wear your pride. vista-se com orgulho.
LOJINHA OFICIAL
À EDIÇÃO #4 DA BEEFCAKE.
NESTA EDIÇÃO, TEMOS HISTÓRIAS SOBRE INFÂNCA QUEER E TRABALHODRES DO SEXO, SOBRE A FIGURA HUMANA E COMO SE SENTE UM MODELO EM SEU TRABALHO, MUITA BELEZA MASCULINA, E ARTE DE FOTOGRAFAR A ESSENCIA MASCULINA.
AS HISTÓRIAS E VIDAS AQUI REPRESENTADAS SÃO REAIS.
SEM FILTRO. SEM CENSURA.
CADA UM DE NÓS SE CONECTA ATRAVÉS DE HISTÓRIAS MÚTUAS: AQUELAS QUE VOCÊ VIVE EM SUA VIDA, AQUELA QUE EU, COMO EDITOR DESTA REVISTA VIVO, E AQUELAS AS QUAIS SÃO VIVIDAS PELAS PESSOAS APRESENTADAS NESTA REVISTA ATRAVÉS DE SEU ORGULHO EM SEREM QUEM SÃO.
ESTE É NOSSO VÍNCULO. OBRIGADO POR ESTAR AQUI.
THIS IS ISSUE FOUR.
THIS TIME, BEEFCAKE BRINGS YOU STORIES FROM QUEER CHILDHOOD AND ADULT CONTENT CREATORS, THE ART AND PROCESS OF MODELING AND FINDING YOUR OWN COMMUNITY THROUGH ART SHARING, THE PHOTOGRAPHIC ART OF THE MALE BEAUTY, AND THE ESSENCE OF THE MALE.
THE STORIES AND LIVES REPRESENTED HERE ARE REAL AND UNFILTERED.
EACH OF US IS CONNECTED THROUGH OUR MUTUAL STORIES: THE ONES YOU LIVE IN YOUR LIFE AS YOUR OWN, ME AS AN EDITOR, CREATING THIS MAGAZINE - AND THE PEOPLE REPRESENTED THROUGH IMAGES, WORDS AND STORIES HERE, AND THE PRIDE CONTAINED IN EACH OF THESE INDIVIDUALS ON BEING THEMSELVES.
THIAGO CARVALHO - EDITOR, REVISTA BEEFCAKE
THIS IS OUR BOND. THANK YOU FOR BEING PART OF THIS.
THIAGO CARVALHO - EDITOR BEEFCAKE MAGAZINE
EDITORIAL 20 CREATORS 60 HOT /102 WOOF 36
RADAR / / RADAR
@kitzmanned / usa
@brownbearintraining@funnybeard / italy
@sabhabunbun / USATABULA HOMO
WORDS / TEXT O TIMOTHY BARNABY, AKA YOUR DAD.
ILLUSTRATIONS BY / ILUSTRAÇÕES DE CESAR VIANNA GEORGE RIVERÓN THE DANOMIYTE TRADUÇÃO PT
BR THIAGO CARVALHO _ ENGLISH
_
PORTUGUÊS
TABULA HOMO: INTERNET SERIES (T.H.I.S) ARE LIVE VIRTUAL DRAWING SESSIONS DESIGNED BY TIMOTHY BARNABY AKA YOUR DAD
The sessions happen via Zoom and you are welcome to attend no matter your skill level, and You aren’t required to create or share your art, even. The only thing I ask from attendants is that they respect the nature of this art form, by not taking photos, screenshots, or recording the live performance.
TABULA HOMO: INTERNET SERIES (T.H.I.S) SÃO SESSÕES VIRTUAIS DE MODELGAGEM E DESENHO ARTÍSTICO CRIADAS POR TIMOTHY BARNABY AKA YOUR DAD
As sessões acontecem via zoom e todes são bem vindes a comparecer, não importa o nível de suas habilidades em desenho..Você tmabém não precisa dividir ou mostrar o que cria, se não quiser.
A única exigência é que não se falçam gravações, printar a tela ou tirem-se fotos das performances.
TABULA HOMO.
