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nº 34
agosto 2020
à descoberta do futuro do automóvel
Portugal (cont.):
2,50€
Os preços da gama elétrica Fiat ao volante
Smart EQ forfour Suzuki Vitara SHVS Travagem regenerativa o que é? como funciona? apresentação
BMW iX3 Nissan Ariya
Land Rover Defender estreia eletrificação novos modelos eletrificados
Suzuki Across Audi A3 Sportback Jeep Renegade / Compass 4xe
ELÉTRICOS Z.E., HÍBRIDOS E-TECH e E-TECH PLUG-IN
Renault democratiza a mobilidade elétrica
entrevista
AP2H2
Associação Portuguesa para a Promoção do Hidrogénio
guia atualizado
Todos os modelos elétricos e híbridos à venda em Portugal
sumário 06 10 16 18 21 22
atualidade Notícias
apresentação BMW iX3 atualidade Em números...
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novos modelos Suzuki Across novos modelos Audi A3 Sportback entrevista Associação Portuguesa para a Promoção do Hidrogénio
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eletrificação Renault democratiza a mobilidade elétrica
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mercado Vendas no 1.º semestre 2020: elétricos plug-in recuperam crescimento
34 50
56
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mercado Os preços da gama elétrica Fiat
34 40 42 46
ao volante Suzuki Vitara SHVS revista de imprensa Declarações em destaque apresentação Nissan Ariya mercado Land Rover Defender estreia eletrificação
48 50 56 58
novos modelos Jeep Renegade/Compass 4xe
ao volante Smart EQ forfour como funciona?... Travagem regenerativa tecnologia Turbo elétrico Mercedes-AMG
3
60 62
concept-cars Audi Q4 Sporback e-tron guia de compras Todos os modelos elétricos e híbridos à venda em Portugal
80
mobilidade elétrica ENVE Online: perante as adversidades... vontade redobrada!
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testemunho De um utilizador de veículo elétrico
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blueauto À DESCOBERTA DO FUTURO DO AUTOMÓVEL www.blueauto.pt DIREÇÃO Francisco Vieira REDAÇÃO Paulo Manuel Costa COLABORADORES Hugo Vinagre José Barros Rodrigues José Pontes SECRETARIA DE REDAÇÃO Isabel Brito CONTACTOS blueauto@pressfactory.pt facebook.com/blueauto MARKETING & PUBLICIDADE Luís Mesquitela Lima 93 702 94 44 luis.mesquitela@blueauto.pt PRODUÇÃO Rogério Bastos Studio PressFactory PROJETO & LAYOUT Studio PressFactory IMPRESSÃO & ACABAMENTO Lisgráfica – Impressão e Artes Gráficas SA Rua Consiglieri Pedroso, n.º 90 Casal de Sta. Leopoldina, 2730-053 Barcarena TIRAGEM 7.500 exemplares PERIODICIDADE Mensal DISTRIBUIÇÃO VASP – Distribuidora de Publicações, SA Quinta do Grajal - Venda Seca 2739-511 Agualva Cacém Apoio ao Ponto de Venda Tel.: 21 433 70 01 | contactcenter@vasp.pt A BlueAuto é impressa em papel com origem em fontes sustentáveis e com tintas amigas do ambiente. Depois de a ler, dê-lhe um final ecológico: partilhe-a ou coloque-a no Ecoponto Azul.
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editorial
Um futuro brilhante... A possibilidade de escolha e o preço competitivo são, reconhecidamente, dois fatores decisivos para o consumidor poder optar por um novo produto. No caso da mobilidade elétrica, esta regra continua a ser válida. Como a oferta de modelos elétricos não parece ser um problema (estima-se que já em 2022 o número de VE em comercialização poderá atingir os 500), mantém-se a dúvida quanto ao fator preço. Até porque, ainda hoje, os VE são quase sempre sinónimo de preços (de aquisição) mais caros, comparando com veículos de motorização tradicional. Mas as perspetivas são animadoras... Na maioria dos segmentos, os preços de venda dos veículos elétricos e dos veículos com motores de combustão interna estarão equiparados em meados desta década, pelo menos em mercados como o europeu. Essa é uma das previsões avançadas no estudo “Electric Vehicle Outlook 2020” da conceituada consultora BloombergNEF. O mesmo documento acrescenta que nessa altura (por volta de 2025) as vendas globais de automóveis elétricos irão disparar, com o respetivo share de mercado (veículos de passageiros novos) a aumentar dos 10% estimados para 2025 para 28% em 2030. Contudo, a Bloomberg New Energy Finance antecipa que a partir dessa data, e ao longo da década 2030-2040, um importante obstáculo pode limitar seriamente esse esperado crescimento: a infraestrutura de carregamento, no caso dos utilizadores sem acesso a opções de carga em ambiente doméstico ou no trabalho. E chegamos assim, uma vez mais, ao terceiro fator de escolha decisivo quando se fala em veículos mais ecológicos: o carregamento elétrico... Só que, se de facto a rede de carregamento atualmente à disposição dos utilizadores é sim um sério obstáculo a uma ainda mais acelerada adoção dos VE, as últimas notícias e desenvolvimentos anunciados nesta matéria antecipam que pode deixar de o ser muito rapidamente. Antes de mais, porque a recente abertura do mercado, naturalmente a par do crescimento do parque de veículos recarregáveis, está a atrair um cada vez maior número de entidades privadas interessadas em explorar este negócio (as notícias publicadas nesta edição são uma prova evidente dessa realidade), com o consequente aumento significativo na oferta de estações de carregamento; depois, também porque mês após mês ganham igualmente destaque os anúncios que indicam estar para muito breve soluções de carregamento rápido e mesmo ultrarrápido; finalmente, porque as medidas de relançamento da economia decididas pela Europa comunitária como resposta à crise causada pela pandemia ainda em curso parecem confirmar que o desejado caminho da eletrificação é mesmo uma aposta estratégica a manter, e até a acelerar. Vai exatamente nesse sentido a recente proposta da Comissão Europeia que prevê o recurso a vários fundos já disponíveis para apoiar a instalação, até 2025, de nada menos do que um milhão de pontos de carregamento para veículos elétricos. Removido assim – como tudo indica – esse último obstáculo, parece cada vez menos arriscado antecipar, tal como também faz o já referido estudo da BloombergNEF, que para os veículos elétricos as perspetivas a longo prazo só podem continuar a ser brilhantes...
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atualidade
Volvo: vendas da gama Recharge disparam em Portugal A Volvo Cars tem vindo a alargar a sua oferta de motorizações eletrificadas e a recetividade do público português às mesmas tem sido muito positiva, refere a marca, que acrescenta que no primeiro semestre de 2020 a percentagem destas viaturas dentro das suas vendas totais em Portugal chegou aos 42%. Esta transformação elétrica da Volvo tem sido um fenómeno em crescendo este ano no nosso país, diz a Volvo, como comprova o facto da percentagem de viaturas eletrificadas da marca ter sido de 33% no 1.º trimestre do ano e agora, no 2.º trimestre, representar mais de metade dos automóveis comercializados (54%). Um valor, refira-
se, bastante superior à média mundial, que em 2020 se cifra em cerca de 15%; ou mesmo europeia, que é cerca de 25%. Em Portugal, os modelos de maior suces-
so dentro da gama Recharge (designação da gama de modelos recarregáveis Volvo) são as versões plug-in dos XC60, XC40 e V60.
Opel Grandland X Hybrid 4x2 já disponível As primeiras unidades do novo modelo híbrido plug-in Opel Grandland X Hybrid de tração dianteira já começaram a chegar aos concessionários Opel em Portugal. Com este modelo, a Opel alarga a sua gama de produtos com motorização elétrica, que conta já com o Corsa-e e com o Grandland X Hybrid4 (de tração às quatro rodas). Disponível em dois níveis de equipamento – GS Line e Ultimate –, o novo Grandland X Hybrid plug-in com tração às rodas dianteiras é proposto no mercado nacional a preços a partir de 46.725 euros. “O Grandland X Hybrid 4x2 é uma referência num segmento tão importante como o dos SUV compactos. Está muito bem ajustado ao mercado português, sendo Classe 1 nas autoestradas e conseguindo ficar abaixo de 35.000 euros para efeitos de tributação autónoma para as empresas”, destaca José Barata, Brand Manager da Opel.
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UM NEGÓCIO COM FUTURO.
O seu carro vale
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NOVO IONIQ
TROQUE O SEU CARRO POR UM AUTOMÓVEL DO FUTURO. A Hyundai dá-lhe mais 4.000€*, na troca do seu carro atual por um IONIQ. O primeiro automóvel do mundo com três motorizações eletrificadas diferentes: Elétrica, Híbrida e Híbrida Plug-in. Uma combinação perfeita de performance e eficiência energética com emissões reduzidas ou zero emissões. Mude já para um IONIQ. O carro amigo do ambiente que tem um preço de amigo: desde 31.975€**.
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*Oferta válida para o Hyundai IONIQ (PHEV, HEV, EV), para matrículas efetuadas até 31 de agosto de 2020. Válido exclusivamente para cliente Particular (exceto Frotas, ENI, VD). **Valor para IONIQ HEV. Não inclui despesas de legalização e transporte. A imagem pode não corresponder ao modelo em campanha. Consumo combinado (l/100km): 0-4,6. Emissões de CO2 em ciclo combinado (g/km): 0-105. A bateria de iões de lítio de alta voltagem do IONIQ está protegida com uma garantia de 8 anos ou 200.000 kms, o que acontecer primeiro. A garantia de 7 anos sem limite de quilómetros da Hyundai é apenas aplicável aos veículos ligeiros de passageiros matriculados a partir de 1 de setembro de 2019, vendidos por um concessionário autorizado da rede Oficial Hyundai a um consumidor final, de acordo com os Termos e Condições constantes no Passaporte de Serviço.
atualidade
Polestar 2 chega à Europa As primeiras unidades do Polestar 2 já estão na Europa: o primeiro lote de automóveis destina-se aos clientes da Suécia e da Noruega, seguindo-se as entregas na Bélgica, Alemanha, Holanda e Reino Unido. Até ao momento não são ainda conhecidos detalhes sobre quando irá chegar ao mercado português. Este segundo modelo da marca de performance elétrica do Grupo Volvo (o primeiro foi o híbrido Polestar 2) é um veículo 100% elétrico de design vanguardista e que se afirma capaz de proporcionar uma experiência única para o consumidor. Inserido no segmento dos automóveis compactos elétricos “premium”, o Polestar 2 é um automóvel de 5 portas baseado na plataforma modular CMA da Volvo. Dispõe de 2 motores elétricos e de uma bateria com 78 kWh de capacidade, que permitirá atingir uma autonomia anunciada de 500 km. O Polestar 2 é um modelo de alta performance, com 408 cv de potência e 660 Nm de binário, capaz de acelerar dos 0 aos 100 km/h em menos de 5 segundos.
Uber já só aceita veículos elétricos Desde 16 de julho que a Uber passou a aceitar apenas veículos elétricos na plataforma. Esta regra é aplicável a novos veículos que entrem ao serviço nas maiores cidades do país, correspondentes às áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, distritos de Braga e de Faro, relativamente ao principal serviço UberX, bem como ao Comfort. Os motoristas parceiros da Uber vão poder continuar a adicionar veículos não elétricos no caso de substituição de um veículo já registado na plataforma ou para os serviços Uber Black ou UberXL. A plataforma de transporte esclarece que esta decisão tem como objetivo acelerar a eletrificação das viagens feitas através da sua plataforma, dando um contributo importante para a melhoria da qualidade de vida nas cidades portuguesas e para a descarbonização do setor dos transportes.
Power Dot inaugura primeiro posto exclusivo para carregamento de veículos elétricos A Power Dot acaba de inaugurar a primeira “bomba” exclusiva para o carregamento de veículos elétricos em Portugal. Representando um investimento de 250 mil euros, esta infraestrutura resulta da conversão de uma antiga bomba de gasolina localizada na rua Rocha Leão em Vila Nova de Gaia. Com uma área de 400 m2, a infraestrutura inclui dois postos de carregamento rápido de 50 kW ligados à rede Mobi.E, com capacidade para carregar quatro veículos em simultâneo; uma loja destinada à venda e ao aluguer de bicicletas e scooters elétricas; e ainda um espaço “lounge” para descanso. A tarifa de utilização será de 0,09 euros por minuto e a somar a este valor os utilizadores terão de pagar a eletricidade consumida ao fornecedor de energia. Com os carregamentos efetuados no posto de Gaia, a Power Dot (empresa 100% portuguesa e uma das vencedoras do concurso de concessão para a exploração da rede de postos de carregamento Mobi.E) prevê uma poupança de 20 toneladas de CO2 por ano.
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atualidade
ChaZeMo quer instalar 30.000 carregadores em Portugal e Espanha Tendo como principal objetivo ajudar a acelerar a transição para a mobilidade elétrica através do fornecimento de soluções de carregamento inteligente para veículos elétricos (VE) em grandes parques de estacionamento (privados e públicos), a ChaZeMo inicia agora a sua atividade em Portugal. E o arranque no mercado nacional é feito com a instalação de carregadores elétricos em 1048 lugares de estacionamento, com recurso ao sistema inteligente da marca norueguesa ZAPTEC: “trata-se, muito provavelmente, do maior projeto de carregamento de VE num condomínio privado na Europa”, reivindica a ChaZeMo, com a empresa a acrescentar que devido à simplicidade desta solução – que utiliza apenas um cabo para a energia e comunicação – a instalação estará concluída em apenas 2 meses. Destaque ainda para o facto de, também segundo a empresa, não ter havido necessidade de aumentar a potência elétrica instalada para a realização deste projeto, devido à tecnologia que permite gerir a energia disponível para o carregamento de VE: “A nossa solução assenta no seguinte facto: os nossos veículos estão parados, em média, 90% do tempo, em casa ou no trabalho. Ou seja, há muito tempo para recarregar a nossa bateria, sem necessitar de um carregador rápido”, explica a ChaZeMo, cuja ambição anunciada para atingir até ao final de 2025 é instalar e manter 30.000 carregadores para veículos elétricos em Portugal e Espanha.
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apresentação
BMW iX3 Coleção completa
A BMW usa o X3 como o primeiro porta-estandarte da sua nova identidade, tornando-se o primeiro automóvel da marca alemã a usar uma gama completa de motores: gasolina, diesel, híbrido plug-in e agora também um modelo 100% elétrico, com a chegada do iX3, à venda até ao final do ano e com preço para Portugal já anunciado: 80 mil euros.
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apresentação
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s primeiros automóveis BMW i deram ao construtor de Munique uma vantagem na conceção de veículos elétricos de luxo, e enquanto a concorrência ainda está a fazer dos seus elétricos uma gama especial a BMW está pronta para levar esta tecnologia aos seus modelos ditos convencionais. Nestas circunstâncias, o iX3 representa não só um marco para a BMW conquistar novos clientes que não estão habituados a este tipo de motorizações, como o fabricante usa também o seu primeiro SUV elétrico para estrear a sua mais recente geração de propulsores elétricos. O BMW iX3 tem a mesma plataforma técnica, as mesmas dimensões e o mesmo conforto interior do X3 com motor de combustão ou híbrido. Esta plataforma foi concebida de modo a poder ser modificada facilmente, de modo a albergar um subchassis onde é instalada a bateria e todos os periféricos necessários para o seu funcionamento. Como não tem motor de combustão nem radiador, a BMW tirou partido da secção dianteira para melhorar a eficiência aerodinâmica do iX3, instalando um para-choques com o que descreve como “cortinas” para reduzir a turbulência de ar nas rodas. O posicionamento da bateria também permitiu reduzir a resistência ao ar por baixo do veículo, e a BMW afirma conseguir ganhos de 10 quilómetros de autonomia só com estes ajustes
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ao desenho da carroçaria. No interior, tal como no exterior, o iX3 distingue-se dos outros X3 com elementos decorativos que nunca deixam os ocupantes esquecer que estão ao volante de um carro elétrico. A bagageira tem uma capacidade de 510 litros, ligeiramente mais exígua que a do X3 a gasolina, mas superior em comparação com o híbrido. O novo conjunto de baterias e motores elétricos do iX3 faz aqui a sua estreia antes de ser usado na próxima geração de automóveis elétricos da BMW, como o iNext e o i4. O sistema de baterias de alta voltagem tem um aumento de 20 por cento de capacidade das baterias anteriores usadas pela marca, com uma capacidade máxima de 80 kWh, permitindo à BMW anunciar uma autonomia máxima prevista de 460 quilómetros. Isto deverá ser suficiente para qualquer utilizador, mesmo quando vai de férias. Pode ser recarregada em casa em sete horas e meia, num carregador de 11 kW, mas também é compatível com um carregador de corrente direta da rede Ionity, até 150 kW, aqui necessitando apenas de 34 minutos para atingir 80 por cento de carga. O motor elétrico é o mais potente já desenvolvido pela BMW, e consegue gerar um máximo de 210 kW de potência, equivalente a 286 cv, com um binário de 400 Nm. Consegue assim atingir prestações comparáveis às do xDrive30i na estrada. O condutor pode controlar a forma como a energia é usada pelo motor atra-
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O novo sistema de baterias tem uma capacidade de 80 kWh, permitindo à BMW anunciar uma autonomia máxima prevista de 460 km.
vés de três modos de utilização: Eco Pro, Comfort e Sport. Está acoplado apenas às rodas traseiras, o que deverá garantir um comportamento interessante para aqueles que gostam de ter uma relação mais próxima com a estrada, enquanto o sistema de controlo de tração com diferencial deverá garantir melhor aderência em gelo, neve ou gravilha, sem necessitar de tração às quatro rodas. Para quem prefere deixar o carro ter mais trabalho, o sistema de recuperação de energia de travagem funciona em conjunto com a navegação, de modo a antecipar as situações de trânsito e ter o modo mais eficaz de travagem para reduzir o consumo energético. Dependendo do tipo de condutor, a BMW oferece com o iX3 dois pacotes de equipamento com elementos decorativos adequados, podendo escolher a linha “Inspiring”, com ar condicionado de três zonas, tejadilho panorâmico e banco do condutor com memória, ou a linha “Impressive”, com jantes de 20 polegadas, faróis adaptativos e “head up display”. n
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atualidade
Cupra el-Born chega em 2021 Ao mesmo tempo que anunciou um investimento de 5 mil milhões de euros, a aplicar até 2025 no desenvolvimento de novos modelos e na eletrificação da sua gama, a SEAT confirmou que vai lançar o veículo 100% elétrico el-Born sob a marca CUPRA. Com chegada prevista para o próximo ano, o CUPRA el-Born será um novo modelo totalmente elétrico, de visual apelativo e dotado de tecnologias de ponta, como um “head-up display” com realidade aumentada. A que irá juntar, à imagem da marca CUPRA, o carácter e a condução dinâmica de um desportivo. O fabricante anuncia ainda até 500 km de autonomia, graças à bateria de 77 kWh, bem como capacidade de carregamento rápido.
