10ª Edição | Bienal de Curitiba 2015 | Guia

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luz do mundo

guia 1



patrocínio master

patrocínio

co-patrocínio


parceria cultural (mostra)

parceria cultural (circuitos)

l Ybakatu l espaço de arte

AS 2 LOGOMARCAS

parceria institucional

secretaria de comunicação social

Ministério das Relações Exteriores

secretaria municipal do meio ambiente

parceria

abca

Associaç‹o Brasileira d e

Cr’ticos de Arte

secretaria municipal de urbanismo

casa civil

secretaria municipal de comunicação


apoio internacional

apoio iinstitucional

1º BIENAL INTERNACIONAL DE ASUNCIÓN GRITO DE LIBERTAD - SASÕ SAPUKAI 1 AL 31 DE OCTUBRE DEL 2015 - PARAGUAY

apoio educacional secretaria municipal de educação

Escola Anjo da Guarda

secretaria de educação UNESPAR Universidade Estadual do Paraná


apoio local

apoio de mĂ­dia

EDITORA

hotel oficial

transportadora oficial

bar oficial

site

museografia

grĂĄfica

bicicletas


projeto especial

promoção

parceria turismo

realização


luciana casagrande pereira presidente da bienal biennial president Bienal de Curitiba: Luz do Mundo Desejo as boas-vindas à Bienal Internacional de Curitiba 2015, que ilumina a cidade, trazendo a temática “Luz do Mundo” para ruas, museus, galerias e espaços que envolvem diversos públicos com a arte. Convido a todos para uma Bienal que está tanto no parque quanto no Museu, que é representada na Mostra na mesma medida em que faz parte dos Circuitos. Muita gente trabalhou para que esta Bienal se realizasse. Aproveito este momento para agradecer a todos. Agradeço ao artista homenageado, Julio Le Parc e aos artistas dos 5 continentes, aqui registrados, pelas obras que fascinam, encantam, chocam, fazem sorrir e interagem com espaços inesperados da cidade.

Curitiba Biennial: World Light I welcome the Curitiba International Biennial 2015, which will illuminate the city with the theme "Light of the World" and be present on streets, museums, galleries and spaces that engage various audiences with art. I invite everyone to a Biennial that is taking place both in the park and in the museum; that is represented in the Exhibition and in the Circuits, in the same measure. Many people worked so this Biennial could be accomplished. We take this moment to thank everyone. I thank the Biennial’s honored artist, Julio Le Parc and the artists from five continents, here recorded through works that fascinate, delight, shock, make one smile and interact with unexpected city spaces. I thank the general curator, the guest curators, and the participants selected for the Young Curators award. To curators of the educational project, partners in the challenge of expanding the

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Agradeço ao curador geral, aos curadores convidados, além dos contemplados com o Prêmio Jovens Curadores. Às curadoras do projeto educativo, parceiras no desafio de ampliar o potencial educativo da Bienal, coordenando iniciativas para o desenvolvimento humano e cultural de alunos, professores e visitantes. Um agradecimento especial a todos os parceiros e patrocinadores aqui listados e à equipe da Bienal Internacional de Curitiba, sem os quais nada disso seria possível. Meu agradecimento aos gestores e aos colaboradores dos espaços expositivos, componentes fundamentais na realização da Bienal. Por 2015 ser o Ano da Cultura Italiana na América Latina, a Bienal ressalta ainda mais a integração entre culturas e homenageia o

Biennial’s educational potential, coordinating efforts for the human and cultural development of students, teachers and visitors. Special thanks to all partners and sponsors listed here, to the collaborators of the Curitiba Biennial, without whom none of this would be possible. Our thanks to the managers and the teams at the exhibition spaces, key components in the realization of the Biennial. As 2015 was declared the Year of Italian Culture in Latin America, the Biennial further emphasizes the integration between cultures and honors the country, valuing the heritage and the legacy left by them through the participation of a large number of Italian artists in this edition. I highlight the strategic partnership between the Ministry of Culture through the Federal Law of Culture Incentive, the cooperation with the Ministry of Culture and the Cultural Foundation of Curitiba.

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país, valorizando a herança e o legado deixado por eles através da participação de um grande número de artistas italianos nesta edição. Destaco a parceria estratégica do Ministério da Cultura por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a cooperação com a Secretaria de Estado da Cultura e com a Fundação Cultural de Curitiba. Agradeço, por fim, ao público da Bienal, que aqui está para o resultado final, para buscar compreender, para buscar algo que está além. E à contribuição fundamental da imprensa, não só pelo registro, mas pela ampla divulgação das atividades da Bienal. Espero que seja uma experiência de encantamento, questionamento e, sobretudo, de aprendizado. Que a Bienal traga uma visão nova dos espaços e da realidade que já conhecemos tão bem. Que seja instigante e inspiradora. Bem-vindos à Bienal de Curitiba. Luciana Casagrande Pereira Presidente da Bienal

I finally thank the Biennial’s audience that is here for the final result, to try and understand, to seek something beyond. And the key contribution of the press, not only for recording, but for the wide dissemination of the Biennial’s activities. I do hope this will be an experience of awe, questioning and, above all, learning. May the Biennial bring a new vision of the spaces and reality we know so well. May it be instigating and inspiring. Welcome to Curitiba Biennial. Luciana Casagrande Pereira Biennial President

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20 mostra 22

luz do mundo

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luz do mundo Teixeira Coelho

Teixeira Coelho

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Regina Silveira

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museu oscar niemeyer

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espaรงo cultural brde

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artista homenageado

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luz do mundo

Teixeira Coelho e Yamil le Parc

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Julio Le Parc

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luz do mundo Teixeira Coelho

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Yumi Kori Regina Silveira Shirin Neshat Eliane Prolik Dan Flavin Doug Wheeler Jeongmoon Choi Helga Griffiths Carlo Bernardini

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ghosts Teixeira Coelho e Bo Nilsson

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Lars Nilsson

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luz do mundo

Teixeira Coelho

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Anthony McCall

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museu de arte da ufpr

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luz do mundo Teixeira Coelho

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Davide Boriani Odires Mlรกszho Carlo Bernardini

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catedral de curitiba

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luz do mundo Teixeira Coelho e Tereza de Arruda

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Bill Viola

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centro cultural sistema fiep

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curto circuito

Teixeira Coelho

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Davide Boriani

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patio batel

Leonor Amarante

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Ivรกn Navarro

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Performances Fernando Ribeiro


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Gim Gwang Cheol Lidia Ueta Arti Grabowski Ayrson Heráclito Alison Crocetta Ana Luisa Santos Márcio Carvalho Polyanna Morgana

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museu municipal de arte

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que luz é essa?

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Daniel Rangel

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Agostino Masucci Ciro Ferri Mauro Restiffe Caio Reisewitz Iuri Sarmento Adriana Varejão Djanira da Silva Samico Mestre Didi Pierre Verger Carybé Rubem Valentim Mario Cravo Neto Ayrson Heráclito Marcelo Buainain Christian Cravo Orlando Azevedo Pablo Lobato Theodoro de Bonna Vilma Slomp Lina Faria Tunga Walter Smetak

Bené Fonteles Artur Bispo do Rosário Xul Solar Stephan Doitschinoff Ricardo Carioba O Grivo Antoni Miralda Cleverson Oliveira Sara Bonfim e Rafael Bertelli

prêmio jovens curadores Ana Rocha e Goura Nataraj

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teatro londrina

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de bicicleta na bienal

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Octavio Camargo

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rodoferroviária

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Tom + Amor

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projeto educativo

111 circuitos 113

circuito de museus

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museu de arte contemporânea

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luz versus luz Adriana Almada


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Paulo Leminski Alejandra Mastro André Azevedo Carina Wiedle Carlos Huffman Claudio Álvarez Constance Pinheiro Daniel Mallorquín Eduardo Aguiar Francis Naranjo Gonçalo Ivo Joaquín Sánchez Jorge González Lohse Liliana Zapata Manuel Chavajay Marcelo Moscheta Matilde Marín Ramón Esono Ebalé Vilma Slomp Alfi Vivern Guita Soifer José Antonio de Lima Rogério Ghomes

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entre o pincel e a pena Fernando Bini

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Ida H. de Campos

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Objeto Direto Lenora Pedroso

Luiz Carlos Brugnera Alexandre Nóbrega Paulo Cheida Sans Alex Flemming

Camille Kachani Claudio Alvarez Paulo Bruscky João Goldberg Luciano Zanette Marcelo Scalzo Marta Penner Renate Oertel Zimmermann Raquel Garbelotti Renato Pedroso Eliane Prolik Cláudio Fonseca Camille Kachani Carlos Scliar

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museu paranaense

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vozes da américa latina Alfons Hug

Adriana Barreto Ellen Slegers Erika Meza Fabiano Kueva Gustavo Tabares José Huamán Turpo Muu Blanco Orgun Wagua Paulo Nazareth Priscilla Monge Raner Krause Raúl Quintanilla Armijo Sandra Monterroso Sofia Medici Sonia Falcone


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museu alfredo andersen

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metafísica da luz

Vanessa Múrio Luiz Guilherme Todeschi Luiz Gustavo Vidal Christian Schünhofen Ian Lara Matheus Bertrand Struck

Luiz Carlos Brugnera

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Karla Solano Shay Frisch

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solar do barão

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gaia ciência Guilherme Bueno

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Romy Pocztaruk

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museu da fotografia

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segunda infância

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Nicole Lima

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Fotógrafo nativo

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Jules Spinatsch

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ablepsia

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museu da gravura

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owald ou inseto Ana Gonzalez

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Juliana Kudlinski

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núcleo de artes visuais do sesi/pr Daniela Labra

Alexandre Lutert Eliana Borges Jéssica Luz Luiz Larocca Pierre Lapalu Polyanna Morgana Elaine Stankiwich Fran Ferreira Tamíris Spinellie Talita Esquivel Tiago Rubini Maíra Dietriche

Núcleo de Fotografia APAP

Francisco Santos Regina Oleski Maurício Vieira Sandra Carrillo Aurélio Peluso Daniel Rebelo Lucia Biscaia

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vindouro

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Andréia Las


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Algo de outro

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museu de arte sacra

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Silvio de Bettio

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estações

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chove: uma narrativa visual

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Henrique Martins

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museu guido straube

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luzeiros da vida Luiz Carlos Brugnera

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Von Joseph Coletivo Duas Marias

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museu guido viaro

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Natureza Particular

Adolfo Montejo Navas e Eliane Prolik

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Antonio Arney

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circuito integrado

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espaço expositivo da seec

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iluminações Royce W. Smith e Dannys Montes de Oca

Joice Gumiel Passos

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Luis Vera Juliana Stein Larry Schwarm Javier Vanegas Jennifer Ray Luis Manuel Alcántara Javier Medina Verdolini Paulo Nazareth Guillermo Srodek-Hart

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Rony Bellinho

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museu nacional espírita - munespi

Galeria APAP/PR – Sala Osmar Chromiec

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iluminações

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reflexos

Antonio Cava

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Guilherme Klock

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exposição individual

Oríete H. Cavagnari

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Mariana Canet

Royce W. Smith e Dannys Montes de Oca

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Harold Vazquez Maurício Vieira Daniel Castellano


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galeria interartvidade - patio batel

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Ana Rocha

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Minette Vari Charly Nijensohn Michael Stevenson Sheba Chhachhi

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circuito de galerias

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galeria ybakatu Fernando Cardoso Marta Neves

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simões de assis galeria de arte

vox gallery

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Gonçalo Ivo

iluminações

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sim galeria

Royce W. Smith e Dannys Montes de Oca

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Delson Uchôa

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Gabriel Castro

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bicicletaria cultural

zilda fraletti galeria de arte

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p.arte

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exposição total Keila Kern

Fernando Ribeiro, Tissa Valverde e Henrique Saidel

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portão cultural

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Scott Mac Leay

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Marcos Giacomelli

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prefeitura de curitiba

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Goura Nataraj

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Cesar Ferreira

Andre Mendes Annette Skarbek Cristina Jardanovski Eduardo Freitas Juliane Fuganti Julia Ishida Laura Miranda Samuel Dickow

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galeria solar do rosário

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volt(a) Maurício Pinheiro Lima

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Ale Mazzarolo

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galeria teix

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o instante contínuo

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luz que toca

Regina Casillo e Lucia Casillo Malucelli

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Michelle Serena

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flutuantes

Roberto Pitella

Sayuri Kashimura Aline Moraes Ana Lesnovski Sandra Hiromoto

Regina Casillo e Lucia Casillo Malucelli

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riviso galeria de arte

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Ricardo Marques

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cores sem limites

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boiler galeria

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almanaque para entrevistar surrealismos

Márcia Aracheski

Osmar Carboni Ana Serafin Claudia de Lara Dhi Ferreira Fernando de Oliveira Isabela Cavallin Kátia Kimieck Lavalle Leila Alberti Leopoldino de Abreu Marilene Zanchet Silvana Camilotti

Livia Fontana

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Cintia Ribas

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farol galeria de arte e ação

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exposição total Keila Kern

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Andre Mendes Alex Hamburger Ana Bellenzier Antonio Arney Bernadete Amorim Cristina Jardanovski Fabio Noronha Henrique Jakobi Livia Piantavini Samuel Dickow Traplev

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arq/art galeria Tatiana Stropp Yorka


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circuito de ateliês

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Ateliê Eliane Prolik Ateliê Guita Soifer Ateliê Leila Pugnaloni Ateliê Vilma Slomp e Orlando Azevedo Ateliê Juan Parada

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circuito universitario

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estado de emergência Angelo Luz e Stephanie Dahn Batista

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Sala de Exposição da embap/UNESPAR Sala de Exposição DeArtes (UFPR) Sesc Paço da Liberdade memorial de curitiba Adriele Drika Tornesi Barbera Van den Tempel Bruno Camargo Bruno F. Souza Diogo Duda Erica Storer Everton Leite Fran Ferreira Gabriel Paulst Gustavo Paim Igor Rodacki Isabelle Mesquita Iuska Wolski Janusch Ertler

João A. F. P. e Ferreira Lais Marcelino Latrissa Schip Letícia M. Sequinel Luca Fischer Lucas Alameda Mariana Galli Rafaella Pacheco Rodrigo Melo Távila D’Aquino Jucksch Tereza Bossler Pinto

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museografia

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Jayme Bernardo

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festival de cinema

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visitas guiadas

232 bienal aberta

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mostra

mostra



LUZ DO MUNDO world light

A luz do mundo em Curitiba, a luz do mundo que vem de Curitiba: a edição de 2015 da Bienal Internacional de Curitiba tem por tema a arte da luz, a arte com a luz, a arte feita de luz e que tem na luz sua matéria, seu material e conteúdo. A luz é a condição necessária para que exista a obra de arte em seus variados modos. Mas existe um território da arte contemporânea que se volta para a luz em si mesma como condição suficiente para sua manifestação sem recorrer a qualquer mediação de forma ou recurso conceitual e estilístico. Entre todos os modos da arte, a arte da luz é possivelmente aquele que mais livre da retórica e da cerebralidade se mostra. Na arte da luz há um silêncio de palavras

The light of the world in Curitiba, the light of the world that comes from Curitiba: the 2015 edition of the Curitiba International Biennial takes up the theme of the art of light, art using light, art that is made of light and uses it as its material or subject matter. Light is a necessary condition for the existence of works of art in their various forms. But there is a field of contemporary art that deals with light in itself as a sufficient condition for its manifestation, without recourse to any formal, conceptual or stylistic mediation. Of all art forms, the art of light may be the one that is freest of the rhetorical and cerebral. In the art of light there is a silence of words and images highly conducive to creativity that surrounds the viewer, producing ideal conditions for direct contact with a purely aesthetic experience—something which various artists were seeking at the end of the 19th century and the begin-

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e imagens dos mais apropriados à criação, ao redor de quem a contempla, das condições ideais para um contato direto com a pura experiência estética, aquela que vários artistas procuraram ao final do século 19 e início do seguinte sem de fato alcançar até o surgimento, primeiro, do abstracionismo e, depois, da arte da luz.

O título e seus ecos O titulo da edição de 2015 da Bienal Internacional de Curitiba foi extraído do romance epônimo do autor islandês Halldór Laxness, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 1955. O título do romance, de 1927, não é o único motivo para sua reprodução nesta

ning of the 20th, without achieving it, until, first, the emergence of abstract art and then the art of light.

The Title and its Echoes The title of the 2015 edition of the Curitiba International Biennial is taken from the novel of the same name by the Icelandic writer Halldór Laxness, who won the Nobel Prize for Literature in 1955. The title of the 1927 novel is not the only reason for its use for this Biennial. Living and writing in an extremely remote part of the world, literally at the end of the world, Halldór Laxness insisted on affirming the power of beauty, which he considered the kernel of poetic experience in any of its forms. It is for this reason that we evoke the memory of Halldór Laxness and the title of his novel. This writer also venerated and paid tribute to nature, whose “ineffable music” he could hear and in which he

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Bienal. Vivendo e escrevendo num ponto extremo do mundo, num literal fim de mundo, Halldór Laxness insistia em afirmar o poder da beleza, que ele localizava no centro da experiência poética em qualquer de suas formas. E por esse motivo o título do romance e a memória de Halldór Laxness é aqui reivindicada. Esse escritor também venerava e pagava seu tributo à natureza, cuja “música inefável” ele podia escutar e na qual conseguia distinguir a “revelação sonora” de uma divindade que para ele não era imaginária ou religiosa mas resultante do sentimento de todos os seres vivos em suas relações uns com os outros e com o mundo – um mundo que, ele escreveu, deveria guiar-se pela ideia da liberdade e da justiça social. Estas palavras não poderiam ser mais contemporâneas. Neste ano de 2015 ,que a UNESCO declarou o Ano da Luz e que marca os setenta anos do lançamento da bomba atômica sobre Hiroshima e Nagasaki, a proposta de Halldór não poderia ser mais oportuna.

could discern the “sonorous revelation” of a divinity that, for him, was neither imaginary or religious, but a result of the feeling of all living beings in their relation to each other and the world—a world which, as he put it, should be guided by the idea of freedom and social justice. These words could not be more relevant today. In this year of 2015 that UNESCO has declared to be the Year of Light, marking the seventieth anniversary of the dropping of the atomic bomb on Hiroshima and Nagasaki, Halldór’s proposition could hardly be more opportune. Light has continuously been identified with beauty. There has been and there still exists a culture of light as a form of the beautiful and it is no accident that human beings see beauty in light, beyond its function as a resource as indispensable to life as water and air. It is now clear that light comes from all corners of the world, not only those privileged by ideologies or geopolitical concerns, enhancing the beauty it contains. Light, however, is

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A luz foi continuamente identificada com a beleza, existiu e existe uma cultura da luz como modo do belo e não é sem razão que o gênero humano vê beleza na luz, para além de sua natureza de meio tão indispensável à vida quanto a água e o ar. Está claro hoje que a luz vem de todos os cantos do mundo, não apenas de alguns deles privilegiados por escolhas ideológicas ou costumes geopolíticos, o que dá mais força à beleza nela existente. No entanto, a luz não é apenas positividade, e esta edição da Bienal de Curitiba, ciente de que luz e escuridão formam um par indissociável, irá lembrá-lo. A luz pede mais luz, tal como Goethe pode ter dito em suas últimas palavras – e é isso que a edição deste ano da Bienal de Curitiba quer sugerir uma vez mais: que a luz traga mais luz. O brilho excessivo da luz, porém, não ocultará seu lado sombrio.

not just positivity and this edition of the Curitiba Biennial, aware that light and darkness form an indissociable pair, reminds us of this. Light demands more light, as Goethe may have said in his last words—and it is this point that this year’s edition of the Curitiba Biennial wants to bring up once again: that light brings more light. The overwhelming brilliance of light, however, cannot obscure its dark side.

The Light of Art and “Victory over the Sun” There is another thread to the theme addressed by this edition of the Curitiba Biennial, which has to do with dreams—the most ancient, expressive and arrogant ambition and intention of artists and, at least in the form it took in the early 20th century, one of the most fertile grounds for innovation in art. In 1913, the city of Saint Petersburg, in Russia, staged a futuristic opera entitled Victory over the Sun. With a prologue written by the poet Velim-

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A luz da arte e a “vitória sobre o sol” Há uma outra corda da cena da arte tocada por esta edição da Bienal de Curitiba – e ela tem a ver com o sonho, a ambição e a pretensão mais antigos, expressivos e soberbos dos artistas, pelo menos na forma que assumiram no início do século 20, um dos momentos mais férteis em inovação na arte. Em 1913 foi encenada em São Petersburgo, Rússia, uma ópera futurista intitulada Vitória sobre o sol. Com prólogo do poeta Velimir Khlebnikov e cenários de Kasimir Malevich, essa ópera escrita de acordo com os princípios da linguagem futurista “zaum” – em russo, “além da mente”, “transrazão” e “alémsenso” e que apostava na indeterminação do sentido—tinha por objetivo abolir o sol, retirá-lo de cena e deixar o mundo aberto para a luz artificial, a luz do homem, a luz da arte. Com a retirada do sol, anotou Malevich a escuridão total que se instalaria libertaria o artista da opressão que o sol insistia

ir Khlebnikov and stage design by Kasimir Malevich, this opera was written according to the principles of the futurist “zaum” language, which, in Russian, means “beyond the mind”, “beyond meaning,” “beyond sense” and which espoused the indeterminacy of meaning, aiming to abolish the sun, take it out of the picture and leave the world open to artificial light, the light of man, the light of art. Once the sun has been removed, Malevich noted, the total darkness that invades the scene frees the artist from the oppression that the sun insists on exercising over the artist, by determining what he or she can or should represent, paint or sculpt. The sun bears witness to the world, but the world was too small for the artists of the early 20th century. The artist’s job is to provide the light and use it to define the world. This Biennial will showcase some of the ways in which artists have brought light to the world; some of them artists who were pioneers in this field and others who are currently working to establish the art of light as the contemporary mode par excellence.

curator: Teixeira Coelho 26


em exercer sobre o artista ao lhe apontar aquilo que podia ou devia ser representado, pintado, esculpido. O sol põe o mundo em evidência – mas o mundo era pouco para o artista do começo do século 20. Cabia ao artista propor a luz e com ela definir seu mundo. Esta Bienal porá em cena alguns desses modos de instaurar a luz no mundo a partir da arte; alguns deles estão assinados por artistas que estiveram entre os pioneiros dessa tendência e outros inscrevem-se numa prática atual que continua a propor a arte da luz como modo contemporâneo por excelência.

curador geral: Teixeira Coelho

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museu oscar niemeyer oscar niemeyer museum

curador geral: teixeira coelho R. Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba – PR +55 41 3350-4400 www.museuoscarniemeyer.org.br De terça a domingo, das 10h às 18h Tuesday to Sunday, from 10am to 6pm * Exposição até dia 14 de fevereiro de 2016. R$ 9,00 (inteira) | R$4,50 (meia-entrada)


artista homenageado honored artist

Julio Le Parc chama várias de suas obras recentes de « Alquimias ». É uma palavra apropriada. O resultado de uma operação alquímica bem sucedida transparece na alteração do estado de uma matéria. Foi o que fez Júlio Le Parc quando no começo dos anos 60, detectando sensibilidades estéticas próprias do momento, alterou a matéria da arte . A fundação, por Le Parc e amigos, do GRAV, Groupe de Recherche d’Art Visual, ativo em Paris entre 1960 e 1968, foi um marco forte do cenário artístico da época. Desde então Le Parc tornou-se um nome de referência na arte óptico-cinética com uma vasta obra capaz de produzir um encantamento sempre renovado, razão pela qual é o artista homenageado desta edição da Bienal de Curitiba.

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julio le parc

Julio Le Parc calls several of his recent works “Alchemies”. It is an apt word. The result of a successful alchemical operation is apparent in the alteration in state of a material. This is what Júlio Le Parc did, when, in the early 1960s, picking up the artistic sensibilities of the time, changed the material art worked with. The setting up, by Le Parc and friends, of the GRAV, Groupe de Recherche d’Art Visual [Visual Art Research Group], which was active between 1960 and 1968, was a landmark event in the art world of the time. Since then, Le Parc has become a key figure in optical and kinetic art, with a vast body of work capable of enchanting us again and again. It is for this reason that this edition of the Curitiba Biennial pays homage to this artist.

mendoza, argentina,1928 .Vive e trabalha em Cachan, frança.

JULIO LE PARC curador convidado: yamil le parc


julio le parc

Continuel mobile inox, 1963/2015. pour Serpentine gallerie, London. Madeira, aço. Atelier Le Parc. 350 x 850 x 20 cm.

Sphère rouge, 2001/2012. 2913 placas de acrílico vermelho translúcido. Atelier Le Parc .França. Ø 520 cm. [próxima página]. Lumière en Vibration, 1962-2014. Espelhos, tules, motores e luzes. 2206 x 685 m. Atelier Le Parc.

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YUMI KORI

The architect artist Yumi Kori produces installations that re-examine the relations between the individual and the surrounding space and time. She does this by drawing on a world of shadows, in a manner similar to that in which Junichiro Tanizaki highlights the properties of darkness in his well-known essay In Praise of Shadow. Yumi Kori is aware of this and uses the shadow to wear down the architecture, shaving away its rough edges. The shadows “eclipse the materiality of the architecture”, she says. And in doing so, it circumscribes or delineates time itself, suggesting an involving aesthetic experience.

yumi kori

Nagoya, japão, Vive e trabalha em NY, EUA.

A artista-arquiteta Yumi Kori propõe instalações que revisam as relações entre o indivíduo e o espaço-tempo a seu redor. E o faz apelando aos recursos de um universo de sombras, um pouco ao modo pelo qual Junichiro Tanizaki ressalta as propriedades do escuro em seu conhecido ensaio Elogio da sombra. Yumi Kori é consciente disso e usa as sombras para desgastar a arquitetura, aplainar suas asperezas. As sombras “eclipsam a materialidade da arquitetura”, ela diz. E ao fazê-lo, circunscrevem ou delimitam o próprio tempo, sugerindo uma experiência estética envolvente.

Haruka – Defragmentation, 2015. Instalação áudio-arquitetônica. Deck de madeira, luz LED UV, acrílicos e som. 200 m2

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Regina Silveira propõe em Limiar e Vagaluz um singular tratamento contemporâneo da luz na arte, a meio caminho entre a luz no presente e a memória da luz, com a reintrodução no campo da arte da luz de algo que esse modo da arte havia intencionalmente deixado de lado: a palavra. Já em Quimera, o tom é outro e a proposta, diferente: Regina Silveira é também conhecida como a artista da sombra e esta obra, que mostra uma sombra a escorrer de uma lâmpada incandescente, funde numa única peça a dupla essência do fenômeno da luz, que não tem sentido sem as trevas. Luz e sombra, escuridão e luminosidade, Quimera ilustra e é o fenômeno bipartido da luz e seu oposto (da indicação do caminho e sua negação).

regina silveira

In Threshold and Lightfly Regina Silveira adopts a uniquely contemporary approach to light in art, half way between light in the present and the memory of light, reintroducing into the field of the art of light something that this art form had intentionally left to one side: the word. Chimera assumes a different tone and intent: Regina Silveira is also known as the artist of shadows and this work, which shows a shadow dripping from an incandescent lamp, fuses into a single piece the twofold essence of the phenomenon of light, which has no meaning without darkness. Light and shadow, brightness and the dark, Chimera demonstrates and embodies the two-sided phenomenon of light and its opposite (showing the way and denying it).

porto alegre, 1939. Vive e trabalha em são paulo, brasil.

