CARTA Distrito 1960 - SETEMBRO de 2011 - Nº 3

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do Governador DISTRITO 1960 | PORTUGAL | Nº 3 | SETEMBRO 2011

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Mês das Novas Gerações

Kalyan Banerjee Governador José Coelho

Presidente R.I.


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mensagem presidente de RI

> Ignorarmos os jovens que já temos connosco! Kalyan Banerjee Presidente de RI 2011-12

Irmãos e irmãs em Rotary, Verde é a cor do ano 2011-12. Mas porquê verde? Porque é a cor da primavera, que traz a promessa de dias melhores. Verde é a cor que dá vida às plantas. Por analogia, não restam dúvidas de que chegou o momento para pintarmos o Rotary de verde, um verde radiante para colorir os cantos cinza da nossa organização. No geral em Rotary, só 11% dos rotários tem menos de 40 anos; já 68% está acima de 50 e 39% acima dos 60! Não é preciso ser adivinho para saber o que acontecerá daqui a 10, 20 ou 30 anos se não fizermos nada. Os novos sócios que trouxermos têm que ser jovens, capazes de dar um vigor renovado à organização. Como é que podemos então tornar-nos mais atraentes para os jovens, hoje em dia tão diferentes comparados aos jovens profissionais de há uma ou duas gerações atrás? Temos que ir onde eles estão, e isto significa usar a internet, estar no Facebook e Twitter, comunicar por e-mail e smartphones. O clube que não tem uma página na internet nos dias

de hoje simplesmente não existe para os jovens. Precisamos de resgatar a ideia da família rotária. Temos que ver todos os membros do Rotary como uma família, sejam eles rotários e seus familiares, como também rotaracistas, interactistas, intercambistas, alumni, entre outros. A retenção é algo que tem que ir além do Rotary Club e abranger toda a família rotária. Quando é para trazer novos sócios costumamos olhar sempre para fora, e com isso falhamos ao ignorarmos os jovens que já temos connosco. Entre eles há um sem número que dariam excelentes presidentes de clube, governadores de distrito e líderes seniores da organização. Devemos isto à nossa família em Rotary: garantir que a nossa não seja uma das últimas gerações de rotários. Devemos, no sentido real do termo, Conhecer a Si Mesmos para Envolver a Nossa Família Rotária, para estarmos mais bem preparados para Envolver a Humanidade.


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mensagem governador

> A esperança do seu Futuro! A Juventude espera muito de Rotary, mas entendo que o Rotary também sente que o seu futuro tem de assentar na construção de um projecto de rejuvenescimento, onde a integração dos jovens nos Clubes de Rotary tem de ser uma realidade. O Rotary tem de se deixar contagiar pelo empreendorismo e pela frescura de ideias de quem encerra em si o pulsar de uma geração, que já conhece Rotary, que já pratica os valores de Rotary, que já serve as comunidades em nome de Rotary. Rotary, no Distrito 1960, sem preconceitos “ancestrais" e desajustados, tem de acolher de braços abertos os seus Jovens Rotaractistas e Interactistas. A aposta na juventude é o caminho que todos devemos percorrer! Mas este objectivo tem de encerrar em si uma vontade prática de querer fazer, de querer crescer mais e melhor, de o Rotary se deixar contagiar pelos desafios que a juventude lhe lançar, em particular os que vierem do Rotaract. O termo juventude não pode ser analisado de forma tão restrita que abranja só a juventude na verdadeira acepção da palavra, pois Nova Geração são também todos aqueles que, com competência, com entusiasmo, com ética, com princípios e valores se dedicam a manter e a proteger um ideal puro de amor ao próximo como aquele que geneticamente caracteriza Rotary em Portugal e no Mundo. Rotary encontrará na sua Juventude um excelente Parceiro para a edificação

de um Movimento maior e mais rejuvenescido. Toda a actividade que as Novas gerações prestam nas nossas comunidades através da acção dos seus Clubes, do Distrito, sozinhos ou em parceria com as mais diversas entidades são sem sombra de dúvida, a face mais visível do que melhor Rotary pode fazer para a edificação das nossas Comunidades: união no serviço, partilha na construção, alegria na vivência e certeza no caminho. E isso sente-se e vive-se com o Rotaract e com o Interact! Rotary renova a sua essencia com o contributo das suas Novas Gerações, pois elas são a Alegria de um Movimento e a Esperança do seu Futuro! No concreto, os nossos clubes devem envolver os jovens da sua comunidade na escolha daquele ou daquela jovem que propõem para o RYLA, devem encontrar nas associações de jovens como os escuteiros e outras de cariz voluntário, parceiros na realização dos seus projectos na comunidade, pois se partilharmos, tornamo-nos conhecidos e se assim for é mais fácil convidar e partilhar Rotary com quem por alguma vez já nos cruzámos numa acção de serviço. Só na acção conseguimos motivar jovens para um ideal de amor ao próximo, como aquele que Rotary preconiza e intensifica diariamente. Um abraço a todos

José Coelho Governador D1960 2011-12


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> Programas pró-juventude de Rotary Paulo Taveira de Sousa RC LISBOA-ESTRELA Conselheiro da Comissão Distrital das Novas Gerações

“A criação por Rotary International da nova Avenida de Serviços dedicada às Novas Gerações é a demonstração mais evidente do compromisso assumido pelo nosso Movimento com os mais jovens. Os programas pró - juventude de Rotary não são recentes; antes pelo contrário, têm uma experiência de décadas que lhes dá uma solidez e um saber-fazer incomparáveis. Se associarmos a tal conhecimento a dimensão mundial do nosso Movimento (a sua presença em mais de 200 territórios espalhados por todo o mundo), o seu internacionalismo e a rede de contactos que proporciona reuniremos uma oferta de serviços aos jovens que não tem paralelo. Todavia, todo este manancial existe para ser usado e sobretudo usufruído. E aqui, a primeira palavra cabe aos rotários, a quem cumpre conhecer e divulgar todo este conjunto de instrumentos, muitos deles à distância de um “clique” no site de RI. O nosso Distrito tem uma história rica de experiência de trabalho com as Novas

Gerações. Mas, o sucesso do passado não garante o sucesso do presente. O mundo muda e muda muito rapidamente e essa rapidez ainda é mais nítida nas Novas Gerações. Se quisermos ser conhecidos e, mais do que isso, ser ouvidos pelos jovens e, desse modo, contribuir para a sua formação, temos de conhecer as suas motivações e adaptar os nossos métodos em conformidade. O desafio é difícil? É e muito. Mas também é apaixonante. Companheiros, vamos, durante este ano e nos seguintes, dar a conhecer aos nossos jovens os programas de RI? Vamos organizar RYLAs interessantes e recrutar candidatos? Vamos enviar jovens para campos de férias no estrangeiro? Vamos criar outros intercâmbios de jovens entre clubes parceiros? Vamos falar com as escolas para criar Interacts? Vamos continuar com a Portugal Trip? Vamos dar mais força ao Rotaract? Acreditem nos jovens que eles retribuirão! Bora lá! LOL! (já agora não se esqueçam de se divertir...)


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> O mês de Setembro é o mês das Novas Gerações! João Miguel Cotralha RC LISBOA-oLIVAIS Presidente da Comissão Distrital das Novas Gerações

Ultimamente não se tem falado da urgente necessidade das Novas Gerações integrarem os clubes rotários, ocupando esta nossa juventude o espaço geracional próprio da sua idade, aliás um espaço que se considera de extrema utilidade para a sustentabilidade de qualquer clube rotário no futuro. Lembro que no ano de 2010, os serviços prestados às Novas Gerações tornaram-se a 5ª Avenida de Serviços em Rotary, porque os rotários reconheceram efectiva e finalmente que há uma mudança positiva proporcionada pelos jovens através do incentivo às actividades para o desenvolvimento de lideranças, aos compromissos comunitários, à realização de projectos internacionais e aos programas de intercâmbio que podem ou devem enriquecer e promover a paz e a compreensão mundial. Rotary International tem que se complementar inevitavelmente com os mais jovens. O futuro apenas se construirá com os jovens de hoje e de amanhã! Actualmente os clubes rotários têm uma média etária um pouco alta, embora já se reconheça algumas excepções sustentáveis e agradáveis. Temos todos de inverter esta situação para um visível

fortalecimento da família rotária. A falta de disponibilidade é por vezes um argumento que poderá ser facilmente ultrapassado. Basta para isso que os mais experientes cooperem no acompanhamento e na aceitabilidade das novas ou credíveis ideias da juventude responsável. A grande generosidade e energia da própria juventude, necessitam das melhores condições para que todas as suas capacidades possam ser reveladas e aproveitadas. Todos nós teremos que fortalecer a ideia que somente agrupando os jovens entre si será possível contar com esses mesmos jovens como futuros rotários. Lembro-me de ter ouvido há um par de anos uma interessante frase “Nós fazemos todos parte das Novas Gerações”proferida pela conhecida figura pública, Dra. Guta Moura Guedes, numa intervenção realizada no Hotel Radisson a convite do Rotary Clube Lisboa Olivais e subordinada ao tema «Novas Gerações». Por isso não podemos esquecer que estamos TODOS JUNTOS PARA INOVAR e qualquer inovação em Rotary necessita das nossas mais jovens estruturas, por-


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que todos juntos seremos a renovação de Rotary. Todos somos e seremos rotários independentemente da nossa idade, mas nós os menos jovens teremos de ser activos, aproveitar as nossas capacidades para darmos mais atenção aos mais jovens, incentivando-os e estimulando-os com toda a nossa experiência. Constatamos com alguma tristeza que a maioria dos clubes rotários portugueses e não só, esqueceram-se de apadrinhar a formação de clubes rotaractistas ou interactistas. Temos que nos consciencializar que Rotary só será possível com a emancipação e a liderança dos jovens de hoje e de amanhã em Rotary. Compreende-se que a estrutura rotária actual pode ser pouco atractiva para a juventude, pois não está ainda convenientemente adaptada aos novos desafios mundiais, pois os jovens têm outras prioridades nas suas ambições e na sua vida profissional ou empresarial, enquanto a organização rotária padece de alguma lentidão na sua evolução.

