relatorio-e-contas-2008

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Relat贸rio e Contas AXA Portugal 2008

a confian莽a constr贸i-se com provas

redefinimos

standards



Da PROMESSA à PROVA O novo posicionamento da AXA exprime a nossa visão do negócio da Protecção Financeira: estar atentos aos nossos Clientes e dar-lhes provas concretas do nosso compromisso para com eles. Em busca da excelência, queremos dar as provas da qualidade dos nossos produtos e serviços, para fazer da AXA, cada dia, a empresa preferida.

sumário 04 06 07 08 11 14 16 18 19

21 22 23 25 26 26 27 27

28

38 74 75 76 77 78 79 79 80

81

O Grupo AXA A Região Mediterrânica e América Latina A AXA Portugal Factos Marcantes Entrevista João Leandro Presidente do Conselho Executivo Conselho Executivo da AXA Portugal Principais Indicadores de Gestão Enquadramento Económico Sector Segurador SOCIEDADE NÃO VIDA Actividade da Sociedade Economia de Exploração Análise Financeira Resultados e sua Aplicação Perspectivas da Sociedade para 2009 Considerações Finais Composição dos Órgãos Sociais BALANÇO / DEMONSTRAÇÃO / CONTAS DE GANHOS E PERDAS NÃO VIDA ANEXO NÃO VIDA SOCIEDADE VIDA Actividade da Sociedade Economia de Exploração Análise Financeira Resultados e sua Aplicação Perspectivas da Sociedade para 2009 Considerações Finais Composição dos Órgãos Sociais BALANÇO / DEMONSTRAÇÃO / CONTAS DE GANHOS E PERDAS VIDA

92 ANEXO VIDA 127 BALANÇO SOCIAL 129 ESPAÇOS COMERCIAIS


O Grupo AXA está PRESENTE em 56 países

4

AS SUAS ACTIVIDADES SÃO GEOGRAFICAMENTE DIVERSIFICADAS, com uma maior concentração na Europa, América do Norte e Ásia/Pacífico. O Grupo desenvolve-se sob a marca AXA desde 1985. Implantada nos Estados Unidos desde 1992, na Austrália e Ásia desde 1995, a AXA reforça progressivamente a sua presença mundial e as suas redes, alargando também a sua oferta de produtos e serviços.

copyright: P. MESSINA

80

milhões de Clientes no mundo confiam na AXA

copyright: P. MESSINA

91

mil milhões de euros de volume de negócios

4

mil milhões de euros de resultado operacional

923

milhões de euros de resultado líquido


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // O GRUPO AXA 5

3,7 0,4

mil milhões de euros de resultado corrente

euros de dividendos por acção

copyright: P. MESSINA

210 000

copyright: P. MESSINA

colaboradores dos quais 26 000 envolvidos em acções de voluntariado (efectivos e distribuidores)


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // A REGIÃO MEDITERRÂNICA E AMÉRICA LATINA 6

A Região Mediterrânica e América Latina 10 ENTIDADES E CULTURAS INTEGRAM UMA REGIÃO ÚNICA AXA Espanha, AXA Portugal, AXA Itália, AXA Mps, Axa Marrocos, AXA Turquia, AXA Grécia, AXA Golfe, AXA Líbano e AXA México

13 000colaboradores 11

15

milhões de Clientes

mil milhões de euros de volume de negócios

666

milhões de euros de resultado operacional


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // A AXA PORTUGAL 7

A AXA Portugal 768 872

clientes particulares e empresas confiam nos produtos e serviços da AXA Portugal

942

7 530

colaboradores estão mobilizados para oferecer o melhor serviço e oferta adaptados aos nossos clientes

participações em acções de voluntariado

579,6 78,2

milhões de euros de volume de negócios

milhões de euros de resultado operacional

37,9

milhões de euros de resultado líquido


Factos MARCANTES

8

Primeiro relatório de Sustentabilidade da AXA Portugal e do mercado segurador

A

AXA Portugal orgulha-se de, em 2008, ter publicado o primeiro Relatório de Sustentabilidade do mercado segurador. Tratando-se de um documento de consolidação, este primeiro relatório não incluiu apenas as iniciativas de 2007, mas também todo o conjunto de acções e boas práticas que a AXA vem desenvolvendo ao longo de vários anos para responder aos desafios económico, social e ambiental. O Relatório obedeceu, como obedecerão os seguintes, ao modelo de relatório de sustentabilidade do GRI (Global Report Initiative). Enquanto referência em todo o mundo, assegura a transparência da comunicação a todos os stakeholders, assim como a comparabilidade entre as empresas, dentro e fora do sector de actividade.

Festival de Solidariedade para apoiar a Fundação do Gil

A

21 de Junho de 2008, o Estádio AXA, em Braga, foi palco de um festival inesquecível organizado pela Fundação AXA Corações em Acção para apoiar a Fundação do Gil.

Numa acção sem precedentes, mais de 110 voluntários da AXA mobilizaram-se para a organização do evento, 700 pessoas de 14 instituições de solidariedade foram transportadas até Braga para assistirem ao festival e vários artistas bem conhecidos do panorama musical português, como André Sardet, Blind Zero ou Adelaide Ferreira, deram a voz pela solidariedade. Fernanda Freitas animou as 4 horas de espectáculo que assinalaram também os 10 anos da Fundação AXA Corações em Acção. No fim, o objectivo foi cumprido: 50 mil euros angariados para equipar a segunda Unidade Móvel de Apoio ao Domicílio, através da qual a Fundação do Gil presta apoio clínico e social ao domicílio a crianças vítimas de doenças crónicas.


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // FACTOS MARCANTES 9

IV vaga do AXA Barómetro Reforma

P

elo 4º ano consecutivo, o Grupo AXA desenvolveu o estudo internacional AXA Barómetro Reforma. Em Portugal, os resultados foram apresentados numa sessão aberta a várias personalidades do meio empresarial, económico, académico e jornalístico e contou com a especial presença do Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, José Vieira da Silva. O estudo é a expressão do empenho contínuo da AXA em melhor compreender os desafios da reforma e em sensibilizar a população para a necessidade de a preparem. A edição de 2008 do AXA Barómetro Reforma trouxe grandes novidades face às edições anteriores. Analisou pela primeira vez a evolução dos comportamentos e expectativas da população face à reforma ao longo dos 4 anos de estudo, comparou de forma inédita o Ocidente ao Oriente e incluiu 27 países, mais 16 que em 2004.

accumulator:

solução de reforma do Grupo AXA chega a Portugal

A

reforma é um tema central na nossa empresa. Para além de analisarmos o modo como as pessoas sonham e vivem a reforma, empenhamo-nos em oferecer-lhes as melhores condições para planearem uma vida futura de qualidade. 2008 foi um ano de viragem em matéria de oferta reforma, com o lançamento do accumulator. Uma solução atractiva e inédita no mercado nacional que permite, simultaneamente, poupar para a reforma e investir sem risco e sem limite de rentabilidade. O accumulator nasceu em 1997 nos Estados Unidos

da América, onde domina a quota de mercado segurador de reforma. Para assinalar o lançamento do accumulator, a AXA não só desenvolveu uma forte campanha publicitária, pela qual o casal Paulo Pires e Astrid Werding deram o rosto, como também promoveu dois grandes concertos para os seus Clientes. O primeiro teve lugar na Casa da Música, no Porto, e contou com a performance da Orquestra Nacional do Porto (ONP); o segundo aconteceu nos palcos do Teatro Camões, em Lisboa, onde a ONP se juntou a Maria João e Mário Laginha para uma actuação inesquecível.


10

redefinimos

standards

Na AXA, redefinimos standards

U

m novo posicionamento, uma nova assinatura, uma nova imagem. Em 2008, deu-se uma mudança histórica na marca AXA, precedida de vários meses de auscultação a colaboradores, clientes e distribuidores e de reflexão sobre o novo rumo da marca. Verificou-se que o mercado segurador se caracteriza por uma falta de credibilidade e grande homogeneidade entre os vários concorrentes, percepcionados como actores num palco de promessas. A AXA quer diferenciar-se, posicionando-se no terreno da prova. Por isso, redefinimos standards é a nova assinatura da AXA. Redefinimos serviços, formas de comunicar e comportamentos, para merecermos a confiança dos nossos clientes e para que a nossa marca reflicta quem somos e o que fazemos. Com a nova assinatura, nasceram três atitudes - disponibilidade, fiabilidade e dedicação. São elas que dão alma à nova assinatura e permitem concretizar a passagem da promessa à prova. Enquanto embaixadores da marca AXA, os colaboradores do mundo inteiro manifestaram a sua opinião acerca das mudanças na marca, através de um fórum on-line sem precedentes. Para os 59 países e as 20 línguas envolvidas, redefinimos standards é uma assinatura inspiradora e expressiva da visão da AXA. Visualmente, a mudança assume a forma de um Switch, uma linha diagonal vermelha que permitirá à AXA comunicar objectivamente a dicotomia entre o antes e o depois, o problema e a solução, a promessa e a prova.

AXA Portugal reconhecida como

Empresa Mais Familiarmente Responsável Num ranking de 34 empresas candidatas, a AXA Portugal foi considerada, a par de mais duas empresas, a Mais Familiarmente Responsável. O prémio, atribuído pela quarta vez pela Deloitte e pela Escola de Direcção e Negócios, visa reconhecer as empresas empenhadas em promover o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional dos seus Colaboradores. Este reconhecimento reveste-se de um significado especial para a AXA, na medida em que decorreu da resposta dos colaboradores a um inquérito que mede a sua percepção face às políticas de recursos humanos da empresa. Para o feedback positivo contribuíram certamente as várias iniciativas que a AXA desenvolve no âmbito do seu projecto de Recursos Humanos “Equilíbrio Vida Pessoal/Vida Profissional”.


11


12

O nosso balanço é claramente positivo, mensurável não apenas através dos números, mas de todos os projectos e sucessos alcançados. João LEANDRO presidente do conselho executivo

P

ara a grande maioria das empresas, 2008 não foi um ano fácil. Como foi para a AXA Portugal, qual o balanço que faz?

radores, traduzido em múltiplas acções que, de resto, nos levaram a sermos considerados uma das melhores empresas para trabalhar em Portugal.

O ano de 2008 foi incontornavelmente um ano difícil, tanto para o mercado em geral como para a AXA, devido à crise económicofinanceira que se instalou a nível mundial. Afectando todos, uns estavam melhor preparados que outros e, como tal, resistirão melhor. O nosso balanço é claramente positivo, mensurável não apenas através dos números, mas de todos os projectos e sucessos alcançados.

A inovação tecnológica ao serviço de novos processos e ferramentas, disponibilizadas ao Cliente, Agentes e Colaboradores.

Desde há alguns anos que a AXA Portugal vem desenhando uma nova e clara estratégia fundada, principalmente, nos seguintes eixos: A colocação do Cliente no centro da nossa atenção, focalizando nele todas as nossas acções e reforçando este posicionamento em 2008, através de um grande projecto de empresa que denominamos de “Virar a Empresa para o Cliente”. A forte dinamização das redes de distribuição e o início de um grande programa para a sua redefinição, tendo em vista um aumento da produtividade, aproveitando, de alguma forma, o novo enquadramento legislativo. Um grande esforço na motivação dos Colabo-

A inovação da oferta, lançando novos produtos e serviços ou refrescando outros. Estes são apenas alguns dos passos dados em direcção ao aumento da satisfação do Cliente e que, de ano para ano, se têm traduzido em resultados muito gratificantes. O imprevisível clima económico de 2008 veio, naturalmente, modificar as previsões de crescimento estabelecidas para o ano. Ainda assim, obtivemos resultados operacionais e líquidos muito positivos, fruto, principalmente, de uma estratégia de redução de custos, de uma gestão técnica equilibrada, de uma gestão de riscos apurada e, sobretudo, da confiança que os nossos Clientes e Agentes continuam a depositar em nós e da dedicação e espírito de equipa admiráveis dos nossos Colaboradores. Assim se construiu e assim se construirá o sucesso da nossa Empresa. Qual foi o enfoque em 2008? Num momento em que os valores e a fiabilidade dos sistemas financeiros estiveram – e ainda estão - à prova, concentramo-nos em

manter a confiança e a preferência dos nossos Clientes, mas também Colaboradores e Distribuidores.

A disponibilidade, fiabilidade e dedicação foram interpretadas de forma intensa face aos nossos Distribuidores, traduzindo-se por uma (re)aproximação muito forte de todos mas, particularmente, do Conselho Executivo. O mesmo sucedeu face aos nossos Clientes, tendo como base as orientações do programa “Virar a Empresa para o Cliente”, que nos levou a agir no sentido de aumentar claramente a qualidade de serviço e a sua satisfação global. Já referi que a motivação e envolvimento dos nossos Colaboradores – factor chave de sucesso – não apareceu por acaso. Foi antes fruto de um trabalho estruturado e consequente que, felizmente, resultou muitíssimo bem. Falemos um pouco do novo posicionamento da AXA. O que mudou e porquê? O grande objectivo da AXA é a diferenciação e o que verificámos após um trabalho de escuta e análise é que não só as companhias de seguro se caracterizam por uma grande homogeneidade, como são percepcionadas como grandes “prometedoras” e pequenas “fazedoras”. Verdade ou não, a percepção geral é de que não cumprem o que dizem. É isto que queremos mudar, transferindo-nos


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ENTREVISTA 13

Vamos continuar muito activos em 2009 e a desejar e a perseguir os nossos objectivos de liderança.

do campo das promessas para o campo das provas. Porque realmente somos diferentes e queremos dizer ao Cliente que estamos cá por ele e para ele. Para sublinharmos este posicionamento, surge num impulso global a nossa nova assinatura Redefinimos Standards – portadora da nossa determinação em redefinir a relação com o Cliente: desde o momento das boas-vindas, como o recebemos, como o acompanhamos ao longo da vida, quando nos contacta ou o contactamos (implementando um modelo de multi-acesso) e quando o apoiamos quando precisa de nós (compromissos para todos os nossos produtos e uma proximidade e disponibilidade totais). Como principais representantes da marca, os Colaboradores estiveram envolvidos desde o primeiro momento nesta mudança. Para ela acontecer de facto, têm de ser os primeiros a acreditar e a viver os valores da marca. Quais vão ser as prioridades estratégicas da AXA Portugal em 2009? Este ano marca o início de uma nova etapa, até 2012. As condições de mercado e a conjuntura económica nacional não estão de feição, mas não baixaremos os braços. Vamos continuar muito activos em 2009 e a desejar e a perseguir os nossos objectivos de liderança. Ao nível dos Clientes em geral, a nossa prioridade estará em fazê-los compreender

que estamos totalmente disponíveis, que podem confiar em nós porque somos fiáveis e que a nossa dedicação para que se sintam mais confiantes será total. Nos segmentos PME, Profissionais e Seniores, vamos continuar a aprofundar o conhecimento que temos das suas necessidades, para desenvolvermos soluções cada vez mais adaptadas. Uma nova dinâmica e inovação na Oferta prosseguirá em 2009, com especial enfoque nas áreas das empresas, reforma, saúde e também automóvel. Neste último, temos novidades ao nível dos produtos e serviços mas, também, um novo posicionamento que reflectirá a responsabilidade social com que exercemos o nosso negócio. A destacar a este nível o lançamento de um novo estudo – o AXA Barómetro de Prevenção Rodoviária – através do qual queremos contribuir para um debate sobre a prevenção e segurança nas estradas portuguesas. Com o objectivo de estarmos mais próximos dos Agentes, em 2009 vamos trabalhar também ao nível da segmentação da Distribuição, adoptando um modelo regional na gestão dos mediadores e fornecendo-lhes mecanismos de apoio mais eficientes. Na AXA, acreditamos que um dos aspectos mais importantes na diferenciação é o Serviço, pelo que vamos aumentar a sua qualidade. E quando falamos em serviço de qualidade abrangemos tanto os Clientes como os Distribuidores.

Subjacente a todas estas prioridades estão os nossos Colaboradores, porque são eles quem transformam no dia-a-dia as estratégias no papel em realidades e em sucessos. Em nome de todo o Conselho Executivo, um especial agradecimento a toda a equipa AXA, pelos seus esforços e a sua incansável dedicação.


14

07 03

08

06 04

05


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // CONSELHO EXECUTIVO 15

Conselho Executivo da AXA Portugal 02

01

01/ João LEANDRO Presidente do Conselho Executivo 02/ Paulo BRACONS Director Geral Redes Nacionais e Distribuição Alternativa 03/ Emmanuel LESUEUR Director Geral Oferta 04/ Angel DEL SER Director Geral Serviço a Clientes 05/ Beatriz AGUIAR Directora Geral Financeira 06/ Luís CERVANTES Director Geral Marketing Estratégico e Distribuição Redes Regionais 07/ Fernando SAMPAIO Director Geral Sistemas de Informação e Processos 08/ Rui MAGALHÃES Director Geral de Recursos Humanos


16

principais indicadores de gestão não vida Prémios Emitidos (1) (2)

2007

2008

VARIAÇÃO

385.943

369.390

-4,3%

36.941

40.467

9,5%

Resultado Líquido

39.931

18.008

-54,9%

Capital Próprio

110.198

91.192

-17,2%

Activo Líquido Total

816.011

781.932

-4,2%

Provisões Técnicas

606.120

591.929

-2,3%

1.221.298

1.209.536

-1,0%

652

641

-11

592

576

-2,6%

1.873

1.887

0,7%

9,57%

10,96%

1,4 pts

10,35%

4,88%

-5,5 pts

Resultado Operacional

Nº de Contratos em Carteira Nº de Colaboradores RÁCIOS PRODUTIVIDADE

Prémios Emitidos

(1)

/ Nº Colaboradores

Nº Contratos em vigor / Nº Colaboradores RÁCIOS DE RENDIBILIDADE

Resultados Operacional (2)/ Prémios Emitidos (1) Resultado Líquido / Prémios Emitidos

(1)

Resultado Líquido / Activo Líquido

4,89%

2,30%

-2,6 pts

Resultado Líquido / Capital Próprio

36,24%

19,75%

-16,5 pts

70,0%

67,2%

-2,8 pts

RÁCIOS DE EFICIÊNCIA (3)

Rácio de Sinistralidade (4) Rácio de Despesa

26,2%

27,6%

1,4 pts

Rácio Combinado (4)

96,2%

94,8%

-1,4 pts

162,5%

161,8%

-0,7 pts

RÁCIOS DE SOLVÊNCIA

Grau de Cobertura das Responsabilidades

Unidade: Milhares de Euros

(1)

Seguro Directo e Resseguro Aceite Resultado antes de mais e menos valias, bruto de imposto (3) Sobre Prémios Adquiridos (4) Líquido de Resseguro Cedido (2)


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO 17

principais indicadores de gestão vida Prémios Emitidos (1) (2)

2007

2008

VARIAÇÃO

206.600

210.214

1,7%

27.912

37.707

35,1%

Resultado Líquido

21.064

19.850

-5,8%

Capital Próprio

100.513

70.367

-30%

Resultado Operacional

1.248.415

1.179.305

-5,5%

Provisões Técnicas (3)

941.496

956.356

1,5%

Nº de Contratos em Carteira

230.449

210.269

-8,8%

63

63

0,0%

Prémios Emitidos (1)/ Nº Colaboradores

3.279

3.337

1,7%

Nº Contratos em vigor / Nº Colaboradores

3.658

3.338

-8,8%

13,51%

17,94%

4.4 pts

10,20%

9,44%

-0.8 pts

Activo Líquido Total

Nº de Colaboradores RÁCIOS PRODUTIVIDADE

RÁCIOS DE RENDIBILIDADE

Resultados Operacional (2)/ Prémios Emitidos (1) Resultado Líquido / Prémios Emitidos

(1)

Resultado Líquido / Activo Líquido

1,69%

1,68%

0.0 pts

Resultado Líquido / Capital Próprio

20,96%

28,21%

7.3 pts

Custos de exploração / Provisões Técnicas

1,21%

1,21%

0.0 pts

Custos com Sinistros / Prémios

103,2%

99,1%

-4,1 pts

39,0%

40,3%

1.3 pts

154,7%

147,9%

-6.8 pts

RÁCIOS DE EFICIÊNCIA (3)

Rácio de Eficiência RÁCIOS DE SOLVÊNCIA

Grau de Cobertura das Responsabilidades

Unidade: Milhares de Euros

(1)

Seguro Directo e Resseguro Aceite Resultado antes de mais e menos valias, bruto de imposto (3) Exclui Provisões Técnicas relativas a seguros de vida em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro (2)


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ENQUADRAMENTO ECONÓMICO 18

enquadramento económico Internacional

bial, verificou-se uma tendência de depreciação do Euro face ao Dólar, registando em Dezembro 1,392 ano 2008 ficou marcado USD (contra 1,472 USD em 2007). pela consolidação da crise financeira a nível Durante 2008, as taxas de juro de mundial e o agudizar referência do crédito à habitação do agravamento das condições registaram subidas continuadas, económicas, em particular nos em particular no segundo semespaíses europeus. tre do ano. Em Janeiro de 2009, o BCE anunciou uma descida daNos EUA assistimos à contrac- quela taxa para 2%. ção da actividade económica nos últimos meses do ano, a taxa de Ao longo de 2008, o preço do desemprego registou uma subida brent continuou a aumentar, para 7,2% em Dezembro (contra ultrapassando os 100 dólares/ 5,0% no mês homólogo de 2007) barril e atingindo o máximo de e a taxa de inflação subiu para 132,72 dólares em Julho 2008. 3,8% no conjunto do ano 2008. Desde então, registou quedas Esta situação dificilmente será re- continuadas, encerrando o ano a cuperada a curto prazo sem que 39,95 dólares/barril. haja uma estabilização das condições financeiras e do mercado Os mercados de capitais caracteimobiliário. Deposita-se esperan- rizaram-se por uma crescente voça, ainda assim, no pacote de latilidade e quedas dos principais medidas apresentadas pela nova índices: o índice bolsista norteAdministração Obama. americano Dow Jones apresentou um decréscimo de -33,8% (6,1% Na economia japonesa são cada em 2007) e o principal índice bolvez mais visíveis os sinais de- sista europeu, o Euro-Stoxx 50, pressivos, com o PIB em queda registou uma queda de -44,3% ao longo do ano, contraindo -0,3% (6,8% em 2007). no terceiro trimestre de 2008. Na China assistiu-se, igualmente, a um abrandamento do ritmo elevado do crescimento económico, sobretudo fruto da quebra das excrise financeira mundial portações no 4º trimestre do ano. representou, em 2008, um sério constrangimento Por seu turno, o comportamento à economia portuguesa da economia da Área Euro, em em virtude da sua dependência 2008, também não diferiu do externa, agravando, ainda mais, a das restantes economias, evi- sua debilidade estrutural. denciando sinais de deterioração progressiva ao longo do ano. A Deste modo, as últimas estimatieconomia da Área Euro registou, vas do INE apontam para um cresem 2008, um crescimento de cimento nulo da economia em 1,3%(1), menos de metade do ano 2008, com o último trimestre do anterior (2,9%). O IHPC registou ano a registar uma quebra de -2%, uma variação de 3,5%(1), subindo em consequência da degradação 1,4 pontos face ao ano anterior, das exportações e do investimenem consequência da aceleração to. As vendas de veículos ligeiros de preços verificada no primeiro de passageiros registaram um insemestre de 2008. A taxa de de- cremento de 5,7% no conjunto do semprego cresceu para 7,8% em ano de 2008, enquanto as vendas Novembro, contra 7,2% em 2007. de veículos comerciais ligeiros reNo que respeita ao mercado cam- gistaram uma queda de 19%.

O

Nacional

A

A taxa de inflação (medida pelo Índice harmonizado de preços no consumidor, variação homóloga) situou-se nos 0,8% em Dezembro 2008, ficando abaixo -0,7 pontos em relação à taxa da zona euro. Esta redução é essencialmente explicada por uma desaceleração dos preços dos bens energéticos nos últimos meses do ano. O IPC, em termos médios, atingiu 2,6%, valor ligeiramente acima do verificado no ano anterior (2,5%). A taxa de desemprego aumentou ao longo de 2008 (2T:7,3%; 3T:7,7% e 4T:7,8%), tendo atingindo os 7,6% no final do ano, o que corresponde a um desagravamento de 0,4 pontos face aos 8% registados em 2007. De acordo com os dados disponíveis, os indicadores do comércio internacional dos últimos 12 meses até Outubro de 2008 revelaram um crescimento das entradas de mercadorias a um ritmo superior ao das saídas (+10,5% contra +3,6%). O índice PSI-20 desvalorizou-se -51,3% no decurso do ano de 2008, contra uma valorização de 16,3% em 2007. (1) Fonte: FMI – World Economic Outlook, previsões actualizadas a 28 de Janeiro 2009


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // SECTOR SEGURADOR 19

sector segurador

(2)

PRÉMIOS / PIB

9,2%

9,0% 8,5%

7,3% 6,1%

8,5%

6,6%

5,8%

5,7%

4,3% 2,9%

2,9%

2004

2,8%

2005

2,7%

2006

2,6%

2007

2008 (est.)

CRESCIMENTOS HOMÓLOGOS Não Vida

Vida

Global

46,2%

28,9% 15,7% 17,5% 11,5%

10,5% 3,5%

2004

2005

1,2%

de seguros situar-se-ia em 5,2%. Em Não Vida, registou-se uma queda de -1,3%, contra 0,5% verificado em 2007. O volume de prémios de seguro directo foi de 4.323 milhões de euros.

O ramo que mais influenciou o crescimento negativo da actividade Não Vida foi o ramo Automóvel, o qual registou uma queda de 6,9%, reflectindo a redução do prémio médio cobrado aos clientes e ainda a alteração de contabilização do Fundo de Garantia Automóvel. A pressão concorrencial e a consequente O crescimento do volume de pré- redução tarifária explicam igualmios foi essencialmente impul- mente o decréscimo do volume sionado pelo bom desempenho de prémios de Acidentes de Trado ramo Vida, a qual registou um balho em -2,8%. crescimento de 14,3% em contratos de seguros (3.592 milhões de No que respeita às restantes lieuros) e 19,7% em contratos de nhas de negócio, o ramo de Saúinvestimento (7.419 milhões de de cresceu 10,5%, mostrando euros). Contudo, este crescimento uma aceitação cada vez maior peincorpora uma operação extraordi- los consumidores deste produto, nária na produção de uma Com- como um complemento aos sistepanhia de Seguros em Dezembro, mas estatais de saúde. no montante de 310 milhões de euros. Excluindo este facto, o Também o ramo Incêndio e Oucrescimento de Vida em contratos tros Danos cresceu 3,7%, influen-

0,5%

-2,4% -4,1% 2006 Não Vida

A actividade seguradora aumentou a sua penetração relativa na actividade económica para 9,2% (Prémios/PIB), por força de um crescimento expressivo do ramo Vida (+17,5%). A actividade Não Vida alcançou, ainda assim, 2,6% do PIB. O volume de prémios de seguro directo (Vida e Não Vida) registou um crescimento de 11,5%, atingindo os 15.336 milhões de euros. O prémio per capita alcançou os 1.444 euros, representando um crescimento de 11,3% face ao ano anterior (1.297 euros em 2007).

6,9%

4,8% 3,0%

ciado positivamente pelos riscos múltiplos de habitação (4,9%). Para a actividade Vida, contribuíram fortemente os produtos PPR, com um volume de prémios de quase 2,5 mil milhões de euros (+ 45%). O Grupo Caixa Geral de Depósitos mantém a liderança no mercado: em Vida reforçou a sua quota de mercado (2006 - 20%; 2007 - 24%; 2008 - 24,7%), enquanto que em Não Vida viu a mesma reduzir (2006 - 33%; 2007 - 31%; 2008 - 29,8%). O líder de mercado é seguido pelo Grupo AXA no ranking Não Vida, com uma quota de mercado de 9,1% e, no ranking Vida, pelo Grupo Millennium BCP Fortis, com uma quota de mercado de 20,3%. A AXA Portugal Vida detém uma quota de mercado global de 2,1%, ocupando a 6ª posição no ranking dos contratos de seguros, com 5,9% deste mercado. O nível de concentração do mercado é mais acentuado em Vida do que em Não Vida.

Vida

-1,3% 2007

2007

Global

De facto, na actividade Vida os cinco primeiros grupos do ranking (CGD, Fortis, CreditAgricole, Santander e BPI) têm uma quota de mercado de 82%, enquanto que em Não Vida os cinco primeiros grupos (CGD, AXA, Tranquilidade, Zurich e Allianz) representam 60,7% do mercado. No que respeita aos canais de distribuição(3), o canal bancário continua a ser dominante no mercado Vida (84,7% em 2007), reforçando a sua posição relativa face a 2006 (82,4%). Em Não Vida, manteve-se o domínio dos Agentes, que representam 61,1% da distribuição, embora tenham perdido peso relativo para o canal bancário, cuja penetração aumentou para 10,0% em 2007. O canal Directo tem aumentado progressivamente a sua penetração no mercado, sendo responsável, em 2007, pela distribuição de 3,3% do seguro automóvel em Portugal, contra 2,9% em 2006. Neste canal, o seguro automóvel representa cerca de 99% da distri-


20

buição via canal telefónico e Internet. Em 2008, é de assinalar a entrada de novos players neste mercado - Logo seguros, N seguros - o que levou à pressão sobre o prémio médio automóvel. Em 2007, os canais novos de cobrança reforçaram significativamente o seu peso na estrutura dos canais de cobrança de prémios para quase 70%. No ramo Vida, é o débito directo em conta bancária o que assume maior predominância, com uma quota relativa de cerca 83%. Contrariamente, no ramo Não Vida são os canais tradicionais os que predominam, com uma quota relativa de 67,8%. Contudo, assistimos a uma progressiva conquista do débito em conta bancária, ascendendo já a sua penetração a 18,5% em 2007, contra 15,9% em 2006. (2) Fonte: APS - Associação Portuguesa de Seguradores e ISP- Instituto de Seguros de Portugal (3) Dados finais de 2008 não disponíveis

CANAIS DISTRIBUIÇÃO VIDA

85,4%

82,4%

84,7%

7,3%

10,3%

7,9%

2005

2006

2007

Agentes

Corretores

Balcão

Banca

Directo

CANAIS DISTRIBUIÇÃO NÃO VIDA 8,5% 10,5%

9,3% 10,2%

10,0% 10,0%

17,6%

16,7%

16,4%

62,4%

62,5%

61,1%

2005 Agentes

Corretores

Balcão

Banca

Directo


21

Abraço a saúde como o meu bem mais precioso. Pela sua saúde e da sua família, desenvolvemos o Vitalplan. Um plano de saúde completo e flexível, com a vantagem de não colocar idade limite de permanência, porque a sua saúde e a dos seus é importante hoje e amanhã. O Vitalplan destaca-se ainda pela extensão da rede de prestadores a Espanha e descontos por inclusão do agregado familiar.

SOCIEDADE NÃO VIDA


22

actividade da sociedade Os novos desafios do mercado, em resultado do contexto macroeconómico e da evolução do mercado segurador, levaram-nos a estabilizar a organização, criando condições para avançarmos para uma nova dinâmica em 2009-2010 e posicionando a marca AXA com a assinatura “Redefinimos / standards” e os valores de uma empresa “disponível, dedicada e fiável”. Neste contexto, para além da prática diária, a AXA quis reforçar o seu dever de proximidade junto dos seus Clientes através do lançamento do projecto “Virar a Empresa para o Cliente”. Este visa a mobilização e envolvimento de toda a empresa na focalização Cliente, com o intuito de atingir um nível de qualidade de serviço diferenciador no mercado. Na sequência do atrás referido, a procura da excelência operacional constituiu uma aposta estratégica como meio de incrementar a qualidade de serviço ao Cliente. Neste sentido, entre muitas outras iniciativas, destacamos: Disponibilização ao Cliente de um serviço online 24horas, AXAnet, através do qual é possível efectuar uma série de importantes operações de forma simples e rápida, e que complementa, numa lógica estratégica de multi-acesso, a proximidade de agentes, espaços comerciais e o acesso telefónico; Incrementámos as funcionalidades das ferramentas Web disponibilizadas aos nossos Agentes, para que assegurem a informação aos nossos Clientes de forma mais célere, eficaz e correcta;

parceiros e Clientes estratégicos; Apostámos na digitalização de arquivos e no desenvolvimento de worflows / gestão documental.

Este conjunto de ferramentas e processos foram potenciados pela formação dos nossos colaboradores nas atitudes core - “disponível”, “dedicado”, “fiável”– chave do nosso sucesso. A evolução positiva face ao ano anterior dos indicadores de satisfação Clientes e Distribuidores, respectivamente,“Customer Scope” (+3 pontos no índice global e +6 pontos na dimensão serviço) e “Distribution Scope” (+ 6 pontos), credibiliza as iniciativas tomadas e a aposta feita. A redução de custos constituiu um outro eixo estratégico. Com efeito, a redução de custos gerais e a eficiência com os prestadores no campo técnico são duas metas permanentes. Esta última permitiu-nos incrementar a nossa competitividade, através da disponibilização aos nossos Clientes de produtos e serviços mais atraentes. No eixo da Inovação da Oferta, a nossa actuação em 2008 passou pela disponibilização de novos produtos em ramos específicos (Acidentes Pessoais) ou pelo seu up-grade (Saúde), tendo em vista a sua adequação aos nossos Clientes ou segmentos de Clientes. O envolvimento de todos os colaboradores foi, sem dúvida, um factor chave para a consecução de resultados positivos. O resultado do inquérito de satisfação foi muito bom, com uma taxa de participação de 94% e um índice global de envolvimento de 84, progredindo 4 pontos face a 2007.

Criámos um Call Centre Distribuidores para garantir resposta Na componente social, destacamos atempada aos nossos Agentes; a acção da Fundação AXA Corações em Acção, designadamente Estabelecemos níveis de serviços, o Festival de Solidariedade que perjá claramente diferenciadores no mitiu angariar dinheiro para a Funmercado, com alguns dos nossos dação do Gil equipar uma Unidade

Móvel de Apoio ao Domicílio. No campo do Desenvolvimento Sustentável, demos continuidade às práticas já implementadas em anos anteriores no Grupo AXA. Destacamos no presente exercício a publicação do primeiro relatório de Desenvolvimento Sustentável de uma seguradora em Portugal. Destacamos, ainda, o reconhecimento da AXA como uma das “Melhores Empresas para Trabalhar em Portugal”, conferido pela revista Exame e Heidrick & Sruggles, a distinção “Mind Leaders Awards”, atribuída pela Associação Industrial Portuguesa – Confederação Empresarial, a distinção “Empresa mais Familiarmente Responsável” da Deloitte e AESE (Escola de Direcção e Negócio) e a nomeação para a Categoria de Desenvolvimento Sustentável, pelo segundo ano consecutivo, nos Troféus da Câmara de Comércio Luso Francês.


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // SOCIEDADE NÃO VIDA 23

economia de exploração PRODUÇÃO PRÉMIOS EMITIDOS SD

2007

2008

Acidentes de Trabalho

85.634

79.527

Acidentes Pessoais

10.694

11.719

Doença

11.826

15.389

Incêndio e Outros Danos

49.407

49.844

Automóvel

205.024

188.873

Transportes

5.215

4.943

Responsabilidade Civil

12.120

12.718

Diversos TOTAL QUOTA DE MERCADO

PRODUÇÃO No ano de 2008, os Prémios Emitidos de Seguro Directo ascenderam a 364 milhões de euros, representando um decréscimo de 4,5% face ao ano anterior. Numa análise aos principais ramos, de assinalar que: A deterioração das condições económicas reflectiu-se, de uma forma relevante, na evolução do ramo Automóvel, designadamente pelo forte pressão concorrencial sobre os preços. Na AXA os prémios emitidos apresentaram uma quebra de 7,9%, não obstante a estabilidade da carteira e o número de Clientes. O ramo Acidentes de Trabalho, o segundo ramo mais representativo da carteira de prémios, foi igualmente penalizado pelo aumento da taxa de desemprego acelerado e pelas falências em cadeia em sectores intensivos em trabalho. Na AXA foi possível, em parte, conter os efeitos

1.345

1.263

381.265

364.275

8,7%

PRÉMIOS EMITIDOS SD (var. homóloga) 30,1%

5,0%

4,7% 0,9%

-7,9% Automóvel

8,5%

-7,1% Acidentes de Trabalho

-12,5% Incêndios e Outros Danos

Unidade: Milhares de Euros

desta situação. De facto, e não obstante ter conseguido uma ligeira expansão do número de contratos em carteira de +1,1%, por força de uma baixa tarifária significativa, registou uma quebra de 7,1% no volume de prémios. O ramo Doença apresentou um maior dinamismo, com um crescimento de 30,1% no volume de prémios e um aumento da carteira. O ramo Incêndio e Outros Danos registou um crescimento de 0,9%, com estabilização da carteira. A produção de resseguro aceite ascendeu a 5.115 milhares de euros, aumentando cerca de 9,3% face ao ano anterior. A AXA mantém o 2º lugar no ranking, não obstante ter visto diminuir a sua quota de mercado de 8,7% para 8,5%, imediatamente a seguir ao Grupo CGD (Fidelidade-

0,2%

-3,1%

07/06

ESTRUTURA CARTEIRA 2008 Transportes 1,4%

Responsabilidade Civil 3,5% Diversos 0,3%

Acidentes de trabalho 21,8% Automóvel 51,8% Incêndio e outros danos 13,7%

Doença 4,2%

Acidentes Pessoais 3,2%

Doença

-4,5% TOTAL

08/07

Mundial e Império-Bonança). No ramo automóvel a quota reduziu ligeiramente em 0,1 p.p., fixandose em 10,4%, no ramo acidentes de trabalho a quebra foi de 11,1% para 10,6%, e no ramo Incêndio e outros danos verificou-se um recuo de 0,1 p.p. para 6,9%.


24

CUSTOS COM SINISTROS SD

2007

2008

55.214

60.463

Acidentes Pessoais

3.351

1.808

Doença

12.139

11.267

Incêndio e Outros Danos

25.100

19.077

Automóvel

120.397

102.849

Transportes

4.313

2.794

Responsabilidade Civil

5.958

8.758

119

-806

Acidentes de Trabalho

Diversos TOTAL NÃO VIDA

226.591

EVOLUÇÃO DA TAXA SINISTRALIDADE S/PE

58,7%

64,5%

76,0%

54,5%

59,4%

56,6%

50,8% 38,3%

Automóvel

Acidentes de Trabalho

206.209

2007

Incêndios e Outros Danos

TOTAL NÃO VIDA

2008

Unidade: Milhares de Euros Nota: Os valores dos custos com sinistros de SD não incluem os custos por natureza a imputar (classe 68). Os custos de gestão de sinistros situam-se em 17.585 milhares de euros (-3,4% do que no período homólogo).

CUSTOS COM SINISTROS Os Custos com Sinistros de Seguro Directo atingiram o montante de 206 milhões de euros, uma descida de 9% face a 2007. Para esta performance contribuiu uma redução do custo médio em 7,7% (sem doença). A Taxa de Sinistralidade (medida pelo rácio Custos com Sinistros SD / Prémios Emitidos SD) demonstrou uma boa performance, com um rácio confortável de 56,6%, não obstante a quebra verificada no volume de prémios e o aumento da frequência de sinistros (+8,4% sem Doença e relativa aos custos do exercício). No ramo automóvel a taxa de sinistralidade situou-se nos 54,5%, com impacto positivo no resultado técnico, quer no exercício, quer nos exercícios anteriores. O custo médio baixou 7,9% neste ramo. De igual modo, a eficiência

operacional revelou-se com uma mudança de prioridade no tratado taxa de encerramento de 82% de resseguro do ramo Automóvel nos sinistros de anos anteriores. e de alterações no tratado de Incêndio. Assim, do impacto negatiNo ramo Acidentes de Trabalho vo no resultado, 53,4% refere-se o rácio evoluiu desfavoravelmen- ao ramo Automóvel e 32,5% ao te, explicado pela baixa signifi- ramo IOD e resultam da menor cativa dos prémios e pelo agra- carga de sinistros recuperada. vamento da frequência (+5%) e do custo médio da despesa, par- A taxa de cedência estabilizou-se cialmente compensados por uma ao nível do ano anterior, nos 9%. baixa significativa do custo médio das Reservas Matemáticas. CUSTOS ADMINISTRATIVOS O total dos Custos Administrativos O ramo Incêndio e Outros Danos ascendeu a 36.540 milhares em comércio apresentou um rácio 2008, mantendo o mesmo nível de 38,3%, devido à evolução fa- de 2007. Destes custos, 32.495 vorável do custo médio em -27%. milhares de euros correspondeOs custos com sinistros de Res- ram ao montante de custos indiseguro Aceite situaram-se em rectos e 4.045 milhares de euros 3.853 milhares de euros. a comissões de cobrança. A contenção dos custos administrativos RESSEGURO CEDIDO foi influenciada pelas políticas de O saldo de Resseguro Cedido redução de despesas implementaagravou 52,1% para 20.920 mi- das nos últimos anos. lhares de euros em resultado da

As amortizações foram calculadas aplicando as taxas máximas permitidas. CUSTOS DE AQUISIÇÃO Os custos de aquisição ascenderam a 65.903 milhares de euros, representando 17,8% do total de prémios emitidos, dos quais: As Comissões de Mediação, corretagem e restantes custos de aquisição directos atingiram o montante de 44.001 milhares de euros, representando 11,9% do total de prémios emitidos. As Despesas de Aquisição imputadas foram de 21.902 milhares de euros, representando 5,9% do total de prémios emitidos.