REGINA SILVEIRA

: Limiar, 2015. Instalação/Projeção 11’33”

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Shirin Neshat

Qazvin, Iran, 1957, Vive e trabalha em NY, EUA.

SHIRIN NESHAT Uma obra em vídeo não teria em princípio lugar nesta edição da Bienal de Curitiba, dedicada ao tema da arte da luz em si mesma. Todas as obras aqui exibidas deveriam ter a luz como suporte, matéria, forma e conteúdo. Não há, porém, como mostrar aqui certas manifestações da luz como aquelas relacionadas com a sua dimensão negativa, com o conjunto de efeitos contrários àqueles apresentados nas narrativas da luz vista como entidade da abertura, de revelação, do saber e, em última instância, da vida. É o que se vê neste vídeo de Shirin Neshat que representa a essência da luz da guerra, da luz das trevas, e que não poderia ser exibida diretamente neste momento que é o da mostra. A luz das trevas é a luz do passado e a luz iminente do futuro. A work of video art should in principal have no place in this edition of the Curitiba Biennial devoted to the theme of the art of light in itself. All the works exhibited here should use light as support, material, form and content. This, however, excludes certain manifestations of light, such as those relating to its negative dimension, with a series of effects that are the opposite of those presented in the narratives of light seen as a form of opening, revelation, knowledge, and, ultimately, life. This can be seen in this video by Shirin Neshat, which represents the essence of the light of war, the light of darkness and which could not be exhibited directly in this moment that is that of the show. The light of darkness is the light of the past and the imminent light of the future.

Issar, 2003. Vídeo 8’08”

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The tumult of images of modern life, be they public (on the street) or supposedly private (selfies and Facebook) have pushed experiments with subjectivity further than ever before. Eliana Prolik has produced an installation in which the insistent presence of public illumination, and red light in particular, takes center stage, to the extent that all individuality is expunged by the uncontestable social pressure she depicts.

RED AHEAD, 2015. Caixa-módulo de acrilico com luminária de emergencia. 37x 54 x 5 cm (cada). 100 m².

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ELIANE PROLIK

A vida moderna em seu tumulto de imagens públicas (nas ruas) e privadas ou supostamente privadas (celular, Facebook) tem empurrado cada vez para mais longe as experiências com a própria subjetividade. Eliana Prolik propõe uma instalação onde a presença insistente da dimensão pública da luz, e de uma luz em particular, a vermelha, é uma personagem central e tão intensa que toda individualidade é anulada em favor do comando social por ela representado e que não pode ser contestado.

curitiba, brasil, 1960. Vive e trabalha em curitiba, brasil.

ELIANe PROLIK


DAN FLAVIN “Alguém pode não pensar na luz como evidência mas eu penso. É o modo da arte mais simples, aberto e direto que pode existir”: nessa proposição, Dan Flavin resume seu próprio programa artístico e o da tendência minimalista com a qual se identifica e de boa parte dos modos da arte da luz. A opção estética que o marcou formouse no início dos anos 60 do século 20, um momento marcado pela experimentação com novas linguagens e conteúdos e que, no caso de seu território artístico, se seguiram ao aparecimento da arte cinética em suas variadas formas na década de 50.

dan flavin

NY, EUA, 1933. NY, EUa, 1996.

“You may not see light as evidence, but I do. It is the simplest, most open, most direct form of art there is.” In this statement, Dan Flavin sums up his own artistic project, that of the minimalist tendency he identifies with, and that of much art of light. The aesthetic he follows was developed in the early 1960s, a time of experimentation with new styles and subject matter and which, in Flavin’s field, followed on from the emergence of kinetic art, in its various guises, in the 1950s.

sem título (fondly to Helen), 1976. luz fluorescente azul, amarela e verde. 244 cm de altura, inclinado. Edição 5. CL no. 382. FLADA0035.EC.

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Light, volume, scale, disorientation, non-finitude, illusion and reality. These are the features of the art of light that Doug Wheeler practices within the context of a movement that is at once minimalist in terms of physical materials and maximalist in terms of the breadth of sensation evoked “Light and Space” is the name of a tendency that brought together artists interested in light in California in the 1960s. Doug Wheeler is an airline pilot who is aware of the at once stimulating and disorienting sensations of flight. In analogous fashion, his works “destabilize our sense of equilibrium and lead us to move with the Earth towards an unattainable horizon”. Doug Wheeler strives for an experience of the sublime.

sem título, 1969/2013. Plexiglas, laca em acrílico, transformador eletrônico e neon. 231.1 x 231.1 x 10.2 cm. WHEDO0028.

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Doug Wheeler

Luz, volume, escala, desorientação, infinitude, ilusão e realidade: estes os vetores da arte da luz como praticada por Doug Wheeler no contexto de um movimento ao mesmo tempo minimalista nos materiais físicos da obra e maximalista quanto à amplitude de sensações provocadas. “Luz e espaço” é o título de uma tendência reunindo artistas em torno interessados na luz surgida na Califórnia nos anos 1960. Piloto de aviões, Doug Wheeler anotou as sensações estimulantes e desnorteantes do vôo; de modo análogo, suas obras “desestabilizam nosso sentido de equilíbrio e nos levam a mover-nos em compasso com a Terra na direção de um horizonte inalcançável”. Outro modo de dizer a mesma coisa é destacar que Doug Wheeler busca a experiência do sublime.

arizona, eua, 1939. Vive e trabalha em santa fé, novo méxico, eua.

DOUG WHEELER


Nos tempos do laser, Jeongmoon Choi recorre a fios de algodão para criar seus ambientes luminosos que se apresentam no entanto como high tech: há mais de um jogo ilusório em suas propostas. É em larga medida recorrer a uma ideia feita, dizer que é isso é o que se poderia esperar de uma artista oriental em tempos pós-modernos isto é, a junção da prática tradicional do tecelão com modos da tecnologia contemporânea, no caso de Jeongmoon Choi traduzida pelo recurso à luz ultravioleta. Perspectivas geométricas, imersão total na arte é o resultado. In the age of the laser, Jeongmoon Choi uses cotton thread to create his luminous settings that nevertheless appear high-tech. There is more than one play of illusions at work here. He relies greatly on a manufactured idea. This is what we would expect from an oriental artist working in post-modern times: a combination of traditional weaving with contemporary technology, in the case of Jeongmoon Choi translated by way of ultraviolet light. The result of these geometrical perspectives is total immersion in art.

JEONGMOON CHOI

Seul, Coréia do sul, 1966, vive e trabalha em berlim, alemanha.

JEONGMOON CHOI

In.Visible, 2014. Instalação com luz UV. 215 m2. Apoio: Centro Cultural Coreano

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Helga Griffiths instala seu trabalho sobre o tripé arte-ciência-natureza. A alusão aos modelos científicos de investigação da natureza são visíveis no tipo de objeto-suporte por ela utilizado (provetas, pratos petri) e nas imagens metafóricas construídas. Sua instalação é uma representação do código DNA que, diz a artista, replica sua estrutura genética, a informação mais irredutível que alguém pode ter sobre si mesmo, a mais objetiva. Com isso, a artista oferece-se ao espectador como um texto legível; nos termos da história da arte, faz de si mesma um autorretrato – quase literalmente, um nu. Um nu contemporâneo.

Helga Griffiths

Helga Griffiths has installed her work on the trinity of art, science and nature. Allusions to scientific models of investigation of nature can be seen in the types of object-support she uses (test tubes, Petri dishes) and in the metaphorical images constructed. Here installation is a representation of the DNA code that, the artist says, replicates its genetic structure, the most irreducible and objective information one may have about oneself. In this way, the artist presents herself to the viewer as a legible text; in the terms of art history, she produces a self-portrait—almost literally, a nude. A contemporary nude.

Ehingen, Alemanha, 1959, Vive e trabalha em Ober-Ramstadt, Alemanha.

HELGA GRIFFITHS

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Identity Analysis, 2003. Instalação. Espiral de aço, rede de nylon, tubos de ensaio, copos de Petri, água deionizada, fluoresceína sódica, espelhos, luzes UV. 120 m2


carlo bernardini

Viterbo, Itália, 1966, Vive e trabalha em milão Itália.

CARLO BERNARDINI Como o próprio artista anota, a maior transformação promovida pela arte contemporânea não é tanto a dos novos materiais e linguagens mas a redefinição dos limites de uma tela com sua moldura ou de uma escultura com seu volume ou de uma arquitetura com suas arestas. Os campos de luz de Carlo Bernardini atribuem novos limites ao espaço arquitetural e os transgridem. Antítese da arquitetura por sua imaterialidade, a luz torna-se o comentário lábil sobre uma obra que pretende durar: um choque de pretensões e sentidos se instaura. As the artist himself notes, the biggest transformation promoted by contemporary art is not so much regarding new materials or new languages but the suspension (or redefinition) of boundaries between a canvas and its frame, or a sculpture and its volume or architecture and its edges. Carlo Bernardini’s fields of light impose new limits to the architectural space under intervention and, at the same time, transgresses all of them. Antithesis of architecture for its immateriality, which is at the same time a condition for architecture’s perceptual existence, the light here is labile comment on a work that is intended to last: a clash of intentions and meanings is established.

Invisible Dimensions, 2015. Fibra óptica, projetores e cabo de aço.

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Estas obras de Lars Nilsson permitem uma representação de como seria a figura humana se dela fosse retirada a luz. Embora a tônica desta mostra seja a luz em si mesma, não sua representação, há casos em que apenas indiretamente o problema da luz pode ser abordado. Cada uma destas peças é como um corpo negro ou um buraco negro, um ponto no espaço de onde toda luz foi retirada, um ponto impermeável (quase) a toda luz, a ausência de luz, o un-Weiss, o não-branco de Malevich, a ausência de toda cor e de toda luz. Lars Nilsson’s works provide a representation of how sculptures of human figures would be if the light were removed from them. Each one is like a black body, a black hole, a point in space devoid of light, a point that is (almost) impermeable to all light, an “un-white”, a Malevich nonwhite, the total absence of color and light. In a state of transformation, these figures come out of the dark towards the light; they come out of form to become formless or vice versa. The result is a state of uncertainty between reality and imagination, light and its absence.

Gengangare II, 2014. 75 x 80 x 50 cm, Composite, ed.3. Série: Ghosts

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estocolmo, suécia, 1956. Vive e trabalha entre molmö, suécia, e londres, reino unido.

curador convidado: bo nilsson

lars nilsson

LARS NILSSON


davide boriani

milão, itália. vive e trabalha em curitiba, brasil, e milão, itália.

Davide Boriani Para Davide Boriani, um dos precursores da arte óptico-cinética, e os artistas do Gruppo T, a realidade deve ser vista como uma “evolução contínua de fenômenos que percebemos em variação”. A realidade do momento não era mais a realidade fixa e imutável de um mundo lento. A ideia era agora buscar um modo para a arte expressar seu tempo em termos de variação, não mais mostrando “organismos completos e completados” mas “em processo de acabamento indefinido. O novo princípio organizativo da arte passava a ser o da “programação e acaso”. Pantachrome n. 5 (1967/1976) é um mosaico de módulos luminosos que não se repetirão dunte um ciclo de seis anos. Em Ph scope (1965) veemse traços luminosos gerados por pontos de luz ultravioleta em movimento sobre uma tela fosforescente, podendo o espectador programar sete sequências de sinais.

Pantachrome, 1967-1976. Metacrilato, microlâmpada, filtros coloridos, circuitos eletrônicos, sensor infravermelho. 83 x 95 x 30 cm

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na cidade all around town

Vagaluz, 2014. Projeção laser. Animação: LaserArt

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regina silveira

regina silveira

porto alegre, 1939. Vive e trabalha em são paulo, brasil.

curador geral: teixeira coelho


patio batel curador: teixeira coelho Avenida do Batel, 1.868, Batel., Curitiba – PR +55 41 3271-9560 www.curitiba.pr.gov.br De segunda a segunda, das 10h às 22h Monday to Monday, from 10am to 10pm Acesso gratuito Free access

Quimera, 2014, 2015. Instalação em resina, impressão em vinil e lâmpadas de led. 11 x 0,20 x 8 m.


Quimera, 2014, 2015. Instalação em resina, impressão em vinil e lâmpadas de led. 11 x 0,20 x 8 m.

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regina silveira

porto alegre, 1939. Vive e trabalha em são paulo, brasil.

regina silveira


espaço cultural brde

palacete dos leões - Pavilhão Anthony McCall BRDE Cultural Space - Palacete dos Leões curador geral: teixeira coelho Av. João Gualberto, 570 - Alto da Glória, Curitiba – PR +55 41 3219-8000 www.curitiba.pr.gov.br Segunda a Sexta-feira das 10h às 18h Monday to Friday, 10AM to 6PM Acesso gratuito Free access


Anthony McCall torna visível aquilo que por definição torna tudo visível: a luz. Mas se a luz é visível o tempo todo, como se explica o encantamento das pessoas ao penetrarem numa instalação deste artista ? O que é a luz, afinal? O que é o espaço que esse feixe de luz atravessa criando formas visíveis mas virtuais? McCall faz surgir todas essas questões, que se podem descrever como recentes, e as combina com outras que integram de longa data a história da arte – como aquelas relativas à escultura. O resultado são, como ele mesmo diz, instantes de pura escultura.

anthony mccall

Anthony McCall makes visible that which by definition makes everything visible: light. But, if light is visible all the time, how can we explain the enchantment felt by those who enter this artist’s installation? What is light, then? What is the space that this beam of light crosses creating visible but virtual forms? McCall raises all these questions, which might be described as recent, and combines them with others that have long been part of the history of art—such as those relating to sculpture. This results, as the artist himself puts it, in instants of pure sculpture.

lomdres, reino unido, 1946, Vive e trabalha em Nova iorque, eua

ANTHONY MCCALL

You and I, Horizontal II, 2006. Computador, arquivo de vídeo QuickTime, projetor de vídeo, máquina de neblina. Duração 33’, em looping.

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Museu da universidade federal do paraná - musa parana national university museum - musa curador geral: teixeira coelho Rua XV de Novembro, 695 1º andar Centro, Curitiba – PR +55 41 3310-2603 www.ufpr.br De segunda a sexta, das 09h às 18h | sábados, das 9h às 13h Monday to Fridays, from 9am to 6pm | Saturdays, from 9am t0 1pm Acesso gratuito Free access


For Davide Boriani—one of the precursors of optical kinetic art—and the artists from Gruppo T, reality should be seen as a “continuous evolution of phenomena that we perceive to vary”. The reality of the moment was no longer the fixed and immutable reality of a slow world. The idea now was to seek a way for art to express its time in terms of variation, no longer presenting “fully completed organisms” but “organisms in an open process of construction”. The new organizing principle of art came to be one of “programming and chance”. Ph scope (1965) contains luminous traces generated by points of ultraviolet light moving over a phosphorescent screen, with the viewer able to program one of seven sequences of signals.

: PH scope, 1964-1966. Alumínio, lâmpada UV, acrílico, tela fosforescente, micromotores. 83 x 95 x 30 cm

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davide boriani

Para Davide Boriani, um dos precursores da arte óptico-cinética, e os artistas do Gruppo T, a realidade deve ser vista como uma “evolução contínua de fenômenos que percebemos em variação”. A realidade do momento não era mais a realidade fixa e imutável de um mundo lento. A ideia era agora buscar um modo para a arte expressar seu tempo em termos de variação, não mais mostrando “organismos completos e completados” mas “em processo de acabamento indefinido. O novo princípio organizativo da arte passava a ser o da “programação e acaso”. Em Ph scope (1965) veem-se traços luminosos gerados por pontos de luz ultravioleta em movimento sobre uma tela fosforescente, podendo o espectador programar sete sequências de sinais.

milão, itália. vive e trabalha em curitiba, brasil, e milão, itália.

DAVIDE BORIANI


ODIRES MLÁSZHO

mandirituba, brasil, 1960, vive e trabalha em são paulo, brasil.

ODIRES MLÁSZHO Artista em cuja obra a palavra tem lugar destacado, Odires Mlászho retoma aqui uma mítica palavra da narrativa religiosa ocidental, Lúcifer, e a torce e retorce ao ponto de torná-la ininteligível. Cada uma de suas letras é duplicada e as cópias colocadas uma contra a outra, ou uma de cabeça para baixo em relação à outra, ou uma dentro da outra, ou enganchada na outra, redobrando o próprio sentido ao mesmo tempo que o anula. É como se a visão dessa ideia e dessa palavra constituísse um problema e um perigo para o observador, que precisa ser protegido por intermédio da arte. An artist in whose work the word has pride of place, Odires Mlászho returns here to a mythical word of the Western religious narrative—Lucifer—and twists and turns it to the point that it becomes unintelligible. Each one of the letters is duplicated and the copies turned to face one another or one placed upside down or inside the other, or hooked onto the other, redoubling the meaning at the same time as annulling it. It is as if the very viewing of this idea and this word were a problem and a danger to the viewer, who needs to be protected by means of art.

invisíveis, 2015. Fibra óptica. Dimensão ambiente. 3x6x5m.

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invisíveis, 2015. Fibra óptica. Dimensão ambiente. 3x6x5m.

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carlo bernardini

Viterbo, Itália, 1966, Vive e trabalha em milão Itália.

carlo bernardini


Catedral Metropolitana de Curitiba curitiba metropolitan cathedral curadora convidada: tereza de arruda Praça Tiradentes,Centro, Curitiba – PR +55 41 3324-5136 www.curitiba.pr.gov.br De segunda a segunda, das 13h Ă s 17h Monday to Mondays, from 1pm to 5pm Acesso gratuito Free access


BILL VIOLA

Three Women, 2008. Vídeo em cores, em alta resolução, tela de plasma. 61 1/4 x 36 3/8 x 5 in (155.5 x 92.5 x 12.7 cm) 9’06”. Performers: Anika, Cornelia, Helena Ballent. fotos: Kira Perov. cortesia do artista e da BLAINSOUTHERN GALLERY.

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bill viola

Bill Viola may be the contemporary artist who is most interested in the spiritual dimension of human being. Touching, with exquisite sensitivity, on mystical and religious themes, Bill Viola has produced various works directly inspired by sacred scripture, such as Three Women, which is part of the “Transfigurations” series. This work addresses the theme of passage through a symbolic spiritual portal, which, in the work of this artist, can assume various forms, including that of water, a symbol of birth and the retreat of darkness. Water receives the light that falls on people and makes it visible. The immateriality of light becomes fully material.

ny, eua, 1951. vive e trabalha em Nova iorque, eua

Bill Viola é talvez o artista contemporâneo mais interessado na dimensão espiritual do ser humano. Com uma aproximação do tema mística e religiosa, de fina sensibilidade, Bill Viola tem desenvolvido diversas obras diretamente inspiradas nos textos sagrados, caso de Três mulheres, que integra a série “Transfigurações”. Esta obra tem por tema a passagem por um portal espiritual simbólico que, na obra deste artista, pode assumir diferentes formas, entre elas as da água, símbolo de nascimento e afastamento das trevas. A água recolhe a luz que incide sobre as personagens e a torna visível. A luz, imaterial, torna-se em tudo material.


Centro Cultural Sistema Fiep sesi cultura

Federation of Industries of Paraná cultural center curadora convidada: leonor amarante Av. Cândido de Abreu, 200 - Térreo, Centro Cívico, Curitiba – PR +55 41 3271-9560 www.curitiba.pr.gov.br De quarta a sábado, das 09h às 18h | Domingos das 11h às 18h Wednesday to Saturdays, from 9am to 6pm | Sundays, from 11am to 6pm Acesso gratuito Free access


CURTO CIRCUITO O Chile não se cala. Cobra ciclicamente a morte de mais de 3.200 pessoas e cerca de 38.000 torturados durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). A manifestação mais recente tomou das ruas de Santiago no dia 11 de setembro último, como ocorre todos os anos nesta data, para lembrar o golpe militar de 1973. “Há verdades a conhecer e justiça por aplicar", declarou na ocasião a presidente Michelle Bachelet. Quando me convidaram para integrar a curadoria da Bienal Internacional de Curitiba 2015, logo pensei em uma obra que transcendesse as estridências das luminosidades óticas e abarcasse as gravitações sócio-políticas-ideológicas do nosso presente e seus fantasmas sombrios do passado. O chileno Iván Navarro tem um lugar privilegiado em seu discurso visual para se manifestar contra as atrocidades praticadas na América Latina. Ele vive em Nova York, mas cresceu no Chile ouvindo histórias das ditaduras militares que tomaram conta do Continente nas décadas de 60, 70 e 80. Curto Circuito é uma concentração “fantasmática” de um conjunto de momentos que reúne peças de períodos diferentes, unidas por uma poética nervosa, luminosa que lida com a distância entre vazios, silêncios, faltas, carências, na tentativa de reinterpretar uma história obscura. A instalação no Centro Cultural FIEP, de Curitiba, se resume a uma caixa preta, vedada para qualquer entrada de luz externa. Os fachos luminosos e coloridos que emanam das peças podem ser percebidos como prova de vida. O espaço recusa a culturalidade fictícia de museu tradicional com sua iluminação modular e padronizada. A luz aparece como fenômeno cultural, metafísico e físico com infinitas significações, sentidos, graduações do ato luminoso em si. Cada conjunto de obras trabalha a percepção do espaço e seu ambiente em um momento cinzento vivido sob o domínio do medo. A luz que emana da única obra de teto se projeta sobre o espectador, logo na entrada e funciona como o grande olho, uma espécie de vigilante social de Michel Foucault, uma ligação entre a opressão do passado e sua sequela no presente.

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iván navarro

Iván Navarro

santiago, chile, 1972. vive e trabalha em ny, eua.

O chileno Iván Navarro tem um lugar privilegiado em seu discurso visual para se manifestar contra as atrocidades praticadas na América Latina. Ele vive em Nova York, mas cresceu no Chile ouvindo histórias das ditaduras militares que tomaram conta do Continente nas décadas de 60, 70 e 80. Lúcifer dos Anjos é uma concentração “fantasmática” de um conjunto de momentos que reúne peças de períodos diferentes, unidas por uma poética nervosa, luminosa que lida com a distância entre vazios, silêncios, faltas, carências, na tentativa de reinterpretar uma história obscura. The Chilean artist Ivan Navarro, well known for his almost ornamental pieces, has also written socio-political works. He lives in New York but grew up in Chile hearing stories about the military dictatorships in Latin America. His installation brings together pieces from different periods, all of which have a poetic luminosity that deals with the distance between voids, silences, and lacks in an attempt to reinterpret a dark history.

Cara Metade, 2010. Conjunto de 6 mesas, objetos, luzes fluorescentes, espelhos e energia elétrica. Edição: 3 + P/A. 102 x 101 x 70 cm (cada).

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performances curador convidado: fernando ribeiro A performance art por si só já se relaciona diretamente a a proposta da Bienal Internacional de Curitiba 2015, por ser uma arte que se direciona a experiência viva, no tempo e espaço presente. No entanto, uma questão sobressai: como relacionar a performance a um tema específico sem lhe talhar uma de suas principais características, a sua rica e ampla abordagem da vida e do mundo? As luzes que guiam essa curadoria não são um assunto, um objeto ou mesmo um material do fazer artístico. Não são luzes abstratas, conceituais. As luzes são do mundo e cada artista é um mundo. Um mundo de referências, vivências, reflexões, pensamentos etc. Portanto, esta é uma curadoria de artistas – mais do que obras – e estes foram convidados a trazerem suas lu-zes individuais – seus pensamentos, suas reflexões, suas impressões – a coletividade de Curitiba.

Performance art is per se already directly related to the 2015 Curitiba International Biennial’s proposal, as it is an art form that involves lived experience in the present time and space. However, one question stands out: how to relate performance to a specific theme without curtailing one of its principal features— its rich and wide-ranging approach to life and the world? The lights that guide this exhibition are not subject matter, objects or even the raw material used by the artist. They are not abstract conceptual lights. The lights come from the world and each artist is his or her own world. A world of references, lived experiences, reflections, thoughts and so forth. This is, therefore, an exhibition of artists rather than works and these artists were invited to bring their individual lights—their thoughts, their reflections and impressions to the collective community of Curitiba.

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semana de performances programação

17 de agosto – 19h

Palestra: Panorama da Performance Art na Polônia Arti Grabowski Auditório da Escola de Música e Belas Artes do Paraná. R. Francisco Torres, 253

18 de agosto – 19h

Mesa Redonda: Performance Art e outros meios Márcio Carvalho, Lidia Ueta, Alison Crocetta, Ayrson Heráclito, Auditório da Escola de Música e Belas Artes do Paraná. R. Francisco Torres, 253

19 de agosto – 13h

Gim Gwang Cheol - Rua XV de Novembro (na quadra entre a a Monsenhor Celso e a Rua Riachuelo / Rua Barão do Rio Branco) - Centro

19 de agosto – 18h

Lidia Ueta - Praça Rui Barbosa - Centro

20 de agosto – 11h

Arti Grabowski - Praça Nossa Senhora de Salete - Centro Cívico

20 de agosto – 18h

Ayrson Heráclito - Boca Maldita. Av. Luiz Xavier - Centro

21 de agosto – 16h

Alison Crocetta - Praça Dezenove de Dezembro (Mulher Nua), Praça José Borges de Macedo (estátua Maria Lata d'Água), Praça Tiradentes - Centro

21 de agosto – 19h

19h30: p.ARTE – com Marco Paulo Rolla e Fernanda Branco Polsen – Bicicletaria Cultural R. Presidente Faria, 226 – Centro

22 de agosto – 11h

Ana Luísa Santos - Parque Tanguá (parede em construção) – Vista Alegre

22 de agosto – 13h

Márcio Carvalho - Praça de Bolso do Ciclista. R. São Francisco, 35 - Centro

23 de agosto – 16h

Polyanna Morgana – Boca Maldita

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The South Korean artist Gim Gwang Cheol presents “Memory Loading: Babel,” a performance in four parts that uses multiple media to explore the contemporary human condition.

Gim Gwang Cheol, “Memory Loading: Babel”, 2015. Local: Rua XV de Novembro. Foto: Guilherme Artigas

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Gim Gwang Cheol

O artista sul coreano Gim Gwang Cheol apresenta o seu trabalho “Memory Loading: Babel”. Esta performance é composta por quatro partes e explora por diversosmeios a condição atual humana.

kangjin, coreia do sul, 1967. vive e trabalha em kangjin, coreia do sul.

Gim Gwang Cheol


lidia ueta

lidia ueta

maringá, brasil, 1974. Vive e trabalha em curitiba, brasil.