A MUDANÇA, está nas nossas mãos. Porque é que os filhos, sobrinhos, netos e primos mais jovens de rotários não integram Rotary? Para todos aqueles que estão no pleno desenvolvimento das suas actividades económicas, não seria extraordinária a decisão de pertencer a uma organização de líderes empresários ou profissionais como Rotary? Respondemos afirmando que a humanidade precisa que as Novas Gerações de empresários e profissionais sejam muito brevemente rotários e es-

tejam imbuídos dos conceitos de Rotary, essencialmente na observância dos elevados padrões de ética e compreensão em todas as suas actividades. O termo Novas Gerações refere-se aos integrantes mais jovens da família rotária, ou seja, aos participantes de programas pró juventude, como Interact, Rotaract, RYLA e Intercâmbio de Jovens, ou então jovens que se envolvam nas actividades dos clubes rotários e dos respectivos distritos. Posso anunciar que durante o mês de Setembro, a Comissão das Novas gerações e Juventude, apoiou um Intercambio de Novas Gerações d1960 Portugal - d4500 Brasil. Acredito que com estes intercâmbios os nossos clubes Rotários terão a curto prazo uma nova dinâmica na sua Comunidade e possíveis futuros membros Rotários para renovar o quadro social dos clubes. Companheiros, gostaria de vos convidar a acompanhar os jovens Rotários portugueses, no Congresso Nacional 2011 que se irá realizar em 4, 5 e 6 de Novembro na bela cidade de Tomar <www.wix.com/lisboaolivais/cn2011#!> e tem organização do Rotaract Lisboa-Olivais, d1960. Ainda durante o mês de Novembro a comissão das Novas Gerações e Juventude irá realizar o fórum sobre Novas Gerações, onde o tema principal será as relações inter-geracionais. Companheiros, vamos viver a família Rotária com Rotary, Rotaract e Interact! Comissão Novas Gerações e Juventude Um abraço amigo.


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Introdução aos Serviços às Novas Gerações


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O Que Significa Novas Gerações ? O termo Novas Gerações se refere aos integrantes mais jovens da família rotária, ou seja, os participantes de programas pró-juventude, como Interact, Rotaract, RYLA e Intercâmbio de Jovens, ou jovens que se envolvem em atividades de Rotary Clubs e distritos. O ex-presidente do RI, Luis Vicente Giay, criou o termo Novas Gerações quando falou que o futuro do Rotary dependia do envolvimento dos jovens nos programas e atividades da nossa organização. Na Convenção do RI de 1996 em Calgary, Canadá, ele disse: “A visão que tivermos do futuro fará a diferença entre o nosso sucesso ou fracasso. As Novas Gerações são o nosso investimento no futuro. Portanto, vamos começar a construir o futuro.” As Novas Gerações se tornaram a Quinta Avenida de Serviços do Rotary em 2010, e sua definição está nos Estatutos Prescritos para o Rotary Club, artigo 5: Serviços às Novas Gerações — A quinta Avenida de Serviços reconhece a mudança positiva trazida pelos jovens através do incentivo a atividades de desenvolvimento de líder, engajamento comunitário, prestação internacional de serviços e de programas de intercâmbio que enriquecem e promovem a paz e compreensão mundial. Os Rotary Clubs devem se comprometer a envolver os jovens em projetos de serviços profissionais, à comunidade e internacionais, e oferecer programas e recursos que os apoiem.

Comissões de clube Garanta a continuidade dos Serviços às Novas Gerações através do plano de liderança do seu clube. Incorpore em comissões existentes o apoio às Novas Gerações ou considere a criação de uma Comissão de Novas Gerações. Peça ajuda aos membros da comissão para estabelecer metas de longo prazo para esta Avenida de Serviços.

Novas Gerações e as Avenidas de Serviços Os rotarianos vêm servindo aos jovens há muito tempo. O Plano Estratégico do RI incentiva os clubes a distribuírem suas atividades entre as cinco Avenidas de Serviços, reconhecendo que algumas se encaixam em mais de uma. A Avenida de Serviços às Novas Gerações reconhece o trabalho excepcional que os rotarianos desempenham com a juventude e os incentiva a ampliar ainda mais o escopo de sua atuação, apoiando o sucesso pessoal e profissional dos jovens e reconhecendo a diversidade de suas necessidades.

Introdução aos servIços às novas Gerações

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Você já está envolvido com as novas gerações? Amplie suas atividades junto às novas gerações. Se o seu clube trabalha com um programa de orientação para estudantes do ensino médio, considere abrir um Interact Club na escola. Se o seu clube patrocina um Interact club para estudantes de 14 a 18 anos de idade, considere o patrocínio de um clube para alunos de 12 a 14 anos.

Novas gerações e quadro associativo O trabalho com as novas gerações contribui ao futuro de seu Rotary Club. Ao formar laços com os jovens, os clubes cultivam futuros associados e se revigoram com a energia e visão das novas gerações. Compartilhe o ideal rotário de servir, implementando projetos de serviços profissionais e à comunidade voltados aos jovens, como feiras de carreiras e programas de orientação. Em algumas comunidades, Rotary Clubs de Novas Gerações estão sendo formados como alternativa aos clubes existentes, sendo ótimos para atrair associados mais jovens ao Rotary.

Os programas pró-juventude podem ser o primeiro passo para uma vida dedicada ao ideal de servir do Rotary. Por isso, fortaleça o seu relacionamento com os participantes, não apenas como um investimento no futuro, mas também para enriquecer o seu clube hoje.

Promoção dos Serviços às Novas Gerações aos rotarianos Algumas formas de promover os Serviços às Novas Gerações aos rotarianos incluem: • Postar artigos sobre as novas gerações no boletim do clube • Divulgar detalhes de projetos para novas gerações no website do clube e em redes sociais • Entrar em contato com a mídia para solicitar cobertura de projetos humanitários implementados por Interact e Rotaract Clubs e compartilhar as histórias com outros rotarianos • Reconhecer os rotarianos que demonstram um forte compromisso com os Serviços às Novas Gerações

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Promoção do Rotary aos jovens Projetos locais de clube, como programas de orientação, feiras de carreiras e concursos de redação, apoiam as novas gerações e, ao mesmo tempo, promovem o Rotary e seus ideais aos jovens da comunidade. Outras atividades incluem: • Reconhecer estudantes que exemplificam os ideais de servir do Rotary, oferecendo prêmios e bolsas educacionais a eles • Envolver jovens em atividades de arrecadação de fundos em apoio a projetos locais e internacionais em prol da juventude • Organizar projetos de serviços à comunidade em benefício dos jovens, como campanha de doação de livros e dicionários a bibliotecas escolares

Promoção de programas para as novas gerações É importante manter a participação dos jovens que já estão envolvidos com o Rotary. Para tanto, considere as seguintes atividades: • Apresentar interactianos a Rotaract Clubs locais e divulgar as oportunidades de participação no programa de Intercâmbio de Jovens do RI • Convidar rotaractianos para servirem como líderes de eventos do RYLA • Incentivar participantes do Intercâmbio de Jovens a formarem um Interact ou Rotaract Club quando voltarem para casa • Indicar interactianos ou participantes do Intercâmbio de Jovens para comparecerem a evento do RYLA do seu distrito • Incentivar rotaractianos a servirem como mentores de interactianos ou participarem em um projeto humanitário de Interact Club

A Fundação Rotária também apoia as novas gerações através de programas educacionais, como Bolsas Rotary pela Paz, e de subsídios que financiam bolsas de estudo e projetos humanitários implementados por jovens ou em seu benefício. Para mais informações, entre em contato com o presidente da Comissão Distrital da Fundação Rotária.

Mês das Novas Gerações Em setembro, comemore o Mês das Novas Gerações reconhecendo trabalhos extraordinários de jovens em sua comunidade ou participantes de programas prójuventude do RI. Durante as reuniões do clube, dê destaque a atividades de Interact ou Rotaract Clubs locais, convide interactianos ou rotaractianos para falar sobre seus projetos ou lance um novo projeto que beneficie os jovens de sua área.

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Novas gerações e projetos humanitários Uma forma de incentivar seu clube a participar dos Serviços às Novas Gerações é envolvendo os jovens em projetos que beneficiem suas comunidades diariamente, tais como: • Arrecadação de fundos para erradicar a pólio • Voluntariado para auxiliar pessoas da terceira idade • Limpeza e renovação da vizinhança • Arrecadação de alimentos para ajudar organizações de combate à fome • Realização de feiras profissionais em parceria com outras organizações • Campanhas de conscientização sobre aids em faculdades e universidades • Manutenção e conserto de bicicletas para serem doadas a crianças carentes • Visitas a escolas de ensino fundamental para falar sobre tomada de decisões • Organização de mutirão para limpar rios ou lagos Uma colaboração bem-sucedida em projeto humanitário aumenta o interesse pelo Rotary.

Comunicação com os presidentes de comissão distrital Presidentes de comissões distritais de programas pró-juventude ajudam a promover os Serviços às Novas Gerações, fornecem suporte a projetos e oferecem informações sobre programas. Consulte o diretório do distrito ou envie e-mail para programs@rotary.org.

