Folder arte 2018

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Coleção Bernoulli

Arte


Uma coleção para estimular

a produção artística

A COLEÇÃO BERNOULLI ARTE PARA O ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS APRESENTA UMA ABORDAGEM INTEGRADA DAS QUATRO LINGUAGENS ARTÍSTICAS:

ARTES VISUAIS

DANÇA

MÚSICA

TEATRO

Foi elaborada com o objetivo de proporcionar aos alunos o estudo dessas linguagens articulado aos conhecimentos experienciais, vivenciais e subjetivos, indissociáveis no processo de ensino-aprendizagem em arte. Por meio de propostas temáticas ligadas aos campos de conhecimento da arte e a assuntos do cotidiano, cada um dos quatro anos do Ensino Fundamental Anos Finais oferece propostas que promovem o desenvolvimento de sensibilidade, criticidade, criatividade, bem como estimula a fruição estética, entrelaçando a esses aspectos práticas de criação e produção artística.


O CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ESTÁ ORGANIZADO POR TEMAS CENTRAIS, ABORDANDO OS CÓDIGOS E AS MANIFESTAÇÕES DA ARTE ERUDITA, DA ARTE POPULAR E TAMBÉM AS PRODUÇÕES DA CULTURA MIDIÁTICA VEICULADAS PELOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO E PELA PUBLICIDADE. Sua organização visa contribuir para a aproximação do aluno com o mundo da arte, ampliando sua percepção para as manifestações artísticas em suas diferentes facetas. As produções de artistas brasileiros, incluindo as ricas manifestações artísticas populares, folclóricas e de tradições de matrizes africanas e indígenas, são apresentadas aos alunos por meio de trabalhos diversos. A coleção promove a interação entre as linguagens artísticas, incitando em alunos e professores um olhar reflexivo e curioso.

Para a elaboração da proposta da coleção de Arte Ensino Fundamental Anos Finais, baseamo-nos – entre outros referenciais – no que orienta a versão atual da BNCC em relação à amplitude de temas que podemos encontrar na Arte.

• Material em formato paisagem. • Papel com gramatura superior à tradicionalmente usada na coleção regular. • Projeto gráfico moderno e arrojado. • Presença de material complementar com folhas especiais: picote, papel cartonado e adesivo.


Conteúdo programático EF - 6º ANO Volume

Unidade

Capítulo Capítulo 1. A arte espelha o mundo

Unidade 1 Arte é linguagem

Capítulo 2. As linguagens da arte Capítulo 3. O artista está na sua obra Capítulo 4. Artes visuais e bidimensionalidade

1 Unidade 2 A arte visual e seus elementos

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Unidade 3 A arte e seu lugar nos espaços

Tópicos 1. Arte é imaginação, expressão e técnica 2. A arte produzida é reflexo da época em que foi criada 1. Artes visuais: arte das cores, formas e dimensões 2. Música: a arte da combinação de sons 3. Dança: a arte do movimento 4. Teatro: a arte do ator 1. A arte como profissão 1. O que é suporte? 2. O que é bidimensional? 3. Os elementos básicos da composição visual 4. O ponto: o elemento básico 5. A dança das linhas: retas, curvas, finas ou cheias

Capítulo 5. Cores: emoção, forma e natureza

1. A cor no cotidiano e na arte 2. Classificação das cores 3. A luz e a cor 4. A pintura e os materiais para pintar

Capítulo 6. Desenho: técnica e arte

1. O que é o desenho? 2. A ilusão da arte bidimensional: perspectiva 3. Simetria e assimetria

Capítulo 7. Arte tridimensional

1. Tridimensionalidade 2. Espaço 3. Escultura: volume e forma 4. Escultura: materiais e técnicas 5. A escultura na História 6. As vanguardas e a inovação das formas

Capítulo 8. O espaço do teatro

1. Do teatro primitivo à contemporaneidade 2. O edifício teatral 3. A rua e os espaços alternativos 4. A performance e seus lugares inusitados

Capítulo 9. A arte e seus espaços

1. A arte nos espaços culturais 2. Os profissionais dos espaços de arte 3. A arte no espaço da cidade 4. A arte criada com o espaço