FROM THE LATIN “TABULA”- MEANING PICTURE, SLATE, TABLET OR BOARD AND “HOMO” – PERSON, HUMAN, BEING. BUT ALSO, IN TODAY’S CULTURE, WE ASSOCIATE “HOMO” WITH BEING GAY OR QUEER
There’s the sound of brushes being flicked and pencils being worn down to reassure you the artists are there behind the bright lights. Occasionally on a break an artist may complement the pose or ask you if you like the work of modeling or where your favorite lunch spot is. But once the timer dings you retreat back to your sides of the tableau. The model alone in front and the artists alone behind.
They stand or sit for hours on end, their eyes flicking back and forth from the figure to the canvas. Back and forth, back and forth. First, inspect the light and shadows of the tableau being presented. Then, check the work and back again to the figure.
It’s a lonely and tiresome work being the artist.
But for the model, well. It may be lonelier cuz you are there for it all, while under several spotlights.
Hell, those models in the renaissance paintings that looked pained or sad or near-death? Spoiler alert! They most likely were. Those uncomfortable poses or arms outstretched? They were probably hoisted into position by ropes and held in place for hours on end. A torturous yet effective way to tame the human figure. Most models of their time were probably not a part of the wealthy ruling class and needed a way to navigate the world.
For thousands of years, artists have studied the human figure.
But the art world has come a long way, and model-run virtual sessions are the newest shift culturally.
For me, I got into art modeling mostly for the money. It’s not the highest paying profession but I was a gig worker already driving for Lyft, acting, tutoring, window displays for retail shops, the occasional artwork selling to a collector, and even dog walking.
I’ve been an artist my entire life and I’d been using my body as a subject in my art for years and years. I worked in front of a camera as an actor and model before so I knew how lighting and angles created key components of the composition. And I was a language teacher for years and when you do that kind of work you just have to be comfortable in your skin I think.
But I can create an emotional thread that weaves its way into every breath and each shift on my weight. I sometimes have a character that I play. Or sometimes it’s just me and my raw emotions from my day. No session is ever the same cuz my energy and the energy of the artists are never the same.
When the opportunity to be an art model first presented itself, it felt like a perfect fit.
I think of posing as an acting performance. Like a silent movie. It’s not possible to freeze an emotion for hours on end.
The more I was asked to model for other artists and other groups. The more I grew to love the energetic exchange that transpires between the creator and the subject. You, as the model, are giving so much away. Your nakedness, of course, but also your warmth is being pulled into the air.
Your skin reflects light into the artists’ eyes and in a way, you enter them. And through the miracle of creation and artistry, they reflect you onto a piece of paper
Yes, you can be in your practice.
Yes, the model will create interest and drama and play with light and shadow.
But you can attend from your studio or your favourite park or even your bed. You can listen to Robyn during the session, or Troye
Sivan or take a hit of poppers for the hell of it. And yes, you’re zooming in remotely but you aren’t alone. You are welcomed by Your Dad. And there are other artists to create alongside.
We can only discuss the culture of art and artists in history but we can shape the culture of art in the present by participating in it. By attending Tabula Homo you are supporting nude faggotry and queer art.
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The more I modeled, the more I was asked to model.
They receive the model’s energy and bounce it back in their own unique way. It’s an earthly experience that feels otherworldly.
The thing about Tabula Homo is that when you attend a session, you aren’t that lonely solitary artist.
_ português
TABULA HOMO.
DO LATIM “TABULA” - IMAGEM, TÁBUA, PLACA, E “HOMO” - PESSOA, HUMANO, MAS TAMBÉM EM CONTEXTO CONTEPORÂNEO ASSOCIADO À COMUNIDADE QUEER
E ORIENTAÇÃO SEXUAL HOMOAFETIVA.
Mas para o modelo, chega a ser anda mais solitário, estando ali pelo processo inteiro, debaixo de luzes quentes. Tem o som dos pincéis, dos lápis sendo apontados, que te ajudam a lembrar que os artistas ainda estão ali, logo depois das luzes fortes.
Ocasionalmente, em uma pausa, um dos artistas pode lhe elogiar, conversar sobre o melhor local para se almoçar. Mas, quando o alarme toca, você retorna à sua posição no cenário. O modelo sozinho à frente, e os artistas sozinhos, ao fundo.
