Voz do Barreiro 1182

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Veja Pág. 10

Quinzenário

6.ª FEIRA 27 Março 2009

n.º 1182 3.ª série 0,01 € Director: Manuel S. Lourenço

O quinzenário de informação a sul do Tejo

Fundação da Quimiparque dá passos P

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Barreiro

Mais de 600 lugares de estacionamento P5

EDIÇÃO DUPLA... com mais Informação Publicidade


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Abertura Ano 26

Sexta-feira, 27 de Março de 2009

Juvenal Silvestre antigo árbitro de futebol é uma das figuras da Liga de Bombeiros em futebol que amanhã (dia 28) tem início, envolvendo equipas de “soldados da Paz” em 17 distritos do país. Setúbal, marca presença e também duas figuras da região como é o presidente em exercício na Junta de Freguesia de Coina e também o ex - jogador e ex– treinador de Futebol e actualmente Presidente da Direcção dos Bombeiros de Palmela – Octávio Machado, que integram a Comissão Organizadora da prova. Esta 2.ª edição da Ligabombeiros, prova oficial de futebol para equipas de bombeiros, decorre entre 28 de Março e 30 de Maio, numa organização da Liga dos Bombeiros Portugueses com a colaboração das federações distritais de bombeiros e do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol. A prova volta a ter quatro séries, uma das quais envolvendo a área sul do território, defrontando-se no âmbito da 3.ª jornada os Distritos de Évora vs Beja Évora, jogo 27 e Jogo 28 Faro vs Setúbal.

FOTO-MEMÓRIA*

Pequenos Barreiro.... Que já foi o Barreiro Medieval, o centro do Barreiro, Barreiro velho… Agora chamam-lhe “Barreiro antigo”. Mas será desta que vamos ter um “Barreiro histórico”, vivo, cuidado e onde todos se sintam bem?

ANÚNCIOS

GRÁTIS

O texto publicado na última edição da “Voz do Barreiro” indica o meu nome e o de outro dirigente do Partido Socialista do Barreiro como candidatos à Câmara Municipal, nas próximas eleições autárquicas. Tenho a esclarecer que, enquanto Presidente da Comissão Política Concelhia do PS Barreiro, sou responsável por apresentar a proposta dos candidatos aos diferentes órgãos à respectiva Comissão Política. Num contacto informal com o vosso Chefe de Redacção, informei-o de que ainda não há candidato à Câmara. Esse processo está a ser tratado e na altura própria será dado conhecimento público. Esta notícia é um exercício de pura especulação jornalística e sem qualquer fundamento. O Partido Socialista do Barreiro assume o processo eleitoral para as autárquicas 2009 com sentido de responsabilidade, com programa

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Foto: D.R.

Nota da Redacção

eleitoral alternativo ao actual executivo do Partido Comunista e, neste contexto, os candidatos a cabeças de lista aos diferentes órgãos decorrerão de um processo democrático interno sem quaisquer influências estranhas aos seus próprios órgãos de decisão. Sempre que surjam quaisquer dúvidas sobre o Partido Socialista, agradeço que confirmem antecipadamente a informação para evitar a edição de peças jornalísticas que em nada contribuem para o esclarecimento dos vossos leitores. Amílcar Romano Presidente da Comissão Política Concelhia do PS Barreiro

Galáxia blogosferica Por Alfredo Dinis voz.barreiro@sado2000.pt

Esquerda consequente

*Foto de José Encarnação Colaboração Barreiroweb

Direito de Resposta

Foto: D.R.

PESSOAS & INICIATIVAS

A notícia publicada resulta do contacto do jornalista com o Presidente da Comissão Política Concelhia do PS Barreiro bem como de outras fontes, no estrito cumprimento das regras jornalísticas. É verdade que se trata de um processo do foro interno do Partido Socialista e, que envolve Amílcar Romano, enquanto responsável máximo do partido no concelho do Barreiro contactado aliás, como o próprio confirma. Lógico e natural é também o facto do líder do PS no Barreiro não ter achado oportuno ou não querer ainda avançar com informação relativa à escolha do candidato à Presidência da Câmara do Barreiro, nas próximas autárquicas. Amílcar Romano não desmentiu contudo, antes ou agora, nem a sua inclusão como número dois na lista às Autárquicas de 2009, no Barreiro, e muito menos refutou a hipótese, em aberto, de integrar as listas de candidatos às legislativas, pelo Partido Socialista no Círculo Eleitoral de Setúbal, factos que vêm confirmar a validade das fontes contactadas, daí resultando a publicação da referida noticia na “VB” de 13 de Março.

Há muitos exemplos de blogues colectivos. Grupos que se juntam, seja para umas brincadeiras, seja para coisas mais sérias, como, por exemplo, na política, cultura, desporto ou a pura diversão. Assim o trabalho é dividido e custa menos, nesta sociedade “stressante” em que não há tempo para nada. O blogue de hoje é um pouco isso e mais ainda. Nasceu de um encontro de bloggers na Festa do Avante, em 2008. Quer dizer, entre os que tinham blogues, e que continuam a ter, bem entendido, combinaram um encontro. Para troca de ideias, para convívio, essas coisas. Alguém, como se depreende no primeiro post, teve a ideia de propor um blogue nacional, entre todos, em que cada dia calhava a um fazer um post. Assim nasceu o “Cheira-me a Revolução”. Feito por pessoas que moram, algumas, muito longe umas das outras, que nem se conheciam, o que torna notável este trabalho colectivo. Do primeiro post retiramos esta nota explicativa: “Será feito por pessoas que vivem longe umas das outras, algumas, a menos que se organize algum encontro só se tornarão a ver na próxima Festa. Mas unidos numa sólida amizade, nas sólidas convicções que transportamos, na força da nossa razão. A de lutar por um mundo melhor. Pela paz, pela justiça. A de transformar o sonho em vida. A de opor a violência da ideia à ideia de violência. É isto ser revolucionário”.

http://revolucionaria.wordpress.com/ E assim nasceu um blogue onde podem ser debatidos assuntos da actualidade, onde questões culturais são focadas e, como não poderia deixar de ser, o debate ideológico está aberto. Apareça.


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Pontos de Vista Sexta-feira, 27 de Março de 2009

Eduardo Xavier

Ano 26

António José Ferreira tzferreira@gmail.com

eduardo.xavier@netcabo.pt

David e Golias

O Barreiro Desperto

Não haverá ninguém, mesmo ateu ou agnóstico, que não conheça a bíblica, ou mítica, saga de David e Golias. Sem, por ora, atender ao desenrolar do confronto ou ao desfecho e ainda menos à moral da história, detenhamo-nos apenas nos dois personagens: Golias, um gigante que, segundo reza a história, só o peso da sua armadura era superior ao do pequeno e franzino David, seu opositor. Golias, gigantesco bem armado, bem defendido. O pequeno David de peito aberto tendo apenas uma funda como arma. E agora sim, dirijamos as nossas atenções para alguns pormenores da contenda: Tudo levava a crer que, para Golias, a vitória era mais que certa, mas um único e certeiro arremesso de uma pedra atirada pela funda de David foi suficiente para que o gigante sucumbisse e tivesse sido vencido. A vitória do pequeno herói, abstendo-nos de toda a carga bíblica que exalta a ajuda divina, foi resultante de argúcia, pontaria e inteligência. Se David tivesse tido a triste ideia de um confronto corpo a corpo provavelmente nem um ossinho restaria para inspirar Miguel Ângelo na criação da escultura que imortaliza este “tomba gigantes”. Três características se evidenciam como fundamentais para a vitória de David: a coragem, a prudência e a habilidade. Se quisermos tirar algumas ilações e transpô-las para os tempos que correm, poderemos afirmar que estamos perante um verdadeiro “estudo de caso”, facilmente aplicável aos actuais conceitos de gestão e estratégia de negócios. Transformemos pois esta passagem do Velho Testamento numa parábola:

Passear pelo centro da cidade há, pelo menos, duas décadas que não era para mim, tão gratificante. É que tenho ainda fresca a memória da quantidade de gente que logo pela madrugada enchia a Avenida da Alfredo da Silva e a então Rua D. Manuel I (hoje Miguel Bombarda – uma “injustiça” histórica a corrigir, não por desrespeito para com o ilustre Dr. Miguel Bombarda, mas porque este está “cheio” de Ruas e Avenidas por esse país fora, não “morrendo” à míngua delas e El-Rei D. Manuel I outorgou a Carta de Foral ao Concelho, tendo por isso, direito a um lugar especial na memória do Barreiro). Nos idos de 70 e princípios de 80 do “século passado”, quando o Tico-Tico fechava às duas da manhã, as pessoas conviviam em locais públicos e o tecido económico local era pujante (a partir do início dos anos 80 todos sabemos o que aconteceu). No fundo a sociedade, tal como a natureza, continua a ter “horror ao vazio”, não há, assim, territórios absolutamente despovoados e os que são abandonados pelas famílias, são prontamente ocupados pelos gangs. Por isso é tão importante que as ruas sejam povoadas e que as cidades se mantenham animadas (de anima = alma = vida). Cidades vivas são cidades com pessoas e cidades com pessoas só podem existir se existirem actividades para as pessoas: actividades comerciais, cívicas, administrativas e de lazer. Ora, tudo isto tinha entrado em relativo colapso nas últimas mais de duas décadas no Barreiro que foi com Lisboa, o único concelho da área Metropolitana a perder população e é com Lisboa, um dos concelhos do país com maior índice de casas devolutas. E se é certo que esses fenómenos em Lisboa se explicam pela excessiva “tolerância” (para não ir mais longe) dos poderes que deviam ser públicos para com a especulação imobiliária, mais difícil será explicá-los no Barreiro, mas a verdade é que as razões não andam muito longe umas das outras. Acresce a isto um grande “conservadorismo” no modo de gerir que tem dominado no Barreiro desde o 25 de Abril; não tem havido “rasgo” para inovar e como sabemos das Leis da Física e decorrente da natural entropia, nada fazer é sempre degradar.

