4ª Edição | Bienal de Curitiba 2007

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4ª Mostra Latino-Americana de Artes Visuais - VentoSul

4ª Muestra Latinoamericana de Artes Visuales - VentoSul / 4th Latin American Visual Art Exhibition - VentoSul

2007

Vento ul

Curitiba


MUSEU DEARTECONTEMPORÂNEA



Narrativas Contemporâneas Narrativas Contemporáneas / Contemporary Narratives

Curadoria geral / Curadoria general / General curated

Fabio Magalhães Fernando Cocchiarale Ticio Escobar


4ª Mostra Latino-Americana de Artes Visuais - VentoSul

4ª Muestra Latinoamericana de Artes Visuales - VentoSul / 4th Latin American Visual Art Exhibition - VentoSul

2007

Vento ul

Curitiba











Em sua quarta edição, a Mostra Latino-Americana de Artes Visuais – VentoSul reafirmou o que havia sido registrado nas edições anteriores: trata-se de um evento absolutamente consolidado na cena cultural brasileira, e se transformou em importante espaço de difusão e intercâmbio de experiências que indicam os rumos mais significativos das artes visuais na região. Desta vez, foram 33 artistas de sete países latino-americanos (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, México e Paraguai). Além da exposição propriamente dita – que nasce em Curitiba e depois circula por outras cidades brasileiras –, a mostra VentoSul realiza uma série de atividades como mesas-redondas, debates, seminários, com o objetivo de estimular o intercâmbio de idéias e experiências não apenas entre especialistas, mas também junto ao público. A Petrobras, maior empresa brasileira e maior patrocinadora das artes e da cultura em nosso país, é parceira daVentoSul. Este catálogo reúne as obras que participaram da 4a edição da mostra, além de textos de críticos e estudiosos das artes visuais contemporâneas na América Latina. É uma forma de registrar as obras exibidas e, ao mesmo tempo, contribuir para a divulgação não apenas do trabalho dos artistas selecionados, mas também o pensamento e a palavra dos especialistas que participaram da elaboração daVentoSul. O maior compromisso da Petrobras desde a sua criação, há pouco mais de meio século, é contribuir para o desenvolvimento do Brasil. Fazemos isso em nosso dia-a-dia, aprimorando cada vez mais nossos produtos, expandindo nossas atividades, desenvolvendo tecnologia de ponta – e também apoiando e incentivando as artes e a cultura. Sabemos qual a nossa responsabilidade social e quais os nossos maiores deveres junto ao nosso maior acionista – o Estado brasileiro. Ou seja: todos nós. Não nos basta ocuparmos o espaço conquistado como uma das maiores empresas de energia em todo o mundo. Queremos, acima de tudo, cumprir com nosso compromisso junto aos brasileiros. Ajudar a construir um futuro melhor. Por isso nos esforçamos tanto para incentivar e divulgar as artes, a cultura, e facilitar o intercâmbio artístico e cultural com nossos vizinhos. Afinal, um país que não conhece e apóia seus artistas e sua cultura jamais será um país desenvolvido. Petrobras


En su cuarta edición, la Muestra Latinoamericana de Artes Visuales – VentoSul reafirmó lo que había sido demostrado en las ediciones anteriores: se trata de un evento absolutamente consolidado en la escena cultural brasileña, y se transformó en un importante espacio de difusión e intercambio de experiencias que indican los rumbos más significativos de las artes visuales en la región. En esta ocasión, fueron 33 artistas de siete países latinoamericanos (Argentina, Brasil, Chile, Colombia, Costa Rica, México y Paraguay). Además de la exposición propiamente dicha - que nace en Curitiba y después circula por otras ciudades brasileñas -, la muestra de VentoSul realiza una serie de actividades como mesas-redondas, debates, seminarios, con el objetivo de estimular el intercambio de ideas y experiencias no sólo entre especialistas, sino también junto al público. Petrobras, la mayor empresa brasileña y el mayor patrocinador de las artes y de la cultura en nuestro país, es socio de laVentoSul. Este catálogo reúne las obras que participaron de la 4ª edición de la muestra, además de textos de críticos y estudiosos de las artes visuales contemporáneas en América Latina. Es una forma de certificar las obras exhibidas y, al mismo tiempo, contribuir en la divulgación no sólo del trabajo de los artistas seleccionados, sino también del pensamiento y de la palabra de los especialistas que participaron de la elaboración de laVentoSul. El mayor compromiso de la Petrobras desde su creación, hace poco más de medio siglo, es contribuir en el desarrollo de Brasil. Hacemos esto en nuestro día a día, mejorando cada vez más nuestros productos, expandiendo nuestras actividades, desarrollando tecnología punta - y también apoyando e incentivando las artes y la cultura. Sabemos cuál es nuestra responsabilidad social y cuáles son nuestros mayores deberes junto a nuestro mayor accionista - el Estado brasileño. O sea: todos nosotros. No nos basta en ocupar el espacio conquistado como una de las mayores empresas de energía en todo el mundo. Queremos, por encima de todo, cumplir con nuestro compromiso junto a los brasileños. Ayudar a construir un futuro mejor. Por eso nos esforzamos tanto para incentivar y divulgar las artes, la cultura, y facilitar el intercambio artístico y cultural con nuestros vecinos. Después de todo, un país que no conoce y apoya sus artistas y su cultura nunca será un país desarrollado. Petrobras


On its fourth edition, the Latin American Visual Art exhibition - VentoSul reaffirmed what had been registered on previous editions; that's an event totally consolidated on the Brazilian cultural scene, and transformed itself into an important space of diffusion and exchange of experiences that point the most significant paths of visual arts in the region. In this edition, were exposed works of 33 artists from seven Latin American countries (Argentina, Brazil, Chile, Colombia, Costa Rica, Mexico and Paraguay). Besides the exhibition - which originated in Curitiba and afterwards was taken to other cities - The VentoSul exhibition accomplishes several activities such as round tables, debates, workshops, and has as objective to stimulate the exchanging of ideas and experiences not only among experts, but with the public as well. Petrobras, the main and largest brazilian company and the most important sponsor of art and culture in our country, is an extraordinary partnership. This catalog shows the works exposed on the fourth edition of the exhibition, besides it also presents texts of critics and scholars of contemporary visual arts in Latin America. It's a form of registering the exposed works and, at the same time, contributing for the the divulgation not only of the selected artists but the thoughts and the words of experts that participated of the organization of the event The most important commitment of Petrobras since its foundation, over fifty years ago, is the remarkable contribution for the development of Brazil. We do that constantly, improving more and more our products, expanding our activities, developing high technology - supporting and stimulating art and culture. We are aware of our social responsibility and of our main obligations along with our most important investor - the brazilian state. In other words: all of us. It's not enough to occupy the conquered ground as one of the largest companies of energy in the world. We want, above all, fulfill our commitment to the brazilian people. Helping to build a better future. That's the reason why we struggle so much in order to stimulate and spread the arts, the culture, and facilitate the artistic and cultural exchange with our neighbors. After all, a country which doesn't aknowledge and support its artists and its culture will never be a developed country. Petrobras


Apresentação da 4ª Mostra VentoSul O projeto da Mostra VentoSul foi concebido em 1990. Logo em sua primeira edição, realizada após três anos de trabalho e aperfeiçoamento do projeto, ela surgiu como uma das principais mostras de arte latino-americana, prevendo a participação de alguns dos artistas mais expressivos da contemporaneidade. Nas duas edições seguintes, a Mostra VentoSul assumiu um caráter mais ambicioso. Além de incluir o Chile entre os países participantes, paralelamente à exposição foi dado início às reuniões de críticos de arte dos países envolvidos no projeto, com o objetivo de complementá-la com debates teóricos que facilitassem o intercâmbio de idéias entre o público e os especialistas. Foi também nesta fase que a Mostra circulou por importantes instituições culturais também fora do Paraná, como o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand – MASP –, em São Paulo, Palácio Itamaraty, em Brasília e o Centro Cultural Recoleta, em Buenos Aires, proporcionando grande visibilidade às obras e aos artistas participantes. Para a 4ª edição da Mostra Latino-Americana de Artes Visuais – VentoSul foram escolhidos como curadores gerais Fabio Magalhães, Fernando Cocchiarale e Ticio Escobar, pela experiência e importância que cada um adquiriu em suas respectivas áreas de atuação. Extremamente atentos e bem informados sobre o que de mais significativo acontece na produção artística contemporânea, bem relacionados e respeitados no Exterior, estamos absolutamente convictos de ter sido a escolha certa. São eles, portanto, que têm a palavra para apresentar a configuração final da Mostra. Esta edição conta com a participação de artistas de sete países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, México e Paraguai. O tema definido pelos curadores foi Narrativas Contemporâneas. Depois da definição do tema, críticos de arte de cada um dos países participantes indicaram nomes de artistas aos curadores gerais da Mostra, que selecionaram os convidados a partir de visitas aos ateliês, entrando em contato com as obras. Os críticos de arte que atuaram como consultores foram: Eva Grinstein (Argentina), Justo Pastor Mellado (Chile), Jaime Cerón (Colômbia),Virgínia Pérez-Ratton (Costa Rica) e Montserrat Albores (México).


Além das indicações dos consultores e de seleções dos curadores nos seus países de origem (Brasil e Paraguai), o crítico de arte curitibano Paulo Reis preparou um projeto especial de curadoria, apresentando as Narrativas Urbanas. O resultado deste minucioso trabalho de curadoria, selecionando artistas e obras, resultou em exposições no Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Casa Andrade Muricy, Memorial de Curitiba e Museu de Arte da Universidade Federal do Paraná. Em cada um dos espaços, diferentes aspectos das Narrativas Contemporâneas puderam ser observados, através de criteriosas montagens preparadas pelos curadores.Também nas ruas e praças da cidade, o resultado da Mostra VentoSul pôde ser conferido através de performances, interferências e exposições. Teve destaque a obra instalada na Praça Osório, no centro da cidade, lugar por onde passam diariamente milhares de pessoas. Mesas redondas com críticos de artes, conversas com artistas e exibição de filmes de arte completaram a programação da Mostra. Nesta Mostra VentoSul, que comemorou 15 anos desde sua primeira edição, o evento consolidou-se como um dos mais importantes da arte contemporânea na América Latina e já é referência como um dos maiores eventos dedicados à arte latino-americana. Nestas 338 páginas encontram-se importantes registros desse projeto, com textos dos críticos de arte, imagens de obras e espaços expositivos. A experiência de apreciar a Mostra VentoSul ao vivo, o resultado das conversas com artistas e críticos de arte e a beleza da visita a cada espaço que retratou a arte contemporânea latino-americana permanecem irreproduzíveis. O contentamento da organização diante do sucesso da Mostra também. Agradecemos aos parceiros (Universidade Federal do Paraná, sua Pró-Reitoria de Extensão e Cultura e MusA, Governo do Paraná, Secretaria de Estado da Cultura, Museu de Arte Contemporânea do Paraná e Casa Andrade Muricy, Prefeitura Municipal de Curitiba, Fundação Cultural de Curitiba e Memorial de Curitiba), apoiadores, equipe técnica, voluntários e à imprensa que tanto apoiou e destacou a Mostra. E aos patrocinadores (Petrobras, Eletrobrás, Bradesco e co-patrocinadores Destro Macro Atacado e Itaipu Binacional), o agradecimento não só pelo incentivo, mas pelo reconhecimento e confiança no trabalho do Instituto Paranaense de Arte e de todos os curadores, consultores e artistas participantes. Luciana Casagrande Pereira Presidente da Comissão Organizadora da 4ª Mostra VentoSul Instituto Paranaense de Arte


Presentación de la 4ª Muestra VentoSul El proyecto de la MuestraVentoSul fue concebido en 1990.Ya en su primera edición, realizada después de tres años de trabajo y perfeccionamiento del proyecto, surgió como una de las principales muestras de arte latinoamericano, anticipando la participación de algunos de los artistas más expresivos de la contemporaneidad. En las dos ediciones siguientes, la Muestra VentoSul asumió un carácter más ambicioso. Además de incluir a Chile entre los países participantes, paralelamente a la exposición fue dado inicio a las reuniones de críticos de arte de los países envueltos en el proyecto con el objetivo de complementarla con debates teóricos que facilitasen el intercambio de ideas entre el público y los especialistas. Fue también en esta fase que la Muestra pasó por importantes instituciones culturales fuera de Paraná, como el Museo de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - MASP -, en São Paulo, Palacio Itamaraty, en Brasilia y el Centro Cultural Recoleta, en Buenos Aires, proporcionando gran visibilidad a las obras y a los artistas participantes. Para la 4ª edición de la Muestra Latinoamericana de Artes Visuales – VentoSul fueron elegidos como curadores generales Fabio Magalhães, Fernando Cocchiarale y Ticio Escobar, por la experiencia e importancia que cada uno adquirió en sus respectivas áreas de actuación. Extremadamente atentos y bien informados sobre lo más significativo que acontece en la producción artística contemporánea, bien relacionados y respetados en el Exterior, estamos absolutamente convencidos de haber sido la elección acertada. Son ellos, por lo tanto, los que tienen la palabra para presentar la configuración final de la Muestra. Esta edición cuenta con la participación de artistas de siete países:Argentina, Brasil, Chile, Colombia, Costa Rica, México y Paraguay. El tema definido por los curadores fue Narrativas Contemporáneas. Después de la definición del tema, críticos de arte de cada uno de los países participantes indicaron nombres de artistas a los curadores generales de la Muestra, que seleccionaron los invitados a partir de las visitas a los talleres, entrando en contacto con las obras. Los críticos de arte que actuaron como consultores fueron: Eva Grinstein (Argentina), Justo Pastor Mellado (Chile), Jaime Cerón (Colombia), Virginia Pérez-Ratton (Costa Rica) y Montserrat Albores (México).


Además de las indicaciones de los consultores y de selecciones de los curadores de sus países de origen (Brasil y Paraguay), el crítico de arte curitibano Paulo Reis preparó un proyecto especial de curaduría, presentando las Narrativas Urbanas. El resultado de este minucioso trabajo de curaduría, seleccionando artistas y obras, derivó en exposiciones en el Museo de Arte Contemporáneo de Paraná, Casa Andrade Muricy, Memorial de Curitiba y Museo de Arte de la Universidad Federal de Paraná. En cada uno de los espacios, diferentes aspectos de las Narrativas Contemporáneas pudieron ser observadas, a través de juiciosos montajes preparados por los curadores. También en las calles y plazas de la ciudad, el resultado de la Muestra VentoSul pudo ser comprobado a través de actuaciones, interferencias y exposiciones.Tuvo relieve la obra instalada en la Plaza Osorio, en el centro de la ciudad, lugar por donde pasan diariamente miles de personas. Mesas redondas con críticos de artes, conversaciones con artistas y exhibiciones de películas de arte completaron la programación de la Muestra. En esta Muestra VentoSul, que conmemoró 15 años desde su primera edición, el evento se consolidó como uno de los más importantes del arte contemporáneo en América Latina y ya es referencia como uno de los mayores eventos dedicados al arte latinoamericano. En estas 338 páginas se encuentran importantes registros de ese proyecto, con textos de críticos de arte, imágenes de obras y espacios expositivos. La experiencia de apreciar la Muestra VentoSul al vivo, el resultado de las conversaciones con artistas y críticos de arte y la belleza de la visita a cada espacio que retrató el arte contemporáneo latinoamericano permanecen irreproducibles. También la satisfacción de la organización ante el éxito de la Muestra. Agradecemos a los compañeros (Universidad Federal de Paraná, su Pro-Rectoría de Extensión y Cultura y MusA, Gobierno de Paraná, Secretaría de Estado de la Cultura, Museo de Arte Contemporáneo de Paraná y Casa Andrade Muricy, Intendencia Municipal de Curitiba, Fundación Cultural de Curitiba y Memorial de Curitiba), apoyadores, equipo técnico, voluntarios y a la prensa que tanto apoyó y destacó la Muestra.Y a los patrocinadores (Petrobras, Eletrobrás, Bradesco y co-patrocinadores Destro Macro Atacado y Itaipu Binacional), el agradecimiento no sólo por el incentivo, sino por el reconocimiento y la confianza en el trabajo del Instituto Paranaense de Arte y de todos los curadores, consultores y artistas participantes. Luciana Casagrande Pereira Presidente del comité organizador de la 4ª Muestra VentoSul Instituto Paranaense de Arte


IV VentoSul Exhibition The project of the exhibition VentoSul was conceived in 1990. In its first edition, accomplished after three years of work and the improvement of the project, it emerged as one of the main exhibitions of Latin American art, predicting the participation of some of the most expressive artists of the contemporaneity. In the two following editions, the VentoSul exhibition assumed a more ambitious character. Chile was included among the participant countries and at the same time that the exhibition was running, the meetings with the participation of art critics all of them from countries involved in the project were taking place, having as objective improve it with theoretical debates that facilitated the exchange of ideas between the public and the experts. It was in that phase that the exhibition circulated among important cultural institutions in other states, like the Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (São Paulo Museum of Art) Arte - MASP -, in São Paulo, Itamaraty Palace, in Brasilia and the Centro Cultural Recoleta (Recoleta Cultural Center), in Bueno Aires, providing great visibility to the works and to the artists who participated. For the 4th edition of the Mostra Latino-Americana de ArtesVisuais (Latin America Integration Visual Arts exhibition) - VentoSul were selected as general trustees Fabio Margalhães, Fernando Cocchiarale and Ticio Escobar, for the experience and importance acquired by these professionals, working in their respective areas. Extremely observant and well informed about the most significative facts related to contemporary artistic production, with important and influential friendhips abroad, being respected in all the countries where their works took place, we are totally convinced of the correct choice for this event. These professionals, hence, are in charge of the project and have the word for presenting the final configuration of the Exhibition. This edition has the participation of artists from seven countries: Argentina, Brazil, Chile, Colombia, Costa Rica, Mexico and Paraguay. The theme chosen by the trustees was Narrativas Contemporâneas (Contemporary Narratives). When the choice of the theme was defined, art critics of the participant countries nominated names of artists and the general trustees selected the nominees from visits to the ateliers, analysing their works. The art critics that acted as consultants were: Eva Grinstein (Argentina), Justo Pastor Mellado (Chile), Jaime Céron (Colombia), Virgínia Perez-Ratton (Costa Rica) and Montserrat Albores (Mexico).


After the nomination of the trustees and the trutees' selection in their native countries (Brazil and Paraguay), the art critic from Curitiba Paulo Reis prepared a special project of trusteeship, presenting the Narrativas Urbanas (Urban Narratives). The result of this careful work of trusteeship, selecting artists and works, resulted in exhibitions in the Museu de Arte Contemporânea do Paraná (Museum of Contemporary Art), Casa Andrade Muricy (House Andrade Muricy), Memorial de Curitiba (Curitiba Memorial) and Museu de Arte da Universidade Federal do Paraná (Museum of Arte of Universidade Federal do Paraná). In each one of the spaces, different aspects of Narrativas Contemporâneas could be observed, through the careful montages prepared by the trustees. In the streets and squares of the city, the result of VentoSul Exhibition could be seen through the performances, interferences and expositions. Praça Ozório (Ozorio Square) was a highlight.The work was installed downtown, where thousands of people pass every day. Round tables with art critics, talkings to artists and exhibition of art movies completed the exposure program. In this exhibition, that celebrated 15 years since its first edition, the event consolidated itself as one of the most important of the contemporay art in Latin America and currently is reference as one of the greatest events dedicated to the Latin American art. In these 338 pages there are important records about this project, with texts written by art critics, images of works and spaces of the exhibition. The experience of appreciating theVentoSul exhibition live, the result of the talkings to artists and art critics and the beauty of the visit to each space that portrayed the Latin American contemporary art remain nonreproducible.The contentment of the organization due to the success of exhibition as well. We thank the partners (Universidade Federal do Paraná, its Extension and Culture pro-rectory and MusA, Paraná Government, Paraná Department of Culture, Paraná Museum of Contemporary Art, Curitiba Cultural Foundation and Curitiba Memorial), supportives, technical team, volunteers and the press that supported so much and highlighted the Exhibition. And to the sponsors (Petrobras, Eletrobrás, Bradesco and cosponsors Destro Macro Atacado and Itaipu Binacional), the special thanks not only for the incentive, but for the acknowledgment and trust in the work of the Instituto Paranense de Arte (Parana Art Institute) and all the trustees, consultants and artists who participated. Luciana Casagrande Pereira President of the organizing committee of the 4thVentoSul Exhibition Instituto Paranaense de Arte


4ª Mostra Latino-Americana deArtesVisuais -VentoSul


Texto Crítico da Curadoria Geral VentoSul IV: Os Conceitos Curatoriais . 26

Textos Críticos

222 . Marga Puntel

Eva Grinstein . 40

224 . Mariela Leal

Jaime Cerón . 52 Justo Pastor Mellado . 58 Montserrat Albores . 64 Paulo Reis . 70 Virginia Pérez-Ratton . 73

230 . Mauro Restiffe 236 . Max Gómez Canle 242 . Nina Moraes 248 . Pablo Sigg 254 . Patrick Hamilton 260 . PaulaGabriela / BobN

Espaços Expositivos

264 . Paulo Meira

Localização dos Espaços . 90

268 . Projeto Olho Vivo

Casa Andrade Muricy . 92

272 . Ricardo Migliorisi

Museu de Arte Contemporânea do Paraná - MAC . 96 Memorial de Curitiba . 100

278 . Rodrigo Dulcio / C.L. Salvaro 282 . SoundSystem

Museu de Arte da UFPR - MusA . 104 Praça Osório . 108

Lista de Obras 290 . Lista de Obras

Artistas Participantes Albano Afonso . 114

Outras Atividades

Alberto Baraya . 118

298 . Mesas Redondas

Alex Flemming . 122

299 . Interferências Urbanas

Boleta . 128

300 . Palestras

Claudia Casarino . 132

302 . Projeto Educativo

Dudu Figueiredo . 138

306 . Mostra Latino-Americana de Filmes de Arte

Florencia Rodríguez Giles . 142 Frederico Dalton . 148

Biografia dos Críticos de Arte

Gabriele Gomes . 154

311 . Fabio Magalhães

Interluxartelivre . 158

312 . Fernando Cocchiarale

Jack Holmer . 164

313 . Ticio Escobar

Janaina Tschäpe . 170

314 . Eva Grinstein

Jhafis Quintero . 176

315 . Jaime Cerón

Jorge Méndez Blake . 182 Karla Solano . 188 Laura Miranda / Mônica Infante . 194 Lucia Koch . 198

316 . Justo Pastor Mellado 317 . Montserrat Albores 318 . Paulo Reis 319 . Virginia Pérez-Ratton

Luis Morales . 200 Luiz Carlos Brugnera . 206 Marcia Xavier . 212

Histórico da Mostra VentoSul 322 . Histórico

Marcos Chaves . 218

Créditos e Agradecimentos 328 . Créditos e Agradecimentos


4ª Mostra Latino-Americana deArtesVisuais -VentoSul


Texto Crítico da Curadoria Geral Texto Crítico de la Curadoria General / Critical Text by General Curated


26 27

Fabio Magalhães, Fernando Cocchiarale e Ticio Escobar

VentoSul IV: Os Conceitos Curatoriais

“Declínio da autonomia” Dentre os traços que opõem a arte moderna e a produção artística contemporânea estão, por um lado, o apreço absoluto da primeira pela autonomia da forma frente ao tema ou conteúdo, e, por outro, o desinteresse flagrante da segunda em cultivá-la, manifesto desde seus primórdios à época do declínio da arte abstrata e concreta no final da década de 1950. Essa autonomia, de longa maturação histórica, foi anunciada na Renascença, quando a arte começava a ser compreendida e qualificada a partir da autoria individual (o artista). Consolidou-se ao final do século XVIII, com o surgimento das primeiras teorias voltadas somente para a arte: a crítica (Diderot), a estética (Baumgarten, Lessing e Kant) e a história da arte (Winkelmann). Seu ato inaugural foi a constituição de um campo específico a partir da inédita separação da arte, que passou a ser entendida como lugar da produção da beleza (Belas Artes), dos demais ofícios humanos, destinados a atender às demandas da vida cotidiana. Anteriormente eram práticas integradas à antiga noção greco-romana de tekné / ars. A autonomia conquistada pela arte européia, irradiada em graus diversos para suas antigas colônias americanas, teve implicações que se desdobraram em vários níveis ao longo do século XIX. O declínio do vínculo direto do artista com o seu público (o cliente) quando a encomenda de obras foi substituída pelo mercado, tornou livre o artista que emergiu do Iluminismo. Ele pôde então tomar posse dos caminhos de sua produção, agora embebida da subjetividade que a distingue e singulariza, ao mesmo tempo em que se afastou das demandas da vida que se infiltravam através do tema. Livre, enfim, pôde concentrar-se na investigação plástico-formal, em detrimento do tema e da narrativa. Sua obra passou então a ter um destino institucional específico (museus, galerias e coleções de arte) e também espectadores cativos e aficionados (colecionadores, experts e conaisseurs). Mas a inscrição da arte na lógica do corpo social burguês não seria completa sem o surgimento de intermediários entre artista e público (antes em contato direto pela encomenda). Marchands, críticos, historiadores, estetas, sem falar nas revistas e colunas especializadas, nos centros de formação profissional, etc. que, com as mudanças acima


mencionadas, só surgiram a partir da separação que fundou sua autonomia. O nazismo e a devastação provocada pela Segunda Grande Guerra marcaram o começo da crise do legado Iluminista, crise que foi a origem da revolução cultural e comportamental deflagrada a partir dos anos 50, a mesma crise que nos permite hoje (em função do declínio da idéia de uma arte autônoma) pensar a especificidade do vasto, heterogêneo e ambíguo território da arte contemporânea. Seguindo esse desígnio, a contemporaneidade desmontou seu âmbito separado, protegido das inclemências da realidade exterior à obra e regido pelas normas do gênero, os caprichos do estilo e os cânones da percepção. O significante foi afastado, a hegemonia da estética terminou. Proclamadas com entusiasmo, estas sentenças registram um duplo movimento que marca o transcurso da arte contemporânea. De um lado, o antiesteticismo: a tendência de recusar a imagem sobredeterminada pelas lógicas comunicativas, comerciais e políticas da cultura de massa. Por outro, o retorno dos conteúdos temáticos, discursivos e contextuais da arte: a volta das narrativas, as combinações interdisciplinares, a invasão dos contextos sociais, a presença insistente de verdades, ou dos espectros de verdades, que rondam os âmbitos, até então fechados, da arte. Quando a arte deixa de ser fundamentada simplesmente em argumentos estéticos e consegue relacionar suas linguagens ao que ocorre do lado de fora, seu campo, antes emparedado, é invadido por figuras e discursos, textos, questões e estatísticas provenientes de regiões extra-artísticas. Sistemas culturais diversos e sensibilidades marginais se escondem nos claustros reservados à arte ilustrada. E ingressam os temas políticos limitados pela frivolidade pós-moderna. Também se infiltram discursos oriundos de disciplinas alheias à estética: a antropologia, a sociologia, a psicanálise e, cada vez mais, a filosofia. E, por último, dá-se lugar à discussão a respeito dos próprios circuitos da arte, seus dispositivos institucionais, a economia de sua distribuição e consumo, já que o circuito montado a partir do século XVIII permanece praticamente intacto, apesar das mudanças de rota ocorridas na produção dos últimos 50 anos. “Dilemas da arte” Essa caudalosa irrupção dos conteúdos revela um problema grave da arte contemporânea. Se os limites entre arte e mundo forem apagados, então não se pode mais diferenciar o que está dentro do que está fora, tornando difícil registrar e valorar o que ocorre ali mesmo, sem distância: desmantelada a cena da representação, tudo se torna imediato e presente, não restando margem para o olhar. Quando a arte sacrifica os contornos do seu


espaço, este se dissolve na planície infinita das paisagens globais. Este é o paradoxo da arte atual. Por um lado, encontra-se obrigada a assumir uma posição antiformalista (deve romper o círculo conservador da autonomia moderna da arte e refutar o estético para se diferenciar do esteticismo tolerante dos mercados da imagem). Porém, de outro, se não quer ser enganada pela simplicidade da realidade (ou a escuridão do real) deve refutar o puro conteudismo, a mera explanação dos motivos e convocar ao seu auxílio os ofícios da forma, os poderes insólitos da imagem. A arte atual se encontra, portanto, em uma posição pendular: deve conservar um terreno próprio básico (uma mínima autonomia), mas sem fechá-lo totalmente como no modernismo, deixando-o entreaberto aos embates e desafios dos acontecimentos externos. Hoje a arte ocupa um lugar provisório, a meio caminho entre a segurança da forma estética e a intempérie dos conteúdos. É um lugar ambíguo em suas margens: um espaço que supõe posições oscilantes – indecididas, segundo Derrida – entre o interior e o exterior do círculo traçado pela forma. “Conceito curatorial” A curadoria da VentoSul – IV Mostra de Arte Latino-americana – procura situar-se nessa fronteira permeável que separa a arte do que ocorre à margem (os relatos históricos e individuais, os problemas sociais, os temas filosóficos) de seus terrenos estritos. Esta busca supõe uma posição difícil: tanto procura acolher os conteúdos conceituais e ficcionais, como preservar a ação da linguagem. O título da curadoria, narrativas, desvela a presença de discursos alheios às preocupações precisas da estética, mas, também, tenta destacar o momento da forma e da imagem, uma retórica própria sem a qual esses discursos nada teriam a ver com a escura operação que, obstinadamente, continuamos entendendo como artística. Assim, esta curadoria integra simultaneamente dois momentos opostos, às vezes contraditórios. Por um lado, convoca poéticas densas e temas intensos, vinculados a biografias condensadas e a sonhos sombrios, a temores e expectativas coletivas, a memórias interrompidas, a concepções ou figuras míticas. De outro, promove o desenvolvimento propriamente artístico desses conteúdos insistentes por meio da formalização em obras destinadas, enfim, ao olhar. Por isso, as obras foram selecionadas tanto pela intensidade de suas narrativas quanto pela eficácia formal e o valor de suas imagens. Conceito versus aparência, discurso narrativo versus estética, ou resumindo, conteúdo versus forma (arte versus não arte) não atuam como oposições binárias que precisam ser resolvidas, mas como tensões eventuais, dependentes de jogadas pragmáticas, de enunciações particulares e lugares


específicos. Assim, o motivo narrado ou o conceito exposto podem ser referidos a qualquer âmbito: histórico, individual, político, filosófico ou antropológico: importante é que seja tratado por linguagens especificamente visuais. “Narrativas” Os curadores da quarta versão da VentoSul estabeleceram um recorte essencial: montá-la com obras de teores narrativos variados, nem sempre explícitos, mas enunciados visualmente, construídos com argumentos propriamente visuais, desenvolvendo idéias ou propondo questões. A partir da seleção de artistas, cujas poéticas estavam sintonizadas com o recorte curatorial, foram escolhidas, em alguns casos, obras já prontas, e, em outros, encomendadas obras especialmente para a Mostra. Assumindo os desafios desta proposta, os artistas estabeleceram com veemência conceitos fortes e realizaram relatos intensos, cuidando de fazê-los através dos restritos recursos da imagem, mediante os argumentos de poéticas eficazes e ajustadas retóricas. Por isso, as obras desta mostra transitam com liberdade entre os espaços do outro lado (fora) da delimitada cena da arte, mas o fazem do ponto de vista da imagem e da formalização. Assim, as narrativas permitem propostas conceituais, relatos históricos e construções ficcionais, sem que isso implique descuidar da elaboração formal da linguagem e sem a pretensão de constituir processos lineares. As narrativas contemporâneas são fragmentadas, supõem desvios, enfatizam momentos, modulações de um transcurso não consumado. Implicam passagens entre técnicas distintas, regiões diferentes, âmbitos plurais. Neste sentido, elas vagueiam nos terrenos da alegoria, uma vez que impulsionam um contínuo deslizamento de sentidos cujo próprio transcurso, incessante, produz acontecimentos e, assim, marca novos pontos de significação. Porém esses pontos devem, no entanto, ser amarrados brevemente, seja por um rápido movimento de forma ou por qualquer episódio de linguagem capaz de assegurar a mínima distância necessária ao olhar.


Fabio Magalhães, Fernando Cocchiarale y Ticio Escobar

VentoSul IV: Los Conceptos Curatoriales

“Decadencia de la autonomía” Entre los aspectos que oponen el arte moderno y la producción artística contemporánea están, por un lado, el aprecio absoluto de la primera por la autonomía de la forma frente al tema o contenido, y, por otro, el desinterés evidente del segundo en cultivarla, manifiesto desde sus primordios a la época de la decadencia del arte abstracto y concreto al final de la década de 1950. Esa autonomía, de larga maduración histórica, fue anunciada en el Renacimiento, cuando el arte comenzaba a ser comprendido y cualificado a partir de la autoría individual (el artista). Consolidándose a finales del siglo XVIII, con el surgimiento de las primeras teorías dirigidas solamente hacia el arte: la crítica (Diderot), la estética (Baumgarten, Lessing y Kant) y la historia del arte (Winkelmann). Su acto inaugural fue la constitución de un campo específico a partir de la inédita separación del arte, que pasó a ser entendido como lugar de producción de la belleza (Bellas Artes), de los demás oficios humanos, destinados a atender las demandas de la vida cotidiana. Anteriormente eran prácticas integradas a la antigua noción greco-romana de tekné / ars. La autonomía conquistada por el arte europeo, difundido en diversos grados por sus antiguas colonias americanas, tuvo implicaciones que se prolongaron en varios niveles a lo largo del siglo XIX. La decadencia del vínculo directo del artista con su público (el cliente) cuando el encargo de obras fue sustituido por el mercado, volvió libre al artista que emergió del Iluminismo. Entonces él pudo tomar posesión de los caminos de su producción, ahora embebido de la subjetividad que la distingue y singulariza, al mismo tiempo en que se apartó de las demandas de la vida que se infiltraban a través del tema. Libre, finalmente, pudo concentrarse en la investigación plástico-formal, en detrimento del tema y de la narrativa. Entonces su obra pasó a tener un destino institucional específico (museos, galerías y colecciones de arte) y también espectadores cautivos y aficionados (coleccionistas, experts y conaisseurs). Pero la inscripción del arte en la lógica del cuerpo social burgués no sería completa sin el surgimiento de intermediarios entre artista y público (antes en contacto directo por la


encomienda). Marchands, críticos, historiadores, estetas, sin olvidar en las revistas y columnas especializadas, en los centros de formación profesional, etc. que, con los cambios mencionados arriba, sólo surgieron a partir de la separación que estableció su autonomía. El nazismo y la devastación provocada por la Segunda Guerra Mundial marcaron el comienzo de la crisis del legado Iluminista, crisis que fue el origen de la revolución cultural y comportamental deflagrada a partir de los años 50, la misma crisis que nos permite hoy (en función de la decadencia de la idea de un arte autónomo) pensar la especificidad del vasto, heterogéneo y ambiguo territorio del arte contemporáneo. Siguiendo ese designio, la contemporaneidad desmontó su ámbito separado, protegido de las inclemencias de la realidad exterior a la obra y regido por las normas del género, los caprichos del estilo y los cánones de la percepción. Lo significativo fue apartado, la hegemonía de la estética acabó. Proclamadas con entusiasmo, estas sentencias registran un doble movimiento que marca el transcurso del arte contemporáneo. Por un lado, el antiesteticismo: la tendencia de rechazar la imagen sobredeterminada por las lógicas comunicativas, comerciales y políticas de la cultura de masa. Por otro, el retorno de los contenidos temático, discursivos y contextuales del arte: la vuelta de las narrativas, las combinaciones interdisciplinares, la invasión de los contextos sociales, la presencia insistente de verdades, o de los espectros de verdades, que rondan los ámbitos, hasta entonces cerrados, del arte. Cuando el arte deja de ser fundamentado simplemente en argumentos estéticos y consigue relacionar sus lenguajes a lo que ocurre en el lado de fuera, su campo, antes emparedado, es invadido por figuras y discursos, textos, cuestiones y estadísticas procedentes de regiones extra artísticas. Sistemas culturales diversos y sensibilidades marginales se esconden en los claustros reservados al arte ilustrado. E incorpora los temas políticos limitados por la frivolidad posmoderna.También si infiltran discursos oriundos de disciplinas ajenas a la estética: la antropología, la sociología, el psicoanálisis y, cada vez más, la mismísima filosofía.Y, por último, se da lugar a la discusión con respecto a los propios circuitos del arte, sus dispositivos institucionales, la economía de su distribución y consumo, ya que el circuito montado a partir del siglo XVIII permanece prácticamente intacto, a pesar de los cambios de ruta ocurridos en la producción de los últimos 50 años. “Dilemas del arte” Esa caudalosa irrupción de los contenidos revela un problema grave del arte contemporáneo. Si los límites entre arte y mundo fueran extinguidos, entonces no se puede diferenciar más lo que está dentro de lo que está fuera, llegando a ser difícil registrar y valorar


lo que ocurre allí mismo, sin distancia: desmantelada la escena de la representación, todo se vuelve inmediato y presente, no restando margen para la mirada. Cuando el arte sacrifica los contornos de su espacio, este se disuelve en la planicie infinita de los paisajes globales. Esto es la paradoja del arte actual. Por un lado, se encuentra obligado a asumir una posición antiformalista (debe romper el círculo conservador de la autonomía moderna del arte y refutar lo estético para diferenciarse del esteticismo tolerante de los mercados de la imagen). Sin embargo, si no quiere ser engañado por la simplicidad de la realidad (o la oscuridad de lo real) debe refutar el puro contenidismo, la mera explicación de los motivos y convocar a su auxilio los oficios de la forma, los poderes insólitos de la imagen. El arte actual se encuentra, por lo tanto, en una posición pendular: debe conservar un terreno propio básico (una mínima autonomía), pero sin cerrarlo totalmente como en el modernismo, dejándolo entreabierto a los embates y desafíos de los acontecimientos externos. Hoy en día el arte ocupa un lugar provisional, a medio camino entre la seguridad de la forma estética y de la intemperie de los contenidos. Es un lugar ambiguo en sus margenes: un espacio que supone posiciones oscilantes - indecisas, según Derrida - entre el interior y el exterior del círculo trazado por la forma. “Concepto curatorial” La curaduría de la VentoSul – IV Muestra de Arte Latinoamericano - busca situarse en esa frontera permeable que separa el arte de lo que ocurre al margen (los relatos históricos e individuales, los problemas sociales, los temas filosóficos) de sus terrenos estrictos. Esta búsqueda supone una posición difícil: tanto busca acoger los contenidos conceptuales y ficcionales, como preservar la acción del lenguaje. El título de la curaduría, narrativas, desvela la presencia de discursos ajenos a las preocupaciones necesarias de la estética, pero, también, intenta destacar el momento de la forma y de la imagen, una retórica propia sin la cual esos discursos nada tendrían que ver con la oscura operación que, obstinadamente, continuamos entendiendo como artística. Así, esta curaduría integra simultáneamente dos momentos opuestos, a veces contradictorios. Por un lado, reúne poéticas densas y temas intensos, vinculados a biografías condensadas y a sueños sombríos, a temores y expectativas colectivas, a memorias interrumpidas, a concepciones o figuras míticas. Por otro lado, promueve el desarrollo propiamente artístico de esos contenidos insistentes por medio de la formalización en obras destinadas, en fin, a la mirada. Por eso, las obras fueron seleccionadas tanto por la intensidad de sus narrativas como por la eficacia formal y el valor de sus imágenes. Concepto versus


apariencia, discurso narrativo versus estética, o resumiendo, contenido versus forma (arte versus no arte) no actúan como oposiciones binarias que necesitan ser resueltas, pero como tensiones eventual, dependientes de jugadas pragmáticas, de enunciaciones particulares y lugares específicos. Así, el motivo narrado o el concepto expuesto se pueden referir a cualquier ámbito: histórico, individual, político, filosófico o antropológico: importante es que sea tratado con lenguajes específicamente visuales. “Narrativas” Los curadores de la cuarta versión de la VentoSul establecieron un recorte esencial: montarla con obras de contenidos narrativos variados, no siempre explícitos, pero enunciados visualmente, construidos con argumentos propiamente visuales, desarrollando ideas o proponiendo cuestiones. A partir de la selección de artistas, cuyas poéticas estaban sintonizadas con el recorte curatorial, fueron escogidas, en algunos casos, obras ya acabadas, y, en otros, encargar obras especialmente para la Muestra. Asumiendo los desafíos de esta propuesta, los artistas establecieron con vehemencia conceptos fuertes y realizaron relatos intensos, cuidando para hacerlos a través de los restrictos recursos de la imagen, mediante los argumentos de poéticas eficaces y ajustadas retóricas. Por eso, las obras de esta muestra transitan con libertad entre los espacios del otro lado (fuera) de la delimitada escena del arte, pero lo hacen desde el punto de vista de la imagen y de la formalización. Así, las narrativas permiten propuestas conceptuales, relatos históricos y construcciones ficcionales, sin que eso implique descuidar la elaboración formal del lenguaje y sin la pretensión de constituir procesos lineales. Las narrativas contemporáneas son fragmentadas, suponen desvíos, enfatizan momentos, modulaciones de un transcurso no consumado. Implican pasajes entre técnicas distintas, regiones diferentes, ámbitos plurales. En este sentido, ellas vagan en los terrenos de la alegoría, una vez que impulsaron un continuo deslizamiento de sentidos cuyo propio transcurso, incesante, produce acontecimientos y, así, marcan nuevos puntos de significación. No obstante esos puntos deben, sin embargo, ser amarrados brevemente, sea con un rápido movimiento de forma o de cualquier episodio del lenguaje capaz de asegurar la mínima distancia necesaria al mirar.


Fabio Margalhães, Fernando Cocchiarale and Ticio Escobar

VentoSul IV: Curatorial Concepts

“The declining autonomy” Among the traits that oppose to modern art and contemporary artistic production are, by one side, the absolute esteem of the first for the autonomy, the form in relation to the theme or to the content, and, by the other, the flagrant indifference of the second to cultivate it, demonstrated since the beginning to the decline epoch of the abstract and concrete art in the late 1950s. This autonomy, product of a long historic maturation, was announced during the Renascence, when art started to be understood and qualified from the individual authorship (the artist). In the end of the eighteenth century, with the emerging of the first theories toward the art only: the critic (Diderot), the aesthetics (Baumgarten, Lessing and Kant) and the history of art (Winkelman). The inaugural act was the development of a specific field from the inedited art split, now understood as a place of beauty production (Fine Arts), from the rest of human occupations, with the intention of supplying the demands of quotidian life. Previously they were practices integrated to the ancient Greek/Roman notion of tekné / ars. The autonomy conquered by the european art, irradiated in several grades to the ancient american colonies, has implications that unfold in several levels during the nineteenth century. The decline of the direct link of the artist with his public (the client) at the moment of the replacement of work solicitations and its replacement for the market, releases the artist who emerges from illuminism. He can take hold of the paths of his production, this turn covered with subjectiveness that distinguishes and singularizes it, while he distanced from life demands which infiltrated through the theme. Free, at last, he can concentrate on the plastic-formal investigation, in detriment of the theme and the narrative. This moment his work has a specific institutional destiny (museums, galleries, and art collections) loyal and enthusiastic viewers as well (collectors, experts and conaisseurs) But the inscription of the art on the logic of bourgeois social body wouldn't be complete without the appearance of intermediates between the artist and the public ( before the direct contact was present due to the solicitation). Marchands, critics, historians, aesthetes,


including specialized magazines and columns, professional formation centers, etc. which with the changes mentioned above, are only demanded from the split that founds his autonomy. The nazism and the devastation provoked by theWorldWar II stressed the beginning of the illuminist legacy crisis, which is in the source of the cultural and behavioural revolution triggered in the early 50s, and today we are allowed ( due to the decline of idea of an autonomous art) to think the specificity of the vast, heterogeneous and ambiguous territory of contemporary art. Following this intent, the contemporaneity dismantles the separated ambit, protected from the inclemencies of external reality toward the work and ruled by genre rules, caprices of the style and the patterns of perception.The significative was displaced, aesthetics hegemony has finished. Announced with enthusiasm, these sentences register a double movement that marks the trajetory of the contemporary art. From one side the antiaestheticism: the tendency of refusing the image determined by the communicative, commercial and political logics of mass culture. From the other, the return of the thematic, discoursive and contextual contents of art: the return of the narratives, the interdisciplinary combinations, the invasion of social contexts, the insistent presence of truths, or range of truths, that surround the ambits, so far closed, of art. When art is no longer grounded simply on aesthetic arguments and is able to open its languages toward what occurs outside, beyond the range of form, its field, previously enclosed, is invaded by figures and discourses, texts, questions and statistics from extraartistic regions. Diverse cultural systems and marginal sensibilities hide themselves in reserved cloisters to illustrated art. And political themes are introduced, themes so far kept limited by the pos-modern frivolity.The infiltration of discourses from disciplines strange to aesthetics: the antropology, the sociology and the psychoanalysis, and more and more, the same old philosophy is constant.And, finally permits the discussion about own art circuits, its institutional devices, the economy of its distribution and consumption, since the established circuit from the eighteenth century, remains practically intact, despite the route changes occurred in the production performed during the last 50 years. “Art Dilemmas� This abundant irruption of contents reveals a serious problem of contemporary art. If the limits between art and world are erased, then it won't be possible demarcate one inside and other outside making difficult register and value what happens in that place, without distance: dismantled the representation scene everything becomes immediate and present


without any margin for the view:When art sacrifices the contours of its space, this melts itself in the infinite plain of global landscapes.This is the paradox of the current art. From one side, it's forced to assume an anti-formalist position (it must burst the conservative circle of modern autonomy of art and must refuse the aesthetic in order to differ from the tolerant aestheticism of image markets). However, from the other side, if it doesn't want to be fooled by the simplicity of reality ( or the darkness of the real) it must refute the pure contents, the mere explanation of motifs and must convoke for helping the form skills, the unusual powers of image. The current art is, nevertheless in a pendular position: it must preserve a basic proper ground ( a minimal autonomy) but without close it totally like the modernism, leaving ajar to collisons and challenges of external knowledge. Nowadays art has a provisory place, between the safety of the aesthetic form and roughness of the contents. It's an ambiguous site : a space that supposes swinging positions - undecided, according to Derrida - between the inner and the external of the circle delineated by the form. “The curatorial concept� Vento Sul, IV Latin American art exposition curated, is situated on this permeable border that separates the art that takes places next to (the historic and individual reports, the social problems, the philosophic themes) of its restricted grounds. This search suggests a difficult position: tries to receive the conceptual and fictional contents, like preserving the action of the language. The title of the curated, Narratives, pays attention to the presence of several discourses strange to the precise concerns of Aesthetics, but, tries to emphasize the moment of the form and of the image, a particular rhetoric which otherwise these discourses wouldn't have anything to do with the dark operation that, intensely, we keep on understanding as artistic. This way, the curated integrates simultaneously two opposite moments, sometimes contradictory. On the one hand, convokes dense poetics and intense theme, attached to condensed biographies to the gloomy dreams, to fears and collective expectancies, to interrupted memories, mythical conception or figures. On the other hand, boosts the properly artistic development of these insistent contents through the formalization of works destined to the view. That's the reason, the works were selected as for the intensity of their narratives as for the formal effectiveness and the value of their images. Concept versus Appearance, narrative discourse versus aesthetics, summarizing, contents versus form (art versus non-art), they don't act as binary positions that need tobe solved, but as eventual


tensions, dependent on pragmatic moves, on private enunciations and specific places. This way, the narrated motif or the exposed concept can be referred to any ambit: historic, individual, philosophical or anthropological: it's important that the motif must be treated for specifically visual images. “Narratives� The curated of the fourth version of VentoSul established an essential format: assemble it from the works with diverse tenors, which sometimes are not clear enough, but announced visually, built with arguments properly visual, developing ideas or proposing questions. From the selection of the artists whose poetics were syntonized to the curatorial format were chosen, in some cases, works which have already been exposed, and, in other cases, produced especially for the exhibition. Embracing the challenges of this proposal, the artists established with enthusiasm strong concepts and performed intense narrations, having special care of performing them through restricted image resources, according to arguments of effective poetics and adjusted rhetoric. That's the reason, the works of these exhibition transit freely spaces formed on the other side (outside) of the delimitated art scene, but they execute it from the point of view of image and formalization. This way, the narratives allow conceptual propositions, historic reports and fictional constructions, without abandoning the formal elaboration of language and without the intention of building linear processes. The contemporary narratives are fragmented, assume deviations, stress moments, modulations, of a non-consumed passing. They implicate passing between distinct techniques, different regions, plural ambits. In this sense, they wander on grounds of allegory, once they push a continuous sliding of senses whose own passing; unceasing, generate actions and, this way, stress new signification points. However, these points should, be soon tied, for a quick form move or by any episode of language capable of securing the minimal necessary distance when appreciated.


4ª Mostra Latino-Americana deArtesVisuais -VentoSul


Textos Críticos Textos Críticos / Critical Texts


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Eva Grinstein

“Os ensimesmados” Enquanto os museus comemoram seu romance com o público massivo; enquanto os galeristas e colecionadores intercambiam mais e mais dólares em um mercado crescentemente global; enquanto as feiras, as bienais e as mega-exposições desdobram-se em glamour, excentricidade pasteurizada e espetacularidade; enfim, enquanto tudo cheira à festa, revelam-se alguns temores compartilhados e algumas suspeitas a respeito da conjuntura da arte atual. É que se multiplicaram os artistas abduzidos pela febre estatizante formalista (que se expande contagiando e padronizando as produções mais diversas) e os artistas presos pela fuga conceitual-conteúdista que supostamente veio para combater a alegre indiferença da arte pela arte moderna e burguesa.¹ Perguntamo-nos sobre os que escolheram um caminho ou outro, nos encontramos com os que tentam posições alternativas conjugando ou conjurando ambas as pressões, e vislumbramos os que encontram alguma coisa de particular na margem ou nas costas dessas tendências, que já propuseram uma verdadeira reengenharia dos parâmetros do que entendemos como arte. Decidimos nos atermos, então, no potencial das narrativas, que poderíamos chamar também ficções, ou obras poéticas. Reunimos e compartilhamos a produção de alguns artistas dispostos a contar algumas histórias. Este é o mote da quarta MostraVentoSul realizada em Curitiba. No contexto especifico da arte argentina, existe uma forte tendência de construção de narrativas. À histórica tradição da arte figurativa se somou, na metade no século XX, o volumoso corpo programático de uma vanguarda abstrata – encabeçada pelo concretismo e o madí –, capaz de compor obras líricas e épicas fazendo uso de uma arte não representativa pensada para resgatar as massas do seu letargo. Nos anos de 1960, muitos artistas argentinos encontraram no conceitualismo, que se encontrava em expansão, um terreno perfeito para a fusão teórica e prática da política e a experimentação. De fato, a maior aventura estéticomilitante da época, Tucumán arde, se ergueu sobre essa possibilidade de utilizar a arte como plataforma de pensamento. Depois do silêncio forçado imposto pelas ditaduras, com o retorno da democracia nos anos oitenta, a necessidade de se contar a História, ou de inventar histórias, voltou em forma de catarata: o desejo de dizer tudo aquilo que ficou engasgado no tempo da repressão sobrecarregou as formas com um conteudismo verborrágico, de que a geração dos anos noventa tentou se safar, escondendo-se atrás de uma fachada de retórica zero, apelidada por alguns de light ou banal.² Hoje o panorama artístico apresenta novos contornos, delineados pela crise econômico-social que marcou nosso ingresso no século XXI, ¹ Ticio Escobar releva e analiza este dilema em El arte fuera de sí. FONDEC / CAV-Museo del Barro, Asunción, 2004. ² É abundante a discussão sobre a suposta banalidade da arte argentina jovem dos anos noventa, iniciada por um bilhete de Pierre Restany (“Arte descarado para a Argentina de Menem”, Revista Lápiz nº 116, Madrid).


traduzida na arte pela propagação de experiências cooperativas e coletivas que gostamos de classificar como estética relacional, ainda que na verdade se formaram na prática, a anos luz da teoria francesa.³ Hoje, o que define a arte contemporânea argentina é a pluralidade. Vivemos uma época com espaço para tudo: os ouropéis mediáticos e a sedição das ruas, a busca grupal e o invididualismo competitivo, os conceitualismos e os formalismos. Da arte hiper-estetizada que se relaciona à face mais frívola da moda ou do star-system, à arte de barricada que se esquiva dos formatos institucionais para adentrar-se na vida social: a vigência de uns não ameaça a existência de outros; coexistem de maneira pacífica (talvez devido à maturidade e à tolerância, porque o sistema encontrou o modo de se aproveitar de todos). Nessa maré de estilos e tendências, as das poéticas pessoais voltam a ser valorizadas, reconcentradas, às vezes bastante silenciosas, nos artistas dificilmente classificáveis como membros das correntes principais. São os deslumbrantes anacrônicos, os ensimesmados, os que trabalham exclusivamente para atender as exigências da sua imaginação para pôr em cena alguns mundos privilegiados que se oferecem suspensos, situados além do tempo e do lugar.A seção de artistas argentinos que se soma a esta edição da Mostra VentoSul deseja apresentar duas dessas visões: duas ficções fundadas a partir de fantasias e obsessões totalmente subjetivas, portanto únicas, e resistentes à catalogação. Se a alguma categoria pertencem, é à dos artistas empenhados em contar suas histórias à margem das modas, dos clichês e dos oportunismos. Max Gómez Canle (Buenos Aires, 1972) e Florencia Rodríguez Giles (Buenos Aires, 1978) têm essa qualidade de extasiar-se, de apreender a fantasia, abstraindo-se em certa medida da realidade exterior. Os quadros de Max e as fotografias de Florencia são uma imersão, uma viagem ”para dentro”. Com um olhar mais atento, descobrimos que, apesar do tom intimista e quase confidencial de seus trabalhos, nada está enviesado pela vaidade. Max e Flor se inscrevem em suas obras, porém o fazem delicadamente. Não se expõem de propósito, ao contrário, estendem um véu na posição de autores gerando um corpo de sentidos – conjunto de idéias e imagens, que funciona de maneira independente. Poderíamos não saber nada sobre os artistas, sobre a cidade onde moram, sobre seus gostos e desgostos; apesar disso teríamos condições de nos submergir aos mundos que nos convidam. Não é casual que Max e Flor anseiem um lugar de contemplação tranqüilo e penumbroso para suas obras: são trabalhos que se negam ao impacto das grandes luzes. Desdenhando os recursos aparentemente mais atrativos que propõe a contemporaneidade – os enormes formatos no caso da pintura, as técnicas de blacklight ou o plotado colorido no caso da fotografia – eles, supomos, optam pelas possibilidades do pequeno e do escuro. Não se apressam por ³ Esthétic Relationelle. Nicolas Bourriaud, Les presses du réel, Dijon, 1998.


imperativos estéticos generalizados, nem por discursos explicativos. Eis suas narrativas. A obra escolhida por Florencia Rodríguez Giles é Adaptación orilla, peça única desdobrada sob a forma de quinze fotografias em preto e branco. Não se trata de um ensaio, não há uma hipótese para provar, nem vontade de registro do real.As imagens foram pensadas como cenas em que atuam uma série de personagens. Seus atos não respondem a uma lógica linear. As criaturas são retratadas uma a uma, de várias em várias, olhando a câmera ou envolvendo-se com objetos ou entre si. Na semi-escuridão que esfuma e vela as imagens, os objetos recortados ou agachados no claro-escuro parecem animais e coisas, cortinas, pêlo, vegetação, janelas, compridas vestiduras, paredes descascadas. Nos gestos e poses dos seres é possível inferir algum tipo de ritual, alguma classe de conhecimento, talvez trágico ou sagrado. As mutações e deformações dos corpos, reconhecíveis como humanos, no entanto diferentes, induzem a pensar em seqüências procedentes de um tempo mítico. Florencia esboça e preconcebe em seu detalhismo cada uma dessas cenas, muito antes de convertê-las em imagens. Em seus arquivos anota frases, fios de uma ficção particular que se reserva para si. Escreve: “pêlo: o elemento de conexão com outras formas de sobrevivência”, ou “se faz enforcar e enforca”, ou “um raio cai sobre a rachadura que serve de augúrio, de sopro”. Depois, reconstrói os cenários de sua imaginação e organiza as sessões de fotos que funcionarão como base para o posterior tratamento digital. O processo redunda em uma sobreposição de camadas em que se mistura o sonhado, o documentado, o transformado ficcionalmente. Ao contrário da maioria dos artistas, ela não usa o computador para “limpar” suas imagens, mas para torná-las ainda mais confusas. A conquista final é o resultado de diversas operações de distorção que inclui a simulação de baixa qualidade, em busca de acidentes e defeitos. Ainda que as ações fotográficas não pareçam seguir uma ordem argumental, o parentesco físico e a duplicação de alguns personagens – como siamesas, carecas, tartarugas e animais híbridos resultantes da mescla entre cachorros e hienas – indicariam que se trata de uma mesma comunidade.As plantas brotam em ambientes dialogando com mesas ou janelas. A luz é dramática, desce a partir das aberturas revelando esses interiores sombrios. Na ficção de Florencia há estranhos protagonistas e, mesmo que tentemos, não conseguiremos julgálos feios ou belos, bons ou malvados, jovens ou velhos. A melhor maneira de vê-los é perdendo-se na neblina, em um clima que não se deixa nomear. La cámara del rey de la montaña é o titulo da instalação de Max Gómez Canle. É também, com alguma leve diferença, o nome de uma peça do compositor norueguês do século XIX, Edvard Grieg, que serviu de base para que Max e o jovem artista argentino Nicolás Bacal


criassem a música que, unida a uma animação digital de doze minutos de duração, aqui se exibe em uma minúscula tela localizada no centro de uma montanha de bronze. O som – piano interpretado por Violeta Nigro Giunta – é indissociável à imagem; cada acorde corresponde à queda de pequenos corpos cúbicos que vão se encaixando até formar uma figura – numa estrutura de funcionamento como a do tetris, conhecido jogo dos anos oitenta. A figura que se forma à medida que caem e se acomodam as peças é uma montanha, que permanece por um instante apenas, antes de desaparecer para que tudo comece novamente. O clima sereno e hipnótico característico das obras de Max é acentuado nessa instalação. Na forma, e nas implicâncias e ressonâncias da montanha, Max encontrou há tempos um território de exploração. Mesmo sendo esse espaço ainda muito transitado, ou justamente por isso, o artista decidiu apropriar-se dele. Ele pegou para si a montanha dos poetas, dos filósofos, dos pintores, e a converteu em fetiche, alter ego, talismã, leit motiv, ídolo, mascote. Às vezes apenas cônica e às vezes lírica, escalada ou inclusive sorridente, sua montanha se torna calidamente próxima, familiar. Cômoda no pequeno formato, se presta a integrar situações que se assume como nexo durante um encontro entre paisagem romântica e construtivismo, por exemplo. Ou expõe suas camadas geológo-geométricas numa caminhada que brinca de mostrá-la por dentro, até chegar ao seu coração. Max prepara cada obra, cada conjunto de obras e cada exibição com cuidado extremo, preocupando-se com todos os detalhes. A mesa-escultura contém a animação. O banco forrado de veludo vermelho, para sentar e olhar. A estante onde repousam os óleos sobre madeira que compõe a deliciosa Suite d'or. O tom pardo das paredes.Tudo está disposto para propiciar um encantamento, para que se torne necessário deter o ritmo.A dimensão das peças menores convida a se aproximar muito, a concentrar-se, a encurtar a distância. Nas pinturas maiores, às vezes combinadas a objetos, há pinceladas tão diminutas e perfeitas que não é possível apreciá-las na primeira olhada. A pausa torna-se, mais uma vez, obrigatória. Aparecem então a textura rochosa da montanha, o verde improvável de uma nuvem. Um cachorro adormecido, as copas inventadas das árvores. A gente sente que se transporta e flutua. Esse é o efeito que provocam os ensimesmados.