Por milhares
de anos, artistas têm
estudado
a figura humana. Permanecem por horas a fio, seus olhos indo e voltando entre a figura e a tela. Vai e volta, vai e volta. Primeiro, inspecionar a luz e as sombras para solucionar o cenário. Então, checar os progressos, e voltar-se novamente à figura.
SABE POR QUE AQUELES MODELOS NOS QUADROS RENASCENTISTAS
TÊM AQUELA APARENCIA TRISTE OU QUE PARECEM QUE VÃO MORRER?
FICA A DICA: ELES PROVAVELMENTE ESTAVAM.
É UM TRABALHO LENTO, SOLITÁRIO, SER UM ARTISTA.
Aquelas poses desconfortáveis ou braços estendidos? Eles provavelmente estavam (literalmente) amarrados em posição através de cordas suspensas. Uma forma torturante, mas efetiva de se controlar a figura humana. A questão é que a maioria dos modelos daquele tempo não faziam parte das classes sociais favorecidas, e precisavam de seus meios para sobreviver. Entende?
Mesmo quando cerca-se de outros artistas, a prática é solitária - isso sem mencionar-se as dores no ombro, o cansaço dos olhos.
Mas as coisas mudaram bastante desde então no mundo das artes, e sessões de modelagem virtuais, aonde o modelo é quem dirige a sessão, são a meu ver, a nova fronteira cultural.
mesmo.
Veja bem, não é assim a profissão mais bem paga do mundo, mas eu já estava vivendo do que podia, dirigindo Uber, atuando, dando aulas, fazendo virtines de lojas, vendendo um de meus quadros eventualmente para colecionadores, e também passeando os cachorros da vizinhança pra fazer uma grana.
QUANDO SURGIU A OPORTUNIDADE DE MODELAR, CAIU COMO UMA LUVA.
Tenho sido artista desde que nasci, e utilizando meu corpo como assunto visual por muitos anos em minha arte. Eu trabalhava em frente às cameras como ator e modelo antes, então sabia como a iluminação e ângulos criavam os componentes principais de uma composição visual. Eu dei aula de línguas por muitos anos, e esse é um trabalho no qual é preciso ter-se muita autoconfiança, a meu ver.
Para mim, modelar e posar é uma performance artística, uma atuação.
Não é possível “congelar” uma emoção por horas e horas, mas consigo criar uma narrativa emocional que faz parte de cada respirar, cada mudança de posição. Ás vezes eu crio um personagem para a situação; às vezes sou apenas eu, com as emoções do que estou sentindo naquele dia. Nenhuma sessão é igual à outra, nunca.
Dá pra dizer que eu comecei a modelar por causa da grana,
Daí, quanto mais eu modelava, mais me pediam pra modelar.
Me pediam para modelar para outros artistas, para grupos. E eu fui passando a adorar aquela troca de energia que existe entre o criador e seu modelo.
Enquanto modelo você dá muito si. Sua nudez, claro, mas também o seu calor, sua presença, que se espalha pelo ar. Sua pele reflete a luz até os olhos dos artistas, e de cerrta forma, você “entra” dentro deles.
E, através do milagre da criação, eles colocam a sua imagem em um pedaço de papel.
A questão com a Tabula Homo é que, quando as pessoas comparecem às sessões de modelagem, elas já não estão mais sozinhas.
Eles recebem a energia do modelo, e refletem ela a seu próprio modo.
É uma experencia terrena, mas que parece ter vindo de outra dimensão.
Sim, você pode estar na sua casa, seu ateliê, no parque, na sua cama, mas ainda assim está participando. Você pode ouvir Robyn enquanto desenha,o quem sabe Troye Sivan, dar uma cheirada num poppers, só pra entrar no clima, cada um na sua.
Enquanto você se conecta de longe pelo zoom, você não está só. O Paizão* te recebe, com todos os artistas que se juntam para fazerem arte, juntos.
SIGA @TABULAHOMO
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*Nota do editor: ”your dad” é o nome da persona artística de Timothy Barnaby. Em tradução literal, seria “seu pai”, mas tem aquele sentido de paizão, saca? É o seu paizão, mas não o seu pai de verdade. Ah, você entendeu… - T.C.
