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EDITORIAL Férias chegando e por isso o CineCom preparou a última sessão do semestre. O filme O Mágico de Oz conta a história da garota Dorothy que é capturada por um tornado no Kansas e levada a uma terra fantástica de bruxas, leões covardes, espantalhos falantes, homens de lata e muito mais. Essa exibição também marca o aniversário de 5 anos do CineCom e nada mais justo que trazer um filme recorde de público. Na revista, além de números sobre esses 5 anos do projeto, curiosidades sobre filmes e músicas inspiradas em O Mágico de Oz, temos uma playlist para voltar para casa e indicações de outros musicais clássicos do cinema. Esperamos que goste! Uma excelente sessão!
NESTA EDIÇÃO 3 Sinopse 4 Uma enxurrada de pipoca 5 A inspiradora terra de Oz 6 O poder cinematográfico 7 CineCom indica
por Gabriel Máximo
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O MÁGICO DE OZ
(THE WIZARD OF OZ, 1939) Direção: Victor Fleming Roteiro: Noel Langley, Florence Ryerson, Edgar Allan Woolf Elenco: Judy Garland, Frank Morgan, Ray Bolger, Jack Haley, Bert Lahr Nacionalidade: EUA Sinopse Dorothy e seu cachorro Totó são levados para a terra mágica de Oz quando um ciclone passa pela fazenda de seus avós no Kansas. Eles viajam em direção à Cidade Esmeralda para encontrar o Mago Oz e no caminho encontram um Espantalho, que precisa de um cérebro, um Homem de Lata sem um coração e um Leão Covarde que quer coragem. O Mago pede ao grupo que tragam a vassoura da Bruxa Malvada do Oeste a fim de ganharem sua ajuda.
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UMA ENXURRADA
DE PIPOCA
Bem, vamos lá. Como todo mundo (supostamente) sabe, o CineCom é um projeto de extensão do Jornalismo, o que significa que nós não somos lá muito bons em fazer conta (observação: na verdade, a gente até fala isso para ser humilde, mas qualquer pessoa de qualquer curso pode ser boa em qualquer coisa). Apesar disso, vim aqui hoje trazer algumas curiosidades numéricas (e uma relacionada a datas, sim, eu adoro parênteses), sobre esse projeto lindo e fofo com o qual vocês estão acostumados. Para começar, eu entrei na página do CineCom no Facebook (aliás, curtam!), e contei quantos eventos passados existem por lá. São 51, sendo que esse replay de Mágico de Oz é a quinquagésima segunda sessão. Ou seria, uma vez que as primeiras sessões não contavam com evento na rede social, ou se contavam, eles foram excluídos, então vamos dizer que essa é tipo a quinquagésima quinta, por aí. Supondo que a cada sessão sejam gastos umas 5 embalagens de pipoca, fazendo as contas chegamos ao total de 275 embalagens consumidas pelo público (desconsiderando as sessões que ocorreram no DEF, já que até ano
passado não era permitido servir por lá). Se convertermos isso em peso, temos os impressionantes 137,5 Kg de pipoca. É muita pipoca. Eu adoro pipoca. Agora vem a curiosidade sobre a data. O Mágico de Oz foi exibido pela primeira vez nas 4 pilastras no dia 21 de Outubro do primeiro ano do projeto, 2012. Apesar de o evento no Facebook marcar apenas 90 “comparecerão”, a sessão foi um sucesso e trouxe cerca de 1000 pessoas ao gramado, e é por isso que vamos repeti-la hoje. Espero que aproveitem a noite, curtam a pipoca e continuem vindo nas sessões 56, 57, 58...
por Davi Medeiros
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A INSPIRADORA
TERRA DE OZ
O filme “Mágico de Oz” que você, leitor, assistirá daqui alguns minutos foi lançado há quase 80 anos, em 1939, e continua sendo considerado um clássico dentre os longas infantis. Contudo, ele ultrapassou as barreiras cinematográficas e é um exemplo de um fenômeno sincromístico na cultura, ou seja, como produto cultural tem o “poder” de criar formas de pensamentos que são repercutidas por diversas gerações, desde as crianças aos adultos. Uma maneira encontrada para levar a mensagem de Oz a um outro plano, foi a produção de um outro filme, em 1978, “Um Mágico Inesquecível”. Nessa nova releitura do tradicional livro de L. Frank Baum, todos os personagens são negros, sendo a principal, Dorothy, uma professora batalhadora do Harlem, um bairro de Nova Iorque, que é levada por um furacão de neve até a Terra de Oz. Lá, ela encontra seus companheiros de aventura: o Homem de Lata, junção de partes de um parque de diversão abandonado; o Espantalho, interpretado por Michael Jackson, montado a partir de detritos do lixão; e o Leão Covarde, que
se esconde atrás das estátuas de leões em frente à biblioteca. Saindo das telas de cinema e indo para as televisões, o clássico também serviu de inspiração para uma série chamada “Guerreiros de Oz”. A trama passa-se em uma Oz pós-apocalíptica, onde o personagem principal seria um homem que se junta a três guerreiros (um sem coração, um sem coragem e outro sem cérebro), a fim de lutarem contra o Mágico que tomou conta da cidade. E por fim, o clássico também influenciou na música. Elton John compôs “Goodbye Yellow Brick Road” em 1971, onde compara os sapatos dourados de Dorothy com a moda disco da época e reafirma a simbologia LGBT encontrada na história. Assim sendo, é evidente o quão importante foi, é e sempre será a história de Dorothy nas mais diversas vertentes do entretenimento.