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // SOCIEDADE NÃO VIDA 25

análise financeira INVESTIMENTOS A carteira de investimentos atingiu, em 2008, o montante de 579.240 milhares de euros, uma redução de 55.744 milhares de euros (-8,8%) face ao período homólogo. A composição da carteira consubstanciou a estratégia da empresa de redução da exposição ao risco, assegurando um nível de rendimentos confortável e adequando os investimentos às responsabilidades. Os Terrenos e Edifícios mantêm a sua representatividade nos 8,2%, em linha com a política de desinvestimento nesta área. CARTEIRA DE INVESTIMENTOS

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Activos disponíveis para venda Terrenos e edifícios Outros activos Carteira de Investimentos

2007

2008

29.014

11.683

526.562

508.028

52.016

47.710

27.392

11.818

634.984

579.240

4,3% 8,2%

2,0% 8,2%

82,9%

87,7%

4,6% 2007

2,0% 2008

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem

Activos disponíveis para venda

Terrenos e edifícios

Outros Activos

Unidade: Milhares de Euros

RESULTADO DE INVESTIMENTOS O saldo financeiro sofreu uma acentuada quebra (83,4%), atingindo 6.738 milhares de euros em resultado da grave crise dos mercados financeiros desencadeada pelo subprime. Os Rendimentos Financeiros diminuíram 111 milhares de euros para 21.372 milhares de euros. O peso destes rendimentos na carteira de investimentos financeiros é de 4,2%, mantendo-se estável em relação a 2007. Os Ganhos Líquidos de Activos e Passivos Financeiros reduziram no montante de 17.610 milhares de euros para 4.128 milhares de euros, em resultado das mais valias excepcionais obtidas em 2007. As perdas de imparidade aumen-

Rendimentos Ganhos Líquidos de Activos e Passivos Financeiros Não valorizados ao justo valor Perdas de Imparidade TOTAL

taram para 18.762 milhares de euros, agravando-se em 16.249 milhares de euros em relação ao ano anterior, como consequência da volatilidade do mercado financeiro.

CAPITAIS PRÓPRIOS Os Capitais Próprios totalizaram 91.192 milhares de euros, apresentando uma redução de 17,3% face ao ano anterior. Esta evolução ficou a dever-se a:

PROVISÕES TÉCNICAS O total das Provisões Técnicas, considerando, com a necessária prudência, as responsabilidades futuras da empresa, atingiu o montante de 591.928 milhares de euros em 2008.

Redução do resultado do exercício em 21.923 milhares de euros, explicada pelas mais valias excepcionais realizadas em 2007.

19.267 milhares de euros. Os capitais próprios elegíveis asseguram a cobertura da margem de solvência em 161,77%. GESTÃO DE RISCOS A Gestão de Risco procura optimizar a relação risco/retorno, bem como controlar e reduzir a volatilidade dos resultados do negócio relacionados com os movimentos dos mercados financeiros, tais como taxas de juro, moeda e preços das acções e do risco de contraparte. A monitorização, avaliação e mitigação dos riscos operacionais é ainda outra área de análise.

Redução da reserva de reavaliação em 15.015 milhares de euros, por ajustamentos no justo O valor das provisões represen- valor dos activos financeiros, em tou 160,2% dos prémios emitidos resultado da adversidade da con(seguro directo e resseguro acei- juntura económica. te), mais 3,2 p.p. que em 2007, mantendo-se a empresa dentro Aumento dos resultados trandos parâmetros europeus, com sitados em 12.030 milhares de A AXA Portugal não está exposta uma posição relevante e consoli- euros, por ajustamentos relacio- ao risco de moeda. dada no mercado português. nados com a adopção das IFRS RISCO DE MERCADO no normativo local. A mudança da curva de taxa de Redução da reserva por im- juro tem um impacto no justo vapostos diferidos em 3.979 mi- lor dos activos de rendimento fixo, 2007 2008 lhares de euros face a 2007, enquanto que para os activos de 21.483 21.372 para -4.058 milhares de euros. rendimento variável, o principal vector de risco advém das perfor21.738 4.128 mances de mercado negativas. MARGEM DE SOLVÊNCIA E FUNDO DE GARANTIA 21.738 4.128 A margem de solvência exigível A AXA testa uma vez por ano nos termos legais é de 57.803 quatro cenários principais para -2.513 -18.762 milhares de euros. O fundo de verificar os efeitos que os movi40.708 6.738 garantia exigível é de cerca de mentos de mercado provocam Unidade: Milhares de Euros


26

na cobertura da solvência e das responsabilidades. Estes cenários simulam choques combinados no mercado accionista e das taxas de juro, que representam a situação mais perigosa.

resultados e sua aplicação

RISCO DE CRÉDITO Os resultados apurados, líquidos de imposto, ascendem a 18.007.826 euros, O risco de crédito inclui o risco pelo que propomos a seguinte aplicação: de emitentes dos activos detidos no balanço não conseguirem 1.800,783 Reserva Legal assumir as suas responsabilidaResultados Transitados 7.203,130 des (cupões, valor nominal, etc.). Para além da monitorização periódica do risco de crédito / risco de spread, a AXA implementou uma estrutura de limites em termos de crédito como parte da política de gestão de risco. Em princípio, e de modo a monitorizar e controlar o risco de incumprimento, a exposição dos rendimentos fixos a um único emitente não deverá exceder o máximo de exposição permitido em conjugação do seu rating. Existe também um reporting regular de risco de crédito relativo aos resseguradores. RISCO DE LIQUIDEZ A AXA possui um modelo de gestão do risco de liquidez, adoptando medidas para evitar a sua ruptura, quer em termos de curto prazo, para fazer face às suas operações diárias, quer em termos de longo prazo.

Dividendos

9.003,913

TOTAL

18.007,826 Unidade: Euros

perspectivas da sociedade para 2009

2009 será o ano de implementação da nova organização das redes de distribuição, assente, por um lado, numa lógica regional e de maior aproximação territorial no que respeita à gestão dos espaços comerciais e agentes, por Esse modelo é constituído por outro, numa abordagem nacional uma tabela de identificação dos às redes de consultores Private riscos de curto prazo que podem e corretores. Pretende-se, com impactar a liquidez, bem como este novo modelo, garantir uma por um constante simulador de relação de maior proximidade e cenários, de curto e longo prazo, de qualidade de serviço face aos onde são identificadas as neces- nossos distribuidores, aumentar sidades e respectivas fontes de a produtividade das redes de distribuição e, ao mesmo tempo, financiamento. melhorar a satisfação do Cliente e aumentar a nossa penetração RISCOS OPERACIONAIS No âmbito da política de ges- no mercado, traduzida num maior tão de risco implementada, volume de negócios, em particuanualmente são avaliados os lar no negócio Não Vida. impactos resultantes do risco operacional nas entidades de Implementaremos uma nova esseguros AXA em Portugal. Os tratégia para o crescimento susriscos operacionais possíveis tentado do segmento Saúde, face de serem avaliados inserem-se às novas exigências e desafios no âmbito das categorias defini- deste mercado. Continuaremos das para o projecto Solvency II.

a apostar nos segmentos de Clientes estratégicos Profissionais e Seniores, através de uma oferta adequada às suas necessidades específicas. Destaca-se ainda uma nova abordagem ao mercado das PMEs, assente numa organização específica para o efeito. Ao mesmo tempo, implementaremos uma abordagem multi-acesso para assegurar uma resposta adequada por parte dos contact center de Clientes e Distribuidores ao nível da comunicação escrita, presencial e à distância (online). Prosseguiremos igualmente com a estratégia de redução de custos, assente numa lógica de aproveitamento de oportunidades de poupanças, quer local como regionalmente. Desenvolveremos também um conjunto de medidas visando, especificamente, o controlo dos custos técnicos.

Por outro lado, daremos cobertura às exigências de compliance do Grupo e entidades locais em matérias financeiras e fiscais, e articularemos regionalmente as políticas de rentabilidade de activos, tendo em vista a garantia das exigências de capital e de solvabilidade. Por último, reforçaremos as atitudes positivas dos Colaboradores, alinhadas com os valores da marca – disponível, dedicado e fiável – de modo a aumentar a satisfação dos nossos Clientes.


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // SOCIEDADE NÃO VIDA 27

considerações finais Durante o exercício de 2008, Fernando Born Caldeira de Andrada - a quem agradecemos a colaboração prestada - renunciou ao cargo que ocupava neste Conselho de Administração, tendo sido substituído por Carlos Manuel Pereira da Silva.

O Conselho de Administração agradece igualmente o esforço dedicado de todos os colaboradores que têm dado uma resposta positiva às solicitações decorrentes da renovação da Empresa, adaptando-se às novas exigências de mercado.

A preferência e a confiança demonstradas pelos Clientes e Mediadores constituem motivo de satisfação e justificam o nosso agradecimento.

Para o Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas, a expressão do nosso reconhecimento pelo atento acompanhamento da actividade da Companhia.

Finalmente, desejamos sublinhar a colaboração prestada pela Associação Portuguesa de Seguradores e pelo Instituto de Seguros de Portugal nos vários domínios das respectivas áreas de competência.

composição dos orgãos sociais Mesa da Assembleia Geral Adriano Augusto Cibrão Garção Soares Presidente: Vice-Presidente: Luís Filipe de Oliveira Mateus Joaquim Eduardo Sousa Gonçalves de Sá Secretário: Conselho de Administração Presidente: Administrador-Delegado: Vogais: Conselho Fiscal Presidente: Vogais: Suplente:

Revisor Oficial de Contas Efectivo Pricewaterhousecoopers & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. - representada por Ricardo Filipe de Frias Pinheiro ou António Alberto Henriques Assis

Jean Raymond Thierry Abat João Mário Basto Ferreira Leandro Carlos Manuel Pereira da Silva Elie Sisso Javier de Agustín Frederic Flejou Jacques Maire

Suplente José Manuel Henriques Bernardo (ROC 903)

Rui Manuel Ferreira de Oliveira Manuel José Moreira Elisa Maria Calado Pedro Gouveia Marta Isabel Guardalino da Silva Penetra

Comissão de Remunerações e Previdência AXA SA - Jean Raymond Thierry Abat AXA FRANCE VIE - João Leandro AXA PORTUGAL Vida S. A. - Rui Magalhães

Secretário da Sociedade Joaquim Eduardo Sousa Gonçalves de Sá Secretário da Sociedade Suplente Luciana Guedes Pereira da Silva e Duarte Torres


28

Liberdade quando saio.

Chegue a casa em segurança depois de uma saída à noite, de uma festa ou de um animado jantar com os seus amigos. Chame o Táxi – Condução Segura. Trata-se da nova garantia de seguro automóvel da AXA, lançada para evitar a condução sob o efeito do álcool e que consiste na disponibilização de um serviço de transporte de Táxi aos seus Clientes. Sem qualquer custo e até 5 vezes por ano, levamo-lo a casa em segurança e contribuímos para a prevenção rodoviária.

BALANÇO/DEMONSTRAÇÃO/ CONTAS DE GANHOS E PERDAS NÃO VIDA


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // BALANÇO NÃO VIDA 29

balanço não vida activo EXERCÍCIO

NOTAS DO ANEXO

BALANÇO

Valor bruto

Imparidade, Depreciações / Amortizações ou Ajustamentos

Valor Líquido

EXERCÍCIO ANTERIOR

11.683.464,72

29.013.764,00

8; 11; 30

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem

11.683.464,72

3.1.l); 7; 11

Investimentos em filias, associadas e empreendimentos conjuntos

3.575.668,51

0,00

3.575.668,51

7.200.528,00

Activos financeiros detidos para negociação

0,00

0,00

0,00

0,00

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

0,00

0,00

0,00

0,00

508.028.351,03

0,00

508.028.351,03

526.562.307,97

1.595.667,81

0,00

1.595.667,81

12.885.202,00

1.595.667,81

385.202,00

Derivados de cobertura 3.1.k); 6.4; 6.8; 6.10; 6.11; 6.17; 11

Activos disponíveis para venda

11

Empréstimos e contas a receber Depósitos junto de empresas cedentes

1.595.667,81

Outros depósitos

12.500.000,00

Empréstimos concedidos Contas a receber Outros Investimentos a deter até à maturidade 6.4; 9; 11

Terrenos e edíficios

51.977.394,26

4.267.229,73

47.710.164,53

Terrenos e edíficios de uso próprio Terrenos e edifícios de rendimento 3.1.m); 10; 11

Outros activos tangíveis Inventários

52.016.218,00 19.213.196,38

51.977.394,26

4.267.229,73

47.710.164,53

32.803.021,62

47.817.904,10

43.825.992,10

3.991.912,00

4.097.125,82

199.153,46

193.936,18

199.153,46

Goodwill 3.1.n); 12

Outros activos intangíveis

56.032.142,49

53.576.436,60

2.455.705,89

2.980.039,00

3.1.h)

Provisões técnicas de resseguro cedido

22.311.495,98

0,00

22.311.495,98

25.096.489,00

Provisão para prémios não adquiridos

3.069.324,86

3.069.324,86

3.314.159,00

19.242.171,12

19.242.171,12

21.782 330,00

Provisão matemática do ramo vida Provisão para sinistros Provisão para participação nos resultados Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira Outras provisões técnicas Activos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo


Outros devedores por operações de seguros e outras operações

175.672.321,83

13.838.869,06

161.833.452,77

142.924.083,00

3.1.j); 4.7); 13

Contas a receber por operações de seguro directo

107.870.593,07

12.018.677,72

95.851.915,35

79.636.767,00

3.1.j)

Contas a receber por outras operações de resseguro

15.726 257,41

34.204,39

15.692.053,02

17.522.420,00

Contas a receber por outras operações

52.075.471,35

1.785.986,95

50.289.484,40

45.764.896,00

16.725.536,46

11.808.000,00

37.2.1

3.1.i); 13; 29 37.2.1

Activos por impostos

16.725.536,46

24

Activos por impostos correntes

523.089,51

523.089,51

0,00

3.1.q)

Activos por impostos diferidos

16.202.446,95

16.202.446,95

11.808.000,00

Acréscimos e diferimentos

1.821.352,68

1.821.352,68

1.233.511,00

Outros elementos do activo

223.706,91

223.706,90

0,01

897.664.160,24

115.732.234,39

781.931.925,85

Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas TOTAL ACTIVO

816.011.203,97 Valores em Euros


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // BALANÇO NÃO VIDA 31

passivo e capital próprio NOTAS DO ANEXO

BALANÇO

EXERCÍCIO

EXERCÍCIO ANTERIOR

PASSIVO Provisões técnicas 3.1.c)

591.928.574,66

606.119.803,00

110.907.551,06

111.998.620,00

De acidentes de trabalho

202.635.218,23

195.608.779,00

De outros ramos

267.876.865,87

288.378.029,00

916.000,00

430.654,00

Provisão para prémios não adquiridos Provisão matemática do ramo vida

3.1.d); 4.1.e)

Provisão para sinistros De vida

4.1.b) 3.1.g); 4.1.e)

Provisão para participação nos resultados Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira

3.1.f)

Provisão para desvios de sinistralidade

6.481.601,57

5.867.939,00

3.1.e)

Provisão para riscos em curso

3.111.338,13

3.835.782,00

Outras provisões técnicas Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento Outros passivos financeiros

0,00 19.417.172,93

20.567.057,00

19.417.172,93

20.567.057,00

3.915.308,64

7.092.000,00

42.035.769,78

38.709.651,00

25.460.143,11

27.640.216,00

Derivados de cobertura Passivos subordinados Depósitos recebidos de resseguradores Outros 3.1.o); 23; 29

Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo

37.2.2

Outros credores por operações de seguros e outras operações Contas a pagar por operações de seguro directo Contas a pagar por outras operações de resseguro

29 37.2.2 24 3.1.q)

Contas a pagar por outras operações Passivos por impostos Passivos por impostos correntes Passivos por impostos diferidos

3.419.541,32

3.233.342,00

13.156.085,35

7.836.093,00

18.870.877,01

18.326.087,00

18.791.627,30

14.228.087,00

79.249,71

4.098.000,00

Acréscimos e diferimentos

10.687.447,69

10.417.772,00

Outras Provisões

3.884.637,71

4.581.082,00

690.739.788,42

705.813.452,00

Outros elementos do passivo Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda TOTAL PASSIVO


32

NOTAS DO ANEXO

BALANÇO

EXERCÍCIO

EXERCÍCIO ANTERIOR

36.670.805,00

36.670.805,00

CAPITAL PRÓPRIO 25; 37.2.3

Capital (Acções Próprias) Outros instrumentos de capital

25; 26 3.1.k); 3.1.p); 6.4; 6.11; 35

Reservas de reavaliação Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros

607.497,18

15.622.353,84

299.055,54

15.313.911,84

308.441,64

308.442,00

-79.249,72

-4.058.186,64

Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio 25

Por revalorização de outros activos intangíveis Por revalorização de outros activos tangíveis Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira De diferenças de câmbio

25; 26; 35

Reserva por impostos diferidos

25; 26; 35

Outras reservas

15.226.479,80

13.338.343,00

3.2; 3.4; 6.4; 25; 35

Resultados transitados

20.758.778,73

8.693.778,77

27; 28; 29

Resultado do exercício

18.007.826,44

39.930.658,00

TOTAL CAPITAL PRÓPRIO

91.192.137,43

110.197.751,97

TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO

781.931.925,85

816.011.203,97 Valores em Euros


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // DEMONSTRAÇÃO NÃO VIDA 33

demonstração de variações do capital próprio não vida OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL DEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÕES DO CAPITAL PRÓPRIO

Balanço a 31 de Dezembro 2007 (balanço de abertura)

CAPITAL SOCIAL

ACÇÕES PRÓPRIAS

Instrumentos financeiros compostos

Prestações Suplementares

Outros

36.670.805,00

Correcções de erros (IAS 8) Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) Balanço de abertura alterado

36.670.805,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

36.670.805,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Aumentos/reduções de capital Transacção de acções próprias Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira Ganhos líquidos por diferenças por taxa de câmbio Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos Aumentos de reservas por aplicação de resultados Distribuição de reservas Distribuição de lucros/prejuízos Alterações de estimativas contabilísticas Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutras linhas Total das variações do capital próprio Resultado líquido do período Distribuição antecipada de lucros Balanço a 31 de Dezembro 2008

Valores em Euros


34

RESERVAS DE AVALIAÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÕES DO CAPITAL PRÓPRIO

Por ajustamentos no justo valor de investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

Balanço a 31 de Dezembro 2007 (balanço de abertura)

Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda

Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio

15.313.911,84

Por revalorização de activos intangíveis

Por revalorização de outros activos tangíveis

De instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa

De cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira

De diferenças de câmbio

308.441,64

Correcções de erros (IAS 8) Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) Balanço de abertura alterado

0,00

15.313.911,84

0,00

308.441,64

0,00

0,00

0,00

0,00

Aumentos/reduções de capital Transacção de acções próprias Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda

-15.014.856,30

Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa Ganhos líquidos por ajustamentos de nstrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira Ganhos líquidos por diferenças por taxa de câmbio Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos Aumentos de reservas por aplicação de resultados Distribuição de reservas Distribuição de lucros/prejuízos Alterações de estimativas contabilísticas Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutras linhas Total das variações do capital próprio

0,00

-15.014 856,30

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

299.055,54

0,00

308.441,64

0,00

0,00

0,00

0,00

Resultado líquido do período Distribuição antecipada de lucros Balanço a 31 de Dezembro 2008

Valores em Euros


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // DEMONSTRAÇÃO NÃO VIDA 35

OUTRAS RESERVAS

DEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÕES DO CAPITAL PRÓPRIO

Balanço a 31 de Dezembro 2007 (balanço de abertura)

RESERVA POR IMPOSTOS DIFERIDOS

Reserva legal

-4.058 186,64

10.480 724,77

Reserva estatutária

Prémios de emissão

Outras reservas

3.100.366,48

-242.748,29

RESULTADOS TRANSITADOS

RESULTADO DO EXERCÍCIO

TOTAL

8.693.779,17

39.930.658,00

110.197.751,97

Correcções de erros (IAS 8)

0,00

Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) Balanço de abertura alterado

0,00 -4.058 186,64

10.480.724,77

0,00

3.100.366,48

-242.748,29

8.693.779,17

39.930.658,00

110.197.751,97

Aumentos/reduções de capital

0,00

Transacção de acções próprias

0,00

Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

0,00

Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda

-15.014.856,30

Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio

0,00

Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis

0,00

Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis

0,00

Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa

0,00

Ganhos líquidos por ajustamentos de nstrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira

0,00

Ganhos líquidos por diferenças por taxa de câmbio

0,00

Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos

3.978.936,92

Aumentos de reservas por aplicação de resultados

3.978.936,92

2.786.565,84

-2.786.565,84

0,00

-25.079.092,60

-25.079.092,60

Distribuição de reservas

0,00

Distribuição de lucros/prejuízos Alterações de estimativas contabilísticas

0,00

Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio

-898.429,00

Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutras linhas Total das variações do capital próprio

3.978.936,92

2.786.565,84

0,00

0,00

-898.429,00

-898.429,00

12.064.999,56

-12.064.999,56

12.064.999,56

-39.930.658,00

-37.013.440,98

18.007 826,44

18.007.826,44

18.007.826,44

91.192.137,43

Resultado líquido do período Distribuição antecipada de lucros Balanço a 31 de Dezembro 2008

0,00

0,00 -79.249,72

13.267.290,61

0,00

3.100.366,48

-1.141.177,29

20.758.778,73

Valores em Euros


36

contas de ganhos e perdas não vida EXERCÍCIO NOTAS DO ANEXO

14

CONTAS DE GANHOS E PERDAS

Técnica Vida

Técnica Não Vida

Prémios adquiridos líquidos de resseguro

0,00

338.724.157,64

338.724.157,64

343.836.331,00

369.389.668,71

369.389.668,71

385.943.271,00

31.252.840,00

31.252.840,00

34.220.365,00

Provisão para prémios não adquiridos (variação)

-832.162,94

-832.162,94

7.289.714,00

Provisão para prémios não adquiri dos, parte resseguradores (variação)

-244.834,01

-244.834,01

-596.861,00

Prémios brutos emitidos Prémios de resseguro cedido

3.1.c)

Não Técnica

Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços 4,6

0,00

0,00

Montantes brutos Parte dos resseguradores Provisão para Sinistros (variação)

0,00

Montante bruto Parte dos resseguradores 3.1.e); 3.1.f)

Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro

228.067.519,69

228.067.519,69

222.355.571,00

238.147.160,62

238.147.160,62

231.627.374,00

10.079.640,93

10.079.640,93

9.271.803,00

-6.338.933,51

-6.338.933,51

12.386.261,00

-10.500.304,17

-10.500.304,17

18.963.058,00

-4.161.370,66

-4.161.370,66

6.576.797,00

-110.781,10

-110.781,10

945.441,00

Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro

0,00

Montante bruto

0,00

Parte dos resseguradores

0,00

3.1.g); 4.1.e)

Participação nos resultados, líquida de resseguro

4,6

Custos e gastos de exploração líquidos

15; 21; 22

0,00

Custos de aquisição Custos de aquisição diferidos (variação)

20; 21; 22; 29; 31

Gastos administrativos Comissões e participação nos resultados de resseguro

16

EXERCÍCIO ANTERIOR

Custos com sinistros, líquidos de resseguro Montantes pagos

3.1.d); 4.1.b); 4.1.e)

Total

Rendimentos

0,00

De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas

485.346,23

485.346,23

-383.826,00

97.525.559,32

97.525.559,32

94.119.850,00

65.903.776,75

65.903.776,75

65.228.638,00

-258.905,64

-258.905,64

-2.356.233,00

36.539.991,33

36.539.991,33

36.463.053,00

4.659.303,12

4.659.303,12

5.215.608,00

25.282.032,75

653.975,24

25.936.007,99

26.600.846,00

21.123.216,95

481.529,45

21.604.746,40

21.359.469,35

4.158.815,80

172.445,79

4.331.261,59

5.241.376,65

4.560.827,10

3.319,18

4.564.146,28

5.117.949,81

618.012,85

1.541.260,34

3.946.133,43

3.576.689,47

De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros 21

Gastos financeiros De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas

0,00

618.012,85

De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros

3.942.814,25

3.319,18

Valores em Euros


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // CONTAS DE GANHOS E PERDAS NÃO VIDA 37 EXERCÍCIO NOTAS DO ANEXO

17

CONTAS DE GANHOS E PERDAS

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas De activos disponíveis para venda

Técnica Vida

EXERCÍCIO ANTERIOR

Técnica Não Vida

Não Técnica

Total

2.072.527,29

2.055.025,04

4.127.552,33

21.738.047,81

-169.680,05

2.055.025,04

1.885.344,99

20.701.324,81

2.242.207,34

1.036.723,00

De empréstimos e contas a receber De investimentos a deter até à maturidade De passivos financeiros valorizados a custo amortizado De outros

2.242.207,34

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas

0,00

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros detidos para negociação Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

0,00

Diferenças de câmbio

0,00

Ganhos líquidos pela venda de activos não financeiros que não estejam classificados como activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas 3.1.p); 17

Perdas de imparidade (líquidas reversão) De activos disponíveis para venda

1.882.133,71

16.879.580,70

18.761.714,41

2.513.000,00

1.882.133,71

16.879.580,70

18.761.714,41

2.513.000,00

De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado De investimentos a deter até à maturidade De outros 19

Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro

3,1,i); 3.1.j); 13

Outras provisões (variação) Outros rendimentos/gastos

0,00

3.988.994,70

3.988.994,70

2.071.787,00

-50.295,32

894.249,26

843.953,94

1.054.217,00

39.956.750,92

-17.268.45,04

22.688.105,88

54.103.408,00

Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial Ganhos e perdas de activos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda RESULTADO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS 24

Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes

8.786.262,66

8.786.262,66

7.508.750,00

24

Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos

-4.105.983,22

-4.105.983,22

6.664.000,00

27; 28; 29

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

-21.948.924,48

18.007.826,44

39.930.658,00

39.956.750,92

Valores em Euros


38

Sou boa condutora, porque tenho de pagar mais?

Na AXA não tem de pagar mais pelo seu seguro automóvel. Com ICE 3, não só garantimos o preço do seu seguro inalterado pelo menos durante 3 anos, como lhe damos a oportunidade de assegurar o valor do seu veículo em novo pelo mesmo período. Tudo porque os bons condutores merecem condições especiais!

ANEXO NÃO VIDA


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA

anexo ao balanço e à conta de ganhos e perdas em 31 de dezembro de 2008 (valores expressos em euros)

1.2. Descrição da natureza do negócio da em- No que respeita aos canais de distribuição, presa de seguros e do ambiente externo em em Não Vida manteve-se o domínio dos Agentes, que representam 61,1% da distribuição, A Aliança UAP - Companhia de Seguros, SA que opera. embora perdendo peso relativo para o canal (“Companhia”) resultou da fusão das seguradoras Aliança Seguradora, SA, Companhia de No que respeita ao ambiente externo, verifi- bancário, cuja penetração aumentou para Seguros Garantia, SA e UAP Portugal - Compa- camos que em 2008 a actividade segurado- 10,0% em 2007. nhia de Seguros, SA, cuja escritura pública de ra aumentou a sua penetração relativa na fusão foi outorgada em 8 de Junho de 1995, actividade económica para 9,2% (Prémios/ A natureza do negócio da AXA Portugal – Comtendo todas as operações destas sociedades PIB). O crescimento expressivo do ramo Vida panhia de Seguros, S.A, como referido na Nota passado a estar contabilisticamente regista- (+17,5%) impulsionou essa performance. A 1.1, enquadra-se na área de seguros reais das nas contas da Companhia a partir de 1 actividade Não Vida alcançou, ainda assim, (Não Vida). de Janeiro de 1995 e para a qual se transfe- 2,6% do PIB, face a uma conjuntura económiriram globalmente os patrimónios das socie- ca de crise. O volume de prémios de seguro dades acima referidas, com referência a esta directo (Vida e Não Vida) registou um crescimento de 11,5%, atingindo os 15.336 miúltima data. lhões de euros. O prémio per capita atingiu os A Companhia, em Dezembro de 1997, alterou 1.444 euros, representando um crescimento a sua designação para AXA Portugal - Com- de 11,3% face ao ano anterior (1.297 euros panhia de Seguros, S.A., dedicando-se ao em 2007). exercício da actividade de seguro e resseguro para todos os ramos técnicos, excluindo o Em Não Vida, registou-se uma queda no volume de negócios de -1,3%, contra 0,5% verificaramo Vida. do em 2007. O volume de prémios de seguro Em 2000, a AXA Portugal – Companhia de Se- directo foi de 4.323 milhões de euros. guros, S.A aumentou o seu capital social por entrada em espécie - incorporação dos acti- O ramo que mais influenciou o crescimento vos e passivos da Royal Exchange – Agência negativo da actividade Não Vida foi o Automóem Portugal com efeitos retroactivos a 1 de vel, o qual registou uma queda de 6,9%, reJaneiro de 2000. Na mesma escritura pública flectindo a redução do prémio médio cobrado foi realizada a redenominação do capital so- aos clientes e ainda a alteração de contabilizacial para EURO. Em 31 de Dezembro de 2008, ção do Fundo de Garantia Automóvel. A preso capital social encontrava-se totalmente rea- são concorrencial e a consequente redução tarifária explicam igualmente o decréscimo do lizado, totalizando 36.670.805 euros. volume de prémios em Acidentes de Trabalho As notas às contas incluídas no presente no montante de -2,8%. No que respeita às anexo respeitam a ordem estabelecida no restantes linhas de negócio, o ramo de SaúPlano de Contas para as Empresas de Segu- de cresceu 10,5%, mostrando uma cada vez ros, sendo de referir que os números que não maior aceitação, pelos consumidores, deste são indicados não são aplicáveis ou a sua produto como um complemento aos sistemas apresentação não foi considerada relevante estatais de saúde.Também o ramo Incêndio e para a análise da situação patrimonial da Outros Danos cresceu 3,7%, influenciado positivamente pelos riscos múltiplos de habitação Companhia. (4,9%). 1. INFORMAÇÕES GERAIS O Grupo Caixa Geral de Depósitos mantém a 1.1. Domicílio e forma jurídica da empresa de liderança no mercado, tendo reduzido a sua seguros, o seu país de registo e o endereço quota em Não Vida (2006 - 33%; 2007 - 31%; da sede registada (e o local principal dos ne- 2008 - 29,8%). O líder de mercado é seguido pelo Grupo AXA, no ranking Não Vida, com gócios, se diferente da sede registada). uma quota de mercado de 9,1%. O nível de A AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A. concentração de mercado é mais acentuado é uma sociedade anónima de direito Português em Vida do que em Não Vida. De facto, na com sede na Rua Gonçalo Sampaio, n.º 39, Por- actividade Não Vida os cinco primeiros grupos to, e opera em todo o território nacional, explo- (CGD, AXA, Tranquilidade, Zurich e Allianz) representam 60,7% do mercado. rando todos os seguros do ramo Não Vida. INTRODUÇÃO

39


40

2. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS A actividade desta Empresa é exercida nos segmentos de negócio a seguir identificados e no segmento geográfico correspondente ao território português.

em que apenas são adoptados os princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas de seguros.

Reconhece a estimativa efectuada das responsabilidades da Companhia por sinistros pendentes de liquidação à data do balanço, bem como das responsabilidades globais

ACIDENTES DE TRABALHO

ACIDENTES PESSOAIS

Prémios Adquiridos, seguro directo*

76.412

10.784

14.350

48.865

192.695

4.992

12.357

1.287

361.743

Custos com sinistros, seguro directo

-64.893

-2.213

-11.272

-20.369

-113.872

-2.929

-9.013

769

-223.794

Outros Custos Técnicos

-1.349

0

1.145

-467

-485

736

0

45

-375

Margem Técnica, seguro directo

10.170

8.571

4.223

28.030

78.338

2.798

3.344

2.101

137.575

Resultado Resseguro Aceite

-7

3

0

421

482

112

-5

19

1.026

Resultado Resseguro Cedido

-499

-483

-154

-6.792

-11.161

-158

-1.229

-444

-20.920

9.664

8.091

4.069

21.659

67.659

2.753

2.110

1.676

117.681

Custos exploração

-19.585

-4.896

-2.769

-15.753

-53.039

-1.817

-3.721

-370

-101.949

Resultado Exploração

-9.921

3.194

1.299

5.906

14.620

936

-1.610

1.306

15.731

AXA NÃO VIDA

Margem Técnica Líquida

SAÚDE

INCÊNDIOS E OUTROS DANOS

(ii) Provisão para sinistros

AUTOMÓVEL

TRANSPORTES

Nota: não inclui Resultado Extraordinário *Valor líquido do ajustamento de recibos por cobrar

3. BASE DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 3.1.Descrição da(s) base(s) de mensuração usada(s) na preparação das demonstrações financeiras e das políticas contabilísticas, aplicáveis aos diversos activos, passivos e rubricas de capital próprio, relevantes para uma compreensão das demonstrações financeiras. a) Bases de apresentação As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos livros e registos contabilísticos da Companhia, mantidos em conformidade com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros, aprovado pela Norma n.º 4/2007-R de 27 de Abril, com as alterações introduzidas pela Norma n.º 20/2007 de 31 de Dezembro de 2007, seguindo o estabelecido das NIC, com excepção da IFRS 4,

b) Reconhecimento de custos e proveitos Os custos e os proveitos são registados no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o regime do acréscimo. c) Provisões técnicas (i) Provisão para prémios não adquiridos A provisão para prémios não adquiridos é baseada na avaliação dos prémios emitidos antes do final do exercício, mas com vigência após essa data. A sua determinação é efectuada mediante a aplicação do método “Pro-rata temporis“, por cada contrato em vigor. De acordo com a norma n.º 19/94 do Instituto de Seguros de Portugal, o método “Pro-rata temporis“ é aplicado sobre os prémios comerciais acima citados, deduzidos dos respectivos custos de aquisição.

RESPONSABILIDADE CIVIL

DIVERSOS

TOTAL

que possam surgir como consequência dos sinistros ocorridos e ainda não declarados naquela data, nomeadamente as despesas de regularização de sinistros, calculadas com base nos dados históricos dos custos da função sinistros. Relativamente ao ramo de Acidentes de Trabalho, esta provisão destina-se a fazer face a indemnizações e a encargos com a assistência ambulatória e despesas hospitalares, a pagar no futuro. Inclui ainda uma provisão matemática, a qual é calculada sinistro a sinistro, mediante tabelas e fórmulas actuariais estabelecidas para o ramo pelo ISP, Ministério do Trabalho e legislação laboral em vigor. (iii) Provisão para riscos em curso A provisão para riscos em curso corresponde ao montante necessário para fazer face a prováveis indemnizações e encargos a suportar após o termo do exercício.


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA 41

f) Activos Disponíveis para Venda De acordo com o estipulado pelo Instituto de Seguros de Portugal, a provisão para riscos em curso é constituída/reforçada sempre que a soma dos rácios de sinistralidade, de despesa e de cedência, deduzida do rácio de rentabilidade dos investimentos, seja superior a 1. O montante desta provisão é igual ao produto da soma dos prémios brutos emitidos imputáveis a exercícios seguintes e dos prémios exigíveis ainda não emitidos, relativos a contratos em vigor pela soma dos rácios deduzida de 1. (iv) Provisão para desvios de sinistralidade A provisão para desvios de sinistralidade é constituída quando o resultado técnico dos ramos de seguros de caução e risco atómico é positivo. Esta provisão é calculada com base em taxas específicas estabelecidas pelo Instituto de Seguros de Portugal, aplicadas ao resultado técnico. Esta provisão é também constituída para o risco de fenómenos sísmicos, sendo neste caso calculada através da aplicação de um factor de risco, definido pelo Instituto de Seguros de Portugal para cada zona sísmica, ao capital retido pela Companhia. (v) Provisão para participação nos resultados Destina-se a fazer face à restituição, por ausência de sinistralidade, dos prémios cobrados, relativos a agravamentos, do ramo automóvel - modalidade Protec - sub 25. (vi) Provisões para o resseguro cedido As provisões para o resseguro cedido são determinadas aplicando os critérios acima descritos para o seguro directo, tendo em atenção as percentagens de cessão e as condições estipuladas nos contratos de resseguro. d) Provisões para outros riscos e encargos Inclui-se nesta rubrica responsabilidades de natureza específica, nomeadamente as Provisões para pagamento de encargos com segurança social de pré-reformados. e) Ajustamento de recibos por cobrar e créditos de cobrança duvidosa Os montantes destes ajustamentos são calculados com base no valor dos prémios por cobrar e nas dívidas de cobrança duvidosa, segundo a aplicação dos critérios estabelecidos pelo Instituto de Seguros de Portugal, em particular o estabelecido na circular n.º 9/2008 de 27 de Novembro.

