Blueauto#38

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nº 38

dezembro 2020

Portugal (cont.):

2,50€

à descoberta do futuro do automóvel novos modelos eletrificados

Nissan Qashqai Skoda Superb iV

Os preços do Ford Mustang Mach-E mercado

1 em cada 5 carros novos é híbrido ou elétrico

ao volante

Híbrido Plug-in “o pior de dois mundos” ou a porta de entrada para a Mobilidade Elétrica?

BMW iX3 Mazda MX-30 Volvo XC40 PHEV

Tecnologia e-4ORCE em estreia no Nissan Ariya

novidade

BMW iX

estreia

guia atualizado

OPEL MOKKA-e chega em março

Todos os modelos elétricos e híbridos à venda em Portugal



sumário 06 12

atualidade Notícias

mercado 1 em cada 5 carros novos é híbrido ou elétrico

20

16

estreia Opel Mokka-e chega em março

20 22

apresentação Ford Mustang Mach-E

mobilidade elétrica Híbrido plug-in: “o pior de dois mundos” ou a porta de entrada para a mobilidade elétrica?

26 30 32 36 38 42 46 48 51 52 54 55

ao volante BMW iX3

42

novos modelos Nissan Qashqai ao volante Volvo XC40 PHEV

revista de imprensa Declarações em destaque ao volante Mazda MX-30 tecnologia Nissan e-4ORCE atualidade Em números... novidade BMW iX

novos modelos Skoda Superb iV concept-cars Mini Vision Urbanaut glossário Mobilidade elétrica novos modelos Renault Kangoo

3

48 56

condução autónoma Jaguar Land Rover: Future Mobility Campus Ireland

58

guia de compras Todos os modelos elétricos e híbridos à venda em Portugal

78 80

concept-cars Carros do futuro Rolls-Royce carregamento Wallbox: a “caixa mágica” que descomplica carregamentos

82

novos modelos Carrinhas elétricas PSA

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blueauto À DESCOBERTA DO FUTURO DO AUTOMÓVEL www.blueauto.pt DIREÇÃO Francisco Vieira REDAÇÃO Paulo Manuel Costa COLABORADORES Hugo Vinagre José Barros Rodrigues José Pontes SECRETARIA DE REDAÇÃO Isabel Brito CONTACTOS  blueauto@pressfactory.pt facebook.com/blueauto MARKETING & PUBLICIDADE Luís Mesquitela Lima  93 702 94 44  luis.mesquitela@blueauto.pt PRODUÇÃO Rogério Bastos Studio PressFactory PROJETO & LAYOUT Studio PressFactory IMPRESSÃO & ACABAMENTO Lisgráfica – Impressão e Artes Gráficas SA Rua Consiglieri Pedroso, n.º 90 Casal de Sta. Leopoldina, 2730-053 Barcarena TIRAGEM 7.500 exemplares PERIODICIDADE Mensal DISTRIBUIÇÃO VASP – Distribuidora de Publicações, SA Quinta do Grajal - Venda Seca 2739-511 Agualva Cacém Apoio ao Ponto de Venda Tel.: 21 433 70 01 | contactcenter@vasp.pt A BlueAuto é impressa em papel com origem em fontes sustentáveis e com tintas amigas do ambiente. Depois de a ler, dê-lhe um final ecológico: partilhe-a ou coloque-a no Ecoponto Azul.

