voz do Barreiro 1181

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Quinzenário

6.ª FEIRA

13 a 26 Março 2009

n.º 1181 3.ª série 0,01 € Director: Manuel S. Lourenço

Foto: D.R.

O quinzenário de informação a sul do Tejo Lavradio "soma" equipamentos

Piscina, Delegação da Junta... e o que mais aí vem! Amílcar Romano

número dois à CMB P2

P4e5

EDIÇÃO DUPLA...

com mais Informação Publicidade


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Abertura Ano 26

Sexta-feira, 13 de Março de 2009

Maior cego é aquele que não quer ver… As coisas são o que são e, bem mais certinhas, quando de números se trata, pois a matemática é uma ciência exacta. Vem tudo a propósito do clima de insegurança que as populações do concelho do Barreiro, começam a sentir, face ao aumento da criminalidade (e, refira-se violenta) neste nosso território. Mas parte desse sentimento resulta e muito da notada ausência notada dos agentes da autoridade. Há até quem afirme que para além da falta de visibilidade da PSP, um notória falta de estratégia capaz de persuadir os criminosos a concretizar os seus intentos, pelo menos à luz do dia… e perante testemunhas oculares. Exemplos não têm faltado e a própria PSP o tem sentido (caso de carjacking de que foi alvo um agente da autoridade, nas traseiras da Santa Casa da Misericórdia, ao Alto do Seixalinho, os assaltos com uso da violência num café, em Vila Chã ou no posto dos CTT, em Santo António da Charneca, furtos em estabelecimentos comerciais nos Fidalguinhos ou em Santo

André nas imediações do Minipreço, nomeadamente e ainda os actos de vandalismos na Rua Eça de Queiroz, no Barreiro). Poderse-ia apontar o dedo de alguém em campanha, pela segurança ou contra a reestruturação das forças policiais empreendida por o actual governo de José Sócrates já que foram os autarcas locais (todos da mesma cor politica, sublinhe-se) os primeiros a virem a terreiro, manifestar preocupações pelo sucedido, exigindo ao mesmo tempo as medidas mais convenientes para combater tais sinais crescentes. Também o PSD em audiência com Governadora Civil, após contactos com as autoridades policiais, lá foram dando conta dos casos mais recentes, manifestando preocupações pelo crescer do clima de insegurança no concelho do Barreiro. Dirão alguns, estarmos perante um aproveitamento político da situação, para fins eleitoralistas… Na recente inauguração das novas instalações da Divisão da Policia de Segurança Pública, no Barreiro, sitas no Quimiparque quer

o Ministro da Administração Interna, quer o Comandante Distrital de Setúbal da PSP, viriam a afirmar/confirmar duas coisas de extrema importância: primeiro o aumento da criminalidade, com uso da violência e com aumento e sofisticação de meios para consumar os crimes, mas também uma maior atenção e preparação (renovação da frota, atribuição de coletes à prova de bala e substituição das armas ao serviço das forças policiais, por exemplo) a par com uma maior atenção por parte das forças policiais a esta nova realidade sendo que a abertura de novas instalações no Barreiro (no concelho do Seixal e Moita) fazem de uma estratégia firme de combate à criminalidade quer nas áreas urbanas de Lisboa e Porto quer no país, assumido por este Governo. Por isso, nem a propósito da recente Assembleia Municipal do Barreiro, onde o tema suscitou polémica e até o descontrolo das vozes, dizer parafraseando o povo que «maior cego é aquele que, tendo boa vista, não quer ver…».

A FECHAR

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não desmentiu a informação, relegando a seu tempo esta "cedência" de lugar cimeiro ao

Estátua Alfredo da Silva Polémicas para quê, afinal fica no mesmo local, mais precisamente na zona do antigo passarinheiro. Quem ganha? São os pombinhos...!

*Foto de José Encarnação Colaboração Barreiroweb

Os Números...

Foto: D.R.

Carlos Pires, vai mesmo avançar como candidato à Presidência da Câmara do Barreiro. Na segunda linha da lista socialista vem Amilcar Romano que, de acordo com fontes próximas da disrital "rosa" deverá vir a assumir lugar de deputado na Assembleia da República. "Ainda que as próximas legislativas não venham a dar maioria absoluta a José Sócrates, estando Romano bem colocado nas listas pelo circulo eleitoral de Setúbal, poderá subir ao Parlamento" nacional apontam socialistas. O actual Vereador na Câmara do Barreiro, confrontado com a hipótese de ser "número dois para a Câmara" pelo PS

FOTO-MEMÓRIA*

seu recente "opositor" na corrida à liderança do PS no concelho do Barreiro.

A Divisão de Policia de Segurança Pública, do Barreiro que compreende os concelhos do Barreiro, da Moita e do Montijo conta 302 elementos, sendo uma parte afecta à Divisão de Trânsito, outra à Divisão de Investigação Criminal. Neste número são de incluir as Esquadras da Baixa da Banheira que também tem jurisdição sobre o Vale da Amoreira e ainda a “freguesia-sede” do Montijo à qual estão afectos 54 agentes da autoridade. Feito este esclarecimento prévio, como contributo para a investigação que alguém publicamente se propôs fazer, será bom referir que o Barreiro conta nesta altura e números redondos com uma centena de agentes da PSP, para os giros ou patrulha em automóvel, a Escola Segura e o Policiamento de Proximidade. Ora como este território sob jurisdição da PSP são as freguesias do Barreiro, Verderena, Santo André, Alto do Seixalinho e Lavradio, temos que 100 a dividir por 5 freguesias poderemos contar com 20 agentes para cada uma destas localidades. Deste conjunto de elementos, 9 estão, regra geral, afectos ao policiamento de proximidade nas freguesias do Barreiro, Verderena, Alto do Seixalinho, Santo André e Lavradio (apenas 1). Outros 4 estão, habitualmente a fazer os denominados “gratificados” nas Ourivesarias, nas imediações do Fórum Barreiro, no Hospital distrital do Barreiro a que junta um outro agente, na estação dos CTT no Barreiro. Cem a dividir por cinco menos 9, (para já não falar nas férias e folgas de uns quantos, é só fazer as contas) … Ora, aí está a razão pela qual é difícil ver a PSP nas ruas da nossa cidade e concelho !!??.


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Opinião Sexta-feira, 13 de Março de 2009

Ano 26

PONTOS DE VISTA

Rosário Vaz Rosário Vaz, (BE) presidente do Grupo dos Amigos do Barreiro Velho

Sofia Martins (CDU), Vereadora na CMB com pelouro das Obras Municipais

Mulher... com diversos papéis na sociedade

A mulher no movimento associativo

Multiplicar experiências e abordagens, integrando-as nos processos decisórios, enriquecendo-os e tornando-os mais abrangentes, é um objectivo para cuja prossecução é imprescindível a participação das mulheres mas, mais, das imensas camadas de população que, por razões culturais, económicas, sociais continuam radicalmente afastadas do espaço e do debate políticos. No caso das mulheres, este afastamento foi potenciado por uma multiplicidade de circunstâncias que, no seu conjunto, erigiram uma verdadeira barreira à sua participação e intervenção: os condicionalismos legais (de voto, por exemplo), a subalternização do papel da mulher na família e na sociedade ou a exigência de que assuma uma imensidão de papéis (mulher/mãe, mulher/casa, mulher/trabalhadora...) resultando muitas vezes num quadro esmagador para a própria mulher como individuo. Inverter esta realidade, promovendo a integração e a participação real das mulheres nos processos de decisão politica e em todas as esferas da sociedade é um imperativo civilizacional e deve ser, permanentemente, um princípio da acção dos poderes públicos. Os passos têm de ser dados e estão a sê-lo, enquanto elemento imprescindível à construção de uma sociedade mais justa, mais democrática, mais fraterna e integradora. Na península de Setúbal, quatro dos nove Presidentes de Câmara são mulheres. No Barreiro, três dos nove Vereadores em exercício são mulheres. Na Câmara Municipal do Barreiro vinte e três chefias/coordenadores de unidades orgânicas são mulheres. Todavia, paralelamente, em dezassete ministros apenas duas mulheres. Em trinta e oito secretários de estado, apenas cinco! Importa ir mais longe. Importa estabelecer correspondências entre actos e palavras. De qualquer forma, o papel democratizador das mulheres estende-se, hoje, em boa parte, das forças armadas às forças de segurança e das empresas ao debate político. Perderam-se, ao longo desta linha, traços de uma sociedade e de um modo de vida. Ganhou-se, em contrapartida, um mundo de possibilidades.

