Para crescer na média de 4% ao ano, como projetam os planejadores do
governo, nos próximos dez anos o Rio Grande do Sul precisará do dobro da
energia elétrica de que dispõe hoje.
De onde virão os megawatts que vão sustentar o crescimento econômico e
o desenvolvimento do Estado até 2023?
A situação vivida no último verão, quando usinas de emergência tiveram
que ser acionadas para garantir o suprimento nos momentos de maior
demanda, revela que esta não é uma questão para o futuro. É pra ontem.
As constantes estiagens na região onde estão as usinas que fornecem
60% da energia elétrica demonstram que não se trata de um fenômeno
esporádico. De um ano para outro, as barragens não conseguem mais
recuperar os níveis de água armazenada. A diversificação das fontes se
impõe por isso e também pelo próximo esgotamento do potencial hídrico no
Estado.
Alternativas não faltam.
Esta revista especial aborda alguns destes temas.