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RESUMO

A partir da coleta de 232 sambas enredos cariocas, o presente estudo propõe uma análise sobre a palavra liberdade inscrita nessas composições, investigando as formas com que esse vocábulo adquiriu significações em múltiplos contextos. O Rio de Janeiro foi a cidade escolhida por se tratar de ser o lugar da formação das primeiras Escolas de Samba e da consolidação do nosso Carnaval. Além de abordar, brevemente, o surgimento do Carnaval, desde os rituais agrários até a formação das Escolas de Samba, esse trabalho examinou o período de 1943 a 2013 em que foi possível confirmar o uso da palavra liberdade naquelas produções escritas. Assim, o primeiro período analisado abrangeu parte da Era Vargas e a Democracia Populista (1943 a 1964), o segundo a Ditadura Militar (1965 a 1985) e o terceiro a Democracia (1986 a 2013). O trabalho foi pautado, também, nos estudos sobre a história do Carnaval, nas teorias da carnavalização e em algumas pesquisas de linha antropológica e sociológica sobre o assunto. Dessa maneira, a contribuição dessa tese é a investigação da letra como produção poética, na perspectiva de uma textualidade que ressignifica os discursos da literatura, da cultura, da memória e, especialmente, da história brasileiras, a partir da escrita dos compositores do Carnaval, de diferentes tempos, sob o prisma da liberdade.

Palavras-chave: Carnaval, Liberdade, Literatura, Memória Cultural, Samba Enredo

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