38, ou seja, são reconhecidos inicialmente ao seu valor de custo, sendo depreciados com i) Acções e outros títulos de rendimento variável base no método das quotas constantes e de Os investimentos em acções e outros títulos de acordo com a útil estabelecida. Constituem rendimento variável admitidos à negociação em activos intangíveis todos aqueles em que é bolsas de valores ou mercados regulamentados mensurável o benefício económico futuro. são valorizados de acordo com o estabelecido na IAS 39. Todos estes instrumentos estão j) Responsabilidade por pensões considerados ao justo valor e classificados complementares de reforma e pré –reforma como activos financeiros disponíveis para venda, sendo a variação do seu justo valor Em conformidade com o contrato colectivo de registada em Reservas de Reavaliação, na trabalho vigente para o sector de seguros, a sub rubrica aplicável, líquido de impostos di- Companhia assumiu o compromisso de conferidos à taxa legal em vigor. No momento da ceder aos seus empregados, admitidos até venda dos activos, efectua-se a recuperação Junho de 1995, prestações pecuniárias como da mais/menos valia registada na reserva, complemento às reformas atribuídas pela em resultado do exercício. Segurança Social. Para este efeito, a Companhia constituiu um Fundo de Pensões que ii) Obrigações e outros títulos se destina a cobrir as responsabilidades com de rendimento fixo pensões de reforma por velhice, invalidez ou sobrevivência relativamente ao seu pessoal Os investimentos em obrigações e outros tí- no activo, calculadas em função dos seus satulos de rendimento fixo são valorizados de lários projectados. acordo com o estabelecido na IAS 39. Todos estes instrumentos estão considerados ao As contribuições para o Fundo são determinajusto valor e classificados como activos finan- das de acordo com o respectivo plano técnico, ceiros disponíveis para venda, sendo a varia- actuarial e financeiro, o qual é revisto anualmenção do seu justo valor registada em Reservas te de acordo com a técnica actuarial e ajustade Reavaliação, na sub-rubrica aplicável, líqui- do em função da actualização das pensões, da do de impostos diferidos à taxa legal em vigor. evolução do grupo de participantes, das responNo momento da venda dos activos, efectua-se sabilidades a garantir e, ainda, da política prosa recuperação da mais/menos valia registada seguida pela Companhia de cobertura total das na reserva, em resultado do exercício. responsabilidades actuarialmente determinaO prémio ou desconto verificado aquando da das, de acordo com o estabelecido na Norma n.º compra é amortizado pelo método da taxa 5/2007 de 27 de Abril. efectiva pelo período que decorre até à data de vencimento dos títulos, por contrapartida l) Imparidade de resultados, antes da respectiva valorização ao justo valor. Os activos representados no Balanço da Seguradora foram alvo do cálculo de imparidade, g) Investimentos em Empresas efectuado de acordo com o estabelecido na IAS do Grupo e Associadas 39, tendo a empresa adoptado os seguintes princípios, de acordo com o estabelecido ao níOs investimentos em empresas do Grupo (isto vel do Grupo AXA: é, investimentos onde a Companhia detém mais de 50% dos direitos de voto) e empre- i) Títulos de rendimento variável sas associadas encontram-se valorizados pela percentagem detida nos capitais próprios das a. É reconhecido em ganhos e perdas (por respectivas empresas, com base nas últimas contrapartida de reservas de reavaliação) a demonstrações financeiras das mesmas. menos valia potencial (diferença entre o valor de mercado e o valor de aquisição) quando h) Activos tangíveis o título se encontrar com uma perda potencial igual ou superior a 20% ou numa situação Estes bens de imobilizado estão contabilizados de desvalorização contínua nos últimos seis ao custo histórico de aquisição de acordo meses; com o estabelecido na IAS 16. As reintegra- b. Esta perda é definitiva e não recuperável. ções são calculadas com base no método das quotas constantes e de acordo com a vida útil ii) Títulos de rendimento fixo estabelecida. a. É reconhecido em ganhos e perdas (por i) Activos intangíveis contrapartida de reservas de reavaliação) Estes bens seguem os princípios de reconhe- quando um título se encontra em situação de cimento e valorização estabelecidos na IAS quebra de compromissos;


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b. Esta perda pode ser recuperável se a situação Esta análise permite acompanhar a evolução de quebra de compromissos for restabelecida. dos pagamentos, reservas pendentes, custo total e constitui a base justificativa para alterações nos custos médios de abertura de m) Imposto sobre o rendimento processo de sinistros. O imposto sobre Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) é determinado com base em de- Responsabilidade clarações de auto-liquidação, elaboradas de por férias e subsídio de férias acordo com as normas fiscais vigentes, que Incluída na rubrica “Acréscimos e diferimenficam sujeitas a inspecção e eventual ajusta- tos” do passivo, corresponde a cerca de 2 memento pelas autoridades fiscais durante um ses de remunerações e respectivos encargos, período de quatro anos, contado a partir dos baseados nos valores do respectivo exercício, exercícios a que respeitam. Não se esperam e destinam-se a reconhecer as responsabiliajustamentos significativos às declarações de dades legais existentes no final de cada exercício perante os empregados, pelos serviços anos anteriores. prestados até àquela data, a regularizar posSão registados em balanço as diferenças teriormente. temporárias entre a quantia escriturada de um activo ou de um passivo e a sua base tri- 3.4. Alterações relevantes em relação ao butável que sejam recuperáveis/tributáveis exercício anterior, designadamente na fase em períodos futuros, de acordo com o estipu- de transição para o novo regime contabilístico. lado nas IAS 12. Durante o ano de 2008, de acordo com o nor mativo do ISP, ocorreu a mudança do plano de n) Imóveis contas para as empresas de seguros, passanO modelo de valorização aplicado aos imóveis do a aplicar-se as Normas Internacionais de de rendimento é o modelo alternativo do cus- Contabilidade, com excepção da IFRS 4, em que apenas são adoptados os princípios de to, previsto na IAS 40. classificação dos contratos de seguros. o) Comissões Dado que a Empresa já efectuava, para efeiAs comissões de mediação e de cobrança tos de consolidação, o reporte financeiro para são representadas pela remuneração con- o Grupo de acordo com estas regras, adoptou tratualmente atribuída aos mediadores pela o princípio estabelecido no parágrafo 24 da angariação/cobrança de prémios de seguro e IFRS 1,reconhecendo no seu balanço de abersão registadas como custos no momento de tura os valores constantes do reporte financeiro apresentado à Casa-mãe no ano de 2007, processamento dos respectivos prémios. excepto no que é não aplicável, conforme referido no parágrafo anterior. 3.2. Descrição da natureza, impacto e justificação das alterações nas políticas O impacto no Capital Próprio da Seguradora foi contabilísticas. negativo, no montante de 24.721.775,02, conforme descriminado na nota 35 deste Anexo. Ver nota 3.4 e Nota 35. 3.3. Descrição das principais estimativas contabilísticas e julgamentos relevantes utilizados na elaboração das demonstrações financeiras, com indicação dos principais pressupostos relativos aos exercícios seguintes, e outras principais fontes de incerteza das estimativas à data do balanço, que apresentam um risco significativo de provocar um ajustamento material nas quantias escrituradas de activos e passivos durante os próximos exercícios financeiros. Responsabilidade com sinistros O custo com os sinistros ocorridos e participados à Empresa, bem como o custo com aqueles que ainda não foram participados mas já ocorreram, constituem estimativas cuja evolução é acompanhada e analisada, pelo actuário responsável, com base em dados históricos por exercícios de ocorrência.

4. NATUREZA E EXTENSÃO DAS RUBRICAS E DOS RISCOS RESULTANTES DE CONTRATOS DE SEGURO E ACTIVOS DE RESSEGURO

alteração do normativo contabilístico, estão impactados conforme referido na Nota 3.4 supra. b) Processo usado para determinar os pressupostos que têm maior efeito na mensuração dessas quantias, incluindo um resumo das principais hipóteses consideradas no cálculo da provisão matemática relativa ao seguro de vida e ao seguro de Acidentes de Trabalho, assim como da provisão para participação nos resultados (quantificação de todos os pressupostos quando praticável) As bases técnicas utilizadas no cálculo das Provisões Matemáticas do Seguro de Acidentes de Trabalho foram as seguintes: Pensões Obrigatoriamente Remíveis: • Tábua de mortalidade: TD 88/90 • Taxa de Juro: 5,25% • Taxa de Gestão: 1% Pensões Não Obrigatoriamente Remíveis: • Tábua de mortalidade: PF 60/64 • Taxa de Juro: 6% • Taxa de Gestão: 2,5% • Incremento do valor da reserva conforme fórmula

S[P(c)*(1.28 - 0.0023*c)] em que x é a idade actuarial do pensionista em 31.12.2008. Estes pressupostos constituem a base actuarial das provisões matemáticas de Acidentes de trabalho. As provisões para sinistros são estimadas de acordo com os princípios definidos na Nota 3.3. e) Reconciliações de alterações nos passivos resultantes de contratos de seguro, nos activos resultantes de contratos de resseguro e nos custos de aquisição diferidos relacionados i) Com relação à provisão para sinistros

Os reajustamentos relevados nos Anexos 2 e 3 para as rubricas Provisão para sinistros e Custos com sinistros, respectivamente, resultam da 4.1. Prestação de informação que permita normal actividade e são consequência do enceridentificar e explicar as quantias indicadas ramento de processos de exercícios anteriores. nas demonstrações financeiras, resultantes de contratos de seguro, incluindo, nomeadamente: a) Informação acerca das políticas contabilísticas adoptadas relativamente a contratos de seguro e a activos, passivos, rendimentos e custos ou gastos relacionados As políticas contabilísticas adoptadas seguem os princípios descritos na Nota 3 deste Anexo. Os dados comparativos de 2007 e os ajustamentos de transição, em resultado da


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA 43

ii) Movimentos na provisão para participação é definida anualmente a política de resseguro. de uma política que define o máximo de exposiDessa definição constam: os riscos a ressegu- ção por emitente, baseado no seu nível de rating. de resultados DESCRIÇÃO

SALDO INICIAL

AUMENTOS

REDUÇÕES

SALDO FINAL

Part. Resultados (Protec)

430.653,77

1.065.507,75

580.161,52

916.000,00

4.2 - Prestação de informação que permita rar, lista dos resseguradores e grau de concentraavaliar a natureza e a extensão dos riscos ção. A monitorização destas variáveis é mensal. específicos de seguros, nomeadamente: b) Sobre o risco específico de seguros (antes e a) Objectivos, políticas e processos de gestão após resseguro), incluindo informações acerca dos riscos resultantes de contratos de seguro das análises de sensibilidade efectuadas, e os métodos usados para gerir esses riscos, concentrações de risco e sinistros efectivos incluindo uma descrição do processo de aceita- comparados com estimativas anteriores ção, avaliação, monitorização e controlo desses O resultado das análises de sensibilidade riscos efectuadas, bem como os níveis de concentraCom base na definição estratégica dos ção de riscos são medidos pelo Actuário responsegmentos alvo, são conceptualizadas políticas sável ao longo do ano e divulgados anualmente e processos de gestão de riscos dos respectivos através do Relatório exigido pelo normativo do contratos de seguro. Essas políticas focalizam-- órgão supervisor. O Anexo 2 e 3 relevam as dife-se na aceitação, provisionamento de responsa- renças de estimativa ao nível dos sinistros. bilidades e monitorização da carteira, quer para identificação de desvios ao nível da tarifa e da 4.3 - Prestação de informação quantitativa e sinistralidade, quer para averiguação permanen- qualitativa acerca do risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez e risco operacional. A te do bom provisionamento. informação qualitativa deve incluir, nomeadamente, Quanto à política de aceitação de riscos, é defi- a exposição ao risco e a origem dos riscos, objectivos, nida conforme os segmentos alvo e estruturada políticas e procedimentos de gestão de riscos e com base nos resultados obtidos das análises os métodos utilizados para mensurar os riscos, actuariais. Em sequência, são definidas regras assim como alterações face ao período anterior. de aceitação, é efectuada a sua parametrização no sistema informático de suporte, bem como O departamento de Risk Management efectua anáfixados mecanismos de impedimento e alerta lises de risco, estudos de impacto quantitativos resempre que alguma dessas condições seja vio- lacionados com a Solvência II, assegura a gestão lada. A aceitação de condições de excepção/in- saudável dos riscos com base no uso de métricas, terditas é da competência da área de Subscrição faz o apuramento do valor da Empresa e necessidade de capital, tais como o European Embeded Value, da Seguro Directo. Capital Económico de longo e curto prazo. No que respeita ao provisionamento de responsabilidades, conforme descrito na Nota 3.3, a No âmbito do seu trabalho forem identificados, abertura de um sinistro, por regra, com base mapeados e quantificados, diversos riscos que a num custo médio, resulta de análises actuariais seguir se enumeram: permanentes às bases de dados de sinistros históricas, por anos de ocorrência. O acompa- a) Risco de Mercado nhamento subsequente, pelo gestor de sinistros, segue o conjunto de regras de gestão de sinis- a. Risco de taxa de Juro Este risco é quantificado trimestralmente. As metotros implementadas. dologias do modelo de cálculo do Capital EconómiA monitorização da carteira de contratos de co de curto prazo; os pressupostos / metodologia seguro por ramo permite acompanhar a ade- CEIOPS e resultados das análises QIS, o Cálculo quacidade da tarifa e avaliar a necessidade de do EEV (European Embeded Value) que fornece insaneamento. Para além dessa análise são ainda formação relativa às “duration” (determinadas por efectuadas (i) análises de sensibilidade periódi- métodos estocásticos e determinísticos para os cas, ao nível das Provisões Técnicas, segundo activos e passivos) são, entre outras, as formas enmetodologias em uso no Grupo; (ii) análise ca- contradas para mensurar este risco. suísticas; (iii) verificação de algoritmos e alertas dos sistemas informáticos (de subscrição, emis- b. Risco de crédito /risco de spread são e sinistros); matching de activos e passivos. Estes riscos são quantificados trimestralmente. Anualmente, é também efectuado o LAT (Liability O modelo de apuramento de cada um deles é Adequacy Test) para averiguar a adequacidade standardizado ao nível do Grupo. das Provisões Técnicas. c. Risco de concentração/diversificação Como forma de reduzir o risco para a Empresa, Este risco é identificado e quantificado no âmbito

d. Risco de volatilidade O risco de volatilidade, associado às acções, é obtido a partir de mudanças na volatilidade implícita dos produtos derivados. Por outro lado, nas circunstâncias em que as responsabilidades também contêm risco de volatilidade, devido as opções imbuídas, tais como participações nos benefícios ou opções que garantem o resgate, também é feito o seguimento com a mesma periodicidade. e. Risco de liquidez O Grupo possui um modelo de gestão do risco de liquidez que permite a monitorização e adopção de medidas para evitar a sua ruptura, quer em termos de curto prazo, para fazer face às suas operações diárias, quer em termos de longo prazo, para corresponder às necessidades da Margem de Solvência e Cobertura das suas Provisões Técnicas. Esse modelo é constituído por uma tabela de identificação dos riscos de curto prazo que podem impactar a liquidez, bem como um constante simulador de cenários, de curto e longo prazo, onde são identificadas as necessidades e respectivas fontes de financiamento. O standard do Grupo define como política de liquidez de curto prazo a existência de um rácio de liquidez de 0,8 entre 3 a 12 meses e uma cobertura da margem de solvência superior a 100%. A conjugação dos diferentes riscos e a medição do seu impacto afere-se via Capital Económico de longo prazo. A melhoria continua deste indicador está muito associada à Optimização ALM. De facto, o Capital Económico de longo prazo é a principal componente do quadro da análise de risco do Grupo, que considera o prémio de risco e o risco de activos. O risco de prémio contribui decisivamente para o valor da Empresa. Esta é a razão pela qual o Capital Económico de longo prazo é usado para optimizar o ALM. b) Risco Actuariais Os principais riscos actuariais em carteira são: •Risco Catastrófico: risco de pandemia (por exemplo gripe das aves, etc…); •Risco de Longevidade: sob este cenário aplicamos factores específicos que de uma forma geral ajudam a reduzir a probabilidade de morte; •Risco de Mortalidade: sob este cenário quantifica-se o impacto que um pico na probabilidade de mortalidade nas linhas de negócio poderá ter; •Risco de resgate: este é dos riscos mais impactantes; •Risco de Despesas: este é um risco actuarial adicional que pode ter um grande impacto nos resultados.


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c) Riscos Operacionais No âmbito da política de gestão de risco implementada, anualmente são avaliados os impactos resultantes do risco operacional nas entidades de seguros AXA em Portugal. Os riscos operacionais possíveis de serem avaliados inserem-se no âmbito das categorias definidas para o projecto Solvency II. O processo de avaliação tem por base a seguinte metodologia:

A recolha de informação para a quantificação/ modelização dos riscos é feita através de avaliações efectuadas pelos process owners ou ainda através de avaliações conduzidas pela Auditoria Interna.

4.5. Prestação de informação qualitativa relativamente à adequação dos prémios e à adequação das provisões. Os testes de adequacidade à tarifa utilizada são realizados pelo Departamento Técnico Actuarial ao longo do ano. De igual modo, o acompanhamento do adequado nível de provisionamento constitui matéria de análise. O Actuário Responsável no âmbito das suas competências e exigências legais pronuncia-se anualmente através do Relatório que elabora e deposita junto do Órgão Supervisor.

Os riscos seleccionados abrangem determinadas áreas core da entidade, como a produção, sinistros, cobranças, subscrição, actividades em outsourcing e pagamentos/recebimentos. A informação recolhida é gerida na ferramenta RCS – OpRisk Suite, gerando através do modelo interno o capital a ser alocado em termos de risco operacional no âmbito do exercício da SCR - Solvency Capital Requirements. Este modelo 4.6. Informação qualitativa e quantitativa está alinhado com a metodologia da fórmula acerca dos rácios de sinistralidade, rácios de despesas, rácios combinados de sinistros standard da Solvency II. e despesas e rácio operacional (resultante da Os impactos quantitativos resultantes da medi- consideração dos rendimentos obtidos com ção destes riscos são apresentados ao Instituto investimentos afectos aos vários segmentos), de Seguros de Portugal através dos estudos QIS calculados sem dedução do resseguro cedido. (Quantitative Impact Study) em que a Empresa No exercício de 2008 foram obtidos os tem participado. seguintes rácios:

2008

2007

VARIAÇÃO

Rácio de Sinistralidade

61,59%

66,33%

-4,7 pts

Rácio de Despesas

27,60%

26,23%

1,4 pts

Rácio Combinado

89,19%

92,56%

-3,4 pts

Rácio Operacional

8,84%

5,36%

3,5 pts

Comentamos de seguida a sua evolução: •O rácio de sinistralidade teve uma evolução positiva de 4,7% relativamente ao ano anterior, devido em grande parte à redução do custo médio por sinistro; •O rácio de despesas teve um comportamento negativo de 1,4%, devido à redução dos prémios, já que o valor absoluto da despesa reduziu; •O rácio combinado sofreu um impacto positivo de 3,4% face à evolução favorável do rácio de sinistralidade; •O resultado operacional desceu em 3,5% em consequência, principalmente, da descida do valor dos prémios e do incremento do valor das comissões.


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA 45

4.7 Indicação dos montantes recuperáveis relativamente a montantes pagos pela ocorrência de sinistros, provenientes da aquisição dos direitos dos segurados em relação a terceiros (subrogação) ou da obtenção da propriedade legal dos bens seguros (salvados). Os montantes recuperáveis relativos a prestações efectuadas pela ocorrência de sinistros e que se encontram registados nas contas do exercício de 2008 são:

4030 – Reemb. sinistros Tomadores de seguro 4703 – Reemb. sinistros outros devedores e credores

2008

2007

473.219,59

481.864,85

1.076.898,52

3.664.402,90

1.550.118,11

4.146.267,75

6. INSTRUMENTOS FINANCEIROS O inventário de títulos e participações financeiras em 31 de Dezembro de 2008 encontra-se no Anexo 1. 6.4. Prestação de informação acerca de reclassificações, incluindo o impacto e arazão da reclassificação.

determinação do justo valor de cada classe de activos financeiros e de passivos financeiros Considera-se como justo valor o preço ou valorização recebida das contrapartes de agentes de mercado existentes para os instrumentos cotados num mercado oficial. Para aqueles instrumentos que carecem da dita valorização, utiliza-se um modelo interno baseado em métodos comummente utilizados no mercado e elementos ou referencias observáveis de mercado, tais como curvas de taxas de juro ou diferenciais de crédito. 6.12. Para as classes de activos financeiros e de passivos financeiros não valorizados a justo valor: a) Nos casos em que não podem ser mensurados com fiabilidade, indicação da sua não divulgação, referindo a causa; Os títulos não valorizados ao justo valor estão relevados no quadro seguinte. A sua não valorização resulta da ausência da informação no momento do fecho. VALOR DE CUSTO

ACTIVO AXA CAPITAL FUND LP

722.145

AXA CAPITAL EUROPE LP

538.363

AXA EARLY SECONDARY FUND IV LP

348.515

As únicas reclassificações existentes no ano de 2008 referem-se à alteração de critérios, introduzidos pela mudança do plano de con- Existem ainda alguns títulos de associadas e filias que não foram valorizados ao justo valor tas que se enumeram de seguida: porque não existem cotações nem avaliações •Os títulos de rendimento fixo passaram a es- das respectivas entidades: tar classificados em activos financeiros disponíveis para venda, sendo as mais/menos PARTICIPAÇÃO BALANÇO TÍTULO valias potenciais reconhecidas em reservas GAIVINA EMP TURIS IMOB 20% 1.652.460 € de reavaliação (deduzidas de eventuais imparidades). O seu impacto está mencionado na PLATAFORMA SOC COB 20% 75.000 € nota 35. •Os títulos de rendimento variável passaram também a estar classificados em activos financeiros disponíveis para venda, sendo as mais/menos valias potenciais reconhecidas em reservas de reavaliação (deduzidas de eventuais imparidades). O seu impacto está mencionado na nota 35. •Os imóveis foram todos reclassificados de acordo com as novas regras IFRS para imóveis de rendimento, sendo agora valorizados ao critério alternativo da IAS 40 - custo amortizado. O seu impacto encontra-se mencionado na nota 35. 6.11. Descrição relativa ao apuramento do justo valor, designadamente: a) Dos métodos e, quando for usado um método de avaliação, dos pressupostos aplicados na

AXA DISTRIBUIÇÃO

100%

5.000 €

IT MED

100%

5.000 €

6.16. Prestação de informação qualitativa que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros, nomeadamente: a) Exposição ao risco, origem dos riscos e quaisquer alterações referentes ao período b) Objectivos, políticas e procedimentos de gestão de risco, os métodos usados para gerir esses riscos e quaisquer alterações referentes ao período A política de exposição ao risco dos instrumentos financeiros obedece aos critérios emanados do Grupo AXA, conforme descrito na Nota 4.3.


46

6.17. Prestação de informação quantitativa que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros por cada tipo de risco. Apresenta-se em seguida um conjunto de informação quanto à exposição dos instrumentos financeiros a cada um dos riscos mais significativos: EXPOSIÇÃO AO RISCO

INSTITUIÇÕES

DE MERCADO

FINANCEIRAS

Títulos de rendimento variável por tipo de indústria

25.714

CONSUMO

ENERGIA

11.695

6.262

COMUNI-

INDUS-

CAÇÃO

TRIAIS

3.751

BENS DE

UTILITÁRIAS

4.823

OUTROS

CONSUMO

3.835

2.212

TOTAL

12.001

70.293 (em Milhares de Euros)

Na exposição ao risco de mercado verifica-se que existe uma dispersão de investimento dos títulos de rendimento variável, em diversos tipos de sectores de actividade, não havendo por isso risco elevado de concentração. TÍTULOS DE RENDIMENTO FIXO POR RATING

EXPOSIÇÃO AO RISCO DE

TOTAL

CRÉDITO

AAA

AA+

AA

AA-

A+

A

Obrigações do Estado

70.110

20.807

0

22.721

24.288

3.501

Outros Títulos de rendimento Fixo

43.515

19.350

35.166

64.605

36.516

27.209

63.150

9.175

1.071

299.757

113.625

40.157

35.166

87.326

60.804

30.710

63.150

9.175

1.071

441.184

Total

A-

BBB+

BBB 141.427

(em Milhares de Euros)

A Companhia apresenta um nível de investimentos em títulos de rendimento fixo de elevado rating, sendo de salientar que cerca de 62,6% do seus títulos são de rating igual ou superior a duplo A e 97,7% com rating superior a A, pelo que o nível de exposição a eventuais quebras de compromissos por parte dos emitentes tem um risco reduzido. TÍTULOS DE RENDIMENTO FIXO POR RATING

EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JURO

Títulos de rendimento fixo

TOTAL

Inferior a 1 ano

Entre 1 e 2 anos

Entre 2 e 5 anos

Entre 5 e 10 anos

Mais de 10 anos

38.061

72.102

135.528

95.867

99.626

441.184

0

129

0

0

0

129

38.061

72.231

135.528

95.867

99.626

441.313

Empréstimos Total

(em Milhares de Euros)

A Companhia segue uma política de maturidade dos seus produtos de acordo com rigorosos critérios de ALM, no sentido de adequar o vencimento dos seus instrumentos financeiros às datas de vencimentos dos seus compromissos registados no passivo. Exposição ao Risco de Justo Valor ANÁLISE ÀS MAIS E MENOS VALIAS POTENCIAIS

JUSTO VALOR

MAIS VALIA POTENCIAL

MENOS VALIA POTENCIAL

Títulos de Rendimento Fixo

441.184

8.082

12.174

Títulos de Rendimento Variável

70.291

7.225

2.834

Empréstimos Total

129

0

0

511.604

15.307

15.008 (em Milhares de Euros)

ANÁLISE DAS MENOS VALIAS POTENCIAIS

Títulos de rendimento Fixo Com menos valia há menos de 6 meses

VALOR DE AQUISIÇÃO

JUSTO VALOR

MENOS VALIA

MENOS VALIA < A 20% DO VALOR DE AQUISIÇÃO

MENOS VALIA ENTRE 20 A 50% DO VALOR AQUISIÇÃO

MENOS VALIA > A 50% DO VALOR AQUISIÇÃO

225.292

213.118

12.174

8.308

3.866

0

4.713

4.621

92

92

0

0

Com menos valia há mais de 6 e menos de 12 meses

25.389

23.993

1.396

1.117

279

0

Com menos valias há mais de 12 meses

195.190

184.504

10.686

7.099

3.587

0

Títulos de rendimento Variável

20.414

17.580

2.834

2.689

145

0

Com menos valia há menos de 6 meses

20.414

17.580

2.834

2.689

145

0

Com menos valia mais há de 6 e menos de 12 meses

0

0

0

0

0

0

Com menos valias há mais de 12 meses

0

0

0

0

0

0

245.706

230.698

15.008

10.997

4.011

Total

0 (em Milhares de Euros)


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA 47

ANÁLISE DAS MENOS VALIAS POTENCIAIS POR TIPO DE EMITENTE

HÁ MENOS DE 12 MESES

HÁ MAIS DE 12 MESES

TOTAL

Justo valor

Menos valia

Justo valor

Menos valia

Justo valor

Menos valia

Títulos de Rendimento Variável

65.354

2.501

147.764

9.673

213.118

12.174

Governamentais

36.740

1.013

0

0

36.740

1.013

Outras Entidades Publicas

0

0

9.345

357

9.345

357

28.614

1.488

138.419

9.316

167.033

10.804

Títulos de Rendimento Variável

7.199

1.001

10.381

1.833

17.580

2.834

Cotadas

5.590

881

10.058

1.747

15.648

2.628

Obrigações Privadas

Não Cotadas

1.609

120

323

86

1.932

206

Total

72.553

3.502

158.145

11.506

230.698

15.008 (em Milhares de Euros)

A Companhia apresenta no conjunto do seu portfolio uma mais valia potencial de 299 mil euros, já liquida das perdas potenciais antecipadas, registadas como imparidade no exercício e exercícios anteriores. A análise das menos valias potencias encontra-se espelhada nos quadros anteriores, sendo a sua evolução seguida de forma rigorosa. 7. INVESTIMENTOS EM FILIAIS E ASSOCIADAS O registo dos investimentos em filiais e associadas seguem os princípios descritos na Nota 3.1 f1) e encontram-se relevados no Anexo 1. 8. CAIXA E EQUIVALENTES E DEPÓSITOS À ORDEM O montante disponível em caixa e bancos no exercício findo em 31.12.2008: CAIXA E SEUS EQUIVALENTES Caixa Depósitos bancários

SALDO A 31/12/2008 46.649,48 11.636.815,24

Nota: O valor de caixa e seus equivalentes difere em cerca de 2.803 mil euros relativamente ao fluxo de caixa na Nota 30, devido ao valor de cheques pré-datados que se encontra registado em Outros Devedores e Credores

9. TERRENOS E EDIFÍCIOS 9.1. Identificação do modelo de valorização aplicado. O modelo de valorização aplicado aos imóveis de rendimento é o modelo alternativo do custo, previsto na IAS 40. 9.2. Descrição dos critérios utilizados para distinguir terrenos e edifícios de rendimento de terrenos e edifícios de uso próprio. A Companhia reconhece como propriedades de rendimento todos os terrenos e edifícios detidos pelo próprio para obter rendas, para valorização do capital ou ambas. Nos casos em que a Companhia utiliza os terrenos e edifícios para uso administrativo são classificados como de serviço próprio. 9.6. Indicação dos critérios de mensuração usados para determinar a quantia escriturada bruta dos métodos de depreciação utilizados e das vidas úteis ou das taxas de depreciação usadas. O modelo adoptado para determinar a quantia escriturada bruta é o Modelo do Custo. Através deste, o Imóvel é escriturado pelo seu custo, deduzido da depreciação acumulada e eventuais perdas por imparidade. As reintegrações são calculadas com base no método das quotas constantes, tendo em conta o número de anos de vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada imóvel a imóvel por um perito independente. Estas vidas úteis variam entre 10 e 50 anos, conforme o imóvel em causa. Tal como já descrito no ponto 3.4 deste Anexo, no momento de transição para o novo normativo, a Companhia aplicou também, no que respeita aos imóveis, o preconizado na IFRS1, parágrafo 24.


48

9.7 e 9.8 Indicação da quantia escriturada bruta e da depreciação acumulada (agregada às perdas por imparidade acumuladas) no início e no fim do período, reconciliação entre as quantias escrituradas do terreno e edifício no início e no fim do período:

SALDO INICIAL RUBRICAS Valor Bruto

Amortização acumulada

AQUISIÇÕES DO EXERCÍCIO

DEPRECIAÇÕES DO EXERCÍCIO

TRANSFERÊNCIAS DO EXERCÍCIO Valor Bruto

Amortização acumulada

VENDAS

Valor Bruto

Amortização acumulada

SALDO FINAL

Valor Bruto

Amortização acumulada

Valor Líquido

De serviço próprio Terrenos

6.905.562,64

Edifícios

16.094.665,24

-1.319.694,95

De rendimento

23.000.227,88

-1.319.694,95

Terrenos

9.277.491,80

Edifícios

23.400.772,33

-2.344.949,05

997.981,26

-884.475,08

15.593.337,20

-1.280.776,05

2.807.971,14

242.970,45

37.184.119,65

-4.267.229,73

32.916.889,92

32.678.264,13

-2.344.949,05

997.981,26

-884.475,08

22.271.891,24

-1.280.776,05

3.970.742,37

242.970,45

51.977.394,26

-4.267.229,73

47.710.164,53

55.678.492,01

-3.664.644,00

997.981,26

-884.475,08

0,00

0,00

4.699.079,01

281.889,35

51.977.394,26

-4.267.229,73

47.710.164,53

Total

-6.678.554,04

0,00

0,00

227.008,60

-15.593.337,20

1.280.776,05

-22.271.891,24

1.280.776,05

6.678.554,04

0,00

501.328,04

38.918,90

728.336,64

38.918,90

1.162.771,23

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

14.793.274,61

0,00 0,00 14.793.274,61

9.9. Indicação do justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento, sem prejuízo dos casos específicos considerados na nota 9.19. O justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento é de 61.488.864,31 €. 9.17 Identificação das quantias reconhecidas em ganhos e perdas, relativas a gastos operacionais directos (incluindo reparações e manutenção), separadas por terrenos e edifícios de rendimento que geraram rendimentos de rendas durante o período e terrenos e edifícios de rendimento que não geraram rendimentos de rendas durante o período. No exercício findo em 31.12.2008, foram as seguintes as quantias reconhecidas em ganhos e perdas: Rendas

2.323.428,27

Manutenção

630.266,06

Amortizações

884.475,08


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA 49

10. OUTROS ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS (excepto terrenos e edifícios) É como segue a evolução: SALDO INICIAL

AUMENTOS

RUBRICAS Reavaliações

TRANSFERÊNCIAS E ABATES

ALIENAÇÕES

AMORTIZAÇÕES DO EXERCÍCIO

SALDO FINAL (VALOR LÍQUIDO)

Valor Bruto

Amortizações

Aquisições

Reforço

Regularizações

Equipamento administrativo

8.583.105

8.374.414

172.847

123.778

297

Máquinas e ferramentas

6.411.591

5.548.017

4.916

210.883

657.607

Equipamento informático

16.837.650

16.834.523

12.994

4.331

11.789

Instalações interiores

6.518.844

6.343.544

28.992

118.924

85.369

Material de transporte

208.349

208.349

Imobilizações Corpóreas 297

44.300

44.300

Equipamento hospitalar Outras imobilizações corpóreas

257.760

0

0

54.774.905

51.240.142

761.363

46.453.053

628.408

45.764.725

Imobilizações em curso

2.979.389

0

Adiantamentos por conta Total

93.334.444

88.548.989

981.113

0

46.453.053

44.597

1.086.324

45.809.321

3.991.914

11. AFECTAÇÃO DOS INVESTIMENTOS E OUTROS ACTIVOS A afectação dos investimentos e outros activos está relevada no quadro seguinte: SEGUROS DE VIDA COM PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS

SEGUROS DE VIDA SEM PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS

SEGUROS DE VIDA E OPERAÇÕES CLASSIFICADOS COMO CONTRATOS DE INVESTIMENTO

SEGUROS NÃO VIDA

NÃO AFECTOS

Caixa e equivalentes

11.683.464,72

Terrenos e edifícios

47.710.164,53

Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

1.372.300,00

2.203.368,51

502.556.621.56

5.471.729,82

Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas Derivados de cobertura Activos financeiros disponíveis para venda Empréstimos concedidos e contas a receber

1.595.667.46

Investimentos a deter até à maturidade Outros activos tangíveis Outros activos Total

0,00

0,00

0,00

798.382,40

3.193.529,60

29.485.522,67

175.861.174.58

595.202.123,33

186.729.802,51


50

12. ACTIVOS INTANGÍVEIS A Companhia considerou como activos intangíveis, ao abrigo da Norma n.º 4/2007-R de 27 de Abril e IAS 38, as despesas de desenvolvimento de software. Os activos foram reconhecidos ao custo de aquisição amortizado. As amortizações são efectuadas de acordo com o período de vida útil esperado destes activos, pelo método das quotas constantes. Segue-se informação sobre os activos intangíveis: • Elementos do activo imobilizado reavaliados ao abrigo do Dec. Lei nº 49/91, de 25 de Janeiro, quando totalmente reintegrados na data a que se reporta a reavaliação: VALORES DO ACTIVO IMOBILIZADO VALORES DO ACTIVO IMOBILIZADO ANO CÓD. DE ACOR TAB. ANEX DEC. REG.

DESCRIÇÃO DO ACTIVO IMOBILIZADO INTANGÍVEL

ANOS VIDA ÚTIL Início

2440

2440

Programas de computador Programas de computador

ANOS VIDA ÚTIL EXP.

De reavaliação

De aquisição, produção ou da última reaval. efectuada

ao abrigo do D.Lei nº49/91

Nº ANOS UT. ES.

Do exercício De exercícios anteriores

Acumuladas Taxas

Aq.

de

Ano

Util.

1985

1985

3

23

3.259,15

4.497,63

1988

1988

3

20

105.349,02

133.793,26

108.608,17

138.290,89

6

6

a)

Valores

4.497,63

4.497,63

133.793,26

133.793,26

138.290,89

138.290,89

a) Após Reavaliação

• Elementos do activo imobilizado reavaliados ao abrigo do Dec. Lei nº 111/88, de 2 de Abril, quando não totalmente reintegrados na data a que se reporta a reavaliação: VALORES DO ACTIVO IMOBILIZADO REINTEGRAÇÕES ACTUALIZADAS ANO CÓD. DE ACOR TAB. ANEX DEC. REG.

DESCRIÇÃO DO ACTIVO IMOBILIZADO INTANGÍVEL

ANOS VIDA ÚTIL

Inicio Utilização

ANOS VIDA ÚTIL EXP.

Aq.

De aquisição, produção ou outros val. contab. nos termos d/n.2 d/ar.2 do DL.111/88

ANOS VIDA ÚTIL REST.

DL.430/78 ou 24/82,219/82 143/84,399-G /84,278/85 118-B/86

Do exercício Dec.-Lei 111/88

De exercícios anteriores

Acumuladas Taxas

Valores

Ano Mês

22440 440

2440

40

Ano

Programas de computador

1984

1984

3

24

299,28

0

0,00

433,96

433,96

433,96

Programas de computador

1986

1986

3

22

7.546,91

0

4.240,48

8.226,13

8.226,13

8.226,13

4.240,48

8.660,09

8.660,09

8.660,09

7.846,19


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA 51

• Elementos do activo imobilizado reavaliados ao abrigo do Dec. Lei nº 49/91, de 25 de Janeiro, quando não totalmente reintegrados na data a que se reporta a reavaliação: VALORES DO ACTIVO IMOBILIZADO

Cód. de acor tab. anex Dec. Reg.

ANO Descrição do activo Imobilizado Intangível

Inic

Programas de computador

2440

ANOS VIDA ÚTIL EXP.

ANOS VIDA ÚTIL

Aq.

de

Ano

Util

1989

1989

3

23

ANOS VIDA ÚTIL REST.

Num anos ut. esp.

0

De aquisição produção ou out.val.con. nos termos al.b) n.1 do ar.3 DL49/91

6

VALORES DO ACTIVO IMOBILIZADO

Do exercício De exercícios anteriores

Dec.-Lei 49/91

Acumuladas Taxas

Valores

44.333,24

49.653,23

49.653,23

49.653,23

44.333,24

49.653,23

49.653,23

49.653,23

• Elementos do activo não reavaliado (incluindo os adquiridos em estado de uso):

DATA COD. DGCI

DESCRIÇÃO DO ACTIVO IMOBILIZADO INTANGÍVEL

ANOS VIDA ÚTIL Inicio Utilização

ANOS VIDA ÚTIL EXP.

ANOS VIDA ÚTIL REST.

Aq.

ACTIVO IMOBILIZADO (VALORES DE AQ. OU OUTRO VALOR CONTAB.NA FALTA DAQUELES)

VALORES DO ACTIVO IMOBILIZADO

De exercícios anteriores

Do exercício Acumuladas Taxas

Valores

Ano Mês 2440

Programas de computador

2440

Programas de computador

2006

2440

Programas de computador

2440 2470

Ano 3

3

0

45.658.969,66

45.651.305,37

33,33

45.651.305,37

2006

3

3

0

3.401.838,10

2.267.892,09

33,33

1.133.945,72

3.401.837,81

2007

2007

3

2

1

2.757.917,88

919.306,05

33,33

919.305,96

1.838.612,01

Programas de computador

2008

2008

3

1

2

2.293.046,56

33,33

764.348,95

764.348,95

Desp. Desenv.

1995

1995

3

3

0

1.723.766,08

1.723.728,25

55.835.538,28

50.562.231,76

33,33

1.723.728,25 2.817.600,63

13. OUTRAS PROVISÕES E AJUSTAMENTOS DE CONTAS DE ACTIVO Desdobramento das contas de ajustamentos e outras provisões pelas respectivas subcontas, conforme quadro seguinte:

SALDO INICIAL

CONTAS

AUMENTO

REDUÇÃO

SALDO FINAL

490

Ajustamentos de recibos por cobrar

4.893.284,38

3.364.068,96

491

Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa

5.247.196,64

624.925,74

66.899,76

5.805.222,62

492

Outras provisões

4920

Impostos

48.010,01

0,00

0,00

48.010,01

4921

Fundap

794.277,80

851.945,84

796.863,93

849.359,71

4921

Outros riscos e encargos

3.738.794,17

571.735,76

1.323.261,94

2.987.267,99

8.257.353,34

53.379.832,39


52

13.2. Descrição da natureza da obrigação e do momento de ocorrência esperado de quaisquer exfluxos de benefícios económicos, resultantes dos ajustamentos e provisões constituídas e indicação da incerteza acerca da quantia e /ou do momento de ocorrência desses exfluxos, assim como a quantia de qualquer reembolso esperado com referência a qualquer activo que tenha sido reconhecido no âmbito deste reembolso. No decurso da actividade da Empresa geram-se situações de incobrabilidade de recibos à cobrança, como também de dividas geradas com outras actividades inerentes à concretização da actividade core da Empresa. A ocorrência esperada dessas situações está devidamente registada através das rubricas de Ajustamentos, conforme relevado na Nota 13.1. Indicação relativamente a contratos de seguro com garantias suspensas por falta de pagamento de prémios: Os valores e respectiva provisão são: 2008

2007

Valor recibos por cobrar

17.578.187 €

15.201.808 €

(Provisão)

8.257.353 €

4.893.284 €

14. PRÉMIOS DE CONTRATOS DE SEGURO Os prémios emitidos de seguro directo durante o exercício de 2008 são, na sua totalidade, provenientes de contratos celebrados em Portugal, num total de 369.389.668,71 euros (2007: 385.943.270,98 euros): RAMOS/GRUPOS DE RAMOS

PRÉMIOS BRUTOS EMITIDOS

Seguro Directo Acidentes e Doença Incêndio e Outros Danos

106.634.613,22 49.843.817,49

Automóvel Responsabilidade Civil Outras Coberturas Marítimo, Aéreo e Transportes Responsabilidade Civil Geral Crédito e Caução

123.434.925,23 65.437.579,14 4.942.896,67 12.718.390,39 479.625,33

Protecção jurídica Assistência Diversos

783.114,51 TOTAL

Resseguro Aceite TOTAL GERAL

364.274.961,98 5.114.706,73 369.389.668.71

16. RENDIMENTOS / RÉDITOS DE INVESTIMENTOS 16.1 Descrição das políticas contabilísticas adoptadas para o reconhecimento dos réditos. O rendimento das acções (dividendos) é contabilizado no momento do recebimento. Quanto ao rendimento das obrigações e outros títulos, procede-se à sua especialização independentemente do momento do seu recebimento. DESCRIÇÃO DO RÉDITO 16.2 Indicação, por categoria de investimento, da quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período, incluindo, nomeadamente, o proveniente de juros, royalties e dividendos. O quadro do lado releva a alocação dos rendimentos por categorias de activos.

