Folder Coleção Eu no Mundo - Anos Iniciais 2020 by Bernoulli Sistema de Ensino

ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS

Conhecendo a si mesmo para desvendar o mundo.

Coleção Eu no Mundo A Coleção Eu no Mundo é orientada para o desenvolvimento das competências socioemocionais. Essa proposta atende a necessidade, cada vez mais urgente, de formação integral dos estudantes, que precisam ser preparados para enfrentar os desafios do século XXI. COMPOSIÇÃO DA COLEÇÃO:

EU NO MUNDO EDUCAÇÃO INFANTIL (4 E 5 ANOS) EU NO MUNDO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS EU NO MUNDO PROJETO DE VIDA (1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO)

Quer conhecer os livros da Coleção Eu no Mundo Educação Infantil e Eu no Mundo Projeto de Vida? Saiba mais com o seu consultor pedagógico.

BNCC

Competências gerais da BNCC direcionadas para o desenvolvimento socioemocional 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendose na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. 9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

Estrutura da Coleção COMUNICAÇÃO

TOLERÂNCIA

AUTONOMIA

AUTOACEITAÇÃO

AUTOCONFIANÇA

USO RESPONSÁVEL DOS RECURSOS

O MUND E O EU

EU EU

OU T R O

AUTOCONHECIMENTO

AUTORREGULAÇÃO AMABILIDADE COLABORAÇÃO

CONSUMO CONSCIENTE

EMPATIA

CIDADANIA

CORAGEM AMIZADE

RESPEITO

O que são competências socioemocionais? Capacidade de aplicar conhecimentos, valores, atitudes e habilidades para:

Enfrentar situações adversas de maneira ética, criativa e construtiva.

Tomar decisões autônomas e responsáveis.

Estabelecer metas e atingir objetivos. Relacionar-se interpessoalmente e consigo mesmo.

As competências socioemocionais alteram como o sujeito se comporta, as suas decisões, o modo de pensar e agir, bem como a forma como percebe o mundo que o rodeia.

Identificar, compreender e gerenciar emoções.

Por dentro da Coleção A Coleção Eu no Mundo compreende que as competências e habilidades socioemocionais não nascem com o indivíduo. Portanto, podem ser ensinadas, praticadas e aprimoradas com base nas diretrizes expressas na Base Nacional Comum Curricular. Estimula o autoconhecimento e a percepção da diversidade e da tolerância como valores a serem buscados.

Desenvolve nas crianças a empatia, baseada na compreensão dos próprios sentimentos e dos sentimentos do outro.

Promove oportunidades de diálogos com as famílias.

Oferece subsídios para o professor repensar as práticas e trabalhar com intencionalidade para o desenvolvimento integral das crianças.

No Ensino Fundamental, será ampliado o trabalho sobre autoconhecimento e convivência iniciado na Educação Infantil, aprofundando em temas como controle emocional, empatia, respeito e tolerância. Além de incluir aspectos referentes à relação da criança com o mundo, em temáticas como consumo e cidadania.

Atividades lúdicas Dinâmicas de grupo Brincadeiras Jogos

Desenvolvem o pensamento reflexivo e a integração de atitudes e conhecimentos pautados em ética e valores. Incentivam um bom convívio social, um maior controle emocional, a resolução de problemas e a tomada de decisões em diálogo constante com a família.

Princípios da Coleção Eu no Mundo Desenvolvimento de mindset de crescimento.

Habilidades de vida podem ser desenvolvidas e aprimoradas.

Todo ser humano tem o direito a ser respeitado.

Erros são oportunidades para aprender.

Foco na solução de problemas.

Todos são importantes e precisam pertencer.

Reconhecimento e gestão das emoções.

Referencial pedagógico A construção das propostas da Coleção considerou as competências e habilidades socioemocionais descritas na BNCC e os 4 pilares de educação do século XXI.

APRENDER A CONHECER

APRENDER A FAZER Capacidade de inovar, de empreender e de criar.

Capacidade de pensar, de aprender, relacionada à cognição.

APRENDER A SER Inteligência emocional, lidar com sentimentos e situações de conﬂito.

APRENDER A CONVIVER Capacidade de se relacionar, se comunicar.

Composição 1° AO 5º ANO 2 cadernos de atividades (um por semestre) 2 livros do professor (um por semestre) Conteúdo digital para as famílias e os professores (anual)

SUPORTE PEDAGÓGICO O projeto é implantado com a capacitação da equipe escolar e acompanhamento de um consultor pedagógico.

CARGA HORÁRIA EXIGIDA 1 aula semanal 34 encontros anuais

1º ANO CAPACIDADES/VALORES • • • • • • • • • •

TÍTULO DO BLOCO CONHECENDO A MIM MESMO Autoconhecimento MINHAS EMOÇÕES Autoaceitação Consciência e regulação emocional ME RECONHECENDO... E ME ACEITANDO O QUE VEJO DE POSITIVO NO OUTRO? Gentileza LIDAR COMIGO E CONVIVER COM O OUTRO Empatia Acolhimento EU NO LUGAR DO OUTRO Apreciação ACOLHER PARA CRESCER JUNTOS! Cooperação FAZENDO MINHA PARTE Curiosidade SEMEANDO SOLIDARIEDADE Solidariedade CONSTRUINDO UM MUNDO MELHOR

2º ANO CAPACIDADES/VALORES • Honestidade • Consciência e regulação emocional • Autocontrole • Autoconfiança • Empatia • Paciência • Escuta ativa • Tolerância • Comunicação

