B R A S IL B A N C O DO AG OS T O D E 2 0 1 2 • S I N D I C AT O D O S E M P R E GA D O S E M E S TA B E L E C I ME N T O S D E C R É D I T O N O E S TA D O D E P E R N A MBUCO
Hora de somar forças! Negociações gerais com a Fenaban e específicas com o BB já começaram e bancários ampliam a mobilização Agora é pra valer! As negociações com os banqueiros já começaram e a discussão das questões específicas com o Banco do Brasil também. É hora de somar forças porque as campanhas anteriores já provaram que quanto maior a unidade do movimento, maiores as conquistas, na mesa geral e na específica. Quando se fala em mesa geral, significa que
estão juntos, de um lado, os banqueiros do setor público e privado. E, do outro, os empregados de todos os bancos. Na negociação unificada, define-se o acordo global, com demandas de remuneração, emprego, condições de trabalho e outras. A partir dele, as negociações específicas podem avançar.
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2 reivindicações específicas
O que é bom para é bom par
Os funcionários são os principais responsáveis pelos resultados do banco. Valorizá a satisfação do cliente e a produtividade da empresa. Conheça algumas reivindic A MELHORIA DO PLANO DE CARREIRA E
REMUNERAÇÃO é uma briga antiga dos funcio-
A briga CONTRA AS ME-
nários. A cada Campanha se avança um pouqui-
nho, mas ainda há muito a melhorar. Os bancá-
TAS ABUSIVAS é comum en-
de R$ 2.300. Querem aumentar a amplitude fi-
específico do BB, a empre-
escriturários – sejam incluídos na pontuação da
para cumprimento das metas
do mérito para R$ 174, com interstício
quer impôr metas individuais
ao invés de 3%. Querem critérios
a competição e o assédio mo-
rios querem que o Plano parta do piso do Dieese,
tre todos os bancários. No caso
nal do Plano e que todos – caixas executivos e
sa tem aumentado a pressão
carreira de mérito. Querem ampliar o valor
do Programa Sinergia. Também
a cada nível de antiguidade de 6%,
de desempenho, estimulando
ral. Os trabalhadores são contra
objetivos e transparentes para
metas individuais e reforçam: a PLR
ascensão profissional e con-
não pode estar atrelada ao cumpri-
tra os descomissionamentos.
mento de metas.
JORNADA DE SEIS HORAS é di-
reito de bancário, conquistado com muita luta e assegurado na CLT. E as
sentenças expedidas pela Justiça do
Trabalho nas diversas ações movidas pelos empregados têm tido um entendimento comum: a comissão é paga pela responsabilidade a mais. Não pelo aumento de jornada. Ou seja, jornada de bancário,
comissionado
ou não, é seis horas.
As REMOÇÕES AU-
TOMÁTICAS também
são fruto de muita
luta dos trabalhadores.
Elas
garantem
que o preenchimento
das vagas para escri-
turário nas agências seja impesso-
al, sem indicações subjetivas por parte dos gestores.
3
os funcionários, ra todos
á-los é, portanto, bom para todos: garante icações especificas dos bancários do BB
R
-
Os
Conheça os diretores do Sindicato que são funcionários do Banco do Brasil
Fabiano Félix
Sandra Trajano
Renato Tenório
Luiz Freitas
Azenate Albuquerque
Cleber Rocha
Edmar Matias
Diana Souza
ban-
cários do BB
são CONTRA AS
REESTRUTURAÇÕES
que vêm sendo feitas
pelo banco, com criação de departamentos que centralizam
serviços,
como a PSO. Eles querem a volta dos caixas e gerentes de serviços para as agências.
Galileu Oliveira
E
MAIS:
bancários
Fátima Clark
os
exi-
gem a assinatura
do protocolo de pre-
Jailson Alves
Ítalo Julião
venção de conflitos e
revisão dos comitês de
ética; cassi e previ para todos, sem redução de direitos; fim do voto de minerva na Previ;
Lilian Brandão
Jaqueline Barros
delegados sindicais para todas as dependên-
cias do banco; fim das terceirizações e mais contratações.
