Expresso Bancários - Set. 2017

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S E T E MBRO D E 2 0 1 7 • S I N D I C AT O D OS E MPR E G A D O S E M E S TA BE L E C I ME N TO S D E C R É D I TO N O E S TA D O D E P E R N AMBUC O

Acordo de 2 anos garante aumento real e outros direitos Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deste segundo semestre, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), acumulado nos últimos 12 meses, ficou em 1,73%, ou seja, uma variação negativa de 0,03%. Com isso, o reajuste da categoria bancária será de 2,75%.

Acumulado do INPC 1,73%

Reajuste dos bancários será de PLR e vales

2,75%

• O reajuste de 2,75% também será válido para a PLR dos bancos privados e vales refeição e alimentação, além do auxílio creche/babá • Os novos valores já são válidos para os salários referentes ao mês de setembro, a serem pagos em outubro • A Contraf-CUT já solicitou aos bancos a antecipação do pagamento da PLR • PLR deve ser paga até o dia 30 de setembro

Aumento real • Os bancários conquistaram o aumento real de 1% depois de uma longa greve de 31 dias, em um acordo de 2 anos. Para 2017, o reajuste vai repor integralmente a inflação (INPC/IBGE) e garantir mais 1% de aumento real nos salários e em todas as verbas • Além da CCT, também foram garantidos os acordos específicos • O acordo ainda fundamentou a decisão judicial que impediu o reajuste do Saúde Caixa


Tá sabendo? Categoria bancária é uma das poucas que obtiveram aumento real No primeiro semestre deste ano, o Ministério do Planejamento anunciou que o Governo Federal tem a meta de demitir 20 mil funcionários públicos federais em 2017 e que os bancários, possivelmente, serão a única categoria entre os trabalhadores de empresas públicas que terão reajuste salarial acima da inflação em decorrência do acordo de dois anos. Dados do Dieese: • Cerca de 300 categorias tiveram reajustes abaixo da inflação • Para 91 delas, foram iguais ao INPC • 107 categorias conseguiram apenas 0,5% acima da inflação • 38 categorias entre 0,51% e 1% acima da inflação Neste ano, o reajuste de 1% acima da inflação deve ser ressaltado não apenas pelo momento de enorme retrocesso de direitos com a lei da terceirização e com a reforma trabalhista, mas também por vir em um período de deflação, enquanto em anos anteriores o aumento acabava sendo corroído pela inflação.

“Antevemos os golpes contra os direitos da classe trabalhadora e o quadro de deflação e, logo tratamos de assegurar, por meio de uma greve de 31 dias, um acordo de dois anos com ganho real para a categoria. Mas, ainda temos uma grande batalha pela frente para defender os bancos públicos e o emprego em condições dignas”. Suzineide Rodrigues Presidenta do Sindicato dos Bancários de Pernambuco

Fonte: Contraf-CUT


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