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editorial

O verdadeiro escândalo... Na mesma altura em que a venda de modelos eletrificados atinge 20% do mercado automóvel português (1 em cada 5 carros novos matriculados nos primeiros 11 meses de 2020 foi um elétrico ou um híbrido, quando ainda no início do ano essa proporção era de 1 em cada 10), o último mês fica marcado pela negativa pela disparatada aprovação parlamentar, no âmbito do Orçamento do Estado para 2021, da proposta visando limitar os incentivos fiscais até aqui previstos para os veículos híbridos e híbridos plug-in. Uma medida inesperada e extemporânea, decidida sem ter em conta o mercado já fortemente afetado por meses sucessivos de quedas nas vendas (-35,3% entre janeiro e novembro, face ao mesmo período de 2019), e que no caso de algumas marcas irá ajudar a agravar (pelo previsível aumento do preço de venda desses modelos que dela irá resultar) a crise de um setor económico que, pese embora a sua importância estratégica, continua sem merecer qualquer tipo de apoio estatal em tempos de pandemia. Ainda assim, o mais extraordinário desta lamentável iniciativa é o facto da mesma resultar de um profundo desconhecimento da realidade sobre a qual pretendeu legislar. E mais que a injustiça de apelidar de “novo dieselgate” um conceito de automóveis cuja finalidade primeira é justamente contribuir para diminuir o nível de emissões (exatamente o inverso do que se pretende comparar), aquilo que merece verdadeira condenação é a ignorância revelada. Já que os argumentos que deram origem à proposta agora aprovada que restringe os apoios a híbridos e híbridos plug-in consideram tratar-se de veículos “com baixas autonomias em modo elétrico”, “raramente carregados”, “com frequência grandes e pesados” e com “níveis de emissões superiores aos anunciados”... É que não só esses argumentos misturam na mesma consideração dois conceitos muito distintos como são os híbridos convencionais (HEV) e os híbridos recarregáveis (PHEV) – o que, desde logo, diz tudo quanto à validade dos argumentos... –; como parecem ignorar que os modelos PHEV mais vendidos em Portugal não são grandes e pesados SUVs; além de questionarem níveis de emissões que se baseiam em protocolos oficiais para os quais não contribuem apenas os fabricantes; fazendo-o também sem relembrarem que essas emissões resultam do consumo, logo do tipo de utilização; e sobretudo “esquecendo” que depende justamente do utilizador, e não dos carros e de quem os fabrica, o uso correto das capacidades dos plug-in, dando-lhes o devido aproveitamento ao recorrerem ao motor a combustão quando necessário (por exemplo, fora dos centros urbanos e em viagem) e ao motor elétrico sempre que possível (nomeadamente em percursos citadinos). Ao esquecerem-se de referir isso, por desconhecimento ou mesmo ignorância, ainda para mais sem contraditório, ficou assim por acrescentar a todos esses argumentos, simplistas e inexatos, o principal: embora não sendo uma solução ideal, os híbridos significam consumos (logo emissões) sempre inferiores aos modelos convencionais equivalentes, desempenhando pois um papel decisivo na transição para a mobilidade elétrica e podendo mesmo servir como porta de entrada à desejável condução zero emissões (já que os carros 100% elétricos ainda são minoritários). Não o tendo feito, o fundamentalismo de quem contribuiu para a desastrosa proposta agora aprovada deverá também ele ser responsabilizado se amanhã algum consumidor trocar a compra já prevista de um híbrido ou híbrido plug-in por um carro a gasolina ou a diesel. A acontecer, o verdadeiro escândalo será esse... 

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atualidade

Leon e-Hybrid, o primeiro híbrido plug-in da Seat A SEAT dá mais um passo na sua ofensiva elétrica ao assinalar a chegada ao mercado do primeiro modelo híbrido plug-in da marca: o Leon e-Hybrid destaca-se pela dinâmica e pela eficiência, combinando bloco 1.4 TSI e motor elétrico de modo a alcançar um total de 150 kW (ou 204 cv) de potência e 350 Nm de binário. Graças à bateria de iões lítio com 13 kWh de capacidade, a variante plug-in do SEAT Leon pode percorrer até 64 km em modo 100% elétrico. Esta nova motorização híbrida plug-in está disponível tanto na carroçaria de 5 portas como na carrinha Sportstourer.

Nissan antecipa incentivo para compra de automóveis elétricos A Nissan Portugal decidiu antecipar o incentivo que em 2021 o Estado português, via Fundo Ambiental, volta a prever na compra de um veículo 100% elétrico: esta antecipação do incentivo estatal é válida quer para clientes particulares quer para empresas, sem limitação no número de unidades, que optarem pela compra até 31 de dezembro deste ano do modelo Nissan LEAF, aplicando-se tanto às versões do LEAF com bateria de 40 kWh como para o LEAF e+ com bateria de 62 kWh e autonomia até 528 km em ciclo urbano (norma WLTP); o valor antecipado é de 3000 euros para os clientes particulares e de 2000 euros para empresas. Com esta campanha, o Nissan LEAF Acenta passa a estar disponível com preços recomendados de venda ao público a partir de 22.500 euros + IVA. “Queremos ajudar a acelerar a democratização da mobilidade elétrica, e nesse sentido esta antecipação do incentivo é mais um passo para que a mobilidade sustentável seja ainda mais acessível e possa chegar a mais consumidores”, explica Antonio Melica, diretor-geral da Nissan Portugal.

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Mercedes-Benz EQC com carregamento mais rápido A Mercedes-Benz aperfeiçoou a especificação tecnológica de série do seu modelo elétrico EQC 400 4MATIC: com efeito imediato, o modelo passa a estar equipado de fábrica com um carregador de bordo de 11 kW, o que permite reduzir significativamente o tempo do carregamento com corrente alternada (AC), seja em casa através da “wallbox” seja em postos de carregamento públicos. Assim, a bateria de 80 kWh pode agora ser carregada em 7 horas e 30 minutos desde um estado de carga de 10 até 100%, enquanto anteriormente seriam necessárias 11 horas com um carregador de 7.4 kW de potência. O fabricante do EQC acrescenta que o processo de recarga da bateria é, naturalmente, ainda mais rápido em postos públicos de carregamento em corrente contínua (DC).


easyWallbox INCLUÍDA


atualidade

Bentley: primeiro modelo 100% elétrico em 2025 “Beyond100” é a designação da estratégia traçada pela Bentley Motors com o objetivo maior de passar a ser um líder global em mobilidade de luxo sustentável. De acordo com essa nova estratégia, a célebre marca automóvel inicia agora o segundo século de existência apostando em reinventar todos os aspetos da sua atividade, de modo a tornar-se uma organização neutra em carbono. Esse objetivo de sustentabilidade será impulsionado por um programa de transformação em todas as operações e produtos da Bentley, incluindo alterar a sua gama de modelos para oferecer veículos exclusivamente híbridos plug-in ou elétricos até 2026, e apenas veículos totalmente elétricos até 2030. Antes, já em 2023, a marca passará a oferecer uma variante híbrida em cada modelo da sua gama, enquanto que o primeiro Bentley 100% elétrico será lançado em 2025.

