Escola Andr茅 Soares
Amores na Hist贸ria 9潞 G
Semana dos Afetos Disciplina de Hist贸ria
D. Pedro e Inês de Castro
Uma das mais belas histórias de amor de sempre foi a trágica paixão entre D. Pedro I e Inês de Castro, que nos continua a comover pela sua força, intemporalidade e por todos os sentimentos envolvidos:
intriga,
ódio,
inveja,
conflito
de
interesses, amor. Dois corações que descansam lado a lado, viveram em plena luta pelo seu amor e agora descansam em paz, pois a paixão pode vencer a morte. Quando o príncipe tinha entre os dezanove e os vinte anos, o seu pai enviou mensageiros ao reino
vizinho
de
Castela,
pedindo
a
mão
de
Constança Manuel. O pedido foi aceite e, em 1340, organizaram-se grandes cortejos para a sua chegada a cavalo, rodeada de pajens, aias, parentes e criados.
Nessa comitiva de boas-vindas, D. Pedro viu pela primeira vez D. Inês de Castro, uma das aias de Constança, por quem se apaixonou loucamente. Apesar disso, D. Pedro casou-se em Agosto, na Sé de Lisboa, com Constança Manuel, de quem teve mais tarde três filhos.
Mesmo assim, D. Pedro continuava a encontrarse com Inês de Castro, passado um tempo isto chegou aos ouvidos do rei e da rainha que, furiosos, fecharam Inês no Convento de Santa Clara, em Coimbra. Depois de sair do exílio, Inês foi circulando
de castelo em castelo e mais tarde instalou-se definitivamente num pavilhão de caça, na atual Quinta das Lágrimas, mandado construir pela avó de D. Pedro, a Rainha Santa Isabel. Lá tiveram quatro filhos. Entretanto, em 1345, D. Constança Manuel morreu ao dar à luz o 3º filho, Fernando. Deixou, assim, D. Pedro viúvo e livre para Inês. Este passou a visitar e a conviver mais com a sua amada. Esta situação não agradou nada ao rei, pois os membros da corte inventavam calúnias, mentiras e acusações a respeito de Inês e da sua família. D. Afonso IV viase no meio de dois problemas: D. Pedro tinha um herdeiro ao trono, D. Fernando, filho de Constança e três filhos bastardos de Inês. Isto fazia o rei pensar que os filhos bastardos quisessem subir ao trono e que para isso assassinariam
Fernando.
Os
irmãos
Castro,
pressionavam D. Pedro a tomar o trono de Castela, o que poderia levar Portugal a entrar nas lutas dinásticas de Castela.
O rei decidiu, então, reunir-se com os nobres senhores Diogo Lopes Pacheco, Pêro Coelho e Álvaro Gonçalves,
no
Castelo
Montemor-o-Velho.
Resolveram que a única solução para acabar com o Romance de D. Pedro e D. Inês de Castro, era matar a nobre galega. Em Janeiro de 1355, D. Afonso IV e os três fidalgos, aproveitaram a ausência de D. Pedro, que havia partido para uma caçada e
foram até ao
pavilhão de caça, onde encontraram Inês sozinha junto a uma fonte. Esta ao perceber o que sucedia, implorou para que não a matassem, que se lembrassem dos seus filhos, da tristeza de D. Pedro, chorou... As suas lágrimas e súplicas, apenas comoveram o Rei que se retirou, deixando Pêro, Diogo e Álvaro sozinhos com Inês. Os três fidalgos não tiveram dó nem piedade, apunhalando Inês de Castro a sangue frio. Quando D. Pedro soube da terrível tragédia, cheio de dor e angústia, declarou guerra ao pai. Assaltou castelos, matou todos os que passavam à sua frente... Ao fim de alguns meses, o país não
aguentava mais e, após negociações, assinou-se a paz. Dois anos mais tarde, D. Pedro I mandou desenterrar Inês de Castro, sentou-a no trono e, perante todo o povo português, corou-a Rainha de Portugal e obrigou todos os nobres presentes na coroação, a beijar a mão da sua amada. Mais tarde, mandou construir um túmulo para Inês e outro para si, encontrando-se os dois no Mosteiro de Alcobaça, virados um para o outro.