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inTeRacT O Interact é um programa do Rotary que consiste de clubes de serviços para jovens de 12 a 18 anos de idade. Os clubes podem ser formados com base na comunidade ou em estabelecimento de ensino. Embora sejam patrocinados por Rotary Clubs que os orientam e apoiam, os Interact Clubs são completamente autônomos. Os objetivos do Interact incluem desenvolver qualidades de liderança e integridade, prestar auxílio e respeitar o próximo, compreender o valor da responsabilidade individual e dedicação ao trabalho, e promover a compreensão e boa vontade internacional.

Como a faixa etária do Interact é bem ampla, vários clubes podem ser formados na mesma área geográfica para acomodar diferentes faixas etárias. O Rotary Club de Lakeway/Lake Travis, EUA, patrocina três Interact clubs — um para jovens de 14 a 18 anos de idade na escola Lake Travis High School, e os outros dois para jovens de 12 a 14 anos nas escolas Hudson Bend Middle School e Lake Travis Middle School.

O seu Rotary Club pode apoiar o Interact das seguintes formas: • Convidando interactianos ou o presidente da Comissão Distrital de Interact para falar em reuniões do clube • Incluindo interactianos em um projeto de serviços à comunidade • Patrocinando um Interact Club (como primeiro passo, marque uma reunião com administradores de escolas locais) • Realizando uma feira de carreiras para interactianos • Comparecendo a reuniões de Interact Club e convidando interactianos para reuniões do seu Rotary Club • Designando rotarianos como mentores de interactianos

Recursos Para saber mais sobre o Interact consulte: • Manual do Interact (654-PT) • Interact — folheto (600-PT) • Interact — pôster (639-MU) • Interact: Faça a Diferença (650-DVD-PT) • Interact Faculty Adviser Guide (somente na web, em inglês) Os recursos acima podem ser baixados do site www.rotary.org/pt > Estudantes e jovens > Programas pró-juventude > Interact, ou comprados em shop.rotary.org. Perguntas? Envie e-mail para interact@rotary.org.

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ROTaRacT O Rotaract é um programa do Rotary que consiste de clubes de serviços integrados por jovens de 18 a 30 anos de idade, sediados em uma universidade ou comunidade. Clubes em universidades são formados por estudantes que se reúnem no campus, e os clubes nas comunidades são formados por jovens adultos de diferentes áreas de atuação, independente de profissão ou nível de estudos. Todos os Rotaract Clubs são patrocinados por um Rotary Club local e conduzem projetos de serviços à comunidade e serviços internacionais, dando enfoque também a atividades de capacitação de liderança e desenvolvimento profissional. O seu Rotary Club pode apoiar o Rotaract das seguintes formas: • Divulgando informações sobre o Rotaract em faculdades, universidades e centros comunitários locais • Criando uma Comissão de Rotaract • Patrocinando um Rotaract Club • Convidando rotaractianos a reuniões do clube, trabalhando juntos em projetos humanitários e atividades do clube, e tomando outras medidas para fortalecer o relacionamento • Orientando rotaractianos sobre suas habilidades profissionais e de liderança, e fornecendo oportunidades de treinamento a dirigentes de Rotaract Clubs • Aceitando ex-rotaractianos em seu Rotary Club

Recursos Para saber mais sobre o Rotaract consulte: • Manual do Rotaract (562-PT) • Rotaract — folheto (663-PT) • Guide for District Rotaract Leaders (somente na web, em inglês) Os recursos acima podem ser baixados do site www.rotary.org/pt > Estudantes e jovens > Programas pró-juventude > Rotaract, ou comprados em shop.rotary.org. Perguntas? Envie e-mail para rotaract@rotary.org.

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inTeRcâmbiO de JOvenS O Intercâmbio de Jovens é um programa através do qual estudantes passam um período morando no estrangeiro e aprendendo uma nova cultura. Jovens de 15 a 19 anos de idade podem participar do programa de longa duração, de até um ano, ou optar pelo programa de curta duração, que varia de sete dias e várias semanas. A duração do Intercâmbio de Novas Gerações, para jovens de 18 a 25 anos, pode ser de algumas semanas até três meses. Rotary Clubs e distritos patrocinam os participantes dos intercâmbios, que servem como embaixadores de seus países durante sua permanência no exterior. O seu Rotary Club pode apoiar o Intercâmbio de Jovens das seguintes formas: • Convidando intercambista para fazer uma apresentação durante reunião do clube • Trabalhando com outro clube para patrocinar ou receber um estudante • Promovendo os benefícios culturais e educacionais do Intercâmbio de Jovens a participantes potenciais e famílias anfitriãs • Pedindo para um ex ou atual intercambista recomendar o programa durante uma reunião da associação de pais e mestres ou assembleia estudantil • Entrando em contato com o seu presidente de Comissão Distrital de Intercâmbio de Jovens ou governador de distrito para pedir mais informações sobre como se envolver no programa

Recursos Para saber mais sobre o Intercâmbio de Jovens consulte: • Manual do Intercâmbio de Jovens (746-PT) • Intercâmbio de Jovens — Programa de Longa Duração (755-PT) • Intercâmbio de Jovens — Programa de Curta Duração (756-PT) • Intercâmbio de Novas Gerações — folheto (760-PT) • Intercâmbio de Jovens — pôster (751-PT) Os recursos acima podem ser baixados do site www.rotary.org/pt > Estudantes e jovens > Programas pró-juventude > Intercâmbio de Jovens do Rotary, ou comprados em shop.rotary.org. Perguntas? Envie e-mail para youthexchange@rotary.org.

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PRêmiOS ROTáRiOS de LideRança JuveniL (RYLa) O RYLA é a iniciativa de treinamento do Rotary para os jovens. O programa é para pessoas de 14 a 30 anos; porém, a maioria dos clubes e distritos prefere trabalhar com uma faixa etária específica, como de 14 a 18, 19 a 30, ou 25 a 30 anos. O RYLA enfatiza a liderança, cidadania e crescimento pessoal. Além disso, demonstra o respeito e a preocupação do Rotary com a juventude, oferecendo treinamento para jovens e líderes em potencial, incentivando jovens a se tornar líderes, e reconhecendo publicamente os jovens que prestam serviços à comunidade. O seu Rotary Club pode apoiar o RYLA das seguintes formas: • Pedindo a administradores escolares e conselheiros de Interact Club para promover o RYLA • Convidando ex-participantes do RYLA para falar em uma reunião do clube sobre sua experiência com o programa • Incluindo verbas no orçamento para enviar jovens ao evento distrital do RYLA • Recrutando jovens com potencial de líderes para comparecer a um evento distrital do RYLA • Organizando reuniões do RYLA ou eventos para follow-up • Entrando em contato com o presidente de Comissão Distrital do RYLA para descobrir como o seu clube pode participar do programa

Recursos Para saber mais sobre o RYLA consulte: • Manual do Programa Prêmios Rotários de Liderança Juvenil — RYLA (694-PT) • RYLA — Prêmios Rotários de Liderança Juvenil — folheto (636-PT) • RYLA — Prêmios Rotários de Liderança Juvenil — pôster (635-MU) Os recursos acima podem ser baixados do site www.rotary.org/pt > Estudantes e jovens > Programas pró-juventude > Prêmios Rotários de Liderança Juvenil (RYLA), ou comprados em shop.rotary.org. Perguntas? Envie e-mail para ryla@rotary.org.

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PROTeçãO aOS JOvenS As normas do RI de proteção aos jovens se aplicam a todas as atividades que envolvem menores de idade, entre elas os programas Interact, RYLA e Intercâmbio de Jovens.

Código de Conduta para Trabalhos com Jovens O Rotary International se empenha em desenvolver e cultivar um ambiente seguro para todos os participantes de atividades rotárias. É da responsabilidade dos rotarianos, cônjuges e parceiros de rotarianos, e outros voluntários do Rotary, salvaguardar ao máximo o bem-estar das crianças e dos jovens com os quais entram em contato, protegendo-os de qualquer abuso ou assédio físico, sexual e emocional.

Recursos Para saber mais sobre proteção de jovens consulte Prevenção de Abuso e Assédio — Manual de Treinamento e Guia para Líderes (775-PT). Perguntas? Envie e-mail para programs@rotary.org.

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ex-PaRTiciPanTeS de PROgRamaS PaRa nOvaS geRaçõeS Os rotarianos devem trazer esses alumni ao Rotary. Embora muitos ex-rotaractianos, ex-interactianos, ex-participantes do Intercâmbio de Jovens e do RYLA possam ter se mudado para outros distritos, muitos também devem ter se mudado para o seu. Todos os alumni merecem a oportunidade de se manterem envolvidos no Rotary. O seu Rotary Club pode ajudar das seguintes formas: • Organizando eventos de formatura para Interact e Rotaract Clubs sediados em escolas para reconhecer aqueles que estão saindo do programa, e promover oportunidades para continuarem envolvidos com o Rotary • Apresentando ex-participantes de programas aos Rotary Clubs do lugar ao qual eles se mudaram • Entrando em contato com ex-participantes que já se mudaram do seu distrito para ajudá-los a encontrarem um Rotary Club na região onde agora estão morando • Publicando anúncios em jornais ou utilizando redes sociais para incentivar exparticipantes a se reaproximarem do Rotary através de seu clube • Convidando um ex-participante para visitar o clube e comparecer a eventos do clube e distrito Apesar de os dirigentes de Rotary Clubs mudarem anualmente, a ênfase na juventude e no crescimento do quadro associativo deve sempre continuar. Os interactianos de ontem são os rotaractianos de hoje e os rotarianos de amanhã.

