9ª Edição | Bienal de Curitiba 2014 |Educativo do Festival de Cinema

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UNIVERSO Z

GUIA EDUCATIVO



UNIVERSO Z

GUIA EDUCATIVO

Produzido por Minom Pinho


Produção: Minom Pinho Projeto Gráfico e Diagramação: Claudio Gonçalves


“TODA OBRA DE ARTE É FILHA DO SEU TEMPO E, MUITAS VEZES, MÃE DE NOSSOS SENTIMENTOS” Partindo desta visão do artista Wassily Kandisky e utilizando-a como inspiração curatorial, o Universo Z, parte integrante do Festival Internacional de Cinema da Bienal de Curitiba - FICBIC, adotou uma seleção de filmes que expressam diversidade de temas, linguagens e imaginários. Multiplicidade, hibridismo e diversidade são marcas do nosso tempo e a seleção de filmes da programação, tanto pelo seu conjunto quanto pela escolha de algumas obras em especial, tem a intenção de expressar estes valores contemporâneos. Outro critério adotado é a existência de um espaço de diálogo entre os filmes apresentados e o público adolescente e préadolescente (10 a 15 anos). Não selecionamos filmes que eduquem e sim que chacoalhem, confundam, emocionem, inspirem, questionem, movam, façam rir, façam chorar, gerem incômodos. A arte é livre e, por ser “inútil” e aberta, as obras artísticas transformam-se em instrumentos de muitos segmentos – mercado, educação, inovação, pesquisa, comunicação – a partir de quem interpreta e apropria-se dela. Por oferecer estas inúmeras possibilidades de interpretação e de construção de imaginários, a arte encanta. Esta é, talvez, a beleza da arte – suas aberturas, a amplitude de interpretações possíveis. Neste contexto, as narrativas apresentadas nesta seleção percorrem os gêneros comédia, drama, documentário e animação, trazendo repertórios vastos e caminhos abertos para que os adolescentes possam por si próprios e, por que não, junto


com seus educadores e familiares, potencializar interpretações e apropriações – cada um a seu modo - dos sentimentos que os filmes nos provocam e que nos movem para fora (nossa cidade, nosso país, nosso mundo) e para dentro (cada um de nós e nossa singularidade na diversidade). São 9 longas-metragens e 9 curtas-metragens selecionados e agrupados com o desejo de promover sessões que instiguem a ampliação de repertórios - variados nos seus temas, nos imaginários e nas escolhas de linguagem propostos – numa coletânea da cinematografia brasileira recente. Queremos cidades cinzas? É o que nos perguntam os artistas de grafite. Podemos inventar histórias reais ou oníricas (de sonho e imaginação)? Podemos surfar as ondas e viver as manobras em “S” junto com o surfista paraibano Fábio Fabuloso Gouveia? O brasileiro é um homem pacífico e cordial? Como seria ser um guerreiro imortal e assistir à história inteira de um país? Como o primeiro amor arrebata as nossas vidas? Como uma criança descobre o mundo? Que sentimentos e ansiedades surgem no momento da descoberta da sexualidade? O que provoca a separação dos pais na vida de um adolescente urbano? Uma pessoa com deficiência pode ser surfista, pode fazer uma grande viagem com amigos vivendo aventuras inusitadas, cantar, casar, ser feliz, inspirar pessoas? Quem assombra a festa dos fantasmas alegres? Que elementos da linguagem e das expressões culturais do nordeste estão presentes no nosso imaginário brasileiro? Quer aprender a falar em cearencês? Holliúdy pode ser aqui? Qual o papel dos avós na vida de uma criança? E de um adolescente?


Elementos de linguagem cinematográfica como roteiro, direção, cor, luz, movimento de câmera, trilha sonora, cenários e locações, efeitos especiais, maquiagem, figurino e tantos outros explorados pela sétima arte colaboram para compor os filmes de hoje e de sempre. Olhar, sentir, viver, sonhar, refletir, amassar e compreender o mundo é a possibilidade mágica trazida pelo cinema. As narrativas apresentadas unem os múltiplos olhares de quem cria e de quem assiste aos filmes num mosaico de novas experiências de brasilidade e universalidade - experiências humanas, afetivas, oníricas, sociais e políticas que falam sobre cada um e sobre todos nós, e também sobre o nosso tempo e nosso espaço.

MINOM PINHO



ÍNDICE: 10 Uma História De Amor E Fúria 12 Caveirão 14 Hoje Eu Quero Voltar Sozinho 16 A Pessoa É Para O Que Nasce 18 Tropicália 20 Pixinguinha E A Velha Guarda Do Samba 22 Colegas 24 A Grande Viagem 26 O Menino E O Mundo 28 O Dia Estrelado 30 A Busca 32 A Equação Do Amor 34 Cine Holliúdy 36 A Mula Teimosa E O Controle Remoto 38 Fábio Fabuloso 40 Aloha 42 Cidade Cinza 44 Grafitti Dança


UMA HISTÓRIA DE AMOR E FÚRIA

DURAÇÃO: 98 MINUTOS 2013, ANIMAÇÃO CLASSIFICAÇÃO: 12

SINOPSE Um homem (Selton Mello) com quase 600 anos de idade acompanha a história do Brasil, enquanto procura a ressurreição de sua amada Janaína (Camila Pitanga). Ele enfrenta as batalhas entre tupinambás e tupiniquins, antes dos portugueses chegarem ao país, e passa pela Balaiada e o movimento de resistência contra a ditadura militar, antes de enfrentar a guerra pela água em 2096.