Eva Grinstein

“Los ensimismados” Mientras los museos celebran su romance con el público masivo; mientras galeristas y coleccionistas intercambian cada vez más dólares de un mercado crecientemente global; mientras las ferias, las bienales y las megaexposiciones hacen su despliegue de glamour, excentricidad pasteurizada y espectacularidad, en definitiva, mientras todo huele a fiesta, aparecen también unos temores compartidos y unas sospechas: preguntas acerca de la coyuntura del arte actual. Es que se han multiplicado los artistas abducidos por la fiebre estetizante-formalista (que se propaga contagiando y estandarizando las producciones más diversas) y los artistas atrapados por la huida conceptual-contenidista que presuntamente vino a combatir la alegre indiferencia del arte por el arte moderno y burgués.¹ Nos preguntamos acerca de los que han elegido uno u otro camino, nos topamos con los que intentan posiciones alternas conjugando o conjurando ambas presiones, y vislumbramos a los que encuentran algún resquicio propio desde donde actuar, al margen o a espaldas de esas tendencias que ya han efectuado una verdadera reingeniería de los parámetros de lo que entendemos como arte. Decidimos demorarnos, entonces, en el potencial de las narrativas, que podríamos llamar también ficciones, o poéticas. Reunimos, y compartimos, la producción de algunos artistas dispuestos a contar unas historias. Este es el puntapié inicial de la cuarta MostraVentosul, en Curitiba. En el contexto específico del arte argentino, existe una marcada predilección por la construcción de narrativas. A la histórica tradición de arte figurativo se sumó incluso, a mediados del siglo XX, el voluminoso cuerpo programático de una vanguardia abstracta – encabezada por el concretismo y el madí–, capaz de diseñar una lírica y una épica en torno a la pertinencia de un arte no representativo pensado para rescatar a las masas de su letargo. En los años sesenta, la expansión del conceptualismo encontró en muchos artistas argentinos un terreno perfecto para la fusión teórica y práctica de política con experimentación. De hecho, la máxima aventura estético-militante de la época, Tucumán arde, se erigió sobre esa posibilidad de utilizar el arte como plataforma de pensamiento. Saltada la brecha de silencio forzoso que impusieron las dictaduras, con el regreso de la democracia en los ochenta la necesidad de contar la Historia, o de inventar la/s historia/s, volvió en forma de catarata: el deseo de recuperar el derecho a decir sobrecargó las formas con ese contenidismo verborrágico del que luego la generación de los noventa intentó zafar, resguardándose tras una fachada de retórica cero que algunos caratularon como light o banal.² Hoy el panorama presenta nuevos ¹ Ticio Escobar releva y analiza este dilema en El arte fuera de sí. FONDEC / CAV-Museo del Barro, Asunción, 2004. ² Es abundante la discusión acerca de la supuesta banalidad del arte argentino joven de los noventa, iniciada por una nota de Pierre Restany (“Arte guarango para la Argentina de Menem”, Revista Lápiz nº 116, Madrid)


contornos, empujados por la crisis económico-social que signó nuestro ingreso en el siglo XXI, y que en el arte se tradujo en la propagación de experiencias cooperativistas y colectivas que nos gusta considerar en términos de estética relacional, aunque en verdad se gestaron en las arenas contingentes de la práctica, a años luz de la teoría francesa.³ Si algo define al presente del arte contemporáneo argentino, es la pluralidad.Vivimos una época con espacio para todo, los oropeles mediáticos y la sedición callejera, la búsqueda grupal y el individualismo competitivo, conceptualismos y formalismos. Del arte hiperestetizado que coquetea con el costado más frívolo de la moda o del star-system, al arte de barricada que elude los formatos institucionales para infiltrarse en la vida social: la vigencia de unos no amenaza la existencia de otros; coexisten de manera pacífica (tal vez debido a una cuestión de madurez y tolerancia, o porque el sistema ha encontrado la manera de sacar provecho de todos). En esta marea de estilos y tendencias se revaloriza el lugar de las poéticas personales, reconcentradas, a veces bastante silenciosas, de los artistas difíciles de subsumir bajo el manto de las corrientes principales. Son los deslumbrantes anacrónicos, los ensimismados, los que trabajan exclusivamente desde las exigencias de su imaginación para poner en escena unos mundos privados que se ofrecen suspendidos, situados más allá de todo tiempo y lugar. La sección de artistas argentinos que se suma a esta edición de la Mostra Ventosul desea dar a conocer dos de estas visiones: dos ficciones fundadas desde fantasías y obsesiones totalmente subjetivas, y por lo tanto únicas y resistentes a la catalogación. Si a alguna categoría pertenecen, es a la de los artistas empecinados en contar sus historias al margen de las modas, los clichés y los oportunismos. Max Gómez Canle (Buenos Aires, 1972) y Florencia Rodríguez Giles (Buenos Aires, 1978) comparten esa cualidad del ensimismarse, el soplo de la ensoñación que los hace abstraer en cierto punto de la realidad exterior. Los cuadros de Max, las fotografías de Florencia, se disfrutan bajo la forma de una inmersión, un viaje hacia adentro. Cuando se llega al fondo, se descubre que a pesar del tono íntimo y casi confidencial de sus trabajos, nada está sesgado por la vanidad. Max y Flor están inscriptos en lo que hacen, pero delicadamente; Max encarna en la montaña y Flor en sus criaturas sólo en tanto toda obra es en definitiva y aún sin quererlo, autorreferencial. No se exponen adrede, más bien despliegan un velo sobre su lugar de autores generando un cuerpo de sentidos –amalgama de ideas e imágenes– que funciona de manera autónoma. Podríamos no saber nada sobre ellos, los artistas, sobre la ciudad donde viven, sobre sus afinidades y rechazos, y sin embargo estaríamos en condiciones de sumergirnos en los mundos que convidan. No es casual que ambos, Max y Flor, ansíen un marco de contemplación tranquilo y penumbroso para sus obras: son trabajos que se niegan ³ Esthétic Relationelle. Nicolas Bourriaud, Les presses du réel, Dijon, 1998.


al impacto de las grandes luces. Desdeñando los recursos aparentemente más atractivos que propone la contemporaneidad –los enormes formatos en el caso de la pintura, las técnicas de backlight o el ploteado a todo color en el caso de la fotografía– ellos, confiados, optan por la potencialidad de lo pequeño y lo oscuro. No se dejan apresar por imperativos estéticos generalizados, ni por discursos explicativos. He aquí sus narrativas. La obra elegida de Florencia Rodríguez Giles es Adaptación orilla, pieza única desplegada bajo la forma de una quincena de fotografías en blanco y negro. No se trata de un ensayo, no hay una hipótesis a probar, ni voluntad de registro de lo real. Las imágenes están pensadas como escenas en las que una serie de personajes, seres antropomórficos enrarecidos, actúan. Sus actos no responden a una lógica que pueda ser aprehendida de manera lineal. Las criaturas son retratadas de a una, de a varias, mirando a cámara o vinculándose con objetos o entre sí. Al traspasar la semioscuridad que difumina y vela las imágenes, recortados o agazapados en el claroscuro aparecen animales y cosas, cortinas, pelo, vegetación, ventanas, largas vestiduras, paredes descascaradas. En los ademanes y poses de los seres es posible inferir algún tipo de ritualidad, alguna clase de acontecimiento, tal vez trágico o sagrado. Las mutaciones y deformidades de los cuerpos, reconocibles como humanos y sin embargo diferentes, inducen a pensar en secuencias provenientes de un tiempo mítico. Florencia boceta y preconcibe en sus más mínimos detalles cada una de estas escenas, mucho antes de convertirlas en imágenes. En sus archivos apunta frases, hilos de una ficción privada que se reserva para sí. Escribe “pelo: elemento de conexión con otras formas de supervivencia”, o “se hace ahorcar y ahorca”, o “un rayo cae sobre la grieta que sirve de augurio que sirve de soplo”. Después, reconstruye los escenarios de su imaginación y organiza las sesiones de fotos que funcionarán como base para el posterior tratamiento digital. El proceso redunda en una superposición de capas donde se mezclan lo soñado, lo documentado, lo transformado al calor de la ficción. Al revés que la mayoría de los artistas, ella no usa la computadora para limpiar sus imágenes sino para enturbiarlas. La toma final es el resultado de diversas operaciones de distorsión que incluyen la simulación de baja calidad, mediante la búsqueda de accidentes y defectos. Aunque las acciones fotografiadas no parecen seguir un orden argumental, el parentesco físico y la duplicación de algunos personajes –hay siamesas, hay calvos, hay tortugas y perros con cruza de hiena– indicarían que se trata de una misma comunidad. La maleza y los árboles brotan dentro de ambientes arquitectónicos, en diálogo con mesas o ventanales. La luz es dramática, llega desde las aberturas y desciende revelando lo que ocurre en estos interiores sombríos. En la ficción de Florencia hay extraños protagonistas y aunque lo intentemos no lograremos determinar si son feos o hermosos, buenos o malos, jóvenes o


ancianos. La mejor manera de mirarlos es perdiéndose en algo parecido a la niebla; un clima que no se deja nombrar. La cámara del rey de la montaña es el título de la instalación de Max Gómez Canle. Es también, con alguna leve posible diferencia, el nombre de una pieza del compositor decimonónico noruego Edvard Grieg. Es precisamente esa pieza la que utilizan como base Max y el joven artista argentino Nicolás Bacal para crear la música que, unida a una animación digital de doce minutos de duración, aquí se exhibe en una minúscula pantalla ubicada en el centro de una montañita de bronce. El sonido –piano interpretado por Violeta Nigro Giunta– es indivisible de lo que sucede en la imagen; cada acorde se corresponde con la caída de pequeños cuerpos cúbicos que se van encastrando hasta conformar una figura. La estructura de funcionamiento es la del tetris, conocido videojuego de los años ochenta. La figura que se forma a medida que caen y se acomodan las piezas es una montaña que apenas permanece un instante, antes de desaparecer para que todo vuelva a empezar. Es preciso señalarlo: la contemplación serena de cualquier obra de Max produce una suerte de hipnosis, acentuada en el caso de este video. En la forma –y en las implicancias y resonancias– de la montaña encontró Max hace tiempo un territorio de exploración que aún siendo muy transitado, o justamente por eso, decidió apropiar. Sin el menor viso de solemnidad tomó para sí la montaña de los poetas, de los filósofos, de los pintores, y la convirtió en fetiche, alter ego, talismán, leit motiv, ídolo, mascota.A veces apenas cónica y a veces lírica, escalonada o incluso sonriente, su montaña se vuelve cálidamente cercana, familiar. Cómoda en el pequeño formato, se presta a integrar situaciones en las que, por ejemplo, se asume como nexo durante un encuentro entre paisaje romántico y constructivismo. O le toca exponer sus capas geológico-geométricas en un recorrido que juega a mostrarla por dentro, hasta llegar a su corazón. Max prepara cada obra, cada conjunto de obras y cada exhibición con un cuidado extremo, regodeándose en los detalles. La mesa-escultura que contiene la animación. El banco forrado de pana roja, para sentarse a mirar. El estante donde reposan los óleos sobre madera que componen la deliciosa Suite d'or. El tono parduzco de las paredes. Todo está dispuesto para propiciar un encantamiento, para que se vuelva necesario detener el ritmo. La dimensión de las piezas más chicas invita a aproximarse mucho, a reconcentrarse, a acortar la distancia. En las pinturas de mayor tamaño, que a veces combina con objetos, hay pinceladas tan mínimas y perfectas que tampoco es posible apreciarlas en el primer vistazo. El detenimiento se hace otra vez casi obligatorio. Aparecen entonces la textura rocosa de la montaña, el verde inaudito de una nube. Un perro dormido, las copas inventadas de los árboles. Uno siente que se traslada y flota. Ese es el efecto que provocan los ensimismados.


Eva Grinstein

“The retracted” At the same time that the museums celebrate their romance with the great public; while the gallery owners and collectors interchange more and more money (dollars) in a global growing market: while the fairs, the biennals and the mega exhibitions expose their glamour, pasteurized eccentricity and spectacularity, and while all of this smells festivity, some shared fears appear as well and some suspicions: questions about the conjuncture of the current art. The number of artistists abducted by the nationalizing - formalist fever (that expand influencing and patterning the several productions) and the artists immobilized by the conceptual escape-worshipping the content, that supposedly came to fight the glad indifference of the arte pela arte (the art by the art) modern and bourgeois.¹ We ask ourselves about the people who chose a way or another, we meet those who attempt alternative positions conjugating or conjuring both pressures, glimpsing those who find some rest of themselves, since where to act, in the border or on the back of these tendencies which have already effectuated a true re-engineering of the parameters of what we understand as art.We decided, we delayed, then, in the potential of the narratives , which we could call fiction or poetic. We gathered and shared the production of some artists disposed to tell some stories. This is the beginning of the fourth MostraVentosul, in Curitiba. In the specific context of the Argentinean art, there is a strong preference for the construction of the narratives. The historic tradition of the figurative art was added, in the middle of the twentieth century, the bulky pragmatic body of an abstract vanguard - headed by the concretism and the madi -, capable of drawing a lyric and an epic around the pertinence of an non-representative art conceived for regaining the masses from their lethargy. In the sixties, the expansion of the conceptualism found in many Argentinean artists, a perfect ground for a theoretical fusion and the practice of a policy with experimentation. In fact, the great adventure aesthetic-militant that time, Tucumán arde, emerged about this possibility of using the art as platform for thoughts.Without the gap of forced silence imposed by dictatorships, with the return of the democracy in the eighties the necessity of telling the History, or of inventing the history(ies), returned like a waterfall: the will of recovering the right of speaking overcrowded the forms of this content of words which soon the nineties generation tried to escape, hiding behind a wall of retórica zero (without words or sentences to express the thoughts) which was nicknamed by some people of light or ordinary.² Today the panorama presents new profiles, pushed by the social-economic crisis that characterized our ¹ Ticio Escobar reveals and analyses this dilemma in El arte fuera de sí. FONDEC / CAV-Museo del Barro, Asunción, 2004. ² It’s the discussion abut the supposed simplicity of the young Argentinian art in the nineties, started by a Pierre Restany note. (“Arte descarado para a Argentina de Menem”, Revista Lápiz nº 116, Madrid).


entrance in the twenty-first century, which had special consequences in the art field as the propagation of collective and cooperative experiences which we like considering in terms of relational aesthetic, despite the fact that they were generated in the uncertain arena of practice, light years from the French theory.³ If something define the current Argentinean contemporary art, it is the plurality.We live in an epoch with plenty of space for everything, the media tinsels and the sedition in the streets, the group search and the competitive individualism, conceptualisms and formalisms. From the overaesthetic art that flirts with the most frivolous wing of the fashion or the starsystem's, the barricade art that sidesteps the intitutional formats in order to enter in the social life: the presence of some doesn't threaten the existence of others; they coexist in a peaceful way (maybe due to the maturity and tolerance, because the system found a way of taking advantage of everybody). In this set of styles and tendencies the place of personal poetics is revalorized, re-concentrated, sometimes very silent, of artists hard to classify under the set of correntes principais (main tendencies).They are the anachronistic glamorous, the retracted, the ones who work exclusively under the demands of their imagination trying to place on stage some privileged worlds that offer themselves suspended, situated beyond the time and the place.The group of Argentinean artists who are added to this edition of MostraVentosul want to show two of these views: two fictions founded from fantasies and obsessions totally subjective, and therefore unique and resistant to tabulation. If they belong to some category,it is the category of the engaged artists trying to tell their stories away from the fashions, from the clichés and the opportunism. Max Gómez Canle (Bueno Aires, 1972) and Florencia Rodríguez Giles (Bueno Aires, 1978) share this quality of elating, the blow of the fantasy that made them abstract at certain point of the external reality. The paintings of Max, the photographies of Florencia, enjoy themselves, under the form of immersion, a trip to our self.When we arrive to the botton, we discover that in spite of the intimist and almost confidential tone and of their works, nothing is affected by vanity. Max and Flor are immersed in what they're doing but delicately; Max has as orientation the mountain and Flor her creatures, however all works are absolutely and;even unconsciously, self-referential. They don't expose themselves on purpose, on the contrary they extend a veil in the position of authors generating a body of senses - amalgam of ideas and images, which work in independent way.We could know nothing about them, the artists, about the city they live, about their tastes and distastes and in spite of this, we would be in condition of submerging in the worlds which invite us. It's not accidental that Max and Flor, long for a mark of calm and darkenned contemplation for their works: they are works that ³ Esthétic Relationelle. Nicolas Bourriaud, Les presses du réel, Dijon, 1998.


refuse the impact of the limelight. Disregarding the resources apparently more attractive which propose the contemporaneity - the large formats in the case of painting, the blacklight techniques or the colourful plotting as in the case of the photographies - they, we think, choose the potentiality of the small and the dark. Don't rush looking for aesthetic imperatives, or for explanatory discourses. Read their narratives. The work chosen by Florencia Rodríguez Giles is Adaptación orilla, unique piece unfolded under the form of at least fifteen black and white photographs.This is not about an essay, there is neither hypothesis for approving, nor intention in registering the real. The images are thought as scenes in which a set of characters, anthropomorphic beings, act.Their acts don't respond to a logic that can be understood in a linear way. The creatures are portrayed separately, or in groups, looking at the camera or linking them to objects or among one another. When they surpass the semi-dark that shade and veil the images, the carved objects or squatted in the clear-dark seem animals and things, curtains, fur, vegetation, windows, long apparel, peeled walls. In the gestures and poses of the beings is possible to infer some kind of ritual, some class of knowledge, maybe tragic or sacred.The mutations and deformities of the bodies, recognizable as humans and, however different, induce us to think about sequences come from a mythical time. Florencia delineates and pre-conceives with minimal details every one of these scenes, long before of converting them to images. In her files she writes sentences, threads of a private fiction reserved for herself. She writes: “fur: the element of connection with other forms of survival”, or “hang itself and hang”, or,“a lightning falls over a cleavage that serves of augury, of blowing. Afterwards, rebuilds the sceneries if her imagination and organizes the sessions of photos that will work as base for the posterior digital treatment. The process redounds in a superposition of layers where are mixed, the dreamed, the documented, the transformed due to the warm of the fiction. On the contrary of most artists, she doesn't use the computer to clean her images but for confounding. The final conquest is the result of several operations of distortions that includes low quality simulation, due to the search of accidents and defects. Even the photographic actions doesn't seem to follow an argument order, the physical kinship and the duplication of some characters - like siamese, bald, turtles, dogs crossbreed to hyenas - would indicate that they belong to the same community.The grass and the trees sprout inside architectural environments, through dialogues with tables and windows. The light is dramatic, has as source the openings and comes down revealing what occurs inside these dark interiors. In Florencia fiction there is strange protagonists and, even if we try, we won't get to determinate if they are ugly ou beautiful, good or mean, young or old.


The best way of seeing them is getting lost in something similar to mist. La cámara del rey de la montaña is the title of the installation of Max Gómez Canle. It's the name, with some light difference, of a play of a twentieth century Norwegian composer Evard Grieg. It's precisely this play which use as base Max and the young Argentinean artist Nicolás Bacal, for creating the music that, joined to a twelve minute digital animation, here is played in a minuscule screen placed in the center of a bronze mountain. The sound - piano interpreted by Violeta Nigro Giunta - is indivisible of what happens in the image; every chord correspond to the fall of small cubic bodies which are adapting in order to form a figure.The structure that makes the thing works is the tetris, a knwon game played in the 80s.The formed figure as long as they fall and adapt to the pieces is a mountain that just remains an instant, before disappearing and beginning all over again. It's necessary emphasize: the serene contemplation of any work by Max which produces a kind of hypnosis, stressed in the case of this video. In the form, and in the pesterings and resonances of the mountain, Max found a territory of exploration that is still being very transited, or exactly because of this, he decided to have it.Without any reflex of solemnity he took to himself the mountain of the poets, of the philosophers, of the painters, and converted them to fetish, alter ego, charm, talisman, leitmotiv, idol, mascot. Sometimes just conic and sometimes liric, ascent or even smiling, his mountain becomes close, familiar. Comfortable in the small format, has as purpose integrating situations that, for example assume itself as nexus during a meeting between romantic landscape and constructivism. Or must expose its geological-geometric layers on a path that plays when the inside is showed, until reach the heart. Max prepares each work, each collection of works and each exhibition with extreme caution, applying special attention to the details.The sculpture-table contains the animation. The red velvet lined bench, for sitting and watch. The shelf where oil on wood paintings are placed which compose the delicious Suite d'or. The brown hue of the walls. Everything is disposed to provide an enchantment, the intention is encouraging the need of curbing the rhythm. The dimension of the smaller pieces, forces the approximation, the concentration, shortens the distance. On the larger paintings, which sometimes match to some objects, there are so tiny and perfect strokes that stop us from appreciating at first glance. Once more, the pause happens, almost obligatory. So the mountain rocky texture appears, the unheard green of a cloud. A sleeping dog, the invented treetops. People feel as if they were moving and floatating.That is the effect that provokes who are focused.


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Jaime Cerón

“Narrativas de Sul a Norte” Para os artistas na América Latina, sempre foi um desafio sustentar uma postura coerente com seu passado histórico e cultural. No decorrer do último século, foi constante a discussão sobre a legitimidade dos sistemas simbólicos empregados na arte para narrar, em esferas mais amplas, determinada experiência local. Quando as práticas artísticas produzidas na América Latina se firmaram no cenário global, sem que refletissem as representações culturais dominantes nesses lugares, viram-se cobertas por um estigma de ilegitimidade. Essa penumbra é o resultado do diálogo crítico entre a produção artística mais completa de todo o continente americano e os paradigmas estéticos emanados dos circuitos hegemônicos, sejam estes, europeus ou americanos. Deste modo, muitos artistas se distanciaram dos estereótipos de representação que delineiam os lugares comuns da América Latina e se apropriaram, articulados com desconstrução sistemática, dos modelos dominantes. Essas ações tornam possível substituir as implicações ideológicas e políticas dos modelos apropriados por problemáticas dos contextos culturais a que suas práticas são dirigidas. Narrar qualquer fato cultural envolve reconhecer o caráter intraduzível da experiência humana característica em cada cultura e seus intercâmbios simbólicos, no que se apóiam as práticas artísticas.A narrativa só é possível quando transfere sentidos além da referência direta aos conteúdos iniciais ou à informação proposta na “experiência original”. A narração contemporânea nas práticas artísticas na América Latina desconstrói os signos de identidade impostos pelos discursos transnacionais do colonialismo ou do nacionalismo, através da mobilização de agendas e projetos que tentam englobar histórias particulares de contextos locais. Há várias décadas, muitos artistas da América Latina vislumbraram a possibilidade de inverter os efeitos da cultura multinacional – incapaz de representar grupos e comunidades dos nossos países – através da análise da materialidade de seus próprios sistemas de produção e prestando atenção a outras construções do real. A instalação, as tecnologias de transferência, a fotografia, o vídeo e as obras de lugar específico expandem os modos de narrar as experiências porque unem perspectivas que se movem entre o global e o local. Como efeito de intercâmbio mútuo dos relatos produzidos entre os cenários globais e locais podemos citar a observação da contingência, particularidade e historicidade que caracterizam as práticas artísticas, o que levou os artistas na América latina a refutar a “universalidade” da arte. Desta maneira, muitos dos “valores essenciais, puros ou absolutos” que constituíam a “experiência universal da arte”, se revelaram simplesmente como expressões de posições hegemônicas, aquelas que o feminismo, por exemplo, considera como típicas de


um homem adulto, branco, heterossexual e de classe alta. As experiências culturais de outros grupos sociais não eram recolhidas ou expressadas pelas práticas artísticas, ao menos não pelos discursos que se geravam em torno delas. Se as categorias abstratas, que delimitam o valor da arte, produzindo a fantasia de que seja auto-referencial, devem situar-se em um horizonte histórico e cultural, também devem fazê-lo os conceitos que geram um vínculo efetivo entre as práticas artísticas e a experiência social. Durante a modernidade, o fato de pertencer a um grupo humano particular, (dependendo de sexo, classe ou raça), parecia minar as aspirações épicas de uma prática artística que na teoria era pura, sem mácula, sem história e sem política. Na arte posterior à modernidade, essas particularidades são as únicas fontes de legitimidade dos discursos. A partir disso, os artistas da América Latina conquistaram o direito a uma auto-representação, além da habitual latinoamericanidade, que conduzia sobre eles o olhar hegemônico. Os dois artistas colombianos presentes em VentoSul partem de concepções diversas nas práticas artísticas e isso fazem-nos articular seus trabalhos com duas noções de margem ou limite e duas formas de conceber uma narrativa. A bordo de uma embarcação militar, Alberto Baraya aproxima-se das construções bucólicas da paisagem, seguindo o curso do fronteiriço Rio Putumayo, porém desmantela esse bucolismo ao registrar um exercício de tiro de soldados colombianos sobre a água. O som dos disparos e os respingos de água explicitam uma história muito mais política que contemplativa. A obra de Baraya é uma instalação de vídeo que incorpora à imagem e ao som já mencionados uma pintura a óleo que representa a visão romântica da paisagem, ainda que nela se possam ver sutilmente pintados os respingos sobre a água. Luis Morales faz uma série de fotografias de espaços arquitetônicos residuais em evidente estado de deterioração, que não são facilmente identificáveis e que oferecem certa experiência de ruína suburbana. São imagens horizontais de grandes dimensões, fixadas diretamente na parede, portanto devem ser destruídas no fim da mostra, relacionando-se elas mesmas à idéia de ruína.


Jaime Cerón

“Narrativas de Sur a Norte” Para los artistas en América Latina, ha sido siempre un desafío el poder llegar a definir una postura que sustente una acción coherente con su responsabilidad histórica y cultural frente a sus contextos de origen. A lo largo de por lo menos el último siglo, ha sido constante la discusión en torno a la legitimidad de los sistemas simbólicos empleados para narrar en esferas más amplias una determinada experiencia local en términos artísticos. Cuando las prácticas artísticas producidas desde América Latina se han ubicado en escenarios globales, se han visto cubiertas por un fantasma de ilegitimidad, si no reflejan las representaciones culturales dominantes en dichos escenarios. Este ensombrecimiento es el resultado del papel que ha jugado para la producción artística más compleja de todo el continente americano, el diálogo crítico con los paradigmas estéticos emanados de los circuitos hegemónicos, sean estos europeos o norteamericanos. De este modo muchos artistas se han alejado de los estereotipos de representación que delinean los lugares comunes en América Latina y han emprendido como tarea una apropiación, articulada con deconstrucción sistemática, de los modelos dominantes. Esta serie de acciones cimientan la posibilidad de sustituir las implicaciones ideológicas y políticas de los modelos apropiados, con agendas y problemáticas constitutivas de los contextos culturales a los que sus prácticas van dirigidas. La posibilidad de narrar cualquier hecho cultural, involucra una acción de reconocimiento de la intraducibilidad de la experiencia humana que es característica de los diferentes procesos culturales e intercambios simbólicos, en que se apoyan las prácticas artísticas. La narración solo es posible en el momento en que intenta propiciar una transferencia de sentido más allá de la referencialidad directa a los contenidos iniciales o a la información propuesta en la “experiencia original”. El sentido de narración contemporánea dentro de las prácticas artísticas en América Latina deconstruye los signos de identidad impuestos por los discursos transnacionales del colonialismo o el nacionalismo, a través de la movilización de agendas y proyectos que intentan vislumbrar historias particulares provenientes de contextos locales. Desde hace varias décadas, muchos artistas de América Latina han concebido la posibilidad de invertir los efectos de la cultura transnacional -incapaz de representar a grupos y comunidades constitutivas de nuestros países- a través del análisis de la materialidad de sus propios sistemas de producción y prestando atención a otras construcciones de lo real. Para los artistas el uso de la instalación, las tecnologías de transferencia, la fotografía, el video y las obras de sitio específico, implican una expansión de las maneras de narrar una determinada experiencia porque permiten enlazar perspectivas de identificación que se mueven entre lo global y lo local.


Uno de los efectos de intercambio mutuo de los relatos producidos desde los escenarios globales y locales es que hicieron notar la contingencia, particularidad e historicidad que caracterizan las prácticas artísticas lo que llevó a los artistas en América Latina a refutar la “universalidad” del arte. De esta manera muchos de los “valores esenciales, puros o absolutos” que constituían la “experiencia universal del arte”, se revelaron simplemente como las expresiones de posiciones hegemónicas, como aquellas que el feminismo denomina como típicas de un varón adulto, blanco, heterosexual y de clase alta. Las experiencias culturales de otros grupos sociales y poblacionales no parecían estar siendo recogidas o expresadas por las prácticas artísticas, o al menos no por los discursos que se generaban en torno a ellas. Si las categorías abstractas que delimitan el valor del arte, que producen la fantasía de que sea autoreferencial, deben situarse en un horizonte histórico y cultural, también lo deben hacer los conceptos que generan un vínculo efectivo entre las prácticas artísticas y la experiencia social. Durante la modernidad el hecho de pertenecer a un grupo humano particular, (tener un sexo, clase o raza), parecía minar las aspiraciones épicas de una práctica artística que en teoría era pura, sin mácula, sin historia y sin política. En el arte posterior a la modernidad, esas particularidades son las únicas fuentes de legitimidad de los discursos enunciados, que en el caso de los artistas de América Latina, plantearon el derecho a una auto representación, mas allá de la habitual latinoamericanidad en abstracto que representaba sobre ellos la mirada hegemónica. Los dos artistas colombianos presentes en VentoSul, provienen de concepciones diversas de las prácticas artísticas que los hacen articular su trabajo a dos nociones de margen o límite y a dos formas distintas de plantear una narrativa. Alberto Baraya se aproxima a las construcciones bucólicas del paisaje, siguiendo el curso del Río Putumayo, un río fronterizo, a bordo de una embarcación militar, pero las desmantela al registrar un ejercicio de tiro, realizado por soldados colombianos, sobre el agua El sonido de las detonaciones y las salpicaduras de agua anuncian otra historia del paisaje mucho más política que contemplativa. La obra de Baraya consiste en una instalación de video que incorpora junto a la imagen y sonido ya mencionado, una pintura a óleo que encarna la visión romántica del paisaje, aunque en ella se puedan ver sutilmente pintadas, las salpicaduras sobre el agua. Por su parte Luis Morales realiza una serie de fotografías de espacios arquitectónicos residuales en evidentes signos de deterioro que no sostienen identificaciones muy precisas y que involucran una cierta experiencia de ruina suburbana. Son imágenes horizontales de grandes dimensiones, que se fijan directamente a la pared, lo que hace que tengan que ser destruidas una vez concluye el montaje de la muestra, enlazándose ellas mismas a la misma idea de ruina.


Jaime Cerón

“Narratives from South to North” For the artists in Latin America, it has always been a challenge be possible to define a position which supports a coherent action with their historical and cultural responsibility before their contexts of origin. During the past century, it was constant the discussion about the legitimacy of the symbolic systems employed for narrating in the wider spheres a certain local experiment in artistic terms. When the artistic practices produced in Latin America positioned themselves in global scenarios, they found themselves covered by a phanton of illegitimacy, when the dominant cultural representations were not reflected in such scenarios. This darkening process is the result of the role destinated to the most complex artistic production of the american continent, the critical dialogue with the aesthetic paradigms emerged from hegemonic circuits, europeans or americans. So many artists distanced themselves from the sterotypes of representation that delineate the common places in Latin America and had as task an appropriation, articulated with the systematic dismantle of the dominant patterns. This set of actions solidify the possibility of replacing the political and ideological implications of the appropriate patterns, with agendas and the existent problematic of the cultural contexts. The possibility of narrating any cultural fact is related to an action of acknowledgment of the untranslatable process of the human experience which is characteristic of different cultural processes and symbolic exchange, which the artistic practices are based.The narrative is only possible when is tried a transfer of meaning beyond the direct reversibility of the initial contents or to the information proposed in the “original experiment”. The sense of contemporary narration inside the artistic practices in Latin America dismantles the signs of identity imposed by the multinationals of the colonialism ou nationalism, through the agenda and project mobilizations which try to glimpse private stories from local contexts. For many decades, many Latin America artists conceived the possibility of inverting the effects of the multinational culture - unable of representing groups and communities who constitute our countries - through the analysis of the materiality of their own systems of production and paying attention to other constructions of the real. For the artists the use of the installation, the technologies of transference, the photography, the video and the works of specific place, implicate an expansion of the ways of narrating a determined experience because it allows connect perspectives of identification which move between the local and the global. One of the effects of the mutual exchange of reports made since the global and local sceneries is the fact that they made possible seeing the contingency, particularity and


historicity that characterize the artistic practices that influenced the artists in Latin America to refute the universality of art. This way many of the “essential values, pure or absolute” that constituted the “universal experience of art”, reveal themselves simply as the expression of hegemonic positions like those ones when the feminism denominates as typical of an adult man, white, heterosexual and high class. The cultural experiences of other social and populational groups didn't seem in process of being collected or expressed by the artistic practices, or at least not by the discourses generated around them. If the abstract categories that delimitate the value of art, that produce the fantasy that is considered self-reference, must self-situate in a historical and cultural horizon, and the concepts that generate an effective link between the artistic practices and the social experiences must situate as well. During the modernity the fact of belonging to a human particular group, (having a gender, class or race), seemed to undermine the epic aspirations of an artistic practice that in theory was pure, without stain, without history or policy. In the art subsequent to modernity, these particularities are the only sources of legitimacy of the enunciated discourses, that in the case of the Latin America artists, conceived the right to a self-preservation, plus the latinoamericanidade presented in abstract form that represented the hegemonic view over them. The two colombian artists present in VentoSul, proceed from several conceptions of the artistic practices which made them articulate their work to two notions of limit and two distinct forms of conceiving a narrative.Alberto Baraya approaches to the bucolic formation of the landscape, following the course of the Putumayo river, a bordering River, aboard on a military boat, however he breaks them up when he records a shooting practice performed by colombian soldiers, having the water as target.The sound of the shots and the sprinkling of the water announce another history of the landscape much more political than contemplative. Baraya's work consists in a video installation that incorporates along with image and sound, an oil painting that embodies the landscape romantic view, still we can see subtly painted sprinklings over the water. Luis Morales photographs a sequence of residual architectonic spaces exposing evident signs of deterioration which don't bear very precise identifications and are linked to a sort of experience of suburban ruin. They are horizontal images of great proportion, which self-fixate on the wall, causing the necessity of destroying the works as soon as the exhibition preparation be concluded, tying to the own idea of ruin.


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Justo Pastor Mellado

“Narrativas Contemporâneas: um debate em circulação” No momento em que tive conhecimento dos co-curadores da mostra, já não tive dúvidas que estávamos por relançar uns dos debates que já havíamos deixado no ar há alguns anos. Em síntese, os nomes de Fabio Magalhães, Ticio Escobar e Fernando Cocchiarale remetem a diagramas compartilhados de trabalho de reconhecimento de campo. O propósito que articula esta mostra, “Narrativas Contemporâneas” prossegue a preocupação que Fabio Magalhães propusera na II e III Bienal do MERCOSUL, onde um de seus pilares consistia em formular uma base de reconhecimento para uma nova narrativa pictórica; ou seja , simplesmente, uma ficção que permitisse fortalecer o discurso pictórico desde a pressão analítica exercida pelo conceitualismo quente latinoamericano. Mais ainda quando este projeto punha em tensão produções que recolhem momentos de recomposição na cena artística que estavam determinadas pela história de suas próprias formações institucionais. Ticio Escobar e quem escreve trabalhamos com Fabio nos projetos do MERCOSUL e conhecemos o comprimento de onda com que opera. Deste modo, podiamos incorporar situações limítrofes que atravessam diversos ensinos; como por exemplo, a pintura corporal dos indígenas do Paraguai e o objetualismo reciclado que provém da instituição da “bricolagem” como um gênero do mercado de materiais de construção. As narrativas que cada curador pôs em jogo combinam estratégias diversificadas de intervenção de cada uma das cenas artísticas consideradas. Mais ainda quando sabemos que um certo “efeitoTordesilhas” declara a existência atual de metodologias diversas para inventar a contemporaneidade da nossa conveniência. Nesse sentido, não cabe senão lembrar com humor a articulação trotskyzante das histórias combinadas e desiguais. Porque combinada e desigual é a história das nossas relações formais e transferências informativas. Esta é uma situação que me foi esclarecida pelo debate que traz consigo Fernando Cocchiarale, ao mostrar em nossos debates a importância determinante do componente português na construção dos espaços públicos e do estatuto das artes no referido processo.


Não é um assunto para desestimar o que o Chile exibe uma história colonial subordinada no seio do vice-reinado de Lima, enquanto isso Paraguai e a Chiquitania expõem a elaboração sofisticada de formas do barroco reciclado e reinterpretado muito longe das cortes. Frente a isso, a pulcritude de um barroco português disseminado e singularizado num espaço no qual existe uma cortesania dura, estabelece senão uma distância extrema nos modos de assumir as rupturas modernas. As “Narrativas contemporâneas” põem em circulação o estado de um debate formal cujas determinantes devem buscar-se nas memórias arcaicas da estamparia religiosa e a objetualidade ligada à santeria jesuíta policromada que fixam as cores e as regras da representação durante vários séculos. Atualmente, esses aspectos não devem ser relegados , pelo contrário; reivindicados como suporte simbólico de um modo de ser artístico: espanhol e lusitano. Essas duas histórias diferenciadas do peso do barroco na consciência política, deu lugar a distanciamentos ainda mais profundos na construção de mitos de modernidade. Se a modernidade paraguaia se verifica nos vôos antecipativos da Força Aérea Brasileira transportando suas obras à primeira Bienal de São Paulo, a contemporaneidade chilena faz a economia de um estágio moderno na pintura para aceder sem transição desde o pós-impressionismo pré-moderno às hipofigurações sígnicas de uma pintura matérica, enquanto isso no eixo Rio – São Paulo se consolida a fábula do concretismo e do neoconcretismo. Estas “certezas” só puderam ser formuladas como ficções que desordenam os parâmetros habituais das histórias comparativas da arte, em nossa região, a partir da pressão que exerceu o conceitualismo quente ao qual me referi, e que consiste em perturbar a profilaxia do minimalismo de base anglo-saxônica, contaminando os processos de transferência informativa e fornecendo às ciências da acomodação, associações e conexões que fazem mais complexa nossa percepção do real nas práticas artísticas, quando agenciamos numa trama reconstruída colando fragmentos de diferente procedência, o corpo da cor em Oiticica com a cor do corpo na pele dos indígenas paraguaios, sem transição, sem distinção temporal, num presente contínuo.


Justo Pastor Mellado

“Narrativas Contenporáneas: la puesta en circulación de un debate” En el momento que tuve conocimiento de los co-curadores de la muestra, ya no me cupo duda que estábamos por relanzar unos debates que ya habíamos dejado en suspenso, hace algunos años. En síntesis, los nombres de fabio Magalhaes, Ticio Escobar y Fernando Cocchiarale remiten a diagramas compartidos de trabajo de reconocimiento de campo. En propósito que articula esta muestra, "Narrativas Contemporáneas" prosigue la preocupación que Fabio Magalhães propusiera en la II y III Bienal del MERCOSUR, donde uno de sus pilares consistía en formular una base de reconocimiento para una nueva narrativa pictórica. Esto quería decir, simplemente, una ficción que permitiera fortalecer el discurso pictórico desde la presión analítica ejercida por el conceptualismo caliente latinoamericano. Más aún, cuando este proyecto ponía en tensión producciones que recogen momentos de recomposición en escena artísticas que han estado determinadas por la historias de sus propias formaciones institucionales. Ticio Escobar y quien escribe hemos trabajado con Fabio en los proyectos de MERCOSUR y conocemos la longitud de onda con que opera. De este modo, podíamos incorporar situaciones limítrofes que atraviesan diversas enseñanzas; como por ejemplo, la pintura corporal de los indígenas del Paraguay y el objetualismo reciclado que proviene de la institución del "bricolage" como un género del mercado de materiales de construcción. Las narrativas que cada curador ha puesto en juego combina estrategias diversificadas de intervención de cada una de las escena artísticas consideradas. Más aún cuando sabemos que un cierto "efecto Tordesillas" declara la existencia actual de metodologías diversas para inventar la contemporaneidad de nuestra conveniencia. En este sentido, no cabe sino recordar con humor la articulación trotskyzante de lãs historias combinadas y desiguales. Porque combinada y desigual es la historia de nuestras relaciones formales y transferencias informativas. Esta es uma situación que me fuera esclarecida por el debate que trae consigo Fernando Cocchiarale, al señalar en nuestros debates la importancia determinante de la componente portuguesa en la construcción de los espacios públicos y del estatuto de las artes en dicho proceso.


No es un asunto a desestimar el que Chile exhibe una historia colonial subordinada en el seno del virreinato de Lima, mientras Paraguay y la Chiquitanía exponen la elaboración sofisticada de formas de barroco reciclado y reinterpretado en las lejanías de las cortes. Frente a esto, la pulcritud de un barroco portugués diseminado y singularizado en un espacio en que existe una cortesanía dura, establece sino una distancia extrema en los modos de asumir las rupturas modernas. Las "Narrativas contemporáneas" ponen en circulación el estado de un debate formal cuyas determinantes deben ser buscadas en las memorias arcaicas de la estampería religiosa y la objetualidad ligada a la santería jesuítica policromada que fijan los colores y los cánones de la representación durante varios siglos. En la actual coyuntura, estos aspectos no deben ser relegados sino por el contrario reivindicados como soporte simbólico de un modo de ser artístico: hispano y lusitano. Estas dos historias diferenciadas del peso de lo barroco en la conciencia política, ha dado lugar a distanciamientos aún más abismales en la construcción de mitos de modernidad. Si la modernidad paraguaya se verifica en los vuelos anticipativos de la Fuerza aérea brasilera transportando sus obras a la primera Bienal de Sao Paulo, la contemporaneidad chilena hace la economía de un estadio moderno en pintura para acceder sin transición desde el postimpresionismo pre-moderno a las hipofiguraciones sígnicas de una pintura matérica, mientras en el eje Sao Paulo-Rio se consolida la fábula del concretismo y el neo-concretismo. Estas "certezas" solo han podido ser formuladas como ficciones que desordenan los parámetros habituales de las historias comparativas del arte, en nuestra región, a partir de la presión que ha ejercido el conceptualismo caliente a que me he referido, y que consiste en perturbar la profilaxis del minimalismo de base anglosajona, contaminando los procesos de transferencia informativa y proveyendo a las ciencias de la acomodación, asociaciones y conexiones que hacen más compleja nuestra percepción de lo real en las prácticas artísticas, cuando agenciamos en una trama reconstruía pegando fragmentos de distinta procedencia, el cuerpo del color en Oiticica con el color del cuerpo en la piel de los indígenas paraguayos, sin transición, sin distinción temporal, en un presente continuo.


Justo Pastor Mellado

“Contemporary Narratives: a circulation discussion” At the moment I was told about the trustees responsible for the exhibition, I was sure that we were about to re-launch some of the debates which we had already left in the air some years ago.The names Fabio Margalhães,Ticio Escobar e Fernando Cocchiarale refer to work shared diagrams and field recognition. The purpose which articulates the exhibition, “Narrativas Contemporâneas” (Contemporary Narratives) keeps the concern that Fabio Margalhães had proposed in the II and III Bienal do MERCOSUL, where one of his pillars consisted in establishing a recognition ground in order to have a new pictorial narrrative; in other words, simply, a fiction capable of allowing the strengthening of the pictorial discourse since the analytical pressure applied by the latin american hot conceptualism. Even more when this project established tension on productions which collect moments of reset in the artistic scene which were determined by the history of their own institutional formations. Ticio Escobar and I worked with Fabio in the MERCOSUL projects and we saw the wave length these projects operate.This way, we could incorporate bordering situations that cross several teachings; as for example, the body painting of the indigenous in Paraguay and the recycled objectualism from the creation of the “bricolagem” ( art works made at home with the pupose of recreation) as a variation of the construction item market. The narratives that each trustee match to the diversified strategies of intervention of each one of the considered artistic scenes. Even more when we know that certain “Tordesilhas effect” claim the current existence of several metodologies in order to create the contemporaneity of our convenience. This way, it's important remember with humour the trotskylike articulation of the combined and unequal histories. Because combined and unequal is the history of our formal relations and informative tranfers. This is a situation which was elucidated through the debate that brings Fernando Cocchiarale, when he shows in our debates the determining importance of the portuguese component in the construction of public spaces and of the art constitution in the process.


That's not an issue with the objective of disesteeming what Chile shows a colonial history subordinated in core of Lima vice-reign, while Paraguay and the Chiquitania expose the sophisticated elaboration of baroque forms recycled and reinterpreted far away from the courts. Because of this, the pulchritude of a portuguese baroque disseminated and singularized in a space in which there is a hard “cortezania”, establish an extreme distance in the ways of assuming the modern ruptures.The “Contemporary narratives” enable the state of a formal debate whose determining factors must be searched in the archaic memories of the religious printing and the objectuality linked to the policromatic Jesuitic saint paintings or statues that fix the colours and the representation rules during several centuries. Nowadays, these aspects shouldn't be relegated, on the contrary; they should beclaimed as the symbolic support of a way to be artistic: spanish and lusitano. These two stories differred from the importance of the baroque in the political consciousness, enabled detachments even deeper in the constration of the myths of modernity. If the paraguayan modernity is verified in the flights of the Brazilian Air Force transporting the works to the Primeira Bienal de São Paulo, the chilean contemporarity makes the economy of a modern phase in the painting work in order to agree without transition since the pre-modern posimpressionism to the “hipoconfigurações sígnicas” of a materico painting, while in Rio-São Paulo region the fable of the concretism and the neo-concretism is consolidated. These certainties only could be formulated as fictions that disarrange the usual parameters of the comparative histories of art, in our region, due to the pressure the hot conceptualism carried on and whose purpose is the disturbance of the prophylaxis of the Anglo-Saxon based minimalism, contaminating the processes of informative transfer and providing to the accommodation sciences, associations and connections that make more complex our perception of the real in the artistic practices, when we arrange in a rebuilt plot connecting fragments from different sources, the body of the colour on the Oiticica with the colour of the body on the skin of the Paraguayan indigenous, without transition, without temporal distinction, in a continuous present.


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Montserrat Albores

“No limite” Já citei em outros textos Pablo Sigg com a frase inaugural do seu livroThe tape runs on in silence, a qual diz este livro começa ao limite de outro livro. Esta enunciação abre um série de problemáticas que penso involucram fortemente às práticas culturais contemporâneas e que chamou muito minha atenção nos últimos dois anos. Aqui em Curitiba estamos reunidos para refletir sobre o problema das narrativas e creio que expor o limite como possibilidade ou a possibilidade ao limite de algo mais, podemos entender o exercício que foi proposto, ao interagir a obra de Jorge Méndez Blake com a de Pablo Sigg. Jazer ao limite implica sempre o reconhecimento de algo mais, algo que começa ou termina. Inclusive implica o reconhecimento de si mesmo no limite. No caso de ambos artistas este algo mais é constituído geralmente de práticas, textos e objetos produzidos por outros; em outro tempo e em outro lugar. Resulta então coerente que a representação do México em Vento Sul apareça como um cenário onde ambas práticas se encontram uma no limite da outra. Isto considerando que a obra de Méndez Blake especificamente para esta mostra, surge do limite da informação e os textos produzidos ao redor das expedições de Percy Harrison Fawcett, do problema da colonização e da arquitetura; e que a de Sigg surge onde termina o exercício de James Joyce, 2001: Odisséia do espaço de Stanley Kubrick, e o osso como origem primário; estes textos (aqui uso uma noção de texto que inclui tanto o objeto como o evento), dos que fazem uso ambos artistas, também existem ao limite de algo mais: assim como Ulisses começa onde termina a Odisséia de Homero. Apesar desta coincidência em ambas as práticas, pareceria também que as aproximações a estes textos prévios diferem em vários pontos. Para Méndez Blake é interessante o problema da leitura; converter o texto original em um texto compartido seja entre um ou mais leitores. Ele considera a ação da leitura como um ato artístico por si só; parte de onde termina o texto para continuar sua narração. Méndez Blake regressa ao Brasil as narrações de Percy Harrison Fawcett que desapareceu na região do Mato Grosso, na procura da cidade perdida que ele denominava “Z”. Fawcett foi convidado pelo presidente do Royal Geographical Society a inícios de 1906 para realizar uma expedição que definisse a marcação da fronteira entre Brasil e Bolívia. Em Junho do mesmo ano chega a La Paz, Bolívia, e essa expedição se converte no presságio do que seria a odisséia da sua vida. Por volta de 1925, Fawcett estava convencido da existência da cidade “Z” e empreende com seu filho mais velho e um amigo deste, a viagem que o faria permanecer eternamente no Brasil. Da mesma forma que Fawcett, Méndez Blake faz uma arqueologia do que constrói o imaginário ao redor do explorador e esta arqueologia se articula na “biblioteca de Percy Fawcett da exploração”. O que é uma biblioteca senão a condensação de textos e informação? No exercício de Méndez Blake amontoam-se os textos do mundo e estes em sua condensação


reconstroem a narração. Ao contrario, o que interessa a Sigg é o problema da re-escrita; ele mora no limite e reescreve o texto originário por chamá-lo de algum modo, pensando que a origem fez uso prévio de origens anteriores. Em Sigg não há continuação da narração, o que lhe interessa pesquisar é uma tradição que decidiu residir no fracasso, na impossibilidade de dizer algo novo; na articulação de algo que não pode senão reiterar o impossível daquilo que uma vez foi possível como textualidade. Sigg em sua peça Penélope reescreve ao contrário começando pelo final, de baixo para cima e da direita para a esquerda, o capitulo 18 de Ulisses de Joyce. Esta reescrita, como ele chama, reescreve ao mesmo tempo o gesto de Penélope desfazendo seu trabalho diurno. Aqui em vez da condensação para a narração, o texto sofre deformações que geram sistemas de equivalências, ou seja, as coisas no limite se correspondem e são suscetíveis. Porém neste limite já não se pode narrar, e muito menos ler, a única coisa possível é reescrever a mesma topografia textual ao contrário e, nessa reescrita , jaz a possibilidade de fazer. “You need have no fear of failure…” foi a última mensagem enviada por Percy Harrison Fawcett a sua esposa antes de entrar em território virgem. Esta frase jaz no limite do território e no limite do temporal: o antes e o depois de entrar. O fracasso é tanto no trabalho de Sigg como no de Mendez Blake uma possibilidade de construção. No caso de Mendez Blake o fracasso aparece como utopia,“a biblioteca de Percy Fawcett da exploração” está formada por arquiteturas ideais que ou são impossíveis ou se mantêm no espaço de projeto utópico. No caso de Sigg o fracasso é o motor, é aquilo que não dá continuidade, mas que permite residir no exercício da réplica, uma réplica que se movimenta e se transforma. Ambos constroem dentro das grandes odisséias.Aqui em Curitiba, nas grandes salas que ambos artistas compartem, aparece uma humanidade de grandes utopias e também de grandes fracassos. Este microcosmos textual apresenta uma humanidade que inicia no descobrimento da ferramenta, que passa pelas grandes explorações e a busca de civilizações prévias; e que termina com uma humanidade a ponto de ser governada pela tecnologia que esta criou. A reutilização de textos anteriores a ambos os situa em uma posição específica frente à história. Finalmente ambos decidem produzir desde o que já se produziu, seu exercício existe enquanto o outro foi embora ; de tal maneira que se irrompe no problema da continuidade e evolução para constantemente regressar a este tempo quase originário. Pareceria que para Mendez Blake a história é aquilo que permite a continuidade da narração, porém o reler implica de alguma forma em esquecer aquilo que já se leu. No caso de Sigg é claro o uso de objetos carregados de história para gerar um novo texto que carece dela. Pareceria que em Sigg há uma tentativa de regressar ao homem arcaico, sem história. Mircea Eliade diria desse homem: “Um objeto ou um ato não é mais real que na medida em que imita ou repete um arquétipo. Assim a realidade se adquire exclusivamente por repetição ou participação; tudo o que não tem um modelo exemplar está “desprovido de sentido”, ou seja, carece de realidade.”