Golias personifica o poder das grandes superfícies, leia-se “Fórum Barreiro”, David o pequeno comércio de retalho. A forte armadura, o pesado escudo, a lança e a espada do gigante representam o poderio das grandes organizações. E que sentido, figurativo, poderemos encontrar na funda, uma arma aparentemente tão primitiva e tão frágil, mas determinante na vitória? Talvez ela seja o símbolo de uma fórmula, que usada com inteligência e astúcia, poderá mostrar-se fundamental para a sobrevivência do comércio tradicional. À resignação e passividade deverão sobrepor-se a coragem, a união de esforços e um forte sentido estratégico. Por outro lado, há que exigir um apoio efectivo e consequente por parte dos órgãos autárquicos. Estes não poderão estar alheios a uma questão que indirectamente ajudaram a criar. Não se trata de desejar a morte de Golias mas sim pugnar pela preservação da vida de David.

Com as recentes iniciativas no centro da cidade: O Fórum Barreiro, e as intervenções na envolvente, (Avenida Alfredo da Silva e Mercado 1º de Maio, mais os pequenos arranjos nas “Travessas”) vieram, de certo modo, volver la tortilla, e provocar um saudável despertar da longa letargia que tinha tomado conta da nossa terra. Já se vê de novo “povo” nas ruas do nosso burgo que está a ficar no seu centro urbano, mais aprazível. Pena é o resto, os muitos aspectos “terceiro-mundistas” que como chagas continuam a afectar a nossa paisagem e consequentemente o nosso quotidiano. Poder-se-á objectar que “Roma e Pavia não se fizeram num dia”, mas trinta e cinco anos são um “dia” muito longo. E mesmo no que diz respeito às “novidades” é preciso saber conservar e um dos meus receios, é que a “fome que deu em fartura” não chegue para todos, sobretudo se, se apostar, não na diferenciação, mas antes na sobreposição de negócios. É que felizmente para a minha consciência de esquerda o meu “darwinismo” restringe-se à esfera da Biologia!

Rui Ferrugem voz.barreiro@sado2000.pt

O novo Forum, a vida comercial no centro da Cidade e as estruturas Associativas do sector Mais do que teorizar sobre cada uma destas realidades e como se conjugam entre si, importa situar o tempo e o modo actuais, profundamente condicionadores de tudo e todos. Poderia ter escolhido uma abordagem em que valorizaria, significativamente, a preocupação do Poder Local em debater e encontrar parcerias que permitiram uma efectiva requalificação dos espaços comerciais do centro da cidade (alguns ainda não concluídos), pela valorização das suas envolventes, o que transmitiu a noção do apoio e acompanhamento indispensáveis e um novo ânimo a muitos dos que aí laboram – espaços apetecíveis e bonitos para os cidadãos, são “marketing” público e apetência acrescida para eventuais compras. Mas será apenas assim? A actual e profunda crise económica e financeira, transporta para a tona da água a realidade nua e crua – não há capacidade ou poder aquisitivo! Ou porque há mais pessoas no desemprego, ou porque se vão reduzindo, nalguns casos, os próprios salários, ou porque as empresas vão fechando (note-se a quantidade assustadora de pequenos negócios a encerrar portas). Tudo isto é verdade. Tudo isto se sente e mesmo aqueles que ainda conservam o seu emprego,

Ficha Técnica Voz do Barreiro Director: Manuel S. Lourenço Jornalistas: Milene Aguilar (Coordenação) e Carlos A. Carvalho Colaboradores residentes: António José Ferreira, Eduardo Xavier, Mário Durval, Rui Ferrugem Redacção: Rua Prof. Egas Moniz, 19, 1.º esq.º, 2830-357 Barreiro Tel/Fax 21 207 05 43, voz.barreiro@sado2000.pt Publicidade: Tejo 2000, Lda – publicidade.vozbarreiro@gmail.com Impressão: Coraze – Oliveira de Azeméis Registo ERCS: 108238 Depósito Legal: 291100/09 Pr oprie tário e Edit or: Tejo 2000 – Comunicação e Audiovisual, Lda. Proprie oprietário Editor: NIF: 505 409 020 Capital Social: 10.000 Euros Sede Social: Rua Manuel Tiago, 113, 2870-353 Montijo

adoptam, prudentemente, uma postura de maior contenção nas suas despesas diárias – não se sabe o que o futuro mais próximo nos reserva e é melhor prevenir! Perante este estado de coisas, surgem notícias de apoios públicos que começam a estar disponíveis. Quais? Para que finalidade? Com que condicionantes? Quem os pode obter? As Associações (neste caso comerciais) têm dos mesmos conhecimento? Acompanharam e sugeriram algumas das soluções e caminhos a trilhar nesta conjuntura adversa? Temo conhecer as respostas! No nosso País, infelizmente, há ainda um conceito terrivelmente centralizador, em que os centros de decisão, por o serem, entendem que aquilo que definem é o que melhor interessa aos destinatários – micro, pequenas e médias empresas. Verbas para a modernização ou antes verbas que suportem, nesta fase (por um prazo mínimo de 3 anos), fundos de maneio / tesouraria, que garantam uma gestão de equilíbrio financeiro mínimo, permitindo fazer face e aguentar o emprego – verbas que permitam honrar a segurança social e o pagamento de impostos. E também um diferente entendimento sobre os mesmos – pagamentos por conta, ou seja, adiantados, numa presunção de actividade lucrativa, quando a conjuntura é toda ela recessiva, é não ter o mínimo de consideração por estes pequenos empresários e é sinal de incompetência e arrogância governativas. Ter reembolsos a entregar às empresas e fazê-las esperar por prazos e condicionalismos de vária ordem, é dificultar objectivamente a gestão deste sector que garante a maior parte do emprego local e nacional. Acompanhar e ouvir o sentir dos diversos e diferentes sectores de actividade, através das suas Associações, procurando responder, com critérios simplificados, mas não menos eficazes, é o que se impõe com urgência. Tudo o que for feito para que esse apoio surja, devidamente encaminhado, evitando oportunismos na divulgação e atribuição de verbas e seu controlo, deve constituir-se como a prioridade das prioridades. Afirmar que há apoios, sem acompanhamento, pode significar apenas (e tem significado, infelizmente) a “poluição” política para “inglês ver”. É imperioso que assim não seja!


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Actualidade Ano 26

Sexta-feira, 27 de Março de 2009

para prédios avaliados nos termos do CIMI. Relativamente à tarifa municipal de água, esgotos e resíduos urbanos a sugestão vai para a isenção do pagamento até 10m3/mês para pensionistas e idosos e para famílias de baixos rendimentos, e para a redução até 50 por cento para famílias numerosas do consumo até 20m3/mês. O social-democrata insiste ainda num argumento por si já apresentado relativamente àquela tarifa, defendendo, no texto aprovado,

a «alteração da fórmula de cálculo existente - por escalão mais alto». As famílias poderão ainda sair beneficiadas pela isenção de pagamento de refeições nas escolas básicas para todas as crianças, caso esta medida venha a ser considerada pelo executivo, que estudará ainda a criação do projecto “Barreiro Amigo” vocacionado para um conjunto de «serviços básicos ao domicilio feitos por funcionários da Câmara Municipal do Barreiro, espe-

cialmente vocacionado para idosos, com pensões baixas, dos bairros antigos, nomeadamente através de pequenas reparações nas suas habitações». A recomendação não esquece também o tecido empresarial do concelho. «Fixar a taxa de Derrama em 1 por cento para todas as empresas e isentando de Derrama as empresas com facturação inferior a 100 mil euros», é uma das propostas apresentadas em benefício das empresas, para as quais o executivo vai ainda ponderar vir a privilegiar as unidades locais no fornecimento de bens e serviços ao município. A recomendação aprovada prevê também a criação de incentivos à fixação de novas empresas ou de investimentos no concelho que criem novos postos de trabalho, o congelamento do aumento das taxas de urbanização e edificação e a redução das taxas de publicidade, bem como a criação de um Programa Local de Apoio à Restauração. M.A.

«A guerra da água é silenciosa e talvez a maior do século XXI». A frase da vereadora da Câmara Municipal do Barreiro, responsável pelo Departamento de Águas e Saneamento, Sofia Martins, recordando o alerta lançado pela Organização das Nações Unidas, abriu o debate pela defesa da gestão pública da água e pela necessidade de preservação dos lençóis freáticos, no último domingo, Dia Mundial da Água. A autarca considera que é necessário informar as populações sobre a importância da gestão pública da água, salientando que já existem situações em que a água, gerida por privados, é mais cara que o petróleo. E deu o exemplo, apontando para o Uruguai, onde, por falta de condições do Estado, a água foi entregue a concessões privadas, sendo que algumas povoações mais afastadas dos grandes centros deixaram de ter acesso a este bem.

