PORTFร LIO Arquitetura e Design 2017-2020
Barbara Rennรณ Merlotti
Formação Academica
Cursos
Experiência
2017 - | Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - FAUUSP
2018 | Curso CURA de representação arquitetônica - indesign, photoshop, sketchup, V-Ray
2019 | Estágio de férias na Construtora Marcondes César
2009 - 2015 | Colégio Poliedro
2018 | Joaleria Contemporânea em Metal LAB74 - professora Laura Mallozi
2020| ATHIS Melhorias Habitacionais em Favelas - com Mariana Estevão 2020| Arquitetura Ecológica e outras formas de habitar módulo V - Arquitetura de impacto social positivo. Edgard Gouviea, Marcelo Rosenbaum,Tião Rocha e Tomaz Lotufo
2014 - 2015 | Intercâmbio Cultural High School - Santa Barbara, Califórnia
Habilidades Pacote Ofice AUTOCAD Sketchup V-ray Indesign Photoshop Ilustrator Lightroom Revit QGis
Idiomas Português Inglês Italiano Espanhol
Contato barbara.renno42@gmail.com +55 (12) 99760-0636
Rua Oscar Freire 1218 - Pinheiros São Paulo, SP
Fotografia digital Fotografia analógica Joalheria em metal Intervenção e melhorias habitacionais em moradias precárias
Barbara Rennó Merlotti 09.06.1998 Brasil
conteúdo Edifício Jão de Barro
01 2018
arquitetura
Invólucro
02
design de produto
2018
Objeto Interativo
2018
03
design de produto
CEMEI Corifeu arquitetura
Revista Contraste design gráfico
Baoba design de produto
Novo Bairro Vietnã
04 2019
05 2019 - 2020
06 2019 -
07
desenho urbano
2020
Vale de Moses Cabines de yoga arquitetura
2020
Centro Cultural Ocupação Ouvidor 63 pesquisa|design gráfico|arquitetura
08
09 2019 - 2020
Ed. Jõao de Barro Orientação: Álvaro Puntoni Desenvolvimento: Individual FAU USP São Paulo, Brasil O exercício de pensar um projeto de habitação de interesse social em frente ao Elevado João Goulart, no centro de São Paulo, nos coloca em xeque com as diferentes questões que envolvem habitar as proximidades de um equipamento urbano de tal dimensão: interesse de aproximação em alguns momentos e distanciamento em outros, ruído, falta de luminosidade. Nesse contexto, iluminação foi o ponto de partida. O cobogó de tijolos de barro atua como um material translúcido, que, apesar de isolar visualmente o ambiente interno, permite a passagem de luz. Essa solução, idealizada inicialmente para o segundo pavimento - onde a oferta de luz é mais comprometida dada sua proximidade com o “Minhocão”- foi utilizada também para áreas internas de circulação, fazendo do tijolo elemento chave do projeto e nomeando o edifício: João de Barro. Os vazios também são um elemento de importante composição do edifício. Há
dois poços de iluminação que qualificam os ambientes internos e garantem privacidade às residências. Já os terraços se destacam pelo seu caráter público. Possibilitando encontros entre os vizinhos, os quais podem dar-lhe os mais distintos usos. Além disso, eles conferem caráter compositivo à fachada, tornando o edifício mais leve, permeável. A conexão com o Elevado acontece no terceiro pavimento, onde um térreo livre com vista à nível oferece uma paisagem interessante e possibilita interação entre os moradores do edifício e os transeuntes da via elevada. Por fim, o Edifício João de Barro tem intenção de ser um espaço permeável não só para luz mas também para todos aqueles que vivem na região da República, os quais tem acesso aos dois primeiros pavimentos do prédio, o térreo comercial e à pequena biblioteca, onde podem promover diversas atividades e estreitar vínculos com a comunidade.