Montserrat Albores

“Al límite” Ya he citado en otros textos a Pablo Sigg con la frase inaugural de su libro The tape runs on in silence, la cual dice este libro comienza al límite de otro libro. Esta enunciación abre una serie de problemáticas que pienso involucran fuertemente a las prácticas culturales contemporáneas y que ha llamado fuertemente mi atención en los últimos dos años. Aquí en Curitiba estamos reunidos para reflexionar sobre el problema de las narrativas y creo que plantear el límite como posibilidad o la posibilidad al límite de algo más, podemos entender el ejercicio que ha sido propuesto, al poner a interactuar la obra de Jorge Méndez Blake y la de Pablo Sigg. Yacer al límite implica siempre el reconocimiento de algo más, algo que o empieza o termina. Incluso implica el reconocimiento de uno mismo en el límite. En el caso de ambos artistas este algo más es por lo general prácticas, textos y objetos producidos por otros; en otro tiempo y en otro lugar. Resulta entonces coherente que la representación de México enVentoSul aparezca como un escenario en donde ambas prácticas se encuentran una al límite de la otra. Esto considerando ya que la obra de Méndez Blake específicamente para esta muestra, surge del límite de la información y los textos producidos alrededor de las expediciones de Percy Harrison Fawcett, del problema de la colonización y la arquitectura; y que la de Sigg surge donde termina el ejercicio de James Joyce, 2001: Odisea del espacio de Stanley Kubrick, y el hueso como origen primario; estos textos (aquí uso una noción de texto que incluye tanto al objeto como al evento), de los que hacen uso ambos artistas, también existen al límite de algo más: así como Ulises empieza donde termina la Odisea de Homero. A pesar de esta coincidencia en ambas prácticas, parecería también que los acercamientos a estos textos previos difieren en varios puntos. Para Méndez Blake resulta de interés el problema de la lectura; convertir al texto original en un texto compartido ya sea entre uno o mas lectores. Él considera la acción de la lectura como una acto artístico por sí solo; parte de donde termina el texto para continuar su narración. Méndez Blake regresa a Brasil las narraciones de Percy Harrison Fawcett quien desapareciera en la región del Mato Grosso en búsqueda de la ciudad perdida que él denominaba “Z”. Fawcett fue invitado por el presidente del Royal Geographical Society a principios de 1906 para realizar una expedición que definiera la marcación de la frontera entre Brasil y Bolivia. En junio del mismo año llega a La Paz, Bolivia, y esta expedición se convierte en el presagio de lo que sería la odisea de su vida. Para 1925 Fawcett estaba convencido de la existencia de la ciudad “Z” y emprende con su hijo mayor y una amigo de éste, el viaje que lo haría permanecer eternamente en Brasil. Al igual que Fawcett, Méndez Blake hace una arqueología de lo que construye el imaginario alrededor del explorador y esta arqueología se articula en la “la biblioteca de Percy Fawcett de la exploración”.


¿Qué es una biblioteca sino la condensación de textos e información? En el ejercicio de Méndez Blake se agolpan los textos del mundo y estos en su condensación re-construyen la narración. Por el contrario, lo que interesa a Sigg es el problema de la re-escritura; él mora en el límite y rescribe el texto originario por llamarlo de alguna manera, pensando que el origen ha hecho uso previo de orígenes anteriores. En Sigg no hay continuación de la narración, lo que le interesa investigar es una tradición que ha decidido residir en el fracaso, en la imposibilidad de decir algo nuevo; en la articulación de algo que no puede sino reiterar lo imposible de aquello que una vez fue posible como textualidad. Sigg en su pieza Penélope re-escribe a la inversa comenzando por el final, de abajo hacia arriba y de derecha a izquierda, el capitulo 18 de Ulises de Joyce. Esta de-escritura, como él la llama, rescribe a la vez el gesto de Penélope deshaciendo su trabajo diurno. Aquí en vez de la condensación para la narración, el texto sufre deformaciones que generar sistemas de equivalencias, es decir las cosas al límite se corresponden y son sustituibles. Pero en este límite ya no se puede narrar, y mucho menos leer, lo único posible es re-escribir la misma topografía textual a la inversa y en esta re-escritura yace la posibilidad de hacer. “You need have no fear of failure…” fue el ultimo mensaje enviado por Percy Harrison Fawcett a su esposa antes de entrar a territorio virgen. Esta frase yace al límite del territorio y al límite de lo temporal: el antes y el después de entrar. El fracaso es tanto en el trabajo de Sigg como en el de Mendez Blake un posibilidad de construcción. En el caso de Méndez Blake el fracaso aparece como utopía, “la biblioteca de Percy Fawcett de la exploración” está formada por arquitecturas ideales que o son imposibles o que se mantienen en el espacio de proyecto utópico. En el caso de Sigg el fracaso es el motor, es aquello que no da continuidad pero que permite residir en el ejercicio de la réplica, una réplica que se mueve de lugar y se transforma. Ambos construyen dentro de las grandes odiseas. Aquí en Curitiba, en las salas que ambos artistas comparten, aparece una humanidad de grandes utopías y también de grandes fracasos. Este microcosmos textual presenta una humanidad que inicia en el descubrimiento de la herramienta, que pasa por las grandes exploraciones y la búsqueda de civilizaciones previas; y que termina con una humanidad a punto de ser gobernada por la tecnología que ésta ha creado. El re-uso de textos anteriores a ambos, los sitúa en una posición especifica frente a la historia.Al final ambos deciden producir desde lo que ya se produjo, su ejercicio existe en tanto otro fue; de tal forma que se irrumpe en el problema de la continuidad y la evolución para constantemente regresar a este tiempo casi originario. Parecería que para Mendez Blake la historia es aquello que permite la continuidad de la narración, pero el re-leer implica de alguna manera olvidar aquello que se ha leído; de tal forma que es necesario construir la biblioteca, para recordar qué es lo que se ha leído. En el caso de Sigg es claro el uso de objetos cargados de historia para generar un nuevo texto que carece de ella. Parecería que en Sigg hay un intento por regresar al hombre arcaico, sin historia. Mircea Eliade diría de ese hombre:“Un objeto o un acto no es real más que en la medida en que imita o repite un arquetipo. Así la realidad se adquiere exclusivamente por repetición o participación; todo lo que no tiene un modelo ejemplar está “desprovisto de sentido”, es decir, carece de realidad.”


Montserrat Albores

“In the limit” I've already mentioned in other texts Pablo Sigg using the initial sentence of his book The tape runs on in silence, which says book begins in the limit of another book.This statement opens a sequence of issues which I consider that they involve strongly the contemporary cultural practices and have called my attention in the past two years. In Curitiba we are gathered for reflecting about the problem of the narratives and I believe that exposing the limit as possibility or the possibility to the limit of something else, we can understand the proposed exercise, at the moment we interact the works of Jorge Méndez Blake and Pablo Sigg. Being in the limit always implicates the acknowledgment of something else, something that starts or ends. Moreover it implicates the acknowledgment of itself in the limit. In the case of both artists this something else is generally constituted of practices, texts and objects produced by other people; in other epoch, in other place.The coerent result is that the Mexico representation inVento Sul is exposed as a scenery where both practices interlock one in the limit of the other. It must be considered that the work of Méndez Blake specifically for this exhibition, surges from the limit of information and the texts produced around the Percy Harrison Fawcett expeditions, of the colonization problem and the architecture; and that Sigg's work emerges where the exercise of James Joyce ends, 2001: Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey) by Stanley Kubrick, and the bone as origin of the primary; these texts ( here it is used a notion of text that includes the object and the event), both artists use them, also exist the limit of somehting else: Ulysses begins where Homero's Odissey ends. In spite of the coincidence in both practices, it would seem that the aproaches to these previous texts differs in several points. For Méndez Blake the problem of the reading is interesting; converting the original text to a shared text to one or more readers. He considers the action of reading as an artistic act; starts where the text ends to continue the narrative. Méndez Blake returns to Brazil the narratives of Percy Harrison Fawcett who disappeared in the Mato Grosso region, in search of a lost city which he denominated “Z” . Fawcett was invited by the president of the Royal Geographical Society in 1906 for an expedition that had as purpose to determine the border between Brazil and Bolívia. In June of the same year he arrived in La Paz, Bolívia, and the expedition is considered the beginning of what would be the odissey of his life. Around 1925, Fawcett was convinced of the existence of the city “Z” and went with his older son and a friend of his son, to Brazil a country where he lived for the rest of his life. Like Fawcett, Méndez Blake did an archeology of what contributed for the building of the imaginary around the explorer and that archeology was articulated in “Percy Fawcett exploration library” and a library is a condensation of texts and information isn't it? In Méndez Blake's project there are the texts of


the world and such texts in condensed form rebuild the narrative. On the contrary, what matters to Sigg is the problem of the rewriting; he stays in the limit and rewrites the text “originário”(origin) a way of call it, thinking that the origin did a previous use of former origins. Sigg's work doesn't have the continuity of the narrative, his concern is a tradition that decided to inhabit the failure, the impossibility of saying something new; the articulation of something that can't do anything but reiterating the impossible that once was possible as a text. Sigg in his play Penélope rewrites on the contrary beginning by the end, from down to the top and from the right to the left, the chapter 18 of Ulysses written by Joyce. This rewriting, as he calls, rewrites at the same time the gesture of Penelope undoing her diurnal work. Here instead of the condensation for the narrative, the text is undergone to deformations which generates systems of equivalences, meaning that the things in the limit are related and are susceptible. But in this limit you can't narrate, or read, the only possible action is rewriting the same text topography on the contrary and, in that rewriting, is the possibility of doing. “You need have no fear of failure...” was the last message sent by Percy Harrison Fawcett to his wife before entering in an unexplored territory.This sentence is in the limit of the territory and in the limit of the temporal: the “before” and the “after” of entering. The failure is as in the Sigg's work as in the Méndez Blake's a possibility of constrution. In Méndez Blake's case the failure is exposed as utopia, “the Percy Fawcett library of exploration” is formed by ideal architectures which are impossible or keep in the space of a utopian project. In the Sigg's case the failure is the engine, is the thing that has no continuity, but allows being in the exercise of the copy, a copy that moves and changes. Both buid inside the great odisseys. Here in Curitiba, in the great exhibition rooms which both artists share, emerge a humanity of great utopias and great failures either. In a microcosmic way this text shows a humanity that starts during the discovery of the tool, that pass through the great explorations and the search of ancient civilizations; and ends with a humanity about to be ruled by the technology created. The reutilization of previous texts situates both in a specific position before history. Finally both decide to produce from the point of what has already been produced, his exercise exists while the other disappeared; insomuch that burst into the problem of the continuity and the evolution for returning to this time almost imaginary. For Mendez Blake it would seem that the history is what permits the continuity of the narrative, but the re-reading implicates somehow forgetting what was read before. In the Sigg's case it's clear the use of objects loaded with history for generating a new text that needs it. It seems that in Sigg's work there is an attempt of returning to the archaic man, without history. Mircea Eliade would say of this man: “An object or an act that is not real when it imitates ou repeats an archetype. This way the reality is acquired exclusively through the repetition or participation; everything that doesn't have an excellent model is “deprived of sense”, requires reality.”


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Paulo Reis

“Narrativas Urbanas”

Partindo do conceito Narrativas Contemporâneas, proposto pela curadoria geral da VentoSul, foram agrupadas nesta mostra específica algumas pesquisas artísticas que se relacionam, por vertentes diversas, ao espaço da cidade. Denominada de Narrativas Urbanas, as propostas dos artistas aqui reunidos - Gabriele Gomes, Laura Miranda e Mônica Infante, Interluxartelivre e Rodrigo Dulcio e C.L. Salvaro - trazem o conceito de narrativa como ordem de uma ação crítica no tempo-espaço urbano. A prática da intervenção e o posicionamento político no espaço urbano têm presença marcante na arte brasileira desde os anos 60. Isso pode ser observado nas experiências de Hélio Oiticica, Cildo Meireles, Artur Barrio, Antonio Manuel, Luciano Gusmão, Dilton Araújo, Paulo Bruscky, entre tantos outros, e nas manifestações coletivas Domingo das Bandeiras, Apocalipopótese e Do Corpo à Terra. Nos anos 80 a retomada do espaço democrático fez parte das poéticas de intervenção dos grupos e eventos como o 3NÓS3, Moto Contínuo e Sensibilizar. Os artistas contemporâneos refletem sobre as experiências artísticas da história recente e a elas agregam novas perspectivas. Seja no esfacelamento do espaço público, no processo entrópico que anuncia o colapso da cidade moderna, nos fluxos simbólicos de circulação ou nas novas malhas do capital, busca-se incessantemente a ressignificação da paisagem da urbe.


Paulo Reis

“Narrativas Urbanas”

A partir del concepto de Narrativas Contemporáneas, considerado por la curaduría general de la exposición VentoSul, fueron agrupadas en esta muestra específica algunas investigaciones artísticas que se relacionan, por diversas vertientes, al espacio de la ciudad. Denominada Narrativas Urbanas, los artistas - Gabriele Gomes, Laura Miranda y Mônica Infante, Interluxartelivre y Rodrigo Dulcio e C.L. Salvaro - y propuestas aquí reunidas traen el concepto de narrativa como orden de una acción crítica en el tiempo-espacio urbano. La práctica de activación, intervención y el posicionamiento político junto al espacio urbano tiene presencia destacada en el arte brasileño desde los años 60. Esto se puede observar en las experiencias de Hélio Oiticica, Cildo Meireles,Artur Barrio,Antonio Manuel, Luciano Gusmão, Dilton Araújo, Pablo Bruscky, entre tantos otros, y en las manifestaciones colectivas Domingo das Banderas, Apocalipopótese y Do Corpo à Terra (Del Cuerpo a la Tierra). En los años 80 la reanudación del espacio democrático es parte de la investigación de grupos y acontecimientos con actuación en el entramado de la ciudad como el 3NÓS3, Moto Contínuo e Sensibilizar. La contemporaneidad refleja sobre las experiencias artísticas de la historia reciente y agregan nuevas miradas. Sea en la destrucción del espacio público, en el proceso entrópico que anuncia el colapso de la ciudad moderna, en los flujos simbólicos de la circulación o en los nuevos entramados de la capital, se busca incesantemente la resignificación del paisaje de la urbe.


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Paulo Reis

“Urban Narratives”

Having as source the concept of Contemporary Narratives, proposed by the general trusteeship of the exhibitionVentoSul, were clustered in this specific showing some artistic researches which are related to the city space by several matrixes. The activation practice, intervention and the political position in relation to the urban space have important presence in the brazilian art since the sixties. This may be noticed when you watch the experiments of Hélio Oiticica, Cildo Meireles, Artur Barrio, Antonio Manuel, Luciano Gusmão, Dilton Araújo, Paulo Brusky among others, and in the collective expression Domingo das Bandeiras, Apocalipopótese e Do Corpo à Terra. In the eighties the democratic ground recovery is part of the research of groups and events like 3NÓS3, Moto Contínuo and Sensibilizar with extraordinary performance in the city. The contemporaneity reflects on the artistic experiments of the recent history and attach new views. Be on the defacement of public space, in the entropic process which announces the collapse of the modern city, in the symbolic flux of circulation or the new situation of the monetary capital, the aim is a precise search of a new signification of the city landscape.


Virginia Pérez-Ratton

“Do lúdico ao exorcismo” Desde que os eventos do tipo bienal se instauraram globalmente como uma das formas visíveis de existir no circuito internacional da arte contemporânea, resulta quase previsível o elenco de curadores e artistas que gravitam ao redor do mundo como organizadores e/ou participantes. De alguma forma, muitos eventos que partem de um interesse inicial por potencializar o espaço local ou interrogar seu contexto, foram-se convertendo em variações do mesmo, com presenças reiteradas e repercussões mais bem endogâmicas, na arena internacional, quando as exposições poderiam mais bem promover novos espaços de encontro e reflexão, assim como conceber novas formas discursivas. A 4ª Mostra Latino-Americana de Artes Visuais, VentoSul, procurou uma opção diferente de trabalho, em primeiro lugar delimitando um território de busca em sete países do continente americano, e logo estabelecendo diálogos em vários níveis com eles durante o processo curatorial e a escolha das obras.Articulada ao redor das formas de enfrentar narrativas pessoais ou sociais, individuais ou coletivas, a mostra é o resultado das pesquisas de seus curadores na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, México e Paraguai, a partir de colaborações com curadores em cada um desses países. Estas consultas e diálogos colaboraram para definir a participação dos artistas e estabeleceram as linhas gerais a partir de uma temática ampla – narrativas contemporâneas. Por outro lado, os organizadores decidem prover um espaço suficientemente amplo para que cada um dos artistas participantes tivesse a possibilidade de mostrar um conjunto significativo de obras, e assim, permitir a um público que talvez não os conheça, uma melhor compreensão da sua prática artística. Esta característica que oferece a estrutura daVentoSul se opõe à dinâmica usual de outros eventos nos quais se apresentam uma ou duas peças por artista, que em certas ocasiões funcionam com pouco mais que ilustrações para um conceito proposto desde a curadoria, em outras pressupõem um conhecimento prévio da obra do artista, que permita contextualizá-lo nesse espaço particular. Quando esta condição não se cumpre, pode-se correr o risco de que a projeção das obras ou dos artistas se limite ao círculo de iniciantes no lugar de permitir sua expansão a outros segmentos. Em VentoSul, se deu ao publico visitante a oportunidade de compreender o trabalho através de uma série de obras que se relacionam entre si. Quando Fabio Magalhães visitou a Costa Rica no começo deste ano, conversamos muito sobre vários temas, e a partir de materiais que pude consultar e de visitas de ateliê e encontros com artistas, foram selecionados dois artistas. Cada um parte de lugares completamente opostos para projetar sua própria narrativa, porém de alguma forma também compartem certos conceitos. Essa curadoria coletiva que foi o processo da VentoSul consistia em propor como elemento essencial a colaboração visual e estético dentro do relato apresentado pela obra. Ou seja, essas narrativas, que podiam localizar-se em qualquer terreno da experiência, muito além do âmbito da arte em si mesmo, deviam transcender a memória ou o documento para uma proposta desde a arte em si. Resulta interessante neste momento a busca de uma nova forma de construir a


linguagem própria da expressão artística, dentro de um particular equilíbrio com o sentido e a experiência pessoal dentro da vida cotidiana do presente ou do passado. A forma aqui estaria então ligada intimamente à vivência que iniciou a obra, porém afastando-se de alguma maneira da concepção puramente sociológica ou testemunhal para erigir-se em um todo onde o conceito corresponda a uma estética pessoal e vice-versa. Jhafis Quintero e Karla Solano, os artistas selecionados para essa mostra, parecem estar muito longe um do outro, desde a intenção, a motivação, a estética, os aspectos formais e a temática.Todavia, há uma constante de trabalho em quanto às escolhas de cada um ao configurar partes de uma narrativa pessoal, desde uma experiência do sinistro e do obscuro, até outra do lúdico e da intimidade. Quintero iniciou seu trabalho na metade dos anos 90 no ateliê de artes “Al Margen” realizado por Haru Wells, logo continuou estudos de produção audiovisual no Instituto Nacional de Aprendizagem. Desde 1999 já havia sido selecionado para um concurso temático de pintura a nível nacional, no qual recebeu uma distinção de honra. Após cumprir sua sentença, em 2002, continuou sua experimentação artística e desde então participou de eventos da maior importância em San José, recentemente foi selecionado para participar da bienal da América Central de 2008, um evento regional ambulante que desta vez acontecerá em Honduras. Karla Solano, por sua parte, é uma artista estabilizada com ampla trajetória dentro e fora da Costa Rica, com participações em bienais, exposições e eventos há quinze anos. É uma das figuras mais importantes da região em um processo de ruptura com as formas e limitações da fotografia tradicional para um espaço de experimentação que aumentou o alcance da imagem fotográfica como um meio até então consumido em diálogos puramente técnicos, abriu uma série de portas a outros artistas na região. Solano foi uma das artistas participantes na primeira exposição de arte contemporânea da América Central curada por “El Museo de Arte y Diseño Contemporáneo de Costa Rica”, em 1996 , que posteriormente percorreu a Europa durante dois anos. Ambos artistas têm uma percepção particular do decorrer do tempo, do espaço temporal e da sua participação.Ambos também mostram percepções do corpo imerso nesse espaço/ tempo particular, desde posições absolutamente divergentes porém de alguma forma complementárias no ser humano, desde a proteção obsessiva do corpo como único depósito da segurança pessoal, da sobrevivência, na obra de Jhafis Quintero, até a experiência profunda de seu próprio corpo como o centro da experiência sensorial dentro da rotina diária na vida de Karla Solano. Ambos trabalham desde o confinamento, Quintero desde o confinamento físico e repressivo real, Solano desde os limites e alcances do ser corporal feminino em uma sociedade marcada pela masculinidade crescente. Ambos partem desde dois tipos de marginalidade para uma proposta de abertura e liberação. E suas narrativas se constituem a partir desse caminho. As obras que apresenta Jhafis Quintero emergem da sua experiência vivida no confinamento, e a partir do contexto que se constrói desde um “dentro”, e logo em um “fora” onde se lembra o “dentro”. Há um assunto de limites físicos e mentais na obra geral de Quintero,


é uma obra subversiva que parte dessa transgressão mesma para vencê-la, que aponta constantemente as regras do jogo aqui e ali, que põe em evidência um meio no qual somente quem esteve “dentro” conhece as regras. Por outro lado, há uma reflexão constante sobre a morte que paira sobre as vidas dos confinados e os formados... a liberdade não é garantia de segurança, nem de sobrevivência. Sua proposta artística se constitui em geral desde suas experiências pessoais no universo do confinamento, do silêncio, da insegurança e da imaginação dirigida principalmente para mecanismos de sobrevivência. Suas obras falam da precariedade da vida e da violência da morte, e de alguma forma servem como um processo de exorcismo e de certo distanciamento de um período obscuro, através de uma conscientização a partir desta distância, que significa não uma negação do passado senão uma reconfiguração. Uma capacidade de criar estruturas de escapatória lúcida mantendo constantemente uma perspectiva irônica e ainda em alguns casos diretamente humorística, faz com que as obras não caiam no miserabilismo e na autocompaixão. Seus formatos respondem também ao que o contexto permita e proporcione. Os mesmos desenhos publicados no breviário “Máximas de seguridad”, um compêndio de instruções para sobreviver e conquistar respeito na cadeia, podem igualmente converter-se em imagens projetadas ou em desenhos com carvão sobre a parede. A obra coletiva, amplamente exposta de “In dubia tempora”, que é foto e livro, contém imagens obsessivamente depuradas, limpas, elegantes, uma forma inteligente e inesperada de apresentar objetos e instrumentos realizados com material proibido ou de refugo nas cadeias costarriquenses. Nas palavras dos próprios artistas que realizaram o projeto, estes objetos são “mutações de artigos de consumo que foram despojados de seu sentido original e submetidos a novas funções graças a um urgente 'artesanato de sobrevivência': objetos radicalizados pelo isolamento e o confinamento de seus criadores. (...) Queremos que regressem ao paraíso do consumo do qual uma vez foram desterrados y se acomodem entre nós, para destilar o perfume da sua exclusão”. Uma de suas últimas peças, criada juntamente com Sila Chanto para a Bienal Nacional 2007 na Costa Rica, se baseia sobre elementos dos jogos de azar, utilizando habilidosamente mecanismos poéticos e alegóricos para que o expectador reflita e reaja ante a violência implícita na administração da justiça, pois atua de maneira tão aleatória como uma roleta, na qual o indivíduo desaparece dentro de classificações e tipologias preestabelecidas. Contudo é principalmente a percepção do status daqueles que agora se denominam “privados de liberdade” na Costa Rica, país dos eufemismos. E no fundo, não somos todos nós algum tipo de pessoa “privada da liberdade”? Para VentoSul, foram selecionadas várias peças que correspondem ao projeto “Máximas de Seguridad” e as fotografias da série “Egresados”: essas últimas são imagens em formato panorâmico construídas digitalmente a partir de tomadas fotográficas dos mausoléus do Cemitério Geral de San José, e logo dispostas como uma cidade fúnebre inserindo as siluetas negras dos “egresados” que morreram violentamente logo de recuperar uma liberdade


condicionada pelo seu passado e seu ambiente. As obras se enfrentam esteticamente, a primeira pela utilização de desenhos simples, porém efetivos e contundentes, inscritos na estética do grafite popular de banheiros públicos, de portas de banheiros, e dos muros do espaço carcerário, e a segunda por um refinamento técnico e um “display” mais próximo ao ambiente da galeria. Jhafis Quintero elabora a mesma narrativa desde duas aproximações artísticas que se complementam. A obra de Karla Solano é uma contínua reflexão em torno à da corporalidade, a sua própria , e desenvolveu uma sorte de retratismo a partir da representação de si mesma, que revela e mostra as sucessivas camadas da natureza humana, num primeiro momento a partir de uma nudez que entra materialmente nos sistemas fisiológicos que sustentam o corpo. Porem é realmente a narração de seu corpo, da sua materialidade cambiante e da sutil alusão às marcas do tempo e da lembrança, o que se manteve como o nó temático em seu trabalho. Seu ponto de partida não é desde o lugar da dor do corpo feminino, como foi a experiência na obra de muitas mulheres artistas, a partir do testemunhal. Tampouco seu corpo funciona como argumento para um enfoque politicamente correto dentro do feminismo, senão que relata de alguma forma a experiência plena da sua própria corporalidade feminina, na qual a pele e suas dobraduras, as irregularidades de rosto e dos membros, o pêlo, cada parte dela mesma atua ao mesmo tempo como superfície, suporte e tema.Virtualmente “expondo-se” a si mesma em uma sociedade que recusa a nudez como natural, Karla Solano se concentrou na introspecção, detalhada e silenciosa, do seu corpo como sujeito de análise e como reflexo do passar do tempo.A imagem fotografada do seu corpo inteiro ou fragmentado, intacto ou sujeito à manipulação formal, transcende a mera representação para converter-se em um tema central dentro do qual se desvanece a sua própria identidade. Para a artista, sua nudez resulta libertadora e necessária. Já desde 1996, “Espejo Interior”, se compunha de três metacrilatos colocados em seqüência, no centro colocando uma impressão da sua nudez de corpo inteiro, entre uma lâmina do sistema circulatório e outra dos músculos do corpo humano. O trabalho de Karla Solano é dos primeiros na América Central em focar-se mais em preocupações de ordem temática, e não na pesquisa propriamente da fotografia como meio isolado, que no inicio dos 90's ainda se mantinha de certa forma no preciosismo técnico. Ao contrário centraliza seu interesse na carga significativa que adquire a imagem ao ser impressa, montada ou intervida de diversas formas e em suportes não tradicionais, e principalmente, nos anos recentes, sobredimensionando-a . Em um princípio a artista procurava abstrair o detalhe para apagar aquilo que o identificasse, no entanto, esta ampliação exagerada agora se focaliza voluntariamente em determinadas áreas do corpo, que expõe como uma colagem m mural de fragmentos corporais ou que aumenta para cobrir muros ou pisos completos. É por isto que Karla Solano foge do formato padrão, imprimindo no material e na dimensão específica que requer cada obra, e sempre preferiu trabalhar sobre suportes diferenciados, desde os raios-X de si mesma, até os acetatos, metacrilatos e telas. Atualmente trabalha principalmente sobre vinis


adesivos de tipo publicitário, que lhe permitem justamente realizar suas obras murais. Em março de 2006 realizou uma obra que cobriu toda a fachada de TEOR/éTica, uma espécie de paisagem com seu corpo inteiro, inclinado, impresso com tonalidades carregadas de uma sensualidade quase maternal, que descansava o longo dos 20 metros da fachada deTEOR/éTica. Uma das obras apresentadas em VentoSul é uma versão mais intimista da peça que se montou na Bienal de Xangai em 2004, e que consegue de maneira mais direta a intenção da artista de criar esse mural envolvente, em alguns casos quase atuando como uma matriz quase antropófaga: ao propor um caminho sobre seu pêlo pubiano colocado no piso, ou sobre a superfície do seu ventre ou seus membros, entre muros de pele clara, causa uma inquietação no expectador, e a artista faz do público o último transgressor. Solano também realizou uma série de vídeos curtos nos quais é câmera e sujeito, pois ela mesma se filma, edita e produz. Em alguns maquilou seu corpo utilizando produtos para espetáculos circenses, filmando a aplicação e, em seguida, a limpeza da maquiagem, como um exercício corporal pictórico que documenta como uma mão enquanto a outra executa a ação. Em outros, se serve de jogos da infância para narrar, quase às escondidas, certos processos de perda, sempre conservando uma grande sutileza de referência. Um deles é “Hogar”, onde borda sobre sua mão uma casinha com fio e agulha que passa por debaixo da epiderme, deixando o desenho visível debaixo da pele, e logo arrancando o bordado completo e rompendo a primeira camada. Esta forma de referir-se a um cotidiano amado que se rompe se origina num jogo similar que era comum nas escolas de ensino fundamental como entretenimento durante as tediosas aulas de costura. Na obra Karla Solano planeja uma sorte de melancolia, há uma solidão tácita em todo o trabalho que realiza, uma espécie de autoanálise contínua que se manifesta visualmente numa caminhada que narra a geografia de um corpo solitário. Para TEOR/éTica e para mim pessoalmente, é estimulante que artistas costarriquenhos participem nesta IV Mostra VentoSul, assim como foi colaborar no dialogo aberto por este processo de seleção, curadoria e organização de uma mostra que busca detectar as diversas narrativas que convivem na nossa sociedade contemporânea através da obra de artistas latinoamericanos. Parabéns aos organizadores e curadores, em especial a Fabio Magalhães, a Luiz Ernesto e a Solange Lingnau, com quem estivemos em contato durante todos estes meses.


Virginia Pérez-Ratton

“De lo lúdico al exorcismo” Desde que los eventos tipo bienal se han instaurado globalmente como una de las formas visibles de existir en el circuito internacional de arte contemporáneo, resulta casi previsible el elenco de curadores y artistas que gravitan alrededor del mundo como organizadores y/o participantes. De alguna forma, muchos eventos que parten de un interés inicial por potenciar el espacio local o interrogar su contexto, se han ido convirtiendo en variaciones de lo mismo, con presencias reiteradas y repercusiones más bien endogámicas en la arena internacional, cuando las exposiciones podrían más bien promover nuevos espacios de encuentro y reflexión, así como plantear nuevas formas discursivas. La 4ª Muestra Latinoamericana de Artes Visuales, VentoSul, ha buscado una opción diferente de trabajo, en primer lugar delimitando un territorio de búsqueda en siete países del continente americano, y luego estableciendo diálogos a varios niveles con ellos durante el proceso curatorial y la selección de obras. Articulada alrededor de las maneras de enfrentar narrativas personales o sociales, individuales o colectivas, la muestra es el resultado de las investigaciones de sus curadores en Argentina, Brasil, Chile, Colombia, Costa Rica, México y Paraguay, a partir de colaboraciones con curadores en cada uno de esos países. Estas consultas y diálogos colaboraron en definir la participación de los artistas y establecieron las líneas generales a partir de una temática amplia – narrativas contemporáneas. Por otro lado, los organizadores deciden proveer de un espacio suficientemente amplio como para que cada uno de los artistas participantes tuviera la posibilidad de mostrar un conjunto significativo de obras, y así, permitir a un público que tal vez no los conoce, una mejor comprensión de su práctica artística. Esta característica que ofrece la estructura de VentoSul se contrapone a la dinámica usual de otros eventos en los cuales se presentan una o dos piezas por artista, que en ocasiones funcionan como poco más que ilustración para un concepto planteado desde la curaduría, en otros presuponen un conocimiento previo de la obra del artista, que permita contextualizarlo en ese espacio particular. Cuando esta condición no se cumple, se puede correr el peligro de que la proyección de las obras o de los artistas se limite al círculo de iniciados en lugar de permitir su expansión hacia otros segmentos. En VentoSul, al público visitante se le ha dado la oportunidad de comprender el trabajo a través de una serie de obras que se conectan entre sí. Cuando Fabio Magalhães visitó Costa Rica a inicios de este año, conversamos largamente sobre varios temas, y a partir de materiales que pudo consultar y de visitas de taller y encuentros con artistas, fueron seleccionados dos artistas. Cada uno parte de lugares completamente opuestos para plantear su propia narrativa, pero de alguna forma también comparten ciertos conceptos. Esta curaduría colectiva que fue el proceso de VentoSul, consistía en plantear como elemento esencial el aporte visual y estético dentro del relato presentado por la obra. Es decir, estas narrativas, que podían ubicarse en cualquier terreno de la experiencia, mucho más allá del ámbito del arte en sí mismo, debían trascender la memoria o el documento


hacia una propuesta desde el arte en sí. Resulta interesante en este momento la búsqueda de una nueva forma de construir el lenguaje propio de la expresión artística, dentro de un particular equilibrio con el sentido y la experiencia personal dentro de la vida cotidiana del presente o del pasado. La forma aquí estaría entonces ligada íntimamente con la vivencia que ha dado pie a la obra, pero alejándose de alguna manera del planteamiento puramente sociológico o testimonial para erigirse en un todo en donde el concepto corresponda a una estética personal y viceversa. Jhafis Quintero y Karla Solano, los artistas seleccionados para esta muestra, parecieran estar muy lejos uno del otro, desde la intención, la motivación, la estética, los aspectos formales y la temática. Sin embargo, hay una constante de trabajo en cuanto a las escogencias de cada uno al configurar partes de una narrativa personal, desde una experiencia de lo siniestro y lo oscuro, hasta otra de lo lúdico y la intimidad. Quintero inició su trabajo a mediados de los años 90 en el taller de artes “Al Margen” impartido por Haru Wells, luego continuó estudios de producción audiovisual en el Instituto Nacional de Aprendizaje. Desde 1999 ya había sido seleccionado para un certamen temático de pintura a nivel nacional, en el cual recibió una mención de honor. Al cumplir su sentencia, en el 2002, prosiguió su experimentación artística y desde entonces ha participado en los eventos de mayor relevancia en San José, recientemente fue seleccionado para participar en la bienal centroamericana del 2008, un evento regional itinerante que esta vez se celebrará en Honduras. Karla Solano, por su lado, es una artista consolidada con amplia trayectoria dentro y fuera de Costa Rica, con participaciones en bienales, exposiciones y eventos desde hace ya casi quince años. Es una de las figuras más importantes de la región en un proceso de ruptura con los moldes y limitaciones de la fotografía tradicional hacia un espacio de experimentación que amplió el alcance de la imagen fotográfica como un medio más en el lenguaje plástico. Su postura irreverente hacia un medio hasta entonces consumido en diálogos puramente técnicos, abrió una serie de puertas a otros artistas en la región. Solano fue una de las artistas participantes en la primera exposición de arte contemporáneo centroamericano curada por el Museo de Arte y Diseño Contemporáneo de Costa Rica, en 1996 y que posteriormente itineró en Europa durante dos años. Ambos artistas tienen una percepción particular del paso del tiempo, del espacio temporal y de sus implicaciones. Ambos también apuntan a percepciones del cuerpo inmerso en ese espacio/tiempo particular, desde posiciones absolutamente divergentes pero de alguna forma complementarias en el ser humano, desde la protección obsesiva del cuerpo como único depositario de la seguridad personal, de la supervivencia, en la obra de Jhafis Quintero, hasta la experiencia profunda de su propio cuerpo como el centro de la experiencia sensorial dentro de la rutina diaria en la vida de Karla Solano. Ambos trabajan desde el confinamiento, Quintero desde el encierro físico y represivo real, Solano desde los límites y alcances del ser corporal femenino en una sociedad marcada por la masculinidad rampante. Ambos parten desde dos tipos de marginalidad hacia una propuesta de apertura y liberación. Y sus narrativas se constituyen a partir de ese camino.


Las obras que presenta Jhafis Quintero emergen de su experiencia vivida en el confinamiento, y a partir del contexto que se construye desde un “adentro”, y luego en un “afuera” donde se recuerda el “adentro”. Hay un asunto de límites físicos y mentales en la obra general de Quintero, es una obra subversiva que parte de esa transgresión misma para vencerla, que apunta constantemente las reglas del juego aquí y allá, que pone en evidencia un medio en el cual solo quien ha estado “adentro” conoce las reglas. Por otro lado, hay una reflexión constante sobre la muerte que planea sobre las vidas de los confinados y los egresados… la libertad no es garantía de seguridad, ni de supervivencia. Su propuesta artística se construye en general desde sus experiencias personales en el universo del encierro, del silencio, de la inseguridad y de la imaginación dirigida sobre todo hacia mecanismos de supervivencia. Sus obras hablan de lo precario de la vida y de la violencia de la muerte, y de alguna forma sirven como un proceso de exorcismo y de cierto distanciamiento de un período oscuro, a través de una toma de conciencia a partir de esta distancia, que significa no una negación del pasado sino una reconfiguración. Una capacidad de crear estructuras de escapatoria lúcida manteniendo constantemente una perspectiva irónica y aun en algunos casos directamente humorística, hace que las obras no caigan en el miserabilismo y la autocompasión. Sus formatos responden también a lo que el contexto permita y aporte. Los mismos dibujos publicados en el breviario “Máximas de seguridad”, un compendio de instrucciones para sobrevivir y ganar respeto en la cárcel, pueden igualmente convertirse en imágenes proyectadas o en dibujos al carboncillo sobre la pared. La obra colectiva, ampliamente expuesta de “In dubia tempora”, que es foto y libro, contiene imágenes obsesivamente depuradas, limpias, elegantes, una forma inteligente e inesperada de presentar objetos e instrumentos realizados con material prohibido o de desecho en las cárceles costarricenses. En las palabras de los mismos artistas que realizaron el proyecto, estos objetos son “mutaciones de artículos de consumo que fueron despojados de su sentido original y sometidos a nuevas funciones gracias a una urgente 'artesanía de supervivencia': objetos radicalizados por el aislamiento y el destierro de sus creadores. (…) Queremos que regresen al paraíso del consumo del que una vez fueron desterrados y se acomoden entre nosotros, a destilar el perfume de su exclusión”. Una de sus últimas piezas, creada junto a Sila Chanto para la Bienal Nacional 2007 en Costa Rica, se basa sobre elementos de los juegos de azar, utilizando hábilmente mecanismos poéticos y alegóricos para que el espectador reflexione y reaccione ante la violencia implícita en la administración de la justicia, pues actúa de manera tan aleatoria como una ruleta, en la que el individuo desaparece dentro de clasificaciones y tipologías pre-establecidas. Pero es sobre todo la percepción del estatus de quienes ahora se denominan “privados de libertad” en Costa Rica, país de los eufemismos.Y en el fondo, no somos todos algun tipo de “privado de libertad”? Para VentoSul, fueron seleccionadas varias piezas que corresponden al proyecto “Máximas de Seguridad” y las fotografías de la serie “Egresados”: estas últimas son imágenes en formato panorámico construidas digitalmente a partir de tomas fotográficas de los mausoleos del


Cementerio General de San José, y luego dispuestos como una ciudad fúnebre insertando las siluetas negras de los “egresados” que han muerto violentamente luego de recuperar una libertad condicionada por su pasado y su entorno. Las obras se enfrentan estéticamente, la primera por su utilización de dibujos sencillos, pero efectivos y contundentes, inscritos en la estética del graffiti popular de baños públicos, de puertas de sanitarios, y de los muros del espacio carcelario, y la segunda por un refinamiento técnico y un “display” más cercano al entorno de la galería. Jhafis Quintero elabora una misma narrativa desde dos aproximaciones artísticas que se complementan. La obra de Karla Solano es una continua reflexión en torno a la corporalidad, la suya propia y ha desarrollado una suerte de retratismo a partir de la representación de sí misma, que devela y muestra las sucesivas capas de la naturaleza humana, en un primer momento a partir de un desnudo que se adentra materialmente hacia los sistemas fisiológicos que sostienen el cuerpo. Pero es realmente la narración de su cuerpo, de su materialidad cambiante y de la sutil alusión a las huellas del tiempo y del recuerdo, lo que se ha mantenido como el nudo temático en su trabajo. Su punto de partida no es desde el lugar del dolor del cuerpo femenino, como ha sido la experiencia en la obra de muchas mujeres artistas, a partir de lo testimonial.Tampoco su cuerpo funciona como argumento para un planteamiento políticamente correcto dentro del feminismo, sino que relata de alguna forma la experiencia plena de su propia corporalidad femenina, en la que la piel y sus dobleces, las irregularidades de cara y extremidades, el vello, cada parte de ella misma actúa a la vez como superficie, soporte, y tema. Virtualmente “exponiéndose” a sí misma en una sociedad que rechaza la desnudez como natural, Karla Solano se ha concentrado en la introspección, detallada y silenciosa, de su cuerpo como sujeto de análisis y como reflejo del paso del tiempo. La imagen fotografiada de su cuerpo, entero o fragmentado, inalterado o sujeto a la manipulación formal, trasciende la mera representación para convertirse en un tema central dentro del cual se desvanece su propia identidad. Para la artista, su desnudez resulta liberadora y necesaria. Ya desde 1996, “Espejo Interior”, se componía de tres metacrilatos colocados en secuencia, en el centro colocando una impresión de su desnudo de cuerpo entero, entre una plancha del sistema circulatorio y otra de los músculos del cuerpo humano. El trabajo de Karla Solano es de los primeros en Centroamérica en ubicarse más en preocupaciones de orden temático, y no en la investigación propiamente de la fotografía como medio aislado, que a inicios de lo 90's aun se mantenía de cierta forma en el preciosismo técnico. Más bien, centra su interés en la carga significativa que adquiere la imagen al ser impresa, montada o intervenida de formas diversas y en soportes no tradicionales, y más que todo, en los años recientes, sobre dimensionándola. En un principio la artista buscaba abstraer el detalle para borrar aquello que lo identificara, sin embargo, esta ampliación exagerada ahora se focaliza voluntariamente en determinadas áreas del cuerpo, que expone como un collage mural de fragmentos corporales o que amplía para cubrir muros o pisos completos. Es por esto que Karla Solano huye del formato estándar, imprimiendo en el material y en la dimensión específica que requiere cada obra, y siempre ha preferido trabajar sobre soportes diferenciados, desde los rayos-


X de sí misma, hasta los acetatos, metacrilatos y lienzos. Actualmente trabaja sobre todo sobre viniles adhesivos de tipo publicitario, que le permiten justamente realizar sus obras murales. En marzo del 2006 realizó una obra que cubrió toda la fachada de TEOR/éTica, una especie de paisaje con su cuerpo entero, reclinado, impreso con tonalidades cargadas de una sensualidad casi maternal, que descansaba lo largo de los 20 metros de la fachada deTEOR/éTica. Una de las obras presentadas enVentoSul es una versión más intimista de la pieza que se montó en la Bienal de Shanghai en el 2004, y que logra de manera más directa la intención de la artista de crear ese mural envolvente, en algunos casos casi actuando como una matriz casi antropófaga: al proponer un recorrido sobre su vello púbico colocado en el piso, o sobre la superficie de su vientre o sus extremidades, entre muros de piel clara, causa un desasosiego en el espectador, y la artista hace del público el trasgresor último. Solano también ha realizado una serie de cortos videos, en los cuales es camarógrafa y sujeto, pues ella misma se filma, edita y produce. En algunos ha maquillado su cuerpo utilizando productos para espectáculo circense, filmando la aplicación y luego la limpieza del maquillaje, como un ejercicio corporal pictórico que documenta con una mano mientras la otra ejecuta la acción. En otros, se sirve de juegos de la infancia para narrar, casi a escondidas, ciertos procesos de pérdida, siempre conservando una gran sutileza de referencia. Uno de ellos es “Hogar”, en donde borda sobre su mano una casita con hilo y aguja que pasa debajo de la epidermis, dejando el dibujo visible bajo la piel, y luego arrancando el bordado completo y rompiendo esa primera capa. Esta forma de referirse a un cotidiano amado que se ruptura se origina en un juego similar que era común en las escuelas primarias como entretenimiento durante las aburridas clases de costura. En la obra de Karla Solano planea una suerte de melancolía, hay una soledad tácita en todo el trabajo que realiza, una especie de auto-análisis continuo que se manifiesta visualmente en un recorrido que narra la geografía de un cuerpo solitario. Para TEOR/éTica y para mí personalmente, es estimulante que artistas costarricenses participen en esta IV Muestra VentoSul, así como lo ha sido colaborar en el diálogo abierto por este proceso de selección, curaduría y organización de una muestra que busca detectar las diversas narrativas que conviven en nuestra sociedad contemporánea a través de la obra de artistas latinoamericanos. Felicitaciones a los organizadores y curadores, especialmente a Fabio Magalhães, a Luiz Ernesto y a Solange Lingnau, con quienes hemos estado en contacto durante todos estos meses.


Virginia Pérez-Ratton

“From the ludic to the exorcism” Since the moment when events biennal-like have positioned themselves all over the world as one of the visible forms of existing in the international circuit of the contemporary art, it is almost predicable the cast of trustees and artists who gravitate around the world as organizers and/or participants. Somehow, many events based on an initial interest in order to enhance the local space or interrogate its context, have been converting in a variation of themselves, with reaffirmed presences and much more endogamic repercussions, in the international arena, when the exhibitions could promote new spaces of encounter and reflection, and conceive new discursive forms as well. The 4th Latin American Exhibition of Visual Arts, VentoSul, searched for a different option of work, in the first place delimitating a territory of search in seven countries of the american continent, and soon establishing with them dialogues at several levels during the curatorial process and the choice of the works. Articulated around the forms of facing personal or social, individual or collective narratives, the exhibition is the result of the research developed by their trustees in Argentina, Brazil, Chile, Colombia, Costa Rica, Mexico and Paraguay, based on collaborations from trustees in these countries. These consultations and dialogues were important for defining the participation of several artists and established the general lines from a wide thematic - contemporary narratives. On the other hand, the organizers decide to promote a space large enough with the purpose of giving to all the artists who participate, the possibility of exhibiting a significant set of works, this way, giving conditions to a public which maybe, don't have any information about them, a better comprehension of their artistic practice. This characteristic which offers the structure to VentoSul opposes to the usual dynamics used in other events which exhibit a couple of pieces of each artist, which in certain occasions work with something else than illustrations for a concept proposed from the trusteeship, other occasions presuppose a previous knowledge of the artist's work, giving conditions for contextualizing him in this specific space. When this condition is not fulfilled, the risk of having the projection of these works or of these artists be limited to the circle of the beginners instead of allowing their expansion to other segments. In the exhibition,VentoSul, the public was given the opportunity of comprehending the event through a series of works which are related to one another. When Fabio Magalhães visited Costa Rica early this year, we talked about several themes, and from materials I could research and from some atelier visits and appointments to artists, two artists were selected. Each starting from completely opposite sites for projecting his own narrative, however, somehow they share some concepts.This collective trusteeship which was the process chosen by VentoSul consisted in proposing as essential element, the aesthetic and visual collaboration inside the narration presented by the work. In other words, these narratives, that could be part of any ground of experience, far beyond the ambit of art itself, they should transcend the memory or the document for a proposition which art is the starting point. It's interesting the result of the search of a new form of elaborating the own language of


the artistic expression, inside a private balance with sense and the personal experience of the present or of the past quotidian.The form would be closely connected to the experience which initiated the work, but somehow keeping off from the conception purely sociological, trying to erect as a whole where the concept correspond to a personal aesthetic or vice versa. Jhafis Quintero e Karla Solano, the selected artists for this exhibition, seem to be far away from each other, since the intention, the motivation, the aesthetic, formal aspect to the thematic. Nevertheless, there is a constant of work related to the personal choices in the process of configuration of the parts of a personal narrative, from an experience of the sinister and the obscurity, till another related to the ludic and the intimacy. Quintero started his work in the middle of the nineties in the art atelier “Al Margen” accomplished by Haru Wells, he soon continued the studies about audiovisual production in the Instituto Nacional de Aprendizagem. In 1999 he had already been selected for a painting thematic contest at national level, in which he received a distinction of honour. After fulfilling his sentence, in 2002, he continued his artistic experimentation and since then has participated in events of great importance in São José, recently he was also selected for participating in the biennal of Central America that will take place in 2008, a regional ambulant event that this time will be Honduras. Karla Solano, is a stabilized artist with wide trajectory inside and outside Costa Rica, with participations in biennals, exhibitions and events for fifteen years. She is one of the most important figures in the region in a process of rupture with the forms and limitations of the traditional photography for an experimentation space which increased the range of photographic image as means until now used only in extremely technical dialogues. She opened a series of doors for other artists in the region. Solano was one of the participants in the first exhibition of contemporary art of Central America and had as trustee “El Museo de Arte Y Diseño Contemporáneo de Costa Rica”, in 1996, and the exhibition afterwards toured Europe for two years. Both artists have an unusual time elapsing perception , of temporal space as well as their participation. Both show perceptions of the immersed body in this space/time issue, from completely divergent positions but somehow complementary in the human being, from the obsessive protection of the body as the only depository of personal security, of survival in Jhafis Quintero's work, to the deep experience of his own body as center of the sensorial experience inside the daily routine in Karla Solano's life. Both work since the confinement, Quintero since the physical and repressive real confinement, Solano since the limits and ranges of the feminine corporal being as part of a society marked by a growing masculinity. Both are based on two kinds of ostracism to an openness and liberation proposition.Their narratives are formed following that way. The works that introduce Jhafis Quintero emerge from his experience in the confinement, and from the context which is built as an “inside”, and soon as a “outside” where


the “inside” is remembered.There is an issue of physical and mental limits in the general work of Quintero, is a subversive work that has as beginning this transgression to overcome it, that points constantly the rules of the game, that call the shots to a way in which only who has been “inside” knows the rules. On the other hand, there is a constant reflection about the death that floats above the lives of the confined and of the formed... freedom is not warranty of security, or of survival. His artistic proposition is constituted from his personal experiences in the universe of confinement, of silence, of insecurity and of imagination driven mainly toward the survival mechanisms. His works are about the precariousness of life and the violence of death, and somehow serve as a process of exorcism and certain digression from an obscure period, through the conscience of this distance, that means not a denial of the past but a reconfiguration. A capacity of creating structures of lucid escape constantly keeping an ironic perspective and in some cases directly humorous, contributes to avoid that the works become miserable and self-compassion. Their formats also fit to what the context allows and provides. The same drawings published in the breviary “Máximas de seguridad”, a compendium of instructions for surviving and conquesting respect in jail, can also convert itself to projected images or in charcoal drawings on the wall.The collective work, widely exposed “In dubia tempora”, which is photo and book, has images obsessively depurated, clean, elegant, an intelligent an unexpected form of exposing the objects and instruments performed with forbidden material or offscourings in the prisons of Costa Rica. In the artists' own words who accomplished the project, these objects are “mutations of consumer articles which were despoiled of their original function and destinated to new functions thanks to an urgent “survival handicraft” ; radicalized objects by the isolation and confinement of their creators (...) We want them to return to the paradise where once they were banished y accommodate among us, for distilling the perfume of their exclusion”. One of the lastest pieces, created along with Sila Chanto for the Bienal Nacional 2007 in Costa Rica, is based on games of chance elements, using with extreme ability, poetic and allegorical mechanisms in order to motivate the viewer to reflect and react before the implicit violence in the justice administration, because it acts in such aleatory way like a roulette, in which the individual disappears in the middle of classifications and preestablished typologies. However, it is mainly the perception of the status of those that currently self-denominate “deprived of liberty” in Costa Rica, country of euphemisms. And in the botton, aren't we some kind of people “deprived of liberty”? For the exhibition VentoSul, several pieces were selected which correspond to the project “Máximas de Seguridad” and the photographies of the series “Egresados”: the photographies are images in panoramic format developed digitally from photographic shots taken in the São José General Cemetery mausoleum, and soon arranged as a funerary city, inserting the dark silhouettes of the “egresados” that died violently after recovering a liberty


conditioned by their past and environment.The works face one another aesthetically, the first by the utilization of simple drawings, however effective and overwhelming, registered using the popular grafitti aesthetic of public toilets, toilet doors, and walls in prison space, and the second by a technical refinement and a “display” closer to the gallery environment. Jhafis Quintero elaborates the same narrative from two artistic approaches which complete each other. The work of Karla Solano is a continuous reflection around the corporeality, to her own, and developed a sort of portray from the representation of herself, that reveals and shows the successive layers of human nature, in the first moment from a nudity that enters materially in the physiologic systems that bears the body.Yet it is a narrative of her body, of her changeable materiality and the subtle reference to the marks of the time and of the remembrance, which remained as a thematic knot in her work.The beginning isn't from the feminine body pain, like the experiment in the work of many female artists, having testimony as a start. Her body doesn't work as an argument with the objective of focusing the politically correct inside the feminism, or that reports somehow the full experience of her own feminine corporeality, in which the skin and its foldings, face and limb irregularities, hair, each part of herself, acts at the same time as surface, support and theme.Virtually “exposing herself” to a society that refuses the nudity as natural, Karla Solano focused in the detailed and silent introspection, of her body as subject of analysis and as reflex of the time that goes by. The photographic image of her entire body or fragmented, intact or subordinated to the formal manipulation, that transcend the simple representation and converts to a central theme inside which fade away in its own identity. For the artist, her nudity results as liberating and necessary. Since 1996, “Espejo Interior”, was composed of three methacrylates, placed in sequence, in the center an impression of the nudity of her entire body, between a circulatory system laminate and another from the human body muscles. The work of Karla Solano is one of the first in Central America to focus rather the concerns of thematic order, and not in the specific research of the photography as an isolated way, that in the early 90s still remained somehow in the technical preciosity. On the contrary it centralizes its interest in significant load that acquire the image the moment it is being printed, assembled or interposed in several ways and in non-traditional supports, and mainly, in recent years, over-dimensioned it. In a principle the artist tried to abstract the detail in order to erase everything possible of identifying it, however, this exagerated ampliation now focuses voluntarily on specific areas of the body, that expose like a collage of corporal fragments on a mural or that enlarges for covering walls or floors. That's the reason Karla Solano avoid the standard format, printing on the material and within the specific dimension that requires each work, and always preferred to work on differentiated supports, from X-rays of herself, till acetates, methacrylates and screens. Currently she works mainly on adhesive vinyl, which allows her to develop her mural works. On March 2006 she accomplished a work which covered all the façade of TEOR/éTica, a kind of landscape with her entire body, bent, printed with hues


loaded with an almost maternal sensuality, that rested on the 20 meters of the TEOR/éTica façade. One of the works exhibitted in VentoSul is a more intimate version of the piece assembled in the Xangai Biennal in 2004, and that is successful in transmitting the artist's intention of creating the amazing mural, in some cases almost acting as a matrix almost anthropophagous: when she proposes a path on her pubic hair placed on the floor, or on the surface of her womb and limbs, among clear skin walls, causes an inquietude on the viewer, and the artist uses the audience as the last transgressor. Solano also developed a series of short videos in which is camera and subject, because she films herself, edits and produces. In some videos she applies some makeup on her body using products for circus presentation, filming the applying and then, the cleaning of the makeup, as a corporal pictorial exercise which documents with a hand while with the other plays the action. Childhood games are used in other videos for narrating, almost hidden, certain processes of loss, always keeping the great subtlety of reference. One of them is “Hogar”, where she embroiders on her hand, a little house with thread and needle that passes under the epidermis, leaving the drawing visible under the skin, and soon pulling up the embroider completely and tearing the first layer.This form of referring to a loved quotidian that tears itself is originated in a similar game which was very common in elementary schools as entertainment during the boring sewing classes. In the work Karla Solano plans a sort of melancholia, there is tacit loneliness in the work she develops, a kind of continuous self-analysis that is manisfested visually on a path that narrates the geography of an entire body. For TEOR/éTica and for me personally, it is estimulating that Costa Rican artists participate in this IV MostraVentoSul, and collaborate in the dialogue opened by this selection process, trusteeship and the team responsible for the organization of an exhibition that tries to detect the several narratives that live together in our contemporary society through the works of Latin American artists. Congratulations to the organizers and trusteeships, specially to Fabio Margalhães, Luiz Ernesto and Solange Lingnau, with whom we have been in touch during all these months.


