Agrupamento de Escolas AndrĂŠ Soares
Trabalho realizado pela turma do
8Âş. C na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento
Atividade: “Conta-me como foi “ ● Como é agora para ti estar na escola ou na biblioteca? É uma maneira de aprender completamente diferente, mas penso que me estou a adaptar bem! Consigo organizar-me melhor, e tenho mais ajuda da parte dos meus pais quando preciso. ● O trabalho que tens é suficiente? Sim, acho que tenho trabalho suficiente e acho que na minha turma nos estamos a organizar muito bem. ● O que fazes para estares com os colegas e te divertires? Para eu poder falar com os meus colegas normalmente ligamos uns aos outros para mantermos contacto. Para eu me divertir costumo fazer exercício todos os dias, ver filmes ouvir música, tocar o meu instrumento e ler! ● Do que tens mais (ou menos) saudades? Tenho saudades dos meus colegas e de estar com os professores pessoalmente de fazer as atividades da biblioteca, e dos intervalos. O que menos tenho saudades é ter de acordar muito cedo para ir para as aulas. Angélica
Ao começo achei que seria fantástico. Podermos ter aulas em casa, através de videoconferências ou meets. Uma semana depois continuava a gostar da experiência, estudava, tinha algumas aulas por videoconferência, via televisão e divertia-me. Três semanas depois, já estava cansada de ver sempre as mesmas caras, os mesmos lugares e já estava com muita vontade de sair de casa. Um mês e duas semanas depois sempre dentro de casa, na minha cabeça já era demasiado tempo. Começava a sentir saudades da escola, da rotina, das viagens de carro até à escola, de preparar a mochila para o dia seguinte, da felicidade que era ver as minhas amigas à porta da sala de aula antes do toque. Sentia falta também dos intervalos passados com as minhas amigas, das brincadeiras e das voltas à escola. Mas para esquecer as saudades, ocupo-me, por exemplo, a fazer os trabalhos propostos pelos professores, ou a rever alguma matéria que tenha ficado para trás e que não tenha entendido tão bem. Claro que ainda me sobra tempo e, para além de dormir e comer, aproveito para relaxar, ver um filme ou um episódio de uma série na Netflix ou para falar com os meus amigos para matar algumas saudades. Quando tudo isto passar, tenho a certeza que vou dar muito mais valor à escola, ao facto de puder estar numa sala de aula, com um/a professor/a à dar matéria e sempre à minha disposição, para se eu tiver alguma dúvida ele/a me esclarecer; à biblioteca, onde em vez de gastar dinheiro a comprar um livro, posso simplesmente requisitálo; ao recreio que é onde estou com os meus amigos, onde nos divertimos e convivemos; à cantina, onde tenho sempre uma refeição à minha espera, em vez de ir a casa e almoçar a correr; à papelaria/reprografia onde quando me esqueço, por exemplo, de uma cartolina, posso comprar.
Com o estado de emergĂŞncia, devido Ă Covid-19, estou a aprender a dar mais valor do que dava, aquilo que tenho e aos meus dias na escola.
Quando comecei a ouvir falar sobre o vírus covid-19, nunca pensei que chegássemos ao ponto de ficar tanto tempo isolados sem contacto com ninguém. A partir do momento que as escolas fecharam fiquei toda feliz, mas logo de seguida comecei a ver que a realidade era bem mais grave do que aquilo que pensava, pois comecei a ficar com medo que alguém da minha família e amigos, especialmente os meus avos pois são um grupo de grande risco, apanhassem este vírus. Isto de ter de ficar em casa sem poder sair para estar com a família e os amigos fez-me até sentir saudades da escola. Já para não falar que estamos a perder alguma parte da nossa adolescência. Para mim as semanas começaram a parecer meses, mas ao mesmo tempo também parece que nunca mais passava, pois a ansiedade que o confinamento passe é muita. Se por um lado criticavam os jovens por passar demasiado tempo nas redes sociais, agora é a única fonte de convívio. Agora começo a perceber que é muito melhor estar pessoalmente com as pessoas do que falar por mensagens. Quando comecei a ouvir falar em ter aulas em casa e o modo como iam decorrer, começou-me a ficar com algum medo pois tinhas muitas dúvidas e receios de não conseguir corresponder com o solicitado. A minha experiência com este sistema de ensino, tem sido por um lado boa e por outra má. A boa é que eu como nunca tive aulas de TIC, não sabia usar muito bem o computador. Assim com as aulas virtuais, tenho aprendido mais a mexe no Word emails e outros programas de acesso às aulas. Ou seja, tenho aprendido a desenrascar-me melhor. Com este sistema, ao fazer os trabalhos propostos pelos professores em casa se tivermos dúvidas podemos sempre tirá-las na plataforma diretamente com os professores ou pesquisar no Google, mas aqui temos de ter muito cuidado pois nem toda a informação é correta e fidedigna. A experiencia má é que deixamos de ter contacto físico com as pessoas e eu pessoalmente gosto mais das aulas presencias pis aprendo mais
e consigo organizar melhor o meu tempo e tarefas. Gosto mais das aulas de educação física na escola do que em casa, pois em casa sozinha desmotivo-me mais e na escola temos mais equipamentos, espaço, motivação e diversão. Nos intervalos convivemos com amigos, trocamos ideias e falamos de coisas um pouco parvas mas faz parte da nossa idade e serve também para espairecer a cabeça para a próxima aula. Tenho muitas saudades dos convívios com a família até porque fiz anos e não pude fazer fasta nem com a família nem com os amigos. Tenho saudades de fazer caminhadas com a minha mãe, andar de skate, jogar futebol, ir ao cinema, comer fora e de simplesmente passear. O que eu mais espero para este verão é que tudo passe e poder dar uns saltinhos a praia, piscina, rios, fazer uns piqueniques com a família e sair com os meus amigos.
