5ª Edição | Bienal de Curitiba 2009 | Educativo3

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Monitoria Memorial de Curitiba


Carlos Capelán Suécia

Nasceu em Montevidéu, no Uruguai. Vive e trabalha em Lund, na Suécia. Conta com importantes participações em exposições coletivas, como 3rd Auckland Triennial (Nova Zelândia), Museu de Arte Contemporânea de Florença (Itália), Museu de Arte Moderna de Estocolmo (Suécia), XXIV Bienal Internacional de São Paulo, I Bienal de Joanesburgo (África do Sul). Expôs individualmente no Museu Nacional do Uruguai, Museo Nacional e Galeria Metropolina do Chile, Baltic Centre for Contemporary Art (Newcastle Inglaterra). “Ceci n’est pas un vídeo” é a obra que ele apresenta na 5ª Bienal VentoSul. À primeira vista, o vídeo parece ser composto por 48 stills de um filme, mas não é um filme, são fotografias tiradas com uma câmera digital.

Ceci n´est pas un video - or, do natives have a soul? – Fotografias (2004) - 48 fotos de 25 cm x 16 cm À primeira vista, Ceci n'est pas un video parece ser composto por 48 stills de um filme, mas não é um filme, são fotografias tiradas com uma câmera digital. É provável que as imagens tenham sido tiradas em movimento pelo próprio Carlos Capelán, talvez saindo ou regressando de suas missões de ensinar estudantes que querem trabalhar com vídeo, ou talvez tiradas em seu caminho para uma das muitas bienais onde o vídeo é a mídia predominante. O subtítulo do trabalho é "do natives have a soul" (os nativos tem uma alma?), uma questão que cria um terreno minado para interpretações muito inequívocas... Nesta terra de ninguém, muito além do peso e das trevas do exílio, os nativos não têm lugar... Texto de A-S. Noring, Curador, Moderna Museet, Suécia


Carmela Gross Brasil

Nasceu em São Paulo, onde vive e trabalha. É Doutora em Arte pela Escola de Comunicações e Arte da Universidade de São Paulo. Destacam-se suas participações na Christchurch Biennal of Art in Public Space (Nova Zelândia), II Bienal de Arte Contemporânea de Moscou, Bienal São Paulo-Valência, Valência (Espanha), 5ª Bienal do Mercosul (Porto Alegre), XXV Bienal Internacional de São Paulo e exposições individuais em Madrid, Paris e Washington. A obra que estará na Bienal VentoSul leva o título de “Aurora”, instalação feita com lâmpada fluorescente e estrutura de ferro que emitem uma luz de tonalidade rosa-violeta.

AURORA – Instalação (2003/2007) – 300 cm X 1700 cm A palavra AURORA foi inscrita na parede com lâmpadas tubulares que emitiam uma luz de tonalidade rosa-violeta. Lembrava a claridade da manhã. Mas não se tratava de representar uma luminosidade. AURORA foi inscrito na parede também como assimilação da forma dos grafites de rua, daqueles que são feitos no escondido da noite, nos muros da cidade grande. Aurora é nome de mulher e é nome de rua; da rua conhecida em São Paulo pelas suas prostitutas e cines-pornôs – a rua dos negócios com a carne. Aurora, como alguém lembrou, também é o nome de um navio que fez história na Rússia em 1917. Aurora é também ária de uma ópera napolitana e já fez sucesso como marchinha carnavalesca no Brasil de 1941.


Dolores de Argentina Argentina

Nasceu em Córdoba, na Argentina, onde vive e trabalha. É doutoranda em Artes na Universidade Nacional de Córdoba. Já participou de exposições no Centro Cultural Recoleta, Museu Nacional de Belas Artes e Museu de Arte Moderna (Buenos Aires), Museo Caraffa (Córdoba), além da Bienal del Fin del Mundo (Ushuaia), Bienal Internacional de Arte de Havana (Cuba) e Bienal Internacional de Arte de Buenos Aires. Nesta 5ª Bienal VentoSul ela mostra “Amem”, uma composição de esculturas metálicas e velas.

