, de livre, obriga o guarda-redes adversário a aplicar-se. Na resposta, Paulo Ferreira a rematar para defesa vistosa de Guilherme Costa. No seguimento da jogada, Tiago Anjos ainda remata à trave. Aos 38’, Diogo Esteves levou o esférico a “beijar” o poste. O futebol praticado

 Já são conhecidos os jogos dos quartos-de-final da Taça AFVR. O sorteio foi realizado no início da semana na sede da AFVR e ditou os

encontros listados. Esta II Eliminatória da Taça está agendada para o dia 11 de janeiro.

CC Noura

Mondinense FC

SC Régua

Abambres SC

CDC Montalegre SC Mesão-Frio

GD Valpaços GD Cerva.

M Martins Fernandes


DESPORTO

30

4 / 12 / 2014

AF VILA REAL INICIADOS O Régua continua imparável, ao fim de seis jornadas continua com as redes invioláveis. Fontelas e Mondinense tiveram saídas proveitosas ao vencer em terreno adverso. Vila Real e Abambres venceram e convenceram.

1 6 11 0 0 4 8

Fontelas Constantim Chaves Flaviense Mondinense Valpaços Noura

2 0 0 0 1 0 0

Próxima jornada Boticas Constantim Régua Flaviense Mondinense Valpaços Fontelas

6

VILA REAL A

0

CONSTANTIM

Classificação

Resultados Boticas Vila Real Régua Diogo Cão Vila Pouca Cerva Abambres

Vitória expressiva e justa...

Vila Real Chaves Diogo Cão Vila Pouca Cerva Abambres Noura

Régua Vila Real Abambres Mondinense Cerva Fontelas Diogo Cão Flaviense Vila Pouca Boticas Valpaços Chaves B Noura Constantim

J 06 06 05 06 06 05 05 06 05 06 06 06 06 06

V 06 05 04 04 02 02 02 02 02 02 01 01 00 00

E 00 00 01 00 03 02 02 02 01 01 01 01 00 00

D 00 01 00 02 01 01 01 02 02 03 04 04 06 06

F-C 42-00 15-04 20-02 17-07 10-06 08-08 10-04 14-16 10-07 13-14 05-18 06-25 02-20 03-42

P 18 15 13 12 09 08 08 08 07 07 04 04 00 00

AF VILA REAL BENJAMINS Uma ronda em que o Boticas, Vila Pouca e Vila Real estiveram com a pontaria afinada. O Chaves foi à Feira Velha arrecadar mais três pontos e o Abambres sentiu algumas dificuldades para vencer o Pedras Salgadas.

Jogo no Campo do Calvário, em Vila Real. Árbitro: Adolfo Bernardo. Auxiliares: Eugénio Guedes e Carlos Afonso. VILA REAL: Penelas; Nando, Carvalho, Iago Sarmento e Jójó; Santelmo (Pinto, 37’), João Tomás e Nuno Cruz; António Madureira (Vasco Barros, 54’), João Costa (Gonçalo, 44’) e Diogo Gomes. Suplentes não utilizados: João Oliveira, Diogo Fraga e Pedrito. Treinador: Nuno Fredy.

 Início de encontro em que a supremacia alvinegra foi evidente, mas a não conseguir materializar com golos essa mesma superioridade, dada a boa postura defensiva da turma visitante. O tento inicial acabou por surgir aos 24’, com Nuno Cruz a colocar o esférico no coração da

Capitão: Nuno Cruz. CONSTANTIM: Bruno Portela; Zé, Bessa, João e Vítor; Vasco (André, 65’), Pedro e António (Inês, 65’); Tomás (Carlos, 34’), Bruno e Leonardo. Suplentes não utilizados: Zé Pereira, Luís, Ricardo e Raúl. Treinador: Alfredo Mota. Capitão: Leonardo. Ao intervalo: 2-0. Marcadores: Carvalho (24’ e 72’), Nando (30’), João Tomás (36’ e 68’) e António Madureira (53’).

área, onde aparece Carvalho a saltar mais alto que os defensores adversários e a cabecear para o fundo das redes. Este tento espicaçou os miúdos de Alfredo Mota que subiram um pouco mais no terreno e de quando em vez iam dificultando a tarefa dos locais. Aos 30’, o esférico é lançado

na direita em Nando que entra na área para desferir o remata vitorioso, fazendo o 2-0. A segunda metade iniciou-se praticamente com novo golo dos alvinegros no seguimento de um canto, com João Tomás a bisar. Até final, o futebol esteve todo ele direcionado à baliza de Bruno

Portela e acabaram por surgir mais três golos. Vitória expressiva e justa, valorizada pela boa réplica dos constantinenses, que lutaram sempre até ao fim.

dos visitantes. Nestas idades, o resultado final pouco importa, importa sim a forma como os jovens atletas se disponibilizam a lutar pelo esférico na tentativa de melhorarem a sua performance para o

futuro. Parabéns às duas equipas que tudo fizeram para proporcionar um bom espectáculo de futebol. Há que continuar a trabalhar assim.

M Martins Fernandes

1ª DIVISÃO Resultados Boticas 15 Vila Pouca 19 Valpaços 2 RC Penaguião 0 Abambres 3 Sabro 1 Diogo Cão 2

Mondinense Atei Régua Vila Real Pedras Salgadas Chaves C. Benfica C.

Classificação 0 3 0 15 2 7 2

Próxima jornada Boticas Atei Régua Vila Real Pedras Salgadas Chaves Mondinense

Vila Pouca Valpaços RC Penaguião Abambres Sabro Diogo Cão C. Benfica C.

Vila Real Diogo Cão Boticas Valpaços C. Benfica C. Chaves Régua Abambres P. Salgadas Vila Pouca RC Penaguião Mondinense Sabro Atei

J 06 06 06 06 06 06 06 06 05 06 05 06 06 06

V 05 04 04 04 03 03 03 02 02 02 02 01 00 00

E 01 01 01 01 02 01 00 01 00 00 00 02 01 01

D 00 01 01 01 01 02 03 03 03 04 03 03 05 05

F-C 32-07 35-11 35-13 14-13 21-14 24-12 19-19 16-18 18-14 34-23 06-29 16-36 08-35 09-43

P 16 13 13 13 11 10 09 07 06 06 06 05 01 01

2ª DIVISÃO Na zona norte, ao vencer o Ribeira de Pena e beneficiar do adiamento do Chaves B-Vila Real B, a Casa do Benfica de Chaves assumiu o topo da tabela. Na zona sul, destaque para a goleada do Abambres B ao Vila Real C. ZONA NORTE Resultados C. Benfica C. B 5 Abambres C 3 Diogo Cão C 10 Chaves B *

Ribeira Pena Boticas B Vila Pouca B Vila Real B

Classificação 3 1 2 *

Próxima jornada Vila Real B Ribeira Pena Boticas B Vila Piuca B

C. Benfica C. B Abambres C Diogo Cão C Chaves B

C. Benfica C. B Vila Real B Diogo Cão C Abambres C Ribeira Pena Boticas B Chaves B Vila Pouca B

J 04 03 04 04 04 04 03 04

V 04 03 03 02 02 01 00 00

E 00 00 00 00 00 00 00 00

D 00 00 01 02 02 03 03 04

F-C 23-04 32-01 22-13 12-16 19-19 15-11 05-26 05-43

P 12 09 09 06 06 03 00 00

ZONA SUL Resultados Vila Real C 0 Abambres B CCP A. Douro 7 Diogo Cão B Mesão Frio 6 Régua B Descansa: Noura

Próxima jornada

Régua B Vila Real C Abambres B Noura Diogo Cão B Mesão Frio Descansa: CCP A. Douro

Classificação 10 2 0

Abambres B CCP A. Douro Mesão Frio Noura Diogo Cão B Régua B Vila Real C

J 04 04 03 03 04 03 03

V 03 03 02 01 01 01 00

E 01 00 01 00 00 00 00

D 00 01 00 02 03 02 03

F-C 27-05 19-16 20-06 09-06 06-20 05-13 00-20

P 10 09 07 03 03 03 00

Dominar por completo... 0

VILA REAL C

10

ABAMBRES B

Jogo no Campo do Calvário, em Vila Real. Árbitro: Jorge Silva. VILA REAL C: Rafa; André Pimenta, Filipe Oliveira, João Lisboa, Miguel Teixeira, Francisco Serôdio, David Vaz, André Fontes, Gonçalo Almeida, Rúben Libório, Rodrigo Costa e Luís Caeiro. Treinadores: André/Carlos/ Diogo. Capitão: André Fontes. ABAMBRES B: António Morais; David Lourenço, Diogo Borges, Gonçalo Monteiro, Guilherme Guerra, Tiago Rodrigues, Pedro Veiga, Gonçalo Canadas, Hugo Almeida, José Miquelino e Martim Moreira. Treinador: Samuel Fraguito. Capitão: Pedro Veiga. Ao intervalo: 0-7. Marcadores: Gonçalo Monteiro (2’), David Lourenço (5’, 19’ e 28’), Gonçalo Canadas (6’ e 49’), Pedro Veiga (10’), Guilherme Guerra (22’ e 24’) e David Borges (37’).