TÍTULO DO BLOCO SENTIMENTOS E EMOÇÕES EU NO CONTROLE

• • • •

ACOLHER PARA COOPERAR COOPERAR PARA RESOLVER CAUSA E CONSEQUÊNCIA SOLIDARIEDADE E RESPONSABILIDADE

Solidariedade Cooperação Responsabilidade Diversidade

HONESTIDADE COMO BASE DA CONFIANÇA CUIDAR DE MIM E DO OUTRO FALAR DAS EMOÇÕES FAZ BEM! SABER OUVIR PARAR, RESPIRAR, AGIR

3º ANO CAPACIDADES/VALORES • Consciência e regulação emocional • Autoconhecimento • Autoaceitação • Automotivação • • • •

Comunicação Convivência Empatia Respeito

• • • • •

Responsabilidade Autonomia Cooperação Competição Mediação de conflitos

TÍTULO DO BLOCO CONHECER-ME PARA CRESCER CONTROLANDO MINHAS EMOÇÕES MOTIVAÇÃO MINHAS EMOÇÕES E AS DO OUTRO MINHA ATITUDE FAZ DIFERENÇA PARA A VIDA DO OUTRO MÚLTIPLOS OLHARES PARA O MESMO FATO COMPAIXÃO MINHA RESPONSABILIDADE AGIR NO MUNDO LIDERAR E SER LIDERADO CONVIVER

4º ANO CAPACIDADES/VALORES • Autoconhecimento • Autocrítica • Humildade • Consciência e regulação emocional • Tolerância • Empatia • Empoderamento pessoal • Cooperação e colaboração • Gratidão

TÍTULO DO BLOCO SOU MINHAS VIRTUDES E MINHAS LIMITAÇÕES É NORMAL SE SENTIR MAL? CRESCER PARA MELHORAR, MELHORAR PARA CRESCER! ÉTICA? O QUE É ISSO? RELACIONAR-SE É UMA ARTE! AJUDANDO O OUTRO A SER MELHOR O MUNDO ONDE VIVO COMPETIR OU COOPERAR? A SOLIDARIEDADE GRATIDÃO!

5º ANO CAPACIDADES/VALORES • Autocuidado • Autoaceitação • Autoconhecimento • • • •

Valorização da diversidade Respeito Senso de pertencimento Empatia

• Autorresponsabilização • Responsabilidade socioambiental

TÍTULO DO BLOCO EU SOU O QUE PENSO E O QUE SINTO CONHECENDO AS TRANSFORMAÇÕES DO MEU CORPO E DA MINHA VIDA APRENDENDO A ME AMAR EU NA DIVERSIDADE EU E MEUS RELACIONAMENTOS ESSA TAL EMPATIA... O QUE ME AGUARDA? QUAIS SÃO AS MINHAS ASPIRAÇÕES? O QUE ME MOVE? MUDANÇAS NECESSÁRIAS EU AJO, O MUNDO REAGE: FAZENDO ESCOLHAS RELEVANTES

Demonstrativo do material

CONHEÇA SEU LIVRO

Esta seção indica o início de um bloco e tem o objetivo de introduzir o tema a ser tratado nos encontros.

#SE LIGA

Dicas informativas, curiosidades, sugestões de sites, filmes, músicas, livros e muito mais esperam por você nesta seção.

PARAPIRAR Esta seção traz conteúdos instigantes relacionados às temáticas INS abordadas que certamente despertarão seu interesse e curiosidade a respeito dos assuntos que serão tratados em cada encontro.

Aqui você encontrará propostas de vivências (jogos, dinâmicas, dramatizações...) a partir das quais você será convidado(a) a analisar, identificar problemas ou pontos de melhoria, elaborar hipóteses e buscar e criar soluções.

Esse é o momento em que você e seus colegas irão compartilhar e socializar suas ideias e reflexões acerca das atividades desenvolvidas nos momentos anteriores. Nesta seção serão propostas atividades para serem desenvolvidas em parceria com a família, acompanhadas de textos que ajudarão o pessoal de casa a compreender os temas trabalhados nos encontros e ampliar o assunto também em casa. Ao final de cada bloco, você será desafiado a realizar a autorreflexão e a análise do seu próprio desempenho: Como me saí? O que aprendi e como aprendi? O que posso melhorar?

À medida que for avançando, você fará o registro processual da própria Jornada de Aprendizado. Assim, você será capaz de visualizar sua evolução ao longo do projeto. Eu no Mundo|EF5

PROIBIDA A IMPRESSÃO: uso exclusivo do GRUPO BERNOULLI. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou transmitida, por nenhuma forma e nenhum meio, seja mecânico, eletrônico, ou qualquer outro, sem prévia autorização por escrito pelo BERNOULLI SISTEMA DE ENSINO.

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Conhece-te a ti mesmo!

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Siga as orientações do seu(sua) professor(a) e ilustre aqui o que você sabe sobre o tema.

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O que você deseja para a sua vida: felicidade ou sofrimento? Nos próximos encontros, você terá a oportunidade de compreender o significado da frase “Conhece-te a ti mesmo”, muito conhecida e atribuída a Sócrates, um filósofo da Grécia Antiga, e poderá entender como conhecer a si próprio(a) é importante para ter uma vida feliz.

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Encontro 1: O mito da caverna

Você já ouviu falar na expressão “mito ou verdade”? Sabe o que isso significa? Ela é comum em reportagens científicas que procuram confirmar ou refutar alguma

Usamos somente 10% do no cérebro sso .

afirmação, como você pode ver na manchete ao lado.