Conteúdo programático EF - 6º ANO Volume

Unidade

Capítulo

Tópicos

1. O status sagrado do desenho no Egito Antigo 2. A lei da frontalidade 3. O desenho na Mesopotâmia 4. O desenho na Grécia Antiga 5. Idade Média: a pintura desenhada Capítulo 10. O desenho através do tempo 6. Enquanto isso, no Oriente... 7. O renascimento do desenho 8. O desenho na era industrial 9. As marcas da subjetividade no desenho contemporâneo 10. As aventuras da linha 2

Unidade 4 Arte nas paredes, na rua e embaixo da lona Capítulo 11. Arquitetura, uma forma de arte

Capítulo 12. A arte do picadeiro

1. A arquitetura e suas épocas 2. A estética da arquitetura clássica 3. Arquitetura e fé 4. Arquitetura bizantina 5. Arquitetura românica 6. Arquitetura gótica 7. O Barroco: em cada espaço, uma história! 8. Tudo novo ou de novo? 9. Releituras arquitetônicas 1. As origens do circo 2. O circo contemporâneo 3. O palhaço é a alegria do circo! 4. O circo no Brasil 5. Escolas de circo


Conteúdo programático EF - 7º ano Volume

Unidade

Unidade 1 O corpo na arte e a arte do corpo: a expressão tridimensional

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Unidade 2 Corpo, expressão e representação

Capítulo

Tópicos

Capítulo 1. O ator: um corpo criativo

1. O que é mesmo tridimensional? 2. O corpo na arte 3. Eu sou um ator?

Capítulo 2. A música: o corpo sonoro

1. O som, o ruído e o silêncio 2. Paisagem sonora 3. A voz e a percussão: o corpo como instrumento 4. Música: elementos, notação musical e composição

Capítulo 3. O corpo em movimento

1. Dançar e dançar! 2. O gesto que fala 3. Qualquer corpo pode dançar?

1. O que é improvisar? 2. O que seria então improvisar na arte? 3. O artista plástico improvisando no espaço Capítulo 4. O corpo que improvisa na arte 4. A Commedia Dell’arte 5. A cena teatral improvisada 6. A improvisação na música: o jazz, o rap e o repente 7. O dançarino improvisador Capítulo 5. O corpo na arte popular

Capítulo 6. O artista e seu corpo na arte

1. Cultura popular: expressão espontânea e improvisada do povo 2. Os corpos das nossas esculturas 1. As proporções e o desenho 2. A mobilidade de nosso corpo 3. O rosto humano 4. Os autorretratos


Conteúdo programático EF - 7º ano Volume

Unidade

Capítulo Capítulo 7. O corpo que se comunica

Unidade 3 O corpo na história da arte

Capítulo 8. O corpo que se veste

Capítulo 9. Corpo, dualidade e emoções 2

Tópicos 1. A dança e sua origem ritualística 2. A dança indígena 3. A capoeira: o movimento do corpo como resistência 4. Danças regionais brasileiras: expressando nossas origens culturais 1. Moda e arte. Com que roupa você vai? 2. Moda e expressão 3. Seria o estilista um artista? 4. Moda e sociedade 5. As roupas de antigamente 6. O figurino e as artes 1. A representação do corpo na arte bizantina 2. Sacro e profano 3. Debret e os corpos do Brasil Colônia 4. Corpos e crenças na representação africana 5. Luz e sombra na composição 6. Cor: matiz, contorno e contraste

1. A beleza do humano na arte através dos tempos Capítulo 10. Transformação e recriação do 2. Desconstruindo o corpo: a representação humana no Cubismo corpo 3. Body Art: o corpo como suporte 4. Realidade virtual: o corpo dentro da ação Unidade 4 A figura humana em destaque

Capítulo 11. Corpo a corpo

Capítulo 12. A expressão da emoção

1. Pintura corporal 2. Pinturas corporais pelo mundo 3. As marcas no corpo 4. Corpo como suporte para a arte 5. Corpo como ferramenta para a arte 1. Quais são as nossas expressões? 2. As máscaras, uma forma de expressão teatral 3. A emoção no figurino 4. O teatro de sombras


Conteúdo programático EF - 8º ano Volume

Unidade

Unidade 1 Arte: entre a razão e a sensibilidade

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Unidade 2 Arte por toda parte

Capítulo

Tópicos

Capítulo 1. O sentir na arte

1. Emoção nas artes visuais 2. Sensibilidade e movimento 3. Gestos que emocionam 4. A música e as emoções

Capítulo 2. A arte de compor

1. A linha na percepção visual 2. Simetria ou assimetria?

Capítulo 3. A forma da arte

1. As formas geométricas e a arte 2. A forma musical 3. Matéria-prima: quando a arte escolhe o luxo

Capítulo 4. Viva o clássico!

