“Grândola, vila morena” foi composta como homena-
Revolução dos Cravos A 25 de Abril de 1974, Portugal despertava para uma nova realidade, uma nova vida: deu-se a Revolução. Como não houve a violência habitual das revoluções (manchada de sangue inocente), o povo ofereceu cravos aos militares, que os puseram nos canos das armas. Em vez de balas, que matam, havia flores por todo o lado, significando o renascer da vida e a mudança!
gem à "Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense", onde no dia 17 de Maio de 1964, José Afonso actuou, ficando impressionado com a colectividade: um "local obscuro, quase sem estruturas nenhumas, com uma biblioteca com claros objectivos revolucionários, uma disciplina generalizada e aceite entre todos os membros, o que revelava já uma grande consciência e maturidade políticas". Esta canção tornar-se-á famosa ao ser escolhida como senha para a revolução . Houve duas senhas. A primeira, às 23h, foi a música "E depois do adeus", de Paulo de Carvalho. Grândola, que foi a segunda, passou no programa "Limite" da Rádio Renascença às 0.20h do dia 25. Foi o sinal para o arranque das tropas mais afastadas de Lisboa e a confirmação de que a revolução ganhava terreno.
E.B. 2,3 Dr. Garcia Domingues
25 de Abril
Grândola, vila morena Grândola, vila morena Terra da fraternidade O povo é quem mais ordena Dentro de ti, ó cidade Dentro de ti, ó cidade O povo é quem mais ordena Terra da fraternidade Grândola, vila morena Em cada esquina um amigo Em cada rosto igualdade Grândola, vila morena Terra da fraternidade Terra da fraternidade Grândola, vila morena Em cada rosto igualdade O povo é quem mais ordena À sombra duma azinheira Que já não sabia a idade Jurei ter por companheira
1974 - 2010 36 Anos
Grândola a tua vontade Grândola a tua vontade Jurei ter por companheira À sombra duma azinheira Que já não sabia a idade
Letra e Música: José Afonso
Departamento de Ciências Sociais e Humanas 2009/10