Metamorfose A transformação das cidades é contínua
Revitalização Em bairros de Nova York, Berlim, Barcelona e São Paulo
NOVA VIDA URBANA
E mais Onde comer, dormir e ver arte em 4 cidades maravilhosas
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Buscamos nas cidades de Berlim, Nova York, Barcelona e S達o Paulo exemplos de bairros que se renovaram e demonstram o poder e o papel da arquitetura em transformar a malha urbana e estimular novos estilos de vida.
Grafite criado por Momo. Dumbo, Nova York
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1. Brooklyn Bridge, Dumbo, Nova York 2. Universidade Pompeu Fabra, 22@Barcelona 3. Restaurante Reynards, Wythe Hotel, Williamsburg, Nova York 4. Praça Por do Sol, Vila Madalena, São Paulo
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A transformação das cidades é constante e, esperamos, evolutiva
Que as cidades estão em constante renovação, nós sabemos. Seja porque percebemos que o trânsito piorou, que há novas estações de metrô em construção, que os espaços de convívio público estão mais convidativos e as ciclovias e faixas existem. Ou porque a casa abandonada ao lado foi demolida e o terreno baldio, ocupado. A transformação das cidades é contínua e, esperamos, evolutiva. É certo que nesta evolução os ciclos se repetem, sensíveis ao contexto e ao tempo, e ecoam a busca por espaços que oferecem novas (e melhores) possibilidades de vida urbana. As teorias de urbanismo também se renovam e buscam soluções para melhorar a qualidade de vida dos habitantes das grandes cidades. Edward Glaeser, professor da Universidade de Harvard e pensador, defende a verticalização e adensamento das cidades porque permite mais espaços de convivência e áreas verdes, teoria com a qual concorda o arquiteto
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conceituado internacionalmente Renzo Piano. Essa movimentação estimula o encontro de um número maior de pessoas e a troca de conhecimento e de ideias criativas, o que teoricamente torna a cidade uma incubadora inteligente e versátil. Dos escombros de bairros ou prédios degradados, nascem novos empreendimentos que mudam a dinâmica dos arredores. Este caminho pode ser visto em cidades como Johanesburgo, com o distrito de Maboneng, e em Londres com o East End. Nas próximas páginas, mostraremos que em Berlim foi assim que o Mitte se renovou, que nasceu o 22@ Barcelona; que em Nova York foi o desabrochar de Dumbo e Williamsburg; e em São Paulo, o marco de uma nova era para a Vila Madalena.
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6 À beira do East River, Dumbo e Williamsburg oferecem um estilo de vida que é a cara de Nova York
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O Brooklyn é uma região enorme de Nova York com dezenas de bairros, cada qual com o seu estilo. Duas regiões à beira do East River, com vistas espetaculares de Manhattan e bom acesso à ilha, se destacam como regiões pra lá de deliciosas, que atraem criativos e jovens famílias em busca de uma rotina menos caótica e melhor qualidade de vida. Dumbo (District Under the Manhattan Bridge Overpass) Uma pequena região de cerca 25 quarteirões que nasceu debaixo da ponte de Manhattan e percorre a beira-rio até a icônica Brooklyn Bridge. Um antigo bairro industrial repleto de galpões, antigas fábricas e túneis grafitados há décadas se transforma e regenera.
Famílias, empreendedores, boa comida e arte Os artistas que usufruíram de preços baixos enquanto ainda faltava infra-estrutura e bons serviços se foram e os espaços industriais reformados são hoje ocupados por jovens famílias, designers, start-ups,
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dezenas de restaurantes incríveis e galerias de arte, que injetaram nova energia no bairro de uso misto. A sensação é de estar num vilarejo, onde as pessoas são ativas e se sentem responsáveis pela comunidade que vive e trabalha ali, mas com todas as conveniências de uma cidade grande.