Para mim estar na escola é bom pois podemos aprender e estar com nossos conhecidos. Eu pessoalmente prefiro estar na escola presencialmente a estar nesta mesma por computador estando este sempre a encravar ou eu a ficar sem internet no plafom. Na biblioteca nem tanto pois esta costuma estar sempre cheia de gente e barulhenta não podendo assim ser um local de leitura e de silêncio. Mesmo assim gosto de poder ter um local de trabalho em grupo na escola não tendo possibilidades para albergar os meus colegas em minha casa. Na questão dos trabalhos, acho que chegam perfeitamente, mas que em alguns o prazo deveria ser alongado pois ás vezes passo horas em frente ao ecrã sendo isto frustrante Para me divertir eu costumo conversar descontraidamente, jogar á bola ou falar com os meus amigos mais íntimos sobre factos e temas interessantes e dar caminhadas (á) volta/pela escola. Eu tenho mais saudades da convivência com os meus colegas, pois tenho aversão a falar com pessoas através do telemóvel e de câmaras e também não havendo possibilidade de nós falarmos de outra maneira. Porem não tenho saudades da rotina diária apesar de esta ser melhor que acordar com os meus irmãos aos gritos por uma coisa insignificante. Também não sinto saudades da correria para acabar por chegar tarde às aulas, de ter de correr para a outra sala no intervalo de cinco minutos, entre outras … Eu gosto também de conviver pós aula com alguns professores
Estar na escola neste clima diferente do que aquele a que eu estou acostumada, tem sido, para mim, uma experiência nova e desafiadora. Eu estou a conseguir acompanhar e a realizar todas as tarefas propostas pelos professores, dentro do prazo previsto e penso que bem executadas. Estou a disfrutar desta experiência, pois gosto de me superar a mim própria e também de experimentar coisas novas. Embora não esteja fisicamente na biblioteca, neste tempo de quarentena tenho mais tempo para ler, às vezes sozinha, outras vezes em família. Aliás, sinto que tenho mais tempo livre do que num ano letivo normal,
apesar
dos
trabalhos
propostos
pelas
duas
escolas
diferentes, uma vez que a nossa turma é do articulado de música. Gerir o tempo e trabalhar autonomamente acresce a nossa responsabilidade. Há dias mais cansativos do que outros, mas acho que a quantidade de trabalhos que nos estão a propor é bastante equilibrada e suportável. Noto que existe preocupação por parte dos professores da Escola André Soares em não nos sobrecarregar com tarefas para fazer. Para colmatar saudades dos meus amigos faço videochamadas e envio mensagens. Conversamos e até fazemos alguns trabalhos juntos, para discutir ideias e esclarecermos dúvidas uns com os outros. No fundo, queremos encurtar o distanciamento social e procuramos, desta forma, fazer coisas úteis ou divertimo-nos. Este tipo de contactos trazem-nos alegria e unem-nos. Eu tenho muitas saudades de poder andar lá fora livremente com a minha família, sem ter que estar preocupada com as luvas, as mãos nos bolsos, o cabelo preso… e também de estar com a minha família inteira em grandes almoços, todos a conversar, a rir, e também de lhes dar um abraço bem apertadinho.
Não tenho saudades dos dias que acordava às 7:30h da manhã, saía às 8:00h da noite da escola e depois deitava-me tarde, porque ainda tinha que fazer os trabalhos de casa. Ficava exausta! Apesar de tudo, eu quero que esta pandemia chegue ao fim, pois conheço muita gente que está a passar por momentos muito desfavoráveis. Também está a tornar-se cada vez mais difícil ficarmos em casa trancados, com dias em que o sol brilha e se põe cada vez mais tarde.
· Como é agora para ti estar na escola ou na biblioteca? Para mim agora estar na escola é quase como não estar nesta mesma, pois estou sempre rodeado com os meus irmãos ou os meus pais. · O trabalho que tens para fazer é suficiente? Eu acho que os trabalhos chegam perfeitamente, mas que em alguns o prazo deveria ser alongado pois às vezes passo horas em frente ao ecrã sendo isto frustrante e prejudicial para o meu estado de concentração. · O que fazes para estar com os colegas e te divertires? Neste momento não vejo nem contacto com os meus colegas e para me divertir ou passar o tempo costumo ler, ver televisão ou jogar jogos de tabuleiro. · Do que tens mais (ou menos) saudades? Para mim estar na escola é muito agradável pois podemos aprender e estar com os nossos conhecidos. Eu pessoalmente prefiro estar na escola de forma presencial a estar nesta mesma por computador, uma vez que se verifica que este está sempre a encravar ou então fico sem internet no plafond. Não gosto tanto de estar na biblioteca, pois esta costuma estar sempre cheia de gente barulhenta não podendo assim ser um local de leitura e de silêncio. Mesmo assim gosto de poder ter um local de trabalho em grupo na escola não tendo possibilidades para levar os meus colegas em minha casa aquando um destes trabalhos. Para me divertir eu costumo conversar descontraidamente, jogar á bola ou falar com os meus amigos mais íntimos sobre factos e temas interessantes e dar caminhadas (á) volta/pela escola. Agora em casa só costumo ler, e jogar alguns jogos de tabuleiro. Eu tenho mais saudades da convivência com os meus colegas, pois tenho aversão a falar com pessoas através do telemóvel e de câmaras,
também não havendo possibilidade de nós falarmos de outra maneira. Eu gosto também de conviver pós aula com alguns professores. Porém não tenho saudades da rotina diária apesar de esta ser melhor que acordar com os meus irmãos aos gritos por uma coisa ou por outra.
CONTA-ME COMO FOI Para mim, ter aulas à distância é uma forma diferente de aprender, pois estamos todos separados. Às vezes, é um pouco difícil estar nas aulas porque, quando fala mais que aluno ao mesmo tempo, não se entende o que dizem e, também, quando a internet falha ficamos sem assistir a partes da aula. O tempo de estudo parece que demora imenso. Faz-me falta a presença dos professores e dos colegas para tirar as dúvidas no momento. Nas aulas presenciais aprendemos com mais facilidade, pois interagimos e comunicamos mais uns com os outros. Ter um horário ajuda-me a organizar o tempo, a manter a rotina de estudo, a ocupar o tempo de forma proveitosa. Mantenho outras rotinas que já tinha antes da quarentena e iniciei novas atividades. Os chefes do agrupamento de escuteiros a que pertenço têm proposto desafios escutistas, semanalmente; faço, com os meus pais, pequenas caminhadas higiénicas; com um grupo de amigos, online, pratico diariamente exercício físico. Com o E@D tenho desenvolvido as minhas capacidades ao nível das tecnologias. São-me pedidos trabalhos que exigem que utilize programas que nunca tinha utilizado. Aprendo muito sobre os computadores e suas potencialidades, o que me agrada. Nestes tempos, o que sinto mesmo falta é do convívio com os meus amigos.
