Folder Socioemocional - Eu no Mundo 2019

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coleção

Coleção Bernoulli

Eu no Mundo EDUCAÇÃO INFANTIL


Eu no Mundo

EU NO MUNDO é uma Coleção educacional voltada para o desenvolvimento das competências socioemocionais. A proposta vem ao encontro com a cada vez mais urgente necessidade de formação integral dos alunos, que precisam ser preparados para enfrentar com sucesso os desafios do século XXI. Em nosso país, o MEC apresentou, a partir da homologação da Base Nacional Comum Curricular, uma proposta normativa nessa direção, destacando a necessidade de que a escola se comprometa, de forma intencional e consistente, com o desenvolvimento de competências socioemocionais nas escolas.

“Nesse contexto, a BNCC afirma, de maneira explícita, o seu compromisso com a educação integral. Reconhece, assim, que a Educação Básica deve visar à formação e ao desenvolvimento humano global, o que implica compreender a complexidade e a não linearidade desse desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas que privilegiam ou a dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva.“ BNCC, página 14.

Jandira

Betina


Das 10 competências gerais propostas pela BNCC, abaixo as 4 que po�uem ênfase no desenvolvimento socioemocional Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.

Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.


Por dentro da Coleção

A Coleção EU NO MUNDO compreende que as competências socioemocionais não são inatas e que, portanto, podem ser ensinadas, praticadas e aprimoradas atendendo, assim, às diretrizes expressas na Base Nacional Comum Curricular. A Coleção foi pensada para oferecer ao professor oportunidades de reflexão e de atuação diária em busca da formação integral dos alunos, embora o registro no material físico seja destinado para uma aula semanal. A Coleção é oferecida como um material extra à Coleção de Educação Infantil 4 e 5 anos e composta por livros paradidáticos, cadernos de atividades, livros do professor e encarte informativo para as famílias. Todos esses materiais são elaborados em torno de uma proposta pedagógica estruturada para promover o pensamento reflexivo, por meio do questionamento, do diálogo, da escuta e da postura protagonista da criança.

Composição 4 anos

• 2 paradidáticos (um por semestre) • 2 cadernos de atividades (um por semestre) • 2 livros do professor (um por semestre) • Encarte para família (anual)

5 anos

• 2 paradidáticos (um por semestre) • 2 cadernos de atividades (um por semestre) • 2 livros do professor (um por semestre) • Encarte para família (anual)


As temáticas são inseridas por meio de histórias literárias que apresentam situações, conflitos e contextos conhecidos e vivenciados também pela criança em sua vida cotidiana, o que permite identificação e reconhecimento, fornecendo condições para discussões ricas e dotadas de sentido que possibilitam um aprendizado efetivo e replicável, pois é na interação com os outros que estas temáticas são colocadas em prática. Por meio das histórias, as crianças são transportadas a mundos diferentes, agregando novos conhecimentos a seu repertório de saberes, ampliando suas visões acerca do mundo e de si mesmas, experimentando sensações e emoções que as conduzem em suas jornadas de autoconhecimento e crescimento. Por meio de atividades lúdicas, dinâmicas de grupo, brincadeiras e jogos, vamos ajudar as crianças a reconhecer e nomear suas emoções e a colocar em prática habilidades que permitirão adquir ir cada vez mais controle emocional, planejamento e engajamento para alcançar objetivos, demonstrar empatia, manter uma convivência positiva e tomar decisões de maneira cr iativa, respeitosa e responsável.

Lito

Neco


Referencial pedagógico As propostas foram construídas levando em consideração as habilidades socioemocionais a serem desenvolvidas em cada um dos campos de experiência, os direitos de aprendizagem citados pela BNCC e os 4 pilares de educação referenciados no Relatório Jacques Delors, organizado pela UNESCO.

Direitos de aprendizagem e desenvolvimento

CONVIVER

BRINCAR

PARTICIPAR

EXPLORAR

EXPRESSAR CONHECER-SE

Eixos 1

APRENDER A CONHECER

(capacidade de pensar, de aprender, relacionada à cognição)

2

APRENDER A FAZER (capacidade de inovar, de empreender

e de criar)

3

APRENDER A SER

(inteligência emocional, lidar com sentimentos e situações de conflito)

4

APRENDER A CONVIVER (capacidade de se relacionar, se comunicar)


Conteúdo programático 4 anos

Volume 1 - Emoções: o que são? Contextualizando as emoções / sentimentos. - Reconhecimento da diversidade de emoções a partir da análise de seus efeitos no corpo (sensações) e analogias com fenômenos concretos e sensoriais (formas, cores...).

Enfoque

- Lidando com as emoções: acolhimento, diálogo interno e desconstrução das emoções. - Medo do desconhecido: trabalhando com múltiplas perspectivas para “negociar” e “conversar” com o medo. - A coragem como contraponto ao medo. - AUTOCONFIANÇA - EMPATIA

Capacidades trabalhadas

- GENTILEZA e AMABILIDADE - COMUNICAÇÃO - DETERMINAÇÃO - CORAGEM (EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.

Principais objetivos de aprendizagem e desenvolvimento

(EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações. (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos. (EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações e emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, teatro, música.


Conteúdo programático 4 anos

Volume 2 - Eu sou o que aprendo e também o que sinto: as emoções e o processo de construção da identidade.

Enfoque

- Autoaceitação como condição para a construção da autoestima. - Percepção de causa e efeito: tudo o que produzo, inclusive a partir da forma como lido com minhas emoções, gera um efeito em mim e, consequentemente, no outro. - RESPEITO - AUTOCONFIANÇA - EMPATIA

Capacidades trabalhadas

- GENTILEZA e AMABILIDADE - GENEROSIDADE - AUTOACEITAÇÃO - AUTOCONHECIMENTO - AUTOCONTROLE (EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações.

Principais objetivos de aprendizagem e desenvolvimento

(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação. (EI03EO05) Demonstrar valorização das características de seu corpo e respeitar as características dos outros (crianças e adultos) com os quais convive. (EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida. (EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito mútuo para lidar com conflitos nas interações com crianças e adultos.


Conteúdo programático 5 anos

Volume 1 - Ampliação do olhar da criança, dirigindo suas emoções do contexto individual (autocentrado) para o de grupo (social / coletivo).

Enfoque

- Descentralização da visão do público leitor em direção ao outro e ao ambiente, sensibilizando-a para o impacto de suas ações e condutas (inclusive emocionais) sobre o entorno. - Trabalho com as normas de convivência e com a relação de causalidade nas relações. - Construção da visão de interdependência e responsabilidade entre os indivíduos. - GENTILEZA e AMABILIDADE - GENEROSIDADE - EMPATIA

Capacidades trabalhadas

- COOPERAÇÃO - RESPEITO - COMUNICAÇÃO - AUTOCONHECIMENTO - AUTOACEITAÇÃO

Principais objetivos de aprendizagem e desenvolvimento

(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir. (EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação. (EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito mútuo para lidar com conflitos nas interações com crianças e adultos.


Conteúdo programático 5 anos

Volume 2 - Eu, minhas emoções e minhas ações: o que estou sentindo? Por que agi assim? O que poderia ter feito diferente?

Enfoque

- Eu e o outro: olhar por outra perspectiva. Como minhas ações afetam os outros. - A construção da visão de refletir na tomada de decisão e ser responsável pelos seus atos. - Autoconfiança - Determinação - Respeito

Capacidades trabalhadas

- Comunicação - Coragem - Tolerância - Autoaceitação - Autoconhecimento - Autonomia

Principais objetivos de aprendizagem e desenvolvimento

(EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações. (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos. (EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito mútuo para lidar com conflitos nas interações com crianças e adultos.


Demonstrativo do material Eu no Mundo


E U Q M E É V U ES N Lívia Casasanta

Ilustrações Graziela

PROIBIDA A IMPRESSÃO: uso exclusivo do GRUPO BERNOULLI. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou transmitida,por nenhuma forma e nenhum meio, seja mecânico, eletrônico, ou qualquer outro, sem prévia autorização por escrito pelO BERNOULLI SISTEMA DE ENSINO.

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Andrade

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ERA A MENINA BETINA. SEU CORAÇÃO AGITADO BATIA ORA TRANQUILO, ORA MEIO ATRAPALHADO. É QUE A VIDA DE BETINA, CHEIA DE ACONTECIMENTOS, ERA UM IMENSO CARROSSEL, UMA TEIA DE SENTIMENTOS.


CA DA

FO

ser reproduzida ou transmitida,por nenhuma forma e nenhum meio, seja mecânico, eletrônico, ou qualquer outro, sem prévia autorização por escrito pelO BERNOULLI SISTEMA DE ENSINO.

PROIBIDA A IMPRESSÃO: uso exclusivo do GRUPO BERNOULLI. Nenhuma parte desta publicação pode

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MO ME NTO ÇÃO, A S N G E ÃO. ERAVA UM TIPO DE S SS M ÃO A ÃO EE U Ç Ç S E M SU A U A BARRIGA, OU NA PALMA D CO R OL U S E S A R TENDE E ERA U UM O H TÃO DESAFIANTE EN C ,A PERTA S E O T I U QUE BETINA, M


RA ÇÃ

O PROIBIDA A IMPRESSÃO: uso exclusivo do GRUPO BERNOULLI. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou transmitida,por nenhuma forma e nenhum meio, seja mecânico, eletrônico, ou qualquer outro, sem prévia autorização por escrito pelO BERNOULLI SISTEMA DE ENSINO.

CABEÇA, PROCUR AV A DE SUA O R ENC T N E ON D RIATIVA DE A VIDA C A M R TR O F I L U A S AR T UM R A A H F N I ORMA, M TO T R N E M . I O VIME NT NT O A SE E L R D O A ; C M O A R-DE-R ,O S E OU CA R O G SA E ALE R S A O C OR O R P AM : OR .