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> Acção de Formação e Liderança, sob o tema «Desenvolvimento do Quadro Social» Numa iniciativa conjunta das Comissões Distritais de Formação e do Desenvolvimento do Quadro Social, decorreu no passado sábado, dia 3 de Setembro, em Carcavelos, a primeira de uma série de Acções de Formação dedicadas ao tema.

Todos os clubes do grupo 8 (Algés, Cascais Estoril, Carnaxide, Oeiras e Parede Carcavelos) e o clube da Amadora, do grupo 7, marcaram presença, numa reunião de trabalho, exemplarmente organizada pelo Rotary Club de Parede Carcavelos. Num ambiente descontraído, foram analisados e tratados os seguintes pontos constantes da ordem de trabalhos proposta: A - Questões interrogativas: a) Estamos satisfeitos com o panorama actual em cada um dos nossos clubes, no que se refere ao QS? b) Estão, os clubes, enquanto colectivo, e cada um dos sócios individualmente, a fazer o seu melhor para alterar e melhorar o actual quadro? c) Porque é importante um QS sustentável? d) Poderá existir um clube rotário sem sócios? E com 5 sócios? E com menos de 10? E de 15? e) Qual o nº ideal de sócios em cada um dos clubes presentes nesta acção? f)  O que poderá ser feito, de forma realista e objectiva para ajudar os nossos clubes a ultrapassar esta fase crítica? B - Questões substantivas: a) Panorama actual, no mundo e no D1960, quanto ao quadro social;

b)  Objectivos do ano rotário 2011/12, quanto ao DQS; c) A importância de um QS sólido, equilibrado e com um nº de sócios gerador de sinergias; d) Ponto de situação em cada um dos clubes participantes: 1.  O nº de sócios que o clube tem actualmente? 2. Destes quantos são os activos? 3. E dos sócios passivos, quais são as causas aparentes? 4. Quantos são homens e quantos são mulheres? 5.  Quais as classificações que estão preenchidas? (elaborar quadro de classificações possíveis na comunidade) 6.  Quais as classificações possíveis de preencher, considerando a comunidade concreta em que cada clube está inserido; 7. Que estratégias, segue, actualmente, o clube, para a captação de novos sócios? 8. Que resultados estão a ser conseguidos com essa estratégia? 9. Há necessidade de implementar novas abordagens, em cada um dos clubes, para a captação de novos sócios? 10. Se sim, quais?


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Os objectivos deste seminário eram não só colocar os participantes dos clubes a reflectir, em grupo, sobre os problemas que todos conhecemos e que têm dificultado um crescimento sustentado do QS dos clubes, no nosso Distrito, como também o de obter um “compromisso” firme dos líderes actuais e futuros dos clubes, quanto a esta temática. Aos participantes solicitou-se que estivessem preparados para responder aos aspectos acima referidos, que conhecessem o panorama global, distrital e do seu clube, quanto à temática Quadro Social e que tivessem uma forte sensibilidade para a necessidade e para a urgência de dotar os clubes com um Quadro Social forte e sólido. Relativamente ao facto de os clubes estarem satisfeitos com o actual panorama no que se refere ao Quadro Social, no geral todos os clubes afirmaram ter um aceitável número de sócios, mas que, apesar disso, seria muito importante trazer mais pessoas e neste sentido cada um dos clubes - em termos colectivos e individuais - está a adoptar estratégias de captação de novos


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sócios. Um Quadro Social sustentável é bastante importante num clube rotário, na medida em que só dessa forma o clube conseguirá levar a cabo acções que apoiem e satisfaçam as necessidades da sua comunidade. Por este motivo, os companheiros presentes não hesitaram em afirmar que um Quadro Social com menos de dez pessoas não é um modelo suficientemente forte e que o ideal seria, pelo menos, o clube ter quinze sócios. Houve também quem defendesse que a quantidade não é o factor mais importante, mas sim a qualidade, o empenho e dedicação que as pessoas põem naquilo que fazem e que um clube com poucos elementos, que se empenhem ao máximo, pode obter tão bons ou melhores resultados que um clube que tenha mais sócios, mas não tão activos. Traçando o panorama actual do movimento rotário no Mundo e no Distrito e segundo números do início do mês de Agosto existem 34 120 clubes com 1 211 631 sócios em todo o Mundo; no Distrito 1960 existem 71 clubes, com 1402 sócios. A tendência, em ambos os contextos, é para que haja mais elementos do sexo masculino, no entanto, tem-se verificado um aumento significativo dos elementos do sexo feminino. Em termos gerais, o número de sócios dos clubes no Mundo tem vindo a diminuir desde 2007, e no Distrito 1960 mais de metade dos clubes tem menos de 21 sócios, havendo, inclusivamente, clubes com menos de 10 sócios. No âmbito do Desenvolvimento do Quadro Social, os objectivos para o ano rotário 2011/12 são os seguintes: aumento real de pelo menos um sócio; aumento do número de mulheres; aumento do número de sócios com menos de 45 anos; retenção e renovação de sócios; tornar os clubes mais atractivos; utilização racional dos recursos disponíveis; implementação do Plano de liderança dos clubes e organização de

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pelo menos um e-club - clubes que reúnem online, permitindo que todos os companheiros participem nas reuniões mesmo estando retidos em casa por motivos de saúde ou até mesmo a viajar. Estes objectivos são de extrema importância, na medida em que só um Quadro social sólido e equilibrado permite aos clubes rotários cumprir o seu desígnio. Fazendo o ponto de situação dos clubes participantes, é possível afirmar que, em média, os clubes têm 15 elementos, dos quais a percentagem de mulheres ronda os 15% e cerca de metade são sócios activos. Para a passividade dos sócios, foram apontadas diversas causas, nomeadamente envelhecimento, doença, compromissos profissionais, compromissos familiares, falta de motivação, dificuldades económicas e falta de interesse das reuniões. Neste momento, os clubes estão a seguir estratégias para angariação de novos sócios, que passam essencialmente pelo envolvimento de voluntários da comunidade em diversas acções desenvolvidas, convites a bolseiros e ex-bolseiros para as reuniões, para que possam ter conhecimento do que é, efectivamente, o movimento rotário e também, em alguns casos, de uma estratégia que passa por cada um dos elementos pertencentes ao clube trazer pelo menos um novo sócio. São estratégias que estão a dar resultados positivos, estando perspectivada a entrada de novos sócios para breve. Assim sendo, considerou-se que não é necessário adoptar novas abordagens, mas sim continuar a apostar e reforçar aquilo que tem vindo a ser feito. Os participantes abordaram todos os pontos num clima franco e aberto e cada um dos companheiros pôde expressar os seus pontos de vista e considerações pertinentes a propósito de um dos assuntos mais relevantes em Rotary. Para além dos aspectos de carácter geral relacionado com o QS, os participan-


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tes analisaram e discutiram quais as práticas que têm sido seguidas nos seus clubes e quais os resultados obtidos com essas práticas. A discussão prolongou-se de forma a definir estratégias que possam ser aceites como comuns e perspectivaram-se objectivos temporais e quantitativos a cumprir. Outros dos aspectos abordados foram a liderança como uma forma de galvanizar o clube para a temática da manutenção e do reforço do QS, e também a constatação de que, dentro dos clubes, perderam-se certos critérios de selecção de novos sócios: não se ouve falar de comissões de admissão e de classificações e perdeu-se o hábito saudável de “namorar” os potenciais candidatos, os padrinhos deixaram de ter responsabilidades com as suas propostas. Na parte final dos trabalhos, os presidentes de todos os clubes presentes assumiram compromissos de crescimento a curto e médio prazo

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e, em jeito de balanço final, foi feita uma apreciação positiva desta acção. Para os promotores da Acção, Companheira Lourdes Paiva - Presidente da Comissão Distrital do DQS - e para o Companheiro PGD Frederico Nascimento - Instrutor Distrital e Presidente da Comissão Distrital

de Formação - os objectivos traçados foram plenamente cumpridos e congratularam-se pelo facto de todos os participantes terem trazido todo o seu empenho e dedicação, para que a mesma pudesse resultar numa acção de formação eficaz.


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> Pistas para organizar um e-club

Para Simone Carot Collins, com dois filhos pequenos, comparecer às reuniões do seu clube tornou-se muito difícil depois de ter iniciado o seu próprio negócio. Enquanto presidente do Rotary Club de Freshwater Bay (Austrália) em 2010-11, entrou em contacto com dois rotários numa situação parecida com a sua e conversou com o governador eleito sobre a possibilidade de organizar um e-club. Neste momento, é presidente eleita do Rotary E-club de Sunset Coast, no Distrito 9455. "Os e-clubs são a melhor maneira de manter os rotários comprometidos com Rotary", diz Carot Collins, que é também ex-presidente do Grupo de Companheirismo pelas Redes Sociais. "Mudanças na vida das pessoas, como ter filhos, abrir um negócio ou um emprego que envolva viagens periódicas, podem atrapalhar a participação em Rotary Clubs tradicionais." Os Rotary E-clubs começaram a ser testados em 2004, através de um programa piloto que teve a participação de cerca de 12 clubes. No Conselho de Legislação de 2010, a decisão de tornar os e-clubs uma parte permanente do Rotary International foi aprovada, mas com um limite de dois por distrito. Actualmente há mais de 30 Rotary E-clubs, cujos sócios se reúnem semanalmente, planeiam projectos e promovem o companheirismo on-line. A organização de um e-club passa pelo mesmo processo de um Rotary Club tradicional. A responsabilidade

