IRO! CHEGA DE TRUQUES, BANQUE ANO XX • Nº 434 • 03 A 09 DE SETEMBRO DE 2012 • SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE CRÉDITO NO ESTADO DE PERNAMBUCO
Pressiona aperta Daqui de lá
Depois de um mês de negociações e muita pressão, os bancos ofereceram aos bancários 6% de reajuste salarial. Os trabalhadores recusaram e as discussões serão retomadas nesta terça-feira. Para garantir um bom acordo, o Sindicato está ampliando a mobilização dos bancários, com uma série de atos e manifestações Esta terça-feira pode ser um dia decisivo na Campanha Nacional dos Bancários. Depois de um mês de negociações, os representantes dos bancos e dos funcionários voltam a se reunir, às 15h, para tentar construir uma proposta de acordo que atenda as reivindicações dos bancários. Até agora, os bancos ofereceram reajuste de 6% (aumento real de 0,7%) para todas as verbas salariais, inclusive PLR, além de avanços em relação à saúde, segurança bancária e igualdade de oportunidades. Em três reuniões realizadas na semana passada, o Comando Nacional dos Bancários deixou claro que a proposta da Fenaban é “insuficiente” para o fechamento de um acordo. “Reconhecemos que há avanços em nossas
reivindicações de saúde, condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades. Mas o índice de reajuste de 6% está longe dos 10,25% que pedimos. Vale destacar que a maioria das categorias que já fecharam sua campanha salarial este ano conseguiram reajustes melhores do que no ano passado. E os bancos, que são o setor mais lucrativo da nossa economia, têm todas as condições de valorizar seus funcionários”, explica a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello, que representa os bancários de Pernambuco nas negociações nacionais. Mobilização
Para Jaqueline, a mobilização dos bancários
será fundamental para arrancar dos bancos uma boa proposta de acordo na próxima terça-feira. “As negociações com os bancos nunca são fáceis e se quisermos terminar mais uma campanha vitoriosa temos de lutar. Para isso, estamos ampliando a mobilização dos bancários em Pernambuco e em todo o Brasil. Esperamos que a pressão surta efeito e que as instituições financeiras negociem com seriedade para que a gente possa construir um acordo através do diálogo e não da greve. Mas, se não houver este amadurecimento por parte da Fenaban, vamos encampar mais uma greve, que este ano promete ser muito forte diante da grande mobilização já demostrada pelos bancários nas atividades da Campanha”, ressalta Jaqueline.
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