64,3% de híbridos Toyota e Lexus De janeiro a junho de 2020, a Toyota e a Lexus matricularam em Portugal um total de 2036 viaturas híbridas. Num mercado em forte queda devido à crise originada pela Covid-19, os modelos eletrificados das duas marcas representaram no primeiro semestre deste ano 64,3% das suas vendas de ligeiros de passageiros no mercado nacional. No acumulado dos primeiros 6 meses de 2020, e apesar do decréscimo nas vendas face ao mesmo período do ano passado causado pela pandemia, a Toyota aumentou a sua quota em 0,6 pontos percentuais, ocupando o 6.º lugar nas marcas generalistas em Portugal.
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Volkswagen: novo Tiguan estreia motorização eHybrid Na marca Vokswagen, o modelo que se segue no calendário da eletrificação é o Tiguan, cuja nova geração é agora estreada com a novidade maior de passar a oferecer uma variante híbrida plug-in. Ainda mais importante na oferta Volkswagen por se tratar do modelo que em 2019 foi o mais
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popular da marca em termos de vendas, e mesmo de todo o Grupo VW, a nova versão eHybrid do SUV compacto Tiguan acrescenta à atualização da gama e a novas tecnologias e funcionalidades avançadas a eletrificação, nomeadamente com a capacidade de circular em modo zero emissões.
2020 OEIRAS
ECORALLY PORTUGAL
3.4.5 Outubro 3a Edição do Primeiro Rally de Veiculos Exclusivamente Eléctricos em Portugal
Event with
Negative CO2 Emissions
em números...
18,2%
A Nissan anuncia que o seu modelo zero emissões LEAF mantém a liderança no segmento dos automóveis elétricos no mercado nacional, tendo registado no primeiro semestre deste ano um total de 663 unidades comercializadas, o que corresponde a uma quota de mercado de 18,2%.
250 kW
À imagem dos mais recentes Model 3 e Model Y, também os modelos S e X da Tesla são agora compatíveis com a nova geração de supercarregadores da marca, podendo assim receber carga a 250 kW, o equivalente a ganhar 120 km de autonomia em apenas 5 minutos.
79,9 g/km No ranking de marcas com oferta de modelos automóveis multienergias na Europa, a DS Automobiles anuncia ser líder entre as marcas “premium” ao registar no primeiro semestre deste ano o menor nível de emissões: uma média de 79,9 gramas de CO2 por quilómetro.
4xe
Depois do Compass e do Renegade, o Wrangler será o próximo modelo da Jeep a ser proposto também numa variante 4xe, ou seja com motorização híbrida recarregável.
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>700 km
A Mercedes-Benz confirmou recentemente que o futuro modelo 100% elétrico EQS (previsto para 2021) irá oferecer mais de 700 km de autonomia WLTP com uma única carga de bateria.
O novo modelo 100% elétrico da Citroën, ë-C4, será lançado com nada menos do que 20 tecnologias de ajuda à condução de última geração.
40 toneladas CO2 A Uber estima que os veículos elétricos disponíveis em Portugal na aplicação já poupam 40 toneladas de emissões CO2 semanalmente, ou 2080 toneladas anualmente.
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Breves n A Ford anuncia que o seu modelo elétrico Mustang Mach-E estará disponível para encomenda em Portugal a partir do início do próximo ano.
Baterias: Mercedes-Benz investe em tecnologias avançadas Naquilo que define como mais um importante passo no seu trajeto rumo a uma mobilidade neutra em CO2, a Mercedes-Benz anuncia o lançamento de uma parceria de longo prazo com a empresa chinesa Farasis Energy Co. Ltd., fabricante de células de bateria, incluindo a aquisição de uma participação de cerca de 3% na estrutura acionista. Os elementos-chave deste acordo incluem o desenvolvimento e a industrialização de tecnologias de células extremamente avançadas, acompanhados por ambiciosos objetivos de baixos custos de produção. A tecnologia utilizada irá consistir principalmente no aumento significativo da autonomia, através dos avanços na densidade de armazenamento de energia, e na redução dos tempos de carregamento. O contrato agora assinado irá permitir à Mercedes-Benz obter uma fonte segura de fornecimento de células de bateria para a sua estratégia de eletrificação.
Hyundai já vendeu mais de 100.000 elétricos Kauai A Hyundai anuncia que o seu modelo Kauai Electric superou o marco das 100.000 unidades vendidas globalmente: as vendas acumuladas deste SUV compacto 100% elétrico alcançaram as 103.719 unidades até 30 de junho de 2020, ou seja em pouco mais de dois anos desde o seu lançamento, em março de 2018. A elevada autonomia, a capacidade de carregamento rápido e os equipamentos de segurança e conveniência levaram a este sucesso nas vendas, diz a Hyundai, que conta com o Kauai Electric para atingir o objetivo declarado de, até 2025, vender anualmente 560.000 veículos elétricos a bateria.
n Vila Nova de Gaia vai acolher o primeiro posto de abastecimento de hidrogénio do país, num investimento de cerca de 1,5 milhões de euros, metade do qual será comparticipado pelo Fundo Ambiental. n A Kia introduziu versões “mildhybrid” 48 V em todos os modelos da sua gama Ceed. n Comercializados sob a sigla “Recharge”, os modelos híbridos plug-in da Volvo têm vindo a registar uma procura acentuada, com as vendas mundiais a crescerem 80% nos primeiros seis meses de 2020. n A Cupra acaba de lançar uma campanha de pré-reservas para o Formentor, primeiro modelo desenvolvido especificamente para a marca e que será lançado também numa versão híbrida plug-in. n A Hyundai já confirmou que o renovado Santa Fe estará disponível tanto como modelo híbrido como também híbrido plug-in. n Sabe-se agora que nos planos de eletrificação da Fiat está também agendado para breve o lançamento de uma variante “mild hybrid” 48 V do modelo SUV da gama 500, 500X. n A próxima geração do Nissan Qashqai deverá vir equipada com a tecnologia híbrida e-POWER, solução de eletrificação que recorre a um motor a gasolina para carregar, quando necessário, a bateria elétrica.
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novos modelos
SUZUKI ACROSS
Atingir a maioridade
A Suzuki pisca o olho a um grupo de automobilistas que procuram por um TT mais luxuoso, com o seu novo modelo Across, um espaçoso SUV construído com a ajuda da Toyota, e que também vai ser o primeiro veículo da marca com um sistema híbrido plug-in.
A
Suzuki tem apostado na eletrificação simples, oferecendo motores semi-híbridos em quase toda a sua gama de modelos disponibilizada na Europa. Mas agora a marca japonesa vai mais longe, e vai criar o seu primeiro veículo híbrido plug-in, o que lhe permite oferecer um veículo mais luxuoso e potente, com a capacidade de circular na cidade sem qualquer emissão poluente. O Across marca o regresso da Suzuki a um segmento superior ao habitual, ocupando o lugar deixado vago pelo antigo XL7. No entanto, em vez de ser baseado num Suzuki habitual, para criar o Across “pediu ajuda” à Toyota. Tecnicamente, o Suzuki Across não é mais que um Toyota RAV4 Plug-In Hybrid, que vai ser lançado no mercado europeu durante o segundo semestre. As duas marcas estão a colaborar nalguns países, trocando modelos em segmentos onde uma delas não tem automóveis apropriados para certos mercados, e até agora esta aliança deu mais frutos na Índia, onde a Toyota começou a vender alguns veículos compactos desenvolvidos pela Suzuki. Aqui, esta beneficia da experiência da Toyota em veículos de maiores dimensões e também no uso de tecnologia híbrida.
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Tal como o RAV4, o Across combina um motor 2.5 a gasolina de injeção direta com dois motores elétricos, um em cada eixo, para uma potência total combinada de 306 cv. Uma bateria de 18,1 kWh fornece energia aos propulsores elétricos, o que deverá garantir ao SUV japonês uma autonomia máxima de 75 quilómetros em modo 100% elétrico. Nestas condições, a Suzuki espera que o seu novo modelo tenha emissões CO2 reduzidas, na casa dos 22 g/km. O Across tem quatro modos de utilização, selecionáveis pelo condutor: elétrico, automático, híbrido e poupança de bateria.
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Graças ao motor elétrico traseiro, Suzuki Across pode funcionar com quatro rodas motrizes, garantindo o comportamento que se espera de todos os SUV da marca em condução fora de estrada e em condições com aderência reduzida. A gestão da tração é feita de forma automática, com o sistema eletrónico a controlar a distribuição de potência, a aceleração do motor a gasolina, a atuação da caixa automática de variação contínua e até a direção assistida e assistência de travagem. O diferencial “Trail Mode” atua sobre as rodas, detetando automaticamente a falta de aderência de cada roda. Embora seja, de certo modo, um substituto para o XL7, o Across não tem uma terceira fila de bancos, até porque a localização da bateria é um obstáculo para os lugares adicionais. Apesar disso, a Suzuki não teve problemas em aproveitar o espaço, preferindo apostar no conforto dos ocupantes dos bancos dianteiros e traseiros, e numa ampla bagageira com quase 500 litros de capacidade, acompanhados de um número elevado de espaços para arrumação de objetos. O Suzuki Across também está equipado com vários sistemas de assistência à condução, incluindo prevenção de colisão, assistente de manutenção de faixa, reconhecimento de sinais de trânsito, “cruise control” adaptativo com radar, monitor de ângulo morto e detetor de tráfego cruzado. n
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atualidade
Ghibli Hybrid: Maserati entra na era da eletrificação Famosa pelos seus modelos desportivos, a Maserati acaba de apresentar o automóvel que assinala a sua entrada na era da eletrificação: o novo Ghibli Hybrid torna-se agora no primeiro modelo eletrificado da história da marca italiana. A opção tecnológica escolhida para essa estreia é um sistema do tipo “mild hybrid” de eletrificação ligeira, que vai ajudar a cumprir o objetivo maior de reduzir consumos e emissões mantendo no entanto as prestações desportivas típicas de um Maserati. Anunciando a potência específica mais elevada atualmente disponível num carro deste tipo, a inédita solução “semi híbrida” adotada para o Ghibli Hybrid combina um motor 2.0 litros turbo de 4 cilindros com um alternador 48 volts e um e-Booster elétrico adicional alimentado a bateria.
Ford: todos os modelos europeus vão ser eletrificados
Incentivo ao abate na troca por um veículo elétrico De acordo com declarações do Ministro do Ambiente e da Ação Climática, o Governo estará a equacionar para 2021 o regresso do incentivo ao abate de veículos em fim de vida, uma medida que a confirmar-se só será válida – ainda segundo o governante – se o veículo a adquirir for um elétrico. A novidade foi avançada por João Pedro Matos Fernandes em recente entrevista ao jornal económico online ECO: “O incentivo ao abate pode ser considerado no contexto do próximo Orçamento do Estado, mas em minha opinião nunca deve ser para substituir um veículo a combustão por outro. (...) Será sempre através da substituição de um veículo a combustão por um veículo elétrico”. Na mesma ocasião o Ministro revelou também que esta é uma proposta que já reúne algum consenso junto de quem vende automóveis. Recorde-se que, na sequência da hecatombe nas vendas de automóveis registada em Portugal nos últimos quatro meses, representantes do setor têm insistido na necessidade de implementação urgente de um plano de apoio à procura, incluindo medidas como o incentivo ao abate de um carro antigo na troca por um veículo com menos emissões.
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Audi e-tron é o SUV elétrico mais vendido na Europa O Audi e-tron afirma-se como o automóvel elétrico a bateria mais vendido na Europa no seu segmento: no primeiro semestre deste ano, a marca de Ingolstadt comercializou em todo o mundo um total de 17.641 unidades deste modelo; um aumento de 86,8% face ao mesmo período do ano anterior (e isso apesar da crise trazida pela pandemia de coronavírus), resultado que o coloca destacado no lugar mais alto do pódio dos SUV 100% elétricos mais vendidos a nível europeu. E neste sucesso comercial do e-tron, destaque especial para o facto do SUV 100% elétrico da Audi ter sido mesmo o veículo ligeiro de passageiros mais vendido nos primeiros seis meses de 2020 no principal mercado europeu em termos de mobilidade elétrica, a Noruega.
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novos modelos
AUDI A3 SPORTBACK Evolução no pormenor
O novo Audi A3 Sportback já chegou a Portugal, agora disponível com uma nova versão eletrificada a gasolina, prometendo consumos muito reduzidos com um preço abaixo dos 35 mil euros.
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Audi A3 ganhou uma nova geração, com uma aposta no reforço da tecnologia, para tornar a vida a bordo mais confortável, ao mesmo tempo que reduz os custos de atualização com consumos mais baixos. Para isso, o A3 Sportback chega a Portugal com uma versão eletrificada, combinando um sistema de recuperação de energia ao seu motor 35 TFSI a gasolina. Este sistema, semelhante ao usado no recém-lançado Volkswagen Golf, com o qual o A3 partilha a plataforma técnica, recorre a uma bateria de 48 volts para auxiliar o motor a gasolina em várias funções. O sistema fornece 12 kW de potência, que pode ser usada para auxiliar a aceleração desde baixas rotações, mas também permite desligar o motor durante um período máximo de 40 segundos. Assim, a Audi propõe consumos médios abaixo dos 5 litros aos 100 km, comparáveis a um diesel de potência semelhante. Com 1,5 litros de cilindrada e 150 cv, está combinado exclu-
sivamente com a caixa S tronic de dupla embraiagem. O A3 Sportback está disponível com preços começando abaixo dos 35 mil euros, para o nível de base, seguindo-se o mais luxuoso Advance e o mais desportivo S line. O equipamento oferecido nas várias versões inclui faróis em LED de série com padrões LED matrix em opção, um painel de instrumentos digital de 10,25 polegadas, um ecrã digital de 10,1 polegadas com reconhecimento de letras escritas ou comandos vocais. O sistema de navegação oferece visualização do terreno circundante a três dimensões. O novo A3 Sportback oferece um habitáculo mais espaçoso que a geração anterior, com uma bagageira mais versátil e modulável. Além do motor 35 TFSI, também estão disponíveis um motor 1.0 de 110 cv na variante 30 TFSI e duas opções diesel, com preços a partir dos 28.632 euros, mas sem a eletrificação oferecida no 35 TFSI. n
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VERSÕES E PREÇOS 35 TFSI Base 35 TFSI Advanced 35 TFSI S line
34.629€ 35.939€ 37.063€
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entrevista
José João Campos RodRigues
presidente da direção da AP2H2 - Associação Portuguesa para a Promoção do Hidrogénio
“A partir de 2025 as viaturas a hidrogénio estarão em competição direta com as viaturas elétricas a bateria ou com motor de combustão interna” Explique por favor aos nossos leitores o que é a AP2H2? Como nasceu? E qual é a sua missão, bem como as suas áreas de atuação? A AP2H2 (Associação Portuguesa para a Promoção do Hidrogénio) é uma associação sem fins lucrativos, que tem como missão: Promover, divulgar e facilitar o uso do Hidrogénio em Portugal. A Associação surge graças ao empenho de várias empresas e instituições, que na sua atividade cobrem as principais áreas de intervenção no mundo da implementação do hidrogénio como novo vetor energético, nomeadamente a produção de combustíveis e a sua utilização como fonte de energia, o desenvolvimento das tecnologias associadas, bem como a investigação e desenvolvimento. A participação dos STCP num dos primeiros projetos europeus de demonstração de autocarros a hidrogénio, projeto CUTE, financiado pelo FP 5 da CE, foi a razão próxima que motivou, à época, os membros fundadores (empresas, c. de investigação e sócios individuais) a criarem a Associação em 27 de novembro de 2002, à semelhança de iniciativas semelhantes que se estavam a verificar na maioria dos países da Comunidade. A Associação foi fundada em 2003... Nessa altura, há 17 anos, já se falava no hidrogénio como opção enquanto fonte energética? O hidrogénio entra na agenda energética dos países desenvolvidos na década de 80 do século passado, em resultado das crises petrolíferas que se viveram nesse período, e em que se tomou consciência que os combustíveis fósseis eram finitos. O fim do petróleo seria uma realidade em poucas dezenas de
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anos, e impunha-se encontrar soluções energéticas alternativas a estes combustíveis para não se condicionar o modelo de desenvolvimento e de criação de riqueza que se tinha vivido no pós-guerra. O hidrogénio, quando produzido via energias renováveis, é um combustível inesgotável. Usando Pilhas de Combustível (descobertas no séc. XIX por William Gove) permitia produzir eletricidade. Vantagem adicional, é um combustível não poluente. O hidrogénio impôs-se, pois, como uma solução alternativa aos combustíveis fósseis e entra definitivamente na agenda energética da maioria dos países desenvolvidos. A maioria dos leitores, e do público em geral, irá pensar que, se existe uma Associação Portuguesa para a Promoção do Hidrogénio, então o hidrogénio poderá ser mesmo uma opção real... Porquê o hidrogénio? Que benefícios traz à mobilidade sustentável? O hidrogénio permite solucionar os disfuncionamentos da rede elétrica que resultam das especificidades das fontes renováveis: sazonalidade, aleatoriedade e intermitência. Com a introdução do hidrogénio no sistema energético, as energias renováveis passam a ser formas de energia despacháveis, isto é, passam a poder ser armazenadas, ajustando-se à procura. O hidrogénio é um combustível altamente versátil com aplicação na indústria (como alternativa ao GN, por exemplo), nas utilizações residenciais para produção de calor e de eletricidade e na mobilidade elétrica, nomeadamente para percursos não citadinos em que a autonomia do veículo se torna um fator relevante.