U Ilustrações Vanessa

Alexandre

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Lívia Casasanta

O

M

N O O D U MB N U M IG


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SENTIU-SE UM POUCO BRAVO QUANDO, ENTÃO, SE RESOLVEU: “SE NÃO QUER SER MEU PARCEIRO, NÃO SEREI AMIGO SEU!” E AO INVÉS DE PÔR UM FIM NAQUELA SITUAÇÃO, APENAS TORNOU DIFÍCIL A SUA RESOLUÇÃO.


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OUTRO DIA, NO JOGO DE FUTEBOL DE BOTÃO, OS AMIGOS SE ESTRANHARAM E DERAM INÍCIO À CONFUSÃO: “FIM DE JOGO, JÁ PERDEU!” DE UM LADO, UM DIZIA. “A JOGADA NÃO VALEU!” O OUTRO SE DEFENDIA.


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TENTANDO ENCONTRAR A SOLUÇÃO PRO OCORRIDO, DIANA CONVIDOU O OUTRO AMIGO ENVOLVIDO. PEDIU QUE OS AMIGOS CONVERSASSEM COM RESPEITO, CADA UM NA SUA VEZ, SE EXPRESSANDO DO SEU JEITO.


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PRO ESPANTO DE NECO, QUAL NÃO FOI SUA SURPRESA? O COLEGA DEMONSTROU QUE SENTIA A MESMA TRISTEZA. E, COMO SE NÃO BASTASSE, A RAIVA E A FRUSTRAÇÃO PARECIAM, IGUALMENTE, APERTAR SEU CORAÇÃO.


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QUANDO NÓS DISCORDAMOS DE ALGUÉM AO NOSSO LADO, ANTES DE DECIDIRMOS QUE O OUTRO ESTÁ ERRADO, TEMOS DE NOS ESFORÇAR PARA IDENTIFICAR AQUILO QUE SE PASSA EM SEU MUNDO PARTICULAR.


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É QUE TODAS AS PESSOAS POSSUEM ALGUM MOTIVO: UMA HISTÓRIA, UM SENTIMENTO OU MESMO UM OBJETIVO QUE ACABA INTERFERINDO EM SUAS OPINIÕES E AS LEVA A TOMAR SUAS PRÓPRIAS DECISÕES.


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A CI N Â RT , O IMP CIA O N M E ENT MES ENDENDO RÂ E L QUE A EMPATIA TINHA TO PRA V U, À IN O S I ENCER OS O . L D SENTIMENTOS LIGA NCI POU O NECO C L RE PERDOOU CU UEM SE Q O S L M I T O O C , E D POIS T UE O AMBÉM FO I PERDOADO LOGO Q


OLHO VIVO NOS SENTIMENTOS!

ALEGRIA

TRISTEZA

SUSTO

ANIMAÇÃO

CHORO

TRANQUILIDADE

RAIVA

MEDO

DESÂNIMO

CORAGEM

FAÇA UMA LISTA COM A SUA TURMA DE PALAVRAS QUE DIZEM O QUE VOCÊS ACHARAM DESSA ATIVIDADE E ESCOLHA UMA DELAS PARA COPIAR NO ESPAÇO A SEGUIR.

BERNOULLI SISTEMA DE ENSINO | COLEÇÃO EU NO MUNDO - 4 ANOS

JOGUE COM A SUA TURMA O “OLHO VIVO NOS SENTIMENTOS”! A CADA SENTIMENTO SORTEADO, PROCURE-O AO LADO E MARQUE-O SE ENCONTRÁ-LO. ATENÇÃO E OLHO VIVO!

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FICHA 2

SEMPRE QUE NECESSÁRIO, VOLTE A ESTA PÁGINA PARA RELEMBRAR E IDENTIFICAR SEUS SENTIMENTOS!


Dica para a família: No dia a dia, ao conversar com a sua criança, nomeie e descreva os seus sentimentos. Dessa forma, a criança irá aprender a identificar o que está sentindo também.

NOME:

BERNOULLI SISTEMA DE ENSINO | COLEÇÃO EU NO MUNDO - 4 ANOS

DATA

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Nesta proposta, as crianças foram convidadas a participarem do jogo: “Olho Vivo nos Sentimentos”, em que o(a) professor(a) sorteou os sentimentos e as crianças de “olho vivo” encontraram e marcaram as imagens referentes a cada um deles. Durante a atividade, conversaram brevemente sobre cada uma das imagens. Essa página servirá de suporte para relembrar e identificar sentimentos e emoções, possibilitando às crianças o aumento de repertório relacionado ao tema.


MEDO DE QUÊ?

VOCÊ JÁ SENTIU MEDO? DE QUÊ? DESENHE NO ESPAÇO A SEGUIR O SEU MAIOR MEDO E PINTE NO TERMÔMETRO AO LADO O QUANTO ISSO APAVORA VOCÊ.

Istockphoto

10 9 8 7 6 5 4 3 2 1

CONVERSE COM A TURMA E JUNTOS FAÇAM UMA LISTA COM S SITUAÇÕES EM QUE O MEDO EVITOU QUE ALGO RUIM ACONTECESSE. BERNOULLI SISTEMA DE ENSINO | COLEÇÃO EU NO MUNDO - 4 ANOS

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FICHA 4

POR QUE SERÁ QUE A BETINA SENTIU MEDO DE MUDAR DE ESCOLA?


Dica para a família: Quando a criança sentir medo, acolha o sentimento sem menosprezá-lo, mesmo que pareça pequeno, e tente fortalecê-la desmistificando o seu temor. Quais são os medos na infância? Sugestão de leitura:

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Nesta proposta, as crianças exploraram, por meio da literatura, o sentimento “medo”, tão presente na infância. Elas conversaram sobre o que cada uma tem medo e o porquê dele. Cada criança registrou o seu medo e indicou no termômetro da página o quanto esse medo a deixa apavorada. Depois, a turma conversou também sobre a importância do medo para a sobrevivência e como ele pode contribuir em situações de risco e fizeram uma lista, tendo o(a) professor(a) como escriba, de situações em que o medo evitou que algo ruim acontecesse.


CIRANDA DO ABRAÇO

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FICHA 7

FAÇA COM A SUA TURMA UMA CIRANDA DO ABRAÇO! ESSA TROCA

A VÓ DE BETINA, COM MUITO CARINHO, A AJUDOU A TER CONFIANÇA PARA ENFRENTAR OS NOVOS DESAFIOS.

DE CARINHO PODE DEIXAR TODOS MAIS CONFIANTES E FELIZES.

DEPOIS, CONVERSE COM A SUA TURMA SOBRE PESSOAS QUE TIVERAM ATITUDES CONFIANTES E CORAJOSAS. BUSQUE COM A SUA FAMÍLIA IMAGENS E NOMES DE PESSOAS QUE AGIRAM COM CONFIANÇA E CORAGEM. COLE NO ESPAÇO A SEGUIR.

COLE AQUI

BERNOULLI SISTEMA DE ENSINO | COLEÇÃO EU NO MUNDO - 4 ANOS


Dica para a família: Aproveite a oportunidade da busca por personalidades que representam força, coragem, confiança e demonstre que todas as pessoas possuem potencial para agir e transformar a sua realidade e / ou de outras pessoas, construindo, assim, um mundo mais justo, com mais união e paz.

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Nesta proposta, as crianças recordaram o livro Que nuvem é essa? em busca da percepção de que o carinho traz segurança e fortalecimento nos momentos difíceis. Além de ajudar a aliviar o medo, também pode ajudar a construir outras possibilidades de ações, como coragem para enfrentar os desafios e confiança de que as mudanças podem ser positivas e trazer novas experiências importantes. As crianças trocaram abraços fortalecendo-se com afetos. Depois buscaram, com a família, imagens de pessoas que agiram com confiança e coragem e apresentaram para a turma.


MEU MUNDO, NOSSO MUNDO!

NECO DESCOBRIU QUE JUNTANDO O MUNDO DE CADA UM TEMOS UM GRANDE MUNDO, CHEIO DE DESCOBERTAS, EMOÇÕES E NOVIDADES! VAMOS VER COMO ISSO ACONTECE MONTANDO UMA MANDALA DE CÍRCULOS.

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FICHA 2

CONSTRUA A MANDALA COM SUA TURMA. APROVEITE O MOMENTO PARA PENSAR EM COISAS BOAS E SENTIR BOAS SENSAÇÕES!

COLE AQUI UMA FOTO DA MANDALA QUE VOCÊS CONSTRUÍRAM JUNTOS! (10 X 15 CM)

BERNOULLI SISTEMA DE ENSINO | COLEÇÃO EU NO MUNDO - 5 ANOS


Dica para a família: Aproveite cada oportunidade, sempre que possível, de apresentar para a criança a diversidade de jeitos de ser e de viver que compõem uma coletividade. Isso pode ser feito durante um passeio em uma praça, assistindo a um filme, lendo um livro e em muitas outras vivências que ofereçam a possibilidade de perceber o ser humano e as suas diferenças, que devem ser vistas com respeito para se enxergar as suas belezas.

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Nesta proposta, as crianças puderam vivenciar a experiência de construção coletiva de uma mandala. Durante a prática, elas foram incentivadas a trocar sensações e sentimentos. Para realizar a montagem, as crianças usaram círculos com o nome de cada uma delas. Dessa forma, ao colaborar na confecção da mandala puderam perceber que cada um é integrante de um grupo e que todos formam um mundo valioso, com distintas identidades e individualidades.


REINO DAS EMOÇÕES!

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FICHA 9

VAMOS CONSTRUIR UM CASTELO DE EMOÇÕES! CONVERSE COM A SUA TURMA E CONTE SE VOCÊ JÁ VIVEU UM CONFLITO COMO O DE NECO E SEU AMIGO LITO. LEMBRE-SE DAS EMOÇÕES E REAÇÕES QUE SENTIU E COMPLETE O CASTELO COM AS EXPRESSÕES E PALAVRAS DO MATERIAL COMPLEMENTAR.