FICHA TÉCNICA Direção: Luiz Bolognesi Roteiro: Luiz Bolognesi Direção de Arte: Anna Caiado Fotografia: Anna Caiado, Daniel Greco Montagem: Helena Maura

Produção: Fabiano Gullane, Caio Gullane, Luiz Bolognesi, Laís Bodanzky, Marcos Barreto, Debora Ivanov e Gabriel Lacerda Produção Executiva: Caio Gullane, Fabiano Gullane e Sônia Hamburger Coprodução Executiva: Marcos Barreto e Renata Galvão

Trilha Sonora Original: Rica Amabis, Tejo Damasceno e Pupillo Empresa Produtora: Buriti Filmes e Gullane Elenco: Selton Mello, Camila Pitanga, Rodrigo Santoro e Paulo Distribuição: Europa Filmes Goulart

PRÊMIOS Annecy International Animated Film Festival – Melhor Filme, 2013 Strasbourg European Fantastic Film Festival – Prêmio da Audiência, 2013 Brapeq Brazilian Film Festival in Chine – Melhor Filme, 2013

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REFLEXÕES E DEBATES O brasileiro é pacífico? Somos de fato o tal “homem-cordial” e avesso a guerras? Que sentimentos e aventuras pode viver um guerreiro imortal que atravessa os tempos e assiste a seiscentos anos de história? O filme instiga o aprofundamento na História do Brasil. Ilustra fatos importantes de nossa cultura. Traça paralelos entre nossa história e os nossos problemas atuais. Lança ao espectador um novo imaginário poético e estético brasileiro e inova como primeira animação longa-metragem brasileira para adolescentes e jovens.

E MAIS O diretor e a produtora do filme Uma História de Amor e Fúria produziram documentários associados ao filme que abordam a visão de historiadores, antropólogos e especialistas com novas e instigantes visões sobre a História do Brasil.

Para aprofundar possibilidades de aprendizado do filme, acesse o link: https://www.neteducacao.com.br/experiencias-educativas/ensino-medio/artes/cinema-e-educacao-uma-historia-de-amor-e-furia Acesse o site do filme: http://www.umahistoriadeamorefuria.com.br/

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DURAÇÃO: 10 MINUTOS

CAVEIRÃO

2013, ANIMAÇÃO CLASSIFICAÇÃO: LIVRE

SINOPSE A produção mistura filmagem, animação e efeitos especiais para imaginar um mundo de possíveis atividades noturnas e secretas de espíritos que rondam as madrugadas da cidade de São Paulo.

FICHA TÉCNICA Roteiro, Direção e Produção: Guilherme Marcondes

Chefe de composição digital: John Harrison

Direção de Fotografia: Pierre De Kerchove

Musica e design sonoro: Paulo Beto - Anvil FX

Direção de Arte: Olivia Helena Sanches

Estúdios de som: YB Music e Reco-Head

Animação 2D: Birdo

Elenco: Carlos Dias

Animação 3D: ADV Studios

Produção: Nicolas Schmerkin, Michael Feder, Tatiana Quintella, Heitor Dhalia, Luciana Eguti e Paulo Muppet

Pós-produção: Hornet Inc.
 Supervisor de CG: Eddy Moussa

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Produção Executiva: Jan Stebbins, Marcelo Negri, Tatê Abrahão


REFLEXÕES E DEBATES Voce acredita que o filme do premiado diretor Guilherme Marcondes instiga debates sobre questões sociais? Observe como o filme mistura gêneros e linguagens. É animação? É ficção de terror? É comédia? Ou seria um filme político-social? Debata com os seus amigos a escolha da trilha sonora. Porque será que o diretor escolheu este gênero musical? Como a trilha se relaciona com o filme? E com o Brasil?

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HOJE EU QUERO VOLTAR SOZINHO

DURAÇÃO: 96 MINUTOS 2014, DRAMA CLASSIFICAÇÃO: 12

SINOPSE Leonardo (Guilherme Lobo), um adolescente cego, tenta lidar com a mãe superprotetora ao mesmo tempo em que busca sua independência. Quando Gabriel (Fabio Audi) chega na cidade, novos sentimentos começam a surgir em Leonardo, fazendo com que ele descubra mais sobre si mesmo e sua sexualidade.

FICHA TÉCNICA Direção: Daniel Ribeiro Roteiro: Daniel Ribeiro Direção de Fotografia: Pierre de Kerchove Montador: Cristian Chinen Trilha Sonora: Ariel Henrique, Gabriela Cunha

Elenco: Ghilherme Lobo, Tess Amorim, Fábio Audi, Selma Egrei Produção: Daniel Ribeiro, Diana Almeida Empresa Produtora: Lacuna Filmes Distribuidora: Vitrine Filmes, Films Boutique

PRÊMIOS Berlin International Film Festival – Prêmio da Audiência e Prêmio FIPRESCI, 2014 Guadalajara Mexican Film Festival – Prêmio da Audiência, 2014 Torino International Gay & Lesbian Film Festival – Prêmio da Audiência, 2014

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REFLEXÕES E DEBATES Quais as dificuldades da descoberta da sexualidade? Qual o valor das amizades? A personagem principal do filme, Leonardo, é cega. Como isso afeta sua vida escolar e familiar? Essa deficiência traz para a narrativa outros desafios e reflexões sobre impossibilidades e possibilidades de cada um. Discuta com amigos a abordagem do filme ao tratar de questões como homossexualidade e deficiência. Porque há tantas dificuldades em conviver com a diversidade? O que nos diferencia e o que nos une enquanto seres humanos? O filme apresenta várias situações de bullying escolar. Como lidar com esta questão? A escola adota educação inclusiva. Você sabe o que o termo significa? Os pais de Leonardo são superprotetores? Qual o equilíbrio entre liberdade e proteção aos filhos? O que a avó representa na vida de Leonardo?