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No caso desta revista, a temática que mais nos interessa é a mobilidade, nomeadamente a mobilidade automóvel. É mesmo verdade que o futuro da mobilidade deverá passar também pela pilha de combustível a hidrogénio? Todos os estudos realizados apontam para as vantagens competitivas da mobilidade elétrica a hidrogénio comparativamente às viaturas a baterias nos veículos comerciais (carga ou passageiros) e nos veículos ligeiros de passageiros nos percursos não urbanos. As viaturas a hidrogénio permitem autonomias e tempos de enchimento do depósito equivalentes às que nos habituámos com os motores de combustão interna. Mas irá essa tecnologia substituir aquela atualmente dominante em termos de mobilidade elétrica, a das baterias? Ou irão conviver as duas, em função dos veículos e do tipo de utilização? Que vantagens representa o hidrogénio face a esta tecnologia das baterias? E, já agora, que desvantagens? As várias alternativas de mobilidade irão conviver. Não haverá uma solução vencedora. Mesmo os motores de combustão interna manter-se-ão ainda durante vários anos, até que se verifique uma eventual substituição do parque automóvel pelas
“As viaturas a hidrogénio permitem autonomias e tempos de enchimento do depósito equivalentes às que nos habituámos com os motores de combustão interna”
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entrevista Penetração dos veículos a H2- Estudo CENSE/FCT-UNL
novas motorizações. Mas mesmo esta substituição integral Ilustrando estas afirmações, reportamos um estudo recente pode até não acontecer, através do combustível sintético re(2019) da Deloitte/Ballard – Fueling the future of Mobility HyIlustrando estas afirmações reportamos um estudo recente (2019) da Deloitte/Ballarddrogen and Fuel Cell solutions for transportation: os autocarnovável (obtido a partir do hidrogénio e da captura do CO2), o Fuelinga the future of MobilityHydrogen and Fuel Cell solutions for transportation: os qual poderá vir a prolongar o tempo de vida destas soluções ros a hidrogénio atingirão em 2023/24 o breakeven com ouautocarros a Hidrogénio atingirão em 2023/24 térmicas de mobilidade. tras motorizações.o breakeven com outras motorizações O hidrogénio como fonte de energia é uma solução futura, ou tem já hoje aplicação prática? Em que situações? E no caso da mobilidade automóvel, quão longínquo será esse futuro? O hidrogénio como alternativa energética está hoje ainda a dar os primeiros passos, estando a fazer a transição dos projetos de demonstração para as pré-series. A tecnologia ainda apresenta grandes margens de melhoria e desafios de desenvolvimento. É uma Falando da indústria automóvel, percebe-se facilmente 8. tecnologia na fase emergente. Nas aplicações de mobilidade a Toyota inaugurar este ano percebe-se que há facilmente marcas líderes tecnologia que em apostam forte Falando davai indústria automóvel, que em há marcas líderes tecnologia a primeira linha de produçãoque emapostam série (30.000 no “combustível” hidrogénio, enquanto outras forte veículos/ano), no "combustível" hidrogénio, enquanto outras parecem passar aoparecem lado do tendo a Hyundai um programa equivalente. Pode-se esperar passar ao lado do tema, ou são mesmo críticas em relação tema, ou são mesmo críticas em relação ao mesmo. que a partir de 2025 as viaturas a hidrogénio surjam como alao mesmo. Em suauma opinião, isso acontece? Em sua opinião, por que razão isso acontece? Será isso provapor deque querazão a solução H2 está ternativas de mercado em competição direta com as viaturas Será isso uma prova de que a solução H2 está longe de ser longe de ser consensual, e talvez de que nunca o será, pelo menos nos tempos mais próximos? consensual, e talvez de que nunca o será, pelo menos nos elétricas a baterias e os veículos de combustão interna. A indústria automóvel europeia está hoje ultrapassada pela indústria Japonesa e tempos mais próximos? Coreana, que aparecem a liderar o mercado. Mas as marcas europeias têm em A indústria automóvel europeia está hoje ultrapassada pela inPoderá o hidrogénio ser uma solução universal, isto é desenvolvimento os seus modelos esperando-se que em breve eles comecem a ser dústria japonesa e coreana, que aparecem a liderar o mercado. empregue em todo o lado e para todo o tipo de veículos e comercializados. Mas as marcas europeias têm em desenvolvimento os seus de mobilidade? modelos, esperando-se que em breve eles comecem a ser coOu irá antes restringir-se apenas a mercados onde as mercializados. questões da produção e da 9. rede de distribuição possam A rede de "abastecimento" de H2 já existe nalguns países europeus (casos da Alemanha ou da não representar um problema? Inglaterra), mas até aqui é inexistenteAnum como o nosso... redemercado de “abastecimento” de H2 já existe nalguns países E a tipos de veículos como pesados, transporte a longa europeus (casos da Alemanha ou da Inglaterra), mas até distância, etc...? aqui é inexistente num mercado como o nosso... No caso A mobilidade a hidrogénio será uma solução universal que da mobilidade automóvel, há alguma expetativa de que competirá diretamente com as outras alternativas de mobilidade. Segundo a Toyota, as viaturas a hidrogénio serão, em essa realidade nacional possa mudar em breve? E que 2025, competitivas com as viaturas a baterias ou com motor passe a ser possível abastecer de H2 nas estações de serviço? de combustão interna. À semelhança do que se verificou com as viaturas a baterias, De acordo com um estudo realizado pelo CENSE/FCT-UNL para a disponibilidade de uma rede de abastecimento será crítica a AP2H2, as viaturas elétricas a hidrogénio terão condições de competitividade para satisfazerem até 100% das deslocações para o desenvolvimento deste modo de mobilidade. Estamos nos transportes pesados, conforme se ilustra na figura seguinconfiantes de que em breve estará disponível uma primeira te: rede de estações de serviço, tal como previsto na EN-H2 (Estratégia Nacional para o Hidrogénio) que o Governo apresentou e cuja audição pública terminou recentemente. H2 - 10 a 44% deslocações em 2050
H2 - 21 a 100% deslocações em 2050 H2 - 34 a 100% deslocações em 2050 Penetração dos veículos a H2 – Estudo CENSE/FCT-UNL
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A Associação que dirige diz que o H2 é “o próximo passo para a sustentabilidade”... Faz mesmo sentido começar a pensar que daqui a alguns anos poderemos estar a conduzir um carro movido a hidrogénio? Pode confiar que sim, e mais breve do que eventualmente pensa. n
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Mercedes-Benz: mais de 20 modelos “EQ Power” até final do ano “Os modelos híbridos plug-in juntam o melhor de dois mundos: na cidade, andam apenas a eletricidade; nas longas distâncias, têm a vantagem da autonomia do motor a combustão”. É assim que a Mercedes-Benz reafirma a sua aposta na tecnologia híbrida recarregável, a qual oferece – diz ainda o fabricante – “uma entrada rápida e simplificada na mobilidade elétrica”, não sendo pois de admirar o anúncio recente da expansão da gama “EQ Power”: até ao final deste ano, haverá mais de 20 modelos híbridos plug-in na oferta Mercedes-Benz, uma gama de variantes eletrificadas que a marca promete ser cada vez mais abrangente, indo do Classe A ao Classe S, do GLA ao GLE.
Parques de estacionamento SABA vão ter carregamento elétrico A EDP Comercial vai instalar 50 pontos de carregamento elétrico em 14 parques de estacionamento geridos pela SABA em 10 cidades do país. Estes postos serão ligados à rede pública MOBI.E e poderão ser utilizados por qualquer condutor de veículos elétricos. Os primeiros equipamentos vão começar a ser instalados a partir de agosto e mais de metade das instalações deverão estar concluídas até ao final de 2020. Cada parque terá, pelo menos, dois pontos de carregamento, com destaque para o estacionamento da Nova SBE, em Carcavelos, que terá 10 pontos de carregamento disponíveis. Os restantes parques abrangidos pela parceria situam-se nos municípios de Lisboa, Porto, Póvoa de Varzim, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Aveiro, Cascais, Leiria, Faro e Funchal.
Mazda MX-30: um modelo 100% elétrico amigo do ambiente Brevemente disponível no mercado nacional, o Mazda MX-30, o primeiro modelo elétrico da marca, vai juntar aos seus muitos atributos uma vasta gama de materiais e tecnologias amigos do ambiente, sendo uma das mais importantes a utilização de plástico reciclado. Como exemplo, a parte superior do interior da porta do MX-30 é composta por um tecido feito a partir de garrafas PET recicladas; por outro lado, pioneira na utilização de bioplásticos a Mazda volta a recorrer a eles nas portas dianteiras e traseiras do novo modelo MX-30, contribuindo assim para um acabamento de alta qualidade e também para o design final. Mesmo antes do seu muito aguardado primeiro modelo 100% elétrico, o fabricante japonês já tinha utilizado processos e materiais ecológicos interessantes, mas anuncia agora que o MX-30 foi a plataforma perfeita para mostrar os seus desenvolvimentos neste campo, reafirmando assim o pioneirismo da Mazda como marca na vanguarda do desenvolvimento de produtos ecológicos e reciclados com o objetivo de ajudar a preservar os recursos do planeta, reduzindo o recurso a combustíveis fósseis e, consequentemente, as emissões.
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eletrificação
MODELOS 100% ELÉTRICOS, HÍBRIDOS E HÍBRIDOS PLUG-IN
Renault democratiza a mobilidade elétrica
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arca pioneira e líder na mobilidade elétrica desde 2010, a Renault acaba de consolidar essa liderança ao atingir a marca de 300.000 veículos elétricos já vendidos na Europa. Um terço desse total – 100.000 veículos – foram unidades do popular modelo 100% elétrico ZOE registadas só no mercado francês. E o sucesso do Renault ZOE estende-se à totalidade do mercado europeu, com o último mês de junho a confirmar números recorde nas encomendas e nas matrículas (que cresceram mesmo 107% comparando com junho de 2019). Incluindo em Portugal, mercado de grande significado para a marca francesa: é o país com a mais elevada quota de mercado para a Renault na Europa Ocidental, apenas atrás de França; a Renault é a marca líder de vendas há 22 anos consecutivos; e já vendeu no nosso país mais de 1,5 milhões de automóveis, tendo o 1.500.000.º Renault vendido em Portugal sido justamente um ZOE...). E no mês de junho o ZOE represen-
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tou quase 6% do total de vendas de automóveis de passageiros da marca em Portugal; contribuindo para o crescimento de 11,8% nas vendas nacionais de automóveis elétricos Renault registado no final do primeiro semestre 2020. É, aliás, graças à excelente performance comercial dos seus modelos 100% elétricos, somada à chegada à gama da inovadora tecnologia híbrida E-TECH nos novos modelos Clio Hybrid, Captur Plug-in Hybrid e Mégane Sport Tourer Plug-in Hybrid, que o Grupo Renault anuncia estar numa posição confortável para atingir os objetivos definidos pela regulamentação C.A.F.E. – Corporate Average Fuel Economy que fixa novos limites para as emissões CO2 dos automóveis ligeiros. Até porque é já um facto que a gama elétrica Renault vai muito além do seu modelo zero emissões mais popular, o “best seller” ZOE. Na realidade, o Grupo francês aposta de modo decisivo em manter o pioneirismo e a liderança na eletromobilidade através
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A Renault reforça o seu estatuto de pioneira e líder na mobilidade elétrica ao tornar-se no primeiro fabricante a propor para complementar a eletrificação da sua gama também uma inovadora oferta própria de motorizações híbridas e híbridas recarregáveis, denominadas E-TECH.
de uma oferta em larga escala, como forma de acelerar a desejada transição energética rumo a um futuro mais ecológico e menos poluente. Preparando-se assim para alargar a eletrificação a todos os segmentos da gama, dos pequenos citadinos aos comerciais. Naquela que será uma oferta abrangente em termos de modelos, mas também de tecnologia: 100% elétricos, híbridos, híbridos plug-in... No que se refere aos modelos 100% elétricos, esta ofensiva em
larga escala lançada pelo Grupo Renault prepara-se para ganhar um novo ritmo com a chegada – prevista para breve, até final do ano – do Twingo Z.E., variante elétrica do icónico citadino, que promete juntar ao charme deste modelo as vantagens das zero emissões, tudo isso a um preço estimado inferior ao do “irmão” ZOE; e mais tarde – já em 2021 – do primeiro veículo zero emissões da Dacia (marca do Grupo Renault), modelo de produção inspirado no concept-car Spring já apresentado e que, fiel à história desta marca, promete passar a ser o automóvel 100% elétrico mais acessível do mercado. Por outro lado, a Renault reforça o seu estatuto de pioneira e líder na mobilidade elétrica ao tornar-se no primeiro fabricante a propor para complementar a eletrificação da sua gama também uma inovadora oferta própria de motorizações híbridas e híbridas recarregáveis, denominadas E-TECH, em três dos seus modelos mais importantes: o novo Clio, o novo Captur e o novo Mégane Sport Tourer; capitalizando todo o seu “know how” de uma década a eletrificar automóveis e aproveitando a inspiração da tecnologia usada pela equipa Renault F1, a marca francesa criou com esta tecnologia E-TECH (que aqui apresentámos em pormenor no mês passado) um conjunto híbrido pensado para maximizar a eficiência energética. A oferta eletrificada Renault torna-se ainda mais abrangente se considerarmos que a todas essas novidades se junta, já hoje, uma gama de veículos comerciais 100% elétricos: preparando a mobilidade do futuro, nomeadamente para as atividades de distribuição no centro das cidades onde a circulação será cada vez mais restritiva, a marca oferece ao mercado soluções que juntam a utilidade dos veículos comerciais à atualidade e vantagens da propulsão 100% elétrica e zero emissões, do popular comercial ligeiro Kangoo Z.E. ao grande furgão Master Z.E. E esta verdadeira revolução elétrica agora iniciada na gama Renault tem já futuro garantido, tal como reconfirmado no novo plano estratégico de transformação do Grupo e tal como antecipado por projetos como o espetacular protótipo Morphoz: concept-car que ilustra a visão da marca para a mobilidade do futuro, este original estudo de “crossover” modular, 100% elétrico, recarregável por indução, sempre conectado e dotado de funcionalidades de condução autónoma de nível 3, prefigura aquilo que poderá ser uma nova família de modelos elétricos da Renault para os próximos anos...
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eletrificação
RENAULT: MOBILIDADE ELÉTRICA A gama eletrificada do Grupo Renault: já hoje, uma oferta vasta e versátil de modelos 100% elétricos, híbridos e híbridos plug-in, disponível em todos os segmentos, dos pequenos citadinos aos SUVs, passando pelos comerciais. E o futuro também já está a ser preparado...
Zoe Agora na sua terceira geração, o campeão de vendas Zoe continua a acumular sucessos e a bater recordes! Disponível em variantes de bateria de 41 a 52 kWh, oferece uma autonomia anunciada entre 300 e 400 km. A que junta possibilidade de carga rápida, um nível de equipamento e de tecnologia muito interessante e condições de aquisição flexíveis e atrativas.
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Mégane E-Tech Plug-in Depois do Clio e do Captur, é a vez do Mégane ganhar uma versão híbrida plug-in. Combina um 1,6 litros a gasolina com dois motores elétricos, para uma potência total combinada de 160 cv. Pode funcionar até 65 km em modo elétrico. Chega já em setembro, inicialmente na versão carrinha Sport Tourer.
100% elétrico E-Tech
E-Tech
E-Tech
E-Tech plug-in
Kangoo Z.E. Comercial ligeiro 100% elétrico. É o modelo comercial zero emissões mais vendido na Europa. A autonomia chega aos 200 km em condições reais e junta a isso a versatilidade das várias configurações possíveis.
Master Z.E. Grande furgão 100% elétrico. A gama Master Z.E. está agora disponível com 3 tipos de carroçaria (furgão, plancher-cabine e chassis-cabine), 3 comprimentos (L1, L2, L3), 2 alturas (H1, H2) e um Peso Bruto (PTAC) de 3,1 ou 3,5 toneladas, que permitem uma carga útil aumentada até 1.700 kg (antes de transformação).
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PARA TODOS, HOJE E AMANHÃ Captur E-Tech Plug-in A inédita e avançada motorização híbrida plug-in E-TECH torna o líder do segmento ainda mais interessante, juntando o melhor de 2 mundos: o apelo de um “crossover” urbano e as vantagens da eletrificação. Com 160 cv de potência combinada, a bateria de 9,8 kWh permite percorrer até 65 km (circuito urbano) ou 50 km (misto) em modo totalmente elétrico.
Clio E-Tech A nova geração do automóvel preferido dos portugueses nos últimos 7 anos está agora disponível também numa inédita versão híbrida E-TECH, com preços a partir de 23.200€. O sistema híbrido junta bateria, motor elétrico e 1.6 atmosférico a gasolina. O resultado: potência de 140 cv e até 80% do tempo de circulação em ambiente urbano em modo 100% elétrico, com um ganho anunciado nos consumos até 40%. E-Tech
E-Tech
Twingo Z.E.
Twizy
Com chegada prevista até final do ano, o Twingo prepara-se para ganhar uma motorização 100% elétrica. A bateria de 22 kWh reclama uma autonomia de 180 km em ciclo misto e 250 km na cidade (que o uso do modo “Eco” poderá fazer subir para 215 km). Pode ser recarregado até 22 kW num posto público, caso em que demora apenas 63 minutos a atingir os 80% de carga.
Veículo urbano por excelência, este quadriciclo elétrico de 2 lugares junta à condução 100% elétrica a economia, a facilidade de estacionamento e uma autonomia até 90 km.
Morphoz Concept-car que ilustra a visão da Renault para a mobilidade do futuro: um veículo 100% elétrico, conectado, autónomo, partilhado, modular para se adaptar a todos os tipos de utilização e integrado no ecossistema elétrico.
Dacia Spring Electric No Grupo Renault a eletrificação chega também à marca Dacia. Este “showcar” antevê um veículo compacto, económico e de cariz urbano, com um desenho moderno e atraente. Com 200 km de autonomia (WLTP), o primeiro automóvel 100% elétrico da Dacia vai chegar em 2021 e promete ser o modelo elétrico mais acessível do mercado.
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mercado VENDAS NO 1.º SEMESTRE 2020
Elétricos plug-in recuperam crescimento
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s dados estatísticos revelados pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP), com origem nos registos de matrícula comunicados pelos representantes legais das marcas, indicam que no último mês de junho o mercado automóvel português (veículos ligeiros de passageiros) caiu 56,2% comparativamente ao mesmo período de 2019. Resultado que significa mesmo a maior queda percentual em toda a Europa, destaca a associação. Na União Europeia as vendas neste mercado decresceram em média 22,3% face ao mês homólogo. Números que levam a ACAP a voltar a insistir junto do Governo português para que sejam tomadas medidas de relançamento do setor automóvel nacional, a exemplo do que está a acontecer por toda a Europa, com a associação a alertar em comunicado que “se estas medidas não forem, rapidamente, implementadas, iremos ter graves consequências ao nível do tecido empresarial do setor automóvel”, relembrando ainda que em Portugal o setor automóvel representa 19% do PIB, 25% do total das exportações de bens transacionáveis, 3,5% do emprego e 21% das receitas fiscais. Se essa é a realidade na totalidade do mercado automóvel na-
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cional, em termos de segmentos o último mês de junho voltou a confirmar a tendência de queda acentuada nas vendas de carros com motorização tradicional (gasolina e diesel) que se regista desde o início do confinamento trazido pela pandemia de Covid-19: a categoria dos veículos ligeiros caiu a pique pelo quarto mês consecutivo, embora muito menos que nos meses anteriores (-56,3%); e no conjunto deste primeiro semestre, a conclusão é que num ano o share dos automóveis a gasolina e a diesel diminuiu quase 10%... Em sentido contrário, junho 2020 assistiu já a uma recuperação homóloga nas vendas de veículos eletrificados recarregáveis, com 1326 unidades matriculadas, um crescimento de +3,3% comparando com o mesmo mês de 2019; com grande destaque para o segmento dos híbridos plug-in, que mais do que duplicou vendas face a junho do ano passado, superando ao mesmo tempo e por larga margem as vendas mensais de modelos 100% elétricos. Fazendo contas ao que vai de 2020, as vendas conjuntas de veículos elétricos a bateria (BEV) e de veículos híbridos plug-in (PHEV) no primeiro semestre deste ano representam um share de mercado de 11,4%. E não deverá ficar por aqui... n
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“TOP 5” DAS VENDAS BEV EM PORTUGAL
Os modelos elétricos a bateria mais vendidos em Portugal no 1.º semestre 2020...
