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Quinzenário
6.ª FEIRA
27 Fevereiro 2009
n.º 1180 3.ª série 0,01 € Director: Manuel S. Lourenço
O quinzenário de informação a sul do Tejo
«Situação social vai exigir intervenção em rede» antecipa a Vereadora Regina Janeiro, em Entrevista
EMEF prepara Locomotivas P9 Eléctricas
«Empresas instalam-se P 13 no concelho» MOITA «Miúdos sensibilizam para um melhor Ambiente» P 15
P 10 Publicidade
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Abertura Ano 26
Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009
PESSOAS & INICIATIVAS
FOTO-MEMÓRIA*
"Micro e Pequenas Empresas: Parte do Desenvolvimento Regional" foi o tema do jantar/encontro que recentemente teve lugar no Barreiro, numa iniciativa da Associação de Pequenos Empresários da Região de Setúbal e Alentejo (APERSA), com o apoio da Câmara Municipal do Barreiro (CMB) e da Associação de Comércio, Indústria e Serviços do Barreiro e Moita (ACISBM). A presença dos comerciantes do Concelho do Barreiro e da região "ultrapassou todas as expectativas", referiu o Presidente da Direcção da APERSA. José Duarte Silva incentivou os participantes a reivindicarem os apoios e incentivos que as pequenas e médias empresas têm direito e o reconhecimento da importância que têm na economia nacional. Por seu lado, Quintino Aguiar, Presidente da Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas, abordou questões de fiscalidade que afectam os micro e pequenos empresários,
Era uma vez… Uma fábrica, que no ano em que cumpria 100 anos de existência fechou. Mais 152 trabalhadores que ficam sem trabalho. Sem barulhos, sem poluição atmosférica, sem empregos, sem dinheiro, sem comboios, sem agricultura, sem adubos, sem fábricas, sem pessoas … …Ai o nosso Barreiro!
* colaboração de Zé Encarnação Barreiroweb
Setúbal é o distrito que apresenta um maior número de estabelecimentos comerciais vocacionados para a venda de artigos de desporto e lazer (excluindo Lisboa e Porto que, pela sua dimensão, reúnem 37% dos espaços comerciais do país)» revela um estudo do Observador Cetelem. O estudo automóvel do Observador Cetelem inclui, na edição de 2009, uma análise dos mercados de desportos náuticos e motorizados, que inclui ainda artigos de caça e pesca, armas e munições. Este é um mercado que tem vindo a evoluir positivamente não só devido ao crescimento das modalidades desportivas mas também pela procura de novas formas de lazer. A região de Setúbal, que possui 9% do total dos estabelecimentos comerciais (335 pontos de venda), destaca-se na 3ª posição do pódio do número de estabelecimentos. A nível nacional, a facturação no mercado do desporto, campismo, caça e lazer que inclui também barcos de recreio, pranchas, velas, artigos de campismo, artigos de pesca, armas, munições e artigos de caça atingiu os 494 milhões, em 2006, o que corresponde a um crescimento de 9,5%.
afirmou o presidente da Câmara do Barreiro". "A economia nacional não se desenvolve se continuarmos a apoiar financeiramente empresas bancárias em vez das empresas que criam riqueza e emprego", salientou o Presidente da CMB. Carlos Humberto de Carvalho defendeu que o Barreiro deve ter "o mesmo papel na economia nacional que tivemos no Século passado", pretendendo que o Concelho não cresça apenas em termos de população, mas essencialmente se desenvolva na criação de riqueza e emprego, intensificando as actividades de logística, serviços, entre outras. "É neste sentido que estamos a trabalhar", garantiu o autarca. Por último, João Soares, Presidente da ACISBM, salientou que o paradigma da concorrência no sector do comércio foi completamente alterado. "Antes éramos concorrentes uns dos outros. Agora temos como concorrentes as grandes superfícies".
Foto: D.R.
Números...
considerando que existe uma tributação discriminatória "que nos obriga a pagar muito mais do que está estabelecido". O economista Sérgio Ribeiro lembrou que, no século passado, a economia portuguesa crescia com base na região de Setúbal, salientando a existência da Siderurgia e da Companhia União Fabril. Neste momento, a criação de riqueza teve um decréscimo na região, pelo que Sérgio Ribeiro considera que é necessário inverter o caminho de retirada da actividade produtiva. "Temos de impedir que isto se torne um dormitório". No momento que o País vive é importante «apoiar todos os sectores que criam riqueza e empregos com direitos» apontou Carlos Humberto de Carvalho ao dirigir-se aos empresários, considerando que «as pequenas e médias empresas são as que promovem mais empregos, sendo no entanto as menos apoiadas. É necessário inverter esta situação»
...e Imagens Esta é uma imagem do nosso quotidiano na cidade!.
Fotos: D.R.
Os lugares destinados a "Cargas e Descargas" e por dentro limitado não são ocupados por quem deles mais precisa... Num claro uso e abuso destes locais, há mesmo quem afirme "a pés juntos" ver viaturas "horas a fio" mal estacionadas. Empregados e ou empresários locais pouco importa, mas sempre no incumprimento do codigo e das regras e normas cívicas para já não falar dos transtornos causados aos TCB, levando a que os autocarros não cumpram horários. A PSP com o carro patrulha passa mas não multa ou sensibiliza... Em geito de brincadeira alguém pedia "alguns" dos zelosos agentes policiais, à Baixa da Banheira, onde segundo dizem estão muito activos a fazer cumprir a lei, bem ao contrário do sucede no Barreiro.Até quando é a pergunta que fica!!!!!
Galáxia blogosferica Por Alfredo Dinis voz.barreiro@sado2000.pt
Blog generalista com caminho por andar… Um blogue generalista, com uma boa apresentação, mas ainda denunciando o pouco tempo que ainda tem na blogosfera, pois não passam despercebidas algumas deficiências técnicas.
http://jopaferpt.blogspot.com/ Mas nele vamo-nos relembrando do que se vai passando pelo país e pelo mundo. Com um espaço para a divulgação do Barreiro, pois o blogue é editado por quem cá vive e por aqui trabalha, também encontramos efemérides, importantes para ficar a par da história mundial recente, como o golpe de estado de Augusto Pinochet, no Chile, que marcou o início do neo-liberalismo, ou seja, o capitalismo exacerbado e selvagem que temos vivido actualmente. Um olhar para a politica nacional que não passa despercebida, neste “jovem blog onde se pode ver a preocupação pelo aumento do desemprego, esse flagelo característico da política em voga. E como generalista que se preze fala de vários temas, aqui vamos igualmente encontrar a divulgação de um problema de saúde, que afecta milhares de pessoas, num texto bem elucidativo sobre a diabetes. E outros assuntos virão, certamente que o blogue promete… O caminho faz-se caminhando.
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Opinião Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009
Ano 26
PONTOS DE VISTA
Eduardo Xavier
António José Ferreira tzferreira@gmail.com
eduardo.xavier@netcabo.pt
A tradição já não é o que era! Em estrito rigor não se poderão aplicar as teorias de Darwin ao movimento associativo barreirense mas o que é certo é que muito do que aquele brilhante cientista concluiu se encaixa na evolução, ao longo dos tempos, do associativismo na nossa terra. Ao percorrermos a história dos principais clubes e colectividades ou quaisquer outras expressões de carácter associativo do Barreiro existe, na sua génese, um tronco comum corporizado nas motivações que originaram a sua formação. Na esmagadora maioria dos casos regista-se a necessidade de preencher tempos de lazer com actividades de carácter lúdico, cultural ou desportivo mas sempre relacionadas com um espírito colectivo e fortemente solidário em que a participação activa dos associados era uma evidente dominante. O associativismo esteve tão fortemente ligado às pessoas, que muitas são as famílias que nasceram por conhecimentos e namoros fruto do convívio nas várias associações que foram surgindo desde o séc. XIX. Amaciando a aspereza de tempos difíceis, as colectividades, além de uma forte componente de apoio social e função lúdica, contribuíram de forma assinalável para o esclarecimento cultural, fortalecimento de massa crítica e formação política dos barreirenses. Muitas delas foram bastiões de resistência. Por outro lado o Barreiro viveu épocas que ainda constituem exemplos do expoente máximo do fenómeno associativo. Exemplo disso e que poderá ser considerado um caso de estudo sociológico, são os Jogos Juvenis do Barreiro. Este evento, sob a batuta do inesquecível Augusto Valegas, conjugou esforços de muitas das sociedades recreativas e desportivas e mobilizou milhares de crianças e jovens. Mas como “a ocasião faz o ladrão”, eis-nos, desde há demasiados anos, perante a decadência daquilo que foi uma parte integrante da identidade da nossa terra. Embora possa haver uma multiplicidade de factores, (sobre isso haveria muito para dizer), para a queda do movimento associativo, parece ser a falta de adaptação ao meio e às novas conjunturas, (aí está Darwin novamente), o grande e mais gritante motivo. Os dirigentes associativos não podem manter os padrões das colectividades e os seus objectivos como há trinta, vinte ou mesmo dez anos atrás, e muito menos poderão atribuir à mudança dos tempos e às novas tendências sociais as únicas razões da decadência a que se assiste. Para a sobrevivência há que haver uma adaptação ao meio e não pretender que o meio se adapte a nós. A vida ainda existente, terá que ser reforçada tornando as associações em parceiros privilegiados da Câmara Municipal e Juntas de Freguesia. Há que recriar o movimento associativo transformando-o numa rede social em que sejam estimuladas as motivações sectoriais de cada uma das associações envolvidas sem que estas tenham medo de ser engolidas por esta espécie de mini globalização que, longe de ser deletéria, pode ser salvadora e até ser a única via para evitar a perda da identidade de cada uma delas.
Passado, Presente e Futuro do Movimento Associativo No concelho do Barreiro, como no do Seixal e em muitos outros com características semelhantes, o associativismo popular constituiu, grosso modo, do terceiro quartel do séc., XIX a idêntico período do sec. XX, uma forma de congregação de esforços para promover socialmente os trabalhadores através do investimento na cultura, no desporto e no lazer, então designado e bem, por “recreio”. Durante esta “Época de Ouro” da Industrialização as Sociedades, Clubes, Cooperativas e outras agremiações foram as formas de chegar e fruir a áreas onde a intervenção do Estado era, em muitos casos deliberadamente, deficitária e refiro-me à música, quem com mais de 50 anos, não se lembra das famosas Bandas e Filarmónicas que até “levantavam vendavais”, à instrução e divulgação da leitura, quem não se lembra dos imensos Cursos e Bibliotecas que constituíam as “Oportunidades” da época (mas em bom e sério) e ao desporto. Mas também ao convívio social, sendo as Sedes ponto de encontro, de conhecimento e reconhecimento com jogos de mesa e tabuleiro, bilhares, dominó etc., o simples visionamento da televisão quando ela apareceu e não era acessível a “todas” as bolsas, até aos célebres bailaricos onde se arranjavam namoros e se davam os primeiros passos na “constituição de família”e mesmo na Oposição à Ditadura, foram esses Clubes e Sociedades que albergaram muitas das actividades então ditas “subversivas”. Com a chegada dos novos tempos, da chamada Pós-Modernidade e da Sociedade PósIndustrial que começa a ocorrer nos finais do “século passado” como sói dizer-se, este modelo de sociabilidade entra em crise como resultado da conjugação de vários factores, da aceleração e atomização da sociedade que “vira a agulha” para a o sector terciário e isola, cada vez mais, cada um na sua “concha”. Hoje, com o mundo virtual, a TV por cabo e satélite, a Internet e o telemóvel a que acrescem as longas e saturantes deslocações pendulares e ainda o contributo do que eu chamo a “filosofia Tony de Matos a que nós portugueses somos muito dados e que postula que “a nossa vida começa cá dentro da nossa porta”, comprometeu-se irremediavelmente o modelo tradicional do Associativismo. Soluções? É sempre a parte mais difícil no actual contexto, trata-se de especializar e rastrear os eixos que mobilizam os interesses da Comunidade, sendo que este espírito é, tradicionalmente e pelas razões que anteriormente referi, muito fraco no nosso país e na nossa actual forma de (sobre)viver. Há no entanto, a possibilidade e até a urgência de virar para o domínio da Cultura, do Debate, da Tertúlia e dos eventos desta natureza o espaço das novas formas de Associativismo. Felizmente no Barreiro tem havido quem por caminhos da inovação nessa domínio, mantenha a chama acesa, mas infelizmente também continua a haver quem utilize o “associativismo” como forma de mero controleirismo político e mecanismo de sobre representação “folclórica”, que tende a fazer estiolar o próprio Movimento Associativo, fenómeno que aliás, tem vindo a acontecer no Barreiro, precisamente desde o 25 de Abril e que se deve em doses equivalentes à “cegueira” de uns e à “esperteza” de outros!