Espaços públicos e mobilidade O desenvolvimento de espaços públicos como Brooklyn Bridge Park, que forma uma orla de Dumbo a Brooklyn Heights, muito tem a ver com a transformação da região. Há planos de reforma de galpões históricos, abandonados há mais de 50 anos. O icônico Tobacco Warehouse se transformará em teatro e o Empire Stores, um espaço misto de comércio e escritórios. A mobilidade é também um ponto forte do bairro, que conta com metrô, bibicletários e pequenas embarcações que aproveitam o rio como via de transporte. A rota aquática se tornou útil para conectar Dumbo e Williamsburg já que entre os bairros o metrô peca, mas
os muitos amantes da corrida ou da bike que vivem na região fazem o percurso com frequência. Williamsburg O lifestyle é semelhante ao de Dumbo, mas neste bairro há mais espaço e diversidade. No verão, as diferentes tribos se encontram na Bedfod Avenue, num desfile de tatuados, modelos, jovens famílias com crianças, fotógrafos, estudantes e profissionais liberais, e na Smorgasburg – feira gastronômica e de antiguidades que se instala por ali. No frio, se acolhem nos restaurantes, bares e recebem em seus lofts, casas e apartamentos – os mais sortudos com vistas incríveis para a Big Apple. Veja mais dumbonyc.com brooklynbridgepark.org smorgasburg.com
“Os espaços industriais reformados foram ocupados por jovens famílias, designers, start-ups e galerias de arte”
Manhattan Williamsburg Dumbo
1. Projeto de revitalização do Tobacco Warehouse e Empire Studios, Dumbo 2. Grafite, Momo, Dumbo 3. Grafite, Yuko Shimizu e Stefan Sagmeister, Dumbo 4. Brooklyn Bridge Park 5. Wythe Hotel, Williamsburg
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Wythe Hotel Williamsburg A reforma do prédio de 1901, que abrigava uma fábrica de barris de açúcar, manteve os janelões e tijolos icônicos. Os interiores privilegiam fornecedores locais, como os papeis de parede da Flavor Paper e sabonetes da Goldie’s. O bar é imperdível. Localizado em uma caixa de vidro no topo do prédio, a vista é do East River e do skyline de Manhattan . wythehotel.com
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Arena Dumbo Sede da editora powerHouse Books, este enorme espaço é uma incubadora de serviços e eventos interessantes: moda, leituras de poesia, galeria de arte e espaços para performances e eventos. powerhouse arena.com
Diner Williamsburg Debaixo da ponte que dá nome ao bairro, instalado num charmoso trailer, este diner é o lugar perfeito para recarregar as energias e saborear pratos deliciosos. O cheesecake de mirtilo é de comer ajoelhado. dinernyc.com
VII Dumbo Fundada em 2001 por fotojornalistas, a galeria está entre as melhores dedicadas ao assunto. O acervo com mais de 60.000 imagens conta a história em cliques feitos de meados do século 20 até os dias de hoje. newdev. viiphoto.com
Marlow & Sons Williamsburg Tudo aqui é delicioso, mas o brunch é especial e o happy hour de ostras que acontece às sextas e sábados é de encher os olhos. marlowandsons. com
Atrium Dumbo Com vistas do rio, os pratos têm base na culinária do sul da França. Ingredientes frescos preparados de forma simples, mas com temperos especiais. atriumdumbo.com
8 Criar um bairro focado na economia criativa foi o ponto de partida para a revitalização da região histórica e industrial de Poblenou
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Durante o período entre o final do século 19 e meados do século 20, a região industrial de Poblenou na zona oeste de Barcelona, perto do mar, era conhecida como “a Manchester da Catalunha” – o motor industrial da região. A localização afastada do centro e a complexa malha urbana, recortada por trilhos de trens e pontuada por fábricas, por anos a manteve como um núcleo conceitualmente separado da cidade. Transformação Reocupar e revitalizar a região, que entrou em decadência na segunda metade do século passado, foi uma atitude urbanística planejada e iniciada pela prefeitura da cidade no ano 2000. O projeto de revitalização conhecido como 22@Barcelona, nasceu da necessidade de resgatar a vitalidade econômica e a história local. As sedes e fábricas das indústrias tradicionais degradadas abriram espaço para a criação de um bairro com boa mobilidade urbana, onde negócios voltados à economia criativa, empresas de tecnologia, faculdades e centros