Carros a diesel: Portugal regista a maior queda nas vendas Em 2020 Portugal é o país da União Europeia que regista o maior decréscimo nas matrículas de novos veículos de passageiros com motorização diesel: a 30 de setembro a queda nas vendas nacionais de carros novos a diesel era de 48,7% comparativamente ao período homólogo (janeiro-setembro 2019), enquanto a média dos países da União se situava nos -35%. Nos 9 primeiros meses deste ano as vendas de veículos de passageiros a gasolina caíram 43% face a 2019, igualmente acima da média europeia (-38,3%). No que vai de ano os automóveis a gasolina representam, claro, a motorização dominante em Portugal, com 47,1% de share (subindo para 50,3% no total da União Europeia); enquanto as vendas de carros a diesel são 33,7% do mercado total (média europeia: 29,1%); os elétricos recarregáveis chegam já aos 11,5% (muito acima do share europeu, que se fica pelos 8,1% ), com grande destaque para os híbridos plug-in, que cresceram 109,4% comparando com o ano passado; e o share dos híbridos eletrificados (HEV) é agora (a 30 setembro) de 6,9% (e de 10,6% na União). Os dados são da ACEA – Associação Europeia de Construtores Automóveis.

Volkswagen ID.4 já pode ser encomendado Depois do ID.3, já é possível pré-reservar online o segundo membro da família elétrica da Volkswagen a chegar ao mercado: combinando a versatilidade de um SUV compacto com a sustentabilidade de um veículo elétrico, o Volkswagen ID.4 começa por estar disponível na versão especial ID.4 First, que conta com bateria de 77 kWh que alimenta um motor elétrico no eixo traseiro, proporcionando 150 kW (ou 204 cv) de potência e autonomia máxima em ciclo WLTP de 520 km. As primeiras unidades do ID.4 First chegarão a Portugal no início de 2021, estando o modelo já disponível para encomenda a um preço de 46.260€; os potenciais clientes podem inscrever-se em www. volkswagen.pt/pt/modelos-e-configurador/vwsuv-eletrico-id4.html. Esta edição especial é limitada a 30.000 veículos em toda a Europa, 40 dos quais destinados ao mercado português.

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atualidade

Breves n Prevista para 2023, a próxima geração do Mini Countryman estará disponível também numa variante 100% elétrica.

Citroën AMI vence prémio “nasceu uma estrela” Constituído por jornalistas de 31 países europeus, o júri AUTOBEST atribuiu ao Citroën Ami o prémio especial “A STAR IS BORN”: o troféu reconhece o caráter inovador desta solução de mobilidade elétrica individual que facilita a liberdade de movimento do maior número possível de utilizadores, posicionando-se como uma alternativa original e complementar aos modos de deslocação em cidades e vilas. Compacto e ágil, o Citroën AMI é um veículo zero emissões que garante aos seus dois ocupantes acesso a todos os centros urbanos com uma condução fácil, silenciosa e fluida, além de dispor de bateria que se recarrega em apenas 3 horas numa tomada elétrica normal. Comercializado desde maio nalguns mercados, o Ami chegará a Portugal em 2021.

Smartphone ajuda a estacionar Volkswagen Touareg A condução autónoma integral ainda vem longe, mas são cada vez mais os fabricantes a adotar já hoje tecnologia que permite automatizar algumas funcionalidades do automóvel. O exemplo mais recente chega da Volkswagen, que acaba de anunciar para o seu modelo Touareg o lançamento do sistema de estacionamento assistido controlado remotamente, via smartphone: a já conhecida função “Park Assist” estreia agora como novidade o comando remoto e totalmente automatizado do estacionamento, passando a controlar, além da direção, também o motor e a travagem, permitindo ainda ao condutor do VW Touareg estacionar em qualquer espaço.

n A UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos foi galardoada com uma Menção Honrosa, na nova categoria VOLT dedicada à mobilidade elétrica, nos prémios “Os Melhores & As Maiores do Portugal Tecnológico”, uma iniciativa da Exame Informática. n A SEAT antecipa que o próximo passo no seu plano de eletrificação será dado a conhecer no primeiro trimestre 2021. n Segundo declarações do próprio Elon Musk, para a Tesla poderá fazer sentido produzir na Europa um novo modelo da marca, de dimensões compactas. n Empresa gestora da rede pública de carregamento, a MOBI.E pretende lançar uma campanha para combater a desinformação e os mitos sobre mobilidade elétrica. n O Grupo Renault anuncia a transformação da sua unidade de Flins (França) com a criação da RE-FACTORY, a primeira fábrica europeia para a economia circular da mobilidade, com o objetivo de um balanço de CO2 negativo em 2030. n A Skoda deu já início à produção em série do seu novo modelo 100% elétrico Enyaq iV. n As assembleias gerais de acionistas da Peugeot S.A. e da Fiat Chrysler Automobiles N.V. que visam aprovar a operação de fusão que vai dar origem à Stellantis (o quarto maior construtor automóvel mundial) terão lugar a 4 janeiro. n O Grupo Volkswagen confirmou mais um Audi elétrico: o Q5 e-tron, novo modelo a bateria a lançar em 2022.