Opinião Helena Portugal Loja do Condomínio www.ldc.pt
Cautela com os direitos dos vizinhos… O condómino, quando compra uma fracção autónoma, adquire o direito de propriedade sobre a mesma, podendo usá-la e fruí-la dentro dos limites da lei. O direito de propriedade deve ser exercido dentro dos limites decorrentes do
Ficha Técnica Voz do Barreiro Director: Manuel S. Lourenço Jornalistas: Milene Aguilar (Coordenação) e Carlos A. Carvalho Colaboradores residentes: António José Ferreira, Eduardo Xavier, Mário Durval Redacção: Rua Prof. Egas Moniz, 19, 1.º esq.º, 2830-357 Barreiro Tel/Fax 21 207 05 43, voz.barreiro@sado2000.pt Publicidade: Tejo 2000, Lda – publicidade.vozbarreiro@gmail.com Impressão: Coraze – Oliveira de Azeméis Registo ERCS: 108238 Pr oprie tário e Edit or: Tejo 2000 – Comunicação e Audiovisual, Lda. Proprie oprietário Editor: NIF: 505 409 020 Capital Social: 10.000 Euros Sede Social: Rua Manuel Tiago, 113, 2870-353 Montijo
princípio da boa-fé, dos bons costumes e do fim a que a fracção se destina. Por outro lado, ao condómino é também reconhecido o direito de personalidade, que visa tutelar a sua integridade física e moral garantindo, por exemplo, o direito ao sono, tranquilidade, repouso, reserva da vida privada, saúde e bom-nome. Se no uso da fracção for prejudicado algum direito de personalidade de outro condómino, por exemplo, com ruídos que lhe perturbam o descanso e sono, o condómino afectado pode requer judicialmente que o lesante se abstenha de continuar a produzir o ruído. Sempre que existe colisão entre o direito de propriedade e o de personalidade, prevalece o último. Os direitos que incidem sobre vida humana são absolutos e constitucionalmente consagrados. Para além disso, o Regulamento Interno do Condomínio pode também ser utilizado como um instrumento de regulamentação e sensibilização dos condóminos para o respeito destes direitos, nomeadamente, estabelecendo horários a partir dos quais os condóminos se devem abster de práticas que incomodem o bem-estar da vizinhança Mais do que a imposição legal de respeitar os direitos dos vizinhos, há uma predisposição do ser humano para ser feliz na casa onde mora e esta harmonia só se alcança com compreensão, bom senso e muito respeito pelos vizinhos.
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Actualidade Ano 26
Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009
Os trabalhadores da Amoníacos de Portugal (AP) contrapõem com o facto do Grupo José de Mello, com participação e interesse em vários sectores de actividade «ter apresentado em 2007 (já que não são conhecidos resultados de 2008) um volume de negócios de quase mil milhões de euros, o equivalente a um aumento de 11% face ao exercício anterior e resultados líquidos de 435 milhões de euros. Em relação ao negócio dos adubos, mesmo com problemas e condicionamentos, o volume de vendas cresceu 17%, tendo sido apresentados resultados operacionais de 16 milhões de euros». Então por que razão não foram feitos os investimentos ditos imprescindíveis, ao longo dos últimos anos e numa conjuntura económica nacional e internacional bem mais favoráFoto: D.R.
As fábricas de amoníaco e de ureia, no Lavradio estão “condenadas ao encerramento”, provocando o despedimento colectivo de 152 trabalhadores. Na origem desta decisão, no entender da sua Administração (Grupo José de Melo), está, primeiro “a conjuntura internacional desfavorável, com custos de produção neste caso) superiores aos preços que estes produtos atingem no mercado”. Foi aliás esse o motivo que levou a paralisações anteriores destas fábricas no Barreiro. Em segundo lugar vem “a necessidade de elevadíssimos investimentos na ordem dos 69 milhões de euros (45 milhões nos 2 próximos anos) imprescindíveis aliás, para a continuidade da laboração, com qualidade e segurança destas unidades fabris da AP, no Barreiro”.
Foto: D.R.
Carlos Humberto Carvalho, Presidente da Câmara Municipal do Barreiro
Foto: D.R.
Foto: D.R.
"Viabilizar a Amoníacos de Port
Bruno Dias, Deputado do PCP, eleito manifesta «solidariedade para com todos os trabalhadores da AP – pelo círculo considera «inaceitável que se continuem a fechar Amoníaco de Portugal, no Lavradio, que se vêem confrontados com de Setúbal, indústrias, a diminuir postos de trabalho, quando o contexto em que vivemos é manifestamente de crise, de desemprego crescente, ao mesmo tempo que se patrocina a sobrevivência de entidades não produtivas e bancárias, deixando, em contrapartida, que milhares de trabalhadores vão para o desemprego levando a que as suas famílias fiquem privadas de condições de vida dignas». Para o edil barreirense importa que «o Governo evite este tipo de situações, fazendo uma aposta séria na produção nacional». O exemplo destas fábricas, as únicas em Portugal para a produção de amoníaco e ureia, essencialmente, para a agricultura é bem o reflexo de uma produção nacional em queda e da fragilidade de vários sectores da economia do País». A ser encerrada a unidade fabril do Lavradio da AP – Amoníaco de Portugal, lança no desemprego 152 trabalhadores, decisão de extrema gravidade dados os reflexos sociais que daí advêm para a freguesia, o concelho e o país» antecipa o Presidente da Câmara Municipal. Publicidade
Amílcar Romano, líder da concelhia do Partido Socialista no Barreiro
situação de desemprego pelo encerramento das fábricas de Amoníaco e de Ureia». O Presidente da Comissão Política Concelhia do PS Barreiro recua no tempo para explicar que «as paragens destas unidades fabris, nos últimos anos, se ficam a dever a problemas de competitividade com países que determinam os valores de mercado destes produtos». O socialista e também autarca na Câmara do Barreiro acredita que «o Conselho de Administração da AP vai assumir todas as suas responsabilidades perante os 152 trabalhadores envolvidos». A perda do emprego é um momento de ruptura na estabilidade dos agregados familiares, mas tanto o Centro de Emprego do Barreiro como a Segurança Social, estou certo, vão envidar esforços no sentido da regularização dos processos que salvaguardem os respectivos subsídios de desemprego e apoie estes trabalhadores a encontrarem novas alternativas de emprego» antecipa Amílcar Romano. Tempo ainda para o líder socialista apontar o dedo critico aos «pendões negros colocados na Rua Miguel Bombarda que, não são, concerteza, a melhor forma de criar expectativas de um Barreiro Novo... nem a melhor forma de atrair novos empresários com projectos geradores de emprego e de sustentabilidade social e económica. O Barreiro não pode continuar a ser conhecido como a cidade das bandeiras negras. O futuro do Barreiro impõe-nos uma atitude responsável e solidária na defesa de mais e melhor emprego» conclui.
recorda que «a fábrica de Amoníaco e Ureia da AP é a única que o país tem. Os trabalhadores e o PCP alertaram: encerrá-la significa cair na total dependência do estrangeiro, nessa área essencial para a agricultura e outros sectores. Esta terça-feira no Parlamento o PCP confrontou (por três vezes!) o Ministro da Economia com esta questão, e também com a situação da Lusosider – mas o Ministro simplesmente fez de conta que não ouviu. Em 1 de Fevereiro, o Comité Central do PCP aprovou uma Resolução propondo Medidas Urgentes para Responder à Crise, que inclui, entre várias outras, a fiscalização rigorosa do recurso ao lay-off, combatendo abusos do patronato, violações dos direitos dos trabalhadores e a redução dos salários, mas também um conjunto de acções para dar resposta à situação das micro, pequenas e médias empresas e salvaguardar o aparelho produtivo nacional e defender o emprego. O Governo prefere fazer de conta que é cego e surdo aos problemas da economia e dos trabalhadores».
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Actualidade Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009
Ano 26
Numa palavra, «exigir a intervenção do Estado, (tal como este fez com a Banca) caso os actuais accionistas insistam no encerramento, fazendo a empresa regressar ao Sector Empresarial
Foto: D.R.
vel? questionam os trabalhadores da AP. «A concretizar-se o encerramento da produção de amoníaco e de ureia, isso significaria a perda da possibilidade de produção de qualquer coisa com 1.200 toneladas/dia, sublinhe-se, na única fábrica dos produtos referidos, em Portugal. Quer isto dizer ficar na dependência de terceiros, com incidências no fornecimento a outras empresas, ao sector da agricultura, no combate ao défice agro-alimentar, contribuindo ainda, de forma acentuada para o aumento do desemprego no concelho e na região, agravando e muito a situação social grave que hoje se vive neste território» explica Hélder Loução do Sinquifa. Perante este quadro, que saídas ou medidas são propostas? Uma primeira medida, apontada pelos trabalhadores da AP «é a suspensão do processo de despedimento Colectivo, cujo processo foi entregue em 11/02/ 09 à Comissão de Trabalhadores, pelo Grupo José de Mello, através da Administração da AP – Amoníaco de Portugal. A par desta, «encetar contactos e solicitar audiências, com carácter de urgência, com o 1º Ministro, Ministro da Economia, Ministro do Trabalho e Ministro da Agricultura, para apresentar propostas e conclusões, de acordo com o novo enquadramento.
Foto: José Encarnação/Barreiroweb
ortugal" apontam trabalhadores
do Estado, com intuito de defesa deste sector produtivo que é
estratégico para a economia do País» aponta Júlio Pinto da
Comissão de Trabalhadores da Amoníacos de Portugal.
