ISSN 1982-5994
Beirinha Edição Especial
UFPA • Ano XXXV• n. 156 Outubro, 2020
Tecnologia
Ontem e hoje
Pão das crianças
Aplicativos invadem as salas de aula.
A infância pelos olhos dos historiadores.
Chame toda a família para colocar a mão na massa.
Páginas 2 e 3.
Páginas 4 e 5.
Páginas 6 e 7.
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Edição Especial - Beirinha, 2020
Biologia
Tecnologia na sala de aula Professor desenvolve aplicativo para o estudo de artrópodes FOTOS ACERVO DA PESQUISA
O aplicativo permite interação entre usuários e imagens projetadas nas telas de tablets e celulares.
� Flávia Rocha
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ocê sabe o que um besouro, uma borboleta e uma centopeia têm em comum? Os três fazem parte do filo dos artrópodes, isto é,
possuem patas articuladas e um esqueleto externo definido, feito de um carboidrato chamado quitina. Segundo o site Brasil Escola, os artrópodes apresentam grande importância para a
vida humana. As abelhas, por exemplo, são polinizadoras de uma grande quantidade de espécies vegetais. Muitos crustáceos, como a lagosta e o camarão, servem de alimento para o homem. Além disso, alguns insetos são vetores de doenças, e animais como lacraias, aranhas e escorpiões podem causar vários acidentes com humanos. Por isso estudar esses bichos é essencial. Pensando nisso, Fabiano Reis da Silva, orientado pelo professor Jackson Costa Pinheiro, desenvolveu um Aplicativo (App) de realidade aumentada (RA) para o ensino de artrópodes, chamado AR3D Arthropoda, durante o período em que foi aluno no Mestrado Profissional em Ensino de Biologia (Profbio/UFPA). O professor Fabiano explica: “A RA em
App promove interatividade entre usuário e imagens Um dos maiores sucessos do uso da realidade aumentada no mundo foi o jogo Pokémon Go, lançado em 2016. O jogo usa o conceito da RA para mostrar o Pokémon no mapa, pela câmera do celular. Então, por que não usar essa tecnologia para auxiliar no ensino de Biologia? Para colocar essa ideia em prática, o primeiro passo era desenvolver o Aplicativo. “O App foi estruturado para dispositivos móveis (celular, smartphone e tablet) com sistema operacional Android. O AR3D Arthropoda combina elementos virtuais em 3D de animais com o ambiente real, possibilitando a interatividade do usuário com as imagens projetadas na tela do dispositivo”, explica Fabiano Reis.
Na segunda etapa, foi realizada a validação do AR3D Arthropoda por um painel de especialistas formado por cinco professores da UFPA, pertencentes a diferentes programas de pós-graduação, para os quais foi disponibilizado um formulário on-line como instrumento de coleta de dados. O App pode ser usado em qualquer área do espaço escolar, com atividades guiadas e planejadas pelo professor. “Ao ler o código QR, o professor acessa um manual de instruções que orienta a instalação e o uso do App, além de sugerir duas atividades. Mas o professor tem total liberdade para adaptar ou criar atividades usando o aplicativo”, afirma Fabiano Reis. Uma das sugestões é imprimir os marcadores e co-
lá-los em diferentes locais do espaço em que a aula ocorrerá. O App possui 60 marcadores, cada um representando uma espécie de artrópode. Assim, o programa traz a possibilidade de observar e interagir com esses animais dentro da própria sala de aula. Com o uso das tecnologias na educação cada vez mais frequente nas escolas, o aplicativo surge como um outro recurso. “Após conversar com o meu orientador, concluímos que valeria a pena investir na criação de um App sobre artrópodes, em virtude da variedade de animais desse filo na natureza e da dificuldade que os professores têm em abordar esse assunto de forma interativa na escola”, conclui Fabiano.
celulares funciona assim: após baixar o App, você aponta a câmera do celular para um ‘marcador’, que é uma espécie de desenho dos animais que vamos estudar. Em seguida, o sistema rastreia e detecta vários pontos do desenho, projetando os objetos virtuais em 3D”, ou seja, a tecnologia pode ser usada para trazer uma nova forma de observar os artrópodes no ambiente escolar. O professor de Biologia Fabiano Reis informa que a RA usa o ambiente real como cenário para visualização de elementos ou informações virtuais na tela do dispositivo móvel, utilizando a câmera do dispositivo e seus sensores de movimento, como giroscópio e acelerômetro. Hoje, é possível acessar tudo isso da tela de um smartphone.