 Numa bela manhã de sol, o Abambres dominou por completo a contenda e goleou sem qualquer contemplações o Vila Real C, que não encontou argumentos para travar o futebol mais esclarecido

M Martins Fernandes


4 / 12 / 2014

DESPORTO

31

NATAÇÃO GCVR

GCVR domina os Campeonatos Regionais de Juvenis e Absolutos  O Ginásio Clube Vila Real participou no Campeonato Regional de Juvenis e Absolutos e Prova de Preparação de Infantis, competição realizada na Piscina Municipal de Vila Real nos dias 29 e 30 de novembro e que contou com a presença de 98 atletas em representação de cinco clubes. Da parte do GCVR competiram 37 atletas que obtiveram 85 pódios (34 de primeiro, 32 de segundo e 19 de terceiro lugar), 65 medalhas (26 de primeiro, 22 de segundo e 17 de terceiro lugar), nove recordes regionais, 70 novos recordes pessoais e ainda cinco mínimos para os Campeonatos Zonais de Infantis e Juvenis. Ao nível dos recordes regionais, Ana Margarida Guedes esteve em principal des-

taque ao bater seis recordes regionais na categoria de Juvenis B. No estilo de Costas, conseguiu bater o recorde regional nas três distâncias: 50 Costas (tempo de 31.70), 100 Costas (tempo de 1.06.13) e 200 Costas (tempo de 2.32.48). Ana Guedes conseguiu ainda o recorde regional na prova de 50 Mariposa, com a marca de 30.53, e ainda na prova de 100 Mariposa com o tempo de 1.04.49. Por fim, a nadadora do GCVR conseguiu ainda o recorde regional Juvenil B na prova de 50 Livres com o tempo de 27.92. Em Juvenis A, Tomás Barros bateu o recorde regional na prova de 50 Costas com o tempo de 31.70. Em Juniores (16 anos) houve ainda mais dois recordes regionais: nos 1500 Livres por

Carolina Sousa com o tempo de 21.22.15 e nos 100 Estilos por Catarina Santos com o tempo de 1.17.86. Ao nível das medalhas, a referir as seis medalhas de primeiro lugar conquistadas por Ana Sofia Leite e ainda as quatro medalhas obtidas por Joana Pinto (três de primeiro e uma de

terceiro) e Ana Margarida Guedes (uma de primeiro e três de terceiro). Como resultado da prestação dos atletas, de referir os atletas que obtiveram mínimos para os Campeonatos Zonais de Juvenis: Francisca Baptista ( Juvenil A) na prova de 100 Livres com o

tempo de 1.04.98; Luís Pires ( Juvenil A) na prova de 100 Mariposa com o tempo de 1.04.70; Rafael Matias ( Juvenil A) nos 100 Livres com o tempo de 57.57; Rodrigo Salcedas ( Juvenil B) na prova de 100 Livres com o tempo de 59.64. A atleta Infantil A Rita Encarnação, conseguiu

sa agressiva, levou a muitas perdas de bola e lançamentos falhados por parte dos atletas da Diogo Cão. No segundo período, a história do jogo alterou-se, os novos Campeões Regionais conseguiram finalmente por em prática aquilo que sabem, fazendo contra-ataques mais rápidos e utilizando o “1 contra 1” como a sua arma principal, levando o jogo empatado para o intervalo.

Na segunda parte, o jogo, foi um jogo típico deste escalão, um jogo rápido, muitos contra-ataques e “1 contra 1”, e por consequência muitos “turnovers” e lançamentos falhados. Quando a 12 segundos do fim os visitados venciam o jogo por 3 pontos, tudo parecia decidido, mas os valentes e aguerridos jovens atletas da Diogo Cão não atiraram a toalha ao chão e conseguiram

ainda mínimos para os Campeonatos Zonais de Infantis na prova de 100 Mariposa com a marca de 1.18.56. Os atletas do GCVR estiveram em excelente plano durante a competição ao obter vários recordes pessoais que são o resultado do trabalho realizado diariamente no clube e ainda com a conquista de vários pódios e mínimos para as mais importantes competições nas diferentes categorias. É já no próximo fim de semana que o GCVR irá voltar à competição com a equipa masculina a participar no Campeonato Nacional de Clubes da 3ª Divisão, em Ponte da Barca. Luís Pinto

BASQUETEBOL CAMPEONATO INTER-REGIONAL SUB-14 MASCULINO

Diogo Cão bicampeão 72

BCVR

82

ADCE DIOGO CÃO “A”

Resultados parciais: 24 – 14, 07 – 17, 12 – 16, 21 – 17, 08 – 18. ADCE Diogo Cão – Bernardo Matos (23 pts), Rui Silva (4 pts), Francisco Almeida, João Barroso, André Coelho (6 pts), Afonso Bessa (10 pts), Guilherme Osó-

rio, Pedro Mourão (1 pts), Jason Vogensen (4 pts), Miguel Bessa (2 pts), Carlos Vilela (8 pts), Ivo Pinto (20 pts). Treinador: Hugo Costa. Capitão: Afonso Bessa. Diogo Cão é bicampeão regional

 A equipa de iniciados masculinos da ADCE Diogo Cão visitou no último domingo a equipa do Basket Club de Vila Real e garantiu, a três jornadas do final, o título regional do escalão! O jogo foi bastante emotivo, com muitas alternâncias no marcador, fruto do equilíbrio existente entre as duas equipas. Entrou melhor a equipa da casa, que, com uma defe-

AUTOMOBILISMO

levar o jogo para o prolongamento. No período suplementar, não houve dúvidas sobre quem seria o vencedor, tendo a equipa da Escola Diogo Cão vencido por uma vantagem de 10 pontos. A ADCE Diogo Cão revalida assim o título, tornando-se mais uma vez Campeão Regional de Sub-14 Masculino. Hugo Costa

CICLISMO

Montalegre recebe a abertura do Mundial Rallycross

Volta a Portugal em bicicleta regressa a Bragança

 Montalegre volta a ser o palco escolhido para a abertura do Campeonato do Mundo de Rallycross. A prova terá lugar de 24 a 26 de abril do próximo ano, uma data que não agrada muito ao autarca barrosão, que no entanto revela bastante confiança no sucesso do evento. “É uma honra receber este evento, que irá reforçar a imagem do concelho. Esperamos que o S. Pedro ajude e esteja bom tempo, pois vem sempre muita

 Quinze anos depois, o nordeste transmontano volta a receber a Volta a Portugal em Bicicleta, que se realiza de 29 de julho a 9 de agosto de 2015. A organização da prova esteve em Bragança na semana passada e anunciou a boa nova em conferência de imprensa. Neste regresso à cidade brigantina, a câmara muni-

gente à procura de ver os melhores pilotos do mundial”. A autarquia está empenhada em dar o seu melhor na organização da primeira etapa do campeonato mundial, em conjunto com o Clube Automóvel de Vila Real. “Vamos mostrar, à Europa e ao Mundo, todo o potencial que a pista de Montalegre tem e toda a atratividade que a região oferece. Esperamos projetar a nossa terra para o patamar

que ela merece estar”, rematou Orlando Alves. O campeonato tem doze provas e, para além de Montalegre, vai passar por Mettet (Bélgica), Lydden Hill (Reino Unido), Estering (Alemanha), Höljes (Suécia), Canadá, Hell-Lanke (Noruega), Lohéac (França), Barcelona (Espanha), Istanbul Park (Turquia), Franciacorta (Itália) e encerra em San Luis (Argentina).

cipal de Bragança vai investir 50 mil euros, um valor dentro das possibilidades do município comandado por Hernâni Dias, que referiu que este evento “é algo que marcará positivamente a cidade e a região”. “Será um bom contributo para a promoção do nosso território e desenvolvimento económico e turístico, se pensarmos na logística li-

gada a este evento”. De referir que, Bragança é a cidade natal do jovem Ricardo Vilela, que é já apontado como um dos mais promissores nomes do ciclismo nacional. O ciclista espera participar na próxima edição da volta e “gozar a chegada a Bragança”.


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NEGÓCIOS & EMPRESAS

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MIRANEVE sempre a inovar e a crescer AUTENTICIDADE e empreendedorismo sustentam o dia-a-dia de Nuno Barroso, sócio gerente da empresa Miraneve-Sociedade Hoteleira, Lda. Estivemos à conversa com o Nuno que nos falou sobre o que é o Miraneve, as suas valências e os projetos futuros.  A Miraneve é uma empresa que engloba diversas valências: um hotel, cervejaria/ marisqueira aberta 24 horas, Catering&Eventos, entregas ao domicílio e salas para conferências e convenções. No Dolce Vita Douro têm uma filial da cervejaria. O hotel tem garagem e é composto por 26 quartos muito agradáveis e cómodos, com televisão, ar condicionado, frigobar, Wi-Fi grátis e pequeno-almoço incluído. Destacam-se os preços acessíveis, sendo considerado “uma espécie de hotel low cost”. A cervejaria/marisqueira está aberta 24 horas. Caso único na cidade de Vila Real, que se tornou bastante vantajoso para os profissionais que trabalham por turnos, como bombeiros, motoristas, enfermeiros etc., que podem fazer as suas refeições a qualquer hora do dia ou da noite. A esplanada aquecida, também única na cidade, oferece uma forma muito cómoda de fazer as suas refeições, mesmo no pico do inverno. Nuno Barroso refere que “não podemos deixar de referir a qualidade da nossa comida, o principal ponto de referência desta casa”. Todos os pratos são preparados “com produtos da melhor qualidade e por profissionais de excelência”. Ainda na cervejaria, dispõe de serviço de entregas ao domicílio grátis, com três veícu-