VALOR

Depósitos

1.110.286,46

Rendas de imóveis

2.323.428,27

Dividendos

2.239.280,75

Juros de obrigações

20.125.362,85

Juros de empréstimos

137.649,66


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA 53

17. GANHOS E PERDAS REALIZADAS EM INVESTIMENTOS No exercício de 2008, os ganhos e perdas realizados foram os seguintes: DESCRIÇÃO DO INVESTIMENTO

VALOR

Imóveis

2.242.206,41

Títulos de rendimento variável

1.863.982,02

Títulos de rendimento fixo

21.363,90

Total

4.127.552,33

18. GANHOS E PERDAS PROVENIENTES DE AJUSTAMENTOS DE JUSTO VALOR EM INVESTIMENTOS Não existem ganhos e perdas directamente reconhecidas em ganhos e perdas, uma vez que os ajustamentos de valor dos investimentos são reconhecidos na reserva de reavaliação. Apenas são registados em ganhos e perdas as perdas de valor antecipadas, provenientes de cálculos de imparidade e que podem ser observadas na nota 17. 19. GANHOS E PERDAS EM DIFERENÇAS DE CÂMBIO A composição desta rubrica em 31 de Dezembro de 2008 não releva valores significativos. 20. CUSTOS DE FINANCIAMENTO Durante o exercício de 2008 esteve em vigor um contrato de Leasing com a DELL – Financial Services em representação da Newcourt Financial España, S.A., relativamente a equipamento informático (computadores). O referido contrato teve início em Dezembro de 2004, com uma duração de 48 meses. Não previa opção de compra. Este contrato foi contabilizado nos termos da IAS 17, como locação financeira. Desta forma, foi registado na data do seu início, no activo imobilizado tangível e no passivo, pelo custo de aquisição da propriedade locada (computadores), que é equivalente ao valor actual das rendas de locação vincendas. A amortização foi reconhecida como custo ao longo da locação, por um período de 4 anos, por aplicação do método das quotas constantes. O quadro infra apresenta os custos imputados, decorrentes da referida operação durante o ano de 2008:

CUSTO TOTAL(1)

CUSTO TOTAL(1)

RENDA

Equipamento informático

Juros

Mensal

357.209,06 €

63.840,40 €

8.771,86 €

BALANÇO FORNECEDOR DELL

AMORT. ACUMULADAS (BALANÇO) # 2920200000

JUROS (CUSTOS) #6852000000

Exercício 2008 0,00 €

425.074,71 €

4.466,66 €

(1) Valores sem IVA ou Imposto do Selo, consoante aplicável.

21. GASTOS DIVERSOS POR FUNÇÕES E NATUREZA A Companhia apresenta a seguinte estrutura de Gastos em Dezembro de 2008: AXA NÃO VIDA

ADMINISTRATIVA

AQUISIÇÃO

SINISTROS

Pessoal FSE

INVESTIMENTOS

TOTAL

15.006.389

11.895.725

3.135.781

272.908

30.310.803

14.706.055

8.235.513

8.741.311

1.266.658

32.949.537

Impostos

1.628.679

0

5.051.404

247.149

6.927.232

Amortizações

1.453.776

1.770.969

656.145

907.523

4.788.412

-280.608

0

0

0

-280.608

0

0

0

540.651

540.651

Provisões Juros Comissões Totais

0

0

0

711.245

711.245

32.514.291

21.902.207

17.584.640

3.946.133

75.947.272


54

Análise estruturada por Função / Natureza

ESTRUTURA FUNÇÃO / NATUREZA ADMINISTRATIVA

AQUISIÇÃO

Pessoal

46,15%

54,31%

17,83%

6,92%

39,91%

FSE

45,23%

37,60%

49,71%

32,10%

43,38%

5,01%

0,00%

28,73%

6,26%

9,12%

Amortizações

4,47%

8,09%

3,73%

23,00%

6,30%

Provisões

-0,86%

0,00%

0,00%

0,00%

-0,37%

Juros

0,00%

0,00%

0,00%

13,70%

0,71%

Comissões

0,00%

0,00%

0,00%

18,02%

0,94%

100,00%

100,00%

100,00%

100,00%

100,00%

AXA NÃO VIDA

Impostos

Totais

SINISTROS

INVESTIMENTOS

TOTAL

Os gastos com pessoal representam cerca de 40% do total das despesas gerais. Os Fornecimentos e serviços externos ascenderam a 43,4% do total. Análise estruturada por Natureza / Função ADMINISTRATIVA

AQUISIÇÃO

Pessoal

49,51%

39,25%

10,35%

0,90%

100,00%

FSE

44,63%

24,99%

26,53%

3,84%

100,00%

Impostos

23,51%

0,00%

72,92%

3,57%

100,00%

Amortizações

30,36%

36,98%

13,70%

18,95%

100,00%

Provisões

100,00%

0,00%

0,00%

0,00%

100,00%

0,00%

0,00%

0,00%

100,00%

100,00%

AXA NÃO VIDA

Juros

SINISTROS

INVESTIMENTOS

TOTAL

Comissões

0,00%

0,00%

0,00%

100,00%

100,00%

Totais

42,81%

28,84%

23,15%

5,20%

100,00%

Os gastos administrativos representam a maior fatia do total de custos, cerca de 42,8%. Os gastos de aquisição têm uma representatividade de 23,15%. 22. GASTOS COM PESSOAL 22.1. Número médio de trabalhadores. Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, o número médio de trabalhadores ao serviço da Companhia, repartido por categorias profissionais, era como segue:

CATEGORIAS

2008

Dirigentes executivos

5

Quadros superiores

86

Quadros médios

118

Profissionais altamente qualificados

183

Profissionais qualificados

242

Profissionais semi-qualificados

11

Outros

0 645


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA 55

22.2. Montante dos custos com o pessoal. Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, o número médio de trabalhadores ao serviço da Companhia, repartido por categorias profissionais, era como segue:

RUBRICAS

Remunerações 6800

- dos órgãos sociais

6801

- do pessoal

6802

Encargos sobre remunerações

6803

Benefícios pós-emprego

68030

Planos de contribuição definida

68031

Planos de benefícios definidos

6804

Outros benefícios a longo prazo dos empregados

243.899,11

6805

Benefícios de cessação de emprego

198.813.57

6806

Seguros obrigatórios

417.187,89

6807

Gastos de acção pessoal

673.534,19

6808

Outros gastos com pessoal

454.135.35

310.923,77 20.799.392,41 4.951.012,58

2.261.904,00

22.3. Membros dos órgãos sociais com créditos concedidos. Os empréstimos concedidos a membros dos Órgãos Sociais totalizaram em 31 de Dezembro de 2008 o montante de 43.364,90 €. Tem liquidações mensais e são sujeitos a uma taxa de juro de 3%. 23. OBRIGAÇÕES COM BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS 23.2. Para cada plano de benefício definido, prestação de informação considerada relevante para a compreensão, quer do plano, quer da evolução das quantias registadas nas contas face a exercícios anteriores, nomeadamente: b) Uma descrição geral do plano, com indicação dos benefícios assegurados, do prazo esperado de liquidação dos compromissos assumidos e do grupo de pessoas abrangidas Plano de Pensões de Reforma, Pré-Reforma e Invalidez, complementar mas independente das pensões atribuídas pela Segurança Social, Não Contributivo, com a seguinte definição de benefícios estipulada pelo Contrato Colectivo de Trabalho da Actividade Seguradora, Contrato Constitutivo e de Gestão do Fundo: • Pensão de reforma por velhice: Para todos os Participantes, com as excepções referidas na Cláusula 5ª do Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões AXA (Excepção dos ex - empregados da Ourique): P = 0,8 ×14 /12 × R - 0,022 × n × S 60 , tal que, 0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8 , com P, R, n e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora

(

) (

)

(

Para os ex – empregados da Ourique: P = 14 /12 × R n e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora.

) - (0,022 × n × S

60) , tal que, 0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8 , com P, R,

2008

• Pensão de reforma por invalidez:

€ € × R) - (0,022 × n × S 60) P = (0,022 × t ×14 /12 tal que, 0,5 ≤ 0,022 × t ≤ 0,8 , e 0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8 , com P, R, n, t e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora.


56

• Pensão de pré-reforma:

P = 0,8 × R ×14

, com P e R, definidos no CCT.

• Pagamento das pensões: As pensões de reforma são pagas 14 vezes por ano. • Direitos adquiridos: O presente Plano de Pensões não confere direitos adquiridos. Não obstante, e nos termos da Cláusula 55ª do CCT da Actividade Seguradora, aplica-se o princípio de solidariedade entre Entidades, caso um ex-Participante se reforme ao serviço de outra Seguradora abrangida pelo CCT, ou um Participante oriundo de outra Seguradora se reforme ao serviço de qualquer dos Associados. •Actualização de pensões: As pensões a cargo do Fundo serão actualizadas de acordo com o estabelecido na Secção IV do CCT da Actividade Seguradora. •Forma de pagamento dos benefícios: As pensões são liquidadas pelo Fundo ou garantidas mediante a contratação junto da AXA Vida de apólices de seguro de rendas imediatas temporárias em nome e em benefício dos pré-reformados, ou apólice de seguro de rendas vitalícias imediatas em nome e em benefício dos reformados, a qual também se responsabiliza pelo respectivo processamento e pagamento aos beneficiários. Esta transferência de responsabilidades ocorre anualmente, tal como referido antes, apenas para pensionistas que não sejam da Companhia AXA Vida, de acordo com a estratégia e estimativas do plano estratégico trienal, que se foca na gradual transferência total da responsabilidade de pagamento das pensões pelas apólices, como já actualmente sucede com os Reformados originários da Associada AXA. c) O veículo de financiamento utilizado O veículo de financiamento é o fundo de pensões ao qual se associam apólices de renda vitalícia imediata (risco transferido para a AXA Vida). d) O valor e a taxa de rendibilidade efectiva dos activos do plano A quantia de activos financeiros é de 31.012.179 € e a taxa de rendibilidade é de -9,12%. e) A responsabilidade passada com benefícios pós-emprego, separadamente entre o valor actual da responsabilidade por serviços passados e o valor actual dos benefícios já em pagamento O valor actual da responsabilidade por serviços passados é de 13.673.613 € e o valor actual dos benefícios já em pagamento é de 21.253.875 €. f) Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do valor presente da obrigação de benefícios definidos mostrando separadamente, se aplicável, os efeitos durante o período atribuíveis a cada um dos seguintes: VALOR (€)

Saldo inicial Custo do serviço corrente

40.374.737,64 807.628,00

Custo de juros

3.301.742,00

Ganhos e perdas actuariais

-3.661.144,00

Alterações cambiais Benefícios pagos Custos corrigidos de serviços passados Cortes e liquidações Saldo Final

0,00 6.877.492,79 0,00 982.017,00 34.927.488,00

g) Análise da obrigação de benefícios definidos em quantias resultantes de planos que não têm qualquer financiamento e em quantias resultantes de planos que estão total ou parcialmente financiados Ver alínea e) h) Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do justo valor dos activos do plano e dos saldos de abertura e de fecho de qualquer direito de reembolso reconhecido como activo, mostrando separadamente, se aplicável, os efeitos durante o período atribuíveis a cada um dos seguintes itens:


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA 57

VALOR (€)

Saldo inicial

33.282.592,64

Retorno esperado dos activos do plano

-2.829.482,00

Contribuições do empregador

6.623.914,00

Ganhos e perdas actuariais Benefícios pagos Custos corrigidos de serviços passados Concentrações de actividade empresariais Saldo final

812.647,00 6.877.492,79 0,00 0,00 31.012.178,85

j) Indicação do gasto total reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas do exercício corrente relativos a: 2008

Custo do serviço corrente Custos corrigidos de serviços passados

807.628,00 0,00

Custo de juros

3.301.742,00

Retorno esperado dos activos

-2.829.482,00

Ganhos e perdas actuariais Ganhos ou perdas decorrentes de cortes e liquidações Efeitos IAS19

0,00 982.017,00 0,00

k) As quantias reconhecidas no exercício corrente, na Conta de Ganhos e Perdas ou em rubrica específica de capital próprio, relativamente aos ganhos ou perdas actuariais e do limite estabelecido na IAS 19 O valor de ganhos e perdas actuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio no ano de 2008 foi de 898.429 €, líquido de imposto diferido. l) A quantia cumulativa de ganhos e perdas actuariais reconhecidas em rubrica específica de capital próprio no caso de adoptada esta opção O valor acumulado de ganhos e perdas actuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio em 2008 é de 2.487.429 €, líquido de imposto diferido. m) A percentagem e quantia de cada categoria principal dos investimentos do plano e outros activos que constituem o justo valor do total dos activos do plano e as quantias incluídas no justo valor dos activos do plano, relativas a instrumentos financeiros da entidade e qualquer terreno e edifício ocupado, ou outros activos utilizados pela empresa de seguros Terrenos e Edifícios

868.709,00

Títulos de Rendimento Variável

4.974.261,75

Títulos de Rendimento Fixo

26.038.329,69

Numerário, Depósitos em Instituições de Crédito e Aplicações no MMI

5.474.210,28

Outros Gestão de Fundos de Pensões

A quota-parte da Companhia no Fundo é de 31.012.179 €.

892.888,81 38.248.399,53


58

o)Descrição da base usada para determinar a taxa esperada global de retorno dos activos, incluindo o efeito das principais categorias de activos do plano A taxa esperada de retorno é fixada por categoria de activo, com base nas melhores estimativas decorrentes do mercado financeiro. p)Indicação do retorno real dos activos do plano, bem como o retorno real sobre qualquer direito de reembolso reconhecido como um activo O retorno real dos activos do plano é de 2.017.416 €. q) Descrição dos principais pressupostos actuariais (em termos absolutos) usados, incluindo, quando aplicável: i. Taxa de desconto é de 5,4%; ii. Taxas esperadas do retorno em quaisquer activos do plano, bem como sobre qualquer direito de reembolso para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras são de 4,9%; iii. Taxas esperadas de crescimento das remunerações são de 2%. v. Quaisquer outros pressupostos actuariais usados, materialmente relevantes, tais como tábuas de mortalidade, de invalidez e de rotação de empregados e taxas de passagem à situação de pré-reforma/reforma antecipada. Tábuas: • Mortalidade: TV 73-77 (população francesa) • Invalidez: EKV 80 (população suíça) • Percentagem de pré-reformas: considera-se uma percentagem anual de futuras pré-reformas de 30% e 40% para a AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A. e para as restantes 6 Associadas, respectivamente, aplicável aos Activos que reúnam as condições estipuladas no CCT da Actividade Seguradora. Estas percentagens são consistentes com as utilizadas nas últimas avaliações e consideram-se adequadas face à realidade de pré-reformas dos últimos 8 anos, conforme estudo efectuado pelo Actuário Responsável. r) Descrição dos elementos respeitantes aos planos de amortização regulamentarmente previstos e informação dos elementos necessários para o seu entendimento As contribuições efectuadas em 2008 foram determinadas com base no valor de rentabilidade real do Fundo e tendo presente o cumprimento da Norma 5/2007, designadamente: a) financiamento de 100% das responsabilidades com pensões em pagamento; b) inclusão de 1/5 do valor do deficit entre 95% das responsabilidades por serviços passados de activos no final de 2008 e a parte dessas responsabilidades cobertas pelo Fundo, de tal forma que neste exercício e nos 4 subsequentes se atinja a meta de nível de financiamento mínimo a 95%. Neste contexto, no exercício de 2012, 95% das Responsabilidades por Serviços Passados de activos estarão totalmente financiadas pelo Fundo. t) Indicação das quantias do período anual corrente e dos quatro períodos anuais anteriores quando aplicável de: i. Valor presente da obrigação de benefícios definidos, o justo valor dos activos do plano e o excedente ou défice do plano; e ii. Ajustamentos de experiência resultantes dos passivos do plano expressos quer como uma quantia, quer como uma percentagem dos passivos do plano à data do balanço, e os activos do plano expressos quer como uma quantia, quer como uma percentagem dos activos do plano à data do balanço.

2008

2007

2006

2005

Responsabilidades

34.927.488,00

40.374.737,64

43.082.702,99

48.459.904,63

Activos

31.012.179,00

33.282.592,64

35.848.702,99

36.383.904,63

Insuficiências contabilísticas no passivo

3.915.309,00

7.092.145,00

7.234.000,00

12.076.000,00

v) Descrição da melhor estimativa da empresa de seguros, assim que possa ser razoavelmente determinada, das contribuições que se espera que sejam efectuadas durante o período anual que começa após a data de balanço As contribuições para o ano de 2009 são de 8.600.000 €.


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA 59

24. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO O imposto sobre lucros – Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC) - compreende o imposto corrente e os impostos diferidos. Na sequência da aplicação das IAS no exercício de 2008, foram pela primeira vez reconhecidos montantes de impostos diferidos. O imposto sobre os lucros foi reconhecido nas contas nos termos previstos na Norma n.º 4/2007-R, de 27 de Abril, com as alterações entretanto introduzidas, e de harmonia com IAS 12. O imposto sobre o lucro é reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas, excepto quando esteja relacionado com rubricas que sejam reconhecidas directamente em capital próprio, casos em que é também registado por contrapartida da conta de capital próprio respectiva. Os impostos reconhecidos em capital próprio decorrentes da reavaliação de activos disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos na Conta de Ganhos e Perdas, no momento em que forem reconhecidos na citada Conta de Ganhos e Perdas que lhe deram origem. Neste momento, existem reconhecidos no capital próprio os seguintes valores relativamente a impostos diferidos: • Sobre mais valias potencias de investimentos – 79.250 € • Sobre ganhos e perdas actuariais – 897.923 € O imposto corrente é determinado com base no resultado tributável apurado nas declarações de auto - liquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, as quais ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos significativos às declarações de anos anteriores. Os impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis e tributáveis entre o valor contabilístico do activo ou passivo e a sua respectiva base fiscal: • Os impostos diferidos activos são reconhecidos apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro, capazes de absorver as diferenças temporárias dedutíveis; • Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis.


60

Resultado Antes de Imposto

22.688.106

Taxa nominal: 25% + derrama (1,5% )

6.012.348

Custo do IRC

4.680.279 Imposto Corrente

8.786.263

Imposto Diferido

-4.105.983

Diferença entre taxa nominal e efectiva Taxa Efectiva

1.332.069 21%

Diferenças permanentes no exercício Acréscimos Provisões ORE não aceites

35.762

Donativos não aceites

20.637

Penalidades não aceites

1.333

Despesas confidenciais

436

Correcções Exercício Anteriores

2.413

Outros custos não aceites

3.465

Tributação autónoma

125.902 189.948

Deduções Prejuízo ACE's Excesso de estimativa - 2007

89.672

Benefícios fiscais - dividendos

205.137

Benefícios fiscais - donativos e quotizações

508.926 67.058 870.792

Total das diferenças permanentes

-680.844

Alterações de estimativa a impostos diferidos

-651.224

Total de diferenças no exercício

-1.332.069


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA 61

25. CAPITAL O capital social é constituído por 7.334.161 acções ordinários ao valor de 5€ cada, integralmente pagas.

REVERSAS REAVALIAÇÃO DEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÕES DO CAPITAL PRÓPRIO

Balanço a 31 de Dezembro n-1 (balanço de abertura) Alterações políticas contabilísticas (IAS 8)

Balanço de abertura alterado

CAPITAL

OUTRAS RESERVAS

RESERVA POR IMPOSTOS DIFERIDOS

Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda

Por revalorização de outros activos tangíveis

36.670.805,00

15.313.911,84

308.441,64

-4.058.186,64

36.670.805,00

15.313.911,84

308.441,64

-4.058.186,64

Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda

-15.014.856,30

Reserva legal

10.480.724,77

10.480.724,77

Prémios de emissão

3.100.366,48

3.100.366,48

RESULTADO DO EXERCÍCIO

8.693.779,17

39.930.658,00

242.748,29

-242.748,29

8.693.779,17

Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio

-15.014.856,30

0,00

3.978.936,92

36.670.805,00

299.055,54

308.441,64

-79.249,72

110.197.751,97

2.786.565,84

0,00

13.267.290,61

3.100.366,48

-27.865.658,44

-25.079.092,60

-898.429,00

12.046.999,56

-12.046.999,56

-898.429,00

-898.429,00

12.064.999,56

-29.930.658,00

-37.013.440,98

18.007.826,44

18.007.826,44

18.007.826,44

91.192.137,43

Resultado líquido do período

Balanço a 31 de Dezembro n

39.930.658,00

110.197.751,97

-11.035.919,38

2.786.565,84

0,00

TOTAL

Outras reservas

3.978.936,92

Distribuição de lucros/ prejuízos

Total das variações do capital próprio

RESULTADOS TRANSITADOS

-1.141.177,29

20.758.778,73


62

A legislação portuguesa aplicável ao sector segurador exige que a Reserva Legal, que não é passível de distribuição, seja reforçada em pelo menos 10% do lucro líquido anual, até a concorrência do capital social, sempre que a Margem de Solvência permita efectuar esta distribuição. O resultado do exercício de 2007 foi aplicado da seguinte forma: Reserva legal Dividendos

2.786.565,84 25.079.092,60 27.865.658,44

26. RESERVAS Descrição das reservas incluídas no capital próprio: • Reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda: contém as mais/menos valias potenciais dos títulos em carteira líquidas de imparidade. • Reservas de reavaliação por revalorização de outros activos tangíveis: contém a reavaliação do imobilizado tangível efectuado em 1991. • Reservas por impostos diferidos: contém a percentagem de imposto nominal aplicada sobre as reservas de reavaliação para fazer face a impostos potenciais no futuro. • Reserva legal: é constituída pela aplicação de uma percentagem sobre os resultados do exercício e destina-se a cobrir o prejuízo do exercício ou de exercícios e de exercícios anteriores que não possam ser cobertas por outras reservas. • Prémios de emissão: é constituída pela diferença entre o valor de subscrição das acções emitidas e o seu valor nominal. • Reservas livres: é constituída por lucros distribuídos em anos anteriores, não impostos por lei, e podem ser utilizáveis para cobertura de prejuízos, depreciação de valores e aumentos de capital. • Reservas para ganhos e perdas actuariais: contém os ganhos e perdas actuariais de planos de benefício definido.

REVERSAS REAVALIAÇÃO DEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÕES DE RESERVAS

Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda

Por revalorização de outros activos tangíveis

Balanço a 31 de Dezembro n-1 (balanço de abertura)

43.943.988,88

308.441,64

Alterações políticas contabilísticas (IAS 8)

-28.630.077,04

Balanço de abertura alterado

15.313.911,84

Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda

-15.014.856,30

OUTRAS RESERVAS RESERVA POR IMPOSTOS DIFERIDOS

TOTAL Reserva legal

Prémios de emissão

Outras reservas

10.480.724,77

3.100.366,48

1.346.251,71

59.179.773,48

-1.589.000,00

-34.277.263,68

-242.748,29

24.902.509,80

-4.058.186,64 308.441,64

-4.058.186,64

10.480.724,77

3.100.366,48

3.978.936,92

Distribuição de lucros/prejuízos

-11.035.919,38

2.786.565,84

2.786.565,84

Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio Total das variações do capital próprio Balanço a 31 de Dezembro n

-898.429,00

-898.429,00

-15.014.856,30

0,00

3.978.936,92

2.786.565,84

0,00

-898.429,00

-9.147.782,54

299.055,54

308.441,64

-79.249,72

13.267.290,61

3.100.366,48

-1.141.177,29

15.754.727,26


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA 63

27. RESULTADO POR ACÇÃO O Capital Social da AXA Portugal, Companhia de Seguros S.A. é composto por 7.334.161 acções, cujo movimento durante o ano de 2008 teve o seguinte desdobramento, em termos globais: ACCIONISTA

INÍCIO DO PERÍODO

AXA Corporate Solutions (Grupo AXA) AXA P. Comp Seg Vida, S.A. (Grupo AXA) AXA, S.A. (Grupo AXA)

MOVIMENTO ANO

665.424 157.631

FINAL DO PERÍODO

665.424 8.943

6.088.235

166.574 6.088.235

AXA Assurance Vie (Grupo AXA)

394.117

Outros (Minoritários fora do Grupo AXA)

28.754

-8.943

19.811

7.334.161

0

7.334.161

Total

394.117

O resultado por acção de 2008 é de 2,45336 €. 28. DIVIDENDOS POR ACÇÃO 28.1. Indicação da quantia de dividendos reconhecida como distribuições aos detentores de capital próprio durante período, e a quantia relacionada por acção. A distribuição de dividendos em 2008 resultou da decisão da Assembleia-geral de Accionistas ocorrida em 31/03/2008, onde foi deliberada a seguinte aplicação de resultados: Resultado Líquido do ano de 2007 Reforço da Reserva Legal (10%) Distribuição de Dividendos

27.865.658,44 € 2.786.565,84 € 25.079.092,60 €

Sendo o número de acções de 7.334.161, chegou-se a um dividendo bruto por acção de 3,419490327 €, tendo sido distribuído no mês de Maio de 2008, da forma como se apresenta no quadro seguinte, bruto de impostos:

ACCIONISTA

NÚMERO DE ACÇÕES

DIVIDENDO UNITÁRIO

DIVIDENDO BRUTO

AXA Corporate Solutions (Grupo AXA)

665.424

3,419490327

2.275.410,93

AXA P. Comp Seg Vida, S.A. (Grupo AXA)

157.631

3,419490327

539.017,68

6.088.235

3,419490327

20.818.660,69

394.117

3,419490327

1.347.679,27

28.754

3,419490327

AXA, S.A. (Grupo AXA) AXA Assurance Vie (Grupo AXA) Outros (Minoritários fora do Grupo AXA) Total

7.334.161

98.324,02 25.079.092,60

A Companhia não procedeu a qualquer pagamento extraordinário de dividendos, nem efectuou qualquer antecipação dos mesmos durante o ano de 2008, nem após o encerramento do exercício. 28.2 - Indicação da quantia de dividendos proposta ou declarada antes de as demonstrações financeiras serem aprovadas, mas não reconhecida como distribuição aos detentores de capital próprio durante o período a quantia relacionada por acção e a quantia de qualquer dividendo preferencial cumulativo não reconhecido.


64

A aplicação de resultados do ano de 2008 a apresentar em Assembleia-geral de accionistas será a que a seguir se apresenta: Resultado Líquido do ano de 2008 18.007.826,44 € Reforço da Reserva Legal (10%) 1.800.782,64 € Resultados Transitados 7.203.130,58 € Distribuição de Dividendos 9.003.913,22 € O dividendo bruto por acção será de 1,227668 €. 29. TRANSACÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS 29.1 Indicação do nome da empresa mãe e da empresa mãe do topo do Grupo. A AXA Portugal – Companhia de Seguros, S. A., em 31 de Dezembro de 2008, tinha a seguinte composição accionista: AXA S.A.

83,01%

AXA Corporate Solution Assurance

9,07%

AXA France Vie

5,37%

AXA PORTUGAL - Comp. Seguros de Vida, SA

2,15%

The Bank of NY as Custodian or Trustee (Belgica)

0,10%

Clearstream Banking SA Luxemboug

0,02%

Outros Total

0,28% 100,00%

A AXA S.A., empresa holding do Grupo AXA em termos mundiais, constituída de acordo com a lei francesa e residente em França, decorre da fusão de várias mútuas de seguros, designadas colectivamente por “Les Mutuelles Unies”. Em 1982, “Les Mutuelles Unies” tomaram o controlo do Grupo Drouot, passando a operar sob a designação de AXA. A AXA S.A. encontra-se cotada na bolsa francesa e na bolsa de Nova Iorque, sendo detida essencialmente por outras pessoas colectivas e individuais, independentes do Grupo AXA (em 31-12-2007, cerca de 79% das acções da AXA, S.A. eram detidas pelo público em geral). A AXA Corporate Solutions Assurance tem sede em França e é uma subsidiária da AXA France Assurance que, por sua vez, é detida pela AXA, S.A.. A AXA Corporate Solutions Assurance opera no mercado do Ramo de Seguros Não Vida (“Property & Casuality”), desenvolvendo produtos para grandes empresas europeias e empresas de aviação e marítimas à escala mundial. No âmbito da sua actividade, a AXA Corporate Solutions Assurance providencia produtos globais aos seus clientes, sobretudo quando estes estejam localizados em diversas jurisdições, nomeadamente nos sub-ramos de: outros danos em coisas, responsabilidade, riscos na construção, Auto, Aeronaves e Embarcações, bem como perdas pecuniárias diversas. A AXA France Vie, com sede em França, é uma Seguradora que opera no mercado do Ramo Vida e é detida pela AXA France Assurance, subsidiária da AXA, S.A. A Companhia detém ainda algumas participações em filiais e associadas com pouca expressão, caracterizando-se essas sociedades pelas seguintes actividades: • Gaivina – Empresa de gestão de parque imobiliário com uma participação de 20%. Durante o ano de 2008 não houve qualquer tipo de registos em ganhos e perdas, nem em balanço com esta entidade; • Plataforma – Empresa de gestão de cobranças que exerce para a Companhia a gestão de alguns créditos mal parados, com vista à sua recuperação. A Companhia detém uma participação de 20%, tendo havido durante o ano de 2008 movimentos quase insignificantes; • AXA Distribuição – Empresa de Mediação de seguros detida a 100% pela Companhia. Esta empresa angariou apólices de seguro para a Companhia no montante de 306.534 €. • IT Med – Empresa com sede em Portugal, detida a 100% pela Companhia, que tem como objecto social a prestação de serviços informáticos das aplicações informáticas não financeiras. Esta empresa facturou à Companhia o valor de 914.691 €. 29.2 Indicação da remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planeamento, direcção e controlo, de forma directa ou indirecta, incluindo qualquer administrador (executivo ou outro), no total e para cada uma das categorias de benefícios de empregados de curto prazo, benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo prazo, benefícios de cessação de emprego e pagamento com base em acções. O total de remuneração e benefícios pós emprego (custos com fundo de pensões) relativo ao conjunto de pessoas nas circunstâncias acima citadas totalizou, respectivamente, 4.465.729,40 € e 201.732,64 €.


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA 65

29.3 Indicação, no caso de ter havido transacções entre partes relacionadas, da natureza do relacionamento existente, assim como, relativamente às transacções e saldos pendentes, a informação necessária para a compreensão do respectivo potencial nas demonstrações financeiras. Em Portugal, o Grupo AXA encontra-se representado por quatro seguradoras: (i) AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A.; (ii) AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A.; (iii) Seguro Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A. e (iv) AXA Life Europe Limited – Sucursal em Portugal. No quadro abaixo evidenciam-se as transacções ocorridas com empresas relacionadas, durante o ano de 2008: RENDIMENTOS

GASTOS

BALANÇO

0,00

1.045.653,07

-549.530,49

AXA IM

0,00

491.668,94

0,00

Cepres, ACE

0,00

69.711,63

11.065,51

AXA REIM

54.000,00

285.502,66

0,00

AXA Life Europe

22.570,00

Gie AXA

AXA Portugal Vida Seguro Directo Gere

0,00

1.054.130,55

0,00

2.032.424,39

0,00

140.763,57

13.832,64

10.223.441,52

-356.461,27

9.631,68

375.829,89

-39.745,33

AXA Technology Serv.Med.Reg. AEIE

74.911,51

5.278.850,54

-913.413,49

AXA Group Solutions AEIE

52.068,69

372.249,81

496.471,91

AXA Centro de Serviço a Clientes, ACE AXA Centro de Serviço a Clientes, ACE AXA MED Services,AEIE

3.034.000,00

A GIE AXA é uma patnership criada para prestar serviços comuns ao Grupo AXA. A GIE AXA foi constituída com o propósito de prestar serviços às empresas do Grupo nas seguintes áreas: • Corporate finance; • Planeamento e estratégia; • Financiamento, gestão de tesouraria e equity management; • Ratings financeiros; • Assistência técnica A AXA Investment Managers Paris (AXA IM) é uma sociedade anónima constituída de acordo com a legislação francesa, tendo por objecto: • A gestão de investimentos financeiros; • A criação de produtos de investimento; e • A realização de estudos e a prestação de serviços no domínio financeiro. Para além da gestão da carteira, efectua ainda a própria análise de risco de emitentes de obrigações. É parte integrante nos estudos, análises que permitem ao Grupo e a cada entidade definir individualmente a macro – política financeira, tendo em conta a volatilidade que se pretende assumir no curto e médio prazo e a condições do mercado. O CEPRES – Central de Prestadores de Serviços, A.C.E. é um agrupamento complementar de empresas constituído nos termos da Lei n.º 4/73, de 4 de Junho, e Decreto-Lei n.º 148/90, de 9 de Maio, e demais legislação em vigor aplicável, que tem por objecto representar e defender os interesses das empresas agrupadas, a saber: AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A., Companhia de Seguros Allianz Portugal, S.A. e Seguro Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A., na prestação ou obtenção de serviços de reparação de viaturas, aluguer de viaturas, reboques de viaturas, recolha e venda de salvados e fornecimento de peças, bem como quaisquer outras actividades conexas, se tal for considerado necessário pelas empresas agrupadas. A AXA Real Estate Investment Managers Iberica - Exploração de Imóveis S A – AXA REIM – é uma empresa com sede em Portugal, filial da AXA Real Estate Investment Mangers Ibéria com sede em França, cujo objecto é a aquisição, venda, arrendamento e exploração de imóveis, próprios e alheios, bem como prestação de serviços conexos. O AXA Centro de Serviços a Clientes A.C.E. (AXA CSC) é um agrupamento complementar de empresas, constituído nos termos da Lei n.º 4/73, de 4 de Junho, e Decreto-Lei n.º 148/90, de 9 de Maio, e demais legislação em vigor aplicável, que visa melhorar as condições de exercício da actividade


66

seguradora ao nível do serviço a clientes (conforme respectivos Estatutos), concretamente por meios de comunicação electrónicos não presenciais nas áreas de subscrição de seguros e regularização de sinistros. O AXA Group Solutions, A.E.I.E. (AXA GS) é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Portugal, constituído a 1 de Setembro de 2005 nos termos do Regulamento (CEE) n.º 2137/85 do conselho, de 25 de Julho, que tem por objecto a prestação de serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas SAP. A AXA Mediterranean Services A.E.I.E – Sucursal em Portugal (AXA MED) é uma sucursal do AXA Mediterranean Services A.E.I.E, um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha. A AXA MED tem por objecto a prestação de serviços variados aos respectivos membros, como sejam: prestação e gestão aos seus membros dos serviços de planificação orçamental, controlo de gestão, gestão de investimentos, análise de riscos, actuariado corporativo, compras, auditoria interna, comunicação, qualidade e optimização de processos, serviços técnicos do ramo Vida, implementação da política de resseguro, em concreto, provisão aos seus sócios dos meios necessários para o exercício de tais actividades e, designadamente, concepção e definição das normas e standards comuns nestas matérias. A AXA Technology Services Mediterranean Region, A.E.I.E. (AXA TECH) é uma sucursal em Portugal de um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha, tendo sido constituída a 6 de Junho de 2006. A AXA TECH tem por objecto a prestação de serviços de arquitectura de sistemas informáticos e de telecomunicações, provendo os membros agrupados dos meios necessários para o exercício das suas actividades, concebendo e definindo as normas standard em matéria de infra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns. A AXA TECH assume igualmente a concepção, exploração e desenvolvimento de tais infra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns. Tratando-se de uma sucursal de um agrupamento europeu de interesse económico presta serviços exclusivamente aos membros agrupados e não tem por objectivo a obtenção de lucros, sendo de natureza meramente civil.


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA 67

30. DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA A demonstração dos fluxos de caixa, obtida pelo método indirecto em referência a 31.12.2008, é como segue:

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

2008

Resultado antes de imposto

22.688

Amortizações e alisamento

5.411

Despesas de aquisição diferidas

-259

Imparidade líquida de reversões

18.762

Impacto de variações de justo valor em ganhos e perdas Variação líquida das provisões técnicas Variação líquida de outras provisões não técnicas Ganhos realizados de investimentos Variação do juro decorrido Variação líquida de outros devedores e credores operacionais

-6.550 99 -4.128 -161 -23.366

Variação líquida de outros activos e passivos

5.899

Impostos pagos

-9.230

Outras despesas sem impacto financeiro

-328

Fluxo de caixa fornecido por actividades operacionais

8.837

Vendas de activos financeiros

67.973

Compras de activos financeiros

-75.796

Fluxo líquido proveniente de compra e venda de activos tangíveis

-4.924

Fluxo de caixa fornecido por actividades de investimento

-12.747

Dividendos pagos

-25.079

Fluxo de caixa fornecido por actividades de financiamento

-25.079

Caixa e seus equivalentes no início do exercício

43.476

Fluxo de caixa fornecido por actividades operacionais

8.837

Fluxo de caixa fornecido por actividades de investimento

-12.747

Fluxo de caixa fornecido por actividades de financiamento

-25.079

Caixa e seus equivalentes no final do exercício

14.487

31. COMPROMISSOS Durante o ano de 2008, a AXA registou na contabilidade rendas relativas a contratos de aluguer operacional de viaturas (renting) celebrados com: • Lease Plan Portugal – Comércio e Aluguer de Automóveis e Equipamento Unipessoal • Arval Service Lease - Aluguer e Gestão Automóvel SA • FINLOG – Companhia Portuguesa de aluguer de viaturas • LocaRent – Companhia Portuguesa de aluguer de viaturas, S.A. A duração dos contratos varia por prazos superiores a três meses até aos 48 meses. No exercício de 2008, os custos registados com o aluguer de viaturas (renting) ascenderam a 387.436,33 €.


68

A Companhia comprometeu-se, dentro da política de investimentos do Grupo AXA, a adquirir participações em Fundos de Investimentos geridos pela AXA IM, os seguintes valores: • AXA CAPITAL EUROPE L.P. - Commitment – 2.500.000 € • AXA CAPITAL FUND L.P - Commitment – 2.500.000 € • AXA CO-INVESTMENT FUND III - Commitment – 1.700.000 € • AXA EARLY SECONDARY FUND IV JERSEY - Commitment – 2.000.000 € • AXA Primary Fund Europe III Scotish L.P. S. - Commitment – 3.000.000 € • Alternative Property Income Venture Fund, LP - Commitment – 2.000.000 € • AXA Expansion Fund II – Commitment 1.000.000 € • AXA Secondary Fund IV – Commitment 1.500.000 USD • ELIV, SCA – 2.400.000 € 35. AJUSTAMENTOS DE TRANSIÇÃO PARA O NOVO REGIME CONTABILÍSTICO E RESPECTIVOS IMPACTOS O impacto no Capital Próprio, em consequência da transição para o novo regime contabilístico com data efeito a 1 de Janeiro de 2008, foi de um decréscimo de 24.722 milhares de euros, cujo detalhe se encontra no quadro seguinte.