Apesar
de
comunicarmos
através
de
mensagens
e
videochamada, sinto falta da sua presença física; conversar cara a cara.
Ninguém imaginava que nos encontrássemos nesta situação. Eu ao início gostei da ideia de uma coisa diferente e de estar em quarentena sem poder sair de casa, agora não tenho a mesma opinião, gostava de poder sair de casa e ter as aulas na escola, não por videoconferências. A sensação não é má de todo, mas já estava habituado a uma certa rotina do dia a dia e esta mudança confunde me um bocado com os meus afazeres. Embora tenha mantido o contacto com alguns, sinto falta dos meus amigos, sinto falta de jogar futebol, sinto falta de sair de casa. Para conseguir substituir as coisas que fazia com os meus amigos quando nos víamos, tenho combinado chamadas com eles. Também jogamos jogos online juntos. O trabalho que temos recebido é mais que suficiente, eu acho que estamos um bocado carregados de trabalho, mas também acho que há gente que não gosta de o dizer e que sente o mesmo. Sei que tenho de me adaptar, mas recebo muitos emails e no meio de tudo acabo por me esquecer das coisas. O futebol está quase a voltar e isso é muito bom porque quase não tenho com que me entreter fechado em casa. Fiquei triste porque não sei se vai acontecer a deslocação à Roménia do projeto “Erasmus +” à qual eu me ia candidatar com um amigo. Ia ser a minha primeira vez a andar de avião e vou ter de esperar ainda mais se é que vai acontecer. Também não gostei de saber que provavelmente não vai haver o passeio de moral que todos nós esperávamos com muita ansiedade. O mais importante salientar aqui é que chego a sentir saudades de ir para a escola todos os dias e de ter uma rotina. Estou contente porque ao que parece aos poucos isto vai passando e se calhar em junho já podemos andar mais à vontade.
Manuel Almeida
Conta-me como foi Olá eu sou o António Gabriel Nunes Martins. Para mim estar agora na escola é bastante diferente do que eu estava abituado, porque já não estamos com os nossos amigos, colegas e professores cara a cara, e a forma de ensinar é um bocado diferente, mas consegue-se captar a matéria. O trabalho que os professores nos dão nem são muitos nem poucos, acho que são os sufecientes. Para estar com os meus amigos normalmente costuma-mos fazer videochamadas e ficamos a conversar sobre diversos assuntos, mas também jogamos videojogos em conjunto pelo telemovel ou pela playstation. O que eu tenho mais saudades é de estar com os meus amigos e de fazer as nossas cenas, de jogar football com eles e de fazer as nossas palhaçadas. Também tenho muitas saudades dos treinos, dos jogos de rugby e dos meus colegas de equipa e treinadores. O que eu tenho menos saudades é de estar dentro de casa : ). Quando a quarentena acabar as primeiras coisas que eu vou fazer vão ser jogar rugby e ir com os meus amigos ao cinema ou comer um gelado. Adeus
Conta-me como foi... Estes tempos de quarentena não são fáceis para as pessoas em geral, nem para os alunos e professores em particular. Como aluna, vou aqui escrever o que eu acho sobre isto tudo o que se está a passar. Estou em confinamento desde o dia 14 de março. Os primeiros dias até que foram “divertidos” pois estive em casa a ver televisão (que eu adoro), ler, fazer desenhos e muitas outras coisas. No que diz respeito à televisão, consegui dar um grande avanço nas séries que tinha já na minha “shortlist”. Então quando apareceu a Netflix cá em casa… (não me quero alongar neste tema) Quando no dia 20 de abril começaram a vir trabalhos da escola para eu fazer, fiquei entusiasmada. Já tinha finalmente algo mais para me ocupar, pois já estava a ficar farta da mesma rotina de sempre. E os meus pais também. Os trabalhos que os professores enviaram até agora são suficientes, ou seja, estão no limite, nem muitos nem poucos. Para me divertir e estar em contacto com os meus amigos faço videochamadas de grupo, “projetos de quarentena”, ir a casa da minha melhor amiga e fazer uma surpresa ao entregar-lhe um desenho que eu lhe fiz e que era só para ela o receber quando as aulas começassem novamente. Claro que não estive em contacto com ela. Passei o desenho por debaixo da porta de vidro da entrada do prédio. São estas pequenas coisas que fazem o meu confinamento ficar menos aborrecido. Outros aspetos que o confinamento me trouxe de novo foram: comecei a cozinhar sozinha alguns docinhos, estar mais tempo com a minha família, passar muito tempo na tecnologia, como por exemplo computadores e claro ter aulas pela televisão. A telescola por enquanto, na maioria das disciplinas, só têm matéria de 7º ano. Como tenho estado com a minha família em casa, sem sair, tivemos de
arranjar
um
esquema
de
limpezas
devido
às
regras
de
confinamento. Por isso, todos os sábados de manhã, limpamos a casa de uma ponta à outra. Dá muito trabalho. Como estou em casa, não posso ir à natação, logo tenho de ter uma atividade física durante 0,5 – 1 hora para me manter em forma e não virar um porco assado no espeto, por isso todos os dias danço e crio coreografias. Isto pode parecer estranho, mas eu prefiro estudar em casa do que se estivesse na escola. Porquê? Porque eu na escola sinto que me distraio mais facilmente com a minha turma toda junta. Aqui em casa eu estou em silêncio no meu quarto, a fazer as tarefas que os professores indicam e fico atenta nas videochamadas, pois a minha turma está com os microfones desligados. Não quero com isto ofender a escola, professores e colegas, com a minha opinião, pois eu sinto saudades de estar com os meus professores e amigos. Se a escola não existisse eu não teria conhecido pessoas que foram ótimas e horríveis comigo, mas sem isso nunca teria aprendido a lidar com situações mais complicadas. Espero que quando tudo voltar ao normal, possa abraçar todos os meus amigos(as) e voltar às minhas rotinas normais de acordar às 7:00 horas da manhã e ir para casa no final de todas as aulas e ficar cansada e com desejo de dormir uma boa noite na minha cama.