NECO DESCOBRIU QUE PODIA SER REI. EM SEU MUNDO, DECIDIA E CRIAVA TODA LEI! TINHA SEMPRE NOVIDADES, DESCOBERTAS OU AMIZADES!

BERNOULLI SISTEMA DE ENSINO | COLEÇÃO EU NO MUNDO - 5 ANOS


Dica para a família: Procure não rotular a criança nas situações de conflitos que ela experimenta em suas relações cotidianas. Busque fortalecê-la com repertório de possibilidades de soluções diante de problemas que sejam difíceis para ela elaborar sozinha.

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Nesta proposta, as crianças foram convidadas a refletir acerca do conflito que as personagens do livro Um mundo no umbigo vivenciaram. Durante o bate-papo, foram incentivadas a verbalizar suas experiências e a perceber que situações de conflitos fazem parte do convívio entre as pessoas, que manifestam maneiras e jeitos de ser diferentes, e que, por meio do diálogo, a harmonia é conquistada e novas descobertas e amizades podem surgir. Como forma de registro da vivência, as crianças colaram na ficha expressões e palavras que caracterizam os sentimentos ou reações das pessoas.


ADIVINHA O QUE É?

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FICHA 13

ACOMPANHE A LEITURA DAS ADIVINHAS E USE MASSINHA PARA REGISTRAR SUA RESPOSTA FAZENDO UMA EXPRESSÃO FACIAL PARA CADA EMOÇÃO.

MEU OLHO ARREGALADO MEU CORAÇÃO DISPARADO VONTADE DE CORRER NÃO SEI O QUE FAZER EU SOU O...? UM SORRISO DE VERDADE MUITA TRANQUILIDADE VONTADE DE PULAR E TODO MUNDO ABRAÇAR EU SOU A...?

BERNOULLI SISTEMA DE ENSINO | COLEÇÃO EU NO MUNDO - 5 ANOS

COMO O SEU CORPO REAGE A CADA UMA DAS EMOÇÕES? COM A SUA TURMA, FAÇA UMA LISTA DAS REAÇÕES DO CORPO DIANTE DA ALEGRIA, DO MEDO, DA TRISTEZA E DA RAIVA.


Dica para a família: Converse com a criança sobre as reações do corpo diante das emoções. Mostre-lhe essas reações e ajude-a a lidar com elas de maneira tranquila. Identificar as emoções e as suas respectivas reações faz parte do desenvolvimento da inteligência emocional.

NOME:

BERNOULLI SISTEMA DE ENSINO | COLEÇÃO EU NO MUNDO - 5 ANOS

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PROIBIDA A IMPRESSÃO: uso exclusivo do GRUPO BERNOULLI. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou transmitida,por nenhuma forma e nenhum meio, seja mecânico, eletrônico, ou qualquer outro, sem prévia autorização por escrito pelO BERNOULLI SISTEMA DE ENSINO.

Nesta proposta, a turma foi incentivada a descobrir a emoção descrita em cada uma das adivinhas. As crianças registraram a resposta usando massinha para modelar a expressão facial da emoção. Elas também conversaram e listaram coletivamente as reações do corpo diante da alegria, do medo, da tristeza e da raiva.


O estudo pode ajudar a identificar emoções nem sempre distinguíveis, como tristeza e desgosto.

PARA INÍCIO DE CONVERSA Professor(a), medo é um tema muito presente não só na

“As emoções têm vias autônomas só interpretadas depois”,

infância, mas também na vida adulta. Você conhece os seus

explica Aílton Amélio, professor do Instituto de Psicologia da

medos? Como se sente diante deles? O que faz para superá-los?

Universidade de São Paulo. “Saber quais são elas promove

São medos de algo que já aconteceu ou de situações

o entendimento de processos emocionais e é um recurso

imaginárias? Você se lembra de algum medo da sua infância?

terapêutico.”

É interessante pensar que quando a criança sente medo ela

Doenças caracterizadas por desordens emocionais como depressão e transtorno bipolar também podem se beneficiar dos achados. “É uma ferramenta diagnóstica”, afirma Riita Hari. “Os mapas podem estar alterados nesses pacientes.” Estudos de neuroimagem já mostraram que esses indivíduos, quando estimulados por emoções negativas, exibem maior atividade cerebral. Essa dinâmica é inversa à obtida em pessoas saudáveis. “Mas é preciso ter cuidado para não limitar tudo em uma caixa”, afirma a psiquiatra Alexandrina Meleiro.

tem ainda pouco repertório para superá-lo, criar estratégias e se fortalecer. Assim, é importante o adulto conversar com ela sobre o que sente e dar sugestões para ela lidar de forma mais tranquila com aquilo que teme. Falar de medo com as crianças na escola pode ser um momento rico e interessante!

ORIENTAÇÕES PARA A VIVÊNCIA DA AULA Professor(a), essa atividade trabalha um tema muito presente na infância: o medo. É interessante que essa atividade aconteça, inicialmente, em formato de roda, para que as crianças possam ver umas às outras. Incentive a turma a responder à pergunta: Por que será que a Betina sentiu medo de mudar

José Bombana, psiquiatra e professor da Universidade

de escola? Deixe que as crianças levantem hipóteses sobre o

Federal de São Paulo, lembra ainda que diferenças culturais

porquê do medo da Betina. Pergunte às crianças se já sentiram

precisam ser consideradas.

medo e deixe que cada uma relate ao grupo o seu maior medo.

As emoções também provocam alterações hormonais, como o aumento do cortisol, hormônio associado ao estresse. “Quando prolongadas, são responsáveis por outras doenças, como transtornos mentais e diabetes”, explica Alexandrina. Emoções podem ainda mudar a expressão de genes. Estudo da Universidade da Califórnia, publicado na “PNAS” em fevereiro,

Convide as crianças para sentarem às mesas e desenharem o seu medo se empenhando nos detalhes e no colorido. Depois, pergunte quem conhece um termômetro e mostre no canto da página a imagem do objeto e diga que é o termômetro do medo. Oriente cada criança a escolher uma cor de lápis para colorir o termômetro respondendo à pergunta: Quanto isso (que foi desenhado) apavora você? Depois convide as crianças

mostrou que pessoas felizes apresentam menos genes da

novamente para a roda. Peça que mostrem seus desenhos e o

inflamação que depressivos, o que os protege contra doenças.

colorido do termômetro para o grupo. Converse sobre o medo

OLIVEIRA, Monique. Estudo mapeia áreas do corpo “ativadas” por sentimentos como raiva e felicidade. Folha de S.Paulo,, 11

e em quais situações ele pode evitar que algo ruim aconteça. Dê exemplos de situações onde o medo tem como objetivo a

fev. 2014. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/

sobrevivência. Deixe que as crianças se coloquem. Construa,

equilibrioesaude/2014/02/1410304-estudo-mapeia-areas-do-corpo-

coletivamente, com as ideias das crianças, uma lista de situações

ativadas-por-sentimentos-como-raiva-e-felicidade.shtml>.

onde o medo evitou que algo ruim acontecesse. Mostre, por meio

Acesso em: 29 nov. 2018.

do diálogo, que o medo não é, necessariamente, uma emoção ruim e que podemos nos fortalecer diante dele.

FICHA 4 – MEDO DE QUÊ?

ALGO MAIS Professor(a), como foi o desenvolvimento da aula com a turma? Para que os estudos propostos oportunizem o desenvolvimento das habilidades pretendidas, é importante registrar as suas impressões acerca de como foi a vivência para que as próximas aulas e os temas abordados estejam cada vez mais adequados à elaboração das crianças. Para isso, utilize o espaço a seguir e registre uma breve avaliação do momento vivenciado pela turma. Pense na postura das crianças ao falar do medo. Todas conseguiram verbalizar do que sentiam mais medo? Elas respeitaram o medo dos colegas? Elas conseguiram quantificar esse medo marcando no termômetro o quanto ele as apavora? Elas perceberam que alguns medos evitam que situações ruins aconteçam? Quais outros recursos você acrescentou ou acrescentaria em outro momento como este?

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No dia a dia na sala qual seria uma postura assertiva ante uma criança que estivesse com medo?

PARA APROFUNDAR Ter MEDO? Pode sim! Conheça os medos mais comuns da infância [...][Criança] tem medo do bicho papão? Medo de perder alguém da família? Medo do escuro? Medo de ficar sozinho? Não se assuste, esses medos representam um sinal da evolução do pequeno para sua própria independência. independência Esses medos podem ser reais ou não. Às vezes, é apenas uma interpretação pelos olhos dos nossos filhos. Existem fases e medos mais comuns de acordo com a idade das crianças. Desde o momento que eles chegam a esse mundo e se dão conta da “própria existência” até ao momento em que não pode errar uma questão da prova na escola. Vamos falar um pouquinho sobre eles? Quando bebês Mesmo bebês, já vivenciam o processo de sentir medo medo. Eles têm medo de estranhos, por serem diferentes daqueles que participam da convivência diária dele. São desconfiados, atentos a qualquer “indivíduo” que não seja “mamãe e papai”. Ou ainda, qualquer pessoa que não faça parte do círculo de segurança dele. E na consulta de pediatria? Vixi, ai mesmo que gruda no pescoço das mamães. Esse medo é supernormal, já que o médico é realmente um “indivíduo estranho” na visão dos pequenos. Por esse motivo, os profissionais tem que ter uma paciência e saber contornar a situação. Eles crescem e os medos vão mudando Com o passar do tempo, os medos vão mudando. Na faixa

PARA EXTRAPOLAR

de 1 a 2 anos, os medos variam entre coisas que se mexem,

Use outros livros de literatura para trabalhar o tema medo e o seu enfrentamento, como: Chapeuzinho amarelo, amarelo Medo de

barulhos fortes, ou mesmo a água do chuveiro na hora do banho Na fase de 3 a 4 anos, a criatividade das crianças se aflora

monstro, entre outros.

e tudo fica mais fantasioso. Se ele assiste a um filme sobre

ESPECIAL PARA VOCÊ

piratas, pode achar que aquilo é real, que piratas realmente

Bráulio Bessa é um poeta que escreveu com muita sensibilidade sobre o medo, emocione-se:

não quiser ficar sozinho no escuro, por conta de monstros, ou outras fantasias que ele mesmo cria. O importante nesse

Toda coragem precisa

momento, é ter o diálogo [...] e mostrar que aquilo não é

De um medo para existir.

real. Entender e respeitar o medo deles.