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NOTÁRIA DO BARREIRO Dra. Luísa Almeida Sousa N.I.F. 158 140 443 Telef.: 212 149 000 / 9005 - Fax: 212 141 304 Av. do Bocage, n.º 29A - 2830-033 Barreiro
CERTIFICADO
Hugo Cruz, Vice – Presidente da Comissão Politica do Barreiro do PSD «Dizer e repetir que uma fábrica tem que cumprir as normas ambientais em vigor, parece senso comum, bem como também parece senso comum referir que qualquer negócio tem que ser rentável e sustentável, sendo que se mostrar determinante para a economia de um determinado local ou mesmo do País, deverá também ser apoiado e incentivado “com unhas e dentes” pelo poder político e pela comunidade em que está inserido, sobretudo em alturas de crise. Facto consumado, não podemos deixar de questionar o que fazer com esta gente que dedicou uma vida de trabalho à indústria do Barreiro e que cai agora no desemprego. São 152 pessoas para já. 152 famílias que terão um presente e um futuro com muitas incertezas. De quem é a culpa? Da empresa? Do mercado? Da “crise”? Dos trabalhadores? Dos sindicatos? Do patronato? Do Governo? Da Câmara Municipal do Barreiro? Dos moradores limítrofes que tanto questionaram aspectos de segurança e ambientais da fábrica? Da concorrência? Não sei… A certeza que me surge é que estamos a assistir à morte de um centenário …»
Luísa Maria Martinho de Almeida Antunes de Sousa, Notária, do Cartório Privado, sito na Avenida do Bocage, nº29-A, Alto do Seixalinho, Barreiro: CERTIFICO que, por escritura de onze de Fevereiro de dois mil e nove, exarada a folhas oitenta e três, do livro de notas para escrituras diversas numero Cento e setenta e quatro-L, neste Cartório, foi feita uma escritura de justificação em que: -MARIA JOSE de SOUSA MARTINS ROLÃO, viúva, natural da freguesia de Faro (S. Pedro), concelho de Faro, residente na Rua Marquês de Pombal, nº31,1º, Barreiro, contribuinte fiscal numero 140 048 561, e: MARIA TERESA MARTINS ROLÃO, divorciada, natural da freguesia e concelho do Barreiro, residente na mesma morada da anterior, contribuinte fiscal número 200 582 550, são donas com exclusão de outrém, do seguinte: a) Prédio urbano em pedra e cal de rés-do-chão, primeiro nadar e sótão, destinado a habitação, sito na Rua Marquês de Pombal, nºs 29,31 e 33 e Travessa do Leão, nº 9, freguesia e concelho do Barreiro, com a área coberta de cento e três vírgula noventa e cinco metros quadrados, não descrito na Conservatória do Registo Predial do Barreiro, a cuja área pertence, inscrito na respectiva matriz sob artigo 519, em nome de Maria Carolina dos Santos Cruz – Cabeça de Casal da Herança de, com o valor patrimonial de 34.741,46 €, que é o valor que lhe atribuem. b) Prédio urbano, composto de rés-do-chão de pedra e cal e primeiro andar, com três divisões, destinado a habitação, sito na rua Aguiar, nº 47, freguesia e concelho do Barreiro, com a área coberta de trinta e seis virgula trinta metros quadrados, não descrito, na Conservatória do Registo Predial do Barreiro, a cuja área pertence, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 420, em nome de Maria Carolina dos Santos Cruz – Cabeça de Casal da Herança de, com o valor patrimonial de 4.415,65 €, que é o valor que lhe atribuem. Valor patrimonial e atribuído aos referidos imóveis: trinta e nove mil cento e cinquenta e sete euros e onze cêntimos. -Que, efectivamente, no ano de mil novecentos e quarenta e três, António Luis dos Santos Rolão e mulher Maria José de Sousa Martins Rolão, casados sob o regime de comunhão geral de bens, residentes na Rua Marquês de Pombal, nº 1, Barreiro, adquiriram por compra verbal os referidos imóveis a Maria Carolina dos Santos Cruz e Maria Carolina, viúva, residente na Rua das Canastras, nº 5, 1º. Lisboa, não tendo nunca chegado a ser celebrada a correspondente escritura pública. -Que, posteriormente, cerca do ano de mil novecentos e quarenta e nove, os referidos António Luis dos Santos Rolão e mulher Maria José de Sousa Martins Rolão, divorciaram-se, voltando a casar-se no ano de mil novecentos e noventa e setenta e sete, sob o regime imperativo da separação de bens. -Que, com o falecimento do dito António Luis dos Santos Rolão, em vinte e cinco de Março de mil novecentos e noventa e nove, continuou na posse dos imóveis a referida Maria José de Sousa Martins Rolão, sua mulher, e entrou na posse do imóvel, a filha de ambos Maria Teresa Martins Rolão, conforme consta da escritura de habilitação de herdeiros lavrada em três de Abril de dois mil, a folhas setenta e sete, do livro de notas Cento e trinta e oito-F, do Segundo Cartório Notarial do Barreiro. -Que, assim, a posse material e efectiva dos referidos imóveis se tem sucedido no tempo, através dela justificante Maria José de Sousa Martins Rolão, e do ante possuidor delas, António Luis dos Santos Rolão, e delas próprias, há mais de vinte anos, como suas únicas e verdadeiras proprietárias, assim se considerando, sempre à vista de toda a gente ou com possibilidade de o ser e sem interrupção, sendo por isso uma posse pública, pacifica e continua, pelo que adquiriram os ditos imóveis por usucapião, causa esta de aquisição que não pode ser comprovada pelos meios extrajudiciais normais, tendo elas como tal, legitimo interesse no registo do respectivo facto aquisitivo. CERTIFICO que está conforme o original. Cartório Notarial Privado do Barreiro ao onze de Fevereiro de dois mil e nove. A Notária Luísa Maria Martinho de Almeida Antunes de Sousa
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Sociedade Ano 26
Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009
Carlos A Carvalho carlos.carvalho@sado2000.pt
Foto: D.R.
O concelho do Barreiro vai ter a partir deste mês de Março, 4 frentes de obra no âmbito da Empreitada dos Sistemas de Drenagem e Elevatórios do Barreiro/Moita. Dito de outro modo, vão avançar no terreno os trabalhos de construção de 4 km de emissários, 3,4 km de condutas elevatórias e quatro estações elevatórias (três delas novas), obras essas que, vão permitir encaminhar as águas residuais da população do Barreiro, à maior ETAR do Sistema da SIMARSUL que já se encontra em construção no Quimiparque – a Estação de Tratamento de Águas Residuais do Barreiro/Moita. A construção deste conjunto de emissários e condutas eleva-
tórias significa um investimento na ordem dos 7,4 milhões de euros e será desenvolvida entre Março de 2009 e Agosto de 2010, incidindo especialmente nas freguesias do Lavradio, Barreiro, Palhais e Baixa da Banheira. Dai que seja o assunto do momento na cidade e concelho, feita que está a apresentação pública desta magna intervenção em território da Quimiparque, da cidade mas também em outros locais e freguesias do concelho. «É, efectivamente uma grande empreitada que se prolonga no tempo e por isso terá implicações a vários níveis no concelho do Barreiro» assegura João Fialho Director de Engenharia na Simarsul, num eixo que vai da Baixa da Banheira até à Avenida Bento Gonçalves, passando pelo interior do próprio Parque Empresarial (Quimiparque) e também de
Foto: D.R.
Ligações à futura ETAR “provocam” constrangimentos no Barreiro
acordo com as diferentes frentes, em Palhais (Ver CAIXA). «Poderá haver lugar a alguns constrangimentos em termos de circulação viária, a necessidade de percursos alternativos para os transportes públicos e particulares, ao nível de estacionamento mas é uma situação que não terá impactos no curto prazo» diz Carlos Humberto Carvalho. «Da Baixa da Banheira ao Lavradio e numa fase posterior na Av. Bento Gonçalves, mais conhecida por avenida da praia é que se vão fazer sentir essas obras, mas a Câmara Municipal, os diversos serviços em estreita ligação com a SIMARSUL está a estudar esses impactos e as alterações viárias e outras que serão necessárias fazer no tempo certo» adianta o presidente da Câmara do Barreiro. «Em estreita ligação com o município do Barreiro (tal como
acontece com a Câmara da Moita) estamos a proceder a alguns ajustes em termos de cronologia de obra e locais alvo de intervenção, de forma a minimizar os seus efeitos» antecipa por seu
turno o responsável técnico da Simarsul. «Mas será bom lembrar que os possíveis constrangimentos na circulação rodoviária, originados por esta empreitada, serão largamento compensados pelos benefícios ambientais associados» vinca o Eng.º João Fialho. Grande e há muito esperada obra, assumidamente o maior contributo da SIMARSUL para a despoluição da bacia do Rio Tejo, melhorando as condições sanitárias e a qualidade de vida das populações locais, num número correspondente a qualquer coisa como 290.000 habitantes, abrangidos por este Sistema Multimunicipal.
Dados da empreitada A Empreitada dos Sistemas de Drenagem e Elevatórios do Subsistema do Barreiro/Moita – Barreiro envolve Emissários e condutas num Comprimento de 7,4 Km (4,0 EM + 3,4 CE) e que se estende por 2 frentes de intervenção. As Estações Elevatórias num total de 4, sendo que três delas serão novas, a criar de raiz e uma a remodelar a partir da Estação existente na Rua Miguel Pais. Ao nível de Emissários e condutas, estamos a falar da Frente 1 ou seja, as Condutas Elevatórias EE4 e Bento Gonçalves e os Emissários de EE4/ETAR e Vale Romão A Frente 2 engloba, por seu turno as Condutas Elevatórias Lavradio/ ETAR e Palhais e ainda os Emissários Lavradio/ETAR, Lavradio e Via Rápida. Já ao nível das Estações Elevatórias existirá a Frente 1: EE Lavradio e Miguel Pais (remodelação) e a Frente 2 com a EE Bento Gonçalves e Palhais.
Diverso material ortopédico, doado pelo Governo Sueco, através da AGAPE Foundation vai ficar dentro de dias disponível, para a comunidade local. «É tudo uma questão de tempo para o Grupo de Ajudas Técnicas, composto por representantes do Hospital do Barreiro, Centros de Saúde, Câmara do Barreiro e Juntas de Freguesia proceder a um
levantamento exaustivo das necessidades bem como a inventariação e registo do material agora doado. Mas num prazo tão curto quanto possível, entre 15 a trinta dias e todos estes equipamentos e ajudas vão estar ao dispor das instituições e dos barreirenses» assegurou o presidente Carlos Humberto Carvalho. «No Barreiro temos por hábito trabalhar em rede, cooperar, articulando estratégias, e além disso, fazer Foto: D.R.
Carlos A. Carvalho
bom uso de tudo quanto possa servir para a comunidade. É o que vai acontecer, mais uma vez, no quadro da rede social existente no concelho que passa a poder contar com estas 15 toneladas de material ortopédico e de ajudas técnicas, precioso contributo para uma melhoria da qualidade de vida de barreirenses mais carenciados» frisa o autarca. A doação agora feita pelo Governo Sueco, através da AGAPE Foundation, muito fica a dever-se ao empenho e solidariedade de um emigrante luso, Carlos Quaresma de seu nome, a quem «importa agradecer assim como a Helida Pais, barreirense que intermediou o contacto entre o município do Barreiro e o mentor da iniciativa, bem como à colaboração e apoio dos Bombeiros Voluntários de Sul e Sueste, quartel onde o material foi recepcionado e está em processo de inventariação.
Foto: D.R.