1. O que é “arte clássica”? 2. Harmonia das cores 3. Música clássica

Capítulo 5. Contrastes por toda parte

Capítulo 6. O popular e o erudito

1. O contraste 2. Monocromia e Policromia 3. O ritmo 1. Erudição e tradição na arte 2. A dança da elite e a dança do povo 3. Música erudita e música popular 4. Instrumentos musicais populares 5. Instrumentos eruditos


Conteúdo programático EF - 8º ano Volume

Unidade

Capítulo

Capítulo 7. Política e arte em contexto Unidade 3 Arte, política e sociedade Capítulo 8. A sociedade em cena

Capítulo 9. Ao som do tempo 2

Capítulo 10. A Europa na arte brasileira

Unidade 4 Arte, cultura e ciência

Capítulo 11. Tecnologias em favor da arte

Capítulo 12. Arte e globalização

Tópicos 1. Movimentos artísticos e sociedade 2. Mudanças representativas na arte do século XX 3. Do Realismo ao Modernismo 4. Nacionalismo, protesto e denúncia 5. Censura: inspiração ou protesto? 6. Desconstrução do esquecimento 7. Grafite e pichação 8. Lambe-lambe e cartazes 1. O teatro político no Brasil 2. Uma câmera e uma ideia 3. Performance e política 1. Heitor Villa-Lobos: música e política 2. A era dos festivais de música no Brasil 3. Berlim e a música que vence barreiras 4. O movimento negro e a música estadunidense 5. O som de protesto da China 1. A influência dos jesuítas na arte brasileira 2. A influência dos holandeses na arte brasileira 3. O Modernismo brasileiro e o manifesto antropofágico 4. Artesanato 5. Música erudita brasileira 1. Cientista, inventor ou artista? 2. VJs e arte digital 3. A fotografia reinventa a arte 4. Arte e entretenimento 5. Ficção, futuro e arte 1. Os meios de comunicação e a cultura 2. Internet Art 3. Movimentos políticos e relações de globalização na arte 4. Indústria cultural


Conteúdo programático EF - 9º ano Volume

Unidade

Capítulo

Capítulo 1. Pluralidade da Arte Moderna

Capítulo 2. Arte: imposição e provocação Unidade 1 Arte é linguagem

Capítulo 3. O consciente e o inconsciente 1

Unidade 2 Arte é liberdade

Tópicos 1. O que é ser moderno? 2. O primitivo e a cor: Fauvismo 3. Dança moderna 4. Cubismo: distorção e angulação 5. Distorção e angulação 1. As novas fronteiras musicais do século XX 2. Indústria, tecnologia e arte: Futurismo 3. Dadaísmo: oposição declarada 4. E no Brasil, o Modernismo chegou? 5. Música para entreter e dançar nos Estados Unidos 6. A música nos alto-falantes: a era de ouro do rádio 1. A arte dos sonhos: Surrealismo 2. O Surrealismo de Frida Kahlo 3. Em busca da liberdade da forma: Abstracionismo 4. Abstracionismo geométrico: o Construtivismo, o Suprematismo e o Neoplasticismo 5. Fotomontagem 6. Movimento e interação: arte cinética

Capítulo 4. O Brasil moderno

1. Como surgiu o Modernismo no Brasil? 2. A música de Heitor Villa-Lobos 3. Imitando os sons ambientes: sonoplastia

Capítulo 5. Novas narrativas visuais

1. A revolução que todos viram: fotografia 2. Fotografia: registro ou criação 3. Fotografia experimental 4. Cinema 5. Animação 6. Quadrinhos

1. Brasília: uma capital moderna 2. Bossa nova: novos discursos incorporados Capítulo 6. O Brasil e a arte dos anos 1950 3. Modernismo na arquitetura brasileira 4. Publicidade e propaganda