de aprovar o novo clube cabe ao governador do distrito, que indica um representante para avaliar o interesse dos rotários em encontrar potenciais sócios. "A selecção de um representante é fundamental", diz Philip Schunk, governador do Distrito 7210 (EUA) em 2010-11. "A pessoa escolhida deve ter conhecimentos técnicos e a habilidade de comunicar bem com os sócios fundadores", explica Schunk, que colaborou na organização de um e-club no seu distrito. Afirma ainda que o representante deve ajudar os potenciais sócios a encontrar uma pessoa qualificada para criar um site e a identificar os que possam ser treinados para gerir determinadas operações diárias on-line. O site deve também proteger informações pessoais dos rotários e viabilizar transacções financeiras. "O Rotary precisa de se adaptar às novas tecnologias", acrescenta Schunk. "Com os e-clubs, podemos aumentar o quadro associativo e as oportunidades de companheirismo." A fundação do Rotary E-club do Distrito 3170, a 2 de Julho, foi assinalada com um jantar com os sócios do clube padrinho, o Rotary Club de Vasco da Gama - e os Companheiros que não puderam participar acompanharam o evento através do website. Tal como o clube de Carot Collins, o Rotary E-club do Distrito 3170 combina reuniões tradicionais com reuniões virtuais. Lizette Ödfalk, presidente da Comissão de Imagem Pública, afirma que o clube tem 25

sócios fundadores. Alguns são ex-rotaractistas que queriam ser rotários desde que tivessem mais flexibilidade, e outros são ex-rotários que tinham mudado de cidade. O clube também procurou novos sócios nas redes sociais Facebook e LinkedIn, pelo que é constituído por pessoas da Austrália, Bulgária, Canadá, China, Índia, Malásia, Noruega, África do Sul e Estados Unidos. Antes de organizar um e-club, é necessário ter em consideração as seguintes questões: •  Porquê criar um e-club? Que necessidades é necessário satisfazer? •  Como serão realizados os projectos e actividades? •  Como é que o clube promoverá o companheirismo? •  Que tipo de apoio do distrito é que o clube vai precisar? •  Os potenciais sócios possuem os conhecimentos técnicos necessários? •  Que plataforma é que será utilizada? •  Os sócios realizarão tanto reuniões tradicionais como reuniões on-line? (Por Arnold R. Grahl e Ryan Hyland - Notícias do Rotary International - 15 de julho de 2011)


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> seminário distrital Rotary foundation Solange Fernandes Falé RC PORTELA Comissão Distrital Subcomissão Subsídios Equivalentes

No dia 24 de Setembro de 2011, na Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar de Peniche, teve lugar o Seminário Distrital da Rotary Foundation 2011-2012 que este ano foi organizado pelo Rotary Club de Peniche. Tendo o arquipélago das Berlengas como cenário de fundo, numa bela tarde de sol, o Governador do Distrito 1960, José Coelho, fez a abertura do Seminário destacando as ênfases presidências deste ano Rotário, a que se seguiram as palavras de boas vindas do Presidente do Rotary Club de Peniche, Jorge Paulino. Tivemos também a honra de ter a presença do Companheiro Gonçalves Afonso, Assistente do Coordenador da RF, Zona 13, que lançou o desafio ao Rotary Club de Peniche de, aproveitando o facto de terem ao lado da sede do Club uma Escola Superior com cerca de 1200 alunos constituírem um Rotaract em Peniche. Estivem presentes companheiros de diversos clubes do Distrito que começaram por assistir à apresentação do Companheiro Carlos Martinho, do Rotary Club de Peniche, que deu a conhecer um exemplar Projecto dedicado às Novas Gerações, o CAMPO DE FÉRIAS DO ROTARY CLUB DE PENICHE. Salienta que é um projecto essencialmente dirigido para o exterior da comunidade, que se encontra disponível para todos os clubes rotários que pretendam proporcionar a uma instituição carenciada da comunidade um período

de férias. Reforça a importância da participação dos rotários e dos voluntários para a continuidade deste projecto. Seguiram-se as comunicações dos companheiros da Comissão Distrital da Rotary Foundation. Nomeadamente o Companheiro Luís Soares Rodrigues apresentou os Programas Educacionais e o Companheiro Vasco Lança apresentou o relatório dos Subsídios Equivalentes e fez uma breve introdução ao Plano Visão Futuro, na área dos Fundos. Foram também oradores o Companheiro António Mendes e o Companheiro Nuno Texier que apresentaram respectivamente o programa de Bolsas

Paz Mundial e o Programa Intercâmbio de Grupo de Estudos I.G.E.. O Companheiro Armando Barreira deu ênfase ao Programa da Pólio-Plus e o Presidente da CD da Rotary Foundation, o companheiro PGD José Manuel Cordeiro apresentou o Sistema Share, Doações, FDUC e valores aplicados em Projectos do Distrito. O Companheiro Governador Indicado 2012/13, Luís Miguel Duarte, apresentou a Convenção de Lisboa, cujo o tema se intitula “Lisboa: Um Porto para a Paz!”, salientando que nesta Convenção também poderá ser o momento para celebrar o fim da propagação do vírus da Pólio, um projecto com 25 anos.


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Esteve presente um Bollseiro RI oriundo do Japão, Rihito Noritake, estudante de Linguística na Faculdade de Letras da Universidade Clássica, que num português bastante aceitável transmitiu a satisfação em estar presente neste Seminário e fez uma breve apresentação da sua terra de origem, bem como daquilo que espera deste desafio. No final, houve troca de galhardetes entre o Governador José Coelho e o Bolseiro.

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É notório como a Rotary Foundation continua a desenvolver e a possibilitar a realização de projectos de grande relevância em áreas distintas e complementares, tendo recentemente sido destacada, numa revista Americana, com um 5ºlugar no que concerne à credibilidade. Uma das principais mensagens transmitidas ao longo do seminário diz respeito à importância da doação dos clubes para o Fundo Anual de Programas, do qual depende a concretização dos projectos da Rotary Foundation. Até 2009/10 foram realizados 2215 Subsídios Equivalentes, 110 Bolsas Internacionais, 406 Subsídios Simplificados, 568 I.G.E. e 41 Bolsas. No último ano houve um aumento significativo destas doações, sendo fundamental que assim continue. Também foi dado ênfase à importância de se promover o relacionamento frequente entre o Rotary e todos os participantes dos programas da Ro-

tary Foundation. A brilhante apresentação do Companheiro António Mendes permitiu-nos um momento de elevada riqueza e reflexão sobre o principal objectivo do Rotary - CONTRIBUIR PARA A PAZ e COMPREENSÃO MUNDIAL - destacando a importância de estarmos atentos aos diferentes tipos de violência e aos contextos em que ocorrem. Apresentou o conceito de F. I. B., Felicidade Interna Bruta, como fundamental e basilar para o funcionamento da sociedade e das pessoas. Este seminário foi mais um momento de Partilha, de Companheirismo e Amizade em Rotary, do qual todos saímos mais enriquecidos e motivados para dar continuidade ao lema rotário “Dar de si, antes de Pensar em si”. Nas palavras do Companheiro António Mendes “ser rotário é ser gente, que gosta de gente, de toda a gente”.


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> erradicação da pólio está próxima Uma das principais metas da Iniciativa Global de Erradicação da Pólio (GPEI) é interromper a transmissão do vírus selvagem da pólio até ao final de 2012. Apesar do relatório de julho do Conselho Independente de Monitoramento (IMB) da GPEI ter indicado que esta meta está ameaçada, também informou que há sinais de progresso e fez diversas recomendações que podem ajudar. A GPEI alcançou um grande progresso desde o lançamento do seu novo plano estratégico no ano passado e da vacina oral bivalente. Até ao momento, a Índia, um dos 4 países endémicos, reportou somente um caso de pólio este ano. Segundo o relatório, "o país está a caminho de interromper a transmissão este ano". "No norte da Índia, onde ocorria a maior parte do problema, nenhum caso da doença foi reportado nos últimos 15 meses", afirmou Robert S. Scott, presidente da Comissão Internacional Pólio Plus do Rotary. Os outros países onde a pólio ainda é endémica são o Afeganistão, a Nigéria e o Paquistão. O relatório do IMB indica um bom progresso no Afeganistão, destacando a dificuldade de imunizar as crianças nas áreas de conflito. A Nigéria também está a obter sucesso e agora, após as eleições, o governo precisa de manter o seu compromisso com a iniciativa para garantir que a doença seja erradicada. No Paquistão, o número de casos duplicou no primeiro semestre de 2011 em comparação com o mesmo período de 2010. O relatório elogiou o grande empenho do país em erradicar a pólio através do plano nacional de ação de emergência lançado em janeiro, mas mencionou a necessidade de um maior impacto local. O relatório também indicou que

há uma preocupação em controlar a pólio em países onde a transmissão voltou a ocorrer, como Angola, Chade e República Democrática do Congo. Apesar desses desafios, o número mundial de casos de pólio diminuiu em quase 50% durante o primeiro semestre de 2011, em comparação com o mesmo período de 2010. “O número de casos de pólio tipo 3 caiu para apenas 15 este ano", disse Scott, referindo-se a um dos dois tipos de vírus selvagem da pólio ainda existentes. "Tudo indica que, em breve, o tipo 3 será completamente erradicado." Os peritos da área de saúde acreditam que erradicar a pólio, em vez de simplesmente contro-

lar a doença, é viável e essencial. “Somente cerca de uma dúzia de países reportam casos esporádicos de pólio e, quando investigados, estes casos são provenientes de um dos quatro países endémicos”, diz Robert Murphy, diretor do Centro de Saúde Global da Northwestern University em Illinois, EUA. “Se concentrarmos os nossos esforços nestes quatro países, os casos nas outras áreas desaparecerão.” “É importantíssimo terminarmos o trabalho rapidamente, pois estamos muito próximos do final. Se pararmos agora, o problema vai aumentar e vai tornar-se ainda mais dispendioso.” Segundo o relatório do IMB, a erradicação da pólio exigirá um maior compromisso político, suporte financeiro e capacidade técnica. “Acabar com a pólio é uma responsabilidade de todos os governos”, diz Scott. “Rotários de todos os países devem falar sobre esta iniciativa com os seus companheiros e, sempre que possível, com os seus líderes políticos para assegurar apoio financeiro e moral.” Em julho, durante conversas no TED, Bruce Ayland, director-geral assistente de erradicação da pólio e áreas correlatas da Organização Mundial da Saúde, disse que "os rotários têm um poder extraordinário quando aplicam os seus esforços locais e internacionais em prol de uma iniciativa de saúde global como a erradicação da pólio". Ayland disse que todos podem ajudar na luta contra esta doença, contribuindo financeiramente e lembrando à comunidade e líderes governamentais que a pólio ainda existe e continua a causar muito sofrimento. Por Dan Nixon Notícias de Rotary International - 30 de agosto de 2011


