2021
Desvios comportamentais na adolescência
Programa de Educação para a Saúde
Biblioteca da Escola Secundária Dr. Jorge Augusto Correia , Tavira
Desvios comportamentais na adolescência
DESVIOS COMPORTAMENTAIS NA ADOLESCÊNCIA
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Desvios comportamentais na adolescência
Autores: Alunos da Escola Secundária Dr. Jorge Augusto Correia, 11º C1e C3, Ano letivo – 2020/2021 Coordenação: Norberta Sousa (Professora de Português) Revisão: Ana Cristina Matias e Norberta Sousa Paginação: Ana Cristina Matias (Professora bibliotecária) Imagens: Free images, Pixabay. com Publicação: Biblioteca da Escola Secundária Dr. Jorge Augusto Correia Julho, 2021
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Índice 1. Nota introdutória, Norberta Sousa…………………………………………………………..
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2. Dos desvios comportamentais do ser humano, Ana Freire……………………..
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3. Jovens: a gestão das emoções e os desvios comportamentais, Cristiana Luís……………………………………………………………………………………………………………………
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4. Gestão de emoções na adolescência, Lara Gonçalves….. …………………………
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5. As emoções em tumulto... causas dos desvios comportamentais do ser humano, Margarida Soares ……………………………………………………………………
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6. As emoções e os desvios comportamentais na adolescência, Mariana Joaquim…………………………………………………………………………………………………..
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7. Desvios comportamentais, Marta Santos ……………………………………………….
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8. Os erros e o vício, Tomás Peres …………………………………………………………….
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9. Causas geradoras de desvios comportamentais no ser humano, Bruna Guerreiro …………………………………………………………………………………………..
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Nota introdutória
Um conjunto de reflexões sobre o tema dos desvios comportamentais na adolescência e juventude, onde se aborda a questão das dependências. Estes textos de opinião, produzidos por alunas da turma 11ºC1, têm como ponto de partida a participação numa palestra, intitulada "Dependências", realizada no dia 26 de abril, em que as turmas 11.º C1, 11.ºA1, 11.ºA3 e 10.ºC3 participaram e que se enquadra no Programa de Educação para a Saúde (P.E.S). A referida palestra foi dinamizada por duas médicas do Centro de Saúde de Olhão, Dra. Mónica Lopes e Dra. Vera Sousa.
A professora de Português, Norberta Sousa
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Dos desvios comportamentais do ser humano
Para os jovens, gerir as emoções pode ser extremamente complicado. Não sabendo eles ainda distinguir corretamente o que é certo ou errado ou o que é bom ou mau, tendem a tomar decisões impulsivamente de modo que, na maioria das vezes, essas lhes são prejudiciais. A juventude é uma fase de adaptação à vida adulta e os jovens (não a sua totalidade) inclinam-se às vontades de outros jovens, resultando, assim, em atitudes menos corretas. Maioritariamente, as causas geradoras de desvios comportamentais no ser humano, ou nos jovens, neste caso, são a necessidade de inclusão social ou traumas que afetaram especialmente a parte psicológica que é onde, quando em estado saudável, nós tomamos decisões conscientemente. Desvios comportamentais podem ser várias atitudes ou conjuntos de atitudes menos corretas. Biblioteca da Escola Secundária Dr. Jorge Augusto Correia, Tavira
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Uma vez iniciando esses comportamentos menos adequados, o impulso é continuar nesses caminhos menos bons, levando essas pessoas a irem perdendo tudo de bom que veneram ou de que mais gostam.
Na minha opinião, é compreensível que jovens ou mesmo adultos tomem decisões erradas, pois errar é humano e é através dos erros que aprendemos, mas é inadmissível não ajudar alguém que está mal, mesmo que a pessoa diga que não quer ser ajudada. Se for visível que a pessoa não se encontra física, psicológica ou socialmente estável, devemos tentar ajudar, pois em estados extremos, e na generalidade, a pessoa pode já não saber ou ter a noção do que realmente quer.
Resumidamente, os desvios comportamentais podem ter inúmeras causas, como a solidão, depressão, maus tratos, más influências, traumas, emoções extremamente excessivas e inconsciência em determinadas ações. Acho que devemos sempre tentar colocarmo-nos no lugar do outro e, também, pensar em ajudá-los, por mais que as suas decisões não tenham sido ética ou moralmente corretas.
Ana Freire, 11º C1.
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Jovens: a gestão das emoções e os desvios comportamentais
Na adolescência, os jovens têm uma grande dificuldade em gerir as suas emoções e em tomar as decisões certas nos domínios pessoal, social, vocacional, sanitário...