los para qualquer tipo de entregas (uma moto, um carro e uma carrinha). Tudo, “para servir melhor os nossos clientes” considera o gerente. Há cerca de um ano e meio abriram uma filial da cervejaria Miraneve no Dolce Vita Douro, que tem vindo a crescer de forma sustentada, com os pratos do dia e as nossas especialidades sempre “da melhor qualidade”. Disponibilizam, ainda, aos clientes um serviço de Catering & Eventos, com todo o material para qualquer evento, desde inaugurações (no último fim de semana realizaram o serviço de catering para a Garagem Veiga), batizados, casamentos, aniversários, etc. Para eventos de menor dimensão, têm uma roulotte. Participaram em diversos eventos, tais como “Somos Portugal”, “24 Horas a Nadar”, “Feira de Artesanato e Gastronomia-FAG”, Corridas de Vila Real, entre outros. Possuem, ainda, salas para conferências e convenções

com telas projetoras, datashow. “Tudo isto é possível por sermos, já, uma grande família de cerca de 20 funcionários” assegura Nuno Barroso, que não descura a sua grande responsabilidade, tanto para com os clientes, como para com os funcionários, “que contam connosco tal como nós contamos com eles”. A empresa é gerida por Nuno Barroso e pela mãe, Celeste Gonçalves, e, agora, também pela sua companheira, Raquel Areias. Cada um na sua área, “mas acabamos por nos complementar, e por isso o sucesso desta empresa” adianta o gerente. Celeste Gonçalves é responsável pelo hotel e pela organização de eventos, e Nuno Barroso tem à sua responsabilidade a cervejaria/marisqueira “com tudo o que isso engloba”. Para o futuro vão ter várias surpresas. Estão em negociações para a abertura de duas novas casas, uma na cidade de Vila Real e em outra cidade, sempre no mesmo modelo de negócio, “uma vez que, como se costuma dizer, numa equipa que ganha não se mexe” concluiu Nuno Barroso. Nesta quadra natalícia que se aproxima, a Miraneve informa os clientes que possui salas para grupos até 30, 60 e até 100 pessoas para os jantares de Natal, com “preços muito acessíveis”. Miraneve aguarda a sua visita.


NEGÓCIOS & EMPRESAS

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“Lavradores de Feitoria” vence prémio de ‘Empresa Inovadora e Criativa’ l Sexta-feira, 28 de novembro, decorreu na Aula Magna da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real, a cerimónia de entrega dos ‘Prémio(s) Douro Empreendedor 2014’ – iniciativa promovida pela Rede EmpreenDouro –, apadrinhada pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. A “Lavradores de Feitoria (LDF)” subiu ao pódio ao vencer o Prémio na categoria de ‘Empresas Inovadoras e Criativas’. A categoria na qual a LDF foi distinguida destina-se a empresas já constituídas, com dois ou mais anos, cuja atividade comercial represente o melhor em inovação (projeto que incorpore uma forte componente de inovação, demarcando-se, desse modo, com produtos ou serviços diferenciadores para o mercado), em criatividade (projeto que, de algum modo, incorpore uma evidente compo-

9223 - AMI

T1 ao shopping

nente criativa, com valor acrescentado para o mercado) e em capacidade de internacionalização (projeto que demonstre evidências da afirmação e promoção do Douro nos mercados internacionais, reforçando o potencial de exportação dos produtos endógenos da região). Recorde-se que a Lavradores de Feitoria – criada em setembro de 2000 e que resultou da união de 15 produtores, proprietários de 18 quintas distribuídas pelos melhores terroirs do Douro, repartidas pelas três sub-regiões (Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior) – é uma empresa cujo perfil e modelo de negócios se mantém único no país. Pela primeira vez no Douro, um grupo de convictos durienses associou saberes e experiências, inovação e tradição; um esforço conjunto e solidário que marcou uma nova época para o Dou-

ro. Partilha e associativismo, concertados de uma forma moderna, razoável e inteligente, foram (e são) os valores subjacentes à criação da Lavradores de Feitoria. Todos eles, pequenos lavradores durienses, juntaram-se para partilhar recursos e criar sinergias de forma a conseguirem o que sozinhos não conseguiriam: produzir vinhos de qualidade, tendo por base um compromisso declarado com a excelência e tradição do Douro, sob uma só marca (Lavradores de Feitoria), uma só adega e uma só equipa de enologia. A “Lavradores de Feitoria” produz vinhos de lote e vinhos de terroir. Os primeiros – comercializados com as marcas ‘Lavradores de Feitoria’, ‘Três Bagos’, ‘Gadiva’ e ‘Cheda’ – são feitos a partir de uma rigorosa seleção das uvas das diversas quintas e revelam a complexidade, a riqueza e a tradição de lote dos vinhos do

259 322 100

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€ 55.000,00

Douro. Já os vinhos de terroir, nos quais se incluem o ‘Meruge’, branco e tinto, e o ‘Quinta da Costa das Aguaneiras’, pretendem refletir o caráter e individualidade de uma determinada parcela de vinha. Todos apresentam um perfil equilibrado, elegante e têm potencial gastronómico, não descurando um cunho do caráter do Douro.

Tipologia

T1+1

FAG’14 “EXCEDEU AS EXPECTATIVAS” l De 28 a 30 de novembro, decorreu a 17ª edição da FAG - Feira de Artesanato e Gastronomia do Distrito de Vila Real. A iniciativa contou com 95 expositores, a maior participação de sempre, numa área de 2300 metros quadrados. A “Praça da Alimentação” foi a grande novidade desta edição da FAG: um espaço próprio, em que os restaurantes, com as suas tasquinhas, possibilitaram aos visitantes provarem diversos petiscos em ambiente descontraído e de festa. Esta edição contou com a presença de cerca vinte e cinco mil visitantes, distribuídos pelos três dias do evento, mas com maior participação no domingo, que contou com a animação do programa Somos Portugal da TVI. Artesanato diversificado, como bordados, linhos, artigos em pele, artes decorativas, madeira, moda, bijutaria, cortiça, etc., e produtos de gastronomia, como o fumeiro, doces conventuais, compotas e licores, entre outros, atraíram a atenção dos milhares de visitantes.

Imóveis de Oportunidade Descrição

Bom Investimento

Preço

Prest/Mês

*Prestação mensal calculada com base na taxa de Euribor a 3 meses, prazo de 480 meses e Spred a 2,85.

4 / 12 / 2014

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N.ª S.ª Conceição, boas áreas 73.000€ *255,06€