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atualidade VEÍCULOS ELÉTRICOS

“TOP 5” DAS VENDAS NA EUROPA

Os modelos BEV (elétricos a bateria) mais vendidos na União Europeia em outubro 2020...

1 Volkswagen ID.3

Híbrido plug-in DS 4 chega em 2021 2 Renault ZOE

3 Hyundai Kauai

A francesa DS acaba de anunciar para 2021 a chegada à sua gama de mais um modelo eletrificado: o DS 4, novidade destinada ao segmento C-Premium e que irá estrear uma nova versão da plataforma EMP2. Com um design arrojado, este novo modelo E-Tense da DS Automobiles será um híbrido plug-in, combinando motor 4 cilindros de 180 cv com unidade elétrica de 110 cv integrada na caixa EAT8 de oito velocidades, para uma potência total de 225 cavalos. O fabricante “premium” do Grupo PSA antecipa ainda que a alimentação estará a cargo de uma bateria mais eficiente (graças à adoção de novas células, mais compactas e com maior capacidade) que vai permitir autonomia superior a 50 quilómetros em modo emissões zero. Além desta solução de eletrificação, o DS 4 vai também integrar tecnologia de ponta em matéria de conectividade, conforto de condução e sistema de iluminação.

Carregamento: Hyundai junta-se à rede Ionity

4 Kia e-Niro

O Hyundai Motor Group é a mais recente adesão à Ionity, rede paneuropeia líder no carregamento de alta capacidade para veículos elétricos. Através da sua participação nesta “joint venture”, como parceiro estratégico e acionista, o Hyundai Motor Group – incluindo a marca Hyundai – aposta forte na expansão das infraestruturas de carregamento ao longo das autoestradas europeias de modo a responder às preocupações dos condutores relativamente à autonomia, incentivando assim a que mais pessoas façam a transição para a ecomobilidade.

5 Peugeot e-208

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E.Leclerc e Grupo Renault: mobilidade elétrica ao custo mais baixo de sempre A partir de 1 março 2021, as 504 agências de aluguer de viaturas da E.Leclerc irão propor, em exclusividade, o novo Dacia Spring, o automóvel 100% elétrico mais acessível do mercado europeu. O objetivo é permitir aos automobilistas franceses experimentar, através do aluguer, a experiência da mobilidade elétrica ao custo mais baixo de sempre. Esta nova parceria entre o Grupo Renault e a E.Leclerc Location (desde 2010 que existe um programa conjunto para o desenvolvimento da mobilidade elétrica, através da implementação de infraestruturas de carregamento nos parques dos centros E.Leclerc e da compra de Renault ZOE para automóveis de serviço) vai permitir acelerar, em França, a experiência de utilização de um automóvel elétrico, e ao melhor preço do mercado, recorrendo para isso a um total de 4000 automóveis zero emissões: 3000 Dacia Spring e 1000 Renault ZOE.

Transforma qualquer tomada elétrica num posto de carregamento

Instalação simples

Melhor do que uma wallbox

Volvo Cars e Polestar superam meta de emissões A Volvo Cars e a Polestar garantem que irão atingir em 2020 um nível de emissões CO2 abaixo do estabelecido pela Comissão Europeia para a sua frota conjunta: “É com muita satisfação que afirmamos que ficaremos abaixo do nível de redução de emissões de CO2 estabelecido. Isto prova que a nossa estratégia é a mais correcta não só para o negócio como também para o planeta”, confirmou Håkan Samuelsson, CEO do grupo automóvel Volvo, sublinhando o foco estratégico na eletrificação assumido pelo construtor sueco, que tem como objetivo até 2025 atingir 50% das suas vendas mundiais com veículos 100% eletricos, sendo a restante quota preenchida com modelos híbridos.

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mercado MERCADO AUTOMÓVEL EM PORTUGAL

1 em cada 5 carros novos é híbrido ou elétrico!