Na minha opinião, os jovens são muito influenciados logo não tomam, por si próprios, grandes decisões e muitos não conseguem comportar-se da melhor maneira, muito por conta da influência dos seus pares. Temos o exemplo das substâncias ilícitas (drogas) em que, muitas vezes, colegas põem em causa a amizade de um seu colega, se este se recusar a ingerir a substância psicoativa recomendada. Logo, ninguém quer perder
os seus amigos, portanto, alguns jovens tomam decisões precipitadas e
incorretas. Outro exemplo muito comum é a violência em que os adolescentes ou jovens, ocasionalmente, se envolvem, designadamente confrontos físicos e intimidações (bullying). Essa violência vem de problemas de desenvolvimento, participação em gangues, uso de substâncias ilícitas, entre outras.
Para concluir, os jovens metem-se em problemas desnecessários pelo facto de serem muito influenciados e por não conseguirem tomar as suas decisões sozinhos. Alguns, como forma de gerir as suas emoções, agarram-se a substâncias psicoativas, quando têm problemas pessoais e tentam fugir deles, sem pensar nas consequências dos seus atos, pois agem de cabeça quente. Cristiana Luís, 11º C1
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Gestão de emoções na adolescência
O tema sobre o qual eu vou escrever hoje é acerca do comportamento dos adolescentes e o facto de estes terem dificuldades em gerir as suas emoções e em fazer as melhores escolhas para o seu futuro. Existem muitos jovens com imensas perturbações mentais e psicológicas por conta de algum acontecimento marcante ocorrido no passado e que, infelizmente, pode causar consequências no futuro. No meu ponto de vista, os pais desempenham um papel fulcral na vida das crianças e considero que têm de estar mais presentes e atentos à vida dos seus filhos. Há um exemplo muito conhecido de um rapaz que, há uns anos, foi ao programa americano “Got Talent” cantar com o seu melhor amigo, e que surpreendeu toda a gente com a sua história. Este rapaz contou que, quando andava no 1º ciclo, sofria de bullying na sua escola e que o seu comportamento mudou drasticamente. Segundo ele, o que o ajudou a superar o seu isolamento foi a música, Biblioteca da Escola Secundária Dr. Jorge Augusto Correia, Tavira
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cantar, mais especificamente. Na canção que ele cantou dizia que fora ele que chegara ao pé dos pais e que lhes contara tudo o que se estava a passar. Eu acho este exemplo bastante impressionante, pois conseguimos perceber que a mãe e o pai deste rapaz não foram capazes de perceber a situação em que o seu filho se encontrava, talvez por conta do trabalho ou outra situação qualquer. É por isso que eu defendo que é necessário saber-se o que se passa na vida dos adolescentes e o porquê de algumas das suas atitudes. Por outro lado, tudo em demasia faz mal e existem pais que dão demasiado mimo aos seus filhos e que acabam por torná-los pessoas mimadas, que não percebem o sentido da vida. Existem muitos adolescentes que não se esforçam para conseguir os seus objetivos, porque sempre receberam tudo de mão beijada, ou seja, têm sempre tudo o que querem e isso também traz muitas consequências para o futuro desses adolescentes. Eu conheço exemplos de crianças dos cinco aos quinze anos que, no meu ponto de vista, são arrogantes e não manifestam empatia ou humildade, por causa disso mesmo. Porém, o pior é serem, por vezes, mal-educadas e nunca se meterem no lugar do próximo. Em suma, eu penso que os pais deviam dar uma educação equilibrada e com valores aos seus filhos, para que eles se tornem pessoas boas e humildes, e possam gerir as suas emoções dependendo do momento, sabendo fazer as melhores escolhas. Só assim poderão ter um bom futuro.
Lara Gonçalves, 11º C1
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As emoções em tumulto... causas dos desvios comportamentais do ser humano
Na adolescência e juventude, os jovens têm alguma dificuldade em gerir emoções e em fazer as melhores escolhas. Estas circunstâncias acabam por influenciar o seu futuro quer a nível profissional, quer a nível pessoal.