RUBRICA Imóveis a valor de Custo Imparidade Alisamento actuarial

VALOR BRUTO

IMPOSTO DIFERIDO

VALOR LÍQUIDO

-5.366

5.532

166

-13.501

3.578

-9.923

269

-80

189

-4.928

2.100

-2.828

-259

68

-191

Mais valias pela não utilização da reserva de reavaliação

22.142

0

22.142

Impacto Total em Resultados Transitados

-1.643

11.198

9.555

Impacto na reserva de reavaliação

-28.630

-4.058

-32.688

Menos valias actuariais

-2.163

574

-1.589

-32.436

7.714

-24.722

Benefícios de empregados Eliminação de activos intangíveis

Impacto Total em Capitais Próprios


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA 69

37.2. OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTES 37.2.1. Devedores O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2008 e 2007: 2008

2007

Contas de cobrança

55.885.176,84

54.390.117,31

Mediadores de seguros

27.353.769,27

16.319.914,36

Co-seguradores

16.161.412,84

4.159.817,54

Reembolsos de sinistros

1.550.209,11

4.146.267,75

Por operações de seguro directo

Segurados

4.522.042,15

6.619.708,47

Outros

2.397.982,86

2.097.524,34

107.870.593,07

87.733.349,77

Por operações de resseguro Ressegurados

1.477.273,74

966.459,15

Resseguadores

14.248.983,67

16.590.165,46

15.726.257,41

17.556.624,61

42.180,46

42.180,46

Por outras operações - Outros devedores Accionistas Adiantamentos a fornecedores

1.385.339,47

322.516,91

Operações com o pessoal

1.739.160,32

1.729.700,13

Sindicatos

0,00

0,00

1.367.262,21

1.322.995,45

- Rendas imóveis

401.047,66

322.231,60

- Convenção IDS

11.601.355,94

12.538.689,43

312.819,67

265.605,40

FAT Outros devedores

- Representantes Tribunal - Empresas de seguros do Grupo

3.712.338,24

4.085.093,01

- Bonificações fundo compensação seguro colheitas

7.970.218,76

14.689.719,09

16.829,06

16.829,06

0,00

1.428.571,42

1.692.287,12

0,00

- Valores em depósito – vários Rendas imóveis - Credite, Corretores de seguros,S.A. - IPA - AXA Group Solutions, AEIE

815.986,01

305.829,79

15.386.287,59

6.796.376,04

46.443.112,51

43.866.337,79

Empresas grupo

3.034.000,00

3.534.000,00

Empresas participadas

2.598.358,84

150.545,19

5.632.358,84

3.684.545,19

Activos por impostos correntes

523.089,51

0,00

Activos por impostos diferidos

16.202.446,95

11.808.000,00

16.725.536,46

11.808.000,00

- Outros (valores <820 mil euros) Por Outras operações

Activos por impostos


70

37.2.2. Credores O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2008 e 2007:

2008

2007

3.263.222,41

2.682.704,44

254.365,12

267.713,93

Por operações de seguro directo Estornos a pagar Segurados Prémios Recebidos Antecipadamente Mediadores de Seguros Co-Seguradores

4.854.349,50

4.368.654,35

10.825.802,92

14.170.109,80

6.262.403,16

6.151.033,12

25.460.143,11

27.640.215,64

665.058,03

676.967,10

Por operações de resseguro Ressegurados Resseguadores

2.754.483,29

2.556.374,66

3.419.541,32

3.233.341,76

Passivos por impostos correntes

18.791.627,30

14.228.089,48

Passivos por impostos diferidos

79.249,71

4.098.000,00

18.870.877,01

18.326.089,48

3.641.984,78

5.612.690,41

47.746,51

72.679,02

0,00

9.341,70

Passivos por Impostos

Credores Diversos Fornecedores Pessoal Sindicatos Outros credores: - Valores em Depósito – Vários

15.861,77

15.861,77

- Rendas Imóveis

70.049,95

56.970,91

206.023,90

165.127,83

- AXA Portugal Vida

- Empresas de Seguros do Grupo

7.500.000,00

0,00

- Outros (valores <820 mil euros)

1.674.418,44

1.903.421,56

13.156.085,35

7.836.093,20

37.2.3. Margem de Solvência De acordo com a legislação vigente, as seguradoras devem dispor, em cada exercício económico, de um património não comprometido (margem de solvência) e de um fundo de garantia (um terço da margem de solvência) que representam certas percentagens e montantes mínimos legalmente estabelecidos. A margem de solvência exigível em 31 de Dezembro de 2008 é de 57.804 mil euros. A cobertura da Margem de Solvência é de 161,77%.


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA 71


72


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA 73


74

Na reforma, o céu é o limite! Viajar, cuidar de si, voltar a estudar, fazer voluntariado, praticar desporto. Se acha que a concretização dos planos que projectou para a reforma são só mesmo isso, planos, na AXA ajudamo-lo a pensar diferente. Temos Especialistas em Sistemas Privados de Reforma que o aconselham e o ajudam a planear esta nova etapa da vida da melhor maneira, para que a viva em toda plenitude e serenidade.

SOCIEDADE VIDA


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // SOCIEDADE VIDA 75

actividade da sociedade Os novos desafios do mercado, em resultado do contexto macroeconómico e da evolução do mercado segurador, levaram-nos a estabilizar a organização, criando condições para avançarmos para uma nova dinâmica em 20092010, e posicionando a marca AXA com a assinatura “Redefinimos / standards” e os valores de uma empresa “disponível, dedicada e fiável”. Neste contexto, para além da prática diária, a AXA quis reforçar o seu dever de proximidade junto dos seus Clientes através do lançamento do projecto “Virar a Empresa para o Cliente”. Este visou a mobilização e envolvimento de toda a empresa na focalização Cliente, com o intuito de atingir um nível de qualidade de serviço diferenciador no mercado.

nossos parceiros e clientes estra- de que permitiu angariar dinheiro para a Fundação do Gil equipar tégicos; uma unidade móvel de apoio ao Apostámos na digitalização de domicílio. arquivos e no desenvolvimento de No campo do Desenvolvimento worflows / gestão documental. Sustentável, demos continuidade Este conjunto de ferramentas e às práticas já implementadas em processos foram potenciados anos anteriores no Grupo AXA. pela formação dos nossos co- Destacamos no presente exercício laboradores nas atitudes core - a publicação do primeiro relatório “disponível”, “dedicado”, “fiável” de Desenvolvimento Sustentável de uma seguradora em Portugal. – chave do nosso sucesso. A evolução positiva face ao ano anterior dos indicadores de satisfação Clientes e Distribuidores, respectivamente,“Customer scope” (+3 pontos no índice global e +6 pontos na dimensão serviço) e “Distribution scope ” (+ 6 pontos), credibiliza as iniciativas tomadas e a aposta feita.

A redução de custos constituiu um outro eixo estratégico. Com efeito, a redução de custos gerais e a eficiência com os prestadores no campo técnico são duas metas permanentes, permitindo-nos incrementar a nossa competitividade através da disponibilização aos nossos clientes de produtos Disponibilização ao cliente de e serviços mais atraentes. um serviço online 24horas, a AXA net, através do qual é possível No eixo da Inovação da Oferta, a efectuar uma série de importantes nossa actuação em 2008 passou operações de forma simples e rá- pela disponibilização de novos pida e que complementa, numa ló- produtos, tendo em vista a sua gica estratégica de multi-acesso, a adequação aos nossos Clientes proximidade de agentes, espaços ou segmentos de Clientes. comerciais e o acesso telefónico; O envolvimento de todos os CoIncrementámos as funcionalida- laboradores foi, sem dúvida, um des das ferramentas Web dispo- factor chave para a consecução nibilizadas aos nossos Agentes, de resultados positivos. O resulpara que assegurem a informa- tado do inquérito de satisfação ção aos nossos clientes de forma dos Colaboradores foi muito bom, com uma taxa de participação de mais célere, eficaz e correcta; 94% e um índice global de envolviCriámos um Call Centre Distri- mento de 84, progredindo 4 ponbuidores para garantir resposta tos face a 2007. atempada aos nossos Agentes; Na componente social, destacaEstabelecemos níveis de servi- mos a acção da Fundação AXA ços, já claramente diferenciado- Corações em Acção, designadares no mercado, com alguns dos mente o Festival de SolidariedaNa sequência do atrás referido, a aposta na excelência operacional constituiu uma aposta estratégica como meio de incrementar a qualidade de serviço ao Cliente. Neste sentido, e entre muitas outras iniciativas, destacamos:

Destacamos, ainda, o reconhecimento da AXA como uma das “Melhores Empresas para Trabalhar em Portugal”, conferido pela revista Exame e Heidrick & Sruggles, a distinção “Mind Leaders Awards”, atribuída pela Associação Industrial Portuguesa – Confederação Empresarial, a distinção “Empresa Familiarmente mais Responsável” da Deloitte e AESE (Escola de Direcção e Negócio) e a nomeação para a Categoria de Desenvolvimento Sustentável, pelo segundo ano consecutivo, nos Troféus da Câmara de Comércio Luso Francês.


76

economia de exploração PRODUÇÃO

Vida Individual Vida Colectiva TOTAL

2007

2008

179.326

180.145

26.248

28.488

205.574

208.632

2,2%

QUOTA DE MERCADO

EVOLUÇÃO DA TAXA SINISTRALIDADE S/PE

1,9% Unidade: Milhares de Euros

112,1% 93,7%

104,0% 88,7% 54,3% 52,8%

CUSTOS COM SINISTROS

2007

2008

Vida Individual

168.038

210.875

Vida Colectiva

14.251

15.050

182.289

216.925

TOTAL

Vida Individual

Vida Colectivo

2007

Total Vida

2008

Unidade: Milhares de Euros Nota: Os valores dos custos com sinistros de SD não incluem os custos por natureza a imputar (classe 68). Os custos indirectos da função sinistros ascendem a 414 milhares de euros.

PRODUÇÃO A Produção de seguro directo ascendeu, no ano de 2008, a 209 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de 1,5% face a 2007. O negócio novo (numa base anualizada) ascendeu a 23,4 milhões de euros, um crescimento de 2,8% face a 2007. Do total de prémios obtidos, 180 milhões de euros corresponderam ao segmento da carteira individual e 28 milhões à carteira colectiva, ambas com variações positivas de 0,5% e 8,5%, respectivamente. Para esta performance contribuiu o produto financeiro de taxa fixa “Solução Investimento Garantido”, com um volume de vendas de 72 milhões de euros, assim como o novo produto “Fixinveste – Edição 2008”, lançado em Agosto, com 5 milhões de euros de produção. Os produtos de reforma - PPRs apresentaram um acréscimo de 87,7%, totalizando 43.899 milhares de euros. O lançamento de dois novos produtos no mês de Agosto contribuiu para este resultado: PPR Flex Top 5 (25.856 milhares de euros) e PPR Flex Planning (4.141 milhares de euros).

Os produtos unit-linked registaram uma quebra acentuada (49.093 milhares de euros), associada à forte instabilidade dos mercados financeiros que os tornam pouco atractivos para o Cliente.

para um montante de 99.975 milhares de euros.

Do total dos Custos com Sinistros, 49% foram relativos a resgates (40% em 2007), ascendendo a 112.392 milhares de euros, o que representa um aumento de 39.246 milhares de euros. Este incremento esteve relacionado com a forte instabilidade verificada nos mercados financeiros e de capitais, nomeadamente a partir de Setembro, provocando um afluxo anormal dos Clientes às instituições financeiras para resgate das suas poupanças.

Numa relação com as provisões matemáticas (com inclusão das provisões técnicas relativas a produtos unit-linked), o peso dos custos com sinistros ascendeu a 22,2% (contra 16,7% em 2007).

Destacou-se durante o ano de 2008 a continuação da política de reinvestimento, a qual permitiu uma retenção de capitais vencidos com O resseguro aceite registou um mon- uma taxa anual de 33,1%. tante de 1.582 milhares de euros. Em consequência do forte aumento CUSTOS COM SINISTROS verificado nos resgates, a taxa de Os Custos com Sinistros de segu- sinistralidade (S/PE) apresentou ro directo atingiram o montante de um agravamento face a 2007 de 217 milhões de euros, mais 19% 15,3 p.p., situando-se a um nível relativamente a 2007. de 104%.

Por seu turno, os vencimentos representaram 43,5% do total dos Custos com Sinistros, os quais registaram um aumento de 6.813 milhares de euros face a 2007,

Os custos com sinistros de resseguro aceite situaram-se em 1.444 milhares de euros. RESSEGURO CEDIDO O saldo da conta ascendeu a 302 milhares de euros em 2008 a favor dos Resseguradores, o que representou uma melhoria de 131 milhares de euros face a 2007, na sequência da redução de negócios com menor exigência em termos de

cobertura de riscos. CUSTOS ADMINISTRATIVOS O total dos custos administrativos ascendeu a 3.853 milhares de euros, representando 1,8% dos prémios emitidos (contra 2% verificado em 2007), dos quais 39 milhares de euros correspondem às comissões de cobrança. A AXA Centro de Serviço a Clientes - ACE, criada em 2006, veio contribuir ao nível dos ganhos inerentes em termos de produtividade. As amortizações foram calculadas aplicando as taxas máximas permitidas. CUSTOS DE AQUISIÇÃO Os custos de aquisição ascenderam a 9.977 milhares de euros, representando 4,8% do total de prémios emitidos, dos quais: As Comissões de Mediação e restantes custos de aquisição directos atingiram um valor de 5.845 milhares de euros, com um peso relativo nos prémios emitidos de 2,8%. As despesas de aquisição imputadas foram de 4.132 milhares de euros e representavam 2% dos prémios emitidos.


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // SOCIEDADE VIDA 77

análise financeira INVESTIMENTOS

2007

2008

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem

21.696

21.850

Activos financeiros ao justo valor

99.087

65.174

0,2% 3,7%

0,2% 3,4%

1.065.609

1.022.987

86,4%

88,9%

45.441

38.960

8,0%

Activos disponíveis para venda Terrenos e edifícios Outros activos CARTEIRA DE INVESTIMENTOS

1.943

2.128

1.233.778

1.151.098

Unidade: Milhares de Euros

Os Resultados de Investimentos Vida atingiram o montante de 39.499 milhares de euros, o que correspondeu a uma redução de 30,9% face a 2007, explicado pela evolução da crise financeira desencadeada pelo Subprime. Assim, as variações do saldo financeiro discriRedução de 33.914 milhares de minam-se da seguinte forma: euros em activos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas. Rendimentos Financeiros evidenciaram um crescimento de 5,35% Redução de 4%, ou seja, 42.622 face a 2007 e representaram, em milhares de euros no valor de acti- 2008, 4,5% da carteira de investimentos financeiros, mais 5 pontos vos disponíveis para venda. percentuais que no ano anterior. Os terrenos e edifícios passam a representar 3,4% da carteira de inOs ganhos líquidos de activos e vestimentos. passivos e financeiros traduziramse numa perda de 4.494 milhares RESULTADOS DOS INVESTIMENTOS de euros. INVESTIMENTOS A carteira de investimentos variou negativamente face a 2007 no montante de 82.679 milhares de euros, correspondendo a um decréscimo de 6,7%. Esta diminuição líquida derivou, essencialmente, de:

Rendimentos Ganhos Líquidos de Activos e Passivos Financeiros Não valorizados ao justo valor Valorizados ao justo valor Perdas de Imparidade TOTAL

CARTEIRA DE INVESTIMENTOS

1,8%

2007

5,7% 2008

1,9%

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem

Activos financeiros ao justo valor

Activos disponíveis para venda

Terrenos e edifícios

Outros Activos

As perdas de imparidade registaram um aumento de 3.268 milhares de euros face ao ano anterior, ascendendo a 4.438 milhares de euros. PROVISÕES TÉCNICAS As Provisões Técnicas, excluindo as provisões em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro, atingiram o montante de 956.355 milhares de euros, correspondendo a um aumento de 1,5% relativamente a 2007. As provisões matemáticas, excluindo as provisões em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro, representaram 95,6% do total das provisões.

CAPITAIS PRÓPRIOS Os Capitais Próprios totalizaram 70.367 milhares de euros, o que corresponde a uma redução de 30.217 milhares de euros face a 2007. Esta variação é explicada, fundamentalmente, pela redução das reservas de reavaliação em 50.259 milhares de euros, em resultado da redução verificada nas mais valias potenciais e da redução do Resultado Líquido em 1.214 milhares euros. Esta redução foi parcialmente compensada pelo aumento dos Resultados Transitados em 7.989 milhares de euros e pela reserva por impostos diferidos em 13.318 milhares euros. MARGEM DE SOLVÊNCIA E FUNDO DE GARANTIA A margem de solvência exigível nos termos legais é de 49.404 milhares de euros. O fundo de garantia exigível é de cerca de 16.469 milhares de euros.

As provisões técnicas em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro ascende2007 2008 ram a 65.125 milhares de euros, 45.972 48.431 o que se traduz numa redução de 33.962 milhares de euros face a 12.380 -4.494 2007. Desta forma, os capitais próprios elegíveis asseguram a cobertura da 14.795 14.492 O rácio entre o total de investi- margem de solvência de 147,91%. -2.415 -18.986 mentos e as provisões técnicas, incluindo aquelas em que o risco é -1.170 -4.438 suportado pelo tomador de seguro, 57.182 39.499 foi de 113% em 2008, contra 118% Unidade: Milhares de Euros em 2007.


78

GESTÃO DO RISCO A Gestão de Risco procurou optimizar a relação risco/retorno, mas também controlar e reduzir a volatilidade dos resultados do negócio relacionados com os movimentos dos mercados financeiros, tais como taxas de juro, moeda, preços das acções e risco de contraparte. A monitorização, avaliação e mitigação dos riscos operacionais é ainda outra área de análise.

Para além da monitorização periódica do risco de crédito / risco de spread, a AXA implementou uma estrutura de limites em termos de crédito como parte da política de gestão de risco. Em princípio, e de modo a monitorizar e controlar o risco de incumprimento, a exposição dos rendimentos fixos a um único emitente não deverá exceder o máximo de exposição permitido em conjugação do seu rating.

A AXA Portugal Vida não está exposta ao risco de moeda, nem aos riscos financeiros dos activos afectos a produtos unidades de conta, onde o Cliente assume o risco financeiro.

Existe também um reporte regular de risco de crédito relativo aos resseguradores. RISCO DE LIQUIDEZ A AXA possui um modelo de gestão de risco de liquidez, adoptando medidas para evitar a sua ruptura, quer em termos de curto prazo, para fazer face às suas operações diárias, quer em termos de longo prazo.

RISCO DE MERCADO A mudança da curva de taxa de juro tem um impacto no justo valor dos activos de rendimento fixo, enquanto que para os activos de rendimento variável o principal vector de risco advém das performances de merca- Esse modelo é constituído por uma tabela de identificação dos riscos do negativas. de curto prazo que podem impactar A AXA testa uma vez por ano qua- a liquidez, bem como de um constro cenários principais para verificar tante simulador de cenários, de curos efeitos que os movimentos de to e longo prazo, onde são identificamercado provocam na cobertura da das as necessidades e respectivas solvência e das responsabilidades. fontes de financiamento. Estes cenários simulam choques combinados no mercado accionista RISCOS OPERACIONAIS e das taxas de juro, que represen- No âmbito da política de gestão de risco implementada, anualmente tam a situação mais perigosa. são avaliados os impactos resultanNo negócio Vida, o risco de Merca- tes do risco operacional nas entidado é devido a mudanças assimétri- des de seguros AXA em Portugal. cas no justo valor dos activos e dos Os riscos operacionais possíveis de passivos, quando as taxas de juro serem avaliados inserem-se no âmse alteram e a garantias existentes bito das categorias definidas para o nos passivos, que são opções im- projecto Solvency II. buídas, tais como valor de resgate ou taxa garantida combinada com a participação nos benefícios. Estes riscos são monitorizados pelo uso de técnicas de ALM que valorizam, sobre uma perspectiva económica, tanto os activos como os passivos da empresa detidos nas provisões. RISCO DE CRÉDITO O risco de crédito inclui o risco de emitentes dos activos detidos no balanço não conseguirem assumir as suas responsabilidades (cupões, valor nominal, etc.).

resultados e sua aplicação Os resultados apurados, líquidos de imposto, ascenderam a 19.849.611 euros, pelo que propomos a seguinte aplicação: Reserva Legal Resultados Transitados Dividendos TOTAL

0 19.849.611 0 19.849.611 Unidade: Euros


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // SOCIEDADE VIDA 79

perspectivas da sociedade para 2009 O ano 2009 será o ano de implementação da nova organização das redes de distribuição, assente, por um lado, numa lógica regional e de maior aproximação territorial no que respeita à gestão dos espaços comerciais e agentes, por outro, numa abordagem nacional às redes de consultores Private e corretores. Pretende-se, com este novo modelo, garantir uma relação de maior proximidade e de qualidade de serviço com os nossos distribuidores, aumentar a produtividade das redes de distribuição e, ao mesmo tempo, melhorar a satisfação do cliente e aumentar a nossa penetração no mercado, traduzida num maior volume de negócios, especificamente no segmento Vida. Continuaremos a apostar nos segmentos de clientes estratégicos Profissionais e Seniores. Destacase ainda uma nova abordagem ao mercado das PMEs, assente numa organização específica para o efeito.

Procuraremos diferenciar a nossa Reforçaremos as atitudes positiOferta Vida através de soluções ino- vas dos colaboradores, alinhadas vadoras no mercado. com os valores da marca – “disponível”, “dedicado” e “fiável” – de Ao mesmo tempo, implementare- modo a aumentar a satisfação dos mos uma abordagem multi-acesso nossos clientes. para assegurar uma resposta adequada por parte dos contact center de clientes e distribuidores ao nível da comunicação escrita, presencial e à distância (online). Prosseguiremos igualmente com a estratégia de redução de custos, assente numa lógica de aproveitamento de oportunidades de poupanças, quer local, quer regionalmente. Por outro lado, daremos cobertura às exigências de compliance do Gru- po e entidades locais em matérias financeiras e fiscais e articularemos regionalmente as políticas de rentabilidade de activos, tendo em vista a garantia das exigências de capital e de solvabilidade.

considerações finais Durante o exercício de 2008, Fernando Born Caldeira de Andrada - a quem agradecemos a colaboração prestada - renunciou ao cargo que ocupava neste Conselho de Administração, tendo sido substituído por Claude Cargou.

O Conselho de Administração agradece igualmente o esforço dedicado de todos os colaboradores que têm dado uma resposta positiva às solicitações decorrentes da renovação da Empresa, adaptando-se às novas exigências de mercado.

A preferência e a confiança demonstradas pelos clientes e mediadores, traduzidas no crescimento do volume de negócios, constituem motivo de satisfação e justificam o nosso agradecimento.

Para o Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas, a expressão do nosso reconhecimento pelo atento acompanhamento da actividade da Companhia.

Finalmente, desejamos sublinhar a colaboração prestada pela Associação Portuguesa de Seguradores e pelo Instituto de Seguros de Portugal nos vários domínios das respectivas áreas de competência.


80

composição dos orgãos sociais Mesa da Assembleia Geral Presidente: Adriano Augusto Cibrão Garção Soares Vice-Presidente: Luís Filipe de Oliveira Mateus Secretário: Joaquim Eduardo Sousa Gonçalves de Sá Conselho de Administração Presidente: Administrador-Delegado: Vogais: Conselho Fiscal Presidente: Vogais: Suplente:

Jean Raymond Thierry Abat João Mário Basto Ferreira Leandro Carlos Manuel Pereira Da Silva Elie Sisso Claude Bernard Cargou MAGUE - Gestão e Participações, SA; representada por Mário Fernandez Jacques Maire Rui Manuel Moreira de Oliveira Manuel José Moreira Elisa Maria Calado Pedro Gouveia Marta Isabel Guardalino da Silva Penetra

Revisor Oficial de Contas Efectivo Sociedade Pricewaterhousecoopers & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda, representada por Ricardo Filipe de Frias Pinheiro ou António Alberto Henriques Assis Suplente José Manuel Henriques Bernardo (ROC 903) Secretário da Sociedade Joaquim Eduardo Sousa Gonçalves de Sá Secretário da Sociedade Suplente Luciana Guedes Pereira da Silva e Duarte Torres Comissão de Remunerações e Previdência AXA S.A. – Jean Raymond Thierry Abat AXA France Vie – João Leandro AXA France Assurance


81

É tão melhor quando me falam sem complicações. A comunicação clara é a base de uma relação transparente e de confiança. Por isso, através de um projecto que designamos de Comunicação Clara, lançámo-nos na reformulação dos mais diversos canais de diálogo com o Cliente - cartas, formulários, folhetos são apenas alguns exemplos. Uma linguagem simples inspira confiança e credibilidade, é este o nosso compromisso sempre que comunicamos.

BALANÇO/DEMONSTRAÇÃO/ CONTAS DE GANHOS E PERDAS VIDA


82

balanço vida activo

EXERCÍCIO NOTAS DO ANEXO

8; 11; 30

BALANÇO

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos

Valor bruto

Imparidade, Depreciações / Amortizações Ou ajustamentos

21.850.159,25

Valor Líquido

EXERCÍCIO ANTERIOR

21.850.159,25

21.696.432,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Activos financeiros detidos para negociação

1.191.250,00

0,00

1.191.250,00

0,00

3.1.h);6.4;11

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

65.173.506,41

0,00

65.173.506,41

99.087.298,00

6.6;6.7;6.13;11

Derivados de cobertura

3.1.h); 6.4; 6.8; 6.11; 6.17; 11

Activos disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber

0,00 1.022.986.803,05

0,00

1.022.986.803,05

1.056.406.091,78

0,00

0,00

0,00

10.074.829,00

Depósitos junto de empresas cedentes Outros depósitos

10.074.829,00

Empréstimos concedidos Contas a receber Outros Investimentos a deter até à maturidade 6.4; 9; 11

3.1.i); 10; 11

Terrenos e edíficios

40.240.858,70

1.280.642,00

38.960.216,70

45.441.394,00

Terrenos e edíficios de uso próprio

24.663.875,06

603.950,90

24.059.924,16

23.172.150,34

Terrenos e edifícios de rendimento

15.576.983,64

676.691,10

14.900.292,54

22.269.243,66

5.281.777,62

4.907.761,80

374.015,82

928.311,45

80.845,10

72.943,55

Outros activos tangíveis Inventários

80.845,10

Goodwill 3.1.i); 12 3.1.f)

Outros activos intangíveis Provisões técnicas de resseguro cedido

10.326.579,30

9.844.946,67

481.632,63

0,00

891.259,56

0,00

891.259,56

639.623,00

Provisão para prémios não adquiridos Provisão matemática do ramo vida

0,03

0,03

Provisão para sinistros

258.563,79

258.563,79

125.300,00

Provisão para participação nos resultados

632.695,74

632.695,74

514.323,00

Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira Outras provisões técnicas Activos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 37,2,1

Outros devedores por operações de seguros e outras operações

0,00 21.886.180,07

1.407.753,03

20.478.427,04

9.363.546,00


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // BALANÇO VIDA 83

3.1.g); 13

3.1.g); 13; 29 3.1.n); 24; 37.2.1

Contas a receber por operações de seguro directo

7.867.730,12

Contas a receber por outras operações de resseguro

3.999.956,15

Contas a receber por outras operações

10.018.493,80

Activos por impostos

1.104.689,95

303.063,08

6.763.040,17

5.620.859,00

3.999.956,15

2.451.789,00

9.715.430,72

1.290.898,00

6.775.168,18

6.775 168,18

4.636.402,58

Activos por impostos correntes

3.375.264,46

3.375.264,46

12.402,58

Activos por impostos diferidos

3.399.903,72

3.399.903,72

4.624.000,00

61.270,71

61.270,71

68.103,00

1.179.304 554,45

1.248.414.974,36

Acréscimos e diferimentos Outros elementos do activo Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas TOTAL ACTIVO

1.196.745.657,95

17.441.103,50

Valores em Euros


84

passivo e capital próprio NOTAS DO ANEXO

BALANÇO

EXERCÍCIO

EXERCÍCIO ANTERIOR

1.021.480.744,24

1.043.420.159,58

914.123.951,67

892.223.275,58

24.693.454,65

17.925.758,00

17.638.485,29

34.184.224,00

65.024.852,63

99.086.902,00

69.379.850,11

79.727.370,42

4.828,24

4.828,24

4.828,24

4.828,24

428.814,00

664.000,00

10.171.317,17

7.782.979,00

5.699.275,14

5.133.186,00

746.024,08

240.455,00

PASSIVO Provisões técnicas Provisão para prémios não adquiridos 3.1.d); 4.1.b); 37.2.3

Provisão matemática do ramo vida

3.1.c); 3.3; 4.1.e)

Provisão para sinistros De vida De acidentes de trabalho De outros ramos

3.1.e); 4.1.c); 4.1.e)

Provisão para participação nos resultados Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira Provisão para desvios de sinistralidade Provisão para riscos em curso Outras provisões técnicas

5

Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento Outros passivos financeiros Derivados de cobertura Passivos subordinados Depósitos recebidos de resseguradores Outros

3.1.l); 23

Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo

37.2.2

Outros credores por operações de seguros e outras operações Contas a pagar por operações de seguro directo Contas a pagar por outras operações de resseguro

29 3.1.n), 24; 37.2.2

3.3

Contas a pagar por outras operações Passivos por impostos

3.726.017,95

2.409.338,00

5.717.965,94

14.196.438,58

Passivos por impostos correntes

1.881.165,94

1.258.438,58

Passivos por impostos diferidos

3.836.800,00

12.938.000,00

1.620.674,88

2.005.255,00

133.841,60

101.109,00

1.108.938.036,18

1.147.902.139,58

Acréscimos e diferimentos Outras Provisões Outros elementos do passivos Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda TOTAL PASSIVO


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // BALANÇO VIDA 85

NOTAS DO ANEXO

BALANÇO

EXERCÍCIO

EXERCÍCIO ANTERIOR

10.000.000,00

10.000.000,00

CAPITAL PRÓPRIO 25

Capital (Acções Próprias) Outros instrumentos de capital

25; 26 3.1.h); 3.1.m); 6.11; 35

Reservas de reavaliação Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros

-18.301.031,22

29.468.744,88

-18.557.321,36

29.212.454,88

256.290,14

256.290,00

4.917.690,16

-7.740.965,54

Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio Por revalorização de outros activos tangíveis Por revalorização de activos intangíveis Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira De diferenças de câmbio 25; 26; 35

Reserva por impostos diferidos

25; 26; 35

Outras reservas

10.976.159,12

11.026.432,00

3.4; 25; 35

Resultados transitados

42.924.089,53

36.694.649,44

25; 27; 28

Resultado do exercício

19.849.610,68

21.063.974,00

37.2.4

TOTAL CAPITAL PRÓPRIO

70.366.518,27

100.512.834,78

1.179.304.554,45

1.248.414.974,36

TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO

Valores em Euros


86

demonstração de variações do capital próprio vida OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL DEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÕES DO CAPITAL PRÓPRIO

Balanço a 31 de Dezembro 2007 (balanço de abertura)

CAPITAL SOCIAL

ACÇÕES PRÓPRIAS

Instrumentos financeiros compostos

Prestações Suplementares

Outros

10.000.000,00

Correcções de erros (IAS 8) Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) Balanço de abertura alterado

10.000.000,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

10.000.000,00

0,00

0,00

0,00

Aumentos/reduções de capital Transacção de acções próprias Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira Ganhos líquidos por diferenças por taxa de câmbio Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos Aumentos de reservas por aplicação de resultados Distribuição de reservas Distribuição de lucros/prejuízos Alterações de estimativas contabilísticas Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutras linhas Total das variações do capital próprio Resultado líquido do período Distribuição antecipada de lucros Balanço a 31 de Dezembro 2008

0,00 Valores em Euros


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // DEMONSTRAÇÃO vida 87

RESERVAS DE AVALIAÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÕES DO CAPITAL PRÓPRIO

Por ajustamentos no justo valor de investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

Balanço a 31 de Dezembro 2007 (balanço de abertura)

Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda

Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio

29.212.454,88

Por revalorização de activos intangíveis

Por revalorização de outros activos tangíveis

De instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa

De cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira

De diferenças de câmbio

256.290,14

Correcções de erros (IAS 8) Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) Balanço de abertura alterado

0,00

29.212.454,88

0,00

256.290,14

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Aumentos/reduções de capital Transacção de acções próprias Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda

-47.769.776,24

Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa Ganhos líquidos por ajustamentos de nstrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira Ganhos líquidos por diferenças por taxa de câmbio Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos Aumentos de reservas por aplicação de resultados Distribuição de reservas Distribuição de lucros/prejuízos Alterações de estimativas contabilísticas Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutras linhas Total das variações do capital próprio

0,00

-47.769.776,24

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

-18.557.321,36

0,00

256.290,14

0,00

0,00

0,00

Resultado líquido do período Distribuição antecipada de lucros Balanço a 31 de Dezembro 2008

0,00

Valores em Euros


88

OUTRAS RESERVAS

DEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÕES DO CAPITAL PRÓPRIO

Balanço a 31 de Dezembro 2007 (balanço de abertura)

RESERVA POR IMPOSTOS DIFERIDOS

Reserva legal

-7.740.965,54

10.151.749,18

Reserva estatutária

Prémios de emissão

Outras reservas

874.682,94

RESULTADOS TRANSITADOS

RESULTADO DO EXERCÍCIO

TOTAL

36.694.649,44

21.063.974,00

100.512.835,04

Correcções de erros (IAS 8)

0,00

Alterações políticas contabilísticas (IAS 8)

0,00

Balanço de abertura alterado

-7.740.965,54

10.151.749,18

0,00

0,00

874.682,94

36.694.649,44

21.063.974,00

100.512.835,04

Aumentos/reduções de capital

0,00

Transacção de acções próprias

0,00

Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

0,00

Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda

-47.769.776,24

Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio

0,00

Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis

0,00

Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis

0,00

Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa

0,00

Ganhos líquidos por ajustamentos de nstrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira

0,00

Ganhos líquidos por diferenças por taxa de câmbio

0,00

Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos

12.658.655,70

12.658.655,70

Aumentos de reservas por aplicação de resultados

0,00

Distribuição de reservas

0,00

Distribuição de lucros/prejuízos

-14.834.533,91

Alterações de estimativas contabilísticas

0,00

Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio

-50.273,00

Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutras linhas Total das variações do capital próprio

12.658.655,70

0,00

0,00

0,00

-50.273,00

-50.273,00

6.229.440,09

-6.229.440,09

0,00

6.229.440,09

-21.063.974,00

-49.995.927,45

19.849 610,68

19.849.610,68

Resultado líquido do período Distribuição antecipada de lucros Balanço a 31 de Dezembro 2008

-14.834.533,91

0,00 4.917.690,16

10.151.749,18

0,00

0,00

824.409,94

42.924.089,53

19.849 610,68

70 366 518,27

Valores em Euros


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // CONTAS DE GANHOS E PERDAS VIDA

contas de ganhos e perdas vida

89

EXERCÍCIO NOTAS DO ANEXO

2; 4.6; 14

CONTAS DE GANHOS E PERDAS

Prémios adquiridos líquidos de resseguro Prémios brutos emitidos Prémios de resseguro cedido

Técnica Vida

Técnica Não Vida

Não Técnica

Total

EXERCÍCIO ANTERIOR

208.433 927,69

208.433 927,69

205.002.482,00

210.213 966,86

210.213 966,86

206.600.436,00

1.780 039,17

1.780 039,17

1.597.954,00

26.903,39

26.903,39

211.545 846,97

211.545 846,97

180.609.315,00

212.015 569,90

212.015 569,90

181.055.500,00

469.722,93

469.722,93

446.185,00

6.617.609,19

6.617.609,19

2.323.058,00

6.767.696,33

6.767.696,33

2.362.018,00

Provisão para prémios não adquiridos (variação) Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação) Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços 2; 3.1.c); 4.1.e); 4.6; 14; 21

Custos com sinistros, líquidos de resseguro Montantes pagos Montantes brutos Parte dos resseguradores Provisão para Sinistros (variação) Montante bruto

3.1.f)

3.1.d); 4.6

150.087,14

150.087,14

38.960,00

Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro

Parte dos resseguradores

-36.798.681,95

-36.798.681,95

39.637.977,00

Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro

20.275.952,60

20.275.952,60

-19.093.256,00

20.275.952,60

20.275.952,60

-19.093.256,00

0,00

0,00

Montante bruto Parte dos resseguradores 3.1.e)

Participação nos resultados, líquida de resseguro

6.173.967,95

6.173.967,95

9.329.514,00

2; 4.6; 14; 21; 22; 23

Custos e gastos de exploração líquidos

11.370.036,77

11.370.036,77

11.952.897,00

15

Custos de aquisição

9.976.987,14

9.976.987,14

9.557.204,00

15

Custos de aquisição diferidos (variação)

-1.601.831,00

-1.601.831,00

-1.178.000,00

3.1.l); 20; 31

Gastos administrativos

3.853.308,41

3.853.308,41

4.253.918,00

858.427,78

858.427,78

680.225,00

Comissões e participação nos resultados de resseguro 2; 14; 16

Rendimentos De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas

48.118.841,46

3.936.203,92

52 055 045,38

50.654.749,32

44.594.858,42

1.248.733,71

45.843.592,13

43.505.811,59

3.523.983,04

2.687.470,21

6.211.453,25

7.148.937,73

2.663.492,85

960.457,49

3.623.950,34

2.579.306,00

735.828,49

69.661,43

805.489,92

2.999,67

1.927.664,36

890.796,06

2.818 460,42

2.576.306,33

De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros 3.1.h.(ii); 14; 21

Gastos financeiros De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros

Valores em Euros


90

EXERCÍCIO NOTAS DO ANEXO

2; 3.1.h); 6.15; 14; 17

CONTAS DE GANHOS E PERDAS

Técnica Vida

Técnica Não Vida

Não Técnica

Total

EXERCÍCIO ANTERIOR

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas

-1.072.913,55

10.166.837,63

9.093.924,08

1.551.751,00

De activos disponíveis para venda

1.281.720,64

8.736.544,43

10.018.265,07

9.451.499,00

-2.354.634,19

-11.140.000,00

1.430.293,20

3.240.252,00

-15.942.254,37

-15.942.254,37

-2.414.976,32

3.043.567,60

3.043.567,60

-18.985.821,97

-18.985.821,97

-2.414.976,32

De empréstimos e contas a receber De investimentos a deter até à maturidade De passivos financeiros valorizados a custo amortizado

-2.354.634,19

De outros 3.1.h); 18

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros detidos para negociação Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Diferenças de câmbio

1.430.293,20

0,00

0,00

3.032.900,29

1.405.208,69

4.438.108,98

1.170.000,00

3.032.900,29

1.405 208,69

4.438.108,98

1.170.000,00

464.387,66

464.387,66

234.892,00

-356.926,45

-127.086,73

514.619,00

Ganhos líquidos pela venda de activos não financeiros que não estejam classificados como activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas 3.1.m); 14; 17

Perdas de imparidade (líquidas reversão) De activos disponíveis para venda De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado De investimentos a deter até à maturidade De outros Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro

3.1.g)

Outras provisões (variação)

19

Outros rendimentos/gastos

229.839,72

Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial Valores em Euros


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // CONTAS DE GANHOS E PERDAS VIDA 91

Ganhos e perdas de activos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda RESULTADO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS

14.913.219,67

10.916.061,26

25.829 280,93

26.564.922,00

3.1.n); 24

Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes

4.485.527,83

4.485.527,83

4.522.388,00

3.1.n); 24

Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos

1.494.142,42

1.494.142,42

978.560,00

27; 28

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

4.936.391,01

19.849.610,68

14.913.219,67

21.063.974,00 Valores em Euros


92

Estou descansado em relação ao meu dinheiro. Há coisas que a crise não muda: a sua necessidade de poupar para a reforma e rentabilizar o seu dinheiro com segurança. Para dois objectivos, uma resposta: accumulator. Simples e atractiva, esta solução permitelhe poupar para a reforma e, ao mesmo tempo, investir com a garantia do capital aplicado a cada 5 anos. Esta solução é vitalícia e as suas opções de investimento são geridas por algumas das mais importantes e sólidas gestoras de fundos a nível mundial.

ANEXO VIDA


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA 93

anexo ao balanço e à conta de ganhos e perdas em 31 de dezembro de 2008 (Valores expressos em Euros)

INTRODUÇÃO O Grupo U.A.P. iniciou a sua actividade em Portugal no ramo Vida em Junho de 1989, através da constituição da U.A.P. Portugal Companhia de Seguros Vida, S.A. Em Junho de 1993, após fusão da U.A.P. Portugal - Companhia de Seguros Vida, S.A. com as companhias seguradoras Garantia e Aliança Seguradora, surge a nova Aliança UAP – Companhia de Seguros de Vida, S.A (UAP Vida).

(+17,5%) impulsionou essa performance. A actividade Não Vida alcançou, ainda assim, 2,6% do PIB, face a uma conjuntura económica de crise. O volume de prémios de seguro directo (Vida e Não Vida) registou um crescimento de 11,5%, atingindo os 15.336 milhões de euros. O prémio per capita atingiu os 1.444 euros, representando um crescimento de 11,3% face ao ano anterior (1.297 euros em 2007).

A UAP Vida viria a alterar a sua designação, em Dezembro de 1997, para AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A (AXA Vida), como resultado da fusão à escala internacional entre os grupos AXA e UAP. A Companhia dedica-se ao exercício da actividade de seguros e de resseguros para o ramo vida.

O forte crescimento dos produtos PPR, com um volume de prémios de quase 2,5 mil milhões de euros (+ 45%), foi um excelente contributo para a performance supra referida.