Para aprofundar possibilidades de aprendizado do filme, acesse o link: https://www.neteducacao.com.br/experiencias-educativas/ensinomedio/pluralidade-cultural/cinema_hojeeusoquerovoltarsozinho

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A PESSOA É PARA O QUE NASCE

DURAÇÃO: 6 MINUTOS 1998, DOCUMENTÁRIO CLASSIFICAÇÃO: LIVRE

SINOPSE Três irmãs cegas. Unidas por esta incomum peripécia do destino, Regina, Maria e Conceição viveram toda sua vida cantando e tocando ganzá em troca de esmolas nas cidades e feiras do Nordeste do Brasil. O filme acompanha os afazeres cotidianos destas mulheres e revela suas curiosas estratégias de sobrevivência, das quais participam parentes e vizinhos. Acompanha também, numa reviravolta inesperada, o efeito do cinema na vida destas mulheres, transformando-as em celebridades.

FICHA TÉCNICA Direção: Roberto Berliner Roteiro: Liana Vital Brasil, Maurício Lissovsky Direção de Fotografia: Jaques Cheuiche

Edição: Leo Domingues, Piu Gomes Som Direto: Leo Domingues, Paulo Ricardo Nunes Produção: Paola Vieira

Direção de Arte: Raul Mourão

PRÊMIOS É Tudo Verdade Festival Internacional de Documentários - Melhor Documentário Brasileiro, 1999.

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REFLEXÕES E DEBATES As três irmãs cegas do filme nos surpreendem com suas histórias de vida e sua música. Por quê? Qual a importancia das suas origens e cultura no seu sustento e convívio social? Como elas lidam com as limitações trazidas pela deficiência visual? O filme, embora curto, traz reflexões sobre brasilidade, universalidade, diversidade, afeto, solidariedade e outros valores e questões filosóficas e sociais. Converse sobre o assunto com seus colegas, familiares e educadores. A pessoa é para o que nasce?

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DURAÇÃO: 87 MINUTOS

TROPICÁLIA

2012, DOCUMENTÁRIO MUSICAL CLASSIFICAÇÃO: 12

SINOPSE Uma análise sobre o importante movimento musical homônimo, liderado por Caetano Veloso e Gilberto Gil no final dos anos 1960. O documentário resgata uma fase na história do Brasil em que a cena musical fervilhava e os festivais revelavam vários novos talentos. Ao mesmo tempo, o Brasil sofria com a ditadura dos generais no poder, o que fez com que Caetano e Gil fossem exilados do país.

FICHA TÉCNICA Direção: Marcelo Machado

Trilha Sonora: Kassin

Roteiro: Di Moretti, Marcelo Machado

Produção: Denise Gomes, Paula Cosenza

Direção de Fotografia: Eduardo Piagge

Empresa Produtora: Bossa Nova Films, Record Entretenimento

Montagem: Juliana Munhoz

Distribuidora: Imagem Filmes

PRÊMIOS SESC Film Festival – Prêmio da Audiência, 2013 APCA Awards – APCA Trophy, 2013

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REFLEXÕES E DEBATES O documentário aborda um dos principais movimentos culturais brasileiros e as quebras de linguagem musical e de comportamento trazidas pelos líderes da Tropicália. Pesquise com maior profundidade este período da vida cultural e política do Brasil. Que outros movimentos culturais impactaram a história do Brasil? Como a arte cria rupturas e inovações e como isto impacta a sociedade? Porque a Tropicália ainda encanta os jovens de hoje? O que estava acontecendo no panorama político naquele período histórico? Como a Tropicália influenciou a política e as artes no Brasil? Quais os principais movimentos da história da música no Brasil? A arte influencia comportamentos?

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PIXINGUINHA E A VELHA GUARDA DO SAMBA

DURAÇÃO: 10 MINUTOS 2007, DOCUMENTÁRIO CLASSIFICAÇÃO: LIVRE

SINOPSE Em abril de 1954, nos festejos do IV Centenário de São Paulo, Thomaz Farkas filmou uma apresentação de Pixinguinha com a Velha Guarda do samba. O filme recupera esse material, perdido por 50 anos.