Diogo 9ºG
Shah e Mumtaz, uma história de amor
Era uma vez um príncipe chamado Kurram que se enamorou por uma princesa aos 15 anos de idade. Reza a história que se cruzaram acidentalmente, mas seus destinos ficaram unidos para todo o sempre. Após uma espera de 5 anos, durante os quais não se puderam ver uma única vez, a cerimónia do casamento teve lugar do ano de 1612, na qual o imperador a rebaptizou de Mumtaz Mahal ou "A eleita do palácio". O Príncipe foi coroado em 1628 com o nome Shah Jahan, "O Rei do Mundo" e governou em paz.
Ao dar à luz o 14º filho de Shah Jahan, morreu aos 39 anos em 1631. O Imperador ficou tremendamente desgostoso e inconsolável e, segundo crónicas posteriores, toda a corte chorou a morte da rainha durante 2 anos. Durante esse período, não houve música, festas ou celebrações de espécie alguma em todo o reino. Shah Jahan ordenou então que fosse construído um monumento sem igual, para que o mundo jamais pudesse esquecer. Não se sabe ao certo quem foi o arquiteto, mas reuniram-se em Agra as maiores riquezas do mundo. Surge assim o Taj Mahal. O seu nome é uma variação curta de Mumtaz Mahal. O nome da mulher cuja memória preserva. O nome "Taj" é de origem Persa, que significa Coroa, "Mahal" é arábico e significa lugar. Diz-se que o imperador Shah Jahan queria construir também o seu próprio mausoléu. Este seria do outro lado do rio. Muito mais deslumbrante, muito mais caro, todo em mármore preto, que seria posteriormente unido com o Taj Mahal através de uma ponte de ouro. Tal
empreendimento nunca chegou a ser levado a cabo. Após perder o poder, o imperador foi encarcerado no seu palácio e, a partir dos seus alojamentos, contemplou a sua grande obra até à morte. O Taj Mahal foi, por fim, o refúgio eterno de Shah Jahan e Mumtaz Mahal. Posteriormente, o imperador foi sepultado ao lado da sua esposa, sendo esta a única quebra na perfeita simetria de todo o complexo do Taj Mahal. Após visitantes
quase
quatro
continuam
a
séculos, reter
a
milhões sua
de
aura
romântica... O Taj Mahal será para todo o sempre uma lágrima solitária no tempo.
Pedro Miguel Gonçalves Peixoto
D. Pedro e Inês de Castro
D. Pedro nasceu a 8 de Abril de 1320 e, desde muito cedo os seus pais, El Rei D. Afonso IV e D. Beatriz, tentaram arranjar-lhe esposa. Uma das suas primeiras tentativas foi D. Branca de Castela que, com 14 anos se revelou muito doente e por isso, D. Pedro não quis casar-se com ela.