Conteúdo programático EF - 9º ano Volume

Unidade

Capítulo

Capítulo 7. O pop na arte e na cultura

Unidade 3 Mudar é preciso

Capítulo 8. Arte e suas reinvenções

Capítulo 9. Arte e guerra

2 Capítulo 10. Novos olhares para a arte

Unidade 4 A arte do nosso tempo

Tópicos 1. Expressionismo abstrato 2. Pop Art 3. Boas-vindas à música pop 4. Moda: o que é ser retrô? 5. Musical: teatro em tempos de transformação 1. A revolução permanente da arte 2. Art Nouveau 3. Romantismo 4. A reinvenção na revisitação 1. A arte na Primeira Guerra Mundial 2. Art Déco 3. Fotografia e guerra 4. Antes e depois da Segunda Guerra Mundial 1. A arte de enganar o olho 2. Ideias por trás da obra 3. A arte do Minimalismo 4. Junk Arte e Arte Povera 5. Década de 1990: a arte morreu? 6. Arte afro-brasileira: inspirações e descendências 7. Os artistas de agora 8. Museu Afro-Brasileiro e Museu Afro Brasil

1. Arte da ideia 2. E o Brasil na arte contemporânea? 3. Happening Capítulo 11. Do moderno ao contemporâ4. Toda arte que se produz hoje é contemporânea? neo 5. Isto é arte? 6. Arte para fazer pensar 7. Arte Abjeta Capítulo 12. Preservar é preciso

1. Arte que conta uma história 2. Preservação da arte 3. Patrimônio material e imaterial


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Coleção EF6 – Livro de Arte

Figura 1. Leonardo da Vinci. Mona Lisa. 1503-1505. Óleo sobre madeira, 77 x 53 cm.

Vik Muniz

Leonardo da Vinci / Domínio Público

A arte espelha o artista que a cria e reflete o espectador. Simboliza o contexto histórico e social de uma época. Gera reflexão sobre a forma de vivermos no mundo. Promove conhecimento sobre o mundo e sobre nós mesmos.

Rubens Lima

ARTE É IMAGINAÇÃO, EXPRESSÃO E TÉCNICA

Figura 2. Vik Muniz. Mona Lisa de geleia de uva e Mona Lisa de manteiga de amendoim. 1999.

O que podemos admirar nestas imagens? Há mais diferenças ou semelhanças entre elas? Quais sensações e percepções você tem ao olhá-las? Quais materiais parecem ter sido usados para compô-las? É possível identificar a época em que foram feitas só as observando? A Mona Lisa, de Leonardo da Vinci (1452-1519), pertence ao período da História da Arte chamado de Renascimento. Nesse período, além de as obras serem a tentativa de reprodução da realidade, seus autores buscavam a beleza e a leveza em suas pinturas. Nessa obra, pode-se perceber o domínio que Da Vinci tinha das técnicas de composição, proporção e perspectiva. Essa é possivelmente uma das obras mais parodiadas do mundo. Seja na arte ou na publicidade, são numerosas as reproduções já feitas, o que comprova seu status de ícone cultural. Um exemplo disso é a reprodução feita em 2016 pelo artista plástico brasileiro Vik Muniz (1961). Em sua criação, Muniz usou geleia e manteiga de amendoim para representar a célebre pintura. VERSÃO PRELIMINAR: SUJEITA A REVISÃO DE CONTEÚDO, DE LÍNGUA E DE LAYOUT.

SER REPRODUzIDA OU TRANSMITIDA, POR NENhUMA fORMA E NENhUM MEIO, SEjA MEcâNIcO, ELETRôNIcO, OU qUALqUER OUTRO, SEM PRévIA AUTORIzAçÃO POR EScRITO PELA EDITORA.

 A arte espelha o mundo

PROIBIDA A IMPRESSÃO: TODOS OS DIREITOS RESERvADOS AO GRUPO BERNOULLI. NENhUMA PARTE DESTA PUBLIcAçÃO PODE

Capítulo 1


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Figura 3. Marc Chagall. Eu e a aldeia. 1911. Óleo sobre tela, 1,92 m x 1,51 m.