É interessante, desde logo, recordar que o Associativismo se confronta, ao longo dos tempos, com uma história de opressão e, por isso, não surge do dia para a noite, nem em Portugal, nem em parte nenhuma. Por detrás desta palavra, a que corresponde um vasto campo de acção, há uma longa caminhada de lutas, de tentativas de afirmação, nos mais variados contextos de actuação em grupo, por oposição ao individualismo associado à supremacia do poder. O Associativismo, nas suas múltiplas expressões e, em particular, nas colectividades de cultura, desporto e recreio, já representou uma poderosa força, pelo papel de intervenção na realidade social. Em muitos casos, constituiu uma forma de participação cívica da maior relevância, correspondendo à única forma de acesso a actividades desportivas, culturais, recreativas ou de acção social. Consagrado na Declaração Universal dos Direitos Humanos, na Convenção Europeia dos Direitos do Homem e na Constituição da República Portuguesa, de 1976, o Movimento Associativo persiste ainda hoje, um pouco por todo o nosso país. A poucos dias da celebração do Dia Internacional da Mulher, será interessante determo-nos sobre a participação da mulher no Movimento Associativo. Se, por um lado podemos afirmar que longe vão os tempos em que o papel da mulher incidia sobretudo na sua função de mãe, esposa e de dona de casa, por outro, podemos constatar que ela está hoje integrada em todas as áreas profissionais e do saber. Esta constatação leva-nos a afirmar que a mulher tem vindo a ganhar autonomia e afirmação progressivas. Não há memória de que a mulher tenha tido momentos de grande afirmação no associativismo; podemos, no entanto, referir, a título de exemplo, alguns factos que nos conduzem à participação da mulher em actos de natureza cívica e, por isso também, nos movimentos associativos. Assim, em 1961, em Coimbra, instala-se uma forte controvérsia sobre o papel da rapariga universitária no quotidiano estudantil, numa atitude de questionamento e validação do feminino na posição a ocupar na sociedade portuguesa. Mais tarde, a participação das mulheres na crise de 65 e 69, orienta-se para uma progressiva naturalização da participação da mulher no conjunto da vida associativa. Em Portugal, só em 2006 é promulgada a Lei da Paridade. O caminho tem sido longo e, ainda hoje, a mulher está sujeita a velhas mentalidades que cerceiam a sua plena igualdade. Pese embora, as grandes alterações operadas no pós 25 de Abril, podemos, sem grande dificuldade, constatar que, no movimento associativo, como noutros casos de participação cívica, a mulher teve sempre um papel de grande desigualdade, relativamente ao que sempre foi desempenhado pelo homem, muito particularmente em cargos directivos, tal como ainda acontece. Não obstante isso, a presença da mulher é hoje uma realidade mais forte em contextos de afirmação de cidadania como seja em locais públicos de solidariedade social, em autarquias e outros locais de decisão política.

José Carlos Sebastião Vice-Presidente da Comissão Política de Secção do PSD Barreiro

Pode parecer um contra-senso, numa “sociedade” que se diz moderna e que na sua Lei Fundamental tem escrito “Todos os cidadãos têm direito à mesma dignidade social e são iguais entre si. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua (…)”, comemorar o Dia da Mulher. Parece-me que ao celebrar este dia, a sociedade pretende chamar a atenção para o papel da mulher na comunidade e o seu contributo na sua construção, tentando, ao mesmo tempo que a vitimiza, fazer com que todos tomem real consciência para a importância que as mulheres efectivamente têm. No entanto, os actos que a sociedade apregoa, não se coadunam com o que pratica. Apesar de ter uma Constituição que fala em direitos iguais, vê-se forçada a criar uma “Lei da Paridade” que, infelizmente, continua a não ser cumprida, na maioria dos casos. A comemoração deste Dia, teria sentido se ainda vivêssemos numa época onde o papel da mulher se resumia a ser mãe, esposa, dona de casa ou se, porventura, ainda estivéssemos no século XIX, mais ou menos no período da Revolução Industrial,

Ficha Técnica Voz do Barreiro Director: Manuel S. Lourenço Jornalistas: Milene Aguilar (Coordenação) e Carlos A. Carvalho Colaboradores residentes: António José Ferreira, Eduardo Xavier, Mário Durval Redacção: Rua Prof. Egas Moniz, 19, 1.º esq.º, 2830-357 Barreiro Tel/Fax 21 207 05 43, voz.barreiro@sado2000.pt Publicidade: Tejo 2000, Lda – publicidade.vozbarreiro@gmail.com Impressão: Coraze – Oliveira de Azeméis Registo ERCS: 108238 Pr oprie tário e Edit or: Tejo 2000 – Comunicação e Audiovisual, Lda. Proprie oprietário Editor: NIF: 505 409 020 Capital Social: 10.000 Euros Sede Social: Rua Manuel Tiago, 113, 2870-353 Montijo

onde muitas mulheres executavam ofícios e tarefas iguais aos homens, mas com uma remuneração muito inferior. Teorias há, que as reivindicações femininas, surgiram apenas nessa altura, a 8 de Março de 1857, porém, na minha opinião, o papel das mulheres e a luta para integrarem o mundo “masculino”, é bem anterior, quem sabe vem já dos primórdios da democracia. Aristófanes, um dramaturgo grego, escreveu em 411 a.C. uma obra que retratava a sociedade de então, onde as mulheres fizeram greve ao sexo, como forma de forçar Atenienses e Espartanos a estabelecerem a paz entre si. Mas o que mais me entristece é que passados milénios desta obra, passados séculos de luta registada das mulheres pelos seus direitos, passadas décadas de liberdade em que vivemos, passadas décadas em que a Constituição Portuguesa tem consagrada a igualdade de direitos, exista uma data no calendário, em que se comemora o dia da mulher. Este esforço feminino para impor a igualdade de direitos, oportunidades, respeito… já deveria ter terminado, porque já não faz sentido. Vivemos numa época em que existem mais mulheres que homens. Nas escolas, nas universidades, nos empregos, em todas as áreas da sociedade, o sexo feminino sobressai quer em número, quer em capacidade de trabalho. Vivemos numa época onde os empregos tradicionalmente masculinos, tendem a desaparecer, mas verificase que as mulheres raramente chegam aos cargos de topo, a administrações de empresas sejam elas publicas ou privadas e quando chegam nunca são reconhecidas realmente pelo seu valor, ou sequer remuneradas tal como os homens. De quem é a culpa? Meus caros, a culpa é de todos nós que fazemos e compomos a “sociedade”. A culpa é da mentalidade ancestral, retrógrada e preconceituosa que todos, repito todos, homens e mulheres, teimam em manter, em nome de “tradições” e mostram uma elevada resistência a mudanças. Cabe a cada um de nós, no dia a dia, incentivar à mudança de pensamentos, mentalidades e formas de estar na vida e no mundo em que vivemos, fazendo com que todos os dias sejam os “Dias do Homem e da Mulher”. Não esquecendo, e louvando todas as lutadoras que ainda existem, vamos eternizar este dia porque, SOMOS TODOS DIFERENTES, PORÉM TODOS IGUAIS.


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Actualidade Ano 26

Sexta-feira, 13 de Março de 2009

Lavradio “avança” com Unidade Saúde Familiar Foto: D.R.

Carlos A Carvalho carlos.carvalho@sado2000.pt A totalidade dos utentes de Saúde da freguesia do Lavradio vai passar a ser atendida na futura Unidade de Saúde Familiar (USF) do “Lavradio”. A candidatura que deu entrada e está em processo de despacho/aprovação, prevê que esta USF, a segunda criada no concelho do Barreiro (depois da Quinta da Lomba, em Junho de 2008) possa entrar em funcionamento já no mês de Junho próximo, integrando 8 médicos, igual número de enfermeiros e seis administrativos. A nova unidade de Saúde, irá abranger a totalidade dos utentes do SNS do Lavradio e além disso irá garantir o atendimento médico de urgência, após as 20 horas, aos dias úteis e fins-desemana, como acontecia aliás até agora, qual unidade de retaguarda do Hospital do Barreiro. «Mas para que tal aconteça será necessário não só, realizar pequenas obras de adaptação, nas actuais instalações do Centro

de Saúde, criando, nomeadamente, novas salas de enfermagem, coisa que não levará mais que umas duas dezenas de dias» adianta Francisco Gouveia. O director dos Centros de Saúde do Barreiro e também da Moita,

Montijo e Alcochete aponta ainda «a mobilidade do corpo clínico» como outro dos pontos prévios à instalação da nova unidade de Saúde lavradiense. Desta USF vão fazer parte médicos que «já trabalham

actualmente no CS do Lavradio, outros que vêm de outros centros e também uma médica que nesta altura se encontra no seu último ano de especialidade» antecipa o director dos Centros de Saúde do Barreiro.

«É como que um (re)arrumar da casa, ou seja o afectar das listas de utentes aos actuais e futuros clínicos, num processo de organização interna dos serviços de Saúde no Barreiro, com consulta aos utentes para que escolham o seu medico de família o que impede uma maior celeridade processual» vaticina o clínico e membro da Unidade de Missão dos Cuidados de Saúde Primários. «A entrada em funcionamento da “USF do Lavradio” vai permitir ainda absorver os cerca de dois mil utentes que neste momento e no caso do Lavradio, não dispõem de médico de família, bem como os cerca de mil que transitam da minha própria lista de utentes» avança Francisco Gouveia. A criação desta nova Unidade de Saúde Familiar é, mais um passo importante para melhorar a prestação de cuidados de saúde e aumentar significativamente o numero de cidadãos com medico de família, no concelho do Barreiro» conclui o responsável pelo agrupamento de centros de saúde do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete.

No âmbito do Dia Mundial da Tuberculose, que se comemora no dia 24 de Março, o Hospital de Nossa Senhora do Rosário, EPE - Barreiro realiza ao longo deste mês, na entrada principal, uma exposição dedicada a esta doença. Deste modo até 15 de Março decorre uma mostra sobre “o Selo Antituberculoso”, promovida pela Associação Nacional de Tuberculose e Doenças Respiratórias.

O primeiro selo emitido em todo o mundo foi recorde-se, litografado na Casa da Moeda e a sua divulgação em Portugal teve início em 1904. O seu objectivo era angariar fundos que ajudassem a fazer face ao problema que a tuberculose representava no nosso país. Só mais tarde, em 1929, se fez o primeiro selo antituberculoso nos moldes propostos pelo seu criador, o dinamarquês Holboel, ou seja, uma vinheta de

afixação voluntária sem valor postal. Actualmente cerca de 100 países utilizam o selo antituberculoso como instrumento de propaganda na luta contra a tuberculose, de educação sanitária e ou de recolha de fundos. Uma outra exposição temática sobre a tuberculose, organizada pelo Serviço de Pneumologia está patente até dia 31 de Março e através dela pretende-se “informar e escla-

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Foto: D.R.

Tuberculose é tema no HDB

recer” os utentes do Hospital e a comunidade em geral, sobre o que é a tu-

berculose, quais os sintomas, como se transmite e como prevenir uma

doença que mata cerca de 2 milhões de pessoas por ano, em todo o mundo.