4ª Mostra Latino-Americana deArtesVisuais -VentoSul


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Casa Andrade Muricy

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Museu de Arte Contemporânea do Paraná - MAC

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Memorial de Curitiba

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Museu de Arte da UFPR - MusA

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Praça Osório


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Casa Andrade Muricy



Casa Andrade Muricy Alameda Dr. Muricy, 915 - Centro 80020-040 - Curitiba - Paraná - Brasil Fones: (41) 3321-4798 - Recepção (41) 3321-4786 - Administrativo (41) 3321-4997 - Fax E-mail: cmuricy@pr.gov.br A Casa Andrade Muricy, inaugurada em 26 de junho de 1998, é um espaço expositivo da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná, que ocupa um prédio de estilo eclético construído em 1926, tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Estado. Seu espaço interno foi planejado com características técnicas, estéticas e funcionais, oferecendo um padrão de excelência para a montagem de exposições. A denominação da Casa é uma homenagem ao ilustre intelectual paranaense, José Cândido de Andrade Muricy (1895-1984). La Casa Andrade Muricy, inaugurada el 26 de junio de 1998, es un espacio de exposición de la Secretaría de Estado de la Cultura del Paraná, que ocupa un edificio de estilo ecléctico, que fue construido en 1926 y protegido por el Patrimonio Histórico y Artístico del Estado. Su espacio interno fue planificado con características técnicas, estéticas y funcionales, ofreciendo un modelo de excelencia para el montaje de exposiciones. La denominación de la Casa es un homenaje al ilustre intelectual paranaense, José Cándido de Andrade Muricy (1895-1984). Casa Andrade Muricy, opened on June 26, 1998, is a space for exhibitions held by Secretaria da Cultura do Paraná, which is settled in an ecletic style edifice built in 1926, safekept by Patrimônio Histórico e Artístico do Estado. Its inner space was planned with technical, aesthetical and functional features, providing a high standard for exhibition events. The denomination of the place is a tribute to the distinguished intellectual José Cândido de Andrade Muricy (1895- 1984).



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Museu de Arte Contemporânea do Paraná – MAC



Museu de Arte Contemporânea do Paraná - MAC Rua Des.Westphalen, 16 - Centro 80010-110 - Curitiba - Paraná - Brasil Fones: (41) 3222-5172 / 3323-5337 / 3323-5328 Fax: (41) 3323-52298 E-mail: mac@pr.gov.br A idéia da criação de um museu de arte do Estado, alimentada por artistas e intelectuais, foi concretizada sob a orientação de Fernando PernettaVelloso, então chefe da Divisão de Planejamento e Promoções Culturais da Secretaria de Educação e Cultura do Paraná. O Museu de Arte Contemporânea do Paraná foi criado pelo Decreto nº 18.447, de 11 de março de 1970. O Museu, inaugurado no dia 27 de junho de 1974, conta com uma das mais importantes coleções de arte contemporânea brasileira do país. La idea de la creación de un museo de arte del Estado, alimentada por artistas e intelectuales, fue concretada bajo la supervisión de Fernando Pernetta Velloso, en esa época, jefe de la División de Planeamiento y Promociones Culturales de la Secretaría de Educación y Cultura del Paraná. El Museo de Arte Contemporáneo del Paraná fue creado por el Decreto nº 18.447, el 11 de marzo de 1970. El museo, inaugurado el día 27 de junio de 1974, cuenta con una de las más importantes colecciones de arte contemporáneo brasileño del país. The idea of the creation of a state museum of art, encouraged by artists and intellectuals, came true under the orientation of Fernando PernettaVelloso, chief of Divisão de Planejamento e Promoções Culturais da Secretaria da Educação e Cultura do Paraná. The Museu de Arte contemporânea do Paraná (Museum of Contemporary Art, state of Paraná) was created by the law number 18.447, on March 11, 1970.The museum, opened on June 27,1974, holds one of the most important contemporary art collection of the country.



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Memorial de Curitiba



Memorial de Curitiba Rua Dr. Claudino dos Santos, nº 79 - Largo da Ordem 80020-170 - Curitiba - Paraná - Brasil Fone: (41) 3321-3313 E-mail: fcc@fcc.curitiba.pr.gov.br O Memorial de Curitiba, inaugurado em 15 de agosto de 1996, foi projetado pelos arquitetos Fernando Popp e Valéria Bechara e construído em área de aproximadamente cinco mil metros quadrados, última de grandes dimensões, ainda desocupada no setor histórico. Edificado com vigas metálicas e laterais de vidro transparente, o edifício tem projeto arquitetônico inspirado no pinheiro paranaense. Suas instalações compreendem salas de exposições (Salão Paranaguá, Salão Paraná e Salão Brasil), Reserva Técnica, o Mirante do Marumbi, o Teatro Londrina e uma praça interna para grandes eventos (Praça do Iguaçu). El memorial de Curitiba, inaugurado el 15 de agosto de 1996, fue proyectado por los arquitectos Fernando Popp y Valéria Bechara y construido en un área de aproximadamente cinco mil metros cuadrados, última obra de grandes dimensiones, aún desocupada en el sector histórico. Edificado con vigas de metal y laterales de vidrio transparente, el edificio posee un diseño arquitectónico inspirado en el pino paranaense. Sus instalaciones abarcan salas de exposiciones (Salón Paranaguá, Salón Paraná y Salón Brasil), Reserva Técnica, el Mirador del Marumbi, el Teatro Londrina y una plaza interna destinada a grandes eventos (Plaza del Iguazú) The Curitiba Memorial, opened on August 15,1996, was designed by the architects Fernando Popp andValéria Bechara and built in an area of five thousand square meters, the last one of the great dimension areas still vacant in the historical sector. Edified with metalic beams and the sides with transparent glass, the building has the architectonical design inspired on the Brazilian pine.The facilities hold exhibition areas (Salão Paranaguá, Salão Paraná e Salão Brasil),Technical Reserve, Marumbi Belvedere, Londrina Theatre and an internal square for great events (Praça Iguaçu).



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Museu de Arte da Universidade Federal do Paraná – MusA



Museu de Arte da Universidade Federal do Paraná - MusA Prédio Central da UFPR - Praça Santos Andrade Rua XV de Novembro, 695 - Centro 80020-310 - Curitiba - Paraná - Brasil Fone: (41) 3310-2660 E-mail: musa@ufpr.br O Museu de Arte da Universidade Federal do Paraná - MusA - foi inaugurado no dia 22 de abril de 2002. Na abertura, foram expostas algumas obras do acervo, que foi constituído através de um trabalho de resgate das obras que se encontravam espalhadas pelos gabinetes e salas da universidade. O MusA, como museu universitário, é um espaço dedicado ao ensino, à promoção e ao desenvolvimento de todas as formas de conhecimento, tanto pela formação quanto pela capacitação de pessoas. Além das exposições, o MusA desenvolve os projetos de documentação e pesquisa de obras e artistas do acervo e serviço de arte-educação e monitoria. El Museo de Arte de la Universidad Federal del Paraná – MUSA- fue inaugurado el día 22 de abril de 2002. En la apertura fueron expuestas algunas obras del acervo, que fue constituido a través de un trabajo de rescate de las obras que se encontraban dispersadas por los gabinetes y salas de la universidad. El MUSA, como museo universitario, es un espacio dedicado a la enseñanza, a la promoción y al desarrollo de todas las formas del conocimiento, tanto por la formación como por la capacitación de personas.Además de las exposiciones, el MUSA desarrolla los proyectos de documentación e investigación de obras y artistas del acervo y servicio de arte-educación y supervisión. The Museu de Arte da Universidade Federal do Paraná - MusA - was opened on April 22, 2002. In the opening, some works of the collection were exhibitted.The collection was made up after a difficult process of gathering the works which were in several offices and rooms of the university. The MusA, as a university museum, is a space dedicated to education, to promotion and development of all forms of knowledge aiming the formation of people. The MusA develops the project related to the documentation and research of works and artists of the collection and service of art-education and control.



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Praรงa General Osรณrio



Praça General Osório Praça General Osório, s/nº - Centro 80020-010 - Curitiba - Paraná - Brasil Abrangendo uma área de 14.860 m², a Praça General Osório foi construída em 1914, em homenagem a Manuel Luiz Osório, Marquês do Herval, que foi Ministro da Guerra em 1878.A praça situa-se no centro da cidade e marca o início da Rua Comendador Araújo, da AvenidaVicente Machado e da Avenida Luiz Xavier (Rua das Flores), próximo ao Museu de Arte Contemporânea, Casa Andrade Muricy, Memorial de Curitiba e Museu de Arte da Universidade Federal do Paraná. Diariamente circulam pelo local milhares de pessoas. Reinaugurada em 2001, a Praça Osório é, hoje, um espaço renovado que ao longo do ano abriga tradicionais feiras, destacando-se a Feira do Livro. Abarcando un área de 14.860 m², la Plaza General Osório fue construida en 1914, y homenajea a Manuel Luiz Osório, Marqués del Herval, que fue Ministro de Guerra en 1878. La plaza se sitúa en el centro de la ciudad y marca el principio de la calle Comendador Araújo, de la Avenida Vicente Machado y de la Avenida Luiz Xavier (Calle de las Flores), próxima al Museo de Arte Contemporáneo, Casa Andrade Muricy, Memorial de Curitiba y Museo de Arte de la Universidad Federal de Paraná. Diariamente circulan por el lugar miles de personas. Reinaugurada en 2001, la Plaza Osório es, hoy, un espacio renovado que a lo largo del año abriga ferias tradicionales, destacándose la Feria del Libro de Curitiba. Comprehending an area of 14,860 m², General Osório square was built in 1914, and pays homage to Manuel Luiz Osório, Marquês do Herval, who was Minister of War in 1878. The square is situated downtown and is the beginning of Comendador Araujo street, from Vicente Machado avenue and Luiz Xavier avenue (Rua das Flores), next to the Contemporary Art Museum, Andrade Muricy House, Curitiba Memorial and Universidade Federal do Paraná Art Museum.Thousands of people circulate in the area of Osorio square every day. Re-inaugurated in 2001, Osorio square is, today a renewed space that receives traditional fairs, mainly the Feira do Livro de Curitiba (Curitiba Book Fair).



4ª Mostra Latino-Americana deArtesVisuais -VentoSul


Artistas Participantes Artistas Participantes / Participant Artists


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Que Horas são no Paraíso? Nascimento e morte, vida terrena e o eterno retorno são as principais questões que mobilizam o pensamento ocidental, desde a antropologia à ciência, da religião à arte. Após o fenecimento do corpo, a alma livre chega ao paraíso - o inferno é pura especulação religiosa, diriam alguns céticos. Especula-se que a primeira pergunta que o homem faça ao chegar ao paraíso será: que horas são aqui? O antropólogo Claude Levi-Strauss buscou justificar a essência da existência na necessidade do homem em reconhecer-se a partir do binômio espaço e tempo. Sob esta premissa podemos especular o porquê do título “Que horas são no paraíso” em que o artista Albano Afonso escolheu para nomear sua mostra. Ele serve-nos de índice para compreensão da vertente existencialista no escopo de sua experiência visual quando exibe esqueletos no espaço da galeria. Pois os corpos não são reais, parecem ter suas dimensões reais, mas estes só podem ser vistos como experiências metafísicas, por serem mensuráveis somente no interior da nossa experiência individual. ¿Qué hora es en el paraíso? Nacimiento y muerte, vida terrena y el eterno retorno son las principales interrogantes que movilizan el pensamiento occidental, desde la antropología a la ciencia, de la religión al arte. Después que muere el cuerpo, el alma libre llega al paraíso – el infierno es pura especulación religiosa, dirían algunos escépticos. Se especula que la primera pregunta que el hombre hará al llegar al paraíso será: ¿Qué hora es aquí? El antropólogo Claude Levi-Strauss buscó justificar la esencia de la existencia en la necesidad del hombre en reconocerse a partir del binomio espacio y tiempo. Bajo esa premisa podemos especular el porqué del título “Qué hora es en el paraíso”, que el artista Albano Afonso escogió para llamar su exposición. Él nos sirve de guía para la comprensión de la vertiente existencialista a través de la lente de su experiencia visual cuando exhibe esqueletos en el espacio de la galería. Puesto que los cuerpos no son reales, parecen tener sus propias dimensiones, pero éstos sólo pueden ser vistos como experiencias metafísicas, por ser éstas mensurables solamente en el interior de nuestra experiencia individual. What time is it in Heaven? Birth and death, earthy life and eternal coming back are the main questions that put the western thinking in motion, from anthropology to science, from religion to art.After the body is gone, the free soul goes to Heaven – Hell is sheer religion speculation; that is what some skeptical people would say. One speculates whether the first question to be asked by man on his arrival in heaven would be: ' What time is it here?' Anthropologist Claude Levi-Strauss tried to justify the essence of existence in the necessity of man in recognizing himself relating the binomial time and space. Under this assumption we can speculate about the reason of the title 'What time is it in Heaven?' that the artist Albano Afonso has chosen to name his exhibition. He helps us to have a parameter for the understanding of the existentialistic vision in the scope of his visual experience when he displays skeletons in the art gallery premises. Only the bodies are not real, they seem to have their real dimensions but these can only be seen as metaphysical experiences, once they can only be measured inside our individual experience. Paulo Reis Trecho extraído do texto de Paulo Reis, para exposição na Galeria Casa Triângulo, outubro de 2007 Trecho extraído del texto de Paulo Reis, para exposición en la Galería Casa Triangulo, octubre de 2007 Extract from an article written by Paulo Reis, for the Art Exhibition at Galeria Casa Triângulo, October 2007

Albano Afonso São Paulo - Brasil


“Que horas são no Paraíso?” Instalação, composta de projeção de luz, uma caixa de madeira e vidro e espelhos sobre objetos / Instalación, hizo la proyección de la luz, una caja de madera y vidrio y espejos sobre los objetos / Installation, made the projection of light, a box of wood and glass and mirrors on objects 941 x 846 x 400 cm 2007



Albano Afonso São Paulo, 1964 / onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works. Exposições Individuais / Exposiciones Individuales / Solo Exhibitions 2007 “Que Horas são no Paraíso”, Galeria Fernando Pradilla, Madrid, Espanha / “O Lugar Onde Você Não Pode Estar”, Galeria Casa Triângulo”, São Paulo, Brasil / 2006 “A Imagem”, Galeria Manoel Macedo, Belo Horizonte, Brasil / "Albano Afonso - FOTO ARTE 2005”, Espaço ECCO, Brasília, Brasil / 2005 “Pinturas de Luz”, LisboaPhoto, curadoria Paulo Reis, curadoria geral Sérgio Mah, Casa dos Dias d’Água, Lisboa, Portugal / 2004 “O Caçador”, Temporada de Projetos, artista convidado, Paço das Artes, São Paulo, Brasil / “Pinturas de Luz”, Curadoria Evangelina Seiler, Espaço Maria Bonita, São Paulo, Brasil / “Casa Triângulo”, São Paulo, Brasil / “Galeria Graça Brandão”, Porto, Portugal / 2003 “Galeria Fernando Pradilla”, Madrid, Espanha / “doque arte contemporânea”, Barcelona, Espanha. Exposições Coletivas / Exposiciones Colectivas / Collective Exhibitions 2007 “IX Bienal de Cuenca”, curador Jacopo Crivelli, Cuenca, Equador / “Projetos Para Um Mundo Abstrato”, Galeria Marcantônio Vilaça - Casa do Brasil, Bruxelas, Bélgica / 2006 “Primeira Pessoa”, curadoria Agnaldo Farias, Itaú Cultural, São Paulo, Brasil / “Geração da Virada, 10 + 1: os anos recentes da arte brasileira”, curadoria Agnaldo Farias e Moacir dos Anjos, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil / “Coleção do Museu de Arte Moderna de São Paulo na OCA”, curadoria Tadeu Chiarelli, OCA/Parque do Ibirapuera, São Paulo, Brasil / “Um Século de Arte Brasileira – Coleção Gilberto Chateaubriand”, Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil / “Constelações Afectivas I – Parte I”, curadoria Paulo Reis, Galeria Graça Brandão, Lisboa, Portugal / “Cartografia”, curadoria Angélica de Morais, Pavilhão da Bienal, São Paulo, Brasil / “É Hoje – Coleção Gilberto Chateaubriand”, curadoria Fernando Cochiarali, Espaço Cultural Santander , Porto Alegre, Brasil / 2005 “Albano Afonso, Regina Silveira e Sandra Cinto”, La Médiatine , Bruxelas, Bélgica / “off side”, The Hugh Lane Gallery, Dublin, Irlanda / “Subverting Reality”, curadoria Gabriela Salgado, UECLA, Essex, Inglaterra / “todavia nuevo mundo, Presencia Latino Americana em la coleccion Arco”, Museo Pablo Serrano, Aragon, Espanha / “Razão e Sensibilidade – Encontro com Arte”, curadoria Paulo Reis, São Paulo, Brasil / “OPEN ev+a 2005”, curadoria Dan Cameron, Limerick, Irlanda / “Albano Afonso e Sandra Cinto”, Galerie Schlassgoart, Esch-sur-Alzette, Luxemburgo / 2004 “A Arañeira.A Colección”, curadoria Miguel Fernández-Cid, Centro Galego de Arte Contemporânea, Santiago de Compostela, Espanha / “Arte Latinoamericano de Hoy”, curadoria Fernando Francês, Sala de Armas, Pamplona, Espanha / “Salon de Montrouge”, curadoria Fátima Lambert, Montrouge, França / “Arte Contemporânea no Acervo Municipal”, Centro Cultural São Paulo, Brasil / “Pintura Reencarnada”, curadoria Angélica de Morais, Paço das Artes, São Paulo, Brasil. Coleções Públicas / Colecciones Públicas / Public Collections Museu de Arte Moderna Aluisio Magalhães, Recife, Brasil / Museu de Arte Contemporânea Dragâo do Mar, Fortaleza, Brasil / University of Essex Collection of Latin American Art, Inglaterra / Junta de Extremadura, Badajoz, Espanha / Fundação ARCO – Centro Galego de Arte Contemporânea, Santiago de Compostela, Espanha / Coleção Gilberto Chateaubriand, Museu de Arte Contemporânea do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil / Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil / Museu de Arte Contemporânea de Santo André, Santo André, Brasil / Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Álvares Machado, São Paulo, Brasil.

Albano Afonso São Paulo - Brasil


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Alberto Baraya aproxima-se às construções bucólicas da paisagem, seguindo o curso do Rio Putumayo, um rio fronteiriço, a bordo de uma embarcação militar, porém as desmantela ao registrar um exercício de tiro, realizado por soldados colombianos, sobre a água. O som das detonações e os respingos de água anunciam outra história da paisagem muito mais política que contemplativa.A obra de Baraya consiste em uma instalação de vídeo que incorpora junto à imagem e som já mencionados, uma pintura a óleo que encarna a visão romântica da paisagem, ainda que nela se possam ver sutilmente pintados os respingos sobre a água. Alberto Baraya se aproxima a las construcciones bucólicas del paisaje, siguiendo el curso del Río Putumayo, un río fronterizo, a bordo de una embarcación militar, pero las desmantela al registrar un ejercicio de tiro, realizado por soldados colombianos, sobre el agua. El sonido de las detonaciones y las salpicaduras de agua anuncian otra historia del paisaje mucho más política que contemplativa. La obra de Baraya consiste en una instalación de video que incorpora junto a la imagen y sonido ya mencionado, una pintura a óleo que encarna la visión romántica del paisaje, aunque en ella se puedan ver sutilmente pintadas, las salpicaduras sobre el agua. Alberto Baraya approaches to the bucolic formation of the landscape, following the course of the Putumayo river, a bordering River, aboard on a military boat, however he breaks them up when he records a shooting practice performed by colombian soldiers, having the water as target. The sound of the shots and the sprinkling of the water announce another history of the landscape much more political than contemplative. Baraya's work consists in a video installation that incorporate along with image and sound, an oil painting that embodies the landscape romantic view, still we can see subtly painted sprinklings over the water. Jaime Cerón

Alberto Baraya Bogotá - Colombia


“Rio” Óleo sobre tela / Cuadro al óleo / Oil on canvas 30 x 45 cm 2005


“Rio” Instalação com vídeo | 1'41” | cor | sonoro / Video proyección | 1'41” | color | sonido / Installation with video | 1'41” | color | sound 2005 (seqüência / secuencia / sequence)


Alberto Baraya Bogotá, 1968 / onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works. Exposições Individuais / Exposiciones Individuales / Solo Exhibitions 2006 “Expedition" Prêmio Luis Caballero, Galeria Santa Fé, Bogotá, Colômbia / 2005 “Mimosas” Fotologia, Fundación Cu4arto Nível, Bogotá, Colômbia / “Ramo Salvaje” Vitrina, Universidad de Los Andes, Bogotá, Colômbia / “Global Tour”, W139, Amsterdam, Holanda / 2004 “1204 tr/h", (Junto com Jonathan Hernandez), Alianza Colombo Francesa, Bogotá, Colômbia / “Herbário de plantas artificiales”, Museo de Arte LaTertúlia, Cali, Colômbia / 2003 “Herbário de plantas artificiales”, Museo de Arte Moderno de Bogotá, Bogotá, Colômbia / 2000 “Mira que teas de morir; Mira que no sabes qvando” Sala Oriente, Sevilha, Espanha. Exposições Coletivas / Exposiciones Colectivas / Collective Exhibitions 2006 “How to live together", 27ª Bienal de São Paulo, São Paulo, Brasil / 2005 “Global Tour”, W139, Amsterdam, Holanda / “Hacienda”, Casa de Juan de Vargas, Tunja, Colômbia / "Del outro Mundo", Museo Universidad Nacional & Convenio Andrés Bello, Bogotá, Colômbia / “Juego Doble”, 104tr/h Jonathan Hernandéz & Alberto Baraya no Centro de experimentación e investigación de arte electrónico, CONACULTA, em colaboração com o Centro Cultural de España. Cidade do México, México / 2004 “Vacation”, projection series 7, Govett-Brewster Art Gallery, New Plymouth, Nova Zelândia / “39 Salón Nacional de Artistas”, Bogotá, Colômbia / “Ciudad de Una” Arte Actual Bogotano, Museo Universitario Ciencias y Arte, Cidade do México, México / “Jornadas de video”, Laboratorio de las Artes, Cidade do México, México / 2003 “Bienal del Caribe”, Santo Domingo, República Dominicana / “Traces of Friday”, Institute of Contemporary Art, Philadelphia, USA / “Naturália”, Museo de Arte Universidad Nacional, Bogotá, Colômbia / “Doble Seducción”, INJUVE, Sala Amadis, Madrid, Espanha / “Ciencia, Arte y Naturaleza”, IDCT. Goethe Institut & Bogotá Bothanical Garden, Bogotá, Colômbia / 2002 “Quinzaine de la photographie”, Lyon, França / 2001 “Espedition Europeen”, intervenção individual no Museo Guimet des Arts Orientaux, Un Tokyorama para el Palais de Tokyo, Paris, França / “Bienal de Fotografia de Tenerife”, CF, Ilhas Canárias, Espanha / 2000 “Lê Colombien”, Espacio abierto, Espai 13, Fundación Joan Miro, Barcelona, Espanha. Coleções Públicas / Colecciones Públicas / Public Collections Tamarind Institute, Albuquerque, USA / United States Information Agency, USA / Banco de la Republica, Biblioteca Luis Ángel Arango, Bogotá, Colombia / IJUVE, Ministerio de Asuntos Sociales, Madrid, Espanha / Fotobiennal, Santacruz de Tenerife, Ilhas Canárias, Espanha / Museo de Artes, Bogotá, Colômbia / Universidad Nacional de Colômbia, Bogotá, Colômbia.

Alberto Baraya Bogotá - Colombia


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"O artista plástico Alex Flemming resistiu ao máximo às máquinas fotográficas digitais, mas há cerca de um ano e meio se rendeu a uma Leica. As imagens, de uma safra recente, conta o autor, são impressas sobre PVC e ganham algumas intervenções em forma de letras e números. O assunto central dessa série criativa é o ser humano “como centro do universo e as três consequências civilizatórias que ele produz: a arquitetura, a comida e a religão.Tenho trabalhado o corpo humano praticamente toda minha vida artística. A nudez humana, e todas suas implicações, é para mim o que de mais importante existe”, explica.” “El artista plástico Alex Flemming se opuso al máximo a las máquinas fotográficas digitales, pero hace un año y medio se rindió a una Leica. Las imágenes, de una colección reciente, cuenta el autor, son impresas en PVC y ganan algunas intervenciones en forma de letras y de números. El tema principal de esta serie creativa es el ser humano "como centro del universo y de las tres consecuencias civilizadoras que él mismo produce: la arquitectura, el alimento y el religión. He trabajado el cuerpo humano prácticamente durante toda mi vida artística. La desnudez humana, y todas sus implicaciones, son para mí lo más importante que existe ", explica.” “The plastic artist Alex Fleming resisted for a long time the use of the new digital cameras, but a year and half ago he surrendered to a Leica.The images, from a recent work, tells the author, are printed on PVC and receive some inventions under the form of letters and numbers.The central issue of this creative sequence is the human being “ as the center of the universe and the three civilizing consequences he produces: the architecture, the food and the religion. I have worked the human body practically all my artistic life. The human nudity, and all its implications, is for me the most important thing that exists”,Alex explains. Adriane Perin Editora de Cultura do Jornal do Estado Cultura Editor del Jornal do Estado Culture Editor of Jornal do Estado

Alex Flemming São Paulo - Brasil / Berlin - Deutschland


Vista geral / Visiรณn general / Overview 2007


Sem título Acrílica sobre fotografia sobre lona em vinil / Acrílico sobre la fotografía sobre lienzo de vinilo / Acrylic on photograph on canvas in vinyl 130 x 180 cm 2007


Sem título Acrílica sobre fotografia sobre lona em vinil / Acrílico sobre la fotografía sobre lienzo de vinilo / Acrylic on photograph on canvas in vinyl 130 x 180 cm 2007


Sem título Acrílica sobre fotografia sobre lona em vinil / Acrílico sobre la fotografía sobre lienzo de vinilo / Acrylic on photograph on canvas in vinyl 130 x 180 cm 2007


Alex Flemming São Paulo, 1954 Berlin, onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works Exposições Individuais / Exposiciones Individuales / Solo Exhibitions 2007 Museu de Arte de São Paulo – MASP, São Paulo, Brasil / Galeria Ybakatu, Curitiba, Brasil / Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte, Brasil / Galeria Blickensdorff, Berlim, Alemanha / 2006 Galeria 111, Porto, Portugal / 2005 / Chicago Cultural Center, Chicago, USA / Galeria Blickensdorff, Berlim, Alemanha / Galeria 111, Lisboa, Portugal / 2004 Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília, Brasil / Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil / Galeria Ybakatu, Curitiba, Brasil / 2003 Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil / Galeria Sylvio Nery, São Paulo, Brasil / Galeria Blickensdorff, Berlim,Alemanha / 2002 Galeria Conny Dietschold, Sydney, Austrália / Palazzo Pamphili, Roma, Itália / Galeria Blickendsdorff, Berlim, Alemanha / 2001 Galeria Blickensdorff, Berlim, Alemanha / Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo, Brasil / Galeria Ybakatu, Curitiba, Brasil / 2000 Galeria 111, Lisboa, Portugal / Galeria 111, Porto, Portugal / Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte, Brasil. Exposições Coletivas / Exposiciones Colectivas / Collective Exhibitions 2007 Bienal Fin del Mundo, Ushuaia,Argentina / 2004 “Pintura reencarnada”, Paço das Artes, São Paulo, Brasil / “Onde está você, geração 80?”, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, Brasil / 2001 III Bienal do Mercosul, Porto Alegre, Brasil / Coleção Pirelli de Fotografia, MASP – Museu de Arte de São Paulo, São Paulo, Brasil / Bienal de Buenos Aires, Buenos Aires,Argentina / 2000 III Bienal Internacional de Fotografia, Curitiba, Brasil / “Autoretrato: Espelho do artista”, SESI, São Paulo, Brasil. Coleções Públicas / Colecciones Públicas / Public Collections Art Museum of Latin America, Washington, USA / Birmingham Museum of Art, Birmingham, Inglaterra / Museu da Gravura Cidade de Curitiba, Curitiba, Brasil / Casa de Las Americas, Havana, Cuba / Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal / IberoAmerikanisches Institut, Berlim, Alemanha / Instituto de Estudos Brasileiros, São Paulo, Brasil / Museu de Arte Brasileira da FAAP – MAB, São Paulo, Brasil / Museu de Arte Contemporânea da USP – MAC, São Paulo, Brasil / Museu de Arte Moderna – MAM, São Paulo, Brasil / Museu de Arte Moderna – MAM, Rio de Janeiro, Brasil / Museu de Arte de São Paulo – MASP, São Paulo, Brasil / Museo de Arte Americano, Maldonado, Uruguai / Museo Nacional de Bellas Artes de Chile, Santiago, Chile / Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba, Brasil / Museu de Arte de Brasília, Brasília, Brasil / Museu Nacional de Belas-Artes, Rio de Janeiro, Brasil / Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil / University of Essex Collection of Latin-American Art, Colchester, Inglaterra.

Alex Flemming São Paulo - Brasil / Berlin - Deutschland


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Boleta (Daniel Medeiros) iniciou-se nas artes de rua no final da década de 80, como pichador, privilegiando a palavra e a letra. Participou da guerra de alfabetos, de assinaturas, de poemas gráficos, protagonizada por grupos que ocuparam com suas escritas todos os espaços públicos da cidade, em grande parte influenciados pelos eventos de contra cultura urbana que surgiram em NovaYork, no final dos anos 60.Artista autodidata, seus primeiros contatos com o graffiti foram em 1994, por influência da velha escola paulistana. Seu estilo revela conhecimento dos meios expressivos do graffiti (máscara, stencil, spray) e incorpora valores da cultura hip-hop, do break-dance e, inclusive, das escolas de tatuagem. Desenvolveu ao longo desses anos, inúmeras exposições em salões, museus e galerias, no Brasil e no exterior. Sua obra é conhecida internacionalmente. Boleta (Daniel Medeiros) se inició en las artes de la calle a finales de la década de los 80, como grafitero, privilegiando la palabra y la letra. Participó de la guerra de los alfabetos, de firmas, de poemas gráficos, protagonizados por grupos que habían ocupado con sus escrituras todos los espacios públicos de la ciudad, en gran parte influenciados por los acontecimientos contra de la cultura urbana que habían aparecido en Nueva York, a finales de los años 60. Artista autodidacta, sus primeros contactos con el graffiti fueron en 1994, por la influencia de la vieja escuela paulistana. Su estilo divulga el conocimiento de los medios expresivos del graffiti (máscara, plantilla, aerosol) e incorpora valores de la cultura hip-hop, del break-dance, inclusive, de las escuelas de tatuajes. Desarrolló a lo largo de esos años, innumerables exposiciones en salones, museos y galerías, en el Brasil y en el exterior. Su obra es conocida internacionalmente. Boleta (Daniel Medeiros) initiated himself in the street arts in the late 1980s, as graffiti artist, privileging the word and the letter. He participated in the war of the alphabets, of the signatures, of graphic poems, played by groups that occupied with their writings all the city public spaces, influenced mainly by urban counterculture events that emerged in New York, in the late 1960s. Autodidact artist, his first contacts with graffiti were in 1994, influenced by the velha escola paulistana (São Paulo old school). His style reveals knowledge of the expressive graffiti means ( mask, stencil, spray) and incorporates values of the hip-hop culture, break-dance and tattoo schools. During several years he accomplished, several exhibitions in museums, galleries, in Brazil and abroad. His work is known internationally. Fabio Magalhães

Boleta São Paulo - Brasil


�Agenda� (detalhe / detalle / detail)


“Agenda” (detalhe / detalle / detail)

“Agenda” Instalação composta por três livros, agenda e pixação em tinta esmalte sintético spray sobre MDF / Instalación de tres libros, calendario y grafito esmalte sintético en la pintura de aerosol en MDF / Installation of three books, calendar and graffiti in synthetic enamel spray paint on MDF Dimensões variadas / Dimensiones variables / Dimensions variable 1988 a 1999


Boleta São Paulo, 1978 / onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and work. Exposições Coletivas / Exposiciones Colectivas / Collective Exhibitions 2007 “Ruas de São Paulo”, Galeria Jonathan Levine, Nova Iorque, EUA / “Evoke Art Gallery, Galeria One, Oslo, Noruega / 2004 “Olhares Impertinentes”, Museu de Arte Contemporânea da USP, São Paulo, Brasil / “Re-Impressões”, FUNARTE, São Paulo, Brasil / 2003 “Festival Mídia Tática”, Casa das Rosas, São Paulo, Brasil / 2002 33º Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba, Piracicaba, Brasil.

Boleta São Paulo - Brasil


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Mediante a apresentação de duas obras, Claudia Casarino relata cada uma de suas situações a partir da idéia do limite da imagem. A primeira obra exibe uma moradia absolutamente vazia, marcada em seus ângulos com linhas de pontos que sugerem que a mesma, como uma figura escolar, pode ser recortada e rearmada, posta ela mesma em exposição: na cena de uma representação subtraída. A segunda obra consiste na apresentação de vestidos de tule suspensos diante do olhar. Um olhar que atravessa a barreira levíssima do tecido e se enfrenta com suas puras sombras. Suplantado por sua imagem, o vestido revela seu próprio vazio, porém, ao fazê-lo, consegue se interpor entre o objeto e sua sombra e se diferenciar por um instante do encontro com a pura ausência. Mediante la presentación de dos obras, Claudia Casarino relata sendas situaciones a partir de la idea del límite de la imagen. La primera obra exhibe una habitación absolutamente vacía, marcada en sus ángulos con líneas de puntos que sugieren que la misma, como una figura escolar, puede ser recortada y rearmada, puesta ella misma en exposición: en escena de una representación sustraída. La segunda obra consiste en la presentación de vestidos de tul suspendidos ante la mirada. Una mirada que atraviesa la barrera levísima del tejido y se enfrenta con sus puras sombras. Suplantado por su imagen, el vestido revela su propio vacío, pero, al hacerlo, logra interponerse entre el objeto y su sombra y diferir por un instante el encuentro con la pura ausencia. Through the presentation of two works, Claudia Casarino reports each of her situations from the idea of image limit. The first shows the figure of a habitation totally empty, having its angles marked with lines and spots which suggest it, as a figure of a school, the figure can be trimmed and refixed, positioned itsef for exhibition: in the scene of a subtracted representation. The second consists in the presentation of tulle dresses suspended before the eye. An eye that crosses the extremely light barrier of the fabric and faces itself with its pure shadows. Supplanted by its image, the dress reveals its own emptiness, however, in the process, interposes between the object and its shadow and differs for a moment from the encounter with the pure absence. Ticio Escobar

Claudia Casarino Asunción - Paraguay


“Ejercicio para la recuperación del horizonte (desde lo inofensivo)” Intervenção / Intervención / Intervention 649 x 849 x 400 cm 2003


“Ejercicio para la recuperación del horizonte (desde lo inofensivo)” (detalhe / detalle / detail)


Sem tĂ­tulo (detalhe / detalle / detail)


Sem título Instalação com vestidos de tule / Vestidos de tul, instalación / Installation of dresses with tulle 626 x 522 x 400 cm 2005


Claudia Casarino Asunción, 1964 / onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works. Exposições Individuais / Exposiciones Individuales / Solo Exhibitions 2006 “Dibujos de Agua”, Centro de Artes Visuales, Museo del Barro, Assunção, Paraguai / “Desvestidos”, Espacio Simple, Santa Cruz, Bolívia / 2004 “Open Studio”, Gasworks, Londres, Inglaterra / 2003 “Ejercicio para la recuperación del horizonte (desde lo inofensivo)”, C. C. Citibank, Assunção, Paraguai / 2000 “Intervención”, Centro de Artes Visuales, Museo del Barro,Assunção, Paraguai. Exposições Coletivas / Exposiciones Colectivas / Collective Exhibitions 2007 IX Bienal de Cuenca, Cuenca, Ecuador / “Nodos”, Barrio Jovens, Arte BA, Buenos Aires, Argentina / “ERA”, Museo Blanes, Montevidéo, Uruguai / 2006 “Efecto Downey”, Fundação Telefônica, Buenos Aires,Argentina / “Persona”, Galeria Animal, Santiago, Chile / 2005 “SMA. Substituto de Leche Materna”, ED Contemporáneo, Mendoza, Argentina / “Diverso y Semejante”, Centro Cultural de España, Assunção, Paraguai / V Bienal do Mercosul, Porto Alegre, Brasil / “IDEA”, Found in Space 45a, Londres, Inglaterra / “Persona”, Fundação Migliorisi,Assunção, Paraguai / 2004 “Asuanima”, Centro Cultural de España, Assunção, Paraguai / III Bienal Internacional de Estandartes, Tijuana, México / Bienal de Busan, Busan, Coréia do Sul / 2003 IV Bienal do MERCOSUR, Porto Alegre, Brasil / “SKIB (r)”, Estocolmo, Suécia / “La realidad Semejante”, Griskon Art, Barcelona, Espanha / 2002 “Vis à Vis”, Museo del Nutro, Sardenha, Itália / “Tandem”, Museo del Barro, Assunção, Paraguai / “Arte em Centímetros”, Galeria El Museo, Bogotá, Colômbia / “Los Argumentos”, Centro Cultural de España, Assunção, Paraguai / “Video Festival”, GAM, Milão, Itália / 2001 “Interart'01”, Project Room,Valência, Espanha / III Bienal do Mercosul, Porto Alegre, Brasil / “Nexo”, Centro Cultural Citibank,Assunção, Paraguai / “Nexo”, Centro Andrés Bello, Bogotá, Colômbia / “Políticas de la Diferencia”, Centro de Convenções, Recife, Brasil / “Políticas de la Diferencia”, MALBA, Buenos Aires, Argentina / “Pay Attention Please”, Museo del Nuoro, Sardenha, Itália / 2000VII Bienal de Havana, Cuba. Coleções Públicas / Colecciones Públicas / Public Collections Centro de Artes Visuales, Museo del Barro, Assunção, Paraguai / Fundação Migliorisi, Assunção, Paraguai / Spencer Museum, Kansas, EUA /Victoria & Albert Museum, Londres, Inglaterra / Casa de América, Havana, Cuba.

Claudia Casarino Asunción - Paraguay


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Ensaio fotográfico realizado com câmera digital. Cemitério vagões e locomotivas no deserto Uyuni, no sul da Bolívia, são tratados, na seqüência fotográfica, como peças arqueológicas. A inscrição grafitada na locomotiva “asi es la vida” possui grande força poética – alegoria do transitório, do efêmero, na ferragem e na ferrugem dos escombros. Estudante no curso de design da FAAP, de São Paulo, desenvolveu diversos ensaios fotográficos contendo, principalmente, narrativas urbanas.Trabalha com foto digital através da qual estabelece conjuntos de fotografia que se articulam formando narrativas - registro de suas reflexões sobre a cidade, de suas de experiências. Ensayo fotográfico con cámara digital. Cementerio, vagones y locomotoras en el desierto Uyuni, en el sur de Bolivia, son tratados, en la secuencia fotográfica, como piezas arqueológicas. La inscripción grafitada en la locomotora “Así es la Vida” posee una gran fuerza poética - alegoría de lo transitorio, de lo efímero, en el herraje y en el herrumbre de escombros. Estudiante en el curso del diseño del FAAP, de São Paulo, desarrolló diversos ensayos fotográficos conteniendo, principalmente, narrativas urbanas. Trabaja con foto digital a través de la cual establece conjuntos de fotografía que se encadenan formando narrativas - registro de sus reflexiones sobre la ciudad y de sus experiencias. Photographic essay performed with a digital camera. Cemetery, rail road car and locomotives on the Uyuni desert, south of Bolivia, are treated, in the photographic sequence, as archeological pieces.The graffited inscription on the locomotive “asi es la vida” carries great poetic force - allegory of the transitory, of the changeable, in the rust of the metalic debris. A Design student from FAAP, São Paulo, developed several photographic essays about mainly, urban narratives. He works with digital photos and establishes sets of photographies which articulate themselves forming narratives - records of his reflections about the city, about his experiences. Fabio Magalhães

Dudu Figueiredo São Paulo - Brasil


“Refresco” Série de 12 fotografias digitais / Serie de 12 fotografías digitales / Series of 12 digital photographs 30 x 40 cm cada / cada / each 2006


“Refresco� (detalhe / detalle / detail)


“Refresco” (detalhe / detalle / detail)

Dudu Figueiredo São Paulo - Brasil


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A obra escolhida por Florencia Rodríguez Giles é Adaptación orilla, peça única desdobrada sob a forma de umas quinze fotografias em preto e branco. Não se trata de um ensaio, não há uma hipótese para aprovar, nem vontade de registro do real.As imagens estão pensadas como cenas nas quais uma série de personagens, seres antropomórficos enrarecidos, atuam. Seus atos não respondem a uma lógica que possa ser captada de maneira linear.As criaturas são retratadas uma a uma, de várias em várias, olhando a câmera ou vinculando-as com objetos ou entre si. Ao ultrapassar a semi-escuridão que esfuma e vela as imagens, os objetos recortados ou agachados no claro-escuro parecem animais e coisas, cortinas, pêlo, vegetação, janelas, compridas vestiduras, paredes descascadas. La obra elegida de Florencia Rodríguez Giles es Adaptación orilla, pieza única desplegada bajo la forma de una quincena de fotografías en blanco y negro. No se trata de un ensayo, no hay una hipótesis a probar, ni voluntad de registro de lo real. Las imágenes están pensadas como escenas en las que una serie de personajes, seres antropomórficos enrarecidos, actúan. Sus actos no responden a una lógica que pueda ser aprehendida de manera lineal. Las criaturas son retratadas de a una, de a varias, mirando a cámara o vinculándose con objetos o entre sí. Al traspasar la semioscuridad que difumina y vela las imágenes, recortados o agazapados en el claroscuro aparecen animales y cosas, cortinas, pelo, vegetación,ventanas, largas vestiduras, paredes descascaradas. The work chosen by Florencia Rodríguez Giles is Adaptación orilla, unique piece unfolded making up about fifteen black and white photographs.That's not about an essay, there isn't a single hypothesis to be approved or intention of recording the real.The images are thought as scenes in which several characters, anthropomorphic enraged beings act. Their acts don't follow a logic that can be noticed linearly. The creatures are portrayed separately, jointly, looking at the camera or attaching them to objects or among one another. When they surpass the semi-dark that shade and veil the images, the carved objects or squatted in the clear-dark seem animals and things, curtains, fur, vegetation, windows, long apparel,peeled walls. Eva Grinstein

Florencia Rodríguez Giles Buenos Aires - Argentina


“Adaptacion Orilla“ Vista Geral / Visión General / Overview 2007


“Adaptacion Orilla - Escena Ritual” Fotografia / Fotografía / Photograph 90 x 117 cm 2007


“Adaptacion Orilla - Escena Palo” Fotografia / Fotografía /Photograph 76 x 100 cm 2007


“Adaptacion Orilla - Escena Tortugueo” Fotografia / Fotografía / Photograph 90 x 117 cm 2007


Florencia Rodríguez Giles Buenos Aires, 1978 / onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works. Exposições Individuais / Exposiciones Individuales / Solo Exhibitions 2006 “Estudio Abierto”, Correio Central, Buenos Aires, Argentina / 2005 “Arte y nuevas tecnologías. Premio MAMba – Fundación Telefónica”, Espaco Fundación Telefónica, Buenos Aires, Argentina / “De Rosas Capullos y otras fábulas”, Fundação Proa, Buenos Aires, Argentina / 2002 Centro Cultural Recoleta, Buenos Aires, Argentina / Galeria Marta Traba, Memorial da América Latina, São Paulo, Brasil. Prêmios / Premios / Awards 2002 Primeiro prêmio, categoria digital, concurso “Philips Art Expression”.

Florencia Rodríguez Giles Buenos Aires - Argentina


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“A praia é o território por excelência do hedonismo, da aguda percepção do corpo e da sensualidade irradiada desde a pele nua exposta ao sol e aos olhares todos. A praia é um dos símbolos universais mais poderosos do entrechoque de desejos. Há nela um tempo suspenso, que antecede o mergulho nas ondas ou o mergulho no outro, no desejado. Há o arrepio de flagrar-se sedutor e seduzido. Leve tremor de músculos, de epiderme que prepara e adivinha o contato. Vertigem. Essa vibração perpassa as obras de Frederico Dalton. Elas serão vistas com maior fruição e gozo se nos imaginarmos também mergulhados no exato momento em que a pulsão aflora.Tremor que nos fala da instabilidade e que é paradoxalmente captado com mãos firmes.A câmera analógica acionada por Dalton extrai da realidade fatias precisas. Slices/slides. Recortadas em silhuetas negras, projetadas nas paredes, lembram traços de nanquim de escrita oriental, agigantados e contrastados na paisagem alva como papel, dissolvida na luz do meiodia. Reverberando convívios. Reverón”. “La playa es el territorio por excelencia del hedonismo, de la aguda percepción del cuerpo y de la sensualidad irradiada desde la piel desnuda expuesta al sol y a todas las miradas. La playa es uno de los símbolos universales más poderosos del entrechoque de deseos. Existe en ella un tiempo suspendido que antecede a la zambullida en las olas, o a la zambullida en el otro, en el deseado. Existe el escalofrío de manifestarse seductor y seducido. Suave temblor de músculos, de epidermis que prepara y adivina el contacto.Vértigo. Esa vibración hojea las obras de Frederico Dalton. Ellas serán vistas con mayor disfrute y gozo si nos imaginamos también inmersos en el exacto momento que aflora la palpitación. Temblor que nos habla de la inestabilidad y que es paradójicamente captado con manos firmes. La cámara analógica accionada por Dalton extrae de la realidad fragmentos precisos. Slices/Slides. Recortados en siluetas negras, proyectados en las paredes, recuerdan trazos de tinta de escritura oriental, agigantados y contrastados en el paisaje blanco como el papel, disuelto en la luz del medio día. Reverberando convivencias. Reverón”. “Edonism – the sea shore is its place, the place for an accurate perception of the body and the sensuality that irradiates from the skin under the sun rays and before all the starry – eyed people.The beach is one of the most powerful universal symbols where desires encounter. It is the instant when we4 interrogatively stand and consider: a dive in the sea or the object of our desire. The thrill of seducing and being seduced. A shake of muscles, of epidermis, preparing for the contact. Vertigo. This vibration touches Frederico Dalton's works. They may be better sensed if we really go into them, at the exact moment they emerge. The tremor, referred as instability, is paradoxically captured with steady hands. The analogical camera, activated by Dalton, precisely extracts slices form reality. Slices/slides. The clips of black silhouettes projected on the walls, remind us of a stroke of Indian ink contrasting the white paper, breaking up in the noon light. Reverberating conviviality. Reverón”. Angélica de Moraes Trecho adaptado de ensaio crítico para catálogo da mostra individual de Frederico Dalton no Centro CulturalTelemar/Oi Futuro (Rio de Janeiro), junho de 2007. Trecho adaptado del ensayo crítico para el catálogo de la muestra individual de Frederico Dalton en el Centro CulturalTelemar/Oi Futuro (Rio de Janeiro), junio de 2007. Extract adapted from the essay for Frederico Dalton's individual exhibition at Centro CulturalTelemar/Oi Futuro (Rio de Janeiro), June 2007.

Frederico Dalton Rio de Janeiro - Brasil


Vista geral da / Visiรณn general / Overview 2007


Mecanismos e suportes / Mecanismos y medios de comunicaciรณn / Mechanisms and media 2007


Detalhe da instalação / Detalle de la instalación / Detail of the installation 2007


Vista geral da instalação / Visión general de la instalación / Overview of the installation 2007


Frederico Dalton Rio de Janeiro, 1960 / onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works. Exposições Individuais / Exposiciones Individuales / Solo Exhibitions 2007 “Fotomecanismos”, Oi Futuro, Rio de Janeiro, Brasil. Exposições Coletivas / Exposiciones Colectivas / Collective Exhibitions 2007 “Prêmio Hercules Florence -Foto+”, Casa França-Brasil, Rio de Janeiro, Brasil / “Artistas da Galeria”, Durex Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, Brasil / 2006 Salão Unama de Pequenos Formatos, Vitória Barros Galeria de Arte, Marabá, Brasil / XII Salão Unama de Pequenos Formatos, Belém, Brasil / Nanoexposição, Galeria de Arte Espaço Universitário – UFES, Vitória, Brasil / “Matizes Contemporâneos”, Espaço Cultural Casa da Onze Janelas, Belém, Brasil / 2005 11º Salão UNAMA de Pequenos Formatos, Belém, Brasil / “Mão-Dupla”, EAV-Parque Lage, Rio de Janeiro, Brasil / “Fotoframe”, Espaço Durex, Rio de Janeiro, Brasil / “Nanoexposição”, Galeria Arte em Dobro, Rio de Janeiro, Brasil / Salão UNAMA de Pequenos Formatos, Galeria Antonio Munhoz Lopes (SESC), Macapá, Brasil / “Visões Paralelas”, Galeria de Arte UFF, Niterói, Brasil / 17° Salão de Arte de Praia Grande, Praia Grande, Brasil / “Heterodoxia”, Museu do Estado do Pará, Belém, Brasil / “Nano Intervenção”, Ateliê Eliane Prolik, Curitiba, Brasil / “Redemergências”, Galerias FUNARTE, Rio de Janeiro, Brasil / 2004 “Heterodoxia”, Casa da Ribeira, Natal, Brasil / 16º Salão de Artes Plásticas de Praia Grande, Praia Grande, Brasil / 4º Prêmio Flamboyant, Salão Nacional de Arte de Goiás, Goiânia, Brasil / Salão Arte Pará 2004, Belém, Brasil / Espaço Lúdico:Um Olhar sobre a Infância na Arte Brasileira, Galeria do BNDES, Rio de Janeiro, Brasil / 11º Salão da Bahia, MAM, Solar do Unhão, Salvador, Brasil / Rede Nacional FUNARTE de Artes Visuais: participação como artista visitante, Boa Vista, Brasil / 2003 IX Salão Unama de Pequenos Formatos, Belém, Brasil / “Artefoto”, Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília, Brasil / 15º Salão de Artes Plásticas de Praia Grande, Praia Grande, Brasil / 1º Salão de Arte Rio das Ostras, Rio das Ostras, Brasil / Salão Nacional de Arte de Goiás, 3º Prêmio Flamboyant, Goiânia, Brasil / 28º Salão de Arte de Ribeirão Preto, Museu de Arte de Ribeirão Preto – MARP, Ribeirão Preto, Brasil / Salão Arte Pará 2003, Belém, Brasil. Coleções Públicas / Colecciones Públicas / Public Collections Universidade Estácio de Sá (Universidarte), Rio de Janeiro, Brasil / Centro Cultural Onze Janelas, Belém, Brasil. Prêmios / Premios / Awards Prêmio Aquisição no XII Salão Unama de Pequenos Formatos, Belém, Brasil / Prêmio Aquisição no IX Salão Unama de Pequenos Formatos, Belém, Brasil / 1º Prêmio no 15º Salão de Artes Plásticas de Praia Grande, Praia Grande, Brasil / Menção Especial do Jurí no 1º Salão de Arte Rio das Ostras, Rio das Ostras, Brasil / Prêmio Aquisição no Salão Arte Pará 2003, Belém, Brasil / 1º Prêmio na 8ª Bienal de Santos, Santos, Brasil / Referência Especial do Júri no VIII Salão NacionalVictor Meirelles, Florianópolis, Brasil / Prêmio noVIII Salão da Bahia, Museu de Arte Moderna, Salvador, Brasil / Menção Honrosa no Universidarte VIII – Univ. Estácio de Sá, Rio de Janeiro, Brasil / Prêmio no Salão Pernambucano de Artes Plásticas 2000, Recife, Brasil.