Alertando que em Portugal já existem municípios com gestão privada da água, a vereadora salvaguardou que o município do Barreiro pretende manter a gestão pública da água e, no sentido de informar a população sobre esta problemática, tem efectuado campanhas de divulgação. Por outro lado, com vista a discutir, analisar e procurar soluções relativamente a estas e outras questões relacionadas com a água, foi constituído pela autarquia o Observatório Municipal da Água. De acordo com a vereadora, a Câmara ainda não conseguiu equilibrar os custos com a receita no que respeita à gestão da água, sendo o abastecimento no Barreiro mais barato relativamente à média nacional. Mais, acrescentou que está a ser elaborado o Plano Geral de Águas e Saneamento de modo a definir quais os investimentos que têm que ser feitos e quais as prioridades. Este plano irá definir

Foto: D.R.

Barreiro defendeu gestão pública da água

também qual o tarifário a aplicar de modo a possibilitar o investimento. Bem perecível Numa abordagem à poluição dos lençóis freáticos a autarca salvaguardou que, no Barreiro, as captações são feitas a cerca de 300 metros de profundidade, «sendo que os nossos lençóis freáticos são de muito boa qualidade». Ainda assim, tendo em conta a possibilidade de esgotamento dos aquíferos, Sofia Martins alertou para a necessidade de poupar

água, não só em casa, como também no sistema de abastecimento, recuperando a rede de modo a evitar rupturas. No mesmo sentido, o presidente da Câmara Municipal do Barreiro, Carlos Humberto, referiu que a água «deve ser olhada, não como um bem económico, mas como um património essencial ao ser humano», realçando que devem ser tomadas medidas concretas relativamente à poupança deste bem. O autarca assumiu ainda o compromisso que «no Barreiro, a água continuará a ser pública».

DOS MARCOS

Foto: D.R.

A Câmara Municipal do Barreiro aprovou, por unanimidade, na última reunião pública, uma recomendação apresentada pelo vereador social-democrata, Bruno Vitorino, que aponta para um pacote de dez medidas «com o objectivo de ajudar as famílias e empresas do concelho, no combate à actual crise económica e social». A autarquia vai agora ponderar a aplicação das medidas propostas pelo autarca e que passam, nomeadamente, pela criação do “Ponto Solidário”, «uma loja social destinada à recolha de produtos não perecíveis de primeira necessidade, roupa e produtos de higiene para serem distribuídos à população mais necessitada». Tendo por base minimizar o impacto da crise junto das famílias, a recomendação vocaciona-se ainda para o alívio das despesas dos barreirenses no que toca ao Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), propondo uma redução de 0,7 para 0,6 para prédios urbanos e de 0,4 para 0,3

Foto: Arquivo / C.M.B.

Executivo pondera medidas RARÍSSIMAS CASA de combate à crise

A Casa dos Marcos é um projecto pioneiro em todo o mundo. Trata-se de um espaço destinado a uma população portadora de doenças raras adulta e/ou jovem adulta, com carências de apoio e de actividades lúdicas e intelectuais. Integrada num lote de terreno com a área de, aproximadamente, 7.000 m2, esta obra de grande envergadura, cujo orçamento global ascende os 3,5 milhões de euros necessita, para a conclusão da sua edificação, de cerca 600.000,00€ (seiscentos mil euros). Grande parte desta verba foi já conseguida, graças a diversas parcerias estabelecidas entre a Associação Raríssimas e seus pares, nomeadamente a Câmara Municipal da Moita que, gentilmente, cedeu o terreno para a construção desta casa que irá preencher os sonhos de tantos doentes. Porém, muito há ainda a fazer e, com o contributo de todos, contamos iníciar este projecto já no final do mês de Junho. Esta casa Especial irá localizar-se na Moita e propõe disponibilizar um vasto conjunto de salas de forma a poder colmatar algumas das falhas do Concelho, no âmbito do apoio a doentes com patologias raras e população idosa. O projecto inclui: I. Uma Unidade de Lar Residencial para 24 utentes; II. Uma Unidade de Residência Autónoma para 5 utentes/ano; III. Uma Unidade de CAO – Centro de Ocupação de Tempos Livres para 30 a 40 utentes/ ano; IV. Um CAC – Centro de Aquisição de Competências para 10 utentes/ano; V. Uma Unidade Clínica (aberta à comunidade) para 4.032 doentes/ano; VI. Uma Unidade de Fisioterapia (aberta à comunidade) para 219 doentes/ano. VII. Uma Unidade de Cuidados Continuados para 39 utentes. A partir de agora na Voz do Barreiro/Voz da Moita, daremos conta da evolução da obra e procuraremos ainda disponibilizar informação pertinente sobre patologias raras. Caso queira dar o seu contributo para “A Casa dos Marcos”, poderá fazê-lo através do NIB da Associação Raríssimas – 506027244. Os doentes raros agradecem!


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Actualidade Sexta-feira, 27 de Março de 2009

Ano 26

Carlos A Carvalho carlos.carvalho@sado2000.pt A Câmara Municipal do Barreiro prevê a criação, a curto e médio prazo, de um número superior a seiscentos lugares de estacionamento na cidade. «As contas estão feitas e os lugares de estacionamento definidos», avança o vice-presidente do executivo Joaquim Matias sendo que, a ideia é «minimizar a carência actualmente existente no Barreiro», aponta. A sua entrada em funcionamento está dependente da realização de um conjunto de obras de saneamento, de repavimentação de ruas, da conclusão do futuro Mercado 1º de Maio e também de uma grande intervenção no “Barreiro Velho”, agora que a edilidade «apresentou uma candidatura ao programa de requalificação dos “Centros Históricos” que prevê um investimento na ordem dos 7,5 milhões de Euros», revela o autarca «esperando nós que seja aprovada», vinca Joaquim Matias. Um centro de cidade que se quer «revitalizado e requalificado, na base da realização de obras que procuram, não só, embelezar esta zona, destinando-a cada vez mais aos peões, promovendo por isso, uma maior utilização do transporte público, em detrimento do veículo particular», realça. Essa a estratégia

a seguir na qual se enquadram as obras da Av. Alfredo da Silva, a edificação do Mercado 1º de Maio e as que vão permitir uma maior ligação entre esta área comercial e o núcleo antigo ou histórico do Barreiro» e também à “avenida da praia”, como vulgarmente é designado este pulmão verde e de lazer da cidade. No âmbito do Mercado de 1º de Maio, cuja abertura está apontada para o mês de Junho, «está prevista a disponibilização de qualquer coisa como 250 lugares de estacionamento», pago, é certo, mas acessível com preços diferenciados para moradores na zona, «aos quais se irão juntar muitos outros lugares, decorrentes da realização de obras em diversas artérias bem como do avanço do processo relativo ao empreendimento habitacional, a edificar na área antes ocupada pelo Estádio do Barreirense», esclarece Carlos Humberto Carvalho, presidente da CMB. Para além dos espaços destinados aos futuros residentes, «está prevista ainda a disponibilização de mais 100 lugares públicos», garante o edil. A estes 350 devem ser adicionados 79, previstos para a Rua José Magro, ou seja, o dobro da capacidade hoje instalada nesta artéria, muito movimentada mas, sobretudo mal aproveitada para efeitos de estacionamento. Esse aumento de lugares será uma

Foto: M.A.

Autarquia aponta à criação de meio milhar de lugares de estacionamento

realidade na sequência da realização de obras de requalificação desta artéria, que melhorará quer em termos de circulação, estacionamento quer ainda do ponto de vista ambiental com a colocação de árvores. A Avenida da República «voltará a ter apenas um sentido,

descendente, permitindo aumentar a área de parqueamento, em cerca de três dezenas de lugares», revela Joaquim Matias. «A completar a oferta vêm igualmente, obras de requalificação das Ruas Câmara Pestana, Eusébio Leão ou o Largo Nª Sª do Rosário, outras

artérias ainda, no Barreiro Velho, isto no quadro da Plano de Urbanização e da candidatura apresentada pela autarquia com o objectivo de requalificar/revitalizar esta área “histórica” do Barreiro», acrescenta o vice-presidente da Câmara.

Centros de Saúde

Foto: Arquivo

Agrupamento leva à extinção de cargo de Director A posse do Director Executivo do Agrupamento de Centros de Saúde, que engloba os concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete, deverá acontecer durante o mês de Abril. Esta situação vem extinguir o cargo de director destes Centros de Saúde até agora ocupado por Francisco Gouveia, médico no Centro de Saúde no Lavradio. A exoneração deste cargo é «uma consequência lógica e perfeitamente normal que decorre do facto de eu não ter aceite o lugar, preferindo voltar à actividade clínica e da entrada em funcionamento do Agrupamento deste conjunto de Centros de Saúde», explica o ainda director dos Centros de Saúde do Barreiro, Quinta da Lomba, Baixa da Ba-

nheira, Moita, Montijo e Alcochete. «A minha preocupação e interesse, que não é de agora, é voltar à área clínica, atender e acompanhar doentes, no meu gabinete médico no Lavradio. Uma situação que o

cargo de director executivo não permitiria dadas as responsabilidades ao nível da gestão quotidiana do ACES», acrescenta ainda Francisco Gouveia. Mas tal regresso, ainda que só a meio tempo, deverá acontecer lá para o Verão (ver

O novo Agrupamento de Centros de Saúde do Barreiro, Alcochete, Baixa da Banheira, Quinta da Lomba, Moita e Montijo vai ter como director executivo – Maria Manuela Marques, enfermeira. A titular do cargo já desempenhou diversos cargos de topo, no âmbito do desenvolvimento rural, das florestas e do ambiente em outros tantos governos socialistas. De entre eles, destaca-se o ter sido adjunta de José Sócrates no XIII Governo Constitucional, onde o actual primeiro-ministro foi Ministroadjunto de António Guterres. Francisco Gouveia, médico, assume a Direcção Clínica, deste mesmo Agrupamento, exercendo a sua actividade na futura USF-Lavradio em fase de implementação.