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culturais se intercalam com moradias, espaços públicos de convívio e serviços. Injetar energia e estimular a dinâmica de um bairro novo requerem também criar programas de interesse público, e em Poblenou, shows, workshops de gastronomia, dj e grafite, palestras, cursos e festivais culturais acontecem cotidianamente em diferentes espaços. Arquitetura e urbanismo Respeitar o antigo e erguer prédios ao seu redor que simbolizem e desencadeiem o desabrochar da personalidade de uma região em desenvolvimento são desafios enormes para arquitetos urbanistas e pensadores. A curadoria certeira de autores para os novos desenhos e estruturas foi parte integral do planejamento do bairro. O arquiteto francês Jean Nouvel projetou, em parceria com o escritório b720 Arquitectos do espanhol Fermín Vázquez, a Torre Agbar. A construção mais alta da região, coberta por placas de alumínio coloridas, reitera a criação do inglês Norman Foster na zona oeste de Londres. Terminada em 2005, Agbar
se tornou símbolo da Barcelona contemporânea. Vencedor do prêmio Pritzker – o mais importante da arquitetura – em 2008, Jean Nouvel também assina o Parc Central, um oásis de 55.000 m2. Dentre os tantos marcos arquitetônicos que definem o bairro, se destacam também o Diagonal ZeroZero, assinado pelo escritório catalão Emba e sede da Telefônica, e o MediaTic, projeto do Cloud 9, cujas placas que cobrem o cubo reagem e se reconfiguram dependendo do calor. Veja mais 22barcelona.com poblenouurbandistrict.com
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Portas Abertas Duas vezes ao ano os ateliês de artistas instalados em antigas fábricas e galerias em Poblenou abrem suas portas ao público. É possível alugar e fazer uma visita guiada de bicicleta. Dois dos mais interessantes no circuito são o Hangar e La Escosesa. tallerspoblenou.org laescocesa.org hangar.org
Quina Barra Descontraído, o restaurante é especializado em comida catalã tradicional. quinabarra.com
Fundació Vila Casas A fundação tem três museus de arte contemporânea e duas galerias para exposições temporárias. Todos dedicados à arte catalã criada a partir de 1960. fundaciovilacasas. com
1. Media Tic, Cloud 9 2. Fundació Vila Casas, Jordi Badia 3. Praça em Poblenou 4. Torre Agbar, Jean Nouvel e b720
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Muito tem a história de Berlim a ver com o apelo que a cidade exerce sobre as pessoas. As cicatrizes da sua ocupação pelos nazistas, os devastadores bombardeios e a sua divisão durante a Segunda Guerra Mundial a deram condições únicas que alimentaram o apelo por ela entre artistas e criativos de todo o globo. Renovação Devastada, o esqueleto da parcela antiga da Berlim oriental estimulou a sua renovação por meio de aluguéis modestos em espaços avantajados de galpões e prédios desocupados, uma vontade acirrada por liberdade de expressão nas paredes grafitadas e no experimentalismo de formas novas de viver, e um novo encontro e entendimento da arquitetura histórica com a atual. Prédios históricos convivem com arquitetura contemporânea, a boemia se encontra com a alta tecnologia e os rastros da burguesia alemã.
Diversidade criativa O peso da sua história estimulou o espírito de tolerância na cidade e condições únicas no mundo ocidental, que por décadas e de forma generalizada se norteou pelo conformismo, poder econômico e político. Urbanistas e teóricos reiteram que as cidades são feitas pelas pessoas e, até hoje, Berlim inspira os curiosos. A cidade se tornou um oásis para os designers, artistas, estilistas, fotógrafos, músicos e programadores alemães e internacionais que compõem a sua massa crítica. Colisão de culturas No centro da cidade, o Mitte é onde estas várias facetas de Berlim se encontram numa colisão de culturas: museus, memoriais, marcos históricos, gastronomia, cultura contemporânea e de rua, numa região bem provida de transporte público e, como a cidade inteira, ótima para explorar de bike.