Frederico Dalton Rio de Janeiro - Brasil


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O trabalho da artista busca intervenções sutis na natureza e apontar a mudança dos espaços da cidade.Tomando como base a queda de uma imensa árvore após uma intempérie, a artista nos coloca frente aos novos trajetos e malhas que se criam na cidade. El trabajo del artista es buscar intervenciones sutiles en la naturaleza y señalar el cambio de los espacios de la ciudad. Tomando como base la caída de un inmenso árbol después de una intemperie, el artista nos coloca frente a los nuevos trayectos y entramados que se crean en la ciudad. The artist's work seeks for subtle interventions in nature and points to a changing of the city spaces. Having as reference the fall of a huge tree after a storm, the artist situates us before new trajetories created in the city. Paulo Reis

Gabriele Gomes Curitiba - Brasil


Sem título Vídeo instalação | 1'10” | cor | mudo / Video proyección | 1'10” | color | mudo / Video installation | 1'10” | color | silent 2007


Sem título Vídeo instalação | 1'10” | cor | mudo / Video proyección | 1'10” | color | mudo / Video installation | 1'10” | color | silent 2007 (seqüência / secuencia / sequence)


Gabriele Gomes Curitiba, 1971 / onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works. Exposições Individuais / Exposiciones Individuales / Solo Exhibitions 2006 Museu de Arte Contemporânea do Paraná – MAC, Curitiba, Brasil. Exposições Coletivas / Exposiciones Colectivas / Collective Exhibitions 2006 Museu Murilo La Grecca, Recife, Brasil / 2005 “Como é doce morrer no mar”, Museu Dragão do Mar, Fortaleza, Brasil / “Lugar”, Museu de Arte da UFPR – MusA, Curitiba, Brasil / 2004 “Nome”, Casa Andrade Muricy, Curitiba, Brasil / “Campo Aberto”, Centro Cultural de Jaraguá do Sul, Jaraguá do Sul, Brasil / 2003 “Arte Brasileño de Hoy”, Sala das Armas, Ciudadela, Espanha / “Incursões”, Ecomuseu de Itaipu, Foz do Iguaçu, Brasil / “Entre o Mundo e o Sujeito”, Memorial Joaquim Nabuco, Recife, Brasil / 2002 “Estranhamento”, Itaú Cultural, Campinas, Brasil / “Estranhamento”, Museu de Arte Contemporânea do Paraná – MAC, Curitiba, Brasil / “Rumos da nova arte contemporânea brasileira”, São Paulo, Brasil / 2001 “Arte Jovem do Brasil”, Galeria Rafael Ortiz, Sevilha, Espanha / “Emcontra”, Solar do Barão, Curitiba, Brasil / Bienal do Mercosul, Porto Alegre, Brasil / Photo Lab-Lucky Strike, Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba, Brasil / 2000 XII Mostra da Gravura de Curitiba, “Marcas do Corpo, dobras da alma”, Curitiba, Brasil / “Entre o eu e o Mundo”, Museu de Arte Contemporânea de Goiânia, Goiânia, Brasil.

Gabriele Gomes Curitiba - Brasil


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Este grupo tem no acionamento coletivo (músicos, malabares, artistas) a intervenção em lugares degradados da cidade, contruindo relações lúdicas com o meio urbano e propondo a sociabilidade em locais antes destinados apenas ao obliteramento de funções e fluxos. Este grupo tiene en la impulsión colectiva (músicos, malabares, artistas) la intervención en los lugares degradados de la ciudad, construyendo vínculos lúdicos con el medio urbano y considerando la sociabilidad en lugares antes destinados solamente a la obliteración de funciones y flujos. This group has in the collective activation (musicians, circus performers, artists) the intervention in degraded regions of the city, building ludic relations with the urban region and proposing the sociability in places where formerly, functions and flows were destined to disappearance. Paulo Reis

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“Bicicleta Pública” Alumínio, borracha, espuma e pvc / Aluminio, caucho, espuma y PVC / Aluminum, rubber, foam and pvc Dimensões variadas / Dimensiones variables / Dimensions variable 2007


“Referencial” Instalação multimídia, performance, site especific e intervenções plásticas / Instalación multimedia, performance, sitio específico y ntervenciones / Multimedia installation, performance, site especific and interventions plastic 360 x 820 x 400 cm 2007


“Referencial” Instalação multimídia, performance, site especific e intervenções plásticas / Instalación multimedia, performance, sitio específico y ntervenciones / Multimedia installation, performance, site especific and interventions plastic 360 x 820 x 400 cm 2007


“Referencial” Vídeo instalação | 9'59” | cor | sonoro / Video proyección | 9'59” | color | sonido / Video installation | 9'59” | color | sound 2007 (seqüência / secuencia / sequence)


Interluxartelivre Curitiba. O grupo é um coletivo no qual atuam desde artistas plásticos, músicos, designers, vídeo-makers, arquitetos, sociólogos, fotógrafos, filósofos até praticantes de esportes urbanos, poetas, dentre outros. É formado por Bruno Machado, Cláudio Celestino, Fabio Carvalho Sexto, Fernando Franciosi, Fernando Rosenbaum, Jorge Brand, Juan Parada, Marc Bullet,“olho”, Orlando Muzca e Rimon Guimarães. El grupo es un colectivo en el cual actúan desde artistas plásticos, músicos, diseñadores, creadores de video, arquitectos, sociólogos, fotógrafos, filósofos hasta practicantes de deportes urbanos, poetas, entre otros. Está formado por Bruno Machado, Cláudio Celestino, Fabio Carvalho Sexto, Fernando Franciosi, Fernando Rosenbaum, Jorge Brand, Juan Parada, Marc Bullet,“olho”, Orlando Muzca e Rimon Guimarães. The group is a collective. Several professionals participate since plastic artists, designers, video-makers, architects, sociologists, photographers, philosophers and even urban sports practitioners, poets, among others. It's formed by Bruno Machado, Cláudio Celestino, Fabio Carvalho Sexto, Fernando Franciosi, Fernando Rosenbaum, Jorge Brand, Juan Parada, Marc Bullet,“olho”, Orlando Muzca e Rimon Guimarães. Ações / Exhibitions / Exposiciones 2007 Jardinagem Libertária – plantio de árvores/símbolos nativas em espaços específicos da cidade, caracterizando a ação com placas indicativas, Curitiba, Brasil / Interferência nos tapumes de madeira de uma construção abandonada no Bairro Alto da Glória, Curitiba, Brasil / 2006 “24 Horas de Arte Livre” – GAUT (Galeria de Arte Urbana Temporária), Rua 24 Horas, Curitiba, Brasil / “7em6s” Ocupação temporária das escadarias do SESC da esquina, Curitiba, Brasil / “Purgatório” – Instalação realizada na “Sala Arte & Design” da Reitoria da UFPR, Curitiba, Brasil / 2005 “Ciclo de Vídeo-Arte – I Jornada de pensamentos sobre arte em vídeo do IART/UERJ”, Instituto de Artes da UERJ, Rio de Janeiro, Brasil / Interferências multimídia no ciclo de eventos “Situação”, União Paranaense de Estudantes – UPE, Curitiba, Brasil / Apresentação do vídeo “Domingo na Urbe – A conquista do espaço!” e exposição multimídia, Bar Retrô, Curitiba, Brasil / Intervenção “Domingo na Urbe – A conquista do espaço!”, Apropriação temporária do espaço de um posto de gasolina abandonado, Curitiba, Brasil / “ciclomultiárea - encontros necessários”,Atelier de Criação Teatral – ACT, Curitiba, Brasil / “Circuitos em Vídeo – Registros de ações artísticas em circuitos autodependentes”, Ateliê de Criação Teatral – ACT, Curitiba, Brasil / Exposição “INTER.PROLI.FRACTAL.IZ.AÇÃO”, Jocker´s Pub Café, Curitiba, Brasil / 2004 Intervenção Visual no Atelier de Criação Teatral – ACT, Curitiba, Brasil / “2.ª Semana da Música Independente – Revolução Musical”, exposição de pôster-arte, Curitiba, Brasil / Intervenção Multimídia no Pulgueiro – Evento nacional de cultura alternativa, Casa das Retortas, São Paulo, Brasil / 2003 Exposição “Satélites & Antenas – Discotecagem e Artes Visuais”, Espaço Cultural 92 Graus, Curitiba, Brasil / Exposição “Satélites & Antenas”, Bar Birinights, Curitiba, Brasil / Exposição/ocupação no Bar Pandora (de 2004 a 2005), Curitiba, Brasil / 2002 Exposição “Satélites & Antenas – Discotecagens e Artes Visuais”, Sociedade Portuguesa, Curitiba, Brasil.

Interluxartelivre Curitiba - Brasil


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Os “Seres de Luz” ganham vida ao contato com a fonte luminosa, contando com variáveis do ambiente, como a interação do expectador que irá acionar e manipular a fonte de energia motora. Este pseudo-robô se apresenta, suscitando afinidades emocionais entre homem e máquina, movimento corpóreo, interatividade e fonte de alimento. Delegar sentimento humano ao que não é humano sempre esteve associado ao imaginário da robótica. Esta relação afetiva é explícita na reação dos expectadores diante dos movimentos sofridos do pseudo-robô. A lentidão e os esforços dos pequenos motores em se movimentar se associam no imaginário, como o sofrimento motor humano, de alguém que agoniza ou se esforça para seu último suspiro. Los "Seres de Luz" ganan vida al contacto con la fuente luminosa, contando con variables del ambiente, como la interacción del espectador que accionará y manipulará la fuente de energía motora. Este pseudorobot se presenta, suscitando afinidades emocionales entre hombre y máquina, movimiento corpóreo, interactividad y fuente de alimento. Delegar sentimiento humano a quien no es humano siempre estuvo asociado a lo imaginario de la robótica. Esta relación afectiva es explícita en la reacción de los espectadores delante de los movimientos sufridos del seudorobot. La lentitud y los esfuerzos de los pequeños motores al moverse se asocian a lo imaginario, como el sufrimiento motor humano, de alguien que agoniza o se esfuerza en su último suspiro. The “beings of light” acquire life through the contact to a luminous source, with the presence of environment variables, like the interaction of the viewer who will operate and manipulate the source of a driving force.This pseudo-robot presents itself, stirring emotional affinities between the man and the machine, corporeal move, interactivity and source of food. Giving human feeling to whom isn't human has always been related to the robotics imaginary. This affective relation is explicit in the reaction of the viewers before the moves which the pseudo-robot is submitted.The slowness and the efforts of small engines in order to move, are associated in the imaginary, like the human engine suffering, of somebody who agonizes or tries to breathe for the last time. Jack Holmer

Jack Holmer Curitiba - Brasil


“Ser de Luz” Objeto robótico / Objeto robótico / Object robotic 28 x 25 x 21 cm 2006


“Ser de Luz“ (detalhe / detalle / detail)


“Vídeovivo – Standart Version” Objeto robótico / Objeto robótico / Object robotic 32 x 25 x 28 cm 2006


“Vídeovivo – Standart Version” Objeto robótico / Objeto robótico / Object robotic 32 x 25 x 28 cm 2006


Jack Holmer Curitiba, 1982 / onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works. Exposições Individuais / Exposiciones Individuales / Solo Exhibitions 2007 “Compilação 0.7”, Museu de Arte Contemporânea do Paraná – MAC, Curitiba, Brasil. Exposições Coletivas / Exposiciones Colectivas / Collective Exhibitions 2007 8º Salão Graciosa de Artes Plásticas, Graciosa Country Club, Curitiba, Brasil / 2006 7º Salão Graciosa de Artes Plásticas, Graciosa Country Club, Curitiba, Brasil / 2005 Nano Intervenção – Grupo DOC – Dalton Hoffman, Atelier Eliane Prolik, Curitiba, Brasil / 7º Salão de Arte Tridimensional João Turin, Casa Andrade Muricy, Curitiba, Brasil / VII Salão Internacional de Arte Digital, Centro Cultural Pablo de la Torriente Brau, Havana, Cuba / 2004 1ª Exposição do Curso de Licenciatura em Desenho, Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Curitiba, Brasil / 14º Salão de Artes Visuais do Iguaçu, Secretaria da Cultura do Estado do Paraná, Foz do Iguaçu, Brasil / IX Circuito Internacional de Arte Brasileira, Colege Arte, Londres, Inglaterra / IX Circuito Internacional de Arte Brasileira, Colege Arte, Madrid, Espanha / IX Circuito Internacional de Arte Brasileira, Colege Arte, Lisboa, Portugal / IX Circuito Internacional de Arte Brasileira, Colege Arte, Belo Horizonte, Brasil / 5º Salão Graciosa de Artes Plásticas, Graciosa Country Club, Curitiba, Brasil / 2003 XI Salão Municipal de Artes Plásticas – SAMAP, Fundação Cultural de João Pessoa, João Pessoa, Brasil / 5º Salão de Artes Plásticas de Paranaguá, Secretaria da Cultura do Estado do Paraná, Paranaguá, Brasil / 4º Salão Graciosa Coutry Club de Artes Plásticas, Graciosa Country Club, Curitiba, Brasil / V Salão Nacional de Arte Sacra, Pontifica Universidade Católica, Curitiba, Brasil /V Mostra de Artes Plásticas da Câmara Municipal de Curitiba – Câmara Municipal de Curitiba, Curitiba, Brasil / 2002 “Dez Concertantes”, Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Curitiba, Brasil / Mostra Semana da Arte EMBAP, Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Curitiba, Brasil. Prêmios / Premios / Awards 1º Prêmio no 7º Salão Graciosa de Artes Plásticas, Graciosa Country Club, Curitiba, Brasil.

Jack Holmer Curitiba - Brasil


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“As fotografias que compõem esta exposição são carregadas de processos transformativos e choques entre o culto, Jardim Botânico, e o natural. Esses bichos, feitos de gás, látex e panos, são construções que intervêm no jardim e assim desconstroem o seu caráter classificatório. Sem a narrativa das fábulas ou das estórias fantásticas, sobra apenas o choque do estranho inserido na paisagem. Mas quando desenhos e fotografias estão juntos, o que me parece claro na atitude de Janaina em relação à sua criação é a busca do belo, do prazer e do sensual”. “Las fotografías que componen esta exposición están llenas de procesos transformativos y choques entre lo culto, Jardín Botánico, y lo natural. Esos animales, hechos de gas, látex y paños son obras que intervienen en el jardín y así desconstruyen su carácter clasificatorio. Sin la narrativa de las fábulas o de las historias fantásticas, sólo queda un choque de lo extraño incorporado en el paisaje. Pero cuando diseños y fotografías están juntos, lo que me parece claro en la actitud de Janaina en relación a su creación, es la búsqueda de lo bello, del placer y de lo sensual”. “The photographs in this exhibition carry some transforming and shocking processes between what is cult, Botanical Garden, and what is natural. The interposed animals, either made of gas, latex or cloth, disarrange the classifying character, which is peculiar to the garden.Apart from the rather fancy narratives, the shock before the unusual is the only thing that is left. However, when drawings and photographs are put together, what seems to be clear is that Janaina, in her creative process, goes for the beauty, the pleasure and the sensual”. Ricardo Sardenberg

Janaina Tschäpe München - Deutschland / New York - USA


Fotografias / Fotografias / Photographs 2005


Fotografias / Fotografias / Photographs 2005


“Melantropics: Kartofilis Mutabilis” Glossy C - print / Glossy C – print / Glossy C - print 127 x 102 cm 2005 Cortesia Galeria Fortes Vilaça. São Paulo


“Lacrimacorpus” Vídeo | 3'36” | cor | sonoro / Video | 3'36” | color | sonido / Video | 3'36” | color | sound 2004 (seqüência / secuencia / sequence) Cortesia Galeria Fortes Vilaça, São Paulo


Janaina Tschäpe München, 1973 NewYork, onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works. Exposições Individuais / Exposiciones Individuales / Solo Exhibitions 2007 “Janaina Tschäpe and Vik Muniz”, Atenas, Grécia / “Sikkema, Jenkins & Co.”, Nova Iorque, EUA / 2006 Galeria FortesVilaça, São Paulo, Brasil / Paço das Artes, São Paulo, Brasil / “Janaina Tschäpe”, Tokyo Wonder Site, Tóquio, Japão / “Camaleoas”, Museu Z Platz, Fukuoka, Japão / “Melantropics”, Museu de Arte Contemporânea St Louis, St. Louis, EUA / 2005 “Blood, Sea”, University of Buffalo Art Museum, Nova Iorque, EUA / “Blood, Sea”, Espaço Maria Bonita, São Paulo, Brasil / “Jelly Fish”, Nichido Contemporary Arts, Tóquio, Japão / “Shifting Worlds”, Centro de Arte Contemporânea FRI-ART Kunsthalle, Fribourg, Suíça / “Camaleoas”, Galeria Nationale du Jeu de Paume, Paris, França / “Water/In Motion”, Bowdoin College Museum of Art, Maine, EUA / “Lacrimacorpus”, Galeria ACC, Weimar, Alemanha / 2004 “Blood, Sea”, University of South Florida Contemporary Art Museum, Tampa, EUA / “Identity II- Part 1: unease/relief”, Nichido Contemporary Art,Tóquio, Japão / “Identity II- Part 2: self-scrutinity”, Nichido Contemporary Art,Tóquio, Japão / “Unclosed Stories”, Unlimited, Atenas, Grécia / “The Sea and the Mountain”, Brent Sikkema, Nova Iorque, EUA / Museu de Arte de Tampa, Tamopa, EUA / “Lacrimacorpus”, Galeria ACC, Weimar,Alemanha / 2003 “After the rain”, Nichido Contemporary Art,Tóquio, Japão / “The Moat and the Moon”, le château d'Azay le-rideau, Azay-le-Rideau, França / “ChasséCroisé”, (com François Curlet) Centre d'art Cimaise et Portique,Albi, França. Exposições Coletivas / Exposiciones Colectivas / Collective Exhibitions 2007 “Magnetoscópio: Ciclo de Vídeo-Arte Argentino, Brasileño y Uruguayo”, Centro Cultural Espanha – Córdoba (CCEC), Córdoba, Argentina / “Timer 01. Intimá/Intimacy”, Trienniale Bovisa, Milão, Itália / “30th Anniversary Exhibition”, Contemporary Collection, Pompidou, Paris, França / “Mutatis, mutandis, extraits de la collection Antoine de Galbert”, La Maison Rouge, Paris, França / “Fairy Tale - Contemporary Art and Enchantment”, Galeria The New Art, Walsall, Reino Unido / “Are you experienced?”, Ex Mercato Ortofrutticolo, Pescara, Itália / “Vidéo Tour”, La galerie de l'université Paris 8, Le Cube, Paris, França / “Primeira Pessoa”, Exposição Itaú Cultural, São Paulo, Brasil / “Busy Going Crazy”, La Maison Rouge, Paris, França / “Con los ojos del otro: Una muestra de videoartistas brasilieños”, Centro Cultural da Espanha, Montevidéu, Uruguai / “Me, Myself and I - Artist Self-Portraits from the Heather and Tony Podesta Collection”,Virginia Beach, EUA / “Evolving Identies”, Rockland Center for the Arts - ROCA, Nova Iorque, EUA / 2005 “Croiser des Mondes”, Jeu de Paume, Paris, França / “Landscape Confection”, Wexner Center, Ohio, EUA / “Water, Water Everywhere…”, Museu de Arte Contemporânea de Scottsdale, Scottsdale, EUA / 2004 “Identity II”, Nichido Contemporary Art,Tóquio, Japão / “JanainaTschäpe,The Neistat Brothers and Hiraki Sawa,The 59th Minute:Video Art on the Times Square Astrovision”, Creative Time, Nova Iorque, EUA / “Célébration/20 Ans Du Frac Champagne-Ardenne La Collection En Un Volue”, Frac Champgne-Ardenne, Reims, França / 2003 “Ordnung und Chãos”, Fotomuseum,Winterthur, Suíça / Paço das Artes, São Paulo, Brasil / “Identity”, Nichido Contemporary Art,Tóquio, Japão / “Ambivalence”, Museu Z Platz, Fukuoka, Japão.

Janaina Tschäpe München - Deutschland / New York - USA


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A obra de Jhafis Quintero se origina na experiência do confinamento, para uma proposta que assinala a abertura e a liberação. A proteção obsessiva do corpo como único depositário da segurança pessoal está na origem de uma obra construída desde um “adentro” ou desde um “afora”; onde se recorda o “adentro”. É uma proposta artística que utiliza a mesma transgressão para vencê-la, consciente das regras do jogo em cada contexto, e da presença constante da morte… a liberdade não é a garantia de segurança, nem de sobrevivência. Fala do precário da vida, da violência da morte, mas sua ironia permite estabelecer um processo de distanciamento e escapatória lúcida diante do inevitável. La obra de Jhafis Quintero se origina en la experiencia del confinamiento, hacia una propuesta que apunta a la apertura y la liberación. La protección obsesiva del cuerpo como único depositario de la seguridad personal está al origen de una obra construida desde un “adentro”, o desde un “afuera” donde se rememora el adentro. Es una propuesta artística que utiliza la transgresión misma para vencerla, consciente de las reglas del juego en cada contexto, y de la presencia constante de la muerte… la libertad no es garantía de seguridad, ni de supervivencia. Habla de lo precario de la vida, de la violencia de la muerte, pero su ironía le permite establecer un proceso de distanciamiento y escapatoria lúcida frente a lo ineludible. The work of Jhafis Quintero has as origin the experience of confinement, for a proposal that enphasizes openness and freedom.The obsessive protection having the body as the only depositary of personal security is in the source of a work developed from an “inside” or from an “outside”, where the “inside” can be remembered. It's an artistic proposal that uses the same transgression for overcoming it, aware of the game rules in each context, and aware of the constant presence of death as well... freedom isn't warranty of safety or of survival. It refers to the precarious of the existence, the violence of death, but its irony permits to establish a process of detachment and lucid escape before the inevitable. Virginia Pérez-Ratton

Jhafis Quintero Panamá - Panamá / San José - Costa Rica


Vista geral / Visiรณn general / Overview 2007


“Egresados” Fotografia / Fotografía / Photograph 60 x 180 cm 2007


“Máximas de Seguridad” (detalhe / detalle / detail)


“Máximas de Seguridad” (detalhe / detalle / detail)


Jhafis Quintero Panamá, 1973 San José, onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works. Exposições Individuais / Exposiciones Individuales / Solo Exhibitions 2007 “Egresados y Máximas de Seguridad”, Casa da Cultura José Figueres Ferrer, San José, Costa Rica. Exposições Coletivas / Exposiciones Colectivas / Collective Exhibitions 2007 Museu de Arte Contemporânea, Santiago, Chile / “Raro, em Dardo”, San José, Costa Rica / 2006 Estrecho Dudoso” – Organización Teorética, Museu de Arte Costarricense, San José, Costa Rica / ¿Qué Centroamérica?, Museu de Arte e Desenho Contemporâneo, San José, Costa Rica / “La vida es corta pero puede ser largas mientras dura”, intervenção no terraço do Museo de Arte Costarricense, San José, Costa Rica / 2005 “Proyecto Intervención Cárcel de Heredia”, Festival Nacional das Artes, Heredia, Costa Rica / 2003 I Concurso Centroamericano de Artistas Emergentes, Museu de Arte e Desenho Contemporâneo, San José, Costa Rica / 2002 Mural Coletivo,Tribunais de Justiça de Heredia, Heredia, San José. Coleções Públicas / Colecciones Públicas / Public Collections Museu de Arte e Desenho Contemporâneo.

Jhafis Quintero Panamá - Panamá / San José - Costa Rica


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Jorge Méndez Blake incluiu a ação da leitura como parte do processo construtor de sua obra. Para o artista a existência de textos prévios permitem a continuação e o seguimento de narrativas. Para esta exposição Mendez Blake continua seu projeto de bibliotecas, neste caso específico realiza a Biblioteca Percy Fawcett da exploração. Esta biblioteca é uma compilação de peças que fazem referência ao projeto de exploração iniciado por Percy Harrison Fawcett no Brasil no início de 1906. Jorge Méndez Blake ha incluido la acción de la lectura como parte del proceso constructor de su obra. Para el artista la existencia de textos previos permiten la continuación y el seguimiento de narrativas. Para esta exposición Mendez Blake continúa su proyecto de bibliotecas, en este caso específico realiza la Biblioteca Percy Fawcett de la exploración. Esta biblioteca es una compilación de piezas que hacen referencia a el proyecto de exploración iniciado por Percy Harrison Fawcett en Brasil a principios de 1906. Jorge Méndez Blake included the action of reading as part of the developing process of his work. For the artist the existence of previous texts permits the continuity of the narratives. For this exhibition Méndez Blake continues his project related to libraries, in this specific case he accomplishes the Biblioteca Percy Fawcett da exploração.This library is a compilation of pieces that refer to the project of exploration started by Percy Harrison Fawcett in Brazil in the early 1906. Montserrat Albores

Jorge Méndez Blake Guadalajara - México


“La biblioteca Percy Fawcett de la exploración. Prototipo de edifício” Maquete de acrílico / Maqueta de acrílico / Model of acrylic 50 x 60 cm 2007


“La biblioteca Percy Fawcett de la exploración. Prototipo de edifício” (detalhe / detalle / detail)


“La biblioteca Percy Fawcett de la exploración. Ciudad Z“ Tijolos / Ladrillos / Bricks 120 x 190 x 400 cm 2007


“La biblioteca Percy Fawcett de la exploración. Selva sobre pirámide“ Vinil de recorte / Vinilo de recorte / Vinyl-cut 337 x 850 cm 2007


Jorge Méndez Blake Guadalajara, 1976 / onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works. Exposições Individuais / Exposiciones Individuales / Solo Exhibitions 2006 “Fiction is the Beginning of Exile”, Galeria OMR, Cidade do México, México / 2005 “Isla Negra's Treasure", Sala de Arte Público Siqueiros, Distrito Federal, México / “Unable to Establish Any Contact”, Estúdio de José Clemente Orozco, Guadalajara, México / “The Characters Interfer with Architecture”, Casa Encendida, Madrid, Espanha / 2004 “Almost Stories (Variations to Build a Text or the Complete Stories, maybe)”, Galeria OMR, Distrito Federal, México / 2002 “Journey to the Center of the Earth”, Galeria Arena México, Guadalajara, México / “Artists can write”, Galeria INTAR, New York, USA / 2001 “Stage”, Projeto Zapopan, Guadalajara, México. Exposições Coletivas / Exposiciones Colectivas / Collective Exhibitions 2006 “Object-Book Editions”, Museu Nacional do Selo, Distrito Federal, México / “Fatti e Finzione della venusta isola di San Servolo in Venecia”, San Servolo,Veneza, Itália / “Skier in the bottom of a well”, The JUMEX Collection, Estado de México, México / “Limbo”, Museu Carrillo Gil, Distrito Federal, México / “Implications of image”, Museu de Arte Sinaloa, Culiacán, México / 2005 “I Am He As You Are He As You Are Me And We Are All Together”, Art Central, Guadalajara, México / “Air Container”, Museu Raul Anguiano, Guadalajara, México / 2004 “Only Characters Change”, Museu de Arte Contemporânea , Monterrey, México / “Multitasquin”, Galeria OMR, Distrito Federal, México / VIII Bienal Internacional de Pintura de Cuenca, Cuenca, Equador / “Small Pieces Big Spaces”, Galeria Occurrence, Montreal, Canadá / “The Relativity of Time and the Different Systems of Reference”, OPA, Guadalajara, México / 2003 “Tekhne”, The Buena Vista Building, Miami, USA / “Mexico Illuminated”, Galeria Freedman, Reading, USA / “Passages”, Museu de Arte Contemporânea Rufino Tamayo, Distrito Federal, México / “Arena México – 3 Artists from Guadalajara”, Galeria Ramis Barquet, New York, USA / “Cold Skin”, Museu Carrillo Gil, Distrito Federal, México / “Cold Skin”, Center for the Arts, Monterrey, México / “Cold Skin”, Mexican Institute, Paris, França / 2002 “Item”. Centro Cultural España, Distrito Federal, México / “7 dilemmas”, Museu de Arte Moderna, Distrito Federal, México / “MexArtFest”, Osaka Sky Building, Osaka, Japão / “Sauvage”, La panaderia, Distrito Federal, México / “Winter Show”, Galeria Jack Tilton, New York, USA / “Leisure Theory”, The JUMEX Colection, Estado de México, México / 2001 “Braziers Internacional Artist Workshop”, Braziers Park, Oxfordshire, Inglaterra / “Confulgente hado (or Reinventing Principles): New Visual Art Talents in Mexican Art”, Ex Teresa Arte Actual – Bancomer Cultural Foundation, Distrito Federal, México / 2000 “Propulsión a Chorro”, Museu das Artes, Guadalajara, México. Coleções Públicas / Colecciones Públicas / Public Collections JUMEX, Distrito Federal, México / Televisa, Distrito Federal, México / López Rocha, Guadalajara, México / COPPAL, Culiacán, México / Suro, Guadalajara, México / Ashida, Distrito Federal, México / Alejandro Gómez, Guadalajara, México / Enrique Guerrero, Distrito Federal, México / Charpenel Colection, Guadalajara, México.

Jorge Méndez Blake Guadalajara - México


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Karla Solano faz parte da geração dos anos 90 na Costa Rica, e é uma das primeiras figuras a iniciar um processo de ruptura com as convenções da fotografia tradicional, um espaço de experimentação que ampliou o âmbito da imagem fotográfica e lhe conferiu um caráter pictórico. Sua obra poderia ser definida como uma contínua reflexão em torno da sua própria idade corporal; desenvolve uma espécie de retratismo a partir da representação de si mesma, e ao mesmo tempo desvenda máscaras sucessivas na natureza humana. O nó temático do seu trabalho é a narração do seu corpo, de um certo regozijo da sua materialidade instável, mas também é uma sutil alusão às marcas do tempo e da recordação, e dos limites desse espaço corporal pessoal. Karla Solano forma parte de la generación de los 90's en Costa Rica, y es una de las primeras figuras en iniciar un proceso de ruptura con las convenciones de la fotografía tradicional hacia un espacio de experimentación que amplió el ámbito de la imagen fotográfica y le confirió un carácter pictórico. Su obra podría definirse como una continua reflexión en torno a su propia corporalidad; desarrolla una especie de retratismo a partir de la representación de sí misma, y al mismo tiempo develando capas sucesivas en la naturaleza humana. El nudo temático de su trabajo es la narración de su cuerpo, de un cierto regocijo de su materialidad cambiante, pero también es una sutil alusión a las huellas del tiempo y del recuerdo, y a los límites de ese espacio corporal personal. Karla Solano takes part of the nineties generation in Costa Rica, and she is one of the first artists to start a process of rupture with the conventions of traditional photography, a experimentation space which widened the ambit of the photographic image and conferred it a pictorial character. Her work could be defined as a continuous reflection around her own corporal age; she develops a kind of portrait activity from the representation of herself, and at the same time unveils a sequence of masks in the human nature.The thematic knot of her work is the narrative of her body, of a certain overjoying of ther unstable materiality, but also it is a subtle allusion to the marks of the time and the remembrance, and the limits of this personal corporal space. Virginia Pérez-Ratton

Karla Solano San José - Costa Rica


“Ponto inicial” Instalação de fotografias plotadas no piso, paredes e teto / Instalación de la fotografía en el piso, las paredes y el techo / Installation of photos plotted on the floor, walls and ceiling 400 x 400 x 300 cm 2007


“Ponto inicial� (detalhe / detalle / detail)


“Hogar” Vídeo instalação | 10'22” | cor | sonoro / Video proyección | 10'22”| color | sonido / Video installation | 10'22”| color | sound 2004


“Bésame” Vídeo instalação | 3'18” | cor | sonoro / Video proyección | 3'18” | color | sonido / Video installation | 3'18” | color | sound 2007 (seqüência / secuencia / sequence)


Karla Solano San José, 1971 / onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works. Exposições Individuais / Exposiciones Individuales / Solo Exhibitions 2007 “Deseos Encubiertos”, Galeria Carlos Woods, Guatemala, Guatemala / 2006 “En mis Laureles”,Teorética, San José, Costa Rica / 2001 “Lienzon”, La Nación, San José, Costa Rica / 2000 “Geografias”, arte em exteriores, ruas de San José, Costa Rica. Exposições Coletivas / Exposiciones Colectivas / Collective Exhibitions 2006 9ª Bienal de Havana, Havana, Cuba / 2005 “Big”, AW/OB Hapeville Gallery, Atlanta, USA / Feira RCO, Galeria Jacob Carpio, Madrid, Espanha / “Historia de la fotografia”, Museus do Banco Central, San José, Costa Rica / “Arte abstracto”, Museus do Banco Central, San José, Costa Rica / 2004 “Techniches of the visible”, Bienal de Shangai, Shangai, China / “Cuidado Pinta”, Museu de Arte e Desenho Contemporâneo, San José, Costa Rica / 2003 “Arte sobre el cuerpo”, Centro Cultural Espanhol, San José, Costa Rica / 2002 “Artistmos", Museu de Belas Artes, Taipei, China / "Mundos Creados" Festival de Fotografia, Noorderlicht, Holanda / "Confrontaciones" Galeria Nacional, San José, Costa Rica / "Backup" Mostra deVideoarte,Weimar,Alemanha / III Mostra de Cine eVídeo Internacional, Bogotá, Colômbia / "Nosotros que nos queremos tanto", Centro Cultural Espanhol, San José, Costa Rica / 2001 IV Bienal do Caribe, Santo Domingo, República Dominicana / Bienarte – Bienal de Costa Rica, San José, Costa Rica / "Políticas de la Diferencia" – Exposição de Arte Íbero-Americana intinerante por Brasil, Argentina, Venezuela, México e Espanha / Feira "Art Chicago", Chicago, EUA / "Secreciones" Galeria Jacob Carpio, San José, Costa Rica / "XXX", Museu de Arte e Desenho Contemporâneo, San José, Costa Rica / Feira "Art Miami", Miami, EUA / 2000 “Espacio Abierto”,Teorética, San José, Costa Rica. Coleções Públicas / Colecciones Públicas / Public Collections Coleção do Museu de Arte y Diseño Contemporáneo, San José, Costa Rica / Coleção do Museu de Arte Costarricense, San José, Costa Rica / Coleção do Fries Museum, Leeuwarden, Holanda / Coleção do Museu de Noorderlicht, Holanda. Prêmios / Premios / Awards 2005 "Dévil", fotografias utilizadas em campanha publicitária da marca EDWIN, Japão / 2001 Menção de melhor Videoarte, Mostra de Cine e Vídeo da Costa Rica, San José, Costa Rica / 2000 2º lugar, “El Trajín Diario del Centroamericano", Museu de Arte e Desenho Contemporâneo, San José, Costa Rica.

Karla Solano San José - Costa Rica


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Partindo da linguagem da performance as duas artistas pretendem acionar simbolicamente regiões mais afastadas da cidade onde ainda se encontrem rios, lagos e matas. Operando com conceitos arquetípicos (o feminino e a natureza) propõe-se a contemplação como um olhar ainda possível para a paisagem das cidades. Partiendo del lenguaje de actuación las dos artistas pretenden accionar simbólicamente regiones más apartadas de la ciudad en donde aún se encuentren ríos, lagos y arbustos. Actuando con conceptos arquetípicos (lo femenino y la naturaleza) se propone la contemplación como una posible mirada al paisaje de las ciudades. Related to the performance language the two artists intend to activate symbolically the most distant regions of the city where still exists rivers, lakes and forests. Dealing with archetypical concepts ( the feminine and the nature) is proposed the contemplation as a still possible look at the landscapes of the cities. Paulo Reis

Laura Miranda / Mônica Infante Curitiba - Brasil


“Lago Amarelo” Vídeo instalação | 20' | cor | sonoro / Video proyección | 20' | color | sonido / Video installation | 20' | color | sound 2006


“Lago Amarelo” Vídeo instalação | 20' | cor | sonoro / Video proyección | 20' | color | sonido / Video installation | 20' | color | sound 2006 (seqüência / secuencia / sequence)


Laura Miranda Curitiba, 1958 / onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works. Ações / Exhibitions / Exposiciones 2007 Paço Municipal, Porto Alegre, Brasil / 21º Festival de Arte Cidade de Porto Alegre, Porto Alegre, Brasil / “Conexão Sul – Encontro de Artista de Dança da Região Sul”, Curitiba, Brasil / 2006 Projeto “Tecido, Corpo e Arte”, com Mariana Frochtengarten e Mônica Infante, Gujarat, Índia / “Abrigo do Imaginário”, XX Feira de Arte Cidade de Porto Alegre, Porto Alegre, Brasil / Performance “Lago Amarelo”, com Mônica Infante, Represa do Passaúna, Curitiba, Brasil / Dan Galeria, São Paulo, Brasil / 2005 “Universo Feminino”, Museu Alfredo Andersen, Curitiba, Brasil / “Arco 05 – Feira Internacional de Arte Contemporânea”, Madri, Espanha / Curso “O Tecido e a Arte Contemporânea”, Museu Alfredo Andersen, Curitiba, Brasil / 2004 “Múltiplas Identidades”, Casa Andrade Muricy, Curitiba, Brasil / 2003 “Arco 03 – Feira Internacional de Arte Contemporânea”, Madri, Espanha / Performance “Corpo Avesso”, com Mônica Infante, Festival Internacional de Teatro de São Jose do Rio Preto, São Jose do Rio Preto, Brasil / Projeto “Spirare”, com Denise Bandeira, Centro Cultural Manabu Mabe, Tóquio, Japão / Inauguração do Museu Oscar Niemeyer / 2002 “Faxinal”, Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba, Brasil / “100 Anos do Ateliê do Museu Alfredo Andersen”, Museu Alfredo Andersen, Curitiba, Brasil / 2001 “Pêndulo”, com Denise Bandeira, Museu Metropolitano de Arte, Curitiba, Brasil / “Oficina de Desenho”, XV Festival de Arte Cidade de Porto Alegre, Porto Alegre, Brasil / 2000 “Mostra Nacional da Gravura”, Fundação Cultural de Curitiba, Curitiba, Brasil / “Oficina de Criação”, X Festival de Inverno de Antonina,Antonina, Brasil / Exposição, Museu Alfredo Andersen, Curitiba, Brasil. Coleções Públicas / Colecciones Públicas / Public Collections Fundação Cultural de Curitiba, Curitiba, Brasil / Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba, Brasil / Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, Brasil.

Mônica Infante Curitiba, 1975 / onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works Ações / Exhibitions / Exposiciones 2007 Organizadora do “Conexão Sul - Encontro de Artistas Contemporâneos de Dança da Região Sul”, Memorial de Curitiba, Curitiba, Brasil / 2003 Performance “Corpo Avesso”, com Laura Miranda, Festival de Teatro de São José do Rio Preto, São José do Rio Preto, Brasil / “Corpo Desconhecido”, com Cinthia Kunifas, Rumos Itaú Cultural Dança 2003, São Paulo, Brasil / 2002 Curso “Corpo em Equilíbrio Aplicado a Músicos”, XX Oficina Internacional de Música de Curitiba, Curitiba, Brasil / 2001 Curso “Corpo em Equilíbrio Aplicado a Músicos”, Festival de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC, Florianópolis, Brasil / Espetáculo “Corpo/Música/Imagem”, Festival de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, Florianópolis, Brasil.

Laura Miranda / Mônica Infante Curitiba - Brasil


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“Açúcar Orgânico” Impressão em lambda sobre papel fotográfico / Impresión en lambda en papel fotográfico / Print on lambda on photographic paper 400 x 720 cm 2006 Cortesia Galeria Casa Triângulo, São Paulo

Lucia Koch Porto Alegre / São Paulo - Brasil


Lucia Koch Porto Alegre, 1966 São Paulo, onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works. Exposições Individuais / Exposiciones Individuales / Solo Exhibitions 2007 “Correções de Luz”, Centro Universitário Mariantonia-USP, São Paulo, Brasil / “Two Todays”, Galeria Starkwhite, Auckland, Nova Zelândia / 2006 “Matemática Espontânea”, Torre Malakoff, Recife, Brasil / 2005 “Matemática Moderna”, CasaTriângulo, São Paulo, Brasil / 2004 “Lucia Koch no Espaço Maria Bonita”, Espaço Maria Bonita, São Paulo, Brasil / 2002 Casa Triângulo, São Paulo, Brasil / “Projeto Parede RGB”, Museu de Arte Moderna - MAM, São Paulo, Brasil / 2001 “Remistura O.A.”, Galeria Obra Aberta, Porto Alegre, Brasil / “Fundos”, Cento Cultural São Paulo, São Paulo, Brasil. Exposições Coletivas / Exposiciones Colectivas / Collective Exhibitions 2007 “Panorama de Arte Brasileira”, Museu de Arte Moderna - MAM, São Paulo, Brasil / “Curacción Geométrica, The Reliance, Londres, Inglaterra / “Schaurausch”, Ok-Centrum, Linz, Áustria / 2006 “Interventions”, Haus der Kulturen der Welt, Berlin,Alemanha / “Como Viver Junto”, 27ª Bienal de São Paulo, Pavilhão da Bienal, São Paulo, Brasil / “Dual Realities Media City Seoul”, Museu de Artes de Seul, Seul, Coréia do Sul / 2005 “Espaço Urbano X Natureza Intrínseca”, Espaço Topographique, Paris, França / V Bienal do Mercosul, Porto Alegre, Brasil / III Bienal de Göteborg, Göthenborg, Suécia / “L´Autre Amérique – Art Conteporain Brésilien”, Passage de Retz, Paris, França / “Jamac – Jardim Miriam Arte Clube”, Galeria Vermelho, São Paulo, Brasil / 2004 “Life goes mobile”, Sonar Sound SP, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil / “Ipermercati dell´Arte, Centro Contemporâneo de Arte, Palazzo delle Papesse, Siena, Itália / “Entre Pindorama”, Künstlerhaus, Stuttgart,Alemanha / “Paralela 2004”, São Paulo, Brasil / “Pintura Reencarnada”, Paço das Artes, São Paulo, Brasil / 2003 “Futuribles – Up Coming” – ARCO 2003, Madri, Espanha / 8º Internacional Istanbul Biennal, Istambul.Turquia / “Subversão dos Meios”, Instituto Cultural Itaú, São Paulo, Brasil / “Imagética”, Solar do Barão, Curitiba, Brasil / 2002 “ArteFoto”, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, Brasil / “Panorama da Arte Brasileira”, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil / “Panorama de Arte Brasileira”, Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador, Brasil / “Shift”, Ccs Bard College, Nova Iorque, EUA / “Matéria Prima”, Novo Museu de Curitiba, Curitiba, Brasil / 2001 “Panorama da Arte Brasileira”, Museu de Moderna, São Paulo, Brasil / “Squatter/Ocupações”. Museu de Serralves, Porto, Portugal / “Obscura Luz – Trajetória da Luz na Arte Brasileira”, Instituto Cultural Itaú, São Paulo, Brasil / 2000 Bienal de Pontevedra, Pontevedra, Espanha. Coleções Públicas / Colecciones Públicas / Public Collections Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil / Centro Galego de Arte Contemporânea, Santiago de Compostela, Espanha / Fundação ARCO, Madri, Espanha / Banco Itaú S.A., São Paulo, Brasil / Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil. Prêmios / Premios / Awards 2004 Prêmio CNI SESI “MarcantonioVilaça Artes Plásticas”.

Lucia Koch Porto Alegre / São Paulo - Brasil


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Luis Morales realiza uma série de fotografias de espaços arquitetônicos residuais em evidentes sinais de deterioração que não sustentam identificações muito precisas e que envolvem certa experiência de ruína suburbana. São imagens horizontais de grandes dimensões, que se fixam diretamente na parede, o que faz com que tenham que ser destruídas uma vez concluída a montagem da mostra, enlaçando-se elas mesmas à própria idéia de ruína. Luis Morales realiza una serie de fotografías de espacios arquitectónicos residuales en evidentes signos de deterioro que no sostienen identificaciones muy precisas y que involucran una cierta experiencia de ruina suburbana. Son imágenes horizontales de grandes dimensiones, que se fijan directamente a la pared, lo que hace que tengan que ser destruidas una vez concluye el montaje de la muestra, enlazándose ellas mismas a la misma idea de ruina. Luis Morales photographs residual architectonic spaces exposing evident signs of deterioration which don't bear very precise structures and are linked to a sort of suburban ruin experiment. They are horizontal images of great proportion, which fixate themselves on the wall, causing the necessity of destroying the works as soon as the exhibition preparation be concluded, tying themselves to the own idea of ruin. Jaime Cerón

Luis Morales Medellin - Colombia


Vista geral / Visiรณn general / Overview 2007


“Espacio Expandido” Impressão sobre papel / Impresión sobre papel / Print on paper 110 x 300 cm 2007



“Espacio Expandido” Impressão sobre papel / Impresión sobre papel / Print on paper 110 x 300 cm 2007


Luis Morales Medellín, 1967 / onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works. Exposições Individuais / Exposiciones Individuales / Solo Exhibitions 2006 “OneWoman”, Galeria Alonso Garcés, Bogotá, Colombia / 2004 “Ipsofacto”, Galeria Alonso Garcés, Bogotá, Colômbia / 2000 “Vision”, Universidade da Antioquia, Medellín, Colômbia. Exposições Coletivas / Exposiciones Colectivas / Collective Exhibitions 2007 “ARTBO07”, Colferias, Bogotá, Colômbia / “FOTOMUSEO 2”, Planetário Distrital, Bogotá. Colômbia / “FOTOLOGIA 5”, Galeria Alonso Garcés, Bogotá, Colômbia / 2006 Salão Regional, Museu de Arte Moderna, Medellín, Colômbia / Salão Nacional, Museu de Arte Moderna, Bogotá, Colômbia / “ARTBO 06”, Câmera do Comércio, Bogotá, Colômbia / 2005 “FOTOLOGIA 4”, Clima Zero, Bogotá, Colômbia / 2º Salão de Arte Bidimensional, Fundação Gilberto Alzate, Bogotá, Colômbia.

Luis Morales Medellín - Colombia


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Obra de cunho mitológico Viking. Segundo a tradição, Embla fora a primeira mulher a ser criada. A partir de um tronco de árvore os deuses primordiais – Wotan, Wili e We - deram vida, intelecto e poder de ação ao primeiro ser humano feminino. Junto a Ask, primeiro homem a ser criado, fora destinada à Midgård – espécie de Terra na mitologia – para povoá-la e constituir uma linhagem. A obra faz parte de uma vertente de trabalho do artista Brugnera que se destina ao grafite sobre o metal.Tal obra faz parte de um projeto maior, confecção de motos com desenhos em temática nórdica. Elemento artístico de grande detalhamento e refinamento. Obra de carácter mitológico Viking. Según la tradición, Embla fue la primera mujer en ser creada. A partir de un tronco de árbol, los dioses primordiales - Wotan, Wili e We – dieron vida, intelecto y el poder de acción al primer ser humano femenino. Junto a Ask, primer hombre en ser creado, que fuera destinada a Midgård - especie de Tierra en la mitología – para poblarla y constituir un linaje. La obra hace parte de una vertiente del trabajo del artista Brugnera que se destina al grafito en el metal.Tal obra forma parte de un proyecto más grande, confección de motos con diseños de temática nórdica. Elemento artístico de gran detalle y refinamiento. Work of Viking mythological basis. As the tradition attests, Embla was the first woman created. From a piece of wood the primordial gods – Wotan, Wili, and We – gave it life, intellect, and power for acting. Besides Ask, the first man created, she was destined to Midgård – a kind of Earth in the mythology – for living there and create her lineage.This work joins a Brugnera's outpouring way of working with graphite on metal. Such work is also included in a Major project, building motorcycles with drawings based on Nordic thematic. Artistic element of great detainments and refining. Douglas Wendell Dalmina Professor e Pesquisador Profesor e Investigador Professor and Researcher

Luiz Carlos Brugnera Espumoso / Cascavel - Brasil


“Embla” Customização de moto / Personalización de la motocicleta / Customization of motorcycle 125 x 230 x 70 cm 2007 Coleção de Fabio André Klassmann


“Embla” (detalhe / detalle / detail) Coleção de Fabio André Klassmann


“Embla” (detalhe / detalle / detail) Coleção de Fabio André Klassmann



Luiz Carlos Brugnera Espumoso, 1966 Cascavel, onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works ExposiçõesIndividuais/ ExposicionesIndividuales/ Solo Exhibitions 2007 Memorial de Curitiba, Curitiba, Brasil / Instituto Paranaense de Arte, Curitiba, Brasil / 2006 Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil / Galeria Toulouse, Rio de Janeiro, Brasil / Museo Oscar Niemeyer – MON, Curitiba, Brasil / 2005 Galeria Debret, Paris, França / 2004 Museu de Arte Contemporânea do Paraná – MAC, Curitiba, Brasil / 2003 Instituto Paranaense de Arte, Curitiba, Brasil / 2002 Galeria Arte Singullar, Curitiba, Brasil / 2001 Kalil & Luar Galeria de Arte – Belo Horizonte, Brasil / Espaço Arte e CulturaTelepar BrasilTelecom, Curitiba, Brasil. ExposiçõesColetivas / ExposicionesColectivas/ CollectiveExhibitions 2007 Galeria Lourdina Jean Rabieh, São Paulo, Brasil / Novas aquisições do Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, Brasil / Helena Fretta Galeria de Arte, Florianópolis, Brasil / Museu de Arte Contemporânea – MAC, Casa Mario Quintana, Porto Alegre, Brasil / Galeria Versailles, Rio de Janeiro, Brasil / Centro Cultural dos Correios, Rio de Janeiro, Brasil / XXVI Arco – Feira Internacional de Arte Contemporáneo, Galeria Toulouse, Madrid, Espanha / 2006 Museu de Arte Contemporânea do Paraná – MAC, Curitiba, Brasil / Centro Cultural de la Ciudad Manzana de la Rivera,Asunción, Paraguai / Galeria Toulouse, Rio de Janeiro, Brasil / ARTBO – Feira Internacional de Arte de Bogotá, Galeria Toulouse, Bogotá, Colômbia / 2005 Maison du Brésil, Paris, França / Casa Andrade Muricy, Curitiba, Brasil / 2004 Museu de Arte Contemporânea do Paraná – MAC, Curitiba, Brasil / 2003 Museu de Arte Contemporânea do Paraná – MAC, Curitiba, Brasil / Museu de Arte da Pontifícia Universidade Católica, Curitiba, Brasil / Casa Andrade Muricy, Curitiba, Brasil / 2002 Fundação Clóvis Salgado, Palácio das Artes, Belo Horizonte, Brasil / Instituto Cultural Itaú, Campinas, Brasil / Museu Oscar Niemeyer – MON, Curitiba, Brasil / Museu de Arte de Santa Catarina – MASC, Florianópolis, Brasil / Fundação Rômulo Maiorana, Museu do Estado do Pará, Belém, Brasil / 2001 Arte Lisboa, Lisboa, Portugal / Museu de Arte de Pampulha – MAP, Belo Horizonte, Brasil / Museu de Arte Contemporânea do Paraná – MAC, Curitiba, Brasil. Coleções Públicas / ColeccionesPúblicas / Public Collections Permanent Mission of Brasil to the United Nations, New York, EUA / Museo de Arte Contemporáneo – Universidad de Chile, Santiago, Chile / Museu d'Art Moderne de la Ville de Paris, Paris, França / Museo de Arte Moderno de Buenos Aires, Buenos Aires,Argentina / Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, Brasil / Museu de Arte Moderna da Bahia – MAM, Salvador, Brasil / Museu de Arte da Pampulha – MAP, Belo Horizonte, Brasil / Museu de Arte de Brasília – MAB, Brasília, Brasil / Museu de Arte Contemporânea do Paraná – MAC, Curitiba, Brasil / Museu de Arte da Pontifícia Universidade Católica, Curitiba, Brasil / Museu Oscar Niemeyer – MON, Curitiba, Brasil / Fundação Nacional de Arte – FUNARTE, Rio de Janeiro, Brasil / Ministério da Cultura, Brasília, Brasil / Banco do Brasil, Londres, Inglaterra / Gallery 32, Londres, Inglaterra / Brasilianische Botschaft in Berlin, Berlim, Alemanha / Galeria Debret, Paris, França / Art Core Galerie d'Art Contemporain, Paris, França / Foundation and Center for Contemporary Arts, Praga, RepúblicaTcheca / Národní Galerie – National Gallery, Praga, RepúblicaTcheca / Museo Nacional de Bellas Artes de Buenos Aires, Buenos Aires,Argentina.