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CERCIMB - Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados dos concelhos da Moita e Barreiro Convocatória: Assembleia Geral Ordinária Nos termos legais e estatutário, convocam-se todos os cooperadores da Cercimb - Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas da Moita e Barreiro, C.R.L. para uma Assembleia Geral Ordinária a realizar no próximo dia 25 de Março de 2009, pelas 20.00 horas, na Rua Grão Vasco nº 25 - Lavradio, Barreiro, com a seguinte ordem de trabalhos: 1- Apresentação, Discussão e Votação do Relatório,Balanço e Contas da Direcção e Parecer do Conselho Fiscal relativos ao Exercicio de 2008. A Assembleia reunirá pelas 20.00 horas, em primeira convocatória, se estiverem presentes ou representados mais de metade dos cooperadores. Se à hora designada não estiver presente o número mínimo acima referido, a Assembleia reunirá uma hora depois (21 horas) com qualquer número de presenças. Lavradio, 2 de Março de 2009 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral (João Francisco Ferreira Correia)

FRATER

INSTITUIÇÃO PARTICULAR DE SOLIDARIEDADE SOCIAL PESSOA COLECTIVA DE UTILIDADE PÚBLICA

Assembleia Geral Ordinária Convocatória De harmonia com o disposto no art.º 29-n.º 1 alínea b) dos Estatutos da Associação Clínica Frater, convoco uma Assembleia Geral Ordinária, a realizar na sede social da Sociedade de Instrução e Recreio “Os Penicheiros”, sita na R. Almirante Reis, 66 Barreiro, no dia 20 de Março de 2009, pelas 21h com a seguinte ordem de trabalhos: Ponto 1 - Apreciação e votação do Relatório de Contas e parecer do Conselho Fiscal e Relatório de Actividades do exercício do ano 2008; Ponto 2 - Substituição do Presidente do Conselho Fiscal; Ponto 3 - Informações aos sócios. Não havendo número legal de sócios à hora marcada, a Assembleia Geral Ordinária reunirá meia hora depois, em segunda convocação e com qualquer número de sócios. Barreiro, 20 de Fevereiro de 2009 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral António Manuel Dias Viegas


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Actualidade Sexta-feira, 13 de Março de 2009

Ano 26

A delegação da Junta de Freguesia do Lavradio, nos Fidalguinhos já está a funcionar, nas instalações da Escola Superior de Tecnologia do Barreiro, no horário das 14h00 ás 20h00. «Conscientes que o horário de funcionamento dos serviços nem sempre se adequa ao interesse dos seus fregueses, a Junta de há muito que vinha a procurar soluções, num esforço que agora culmina com a abertura da Delegação na Urb. dos Fidalguinhos, mais precisamente na Recepção da EST/Barreiro. «Com esta medida, só possível graças à disponibilidade da direcção quer da Escola Superior de Tecnologia do Barreiro quer do Instituto Politécnico de Setúbal que muito agradecemos, não só estaremos mais perto dos muitos moradores que neste importante pólo habitacional vivem, como também acabaremos por servir melhor toda a população da nossa freguesia» realça Adolfo Lopo.

«Deste modo todos passam a dispor de um horário de funcionamento mais alargado (9h00/12h30 e 14h00/17h00 na sede da Junta e agora no período tarde/noite nos Fidalguinhos), o que muito facilitará a resolução de muitos pequenos problemas, sem perca de horas/dias de trabalho» acrescenta o Presidente da Junta de Freguesia do Lavradio. «Este tem de ser o caminho, o da inter-acção e conjugação de vontades entre as mais diferentes entidades, neste caso, para prestar um melhor serviço às populações locais numa óptica de maior proximidade para com os fregueses e os seus problemas» aponta Carlos Humberto Carvalho. «Saúdo a iniciativa e desejo os maiores êxitos à Junta de Freguesia do Lavradio» manifestou ainda o Presidente da Câmara do Barreiro. «Temos todo o interesse e disponibilidade para trabalhar em parceria com as diferentes institui-

Foto: D.R.

Fidalguinhos tem delegação da Junta

ções locais» afirmou por seu lado João Vinagre. Para o Presidente do Conselho Directivo da Escola Superior de Tecnologia do Barreiro «quer a Junta de Freguesia quer a Escola, prestam serviços ao público ou a diferentes públicos e, daí a sintonia com a Junta de Freguesia que haveria de consubstanciar a abertura desta delegação».

CORREIO DO LEITOR «É com grande admiração que leio as notícias referentes à montagem das LE 4700 referidas no vosso Jornal “Voz do Barreiro”, uma vez que não correspondem minimamente à realidade. Sem tirar qualquer mérito aos valiosos colegas e trabalhadores do Barreiro, a verdade é que a montagem das novas locomotivas para a CP está a ser realizada nas Oficinas da EMEF, no Entroncamento. Assim sendo gostaria que a vossa edição em causa fosse alvo de uma correcção de modo a reflectir a realidade da Empresa EMEF.

na fase final de montagem (algumas até já entraram mesmo em circulação) enquanto os trabalhos com as duas últimas locomotivas eléctricas, desta série estão a iniciarse» esclarece o trabalhador e sindicalista na empresa. Temos sim em preparação a recuperação de 6 máquinas a Diesel, com destino à Argentina, sendo que «a noticia é correcta em tudo menos no capitulo das máquinas eléctricas. Dai a importância de repor a verdade» diz o trabalhador da EMEF

Carlos Correia EMEF-Parque Oficinal do Entroncamento

Máquinas Eléctricas na EMEF O lapso ou a falta de clarificação da notícia, publicada na última edição da “VB” fica a dever-se, sobretudo, à coincidência de versões ou depoimentos quer do sindicalista, quer das Relações Públicas da CP, quando do contacto referente ao assunto em epígrafe. Embora parecendo estranho pela especificidade da unidade no Barreiro, certo é que ambas as fontes viriam a fazer referência às Oficinas na cidade como sendo palco da realização deste trabalho. Aos leitores e envolvidos “VB” pede desculpas.

A instalação da Delegação da Junta, chegou a estar inicialmente prevista para o edifício vizinho ou seja a Escola Básica e Jardim-deInfância, nos Fidalguinhos. Sobre o assunto Adolfo Lopo esclarece:

E acontece numa altura em que o Lavradio acaba por estar no centro das atenções, dada a abertura da Piscina Municipal e a “revolução” que se avizinha com as obras decorrentes da construção da ETAR e igualmente, no futuro, da terceira travessia do Tejo. «São obras que trazem incómodos aos fregueses mas se a partir delas se puder tirar partido da melhoria das condições de mobilidade, nas acessibilidades a par com a criação de equipamentos colectivos é, por aí que devemos ir» aponta Adolfo Lopo. «Sou apologista das obras feitas mais tarde, mas em definitivo e não fazer agora para destruir amanhã» conclui o autarca de freguesia.

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NOTÁRIA DO BARREIRO Dra. Luísa Almeida Sousa N.I.F. 158 140 443 Telef.: 212 149 000 / 9005 - Fax: 212 141 304 Av. do Bocage, n.º 29A - 2830-033 Barreiro

Nota de Redacção:

CERTIFICADO

Foto: D.R.

«Efectivamente a questão foime colocada mas talvez não me tenha expressado da forma mais conveniente. Estava longe e o contacto telefónico não terá permitido o esclarecimento cabal do assunto» reconhece José Almeida, trabalhador da EMEF no Barreiro. «Das 25 máquinas eléctricas LE 4700 destinadas à CP - Cargo, três foram montadas na Alemanha e as restantes nas Oficinas da EMEF, mas no Entroncamento. A maioria está

Compasso de espera…

«tendo em atenção as condições físicas dessas instalações e o horário de funcionamento, não faria sentido deixar sozinha uma funcionária. Daí a opção por uma solução que permite maior funcionalidade e outras condições de segurança (ver edição de 22 Agosto de 2008 da VB). Também os aspectos logísticos, nomeadamente ao nível das telecomunicações tiveram de ser analisados bem como ponderadas as melhores soluções, por forma a evitar, conflitos técnicos com a rede instalada no próprio Politécnico. Resolvidas todas as situações, foi possível partir para a instalação da delegação» sublinha o Presidente dos lavradienses.