As notas às contas incluídas no presente anexo respeitam a ordem estabelecida no Plano de Contas para as Empresas de Seguros, sendo de referir que os números que não são indicados não são aplicáveis, ou a sua apresentação não foi considerada relevante para a análise da situação patrimonial da Companhia. 1. INFORMAÇÕES GERAIS 1.1. Domicílio e forma jurídica da empresa de seguros, o seu país de registo e o endereço da sede registada (e o local principal dos negócios, se diferente da sede registada). A AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A. é uma sociedade anónima de direito Português com sede na Praça Marquês de Pombal, 14, Lisboa, e opera em todo o território nacional, distribuindo todos os seguros do ramo Vida. 1.2. Descrição da natureza do negócio da empresa de seguros e do ambiente externo em que opera. No que respeita ao ambiente externo, verificamos que em 2008 a actividade seguradora aumentou a sua penetração relativa na actividade económica para 9,2% (Prémios/ PIB). O crescimento expressivo do ramo Vida

O Grupo Caixa Geral de Depósitos mantém a liderança no mercado, tendo reforçado a sua quota de mercado em Vida (2006 - 20%; 2007 - 24%; 2008 - 24,7%). O líder de mercado é seguido, no ranking Vida, pelo Grupo Millennium BCP Fortis, com uma quota de mercado de 20,3%. A AXA Portugal Vida detém uma quota de mercado global de 2,1%, ocupando a 6ª posição no ranking dos contratos de seguros, com 5,9% deste mercado. O nível de concentração de mercado é mais acentuado em Vida do que em Não Vida. De facto, na actividade Vida os cinco primeiros grupos do ranking (CGD, Fortis, Credit Agricole, Santander e BPI) têm uma quota de mercado de 82%. No que respeita aos canais de distribuição, o canal bancário continua a ser dominante no mercado Vida (84,7% em 2007), o qual reforçou a sua posição relativa face a 2006. A natureza do negócio da AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A, como referido no Nota 1.1., enquadra-se na área de Seguros de Vida.


94

2. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS

c) Provisão para Sinistros

A actividade desta empresa é exercida em dois segmentos básicos de negócio, individual e Grupo, e num segmento geográfico correspondente ao território Português. O relato por segmento é como se segue:

O montante desta provisão é determinado casuisticamente, correspondendo aos montantes devidos aos beneficiários, acrescidos das respectivas despesas de regularização dos sinistros ainda não liquidados no final do exercício.

AXA VIDA

O montante desta provisão é calculado com base em pressupostos actuariais com o prévio conhecimento, acordo e fiscalização do Instituto de Seguros de Portugal. e) Provisão para Participação nos Resultados Atribuída

INDIVIDUAL

GRUPO

TOTAL

Prémios Emitidos*

179.815

28.380

208.195

Custos com sinistros, seguro directo

-181.986

-20.770

-202.757

-2.172

7.610

5.438

Resultado Resseguro Aceite

16

21

37

Resultado Resseguro Cedido

-144

-158

-302

Margem Técnica Líquida

-2.300

7.473

5.174

Custos exploração

-8.954

-3.589

-12.543

Resultado Exploração antes Res. Financeiro

-11.253

3.884

-7.369

Resultado financeiro

30.229

3.097

33.325

Resultado Exploração com Res. Financeiro

18.975

6.981

25.956

Margem Técnica, seguro directo

Nota: não inclui Resultado Extraordinário * Valor líquido do ajustamento de recibos por cobrar

3. BASE DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 3.1 - Descrição da(s) base(s) de mensuração usada(s) na preparação das demonstrações financeiras e das políticas contabilísticas, aplicáveis aos diversos activos, passivos e rubricas de capital próprio, relevantes para uma compreensão das demonstrações financeiras. a) Bases de apresentação As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos livros e registos contabilísticos da Companhia, mantidos em conformidade com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros, aprovado pela Norma n.º 4/2007-R de 27 de Abril, com as alterações introduzidas pela Norma n.º 20/2007 de 31 de Dezembro de 2007, seguindo o estabelecido das NIC, com excepção da IFRS 4, em que apenas são adoptados os princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas de seguros. Reconhecimento de custos e proveitos Os custos e os proveitos são registados no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o regime do acréscimo.

Esta provisão foi determinada como segue: A partir da análise dos sinistros pendentes no final do exercício e da consequente estimativa da responsabilidade existente nessa data; e Pela provisão fundamentada em bases estatísticas sobre o valor dos custos com sinistros do exercício, exceptuando vencimentos e resgates, por forma a fazer face à responsabilidade com sinistros declarados após o fecho do exercício (IBNR). d) Provisão Matemática A provisão matemática corresponde ao valor actual estimado dos compromissos da Companhia relativamente às apólices emitidas, sendo calculada segundo o método actuarial prospectivo que, tendo em atenção os prémios futuros a receber, toma em consideração todas as obrigações futuras, de acordo com as condições fixadas para cada contrato em curso. A provisão matemática dos produtos financeiros é calculada pelo método retrospectivo, consistindo na capitalização da provisão do ano anterior, acrescida do(s) prémio(s) pago(s) na anuidade, líquidos de resgates, e da participação nos resultados do exercício anterior, capitalizados à taxa de juro técnica.

Esta provisão corresponde aos montantes atribuídos aos segurados ou aos beneficiários de contratos, a título de participação nos resultados e que não tenham sido distribuídos. e1) Provisão para Participação nos Resultados a Atribuir Corresponde às mais valias potenciais (incluindo o remanescente do anterior Fundo para Dotações Futuras) dos investimentos afectos a seguros de vida com participação nos resultados, na parte que seja atribuível ao tomador do seguro ou beneficiário do contrato. f) Provisões Técnicas de Resseguro Cedido Compreendem os montantes efectivos ou estimados que, em conformidade com os contratos de resseguro, correspondem à parte dos resseguradores nos montantes brutos das provisões técnicas do seguro de vida. g) Ajustamento de recibos por cobrar e créditos de cobrança duvidosa Os montantes destes ajustamentos são calculados com base no valor dos prémios por cobrar e nas dívidas de cobrança duvidosa, segundo a aplicação dos critérios estabelecidos pelo Instituto de Seguros de Portugal, em particular o estabelecido na circular n.º 9/2008 de 27 de Novembro.


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA 95

h) Activos Disponíveis para Venda i) Acções e outros títulos de rendimento variável Os investimentos em acções e outros títulos de rendimento variável admitidos à negociação em bolsas de valores ou mercados regulamentados são valorizados de acordo com o estabelecido na IAS 39. Os investimentos livres e afectos que se encontrem a representar as carteiras com e sem participação nos resultados, estão considerados ao justo valor e classificados como activos financeiros disponíveis para venda, sendo a variação do seu justo valor registada em Reservas de Reavaliação, na sub rubrica aplicável, líquido de impostos diferidos, à taxa legal em vigor (reconhecidos na sub rubrica aplicável – Reserva por impostos diferidos). No momento da venda dos activos, efectua-se a recuperação da mais/menos valia registada na reserva, em resultados do exercício. ii) Obrigações e outros títulos de rendimento fixo Os investimentos em obrigações e outros títulos de rendimento fixo são valorizados de acordo com o estabelecido na IAS 39. Os investimentos livres e afectos que se encontrem a representar as carteiras com e sem participação nos resultados estão considerados ao justo valor e classificados como activos financeiros disponíveis para venda, sendo a variação do seu justo valor registada em Reservas de Reavaliação, na sub rubrica aplicável, líquido de impostos diferidos, à taxa legal em vigor (reconhecidos na sub rubrica aplicável – Reserva por impostos diferidos). No momento da venda dos activos, efectuase a recuperação da mais/menos valia registada na reserva, em resultados do exercício. O prémio ou desconto verificado aquando da compra é amortizado pelo método da taxa efectiva, pelo período que decorre até à data de vencimento dos títulos, por contrapartida de resultados antes da respectiva valorização ao justo valor. h1) Activos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas Os investimentos afectos a produtos em que o risco é suportado pelos tomadores de seguro estão considerados ao justo valor e classificados como activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor, através de ganhos e perdas. i) Activos tangíveis Estes bens de imobilizado estão contabilizados ao custo histórico de aquisição, de acor-

do com o estabelecido na IAS 16. As reintegrações são calculadas com base no método das quotas constantes e de acordo com a vida útil estabelecida. j) Activos intangíveis

igual ou superior a 50% ou numa situação de desvalorização contínua de 20% nos últimos doze meses; b. Esta perda é definitiva e não recuperável.

Estes bens seguem os princípios de reconhecimento e valorização estabelecidos na IAS 38, ou seja, são reconhecidos inicialmente ao seu valor de custo, sendo depreciados com base no método das quotas constantes e de acordo com a vida útil estabelecida. Constituem activos intangíveis todos aqueles em que é mensurável o benefício económico futuro.

a. É reconhecido em ganhos e perdas (por contrapartida de reservas de reavaliação) quando um título se encontra em situação de quebra de compromissos; b. Esta perda pode ser recuperável se a situação de quebra de compromissos for restabelecida.

l) Responsabilidade por pensões complementares de reforma e pré-reforma

O imposto sobre Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) é determinado com base em declarações de autoliquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes que ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais, durante um período de quatro anos contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos significativos às declarações de anos anteriores.

Em conformidade com o contrato colectivo de trabalho vigente para o sector de seguros, a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados admitidos até Junho de 1995 prestações pecuniárias para o complemento de reformas atribuídas pela Segurança Social. Para este efeito, a Companhia constituiu um Fundo de Pensões que se destina a cobrir as responsabilidades com pensões de reforma por velhice, invalidez ou sobrevivência relativamente ao seu pessoal no activo, calculadas em função dos seus salários projectados. As contribuições para o Fundo são determinadas de acordo com o respectivo plano técnico - actuarial e financeiro, o qual é revisto anualmente, de acordo com a técnica actuarial, e ajustado em função da actualização das pensões, da evolução do grupo de participantes e das responsabilidades a garantir, e, ainda, com a política prosseguida pela Companhia de cobertura total das responsabilidades actuarialmente determinadas, de acordo com o estabelecido na Norma n.º 5/2007 de 27 de Abril. m) Imparidade Os activos representados no Balanço da Seguradora foram alvo do cálculo de imparidade, efectuado de acordo com o estabelecido na IAS 39, tendo a empresa adoptado os seguintes princípios, de acordo com o estabelecido ao nível do Grupo AXA: i) Títulos de rendimento variável a. É reconhecido em ganhos e perdas (por contrapartida de reservas de reavaliação) a menos valia potencial (diferença entre o valor de mercado e o valor de aquisição) quando o título se encontrar com uma perda potencial

ii) Títulos de rendimento fixo

n) Impostos sobre rendimento

São registadas em balanço as diferenças temporárias entre a quantia escriturada de um activo ou de um passivo e a sua base tributável que sejam recuperáveis/tributáveis em períodos futuros, de acordo com o estipulado nas IAS 12. 3.2 - Descrição da natureza, impacto e justificação das alterações nas políticas contabilísticas. Ver nota 3.4 e nota 35. 3.3 - Descrição das principais estimativas contabilísticas e julgamentos relevantes utilizados na elaboração das demonstrações financeiras, com indicação dos principais pressupostos relativos aos exercícios seguintes, e outras principais fontes de incerteza das estimativas à data do balanço, que apresentam um risco significativo de provocar um ajustamento material nas quantias escrituradas de activos e passivos durante os próximos exercícios financeiros. Responsabilidade com sinistros O custo com os sinistros que ainda não foram participados mas já ocorreram constituem estimativas, cuja evolução é acompanhada e analisada pelo actuário responsável, com base em dados históricos por exercícios de ocorrência. Responsabilidades por férias e subsídio de férias


96

Incluídas na rubrica “Acréscimos e Diferimentos” do passivo, correspondem a cerca de 2 meses de remunerações e respectivos encargos, baseados nos valores do respectivo exercício, e destinam-se a reconhecer as responsabilidades legais existentes no final de cada exercício perante os empregados, pelos serviços prestados até àquela data, a regularizar posteriormente.

b) Processo usado para determinar os pressupostos que têm maior efeito na mensuração dessas quantias, incluindo um resumo das principais hipóteses consideradas no cálculo da provisão matemática relativa ao seguro de vida e ao seguro de Acidentes de Trabalho, assim como da provisão para participação nos resultados (quantificação de todos os pressupostos quando praticável)

3.4 - Alterações relevantes em relação ao exercício anterior, designadamente na fase de transição para o novo regime contabilístico.

A provisão matemática dos produtos tradicionais corresponde ao valor actual estimado dos compromissos da Companhia relativamente às apólices emitidas, sendo calculada segundo o método actuarial prospectivo que, tendo em atenção os prémios futuros a receber, toma em consideração todas as obrigações futuras de acordo com as condições fixadas para cada contrato em curso.

Durante o ano de 2008, de acordo com normativo do ISP, ocorreu a mudança do plano de contas para as empresas de seguros, passando a aplicar-se as Normas Internacionais de Contabilidade, com excepção da IFRS 4, na parte que diz respeito à classificação dos contratos de seguro. Dado que a Empresa já efectuava, para efeitos de consolidação, o reporte financeiro para o Grupo de acordo com estas regras, adoptou o princípio estabelecido no parágrafo 24 da IFRS 1, reconhecendo no seu balanço de abertura os valores constantes do reporte financeiro apresentado à Casa-mãe no ano de 2007, excepto no que é não aplicável conforme referido no parágrafo anterior. O impacto no Capital Próprio da Seguradora foi positivo, no montante de 1.318 milhares euros, conforme descriminado na nota 35 deste anexo. 4. NATUREZA E EXTENSÃO DAS RUBRICAS E DOS RISCOS RESULTANTES DE CONTRATOS DE SEGURO E ACTIVOS DE RESSEGURO 4.1 - Prestação de informação que permita identificar e explicar as quantias indicadas nas demonstrações financeiras, resultantes de contratos de seguro, incluindo, nomeadamente: a) Informação acerca das políticas contabilísticas adoptadas relativamente a contratos de seguro e a activos, passivos, rendimentos e custos ou gastos relacionados As políticas contabilísticas adoptadas seguem os princípios descritos na Nota 3 deste Anexo. Os dados comparativos de 2007 e os ajustamentos de transição, em resultado da alteração do normativo contabilístico, estão impactados conforme referido na Nota 3.4 supra.

A provisão matemática dos produtos financeiros é calculada pelo método retrospectivo, consistindo na capitalização da provisão do ano anterior, acrescida do(s) prémio(s) pago(s) na anuidade, líquidos de resgates, e da participação nos resultados do exercício anterior, capitalizados à taxa de juro técnica. O montante desta provisão é calculado com base em pressupostos actuariais, com o prévio conhecimento, acordo e fiscalização do Instituto de Seguros de Portugal.


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA 97

PRODUTOS

TAXA TÉCNICA GARANTIA

TABELA MORTALIDADE

Rendas de Sobrevivência

3%

TD 88/90 - TV 88/90

Rendas Certas

3%

TD 88/90

Rendas Imediatas

3%

TV 88/90 - GFK 95

Rendas Diferidas

3%

TV 88/90

3%

TD 88/90 - GKM 95

Capitais diferidos c/ contrasseguro

2,1%-3,00%-3,10%-3,50%-3,65%-3,75%-4,15%4,25%-5%-6,50%

RF - GKM 95

Capitais diferidos s/ contrasseguro

3,25%

RF

Vida Individual Sem Participação Seguro de Rendas Rendas em caso de morte

Rendas em caso de vida

Seguro de Capitais Vidas Inteiras

Mistos Temporários

3%

TD 88/90

2,25% - 3%

TD 88/90 - GKM 95

4%

AF - RF - TMG 1938

3%

TD 88/90

3% - 2%

TV 88/90 - GFK 95

Seguros do Tipo "Universal Life" PPR Outros Complementares Vida Individual com Participação Seguro de Rendas Rendas em caso de morte Rendas Certas Rendas em caso de vida Rendas Imediatas Seguro de Capitais Vidas Inteiras

3%

TD 88/90 - GKM 95

Capitais diferidos c/ contrasseguro

2% - 2,40% - 3% - 4%

PF 60/64 - TV 88/90 - GKM 95

Capitais diferidos s/ contrasseguro

4%

PF 60/64

Mistos

3%

TD 88/90

Temporários

3%

TD 88/90 - GKM 95

4% - 3% - 2,5%

PM 60/64 - TV 73/77 - TD 88/90 - GKM 95

Seguros do Tipo "Universal Life" PPR Outros

4% - 3% - 2,40% - 3,46% - 5%

PF 60/64

4%

PF 60/64 - PM 60/64

4%

TV 73/77

Complementares Vida Grupo sem Participação Capitais Diferidos s/ Contrasseguro Vida Grupo com Participação Rendas Vitalícias Imediatas Capitais Diferidos c/ Contrasseguro Temporários

3,68% - 3% - 4%

PF 60/64

4%

PM 60/64 - TD 88/90

Complementares Operações de Capitalização

3% - 3,5% - 2%


98

RESULTADOS DISTRIBUÍDOS 2008

PARTICIPAÇÃO ATRIBUÍDA 2008

PROVISÃO MATEMÁTICA 31.12.2008

PROVISÃO MATEMÁTICA 31.12.2007

Vida Individual Tradicionais

401.228,29€

565.552,00€

25.156.361,15€

24.513.305,79€

CR Individual

1.214.433,13€

110.477,71€

161.676.711,79€

184.584.208,72€

Start

427.555,61€

332.603,29€

35.437.197,02€

31.589.097,62€

IP

120.059,21€

0,00€

5.183.082,49€

8.312.649,14€

0,00€

0,00€

1.795.078,96€

6.478.207,84€

IP 2000 Maximus Investimento

645.002,36€

0,00€

102.405.164,79 €

119.594.775,66 €

Maximus Invest

94.010,41€

301.834,22 €

21.631.887,23 €

15.397.480,53 €

184.079,95€

38.508,57 €

29.686.768,62 €

33.126.408,92 €

0,00€

0,00€

38.283.052,35 €

41.420.116,97 €

PPR PPR PLUS PPR Aliança

0,00€

0,00€

2.416.365,31 €

2.661.952,53 €

PPR Valoris

1.012.318,01€

0,00€

131.468.967,07 €

140.944.080,95 €

140.421,48€

382.262,69 €

23.736.692,93 €

18.941.902,54 €

773,36€

0,00€

213.150,19 €

134.609,11€

PPR Opção Garantida PPR OMD PPR Flex Planning

0,00€

0,00€

4.182.062,32 €

0,00€

PPR Flex Top 5

0,00€

0,00€

25.846.959,90 €

0,00€

70,73€

0,00€

32.238,64 €

16.042,22€

Plano Poupança Plus VIP

111.314,79€

40.003,62€

9.397.562,47 €

10.521.504,33€

Multiplic

51.454,47€

21.278,21€

9.350.099,77 €

10.620.951,17€

Multiplic Gold Multiplic +

78.282,23€

108.715,05€

38.939.685,84 €

40.779.611,43€

116.463,49€

243.994,27€

21.220.678,18 €

14.272.676,10€

Capinveste 95 - 5,00

2.106,23€

5,32€

0,00€

0,00€

Capinveste 98 - 3,00

661.039,01€

145.490,89€

397.915,03 €

21.405.235,29€

Capinveste Prestige

382.758,65€

557.521,84€

22.142.541,14 €

30.623.211,83€

7.393,90€

25.416,82€

4.110.324,63 €

4.735.231,17€

186.641,27€

38.642,25€

7.587.406,91 €

8.076.908,36€

9.076,72€

5.048,82€

355.421,13 €

378.953,92€

0,00€

0,00€

5.151.799,75 €

6.266.324,80€

Capinveste Novo Conta Reforma Conta Futuro 8.4 Turbo Sol Investimento Garantido

0,00€

0,00€

100.798.953,90 €

36.651.010,20€

Dual Taxa Fixa

0,00€

0,00€

2.197.257,72 €

2.278.424,20€

Cupão Fixo 2006

0,00€

0,00€

9.531.203,32 €

11.758.853,52€

Cupão Fixo 2007

0,00€

0,00€

17.353.341,15 €

15.712.249,87€

Aplicação 5,1

0,00€

0,00€

4.767,95€

506.783,21€

Fixinveste - Edição 2008

0,00€

0,00€

5.034.872,81€

0,00€

5.846.483,30€

2.917.355,56€

862.725.572,46€

842.302.767,94€

Subtotal Individual Vida Grupo

3.656.315,04 €

3.168.222,51 €

2.156.905,97 €

1.101.279,25 €

Rendas

Temporários

0,00 €

0,00 €

37.588.719,29 €

38.106.262,80 €

Ip Colectivo

0,00 €

0,00 €

9.952.889,64 €

11.172.047,21 €

Co-Seguro Aps Excellentia Soluções Empresas

0,00 €

366,61 €

0,00 €

67.321,57 €

117.393,37 €

87.161,10 €

19.075.145,01 €

13.142.030,04 €

1.156,73 €

862,17 €

1.206.392,86 €

937.551,81 €

Subtotal Grupo

3.774.865,14 €

3.256.612,39 €

69.980.052,76 €

64.526.492,68 €

Total Geral Vida

9.621.348,44 €

6.173.967,95 €

932.705.625,22 €

906.829.260,62 €


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA 99

c) Informação acerca das metodologias de cálculo dos montantes a atribuir aos tomadores de seguros ou beneficiários e dos montantes efectivamente atribuídos como participação nos resultados (quantificação dos pressupostos sempre que aplicável) O cálculo e validação das participações nos resultados, para além de efectuado no fecho anual de contas da AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, é garantido mensalmente (em termos de estimação das participações atribuídas, face à evolução das variáveis técnicas e dos rendimentos financeiros), de forma a se conhecer em permanência os resultados dos investimentos financeiros e os resultados técnicos e ser possível actuações correctivas ao nível dos investimentos ou mesmo efectuar comparações com o mercado.

lacionados, incluindo: i) Com relação à provisão para sinistros Os reajustamentos relevados no Anexo 2 para as rubricas de Provisão para Sinistros resultam da normal actividade e são consequência do encerramento de processos de exercícios anteriores. ii) Descrição dos movimentos efectuados na provisão para participação nos resultados atribuída SALDO INICIAL Prov. Part. Resul.

12.259.091,11

PB ATRIBUÍDA 6.173.967,95

4.2 - Prestação de informação que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos específicos de seguros, nomeadamente:

Os procedimentos traduzem-se na elaboração da conta anual final e de contas mensais de participação nos resultados por cada produto, tendo em consideração a definição do plano de participação nos resultados por produto.

a) Objectivos, políticas e processos de gestão dos riscos resultantes de contratos de seguro e os métodos usados para gerir esses riscos, incluindo uma descrição do processo de aceitação, avaliação, monitorização e controlo desses riscos

A Conta Técnica é creditada pelo valor dos Prémios totais, juros técnicos e valor dos resultados distribuídos, e debitada pelo valor da variação das Provisões Matemáticas, Custos com Sinistros, Comissões, Despesas Gerais e Despesas de Aquisição.

Com base na definição estratégica dos segmentos alvo, são conceptualizadas políticas e processos de gestão de riscos dos respectivos contratos de seguro. Essas políticas focalizam-se na aceitação, provisionamento de responsabilidades e monitorização da carteira, quer para identificação de desvios ao nível da tarifa e da sinistralidade, quer para averiguação permanente do bom provisionamento.

A Conta Financeira é creditada por uma percentagem (definida por produto) dos Rendimentos Financeiros e debitada pelo juro técnico e encargo sobre a conta (percentagem do saldo médio). A Participação apurada é creditada mensalmente ao valor da Provisão para participação nos resultados, sendo o valor definitivo apurado no final do ano. A distribuição é efectuada em Maio do ano seguinte, com efeitos retroactivos desde 1 de Janeiro, a todos os contratos que, de acordo com as respectivas condições contratuais, estejam em condições de beneficiar dessa participação, sendo efectuado o correspondente movimento de redução da Provisão para participação nos Resultados. A forma de distribuição é estipulada contratualmente, seja por liquidação directa ao Tomador do Seguro, seja por revalorização das importâncias seguras, com ou sem acréscimo do Prémio. e) Reconciliações de alterações nos passivos resultantes de contratos de seguro, nos activos resultantes de contratos de resseguro e nos custos de aquisição diferidos re-

quacidade da tarifa e avaliar da necessidade de saneamento. Para além dessa análise são ainda efectuadas (i) análises de sensibilidade periódicas, ao nível das Provisões Técnicas, segundo metodologias em uso no Grupo; (ii) análise casuísticas; (iii) verificação de algoritmos e alertas dos sistemas informáticos (de subscrição, emissão e sinistros); matching de activos e passivos. Anualmente, é também efectuado o LAT (Liability Adequacy Test) para averiguar a adequacidade das Provisões Técnicas.

Quanto à política de aceitação de riscos, é definida conforme os segmentos alvo e estruturada com base nos resultados obtidos das análises actuariais. Em sequência, são definidas regras de aceitação, é efectuada a sua parametrização no sistema informático de suporte, bem como fixados mecanismos de impedimento e alerta sempre que alguma dessas condições seja violada. A aceitação de condições de excepção/interditas é da competência da área de Subscrição da Seguro Directo. No que respeita ao provisionamento de responsabilidades, conforme descrito na Nota 3.3, a abertura de um sinistro, por regra, com base num custo médio, resulta de análises actuariais permanentes às bases de dados de sinistros históricas, por anos de ocorrência. O acompanhamento subsequente, pelo gestor de sinistros, segue o conjunto de regras de gestão de sinistros implementadas. A monitorização da carteira de contratos de seguro por ramo permite acompanhar a ade-

PB DISTRIBUÍDA 9.621.348,44

SALDO FINAL 8.811.710,62

Como forma de reduzir o risco para a Empresa, é definida anualmente a política de resseguro. Dessa definição constam os riscos a ressegurar, lista dos resseguradores e grau de concentração. A monitorização destas variáveis é mensal. b) Sobre o risco específico de seguros (antes e após resseguro), incluindo informações acerca das análises de sensibilidade efectuadas, concentrações de risco e sinistros efectivos comparados com estimativas anteriores O resultado das análises de sensibilidade efectuadas, bem como os níveis de concentração de riscos são medidos pelo Actuário responsável ao longo do ano e divulgados anualmente através do Relatório exigido pelo normativo do órgão supervisor. O Anexo 2 releva as diferenças de estimativa ao nível dos sinistros. 4.3 - Prestação de informação quantitativa e qualitativa acerca do risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez e risco operacional. A informação qualitativa deve incluir, nomeadamente, a exposição ao risco e a origem dos riscos, objectivos, políticas e procedimentos de gestão de riscos e os métodos utilizados para mensurar os riscos, assim como alterações face ao período anterior. O departamento de Risk Management efectua análises de risco, estudos de impacto quantitativos relacionados com a Solvência II, assegura a gestão saudável dos riscos com base no uso de métricas, faz o apuramento do valor da Empresa e necessidade de capital, tais como o European Embeded Value, Capital Económico de longo e curto prazo.


100

No âmbito do seu trabalho foram permanentemente identificados, mapeados e quantificados diversos riscos, que a seguir se enumeram: a) Risco de Mercado a. Risco de taxa de Juro Este risco é quantificado trimestralmente. As metodologias do modelo de cálculo do Capital Económico de curto prazo; os pressupostos / metodologia CEIOPS e resultados das análises QIS, o Cálculo do EEV (European Embeded Value) que fornece informação relativa às “duration” (determinadas por métodos estocásticos e determinísticos para os activos e passivos) são, entre outros, as formas encontradas para mensurar este risco. b. Risco de crédito /risco de spread Estes riscos são quantificados trimestralmente. O modelo de apuramento de cada um deles é standardizado ao nível do Grupo. c. Risco de concentração/diversificação Este risco é identificado e quantificado no âmbito de uma política que define o máximo de exposição por emitente, baseado no seu nível de rating. d. Risco de volatilidade O risco de volatilidade, associado às acções, é obtido a partir de mudanças na volatilidade implícita dos produtos derivados. Por outro lado, nas circunstâncias em que as responsabilidades também contêm risco de volatilidade, devido as opções imbuídas, tais como participações nos benefícios ou opções que garantem o resgate, também é feito o seguimento com a mesma periodicidade. e. Risco de liquidez O Grupo possui um modelo de gestão do risco de liquidez que permite a monitorização e adopção de medidas para evitar a sua ruptura, quer em termos de curto prazo, para fazer face às suas operações diárias, quer em termos de longo prazo, para corresponder às necessidades da Margem de Solvência e Cobertura das suas Provisões Técnicas. Esse modelo é constituído por uma tabela de identificação dos riscos de curto prazo que podem impactar a liquidez, bem como um constante simulador de cenários, de curto e longo prazo, onde são identificadas as necessidades e respectivas fontes de financiamento. O standard do Grupo define como política de liquidez de curto prazo a existência de um

rácio de liquidez de 0,8 entre 3 a 12 meses e uma cobertura da margem de solvência superior a 100%. A conjugação dos diferentes riscos e a medição do seu impacto afere-se via Capital Económico de longo prazo. A melhoria contínua deste indicador está muito associada à Optimização ALM. De facto, Capital Económico de longo prazo é a principal componente do quadro da análise de risco do Grupo, que considera o prémio de risco e o risco de activos. O risco de prémio contribui decisivamente para o valor da Empresa. Esta é a razão pela qual o Capital Económico de longo prazo é usado para optimizar o ALM. b) Riscos Actuariais Os principais riscos actuariais em carteira são: Risco Catastrófico: risco de pandemia (por exemplo gripe das aves, etc…); •Risco de Longevidade: sob este cenário aplicamos factores específicos que de uma forma geral ajudam a reduzir a probabilidade de morte; Risco de Mortalidade: sob este cenário quantifica-se o impacto que um pico na probabilidade de mortalidade nas linhas de negócio poderá ter; Risco de Resgate: este é dos riscos mais impactantes; Risco de Despesas: este é um risco actuarial adicional que pode ter um grande impacto nos resultados. c) Riscos Operacionais No âmbito da política de gestão de risco implementada, anualmente são avaliados os impactos resultantes do risco operacional nas entidades do Grupo em Portugal. Os riscos operacionais possíveis de serem avaliados inserem-se no âmbito das categorias definidas para o projecto Solvency II.


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA 101

O processo de avaliação tem por base a seguinte metodologia:

DISTRIBUIDAS POR 21 SUB-CATEGORIAS

A recolha de informação para a quantificação/modelização dos riscos é feita através de avaliações efectuadas pelos process owners ou ainda através de avaliações conduzidas pela Auditoria Interna. Os riscos seleccionados abrangem determinadas áreas core da entidade, como a produção, sinistros, cobranças, subscrição, actividades em outsourcing e pagamentos/ recebimentos. A informação recolhida é gerida na ferramenta RCS – OpRisk Suite, gerando através do modelo interno o capital a ser alocado em termos de risco operacional no âmbito do exercício da SCR - Solvency Capital Requirements. Este modelo está alinhado com a metodologia da fórmula standard da Solvency II. Os impactos quantitativos resultantes da medição destes riscos são apresentados ao Instituto de Seguros de Portugal através dos estudos QIS (Quantitative Impact Study) em que a Empresa tem participado. 4.5 - Prestação de informação qualitativa relativamente à adequação dos prémios e à adequação das provisões.

Os testes de adequacidade à tarifa utilizada são realizados pelo Departamento Técnico Actuarial ao longo do ano. De igual modo, o acompanhamento do adequado nível de provisionamento constitui matéria de análise. O Actuário Responsável no âmbito das suas competências e exigências legais pronunciase anualmente através do Relatório que elabora e deposita junto do Órgão Supervisor. 4.6 - Informação qualitativa e quantitativa acerca dos rácios de sinistralidade, rácios de despesas, rácios combinados de sinistros e despesas e rácio operacional (resultante da consideração dos rendimentos obtidos com investimentos afectos aos vários segmentos), calculados sem dedução do resseguro cedido.

Comentamos de seguida a sua evolução: Aumento significativo do rácio de sinistralidade face ao volume de vencimentos do exercício; O rácio de despesas sofreu apenas um impacto positivo de 0,1%, em resultado da política de redução de despesas impostas pela Companhia durante o ano de 2008; O rácio combinado está fortemente influenciado pelo rácio de sinistralidade, via vencimentos; O rácio operacional, constituído pelo resultado do exercício, líquido de mais e menos valias realizadas e não realizadas, evoluiu favoravelmente em cerca de 3,63 pontos base, face ao menor impacto deste ponto no resultado líquido.

No exercício de 2008 foram obtidos os seguintes rácios: 5. PASSIVOS POR CONTRATOS DE INVESTIMENTO 2008

2007

VARIAÇÃO

104,08%

88,78%

-15,3 pts

6,58%

6,68%

0,1 pts

Rácio Combinado

110,66%

95,46%

-15,2 pts

Rácio Operacional

14,81%

11,18%

3,63 pts

Rácio de Sinistralidade Rácio de Despesas

As responsabilidades para com os contratos considerados, para efeitos contabilísticos, como contratos de investimento estão classificados no balanço como Passivos Financeiros e o seu desdobramento encontra-se no quadro seguinte:


102

MONTANTE MONTANTES

NO INÍCIO DO

Entradas

79.727.370,42

Ramo Vida

79.727.370,42

6. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

0,00

2.354.634,19

69.379.850,11

26.903,39

10.347.520,31

2.354.634,19

69.379.850,11

26.903,39

6.4 – Prestação de informação acerca de reclassificações, incluindo o impacto e a razão da reclassificação. As únicas reclassificações existentes no ano de 2008 referem-se à alteração de critérios, introduzidos pela mudança do plano de contas. Enumeram-se de seguida essas reclassificações:

6.6 – Prestação de informação acerca de garantias colaterais cedidas e aceites, assim como dos activos cedidos e recebidos com acordo de recompra firme.

Os títulos de rendimento fixo passaram a estar classificados em activos financeiros disponíveis para venda, sendo as mais/menos valias potenciais reconhecidas em reservas de reavaliação (deduzidas de eventuais imparidades). O seu impacto está mencionado na nota 35.

Existe uma obrigação, recebida a 31/12/2008, do Credit Suisse, como colateral por um risco de contrapartida existente. A origem do risco é a mais valia potencial procedente da cobertura de um risco de justo valor de acções, mediante um “put spread collar” sobre o Eurostoxx50.

Os títulos de rendimento variável passaram também a estar classificados em activos financeiros disponíveis para venda, sendo as mais/menos valias potenciais reconhecidas em reservas de reavaliação (deduzidas de eventuais imparidades). O seu impacto está mencionado na nota 35.

6.7 – Prestação de informação relativa à utilização de derivados e à utilização de operações de reporte e de empréstimo de valores.

CÓDIGO

COMISSÕES

PERÍODO

10.347.520,31

Os investimentos relativos a seguros de vida, em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro, foram reclassificados para activos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas, não se tendo registado qualquer impacto.

Os imóveis de rendimento, de acordo com as novas regras IFRS, passaram a estar valorizados ao critério alternativo da IAS 40 o custo amortizado. Os imóveis de serviço próprio, valorizados de acordo com a IAS 16, também ao custo amortizado. Em ambos os ca-

NO FINAL DO

Saídas

sos, são sujeitos a testes de imparidade. O seu impacto encontra-se mencionado na nota 35.

O inventário de títulos e participações financeiras, em 31 de Dezembro de 2008, encontra-se no Anexo 1.

GERIDO

DE GANHOS E PERDAS

PERÍODO

Componente de depósitos de contratos de seguros e contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento

MONTANTE

VARIAÇÕES

GERIDO

6.8 - Prestação de informação acerca de instrumentos financeiros compostos, com múltiplos derivados embutidos. A Empresa detém alguns activos com derivados embutidos, maioritariamente afectos a produtos Unit linked cuja informação relativa ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 é como se apresenta na tabela abaixo.

Não se realizaram operações de reporte e de empréstimos de valores. Apenas existe um derivado de negociação indexada ao Eurostoxx50 (put spread collar) para cobrir o de justo de valor acções.

TÍTULO

QUANTIDADE

VALOR MERCADO

XS0249789743

BEAR STEARNS COMPANIES 06/04/2009 (DUAL PSI20)

3.177.871,00

2.761.569,90

XS0296494569

BEAR STEARNS GLOBAL ASSET 0% 21/09/2015 (NATURINVEST)

11.783.925,00

8.073.167,02

XS0194984257

CGD EQUITY LINKED NOTE 01/09/2009 (FUNDO 8+)

3.576.109,00

3.480.269,28

XS0192284106

CGD EQUITY LINKED NOTE 04/06/2009 (VISÃO 60)

3.024.503,00

3.136.409,61

XS0226642634

ISLANDSBANKI HF FRN 16/12/2010 (swing)

5.142.348,00

308.540,88

XS0202547856

JPMORGAN I DERIVATIVES LTD 06/12/2010 (PRIVILEGE 14)

3.504.924,00

3.830.180,95

XS0215282855

MERRILL LYNCH SA 0,95% 30/06/2010 (EASY 5)

7.666.431,00

6.513.399,78

XS0210318795

DEUTSCHE TELEKOM INTERNAT 4% 19/01/2015 (Solid 3.8)

7.244.659,00

7.529.395,62


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA 103

6.16 - Prestação de informação qualitativa que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros, nomeadamente:

6.11 - Descrição relativa ao apuramento do justo valor, designadamente: a) Dos métodos e, quando for usado um método de avaliação, dos pressupostos aplicados na determinação do justo valor de cada classe de activos financeiros e de passivos financeiros

a) Exposição ao risco, origem dos riscos e quaisquer alterações referentes ao período; b) Objectivos, políticas e procedimentos de gestão de risco, os métodos usados para gerir esses riscos e quaisquer alterações referentes ao período.

Considera-se como justo valor o preço ou valorização recebida das contrapartidas de agentes de mercado existentes para os instrumentos cotados num mercado oficial. Para aqueles instrumentos que carecem da dita valorização, utiliza-se um modelo de valorização interno baseado em métodos comummente utilizados no mercado e elementos ou referências observáveis de mercado, tal como curvas de taxas de juro ou diferenciais de crédito.

EXPOSIÇÃO AO RISCO DE MERCADO

A política de exposição ao risco dos instrumentos financeiros obedecem a critérios referidos emanados pelo Grupo AXA, conforme se pode ver expresso na Nota 4.3. 6.17 - Prestação de informação quantitativa que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros por cada tipo de risco.

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

CONSUMO

ENERGIA

6.774

11.421

5.824

Títulos de rendimento variável por tipo de indústria

COMUNICAÇÃO

INDUSTRIAIS

9.536

5.717

UTILITÁRIAS

5.875

BENS DE CONSUMO

TECNOLÓGICAS

3.900

1.209

OUTROS

TOTAL

8.833

59.089

(em milhares de Euros)

6.12 - Para as classes de activos financeiros e de passivos financeiros não valorizados a justo valor:

Apresenta-se seguidamente um conjunto de informação que pretende demonstrar a exposição dos instrumentos financeiros a cada um dos riscos mais significativos.

a) Nos casos em que não podem ser mensurados com fiabilidade, indicação da sua não divulgação, referindo a causa

Na exposição ao risco de mercado verificase que existe uma dispersão de investimento dos títulos de rendimento variável, em diversos tipos de sectores de actividade, não havendo por isso risco elevado de concentração.

Não existem quaisquer títulos não valorizados ao justo valor. 6.13 - Descrição dos diversos tipos de cobertura e dos instrumentos financeiros utilizados como instrumentos de cobertura e o seu justo valor à data do relato, assim como a natureza dos riscos a serem cobertos.

TÍTULOS DE RENDIMENTO FIXO POR RATING

EXPOSIÇÃO AO RISCO DE CRÉDITO

TOTAL

AAA

AA+

AA

AA-

A+

A

A-

BBB+

BBB

BBB-

Obrigações do Estado

135.416

40.766

0

94.755

35.448

2.903

Outros Títulos de rendimento Fixo

102.562

8.031

99.758

154.761

63.112

87.855

93.679

20.899

11.530

10.956

Total

237.978

48.797

99.758

249.516

98.560

90.758

93.679

20.899

11.530

10.956

309.288 653.143 962.431 (em milhares de Euros)

A Companhia utilizou durante o ano de 2008, tendo ainda vigente no fecho do exercício, estratégias de opções sobre o índice Eurostoxx50. Todavia, não se utilizou contabilidade de cobertura. A finalidade desta estratégia é a cobertura de potenciais descidas nas cotações das acções que se encontram a representar as provisões técnicas afectas aos produtos com participação nos resultados.

A Companhia apresenta um nível de investimentos em títulos de rendimento fixo de elevado rating, sendo de salientar que, cerca de 66,1% do seus títulos são de rating igual ou superior a duplo A e 95,5% com rating superior a A, pelo que o nível de exposição a eventuais quebras de compromissos por parte dos emitentes, tem um risco reduzido.