Perspectiva isométrica explodida do edifício
Apartamento tipo 3 - 80m²
Apartamento tipo 2 - 55m²
Apartamento tipo 1 - 55m²
Planta térreo
Planta 2° térreo biblioteca e sala de atividades
Planta cobertura
Exercício de investigação dos vazios do edifício
Corte BB
Corte AA
Imagem ilustrativa da àrea de circulação com parede de cobogó
Invólucro Desenvolvimento: Individual FAU USP São Paulo
O projeto do invólucro se caracteriza como um exercício de investigação da composição tridimensional, sem intermediação da representação gráfica, e reconhecimento das características físicas e dimensionais da chapa de papel. A proposta do projeto consiste no design de um objeto que envolva uma garrafa de vidro, rígido o suficiente para sustentá-la quando levantado, usando apenas papel duplex tamanho A2, e duas operações – corte e vinco (ou dobra) – como estruturadoras do objeto. Nesse caso, o processo de experimentação da forma deu lugar a um projeto que procura fugir de um formalismo que não traduz a natureza do material. Por meio do raciocínio geométrico com base nos triângulos, o design explora as relações de congruência entre as figuras e usa das diferentes dimensões entre seus lados para conferir caráter assimétrico e de movimento ao objeto, o qual induz uma sensação de metamorfose a cada vez que o olhar é submetido à um novo ângulo, brincando com os sentidos do observador.
Planificação
Objeto Interativo Desenvolvimento: Eduardo Motidome, Marina Gaido FAU USP São Paulo Esse projeto consistiu em um exercício dividido em duas etapas, a primeira, individual, na qual o aluno deveria escolher e desenhar uma estrutura vegetal. A segunda etapa, em um grupo formado por certa afinidade formal entre o que foi desenhado, tinha como objetivo o projeto e desenvolvimento de um objeto interativo conceitual que carregasse as referências de forma e de estrutura estudada. O grupo foi formado por alunos que desenharam a flor gengibre concha, curcuma branca e heliconia. A investigação da inflorescência nos objetos estudados nos revelou uma estrutura de crescimento seguido de sobreposição em espiral ao redor de um eixo, normalmente o caule da flor. Também foi identificado a possibilidade de rotação da flor ao redor desse mesmo eixo, garantindo um ritmo à planta. Além disso, o que mais chamou à atenção do grupo foi o encaixe das partes, responsável por seu travamento, o qual possuía formato “V”. Dessa maneira foi desenvolvido um quebra-cabeça tridimensional composto de cubos de madeira de 5x5x5cm onde cada face era recortada por ângulos de 60°, configurando o encaixe em “V” repetido na estrutura vegetal, permitindo, dessa maneira, o encaixe e a rotação dos cubos ao redor de seu próprio eixo.
CĂşrcuma Branca
HelicĂ´nia
Gengibra-concha
Pendúculo
Vista superior
Ritmo de inflorescência
Corte
Inflorescência
Vista lateral
Perspectiva
Vista superior
Perspectiva
Centro Municipal de Educação Infantil Av. Corifeu Orientação: José Baravelli Desenvolvimento: Beatriz Mello e Rania Brika FAU USP São Paulo, Brasil O projeto de CEMEI apresentado explora o caráter plano do terreno por meio de um edifício térreo, perimetral, com vistas voltadas para o pátio interno, ponto de maior força do projeto. O pátio aberto garante uma circulação livre entre os espaços da escola. A volumetria do edifício divide-se entre as salas de aula, agrupados por idade, a área de administração (com diretoria, almoxarifado, etc) e o refeitório. Tal organização permite a reclusão das classes do berçário, à leste no terreno, onde as crianças mais novas ficam protegidas e simultaneamente tem acesso à uma varanda ao fundo da classe, a qual possibilita usos distintos, sem sair do âmbito da sala de aula, como tomar sol, atividades com tinta ou água, por exemplo. Para os mini grupos, com crianças de 5 a 6 anos, pensou-se que o caráter perimetral aliado ao elemento vazado para fachada da Avenida Corifeu proporcionam
à criança um contato controlado com a cidade. Os sons, a luz, o olhar para cidade permitem o desenvolvimento de atividades lúdicas que promovam a compreensão do espaço. A simplicidade do edifício contrasta com o elaborado pátio central, o qual abriga um meândrico espelho d’água alimentado por um sistema de calhas que recolhe água pluvial, e conectado com o córrego do Morro do Querosene, canalizado e subterrâneo a Rua Major Rubens Vaz, que passa ao norte do terreno. Jogando com a topografia do terreno foram criados uma série de brinquedos lúdicos que estimulam a liberdade e criatividade dos pequenos, possibilitando atividades de escalada, escorrega e esconderijos. onecta as salas ao pátio central e à varanda, e um sistema de painéis de correr nas laterais às conecta às demais salas, viabilizando atividades em conjunto entre as crianças de mesma faixa etária.