E aí, ficou curioso? Quer levar essa ideia para a sua escola? Aponte a câmera do seu celular para a imagem ao lado e baixe o AR3D Arthropoda.
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Educação
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Revisão de conteúdo com o celular Escola municipal de Castanhal testa e avalia Quizapp ACERVO DA PESQUISA
� Adrielly Araújo
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uão legal seria se você pudesse brincar na sala de aula com joguinhos no celular e aprender ao mesmo tempo? Hoje em dia, muitas pesquisas procuram melhorar, ao máximo, o aprendizado de crianças e de adolescentes nas escolas de todo o país. A tecnologia tem sido um objeto de estudo recorrente para alcançar esse fim desde os anos 2000, quando os celulares não tinham nem metade dos recursos que possuem hoje! A escola, por si só, já funciona como um jogo, você ganha pontos por completar tarefas corretamente e pode ser recompensado, se tiver bom comportamento. No final do ano letivo, com o acúmulo de recompensa convertido em boas notas, você passa para outra fase do “jogo”, ou seja, para a próxima série, e vai enfrentar desafios mais complexos do que na fase anterior. Essa é uma das ideias que o pedagogo Paulo Pinheiro apresenta em sua dissertação de mestrado. Ele participou do desenvolvimento de um aplicativo educacional chamado Quizapp, que funciona em formato de jogo de perguntas e respostas, e avaliou a experiência num estudo de caso com um professor de Matemática e 22 alunos do 6° ano de uma escola municipal em Castanhal. “A maioria dos professores não recebe formação para propor este tipo de vivência e muitos, como os alu-
nos, não tiveram experiências dessa natureza. Pareceu conveniente oportunizar aos professores a percepção de uma experiência real que pudesse servir de modelo para uma realidade no futuro”, explica o pedagogo sobre suas motivações para a realização do estudo.
Pontuação considera o tempo de resposta do aluno O professor de Matemática elaborou questões baseadas em conteúdo já ministrado e utilizou o aplicativo Quizapp para avaliar o aprendizado dos alunos. Essas questões puderam ser adicionadas ao sistema do aplicativo pelo próprio professor, que também pôde complementar as perguntas com imagens. Em sala de aula, a atividade ocorreu em dupla. O aplicativo atribui pontos considerando a escolha da resposta certa e o tempo que o participante leva para escolhê-la, gerando relatórios que podem ser consultados durante a partida. Com essas informações, o professor avalia o aprendizado e a necessidade de revisão das aulas. Ao final da experiência, alunos e professor responderam a
questionários e conversaram com o pedagogo Paulo Pinheiro. Foi possível observar que os dispositivos móveis são um recurso valioso e devem ser incluídos no ambiente escolar. O celular como ferramenta de aprendizagem ainda é uma novidade, e isso pode motivar os alunos, mas, para ter sucesso, esse modelo de ensino precisa de adesão dos professores. Hoje, muitos professores ainda acreditam que o celular deve ser banido do ambiente escolar por atrapalhar as aulas. “À medida que o uso dos dispositivos móveis for percebido pelos professores como parte das aulas, haverá um processo de amadurecimento do uso destes recursos pelos alunos”, garante Paulo Pinheiro.
