Jornal Culturama

CULTURAMA ano 1 v maio/junho de 2013 v nº1

EDITOR-CHEFE: ANDRESSA LEITE

Foto: Beatriz Pereira

CAMPINAS - SP

26 cidades participam da Virada Cultural Paulista 2013 O Culturama foi às cidades de Campinas e São João da Boa Vista para contar o que aconteceu

Grupo de Pífanos Flautins Matuá se apresentou em frente ao Teatro Castro Mendes

cotidiano Cultura Nerd conquista novos consumidores na RMC Foto: Andressa Leite

EuAnimeRPG: evento ocorre há 16 anos em Americana

A sétima edição da Virada Paulista foi marcada por protestos e reclamações. Em Campinas, estudantes de escola de música protestaram nos dois dias de evento. Eles pedem a volta da fanfarra municipal e cobram alguma atitude do prefeito Jonas Donizette, que ano passado se declarou contra o fechamento do Centro Escolar de Música Manuel José Gomes.

O fim de semana cultural contou com apresentações de di-

versos estilos, como a música das cariocas do Samba de Rainha, a performance ao ar livre do Grupo de Pífanos Flautins Matuá e a apresentação da Orquestra Sinfônica do Estado de SP. Já em São Joao da Boa Vista, a principal apresentação foi a da cantora americana Shirley King, que animou a noite de domingo com clássicos do blues.

especial C5

artes Com clientes fiéis, exigentes e dispostos a desembolsar grandes quantias, lojas especializadas crescem na região e se tornam cada vez mais participativas em festivais de animação para aumentar as vendas. O estilo que ganha cada vez mais adeptos, está em alta, o que ajuda no aumento da procura. Mas isso leva a ter alguns cuidados, como mercadorias de qualidade e o alto conhecimento no assunto. “Não há outra forma de conquistar mercado, para vender para nerd’s, é preciso ser um nerd”, explica Guilherme Matsumoto, que recentemente reinaugurou sua loja, a Nerds World, localizada em Campinas.

cotidiano C3

Prefeitura investe em novo teatro na cidade

Olimpíada de Redação tem sistema digitalizado

Fórum mantém espaço de exposição permanente

Vereador Paulo Bufalo, diz que a prefeitura deveria priorizar outros setores como a saúde, ao invés de investir dinheiro no Teatro de ópera. cotidiano C3

Biblioteca Nelson Foot, em Jundiaí, informatiza processo de inscrição e entrega de textos da Olímpiada de Redação, após 9 anos de concurso. cotidiano C4

Em Itatiba, projeto transforma átrio do fórum em espaço de arte, onde funcionários e outros interessados podem expor suas obras. cotidiano C4

De São Carlos para o mundo Foto: Divulgação

Em Liverpool, The Beetles One reproduz foto histórica dos Beatles

A banda The Beetles One, formada em São Carlos pelos irmãos e primos da família Ziotto, foi considerada a melhor banda cover do The Beatles, durante a Beatles Week em 2012, além de ser uma das poucas bandas que to-

cou dentro da antiga casa de Paul McCarteney. Em entrevista ao Culturama, os integrantes falaram sobre experiências, semelhanças com os membros originais do quarteto inglês, formação e futuro da banda. artes C7

C2 opinião vvv MAIO/JUNHO DE 2013

CULTURAMA

DESTAQUE

CULTURAMA

Foto: Beatriz Pereira

Jornal produzido por alunas do 5º período da Faculdade de Jornalismo da PUC-Campinas do Centro de Linguagem e Comunicação (CLC), na disciplina Jornalismo Impresso.

Diretor do centro: Prof. Dr. Rogério Eduardo Rodriguez Bazi Diretora-adjunta: Profa. Me. Maura Padula Diretor da Faculdade: Prof. Me. Lindolfo Alexandre de Souza Professor responsável: Prof. Dr. Glauco Cortez.

Edição: Andressa Leite Diagramação: Beatriz Pereira Equipe: Andressa Leite, Beatriz Pereira, Camila Gomes, Jéssica Nogueira, Lara Huttembergue, Mayara Lima

EDITORIAL

O nascimento de um jornal e o problema da cultura no país O direito de acesso à cultura está previsto na Constituição Brasileira de 1988 e segundo o artigo 215, “O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais”. O grande problema é a dificuldade para que toda a população tenha contato com tudo isso. Segundos dados da UNESCO*, uma minoria no país frequenta cinemas, museus, exposições artísticas e até mesmo bibliotecas. O hábito da leitura também é baixo. Uma pesquisa do IPL (Instituto PróLivro) desse ano contabilizou que os brasileiros leem em média menos de cinco livros no período de um ano.

Entre as justificativas para esses problemas, podemos apontar a falta de incentivo nas escolas e das famílias, o baixo número de programas de incentivo a cultura por parte do governo e principalmente a alta dos preços para o acesso a esses espaços e compra de produtos como livros e DVD’s. O assunto também não é muito propagado nos meios de

ARTIGO Mayara Lima O Brasil é o país da diversidade cultural. A miscigenação de raízes indígenas, européias, asiáticas e africanas compõe o nosso cenário cultural. Em cada região do país é possível observar a nossa herança social vinda de outros povos. Entretanto, muito dessa cultura se perde na falta de políticas públicas que englobe toda essa diversidade e potencialize a produção artística local e nacional.