FICHA TÉCNICA Direção: Thomas Farkas Roteiro: Ricardo Dias Direção de Fotografia: Pedro Farkas, Thomaz Farkas Som Direto: Gabriela Cunha Edição de som: Daniel Turini

Montagem: Marcio Miranda Perez Direção de Produção: Daniel Santiago Produção Executiva: Zita Carvalhosa Empresa Produtora: Cinematográfica Superfilmes

PRÊMIOS Festival de Cinema de Comunicurtas Campina Grande - Melhor Documentário, 2008 Festival de Brasília do Cinema Brasileiro - Prêmio Conterrâneos, 2006 Festival de Brasília do Cinema Brasileiro - Prêmio Marco Antônio Guimarães, 2006 Festival de Brasília do Cinema Brasileiro - Prêmio Saruê, 2006 Festival Internacional de Curtas de São Paulo - Prêmio Espaço Unibanco, 2008 Festival de Cuiabá - Prêmio Especial do Júri, 2007

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REFLEXÕES E DEBATES O filme apresenta um registro audiovisual histórico de Pixinguinha, um dos maiores expoentes da música popular brasileira. Quem foi Thomaz Farkas? Quais suas relações com a fotografia, com o cinema e com o vídeo no Brasil? Qual a importância da manutenção e restauro de acervos audiovisuais para a história e a cultura de um país? Quem foi Pixinguinha? Quais suas principais composições? O que Pixinguinha representa para a história musical, social e política brasileira? Links de interesse: Pixinguinha: http://www.pixinguinha.com.br Cinemateca: http://www.cinemateca.gov.br

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DURAÇÃO: 103 MINUTOS

COLEGAS

2013, FICÇÃO CLASSIFICAÇÃO: 10

SINOPSE Colegas é uma divertida comédia que aborda de forma inocente e poética coisas simples da vida através do olhar de três jovens com síndrome de Down apaixonados por cinema. Um dia, inspirados pelo filme Thelma & Louise, eles resolvem fugir no Karmann-Ghia do jardineiro (Lima Duarte) em busca de seus sonhos: Stalone quer ver o mar, Marcio quer voar e Aninha busca um marido pra se casar. Eles partem do interior de São Paulo rumo à Buenos Aires. Nessa viagem, enquanto experimentam o sabor da liberdade, envolvem-se em inúmeras aventuras e confusões como se a vida não passasse de uma eterna brincadeira.

FICHA TÉCNICA Direção: Marcelo Galvão Roteiro: Marcelo Galvão, Ricardo Barreto Direção de Fotografia: Rodrigo Tavares Elenco: Alex Sander, Alexandre Tigano, Amélia Bittencourt, Anna Ludmilla, Ariel Goldenberg, Breno Viola, Carlos Miola, Christiano Cochrane, Daniele Valente, Deto Montenegro, Elder Torres, Giulia de Souza Merigo,

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Juliana Didone, Leonardo Miggiorin, Lima Duarte, MarceloGalvão, Marco Luque, Maytê Piragibe, Monaliza Marchi, Nill Marcondes, Oswaldo Lot, Pedro Urizzi, Rita Pokk, Roberto Birindelli, Rui Unas, Simone Teider, Theo Werneck Produção: Marçal Souza, Marcelo Galvão Empresa Produtora: Gatacine Distribuidora: Europa Filmes


PRÊMIOS Festival de Gramado – Melhor Filme, Melhor Direção de Arte, Melhor Longa-Metragem Brasileiro, 2012 Mostra Internacional de Cinema de São Paulo – Melhor Filme Brasileiro, Melhor Filme Dramático, 2012 Festival de Cinema Latino-Americano de Trieste – Melhor Filme, 2012 International Disability Film Festival Breaking Down Barriers – Melhor Filme, 2012

REFLEXÕES E DEBATES Qual a importância de seguir em busca da realização dos sonhos? Stallone, Aninha e Marcio são apaixonados por cinema. Por que a magia do cinema exerce tanto fascínio nas pessoas? Os colegas são fãs do filme Thelma & Louise. O que é um road-movie? No filme, os jovens personagens têm Síndrome de Down. Quais as causas desta síndrome? Quantas pessoas no Brasil e no mundo são diagnosticadas com Síndrome de Down? Nosso sistema de educação pública está preparado para atender pessoas com Down? O que é Educação Inclusiva? No filme, os colegas assaltam para conseguir dinheiro e prosseguir na sua aventura. Quais os limites impostos pelas leis e pela sociedade às liberdades individuais e coletivas? Pesquise e debata com amigos, familiares e educadores sobre maioridade penal e sobre como julgar pessoas com síndrome de down ou problemas psicológicos.

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A GRANDE VIAGEM

DURAÇÃO: 15 MINUTOS 2011, FICÇÃO CLASSIFICAÇÃO: LIVRE

SINOPSE Mário não consegue mais distinguir com clareza o passado e o presente. Revive em sua mente uma fase de sua vida em que vendia, de porta em porta, guias de viagem. Entretanto, Mário nunca viajou, mas agora surge a oportunidade de conhecer os quatro cantos da terra junto de Felipe, seu neto e parceiro nessa grande viagem.

FICHA TÉCNICA Direção: Caroline Fioratti

Montagem: André Finotti

Roteiro: Caroline Fioratti

Edição de som: Kira Pereira

Direção de Fotografia: Hélcio Alemão Nagamine

Elenco: Abrahão Farc, João Pedro Teixeira, Sandra Corveloni

Direção de Arte: Caroline Schamall - Carrô

Produção: André Montenegro, Rui Pires

Som Direto: Luciano Raposo

PRÊMIOS Selecionado na Mostra Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, 2012 Selecionado no Festival de Cinema de Paulínia, 2012

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REFLEXÕES E DEBATES Qual a importância dos avós na vida de uma criança? Há espaço para o sonho e para a fantasia na vida corrida que levamos hoje? Quais os desafios da vida adulta e a responsabilidade de cuidar dos filhos e também dos pais que vão ficando mais velhos? O valor da experiência de vida dos entes mais velhos de uma família é percebido pela sociedade? Compreendemos as limitações e também a sabedoria de vida dos nossos avós? Por que existem tão poucos espaços e políticas públicas voltadas às trocas entre gerações?