Planta de situação no Morro do Querosene - Butantã. Projeto de CEMEI desenvolvido concomitantemente com projetos de Habitação de Estudantes (à leste), Habitação para professores ( ao norte), ECOSOL e Infraestrutura (à oeste).
Planta do pátio central
RaciocĂnio para desenvolvimento da volumetria e projeto do pĂĄtio central.
Planta baixa
A
A
Vista do bloco ateliê e berçário
B
B
Corte BB - pátio e salas de aula
A
A
CEMEI COR
Corte AA - Bloco ateliê e berçário
Contraste A Revista Contraste é uma publicação independente realizada por um coletivo de estudantes que se propõe a discutir diversos temas que dizem respeito à sociedade, coletividade, ao que é público, à arquitetura e urbanismo, bem como usufruir da infraestrutura oferecida pelo Laboratório de produção Gráfica da FAUUSP. Durante o processo os estudantes tem oportunidade de experimentar todas as etapas que envolvem uma publicação. Entende-se a Contraste como uma ferramenta de extrema relevância para expandir debates para além do âmbito acadêmico, aprofundando-se nele sob diferentes pontos de vista e estabelecendo uma discussão palpável a todos os cidadãos. Nesta sexta edição, abordamos um tema que diz respeito à tudo que se encontra nesta dimensão. Que pertence à mim, e a você. A qual nos permite existir. O corpo. E o que seria o corpo? Acreditamos que o corpo é tudo: invó lucro e casca, dor e prazer, massa e textura. Ele é sistema, ao mesmo tempo em que é unidade primária da organização humana. Um tema que permite muitas entradas para sua leitura e inesgotáveis respostas. A intenção, no entanto, não é resolver a questão, tampouco oferecer verdades ou abordagens completas sobre os corpos, mas sim mostrar que é dessa complexidade que surge o potencial de debate. trecho do editorial
“ [...] tu coloca venda na pessoa e ela perde a conexão com o que está acontecendo; ela não está olhando mais, e ela vai entrando na fantasia dela, na imaginação dela, e aquilo tudo vai ganhando um poder muito grande [...] “ Dom Barbudo
Fotos de ilustração da entrevista realizada com Dom Barbudo sobre práticas BDSM ( Bondage, Disciplina, Submissão, Dominação, Sadismo e Mazoquismo). Dom Barbudo - nome que adotou no mundo BDSM para proteger sua identidade - foi o primeiro brasileiro a ganhar o concurso Mister Leather Brasil em 2017 e foi disputar em Chigago o International Mister Leather no ano seguinte. O Leather (couro) é um mterial símbolo da cultura BDSM, especialmente no mundo gay. Ele possui um website onde documenta, através de fotos, vídeos e textos escritos suas sessões de dominação. Na entrevista Dom aborda temas como fetiche, erotismo, o corpo como uma zona erógena e seus limites, e a estigmatização da cultura leather no Brasil e no mundo.
Fotografia: Mr Leather Entrevista: Barbara Rennó Mariana Ribeiro Transcrição: Mariana Ribeiro Diagramação: Barbara Rennó
Artigo Incorporar os obstáculos no percurso - a prática do parkour e a escala do corpo na cidade de Nicolas Le Roux trata a respeito da prática do parkour como uma maneira não tradicional de movimentação corporal que pode ser usada como uma ferramenta para expansão do olhar sob o ambiente construído da cidade, especialmente para arquitetos. Ele faz contrapontos entre as distintas formas de experienciar a cidade ao longo das épocas, antes e depois da Revolução Industrial, por exemplo, e evoca referências como Le Corbusier e Rem Koolhaas.