A jovem artista Lidia Ueta, residente em Curitiba tem desenvolvido seus trabalhos utilizando diversos meios como a fotografia, o vídeo e a performance. Em muitos deles aparecem elementos relacionado a sua ascendência japonesa. Na ocasião da Bienal, a artista apresenta a performance “Esfera”. Um trabalho íntimo em homenagem a sua mãe. The young artist Lidia Ueta lives in Curitiba and have being developing her work using varios media, like photography, video and performance. Many of them contain elements that are related with her Japanese ancestry. For this Biennial, she presents her performance “Sphere”. An intimate work that is a tribute to the artist’s own mother.

Lidia Ueta, “Esfera”, 2015. Local: Praça Rui Barbosa. Foto: Guilherme Artigas.

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The Polish artist Arti Grabowski, from Cracow—a twin city of Curitiba—is a leading light of his generation. With a powerful visual impact and a touch of humor, his work explores the chaotic and the absurd in human behavior. He brings to Curitiba a performance from his “Wrong Way, Good Direction?” series.

Arti Grabowski, Série “Wrong Way, Good Direction?” , 2015. Local: Bicicletaria Cultural. Créditos: Lauro Borges

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Arti Grabowski

O artista polonês Arti Grabowski, da Cracóvia – cidade-irmã de Curitiba, é um dos expoentes de sua geração. Com um forte impacto visual e uma certa dose de humor, suas ações exploram o caótico e o absurdo do comportamento humano. Para Curitiba, o artista traz uma performance da série “Wrong Way, Good Direction?”

dabrowa górnicza, polônia, 1977. vive e trabalha em cracóvia, polônia.

Arti Grabowski


macaúbas, brasil, 1968. vive e trabalha entre cachoeira e salvador, brasil.

Ayrson Heráclito

Ayrson Heráclito O artista baiano Ayrson Heráclito traz a Curitiba a reflexão sobre a cultura afro-brasileira que permeia toda sua obra. Suas ações possuem como forte característica o ritual e para a Bienal o artista desenvolveu um projeto específico intitulado “A fogueira: Que luz é essa?”. Um ritual de oferenda de comidas sagra das ao fogo que envolve as pessoas presentes e a comunidade local. Ayrson Heráclito, from Bahia, brings to Curitiba the reflection on African-Brazilian culture that pervades his work. His performances have a powerfully ritualistic component and, for this Biennial, he has produced a specific project entitled “The Bonfire: What light is this?” A ritual involving offering sacred food to the fire that surrounds the people present and the local community as a whole.

Ayrson Heráclito, “A fogueira:Que luz é essa?”, 2015. Local: Boca Maldita. Fotos: Guilherme Artigas e Gim Gwang Cheol

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Alison Crocetta, from Columbus in the United States, a twin city of Curitiba, produces work related to femininity. Seeking possible connections between her world and that of Curitiba, she has found a certain similarity in issues relating to the historical and socio-political condition of women. In her performance “Songs for My Sisters”, she presents a meditative procession involving the female icons of Curitiba.

Alison Crocetta, Músicas para Minhas Irmãs, 2015. Local: Praça Dezenove de Dezembro e o Monumento da Justiça. Créditos: Lauro Borges.

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Alison Crocetta

De Columbus –Estados Unidos da América, cidade-irmã de Curitiba, a artista Alison Crocetta desenvolveu uma pesquisa relacionada a feminilidade. Procurando compreender quais as possíveis relações entre sua realidade com a de Curitiba, encontrou nas questões referentes a condição histórica e sócio-política da mulher uma certa similaridade entre ambos contextos. Com a performance “Songs for My Sisters”, a artista se propõe uma caminhada meditativa relacionada a ícones femininos de Curitiba.

columbus, eua. vive e trabalha em columbus, eua.

alison crocetta


ana luisa santos

belo horizonte, brasil, 1979. Vive e trabalha em belo horizonte, brasil.

ana luisa santos De Belo Horizonte, a artista Ana Luisa Santos une duas de suas linhas poéticas: o corpo e a roupa e o corpo e a cidade. A sua performance “ROTA” permeia a escultura, a instalação e a intervenção urbana e se instaura no efêmero de sua ação, na tensão que se cria a partir de seu corpo, sua roupa e o espaço. Ana Luisa Santos, from Belo Horizonte, combines two of the main themes of her work: the body and clothes and the body and the city. Her performance “ROTA” involves sculpture, installation and urban intervention and is based on the ephemerality of her acts and tension created between her body, her clothes and the surrounding space.

Ana Luisa Santos, “ROTA”, 2015. Local: Parque Tanguá. Foto: Guilherme Artigas.

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The Portuguese artist, Márcio Carvalho, who lives in Germany, brings to Curitiba his work on autobiographical and collective memory. His research on the city and public urban space gave rise to “Black Line,” which explores a new way of experiencing the city, a different perspective revealing new settings and places beyond those that are already well known.

Márcio Carvalho, “Linha Negra”, 2015. Local: Praça de Bolso do Ciclista. Foto: Guilherme Artigas

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márcio carvalho

Residente na Alemanha, o artista português Márcio Carvalho traz a Curitiba a sua pesquisa sobre memória autobiográfica e coletiva. Ao pesquisar sobre a cidade, sobre espaço público e urbano, propõe por meio de seu trabalho “Linha Negra” uma nova vivência sobre a cidade, um outro olhar que revela novos sítios, novos lugares, para além do que é comumente conhecido ou divulgado.

lagos, portugal, 1981. vive e trabalha em berlim, alemanha.

márcio carvalho


Polyanna Morgana

gama, brasil, 1979. Vive e trabalha em curitiba, brasil.

Polyanna Morgana A artista brasiliense Polyanna Morgana, atualmente residente em Curitiba, traz a questão da linguagem para o centro de sua performance “Cê tá pensando que eu sou L.H.O.O.K.”. Partindo do diálogo entre Arnaldo Bastista e Marcel Duchamp, seu trabalho explora os jogos de linguagens, sentidos e possíveis – ou impossíveis – traduções The Brasília artist Polyanna Morgana, who currently lives in Curitiba, raises the question of language as a central feature of her performance “Ya thinking that I am L.H.O.O.K.”. Based on the dialogue between Arnaldo Bastista and Marcel Duchamp, her work explores plays on words and meanings and possible—or impossible--translations.

Polyanna Morgana, “Cê tá pensando que eu sou L.H.O.O.K.”, 2015. Local: Praça Ozório. Foto: Rodrigo Cardoso

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museu municipal de arte municipal art museum

curador convidado: daniel rangel Avenida República Argentina, 3430, Curitiba – PR +55 41 3321 3275 www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br De terça a domingo, das 10h às 19h Tuesday to Sundays, from 10am to 7pm Acesso gratuito Free access


que luz é essa? O tema da oitava edição da Bienal Internacional de Curitiba, “Luz do mundo”, proposto pelo curador geral Teixeira Coelho, é o ponto de partida da presente proposta curatorial intitulada: Que luz é essa? A temática por ele sugerida faz alusão ao Ano Internacional da Luz, proclamado em 2015 pela Unesco, e à cidade de Curitiba, que é conhecida nacionalmente como “cidade-luz”. Teixeira também cita Goethe e refere-se aquela que teria sido a última sentença pronunciada pelo escritor alemão em seu leito de morte: “Luz, mais luz” (“Licht, Mehr Licht”). E, foi justamente a partir desta frase que surgiu a ideia do eixo de abordagem aqui apresentado. Goethe seguramente referia-se a uma luz idílica, “não-física” e possivelmente invisível. Uma luz que relaciona-se com a consciência, a inspiração e o espírito, chamada frequentemente de luz interior e que está presente no dia a dia e na vida das pessoas. The theme of the eighth edition of the International Biennial of Curitiba - “Light of the World” - proposed by the general curator Teixeira Coelho is the starting point of this curatorial proposal, which is entitled: What light is that? The theme suggested by him alludes to the International Year of Light, as proclaimed in 2015 by UNESCO, and to the city of Curitiba, which is known nationally as the “City of Light”. Teixeira also cites Goethe and refers to that which would have been the last sentence pronounced by the German writer on his deathbed: “Light, more light” (“Licht, Mehr Licht”). This was precisely the sentence that inspired the approach presented herein. Goethe certainly referred to an idyllic light, which is “non-physical” and possibly invisible. Light that is related to awareness, inspiration and spirit, often called inner light and that is present in people’s everyday lives. According to the Hindu physicist Amit Goswami: “Plato’s allegory of the cave clarifies it. Plato thought of human experience as a show of shadows: we are in a cave tied to chairs and we see a wall, on which the outside light casts shadows of ideal archetypal shapes. We think that shadow is reality but its source is behind us, in the archetypes.

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De acordo com o físico indiano Amit Goswami: “A alegoria da caverna de Platão deixa a situação clara. Platão Imaginou que a experiência humana era um espetáculos de sombras: estamos em uma caverna atados a cadeiras, por isso enxergamos sempre uma parede, sobre a qual a luz de fora projeta sombras de formas arquetípicas ideais. Achamos que as sombras são a realidade, mas sua fonte está atrás de nós, nos arquétipos. No final de contas, a luz é a única realidade, pois tudo o que vemos é luz.”1 “Que luz é essa?”, é também uma canção de Raul Seixas2, cuja a letra em si explica de forma direta e simplicista o significado de luz tratado na mostra. Uma abordagem que perpassa o campo físico da iluminação e que encontra esteio mais próximo na metafísica, na espiritualidade e até mesmo nas artes. Goswami, Amit , em “ A física da alma”, pag.23. Ed. Aleph Cantor e compositor baiano, popularmente conhecido como “Maluco Beleza” e que ao longo da vida teve acesso a conhecimentos místicos que refletiu em músicas de conteúdo messiânico. A letra da canção abre este capítulo do catálogo 1

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In the end, light is the only reality, for light is all we see.”1 “What light is that?” is also a song by Raul Seixas2, of which the lyrics explains in a direct and simple way the meaning that light has in this exhibition. An approach that permeates the physical field of lighting and finds its mainstay in metaphysics, spirituality and arts. The question, therefore, is not a challenge to the central theme, but a complementary glance at the amplitude of meanings of the rich thematic proposed. The exhibition “What light is that?” brings together artists of different styles and generations to work with multiple media. A heterogeneous selection intended to reveal an “energy art” and highlight the spiritual strength as a component of creation and the recurring presence of the divine in artistic production. Art history confirms this long relationship between arts and spirituality. The representation of the sacred, especially the reli1 Goswami, Amit , in “Physics of the Soul”, pg.23. Ed. Aleph 2 Singer and composer from Bahia, popularly known as “Maluco Beleza” (roughly translated as “Cool Crazy”), who had access to mystical knowledge throughout his life, and reflected it in messianic songs. The song lyrics opens this chapter

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A indagação portanto não é um questionamento ao tema central e sim uma mirada complementar sobre a amplidão de sentidos acerca da rica temática proposta. A mostra “Que luz é essa?” reúne artistas de diferentes estilos e gerações com trabalhos em múltiplos suportes. Uma seleção heterogênea que busca revelar uma “arte energética” e ressaltar a força da espiritualidade na criação e a presença recorrente do divino na produção artística. A historia da arte comprova esta longa relação que existe entre artes e espiritualidade. A representação do sagrado, sobretudo a religiosa, vem sendo temática de artistas ao longo de muitos séculos. A escolha das obras buscou nos pormenores agregar elementos que relacionam-se com a luz. Velas, lâmpadas, olhos, a cor branca e a luminosidade solar são cenas recorrentes nos trabalhos expostos. Composta por três núcleos; “Eykons”, “Magus” e “Reflexum”, as obras estão distribuídas de acordo com aspectos conceituas, estéticos e temáticos. Daniel Rangel Para meu pai Sergio Souto

gious, has been an artistic theme over many centuries. The choice of artworks sought in the details the light-related elements to be added. Candles, lamps, eyes, the white color and the solar light are recurring scenes in the works exhibited. The artworks are distributed across three cores, “Eykons”, “Magus” and “Reflexum”, according to conceptual, aesthetic and thematic aspects. Daniel Rangel For my father Sergio Souto

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Agostino Masucci

A Santíssima Trindade com a Virgem e Santos, 1745-1760. Oléo sobre tela, 100x51cm. Museu Nacional de Belas Artes - MNBA.

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Agostino Masucci

Agostino Masucci (1691 – 1758) was also born in Rome, after only two years Ferri’s death. Painter of the late Baroque, or Rococo, he was strongly connected to the academy, which led him to neoclassicism. His work “HolyTrinity, with Virgin and Saints” was painted between 1745 and 1760, and portrays the three central characters of Catholic Church; the Father, Who is God Himself, the Mother, who is Mary and Jesus, who is the Son.

Roma, Itália, 1691. Roma, Itália, 1758.

Agostino Masucci (1691 – 1758) nasceu em Roma. Pintor do período tardio do barroco, o chamado rococó, teve uma forte relação com a academia que o aproximou do neoclassicismo. Seu trabalho “ A santíssima trindade, com a virgem e os santos” foi pintado entre 1745 e 1760 e retrata as três principais figuras da igreja católica; o pai, que é o próprio o Deus, a mãe que é Maria, e Jesus, o filho.


Ciro Ferri Ciro Ferri (1634 – 1689), nasceu em Roma na Itália no mesmo ano e cidade onde foi executada a referida obra de Albani. As coincidências não terminam aí, uma vez que a pintura de Ferri, “Madalena na gruta”, possui os mesmos personagens que o quadro de seu antecessor. Santa Maria Madalena, uma legião de anjos e um céu com uma luz amarelada são os protagonista do quadro barroco datado entre 1655 e 1665.

Ciro Ferri

Roma, Itália, 1634. Roma, Itália, 1689.

Ciro Ferri (1634 – 1689) was born in Rome, Italy, in the same year and city in which Albani’s work referred to was completed. Coincidences do not stop there, as Ferri’s painting “Mary Magdalen in the Cave”, has the same characters portrayed in his predecessor’s picture. Saint Mary Magdalen, a legion of angels and a yellowish light sky are the protagonists of this Baroque picture (between 1655 and 1665).

Madalena na gruta, 1655 - 1665. Óleo sobre tela,96x74,5cm, Museu Nacional de Belas Artes - MNBA.

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The exhibition’s oldest images are the three frescoes painted between 1425 and 1428 by Fra Angelico, master of the above mentioned masters, incorporated through the authoring eye of Mauro Restiffe (1970). The grainy and discolored photographs, subversively captured inside the cells where the San Marco monastery’s friars lived, in Florence, always use the same lateral framing that has become a tool of visual composition and dialogue between the theme and the architecture of space, which is recurrent in his work.

san marco #3, 2013. fotografia em emulsão de prata. coleção galeria fortes vilaça. 96 x 136 cm.

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mauro restiffe

As imagens mais antigas da mostra são quatro dos dez afrescos pintados entre 1425 e 1428, por Fra Angelico, mestre dos mestres acima citados, apropriados pelo olhar autoral do paulista Mauro Restiffe(1970). As fotografias granuladas e sem cor, capturadas de forma subversiva dentro das celas onde viviam os frades do mosteiro de San Marco, em Florência, utilizam sempre um mesmo enquadramento lateral que torna-se ferramenta da composição visual e do diálogo entre o tema e a arquitetura do espaço, questão recorrente em seus trabalhos.

são josé do rio pardo, brasil, 1970. vive e trabalha em são paulo, brasil.

mauro restiffe


caio reisewitz

são paulo, brasil. 1967. vive e trabalha em são paulo, brasil.

caio reisewitz Imagens coloridas e relacionadas à pintura: o fotógrafo Caio Reisewitz une paisagem externa, ocupação do espaço e arquitetura em sua obra. As imagens apresentadas para esta edição da Bienal de Curitiba são da Igreja de Santa Catarina de Alexandrina de Cartagena, na Colômbia, e pertencem a uma série que explora o interior de templos católicos de vários países. Color images and related to painting: the photographer Caio Reisewitz mixes external landscape, environments and architecture in his work. The images presented for this edition of the Biennial of Curitiba are from the Church of St. Catherine of Alexandrina of Cartagena, Colombia, and belong to a series that explores the inside of Catholic churches in many countries.

Catedral Santa Catarina de Alexandria II, Cartagena de Indias, 2007. c-print em metacrilato. 200 x 150 cm. coleção luciana brito galeria.

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Baroque is one of the aesthetic foundations of the Brazilian contemporary art, and is doubtless the main influence on Iuri Sarmento (1969), from Minas Gerais. He was born in Belo Horizonte and currently lives in Salvador, both of which staged the Brazilian baroque. Sarmento often tackles religion in his paintings and installations.

s/ título, 2015. técnica mista.

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iuri sarmento

O barroco é uma das bases estéticas da arte contemporânea brasileira, e sem dúvidas a principal influência do mineiro Iuri Sarmento(1969). Eternamente mergulhado neste universo visual, nasceu em Belo Horizonte e vive atualmente em Salvador, bastiões do barroco brasileiro, Sarmento frequentemente aborda a religião em suas pinturas e instalações.

montes claros, brasil, 1969. vive e trabalha em salvador, brasil.

iuri sarmento


adriana varejão

Rio de Janeiro, Brasil, 1964. Vive e trabalha no Rio de Janeiro, Brasil.

adriana varejão A produção visual da carioca Adriana Varejão (1964) possui uma forte relação imagética com as referências artísticas do movimento barroco e com temas religiosos em geral. As pinturas de Varejão são carregadas de volumes, curvas, rachaduras e elementos visuais que estão presentes no interior de igrejas e catedrais. The visual production of Adriana Varejão (1964), from Rio de Janeiro, has a strong relationship with the artistic imagery of the baroque movement and with religious themes in general. Varejão’s paintings are full of volumes, curves, cracks and visual elements that are present inside churches and cathedrals.

Altar, 1987. Tinta acrílica e óleo sobre tela, 185,5x175cm. Col. Gilberto Chateaubriand, MAM, Rio de Janeiro, Brasil.

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Djanira da Motta e Silva

Nossa Senhora da Conceição, 1962. óleo sobre tela. 81 x 65 cm.

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djanira da silva

A Brazilian painter who influenced Iuri was Djanira da Motta e Silva (1914-1979), from São Paulo. “Nossa Senhora da Conceição”, from MON’s collection in Curitiba, is very representative of her production. Djanira was an artist who identified herself with Brazilian imagery of the past half century; she painted popular, secular and religious scenes; Catholic, indigenous and Candomblé deities.

avaré, brasil, 1914. rio de janeiro, brasil, 1979.

Djanira retrata a realidade e o imaginário do povo brasileiro em pinturas com linhas fortes e cores demarcadas. Pintou cenas populares, profanas e religiosas, provocando um trânsito ecumênico e sincrético. Sua obra inclui paisagens e retratos, feitos minuciosamente e com muitos detalhes.


Samico O pernambucano Gilvan Samico foi pintor, desenhista e um dos maiores gravuristas do país. Frequentemente abordava cenas bíblicas e outras lendas do imaginário popular brasileiro em suas obras. As xilogravuras de Samico possuem uma forte ligação com a literatura de cordel nordestino, sendo ao mesmo tempo, ricas em detalhes e econômicas em cores e texturas.

samico

recife, brasil, 1928. recife, brasil, 2013.

Gilvan Samico (1928-2013), from Pernambuco, was a painter, illustrator and one the country’s greatest engravers, who often portrayed biblical scenes and myths of the Brazilian folk lore in his works. Samico’s wood engravings had a strong connection with the so-called “string literature” [literatura de cordel] of northeastern Brazil, which is rich in details despite employing few colors and textures.

O Retorno, 1995. xilogravura sobre papel. 65,5 x 98,3 cm. Acervo Museu Oscar Niemeyer.

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mestre didi

Bicho Mítico – Grande Carocha, 1987. escultura em palha, couro pintado e contas coloridas. 142 x 76 x 22 cm.

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mestre didi

The work of Mestre Didi (1917-2013) has visual connection with Samico’s work. Although his work is three-dimensional, the use of thin wood lines and simple color composition make his sculptures resemble “matrices” of the linear woodcuts of the master from Pernambuco. Nevertheless, Didi’s theme was deeply connected to the aesthetics and concepts of Candomblé.

salvador, brasil, 1917. salvador, brasil, 2013.

A obra de Mestre Didi ( 1917-2013) possui uma relação visual com o trabalho de Samico. Apesar de seu trabalho ser tridimensional, a utilização das finas linhas de madeira e a singela composição de cores fazem com que suas esculturas pareçam ser “matrizes” das xilogravuras lineares do mestre pernambucano. Contudo a temática de Didi era totalmente conectada à estética e os conceitos do candomblé.


pierre verger O francês Pierre Verger (1902-1996) viveu a maior parte de sua vida no Brasil, e em viagens pelo mundo, sobretudo para o continente africano. Verger é talvez o principal antropólogo, etnólogo e fotógrafo que dedicou-se a difusão e salvaguardada da cultura africana, incluindo o candomblé da Bahia.

pierre verger

paris, frança, 1902. salvador, brasil, 1996.

French artist Pierre Verger (1902-1996) spent most of his life in Brazil and traveling around the world, especially across the African continent. Verger is perhaps the main anthropologist, ethnologist and photographer who devoted himself to spreading and safeguarding the African culture, including Candomblé of Bahia.

Candomblé Cosme, Salvador, Brasil, 1946-53. fotografia analógica, 40 cm x 40 cm. Foto Pierre Verger©Fundação Pierre Verger.

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carybé

There are many meeting points between Verger and Carybé (19111997); besides the religious brotherhood, both had the foreign view that enables to see from the outside and which, through their choice of living in Bahia and their unique talent, revealed to local population their own culture, as well as to other Brazilians and foreigners. Carybé’s minimalist, subtle drawings is the best known image representation of Candomblé, and his aesthetics stands out as a visual reference to Bahia.

carybé

oxalá, 1965. óleo sobre tela. 59 x 129 cm.

lanús, argentina, 1911. salvador, brasil, 1997.

As coincidências entre Verger e Carybé (1911-1997) são as mais variadas; além da irmandade religiosa, ambos vieram com este olhar estrangeiro, que enxerga de fora para dentro, e que com a permanência e o talento conseguem revelar para os próprios baianos a cultura existente na Bahia, e também para brasileiros e outros estrangeiros, em geral. O traço minimalista e sutil de Carybé é a mais conhecida representação imagética do candomblé, sendo sua estética uma referência visual baiana.

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rubem valentim

rubem valentim

salvador, brasil, 1922. são paulo, brasil, 1991.

Outro artista baiano que utilizou-se dos símbolos, ferramentas e signos sagrados do candomblé em sua obra foi o pintor, gravador e muralista baiano Rubem Valentim (1922-1991). O rigor estético como combinava as formas e cores, fazem do seu trabalho uma importante referencia relacionada a arte geométrica e construtivista brasileira, indo muito além da questão religiosa afro-brasileira, que era sua fonte de inspiração principal. Another artist from Bahia who made use of sacred signs, symbols and tools of Camdomblé was the painter, engraver and muralist Rubem Valentim (1922-1991). Through the aesthetic rigor employed to combine shapes and colors, his work stood out in the scene of the Brazilian geometric and constructivist art, going far beyond the African-Brazilian religious issue, which was his main source of inspiration.

Emblema 90, 1990. acrílica sobre tela. 50 x 35 cm. coleção galeria paulo darzé.

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mario cravo neto

Ilê Axé Opô Aganju, 1988. fotografia. 95 x 95 cm. coleção galeria paulo darzé.

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mario cravo neto

Mario Cravo Neto (1947-2009), a photographer from Bahia, also explored and expanded the aesthetics of Candomblé through his images. The pictures on display here highlight the sculptural and pictorial relation of his works with the constant play of light and dark oppositions.

salvador, brasil, 1947. salvador, brasil, 2009.

O fotógrafo baiano Mario Cravo Neto (1947-2009) também buscou e expandiu a estética existente no candomblé em suas imagens. As fotografias aqui apresentadas ressaltam a relação escultórica e pictórica de suas fotos com o constante jogo de claros e escuros.


Macaúbas, Brasil, 1968, Vive e trabalha entre Cachoeira e Salvador, Brasil.

Ayrson Heráclito

Ayrson Heráclito A religião afro-brasileira é também o principal suporte imagético, conceitual e material do artista baiano Ayrson Heráclito (1968). Suas fotografias, instalações, vídeos e performances recorrem frequentemente aos rituais, a estética, aos significados e conceitos presentes no candomblé. A instalação Bipolar tem o azeite de dendê como elemento chave, “esquentado e iluminado” por uma lâmpada incandescente que o “cozinha” lentamente. The African-Brazilian religion is also the imagery, conceptual and material mainstay of Bahian artist Ayrson Heráclito (1968). His photographs, installations, videos and performances often turn to rituals, aesthetics, meanings and concepts from Candomblé. The installation entitled Bipolar has “azeite de dendê” (palm oil) as its key element, which is “kindled and lit” by an incandescent lamp bulb that slowly “cooks” it.

Bipolar, 2002/2003. Vidro, azeite de dendê e lâmpada. 170x150x13 cm Coleção Arte Fundamental.

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Velas, fogo, oferendas e a luz das mais diversas celebrações religiosas são imagens recorrentes na produção fotográfica de Marcelo Buainani (1962). O mato-grossense é um especialista no registro dos rituais sagrados; do santo-daime amazonense ao hinduísmos da Índia, Buainani registrou cristãos, católicos, indígenas, hindus, budistas, evangélicos e povos de santo por suas andanças pelo Brasil e pelo mundo da espiritualidade.

marcelo buainain

Candles, fire, offerings and the light of various religious celebrations are recurrent images in the photos produced by Marcelo Buainani (1962). This photographer from Mato Grosso is an expert in recording sacred rituals. From the “santo daime” in the Amazon to India’s Hindi rites, Buainani has recorded christian, catholic, indigenous, hindi, buddhist, evangelical and “povos de santo” during his journey across Brazil and the world of spirituality.

campo grande, brasil, 1962. Vive e trabalha em natal, brasil.

marcelo buainain

TEMPLO HINDU, 2001. Suporte analógico (negativo) sobre papel algodão com pigmento mineral. 0,48x0,73 cm.

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christian cravo

salvador, brasil, 1974. vive e trabalha em são paulo, brasil.

christian cravo Outro fotógrafo que tem a viagem como destino imagético é o baiano Christian Cravo(1974). O nordeste brasileiro, a savana africana e as grutas do Haiti são alguns dos cenários já explorados por ele. Na mostra, Christian apresenta duas fotos de rituais do Vodu haitiano, país que vem recentemente aproximando-se do Brasil. Another photographer who explores his destinations’ imagery is Bahian Christian Cravo (1974). The Brazilian northeast, the African savanna and the Haitian caves are some of the settings that he explored. In this exhibition, Christian has two pictures on voodoo rituals in Haiti, which is a country that has been developing a closer relationship with Brazil lately.

Haiti #I, 2009, Pigmento natural sobre papel de algodão, 110x165cm.

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Orlando Azevedo, who’s settled in Curitiba for many years, is probably one of the leading photographers who record the existing cultural diversity in our country. Orlando considers himself a traveler who loves photographing people, especially moments of faith during festivals, rituals and religious and popular celebrations in Brazil.

Fé Cega, 2001. Fotografia analógica. 60x90cm.