Uma estranha dependência

A partir dos 4 anos os medos começam a fazer mais sentido

Complicada de sentir.

com a realidade. Como perder um ente querido, medo de errar,

A coragem de levantar

medo do abandono ou rejeição social.

Vem do medo de cair.

Assim como nas crianças, nós também sentimos medo.

Use sempre essa coragem

E esse medo vai evoluindo ao longo do tempo e conforme cada

Para se fortalecer.

fase da nossa vida. E, por que não, dividir seus medos com

E quando o medo surgir

as crianças? Esse simples ato aproxima e aumenta a conexão entre vocês.

Não precisa se esconder.

CASARIN, Tonia. Ter MEDO? Pode sim! Conheça os medos mais

Faça que seu próprio medo

comuns da infância. Disponível em: <https://www.toniacasarin.com.br/

Tenha medo de você.

conheca-os-medos-mais-comuns-da-infancia/>. BESSA, Bráulio.

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existem e sentir medo. Assim como se em algum momento

BERNOULLI SISTEMA DE ENSINO | COLEÇÃO EU NO MUNDO – 4 ANOS

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Saúde física e emocional A atuação do contato físico é tão importante para o cérebro da criança – e do adulto – que cientistas debatem se pode haver benefícios na introdução do toque às sessões de aconselhamento (já que ele tem alto potencial terapêutico) e se essas vantagens potenciais podem superar os perigos éticos oferecidos pelo gesto. Além disso, uma série de estudos realizados por pesquisadores holandeses mostrou que abraçar pode aliviar os sentimentos de medo existencial e remover a insegurança pessoais.

ORIENTAÇÕES PARA A VIVÊNCIA DA AULA Professor(a), essa atividade ainda terá como tema o medo. Pergunte à turma quem conhece histórias de lobo e como é esse personagem. Pergunte também quem já teve medo do lobo e o porquê.

Converse com as crianças sobre o que é

preciso para superar alguns medos. Conduza a turma para que cheguem à conclusão de que a coragem ajuda a superar alguns medos. Diga ao grupo que ele poderá experimentar a coragem por meio da brincadeira: “Acorda, Sr. Lobo”, que acontece da

“Mesmo instâncias passageiras e aparentemente triviais do toque interpessoal podem ajudar as pessoas a lidarem de forma mais eficaz com a preocupação existencial. O toque interpessoal é um mecanismo tão poderoso que até objetos que simulam o toque de outra pessoa podem ajudar a incutir sensação de significado existencial”, explicou Sander Koole, principal autor da pesquisa, ao Medical News Today.

seguinte forma: uma criança será o lobo e deverá fazer de

Quando o assunto é saúde física, o contato é recomendado. A solução para combater infecções respiratórias, por exemplo, é o abraço, indica pesquisa publicada na revista Psychological Science (2014). Segundo pesquisadores, indivíduos doentes apresentam sintomas menos graves quando recebem apoio emocional por toques afetivos.

registrar o momento completando o cenário da ficha. Ao final,

VEJA. Saiba por que o abraço faz bem à saúde física e mental. mental Disponível em: <https://veja.abril.com.br/saude/saiba-por-que-oabraco-faz-bem-a-saude-fisica-e-mental>. Acesso em: 29 nov. 2018.

conta que está dormindo. As outras crianças se aproximam dela cuidadosamente e falam alto: “Acorda, Senhor lobo!” A criança que é “o lobo” deve se levantar e correr atrás dos colegas até conseguir pegar todos eles. Pode-se fazer várias rodadas da atividade para que todas as crianças que queiram possam ser “o lobo”. Depois de a turma brincar bastante, convide-a para pergunte o que as crianças sentiram quando o “lobo” tentou pegá-las e oriente-as a marcar na página a imagem que mais se aproxima da emoção que elas experimentaram.

ALGO MAIS Professor(a), utilize o espaço a seguir para fazer uma breve avaliação do momento vivenciado pela turma. Como foi o desenvolvimento da aula? O que foi mais marcante

FICHA 8 - PARA BRINCAR PRECISAMOS DE CORAGEM!

nessa proposta? As crianças se envolveram? O lobo é uma personagem que traz medo para a turma? O espaço utilizado para a brincadeira contribuiu para que ela acontecesse de forma rica? Alguma criança reagiu de forma inesperada quando o colega que representava o lobo a pegou? As regras foram respeitadas pelo grupo?

PARA INÍCIO DE CONVERSA Professor(a), para abordar o tema “coragem” com as crianças, reflita o que essa palavra significa para você. Como você enfrenta os seus medos? É interessante pensar que a coragem não é a ausência do medo, e sim a capacidade de agir apesar e diante dele. Você já vivenciou situações em que teve que agir apesar do medo? Você se considera corajoso(a)? Como você pode incentivar a coragem nas crianças? Para que as crianças se fortaleçam diante de seus temores, é importante não os menosprezar, mas desmistificá-los e elaborá-los. Você, professor(a), tem grandes possibilidade de trabalhar com o tema de forma saudável e rica!

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BERNOULLI SISTEMA DE ENSINO | COLEÇÃO EU NO MUNDO – 4 ANOS

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A construção das diversas identidades pessoais e sociais

O objetivo é que a criança possa sentir-se integrante e

dá-se em processos complexos e por meio das interações. Estas

protagonista ativa no mundo. Antes de partir para a proposta

caracterizam-se por encontros, mas também por desencontros,

da aula, pense em como você se insere no mundo como sujeito

experiências que são significadas pela criança. É o encontro

integral: origens familiares, valores, marcas identitárias,

com o olhar de um outro que vai propiciar ao sujeito, seja ele criança ou adulto, uma inserção social em seu meio. A criança busca a interação em suas diversas formas, apropriando-se de significados ao seu redor. Os sentidos pessoais construídos a partir desses encontros, ou desencontros, com o outro são de fundamental importância. A criança forma suas imagens física, psicológica e social e identidades pessoal e social de acordo com o que os diversos olhares, atitudes, falas, gestos lhe retornam, de acordo com o que seus companheiros, adultos e crianças lhes dizem, de acordo com o que calam, de acordo com o modo como reagem em suas interações. O olhar de um outro igual e, ao mesmo tempo, diferente, proporciona à criança uma possibilidade de identificação de si mesma, em um contexto no qual se encontra inserida. É por meio das interações que o ser humano aprende a entender e a interpretar o mundo social. Traça, aos poucos, diferenças e semelhanças entre os variados espaços sociais que frequenta. No caso das crianças da primeira infância, a família, em suas variadas configurações e a instituição educacional tornam-se espaços privilegiados de construção de identidades, de aprendizagem e de desenvolvimento.

profissão, desejos para o mundo e percepção do outro na coletividade. Diante das suas reflexões, pense em como abordar essa temática com as crianças para que elas despertem ainda mais o sentimento de empatia e percepção do outro em todas as suas formas de vida. Por meio dessa proposta, as crianças poderão vivenciar a experiência de construção coletiva de uma mandala. É importante pensar que a construção coletiva da mandala traz a questão do pertencimento e da percepção do coletivo, incentivando que o olhar se volte para si, mas dentro de um grupo e não de forma isolada. É um exercício interessante para o desenvolvimento da autonomia, da percepção do que é melhor para si e para o grupo. Elas serão incentivadas a trocarem sensações e sentimentos durante a prática e, por meio da identificação com o nome próprio em um círculo, a criança poderá perceber que cada um é integrante de um grupo e que todos formam uma coletividade, um mundo valioso, cheio de identidades e individualidades e belezas belezas.

ORIENTAÇÕES PARA A VIVÊNCIA DA AULA

MINAS GERAIS. Prefeitura de Belo Horizonte. Desafios da formação: formação

Professor(a), em um primeiro momento, resgate a história

Proposições Curriculares para a Educação infantil 2. Belo Horizonte:

Um mundo no umbigo e relembre as crianças da atitude da

Secretaria Municipal de Educação, 2013. p. 27-29.

personagem Neco quando começou a descobrir que o seu “mundo” compõe um grande mundo junto com as outras

Ficha 2 – MEU MUNDO, NOSSO MUNDO!

pessoas. Que cada pessoa é única no mundo, cada uma com seu jeito, suas origens, sua identidade que a marca. Cada pessoa tem sensações e emoções que vão caracterizando a sua forma de estar no mundo. Na continuidade da aula, explique para os alunos que, para compreenderem melhor, eles participarão de uma construção coletiva de uma mandala. Cada um colaborará com a sua parte e juntos construirão uma forma única, que, sem a participação de todos, não poderia ser construída. Aproveite a ocasião e apresente para os alunos o que é uma mandala e o que ela representa na sua cultura de origem. Resumidamente, a palavra mandala representa “círculo” ou “completude”, que remete à ideia de Universo, onde tudo está interligado, que cada parte integra e forma um todo, o cosmos. Representa, também, para muitos povos, um símbolo de meditação e busca pela paz.

Professor(a), o tema dessa aula é relacionado à perspectiva de desenvolvimento da consciência de coletividade, da compreensão de que as reações emocionais são respostas que as pessoas dão diante de experiências diversas e interações consigo e com as outras pessoas em espaços e tempos de convivências intensos. Assim, escola é um lugar privilegiado para o despertar do desenvolvimento de muitas habilidades socioemocionais que fortalecerão a criança para os desafios da socialização e, também, para as descobertas da riqueza que é o convívio humano.