104

TÍTULOS DE RENDIMENTO FIXO POR RATING

EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JURO

Títulos de rendimento fixo

TOTAL

Inferior a 1 ano

Entre 1 e 2 anos

Entre 2 e 5 anos

Entre 5 e 10 anos

Mais de 10 anos

130.086

197.991

305.332

154.460

174.562

Empréstimos Total

962.431

512 130.086

512

198.503

305.332

154.460

174.562

962.943 (em milhares de Euros)

A Companhia adopta políticas de maturidade dos seus produtos de acordo com rigorosos critérios de ALM, no sentido de adequar o vencimento dos seus instrumentos financeiros às datas de vencimentos dos seus compromissos registados no passivo. Exposição ao Risco de Justo Valor ANÁLISE ÀS MAIS E MENOS VALIAS POTENCIAIS

JUSTO VALOR

MAIS VALIA POTENCIAL

MENOS VALIA POTENCIAL

Títulos de Rendimento Fixo

962.431

18.042

32.021

Títulos de Rendimento Variável

59.089

7.902

4.202

512

0

0

1.022.032

25.944

36.223

Empréstimos Total

(em milhares de Euros) ANÁLISE DAS MENOS VALIAS POTENCIAIS

Títulos de rendimento Fixo

VALOR DE AQUISIÇÃO

JUSTO VALOR

MENOS VALIA

MENOS VALIA < A 20% DO VALOR DE AQUISIÇÃO

MENOS VALIA ENTRE 20 A 50% DO VALOR AQUISIÇÃO

MENOS VALIA > A 50% DO VALOR AQUISIÇÃO

499.484

467.463

32.021

23.507

4.180

4.334

Com menos valia há menos de 6 meses

43.719

41.584

2.135

2.135

0

0

Com menos valia há mais de 6 e menos de 12 meses

194.943

187.245

7.698

6.235

1.463

0

Com menos valias há mais de 12 meses

260.822

238.634

22.188

15.137

2.717

4.334

23.849

19.647

4.202

1.422

1.672

1.108

9.369

8.121

1.248

889

0

359

14.480

11.526

2.954

533

1.672

749

0

0

0

0

0

0

523.333

487.110

36.223

24.929

5.852

Títulos de rendimento Variável Com menos valia há menos de 6 meses Com menos valia há mais de 6 e menos de 12 meses Com menos valias há mais de 12 meses Total

5.442 (em milhares de Euros)

ANÁLISE DAS MENOS VALIAS POTENCIAIS

HÁ MENOS DE 12 MESES

HÁ MAIS DE 12 MESES

TOTAL

POR TIPO DE EMITENTE

Justo valor

Menos valia

Justo valor

Menos valia

Justo valor

Menos valia

219.900

10.389

247.561

21.632

467.461

32.021

28.594

1.454

37.522

898

66.116

2.352

0

0

41.100

3.489

41.100

3.489

191.306

8.935

168.939

17.245

360.245

26.180

Títulos de Rendimento Variável

19.647

4.202

0

0

19.647

4.202

Cotadas

19.647

4.202

19.647

4.202

Títulos de Rendimento Variável Governamentais Outras Entidades Públicas Obrigações Privadas

Não Cotadas Total

0

0

0

0

0

0

239.547

14.591

247.561

21.632

487.108

36.223 (em milhares de Euros)

A Companhia apresenta, no conjunto do seu portfolio, uma menos valia potencial de 10.279 mil euros, líquida das já registadas como imparidade no exercício e exercícios anteriores. Os montantes das menos valias potencias encontram-se espelhadas nos quadros acima. As referidas perdas potenciais são alvo de um seguimento rigoroso quanto à sua evolução.


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA 105 8. CAIXA E EQUIVALENTES E DEPÓSITOS À ORDEM O montante de caixa e seus equivalentes apresenta o valor de 21.850.159,25 €, desdobrando-se do seguinte modo: SALDO A 31/12/2008

CAIXA E SEUS EQUIVALENTES Caixa

33.420,88

Depósitos bancários

21.816.738,37

Nota: O valor de caixa e seus equivalentes difere em cerca de 157 mil euros relativamente ao fluxo de caixa na Nota 30, devido ao valor de cheques pré-datados que se encontra registado em Outros Devedores e Credores.

9. TERRENOS E EDIFÍCIOS 9.1 – Identificação do modelo de valorização aplicado. O modelo de valorização aplicado aos imóveis de rendimento é o modelo alternativo do custo amortizado previsto na IAS 40. O modelo de valorização aplicado aos imóveis de serviço próprio é o modelo do custo amortizado, previsto na IAS 16. Em ambos os casos são efectuados teste de imparidade. 9.2 – Descrição dos critérios utilizados para distinguir terrenos e edifícios de rendimento de terrenos e edifícios de uso próprio. Os terrenos e edifícios classificados como de uso próprio pela empresa são apenas dois e destinam-se, na sua quase totalidade, para o uso administrativo dos seus próprios serviços. Todos os outros edifícios, classificados como de rendimento, estão arrendados a terceiros, resultando daí uma compensação financeira pela ocupação do seu espaço. 9.6 - Indicação dos critérios de mensuração usados para determinar a quantia escriturada bruta dos métodos de depreciação utilizados e das vidas úteis ou das taxas de depreciação usadas. O modelo adoptado para determinar a quantia escriturada bruta é o Modelo do Custo. Através deste, o Imóvel é escriturado pelo seu valor de custo, deduzido da depreciação acumulada e eventuais perdas por imparidade. As reintegrações são calculadas com base no método das quotas constantes, tendo em conta o número de anos de vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada imóvel a imóvel por um perito independente. Tal como já descrito no ponto 3.4 deste anexo, no momento de transição para o novo normativo, a Companhia aplicou também, no que respeita aos imóveis, o preconizado na IFRS1, parágrafo 24. 9.7 e 9.8 - Indicação da quantia escriturada bruta e da depreciação acumulada (agregada às perdas por imparidade acumuladas) no início e no fim do período, e reconciliação entre as quantias escrituradas do terreno e edifício no início e no fim do período:

SALDO INICIAL RUBRICAS Valor Bruto

Amortização acumulada

AQUISIÇÕES DO EXERCÍCIO

DEPRECIAÇÕES DO EXERCÍCIO

TRANSFERÊNCIAS DO EXERCÍCIO

Valor Bruto

Amortização acumulada

VENDAS

Valor Bruto

SALDO FINAL

Amortização acumulada

Amortização acumulada

Valor Líquido

16.802.204,04

-603.950,90

16.198.253,14

0,00

24.663.875,06

-603.950,90

24.059.924,16

-676.691,10

10.511.706,56

Valor Bruto

De serviço próprio Terrenos

7.861.671,02

Edifícios De rendimento

0,00

7.861.671,02

1.224.317,61

-336.543,80

15.577.886,43

-267.407,10

0,00

1.224.317,61

-336.543,80

23.439.557,45

-267.407,10

0,00

13.734,71

-237.185,66

-15.577.886,43

267.407,10

4.515.213,56

-105.776,94

11.188.397,66

7.861.671,02

Terrenos

14.983.727,19

Edifícios

31.267.762,94

-812.689,48

46.251.490,13

-812.689,48

13.734,71

-237.185,66

-23.439.557,45

267.407,10

7.248.683,74

-105.776,94

15.576.983,65

-676.691,10

14.900.292,55

46.251.490,13

-812.689,48

1.238.052,32

-573.729,46

0,00

0,00

7.248.683,74

-105.776,94

40.240.858,71

-1.280.642,00

38.960.216,71

Total

-7.861.671,02

2.733.470,18

4.388.585,99

4.388.585,99


106 9.9 - Indicação do justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento, sem prejuízo dos casos específicos considerados na nota 9.19. O justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento é de 17.485.457,22 €. Durante o ano de 2008, nenhum imóvel foi sujeito a avaliação. O justo valor dos terrenos e edifícios de uso próprio é de 24.663.875,06 €. 9.17 - Identificação das quantias reconhecidas em ganhos e perdas, relativas a gastos operacionais directos (incluindo reparações e manutenção), separadas por terrenos e edifícios de rendimento que geraram rendimentos de rendas durante o período e terrenos e edifícios de rendimento que não geraram rendimentos de rendas durante o período. Os valores incluídos na conta de ganhos e perdas do ano de 2008, relativos a imóveis, são os seguintes:

1.912.025,83

Rendas Manutenção

657.098,38

Amortizações

237.185,64

10. OUTROS ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS (EXCEPTO TERRENOS E EDIFÍCIOS) A evolução dos activos é a seguinte: SALDO INICIAL

RUBRICAS

AMORTIZAÇÕES

TRANSFERÊN-

AUMENTOS

CIAS

Reavaliações

ALIENAÇÕES

E ABATES

SALDO FINAL

DO EXERCÍCIO

Reforço

Regularizações

(VALOR LÍQUIDO)

Valor Bruto

Amortizações

Aquisições

Equipamento administrativo

905.963

885.229,16

107.134

17.958

109.910

Máquinas e ferramentas

933.763

820.280,03

1.266

35.890

78.858

Equipamento informático

1.497.922

1.497.894,50

4.997

1.691

3.333

Instalações interiores

1.307.838

1.242.800,91

50.108

14.929

Material de transporte

93.912

93.912

0

Equipamento hospitalar

2.002

2.002

0

Outras imobilizações corpóreas

10.181.770

9.438.183

IMOBILZAÇÕES TANGÍVEIS

51.271

9.806.059

0

0 0

36.144

9.214.331

166.986

Imobilizações em curso

0

Adiantamentos por conta

0

Total

14.923.169

13.980.302

164.668

0

9.806.059

0

141.791

9.214.331

374.016

11. AFECTAÇÃO DOS INVESTIMENTOS E OUTROS ACTIVOS A afectação dos investimentos e outros activos está relevada no quadro seguinte: SEGUROS DE VIDA COM PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS

Caixa e equivalentes

SEGUROS DE VIDA SEM PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS

SEGUROS DE VIDA E OPERAÇÕES CLASSIFICADOS COMO CONTRATOS DE INVESTIMENTO

SEGUROS NÃO VIDA

NÃO AFECTOS

21.850.159,25

Terrenos e edifícios

5.783.855,97

33176360.73

Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Activos financeiros detidos para negociação

1.191.250,00

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas

65.173.506,41

Derivados de cobertura Activos financeiros disponíveis para venda

892.877.510,34

17.607.924,59

87.977.501,19

24.523.866,93

Empréstimos concedidos e contas a receber Investimentos a deter até à maturidade Outros activos tangíveis

74.803,16

Outros activos Total

299.212,66

913.953,58 981.092.426,00

24.380.537,30

27.854.649,64 87.977.501,19

0,00

85.854.089,96


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA 107

12. ACTIVOS INTANGÍVEIS A AXA Vida considerou como activos intangíveis, ao abrigo da Norma n.º 4/2007-R de 27 de Abril e da IAS 38, as despesas de desenvolvimento de software. Os activos foram reconhecidos ao custo de aquisição amortizado. As amortizações são efectuadas de acordo com o período de vida útil esperado destes activos, pelo método das quotas constantes. Segue-se a informação sobre o activo intangível:

COD. DGCI

data

DESCRIÇÃO DO ACTIVO IMOBILIZADO INTANGÍVEL

ANOS VIDA ÚTIL

ANOS VIDA ÚTIL EXP.

ANOS VIDA ÚTIL REST.

Inicio Utilização

ACTIVO IMOBILIZADO (VALORES DE AQ. OU OUTRO VALOR CONTAB.NA FALTA DAQUELES)

REINTEGRAÇÕES E AMORTIZAÇÕES

Aq. Ano

2440

Programas de computador

2440

Programas de computador

2006

2440

Programas de computador

2440

Programas de computador

2470

Desp. Invest. Desenv.

Do exercício

De exercícios anteriores

Acumuladas Taxas

Mês

Valores

Ano

3

3

0

8.615.458,93

8.611.184,81

33,33

2006

3

3

0

618.837,87

412.558,69

33,33

206.279,04

618.837,73

2007

2007

3

2

1

571.762,64

190.587,60

33,33

190.587,55

381.175,15

2008

2008

3

1

2

430.156,39

33,33

143.385,53

143.385,53

90.363,47

90.363,46

10.326.579,30

9.304.694,56

8.611.184,81

33,33

90.363,46

540.252,12

9.844.946,68

13. OUTRAS PROVISÕES E AJUSTAMENTOS DE CONTAS DO ACTIVO 13.1 - Desdobramento das contas de ajustamentos e outras provisões pelas respectivas subcontas, conforme quadro seguinte:

SALDO INICIAL

AUMENTO

490

Ajustamentos de recibos por cobrar

640.302,29

464.387,66

491

Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa

303.063,08

492

Outras provisões

101.108,88

CONTAS

REDUÇÃO

SALDO FINAL 1.104.689,95 303.063,08

52.473,98

19.741,26

133.841,60

13.2. Descrição da natureza da obrigação e do momento de ocorrência esperado de quaisquer exfluxos de benefícios económicos, resultantes dos ajustamentos e provisões constituídas e indicação da incerteza acerca da quantia e /ou do momento de ocorrência desses exfluxos, assim como a quantia de qualquer reembolso esperado com referência a qualquer activo que tenha sido reconhecido no âmbito deste reembolso. No decurso da actividade da Empresa geram-se situações de incobrabilidade de recibos à cobrança bem como de outras dívidas inerentes à concretização da actividade core da Empresa. A ocorrência esperada dessas situações está devidamente registada através das rubricas de Ajustamentos, conforme relevado na Nota 13.1.


108

14. PRÉMIOS DE CONTRATOS DE SEGURO 14.1 - Indicação dos prémios reconhecidos resultantes de contratos de seguro. Os prémios emitidos de seguro directo durante o exercício de 2008 são, na sua totalidade, provenientes de contratos celebrados em Portugal, num total de 210.213.966,86€ (2007: 206.600.436,14 €): 14.2 - Indicação de alguns valores relativos ao seguro de vida, de acordo com o seguinte quadro: 2008

2007

Prémios brutos emitidos de seguro directo

208.632.308,37

205.573.840,14

Relativos a contratos individuais

180.144.683,09

179.325.660,43

Relativos a contratos de grupo

28.487.625,28

26.248.179,71

Periódicos

65.447.698,04

59.624.774,23

Não Periódicos

143.184.610,33

145.949.065,91

De contratos sem participação nos resultados

84.844.729,26

54.805.970,63

De contratos com participação nos resultados

122.517.052,66

100.403.853,94

De contratos em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro

1.270.526,45

50.364.015,57

Prémios brutos emitidos de resseguro aceite

1.581.658,48

1.026.596,00

Saldo do resseguro

(301.801,32)

(432.583,82)

15. COMISSÕES RECEBIDAS DE CONTRATOS DE SEGURO As únicas comissões recebidas dizem respeito a comissões de operações classificadas como contratos de investimento. Estas comissões são devidas pelas cargas de gestão descontadas aos segurados, bem como comissões cobradas pela penalização por resgate. Este valor em 2008 foi de 26.903,39 €. 16. RENDIMENTOS / RÉDITOS DE INVESTIMENTO 16.1 Descrição das políticas contabilísticas adoptadas para o reconhecimento dos réditos. O rendimento das acções (dividendos) é contabilizado no momento do recebimento. Quanto ao rendimento das obrigações e outros títulos, procede-se à sua especialização independentemente do momento do seu recebimento. 16.2 Indicação, por categoria de investimento, da quantia de cada categoria significativa de redito reconhecida durante o período, incluindo, nomeadamente, o proveniente de juros, royalties e dividendos. O mapa que se segue releva a alocação dos rendimentos por categorias de activos. DESCRIÇÃO DO RÉDITO

VALOR

Depósitos

1.263.249,92

Rendas de imóveis

1.912.025,83

Dividendos

3.510.456,78

Juros de obrigações Juros de empréstimos

44.583.767,68 13.941,04


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA 109

17. GANHOS E PERDAS REALIZADOS EM INVESTIMENTOS No exercício de 2008, os ganhos e perdas foram os seguintes: DESCRIÇÃO DO INVESTIMENTO

VALOR

Imóveis

1.430.293,20

Títulos de rendimento variável

14.639.783,35

Títulos de rendimento fixo

-1.577.950,68

Títulos afectos a Unit Linked

-3.011.233,94

Imparidade de Títulos rendimento variável

-2.492.566,86

Imparidade de Títulos de rendimento fixo

-1.945.542,12

Total

7.042.782,95

18. GANHOS E PERDAS PROVENIENTES DE AJUSTAMENTOS DE JUSTO VALOR EM INVESTIMENTOS São apenas registados em ganhos e perdas os ajustamentos de justo valor dos investimentos afectos a produtos em que o risco do seguro é suportado pelo tomador do seguro. Este impacto em ganhos e perdas, durante o ano de 2008, foi de um custo no valor de 15.974.588,03 €. Todos os outros ajustamentos de justo valor são registados em reservas de reavaliação.

19. GANHOS E PERDAS EM DIFERENÇAS DE CÂMBIO A composição desta rubrica em 31 de Dezembro de 2008 é a seguinte: EXERCÍCIOS

CUSTOS E PERDAS

69111

2008

2007

192.725,61

0,00

Diferenças câmbio desfavoráveis

79111 192.725,61

EXERCÍCIOS

PROVEITOS E GANHOS

2008

2007

25.284,95

2.001,68

25.284,95

2.001,68

Diferenças Câmbio Favoráveis

0,00

20. CUSTOS DE FINANCIAMENTO Durante o exercício de 2008 encontrava-se em vigor um contrato de Leasing com a DELL – Financial Services, em representação da Newcourt Financial España, S.A., relativamente a equipamento informático (computadores). O presente contrato teve início em Dezembro de 2004, com uma duração de 48 meses. O referido contrato não previa opção de compra. Este contrato foi contabilizado nos termos da IAS 17, como locação financeira. Desta forma, o contrato de locação financeira foi registado na data do seu início, no activo imobilizado tangível e no passivo, pelo custo de aquisição da propriedade locada (computadores), que é equivalente ao valor actual das rendas de locação vincendas. A amortização foi reconhecida como custo ao longo do período da locação, por um período de 4 anos, por aplicação do método das quotas constantes. O quadro infra apresenta os custos imputados decorrentes da operação em apreço durante o ano de 2008:

CUSTO TOTAL (1)

CUSTO TOTAL (1)

BALANÇO FORNECEDOR DELL

RENDA

Equipamento informático

Juros

Mensal

61.675,24 €

11.022,60 €

1.514,54 €

AMORT. ACUMU. DAS (BALANÇO) # 2920200000

JUROS (CUSTOS) #6852000000

Exercício 2008 0,00 €

73.392,82 €

805,24 €

21. GASTOS DIVERSOS POR FUNÇÕES E NATUREZA A AXA Vida apresenta a seguinte estrutura de Gastos em Dezembro de 2008: AXA VIDA

ADMINISTRATIVA

AQUISIÇÃO

Pessoal

1.489.005

2.213.374

102.240

6.113

3.810.732

FSE

1.707.056

1.496.633

226.704

1.267.860

4.698.253

97.148

0

0

231.601

328.749

568.992

321.902

85.263

265.202

1.241.359

52.474

0

0

0

52.474

Juros

0

0

0

805

805

Comissões

0

0

0

1.046.879

1.046.879

3.914.675

4.031.909

414.207

2.818.460

11.179.252

Impostos Amortizações Provisões

Totais

SINISTROS

INVESTIMENTOS

TOTAL


110

Análise estrutura por Natureza / Função: ESTRUTURA FUNÇÃO/NATUREZA AXA VIDA

ADMINISTRATIVA

AQUISIÇÃO

Pessoal

38,04%

54,90%

24,68%

0,22%

34,09%

FSE

43,61%

37,12%

54,73%

44,98%

42,03%

Impostos

2,48%

0,00%

0,00%

8,22%

2,94%

Amortizações

14,53%

7,98%

20,58%

9,41%

11,10%

Provisões

1,34%

0,00%

0,00%

0,00%

0,47%

Juros

0,00%

0,00%

0,00%

0,03%

0,01%

Comissões

0,00%

0,00%

0,00%

37,14%

9,36%

100,00%

100,00%

100,00%

100,00%

100,00%

Totais

SINISTROS

INVESTIMENTOS

TOTAL

Os gastos com pessoal representam cerca de 34% do total das despesas gerais. Os Fornecimentos e Serviços Externos ascenderam a 42% do total. Análise estrutura por Natureza / Função: AXA VIDA

ADMINISTRATIVA

AQUISIÇÃO

Pessoal

39,07%

58,08%

2,68%

0,16%

100,00%

FSE

36,33%

31,86%

4,83%

26,99%

100,00%

Impostos

29,55%

0,00%

0,00%

70,45%

100,00%

Amortizações

45,84%

25,93%

6,87%

21,36%

100,00%

Provisões

100,00%

0,00%

0,00%

0,00%

100,00%

0,00%

0,00%

0,00%

100,00%

100,00%

Juros

SINISTROS

INVESTIMENTOS

TOTAL

Comissões

0,00%

0,00%

0,00%

100,00%

100,00%

Totais

35,02%

36,07%

3,71%

25,21%

100,00%

Os gastos de aquisição representam a maior fatia do total de custos, cerca de 36%. Os gastos administrativos têm uma representatividade de 35%. 22. GASTOS COM PESSOAL 22.1. Número médio de trabalhadores. Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, o número médio de trabalhadores ao serviço da Companhia repartido por categorias profissionais, era como segue:

CATEGORIAS

Dirigentes executivos Quadros superiores Quadros médios

2008 0 10 4

Profissionais altamente qualificados

21

Profissionais qualificados

27

Profissionais semi-qualificados Outros

0 0 62


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA 111

22.2. Montante dos custos com o pessoal. O montante dos custos com o pessoal durante o exercício findo em 31 de Dezembro, foi o seguinte:

RUBRICAS

2008

Remunerações 6800

- dos órgãos sociais

146.749,75

6801

- do pessoal

6802

Encargos sobre remunerações

6803

Benefícios pós-emprego

68030

Planos de contribuição definida

68031

Planos de benefícios definidos

6804

Outros benefícios a longo prazo dos empregados

6805

Benefícios de cessação de emprego

6806

Seguros obrigatórios

79.306,43

6807

Gastos de acção pessoal

95.891,59

6808

Outros gastos com pessoal

34.012,93

2.686.953,64 651.402,28

116.415,00

23. OBRIGAÇÕES COM BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS 23.2. Para cada plano de benefício definido, prestação de informação considerada relevante para a compreensão, quer do plano, quer da evolução das quantias registadas nas contas face a exercícios anteriores, nomeadamente: a) A política contabilística da entidade para reconhecer ganhos e perdas actuariais A Empresa reconhece nos capitais próprios a variação dos ganhos e perdas actuariais. b) Uma descrição geral do plano, com indicação dos benefícios assegurados, do prazo esperado de liquidação dos compromissos assumidos e do grupo de pessoas abrangidas Plano de Pensões de Reforma, Pré-Reforma e Invalidez, complementar mas independente das pensões atribuídas pela Segurança Social, Não Contributivo, com a seguinte definição de benefícios estipulada pelo Contrato Colectivo de Trabalho da Actividade Seguradora, Contrato Constitutivo e de Gestão do Fundo: • Pensão de reforma por velhice: Para todos os Participantes, com as excepções referidas na Cláusula 5ª do Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões AXA (Excepção dos ex - empregados da Ourique): P = 0,8 ×14 /12 × R - 0,022 × n × S 60 , tal que 0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8 , com P, R, n e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora

(

) (

)

(

Para os ex – empregados da Ourique: P = 14 /12 × R n e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora. • Pensão de reforma por invalidez:

) - (0,022 × n × S

60) , tal que 0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8 , com P, R,

P = (0,022 × t ×14 /12 × R) - (0,022 × n × S 60) € € tal que, 0,5 ≤ 0,022 × t ≤ 0,8 , e 0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8 , com P, R, n, t e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora.

€ €


112

• Pensão de pré-reforma:

P = 0,8 × R ×14

, com P e R, definidos no CCT.

• Pagamento das pensões: As pensões de reforma são pagas 14 vezes por ano. • Direitos adquiridos: O presente Plano de Pensões não confere direitos adquiridos. Não obstante, e nos termos da Cláusula 55ª do CCT da Actividade Seguradora, aplica-se o princípio de solidariedade entre Entidades, caso um ex-Participante se reforme ao serviço de outra Seguradora abrangida pelo CCT, ou um Participante oriundo de outra Seguradora se reforme ao serviço de qualquer dos Associados. •Actualização de pensões: As pensões a cargo do Fundo serão actualizadas de acordo com o estabelecido na Secção IV do CCT da Actividade Seguradora. •Forma de pagamento dos benefícios: As pensões são liquidadas pelo Fundo ou garantidas mediante a contratação junto da AXA Vida de apólices de seguro de rendas imediatas temporárias em nome e em benefício dos pré-reformados, ou apólice de seguro de rendas vitalícias imediatas em nome e em benefício dos reformados, a qual também se responsabiliza pelo respectivo processamento e pagamento aos beneficiários. Esta transferência de responsabilidades ocorre anualmente, tal como referido antes, apenas para pensionistas que não sejam da Companhia AXA Vida, de acordo com a estratégia e estimativas do plano estratégico trienal, que se foca na gradual transferência total da responsabilidade de pagamento das pensões pelas apólices, como já actualmente sucede com os Reformados originários da Associada AXA. c) O veículo de financiamento utilizado O veículo de financiamento é o fundo de pensões ao qual se associam apólices de renda vitalícia imediata (risco transferido para a AXA Vida). d) O valor e a taxa de rendibilidade efectiva dos activos do plano A quantia de activos financeiros é de 2.194.343 € e a taxa de rendibilidade é de -9,12%. e) A responsabilidade passada com benefícios pós-emprego, separadamente entre o valor actual da responsabilidade por serviços passados e o valor actual dos benefícios já em pagamento O valor actual da responsabilidade por serviços passados é de 612.228 € e o valor actual dos benefícios já em pagamento é de 1.602.219€. f) Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do valor presente da obrigação de benefícios definidos mostrando separadamente, se aplicável, os efeitos durante o período atribuíveis a cada um dos seguintes: VALOR (€)

Saldo inicial Custo do serviço corrente

2.782.164,00 77.746,00

Custo de juros

194.851,00

Ganhos e perdas actuariais

-179.967,00

Alterações cambiais Benefícios pagos

0,00 251.637,00

Custos corrigidos de serviços passados

0,00

Concentrações de actividade empresariais

0,00

Saldo final

2.623.158,00

g) Análise da obrigação de benefícios definidos em quantias resultantes de planos que não têm qualquer financiamento e em quantias resultantes de planos que estão total ou parcialmente financiados Ver alínea e) h) Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do justo valor dos activos do plano e dos saldos de abertura e de fecho de qualquer direito de reembolso reconhecido como activo, mostrando separadamente, se aplicável, os efeitos durante o período atribuíveis a cada um dos seguintes itens:


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA 113

VALOR (€)

Saldo inicial

2.205.909,00

Ganhos e perdas actuariais

-333.815,00

Contribuições do empregador

417.704,00

Retorno esperado dos activos do plano

156.183,00

Benefícios pagos

251.637,00

Custos corrigidos de serviços passados Concentrações de actividade empresariais Saldo final

0,00 0,00 2.194.344,00

j) Indicação do gasto total reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas do exercício corrente relativos a: 2008

Custo do serviço corrente Custos corrigidos de serviços passados

77.746,00 0,00

Custo de juros

194.851,00

Retorno esperado dos activos

-156.183,00

Ganhos e perdas actuariais

0,00

Ganhos ou perdas decorrentes de cortes e liquidações

0,00

Efeitos IAS19

0,00

k) As quantias reconhecidas no exercício corrente, na Conta de Ganhos e Perdas ou em rubrica específica de capital próprio, relativamente aos ganhos ou perdas actuariais e do limite estabelecido na IAS 19 O valor de ganhos e perdas actuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio no ano de 2008 foi de 50.273 €, líquido de impostos diferidos. l) A quantia cumulativa de ganhos e perdas actuariais reconhecidos em rubrica específica de capital próprio no caso de adoptada esta opção O valor de ganhos e perdas actuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio acumulado em 2008 é de 45.273 €, líquido de impostos diferidos. m) A percentagem e quantia de cada categoria principal dos investimentos do plano e outros activos que constituem o justo valor do total dos activos do plano e as quantias incluídas no justo valor dos activos do plano, relativas a instrumentos financeiros da entidade e qualquer terreno e edifício ocupado, ou outros activos utilizados pela empresa de seguros Terrenos e Edifícios

868.709,00

Títulos de Rendimento Variável

4.974.261,75

Títulos de Rendimento Fixo

26.038.329,69

Numerário, Depósitos em Instituições de Crédito e Aplicações no MMI

5.474.210,28

Outros Gestão de fundos de pensões

892.888,81 38.248.399,53

A quota-parte da Companhia no Fundo é de 2.194.343 €. o) Descrição da base usada para determinar a taxa esperada global de retorno dos activos, incluindo o efeito das principais categorias de activos do plano


114

A taxa esperada de retorno é fixada por categoria de activo com base nas melhores estimativas decorrentes do mercado financeiro. Essa estimativa foi de -156.183 € (ver nota 23.2 j). p) Indicação do retorno real dos activos do plano, bem como o retorno real sobre qualquer direito de reembolso reconhecido como um activo O retorno real dos activos do plano é de 177.632 € . q) Descrição dos principais pressupostos actuariais (em termos absolutos) usados, incluindo, quando aplicável: i. Taxa de desconto é de 5,4%; ii. Taxas esperadas do retorno em quaisquer activos do plano bem como sobre qualquer direito de reembolso para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras são de 4,9%; iii. Taxa esperada de crescimento das remunerações é de 2%; v. Quaisquer outros pressupostos actuariais usados materialmente relevantes, tais como tábuas de mortalidade, de invalidez e de rotação de empregados e taxas de passagem à situação de pré-reforma/reforma antecipada. Tábuas: • Mortalidade: TV 73-77 (população francesa) • Invalidez: EKV 80 (população suíça) • Percentagem de pré-reformas: considera-se uma percentagem anual de futuras pré-reformas de 30% e 40% para a AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A. e para as restantes 6 Associadas, respectivamente, aplicável aos Activos que reúnam as condições estipuladas no CCT da Actividade Seguradora. Estas percentagens são consistentes com as utilizadas nas últimas avaliações e consideram-se adequadas face à realidade de pré-reformas dos últimos 8 anos, conforme estudo efectuado pelo Actuário responsável. r) Descrição dos elementos respeitantes aos planos de amortização regulamentarmente previstos e informação dos elementos necessários para o seu entendimento As contribuições efectuadas em 2008 foram determinadas com base no valor de rentabilidade real do Fundo e tendo presente o cumprimento da Norma 5/2007, designadamente: a) financiamento de 100% das responsabilidades com pensões em pagamento; b) inclusão de 1/5 do valor do deficit entre 95% das responsabilidades por serviços passados de activos no final de 2008 e a parte dessas responsabilidades cobertas pelo Fundo, de tal forma que neste exercício e nos 4 subsequentes se atinja a meta de nível de financiamento mínimo a 95%. Neste contexto, no exercício de 2012, 95% das Responsabilidades por Serviços Passados de activos estarão totalmente financiadas pelo Fundo. t) Indicação das quantias do período anual corrente e dos quatro períodos anuais anteriores quando aplicável de: i. Valor presente da obrigação de benefícios definidos, o justo valor dos activos do plano e o excedente ou défice do plano; ii. Os ajustamentos de experiência resultantes dos passivos do plano expressos quer como uma quantia, quer como uma percentagem dos passivos do plano à data do balanço, e os activos do plano expressos quer como quantia, quer como uma percentagem dos activos do plano à data do balanço. 2008

2007

2006

2005

Responsabilidades

2.623.158,00

2.782.164,81

3.209.278,10

4.009.367,63

Activos

2.194.344,00

2.205.909,81

2.596.278,10

2.936.367,63

428.814,00

576.255,00

613.000,00

1.073.000,00

Insuficiência contabilística no passivo

v) Descrição da melhor estimativa da empresa de seguros, assim que possa ser razoavelmente determinada, das contribuições que se espera que sejam efectuadas durante o período anual que começa após a data de balanço As contribuições para o ano de 2009 são de 100.000 €. 24. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO O imposto sobre lucros – Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC) - compreende o imposto corrente e os impostos diferidos. Na sequência da aplicação das IAS no exercício de 2008, foram pela primeira vez reconhecidos impostos diferidos. O imposto sobre os lucros foi reconhecido nas contas nos termos previstos na Norma n.º 4/2007-R, de 27 de Abril, com as alterações entretanto introduzidas, e de harmonia com IAS 12. O imposto sobre o lucro é reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas, excepto quando esteja relacionado com rubricas que sejam reconhecidas directamente em capital próprio, casos em que é também registado por contrapartida da conta de capital próprio respectiva.


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA 115

Os impostos reconhecidos em capital próprio decorrentes da reavaliação de activos disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos na Conta de Ganhos e Perdas no momento em que forem reconhecidos, na citada Conta dos ganhos e perdas que lhe deram origem. O imposto corrente é determinado com base no resultado tributável, apurado nas declarações de auto - liquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, as quais ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos significativos às declarações de anos anteriores. Os impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis e tributáveis entre o valor contabilístico do activo ou passivo e a sua respectiva base fiscal: •Os impostos diferidos activos são reconhecidos apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro, capazes de absorver as diferenças temporárias dedutíveis. No caso particular dos imóveis, foram somente reconhecidas diferenças temporárias dedutíveis na medida em que seja expectável a respectiva alienação no futuro; •Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis.

Resultado antes de imposto

25.829.281

Taxa nominal - 25% + derrama (1,5% )

6.844.759

Custo do IRC

5.979.670 Imposto Corrente

4.485.528

Imposto diferido

1.494.142

Diferença entre taxa nominal e efectiva Taxa efectiva

865.089 23%

Diferenças permanentes no exercício Acréscimos Provisões ORE não aceites Despesas confidenciais

13.906 43

Correcções Exercício Anteriores

9.351

Outros custos não aceites

3.447

Tributação autónoma 10.573 37.321 Deduções Prejuízo ACE's

5.353

Provisões

5.231

Excesso de estimativa - 2007

157

Benefícios fiscais - dividendos

812.879

Benefícios fiscais - donativos e quotizações

1.508 825.128

Total das diferenças permanentes Alterações de estimativa a impostos diferidos Total de diferenças no exercício

-787.808 -77.281 -865.089


116

25. CAPITAL O capital social é constituído por 2.000.000 acções ordinárias ao valor de 5€ cada, integralmente pagas. 26. RESERVAS 26.1 Descrição das reservas incluídas no capital próprio: •Reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda – contém as mais/menos valias potenciais dos títulos em carteira líquidas de imparidade. •Reservas de reavaliação por revalorização de outros activos tangíveis – contém a reavaliação do imobilizado tangível efectuado em 1991. •Reservas por impostos diferidos – contém a percentagem de imposto nominal aplicada sobre as reservas de reavaliação para fazer face a impostos potenciais no futuro. •Reserva legal – é constituída pela aplicação de uma percentagem sobre os resultados do exercício e destina-se a cobrir o prejuízo do exercício ou de exercícios e de exercícios anteriores que não possam ser cobertas por outras reservas. •Reservas livres – é constituída por lucros distribuídos em anos anteriores, não impostos por lei e podem ser utilizáveis para cobertura de prejuízos, depreciação de valores e aumentos de capital. •Reservas para ganhos e perdas actuariais – contém os ganhos e perdas actuariais de planos de benefício definido. 26.2. Descrição dos movimentos de cada reserva dentro do capital próprio. Os movimentos ocorridos durante o exercício findo em 31.12.2008 estão sumarizados no quadro anexo.

REVERSAS REAVALIAÇÃO DEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÕES DA RESERVAS

Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda

Por revalorização de Outros activos tangíveis

Balanço a 31 de Dezembro n-1 (balanço de abertura)

29.212.454,88

256.290,14

Balanço de abertura alterado

29.212.454,88

256.290,14

Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda

OUTRAS RESERVAS RESERVA POR IMPOSTOS DIFERIDOS

TOTAL Reserva Legal

Outras Reservas

-7.740.965,54

10.151.749,18

874.682,94

32.754.211,60

-7.740.965,54

10.151.749,18

874.682,94

32.754.211,60

-47.769.776,24

-47.769.776,24

Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos

12.658.655,70

12.658.655,70

Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio

-50.273,00

-50.273,00

Total das variações do capital próprio

-47.769.776,24

0,00

12.658.655,70

0,00

-50.273,00

-35.161.393,54

Balanço a 31 de Dezembro n

-18.557.321,36

256.290,14

4.917.690,16

10.151.749,18

824.409,94

-2.407.181,94

27. RESULTADO POR ACÇÃO O resultado por acção de 2008 é de 9,924805 €. 28. DIVIDENDOS POR ACÇÃO 28.1 - Indicação da quantia de dividendos reconhecida como distribuições aos detentores de capital próprio durante período, e a quantia relacionada por acção.


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA 117

A distribuição de dividendos em 2008 resultou da decisão da Assembleia-geral de Accionistas ocorrida em 31/03/2008, em que teve por deliberação a seguinte aplicação de resultados: Resultado Líquido do ano de 2007 Distribuição de Dividendos

14.834.533,91 € 14.834.533,91 €

Não existe a obrigatoriedade de constituição de reserva legal, visto esta já ter ultrapassado o limite legal descrito no Código das Sociedades Comerciais. Sendo o número de acções de 2.000.000, chegou-se a um dividendo bruto por acção de 7.417.266,955 €, tendo sido distribuído no mês de Maio de 2008, da forma como se apresenta no quadro seguinte, bruto de impostos: ACCIONISTA

NUMERO DE ACÇÕES

AXA, S.A. (Grupo AXA) AXA France Vie (Grupo AXA)

149.262

Outros (minoritários fora do Grupo AXA)

DIVIDENDO BRUTO

7,417266955

1.107.116,10

1.752.614

7,417266955

12.999.605,91

1

7,417266955

7.42

98.123

7,417266955

AXA France Assurance (Grupo AXA) Total

DIVIDENDO UNITÁRIO

2.000.000

727.804,49 14.834.533,91

A Companhia não procedeu a qualquer pagamento extraordinário de dividendos, nem efectuou qualquer antecipação dos mesmos durante o ano de 2008, nem após o encerramento do exercício. 28.2 - Indicação da quantia de dividendos proposta ou declarada antes de as demonstrações financeiras serem aprovadas, mas não reconhecida como distribuição aos detentores de capital próprio durante o período a quantia relacionada por acção e a quantia de qualquer dividendo preferencial cumulativo não reconhecido. Na Assembleia-geral será feita proposta de não distribuição de dividendos. 29. TRANSACÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS 29.1 Indicação do nome da empresa-mãe e da empresa-mãe do topo do grupo. A AXA Portugal – Companhia de Seguros, S. A., em 31 de Dezembro de 2008, tinha a seguinte composição accionista: AXA France Vie

87,63%

AXA S.A.

7,46%

AXA France Assurance

0,01%

Mague – Gestão e Participações, S.A. Total

4,90% 100,00%

A AXA S.A., empresa holding do Grupo AXA em termos mundiais, é uma companhia incorporada de acordo com a lei francesa, residente em França, decorrente da fusão de várias mútuas de seguros, designadas colectivamente por “Les Mutuelles Unies”. Em 1982, “Les Mutuelles Unies” tomaram o controlo do Grupo Drouot passando a operar sob a designação de AXA. A AXA S.A. encontra-se cotada na bolsa francesa e na bolsa de Nova Iorque, sendo detida essencialmente por outras pessoas colectivas e individuais, independentes do Grupo AXA (em 31-12-2007, cerca de 79% das acções AXA, S.A. eram detidas pelo público em geral). A AXA France Assurance é a holding do Grupo, constituída de acordo com a legislação francesa, que detém a actividade seguradora do Ramo Vida, através da AXA France Vie, e Ramo Não Vida, através da AXA Corporate Solutions Assurance. A AXA France Vie, com sede em França, é uma Seguradora que opera no mercado do Ramo Vida, sendo detida pela AXA France Assurance, subsidiária da AXA, S.A. 29.2 Indicação da remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planeamento, direcção e controlo, de forma directa ou indirecta, incluindo qualquer administrador (executivo ou outro), no total e para cada uma das categorias de benefícios de empregados de curto prazo, benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo prazo, benefícios de cessação de emprego e pagamento com base em acções.