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Roberto Carvalho RC CASCAIS-ESTORIL Comissão Distrital dos Serviços Profissionais

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> Seminários dos Serviços Profissionais Ética, Solidariedade e Liderança Como sabem, os Serviços Profissionais são a base de todo o Rotary, diferenciando a nossa organização das outras, daí o pedido efectuado pelo nosso presidente aos governadores de distrito para enfatizarem os Serviços Profissionais neste ano. Ora contamos com todos os Companheiros para atingirmos tal tarefa e, em especial, neste Mês de Outubro, dedicado aos Serviços Profissionais, pelo que sugerimos que as informações Rotárias sejam voltadas para este tema. Mas mais: Há que não esquecer, caros Companheiros, as áreas profissionais e classificações durante o recrutamento e admissão de novos associados (cada Rotário representa a sua profissão no Rotary e o Rotary nas suas profissões), bem como o

desenvolvimento de actividades de clube com ênfase nos serviços profissionais, enfatizando. Em termos puramente práticos, sugere-se, no corrente ano, a efectivação de apresentações sobre classificações como uma forma de promover a consciencialização profissional nos vossos clubes, pois permitem aos demais companheiros a oportunidade de conhecerem certos aspectos internos de outras ocupações, problemas e formas de resolução. Por outro lado, destas palestras podem resultar bases para novos projectos de forma a auxiliar jovens e desempregados a desenvolverem novas habilidades no mercado de trabalho (fica a ideia). Há também que enfatizar a ligação entre a Prova Quádrupla, a Declaração para Executivos e Profissionais Rotários,


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e os Valores do Rotary e promover a ética e integridade profissional junto às Novas Gerações. Note-se que integridade, honestidade e espírito de cooperação são o alicerce dos relacionamentos pessoais e profissionais. Além disso, em um mundo onde muitas pessoas acham que "ter" é mais importante do que "ser", a promoção dos Serviços Profissionais é um desafio para o Rotary e para cada um de nós. Na Assembleia Internacional, o Nosso Presidente do Rotary Internacional Kalyan Banerjee contou a história de um arquitecto, seu amigo, que havia passado toda sua carreira projectando e construindo casas para uma grande construtora. Um dia depois de completar 35 anos de trabalho, tal amigo disse ao seu chefe que queria aposentar-se para passar mais tempo com sua família. Triste com sua partida, o chefe pediu-lhe para projectar e construir uma última casa antes de se aposentar. O projecto não deveria levar mais do que seis meses. Apesar de ter concordado, tal amigo já não tinha a mesma paixão pelo seu trabalho e o projecto não teve a mesma qualidade de antes. Os materiais usados foram inferiores e o resultado final deixou a desejar. Quando o chefe foi inspeccionar a obra final, deu ao amigo as chaves da casa e disse: “Esta casa é sua, presente da empresa por tantos anos de trabalho árduo." Às vezes construímos a nossa vida com a mesma distracção, reagindo em vez de agindo, dispostos a aceitar menos do que o melhor. Quando vemos o resultado da nossa falta de comprometimento e integridade, damo-nos conta de que poderíamos estar a viver num lugar muito melhor. A Avenida de Serviços Profissionais ajuda-nos a sempre fazer o melhor possível e a incentivar os outros a fazer o mesmo.

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Assim aqui ficam mais uma ideias para serem aplicadas no corrente mês e ano: •  Patrocinem um “dia de oportunidades profissionais" em que os associados do clube possam levar jovens aos seus locais de trabalho e informá-los sobre oportunidades de carreira; •  Divulguem a Prova Quádrupla a jovens em pelo menos três instituições educacionais; •  Ajudem os jovens a preparem-se nas suas carreiras patrocinando um projecto sobre a formação de carácter ou observações profissionais ou estágios de um dia; •  Incentivem os companheiros a falar sobre suas profissões em uma de suas reuniões; •  Organizem uma reunião num local de trabalho de um dos Companheiros, conhecendo assim melhor a sua profissão e a forma de actuar; •  Homenageiam alguém que se destaque na sua profissão pela excelência profissional e mantido altos padrões éticos, atribuindo-lhe uma distinção num evento festivo do Clube ou conjuntamente com mais clubes. Por fim caros Companheiros, alerto apenas que estamos a preparar a realização de Seminário dos Serviços Profissionais, que ocorrerá após o termo do corrente mês, e assim em Novembro, e cuja divulgação ocorrerá em breve, com data provisória para o dia 12 de Novembro. Contamos com a vossa presença no Seminário e apoio. Vamos continuar a defender e aplicar o lema: “Conhecer a Si Mesmo para Envolver a Humanidade”. Há que ter em atenção à ênfase da MUDANÇA! A Comissão existe para vosso auxiliar, pelo que vamos trabalhar conjuntamente.


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mensagem rotaract / interact

Cátia Tomé Representante Distrital Rotaract/Interact

> Novas tecnologias de informação

Caros Amigos, Este é o mês dedicado às Novas Gerações, através do reconhecimento da mudança positiva trazida pelos jovens enquanto impulsores de projectos comunitários, humanitários e internacionais que enriquecem e promovem a paz e compreensão mundial. Podemos considerar que este é o ­nosso mês, dedicado aos programas Pró-Juventude do Rotary, reconhecendo a mais-valia da actividade dos Clubes Interact e Rotaract e o desenvolvimento individual das qualidades de liderança dos seus membros. Considerando a mudança, já anunciada, este é o momento de reflexão, mas essencialmente de acção e evolução do movimento que nos tem prosseguido. Aproveitando o fim do Verão, a reentre dos Clubes e uma maior dinamização da sua actividade, acredito que estamos preparados para agir em conformidade

com a expectativas que nos são atribuídas. Quero ainda reforçar a necessidade de manter e fortalecer as ligações entre Clubes Interact e Rotaract e os respectivos Clubs Rotary patrocinadores. Este é um vínculo fundamental que deve permanecer activo e sólido, garantindo o necessário apoio que as Novas Gerações, na sua formação e desenvolvimento, precisam para se tornarem mais fortes. Desafio os Clubes Rotary a desenvolver, pelo menos, um projecto/actividade em conjunto com a juventude, com o seu Club Interact e/ou Rotaract patrocinado, partilhando conhecimento e emoção sob aquilo que a família rotária melhor sabe fazer, companheirismo. Uma aposta clara nos jovens é seguramente uma aposta ganha! Saudações Rotaractistas e Interactistas. Um grande e forte Abraço!


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> Rotaract Portugal Trip Decorreu, de 27 de Agosto a 4 de Setembro, a Rotaract Portugal Trip, organizada pelos distritos 1960 e 1970 do Rotaract, e que contou com 13 participantes de 10 diferentes nacionalidades (Líbano, Lituânia, Eslovénia, Turquia, Grécia, Holanda, El Salvador, Bósnia e Herzegovina, Sérvia e Ucrânia). O programa teve início em Alter do Chão, com a participação do Rotaract Club de Castelo Branco. Aqui os participantes visitaram as Coudelarias Reais, a praia fluvial da Ribeira Grande e a respectiva vila. Seguiu-se a cidade templária de Tomar, com passagem e visita a Constância e ao Castelo de Almourol. Neste último local contámos, para

chegar ao castelo, com a eficiente e amável colaboração dos militares da Escola Prática de Engenharia. Continuámos para Norte rumo a Coimbra, onde foi efectuado um percurso apeado pela área da Universidade e uma visita à Biblioteca Joanina, na companhia de um representante do Rotaract Club de Coimbra. E se até este ponto do programa as condições meteorológicas estiveram connosco, à chegada a Aveiro, para onde nos deslocámos após a visita a Coimbra, tinhamos a chuva à nossa espera. Não foi, por isso, possível, concretizar a actividade que havíamos previsto: conhecer a cidade pedalando. Regista-se, ainda assim, o apoio que a Câmara Municipal de Aveiro nos tinha prometido, cedendo-nos, graciosamente, as bicicletas. Em regra, as Rotaract trips incluem um almoço internacional. Este consiste na confecção, por parte de todos os visitantes, de um prato típico do seu país. No nosso caso, a “prova” teve lugar em Es-

tarreja e correu muito bem quer na fase da confecção quer na fase da degostação. Terminámos a jornada com uma visita à praia de Espinho (só possível pelas abertas que foram aparecendo), na qual fomos acompanhados (e apoiados) pelo Rotaract Club de Espinho. A Espinho seguiu-se o Porto. Aqui visitámos a zona ribeirinha e o Parque e Museu de Serralves. Regista-se, neste ponto da visita, o apoio e a participação do Rotaract Club de Famalicão e as facilidades concedidas pela Fundação de Serralves no acesso ao museu e ao parque. Aproximava-se a fase final da viagem e, ao final da tarde de 1 de Setembro, depois do Porto, descemos a Lisboa. Na capital visitámos alguns dos locais mais emblemáticos da cidade, como o Castelo de São Jorge, Graça, Rossio, Baixa, Bairro Alto, Belém e Parque das Nações. Aqui pudémos contar com o apoio dos clubes de Lisboa-Olivais e da Amadora. A última tarde foi passada em Sintra, na companhia do Rotaract Club de Sintra, realizando-se nessa noite