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BERNOULLI SISTEMA DE ENSINO | COLEÇÃO EU NO MUNDO – 5 ANOS

Reprodução

PARA INÍCIO DE CONVERSA

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Assim, em um terceiro momento, entregue para as crianças um círculo de papel, já preparado com antecedência, em várias tamanhos e cores, e peça que cada uma escreva o seu nome no centro do papel. Também é possível deixar esses círculos no centro do espaço em que a aula está sendo desenvolvida e as crianças pegarem o seu. Em seguida, desenhe um círculo no chão para orientar o grupo a colocar o círculo de papel dentro do círculo desenhado com giz ou fita adesiva. É interessante que a aula possa ocorrer em um espaço aberto da escola para que a simbologia da confecção de uma mandala seja ainda mais explorada. Se possível, providencie uma música instrumental, com sons característicos de natureza (água, pássaros...) e incentive as crianças a perceberem e pensarem quem são elas no círculo – uma parte dessa construção. Aproveite esse momento e explore o nome próprio, o jeito de ser, as preferências, os jeitos de conviver e o modo como as crianças estão inseridas naquele grupo. Busque orientar os alunos a visualizarem a mandala formada e retire alguns círculos estratégicos para que eles percebam a falta daquela parte na forma final da mandala.

ESPECIAL PARA VOCÊ Professor(a), a seguir, uma sugestão de filme para colaborar em seus processos reflexivos acerca do tema aqui proposto. Trata-se de um longa-metragem que pode auxiliar em seus estudos, e não uma indicação para assistir com as crianças, visto que nessa faixa etária seria inadequado exibir um filme longo e com classificação acima de 12 anos. Destacamos então que a indicação é para a formação continuada docente. A corrente do bem

Divulgação

Ao final dessa parte da vivência, registre a mandala construída pela turma por meio de uma fotografia para a construção da memória dos estudos socioemocionais do grupo. Depois que a impressão das fotos estiver pronta, resgate com as crianças a experiência e oriente-as a colar as fotos na ficha.

ALGO MAIS Professor(a), como foi o desenvolvimento da aula com a turma? O que foi mais marcante na experiência proposta? Observe se as crianças retomaram o tema da aula em outros momentos, se verbalizaram suas impressões e realizaram trocas com as famílias acerca do tema estudado. Pense nos recursos, nos preparativos, na linguagem, no espaço físico utilizado, nas respostas das crianças, no envolvimento delas, na compreensão da proposta entre outros itens. É importante lembrar que o objetivo maior é que as crianças experimentem emoções e sensações e, a partir daí, aos poucos, possam ir construindo habilidades e competências socioemocionais.

Sinopse: Eugene Simonet, um professor de Estudos Sociais, faz um desafio aos seus alunos em uma de suas aulas: que eles criem algo que possa mudar o mundo. Trevor McKinney, um de seus alunos e incentivado pelo desafio do professor, cria um novo jogo, chamado “pay it forward”, em que a cada favor que recebe você retribui a três outras pessoas. Surpreendentemente, a ideia funciona, ajudando o próprio Eugene a se desvencilhar de segredos do passado e também a mãe de Trevor, Arlene, a encontrar um novo sentido em sua vida. Disponível em: <https://filmow.com/a-corrente-do-bem-t4139/fichatecnica/>. Acesso em: 05 dez. 2018.

PARA APROFUNDAR A Socialização na Educação Infantil A definição da socialização é o ato ou efeito de socializar, ou seja, de tornar social, de reunir em sociedade. É a extensão de vantagens particulares, por meio de leis e decretos, à sociedade inteira. É o processo de integração dos indivíduos em um grupo. [...] Um dos benefícios de permitir que as crianças se relacionem com Professores é que a criança vai aprender a se comunicar com estranhos, tornando-se menos tímida durante o seu crescimento. Para compreender melhor a socialização é preciso entender as fases pelas quais as crianças vão passar que podem ser divididas por idades. Para o sociólogo brasileiro Gilberto Freire, a socialização pode ser definida da seguinte maneira:

PARA EXTRAPOLAR Professor(a), além do registro fotográfico para memória dos estudos no caderno de atividades, é interessante oportunizar também a construção de uma mandala individual para que as crianças possam levar para casa e relatar a experiência. Em cada mandala, pode haver uma intervenção dos demais alunos, reforçando a construção coletiva e o sentimento de pertencimento.

É a condição do indivíduo (biológico) desenvolvido, dentro da organização social e da cultura, em pessoa ou homem social, pela aquisição de status ou situação, desenvolvidos como membro de um grupo ou de vários grupos. Destaca-se aqui o papel da educação infantil nos valores, nas práticas sociais capazes de contribuir para a construção de uma sociedade mais democrática e feliz. Os processos de Socialização são divididos em dois tipos, socialização primária e socialização secundária.

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[Na] Socialização Primária a criança aprende e interioriza a linguagem, as regras básicas da sociedade, a moral e os modelos de comportamento do grupo a que pertence. Já a Socialização secundária é todo processo subsequente que introduz um indivíduo já socializado em novos setores no mundo. Lembrando que não devemos tratá-los como adultos em miniatura assim como o autor Philippe Áries (2006) faz uma análise crítica tendo a perspectiva sócio-histórica e a interpretação da sociedade europeia que até a Idade Média não distinguia crianças dos adultos. Na idade Média, no início dos tempos modernos, e por muito tempo ainda nas classes populares, as crianças misturavam-se com os adultos assim que eram consideradas capazes de dispensar a ajuda das mães ou das amas, poucos anos depois do desmame tardio, ou seja, aproximadamente aos sete anos de idade. (ARIÈS, 2006, p. 193). Segundo o autor Berger e Luckmann (2005), entendemos que o papel desses outros significativos não é tão importante como o papel dos pais, mas é de suma importância para o desenvolvimento da subjetividade e início de socialização da criança. SOUZA, S. R. P. de. A socialização na educação infantil. Brasil Escola. Disponível em: <https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/ a-socializacao-na-educacao-infantil.htm>. Acesso em: 05 dez. 2018.

Ficha 3 – LUPA NO UMBIGO!

ORIENTAÇÕES PARA A VIVÊNCIA DA AULA Professor(a), o desenvolvimento da aula é instigante na perspectiva de como as crianças receberão a proposta aqui apresentada. Práticas que envolvam o corpo dos alunos motiva de forma ímpar o envolvimento da turma, ainda mais em se tratando de uma dinâmica lúdica e prazerosa. Em um primeiro momento, proponha uma roda de conversa e explique para o grupo que cada criança deve tentar se lembrar de um sentimento que costuma sentir muito ou que já sentiu e foi marcante. Nesse momento, ajude-as oferecendo repertório de expressões e mediando o que cada uma está verbalizando acerca do que sente, mas talvez não saiba expressar em uma palavra. Se possível, dê exemplos de situações cotidianas e os sentimentos que isso pode gerar. Após essa conversa, retome a história do paradidático e explique que Neco era muito curioso e costumava investigar tudo o que acontecia. E, assim, foi descobrindo que o mundo era maior do que o “seu umbigo”, que na verdade o seu mundo faz parte de um grande mundo, onde todos trocam emoções e sensações. Na continuidade da prática, oriente as crianças na vivência da brincadeira com a lupa e a barriga dos colegas. Após cada criança ter verbalizado um sentimento, escreva a expressão na barriga dela e repita essa ação com as demais. Após isso, ofereça lupas para as crianças tentarem descobrir o sentimento do colega registrado próximo ao umbigo dele. Deixe que elas vivenciem o desafio da descoberta e vá acompanhando a leitura e as trocas ocorridas. Incentive as crianças a contarem quando vivenciaram a emoção, como foi, quais as lembranças que elas têm da ocasião. Após esse momento, registre na lousa da sala os sentimentos que todos verbalizaram e oriente a turma a copiar algumas expressões na ficha do caderno de atividades, como forma de construção da memória do estudo vivenciado.

ALGO MAIS Professor(a), como foi o desenvolvimento da aula com a turma? Reflita sobre o envolvimento das crianças na atividade. Todas participaram? Alguma criança se negou a receber o registro na barriga? Ela conseguiu verbalizar o porquê de não querer participar? A turma conseguiu verbalizar sentimentos?

PARA INÍCIO DE CONVERSA Professor(a), o primeiro processo que nos nutre se dá por meio do cordão umbilical. Somos nutridos daquilo que nos alimenta e nos fortalece, mas também começamos a ser alimentados de sentimentos que nossas mães têm em seus cotidianos, sejam bons, sejam ruins, acabamos por sentir. Ao nascer, nosso cordão umbilical é cortado e passamos a sentir por nós mesmos e a buscar nosso autoconhecimento. O mundo não é “o nosso umbigo”, mas é onde passamos a nos nutrir dos “nossos próprios” sentimentos e a fortalecê-los. Medo, raiva, tristeza, decepção, frustração, alegria, realização, empolgação... tudo isso passamos a descobrir por meio do nosso umbigo – nossa forma de viver, ler, experimentar o mundo – e começamos a observar como reagimos a isso, assim, somos levados a nos tornarmos nós mesmos. Sendo assim, para o desenvolvimento da aula proposta, fica o convite para refletir e repensar como você, professor(a), olha para “seu umbigo” e lembrar-se de como foram construídos seus sentimentos.

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PARA APROFUNDAR A importância do toque para a criança

FICHA 9 - REINO DAS EMOÇÕES!