Conta- me como foi
A pandemia de COVID-19 começou a 1 de Dezembro de 2019, mas só foi reportada a 31 de dezembro do mesmo ano. Chegou a Portugal em março de 2020 e o presidente da república anunciou o estado de emergência a 18 de março. Mesmo em quarentena, a escola está a decorrer nas possíveis condições, ou seja, dando aulas por videoconferência e mandando trabalhos. E, sinceramente, até gosto deste método. Um método simples e rápido para aceder ao conhecimento, em que podemos conversar e tirar dúvidas como se estivéssemos numa aula. Claro que não é exatamente o mesmo...pois estamos separados por um ecrã. Pode haver vários problemas no que diz respeito á internet e aos desconhecimentos da tecnologia, mas com a ajuda dos professores, colegas e pais conseguiremos superar essas dificuldades. Mesmo com os trabalhos e as aulas, ainda sobra tempo para nós mesmos. O problema é que é difícil decidir o que queremos fazer quando estamos sempre no mesmo espaço e com as mesmas pessoas. Parece que tudo se torna uma rotina chata e viciosa de ficar aborrecida e sem fazer nada. Mas uma coisa que eu aprendi nestes tempos, é que uma pequena atividade pode levantar a tensão e animar mais o dia. Experimentar coisas diferentes é a chave: cozinhar uma coisa diferente, aprender uma língua diferente ou até começar um novo hobby. Assim já não vai parecer tanto uma rotina.
Manter
o
contacto com os amigos e família também é importante, e, certamente tenho muitas saudades de estar presente com eles. Então mandar uma mensagem para as pessoas importantes para mim está sempre na minha lista de afazeres. Ajuda-me sempre a acalmar e por a cabeça noutra coisa, para não falar que as conversas são sempre muito
engraçadas. Mesmo com alguma da minha família distante, tenho sempre os meus pais em casa. É agradável estar com os meus pais, provavelmente porque não me parece muito diferente do que fazia aos fins de semana. Acho que para algumas pessoas poderá ser cansativo estar com as mesmas pessoas durante muito tempo, mas no meu caso é bom. E ajuda-me a lembrar que não estou completamente sozinha. Mesmo estando no mesmo sítio acho que a minha casa é confortável e não me sinto cansada em vê-la. Às vezes passo minutos na janela do meu quarto a ver a rua e vejo algumas pessoas a passar e dá-me um sentimento nostálgico que faz lembrar dos dias normais. Mas o sentimento não é mau. Esse sentimento também me ajuda lembrar que não estou completamente sozinha. Na minha perspetiva, esta situação faz-me lembrar de um filme de ficção científica. Em que há uma enorme pandemia e toda a gente tenta sobreviver dentro das suas casas. E até parece um pouco engraçado se pensar bem no assunto. Claro que a situação não uma coisa que devemos encarar com ligeireza, mas também não é uma coisa em que devemos ficar nervosos ao ponto de perdermos a cabeça. Acho que daqui a um ano ou dois iremos olhar esta pandemia e tirar alguma lição dela, e isso depende de cada um de nós.
Eduarda Vieira de Pinho
Para mim acho que o ensino à distância é complicado, pois acho que as aulas não são tao produtivas à distância devido a que não temos muita capacidade de trocar ideias com o professor e alunos. Acho que à distância também é mais difícil compreender a matéria pois não temos muitos métodos possíveis como, experiências laboratoriais e trabalhos em grupo. Mas temos que fazer os possíveis para que consigamos aprender a matéria da mesma maneira. A concentração nas aulas à distância também é diferente, mas isso cada aluno é que tem de saber gerir, apesar de ser difícil. A compreensão da matéria também por vezes é difícil devido ao som e à internet. Os trabalhos propostos pelos professores são fáceis de resolver, apesar de por vezes serem muitos. Apesar de tudo o ensino à distância se for levado com calma e responsabilidade é fácil de ser realizado, nestes tempos é importante sabermos lidar com a distância pois teremos mais semanas com este tipo de ensino. Acho que todos nós nos conseguimos habituar. O ensino a distância é importante para que acabemos o ano com sucesso. Acho que as aulas de educação física são mais difíceis porque não temos o mesmo espaço que na escola e o mesmo material, também é mais difícil pois não temos as mesmas orientações do professor As aulas de música são complicadas porque para aprendermos a matéria por vezes temos de decorrer a instrumentos e outros métodos. O que eu tenho mais saudades é de ir às aulas na escola e de poder em vês de fazer os trabalhos sozinha de os fazer nos grupos das salas de aula. Também de sair para os intervalos e poder andar lá fora, de podermos ter aulas de educação física no exterior e não por um computador.
Também de fazer trabalhos em grupos. Acho que as avaliações também são diferentes pois não temos os mesmos métodos como testes e o comportamento na sala de aula, mas isso não significa que não seja possível avaliar, temos trabalhos de todas as disciplinas e a participação nas aulas por videoconferência também são um método de avaliação tal como a presença nas aulas. No final de tudo temos de nos habituar a estes meses com aulas à distância e ao distanciamento social, temos de ser responsáveis e cumprir as regras da quarentena para que tudo fique bem.
Francisca Gomes
Conta-me como foi Vivemos tempos muito difíceis e desde o dia 13 de março que estou em casa com a minha mãe, mas o meu pai tem de sair para ir trabalhar. O meu dia a dia é muito comum. Acordo, tomo banho, preparo-me para as aulas. Alguns dias, quando posso, tomo o pequeno almoço antes das aulas, mas quando não posso tomo depois da primeira aula do dia. Nada é como antes. Em vez de me preparar para sair de casa, preparo-me para me sentar em frente de uma secretária para assistir às aulas. Algumas vezes entre as aulas costumo fazer as tarefas escolares. Depois, vou almoçar e deparo-me com o almoço pronto para comer. De tarde, costumo descansar um pouco e jogar no meu computador durante umas horas. Ao final da tarde, preparo o dia seguinte e tenho aulas do Conservatório. O dia termina a fazer algumas últimas tarefas e vou para a cama preparar-me para o dia seguinte. Gil
Conta-me como foi Como é agora para ti estar na escola ou na biblioteca? Penso que para mim estar na escola ou na biblioteca seria uma sensação boa, não só porque significaria que isto estaria mais normal mas também porque tenho saudades de lá estar. O trabalho que tens para fazer é suficiente? O trabalho que tenho é suficiente e às vezes é um bocado complicado de fazer pois tenho muitas atividades do conservatório. O que fazes para estar com os colegas e te divertires? Para me divertir com os meus colegas: ● jogo playstation com eles; ● faço videochamada; ● falo com eles por mensagem. Do que tens mais (menos) saudades? Aquilo de que tenho mais saudades é: ● sair de casa; ● estar com os meus colegas/amigos; ● aulas normais; ● treinar; ● educação física. Aquilo de que tenho menos saudades: ● comida da escola; ● acordar às 7:15; ● ter aulas até tarde.