N

o final de outubro, ainda a dois meses do final de 2020, as vendas nacionais de veículos elétricos recarregáveis tinham já ultrapassado o total do ano anterior. Ao contrário do que acontece nas motorizações tradicionais (globalmente, o mercado automóvel português mantém a tendência de queda acentuada, situação que se verifica desde o início da crise sanitária), a mobilidade elétrica continua assim a bater sucessivos recordes de vendas. E o último mês de novembro voltou a confirmar essa realidade, com as matrículas de veículos 100% elétricos e híbridos plug-in a atingirem um novo máximo mensal absoluto: de acordo com dados da ACAP, foram matriculados 2316 automóveis elétricos recarregáveis (no segmento dos ligeiros de passageiros), um crescimento de 84% comparando com o mês homólogo (novembro 2019); desse total, quase 65% (1498 unidades) foram vendas de PHEV (híbridos plug-in), motorização que reforça assim sua tendência dominante dos últimos meses, ao passo que os BEV (100% elétricos a bateria) alcançaram o melhor número de vendas (818) desde o início da pandemia, e bem acima do resultado de há um ano (em novembro 2019 tinham sido comercializadas 362 unidades). Somando a essas vendas também as 1232 dos HEV (híbridos eletrificados não recarregáveis), os dados estatísticos permitem concluir que no último mês de novembro o registo de matrículas correspondentes a automóveis com algum tipo de propulsão elétrica (hí-

ELÉTRICOS RECARREGÁVEIS

bridos e 100% elétricos) representaram 3548 unidades, o que significa (sabendo que as vendas totais do mês foram de 11808 ligeiros de passageiros, menos 28% face a 2019) uns incríveis 30% de share de mercado! No acumulado do ano, enquanto as motorizações até aqui tradicionais continuam em queda (em novembro os carros movidos a gasolina representaram apenas 35,2% das vendas e os carros a diesel 32,3%), os BEV chegam já aos 5,1% de share de mercado e os PHEV aos 7,5%, com os híbridos plug-in a igualarem assim o peso dos HEV nas vendas totais do mercado automóvel português. Ou seja, BEV + PHEV + HEV representam em conjunto mais de 20% do total de veículos ligeiros de passageiros matriculados em Portugal entre janeiro e novembro 2020, o que quer dizer que 1 em cada 5 carros novos já é eletrificado...  AUTOMÓVEIS LIGEIROS DE PASSAGEIROS

VENDAS EM PORTUGAL JANEIRO-NOVEMBRO 2020 SHARE POR TIPO DE MOTORIZAÇÃO

GASOLINA 45,3%

DIESEL 33,4%

ELÉTRICOS RECARREGÁVEIS 12,6%

40,5%

59,5%

BEV

PHEV

TOTAL UNIDADES VENDIDAS: 130.923 (-36,4%) OUTRAS 1,2%

HÍBRIDOS NÃO RECARREGÁVEIS 7,5%

Legenda: BEV – Elétrico a bateria PHEV – Híbrido ‘plug-in’

AS MARCAS MAIS VENDIDAS EM PORTUGAL - NOVEMBRO 2020

30%

BEV – 100% ELÉTRICOS

20%

Renault 15,3%

Nissan 14,5%

Hyundai 11,5%

30%

20%

10%

Mercedes-Benz 26,9%

Peugeot 11,1%

PHEV – HÍBRIDOS PLUG-IN BMW 24,4%

Volvo 18,4% Renault 6,8%

12

Tesla 8,8%

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Volkswagen 4,1%

Dados: ACAP

10%


FlexiPlan

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Tempos desafiadores pedem respostas ágeis. Como o FlexiPlan: o aluguer de curta duração da LeasePlan. A solução para ter carro sempre que precisar – e deixar de ter quando entender, sem qualquer custo. São contratos a partir de um mês, com quilómetros ilimitados e todos os serviços incluídos. Vá a leaseplan.com e veja como ter carro pelo tempo que precisar, sem custos de rescisão e com a flexibilidade que os novos tempos exigem. Se preferir, envie um e-mail para servico.cliente@leaseplan.com.

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atualidade

Opel Corsa-e vence Taça FIA de E-Ralis de Regularidade O Opel Corsa-e Rally é o primeiro carro de ralis 100% elétrico produzido por um fabricante automóvel: tendo como base o modelo de produção, foi especialmente desenvolvido para competição pelos engenheiros da Opel Motorsport e prepara-se para competir no próximo ano na Taça ADAC Opel e-Rally, o primeiro campeonato de ralis monomarca do mundo para carros elétricos, lançado pela Opel e pelo Automóvel Clube da Alemanha. E ao mesmo tempo que anuncia que o Corsa-e Rally está pronto para esta competição, a Opel destaca a vitória do Corsa-e na Taça FIA de E-Ralis de Regularidade 2020 (ERRC): alinhan-

do pela primeira vez em competições internacionais, o modelo 100% elétrico da Opel venceu esta prova destinada exclusivamente a automóveis elétricos, criada pela Federação Internacional do Automóvel (FIA) com o objetivo de promover as energias alternativas no desporto automóvel. Reservada a carros de produção (de série, sem modificações), a modalidade combina um rali de regularidade cronometrado ao décimo de segundo com uma classificação de eficiência (consumo de energia) em que todos os Watt/hora (Wh) contam: com um consumo médio de energia de 12,7 kWh, o Corsa-e destacouse de todos os adversários, garantindo o título.