Luísa Maria Martinho de Almeida Antunes de Sousa, Notária, do Cartório Privado, sito na Avenida do Bocage, nº29-A, Alto do Seixalinho, Barreiro: CERTIFICO que, por escritura de onze de Fevereiro de dois mil e nove, exarada a folhas oitenta e três, do livro de notas para escrituras diversas número Cento e setenta e quatro-L, neste Cartório, foi feita uma escritura de justificação em que: -MARIA JOSE de SOUSA MARTINS ROLÃO, viúva, natural da freguesia de Faro (S. Pedro), concelho de Faro, residente na Rua Marquês de Pombal, nº31, 1º, Barreiro, contribuinte fiscal número 140 048 561, e: MARIA TERESA MARTINS ROLÃO, divorciada, natural da freguesia e concelho do Barreiro, residente na mesma morada da anterior, contribuinte fiscal número 200 582 550, são donas com exclusão de outrém, do seguinte: a) Prédio urbano em pedra e cal de rés-do-chão, primeiro andar e sótão, destinado a habitação, sito na Rua Marquês de Pombal, nºs 29, 31 e 33 e Travessa do Leão, nº 9, freguesia e concelho do Barreiro, com a área coberta de cento e três vírgula noventa e cinco metros quadrados, não descrito na Conservatória do Registo Predial do Barreiro, a cuja área pertence, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 519, em nome de Maria Carolina dos Santos Cruz – Cabeça de Casal da Herança de, com o valor patrimonial de 34.741,46 €, que é o valor que lhe atribuem. b) Prédio urbano, composto de rés-do-chão de pedra e cal e primeiro andar, com três divisões, destinado a habitação, sito na rua Aguiar, nº 47, freguesia e concelho do Barreiro, com a área coberta de trinta e seis virgula trinta metros quadrados, não descrito, na Conservatória do Registo Predial do Barreiro, a cuja área pertence, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 420, em nome de Maria Carolina dos Santos Cruz – Cabeça de Casal da Herança de, com o valor patrimonial de 4.415,65 €, que é o valor que lhe atribuem. Valor patrimonial e atribuído aos referidos imóveis: trinta e nove mil cento e cinquenta e sete euros e onze cêntimos. -Que, efectivamente, no ano de mil novecentos e quarenta e três, António Luís dos Santos Rolão e mulher Maria José de Sousa Martins Rolão, casados sob o regime de comunhão geral de bens, residentes na Rua Marquês de Pombal, nº 1, Barreiro, adquiriram por compra verbal os referidos imóveis a Maria Carolina dos Santos Rolão Cruz que também usava e era conhecida por Maria Carolina dos Santos Cruz e Maria Carolina, viúva, residente na Rua das Canastras, nº 5, 1º. Lisboa, não tendo nunca chegado a ser celebrada a correspondente escritura pública. -Que, posteriormente, cerca do ano de mil novecentos e quarenta e nove, os referidos António Luis dos Santos Rolão e mulher Maria José de Sousa Martins Rolão, divorciaram-se, voltando a casar-se no ano de mil novecentos e setenta e sete, sob o regime imperativo da separação de bens. Que, com o falecimento do dito António Luis dos Santos Rolão, em vinte e cinco de Março de mil novecentos e noventa e nove, continuou na posse dos imóveis a referida Maria José de Sousa Martins Rolão, sua mulher, e entrou na posse do imóvel, a filha de ambos Maria Teresa Martins Rolão, conforme consta da escritura de habilitação de herdeiros lavrada em três de Abril de dois mil, a folhas setenta e sete, do livro de notas Cento e trinta e oito-F, do Segundo Cartório Notarial do Barreiro. Que, assim, a posse material e efectiva dos referidos imóveis se tem sucedido no tempo, através dela justificante Maria José de Sousa Martins Rolão, e do ante possuidor delas, António Luis dos Santos Rolão, e delas próprias, há mais de vinte anos, como suas únicas e verdadeiras proprietárias, assim se considerando, sempre à vista de toda a gente ou com possibilidade de o ser e sem interrupção, sendo por isso uma posse pública, pacífica e contínua, pelo que adquiriram os ditos imóveis por usucapião, causa esta de aquisição que não pode ser comprovada pelos meios extrajudiciais normais, tendo elas como tal, legitimo interesse no registo do respectivo facto aquisitivo. CERTIFICO que está conforme o original. Cartório Notarial Privado do Barreiro aos onze de Fevereiro de dois mil e nove. A Notária Luísa Maria Martinho de Almeida Antunes de Sousa


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Sociedade Ano 26

Sexta-feira, 13 de Março de 2009

A história dos Transportes Colectivos do Barreiro cruza-se com a história da cidade e do concelho. Daí «não ser possível imaginar a história do Barreiro sem os transportes» diria Joaquim Matias vogal do vogal do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados dos Transportes Colectivos do Barreiro (SMTCB) a propósito dos 52 anos de actividade do operador de transporte público de passageiros, acabadinhos de fazer, sublinhe-se, com direito a bolo e ao apagar das velas de aniversário, num acto que juntou trabalhadores e Administração da empresa. Independentemente de algumas condicionantes, as performances deste “operador” são dignas de registo: a realização de mais de um milhar de carreiras/dia (1.009), um número próximo dos 55 mil passageiros transportados/dia, o que equivale a 20 milhões de passageiros transportados por ano, uma rede que cobre, não só a totalidade do concelho do Barreiro mas serve até, algumas localidades do vizinho concelho da Moita, através de 15 linhas, numa extensão de rede viária de 147, 9Km e de um serviço desenvolvido, durante 23 das 24 horas do dia o que equivale a qualquer coisa como 10 mil quilómetros percorridos a cada um dos 365 dias do ano. Por tudo isso, olhar o presente ou perspectivar o futuro deste território, passa forçosa-

mente por incluir os transportes colectivos do Barreiro no desenho da cidade e concelho, em construção/transformação, sobretudo por força da “revolução” que representará a chegada a esta margem do Tejo, da ponte entre Chelas e Barreiro. Um futuro que «passa pela entrada em funcionamento, dentro de dias, de três novos autocarros - Mercedes O530 Citaro, permitindo o reforço da carreira “inclusiva” ou seja, aumentar oferta, também ao nível dos passageiros com problemas de mobilidade» já que estas novas viaturas, de piso rebaixado, permitem o acesso a cidadãos que se desloquem em cadeira de rodas. «A conti-

nuidade da renovação da frota dos TCB, com a aquisição ainda em 2009 de mais sete autocarros, cujos modelos ainda não estão definidos, quatro deles decorrentes de uma candidatura que conseguimos por mérito próprio» destaca Joaquim Matias. «Este é um processo iniciado no actual mandato autárquico e que conta já, com 17 novas viaturas mas que, importa prosseguir, uma vez que ao serviço ainda estão “Volvos” de 1982 e Mercedes, em segunda-mão, também do mesmo ano» justifica o autarca. O responsável dos Serviços Municipalizados de Transportes no Barreiro manifesta «esperança na renovação total da frota Foto: C.M.B.

Carlos A Carvalho carlos.carvalho@sado2000.pt

Foto: D.R.

TCB apontam ao futuro

e de forma extraordinária, contando para isso com o apoio da tutela». Em cima da mesa de negociações está o colocar “uma pedra sobre o passado” e as indemnizações compensatórias à exploração, que têm contemplado todos os demais operadores de transportes, públicos e privados, na área metropolitana de Lisboa – Carris, Soflusa/ Transtejo, Metro, TST, mas não os Transportes Colectivos do Barreiro» sublinha. Valores esses, estipulados em função do número de passageiros transportados e no âmbito da utilização do passe intermodal, que são aliás, parte muito significativa dos utilizadores dos SMTCB. «Queremos partir do zero, mas com uma renovação completa da frota, que o mesmo é dizer, a aquisição de 24 novos autocarros, preparando os TCB para os novos tempos, assegu-

rando a mobilidade dos barreirenses, no quadro de uma rede eficaz de transportes públicos que contempla barcos, autocarros, metro sul do Tejo e comboios» explica Joaquim Matias. É para o futuro da cidade do Barreiro que Joaquim Matias aponta, sublinhando a importância de uma estratégia que passa pela «sustentabilidade ambiental e pela mobilidade, onde os autocarros têm papel indispensável». A criação da Gare do Sul, no localizada precisamente onde hoje os TCB vão obrigar a “reproduzir “ as instalações administrativas e parque oficinal não muito longe daqui, a menos de 1 a 2 quilómetros, ou seja dentro do Quimiparque, situação estudada, no âmbito da elaboração do Plano de Urbanização daquele “território –chave” para o desenvolvimento económico do Barreiro.

Novos autocarros entram ao serviço Os três novos autocarros Mercedes O530 Citaro, com motorizações Euro V, que entram, este mês ao serviço, foram adquiridos com o apoio de 364 mil euros do PIDDAC. Dotados de ar-condicionado, letreiro frontal e traseiro em led luminoso, adaptável à intensidade de luz, de forma a melhorar a sua visualização, estas viaturas, permitem melhorar a oferta e a qualidade do serviço prestado, sobretudo porque estão a adaptadas a pessoas com mobilidade reduzida. Com capacidade para uma cadeira de rodas e o piso rebaixado, fica facilitada a acessibilidade ao interior do autocarro. Os novos Mercedes Citaro, são viaturas amigas do ambiente dotadas que estão da motorização EURO V, dispondo de um catalizador especial de redução de partículas NOx para a atmosfera.


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Freguesias Sexta-feira, 13 de Março de 2009

Ano 26

Os moradores da freguesia de Coina sentem-se prejudicados em matéria de transportes face às alterações recentemente implementadas e que, consistem «numa redução no número de carreiras que servem a freguesia, quer ainda ao nível dos novos percursos, mais longos obrigando por isso a transbordos mas que não respondem aos destinos dos utentes» manifestam alguns dos utentes dos transportes. «Os TCB reduziram o número de carreiras das 26 para as 14 diárias que servem a freguesia» vinca Juvenal Silvestre. «Até se pode compreender esta medida, face à falta de viaturas para uma boa cobertura da totalidade do concelho, sejam feitos acertos, de acordo com os recursos existentes mas procurando não prejudicar as populações locais» afirma o presidente de Coina. A ligação entre a Estação ferroviária de Coina e o Terminal rodo-ferro-fluvial do Barreiro traz uma melhoria importante para quem se desloca diariamente para os estudos ou emprego em Lisboa e isso foi bem aceite pelas populações da freguesia» confirma o presidente de Junta. «Acontece que moradores da Quinta da Areia, Covas de Coina e Coina bem como crianças em idade escolar, não dispõem de outro meio de transporte a não ser os autocarros para o terminal rodo-ferro-fluvial, para irem para os empregos ou para a escola» realça o Presidente da Junta de Freguesia. E se no primeiro dos casos a situação não é problemática o mesmo já não se pode dizer quanto «à acessibilidade dos moradores ao Centro de Saúde da Quinta da Lomba, e também das crianças, cujo destino é a Escola Preparatória da Quinta da Lomba, que não

Foto: D.R.