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o jantar de despedida, em Lisboa, que contou novamente com a presença dos clubes de Lisboa-Olivais, Amadora e Lisboa. Foram nove dias de intensa actividade e convívio que criaram entre os participantes fortes ligações que perdurarão para o futuro e que se traduziram numa enriquecedora troca de culturas, partilha de experiências rotaractistas e que deram a conhecer, além fronteiras, os clubes nacionais. A concretização de um projecto como o que foi levado a cabo só foi possível com o apoio de diversas entidades, Rotaract Clubs e Rotary Clubs. Para além dos referidos no texto, a organização da Rotaract Portugal Trip agradece também o apoio prestado pelo Rotart Club de Sintra, Rotary Club de Estarreja, Rotary Club do Entroncamento e por


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ambas as representadorias distritais do Rotaract. O trabalho desenvolvido no planeamento da actividade em apreço foi, para os dois rataractistas envolvidos, sem dúvida um desafio aliciante e, felizmente, bem sucedido, tendo em conta a satisfacção expressa pelos participantes antes de regrassarem aos seus países. A organização, Joana Pires, D.1960 Rui Vila, D.1970


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TOMAR 4.5.6

. NOVEMBR O .

201 1

XXVIII Congresso Nacional de Rotaract

XII CONGRESSO NACIONAL DE INTERACT

> XXVII Congresso Nacional Rotaract XII Congresso Nacional Interact Entre 4 e 6 de Novembro a cidade Templária será “invadida” pelo Companheirismo, Partilha e Amizade da grandiosa Família Rotária, num fim-de-semana que se prevê repleto de agradáveis momentos de puro divertimento e de verdadeira descontracção. Entre as inúmeras atracções, adiantamos apenas que partiremos à descoberta de nós próprios e do que de mais valioso o Património histórico e cultural da bela cidade de Tomar tem para oferecer no contexto cultural e histórico português. Visite o Site oficial em www.wix.com/lisboaolivais/cn2011, onde encontrará o programa detalhado e muitas surpresas que temos preparadas para os participantes. Inscreva-se! Venha “Conhecer a Si Próprio para Envolver a Humanidade”!! Saudações Rotaractistas, Rotaract Club Lisboa-Olivais


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A partir das 17:00h

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plários Check – In no Hotel Tem l... Início de uma jornada ines

quecíve

Recepção no Bar 15

20:00h

ão dos participantes Petiscos diversos à disposiç no programa) tares (valor não incluído Cozinha aberta para jan

Após 23:00h

08:00h 09:00h

e the 60's and the 70's"

Festa Temática "Welcom

rios valeiros no Hotel Templá Pequeno-almoço dos Ca dia desafiante Uma boa refeição para inic

iar um

surpresa do Congresso Briefing sobre o desafio desafios serão revelados aos cavaleiros s a do Congresso e os seu O tem

09:30h

nicipal de Tomar Recepção na Câmara Mu a

11:00h

ria Santa Maria do Olival Sessão na Escola Secundá extraordinários de Rotary

12:00h

Almoço Buffet na Escola

14:00h

lioteca Munic Sessão de Trabalho na Bib u!

15:30h

Período Relax no Hotel

17:45h

tel Encontro à Porta do Ho

18:18h

o o seu

70 e terã de música dos anos 60 e serão recebidos ao som !" een Os Distritos 1960 e 1970 Were Sixt gresso - "Dance Like You primeiro desafio do Con

de partilh Um agradável momento As Novas Gerações e os

projectos

Santa Maria do Olival

Repasto dos heróis

ipal

m: Eu Esto As Novas Gerações dize do futuro e planeamento estratégico as trop das Organização

Templários

e Externa do Hotel | Acesso à Piscina Interna Uma nova aventura se aviz

Ténis Ginásio | Spa | Court de

inha

do da Rosa" c/jantar incluí Peça de Teatro "Em Nome o. Visita a zonas secretas do Convento de Cristo e jantar a histórica cheia de emoçã Uma peç a. história no decorrer da própria peç olvido numa verdadeira logo imperial, vê-se env teó , eiro de ville prim ker o e Bas ent de som me - Guilher abadia, mas é misteriosamente numa policial: um monge morreu berto Eco) sete cadáveres... (de Um

00:00h

Chegada ao Duplex Bar

00:30h

Festa Surpresa

Entrega dos Prémios RIR

es. Todos os ática com grandes novidad gresso, será uma festa tem 011 O momento alto do Con CN2 do irt a sua T-Shirt ou Sweatsh cavaleiros deverão levar


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09:00h

lários valeiros no Hotel Temp Pequeno-almoço dos Ca ade ivid mo dia de act

10:30h

lários Check-Out do Hotel Temp

11:00h

Amizade Novas Plantação da Árvore da marca da passagem das é mantida e Tomar terá

11:30h

Visita ao Centro Infantil

13:00h

Almoço nas instalações

do CIRE

15:00h

Visita guiada ao centro

histórico de Tomar

16:30h

so Encerramento do Congrese seguem viagem para novas conquistas nas suas

Uma boa refeição para inic

iar o últi

Retirada das tropas

l Harris A tradição iniciada por Pau Gerações rotárias. E Visita e actividades no CIR

íbrio de Recuperação e Equil

várias comunicações e surpresas Almoço com momento de evento "última ceia" deste grande

que marcarão em grande

com apreciação dos emblemáticos da cidade Passeio pelos locais mais l da cidade templária amplo significado cultura

a

monumentos com

café Os cavaleiros tomam o seu . comunidades..

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> AGENDA

> VOG's

OUTUBRO 13 GETS e 14 Milão - Itália

OUTUBRO 4* Cascais-Estoril Parede-Carcavelos 10 Caldas da Rainha 11 Torres Vedras 17* Alcobaça Porto de Mós Benedita 18 Bombarral 24* Odivelas Amadora 25* Algés Oeiras 28* Funchal Machico-Santa Cruz 31 Porto Santo

15 Instituto Rotário e 16 Milão - Itália

22 Assembleia de Representantes da FRP Curia

NOVEMBRO 4 XXVIII Congresso Nacional a 6 Rotaract XII Congresso Nacional Interact Tomar 12 Seminário dos Serviços Profissionais «Ética, Solidariedade e Liderança» 19 Acção de Formação e Liderança - Quadro Social Grupos 4, 5 e 6

NOVEMBRO 8* Santarém Almeirim 10 Rio Maior 14* Barreiro Moita 15* Faro Loulé

26 Acção de Formação e Liderança - Quadro Social Grupos 11, 12 e 13

JANEIRO 2012 7 Acção de Formação e Liderança - Quadro Social Grupos 9 e 10 21 Acção de Formação e Liderança - Quadro Social Grupos 14, 15 e 16

* VOG conjunta.

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> ANIVER SÁRIOS OUTUBRO 10 RC Torres Vedras 20 RC Almada 27 RC Praia da Vitória NOVEMBRO 7 RC Rio Maior 16 RC Faro


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> alterações climáticas Isabel Rosmaninho RC LISBOA-BENFICA Comissão de Serviços à Comunidade Sustentabilidade Ambiental

Como tivemos oportunidade de ver na edição anterior, uma das maiores ameaças ambientais, sociais e económicas que o Planeta e a Humanidade enfrentam, na actualidade, é a que respeita às Alterações Climáticas. Face às evidências crescentes do fenómeno global das alterações climáticas, em 1992, foi assinada a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (CQNUAC) e, em 1997, foi adoptado o Protocolo de Quioto, com vista a garantir o combate efectivo a ­ este problema ambiental, através do estabelecimento de compromissos quantificados de limitação ou redução das emissões dos principais gases com efeito de estufa (GEE). Portugal aprovou o Protocolo de Quioto, em Março de 2002, e a Comunidade Europeia, em Abril desse mesmo ano. No âmbito deste Protocolo, a União

­ uropeia ficou, como um todo, obrigada E a reduzir as suas emissões em 8%, face ao ano base (1990), tendo esta quantidade sido repartida por todos os Estados membros, através do compromisso comunitário de partilha de responsabilidades. Portugal assumiu o compromisso de limitar o aumento das suas emissões de GEE em 27%, no período de 2008-2012, relativamente aos valores do ano base, não podendo exceder a Quantidade Atribuída (QA), fixada em 381 937 527 t de equivalentes de CO2 (CO2e), para esse período, representando um valor médio anual de 76 387 505 t CO2e. Para cumprir os objectivos nacionais em matéria de alterações climáticas, foram aprovados os seguintes instru­ mentos fundamentais: 1. o Programa Nacional para as ­Alterações Climáticas (PNAC), que define um conjunto de políticas e medidas