Amem – Instalação, Metal e velas (2009) – 176 cm x 603 cm


Flavio Samelo Brasil

Nasceu em São Paulo, onde vive e trabalha. Possui pós-graduação em História da Arte. Participou das exposições “Brasileiros”, na Galeria Carmichael (Los Angeles) e “Contra o Verso”, na Galeria Bergamin (São Paulo). Realizou exposições individuais nas Galerias Most Urban e Choque Cultural (São Paulo), além da “Piece of Brazil”, na Galeria Brooklyn Projects (Los Angeles). A obra apresentada na Bienal VentoSul será um dos trabalhos desenvolvidos através da pesquisa das técnicas e teorias de arte concreta paulista mixada a fotos urbanas produzidas por Flavio Samelo nos dias de hoje em grandes cidades do mundo. www.flaviosamelo.com

Sem Título – (2009) A obra a ser produzida no local será um dos trabalhos desenvolvidos através da pesquisa das técnicas e teorias de arte concreta paulista mixada a fotos urbanas produzidas por Flavio Samelo nos dias de hoje em grandes cidades do mundo.


Gary Hill

Estados Unidos Nasceu em Santa Monica, na Califórnia. Vive e trabalha em Seattle, Estados Unidos. Expôs individualmente na Fondation Cartier pour l’art contemporain (Paris), Tate Gallery (Londres) e Centro de Arte Contemporânea Museu Nacional Reina Sofia, (Madrid), Guggenheim Museum SoHo (Nova York), Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles e Museu de Arte Contemporânea de Chicago. Participou de três edições da Bienal de Veneza (Itália), onde recebeu o Leão de Ouro. Expôs na Whitney Biennal, New York em 1995 e participou de seis edições da Documenta, em Kassel (Alemanha). Gary Hill traz para a Bienal VentoSul a video-instalação “Anotações Sobre As Cores” que utiliza projeção literal e metaforicamente com o objetivo de criar um espaço ambíguo da leitura e recepção onde o significado - por vezes mutante, quebrado ou talvez reaberto - é em última instância transmitido no espírito do jogo. www.garyhill.com

Anotações Sobre As Cores (Remarks on Color) - Instalação audiovisual (1994-1998) - Dimensões variáveis Uma instalação audiovisual que utiliza projeção literal e metaforicamente com o objetivo de criar um espaço ambíguo da leitura e recepção onde o significado - por vezes mutante, quebrado ou talvez reaberto - é em última instância transmitido no espírito do jogo. Através da leitura espontânea de uma criança de questões filosóficas sobre a natureza da cor, uma diferente "coloração" para a idéia de jogos de linguagem de Wittgenstein se desdobra. Anotações Sobre As Cores [Remarks on Colors], Parte 1, constituído de 88 segmentos, é lida em tempo real ao longo de um período de mais de uma hora, com Hill pedindo à criança que discuta cada palavra da melhor forma possível.


Gonzalo Díaz Cuevas Chile

Nasceu em Santiago do Chile, onde vive e trabalha. Já participou de importantes exposições como a Documenta 12 (Kassel – Alemanha), 51ª Bienal Internacional de Veneza, I Bienal de Praga (República Tcheca), I e II Bienal do Mercosul (Porto Alegre), XXIII Bienal Internacional de São Paulo, IV e V Bienal Internacional de Havana (Cuba). Expôs individualmente no Museu Nacional de Belas Artes, Museu de Arte Contemporânea e Galeria Ojo de Buey, todos em Santiago (Chile).

El Paseante – Instalação (2009) - Medidas variáveis


Gonzalo Lebrija México

Nasceu na Cidade do México. Vive e trabalha em Guadalajara, no México. Suas principais exposições coletivas incluem: Art Basel Miami Beach e House of Campari (Los Angeles), e Instituto Cervantes (Nova York), Kunstmusem Bonn (Bonn), Galerie Michael Janssen (Colônia – Alemanha), Museo de Arte Contemporaneo (Chile). Expôs individualmente na Galeria Laurent Godin (Paris), Galeria Travesía Cuatro (Madrid), Museo experimental Eco (Cidade do México).