118

O total de remuneração e benefícios pós-emprego (custos com fundo de pensões) relativo ao conjunto de pessoas nas circunstâncias acima citadas totalizou, respectivamente, 571.427,60 € e 28.586,95 €. 29.3 Indicação, no caso de ter havido transacções entre partes relacionadas, da natureza do relacionamento existente, assim como, relativamente às transacções e saldos pendentes, a informação necessária para a compreensão do respectivo potencial nas demonstrações financeiras. Em Portugal, o Grupo AXA encontra-se representado por quatro seguradoras: (i) AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A.; (ii) AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A.; (iii) Seguro Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A. e (iv) AXA Life Europe Limited – Sucursal em Portugal. A Seguro Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A. é detida a 100% pela AXA Meditarranean Holding, S.A, constituída de acordo com a legislação espanhola. A AXA Life Europe Limited – Sucursal em Portugal é uma companhia de seguros de vida com sede na Irlanda. No quadro abaixo evidenciam-se as transacções ocorridas com empresas relacionadas durante o ano de 2008:

RENDIMENTOS

GASTOS

BALANÇO

Gie AXA

-4.174,50

-200,00

AXA IM

819.333,92

-42.000,00

AXA REIM

157,64

AXA Portugal Não Vida Seguro Directo Gere

347.415,04

-83.601,34

0,00

-2.039.711,58

0,00

9.301,98

AXA Centro de Serviço a Clientes, ACE

0,00

529.161,94

-50.508,98

AXA Group Solutions AEIE

0,00

91.196,10

-17.250,57

326,11

748.121,51

-130.447,66

4.329,93

407.287,02

-42.940,64

AXA Technology Serv.Med.Reg. AEIE AXA Mediterranean Services A.E.I.E., Sucursal Portugal AXA Life Europe Limited UAP France Vie

-33.000,00 -227.077,74

A GIE AXA é uma partnership criada para a prestar serviços comuns ao Grupo AXA. A GIE AXA foi constituída com o propósito de prestar serviços às empresas do Grupo nas seguintes áreas: •Corporate finance; •Planeamento e estratégia; •Financiamento, gestão de tesouraria e equity management; •Ratings financeiros; •Assistência técnica A AXA Investment Managers Paris (AXA IM) é uma sociedade anónima constituída de acordo com a legislação francesa, tendo por objecto: •A gestão de investimentos financeiros; •A criação de produtos de investimento; •A realização de estudos e a prestação de serviços no domínio financeiro. Para além da gestão da carteira, efectua ainda a própria análise de risco de emitentes de obrigações. É parte integrante nos estudos, análises que permitem ao Grupo e a cada entidade definir individualmente a macro – política, tendo em conta a volatilidade que se pretende assumir no curto e médio prazo face às condições de mercado. A AXA Real Estate Investment Managers Iberica - Exploração de Imóveis S A – AXA REIM – é uma empresa com sede em Portugal, filial da AXA Real Estate Investment Mangers Ibéria, com sede em França, cujo objecto é a aquisição, venda, arrendamento e exploração de imóveis, próprios e alheios, bem como prestação de serviços conexos.


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA 119

O AXA Centro de Serviços a Clientes A.C.E. (AXA CSC) é um agrupamento complementar de empresas, constituído nos termos da Lei n.º 4/73, de 4 de Junho, e Decreto-Lei n.º 148/90, de 9 de Maio, e demais legislação em vigor aplicável, que visa melhorar as condições de exercício da actividade seguradora ao nível do serviço a clientes (conforme respectivos Estatutos), por meios de comunicação electrónica não presenciais nas áreas de subscrição de seguros e regularização de sinistros. O AXA Group Solutions, A.E.I.E. (AXA GS) é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Portugal, constituído a 1 de Setembro de 2005 nos termos do Regulamento (CEE) n.º 2137/85 do conselho, de 25 de Julho, que tem por objecto a prestação de serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas SAP. A AXA Technology Services Mediterranean Region, A.E.I.E. (AXA TECH) é uma sucursal em Portugal de um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha, tendo sido constituída a 6 de Junho de 2006. A AXA TECH tem por objecto a prestação de serviços de arquitectura de sistemas informáticos e de telecomunicações, provendo os membros agrupados dos meios necessários para o exercício das suas actividades, concebendo e definindo as normas standard em matéria de infraestruturas informáticas e de telecomunicações comuns. A AXA TECH assume igualmente a concepção, exploração e desenvolvimento de tais infra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns. Tratando-se de uma sucursal de um agrupamento europeu de interesse económico, presta serviços exclusivamente aos membros agrupados e não tem por objectivo a obtenção de lucros, sendo de natureza meramente civil. A AXA Mediterranean Services A.E.I.E – Sucursal em Portugal (AXA MED) é uma sucursal do AXA Mediterranean Services A.E.I.E, um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha. A AXA MED tem por objecto a prestação de serviços variados aos respectivos membros, como sejam: prestação e gestão aos seus membros dos serviços de planificação orçamental, controlo de gestão, gestão de investimentos, análise de riscos, actuariado corporativo, compras, auditoria interna, comunicação, qualidade e optimização de processos, serviços técnicos do ramo Vida, implementação da política de resseguro, em concreto, provisão aos seus sócios dos meios necessários para o exercício de tais actividades e, designadamente, concepção e definição das normas e standards comuns nestas matérias.


120

30. DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA A demonstração dos fluxos de caixa, obtida pelo método indirecto em referência a 31.12.2008, é como segue: DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

2008

Resultado antes de imposto

25.830

Amortizações e alisamento

2.071

Despesas de aquisição diferidas

-1.012

Imparidade líquida de reversões

4.439

Variação líquidas das provisões técnicas

32.263

Menos valias potenciais de títulos afectos a produtos em que o risco é suportado pelo tomado do seguro

18.215

Variação líquidas das provisões técnicas em que o risco é suportado pelo tomador do seguro

-34.062

Variação líquida de outras provisões não técnicas

26

Ganhos realizados de investimentos

-14.492

Variação do juro decorrido

-2.744

Variação líquida de outros devedores e credores operacionais

-2.496

Variação líquida de outros activos e passivos

-7.634

Impostos pagos

-3.750

Outras despesas sem impacto financeiro

-2.052

Fluxo de caixa fornecido por actividades operacionais

14.602

Vendas de activos financeiros

225.911

Compras de activos financeiros

-230.437

Fluxo líquido proveniente de compra e venda de activos tangíveis

-2.108

Fluxo de caixa fornecido por actividades de investimento

-6.634

Dividendos pagos

-14.834

Fluxo de caixa fornecido por actividades de financiamento

-14.834

Caixa e seus equivalentes no início do exercício

28.529

Fluxo de caixa fornecido por actividades operacionais

14.602

Fluxo de caixa fornecido por actividades de investimento

-6.634

Fluxo de caixa fornecido por actividades de financiamento

-14.834

Caixa e seus equivalentes no final do exercício

21.663

31. COMPROMISSOS Durante o ano de 2008, a AXA registou na contabilidade rendas relativas a contratos de aluguer operacional de viaturas (renting) celebrados com: • Lease Plan Portugal – Comércio e Aluguer de Automóveis e Equipamento Unipessoal • Arval Service Lease - Aluguer e Gestão Automóvel SA A duração dos contratos varia por prazos superiores a três meses até aos 48 meses. No exercício de 2008, os custos registados com aluguer de viaturas ascenderam a 37.807,99 €. 34. ELEMENTOS EXTRAPATRIMONIAIS 34.2 – Valor Global dos compromissos financeiros que não figurem no balanço, na medida em que a sua indicação seja útil para apreciação da situação financeira da empresa. A empresa celebrou um contrato de derivados, no valor nominal de 25.000.000 €, para cobrir o risco de flutuação do valor de mercado, conforme descrito na nota 6.13.


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA 121

34.3 – Valor dos activos dos fundos de pensões geridos pela empresa de seguros, explicitando os relativos aos Fundos em que se garanta um rendimento mínimo. O Valor dos activos dos fundos de pensões geridos pela empresa de seguros, em 31 de Dezembro de 2008, é de 45.027.512,38 €. Não existem fundos de pensões que garantem rendimento mínimo garantido. 35. AJUSTAMENTOS DE TRANSIÇÃO PARA O NOVO REGIME CONTABILÍSTICO E RESPECTIVOS IMPACTOS O impacto no Capital Próprio da Companhia, fruto da transição para o novo regime contabilístico iniciado em 2008, foi de um acréscimo de 1.318 milhares de euros, cujo detalhe se encontra no quadro seguinte. RUBRICA

VALOR BRUTO

IMPOSTO DIFERIDO

VALOR LÍQUIDO

Imóveis a valor de Custo

26.710

1.117

27.827

Imparidade

-13.423

3.558

-9.865

Alisamento actuarial Benefícios de empregados

32

-28

4

-671

178

-493

Eliminação de activos Intangíveis

-237

63

-174

Despesas de aquisição diferidas

18.107

-4.796

13.311

Menos valias pela não utilização da reserva de reavaliação

-1.139

-4

-1.143

Excesso do Fundo para Dotações Futuras de títulos já vendidos

2.489

-660

1.829

Impacto Total em Resultados Transitados

31.868

-572

31.296

Impacto na reserva de reavaliação

-37.724

7.741

-29.983

Menos valias actuariais Impacto Total em Capitais Próprios

7

-2

5

-5.849

7.167

1.318


122

37.2. OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTES 37.2.1. Devedores O detalhe desta rubrica, em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, é como se segue: 2008

2007

5.949.079,20

5.308.840,19

Por operações de seguro directo Contas de cobrança Segurados

249.071,05

233.946,88

Mediadores

633.953,32

638.569,85

Outros

1.035.626,55

79.804,78

Segurados

7.867.730,12

6.261.161,70

Resseguradores

1.817.094,66

1.540.820,13

Ressegurados

2.182.861,49

910.969,00

3.999.956,15

2.451.789,13

Rendas imóveis

288.653,51

290.379,42

Empresas grupo

5.145,77

5.145,77

Por operações de resseguro

Por outras operações

Pessoal

150.345,28

249.396,56

Outros

9.565.047,26

1.031.857,92

10.009.191,82

1.576.779,67

Por outras operações Empresas participadas

9.301,98

4.778,71

9.301,98

4.778,71

Activos por impostos Activos por impostos correntes

3.375.264,46

12.402,58

Activos por impostos diferidos

3.399.903,72

4.624.000,00

6.775.168,18

4.636.402,58


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA 123

37.2.2. Credores O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 é como se segue: 2008

2007

Segurados

78.505,17

78.505,17

Co-Seguro

282.765,69

551.544,84

Mediadores

2.188.025,07

1.347.732,11

Est. a pagar

164.013,92

154.042,09

Por operações de seguro directo

Pre. Rec. Antecipadamente

532.527,09

541.806,81

2.453.438,20

2.459.554,72

5.699.275,14

5.133.185,74

741.855,15

236.285,98

4.168,93

4.168,93

746.024,08

240.454,91

4.828,24

4.828,24

Passivos por impostos correntes

1.881.165,94

1.258.438,58

Passivos por impostos diferidos

3.836.800,00

12.938.000,00

5.717.965,94

14.196.438,58

Comissões a Pagar Por operações de resseguro Resseguradores Ressegurados Depósitos Resseguradores Recebidos Passivos por Impostos

Por Outras operações Fornecedores

461.378,62

876.353,89

2.299.790,02

401.507,64

Outros

951.075,50

1.116.139,10

Pessoal

13.773,81

15.337,31

3.726.017,95

2.409.337,94

Empresas grupo

37.2.3 – Cobertura de responsabilidades afectas a produtos com taxa garantida

A Companhia aceitou a subscrição de prémios associados a produtos que garantem uma taxa fixa superior a 4% para uma determinada maturidade (normalmente 8 anos). As provisões matemáticas deste tipo de produtos de taxa garantida ascendem a 29.074 mil euros a 31 de Dezembro de 2008 (2007: 23.343 mil euros). As modalidades associadas a estas provisões matemáticas são Cupão Fixo 2007 e Fixinvest – Edição 2008, este último comercializado no exercício de 2008. Nota: Registamos ainda que durante o ano 2008 foram subscritas Entregas Suplementares com taxa de juro a 4% de PPR’s e IP’s com prazo variável, cujo as PM’s não estão a ser consideradas na informação agora enviada, procedimento idêntico nos anos anteriores. 37.2.4 – Margem de solvência

De acordo com a legislação vigente, as seguradoras devem dispor, em cada exercício económico, de um património não comprometido (margem de solvência) e de um fundo de garantia (um terço da margem de solvência) que representam certas percentagens e montantes mínimos legalmente estabelecidos. A margem de solvência em 31 de Dezembro de 2008 é de 49.404 mil euros, estando coberta em 147,91%.


124


125


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // BALANÇO SOCIAL 126


balanço social

127

AXA VIDA E NÃO VIDA EFECTIVO

Nº de colaboradores

%

705

Níveis de qualificação 5

0,7%

98

13,9%

123

17,4%

0

0,0%

Profissionais altamente qualificados e qualificados

468

66,4%

Profissionais semi-qualificados

11

1,6%

Dirigentes Quadros Superiores Quadros Médios Quadros Intermédios

Sexo Homens Mulheres

1,6% 372

53%

333

47%

Idade Média

44,39

Antiguidade Média

19,03

REMUNERAÇÕES (EUROS)

Custos com pessoal Custo médio / Colaborador

33.893.400,50 47.939,75

MOVIMENTOS DE PESSOAL

Contrato a termo

34

5%

Permanentes

671

95%

Entradas

38

Saídas

48

Iniciativa do trabalhador

8

17%

Mútuo acordo

1

2%

Pré-Reforma

9

19%

Reforma Invalidez

0

0%

Reforma Velhice

0

0%

Antecipação contrato a termo

5

10%

Termo do contrato

1

2%

Falecimento

0

0%

Licença sem vencimento

0

0%

Justa Causa

1

2%

Mobilidade Internacional

3

6%

20

42%

Transferência para outras Empresas do Grupo FORMAÇÃO

Número de participantes

1.736

Formação interna

1.545

89%

191

11%

Formação externa Número de horas em acções de formação Custo total (Euros)

13.908 329.062,82


128

ABSENTISMO

Total de horas de absentismo Potencial máximo de trabalho (nº de horas) Taxa de absentismo

50.447

Potencial máximo de trabalho (nº de horas)

1.094,885

Taxa de absentismo Acidentes de trabalho (nº de horas)

4,61% 580

1,1%

Doença (nº de horas)

25.469

50,5%

Outros (nº de horas)

24.398

48,4%


129

A disponibilidade não tem hora nem local marcado. Estamos sempre disponíveis para os nossos Clientes. 24 horas por dia, 7 dias por semana, todos os meses do ano, através de axanet.pt, um serviço online que lhe dá acesso a um conjunto útil de informações e funcionalidades. Temos igualmente uma vasta rede de Balcões e Agentes ao seu dispor, onde o ajudamos a encontrar as soluções adequadas às suas necessidades e a resolver os seus problemas, sempre com o máximo de atenção e transparência.

ESPAÇOS COMERCIAIS


130

espaços AXA ALMADA

Av. D. Nuno Álvares Pereira lote 5 A

2800-178

Almada

tel.: 707 281 281

fax: 212 738 013

AVEIRO

Av. D. Lourenço Peixinho nº 54 1º

3800-159

Aveiro

tel.: 707 281 281

fax: 234 400 963/993

A REIS & FILHOS LDA

Rua da Tapada 7

3780-402

Avelãs de Cima

tel.: 231 522 170

fax: 231 518 853

A REIS & FILHOS LDA

Conjunto Residencial do Choupal BL-D R/C

3780-202

Anadia

tel.: 231 511 093

fax: 231 511 099

FRANCISCO JOAQUIM FERREIRA MARQUINHOS

Rua Prof. Francisco Corujo 171 R/C

3830-524

Gafanha da Encarnação

tel.: 234 367 384

fax: 234 361 469

JOSÉ ANTÓNIO PEREIRA SOUSA MARQUES

Av. 25 de Abril 65

3860-352

Estarreja

tel.: 234 843 204

fax: 234 843 204

NATÁLIA MARIA TAVARES BATISTA BRAGA

Rua Póvoas 12

3740-222

Sever de Vouga

tel.: 234 556 778

fax: 234 556 778

O PORTO & FILHOS MEDIAÇÃO DE SEGUROS LDA

Largo Dr. João Elísio Sucena 66 R/C

3750-108

Águeda

tel.: 234 602 212

fax: 234 625 686

PERSOUSA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Rua S. Salvador Ed. Cruzeiro Loja A

3720-017

Carregosa

tel.: 256 412 227

fax: 256 385 866

PERSOUSA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Santa Luzia Cucujães

3720-144

Oliveira de Azeméis

tel.: 256 890 826

fax: 256 890 826

ROSA SANTOS MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Rua Eng. Agnelo Prazeres 79 AP 134

3770-908

Oiã

tel.: 234 722 428

fax: 234 722 655

SÉRGIO SILVA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Largo Luís de Camões 1 Loja 6 AP 136

3720-232

Oliveira de Azeméis

tel.: 256 668 533/4

fax: 256 668 535

TRIÂNGULO MEDIADORES SEGUROS LDA

Rua Dr. Sá Carneiro 91 A

3700-255

S. João da Madeira

tel.: 256 822 041 / 256 829 206

fax: 256 832 004

BESEGUROS SOCIEDADE MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Rua Gomes Palma 24

7800-505

Beja

tel.: 284 323 337

fax: 284 323 343

SENHORINHA LUDOVINO & FILHOS LDA

Largo Caeiros 2

7555-115

Cercal do Alentejo

tel.: 269 904 444

fax: 269 904 438

BRAGA

Largo Barão S. Martinho 78

4700-306

Braga

tel.: 707 281 281

fax: 253 206 303/334

AMÉRICO MACIEL MEDIAÇÃO DE SEGUROS LDA

Rotunda Paz Ed. Jardins Lago Loja 7

4760-850

Vila Nova de Famalicão

tel.: 252 375 116

fax: 252 315 257

DIONÍSIO SAMPAIO LDA

Largo da Estação 1 Loja 2

4700-223

Braga

tel.: 253 672 899

fax: 253 267 619

DOMINIQUE BRAGANÇA UNIPESSOAL LDA

Rua Dr. Francisco Duarte 106 A 110 R/C Loja 7

4715-017

Braga

tel.: 253 274 671

fax: 253 220 848

FONTÃO & FONTÃO SOC MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Rua Fonte da Venda 67 A Selho S. Jorge

4835-320

Guimarães

tel.: 253 533 325

fax: 253 533 325

BEJA


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ESPAÇOS COMERCIAIS 131

GILBERTOS LDA

Parque das Hortas Loja 220 - B

4801-911

Guimarães

tel.: 253 516 445

fax: 253 527 295

GILBERTOS LDA

Rua D. Abílio Torres 520 RC

4815-552

Vizela

tel.: 253 489 610

fax: 253 489 619

LUIS FILIPE DE SÁ JÁCOME

Praça Município 48 1 sala 6

4730-733

Vila Verde

tel.: 253 213 14/5

fax: 253 321 316

MANUEL FERREIRA VIEIRA

Rua José Vieira 9 R/C D

4740-275

Esposende

tel.: 259 643 467

MEDIAÇÃO SEGUROS M L PALHARES LDA

Travessa Serpa Pinto 16 R/C D

4820-350

Fafe

tel.: 253 493 287

fax: 253 494 270

SAMPAIO MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Praça Condestável 154 Loja 27 Maximinos

4700-215

Braga

tel.: 253 268 434

fax: 253 613 574

AD SOCIEDADE MED SEG LDA

Rua Abade Baçal 27

5230-304

Vimioso

tel.: 273 518 171

fax: 273 518 059

MOGASEGUR LDA

Av. Sabor

5200-204

Mogadouro

te.: 279 348 190

fax: 279 348 192

PINTO RODRIGUES MED SEG LDA

Av. Sá Carneiro Shopping Loreto R/C 240

5300-252

Bragança

tel.: 273 331 716

fax: 273 327 906

PINTO RODRIGUES MED SEG LDA

Rua Corujeira 2 1

5320-323

Vinhais

tel.: 273 771 677

fax: 273 771 260

GUMESINDO ANTÓNIO GO MES

Rua do Santo 23

5385-084

Torre de Dona Chama

tel.: 278 426 575

fax: 278 312 813

GUMESINDO ANTÓNIO GO MES

Av. Infante D. Henrique Ed. Translande Loja 45

5340-204

Macedo de Cavaleiros

tel.: 278 426 575

fax: 278 426 575

HUMBERSEGUROS MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Rua Sé 36

6000-172

Castelo Branco

tel.: 272 343 734 / 272 342 569

fax: 272 328 537

J SANTOS CARVALHO SOCIEDADE MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Lar Centro Cívico Ed. AXA

6200-073

Covilhã

tel.: 275 322 403

fax: 275 335 291

COIMBRA

Rua Padre Estevão Cabral 75 R/C

3000-317

Coimbra

tel.: 707 281 281

fax: 239 853 413/434

C M SEGUROS MED SEG LDA

Rua Simões de Castro 170 2 E

3000-387

Coimbra

tel.: 239 835 042

fax: 239 835 043

ENS SOCIEDADE MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Av. Gago Coutinho 16

7050-100

Montemor-o-Novo

tel.: 266 892 986

fax: 266 891 207

JOSÉ ESTEVES SANTOS

Rua S. João de Deus nº 87

3130-251

Soure

tel.: 236 244 805

fax: 236 207 763

MONDEGO SEGUROS MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Urbanização Quinta da Várzea Lote 17 Loja 10

3040-375

Coimbra

tel.: 239 810 059

fax: 239 810 059

PAULO MANUEL RODRIGUES CRUZ

Praça Florindo José Frota 13 Loja H

3060-318

Febres

tel.: 231 469 425

fax: 231 469 425

BRAGANÇA

CASTELO BRANCO


132

SEGUROS BEIRA SERRA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Rua D. Francisco Beirão 4

3420-325

Tábua

tel.: 235 412 385 / 235 412 694

fax: 235 412 703

SEGUROS BEIRA SERRA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Av. Nª. Sra. de Febres 6

3430-039

Carregal do Sal

tel.: 232 962 210

fax: 232 962 210

SEGUROS BEIRA SERRA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Largo General Humberto Delgado S/N

3300-022

Arganil

tel.: 235 202 053

fax: 235 202 053

SICOMEDIA SOCIEDADE M SEGUROS LDA

R. Fernão Mendes Pinto M. Municipal, Loja 9

3140-206

Montemor-o-Velho

tel.: 239 688 155

fax: 239 688 157

ÉVORA

Rua Serpa Pinto 35

7000-537

Évora

tel.: 707 281 281

fax: 266 788 103/120

CARRASCO MEDIADORES SEGUROS LDA

Rua Florbela Espanca 55

7160-283

Vila Viçosa

tel.: 268 980 644

fax: 268 999 821

GRANADA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Rua S. João de Deus Lote 6 R/C Dto.

7080-031

Vendas Novas

tel.: 265 890 428

fax: 265 805 180

FARO

Av. 5 de Outubro Ed. Tridente 17 R/C

8000-077

Faro

tel.: 707 281 281

fax: 289 830 253/284

CASTROS MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Ed. Baraca Sala 002 AP 1071

8125-000

Quarteira

tel.: 289 302 046

fax: 289 302 060

CRISTOVÃO ANTÓNIO GONÇALVES CAVACO

Av. Eng. Duarte Pacheco 17/19/21 Sta. Bárbara NEX

8005-531

Faro

tel.: 289 992 408

fax: 289 999 285

EPV MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Av. Afonso Henrique BL C Loja I Ed. A Fábrica

8500-502

Portimão

tel.: 282 423 700

fax: 282 415 669

EPV MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Rua Jacinto Correia Lote 1 Loja B Ed. Lagoa Jardim

8400-398

Lagoa

tel.: 282 423 700

fax: 282 342 792

EPV MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Rua D. João Xavier 6

8600-574

Lagos

tel.: 282 423 700

fax: 282 767 342

FIGUEIREDO & JESUS MED SEGUROS LDA

Av. Descobrimentos 51

8600-645

Lagos

tel.: 282 763 574

fax: 282 767 342

MARCA EXCELÊNCIA MEDIAÇÃO DE SEGUROS LDA

Av. José da Costa Mealhada 32

8100-501

Loulé

tel.: 289 416 578

fax: 289 416 066

NORBERTO SOUSA MEDIAÇÃO DE SEGUROS LDA

Praça Visconde Bívar 16

8500-544

Portimão

tel.: 282 416 780

fax: 282 418 037

FUNCHAL

Av. Arriaga 34 1

9000-064

Funchal

tel.: 707 281 281

fax: 291 214 923

GUARDA

Largo D. João de Deus 51 R/C

6300-719

Guarda

tel.: 707 281 281

fax: 271 205 553

AGÊNCIA S. MIGUEL MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Largo S. Miguel 5

6300-865

Guarda

tel.: 271 237 877

fax: 271 237 879

SEGURPINHEL MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Rua Machado Santos S/N

6400-406

Pinhel

tel.: 271 413 353

fax: 271 411 043

LEIRIA

Rua Santiago 1 / Av. 25 de Abril

2400-224

Leiria

tel.: 707 281 281

fax: 244 839 303/337/338

ALIADOS MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Rua Paz 13

2500-165

Caldas da Rainha

tel.: 262 842 550

fax: 262 831 444


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ESPAÇOS COMERCIAIS 133

ATLÂNTICOESTE SEGUROS SOC MED SEGUROS LDA

Rua Principal 47

2510-729

Gaeiras

ATLÂNTICOESTE SEGUROS SOC MED SEGUROS LDA

Rua José Estevão, 91

2520-466

Peniche

CARLOS MANUEL CARVALHO AGOSTINO

Rua Machados 3 A R/C

2475-118

CARLOS MANUEL CARVALHO AGOSTINO

Rua Leiria Lote 34 Loja 2 Ed. Sra. da Paz

EUREKA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

tel.: 262 950 658

fax: 262 950 659

Benedita

tel.: 262 926 250

fax: 262 926 251

2460-059

Alcobaça

tel.: 262 598 701

fax: 262 598 706

Gal Sra. Guia, Praça Costa Rego 19 Loja 2.04

3240-315

Avelar

tel.: 249 329 400

MSCOL SOC MEDIAÇÃO DE SEGUROS LDA

Rua Alcobaça, 24 A

2400-086

Leiria

tel.: 244 721 840

MSCOL SOC MEDIAÇÃO DE SEGUROS LDA

Rua Central 3347

2420-202

Colmeias

tel.: 244 721 840

MSCOL SOC MEDIAÇÃO DE SEGUROS LDA

Rua D. Inês Norte, nº 12

3105-004

Almagreira

tel.: 244 721 840

PEDRO JORGE DA SILVA EDRA

Rua Eng. André Navarro nº 36 D

2430-287

Marinha Grande

tel.: 244 569 800

fax: 244 569 800

SECURCEL - MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Rua de Leiria 2 AP 11

2426-909

Monte Real

tel.: 244 616 647

fax: 244 616 648

SECURCEL - MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Celula B Lote 3 - AP 28

2440-122

Batalha

tel.: 244 765 451

fax: 244 765 558

SICOMEDIA SOCIEDADE M SEGUROS LDA

Rua 1º de Maio 10

3100-477

Pombal

tel.: 236 209 320

fax: 236 209 329

LISBOA

Praça Marquês de Pombal 14

1250-162

Lisboa

tel.: 707 281 281

fax: 213 200 900

A J PIRES MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Av. 1º de Maio 3 A AP 4023

2746-801

Queluz

tel.: 214 373 037

fax: 214 373 037

AGE MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Av. Movimento Forças Armadas 14 B

2710-431

Sintra

tel.: 219 234 872

fax: 219 231 743

AGECASCAIS MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Av. Marginal 9348 Loja 6

2750-427

Cascais

tel.: 214 823 700

fax: 214 823 701

ANTÓNIO GARCIA MEDIADOR SEGUROS LDA

Av. Cabo Verde 50

2605-438

Casal de Cambra

tel.: 219 815 795

fax: 219 815 787

ARISTIDES FERNANDES DE OLIVEIRA

Rua Manuel Francisco 3 B Loja 3

2645-558

Alcabideche

tel.: 214 871 961

fax: 214 871 973

ATLÂNTICOESTE SEGUROS SOC MED SEGUROS LDA

Av. Marquês de Pombal 23

2590-041

Sobral de Monte Agraço

tel.: 261 940 190

fax: 261 940 199

ATLÂNTICOESTE SEGUROS SOC MED SEGUROS LDA

Rua 1º Dezembro 6 A R/C

2560-300

Torres Vedras

tel.: 261 314 432

fax: 261 313 443

ATLÂNTICOESTE SEGUROS SOC MED SEGUROS LDA

Rua 25 Abril 47

2580-087

Aldeia Galega da Merceana

ATLÂNTICOESTE SEGUROS SOC MED SEGUROS LDA

Rua Principal 54 - Casalinhos de Alfaiate

2560-441

Silveira


134

ATLÂNTICOESTE SEGUROS SOC MED SEGUROS LDA

Rua Dinis Dias 91 Loja B

2580-473

Carregado

ATLÂNTICOESTE SEGUROS SOC MED SEGUROS LDA

Rua Cândido Reis 40

2630-233

Arruda dos Vinhos

ATLÂNTICOESTE SEGUROS SOC MED SEGUROS LDA

Estrada Nacional 247 - nº 17 Loja A

2560-194

S. Pedro da Cadeira

C R MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Rua Henriques Marques 5 B

2665-233

Malveira

tel.: 219 862 700

fax: 219 660 016

CRM MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Av. Combatentes da Grande Guerra 20

2600-131

Vila Franca de Xira

tel.: 263 281 632

fax: 263 284 186

DORA MARIA CLEMENTE SILVESTRE DIAS FRADE

Rua Relvão nº 2

2140-671

Carregueira

tel.: 249 741 199

fax: 249 741 199

GABRIEL VENCESLAU BRANCO CARREIRA

Av. 25 de Abril 37 C R/C

2665-314

Milharado

tel.: 219 751 402

fax: 219 751 402

JOSÉ MARTA NUNES LDA

Praça Marquês de Pombal 14

2530-127

Lourinhã

tel.: 261 422 071

fax: 261 413 824

JP MONTEIRO SEGUROS LDA

Parque Delfim Guimarães 7 B

2700-229

Amadora

tel.: 214 941 645

fax: 214 925 130

RAMIRO CABRITA & ASSOCIADOS MED SEGUROS LDA

Av. Berlim 25 C 1º B

1800-033

Lisboa

tel.: 218 539 336

fax: 218 549 158

RIGORTANTO MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Rua Rainha Sta. Isabel 36

2580-243

Ota

tel.: 263 749 670

fax: 263 748 101

RITUAL SEGUROS SOCIEDADE MEDIADORA DE SEGUROS LDA

Rua Grilo 2

1950-145

Lisboa

tel.: 218 680 746

fax: 218 683 388

LOURES

Av. General Norton de Matos 4 A/B/C

2670-337

Loures

tel.: 707 281 281

fax: 219 828 303/321

MAIA

Rua Simão Bolívar 305

4470-214

Maia

tel.: 707 281 281

fax: 229 445 453

OEIRAS

Largo 5 de Outubro 12

2780-225

Oeiras

tel.: 707 281 281

fax: 214 544 403

PENAFIEL

Av. Sacadura Cabral 58 R/C

4560-480

Penafiel

tel.: 707 281 281

fax: 255 718 563

PORTALEGRE

Rua 5 de Outubro 41

7300-133

Portalegre

tel.: 707 281 281

fax: 245 300 663

ARMANDO LUZ CARNIÇA

Largo 25 de Abril 11 R/C D

7400-228

Ponte de Sor

tel.: 242 206 649

fax: 242 206 661

BATISTA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Rua Bartolomeu Álvares da Santa 30

7320-117

Castelo de Vide

tel.: 245 919 182

fax: 245 919 182

VITOR MANUEL BARBARA SAMPAIO

Av. D. Dinis Lote 3 Loja 1 AP 20

6050-999

Nisa

tel.: 245 412 821

fax: 245 429 128

PORTO

Rua Gonçalo Sampaio 39

4169-001

Porto

tel.: 707 281 281

fax: 226 081 136

AIRES MENDES

Rua 15 de Novembro 103

4100-421

Porto

tel.: 226 004 860

fax: 226 004 815


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ESPAÇOS COMERCIAIS 135

ALL RISKS MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Av. José da Silva Soares 55

4475-100

Maia

tel.: 229 866 650

fax: 229 866 659

ANTÓNIO JOSÉ MARTINS MED SEG UNIPESSOAL LDA

Rua Fonseca Cardoso 43

4000-233

Porto

tel.: 222 085 142

fax: 222 089 067

BASÍLIO VALDEMAR DA COSTA ANDRADE

Rua Honoré 58

4795-073

Aves

tel.: 252 820 920

fax: 252 820 929

DIANA SOFIA FERREIRA MESQUITA

Rua Santo António 449 - Fracção J

4620-651

Lousada

tel.: 255 913 033

EDUARDO MIRANDA GONÇ ALVES

Av. Dr. João Canavarro 201 AP 28

4480-668

Vila do Conde

tel.: 252 632 831

fax: 252 632 832

ERNESTO GOMES MED SEGUROS UNIPESSOAL LDA

Rua 26 286 AP 100

4500-163

Espinho

tel.: 227 318 974/5

fax: 227 318 976

IDEALPLUS SOCIEDADE MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Av. Primavera 101

4445-649

Ermesinde

tel.: 229 773 780

fax: 229 773 789

J MARQUES MEDIAÇÃO DE SEGUROS LDA

Rua Igreja 49

4485-439

Malta

tel.: 229 289 193

fax: 229 289 194

J PEDRO MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Rua Óscar Silva 391 Leça da Palmeira

4450-757

Matosinhos

tel.: 229 957 333

fax: 229 289 194

JOSÉ LUÍS DE FARIA E SILVA

Av. Mouzinho Albuquerque 109

4490-409

Póvoa de Varzim

tel.: 252 688 572

fax: 252 688 574

JOSÉ MANUEL OLIVEIRA MIRANDA

R. D. Pedro V Ed. Panorama 1 S 5 AP 64

4786-909

Trofa

tel.: 252 418 906

fax: 252 418 908

LAURENTINO ÓSCAR OLIVEIRA FERREIRA SILVA

Rua António Coentro Pinho CC Garrett 30 AP 230

3884-909

Ovar

tel.: 256 583 150

fax: 256 583 163

MANUEL ANTÓNIO & CASTRO LDA

Largo Coronel Baptista Coelho 44

4780-370

Santo Tirso

tel.: 252 833 603

fax: 252 833 605

MARIA PAULA MARINHO ARAÚJO

Rua Thom 125 Canidelo AP 2662

4400-991

Vila Nova de Gaia

tel.: 227 729 241

fax: 227 279 241

PAULO AZEVEDO MEDIAÇÃO DE SEGUROS LDA

Rua Manuel S. Conceição 42

4455-833

Santa Cruz do Bispo

tel.: 229 951 123

fax: 229 996 378

RAQUEL JOANA VELOSO MAGALHÃES COUTO

Rua Santa Catarina 661 Loja B

4000-454

Porto

tel.: 222 011 284

fax: 222 011 284

SEGURNEL - MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Av. Conde 5716 C

4465-093

São Mamede de Infesta

tel.: 229 065 133

fax: 229 065 134

UNICUS SEGUROS SOC MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Rua Brito Capelo 765

4450-076

Matosinhos

tel.: 229 689 910

fax: 229 378 774

ADRIANO PEREIRA & LOURENÇO MED SEG LDA

Av. D. Nuno A. Pereira 204 Loja 10

2490-485

Ourém

tel.: 249 542 484

fax: 249 543 380

ARNALDO MENDES FRAZAO

Almajões AP 1

2001-701

Pernes

tel.: 243 449 538

fax: 243 440 262

EUREKA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Alameda 1º de Março 1 R/C

2300-431

Tomar

tel.: 249 329 400

fax: 249 329 409

SANTARÉM


136

JOSÉ MANUEL PINHEIRO FERREIRA

Av. Beato Nuno 207

2495-401

Fátima

tel.: 249 532 915

fax: 249 532 662

MANUEL JOÃO MAIA FRAZÃO

Urb. Terra Fria Lote 0 R/C Esq. AP 4

2001-701

Pernes

tel.: 243 446 030

fax: 243 440 262

MANUEL JOSÉ CARMO MONTES

Av. 25 de Abril 51 R/C

2200-299

Abrantes

tel.: 241 371 257

fax: 241 333 093

RIDACTIVA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Av. D. Afonso Henriques 5 R/C

2000-179

Santarém

tel.: 243 333 818

fax: 243 327 782

RUI FRIAS FINO MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Rua Combatentes 155 A

2435-125

Caxarias

tel.: 249 574 219

fax: 249 571 417

STARTSTRONG MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Rua D. José Marques Lote 16 Loja Dto.

2350-565

Torres Novas

tel.: 249 817 328

fax: 249 817 329

ANTÓNIO LIMA MEDIAÇÃO SEGUROS UNIPESSOAL LDA

Rua Olavo Bilac 22 B

2900-517

Setúbal

tel.: 265 531 843/4/5

fax: 265 531 846

JCP MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Rua João Vaz Nº 4 B

2925-651

Azeitão

tel.: 212 189 504

fax: 212 199 331

JOÃO MADEIRA MED SEGUROS LDA

Rua Miguel Bombarda 213

2830-089

Barreio

tel.: 212 149 607

fax: 212 164 996

PRIMAZIA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Av. Bento Gonçalves C com Arangues Loja 39 G

2910-431

Setúbal

tel.: 265 546 680

fax: 265 546 681

SADOSEGUROS MEDIAÇÃO SEGUROS UNIPESSOAL LDA

Rua Mouzinho Albuquerque nº 8 Loja 4

2910-719

Setúbal

tel.: 265 702 287

fax: 265 711 253

VIANA CASTELO

Rua Manuel Espregueira 136

4900-318

Viana de Castelo

tel.: 707 281 281

fax: 258 807 553

J D C MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Av. 18 de Dezembro 555

4905-330

Barroselas

tel.: 258 770 550

fax: 258 770 553

J D C MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Rua Eça de Queirós 14

4900-432

Viana de Castelo

tel.: 258 807 020

fax: 258 807 023

TEIXEIRAS SOCIEDADE MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Largo Cons. Arnaldo Norton de Matos, Fracção N Arca

4990-215

Ponte de Lima

tel.: 258 522 752

TEIXEIRAS SOCIEDADE MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Rua Dr. Vaz Guedes 148

4970-604

Arcos de Valdevez

tel.: 258 516 189

fax: 258 516 183

VILA NOVA GAIA

Rua António Luís Gomes 162 170

4400-125

Vila Nova de Gaia

tel.: 707 281 281

fax: 223 747 433

VILA REAL

Rua Miguel Torga 14

5000-524

Vila Real

tel.: 707 281 281

fax: 259 308 463

A BERTELO MED SEG LDA

Largo Pelourinho 11 1 E

5000-513

Vila Real

tel.: 259 327 165

fax: 259 325 942

C M SEGUROS MED SEG LDA

Rua Cândido dos Reis Loja 35 C C Charlot

5400-163

Chaves

tel.: 276 332 489

fax: 276 327 985

C M SEGUROS MED SEG LDA

Av. do Eiro 13

5460-320

Boticas

tel.: 276 418 111

fax: 276 418 112

SETÚBAL


RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ESPAÇOS COMERCIAIS 137

CESÁRIO PINTO CANÁRIO MED SEG LDA

Rua Ferreirinha AP CR. 109 Ed. Noda Régua

5050-261

Peso da Régua

tel.: 254 314 596

fax: 254 324 482

CESÁRIO PINTO CANÁRIO MED SEG LDA

Rua Combatentes 16

5030-477

Santa Marta de Peneguião

tel.: 254 314 596

fax: 254 828 028

F P T SOC MED SEG LDA

Rua Dr. Vítor Branco 1

5470-245

Montalegre

tel.: 276 511 250

fax: 276 518 331

M MEDEIROS

Rua Marechal Carmona 26

5430-483

Valpaços

tel.: 278 711 360

fax: 278 729 884

VISEU

Rua Dr. António Alves Martins 30

3500-078

Viseu

tel.: 707 281 281

fax: 232 427 143/162

ANTÓNIO COELHO MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Rua Luís Camões Lote 3 RC

3560-184

Sátão

tel.: 232 982 770

fax: 232 981 878

ANTÓNIO COELHO MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Rua 1º de Dezembro, 88

3550-135

Penalva do Castelo

tel.: 232 440 843

AMBRÓSIO SILVA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Av. Dr. José Assis Santos Lote 1 1 Esq.

3450-123

Mortágua

tel.: 231 920 721

fax: 231 920 778

APM MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Av. Dr. Arménio Maia Loja 12 Ed. Quatro Estações

3680-115

Oliveira de Frades

JORGE MAURÍCIO MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Rua Alexandre Herculano 27

3440-345

Santa Comba Dão

tel.: 232 881 577

fax: 232 881 223

PAULO ANDRADE SOCIEDADE MEDIAÇÃO SEGUROS LDA

Rua Alexandre Herculano 4

5100-107

Lamego

tel.: 254 619 541

fax: 254 619 542


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