A sociedade do século XXI caminha hoje para a chamada “Erosão Cultural” descrita por, Pat Roy Mooney, em seu livro: O Século 21: Erosão, Transformação Tecnológica e Concentração do

comunicação; jornais, revistas, rádio e televisão reservam muitas vezes um espaço mínimo ao assunto ou até mesmo uma baixa qualidade.

Notando a carência deste tipo de material no mercado, criamos o Culturama. Trazendo uma proposta diferenciada, o jornal aborda diferentes temas com viés cultural, desde economia à política. Nesta primeira edição, trazemos aos leitores a cobertura da Virada Paulista 2013 – o maior evento simultâneo do interior e litoral de São Paulo, com programação cultural gratuita e de qualidade; os problemas e discussões em torno da construção do teatro de ópera em Campinas; uma entrevista com The Beetles One, uma banda brasileira considerada a melhor cover –desde 2012 – dos aclamados The Beatles; críticas; dicas de livros; agenda cultural e muito mais. *Unesco (Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura) – Informações e dados disponíveis no site www.unesco.org.br

O feriado do Dia do Trabalho foi comemorado no Sesc-Campinas, com show do grupo BNegão & Seletores de Frequência. O grupo segue na turnê do álbum “Sintoniza Lá”, lançado no ano passado e premiado como Melhor Disco de 2012 no VMB, premiação da MTV Brasil. A próxima apresentação do grupo é na Virada Cultural, na madrugada do dia 18 de maio, no Sesc Ipiranga.

A entrada é gratuita.

CRÔNICA

Crônica do encanto momentâneo ideal Lara Huttembergue Gente é que nem roupa e sapato feminino, têm variedade de sobra, porém quando se trata de gosto complica. Às vezes, você tem poucas opções e acaba não gostando de nada, pra variar.

Mas em outros casos a variedade é pouca e mesmo assim há um encanto em algo que viu, seja objeto ou pessoa, que se inclui em seu futuro sem saber.

No caso de pessoas, sábado a noite é um dia propício para o ego solteiro sair com entusiasmo “em busca de alimento” e com o comportamento semelhante ao dos felinos. Confiante e concentrado no que quer, ele vai achar alguém que traga uma distração com diferencial ou será frio em termos de gostar, mas quente por atração física, e o fim de semana terá uma lem-

brança diferente do casual. Então, imaginando que no mundo tenha cerca de X solteiros, provavelmente alguma comprovação cientifica vai dizer de modo clichê, porém com seriedade a seguinte pergunta: Quem não prefere uma conversa a dois, cheia de personalidade, de expressão, de química ao invés de um oi, eu sou o André, estou no terceiro ano de direito, posso te beijar agora? De certa forma, as pessoas já conhecem o esquema: álcool, sexo, drogas, rir, música, sexo, etc. Mas isso parece um padrão.

Quem não percebeu ainda, vai notar.

O segredo está no encanto momentâneo ideal, o livro de autoajuda que ainda ninguém lançou. Então, principalmente aos desencantados, a dica é, no próximo fim de semana vista-se de acordo com seu humor, saia

da rotina, troque o pen drive do carro. Relaxe e busque individualidade, no sentindo “sinta-se desapegado”, sem intenção. Beba devagar, pra sentir sabor, depois você enche a cara. Em seguida, dê aquela paquerada geral e se encante pelo jeito de alguém que você olhe e diga, gostei desse aí.

Vá até lá e comece uma conversa, demonstre que seu propósito é conversar, o resto é resto. O que é válido nisso tudo é a distração, é o que você tem de jovial, é seu jeito de estar livre. Álcool, sexo, drogas, rir, música, sexo e etc, é bom, mas de vez em quando esfria. Por isso,o ideal é se encantar por você mesmo e dividir isso com quem te observa ou com quem lhe interessa. Se houver química, tudo o que você já faz, fica muito mais quente e pessoal. Mas caso o encanto momentâneo ideal seja chato e trabalhoso, então sei lá.

O fast food cultural Poder Empresarial. O “genocídio cultural” como ele levanta, seria a perda da cultura local para a indústria cultural de massa. Esta “erosão cultural”, não nasce isoladamente, ela carrega outras duas: a “erosão ambiental” e a “erosão de eqüidade”. A primeira acontece devido à demanda infinita de produtos contra uma oferta finita de recursos naturais para sustentar às exigências mercadológicas; e a segunda, é a concentração de toda essa diversidade nas mãos das empresas “oligopolistas”, como ele afirma.

Podemos observar na atualidade uma padronização das produções artísticas, nos quais, em sua maioria, não representam a di-

versidade de nossa cultura, como também não possuem a originalidade artística necessária para se sobressaírem entre os meios de produção em massa. O fast food cultural se espalha no mundo todo no qual são produzidos produtos artísticos iguais e que visam apenas o lucro, sem ter interesse em dar continuidade às nossas raízes culturais.