Na minha opinião, são vários os fatores ou causas que contribuem para os desvios comportamentais no ser humano, neste caso, nos jovens. Uma das causas geradoras desse fenómeno é a pressão social que existe hoje em dia nesta geração. Esta pressão é posta nos jovens muito cedo, no ensino secundário, onde têm de escolher o curso que vai dar continuidade aos seus estudos, e posteriormente, às suas carreiras. Na atualidade, a pressão social que afeta a maior parte dos jovens é a das redes sociais, que está relacionada com os padrões de beleza, com a ideia de que Biblioteca da Escola Secundária Dr. Jorge Augusto Correia, Tavira
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existem corpos perfeitos. Nas escolas, ou até mesmo em casa, cada vez mais procuram defender a ideia de corpos diferentes e formas que se afastam do que é maioritariamente apresentado. Porém, os padrões de beleza de hoje em dia são completamente inalcançáveis, levando a que os jovens se sintam completamente frustrados acerca dos seus corpos e da sua imagem. Esta pressão pode provocar efeitos a nível psicológico e físico, como a depressão ou o consumo de drogas, que tendem a gerar consequências a longo prazo, como doenças crónicas, perda de capacidades, entre outras. Outra causa geradora dos desvios comportamentais é a violência no namoro que incide principalmente nos jovens, e leva ao desgaste mental e físico da vítima, que sofre de violências físicas e verbais por parte de um agressor. Este tipo de situações também torna a vítima mais vulnerável para o consumo de drogas, a depressão, ou até mesmo ao suicídio.
Em conclusão, são várias as causas dos desvios comportamentais do ser humano, destacando-se a dificuldade por parte dos adolescentes em gerir as suas emoções, o que constitui um entrave à modernização da sociedade e, consequentemente, provoca mudanças físicas, mentais e comportamentais nos indivíduos.
Margarida Soares, 11º C1
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As emoções e os desvios comportamentais na adolescência
As emoções são fundamentais para o ser humano e têm suscitado interesse científico desde há longa data. O centro de comandos fundamental para as emoções é o cérebro, o que explica a sua base fisiológica, mas também pode ser alterado e afetado ao longo do nosso desenvolvimento emocional. A adolescência é um período de desenvolvimento suscetível ao stress, derivado a experiências ao longo da nossa vida. Essas experiências são, por exemplo, a perda ou o fim de um namoro ou até o peso de grandes responsabilidades. Iremos desenvolver algumas causas de distúrbios emocionais e as suas consequências. No meu ponto de vista, os jovens, nos dias de hoje, sofrem uma grande pressão, motivada pelos ideais e estereótipos do corpo perfeito. As redes sociais vieram contribuir para este fator. Um outro fator que vos posso apresentar é a falta de confiança e a baixa autoestima, o que leva a que os jovens se isolem e percam capacidades inatas, como fazer escolhas no dia a dia. Saber gerir as nossas emoções é Biblioteca da Escola Secundária Dr. Jorge Augusto Correia, Tavira
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um sinal de inteligência. Com isto não quero dizer que os adolescentes não sabem fazer escolhas e são menos inteligentes, mas com este argumento quero ilustrar que as emoções afetam o nosso desenvolvimento pessoal e profissional. Se o bem-estar não estiver garantido, pode levar a que os jovens e futuros adultos percam mais facilmente os seus interesses e desistam mais rapidamente dos seus objetivos, deixando de sonhar e de abraçar a esperança de um futuro melhor. Em relação às escolhas que possamos fazer, nos domínios pessoal, profissional ou até sanitário, estas estão relacionadas com as emoções. Uma pessoa que se encontra frágil a nível emocional pode sujeitar-se a qual quer coisa. Lá está a falta da educação emocional que conduz os jovens por caminhos propícios a comportamentos mais perigosos. Se pensarmos bem, talvez se estivessem nas suas faculdades racionais normais não se envolveriam em experiências arriscadas, como, por exemplo, beber, fumar... Todos estes fatores são de risco e são uma das consequências do nosso estado emocional estar alterado. Tudo isto serve para anestesiar a dor do sofrimento causado pela instabilidade e insegurança que sentimos ao nível das emoções. Assim, posso concluir que seria fundamental haver uma disciplina que nos guiasse e nos ajudasse e organizar as nossas emoções. A fase da adolescência é um período de grandes mudanças a nível fisiológico e a nível psicológico. Saber gerir as nossas emoções vai fazer com que o futuro adulto seja bem-sucedido e não tenha problemas psicológicos. Mariana Joaquim, 11º C1
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Desvios comportamentais
O ser humano e, consequentemente, a sociedade, apresentam muitos desvios comportamentais. Desvios esses que podem ser causados por fatores muito distintos, tais como: a vaidade, a luxúria, o egoísmo, a violência, os impulsos, as desigualdades e a superficialidade. A meu ver, a sociedade é bastante instável e, de certa maneira, também opressora para aqueles que não se encaixam nos parâmetros que esta impõe. Esta baseia-se, sobretudo, nas aparências que são possíveis, em grande parte, graças à vaidade. Além de considerar que a sociedade está baseada nas aparências, considero também que grande parte dela está contaminada pela ignorância, um fator perigoso no que toca à vida em sociedade e também ao progresso, uma vez que cria injustiças e
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desigualdades, tudo graças a fatores que nem deviam ser tratados como fatores geradores de desigualdades, criando violência e rivalidades entre as pessoas.
