ANO XX • Nº 426 • 01 A 15 DE JUNHO DE 2012 • SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE CRÉDITO NO ESTADO DE PERNAMBUCO
Agências inseguras não podem funcionar Apesar da pressão do Sindicato e do Ministério Público, o mês de maio acabou sem que os bancos assinassem o acordo que garante o cumprimento da Lei de Segurança Bancária do Recife, em vigor há mais de um ano e meio. Sem acordo, agora é a vez da Prefeitura agir. A ordem é interditar todas as agências fora da lei. Mas as tentativas de saída dialogada não estão encerradas. Mais um capítulo desta novela foi anunciado no último dia 30, quando a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) garantiu ao Ministério Público que apresentaria, no próximo dia 4 de junho, uma proposta concreta sobre o Termo de Ajuste de Conduta (TAC), que estabelece prazos para o cumprimento da legislação de segurança bancária. O promotor Ricardo Van der Linden Coelho acredita na possibilidade de se chegar a um acordo. “Esta é a oita-
va reunião com a Febraban. Nas outras sete, eles não apresentaram proposta. No entanto, muitos bancos me procuraram, de forma isolada. E, agora, pela primeira vez, a Federação garantiu que apresentaria uma proposta concreta”, diz. No entanto, a nova promessa dos bancos não descarta a recomendação de interditar agências inseguras. No final de maio, o Sindicato começou a realizar paralisações de protesto. O objetivo é pressionar os bancos para que a lei seja cumprida e cobrar da Prefeitura a iniciativa pelas interdições. “Não temos o poder de interditar oficialmente uma agência. Mas, com os protestos, estamos mostrando simbolicamente para a Prefeitura o que ela deve fazer”, explica a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello. Páginas 2 e 3
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