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T3

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34

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Carlos Tiago e João Paulo Treinadores: Rui/Dex. Social eDaniel,Paroquial de Vilarinho cumprido e Turismo Porto76’). de golo. Por sua vez, Fábio Melchior mento de produtos microbiaocasiões rias ocasiões de mas na dro Moreira remata ao lado José Luís Matos, após um de- tantes alcançarem um empa- erros. Capitão: Vale.golo, Morei(David Escaleira, Na série a Diogoque CãoseB saiu vitoriosa de Vilar de Perdizes. restantes confrontos supremacia das formações visitadas.FF Suplentes não utilizados: André, Ao intervalo: 0-2. deA, Rengifo, fesa forasteiro ter cortado a Nos te. Os locais, apesar do triune norte de Portugal quer apoiar ra, presidente da Turismo Porto e da baliza A Diogo Cão, embora con- hora da finalização falhava. Na série B, destaque para a goleada imposta pelo Atei e os resultados equilibrados nos restantes encontros. João Ribeiro e Miguel Ângelo. Marcadores: Nando (21’), Donos mais eficientes na fixação Norte Portugal, gostou do há que Aos 55’, Ruidura aproveita uma seguisse controlar O a partida a de de Samardã. impasse mingos (25’), Rui (55’), Toni (62’) Treinador: Paulo Guerra. docomo terreno, não consefalha do guarda-redes local Contente pelameio forma as proviu e elogiou a Martins prova. “Apoiaremos Capitão: Carlos Daniel. e Pedro (79’). de azoto atmosférico e assimiSÉRIE A SÉRIE B guia incomodar último re- para aumentar contagem. vas decorreram ficou o presidenteo da incondicionalmente estaa iniciativa. mais de um ano e para já não se Aos 62’, Toni, depois de várias duto adversário. Por sua vez, Câmara Municipal de Vila Real, Pretendemos apoiar da mesma forResultados Classificação Resultados Classificação lação de fósforo para o aumenRaúl, umano boa intervenoA. mAGAlHães Abambres dispôs dema três ocasiões desperdiçadas, con35 CLASSIFICADOS Rui Santos. “Estou muito satisfeito. como já o com fizemos circuito da ção, nega-lhe os intentos. eamarcou duas. seguiu bater João e reduzir vislumbra luz ao fundo túnel. to da produtividade das culturas Cumprimos umaoportunidades promessa e de forBoavista. Pretendemos reunir uma ma primeira me- desvantagem. Naapoios segunda parte, a Pedro DioAos 21’,um Nando abriu o conjunto ativo 79’, A. F. Vila Real - Infantis - 2.ª Divisão ma brilhante. Tivemos conjunto de doAos setor público Próxima jornada tade com go para Cão dotarmos conseguiu criar vádepois alguma confusão na Martins, com um oremate de e melhoria da sustentabilidade Próxima jornada de provas com cerca dede 230 pilotos e poucas e privado, circuito rias ocasiões golo, maspela na ocasiões de Diogo golo.uma área onde ninguémal-da fora da área, de bate Raúl cerca de 200 carros, merecemos com programação abrangente e Na série A, a Diogo Cão B saiu vitoriosa de Vilar de Perdizes. Nos restantes confrontos supremacia das formações visitadas. dos solos”, frisa Eduardo Rosa. A Diogo Cão,sacudir emborao esfécon- quarta hora davez,finalização falhava. conseguiu assim guns elogios doCão senhor presidente integrada em outrasalcançando atratividades da Na série B, destaque para a goleada imposta pelo Atei e os resultados equilibrados nos restantes encontros. 55’, Rui aproveita uma seguisse a partidaema oAos rico. Aoscontrolar 25’, Domingos, resultado final. da Federação Portuguesa de Auto- região”, concluiu. Este é também um passo meio dodeterreno, consedo partida guarda-redes local Numa equilibrada, remate fora danão área, bate falha mobilismo e Karting, Pedro Mello SÉRIE A SÉRIE B guia incomodar o último para aumentar a contagem. Raúl. Aos 39’, Nando temreo acabou por vencer a equipa Nosso Jornal. ro, Vilarinho e Samardã. A es-Resultados zação escolar do concelho de ambiental PRECISA-SE decisivo. “Face aos alMeida Cardoso Aos menos 62’, Toni, depois de várias duto adversário. Porpés, sua mas vez, que terceiro golos nos desperdiçou. Resultados Classificação Classificação o Abambres dispôs de três ocasiões desperdiçadas, conPedras Salgadas 2 | 1 Abambres Jogo disputado no Campo da Este dirigente sublinhou que perança reside “agora no novo Vila Real que irá centralizar o elevados custos dos fertilizantes PADEIRO oportunidades e marcou duas. seguiu bater João e reduzir a Portelinha, em Pedras Salgadas. Árbitro: Pedro Oliveira. Aos 21’, Nando o ativo “falta desvantagem. Aos 79’, Pedro que possa desbloqueensino pré-escolar e do 1º ciclo. nfelizmente, asabriu obras dinheiro para concluir a executivo, RESTAURANTE e ao enorme impacto que têm (m/f ) PEDRAS SALGADAS: RicarPróxima jornada imbatíveis Locais continuam depois de alguma confusão na Martins, com um remate de UNIVERSIDADE DESpoRto Próxima jornada do Santos; Rodrigo, Rui Costa, Padaria Refira-se que, esta antiga do edifício estão dapor “Enquanto a ar o processo e disponibilizar as nas emissões gasosas e na qualiárea onde ninguém Diogo infraestrutura”. fora da área, bate Raúl pela Paulo Jorge, Alex David, Rui VILA 104.3 de Vila Real Cão conseguiu sacudir o esfé- quarta vez,FM alcançando assim ais uma bela exi- des Filipe. Valeu uma grande é mais bem constituída e bem Magalhães, Rafael, Alex Vital, freguesia concelho de Vila concluir. nós,em Segurança Vila eReal dade dosREAL cursos de água, vamos rico. Aos Para 25’, Domingos, o resultado final. Social de Alexandre Guilhermino. verbas”. bição dos jovens penalidade indiscutível, em do orientada, superiorizando-se FACEBOOK.COM/JORNALVTM RESIDENCIAL a 91.5 FM VILA REAL Treinador: Marco Jesus. 259 321 925 para Numa partida equilibrada, remate de fora da área, bate orientados por mais uma jogada de assédio sempre ao seu adversário. Real, situada na margem direiestão praticamente finalizadas cumpriu o que estava prometiA necessidade da construdar um forte contributo Capitão: Rui Magalhães. Raúl. Aos 39’, Nando tem o acabou por vencer a equipa Marco Jesus, que contam por à baliza dos abambrinos, para Jogo bem arbitrado por PeABAMBRES B: Filipe; Ricarterceiro golos nos pés, mas que menos desperdiçou. que os “azuis e brancos” condro Oliveira. vitórias os sete jogos já disdo Rio Corgo, na vertente MuniePedras a criação deste serviço2de|amealhar as cadeias de produção agríco- e apenas faltam os acabamen- do no projeto, a Câmara do, Tiago, Duarte, Franciscoção I, putados. AindaSalgadas assim, este seguissem mais três 1taAbambres Jogo disputado no Ivo, Campo da Diogo, Alexandre, FrancisR.F. tiPortelinha, em Pedras Salgadas. co II e Dany. sido o jogo mais problepontos. Para além de salien- da Serra do Alvão, nascente não o apoioterásocial, surgiu há alguns la mais sustentáveis e resilientes tos e os equipamentos. Os fis- cipal de Vila Real ainda Árbitro: Pedro Oliveira. Treinador: Diogo. mático para vencer, já que os tar a boa prestação da equipa PEDRASFrancisco SALGADAS: RicarII. continuam imbatíveis 21,71 km² de área e 740 que ficou anos Locais atrás docom intenção de(muitonha de fez, relativamente às alterações climáticas”, acres- cais da Câmara Municipal UNIVERSIDADE DESpoRto ao Capitão: rapazes Pedras anão con- da casa homogénea), do Rodrigo, Ao Santos; intervalo: 1-0. Rui Costa, seguiram fazer mais golos de- também o Abambres merePaulo Jorge, Alex David, Rui Marcadores: Rodrigo (15’), 104.3 FM acrescentou este apoiarvidoosà trave idosos necessitados de pela habitantes sendo extinta centa o coordenador do Euro- Vila Real do anterior executi- estipulado”, aisbaliza uma bela exi- ce deselogios Filipe. Valeupostura, uma grande mais bem constituída e bem da adversáainda é(2011), Magalhães,(46’) Rafael, Alex Vital, Alexandre e Rui MagaAlexandre e Guilhermino. bição dos jovens penalidade em orientada, superiorizando-se lhães (48’ g.p.). ria (duas bolas bateram lá) e que se tivesseindiscutível, percebido perresponsável. cuidados alimentares e de higie(agregada) pela reorganização vo disseram que ainda faltavam• universidadedesporto@hotmail.com legume. www.universidade.fm Treinador: Marco Jesus. orientados por feitamente mais uma jogada de assédio à boa exibição do guarda-reque a equipa local sempre ao seu adversário. Capitão: Rui Magalhães. Marco Jesus, que mesmo contam por tempo, à baliza dos abambrinos, para Jogo bem por PeO seu Barmuitas coisas”. Estas foram as O projeto social aponta para ne básica e, ao administrativa dearbitrado 2012/2013, Os estudos dos investigadoABAMBRES B: Filipe; RicarAlmoços / jantares vitórias os sete jogos já dis- que os “azuis e brancos” con- dro Oliveira. do, Tiago, Duarte, Francisco I, este seguissem amealhar mais três Diogo, Alexandre, servirputados. comoAinda poloassim, de acolhimensendo o seu território integrae umIvo, Francisres vão incidir nas culturas de queixas de António Fernando, a criação de uma creche R.F. co II e Dany. terá sido o jogo mais proble- pontos. Para além de salienserviços de casamento e batizados Treinador: Diogo. to de crianças. Propósito na do União das Freguesias de ervilha, fava e feijão-frade, mas elemento pertencente ao Cen- serviço de apoio domiciliário mático para vencer, já que os que tar a boa prestação dana equipa Capitão: Francisco II. rapazes do Pedras não con- da casa (muito homogénea), Ao intervalo: 1-0. sua totalidade pode não con-oaAbambres Adoufe e Vilarinho e de Samarnomeamuitos dos resultados da inves- tro Social e Paroquial de Vila- dirigido à freguesia,Marcadores: quartos comfazertelefone, TV cores, frigobar também mereseguiram mais golos de- ser Rodrigo (15’), vido à trave da baliza adversá- ce elogios pela postura, ainda Alexandre (46’) e Rui Magacretizado atendendo à reorganidã. tigação podem ser extrapolados rinho da Samardã, deixadas ao damente a Covêlo, Benagoulhães (48’ g.p.). ria (duas bolas bateram lá) e que se tivesse percebido perbanho privativo instalações próprias para www.universidade.fm • universidadedesporto@hotmail.com à boa exibição do guarda-re- feitamente que a equipa local Convocatória para outras culturas de legumideficientes na residencial nosas. O Eurolegume é odosprimeiNos termos artigos 43º, 44ª e 45ª, dos Estatutos da APCVR- Associação de Pararo projetolisiaeuropeu Cerebral coordenade Vila Real, convoco todos os associados para a Assembleia Geral Eleitodesta instituição, a reunir no próximo dia 30 de Dezembro de 2014 entre as 16:00 e as do pela ral UTAD, nos últimos 20:00 horas, na rede social, sita na Avenida Osnabruck, com a seguinte ordem de trabalhos: sete anos, noPonto âmbito do Sétimo Deseja aos seus estimados Clientes e Amigos Bom Natal único: Eleição dos órgãos sociais – Mesa da Assembleia Geral, Direção e ConseProgramalhoQuadro dao InvestiFiscal para Quadriénio2015/2019. Mais informoEuropeia que, conforme regulamento eleitoral aprovado: e um Ano Novo muito Feliz gação da Comissão - As listas devem ser apresentadas até 8 dias antes da data de eleição; (2007- 2013). - As listas candidatas, o caderno eleitoral e o regulamento eleitoral serão afixados na sede, Dos quase 5 milhões de euno local de votação. Vila Real, 1 depara dezembro o passado sábado, os do Gomes (Mondim de Basto), ves), Gabriela Cruz (Vila Real), risdição é constituído pelo preros de financiamento os de 2014 TEL. 259 512(Boticas), 461 CURVAS DE MURÇA Ribeiro José sidente Francisco Monteiro militantes do CDS- Roque Brandão (Santa Marta Helena quatro anos do projeto, cerca O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Mota Bastos PP, do distrito deDr. Luís deManuel Penaguião), Acácio Gonçal- Costa (Vila Real), JoséMURÇA Carva- (Vila Real) e pelos vogais, Zélia de 1,1 milhão vai ser atribuí5090 do aos parceiros portugueses: Vila Real, votaram tendo por ves (Montalegre), Bráulio Fer- lho (Peso da Régua), Conceição Valoura (Chaves) e José Moura UTAD, Instituto Nacional de objetivo a eleição dos Órgãos reira (Ribeira de Pena) e Jorge Pinho (Vila Real) e Rui Lopes (Montalegre). A nova estrutura distrital, Investigação Agrária e Veteri- Distritais, bem como dos De- Pinho (Vila Real), sendo secre- (Alijó). A Mesa do Plenário Distrital para além do reforço da implannária (INIAV), e as empresas legados ao XXV Congresso do tário André Correia (Vila Real) Frescura Sublime (Guimarães) CDS-PP, que se realizará a 11 e e Vogais Fernando Noguei- conta com a Presidência de João tação do partido no distrito, as12 de janeiro de 2014, em Oli- ra (Valpaços), Paulo Morga- Toscano (Vila Real), vice-pre- sumir-se-á como uma entidade e Estirpe D'honra (Bragança). do (Peso da Régua), João Silva sidentes, Carla Mourão (Vila política local, que se colocará ao O restante montante desti- veira do Bairro. MÉDICO ESPECIALISTA A Comissão Política Distri- (Mesão Frio), Amadeu Carva- Real) e Críspulo Cardoso (Me- lado das populações defendo os na-se ao desenvolvimento de tarefas nas instituições parcei- tal do CDS-PP de Vila Real, lho (Murça), António Pereira são Frio), com o vogal João Vale seus superiores interesses, enDE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA ras de Espanha, Grécia, Áus- é agora presidida por Patrique (Boticas),Alexandre Alves (Ali- (Santa Marta de Penaguião) quadrados numa lógica de cotria, República Checa, Letónia, Alves (Vila Real), contando jó), Ângela Mota (Mondim de e com a secretária Maria Cle- esão e desenvolvimento do ter: R. Antónioritório Azevedo, nºdo 59,1º Dto - Vila de Real Vila Real. distrito Estónia, Albânia, Suécia e No- com os vice-presidentes, Antó- Basto), António Pereira (Cha- mente (Vila Real). Consultórios R. João Teixeira de Barros, nº 8, Alijó ASSISTENTE GRADUADO - Hospital de Vila Real e Hospital CUF Porto Acordos/Protocolos: O Conselho Distrital de Ju- Médis, Multicare, CGD, SSGNR, SSPSP nio Ribeiro (Chaves), Fernan- ves), António Martins (Charuega.