Coina quer mais e melhores carreiras

dispõe de uma ligação directa» esclarece Juvenal Silvestre. «Estes utentes têm de sair na Avenida Escola dos Fuzileiros e ir a pé para os seus destinos, com os devidos transtornos, sobretudo quando se trata de pessoas idosas, com dificuldades de mobilidade e também crianças, sozinhas, num percurso muito movimentado» aponta o autarca de freguesia. O transbordo é a solução apontada pelos TCB, tanto mais que são permitidas viagens com o mesmo título de transporte,

durante 45 minutos, ou seja apanhar mais que um autocarro para chegar ao destino pretendido. «Ora é aqui que o problema surge, já que a carreira 5 que, anteriormente fazia um percurso por Santo António, Vila Chã e Quinta da Lomba, agora é via Palhais, não passando por isso na Quinta da Lomba» (escola e centro de Saúde) critica Juvenal Silvestre. Por outro lado, para quem vai para o emprego, noutros pontos do concelho do Barreiro a alteração de trajectos torna a deslocação mais longa,

obrigando os passageiros a fazer transbordo, mas igualmente ao antecipar significativamente a hora de início da viagem. «A realização de carreiras cerca das 6h25 e 7h30 veio minimizar efeitos negativos da supressão de carreiras, mas no caso dos autocarros cujo horário se situa cerca das 8h30 e 9h30 estes não são consentâneos com a ida para o emprego dos moradores na freguesia de Coina» vinca ainda o presidente da Junta. Colocado o problema aos responsáveis pelos TCB, estes

manifestaram “disponibilidade para fazer alguns acertos, mas apenas quando da entrada em vigor do denominado horário de Verão”. Até lá, persiste “a insatisfação” dos utentes dos TCB e os “incómodos” para quem se desloca ao centro de Saúde ou para a Escola, para o emprego ou outros afazeres do seu quotidiano. «Uma situação que se repete ao final do dia, no regresso a casa, dada a carência de viaturas dos Transportes Colectivos do Barreiro» conclui o autarca de Coina.

Olhar (breve) sobre as Freguesias

desejada à vários anos», garantindo melhores condições a quem frequenta este estabelecimento de ensino, justifica

Afonso Costa. O Presidente de Palhais explica que «os trabalhos decorreram no recente interregno lectivo», que o mesmo é dizer, as mini-férias de Carnaval, «tendo a Junta suportado o investimento na ordem dos seis milhares de euros». Igualmente ao nível de obras estamos a analisar os orçamentos com vista à realização de um conjunto de melhoramentos na Quinta do Torrão. A criação de um bebedouro, a remodelação de dois WC públicos que «queremos manter em funcionamento» confirma o autarca, e «constituirá uma das próximas intervenções da Junta de Freguesia», no seu território. Desenvolvemos também contactos com um empreiteiro para que em conjunto com a Câmara Municipal e a Junta possamos avançar com a criação de um passeio ligando as Quintas de S. João Sul e S. João (norte) de modo a permitir uma maior mobilidade e principalmente mais segurança a peões nas

deslocações entre estas duas áreas habitacionais. Estamos esperançados que a obra possa tornar-se uma realidade ainda no decurso deste mandato» aponta o presidente da Junta de Freguesia. Santo André «tem entre mãos a realização de umas “boas empreitadas” que significam, números redondos um investimento na ordem dos 35 milhares de euros» adianta João Raio. A implantação de lancis e calçada numa extensão de 70 metros vai avançando na Av. Fuzileiros Navais, mais precisamente no troço compreendido entre a agência da CGD e o Café Marisol (Quinta da Lomba). A recuperação da Escola básica do Bairro 25 de Abril, de modo a permitir a entrada em funcionamento de «duas novas salas para o pré-escolar também está em curso e a bom ritmo» garante o Presidente da Junta de Santo André. «Temos igualmente em desenvolvimento a recuperação do

logradouro da Rua de Damão, dos canteiros na Rua Capitão Oliveira e Carmo a par com a plantação de árvores ali mesmo junto à Academia do Barreirense, na Rua Capitães de Abril e Rua Dr.Luis Sá. A Junta não pára…» ironiza o autarca de freguesia. Foto: D.R.

Foto: D.R.

Palhais aponta a realização de pequenas obras. A construção de um Telheiro na Escola Básica de Palhais está concluído sendo manifesta a satisfação da comunidade escolar – pais, alunos, professores e autarcas de freguesia «por se ter concretizado uma “pequena” mas necessária obra, sobretudo muito


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Voz Empresarial Ano 26

Sexta-feira, 13 de Março de 2009

“Bom Bocado”assim se designa o novo espaço acabado de abrir no Modelo do Barreiro, na sua galeria comercial. “Bom Bocado” não é mais que a cadeia de cafetarias da Sonae Distribuição, em fase de implementação, em todas as unidades do grupo, chegando agora a vez, do Modelo no Barreiro acolher também esta nova insígnia. O novo espaço, com um conceito inovador até na designação “Bom Bocado” que tanto pode ser entendido como produto aqui consumido, como até o tempo de encontro com um(a) amigo(a), os dois dedos de conversa com alguém que não

vemos com relativa frequência ou ainda o momento para tomar pequeno-almoço, lanche ou qualquer outra refeição ou até o entretém para o estômago neste caminhar do trabalho rumo a casa não sem antes vir às compras ao Modelo. Dizer que “Bom Bocado “ combina a conveniência da sua oferta com a qualidade do serviço personalizado, garantindo a frescura dos seus produtos e, assumindo, simultaneamente, uma nova abordagem do espaço. As Cafetarias “Bom Bocado”, proporcionam um ambiente agradável, clean e moderno, onde as cores pontuam a boa disposição de quem frequenta este novo espaço.

Implementada desde 2008 (o Modelo de Alhos Vedros, seria um dos primeiros) a nova insígnia «pretende completar o portfólio do Grupo Sonae, no que se refere a refeições ligeiras, café, sumos, frutas, mas também as revistas e jornais, bem como tabaco, sob o compromisso de qualidade que caracteriza o grupo e, refira-se sempre ao melhor preço» sublinha fonte da empresa. Com uma oferta ajustada à região onde se encontra, cada loja “Bom Bocado” surpreende o seu público com pequenas curiosidades do dia-a-dia, valorizando todos os detalhes e proporcionando o saborear de cada bocado. Venha daí experimentá-lo…

Foto: D.R.

“Bom Bocado” - a nova insígnia

gundo as estimativas da Fertagus. Por outro lado, as projecções de população residente para Portugal realizadas pelo INE, calculam que nos próximos anos a Península de Setúbal seja uma das regiões de Portugal com uma das percentagens mais elevadas de crescimento da população jovem» adianta o rosto da Jones Lang LaSalle. «São dados muito positivos que aliados à qualidade das insígnias que alavancam o projecto farão dele um caso de sucesso» conclui Patrícia Araújo. O mandato de comercialização está a ser desenvolvido em proximidade com a equipa de retalho da Jones Lang LaSalle em Londres, sendo um dos objectivos dos promotores, a captação de retalhistas oriundos do Reino Unido que tencionem expandir-se internacionalmente. Excelente Localização, em Coina, concelho do Barreiro, o Barreiro Retail Planet está implantado

na proximidade da A2 (na

qual circulam cerca de

50.000 veículos/dia), no cruzamento com a EN10 (26.000 veículos/dia) e junto à estação de comboios de Coina. Ao mesmo tempo, ficará ligado à nova via que resultará do prolongamento do IC32, uma das mais importantes infraestruturas a nascer nesta região nos próximos anos e que irá ligar Almada a Alcochete, garantindo maior qualidade de circu-

lação e redução do tempo médio de acesso entre os principais concelhos desta região, servindo uma população de 715.000 habitantes. O IC32, cujo concurso público para a concepção e construção já foi anunciado, terá cerca de 70 km e irá permitir ao “Barreiro Retail Planet” alargar de forma considerável a sua vasta área de influência.

Novo e moderno “ponto de encontro”… na Moita Espaço amplo, moderno, agradável que nos transmite tranquilidade, a necessária aliás, para um encontro… ou mesmo um almoço de trabalho, o reunir da família e ou amigos, à noite e fimde-semana. Ah a decoração acaba por nos levar a distantes paragens qual Tamisa, Ria de Aveiro ou esse mar imenso que é o Tejo, com que temos o privilégio de ter como pano de fundo, no quotidiano. Por Ká a azáfama começa muito antes do abrir de portas … e prolonga-se dia fora, com curtos interregnos. Manhã cedo são os pequenos-almoços, onde pão e a variedade em termos de pastelaria nos fazem crescer água na boca. Logo de seguida é a preparação daquela que deve ser a melhor e mais condimentada refeição da jornada, servindo-se o prato ou

Foto: D.R.

O “Barreiro Retail Planet” empreendimento a localizar em Coina, está a revelar-se «um enorme sucesso» ao nível da comercialização dos seus diversos espaços. A mais de um ano de abertura, prevista para a Primavera de 2010, a taxa de colocação atingiu já os 65% revela fonte da Jones Lang LaSalle, responsável pela comercialização deste projecto inovador, que conjuga retail park e galeria comercial numa área bruta locável (ABL) de 35.000m² onde as principais âncoras são o Grupo Auchan, através das marcas Jumbo e Box que vão ocupar uma área de vendas na ordem dos 11.000 m²., Decathlon, que irá ocupar uma loja de 4.000 m², o AKI com uma loja de 3.580 m². Entre outras das insígnias já confirmadas para este projecto encontram-se a Rádio Popular, com uma área de 2.200 m² bem como a “Casa”, com cerca de 655 m². «O Barreiro Retail Planet tem um grande potencial não só devido à qualidade do projecto e ao seu conceito inovador, mas também à sua excelente localização» realça Patrícia Araújo, directora de Retail Leasing da Jones Lang LaSalle. A estação de Coina, junto à qual se situa o retail park, comporta um tráfego médio diário de 10.000 passageiros, se-

Foto: D.R.