Banco de ajudas técnicas acolhe equipamento
«É um hábito ou norma nos países nórdicos proceder-se regularmente à renovação de material ortopédico e outras ajudas técnicas. Material esse que, a AGAPE Foundation de que Carlos Quaresma é membro, recolhe para doar a entidades e instituições sociais no nosso país e, desta vez, ao Barreiro» explica Helida Pais.
Ao todos são 1360 peças, entre andarilhos, cadeiras de rodas eléctricas e mecânicas, camas apetrechadas com elevadores, elevadores adaptáveis a camas, camas com elevador e adaptadas a banhos de adultos, cadeiras adaptáveis a banheiras para crianças deficientes, unidades de material ortopédico diverso,
entre outros materiais, cujo valor estimado ronda os 100 mil euros. O pagamento dos custos de transporte, circulação e selagem do camião TIR ficou a cargo da Câmara Municipal do Barreiro tendo o edil feito votos para que «a cooperação possa continuar e outros equipamentos possam chegar ao Barreiro.
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Freguesias
O Plano de Pormenor de Reabilitação Urbana para o Barreiro Antigo é agora o centro das atenções, quer por parte dos residentes nesta área da freguesia, quer dos autarcas, quer ainda por parte dos munícipes, em geral. Todos sem excepção, apontam para uma nova imagem e no potenciar deste pedaço do território barreirense. O debate das ideias, sugestões, propostas e iniciativas algumas das quais já estão no terreno começa agora, de forma ampla e participada no quadro do Conselho para a Reabilitação do Barreiro (velho) ou Antigo (se quisermos) cuja primeira reunião está marcada para 5 de Março. É aqui neste recém-criado Forum onde de forma individual ou colectiva, têm assento diversas
estruturas associativas, económicas, culturais, recreativas, desportivas e sociais bem como a Junta e Câmara Municipal que se fará luz relativamente ao futuro desta área berço do Barreiro. Requalificação desta zona urbana, precisa-se mas também a sua redinamização é necessária e urgente. Em que moldes? Quais os investimentos? Com que apoios? Quem são os agentes intervenientes? São aspectos na ordem do dia… Do dia para a noite, surgiram novos candeeiros de iluminação pública ainda que em teste numa área limitada. «No âmbito da disponibilidade manifestada por uma empresa da especialidade, estão colocados, na Rua Conselheiro Joaquim António de Aguiar, entre o café “Pireza” e o Largo Nossa Senhora do Rosário, dois tipos de luminárias de consola, para apreciação dos serviços da Autar-
Foto: José Encarnação
Carlos A Carvalho carlos.carvalho@sado2000.pt
Foto: José Encarnação
Iluminação no “Barreiro Antigo”
quia mas também para que os moradores e frequentadores da noite nestas ruas e travessas se pronuncie. «O problema não é tanto de iluminação pública, mas antes da eliminação dos muitos problemas que afectam esta área da nossa freguesia e concelho» diz Raul Malacão. «Existe um sem número de situações, diria antes, necessidades para esta área e as populações aqui residentes. Desde logo ao nível do saneamento básico, das condutas de água que
é preciso substituir ou a degradação do parque habitacional que é outra das evidências. Mas tudo isso obrigará a projectos, a fortes investimentos e os recursos financeiros das autarquias são escassos para tanto que há a fazer, mesmo com a elaboração de candidaturas a fundos nacionais e ou comunitários. Desse modo como se tem de começar por algum lado, pode mesmo ser no capítulo da iluminação pública, sobre qual não me vou pronunciar, antes ouvir os moradores e esperar
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Foto: José Encarnação
Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009
pelo debate em forum próprio que é conselho para a Reabilitação do Barreiro Velho. O objectivo é «eleger o tipo de iluminação que mais se adequa a este território aliando a utilização de “velhos” materiais a formas mais económicas de produzir energia» apontam fontes da autarquia. E se as opiniões se dividem quanto ao tipo de candeeiros a utilizar apontando-se para “um candeeiro mais clássico”, o mesmo já não se dirá da boa luz dada por estes novos pontos de iluminação, utilizadores de novas tecnologias de reflexão.
Olhar (breve) sobre as Freguesias
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nas tardes de 7 e 8 de Março. Por último o Mercado da Páscoa no qual o Artesanato e as Velharias vão estar em evidência, sendo uma oportunidade para encontrar verdadeiras “relíquias” com utilidade funcional-decorativa.
Alto do Seixalinho procede à pintura das Escolas do 1º ciclo, processo que tem vindo a decorrer no âmbito do protocolo de descentralização de competências entre a CMB e a Junta de Freguesia. «Pintámos recentemente o interior da Escola Básica nº6 e em preparação está já para as férias da Páscoa a pintura de todo o interior da Escola Básica nº8» antecipa José António Antunes. «Deste modo ficamos com todas as escolas da freguesia pintadas que, para além do aspecto exterior e interior acabaram por receber outros pequenos melhoramentos. Isto para não falar do esforço financeiro feito pela Câmara Municipal em termos do novo mobiliário colocado nas diferentes escolas da freguesia no decurso
Santo António da Charneca voltou a estar em foco no âmbito de uma visita realizada efectuada no âmbito do Projecto Participação, Democracia e Cidadania. Executivos Municipal e da Junta de Freguesia fizeram um périplo por vários locais de Santo António e apontaram a criação de mais locais de estacionamento e de passeios como necessidades além de diferentes questões relacionadas com a reconversão das Áreas Urbanas de Génese Ilegal (AUGI’s). Foto: D.R.
Foto: D.R.
do actual mandato, aspectos sintomáticos da aposta na educação das nossas crianças» manifesta o Presidente da Junta de Freguesia do Alto do Seixalinho.
A Rua do Alecrim, na Vila Chã foi um dos pontos de paragem com o autarca de freguesia a apontar a criação de mais espaços de estacionamento e o corte de algumas árvores prejudiciais ao meio urbano como medidas a implementar a curto prazo. Deficit de lugares de
estacionamento foi igualmente a nota que ficou quando da passagem dos autarcas pelas traseiras da Escola Básica de Santo António. Já na Urbanização “Três Oliveiras”, ainda em Vila Chã, a colocação de lajetas numa zona de relva para passagem dos peões, o estacionamento junto à entrada dos prédios onde o civismo e o salve-se quem puder são evidentes constituiriam as notas tomada pelos presidentes da Câmara e da Junta de Freguesia. A comitiva visitou depois a AUGI da Quinta dos Amassadores, uma das que está em processo de reconversão com obras a terem início a curto prazo, comprometendo as autarquias a nivelar o pavimento. Uma segunda área de génese ilegal – a Quinta dos Clérigos, com cerca de 28 lotes reconvertida, tem ainda pendente a ligação dos esgotos domésticos. «Esta é situação que ficará resolvida aquando das obras de reconversão da Quinta dos Amassadores» adiantou a Vereadora Sofia Martins. Foto: D.R.
Foto: D.R.
A Verderena vai contar durante boa parte do mês de Março com uma série de iniciativas que permitem maior visibilidade e incentivo a todos quantos participam nos cursos que a Junta de Freguesia tem vindo a promover. Uma exposição de trabalhos das alunas dos Cursos de Bordados, Lavores e Artes Decorativas é inaugurada a 6 de Março nas instalações-sede da Junta de Freguesia e a sua realização integra o calendário de acções que assinalam a passagem do Dia Internacional da Mulher 8 de Março. E por falar em comemorações e animação da freguesia estão previstas para este período de tempo que antecede a chegada da Primavera, nada menos que três feiras. São elas a Feira da Ladra, a decorrer entre 28 de Fevereiro e 1 de Março, das 14h00 ás 18h00 nas instalações da Escola Básica nº 7 (mesmo ao lado da Junta), uma Feira do Livro Usado com o mesmo horário e no mesmo local mas desta feita
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Carnaval 2009 Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009
Foto: José Encarnação
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Carnaval da "pequenada" Princesas, médicos, piratas, bruxas, homens-aranha, damas antigas, maquinistas e muitos comboios desfilaram pelas ruas do Concelho no âmbito do CARNAVAL 2009 da comunidade educativa. Ao todo foram cerca de 4.000 crianças que sairam à rua nas nas Freguesias do Alto do Seixalinho, Barreiro, Lavradio e Santo André. Cerca de 650 alunos do Cantinho Alegre da Infância, Casa dos Rapazes, CATICA e EB1 Telha Nova 1 percorreram a Avenida Afonso de Albuquerque, em Santo André, com máscaras de super-heróis, princesas, brancas-de-neve e utilizando também materiais reciclados nos fatos. No Alto do Seixalinho, cerca de 1000 alunos do Externato D. Manuel de Mello, "O Carinho", EB1 nº5, EB1 nº6, EB1 nº8 e EB1 nº9 percorreram a Rua Dr. Manuel Pacheco Nobre, Rua João Dias Correia Pimenta e Av. Santa Maria. Este desfile contou com máscaras de futebolistas, espantalhos, zorros, espanholas e damas antigas. Pintores, flores, abelhas, gotas, índios, princesas animaram a Avenida JJ Fernandes, no Lavradio. Este desfile contou com a participação de cerca de 1500 alunos do Refúgio dos Fidalguinhos, Xi-Coração, Colégio do Lavradio, Jardim dos Príncipes, CERCIMB, Nós, Barquinho, EB1 nº1 do Lavradio, EB1 nº2 do Lavradio, EB1 dos Fidalguinhos. No Barreiro, cerca de 1200 alunos do Jardim-de-
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Foto: José Encarnação
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Infância D. Pedro V, SDUB Os Franceses, Instituto dos Ferroviários, Colégio Minerva, EB1 nº1 do Barreiro, EB1 nº2 do Barreiro desfilaram na Avenida Alfredo da Silva e Rua Miguel Bombarda (até aos Paços do Concelho). Peluches, dominós, legos, sinais de trânsito, músicos, personagens do filme Star Wars fizeram a animação. Em todos os desfiles, esteve presente o tema do Carnaval – 150 dos Caminhos-de-Ferro – nos fatos da época, nos carros alegóricos e nas máscaras de maquinistas.
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A Fechar Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009
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Foto: José Encarnação/Barreiroweb
Carlos A Carvalho carlos.carvalho@sado2000.pt Sete locomotivas eléctricas, de um total de 25, estão em fase de montagem na EMEF no Barreiro, no âmbito de uma operação de renovação da frota da CP – Carga. «Temos, felizmente muito trabalho e uma boa carteira de encomendas para satisfazer em 2009» assegura José Marques. Trabalhador da EMEF e sindicalista José Marques revela que além deste conjunto de novas unidades eléctricas cujo prazo de entrega será Outubro/Novembro próximo «estão também em fase adiantada, os trabalhos de remodelação de um leque considerável de locomotivas a diesel, destinadas à Argentina. «Portanto trabalho não falta aos cerca de 230 funcionários da EMEF, no Barreiro, que ao longo dos anos têm vindo a fazer formação, sendo mesmo dos mais qualificados no país e na área do material circulante, a Diesel, para a ferrovia» sublinha o dirigente do Sindicato dos Ferroviários. «E, independentemente da futura localização das futuras oficinas de reparação e manutenção de material circulante na Alta Velocidade (ou TGV), existem condições para um reforço do pólo ferroviário no Barreiro» aponta o sindicalista. Os trabalhadores da EMEF, em perfeita sintonia aliás, com o município, admitem «a deslocalização das actuais oficinas de reparação/manutenção do comboio tradicional, para o território do Quimiparque», garantindo assim a continuidade dos actuais 230 postos de trabalho, além do Barreiro «continuar como referência-maior no capitulo da manutenção/reparação de material circulante na ferrovia» vinca o trabalhador da EMEF e dirigente sindical dos Ferroviários. Depois de um ano de resultados positivos, dos melhores da última década, «se não houver contratempos ou processos enviesados, estaremos em condições de dar continuidade, em 2009, aos resultados positivos na empresa» antecipa José Marques, contribuindo para isso o trabalho de montagem e preparação das novas locomotivas eléctricas para a CP – Carga, que equivalem a um investimento global da CP na ordem dos cem milhões de euros, com 25 novas unidades homologadas e cuja circulação deverá acontecer até ao final do ano.