Ford: todos os modelos europeus vão ser eletrificados

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BMW iX1 em 2022

Honda-e “carro do ano” na Alemanha

Depois de ter lançado em comercialização o iX3 e de ter anunciado o futuro iX, a BMW prepara-se para produzir mais um SUV 100% elétrico: será o iX1, novo modelo que começará a ser montado em 2022, na fábrica do Grupo BMW em Regensburg, Alemanha. Ainda não se sabem mais pormenores, apenas que a próxima geração do X1 estará disponível tanto com motor de combustão como numa variante elétrica. A novidade foi confirmada num documento oficial no qual o Conselho de Administração do Grupo BMW reforça a estratégia de eletrificação, anunciando novos investimentos e antecipando que até final de 2022 cada uma das unidades de produção em território alemão estará a fabricar pelo menos um modelo de veículo integralmente elétrico. Além dos SUVs iX3 e iX, o agora confirmado iX1 irá juntar-se a outros modelos BMW 100% elétricos já calendarizados: o i4 (início de produção ainda em 2021) e as variantes com motorização zero emissões do novo Série 7 e da próxima geração do Série 5.

O elétrico Honda-e foi considerado “Carro do Ano 2021” na Alemanha, nos prestigiados prémios anuais “Car of the Year Awards” atribuídos por um júri constituído pelos principais jornalistas alemães do setor automóvel, tornando-se assim no primeiro modelo de uma marca japonesa a conquistar a distinção. O Honda-e venceu também na categoria “New Energy” dos mesmos prémios. O painel de jurados dos “German Car of the Year Awards” testa e analisa os veículos mais recentes, classificando-os de acordo com a sua funcionalidade, caraterísticas de condução, relevância no mercado e nível de inovação. Os vencedores das cinco categorias – Compact, Premium, Luxury, New Energy e Performance – enfrentam-se para decidir um único vencedor. Esta é a mais recente de uma série de prestigiadas distinções atribuídas ao Honda-e desde o seu lançamento, no primeiro semestre de 2020.

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estreia

MOKKA-E CHEGA EM MARÇO

A Opel está cada vez mais “verde” Este título é mais que um simples jogo de palavras... Não faz apenas a ligação ao tom dominante na combinação de cores (verde e preto) escolhida para promover no lançamento a identidade única da variante elétrica da nova geração Mokka, como simboliza também uma marca cada vez mais amiga do ambiente: a chegada do Mokka-e representa – diz o fabricante – a normalização da mobilidade elétrica na gama Opel, que daqui a um ano oferecerá um total de 9 modelos eletrificados nos segmentos mais importantes, incluindo 6 veículos de passageiros e toda a linha de veículos comerciais com versões com motorização elétrica; e um pouco mais tarde, no ano 2024, a Opel terá já uma versão elétrica em cada modelo da sua gama.

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R

epresentando igualmente um novo capítulo na filosofia de design da marca alemã, o novo Mokka estreia, logo desde o lançamento, uma variante elétrica a bateria. As primeiras unidades vão chegar ao mercado nacional em março, estando as encomendas já abertas na rede de concessionários da marca: tal como as motorizações a gasolina e diesel, a oferta elétrica do Mokka está distribuída por quatro níveis de equipamento – Edition, Elegance, GS Line e Ultimate –, com preços anunciados a partir de 36.100 euros (o acesso à gama faz-se com o motor 1.2 Turbo de 100 cv, versão que custa desde 21.100 euros). A expectativa em relação ao segundo (depois do Corsa-e) Opel 100% elétrico é grande. Incluindo a nível comercial: 10 a 12% das vendas da gama Opel deverão ser modelos elétricos, estimam os responsáveis nacionais. Olhando às características do carro e pelo que já pudemos ver ao vivo, no caso do Mokka-e não surpreenderá muito se essa estimativa for ultrapassada... As linhas da nova geração Mokka não vão passar despercebidas, mostrando pela primeira vez os traços de um conceito original de design que a Opel promete implementar em todos os seus novos modelos durante a próxima década: este é assim o primeiro Opel a exibir o novo “rosto” da marca, designado “Opel Vizor”, uma inovadora e esteticamente muito apelativa

VERSÕES E PREÇOS Opel Mokka-e Edition Opel Mokka-e Elegance Opel Mokka-e GS Line Opel Mokka-e Ultimate