A palavra MITO costuma ser usada para se referir a uma informação falsa. Mas, originalmente, os mitos estão muito longe de representarem mentiras! Mitos são, na verdade, histórias fantásticas, isto é, repletas de fantasias. No entanto, isso não significa que sejam histórias mentirosas! Elas são apenas uma forma criativa que o ser humano encontrou de explicar questões que inquietam sua mente, ligadas à vida e aos seus mistérios, à sociedade, aos comportamentos das pessoas... Na Grécia Antiga,, por exemplo, o povo grego, muito sábio, utilizava os mitos para buscar respostas para suas dúvidas e para refletir a respeito da realidade. Foi daí que surgiu, inclusive, a famosa “mitologia grega”, um conjunto de histórias sobre deuses e heróis que viveram aventuras e situações bem inusitadas. Essas narrativas foram io criadas com o objetivo de explicar a origem do mundo e Foi de lá qu e ve r to au o S óc ra te s, as questões difíceis de entender, como a existência do lo , da fras e do tí tu bem e do mal. vo cê se le m b ra ?

PARAPIRAR INS

Por falar em mitos gregos... Você irá conhecer agora uma história inspirada no “mito da caverna”, criada por outro filósofo grego da Antiguidade, muito respeitado até os dias de hoje, chamado Platão. Leia e descubra você mesmo(a) uma mensagem interessante e ainda atual.

Isso foi há mais de 2 400 anos! #topassado #topassada

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O BOCE

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Eram quatro prisioneiros, dentro de uma caverna Com correntes bem atadas ao pescoço e a cada perna. De costas para a entrada, quase imobilizados, Só enxergavam a parede, os quatro acorrentados. Crepitando atrás deles, o fogo de uma fogueira, Trazia um pouco de luz que, de alguma maneira, Aplacava o desconforto escuro e frio que sentiam Os quatro dentro da gruta, determinando o que viam. No exterior da caverna, havia a realidade. Fauna, flora, elementos de toda variedade, Pessoas interagindo e a vida que ia adiante Sob os raios de um sol que fulgurava, radiante. Mas os quatro, que só viam a parede à sua frente, Não podiam avistar esse mundo diretamente. E após algum período adaptando seus sentidos À nova situação, deparou-se, surpreendido, Com um cenário diferente do que sempre assistia Quando as sombras da caverna eram tudo o que conhecia. Descortinavam pra ele, todas as novidades, Um completo universo, muitas possibilidades. Sem demora, deslumbrado, optou por dividir Com os amigos da caverna o que acabara de assistir. E retornando à lapa onde com os outros estivera, Foi logo lhes revelando as descobertas que fizera. O que ele desejava era mostrar-lhes a imagem De um mundo diferente, pra incitar-lhes a coragem. Queria, com seu discurso, mostrar-lhes a ilusão Que viviam ali dentro da solitária prisão. E a partir daquela luz que a fogueira projetava, Enxergavam só a sombra de tudo o que se passava. E até mesmo todo o som daquele mundo real, Transformava-se em barulhos que ecoavam no local. Aquela atmosfera era um tanto intimidante, E viver aquela angústia, um tanto desafiante.

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Mas os homens, muito imersos em sua ingenuidade, Enxergavam aquelas sombras como um mundo de verdade. Então, não se incomodavam, ou sequer se entristeciam. Para eles toda a vida era a prisão que conheciam. Eis que um dia, um dos homens viu-se desacorrentado. E, virando-se de costas pra parede, atordoado, Avistou logo a entrada, que servia de passagem Pruma cena inusitada, uma linda paisagem. E naquela direção, foi caminhando, curioso, O homem libertado, embora um pouco temeroso. Saindo da caverna, toda aquela profusão De luz, cor e movimento, ofuscou sua visão. Que havia algo maior, um novo mundo, decerto, E o melhor de tudo era que estava ali, bem perto! Para os fundos da caverna, com os membros acorrentados, Aqueles três prisioneiros, sentiram-se incomodados Com aquela narrativa que o colega lhes fazia Mais parecia loucura, invenção e fantasia. E, assim, os três prisioneiros, de praxe, amedrontados Pelas sombras e os ecos que os tornavam enganados, Entendendo que o amigo tinha delírios em mente Preferiram continuar como estavam exatamente. Essa história traz consigo a importante sabedoria De que nos pertence o arbítrio sobre a nossa moradia. Por isso, fica a pergunta: onde é que você mora? Será dentro da caverna, ou é do lado de fora? Lívia Casasanta

E aí, o que você achou dessa história? Escreva sua opinião em uma frase curta:

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Chegou a hora do desafio! A missão é representar o mito da caverna por meio de um teatro improvisado , ou seja, com cenas construídas na hora, sem ensaios. essor(a) irá orientá-los na organização. Seu(sua) professor(a)

Essa Grécia Antiga era mesmo interessante! Sabia que, além da mitologia grega, da filosofia e de outras coisas bem legais que nos deixaram , foram os gregos que inventaram o teatro?

é uma O teatro improvisado sua ular ótima forma de estim ção! bi ni si de criatividade e momento, #Sejoga e ap roveita o os! você está entre amig

Faça aça uma roda com sua turma e converse sobre o mito que vocês acabaram de representar. As perguntas a seguir podem guiar o bate-papo. •

Pensando no nosso dia a dia, o que podemos considerar como caverna?

•

Será que existe uma relação entre o uso das mídias digitais, como as presentes nos smartphones e nos computadores, e a caverna?

•

O que significa sair da caverna?