Guilherme
Conta-me como foi… Com a propagação do novo vírus corona de modo pandémico, fomos obrigados a permanecer em casa, como medida de precaução, e com o intuito de reduzir ao máximo a possibilidade de contágio. As limitações alargadas ao movimento e aglomeração de pessoas, está a ter repercussões em todas as áreas de trabalho da sociedade. E esta situação estende-se a nível mundial. No que ao nosso país diz respeito, isto traduziu-se na não frequência letiva, acentuada redução da interação direta, limitações na prática de exercício físico, e no contacto com o meio ambiente. Com o objetivo de continuarmos a executar as tarefas letivas, a direção escolar decidiu utilizar as plataformas digitais de modo a que os alunos não percam informação relativamente ao ano letivo em que se encontram. Acerca da carga horária, os professores encontraram um equilíbrio, sendo possível a gestão do tempo para cada uma das disciplinas. Relativamente ao convívio com os colegas, existe a possibilidade de realizar videoconferências por intermédio do Zoom, Skype e Google Meet. Também
é
possível
o
encontro
com
amigos,
embora
indiretamente por intermédio dos jogos online. Um dos aspetos positivos do novo método de ensino é a menor possibilidade de distração, graças à presença apenas de modo indireto. Este afastamento reduz a possibilidade de discussão, entre os alunos, de assuntos que não dizem respeito à aula. Contudo, considero que consigo reter mais matéria e entender melhor os conteúdos estando na aula com o professor e os colegas. Perante esta nova situação, é possível a execução de novos hábitos, como por exemplo: a diversificação de temas da leitura,
realizar experiências culinária, jogos em família, entre outros, com o objetivo de evitar o aborrecimento e a rotina ineficaz. Um aspeto negativo pode ser constatado relativamente à não extensão das tecnologias de informação, com qualidade, a toda comunidade estudantil. Também pela negativa, o confinamento tem implicado uma limitação
da
prática
de
determinadas
atividades
desportivas,
nomeadamente os diversos desportos de grupo. Um dos aspetos de que tenho mais saudades é o convívio entre colegas, no âmbito do qual falamos sobre temas diversos, em função dos gostos de cada um. Sinto falta das piadas e anedotas contadas ao jeito de cada um. E também das caminhadas ao ar livre. Nestes tempos de confinamento devemos aprender a saber definir, com mais clareza, o que decidimos fazer ao longo de cada dia. A propósito, que bem me sabia estar na escola!
João Dinis
Conta-me como foi: Agora, não podemos falar de estar na escola ou na biblioteca. Só podemos falar de estar em aula; e com um novo conceito de aula. Agora, estar na aula não é estar numa sala chamada sala de aula, com os nossos colegas ao nosso lado, todos sentada à secretária, a olhar para o quadro e para o professor e a escrever no caderno. Agora, estar em aula, é só estar, de alguma maneira, em contacto com o professor. Agora a nossa aula sala de aula é online, em dois suportes da Google, o Google Classroom para trabalhos e o Google Meet para falar com o professor. Agora, com este sistema de ensino, nós os alunos, temos de ser mais independentes e mais responsáveis. Na opinião é muito difícil uma biblioteca se modernizar em relação a esta nova situação de distanciamento social e, a da nossa escola, não conseguiu. O site da biblioteca não está fácil de ler e perceber. Quando se vai a “leitura autónoma”, reencaminha-nos para outros sites, nenhum deles fácil de aceder sem complicações. Na escola, a biblioteca tinha muitos desafios e, eu esperava que os tornassem digitais e fáceis de aceder, mas não os encontrei no site. Para me divertir com os meus amigos não tenho feito muita coisa, mas, às vezes, falamos por mensagem, por fotos e vídeos, por chamada de voz ou por videochamada. Existem, também, alguns jogos que se conseguem jogar à distância, como na aplicação snapchat. Neste momento, as redes sociais estão a ajudar muito. Antes do isolamento social, o tempo que passava nas redes sociais a falar com os meus amigos, era muito; agora, é pouco. Não é fácil de lidar com esta situação. Às vezes apetece desligar o mundo, e agora isso parece tão fácil quanto desligar o telemóvel e o computador, por isso, é preciso ter muita força de vontade. Eu, antes desta situação, sempre imaginei como seria ter aulas em casa, e queria experimentar. No início até gostei, o horário é
muito mais flexível, temos menos horas de aula, podemos estar mais confortáveis durante as aulas e a fazer os trabalhos. A verdade é que também tem vertentes piores, como a maior dificuldade de tirar dúvidas com os professores, como as aulas por videoconferência ainda serem estranhas (muitas vezes os professores perguntam coisas aos alunos e a resposta demora muito tempo a chegar e, pelo menos no computador que uso, demora muito tempo a ligar o microfone, por isso, quando vou falar, já outro colega o fez), praticamente todo o trabalho é trabalho de casa, temos de mandar foto de todos os exercícios que fazemos (e é difícil se conseguir uma boa foto do trabalho, que se consiga ler facilmente). A coisa de que tenho mais saudades é da despreocupação, fazer coisas sem ter de pensar onde vou pôr as mãos, a que distância é que estou da pessoa ao lado e, como é óbvio, tenho muitas saudades de dar abraços e de estar com os meus amigos.