O pior é que toda essa homogeneidade cultural acaba influenciando na formação cultural de nossa sociedade. Os jovens do século XXI estão sendo formadas sem um conhecimento cultural diversificado. Artistas locais que procuram expandir a cultura regional acabam sendo

sufocados pela produção industrial. As políticas públicas visam ações temporárias, e não suprem a carência de uma inovação artística. Criam-se alguns programas de governo que procuraram estimular o acesso à cultura, como o ValeCultura. Entretanto, não basta apenas garantir o acesso, é preciso garantir uma educação cultural de qualidade. E para isso são necessárias políticas públicas que melhorem a educação brasileira, incentive os artistas locais e que valorize os movimentos artísticos continuamente. Existe um esforço para eventos anuais importantes, como a Virada Cultural, contudo, não basta que ela ocorra de forma isolada. Se observarmos, não há

outros eventos durante o ano dessa magnitude no Estado de São Paulo. Assim como acontece na França, um dos países idealizadores do conceito de virada cultural, é preciso criar políticas públicas que crie outros projetos que estimulem a cultura regional.

Desta forma, estimular a diversidade cultural, dar acesso a ela e proporcionar o florescimento contínuo de produções artísticas é um dever social que deve ser respeitado e exigido por todos nós.

Se empobrecermos o conhecimento, prejudicaremos também a consciência social e assim acabase a esperança, como levantou o canadense Mooney. Ser contra isso, é o nosso papel social.

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cotidiano

POLÍTICA

Vereador diz que Teatro de ópera poderá ser um “elefante branco” A construção projetada pelo escritório do arquiteto Carlos Bratke tem custo estimado de R$ 80 milhões Foto: divulgação

Jéssica Nogueira Lara Huttembergue

A

construção de um teatro de ópera em Campinas, no valor de R$80 milhões é resultado de uma velha prática de administrações patrimonialistas que investem em obras enormes e vistosas, superfaturadas, os chamados “elefantes brancos”. Essa é a opinião do vereador do PSOL, Paulo Bufalo.

Para o vereador, a cidade merece um teatro desse porte, porém há outras prioridades na política cultural que merecem mais atenção, como por exemplo, recuperação de espaços públicos, maior investimento nas pesquisas e acesso à arte pela população. “Inúmeros problemas emergenciais merecem maior atenção imediata da prefeitura, como a crise da saúde, onde faltam médicos, insumos e leitos nos hospitais”, afirma Paulo.

O projeto foi doado ao município pelo arquiteto Carlos Bratke, no valor de 400 mil reais, será feita no Parque Ecológico

Projeção da fachada do Teatro de Ópera, a ser construído em Campinas

Monsenhor Emílio José Sallim.

O teatro terá estilo elisabetano, ou seja, o palco será em formato de um semicírculo e avançara sobre a plateia. O local terá mil assentos e mais um balcão com duzentos lugares.

O diretor presidente do grupo Teatro de Tábuas, Antonio Domenciano Junior, diz que primeiro é necessário investir na produção cultural e nos grupos artísticos já existentes no município, dessa forma aumentaria

a formação cultural do público, que consequentemente teria maior interesse em assistir a um grande espetáculo. “O interesse da população se dá por aquilo que ela tem acesso. Através de

grandes veículos de comunicação, cria-se um ciclo vicioso onde as pessoas acabam tendo sua formação cultural a partir de produtos culturais comerciais, sem valor artístico”, afirma Antonio. O diretor diz ainda que se não houver uma forma de instigar o público para o novo, de despertar curiosidade, Campinas passará a ter mais um teatro abandonado e sem recursos para sua manutenção.

Já para a estudante do quarto ano de canto erudito, da Unicamp, Mariana Von Zuben, acha muito necessário ter um teatro de ópera na cidade, porque já há tradição desse estilo musical, por ser terra natal do maior compositor brasileiro de ópera, Carlos Gomes. “Teremos público para as apresentações. Parece que não, mas a ópera é um espetáculo de grande apelo público, porque une o teatro e a música.

Campinas tem um bom público para a música lírica.”, afirma a estudante.

O Departamento de Cultura foi procurado, mas até o fechamento da matéria não respondeu sobre o assunto.

ECONOMIA

Mercado Nerd cresce na Região de Campinas Com clientes fiéis e dispostos a gastar, lojas especializadas começam a investir cada vez mais nesse universo Andressa Leite

O

mercado voltado para a cultura nerd vem ganhando espaço na região de Campinas com novas lojas espe-

cializadas e o aumento de eventos voltados a esse tema, atraindo também mais pessoas ao consumo desses produtos e serviços.

O que antes era visto como algo ruim para a popularidade de

alguma pessoa, hoje em dia está na moda. O termo NERD em geral é uma designação para quem se interessa apaixonadamente por assuntos intelectuais como livros e videogames e gasta um tempo Foto: Andressa Leite

Bottons e colares também estão entre os ítens mais comprados

grande para a sua apreciação.

Histórias em quadrinhos, videogames, seriados, filmes, animes, mangás e RPG (Role Playing Game) são alguns exemplos de categorias que atraem compradores. “O público é exigente e quer um alto padrão de qualidade do produto, por isso ele está disposto a pagar caro”, afirma Ricardo Zanettini, coordenador da Avalon Store, que além de loja, promove eventos em Americana.