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orlando azevedo

A fotografia de Orlando Azevedo registra a variedade cultural do Brasil e tradições locais, especialmente quando se utiliza de viagens documentais para construir seu acervo. Açoriano radicado em Curitiba, fotografa pessoas, sobretudo em momentos de fé, durante festas, rituais e celebrações religiosas e populares do país.

açores, portugal, 1949. vive e trabalha em curitiba, brasil.

Orlando Azevedo


pablo lobato

bom despacho, brasil, 1976. vive trabalha em belo horizonte, brasil.

Pablo Lobato Uma poderosa sequência de imagens exibe a tensão e a disputa em torno de um objeto comum, que torna-se sagrado quando colocado no contexto de ritual. A elevação deste objeto ao status de sagrado e nobre é vista na obra de Pablo Lobato, artista que possui grande conhecimento da produção audiovisual. Antes de atuar nas artes visuais, sua produção era focada no cinema. One of these religious celebrations, the “Círio de Nazaré”, is the backdrop for the video Corda, by Pablo Lobato (1976), from Minas Gerais. A powerful sequence of images reveals the tension involved in the ritual and the competition for a common object that becomes sacred when placed in that context. Raising an initially common object to the status of noble and sacred has been recurrent in contemporary visual arts since Duchamp’s “Bicycle Wheel”.

Corda. Vídeo. Um canal, 7’15’’, loop, cor, stereo, 16:9, HD.

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Theodoro de Bona

theodoro de bonna

Theodoro de Bonna was a painter who studied at the Royal Academy of Fine Arts in Venice. He was a senior lecturer at the State University and also the dean of the School of Music and Fine Arts of Paraná. De Bonna took part in important exhibitions in Brazil and Europa, as for example, the National Salon of Fine Arts, winning two awards (1939 and 1959) and XVII Venice Biennial. Here, two of his pictures are on display with sacred themes, one of them portraying the cathedral of Curitiba.

morretes, brasil, 1904. curitiba, brasil, 1990.

Theodoro de Bona instaurou um novo pensamento estético no Paraná, no início do século XX. Participou de diversas exposições importantes no Brasil e na Europa, como na Bienal de Veneza. Envolveu-se ativamente no movimento artístico italiano, pois morou na Itália por quase dez anos, tendo se aproximado da religião católica, a qual é representada nesse trabalho.

Ecce Homo, 1969. Óleo sobre tela. 65 x 54 cm. Coleção Ario Taborda Dergint e Ligia do Amaral Dergint.

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Vilma Slomp

This cathedral is a recurrent theme among local artists. The relation between architecture, internal stained glass windows and outside light is explored by the selected picture produced by Vilma Slomp. She is also a traveling photographer, who records the architecture and culture of the cities that she visits.

2012. Fotografia. Praça Tiradentes, Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Luz.

vilma slomp

paranavaí, brasil, 1952. vive e trabalha em curitiba, brasil.

As fotos de Vilma Slomp possuem uma pacata luz fria que revela tons pastéis com sutileza e feminilidade. A paranaense viaja para registrar a cultura e a arquitetura dos lugares por onde passa, relacionando locais internos com a luz externa através da fotografia.

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Lina Faria is another photographer from Curitiba. One of her photos on display is also a picture of the city’s cathedral, and the other is a Candomblé terreiro in the city’s outskirts. The surprising religious syncretism that is present in the country’s southern region is revealed by an expert in covering the socio-cultural dynamics and landscape of the city where she lives and works.

Feijoada para Ogun, Ilé Àsé Igba Onin Odé Akueran, 2015. fotografia. 90 x 60 cm.

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lina faria

A fotógrafa Lina Faria registra o cotidiano de Curitiba com o olhar perspicaz de quem já morou em outra cidade. Concentra-se em ruas, prédios, passantes e peculiaridades, que por vezes surpreendem até quem costuma perambular todos os dias na capital paranaense. Harmoniza suas imagens sem padrões de ordem, mas trazendo uma temática que dá nome ao sincretismo do Sul do Brasil.

nova esperança, brasil, 1955. vive e trabalha em curitiba, brasil.

Lina Faria


Tunga

tunga

palmares, brasil. 1952. vive e trabalha no rio de janeiro, brasil.

Tunga possui uma carreira marcada por uma construção pessoal que utiliza elementos, signos e conceitos próprios. Esse repertório permite uma infinidade de desdobramentos poéticos e visuais e transita fluidamente entre quase todos os suportes artísticos: instalações e esculturas nascem de desenhos, que podem se transformar em pinturas, textos ou virarem performances. Tunga is one of the most nationally and internationally acclaimed Brazilian artists. His career is marked by a personal repertory that makes use of his own elements, signs and concepts, which are poetically and visually unfolded. Tunga moves fluidly between almost all artistic media; installations and sculptures are born of designs, which can turn into paintings, texts or performances.

sem título, 2014. Tinta sobre papel do himalaia. 87 x 61,5 cm.

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Walter Smetak

Amém, 1969. Madeira, metal, cabaça e cordão. 107x73x17 cm. Apoio IPAC - Instituto do Patrimônio Artístico Cultural da Bahia.

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walter smetak

Walter Smetak, was born in Hilma’s neighboring Switzerland. However, he lived most of his life in Salvador, and was himself also a follower of the “Blavatskyan” theosophical ideas. Musician, composer and luthier with European classical education, he found in the popular culture of Bahia a fertile ground to transform his artistic production. Smetak was also a brilliant professor at Universidade Federal da Bahia and formed generations of musicians, such as Tom Zé, Gilberto Gil and Caetano Veloso.

Zurique, Suíça, 1913. Salvador, Brasil, 1984.

Walter Smetak nasceu na Suíça, contudo viveu a maior parte da vida em Salvador. Seguidor dos ideais teosóficos “blavatskyanos”, encontrou na cultura popular da Bahia um terreno fértil para transformar sua produção artística. Nesta fusão referencial criou inúmeros instrumentos micro-tonais de grande potência visual, e foi também um genial professor da Universidade Federal da Bahia, formando uma geração de músicos do tropicalismo, como Caetano Veloso, Tom Zé e Gilberto Gil.


Bené Fonteles

bené fonteles

Bragança, Brasil, 1953. Vive e trabalha em Brasilia, Brasil.

O trabalho artístico de Bené Fonteles utiliza elementos da natureza e da cultura popular, sendo um artista estudioso e mensageiro, ativista ecológico e xamã espiritual. Sua trajetória é multifacetada e encontra grande ressonância na tropicália, mesmo pertencendo a uma geração posterior ao movimento. Artist and curator Bené Fonteles from Pará belongs to the subsequent generation, but his multifaceted personality and trajectory finds great resonance among the Tropicalistas. Besides being a visual artist, Bené is also a writer, journalist, editor, poet, composer, ecological activist and spiritual shaman.

O poeta/xamã, 1999 - 2004. Instalação. 350x700cm.

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Arthur Bispo do Rosário (1911-1989) is also an artist-messenger, in his case in enhanced ways. He is almost like a “supernatural mediator” of spiritual messages in the form of art. His work is fully connected to religious issues, or as he said of his art, “it’s for the Day of Judgement”. A work marked by a compulsive and psychotic obsession, which employed and re-signified common materials with great dexterity. Bispo created his own world within our world; a parallel space and time though connected with the same issues.

Capa de Exu. Costura e bordado. Tecido tafetá preto com interior vermelho, colete com bordado, adereço de cabeça bordado em paetês e miçangas. 95x150cm.

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arthur bispo do rosário

Artista-mensageiro, sendo como um “mediador sobrenatural” de mensagens espirituais em forma de arte, Arthur Bispo do Rosário tem uma obra totalmente conectada às questões religiosas, ou como afirmava; “realizo tudo isso para o dia do juízo final”. Um trabalho marcado por uma obsessão compulsiva e psicótica, que utilizou e ressignificou materiais comuns através de grande habilidade manual.

japaratuba, brasil, 1909. rio de janeiro, brasil, 1989.

Arthur Bispo do Rosário


Xul Solar

Xul Solar also had his last residence in Buenos Aires turned into a museum. It currently houses most of its iconic and singular production. Xul was a painter, astrologer, writer, musician, philosopher and, according to himself, a “re-creator” - not an inventor.

xul solar

Buenos Aires, Argentina, 1887. Buenos Aires, Argentina, 1963.

Pintor, astrólogo, escritor, músico, filósofo e, segundo ele, um “recriador”, não um inventor. Propõe em seus trabalhos a união de culturas, nações, religiões e ciências. É reconhecido pela excentricidade, expressa em sua obra de arte, que já foi classificada por especialistas como “fantástica”, pelas influências diversas, cores e recortes notáveis.

Grafía Teo Pai, 1962. Tempera em aquarela. 21,7 x 16 cm. Coleção museo xul solar.

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Stephan Doitschinoff also proposes an iconographic fusion of religious images that is on the verge of surrealism in his works. A storyteller through paintings charged with sacred symbols and elements that range from catholicism and umbanda to other shamanic and indigenous references, such as the santo daime.

Nova Aparecida, 2014. Tinta acrílica sobre tela. 230 x 195 cm.

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São Bernardo do Campo, Brasil, 1977. Vive e trabalha em São Paulo.

Stephan Doitschinoff transita entre percepções religiosas que variam do catolicismo à umbanda, com referências xamânicas e indígenas, como o santo daime. Esse sincretismo é presente na vida do artista desde a infância, que o formou um contador de estórias por meio de pinturas carregadas de símbolos sagrados.

stephan doitschinoff

Stephan Doitschinoff


ricardo carioba

São Paulo, Brasil, 1976. Vive e trabalha em São Paulo, Brasil.

Ricardo Carioba Provocar a transcendência do espectador a partir da exploração de conceitos físicos relacionados com o tempo, o espaço, a ótica, a luz e o som é uma das características do trabalho de Ricardo Carioba. O artista trabalha frequentemente com recursos tecnológicos e digitais de um presente-futuro. Leading the viewer to experience transcendence through the exploration of physical concepts related to time, space, optics, light and sound is one of the characteristics of Ricardo Carioba’s work. Here, Carioba has on display three audiovisual installations; some are graphic, some are pictorial.

Escopo, 2013. Instalação. Duração 15’.

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O Grivo Formado pelos mineiros Marcos Moreira e Nelson Morais em 1990, O Grivo é um coletivo que busca novas possibilidades de montagem e musicalidade através do diálogo com a dança, o teatro, o cinema e o audiovisual. A experiência constrói uma relação entre informações sonoras e visuais de reorganização, texturas, densidades, repetições e velocidades entre os artistas e o público.

instalação sonora - objeto, 2015.

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o grivo

belo horizonte, brasil.

Created in the 1990s by artists Marcos Moreira and Nelson Soares from Minas Gerais. Twelve speakers installed in the outer domes of MuMa’s marquise mix sacred instruments with strange noises and sounds from the place where the work is displayed. A mixture that creates a soundscape that sharpens the attention of passersby and prepares each of the visitors’ spirit to enter the museum space.


Antoni Miralda Antoni Miralda tem a comida e a cultura da comida como elementos chaves de sua pesquisa. Reconhecido internacionalmente, vive e trabalha em Barcelona, sede de seu principal projeto em curso: o Food Culture Museum. Realiza grandes instalações, performances, fotografias, vídeos, desenhos e ações e já participou dos principais eventos de arte do mundo. Hoje ocupa sozinho o pavilhão espanhol da prestigiada EXPO Milan. As an artist, food and food culture are key elements to Antoni Miralda’s extensive research. For the Curitiba Biennial, Miralda proposes the temporary installation of a cafe/bar at MuMa, with an unusual, ecumenical menu created by him after a local search. With a pop outlook and concepts that stem from the fast food industry, the layout is fully signed by artist and local chef Washington Silvera.

Café Bueno, 2015. Instalação de um café em homenagem a Maria Bueno.

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Entrada: Ostias com creme de azeitona preta Ostias com pesto de tomate seco Ostias com creme de beringela Prato Principal: Blintzey de legumes ao molho de cogumelos frescos Influência Judaica - trigo, ovos, legumes, cogumelos paris, shitake e shimeji Charutos de folha de parreira servido com cuscus marroquino Influência Islâmica - folha de parreira, arroz, carne de cordeiro, damascos, couscous marroquino Bacalhoada com ora pro nóbis Influência Católica - bacalhau, batata, azeitonas, pimentões, ora pro nóbis Xinxin de galinha servido com couscous de milho Influência Afrobrasileira - frango, camarões secos, amendoim, castanha de caju, leite de coco, tomate, óleo de dendê, especiarias.

Portão Cultural, Av. República Argentina, 3.432 - Portão, térreo. Sábados, das 10h às 16h. 101

Terrassa, Espanha, 1942. vive e trabalha entre barcelona, espanha, e miami, eua.

Combo Ecumênico: 3 entradas 1 prato principal Sobremesa

antoni miralda

O Café Bueno é uma instalação concebida pelo artista Antoni Miralda para a Bienal de Curitiba em 2015, teve a colaboração de Washington Silveira e foi realizado por Fredy Ferreira da Amaranta Culinária Afetiva. O café é um espaço dedicado a Maria Bueno, a Santa Popular de Curitiba, e os pratos do menu originam-se no sincretismo ecumênico de diversas culturas.


cleverson oliveira

Curitiba, Brasil, 1972. Vive e trabalha em Piraquara, Brasil.

Cleverson Oliveira Artista que residiu em Nova York, utiliza-se de várias linguagens artísticas. É atualmente um dos principais expoentes da cena local curitibana e apresenta este trabalho onde utiliza a computação gráfica e a forte relação entre edição e música para criar uma obra de grande potência visual. Artist who lived in New York, works with various languages and currently stands out in the local scene of Curitiba. In this work, he makes use of computer graphics and explores the strong connection between editing and music to create a visually powerful work.

OuroBoros, 2015. vídeo, 6 canais e áudio, 4’.

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Sara Bonfim e Rafael Bertelli

Ayahuasca, 2015. Vídeo digital, 8’.

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sara Bonfim e Rafael Bertelli

Sara Bonfim and Rafael Berteli present a video-installation assembled exclusively to occupy the space available and make use of the existing technical resources of MuMA’s digital art room. Four interspersed projectors suggest the creation of an immersive audiovisual environment that comes to life and moves through the Ayahuasca’s strong images and sounds, in a video that conveys a message of spiritual awakening.

curitiba, brasil.

Sara Bonfim e Rafael Bertelli apresentam uma videoinstalação montada exclusivamente para ocupar o espaço e aproveitar as condições técnicas existentes na sala de projetos especiais do MuMa. Quatro projetores intercalados sugerem a criação de um ambiente audiovisual imersivo que ganha vida e movimento com as fortes imagens e sons, num vídeo que transmite uma grande carga de espiritualidade.


prêmio jovens curadores young curators award

O processo curatorial de “Que luz é essa?” nos levou à uma proposição de curadoria educativa: um processo de escuta, de leitura e trocas com grupos religiosos, um convite para visitar a exposição e estimular uma espécie de “troca de presentes”. Iniciamos com um convite a representantes de manifestações religiosas, feito antes da inauguração, enquanto preparamos a exposição. As visitas acontecerão durante a exposição, onde, diante das obras, o conteúdo artístico e religioso pode ser pensado e sentido, quando também queremos provocar uma reação artística, uma contribuição espontânea para a exposição. O curador é, no sentido mais objetivo da palavra, aquele que cuida, que guarda, que defende, nosso processo de cuidar da exposição consiste em uma programação de visitas e manifestações artísticas que preencham o espaço do museu, como uma exposição viva, que cresce ao longo de todo o período da Bienal.

Ana Rocha e Goura Nataraj The young curators program of the present edition of the Curitiba Biennial is an integral part of the “What light is that?” project. The central operational strategy was to engage Ana Rocha and Goura Nataraj, program participants, in local research about exhibitions, curatorial practices and the stages involved in the organization of the showcase. Conceptual discussions about the proposed theme gave birth to a dialogue about the local artistic production and cultural reality. The joint selection of works and local artists for the exhibit became an important tool of connection between the exhibition and the art scene in Curitiba, which was crucial to enable the project’s insertion in the local context. In all, six visual artists and one theater company were selected in the scope of the young curators program. The selection highlights the contemporary aspect of the What light is that? exhibition, which stresses the importance of establishing dialogue between the space and the time in which the Biennial takes place.

Ana Rocha e Goura Nataraj 104


Octavio Camargo created Cia Iliadahomero (Theater Company) in 1999, in Curitiba, with the purpose of fully staging the 24 chants of Homer’s Iliad. With a scenario that has the light as the central scenic element, performed by award-winning lighting designer Beto Bruel, the Cia prepared for this Biennial a special marathon with many Iliads at the Teatro Londrina, Memorial de Curitiba. Throughout the day, the different Iliads will be staged which will culminate in an evening presentation, unique and performative in the public space of Rua São Francisco - the Iliad 22 - with the participation of actress Patrícia Reis Braga.

Canto 22 da Ilíada na Rua do Fogo. foto: Gilson Camargo.

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octavio camargo

Octavio Camargo criou a Cia Iliadahomero de Teatro, em 1999, na cidade de Curitiba com o objetivo de encenar integralmente os 24 cantos da Ilíada de Homero. Com uma encenação que tem a luz como elemento cênico central, realizada pelo premiado iluminador Beto Bruel, a Cia preparou para a Bienal uma maratona especial de apresentações com várias ilíadas no Teatro Londrina, no Memorial de Curitiba. Serão encenadas ao longo do dia diferentes ilíadas que culminará em uma apresentação noturna, exclusiva e performática no espaço público, na Rua São Francisco, da Ilíada 22, com a participação da atriz Patrícia Reis Braga.

Florianópolis, Brasil ,1967. Vive e trabalha em Curitiba, Brasil

Octavio Camargo


Tom Mais Amor Tom Mais Amor (Tomas Fernandez Presas), Curitiba, Paraná (1976) é licenciado em artes visuais (UFTPR, 1999). Sempre trabalhou com um lápis na mão, em comunicação e em educação, ilustrando sentimentos. Se transfere para a “ Barcelona do ano 2000 ” e influenciado pelo movimento e pelas cores da cidade começa a pintar a rua, propagando +amor para as paredes do mundo. Inicia a produção do documental +Amor Continuum (2010), vai morar no México (2011) e volta para o Brasil (2013) onde reside atualmente. Tom Mais Amor (Tomas Fernandez Presas), Curitiba, Paraná (1976) is a graduated art student (UFTPR, 1999). He has always worked with pencils in his hands, transforming feelings into visual stuff. He moves to Barcelona at 2000 and, influenced by the colours and dynamics of the city, starts creating art in the streets, spreading +AMOR through the walls of the world. Local: Rodoferroviária de Curitiba Av. Presidente Affonso Camargo, 330 - Jardim Botânico, Curitiba - PR, Brasil Tel.: +55 41 3320-3000

Projeto da intervenção de Tom Mais Amor na Rodoferroviária de Curitiba.

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Intervenção de Tom Mais Amor na Rodoferroviária de Curitiba.

Intervenção de Tom Mais Amor na Rodoferroviária de Curitiba.

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educativo educational

curadoras: carmen lucia kassis e vera miraglia Apresentando o Educativo O Educativo da Bienal de Curitiba é voltado para a interlocução entre a proposta curatorial “Luz do Mundo” e a visitação do público, promovendo ações educativas como conversas, oficinas e visitas mediadas. A Bienal acontece em diversos espaços de arte e cultura importantes para a cidade de Curitiba, e com as visitas guiadas, propõe-se a abrir espaço para o espectador se manifestar diante do que vê e sente. A equipe é formada por estudantes e profissionais de diversas áreas relacionadas à arte, cultura e comunicação, buscando o heterogêneo, a diversidade no pensar. Essa equipe participa de um treinamento intenso de um mês (aberto ao público) que trata das questões relativas ao escopo curatorial (história e crítica da arte e filosofia) e também todos os outros temas pertinentes ao atendimento e ao papel do mediador em si (arte-educação, pedagogia, psicologia, criação de atividades).

Presenting the Educational The Curitiba Biennial Education Department aims to mediating between the curators of “World Light” and the visiting public, providing educational activities such as conversations, workshops and guided tours. The Biennial takes place in various important arts and cultural centers in the city of Curitiba and the guided tours aim to open up space for the viewer to comment on what they see or feel. The team is made up of students and professionals from various fields related to art, culture and communications and strives to think in a diverse, heterogeneous manner. The team attends a month long intensive training course (open to the public) dealing with subjects relevant to curation (history, art criticism and philosophy) and others related to mediation and attending the general public (art education, teaching, psychology, activity production).

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Mediadora da Bienal realiza mediação com estudantes na exposição de Lars Nilsson

Artista Eliane Prolik em treinamento com mediadores da Bienal

Início de visita guiada no MON

Palestra de treinamento dos mediadores da Bienal com participação dos monitores do MON

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circuits

circuitos


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circuito de museus

museu de arte contemporânea Museum of Contemporary art of Paraná Rua Desembargador Westphalen, 16, Curitiba – PR +55 41 3323 5328 www.curitiba.pr.gov.br De terça a sexta, das 10h às 19h | Sábado e domingo das 10h às 16h Tuesday to Fridays, from 10am to 7pm | Saturday and Sunday, from 10am to 4pm * Exposição até o dia 14 de fevereiro de 2016. Acesso gratuito Free access


LUZ VERSUS LUZ

(All ligths are fire) curadora: adriana almada luz versus luz de ilusão em ilusão até a desilusão
 é um passo sem solução
 um abraço um abismo… Paulo Leminski1

Basta um vaga-lume para dissipar a escuridão. Demasiada luz produz cegueira. Os olhos jovens agradecem a penumbra e, nas últimas horas de vida, a luz nunca é suficiente (“Luz, mais luz!”, pedia Goethe antes de morrer). Paulo Leminski escreve e vai além da palavra. A palavra é um LEMINSKI, Paulo, “Luz versus luz” em La vie en close, v. Toda poesia, Companhia das Letras, São Paulo, 2014, p. 295. Se é o nº total de páginas do livro é: 2014. p. (em minúscula mesmo) 295; se foi utilizada a p. 295, o ano sempre vem por último: São Paulo, v. Toda Poesia, p. 295, 2014.

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light versus light (All ligths are fire)

light versus light from illusion in illusion to disillusion
 is a step without solution
 an embrace an abyss… Paulo Leminski1

A firefly is enough to dispel the darkness. Too much light is blinding. Young eyes like the twilight, but, in the final hours of life, there is never light enough (“Light, more light!” Goethe asked on his deathbed). 1 LEMINSKI, Paulo, “Luz versus luz” in La vie en close, v. Toda poesia, Companhia das Letras, São Paulo, 2014, p. 295. If the total number of pages in the book is: 2014. p. (in lower case) 295; if p. 295 is used, the year always goes last: São Paulo, v. Toda Poesia, p. 295, 2014.

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gesto prático, uma cápsula de emergência através da qual o poeta transmite fragmentos de si mesmo que serão dissolvidos e assimilados por cada organismo que os receber. Sua palavra, como a luz, se derrama sobre os corpos e os revela, sobre as mentes, e as desperta (“Waterrestrela, am I a dayer? / Just a waker writer”). Sim, Leminski, como seu Papajoyceatwork, é um “writer mehrlichtsearching”2. Quando diz “de ilusão em ilusão até a desilusão”, descreve um trajeto, uma travessia, um itinerário percorrido. A luz, como a palavra, viaja através de nós e em sua passagem nos ilumina, nos torna radiantes – às vezes de luz negra –, nos contorna e nos limita. A vida é um combate perpétuo e a luz está sempre no campo de batalha: “luz versus luz”. Estas três palavras, juntas, são o título de um poema de Leminski escolhido para denominar esta exposição que aborda a luz como imagem, conceito e experiência. 2

Ibid., “Papajoyceatwork” em Cuentos Semióticos, op. cit., p. 157.

Paulo Leminski writes and goes beyond words. The word is a practical gesture, an emergency capsule through which the poet transmits fragments of himself that will be dissolved and assimilated by each organism that receives them. His word, like the light, spills out over bodies and reveals them, over minds and awakens them (“Waterrestrela, am I a dayer? / Just a waker writer”). Yes, Leminski, with his Papajoyceatwork, is a “writer mehrlichtsearching” 2. When he says, “from illusion in illusion to disillusion”, he describes a trajectory, a passage, an itinerary. Light, like the word, travels through us and, in its passage, enlightens us, makes us radiant—sometimes with black light—frames and limits us. Life is a constant struggle and light is always on the battlefield: “light versus light”. These three words, taken together, form the title of a poem by Leminski chosen to describe this exhibition that addresses light as image, concept and experience. 2

Ibid., “Papajoyceatwork” in Cuentos Semióticos, op. cit., p. 157.

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paulo leminski, toda poesia, companhia das letras, são paulo, 2014, p. 157.

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paulo leminski

(Noite. Joyce começa a escrever) Madmanam eye! Light gone out! (Cai no papel) (Falls over the sheet) Mustmakesomething! Reverythming! (Morde os lábios e gargalha) (Bites his lips and laughs out loud) A poorirish is a writer mehrlichtsearching, Yesternighteternidades! (Troveja. Relâmpagos iluminam o quarto. Joyce prossegue) (It thunders. Lightnings brighten up the room. Joyce goes on) Thomasmorrows? Horriver! Nice and sweet – the speech of England, damnyou! Dont? Must destroy it, just like a destroyer would do it yourself! [Como um verme. Yes, I no. Done to Ireland! What have they done? It will do. Beforeblacksblanco, we are even, this very evening! Think is so. My vengeance will be as big as say a country as big as say Brazil. Someday my prince will come. Our prince: Seabastião! Arrise, Lewisrockandcarrol! Waterrestrela, am I a dayer? Just a wakewriter.

Curitiba, Brasil, 1944. curitiba, Brasil, 1989.

papajoyceatwork


alejandra mastro

Buenos Aires, Argentina. vive e trabalha em assunção, paraguai

alejandra mastro O vídeo de Alejandra Mastro aborda as celebrações familiares forçadas, as luzes fátuas da convivência obrigada, o ritual de iluminar em vão, periódica e fugazmente, áreas íntimas devoradas pela sombra. Alejandra Mastro’s video, meanwhile, addresses forced family gatherings, flashes in the pan of obligatory conviviality, the ritual of, on fleeting yet regular occasions, vainly shedding light on an intimacy consumed by shadow.

Rituales vanos, 2014. Vídeo HD, Cor, Som, 1: 51 min. Edición: Arapy Yegros.

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By fusing them together with heat, André Azevedo creates thin, semitransparent, painted and stitched, layers of fabric to produce flexible, almost sculptural, bodies, which, when they combine, produce a third different body, full of holes and burns. Without doubt, all lights are fire.

Vistas ao Dormir, 2014. Colagem de tecidos por fusão térmica. Acrílica, óleo e vitral sobre tecido voal. 180 cm x 130 cm.

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André azevedo

André Azevedo funde e recorta leves capas têxteis/de tecelagem, semitransparentes, pintadas e costuradas, gerando corpos flexíveis, escultóricos quase, que, ao se integrar, dão origem ao terceiro corpo, diferente, com perfurações e partes queimadas. Sem dúvidas, all lights are fire.