o Salvador e Vieira repe- minha condição física”, explicou Peria de sábado, o que não dro Salvador. om Gonçalo Inácio, nos A estreia de Rafael Lobato no er, pois o piloto foi ape- Circuito de Vila Real, prova pontuo atrás de Tiago Raposo ável para o Campeonato Nacional ães. Na prova rainha, o de Velocidade, não poderia ter coro Nacional de Velocida- rido melhor. O jovem piloto de 16 4 / 12 Carlos Vieira/Pedro Sal-/ 2014 anos que faz equipa com Armando eu hipóteses. “Para mim Parente e que este ano se estreia na orque desde o início da modalidade subiu ao terceiro lugar estou com um proble- do pódio, um feito notável, uma vez as e antes da entrada do que se trata da segunda corrida ao estava com a perna dor- volante do Radical SR3 RS da catee dificultava muito a mi- goria C3 dos Sport-protótipos. “Um ão. Aproveitei essa fase terceiro e um sexto lugares foram

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r/c ila Real 309 699 .pt

97.4

e Marcos; Hugo, João Lopes e Dioguinho. município com o dever da prova”. tade David come Miguel; poucas goGil, Cão conseguiu criar vá-

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boa defesa, na resposta Pe-

Vilar Perdizes Boticas C. Benfica C. Chaves B

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0 8 3 8

Diogo Cão B Boticas Vidago Valpaços

Vilar Perdizes Boticas C. Benfica C. Chaves B

SáBADO, 12h: 3º TEMPO DOMINGO, 15h: TARDE DESPORTIVA SEGUNDA, 19h:3º TEMPO MELhOR EM CAMPO/CRÉDITO AGRíCOLA VILA REAL-ALIJOENSE:MIGUEL 3 - FRANCIS; 2 - LEANDRO, PAULINHO, SHUSTER, BESSA, MIGUEL; 1 - RUI, Zé DIOGO. NéNé, CASTANHA MELhOR MARCADOR/CASA DOLORES/CIMENTO COSMOS a) 11 - JONAS (VILAR P.); 10 - LEANDRO (V. REAL); 8 - KUKA (CHAVES); A. PINHEIRO (NOURA), ANTóNIO (RéGUA); 7: BARRy (CHAVES),TIAGO P. (ABAMBRES), DANI (MONDINENSE); 6 - ZACARIAS (VIDAGO), D. SAMPAIO (V. POUCA); ARMANDO (R. PENA); RUI (V. REAL); P. ADÃO (VIDAGO), RUI (V. REAL), VERAS (MONTALEGRE), SHUSTER (V. REAL), CéSAR (M. FRIO), SOBRINHO (NOURA); 5 - DOMINIqUE (VIDAGO), BRáULIO (VALPAÇOS), D. JERóNIMO (FONTELAS), NéLSON (V. POUCA), L. PINTO (CHAVES), BRUNO MADEIRA (MONTALEGRE), RóMULO (ABAMBRES) SáBADO, 12h: 3º TEMPO DOMINGO, 15h: TARDE DESPORTIVA SEGUNDA, 19h:3º TEMPO MELhOR EM CAMPO/CRÉDITO AGRíCOLA VILA REAL-ALIJOENSE:MIGUEL 3 - FRANCIS; 2 - LEANDRO, PAULINHO, SHUSTER, BESSA, MIGUEL; 1 - RUI, Zé DIOGO. NéNé, CASTANHA MELhOR MARCADOR/CASA DOLORES/CIMENTO COSMOS a) 11 - JONAS (VILAR P.); 10 - LEANDRO (V. REAL); 8 - KUKA (CHAVES); A. PINHEIRO (NOURA), ANTóNIO (RéGUA); 7: BARRy (CHAVES),TIAGO P. (ABAMBRES), DANI (MONDINENSE); 6 - ZACARIAS (VIDAGO), D. SAMPAIO (V. POUCA); ARMANDO (R. PENA); RUI (V. REAL); P. ADÃO (VIDAGO), RUI (V. REAL), VERAS (MONTALEGRE), SHUSTER (V. REAL), CéSAR (M. FRIO), SOBRINHO (NOURA); 5 - DOMINIqUE (VIDAGO), BRáULIO (VALPAÇOS), D. JERóNIMO (FONTELAS), NéLSON (V. POUCA), L. PINTO (CHAVES), BRUNO MADEIRA (MONTALEGRE), RóMULO (ABAMBRES)

0 8 3 8

Diogo Cão B Boticas Vidago Valpaços

Diogo Cão B Flaviense Vidago Valpaços

6 2 1 1

C. Benfica C. Vilar Perdizes Chaves B Flaviense

Diogo Cão B Flaviense Vidago Valpaços

C. Benfica C. Vilar Perdizes Chaves B Flaviense

6 2 1 1

de, muito bem assinalada por

assim a possibilidade dos visi-

Boticas C. Benfica C. Chaves B Vidago Diogo Cão B Flaviense Valpaços Vilar Perdizes

J 09 09 08 08 08 08 08 08

V 09 07 05 03 03 01 02 00

E 00 01 02 01 00 02 00 00

D 00 01 01 04 05 05 06 08

F-C 47-13 39-08 30-13 21-26 21-24 17-29 14-36 05-44

P 27 22 17 10 09 07 06 00

Alijoense 1 Pedras Salgadas 2 Diogo Cão C 2

Boticas C. Benfica C. Chaves B Vidago Diogo Cão B Flaviense Valpaços Vilar Perdizes

J 09 09 08 08 08 08 08 08

V 09 07 05 03 03 01 02 00

E 00 01 02 01 00 02 00 00

D 00 01 01 04 05 05 06 08

F-C 47-13 39-08 30-13 21-26 21-24 17-29 14-36 05-44

P 27 22 17 10 09 07 06 00

Alijoense 1 Pedras Salgadas 2 Diogo Cão C 2

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Atei Abambres B Vila Real B

10 1 1

Pedras Salgadas Alijoense Vila Real B Abambres B Descansam: Atei e Diogo Cão C

Atei Abambres B Vila Real B

Pedras Salgadas Alijoense Vila Real B Abambres B Descansam: Atei e Diogo Cão C

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jogo, em que cometeu vários

Pedras Salgadas Vila Real B Abambres B Atei Diogo Cão C Alijoense

J 07 06 07 07 06 05

V 07 04 04 02 01 00

E 00 00 00 01 01 00

D 00 02 03 04 04 05

F-C 28-05 28-07 16-15 22-20 13-21 01-41

P 21 12 12 07 04 00

Pedras Salgadas Vila Real B Abambres B Atei Diogo Cão C Alijoense

J 07 06 07 07 06 05

V 07 04 04 02 01 00

E 00 00 00 01 01 00

D 00 02 03 04 04 05

F-C 28-05 28-07 16-15 22-20 13-21 01-41

P 21 12 12 07 04 00

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Comissão Política

Distrital do CDS-PP presidida por Patrique Alves

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36

CLASSIFICADOS

4 / 12 / 2014 FALECIMENTOS

Agradecimento

Maria Lucinda de Carvalho Lopes (Pena)

• No dia 20/11, em Abaças, Manuel Agostinho Páscoa da Conceição Ribeiro, de 64 anos. Era solteiro.