•

Nos dias de hoje, ainda há pessoas que se aprisionam em uma caverna? Por quê? Tarefa em casa: Registre em seu caderno, de forma criativa, o que você compreendeu a respeito da lição do mito da caverna.

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Encontro 2:

Luz, sombra, emoção! PARAPIRAR INS

Por falar em mitos gregos... A canção a seguir, do cantor Jason Mraz, transmite uma mensagem importante, que tem muito a ver com o mito da caverna. Para você compreender melhor, vamos por partes: leia a letra primeiro e, depois, prosseguimos.

Three Things

3 Coisas

There are three things I do when my life falls apart:

Eu faço três coisas quando minha vida desmorona:

Number one, I cry my eyes out and dry up my heart.

Número um, choro muito e seco meu coração.

Not until I do this will my new life start.

Sem isso minha vida nova não começa.

So that’s the first thing that I do when my life falls apart.

Então essa é a primeira coisa que faço quando minha vida desmorona.

The second thing I do is I close both of my eyes

A segunda coisa que faço é fechar meus olhos

And say my thank yous to each and every moment of my life.

E agradecer por cada momento da minha vida.

I go where I know the love is and let it fill me up inside,

Vou para onde sei que o amor está e deixo que ele me preencha,

Gathering new strength from sorrow.

Juntando forças do sofrimento.

I’m glad to be alive!

Estou feliz por estar vivo!

And things are looking up.

E as coisas estão melhorando.

I know above the clouds the sun is shining,

Sei que acima das nuvens o sol está brilhando,

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things are looking up!

as coisas estão melhorando!

Love is still the answer I’m relying on…

O amor é a resposta em que estou me

Alright!

apoiando... Certo!

Three little things. Oh, oh, oh, oh, oh.

Três coisinhas. Oh, oh, oh, oh, oh.

Things are looking up! Oh, oh, oh, oh, oh.

Está tudo positivo! Oh, oh, oh, oh, oh.

The third thing that I do, now, when my

A terceira coisa que faço agora, quando

world caves in,

meu mundo cai,

is I pause, I take a breath and bow and I

é dar uma pausa, tomar um fôlego e

let the chapter end.

deixar o capítulo terminar.

I design my future bright, not by where

Projeto um futuro brilhante, diferente do

my life has been.

que minha vida tem sido.

And I try, try, try, try, try again.

E eu tento, tento, tento, tento de novo.

Yes, I try, try, try, try, try again.

Sim, tento, tento, tento, tento de novo.

Things are looking up!

As coisas estão melhorando!

I know beyond the dark the sun is rising.

Sei que além da escuridão o sol está

[...]

nascendo. [...] Disponível em: <vagalume.com.br/jason_mraz/3-things-tradução. html>. Acesso em: 03 out. 2019. [Fragmento]

A canção fala de três atitudes que podem ser tomadas quando se está enfrentando um momento difícil da vida. Vamos recordá-las? Escreva-as aqui:

1. 2. 3.

#prestatenção:

erve A ideia é que você realmente obs até s se concorda com tud o que falamo de, este momento. E, caso não concor al, afin el, dáv sau e l ura isso é super nat s ida dúv e as nci é a partir das divergê olhar! que vamos desenvolvendo nos so ião opin A hora de manifes tar sua sobre isso é agora! Eu no Mundo|EF5

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Pense sobre as três atitudes. Elas possuem algo em comum: estão todas ligadas a algo que pode ser definido por uma única palavra: a EMOÇÃO.

Conversando com sua turma, identifiquem juntos, para cada ação enumerada anteriormente, uma emoção correspondente. As escolhas que você faz e as atitudes que você adota para lidar com as situações da sua vida, assim como as emoções ligadas a ela, podem contribuir para aprisionar ou para libertar você da caverna. E aí? O que você prefere?

Todo mundo tem aquela trilha sonora com músicas legais pra “pensar na vida”, não é mesmo? Quando falam de coisas positivas e do bem, as músicas têm um grande poder: relaxam, motivam, nos ajudam a refletir. Que tal construir com os seus colegas uma playlist compartilhada da turma? Cada um pode contribuir com o nome de uma música que gosta de escutar e que traz mensagens e sensações positivas. Ao final, vocês terão uma seleção com a cara de todos, para curtirem sempre que quiserem, na escola, em casa, sozinhos, com os amigos ou família.

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Game: Luz e Sombra O que você acha de conhecer um pouco mais sobre as emoções, para aprender a lidar melhor com os momentos difíceis da vida? Vamos nos inspirar no mito da caverna para refletir um pouco sobre isso? Fique ligado(a) nas orientações do(a) seu(sua) professor(o) e participe do game “Luz e Sombra” com seus colegas. Utilizem os cards do material complementar e caprichem na mímica! Ao final do game, escolha, entre as emoções representadas, aquela com as quais você está acostumado(a), e outra que não sente com tanta frequência assim. Escreva-as aqui embaixo.

Emoções que sinto com frequência:

Emoções que não sinto tanto assim:

Agora, escolha uma dessas emoções e represente, de uma forma criativa, o lado luz e o lado sombra que ela possui, isto é, os benefícios que ela pode trazer quando é tratada de forma adequada, e os prejuízos que pode causar quando não é bem administrada.

