Sustentabilidade - 2021

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2ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO sustentabilidade Unidade Curricular Eletiva Integradora

Formação integral para a vida e para o futuro.


Agenda 2030 Ancorado nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela ONU para a Agenda 2030, a Unidade Curricular Eletiva Integradora de Sustentabilidade busca engajar os estudantes na aplicação de competências e habilidades que estimulam o pensamento crítico, o trabalho colaborativo e a resolução integrada de problemas. Além disso, aborda questões que equilibram os três pilares do desenvolvimento sustentável — o econômico, o social e a preservação ambiental —, voltadas para a reflexão sobre as ações e os impactos nos cenários atuais e futuros. Pensados para os jovens, os oito capítulos disponibilizados em dois volumes do Sustentabilidade são formados pelos ODS integrados a conteúdos das disciplinas das Áreas do Conhecimento e a novos saberes, no intuito de aproximar os estudantes das discussões globais e de desenvolver ações e consciência a respeito das práticas em diversos aspectos sustentáveis.

Aluno reflexivo e cidadão.

Aproxima os estudantes das discussões globais.

Além de seções que fazem parte da Coleção do Ensino Médio, o Livro de Sustentabilidade apresenta seções específicas, como: • Em Foco: tem por objetivo discutir ações relacionadas aos ODS. • Matematizando: traz dados oficiais do IBGE e de outros órgãos e propõe questões de vários objetos do conhecimento da Matemática, tais como funções, porcentagem, probabilidade e estatística. • Projetando a Agenda 2030: traz a possibilidade de desenvolvimento de projetos baseados nos ODS. A Agenda 2030 como uma jornada sustentável e coletiva A Agenda 2030 é um plano de ação para os países, as pessoas, o planeta e a prosperidade coletiva. Formulada em 2015 pela Organização das Nações Unidas (ONU), essa Agenda pretende fortalecer a parceria global de modo que garanta a paz universal e um caminho sustentável para o mundo. Para isso, o Brasil e mais 192 países se comprometeram a realizar medidas transformadoras que direcionam o planeta para um rumo sustentável, inclusivo e firmado nos direitos humanos universais.


Os capítulos são embasados nos 5 Ps da Sustentabilidade Mais uma vez o aluno no centro do próprio processo de aprendizagem e se preparando para contribuir para a construção de soluções de problemas específicos da sociedade.

Propõe a criação de propostas de intervenção e de projetos.

Acesso a materiais interativos ligados aos conteúdos dos ODS.

Novas questões nas Unidades de Aprendizagem do Meu Bernoulli para o professor disponibilizar aos estudantes.

O Livro de Sustentabilidade do Bernoulli combina teoria, prática e reflexão para proporcionar uma experiência didática efetiva, autônoma e instigante aos estudantes e professores.


Demonstrativo do material


PRELIMINAR: SUJEITA A REVISÃO DE CONTEÚDO, DE LÍNGUA E DE LAYOUT.

De maneira simplificada, conceitos são termos que definem algo, que possibilitam a descrição e a classificação de objetos ou fenômenos – concretos ou abstratos – que se possa conhecer (ABBAGNANO, 1998). Ou seja, é por meio de conceitos que se decide quais atributos são importantes sobre uma determinada coisa (GOERTZ, 2006). O cientista social John Gerring (2012) afirma que, em um conceito empírico, quatro elementos podem ser distinguidos: termo, atributos, indicadores e fenômeno fenômeno. Quando se pesquisa algo, é muito importante saber, de forma mais precisa possível, aquilo que se estuda e os conceitos que auxiliam na compreensão daquilo que se quer estudar. Muitas vezes, especialmente nas Ciências Humanas, não há um consenso sobre a definição de um conceito e isso pode gerar confusão para algumas pessoas.

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Ao longo de todo o texto, você irá se deparar com a presença de dois termos muito importantes: conceitos e indicadores. Certamente você já viu vários exemplos deles, mas você sabe o que são?