Marc Chagall / Domínio Público

A imaginação, a criatividade e o desenvolvimento das habilidades técnicas são os fundamentos para fazer uma obra de arte. A junção desses elementos possibilita ao ser humano expressar seus sentimentos, emoções e ideias sobre sua realidade, sua maneira de ver, interpretar e traduzir o mundo. A arte é essencial ao ser humano. Podemos dizer que as manifestações artísticas nasceram juntas com o primeiro ser humano. Desde a Pré-História, linguagens artísticas são usadas para expressar ideias, percepções e sentimentos. Seja pela organização dos sons na música; ou pelas inúmeras possibilidades expressivas da pintura, da escultura e do cinema nas artes visuais; seja pela beleza dos corpos em movimento na dança; ou pelo encantamento que pode gerar uma história representada diante de um público no teatro. Imaginar é a ação de formular uma imagem mental. Quando sonhamos, quando pensamos em algum objeto que não está diante de nós em dado momento, quando pensamos em outro final para uma história já conhecida, estamos realizando a capacidade imaginativa da mente. Assim surge a necessidade de criar e inventar uma forma de expressão artística que dialogue com o outro, materializando e compondo o que foi imaginado. A habilidade técnica ajuda o ser humano a criar ou construir uma obra de arte imaginada. Cada tipo de arte possui códigos, procedimentos e técnicas diferentes para compor sua forma de expressão, como veremos mais adiante. Assim, a partir da imaginação e do uso de habilidades, o ser humano, por meio do próprio corpo, tem inúmeras possibilidades criativas, como usar o corpo em movimento e a expressividade para representar uma peça teatral, a voz para cantar uma música, ou mesmo as mãos para pintar um quadro, modelar uma escultura, entre diversos outros caminhos.

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Inspirado na ideia de representação da imaginação de Chagall, experimente fazer um desenho que represente uma sensação ou um sonho que você já teve. Neste momento, o importante é deixar sua imaginação livre.

Marc Chagall / Domínio Público

Ao apreciar suas obras, tem-se a impressão de que ele pinta o que imagina. Essa é uma de suas obras mais conhecidas e mais marcantes do movimento surrealista.

Figura 4. Marc Chagall. O passeio. 1918. Óleo sobre tela, 169,6 x 163,4 cm.

PARA SABER MAIS O Surrealismo foi um movimento artístico originado em Paris nos anos 1920. Tinha como principais características a ausência de lógica, a representação de sonhos, de devaneios e da inconsciência.

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Coleção EF6 – Livro de Arte

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HORA DA CRIAÇÃO

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Chagall foi um pintor, ceramista e gravurista russo-francês (1887-1985). Suas obras se destacam pelo caráter de representação de sonho e liberdade imaginativa que expressam. Nelas, há cores de tonalidades diferentes, pessoas voando e fusão entre sonho, ficção e realidade. Em O passeio, Chagall representa um momento importante de sua vida pessoal: seu casamento com Bella. Ele sorri feliz enquanto a segura. Ela voa e também sorri. Será que ela voa para representar a leveza do sentimento de amor?


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A arte e o ambiente a nossa volta

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PARA REFLETIR

A arte espelha a sociedade, mas ela também pode espelhar-se na vida, promovendo a transformação do nosso olhar sobre situações e objetos que fazem parte do nosso cotidiano, assim como nos mostra Vik Muniz ao produzir arte com elementos não convencionais, como calda de chocolate, gel para cabelo, catchup e lixo. Além de uma forma diferente de fazer arte, esse artista nos apresenta um novo modo de dar fim a materiais descartados. Muitas de suas obras nos fazem pensar sobre a responsabilidade que temos com aquilo que consumimos e com o lixo que produzimos diariamente, pois a todo momento estamos produzindo resíduos. Ao observarmos algumas obras de Vik Muniz, somos convidados a criar uma nova relação com a obra de arte e perceber que o lixo pode deixar de ser lixo, além de repensar como podemos produzir resíduos de forma mais consciente, econômica e sustentável, que agrida menos à natureza e, por consequência, agrida menos a nós mesmos.

Quais atitudes sustentáveis você poderia propor para que você e sua família tivessem melhores hábitos relacionados ao lixo produzido em sua casa?

TÁ NA MÍDIA

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Divulgação

Christophe Simon / AFP / Getty Images

Lixo extraordinário (2010). Nesse documentário você acompanha o trabalho feito pelo artista plástico Vik Muniz, ao longo de dois anos, naquele que foi o maior depósito de resíduos da América Latina: o Jardim Gramacho (RJ).

https://youtu.be/61eudaWpWb8

Projeto paisagem, obra produzida em conjunto entre Vik Muniz e o público, na Rio+20, em 2012.

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REGISTRANDO Para Vik Muniz, trabalhar com materiais inusitados faz com que ele produza obras que acabam sendo definidas pelos próprios materiais que ele utiliza. Faça um registro escrito comentando como você acha que os materiais usados pelos artistas podem influenciar em suas criações.