Leonor Rolo
Tell me how it was: Now, we can’t talk about being in school or being in the library. We can only talk about being in class, but with a new concept of class. Now, being in class is not being in a room called classroom, with our classmates by our side, everyone sitting at the desk, looking at the whiteboard and at the teacher and writing in our notebook. Now, being in class, is just being, somehow, in touch with the teacher. Now our classroom is online, in Google Classroom and in Google Meet. Now, with this education system, us the students, have to be more independent and more responsible than ever. In my opinion, it is very difficult to modernize a library in the face of this situation of social distancing and, the school library, couldn’t do it. Its site isn’t easy to read and understand. When I go to “leitura autónoma”, it guides me to other sites, none of them is easy to access without complications. In school, the library had many challenges and quizzes and I was expecting to find them, digitalised and easy to access, but I didn’t find them in the site. To have fun with my friends I haven’t done much, but, sometimes, we speak by messages, by photos and videos, by voice calls and by video calls. There are also some games that we can play with each other at a distance, like in the app snapchat. At the moment, social media are very important and are helping very much. Before the pandemic, the time that I spent in social media talking to my friends was too much; now, it’s too little. It’s not easy to deal with this situation. Sometimes, I just feel like shutting the world down, and now, that feels as easy as turning the mobile phone and the computer off, because of that, it’s necessary much will power. Me, before this situation, always imagine how would it be to have home schooling and actually wanted to try. In the beginning I liked it, the schedule is more flexible, we have less hours in class, we can be more comfortable during class and while doing the work. The
truth is that, it has it’s bads too, like taking doubts with the teacher being more difficult, like the videoconference with the teachers being a little strange (many times, the teachers asks questions to the students and the answer takes a really long time to arrive, and at least in the computer I use, it takes a really long time to turn on the microphone, because of that when I’m going to talk another classmate already answered), the major part of the work in homework, we have to send pictures of all the exercises we do on the notebook (and sometimes it’s difficult to get a good picture of the work, that other people can easily read). The thing that I miss more is the lack of concern that we had before, doing things without overthinking them, without having to care about where do I touch with my hands, about the distance between me and the person next to me. And, it obvious, I miss very much the hugs and just being, physically, with my friends. Leonor Rolo
A escola para mim, é um sítio onde aprendemos bastante, a ter mais educação e é um sítio onde conhecemos pessoas que podem ter impacto no nosso futuro. Eu acho que estas aulas online são boas por várias razões, e acho também que esta nova experiência de ter aulas longe é muito diferente do que o habitual, eu na minha opinião prefiro as aulas online pois não há tantas distrações e em casa é mais calmo que a escola. Para mim a biblioteca é um espaço calmo, eu não costumo ir muito lá, mas quando quero refletir sobre as coisas gosto de ir lá. Na minha opinião eu não gosto de estar na escola, mas gosto da escola, a turma é muito dividida apesar de eu me dar bem com todos mas é um meio para começar o meu futuro, e eu esforço-me sempre para tentar melhorar os meus defeitos, e a escola ajuda nisso. O trabalho que temos é suficiente, não poderia ser mais pois depois torna-se cansativo, mas também se fosse menos não teríamos muitas coisas da escola para nos manter ocupados. Eu na escola só dou a minha confiança a uma pessoa, não costumo andar com muitas pessoas, normalmente eu costumo dar voltas à escola e conversar. Fora da escola costumamos ir ao café e ficar no conservatório , e quando temos mais tempo livre, às vezes vamos à avenida. Normalmente ando com mais pessoas à hora do almoço, e ficamos a conversar no café e às vezes vamos para a entrada do Sardinha Biba para falarmos. Agora em casa eu tenho saudades de ir a restaurantes, e acho que falo pela turma a dizer que ficámos tristes por não irmos ao passeio de moral este ano. A turma esteve a falar desse passeio durante muito tempo, a fazer planos para a viagem e por causa do coronavírus já não vai ser possível. O que menos tenho saudades é a turma, mas às vezes dá-me vontade de estar na escola para conviver com eles. (Maria Luís)
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Conta-me como foi Ao princípio, toda esta situação foi muito difícil de assimilar. Foi assustador ver que do nada, uma pequena coisa, pode virar tudo do avesso. E foi isso que aconteceu. Em pouco mais de três meses o mundo estava perdido. As pessoas estavam assustadas, os hospitais estavam sobrelotados, os profissionais de saúde eram levados ao limite todos os dias e ninguém estava pronto para isso. Custou um pouco habituar-me à ideia de que a partir de agora tinha que ter muito cuidado com tudo que fazia, de que não podia ver os meus amigos, de que não podia abraçar os meus familiares, mas sabia que nesta altura todo o cuidado era pouco e que os esforços tinham que ser feitos. Desde o início, fomos alertados de que poderia vir a ser necessário recorrer ao ensino à distância, mas nenhum de nós sabia como iria funcionar, visto que, nunca tínhamos experienciado tal coisa. Quando soube que iríamos ter aulas online até fiquei um pouco nervosa, porque não sabia bem como ia ser a logística cá em casa, mas conseguimos resolver tudo. Até agora, acho que tem corrido tudo bem. Os professores têm nos dado todos os materiais e bases que precisámos e estão sempre muito disponíveis, quer para algum problema, ou alguma dúvida nos trabalhos que nos solicitam. Apesar de o ensino à distância ser muito bom e estar muito avançado agora, não é a mesma coisa que irmos à escola e ouvirmos um professor explicar-nos a matéria e desenvolvêla connosco, por isso, acho que agora depende muito de nós próprios, requer mais esforço e dedicação da nossa parte. Não me tenho sentido propriamente sobrecarregada com a quantidade de trabalhos, mas, por vezes, é um pouco difícil assimilar tudo e fazer tudo dentro dos prazos sem perder matéria e sem deixar nada para trás.