Entre la vida y la muerte – lambda prints (2008) - 170 x 127 cm Breve historia del tiempo (Secuencia) - lambda prints - 25 x 36 cm


Grupo BijaRi Brasil

Os integrantes do grupo vivem e trabalham em São Paulo Entre suas principais participações em exposições coletivas destacam-se: “There Goes The Neighbourhood” (Sydney), “Intermidiae” (Madrid), “Galerias Subterrâneas” (Curitiba), “Narrativas Contemporâneas/Videobrasil” (Lima); FILE (São Paulo), “Qui Vive” (Moscou), “Estrecho Dudoso” (São José da Costa Rica), “Colective Criativity” (Kassel) e “E-FLUX” (Berlim). “Entropicália: remixada e amplificada” é o tema da vídeo-projeção criada pelo grupo para a Bienal VentoSul. O vídeo tem trilha assinada pela nova geração de produtores audiovisuais Database, Emmo Martins, Fabrizio, Killer on the dancefloor e Roots Rock Revolution. Hibridez cultural, interatividade e informalidade são a tônica de Entropicália. www.bijari.com.br

Entropicália: remixada e amplificada - Video projeção (2008) A entropia tropicalista remixada e amplificada é o tema do audio visual criado pelo Bijari. A t Criado como uma orquestra digital, Entropicalia tem trilha sonora assinada pela nova geração de produtores audiovisuais Database, Emmo Martins, Fabrizio, Killer on the dancefloor e Roots Rock Revolution. Hibridez cultural, interatividade e informalidade são a tônica de Entropicalia. Repensar nossa ligação com o legado tropicalista, desde o ponto de vista poético passando pelo musical e chegando ao político é o ponto de partida para esta apresentação. Este projeto aprofunda um processo de pesquisa no qual pretendemos desfazer hierarquias préestabelecidas entre imagens e sons.


interluxartelivre Brasil

Os integrantes do grupo vivem e trabalham em Curitiba. O coletivo de arte é formado por André Mendes, Bruno Machado, Cláudio Celestino, Fernando Franciosi, Fernando Rosenbaum, Goura Nataraj (Jorge Brand), Jaime Vasconcelos, Juan Parada, Rimon Guimarães e Tié Passos. Entre suas exposições individuais destaca-se “Arte, Bicicleta e Mobilidade”, uma sequência de ações que incluiu debates, exposições, apresentações e intervenções artísticas. Participaram da 4ª Bienal VentoSul e também do Projeto Galerias Subterrâneas (Curitiba). “Grade sobre grade” consiste numa instalação escultórica de uma grade em forma de espiral retangular com uma abertura, sugerindo um labirinto. O interluxartelivre apresenta esta obra na 5ª Bienal VentoSul. Paralelamente, haverá uma outra instalação e a abordagem do coletivo será diferenciada, mas dentro da mesma problemática.

Grade sobre Grade – Instalação - Escultura (2009) - 280cm x 120cm x 180cm Paralelamente, haverá uma outra instalação, desta vez no histórico prédio do Solar do Barão que, por se tratar evidentemente de um espaço oficial de arte, a abordagem do coletivo será diferenciada, mas dentro da mesma problemática. Discutindo desta vez o circuito das artes, como um reflexo micro-cósmico da discussão anterior, que abrange a condição humana numa escala planetária. A obra consistirá em uma caixa-gaiola, constituída dos mesmos materiais, em referência direta e análoga à instalação no espaço urbano. Conferindo-lhe unidade formal e conceitual, tornando as duas, a mesma obra artística. A sentença, desta vez virá acompanhada de um sinal de interrogação: “VOCÊ ESTÁ AQUI?”.