Foto: D.R.
EMEF prepara locomotivas eléctricas
Trata-se de locomotivas, da série 4700 que vão substituir as desactualizadas máquinas da série 2500, adquiridas na década de cinquenta, permitindo melhorar substancialmente a fiabilidade e disponibilidade da CP, no sector do transporte de mercadorias. Estas locomotivas têm características técnicas ao nível do mais avançado que se está a construir na Europa. Na CP, são as primeiras locomotivas que vêm equipadas com freio de disco e com um sistema de tracção com conversores electrónicos a IGBT’s (Insulated Gate Bipolar Transistor). São unidades dotadas com freio electropneumático, o que possibilita poder rebocar comboios de mercadorias, até 1.000 toneladas, inclusivamente na Linha da Beira Alta que tem o perfil mais difícil. Forte investimento na Ferrovia A CP inicia esta semana a operação de renovação da sua frota com as novas locomotivas eléctricas fabricadas pela Siemens. As três primeiras unidades da série “4700” foram montadas em Muni-
que, na Alemanha e as restantes em Portugal, mais precisamente, nas oficinas da EMEF, no Barreiro. «A entrada ao serviço destas locomotivas vai permitir ganhos ao nível dos custos operacionais e ambientais, nomeadamente, por redução das emissões de gases de efeito de estufa» garantem fontes da CP-Carga. A homologação pelo IMTT teve lugar na semana passada, após circunstanciadas operações de testes e ensaios e a entrada em funcionamento das novas locomotivas eléctricas, «permite libertar as locomotivas diesel da série 2500 para os troços da rede ainda não electrificada, contribuindo deste modo para a eficiência da operação ferroviária» explica a portavoz da empresa. «O investimento por parte da CP é de facto muito significativo, suportado em 30 por cento por capitais próprios e os restantes 70 por cento, com recurso a empréstimos já negociados, dos quais 25 por cento comparticipados pelo Banco Europeu de Investimentos» adianta à nossa redacção, fonte da CP.
Terceira travessia a privilegiar transportes públicos A construção da Terceira Travessia do Tejo, entre Chelas e o Barreiro, foi autorizada, esta quarta-feira, pelo Ministério de Ambiente, não sem impor algumas condicionantes. A tutela pretende que a nova travessia do Tejo tenha um sistema de portagens diferenciadas, com os preços a variar de acordo com a procura, assim como um sistema de controlo e limitação da velocidade na ordem dos 80Km/h. A Declaração de Impacte Ambiental dá conta que os sistemas de preços a adoptar visam penalizar «o(s) período(s) de maior procura desta travessia». A terceira faixa rodoviária, nos períodos de maior procura, deve ser reservada para veículos com ocupação igual Publicidade
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ou superior a dois ou três passageiros, veículos eléctricos e transportes públicos, constituindo esta outra das recomendações da tutela. Na “Declaração de Impacte Ambiental” está ainda recomendada a «possibilidade de acomodar uma via de duplo sentido, para modos de transporte suaves, como bicicletas, e que sejam promovidos serviços nos comboios suburbanos que facilitem o transportes das mesmas». Este “Estudo de Impacte Ambiental” contempla no fundamental as posições que já vinham sendo defendidas pela Câmara Municipal do Barreiro e isso é motivo de regozijo e satisfação, manifesta Carlos Humberto Carvalho. «No fundamental estão
contempladas, as vertentes ferro e rodoviárias da ponte Chelas/Barreiro, a solução da grande gare do sul no local, onde hoje se situam os actuais Transportes Colectivos do Barreiro, também a ponte rodoviária para o Seixal, os aspectos do ponto de vista ambiental e do património a defender, como as margens do rio Coina foram tidos em conta. Isto tanto na fase de construção como quando da obra concluída o que é, de facto importante para o futuro do Barreiro». A nova travessia conta com um investimento de 1,7 milhões de euros e vai contar com duas vias para alta velocidade, duas para rede convencional e outras duas com três faixas de rodagem para tráfego rodoviário.
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Entrevista Ano 26
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Realidade do parque escolar levo Voz do Barreiro - Qual era o estado do parque escolar do concelho e que medidas foram tomadas pelo executivo, no inicio do mandato? Regina Janeiro - Numa das primeiras visitas que fizemos às escolas, após tomarmos posse, afirmámos ser inadmissível a existência de escolas, em pleno século XXI em tal estado. Refiro esta questão porque me parece ilustrativa do estado em que as escolas, nomeadamente do 1º ciclo se encontravam. O Diagnóstico realizado fez-nos meter “mãos à obra”, e logo em Junho de 2006, inaugurámos as bibliotecas escolares das Escolas Básicas do 1º ciclo nº 4, nº 5 e nº 8 e colocámos kits de bibliotecas escolares nas Escolas Básicas de 1º ciclo de Santo António da Charneca, da Fonte do Feto, da Penalva, de Coina e de Palhais. O mobiliário das salas de aula também se encontrava completamente degradado, as cadeiras e as mesas tinham falhas de madeira que estragavam a roupa e magoavam as nossas crianças. Abrimos de imediato concurso para aquisição do mobiliário escolar, cujo valor se situou em cerca de 300.000 euros, abrangendo todas as escolas do Concelho. Criámos uma linha partilhada de investimento, através da descentralização de competências, com as juntas de Freguesia do Concelho, que compreendeu um conjunto significativo de intervenções nas escolas, tais como pinturas do exterior de 12 escolas, do interior de sete escolas, remodelações completas de casas de banho de três escolas e
Foto: D.R.
Educação
remodelação completa de cozinhas de seis escolas. A palamenta (talheres, tachos, panelas, pratos, etc.) foi
reforçada nalguns casos e noutros substituída, e adquirimos alguns electrodomésticos para os refeitórios.
Elaborámos e aprovámos a Carta Educativa, que define o planeamento estratégico dos equipamentos de
Apoio a famílias e grupos carenciados O Município do Barreiro tem vindo a implementar e a reforçar medidas de apoio a famílias carenciadas e a grupos da população mais vulneráveis, tais como: - Acção Social Escolar, apoio na alimentação, transportes, livros e material escolar; - Habitação Social – Disponibilização e manutenção de habitação em regime de arrendamento social num total de 247 fogos; - Descontos nos transportes e programas gratuitos: ginástica, hidroginástica, lazer, convívio além de 700 quilómetros atribuídos à população idosa do Concelho; - Criámos o passe + 80, que permite a utilização gratuita dos Transportes Colectivos do Barreiro aos utentes com idade superior a 80 anos. - Tarifas especiais, diferenciando positivamente os mais desfavorecidos no uso da piscina municipal; - Banco de Ajudas Técnicas e material ortopédico de apoio à população idosa e carenciada do Concelho. Recentemente tivemos a oportunidade de concretizar uma doação ao Município. - Apoio aos grupos de ajuda alimentar concelhios (10), no âmbito do Banco Alimentar contra a Fome e do Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados (PCAAC). E ainda outros apoios à Rede Solidária e de incentivo ao emprego: - Dinamização e apoio técnico da Rede Social – Conselho Local de Acção Social; - Apoio a respostas sociais da rede solidária: isenção de taxas às IPSS´S, cedência de terrenos para construção de equipamentos (quatro creches, três pré-escolar e um lar), subsídios e pagamentos de rendas a IPSS´S; - Fornecemos apoio à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do Barreiro;
- Transportes gratuitos a ajudantes de acção directa do serviço domiciliário assegurado pelas IPSS´S e do serviço de voluntariado do Centro de Saúde no âmbito dos cuidados continuados; - Taxas e licenças de incentivos à criação de empresas/postos de trabalho. Mas a dimensão da situação social exige medidas urgentes das diferentes entidades responsáveis. Solicitámos, com carácter de urgência, uma reunião com a Directora do Centro Distrital da Segurança Social, para análise e reflexão conjunta, de modo a fazer o diagnóstico da situação social do Concelho e encontrar soluções mobilizadoras de recursos e vontades. Medidas para minorar as dificuldades da população, reforçando as medidas de apoio às famílias carenciadas e de combate à pobreza, mas também inovadoras e eficazes dirigidas a novas situações de carência muitas vezes “envergonhada”. Há que manter respostas sociais absolutamente necessárias na actual situação, designadamente a cantina social. Apesar de encerrada a CMB continua a assegurar o pagamento da renda, na expectativa da sua abertura urgente - e o reforço da ajuda alimentar às famílias. É necessário e urgente o envolvimento de todos os parceiros da Rede Social. Já tivemos a oportunidade de abordar e partilhar estas preocupações numa reunião com os responsáveis da igreja Católica do Concelho. Mais do que empolar é necessário criar medidas concretas de combate à crise, nomeadamente, medidas de incentivo por parte do poder central ao aparelho produtivo, para que não haja mais empresas a encerrar. Sempre dissemos, e continuamos a afirmar que o maior problema do Barreiro está relacionado com o desenvolvimento económico. É nesse sentido que temos vindo a trabalhar. A Terceira Travessia sobre Tejo, o Plano de Urbanização da Quimiparque constituem aliás importantes contributos para o desenvolvimento do nosso Concelho, concorrendo para a criação de mais emprego.
ensino para o Concelho, a ser integrado no Plano Director Municipal. Estamos a trabalhar nos projectos de requalificação dos espaços exteriores bem como a estudar melhorias nas condições das infra-estruturas e nas comunicações electrónicas (wireless). Procurámos envolver as instituições de ensino do Concelho, numa parceria efectiva de grande cooperação que se verifica em múltiplas acções e iniciativas, tais como “Feira Pedagógica”, “A Escola Somos Todos Nós”, “Carnaval das Escolas”, Comemorações do 25 de Abril, Boletim da Educação – Letra E, nomeadamente. Apresentámos duas outras candidaturas ao QREN direccionadas à antiga Escola Mendonça Furtado e Escola Básica nº 1/Jardim-de-infância da Penalva, que obtiveram aprovação. Apresentámos ainda duas candidaturas no âmbito do pré-escolar para o CAIC e para a construção de quatro salas de pré-escolar na Escola Básica do 1º Ciclo nº 9 do Alto do Seixalinho, que foram seleccionadas, o que significa estarem em condições de serem aprovadas em definitivo. Quando estiverem disponíveis outras candidaturas, a nossa prioridade será, a construção de mais um centro escolar na Verderena ou nos Fidalguinhos. As obras na antiga Escola Mendonça Furtado sofreram atraso porque nos deparámos com alguns problemas relacionados com a estrutura, os quais não foram possíveis detectar antes do início da intervenção. Assim que foram detectados, procedeu-se de imediato à demolição da estrutura, contenção das fachadas e execução de projecto para nova estrutura. Estamos, nesta fase, a reconstruir a estrutura e a prosseguir o projecto. Estamos convictos que esta escola entrará em funcionamento no próximo ano lectivo, embora, no que se refere a garantias, seja sempre difícil colocar as coisas nestes termos.