Curitiba, Brasil, 1977. Vive e trabalha em São paulo, Brasil

André azevedo


carina weidle

Novo Hamburgo, Brasil 1977. vive e trabalha em Curitiba, Brasil

carina weidle Carina Weidle expõe Casa negra, resultado de sua experimentação com o material e os elementos. Fraturada, hermética, esta peça de cerâmica, tratada com uma espessa camada de esmalte vulcânico, permite intuir o lar perdido ou uma passagem transida/dominada pela de estranheza. Carina Weidle exhibits Black House, the result of her experimentation with the material and the components. Fractured, hermetic, this piece of ceramic, treated with a thick layer of volcanic enamel, gives us a sense of a lost home or a journey fraught with strangeness.

Casa Negra, 2013. Cerâmica esmaltada. 88 x 52 x 8 cm.

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In Carlos Huffmann’s painting, chaos abruptly breaks out of fictional images that, nevertheless, remain faithful to a documentary origin.

Sem título, 2011. Óleo e impressão inkjet sobre tela. 200 x 300 cm. Cortesia SIM Galeria, Curitiba.

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carlos huffman

Na pintura de Carlos Huffmann, o caos irrompe abruptamente através de imagens que transitam a ficção sem desdenhar uma raiz documentária/documental.

Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive e trabalha em Buenos Aires

carlos huffman


claudio álvarez

Claudio Álvarez crafts optical illusions of moving landscapes out of mechanical artifacts.

Mercúrio, 2009. Instalação. Aço carbono, motor elétrico, refletor. 275 x 70 x 70cm.

claudio álvarez

Rosário, Argentina 1955. Vive e trabalha em Curitiba, Brasil

Claudio Álvarez fabrica ilusões óticas valendo-se de artefatos mecânicos para criar paisagens em movimento.

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In Constance Pinheiro’s photographic image, a gray cloud, the size of a large ship, advances menacingly. An everyday beachscape is thus loaded with dark foreboding.

Grande Nave, 2014. fotografia. 80 x 100cm.

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constance pinheiro

Na imagem fotográfica de Constance Pinheiro, uma nuvem cinza, do tamanho de uma grande nave, avança ameaçadora. Assim, uma cena cotidiana de praia se torna carregada de escuros presságios.

Curitiba, Brasil, 1982. Vive e trabalha em Curitiba, Brasil

constance pinheiro


Daniel Mallorquín

Assunção, Paraguai, 1984. Vive e trabalha em Assunção Paraguai

Daniel Mallorquín Carne, fumaça e água são as três instâncias pelas que passou o papel nas obras de Daniel Mallorquín. Tanto o material como os elementos deixam una marca translúcida, uma luz onde habita a memória. Flesh, smoke and water are the three stages through which the paper has passed in the works of Daniel Mallorquín. Both the material and its components leave a translucent mark, a light where memory resides.

Sem título, 2010. Papel e fumo. 42 x 62 cm.

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eduardo aguiar

Depois da chuva. Fotos feitas com smartphone iPhone 5S, 2015, 20x20cm.

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eduardo aguiar

Using Instagram, Eduardo Aguiar captures and stores shining glittering images of Curitiba after a great rainstorm.

Curitiba, Brasil, 1973. Vive e trabalha em Curitiba, Brasil

Utilizando o Instagram, Eduardo Aguiar captura e retĂŠm centelhas e resplendores de Curitiba depois de uma grande chuva.


francis naranjo

Santa María de Guía, Espanha, 1961. Vive e trabalha na Espanha

francis naranjo Francis Naranjo deriva em operação artística um fato acontecido em Rabat, em 2011, quando na rua pediu a um calígrafo que escrevesse, traduzido ao árabe, Mi vida es la luz (Minha vida é a luz). A obra põe em diálogo o manuscrito, guardado em uma caixa de luz violeta, com uma imagem do momento. O significado da frase, literal, é experiência pura. Francis Naranjo derives his piece from an event that occurred in Rabat, in 2011, when he asked a calligrapher in the street to translate the Spanish words Mi vida es la luz (My life is the light) into Arabic and write them down. The work juxtaposes the manuscript, kept in a box of violet light, with an image of the moment. The literal meaning of the phrase is pure experience.

Rosicler, 2012 (Da série “La coleccionista de luces”). Fotografia em caixa de luz. 100 x 100 cm. foto: Stefanie Stocchero.

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Em sua pintura, Gonçalo Ivo celebra a luz através da cor: a explosão vital da primavera em uma de suas obras e, na outra, o percurso luminoso das estrelas. Gonçalo Ivo’s painting celebrates light through color: the vibrant outburst of spring in one of his works, in another, the light of the stars.

gonçalo ivo

Les étoiles filantes, 2014. Óleo sobre tela. 200 x 200 cm. fotografía: Stefanie Stocchero .

Rio de Janeiro, Brasil, 1958. Vive e trabalha entre Brasil, França e Espanha

gonçalo ivo

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Joaquín Sánchez

Barrero, Paraguai, 1977. Vive e trabalha em La Paz, Bolivia

Joaquín Sánchez Joaquín Sánchez desestabiliza o trajeto da luz solar em um vídeo-foto-performance realizado no planalto boliviano, muito próximo ao Lago Titicaca. Centenas de bolas de futebol, velhas, estragadas, recolhidas na cidade ou em desaguadeiros públicos de La Paz, passaram por intervenções artesanais, com pequenos espelhos que brilham intensamente, evocando antigas práticas cerimoniais do lugar. Joaquín Sánchez disturbs the passage of sunlight in a video-photo-performance piece produced on a Bolivian plateau near Lake Titicaca. Hundreds of old worn-out footballs, collected in the city or in public drains in La Paz, are handcrafted with small very shiny mirrors, evoking the ancient ceremonial practices of the locality.

Siete notas, 2011. vídeo instalação. 300 bolas, espelhos. foto: Vassil Anastasov.

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In Jorge González Lohse’s drawings and collages, the concepts of light and darkness tensely confront one another, in social customs and practices, in secret utopian aspirations.

Neorousseau, 2003-2015. Técnica mista sobre papel. 56 x 37,5 cm.

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Jorge González Lohse

Nos desenhos e colagens de Jorge González Lohse, luz e escuridão enfrentam-se conceitualmente na tensão da forma, nos usos e costumes sociais, na secreta aspiração utópica.

Santiago, Chile, 1965. Vive e trabalha em Santiago do Chile

Jorge González Lohse


Liliana Zapata

Liliana Zapata

La Paz, Bolivia, 1985. Vive e trabalha em La Paz, Bolivia

De cortes incisivos e formas delicadas, a escultura em papel de Liliana Zapata cruza o espaço com elegância e lhe concede a virtude do frágil. Feita de substância suave, parece conectar níveis de luz e se desdobra como um objeto de meditação. Using firm delicate cuts, Liliana Zapata’s paper sculptures elegantly criss-cross the space and confer a certain fragility upon it. Made of such a delicate material, the piece appears to connect different levels of light and produce a kind of object of meditation.

Metamorfosis silenciosas, 2015. escultura em papel.

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With extreme delicacy, Manuel Chavajay dissolves in light the memory of the armed conflict that engulfed his people between 1960 and 1996. Hailing from San Pedro de la Laguna—a Maya community on the shores of Lake Atitlán, with a mostly Tzutujil population—the artist emotionally processes by way of a video some of the recent history of Guatemala, as a way of reflecting on violence, betrayal, fear and hope.

Sik’ Ch’aooj (Conflicto armado), 2015. Video-performance. 5 minutos.

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San Pedro La Laguna, Guatemala, 1982. Vive e trabalha em San Pedro La Laguna

Com extrema delicadeza, Manuel Chavajay dissolve na luz a memória do conflito armado que enlutou seu povo desde 1960 até 1996. Originário de San Pedro de la Laguna – comunidade maia localizada sobre o Lago Atitlán, com a maioria da população Tzutujil –, o artista processa emocionalmente em um vídeo parte da história recente da Guatemala para refletir, assim, sobre a violência, a traição, o medo e a esperança.

manuel chavajay

manuel chavajay


São José do Rio Preto, Brasil, 1976. Vive e trabalha em Campinas, São Paulo

marcelo moscheta

marcelo moscheta Carbono 14, de Marcelo Moscheta, é um réquiem. A luz retirouse e do que está vivo só ficam traços que desfazem os desenhos na frágil escuridão do papel-carbono. Essas linhas, reiteradas, obsessivas, são os fantasmas de um bosque que já não existe, registros apenas perceptíveis de um universo a ponto de desaparecer, recurso poético para assumir o inexorável. Marcelo Moscheta’s Carbon 14 is a requiem. The light is removed and all that is left of life are traces undoing the drawings in the fragile darkness of carbon paper. These repeated, obsessive lines are the ghosts of a wood that no longer exists, the barely perceptible imprints of a world about to disappear, a poetic device for accepting the inevitable.

da série carbono 14.0001, 2015. desenho sobre papel carbono, rotulador de metal sobre régua de aço, manta magnética e bandeija de alumínio.

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Not too far is the title of the video that Matilde Marín filmed in Cabo Vírgenes from the window of a lighthouse situated at the southernmost point of the Southern Hemisphere, where the waters of the Atlantic and Pacific oceans meet, crash into one another, and mix. The camera installed by Marín follows the movement of the lighthouse from the inside. The space spins maddeningly on itself, finally revealing a calm sky.

No demasiado lejos, 2005. Vídeo / Duração 4’. (filmado no interior de um farol).

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Matilde Marín

No demasiado lejos (Não demasiado longe) é o título do vídeo que Matilde Marín filmou em Cabo Vírgenes, desde o olho/óculo de um farol situado no extremo mais austral do Hemisfério Sul, ali onde se batem, agitam e misturam as águas dos oceanos Atlântico e Pacífico. A câmara instalada por Marín segue por dentro o movimento do farol. O espaço enlouquece, gira sobre si mesmo e deixa ver, finalmente, um céu em calma.

Buenos Aires, Argentina, 1948. Vive e trabalha em Buenos Aires, Argentina

Matilde Marín


Mikomeseng, Guiné Equatorial,1977. Vive e trabalha em Assunção Paraguai

Ramón Esono Ebalé

Ramón Esono Ebalé Em um gibi/cartum de ação, drama, romance, ciência-ficção e demais géneros entremesclados, que se desenvolve em 218 desenhos que compõem uma dilatada imagem, Ramón Esono Ebalé introduz a ideia de “lâmpadas habitadas”, esferas de luz que entram em contato seguindo o roteiro de uma história sem-fim. In a comic strip that mixes action, drama, romance, science fiction and other genres, bringing 218 drawings together into one sprawling image, Ramón Esono Ebalé introduces the idea of “ inhabited lamps”, spheres of light that come into contact with one another in a story without end.

218. Catalina en el País de las Maravillas, 2015. Rotulador sobre Papel.

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Vilma Slomp

Bestiario II, 2010. Fotografía. 1,70m x 1,15m.

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Vilma Slomp

The creatures of Vilma Slomp—cold- and warm-blooded animals that make up a fabulous Bestiary—appear surprised by a paralyzing light.

Paranavaí, Brasil, 1952. Vive e trabalha em Curitiba, Brasil

As criaturas de Vilma Slomp – animais de sangue frio e quente que compõem um Bestiario (Bestiário) de fábula – aparecem surpresas por uma luz que paralisa.


A obra de Alfi Vivern, em pedra basáltica, remete à luz como aspiração filosófica, experiência de elevação, sucinta, austera, quase como exercício de disciplina espiritual. Alfi Vivern’s basalt piece refers to light in a philosophical manner, as a succinct, austere experience of elevation, a kind of exercise in spiritual discipline.

Sem título, 2002. Basalto. Talha direta na pedra. 24cm x 32cm x 26cm. fotos: João Urban.

Alfi Vivern

Buenos Aires, Argentina, 1948. Vive e trabalha em Campo Magro, Brasil

Alfi Vivern

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guita soifer

oxidação. 181 x 185 cm.

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GUITA SOIFER

Guita Soifer exhibits two household objects drenched in history and, at the same time, familiar: the cotton blankets that her Jewish mother managed to save during the hardship of Nazi persecution. The artist has been able to enrich them with a pictorial intervention that stresses the marks of a traumatic time.

Curitiba, Brasil, 1935. Vive e trabalha em Curitiba, Brasil

Guita Soifer exibe dois objetos domésticos arrebatados de um passado histórico e, ao mesmo tempo, familiar: os cobertores de algodão que sua mãe, de origem judia, conseguiu salvar dos duros tempos de perseguição nazista. A artista soube enriquecê-los com uma intervenção pictórica que enfatiza os sinais de um momento traumático.


José Antonio de Lima

Sacramento, Brasil, 1956. Vive e trabalha em curitiba, Brasil

José Antonio de Lima A meio caminho entre a escultura e a instalação, os objetos de José Antonio de Lima –realizados em materiais diversos tais como têxteis/tecelagens/tecidos, fibras naturais, metais – podem ser imaginados como um instrumental mágico, lúdico, para provocar esplendores e expandir a luz. Halfway between sculpture and installation, the objects of José Antonio de Lima—crafted in various materials, including textiles, natural fibers and metals—can be seen as a magical playful tools for creating splendor and spreading the light.

Objetos em técnica mista (metal e tecido), 2007-2013. 2,50 X 0,30 X 0,30 cm.

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In his Baroque series of photographs, Rogério Ghomes appeals to illusion, that sweet dizzying of the senses, with multiple images of lights reflecting light.

barroc, 2015. c-print metacrilato. 100 x 60 cm.

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rogério ghomes

Em sua série fotográfica Barroco, Rogério Ghomes apela à ilusão, esse doce atordoamento dos sentidos, nas multiplicadas imagens de luzes que refletem luzes.

Ponta Grossa, Brasil, 1966. Vive e trabalha em Londrina, Brasil

rogério ghomes


Entre o pincel e a pena, ... há também o lápis e a caneta Pinturas e desenhos de IDA HANNEMANN DE CAMPOS curador: fernando bini A pintora curitibana Ida Hannemann de Campos, nasceu no dia 16 de junho de 1922 e desde os anos de 1940 frequentou o atelier de Guido Viaro de quem herdou a sua forte tendência figurativa. Em mais de 70 anos de trabalho, permanece ativa e expressa com notável criatividade sua habilidade com o traço e a cor em desenhos, aquarelas, cerâmicas, gravuras, pinturas, tapeçarias e poesias. Suas figuras são leves, coloridas e espontâneas, produzidas pela sua rica imaginação; ela trabalha com os planos transparentes de luz e cor produzindo uma síntese plástica com base na simplicidade e recriando a natureza.

Fernando Bini

Between the brush and the nib, … there are also the pencil and the pen Paintings and drawings by IDA HANNEMANN DE CAMPOS Painter Ida Hannemann de Campos was born on June 16, 1922, in Curitiba. In the 1940s, she began to attend the studio of Guido Viaro, from whom she inherited the strong trend towards figurative work. After over 70 years of work, she remains active and expresses her remarkable creativity through skill with trace and color on drawings, watercolors, ceramics, engravings, paintings, tapestries and poetry. Her figures are light, colorful and spontaneous, produced by her rich imagination; she works with transparent planes of light and color, producing a plastic synthesis based on simplicity and nature re-creation.

Fernando Bini 138


ida h. de campos

Horto das Oliveiras, 1966. tinta grรกfica s/papel, 48 x 66 cm. acervo MAC/Pr.

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Objeto Direto curadora: lenora pedroso Adriana Tabalipa, Alex Flemming, Alexandre Nóbrega, Anna Mariah Comodos, Antonio Arney, Bruno Moreschi, Camille Kachani, Carina Weidle, Carlos Scliar, Claudio Alvarez, Cláudio Fonseca, Cleusa Salomão, Danielle Fonseca, Didonet Thomaz, Dora Basílio, Edson Machado, Eliane Prolik, Estela Sandrini, Fabiana De Barros, Fernando Calderari, Glauco Menta, Grupo A, Isabel Bakker, João Goldberg, Luciano Zanette, Luiz Carlos Brugnera, Marcelo Scalzo, Marcos Bento, Marcos Rück, Maria Ivone Bergamini, Marlene Hori, Marta Penner, Monica Barki, Paulo Bruscky, Pedro Escosteguy, Paulo Cheida Sans, Raquel Garbelotti, Renate Oertel, Renato Pedroso, René Bittencourt, Sérgio Niculitcheff, Sônia Maria Tosatti Da Rosa, Zimmermann. Em “Objeto Direto – mostra do acervo” reunimos obras que têm em comum o objeto como foco. O objeto simples, banal, da vida cotidiana, solitário e deslocado de seu contexto é apresentado aqui como tema ou matéria para a construção de uma obra, nas mais diversas técnicas. Algumas obras “retratam” o objeto, como temática única.

Lenora Pedroso

Direct Object In “Direct Object – collection show” we bring together works that all focus on the object. The simple, banal, everyday, solitary object, detached from its context, is presented here as the theme or subject matter for creating works using various techniques. Some works “portray” the object as a single theme.

Lenora Pedroso

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paulo cheida. Campinas, SP, 1955. alexandre nóbrega. Recife, PE, 1961. Sem O vaso do desejo. 64x30 cm. 1992. título. 100x70,5 cm. Sem data. Impressão em Linoleogravura sobre papel. offset sobre papel.

alex flemming. São Paulo, SP, 1954. Ouvir estrelas. 27x32,3 cm 2000. Acrílica sobre tecido.

camille kachani. Beirute, Líbano, 1963. Invisível V. 220x138 cm. 2007. Pelúcia sobre lona.

claudio alvarez. Rosário, Argentina, 1955. Inflável I. 117x99,8x46,5 cm. 1989. Metal e tinta nitrocelulósica.

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paulo brusky. Recife, PE, 1949. Artista,atento! 10,9x12,5 cm. 2000. Arte correio 8/10.

objeto direto

luiz carlos brugnera. Espumoso, RS, 1966. 104. 96x66 cm. 1997. Grafite sobre papel.


joão goldberg. Rio de Janeiro, rj. Das arqueologias. 52,8x29,8 cm. 1992. Serigrafia sobre papel P.A.

objeto direto

zimmermann. Antonina, PR, 1952. Presentificaçãopassional (porta luvas da consciência). 97,2x67,8 cm 1972. Giz pastel sobre papel.

renate oertel. Curitiba, PR, 1958. Sem título. 13x13 cm. Sem data Água-forte e água-tinta sobre papel 2/5.

marta penner. Porto Alegre, RS, 1965. Lugares prediletos. 72x92x77 cm. 2002. Fogão a lenha e placas de porcelana com imagens impressas.

luciano zanette. Esteio, RS, 1973. Hábitos insuficientes. 75x100x220 cm. 2006. Madeira e laca.

marcelo scalzo. Curitiba, PR, 1970. Intenção suspensiva. 260x80x80 cm. 1998. Madeira,imãs, agulhas e fios de linha.

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raquel garbelotti. Dracena, SP, 1973. Mesa equilibrista. 149x14x13,5 cm. Sem data. Madeira.

eliane prolik. Curitiba, PR, 1960. As cruzadas. Dimensões variáveis. 2004. Tesouras em aço inox.

claudio fonseca. Caçapava, SP, 1954 - 1981. Household electric chair. 96x66 cm. 1979. Serigrafia sobre papel 15/21.

camille kachani. Beirute, Líbano, 1963. Elvis gravado em nossa memória Série Elvis morreu. 67,7x67 cm. 2002. Componentes eletrônicos.

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carlos scliar. Santa Maria, RS, 1920 - 2001. rio de Janeiro, RJ. Livro de protocolo - Abricós e bules. 65,3x99,6 cm. 1971. Vinil encerado, papel e papelão colados sobre chapa de madeira.

objeto direto

renato pedroso. Curitiba, PR, 1932. O visitante. 96x50x50 cm. 1967. Ferro.


museu paranaense museum of paraná

curador: Alfons Hug R. Kellers, 289 – São Francisco, Curitiba – PR +55 41 3304 3300 www.museuparanaense.pr.gov.br De terça a sexta, das 09h às 18h | Sábados e domingos das 10h às 16h Tuesday to Fridays, from 9am to 6pm | Saturday and Sunday, from 10am to 4pm Acesso gratuito Free access


Instalação sonora O destaque desta mostra é uma grande instalação sonora composta de 15 línguas indíge­nas escolhidas na América Latina. Foram selecionados artistas que têm afinidade com o patrimônio linguístico indígena. Na seleção das línguas, foi determinante não apenas a importância histórica e cultural de uma língua e de uma etnia, mas também o grau de ameaça de extinção e seu apelo estético. Ao adentrar a sala propositadamente dotada de escassa decoração, o visitante primeiro ouve um murmúrio inespecífico e polifônico composto por várias vozes e por um tapete sonoro, que faz lembrar um ambiente sacro; depois se aproxima de cada um dos alto-falantes e ouve distintamente cada uma das línguas. Painéis individuais apresentam textos com o conteúdo das falas e o desenvolvimento histórico de cada uma das línguas. Nas salas haverá uma lista com todas as 559 línguas da América Latina.

AlfOns Hug

sound installation The sound installation consists of 15 indigenous Latin American languages. We selected artists who have an affinity for the indigenous linguistic heritage. The main factors in the choice of languages are not only the historical and cultural importance of the language and ethnic group, but also how close to the brink of extinction they are, and how much esthetic appeal they have. On entering the room visitors will first hear a vague, polyphonic murmuring of all the voices together, a tapestry of sound reminiscent of a sacred space; they will then approach the individual loudspeakers through which every single language will be clearly audible. Each language has also a transcription with the content of the text. In addition to that there are the names of all 559 languages on the walls of the exhibition.

AlfOns Hug

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idiomas e artistas lenguages and artists

SATERÉ-MAWÉ: ADRIANA BARRETO, brasil.

A voz é um corpo que fala, 2014. Instalação Sonora.

PAIter suruí: ellen slegers, alemanha.

Os encontros com o homem branco em seu tempo, 2014. Instalação Sonora.

SANAPANÁ: ERIKA MEZA & JAVIER LÓPEZ, paraguai e cuba.

Sem título, 2014. Instalação Sonora.

SIONA: FABIANO KUEVA, equador.

Sem título, 2014. Instalação Sonora.

CHARRUA: GUSTAVO TABARES, uruguai.

Charrua, 2014. Instalação Sonora.

HUACHIPAIRE: JOSÉ HUAMÁN TURPO, peru.

O japiim e a minhoca, 2014. Instalação Sonora.

YAnOMAMI: Muu BlAnCO, venezuela.

Evangelização yanomami

, 2014. Instalação Sonora.

dulegAYA: Orgun WaguA, panamá.

Sem título, 2014. Instalação Sonora.

GUARANI – KAIOWÁ: PAULO NAZARETH, brasil.

Bureaux de langue Guarani-Kaiowá, 2013. Instalação Sonora.

MALEKU: PRISCILLA MONGE, costa rica.

Carajacaquijerrisuf, 2014. Instalação Sonora.

YAGAN: RAINER KRAUSE, alemanha.

Sem título, 2014. Instalação Sonora.

MISQUITO: RAÚL QUINTANILLA ARMIJO, nicaragua.

Sem título, 2014. Instalação Sonora.

MAYA Q’EQCHI: SANDRA MONTERROSO, guatemala.

Rokeb’iq / Vento, 2014. Instalação Sonora.

SELK’NAM: SOFIA MEDICI & LAURA KALAUZ, argentina.

Sem título, 2014. Instalação Sonora.

AYMARA: SONIA FALCONE & JOSÉ LAURA YAPITA, bolívia.

Sem título, 2014. Instalação Sonora.

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Priscilla Monge, Costa Rica. oca tradicional dos indígenas maleku da costa rica, 2008. foto: steven g. johnson.

Sandra Monterroso, Guatemala. Aa’o ink’a’ nokoxik (“não vamos embora”). A artista está vestida de hüipil de san juan chamelco, alta verapaz.

Ellen Slegers, Alemanha . Joaquim Suruí e uraan anderson suruí

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museu alfredo andersen alfredo andersen museum curador: Luiz Carlos Brugnera Rua Mateus Leme 336, Curitiba – PR +55 41 3222-8262 www.curitiba.pr.gov.br Terça a sexta feira, das 9h às 18h | Sábados e Domingos das 10h às 16h Tuesday to Fridays, from 9am to 6pm | Saturday and Sunday, from 10am to 4 pm Acesso gratuito Free access


metafísica da luz Karla Solano entre a luz e a escuridão eterna. Partindo desse paradoxo é que a artista costa-riquenha apresenta sua obra à Bienal de 2015. Conota em sua arte o plano material, a inercia da vida diante da morte, como também o plano místico, o alento da luz na pós-morte, cuja esperança é acreditada em diversos dogmas. Numa abordagem bastante dissonante, Shay Frish enriquece a exposição com sua obra técnica e objetiva, que embora apresentando uma peça sólida, consegue traduzir desse objeto uma luminescência selvagem e ardente.

Texto: Cíntia Abreu

metaphysics of light Karla Solano between light and eternal darkness. This artist from Costa Rica presents her work to the 2015 Biennial starting from this paradox. Her art connotes the material plane, life’s inertia before death, the mystic plane, the postmortem breath of light, of which hope is accepted in various dogmas. In a rather dissonant approach, Shay Frisch enriches the exhibition with his technical and objective work that, despite showing a solid piece, captures its wild and fiery luminescence.

Text: Cíntia Abreu

Telma Richter. Valia. Instalação. 60 CM X 70 CM X 80 CM. 2015.

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karla solano

Ritual. Video-arte. 2014.

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costa rica, 1971. costa rica


israel - itĂĄlia

Shay Frisch

campo 3584_N, 2015. Componetes elĂŠtricos. 208 x H210 cm.

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solar do barão curador: guilherme bueno Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533, Curitiba – PR +55 41 3321 3367 www. fundacaoculturaldecuritiba.com.br De terça a sexta, das 10h às 18h | Sábado e domingo, das 12h às 18h Tuesday to Fridays, from 10am to 6pm | Saturday and Sunday, from 12am to 6pm Acesso gratuito Free access


Romy Pocztaruk

Manual do mundo V, 2014. Impressão jato de tinta sobre papel Baryta. 100 x 150cm.

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Romy Pocztaruk

The work of Romy Pocztaruk is characterized by a transposition of methods or objects from any discipline whatsoever to the field of art; in this case, mostly from science. Collecting, classifying, returning something to the real indicate that the relation between a method and its expected result varies according to the field in which they operate.

Porto Alegre, 1983. Porto Alegre, Brasil

Os trabalhos de Romy Pocztaruk caracterizam-se por uma transposição de métodos ou objetos de uma disciplina qualquer para a esfera da arte, em nosso caso, majoritariamente daqueles registros provindos da ciência. Colecionar, classificar, retornar algo ao real. Indicam que a relação entre um método e o resultado dele esperado varia conforme o campo em que operam.


museu da fotografia photography museum curador: Rodrigo Marques Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533, Curitiba – PR +55 41 3321 3367 www. fundacaoculturaldecuritiba.com.br De terça a sexta, das 10h às 18h | Sábado e domingo, das 12h às 18h Tuesday to Fridays, from 10am to 6pm | Saturday and Sunday, from 12am to 6pm Acesso gratuito Free access


Nicole Lima Segunda infância: eu sei dizer sem pudor que o escuro me ilumina

Segunda infância: eu sei dizer sem pudor que o escuro me ilumina, 2015. fotografias descartadas.