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O MENINO E O MUNDO

DURAÇÃO: 80 MINUTOS 2014, ANIMAÇÃO CLASSIFICAÇÃO: LIVRE

SINOPSE Sofrendo com a falta do pai, um menino deixa sua aldeia e descobre um mundo fantástico dominado por máquinas-bichos e estranhos seres. Uma inusitada animação com várias técnicas artísticas que retrata as questões do mundo moderno através do olhar de uma criança.

FICHA TÉCNICA Direção: Alê Abreu

Naná Vasconcelos, Vinicius Garcia

Roteiro: Alê Abreu

Produção: Vanessa Remonti, Janaina Dalri

Montagem: Alê Abreu Trilha Sonora Original: Gustavo Kurlat, Ruben Feffer Elenco: Emicida, Lu Horta, Marco Aurélio Campos, Melissa Garcia,

Produção Executiva: Tita Tessler, Fernanda Carvalho Empresa Produtora: Filme de Papel Distribuição: Espaço Filmes

PRÊMIOS Annecy International Animated Film Festival – Melhor Filme e Prêmio da Audiência, 2014 Festival de Cinema de Animação de Lisboa – Grande Prêmio, 2014

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REFLEXÕES E DEBATES O menino e o mundo recebeu o prêmio de melhor filme e o prêmio da audiência no Festival Internacional de Annecy, na França considerado o maior do premio de animação do mundo. Porque esta animação brasileira recebeu o prêmio? Você vê originalidade no desenho ao compará-lo com outros filmes de animação mais tradicionais? O traço, as cores, os cenários e outras escolhas estéticas trazem singularidade ao filme. Porque é mais importante criar do que simplesmente reproduzir o que já conhecemos? O que tudo isto tem a ver com inovação? É possível criarmos o novo em nossas vidas cotidianas? Somos educados para sermos criativos ou apenas para reproduzir o que já existe? O filme instiga discussões sobre o capitalismo, o crescimento desordenado, a industrialização e a desigualdade social, apontando diferenças nos universos da cidade e do campo. Como o afeto e a criação aos olhos do menino dialogam com um mundo que reproduz e uniformiza? Há novas correntes de pensamento e pesquisas que apontem para soluções mais equilibradas do ponto de vista ambiental e humano? Links de interesse: https://www.neteducacao.com.br/experienciaseducativas/ensino-medio/meio-ambiente/plano-cinema-e-educacao

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O DIA ESTRELADO

DURAÇÃO: 17 MINUTOS 2011, ANIMAÇÃO CLASSIFICAÇÃO: LIVRE

SINOPSE Em um lugar inóspito, um menino e sua família lutam pela sobrevivência.

FICHA TÉCNICA Direção: Nara Normande Roteiro: Nara Normande Direção de Fotografia: Marcelo Lordello

Montagem: Eduardo Serrano, João Maria Som: Pablo Lamar Produção: Livia Melo

Direção de Arte: Maíra Mesquita Produção Executiva: Livia de Melo Animação: Diego Akel, Diego Mascaro, Fábio Yamaji, Maurício Empresa Produtora: Garça Nunes, Nara Normande, Renata Claus Torta, Trincheira

PRÊMIOS Selecionado no Festival Internacional de Curtas de São Paulo, 2012

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REFLEXÕES E DEBATES O filme é inspirado em uma das mais conhecidas pinturas do artista holandês pós-impressionista Vincent van Gogh. Utilizando animação em stop motion, o filme realizado em Recife – Pernambuco - apresenta o cotidiano de uma família do sertão brasileiro. Quem foi Vincent Van Gogh? O que é Impressionismo? Há elementos deste movimento artístico presentes na animação? Quais as dificuldades da vida no sertão do Brasil? O isolamento da família em uma região remota está presente no filme. Quais as diferenças entre a vida no sertão e na cidade? O Brasil apresenta grandes diferenças sociais e econômicas entre regiões. Como isto aconteceu historicamente? Pesquise e sobre esta questão converse com os seus professores e seus pais. O que é stop motion? Pesquise outras técnicas de animação e compare com o stop motion. É possível fazer animações caseiras usando esta técnica? Links de interesse: Anima Mundi http://www.animamundi.com.br

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DURAÇÃO: 96 MINUTOS 2012, DRAMA

A BUSCA

CLASSIFICAÇÃO: 12

SINOPSE No fim de semana que completaria 15 anos, Pedro viaja mas não volta. Seu pai, o médico Theo (Wagner Moura), cai na estrada seguindo pistas desconcertantes. A viagem, que era para resgatar o filho, acaba transformando o pai.