De acordo com os resultados da pesquisa, o formato de avaliação por meio do celular incentivou a turma a estudar para alcançar os melhores resultados. Praticamente, todos os alunos mencionaram maior estímulo pela competitividade conferida a essa atividade. E, na sua opinião, quais conteúdos dariam bons jogos no celular? Que tal conversar sobre o assunto com seus colegas e professores? O artigo Experiência de uso de um aplicativo educacional para dispositivos móveis no município de Castanhal – Pará é de autoria de Paulo Sergio Brito Pinheiro, do Programa Pós-Graduação em Estudos Antrópicos na Amazônia (Campus Castanhal/UFPA).
A revisão de conteúdo pelo Quizapp atribui pontos para a resposta certa e também para o tempo de resposta
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Infância
Um novo modo de ver as crianças Vamos sentar e ouvir as histórias de um velho navegante? � Walter Pinto
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amos supor que um homem da época de Pedro Álvares Cabral, o navegante português que comandou a esquadra que, pela primeira vez, aportou na terra chamada inicialmente Ilha de Vera Cruz e posteriormente Brasil, pudesse voltar no tempo e aqui chegasse, em pleno século XXI. Certamente ficaria assustado em ver como a sociedade brasileira mudou de 1500 para cá, ou seja, nos últimos cinco séculos. Uma das observações mais básicas que faria é que todos os brasileiros possuem um Registro Civil, também conhecido por Certidão de Nascimento, fornecido por Cartório. Este primeiro documento de qualquer pessoa comprova a paternidade e permite calcular, com segurança, a idade dos brasileiros, algo difícil antes de 1874, quando foi criada a
lei que regulamentou o Cartório de Registro Civil. Esse navegante do passado poderia também constatar que, apesar de encontrar muitas crianças vivendo como moradoras de rua, há toda uma legislação que ampara e protege a vida delas e dos adolescentes, mesmo que nem sempre esta legislação, chamada de Estatuto da Criança e do Adolescente, seja cumprida. Ainda assim, comparado à sua experiência de vida de cinco séculos atrás, é um notável avanço, sem dúvida! Se hoje o trabalho infantil é considerado crime, o navegante lembrará que, no seu tempo, crianças e adultos trabalhavam duro nas oficinas. O entendimento que prosperou por muitos séculos foi o de que a melhor escola para as crianças era o trabalho. Ocupada nos ofícios, como ajudante de artífices, por exemplo, elas estariam longe dos desregramentos da vida.
Tratadas como pequenos adultos, a criança tornou-se “invisível” aos olhos das ciências humanas por muito tempo. Tornar-se invisível, neste caso, significa dizer que ela existia, mas não era vista pelos estudiosos e pela própria sociedade como criança, mas como um pequeno trabalhador. Tal “invisibilidade” pode ser medida, por exemplo, pelo longo tempo que levou para vir a público o primeiro estudo histórico sobre crianças. Foi somente em 1948 que Philipe Ariés, um historiador francês, publicou um estudo pioneiro de nome quilométrico, História das populações francesas e de suas atitudes face à vida desde o século XVIII, no qual inseriu um capítulo completo sobre a condição da criança e da família na Europa.
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Idade Moderna: escola vai preparar o futuro cidadão O historiador Philipe Ariés voltou a estudar as crianças em outro livro clássico publicado em 1960, A criança e a família no Antigo Regime, no qual discute a transformação ocorrida na sociedade europeia, diante da valorização da vida privada e do modo de ver as crianças, durante a passagem da Idade Média à Idade Moderna. Com a evolução da sociedade burguesa, a escolarização iniciada no século XVI deu enorme contribuição para que a antiga ideia da criança como pequeno trabalhador entrasse em declínio. O ensino nas escolas ministrado por educadores, religiosos ou não, da Idade Moderna substituiu a aprendizagem de técnicas e saberes tradicionais da Idade Média. Cabia, agora, à escola preparar o futuro adulto em gestação.