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rodrigo costa
brazil
photos moonlight kissCREATORS CREATORS CREATORS CREATORS
pinky kinky
MEU PAI ME APRESENTOU A PORNOGRAFIA HETEROSSEXUAL
MUITO CEDO.
Um tiro que acabou saindo pela culatra, porque qualquer criança consegue imaginar que se existe conteúdo pornográfico feminino, o masculino também deve existir. Ele acabou me abrindo as portas para o mundo da pornografia gay. Eu sempre tive uma sexualidade muito aflorada, e comecei a explorar meus fetiches desde muito novinho. Eu devia ter uns 12 anos quando roubei a cueca usada de um amiguinho pela primeira vez.
DE CERTA FORMA, EU PENSO QUE
O SEXO ME SALVOU.
Eu vivia numa bolha social, em uma família conservadora e religiosa que pre gava a homossexualidade como um pecado. Descobrir a minha sexualidade tão cedo, me fez ter a epifania de que eu não estava disposto a deixar essa parte de mim de lado e, portanto, eu não cabia ali, aquele não era o meu lugar. Descobrir o sexo tão cedo me fez romper com toda a expectativa de que eu levasse um estilo de vida conservador e religioso, que jamais poderia contemplar a pessoa que eu sou.
O SEXO SEMPRE REPRESENTOU UMA PARTE TÃO GRANDE DA MINHA VIDA, QUE NINGUÉM FICOU SURPRESO QUANDO SOUBE QUE EU ESTAVA FAZENDO TRABALHO SEXUAL.
NEM MEUS PAIS, NEM MEUS AMIGOS, NINGUÉM.
SIMPLESMENTE FAZIA SENTIDO.
Tudo começou durante a pandemia, eu estava em quarentena, com a libido nas alturas, recém-forma do e desempregado. O dólar (já) estava altíssimo e eu tive contato com as plataformas de conteúdo amador, como Onlyfans e JustForFans, onde eu vi uma oportunidade de lucrar com algo que já me dava muito prazer: me exibir.
Criar o Pinky, minha “persona por nô”, não foi exatamente uma decisão consciente. O processo foi tão natural, que quando eu percebi, já tinha acontecido. O Pinky nasceu em um momento em que o Bruno estava preso num vórtex de sentimentos: uma mistura de libido desenfreada, raiva e frustração acumulados de um relacionamento amoroso falido, entusiasmo pelas práticas de BDSM, especialmente o pet play, sensação de frustração acadêmica e um ENORME fetiche exibicionista.
NO PET PLAY, É COMUM OS PRATICANTES ESCOLHEREM (OU RECEBEREM)
UM “NOME DE PET”, PELO QUAL ATENDEMOS ENQUANTO ESTAMOS NO “ESTADO DE PET”.
O nome Pinky foi bastante intuitivo: eu queria fazer uma referência à cor magenta, que no BDSM sinaliza o fetiche por axilas, ao mesmo tempo que queria um nome curto e memorável, tanto pro público brasileiro quanto pro público internacional, sem deixar de refletir a minha personalidade. E assim, nasceu o Pinky.
NA ÉPOCA EU JÁ PRODUZIA CONTEÚDO +18, MAS COMO BRUNO MESMO, SEM NENHUMA PERSONA. ACONTECE QUE, COM TANTA COISA NA CABEÇA, EU PRECISAVA DE ALGUM MECANISMO PARA MANTER A MOTIVAÇÃO PARA PRODUZIR CONTEÚDO E DEIXAR AS PREOCUPAÇÕES DO BRUNO DE LADO. E FOI AÍ QUE O PINKY SERVIU COMO UMA LUVA.
NO COMEÇO EU SÓ USAVA ESSE NOME QUANDO ESTAVA NO “ESTADO DE PET”, MAS COM ALGUM TEMPO EU COMECEI A PERCEBER QUE CADA VEZ MAIS GENTE ME CHAMAVA DE PINKY, MENOS GENTE ME CHAMAVA DE BRUNO E A LINHA QUE DIVIDIA OS DOIS FICAVA CADA VEZ MAIS TÊNUE.