36.100€ 38.600€ 39.100€ 42.100€

secção dianteira que agrega a grelha, os faróis e o (também novo) logótipo da marca, curiosamente inspirada num dos seus modelos mais icónicos, o Opel Manta. E essa “reinvenção” do design dos automóveis Opel estende-se ao interior, onde se destaca outra estreia: o painel de instrumentos totalmente digital e intuitivo, que associa tecnologia e simplicidade num conceito que a marca designa “Pure Panel”. Escolhas que reforçam a identidade e o caráter distintivo do novo Mokka, um modelo cuja estética com proporções de SUV compacto, moderno e bem conseguido vai seguramente agradar a muita gente, confirmando aliás aquilo que diz a marca: o novo Mokka foi desenhado para despertar emoções!... Argumento a que se juntam outros, como o habitáculo com espaço suficientemente confortável para transportar cinco ocupantes, apesar das dimensões compactas; as avançadas funcionalidades a nível de informação e entretenimento; a tecnologia de iluminação de última geração Opel; e a dotação com sistemas de assistência à condução só encontrados em veículos de segmentos superiores. E no caso do Mokka-e, ainda outro importante argumento, claro: a condução zero emissões. A versão a bateria estreada neste novo modelo recebe motorização elétrica de 100 kW (136 cv) de potência e 260 Nm de binário instantâneo, que o condutor pode gerir selecionando entre os três modos Normal, Eco e Sport. Os 50 kWh de capacidade da bateria, combinados com a eficiência energética permitida pelos 17,4-17,8 kWh consumidos por cada 100 km e pelos 150 km/h de velocidade máxima, resultam numa autonomia anunciada de 324 km em ciclo WLTP, com a marca a afirmar-se muito confiante no cumprimento desse valor de alcance máximo com uma carga de bateria. A propósito de carga, o Mokka-e promete demorar 5h15 num carregamento doméstico a 11 kW (com “wallbox”), tempo que desce para apenas cerca de 30 minutos até aos 80% de carga num posto público rápido de 100 kW. 

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atualidade

Elétricos: Volkswagen ID.3 já é o modelo mais vendido na Europa Já são conhecidos os registos de vendas do mercado automóvel europeu referentes ao último mês de outubro. De acordo com os mesmos, a tendência de queda que se verifica desde o início da atual crise sanitária voltou a repetir-se, com as vendas totais a decrescerem 7% (1.127.624 unidades comercializadas) face ao mesmo período de 2019. A mesma tendência, mas em sentido contrário, manteve-se no caso dos automóveis eletrificados, com o conjunto das vendas de 100% elétricos, híbridos, híbridos plug-in e semi-híbridos a atingir 302.587 unidades, ou seja, uma quota de mercado de 26,8%; ultrapassando assim novamente a quota dos diesel (26%), enquanto os carros a gasolina representaram 44% das vendas. Em termos de modelos, destaque para o novo Volkswagen ID.3, que no seu primeiro mês completo de comercialização chegou ao primeiro lugar entre os elétricos recarregáveis (BEV e PHEV) mais vendidos na Europa (10.590 unidades), à frente do Renault ZOE (9.903 unidades). Os dados são da consultora JATO Dynamics.

ChargeSurfing vence concurso Acredita Portugal A rede privada para carregamento de veículos elétricos ChargeSurfing venceu no passado dia 16 de outubro o concurso Acredita Portugal, na categoria geral – Inovação. Agrupando anualmente mais de 10.000 candidaturas para 7 categorias, este é o maior concurso de empreendedorismo em Portugal, cujos parceiros ajudam a impulsionar empresas ou projetos numa fase inicial, oferecendo desde mentoria e formação a investimento e inúmeros prémios. Reivindicando ter a melhor solução do mercado para carregamento de veículos eléctricos em Portugal e transformar qualquer espaço de estacionamento numa “estação de combustível” com electrões, a ChargeSurfing não requer cartões e é compatível com todas as marcas de carregadores (normais, rápidos e ultrarrápidos) e veículos, podendo qualquer pessoa com a localização adequada, em qualquer parte do mundo, aderir à rede e tornar-se um “host” para a mobilidade elétrica, apoiando assim a transição energética e rentabilizando o respetivo espaço.

SEAT: entrada em produção do Tarraco e-HYBRID A Seat acaba de anunciar a entrada em produção do Tarraco e-HYBRID, terceiro modelo eletrificado na gama da marca espanhola, juntando-se assim ao Leon e-HYBRID (disponível nas carroçarias de 5 portas e Sportstourer) e ao Mii electric. A versão híbrida plug-in do modelo topo de gama da Seat combina motor a gasolina 1.4 TSI 150 cv com um motor elétrico de 115 cv (85 kW), bateria de iões de lítio com 13 kWh de capacidade e uma caixa DSG de seis velocidades, conjunto que garante 245 cv (180 kW) de potência e 400 Nm de binário, podendo percorrer até 49 km (ciclo WLTP) em modo 100% elétrico. A bateria pode ser recarregada em apenas 3,5 horas através de um carregador de 3,6 kW (wallbox), ou em pouco menos de 5 horas através de uma fonte de 2,3 kW. O Seat Tarraco e-HYBRID estará disponível na variante de cinco lugares, nas versões Xcellence e FR.

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Volvo Recharge. Apresentamos a nossa gama de automóveis híbridos plug-in e 100% elétricos. Desde 35.000€ + IVA.

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apresentação

FORD MUSTANG MACH-E A montaria do futuro

Para a Ford, ser elétrico já não chega... É preciso personalidade própria, e a marca americana vai colocar o novo Mustang Mach-E como verdadeiro topo de gama, em luxo e em performance, começando com um competitivo preço abaixo dos 50 mil euros.