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internas que visam a redução de emissões de GEE por parte dos diversos sectores de actividade; 2. o Plano Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão (PNALE), que é aplicável a um conjunto de instalações fortemente emissoras de GEE, e como tal incluídas no Comércio Europeu de ­Licenças de Emissão (CELE); 3. o Fundo Português de Carbono, que visa o desenvolvimento de actividades para a obtenção de créditos de emissão de GEE. Antes de passarmos ao desenvolvimento de cada um dos instrumentos mencionados, considera-se oportuno introduzir alguma informação, ainda que bastante sintética, relativamente ao Protocolo de Quioto. O Protocolo de Quioto resultou de uma série de eventos iniciada com a Toronto Conference on the Changing Atmosphere, em Outubro de 1998, seguida pelo IPCC's First Assessment Report em Sundsvall, Suécia, em Agosto de 1990, e que culminou com a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática, na ECO­‑92, no Rio de Janeiro. Discutido e negociado em Quioto ­(Japão) em 1997, foi aberto para assinaturas em 11 de Dezembro de 1997 e ratificado em 15 de Março de 1999. Para entrar em vigor, foi necessário que 55% dos países, que juntos produzem 55% das emissões, o ratificassem, entrando em vigor em 16 de Fevereiro de 2005, depois de a Rússia o ter ratificado, em Novembro de 2004. Em resultado do protocolo, os países ficaram com a obrigação de reduzir a emissão de GEE em pelo menos 5,2%, em relação aos níveis de 1990, no período entre 2008 e 2012, também chamado de primeiro período de compromisso (para muitos países, como os membros da UE, corresponde a 15% abaixo das emissões esperadas para 2008). As metas de redução não são homogéneas para todos os países, colocando níveis diferenciados para os 38 países que mais emitem GEE. ­Países,

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como por exemplo Brasil, México, Argentina e Índia não ficaram obrigados ao cumprimento de metas de redução das emissões. Os Estados Unidos negaram-se a ratificar o Protocolo de Quioto, de acordo com a alegação do ex-presidente George W. Bush de que os compromissos acarretados por tal protocolo interfeririam negativamente na economia norte-americana. Um dos factores alegados pelos Estados Unidos para a não ratificação do Protocolo de Quioto foi a inexistência de metas obrigatórias de redução das emissões de dióxido de carbono (CO2) para os países em desenvolvimento. Apesar de não serem obrigados a cumprir metas de redução, tais países foram responsáveis por 52% das emissões de CO2 mundiais e por 73% do aumento das emissões, em 2004. Segundo a Agência de Avaliação Ambiental da Holanda, em 2006, a China, um país em desenvolvimento, ultrapassou em 8% o volume de CO2 emitido pelos EUA, tornando-se o maior emissor desse gás no mundo, emitindo, sozinha, quase um quarto do total mundial, mais do que toda a UE. Um dos motivos desse grande aumento das emissões chinesas é a queima do carvão mineral, que representa cerca de 68,4% da produção de energia na China. Estima-se que cerca de 40,5% das emissões mundiais de CO2 são provenientes da queima desse mineral, sendo o que mais contribui ­ para o aquecimento global. Perante o rápido crescimento económico de economias emergentes, cuja matriz energética é extremamente dependente da queima de combustíveis fósseis, em especial do carvão mineral, o aumento nas emissões de dióxido de carbono parece inevitável para as próximas décadas, contrariando eventualmente as pretensões do Protocolo de Quioto. Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC) O primeiro Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC) foi aprova-


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do através da Resolução do Conselho de Ministros nº 119/2004, de 31 de Julho. Na sequência da revisão do PNAC 2004, e sob a égide da Comissão para as Alterações Climáticas (CAC), o Governo aprovou o Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC 2006), através da Resolução do Conselho de Ministros nº 104/2006, de 23 de Agosto. Posteriormente, em 2007, algumas das metas do PNAC 2006, foram revistas, originando a oportunidade da sua reavaliação. As metas revistas dizem respeito a políticas e medidas dos sectores da oferta de energia, em particular o aumento da participação das fontes renováveis e do gás natural, e a instrumentos de política para a promoção da eficiência energética no consumo da electricidade, bem como a uma aceleração da taxa de penetração dos biocombustíveis no consumo automóvel, e de instrumentos de eficiência energética nos veículos, em particular o imposto automóvel. As novas metas das políticas e das medidas foram aprovadas através da Resolução do Conselho de Ministros nº 1/2008, de 4 de Janeiro. Da avaliação efectuada, concluiu-se que as metas 2007 contribuíam para que Portugal acelerasse a sua convergência com o montante da Quantidade Atribuída (QA), continuando no entanto, com um défice de 2,97 Mt CO2e/ano para o cumprimento do Protocolo de Quioto, que deveria ser acomodado por um esforço das instalações abrangidas pelo Comércio Europeu de Licenças de Emis-

http://www.apea.pt

são (CELE) e com recurso aos mecanismos de flexibilidade previstos, através do Fundo Português de Carbono. A título de exemplo, apresenta-se, na tabela abaixo, algumas das medidas adoptadas no sector da energia. 1. Energias renováveis - alteração da meta de 39% do consumo bruto de electricidade em 2010 a partir de fontes de energia renováveis (FER) para 45%. 1.1. Energia eólica - aumento em 1950 MW a meta de capacidade instalada, em 2012. Novo total de 5100 MW com acréscimo em 600 MW por upgrade dos equipamentos. 1.2. Energia hídrica - aumento do potencial hídrico através do reforço da capacidade de produção das barragens de Picote, Bemposta e Alqueva - aumento em 575 MW de forma a ser atingido um total de 5575 MW de capacidade instalada em 2010. Plano Nacional de Barragens. 1.3. Biomassa - ampliação em 100 MW o objectivo de capacidade instalada em 2010 (aumento de 67%). Rede de centrais descentralizadas de produção de energia a partir de biomassa com capacidade de 250 MW. 1.4. Energia solar - assegurar articulação com as políticas e metas de micro geração. 1.5. Energia das ondas - aumento da capacidade instalada em 200 MW: potencial de exploração até 250 MW em projectos experimentais na zona piloto de São Pedro de Moel. 1.6. Biogás - estabelecer a meta de 100 MW de potência instalada em unidades de tratamento anaeróbio de resíduos. (Actual 20 MW em 15 unidades.) 1.7. Micro geração - programa para instalação de 50.000 sistemas até 2010, com incentivo à instalação de água quente solar em casas existentes. 2. Entrada em funcionamento de novas centrais de ciclo combinado a gás natural (2160 MW em 2006 passarão para 5360 MW em 2010): 2.1. Descomissionamento:


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2008 - 400 MW (aprox.) de dois grupos da antiga central do Carregado e dos grupos 3 e 4 da Central de Tunes; 2010 - encerramento da central do Barreiro a fuel e funcionamento zero das restantes centrais a fuel. A partir de 2010 - encerramento das restantes centrais a fuelóleo. Plano Nacional de Atribuição de ­Licenças de Emissão (PNALE) O Plano Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão, para o período 20052007 (PLANE I), aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros nº 53/2005, de 3 de Março, constitui uma peça fundamental para o Comércio Europeu de Licenças de Emissão, uma vez que este plano estabelece a quantidade total de licenças de emissão a atribuir anualmente pelo Estado português e o respectivo método de atribuição. A elaboração do PNALE é efectuada de acordo com o artigo 9º da Directiva 2003/87/CE, de 13 de Outubro, com as alterações introduzidas pela Directiva 2004/101/CE. A Resolução do Conselho de Ministros nº 1/2008, de 4 de Janeiro, que estabeleceu as metas 2007 para as políticas e medidas no âmbito do PNAC, aprovou também o PNALE II, para o período 2008-2012, que coincide com o período de cumprimento do Protocolo de Quioto. Fundo Português de Carbono O Fundo Português de Carbono, criado pelo Decreto-Lei nº 71/2006, de 24 de Março, tem como objectivo contribuir, de forma suplementar, para o cumprimento nacional do Protocolo de Quioto, através da aquisição de unidades de cumprimento ao abrigo dos mecanismos previstos no Protocolo de Quioto e da promoção da redução adicional de emissões de gases com efeito de estufa, através de projectos domésticos. As Unidade de Cumprimento permitem suprimir o défice de cumprimento que possa subsistir com a aplicação, quer das políticas e medidas consideradas pelo PNAC (RCM 104/2006 e RCM 1/2008), já anteriormente referi-

das, quer do Plano Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão 2008-2012 (PNALE II) Acompanhando o que se vai fazendo noutros países, nomeadamente na UE, Portugal adoptou em Abril de 2010 a ENAAC - Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas. Com esta Estratégia pretende-se dotar o País de um instrumento que promova a identificação de um conjunto de linhas de acção e de medidas de adaptação a aplicar, designadamente através de instrumentos de carácter sectorial, tendo em conta que a adaptação às alterações climáticas é um desafio eminentemente transversal, que requer o envolvimento de um vasto conjunto de sectores e uma abordagem integrada. Conclusão Apesar da existência do instrumento internacional para a redução de emissões, que é o Protocolo de Quioto e dos correspondentes instrumentos nacionais, considera-se que, face aos padrões actuais de conhecimento, as alterações do clima são inevitáveis, existindo ainda um grande consenso de que as emissões globais de gases com efeito de estufa continuarão a aumentar nas próximas décadas. O progresso científico tem, além disso, permitido reconhecer que, mesmo que as concentrações de gases com efeito de estufa venham a estabilizar, o aquecimento e a subida do ­nível médio do mar continuariam durante ­séculos, devido à dinâmica associada aos processos climáticos.

Sites consultados: http://pt.wikipedia.org http://www.dre.pt http://www.apambiente.pt


Inscrições em http://www.rotary.pt/ 2011-2012/d1960

Governadoria AV. LUISA TODI, 222 | 2900-422 SETÚBAL | TM. 963 252 225 | 1112governadord1960@gmail.com Editor JOSÉ COELHO RC SETÚBAL | Colaboração Editorial TERESA MAYER RC SEIXAL Projecto Gráfico JORGE FERREIRA RC PALMELA www.rotary.pt


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