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Coleção EF6 – Livro de Arte

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Como você pôde perceber na releitura feita por Vik Muniz de uma obra já existente, a Mona Lisa de Leonardo da Vinci, esse artista busca trabalhar com materiais bem diferentes em suas produções. E você, como faria a reprodução de alguma obra? Imagine, invente e tente fazer aqui.

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HORA DA CRIAÇÃO


Os primeiros registros pré-históricos eram feitos de forma muito simples. Antes de criar a técnica de desenhar animais e imagens de seu cotidiano nas paredes das cavernas, como vimos na imagem da caverna de Chauvet, o “artista” daquela época fez o registro de suas mãos. Uma dessas formas de registro, que precedeu técnicas mais elaboradas de desenho, era a das “mãos em negativo”. Nela, o homem das cavernas produzia um pó colorido feito, principalmente, com rochas trituradas. Depois, com a ajuda de um canudo (fabricado com ossos de animais ou gravetos de madeira), soprava esse pó sobre a mão encostada na parede. Assim, a área ao redor da mão ficava colorida pela tinta e o espaço que ficava coberto pela palma da mão, sem cor, criando uma silhueta da mão na parede.

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Figura 6. Cova das mãos (aproximadamente 9 000 a.C). Província de Santa Cruz, Argentina.

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Mariano / Creative Commons

O primeiro desenho ao lado foi feito por “um homem das cavernas” há quase 40 000 anos e foi encontrado em 1994 na parede da Caverna de Chauvet, no Sul da França. Esse e outros desenhos, feitos pelos povos do passado, retratavam momentos da vida cotidiana das pessoas. Os detalhes dessa “obra de arte”, que é a mais antiga de que se tem registro, nos levam a pensar e a tentar entender como o homem daquela época vivia, qual era a sua relação com a natureza e com esses animais desenhados, com os quais possivelmente convivia. Por que esse artista fez esse desenho? Se arte é a expressão dos sentimentos e das ideias, o que pode ter levado esse “homem das cavernas” a fazer esse desenho na parede? Admiração pelos bichos que via ao seu redor? Medo? As respostas podem ser várias, mas vale a reflexão: por que temos a necessidade de registar o que vivemos? Reflita sobre essas perguntas e converse com seus colegas.

cvalette / Creative Commons

Uma obra artística é a interpretação de um artista sobre o seu mundo, os acontecimentos do seu dia, sua experiência de vida. O ser humano encontra na arte uma maneira de expressar e registrar fatos vividos ou imaginados.

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Figura 5. Pintura rupestre. Paleolítico. Caverna de Chauvet, França.

A ARTE PRODUZIDA É REFLEXO DA ÉPOCA EM QUE FOI CRIADA

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• Folha de papel grafite • Pó de café • Água • Copo raso • Dois canudos Modo de fazer: • Amasse levemente o papel grafite para que dê a ideia de uma parede de caverna. • Em seguida misture duas porções de café para uma de água em um copo raso (essa borra de café mais rala será a sua tinta).

Os desenhos encontrados na Caverna de Chauvet pertencem ao período da História da Arte chamado de “arte rupestre” ou de “arte pré-histórica”. Era muito comum, nas pinturas feitas pelos povos do passado, a representação de animais selvagens nas paredes das cavernas. Muitas dessas pinturas eram feitas com sangue ou seiva de plantas. Ficou curioso para ver de perto essas pinturas? Você pode fazer isso pelo computador. Acesse o site elaborado pelo Ministério da Cultura da França e faça um passeio virtual pela Caverna! (O site oferece três opções de idioma, francês, inglês e espanhol, mas basta utilizar uma ferramenta de tradução do navegador para ler tudo em português).

https://goo.gl/RGkjYB

• Mergulhe o primeiro canudo no copo, deixando um pequeno pedaço saindo de sua borda.

Guillaume Fulchiron

• Encoste o segundo canudo na abertura do primeiro e sopre com bastante força, apontando o encontro dos canudos para as costas da mão do colega, que deverá estar com ela apoiada sobre o papel. • Pronto! Depois, troque de lugar com seu colega para que ambos tenham a pintura de suas mãos.