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Nicole Lima

The installation proposed by artist Nicole Lima consists of living and dead imagery: discarded photography remnants that the artist uses and later presents either destroyed or reconstituted, as instructed by their donors. In the same space, the artist will use sound devices: late blind testimonials in answer to a single question: what images do you remember?

curitiba, brasil. curitiba, brasil

A instalação proposta pela artista Nicole Lima é composta de imaginários vivos e mortos: restos de fotografias descartadas das quais a artista se apropria para reapresentá-las destruídas ou reconstituídas conforme as instruções de seus doadores. No mesmo espaço, a artista fará uso de dispositivos sonoros: depoimentos de cegos tardios em resposta a uma única pergunta: de que imagens se lembra?


JULES SPINATSCH Fotógrafo nativo Esta é a única maneira em que a fotografia nativa ainda é possível. Jules Spinatsch conhece as montanhas através das quais, com as quais e contra as quais ele trabalha, e também conhece seus habitantes. Ele próprio vem das montanhas e tem algo resoluto e contundente, bem como uma visão não sentimental de si mesmo e de sua terra natal.

JULES SPINATSCH

Davos, Suíça 1964. Zurich, Suíça.

Homeland Photographer This is the only way in which homeland photo­graphy is still possible. Jules Spinatsch knows the mountains, across which, with which and against which he works, and he knows their in­habitants. He comes from the mountains himself, and has something resolute and blunt about him, as well as an unsentimental view of himself and his homeland.

Snow Management (Scene B1), 2005. Impressão colorida sobre alumínio, ed. 1/7, 110 x 195 cm.

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Núcleo de Fotografia APAP/PR exposição: Ablepsia É o tema da exposição do Núcleo de Fotografia APAP, com base na temática da Bienal de Curitiba 2015 “Luz do Mundo”. Considerando que para a fotografia existe necessidade de luz para que algo exista, buscamos o contraponto desta proposta que no excesso de luz podemos ter a “cegueira”. Ablepsia é a falta ou perda de visão, “cegueira mental ou espiritual”.

Francisco Santos. Curitiba, Regina Oleski. Curitiba, Brasil. Luz Introspectiva. 28x42 cm. 2015. Brasil. Pecado. 42x28 cm. 2015.

Mauricio Vieira. Curitiba, Brasil. Futuro Presente. 28x42 cm. 2015.

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Núcleo de fotografia apap/pr

It is the Núcleo de Fotografia APAP/PR’s exhibition theme, based on the Curitiba Biennial theme “Light of the World”. Considering that photography requires light for something to exist, we have sought its counterpoint as the excess of light that can cause “blindness”. Ablepsia means vision impairment or loss, “mental or spiritual blindness”.


Núcleo de fotografia apap/pr

daniel rebello. Curitiba, Brasil. Essência Depurada. 28x42 cm. 2015.

lucia biscaia. Curitiba, Brasil. Sem Título. 28x42 cm. 2015.

vanessa múrio. Curitiba, Brasil. Despertar. 34x34 cm. 2015.

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sandra carrillo. São Paulo, Brasil. Angel. 28x42 cm. 2015.

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Núcleo de fotografia apap/pr

mathieu bertrand. Curitiba, Brasil. Sem Título. 28x42 cm. 2015.


Núcleo de fotografia apap/pr

aurélio peluso. Ubá, Brasil. Sopro de Luz. 42x28 cm. 2015.

luiz todeschi. Curitiba, Brasil. Luz Divina. 42x28 cm. 2015.

ian lara. Curitiba, Brasil. Power Connection. 28x42 cm. 2015.

Christian Schönhofen. Curitiba, Brasil. Mercúrio. 34x34 cm. 2015.

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Núcleo de fotografia apap/pr

luiz gustavo vidal. Curitiba, Brasil. Marca D’água. 42x28 cm. 2015.


museu da gravura engraving museum curadora: ana gonzalez Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533, Curitiba – PR +55 41 3321 3367 www. fundacaoculturaldecuritiba.com.br De terça a sexta, das 10h às 18h | Sábado e domingo, das 12h às 18h Tuesday to Fridays, from 10am to 6pm | Saturday and Sunday, from 12am to 6pm Acesso gratuito Free access


Juliana Kudlinski

Co to jest?. 70cm x50cm. 2015. Litografia.

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Juliana Kudlinski

mostra individual: OWALD OU INSETO


Mostra do Núcleo de Artes Visuais SESI/PR Alexandre Lautert, Elaine Stankiwich, Eliana Borges, Fran Ferreira, Jéssica Luz, Luis Larocca, Maíra Dietrich, Pierre Lapalu, Polyanna Morgana, Talita Esquivel, Tamíris Spinelli e Tiago Rubini. A Mostra do Núcleo de Artes Visuais SESI/PR apresenta os trabalhos desenvolvidos ao longo de seis meses pelos participantes da primeira edição do projeto. Constituída por diversas linguagens e experiências processuais, conta com a organização da crítica e curadora Daniela Labra, que orientou os processos artísticos na edição de 2015.

Núcleo de Artes Visuais SESI/PR

The Exhibition of the Núcleo de Artes Visuais SESI/PR presents works that were developed over six months by participants of the project’s first edition. It involves various languages and process experiences, and relies on the organization provided by critic and curator Daniela Labra, who was advisor of artistic processes in the 2015 edition.

Luis Larocca. “Calendário de Atrasos”. 1,2m x 1,2m. 2015. Desenhos realizados pelo público, por meio de agendamentos.

Jéssica Luz. “Dois em Casa”. 41cm x 56cm. 2015. Livro de artista desenho sobre papel.

eliana borges. “Extravio - Brasil 1500 - Alexandre Lautert. “Eu não”. 1,66m x 82cm x 63cm. 2015. Registro em vídeo; e 2015”. 24cm x 50cm x 24cm e 09cm x 30,5cm grafismos de escrita performativa. x 22cm. 2015. Publicação - tiragem 02.

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Polyanna Morgana. Série “Cê tá pensando que eu sou L. H. O. O. Q.”. 22cm x 39cm x 19cm. 2015. Impressão sobre corvin.

Elaine Stankiwich. “Espaços Construídos” e “Falésias II”. 1,70m x 1m e 50cm x 34cm. 2015. Impressão sobre tecido; e Litogravura.

Fran Ferreira. “Caber num lugar”. 2015. Situação expositiva de um projeto de impressão.

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Núcleo de Artes Visuais SESI/PR

pierre lapalu. “Projeção azimutal com 180 meridianos e 90 paralelos a partir do Polo Sul ou do Polo Norte”. 2015. Instalação.


Núcleo de Artes Visuais SESI/PR

maíra Dietrich. “Ponto” e “Plano”. 42,5cm x 1,14m x 27cm e 1,31m x 2,33m x 06cm. 2015. Madeira, fotolito e vidro; e papel.

talita Esquivel. “A morte do filhote (baleia Jubarte)”. 1,67m x 3,93 m. 2015. Óleo sobre tela.

Tamíris Spinelli. “Arrumando a casa para a chegada de T.”. 1,20m x 80cm. 2015. Performance; e impressão sobre papel - frames selecionados de registro em vídeo.

Tiago Rubini. “Entoa-zeros”. 97cm x 74cm x 55cm. 2013 - 2015. Garbiarra.

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andréia las

mostra individual Estas gravuras fazem parte da série Douro: exposição que aconteceu em agosto deste ano no Museu das Caves Santa Marta, na região de Douro em Portugal. Foram inspiradas nas características desta região, como a luz local, as curvas e a água do Rio Douro e, também, na riqueza da flora, que nesta época estão a desabrochar deixando a paisagem rica em cores.

Série "Douro". 20cm x 40cm. 2015. Gravura em metal.

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andréia las

These prints form part of the Douro series: an exhibition of August of this year at the Caves Santa Marta Museum, in the Douro region of Portugal. They were inspired by the natural features of the region, the light, the curves, the waters of the Rio Douro and also the richness of the flora, which springs to life at this time of year, swathing the landscape in a luscious patchwork of colors.


Sílvio de Bettio

sílvio de bettio

mostra individual: ALGO DE OUTRO

“Narciso”. 40cm x 40 cm. 2015. Gravura em relevo e tinta a óleo.

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henrique martins

mostra individual chove: uma narrativa visual

Projeto autoral de pesquisa sobre códigos e linguagens visuais, “Chove: uma narrativa visual” é um livro sem palavras, um “livro de chuva”, a transposição de dias chuvosos, de como estes despertam nossos sentidos, para a linguagem gráfica, em sua forma mais essencial.

RAIN: A VISUAL NARRATIVE

“Tempestade”. 48cm x 70 cm. 2015. Design e fotografia digital.

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henrique martins

"Rain: a visual narrative" is a book without words, a "book of rain", the transposition of rainy days, and how they reach our senses, to a graphic language, in its essential form. The elements from the code created with this transposition are combined, building visual equivalents to letters, words and phrases, and then arranged to compose a narrative.


museu guido straube - cep guido straube museum curador: Luiz Carlos Brugnera Av. João Gualberto, 250 - Alto da Glória, Curitiba – PR +55 41 3350 8484 www.cep.pr.gov.br Segunda a sexta das 9h às 18h Monday to Fridays, from 9am to 6pm Acesso gratuito Free access


lights of life In the Collective, Two Marys, the assembly “... If it were you” and the individual “Eve’s Light” by Von Joseph are distinct works that address a single theme: the human light. Inner light can praise marginalized figures who, through art, come to break the socially imposed restraints that have made them feel inferior for years.

coletivo duas marias. “...se fosse você”. instalação - performance.

von joseph. “luz de eva”. técnica mista. 80 x 600 cm. 2015.

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coletivo duas marias (nani nogara e malu rebelato) e von joseph

luzeiros da vida O coletivo Duas Marias com o conjunto “...se fosse você” e o individual “Luz de Eva” de Von Joseph são obras distintas que abordam um único tema: a luz humana. Essa luz interior é elucidada de uma forma a enaltecer figuras marginalizadas, que por meio da arte, vêm romper as amarras socialmente impostas que por anos as têm inferiorizado.


museu guido viaro guido viaro museum

curadores: Antonio Cava e Joice Gumiel Passos Rua XV de Novembro, 1348, Curitiba – PR +55 41 3018-6194 www.centrodeartesguidoviaro.com.br Terça a sábado, das 14h às 18h Tuesday to Saturday, from 2pm to 6pm Acesso gratuito Free access


Guilherme Klock Natureza particular Jung ensinou que os sonhos não se expressam em palavras, mas em imagens. Claude Levi Strauss afirmou que a poesia é a linguagem do inconsciente. Na exposição a “Natureza particular” de Guilherme Klock, poesia e fotografia se fundem para expressar os sonhos do artista.

Private Nature

sonho, 2014. 40 x 50 cm

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Guilherme Klock

curitiba, 1990

Jung taught that dreams cannot be expressed in words but, rather, in images. Claude Levi Strauss stated that poetry is the language of the unconscious. In Guilherme Klock’s “Private nature” exhibition, poetry and photography merge to express the artist’s dreams.


Guilherme Klock e rony bellinho

guilherme klock. formiga, 2014. 40 x 50 cm

rony bellinho. SĂŠrie Friso da Vida. (um leve Des-munch). TĂŠcnica Mista sobre papel.

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Rony Bellinho As “aparições” já recorrentes nas aguadas em papéis de Rony Bellinho ressurgem agora em 12 obras, óleos s/ tela, em pequeno formato, no Museu Guido Viaro, evento parte da Bienal Internacional de Curitiba, versão 2015.

Série Friso da Vida. (um leve Des-munch). Técnica Mista sobre papel.

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rony bellinho

Rio de Janeiro, 1958

The already recurrent “apparitions” in watery on paper by Rony Bellinho resurface now in 12 works, small format oil on canvas, Museu Guido Viaro, as part of the Curitiba International Biennial, 2015 edition.


museu nacional espírita munespi National Spiritist Museum - munespi curadora: Oriete Heloisa Cavagnari R. Guilherme Inlenfeldt, 663, Vila Tingui, Curitiba – PR +55 41 3350 8484 www.munespi.com.br Segundas e quartas, das 20h às 23h | Sábados 15h às 18h Monday to Wednesdays, from 8pm to 11pm | Saturday, from 3pm to 6pm Acesso gratuito Free access


Re+flectere Há um mistério revelado e não revelado a um só tempo no trabalho de Mariana Canet. Não revelado porque não se exibe abertamente a origem do objeto fotografado; revelado porque a imagem está aí, aos olhos do espectador, pronta para ser apreciada e também avaliada, investigada. É bem-vindo à artista o pensamento de como o espectador interpreta esses trabalhos, assim como é bem-vinda a liberdade que ele tem em fazer isso — essas leituras possíveis com que a arte se torna mais instigante, porque justamente aberta a um território do possível.

Reflexos Movimentos I. 140x90cm. 2011. Fotografia digital.

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mariana canet

Curitiba, 1983

There is a mystery than is at once revealed and not revealed in the work of Mariana Canet. Unrevealed because it does not openly exhibit the origin of the photographed object; revealed because the image is there for the viewer to see, ready to be appreciated, evaluated, investigated. The artist welcomes the idea of how the viewer interprets these works and their liberty to do this—these possible readings that make art all the more intriguing for being open to a land of possibilities.


museu de arte sacra sacred art museum

curadores: Adolfo Montejo Navas e eliane prolik Rua Claudino dos Santos, s/nº, Igreja da Ordem, Largo da Ordem, Curitiba – PR +55 41 3321-3265 memoriais@fcc.curitiba.pr.gov.br De terça a sexta, das 9h às 18h | Sábados e domingos, das 9h às 14h Tuesday to Fridays, from 9am to 6pm | Saturday and Sunday, from 9am to 2pm * Exposição até o dia 14 de fevereiro de 2016. Acesso gratuito Free access


ESTAÇÕES Síntese de uma produção sempre ativa de Antonio Arney, as doze pinturas presentes nesta mostra falam da natureza do tempo, através das camadas entranhadas da madeira, uma matéria prima constituinte, que oferece certa dramaturgia na própria paisagem de sua pintura, são como estações da vida.

SEASONS

S.T., 2014. colagem com rejeitos. 60 x 50 cm. foto: Dayanna Salles.

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Antonio Arney

Piraquara - PR, 1926

Summing up the work of the ever active Antonio Arney, the twelve paintings presented in this show deal with the nature of time, using deep layers of wood, a constituent raw material, which adds a certain drama to the landscape of the painting itself, like the stages of life.


circuito integrado

espaço expositivo da seec seec Exhibition Space

curadores: Royce W. Smith e Dannys Montes de Oca Rua Ébano Pereira, 240, Centro, Curitiba – PR +55 41 3321-4700 / 3321-4708 www.curitiba.pr.gov.br Segunda a sexta das 8h às 18h Monday to Fridays, from 8am to 6pm

macaxeira

curitiba, brasil

Acesso gratuito Free access

foto: macaxeira.

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luis vera A fotografia de Luis Vera retrata o cotidiano paraguaio - explorando paisagens, marcos, objetos e rituais que pontuam seu caráter único na América Latina. Mas sua fotografia também apresenta uma consciência de comunidades e identidades muitas vezes marginalizadas, neglicenciadas ou discriminadas na cultura popular.

Lejos de nuestro arroyo. 124 x 194 cm. 2015. Fotografia.

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luis vera

Assunção, Paraguai

Luis Vera’s photography engages with the Paraguayan everyday— exploring landscapes, landmarks, objects and rituals that punctuate its uniqueness in Latin America. Yet, Vera’s photography also showcases an awareness of communities and identities that are often marginalized, eclipsed or sidelined in popular culture.


Juliana Stein Juliana Stein usa a fotografia como meio de conciliar ambientes familiares e nĂŁo familiares, para que os espectadores possam compreender melhor as dificuldades, sucessos e interesses vividos coletivamente na contemporaneidade.

Juliana Stein

Passo Fundo, Brasil

Juliana Stein uses photography as a means of bridging familiar and unfamiliar environments, such that viewers might better understand the difficulties, triumphs and interests collectively faced in contemporary times.

Sem tĂ­tulo. 100x100cm. 2013. Fotografia.

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Larry Schwarm A fotografia de Larry Schwarm capta visualmente o resultado da passagem de um tornado classe F5 por Greensburg, Kansas, Estados Unidos, na noite de 4 de maio de 2007— uma tempestade que destruiu completamente mais de 95% da cidade.

Kiowa County Library with courthouse in background, Greensburg, Kansas, May 5. 120x120cm. 2007. Fotografia.

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Larry Schwarm

Greensburg, eua

Larry Schwarm’s photography captures the visual aftermath of an F5 tornado that barreled through Greensburg, Kansas, in the United States on the evening of May 4, 2007—a storm that completely decimated over 95% of the town.


Javier Vanegas Javier Vanegas revisita algumas das obras canônicas da história da arte ocidental em sua série “VIP” e reformula suas representações pictóricas da sexualidade e feminilidade através da inserção digital de anúncios para prostitutas dentro do campo de imagem.

Javier Vanegas

Bogotá, Colômbia

Revisiting some of the canonical works of Western art history in his “VIP” series, Javier Vanegas recasts their painterly depictions of sexuality and femininity by digitally inserting advertisements for prostitutes within the image field.

VIP Gustave Courbet: Origen del Mundo. 120 X 150 cm. 2012. Fotografia.

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Jennifer Ray A fotografia de paisagem de Jennifer Ray mostra de que modo o entorno natural pode camuflar encontros sexuais (documentando vĂĄrios pontos de encontros entre gays) e destaca os elementos visuais que marcam as atividades daqueles locais.

Totem. 102 x 127 cm. 2009. Fotografia.

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Jennifer Ray

Wichita, Estados Unidos

Jennifer Ray’s landscape photography demonstrates how natural surroundings both camouflage sexual encounters (as she documents a range of gay cruising grounds) and highlight those visual elements that draw attention to the activities that occur there.


Luis Manuel Alcántara Luis Manuel Alcántara usa pedaços de objetos e materiais encontrados nas ruas de Havana - madeira de paletes de carga, retalhos de tecidos e peças descartadas de plástico para tridimensionalizar suas visões de imagens e personagens icônicos da cultura popular dos Estados Unidos. interação com eles.

Luis Manuel Alcántara

Havana, Cuba

Luis Manuel Alcántara relies on bits of found objects and materials from the streets of Havana—wood from cargo pallets, scraps of fabric, and discarded pieces of sintra board—to three-dimensionalize his visions of iconic images and characters from the popular culture of the United States.

Mickeylandia (Mickey y Minnie). 2015. Escultura.

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Javier Medina Verdolini Javier Medina Verdolini estabelece ligações significativas entre fotografia e ruínas arquitetônicas contemporâneas - muitas das quais pontuam a paisagem urbana atual de Assunção. Ao usar várias técnicas de mudança cromática, dimensionamento e impressão, sua fotografia ressuscita as moradas que, do contrário, poderiam ficar esquecidas.

Edificio Pindú (de la serie ‘Vicisitudes de la arquitectura paraguaya’). 124 x 180 cm. 2014. Fotografia.

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Javier Medina Verdolini

Bell Ville, Argentina

Javier Medina Verdolini establishes meaningful links between photography and contemporary architectural ruins—many of which punctuate Asunción’s current urban landscape. By relying on a range of chromatic shifts, scaling and printing techniques, Medina’s photography resuscitates those dwellings that might otherwise be left unremembered.


paulo nazareth

paulo nazareth

Governador Valadares, Brasil

Paulo Nazareth usa a fotografia, entre outras mídias, para documentar as persistentes disparidades entre indígenas e não-indígenas no Brasil e nas Américas. Comumente usando seu corpo como um veículo para expor as marginalizantes tendências dos outros, seus trabalhos também aludem a crises sociais atuais na América Latina: desmatamento, falta de moradia, pobreza e desigualdade política/econômica. Paulo Nazareth uses photography, among other media, to document the persistent socioeconomic and environmental disparities that exist between indigenous and non-indigenous peoples in Brazil and the Americas. Often using his body as a vehicle for exposing the exoticizing and marginalizing tendencies of others, his works also allude to broader social crises facing Latin America today: deforestation, homelessness, poverty and political/economic inequality.

Untitled. 67 x 89 cm. 2011. Fotografia.

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guillermo Srodek-Hart

La Cueva. 98 x 124 cm. 2013. Fotografia.

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guillermo Srodek-Hart

Guillermo Srodek-Hart masterfully documents a range of seemingly obsessive accumulations in his native Argentina, as car parts, appliance parts, bicycles, water bottles, tools, taxidermied heads and other objects litter both domestic spaces, working environments, roads and landscapes.

Buenos Aires, Argentina

Guillermo Srodek-Hart documenta magistralmente uma série de acumulações aparentemente obsessivas em sua Argentina natal, como autopeças, peças de eletrodomésticos, bicicletas, garrafas de água, ferramentas, cabeças taxidermizadas e outros objetos que entulham espaços domésticos, ambientes de trabalho, estradas e paisagens.


Galeria APAP/PR – Sala Osmar Chromiec curadores: royce w. smith e dannys montes de oca Av. Jaime Reis s/n Galeria Arcadas de São FranciscoSala 07 São Francisco, Curitiba – PR +55 41 3232.040 www.apap.com.br Terça a sexta, das 14h às 17h; sábado e domingo, das 10 às 13h Tuesday to Fridays, from 2pm to 5pm; Saturday and Sunday, from 10am to 1pm Acesso gratuito Free access


harold vazquez Harold Vázquez apresenta algumas das caraterísticas arquitetônicas e áreas turísticas mais icônicas de Havana, como plataforma de questionamentos sobre o futuro - seu próprio, de seus amigos e familiares, e de seu país.

harold vazquez

Cuba, Havana 1974

Harold Vázquez presents some of Havana’s most iconic architectural features and tourist areas as the platform for questionings about the future—that of himself, that of his friends and family, that of his country.

Luz no se hizo. 90 x 120 cm. 2013. Fotografia.

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maurício vieira Mauricio Vieira usa a fotografia para navegar pela interação entre luz, arquitetura e intervenção humana - à medida que sombras, linhas e formas se misturam no contexto das modernas maravilhas arquitetônicas de Oscar Niemeyer.

maurício vieira

curitiba, brasil

Mauricio Vieira uses photography to navigate the interplays between light, architecture and human intervention—as shadows, lines and forms intermingle in the backdrop of Oscar Niemeyer’s modern architectural wonders.

Sidewalk. 80 x 60 cm. 2014. Fotografia.

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daniel castellano Daniel Castellano usa as intempéries de Curitiba como pano de fundo para sua fotografia de paisagem - mostrando os pinheiros do tipo araucária familiares à região, envoltos em espessas áreas de neblina.

Névoa. 60 x 90 cm. 2014. Fotografia.

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daniel castellano

curitiba, brasil

Daniel Castellano uses the “ intemperie” of Curitiba as the backdrop for his landscape photography—showcasing the familiar araucária pine trees of the region within thick pockets of mist and fog.


galeria interartividade patio batel interartividade gallery curadora: ana rocha Avenida do Batel, 1.868, Batel., Curitiba – PR +55 41 3271-9560 www.curitiba.pr.gov.br De segunda a segunda, das 10h às 22h Monday to Monday, from 10am to 10pm

Minette Vari

áfrica do sul

Acesso gratuito Free access

Minette Vari (Africa do Sul). Quake, 2007. Vídeo, 33’23”.

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Charly Nijensohn

argentina

Charly Nijensohn (argentina). Dead Forest, 2009. vídeo. 5’ 14’’.

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nova zelândia

Michael Stevenson

Michael Stevenson (Nova Zelandia). Introdução à teoria da problabilidade, 2008. 25’38’’.

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etiópia/índia

Sheba Chhachhi

Sheba Chhachhi (Etiópia). The Water Diviner, 2008. vídeo 12’54’’.

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vox gallery curadores: Royce W. Smith e Dannys Montes de Oca R. Barão do Rio Branco, 418, Curitiba – PR +55 41 3233-8908 voxbar.com.br Quinta a partir das 19h, sexta a partir das 21h, sábado a partir das 21h. Thursday from 7pm; Friday from 9pm; Saturday from 9pm Acesso gratuito Free access

Gabriel Castro usa a fotografia para tornar visível um grupo de localidades quase sempre excluídas do discurso da arte contemporânea. Explora aldeias distantes da Islância, documenta passagens distorcidas do tempo.

gabriel castro

Gabriel Castro relies on photography to render visible a range of localities often excluded from contemporary art discourse. Exploring remote villages in Iceland, documenting the distorted passages of time.

Aurora (série). 20x30cm. 2011. Fotografia.

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bicicletaria cultural bike shop and cultural center

curador convidado: fernando ribeiro co-curadores: tissa valverde e henrique saidel p. arte - Mostra de Performance Art Rua Pres. Faria, 226 – Subsolo, Curitiba – PR +55 41 3321 3313 De segunda a sexta, das 7h30 às 19h30 | Sábados das 08h às 19h Monday to Fridays, from 7:30am to 7:30pm | Saturday, from 8am to 7pm Acesso gratuito Free access

Marco Paulo Rolla na 24ª edição da p.ARTE – Mostra de Performance Art

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Portão Cultural Cultural Center

Curador: Scott Mac Leay Endereço: Av. República Argentina, 3.432 - Portão, Curitiba Telefone: +55 41 3345-4050 Dias e horários: Terça a domingo, das 10h às 19h / Tuesday to Sunday, 10AM – 7PM Acesso gratuito / Free Access

Marcos Giacomelli

A instalação “Ondas de Luz” do artista florianopolitano Marco Giacomelli é composta por imagens das séries “Bambu, Outras Perspectivas” e “Tangível/Intangível” e tem a curadoria do artista de novas mídias e autor do livro de ensaios “Pensar, Sentir, Ver - Percepção e Processo em Fotografia”, o canadense Scott MacLeay. “Ondas de Luz” encontra sintonia com o tema da Bienal “Luz do mundo”. Ao ocupar-se da luz como ferramenta de investigações não-convencionais, Marco Giacomelli propõe uma poesia desconcertante e abre espaço à experiência do observador que se baseia não apenas na apreciação da obra, mas na relação conflituosa que se estabelece naturalmente quando se indaga a fundo, com rigor e veemência sobre quem se é e sobre o mundo ao redor.

Origem 2, 2015. Fotografia digital.