Cultura VB-Qual é a realidade cultural do concelho do Barreiro? Poderemos falar de uma programação pobre, avulsa, “panfletária” ou antes com objectivos, qualidade, e diversidade de modo a satisfazer os vários públicos? RJ-Com o pressuposto que só se pode gostar daquilo que se conhece, a programação cultural do Concelho do Barreiro é realizada com objectivos bem definidos, que
B.I. Nome: Regina Célia Gonçalves Agostinho Janeiro Estado Civil: divorciada Morada: Barreiro
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Entrevista Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009
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passam pela formação de públicos, pela qualidade e diversidade das propostas apresentadas nas diversas áreas artísticas: teatro, música, cinema, dança, pintura, escultura, ilustração, fotografia, etc. A programação cultural do Concelho à medida das possibilidades financeiras e logísticas da Câmara Municipal, além de temporal e espacialmente se estabelecer uma teia que integre, ao longo do ano uma programação variada em todas as freguesias e para todas as faixas etárias. São exemplo disso, o “Mês do Teatro” (em Março) “A Cidade e a Música” - em Outubro. Procuramos não só dinamizar os equipamentos municipais como também os espaços que o Movimento Associativo possui e outros, como é o caso das igrejas do Concelho, registandose com regularidade na Igreja de Nossa Senhora do Rosário concertos de órgão, música de câmara, actuações de coros e programas dedicados a reportórios natalícios. Ao nível de grandes acontecimentos de rua realizamos as Festas do Barreiro, o maior evento no Concelho dedicado à cultura popular, artesanato, tasquinhas, espaço Juventude e Criança, carrosséis, MEI – Mostra Empresarial e Institucional. Assinalamos o 25 de Abril com inúmeras actividades organizadas pela Câmara e pelo movimento associativo do Barreiro, assim como o Dia da Cidade, a 28 de Junho, em que para além de variadíssimas iniciativas tem lugar a Cerimónia “Barreiro Reconhecido”. Nos meses de Verão vários espaços verdes da Cidade recebem a iniciativa “Parques Vivos” que engloba um conjunto diversificado de acções e animações de rua, tais como feiras de Artesanato Contemporâneo e de Artistas Locais. Organizamos toda a programação do Auditório Municipal Augusto Cabrita que se vem afirmando cada vez mais como um dos espaços culturais de referência na Área Metropolitana de Lisboa. A titulo de exemplo referir que por esta sala passaram nomes como Camané, Ana Moura, Cristina Branco, As Grandes Vozes Búlgaras, Sinfonietta de Lisboa, Orquestra Skomorokhi de São Petersburgo, Balalaikas de Helsínquia, Orquestra Típica da Venezuela, Jacinta, Bernardo Sassetti e mais recentemente Nouvelle Vague, Deolinda, Maria João e Mário Laginha. Para além desta programação de excelência temos ainda um especial
Foto: D.R.
evou-nos a meter "mãos à obra"
cuidado com a programação dedicada ao público infanto-juvenil, para o qual criámos o ciclo AMAC Júnior. Procuramos ainda que esta sala receba o que de melhor produzem os agentes culturais do Concelho, sendo de destacar a Big Band da Escola de Jazz do Barreiro, Banda Municipal do Barreiro e Orquestra Ligeira do Barreiro, Camerata Musical do Barreiro, Coral TAB, Coro Polifónico do Alto do Seixalinho, CorUTIB, Arteviva – Companhia de Teatro do Barreiro, TEB – Teatro de Ensaio do Barreiro, Grupo de Teatro Projector, Grupo de Teatro Vigilâmbulo Coalho, Grupo de Teatro ou a Associação Cultural de Surdos do Barreiro. Criámos em 2007 o ciclo BOM – Barreiro Outras Músicas e a programação de cinema de grande qualidade na base de um protocolo com o Cine Clube do Barreiro, estando para breve nova iniciativa desta vez na área da Dança. No capítulo das exposições prosseguimos o projecto Ilustrarte e lançámos um ciclo de Fotografia, que pretende homenagear a figura que dá nome ao auditório, Augusto Cabrita. A exposição inaugural - que está ainda a decorrer - é dedicada ao fotojornalista Eduardo Gageiro com a primeira
Grande Retrospectiva do artista realizada em Portugal. A um nível mais profundo da programação cultural é importante não esquecer todo o apoio que a Câmara Municipal do Barreiro dá a uma série de instituições do concelho consubstanciada em diversos protocolos. Além disso, temos as Bolsas de Estudo Fernando Lopes Graça que apoiam a aprendizagem artística na área da música. Estamos, igualmente a preparar o lançamento do Serviço Educativo para as áreas de Cultura e Património num esforço para potenciar uma educação não formal dos indivíduos e pretendemos também alargar as relações com a comunidade escolar do Concelho. Em discussão está o Plano Estratégico de Cultura para o Concelho do Barreiro, cujo primeiro esboço foi apresentado no Fórum da Cidadania (realizado em 22 de Novembro passado). Lançámos a Agenda de Eventos do Concelho, que vem comunicar de uma forma mais eficiente tudo aquilo que se faz no Concelho. É de uma programação cultural de grande qualidade que falamos, mas queremos sempre oferecer mais e melhor. A crítica tem elogiado as nossas programações, os artistas
cada vez nos procuram mais para apresentar os seus trabalhos e o público tem aumentado em todas as iniciativas.
Acção Social VB - Os problemas sociais sentem-se quotidianamente, com a actual “crise do sistema económico”. Mas estará o Barreiro neste momento preparado para enfrentar o agravamento deste tipo de problemas económicos e sociais? Funcionam as parcerias, sente-se solidariedade, é real a minimização das situações problemáticas? RJ-O Barreiro, como qualquer outro Concelho, não está preparado para o agravamento da crise social e económica que já vinha do século passado com a situação da depressão económica fruto da crise da grande indústria e do consequente encerramento das fábricas. Novos e dramáticos problemas tocam-nos no quotidiano. Pessoas sem recursos económicos, sem alimentação, sem habitação. Rendas de casa em atraso, prestações para aquisição de habitação em dívida, acções de despejo executadas e o flagelo do desemprego que volta a
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COMERCIAIS Precisam-se M/F Dinâmico + Espírito de Equipa+ Experiência Condições a acordar envio de CV para: Voz do Barreiro Rua Professor Egas Moniz, nº 19 - 2830 Barrreiro
ensombrar o Barreiro como no recente caso de encerramento das fábricas do Amoníaco e Ureia no Lavradio, colocando 152 trabalhadores no desemprego.
Íntimo Projecto por realizar Escrever um livro sobre bebés prematuros. Livros de cabeceira A Viagem do Elefante” de José Saramago “Motivar para a Mudança” de Maria João Quaresma e Lina Soares “Cem Anos de Solidão” de Gabriel Garcia Marquez Que filmes ainda recorda? “Paciente Inglês” de Anthony Minghella “Good Bye Lenine” de Wolfgang Becker “Shreck” de Andrew Adamson e Vicky Jenson Férias de sonho Berlim, Martinica, Andes, … Guiné, São Tomé
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Geral Ano 26
Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009
O roubo de uma viatura através do método de “carjacking” na freguesia do Alto Seixalinho, o assalto à mão armada das instalações dos CTT em Santo António da Charneca e o incendiar de contentores e viaturas na Rua Eça de Queirós no Barreiro, já na madrugada desta terça-feira, são ocorrências, que de uma forma sequencial começam a gerar um clima de insegurança entre as populações locais e a levar autarcas a manifestar preocupação bem como a temer pelo acréscimo da criminalidade no concelho do Barreiro. Primeiro foi o roubo de uma viatura pelo método de “carjaking”. Tudo aconteceu cerca das 23 horas da passada quarta-feira, na Rua da Liberdade, freguesia do Alto Seixalinho. O visado, um agente da PSP foi surpreendido com o abalroar do seu automóvel, nas imediações do Clube 19. Num ápice, de armas em punho quatro indivíduos e de caras destapadas ameaçaram o proprietário do veículo, pondose de imediato em fuga no carro roubado (que haveria de ser recuperado dois dias depois em Setúbal) e num outro desprovido de matrícula. No inicio da semana passada, cerca das 11h00 dois jovens encapuzados e armados com pistolas assaltaram o posto dos CTT de Santo António da Charneca levando dinheiro, num montante próximo dos 3, 500 Euros. Tudo se passou em segundos com o irromper dos indivíduos estação adentro, um deles saltando por cima do balcão e o outro de arma em punho, ameaçando a funcionária da estação chegando mesmo a agressão física como forma de coação para que abrisse o cofre. E de arma em pistola em punho apontada a quem se encontrava nas imediações os dois rapazes lá entraram num carro conduzido por um terceiro individuo e puseram-se em fuga. A GNR tomou conta da ocorrência, enquanto a PJ procede às investigações, estando já na pista de dois dos assaltantes a esta estação dos CTT. Pouco passava das 2h30 daquela terça-feira quando o alerta foi dado através do toque das campainhas dos prédios da Rua Eça de Queirós. Um contentor incendiado pega fogo a um outro junto ali nas imediações da Casa de Saúde do Barreiro. A três dezenas de metros um outro contentor arde, pegando fogo a um Ford Focus que se encontrava junto a este
Foto: D.R.