Essas exigências também levam a algumas adequações já que para vender os produtos, é preciso entender desse universo e da linguagem do consumidor. “Não há outra forma de conquistar mercado, para vender para nerd’s, é preciso ser um nerd”, explica Guilherme Matsumoto, que recentemente reinaugurou sua loja, a Nerds World, localizada em Campinas.

Uma estratégia para atrair clientes utilizadas pelas lojas são os festivais de animação, quadrin-

hos, games e cultura pop jovem, mais conhecidos como eventos.

Além de shows, concursos, palestras e oficinas, as lojas especializadas conseguem um espaço para a venda de seus produtos no local, aumentando o faturamento e atraindo novos compradores. “É diferente e funciona, já que levamos os produtos até eles. Se gostam, eles nos procuram novamente, já que este tipo de cliente quando cativado se torna fiel”, complementa Guilherme.

A Região de Campinas conta com eventos tradicionais, como o Lima Fest (Limeira), Campinas Anime Fest (Campinas), Pira Anime Fest (Piracicaba) e o EuanimeRPG (Americana), todos acima de sua quinta edição. “A cada ano o público aumenta cerca de 30%, aumentando o faturamento das vendas de quem participa do evento, e com a popularização desse estilo de vida, isso só tende a crescer mais”, explica Ricardo.

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CIDADES ITATIBA

Projeto leva arte ao fórum de Itatiba

Para o juiz Ezaú Messias dos Santos, criador do projeto Arte no Átrio, essa é uma maneira de tornar o ambiente do fórum mais agradável Beatriz Pereira

O

Fórum Dr. Armando Rodrigues, localizado no centro de Itatiba, vem se transformando em espaço de arte. Nele, a cada mês, um artista expõe suas obras. O projeto chamado de Arte no Átrio é ainda pouco conhecido pela população, embora já exista há quase dois anos. A ideia desenvolvida pelo juiz Ezaú Messias dos Santos, quando ainda era diretor do fórum, é uma tentativa de levar arte às pessoas que estão passando por problemas e, por isso, frequentam o átrio à espera das audiências. Para o juiz o átrio do fórum, onde as pessoas aguardam, é um ambiente sombrio e conflituoso, mas que pode ser alterado. “A arte possibilita um momento de descontração, quebra o clima ruim”, diz.

O projeto A cada mês, ao menos um artista expõe suas obras, em oito painéis disponíveis. Todos podem participar, com obras de qualquer modalidade. Não há curadoria, e o próprio expositor deve preparar as obras, sele-

JUNDIAÍ

Foto: Beatriz Pereira

Patrícia Cristina Pelegrino observa as obras do artista Adilson Rogério

cioná-las e colocá-las no local.

Não existe apoio financeiro de qualquer espécie. O único auxílio é relativo à divulgação, realizada pela imprensa local, que recebe as informações diretamente da administração do fórum.

A chefe da administração do

fórum Patrícia Cristina Pelegrino é quem cuida do agendamento dos artistas; a agenda está lotada até agosto. Ela considera a iniciativa interessante, que “dá uma cara diferente, mais alegre para o fórum”. Patrícia explica que a divulgação das mostras é

feita pelos jornais locais Cerca de 200 pessoas circulam pela área de exposição, todos os dias, o que faz do espaço disponível uma vitrine de novos talentos, como o artista Adilson Rogério, funcionário público na área de TI em São Paulo. Ele

conheceu o projeto quando foi a Itatiba a trabalho; se interessou, agendou um mês e agora está expondo oito obras da série Encontro de Cores, feitas entre 2011 e 2013. O artista, que começou sua carreira há quatro anos, cita como suas principais influências os pintores Miró, Sérgio Grecu e Romero Brito.

Além de estar se consolidando como espaço de arte para os artistas mais novos, o Arte no Átrio também abre oportunidades para artistas experientes.

A próxima exposição, por exemplo, será do artista plástico Paulo Cesar Pereira, a partir do dia 7 de junho, com uma retrospectiva de seus mais de 30 anos de carreira. contato: (11) 4538-3733 onde: Avenida Barão de Itapema, 181, Itatiba - SP quando: de 2ª a 6ª, das 12h às 19h

Olimpíada de redação adota sistema online de inscrições Em sua 9ª edição Olímpiada de redação em Jundiái ganha novo sistema de inscrição para facilitar participação do público

Camila Gomes

A

Olimpíada de Redação realizada anualmente pela Biblioteca Profº Nelson Foot em Jundiaí, chega à sua 9ª edição trazendo novidades. Neste ano, a iniciativa pioneira idealizada pela professora, ex- vereadora e ex- diretora da Biblioteca, Neizy Cardoso, ganha uma mãozinha da tecnologia para facilitar a participação dos interessados.