FICHA TÉCNICA Direção: Luciano Moura Roteiro: Elena Soárez, Luciano Moura Direção de Fotografia: Adrian Teijido Trilha Sonora: Beto Villares Elenco: Brás Moreau Antunes,

Lima Duarte, Mariana Lima, Wagner Moura Produção: Andréa Barata Ribeiro, Bel Berlinck Estúdio: Globo Filmes / O2 Filmes Distribuidora: Downtown Filmes / Paris Filmes / RioFilme

PRÊMIOS Festival do Rio - Melhor Filme pelo Júri Popular, 2012

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REFLEXÕES E DEBATES Como a separação dos pais impacta a vida de um adolescente? Como é a sua relação com os seus pais? Pergunte aos seus amigos como é a relação deles com os pais. Há diálogo na sua família? Pergunte aos seus pais ou responsáveis como era a relação deles com os pais quando eles eram adolescentes. Havia choque de gerações? Quantos dos seus amigos têm pais separados? Quantos são criados só pela mãe e quantos deles mantém contato com o pai? Quando surgiu o divórcio no Brasil? Como as famílias se estruturam hoje? Há no filme um percurso de redescoberta do pai a partir da busca pelo filho e uma espécie de reconciliação consigo mesmo e com o seu papel de pai. Qual o papel do pai na formação de um adolescente? Como resolvemos os conflitos e as perdas interiormente? Como a literatura, a arte e o cinema com suas narrativas e símbolos nos ajudam a refletir e a superar adversidades? Você já ouviu falar de cultura de paz? Já pesquisou sobre tecnologias de convivência? A dificuldade de relacionamento e diálogo na família se reflete na vida coletiva em sociedade e entre nações? Pesquise as origens das grande guerras e conflitos mundiais e quais os motivos que provocaram o uso da força. Pesquise sobre as tentativas de negociação pacífica e tratados de paz na história mundial.

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A EQUAÇÃO DO AMOR

DURAÇÃO: 20 MINUTOS 2012, DRAMA CLASSIFICAÇÃO: LIVRE

SINOPSE Colégio Cecília das Flores. 9h15. Sala de aula do 3º ano. Prova de recuperação. Ian, que pensa namorar Nina, que pensa várias outras coisas menos namorar Ian, delira com sua amada e se complica na resolução da prova que pode selar seu destino – conseguirá nosso anti-herói sul-americano resolver seus problemas e não deixar esta página da sua vida em branco? A equação do amor é uma fábula sobre o amor, aquele amor infantil que nos marcou e deixou lembranças por toda a vida. Embarquem nesta incrível odisseia do amor e acompanhem as peripécias de Ian e o fabuloso destino que o aguarda ou, resumindo, como Ian saiu de uma lata de lixo e assistiu televisão num sofá comendo pipoca ao lado de Nina!

FICHA TÉCNICA Direção: Fábio Allon.

Edição de Som: Rogério Weiss Naressi.

Elenco: Annelise Murara, Ana Bürger, Augusto Bittarello, Beatriz Almeida, Carolina Maia, Daniel Siwek, Guilherme Ferreira, Jhonatan Johann, Jonathan Glodzinski, Juliana Biancato, Kadu Costa, Karen Mayumi, Lara Essenfelder, Leonardo Kirchner, Luiz Bertazzo, Mariana Bianchini, Maryanna Costa Lima, Nícolas Tobias Souza, Patrick Gessé, Raquel Schaedler, Sofia Oliveira, Sophia Assunção, Windson Junior, Yasmin Kopp.

Montagem: Eugenia Castello, Fábio Allon.

Produção: Adriano Esturilho, Bruno de Oliveira.

Roteiro: Fábio Allon. Direção de Fotografia: Felipe Meneghel. Direção de Arte: Alex Rocca. Som: João Menna Barreto.

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REFLEXÕES E DEBATES Qual foi o seu primeiro amor na infância ou na adolescência? Qual a importância destas primeiras memórias nos relacionamentos amorosos no futuro? Quando surgiu o amor romântico? Pesquise sobre o surgimento do amor romântico na idade média e suas relações com o mito de Tristão e Isolda. O amor romântico é um mito ocidental ou existe em outras culturas? O narrador elenca um conjunto de coisas que ele detesta e dentre elas o número 10. O que expectativas de sucesso e excelência representam na autoestima e na vida escolar de adolescentes e jovens? Quais são as competências e habilidades para o próximo milênio? Converse com seu professor e pesquise sobre o tema.

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CINE HOLLIÚDY

DURAÇÃO: 91 MINUTOS 2013, COMÉDIA CLASSIFICAÇÃO: LIVRE

SINOPSE Interior do Ceará, década de 1970. A popularização da TV permitiu que os habitantes da cidade desfrutassem de um bem até então desconhecido. Porém, o televisor afastou as pessoas dos cinemas. É aí que Francisgleydisson entra em ação. Ele é o proprietário do Cine Holiúdy, um pequeno cinema da cidade que terá a difícil missão de se manter vivo como opção de entretenimento.

FICHA TÉCNICA Direção: Halder Gomes

Freeland, Roberto Bomtempo

Roteiro: Halder Gomes

Produção Executiva: Dayane Queiroz, Edmilson Filho

Direção de Fotografia: Carina Sanginitto Montagem: Helgi Thor Elenco: Edmilson Filho, Miriam