“TOP 5” DAS VENDAS PHEV EM PORTUGAL
Os modelos híbridos plug-in mais vendidos em Portugal no 1.º semestre 2020...
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1
Nissan Leaf
BMW 330e
2
2
Tesla Model 3
Mercedes C 300 e/de
3
3
Renault ZOE
Mercedes E 300 e/de
4
4
Peugeot e-208
Volvo XC40 Recharge
5
5
Volvo XC60 Recharge
Hyundai Kauai Electric
AUTOMÓVEIS LIGEIROS
VENDAS EM PORTUGAL JANEIRO-JUNHO 2020 SHARE POR TIPO DE MOTORIZAÇÃO
GASOLINA 47,3%
DIESEL 33,9%
ELÉTRICOS RECARREGÁVEIS 11,4%
5,6%
5,8%
BEV
PHEV
TOTAL UNIDADES VENDIDAS: 76.470 (-48,2%)
OUTRAS 7,4%
Legenda: BEV – Elétrico a bateria PHEV – Híbrido ‘plug-in’ Fonte: ACAP e EV Sales
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mercado
OS PREÇOS DA
Gama GAMA elétrica ELÉTRICA FIAT Fiat Quase 30 anos depois do Fiat Cinquecento Elettra, a marca italiana voltou a apostar nesta tecnologia, primeiro com variantes semi-híbridas e nos seus modelos mais acessíveis, 500 e Panda. Mas agora já chegou a Portugal a nova geração do 500, cuja série especial de lançamento marca o regresso da Fiat aos automóveis 100 por cento elétricos.
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FIAT 500e
A nova geração do Fiat 500 foi concebida propositadamente para albergar um propulsor elétrico. O carro italiano recorre a uma bateria de 42 kWh para percorrer um máximo de 320 km e fornecer energia a um potente motor de 87 kW (118 cv). Com uma “wallbox” caseira, pode recarregar a bateria em seis horas, ou usar um carregador público de corrente contínua e atingir 80 por cento de carga em 35 minutos. O Fiat 500 pode ser conduzido apenas com um só pedal, ajustando a capacidade de recuperação de energia de travagem, e também beneficia de vários sistemas de assistência à condução, incluindo “cruise control” adaptativo com deteção de peões e sensor de fadiga. Em Portugal, já pode ser encomendado na versão de lançamento “La Prima”, que oferece três cores exclusivas, faróis dianteiros “full LED”, jantes de 17 polegadas, revestimentos em pele sustentável e aplicações cromadas. Na berlina, o novo Fiat 500 La Prima está disponível por menos de 35 mil euros, deixando antever um preço ainda mais baixo para os níveis de equipamento mais acessíveis num futuro próximo.
VERSÕES E PREÇOS 500 La Prima 34.900€
500C 36.900€
FIAT PANDA HYBRID
Dos novos modelos eletrificados da Fiat, o Panda Hybrid é o mais acessível. Apesar do seu nome, não é um verdadeiro híbrido, mas um semi-híbrido, usando um sistema de recuperação de energia com alternador de 12 volts, para reciclar energia de travagem. Mesmo assim, é suficiente para ajudar o novo motor 1.0 Firefly a ser bem mais eficiente que o anterior 1.2 Fire. Mantendo os mesmos 70 cv, tem um consumo bem mais baixo, caindo para o valor anunciado de 5,4 l/100 km, medido no ciclo WLTP. Muitos dos plásticos usados são de origem sustentável. Inicialmente, a versão Launch Edition, bem recheada de equipamento, foi baseada na carroçaria City Cross, com aspeto de todo-o-terreno, mas já existe uma variante mais acessível, com a mesma carroçaria e um preço perto dos 15 mil euros, e uma versão com decorações exclusivas da Trussardi. Eventualmente o motor semi-híbrido chegará às outras carroçarias.
VERSÕES E PREÇOS Panda Cross City Cross 15.126€ Launch Edition 16.330€ Trussardi 16.626€
FIAT 500 HYBRID
Criado para ser o modelo citadino por excelência, o Fiat 500 também é um carro para uma classe de condutor que pretende dar nas vistas. Para isso, a pequena máquina italiana sempre foi alvo de vários níveis de personalização, e isso não mudou com a introdução da versão Hybrid. Tal como o Panda, é na verdade um semi-híbrido com recuperação de energia, suficiente para atingir consumos reduzidos, de apenas 5,3 litros por cada 100 km, com o motor 1.0 Firefly de 70 cv. Esta motorização é oferecida com uma gama extensa, com a variante de topo, a Launch Edition, a começar abaixo dos 20 mil euros. Entretanto, já existe uma gama com diferentes personalidades e diferentes níveis de equipamento, com preços a começar abaixo dos 18 mil euros. Todas as versões 500 Hybrid também estão disponíveis na variante descapotável 500C. n
VERSÕES E PREÇOS 500 Sport 17.860€ Lounge 17.860€ Rockstar 18.859€ Star 18.860€ Launch Edition 19.559€
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500C 20.360€ 20.359€ 21.359€ 21.355€ 22.059€
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ao volante
SUZUKI VITARA BOOSTERJET GLX 4WD HYBRID
Todo o mundo é uma estrada O clássico Suzuki Vitara foi um dos primeiros todo-o-terreno adaptados para a cidade, e a geração moderna leva essa adaptação urbana mais longe, combinando o seu estilo irreverente com tecnologia semi-híbrida para ficar sempre em harmonia com o ambiente.
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ao volante
O Vitara tem um consumo bastante reduzido para um motor a gasolina com o seu nível de potência.
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utrora, foi um dos ex-libris da Suzuki, mas esteve desaparecido durante anos enquanto a marca apostou num segmento superior. Mas o Vitara não só regressou a Portugal, como também passou a fazer parte da nova família semi-híbrida do construtor japonês, com a sua recente renovaçãoque reduz o seu impacto ambiental e torna-o um veículo mais apropriado para um tipo de clientes que gosta de ter um SUV com estilo para circular na cidade. É possível que algumas pessoas fiquem confusas sobre a escolha do S-Cross e do Vitara, e qual será a diferença entre um “crossover” e um “SUV”. De facto, dada a tradição da Suzuki na criação de veículos todo-o-terreno, à primeira vista podem parecer iguais, mas o S-Cross tem maiores dimensões e uma aptidão mais familiar, enquanto o Vitara é mais curto, com um espírito mais individualista e aventureiro. É um carro feito para o condutor se sentir bem, podendo esta identidade e o seu visual serem usados como justificação para o seu preço mais elevado, uma diferença de apenas 420 euros para o S-Cross com o mesmo motor, tração às quatro rodas e o mesmo nível de equipamento. Tal como o S-Cross, o Vitara beneficia das mesmas modificações à gama, e está disponível apenas o motor 1.4 turbo. Esta unidade foi combinada com uma bateria de 48 volts, recorrendo
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também a um gerador para reciclar energia de travagem e um conversor de 48 para 12 volts que torna o sistema compatível com os apetrechos habituais encontrados no habitáculo. A Suzuki tem como objetivo reduzir as emissões poluentes em cerca de 400 quilogramas de dióxido de carbono por ano, em comparação com a geração anterior do 1.4 turbo. Assim, o Vitara Boosterjet perdeu alguma potência, caindo dos 140 para os 129 cv, mas na utilização diária ficou mais útil. Agora, tem uma resposta mais rápida nas baixas rotações, progredindo rapidamente para o regime médio entre as 2000 e 3000 rpm. Se gostava do Vitara antigo e esperava um carro a exigir um maior envolvimento do condutor no trabalho de utilização do motor e caixa, agora está tudo mais civilizado e nem sequer é necessário mexer muito na caixa. Graças ao melhor funcionamento a baixa rotação, o Vitara tem um consumo bastante reduzido para um motor a gasolina com o seu nível de potência, e não há qualquer problema em atingir valores médios entre os 6 e 6,5 litros, tal como no S-Cross, dependendo apenas se utiliza o veículo em viagens mais longas ou se passa a maior parte do tempo na cidade.
Bom na terra, mas com cuidado Pelo seu visual, dá para antecipar que o Vitara vai exigir que o seu condutor o leve a experimentar novos caminhos. Como par-
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tilha a mesma plataforma técnica do S-Cross, beneficia do mesmo sistema de tração integral AllGrip com ativação eletrónica, que entra em ação quando sente as rodas a patinar devido a falta de aderência. Os seus quatro níveis de utilização (Auto, Sport, Snow e Lock), selecionáveis pelo condutor, cobrem a maioria de situações possíveis de condução, embora a maioria dos condutores portugueses não o devam usar muito fora de estrada. Em caminhos de terra, o sistema Lock garante sempre um nível elevado de aderência à saída de qualquer curva. No entanto, se quiser ir para trilhos mais complicados, que sejam primariamente de areia, lama ou rocha com desníveis constantes, poderá ter que fazer algumas modificações ao SUV da Suzuki... Os ângulos de entrada e de saída (18,2 e 28,2 graus, respetivamente) devem resolver a passagem pela maioria dos obstáculos que encontrar fora de estrada, mas para passear constantemente fora de estrada, será preferível optar pela montagem de pneus preparados para todo-o-terreno, bem como de amortecedores que ampliem a altura ao solo. Mas nem todos os potenciais condutores do Vitara vão querer ser especialistas do TT. Com a sua distância entre eixos mais curta que o S-Cross, é mais ágil na cidade e mais fácil de estacionar (a câmara traseira ajuda), e em estradas mais sinuosas, mesmo sendo mais curto e com centro de gravidade mais alta,
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ao volante
não se nota grande diferença na estabilidade em curva, graças ao eficiente sistema de tração integral. O Suzuki Vitara pode não ser tão espaçoso como o S-Cross, mas isso não significa que não é confortável na utilização diária. O condutor conta com um bom apoio lombar, em comparação com o S-Cross, mas perde para o seu “irmão” nos lugares traseiros, onde tem menos espaço para os joelhos. A bagageira também é mais pequena, mas o seu volume total de 375 litros não desilude e até revela alguma versatilidade, com dois ganchos de suporte e uma tomada de 12 volts própria. Na versão de topo de gama GLX, a Suzuki optou por dotar o Vitara do máximo possível de luxos, mantendo o preço abaixo dos 30 mil euros. Embora ainda não tenha um carregador de telemóvel por indução, pode optar por um carregador USB ou mais uma tomada de 12 volts, ambas localizadas na parte inferior da consola central. O sistema de infoentretenimento já conta com câmara traseira e sistema de navegação de série, e o condutor também vai ficar mais descansado ao saber que tem à sua disposição itens de ajuda à condução como travagem de emergência autónoma, alerta de fadiga, detetor de ângulo morto e sensores de estacionamento em todas as direções. n Paulo Manuel Costa (texto)
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Os seus quatro níveis de utilização, selecionáveis pelo condutor, cobrem a maioria de situações possíveis de condução. FICHA TÉCNICA Motor 4 cil. em linha, 1373 cc, 16 válvulas, inj. direta e turbo Potência 129 cv/5500 rpm Tração Integral, caixa manual de 6 vel. Suspensão McPherson à frente, barra de torção atrás Consumo 6,2 l/100 km (testado: 6,1 l/100 km) Emissões CO2 141 g/km PREÇO 29.095€
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REVISTA DE IMPRENSA “As perspetivas a longo prazo para os veículos elétricos continuam a ser brilhantes, já que as melhorias fundamentais a nível de preço e tecnologia superam o impacto a curto prazo da pandemia” Bloomberg New Energy Finance (relatório ‘Electric Vehicle Outlook 2020’)
“Os veículos elétricos só cumprem a sua função enquanto contributo para a descarbonização se a energia que os abastecer for de origem verde, isto é produzida a partir de fontes renováveis. Se assim não for, a única vantagem dos VE é não poluírem localmente e não produzirem ruído” Teresa Ponce de Leão Presidente – Associação Portuguesa do Veículo Elétrico (em entrevista ao Jornal Económico)
“É no nosso país que o veículo limpo que vai equipar a Europa e o mundo nos próximos anos será inventado e produzido” Emmanuel Macron Presidente da República – França (no anúncio do plano de apoio ao setor automóvel)
“No futuro, carregar um carro elétrico vai ser tão claro e simples como carregar um smartphone” Thomas Ulbrich Membro do Conselho de Administração, responsável E-Mobility – Volkswagen
“A partir de 2025 todos os novos modelos da DS serão oferecidos apenas em versões elétricas e/ou híbridas recarregáveis” DS Automobiles
“O facto do preço dos veículos elétricos estar a decrescer rapidamente significa que poderão ser competitivos face aos veículos com motor de combustão por volta de 2025, tendo por base o custo total de utilização” Comissão Europeia (proposta ‘Estratégia da UE para a Integração do Sistema Energético’)
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“Por vezes, otimizar o antigo é melhor do que querer forçar a novidade a todo o custo. É precisamente nos tão mal vistos motores a gasóleo que ainda existem enormes possibilidades de desenvolvimento que não só podem tornar esta forma de propulsão rentável, como também ecológica. Quando vejo as melhorias drásticas que conseguimos só com a utilização de óleos modernos e dos nossos aditivos, atrevo-me a prever que o motor de combustão ainda não perdeu a corrida contra o motor elétrico” Ernst Prost CEO – Liqui Moly
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“O CUPRA el-Born exibe todos os genes da marca CUPRA e é a prova viva de que o desempenho e a eletrificação são uma grande combinação” Wayne Griffiths CEO – CUPRA
“O Conselho Geral e de Supervisão considera necessário promover uma discussão sobre a existência de uma compensação para a IP sobre os carros elétricos que utilizam a infraestrutura. Esta compensação (...) poderá constituir uma contribuição para a conservação das vias rodoviárias entregues à IP e, no futuro, deveria incorporar uma parcela pelo uso que os carros elétricos fazem das mesmas” Infraestruturas de Portugal (IP) in relatório anual de atividades 2019 (notícia do Jornal de Negócios)
“Os nossos veículos estão parados, em média, 90% do tempo, em casa ou no trabalho. Ou seja, há muito tempo para recarregar a nossa bateria, sem necessitar de um carregador rápido” ChaZeMo
“Estou confiante que até ao final deste ano teremos concluído as funcionalidades básicas para o Nível 5 de condução autónoma” Elon Musk CEO – Tesla
“A eletrificação do setor dos transportes tem ainda obstáculos estruturais pela frente, como o desenvolvimento da infraestrutura de carregamento ou a oferta acessível de veículos elétricos, pelo que esta transição terá sempre de ser gradual” Manuel Pina Diretor-geral em Portugal – Uber
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“Os carros que eles (Tesla) estão a produzir nunca terão Nível 5 (de condução autónoma), ponto final. É um disparate!” Sam Abuelsamid Analista, E-Mobility – Guidehouse (em declarações à Automotive News)
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apresentação
NISSAN ARIYA O futuro chegou Ser elétrico já não chega para os construtores automóveis, e a Nissan vai mais longe na procura pela supremacia tecnológica sobre a concorrência, criando o Ariya, onde o motor elétrico é apenas o primeiro passo na criação de um novo tipo de automóvel, que poderá tornar-se um carro novo todos os dias, conforme os desejos do condutor.
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epois de três gerações do LEAF, a gama de automóveis 100 por cento elétricos da Nissan cresce agora com o novo Ariya, que deverá chegar a Portugal em 2021. Mas este não é apenas o segundo elétrico da marca japonesa, que pretende que o Ariya fique além do LEAF como este ficou além dos seus carros a gasolina. O novo crossover é alvo de inovação tecnológica em diversas áreas, não apenas no seu propulsor e bateria, mas também nas tecnologias de assistência à condução, e também nos acabamentos interiores, destinados a tornar cada viagem mais confortável para todos os ocupantes. Esta evolução é acompanhada da nova imagem de marca da Nissan, sendo o Ariya o primeiro modelo a receber o novo logótipo.
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A apreciação de um potencial comprador pelo visual de um automóvel é sempre reduzida a interpretação pessoal. Geralmente, o departamento de design de uma marca cria o visual do automóvel, este é adaptado às necessidades de equipamento, e cada pessoa decide se gosta ou não. E pára por aí. Mas a Nissan resolveu fazer do design do Ariya uma das áreas demonstrativas da evolução tecnológica do novo carro. Como não necessita de uma entrada de ar para refrigeração de um motor de combustão, a secção dianteira serve como escudo para os sensores necessários para condução inteligente. O logótipo da marca está integrado no sistema de iluminação, com contornos iluminados que combinam com os quatro projetores dos faróis LED e com os
piscas para recriar o desenho da grelha dianteira dos automóveis com motor de combustão. Também o espaço interior beneficia da busca pela inovação tecnológica. Tal como outros automóveis elétricos, a colocação das baterias oferece-lhe uma considerável distância entre eixos, de quase 2,8 metros, para 4,6 metros de comprimento. Isto permitiu à Nissan conceber um habitáculo amplo, beneficiando o espaço para as pernas dos ocupantes traseiros, enquanto o condutor e passageiro têm à sua frente um tablier minimalista (destacandose os comandos do ar condicionado “escondidos” nas aplicações de madeira) e uma bolsa central incorporada na posição dos bancos (escondendo uma mesa extensível), ampliando a sensação
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apresentação
espacial. Mas não é tudo, pois as dimensões compactas do motor elétrico deixaram espaço livre para montar o sistema de climatização no capot, libertando ainda mais espaço no habitáculo.