Agradecimento

Maria de Jesus Gonçalves (Peso da Régua)

Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral da saudosa extinta, bem como àquelas que se dignaram assistir à missa de 7º dia, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar. A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.

Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral da saudosa extinta, bem como àquelas que se dignaram assistir à missa de 7º dia, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar. A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.

www.funerariamartinho.com – Tel. 259 326 346

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• No dia 23/11, na Pena, Maria Lucinda de Carvalho Lopes, de 70 anos. Era viúva. • No dia 25/11, na Samardã, José Adérito Capelas Teixeira, de 51 anos. Era solteiro. • No mesmo dia, na Bélgica, vinda a sepultar no cemitério de Sedielos (Peso da Régua) de onde era natural Maria de Jesus Gonçalves, de 87 anos. Era viúva. • No dia 26/11, na Pena, José Edmundo Pereira da Silva, de 82 anos. Era casado com Cesária Leite Pinto. • No mesmo dia, em Agarez, vindo a sepultar no cemitério de Castelo Melhor ( Vila Nova de Foz Côa), de onde era natural, Maria Alice Martins Marra. Era viúva.

Agradecimento

José Edmundo Pereira da Silva (Pena)

• No dia 27/11, na Pena, Manuel Alberto Ribeiro Clemente, de 61 anos. Era casado com Idília da Conceição Gaspar Pereira.

Agradecimento

Manuel Alberto Ribeiro Clemente (Pena)

Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto, bem como àquelas que se dignaram assistir à missa de 7º dia, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar. A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.

Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto, bem como àquelas que se dignaram assistir à missa de 7º dia, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar. A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.

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Elementos fornecidos pela Agência Funerária Martinho

• No dia 24/11, em Parada do Pinhão, Olívia Gaio Torres, de 88 anos. Era viúva e mãe de Maria Albenina, Maria da Conceição e Francisco Torres Nóbrega Monteiro. • No dia 25/11, em Ferreiros – Borbela, Artur Roçadas Alves, de 77 anos. Era casado com Maria Arminda Vieira Lopes. • No dia 27/11, em Folhadela, Odete Margarida Gonçalves, de 88 anos. Era viúva e mãe de Maria Ermelinda, Afonso Eugénio e Alzira Rosa Gonçalves Correia. • No mesmo dia, em Sabroso, Fernando Lisboa Teixeira, de 78 anos. Era casado com Maria José Teixeira e pai de Maria Vera, Maria Ângela, Maria Cassilda, Maria Augusta, Maria do Carmo, Emídio Nélson, Afonso Carlos e Maria José Teixeira Magalhães.

Agradecimento

Agradecimento

José Adérito Capelas Teixeira

Manuel Agostinho Páscoa Conceição Ribeiro

Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto, bem como àquelas que se dignaram assistir à missa de 7º dia, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar. A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.

Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto, bem como àquelas que se dignaram assistir à missa de 7º dia, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar. A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.

www.funerariamartinho.com – Tel. 259 326 346

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(Samardã)

(Abaças)

• No dia 29/11, em França, vindo a sepultar em Vale de Nogueira, António da Silva Esteves, de 71 anos. Era casado com Maria de Fátima Silva Cardoso e pai de Jorge Esteves. • No dia 30/11, em Vale de Nogueiras, António Teixeira Gomes, de 70 anos. Era casado com Lídia Baio Ferreira Gomes e pai de Adelaide, Amândio e Carlos António Ferreira Gomes. Elementos fornecidos pela Agência Funerária Rebelo

O SEU JORNAL DE SEMPRE

Agradecimento

Maria Alice Martins Marra

† Faleceram

(Agarez)

Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral

Agradecimento

7 | agosto | 2014 António Augusto de Jesus Matos

† Faleceram

(S. Martinho de Anta - 83 anos)

Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funer-

de 63 anos. Era casado com Maria José No dia 30/07, em Abaças, Ulisses Alves Santosem e pai de Carla, Alexan- depai António Salvador,com Graça Judite, CaNo diados 30/07, Abaças, Ulisses 63de anos. Era casado Maria José extinto, ou que, de qualquer outroJulieta, modo, lhe da saudosa àquelas que seSilva dignaram as-e Rodrigues Correia e pai de Mónica Gonçalves Neto, de extinta, 86 anos. Erabem viúvocomo e simira deCorreia Jesus,Silva Maria Valdemar, dra al e Ivodo dossaudoso Santos. Gonçalves Neto, de 86 anos. Era viúvo e Rodrigues e pai de Mónica e manifestaram oAna seuSenhorinha pesar. missa 7º dia, ou que, Paula de qualquer outrodamodo, pai sistir de Dali,àJoão Pedro de e Joaquim Manuel Margarida Correia Silva. lhe paiNo em Benagouro, Paula Correia da Silva. Pereira. de dia Dali,2,João Pedro e Joaquim Manuel AliceMargarida Maria e Fernando Gonçalves AGonçalves. todas, desdeErajá, expressa profundo reconhecimento. manifestaram o seu pesar. No dia 4, em Cumieira, Eduardo Rodri- Guerra Guerra Gonçalves. Barreiro, de 76 anos. casada com An- o seuNo dia 4, em Cumieira, Eduardo Rodri--------------------------------Garcia, dereconhecimento. 72 anos. Era viúvo e pai No em Parada de Cunhos,o seugues tónio Augusto Escaleira. Amesmo todas,dia, desde já, expressa profundo No mesmo dia, em Parada de Cunhos, guesElementos Garcia, defornecidos 72 anos.pela Era Agência viúvo e Funepai Mário relvas Cabral, de 77 anos. Era cade Eduardo Hernâni e Manuel António Mário No dia 3,noCabral, Lugar de da Estalagem (Abaças), Empresa Gomes relvas 77 anos. Era ca- Lutuosa derária Eduardo Hernâni António Martinho Mourãoe daManuel Costa, Lda sado comwww.funerariamartinho.com Delfina Adelina Pinheiro Cabral Valdemar Bravo Mendes, de 79 anos. Era Alves – Rodrigues Garcia. sado com Vila DelfinaReal Adelina-Pinheiro Cabral- Tabuaço Sabrosa - S. João da Pesqueira Tel. 259 326 346 Alves Rodrigues Garcia. e pai de Carolina, José Alfredo, Rui Jorge casado com Maria Faria Gonçalves e pai de Carolina, JoséAlice Alfredo, Rui Jorge e ----------------------------------------------------------------e Paulo Alcides Pinheiro Cabral. Elementos fornecidos pela Agência Fune- e Paulo Alcides Pinheiro Cabral. Elementos fornecidos pela Agência FuneNo dia 31, em Vila Real, Mateus AuNo dia 31, em Vila Real, Mateus Aurária José Augusto Rebelo, Lda rária José Augusto Rebelo, Lda gusto de Barros, de 95 anos. Era viúvo e gusto de Barros, de 95 anos. Era viúvo e xxx xxx pai de António, Maria Alice e Deolinda da No dia 1/08, em Justes, Maria Celeste pai de António, Maria Alice e Deolinda da No dia 1/08, em Justes, Maria Celeste Graça Leite Barros. Pereira, de 88 anos. Era viúva e mãe de Graça Leite Barros. Pereira, de 88 anos. Era viúva e mãe de No mesmo dia, em Coêdo - Adoufe, No mesmo dia, em Coêdo - Adoufe, Fernando Pereira, Maria Idalina Pereira Fernando Pereira, Maria Idalina Pereira Isaura de Jesus Moutinho Peixoto, de 88 Isaura de Jesus Moutinho de 88 agradecer a todas as pessoas que se sensibilizada, vem, por Peixoto, este meio, de Melo,Sua JoséFamília, Celino Pereira,muito Maria Alice de Melo, José Celino Pereira, Maria Alice anos. Era viúva e mãe de Idalina Peixoanos. Era viúvaextinto, e mãe debem Idalinacomo Peixo- àquelas que se dignaram assistir à funeral saudoso Pereira,incorporaram José Alberto Pereira,no Maria Alcina do Pereira, José Alberto Pereira, Maria Alcina to Meireles e Andrelina Josefina Peixoto toqualquer Meireles e Andrelina Josefinalhe Peixoto Pereira emissa Carlos Alcídio Pereira. de 7º dia, ou que, de outro modo, manifestaram o seuAlcídio pesar. Pereira e Carlos Pereira. Meireles. Tel. 259 323 127 (permanente) Meireles. No mesmo dia, em Varge – Mouçós, DiaA todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento. No mesmo dia, em Varge – Mouçós, DiaNo dia 1/08, em Relvas - Parada de No dia 1/08, em Relvas - Parada de mantino Rodrigues dos Santos, de 65 Rua Serpa Pinto, 4 – mantino 5000-616 Real de 65 RodriguesVila dos Santos, Cunhos, Manuel José Rodrigues da Silva, anos. Era casado com Deolinda de Matos Cunhos, Manuel José Rodrigues da Silva, anos. Era casado com Deolinda de Matos

Agradecimento Agência Funerária

REBELO

Agradecimento

Necrologia7 | agosto | 2014 27 Conceição de Jesus Martins Ribeiro

† Faleceram

Odete Margarida Gonçalves AGRADECIMENTO

††

A Família de Odete Margarida Gonçalves, vem, por este meio, manifestar o seu agradecimento à Mesa administrativa, Lar Hotel, UCCI, e funcionários da Creche e Jardim de infância da Santa Casa da Misericórdia de Vila Real, que, com o seu trabalho, esforço, dedicação, disponibilidade e sentido profissional, conseguiram digAGRADECIMENTO nificar os últimos dias da nossa saudosa extinta. AGRADECIMENTO