Fotografia: Tiago Simbol Diagramação: Barbara Rennó
“ Todos esses elementos que constroem o espaço público podem se tornar palco para a prática do Parkour. “ Nicolas Le Roux
Baoba
Projeto Individual São Paulo, Brasil
Sessão de fotos realizadas em Setembro de 2019 no Laboratório Fotográfico da FAUUSP Fotos: Gabriel Lisboa Modelo: Damany dos Santos
Baoba é um projeto que visa unir dois interesses pessoais de estudo, o design de produto e o acessório, a jóia. Após ter realizado em fevereiro de 2018 um curso de 8 aulas sobre joalheria em metal no espaço LAB74 a ideia do que consistia o ofício da ourivesaria se tornou mais clara e palpável. Percebi então que mesmo com recursos limitados, era possível dar início à um projeto de design de jóias. O exercício da ourivesaria passa por conceitos muito discutidos no estudo de arquitetura. A geometria, ângulos, composição, harmonia, acabamento, ergonomia, entre outros. Em contrapartida, é uma atividade que te possibilita o desenho em escala real e a execução de todas as etapas até o produto final, em um período de tempo consideravelmente menor. Participar de todo o processo, desde da concepção da ideia até o produto final nos conscientiza a respeito da organicidade do processo, das características do material e seu comportamento em cada projeto, a distância entre desenho e realidade de execução, as particularidades de cada etapa e suas nuances, e acima de tudo, das interferências do acaso que podem se mostrar de grande interesse plástico. Baoba é acima de tudo um espaço experimental. É onde procuro entender a riqueza da joia na simplicidade da peça. Desafiar a rigidez do metal a partir de formas orgânicas. Explorar a plástica do acaso.
WSessรฃo de fotos realizadas em Dezembro de 2019 no Laboratรณrio Fotogrรกfico da FAUUSP Fotos: Laura Miguez Modelos: Yugo Borges Ana Matta
Novo Bairro Vietnã Orientação: Maria de Lourdes Zuquim e Francine Sakata Desenvolvimento: Beatriz Mello, Eduardo Motidome, Giovanna Lejanoski, Marina Martins e Yugo Borges FAU USP São Paulo, Brasil
A proposta deste trabalho consistiu num estudo acerca da Operação Urbana Águas Espraiadas. A partir daí debruçou-se sobre o eixo Brooklin Jabaquara, devido ao pequeno número de intervenções destinadas à esta região ao longo da operação. Após diagnóstico sócio-urbanístico da área estudada desenvolveu-se um mapa de diretrizes para qualificação da região, o qual definia como questão latente os assentamentos precários às margens do Córrego Águas Espraiadas, muitas vezes situados em área de risco, cuja intervenção deveria ser imediata. Esses assentamentos eram subdivididos em uma série de comunidades, dentre elas, a do Vietnã. É importante destacar que a comunidade não constitui uma ocupação homogênea, e que seu território apresenta um leque de níveis de consolidação. Observou-se também a necessidade de criação de um parâmetro que relacionasse a vulnerabilidade da moradia à sua posição geográfica na comunidade, uma vez que tornou-se evidente o fato
das habitações perimetrais, em contato com a rua, costumam apresentar maior nível de infraestrutura construtiva, maior comunicação com a cidade formal, e potencial de transformação em pontos comerciais como extensão da moradia. As habitações localizadas ao longo do córrego apresentavam nível de salubridade muito baixo, por conta da umidade e proximidade com o esgoto ali despejado. Para isso traçou-se um plano de urbanização das comunidades, implantação de saneamento básico e rede elétrica, de remoção das habitações em áreas de risco ou muito próximas das margens do córrego, e algumas em seu miolo, para abertura de vias para qualificação da ventilação e circulação. A realocação ocorrerá em dois terrenos que se encontram subutilizados, localizados nas extremidades do eixo estudado. Foram criadas, também, vias compartilhadas ao longo do córrego para melhora da circulação, aumento do perímetro da comunidade em contato com a rua e limitação da ocupação de suas margens.
Diagrama do traรงado de vias.
Planta do projeto de intervenção.