1. Galeria Lumas em Hackesche Höfe 2. Berliner Dom e TV Tower 3. Sede coleção Sammlung Boros 4. Bicicleta Dominica, Bertelli Bici 5. Obras de Danh Vo, Coleção Boros 6. Vista, restaurante Hotel Casa Camper 7. Vista de Berlin com Tiergarten no primeiro plano e a TV Tower, no Mitte, no fundo 8. Muffins servidos no Cowshed SPA, Soho House
Soho House Num prédio histórico no estilo Bauhaus, com vista que só perde para a da torre de TV, o SH é reduto de publicitários e criativos que são membros da casa e de hóspedes do hotel. sohohouseberlin.de
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O Mitte reúne todas as facetas de Berlim e é o coração de uma das cidades mais criativas do globo
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Lumas Uma galeria alemã dedicada a obras de arte acessíveis e de boa procedência, o acervo com cerca de 1.400 edições pode ser visto na sede do Mitte, e as obras adquiridas pelo site ou pronta entrega. No bairro que é sede de muitas start-ups de e-commerce, a Lumas é um exemplo de sucesso mundial. lumas.com
Sammlung Boros Collection Instalada num enorme bunker da década de 1940, com cerca de 80 salas, a coleção de arte particular de Sammuel Boros é aberta ao público e pode ser visitada com hora marcada. sammlung-boros.de
Memorial do Holocausto Projetado por Peter Eisenmann, o memorial ao genocídio nazista consiste de 2.711 colunas de concreto de diferentes alturas que formam uma paisagem singular, ao mesmo tempo sombria e poética. holocaust. mahnmal.de
Tacheles Instalado num prédio do início do século 20 de 9.000 m2, que hoje é reconhecido pelo grafite em sua fachada, o Tacheles é um centro de arte e jardim de esculturas. Ícone entre os artistas e moderninhos da cidade. kunsthaustacheles.de
Camper Hotel O desenho arrojado, funcional e inventivo dos sapatos da Camper é adaptado ao hotel homônimo, que reúne o melhor do design e da hotelaria contemporânea. casacamper.com
Hackesche Höfe Uma série de oito pátios históricos bem preservados e interligados que acolhem lojas, galerias, cafés e diversos serviços. Embora turístico, é prático e agradável. hackeschehoefe.com
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A Vila Madalena é singular porque consegue ser cosmopolita e cultural sem perder a autenticidade
Um bairro onde no início do século moravam comerciantes e operários portugueses. Os morros e córregos da Vila Madalena nunca mais foram os mesmos após a chegada dos bondes trazidos pela Light e do loteamento da região que na época se chamava Sítio Rio Verde, devido ao córrego homônimo com nascente perto da Rua Oscar Freire, que passava pela região. Raízes boêmias As casas simples construídas em terrenos grandes, com preços acessíveis atraíram estudantes na década de 1970, que montaram repúblicas e injetaram uma energia no bairro que determinou grande parte do clima que se mantém até hoje. Jovens boêmios, artistas e as comunidades que ali se formaram, buscavam modos alternativos de viver e estimularam a vinda de bares e serviços. Hoje, a Vila Madalena oferece um leque enorme de opções de bares, restaurantes, comércios independentes de mobiliário autoral, design e moda.
Arte As ruelas, escadarias e becos degradados na década de 1980, estimularam artistas a arregaçarem as mangas e implementarem melhorias. O famoso Batman pintado no beco que hoje leva seu nome foi o primeiro, e depois dele centenas de artistas e grafiteiros pintaram as paredes cinzas da região. “A arte urbana devolve as ruas para as pessoas. Associada às novas práticas colaborativas, a arte está desenhando um futuro espaço público bem mais humano do que o atual”, diz Baixo Ribeiro, da galeria Choque Cultural. A cultura artística na Vila também se estende da rua às galerias de arte e ateliês. Arquitetura e espaços públicos As ruas sinuosas mapeiam caminhos com lindas vistas e inúmeras praças, frequentadas pelos moradores que ali fazem ioga, tai chi, piqueniques, passeiam com cachorros e até já desfrutaram de uma sessão de cinema ao ar livre. Casinhas tradicionais charmosas e bem cuidadas remetem à história e convivem com projetos mais recentes. Os empreendimen-
tos de arquitetura autoral da Idea!Zarvos trouxeram à Vila Madalena a energia e pluralidade de projetos bem pensados que não só respeitam quem os habita, mas também os passantes que desfrutam do bairro e de uma nova paisagem urbana pautada por projetos premiados e assinados por autores conceituados. Diversidade Chave de um bairro saudável, a diversidade que existe na Vila é fruto dos tipos de pessoas que encontraram ali, uma canto na cidade que reflete e atende ao seu estilo de vida. “É um dos bairros que mais me faz sentir em casa,” conta a italiana Letizia Sebregondi. Vegetarianos e puristas, publicitários e artistas, intelectuais, empreendedores e comerciantes independentes, vivem felizes nesta região que chama a atenção de paulistanos e estrangeiros e continua a surpreender todos.