Então deixei Pinky se tornar a minha persona pornô, não apenas meu “nome de pet”. Isso me permitiu compartimentalizar minha vida - quando eu ia produzir conteúdo +18, o Bruno ficava guardado dentro de uma caixinha, e o Pinky assumia o comando. Assim o Pinky não precisava se preocupar com os problemas do Bruno e meu trabalho poderia permanecer intacto apesar de todas as adversidades na minha vida pessoal.
MY FATHER INTRODUCED ME TO HETEROSEXUAL
PORN FROM
AN EARLY AGE.
You could say that this backfired. Any child can imagine that, if there is such kind of content involving female pornography, there also would be the same, but with men. He ended up opening the doors to the world of gay pornography for me. I had always been a very sexually awakened child and started to explore my fetishes from an early age. I must’ve been 12 when I stole a pair of used underwear from one of my friends.
IN A CERTAIN WAY, I THINK SEX HAS SAVED MY LIFE.
I was living in a social bubble, amongst a conservative and religious family, that preached homosexuality as a sin. Discovering my sexuality so early on gave me the insight that I wasn’t willing to shut down this part of myself, therefore, that was not the place for me. Discovering sex made me break away from all expectations of me to have the same conservative, religious lifestyle, that could never contemplate the person that I am.
SEX HAD ALWAYS REPRESENTED SUCH A BIG PART OF MY LIFE, THAT NOBODY WAS SURPRISED TO FIND OUT I WAS WORKING AS A SEX WORKER. NEITHER
MY PARENTS NOR MY FRIENDS. NOBODY. IT JUST MADE SENSE.
IIt all started with the pandemic, in quarantine, with libido going through the roof, just graduated from college and out of work. Economy was collapsing in Brazil, and I found out about adult content platfforms such as Onlyfans & JustforFans, and then I realized there was an opportunity to make money doing something I love: exhibition.
Creating Pinky, my “porn persona” wasn’t exactly a decision. The process was so organic that when I realized, it had already happened. Pinky was born out of a moment when Bruno was stuck in a vortex of emotions: a mix of runaway libido, anger, and frustration accumulated over a failed relationship, a budding enthusiasm for BDSM practices, especially pet play, academic frus tration, and a HUGE exhibitionist fetish.
BY THAT TIME, I WAS ALREADY CREATING ADULT CONTENT, BUT AS BRUNO, WITH NO PERSONAS ATTACHED TO IT.
BUT, IN MY MIND, I NEEDED SOME FORM OF KEEPING UP WITH THINGS AND PUTTING MY TROUBLES ASIDE. IT WAS THEN THAT PINKY CAME FORTH, FITTING ME LIKE A GLOVE.
ON PET PLAY, IT’S CUSTOM TO CHOOSE A NAME FOR YOUR PET PERSONA (OR TO BE GIVEN ONE BY SOMEONE ELSE )
A “PET” NAME WE ANSWER TO WHEN ON “PET MODE”
The name “Pinky” was really intuitive: I wanted to refer to the color magenta, which in BDSM signifies the fetish for armpits - at the same time, I wanted a short, memorable name, both for my Brazilian and International audiences, that could reflect my personality. And that’s how Pinky was born.
So, I decided to allow Pinky to become my porn persona, and not only my “pet name”. This allowed me to compartmentalize my life - when I was producing adult content, Pinky would take the lead. This way, Pinky did not have to worry about Bruno’s problems and my work could remain intact, despite all adversities I was facing in my personal life.
AT FIRST, I ONLY USED THIS NAME WHEN I WAS ON “PET MODE”, BUT, AS TIME PROGRESSED, I STARTED REALIZNG THAT PEOPLE CALLED ME PINKY, MUCH MORE OFTEN THAN MY GIVEN NAME. THE LINES BETWEEN BRUNO AND PINKY STARTED TO BLUR.
Today, I’m able to make a living out of my sex work, while progressing with my education, des pite the radical change in my line of study.
DURING THE DAY, BRUNO IS A RESEARCHER OF SEXUAL PSYCHOLOGY AT SÃO PAULO’S UNIVERSITY. BY NIGHT, PINKY IS A FETISH PORN ACTOR RAISING HELL THROUGH SÃO PAULO’S NIGHTLIFE. follow pinky : allmylinks.com/kinky-chaser