No Brasil, porém, essa transformação no modo de olhar as crianças demoraria bem mais, como ressalta o livro História das crianças no Brasil, organizado pela historiadora Mary Del Priori. Uma das causas é que a escolarização chegou com grande atraso. “Ainda no final do século XIX, o trabalho infantil continuava sendo visto pelas camadas subalternas como a melhor escola”, afirma a historiadora. A outra causa é a pobreza das camadas populares. Assim, a pobreza e a falta de escolarização da criança brasileira, ao longo do tempo, não distinguem a história do adulto da história da criança. O amparo às crianças pela legislação brasileira é um acontecimento mais recente. Grande contribuição, neste sentido, deram os profissionais das ciências
humanas que passaram a ver a história de violência e humilhação das crianças contida nos relatos documentais de diferentes épocas, como documentos com as “anotações que delas faziam os adultos em cartas de jesuítas, as correspondências das autoridades coloniais sobre a vida nas ruas, as narrativas de viajantes estrangeiros, os textos de sanitaristas e de educadores, o Código de Menores, os jornais anarquistas, os censos do IBGE etc”. No entanto, mesmo com a proteção do Estatuto da Infância e do Adolescente, milhares de crianças em estado de vulnerabilidade continuam sendo exploradas nas ruas brasileiras, a mostrar que a antiga concepção medieval estudada por Philipe Ariés continua válida ao sul do Equador.
Cinco direitos fundamentais das crianças e dos adolescentes O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) foi sancionado na forma da Lei 8.069, em 13 de julho de 1990, e está completando 30 anos. Leia abaixo os cinco direitos fundamentais contidos no Estatuto. 1 – Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade: a criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade, como pessoas humanas em processo de desenvolvimento. Crianças e adolescentes podem opinar e se expressar, brincar, ter auxílio, refúgio e orientação. 2 – Direito à convivência familiar e comunitária. Crianças e adolescentes têm o direito de serem criados e educados no seio de sua família, com a convivência familiar e comunitária garantidas. 3 – Direito à profissionalização e à proteção no trabalho. Toda criança e adolescente têm direito à educação, visando ao desenvolvimento tranquilo e saudável, na forma em que este item seja um exercício da cidadania, além da qualificação para o trabalho. A profissionalização não deve interferir na frequência escolar, e o trabalho está proibido para menores de 14 anos. 4 – Direito à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer. É direito da criança e do adolescente ter acesso à informação, à cultura, ao esporte, ao lazer desde que estes estejam de acordo com a faixa etária do indivíduo. 5 – Direito de ser protegido de casos de violência, seja ela física, seja psicológica. O Artigo 17 da Lei 8.069/1990 garante o direito à integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente. A legislação abrange a preservação da imagem, identidade e autonomia, além dos valores, das ideias e das crenças. Texto adaptado com informações de: www.planalto.gov.br ; www.childfundbrasil. org.br ; www.sejusc.am.gov.br
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Cozinha
Que tal um lanche feito por você? O professor Tiago Carneiro trouxe uma receita para reunir a família � Tiago Carneiro e Rosyane Rodrigues
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ntre tantas mudanças que este momento de pandemia trouxe para as nossas vidas, uma delas foi ficar mais tempo em casa. E a nossa casa se transformou em escritório, escola, cinema, parque e, até mesmo, restaurante. Isso porque, sem poder sair, foi
preciso criar novas maneiras de “estar” nesses lugares “sem estar”. Deu para entender? Ir para a cozinha fazer as receitas favoritas ou experimentar alguma pela primeira vez foi um programa que reuniu muitas famílias. Por isso convidamos o professor e padeiro Tiago Carneiro para nos ensinar uma receita de pão. Chame um adulto para se aventurar com você e vamos lá!