Vandalismo e criminalidade geram preocupação
Poupe nos Combustíveis CONCELHO DO BARREIRO Esso Barreiro Actualizado a 25 de Fevereiro de 2009 às 02:05 Gasolina 95 Gasolina 98 Gasóleo €1.137 €1.217 €0.920 Desconto de 5 cêntimos ao sábado. 2% de desconto para sócios do Grupo Desportivo Fabril. Socrabine (EN10) Actualizado a 25 de Fevereiro de 2009 às 10:22 Gasolina 95 Gasolina 98 Gasóleo €1.085 €1.108 €0.859 Desconto a partir de 5 cêntimos para o público em geral (já incluído no preço) e de 11 cêntimos para sócios. BP Sete Portais Actualizado a 24 de Fevereiro de 2009 às 07:00 Gasolina 95 Gasolina 98 Gasóleo €1.179 €1.319 €0.959 Aceita talões Lidl/BP (desconto 6c/L. 1 talão p/ cada multiplo de 20L) Repsol - Verderena Actualizado a 23 de Fevereiro de 2009 às 07:00 Gasolina 95 Gasolina 98 Gasóleo €1.187 €1.327 €0.968 Aceita talões de desconto do DIA/Minipreço. Desconto de 1 euro em 20 litros de combustivel. Galp Lavradio Actualizado a 25 de Fevereiro de 2009 às 00:59 Gasolina 95 Gasolina 98 Gasóleo €1.197 €1.289 €0.979
depósito de resíduos. Populares com extintores tentam atenuar o foco de incêndio até que chegam os Bombeiros e a PSP. Enquanto os primeiros vão debelando os incêndios «a PSP preocupou-se em multar a proprietária do veículo por se encontrar em “situação de infracção” estacionado em cima da passadeira» asseguram fontes oculares do episódio. «O vandalismo não é uma situação nova, pois o incendiar de contentores e papeleiras é já frequente, na cidade e no concelho. “Novidade” foi ocorrer nesta área da freguesia» adianta Raul Malacão. «Problema é mesmo não se ver ou sentir a intervenção das forças policiais, perante actos de vandalismo desta natureza cada vez mais frequentes. Não são visíveis ou conhecidas acções da PSP para dar resposta a este tipo de criminalidade e isso deixa-nos, a nós autarcas muito preocupados» manifesta o presidente da Junta de Freguesia do Barreiro. O Barreiro, cidade e concelho não está isolado ou imune a este tipo de ocorrências que a região e o país, assistem quotidianamente, mas há que tomar medidas», aponta o autarca. «Trata-se casos isolados», em locais diferentes do território sob a jurisdição quer da GNR quer da PSP que «não podem, de modo algum, ser vistos como acréscimo ou agravamento da criminalidade no concelho» adianta fonte policial. O Barreiro como concelho da margem sul, inserido na área da
grande Lisboa, e por força de uma série de factores não está imune a este tipo de casos que vão acontecendo, um pouco por todo o país. Mas, bem ao contrário do que se quer fazer passar o Barreiro não regista acréscimo de ocorrências, tendo mesmo havido registo de menos casos de atentados ao património, individual e colectivo de 2007 para 2008» assegura a mesma fonte. Devem preocupar as forças de segurança, no sentido de que sejam dadas respostas a estas situações mas não é razão para o seu empolamento, por parte da comunicação social ou de outros elementos da sociedade» acrescenta a fonte contactada pela nossa redacção. O problema, dizem fontes policiais e jurídicas contactadas «decorre das recentes alterações ao código penal, geradoras por isso de um clima de impunidade perante situações deste tipo». São actos cometidos de forma imatura uns, por pessoas mal formadas ou marginalizadas outras, que plagiam métodos e técnicas mais sofisticados no quadro da criminalidade, para não só conseguirem os seus intentos como para “escapar” às forças policiais e aos tribunais. Certo e seguro é que um clima de insegurança se vai instalando entre as populações locais, quer seja no Barreiro, no Lavradio, em Santo António, no Alto do Seixalinho ou Santo André onde recentemente se registaram vários crimes.
Repsol Vila Chã (EM510) Actualizado a 23 de Fevereiro de 2009 às 07:00 Gasolina 95 Gasolina 98 Gasóleo €1.137 €1.277 €0.918 Aceita talões de desconto do DIA/Minipreço. Desconto de 1 euro em 20 litros de combustível. 5 cêntimos de desconto por litro aos Fim de Semana no Gasóleo e Gasolina normal. Petras (EM510) Actualizado a 24 de Fevereiro de 2009 às 07:00 Gasolina 95 Gasolina 98 Gasóleo €1.114 €1.189 €0.894 Cepsa Palhais Actualizado a 23 de Fevereiro de 2009 às 07:00 Gasolina 95 Gasolina 98 Gasóleo €1.184 €1.287 €0.969 Desconto de 5 cêntimos aos fins de semana.
CONCELHO DA MOITA BP Gest 24 - Moita (EN11) Actualizado a 25 de Fevereiro de 2009 às 02:57 Gasolina 95 Gasolina 98 Gasóleo €1.175 €1.259 €0.965 Desconto de 75 centimos nos abastecimentos superiores a 15 litros. Olprim - Soc.Comb.Lubrif., Lda (EN.11-Km 22,65) Actualizado a 25 de Fevereiro de 2009 às 02:35
Gasolina 95 Gasolina 98 Gasóleo €1.187 €1.349 €0.969 Aceita os talões VICE-VERSA do Modelo/Continente Total - Barra Cheia (EM1020) Actualizado a 18 de Fevereiro de 2009 às 07:00 Gasolina 95 Gasolina 98 Gasóleo €1.174 €1.525 €0.959 Cepsa - Vale da Amoreira Actualizado a 23 de Fevereiro de 2009 às 07:00 Gasolina 95 Gasolina 98 Gasóleo €1.164 €1.267 €0.949 Desconto 5 cêntimos sábados Esso Alhos Vedros (EN11) Actualizado a 25 de Fevereiro de 2009 às 11:15 Gasolina 95 Gasolina 98 Gasóleo €1.137 €1.202 €0.919
OS + BARATOS DO DISTRITO DE SETÚBAL Gasolina SC95 Jumbo Setúbal Jumbo Palmela BP MB Setúbal
€1.016 €1.016 €1.016
Gasóleo Jumbo Setúbal Jumbo Palmela BP MB Setúbal
Gasolina SC98 Jumbo Setúbal Jumbo Palmela Jumbo Almada €0.819 €0.819 €0.819
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Vida Empresarial Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009
Ano 26
O Minipreço abre esta semana mais uma loja no Barreiro, perfazendo um total de 8 unidades, sendo sete “Urbanas” e a de Santo António “Parking” a primeira do género neste território, idêntica a duas outras já existentes na Baixa da Banheira/ Fidalguinhos e Alhos Vedros/Quinta Fonte da Prata. O Minipreço de Stº. António da Charneca, é uma loja ampla, com 1.200 m2, sendo que a sua área de venda são 813m2, servida por 5 caixas de atendimento, que permitem ao cliente fazer todas as suas compras comodamente. Com 57 lugares de estacionamento, «sendo 3 para pessoas de locomoção condicionada, esta é uma loja já de “3ª geração” dotada de Padaria com fabrico próprio diário, além de uma importante presença de produtos frescos» (entre legumes e frutas, carnes e peixes (congelados e embalados) representando a sua abertura, a criação de 15 novos
Foto: D.R.
Minipreço “cresce” no concelho
postos de trabalho directos, adianta fonte do grupo Carrefour que continua a manter a insígnia Dia/ Minipreço, em Portugal. A nova loja Minipreço vai estar aberta todos os dias, de Segunda a Domingo, das 9h às 21h, e oferece preços muito competitivos. A fórmula qualidade/preço é aliás o principal foco da actuação do Minipreço,
baseado numa «política de optimização de custos para oferecer aos consumidores a melhor oferta para as suas necessidades de alimentação e de grande consumo». É assim que dentro da vasta oferta comercial, os clientes vão encontrar os melhores preços nas marcas nacionais líderes, bem como a marca própria DIA, cobrindo assim
a maioria das necessidades de consumo. A política de preços baixos sobre todo o sortido é uma das principais preocupações do Minipreço, e para a reforçar seleccionamos um conjunto de produtos que quinzenalmente estão em promoção, além de beneficiarmos os nossos clientes das vantagens do Clube Minipreço. A
adesão é gratuita e permite conseguir preços ainda mais baixos para os seus membros. Na loja existem inúmeros produtos com um “preço duplo”, de forma que os titulares do cartão beneficiam de um importante desconto imediato no preço dos mesmos. Além disso, na loja de adesão recebem cupões de desconto personalizados ao tipo de compra, que podem ser utilizados em qualquer loja Minipreço, quantas vezes o cliente quiser. A abertura do novo Minipreço em Santo António, chegou a estar prevista para a passada quarta-feira, mas por algum atraso nas obras exteriores ao edifício/loja e também por questões burocrático-legais, acabou por ser relegada para data posterior. De referir a manutenção em funcionamento da loja “urbana” na Cidade Sol, estando assegurados por isso os seus actuais 4 postos de trabalho.
A recente inauguração da Agência no Barreiro «está integrada na estratégia de expansão da “Decisões e Soluções”, prevista para 2009, onde prevemos atingir a centena de delegações e, através delas criar qualquer coisa como 500 postos de trabalho» afirma Paulo Abrantes, Director Geral da “Decisões e Soluções”. Com a abertura de novas delegações como esta (depois
de Setúbal, Moita, Montijo, Seixal e a muito curto prazo em Almada, só para referir a presença desta insígnia na região), «pretendemos reforçar a nossa presença no país e aproximar-nos ainda mais dos nossos clientes e da população em geral» explica o director geral da empresa. «O Barreiro tem um enorme de desenvolvimento, a que a “Decisões e Soluções” através desta agência, quer dar o
seu contributo, abrindo a possibilidade, a todos os nossos clientes de verem reduzidos, de modo muito significativo o custo das suas prestações e créditos, junto da banca. Temos as melhores soluções para apresentar a quem nos contacta e, prova disso mesmo, são já os 1.700 milhões de créditos negociados» no âmbito da rede da Decisões & Soluções realça Paulo Abrantes.
Espaço amplo, moderno, agradável que nos transmite tranquilidade, a necessária aliás, para um encontro… ou mesmo um almoço de trabalho, o reunir da família e ou amigos, à noite e fim-desemana. Ah a decoração acaba por nos levar a distantes paragens qual Tamisa, Ria de Aveiro ou esse mar imenso que é o Tejo, com que temos o privilégio de ter como pano de fundo, no quotidiano. Por Ká a azáfama começa muito antes do abrir de portas … e prolonga-se dia fora, com curtos interregnos. Manhã cedo são os pequenos-almoços, onde pão e a variedade em termos de pastelaria nos fazem crescer água na boca. Logo de seguida é a preparação daquela que deve ser a melhor e mais condimentada refeição da jornada, servindose o prato ou mini-prato tão ao gosto do cliente e mais ainda, de acordo com a car-
Foto: D.R.
Novo e moderno “ponto de encontro”… na Moita
Em relação à inauguração, a Directora da Agência do Barreiro, Ana Pedras, afirma «foi muito agradável e importante contar com a presença de parceiros, amigos, clientes e colaboradores» na inauguração da Agência da “Decisões e Soluções” do Barreiro”. «As empresas valem pelas pessoas e pelo contributo que dão em prol do benefício de todos. A Agência do Barreiro pretende ser reconhecida por esse contributo e por proporcionar uma melhor da qualidade de vida aos barreirenses. Todos em conjunto fazemos a diferença!» acrescenta a Directora da Agência do Barreiro. «A falta de conhecimento, de formação/informação das pessoas, sobre esta possibilidade, real, de renegociarem as suas dívidas, junto da banca, das instituições de créditos, tem sido a maior dificuldade. As pessoas hoje,
Foto: D.R.
“Decisões e Soluções” para os seus créditos
vivem sem tempo para nada e desconhecem este tipo actividade, que lhes proporciona algum alívio no final do mês» manifesta Ana Pedras. Com a «profissionalização dos seus colaboradores», num mínimo de seis e um máximo de quinze, «a proximidade junto do público», o «aconselhamento, gratuito, sobre a forma de reduzir os encargos financeiros das famílias, o conhecimento
do mercado e as excelentes relações que temos, com as diversas instituições bancárias, vão permitir, certamente, que esta nova agencia se afirme pela positiva junto dos barreirenses» aponta o rosto da “Decisões e Soluções” no Barreiro. A nova dependência está localizada perto do Tribunal do Barreiro e o seu funcionamento faz-se de Segunda a Sextafeira, das 09H30 às 18H30.