As inscrições que desde a 1ª edição da Olimpíada em 2005 eram realizadas apenas na própria Biblioteca agora poderão ser feitas online e a entrega dos textos também, bastando apenas anexá-lo juntamente à inscrição. A mudança, segundo a professora Leila Casote, atual diretora da Biblioteca, é uma tentativa de facilitar a participação do público e de se aproximar dos jovens, mas sem se esquecer daqueles que não Foto: Camila Gomes

Leila Casote, diretora da biblioteca

possuem acesso à internet ou um livro, folhetim ou revista. A ternet, onde seria possível acesque encontram dificuldades na plataforma ainda não está defi- sar os textos de todas as edições hora de navegar pela web que nida, segundo a diretora da Bib- do concurso. poderão usar os computado- lioteca, por conta dos custos da Leila Casote ainda estuda a res do Acessa São Paulo, possibilidade de uma futuFoto: Camila Gomes programa de inclusão digira enquete com os usuários tal do Governo do estado da biblioteca, e até mesde São Paulo, dentro da mo online, para escolprópria Biblioteca e conher o tema das próximas tar com o auxílio de funedições, que atualmente cionários do espaço, “os são elaborados a partir de nossos meninos vão auxsugestões de professores iliar a fazer a inscrição, a de língua portuguesa e de anexar o texto, de qualquer outras áreas. Neste ano, maneira nós estamos preo tema central é baseado parados para ajudar essas em uma frase de Charles pessoas que não condições Chaplin: É hora de celde fazer via internet nas ebrar a vida. “Mais do que suas casas”, destaca a dimáquinas, precisamos de retora. humanidade” e cada catOutra novidade nesta egoria (pré-mirim, mirim, edição é a ampliação do infantil, juvenil e adulto) numero de textos divulgatem um subtema que deve dos. Todos os anos os 12 ser desenvolvido a partir primeiros textos seleciodo tema central. Podem nados de cada categoria participar crianças a partir ganham, além de premiações em dinheiro, espaço Banner da Olimpíada no saguão da biblioteca de 6 anos e não há limite de idade.As inscrições poem um livro, mas neste ano, além destes, pelos menos ação e a alternativa mais viável, dem ser feitas através do site da cem textos de cada categoria por enquanto, seria um espaço Biblioteca Nelson Foot e vão também ganharão espaço em na página da Biblioteca na in- até 30 de agosto.

CULTURAMA

especial

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Interior do estado se agita com a Virada Paulista

Culturama conta como foi o evento em Campinas e São João da Boa Vista Foto: Beatriz Pereira

Teatro Castro Mendes é palco de protestos e reclamações no domingo, 26 Beatriz Pereira

O

segundo dia da Virada Cultural Paulista em Campinas contou com protestos de estudantes e reclamações do público. No domingo de manhã, manifestantes em frente ao teatro Castro Mendes reivindicavam a reabertura do Centro Escolar de Música Manuel José Gomes (Cemmaneco), que teve suas aulas suspensas há um ano, por irregularidades em contratos com professores. Dentre os projetos da escola estavam a fanfarra municipal, a fanfarra da escola e o centro de ensino de música.

De acordo com Cristiane Fantuci, que participava da fanfarra municipal, as aulas estão suspensas e nenhuma informação é passada aos alunos. “Se ligar no número 156, eles dizem que a escola está funcionando normalmente, o que é mentira”.

São João teve Gal Costa e Shirley King na Virada Paulista Jéssica Nogueira

F

inal de semana foi agitado em São João da Boa Vista, interior de São Paulo. A cidade recebeu a Virada Cultural Paulista e contou com a presença de artistas como Gal Costa e a cantora internacional Shirley King.

As apresentações tiveram início às 18 horas do dia 24 e seu término no dia 25. Em alguns locais o último show começou às 19:30. Além de música, houve também apresentações de grupos de dança, grupos de artistas circenses e de teatro e show de stand-up.

Em São João da Boa Vista, o show mais esperado foi o da cantora Gal Costa, que esteva planejado para ter início à meianoite e meia, da madrugada de sábado para domingo, porém foi

Alunos do Cemmaneco protestam contra o cancelamento das aulas

No começo deste ano foi anunciada a abertura de inscrições para os cursos, que teriam um maior número de vagas; mas as aulas não começaram.

As queixas são direcionadas não à Secretaria de Cultura, mas ao atual prefeito Jonas Donizette que, em maio do ano passado, quando ainda era deputado fed-

eral e candidato à prefeitura de Campinas, declarou-se indignado com a decisão da prefeitura de suspender as aulas da Escola de Música. O vídeo dessa declaração encontra-se na página do Facebook do prefeito.

Enquanto conversávamos com os manifestantes, Fabiana Ribeiro, da coordenadoria de

só começar às 2 horas da manhã, deixando todos que estavam no Largo da Estação Ferroviária, descontentes com o atraso.

Ao contrário do que aconteceu em São Paulo, em São João, a virada ocorreu de forma tranquila. O Sargento Assis, da Polícia Militar, afirma que a polícia estava preparada para atender qualquer tipo de ocorrência.

“A gente está com um efetivo grande aqui no evento e tem outro pessoal que esta na entrada da cidade, por causa do pessoal que vem de fora. Estamos prevenidos e preparados para qualquer problema que ocorrer”.