Mariana Vassileva Alemanha

Nascida em Antonovo, na Bulgária. Vive e trabalha em Berlim, na Alemanha. Participou de exposições coletivas no Tate Britain (Londres), Museo de Arte Contemporaneo Ateneo de Yucatan, na Bienal del Fin del Mundo (Ushuaia), Paço das Artes (São Paulo). Destacam-se entre suas principais exposições individuais: Olga Korper Gallery (Toronto), Galleri Image (Arhus), Musée d’Art Contemporain de Montréal e Galeria DNA (Berlim).

Toro - Vídeo-instalação (2008) – 15’12” 350cm x 250cm


Marina Abramovic Estados Unidos

Nasceu em Belgrado, na Sérvia. Vive e trabalha em Nova York, nos Estados Unidos. Foi homenageada em 2006 pelo Guggenheim, New York, e em 2005 pelas associações Artist’s Space e +ART (EUA). Em seu extenso currículo, destacamse exposições na XXVIII Bienal Internacional de São Paulo, Whitney Museum of American Art (Nova York), Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles e P.S.1 Contemporary Art (Nova York), KW Institute for Contemporary Art (Berlim). Expôs individualmente nos Estados Unidos, França, Suíca, Espanha, Itália.

Reprogramming Levitation Module - 25 kg de camomila seca, cobre e quartzo (2008) - 170 x 68 x 35 cm cada


Miao Xiaochun China

Nasceu em Wuxi, província de Jiangsu, China. Vive e trabalha em Pequim. Já participou de exposições no Social-Political Contemporary Art Museu (Jerusalém – Israel), Museu de Arte Contemporânea de Taipei (China), Le Grand Palais (Paris), Bienal de Busan, no Museu de Arte Moderna de Busan (Coréia do Sul), Galeria Saatchi (Londres), Bienal de Poznan (Polônia), Museu de Groningen (Holanda), Instituto Valencia de Arte Moderna (Valencia) e Museu de Arte Moderna da Ludwig Foundation (Viena). www.miaoxiaochun.com

H2O- Fountain of Youth (F) - Impressão (2007) – 228cm x 360cm , 3 panels, each 228cm x 120cm H2O- Carrying the Cross (F) - Impressão (2007) - 170cm x 259cm


Nezaket Ekici Alemanha

Nasceu em Kirsehir, na Turquia. Vive e trabalha em Berlim, Alemanha. Possui mestrado em Pedagogia e História da Arte. Participou de exposições coletivas no Van Gogh Museum (Amsterdã), Centre PasquArt (Biehl), Triennale Bovisa Museum (Milão), Museu de Arte Contemporânea de Taipei e na Galeria Feigen (Nova York). Além de diversas residências destacam-se ainda exposições individuais nas galerias GEDOK e DNA (Berlim), TPW (Toronto), Schwefel (Stuttgart). http://ekici.aeroplastics.net/

Personal Map - Performance (2008) – 500cm x 400cm


Orlando Azevedo Brasil

Dedica-se à fotografia documental em projetos especiais e à criação autoral. Obras em acervo: International Center of Photography , Nova York, Centre Georges Pompidou , Museu Françês de Fotografia/Paris, Museu de Arte de São Paulo, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Instituto Cultural Itaú, Museu de Fotografia Cidade de Curitiba, Empresa Portuguesa das Águas Livres/Lisboa, Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro , Museu Afro Brasileiro,São Paul0,MON,PR. Individuais MNBA (Museu Nacional de Belas Artes,RJ,Instituto Tomie Othake,MARGS,MON etc Em 2007 é um dos três finalistas mundiais no campo das artes de portugueses radicados no exterior.Realizou a expedição Coração do Brasil de 1999 a 2002 quando percorreu 70.000km de todo o território nacional documentando seu patrimônio humano e natural.

São Luís do Maranhão, Maranhão - Fotografia (2002) – 100 cm x 100 cm Arraial da Ajuda, Bahia - Fotografia (1994) – 100 cm x 100 cm Lençóis, Chapada Diamantina, Bahia - Fotografia (2002) – 100 cm x 100 cm Trancoso, Bahia - Fotografia (1994) – 100 cm x 100 cm


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