Corte AA Habitação - Praça
758
757,5
757
758
757,5
0
0
5
1
5
1
757
10
10
Corte BB Habitação - Novo Bairro
758
757,5
757
5,757
757 657 557
0
5
1
10
01
5
1
0
Corte CC Habitação - Córrego
760,5 759,5 759,5
760,5 759,5 759,5
0
1
5
10
Corte DD Novo Bairro - Cรณrrego
758
757,5
757
755
0
0
5
1
Corte EE Praรงa - Cรณrrego
5
1
754
10
10
758
757,5
757
759
757
754,5
0
0
1
5
1
5
10
10
757,5
755
754
Vale de Moses Desenvolvimento Individual Concurso Internacional Serra da Estrela, Portugal
Este projeto consiste numa cabana de yoga e massagem, desenvolvida para o complexo de relaxamento e prática de yoga Vale de Moses, localizado na Serra da Estrela, em Portugal. O principal interesse deste projeto foi mesclar o ancestral sistema construtivo do local - a rocha, com uma tecnologia de material leve e contemporânea. O peso e a rigidez da rocha, constituinte do piso e das paredes internas, contrasta com as leves folhas translúcidas de fibras de garrafas PET reciclada utilizadas no teto. Com a intenção de tornar o passado ainda presente, o uso da pedra e o telhado triangular em duas águas estabelece paralelos com as construções presentes no terreno, bem como incorpora o novo projeto ao ambiente que será inserido, fazendo referência à paisagem montanhosa do seu entorno. Além disso, o formato triangular da construção estabelece uma relação com nossa familiar ideia de cabana, memória coletiva fruto de uma construção social. Um ambiente acolhedor e provedor de conforto à seus hóspedes. Trazendo à tona preocupações ambientais relativas à sociedade contemporânea, fez-se uso de materiais recicláveis e criado um sistema de limpeza, reciclagem e armazenamento das águas pluviais, negras e cinzas
Implantação
varanda
chaminé
diagrama divisão de ambientes por desnível
ambiente de yoga
lareira
depósito
ambiente de massagem
sanitário
patamar de entrada
planta baixa
diagrama do sistema de aquecimento do piso
Corte longitudinal
Corte transversal - diagrama de ventilação
Corte transversal - diagrama de aquecimento
Diagrama de tramatento das águas cinzas e negras
filtro
cisterna
Diagrama de aproveitamento de águas pluviais
tanque de oxigenação
filtros biológicos
fossa séptica
Diagrama biodigestor
resíduos orgânicos
eletricidade gerador
biogás
tanque de fermentação de resíduos
armazenamento de gás
condutor de águas pluviais
fibra reforçada de poliéster de PET reciclada folha de policarbonato translúcido de PET reciclada 10mm
estrutura de madeira
folha de policarbonato translúcido de PET reciclada 10mm
OCUPAÇÃO OUVIDOR 63
Ouvidor 63
Atividades por andar
projeto de pesquisa Desenvolvimento: Ana Paula Esteves, Isabela Valentin, Larissa Superti, Rafael Migliati, Yugo Borges FAU USP Sé - São Paulo, Brasil
O trabalho realizado na Ocupação Ouvidor 63 partiu da proposta de uma disciplina que tinha como objeto de estudo as disputas sociais, políticas e territoriais que acontecem no âmbito da cidade dando enfoque à grupos sociais não hegemônicos. Dentro desse contexto o grupo elegeu abordar a Ocupação Ouvidor 63, uma ocupação que reúne artistas de toda américa latina, os quais promovem uma série de atividades contemplando desde debates até apresentações circenses e oficinas. Logo nos primeiros encontros, em março de 2019, ficou latente a problemática da posse do edifício, e em maio os moradores receberam um convite para audiência pública na qual defenderiam seu direito de permanência no edifício. Propusemos então a organização de um material grafico que demonstrasse a relevância cultural da Ocupação do Ouvidor 63 para a cidade de São Paulo, a dimensão de seu impacto e o cumprimento da função social do edifício, para ser apresentado na audiência. Passamos então a mapear todas as atividades realizadas pelos moradores da ocupação, assim como os trabalhos acadêmicos, matérias de jornal, produtos audiovisuais produzidos a respeito da Ouvidor 63.
Jardim comunitário
Músicos
Brechó e colagem
6CěTCIGM G IRCĘěK
Feminismo, mulher
Artes, performance
Ateliê
Espaço circense
Espaço para crianças
$RGEJu G CRěGS IReĂECS
Estúdio de música / apresentações musicais
Biblioteca, espaço espiritual
Dança e capoeira
Brechó, cafeteria e teatro
Pista de skate e shows
OCUPAÇÃO OUVIDOR 63 Atividades Culturais organizadas pela ocupação
9
9
16
4.200
6.200
3.500
Dança
Poesia
Outros
32
12
21.000
3.800
Artes Visuais
2
11
21
2.500
3.600
8.200
Cinema
OCUPAÇÃO OUVIDOR 63
Artesanato
Circo
Audiovisual
A OCUPAÇÃO COMO FOCO
MÍDIAS* América Latina: Brasil - 44 Argentina - 2 Colômbia - 1 Europa: França - 4 Inglaterra - 1 Suíça - 1 Bulgária - 1 Espanha - 1
América do Norte: EUA - 4 Ásia e Oceania: Japão - 1 Nova Zelândia - 1
1
8
4
44
TRABALHOS ACADÊMICOS: Brasil: São Paulo - 8 Santa Catarina - 1
Internacional: Chile - 1 Bélgica - 1
1
2
3
*No tema “Mídia” estão incluídas produções audiovisuais, artísticas e jornalísticas Dados do primeiro semestre de 2019
16
5
15
2.000
3.200
5.200
Organização e Ação
Teatro
Número de atividades organizadas pela ocupação em seus 5 anos de existência Número de pessoas atingidas pelos eventos
Trabalhos acadêmicos e midiáticos realizados acerca da Ouvidor 63 ao redor do mundo.