O estudante André Sancho diz gostar da Virada Cultural, mas acha que a população deveria poder opinar sobre os artistas que ela gostaria de prestigiar. “Pra virada ser melhor, eu acho que as atrações tinham que ser escolhidas de acordo com o público, talvez fazer uma enquete para saber o que o povo quer escutar”, diz ele.

Já a noite do dia 26 foi marcada pela presença da cantora internacional Shirley King, filha de B.B. King, o rei do blues. Shirley King começou a cantar profis-

sional aos 41 anos de idade, seu primeiro disco, “ Jump Through My Keyhole”, foi lançado em 1991.

O show teve cerca de uma hora e meia de duração, e contou com um público seleto, a maioria eram jovens, fãs de rock and roll.

Shirley King esbanjou simpatia, simplicidade e muita animação. Ela interagia a todo o momento com a plateia e até desceu do palco para ficar mais próxima do público, o que gerou um pequeno tumulto entre os jornalistas presentes, pois queriam a melhor imagem da cantora.

O estudante Willian Tonon achou que foi a virada mais rock and roll que teve em São João.

“Prestigiei não só agora a Shirley King, como também o evento que teve à tarde da Primeira União do Rock Sanjoanense.

Achei interessante, acho que precisa continuar nesse rumo.

Eu como músico do estilo rock and roll e do blues, acho que precisava de um pouco mais de divulgação desse tipo de evento”, afirma Willian.

A Virada Cultural Paulista teve início em 2007 e este ano 26 municípios do interior e litoral

comunicação, da Secretaria de Cultura de Campinas, aproximou-se para conversar com eles.

Ela disse repetidas vezes que ajudaria a marcar uma reunião entre os estudantes e Gabriel (citando Gabriel Rapassi, diretor de Cultura de Campinas), para que a situação fosse resolvida.

Os manifestantes aguarda-

vam a chegada do prefeito que, acompanhado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi assistir à apresentação da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP). O evento que começaria às 11 horas da manhã teve seus ingressos esgotados às 10:15, o que causou tumulto na porta do teatro, pois as pessoas não estavam acreditando e resolveram esperar para ver se novos ingressos seriam distribuídos.

A insatisfação era clara no local. O advogado Paulo M., acredita que a situação poderia ter sido evitada se o evento tivesse acontecido na Concha Acústica, reinaugurada há um mês, com apresentação da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (OSMC).

Outro descontente era o músico Willian, que nunca havia assistido a uma apresentação da orquestra e não conseguiu ingresso. Ele considera que um evento livre como a Virada Cultural não deveria ser em local fechado, com limite de público.

Para quem perdeu o concerto da OSESP em Campinas, a orquestra se apresenta gratuitamente amanhã, às 21:00, na Sala São Paulo, na capital.

Foto: Jéssica Nogueira

Shirley King rebola no palco da Virada Cultural

paulista, receberam o evento que ocorre anualmente. A intenção é levar uma programação cul-

tural de qualidade e sem custo nenhum para a população por 24 horas.

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artes CINEMA crítica

Somos Tão Jovens: do jovem revoltado à banda de sucesso nacional Foto: divulgação

Mayara Lima O local? Brasília. A época?

Final dos anos 70 e início de 80; época em que a Ditadura Militar ainda fazia-se presente.

O personagem? Um jovem que busca encontrar na música a liberdade para expor seus pensamentos, revoltas e sentimentos. O filme Somos Tão Jovens, dirigido por Antônio Carlos da Fontoura, retrata a adolescência de Renato Manfredini Júnior, ou melhor, Renato Russo um dos maiores compositores, cantores e poetas brasileiros.

Thiago Mendonça (o Luciano de 2 Filhos de Francisco) interpreta o músico no fim de sua adolescência. Conhecemos, através dele, um jovem pertencente à classe média alta de Brasília, revoltado com o tédio da capital e a estagnação do cenário político da época.

Thiago Mendonça consegue incorporar elementos marcantes do compositor como expressões, o estilo de dança e o tom de voz. Com um elenco sem muito destaque, reconheço a interpretação de Laila Zaid (representando Aninha, a mel-

LITERATURA

crítica

SERVIÇO

O ator Thiago Mendonça em cena do filme Somos Tão Jovens

hor amiga do cantor) como a grande revelação da produção.

A trama não procura retratar a vida completa do cantor. O recorte foi de sua juventude; com certeza a melhor opção. Nesse contexto acompanhamos o surgimento e o desfecho, devido a brigas, do seu primeiro grupo musical Aborto Elétrico. Con-

hecemos, ainda, Aninha (Laila Zaid), sua grande amiga, como já dito, que se revela uma pessoa especial ao cantor; a relação dos dois rende uma das melhores cenas do filme, quando da apresentação da música “Ainda é Cedo”, escrita e dedicada a ela. Participamos de sua intimidade ao revelar seus conflitos

mal contextualizados, que expuseram o compositor como um rebelde sem causa, as interpretações das músicas colocadas na íntegra levam o público, inevitavelmente, a cantar junto canções como: “Eduardo e Mônica” “Geração Coca Cola” “Que país é Esse” e “Mais uma vez”.

O válido desta cinebiografia é que ao invés de contar a história da banda, ela nos mostra como Renato Russo chegou até ela. Para os fãs da música popular brasileira ou do rock nacional, o filme Somos Tão Jovens acaba sendo uma boa opção.

em relação a sua sexualidade.