LUZ

SOMBRA

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Você sabia que dividir experiências, emoções e pensamentos com outras pessoas pode ajudar muito a ampliar o aprendizado, a visão de mundo e a crescer? Para o momento ficar mais rico, compartilhe suas conclusões com seus colegas e escute o que eles têm a dizer sobre as emoções que vivenciam. ejam quais são as emoções mais frequentes e as menos Vejam frequentes na turma. Converse sobre os possíveis significados disso e que tipo de atitude positiva pode ser adotada como consequência. or exemplo, se a preguiça for algo muito comum, que tal falarem Por sobre formas de mudarem isso? E se a alegria for a campeã, como a turma pode fazer para contagiar outras pessoas com essa emoção tão positiva? uam duas ações que podem ser desenvolvidas (elas podem Construam ser relacionadas tanto às emoções frequentes quanto às que não são comuns). Registre a seguir as ideias que tiveram.

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Ideia, determinação, ação! Lembre-se de que ideias sem ação perdem o valor, por melhores que sejam! Para fazer sentido, uma ideia precisa ser colocada em prátic a. Como você e seus colegas farão para tornar suas ideias reais?

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Com a sua turma, encontre uma forma de distribuir as cartas do game de modo que cada colega receba uma carta contendo uma emoção. Em casa, converse com um ou mais familiares a respeito da carta que você recebeu. As perguntas a seguir irão ajudá-lo(a) a guiar o bate-papo: 1.

O que significa essa emoção?

Que efeitos ela pode produzir no corpo quando surge?

Em que tipo de situações ela pode surgir?

Como tornar essa emoção proveitosa?

Preencha, em uma folha de papel ou no caderno, as conclusões a que chegaram e leve esse trabalho para a escola. Você irá utilizá-lo em breve!

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Durante a vivência das últimas aulas, as crianças tiveram oportunidades para compreender a relevância do autoconhecimento para o seu desenvolvimento e de ampliar o olhar em relação às próprias emoções e às emoções do outro, levando-as a construir uma visão acerca da teia emocional que compõe as relações entre os grupos e do impacto disso nas dinâmicas individuais e coletivas vividas por elas. O autoconhecimento nos ajuda a enxergar as situações com maior clareza e objetividade, uma vez que nos possibilita compreender melhor como senti sentimos, pensamos e reagirmos diante das diferentes situações. O mesmo acon acontece em relação ao comportamento do grupo. Percebendo com maior clareza como cada um se comporta, podemos inferir os sentimentos e pensamentos que estão por trás dos comportamentos, o que nos permite promover um am ambiente mais acolhedor e respeitoso. A ideia central da atividade enviada para casa é a de promover uma reflexão, em conjunto com a família, acerca das emoções, pois é de fundamental impor importância que essa temática seja trazida para o repertório de assuntos cotidianos. Durante a atividade, procure perceber se a criança compreendeu o significado de autoconhecimento, se percebe que ela é composta de uma dimensão emo emocional que, embora não visível, é extremamente relevante na constituição de quem é, nas escolhas que faz e nas atitudes que toma. Analise, junto com a criança, a emoção estampada na carta que ela escolheu. Se a emoção for, por exemplo, a alegria, vocês podem tornar essa emoção proveitosa por meio do otimismo diante das situações difíceis da vida. A raiva pode ser proveitosa em momentos em que é necessário lutar por seus direi direitos, a insegurança pode nos fazer planejar melhor antes de agir e a saudade pode nos ajudar a nos esforçarmos para ver uma pessoa querida mais vezes ou a valorizar os momentos que passamos com ela. Cada emoção possui um lado sombra e um lado luz! Tudo depende de como pensamos, sentimos e agimos diante dela! Para saber mais sobre Educação Emocional na infância, acesse o QR Code:

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Encontro 3:

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Emocionômetro Você se lembra da emoção sobre a qual refletiu com seu(s) familiar(es) depois do último encontro? Pois bem: a sua produção será muito útil para toda a turma. Vocês construirão agora um “emocionômetro”!

Ahn? Emocio... o que? Não entendi nada!”

Calma, não se desespere! Você vai entender! •

O que é um emocionômetro? É uma espécie de medidor de emoções.

•

Como utilizar? Você e seus colegas registrarão nele, em determinadas situações ou sempre que orientado pelo(a) professor(a), as emoções que estão sentindo. De tempos em tempos, ou sempre que necessário, farão uma avaliação das emoções predominantes em um determinado momento ou em um determinado período, realizando as reflexões necessárias a respeito delas.

•

Como construir? Vocês farão um painel coletivo, contendo as definições de todas as emoções que cada colega produziu. Batam um papo sobre as produções de cada um antes de confeccionarem o painel.

•

Para que serve? Esse instrumento será importante para que você conheça melhor as emoções que sente e possa construir meios cada vez mais eficazes de lidar com elas.

#prapensar: Já parou para pensar em como muitos desentendimentos que você vive com pessoas de seu convívio estão relacionad os às emoções que você sente?

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Além disso, a turma também poderá se conhecer melhor, enxergando como as emoções individuais interagem entre elas e impactam o grupo e construindo formas de superar alguns desafios da convivência, como os desentendimentos, as dificuldades de comunicação, entre outros conflitos. 1.

uções de seu (sua) professor(a). Fique ligado(a) nas instruções

Ligue o botão da criatividade no high level e construa o emocionômetro mais legal da sua vida até agora!

PARAPIRAR INS Agora que você descobriu a importância dos mitos, deve ter ficado curioso(a) para conhecer um pouco mais sobre a mitologia grega. Na saga Percy Jackson e os olimpianos (Editora Intrínsica), o autor se inspirou na mitologia grega para narrar aventuras muito atuais vividas pelo protagonista, o adolescente Percy: todas repletas de monstros, deuses e heróis. No primeiro volume (de um total de cinco),

Percy Jackson e o ladrão de raios, Percy precisa desvendar, com a ajuda dos seus amigos, um roubo do qual ele é o principal suspeito. Uma história repleta de suspense e ação!