A arte é o reflexo da cultura da qual se origina. Ao criar sua arte, o artista imprime na obra suas características culturais, os costumes nos quais foi criado e está inserido, as formas de relação entre as pessoas de seu entorno, de sua comunidade, cidade ou país. Uma obra artística mostra como um povo se comporta, o que pensa, o que questiona e critica, o que deseja e o que o angustia. Dessa forma, muitas vezes, a expressão do artista pode estar vinculada a questões sociais e políticas do período histórico em que vive e, por esse motivo, há um movimento cronológico que expressa as produções artísticas realizadas ao longo do tempo em nossa sociedade, demonstrando como a arte é um espelho da cultura, da história. Quando olhamos para a pintura Guernica, uma importante obra do século XX, criada pelo artista Pablo Picasso (1881-1973) podemos ver o sofrimento vivido pelos espanhóis em uma guerra civil ocorrida no país entre 1936 e 1939. 10

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Pablo Picasso / Domínio Público

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Mãos em negativo Materiais necessários:

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HORA DA CRIAÇÃO


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Guernica é uma obra pertencente a um movimento artístico chamado Cubismo, que teve início em 1907, em Paris, tendo como base, principalmente as obras de Pablo Picasso e Georges Braque (1882-1963). Esse movimento da história da arte é definido, sobretudo, pelas formas geométricas de seus desenhos, nos quais os artistas procuravam representar, em apenas um plano, os vários ângulos de objetos e pessoas. Observe o quadro de Picasso novamente com esse olhar e veja se consegue enxergar essas características.

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Uma obra de arte pode retratar um momento histórico não só pelo seu conteúdo, como vimos em Guernica e Independência ou morte, mas também pelo que representa sobre o momento em que foi feita. É o caso da obra Retrato de Adele Bloch-Bauer I, de Gustav Klimt. Adele, a mulher retratada por Klimt, era esposa de um empresário de Viena, que encomendara a obra. Com Adele já falecida, seu marido, que era judeu, se viu obrigado a fugir da Áustria por conta das perseguições nazistas. A obra é então confiscada pelo governo de Hitler, assim como muitas outras durante a Segunda Guerra Mundial. No entanto, em 1996, uma sobrinha do casal, Maria, inicia um processo na justiça para reaver a obra que pertencera à sua família. Em 2006, ela ganhou a causa e recuperou o quadro com a pintura da tia. A obra, e toda a situação, ficou conhecida por retratar uma das realidades vividas pelos judeus no holocausto, chamando a atenção para esse momento que foi um dos mais trágicos acontecimentos em toda a história da humanidade.

PARA SABER MAIS

Pedro Américo

Gustav Klimt / Domínio Público

Figura 7. Pedro Américo. Independência ou morte. 1888. Óleo sobre tela, 415 cm × 760 cm.

A obra Independência ou morte, de Pedro Américo (1843-1905), registra um dos momentos históricos mais importantes do Brasil: a independência em relação a Portugal, declarada por Pedro I às margens do Rio Ipiranga (na atual cidade de São Paulo) em 7 de setembro de 1822. Essa obra é uma pintura histórica que expõe o momento da criação da nação e do império brasileiro. Figura 8. Gustav Klimt. O retrato de Adele Bloch-Bauer I. 1907. Óleo e ouro sobre tela, 1,38 m x 1,38 m. VERSÃO PRELIMINAR: SUJEITA A REVISÃO DE CONTEÚDO, DE LÍNGUA E DE LAYOUT.

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O ilustrador e designer paquistanês Omar Aqil se inspirou na obra de Pablo Picasso para recriar algumas de suas pinturas. O artista criou a série MIMIC em 2017, na qual propõe um novo olhar sobre as pinturas vistas em 2D nas telas, adaptando-as para a estética 3D. Utilizando programas de edição de imagens, Omar Aqil produziu imagens que parecem esculturas. As imagens acrescentam cores, texturas e profundidade diferentes daquelas vistas nas obras originais.

O grafite é uma forma de arte urbana que expressa a relação do artista com a cidade, aproveitando-se de espaços públicos como muros e monumentos. A artista mineira Tainá Lima, mais conhecida como Criola, define-se como “artivista”, soma das palavras “artista” e “ativista” (aquele que luta por uma causa), pois em seus grafites ela utiliza cores e símbolos da cultura negra para discutir preconceitos que ainda insistem em permanecer em nossa sociedade, além de valorizar as origens dos povos africanos e a beleza das mulheres negras. A arte de Criola reflete a sua própria vida e a vida de muitas outras pessoas. Ela usa vários elementos da cultura brasileira para nos mostrar como nosso país é repleto de diversidade. E você, o que acha do grafite? Já observou se existem muitos na sua cidade? O que vê em comum entre a arte feita pelos nossos ancestrais nas cavernas e a arte que hoje é feita nas cidades? Você acha que os acontecimentos históricos vividos por um(a) artista podem ser fontes para sua obra?