Vivemos sua fase solitária, na qual se dedicou a compor novas canções e a lançar-se em carreira solo. Até que por fim, descobrimos como foi a formação da banda Legião Urbana, em 1982.

Apesar de diálogos não muito marcantes, e momentos

Filme: Somos Tão Jovens (2013) Direção: Antônio Carlos da Fontoura Duração: 104min.

Gênero: Drama Classificação: 14 Anos

A retomada do folclore na literatura brasileira

Andressa Leite Imaginem um mundo fantástico onde elfos, dragões, guerreiros, magos, ciclopes, em fim, várias criaturas da literatura fantástica transitam com seres do folclore brasileiro como, curupiras, caiporas, flor-do-mato, alamoas entre outros. Já imaginou um curupira montado num dragão alado? Ou uma alamoa seduzindo um guerreiro para depois devorá-lo? Não? Então leia: O Lado Avesso – Nornes, o Mago.

Esse tipo de literatura me atrai muito a atenção e sabe o que é

mais legal nessa obra? A mistura de seres fantásticos. Sempre observei que nosso folclore é pouco valorizado. Não que eu seja uma daquelas pessoas extremas que querem de vez acabar com todas as influências externas que sofremos, mas gostaria de ver mais coisas relacionadas com a nossa cultura. É o primeiro livro que eu vejo com esses personagens que eu citei anteriormente, ainda mais misturados e convivendo com os nossos já conhecidos elfos, trolls, dragões entre outros.

Achei a proposta muito interessante e foi um dos elementos que

Nome: O lado Avesso – Nornes, o mago.

Autor: Marcos Henrique Matos Editora: Baraúna Ano: 2012 Páginas: 278 Valor: R$38,90 – Livraria Cultura

me levaram a sua leitura.

O livro possui um mapa nas primeiras páginas para a compreensão da localização dos personagens ao decorrer da história e no prefácio e no prólogo o autor explica como o livro surgiu, sobre os personagens e outros detalhes da história, o que eu achei atencioso por parte dele em se preocupar com isso, em situar o leitor antes da leitura de fato, o que nos aproxima ainda mais de todo esse universo.

Porém, apesar de todos esses pontos positivos, algumas coisas realmente me incomodaram. Em meio ao incentivo para a leitura de livros nacionais, principalmente os do gênero de fantasia, é interessante perceber o aumento de autores que estão conseguindo publicar sua obra. Sou a favor disso com toda a certeza, mais prezo mais a qualidade do que a quantidade. É evidente que nem todas as editoras possuem estruturas adequadas para “acolher” o autor e seu livro de forma adequada, mas o básico para que

CULTURAMA INDICA Abaixo das Nuvens Lucas M. Carvalho - 200 páginas Ed. Dracaena v

Crônicas da Fantasia Org - Cristiano Rosa - 117 páginas Ed. Literata v

A Outra Face de Deus F. T. Farah - 544 páginas Rai Editora v

ocorra uma boa relação deve ser cumprida. A revisão é uma das etapas mais importantes do processo de publicação e isso está faltando e muito nesse livro.

Erros de ortografia graves, letras trocadas, muitos erros de pontuação e por aí vai. Alguns diálogos não foram muito bem construídos e por vezes eu tive que reler a frase para entender o

que está sendo dito. Fora que alguns pensamentos e conclusões foram sem sentido e há muitas repetições, tanto de palavras, quanto de ideias ao decorrer do livro. Por isso o livro perdeu muitos pontos comigo, mas eu recomendo sim, pois como eu disse no começo, a proposta foi diferente e valoriza nossa cultura brasileira.

CULTURAMA

MAIO/JUNHO DE 2013 vvv

ENTREVISTA

artes C7

Os garotos de São Carlos

Culturama conversou com Cléber e Wesley, integrantes da The Beetles One considerada a melhor banda cover dos Beatles em 2012 Camila Gomes

G

eorge, John, Paul e Ringo, basta isso para saber exatamente sobre o que se falará adiante: The Beatles. A entrevista a seguir, portanto tem a pretensão de fazer outra sequência de nomes fazer sentido no imaginário coletivo: Carlos, Cleber, Renato e Wesley, os irmãos e primos naturais de São Carlos (SP) e integrantes do The Beetles One (considerada a melhor banda cover do quarteto inglês em 2012) assim batizada por conta de uma coletânea dos Beatles chamada “One” e com um “e” a mais e um “a” a menos para evitar problemas com direitos autorais, já que não dá pra ficar usando a marca The Beatles, assim, a gosto.

Culturama: Como vocês decidiram quem seria quem na banda?

The Beetles One: Escolhemos algumas músicas dos Beatles para cantar em duas vozes, dessa forma, um escondia um pouco a timidez do outro e também soava melhor para cantores iniciantes. O Cleber e o Renato sempre tocaram juntos em outras bandas e estavam aprendendo a cantar as músicas dos Beatles, como o Renato era canhoto, ele começou a tocar o baixo e a cantar todas as vozes do Paul e o Cleber começou a interpretar o John Lennon. Já o

Foto: divulgação

The Beatles One encarnam os garotos de Liverpool

Carlos, ficou com o papel de George Harrison porque ele já tinha começado a aprender guitarra há alguns meses e o Wesley ficou com o papel de Ringo Starr, pois sempre quis aprender a tocar bateria.