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Prefeitura de Curitiba Curador: Goura Nataraj Endereço: Av. Cândido de Abreu, 817 - Centro Cívico - Curitiba Dias e horários: Visitação 24 horas / 24 hours Acesso gratuito / Free Access

Cesar Ferreira

Bicicleta Gigante, 2015. Técnica mista. 2,65 x 0,40 x 4,20 m Apoio IMAP Cultural

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circuito de galerias

ybakatu espaço de arte ybakatu gallery

Exposição coletiva: Ybakatu 20 Anos de Arte Rua Carmelo Rangel, 455, Batel Tel: (41) 3342 6525 Whatsapp: (41) 9917 9975

Visitação de Terça a Sexta das 14h às 20h, Sabado das 11h às 17h, Domingo das 13h às 17h. Entrada Gratuita Abertura:2/10 Curadoria: Tuca Nissel Artistas: Fernando Cardoso e Marta Neves Rua Francisco Rocha, 62 – Loja 6 – Batel – Curitiba Telefone: +55 41 3264-4752

Ybakatu 20 Anos de Arte

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simões de assis galeria de arte

simões de assis art gallery Alameda Dom Pedro II, 155, Batel, Curitiba Tel: +55 41 3232 – 2351 galeria@simoesdeassis.com.br / www.simoesdeassis.com.br Visitação de terça a sexta, das 9h30 às 19h e Sábado das 10h às 18h. Entrada Gratuita Abertura: 1/10 Artista:Gonçalo Ivo

contraponto, 2014. óleo sobre tela. 120 x 180 cm.

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sim galeria sim gallery Al. Presidente Taunay, 130 A, Batel, Curitiba Tel: + 55 41 3322 - 1818 info@simgaleria.com / www.simgaleria.com Visitação de terça a sexta, das 10h às 19h e Sábado das 10h às 18h. Entrada Gratuita Abertura: 1/10 Artista: Delson Uchôa

Neurocondução, 2014/2015. Acrílica e resina sobre lona. 214 x 350 cm.

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zilda fraletti galeria de arte zilda fraletti art gallery

Av.Batel, 1750, (lojas 8, 10, 12) Batel, Curitiba. Design Center Batel. Tel: +55 41 3026-5999 galeriazildafraletti@gmail.com / www.zildafraletti.com Visitação de segunda a sexta, das 9h às 18h30. Sábado, das 10h às 14h. Entrada Gratuita Abertura: 2/10 Curadoria: Keila Kern Exposição total: Andre Mendes, Annette Skarbek, Cristina Jardanovski, Eduardo Freitas, Juliane Fuganti, Julia Ishida, Laura Miranda e Samuel Dickow.

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galeria solar do rosário solar do rosário gallery

R. Duque de Caxias, 4, São Francisco, Centro Histórico. Curitiba. Tel: +55 41 3225-6232 galeria@solardorosario.com.br / www.solardorosario.com.br Visitação de terça a sexta, das 10h às 19h. Sábado e domingo das 10h às 14h. Entrada Gratuita Abertura: 4/10 Curadoria: Regina Casillo e Lúcia Casillo Malucelli Artistas: Michelle Serena, Ricardo Marques Curador: Maurício Pinheiro Lima Artista: Ale Mazzarolo

Ale Mazzarolo. Imperfeição Perfeita, 2014. Impressão em acrílico montado em backlight. 120 x 120cm. Curadoria: Mauricio Pinheiro Lima

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boiler galeria boiler gallery

Al. Presidente Taunay, 314,Batel, Curitiba. +55 41 3040.8016 www.boilergaleria.com.br / boiler@boilergaleria.com.br Visitação de segunda a sexta, das 11h às 19h. Sábado das 14h às 19h. Entrada Gratuita Abertura: 28/10 Curadoria: Livia Fontana Artista: Cintia Ribas

Almanaque para entrevistar surrealismos IV, 2012. Colagem. 60 x 40 cm.

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farol galeria de arte e ação farol art gallery

Rua Presidente Faria, 226 - Subsolo, Curitiba. Tel.: + 55 41 9690 77 32 www.farolfarol.wordpress.com Visitação de terça à sexta, das 14h às 18h. Abertura: 30/9 Artistas: Andre Mendes, Alex Hamburger, Ana Bellenzier, Antonio Arney, Bernadete Amorim, Cristina Jardanovski, Fabio Noronha, Henrique Jakobi, Livia Piantavini, Samuel Dickow e Traplev. Curadoria: Keila Kern

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galeria teix teix gallery

Av. Vicente Machado, 666 - Centro, Curitiba. Tel: +55 41 3018-2732 Visitação de terça a sexta, das 10h às 19h. Sábado e domingo das 10h às 14h. Entrada Gratuita Abertura: 1/10 Curadoria: Roberto Pitela Artistas: Aline Moraes, Ana Lesnovski, Sayuri Kashimura e Sandra Hiromoto.

Obra em técnica mista, da exposição “A Luz Que Te Toca”. 2015

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RIVISO GALERIA DE ARTE riviso art gallery

R. Cap. Souza Franco, 94 - Batel, Curitiba. Tel: +55 41 3027-6160 riviso@rivisogaleria.com / www.rivisogaleria.com Visitação de segunda a sexta, das 10h às 18h30. Sábado e domingo: atendemos com horário marcado: (41) 8819-0905. Entrada Gratuita Abertura: 1/10 Curadoria: Márcia Aracheski Artistas: Osmar Carboni, Ana Serafin, Dhi Ferreira, Fernando DeOliveira, Isabela Cavallin, Kátia Kimieck, Lavalle, Leila Alberti, Leopoldino de Abreu, Marilene Zanchet, Claudia de Lara e Silvana Camilotti.

Osmar Carboni. “Cores Sem Limites”.

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arq/art galeria arq/art gallery

Rua Coronel Dulcídio, 355 – Batel, Curitiba Tel.: + 55 41 2112- 9286 / 41 9665 0096 www.arqartgaleria.com.br Visitação de segunda a sexta, das 9h às 19h. Sábado das 13h às 17h. Entrada Gratuita Abertura: 4/10 Artistas: Leonardo Yorka, Tatiana Stropp Curadoria: Eduardo Ceccatto

yorka. Azulai. 70x90 cm. 2015. Spray e Acrílica sobre lona.

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circuito de ateliĂŞs

ateliĂŞ eliane prolik eliane prolik atelier

Tapumes (Hoardings), 2013-14. Telha de ferro galvalume (aluminlun-zinc, alloy coated sheet roofing). 2,09 x 0,90 x 0,57 m. Foto: SĂŠrgio Guerini

Atravessamento (Crossing), 2014. Eletrocalha de ferro galvanizado (galvanized steel, electric cable tray). 2,27 x 5,53 x 30,50 m

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ateliĂŞ guita soifer guita soifer atelier

devaneio, 2008. resina, duas caixas de lâmpada.

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ateliĂŞ leila pugnaloni leila pugnaloni atelier

Mata-juntas. 5x1,80 m. 2014. tinta acrĂ­lica sobre madeira.

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ateliĂŞ vilma slomp e orlando azevedo

vilma slomp e orlando azevedo atelier

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ateliĂŞ juan parada juan parada atelier

Arco Vivo. cerâmica, terra, plantas e nylon. 2,2 x 1,8 x 3m. 2015. foto: Gilson Camargo.

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circuito universitário da bienal de curitiba - cubic Curitiba Biennial University Circuit Na edição comemorativa dos 20 anos da Bienal Internacional de Curitiba nós criamos o CUBIC, visando à integração entre os cursos de Ensino Superior das Artes visuais da cidade. A partir da análise dos resultados da primeira edição desenhamos novas metas e ampliamos os horizontes do nosso campo de atuação. A chamada publica por meio do edital para o CUBIC 2 possibilitou a inscrição de artistas em formação advindos de todas as aéreas de conhecimento. Essa abertura garante ao programa um vínculo com questões da arte emergente na cidade, independente do seu lugar de origem. Nossa proposta é de identificar vetores de conexão entre o ambiente universitário e contexto geral em busca de futuros profissionais que assumem essa dinâmica como método de trabalho em suas poéticas. In the 20-year anniversary edition of the Curitiba International Biennial we have created CUBIC, which aims to integrate various higher education art courses in the city. Based on analysis of the first edition, we developed new goals and broadened the horizons of our field of action. The public call for applications for CUBIC 2 enabled the enrolment of artists in training from all fields of knowledge. This ensures that the program is connected to emerging art issues in the city, wherever they come from. Our aim is to identify potential connections between the academic world and the surrounding context in a search for individuals who may include this dynamics as a method in their artistic work. One of the main goals is to consolidate an unprecedented training program in the region, in the format of an interdisciplinary platform that promotes relations between people and their different creative practices at an early stage during their education, i.e. graduation. This defines the procedural scope of a program that

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Sala de Exposição da embap (unespar) Rua Francisco Torres, 253, centro, Curitiba – PR +55 41 3350 8484 www.unespar.edu.br Segunda a sexta das 9h às 20h Monday to Fridays, from 9am to 8pm Acesso gratuito Free access

Sala de Exposição do departamento De Artes (UFPR) Rua Coronel Dulcidio, 638, Batel, Curitiba – PR +55 41 3350 8484 www.humanas.ufpr.br/portal/artes Segunda a sexta das 9h às 18h Monday to Fridays, from 9am to 6pm Acesso gratuito Free access

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Sesc Paço da Liberdade Praça Generoso Marsques, 189, Curitiba – PR +55 41 3234 4200 www.humanas.ufpr.br/portal/artes Terça a sexta, das 10h às 21h; sábado, das 10 às 18h; domingo das 11h às 17h Tuesday to Friday, from 10am to 9pm; Saturday, from 10am to 6pm; Sunday, from 11am to 5pm Acesso gratuito Free access

Memorial de Curitiba R. Dr. Claudino dos Santos, 79 - São Francisco, Curitiba - PR, 80020-170. De terça a sexta feira, das 9h às 12h e 13h às 18h. Sábado e domingo, das 9h às 15h.

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Entre as principais metas está a consolidação de um programa inédito de formação na região, no formato de uma plataforma interdisciplinar que promova as relações entre pessoas e suas diferentes práticas criativas ainda no momento de uma formação de base, ou seja, a graduação. Isso define o escopo processual do programa que oferece atividades como workshops com artistas da Bienal, palestras, debates, mostras e o novo programa de residência internacional implantado em 2015, como forma de premiar o destaque do aluno ou aluna no circuito como um todo. A definição dos critérios de seleção lançou um olhar sobre a coerência entre portfolio e proposta e o desenvolvimento conceitual que envolve os aspectos material, formal e filosófico dos trabalhos. Foram selecionadas obras que apresentam uma consistência factível em sua poética, ao lado de outras que poderão permitir um espaço de crescimento e solidificação durante o programa. As temáticas que emergiram dos trabalhos escolhidos perpassam pesquisas estéticas que destacam o cunho social, politico e antropológico da arte, a partir de uma investigação de campo abordando questões historiográficas, etnográficas e iconológicas. provides activities such as workshops with Biennial artists, talks, debates, shows and a new international residency program introduced in 2015, as a way of rewarding outstanding performances in the circuit as a whole. The selection criteria included coherence between portfolios and proposals and conceptual development that involves the material, formal and philosophical aspects of the work. The works selected were those that demonstrated a viable artistic consistency and those that displayed scope for growth and consolidation in the course of the program. The themes that emerged from the chosen works address the social, political and anthropological nature of art and examine historiographical, ethnographic and iconological issues. These themes are curated in a cross-cutting relational fashion, where a flow of understanding and nexuses of meaning complement one another in the various exhibition spaces.

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A curadoria destas linhas temáticas se amarra a partir dos conceitos de transversalidade e relação, onde existe um fluxo de entendimentos e nexos de sentido que se complementam entre si nos diferentes espaços expositivos. Concluindo, entendemos o CUBIC 2 como um lugar transitório de conexão, que não se configura nem como universidade, nem como mercado de trabalho, mas sim como uma ponte entre o eu e o outro, o agora e o depois. Uma estratégia para o surgimento de novas redes.

Bruno F. Souza. Série “Grávida”. 2014-2015. Óleo, acrílica, aquarela, resina, pigmento, pátina, parafusos, grafite s/ papel.

Diogo Duda. “Estudo Para Obliteração Coletiva”. 110 cm x 520 cm. 2015. Carvão s/ papel vegetal.

Lucas Alameda. Série “Jovens”. 2014-2015. Fotografia digital s/ pôster .

João Antônio Ferreira. “Gravidade: Beleza Emergente”. 2015. Imagens digitais geradas com software escrito em Processing Impressões Digitais.

Barbera van den Tempel. “Amálgama” Luca Fischer. “Série de Colagens”. 250 cm x 940 cm. 2015. Amarrações e fio de Dimensões variáveis. 2015. Colagem s/ lã, pregos. papel em suportes acrílicos .

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Gabriel Paulst. “Euforia e Impotência”. Carrinho de mão. 2015. Carrinho de mão, Dicionário Português-Dinamarquês, Dinamarquês-Português e Desenho s/ papel .


LISTA DOS ARTISTAS SELECIONADOS PARA O CUBIC 2 Adriele Drika Tornesi (Superior de Pintura EMBAP), Barbera Van Den Tempel (Superior de Escultura EMBAP), Bruno Camargo (Artes Visuais UFPR), Bruno F. Souza (Artes Visuais UFPR), Diogo Duda (Superior de Pintura EMBAP), Erica Storer (Artes Visuais UFPR), Everton Leite (Artes Visuais FAP), Fernanda de Oliveira (artes visuais UFPR), Fran Ferreira (Tecnologia da fotografia TUIUTI), Gabriel Paulst (Superior de Pintura EMBAP), Gustavo Paim (Letras UFPR), Igor Rodacki (Superior de gravura EMBAP), Isabelle Mesquita (Artes Visuais FAP), Iuska Wolski (Artes Visuais UFPR), Janusch Ertler (Artes Visuais UFPR / Städelschule Frankfurt Alemanha), João Antonio de F. P. e Ferreira (Engenharia Elétrica UFPR), Larissa Schip (Artes Visuais FAP), Letícia M. Sequinel (Artes Visuais FAP), Luca Fischer (Arquitetura e Urbanismo UFPR), Lucas Alameda (Design UTFPR), Mariana Galli (Artes Visuais FAP), Rafaella Pacheco (Artes Visuais UFPR), Rodrigo Melo (Artes Visuais FAP), Távia D´Aquino Jucksch (Superior de Pintura EMBAP) e Tereza Bossler Pinto (Artes Visuais UFPR). LUCAS ALAMEDA – 1º LUGAR GABRIEL PAULST – 2º LUGAR Curadoria Angelo Luz e Stephanie Dahn Batista Comitê de seleção: Denise Bandeira (FAP), Emerson Persona (EMBAP) e Tânia Bloomfield (UFPR)

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museografia museography

jayme bernardo + priscilla muller: arquitetura e design O respeito pela obra de arte e o museu que a hospeda gerando assim uma experiência única para o público. Estes são os desafios da Museografia e nossa respnsabilidade nesta edição da Bienal internacional em conjunto com os curadores. Portamos o que é perene, a obra de arte, e aplicamos uma vestimenta contemporânea, o espaço expositivo. Respect for the art work and the museum that hosts it as a way of generating a unique experience for the general public. These are the challenges of Museography that are our responsibility in this edition of the international Biennial, in collaboration with the curators. We take something that is perennial—the work of art—and give it a contemporary setting, the exhibition space.

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Festival de Cinema da Bienal Internacional de Curitiba international film festival of the curitiba biennial 5 a 14/11/2015 Curadores: Denize Araújo e Paulo Camargo Em 2015, o Festival Internacional de Cinema da Bienal de Curitiba – FICBIC trará à capital paranaense uma seleção de mais de 100 filmes, colocando todo o público curitibano em contato com diferentes formas de tratar a linguagem cinematográfica. A programação, cujas sessões são todas gratuitas, será composta pelos Panoramas do Cinema Mundial e Brasileiro, Cinema em Retrospectiva, Universo Z, Mostra Universitária Competitiva, Cinema ao ar livre e Circuitos. In 2015, the Curitiba Biennial International Film Festival – FICBIC will bring to the Parana State capital a selection of more than 100 films, presenting the population of Curitiba with various ways of using cinematographic language. The program, all of whose sessions are free, will include Panoramas of International and Brazilian Cinema, Cinema in Retrospect, Universo Z, Student Competition Show, Outdoor Cinema and Circuits.

Os curadores, Denize Araújo e Paulo Camargo, e a coordenadora do Festival, Mariana Bernal.

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Foto 1: Stand do Festival de Cinema da Bienal no Espaço Itaú de Cinema Foto 2: Acesso às salas de exibição do Espaço Itaú de Cinema na abertura do Festival de Cinema da Bienal Foto 3: Público em uma das salas do Espaço Itaú de Cinema no evento de abertura do Festival de Cinema da Bienal

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roteiro de visitas guiadas São três tipos de roteiros para quem quiser visitar a Bienal: a Pé, de Bicicleta e de Van. Basta escolher qual o melhor trajeto, agendar a visita via site e aproveitar tudo o que está exposto pela cidade. Quem quiser também pode adquirir um guia pocket bilíngue, que mostra onde as obras estão, seja nos espaços expositivos ou na rua. Bienal a Pé Ao percorrer Curitiba, o espectador tem a chance não apenas de fazer o promenade urbano; a Bienal a pé oferece um tour artístico, saudável, divertido e geográfico nos pontos turísticos da Cidade. Os olhos ao redor chegam nos pontos centrais onde estão as obras da Bienal de Curitiba. O desafio da caminhada faz o roteiro ainda mais recreativo. Nota: caso faça chuva – leve guarda-chuva; caso faça sol – leve protetor, água, óculos de sol, chapéus e bonés. O trajeto total é de 2km. ROTA ESPAÇOS CENTRAIS Sexta-feira, 14h – 17h

Ponto de Encontro – Centro Cultural BRDE – Palacete dos Leões 30’ Centro Cultural Sistema FIEP – 30´ MUSA – UFPR – Prédio Histórico – 30´

Sábados – 11h30 – 13h30

Ponto de Encontro – MusA – Museu de Arte da UFPR -30’ SESC – Paço da Liberdade – 30’ Catedral Metropolitana de Curitiba – 30’

AGENDAMENTO e contato

O agendamento deve ser feito até sexta-feira, às 10:00. agendamento@bienaldecuritiba.org / educativo@bienaldecuritiba.org Limite de 35 pessoas por roteiro.

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Bienal de Bicicleta Tendo em vista o sucesso das visitas guiadas sobre duas rodas na edição anterior, neste ano a Bienal oferece novas opções de roteiros de bicicleta pelos espaços expositivos da cidade. O objetivo é incentivar as pessoas a escolherem as bicicletas como meio de transporte para deslocamentos curtos nos centros urbanos. O roteiro de bicicleta guiado por um mediador tem inscrições limitadas.

Visita guiada - Sábados, às 10h Ponto de encontro Local de chegada e saída Sede da KuritBike – Centro Cívico Rua Coronel Agostinho Macedo, 53

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Roteiro MON (parada de 40 min – ingresso não incluso), Centro Cultural FIEP (parada de 20 min), BRDE – Palacete dos Leões*, Rodoferroviária, Museu da Arte da UFPR, Museu de Arte da UFPR (parada de 20 min) e Catedral. *Nota: devido ao fato de o BRDE – Palacete dos Leões estar fechado neste dia, a visita será somente pela parte externa. O agendamento deve ser feito com pelo menos 2 dias de antecedência. Está incluso no valor do tour: bicicleta, capacete e acompanhamento do condutor. Custo R$30,00 Duração: 3h30 Contato: queropedalar@kuritbike.com +55 41 3319-0688

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Bienal de Van Dia 14, acontece a Bienal de Van. Com passagem por espaços e museus que estão recebendo obras da mostra, o passeio terá saídas do MON às 9h30, 13h30 e 16h. O valor do passeio é R$ 5,00. Confirme sua participação em agendamento@bienaldecuritiba. com.br, enviando seu nome completo, telefone, RG e roteiro escolhido. Todas as informações em: http://bienaldecuritiba.com.br/bienalde-van/ ROTEIROS Roteiro I Horário: 9h30 Início: MON 1ª parada: MusA – Museu de Arte da UFPR 30’ 2ª parada: Centro Cultural Sistema FIEP 30’ 3ª parada: MAC 30’ 4ª parada: MUMA - Museu Municipal de Arte 60’ - conversa com artistas e Café Bueno Término: MON Roteiro II Horário: 13h30 Início: MON 1ª parada: Centro Cultural Sistema FIEP 45’ - Oficina 2ª parada: Catedral Metropolitana de Curitiba 30’ 3ª parada: MUMA - Museu Municipal de Arte 45’ - conversa com artistas Término: MON Roteiro III Horário: 16h Início: MON 1ª parada: Centro Cultural Sistema FIEP 30’ 2ª parada: Catedral Metropolitana de Curitiba 30’

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3ª parada: MUMA - Museu Municipal de Arte 45’ - conversa com artistas Término: MON Algumas informações importantes sobre o passeio: Ponto de Encontro: MON A saída da van será no Estacionamento Estar 2 (o estacionamento ao lado do Parcão) - na Rua Manoel Eufrásio. Roteiro I - Almoço Durante a parada no MUMA - Centro Cultural do Portão, haverá a opção de almoço no Café Bueno, com dois pratos do Menu Ecumênico criado para a Bienal Xinxin de galinha servido com couscous de milho e Blintzey de legumes ao molho de cogumelos frescos (opção vegetariana). O valor é de R$ 20,00, com direito a entrada, prato principal, sobremesa e bebida. O MON é nossa parada final. O ingresso do museu não está incluso no passeio. Os demais espaços possuem entrada franca. Visitas Guiadas nos espaços da Bienal O Educativo da Bienal de Curitiba tem como objetivo a interlocução entre a proposta curatorial “Luz do Mundo” e a visitação do público, promovendo ações educativas como conversas, oficinas e visitas mediadas. A proposta do educativo é atuar horizontalmente, colocando em evidência as questões dos visitantes que tem ideias, conceitos, vontades e atenções muito específicas. Uma das ações mais importantes é a de ouvir, pensar e desenvolver propostas reflexivas levando em conta opiniões e considerações de visitantes, estudantes, mediadores, artistas, curadores, professores e de toda a comunidade. Acesse o site www.bienaldecuritiba.org e confira as datas e horários das visitas guiadas.

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open biennial

bienal aberta


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caixa cultural

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R. Conselheiro Laurindo, 280 - Centro

R. Dr. Faivre, 621 - Centro

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Alameda Dom Pedro II, 155 - Batel

Rua Mateus Leme, 4700 - Sรฃo Lourenรงo

Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533 - Centro

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Av. Vicente Machado, 865 - Loja 03 - Batel

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sesc da esquina

sesc água verde

R. Visc. do Rio Branco, 969 - Centro

Av. República Argentina, 944 - Água Verde

sesc centro

casa romário martins

atelier soma

centro ásia - tomodachi

R. José Loureiro, 578 - Centro

R. Brigadeiro Franco, 2137 - Centro

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R. Cel. Enéas, 30 - São Francisco

Rua Marechal Deodoro, 1418 - Centro


villa hauer cultural

airez galeria - a garagem

galeria ponto de fuga / galeria sem licença

galeria subsolo de arte contemporânea

galeria 42

ana camargo design escritório e galeria de arte

Rua Bom Jesus de Iguape, 2121 - Hauer

R. Jaime Reis, 320 - São Francisco

Alameda Dom Pedro II, 255 - Loja 42 - Batel

R. Emílio de Menezes, 91, São Francisco

Av. Iguaçu, 2481 - Água Verde

R. Francisco Rocha, 1918 - Bigorrilho

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centro cultural teatro guaíra

bistrozinho

dona doida bar

veg e lev

brooklyn coffee shop

mezanino das artes

Rua XV de Novembro, 971 - Centro

Alameda Princesa Izabel, 704 - Mercês

R. Trajano Réis, 389 - São Francisco

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Alameda Pres. Taunay, 543 - Batel

Alameda Prudente de Moraes, 1218 - Centro

Alameda Dr. Carlos de Carvalho, 805 - Centro


rause café + vinho

dizzy café concerto

aliança francesa

goethe institut

instituto cervantes

centro juvenil de artes plásticas

Alameda Dr. Carlos de Carvalho, 696 - Centro

Alameda Prudente de Moraes, 1101 - Centro

R. Ubaldino do Amaral, 927 - Alto da XV

R. Treze de Maio, 894 - Centro

R. Reinaldino Schafemberg de Quadros, 33 - Alto da XV

R. Mateus Leme, 56 - São Francisco

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agendarte

fnac

livraria da vila - patio batel

livraria solar do rosário

Av. Manoel Ribas, 110 - São Francisco

Av. do Batel, 1868 - Batel

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Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, 600 - Barigüi

Rua Duque de Caxias, 4 - São Francisco


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Bienal Internacional de Curitiba Conselho de Honra Alfredo Meyer Antônio Pereira da Silva e Oliveira Ernesto Meyer Filho Guilmar Maria Vieira Silva Idelfonso Pereira Correia Jorge Hermano Meyer Lívio Abramo Raquel Liberato Meyer Túlio Vargas Presidente Luciana Casagrande Pereira Vice-Presidente Luiz Carlos Brugnera

Erlon Caramuru Tomasi Guido M. do Amaral Garcia Jayme Bernardo João Luiz Felix Luiz Fernando Casagrande Pereira Mario Pereira Michele Moura Rodrigo Oliveira de Araújo Pinheiro Sandra Meyer Nunes Conselho Fiscal Presidente André Carnascialli Membros Geni Aparecida Motin José Otávio Panek

Diretora Secretária Ana Luisa Pernetta Caron

Bienal Internacional de Curitiba 2015

Diretor Geral Luiz Ernesto Meyer Pereira

Presidente da Comissão Organizadora Luciana Casagrande Pereira

Diretor AdministrativoFinanceiro Luis Gustavo Tortatto Coordenação Administrativa e Financeira João Marcos Almeida Design Gráfico Claudio Gonçalves Assistência Deocélia Costa Martins Conselho Consultivo Presidente de Honra em Memória Miguel Briante Presidente Rodrigo Rocha Loures Membros Ana Amélia Filiziola André Caldeira Claude Bélanger Denize Corrêa Araujo Eduardo Fausti

Diretor-Geral Luiz Ernesto Meyer Pereira Curador Geral Teixeira Coelho Curadores Convidados Mostra Bo Nilsson Daniel Rangel Fernando Ribeiro Leonor Amarante Tereza de Arruda Yamil Le Parc Entrevista Julio Le Parc Hans Ulrich Obrist Prêmio Jovens Curadores Ana Rocha Goura Nataraj Curadoras Projeto Educativo Carmem Lúcia Kassis Vera Miraglia Curadores Circuito Museus

Adriana Almada Alfons Hug Ana Gonzales Antonio Cava Dannys Montes de Oca Isadora Hofstaetter Lenora Pedroso Luiz Carlos Brugnera Joice Gumiel Passos Mauricio Vieira Oriete Heloísa Cavagnari Rodrigo Marques Royce W.Smith Vanessa Múrio Curadores Circuito Galerias Cleverson Oliveira Keila Kern Livia Fontana Lucia Casillo Malucelli Márcia Aracheski Mauricio Pinheiro Lima Regina Casillo Roberto Pitella Tuca Nissel Curadores Circuito Universitário Angelo Luz Stephanie Dahn Batista Comitê de Seleção - CUBIC Denise Bandeira (FAP/UNESPAR) Emerson Persona (EMBAP/UNESPAR) Tânia Bloomfield (DeArtes/UFPR) Curadores Festival de Cinema Denize Correa Araujo Paulo Camargo Assistentes de Curadoria Carolina Loch Stefanie Brucinski Stocchero Coordenadora de Relações Internacionais Stefanie Brucinski Stocchero Coordenadora do Projeto Educativo Shana Lima