“4orça” total O Nissan Ariya é o primeiro carro elétrico da marca japonesa a oferecer uma grande variedade de escolha entre baterias, propulsores e sistemas de transmissão. As versões mais acessíveis vão ser oferecidas apenas com tração dianteira, com duas opções de bateria, de 63 e 87 kWh, e autonomias de 360 e 500 quilómetros, respetivamente. A Nissan optou por níveis diferenciados de potência para as baterias: 160 kW (equivalente a 218 cv) para a mais pequena e 178 kW (242 cv) para a maior; mas, excluindo a autonomia, as suas performances em andamento são semelhantes. No topo de gama estão as versões “e-4orce”, de tração às quatro rodas, que prometem ser mais interessantes de conduzir, com aceleração rápida (dos 0 aos 100 km/h em menos de seis segundos) e toda a vantagem da tracão integral a andar nos li-
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mites nas curvas. O sistema é derivado do que é encontrado no Nissan GT-R, o modelo mais desportivo da marca, e aqui está acoplado a dois motores elétricos, um em cada eixo. A Nissan oferece variantes de 205 e 225 kW (279 cv e 306 cv) com as baterias de 63 e 87 kWh, respetivamente, com autonomias de 340 e 460 quilómetros. No topo de gama está a versão e-4orce Performance, a primeira variante desportiva de um elétrico da Nissan, com bateria de 87 kWh e uma potência total de 290 kW (394 cv). O condutor pode selecionar entre três modos, Standard, Sport e Eco, com um quarto modo (Snow) nas variantes e-4orce. A Nissan oferece a possibilidade de instalar um carregador trifásico de 22 kW em casa, recuperando tempo precioso durante o processo de recarregamento. E para quem necessita de fazer viagens mais longas, o sistema é compatível com carregadores públicos com uma capacidade de carregamento até 130 kW. O Ariya ainda foi divulgado apenas nas especificações japonesas, mas novos detalhes sobre o modelo europeu serão anunciados progressivamente. n
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Nova forma de conduzir Com o Nissan Ariya, a marca quis criar um automóvel que pudesse ajudar o condutor na sua função numa variedade de cenários. Para isso, melhorou o sistema ProPilot, lançado no LEAF, que se aproxima cada vez mais da condução autónoma total. Trabalhando em conjunto com o sistema de navegação, o ProPilot recorre aos dados do mapa e às informações de trânsito para encontrar a velocidade ideal na estrada, antecipando situações de tráfego intenso e a aproximação de curvas apertadas. O Ariya não só ajusta a sua velocidade, como também se consegue manter no centro da faixa, e também pode andar sozinho quando está preso no trânsito citadino, avançando alguns metros. O sistema de estacionamento automático também é capaz de reconhecer espaços livres e mover o carro nessa direção. O e-Pedal criado pela Nissan continua a ser uma componente importante da gestão de energia dos seus carros elétricos, permitindo ao condutor do Ariya utilizar somente o pedal do acelerador. Reduzindo a força no acelerador, o carro japonês começa a reduzir a velocidade e a reaproveitar a força cinética de travagem, mas também é capaz de ativar os travões para reduzir a velocidade mais depressa, trabalhando em conjunto com
o ProPilot. Nas variantes “e-4orce”, o Ariya também consegue reaproveitar a força de binário em ambos os eixos. O condutor também poderá fazer coisas com o Ariya mesmo quando não está no carro... O software vai ser tão importante para o automóvel do futuro como os motores e a bateria, e a Nissan oferece ao condutor a hipótese de monitorizar e atualizar vários aspetos da condução mesmo a partir de casa. Através do aplicativo NissanConnect, quando for instalado no smartphone, pode verificar o estado de carga de um veículo, ou programar uma viagem no sistema de navegação. Através da chave inteligente, o carro pode detetar a presença do condutor, acionando as suas luzes e colocando o banco na posição de condução ideal. Durante uma viagem, é possível dar instruções ao Ariya através de comandos vocais, iniciados pela frase “Olá, Nissan”, e receber informações de volta. Informação de condução pode ser guardada numa “cloud” externa. E todos estes sistemas podem ser atualizados diariamente, com o próprio veículo a aceder a atualizações diárias de software, através de conectividade 4G, não importa onde o Ariya esteja estacionado.
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mercado
LAND ROVER DEFENDER
Estreia eletrificação
O veículo supremo de trabalho ressuscitou com uma nova identidade. O Land Rover Defender ainda é aventureiro, mas está mais civilizado e, mais importante, eletrificado para um futuro melhor.
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aramente um automóvel sobrevive quase 70 anos com um pequeno número de mudanças, pelo que o Land Rover Defender original é mais que um caso de sucesso, é uma lenda automobilística. Para o trazer de volta, era preciso modernizá-lo sem perder o que o fazia único. Assim, o novo Defender já está pronto para ser recebido pelo público nacional, mantendo intactas as suas capacidades aventureiras, mas muito mais confortável. Esta nova geração do famoso TT britânico chegou ao mercado primeiro na versão longa, denominada Defender 110, sendo que a variante eletrificada, o motor P400 (um 3.0 turbo a gasolina com 400 cv e bateria de 48 volts, oferecendo emissões de CO2 abaixo dos 200 g/km), está disponível a partir dos 90.558 euros (o motor P300 começa na casa dos 89 mil euros), com o 90 a chegar a partir
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de setembro, mas começando nos 83.861 euros (abaixo dos 82 mil euros com o P300). É um preço um pouco elevado quando comparado com a geração anterior, que era um veículo puramente de trabalho e aventura, enquanto o novo, com uma construção moderna em monobloco, é bem mais confortável, muito mais próximo do Discovery e do Range Rover. O interior é espaçoso, com sete lugares, e os quatro níveis de equipamento já pressupõem um certo nível de luxo nunca antes visto no Defender. A Land Rover poderia apostar nas versões comerciais para cativar um género de clientes mais apropriado às funções tradicionais do Defender, mas para já estas não têm chegada prevista a Portugal nos próximos tempos. Vai sim ser preciso esperar pela chegada de uma variante híbrida plug-in, em 2021, que poderá ter várias benesses fiscais. n
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VERSÕES E PREÇOS 90 P400 83.861€ 90 P400 S 87.914€ 90 P400 SE 92.535€ 90 P400 HSE 99.281€ 110 P400 90.558€ 110 P400 S 94.610€ 110 P400 SE 99.478€ 110 P400 HSE 105.977€
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novos modelos
JEEP 4xe Tração às rodas elétricas Criadora do veículo todo-o-terreno, a marca Jeep revela agora ao mundo os seus primeiros modelos híbridos plug-in, Renegade e Compass, com os quais aproveita para renovar o conceito de quatro rodas motrizes, de uma forma mais ecológica e melhorando as suas capacidades, dando origem à sua gama 4xe.
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m duas décadas, os automóveis pensados para todo-o-terreno tornaram-se completamente civilizados e perderam muitas características que lhes permitiam sair de estrada, ao mesmo tempo que se renderam às necessidades de conforto dos automobilistas modernos. A própria Jeep, que criou o primeiro TT em 1941, já está a oferecer veículos, usados primariamente na cidade, que apenas têm tração às rodas anteriores. Mas são também estes, mais especificamente o citadino Renegade e o compacto Compass, que são os ideais para se tornarem um novo tipo de veículos TT. A Jeep resolveu nomear as novas versões de quatro rodas motrizes do Renegade e do Compass com a designação 4xe. Estas pronunciamse, de acordo com a marca, como “quatro por E”, em vez de “quatro por quatro”, para destacar o uso do motor elétrico para garantir que todas as rodas podem ser movidas por uma fonte externa de energia. Neste caso, a Jeep abandona o tradicional túnel de transmissão, que rouba muito espaço ao habitáculo e tem grandes perdas energéticas e de fricção, e passa a usar o motor a gasolina para mover apenas as rodas da frente, enquanto o motor elétrico está ligado ao eixo traseiro. Desta forma, deverá ser capaz de lidar com qualquer tipo de terreno, optando entre quatro modos de utilização (Auto, Sport, Sand e Snow), com um quinto modo (Rock) disponível nas versões Trailhawk, para obstáculos mais complicados, e que também é compatível com o sistema de redutoras Selec-Terrain, que os aventureiros mais experientes consideram imprescindível para andar fora de estrada. Para o grande público, no entanto, o que importa é como este sistema vai ser mais eficaz na gestão de energia, ao mesmo tempo que oferece mais
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potência que as versões a gasolina normais. A bateria de 11,4 kWh, que pode ser recarregada numa wallbox de 7,4 kW em uma hora e 40 minutos, fornece energia a um motor elétrico de 44 kW, suficiente para percorrer uma distância máxima de 50 quilómetros em modo exclusivamente elétrico, ou atingir os 130 km/h antes de ligar o motor a gasolina. O Renegade e o Compass 4xe estão disponíveis em duas variantes, dependendo do motor a gasolina de origem. O recém-introduzido 1.3 turbo da família Firefly tem de origem 130 ou 180 cv, e a potência salta para os 190 (versão base Limited) ou 240 cv (aventureiro Trailhawk ou luxuoso S) quando trabalha em conjunto com o motor elétrico. Em ambos os casos, a Jeep anuncia um consumo médio combinado de 2,0 litros por cada 100 km percorridos, com emissões de CO2 de apenas 50 g/km. A montagem do sistema híbrido não prejudica o conforto do Compass e do Renegade, mantendo todo o espaço habitual no habitáculo e na bagageira. As variantes 4xe diferenciam-se dos Renegade e Compass só com motor de combustão pelo logótipo 4xe e elementos decorativos em azul. No interior, também existem elementos decorativos exclusivos de cada nível de equipamento. Dependendo do modelo ou da versão, o equipamento é reforçado por faróis full LED ou bi-xénon, aviso de colisão frontal com alerta de desvio de faixa, “cruise control” com ajuste automático de velocidade, sensores ou assistência de estacionamento, monitor de ângulo morto e monitor de atenção do condutor. A produção dos híbridos da Jeep na fábrica italiana de Melfi já começou, depois das encomendas terem sido anunciadas no mês passado, já com mais de mil unidades adquiridas. n
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ao volante
SMART EQ FORFOUR
Transformação merecida
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Agora que é apenas elétrico, o Smart forfour ficou ainda mais interessante, permitindo à marca preocupar-se mais em oferecer uma experiência mais personalizada ao condutor, com mais hipóteses de personalização e melhor conectividade, ao mesmo tempo que viaja pela cidade sem fazer qualquer poluição.
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ao volante
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o século XX imaginávamos que o futuro ia ser mais limpo e menos ruidoso, pelo que os automóveis que circulavam na cidade não poderiam ser, de maneira nenhuma, movidos a combustíveis fósseis. O futuro teria que ser elétrico. Há duas décadas, o Smart foi concebido para ser usado com propulsão eletrificada, mas a tecnologia ainda não tinha evoluído de modo a tornar isso viável. Este motor foi assim disponibilizado ao longo de vários anos ao lado das versões a gasolina, mas agora o carro do futuro conseguiu finalmente entrar na era para a qual foi criado, e em vez do Smart vive agora o Smart EQ, a primeira família automóvel completamente elétrica da marca. Nesta recente transformação em veículo completamente elétrico, o Smart foi alvo de uma extensa renovação, mas as novidades não passaram pelo sistema de propulsão. Tanto o fortwo como o forfour mantêm a bateria de 17,6 kWh, que à primeira vista parece pequena, dada a evolução das capacidades nos últimos anos. Com a sua distância entre eixos, o forfour merece e seria capaz de albergar uma bateria de maior capacidade, mas ainda assim há uma margem suficiente para o condutor conseguir torná-la mais eficiente, desde que circule primariamente na cidade e não se façam muitas viagens longas. Dependendo do tipo de condução, e do uso das patilhas no volante para tirar proveito da recuperação de força de travagem, é possível atingir um consumo energético de 16,2 kWh por cada 100 quilómetros percorridos, bem melhor que os 17,3 kWh anunciados pela marca. No entanto, para isso, é
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necessário circular primariamente na cidade. Fazendo vários quilómetros diários fora de estrada, e atingindo regularmente velocidades de 80 km/h, o consumo naturalmente aumenta, pelo que é recomendável recarregar a bateria todos os dias. Por isso, se tiver que fazer os carregamentos em casa, vale a pena pagar os 995 euros adicionais pelo carregador trifásico de 22 kW, que reduzem os tempos de carregamento de seis horas para 40 minutos. Além da bateria, o Smart mantém o motor elétrico de 60 kW de potência, equivalente a 82 cv. Abandonar as variantes a gasolina abre agora a porta para os utilizadores experimentarem um motor que está mais adaptado à agilidade natural do Smart forfour na cidade. Mesmo em comparação com o anterior turbo de 90 cv, mais potente, o EQ tem uma entrega de potência mais imediata no tráfego urbano, lidando melhor com aceleração à saída de cruzamentos, em subidas, e até em manobras de estacionamento em ruas inclinadas. Apenas a antiquada suspensão traseira de eixo rígido continua a ser um item a rever na família Smart, demasiado sensível a qualquer irregularidade na estrada, e às lombas que infestam muitas das ruas nas cidades portuguesas. E embora isto se note menos no forfour que no fortwo, ainda prejudica o conforto para os ocupantes do banco traseiro, mesmo em cidade.
Vestuário à medida Dada a curta diferença de preço para o fortwo, apenas 900 euros, o forfour ganha importância dentro da gama EQ, po-
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O carregador trifรกsico de 22 kW reduz o tempo de carregamento de seis horas para 40 minutos. blueauto
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ao volante
A transformação do Smart em Smart EQ veio acompanhada de uma pequena melhoria do aproveitamento do espaço interior. sicionando-se como mais versátil. Este segmento tem, atualmente, uma oferta reduzida, mas embora seja mais caro que os seus adversários mais diretos o Smart forfour tem certas vantagens. Até os antigos motores a gasolina eram montados na traseira do veículo, e esta posição sempre permitiu oferecer no Smart uma habitabilidade interessante, mesmo para os ocupantes dos bancos traseiros. Apenas a bagageira, com 185 litros, fica um pouco aquém do valor de referência no segmento, mas é suficiente para as necessidades de quem circula primariamente na cidade, e a sua colocação na dianteira do automóvel não deixa muito espaço de manobra para uma utilização mais versátil. Em compensação, a transformação do Smart em Smart EQ veio acompanhada de uma pequena melhoria do aproveitamento do espaço interior para arrumação de objetos, com destaque para a consola central. Um componente do interior, no entanto, ganhou bastante nesta geração. O sistema de informação e entretenimento tem um ecrã tátil de oito polegadas, que não só é mais fácil de utilizar que o anterior, como tem uma integração ainda mais fácil com o smartphone: em vez de atualizar o sistema por si próprio, este aproveita as atualizações do telemóvel do utilizador, não necessitando de ligações adicionais à internet. O sistema
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também permite uma maior integração através de aplicativos e serviços como o “EQ control” ou o “MySmart”, que rapidamente se revelam práticos, como a possibilidade de verificar remotamente a carga da bateria, localizar o automóvel em parques de estacionamento públicos e até destrancar o veículo sem chave. A gama Smart EQ oferece um alto nível de personalização do veículo, mas facilita a escolha aos clientes ao oferecer uma série de pacotes de equipamentos. O preço começa nos 23.745 euros (existem concorrentes mais baratos, mas menos personalizáveis), podendo depois escolher entre três linhas decorativas e de equipamento (Passion, Pulse e Prime) e três pacotes de equipamento adicional (Advanced, Premium e Exclusive). É também possível escolher entre 56 combinações de cores para a carroçaria e a célula de segurança e outros sistemas opcionais, mas é preciso ter algum cuidado com o orçamento, pois se o preço de origem é acessível para um veículo citadino elétrico, assim que começamos a adicionar extras ele pode saltar para mais de 28 mil euros, aproximando-se de concorrentes com motores elétricos em segmentos superiores. n
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Paulo Manuel Costa (texto)
FICHA TÉCNICA Motor Potência Tração Suspensão Consumo Autonomia Emissões CO2
Elétrico, bateria de iões de lítio de 17,6 kW 82 cv Traseira, caixa de relação única McPherson à frente, eixo rígido atrás 16,2 kWh/100 km (testado) 140-153 km (ciclo WLTP) 0 g/km
PREÇO 23.745€
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COMO como FUNCIONA?
TRAVAGEM REGENERATIVA
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um automóvel que recorra à eletrificação, seja ele híbrido ou 100% elétrico, a palavra de ordem é só uma: eficiência! Sim, o objetivo principal é a economia de combustível e a redução das emissões, mas para o atingir o caminho é apostar ao máximo na eficiência energética, recorrendo a tecnologias que permitam otimizar a gestão da energia armazenada nas baterias. E entre essas tecnologias usadas para tornar o sistema o mais eficiente possível está a chamada “travagem regenerativa”, cuja aplicação é agora universal nos veículos eletrificados. Trata-se de um importante conceito que integra o sistema de recuperação de energia fundamental para potenciar a eficiência e com isso o desempenho do veículo. Baseia-se no princípio físico geral de conservação de energia, segundo o qual a energia de um determinado sistema (que não sofra influência externa) não se perde, antes se transforma. E na importante característica do motor elétrico de poder ser controlado de modo a passar a atuar como gerador. Aplicando na prática esses conhecimentos, o sistema de travagem regenerativa é acionado quando o condutor trava ou mesmo em desaceleração (aliviando o pedal do acelerador), aproveitando-se assim a energia cinética (energia que o veículo possui devido ao seu movimento) que normalmente seria libertada sob a forma de atrito ou calor e transformando-a através de um mecanismo específico integrado no sistema em energia elétrica, que é então reencaminhada para a bateria, onde é ar-
ACELERAÇÃO
mazenada para ser usada quando for necessário. Muitos dos automóveis elétricos atuais permitem até que o utilizador ajuste a parametrização do sistema de travagem regenerativa, adaptando-o em função, por exemplo, do estilo de condução ou do percurso a cumprir, potenciando essa funcionalidade e otimizando assim a gestão da energia armazenada. Da mesma forma, são já vários os modelos de veículos eletrificados que conseguem fazer essa gestão de modo totalmente automático, por exemplo recorrendo ao sistema de navegação (o qual, em função das características da estrada, ajusta idealmente a regeneração de energia). Graças a isso, o resultado final é a desejada eficiência energética, com o sistema a gerir a energia elétrica disponível em função do desempenho (como em situações de aceleração ou numa subida acentuada) e da economia, reduzindo o consumo e contribuindo ainda para melhorar a autonomia elétrica do veículo.
DESACELERAÇÃO OU TRAVAGEM
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tecnologia
TURBO ELÉTRICO MERCEDES-AMG Futuro a alta velocidade
Turbo é sinónimo de alta performance, mas agora até a alta performance precisa de queimar menos combustível e reduzir o seu impacto ambiental. Por isso, a Mercedes recorreu à sua tecnologia de Fórmula 1 para criar um turbo movido a eletricidade, que vai tornar os seus carros da AMG em desportivos ecológicos.
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sado para reciclar gases de escape para aumentar a pressão do motor, o turbocompressor é a forma mais eficaz de fazer um motor mais potente quando está no seu pico. No entanto, não é eficiente a toda a hora, perdendo bastante energia quando o motor está em baixo regime, conhecido na gíria como “turbo lag”. Existem formas de mitigar esse efeito, mas consistem em integrar mais partes móveis, resultando em mais frição e outras perdas energéticas. Este consumo desnecessário de combustível resulta em maiores emissões de CO2. Para melhorar a eficiência do turbo e reduzir o consumo de combustível, a Mercedes virou-se para o seu carro de Fórmula
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1 para dar origem à tecnologia que vai ser usada na próxima geração de motores dos modelos desportivos da Mercedes -AMG. A peça principal desta pequena revolução é um motor elétrico, com apenas quatro centímetros de comprimento, que é montada entre a roda da turbina no lado do escape e a roda do compressor na admissão. Este motor elétrico elimina o “turbo lag”, o atraso natural na resposta de um turbo de alta pressão, mantendo-o sempre a uma velocidade (neste caso, 170 mil rotações por minuto) de modo a responder imediatamente às soluções do condutor. Os novos AMG ficam com a vantagem de uma saída mais rápida da curva, melhores recuperações em estradas sinuosas e arranques mais rápidos.