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TUDO SE ENCAIXA

Provavelmente, você já percebeu, por exemplo, que existem definições diferentes para democracia, liberdade, justiça, entre outros tantos conceitos presentes nas nossas vidas. Para compreender e avaliar a qualidade de um argumento ou estudo, é crucial entender os conceitos utilizados, observando os elementos que compõem sua definição. Indicadores,, por sua vez, são parâmetros, atributos, medidas ou propriedades que têm por objetivo descrever uma característica de uma população. De forma geral, os indicadores servem para quantificar ou qualificar algo que se queira estudar. Como aponta John Gerring (2012), para ter um significado, o indicador precisa estar associado a um conceito. Indicadores também são muito importantes para criar e medir políticas públicas – e, especialmente nessa aplicação, serão mencionados ao longo do material.

2. Erradicação da pobreza (ODS 1) 2.1. Afinal, quem é pobre? Diferentes formas de medir a pobreza O primeiro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável é a erradicação da pobreza.. A redução da pobreza compôs também os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) – plano de ação das Nações Unidas anterior aos ODS. Para a Agenda 2030, as Nações Unidas trazem uma proposta mais ambiciosa, que pretende erradicar completamente a pobreza até o ano de 2030.

TÁ NA MÍDIA

WIN-Initiative / Getty Images

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De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Brasil foi um dos países que mais contribuiu para a redução da pobreza no U ON mundo durante o plano de ação dos ODM – diminuindo o percentual de pobreza extrema de 25,5%, em 1990, para 3,5%, no ano de 2012. Esse dado, no âmbito mundial, caiu de 47% da população, em 1990, para 22%, em 2013 (PNUD, 2016). Esses resultados são bastante expressivos, porém ainda há uma longa caminhada a ser percorrida na busca pela erradicação da pobreza.

VÍDEO

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Conhecer os dados é fundamental para a materialização dos ODS. Acesse o QR Code e conheça, por meio de dados do IBGE, os desafios da erradicação da pobreza.

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Capítulo 1 VERSÃO


O que as Nações Unidas têm a dizer sobre o ODS 1? Acesse o QR Code e veja mais informações sobre o tema.

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Em relação aos pontos do ODS 1, e pensando na região em que você vive, há alguma proposta do poder público local que se relacione às orientações das Nações Unidas? Pesquise mais informações sobre o tema.

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Para finalizar a atividade, reúna-se em grupo com seus colegas e criem formas para a política local implantar os tópicos desse objetivo. Organizem as propostas do grupo e apresentem para a turma.

MATEMATIZANDO I

EDUARD MUZHEVSKYI / SCIENCE PHOTO LIBRARY / Getty Images

De acordo com os percentuais de redução da pobreza do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), apresentados anteriormente, calcule: A. A redução percentual do Brasil. B. A redução percentual global. Agora responda: a redução do Brasil foi maior ou menor que a global?

Conceitos e indicadores são fundamentais para compreender o motivo de a erradicação da pobreza ser um dos objetivos elencados na Agenda 2030. Ou seja, é necessário entender o que é pobreza, como é possível medir a pobreza e quais implicações essa situação traz para a sociedade como um todo. Se você for questionado sobre o que é pobreza, provavelmente terá uma imagem mental a qual associa essa ideia e talvez até consiga sintetizar uma descrição sobre o que você entende por pobreza. Contudo, experimente fazer essa pergunta para um grupo de pessoas e observe como as respostas, os critérios e a própria imagem sobre o que é pobreza variam. É devido a essa variação de definições e ideias sobre uma determinada questão que, ao elaborar uma política pública, as pessoas e as instituições envolvidas precisam estabelecer um consenso básico entre conceitos e indicadores, a fim de que todos os comprometidos com tal ação possam se comunicar da forma mais compreensível e que, além disso, seja possível medir o sucesso ou o fracasso da política pública. Como ocorre com a maior parte dos conceitos em Ciências Humanas, não há consenso absoluto sobre a definição de pobreza. No entanto, pode-se dizer que, de forma geral, a pobreza refere-se a alguma forma de privação material, cultural e / ou social de uma pessoa ou grupo. Partindo dessa definição, é possível classificar a pobreza em absoluta e relativa.