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Coleção EF6 – Livro de Arte

Omar Aqil

Figura 10. Omar Aqil. Black figure, 2017.

Omar Aqil

Pablo Picasso

Jair Amaral / EM / D.A Press

Pablo Picasso / Domínio Público

Figura 9. Pablo Picasso. Black figure. 1948. Litografia, 85 x 9,8 cm.

Figura 10. Pablo Picasso. Visage, 1928.

Figura 10. Omar Aqil. Visage, 2017.

VERSÃO PRELIMINAR: SUJEITA A REVISÃO DE CONTEÚDO, DE LÍNGUA E DE LAYOUT.

SER REPRODUzIDA OU TRANSMITIDA, POR NENhUMA fORMA E NENhUM MEIO, SEjA MEcâNIcO, ELETRôNIcO, OU qUALqUER OUTRO, SEM PRévIA AUTORIzAçÃO POR EScRITO PELA EDITORA.

Arte e vida interligadas

PROIBIDA A IMPRESSÃO: TODOS OS DIREITOS RESERvADOS AO GRUPO BERNOULLI. NENhUMA PARTE DESTA PUBLIcAçÃO PODE

COTIDIANO

PARA REFLETIR


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Onde está a arte rupestre no Brasil?

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As pinturas feitas nas paredes da Caverna de Chauvet possivelmente retratam momentos do cotidiano do artista da Pré-História e também das demais pessoas que viviam naquela época. As obras de Picasso, Pedro Américo, Gustav Klimt e Criola, como vimos, também estão intimamente ligadas ao seu tempo, pois representam ou apontam fatos históricos que atingem tanto os artistas quanto as demais pessoas que viviam ou vivem nesse tempo. Agora, imagine que você é um artista e vai deixar para as gerações do futuro um desenho que retrate sua vida hoje. O que você desenharia? Experimente!

COTIDIANO

A arte rupestre era realizada não só nas paredes das cavernas, mas também no teto e ao ar livre, desde que houvesse uma superfície rochosa, e acontecia por dois tipos de expressão: a pintura rupestre, ou seja, o desenho com pigmento sobre a rocha, e a gravura rupestre, quando o desenho era feito por inscrições na própria pedra. Essa arte primitiva era produzida em todos os continentes, mas, e no Brasil, onde está a arte rupestre? Os principais sítios arqueológicos de arte rupestre brasileira estão localizados no nordeste do país, nos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Piauí. No Piauí, há dois parques de preservação ambiental: o Parque Nacional de Sete Cidades e o Parque Nacional da Serra da Capivara. Neste último está a maior concentração de arte rupestre das Américas – há estudos que indicam ser o de maior concentração do mundo, com cerca de 1 200 sítios arqueológicos catalogados. Esse parque é considerado um Patrimônio Mundial devido a sua abrangência de registros da vida cotidiana dos homens da Pré-História e por ter os desenhos e gravuras mais antigos da arte rupestre.

PARA REFLETIR

marco fiol / Creative Commons

HORA DA CRIAÇÃO

Há milhares de anos já existiam pessoas que produziam arte e muitas dessas criações permanecem até os dias de hoje, como os desenhos nas cavernas protegidos pelos parques. Por meio dessas artes, que são um registro histórico, podemos saber da vida na Terra de um tempo muito anterior ao nosso, conhecer as civilizações e ir compreendendo o mundo. Essas pessoas que produziram toda essa arte já não existem mais, mas o que elas fizeram, sim.

Partindo desse raciocínio, como você imagina que a nossa arte produzida hoje permanecerá para as sociedades futuras? Em quais lugares possivelmente elas ficarão preservadas para que uma civilização daqui a 2 000 anos, por exemplo, possa compreender e saber como vivemos hoje? VERSÃO PRELIMINAR: SUJEITA A REVISÃO DE CONTEÚDO, DE LÍNGUA E DE LAYOUT.

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