Empresa Produtora: Zeugma Produções Distribuidora: Vitrine Filmes

PRÊMIOS 7º Festival de Cinema Brasileiro de Toronto – Prêmio do Juri, 2013

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REFLEXÕES E DEBATES O filme brinca com os maneirismo e o sotaque do Ceará e brinca com o fascínio que o cinema exerce nas pessoas. A língua de um povo não é estática. Pesquise sobre isto e converse com o seu professor, seus pais e seus colegas. Quais as gírias mais utilizadas hoje na sua cidade? Seus pais utilizam gírias? São as mesmas que a sua geração utiliza? Como as palavras entram e como elas saem dos dicionários? O filme utiliza legendas em português e brinca com as diferenças no uso da língua portuguesa no estado brasileiro em que o filme foi realizado, o Ceará. Pesquise sobre diversidade cultural e globalização. Quais as relações entre globalização e padronização? O que é diversidade cultural? O que é expropriação cultural? Quando o cinema foi inventado? E a televisão? E a internet? Que descobertas ou avanços tecnológicos permitiram a popularização destas novas tecnologias? Um dos meninos do filme chama-se Walt Disney ou Valdisnei? Quem foi Walt Disney? O que é anglicismo? Porque gostamos tanto de usar palavras em inglês? Isso é bom? Ou desvaloriza nossa língua, o português? Porque os filmes e a televisão raramente apresentam a diversidade de sotaques brasileiros? Quantas cidades do seu estado possuem cinemas? Compare com a realidade da década de 70 no interior do Ceará retratada no filme. A internet vai acabar com a TV? E com o cinema?

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A MULA TEIMOSA E O CONTROLE REMOTO

DURAÇÃO: 15 MINUTOS 2010, FICÇÃO CLASSIFICAÇÃO: LIVRE

SINOPSE A história de uma amizade num duelo sem palavras.

FICHA TÉCNICA Diretor: Hélio Villela Nunes

Edição de som: Guile Martins

Roteiro: Hélio Villela Nunes

Montagem: Paula Mercedes

Direção de Fotografia: Alexandre Samori

Interpretação musical: Bruno Pallazo

Direção de Arte: Carolina Bertier

Produção: Andre Moreira, Hélio Villela Nunes

PRÊMIOS Selecionado no Festival Internacional de Curtas de São Paulo, 2010

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REFLEXÕES E DEBATES Quais as diferenças culturais e sociais entre os meninos? O que isto tem a ver com a realidade social brasileira? Quais as diferenças e semelhanças entre eles? Porque o diretor escolheu esta trilha sonora? Quais os recursos utilizados pelo filme para substituir os diálogos entre os meninos? Um dos meninos tem uma mula e o outro tem um avião de brinquedo com controle remoto. O que isto nos conta sobre as diferenças de renda e de consumo entre o campo e a cidade? O filme apresenta um canavial. Pesquise sobre as plantações de cana de açúcar no Brasil. Quando o Brasil começou a produzir açúcar? O que é um bóia-fria? Quais as condições de trabalho nos canaviais brasileiros hoje? O que é etanol?

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FÁBIO FABULOSO

DURAÇÃO: 70 MINUTOS 2004, DOCUMENTÁRIO CLASSIFICAÇÃO: LIVRE

SINOPSE O documentário conta, em tom de fábula e de forma bemhumorada, a trajetória do paraibano Fábio Gouveia, considerado o maior surfista brasileiro de todos os tempos. Além de muito surfe e do registro dos momentos mais importantes de sua carreira - como as vitórias nos campeonatos mundiais no Havaí e na França -, Fábio Fabuloso também mostra o lado íntimo e familiar do surfista.

FICHA TÉCNICA Direção: Antonio Ricardo, Pedro Cezar, Ricardo Bocão Roteiro: Pedro Cezar Trilha Sonora: Marcos Cunha

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Produção: Alfio Laginado Empresa Produtora: Woohoo Filmes, Artezanato Eletrônico, Hang Loose, Lumière Distribuidora: Lumière


REFLEXÕES E DEBATES O filme é narrado pelo roteirista e co-diretor Pedro Cezar. A narração conduz o espectador pelas aventuras do surfista paraibano Fábio Gouveia. A linguagem utilizada pelo narrador aproxima-se do cordel. O que é um cordel? Onde e quando o cordel surgiu? Quem são os principais cordelistas brasileiros? Quando o surfe popularizou-se no Brasil? Quais os elementos principais da chamada cultura do surfe? O que é uma vida saudável? A vida do surfista é saudável? O surfista Fábio Gouveia não sabe falar inglês e inventa um dialeto. Você acha importante falar outros idiomas? Por quê? O humor, a família e as amizades são elementos fortes na vida do surfista. Quais são os valores almejados na sociedade hoje? O que você valoriza? O que torna alguém bom no que faz? Talento ou esforço? Pesquise a trajetória de alguns expoentes do esporte brasileiro. O que há em comum entre eles? Quem te inspira? O que te inspira?

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DURAÇÃO: 15 MINUTOS

ALOHA

2011, DOCUMENTÁRIO CLASSIFICAÇÃO: LIVRE

SINOPSE Do mar, a inspiração para a vida. Das ondas, o impulso para o prazer. Como os avanços tecnológicos acabaram com as barreiras entre surfistas com necessidades especiais e sua paixão pelas ondas. O documentário Aloha convida a passar um dia na vida desses personagens.