Música
x y
Atividades culturais promovidas pelos moradores da Ouvidor 63 - quantidade de eventos promovidos / alcance via facebook
Ouvidor 63 projeto de reforma Orientação: Marina Grinover Desenvolvimento: individual FAU USP Sé - São Paulo, Brasil Mantida a relação de proximidade com o edifício e seus moradores, agora em um segundo momento, foi desenvolvido um projeto de reforma para o Centro Cultural Ocupação Ouvidor 63. A ideia central consiste numa proposta acessível, que preveja o mínimo de intervenções necessárias para adequação do edício às Normas Tecnicas de acessibilidade e corpo de bombeiros, e aumento da qualidade de vida dos moradores.
Diagnóstico de patologias _espaços escuros e pouco ventilados _falta de privacidade _falta de pia nas cozinhas _circulação insuficiente _dificuldades de manutenção _posicionamento caixa d’agua _sanitários insuficientes _falta de espaços de respiro
varanda
hall extremamente utilizado como espaço de encontro e permanência.
espaço de transição, proporciona encontros e possuia um banco onde as pessoas costumavam se reunir e passar tempo
_brincar _reunir _jogar xadrez _oficinas de colagem _espaço de leitura _crianças
espaço com caráter bastante coletivo, costumava reunir as crianças - varias moradores do andar e brinquedoteca junto com a biblioteca. interessante manter proximidade entre dois espaços e estimular as crianças
quarto coletivo dos malabaristas e espaço de treino
cozinha coletiva circulação principal banheiro e serviços encontros e atividades
_treino malabares _movimentação de gente _festejar _encontrar
permanencia pouca iluminação iluminação natural
7
propostas para o centro cultural
8
6
1
5
4
3
2
Garagem
moradia
centro cultural 1o pavimento porão garagem
1. salão
10. estudio de tatuagem
2. rampa de acesso à rua
11. praça interna
3. espaço de soldagem
12. cozinha coletiva
4. depósito
13. entrada
5. marcenaria
14. hall
6. banheiro
15. sala de reunião/oficinas
7. escada de incêndio
16. ateliê de artes visuais
8. terraço
17. espaço de conversa
9. teatro
18. administração
7
7
8
8
9
14
15
13 12 18
11
10
Porão
Outras configurações de layout para o 1o pavimento do centro cultural
1o Pavimento
17
16
propostas para andares de moradia
1.
Circulação horizontal
Circulação vertical
Circulação horizontal
banheiro e área de serviço varal externo
janela basculante de tela no correor da área de serviços e banheiro
novo ralo no hall - facilitar lavagem da área de circulação
novos encanamentos
registro que permita controle de água por unidade habitacional
dinâmicas existentes no edifício
corte AA 1 sugestões de reforma de banheiro urgente - garagem, porão, 1o, 6o e 7o andar
1
2 treino de artes circenses - 6o andar
2
3 competição de xadrez - 5o e 6o andar 4 estúdio gravação - 3o andar 5 espaço de encontro - entrada 6 ofícios - garagem
3
corte BB 4
1 brechó - 4o andar 2 biblioteca e espaço infantil - 2o andar 3 cafeteria - entrada 4 pista de skate - garagem
corte CC 1 oficina de artes
5
2 oficina de modelo vivo 3 organização da chepa 4 oficina de movimentos corporais - 1o andar 5 eventos - garagem
6 Corte AA
1 2
1
3
2 4
3
4
5 Corte BB
Corte CC
Obrigada
Barbara Rennรณ Merlotti