C: Além do baixista canhoto como Paul McCartney vocês têm mais algumas características em comum com os membros do The Beatles?

T.B.O.: O Cleber (John) mede exatamente 1,79m de altura e pesa 75kg como o John no auge da carreira, o Renato (Paul) da banda é vegetari-

casa de Paul McCarteney.

Como foi a experiência?

T.B.O.: Foi uma grande emoção para nós, principalmente porque é proibido tocar dentro da casa dele, é um museu hoje em dia.

“desejamos levar o nosso som para todo o Brasil” ano como Sir Paul, o Carlos (George) é o Beatle quieto, assim como era conhecido George Harrison e eu (Wesley) sou o mais baixinho dos quatro, assim como o Ringo era o menor dos Beatles.

C: Vocês foram uma das únicas bandas a tocar na

C: Então como vocês conseguiram tocar lá?

T.B.O.: Quando chegamos lá, o guardião da casa recolheu todas as câmeras fotográficas e celulares dos 10 turistas que estavam junto com a gente. E ele também recolheu as nossas guitarras, pois isso também não era permitido.

Depois de termos visto todos

AGENDA v

NOVA ODESSA

Apresentação da Banda Sinfônica Municipal Professor Gunars Tiss Quando: dia 23 de maio às 20 h Onde: Saguão da Prefeitura – Avenida João Pessoa, nº 777, no centro Quanto: gratuito 108 anos de Nova Odessa!

Em comemoração ao aniversário de Nova Odessa, a cidade promoverá alguns eventos para a população: Vamos Correr?

Quando: dia 26 de maio às 8h Onde: Em frente à prefeitura – Avenida João Pessoa, nº 777, centro Quanto: gratuito Show Grupo Inquérito Quando: 26 de maio às 19h Onde: Avenida João Pessoa, nº 777, centro Quanto: gratuito

v

CAMPINAS

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ITATIBA

Palestra Saiba Mais Unicamp 2013 “Como o cérebro funciona: relações entre memória, atenção e prática de esportes”. Palestra ministrada pela prof.

Dra. Paula Teixeira Fernandes e pelo prof. Dr. João Paulo Bóris.

Inscrições no site: www.sae.unicamp. br/saibamais

A cantora Luiza Possi fará show especial, com piano e voz, em Itatiba no próximo dia 26, apresentando seu novo DVD “Seguir cantando”.

A apresentação faz parte da virada cultural e os ingressos estarão disponíveis no Museu ‘Padre Lima’ a partir de hoje.

Quando: dia 23 de maio às 12:30 Onde: Sala CB 03 (Ciclo Básico – Térreo Quanto: gratuito

Quando: dia 26 de maio, às 20h.

Onde: Teatro Ralino Zambotto, Itatiba.

Quanto: gratuito

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COSMÓPOLIS

Realizado todos os anos em Cosmópolis, o famoso Jantar Medieval promovido pelo grupo de músicas celtas, medievais, germânicas e nórdicas chega a sua 5ª edição. A banda Taberna Folk será a apresentação principal.

Quando: dia 25 de maio, às 22h.

Onde: Chácara Costa e Franco Quanto: R$70,00 - mulheres

R$75,00 - homems

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JAGUARIÚNA

A banda Mosaico Brasileiro composta por sete integrantes de Campinas traz para Jaguariúna o melhor do nacional e divulga seu primerio EP que será vendido no local.

Quando: dia 25 de maio às Onde: Rua Amazonas, 04 - Centro Jaguariúna.

Contato: (19) 3837-3700 Quanto: Não divulgado

os cômodos da casa, voltamos para a sala e alguns dos turistas pediram para que a gente cantasse. Todos nós ali, no silêncio daquela sala, ficamos muitos emocionados e o guardião da casa disse “esperem aqui”. Ele saiu e voltou com os nossos instrumentos e disse “agora vocês podem usar”... Então nós sentamos... e tocamos “I Saw Her Standing There”. Quando estávamos indo embora, ele nos disse que, além dos Beatles e dos Quarrymen, nós fomos a única banda a tocar dentro da casa onde Paul McCartney cresceu e que tínhamos a autorização dele para dizer isso.

O nome dele é John Halliday e isso foi uma das coisas mais legais que nós já fizemos!

C: Em 2012 vocês foram considerados os melhores covers do The Beatles, durante a Beatle Week em Liverpool. Pretendem alcançar mais algum objetivo com a The Beetles One ou já chegaram onde queriam?

T.B.O.: Ao longo desses dez anos de carreira, fizemos coisas incríveis como tocar pela Inglaterra inteira, fizemos quase 300 shows por todo o país, inclusive várias vezes no Cavern Club, lugar onde os Beatles começaram sua carreira. Porém, apesar de todas essas conquistas, olhamos sempre para frente e desejamos levar o som da nossa banda para todo o Brasil e outros países além da Inglaterra.