Mais tarde, quando o príncipe tinha entre os dezanove e os vinte anos, o seu pai enviou
mensageiros ao reino vizinho de Castela, pedindo a mão de Constança Manuel. O pedido foi aceite e, em 1340, organizaram-se grandes cortejos para a sua chegada a cavalo, rodeada de pajens, aias, parentes e criados. Nessa comitiva de boas-vindas, D. Pedro viu pela primeira vez D. Inês de Castro, uma das aias de Constança, por quem se apaixonou loucamente. Apesar disso, D. Pedro casou-se em Agosto, na Sé de Lisboa, com Constança Manuel, de quem teve mais tarde três filhos: Luís de Portugal (1340); Portugal
Maria, princesa de
(1342-1367) e Fernando, Rei de Portugal
(1345-1383) Mesmo assim, D. Pedro continuava a encontrarse com Inês de Castro, iniciando-se um grande romance, tema de conversa dos membros da corte e do povo. Estas coscuvilhices chegaram aos ouvidos do rei e da rainha que, furiosos, fecharam Inês no Convento de Santa Clara, em Coimbra. D. Pedro não a podia visitar, mas continuava a contatar a sua amada
rondando
os
muros
do
Convento
e enviando cartas. Estas eram levadas e trazidas secretamente em barquinhos de madeira através de um riacho. Depois de sair do exílio, Inês foi circulando de castelo em castelo e mais tarde instalou-se definitivamente num pavilhão de caça, na actual Quinta das Lágrimas, mandado construir pela avó de D. Pedro, a Rainha Santa Isabel. Lá tiveram quatro filhos: Afonso de Portugal (assassinado em criança): Beatriz, princesa de Portugal (1347-1381); João, príncipe de Portugal (1349-1387); Dinis, Infante de Portugal (1354-1397). Entretanto, em 1345, D. Constança Manuel morreu ao dar à luz o 3º filho, Fernando. Deixou, assim, D. Pedro viúvo e livre para Inês. Este passou a visitar e a conviver mais com a sua amada. Esta situação não agradou nada ao rei, pois os membros da corte inventavam calúnias, mentiras e acusações a respeito de Inês e da sua família. D. Afonso IV viase no meio de dois problemas: D. Pedro tinha um herdeiro ao trono, D. Fernando, filho de Constança e três filhos bastardos de Inês. Isto fazia o rei pensar que os filhos bastardos
quisessem
subir
ao
trono
e
que
para
isso
assassinariam Fernando. Os irmãos Castro pressionavam D. Pedro a tomar o trono de Castela, o que poderia levar Portugal a entrar nas lutas dinásticas de Castela. O rei decidiu, então, reunir-se com os nobres senhores Diogo Lopes Pacheco, Pêro Coelho e Álvaro Gonçalves,
no
Castelo
Montemor-o-Velho.
Resolveram que a única solução para acabar com o Romance de D. Pedro e D. Inês de Castro, era matar a nobre galega.
Em janeiro de 1355, D. Afonso IV e os três fidalgos, aproveitaram a ausência de D. Pedro, que havia partido para uma caçada e
foram até ao
pavilhão de caça, onde encontraram Inês sozinha junto a uma fonte. Esta ao perceber o que sucedia, implorou
para
que
não
a
matassem,
que
se
lembrassem dos seus filhos, da tristeza de D. Pedro, chorou... As suas lágrimas e súplicas,
apenas
comoveram o Rei que se retirou, deixando Pêro, Diogo e Álvaro sozinhos com Inês. Os três fidalgos não tiveram dó nem piedade, apunhalando Inês de Castro a sangue frio. Apesar da sua morte, nenhum dos problemas que pairavam na cabeça de D. Afonso IV se resolveu. Quando D. Pedro soube da terrível tragédia, cheio de dor e angústia, declarou guerra ao pai. Assaltou castelos, matou todos os que passavam à sua frente... Ao fim de alguns meses, o país não aguentava mais e, após negociações, assinou-se a paz. Porém, depois da morte de D. Afonso IV, em 1357, D. Pedro subiu ao trono e mandou procurar os assassinos de Inês. Diogo Lopes Pacheco conseguiu fugir
para
França,
mas
Pêro
e
Álvaro
foram
executados. Retiraram-lhes os corações (um pelo
peito e outro pelas costas) e queimaram os seus corpos, enquanto D. Pedro I se banqueteava. Dois anos mais tarde, D. Pedro I mandou desenterrar Inês de Castro, sentou-a no trono e, perante todo o povo português, corou-a Rainha de Portugal e obrigou todos os nobres presentes na coroação, a beijar a mão da sua amada. Mais tarde, mandou construir um túmulo para Inês e outro para si, encontrando-se os dois no Mosteiro de Alcobaça, virados um para o outro.
Sara Barbosa