POBREZA ABSOLUTA

Insuficiência ou ausência de renda para conseguir satisfazer as necessidades mais básicas para sobrevivência física.

Corresponde ao que é indispensável para se viver em uma determinada sociedade, em um determinado momento histórico. Por exigir uma comparação com outro grupo social, esta medida se relaciona com as desigualdades.

POBREZA RELATIVA

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DÁ O QUE PENSAR

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PRELIMINAR: SUJEITA A REVISÃO DE CONTEÚDO, DE LÍNGUA E DE LAYOUT.

Tais dados, apresentados dessa forma, talvez não transmitam a dimensão que essas extremidades representam na vida real. Um exercício comparativo pode ilustrar melhor essa situação: pegue uma unidade monetária (1 real ou 1 dólar estadunidense, por exemplo) e imagine que ela corresponda a 1 segundo. Ou seja: •

R$ 1,00 = 1 segundo

US$ 1,00 = 1 segundo

R$ 1 045,00 (valor vigente do salário mínimo em 2020) ≅ 17 minutos

R$ 1 milhão ≅ 11 dias

R$ 1 bilhão ≅ 31 anos

US$ 1 trilhão ≅ 317 séculos

Com o exemplo, pode-se perceber melhor a distância entre uma pessoa que vive sob a linha da extrema pobreza – com menos de US$ 1,90 por dia – e a fortuna de, por exemplo, Jeff Bezos, dono de uma fortuna de quase US$ 1 trilhão. Bezos foi considerado o homem mais rico do mundo em 2020, segundo a Forbes, e, em meio à pandemia da COVID-19, chegou a faturar, em um único dia, quase US$ 13 bilhões. Por esse motivo, cada vez mais organizações, como a Oxfam, e movimentos sociais, como a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo, recomendam uma maior taxação de grandes fortunas, com o intuito de subsidiar os esforços em eliminar a pobreza e a extrema pobreza, atingindo um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Por meio desse tipo de estratégia, políticas públicas de transferência de renda podem ter um impacto maior e mais duradouro na vida daqueles com mais necessidades.

Conforme foi apresentado, o relatório A distância que nos une aponta que os oito maiores bilionários do mundo possuem a mesma quantidade de riqueza que a metade mais pobre da população mundial. Assim sendo, vamos matematizar essa relação com um exemplo do mundo do trabalho? Considerando o valor vigente do salário mínimo brasileiro em 2020 (R$ 1 045), a cotação de um dólar (R$ 5,60) e o tempo médio de aposentadoria de um brasileiro (53 anos), o valor obtido por Jeff Bezos em um dia (US$ 13 bilhões) é capaz de manter financeiramente, até a aposentadoria, quantos brasileiros com renda mensal de um salário mínimo? Observação: considere apenas os vencimentos mensais, sem férias, 13º, etc.

Hill Street Studios / Getty Images

MATEMATIZANDO III

No início dos anos 2000, Manari, em Pernambuco, foi considerada a cidade mais pobre do Brasil. Ao contrário, o Leblon, bairro da cidade do Rio de Janeiro, ostenta o posto de um dos lugares mais caros por metro quadrado do país. Utilizando o Google Earth, por meio do QR Code, visite ambas as localidades e analise as características sociais e arquitetônicas dos espaços. Quais diferenças você observa? Como são as condições nesses locais? Elas impactam de qual maneira na qualidade de vida dos habitantes? Anote suas conclusões e, com os colegas, elabore uma apresentação dos dados para a turma.