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No início do encontro 1, foi dito o que você teria a oportunidade de compreender ao longo dos encontros seguintes. Você lembra o que era? Dica: Está relacionado a algo que um filósofo nascido há milhares de anos, lá na Grécia, falou certa vez. O Sócrates, esse “da estátua” aqui ao lado! Mostre que você tem boa memória e escreva a frase do amigo filósofo no balão (se não se lembrar de imediato, não tem problema, volte lá nas primeiras páginas para recordar!). Agora, gora, recapitule tudo o que aprendeu ao longo dos últimos encontros, reflita e responda:

Afinal, por que conhecer a si mesmo(a) é importante?

Autoavaliação Foco

Qual é a relação entre emoções e autoconhecimento?

Qual é a relação entre tudo isso e o mito da caverna?

PARTICIPAÇÃO

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Manual do Professor

EF 5º ano | EU NO MUNDO

VERSÃO PRELIMINAR: SUJEITA A REVISÃO DE CONTEÚDO, DE LÍNGUA E DE LAYOUT.

Orientações para a vivência do encontro BLOCO 1 Conhece-te a ti mesmo Para início de conversa... “Conhece-te a ti mesmo” é uma frase usualmente atribuída a Sócrates e que também já foi associada a Tales de Mileto e a Pitágoras. Não se sabe ao certo quem é o seu autor, mas o conhecido é que ela estava inscrita na entrada do Oráculo de Delfos, um templo erguido na cidade de mesmo nome pelos gregos antigos em homenagem a Apolo, deus da luz e da razão, considerado o patrono da sabedoria. O local era visitado não apenas por cidadãos gregos comuns, como também por pessoas célebres, como imperadores e influentes embaixadores, que buscavam, junto às sacerdotisas do templo, orientações, tanto para suas questões pessoais, quanto para questões de grande complexidade, como as afeitas à política e às relações internacionais. Crenças filosóficas à parte, instituições importantes como Delfos denotam uma busca natural do homem por conhecer a si próprio e as coisas do mundo. E, embora não se possa afirmar categoricamente que Sócrates é o autor da referida frase, sabe-se que o conhecimento de si mesmo é o que constitui a base da filosofia socrática, que promoveu uma importante mudança na maneira como o homem ocidental se relaciona com a verdade e com o conhecimento. Na visão do filósofo, uma vida equilibrada, autêntica e feliz estaria associada ao autoconhecimento e ao conhecimento de mundo.

Carl Rogers, um dos pais da psicologia humanista, reforça essa íntima ligação entre o autoconhecimento e o progresso pessoal quando afirma que “o paradoxo curioso é que, quando eu me aceito como sou, então eu mudo”. Isso significa que, somente quando nos dispomos a nos conhecer e a nos assumir verdadeiramente, é que nos tornamos aptos a transformar aquilo que carece ser mudado dentro de nós. Curiosamente, Sócrates não deixou nenhum registro escrito de suas ideias. O que se conhece a respeito das ideias do filósofo foi registrado por alguns de seus seguidores, dentre os quais encontra-se Platão. Platão é o autor do Mito da Caverna, eleito como um dos insumos utilizados para disparar a reflexão proposta nesse bloco. E por que esse mito foi escolhido? Porque a ideia central do mito da caverna é a de que é somente pela busca do conhecimento de si e do mundo, isto é, por meio da busca pela verdade, que o homem se torna uma pessoa verdadeiramente livre. Dessa forma, libertar-se da caverna significa destituir-se de ilusões, crenças introjetadas ou distorções que nos afastam do verdadeiro conhecimento de nós mesmos e do mundo. Este é o convite que fazemos a você, professor(a), e aos alunos, ao longo dos encontros que se seguirão: o de conhecer as próprias porções internas, isto é, quem verdadeiramente são e desejam ser. A ideia, aqui, é que cada aprendiz receba insumos que o permitam extrapolar possibilidades de uma visão de si que esteja circunscrita ao que os outros gostariam que ele fosse. Além disso, espera-se que os alunos caminhem em direção a uma visão autêntica de si, reconhecendo-se enquanto indivíduo dotado de emoções próprias, de identidade, de memórias,

O processo de autoconhecimento proposto por Sócrates

de desejos, de crenças e de outros materiais com os quais eles

pressupunha um encontro autêntico com as próprias

interagem a todo tempo internamente e que fazem dele quem é.

profundezas, e uma busca genuína pela verdade em si mesmo, de uma forma desprendida de ilusões e distorções. Somente a partir do conhecimento dessa verdade é que seria possível buscar o próprio crescimento e a própria felicidade. Essa máxima vai ao encontro do que pregam algumas correntes filosóficas milenares, como algumas linhas orientais que se debruçam sobre a investigação do homem e seu lugar no mundo, além de ser corroborada pela psicologia moderna.

E aí, professor(a)? Animado(a) para iniciar essa jornada?