Luiz Carlos Brugnera Espumoso / Cascavel - Brasil


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Venho trabalhando ao longo dos últimos sete anos com espelhos, construindo aparelhos ópticos como binóculos, lunetas, telescópios e monóculos híbridos de escultura e cinema. O mundo distorcido, como em um caleidoscópio, onde a imagem refletida no espelho se move, dissolve e se multiplica conforme andamos, produzindo vertigem. Neste trabalho OLHO D'ÁGUA, o espelho é substituído pela água, e a idéia é levar para os pedestres curitibanos, um cinema no céu, aonde postes, fios, prédio, nuvens... se dissolvem nesta lente suspensa, como em uma visão de olhos cheios d'água. Llevo trabajando a lo largo de los últimos siete años con espejos, construyendo aparatos ópticos como prismáticos, lentes, telescopios y los monóculos híbridos de escultura y cine. El mundo distorsionado, como en un caleidoscopio, donde la imagen reflejada en el espejo se mueve, se disuelve y se multiplica conforme caminamos, produciendo vértigo. En este trabajo OJO DE AGUA, el espejo es sustituido por el agua, y la idea es llevar a los peatones curitibanos, un cine en el cielo, donde los postes, cables, edificio, nubes... se disuelven en esta lente suspendida, como en una visión de ojos llenos de agua. I have been working for the last seven years with mirrors, building optical devices like binoculars, telescopes and hybrid monocles of sculpture and cinema. The distorted world, like in a kaleidoscope, where the reflected image in the mirror move itself, melts and multiplies as we walk, provoking vertigo. In this work OLHO D'ÁGUA the mirror is replaced by the water, and the idea is taking to the pedestrians of Curitiba, a cinema in the sky, where poles, wires, buildings, clouds... melt themselves in this supended lens, like a view of eyes full of water. Marcia Xavier

Marcia Xavier Belo Horizonte / São Paulo - Brasil


“Olho d´Água” (detalhe / detalle / detail)


“Olho d´Água” (detalhe / detalle / detail)


“Olho d´Água” Instalação em ferro, lona transparente e água / Instalación de hierro, lona transparente y agua / Installation of iron, transparent canvas and water 300 x 300 x 300 cm 2007


“Praça Osório” Vídeo instalação | 4' | cor | mudo / Video proyección | 4' | color | mudo / Video installation | 4' | color | silent 2007 (seqüência / secuencia / sequence)


Marcia Xavier Belo Horizonte, 1967 São Paulo, onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works. Exposições Individuais / Exposiciones Individuales / Solo Exhibitions 2005 Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro, Brasil / Museu da Pampulha, Belo Horizonte, Brasil / Galeria 111, Lisboa, Portugal / 2004 Galeria Casa Triângulo, São Paulo, Brasil / 2001 Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte, Brasil / 2000 Galeria CasaTriângulo, São Paulo, Brasil. Exposições Coletivas / Exposiciones Colectivas / Collective Exhibitions2006 “MAM na OCA”, Parque do Ibirapuera, São Paulo, Brasil / “Geração da virada”, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil / “Paralela”, PRODAM, Parque do Ibirapuera, São Paulo, Brasil / “Coleção Gilberto Chateaubriand”, Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil / “Manobras radicais”, Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB, São Paulo, Brasil / “URBE”, Galeria Casa Triângulo, São Paulo, Brasil / 2005 “Bolômetro”, Centro Universitário Maria Antônia, São Paulo, Brasil / 2004 “Olho Ciclio”, Museu Paulista, São Paulo, Brasil / “São Paulo no acervo do MAM”, Museu de Arte Moderna – MAM, São Paulo, Brasil / “São Paulo / Paris”, InstitutoTomie Ohtake, São Paulo, Brasil / “Natureza Morta”, FIESP, São Paulo, Brasil / “Paralela”, Parque do Ibirapuera, São Paulo, Brasil / 2003 “Layer of brasilian arte”, Galeria Faulconer, Iowa, USA / “Artefoto”, Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB, Rio de Janeiro, Brasil / “Subversão dos meios”, Itaú Cultural, São Paulo, Brasil / 2002 “Fotografia”, Galeria Casa Triângulo, São Paulo, Brasil / “O espírito do lugar”, Centro Maria Antônia, São Paulo, Brasil / “Paralela”, Galpão Água Branca, São Paulo, Brasil / Galeria do Museu Botanique, Bruxelas, Bélgica / 2001 III Bienal do Mercosul, Porto Alegre, Brasil / “Auto retrato: o espelho do artista”, FIESP, São Paulo, Brasil / Artista convidada, Centro Cultural São Paulo – CCSP, São Paulo, Brasil / “Deslocamento do eu”, Paço das Artes, São Paulo, Brasil / “Fotografia contemporânea”, Museu de Arte Moderna – MAM, São Paulo, Brasil / 2000 “Fotografia não fotografia”, Museo de las artes de Guadalajara”, Guadalajara, México / “Diálogos”, Memorial da América Latina de São Paulo, São Paulo, Brasil / “Território Expandido II”, SESC Pompéia, São Paulo, Brasil / “São e não são gravuras”, Museu de Arte Moderna – MAM, São Paulo, Brasil / 26º Salão de Artes de Belo Horizonte, Museu da Pampulha, Belo Horizonte, Brasil. Coleções Públicas / Colecciones Públicas / Public Collections Museu de Arte Moderna de São Paulo / Museu de Arte Contemporânea de Ribeirão Preto. Prêmios / Premios / Awards 2000 26º Salão de Arte de Belo Horizonte, Museu da Pampulha, Belo Horizonte, Brasil.

Marcia Xavier Belo Horizonte / São Paulo - Brasil


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O trabalho de Marcos Chaves que se tornou mais notório na fotografia foi o “eu só vendo a vista”, de 1997.Trata-se da apropriação do Pão de Açúcar, uma imagem recorrente e, portanto, desgastada. Mais do que tratar o Pão de Açúcar como readymade, o que Chaves se apropriou foi da imagem turística da paisagem, vendida aos montes como cartão postal, a ponto da beleza da natureza tornar-se “indiferente” para nós. Deslocar o postal para o campo da arte não significa, porém, re-qualificar o Belo natural. A idéia seria, antes, desviar a paisagem para o campo intelectual do pensamento que age sobre ela, e a transforma. El trabajo de Marcos Chaves que llegó a ser más conocido en la fotografía fue “eu só vendo a vista” (yo sólo vendo la vista), en 1997. Se trata de la aceptación del Pan de Azúcar, una imagen recurrente y, por lo tanto, desgastada. Más que tratar el Pan de Azúcar como un readymade, lo que Chaves se apropió fue de la imagen turística del paisaje, vendida a muchos como tarjeta postal, al punto de la belleza de la naturaleza para llegar a ser "indiferentes" para nosotros. Dislocar la postal para el campo del arte no significa, sin embargo, recalificar la belleza natural. La idea seria, antes, desviar el paisaje para el campo intelectual del pensamiento que actúa sobre él, y lo transforma. The work of Marcos Chaves that became more notorious in the photography was “I sell only in cash”, in 1997. That's about the appropriation of the Sugar Loaf, an appellant image and, however, exhausted. More than treating the Sugar Loaf as readymade, Chaves appropriates of the touristic image of the landscape, sold as postcards to the point of the beauty of nature becoming “indifferent” to us. Transporting the postcard to the art field doesn't mean, nevertheless, re-qualify the natural Beautiful. The idea would be, previously, diverting the landscape to the field of the intellectual thought that acts on it, and transforms it. Extrato adaptado do texto “Chaves para leitura”, de Ligia Canongia, no livro sobre o artista editado pela FUNARTE, em 2000. Extracto adaptado del texto "Chaves para lectura", de Ligia Canongia, en el libro sobre el artista editado por la FUNARTE, en el 2000. Excerpt adapted from the text “Chaves para leitura”, by Ligia Canongia, in the book about the artist published by FUNARTE, in 2000.

Marcos Chaves Rio de Janeiro - Brasil


“Eu só vendo a vista” Print em papel / Impresión sobre papel / Print on paper 70 X 100 cm 1998


“Eu só vendo a vista” Vídeo instalação | 20'34” | cor | sonoro / Video proyección | 20'34” | color | sonido / Video installation | 20'34” | color | sound 1997 (seqüência / secuencia / sequence)


Marcos Chaves Rio de Janeiro, 1961 / onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works. Exposições Individuais / Exposiciones Individuales / Solo Exhibitions 2007 Galeria Nara Roesler, São Paulo, Brasil / 2006 “Eclético”, Galeria Sopro, Lisboa, Portugal / 2005 Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro, Brasil / 2004 “Logradouro”, MariAntonia, Centro Universitário da USP, São Paulo, Brasil / Funceb, com Geraldine Lantieri, Buenos Aires, Argentina / 2003 “Loop”, Espaço Capacete, 4 individuais com Brice Delsperger, Pierre Bismuth eTiago Carneiro, Rio de Janeiro, Brasil / 2002 Galeria Nara Roesler, São Paulo, Brasil / MuseuVale do Rio Doce,Vitória, Brasil / Galeria Arte Futura, Brasília, Brasil / “Logradouro”, Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro, Brasil / 2001 Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro, Brasil / Paço das Artes, São Paulo, Brasil / 2000 Galeria Sergio Milliet, Funarte, Rio de Janeiro, Brasil / “Eclético”, instalação no Castelinho do Flamengo, Rio de Janeiro, Brasil. Exposições Coletivas / Exposiciones Colectivas / Collective Exhibitions 2007 “Passion of Mankind”, Lulea Summer Biennial, Lulea, Suécia / “All About Laughter – Humour in Contemporary Art”, Mori Art Museum, Tóquio, Japão / “Itaú Contemporâneo: Arte no Brasil 1981-2006”, Itaú Cultural, São Paulo, Brasil / 2006 Zeitgenössische Fotokunst aus Brasilien, NBK, Berlin, Alemanha / STOPOVER, Fri-Art, Centre d'Art Contemporain de Fribourg, Friburgo, Suiça / Paralela 2006, Galeria Nara Röesler, São Paulo / 10 + 1: Os Anos Recentes da Arte Brasileira, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo / Um Século de Arte Brasileira, Coleção Gilberto Chateubriand, MAM-RJ, Rio de Janeiro / Trem de Prata, Museu Imperial, Petrópolis / 2005 Art & Book, Son Projects, Barcelona Espanha / Homo Ludens,, Instituto Itaú Cultural, São Paulo / Parrilla, Centro Cultural Matucana 100, Santiago, Chile / Discover Brazil / The Brazilian Art Project, Ludwig Museum em Koblenz,Alemanha / O Corpo na Arte Contemporânea Brasileira, Instituto Itaú Cultural, São Paulo / IV Bienal do Mercosul, Porto Alegre / On Leaving and Arriving,Temporary Contemporary Space, Cardiff, Reino Unido / Espace Urbain X Nature Intrisèque, Espace Topographie de L´Art, Paris, França / Loop, Barcelona, Espanha / 2004 Futuribiles, ARCO´04, Galeria Nara Roesler (São Paulo), Madri, Espanha / Imagem Sitiada, SESC Copacabana, Rio de Janeiro / Paralela 2004, São Paulo /Terras en tránsito: paseos por el arte audiovisual contemporaneo de Brasil, Museo Rufino Tamayo de Arte Contemporáneo, México / Visões Espanholas, Poéticas Brasileiras, Conjunto Cultural da Caixa, Brasília / 2003 Ordenação e Vertigem, Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo / ArteFoto, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro e Brasília / FotoRio, Laura Marsiaj Arte Contemporânea, Rio de Janeiro / Bandeiras do Brasil, Museu da República, Rio de Janeiro / 2002 XXV Bienal Internacional de São Paulo / “7X7”Arte Contemporaneo Brasileño, La Paz, Bolivia / Stazione Topolò / Postaja Topolove, Udine, Itália / Love's House, Hotel Love's House, Rio de Janeiro / Morro/Labirinto, Goethe Institute e Paço Imperial, Rio de Janeiro / Panorama da Arte Brasileira, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e da Bahia / 2001 Panorama da Arte Brasileira, Museu de Arte Moderna, São Paulo / Mistura + Confronto, Central Elétrica do Freixo, Porto 2001, Cidade do Porto, Portugal / Cyfuniad 2001, Plas Caerdeon, Liverpool Hope College, País de Galles, Reino Unido / 2000 ...Sabotage...,Verein Shed im Eisenwerk, Frauenfeld, Suíça / Palavraimagem, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Prêmios / Premios / Awards 2006 Prêmio Universidade Estácio de Sá.

Marcos Chaves Rio de Janeiro - Brasil


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“Observações da Realidade“ Fotografia / Fotografia / Photograph 30 x 40 cm 2007 “Reflexões sobre a realidade” Fotografia / Fotografia / Photograph 30 x 45 cm 2007

Marga Puntel Tenente Portela / Curitiba - Brasil


Marga Puntel Tenente Portela, 1968 Curitiba, onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works. Exposições Individuais / Exposiciones Individuales / Solo Exhibitions 2005 “Intra / I Narrativa Presença Ausência”, Paço das Artes, São Paulo, Brasil / 2002 “Localizações”, Centro Cultural Solar do Barão, Curitiba, Brasil. Exposições Coletivas / Exposiciones Colectivas / Collective Exhibitions 2007 “Um século de arte brasileira”, Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, Brasil / “Novas aquisições Gilberto Chateaubriand”, Museu de Arte Moderna – MAM, Rio de Janeiro, Brasil / “Ulai Babay”, Pyramida Center for Contemporary Art, Haifa, Israel / “Recortar e colar, Ctrl C Ctrl V”, SESC Pompéia, São Paulo, Brasil / 2006 “É Hoje”, Espaço Cultural Santander, Porto Alegre, Brasil / “Paris é aqui”, Exposição coletiva em residência, São Paulo, Brasil / “Disposição”, Espaço Contra-Mão”, Florianópolis, Brasil / “Passeio público”, Intervenção na Avenida Paulista, São Paulo, Brasil / “Acervo”, Museu de Arte da UFPR – MusA, Curitiba, Brasil / “O Espaço Inventado”, Museu de Arte Contemporânea – MAC, Curitiba, Brasil / 2005 “Novas aquisições”, Coleção Gilberto Chateaubriand, Museu de Arte Moderna – MAM, Rio de Janeiro, Brasil / “Ocupação”, Paço das Artes, São Paulo, Brasil / “Educação Olha”, Galeria Gentil Carioca”, Rio de Janeiro, Brasil / 61º Salão Paranaense, Museu de Arte Contemporânea – MAC, Curitiba, Brasil / “Lugar”, Museu de Arte da UFPR – MusA, Curitiba, Brasil / “Midiações”, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil / “O Olhar de Gilberto Chateaubriand”, Museu de Arte Moderna – MAM, Salvador, Brasil / 2004 11º Salão da Bahia, Museo de Arte Moderna – MAM, Salvador, Brasil / “Essa foto”, UACT, Curitiba, Brasil / “Novas aquisições”, Coleção Gilberto Chateaubriand, Museu de Arte Moderna – MAM, Rio de Janeiro, Brasil / “Campo Aberto / Ação Documento”, Centro Cultural de Jaraguá do Sul, Jaraguá do Sul, Brasil / “Cartografias do Desejo”, Galeria Bernardes e Jacobsen”, Rio de Janeiro, Brasil / 2002 “Faxinal das Artes”, Museu de Arte Contemporânea – MAC, Curitiba, Brasil / 59º Salão Paranaense, Museu de Arte Contemporânea – MAC, Curitiba, Brasil / “Vitrine de Arte Contemporânea”, Livraria do Eleotério, Curitiba, Brasil / 2001 58º Salão Paranaense, Museu de Arte Contemporânea – MAC, Curitiba, Brasil / 2000 “Intervenção no Espaço Público”, ColégioTerceiro Milênio, Curitiba, Brasil. Coleções Públicas / Colecciones Públicas / Public Collections Coleção Gilberto Chateubriand, Museu de Arte Moderna – MAM, Rio de Janeiro, Brasil / Museu de Arte Contemporânea do Paraná – MAC, Curitiba, Brasil / Museu de Arte da Universidade Federal do Paraná – MusA, Curitiba, Brasil / Instituto Inter-Americano, Curitiba, Brasil / Museu de Arte Moderna da Bahia – MAM, Salvador, Brasil. Prêmios / Premios / Awards 2005 Artista convidada no 61º Salão Paranaense, Museu de Arte Contemporânea do Paraná – MAC, Curitiba, Brasil / 2004 Artista premiada no 11º Salão da Bahia, Museu de Arte Moderna da Bahia – MAM, Salvador, Brasil / 2002 Artista premiada no 59º Salão Paranaense, Museu de Arte Contemporânea do Paraná – MAC, Curitiba, Brasil.

Marga Puntel Tenente Portela / Curitiba - Brasil


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Em sentido estrito não são brinquedos, pois ainda que estejam confeccionados e apresentados como tais, sua aparência mutilada aponta a uma representação não cumprida, ou pelo menos, deslocada, a ponto de converter-se em brinquedos, de grande escala, estes objetos revelam a falta de um último elemento que os definiria como tais (olhos, orelhas, extremidades completas, resíduos ou formas isentas de resíduos,liberadas do resto: do detalhe essencial que se torna resto de si e converte o que resta). Que de certo modo perdem sua identidade original e se convertem em um terceiro objeto.No meu caso os bonecos mutilados, faltantes de partes, recobertos e transformados em outra coisa, fazem-me ver que estou trabalhando o que se perde no processo de sentimento original da identidade e denunciando o que se oculta. En sentido estricto no son juguetes, pues aunque estén confeccionados y presentados como tales, su apariencia trunca apunta a una representación incumplida, o por lo menos, desplazada, a punto de convertirse en juguetes, de gran escala, estos objetos revelan la falta de un último elemento que los definiría como tales (ojos, orejas, extremidades completas, residuos o formas exentas de residuos, liberadas del resto: del detalle esencial que se vuelve resto de sí y convierte lo que queda. que en cierta manera pierden su identidad original y se convierten en un tercer objeto.En mi caso los muñecos mutilados, faltantes de partes, recubiertos y vueltos otra cosa, dan cuenta que estoy trabajando lo que se pierde en el proceso del sentimiento original de la identidad y denunciando lo que se oculta. They aren't toys, despite of being made and exposed as if they are, their mutilated appearance shows an unfulfilled representation, or at least, unsuitable, to the point of converting itself to toys, full scale, these objects reveal the lack of a last element which would define them as such (eyes, ears, complete extremeties, residues or forms free of residues. released from the rest: of the essential detail that becomes it, rest of itself and converts the rest).As result the original identity is lost and is converted to a third object. In my case the mutilated objects, with essential parts missing, recovered and transformed in something else, make me see that I am working what is lost in the process of original feeling of the identity and denouncing the concealed. Mariela Leal

Mariela Leal Mendoza - Argentina / Santiago - Chile


“Lugar sin nombre” Instalação com bonecos de pelúcia em brocado / Instalación de muñecos de felpa en brocato / Installation of plush dolls in brocade Dimensões variadas / Dimensiones variables / Dimensions variable 2006/2007


“Lugar sin nombre” Instalação com bonecos de pelúcia em brocado / Instalación de muñecos de felpa en brocato / Installation of plush dolls in brocade Dimensões variadas / Dimensiones variables / Dimensions variable 2006/2007



“Lugar sin nombre” Instalação com bonecos de pelúcia em brocado / Instalación de muñecos de felpa en brocato / Installation of plush dolls in brocade Dimensões variadas / Dimensiones variables / Dimensions variable 2006/2007


Mariela Leal Mendoza, 1952 Santiago, onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works. Exposições Individuais / Exposiciones Individuales / Solo Exhibitions 2007 “Lugar sin nombre”, Sala UNO, Arcis, Valparaíso, Santiago, Chile / “South Land”, Signature Art Gallery, Miami, USA / “Discursos comparados”, Museu de Arte Moderna – MAM, Mendoza, Argentina / “Denuncia por omisión”, Galeria Kiosko, Santa Cruz, Bolívia / 2006 “Sombras truncadas”, Galeria Mayor, Assunção, Paraguai / “Com Deseo”, Macro, Rosário, Argentina / “Objetos Parciales”, Galeria Metropolitana, Santiago, Chile / 2005 “Objetos Parciales I”, Fundación Migliorisi, Museo del Barro, Assunção, Paraguai / “FORT-DA”, Galeria L'Imaginaire, Lima, Peru / 2004 “La Cena”, Museu de Arte, Santa Cruz, Bolívia / “La Cena”, Museo del Barro, Assunção, Paraguai / “Fabril”, Galeria Metropolitana, Santiago, Chile / “Paisajes”, Galeria Carmen Codoceo, La Serena, Chile / 2003 “Rupturas”, Galeria Nota, La Paz, Bolivia / “Residencia Fundacion Puertas Abiertas”, Samaita, Santa Cruz, Bolivia / “De la carne”, Galeria Oxigênio, Santa Cruz, Bolívia / 2002 “Pintura, tintura, textura”, Centro Cultural Citibank,Assunção, Paraguai / “Beca Fundacion Puertas Abiertas”, Samaita, Santa Cruz, Bolivia / “Brocatos”, Museo de Arte de Santa Cruz, Bolívia / 2001 “Historias de sombras”, Galeria Tota Guiloff, Santiago, Chile / “Historias de sombras”, Enoteca das Artes, Mendoza,Argentina. Exposições Coletivas / Exposiciones Colectivas / Collective Exhibitions 2007 “Romance”,Vídeo, Galeria Animal, Santiago, Chile / ARTEBA, Buenos Aires, Argentina / 2006 Recoleção MALBA, Buenos Aires, Argentina / ARTEBA, Buenos Aires, Argentina / “La letra y el cuerpo”, Centro Cultural Palácio da Moeda, Santiago, Chile / 2005 “SMA”, Espaço de Arte e Desenho Contemporâneo, Mendoza, Argentina / V Bienal do Mercosul, Porto Alegre, Brasil / 2004 “Un objeto para sentarse”, Galeria Oxigênio, Santa Cruz, Bolivia / “Un objeto para sentarse”, Galeria Nota, La Paz, Bolívia / 2003 “Retorica de un paisaje local”, Museo de Arte Contemporânea, Mendoza, Argentina / 2002 “Asunción habita”, Estação de trem, Assunção, Paraguai / “Entre la insicion y el escurrimiento”, Galeria Eutopia, Mendoza, Argentina / 2001 “Pozo de Petróleo”, Taller de Residência KM0, Santa Cruz, Bolívia / 2000 ARTEFAX, Galeria Pati Limoa, Barcelona, Espanha / “Eli limite del cuerpo”, Galeria Bucci, Santiago, Chile / Galeria Antesala, Santiago, Chile. Prêmios / Premios / Awards 2006 “Intercampos”, Telefônica, Buenos Aires, Argentina / 2005 FONDART, Santiago, Chile / 2000 Beca Penta, Galeria de Arte Antesala, Santiago, Chile.

Mariela Leal Mendoza - Argentina / Santiago - Chile


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Durante os últimos anos Mauro Restiffe tem usado a fotografia para questionar certos limites – entre dimensões físicas no espaço; entre fotografia, pintura e escultura; e entre a anarquia da natureza e a ordem imposta pelo ambiente construído.Atestando a força de seu olhar, ao chegar do Brasil em Nova York no ano passado ele pôde imediatamente transpor suas questões para uma situação que, literalmente, batia à sua porta – bem em frente à sua casa no Brooklyn, uma construção na esquina da Roebling com a North 4th St. forneceu material para uma nova série que ao mesmo tempo diverte e desconcerta. Durante los últimos años Mauro Restiffe ha utilizado la fotografía para cuestionar ciertos límites – entre dimensiones físicas en el espacio; entre fotografía, pintura y escultura; y entre la anarquía de la naturaleza y el orden impuesto por el ambiente construido. Demostrando la fuerza de su mirada, al llegar a Nueva York desde Brasil el año pasado, él pudo transponer inmediatamente sus cuestiones para una situación que, literalmente, llamaba a su puerta – justo enfrente de su casa en el Brooklyn, una construcción en la esquina de Roebling con North 4th St. proporcionó material para la nueva serie que al mismo tiempo divierte y desconcierta. Over the last few years Mauro Restiffe has used photography to question certain boundaries – between physical dimensions in space; between photography, painting, and sculpture; and between the anarchy of nature and the order imposed through the built environment. It is a testament to the strength of his vision that, arriving in New York from Brazil last year, he was immediately able to transpose his concerns onto a situation right at his doorstep, literally – just across the street from his apartment in Brooklyn where a construction site at the corner of Roebling and N.4th St. provided the material for a witty and perplexing new series. Allen Frame

Mauro Restiffe São José do Rio Pardo / São Paulo - Brasil


“Roebling & North 4th” Vista geral / Visión general / Overview 2002


“Roebling & North 4th: RN4 -1“ Fotografia / Fotografia / Photograph 77 x 99 cm 2002 Cortesia Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro


“Roebling & North 4th: RN4 -18” Fotografia / Fotografía / Photograph 77 x 110 cm 2002


“Roebling & North 4th: RN4 -11” Fotografia / Fotografía / Photograph 122 X 182 cm 2002


Mauro Restiffe São José do Rio Pardo, 1970 São Paulo, onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works. Exposições Individuais / Exposiciones Individuales / Solo Exhibitions 2007 “Red Light Portraits”, Galeria Casa Triângulo, São Paulo, Brasil / 2006 “Brasília/Brooklyn”, Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro, Brasil / 2005 “Brasília/Istambul”, Galeria Casa Triângulo, São Paulo, Brasil / 2002 “Roebling & North 4th”, Galeria Casa Triângulo, São Paulo, Brasil / “In Process”, Galeria Henry Urbach Architecture, Nova Iorque, EUA / 2001 Centro Cultural São Paulo, São Paulo, Brasil. Exposições Coletivas / Exposiciones Colectivas / Collective Exhibitions 2007 “Ruínas e Relíquias”, Espaço Oi Futuro, Rio de Janeiro, Brasil / “Mono#Cromáticos”, Galeria Mario Sequeira, Braga, Portugal / “Nova Objetividade – O CCSP no olhar dos artistas”, Centro Cultural de São Paulo, São Paulo, Brasil / “Oriente e Trópico”, Palácio das Artes, Belo Horizonte, Brasil / 2006 2006 Taipei Biennial, Taipei Fine Arts Museum, Taipei Taiwan / “MAM na OCA”, OCA, Ibirapuera, São Paulo, Brasil / 27ª Bienal de São Paulo, Pavilhão da Bienal, São Paulo, Brasil / “Clube da Gravura: 20 Anos”, Museu de Arte Moderna – MAM, São Paulo, Brasil / “Urbe”, Galeria Casa Triângulo, São Paulo, Brasil / “Zeitgenössische Fotokunst aus Brasilien”, Neue Berliner Kunstverein, Berlin, Alemanha / Bienale Internacionale de la Photographie et desArts Visuel, MAMAC, Liège, Bélgica / 2005 “Além da Imagem”, Espaço Cultural Telemar, Rio de Janeiro, Brasil / “Panorama de Arte Brasileira”, Museu de Arte Moderna – MAM, São Paulo, Brasil / “O Retrato Como Imagem do Mundo – Acervo MAM”, Museu de Arte Moderna – MAM, São Paulo, Brasil / “Fotografias 2001/04”, Galeria Casa Triângulo, São Paulo, Brasil / 2004 “Paralela 2004”, São Paulo, Brasil / “Airborne”, Galeria Henry Urbach Architecture, Nova Iorque, EUA / “In this Place”, Art in General, Nova Iorque, EUA / 2003 “A Nova Geometria”, Galeria Fortes Vilaça, São Paulo, Brasil / “Cambio de Valores: Fondos de la Colleción Fundacion Arco”, Espai d´Art Comtenporani de Castello, Castello, Espanha / “Inauguração”, Galeria Casa Triângulo, São Paulo, Brasil / “NextNetx Visual Arts”, Brookliyn Academy of Music, Nova Iorque, EUA / 2002 “Artefoto”, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, Brasil / “Advance Notice”, International Center of Photography, Nova Iorque, EUA / “The Brewster Project”, Brewster, EUA / “Fotografias”, Galeria Casa Triângulo, São Paulo, Brasil / “Living in the Country”, Galeria Schedler, Zurique, Suíça / 2001 “Uma Coleção: Fotografias do Acervo do MAM-SP”, Exit Art, Cologne, Alemanha / “Scenes”, Galeria Henry Urbach Architecture, Nova Iorque, EUA / “Brasil + 500 Argentina, Muestra del Redescubrimiento”, Museu de Arte Moderna de Buenos Aires, Buenos Aires,Argentina / “1º de Abril”, Rua Mario 45, São Paulo, Brasil. Coleções Públicas / Colecciones Públicas / Public Collections Museu de Arte Moderna – MAM, São Paulo, Brasil / Fundación Arco, Madri, Espanha / Deutsche Bank, Nova Iorque, EUA / Centro de Arte Contemporânea de Inhotim, Inhotim, Brasil / San Francisco Museum of Modern Art, São Francisco, EUA. Prêmios / Premios / Awards 2001 The Louis Comfort Tiffany Biennial Awards, Nova Iorque, EUA / Rema Hort Mann Art Grant, Nova Iorque, EUA / 2000 Bolsa ApARTES, Ministério da Cultura, Brasília, Brasil.

Mauro Restiffe São José do Rio Pardo / São Paulo - Brasil


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Max prepara cada obra, cada conjunto de obras e cada exibição com cuidado extremo, preocupando-se com os detalhes. A mesa-escultura contém a animação. O banco forrado de veludo vermelho, para sentar e olhar. A estante onde repousam os óleos sobre madeira que compõe a deliciosa Suite d'or. O tom pardo das paredes. Tudo está disposto para propiciar um encantamento, para que se torne necessário deter o ritmo. A dimensão das peças menores convida a se aproximar muito, a concentrar-se, a encurtar a distância. Nas pinturas de maior tamanho, que às vezes combina com objetos, há pinceladas tão diminutas e perfeitas que tampouco é possível apreciá-las na primeira olhada.A pausa fazse, mais uma vez, quase obrigatória.Aparecem então a textura rochosa da montanha,o verde inaudito de uma nuvem. Um cachorro adormecido, as copas inventadas das arvores.A gente sente que se transporta e flutua.Esse é o efeito que provocam os ensimesmados. Max prepara cada obra, cada conjunto de obras y cada exhibición con un cuidado extremo, regodeándose en los detalles. La mesa-escultura que contiene la animación. El banco forrado de pana roja, para sentarse a mirar. El estante donde reposan los óleos sobre madera que componen la deliciosa Suite d'or. El tono parduzco de las paredes. Todo está dispuesto para propiciar un encantamiento, para que se vuelva necesario detener el ritmo. La dimensión de las piezas más chicas invita a aproximarse mucho, a reconcentrarse, a acortar la distancia. En las pinturas de mayor tamaño, que a veces combina con objetos, hay pinceladas tan mínimas y perfectas que tampoco es posible apreciarlas en el primer vistazo. El detenimiento se hace otra vez casi obligatorio. Aparecen entonces la textura rocosa de la montaña, el verde inaudito de una nube. Un perro dormido, las copas inventadas de los árboles. Uno siente que se traslada y flota.Ese es el efecto que provocan los ensimismados. Max prepares each work, each collection of works and each exhibition with extreme caution, applying special attention to the details. The sculpture-table contains the animation.The red velvet lined bench, for sitting and watch. The shelf where oil on wood paintings are placed which compose the delicious Suite d'or. The brown hue of the walls. Everything is disposed to provide an enchantment,the intention is encouraging the need of curbing the rhythm. The dimension of the smaller pieces, forces the approximation, the concentration, shortens the distance. On the larger paintings, which sometimes match to some objects, there are so tiny and perfect strokes that stop us from appreciating at first glance. Once more, the pause happens, almost obligatory. So the mountain rocky texture appears, the unheard green of a cloud.A sleeping dog, the invented treetops. People feel as if they were moving and floatating.That is the effect that provokes who are focused. Eva Gristein

Max Gómez Canle Buenos Aires - Argentina


Vista geral / Visiรณn general / Overview 2007


“Truenos Lejanos“ Óleo sobre tela / Pintura sobre tela / Oil on canvas 60 x 50 cm 2007 Coleção particular


“Invasion“ Óleo sobre tela / Pintura sobre tela / Oil on canvas 40 x 40 cm 2007 Coleção particular


“La Montagne (skulptur, klavier und formspiel)” Animação, piano e escultura / Animacion, piano y escultura / Animation, piano and sculpture 20 x 20 x 30 cm 2007


Max Gómez Canle BuenosAires, 1972 / onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works. Exposições Individuais / Exposiciones Individuales / Solo Exhibitions 2007 “Suíte d'or”, Centro Cultural Recoleta, Buenos Aires, Argentina / Galeria Braga Menéndez Arte Contemporáneo, Buenos Aires, Argentina / 2005 Galeria Braga Menéndez Arte Contemporáneo, Buenos Aires, Argentina / 2004 “La Bestia”, Centro Cultural Médanos, BuenosAires,Argentina. Exposições Coletivas / Exposiciones Colectivas / Collective Exhibitions 2007 “Expansive Link”, Diverse Works, Houston, USA / “Proyecto Evocación”, Fundación Antonio Saura, Casa Museo Zabala, Cuenca, Espanha / “Becu, Bonzo, Gómez Canle, Vecino”, Galeria Ruth Benzacar, Buenos Aires, Argentina / 2006 “Pintura subyacente”, Centro Cultural de España em Buenos Aires, Buenos Aires, Argentina / “Paralela”, Galeria Casa Triângulo, São Paulo, Brasil / 2005 “2D”, Galerias do Centro Cultural Parque de España, Rosario, Argentina / 2004 “Onírico y privado”, Espaço Fundação Telefônica, Buenos Aires, Argentina / 2003 “Aurora del Video Argentino”, Galeria Doque, Barcelona, Espanha / “Aurora delVideo Argentino”, Pan American Cultural Exchange, Houston, EUA / 2002 “Contaminados”, Museo de Arte y Diseño Contemporáneos, San José, Costa Rica / “Young Argentine Artists”, Galeria Latinarte, Miami, EUA / “Pájaros”, Galeria Belleza y Felicidad, Buenos Aires, Argentina / “Max Gómez Canle, Alfredo Londaibere, Marcia Schwartz”, Galeria Braga Menéndez Schuster Arte Contemporáneo, Buenos Aires, Argentina / “Andrés Sobrino, Juan Tessi, Hernan Salamanco, Max Gómez Canle”, Espacio Wasser, Buenos Aires,Argentina / 2001 “Uno y el Universo”, Bienal Internacional de Pintura de Cuenca, Cuenca, Equador / “Suenõs Cortos 3”, Cine Cosmos, Buenos Aires, Argentina / 2000 “BuenosAiresVideo XII”, I.C.I. Centro Cultural de España,BuenosAires,Argentina.

Max Gómez Canle Buenos Aires - Argentina


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A obra de Nina Moraes se situa justamente entre o rigor formal (o diálogo com a tradição pictórica está presente em toda sua produção objetual) e a efemeridade (muitos dos objetos construídos ao longo dos anos 1990 possuem um substrato de mutabilidade, mas as peças mantêm, ainda assim, uma estrutura estável), entre uma aposta na potência visual dos trabalhos e na incompletude destes, que dependem muitas vezes do dado prosaico da experiência individual (um material espelhado que integra o espectador na obra, uma imobilidade aparente que convoca o espectador a, fisicamente ou mentalmente, revirar os elementos da obra para enxergá-la em outras configurações possíveis). La obra de Nina Moraes se sitúa exactamente entre la severidad formal (el diálogo con la tradición escénica está presente en toda su producción objetiva) y la efimeridad (muchos de los objetos construidos a lo largo de los años 90 poseen un sustrato de mutabilidad, pero las piezas mantienen, aún así, una estructura estable), entre una apuesta en la potencia visual de los trabajos y en la incompletud de éstos, que dependen muchas veces del dato prosaico de la experiencia individual (un material pulido que integra al espectador en la obra, una inmovilidad aparente que invita al espectador, físicamente o mentalmente, a remover los elementos de la obra para percibirla en otras configuraciones posibles). The work of Nina Moraes is situated exactly between the formal severity (the dialogue with the pictorial tradition is present in all her objectual production) and the changeable (many of the objects built during the 90s have a substratum of mutability, but the pieces keep a steady structure), between a bet on the visual power of the works and the incompleteness of them, which depend most of the times of the prosaic tip of the individual experience ( a mirrored material that integrates the bystander of the work, an apparent imobility that invites the viewer to physically or mentally, changing the elements of the work trying to see it in different configurations). Juliana Monachesi

Nina Moraes São Paulo - Brasil


Vista geral / Visiรณn general / Overview 2006/2007


“Sobrevidro“ Cacos de vidro, cola de contato, acrílica e areia sobre MDF / Pedazzos de vidrio, pegamento de contacto, acrílico y arena sobre MDF / Pieces of glass, contact glue, acrylic and sand on MDF 40 x 40 x 2 cm 1995


“Colagens figurativas“ Colagens / papĂŠis e fita adesiva sobre papel / Collages / papeles y cinta adhesiva en papel / Collages / papers and adhesive tape on paper 50 x 60 cm cada (x6) / cada / each 2006


“Compotas Verdes“ Vidro, cacos de vidro, água, liquido / Vidrio, pedazos de vidrio, agua, líquidos / Glass, pieces of glass, water, liquid 150 x 18 cm 1995


Nina Moraes São Paulo, 1960 / onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works. Exposições Individuais / Exposiciones Individuales / Solo Exhibitions 2007 “Primo Impulso”, Galeria Carminha Macedo Arte Contemporânea, Belo Horizonte, Brasil / 2001 “Meio Líquido/Meio Sólido”, Museu de Arte Contemporânea de Goiânia, Goiânia, Brasil. Exposições Coletivas / Exposiciones Colectivas / Collective Exhibitions 2007 “Recortar e Colar Ctrl C + CtrlV”, SESC São Paulo, São Paulo, Brasil / 2006 Galeria Isabel Aninat, Santiago, Chile / Galeria Carminha Macedo Arte Contemporânea, Belo Horizonte, Brasil / “Arte Pará”, Museu do Estado do Pará, Belém, Brasil / “Arte Pará”, Mercado de Carne de Belém, Belém, Brasil / “Presente Líquido”, Museu Andrade Muricy, Curitiba, Brasil / “Presente Líquido”, Galeria Carminha Macedo Arte Contemporânea, Belo Horizonte, Brasil / “MAM NA OCA”, Oca, Ibirapuera, São Paulo, Brasil / “Lugar Plano”, Galeria Ecco, Brasília, Brasil / “As Muitas Geografias do Olhar”- exposição para lançamento do livro Brazilianart VI, prédio da Bienal, São Paulo, Brasil / 2005 “Flux et Reflux”, Galeria do SESC Paulista, São Paulo, Brasil / “Heterodoxia”, Casa das Onze Janelas, Belém, Brasil / 2004 “Desenho Brasileiro Contemporâneo – Deslizamentos e Distenções”, X FENART, Paraíba, Brasil / “PARALELA 2004”, São Paulo, Brasil / “Natureza Morta/ Still Life”, Galeria de Artes do SESI, São Paulo, Brasil / 2003 “Layers of Brazilian Art”, Galeria Faulconner, Iowa, EUA / 2002 “Portão 2”, Galeria Nara Roesler, São Paulo, Brasil / Salão de Arte Contemporânea de Goiás, Goiás, Brasil / Obras Premiadas do Salão de Arte Contemporânea de Santo André, Casa do Olhar, Santo André, Brasil / 2001 “Caminhos da Forma”, Museu de Arte Contemporânea FIESP, São Paulo, Brasil / “Espelho Cego”, Palácio Imperial, Rio de Janeiro, Brasil / “Chicago Air Fair”, Chicago, EUA. “Arte-Luz”, Instituto Cultural Itaú, São Paulo, Brasil / “Sotherby´s International Young Art 2001”, Sotherby”s,Tel – Aviv, Israel / “Sotherby´s International Young Art 2001”,The Elizabeth Fondation for the Arts, Nova Iorque, EUA / 2000 “Obra Nova”, Museu de Arte Contemporânea da USP, São Paulo, Brasil / “Cá entre Nós”, Paço das Artes, São Paulo, Brasil / “O Lápis e o Papel”, Galeria Nara Roesler, São Paulo, Brasil / “ARTEBA – Feira Internacional de Arte Contemporânea”, Buenos Aires, Argentina / “A Volta dos Anjos”, Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil. Coleções Públicas / Colecciones Públicas / Public Collections Casas das Onze Janelas, Belém, Brasil / Museu de Arte Contemporânea da USP, São Paulo, Brasil / Museu de Artes, São Paulo, Brasil / Acervo Casa do Olhar, Prefeitura de Santo André, São Paulo, Brasil / Fundação Nacional de Arte – FUNARTE. Prêmios / Premios / Awards 2006 Menção Honrosa pelo conjunto da obra concedido pelo Arte Pará, Belém, Brasil.

Nina Moraes São Paulo - Brasil


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A obra de Sigg em geral está construída no limite da obra produzida por outros ou por ele mesmo; planejando assim um sistema de cadeias em que as obras se referem umas às outras e transcorrem da existência de algo prévio. O problema da reescritura torna-se tema fundamental do exercício de Sigg.Para o artista os textos do mundo são por sua vez reescrituras de algo mais. Nesta exposição apresenta um grupo de obras que partem tanto do filme 2001: Odisséia no espaço de Stanley Kubrick como de Ulisses de James Joyce. La obra de Sigg por lo general está construida al limite de obra producida por otros o por él mismo; planteando así una sistema de cadenas en las que las obras se refieren unas a otras y deviene de la existencia de algo previo. El problema de la re-escritura se vuelve tema fundamental del ejercicio de Sigg. Para el artista los textos del mundo son a su vez reescrituras de algo más. En esta exposición presenta un grupo de obras que parten tanto de la película 2001: Odisea del espacio de Stanley Kubrick como del Ulises de James Joyce. Sigg's work in general is established in the limit of the work developed by others or by himself; planning this way a system of chains whose works refer to one another and pass from the existence of a former thing.The problem of the re-writing becomes fundamental theme of Sigg's exercise. For the artist the texts of the world are re-writings of something else. In this exhibition it is presented a set of works which are based on the movie 2001: A space odyssey by Stanley Kubrick like Ulysses by James Joyce. Montserrat Albores

Pablo Sigg Ciudad de México - México


“Penélope (toma o destruye una página)” (detalhe / detalle / detail)


“Dave Stops” Instalação com fragmentos de ossos de resina plástica sobre piso / Fragmentos huesos de resina plástica en el piso / Installation with fragments of bones of plastic resin on floor 800 x 50 cm 2007


“Penélope (toma o destruye una página)” Instalação com mesa em madeira, impressora matricial, papel e computador / Instalación con una mesa de madera, impresoras matriciales, el papel y el computadora / Installation with a wooden table, matrix printer, paper and computer 800 x 60 cm 2007


“Penélope (toma o destruye una página)” (detalhe / detalle / detail)


Pablo Sigg Ciudad de México, 1974 / onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works. Exposições Coletivas / Exposiciones Colectivas / Collective Exhibitions2007 “Pablo Sigg – Carla Arocha y Stephane Schraenen”, Petra, México / “Doppelgänger. El doble de la realidad.”, Museu de Arte Contemporânea de Vigo – MARCO, Vigo, Espanha / 2006 “This is not an archive”, Museu do Centro de Estudos Curatoriais, BARD College, Annandale-on-Hudson, Nova Iorque, EUA.

Pablo Sigg Ciudad de México - México


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Consumo, violência e espetáculo no contexto do Chile da pós-ditadura são os temas centrais na produção da obra de Patrick Hamilton. Cruzando elementos da arte, da indústria e da publicidade e utilizando para isso os mais diversos recursos visuais (desde a intervenção urbana, passando pela fotografia, o objeto e a instalação), centrou suas reflexões na análise das difusas relações que se produzem entre publicidade e violência, trabalho e lazer, estética e poder, em correspondência ao impacto dos processos globalizadores nos países, do chamado “terceiro mundo”, como os nossos. Consumo, violencia y espectáculo en el contexto del Chile de la post dictadura son los temas centrales en la producción de obra de Patrick Hamilton. Cruzando elementos del arte, la industria y la publicidad y utilizando para ello los más diversos recursos visuales (desde la intervención urbana, pasando por la fotografía, el objeto y la instalación), ha centrado sus reflexiones en el análisis de las difusas relaciones que se producen entre publicidad y violencia, trabajo y ocio, cosmética y poder, en correspondencia al impacto de los procesos globalizadores en países, del llamado “tercer mundo”, como los nuestros. Consumption, violence and spectacle in Chile's context after dictatorship are the central themes in Patrick Halmilton's work production. Crossing art elements, from industry, publicity and employing the most different kinds of visual resources (since urban intervention, the photography, the object and the installation), he centered his reflections on the analysis of difuse relations which are produced between publicity and violence, work and leisure, aesthetic and power, related to the impact of globalizing processes in countries, of the called “third world”, like ours. Guillermo Machuca

Patrick Hamilton Leuven - België / Santiago - Chile


“Machetes 5” Fotografia / Fotografia / Photograph 150 x 120 cm 2007


“Baldes� (detalhe / detalle / detail)


“Baldes� Baldes para cimento, duratrans, luz fluorescente / Baldes para cemento, duratrans, luz fluorescente / Buckets for cement, duratrans, fluorescent light 30 x 700 x 300 cm 2005


“Machetes 4” Fotografia / Fotografia / Photograph 150 x 120 cm 2007


Patrick Hamilton Leuven,1974 Santiago, onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works. Exposições Individuais / Exposiciones Individuales / Solo Exhibitions 2007 “The Sanhattan Project”, Galeria Prometeo, Milano, Itália / “Patrick Hamilton”, Galeria KBK, México / 2006 “Objetos enTransito”, Sala Gasco de Arte Contemporânea, Santiago, Chile / 2005 “Paradise Alley”, White Project Arte Contemporânea, Pescara, Itália / “Perfect & ImperfectTools”, Galeria Nina Menocal, México / 2004 “Magic Covers Paintings”, Galeria DPM, Guayaquil, Equador / “Cosmetic Lanscapes”, Galeria Belas Artes, Metrô de Santiago, Chile / 2003 “Queer Tools”, Museu de Arte Moderna, Chiloé, Chile / 2002 “Magic Cover Paintings”, Galeria Animal, Santiago, Chile / “Patrick Hamilton”, Museu de Arte Contemporânea de Valdivia, Chile / 2000 “Tools”, Galeria Posada del Corregidor, Santiago, Chile. Exposições Coletivas / Exposiciones Colectivas / Collective Exhibitions 2007 “Art Nova”, Art Basel Miami, Galeria KBK, Miami, EUA / “I Bienal del Fin del Mundo”, Ushuaia,Argentina / “Daniel López Show”, Roebling Hall, Nova Iorque, EUA / “Contemporary artist from Santiago to Brooklyn”, Galeria The Rotunda, Nova Iorque, EUA / 2006 “Light/Art: Mystic Crystal Revelation”, Fórum de Arte Contemporânea de Santa Bárbara, Santa Bárbara, EUA / “Wearproof”, Galeria Antônio Colombo, Milão, Itália / III Biennale Adriática, San Benedetto del Tronto, Itália / “From the Other Site/Side”, Museu de Arte Contemporânea de Santiago, Santiago, Chile / “Present/Perfect”, Galeria Volitant, Austin, EUA / “Apropiaciones”, Galeria KBK, México / “La necessitá di un´isola”, Isola Art Center, Milão, Itália / 2005 “From de Other Site/Side”, Museu Nacional de Arte Contemporânea, Seul, Coréia do Sul / “Living for the City”, Galeria Jack Shainman, Nova Iorque, EUA / “Living for the City”, Center International d´Expositions de Larouche - CIEL, Toronto, Canadá / II Bienal de Praga, República Tcheca / “Points of View – Photography in El Museo del Barrio´s Permanent Collection”, El Museu del Barrio, Nova Iorque, EUA / “Contrabandistas de Imágenes: Selección 26 Bienal de São Paulo”, Museu de Arte Contemporânea de Santiago, Santiago, Chile / “ARCO – Nuevos Territorios”, Nina Menocal Projects, Madri, Espanha / 2004 26º Bienal de São Paulo, São Paulo, Brasil / “Produciendo Realidad”, Associazione Prometeo per l´Arte Contemporânea, Lucca, Itália / II Biennale Adriatica. San Benedetto del Tronto, Itália / “Postcards from Cuba – A Selection from the 8th Havana Biennial”, Henie-Onstad Kunstsenter, Oslo, Noruega / IV Bienal, Museu Nacional de Belas Artes, Santiago, Chile / 2003 VIII Bienal de la Habana, Havana, Cuba / “Italia & Chile, artistas emergentes a confronto”, Instituto Italo Latinoamericano, Roma, Itália / 2002 “Fantasmatic, 9 Chilean Artists”, Galeria National Art,, Kuala-Lumpur, Malásia / 2001 VII Bienal de Cuenca, Museu de Arte Moderna, Cuenca, Equador / 2000 “L´Art dans le Monde”, Les Musées de laVille de Paris, Paris, França.

Patrick Hamilton Leuven - België / Santiago - Chile


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Gostaríamos de dizer primeiramente ao leitor que toda novidade, ainda que tocante a coisas profanas, deve ser mantida sobre suspeita. Evitaríamos o supérfluo, se a isso não fôssemos levados por sua arrogante inconveniência, que ousam censurar imagens e se esforçam para baní-las de todos os lugares por considerá-las como nocivas à salvação dos homens. Pois justo é que imagens desse tipo, se forem postas à venda, sejam retiradas e proibidas pela autoridade; é oportuno que desapareçam juntamente com os livros obscenos. Não devemos estender às imagens sagradas as palavras do poeta: Aos pintores o poder de ousar sempre foi justo. Parece-me que quem diz que não se devem admitir metáforas ou símbolos nas imagens não os compreendem nem são instruídos sobre eles, enfim, parece-me que quem assim pensa nunca observou das representações da venerável Antiguidade. O problema dos astecas é que davam excessiva importância à metáfora. Não produziam imagens, pois viviam dentro delas. En primer lugar nos gustaría decirle al lector que toda novedad, aunque referente a cosas profanas, debe ser mantenida bajo sospecha. Evitaríamos lo superfluo, si a eso no fuéramos llevados por su arrogante inconveniencia, que osan censurar imágenes y se esfuerzan por erradicarlas de todas partes por considerarlas nocivas a la salvación de los hombres. Es justo pues, que imágenes de ese tipo, si son puestas en venta, sean retiradas y prohibidas por la autoridad; es oportuno que desaparezcan juntamente con los libros obscenos. No debemos extender a las imágenes sagradas las palabras del poeta: a los pintores, el poder de osar siempre fue justo. Me parece que quienes dicen que no se deben admitir metáforas o símbolos en las imágenes, no los entienden, ni son instruidos acerca de ellos, en fin me parece que quien piensa así nunca ha observado las representaciones de la venerable antigüedad. El problema de los aztecas es que daban excesiva importancia a la metáfora. No producían imágenes, pues vivían dentro de ellas. Firstly, we would like to tell the reader that any news, even though related to profane things, must be kept under suspicion.We would avoid superfluity, had we not been carried away by its arrogant inconvenience that dare censor images and make the effort to ban them anywhere it deems to be harmful to the salvation of man. It is thus only fair that images of such kind, once for sale, be taken away and forbidden by the proper authority; it is convenient that they ought to disappear together with obscene books.We must not link the words of the poet to the sacred images:The power of daring has always been fair to the painters. It seems to me that the ones who say that we must not admit metaphors or symbols on the images do not understand or have no information about them. Finally it seems to me that the one who believes this way have never observed the representations of the venerable Antiquity. The problem of the Aztecs is that they gave excessive importance to metaphor.They didn't produce images once they lived within them. Pedro França

PaulaGabriela / BobN Rio de Janeiro - Brasil


“Ceia” Instalação ambiente multimídia / Instalación multimedia / Installation multimedia Dimensões variadas / Dimensiones variables / Dimensions variable 2007



PaulaGabriela Rio de Janeiro. O trabalho Simbiose PaulaGabriela é formado por Paula Boechat e Gabriela Moraes e envolve performance, vídeo, fotografia, instalação, vestimenta, escultura e pintura. El trabajo Simbiosis PaulaGabriela esta formado por Paula Boechat y Gabriela Moraes y envuelve actuación, vídeo, fotografía, instalación, vestimenta, escultura y pintura. The simbiotic work PaulaGabriela is formed by Paula Boechat and Gabriela Moraes and involves performance, video, photography, installation, clothes, sculpture and painting. Exposições Individuais / Exposiciones Individuales / Solo Exhibitions 2004 “Espaços Entre”, Espaço Cultural Sérgio Porto, Rio de Janeiro, Brasil / 2003 “Connections”, Galeria Valerie Cueto, Paris, França / 2001 “SIMBIOSESCEREBROS-VESTIMENTAS”, Solar Gradjean de Montigny, Centro Cultural PUC-RIO, Rio de Janeiro, Brasil. Exposições Coletivas / Exposiciones Colectivas / Collective Exhibitions 2005 “VII Convocatória Internacional”, Galeria Luis Adelantado, Valência, Espanha / “Havaianas”, Escola de Belas Artes de Paris, Paris, França / “Arte Contemporânea Brasileira Hoje”, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil / ARCO, Galeria Valerie Cueto, Madri, Espanha / 2004 “Casa”, Museu da Vale do Rio Doce, Vitória, Brasil / “Novas Aquisições da Coleção Gilberto Chateaubriand”, Museu de Arte Moderna – MAM, Rio de Janeiro, Brasil / 2003 “Fotografia”, Galeria Artur Fidalgo, Rio de Janeiro, Brasil. Coleções Públicas / Colecciones Públicas / Public Collections Coleção Gilberto Chateubriand, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Brasil / Coleção Francis Reynolds, Fundação ArteViva , Rio de Janeiro, Brasil. Prêmios / Premios / Awards 2004 Prêmio no XI Salão da Bahia, Museu de Arte Moderna de Salvador, Salvador, Brasil / 2000 Primeiro lugar na categoria artes visuais do Prêmio Rio Jovem Artista, Rio de Janeiro, Brasil / Terceiro lugar na categoria fotografia do Prêmio Rio Jovem Artista, Rio de Janeiro, Brasil.

BobN Rio de Janeiro, 1967,onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works. Exposições Individuais / Exposiciones Individuales / Solo Exhibitions 2007 “Visões do Paraíso”, Museu de Arte Contemporânea – MAC, Niterói, Brasil / “Ncruzilounge”, Galeria A Gentil Carioca, Rio de Janeiro, Brasil / 2001 “Fuit Hic”, Museu da República, Rio de Janeiro, Brasil. Exposições Coletivas / Exposiciones Colectivas / Collective Exhibitions 2007 “VERBO”, Galeria Vermelho, São Paulo, Brasil / “Novas Aquisições”, Coleção Gilberto Chateaubriand, Museu de Arte Moderna – MAM, Rio de Janeiro, Brasil / “Coleção Gilberto Chateaubriand: um Século de Arte Brasileira”, Museu Oscar Niemeyer – MON, Curitiba, Brasil / “Desde Rio”, Belleza Y Felicidad, Buenos Aires, Argentina / 2002 II Bienal de Liverpool, Liverpool, Inglaterra.