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Leandro Martins / Getty Images

VAI LÁ E FAZ

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Capítulo 1 VERSÃO


2.4. Estratégias de sucesso: o papel do Estado e da sociedade civil na eliminação da pobreza Ainda que grandes desigualdades persistam, é preciso reconhecer o trabalho do Brasil, ao longo dos anos, no enfrentamento da pobreza. Na década de 1970, cerca de 68,4% da população do país vivia em estado de pobreza, o que representava 61,1 milhões de pessoas (ROCHA, 2004). Um longo caminho de políticas públicas, aliadas ao crescimento econômico quase constante nos últimos cinquenta anos, ajudou a mudar um pouco o quadro. Uma das políticas públicas mais bem-sucedidas de combate à pobreza foi o Bolsa Família. Tal política pública, colocada em prática a partir do Governo Lula, em 2003, unificou vários benefícios, como o Bolsa Escola e o Bolsa Alimentação,, adotados durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). O programa Bolsa Família atendeu a mais de 15 milhões de famílias entre 2004 e 2018, repassando, ao longo desses anos, um total de 40 bilhões de reais, o que auxiliou o Brasil a atingir, em 2014, o menor patamar histórico de extrema pobreza no país: 2,8% (UN, 2020). Atualmente, o governo de Jair Bolsonaro continua mantendo o programa Bolsa Família, inclusive esboçando uma proposta de ampliá-lo que, até o momento, ainda não se materializou.

EM FOCO O programa Bolsa Família

Webster Pereira

Desde a sua criação, o Bolsa Família foi alvo de diversas críticas e elogios. Mesmo depois de quase dez anos de vigência, com resultados positivos e recebendo elogios de várias entidades – como a Organização das Nações Unidas – e com sua continuação pelo governo atual, ainda há críticos de sua atuação. Pensando nisso, essa seção propõe um debate sobre os prós e contras do programa. Como forma de preparação para o debate, pesquise online as vantagens e as desvantagens desse benefício. Lembre-se de que, independentemente de sua posição política, você deve utilizar dados e argumentos solidamente embasados. Debata com os seus colegas e, juntos, produzam um relatório sobre a discussão. Vocês podem, por exemplo, realizar um júri simulado para examinar a questão. Compartilhe sua pesquisa nas redes sociais com a hashtag:

#emfocobernoulli Vantagens

Desvantagens

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Figura 9. As favelas são exemplos de locais onde há alta concentração de moradias em condições precárias. A imagem retrata a favela do Cantagalo, no Rio de Janeiro.

Brunomartinsimagens / Getty Images

Além de iniciativas voltadas para aumentar a renda, programas habitacionais são importantes instrumentos no enfrentamento da pobreza. Nesse aspecto, uma das políticas públicas recentes de maior destaque é o programa Minha Casa Minha Vida.. Criado em 2009, o programa é o mais abrangente do setor e foi desenvolvido com o objetivo de tornar a moradia acessível para famílias de baixa renda, visto o deficit habitacional do país. Além disso, funciona como um incentivo à economia, já que esse tipo de estratégia movimenta setores importantes como o da construção civil. A sociedade civil também tem um papel relevante no engajamento para o alcance dos objetivos da Agenda 2030. Como cidadãos, devemos estar atentos aos problemas sociais e às políticas públicas adotadas para lidar com tais desafios. Todavia, podemos nos mobilizar também em ações diretas, por meio da criação de iniciativas voltadas para ajudar na resolução de tais questões ou do desenvolvimento das medidas já existentes. A TETO e a Habitat para a Humanidade Brasil são dois exemplos de organizações não governamentais alinhadas ao Objetivo 1, que podem ser apoiadas através de trabalho voluntário ou de doações. Outra forma de a sociedade civil engajar-se na mudança social é por meio de movimentos sociais; no que concerne ao ODS 1, é possível citar o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), que tem como bandeiras o direito à moradia digna e o acesso aos direitos sociais básicos para todos.