edição da VB de 13 Março) com o arranque da “USF –Lavradio” «já que continuo a dar o meu melhor contributo à “Missão para os Cuidados de Saúde Primários”», justifica o director clínico do novo ACES nesta nossa região ribeirinha, que vai do Barreiro a Alcochete. Quanto à nova Directora Executiva do ACES, Francisco Gouveia não quis adiantar nada, ficando-se apenas pelo «é uma senhora, enfermeira de profissão, há muito ligada à área da gestão», que tomará posse em Abril após a publicação da sua nomeação em Diário da República e concluída a baixa de parto em que actualmente se encontra. Carlos A. Carvalho


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Freguesias Ano 26

Sexta-feira, 27 de Março de 2009

«Vamos abrir concurso para a pista de educação rodoviária», dá conta o presidente da Junta de Freguesia, Adolfo Lopo, sobre a intervenção prevista junto ao parque dos Pardalitos, na rua Palmira Bastos. A ideia passa por trabalhar em conjunto, nomeadamente, com a Associação de Cicloturismo Fidalbyke, sediada na freguesia, escolas de condução e a própria PSP. «Pretendemos também uma parceria com a PSP, na área de Trânsito, no âmbito do programa “Escola Segura”», antevê. Menos sorte terá o próprio parque dos Pardalitos, para o qual ainda não é possível partir para a requalificação. «Não há condições financeiras para ser feito este ano», assume Adolfo Lopo. Com a obra da envolvente ao mercado do Lavradio a começar, conforme informou a vereadora com o pelouro das Obras Municipais, Sofia Martins, em reunião pública de

Câmara, a freguesia do Lavradio deverá ainda ver obra, no curto prazo, noutros pontos da freguesia. «Vamos avançar com a obra do Parque Maria Machado», indicou à Voz do Barreiro, o autarca Adolfo Lopo. O projecto, em fase de conclusão, segundo divulgou o município, visa recuperar a es-

trutura existente e melhorar as condições do espaço. A remodelação do Parque Professora Maria Machado virá dotar a freguesia de um espaço lúdico e de lazer, com introdução, nomeadamente, de equipamentos didácticos, baloiços, jogos de pavimento e mobiliário urbano.

Comissão de Festas retomada As Festas do Lavradio retomam este ano os seus moldes tradicionais. «Este ano volta a haver Comissão de Festas constituída pela paróquia», anuncia o presidente da Junta de Freguesia, Adolfo Lopo. O autarca lembra que nos últimos três anos o certame transformou-se numa «iniciativa de feirantes e comerciantes» a que se chamou “Noites de Verão”, sendo que este ano

a paróquia se prontificou a retomar a Comissão de Festas, à qual a Junta de Freguesia dá o seu apoio. O espaço que acolhe habitualmente as festas, junto ao mercado e piscina municipais, deverá estar pronto em meados de Julho, a tempo de acolher o certame, no final desse mesmo mês. O autarca acredita que, «com boa vontade, há espaço para a festa».

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FRATER

SEMINÁRIO

Dia 28 de Março, das 09.00 às 13.00 horas, a Associação Clínica Frater leva a efeito um Seminário subordinado ao tema "A ARTE DE TRATAR: LIVRE/ RESPONSÁVEL", que terá lugar no Auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro. A sessão de abertura conta com a presença do Presidente da Câmara Municipal do Barreiro, Carlos Humberto de Carvalho, Isabel Pinotes, especialista em Medicina Geral e Familiar e Membro da Direcção da A.C. Frater e Francisco Gouveia, Director dos Centros de Saúde da Unidade de Saúde do Barreiro. O Seminário consta de um primeiro painel - DIFERENTES ABORDAGENS TERAPÊUTICAS - em que vão ser apresentadas e debatidas por profissionais em medicina convencional e medicina não convencional diferentes formas de resolver problemas de saúde. No segundo painel - A LEI E OS DIFERENTES MODOS DE TRATAR - irá ser debatido o parecer de responsáveis dos dois tipos de medicina.

Junta de Freguesia e Câmara devem avançar também, no curto prazo, com o arranjo no parque infantil da Nos, na urbanização dos Loios, que passará a estar ao dispor da população, ainda que num regime de parque fechado. «Penso que podemos fazê-lo ainda este ano, o espaço carece de um arranjo, alguns brinquedos terão que ser readaptados, mas, de qualquer forma, já se fez uma pequena

intervenção com a retirada das palmeiras», refere o presidente da Junta. Ali bem perto, os trabalhos no âmbito do arranjo exterior do mercado e piscina, com a criação de um recinto de praça e uma zona de estacionamento automóvel, decorrem, previsivelmente por 120 dias. «Esperamos, em meados de Julho, ter este problema resolvido», desejou Sofia Martins, que vê assim ser dado cum-

primento ao protocolo assinado em Dezembro de 2007 entre a Câmara do Barreiro e a empresa “ALCAPREDIAL – Investimentos e Imobiliário, S.A. Ao abrigo daquele acordo estava, inicialmente, também prevista uma intervenção de arranjos exteriores na Escola Básica nº 2 do Lavradio, mas a vereadora adiantou, na mesma reunião, que uma candidatura para aquele estabelecimento de ensino pode influenciar a área de intervenção. O presidente da Junta de Freguesia do Lavradio, Adolfo Lopo, refere que em função daquela candidatura que prevê um aumento de quatro salas do pré-escolar, há que ponderar «que intervenção, como e quando deve ser feita», concretizando que o avanço daquelas salas para o espaço do actual campo de jogos pode implicar a posterior destruição do arranjo do polidesportivo e zona de brinquedos. «Isto não quer dizer que não se faça nenhuma intervenção na escola», salvaguarda. «Aquilo que puder ser feito sem prejuízo para as crianças, vai ser feito», acrescenta o autarca.

Olhar (breve) sobre as Freguesias A Verderena terá «um novo rosto», de acordo com a vereadora responsável pelo Departamento de Obras Municipais, Sofia Martins, que, de visita freguesia, apontou, nomeadamente, para o reperfilamento de artérias e para a continuação do Parque Recreativo, no âmbito da requalificação da zona onde se localizava o Mercado Levante, junto à área de intervenção do programa Polis. A Avenida da Liberdade, para a qual existe um projecto de reperfilamento, desde o Terminal Rodo-Ferro-Fluvial à zona do Polis, estará integrada numa primeira fase das obras no âmbito do Polis. Esta artéria que será integrada numa nova via que, por seu turno, garantirá o acesso à avenida Escola dos Fuzileiros Navais e à rua Caloust Gulbenkian, contará com passadeiras elevadas, abaixamento do separador central e iluminação e arborização no centro da via. No âmbito da Unidade Operativa de Planeamento e Gestão (UOPG) que prevê uma urbanização e um hipermercado, surgirá também o Parque Recreativo que ligará à zona do Polis de Santo André. O alvará de loteamento em questão deverá agora ser levantado pelo

Foto: C.M.B.

Milene Aguilar milene.aguilar@sado2000.pt

Foto: C.M.B.

Lavradio avança para a educação rodoviária

urbanizador, conforme frisou o vereador com o pelouro do Planeamento, Joaquim Matias, em sessão de Câmara. Entretanto, está também prevista a requalificação da rua Ferreira de Castro, privilegiando o uso pedonal até ao Parque da Cidade. Refira-se que, apesar de ter sido ponderado atribuir àquela artéria um uso exclusivamente pedonal, houve a necessidade de abdicar parcialmente do mesmo em virtude das limitações decorrentes da terceira travessia do Tejo e da ponte BarreiroSeixal. Foi necessário verificar todas as acessibilidades que pudessem ajudar a fluir o trânsito de acesso à ponte Barreiro-Seixal e à avenida Fuzileiros Navais, com todas as suas ligações. Os acessos àquela travessia poderão passar pela rua de Maputo.


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Política Sexta-feira, 27 de Março de 2009

Ano 26

A divulgação dos cabeças de lista do PSD aos órgãos autárquicos do Concelho vai sendo feita «semana após semana, na base de uma estratégia de divulgação que acordamos ser a melhor, primeiro a pensar na comunicação social local e depois, por uma questão de habituação dos munícipes, em cada freguesia, aos rostos dos candidatos às próximas autárquicas», explica Olga Paredes, líder dos social-democratas no Barreiro. A escolha do PSD recaiu em diferentes militantes, sobretudo «jovens, dinâmicos, conhecedores da realidade barreirense, sabedores da existência de inúmeros problemas e dificuldades sociais e económicas com que os munícipes se defrontam no dia-a-dia», vinca a presidente da Comissão Política de Secção do PSD Barreiro. «São todos residentes nas freguesias onde são candidatos, alguns deles, actuais membros das juntas ou assembleias de freguesia, tendo por isso, um trabalho já desenvolvido que consideramos extremamente positivo, além do facto de serem conhecidos pelos seus concidadãos, constituir outra mais-valia destes homens e mulheres de espírito jovem e empreendedor» que muito «contribuirá para a “Mudança, com Responsabilidade” que é necessária, com vista “a Melhorar a Vida dos Barreirenses”», acrescenta qual slogan, adoptado pelos socialdemocratas no concelho do Barreiro e no quadro das autárquicas de 2009. Carlos Santos, Ana Amigo e David Conceição são assim os nomes escolhidos pelo PSD, para encabeçar as listas de candidatos

Foto: D.R.