Walzélio dos Santos
4 Reivindicações gerais
Bancários querem reajuste de 10,25% e mais empregos Pauta de reivindicações gerais, que incluem funcionários dos bancos públicos e privados, está sendo negociada com a Fenaban
D
esde 2004, os bancários dos bancos públicos e privados unificaram a Campanha Nacional e passaram a lutar, juntos, pela mesma pauta de reivindicações que está sendo negociada com a Fenaban. Segundo a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello, foram necessários 21 anos para que a categoria lograsse êxito nesta luta, que se consolidou em 2006, quando, pela primeira vez na história, os dois maiores bancos públicos federais - BB e Caixa - assinaram a Convenção Coletiva Nacional. “De lá para cá, os trabalhadores aumentaram consideravelmente a sua PLR, tiveram aumento real de salários todos os anos e incorporaram novas conquistas, como a licença-maternidade de seis meses, a igualdade de direitos para casais do mesmo sexo e, mais recentemente, o acordo histórico e inédito no país que garante o combate do assédio moral dentro dos bancos”, explica Jaqueline. Para o secretário-geral do
Sindicato, Fabiano Félix, esse fortalecimento dos bancários é natural. “Afinal de contas, antes os bancários lutavam divididos e negociavam suas reivindicações individualmente com os bancos privados e com o BB e a Caixa. Juntos, os mais de 500 mil bancários brasileiros se fortaleceram e construíram greves históricas para lutar em torno de uma mesma pauta de reivindicações”, diz Fabiano. É claro que as questões específicas de cada banco não foram deixadas de lado. Elas são discutidas o ano todo em mesas de negociações permanentes que o Sindicato mantém com cada banco, inclusive durante a Campanha Nacional (leia mais nas páginas 2 e 3). Mas na Campanha, a luta também é pela mesma pauta de reivindicações, com questões que interessam a todos os bancários de todos os bancos. As negociações na mesa principal da Fenaban já começaram. Confiram as principais reivindicações no quadro ao lado.
Diretoria Executiva
Presidenta: Jaqueline Mello Secretário-Geral: Fabiano Félix Comunicação: Anabele Silva Finanças: Suzineide Rodrigues Administração: Epaminondas França Assuntos Jurídicos: Justiniano Junior Bancos Privados: Geraldo Times Bancos Públicos: Daniella Almeida
Cultura, Esportes e Lazer: Adeílton Filho Saúde do Trabalhador: Wellington Trindade Secretária da Mulher: Sandra Trajano Formação: João Rufino Ramo Financeiro: Flávio Coelho Intersindical: Renato Tenório Aposentados: Luiz Freitas
Jaqueline Mello
PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES DOS BANCÁRIOS REAJUSTE SALARIAL 10,25% (5% de aumento real mais inflação projetada) PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS (PLR) Três salários mais R$ 4.961,25 fixos PISO DA CATEGORIA Equivalente ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.416,38) CARREIRA Plano de Cargos e Salários para todos os bancários AUXÍLIO-EDUCAÇÃO Bolsas para graduação e pós-graduação AUXÍLIO-REFEIÇÃO E VALE-ALIMENTAÇÃO Cada um igual ao salário mínimo nacional (R$ 622,00) EMPREGO Aumentar as contratações, acabar com a rotatividade, fim das terceirizações, aprovação da Convenção 158 da OIT (que inibe demissões imotivadas) e ampliação da inclusão bancária JORNADA Cumprimento da jornada de 6 horas para todos CONDIÇÕES DE TRABALHO Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral para preservar a saúde dos bancários SEGURANÇA Cumprimento de uma série de itens para dar mais segurança nas agências e postos bancários APOSENTADORIA Previdência complementar para todos os trabalhadores REMUNERAÇÃO Contratação total de todos os ganhos dos bancários, o que inclui a parte variável da remuneração FIM DA DISCRIMINAÇÃO Igualdade de oportunidades para todos
Informativo do Sindicato dos Bancários de Pernambuco Circulação semanal Redação: Av. Manoel Borba, 564, Boa Vista, Recife Telefone: 3316.4233 / 3316.4221. Correio Eletrônico: imprensa@bancariospe.org.br Sítio na rede: www.bancariospe.org.br Jornalista responsável: Fábio Jammal Makhoul. Conselho Editorial: Jaqueline Mello, Anabele Silva, Geraldo Times e João Rufino. Redação: Fabiana Coelho, Fábio Jammal Makhoul e Wellington Correia. Diagramação: Bruno Lombardi e Libório Melo. Fotos: Beto Oliveira e Ivaldo Bezerra. Impressão: NGE Tiragem: 2.000 exemplares