A experiência tátil é de grande importância para o desenvolvimento do bebê. Sabe-se hoje que é através dos toques que recebe da mãe (durante o banho, nas trocas das fraldas, no embalar do sono) que o bebê irá formar sua imagem corpórea, reconhecendo-se como amado ou não. O toque é importante desde a gestação. Comprovadamente, já no início do segundo mês de vida, o bebê recebe todas as informações emocionais (tristeza, medo, ansiedade) emanadas pela mãe. É importante conversar calmamente com a criança e acariciar a barriga. Com isso, são transmitidas sensações agradáveis, que serão registradas no seu inconsciente e oferecerão uma impressão positiva do mundo ao redor, tornando-o mais tranquilo e feliz diante da vida. O carinho ajuda a fortalecer a autoimagem, acrescentando confiança e segurança ao ser que está em formação. Filhos seguros possuem maior probabilidade de serem bem-sucedidos em sua vida. Pesquisas apontam que crianças que recebem toque carinhoso desenvolvem-se mais satisfatoriamente que os outros bebês privados desse contato afetuoso. O mecanismo do toque suave é agradável e denota carinho e amor. Em relação à massagem, é recomendado começar após o bebê completar um mês de vida. Os pais podem realizar a prática assim como também algumas educadoras de creches ou berçários que estejam aptas para [...] [realizá-la]. Temos conhecimento que existem em certas culturas formas especiais de se massagear o bebê. Entre elas, há um tipo de massagem realizada com óleos que lubrificam o corpo da criança, que durante vários minutos é massageado lentamente pela mãe em seu colo, sentindo o calor humano e toda sua dedicação nesse momento de carinho. O toque ou a massagem deve ser transformado em um momento rico de comunicação e expressão entre mãe e filho. Durante o carinho é importante olhar, conversar e cantar para o bebê. A massagem pode prevenir doenças e aliviar alguns sintomas dos bebês. É notável observar a reação da criança, que rapidamente se tranquiliza entrando num processo de relaxamento profundo, quando a massagem é realizada com carinho.

PARA INÍCIO DE CONVERSA Professor(a), as decepções que vivemos com pessoas próximas abalam nossas estruturas e, como um castelo de cartas, elas podem desmoronar e nos deixar muito tristes e infelizes. Muitas vezes, não temos vontade de recomeçar o trabalho para reerguer um novo “reino” com essas pessoas devido ao desgaste e à decepção que tivemos, que nos leva a desejar que o outro desapareça de nossa vida. O diálogo, porém, pode reconstruir um castelo muito maior e mais forte, capaz de fortalecer a nós mesmos e os nossos vínculos de amizade, levando-nos a descobrir uma nova amizade, mais saudável e profunda que irá reinar em nossas vidas. Professor(a), retome suas amizades de longa data e observe o motivo pelo qual você se afastou de algumas delas. Se possível, repense as “cartas” que caíram e se há a possibilidade de recolocá-las em seu lugar e refazer o castelo. Assim como você, seus alunos também irão pensar no que os fizeram entrar em conflito com pessoas próximas e em uma forma de reaproximação.

ORIENTAÇÕES PARA A VIVÊNCIA DA AULA Professor(a), retome com as crianças a história do livro paradidático Um mundo no umbigo e introduza uma conversa em

Crianças privadas do toque podem desencadear carência afetiva, tornando-se indivíduos dependentes de relacionamentos fugazes para obter o carinho efêmero de uma relação sem

dinâmica de roda acerca da parte da narrativa em que a personagem Neco se envolve em um conflito com o seu amigo Lito em uma partida de queimada. Convide as crianças para expressarem

compromisso. Em decorrência de não receberem o devido

suas opiniões sobre o fato e pensarem nos sentimentos do Lito

afeto e não saberem buscar uma fonte segura de carinho,

ao considerar que seu amigo o machucou e nos sentimentos do

permanecem insatisfeitas e infelizes. Além disso, pode ocorrer

Neco ao perceber que havia chateado um parceiro de estudo, seu

um prejuízo na formação da autoimagem e insegurança.

amigo. Apresente como se tornou difícil a solução do conflito entre

Não é só para a criança que o toque é benéfico, mas também para os pais que se tornam mais seguros, afetuosos e felizes.

os dois amigos diante da ausência de diálogo e de compreensão das emoções que cada um estava vivenciando.

Todos temos o desejo de amar e ser amado. O exemplo dos

Destaque para as crianças que Neco relatou estar

pais é a base para o sucesso dos filhos. Se os pais desejam

decepcionado e que Lito manifestou raiva com o ocorrido.

que seus filhos sejam carinhosos com eles, deverão manifestar

A partir dessa conversa, comece a convidar as crianças a

o tipo de carinho que esperam que seus filhos reproduzam.

relatarem se já vivenciaram algum conflito com um(a) amigo(a)

GUIAME. A importância do toque para a criança. Disponível em:

muito próximo, de longa data, muito querido(a). Deixe que

<https://guiame.com.br/gospel/familia/a-importancia-do-toque-para-

elas verbalizem suas memórias e resgate a solução que

a-crianca.html>. Acesso em: 06 dez. 2018.

Neco e Lito descobriram para lidar com as suas emoções.

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Apresente a palavra “empatia” e explique brevemente que todas as pessoas têm a capacidade de compreender o jeito e a maneira que as outras reagem nas diversas situações do dia a dia. E que essa capacidade nos ajuda a agir com calma e propor o diálogo na busca da melhor solução para o conflito. Após o bate-papo, apresente para a turma o registro do estudo da aula na ficha do caderno de atividades. Auxilie as crianças a utilizarem o material complementar, destacando as palavras com ilustrações de seis emoções: alegria, raiva, calma, euforia, medo e choro. Depois, peça que colem as palavras no desenho da silhueta do castelo na ficha.

ESPECIAL PARA VOCÊ E PARA AS CRIANÇAS Professor(a), a seguir uma sugestão de filme para colaborar em seus processos reflexivos acerca do tema aqui proposto. Verifique também a possibilidade de exibição do longa-metragem para as crianças. Trata-se do filme Divertidamente, lançado em 2015, que aborda, de forma singular e divertida, as emoções de uma garotinha.

ALGO MAIS

Divulgação

Professor(a), como foi o desenvolvimento da aula com a turma? Como foi o envolvimento das crianças com a proposta? Elas conseguiram se lembrar de momentos de conflitos com os amigos? E verbalizar o que sentiram? Enquanto faziam os relatos, elas experimentaram emoções novamente?

Sinopse: Riley é uma garota divertida de 11 anos de idade, que deve enfrentar mudanças importantes em sua vida quando seus pais decidem deixar a sua cidade natal, no estado de Minnesota, para viver em San Francisco. Dentro do cérebro de Riley, convivem várias emoções diferentes, como a Alegria, o Medo, a Raiva, o Nojinho e a Tristeza. A líder deles é Alegria, que se esforça bastante para fazer com que a vida de Riley seja sempre feliz. Entretanto, uma confusão na sala de controle faz com que ela e Tristeza sejam expelidas para fora do local. Agora, elas precisam percorrer as várias ilhas existentes nos pensamentos de Riley para que possam retornar à sala de controle – e, enquanto isto não acontece, a vida da garota muda radicalmente. Disponível em: <http://www.adorocinema.com/filmes/filme-196960/>. Acesso em: 06 dez. 2018.

PARA APROFUNDAR “As crianças precisam conhecer histórias tristes para aprender a lidar com a tristeza” Eva Martínez, educadora e terapeuta espanhola, discute como trabalhar as emoções com as crianças através da literatura O currículo da escritora espanhola Eva Martínez é longo: professora, terapeuta e formadora de formadores no Institut

PARA EXTRAPOLAR Professor(a), avalie a possibilidade de construção coletiva de um gráfico na sala para registro dos episódios de conflitos envolvendo duas ou mais crianças da turma. Proponha para o grupo que nesse painel / gráfico eles anotarão os conflitos, as emoções que cada envolvido sentiu e a forma adotada na resolução do conflito. Por meio desse registro, será possível avaliar, após um período, como está o desenvolvimento do convívio entre as crianças e como elas estão lidando com a proposição de soluções, diálogos, escuta, respeito, acolhimento do sentimento do outro, entre outras.

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BERNOULLI SISTEMA DE ENSINO | COLEÇÃO EU NO MUNDO – 5 ANOS

de Ciènces de l’Educació (ICE) da Universitat Autónoma de Barcelona (UAB) e diretora pedagógica da Associação ARAE, em Barcelona. Especialista em educação emocional, Eva defende a literatura como uma maneira de trabalhar habilidades socioemocionais nas crianças. Especialmente, os contos e as fábulas. É coautora do livro Emociones y familia: El viaje empieza en casa (Emoções e família: a viagem começa em casa, em tradução livre) e Bajo la piel del lobo: acompañar las emociones con los cuentos tradicionales (Debaixo da pele do lobo: acompanhar as emoções com os contos tradicionais).

