C OMISSÃO B RASILEIRA DE B IBLIOTECAS P RISIONAIS Comissão Brasileira de Bibliotecas Prisionais - CBBP
2017: O ano das Bibliotecas Prisionais
Nesta edição 2017: O ano das Bibliotecas Prisional
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Carta à Ministra Cármen Lúcia – STF
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O ano de 2017 foi um verdadeiro divisor de águas
Dados Atuais das Bibliotecas Prisionais Brasileiras
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para as Bibliotecas Prisionais. O marco foi dado
Biblioteca Prisional & Remição da pena por meio da leitura 3
com a criação da primeira “Comissão Brasileira de
Bibliotecas Prisionais Brasileiras e a Agenda 2030 da ONU
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O 1º Workshop de Bibliotecas Prisionais
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Ninguém mais será deixado para trás
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O ano das pesquisas sobre “Bibliotecas Prisionais”
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Bibliotecas Prisionais: pesquisas pelo país todo
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Bibliotecas Prisionais”. A partir daí, buscamos a elucidar os profissionais sobre o tema realizando o primeiro “Webinar” sobre Bibliotecas Prisionais, no canal do Youtube
A Comissão buscou a articulação e principalmente
da FEBAB.
estar presente toda vez que o assunto envolvia as
Estivemos presentes no “Seminário
Internacional de Educação Prisional”; “III Seminário
unidades de informação intramuros prisionais
Diálogos em Biblioo” que debateu a remição de pena por meio da leitura, que contou com a
Sabemos que ainda há muito pelo que lutar, mas
presença de membros judiciário do Rio de Janeiro.
hoje podemos dizer, com muito orgulho, que as Bibliotecas
Prisionais
já
não
são
mais
de
negligenciadas. Elas têm quem as represente e por
profissionais na área de Biblioteconomia e Ciência
elas brigando, almejando deste modo que tanto a
da Informação – CBBD – que abriu organizou
sociedade, quanto o governo compreenda que
mesas redondas e workshops, e teve a presença
Biblioteca Prisional não é assistencialismo, mas prerrogativa legal, portanto, um direito!
Também
estivemos
no
maior
evento
de um egresso do sistema penal nas discussões.
Carta à Ministra Cármen Lúcia - STF A Comissão das Bibliotecas Prisionais, se manifestou em relação à parceria firmada em janeiro deste ano entre o MEC e o Supremo Tribunal Federal (STF), que prevê a instalação de 40 bibliotecas – duas já foram implantadas - em instituições prisionais de todo o País. Consideramos ser uma medida de fato necessária e relevante, porém nos causou estranheza o Governo alardear e contextualizar que se trata de “doação” de bibliotecas para o cárcere quando na verdade existe a LEP de 1984. Enviamos uma carta – eletrônica e aberta – para a Excelentíssima Ministra do STF, Carmen Lucia pois situações como essa reafirmam a necessidade de continuarmos militando pois como estabelece a
LEP
7.210 – “toda e qualquer instituição penal deve ser dotada de biblioteca”, portanto, as bibliotecas prisionais não podem ou devem estar sob a lógica de qualquer entendimento e sim sob o credo da Lei, tal como determina a nossa justiça.