David Conceição

Carlos Barradas Santos aos executivos das Juntas de Freguesia da Verderena, de Coina e do Alto do Seixalinho, respectivamente. Carlos Barradas Santos é, desde 2005, membro do executivo da Junta de Freguesia da Verderena, presidido pela CDU, mas onde desde início de mandato, o deputado laranja, tem os Pelouros das Finanças, da Formação, Acção Social, Prevenção Rodoviária e Trânsito. «Apesar do PSD estar em minoria, Carlos Santos sempre trabalhou pelos interesses de quem ali vive, apresentando condições políticas para continuar a desenvolver um trabalho em prol dos fregueses, constituindo aliás, uma mais valia determinante para a Freguesia da Verderena», realça Olga Paredes. Ana Teresa Amigo é a candidata à freguesia de Coina. Educadora de infância há já 16 anos, no CATICA, Ana é uma

pessoa “dinâmica, com elevada sensibilidade social, capacidade de trabalho, responsabilidade e motivação” para «fazer de Coina uma freguesia diferente, preparada para um futuro de génese urbano, capaz de fazer face aos desafios de desenvolvimento e

urbanidade que se lhe colocam», aponta Olga Paredes. «A criação de equipamentos que possam servir a população, tais como espaços de lazer e desporto, em harmonia com o ambiente, aproveitando a localização e recursos naturais da freguesia», são vectores fundamentais desta minha candidatura, em Coina, porta de entrada do Concelho do Barreiro, destaca a social-democrata Ana Teresa Amigo. David Conceição tem 32 anos e é actuário de profissão. Licenciado em Matemática -

Foto: D.R.

Carlos A Carvalho carlos.carvalho@sado2000.pt

Foto: D.R.

Social-democratas na “corrida” às autárquicas

Ana Teresa Amigo

Ciências Actuariais pela Universidade Nova de Lisboa, David diz-se «fortemente motivado para este novo desafio», assumindo ainda ter «chegado a hora de trabalhar mais activamente em prol das pessoas», na freguesia onde nasceu e sempre viveu. O Alto do Seixalinho, acredita o candidato laranja, «tem enorme potencial, podendo inclusive tornar-se uma das melhores freguesias da margem sul para se viver, não obstante os anos de desaproveitamento que se têm sucedido, com os diversos executivos», aponta. «Sendo a maior freguesia do Concelho do Barreiro a nível de população, a segurança será uma das suas prioridades, não esquecendo que na área social também há muito trabalho para desenvolver. Nesta perspectiva, acompanhar e apostar nas associações e colectividades da Freguesia é determinante, pois acredita que são um aliado de peso para tornar a vida da população mais agradável, onde o lazer convive directamente com o desporto, com a cultura, com o bem-estar de todos quantos habitam o Alto do Seixalinho», antecipa as linhas de força da sua candidatura.

Foto: D.R.

Operação “inédita” em águas do Tejo Os tubos destinados a dois troços do emissário de descargas da Estação de Tratamento de Águas Residuais do Barreiro/ Moita chegaram esta sexta-feira ao Barreiro, provenientes da Noruega de onde saíram a 12 de Março. Trata-se de tubos de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) de grandes dimensões – 550 metros de comprimento e 1,4 metros de diâmetro, transportados por via marítima, «numa operação que não sendo inédita, acaba por ser pouco comum, em águas lusas», con-

firma Alexandra Fernandes, da Direcção de Engenharia da SIMARSUL. «Um transporte com estas características faz-se por via da flutuação das tubagens, constituindo o “segredo” a amarração ao rebocador, de modo seguro, dada a quantidade e extensão das tubagens», no caso desta operação destinadas a Portugal e à Argélia. Com recurso a um rebocador do Porto de Lisboa, foi feito um primeiro percurso (na quartafeira) entre Cascais e o Cais de

Santos e, no dia seguinte, entre este ponto e o Barreiro, onde se procederá à atracagem e amarração da “carga” transportada, antes de se proceder à execução da obra propriamente dita, cujo custo, ascende a qualquer coisa como 900 mil euros, incluída esta operação», adianta a Engenheira da Simarsul responsável pela ETAR, que está a ser construída em consórcio pela Opway, Soares da Costa e Efacec. Carlos A. Carvalho


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Câmara Municipal do Barreiro DEPARTAMENTO DE PLANEAMENTO E GESTÃO URBANA SECRETARIA DO DEPARTAMENTO

ANÚNCIO Nos termos do n.º1 do artigo 74º do Decreto-Lei n.º380/99 de 22 de Setembro, na sua actual redacção, informa-se que por deliberação da câmara municipal n.º840/08 datada de 2008/11/19, foi decidida a elaboração do Plano de Pormenor de Reabilitação Urbana do Barreiro Antigo, assim como a abertura do período de participação pública pelo prazo de quinze (15) dias, contados cinco (5) dias a partir da publicação deste anúncio no Diário da República, para a formulação de sugestões e para a apresentação de informações sobre quaisquer questões que possam ser consideradas no âmbito do procedimento de elaboração do citado plano. Informa-se igualmente que ao abrigo do n.º5 do artigo 74º da legislação atrás mencionada, a câmara municipal deliberou a isenção de sujeição a avaliação de impacto ambiental, visto tratar-se de um plano de pormenor cujo impacto não irá produzir efeitos significativos no ambiente, referente a uma pequena área a nível local, perfeitamente consolidada. Tomando em atenção os critérios de determinação da probabilidade de efeitos significativos no ambiente, identificados no Anexo do Decreto-Lei n.º232/2007 que estabelece o regime a que fica sujeita a avaliação dos efeitos de determinados planos e programas no ambiente, verificamos que o presente plano: > Não apresenta um grau em que estabeleça um quadro para os projectos e outras actividades no que respeita à localização, natureza, dimensão e condições de funcionamento ou pela afectação de recursos; > Não apresenta um grau que influencia outros planos, incluindo os inseridos numa hierarquia;

> Não denota uma pertinência para a integração de considerações ambientais, em especial com vista a promover o desenvolvimento sustentável, excepto as que deverão ser consideradas em termos da legislação específica em vigor no âmbito da realização das operações urbanísticas consideradas no âmbito do regime da edificação(reabilitação, conservação, construção, ampliação etc. de construções); > Não apresenta problemas ambientais; > Não é pertinente para a implementação da legislação em matéria de ambiente. No que concerne às características dos impactes e da área susceptível de ser afectada, tendo em conta, nomeadamente: > A probabilidade, a duração, a frequência e a reversibilidade dos efeitos; > A natureza cumulativa dos efeitos; > A natureza transfronteiriça dos efeitos; > Os riscos para a saúde humana ou para o ambiente, designadamente devido a acidentes; > A dimensão e extensão espacial dos efeitos, em termos de área geográfica e dimensão da população susceptível de ser afectada; > O valor e a vulnerabilidade da área susceptível de ser afectada, devido a: - Características naturais específicas ou património cultural; - Ultrapassagem das normas ou valores limite em matéria de qualidade ambiental; - Utilização intensiva do solo; - Os efeitos sobre as áreas ou paisagens com estatuto protegido a nível nacional, comunitário ou internacional. Verifica-se que o plano de pormenor de reabilitação urbana que se vai elaborar não prejudica nenhuma das áreas atrás assinaladas, tendo, inclusivamente, como objectivo a

requalificação urbana e funcional do espaço verde público existente junto do Passeio Augusto Cabrita. Foi realizada uma reunião com a CCDR-LVT com vista à indicação de quais as entidades representativas de interesses públicos que devem intervir no acompanhamento do plano, conforme previsto no n.º4 do artigo 74º do Decreto-Lei n.º380/99 de 22 de Setembro, na sua actual redacção, designadamente a Administração do Porto de Lisboa (A.P.L.), o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, I.P. (IGESPAR, I.P.), e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU). Mais se informa que o prazo para a elaboração do Plano de Pormenor é de 120 dias. Durante o período indicado, os termos de referência do Plano encontrar-se-ão disponíveis para consulta pública na Câmara Municipal do Barreiro, Rua Miguel Bombarda, 2830-355, Barreiro, no Departamento de Planeamento e Gestão Urbana — Projecto Municipal para a Reabilitação de Áreas Urbanas, no Largo Alexandre Herculano, n.º85, 5.º Piso esquerdo, 2830-314, Barreiro; na Junta de Freguesia do Barreiro — Rua José Elias Garcia, n.º33, 1.º Piso, 2830-349, Barreiro; e na Biblioteca Municipal — Rua da Bandeira, 2830-330, Barreiro. Os Interessados poderão apresentar as sugestões, informações e observações junto da Câmara Municipal do Barreiro nos locais supra mencionados, ou através do e-mail mario.nunes@cm-barreiro.pt. Barreiro, 26 de Janeiro de 2009 O VEREADOR DO PELOURO (no uso de competência delegada) Joaquim Matias


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Património Sexta-feira, 27 de Março de 2009

Ano 26

Quimiparque não desiste

Milene Aguilar

Foto: Arquivo

Depois de, por altura das comemorações dos 100 anos da Companhia União Fabril (CUF), o presidente do Conselho de Administração da Quimiparque, José Neto, ter admitido «dificuldades», nomeadamente por força da «condição imposta pelo Estado em não afectar qualquer verba» para a criação de uma fundação encarregue da gestão de todo o património cultural e edificado da antiga CUF, a mesma dá passos no sentido de vir a tornar-se uma realidade ainda este ano. Em curso está a transferência de património da Quimiparque para a fundação, processo que nem sempre se tem revelado célere. «É tudo muito antigo», justifica Sardinha Pereira, da assessoria para a área museológica, refe-

rindo-se aos registos afectos a edifícios como o da Casa-museu e do Mausoléu Alfredo da Silva, da Casa da Cultura e do mais recente Museu Industrial, antiga Central Diesel, e o seu centro de documentação. «Surgiram algumas complicações, temos andado a rebuscar desenhos antigos», admite o responsável, no âmbito do decurso de um processo inevitavelmente tocado por «aspectos burocráticos afectos à transferência de património». Seguir-se-á, conforme informou à Voz do Barreiro, a escritura de constituição da fundação. «Penso que será este ano que a fundação se irá constituir», antevê, prestes a concretizar-se a doação de património da Quimiparque para a nova entidade a escriturar e que se quer sustentável, não fosse uma das condições apontadas pela Tutela das Fi-