por Jéssica Silva
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O PODER
CINEMATOGRÁFICO Os filmes foram feitos para emocionar, alegrar e surpreender seu público, de forma que seja possível entretê-lo durante sua duração. Mas, sabe-se que, ao logo do tempo, eles passaram a exercer extrema influência na vida das pessoas. Dessa forma, muitos aspectos presentes na população mundial motivaram a criação de filmes que, durante anos, marcaram o imaginário humano. Assim como, em contrapartida, muitas características provindas do cinema motivaram a existência e incorporação de conceitos cinematográficos no cotidiano das pessoas. Os filmes têm o poder de mostrar ao público o que ele não poderia ver na realidade. Mas ele não é apenas feito de ficções, é também feito de histórias de pessoas que tiveram grande relevância pública ou moldes de vida diferentes dos nossos. Estes, por exemplo, têm uma importância cultural muito grande, pois é através deles que descobrimos os costumes de terras longínquas, as quais nunca visitamos. A dica para aproveitar esse lado bom e “didático” do cinema é tentar olhar para as questões da
nossa vida de fora delas. Isso nos dá mais clareza e capacidade para refletir e encontrar a melhor solução. Especialmente se assistirmos a histórias verídicas. Dessa maneira, os filmes nos ajudam a lidar com as questões cotidianas de maneira mais fácil. Além disso, por exemplo, a maneira como o cinema retrata distúrbios psicológicos podem ajudar quem passa por esses problemas na vida real, já que por meio da identificação com um personagem, a pessoa tende a refletir a respeito da sua condição. Nós, do CineCom, acreditamos nesse viés atribuído a partir das sessões, assim, procuramos ao longo desses cinco anos de duração do projeto trazer os mais diversos assuntos, de modo que possa provocar várias reflexões. Portanto, a importância das películas transcende as questões sociais, atingindo proporcionais psicológicas. O lado magnífico dessa interação não está na manipulação e na fabricação de costumes, mas sim na eterna transmutação da cultura no mais singelo e puro sentimento.
por Ana Luísa Medeiros
DICAS DE CINÉFILO
7 Diego Dominik é estudante de Letras e desde 2015 acompanha nossas sessões. nesse aniversário de 5 anos do projeto, ele fez uma lista de seus filmes favoritos já exibidos pelo Cinecom, deixando uma menção honrosa pra o Pequena Miss Sunshine e Feitiço do Tempo. Dá só uma olhada: 1. Um corpo que cai (Alfred Hitchcock, 1958) 2. Moonrise Kingdom (Wes Anderson, 2012) 3. Meu Vizinho Totoro (Hayao Miyazaki, 1988) 4. Blade Runner (Ridley Scott, 1982) 5. Medianeras (Gustavo Taretto, 2011)
> Sweet Home Alabama – Lynyrd Skynyrd
PLAYLIST: DE VOLTA PARA CASA
> Goodbye Yellow Brick Road – Elton John > Home – Phillip Phillips > Por enquanto – Cássia Eller > 7 Years – Lukas Graham > Castle on The Hill – Ed Sheeran CINECOM INDICA
MUSICAIS CLÁSSICOS
Amor, Sublime Amor < (West Side Story, 1961)
Mary Poppins < (Mary Poppins, 1964)
A Noviça Rebelde < (The Sound of Music, 1965)
Grease - Nos Tempos da Brilhantina < (Grease, 1978)
Moulin Rouge! – Amor em Vermelho < (Moulin Rouge!, 2001)
AJUDE O CINECOM A ESCOLHER O FILME DA PRÓXIMA SESSÃO:
Janela Indiscreta (Rear Window, 1954)
Monty Python e o Cálice Sagrado (Monty Python and the Holy Grail, 1974)
Conta Comigo
(Stand by Me, 1986)
a votação vai ocorrer na nossa página do facebook, não perca! revista curta | edição 17 - agosto/2017
NA PRÓXIMA SESSÃO
? 20 de agosto às 19h
Orientador: Rennan Mafra Edição geral: Gabriel Máximo Reportagem e redação: Davi Medeiros, Jéssica Silva, Ana Luísa Medeiros Revisão: Maíra Ferrari Diagramação: Beatriz Valente Projeto gráfico: Andre Aguiar, Déborah Médice, Tayná Gonçalves Crédito imagens: Déborah Médice (pág. 2) Reprodução (Capa, pág. 2-8)
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