FOTOS FELIPE DA FONSECA CARNEIRO
Pão das crianças 1° PASSO: veja quanto tempo vocês vão precisar. Tempo de preparo: 4h20minutos mistura e sova (15 min) descanso (30 min) modelagem (5 min) descanso (3 horas) forneamento (30 min) Nível de dificuldade: fácil
Fórmula 2° PASSO: leia a receita e providencie os ingredientes. Farinha de trigo
3,5 xícaras
Açúcar
4 colheres de sopa
Leite em pó
2 colheres de sopa
Sal
1 colher de chá
Fermento biológico seco
1 colher de sopa
Ovo
1 unidade
Água
¾ xícara
Manteiga
2 colheres de sopa
Gotas de chocolate
1,5 xícara
Óleo para pincelar e untar
5 colheres
Ovo para pincelar
1 unidade
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Modo de fazer 3° PASSO: mão na massa. Em uma vasilha, misturar todos os ingredientes secos. Acrescentar o ovo e a água, e misturar bem. Acrescentar a manteiga e sovar até obter uma massa lisa e uniforme. Acrescentar as gotas de chocolate e misturar bem. Bolear a massa e cobrir a vasilha com um pano úmido e deixar descansar por 30 minutos. Dividir em 8 partes iguais e modelar conforme a preferência. Untar a assadeira com óleo e colocar os pães. Passar uma fina camada de óleo sobre os pães, com a ajuda de um pincel. Deixar descansar até triplicar de volume. Antes de levar ao forno, pincelar com o ovo. Assar a 180°C por aproximadamente 35 minutos ou até dourar.
Sobre a receita
Sobre a padaria
Este pão é uma adaptação do “Pão de frutas” de nossa padaria, que originalmente leva farinha de castanhas e frutas secas na massa. Minhas filhas amam a textura macia do pão, mas preferem gotas de chocolate, então, adaptei ao gosto delas. O “Pão das crianças” é amanteigado e leve, perfeito para lanches rápidos que dispensam recheios e outras preparações. Apesar de ser um pão de massa enriquecida, ou seja, que leva manteiga e ovo, a massa do “Pão das crianças” não é grudenta nem difícil de manusear, sendo perfeita para iniciantes em panificação artesanal e para crianças. Para facilitar a reprodução da receita em família, substituímos o fermento natural pelo biológico seco, facilmente encontrado nos supermercados. Após assado, o pão pode ser consumido em até três dias, desde que guardado em sacola plástica, em temperatura moderada.
Minha história com a panificação artesanal começou há 12 anos, mas somente há 2 anos consegui dedicar um espaço maior ao meu hobby criando a Padaria Carneiro (@padariacarneiro.belem). Meu trabalho como professor de alemão lotado na EAUFPA me permitiu trabalhar a cultura da panificação artesanal alemã em diversos momentos na escola (em aulas práticas na cozinha, em eventos com familiares e alunos e nas semanas da língua alemã na escola). Na Padaria Carneiro, trabalhamos em família. Tiago, eu, sou o padeiro. Meu irmão Felipe Carneiro é nosso gerente de atendimento ao cliente e entregador, por último, meu pai, Waldemir Carneiro, é nosso entregador. A família inteira se envolve na preparação de alguns pães mais elaborados, como o “Pão de Belém”, com Jambu e cream cheese ou o pão de “Coco & Tapioca”. É um trabalho que nos une, e isso é a parte mais linda da nossa história.