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teira... Peixe e carne vão alternando nos dias da semana, tanto q. possível, de modo a saciar todo o tipo de clientela. A cervejinha ou fino bebese fresca, na esplanada, qual fazer tempo para o jantar ou durante a partida de futebol que passa no plasma, muito bem colocado permitindo uma boa visibilidade. «Esta é uma aposta muito pessoal, onde para além do gosto por este tipo de actividade, procuro responder a um tipo de público que precisava de um espaço com esta dimensão (cerca de duas dezenas de lugares sentados para refeições, outros tantos
lugares na área da Cafetaria/ Pastelaria), características e serviço prestado» destaca Bruno Quintas. A excelente localização, junto ao mercado municipal da Moita, a simpatia no atendimento, a qualidade e diversidade do serviço, são elementos marcantes e contributo para o êxito do esforço do proprietário e dos três trabalhadores directos e indirectos neste novo espaço moitense. Parafraseando, diria “mais palavras para quê? “se é do «Nos por Ká» Café/ Pastelaria/Snack-Bar que se trata! Visite-o, prove e comprove o que acaba de ler…
MÉDICOS DO BAREIRO A Associação Clínica Frater, ao comemorar o seu 5.º Aniversário, vai promover, sábado, dia 7 de Março de 2009, pelas 13:00 horas, no Salão da Sociedade “Os Penicheiros”, na Rua Almirante Reis, no Barreiro, uma reunião para todos os médicos do Barreiro. A reunião, que se espera vir a ser regular, consta de um almoço-convívio às 13:00 horas, seguido de um diálogo denominado “Histórias” da Medicina no Barreiro. À conversa com o Dr. Agostinho Nunes e com todos os que quiserem intervir. Na reunião, exclusivamente para licenciados em Medicina, podem inscreverse todos os médicos que trabalham (ou que ali se reformaram), que residam ou que sejam naturais do Barreiro. As inscrições podem ser efectuadas: De 2.ª Feira a 6.ª Feira, das 15:00 h às 18:00 h Rua Miguel Bombarda, 203, 1.º Dto., Barreiro Tlf 21 215 44 07) Venha conversar com Colegas e Amigos! Venha reencontrar quem não vê há algum tempo!
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Moita é Notícia
Voz do Barreiro Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009
carlos.carvalho@sado2000.pt
O futuro da Rua 1º de Maio está em aberto e até finais de Março a Câmara Municipal da Moita prevê a realização de inquéritos, recepção de propostas, soluções e ideias sobre o que se quer desta artéria de elevada importância no dia-a-dia da Baixa da Banheira e dos banheirenses. A Rua 1º de Maio é como todos conhecemos o coração não só habitacional mas sobretudo comercial da freguesia. Ora com o encerramento da Passagem de Nível e de algumas alterações registadas neste troço que vai da linha do Caminho de Ferro até à Igreja, sentese a necessidade de dar novas condições de funcionamento e dinâmica a esta artéria, o que pode passar pelo encerramento parcial ou total ao trânsito automóvel» antecipa Rui Garcia. Para o vice-presidente da Câmara MuniPublicidade
cipal da Moita «qualquer que seja a opção ela tem sempre benefícios e inconvenientes. Por isso iniciamos um processo de auscultação e debate público, aberto, com os munícipes em geral e com os comerciantes locais em
particular. Fazemos questão de que uma qualquer decisão seja consensual e participada pelos banheirenses, embora saibamos das divergências de opinião sobre estas duas hipóteses em aberto e, no âmbito de um estudo pré-
vio que o município fez» vinca o autarca e numero dois do executivo moitense. O estudo em causa identifica as carências e aponta as hipóteses de condicionamento total ou parcial ao trânsito automóvel na Rua 1º de Maio» esclarece o Vereador Rui Garcia. Mas inscreve também no quadro da importância desta via sobretudo para o comércio, a necessidade de reforçar a iluminação pública, de renovar o mobiliário urbano e uma remodelação do pavi-
mento, que pode passar então, pela criação de uma calçada portuguesa, caso a decisão tomada, seja o fim do trânsito automóvel nesta principal artéria da Baixa da Banheira. «A Associação de Comércio, Industria e Serviços dos concelhos do Barreiro e Moita enquanto tal não foi tida em conta para esta discussão e oficialmente desconhecemos as hipóteses em cima da mesa» lamenta José Pedro Soares. «Não tenho por isso opinião
formada sobre o assunto» vinca o presidente da ACSISBM. «Sabemos da realização de uma reunião com a população da Baixa da Banheira mas, como disse, não fomos convidados a participar. Terão participado comerciantes e ainda bem, pelo que vamos esperar para ver o evoluir da situação» diz Pedro Soares. «Agora preocupados estamos quanto às obras da REFER na estação ferroviária da Baixa da Banheira, que deviam já estar terminadas e criadas condições de mobilidade e segurança nesta estação. Em fase avançada está a recolha de assinaturas a endereçar à REFER como forma de protesto pela actual situação, prejudicial sobretudo para o comércio local, exigindo-se no documento o esclarecimento e prazos para o fim dos trabalhos» adianta o presidente da ACISBM. O debate está aberto e até finais de Março o site da Câmara da Moita terá informações sobre a “1º de Maio”, além de abrir a possibilidade de recepcionar as ideias e propostas dos munícipes. Até lá os banheirenses, vão ter também a possibilidade de responder a um inquérito sobre a opção a tomar, com vista ao futuro da Rua 1º de Maio.
“O Salineiro, o Marítimo e o Construtor Naval” Foto: D.R.
Carlos A Carvalho
Foto: D.R.
“Coração” da Baixa da Banheira em debate
Três das profissões tradicionais que marcam a história de Alhos Vedros e do concelho da Moita estão aí retratadas numa mostra com enorme qualidade, reconhecida aliás por quem já teve a oportunidade de a visitar e que surge aliás, do trabalho de muitos moitenses e alhosvedrenses, ao serviço da autarquia e não só... Valorizar estas três artes e profissões “O Salineiro, o Marítimo e o Construtor Naval que contribuíram para o desenvolvimento económico e social deste concelho à beira
rio, é objectivo desta mostra que leva o visitante a andar para trás no tempo, numa verdadeira mas simples viagem ao quotidiano dos últimos profissionais do rio: dos arrais das antigas fragatas e varinos, dos salineiros que extraíram o sal dos talhos desta margem sul do Tejo e dos construtores navais que deixaram de laborar em embarcações tradicionais. Esta exposição continua patente ao público no Moinho de Maré, em Alhos Vedros, até 31 de Maio próximo. A não perder!
Moita é Notícia Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009
15 Voz do Barreiro
Foto: D.R.
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continuam a ser os grandes temas, abordados no Jardim de Infância e Centro de Actividades de Tempos Livres – Bola Colorida, «envolvendo não só os 54 “pequenos ambientalistas” que frequentam o estabelecimento, como as educadoras, os pais, os comerciantes locais e a comunidade Banheirense em geral». Seria aliás junto destes últimos que viria a ser desenvolvido um inquérito sobre a recolha de Cartão, das tampinhas e outros materiais recicláveis, constatandose não só a realidade como a necessidade de melhorar essa recolha, quer através da informação de circuitos, a relocalização de ecopontos bem como a predisposição dos comerciantes e população, para colaborar na melhoria do ambien-
te. «Uma acção cujos resultados demos conhecimento a entidades parceiras neste nosso projecto, qual elaboração de relatórios, compilação de dados e informações a dar no âmbito do Eco-Escolas, cumprindo todos os procedimentos definidos pela ABAE – Associação. Foi essa inter-acção da comunidade
condições de gravar em CD, essa faceta do projecto Eco-Escola» manifesta a porta-voz do “Bola Colorida”. A criação de um grupo de teatro que faz tudo, desde a indumentária à apresentação cénica, envolvendo todos os escalões etários da escola é outro dos pontos colocados em evi-
escolar com a comunidade local, que «veio a resultar na atribuição do galardão que o “Bola Colorida” recebeu» opina a directora pedagógica deste estabelecimento de ensino. A nível interno foi estabelecida uma parceria com a Musicartes – Escola de Música, com quem têm vindo a trabalhar o ensino/aprendizagem da música, indo ainda mais longe, ao trabalhar temas que têm a ver com a defesa do ambiente. «Estamos agora até em
dência. A par disso «demos também início à nossa participação no programa da Câmara da Moita denominado “Horta Biológica” desde logo com o processo de compostagem, ponto prévio para a preparação do terreno, tendo o passo imediato, a efectiva «criação da nossa “hortinha”» adianta Encarnação Carreira. «Ideias e iniciativas não faltam» no quadro do plano de acções a desenvolver, neste ano lectivo conclui a responsável do “Bola Colorida”.
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“A Brigada Verde… vai entrar em acção!” antecipam os responsáveis da Bola Colorida – Jardim-deinfância e Centro de Actividades de Tempos Livres, na Baixa da Banheira. «Este anúncio não é mais que a nossa forma de desenvolver um projecto de Sensibilização Ambiental junto da comunidade, dando assim continuidade à participação dos alunos, educadores e pais, no “Eco-Escolas”» explica Encarnação Carreira. «Somos aliás um dos dois estabelecimentos de ensino do concelho da Moita, galardoados pela Associação Bandeira Azul da Europa, como “Eco-Escola-2008”» manifesta com satisfação a directora pedagógica da “Bola Colorida”. A criação e distribuição de um desdobrável sobre “o significado dos 5 r’s” – Repensar, Reduzir, Reutilizar, Reparar, Reciclar (e não 3 como até agora acontecia), junto da comunidade local, do comércio tradicional Banheirense, a realização de uma Exposição em torno da “ilustração infantil”, a gravação de um CD com temas alusivos à preservação e melhoria do Ambiente, a subida à cena de uma peça de teatro, igualmente em torno da mesma temática, são algumas das iniciativas programadas e a desenvolver, no quadro do segundo ano de participação do “Bola Colorida” no Eco-Escolas, antecipa Encarnação Carreira. Tudo começou por se considerar que a formação ambiental das crianças que frequentam o “Bola
Colorida” era importante e devia fazer parte do projecto educativo do Jardim-de-Infância e CATL. «Ao navegar pela net descobrimos que estava aberta a possibilidade de participar no “Eco-Escolas” mas, o tempo para tomar a decisão era pouco, além de ter um conjunto de normas a cumprir, entre as quais o estabelecer de parcerias» explica o rosto da instituição. E a primeira boa noticia seria a disponibilidade da Câmara Municipal, do seu departamento de Ambiente, desde logo manifestada, para «apoiar a nossa adesão ao projecto Eco–Escolas» recorda a responsável do jardim-de-infância e ATL Banheirense. «É efectivamente um projecto muito interessante e dinâmico, sintomático das preocupações ambientais e que envolve não só as crianças do estabelecimento como os técnicos, os pais, bem como a comunidade local, contando com a colaboração e apoio logístico, sobretudo, da Câmara Municipal da Moita» confirmam fontes ligadas ao Conselho “EcoEscolas”, estrutura de âmbito concelhio que integra a edilidade, as Juntas de Freguesia, os estabelecimentos de ensino e as entidades parceiras do projecto. «O ano de 2007-2008 teve tanto de trabalhoso como de aliciante» vinca Encarnação Carreira, com o planear e implementar de todo um conjunto de acções, dentro e fora da escola, interagindo com a comunidade local, uma das condições para a participação. Agua, Resíduos, Energia, as Alterações Climáticas eram e
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Carlos A Carvalho carlos.carvalho@sado2000.pt
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“Brigada Verde em acção”… na Baixa da Banheira
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