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Eva Martínez costuma dizer que não sabe se escolheu a Educação ou se a Educação a escolheu: desde criança, brincava de ensinar suas bonecas imitando os trejeitos de suas próprias professoras. Já a decisão pela psicologia foi tomada de maneira mais racional. “Às vezes, eu me dava conta de que a escola é um lugar que não te ajuda a crescer emocionalmente”, reflete a educadora. “É um lugar em que se comportar bem é um valor apreciado, em que tirar boas notas é bom, mas quando uma criança se comporta mal, é punida”. Defensora do direito das crianças de expressarem seus sentimentos, inclusive os ruins, Eva é terminantemente contra as histórias que só mostram personagens perfeitos e terminam bem, como os contos de fadas que sofreram uma espécie de higienização: histórias que foram adaptadas para que só tivessem personagens com sentimentos bons, eventos que não são difíceis de serem explicados para as crianças, mulheres delicadas e homens corajosos. “Esse tipo de história gera efeitos negativos na formação da pessoa. É muito difícil para um homem se mostrar frágil, se sentir como uma princesa, porque ele não foi educado para isso, não foi essa referência de homem que ele teve. Precisamos pegar contos que mostram os seres humanos como humanos de verdade”, disse ela durante sua participação na mesa “Embaixo da pele do lobo – temos que ler os clássicos?” no Seminário Internacional Arte, Palavra e Leitura na 1ª infância,, realizado pelo Instituto Emília e a Comunidade Educativa CEDAC, em parceria com a Fundação Itaú Social e o Sesc São Paulo. Veja, a seguir, os principais trechos da entrevista [...] sobre o papel da literatura na formação humana das crianças. NOVA ESCOLA: Você diz que se emocionar é diferente de ser uma pessoa sensível. Qual a diferença? EVA MARTÍNEZ:: As emoções são respostas fisiológicas que todos os seres humanos têm em resposta a determinados impulsos do ambiente ou que se passam dentro de nós. As emoções surgem, saem de dentro de nós. O que não é bom, às vezes, é ser arrastado por elas. Temos que saber utilizar as emoções de maneira que permitam o bem-estar, a boa comunicação e relação com o outro. Eu disse isso em referência a filmes da Disney. Considero que esse tipo de filme ou literatura tocam nossas emoções, fazem as pessoas se emocionarem, mas nada além disso. É relativamente fácil tocar a fibra emocional de alguém. O que é realmente difícil é ajudar esse menino ou menina a construir um aprendizado com o que está passando. Além disso, a Disney toca em emoções específicas, aponta muito para a luz, mas nós somos sombra e também luz. É papel da escola trabalhar as emoções? Acredito que a primeira aprendizagem que se dá sobre as emoções – e a mais importante e determinante – é na família. A escola tem pouca margem quando a criança vem de uma família com muitas dores. Podemos, sim, olhar para a dor dessa criança e ajudá-la a se expressar e se comunicar melhor com os outros. A escola pode fazer isso, mas não pode mudar algumas emoções porque o impacto que as experiências emocionais da família têm nela é fundamental. Eu acredito que a escola não é lugar para fazer terapia, mas onde podemos fazer algo mais do que estamos fazendo [que é educar]. Como assim? A escola, às vezes, não oferece oportunidades reais para crescer, só para crescer no campo acadêmico: o de se comportar bem, de ter bons resultados. Não no que se refere a crescer como pessoa. Uma criança que veio de uma experiência de maus-tratos, abandono, de uma família desestruturada, com problemas de álcool e drogas, não vai se comportar bem na escola.

Ela precisa extravasar essa raiva, precisa falar da sua dor. E isso acontece quando ela se comporta mal, gritando. A escola não permite esse crescimento, esse acompanhamento. Qual a relação entre a leitura e a formação psicológica das crianças? Sou terapeuta, então trabalho com pessoas que têm algum problema, alguma dificuldade na sua vida. Muitas dessas dificuldades têm relação com a pessoa não conseguir sustentar as emoções negativas: a dor, a raiva. Não sabemos como questionar muitas emoções, não temos recursos pessoais porque não fomos educados para isso. Não nos ajudaram a entender o que se passa com a gente, o que sentimos. Eu descobri que os contos, sobretudo os tradicionais, falam de muitas emoções que sentimos, mas que não são fáceis de expressar ou comunicar nem fáceis de sentir, muitas vezes. Para mim, a literatura permite esse encontro comigo mesma: sentir que se tenho uma emoção que realmente estou sentindo, mas que não me atrevo a vivê-la porque não é considerada socialmente aceitável, eu posso projetá-la na personagem de um conto. De que maneira isso pode ser benéfico? Eu acredito que quando fazemos isso na infância, aprendemos a administrar nossas emoções. É um presente para toda a vida. Uma criança deve ter consciência da agressividade com que fala com seus colegas, e ela vai conseguir isso tendo permissão para experimentar e para expressar todas as emoções que sente. Trabalho com mulheres que sempre se comportaram muito bem. São mulheres com 30, 40 anos que sempre se comportaram bem, nunca tiveram qualquer problema, sempre estiveram presentes e disponíveis para os filhos, o marido, o trabalho. Mas elas chegam aos 40 e entram em crise, não sabem quem são, porque nunca disseram “Não” aos outros. Não sabem marcar um limite. Então imagine como essas mulheres se sentem quando alguém diz “Você pode ser agressiva e usar a sua raiva para marcar o limite ou para gritar quando não gosta de alguma coisa, você tem o direito de fazer isso”. A vida dessa pessoa poderia ter sido muito diferente, não? Para mim, a literatura permite que a gente experimente todas as emoções. E como podemos experimentar todas, também podemos aprender com elas. Porque se só experimentamos algumas, nosso aprendizado será limitado. Não seremos capazes de edificar a aprendizagem sobre as demais e por isso acredito que é importante que as crianças vivam, se expressem livremente e que através dessa vivência, elas possam construir uma aprendizagem racional. Qual é o impacto de ler somente textos e livros felizes para a formação de uma criança? Nós somos mamíferos. Somos doces, agradáveis e vulneráveis – e também somos agressivos e ferozes. Temos todos os tipos de emoções. Então, educar em um modelo emocionalmente ideal não é sustentável porque não é verdadeiro e não sintoniza com a experiência interna de uma criança. As crianças sentem dor, raiva, desejos, vontade de matar seu amigo, sua própria mãe em muitas ocasiões. Não se trata de dizer “Não, isso que você sente é muito feio, é muito mau, está proibido”. É preciso fazer algo com essas emoções que estão sentindo, sobretudo com o que consideramos tão negativo, essa raiva, essas vontades, essa agressividade tão forte. Com isso temos que fazer algo. Não podemos educar uma criança que tem uma história de dor fingindo que ela é sempre feliz ou que está sempre contente.

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Essa criança que tem uma história de dor vai se comportar mal em classe porque ela não aguenta mais sustentar sua dor

FICHA 10 - CORRIDA DO ABRAÇO

sozinha. Ele não precisa que alguém lhe diga “Seja simpático, comporte-se bem, seja bom”, ela precisa que alguém olhe para aquela dor e converse com ela. O que o professor pode fazer na sala de aula? O professor não é um terapeuta nem psicólogo, mas ele trabalha com emoções, mesmo que não queira. Ele precisa lidar com as emoções das crianças e com suas próprias. O professor não é um robô, que entra na classe escondendo tudo o que sente, é impossível, somos humanos. O que podemos fazer? Pelo menos ajudar as crianças a se expressarem. O professor também pode fazer com que a aula seja um espaço emocionalmente seguro, no qual as crianças se conheçam e se respeitem, criando vínculos entre si. A escola pode fazer com que as crianças sejam capazes de confiar que um igual pode ser alguém que pode ajudá-los. Se você educa seus alunos para que, por exemplo, só tenham bons resultados em inglês, e só tenham isso na cabeça, é muito difícil que essas duas pessoas se vinculem de alguma maneira. Você pode ser muito melhor do que eu em inglês, eu sempre tiro notas baixas e você notas altas, então você vai ter mais confiança do que eu nessa disciplina. O ideal seria que alguém nos dissesse que somos iguais. Eu tenho uma experiência com inglês, você tem outra, eu tenho uma experiência com a minha família, com a minha dor, a minha tristeza, e você tem outra, mas somos duas meninas iguais. Merecemos ter nos encontrado e nos conhecido. Eu acho que é aí que a escola está falhando, pelo menos na Espanha. Não potencializa muito as capacidades do aluno de se relacionar, e acredito que deveríamos apostar nisso: na importância de estabelecer relações de comunicação entre iguais. Os professores brasileiros têm muito medo de contar histórias para as crianças que sejam tristes, que deem medo, tenham temas polêmicos ou personagens com características negativas. Qual é o seu conselho para eles? Eu entendo que, muitas vezes, os adultos têm dificuldades porque também têm suas feridas. Digamos que eu tivesse sido abandonada pelos meus pais e isso me provocou muita dor. Hoje sou professora, trabalho com Educação, e vejo um livro sobre abandono. Para mim, será muito difícil ler esse livro, pois vai jogar sal na minha ferida e fazer com que eu tenha de me conectar com esse sentimento. Se eu não tenho isso elaborado dentro de mim, falar do abandono vai ser muito doloroso. Mas veja o que acontece: há muitas crianças abandonadas, como eu, na sala de aula. Como adulta, tenho a responsabilidade de transformar isso em algo emocionalmente nutritivo, que me cure, para depois acompanhar outras crianças abandonadas. Eu serei uma acompanhante muito melhor dessas crianças abandonadas se olhar para o meu próprio abandono. Então, é natural que tenhamos medo, mas quanto mais cuidamos de nós mesmos, mais nos curamos, melhor poderemos acompanhar emocionalmente as nossas crianças. PERES, Paula. “As crianças precisam conhecer histórias tristes para aprender a lidar com a tristeza”. Nova Escola. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/11123/as-criancas-precisamconhecer-historias-tristes-para-aprender-a-administrar-sua-tristeza>. Acesso em: 06 dez. 2018.

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PARA INÍCIO DE CONVERSA Professor(a), ter alguém ao nosso lado enriquece o olhar e deixa a vida mais leve e prazerosa. Olhe ao seu redor e reflita sobre as pessoas que estão por perto e como seria se elas não estivessem ali. Pense nas vezes que você precisou de ajuda e quem lhe ajudou. Diante dessas reflexões, você acredita que o trabalho em equipe é realmente importante? E na sala de aula? Você acredita que as crianças crescem quando trabalham juntas? É exatamente a vivência de realizar uma tarefa com outra pessoa que essa atividade propõe. Quando as crianças têm um objetivo, como correr abraçadas, elas precisam traçar estratégias, ceder, ter paciência, cooperar, etc. Antes de iniciar a proposta, pense na forma que você conduz os seus trabalhos em duplas ou grupos e na importância e valor que isso tem para você, pois, dessa forma, você poderá contribuir com a formação das crianças.