Foto: Arquivo

Fundação dá passos

nanças a de que a fundação tenha autonomia financeira. «A fundação deverá depois ser considerada de interesse público», salvaguarda ainda Sardinha Pereira, ciente que há que ter conta quer as despesas de funcionamento dos edifícios, quer a sua manutenção. «É preciso que a fundação tenha condições iniciais para sobreviver», acautela, consciente que apenas «parte do património dá algum rendimento limitado». Entre este está a Casa da Cultura, o antigo cinemaginásio cedido durante vários anos à Adubos de Portugal, que detinha uma programação centrada na exibição regular de sessões de cinema sob a administração de uma

Comissão de Gestão, e entretanto regressado às mãos da Quimiparque. «Uma fundação não pode sustentar um cinemaginásio», alerta este, ainda assim, acérrimo defensor da sua integração no património da fundação, ressalvando que essa inclusão deverá gerar receitas, nomeadamente com recurso à exibição de espectáculos. «Não é possível fazer no AMAC – Auditório Municipal Augusto Cabrita – espectáculos de uma determinada dimensão», tece o paralelo entre o histórico cinemaginásio com capacidade para acolher cerca de 900 pessoas e a outra sala de espectáculos do concelho. Outros edifícios como o que alberga o Clube de Empresas e o restaurante

Palácio Alfredo da Silva, uma vez transferidos para a fundação, podem também amparar a tal autonomia financeira, tanto ou mais desejada no contexto de uma conjuntura económica desfavorável. Mas, uma vez escriturada, a chave da fundação deverá ainda abrir portas para parcerias, nomeadamente com a Câmara Municipal do Barreiro, que poderá vir a integrar os órgãos sociais, ou mesmo o Grupo Mello. Sonho antigo Do longo processo de criação desta fundação vocacionada para a gestão do seu património histórico-museológico fazem parte dois pareceres “altamente positivos” dos se-

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cretários de Estado da Administração Local e da Cultura, Eduardo Cabrita e Mário de Carvalho, respectivamente, após visita ao Parque Empresarial do Barreiro, bem como um despacho do Ministério das Finanças para a Parpública – Participações Públicas, SGPS, SA, detentora do capital social da Quimiparque - Parques Empresariais, SA. que deu o aval à administração no sentido da sua criação. «Este processo demorou anos», constata Sardinha Pereira que tem assumido o papel de timoneiro ao comando de um sonho antigo, nascido, em parte, fruto da necessidade de gestão do Museu Industrial. «Quero muito ver este sonho concretizado», deseja Sardinha Pereira.


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Desporto Sexta-feira, 27 de Março de 2009

Foto: Arquivo

Ano 26

Poupe nos Combustíveis CONCELHO DO BARREIRO Esso Barreiro Actualizado a 2 de Março de 2009 às 00:00 Gasolina 95 Gasolina 98 Gasóleo €1.137 €1.217 €0.920 Desconto de 5 cêntimos ao sábado. 2% de desconto para sócios do Grupo Desportivo Fabril. Socrabine (EN10) Actualizado a 11 de Março de 2009 às 09:00 Gasolina 95 Gasolina 98 Gasóleo €1.100 €1.124 €0.845 Desconto a partir de 5 cêntimos para o público em geral (já incluído no preço) e de 11 cêntimos para sócios. BP Sete Portais Actualizado a 13 de Março de 2009 às 15:00 Gasolina 95 Gasolina 98 Gasóleo €1.169 €1.309 €0.939 Aceita talões Lidl/BP (desconto 6c/L. 1 talão p/ cada multiplo de 20L) Repsol - Verderena Actualizado a 13 de Março de 2009 às 15:00 Gasolina 95 Gasolina 98 Gasóleo €1.167 €1.307 €0.938 Aceita talões de desconto do DIA/Minipreço. Desconto de 1 euro em 20 litros de combustivel.

Luso prepara Academia de Futsal Milene Aguilar milene.aguilar@sado2000.pt

Prestes a comemorar o seu 89º aniversário assinalado a 18 de Abril com uma sessão solene evocativa, o Luso Futebol Clube tem na manga dois novos projectos para 2009. À imagem daquilo que já aconteceu no vizinho concelho da Moita, o emblema lusófilo deverá associar-se aos internacionais de futsal Gonçalo Alves e Pedro Costa para trazer ao Barreiro a sua Academia de Futsal. Aproveitando as boas condições que o pavilhão da sede social do clube oferece e a sua disponibilidade para acolher a modalidade, já estão em marcha os preparativos para unir o clube à Academia Gonçalo Alves & Pedro Costa. «O projecto já está elaborado, vai começar a fazer-se uma prospecção de ATL’s, colégios, a ideia é que o futsal de formação surja numa perspectiva extracurricular e, portanto, terá que haver uma interligação com as escolas no sentido de permitir às crianças esse desenvolvimento», revelou à Voz do Barreiro o presidente lusófilo, Leopoldino Machado. «Pensamos que durante o mês de Abril esse trabalho de prospecção vai começar a ser feito», antevê, salientando a importância de dar uma nova ocupação ao pavilhão

e, quem sabe, entretanto, de futuro, «poder até entrar em competição». Basquetebol de regresso Em embrião está também o regresso do basquetebol, «uma actividade que teve alguma projecção no clube». O responsável lusófilo adianta que, para a actividade de minibasquetebol, deverá ser adquirido algum material «e pensamos que até ao segundo semestre deste ano temos condições para pôr a modalidade a funcionar». O futsal e o minibasquetebol vêm assim juntar-se ao karaté, ao taekwondo, ao kickboxing, ao badmington e à patinagem artística. «Retomámos a patinagem artística com uma nova professora, com novas concepções de trabalho, neste momento já temos cerca de 20 atletas, o que é muito bom para o renascimento da modalidade e para o aproveitamento do pavilhão», dá conta, numa óptica de aproveitamento de um investimento que o clube ainda está a pagar. «Fizemos um empréstimo de 60 mil euros, neste momento temos uma dívida de 20 mil euros», contabiliza, dando conta das dificuldades sentidas pelo clube na amortização da dívida. Esforço que justifica a estratégia assumida pela direcção no sentido de «continuar a criar condições de crescimento e desenvolvimento das modalidades actuais, nomeadamente no

pavilhão gimnodesportivo e no ginásio, para que cada vez haja um maior número de atletas e associados que possam desenvolver a prática desportiva». O balanço da época desportiva é, portanto, «positivo», mesmo ao nível do futebol praticado fora das paredes da sede lusófila. O dirigente frisa que, apesar do apetrechamento ao nível das infra-estruturas por parte de outros clubes da cidade, «aparecem cada vez mais jovens» no clube que até 2012 continua a jogar no campo da Quinta Pequena e que, nos últimos anos, tem apostado num projecto de formação com base numa parceria que abriga a Escola do Benfica – Núcleo do Luso. «Isso permitiunos arrancar com a participação da formação no Campeonato Distrital, com as Escolas A e B em 2007/2008, esta época começámos com os Infantis e, para encerrar o ciclo, dado que temos depois os Juvenis, faltam os Iniciados». Leopoldino Machado antevê que tal ainda não aconteça na próxima época, numa perspectiva de transição dos jovens do escalão precedente. Já a equipa sénior encontrase a disputar a segunda fase do Campeonato da 2ª Divisão Distrital e ainda que um actual quarto lugar não seja a posição mais confortável, a meta que norteia a formação azul e branca tem sido sempre uma nos últimos anos. «O objectivo que seguimos é a 1ª Divisão Distrital», salvaguarda o presidente.

Galp Lavradio Actualizado a 28 de Fevereiro de 2009 às 00:00 Gasolina 95 Gasolina 98 Gasóleo €1.157 €1.289 €0.941 Repsol Vila Chã (EM510) Actualizado a 6 de Março de 2009 às 16:06 Gasolina 95 Gasolina 98 Gasóleo €1.117 €1.257 €0.888 Aceita talões de desconto do DIA/Minipreço. Desconto de 1 euro em 20 litros de combustível. 5 cêntimos de desconto por litro aos Fim de Semana no Gasóleo e Gasolina normal. Petras (EM510) Actualizado a 4 de Março de 2009 às 00:00 Gasolina 95 Gasolina 98 Gasóleo €1.107 €1.182 €0.884 Cepsa Palhais Actualizado a 4 de Março de 2009 às 00:00 Gasolina 95 Gasolina 98 €1.166 €1.287 Desconto de 5 cêntimos aos fins de semana.