FICHA TÉCNICA Direção: Nildo Ferreira, Paula Luana Maia

Interpretação Musical: Água, Sal - Caio Bosco

Roteiro: Carol Araujo, Nildo Ferrreira, Paula Luana Maia

Montagem: Eduardo Bezerra

Elenco: Henrique Saraiva, Jair Direção de Fotografia: Fernando De Oliveira, Jocélio De Jesus Coimbra (Jojô De Olivença), Octaviano Augusto De Campos Bueno Direção de Arte: Joaquim Eduardo (Taiu), Robson Careca, Valdemir Pereira (Val). Edição: Fernando Russo Produção: Paula Luana Edição de Som: Fernando Russo

PRÊMIOS Selecionado no Festival Internacional de Curtas de São Paulo, 2011

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REFLEXÕES E DEBATES O filme traz a história de pessoas com deficiência que encontraram no surf prazer e contato com a natureza e com pessoas. Você conhece pessoas que superaram dificuldades e limitações físicas ou psicológicas? Quantos cadeirantes existem no pais? Quantas pessoas cegas ou deficientes visuais? E surdas? O que é acessibilidade? Sua cidade é acessível a pessoas com deficiências? Quais os principais requisitos de acessibilidade a pessoas com deficiência? Pesquise sobre paraolimpíadas e inclusão de deficientes. Aloha é um termo havaiano. Onde fica o Havaí? Que idiomas são falados na ilha? O que significa aloha? O que isto tem a ver com o universo do surf?

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CIDADE CINZA

DURAÇÃO: 80 MINUTOS 2013, DOCUMENTÁRIO CLASSIFICAÇÃO: LIVRE

SINOPSE Em julho de 2008, um muro de 700 metros quadrados no centro de São Paulo foi recoberto de tinta cinza, seguindo uma política de limpeza urbana da Prefeitura. Acabava de ser apagado um grafite feito, entre outros, pela dupla Osgemeos, que naquele momento fora convidada a pintar a área externa do Tate Modern, em Londres.

FICHA TÉCNICA Direção: Guilherme Valiengo, Marcelo Mesquita Roteiro: Felipe Lacerda, Marcelo Mesquita, Peppe Siffredi Direção de Fotografia: Tiago Tambelli Direção de Arte: Ricardo Magrão Animação: Gabriel Bittar Montagem: Felipe Lacerda

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Técnico de Som: Jorge Vaz Trilha Sonora: Daniel Ganjaman e Criolo Produção: Guilherme Valiengo, Marcelo Mesquita, Peppe Siffredi, Raphael Bottino Produção Executiva: Daniela Aun, Raphael Bottino, Marcelo Mesquita e Mariana Moroni


REFLEXÕES E DEBATES O que é arte urbana? O que é hip hop? O que isto tem a ver com degradação e revitalização dos espaços urbanos? Graffiti é arte? Grafitar é crime? Quando e onde surgiu o hip hop? Quais os maiores expoentes do graffiti no mundo? E no Brasil? O movimento cultural do qual o graffiti faz parte possui relações com movimentos sociais e políticos? Quem são Osgemeos e qual a importância da dupla no mercado de arte mundial hoje? Quem é Banksy? A trilha do filme Cidade Cinza conta com a participação do rapper Criolo. Quem é Criolo? Qual sua importância no panorama musical brasileiro hoje? As cidades e órgãos públicos municipais estão preparados para lidar com estas expressões artísticas urbanas? Há legislação para regulamentar a arte urbana e o graffiti? Qual a diferença entre graffiti e pixo?

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GRAFFITI DANÇA

DURAÇÃO: 6 MINUTOS 2013, ANIMAÇÃO CLASSIFICAÇÃO: LIVRE

SINOPSE Na São Paulo do século XXI, personagens de graffiti dançam uma canção dos anos 1950.

FICHA TÉCNICA Direção: Rodrigo EBA!

Tofani.

Roteiro: Rodrigo EBA! Direção de Fotografia: Rodrigo EBA! e Fabbinho Hardcore.

Atores: Humberto Bone, Agner Rebouças, Thiago Vaz, OTA, Thais Scabio, Jeronimo Vilhena, Fabbinho Hardcore.

Animação: Daniel de Oliveira, Ivanildo Soares e Rodrigo EBA!.

Direção de Produção: Jeronimo Vilhena.

Graffiti: Agner Rebouças, Thiago Vaz, O’Meira, Bruno Perê, OTA.

Produção Executiva: Thais Scabio e Gilberto Caetano.

Trilha Sonora(Composição): Rodrigo EBA!.

Co-Produção: Jeronimo Filmes.

Trilha Sonora(Arranjo): Arthur

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Empresa Produtora: Cavalo Marinho Audiovisual.


REFLEXÕES E DEBATES O filme mistura o universo do graffiti e várias outras técnicas de artes visuais, além de animação stop motion e trilha sonora inspirada na musica dos anos 1950. Quais as relações entre graffiti e a revitalização de espaços urbanos degradados. O filme apresenta logo no início um morador de rua numa área degradada da cidade de São Paulo. Quando começou o processo de degradação dos espaços urbanos no Brasil? O que é crescimento urbano desordenado? Pesquise sobre desigualdades sociais no Brasil. A letra da música sugere um romance não correspondido entre um homem e a sua amada que o abandonou. O que a música tem a ver com a proposta do filme? Poderia representar um caso de amor mal resolvido entre a cidade e os seus cidadãos? O que você acha? O filme aproxima-se da linguagem da vídeo-dança. O que é vídeodança? Há um discurso político no filme? O que o filme sugere? O uso das bicicletas e do ciclista traz alguma reflexão sobre mobilidade urbana? O que é mobilidade urbana? Toda a beleza da arte de rua apresentada pelo filme é apagada por funcionários da prefeitura remetendo ao longa Cidade Cinza. Debata o assunto com colegas e proponha uma pesquisa sobre o tema na sua escola. Como diferenciar arte de rua e depredação do espaço urbano? Como regulamentar e equilibrar estas relações no espaço de forma harmônica e pacífica?

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