N

(S. Tomé do Castelo - 79 anos)

Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funer-

AGÊNCIA FUNERÁRIA

No dos dia 30/07,e em Abaças, de 63 António anos. Era casadoGraça com Maria José Alves pai de Carla, Ulisses AlexanSalvador, Judite,lhe Caal daSantos saudosa extinta, ou que, pai de dequalquer outro modo, Gonçalves de 86 anos. Era viúvo e Rodrigues CorreiaMaria Silva eJulieta, pai deValdemar, Mónica e dra emanifestaram Ivo dosNeto, Santos. simira de Jesus, o seu pesar. Paula Margarida Correia da Silva. pai de Dali, João Pedro e Joaquim Manuel No dia 2, em Benagouro, Ana Senhorinha Maria e Fernando Gonçalves Pereira. A Gonçalves. todas, desde já, expressa o seuAlice profundo No dia 4, emreconhecimento. Cumieira, Eduardo RodriGuerra Barreiro, de 76 anos. Era casada com An--------------------------------No mesmo dia, em Parada de Cunhos, gues Garcia, de 72 anos. Era viúvo e pai tónio Augusto Escaleira. Elementos fornecidos AgênciaAntónio FuneEmpresa Gomes Mário relvasLugar Cabral, deÊinfo@vilarealense.ptÊÊwww.vilarealense.pt 77 anos. Era ca- Lutuosa de Eduardo Hernâni epela Manuel No dia 3,no da Estalagem (Abaças), rária Martinho Mourão daPesqueira Costa, Lda sado com Delfina Adelina Pinheiro Cabral Vila Real Sabrosa Tabuaço S. João da Alves Rodrigues Garcia. Valdemar Bravo Mendes, de 79 anos. 259 Era373 942 939 012 172 e pai decom Carolina, José Faria Alfredo, Rui Jorgee casado Maria Alice Gonçalves --------------------------------e Paulo Alcides Pinheiro Cabral. Elementos fornecidos pela Agência FuneNo dia 31, em Vila Real, Mateus Aurária José Augusto Rebelo, Lda gusto de Barros, de 95 anos. Era viúvo e xxx pai de António, Maria Alice e Deolinda da No dia 1/08, em Justes, Maria Celeste Graça Leite Barros. Pereira, de 88 anos. Era viúva e mãe de ATENDIMENTO GERAL No mesmo dia, em Coêdo - Adoufe, Fernando Pereira, Maria Idalina Pereira Isaura de Jesus Moutinho Peixoto, de 88 933 886 442 de Melo, José Celino Pereira, Maria Alice anos. Era viúva e mãe de Idalina PeixoPereira, José 259Alberto 351 Pereira, 014 Maria Alcina to Meireles e Andrelina Josefina Peixoto Pereira e Carlos Alcídio Pereira. Meireles. Tel. 259 323 127 No(permanente) mesmo dia, em Varge – Mouçós, DiaNo dia 1/08, em Relvas - Parada de mantino Rodrigues dos Santos, de 65 Cunhos, Manuel José da •Silva, Rua Serpa Pinto, 4 – 5000-616 Vila Real VILA REAL • Rodrigues SABROSA TABUAÇO • anos.S.EraJOÃO casadoDA comPESQUEIRA Deolinda de Matos

VILAREALENSE

FUNERAIS • JAZIGOS Agência Funerária REBELO

Funerais * Trasladações * Cremações Funerais * Trasladações * Cremações Reconhecimento

| 2014 Necrologia7 | agosto 27 AGORA AINDA MELHOR

%

AGÊNCIA FUNERÁRIA

Alves dos Santos e pai de Carla, Alexanpai de António Salvador, Graça Judite, Cadra e Ivo dos Santos. simira de Jesus, Maria Julieta, Valdemar, No dia 2, em Benagouro, Ana Senhorinha Alice Maria e Fernando Gonçalves Pereira. Barreiro, de 76 anos. Era casada com An--------------------------------tónio Augusto Escaleira. Elementos fornecidos pela Agência FuneNo dia 3,no Lugar daÊinfo@vilarealense.ptÊÊwww.vilarealense.pt Estalagem (Abaças), rária Martinho Mourão da Costa, Lda Valdemar Bravo Mendes, de 79 anos. Era 259 373 942 939 012 172 casado com Maria Alice Faria Gonçalves e

VILAREALENSE

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Eduardo Rodrigues Garcia Mateus Augusto de Barros Manuel José Rodrigues da Silva

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VILA REA

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A cargo da Funerária José Augusto Rebelo, Ldª

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Manuel Rodrigues da Silva MateusJosé Augusto de Barros Família,muito muitosensibilizada, sensibilizada,vem, vem,porporeste estemeio, meio,agradecer agradecera a SuaSuaFamília,

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AGENDA

PALAVRAS CRUZADAS

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TELEFONES ÚTEIS

PC 278 Por: Paulo Freixinho http://palavrascruzadas-paulofreixinho.blogspot.com

HORIZONTAIS: 1 - (...) Alentejano, foi eleito pela UNESCO como Património Imaterial da Humanidade. Prefixo (oposição). 2 - Lugar de muita areia. Campesino. 3 - Terreno próprio para cultivar. Aperta com nó. 4 - Vazia. Compartimento ou casa onde se recolhem automóveis. 5 - Fazer lotes de diversas fazendas. Molibdénio (s.q.). 6 - Que tem grande extensão no sentido oposto ao do comprimento. 7 - Nome da 21.ª letra do alfabeto grego. Corrigenda. 8 - Religioso que não vive em comunidade, mas num ermo. Baixio. 9 - Grande porção (pop.). Erva rasteira e fina. 10 - Detestar. Recebo bens por herança. 11 - Fímbria. Atordoar. VERTICAIS: 1 - Pedaços de louça, telha ou vidro. Simples. 2 - Atmosfera. Preposição que indica companhia. Utensílio com que se junta e recolhe o dinheiro nas mesas de jogo. 3 - Recusar. Ofender (fig.). 4 - Um certo. Voz imitativa do sino, do choque de moedas, etc. (onom.). Alumínio (s.q.). 5 – Escolhia por meio de voto. Interjeição que designa repulsa ou raiva. 6 - Carapuça. 7 - Lavrar. Erro tipográfico. 8 - Despido. Forte afeição. Turno. 9 - Porção de líquido bebido de uma só vez. Somítico. 10 - Embarcação de recreio. Base aérea portuguesa. Redução das formas linguísticas “de” e “a” numa só. 11 – Terra ensopada em água. Criador.

Associação Comercial e Industrial .......................259 378 620 Associação Académica da UTAD ........................259 330 740 Associação Portuguesa de Apoio à Vítima ...........259 375 521 Bombeiros Voluntários Cruz Verde .....................259 330 510 Bombeiros de Salvação Pública ............................259 340 900 Câmara Eclesiástica .............................................259 323 448 Câmara Municipal de Vila Real ..........................259 308 100 Caritas Diocesana de Vila Real ............................259 371 166 Centro Regional Segurança Social .......................259 308 700 Centro de Saúde n.º 1 ..........................................259 320 050 Centro de Saúde n.º 2 ..........................................259 302 090 Corgobus .............................................................259 336 806 Conservatória Registo Predial e Comercial .........259 322 621 Conservatória do Registo Civil ............................259 340 100 Conservatório Regional de Música ......................259 309 210 CIAC ...................................................................259 308 100 Cruz Vermelha Portuguesa ..................................259 309 240 Direção de Finanças ............................................259 320 800 Direção Geral de Viação ......................................259 326 130 Direção Regional de Cultura do Norte ................259 330 770 Emp. Mun. Água Resíduos Vila Real ..................259 330 800 GNR ....................................................................259 303 290 Hospital de São Pedro .........................................259 300 500 Inatel ....................................................................259 324 117 Instituto do Desporto ..........................................259 323 528 Instituto Português da Juventude .........................259 309 640 Instituto Emprego e Formação Profissional .........259 309 180 Inspeção Geral do Trabalho .................................259 322 083 Julgado de Paz ......................................................259 356 406 Nervir ..................................................................259 330 640 Parque de Campismo ...........................................259 324 724 Parque Natural do Alvão .....................................259 302 830 Polícia Judiciária ..................................................259 321 012 PSP ......................................................................259 330 240 Rádio Universidade Marão ..................................259 302 600 Rádio Voz do Marão ............................................259 325 965 Rádio Táxis Águias do Marão ..............................259 373 138 Radiotáxis Expresso .............................................259 321 531 Turismo do Douro ...............................................259 323 560 Regimento de Infantaria 13 .................................259 303 570 Repartição de Finanças ........................................259 303 340 Seminário Diocesano ...........................................259 322 034 Teatro de Vila Real ..............................................259 320 000 Tribunal de Círculo e Comarca de Vila Real .......259 309 950 Tribunal do Trabalho ...........................................259 338 720 UTAD .................................................................259 350 000

QUINTA-FEIRA 4 DE DEZEMBRO • Seção de abertura do “3º Simpósio Nacional de Fruticultura”, com a presença da Ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas – 9h00 – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Cinema • Abertura do Douro Film Harvest, único festival de cinema do mundo que se realiza, em simultâneo, em mais que uma região com o fime “Slow Food Story”, Música • “Duquesa” - 22h30 - Pequeno Auditório do Teatro de Vila Real SEXTA-FEIRA 5 DE DEZEMBRO • “Fórum de Turismo no Vale do Douro”, com a participação de 15 oradores portugueses e espanhóis - no Espaço Miguel Torga, em S. Martinho de Anta Leitura • Apresentação do Livro “Mil Quilómetros pelos Caminhos de Santiago”, de Custódio Oliveira – 21h30 – Biblioteca Municipal de Mondim de Basto Bailado

SOLUÇÃO HORIZONTAIS: 1 - Cante. Anti. 2 - Areal. Rural. 3 - Gleba. Ata. 4 - Oca. Garagem. 5 - Sortir. Mo. 6 - Largo. 7 - Fi. Errata. 8 - Eremita. Vau. 9 - Ror. Relva. 10 - Odiar. Herdo. 11 - Orla. Azoar. VERTICAIS: 1 - Cacos. Mero. 2 - Ar. Com. Rodo. 3 - Negar. Ferir. 4 - Tal. Tlim. Al. 5 - Elegia. Irra. 6 - Barrete. 7 - Arar. Gralha. 8 - Nu. Amor. Vez. 9 - Trago. Avaro. 10 - Iate. OTA. Da. 11 - Lama. Autor.