Gasóleo €0.945

CONCELHO DA MOITA BP Gest 24 - Moita (EN11) Actualizado a 2 de Março de 2009 às 00:00 Gasolina 95 Gasolina 98 Gasóleo €1.165 €1.259 €0.945 Desconto de 75 centimos nos abastecimentos superiores a 15 litros. Olprim - Soc.Comb.Lubrif., Lda (EN.11-Km 22,65) Actualizado a 28 de Fevereiro de 2009 às 00:00

Gasolina 95 Gasolina 98 Gasóleo €1.157 €1.349 €0.941 Aceita os talões VICE-VERSA do Modelo/Continente Total - Barra Cheia (EM1020) Actualizado a 4 de Março de 2009 às 00:00 Gasolina 95 Gasolina 98 Gasóleo €1.156 €1.525 €0.935 Cepsa - Vale da Amoreira Actualizado a 4 de Março de 2009 às 00:00 Gasolina 95 Gasolina 98 Gasóleo €1.146 €1.267 €0.925 Desconto 5 cêntimos sábados Esso Alhos Vedros (EN11) Actualizado a 25 de Fevereiro de 2009 às 11:15 Gasolina 95 Gasolina 98 Gasóleo €1.137 €1.202 €0.919

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Quinzenário

6.ª FEIRA 27 Março 2009

Director: Manuel S. Lourenço

O quinzenário de informação a sul do Tejo

«Dar nova maioria à CDU é nunca mais encontrar rumo para este concelho...» afirma Vitor Cabral, em entrevista P4

Autarca aponta o dedo a "Bairros Criticos" P2

EDIÇÃO DUPLA... com mais Informação Publicidade


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Moita é Notícia Sexta-feira, 27 de Março de 2009

As questões sociais, o insucesso e abandono escolar, a formação profissional e falta de emprego, «o logro» que foi o programa “Bairros Críticos” são notas trazidas à conversa com José Silva, presidente da Junta de Freguesia do Vale da Amoreira, qual balanço do mandato nesta freguesia do concelho da Moita. Manifestando disponibilidade para continuar José Silva recusa no entanto, dar garantias do que quer que seja, já que essa, diz «é uma questão do foro interno, exclusivamente do partido pelo qual foi concorreu, sendo eleito presidente de Junta. «Estou sim preocupado e sou sobretudo muito crítico relativamente a tanto que foi prometido, com pompa e circunstância na presença quer do Presidente da República – Aníbal Cavaco Silva, bem como de ministros, secretários de estado, directores regionais disto e daquilo...» recorda o autarca de freguesia. «Passados quatro anos o que se fez? Onde estão os 12 milhões de euros dos mais de 27 que o Governo dizia afectos a este programa e à freguesia?» questiona José Silva. O presidente diz que a

freguesia do Vale da Amoreira é o local onde «vive gente muito boa e outra menos boa, é verdade, mas que em nada difere de outras localidades e não aquela localidade cheia de tudo quanto é mau. O Vale da Amoreira, precisa sim de projectos estruturantes e de longo prazo, não de grandes projectos». Que é feito do tão propalado programa “Bairros Críticos” do qual só sabemos da realização de inquéritos, estudos e diagnósticos sobre a situação na freguesia?» questiona o autarca

Câmara da Moita candidata ao Prémio da Qualidade do Distrito de Setúbal, em Serviços Públicos A Agenda de Eventos no Concelho da Moita – “Maré Cheia” e o projecto “Educação Ambiental” dirigido ao Público Escolar foram os projectos candidatados ao Prémio da «Qualidade em Serviços Públicos», promovido pela AMRS – Associação de Municípios da Região de Setúbal, na sua oitava edição. Valorizar experiências inovadoras e de qualidade no domínio autárquico, através da aplicação da metodologia CAF – Estrutura Comum de Avaliação (modelo de melhoria das organizações públicas através da auto-avaliação) é o objectivo desta iniciativa da AMRS. Obter novos conhecimentos e desenvolver diferentes experiências sobre os mais eficazes métodos de trabalho, sempre com o intuito da melhoria contínua do serviço prestado aos munícipes esteve na origem destas candidaturas da Câmara Municipal da Moita que, espera com enorme expectativa, os resultados desta edição do Prémio de Qualidade em Serviços Públicos, da AMRS, até ao final de 2009. Publicidade

todo esse lindo projecto anunciado com muita pompa e circunstância» recorda José Silva. As questões do abandono e insucesso escolar constituem um sério problema. A formação e o emprego dos jovens outra situação a justificar intervenção das diferentes autoridades, Câmara, Junta, Governo através do Centro de Emprego e Segurança Social, no sentido de em conjunto se criar no Vale da Amoreira um Gabinete de Emprego» aponta o presidente da freguesia. São necessárias obras

de freguesia. «Dois anos de trabalho que não digo esteja perdido mas cujos resultados são nulos» critica o presidente da Junta do Vale da Amoreira. A requalificação do antigo Bairro do Fundo de Fomento, continua por fazer, assim como das várias artérias como a Avenida 1º de Maio. A denominada fase 3 do Campo do Desportivo de Portugal, ou o polidesportivo nas Fontainhas continuam a não ser uma realidade. Por tudo isso, a população sente-se defraudada considerando autêntico bluff

em habitações, nos arruamentos, na requalificação da freguesia, devendo em meu entender ser dada prioridade à utilização de mão-de-obra local, por residentes na própria freguesia e há-os com várias qualificações» adianta o autarca. O Vale da Amoreira, precisa de creches e jardins-de-infância, públicos e privados mas que tenham em conta as realidades e capacidades económicas das populações residentes. Esta é aliás uma área que deverá merecer as maiores atenções pois as mulheres e mães, para poderem trabalhar têm de ter um lugar onde deixar os filhos e de forma consentânea com os seus horários. «Isso é que era dar um passo importante, visível, no programa “Bairros Críticos” vinca o presidente da freguesia. «Caso contrário vamos contando apenas com os esforços pontuais, sem dúvida úteis, mas insuficientes da Câmara e da Associação Cabo-verdiana, que têm desenvolvido um trabalho interessante, na área da formação de jovens, no capítulo da informática e da utilização das novas ferramentas de comunicação, bem como no trabalho em parceria, no domínio das iniciativas sociais e culturais, na óptica da inserção/inter-acção das várias comunidades residentes nesta nossa freguesia» conclui.

“Maré Cheia” mais acessível com versão de voz O município da Moita decidiu inovar, ao colocar no sítio do município na internet, a versão vocalizada da agenda de eventos no concelho da Moita – “Maré Cheia” Com esta inovação, a Câmara Municipal da Moita pretende alargar o acesso dos munícipes à Maré Cheia, oferecendo novas opções de acessibilidade a pessoas que tenham problemas de leitura – utilizadores com visão reduzida, com baixo nível de instrução, pessoas com dislexia, com língua materna diferente, etc. –, ou que simplesmente prefiram escutar a ler. Este serviço de vocalização automática gera em tempo real

uma versão falada, de alta qualidade, dos conteúdos da agenda de eventos e oferece ainda aos Foto: D.R.

Carlos A Carvalho carlos.carvalho@sado2000.pt

Foto: D.R.

Autarca aponta dedo a “Bairros Críticos”

utilizadores a possibilidade de descarregar a informação disponibilizada na versão on-line da Maré Cheia, podendo escutá-la num computador, num telemóvel ou num leitor de mp3. A “Maré Cheia” tem como missão divulgar a programação municipal em cada mês bem como as potencialidades lúdicas e culturais do concelho da Moita, contribuindo deste modo para aproximar os cidadãos do Município. Promover a maior acessibilidade do público à informação sobre eventos no concelho da Moita é também um dos objectivos desta publicação, disponível através do www.cm-moita.pt.


Moita é Notícia

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Sexta-feira, 27 de Março de 2009

Vem aí, a nona edição da Romaria a Cavalo entre a Moita e Viana do Alentejo. A um mês de nova “jornada” fazem-se os preparativos para a iniciativa marcada para 22 a 26 de Abril próximo, numa organização conjunta das Câmaras da Moita e Viana do Alentejo, Associação dos Romeiros da Tradição Moitense e Associação Equestre de Viana do Alentejo. A novidade na presente edição é mesmo «a criação de uma réplica da Nossa Senhora da Boa Viagem, imagem essa feita em madeira com 80 cm de altura que vai passar a acompanhar os peregrinos ao longo de todo o percurso, igual aliás ao de anos anteriores» revela Bruno Palaio, da Associação de Romeiros da Tradição Moitense. «Existia já uma imagem, cedida à organização pela Tertúlia Tauromáquica Moitense, que agora passa a ficar no lugar que lhe pertence, além de facilitar a sua salvaguarda e preservação» ressalva o elemento da organização. A Romaria é o retomar de tradição antiga, em que os lavradores da Moita se deslocavam ao Publicidade

Santuário de N.ª Sr.ª D’Aires para pedir protecção para o gado e boas colheitas. Daí, não sofrer alterações mas antes alguma melhoria face a edições anteriores. Da Moita a Viana do Alentejo, fazem-se paragens em Valdera e Poceirão, para refeição e pernoita respectivamente, Monte de Sousa, Monte de Gardil, S. Braz do Regedor e São Cristóvão, outros dos pontos

de paragem e guarida aos muitos romeiros. «Toda a logística está a ser preparada para que a edição deste ano seja ainda melhor e mais participada que nas edições anteriores, contando-se ultrapassar as cinco centenas de participantes e os largos milhares de assistentes, ao longo do percurso, bem como o mar de gente que sempre acorre

a Viana, à chegada dos romeiros» refere Bruno Palaio. «É para Viana que estão viradas as atenções no sentido de proporcionar um programa lúdico-cultural, mais vasto ou diversificado a preceder a chegada dos romeiros» o que acontecerá no dia 25 de Abril, cerca das 17 horas, programa esse a cargo do município anfitrião» antecipa o rosto da Associação de

Romeiros da Tradição Moitense. «Cada romeiro de per si, tem o seu grupo de amigos e desenvolve um papel importante no desenvolvimento da Romaria que, mal termina uma edição, começa a preparação da seguinte, tendo em linha de conta a necessidade de melhorar alguns aspectos que possam ter corrido menos bem» realça Bruno Palaio, da organização. Nesta altura, para além dos aspectos organizativos decorre uma outra acção, igualmente importante - a preparação física dos próprios cavalos, na base de uma rigorosa gestão do treino, a cargo dos seus proprietários. Dai ser frequente neste período primaveril ver alguns cavalos e cavaleiros também charretes, ao redor da Moita, qual contagem decrescente para mais uma Romaria a Cavalo “Moita – Viana do Alentejo”, verdadeiro cartaz turístico destes dois municípios, que se estende ao longo da antiga canada real, mais conhecida pela estrada dos espanhóis (caminhos de terra batida) mas que ultrapassou já os próprios limites geográficos nacionais, tal o número de estrangeiros que nela participam e aplaudem, a passagem dos romeiros.