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O motor elétrico pode ser alimentado por uma fonte de energia com corrente de 48 volts, o que o torna compatível com a bateria desta voltagem e o sistema de recuperação de energia já usados noutros Mercedes, incluindo os atuais modelos AMG com motor V8. Não retira potência ao motor e o seu tamanho e peso reduzidos não influenciam negativamente os consumos. A refrigeração é assegurada pelo mesmo circuito que passa pelo “intercooler” do motor e pela centralina. A Mercedes ainda não divulgou detalhes sobre a sua futura família de motores AMG, mas se levarmos em conta que o atual motor turbo de 2000 cc e quatro cilindros, usado nas variantes AMG 45 do Classe A, CLA e GLA, já consegue chegar aos 421 cv, é possível que, num futuro próximo, estes apenas precisem de motores de cilindrada mais baixa, com quatro e seis cilindros, sem necessidade de um V8 de grandes dimensões para chegar aos 600 cv (unicamente com o motor a gasolina, antes de qualquer processo de hibridação), com a eletrificação do sistema de recuperação de energia e do turbo a ajudar a manter os consumos e emissões poluentes baixos. Este tipo de turbo com assistência elétrica já é conhecido na Fórmula 1, tendo sido criado pela Garrett Motion, casa americana especializada em sobrealimentação, como o turbocompressor, e que fornece turbos à Mercedes desde a criação do 300 SD, em 1978. O propulsor da Mercedes High Performance Powertrain, equipado com o turbo da Garrett, foi usado pela
primeira vez num carro de estrada no protótipo Mercedes -AMG Project One, que deu origem a um supercarro de edição limitada. Este V6 de 1600 cc tem um único turbo, e o motor a gasolina trabalha em conjunto com um motor elétrico dianteiro e dois traseiros, para mais de 1000 cv de potência combinada, com o V6 a atingir um regime máximo de 11 mil rotações. n
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concept-cars
AUDI Q4 SPORTBACK E-TRON Eletropoder Ainda é chamado protótipo, mas pelas suas formas podemos adivinhar com uma certeza quase total como vai andar na estrada. O Audi Q4 e-tron vai ser lançado em 2021, ampliando a gama elétrica da marca alemã, acrescentando um modelo mais desportivo, inspirado na história da Audi, ao mesmo tempo que demonstra as suas novas inovações tecnológicas. O protótipo ganha a sua segunda identidade, com o desportivo Q4 Sportback a juntarse ao anterior Q4 com uma aparência mais familiar, prometendo desde já percorrer 500 quilómetros com uma única carga elétrica da bateria.
VISUAL INSPIRADO
O Q4 Sportback é um crossover coupé, mas muita da sua aparência retira inspiração do icónico Audi Quattro. É assim mais baixo que o Q4, com apenas 1,6 metros de altura, para proporções semelhantes às de um desportivo e uma resistência aerodinâmica (coeficiente de 0,26, semelhante a carros mais baixos) bastante reduzida para as suas características. Embora não retire elementos de design específicos do supercarro de ralis, detalhes como o desenho dos faróis LED ou as jantes de 22 polegadas reforçam a sua identidade como um veículo preparado para andar nos limites.
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INTERIOR LIVRE
Como usa a plataforma MEB para veículos elétricos, os 2,77 metros de distância entre eixos devem garantir-lhe uma habitabilidade superior à de outros veículos do género, equipados com motores térmicos. Revestimentos de cor clara e feitos em microfibras orgânicas de origem sustentável ajudam a reforçar a sensação espacial e de conforto para os ocupantes. O ecrã tátil de 12,3 polegadas tem um lugar proeminente no tablier.
ENERGIA PARA DIVERTIR A bateria de 82 kWh é compacta e garante uma autonomia de 450 km com tração integral e 500 km com tração traseira, e pode ser carregada até 125 kW, atingindo 80 por cento em menos de meia hora. O sistema fornece energia a um motor dianteiro de 75 kW e a um traseiro de 150 kW, com uma potência total combinada de 225 kW (306 cv), suficiente para atingir os 100 km/h em apenas 6,3 segundos. Com a distribuição de peso igual para ambos os eixos, contribui para um comportamento superior em curva, combinado com uma suspensão com amortecedores adaptativos.
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Todos os modelos elétricos e híbridos à venda em Portugal A substituição do motor de combustão pelo motor elétrico vai mesmo acontecer, a curto ou médio prazo. Até lá, o mercado ainda vê nos automóveis híbridos e elétricos uma alternativa e não aquilo que é convencional, mas a oferta não para de crescer. A maioria das marcas presentes em Portugal vendem já hoje um automóvel ligeiro com este tipo de energia, de todos os tamanhos, com todas as funções e com preços para todas as bolsas. Marca a marca, conheça aqui todos os elétricos e híbridos (e também semi-híbridos) já à venda...
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SEMI-HÍBRIDOS
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AUDI A3
AUDI A4
AUDI A6
Semi-híbrido, 1.5TFSI, 150 cv Consumos 5,6 a 6,2 l/100 km Emissões 128 a 142 g/km PREÇOS Sportback 35 TFSI desde 34.629€ Sedan 35 TFSI desde 35.264€
Semi-híbrido, 2.0 TDI e 3.0 TDI, 163 a 347 cv Consumos 3,7 a 7,1 l/100 km Emissões 98 a 185 g/km PREÇOS 35 TDI desde 47.236€ S4 TDI quattro 84.209€ Avant 35 TDI desde 49.181€ S4 Avant TDI quattro 86.718€
Semi-híbrido, 2.0 TDI e 3.0 TDI, 204 a 347 cv Consumos 5,3 a 7,9 l/100 km Emissões 139 a 205 g/km PREÇOS 40 TDI desde 61.206€ 50 TDI quattro desde 89.991€ S6 TDI quattro 109.541€ Avant 40 TDI desde 63.368€ Avant 50 TDI quattro desde 93.417€ S6 Avant TDI quattro 112.479€ Allroad 45 TDI quattro 94.203€ Allroad 50 TDI quattro 98.501€ Allroad 55 TDI quattro 107.482€
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SEMI-HÍBRIDOS AUDI A7 SPORTBACK
AUDI A8
AUDI Q5
Semi-híbrido, 2.0 TDI e 3.0 TDI, 204 a 347 cv Consumos 5,4 a 7,8 l/100 km Emissões 142 a 205 g/km PREÇOS 40 TDI 66.852€ 50 TDI quattro 97.685€ S7 TDI quattro 117.071€
Semi-híbrido, 3.0 TFSI e 3.0 TDI, 286 a 340 cv Consumos 5,4 a 7,8 l/100 km Emissões 142 a 205 g/km PREÇOS 55 TFSI quattro 127.143€ 50 TDI quattro 126.862€ L 55 TFSI quattro 129.919€ L 50 TDI quattro 129.993€
Semi-híbrido, 2.0 TDI e 3.0 TDI, 163 a 347 cv Consumos 5,6 a 8,2 l/100 km Emissões 146 a 213 g/km PREÇOS 35 TDI quattro desde 60.545€ 40 TDI quattro desde 64.311€ SQ5 TDI quattro 95.814€
AUDI Q7
AUDI Q8
Semi-híbrido, 3.0 TFSI, TDI e 4.0 TDI, 231 a 435 cv Consumos 6,8 a 9,1 l/100 km Emissões 179 a 239 g/km PREÇOS 55 TFSI quattro desde 93.953€ 45 TDI quattro desde 90.344€ 50 TDI quattro desde 101.854€ SQ7 TDI quattro 140.595€
Semi-híbrido, 3.0 TDI e 4.0 TDI, 286 a 435 cv Consumos 8,1 l/100 km Emissões 212 g/km PREÇOS 50 TDI quattro 115.192€ SQ8 TDI quattro 147.564€
BMW SÉRIE 5
BMW SÉRIE 7
Semi-híbrido, 2.0 d e 3.0 d, 190 a 340 cv Consumos 4,7 a 5,9 l/100 km Emissões 124 a 153 g/km PREÇOS 520d 530d 530d xDrive 540d xDrive 520d Touring 530d Touring 530d xDrive Touring 540d xDrive Touring
Semi-híbrido, 3.0 d, 286 a 340 cv Consumos 5,6 a 6,0 l/100 km Emissões 147 a 158 g/km PREÇOS 730d 123.320€ 730Ld 126.000€ 740d xDrive 128.320€ 740Ld xDrive 131.000€
59.800€ 72.900€ 76.660€ 89.950€ 62.600€ 75.800€ 79.200€ 92.750€
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BMW SÉRIE 3 Semi-híbrido, 2.0 d e 3.0 d, 122 a 340 cv Consumos 4,5 a 6,5 l/100 km Emissões 117 a 169 g/km PREÇOS 316d 320d M340d xDrive 316d Touring 320d Touring M340d xDrive Touring
44.000€ 48.920€ 85.000€ 45.500€ 50.670€ 86.590€
BMW X3 Semi-híbrido, 2.0 d, 190 cv Consumos 4,8 l/100 km Emissões 126 g/km PREÇOS xDrive 20d
61.040€
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SEMI-HÍBRIDOS BMW X4
BMW X5
BMW X6
Semi-híbrido, 2.0 d, 190 cv Consumos 4,8 l/100 km Emissões 125 g/km PREÇOS xDrive 20d
Semi-híbrido, 3.0 d, 340 cv Consumos 5,9 l/100 km Emissões 154 g/km PREÇOS xDrive 40d
Semi-híbrido, 3.0 d, 340 cv Consumos 5,8 l/100 km Emissões 153 g/km PREÇOS xDrive 40d
63.050€
114.200€
FIAT PANDA
FIAT 500
FORD PUMA
Semi-híbrido, 1.0 GSE, 70 cv Consumos 5,4 l/100 km Emissões 122 g/km PREÇOS Hybrid desde 15.126€
Semi-híbrido, 1.0 GSE, 70 cv Consumos 5,3 l/100 km Emissões 119 g/km PREÇOS Hybrid desde 17.860€ C Hybrid desde 20.360€
Semi-híbrido, 1.0 Ecoboost, 125 e 155 cv Consumos 5,5 a 5,7 l/100 km, Emissões 125 a 130 g/km PREÇOS Ecoboost 125 desde 18.313€ Ecoboost 155 desde 19.212€
FORD KUGA Semi-híbrido, 2.0 EcoBlue, 150 cv Consumos 4,4 l/100 km Emissões 115 g/km PREÇOS EcoBlue 150 desde 34.346€
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106.500€
FORD TRANSIT/TOURNEO CUSTOM Semi-híbrido, 2.0 EcoBlue, 105 a 185 cv Consumos 7,0 a 7,8 l/100 km Emissões 183 a 204 g/km PREÇOS EcoBlue desde 52.849€ Kombi EcoBlue desde 29.565€ Van EcoBlue desde 21.987€ Kombivan EcoBlue desde 22.041€
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FORD TRANSIT Semi-híbrido, 2.0 EcoBlue, 130 a 170 cv Consumos 7,9 a 9,3 l/100 km Emissões 208 a 245 g/km PREÇOS Van H2 EcoBlue desde 23.915€ Van H3 EcoBlue desde 24.240€
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SEMI-HÍBRIDOS HYUNDAI TUCSON
KIA CEED
KIA SPORTAGE
Semi-híbrido, 1.6 CRDi, 115 e 136 cv Consumos 5,5 a 5,6 l/100 km Emissões 144 a 147 g/km PREÇOS 1.6 CRDi 115 desde 31.705€ 1.6 CRDi 136 desde 35.255€
Semi-híbrido, 1.6 CRDi, 115 e 136 cv Consumos 4,6 a 5,1 l/100 km Emissões 121 a 133 g/km PREÇOS 1.6 CRDi desde 22.160€ SW 1.6 CRDi desde 23.140€
Semi-híbrido, 1.6 CRDi, 115 e 136 cv Consumos 5,5 a 5,9 l/100 km Emissões 143 a 153 g/km PREÇOS 1.6 CRDi desde 26.740€
LAND ROVER DEFENDER
LAND ROVER DISCOVERY SPORT
MAZDA 2
Semi-híbrido, 3.0 MHEV, 400 cv Consumos 11,0 a 11,3 l/100 km Emissões 251 a 257 g/km PREÇOS 90 P400 desde 83.861€ 110 P400 desde 90.558€
Semi-híbrido, 2.0 MHEV e MHEV D, 150 a 250 cv Consumos 6,9 a 9,3 l/100 km Emissões 181 a 210 g/km PREÇOS P200 AWD desde 52.392€ P250 AWD desde 56.977€ D150 AWD desde 55.845€ D180 AWD desde 58.363€ D240 AWD desde 62.756€
Semi-híbrido, 1.5 SkyActiv-G, 115 cv Consumos 5,3 l/100 km Emissões 120 g/km PREÇOS Essence SkyActiv-G 18.048€ Evolve SkyActiv-G 19.783€ Advance SkyActiv-G 20.130€
MAZDA 3
MAZDA CX-30
MERCEDES CLASSE C
Semi-híbrido, 2.0 SkyActiv-G, 122 a 180 cv Consumos 5,4 a 6,5 l/100 km Emissões 122 a 148 g/km PREÇOS HB SkyActiv-G desde 26.005€ HB SkyActiv-X desde 34.344€ SD SkyActiv-G desde 26.037€ SD SkyActiv-X desde 34.320€
Semi-híbrido, 2.0 SkyActiv-G, 122 a 180 cv Consumos 5,9 a 7,3 l/100 km Emissões 133 a 165 g/km PREÇOS SkyActiv-G 2WD desde 27.667€ SkyActiv-G 4WD desde 31.327€ SkyActiv-X 2WD desde 33.870€ SkyActiv-X 4WD desde 36.449€
Semi-híbrido, 1.5 turbo, 184 cv Consumos 6,0 l/100 km Emissões 136 g/km PREÇOS C 200 44.250€ C 200 Station 45.850€ C 200 Coupé 47.050€ C 300 Coupé 56.250€ C 200 Cabrio 56.200€ C 300 Cabrio 64.950€
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SEMI-HÍBRIDOS
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MERCEDES CLASSE E
MERCEDES CLS
MERCEDES GLC
Semi-híbrido, 2.0 e 3.0 turbo, 197 e 435 cv Consumos 7,2 a 9,4 l/100 km Emissões 143 a 214 g/km PREÇOS E 200 60.900€ E 200 Station 63.900€ E 200 Coupé 59.600€ E 200 Cabrio 66.450€ AMG E 53 4Matic+ 100.700€ AMG E 53 4Matic+ Station 101.650€ AMG E 53 4Matic+ Coupé 101.150€ AMG E 53 4Matic+ Cabrio 107.250€
Semi-híbrido, 3.0 turbo, 367 a 435 cv Consumos 8,4 a 9,3 l/100 km Emissões 190 a 211 g/km PREÇOS CLS 450 92.900€ AMG CLS 53 4Matic+ 118.900€
Semi-híbrido, 2.0 turbo, 197 e 258 cv Consumos 7,0 a 8,2 l/100 km Emissões 161 a 186 g/km PREÇOS GLC 200 60.450€ GLC 200 4Matic 62.900€ GLC 200 Coupé 61.950€ GLC 200 4Matic Coupé 64.450€ GLC 300 4Matic 66.050€ GLC 300 4Matic Coupé 67.700€
MERCEDES GLE
MERCEDES GLS
RANGE ROVER
Semi-híbrido, 3.0 turbo, 367 a 435 cv Consumos 8,8 a 10,6 l/100 km Emissões 199 a 240 g/km PREÇOS AMG GLE 53 4Matic+ 103.600€ AMG GLE 53 4Matic+ Coupé 132.850€
Semi-híbrido, 4.0 turbo, 489 a 612cv Consumos 11,6 a 12,7 l/100 km Emissões 264 a 289 g/km PREÇOS GLS 580 162.700€ AMG GLS 63 4Matic+ 197.850€
Semi-híbrido, 3.0 MHEV, 400 cv Consumos 10,6 l/100 km Emissões 240 g/km PREÇOS 3.0 Si desde 134.201€
RANGE ROVER EVOQUE
RANGE ROVER SPORT
SEAT LEON
Semi-híbrido, 2.0 MHEV e MHEV D, 150 a 300 cv Consumos 5,6 a 8,1 l/100 km Emissões 149 a 186 g/km PREÇOS P200 AWD desde 53.953€ P250 AWD desde 58.367€ P300 AWD desde 63.255€ D150 AWD desde 56.225€ D180 AWD desde 58.605€ D240 AWD desde 63.055€
Semi-híbrido, 3.0 MHEV, 400 cv Consumos 10,3 l/100 km Emissões 234 g/km PREÇOS 3.0 Si desde 106.254€
Semi-híbrido, 1.5 eTSI, 150 cv Consumos 5,8 l/100 km Emissões 132-133 g/km PREÇOS 1.5 eTSI XCellence 33.683€ 1.5 eTSI FR 33.979€
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SEMI-HÍBRIDOS SUZUKI IGNIS
SUZUKI S-CROSS
SUZUKI SWIFT
Semi-híbrido, 1.2 SHVS, 90 cv Consumos 4,3 l/100 km Emissões 97 g/km PREÇOS 1.2 GLE 1.2 GLE 4x4 1.2 GLX 1.2 GLX CVT 1.2 GLX 4x4
Semi-híbrido, 1.4T SHVS, 129 cv Consumos 5,6 a 6,2 l/100 km Emissões 128 a 140 g/km PREÇOS 1.4T GLE 24.208€ 1.4T GLX 26.801€ 1.4T GLX 4x4 28.675€
Semi-híbrido, 1.2 SHVS e 1.4T SHVS, 90 a 129 cv Consumos 4,0 a 5,6 l/100 km Emissões 90 a 127 g/km PREÇOS 1.2 GLE 15.275€ 1.2 GLE 4x4 16.831€ 1.2 GLX 17.003€ Sport 23.222€
SUZUKI VITARA
VOLKSWAGEN GOLF
VOLVO S60/V60
Semi-híbrido, 1.4T SHVS, 129 cv Consumos 5,7 a 6,2 l/100 km Emissões 129 a 141 g/km PREÇOS 1.4T GLE 24.927€ 1.4T GLE 4x4 26.808€ 1.4T GLX 27.214€ 1.4T GLX 4x4 29.095€
Semi-híbrido, 1.5 eTSI, 150 cv Consumos 5,7 l/100 km Emissões 130 g/km PREÇOS 1.5 eTSI Life DSG 33.686€ 1.5 eTSI R-Line DSG 40.328€
Semi-híbrido, 2.0 B4 e B5, 197 a 250 cv Consumos 6,4 a 6,5 l/100 km Emissões 146 a 147 g/km PREÇOS S60 B5 desde 50.035€ V60 B4 desde 47.301€ V60 B5 desde 54.820€
VOLVO XC40
VOLVO XC60
VOLVO XC90