Acho que todas as aulas que tivemos por videoconferência correram muito bem, a qualidade era muito boa e deu para perceber muito bem os conteúdos que os professores lecionavam. Tenho muitas saudades dos meus amigos, da minha família e de muitas pessoas, mas é nestes casos que temos que aproveitar a tão aclamada tecnologia. Para matar as saudades tenho feito todos os dias videochamadas com a minha família e com os meus amigos. É uma boa maneira de falar com eles e de saber como está tudo! Tenho partilhado receitas com a minha prima e com os meus avós, tenho até feito alguns trabalhos acompanhados pelas minhas amigas, porque acho que é uma boa maneira de debatermos e compartilharmos ideias, já que trabalhámos muito bem juntas. Apesar de esta ser uma situação muito específica e peculiar há também que ver alguns aspetos positivos desta pandemia. Sinto que agora tenho mais tempo para mim própria, mais tempo para fazer coisas que gosto e que não podia fazer antes. Outra coisa muito boa que resultou desta situação é que agora passo muito mais tempo com os meus pais e com a minha irmã. Temos feito muitas mais coisas juntos, agora e que antes não era possível porque não havia tempo. Eu e a minha irmã temos brincado muito juntas e passado algum tempo no nosso jardim. Temos que ver também os aspetos positivos que isto trouxe ao nosso ambiente: uma grande melhoria na qualidade do ar, os canais de água de Veneza limpos, há também, uma grande diminuição da quantidade de resíduos poluentes libertados quer para a atmosfera quer para os oceanos e rios. Isto é algo que nos afeta a todos e que que está longe de terminar, portanto é importante que todos continuemos a esforçar-nos para que a situação vá melhorando. É muito importante que nos mantenhamos unidos e de cabeça erguida para que tudo passe depressa. Maria Miguel Vilaça Moura
Tell me how it was Doing school from home is a little bit challenging but if we organize ourselves we’re able to do everything calmly. I think the amount of work that is given to us is fair because, in my opinion, it corresponds to what we would have done at school. What I miss the most about school is being with my colleagues and being physically in a class with a teacher, but I keep contact with my friends and that makes it rather easier. While I have adapted quite well to online school, I have been struggling a little bit with filling my free time which often results in me lying down on a couch scrolling through social media or even repeating TV shows. Although is hard to fill my free time I found some hobbies like baking and reorganizing my room. Overall I think I’m adapting pretty well to homeschooling even though at the start I struggled a little bit.
Marta Flores
Conta-me como foi...
O momento pelo qual estamos a passar traz novos desafios, por vezes difíceis de ultrapassar, novos hábitos e novas rotinas. O fecho de todas as escolas de norte a sul do país e o abrandamento da economia trazem-nos um novo tipo de vida, isolados em casa sem sair à rua, à qual nos temos de habitar. As escolas podem ter fechado, mas o trabalho continua em casa, usando novos métodos de ensino e novas ferramentas. Com a escola fechada existem menos atividades propostas pela biblioteca escolar, mas em casa podemos continuar a leitura, lendo livros, artigos, revistas…. Estar na escola agora é trabalhar em casa utilizando muitas tecnologias e fazendo os trabalhos que os professores pedem através de algumas plataformas onde conseguimos estar em contacto com eles. Existe novo horário ao qual nos temos de habituar. O trabalho que realizamos em casa é muito diverso, fazemos várias sessões síncronas, como por exemplo as videoconferências, onde pudemos tirar as nossas dúvidas com os professores. Também resolvemos vários questionários online e realizamos tarefas de diferentes disciplinas que nos ocupam bastante tempo no dia a dia. Estas tarefas servem para aprender novos conteúdos mas também são uma forma de passar o tanto tempo que estamos em casa. Para estar sempre em contacto com os meus amigos converso com eles, fazemos várias videochamadas, resolvemos algumas tarefas propostas pelos professores juntos e trocamos mensagens com o objetivo de nos entretermos, mas claro que não é a mesma coisa do que estamos normalmente habituados.
Tenho saudades de conviver com os meus amigos durante os intervalos, do tempo de almoço que aproveitava para estar com eles, onde conversávamos, riamos,.... Adorava quando às vezes íamos almoçar fora e depois passeávamos na avenida era muito divertido. Apesar de tudo espero que esta pandemia acabe o mais rápido possível.
Marta Maria
Para mim, estar na escola à distância é uma experiência diferente do que estou habituado. Gosto mais de me levantar cedo e ir para algum lado e não ficar na mesma em casa pois torna-se um pouco repetitivo ver sempre as mesmas coisas. Além disso a única forma de comunicar agora com os meus amigos é através de jogos ou videochamadas que se tornam rapidamente aborrecidas porque não há nada para fazer. Quando ainda estávamos na escola não pensei que as vídeo-aulas fossem tão aborrecidas. Agora que estamos a usar a plataforma Google Classroom, podemos, na minha opinião, organizar melhor o nosso trabalho e ter mais tempo para fazer outras coisas. As vídeo-aulas são menos produtivas do que as aulas normais por causa dos bugs e a concentração é reduzida. Agora fazemos menos trabalho nas aulas, mas temos mais trabalhos para casa. Uma das coisas boas das vídeo-aulas é que cada um pode partilhar o seu ecrã e podemos interagir com o ecrã dos outros. Tenho saudades de almoçar na escola com os meus amigos e dos intervalos. Não tenho saudades dos testes e de quando toca para entrar. Tenho saudades das aulas de educação física e das aulas praticas de físico-química. Também tenho saudade das visitas de estudo embora não houvesse muitas e tenho saudades de jogar nos campos com os meus amigos e de andar pela escola com eles. Também tenho saudades de ir para o recreio quando não tínhamos aulas porque ficávamos 50 min a jogar lá fora e era divertido.
Miguel Duarte
Quarentena
Com o corona vírus não se pode brincar pois precauções devemos tomar temos de levar o confinamento a sério para assim acabaremos com o seu império. Estar longe dos amigos é difícil mas temos de nos isolar fazemos chamadas e jogamos jogos para a saudade passar. Sinto a falta da escola e para lá espero poder voltar desde as aulas aos intervalos os professores quero reencontrar. Mesmo em quarentena os estudos continuam temos diversos trabalhos a realizar não nos podemos esquecer pois as aulas vamos retomar.