Retail Planet consolida oferta

mini-prato tão ao gosto do cliente e mais ainda, de acordo com a carteira... Peixe e carne vão alternando nos dias da semana, tanto q. possível, de modo a saciar todo o tipo de clientela. A cervejinha ou fino bebese fresca, na esplanada, qual fazer tempo para o jantar ou durante a partida de futebol que passa no plasma, muito bem colocado permitindo uma boa visibilidade. «Esta é uma aposta muito

pessoal, onde para além do gosto por este tipo de actividade, procuro responder a um tipo de público que precisava de um espaço com esta dimensão (cerca de duas dezenas de lugares sentados para refeições, outros tantos lugares na área da Cafetaria/ Pastelaria), características e serviço prestado» destaca Bruno Quintas. A excelente localização, junto ao mercado municipal da Moita, a simpatia no

atendimento, a qualidade e diversidade do serviço, são elementos marcantes e contributo para o êxito do esforço do proprietário e dos três trabalhadores directos e indirectos neste novo espaço moitense. Parafraseando, diria “mais palavras para quê? “se é do «Nos por Ká» Café/ Pastelaria/Snack-Bar que se trata! Visite-o, prove e comprove o que acaba de ler…


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Reportagem Sexta-feira, 13 de Março de 2009

Ano 26

Fernanda, Ana, Rosa, Maria… nomes e apelidos pouco importa. Interessa sim o facto de serem Mulheres que, desde muito cedo colocaram a família, em plano secundário para se dedicarem à empresa, a um posto de trabalho que lhes “roubava” feriados e fins-de-semana, muito por força da sociedade consumista em que nos mergulham. Mas para quê tanto sacrifício se, de um dia para outro, todas são iguais… um número, nos Centros de Emprego, à espreita de uma “nova” oportunidade de trabalho, que regra geral tarda ou até nem chega… quando mais se precisa.

Carlos A Carvalho carlos.carvalho@sado2000.pt

São sete as trabalhadoras que, no Barreiro, viriam a ficar no desemprego na sequência do processo de insolvência da Macmoda. Mágoa, angústia, incertezas quanto ao futuro a par com a recordação dos tempos áureos da Maconde, misturam-se na mente destas mulheres (e também um homem), cujo posto de trabalho seria, até à bem pouco tempo, a loja da marca, na galeria comercial do Feira Nova, no Lavradio. «Um desfecho algo inesperado e até atribulado que deixa marcas» neste conjunto de pessoas que «deram sempre o seu melhor ao longo de mais de duas décadas, primeiro ao serviço da Maconde e posteriormente Macmoda» realça Adelaide Natividade do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio. Uma casa que se afirmaria pela “imagem” e “qualidade” do vestuário “made in Portugal” aliada “à modernidade” das lojas e pelo “atendimento personalizado”, referem a sindicalista e documentos da própria empresa. «A empresa começou por deixar de pagar os salários em Agosto do ano passado, mas sempre pensámos que fosse uma situação ultrapassável. Um, dois, três, meses sem ordenados e muitas de nós sentimos enormes dificuldades, no diaa-dia, face aos compromissos, naturalmente, assumidos» recordam as trabalhadoras da loja Macmoda no Barreiro. “Fernanda”, trabalhou na empresa durante 18 anos. Separada, com um filha a seu cargo, reside em Alcochete e «desde Agosto que via a vida a

Foto: Zé Encarnação/Barreiroweb

Exemplos de dedicação “ignorada”

andar para trás» já que para manter o posto de trabalho, «tinha de continuar a fazer despesas em transportes e alimentação», dividindo esse encargo, diário, com “Rosa”, outra das colegas de loja, no Barreiro. «Fiz recentemente 27 anos de casa e com 55 anos de idade que poderei agora arranjar, como posto de trabalho» interroga-se esta funcionária com enorme angústia. Em pé de igualdade em termos de anos na empresa está “Ana”, embora mais nova na idade. «Deixei os estudos para começar a trabalhar numa empresa que dava garantias de emprego e uma imagem de qualidade perante o público». Recorda por isso, com saudade as duas primeiras décadas na empresa. «Sempre tivemos clientela e dava particular satis-

fação ter a loja cheia, por alturas da Páscoa ou nos feriados de 1 e 8 de Dezembro, para já não falar na altura das mudanças de colecção» afirma “Ana” agora no desemprego. Os últimos sete anos trouxeram alterações laborais e de funcionamento mas «nunca pensámos no fim de uma empresa que, apesar da crise, continuou a facturar e a manter uma regularidade ao nível de clientes» refere Maria João, outra das trabalhadoras da loja Macmoda no Barreiro onde trabalhou durante 15 anos. «Extremamente difíceis os meses, passados sem ordenado, obrigando-me a expor ao Banco, a impossibilidade do pagamento da prestação mensal, referente ao empréstimo para a compra de habitação» recorda com mágoa Ana. «E a situação não foi pior, graças ao apoio de

familiares e uma certa inter-ajuda entre as funcionárias desta loja Macmoda» adiantam as extrabalhadoras de forma unânime, recordando as dificuldades cada dia mais evidentes, face aos ordenados da ordem dos 600 Euros, que nunca chegaram. «Estaremos a falar de 2.500 a 3.000 Euros que a Macmoda ficou a dever a cada uma destas sete trabalhadoras, na loja do Barreiro, a que se juntam cerca de 83 que a empresa tinha ao seu serviço, um pouco por todo o país, já depois de ter feito rescisões, por mútuo acordo, nos últimos tempos que antecederam a declaração de insolvência» esclarece a sindicalista. «Expectativas não são muitas», já que em causa estão 4 milhões de euros de dívidas a inúmeros credores, entre eles, o Estado mas, ao que parece, com os descontos

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dos trabalhadores em dia perante a Segurança Social. «Nos últimos dois meses em que trabalhámos, fomos enganadas e até roubadas» vinca Maria João, «através dos depósitos resultantes das vendas semanais a ficarem numa outra conta que não a da nossa entidade patronal – a Macmoda 2» adianta esta funcionária que foi da empresa, mais de duas décadas e meia. Ficam muitas dúvidas quanto à forma como este processo foi conduzido, culminando com o pedido de insolvência de uma empresa que «especialistas dizem “tinha viabilidade económica” nunca deixando sequer de facturar, qualquer coisa como 12 mil euros/mês, só na loja do Barreiro», uma das 25 ou 26 existentes em todo o território nacional.


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Cultura Ano 26

Sexta-feira, 13 de Março de 2009

Deck - Mostra de Bandas do Barreiro Poupe nos Combustíveis 28|Mar|21h30 Onde: G.D.R. “Os Leças”

CONCELHO DO BARREIRO

CLYDES A banda foi criada em 2006 por José Pereira (guitarra) e Henrique Vassalo (bateria). A eles juntaramse Filipe Tareco (voz), André Semeano (guitarra) e Tiago Vidigal (baixo). Após alguns concertos no Verão de 2007 Henrique e André decidem abandonar a banda. Para a bateria foi Guilherme Santana. Nos finais de 2007 a banda voltou a dar concertos e um novo elemento entra para a banda, Daniel Pereira (guitarra) enquanto outro sai da mesma, Vidigal. Vira Milho!

ONE WEEK TOUR É um projecto que teve início em Janeiro de 2008, ainda sem local de ensaio, começaram a encetar negociações com o objectivo primordial de obter um espaço de ensaio. Após vários contactos e reuniões, conseguiram uma sala no Luso Futebol Clube. Nessa altura, ainda sem nome, a formação era a seguinte; na guitarra, Nuno Eliseu, na bateria, João de Sousa, no baixo, Luís e na voz, Nádia. Passaram-se três meses e no mês de Abril, juntou-se ao projecto a actual voz e “Front Man” Hugo Ventura. No mês de Maio acabou por se juntar ao projecto o actual baixista, Pedro Mutilah, que com o seu ingresso, fechou o quarteto. Apostado na criatividade dos elementos, desde o início a intenção foi criar um projecto de originais, no qual todos, sem excepção, contribuem com composições suas para a banda. A sonoridade dos OWT reflecte as diversas influências musicais de cada um dos elementos, no entanto o resultado final é, marcadamente Pop/ Rock.

STEREOFUX A banda Stereofux surgiu em meados de 2008 e é composta pelos seguintes membros: Luís Felipe –Voz/Guitarra; Paulo Cadete – Voz/Baixo; Mantas – Guitarra; Matuska Castill – Bateria. Stereofux : STEREO" de som estéreo, analógico; F.U.X. de feeling under X, o mítico lugar onde se esconde o tesouro das guitarras cortantes e dos riifs anacrónicos que sublinhados com diversas e primitivas batidas, criam uma dura e ao

melhor que Maria do Céu Guerra poderia interpretar esta personagem da obra de Gil Vicente, numa interpretação que valeria prémio – maior, em 1992 atribuído pela UNESCO. A 19 de Março será a vez d’ «O Tesouro» de Manuel António Pina subir ao palco num trabalho do Teatro Extremo. Há muitos anos, num país já distante, vivia um povo infeliz e solitário, vergado sob o peso de uma misteriosa tristeza. Quem a ele Foto: D.R.

Março é o mês do Teatro, de recordar Gil Vicente, Molière e outros autores e escritos, de acolher Companhias que tão bem fazem das artes de palco, momentos diferentes, levando-nos a viajar no tempo, a cenários simultaneamente tão distantes e tão perto do nosso dia-a-dia. O AMAC, pode dizer-se, vai estar em festa tal a programação, rica, colorida e variada, que por aqui vai passar. Dela destacamos: A Companhia de Teatro “A Barraca” apresenta dia 8 no Auditório Municipal Augusto Cabrita a peça «O Pranto de Maria Parda». A tragicomédia, escrita por Gil Vicente no ano de 1522, retrata o reino em decadência, caracterizados pela fome, a seca, o abandono das terras pelos camponeses e o êxodo para a cidade (mais parece que estamos no século XXI??) resultando na morte de muitos durante a caminhada. Maria Parda personaliza a escrava da negra que sucumbe ao álcool e se consola com a “litrada”. Quem

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Foto: D.R.