Coordenadora do Circuitos Mariana Souza Bernal Coordenadores de Produção Ana Rocha Rômulo Barroso Miranda Coordenador de Montagem Rômulo Barroso Miranda Produção Afonso Jose Afonso Ernani Padilha Guilherme Jaccon Juliana Di Addario Kaley Michelle Pedro Mansa Rebeca Gavião Pinheiro Stefanie Brucinski Stocchero Talita Braga Yala Kerolin Projeto Especial César Ferreira

Monreal Construtora Diretores Guido Murilo do Amaral Garcia Cassiano Murilo Costa Garcia Equipe Técnica Alexandre Murilo Costa Garcia Audra Marília Nóbrega Martins Ketti Andréia Benato

Marcenaria Jackson Luiz dos Santos Maicon dos Santos Maurício Aguiar de Lima Orivaldo José Tibera

Educativo Bienal de Curitiba Coordenação Shana Lima Adayme

Coordenadora de Comunicação Carolina Loch

Coordenação de Pintura Mauro Cesar Oliveira Carvalho

Assessoria de Imprensa Dani Brito Gabriel Castro

Pintura Alex Ditkun Galdino dos Santos Daniel Clemente Elias Pereira da Silva Fabio Junior Alves Rafael Felipe da Silva Souza

Coordenação de Receptivo Talita Braga Projeto Museográfico Guilherme Klock Jayme Bernardo Assistente de Arquitetura Ronald Borges Lúcio

Logística IGT Assessoria e Consultoria em Comércio Exterior GoldLog Brazil Transporte e embalagem de obras de arte Milenium Transporte

Identidade Visual Claudio Gonçalves

Gestão de Informação Cintia Eitelwein Guilherme Henrique Martini

Seguro de obras e equipamentos Pro Affinité Consultoria e Corretagem de Seguros

Coordenação Geral de Marcenaria Leonir Luiz Leal

Apoio de Marcenaria Daniel Pereira da Silva José Carlos Machado Bonfim Jonata da Silva Souza

Assistentes de Comunicação Anna Sens Milena Alves Valsui Junior

Produção em Vídeo Guilherme Artigas

Montadores Christian Teles Fernanda Stancik Thiago Provin Vinícius Viana Corrêa Assessoria Jurídica Gustavo Bonini Guedes Luiz Fernando Casagrande Pereira Web Design Mídiaweb Equipamentos e Instalação Connect Net

Orientadores Ana Claudia Araujo Fernanda Rios Leonardo Felipe Matuchaki Ticiano Jalos Miranda Mediadores Angélica Roxinsky de Carvalho Andressa da Silva Diego Marcell Ferreira Martins Fabiana Luiza Caldart Felipe Sell Jansen Gécia Aline Garcia Guilherme Edson M. de Souza Pinto Jéssica Alana Lopes Mendes Luana Pereira do Amaral Kamila Urbanek Laurentino Maria Marins de Castro Souza Mariluce Zepter Valença Renan Battisti Archer Rodrigo Leite e Souza Enoque Rodrigo Mello Sayuri Campos Kashimura Mediadores voluntários Gabriela Marques Heloisa Okamoto Leticia Pagliarini Rafael Toledo

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Catálogo Edição Arte & Letra

Diversidade Cultural – SCDC/MinC Ivana Bentes Oliveira

Co Edição Shana Lima

Secretária da Economia Criativa/MinC Juana Nunes Pereira

Tradução Elizabeth Fornés Janaína Ravagnani Paul Webb Vanessa Tomich Revisão Arte & Letra Projeto Gráfico Claudio Golçalves Diagramação Arte & Letra Fotografia Claiton Biaggi Guilherme Artigas Rodrigo Cardoso Impressão Tuicial

Agradecimentos Institucionais Presidente da República Federativa do Brasil Dilma Rousseff Ministro da Cultura Juca Ferreira Ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira Ministro Chefe da Casa Civil Aloizio Mercadante Oliva Ministro das Comunicações Ricardo Berzoini Secretário Executivo – MinC João Caldeira Brant Monteiro de Castro Secretária da Cidadania e da

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Secretário de Políticas Culturais – SPC/MinC Guilherme Rosa Varella Secretário do Audiovisual – SAv/MinC Pola Ribeiro Secretário de Incentivo e Fomento à Cultura – SEFIC/MinC Carlos Paiva Diretora de Incentivo à Cultura – SEFIC/MinC Alexandra Luciana Costa Chefe de Gabinete do Ministro da Cultura – MinC Bruno Henrique Rodrigues de Melo Assessor Especial do Ministro da Cultura – MinC Adriano de Angelis Moura Andrade Armando Ferreira de Almeida Junior Gabriel Portela Saliés Coordenadora-Geral de Projetos Apoiados pelo Fundo Nacional de Cultura - MinC Carla Cristina Marques Coordenação-Geral de Análise de Projetos de Incentivos Fiscais – SEFIC/ MinC Vicente Finageiv Filho Presidente da Fundação Biblioteca Nacional Renato de Andrade Lessa

Presidente da Funarte/MinC Francisco Bosco Diretor Executivo da Funarte/MinC Reinaldo da Silva Verissimo Diretor do Centro das Artes Visuais da Funarte/MinC Francisco de Assis Chaves Bastos (Xico Chaves) Chefe de Gabinete do Ministério da Chefia da Casa Civil Luiz Antonio de Mello Rebello Chefe da Assessoria Especial do Ministério da Chefia da Casa Civil Diogo de Sant’Ana Subsecretário Geral de Cooperação, Cultura e Promoção Comercial – MRE Embaixador Hadil Fontes da Rocha Vianna Diretor do Departamento Cultural – MRE George Torquato Firmeza Chefe da Divisão de Operações de Difusão Cultural DODC – MRE André Dunham Maciel Divisão de Operações de Difusão Cultural DODC – MRE Lucas Nardy de Vasconcelos Leitão Coordenador de Divulgação DIVULG – MRE Mário Antonio de Araújo DIVULG – MRE Ana Beatriz Nogueira de Barros Nunes Chefe do Escritório


de Representação do MRE no Paraná (EREPAR) Embaixador Sérgio Luiz P. Bezerra Cavalcanti Superintendente regional da 10ª SR/IPHAN/PR José La Pastina Superintendente da Infraero no Paraná Antonio Pallu Superintendente Regional da Receita Federal Luiz Bernardi Governador do Estado do Paraná Beto Richa Vice-Governadora do Estado do Paraná Cida Borghetti Secretário de Estado da Cultura João Luiz Fiani Secretária de Estado da Educação Ana Seres Trento Comin Diretor-Geral da SEEC Jader Alves Coordenador do Sistema Estadual de Museus Renato Carneiro Coordenação de Comunicação Alisson Diniz Coordenação de Desenho Gráfico – SEEC Rita de Cassia Solieri Brandt Braga Coordenadora de Incentivo Cultural - SEEC Renata Mele Coordenadora de Patrimônio Cultural – CPC/SEEC Rosina Coeli Alice Parchen Chefe da Coordenadoria de Ação Cultural – CAC/SEEC

Luci Daros Chefe de Gabinete – SEEC Maria José Gonsalves Ferreira Secretária do Gabinete – SEEC Joana Corsi Assessora Técnica da Diretoria-Geral – SEEC Regina Iório Secretaria Especial da Chefia de Gabinete do Governador Deonilson Roldo Diretor Geral da Secretaria de Estado da Educação do Paraná Edmundo Rodrigues da Veiga Neto Assessoria de Gabinete Maria Duarte Superintendência da Educação Fabiana Cristina Campos Superintendência de Desenvolvimento Educacional Vanda Dolci Garcia Direção do Departamento de Educação Básica Cassiano Roberto Nascimento Ogliari

Assessora Técnica – SETU Deise Maria Fernandes Bezerra Relações Institucionais – SETU Isabela Meneghetti Ribas Secretário de Estado da Comunicação Social – SECS Paulino Viapiana Chefe de Gabinete – SECS Sônia Rosana Pereira Da Silva Zanetti Diretor-Geral – SECS Fabrício Ferreira Prefeito de Curitiba Gustavo Fruet Vice-Prefeita Mirian Gonçalves Chefe de Gabinete do Prefeito Itamar Abib Neves Assessor Gilson Santos Secretário de Governo Municipal Ricardo Mac Donald Ghisi Secretária Municipal de Finanças Eleonora Bonato Fruet

Secretário de Estado do Esporte e do Turismo Douglas Fabrício

Chefe de Gabinete da Secretaria Municipal de Finanças Denise Toniolo

Diretor Geral da Secretaria do Esporte e do Turismo Alberto Martins de Faria

Secretário Municipal da Comunicação Social Paulo Vítola

Chefe de Gabinete do Secretário do Esporte e do Turismo Valdir José Smaniotto

Superintendente Heitor Manfrinato

Coordenadora de Planejamento Turístico – SETU Ana Tereza De Biase Wright Kastrup

Departamento de Marketing e Propaganda Marcos Vinicius Giovanella Departamento de Divulgação Lorena Aubrift Klenk Fundação Cultural

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de Curitiba Presidente Marcos Cordiolli Superintendente Igor Cordeiro Diretor de Comunicação Diogo Dreyer Diretora Administrativa e Financeira Sonia Rosana Zanetti Diretora de Incentivo à Cultura Maria Angélica da Rocha Carvalho Diretoria de Patrimônio Cultural Hugo Moura Tavares Assessor Jurídico Héliomar Jérry Dutra de Freitas Coordenadora de Ações Culturais Lilian Ribas Coordenadora de Artes Visuais Ana Vaz Coordenadora de Programação Visual Marili Azim Coordenação de Infraestrutura Jaciel Teixeira Coordenador Administrativo Flávio Miyake Chefe do Setor de Transporte Carlos Sergio Serena Assessoria Presidência Benedito Isidoro Diniz Sonia Rosa Sirlei Tomio Assessoria de Planejamento Diani Eiri Camilo Mossato Assessoria Superintendente Silvia Regina do

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Letícia Mara de Meira

Assessoria às Diretorias e Coordenações Ana Cristina Montibeler Baena Alessandra Aparecida Furtado Duarte Patrícia Silvia Rosilda de Jesus de Souza Sandra Mara Bezerra de Oliveira Vivonéia Rodrigues Nunes

Coordenadoras de Arte de Ensino Fundamental Daniela Gomes De Mattos Pedroso Patricia Elias Pisani

Comunicação Social Coordenador Heros Mussi Schwinder Equipe Alice Cristina Rodrigues Amanda Schause Ana Luzia Gori Palka Miranda Aparecido Bueno Marques Gabrielle Rocha Russi Hélio Miguel Silveira Filho Coordenação de Exposições Jenecir Góis Antonio Carlos de Luna Clóvis Soares Antonio de Souza (iluminador) Secretária Municipal da Educação Roberlayne de Oliveira Borges Roballo Chefe de Gabinete Fernanda Boroski Krueger Superintendente Executivo Antonio Ulisses Carvalho Superintendente de Gestão Educacional Ida Regina Moro Milleo de Mendonça Departamento de Informações Educacionais Elizabeth Helena Baptista Ramos Departamento de Logística Maria Cristina Brandalize Departamento de Ensino Fundamental

Departamento de Educação Infantil Maria da Glória Galeb Gerente de Educação Infantil Claudete Pereira Assunção Coordenadoras de Arte de Educação Infantil Damila Beghetto Elisangela Leite Olívia Milléo Solange Gabre Vera Lunardi Presidente do Instituto Municipal de Turismo Carlos Henrique Sá De Ferrante Chefe de Gabinete Ana Paula da Costa Menezes Superintendente Marcelo Contin Diretora de Turismo Cristiane Santos Presidente do IPPUC Sérgio Póvoa Pires Supervisão de Planejamento Ariadne Giacomazzi Mattei Manzi Presidente da URBS Roberto Gregorio da Silva Júnior Diretor de Urbanização Gladimir do Nascimento Secretário Municipal de Meio Ambiente Renato Eugênio de Lima Departamento de Parques e Praças João Carlos Borges da Fontoura


Departamento de Limpeza Pública Patricia Brenner Lopes Secretário Municipal de Obras Públicas Sérgio Luiz Antoniasse Departamento de Pavimentação Mario Luis da Costa Padovani Departamento de Edificações Luiz Carlos Rodrigues Departamento de Iluminação Pública Fábio Ribeiro de Camargo Superintendente de Implantação de Obras Urbanas Nei Celso Boff Presidente da FAS Marcia Oleskovics Fruet Chefe de Gabinete Claudia Nasilewski Secretário da Saúde Adriano Massuda Presidente da COHAB Ubiraci Rodrigues Diretor Técnico João Carlos Vianna Secretária da Pessoa com Deficiência Mirella Prosdócimo Coordenação de Relações Intersetoriais Luciane Passos Coordenação de Acessibilidade Francielle Henrique Lucena Secretário de Urbanismo Reginaldo Luiz dos Santos Cordeiro

Diretora de Controle e Uso do Solo Miriam Greiffo Von Buettner

Museu Oscar Niemeyer Diretora-Presidente Juliana Vellozo Almeida Vosnika Diretora Cultural Estela Sandrini Diretor Administrativo e Financeiro Cristiano Augusto Solis de Figueiredo Morrissy Chefe de Gabinete Regina Chicoski Francisco Secretaria Executiva Iolete Guibe Hansel Lêda Salles Rosa Coordenação de Ação Educativa Claudia Stoicov Karine de Castro Serafim Karina Marques André Malinski Coordenação Administrativa e Financeira Elvira Wos Tatiane Canalle Francieli Iantas Niekawa Sabrina Ellen de Souza Padilha Silmara Wisnievski Jéssica Mayumi Santos Marcos Alberto Schilichting Junior

Coordenação Jurídica Janaina Bertoncelo de Almeida Coordenação de Planejamento Cultural Sandra Mara Fogagnoli Jordana Cristina Machado Lis Del Barco Vanderley de Almeida Acervo Humberto Imbrunisio Taffarel Rômulo Vieira Assessoria de Comunicação Marianna Camargo Assessoria de Projetos Elza Forte da Silva Carneiro Marcela Costa Lachowski Contabilidade Lucilene Bezerra da Silva Raquel Woitke Documentação e Referência Maita Pantaleão Franco Ricardo Freire Gestão Museológica Cristine Pieske Manutenção Alceu Chmiluk Alaete José Alves José Edson Ribeiro José Carlos Cordeiro de Oliveira Luiz Ferreira de Almeida Solange do Rocio Sellmer Tiago Luiz de Oliveira Valdivino dos Santos

Coordenação de Eventos Colmar Chinasso Filho Katharina Beletti

Auditoria Externa Consult – Auditores Independentes

Coordenação de Design Gráfico Fabiana Wendler Marcello Kawase Marciel Conrado

Bilheteria Cassiele Tatiane dos Santos Andreza Soares Ribeiro de Souza Noemi da Silva Souza Oliveira Tatiane Claro de Oliveira Vanessa Machado Teixeira

Coordenação de Infraestrutura Helio Figlarz

MON Café

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Alexandre Braun Estephanie Petit Gabriela Ribeiro Mens Petit Silmara Bueno dos Santos Wisnel Boyer MON Loja Ana Paula Lopes Pissato Nicole Louise Capote Nicolas Simone Cristina Ielen Telefonistas Carmelia Guimarães Madalena Ferreira da Costa da Rocha

espaço cultural do BRDE palacete dos leões Diretor Administrativo Orlando Pessuti Diretor de Operações Wilson Luiz Darienzo Quinteiro

Universidade Federal do Paraná – MusA Reitor Prof. Dr. Zaki Akel Sobrinho Vice-reitor Prof. Dr. Rogério Andrade Mulinari Pró-Reitora de Extensão e Cultura Profª Drª Deise Cristina de Lima Picanço Coordenadora de Cultura Lúcia Maria Bueno Mion

Serviço Social da Indústria – Sesi PR Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná Edson Campagnolo Superintendente – Sesi/PR José Antonio Fares Gerente de Cultura – Sesi/PR

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Anna Paula Zétola Gerência de Cultura Neiane Da Silva Azevedo Andreato Ana Luiza Suhr Reghelin Laura Maria Toledo Felismino

Diretor Financeiro Anna Maria Rocha Diretor Cultural Sabine Feres Stanisca Koprik Vice Diretor Cultural Marcos Lozza

Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná

Diretor Jurídico Marcelo Miguel Conrado

Presidente Darci Piana

Vice Diretor Jurídico Maria Miriam de Martins Curi

Diretor Regional do Sesc Paraná José Dimas Fonseca

Diretor de Comunicação Katia Vello

Diretora de Educação e Cultura Marússia de Souza Santos Coordenador geral do Núcleo de Comunicação e Marketing Cesar Luiz Gonçalves Gerente de Cultura Deborah Belotti Equipe Técnica da Gerência de Cultura Christophe Spoto, Emersonn Amaral, Guilherme Greca, Márcio Barbosa Norberto, Michelle Moraes, Tatyane Ravedutti Núcleo de Comunicação e Marketing Ana Paula Zettel, Kristiane Foltran, Yury Reginaldo Miyamura Diretor Presidente Osmar Carboni Diretor Vice-Presidente Luiz Gustavo Vardânega Vidal Pinto Diretor Administrativo Antônio Carlos Nascimento Pivatto Vice Diretor Administrativo Gianna Calderari

Vice Diretor de Comunicação Cesar Paes Leme Diretor de Conteúdo Maria Alice Martins de Souza Varajão Diretor de Marketing e Projetos Antônio Zinsly Carboni Apoio Luis Guilherme de Macedo Sant’ana 1ª Secretário Waltraud Sekula 2ª Secretário Josemar Araújo Bonatto Conselho Fiscal Walton Wysocki Conselho Administrativo Maria Cecilia Araújo de Noronha Ney Machado Deputada do Parlamento Italiano Renata Bueno Deputado Federal Sérgio Souza Deputado Estadual Leonaldo Paranhos Vereador Helio Wirbiski

Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná


Presidente do Sistema Fiep Edson Campagnolo Superintendente do Sesi no Paraná José Antonio Fares Gerente de Cultura do Sesi no Paraná Anna Paula Zétola Gerência de Cultura Eliane Hoepers Barbosa Gerência de Cultura Ana Luiza Suhr Reghelin Gerência de Cultura Laura Maria Toledo

Patio Batel Presidentes Salomão Soifer e David Soifer Diretora Simone Soifer Superintendente Luiz Roberto Lacombe Gerente de Marketing Mariane Caponi Gerente de Operações Frederico Hintz

Ximendes da Silva

Neves, Valeria Drago

Arquivista da Catedral Basílica Gabriel Antonio Forgati

Ação Educativa Setor Histórico Coordenação Hamilca Cassiana Silva

Secretária Paroquial Elisa Ximendes de Oliveira Meira

Portão Cultural Coordenação Cristina Herrera Assistência Cristiane Fonseca Ribeiro Assessoria Juarez Lazaroto Cristiane Fonseca Ribeiro Equipe Luciano Antunes Ana Terezinha da Veiga José Ernani Caetano

MuMA - Museu Municipal de Arte Coordenação Cristina Herrera Assessora de Produção Joseane Baratto

Estagiários Diego Roggenbach, Janaina Micheluzzi, Leandro Conrado, Poliana Coordenação de Preservação e Conservação de Acervos Coordenação Maria Isabel Borba Soppa Assistência Claudia Klein Arioli, Rosalina Baptista Onuka e Estelamaris Ramos De Lara Cine Guarani Coordenação Marcos Stankievicz Sabóia Equipe Administrativa Jorge Sztruk Helena da Silveira Marcia Aparecida Moraes Maria Auxiliadora da Silva Projecionistas Valdenício Vieira da Silveira Francisco Amâncio da Silva

Gerente Comercial Vanessa Xavier

Assessoria do Centro de Arte Digital Luiz Pacheco

Museu de Arte da Universidade Federal do Paraná – MusA

Curador da Galeria de InterARTividade Tom Lisboa

Ação Educativa MuMa Coordenação Hamilca Cassiana Silva

Administrador Ronaldo Santos Carlos

CATEDRAL BASÍLICA MENOR NOSSA SENHORA DA LUZ DOS PINHAIS

Estagiários Dyéssica Fillipus, Gabriele Pilatti, Maria Santiago, Michel Voitilaki

Arcebispo Metropolitano de Curitiba Dom José Antônio Peruzzo Bispo Auxiliar de Curitiba Dom José Mário Angonese Pároco da Catedral Basílica Cônego Genivaldo

Ação Educativa Solar do Barão Coordenação Hamilca Cassiana Silva Estagiários Delson Neto, Isis Odara, Larissa Moreira, Manoela

Assessoria Museológica Denise Lílian Zanini Vilma de Fátima Nogueira Estagiários Bruno Ferreira Valéria Metroski de Alvarenga Montagem e Recepção Zuleika Ribeiro dos Santos Maria Zeli Alves Ribeiro Conselho Deliberativo

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Deise Cristina de Lima Picanço - Pró-Reitora de Extensão e Cultura Lúcia Maria Bueno Mion Coordenadora de Cultura Ronaldo Santos Carlos – Administrador/MusA Ronaldo de Oliveira Corrêa - Departamento de Design Josilena Maria Zanello Gonçalves - Departamento de Arquitetura e Urbanismo Geraldo Leão Veiga de Camargo - Departamento de Artes Paulo Roberto de Oliveira Reis - Departamento de Artes Rosemeire Odahara Graça - Representante da Comunidade Externa

Museu da Gravura Cidade de Curitiba Coordenação Juliana Kudlinski Assessoria Administrativa Vera Bassi Ferdinando Assessoria de Produção Priscila Jacewicz Acervo Maria Isabel Borba Soppa Centro de Documentação e Pesquisa Guido Viaro Denise Hoffman Isalina Mattos Ateliês de Gravura Orientadores Andreia Las Juliana Kudlinski Nelson Hohmann Impressor: Lourenço Duarte Secretaria de Cursos Odene Gonçalves dos Santos Loja da Gravura Odene Gonçalves dos Santos

Museu de Arte Contemporânea do Paraná

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Diretora Lenora Pedroso Equipe Técnica Dorothi Oliveira Edilene Luiz Ozório Gerson Ferreira Juciley de Oliveira Lucia Venturin Ronald Simon Vera Regina Vianna Baptista William de Almeida Batista Equipe de Apoio Ananias Quirino Gilson de Carvalho Manoel da Silva Terezinha Moreira Estagiários Ana Laura Torquato Aniella Barbosa Camila Maia Letícia Sequinel Rafaella S. Uada

Museu Paranaense Diretor Renato Carneiro Jr. Pesquisa Maria Fernanda Maranhão - Setor de Antropologia Victor Lopes Gonzaga - Estagiário Regiane Soares Lima - Estagiária Documentação Museológica Sílvia Marize Marchioratto -Setor de Museologia Higienização e Acondicionamento do Acervo Deise Falasca de Moraes - Laboratório de Conservação e Restauro

colégio estadual do paraná Museu Guido Straube Diretora Geral Laureci Schmtiz Rauth Chefe da Divisão Educacional Elisane Fank de Paiva Iara Regina Soares Azevedo

Coordenadores da Escolinha de Artes Cristine Christofis de Amorin Carlos Alberto de Paula Daniele de Luca Rosa Franco Grupo de Teatro Amador Gruta (Professores responsáveis) Laudemir Baranhiuki Hermison Orlando Ferreira Nogueira Adriana Fatima de Cristo Dancep (Professor responsável) Eder Fernando do Nascimento Grêmio (Presidente) Felipe Sebastian Perez Patrimônio Ligiane Camargo Matsumi Lucinei Aparecida Marchioro

MUSEU ALFREDO ANDERSEN Direção Débora Maria Russo Secretaria Rosangela Silva Administrativo Gilberto Luz Pesquisa Marcia Christiane Kusman Ana Maria Rodrigues Morevi Barbosa Educativo Maria Aparecida de Lima Gonçalves Ilza Rosina de Castro Janine de Fátima M. L. Schonfelder Biblioteca Marta Cristina A. de Souza Leite Atelier de Arte Luiz Lavalle Soraia Savaris Juliana Alberini


Pimenta de Pádua Estagiários Rafael Brajão Moreira Gabriel Rodrigues Babolim Bianca Cristina Ramos Leonardo M. de Lima Limpeza Rosimar Evangelista Nascimento Tereza Alves Borges Darlene Rodolfo Henrique Vigilantes Edmar José de Avelino Zenaide de Cristo Valmir Caetano de Faria Valdirene Aparecida de Lima Carlos Narciso Maurício Calizari

Museu Nacional do Espiritismo - MUNESPI Diretor Maury Rodrigues da Cruz Coordenação Anni Cristini Vencato Curadoria Oriete Heloisa Cavagnari Ação Educativa Carlos Rigolino Jr. Ind’Ohara Santos Bandeira Maria Julia Fernandes Paulo Junity Roberto Maciel

avec-pr – associação de vídeo e cinema do paraná gestão 2014/2016 presidência João Castelo Branco Machado vice-presidência Fábio Allon dos Santos diretoria financeira Antonio Martendal diretoria administrativa Luigi de Franceschi

diretoria de comunicação Cristiane Lemos diretoria técnico-artística Ana Paula Johann diretoria sócio-cultural Juliana Sanson Diretoria de Integração Regional Estevan Silveira conselho fiscal Antonio Carlos Domingues Carla Pioli Eloi Pires Ferreira Luiz Ernesto Meyer Pereira Valdelis Antunes Diretoria da Associação Profissional dos Artistas Plásticos do Paraná - APAP/PR Presidente Osmar Carboni Vice-Presidente Luiz Gustavo Vardânega Vidal Pinto Diretor Administrativo Antônio Carlos Nascimento Pivatto Vice-Diretor Administrativo Ilka de Almeida Passos Diretor Financeiro Anna Maria da Rocha Vice-Diretor Financeiro Tânia Leal Diretor Cultural Sabine Feres Stanisca Koprik Vice-Diretor Cultural Tânia Mara Ribeiro Fruet

Vice-Diretor de Comunicação Gianna Calderari Diretor de Informática Maria Alice Martins de Sousa Varajão Vice-Diretor de Informática Luzia Maria Espinoza Gonzales Diretor de Marketing e Projetos Antônio Zinsly Carboni Vice-Diretor de Marketing e Projetos Marcos Alexandre Lozza 1°Secretário Waltraud Sékula 2°Secretário Josemar Araújo Bonatto Diretor de Relações Públicas Douglas Krieger Vice-Diretor de Relações Públicas Cesar Paes Leme Conselho Fiscal Elisiane Correa Wengerkiewicz Conselho Consultor e Deliberativo Maria Cecília Araújo de Noronha, Ney Tadeu Araújo Machado Equipe de Apoio Lecco Coelho, Francisco Assis Borges, Lourenço Duarte de Souza, Viviane Camargo.

Diretor Jurídico Marcelo Miguel Conrado Vice-Diretor Jurídico Maria Miriam de Martins Curi Diretor de Comunicação Katia Godoi Velo

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