• “A Bela Adormecida” 21h30 - Grande Auditório do Teatro de Vila Real

FICHA TÉCNICA

Diretor-geral: Diretor editorial:

João Vilela Agostinho Chaves

Redação:

Maria Meireles (CP 6543) Pedro Sarmento Costa (CP 7924) Márcia Fernandes

Serviços Administrativos: Fátima Ferreira Fundado em 9 de novembro de 1947 SAI ÀS QUINTAS-FEIRAS Tiragem Média Semanal: 5.000 exemplares

Departamento Comercial:

Lurdes Esteves Célia Mourão

Redação e Administração: Avenida Aureliano Barrigas, nº 26 5000-413 Vila Real Tel. 259 106 190 Telm. 935 038 277 E-mail: geral@avozdetrasosmontes.pt assinaturas@avozdetrasosmontes.pt publicidade@avozdetrasosmontes.pt Internet: www.avozdetrasosmontes.pt

Propriedade: Conferências de S. Vicente de Paulo (Vila Real) Editor: Letras Dinâmicas, Lda. Contribuinte N.º 513 283 374 - Registo do ICS - 101090 - Depósito Legal nº 291102/09 Impressão: Empresa do Diário do Minho, Lda – Braga– Tel. 253 303 170 Distribuidora: VASP Colaboradores Desportivos: A. Magalhães; Manuel Martins Fernandes; Nuno Correia; Nuno Pires; Rui Mendes Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores, não vinculando, a opinião da Direção

Está disponível em: Alijó Bornes de Aguiar Boticas Bragança Candedo (Murça) C. Montenegro Cerva Chaves Covelinhas (Régua)

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SÁBADO 6 DE DEZEMBRO • 1º Simpósio Internacional: TERRITORIUM METALLORUM TRESMINAS / JALES – Auditório da Santa Casa da Misericórdia de Vila Pouca de Aguiar. 6 e 7 de dezembro. Exposições • “Augusto, o Imperador” – Museu Municipal de Vila Pouca de Aguiar. Até 12 de Janeiro 2015 DOMINGO 7 DE DEZEMBRO Exposições • Abertura da exposição “O Corpo e a Glória” – 20h30 – Museu do Abade de Baçal, em Bragança A decorrer • Exposição “RC-25 anos”, no piso 0 do edifício da Residência da UTAD. Até 28 de fevereiro de 2015 • Exposição “A eletricidade em Lamego: a luz do progresso, na Casa dos Bordalos, em Lamego. De 26 de julho até 31 de dezembro de 2014. • Exposição de Pintura e Desenho “A Magia da Caça”, de Graça Morais, no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança. Até 25 de janeiro de 2015. • “No tempo e no lugar”, de Nadir Afonso, fotografia de Olívia da Silva – Centro de Artes Nadir Afonso, em Boticas. Até 8 de Dezembro.

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quinta-feira 4 CHAVES FERREIRA| 259 338 180 Rua Santa Sofia sexta-feira 5 MESQUITA | 259 323 125 Rua D. Margarida Chaves sábado 6 GALENO | 259 374 801 Avenida 1.º de Maio domingo 7 SEIXAS | 259 324 167 Avenida Aureliano Barrigas segunda-feira 8 MONTEZELOS | 259 326 734 Rua de Montezelos, 39 terça-feira 9 PORTUGAL | 259 309 190 Avenida da Europa – Rotunda Nervir quarta-feira 10 ARAUCÁRIA | 259 325 428 Quinta da Araucária, Bloco 3 - Loja 2 Farmácias de Turno de Regime de Disponibilidade FARMÁCIA CAMPEÃ | 259 978 152 R. Stª. Ana, Largo da Feira, Campeã FARMÁCIA TUNA FERREIRA | 259 928 200 / 01 Lug. Cancela, E.N. 15, N.º 80, Sanguinhedo - Mouçós

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LUTA CONTRA A SIDA

O

Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (Sida) é uma doença provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) que ataca e destrói o sistema imunitário e, consequentemente, os mecanismos de defesa que nos protegem das infeções. A infeção VIH/sida não tem cura, mas tem tratamento, podendo evitar-se a sida, especialmente se detetada precocemente. Em Portugal, o acesso à medicação anti retrovírica é gratuito e universal, sendo os fármacos dispensados a nível hospitalar. As pessoas que vivem com a infeção VIH, e que têm acesso a tratamentos médicos adequados, podem atingir uma aceitável qualidade de vida e esperar uma sobrevida próxima daquelas que teriam sem infeção. A qualidade dos tratamentos, a compreensão do curso da infeção e a necessidade de aderir a algumas regras terapêuticas tornam, cada vez mais, a inserção no mundo do trabalho das pessoas que vivem com a infecção VIH/sida uma opção viável e desejável. Ou seja, mais vida é também mais tempo de vida no exercício de uma profissão ou de uma atividade produtiva. Deste modo a infeção VIH não pode ser razão para se deixar de trabalhar. A Liga Portuguesa contra a SIDA disponibiliza um serviço de aconselhamento telefónico gratuito que funciona a nível nacional. O atendimento é realizado por técnicos com formação específica na área do VIH/Sida e do aconselhamento telefónico.

Funcionários da Segurança Social em greve SINDICATOS marcaram uma greve nacional e concentração, em Lisboa, para hoje, e estudam a possibilidade de pedir uma providência cautelar  “Todos os funcionários estão solidários com a situação, por isso acredito que a adesão será significativa”, adiantou António Serafim, da União de Sindicatos de Vila Real sobre a greve de todos os serviços do Instituto de Segurança Social, marcada para hoje, dia 4. A greve nacional deve-se, segundo o sindicato, “o verdadeiro processo de despe-

dimento coletivo, encapotadamente levado a cabo pelo Governo através do envio de 697 trabalhadores”. No caso de Vila Real são cerca de uma dezena os trabalhadores que deverão ser enviados para o Regime de “Requalificação/Mobilidade Especial”, funcionários que “satisfazem as necessidades dos serviços” e são mesmo “essenciais ao seu bom fun-

cionamento”. “Não se percebe a situação porque não há justificação”, defendeu o sindicalista. Segundo o mesmo responsável, além da greve nacional, está marcada também para hoje uma grande concentração a partir das 15h00, junto ao Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, em Lisboa. Mais, António Serafim

adiantou ainda que o movimento sindical está a identificar “todas as irregularidades” que existem na medida do Governo e pondera avançar com uma providência cautelar para travar o processo. “Esta luta vai muito além da luta sindical e da defesa da subsistência das 697 famílias mais diretamente afetadas pela destrutiva política do Governo. É uma luta de to-

Ministra da Agricultura vai estar amanhã na UTAD O panorama da COMERCIALIZAÇÃO DA FRUTA nacional vai estar em discussão numa mesa redonda com várias empresas e intervenientes desta atividade.  A fruticultura portuguesa precisa de mais investigação, mais investimento em novas tecnologias e maior organização para poder assumir-se como um setor impulsionador da economia nacional. A conclusão é de Ana Paula Silva, docente e organizadora do 3º Simpósio Nacional de Fruticultura (3º SNF), que hoje e amanhã, dias 4 e 5, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), e que vai contar com a presença da Ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas. “Necessitamos de uma es-

trutura produtiva mais eficiente, apoiada em novas tecnologias que garantam uma produção sustentável e rentável. O equilíbrio dos ecossistemas e a produção segura de alimentos, enaltecendo os seus efeitos benéficos na saúde, são também condições fundamentais para criar uma nova dinâmica em toda fileira”, esclarece Ana Paula Silva. Desta forma, segundo a também investigadora do Centro de Investigação e de Tecnologias Agroambientais e Biológicas (CITAB), podem ultrapassar-se uma série de condicionalismos do se-

tor como “as baixas produtividades registadas, os estudos incipientes sobre o comportamento de variedades nacionais, a falta de organização da fileira e as dificuldades de venda e escoamento”. O panorama da comercialização da fruta nacional vai estar em discussão numa mesa redonda com várias empresas e intervenientes desta atividade. O evento vai juntar mais de 150 produtores, técnicos e investigadores que vão apresentar cerca de 100 estudos científicos, com abordagens inovadoras.

/TrazCabaz 937 539 183 919 003 518 dos nós cidadãos, pela defesa da nossa qualidade de vida e de uma Segurança Social Pública cada vez mais forte e capaz de responder aos exigentes tempos de provação que vivemos”, sublinha o Sindicato de Trabalhadores da Função Pública em comunicado. MM


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