Semi-híbrido, 2.0 B4 e B5, 190 a 247 cv Consumos 7,3 a 8,2 l/100 km Emissões 167 a 186 g/km PREÇOS B4 desde 46.796€ B5 desde 55.051€
Semi-híbrido, 2.0 B4, B5 e B5 Diesel, 190 a 250 cv Consumos 6,2 a 8,6 l/100 km Emissões 162 a 196 g/km PREÇOS B4 desde 59.273€ B5 desde 62.320€ B5 Diesel desde 68.582€
Semi-híbrido, 2.0 B5 Diesel, 235 cv Consumos 6,6 l/100 km Emissões 174 g/km PREÇOS B5 Diesel desde 83.791€
15.313€ 16.851€ 16.782€ 18.018€ 18.320€
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HÍBRIDOS
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FORD MONDEO HEV
HONDA CR-V HYBRID
HYUNDAI IONIQ HYBRID
Híbrido, 2.0 HEV, 187 cv (pot. total) Consumos 5,6 a 6,0 l/100 km Emissões 127 a 138 g/km PREÇOS HEV desde 39.389€ Station HEV desde 40.655€
Híbrido, 2.0 i-MMD, 184 cv (pot. total) Consumos 5,3 a 5,5 l/100 km Emissões 120 a 126 g/km PREÇOS Hybrid 2WD desde 43.450€ Hybrid 4WD Executive 54.150€
Híbrido, 1.6 GDi, 141 cv (pot. total) Consumos 3,9 l/100 km Emissões 92 g/km PREÇOS HEV 26.956€ HEV Pack Plus 29.956€
HYUNDAI KAUAI HYBRID
KIA NIRO
LEXUS CT
Híbrido, 1.6 GDi, 141 cv (pot. total) Consumos 5,0 l/100 km Emissões 90 g/km PREÇOS HEV Premium 29.205€
Híbrido, 1.6 GDi, 141 cv (pot. total) Consumos 3,8 l/100 km Emissões 86 g/km PREÇOS HEV Urban 25.370€ HEV Drive 27.470€ HEV Tech 29.420€
Híbrido, 1.8 VVT-i, 136 cv (pot. total) Consumos 3,6 l/100 km Emissões 93 g/km PREÇOS CT200h Business 30.600€ CT200h Executive 31.900€ CT200h Executive+ 34.200€ CT200h F Sport 36.800€ CT200h F Sport+ 43.300€ CT200h Luxury 42.600€
LEXUS ES
LEXUS IS
LEXUS LC
Híbrido, 2.5 VVT-i, 218 cv (pot. total) Consumos 4,4 l/100 km, Emissões 120 g/km PREÇOS ES300h Business 59.000€ ES300h Executive 63.500€ ES300h Executive+ 64.500€ ES300h F Sport 65.500€ ES300h F Sport+ 70.500€ ES300h Luxury 75.000€
Híbrido, 2.5 VVT-i, 223 cv (pot. total) Consumos 4,3 l/100 km Emissões 99 g/km PREÇOS IS300h Business 44.100€ IS300h Executive 47.000€ IS300h Executive+ 50.900€ IS300h F Sport 51.600€ IS300h F Sport+ 57.800€ IS300h Luxury 58.100€
Híbrido, 3.5 VVT-i, 359 cv (pot. total) Consumos 6,4 l/100 km Emissões 145 g/km PREÇOS LC500h Luxury 121.500€ LC500h Sport 125.500€ LC500h Sport+ 133.500€
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HÍBRIDOS LEXUS LS
LEXUS NX
LEXUS RC
Híbrido, 3.5 VVT-i, 359 cv (pot. total) Consumos 7,0 l/100 km Emissões 158 g/km PREÇOS LS500h Executive+ 134.711€ LS500h F Sport 147.711€ LS500h Luxury 154.711€ LS500h Superlative 168.711€
Híbrido, 2.5 VVT-i, 197 cv (pot. total) Consumos 5,5 a 5,7 l/100 km Emissões 127 a 130 g/km PREÇOS NX300h Business FWD 53.600€ NX300h Executive FWD 58.800€ NX300h Executive+ FWD 61.000€ NX300h F Sport AWD 66.000€ NX300h F Sport+ AWD 73.600€ NX300h Luxury AWD 73.600€
Híbrido, 2.5 VVT-i, 223 cv (pot. total) Consumos 4,8 l/100 km Emissões 109 g/km PREÇOS RC300h Executive 53.900€ RC300h Executive+ 55.200€ RC300h F Sport 60.900€ RC300h F Sport+ 61.900€ RC300h Luxury 61.400€
LEXUS RX
LEXUS UX
RENAULT CLIO E-TECH
Híbrido, 3.5 VVT-i, 313 cv (pot. total) Consumos 5,2 a 6,0 l/100 km Emissões 132 a 138 g/km PREÇOS RX450h Business 83.500€ RX450h Executive 95.500€ RX450h Executive+ 99.700€ RX450h F Sport 101.000€ RX450h F Sport+ 106.500€ RX450hL Executive 99.000€ RX450hL Executive+ 102.000€ RX450hL Luxury 108.500€
Híbrido, 2.0 VVT-i, 184 cv (pot. total) Consumos 4,5 l/100 km Emissões 120 g/km PREÇOS UX250h Business FWD 42.950€ UX250h Executive FWD 46.000€ UX250h Executive+ FWD 47.400€ UX250h Premium FWD 50.800€ UX250h F Sport FWD 51.100€ UX250h F Sport AWD 53.000€ UX250h F Sport+ FWD 60.200€ UX250h F Sport+ AWD 62.100€ UX250h Luxury FWD 60.700€ UX250h Luxury AWD 62.600€
Híbrido, 1.6 E-Tech, 140 cv (pot. total) Consumos 4,3 l/100 km Emissões 98 g/km PREÇOS E-Tech 140 Intens 23.200€ E-Tech 140 RS Line 25.300€ E-Tech 140 Exclusive 25.800€ E-Tech 140 Initiale Paris 28.800€
TOYOTA CAMRY
TOYOTA COROLLA HYBRID
TOYOTA PRIUS
Híbrido, 2.5 VVT-i, 218 cv (pot. total) Consumos 5,5 l/100 km Emissões 125 g/km PREÇOS Hybrid DF Exclusive 43.990€ Hybrid DF Luxury 46.990€ Hybrid DF Limousine 49.990€
Híbrido, 1.8 e 2.0 VVT-i, 122 e 180 cv (pot. total) Consumos 4,9 a 5,3 l/100 km Emissões 110 a 119 g/km PREÇOS Hybrid desde 24.430€ Sedan Hybrid desde 28.990€ Touring Hybrid desde 27.075€
Híbrido, 1.8 VVT-i, 122 cv (pot. total) Consumos 4,8 l/100 km Emissões 108 g/km PREÇOS Hybrid Exclusive 32.890€ Hybrid Luxury 36.890€ Hybrid Premium 38.390€
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HÍBRIDOS TOYOTA C-HR HYBRID
TOYOTA PRIUS+
TOYOTA RAV4
Híbrido, 1.8 e 2.0 VVT-i, 122 e 180 cv (pot. total) Consumos 4,8 a 5,3 l/100 km Emissões 110 a 120 g/km PREÇOS Hybrid Comfort Hybrid Square Collection Hybrid Exclusive Hybrid DF Square Collection Hybrid DF Exclusive Hybrid DF Lounge Hybrid DF Premier Edition
Híbrido, 1.8 VVT-i, 136 cv (pot. total) Consumos 5,8 l/100 km Emissões 132 g/km PREÇOS Hybrid Luxury 37.990€ Hybrid Premium 42.390€
Híbrido, 2.5 VVT-i, 218 cv (pot. total) Consumos 5,6 l/100 km Emissões 128 g/km PREÇOS Comfort 39.990€ Square Collection 43.700€ Exclusive 45.190€ Lounge 49.200€
27.980€ 30.360€ 31.860€ 33.160€ 34.660€ 37.660€ 37.660€
guia de compras
HÍBRIDOS PLUG-IN
70
TOYOTA YARIS HYBRID
AUDI A6
AUDI Q5
Híbrido, 1.5 VVT-i, 100 cv (pot. total) Consumos 4,8 l/100 km Emissões 108 g/km PREÇOS Hybrid Active 17.890€ Hybrid Comfort 19.190€ Hybrid 20 Anos 21.215€ Hybrid GR Sport 21.790€
Híbrido, 2.0 TFSI, 300 e 367 cv (pot. total) Consumos 1,6 a 2,1 l/100 km Autonomia 40 a 53 km Emissões 31 a 47 g/km PREÇOS Base 50 TFSI e quattro 67.407€ Sport 55 TFSI e quattro 76.005€
Híbrido, 2.0 TFSI, 300 e 367 cv (pot. total) Consumos 2,2 a 2,8 l/100 km Autonomia 40 a 45 km Emissões 51 a 64 g/km PREÇOS 50 TFSI e quattro desde 63.547€ 55 TFSI e quattro Sport 70.311€
AUDI Q7
BMW 530e
BMW 745e
Híbrido, 2.0 TFSI, 381 cv (pot. total) Consumos 3,1 l/100 km Autonomia 40 km Emissões 71 g/km PREÇOS 55 TFSI e quattro Base 79.690€ 55 TFSI e quattro S Line 83.681€
Híbrido, 2.0 TwinPower, 292 cv (pot. total) Consumos 1,3 l/100 km Autonomia 61 km Emissões 30 g/km PREÇOS 530e 65.660€
Híbrido, 3.0 TwinPower, 394 cv (pot. total) Consumos 2,0 a 2,3 l/100 km Autonomia 45 a 50 km Emissões 45 a 53 g/km PREÇOS 745e xDrive 122.280€ 745Le xDrive 124.900€
blueauto
guia de compras
HÍBRIDOS PLUG-IN BMW i8
BMW 225xe Active Tourer
BMW 330e
Híbrido, 1.5 TwinPower, 374 cv (pot. total) Consumos 2,1 a 2,2 l/100 km Autonomia 52 a 53 km Emissões 48 a 50 g/km PREÇOS Coupé 157.909€ Roadster 172.912€
Híbrido, 1.5 TwinPower, 224 cv (pot. total) Consumos 1,9 l/100 km Autonomia 53 km Emissões 42 g/km PREÇOS 225xe 42.262€
Híbrido, 2.0 TwinPower, 292 cv (pot. total) Consumos 1,4 l/100 km Autonomia 56 a 59 km Emissões 31 g/km PREÇOS 330e 54.840€ 330e Touring 55.000€
BMW X1 iPerformance
BMW X2 iPerformance
BMW X3 iPerformance
Híbrido, 1.5 TwinPower, 220 cv (pot. total) Consumos 1,7 l/100 km Autonomia 52 km Emissões 39 g/km PREÇOS xDrive25e 49.350€
Híbrido, 1.5 TwinPower, 220 cv (pot. total) Consumos 1,7 l/100 km Autonomia 51 km Emissões 38 g/km PREÇOS xDrive25e 49.350€
Híbrido, 2.0 TwinPower, 292 cv (pot. total) Consumos 2,2 l/100 km Autonomia 46 km Emissões 49 g/km PREÇOS xDrive30e 63.220€
BMW X5 iPerformance
CITROËN C5 AIRCROSS HYBRID
DS 7 CROSSBACK E-TENSE
Híbrido, 3.0 TwinPower, 394 cv (pot. total) Consumos 1,2 l/100 km Autonomia 87 km Emissões 28 g/km PREÇOS xDrive45e 88.250€
Híbrido, 1.6 PureTech, 225 cv (pot. total) Consumos 1,4 l/100 km Autonomia 55 km Emissões 32 g/km PREÇOS Feel Hybrid 41.147€ Shine Hybrid 43.347€
blueauto
Híbrido, 1.6 PureTech, 300 cv (pot. total) Consumos 1,4 l/100 km, Autonomia 58 km Emissões 31 g/km PREÇOS E-Tense 4x4 Be Chic 51.550€ E-Tense 4x4 So Chic 53.550€ E-Tense 4x4 Performance Line 54.450€ E-Tense 4x4 Grand Chic 57.550€
71
guia de compras
HÍBRIDOS PLUG-IN
FORD KUGA PHEV Híbrido, 2.5 PHEV, 225 cv (pot. total) Consumos 1,2 l/100 km, Autonomia 56 km Emissões 26 g/km PREÇOS PHEV Titanium 41.093€ PHEV ST-Line 42.719€ PHEV ST-Line X 44.752€
Híbrido, 1.0 Ecoboost, 125 cv (pot. total) Consumos 3,1 l/100 km Autonomia 49 km Emissões 70 g/km PREÇOS Titanium PHEV 63.256€ Van PHEV 33.534€ Kombi PHEV 37.806€
HYUNDAI IONIQ HYBRID Híbrido, 1.6 GDi, 141 cv (pot. total) Consumos 1,1 l/100 km Autonomia 63 km Emissões 26 g/km PREÇOS PHEV 34.605€ PHEV Pack Plus 37.605€
KIA CEED
KIA NIRO
KIA OPTIMA
Híbrido, 1.6 GDi, 141 cv (pot. total) Consumos 1,3 l/100 km Autonomia 50 km Emissões 29 g/km PREÇOS SW PHEV Drive 36.090€
Híbrido, 1.6 GDi, 141 cv (pot. total) Consumos 1,4 l/100 km Autonomia 49 km Emissões 31 g/km PREÇOS PHEV Urban 34.650€ PHEV Drive 36.450€ PHEV Tech 37.950€
Híbrido, 2.0 GDi, 205 cv (pot. total) Consumos 1,4 l/100 km Autonomia 62 km Emissões 33 g/km PREÇOS SW PHEV 45.410€
LAND ROVER DISCOVERY SPORT P300e
MERCEDES CLASSE A
MERCEDES CLASSE B
Híbrido, 1.3 turbo, 218 cv (pot. total) Consumos 1,0 a 1,1 l/100 km Autonomia 76 km Emissões 24 a 25 g/km PREÇOS A 250 e 40.800€ A 250 e Limousine 42.150€
Híbrido, 1.3 turbo, 218 cv (pot. total) Consumos 1,4 l/100 km Autonomia 77 km Emissões 32 g/km PREÇOS B 250 e 40.800€
Híbrido, 1.5 Turbo, 309 cv (pot. total) Consumos 1,6 l/100 km Autonomia 62 km Emissões 36 g/km PREÇOS P300e AWD desde 51.840€
72
FORD TRANSIT/TOURNEO CUSTOM HYBRID
blueauto
guia de compras
HÍBRIDOS PLUG-IN MERCEDES CLASSE C
MERCEDES CLA
MERCEDES CLASSE E
Híbrido, 2.0 turbo e Diesel, 320 e 306 cv (pot. total) Consumos 1,3 a 1,6 l/100 km Autonomia 53 a 57 km Emissões 34 a 39 g/km PREÇOS C 300 e C 300 de C 300 e Station C 300 de Station
Híbrido, 1.3 turbo, 218 cv (pot. total) Consumos 1,4 l/100 km Autonomia 68 km Emissões 31 a 35 g/km PREÇOS CLA 250 e 48.950€ CLA 250 e Shooting Brake 50.400€
Híbrido, 2.0 turbo e Diesel, 320 e 306 cv (pot. total) Consumos 1,4 a 1,6 l/100 km Autonomia 50 a 54 km Emissões 37 a 41 g/km PREÇOS E 300 e desde 67.650€ E 300 de 69.550€ E 300 de Station desde 72.550€
53.550€ 55.950€ 55.450€ 57.700€
MERCEDES CLASSE S Híbrido, 3.0 turbo, 476 cv (pot. total) Consumos 2,3 l/100 km Autonomia 50 km Emissões 51 g/km PREÇOS S 560 e Longo 127.850€
MERCEDES GLE
MERCEDES GLC Híbrido, 2.0 turbo e Diesel, 306 a 320 cv (pot. total) Consumos 1,7 a 2,3 l/100 km Autonomia 42 a 44 km Emissões 46 a 52 g/km PREÇOS GLC 300 e 4Matic GLC 300 e 4Matic Coupé GLC 300 de 4Matic GLC 300 de 4Matic Coupé
65.150€ 66.700€ 67.500€ 69.200€
Híbrido, 2.0 turbo e Diesel, 320 cv (pot. total) Consumos 1,1 l/100 km Autonomia 80 km Emissões 28 g/km PREÇOS GLE 350 e 4Matic GLE 350 de 4Matic GLE 350 e 4Matic Coupé GLE 350 de 4Matic Coupé
85.350€ 87.150€ 95.100€ 96.900€
MINI COUNTRYMAN S E
MITSUBISHI OUTLANDER
OPEL GRANDLAND X PHEV
Híbrido, 1.5 turbo, 224 cv (pot. total) Consumos 1,8 l/100 km Autonomia 51 km Emissões 40 g/km PREÇOS Cooper S E ALL4 41.827€
Híbrido, 2.4 MIVEC, 230 cv (pot. total) Consumos 2,0 l/100 km Autonomia 45 km Emissões 46 g/km PREÇOS PHEV Intense 31.990€ PHEV Instyle 34.990€
Híbrido, 1.6 Turbo PHEV, 225 a 300 cv (pot. total) Consumos 1,3 a 1,4 l/100 km Autonomia 57 a 69 km Emissões 29 a 32 g/km PREÇOS PHEV GS Line PHEV Ultimate PHEV Ultimate AWD
blueauto
47.125€ 52.875€ 59.625€
73
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HÍBRIDOS PLUG-IN
PEUGEOT 508 HYBRID
PEUGEOT 3008 HYBRID
PORSCHE CAYENNE
Híbrido, 1.6 PureTech, 225 cv (pot. total) Consumos 1,3 l/100 km Autonomia 52 a 54 km Emissões 29 a 30 g/km PREÇOS Allure HY 44.505€ GT Line HY 47.305€ GT HY 51.805€ SW Allure HY 46.005€ SW GT Line HY 48.805€ SW GT HY 53.305€
Híbrido, 1.6 Turbo PHEV, 225 e 300 cv (pot. total) Consumos 1,3 a 1,4 l/100 km Autonomia 40 a 59 km Emissões 29 a 31 g/km PREÇOS Allure HY GT Line HY GT Line HY4 GT HY GT HY4
Híbrido, 3.0 e 4.0 Turbo, 462 e 680 cv (pot. total) Consumos 3,9 a 4,9 l/100 km Autonomia 32 a 36 km Emissões 89 a 111 g/km PREÇOS E-Hybrid 99.277€ E-Hybrid Coupé 103.706€ Turbo S E-Hybrid 184.484€ Turbo S E-Hybrid Coupé 188.297€
PORSCHE PANAMERA
RANGE ROVER EVOQUE P300e
Híbrido, 3.0 e 4.5 Turbo, 462 e 680 cv (pot. total) Consumos 3,3 a 3,8 l/100 km Autonomia 38 a 44 km Emissões 74 a 85 g/km PREÇOS 4 E-Hybrid desde 121.126€ 4 E-Hybrid Sport Turismo desde 124.078€ Turbo S E-Hybrid desde 202.552€ Turbo S E-Hybrid Sport Turismo 205.504€
43.415€ 45.715€ 50.715€ 48.215€ 53.215€
Híbrido, 1.5 Turbo, 309 cv (pot. total) Consumos 1,4 l/100 km Autonomia 66 km Emissões 32 g/km PREÇOS P300e AWD desde 53.313€
RANGE ROVER P400e/ SPORT P400e Híbrido, 2.0 Turbo, 404 cv (pot. total) Consumos 3,3 l/100 km Autonomia 39 e 41 km Emissões 75 e 74 g/km PREÇOS P400e desde 129.353€ SPORT P400e desde 94.791€
SKODA SUPERB iV RENAULT CAPTUR E-TECH Híbrido, 1.6 E-Tech, 160 cv (pot. total) Consumos 1,4 l/100 km Autonomia 50 km Emissões 32 g/km PREÇOS E-Tech 160 Exclusive 33.590€ E-Tech 160 Initiale Paris 36.590€
74
Híbrido, 1.4 TSI, 218 cv (pot. total) Consumos 1,4 a 1,5 l/100 km Autonomia 55 km Emissões 31 g/km PREÇOS Superb desde 39.163€ Superb Break desde 41.210€
blueauto
TOYOTA PRIUS Híbrido, 1.8 VVT-i, 122 cv (pot. total) Consumos 1,2 l/100 km Autonomia 45 km Emissões 28 g/km PREÇOS Plug-In Exclusive 40.890€ Plug-In Luxury 43.690€ Plug-In Premium 45.690€ Plug-In Power Sky 44.090€
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HÍBRIDOS PLUG-IN VOLKSWAGEN GOLF GTE
VOLKSWAGEN PASSAT GTE
VOLVO S60/V60
Híbrido, 1.4 TSI, 204 cv (pot. total) Consumos 2,0 l/100 km Autonomia 49 km Emissões 46 g/km PREÇOS GTE 46.992€
Híbrido, 1.4 TSI, 218 cv (pot. total) Consumos 1,5 a 1,6 l/100 km Autonomia 55 a 57 km Emissões 40 g/km PREÇOS GTE 46.005€ GTE+ 47.824€ Variant GTE 49.392€ Variant GTE+ 51.211€
Híbrido, 2.0 T, 340 a 405 cv (pot. total) Consumos 1,7 a 2,7 l/100 km Autonomia 44 a 56 km Emissões 38 a 56 g/km PREÇOS S60 T8 Recharge desde 62.726€ V60 T6 Recharge desde 57.560€ V60 T8 Recharge desde 60.020€
VOLVO S90/V90
VOLVO XC40
VOLVO XC60