Pq. Villa-Lobos Vila Madalena USP
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1. Detalhe de mural de grafite, Beco do Batman 2. Edifício Fidalga 772 3. Galeria Raquel Arnaud 4. Bar Astor 5. Vista do edifício Oka 6. Beco do Batman
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Choque Cultural Dedicada a investigações de novas linguagens no campo da arte contemporânea, os quase dez anos de mercado da galeria Choque Cultural, a tornou praticamente sinônimo da Vila Madalena. choquecultural. com.br
Uma Em constante evolução, as roupas da marca misturam a sofisticação da alfaiataria com o despojamento do sportswear. uma.com.br
Marcenaria São Paulo Capitaneada pelo arquiteto Paulo Alves, a marcenaria produz mobiliário original e autoral de madeira. Peças que vão além da função, as da MSP trazem poesia para dentro de casa e para o cotidiano. marcenariasp. com.br
Le Pain Quotidien Os pães são belgas e orgânicos, assim como os ingredientes que compõem os pratos servidos num ambiente que valoriza a madeira de demolição e as trocas que surgem entre clientes na mesa comunitária. lepainquotidien. com.br
Lá da Venda O olhar de Helô Barcellar está em tudo neste charmoso armazém e restaurante que promove o artesanato, serve deliciosas comidinhas bem brasileiras e tem o pão de queijo mais premiado da cidade. ladavenda.com.br
Astor Qualquer um que frequente a Vila já esteve no Astor, um simpático bar em frente a uma pracinha, onde o ambiente é descontraído, o chopp é gelado, o papo bom e a comida, um ótimo complemento. barastor.com.br
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creditos Expediente Criação Casa Darwin Organização bamboo studio Coordenação editorial Camila Belchior Textos Camila Belchior Revisão Deborah Peleias Produção Bia Villarinho Projeto gráfico estúdio lógos e Casa Darwin Colaboração Marketing Idea!Zarvos
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Capa e contracapa Wythe Hotel, Williamsburg, Nova York. Foto: Divulgação Páginas 4 e 5 1. Brooklyn Bridge, Dumbo, Nova York. Foto: dumbonyc. com 2. Universidade Pompeu Fabra, 22@Barcelona. Foto: Getty Images 3. Praça Por do Sol, Vila Madalena, São Paulo. Foto: Marcela Falci 4. Restaurante Reynards, Wythe Hotel, Williamsburg, Nova York. Foto: Divulgação Páginas 6 e 7 1. Projeto de revitalização do Tobacco Warehouse e Empire Studios, Dumbo 2. Grafite, Momo, Dumbo 3. Grafite, Yuko Shimizu e Stefan Sagmeister, Dumbo. 4. Brooklyn Bridge Park. Fotos: dumbonyc. com 5. Wythe Hotel, Williamsburg. Foto: Divulgação
Páginas 8 e 9 1. Media Tic, Cloud 9 2. Fundació Vilas Casas, Jordi Badia 3. Praça em Poblenou. Fotos: Getty Images 4. Torre Agbar, Jean Nouvel e b720. Foto: Divulgação Páginas 10 e 11 1. Galeria Lumas em Hackesche Höfe. Foto: Divulgação 2. Berliner Dom e TV Tower. Foto: Getty Images 3. Sede da coleção Sammlung Boros. Foto: Noshe 4. Bicicleta Dominica, Bertelli Bici. Foto: Divulgação 5. Obras de Danh Vo, Coleção Boros. Foto: Noshe 6. Vista, restaurante Hotel Casa Camper. Foto: Divulgação 7. Vista de Berlim com Tiergarten no primeiro plano e a TV Tower, no Mitte, ao fundo. Foto: Eduardo Mattos 8. Muffins servidos no Cowshed SPA, Soho House. Foto: Divulgação
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Páginas 12 e 13 1. Detalhe de mural de grafite, Beco do Batman 2. Edifício Fidalga 772, Andrade Morettin. Foto: Nelson Kon 3. Galeria Raquel Arnaud 4. Bar Astor. Foto: Estúdio Pola 5. Vista do edifício Oka projetado por Isay Weinfeld 6. Beco do Batman. Foto: Estúdio Pola Páginas 14 e 15 1. Grafite em Dumbo, Nova York. Foto: dumbonyc. com 2. Le Pain Quotidien. Foto: Estúdio Pola 3. Memorial do Holocausto. Foto: Dario Jacopo Langanà 4. Brooklyn Bridge, Dumbo. Foto: dumbnyc. com 5. Grafite, Mitte. Foto: Divulgacão 6. Cafe Kafka. Barcelona. Foto: divulgação 7. Árvore na Vila Madalena. Foto: Estúdio Pola
Brooklyn, NYC: empreendedor e familiar
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Mitte, Berlim: experimental e criativo
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Vila Madalena, SĂŁo Paulo: cultural e autĂŞntica
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