Orientações para as vivências Nos próximos encontros você vai... O objetivo dessa seção é estabelecer um breve panorama acerca dos encontros que compõem o bloco em questão. Este

De acordo com Carl Jung, um dos precursores da psicologia

bloco e os outros dois do material estão voltados para o aluno

analítica, o verdadeiro processo de crescimento psicológico

e para o conhecimento de si como indivíduo dotado de emoções

envolvia o reconhecimento da própria sombra, um espaço

próprias, de conhecimentos e de experiências que forjam o

da mente inconsciente para o qual o indivíduo direcionaria

modo como ele enxerga o mundo e as escolhas que faz.

todos os materiais indesejados reprimidos ao longo de suas

Explore os objetivos de trabalho dos próximos três encontros:

experiências, entre traços de sua personalidade, memórias e

associar o autoconhecimento a uma boa qualidade de

outros conteúdos. Para Jung, a verdadeira felicidade estaria

vida. Pergunte aos alunos o que sabem a respeito de

ligada ao movimento de aceitação de todas as condições

autoconhecimento e provoque-os para que reflitam sobre o

próprias, o que representaria o autoconhecimento.

que conhecem a respeito de si próprios.

Bernoulli Sistema de Ensino

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É interessante que, ao final desse bloco, os alunos tenham adquirido alguma visão de sua dimensão emocional, de sua relação com outros aspectos da natureza humana, de seus impactos sobre os pensamentos e atitudes e destes sobre a vida como um todo e, por fim, sobre a importância de ter uma boa saúde emocional para uma vida feliz. Nos próximos blocos, esse trabalho terá continuidade, e a perspectiva multidimensional do ser humano será abordada (o indivíduo e suas dimensões física, emocional, intelectual...).

Encontro 1. O mito da caverna #seliga O texto dessa seção foi utilizado com o objetivo de sensibilizar o aluno para a importância e a relevância dos mitos, por isso os aborda como centrais na busca humana por compreender o mundo, seus problemas e a própria natureza humana. A ideia, aqui, é aguçar a curiosidade dos alunos a respeito dos mitos e,

Para inspirar O mito da caverna foi utilizado para disparar a discussão acerca do autoconhecimento de forma que fugisse do aspecto muitas vezes abstrato e ainda distante para os alunos que essa temática traz consigo. Por meio de uma história metafórica, pretende-se levar o aluno a observar o significado do autoconhecimento e as consequências negativas de uma postura pouco autêntica, de fuga da verdade. Comente que os alunos terão, agora, contato com um tipo de mito, criado por um antigo filósofo grego, ainda muito respeitado nos dias atuais, chamado Platão. Em seguida, solicite que se revezem na leitura oral do poema (as crianças podem se candidatar a leitoras de cada estrofe, ou cada uma pode ser responsável pela leitura de um verso, por exemplo). Logo após, proceda à interpretação do poema. Pergunte aos alunos o que acharam dele, e incentive-os a realizar suas interpretações. A reportagem disponível no QR code a seguir traz a interpretação dessa alegoria:

desde já, apurar a visão deles para quando o mito da caverna for apresentado na próxima seção. Foi abordado, a título de aprofundamento e enriquecimento, um pouco do legado filosófico e cultural deixado pela Grécia Antiga, berço da civilização. Promova uma leitura oral do texto, cuidando para que a entonação garanta o aspecto curioso e informativo da seção e desperte o interesse da turma sobre o tema. Aproveite a discussão para abordar não apenas o significado de mito, mas também os diferentes tipos de mitologia existentes. É muito comum que histórias mitológicas envolvendo monstros, deuses e heróis despertem a atenção e a curiosidade das crianças dessa faixa etária, dados o teor fantástico e o aspecto de mistério e aventura. Aponte exemplos de outras grandes civilizações e culturas além da grega, que têm em suas respectivas mitologias as bases para suas crenças e filosofias mandatórias, como a egípcia, a japonesa, a nórdica. Apresente também a perspectiva do mito na modernidade e encoraje os alunos a indicar exemplos de mitos modernos.

Induza os alunos a perceberem, por meio de intervenções, que, para Platão, haveria dois tipos de mundos: um aprisionante e outro libertador. O mundo que aprisiona seria aquele alcançado apenas pelo que é percebido pelos cinco sentidos, mas não é racionalizado, pensado, problematizado. Nesse mundo, os conhecimentos, crenças e valores de uma pessoa seriam adquiridos não por ela própria, a partir de uma busca pessoal pela verdade, mas sim por meio de opiniões e imposições externas e alheias a ela: ela introjeta conceitos e preconceitos. Na alegoria da caverna, as sombras corresponderiam a esse pseudoconhecimento de mundo, e os homens que estariam aprisionados a ele teriam uma visão muito limitada e distorcida

Alguns deles são os super-heróis, as chamadas lendas urbanas

da realidade.

e algumas histórias folclóricas.

O segundo mundo, o que liberta, seria o mundo do

O texto disponível no QR code a seguir aborda, de forma

conhecimento, da busca das ideias e da verdade por meio

sucinta, a relevância do mito na história da humanidade, apresentando-o por uma perspectiva moderna:

da razão, da reflexão, da filosofia. No mito da caverna, isso corresponderia à libertação. Dessa forma, o conhecimento estaria presente no mundo externo à caverna e libertar-se dela seria, portanto, libertar-se das sombras dos preconceitos, das mentiras e crenças ilógicas e abrir-se ao conhecimento verdadeiro e legítimo, de si e do mundo. Caso julgue pertinente e deseje ampliar o tema, você pode apresentar uma animação para que os alunos visualizem

Vale frisar que a história de Platão não deve ser considerada mitológica, tampouco pertencente à mitologia grega, pois ela se aproxima mais da condição de uma alegoria do que de um mito. Contudo, devido à busca pela explicação de aspectos da realidade e da natureza humana por meio de elementos representativos e da simbologia, finalidade semelhante aos mitos em geral, convencionou-se chamá-la de mito.