Olá, eu sou o Ricardo Pereira 8ºC Nº25 A escrita é um meio em que toda a gente se pode expressar, e é por este meio que venho dizer a minha opinião sobre as aulas online e muitas mais coisas. Neste momento estar nesta escola, neste meio muito conhecido, tem sido uma experiência nova para mim, pois eu gosto mais de aventuras no exterior do que no interior. Tenho me habituado e afeiçoado a esta nova maneira de ter aulas, porque neste momento de pandemia é necessário. Como eu disse, eu gosto mais do exterior e por isso eu saio um pouco de casa para repensar ideias e muitas outras coisas, para não pensar no que eu tenho de fazer a seguir. Mas quando chego em casa tenho sempre aquela preocupação, para ver se tudo está feito, visto que os trabalhos vão ser o meio de avaliação deste 3º período, muito provavelmente. Neste instante a juntar todos os trabalhos de todas as disciplinas, não é muito mas eu sempre gostei mais de ter aulas do que trabalhos de casa. Um lado positivo nesta história é que eu sinto-me mais livre, menos preso ao ter que estar sempre a estudar, assim sendo que quando estava na escola nunca tinha tempo livre, pois eu tinha consciência que tinha de tirar boas notas e com isso era raro os momentos em que não estava a estudar. Agora tenho saudades de estar com outras pessoas, com amigos, conhecer novas pessoas. Eu nunca deixaria a minha família para trás e este é um momento para passarmos mais tempo juntos, mas não há nenhum lugar diferente para ir, só para casa. E com isto é uma oportunidade de passar mais tempo com a nossa família, de nos divertirmos e fazer coisas que nunca fizemos antes todos juntos, ficar em casa.
Ninguém pode estar fora de casa, Não até o vírus desaparecer, Esperem o suficiente, Para que possam correr. Esse é o desejo de muita gente, Poder se libertar, Desta inscreva pandemia, Que ninguém consegue suportar. Muitas pessoas trabalham dia e noite, Para que isto não fique o caos. Temos que seguir todas as indicações, Para que ninguém morra ao acaso. Esta é uma forma de expressar o que eu sinto por dentro ou o que eu quero sentir, visto que às vezes a única coisa que eu quero fazer é fugir para bem longe para não estar preocupado com nada.
Ricardo
Hoje, estou aqui para vos contar como está a ser a minha experiência em quarentena. Durante as primeiras semanas, eu até estava a gostar, porque estava entretida a ver séries, filmes e a aproveitar um tempo sozinha, mas quando fez um mês, desde que estávamos em casa, eu comecei a estar cansada de estar presa entre quatro paredes e a sentir falta das minhas amigas, da minha família e da minha habitual rotina. Depois a escola começou e eu pude manter-me ocupada com os trabalhos que nos enviaram. Eu achei que os trabalhos foram suficientes e deram para nos mantermos ocupados, porém um pouco stressantes porque as datas dos trabalhos estavam muito em cima umas das outras e com o stress era um pouco difícil manter as coisas organizadas. Durante esta quarentena, nos meus tempos livres, eu costumo fazer videochamadas com as minhas amigas, ouvir música para me livrar destas más energias, fazer leituras que foram ficando para trás, conversar com a minha família e matar saudades, pois estão longe. Há uns dias atrás, uma amiga veio entregar-me um desenho que ela tinha feito e isso fez-me ficar um pouco mais animada, mas triste ao mesmo tempo. Fez-me recordar os dias de escola, as nossas conversas e brincadeiras, tudo o que ficou em suspenso com esta pandemia. Apesar de ter muitas saudades da minha vida normal, esta quarentena também tem os seus lados positivos como: termos a oportunidade de estudar sozinhos, o que eu prefiro, termos a oportunidade de experimentar um ritmo de vida e de trabalho diferente,
passarmos
mais
tempo
com
os
nossos
pais,
experimentarmos coisas que nunca fizemos porque não tínhamos tempo, como por exemplo: cozinhar, pintar, experimentar um desporto novo, entre muitas outras coisas.
Agora vamos esperar para saber como tudo vai recomeçar. Como as pessoas se vão relacionar, que cautelas ainda iremos que ter, como a população irá reagir. Há uma série de dúvidas que temos, porque ainda não se descobriu uma vacina que coloque cobro a este vírus, pois nada nos garante que ela não venha surgir e como virá. São as grandes dúvidas que temos e com isso o medo está latente. O meu desejo é que tudo volte rapidamente a ser como era. Queria voltar a ir para a escola, voltar a ver as pessoas, voltar a viver as melhores memórias, poder visitar os meus avós ao fim de semana, passear com os meus pais, ir ver o mar, conversar e rir com as minhas amigas, tudo isto me faz falta e acho que vou dar mais importância a pequenas coisas que dantes não dava.
Para mim a escola representa uma grande parte da vida e uma das mais importantes, é onde aprendemos, fazemos amigos, pensamos no futuro e descobrimos várias coisas novas. A escola também é importante pois nos ensina sobre ética e cidadania e lá aprendemos mais sobre o passado e o presente, a escola também nos ajuda a conseguirmos tomar boas decisões sobre um futuro melhor. Ultimamente devido à pandemia do coronavírus que deu início na China em Wuhan e vem se entendendo por todo o mundo, estamos isolados em casa e não temos tido aulas na escola, por isso temos que realizar videoconferências com a nossa turma e os professores, eu pessoalmente estou a gostar desta nova experiência. Na minha opinião eu gosto da escola porque é muito importante para a nossa aprendizagem, mas não costumo ir muito à biblioteca, eu gosto de ler vários tipos de livros, mas o meu género de livros preferido não se encontra presente na biblioteca escolar. Eu acho que o trabalho que recebemos estando em casa é suficiente, porque se fosse mais iria ser muito cansativo e se fosse menos não íamos ter nada para fazer. Na escola dou-me bem com toda a gente mas amigos chegados só tenho um, pois eu sempre fui de andar em grupos pequenos, nos intervalos costumo dar voltas à escola e conversa com a minha colega. Fora da escola, nos tempos livres, costumamos ir a um café, conversar, passear pela avenida, etc… Por conta do coronavírus ou COVID-19 que nos apanhou de surpresa de uma hora para a outra tivemos que mudar a nossa rotina e adaptarmo-nos a uma rotina que era desconhecida para todos nós, várias atividades foram canceladas ou adiadas, como a visita de religião moral que se ia realizar este ano e que toda a gente estava muito ansiosa para ir assim como outros eventos que também foram cancelados.
Depois de estar em casa durante tanto tempo tenho saudades de ir para a escola e me encontrar com os meus amigos, mas para isso acontecer só nos resta esperar, ficar em casa, lavar as mão com frequência durante pelo menos 20 segundos, evitar contacto com pessoas infetadas mantendo a distância e não levarmos as mão aos olhos e a boca, com isso podemos evitar que o coronavírus se espalhe ainda mais para podermos voltar à nossa rotina o mais rápido possível.
Vitória