PaulaGabriela / BobN Rio de Janeiro - Brasil


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Paulo Meira sempre se interessou por aspectos que tencionam a existência humana e povoou a sua obra de personagens bizarros. A dimensão simbólica contida em seu trabalho se apresenta por meio de estranhos relacionamentos que o artista trava com peixes, pássaros, mulheres anãs, palhaças, num constante diálogo com a história da arte, por meio de referências que dizem respeito à pintura de mestres como Velasquez, Magritte, Brueguel, e outros.Enfim, tudo se articula no seu imaginário a partir de uma condição surrealizante, que trava um embate entre arte e vida. Daí o estranhamento provocado em suas instalações e vídeo performances com peixes, pássaros ou ainda no vídeo “O Marco Amador”, no qual o artista nos apresenta um momento de convergência em sua obra e confronta todos esses entrelaçamentos de embates e contradições. Siempre se interesó por los aspectos que presionan la existencia humana y poblaron su obra de personajes bizarros. La dimensión simbólica contenida en su trabajo se presenta por medio de extrañas relaciones que el artista impide con peces, pájaros, mujeres enanas, payasas, en un diálogo constante con la historia del arte, por medio de referencias que dicen respecto a la pintura de maestros comoVelázquez,Magritte, Brueguel, y otros. Finalmente, todo se vincula en su fantasía a partir de una condición surrealista,que impide un embate entre arte y vida. De ahí lo extrañamente provocado en sus instalaciones y video con peces, pájaros o aún en el vídeo "O Marco Amador", en la cual el artista nos presenta un momento de convergencia en su obra y compagina todos estos entrelazamientos de embates y contradicciones. Paulo Meira has always been interested in aspects that propose the human existence and filled his work with bizarre characters. The symbolic dimension inside his work is showed through the use of strange connections, the artist keeps with fish, birds, women, female dwarfs, female clowns, a constant dialogue with the art history, by means of references related to the paintings of masters likeVelasquez, Magritte, Brueguel, and others. Everything articulates in his imaginary beginning with a surrealistic condition,in a struggle between life and death. That's the reason of the strangeness provoked in his installations and video performances with fish, birds and in the video “O Marco Amador”, in which the artist shows a moment of convergence in his work and confronts all these interlacements of strikes and contradictions. Vitória Daniela Bousso

Paulo Meira Arcoverde / Recife - Brasil


“O Marco Amador sessão Cursos” Vídeo instalação | 26' | cor | sonoro / Video proyección | 26' | color | sonido / Video installation | 26' | color | sound 2006


Alaranjado Via Vídeo | 22' | cor | sonoro / Video | 22' | color | sonido / Video | 22' | color | sound 2001 (seqüência / secuencia / sequence)

O Marco Amador sessão Las outras Vídeo instalação | 28' | cor | sonoro / Video proyección | 28' | color | sonido / Video installation | 28' | color | sound 2005 (seqüência / secuencia / sequence)


Paulo Meira Arcoverde, 1966 Recife, onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works. Exposições Individuais / Exposiciones Individuales / Solo Exhibitions 2007 O Marco Amador – Sessão Cursos, Galeria de Arte Amparo 60, Recife, Brasil / O Marco Amador – Sessão Cursos, Galeria de Arte Marilia Razuk, São Paulo, Brasil / 2006 O Marco Amador – Sessão Las Outras, Paço das Artes, São Paulo, Brasil / 2005 A perder de vista, Galeria de Arte Amparo 60, Recife, Brasil / 2004 O Marco Amador (Hermes & 3 Sambas), Projeto Hermes & 3 Sambas, Observatório CulturalTorre Malakoff, Recife, Brasil / 2001 AlaranjadoVia, Instituto de Arte Contemporânea, Recife, Brasil. Exposições Coletivas / Exposiciones Colectivas / Collective Exhibitions 2006 “Geração da Virada – 10+1: Os Anos Recentes da Arte Brasileira 2006”, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil / “Paralela 2006: Uma Exposição de Arte Contemporânea Brasileira”, Pavilhão Armando de Arruda Pereira, São Paulo, Brasil / “Mostra Cultural É Hoje na Arte Contemporânea Brasileira”, Coleção Gilberto Chateaubriand, Santander Cultural, Porto Alegre, Brasil / 2005 “Panorama da Arte Brasileira 2005”, Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM, São Paulo, Brasil / “O Corpo na Arte Contemporânea”, Instituto Cultural Itaú, São Paulo, Brasil / “Arte Contemporânea Brasileira Hoje”, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM, Rio de Janeiro, Brasil / 2004 “Coleção Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães”, Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, Recife, Brasil / 2003 “Imagética”, Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba, Brasil / “Experimental”, Centro Cultural Dragão do Mar, Fortaleza, Brasil / 2002 “Faxinal das Artes”, Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba, Brasil / 2001 “Panorama da Arte Brasileira (Grupo Camelo)”, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM, Rio de Janeiro, Brasil / “Panorama da Arte Brasileira (Grupo Camelo)”, Museu de Arte Moderna de Salvador – MAM-BA, Salvador, Brasil / “Panorama da Arte Brasileira (Grupo Camelo)”, Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM, São Paulo, Brasil / “Grupo Camelo (em três): Manilha”, Bienal 50 anos: Rede de Tensão, Paço das Artes, São Paulo, Brasil / “Grupo Camelo (em três): Manilha”, Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães – MAMAM, Recife, Brasil / “Arte Contemporânea em Pernambuco”, Fundação da Juventude , Porto, Portugal / 2000 Projeto Rumos Visuais – Itaú Cultural: Vertentes Contemporâneas, Museu de Arte Moderna – MAM, Rio de Janeiro, Brasil / Projeto Rumos Visuais – Itaú Cultural:Vertentes Contemporâneas, Instituto Cultural Itaú, São Paulo, Brasil / Projeto Rumos Visuais – Itaú Cultural: Vertentes Contemporâneas, Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba, Brasil / Projeto Rumos Visuais – Itaú Cultural: Desconcertos da Forma, Galeria Itaú Cultural, Brasília, Brasil / Projeto Rumos Visuais – Itaú Cultural: Desconcertos da Forma, Galeria Itaú Cultural, Belo Horizonte, Brasil / Projeto RumosVisuais – Itaú Cultural: Desconcertos da Forma, Galeria Itaú Cultural, Penápolis, Brasil. Coleções Públicas / Colecciones Públicas / Public Collections Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro / Coleção Gilberto Chateaubriand, Rio de Janeiro, Brasil / Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, Recife, Brasil / Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador, Brasil / Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba, Brasil / Museu Het Domein , Sittard, Província de Limburgo, Holanda / Galeria de Arte da UNAMA, Belém, Brasil / Fundação Joaquim Nabuco, Recife, Brasil / Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco, Recife, Brasil.

Paulo Meira Arcoverde / Recife - Brasil


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O vídeo “A Árvore Ladra” narra a história de uma menina catadora de papel que perde todos seus pertences na copa de uma árvore. A obra é um dos vídeos resultantes do projeto “Minha Vila Filmo Eu”. Este projeto marcou o início de uma nova etapa dos trabalhos do Projeto Olho Vivo. A idéia foi proporcionar a crianças de 8 a 13 anos, todas moradoras da Vila das Torres, um contato com as técnicas e a narrativa do audiovisual. Através deste curso de vídeo gratuito, as crianças selecionadas aprenderam a contar histórias com uma câmera de vídeo digital, com foco sobre seu cotidiano e a realidade do local onde moram. O projeto foi desenvolvido em parceria com o Clube de Mães UniãoVila das Torres, e teve como resultado três curtas-metragens realizados pelas crianças: “O Cavalo”,“Acerto de Contas” e “A Árvore Ladra”. El vídeo "A Árbore Ladra" (El Árbol Ladrón) narra la historia de una niña colectora de papel que pierde todas sus pertenencias en la copa de un árbol. La obra es uno de los videos resultantes del proyecto "Minha Vila Filmo Eu" (En mi Villa Filmo Yo). Este proyecto marcó el inicio de una nueva etapa en los trabajos del Proyecto Ojo Vivo. La idea fue proporcionar a niños de 8 a 13 años, todos habitantes de la Villa de las Torres, un contacto con las técnicas y la narrativa del audio-visual. Con este curso de vídeo gratuito, los niños seleccionados aprendieron a contar historias con una cámara de vídeo digital, con foco en su día a día y la realidad del lugar en donde viven. El proyecto fue desarrollado en compañía con el Club de Unión de Madres deVilla de las Torres, y tuvo como resultado tres cortometrajes realizados por los niños: "O Cavalo" (El Caballo), "Acerto de contas" (Ajuste de cuentas) y "A Árbore Ladra" (El Árbol Ladrón). The video “A Árvore Ladra” narrates the story of a girl who works picking paper in the streets for selling and making money with it, who loses all her belongings in a treetop. The work is one of the resultant videos from the project “MinhaVila Filmo Eu”.This project is the beginning of a new phase of the works of a special project called “Projeto OlhoVivo”. The idea was the provision to 8 to 13 children, all of them residents in Vila das Torres, a contact with techniques and audio visual narratives.The selected children with the help of this course, learned to tell stories with a digital video camera, focusing their daily life and the reality of the neighbourhood where they live. The project was developed having as partnership the institution Clube das Mães União Vila das Torres, and had as result three short films developed by the children:“O cavalo”,“Acerto de Contas” and “A Árvore ladra”. Luciano Coelho

Projeto Olho Vivo Curitiba - Brasil


Crianças participantes do Projeto Olho Vivo / Niùos que participan en Projeto Olho Vivo / Children participating in Projeto Olho Vivo


“A árvore ladra” Vídeo | 5' | cor | sonoro / Video | 5' | color | sonido / Video | 5' | color | sound 2006 (seqüência / secuencia / sequence)


Projeto Olho Vivo Curitiba O Projeto Olho Vivo é um centro de pesquisa, ensino e produção de audiovisual coordenado pelos cineastas Luciano Coelho e Marcelo Munhoz. Vem realizando em Curitiba uma extensa produção de filmes nos últimos cinco anos, principalmente documentários, seja nas oficinas ou nas atividades de seu Núcleo de Pesquisa e Produção. Em 2006 o OlhoVivo iniciou o desenvolvimento do ponto de cultura “MinhaVila Filmo Eu”, em convênio com o Ministério da Cultura, seguindo com o objetivo de promover a inserção por meio da cultura e valorizar os costumes e o cotidiano local através do cinema. El Proyecto Ojo Vivo es un centro de investigación, enseño y producción audiovisual coordinado por los cineastas Luciano Coelho y Marcelo Munhoz. Viene realizando en Curitiba una extensa producción de películas en los últimos cinco años, principalmente documentales, sea en los talleres o en las actividades de su Núcleo de Investigación y Producción. En 2006 el Ojo Vivo inició el desarrollo del punto de cultura "Minha Vila Filmo Eu" (En mi Villa Filmo Yo), en convenio con el Ministerio de Cultura, siguiendo con el objetivo de promover la inserción por medio de la cultura y valorizar las costumbres y lo cotidiano a través del cine. The project Olho Vivo is an audiovisual research, teaching and production center coordinated by the filmmarkers Luciano Coelho and Marcelo Munhoz. They are responsible for an immense production of movies in the last five years, mainly documentaries, in the workshops or in the activities performed in their Núcleo de Pesquisa e Produção (Research and Production Nucleus). In 2006 Olho Vivo started the development of the culture site “Minha Vila Filmo Eu”, in agreement with the Ministério da Cultura (Department of Culture), following the objective of promoting the insertion using the culture as path and valorize the behaviours and the local quotidian through the cinema.

Projeto Olho Vivo Curitiba - Brasil


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A narrativa de Ricardo Migilorisi se desenvolve em torno de núcleos densos de humor e erotismo, de obsessão, desvario e sonho. A partir destes elementos, o artista levanta uma cenografia, que passa pelo desenho, a gráfica, a pintura, a literatura e o teatro. Nesta obra, o artista emprega desenhos e técnicas mistas ao longo de dois papéis de 10 metros, cada um desdobrado sobre paredes opostas. O relato ocorre no cruzamento da imagem e do texto: desenvolve a biografia de uma bombeira que – apaixonada pelo fogo e, consequentemente, obcecada pela cor vermelha - procura as cifras de sua própria definição sexual através de uma épica entrecortada e confusa, carregada de piscadas de diferentes momentos da iconografia “massmediática”. La narrativa de Ricardo Migilorisi se plantea en torno a núcleos densos de humor y erotismo, de obsesión, desvarío y sueño. A partir de estos elementos, el artista levanta una escenografía, que cruza el dibujo, la gráfica, la pintura, la literatura y el teatro. En esta obra, el artista emplea dibujo y técnicas mixtas a lo largo de dos papeles de 10 metros cada uno desplegados sobre paredes enfrentadas. El relato ocurre en el cruce de la imagen y el texto: desarrolla la biografía de una bombera que -enamorada del fuego y, consecuentemente, obsesionada por el color rojo- busca las cifras de su propia definición sexual a través de una épica entrecortada y confusa, cargada de guiños a diferentes momentos de la iconografía masmediática. Ricardo Migilosrisi's narrative is developed around the dense cores of humour and erotism, obsession, delirium and dream. From these elements, the artist raises a scenography, which passes through the drawing, the graphics, the painting, the literature and the theater. In this work, the artist employs drawings and mixed techniques along two long paper sheets (about 10 meters) , each one unfolded on opposite walls. The narration happens in the intersection of image and text: he develops the biography of a firefighter who in love with the fire and, therefore obsessed to the red color - looks for the ciphers of her own sexual orientation through a cut into and confused epic, loaded with twinkling of different moments of the mass media iconography. Ticio Escobar

Ricardo Migliorisi Asunción - Paraguay


“Biografia Inconclusa“ Desenho e técnica mista / Dibujo y técnica mixta / Drawing and mixed media 150 x 1000 cm 2007



Vista geral / Visiรณn general / Overview 2007


“Biografia Inconclusa� (detalhe / detalle / detail)


Ricardo Migliorisi Asunción, 1948 / onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works. Exposições Individuais / Exposiciones Individuales / Solo Exhibitions 2003 “Viaje a las Cataratas”, Centro Cultural Citibank,Assunção, Paraguai / Museu Cabildo, Montevidéu, Uruguai. / 2002 Galeria Práxis, Lima, Peru / 2001 Galeria Pantha Rei, Madri, Espanha / 2000 “LaVía Dolorosa”, Galeria Corriente Alterna, Lima, Peru. Exposições Coletivas / Exposiciones Colectivas / Collective Exhibitions 2006 Bienal Gráfica de Boston, Boston, EUA / 2005 Bienal de Havana, Havana, Cuba / V Bienal do Mercosul, Porto Alegre, Brasil / Instituto de Leche Materna, ED Contemporánea, Mendoza, Argentina / 2004 Trienal Poligráfica de Porto Rico, Porto Rico / Memorial da América Latina, São Paulo, Brasil / 2002 Galeria Stiller Haum, Hamburgo, Alemanha / Bienal de Lima, Lima, Peru / “Las Nuevas Tentaciones”, Madri, Espanha / 2001 “Al Sur del Lugar”, Feria de Fotografias Photoespanã, Madri, Espanha / “Políticas de la Diferencia”, Centro de Convenções de Pernambuco, Pernambuco, Brasil / “Políticas de la Diferencia”, Museu de Arte Latinoamaericana de Buenos Aires, Buenos Aires, Argentina / Salão “Tentaciones”, Feira Estampa, Madri, Espanha /VII Bienal de Cuenca, Cuenca, Equador. Prêmios / Premios / Awards 2001 Prêmio “Mejor Artista del Año”, Revista Arte y Arquitectura.

Ricardo Migliorisi Asunción - Paraguay


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A partir de uma ação em bairro periférico da cidade, numa casa em ruínas, os dois artistas trazem os resultados desta sua experiência (intervenção numa ruína, discussão da ocupação desenfreada de locais de preservação, re-siginificação da periferia) para o espaço expositivo. A partir de una acción en barrios periféricos de la ciudad, en una casa en ruinas, los dos artistas traen los resultados de su experiencia (intervención en una ruina, discusión por la ocupación desenfrenada de los lugares de preservación, resignificación de la periferia) para el espacio expositivo. Having as beginning an action in the outskirts of the city, in a wrecked house, the two artists bring the results of this experiment ( intervention in a ruin, discussion about the fast occupation of preservation sites, the outskirt re-signification) for the exhibition space. Paulo Reis

Rodrigo Dulcio / C.L. Salvaro Curitiba - Brasil


Sem título Postal, impressão gráfica / Postal, impresión / Postal, printing 10 x 15 cm 2004


Sem título Instalação em MDF e tinta PVC / La instalación en tinta PVC y MDF / Installation on MDF and PVC ink 338 x 275 x 28 cm 2007

Sem título Nanquim sobre papel / Tinta china sobre papel / Chinese ink on paper 16,8 x 19 cm 2007


Rodrigo Dulcio Curitiba, 1975 / onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works. Exposições Individuais / Exposiciones Individuales / Solo Exhibitions 2005 “Desenhos e objetos”, Museu Metropolitano de Arte de Curitiba, Curitiba, Brasil. Exposições Coletivas / Exposiciones Colectivas / Collective Exhibitions 2006 Mostra de Escultura, Escola de Música e Belas Artes do Paraná – EMBAP, Curitiba, Brasil / 2005 “Desenho”, Museu de Arte da UFPR – MusA, Curitiba, Brasil / 2004 “Almasso”, Casa Andrade Muricy, Curitiba, Brasil / 2003 “Um dia outro dia”, Centro Cultural Solar do Barão, Museu da Gravura da Cidade de Curitiba, Curitiba, Brasil.

C.L. Salvaro Curitiba, 1980 / onde vive e trabalha / vive y trabaja / lives and works. Exposições Individuais / Exposiciones Individuales / Solo Exhibitions 2007 “Álbum”, Centro Cultural Solar do Barão, Curitiba, Brasil / 2006 “Irr”, Casa Andrade Muricy, Curitiba, Brasil / 2005 Centro Cultural São Paulo – CCSP, São Paulo, Brasil / 2004 “Irreferência”, Memorial de Curitiba, Curitiba, Brasil. Exposições Coletivas / Exposiciones Colectivas / Collective Exhibitions 2006 “Mais Perto”, Ybakatu Espaço de Arte, Curitiba, Brasil / “Disposição”, Espaço Contramão, Florianópolis, Brasil / 2005 Sala Índice, Centro Cultural Solar do Barão, Curitiba, Brasil / “Nano”, atelier da artista Eliane Prolik, Curitiba, Brasil / Coletiva do programa de exposições 2005, Centro Cultural São Paulo, São Paulo, Brasil / 2004 Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba, Brasil / “Outro ponto de vista”, Galeria Caixa, Curitiba, Brasil.

Rodrigo Dulcio / C.L. Salvaro Curitiba - Brasil


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SoundSystem (a.k.a. Franz Manata + Saulo Laudares) propõe arte contemporânea na forma de mediação e intervenção pública. É um projeto de manifestação híbrida, abordagem multidisciplinar, periodicidade indefinida, portanto, aberto, em processo e colaborativo.SoundSystem (1998-2008) nasce do universo do comportamento e da cultura da música eletrônica e é composto de trabalhos de imersão, instalações, objetos sonoros, ações, intervenções e workshops. “Apropriamos do aparato da cultura da música eletrônica (estrutura, equipamentos, códigos e todo o seu entorno) para construir um espaço compartilhado de experiências sonoras”. SoundSystem (a.k.a. Franz Manata + Saulo Laudares) propone arte contemporáneo en la forma de mediación e intervención pública. Es un proyecto de manifestación híbrida, abordaje multidisciplinar, periodicidad indefinida, por lo tanto, abierto, en proceso y colaboración. SoundSystem (1998-2008) nace del universo del comportamiento y de la cultura de la música electrónica y se compone de trabajos de inmersión, de instalaciones, objetos sonoros, acciones, intervenciones y talleres."Nos apropiamos del aparato de la cultura de la música electrónica (estructura, equipos, códigos y todo su entorno) para construir un espacio compartido de experiencias sonoras". SoundSystem (a.k.a. Franz Manata + Saulo Laudares) proposes contemporary art in the form of mediation and public intervention. It is a hybrid manifestation project, multidisciplinary approach, indefinite periodicity, hence, opened, in process and collaborative. SoundSystem (1998-2008) emerges from the universe of the behavior and the electronic music culture and is composed of immersion works, installations, sounding objects, actions, interventions and workshops. We appropriated of the electronic music culture apparatus (structure, equipment, codes and its environment) for building a shared space of sounding experiences”. SoundSystem

SoundSystem Rio de Janeiro - Brasil


Vista geral / Visiรณn general / Overview 2004/2006


Sem título (PA) Quatro fotografias / Cuatro fotografías / Four photographs 200 x 300 x 10 cm cada / cada / each 2004-06 Coleção Gilberto Chateaubriand MAM RJ


Sem título (Heartbeat) Instalação composta por caixas acústicas e uma trilha sonora / La instalación compuesta para los altavoces y uno pisa sonorous / Installation consists of speakers and a soundtrack Dimensões variadas / Dimensiones variables / Dimensions variable 2004-06



SoundSystem Rio de Janeiro. Franz Manata, artista, e Saulo Laudares, artista, dj e produtor de música eletrônica, vêm desenvolvendo trabalhos, juntos e individualmente, investigando diferentes mídias e áreas do pensamento. Franz Manata, artista y Saulo Laudares, artista, dj y productor de música electrónica, vienen desarrollando trabajos, juntos e individualmente, investigando medios y áreas del pensamiento. Franz Manata, artist and Saulo Laudares, artist, dj and electronic music producer, have been developing works together and individually, studying different media and thought areas. Exposições Individuais / Exposiciones Individuales / Solo Exhibitions 2006 Cavalariças, Escola de ArtesVisuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, Brasil. Exposições Coletivas / Exposiciones Colectivas / Collective Exhibitions 2007 Opavivará, Espaço Orlândia, Rio de Janeiro, Brasil / Heartbeat_DJsite, Universidarte XV, Rio de Janeiro, Brasil / 2006 PyLar, Rio de Janeiro, Brasil / 2005 ll Bienal Internacional de Praga, Praga, RepúblicaTcheca / Centro de Arte Passerele, Brest, França / 2002 Orlândia, Rio de Janeiro, Brasil.

SoundSystem Rio de Janeiro - Brasil


4ª Mostra Latino-Americana deArtesVisuais -VentoSul


Lista de Obras Lista de Obras / List of Works


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Albano Afonso Que horas são no Paraíso?, 2007 Instalação, composta de projeção de luz, uma caixa de madeira e vidro e espelhos sobre objetos / 941 x 846 x 400 cm Instalación, hizo la proyección de la luz, una caja de madera y vidrio y espejos sobre los objetos Installation, made the projection of light, a box of wood and glass and mirrors on objects Fazendo Estrelas, 2007 Instalação em vídeo com duas projeções | 1'23” | cor | mudo Instalación com dos proyecciones de video | 1'23” | color | mudo Installation on with two video projections | 1'23” | color | silent

Alberto Baraya Rio, 2005 Instalação com vídeo | 1'41” | cor | sonoro e óleo sobre tela / 30 x 45cm Video proyección | 1'41” | color | sonido y cuadro al óleo Installation with video | 1'41” | color | sound and oil on canvas

Alex Flemming Sem título, 2007 Acrílica sobre fotografia sobre lona em vinil / 130 x 180 cm Acrílico sobre la fotografía sobre lienzo de vinilo Acrylic on photograph on canvas in vinyl Sem título, 2007 Acrílica sobre fotografia sobre lona em vinil / 130 x 180 cm Acrílico sobre la fotografía sobre lienzo de vinilo Acrylic on photograph on canvas in vinyl Sem título, 2007 Acrílica sobre fotografia sobre lona em vinil / 130 x 180 cm Acrílico sobre la fotografía sobre lienzo de vinilo Acrylic on photograph on canvas in vinyl Sem título, 2007 Acrílica sobre fotografia sobre lona em vinil / 130 x 180 cm Acrílico sobre la fotografía sobre lienzo de vinilo Acrylic on photograph on canvas in vinyl Sem título, 2007 Acrílica sobre fotografia sobre lona em vinil / 130 x 180 cm Acrílico sobre la fotografía sobre lienzo de vinilo Acrylic on photograph on canvas in vinyl Sem título, 2007 Acrílica sobre fotografia sobre lona em vinil / 130 x 180 cm Acrílico sobre la fotografía sobre lienzo de vinilo Acrylic on photograph on canvas in vinyl Sem título, 2007 Acrílica sobre fotografia sobre lona em vinil / 130 x 180 cm Acrílico sobre la fotografía sobre lienzo de vinilo Acrylic on photograph on canvas in vinyl Sem título, 2007 Acrílica sobre fotografia sobre lona em vinil / 130 x 180 cm Acrílico sobre la fotografía sobre lienzo de vinilo Acrylic on photograph on canvas in vinyl

Sem título, 2007 Acrílica sobre fotografia sobre lona em vinil / 130 x 180 cm Acrílico sobre la fotografía sobre lienzo de vinilo Acrylic on photograph on canvas in vinyl Sem título, 2007 Acrílica sobre fotografia sobre lona em vinil / 130 x 180 cm Acrílico sobre la fotografía sobre lienzo de vinilo Acrylic on photograph on canvas in vinyl

Boleta Agenda, 1988 a 1999 Instalação composta por três livros, agenda e pixação em tinta esmalte sintético spray sobre MDF / Dimensões variadas Instalación de tres libros, calendario y grafito esmalte sintético en la pintura de aerosol en MDF / Dimensiones variables Installation of three books, calendar and graffiti in synthetic enamel spray paint on MDF / Dimensions variable

Claudia Casarino Sem título, 2005 Instalação com vestidos de tule / 626 x 522 x 400 cm Vestidos de tul, instalación Installation of dresses with tulle Ejercicio para la recuperación del horizonte (desde lo inofensivo) , 2003 Intervenção / 649 x 849 x 400 cm Pespuntes, pesponto, Intervención Intervention

Dudu Figueiredo Refresco, 2006 Série de 12 fotografias digitais / 30 x 40 cm cada Serie de 12 fotografías digitales / 30 x 40 cm cada Series of 12 digital photographs / 30 x 40 cm each

Florencia Rodríguez Giles Adaptacion Orilla - Escena Palo, 2007 Fotografia / 76 x 100 cm Fotografía Photograph Adaptacion Orilla - Escena Ahorque, 2007 Fotografia / 90 x 117 cm Fotografía Photograph Adaptacion Orilla - Escena Absorvente, 2007 Fotografia / 70 x 92 cm Fotografía Photograph Adaptacion Orilla - Escena Decapitación, 2007 Fotografia / 70 x 92 cm Fotografía Photograph


Adaptacion Orilla - Escena Galpon, 2007 Fotografia / 76 x 100 cm Fotografía Photograph Adaptacion Orilla - Escena Cine, 2007 Fotografia / 76 x 100 cm Fotografía Photograph Adaptacion Orilla - Escena Llegada, 2007 Fotografia / 76 x 100 cm Fotografía Photograph Adaptacion Orilla - Escena Ritual, 2007 Fotografia / 90 x 117 cm Fotografía Photograph Adaptacion Orilla - Escena Esfera, 2007 Fotografia / 90 x 117 cm Fotografía Photograph Adaptacion Orilla - Escena Robô, 2007 Fotografia / 70 x 92 cm Fotografía Photograph Adaptacion Orilla - Escena Tortugueo, 2007 Fotografia / 90 x 117 cm Fotografía Photograph Adaptacion Orilla - Escena Hombre H, 2007 Fotografia / 76 x 100 cm Fotografía Photograph Adaptacion Orilla - Escena Encuentro, 2007 Fotografia / 76 x 100 cm Fotografía Photograph Adaptacion Orilla - Escena Retrato, 2007 Fotografia / 70 x 92 cm Fotografía Photograph Adaptacion Orilla - Escena Retrato Sc, 2007 Fotografia / 70 x 92 cm Fotografía Photograph

Frederico Dalton O Príncipe do Isopor, 2007 Projeção sobre objeto / Dimensões variadas Proyección en objeto/ Dimensiones variables Projection on object/ Dimensions variable

Mergulho em Formação, 2007 Projeção sobreposta de dois slides interceptados por hélicesmoinho / Dimensões variadas Proyección superpuestos de dos diapositivas interceptadas por el hélice-molino / Dimensiones variables Projection superimposed of two slides intercepted by propellers-mill / Dimensions variable Menina da Base Instável, 2007 Projeção de um slide com projetor sobre base vibratória / Dimensões variadas Proyección de una diapositiva con el proyector en base vibratoria / Dimensiones variables Projection of a slide on projector based vibrating / Dimensions variable Segunda Sombra – O Morcego, 1999 Projeção sobre recorte de papelão / Dimensões variadas Proyección sobre recorte de cartón / Dimensiones variables Projection on clipping of cardboard / Dimensions variable As Perdas Implícitas, 2007 Projeção sobre objeto giratório / Dimensões variadas Proyección en objeto que gira / Dimensiones variables Projection on rotating object / Dimensions variable

Gabriele Gomes Sem título, 2007 Vídeo instalação / 1'10” | cor | mudo Video proyección / 1'10” | color | mudo Video installation / 1'10” | color | silent

Interluxartelivre Referencial, 2007 Instalação multimídia, performance, site especific e intervenções plásticas / 360 x 820 x 400 cm Instalación multimedia, performance, sitio específico y intervenciones Multimedia installation, performance, site especific and interventions plastic Bicicleta Pública, 2007 Alumínio, borracha, espuma e pvc / Dimensões variadas Aluminio, caucho, espuma y PVC / Dimensiones variables Aluminum, rubber, foam and pvc / Dimensions variable

Jack Holmer Vídeovivo – Standart Version, 2006 Objeto robótico / 32 x 25 x 28 cm Objeto robótico Object robotic Ser de Luz, 2006 Objeto robótico / 28 x 25 x 21 cm Objeto robótico Object robotic


Janaina Tschäpe

Jorge Méndez Blake

Melantropics: Boboras Autumnalias, 2005 Glossy C - print / 127 x 152cm Glossy C - print Glossy C - print Cortesia Galeria Fortes Vilaça, São Paulo

La biblioteca Percy Fawcett de la exploración. Prototipo de edifício, 2007. Maquete de acrílico / 50 x 60 cm Maqueta de acrílico Model of acrylic

Melantropics: Glandulitera Maris, 2005 Glossy C - print / 102 x 127cm Glossy C - print Glossy C - print Cortesia Galeria Fortes Vilaça, São Paulo

La biblioteca Percy Fawcett de la exploración. Selva sobre pirámide, 2007 Vinil de recorte / 337 x 850 cm Vinilo de recorte Vinyl-cut

Melantropics: Indigus Gentilis, 2005 Glossy C - print / 102 x 127cm Glossy C - print Glossy C - print Cortesia Galeria Fortes Vilaça, São Paulo

La biblioteca Percy Fawcett de la exploración. Ciudad Z, 2007 Tijolos / 120 x 190 x 400 cm Ladrillos Bricks

Melantropics: Kartofilis Mutabilis, 2005 Glossy C - print / 127 x 102 cm Glossy C - print Glossy C - print Cortesia Galeria Fortes Vilaça, São Paulo

You promise me poems (Tricky Edit), 2003 Áudio / 1'09” | sonoro Audio / 1'09” | sonido Audio / 1'09” | sound

Karla Solano Melantropics: Octopussi Mollis, 2006 Glossy C - print / 102 x 127cm Glossy C - print Glossy C - print Cortesia Galeria Fortes Vilaça, São Paulo Melantropics: Xicletoformis Geminis, 2005 Glossy C - print / 127 x 102 cm Glossy C - print Glossy C - print Cortesia Galeria Fortes Vilaça, São Paulo Lacrimacorpus, 2004 Vídeo / 3'36” | cor | sonoro Video / 3'36” | color | sonido Video / 3'36” | color | sound Cortesia Galeria Fortes Vilaça, São Paulo

Bésame, 2007 Vídeo instalação / 3'18” | cor | sonoro Video proyección / 3'18” | color | sonido Video installation / 3'18” | color | sound Hogar, 2004 Vídeo instalação / 10'22” | cor | sonoro Video proyección / 10'22”| color | sonido Video installation / 10'22”| color | sound Ponto inicial, 2007 Instalação de fotografias plotadas no piso, paredes e teto / 400 x 400 x 300 cm Instalación de la fotografía en el piso, las paredes y el techo Installation of photos plotted on the floor, walls and ceiling

Laura Miranda e Mônica Infante Jhafis Quintero Egresados, 2007 Três fotografias / 60 x 180 cm cada Tres fotografías / 60 x 180 cm cada Three photographs / 60 x 180 cm each Máximas de Seguridad, 2007 Instalação contendo livros de pequeno formato, projeção, desenhos em grafite sobre parede e objetos / Dimensões variadas. Instalación, libros del formato pequeño, proyección, dibujos en grafito en la pared y objetos / Dimensiones variables Installation containing small books, projection, drawings in graphite on walls and objects / Dimensions variable

Lago Amarelo, 2006 Vídeo instalação / 20' | cor | sonoro Video proyección / 20' | color | sonido Video installation / 20' | color | sound

Lucia Koch Açúcar Orgânico, 2006 Impressão em lambda sobre papel fotográfico / 400 x 720 cm Impresión en lambda en papel fotográfico Print on lambda on photographic paper Cortesia Galeria Casa Triângulo, São Paulo

Luis Morales Espacio Expandido, 2007 Impressão sobre papel / 110 x 400 cm Impresión sobre papel Print on paper


Espacio Expandido, 2007 Impressão sobre papel / 110 x 400 cm Impresión sobre papel Print on paper

Reflexões sobre a realidade, 2007 Fotografia / 30 x 45 cm Fotografía Photograph

Espacio Expandido, 2007 Impressão sobre papel / 110 x 400 cm Impresión sobre papel Print on paper

Proposições para a realidade, 2007 Proposição II Fotografia / Dimensões variadas Fotografía / Dimensiones variables Photograph / Dimensions variable

Espacio Expandido, 2007 Impressão sobre papel / 110 x 300 cm Impresión sobre papel Print on paper Espacio Expandido, 2007 Impressão sobre papel / 110 x 300 cm Impresión sobre papel Print on paper Espacio Expandido, 2007 Impressão sobre papel / 110 x 300 cm Impresión sobre papel Print on paper

Proposições para a realidade, 2007 Proposiçao II Progressão utópica Fotografia / 100 x 75 cm Fotografía Photograph

Mariela Leal Lugar sin nombre, 2006/2007 Instalação com bonecos de pelúcia em brocado / Dimensões variadas Instalación de muñecos de felpa en brocato / Dimensiones variables Installation of plush dolls in brocade / Dimensions variable

Luiz Carlos Brugnera Embla, 2007 Customização de moto / 125 x 230 x 70 cm Personalización de la motocicleta Customization of motorcycle Coleção de Fabio André Klassmann

Mauro Restiffe Roebling & North 4th: RN4 -1, 2002 Fotografia / 77 x 99 cm Fotografía Photograph Cortesia Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro

Marcia Xavier Praça Osório, 2007 Vídeo instalação / 4' | cor | mudo Video proyección / 4' | color | mudo Video installation / 4' | color | silent

Roebling & North 4th: RN4 -2, 2002 Fotografia / 100 x 150 cm Fototgrafía Photograph

Olho d´Água, 2007 Instalação em ferro, lona transparente e água / 300 x 300 x 300 cm Instalación de hierro, lona transparente y agua Installation of iron, transparent canvas and water

Roebling & North 4th: RN4 -5, 2002 Fotografia / 77 X 99 cm Fotografía Photograph

Marcos Chaves

Roebling & North 4th: RN4- 6, 2002 Fotografia / 77 X 99 cm Fotografía Photograph

Eu só vendo a vista, 1997 Vídeo instalação / 20'34” | cor | sonoro Video proyección / 20'34” | color | sonido Video installation / 20'34” | color | sound Eu só vendo a vista, 1998 Print em papel / 70 X 100cm Impresión sobre papel Print on paper

Marga Puntel Observações da Realidade,2007 Fotografia / 30 x 40 cm Fotografía Photograph

Roebling & North 4th: RN4 -7, 2002 Fotografia / 77 X 99 cm Fotografía Photograph Roebling & North 4th: RN4 -8, 2002 Fotografia / 100 x 150 cm Fotografía Photograph


Roebling & North 4th: RN4 -9, 2002 Fotografia / 77 x 99 cm Fotografía Photograph Cortesia Galeria Laura Marsiaj – RJ

Túnel, 2007 Óleo sobre tela / 60 x 50 cm Pintura sobre tela Oil on canvas Coleção particular

Roebling & North 4th: RN4 -11, 2002 Fotografia / 122 X 182 cm Fotografía Photograph

Fuerza, 2007 Óleo sobre tela / 40 x 50 cm Pintura sobre tela Oil on canvas Coleção particular

Roebling & North 4th: RN4 -15, 2002 Fotografia / 100 x 150 cm Fotografía Photograph Cortesia Galeria Laura Marsiaj – RJ Roebling & North 4th: RN4 -18, 2002 Fotografia / 77 x 110 cm Fotografía Photograph

Max Gómez Canle La Montagne (skulptur, klavier und formspiel), 2007 Animação, piano e escultura / 20 x 20 x 30 cm Animacion, piano y escultura Animation, piano and sculpture Suite d'Or A, 2007 Óleo sobre madeira, 30 x 20 cm cada (x3), 10 x 10 cm cada (x2) Pintura sobre tela / 30 x 20 cm cada (x3), 10 x 10 cm cada (x2) Oil on canvas / 30 x 20 cm each (x3), 10 x 10 cm each (x2) Coleção particular Truenos Lejanos, 2007 Óleo sobre tela / 60 x 50 cm Pintura sobre tela Oil on canvas Coleção particular Invasion, 2007 Óleo sobre tela / 40 x 40 cm Pintura sobre tela Oil on canvas Coleção particular Nube Verde, 2006 Óleo sobre tela / 20 x 25 cm Pintura sobre tela Oil on canvas Coleção particular Cono, 2006 Óleo sobre tela / 40 x 50 cm Pintura sobre tela Oil on canvas Coleção particular

Nina Moraes Plano B2, 2006 Papéis e adesivos vinílicos sobre alumínio / 100 x 100 cm cada (x6) Papeles y vinilo adhesivo en aluminio / 100 x 100 cm cada (x6) Papers and vinyl adhesive on aluminum / 100 x 100 cm each (x6) Cortesia Galeria Carminha Macedo, Belo Horizonte

Colagens abstratas, 2006 Colagens / papéis e fita adesiva sobre papel / 50 x 60 cm cada (x6) Collages / papeles y cinta adhesiva en papel / 50 x 60 cm cada (x6) Collages / papers and adhesive tape on paper / 50 x 60 cm each (x6) Colagens figurativas, 2006 Colagens / papéis e fita adesiva sobre papel / 50 x 60 cm cada (x6) Collages / papeles y cinta adhesiva en papel / 50 x 60 cm cada (x6) Collages / papers and adhesive tape on paper / 50 x 60 cm each (x6) Sobrevidro, 1995 Cacos de vidro, cola de contato, acrílica e areia sobre MDF / 40 x 40 x 2 cm Pedazzos de vidrio, pegamento de contacto, acrílico y arena sobre MDF Pieces of glass, contact glue, acrylic and sand on MDF ST, 1997 Vidro, cola e moldura de ferro / 40 x 80 cm cada (x2) Vidrio, pegamento y marco de hierro / 40 x 80 cm cada (x2) Glass, glue and iron frame / 40 x 80 cm each (x2) Compotas Verdes, 1995 Vidro, cacos de vidro, água, liquido / 150 x 18 cm Vidrio, pedazos de vidrio, agua, líquidos Glass, pieces of glass, water, liquid

Pablo Sigg Dave, 2007 Vídeo instalação / 33' | cor | sonoro Video proyección / 33' | color | sonido Video installantion / 33” | color | sound Dave Stops, 2007 Instalação com fragmentos de ossos de resina plástica sobre piso / 800 x 50 cm Fragmentos huesos de resina plástica en el piso Installation with fragments of bones of plastic resin on floor


Penélope, 2007 (toma o destruye una página) Instalação com mesa em madeira, impressora matricial, papel e computador / 800 x 60 cm Instalación con una mesa de madera, impresoras matriciales, el papel y el computadora Installation with a wooden table, matrix printer, paper and computer

Patrick Hamilton Baldes, 2005 Baldes para cimento, duratrans, luz fluorescente / 30 x 700 x 300cm Baldes para cemento, duratrans, luz fluorescente Buckets for cement, duratrans, fluorescent light Machetes 4, 2007 Fotografia / 150 x 120 cm Fotografía Photograph Machetes 5, 2007 Fotografia / 150 x 120 cm Fotografía Photograph

Rodrigo Dulcio e C. L. Salvaro Sem título, 2007 Instalação em MDF e tinta PVC / 338 x 275 x 28 cm La instalación en tinta PVC y MDF Installation on MDF and PVC ink Sem título, 2007 Nanquim sobre papel / 16,8 x 19 cm Tinta china sobre papel Chinese ink on paper Sem título, 2007 Nanquim sobre papel / 19,3 x 24 cm Tinta china sobre papel Chinese ink on paper Sem título, 2004 Fotografia / 21 x 30 cm Fotografía Photograph Sem título, 2004 Postal, impressão gráfica / 10 x 15 cm Postal, impresión Postal, printing

PaulaGabriela e BobN Ceia, 2007 Instalação ambiente multimídia / Dimensões variadas Instalación multimedia / dimensiones variables Installation multimedia / dimensions variable

SoundSystem Sem título (PA), 2004-06 Quatro fotografias / 200 x 300 x 10 cm cada Cuatro fotografías / 200 x 300 x 10 cm cada Four photographs / 200 x 300 x 10 cm each Coleção Gilberto Chateaubriand MAM RJ

Paulo Meira O Marco Amador sessão Cursos, 2006 Vídeo instalação / 26' | cor | sonoro Vídeo proyección / 26' | color | sonido Video installation / 26' | color | sound O Marco Amador sessão Las outras, 2005 Vídeo instalação / 28' | cor | sonoro Vídeo proyección / 28' | color | sonido Video installation / 28' | color | sound Alaranjado Via, 2001 Vídeo / 22' | cor | sonoro Video / 22' | color | sonido Video / 22' | color | sound

Projeto Olho Vivo A árvore ladra, 2006 Vídeo / 5' | cor | sonoro Video / 5' | color | sonido Video / 5' | color | sound

Ricardo Migliorisi Biografia Inconclusa, 2007 Desenho e técnica mista / 150 x 1000 cm cada Dibujo y técnica mixta / 150 x 1000 cm cada Drawing and mixed media / 150 x 1000 cm each

Sem título (Heartbeat), 2004-06 Instalação composta por caixas acústicas e uma trilha sonora / Dimensões variadas La instalación compuesta para los altavoces y uno pisa sonorous / Dimensiones variables Installation consists of speakers and a soundtrack / Dimensions variable


4ª Mostra Latino-Americana deArtesVisuais -VentoSul


Outras Atividades Otras Actividades / Other activities


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Mesas redondas As mesas redondas da Mostra VentoSul – realizadas na semana de abertura do evento, na sala Professor Homero de Barros, do Edifício Dom Pedro I, da Reitoria da Universidade Federal do Paraná – foram mediadas pelo Professor Paulo Reis e contaram com a participação dos críticos de arte Ticio Escobar, Montserrat Albores, Jaime Cerón e Eva Grinstein. Após as considerações dos membros que compuseram as mesas, foram abertos debates com o público presente. As mesas redondas foram registradas em vídeo para compor acervo de pesquisa.

Mesas redondas Las mesas redondas de la Muestra VentoSul realizadas en la semana de apertura del evento, en la sala Profesor Homero de Barros, del Edificio Don Pedro I, de la Rectoría de la Universidad Federal de Paraná, contaron con la mediación del Profesor Paulo Reis y con la participación de los críticos de arte, Ticio Escobar, Montserrat Albores, Jaime Cerón y Eva Grinstein. Después de las presentaciones de los críticos de arte se abrió el debate con el público presente. Las mesas redondas fueron grabadas en vídeo para componer organismo de investigación.

Round Tables Vento Sul round tables were held on the opening week of the event. The discussions took place in the space of Professor Homero de Barros room. The room is in Dom Pedro I building of the Universidade Federal do Paraná rectory. The event had as mediator Professor Paulo Reis and the participation of the art critics, Ticio Escobar, Monteserrat Albores, Jaime Cerón and Eva Grinstein.After the art critics were introduced, the debate was opened with presence of the public. The round tables were recorded on video to compose body of research.


Interferências urbanas Interferências e manifestações de artistas selecionados para a Mostra aconteceram em diversos pontos da cidade, como as ruas Marechal Deodoro, Marechal Floriano, XV de Novembro,Vicente Machado,André de Barros e Avenida Batel.

Interferencias urbanas Interferencias y manifestaciones de artistas seleccionados para la Muestra asistieron en diversos puntos de la ciudad, como las calles Marechal Deodoro, Marechal Floriano, XV de Novembro,Vicente Machado,André de Barros y Avenida Batel.

Urban interferences Interferences and manifestations of the selected artists for the exhibition were present in several sites of the city, such as the streets Marechal Deodoro, Marechal Floriano, XV de Novembro,Vicente Machado,André de Barros and Batel avenue.

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1. Av. Vicente Machado 2. Av. Batel esquina com a Rua Costa Carvalho

3. Boca Maldita 4. Rua André de Barros 5. Av. Mal. Deodoro esquina com a Av. Mal. Floriano

6. Reitoria da UFPR


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Palestras Das palestras “Conversa com artistas”, que aconteceram no Campus do Curso de ArtesVisuais da Universidade Federal do Paraná, participaram Interlux Arte Livre de Curitiba, Rodrigo Dulcio e C. L. Salvaro de Curitiba, Paula Boechat e Bob N do Rio de Janeiro, Jorge Méndez Blake de Guadalajara, Pablo Sigg da Cidade do México, Florência Rodrigues Gilez de Buenos Aires, Max Gomez Canle de Buenos Aires, Ricardo Migliorisi de Assunção, Mariela Leal de Santiago, Jhafis Quintero de San José e Patrick Hamilton de Santiago. Os artistas projetaram suas obras e conversaram sobre sua produção e sua experiência artística e profissional. O ciclo de palestras foi coordenado pela Professora do Departamento de Artes da Universidade Federal do Paraná Tânia Bloomfield e foram integralmente filmadas pelo Departamento de Comunicação da Universidade Federal do Paraná, sob a coordenação do Professor Luís Carlos do Santos.Merece destaque a palestra sobre museografia, ministrada pelo professor e designer Ronaldo Barbosa, diretor do Museu Vale do Rio Doce. A palestra foi realizada no Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná.

Conferencias De las conferencias "Conversación con los artistas", en el Campus del Curso de Artes Visuales de la Universidad Federal de Paraná, participaron Interluxartelivre de Curitiba, Rodrigo Dulcio y C. L. Salvaro de Curitiba, Paula Boechat y Bob N de Río de Janeiro, Jorge Méndez Blake de Guadalajara, Pablo Sigg de la Ciudad de México, Florencia Rodríguez Gilez de Buenos Aires, Max Gómez Canle de Buenos Aires, Ricardo Migliorisi de Asunción, Mariela Leal de Santiago, Jhafis Quintero de San José y Patrick Hamilton de Santiago. Los artistas realizaron proyecciones y conversaron sobre su producción y su experiencia artística y profesional. El ciclo de conferencias fue coordinado por la Profesora de Artes de la Universidad Federal de Paraná Tânia Bloomfield y fueron filmadas integramente por el Departamento de Comunicación de la Universidad Federal de Paraná con la coordinación del Profesor Luis Carlos de los Santos. Se destacó la conferencia sobre museografia, ministrada por el profesor y diseñador Ronaldo Barbosa, director del Museo Vale do Rio Doce. La conferencia fue realizada en el Centro Politécnico de la Universidad Federal de Paraná.

Lectures Of the lectures “Conversas com artistas” (Talking to the artists), held at Curso de Artes Visuais (Visual Art Course) of the Universidade Federal do Paraná Campus, participated Interluxartelivre from Curitiba, Rodrigo Dulcio and C.L. Salvaro from Curitiba, Paula Boechat and Bob N from Rio de Janeiro, Jorge Méndez Blake from Guadalajara, Pablo Sigg from Mexico city, Florencia Rodrígues Gilez from Bueno Aires, Max Gómez Canle from Bueno Aires, Ricardo Migliorisi from Assuncion, Mariela Leal from Santiago Chile, Jhafis Quintero from San José and Patrick Hamilton from Santiago.The artists projected the films and talked about their productions and their artistic and professional experiences.The lecture cycle was coordenated by the Professor of Arts of the Universidade Federal do Paraná Tânia Bloomfield and was totally filmed by the Communication Department of Universidade Federal do Paraná having as coordinator Professor Luís Carlos dos Santos. The highlight of the event was the lecture about Museology, conducted by professor and designer Ronaldo Barbosa, director of the Vale do Rio Doce museum. The lecture took place at Centro Politécnico of the Universidade Federal do Paraná.



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Projeto educativo O projeto educativo da 4ª Mostra Latino-Americana de Artes Visuais – VentoSul atendeu a um número expressivo de alunos da rede pública e privada de Curitiba e Região Metropolitana, superando a estimativa inicial. Foi realizado nos seguintes espaços expositivos: Museu de Arte da Universidade Federal do Paraná – MusA, coordenado por Juliana Gisi Martins de Almeida e Diele Fernanda Predozo de Morais; Memorial de Curitiba, coordenado por Amaranta Vieira Chagas, Bruno Oliveira Soares, Gabriela Cristine Schwerz, Kelly Cristina de Castilho e Vivian Schmitz; Museu de Arte Contemporânea do Paraná – MAC, coordenado por Mariusi Gonçalves da Cruz e Casa Andrade Muricy, coordenado por Rosângela Diniz Chubak. Delegações vindas de diversas regiões do país também participaram do projeto educativo. Com a realização da Mostra Latino-Americana de Filmes de Arte nas escolas municipais, patrocinada pela Prefeitura Municipal de Curitiba, por meio da Fundação Cultural de Curitiba, Fundo Municipal de Cultura e pelo Programa de Apoio e Incentivo à Cultura – PAIC –,Projeto Educativo coordenado por Patrícia Adriane Elias e supervisionado por Daniela Pedroso, do Grupo de Artes da Secretária Municipal de Educação, foram apresentados filmes em todas as escolas da rede pública municipal de Curitiba, de quinta a oitava série durante o horário escolar, abrangendo a maioria dos alunos. Além da exibição, foram realizadas atividades com as quais se trabalhou o conteúdo dos filmes através de discussões, debates, produção de desenhos e elaboração de roteiros. O Projeto também recebeu a população dos bairros onde as escolas estão localizadas, com o Programa Comunidade Escola, que realizou sessões da Mostra nos finais de semana e durante a semana à noite abertas a toda a comunidade.

Proyecto educativo El proyecto educativo de la 4ª Muestra Latinoamericana de Artes Visuales - VentoSul llevó un número expresivo de alumnos de la red pública y privada de Curitiba y de la Región Metropolitana, superando en número a los alumnos interesados en las tres ediciones anteriores. Fue realizado en los siguientes espacios expositivos: Museo del Arte de la Universidad Federal de Paraná - MusA, coordinado por Juliana Gisi Martins de Almeida y Diele Fernanda Predozo de Morais; Memorial de Curitiba, coordinado por Amaranta Vieira Chagas, Bruno Oliveira Soares, Gabriela Cristine Schwerz, Kelly Cristina de Castilho y Vivian Schmitz; Museo del Arte Contemporáneo de Paraná - MAC, coordinado por Mariusi Gonçalves Da Cruz y Casa Andrade Muricy, coordinado por Rosângela Diniz Chubak. Las Delegaciones venidas de diversas regiones del país también participaron del proyecto educativo.


Con la realización de la Muestra Latinoamericana de Películas de Arte en las escuelas municipales, patrocinada por la Intendencia Municipal de Curitiba, por medio de la Fundación Cultural de Curitiba, Fondo Municipal de Cultura y por el Programa de Apoyo e incentivos a la Cultura - PAIC, el Proyecto Educativo fue coordinado por Patricia Adriane Elias y supervisado por Daniela Pedroso, del Grupo de Artes de la Secretaria Municipal de Educación, fueron presentadas películas en todas las escuelas de la red pública municipal de Curitiba, desde la quinta hasta la octava serie durante el horario escolar, alcanzando a la mayoría de los alumnos. Además de la exhibición fueron realizadas actividades con los alumnos, trabajando el contenido de las películas por medio de discusiones, debates, producción de dibujos y elaboración de guiones. El proyecto también incluyó a la población de los barrios donde las escuelas están situadas, por medio del Programa Comunidad Escuela, que realizó sesiones de la Muestra los fines de semana y durante la semana por las noches, abierta a toda la comunidad.

Educative project The educative project of the fourth Latin American Exhibition ofVisual Arts -VentoSul received an expressive number of students come from public and private schools located in Curitiba and the metropolitan region, transcending in numbers the students received at the three previous editions. It was held in the following exhibition spaces: Museu de Arte (Museum of Art) of Universidade Federal do Paraná - MusA, coordinated by Juliana Gisi Martins de Almeida and Diele Fernanda Predozo de Morais; Memorial de Curitiba(Curitiba Memorial), coordinated by AmarantaVieira Chagas, Bruno Oliveira Soares, Gabriela Cristine Schwerz, Kelly Cristina de Castilho and Vivian Schmitz; Museu de Arte Contemporânea (Contemporary Museum of Art) do Paraná – MAC, coordinated by Mariusi Gonçalves da Cruz and Casa Andrade Muricy (Andrade Muricy House), coordinated by Rosângela Diniz Chubak. Delegations come from several regions of the country have also participated of the educative project. With the realization of the Latin American exhibition of Art films in the county public schools, sponsored by Prefeitura Municipal de Curitiba (Curitiba City Hall Administration) , by Fundação Cultural de Curitiba (Curitiba Cultural Foundation) and by Programa de apoio e incentivo à Cultura (Culture support and incentive program )- PAIC, the educative program was coordinated by Patricia Adriane Elias and supervised by Daniela Pedroso, from Grupo de Artes (Art group) of County Educational Department, were presented films in all public schools of municipal network, having as public students from fifth to eighth grade, during class hour, reaching the majority of the students. Besides the exhibiton, were accomplished activities with the students, debating the contents of the movies through discussions, drawing productions and developing of screenplays. The project also included the neighborhood population where the schools are located, through the School Community program, that performed sessions of the Exhibition on weekends and during the week at night, opened to the community.




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Mostra Latino-Americana de Filmes de Arte A Mostra Latino-Americana de Filmes de Arte reuniu durante cinco dias, na Cinemateca de Curitiba, exemplos de filmes de arte, videoarte, ficção, animação, documentários de ações artísticas e experimentações em vídeo, com participação dos artistas Cristiane Bouger, Dach, Daniel Andreu-van Euw, Daniela Schneider, Glerm Soares, Goto, Interlux Arte Livre, Janaína Tschape, Laura Miranda e Mônica Infante, Leonardo Delai Lucas, Luan Voigt, Maria Julia Goyena, Paulo Meira, Ricardo E. Machado, Rubens Pileggi, Santiago Calle Vélez, Simon Wilches Castro, Solange Lingnau e Vanessa Santos. Em todos os dias, sempre após as projeções, foram realizadas palestras e debates com os produtores dos vídeos exibidos com mediação do artista e professor Tom Lisboa, que também apresentou uma obra de sua autoria.

Muestra Latinoamericana de Películas de Arte La Muestra Latinoamericana de Películas de Arte reunió durante cinco días, en la Filmoteca de Curitiba, ejemplos de películas de arte, vídeo, teatro, animación, documentales, actividades artísticas y la experimentación en video con la participación de los artistas Cristiane Bouger, Dach, Daniel Andreu-van Euw, Daniela Schneider, Glerm Soares, Goto, Interlux Arte Libre, Janaína Tschape, Laura Miranda y Mónica Infante, Leonardo Delai Lucas, Luan Voigt, Maria Julia Goyena, Paulo Meira, Ricardo E. Machado, Rubens Pileggi, Santiago Calle Vélez, Simon Wilches Castro, Solange Lingnau y Vanesa Santos. Cada día, siempre después de las proyecciones, fueron realizadas conferencias y debates con los productores de los videos exhibidos y por mediación del artista y profesor Tom Lisboa, que también presentó una obra de su autoría.

Latin American Exhibition of Art Films Latin American Exhibition of Art Films gathered for five days, in the space of Cinemateca de Curitiba, examples of art films, video, drama, animation, documentaries, artistic activities and experiments on video with the participation of the artists Christiane Bouger, Dach, Daniel Andreu-van Euw, Daniela Schneider, Daniela Schneider, Glerm Soares, Goto, Interlux Arte Livre, Janaína Tschape, Laura Miranda e Mônica Infante, Leonardo Delai Lucas, Luan Voigt, Maria Julia Goyena, Paulo Meira, Ricardo E. Machado, Rubens Pileggi, Santiago Calle Vélez, Simon Wilches Castro, Solange Lingnau e Vanessa Santos. Every day, after the projections, lectures and debates were performed with the participation of the producers of the videos exhibited and as mediator the professor Tom Lisboa. ProfessorTom Lisboa presented a work of his as well.