Híbrido, 2.0 T, 390 cv (pot. total) Consumos 1,9 a 2,1 l/100 km Autonomia 53 a 55 km Emissões 43 a 47 g/km PREÇOS S90 T8 Recharge desde 70.229€ V90 T6 Recharge desde 71.090€ V90 T8 Recharge desde 74.165€
Híbrido, 1.5 T, 262 cv (pot. total) Consumos 2,0 l/100 km Autonomia 46 km Emissões 46 g/km PREÇOS T5 Recharge desde 46.588€
Híbrido, 2.0 T, 340 a 390 cv (pot. total) Consumos 2,4 a 2,8 l/100 km Autonomia 36 a 53 km Emissões 55 a 64 g/km PREÇOS T6 Recharge desde 65.337€ T8 Recharge desde 69.620€
guia de compras
ELÉTRICOS VOLVO XC90
AUDI E-TRON
BMW i3
Híbrido, 2.0 T, 390 cv (pot. total) Consumos 2,7 a 3,4 l/100 km Autonomia 43 km Emissões 60 a 76 g/km PREÇOS T8 Recharge desde 83.520€
Elétrico, 313 a 408 cv Bateria 71 a 95 kWh Autonomia 336 a 446 km PREÇOS 50 quattro desde 72.596€ 55 quattro desde 85.746€ Sportback 50 quattro desde 75.265€ Sportback 55 quattro desde 88.415€
Elétrico, 170 a 184 cv Bateria 33 kWh Autonomia 279 a 308 km PREÇOS i3 i3s
blueauto
42.100€ 45.900€
75
guia de compras
ELÉTRICOS
DS 3 CROSSBACK E-TENSE
FIAT 500
HONDA-E
Elétrico, 136 cv Bateria 50 kWh Autonomia 320 km PREÇOS E-Tense So Chic E-Tense Performance Line E-Tense Grand Chic
Elétrico, 118 cv Bateria 42 kWh Autonomia 320 km PREÇOS La Prima
Elétrico, 136 a 154 cv Bateria 35,5 kWh Autonomia 220 a 313 km PREÇOS Honda-e Honda-e Advance
38.800€ 39.450€ 43.700€
34.900€
36.000€ 38.500€
KIA e-NIRO
HYUNDAI KAUAI ELECTRIC
HYUNDAI IONIQ ELECTRIC
Elétrico, 136 a 204 cv Bateria 39,2 a 64 kWh Autonomia 289 a 449 km PREÇOS Electric 39 kWh 38.506€ Electric Premium desde 46.005€
Elétrico, 136 cv Bateria 38,3 kWh Autonomia 311 km PREÇOS EV
Elétrico, 204 cv Bateria 64 kWh Autonomia 455 km PREÇOS Tech
45.500€
35.475€
KIA e-SOUL Elétrico, 204 cv Bateria 64 kWh Autonomia 452 km PREÇOS e-Soul
76
JAGUAR I-PACE
MAZDA MX-30
Elétrico, 400 cv Bateria 90 kWh Autonomia 470 km PREÇOS I-Pace S I-Pace SE I-Pace HSE
Elétrico, 143 cv Bateria 35,5 kWh Autonomia 200 km PREÇOS First Edition Excellence Excellence Pack Plus
81.788€ 89.920€ 96.223€
blueauto
34.535€ 35.245€ 37.655€
43.000€
MERCEDES EQC Elétrico, 408 cv Bateria 80 kWh Autonomia 410 km PREÇOS EQC 400 4Matic
79.150€
guia de compras
ELÉTRICOS MINI COOPER S E
NISSAN LEAF
NISSAN e-NV200
Elétrico, 184 cv Bateria 32,6 kWh Autonomia 235 a 270 km PREÇOS Electric S Electric M Electric L Electric XL
Elétrico, 150 e 217 cv Bateria 40 e 62 kWh Autonomia 270 e 385 km PREÇOS Acenta Access Acenta N-Connecta Tekna e+ Acenta e+ N-Connecta e+ Tekna
Elétrico, 109 cv Bateria 40 kWh Autonomia 275 km PREÇOS e-NV200 e-NV200 Combi e-NV200 Evalia 5 lug. e-NV200 Evalia 7 lug.
34.400€ 36.900€ 39.400€ 41.400€
29.600€ 30.400€ 31.500€ 34.000€ 38.400€ 39.500€ 42.000€
desde 26.294€ desde 27.614€ 38.214€ 38.768€
PEUGEOT E-2008 OPEL CORSA-E
PEUGEOT E-208
Elétrico, 136 cv Bateria 50 kWh Autonomia 330 km PREÇOS e-Selection e-Edition e-Elegance
Elétrico, 136 cv Bateria 50 kWh Autonomia 340 km PREÇOS e-208 Active e-208 GT Line e-208 GT
29.990€ 30.110€ 32.610€
30.020€ 33.020€ 35.420€
Elétrico, 136 cv Bateria 50 kWh Autonomia 310 km PREÇOS e-2008 Active e-2008 Allure e-2008 GT Line e-2008 GT
34.690€ 36.120€ 38.320€ 41.220€
RENAULT ZOE PORSCHE TAYCAN
RENAULT TWIZY
Elétrico, 435 a 761 cv Bateria 71 a 83 kWh Autonomia 407 a 450 km PREÇOS 4S Turbo Turbo S
Elétrico, 13 cv Bateria 7 kWh Autonomia 90 km PREÇOS Life Flex Life Intens Flex Intens Bag Flex Bag
110.128€ 158.221€ 192.661€
blueauto
8.180€ 12.680€ 8.980€ 13.480€ 9.180€ 13.680€
Elétrico, 109 a 136 cv Bateria 41 a 52 kWh Autonomia 306 a 395 km PREÇOS ZE40 R110 Zen Flex ZE40 R110 Zen ZE50 R110 Zen Flex ZE50 R110 Zen ZE50 R110 Intens Flex ZE50 R110 Intens ZE50 R135 Intens Flex ZE50 R135 Intens ZE50 R135 Exclusive Flex ZE50 R135 Exclusive
23.690€ 31.990€ 24.690€ 32.990€ 25.690€ 33.990€ 26.190€ 34.490€ 27.490€ 35.790€
77
guia de compras
ELÉTRICOS
RENAULT KANGOO Z.E.
SMART EQ
TESLA MODEL 3
Elétrico, 95 cv Bateria 33 kWh Autonomia 200 km PREÇOS ZE Flex ZE ZE Maxi 2L Flex ZE Maxi 2L ZE Maxi 5L Flex ZE Maxi 5L
Elétrico, 82 cv Bateria 17,6 kWh Autonomia 150 a 160 km PREÇOS fortwo base fortwo passion fortwo pulse fortwo prime fortwo cabrio passion fortwo cabrio pulse fortwo cabrio prime forfour passion forfour pulse forfour prime
Elétrico Bateria 75 kWh Autonomia 415 a 560 km PREÇOS Standard Long Range Performance
26.420€ 34.096€ 27.896€ 35.572€ 28.880€ 36.556€
21.975€ 22.845€ 23.450€ 23.775€ 26.395€ 27.000€ 27.325€ 23.745€ 24.350€ 25.035€
Elétrico Bateria 100 kWh Autonomia 613 a 632 km PREÇOS Long Range Performance
84.990€ 100.990€
VOLKSWAGEN ID.3
42.816€
TESLA MODEL Y
78
VOLKSWAGEN e-UP! 65.000€ 71.000€
90.990€ 106.990€
VOLKSWAGEN E-GOLF Elétrico, 136 cv Bateria 35,8 kWh Autonomia 300 km PREÇOS e-Golf
Elétrico Bateria 75 kWh Autonomia 480 a 540 km PREÇOS Long Range Performance
TESLA MODEL X Elétrico Bateria 100 kWh Autonomia 542 a 565 km PREÇOS Long Range Performance
TESLA MODEL S
48.900€ 59.600€ 65.800€
Elétrico, 83 cv Bateria 36,8 kWh Autonomia 260 km PREÇOS e-up!
blueauto
22.824€
Elétrico, 204 cv Bateria 58 kWh Autonomia 420 km PREÇOS 1st 1st Plus 1st Max
38.017€ 43.746€ 49.478€
NO PRÓXIMO NÚMERO...
dossier
CARREGAMENTO ELÉTRICO: MANUAL DO UTILIZADOR
ao volante
HONDA e PEUGEOT e-208
guia atualizado mercado
O “BOOM” DOS HÍBRIDOS PLUG-IN
TODOS OS MODELOS ELÉTRICOS E HÍBRIDOS À VENDA EM PORTUGAL NAS BANCAS EM AGOSTO
e muito mais...
blueauto
mobilidade elétrica
Perante as adversidades… vontade redobrada! Henrique Sánchez Presidente da UVE – Associação Utilizadores Veículos Elétricos
E
ste ano, o ENVE 2020 – Encontro Nacional de Veículos Elétricos – estava previsto realizar-se nos passados dias 25 e 26 de julho, em Lisboa, na Praça do Império, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, que justamente em 2020 foi galardoada como Capital Verde Europeia. A pandemia, provocada pela Covid-19, que assola o Mundo, a Europa e Portugal, veio pôr em causa muitas das atividades previstas pela UVE, entre as quais o ENVE 2020. Não baixámos os braços, e perante a adversidade arregaçámos as mangas, projetámos, organizámos e realizámos o ENVE Online: evento digital que assinalou a data prevista para a realização do ENVE presencial. Este evento digital permitiu-nos apresentar algumas das novidades elétricas que estão a chegar a Portugal, quer nos carros, motos, bicicletas e cargo-bikes, mas também nos sistemas de
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carregamento, para casa e condomínios, carregadores rápidos portáteis e os carregadores ultrarrápidos que muito em breve farão a sua estreia nas estradas portuguesas. Neste evento apresentámos pela primeira vez o “Cantinho das dúvidas”, onde Associados experientes falaram sobre baterias, motores elétricos, formas de carregamento normal e rápido, em casa e em viagem, esclarecendo muitos dos mitos que ainda persistem e confundem os recém-chegados à Mobilidade Elétrica. Falámos de soluções de carregamento para casa e para condomínios. De uma forma simples mas não simplista, abordámos e esclarecemos algumas das dúvidas de quem nos acompanhava em direto. Este evento serviu de aperitivo ao Encontro Nacional de Veículos Elétricos, na sua versão presencial, agora remarcado para os dias 19 e 20 de setembro, na Praça do Império, em Lisboa. As novidades apresentadas e testadas por utilizadores experientes no ENVE Online poderão ser apreciadas e experimentadas no ENVE 2020, que se realizará cumprindo todas as regras, decretadas pela autoridade de saúde pública, que estiverem em vigor à data. Falámos das mais recentes novidades em automóveis 100% elétricos disponíveis no mercado português, como sejam os Peugeot e-208 e e-2008, os KIA e-Niro e o renovado e-Soul, os Hyundai Kauai e Ioniq, o Audi e-tron na sua versão Sportback, o Opel Corsa-e e a grande novidade, o Honda-e. Mas também falámos da mobilidade suave das duas rodas, de motas, bicicletas e cargo-bikes elétricas, da enorme procura que estão a ter estes meios suaves de mobilidade que evitam a utilização de transportes públicos coletivos, e são bem mais seguros na atual fase de contenção da contaminação provocada pelo coronavírus SarsCov2. Aliás, a cidade de Lisboa, principalmente mas não só, está a alargar substancialmente a rede de ciclovias, o que também atrai um maior número de Utilizadores, que assim se sentem mais seguros. As cargo-bikes elétricas, muito utilizadas em diferentes cidades europeias, permitem fazer entregas nas zonas históricas
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das grandes cidades, percorrendo ruas e ruelas estreitas e entregando pequenas encomendas, sem poluição ambiental e sem poluição sonora. O que foi pensado como algo para substituir parcialmente o Encontro Nacional de Veículos Elétricos, acabou por prestar um enorme serviço quer de mostra da variedade de novos modelos elétricos, como de esclarecimento sobre um conjunto de mitos que ainda persistem nos novos Utilizadores de Veículos Elétricos e nos futuros e potenciais Utilizadores. Percorremos alguns milhares de quilómetros, analisámos consumos em cidade, estrada e autoestrada, comparámos custos ao carregar em casa com tarifa bi-horária, na rua nos Postos de Carregamento Normal (PCN), e em viagem nos Postos de Carregamento Rápido (PCR).
Termino como comecei. De uma adversidade que são as restrições à mobilidade e às reuniões de pessoas, avançámos para um evento digital, totalmente diferente do que tem sido feito até à data, que teve uma enorme audiência e recetividade, quer pelas novidades apresentadas, quer pela desmistificação de muitas das dúvidas e mitos que ainda persistem. Em setembro esperamos por todos no ENVE 2020 – Encontro Nacional de Veículos Elétricos –, a realizar nos dias 19 e 20 de setembro, na Praça do Império, em Belém, Lisboa. A nossa paixão e dedicação são inabaláveis, em prol da Mobilidade Elétrica. O Futuro é aquilo que construímos hoje. Não sejas fóssil, drive electric! n
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testemunho
“Espero não voltar a usar carros a gasóleo ou gasolina” Testemunho de: Mário Rosa Veículo: Nissan Leaf 2.0
Como o avalia, ao final deste tempo de utilização? Uma pequena maravilha, não tenho palavras para o descrever. Tenho ainda um Mercedes, que penso trocar por outro elétrico.
Há quanto tempo tem este veículo? Comprei este Nissan, importado novo, em maio de 2019.
De uma forma geral, está satisfeito com a escolha? Sim, muito mesmo. Não considero o ideal para fazer Porto / Lisboa, embora já o tenha feito, porque em estrada, em esforço e em subidas gasta mais bateria, mas para a cidade é uma maravilha.
Enumere as razões que motivaram a escolha do mesmo? Comprei porque tinha o anterior, de 2015 com a bateria de 24 kW, e como trabalho diariamente no serviço TVDE, em que faço diariamente entre 150 a 250 km, o outro obrigava-me a parar para carregar 1 a 2 vezes ao dia e nessa altura havia poucos carregadores rápidos, daí a necessidade de comprar um carro com mais autonomia. Quantos quilómetros faz diariamente? Ou numa semana, em média? Depende dos dias, eu faço como disse dentro dos 200 km, mas tenho 3 dias na semana que o carro trabalha 2 turnos, que atinge no mínimo 350 a 400 km/dia. É simples fazer as contas: comprei o carro em maio de 2019, hoje virou os 85.000 km. Considera que a autonomia é suficiente? Sim, este com a autonomia de 270 km raro é o dia que não chega, mas sendo necessário vou a 1 carregador rápido e basta 15 a 20 minutos para ficar com muita (200 km).
E o que acha que poderia ou deveria ser melhorado? Não sei mesmo, manutenção não tem, até as pastilhas dos travões são as originais, os pneus também, embora agora na entrada do inverno tenha de meter 2 pneus na frente. Como avalia/compara a experiência de utilização do seu veículo elétrico com a experiência anterior de condução de um veículo a propulsão tradicional? Não tem qualquer comparação, espero não voltar a usar carros a gasóleo ou gasolina. Com que frequência tem de o carregar? Onde faz habitualmente o carregamento? Para o meu trabalho carrego todos os dias, como é lógico. Tento carregar na garagem ligado a 220 volts, gasto menos dinheiro e fica muito melhor carregado. Desde 1 julho que o carregamento passou a ser pago na totalidade dos postos da rede pública. Que opinião tem sobre isso? Ainda não me apercebi disso, carrego sempre em casa ou nos carregadores rápidos, que são a pagar há bastante tempo. Se lhe pedissem para tentar “convencer” alguém que não tenha ainda a experiência de utilizador de VE, o que diria? Em sua opinião, o que falta para convencer os ainda indecisos ou críticos desta nova mobilidade? Dizer para fazerem um “test drive” com um elétrico, tanto pode ser com um Nissan como com um Tesla, a sensação é semelhante, mas o Tesla tem outra potência, também outro consumo. Carrego o meu carro, todas as noites, gasto dentro dos 18 a 22 kW/noite x 0.1585€ o kW, é só fazer as contas por quanto fica os 200 km, já que nunca deixo baixar os 70 km de reserva. Moro e sou do Porto, tenho um consumo registado no carro de 11,8 kW/100 km; se eu fosse de Aveiro, que é tudo plano, ainda melhor era, pois o consumo era menor. n
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FlexiPlan
Quando o futuro é incerto, a flexibilidade é o melhor plano.
Tempos desafiadores pedem respostas ágeis. Como o FlexiPlan: o aluguer de curta duração da LeasePlan. A solução para ter carro sempre que precisar – e deixar de ter quando entender, sem qualquer custo. São contratos a partir de um mês, com quilómetros ilimitados e todos os serviços incluídos. Vá a leaseplan.com e veja como ter carro pelo tempo que precisar, sem custos de rescisão e com a flexibilidade que os novos tempos exigem. Se preferir, envie um e-mail para servico.cliente@leaseplan.com.
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