A Entrada é livre para esta iniciativa que vem mostrar que os jovens estão activos, têm ideias, fazem letras e músicas e sobem ao palco para dar conta desse seu outro lado, artístico, contando para isso com o apoio do município barreirense para que todos os possam conhecer

Socrabine (EN10) Actualizado a 11 de Março de 2009 às 09:00 Gasolina 95 Gasolina 98 Gasóleo €1.100 €1.124 €0.845 Desconto a partir de 5 cêntimos para o público em geral (já incluído no preço) e de 11 cêntimos para sócios.

mesmo tempo melódica canção. Stereofux resulta de vários ensaios fluidos, onde sem duvida alguma a alma se sobrepõe ao corpo e onde o corpo jamais se exaure. NOT THAT BED Em 2006 criou-se Not That Bed…no 11º aniversário do Ricardo Leitão, quando este recebe uma bateria. Pareceu, a uma irmã (Marisa Leitão) interesseira, o mote ideal para ver em marcha o seu plano de ter uma banda. Juntam-se a Bruno Assunção e começam a tocar em casa durante uns meses, mas as obrigações escolares não deixavam muito tempo para dedicar ao projecto o tempo necessário, que de inicio tinha uma musicalidade bem mais suave, teatral e mais jazz…A influência da música pesada foi falando mais alto e ao retomar a banda em Outubro de 2008 as duas musicas que ficarão alinhavadas de outrora vestiram-se com novas roupagens, num género que ainda não conseguimos definir, mas que definitivamente tem um estilo minimalista e influências como Black Metal e o Jazz.

chegava não entendia o que se passava. O clima até era agradável, a paisagem linda, as pessoas boas e afectuosas, pelo que só tinham motivos para ser felizes. Mas não. A sua tristeza provinha da falta de um tesouro que alguém lhes roubara - a Liberdade. Um dia chegada a Primavera as pessoas do país triste, decidiram resgatar o mais precisos dos tesouros, vivendo melhor e sem medo de que os próprios sonhos lhes fossem roubados.

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Quinzenário

6.ª FEIRA

13 a 26 Março 2009

Director: Manuel S. Lourenço

«As pessoas sabem quem tem estado sempre a seu lado»

Foto: C.M.M.

manifesta o Presidente João Lobo em entrevista à Voz da Moita P4

Foto: D.R.

O quinzenário de informação a sul do Tejo

António Duro avança pelos Socialistas à Presidência P da Câmara

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"Indignados" moradores no Bº Francisco Pires exigem obras P3

EDIÇÃO DUPLA... com mais Informação Publicidade


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Moita é Notícia Sexta-feira, 13 de Março de 2009

Carlos A Carvalho carlos.carvalho@sado2000.pt António Duro é o candidato socialista à Presidência da Câmara Municipal da Moita. O quadro de uma companhia de seguros é militante do Partido Socialista, há tantos anos «quantos o PCP /CDU tem conduzido o concelho para os mais baixos índices de qualidade de vida das suas populações mas também aos mais altos da Península de Setúbal, em termos do betão, da construção desenfreada, no quadro de uma politica ao serviços dos interesses imobiliários» aponta Vítor Cabral, presidente da Concelhia do PS na Moita e número dois na lista de candidatos às autárquicas de 2009. «É uma candidatura consensual ao nível do Partido e a nível local, que trará ideias novas para contrariar o marasmo a que o concelho foi votado pela maioria no poder» aponta Vítor Cabral. «António Duro é uma pessoa séria, honesta, conhecePublicidade

dor dos problemas do concelho, tendo experiência autárquica, tanto como vereador como deputado municipal, além da capacidade de gestão e liderança, que honrará o lugar a que se candidata» adianta ainda o líder dos socialistas no concelho da Moita. António Duro, recebeu 24 votos de 27 membros da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista. «Não sou apologista do unanimismo mas, esta escolha é bem sintomática da unidade do partido não em torno de uma figura mas de um novo rumo para o concelho e o dia-a -dia dos nossos concidadãos» manifesta o candidato socialista. Ideias-força da candidatura «Dezasseis anos passados sobre a experiência, enquanto Vereador na Câmara da Moita com o pelouro do Ambiente» não estava nos meus horizontes voltar a assumir responsabilidades na vida politica, voltar ao poder

autárquico» afirma António Duro. «Mas como militante que sou, disponível para servir o Partido Socialista e para mudar o rumo das coisas no interesse das populações do meu concelho, acabei por aceder ao repto que me fizeram», aceitando ser candidato à Presidência da Câmara Municipal da Moita. «Os apoios e incentivos acreditem, têm sido inúmeros e crescentes, estando entre aqueles que mais me sensibilizaram, os de trabalhadores do município que conheço da altura em que fui vereador, com pelouro atribuído e um trabalho muito positivo, então feito» realça o candidato PS à Câmara da Moita. «Este é um concelho a definhar dia para dia, onde nada tem sido feito pelo desenvolvimento económico, com incentivo à instalação de empresas neste território, para a criação de postos trabalho, nas freguesias pólo da economia local como Alhos Vedros, por exemplo, onde têxteis e cortiça, desempenharam

Foto: D.R.

Candidato Socialista na corrida à Câmara da Moita

“papel chave” na economia local» aponta como uma das “ideias base da sua campanha às próximas autárquicas. «A nível de equipamentos colectivos, muito foi prometido e, nada tornado realidade. Onde está o Pavilhão Desportivo prometido para a Baixa da Banheira, ou a velha promessa de uma “Pista de Atletismo” em Alhos Vedros ou ainda a tão falada Piscina Municipal na Moita?» pergunta o candidato à presidência da Moita. Os problemas sociais e económicos, com o desemprego, o abandono escolar, num momento de crise mundial que hoje vivemos, deveria merecer as maiores atenções por parte da Câmara Municipal Publicidade

da Moita» aponta António Duro, «no quadro de uma situação privilegiada de proximidade com as populações, as suas reais dificuldades. Essa é uma tarefa do Governo, afirmam os autarcas e tanto assumem que, nem uma assistente a Câmara da Moita dispõe, para acompanhar esta realidade que, infelizmente, não passa ao lado, bem pelo contrário dos munícipes deste concelho» lamenta o socialista e número um na lista de candidatos à CM da Moita. As alterações ao PDM, significam uma política municipal ao serviço dos interesses imobiliários, em detrimento da qualidade de vida das populações locais» critica António Duro. «Isto já chega ao

ponto de se aprovarem urbanizações de acordo com as novas regras de um PDM acabado de receber alterações mas ainda aprovado, a “fazer lei”» destaca o cabeça de lista socialista para as próximas autárquicas. E se quando for eleito Presidente, ainda puder travar a subida do betão, a proliferação desenfreada de construção e mais construção, assim farei» assegura. Construção sim mas de equipamentos públicos. Construção sim de novas empresas que tragam a criação de postos de trabalho e o desenvolvimento económico ao concelho da Moita. Essas e que devem ser as prioridades de um novo presidente, socialista, para a Moita» conclui.


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Moita é Notícia Sexta-feira, 13 de Março de 2009

Moradores do Bairro Francisco Pires “indignados” Os moradores do Bairro Francisco Pires, Freguesia de Alhos Vedros estão indignados com a falta de infra-estruturas e equipamentos que sirvam esta vasta comunidade, melhorando as suas condições de vida. E desde a inexistência de passeios, à falta de zonas verdes, passando pela ausência de um espaço para a prática desportiva, até aos fracos recursos da única colectividade do bairro - Centro Cultural e Recreativo União Pires, para acabar as obras da sua sede, “tudo falta nesta terra” apontam os moradores. «Há quase uma dezena de anos que resido nesta urbanização, que não corresponde ao projecto “que nos venderam”» queixa-se Paulo Ventura. «As áreas envolventes às habitações estão por concluir, cresce a erva ou melhor o capim por todo o lado, o estacionamento é escasso e sem regras, junto aos prédios. Certo é que o tempo vai passando sem que se verifiquem melhorias» acrescenta ainda este morador. Edite Borges, aponta a necessidade da Câmara ou Junta procederem à limpeza da zona de pinhal e eucaliptos, nas imediações do Bairro, para tornar mais segura esta zona. «Tenho receio de passar junto a esta zona de árvores, mal tratada de onde nunca sabe quem surge ao caminho» manifesta receosa a residente do Bº Francisco Pires. Já Manuel Gaspar «queixa-se das elevadas taxas cobradas pela Câmara, no âmbito da legalização da sua velha habitação. São valores exorbitantes para quem quer ter água e esgotos, ligados à rede pública» vinca o residente. Fernando Sequeira é outro dos moradores descontentes. O também presidente da direcção

tacto e negociação com vista à resolução das várias situações apontadas pelos moradores mas não podemos apontar datas para que tudo esteja concluído e do agrado dos munícipes» diz o vice-presidente da Câmara da Moita. «É que um pouco por todo o concelho surgem situações, anómalas às quais a Câmara procura responder, deparando-se com dificuldades legais e financeiras para intervir. Muito gostaríamos de resolver todos os pequenos problemas do Bairro Francisco Pires e de tantos outros, num abrir e fechar de olhos mas tal não se afigura possível» realça o autarca. Quanto à zona de pinhal e eucaliptos «é, efectivamente da responsabilidade do município intervir nesta zona e vamos procurar fazê-lo» aponta Rui Garcia.

Foto: D.R.