Humildade e amor ao próximo são elementos necessários à vida em comunidade, mas que estão em falta, tudo porque pensamentos e ideias egoístas e superficiais ainda existem. As infelicidades que acontecem hoje em dia e também as de antigamente são causadas por estes fatores, pelo menos na sua maioria.
Um dos fatores geradores de desvios, e recorrente, é a ambição de chegar ao topo, mesmo que seja necessário pisar os outros. Vejam-se as guerras, ainda atuais, entre países, o julgar pela aparência, ainda está presente, a violência doméstica, quase diária, e o bullying, esse, então, está longe de acabar… Estes são exemplos de condutas infelizes do ser humano que podem ser mudadas, mas, mesmo assim, não o são. Com efeito, é necessário haver igualdade, imparcialidade, humildade e sobretudo o respeito para com os que nos rodeiam para assim criarmos um mundo onde todos se sintam bem e onde haja paz!
Marta Santos, 11ºC1
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Os erros e o vício
Errar é humano e é uma coisa inevitável na vida de qualquer pessoa. Desde o nosso nascimento, cometemos erros que são essenciais para crescermos e amadurecermos: por exemplo, qualquer bebé vai cair e tropeçar até aprender a andar corretamente; ou mais tarde, na adolescência e na vida adulta, confiarmos em que não devemos e aprendermos com isso, para não se repetir.
Sendo os erros uma parte importante da nossa vida, é importante sabermos lidar com as consequências, positivas ou negativas, dos mesmos.
A droga é, por exemplo, um erro muito comum entre jovens e adultos que, muitas vezes, parece não ter caminho de saída. Porém, com algum esforço, é possível remediar esse erro, tratando esse vício. Não são só as drogas que têm consequências graves, mas também o vício nos jogos ou no álcool. Todos estes erros são prejudiciais, mas não impossíveis de reverter, se a pessoa aprender com os mesmos.
Pode-se concluir, assim, que, na maioria das situações, os erros são, de facto, remediáveis, se aprendermos com eles e se não os cometermos uma segunda vez.
Tomás Pires, 10º C3 Biblioteca da Escola Secundária Dr. Jorge Augusto Correia, Tavira
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Causas geradoras de desvios comportamentais no ser humano
No nosso dia a dia, os jovens têm grandes dificuldades em lidar com as emoções e com a pressão social que cada vez mais afeta cada um de nós. Segundo a 3.ª edição de Child Psychopathology, publicado por Guilford Press, os desvios comportamentais são mais frequentes nos jovens entre os 12 e os 16 anos, sendo que a percentagem de rapazes que apresenta desvios comportamentais é quatro vezes maior do que as raparigas. A nossa sociedade tem estado a transformar-se em conformidade com padrões rigorosos que acabam por "rotular" todas as pessoas, ou seja, aquilo que fazemos e não fazemos vai definir quem somos. Não só isso, mas também o que temos e não temos. Com isto, os jovens têm sentido grandes pressões sociais, como é o caso de um grupo de amigos em que, praticamente, já todos beberam ou fumaram, havendo, de facto, alguma exclusão para aqueles que ainda não experimentaram.
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No entanto, muitas vezes, as causas geradoras de desvios comportamentais estão exatamente dentro de casa. Ter os pais divorciados, uma família muito grande, pais com problemas com álcool e tabaco ou até mesmo problemas financeiros são situações que podem provocar desvios comportamentais nos jovens. Estes, como não têm atenção dos pais e não se sentem bem em casa, decidem “refugiar-se” no grupo de amigos para se sentirem incluídos e terem uma relação que não conseguem ter com os pais. Por conseguinte, acabam por ter grande consideração pela opinião daqueles que os rodeiam. A escola também é uma grande fonte de causas que provocam desvios comportamentais no ser humano, em particular devido à pressão para alcançar os melhores resultados possíveis, que nem sempre são alcançados e, em alguns casos, pode desorientar a vida dos jovens. Estes convencem-se que não têm qualquer capacidade e começam a tomar más decisões. Concluindo, as causas geradoras de desvios comportamentais no ser humano estão em todo o lado, na escola, em casa, na rua … mas um dos principais motivos é o facto de sermos “rotulados” pelos outros, devido àquilo que fazemos ou não fazemos, temos ou não temos, sendo que nós é que podemos definir quem somos e não os outros. Os rótulos servem para muitas coisas e têm, de facto, a sua importância a nível alimentar, mas não devem ser usados em pessoas, pois cada um de nós tem o direito de fazer e ser aquilo que bem entender.
Bruna Guerreiro, 11ºA3
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