A música atua no desenvolvimento afetivo, cognitivo e social dos seres humanos de forma benéfica porque está relacionada aos circuitos cerebrais ligados ao prazer, utilizada para estimular alegria, controlar ansiedade, diminuir a sensação de dor, na musicoterapia por causar muitos efeitos favoráveis aos sentimentos humanos.
Nogueira enfatiza que quando uma criança brinca de roda, tem a oportunidade de vivenciar, de forma lúdica, situações de perda, de escolhas, de decepção, de dúvida, de afirmação, preparando-as para a vida adulta. A própria autora complementa: Essas cantigas de roda que foram transmitidas oralmente através de inúmeras gerações são formas inteligentes que a sabedoria humana encontrou para tratar de temas complexos e belos, falam de amor, de disputa, de trabalho, de tristezas, e de tudo que a criança enfrentará no futuro, queiram seus pais ou não. São experiências de vida que nem o mais sofisticado brinquedo eletrônico pode proporcionar. Em meu interesse de trabalhar com a Música no ensino da linguagem teatral,
abrir um espaço concreto nas atividades de rotina, no repertório utilizado, nas brincadeiras musicais, na frequência de eventos promovidos pela escola, é fundamental. A intenção é “nutrir” os ouvidos e cérebros das crianças com música rica, estimulante e de boa qualidade para apreciações e exercícios com a criatividade para o ensino de técnicas teatrais. Exemplifico com a sugestão de minha versão da cantiga de roda experimentada em algumas das aulas aplicadas: “O CRAVO E A ROSA O CRAVO BRINCOU COM A ROSA DEBAIXO DE UMA SACADA O CRAVO FICOU BONITO E A ROSA TODA ENFEITADA O CRAVO FEZ UM POEMA E A ROSA PÔS SE A DANÇAR O CRAVO FICOU CONTENTE E A ROSA POS-SE A CANTAR...”(REPETE) Adaptação feita por Andréa Dário
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