“O Salineiro, o Marítimo e o Construtor Naval” Três das profissões tradicionais que marcam a história de Alhos Vedros e do concelho da Moita estão aí retratadas numa mostra com enorme qualidade, reconhecida aliás por quem já teve a oportunidade de a visitar e que surge aliás, do trabalho de muitos moitenses e alhosvedrenses, ao serviço da autarquia e não só... Valorizar estas três artes e profissões “O Salineiro, o Marítimo e o Construtor Naval que contribuíram para o desenvolvimento económico e social deste concelho à beira rio, é objectivo desta mostra que leva o visitante a andar para trás no tempo, numa verdadeira mas simples viagem ao quotidiano dos últimos profissionais do rio: dos arrais das antigas fragatas e varinos, dos salineiros que extraíram o sal dos talhos desta margem sul do Tejo e dos construtores navais que deixaram de laborar em embarcações tradicionais. Esta exposição continua patente ao público no Moinho de Maré, em Alhos Vedros, até 31 de Maio próximo. A não perder!

Foto: D.R.

Carlos A Carvalho carlos.carvalho@sado2000.pt

Foto: Arquivo

Romaria a Cavalo em contagem decrescente


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Entrevista Sexta-feira, 27 de Março de 2009

Carlos A Carvalho carlos.carvalho@sado2000.pt Voz da Moita-Enquanto vereador eleito pelo PS, no executivo municipal, que balanço faz da actividade autárquica no concelho, nestes três últimos anos? Vitor Cabral- A cada dia que passa sinto o Concelho da Moita a afastar-se dos níveis de desenvolvimento e de qualidade de vida que a população tem direito. Vejo o Barreiro a crescer e a ganhar protagonismo, vejo o Montijo a desenvolver-se e a captar investimentos importantes, no quadro definido pelo Governo para a península de Setúbal. A Moita está entalada entre estes dois concelhos, a desfalecer. Temos uma câmara que teve de recorrer a um programa de saneamento financeiro para honrar os compromissos assumidos junto dos fornecedores de dívidas que se arrastavam desde a última campanha eleitoral de 2005, e nesta fase de pré-campanha eleitoral para a autarquia, nada nos garante que a situação não se venha a repetir. Sabemos apenas que nestes últimos 8 anos nada do que foi prometido foi cumprido. Lamento dizer, mas os munícipes da Moita foram enganados. Os eleitores votaram num projecto que não foi concretizado e em pessoas que não cumpriram com a sua palavra. Não há piscina para a Moita, nem pista de atletismo para Alhos Vedros, nem Pavilhão Desportivo para a Baixa da Banheira, nem muito menos Parque temático no Pinhal do Forno. O balanço que posso fazer é um triste balanço. Se as pessoas derem nova maioria à CDU, temo que nunca mais encontraremos um rumo para este Município. VM- Que propostas apresentaram os Vereadores Socialistas que a maioria no executivo, tenha ignorado e em seu entender por que motivos? Vítor Cabral-Este mandato foi marcado negativamente pelo processo de revisão do PDM. Logo no início do mandato, demonstrámos abertura para alguns dos projectos que poderiam avançar no concelho e até votá-

B.I. NOME Vitor Manuel Rodrigues Cabral Morada Alhos Vedros Estado Civil casado, 3 filhos

Foto: D.R.

«Vivemos num concelho cinzento, triste, a desfalecer...»

mos favoravelmente a proposta do Parque temático a construir no Pinhal do Forno. Contudo, os compromissos anteriores assumidos pela maioria CDU, a teimosia e a falta de diálogo demonstrado pelo Presidente e vereadores da CDU em todo o processo de revisão do PDM, não permitiram que o mesmo evoluísse a contento de todos. Um instrumento que deveria facilitar o desenvolvimento do concelho, é neste momento um entrave para o futuro. Os vereadores da maioria CDU estiveram completamente surdos aos nossos apelos para redução de taxas e impostos municipais. Nestes últimos tempos, caberia à Câmara um papel mais interveniente no apoio social aos mais desfavorecidos pela crise que nos afecta. VM- E quais as propostas ou projectos aceites pela maioria do executivo moitense? Vitor Cabral -No sentido de aproximar os munícipes da Autarquia, propus, logo no início do mandato, que houvesse sessões de Câmara descentralizadas e à noite em todas as Freguesias. A proposta foi aceite. A afluência e o interesse de muitos munícipes em participarem nestas sessões, demonstram que, havendo vontade, as decisões podem e devem ser partilhadas. Já este ano, propus que estas

reuniões descentralizadas decorressem em todas as freguesias em tempo útil até às eleições autárquicas, de forma a que se pudesse tomar contacto com todo o concelho. São formas de democracia. Outra forma de democracia directa são os ORÇAMENTOS PARTICIPADOS. Estão a ser realizados com sucesso com voz activa da população noutros municípios da CDU. Se são bons em Palmela, por exemplo, porque não são realizados na Moita? Qual o receio de permitir a participação directa da população na elaboração dos orçamentos anuais? Porque deixaram cair os encontros com as Colectividades? Se todos concordamos da importância das Associações de Moradores, porque não lhes dar uma voz activa e organizada na resolução dos problemas que afectam os moradores dos Bairros? Não basta apregoar palavras bonitas, é urgente passar das palavras à prática. VM- Em seu entender o que marcará o ano de 2009 no concelho da Moita ? Vitor Cabral-O que está a marcar este concelho em 2009, é o desemprego. Na Moita a crise tem-se sentido muito mais porque este é um concelho dormitório. Nunca de definiu nem se desenvolveu uma política de captação de investimentos e de

emprego, de modo que estamos dependentes da oferta de emprego no Seixal, no Barreiro, em Almada, em Setúbal, em Lisboa. Esta é a realidade. Quando há que reduzir mão de obra, os empresários desses concelhos dispensam os que consideram de "fora". Mas há soluções para inverter esta situação e creio que a encontraremos nas próximas eleições autárquicas, e que de certo modo irão também marcar o ano de 2009. As pessoas irão ser chamadas a decidir se querem continuar assim como estão, ou tentar outra alternativa. O final do ano de 2009 ficará marcado pela vontade dos eleitores, que são soberanos para decidir o seu futuro e o futuro do seu concelho. VM- Conhecido o candi-

dato socialista à presidência da Câmara da Moita nas próximas autárquicas, que papel está reservado ao número dois da lista conhecido não só como o rosto da oposição como actual líder dos socialistas no concelho? Vitor Cabral-Regra geral, em câmaras bem geridas, cabe ao presidente o papel de grande mediador com outras instâncias, nomeadamente com o Governo Central, para atrair investimentos e mais-valias para o concelho. Na Moita, os presidentes de Câmara dos últimos mandatos têm falhado completamente neste papel de bons negociadores e bons interlocutores. Isto é importantíssimo para um concelho como a Moita, que está dependente de investimento externo. Também esse papel de bom negociador e de interlocutor a nível interno no concelho tem falhado completamente ao nº 2 da vereação. Ao nº 2 deverá estar reservado um pelouro da importância do urbanismo, que promova um novo PDM, que contemple mais equipamentos colectivos, culturais e desportivos, que se preocupe com a qualidade de vida dos munícipes. A ligação ao rio e ao lazer fundamental. Os munícipes têm que se sentir bem e gostar do local onde vivem. As nossas ruas e praças ou estão ao abandono, ou então, empedradas sem flores, sem canteiros. Tudo muito cinzento e triste, sem alegria. Foram opções que o actual executivo tomou e que não contribuem para a harmonia que deve sempre prevalecer entre a pessoa e o urbanismo. As nossas ruas e praças precisam de ser alegres, com um desenho mais atractivo, ajardinadas, com flores e com calçada à portuguesa. Precisamos de embelezar a nossa terra. As rotundas não mereceriam outro tratamento? Um ou outro apontamento de arte, que simbolizasse o nosso passado, a nossa cultura?

Íntimo Qual o livro de cabeceira? Acabei de ler o livro Filipa de Lencastre, de Isabel Stillwell, e estou a ler, por razões óbvias, de Luís Filipe Oliveira - A Coroa, os Mestres e os Comendadores, as ordens militares de Avis e de Santiago. Que filme lhe deixou maiores recordações? Dos muitos filmes que me marcaram profundamente, não posso deixar de lembrar - A Missão, sobre os índios Guaranis e os Jesuítas. Férias de sonho? Sol, praia e descanso em Tróia. Projecto por concretizar? Dar visibilidade ao concelho, valorizando o seu património histórico e cultural, tornando-o uma referência no arco ribeirinho.


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