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2 – O BRINCAR, O CUIDAR, A DIFERENÇA
2 – O BRINCAR, O CUIDAR, A DIFERENÇA
As práticas nas UMEI’s têm dois pontos em comum: a brincadeira e o cuidado – e, especificamente em uma das UMEI’s, o trabalho com as diferenças de etnia, gênero e deficiência física. Neste capítulo será traçado um pequeno esboço sobre suas relações com o teatro. Pensar nestes pontos se faz necessário saber da escola como um espaço público, como aquele que reconhece um lugar com expressão e cultura própria, considerando questões de igualdade e liberdade. Logo se reconhece os sujeitos que participam daquele lugar – independente de idade, classe social, orientação sexual, gênero e etnia. A oferta da Educação Infantil pública é o “momento de entrada das crianças no sistema educacional e, portanto, (...) condição que altera as formas de participação no espaço público no início da vida” (LUZ e SILVA, 2010). É o primeiro momento em que a criança vai experimentar o sistema de ensino e a levará ainda a frequentar instituições escolares por muito tempo, um lugar onde ela vai encontrar a diversidade dos sujeitos e conviver com elas, se relacionar com culturas que geram projetos, programas e rotinas de caráter social em prol de um desenvolvimento humano, no nosso caso
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por meio do teatro como ação sociocultural, (...) despertar a consciência de que a responsabilidade pela manutenção e transformação da sociedade não é individual e sim coletiva e que o debate necessário para a efetivação das transformações só se realiza na pluralidade do espaço público (VIGANÓ, 2006, p. 19).
Assim, entendo o teatro dentro de escolas públicas enquanto prática de emancipação, de conhecimento do outro e de expansão de si, do cuidado com o outro, do reconhecimento e utilização dos espaços-lugares abertos como estética artística e coletiva, que demanda a participação de todos em uma ação-experiência pessoalconjunta. Proponho que os principais pensamentos para ligar tais pontos sejam: poderia a brincadeira enquanto expressão livre/não direcionada, que já é vivenciada naturalmente, ser ponto de partida para uma vivência teatral para a criança? Qual a