ORIENTAÇÕES PARA A VIVÊNCIA DA AULA Professor(a), essa atividade tem como proposta uma brincadeira em duplas: a corrida do abraço. Faça uma roda com a turma e explique a proposta para as crianças dizendo que elas deverão se organizar em duplas. Para isso, pode-se utilizar o sorteio, dinâmicas ou deixar que cada uma encontre a sua dupla. Escolha um lugar amplo onde o grupo possa correr. Antes de começar a brincadeira, convide as crianças a construírem combinados para que a atividade aconteça de forma prazerosa e tranquila. Registre os combinados no quadro. Incentive a turma a pensar em estratégias para conseguirem correr abraçados. Em seguida, faça uma linha no chão marcando a largada e outra do lado oposto marcando a chegada. Cada dupla deverá correr abraçada da largada até a chegada, sem se soltar do abraço. Vence aquela que chegar primeiro. Caso a turma tenha uma quantidade grande de crianças, pode-se fazer uma corrida de revezamento. Ressalte a importância de saber perder e ganhar de forma respeitosa. Repita a brincadeira mais de uma vez para que as crianças se apropriem das regras e aprimorem as estratégias. Depois da vivência, converse com elas sobre o que foi necessário fazer para que conseguissem correr abraçados aos colegas. Leve a turma a perceber que, para que obtivessem sucesso, foi necessário respeitar o tempo do outro, pensar em estratégias juntos, trabalhar em equipe. Convide as crianças a registrarem o momento com detalhes e empenho e a escolherem um dos combinados para copiá-lo no espaço reservado para isso na ficha.

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Não se pode esquecer que os pequenos aprendem com o exemplo dos adultos. Pensando nisso, a direção da EMEI Aricanduva, em São Paulo, capacitou a equipe para lidar com a diversidade. Antes, só algumas professoras trabalhavam a questão, por meio de projetos específicos. Hoje a diversidade é contemplada em todo o currículo. “Um resultado prático é que, agora, crianças negras que se retratavam como brancas nos desenhos passaram a usar lápis marrom e preto”, comemora a coordenadora Cleide Andrade Silva.

ALGO MAIS Professor(a), como foi o desenvolvimento da aula com a turma? As crianças já conheciam adivinhas? Elas conseguiram interpretar as adivinhas propostas e arriscaram-se a descobrir de qual emoção se tratava? E o material disponibilizado? Elas conseguiram usar com segurança e organização? A turma se envolveu com a atividade?

MARTINS, Ana Rita. Diversidade sempre, desde a Educação Infantil. Nova Escola. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/125/ diversidade-desde-a-educacao-infantil>. Acesso em: 06 dez. 2018.

FICHA 13 – ADIVINHA O QUE É?

PARA EXTRAPOLAR Professor(a), brinque de descrever reações para as crianças descobrirem as emoções relativas a elas. Proponha que as crianças também construam adivinhas para os colegas.

ESPECIAL PARA VOCÊ Poesia desperta emoções! Separamos a poesia a seguir de Manoel de Barros para te emocionar:

PARA INÍCIO DE CONVERSA Professor(a), diariamente nos deparamos com situações que despertam as mais variadas emoções. Você já observou como o seu corpo reage a cada uma delas? Você já sentiu aquele frio na barriga diante de uma apresentação em público? E o coração acelerado diante de um grande susto? E aquela vontade de gritar para todo mundo as suas conquistas? Quando reconhecemos as nossas reações, fica mais fácil identificar as nossas emoções e vice-versa. Essa atividade propõe, por meio de adivinhas, que as crianças consigam identificar a emoção com base nas reações descritas.

ORIENTAÇÕES PARA A VIVÊNCIA DA AULA Professor(a), essa atividade precisa ser preparada com antecedência, pois será necessário o uso de massinha. Pergunte às crianças quem sabe o que é uma adivinha e, caso alguma delas saiba, deixe que ela a apresente para o grupo. Depois, explique que as adivinhas serão lidas por você e que a turma deverá descobrir a emoção a qual elas se referem. Cada adivinha fala das reações do corpo diante de uma emoção. Diga também que a resposta será feita usando a massinha, ou seja, cada criança deverá construir um rosto de massinha expressando a emoção. Entregue um pedaço de massinha para cada criança. Leia a adivinha “Meu olho arregalado” pausadamente e deixe que as crianças tentem descobrir a resposta: medo. Dê um tempo para que a turma produza a resposta. Em seguida, Leia pausadamente a adivinha “Um sorriso de verdade” e, novamente, deixe que as crianças tentem adivinhar a resposta: alegria. Dê um tempo para construírem a resposta. Ao final, convide a turma a construir coletivamente uma lista, tendo você como escriba, de reações do corpo diante das emoções alegria, medo, tristeza e raiva.

O apanhador de desperdícios Uso a palavra para compor meus silêncios. Não gosto das palavras fatigadas de informar. Dou mais respeito às que vivem de barriga no chão tipo água pedra sapo. Entendo bem o sotaque das águas Dou respeito às coisas desimportantes e aos seres desimportantes. Prezo insetos mais que aviões. Prezo a velocidade das tartarugas mais que a dos mísseis. Tenho em mim um atraso de nascença. Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos. Tenho abundância de ser feliz por isso. Meu quintal é maior do que o mundo. Sou um apanhador de desperdícios: Amo os restos como as boas moscas. Queria que a minha voz tivesse um formato de canto. Porque eu não sou da informática: eu sou da invencionática. Só uso a palavra para compor meus silêncios. BARROS, Manoel. O apanhador de desperdícios. Revista Bula. Disponível em: <https://www.revistabula.com/2680-os-10-melhorespoemas-de-manoel-de-barros/>. Acesso em: 06 dez. 2018.

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PARA APROFUNDAR Como as competências socioemocionais promovem saúde mental? Rosane Voltolini, representante da Associação pela Saúde Emocional das Crianças, ressalta a importância de reconhecer a dor e de desenvolver estratégias para lidar com situações difíceis e com os sentimentos “Usualmente, nossa sociedade educa ou deseduca emocionalmente nossas crianças?”, provoca Rosane Voltolini, coordenadora dos núcleos de Santa Catarina e Rio Grande do Sul da Associação pela Saúde Emocional das Crianças (ASEC) durante o evento Saúde Mental na Escola [...]. A pergunta leva todos a pensarem. “Deseduca”, respondem pessoas na plateia. Para exemplificar como a sociedade deseduca as crianças emocionalmente, após lançar a pergunta, Rosane descreve uma situação comum: a reação de adultos ao virem uma criança que acabou de cair e começa a chorar. “Não é nada”, ou “Não doeu”, essas frases soam familiares? “Dizemos para a criança se descolar de si mesma e sem perceber passamos por um processo de desalfabetização emocional”, comenta a especialista. Se a reação fosse reconhecer que está doendo e acolher a criança, a palestrante diz que, em questão de segundos, ela pararia de chorar. Não reconhecer a dor daquela criança é o que faz com que ela continue gritando, clamando por atenção.

Rosane comenta que é indicado, diante de uma situação difícil enfrentada por um aluno, o professor não trazer seu julgamento pessoal, mas sim questionar o aluno para refletir sobre cada uma das perguntas acima. É importante que a criança formule suas próprias respostas e aprenda a escolher o melhor caminho de enfrentamento. [...]Questionada sobre como a gestão escolar pode trabalhar as habilidades socioemocionais do professor, ela dá uma dica: “comece validando essa dor e [procure] entender como eles lidam com as dificuldades em sala de aula”. [...] SALAS, Paulo. Como as competências socioemocionais produzem saúde mental. Nova Escola.. Disponível em: <https://novaescola.org.br/ conteudo/12664/como-as-competencias-socioemocionais-promovemsaude-mental>. Acesso em: 06 dez. 2018.

FICHA 14 - FESTA DA GENTILEZA

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define como saúde mental estado de bem-estar, no qual o indivíduo é capaz de usar suas próprias habilidades, recuperar-se do estresse rotineiro, ser produtivo e contribuir com sua comunidade. Os pesquisadores perceberam que desenvolver competências socioemocionais – além das cognitivas – é essencial para ter sucesso e qualidade de vida.

QUAIS SÃO AS COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS ESSENCIAIS? Lidar consigo mesmo

Lidar com os outros

Lidar com os desafios

Autopercepção Autoestima Resiliência

Comunicação Relacionamento Lidar com desafios

Criar estratégias Escolha socialmente responsável

Lidando com os sentimentos Mas como desenvolver as habilidades socioemocionais nas crianças? [...]

COMO SABER SE UMA ESTRATÉGIA É UMA ADEQUADA?

Ela fez eu me sentir bem?

Ela tem uma consequência que me afeta?

Ela causa uma consequência no outro?

Se a resposta for sim para todas as perguntas, então é uma estratégia adequada.

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PARA INÍCIO DE CONVERSA Professor(a), a correria da nossa vida faz com que planejemos muito bem nosso cotidiano como forma de nos antecipar a algum ocorrido ou mesmo nos organizar, porém o inesperado ocorre algumas vezes na nossa vida, no nosso dia, e por vezes temos que contar com a gentileza e a compreensão dos outros para nos auxiliar: na escola, nos espaços de convivência, nos afazeres da casa, com a família, etc. A gentileza que surge do inesperado é algo espontâneo, pois pode ser uma ajuda ou também um reconhecimento. Diante disso, reflita e rememore acerca de quantas cartas e bilhetes você já recebeu pelo trabalho que realizou com seus alunos... Isso tudo ocorre de forma generosa, cordial, gentil e gratuita. É importante que os alunos percebam que, na troca de carinho, elogio, lembrança, há uma gentileza que se direciona ao outro, sem a espera de nada em troca.

ORIENTAÇÕES PARA A VIVÊNCIA DA AULA Professor(a), a proposta dessa vivência é celebrar com as crianças a descoberta “de que não estamos sós, e que há um mundo próprio em cada um de nós. Mas que existe, para todos, um mundo que é bem maior, fruto do nosso mundo e dos de todos ao redor.” (trecho extraído do livro paradidático que embasa as propostas do caderno de atividades). Para a celebração, comente com as crianças que elas farão uma grande festa da gentileza. Busque resgatar tudo o que foi discutido e refletido com a turma acerca das habilidades socioemocionais. Retome alguns conceitos e símbolos que fizeram parte das aulas e proponha que, por meio da experiência da troca de gentilezas, as crianças produzam correspondências afetuosas para compartilhar com algum colega.

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