Coleção EF5

melhor a história: O vídeo disponível no QR code a seguir é uma boa opção:

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Ainda de forma complementar, você pode apresentar aos alunos a versão do mito da caverna elaborada por Maurício de Sousa, disponível no QR code:

@Galera As perguntas feitas nessa seção têm por finalidade arrematar a reflexão acerca do mito da caverna. As provocações realizadas pretendem levar os alunos a interpretá-lo à luz de múltiplas realidades e perspectivas da atualidade. Reflexões coletivas devem ser momentos prazerosos, nos quais cada criança precisa se sentir à vontade para expor suas opiniões,

Em ação Hora de colocar a mão na massa! O teatro improvisado foi selecionado como linguagem para trabalhar a construção de sentido e significado em torno do mito da caverna. Esse tipo de técnica teatral é baseado na improvisação dos atores nas cenas, com os recursos e as interações que acontecerão. Não existe, portanto, um script ou roteiro prévio, nem ensaios. Tudo precisa ser criado no momento da atuação.

sem censura ou receio de ser repreendida. A ideia aqui não é a de que o aluno ofereça respostas certas ou erradas, mas que ele seja conduzido a compreender a essência da mensagem do mito da caverna e trabalhá-la ao longo do encontro. Portanto, evite cercear a liberdade de expressão dos alunos. Estimule-os a buscar, na atualidade e na realidade em que vivem, exemplos de situações em que as pessoas se aprisionam

Trata-se de um desafio interessante para as crianças dessa faixa etária, conforme é possível constatar no trecho da reportagem a seguir:

a preconceitos ou a ideias pré-concebidas, de forma impensada

Já percebeu que todo ser humano é um ator desde pequeno? O faz de conta das brincadeiras – quando a criança se imagina no papel de mãe, de médico ou cantor, por exemplo – é uma forma de compreender e representar o mundo ao nosso redor. A escola pode aproveitar essa oportunidade para apresentar a linguagem teatral. Basta incentivar a sistematização, em sala, daquilo que a garotada já faz naturalmente: improvisar.

rede e do uso dos smartphones e dos equipamentos eletrônicos.

Isso significa que essas atividades carregam, sim, certo caráter de diversão livre e descompromissada. Mas sua utilização na escola só faz sentido se o objetivo principal da atividade for explorar a linguagem teatral. “Com a improvisação, os alunos exercitam sua criatividade e percebem o potencial comunicativo do próprio corpo”, explica Mônica Bonatto, professora [...].

sociais, converse a respeito do valor desse tipo de aprovação.

Além da preocupação pedagógica de não deixar a coisa cair na mera brincadeira, cabe ao educador ajustar o nível de desafio à idade da garotada. “Para um aluno de 5º ano, por exemplo, o professor pode propor um exercício em que ele deve comunicar o local onde imagina estar sem utilizar as mãos ou falar”, explica Maria Paula Zurawski, consultora pedagógica do Instituto Alfa de Cultura, de São Paulo. Outro ponto de atenção é a relação com a plateia: é importante levar os pequenos a compreender que uma obra teatral também tem a função de comunicar algo a alguém – ou seja, é importante que a audiência entenda a história. Às vezes, a atividade dá tão certo que acaba tendo um fim inesperado. “Em tese, exercícios de improvisação não visam a criação de um espetáculo, mas há casos em que os resultados merecem ser apresentados”, afirma Maria Paula. Disponível em: <https://novaescola.org.br/ conteudo/1041/improviso-teatral>

Sugere-se os seguintes critérios para organização da atividade: •

Três colegas serão os narradores. Para isso, recomenda-se que sejam eleitos mediante sorteio.

•

O restante da turma deve ser organizado em três grupos: cada grupo improvisará cenas correspondentes às cinco estrofes do poema.

•

Enquanto um grupo se apresenta, os demais assistem à cena.

•

Enquanto o primeiro narrador declama as cinco primeiras estrofes, o grupo escolhido para representá-las improvisa a primeira parte.

•

Finalizada a primeira primeir apresentação, o segundo narrador e o segundo grupo dão sequência ao teatro e, após isso, o último narrador e o último grupo encerram a improvisação.

e pouco questionada. Como insumo para essa reflexão, foi feita a pergunta acerca das mídias digitais, do mundo em A ideia é que a criança considere que a maneira como se utiliza esse tipo de mídia pode ser libertadora, quando ela se torna instrumento para busca e produção de conhecimentos e de conteúdos relevantes, mas pode ser aprisionante, quando o indivíduo se torna escravo desses artefatos. Aborde exemplos e casos de pessoas que vivem em função dos ““likes” nas redes Outros exemplos nocivos e aprisionantes relativos às redes news, também podem ser abordados: sociais, como as fake news analise com as crianças de que maneira a disseminação irresponsável de notícias pode ser aprisionante. Ao final da discussão, peça aos alunos que se expressem individual e criativamente a respeito do que eles entenderam após o encontro, no espaço adequado. Caso prefira, esse registro pode ser realizado em casa.

Encontro 2. Luz, sombra, emoção! Para inspirar Partindo da reflexão promovida anteriormente, o objetivo desse encontro é apresentar formas autênticas de lidar com as próprias emoções e com as atitudes que se toma em decorrência dos sentimentos em situações diversas. Tendo em vista que refletir a respeito das alternativas de reagir às circunstâncias da vida e às escolhas que se faz diante de situações desafiadoras é um aspecto essencial do autoconhecimento, a música de Jason Mraz foi selecionada para ilustrar essa mensagem. O áudio está disponível em plataformas de streaming e no canal oficial do cantor no YouTube, por meio do QR code a seguir:

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