4ª Mostra Latino-Americana deArtesVisuais -VentoSul


Biografia dos Críticos de Arte Biografía de los Críticos de Arte / Art Critics Biography


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Críticos / Críticos / Critics

Fabio Magalhães, Brasil Fernando Cocchiarale, Brasil Ticio Escobar, Paraguay Eva Grinstein, Argentina Jaime Cerón, Colombia Justo Pastor Mellado, Chile Montserrat Albores, México Paulo Reis, Brasil Virgínia Pérez-Ratton, Costa Rica


Fabio Magalhães, museólogo e ex-curador-chefe do Museu de Arte de São Paulo – MASP –, exerceu vários cargos na administração pública, entre eles foi secretário adjunto da Secretaria de Estado da Cultura (2005 a 2007), diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo (1979 a 1982), secretário da Cultura do Município de São Paulo (1983), assessor especial da Secretaria de Estado da Cultura (1984 a 1985), secretário de Apoio à Produção Cultural do Ministério da Cultura – Minc –, presidente da Embrafilme (1988) e presidente da Fundação Memorial da América Latina (1995 a 2003). Foi curador das II e III Bienal de Artes Visuais do Mercosul, em Porto Alegre (1998 e 2001). Magalhães integra os conselhos da Fundação Padre Anchieta, da Fundação Bienal de São Paulo, entre outros, e é Membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte – ABCA – e do ICOMUS/UNESCO. Estudou História da Arte no Institut D'Art et d'Arquéologie de Paris. museólogo y ex-curador jefe del Museo de Arte de São Paulo-MASP, ejerció varios cargos en la administración pública, entre los cuales fue secretario adjunto de la Secretaría de Estado de la Cultura (2005 a 2007), director de la Pinacoteca del Estado de São Paulo (1979 / 1982), secretario de la Cultura del Municipio de São Paulo (1983), asesor especial de la Secretaría de Estado de la Cultura (1984/1985), secretario de Apoyo a la Producción Cultural del Ministerio de Cultura (Minc), presidente de Embrafilme (1988) y presidente de la Fundación Memorial de la América Latina (1995 / 2003). Fue curador de las II y III bienales de Artes Visuales del Mercosur, en Porto Alegre (1998/2001). Magalhães integra los consejos de la Fundación Padre Anchieta, de la Fundación Bienal de São Paulo, entre otros, y es Miembro del ABCA – Asociación brasileña de Críticos de Arte y del ICOMUS UNESCO. Estudió Historia del Arte en el Institut D'Art et d'Arquéologie de París. museum expert and former chief-curator of the Museu de Arte de São Paulo (São Paulo Museum of Art) - MASP, held several positions in the public administration, among them he was adjunct secretary in the Secretaria do Estado da Cultura (Department of Culture) (2005 to 2007), director of the Pinacoteca of São Paulo (São Paulo Picture gallery) ( 1979/1982), Secretary of Culture of the county of São Paulo (1983), special aid of the Secretaria de Estado da Cultura (Department of Culture)(1984/1985), secretary of Support to Cultural Production of the Ministério da Cultura (Ministry of Culture) (Minc), president of Embrafilme (1988) and president of Fundação Memorial da América Latina (Foundation Latin America Memorial) (1995/2003). He held the curator position in the II and III biennals of Visual Arts of Mercosul, in Porto Alegre (1998/2001). Margalhães has integrated the counsels of Fundação Padre Anchieta (Padre Anchieta Foundation), of Fundação Bienal de São Paulo (São Paulo Biennal Foundation), among others, and is member of the ABCA - Associação Brasileira de Críticos de Arte (Brazilian Association of art critics) and of the ICOMUS - UNESCO. He studied Art History in the Institut D'Art et d'Arquéologie de Paris.


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Fernando Cocchiarale, é crítico de arte, professor de Estética do Departamento de Filosofia da PUC/RJ, desde 1978, do curso de especialização em História da Arte e Arquitetura do Brasil, na mesma universidade (1983-2006), e da Escola de Artes Visuais do Parque Lage desde a década de 1980. É autor do livro Abstracionismo geométrico e informal, em parceria de Anna Bella Geiger, e de centenas de textos publicados em catálogos, revistas e livros de arte. Foi membro de júris e comissões de seleção de eventos como o 10º (1988) e o 15º (1995) Salão Nacional de Artes Plásticas e curador, entre outras, das exposições O Moderno e o Contemporâneo – Coleção Gilberto Chateaubriand, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM-RJ – em 1981. Foi curador do MAM-RJ (2000 a 2007), curador-coordenador do Rumos Itaú Cultural – Artes Visuais (1999/2000 e 2002/2003) e coordenador de artes visuais da Fundação Nacional de Arte – Funarte – (1991 a 1999). es crítico de arte, profesor de estética del Departamento de Filosofía de la PUC/RJ, desde 1978, y del curso de especialización en historia del arte y arquitectura de Brasil, en la misma universidad (1983-2006), y de la Escuela de ArtesVisuales del Parque Lage desde la década de los 80. Es autor del libro Abstracionismo geométrico e informal, con Anna Bella Geiger, y de centenares de textos publicados en catálogos, revistas y libros de arte. Fue miembro de jurados y comisiones de la selección de eventos como el 10º (1988) y el 15º (1995) Salón Nacional de Artes Plásticas y curador, entre otros, de las exposiciones Lo Moderno y Lo Contemporáneo – Colección Gilberto Chateaubriand, en el MAM/RJ en 1981. Fue curador del Museo de Arte Moderno de Río de Janeiro - MAM (nov.2000- ago.2007), curadorcoordinador del Rumos Itaú Cultural - Artes Visuales (1999/2000 y 2002/2003) y coordinador de ArtesVisuales de la Fundación Nacional de Arte - FUNARTE entre 1991 y 1999. works as art critic, Aesthetics professor of the Department of Philosophy (PUC/RJ), since 1978, he is also professor of t he course of specialization in Art History and Brazil architecture, in the same university (1983-2006), and of Escola de Artes Visuais do Parque Lage (Parque Lage School of Visual Arts) since the 80s. He is author of the book Abstracionismo Geométrico e Informal (Informal and Geometrical Abstractionism), with Anna Bella Geiger, and he also wrote hundreds of texts which were published in catalogs, magazines, and art books. He was member of several juries and commissions of selection of events like 10o(1988) and the 15o (1995) Salão Nacional de Artes Plasticas (National Salon of Plastic Arts) and curated, among others, of the exhibitions O Moderno e o Contemporâneo (The Modern and the Contemporary) - Gilberto Chateaubriand collection, at MAM / RJ in 1981. He was the curator of the Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Museum of Modern Art) - MAM(November 2000 - August 2007), coordinator curator of Rumos Itaú Cultural - Artes Visuais (Itaú Cultural Trend - Visual Arts) ( 1999/2000 and 2002/2003) and coordinator of visual arts of the Fundação Nacional de Arte (Art National Foundation) FUNARTE between 1991 and 1999.


Ticio Escobar, é licenciado em Filosofia, Direito e Ciências Sociais, professor, crítico de arte, conferencista e júri de salões internacionais de arte. Foi curador da representação do Paraguai na II, III e VI Bienal de Artes Visuais do Mercosul, em Porto Alegre. Curador da 1ª, 2ª e 3ª Mostra Latino-Americana de Artes Visuais – VentoSul. Foi Secretário Municipal da Cultura da cidade de Assunção e Diretor do Centro de Artes Visuales / Museo Del Barro, além de um dos curadores da Bienal de Valência, Espanha, em 2007. Autor de inúmeras publicações sobre suas especialidades, recebeu prêmios em vários países, entre eles o de Crítico LatinoAmericano da Seção Argentina, da Associação Internacional de Críticos de Arte. É membro do Claustro do Doutorado em Filosofia, Estética eTeoria da Arte da Universidade do Chile. es licenciado en Filosofía, Derecho y Ciencias Sociales, profesor, crítico de arte, conferenciante y jurado de salones internacionales de arte. Fue curador de la representación de Paraguay en la 2ª, 3ª y 6ª Bienal Mercosur / Porto Alegre. Curador de la 1ª, 2ª y 3ª Muestra Latinoamericana de ArtesVisuales –VentoSul. Fue Secretario Municipal de la Cultura de la ciudad de Asunción y Director del Centro de Artes Visuales / Museo del Barro, además de uno de los curadores de la Bienal de Valencia, España, en 2007. Autor de innumerables publicaciones sobre sus especialidades, recibió premios en varios países, entre ellos del crítico Latinoamericano de la Sección Argentina, de la Asociación Internacional de Críticos de Arte. Es miembro del Claustro del Doctorado en Filosofía, Estética yTeoría del Arte de la Universidad de Chile. is graduated in Philosophy, Law and Social Sciences, professor, art critic, lecturer and juryman of international spaces of art. He was the curator of Paraguay representation in the 2nd, 3rd and 6th Bienal Mercosul / Porto Alegre. Curated of the 1st, 2nd and 3rd Mostra Latino-Americana de Artes Visuais (Latin American Visual Art Exhibition) - VentoSul. He held the position of secretary of culture of Asunción and director of the Centro de Artes Visuales/ Museo Del Barro, and one of the curators of the Bienal deValência, Spain, in 2007. Author of several publications about his specialties, received awards in several countries, among them, the prize of Crítico Latino- Americano da Seção Latina (Latin American critic - Latin section), of the Associação Internacional de Críticos de Arte (Art critics International Association). He is member of the Cloister of the Doctor degree in Philosophy,Aesthetics and ArtTheory by Chile University.


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Eva Grinstein, é licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade de Buenos Aires e membro da Associação Argentina e Internacional de Críticos de Arte.Trabalha como crítica, escritora e curadora independente. De 1994 a 2000 foi crítica de arte do diário El Cronista e editora da revista Barbaria. É correspondente das publicações especializadas Art Nexus (Colômbia) e Arte Contexto (Espanha). Em 2002 integrou o Departamento de Artes Plásticas da Casa de América (Madrid). Em 2002 foi curadora em Buenos Aires das exposições Planet Sastre, Desmarcados e Construir Comunidad. Em abril de 2004 apresentou a mostra Superyó (Miguel Rothschild, Martín Sastre, Tamara Stuby e Guillermo Iuso) como curadora convidada do Ciclo Contemporáneo del MALBA – Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires – e foi a curadora argentina da Bienal PR 04 (Porto Rico). De 2004 a 2005 dirigiu a área de artes visuais do Centro Cultural Rojas (Buenos Aires). Foi assessora teórica da feira arteBA 2005. Integrou o júri da Bienarte 2005 (Costa Rica). Foi curadora argentina da V Bienal do Mercosul (Porto Alegre). Em 2006 foi co-diretora da 3ª edição do Prêmio arteBA – Petrobras de ArtesVisuais. es licenciada en Ciencias de la Comunicación por la Universidad de Buenos Aires y miembro de la Asociación Argentina e Internacional de Críticos de Arte; trabaja como crítico, escritora y curadora independiente. De 1994 a 2000 fue crítico de arte del diario El Cronista y editora de la revista Barbaria. Es corresponsal de las publicaciones especializadas Art Nexus (Colombia) y Arte Contexto (España). En 2002 integró el Departamento de Artes Plásticas de la Casa de América (Madrid). En 2002 fue curadora en Buenos Aires de las exposiciones Planet Sastre, Desmarcados y Construir Comunidad. En abril de 2004 presentó la muestra Superyó (Miguel Rothschild, Martín Sastre,Tamara Stuby y Guillermo Iuso) como curadora invitada del ciclo Contemporáneo del MALBA-Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires y fue la curadora argentina de la Bienal PR 04 (Puerto Rico). De 2004 a 2005 dirigió el área de artes visuales del Centro Cultural Rojas (Buenos Aires). Fue asesora teórica de la feria ArteBA 2005. Integró el jurado de Bienarte 2005 (Costa Rica). Fue curadora argentina del 5º Bienal del Mercosur (Porto Alegre). En 2006 fue co-directora de la 3ª edición del Premio ArteBA - Petrobras de ArtesVisuales. is graduated in Ciência da Comunicação by Bueno Aires University and member of Argentine Association and International Critics of Art; she works as critics, writer and independent trustee. From 1994 to 2004 she was the art critics of the newspaper El Cronista and publisher of the magazine Barbaria. She is correspondent of the specialized publications Art Nexus(Colombia) and Arte Contexto (Spain). In 2002 Eva was member of the Department of Plastic Arts of Casa de America (Madrid). In 2002 she was the trustee in Buenos Aires of the exhibitions Planet Sastre, Desmarcados and Construir Comunidad. On April 2004 she presented the exhibition Superyó (Miguel Rothschild, Martín Sastre, Tamara Stuby and Guillermo Luso) as invited trustee of Ciclo Contemporáneo del MALBA-Museo de Arte Latino Americano de Bueno Aires and was the Argentinian trustee of the Bienal PR 04 (Puerto Rico). From 2004 to 2005 she managed the visual arts area of Centro Cultural Rojas (Bueno Aires). She was theoretical aid of the fair arteBA 2005. She was member of the jury of the Bienarte 2005 (Costa Rica). She was the Argentinean trustee of Fifth Bienal do Mercosul (Porto Alegre). In 2006 she was co-director of the third edition of the Prize arteBA - Petrobrás de ArtesVisuais.


Jaime Cerón, é mestre em História e Teoria da Arte, Arquitetura e Desenho, pela Universidade Nacional da Colômbia. É professor, curador, investigador teórico e gestor cultural. Foi jurado de importantes eventos artísticos nacionais, conferencista e membro de comitês editorais de revistas como Arteria y Arcadia. Atualmente é Gerente de Artes Plásticas do Instituto Distrital de Cultura e Turismo. Foi membro da equipe curatorial da exposição Puntos de Cruce, Materialismos, Imágenes en 3D e curador das exposições Irrealismos, Polietileno, Roles, Al Vacío; Lingüística General; Estado de la pintura – Arte Contemporáneo de Ecuador; e Dualidad para o Museo Sofía Imber (Caracas), entre outras. es Maestro en Historia y Teoría del Arte, la Arquitectura y el Diseño, por la Universidad Nacional de Colombia. Es profesor, curador, investigador teórico y gestión cultural. Fue jurado de importantes eventos artísticos nacionales, conferenciante y miembro de comités editoriales de revistas como "Arteria y Arcadia".Actualmente es Gerente de Artes Plásticas del Instituto Distrital de Cultura y Turismo. Fue miembro del equipo curatorial de la exposición "Puntos de Cruce", "Materialismo, Imágenes en 3D" y curador de las exposiciones "Irrealismos", "Polietileno", "Roles", "Al Vacío" y "Lingüística General", y "Estado de la pintura - Arte Contemporáneo de Ecuador" y "Dualidad" para el Museo Sofía Imber (Caracas), entre otros. owns master degree in History and Theory of Art, the Architecture and the Drawing, by the National University of Colombia. He is professor, trustee, theoretical investigator and cultural manager. He was juryman of important national artistic events, lecturer and member of editorial committees of magazines like “Arteria y Arcadia”. Currently he is Plastic Art manager of the Instituto Distrital de Cultura e Turismo. He was member of the trusteeship team of the exhibition “Puntos de Cruce”, “Materialismos, Imágenes em 3D” and trustee of the exhibitions “Irrealismos”, “Polietileno”, “Roles”, “Al Vacío” and “Lingüística General”, and “Estado de la pintura - Arte Contemporáneo de Ecuador” e “Dualidad” for the Museo Sofía Imber (Caracas), among others.


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Justo Pastor Mellado, é curador independente, crítico de arte e diretor da Escola de ArtesVisuais da UNIACC, em Santiago do Chile. É Mestre em filosofia pela Universidade de Provença (França) e candidato a Doutor em Estética pela Universidade de Paris. Foi curador de inúmeras exposições e bienais, dentre elas: Festival Downey (Chile), Arte y Palabra (Espanha), Estética de la Dificultad (Argentina), I Bienal de Artes Visuais do Mercosul (Porto Alegre), XXIV Bienal de São Paulo, II Bienal de Lima (Peru),Trienal Poligráfica de San Juan (Porto Rico), e publicou textos em diversos catálogos de arte. es curador independiente, crítico de arte y director de la Escuela de Artes Visuales de la UNIACC, en Santiago de Chile. Es Maestro en filosofía por la Universidad de Provenza (Francia) y candidato a Doctor en Estética por la Universidad de París. Fue curador de innumerables exposiciones y bienales, entre ellas: Festival de Downey (Chile), Arte y Palabra (España), Estética del la Dificultad (Argentina), I Bienal de Artes Visuales del Mercosur (Porto Alegre), XXIV Bienal de São Paulo, II Bienal de Lima (Perú), Trienal Poligráfica de San Juan (Puerto Rico), y publicó textos en diversos catálogos de Arte. is the independent trustee, art critic and director of the Escola de ArtesVisuais of UNIACC, in Santiago, Chile. He owns master degree in Philosophy by the University of Provença (France) and is candidate to doctor degree in Aesthetics by the University of Paris. He was trustee in several exhibitions and biennals, among them: Festival Dowley (Chile), Arte y Palabra (Spain), Estética de la Dificultad (Argentina), I Bienal de Artes Visuais do Mercosul (Porto Alegre), XXIV Biennal de São Paulo, II Bienal de Lima (Peru),Trienal Poligráfica de San Juan (Porto Rico), and published texts in several art catalogs.


Montserrat Albores, é Mestre em Estudos Curatorais pela Bar College (NovaYork). Entre 2003 e 2004 foi diretora da OMR Gallery, na Cidade do México. Foi curadora, entre outros, das exposiçõesThis is not an archive e You don't live here anymore (Nova York), Pleasure Garden e Smoke (México). Pela curadoria da exposição Doppelgänger (El doble de la realidad), no México, recebeu o prêmio espanhol Marco 06 para Jovens Curadores, em 2007. No mesmo ano, publicou também os textos Restitutions (para o catálogo da artista Nicole Cherubini) e “I still don't get it”, no livro LucTuymans: I don't get it. es Maestra en estudios Curatoriales por la Bard College (NY). Entre 2003 y 2004 fue Directora de la OMR Gallery, en la Ciudad de México. Fue curadora, entre otras, de las exposiciones "This is not an archive" y "You don't live here anymore" (NY, EE.UU.), "Pleasure Garden" y "Smoke" (Méx.). Por la curaduría de la exposición "Doppelgänger" ("EL doble de realidad "), en México, recibió el premio español “Marco 06 para Jóvenes Curadores" en 2007. En el mismo año, también publicó los textos "Restitutions" (para el catálogo de la artista Nicole Cherubini) y "I still don't get it", en el libro Luc Tuymans, “I don't Get it". owns master degree in Curatorial Studies by Bar College(NY). Between 2003 and 2004 she was OMR Gallery director, in Mexico city. She was trustee, among others, of the exhibitions “This is not an archive” and “You don't live here anymore”(NY, USA), “Pleasure Garden” and “Smoke” (Mexico). For the trusteeship of the exhibition “Doppelgänger” (“El doble de la realidad”) , in Mexico, received the spanish award “Marco 06 para Jovens Curadores” in 2007. In the same year, published the texts “Restitutions” (for the catalog of the artist Nicole Cherubini) and “I still don't get it”, in the book “LucTuymans, I don't Get it”.


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Paulo Reis, curador da mostra específica “Narrativas Urbanas” da 4ª Mostra VentoSul possui graduação em Licenciatura em Artes Plásticas pela Faculdade de Artes do Paraná (1985), mestrado em História Social da Cultura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1998) e doutorado em História pela Universidade Federal do Paraná (2004). Atualmente é professor coordenador do Curso de Artes da Universidade Federal do Paraná.Tem experiência na área de Artes, com ênfase em História da Arte Brasileira, atuando principalmente nos seguintes temas: curadoria, arte contemporânea, história da arte, crítica e exposição. É membro do Conselho do Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC) e do Museu de Arte da Universidade Federal do Paraná (MUSA). E é autor de vários artigos e publicações na área de ArtesVisuais e Cultura de maneira geral. curador de la muestra específica “Narrativas Urbanas” de la 4ª Muestra Vento Sul posee graduación en Licenciatura en Artes Plásticas por la Facultad de Artes de Paraná (1985), doctorado en Historia Social de la Cultura por la Pontificia Universidad Católica de Río de Janeiro (1998) y doctorado en Historia por la Universidad Federal de Paraná (2004). Actualmente es profesor coordinador del Curso de Artes de la Universidad Federal de Paraná. Tiene experiencia en el área de Artes, con énfasis en Historia del Arte Brasileño, actuando principalmente en los siguientes temas: curaduría, arte contemporáneo, historia del arte, crítica y exposición. Es miembro del Consejo del Museo de Arte Contemporáneo de Paraná (MAC) y del Museo de Arte de la Universidad Federal de Paraná (MUSE).Y es autor de varios artículos y publicaciones en el área de ArtesVisuales y Cultura de manera general. curator of the specific showing “Urban Narratives” of the 4th exhibition VentoSul has degree in Plastic Arts by the Faculdade de Artes do Paraná (1985) , master degree in Social History of the Culture by the Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1998) and doctor degree in History by the Universidade Federal do Paraná.With vast experience in arts, mainly in Brazilian Art History, review and exhibition. He is member of the Conselho do Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC) and of the Museu de Arte da Universidade Federal do Paraná (MusA). He is also author of several articles and publications in the area ofVisiual Arts and Culture in general.


Virginia Pérez-Ratton, é artista, curadora, crítica e gestora cultural independente. Foi Diretora do Museu de Arte e Desenho Contemporâneo da Costa Rica desde sua fundação até o final de 1998. Na direção do Museu, organizou mais de 60 exposições dentro e fora da Costa Rica, incluindo a série das Mesóticas, projeto anual do Museu. Foi curadora nacional da Costa Rica para as bienais de Veneza (1997), São Paulo (1996), Lima (1997 e 1999), Cuenca (2000) e das salas especiais da Bienal de Lima. Foi jurada e assessora curatorial para diversas bienais e eventos internacionais, mais recentemente, da exposição Global Feminism (Museu do Brooklyn, 2007). É diretora fundadora da TEOR/éTica em San Jose, na Costa Rica, desde 1999. Entre outros, foi premiada, em 2002, com o Prêmio Príncipe Claus à Cultura e ao Desenvolvimento. es artista, curadora, crítico y gestora cultural independiente. Fue Directora del Museo de Arte y Diseño Contemporáneo de Costa Rica desde su fundación hasta finales de 1998. Durante la dirección del Museo, organizó más de 60 exposiciones dentro y fuera de Costa Rica, incluyendo la serie de las Mesóticas, proyecto anual del Museo. Fue curadora nacional de Costa Rica para las Bienales de Venecia (1997), de São Paulo (1996), Lima (1997 y 1999), Cuenca (2000) y de las Salas Especiales de la Bienal de Lima. Fue jurado y asesora curatorial para diversas Bienales y eventos internacionales; recientemente, la exposición Global Feminism (Museo del Brooklyn, 2007). Es Directora Fundadora de TEOR/éTica en San José, Costa Rica, desde 1999. Entre otros, fue premiada, en 2002, con el Premio Príncipe Claus a la Cultura y al Desarrollo. is artist, trustee, critic and independent cultural manager. She was director of Museo de Arte e Desenho Contemporâneo da Costa Rica since its foundation till the end of 1998. As director of the museum, she organized more than 60 exhibitions in Costa Rica and abroad, including the series of Mesóticas, the annual project of the museum. She was national trustee of Costa Rica for the biennals of Veneza (1997), São Paulo (1996), Lima (1997 and 1999), Cuenca (2000) and of Salas Especiais da Bienal de Lima. She was jurywoman and curatorial consultant for several biennals and international events; more recently, the exhibition Global Feminism (Museu do Brooklyn, 2007). She is director and founder ofTEOR/ética in São Jose, in Costa Rica, since 1999. Among others, she was awarded, in 2002, with the Príncipe Claus prize for Culture and Development.


4ª Mostra Latino-Americana deArtesVisuais -VentoSul


Histรณrico da Mostra VentoSul Histรณrico de la Muestra / History of the Exhibition


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A primeira mostra do Projeto VentoSul, concebido em 1990, foi realizada em 1993, já apresentando o caráter itinerante que foi mantido nas edições seguintes. Desde o início, a Mostra VentoSul foi realizada em importantes espaços culturais, como o Museu de Arte de São Paulo – Assis Chateaubriand (Masp); Centro Cultural de La Ciudad Manzana de la Rivera – Assunção; o Centro Cultural São Paulo; o Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC) – Curitiba; o Museu de Arte de Cascavel; o Palácio Gustavo Capanema – Funarte – Rio de Janeiro; o Centro Integrado de Cultura (CIC) – Florianópolis; o Palácio do Itamaraty – Brasília e o Centro Cultural Recoleta – Buenos Aires. Después de la concepción del Proyecto VentoSul en 1990, la primera muestra fue realizada en 1993, teniendo, desde el inicio, un carácter itinerante que fue mantenido en las ediciones siguientes. En estas primeras ediciones la Muestra VentoSul fue realizada en importantes espacios culturales como el MASP – Museo de Arte de São Paulo - Assis Chateaubriand - São Paulo; Centro Cultural de La Ciudad Manzana de la Rivera – Asunción; el Centro Cultural São Paulo - São Paulo; el MAC - Museo de Arte Contemporáneo de Paraná - Curitiba; el Museo de Arte de Cascavel - Cascavel; el Palacio Gustavo Capanema Funarte - Río de Janeiro, CIC - Centro Integrado de Cultura - Florianópolis, el Palacio del Itamaraty - Brasilia y el Centro Cultural Recoleta - Buenos Aires. After VentoSul conception in 1990, the first exhibition was accomplished in 1993, having since the beginning, an itinerant character which was kept in the following editions. In these first editions, VentoSul exhibition took place in important cultural spaces like MASP - Museu de arte de São Paulo (São Paulo Museum of Art) - Assis Chateaubriand - São Paulo; Centro Cultural de La Ciudad Manzana de la Rivera - Assuncion; Centro Cultural São Paulo (São Paulo Cultural Center)- São Paulo; MAC - Museu de Arte Contemporânea do Paraná (Museum of Contemporary Art) - Curitiba; Museu de Arte de Cascavel (Museum of Art) - Cascavel; Palácio Gustavo Capanema (Gustavo Capanema Palace)- Funarte - Rio de Janeiro, CIC - Centro Integrado de Cultura (Culture Integrated Center) - Florianópolis, the Palácio Itamaraty (Itamaraty Palace) - Brasilia and Centro Cultural Recoleta - Bueno Aires.


Curadores das três edições anteriores Curadores de las tres ediciones anteriores / Curators in the three previous editions

Adalice Araújo (Br), Alicia Haber (Uy), Fernando Cocchiarale (Br), Guilhermo Machuca (Cl), Jair Mendes (Br), Laura Buccellato (Ar), Miguel Briante (Ar), Nelly Richard (Cl) eTicio Escobar (Py).

Artistas das três edições anteriores Artistas de las tres ediciones anteriores/ Artists in the three previous editions

Alejandra Garcia (Py), Alfredo Benavides Bedoya (Ar), Alfredo Prior (Ar), Alvaro Pemper (Uy),Antonio Carlos Machado (Br),Antonio Maia (Br),Arcângelo Ianeli (Br),Arturo Duclos (Cl), Attila Wansersky (Br), Bernardo Krasniansky (Py), Carlos Altamirano (Cl), Carlos Bissolino (Ar), Carlos Gorriarena (Ar), Carlos Reyes (Py), Carlos Scliar (Br), Carlos Seveso (Uy), Clorindo Testa (Ar), Daniel Garcia (Ar), Daniel Senise(Br), Edílson Viriato(Br), Edith Jimenez (Py), Elisa Bracher(Br), Elizabeth Cortella (Br), Emiliano Miliyo (Ar), Ester Maria Braga Cortes (Br), Esteban Pagés (Ar), Ernesto Vila (Uy), Fabian Burgo (Ar), Fábio Jabur de Noronha (Br), Felix Toranzos (Py), Fernando Velloso (Br), Ferrnando Augusto (Br), Franco Giglio (Br), Gerardo Goldwasser (Uy), Guinski (Br), Guido Viaro (Br), Gonzalo Díaz (Cl), Heliana Grudzien (Br), Ian Szydlowski (Cl), Jesús Ruiz Nestosa (Py), João Osório Brzezinski (Br), João Turin (Br), José Damasceno (Br), Jorge Saenz (Py), Juan Davila (Cl), Juan José Cambre (Ar), Juan Montes (Py), Lauro Borges (Br), Leila Pugraloni (Br), Letícia Faria (Br), Lú Pires (Br), Lúcia Beatriz Rodrigues Fetal (Br), Luis Alberto Wells (Ar), Luis Felipe Noé (Ar), Luiz Carlos Brugnera (Br), Luiz Carlos del Castillo (Br), Marcelo Pombo (Br), Marco Buti (Br), Marcos Benítez (Py), Marianita Luzzati (Br), Mario Röhnelt (Br), Matilde Marin (Ar), Marina Nazareth (Br), Martin Kovensky (Ar), Mauro Machado (Ar), Mazé Mendes (Br), Miguela Vera (Py), Miguel Bakun (Br), Nelson Josefi (Br), Newton Goto (Br), Nicolai Dragos (Br), Nury Gonzáles (Cl), Olga Blinder (Py), Oscar Bony (Ar), Oscar Centurion (Py), Oscar Smojes (Ar), Osvaldo Alfredo Monzo (Ar), Pablo Siquier (Ar), Patrick Hamilton (Cl), Paulo Pasta (Br), Paulo Roberto Leal (Br), Pedro Agüero (Py), Poty (Br), Regina Silveira (Br), Remo Bianchedi (Ar), René Bittencourt (Br), Ricardo Migliorisi (Py), Ricardo Roux (Ar), Roberto Bethônico (Br), Rogério Dias (Br), Rosana Fuertes (Ar), Rony Bellinho (Br), Rudemar Schidt (Br), Ruben Esmanhotto (Br), Rubens Costa Cabral (Br), Salvio Daré (Br), Sofia Dyminski (Br),Tomas Clusellas (Ar),Túlio de Sagastizábal (Ar), Uiara Bartira (Br),Virginia Patroni (Uy),Violeta Franco (Br) e Zulema Maza (Ar).




4ª Mostra Latino-Americana deArtesVisuais -VentoSul


CrĂŠditos e Agradecimentos CrĂŠditos y Agradecimientos / Credits and Thanks


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Instituto Paranaense de Arte Conselho de Honra Antônio Pereira da Silva e Oliveira Ernesto Meyer Filho Guilmar Maria Vieira Silva Idelfonso Pereira Correia Jorge Hermano Meyer Lívio Abramo Raquel Liberato Meyer Túlio Vargas Presidente Luciana Casagrande Pereira Diretora Secretária Ana Luisa Pernetta Caron Diretor Financeiro Luis Gustavo Tortatto Gerente de Produção e Relações Institucionais Solange Lingnau Assistentes Marilia Ferneda Luzia Inácio Julião Conselho Consultivo Miguel Briante - Presidente Perpétuo do Conselho Denise Pereira Guimarães - Presidente Denize Corrêa Araujo Eduardo Fausti Emmy Julia Gofferjé Pereira Oliveira Mario Pereira Michele Moura Rosângela Fátima Andrade Sandra Meyer Nunes Conselho Fiscal André Carnascialli - Presidente Geni Aparecida Motin José Otávio Panek

4ª Mostra Latino-Americana de Artes Visuais VentoSul Curadoria Geral – Narrativas Contemporâneas Fabio Magalhães Fernando Cocchiarale Ticio Escobar Curadoria Narrativas Urbanas Paulo Reis Críticos de Arte / Consultores Eva Grinstein Fernando Bini Jaime Cerón Justo Pastor Mellado Montserrat Albores Virginia Pérez-Ratton Diretor de Planejamento e Produção Luiz Ernesto Meyer Pereira Secretários de Produção Marco Anderson de Oliveira Klein Marcos Skrobot Planejamento Ângela Ceccatto Projeto Museográfico Arte Singullar Alexandre Mandarino Produção Museográfica Arte Singullar Alceu Lino do Amaral Claudiomiro Queiroz Dourados Fernando Lino do Amaral Marcos Nunes da Silva Marcos Paulo Bueno Miguel Padilha Olenir Padilha Reginaldo Nunes de Brito Sandro Rodrigo Cardoso Coordenação de Montagem Marcell Boareto Comunicação Visual Álvaro Antonio da Luz Mateus Ferrari


Receptivo Ana Carla G. Vieira Angela Maria Moreno da Silva Bruno Alberini Carla Männich Caroline Nascimento e Silva Deise Rodrigues Lima Irene Faraone Jaqueline Herman Larissa Alexandra Cavalcanti de Souza Maressa Abad Vendramini Marina Lopes Matheus Menna B. C. de Freitas Coordenação de Logística e Montagem de Obra Pública Leandro Bianchini Coordenação de Palestras Tânia Bloomfield Produção e Documentação de Palestras Luís Carlos dos Santos Mediação de Mesas Redondas Paulo Reis Músicos – Concerto no MusA Carlos Simas Luis Felipe de la Cerda Leandro Dias Norton Blasi Pablo Manzini Ortiz Ricardo Vieira Richard Lemberg Assessoria Jurídica Luiz Fernando Casagrande Pereira Alceu Carlos Preisner Jr. Gustavo Bonini Guedes Assessoria de Imprensa Literal Link Web Design We3 Web Equipamentos e Instalação Connect Net Produção em Vídeo Destilaria do Audiovisual

Palestrantes da Mostra de Filmes Goto Interluxartelivre Laura Miranda e Mônica Infante Lucas Negrão Projeto Educativo da Mostra de Filmes Patrícia Adriane Elias Heloise Regina da Silva Divulgação da Mostra de Filmes Juliana Perrella Longo Mediação das Palestras da Mostra de Filmes Tom Lisboa Impressão e Plotagem Mega Imagem Projeto Gráfico Miran Jair Guilherme Cordeiro Marcio André Cunha Fotografia AIG/MRE Claiton Biaggi Mário Augusto dos Santos Nego Miranda Waldo Rafael Tradução Grupo Educacional Hispano Jomar das Chagas Lima Marcello Costa Coelho Revisão Vanessa Carneiro Rodrigues Impressão Tuicial Indústria Gráfica


Agradecimentos - Autoridades

Beto Richa Prefeito de Curitiba

Luiz Inácio Lula da Silva Presidente da República Federativa do Brasil

Gilberto Gil Ministro da Cultura

Celso Amorim Ministro das Relações Exteriores

João Luiz Silva Ferreira Secretário Executivo do MinC

Roberto Gomes do Nascimento Secretário de Incentivo e Fomento à Cultura do MinC

Maurício Bortoloti Coordenação-Geral de Análise e Aprovação de Projetos do MinC

Embaixador Paulo César Meira de Vasconcellos Diretor do Departamento Cultural do MRE

Conselheiro José Mário Ferreira Filho Coord. da Divisão de Operações de Difusão Cultural do DC do MRE

Ministro Sérgio Couri Chefe do Escritório de Representação do MRE no Paraná -EREPAR

Celso Frateschi Presidente da Funarte

Pedro José Braz Diretor Executivo da Funarte

José La Pastina Filho Superintendente da 10ª Superintendência Regional do IPHAN - PR

Jorge Miguel Samek Diretor-Geral Brasileiro da Itaipu Binacional

Nelton Friedrich Diretor de Coordenação da Itaipu Binacional

Roberto Requião Governador do Estado do Paraná

Orlando Pessuti Vice-Governador do Estado do Paraná

Vera Mussi Augusto Secretária de Estado da Cultura

Sonia Hamamoto Shiqueoka Diretora Geral da Secretaria de Estado da Cultura

Beatriz Hissae Hirata Chefe de Gabinete

Rodrigo Pereira Nunes Browne Assessor de Imprensa

Eliana Moro Reboli Coordenadora do Sistema Estadual de Museus – COSEM

Vicente Jair Mendes Chefe da Coordenadoria de Ação Cultural – CAC

Tereza Critina Montecelli Chefe da Coordenadoria de Desenho Gráfico - CDG

Rosi Gloria Zandoná Lopes Salomão Chefe da Editoração

Edson Graf Núcleo de Informática

Mauro Barbosa da Silva Internet

Paulino Viapiana Presidente da Fundação Cultural de Curitiba - FCC

Luiz de Carvalho Secretário Municipal de Turismo de Curitiba

Vera Andrade Superintendente do Instituto Municipal de Turismo

Nilton Cordoni Jr. Diretor Administrativo-Financeiro da FCC

José Roberto Lança Diretor de Ação Cultural da FCC

Cristine Vianna Baptista Diretora do Patrimônio Cultural da FCC

Marcelo Simas do Amaral Cattani Diretor de Marketing da FCC

Ana Maria Hladczuk Diretora de Incentivo à Cultura da FCC

Marili Azim Coordenadora de Artes Visuais da FCC

Valéria Marques Teixeira Chefe de Gabinete da Presidência da FCC

Fabiane Fernandes Assessora de Imprensa da FCC

Nilza Knechtel Procopiak Curadora do Acervo Artístico da FCC

Tereza Cristina Gomes de Oliveira Assessora de Projetos

Juliana Ceccatto Jornalista Responsável pelo Guia Cultural Curitiba Apresenta

Carlos Augusto Moreira Junior Reitor da Universidade Federal do Paraná

Márcia Helena Mendonça Vice-Reitora da Universidade Federal do Paraná

Sandra Regina Kirchner Guimarães Pró-Reitora de Extensão e Cultura

Patrícia Favorito Dorfman Assessora de Comunicação da UFPR

Elizabeth Baptista Bittar Coordenadora de Marketing da UFPR

Aloísio Leoni Schmid Coordenador de Cultura da PROEC

Gláucia da Silva Britto Chefe do Dep. de Comunicação Social da UFPR - DECOM

Gislene Pereira Chefe do Dep. de Arquitetura e Urbanismo da UFPR

Walter Lima Torres Neto Chefe do Dep. de Artes - DEARTES

Geraldo Leão Chefe do Departamento de Artes - DEARTES

Lais Murakami Comunicação da PROEC


Flávio Arns Senador

Cristóvão Buarque Senador

Hermes Parcianello Deputado Federal

Neyde Aparecida Deputada Federal

Agradecimentos Especiais Adriana de Cunto Adriane Perin Adriane Werner Alani F.de Mello Alberto Irochi Alberto Puppi Alejandro Siqueiros Alicia Lago Alice Varajão Ana Amélia Cunha Pereira Filizola Ana Carolina Oleski Ana Célia Madeira Ana Paula Delchiaro Ana Paula Pires Andrea Silva Angela Barbour Angélica de Moraes Angélica Salazar Pessoa Mesquita Anselma Juliana Rojas Antônio Felipak Aracilba Alves da Rocha Ario Taborda Dergint Aurea Cailleaux Beatrice Asamy Esmanhoto Bruno Lorenzetti Carlos Alberto Damião Carlos Aurélio Miranda Carolina Trancucci Mulaski Carolina Wadi Celso Fioravante Charles Passos Cidinha Marcon Claudia Matias Claudia Márcia Vilaça de Paiva Claudia Pereira Claudia Pimentel Cláudio Jose´Dalla Benetta Cláudio Manoel da Costa Claudio Yuge Constantino Oliveira Júnior Dalmon Sapata Danila Hadas Dante Alberti

Dayane Hadas Deise Lucide André de Nora Souto Délio Cezar Cunha Canabrava Denise Bulgarelli Denise Bellani Doriane Hadas Abage Dorival João Hadas Douglas Dalmina Eduardo Cançado de Oliveira Eduardo Slaviero Campos Edymara Barbosa Edvania S. Leite Elaine Corbo Elayne Soares B. Lima Elder Luzia Bedendo Eleana Paula de Oliveira Eliana Pereira Eliane Costa Emerson Augusto Afonso Emerson Destro Emerson Ferrari Ermínio Gatti Ewerton Antunes Fabiana Macagnan Fábio Massalli Fátima Bernardeli Fátima Lopes Fernanda Alievi Fernanda Cecco Fernando Bini Francisco Alves dos Santos Genara Vieira Escobar Gilberto Barros Giselle Goedert Guillermo Machuca Hebe Negrão de Jimenez Heriberto Cano Arias Humberto Mezzadri Iaell Meyer Ieda Martins Ilson Almeida Ilya Pereira Raffo Ivanilde Maria Tíbola Iza Zilli Izabel Ribeiro da Silva Izabela Maciel Jean Tossin João Adolfo Oderich João Carlos Destro João Destro João Evangelista de Andrade Filho João Somma Neto José Antônio da Bárbara José Antônio Gaeta Mendes José Antônio Muniz Lopes José Aparecido Barbosa


José Emidio Guimarães José Jacinto do Amaral José Marcos Formighieri José Roberto Bueno José dos Santos Malta José Sérgio Gabrielli Azevedo Josilena Zanello Gonçalves Juliana Monachesi Julio César Fernandes Julio Ricardo B. Linhares Juril de Plácido e Silva Carnascialli Kátia Sfisch Kátia Velo Larissa Fernandes Larissa Moutinho Laura Fagundes Lauro Cavalcanti Lavinia Spinelli Lázaro de Mello Brandão Lena Seganfredo Lícia Olivieri Ligia Otavio do Amaral Dergint Lineu Araújo Lima Lorena Magnus Pereira Lucas Fernandes Luciana Guimarães Luciana Romagnolli Luciano M. Pietro Biaggi Luiz Aguiar Luiz Carlos Brandão Cavalcanti Jr. Luiz Carlos do Nascimento Luiz Gustavo Vidal Luiz José Bacha Rizzo Mara Rejane Vicente Teixeira Marcelo Henry Fabri Márcio Artur Laurelli Cypriano Marcos Antônio Batista Marcos Coga Marcos Piaia Maria Carla Guarinello de Araújo Moreira Maria Cristina Garcez Souza Maria de Lourdes B. Behrensdorf Maria Eliza Sganserla Maria Guida Mariana Gotardo Marcelo César Teixeira Marici de Mello Silva Mario Sergio da Costa Ramos Marlene Casagrande Pereira Mary Schaffer Massimo Lorenzetti Mateus Farinon Ferrari de Souza Maura Torres Mauricio Jose Beira da Silva Mauro Geraldi Mônica Rischbieter

Nadja de Carvalho Lamas Nadyesda Almeida Nájia Zerbetto Furlan Nayshara Juszczah Nelci Roque Stefanel Nemécio Müller Orlando Anzoategui Otaviano Guedes Paola de Orte Patrícia Moskwyn Patrícia Vieira Paulo Eduardo D' Ávila Isola Paulo Petrini Paulo Hubner Paulo Roberto F.Camargo Pedro Alípio Nunes Pedro França Pedro Ribeiro Penha Cristina Gomes Costa Priscila Hubner Rejane Martins Pires Renata Fiori Renato Campos Ricardo Sardenberg Ricardo Torquato Ricardo Woitovicz Rita Maria Amparo Ivoti Ortega Robert Amorin Rodrigo Araújo Ferreira Rogério Mazini Pereira de Souza Rogério Romano Bonato Rosilene Magalhães de Souza Ronaldo Dalmolin Ruy Barrozo Sabrina Souza Sérgio Schurça Silvia Prado Silvia Renata Canabrava Silvia Tereza Paz de Goes Simone de Souza Sirlei das Graças Boarão Sonia Regina Pereira Syonara Patrícia Thomé Beira da Silva Tânia Cristina de Assis Tatiana Farhat Teresa Cristina Lorenzetti Vadi dos Santos Vanelirte Moretto Vera Liberato Meyer Pereira Virgínia Conceição Pontes de Menezes Wagner Silva Wilson de Araújo Bueno Wilson Santarosa Zenaide Costa Andrade


Apoio Institucional de Países Estrangeiros

Instituto Meyer Filho, Florianópolis.

Juan Pablo Lohlé

CEART - Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, Florianópolis.

Embaixador da Argentina em Brasília

Emilio Julio Neffa Cônsul da Argentina em Curitiba

Carlos Benjamín Sánchez Vargas Cônsul Adjunto da Argentina em Curitiba

Suzana Subiran Assessora Cultural do Consulado da Argentina em Curitiba

Tony Jozame Amar Embaixador da Colômbia em Brasília

María Claudia Parias Duran Diretora de Assuntos Culturais MRE – Colômbia

Leonardo Enrique Correa Godoy

DEARTES - Departamento de Artes da UFPR, Curitiba. UNIPAN, Secretaria Municipal de Cultura / Museu de Arte de Cascavel, Cascavel. Faculdade Maringá, Cineclube da Faculdade Maringá, Maringá. Universidade Estadual de Londrina - UEL, Centro de Comunicação, Educação e Arte - CECA, Londrina. Associação Profissional dos Artistas Plásticos do Paraná APAP, Curitiba.

Chefe do Setor Cultural da Embaixada da Colômbia em Brasília

Ana Isabel Mosquera Assessora, Direção de Assuntos Culturais MRE - Colômbia

Paço Imperial, Rio de Janeiro. Memorial da América Latina, São Paulo.

Andrés Leopoldo Valencia Benavides Embaixador do México em Brasília

Ministro Alberto Fierro Diretor da Secretaria de Relações Exteriores do México

Salvador de Jesús Arriola Y Barrenechea Cônsul Geral do México em São Paulo

Carlos Armando Ortega y Guerrero Chefe do Setor Cultural da Embaixada do México em Brasília

Luís Gonzales Arias

Galerias Fortes Vilaça, São Paulo Carminha Macedo, Belo Horizonte Casa Triângulo, São Paulo Laura Marsiaj Arte Contemporânea, Rio de Janeiro Ybakatu Espaço de Arte, Curitiba Braga Menendez Arte Contemporaneo, Buenos Aires

Embaixador do Paraguai em Brasília

Maria Carmen Gutierrez Lezcano Cônsul do Paraguai em Curitiba

Carlos Alfredo Closs Ayub Chefe do Setor Cultural da Embaixada do Paraguai em Brasília

Celso Luiz Branco Cônsul Honorário do Chile em Curitiba

Apoio das Embaixadas do Brasil no Exterior Mauro Vieira Embaixador do Brasil na Argentina

André Dunham Maciel S. de Castro Setor Cultural da Embaixada do Brasil na Argentina

Júlio César Gomes dos Santos Embaixador do Brasil na Colômbia

Cecília Kiku Ishitani Setor Cultural da Embaixada do Brasil na Colômbia

Ivan Cannabrava Embaixador do Brasil no México

Clarissa Della Nina Setor Cultural da Embaixada do Brasil no México

Instituições Culturais Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro MAM-Rio, Rio de Janeiro.

Imprensa Afterhour Band News Folha de Londrina Gazeta do Paraná Gazeta do Povo Hora H Hora H News Jornal do Estado Jornal do Farol Jornal Industria e Comércio Jornale Mapa das Artes Metrópole São José Mix Curitiba No Sofá O Diário do Norte do Paraná O Estado do Paraná Paraná Online Rádio e Televisão Educativa do Paraná Rede Bandeirantes de Televisão - TV Tarobá Rede CBN Rede Paranaense de Comunicação - RPC (Rede Globo) TV Paranaense, TV Cataratas, TV Oeste, TV Coroados, TV Cultura Rede Record - RIC Revista Idéias Revista InVerso Revista Top View Rede Massa/TV Iguaçu (Sistema Brasileiro de Televisão - SBT) Tribuna do Paraná TV UFPR


Casa Andrade Muricy Diretora Lenora Pedroso Coordenadora de Arte-educação Rosângela Diniz Chubak Equipe Técnica Dorothi Oliveira Helen Monica Costa Andre Magliavacca Bárbara Dutra da Cunha Camilo Ignácio C. Donoso Eliane G. Ortelan Rodolfo Lucchin. Equipe de Apoio Antonia Itamarcia Farias Afonso Mariano Wosch Carlos César da Cruz Cleiton Coimbra dos Santos Cristiane da Cruz Devanil Batista Damaceno Donizeth Cadido de Oliveira Edson Menin Aparecida Vaz da Silva Bahls Evaldo Maciel de Lima Irene Pliska Joel Leite João Ferreira Dantas João Serpa Jorge Roberto da Silva Josiel Ferreira Soares Lindanilda Correia Prestes Marcelo Joaquim da Silva Maria Pereira de Carvalho Siqueira Maria Rosangela Costa Olivio Orlei de Souza Paulo Roberto Ferreira Vera Maria Bem Wilson Guerreiro Conselho Consultivo Alfi Vivern Daniela Vicentini Dulce Osinski Fabrício Vaz Nunes Fernando Bini Nilza Knechtel Procopiak

Museu de Arte da Universidade Federal do Paraná – MusA Diretor Ronaldo dos Santos Carlos Ação Educativa Juliana Gisi Martins de Almeida Ação Educativa Inclusiva Diele Fernanda Pedrozo de Morais Coordenadora do Projeto de Extensão - O Educador no Museu Consuelo Schlichta Monitoria Deivis Goetten Domingues Ivana Lemos Anne Maus Equipe Multidisciplinar Débora Cristina Bergamo Felipe Aquino de Cordova Juliano Hilério Nascimento Marcos Roberto dos Santos Site Wilson Voitena Montagem Zuleika Ribeiro dos Santos Nair Hunica Conselho Deliberativo Ronaldo Santos Carlos - Diretor do MusA Aloísio Leoni Schmid - Coordenador de Cultura da Proec Representante do Departamento de Arquitetura Paulo Roberto de Oliveira Reis - Representante do Dep. de Artes Fernando Antonio Fontoura Bini - Representante do Dep. de Artes José Humberto Boguszewski - Representante do Dep. de Design Rosemeire Odahara - Representante da Comunidade Externa


Museu de Arte Contemporânea do Paraná – MAC Diretor Alfonso Luis Bianchi Vivern (Alfi Vivern) Setor de Acervo Ester Troib Knopfhoz Rogério Bealpino Santos Rachel Sokolowski Setor Educativo Mariusi Gonçalves da Cruz Liane Barreto (estágiária) Setor de Pesquisa e Documentação Iraí Casagrande Regina Celia Rezende Vera Regina Biscaia Vianna Baptista Gerson Antonio Ferreira Adrian Espíndula (estagiário) Setor de Montagem William de Almeida Batista Setor Administrativo Josi Barreiros Kowalski Judite Padilha Susan Ancoski (estagiária) Claudionor Fabiano de Mello Terezinha de Campos Moreira Convênio de Ação Voluntária Samira Maria Raid Cristina Machado Bidant Kliemann Ana Luiza Pereira de Lacerda Equipe de Apoio Adriano Cabral Ananias Quirino Ana Caroline Padilha Daniel Juliano Simão Hemerson Santos Bonfim Ivanete Teixeira de Sousa Giovani Gomes Rodrigues Jaci Cardoso Portela Jaci Pereira Machado Lauro Marcelino Barbosa Manoel da Silva Marize Senes Duarte Sebastião Leonel de Faria Terezinha de Campos Moreira Vilmar da Silva Conselho Alfonso Luis Bianchi Vivern - Presidente Artur de Freitas

Denise Bandeira Eliane Prolik Elizabeth Titton José Humberto Boguszewski Paulo Roberto de Oliveira Reis Sociedade de Amigos do Museu de Arte Contemporânea do Paraná - Samac Julio Maito Filho – Presidente Dalcia Pierobon Lessnau – Vice-presidante Elizabeth Bastos Dias Titton – Tesoureira Dulce Regina Baggio Osinski – Suplente Irai das Graças Melo Carvalho Casagrande - Secretária Daniel Snege - Suplente Conselho Fiscal - Samac Alfonso Luis Bianchi Vivern – Presidente Antonio Sergio Barbosa de Moura –Secretário Luiz Ernesto Meyer Pereira – Primeiro Conselheiro Anna Mariah Cômodos – Segunda Conselheira Juliane Fuganti – Terceira Conselheira

Memorial de Curitiba Coordenador dos Memoriais e Setor Histórico Paulo Cezar Rombi Memorial de Curitiba Dilomar Calado Jociliane Schulmaister Administração do Memorial Rosana Fabri e Equipe Coordenação de Exposição Jenecir Góis Montagem Antonio Carlos Alves de Luna Clóvis Soares Juarez Lazaroto Rui Sutil Iluminação Antonio Souza Ação Educativa Amaranta Vieira Chagas, Bruno Oliveira Soares, Gabriela Cristine Schwerz, Kelly Cristina de Castilho, Vivian Schmitz


Patrocínio Master:

Patrocínio:

Co-Patrocínio:

Apoio Institucional:

Realização:

MUSEU DEARTECONTEMPORÂNEA


Apoio Educacional:

Patrocínio Exclusivo da Mostra de Filmes:

Apoio:

Apoio Governamental:

Embaixada do México em Brasília Consulado Geral do México em São Paulo

Hotel da Mostra:

Sabor da Mostra:

Transportadora Oficial:


Este livro é parte integrante do projeto editorial da 4ª Mostra Latino-Americana de Artes Visuais – VentoSul, realizada em Curitiba de 12 de setembro a 18 de novembro de 2007.Todos os direitos pertencentes aos autores e ao Instituto Paranaense de Arte. Essa publicação não pode ser reproduzida, em todo ou em parte, por quaisquer meios, sem a prévia autorização por escrito do Instituto Paranaense de Arte e dos autores. Este libro es parte integrante del proyecto de la 4ª Muestra Latinoamericana de Artes Visuales –VentoSul, realizada en Curitiba del 12 de septiembre al 18 de noviembre de 2007. Todos los derechos pertenecen a los autores y al Instituto Paranaense de Arte. Esta publicación no se puede ser reproducida, como un todo o en parte por cualesquiera medios, sin la previa autorización por escrito del Instituto Paranaense de Arte y de los autores. This book is an integral part of the editorial project of the 4th Latin America IntegrationVisual Arts Exhibition –VentoSul, Curitiba, September 12th – November 18th, 2007. All rights belong to the authors and Instituto Paranaense de Arte. This publication cannot be totally or partly reproduced in any form or by any means without permission from both parts.

Publicado por / Publicado por / Published by Instituto Paranaense de Arte Al. Doutor Carlos de Carvalho, 655 – Centro 80430 – 180 | Curitiba – PR – Brasil + 55 41 3223-8424 www.ipar.org.br

Mostra Latino-Americana de ArtesVisuais -VentoSul (4. : 2007-2008 : Curitiba, PR) 4. Mostra Latino-Americana de ArtesVisuais - VentoSul. Curitiba : Instituto Paranaense de Arte, 2008. 338p. : il. col. ; 25 x 21cm. Exposição realizada na Casa Andrade Muricy, Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Memorial de Curitiba, Museu de Arte da Universidade Federal do Paraná e Praça Osório. Texto também em espanhol e inglês. 1.Arte contemporânea - Séc. XXI - Exposições Catálogos. 2.Arte contemporânea - Exposições. I.Título. CDD ( 22ª ed.) 709.04 Dados internacionais de catalogação na publicação - Bibliotecária responsável: Mara Rejane Vicente Teixeira


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