Carlos A Carvalho carlos.carvalho@sado2000.pt

Breves Centro Cultural e Recreativo União Pires lamenta «a falta de um polidesportivo ou a impossibilidade de utilização do eucaliptal para actividades desportivas ou de lazer envolvendo as populações locais. Temos projectos de dinamização daquele espaço mas nas actuais condições, de abandono, de falta de limpeza é impossível de fazer o que quer que seja» afirma o dirigente da única colectividade nesta área da freguesia de Alhos Vedros. No que diz respeito aos apoios às colectividades «eles estão estabelecidos, segundo determinadas normas, podendo o movimento associativo do concelho ser contemplado com a atribuição de verbas, mediante a apresentação de candidaturas» a fundos nacionais, a comparticipações por parte da autarquia, na base de um plano de actividades esclarece

Vivina Nunes vereadora do Desporto e Cultura na Câmara da Moita. O Centro Cultural e Recreativo União Pires acaba de receber um subsídio para a realização de obras na sua sede mas que não lhe permite acabar os trabalhos. «Estamos disponíveis para dialogar e contribuir, na medida das nossas disponibilidades, para uma melhoria das condições da sede da colectividade, com vista a permitir um maior uso, bem como a diversificação de actividades, quer por parte dos seus associados quer ainda por parte das populações locais» assegura Vivina Nunes. «É bom recordar que uma boa parte deste Bairro é de génese ilegal. A sua reconversão tem vindo a ser feita, ao longo dos últimos anos, muito à custa dos moradores, com o apoio da Câmara Municipal de forma

a dotar esta zona do concelho de rede de água e esgotos, de luz eléctrica, de um conjunto de condições que melhorem a qualidade de vida dos seus residentes» sublinha Rui Garcia. «Não seria por isso justo, que agora, passados todos estes anos e com o investimento feito, novos moradores ou quem antes não suportou os custos dessa reconversão viesse a pagar menos que os demais residentes, para legalizar a sua habitação ou ligação da casa às redes pública de saneamento que servem o bairro» justifica o vice-presidente do executivo moitense. Rui Garcia confirma a existência de um diferendo com o promotor da nova urbanização neste Bairro e por isso, «não foi ainda feita a recepção definitiva por parte da Câmara das áreas verdes ou de lazer do empreendimento. Estamos con-

Foto: D.R.

“Africanizate” ou encontro de culturas

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A música e o teatro num único espectáculo é a proposta para este sábado à noite (dia 14) no Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira. O espectáculo “Africanizate” tem a particularidade de ser um encontro entre dois criadores: um cómico galego, Carlos Blanco (presença habitual na “Galega” (TV) bem como em iniciativas em que os povos galego e português cruzam saberes, tradições e mui nobres sentimentos) e um músico guineense, Manecas Costa, e as suas respectivas culturas. De forma simples um europeu e um africano conversam, ironizam, cantam, descobrem que têm muito mais em comum do que pensavam, partindo do tema da emigração para chegar a uma reflexão sobre as relações entre o Norte e o Sul. Tendo por base a ideia de encarar a vida de uma outra forma, num apelo à calma, a um ritmo mais humano, este espectáculo tem sido recebido pelos públicos, desde a Galiza a Barcelona, passando agora por Portugal, sempre com grande êxito. Por isso mesmo se recomenda.

Condicionamento de trânsito No âmbito da construção das infra-estruturas de ligação de águas residuais do concelho da Moita à Estação de Tratamento de Águas Residuais – ETAR Moita/Barreiro em curso, vão ocorrer alterações de trânsito no troço compreendido entre Gaio/Rosário e a Moita. A Rua dos Marítimos, na freguesia-sede de concelho estará mesmo interdita ao tráfego automóvel até 17 de Abril próximo. O acesso pedonal está no entanto, garantido a todos os moradores locais.

Alunos “p’la matemática” na UBI Alunos da Escola Secundária da Moita, deslocam-se dia 23 à Universidade da Beira Interior, na Covilhã, onde irão disputar a final do 5º Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos. A iniciativa dinamizada pela Associação de Professores de Matemática, em parceria com a Ludos e com a Universidade do Minho, à qual a Câmara Municipal da Moita se associa e congratula, tendo atribuído uma verba que ajudará a fazer face às despesas com a deslocação deste conjunto de alunos.


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Entrevista Sexta-feira, 13 de Março de 2009

Voz da Moita - Que balanço faz do ano de 2008 à frente do actual executivo? João Lobo - Enfrentamos tempos difíceis, as autarquias locais são forçadas a repensar os seus projectos, programas e investimentos perante os cortes nas transferências do Estado e na concretização de outras receitas. A questão económica e financeira é uma das mais delicadas porque nos coloca uma série de constrangimentos com os quais não estávamos a contar no início do actual mandato. Temo-nos pautado pela contenção e pelo rigor das contas mas é no orçamento de capital que se verificaram as maiores dificuldades da autarquia. Com o fim do III Quadro Comunitário e com a impossibilidade de rentabilizar o património imobiliário, as receitas sofreram uma redução acentuada, obrigando-nos a recorrer a um plano de saneamento financeiro. Fomos inclusive a primeira autarquia do país a ver aprovado este plano. Apesar destas dificuldades temos aumentado a nossa intervenção nas áreas da educação, cultura, desporto, temos em curso várias obras de saneamento, abastecimento de água, e nas redes viárias. No último ano podemos destacar: a execução da 1ª parte da obra respeitante à 5ª fase do Parque da Zona Ribeirinha – José Afonso – na Baixa da Banheira, a conclusão da ciclovia até ao Gaio-Rosário, a execução de nova conduta adutora Moita/ Gaio-Rosário e da 2ª fase da rede de águas residuais no Penteado, e as intervenções em vários estabelecimentos de ensino do concelho, quer nos arranjos exteriores, quer na requalificação dos espaços lectivos e refeitórios. Em 2008 assistimos, também, ao agudizar da crise económica que está a ganhar uma dimensão cada vez mais preocupante. Na Moita, embora não exista um grande tecido empresarial, o encerramento de fábricas e

B.I. NOME João Manuel de Jesus Lobo ESTADO CIVIL Divorciado MORADA Alhos Vedros

serviços nos concelhos limítrofes acaba por ter reflexos, dado que muitos munícipes trabalham nesses locais. Os problemas e dificuldades que esta crise está a originar colocam-nos diversas preocupações, nomeadamente ao nível da instabilidade social vivida por muitas famílias e pelos novos desafios sociais que nos são apresentados. Voz da Moita - Quais as obras/projectos que mais gostaria de ter visto concretizadas em 2008 mas que não foi de todo possível? João Lobo - Como referi anteriormente, temos procurado superar as dificuldades continuando a trabalhar em prol da qualidade de vida dos nossos munícipes. Muitas vezes realizamos obras de pequena e média dimensão das quais a maioria da população nem se apercebe mas que são importantes no nosso dia-a-dia, como é o caso das redes de água e saneamento, a melhoria dos arruamentos ou o arranque das obras de construção das infraestruturas de ligação de águas residuais no âmbito da construção da ETAR Moita/Barreiro, que irá servir 92% da população do nosso Município. Quando falamos em obras e projectos é difícil cingirmo-nos a um único ano porque o programa que apresentámos ao sufrágio dos eleitores refere-se a todo o mandato, mas uma das obras que podemos destacar, e que arrancou no ano passado, é a do Parque José Afonso, cuja 5ª fase contempla o parque de feiras e irá criar um novo espaço com melhores condições para feirantes e visitantes. Um dos projectos já concluídos e cujo início da obra gostaríamos de ter visto arrancar em 2008 é o da Piscina Municipal na Moita, que está a aguardar financiamento, bem como o Centro de Treinos de Atletismo. Voz da Moita - Como enquadra a participação dos Vereadores no executivo, sem pelouros atribuídos? Quais as propostas bem acolhidas pelo executivo, vindas dos vereadores da oposição? João Lobo - A instituição do poder local democrático, com o 25 de Abril, deu-nos, a todos, eleitos e eleitores uma voz activa na vida autárquica, no caso dos eleitos quer estejam eles em maioria ou na, designada, oposição. Quando nos apresentámos a sufrágio expusemos programas eleitorais que coincidiam em algumas propostas e diferiam noutras. Ao longo do

Foto: ´C.M.M.

“2009 será ano de grandes desafios”

mandato é natural que continuemos a defender as nossas propostas e a apresentar ideias novas que possam melhorar a vida do Município. Considero que os vereadores podem desenvolver uma intervenção mais positiva e objectiva, contrariando aquilo a que temos assistido: uma intervenção centrada na crítica e tentativas de descrédito do trabalho executado. Voz da Moita - O ano de 2009 traz a realização de vários actos eleitorais. Como vê a postura dos diversos Vereadores e dos partidos da oposição neste ano e no concelho? João Lobo -Acredito acima de tudo nas pessoas, nas suas capacidades e vontades. Este é um ano de desafios. A realização de três actos eleitorais requer um grande envolvimento de cada um de nós para o exercício pleno de uma cidadania activa. Espero que, nos meses que faltam até à conclusão deste mandato, todos pautem a sua conduta pela honestidade política e respeito individual que

deve reger as relações democráticas. Voz da Moita - O que podem esperar os munícipes do concelho da MOITA em 2009? Como ano de eleições autárquicas que também é, teremos a concretização de que obras e investimentos. Assistiremos igualmente ao apontar de investimentos/ projectos da responsabilidade do município, em jeito de promessas, qual projectar do próximo quadriénio? João Lobo - Os munícipes do concelho da Moita podem contar com o nosso empenho, o nosso trabalho e esforço para continuarmos a desenvolver um projecto cujo principal objectivo é o bem-estar e a melhoria da qualidade de vida das nossas populações. O facto de estarmos em ano de eleições autárquicas não vai ter qualquer influência na concretização de obras e investimentos. O que se irá verificar já estava contemplado ou previsto. Uma das obras que terá início no Verão é o desmantelamento do dique da Moita,

uma intervenção importante para a melhoria da navegabilidade na caldeira. Quanto ao futuro, certamente que em ano de eleições todas as forças políticas vão apresentar os seus projectos para os próximos 4 anos. Caberá à população do concelho da Moita essa decisão, analisar e ponderar que projectos e que pessoas estão ao seu lado hoje e sempre.

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