Ficha técnica Tiago da Fonseca Carneiro: nosso padeiro convidado. Alicia Barbosa Carneiro (filha 1 - 7 anos) – Alicia é aluna da Escola de Aplicação da UFPA desde o Pré 1. Enquanto as aulas presenciais não voltam, gosta de ouvir e contar histórias, desenhar e fazer pão. Anabel Barbosa Carneiro (filha 2 6 anos) – Anabel estuda em escola particular e morre de saudade das aulas. Atualmente, só está visitando a APAE, onde tem atendimentos semanais em diversas terapias
relacionadas à síndrome de Down. Ama brincadeiras, jogos e filmes, mas também não dispensa uma oportunidade de fazer pão. Felipe da Fonseca Carneiro: fotógrafo responsável pelo ensaio que acompanha esta receita. É irmão do Tiago, tio das meninas e gerente de atendimento ao cliente da Padaria Carneiro. Trabalha com audiovisual e produções cinematográficas no Brasil e no exterior. Atualmente, em razão da pandemia, mora em Belém. @fotografandofelipe
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Caça-palavras
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obre o que nós conversamos nesta edição? Nós listamos os principais termos utilizados nas reportagens e criamos um caça-palavras com eles. Ache as palavras sublinhadas no quadro acima e divirta-se. Até a próxima edição. Os artrópodes possuem patas articuladas e um esqueleto externo definido, feito de um carboidrato chamado quitina. Exemplos: besouro, borboleta, centopeia, lagosta, camarão, entre outros. A cidade de Castanhal está a 65 quilômetros de Belém. Cortada pela rodovia federal BR-316, a cidade é a principal via de ligação entre a capital paraense e as Regiões Nordeste, CentroOeste, Sudeste e Sul. De acordo com o IBGE, em
Universidade Federal do Pará Assessoria de Comunicação Institucional - ASCOM/UFPA JORNAL BEIRA DO RIO - cientificoascom@ufpa.br Cidade Universitária Prof. José da Silveira Netto Rua Augusto Corrêa n.1 - Prédio da Reitoria - Térreo CEP: 66075-110 - Guamá - Belém - Pará Tel. (91) 3201-8036 www.ufpa.br
2008, a população somava 159 mil habitantes. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) está comemorando 30 anos. Aqui estão os cinco principais direitos garantidos pelo ECA: 1 – Liberdade; 2 – Convivência familiar; 3 – Profissionalização; 4 – Educação e Lazer; 5 – Proteção em casos de violência. O professor Tiago Carneiro transformou um hobby em uma nova profissão e nesta edição nos ensinou a fazer o “Pão das Crianças”. A receita tem: farinha de trigo, açúcar, leite em pó, sal, fermento biológico seco, ovo, água, manteiga, gotas de chocolate, óleo para pincelar e untar e ovo para pincelar.
O aplicativo educacional Quizapp funciona em formato de jogo de perguntas e pode ser utilizado por professores para avaliar o aprendizado de conteúdo. A realidade aumentada usa o ambiente real como cenário para visualização de elementos ou informações virtuais na tela do dispositivo móvel, utilizando a câmera do dispositivo e seus sensores de movimento como giroscópio e acelerômetro. O Smartphone é um telefone com recursos de um computador pessoal. Suas funcionalidades podem ser estendidas por meio de aplicativos. Entre as suas principais características, está a capacidade de conexão com redes de dados para acesso à internet.
Reitor: Emmanuel Zagury Tourinho; Vice-Reitor: Gilmar Pereira da Silva; Secretário-Geral do Gabinete: Marcelo Galvão; Pró-Reitor de Ensino de Graduação: Edmar Tavares da Costa; Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação: Maria Iracilda da Cunha Sampaio; Pró-Reitor de Extensão: Nelson José de Souza Jr.; Pró-Reitora de Relações Internacionais: Marília de Nazaré de Oliveira Ferreira; Pró-Reitor de Administração: João Cauby de Almeida Jr.; Pró-Reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional: Raquel Trindade Borges; Pró-Reitor de Desenvolvimento e Gestão de Pessoal: Raimundo da Costa Almeida; Prefeito Multicampi: Eliomar Azevedo do Carmo. Assessoria de Comunicação Institucional – ASCOM/ UFPA. Direção: Prof. Luiz Cezar Silva dos Santos. JORNAL BEIRA DO RIO. Edição: Rosyane Rodrigues (2.386-DRT/PE); Reportagem: Adrielly Araújo e Flávia Rocha (bolsistas), Walter Pinto (561-DRT/PA); Colaboração: Tiago Carneiro; Fotografia da capa: Felipe da Fonseca Carneiro; Ilustração: Walter Pinto; Projeto Beira On-line: TI/ASCOM; Atualização Beira OnLine: Rafaela André; Revisão: José dos Anjos Oliveira e Júlia Lopes; Projeto gráfico e diagramação: Rafaela André; Marca gráfica: Coordenadoria de Marketing e Propaganda CMP/Ascom; Edição on line e eletrônica. © UFPA, Outubro, 2020.