zf L / Getty Images

FECHA COMIGO

O Cidades@ é o sistema do IBGE que agrega informações sobre os municípios e estados do Brasil. Você conhece os dados econômicos (PIB, renda per capita e salário médio dos cidadãos) da sua cidade? Acesse os QR Codes, faça uma visita ao site e, por meio do app Padlet, elabore um mural eletrônico compilando, distribuindo e conectando os dados da forma que achar mais interessante. Além do IBGE Cidades@, você pode buscar online outros dados de instituições confiáveis para sua pesquisa (IPEA, Ministério do Desenvolvimento Regional, sites das Prefeituras, etc.). Após a pesquisa, interprete os dados e responda: eles confirmam sua visão sobre a sua cidade? Compartilhe seu Padlet com a turma e, se quiser, compartilhe-o, também, nas redes sociais com a hashtag #bernoullicidades. O compartilhamento permite visualizar os dados das outras cidades e traçar uma comparação com a sua. Vamos lá?

#bernoullicidades 18

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PRELIMINAR: SUJEITA A REVISÃO DE CONTEÚDO, DE LÍNGUA E DE LAYOUT. Pobreza, desnutrição e fome

DESNUTRIÇÃO

FOME

POBREZA

Figura 11. Ilustrando as relações entre pobreza, desnutrição e fome. MONTEIRO, C. A. A dimensão da pobreza, da desnutrição e da fome no Brasil. Estudos Avançados, São Paulo, v. 17, n. 48, p. 9, maio / ago. 2003.

MATEMATIZANDO IV

Conforme você viu, pobreza, fome e desnutrição não são sinônimos. Assim, considerando o gráfico “Pobreza, desnutrição e fome”, complete as lacunas como verdadeiro (V) ou falso (F). A. ( ) Há pessoas em situação de fome, porém não são pobres. B. ( ) Há pessoas em situação de fome, porém não são desnutridas. C. ( ) Há pessoas desnutridas e em situação de fome, porém não são pobres.

TÁ NA MÍDIA

Divulgação

D. ( ) Todas as pessoas desnutridas e pobres estão em situação de fome.

Nesta seção, há três QR Codes muito interessantes sobre fome e alimentação. O primeiro é o documentário Histórias da fome no Brasil, cuja produção teve o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU). O segundo é uma entrevista concedida pela chefe de cozinha Paola Carosella, que aborda a importância de perceber a alimentação como um ato político.

O Ministério da Saúde produziu um glossário temático sobre alimentação e nutrição. Acesse-o por meio do terceiro QR Code. Acesse os QR Codes e se informe um pouco mais sobre essas questões. DOCUMENTÁRIO / VÍDEO / DOCUMENTO

Em função de serem mais vulneráveis às deficiências nutricionais, as crianças são normalmente escolhidas como grupo indicador do nível de desnutrição de uma população. Para o caso da fome, a mensuração é feita por meio da avaliação do percentual de indivíduos com relação insuficiente entre peso e altura, os denominados emagrecidos. Vale ressaltar que, em locais onde não existe fome, adultos magros não passam de 3% a 5% do total da população. Contudo, não se trata de pessoas magras por opção, como as que fazem dietas alimentares pela própria vontade e / ou exercícios físicos regulares. O tipo de magreza ao qual se refere o conceito é aquele gerado pela falta de alimentos e pela insegurança alimentar, ou seja, não é um sinal de cuidado com a saúde, mas de miséria. De acordo com o Programa de Alimentação Mundial, no período de 2016 a 2018, uma em cada nove pessoas no mundo não possuía alimentação suficiente, o que representava um total de 821 milhões de pessoas (WFP, 2019). No Mapa da Fome, disponível no QR Code, a maior prevalência de pessoas nessa situação encontra-se na América Latina, no continente africano e no leste asiático, sendo o Brasil um dos casos de sucesso, com menos de 2,5% da população nessa situação.

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