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Ford Mustang sempre foi uma parte importante da imagem da marca americana. Mesmo em todos os anos que nunca esteve à venda na Europa, os entusiastas sempre o souberam identificar e sabiam de cor as suas performances. Mas também é símbolo de um passado tradicional que glorificava os motores de grande cilindrada, e isso não tem lugar nas estradas europeias do futuro. Por isso, a gama Mustang cresce para acrescentar um modelo completamente diferente de todos os outros que ostentaram o nome: um SUV elétrico chamado Mustang Mach-E, que agora já está à venda em Portugal, com preços a começar abaixo dos 49.900 euros. O Mach-E pode não ter um visual tão fluido como o Mustang tradicional, mas é inegavelmente desportivo, com uma aparência de SUV coupé. Ao mesmo tempo, oferece uma quantidade bem superior de espaço, tirando partido da plataforma eletrificada dedicada. O habitáculo tem uma área grande o suficiente para albergar cinco adultos, com apoio de braços com espaço para arrumação de pequenos objetos, enquanto a bagageira traseira tem uma capacidade de carga de 402 litros. Esta é extensível até 1420 litros, com os bancos rebatidos, e se for necessário o que normalmente seria o compartimento do motor tem antes um espaço adicional para bagagens, até 100 litros. O tejadilho panorâmico contribui para a sensação de conforto de várias maneiras, incluindo um revestimento transparente infravermelho, que ajuda a manter o habitáculo isolado das temperaturas exteriores. O equipamento inclui um nível mais profundo de integração com o telemóvel dos utilizadores, incluindo deteção em aproximação fora do veículo, podendo usar-se o smartphone para destrancar o Mustang Mach-E. Assistência ao estacionamento com câmara de 360

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graus, deteção de ângulo morto, faróis máximos automáticos, “cruise control” adaptativo e navegação com comandos vocais fazem parte da lista de equipamento e de opcionais. Enquanto o Mustang tem à escolha um turbo de baixa cilindrada e um V8 de grandes dimensões, o Mustang Mach-E permite ao condutor escolher entre uma bateria mais pequena, com 75,7 kWh de capacidade, e outra maior, com 98,8 kWh. A primeira oferece uma autonomia de 440 quilómetros com tração traseira ou 400 km com tração às quatro rodas. Esta versão mais acessível recorre a um motor elétrico de 198 kW (269 cv). Com a bateria maior, a autonomia sobe para os 610 quilómetros, ou 540 km com tração às quatro rodas. Aqui, os dois tipos de transmissão têm níveis diferentes de potência, 216 e 258 kW (294 e 351 cv), respetivamente, e mesmo com o peso elevado já consegue atingir os 100 km/h em menos de seis segundos. Ambas as baterias são compatíveis com tecnologia de carregamento rápido até 150 kW, o que permite obter 62 quilómetros de energia a cada hora de carregamento. Em casa, com uma wallbox, pode carregar até 14 quilómetros de autonomia por cada hora. No lançamento vai faltar apenas a variante de topo, o Mustang Mach-E GT. Esta tem performances mais em linha com o Mustang GT de motor V8, apenas com a bateria de maiores dimensões, tração integral e uma potência de 358 kW (487 cv), que lhe permite atingir os 100 km/h em 4,4 segundos. O Ford Mustang Mach-E está pronto para fazer o público português delirar: os clientes nacionais já podem fazer a pré-compra do carro nos concessionários (também o poderão fazer online, mas a plataforma só estará disponível no primeiro trimestre de 2021) e as primeiras unidades encomendadas têm chegada ao mercado português prevista para junho. n

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VERSÕES E PREÇOS SR RWD SR AWD ER RWD ER AWD

49.901€ 57.322€ 57.835€ 66.603€

O Mustang Mach-E está disponível em versões de tração traseira (RWD) ou integral (AWD) e com opções de bateria standard (SR – 75,7 kWh) ou autonomia alargada (ER – 98,8 kWh).

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mobilidade elétrica

Híbrido Plug-in

“o pior de dois mundos” ou a porta de entrada para a Mobilidade Elétrica?

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Henrique Sánchez Presidente da UVE – Associação Utilizadores Veículos Elétricos

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recente estudo da Federação Europeia de Transportes e Ambiente (T&E – Transport & Environment) sobre os veículos híbridos plug-in (PHEV – Plug-in Hybrid Electric Vehicle), publicado no mês de novembro com o título “Híbridos Plug-in: Está a Europa a caminho de um novo dieselgate?” (com o título original: “Plug-in Hybrids: Is Europe heading for a new dieselgate?”), coloca-nos perante um conjunto de questões que devemos analisar. Em primeiro lugar o estudo foca-se numa utilização generalizada, incorreta e deficiente, do veículo híbrido plug-in, podendo verificar-se que não é passível de ser instituída como norma, até porque existem muitos outros exemplos que nos demonstram precisamente o contrário, com o PHEV a ser utilizado da forma para a qual foi concebido: utilização elétrica em meios urbanos para trajetos diários pendulares casa-trabalho e utilização do motor de combustão interna para viagens mais longas de fim de semana ou de férias. Podemos fazer a comparação com um veleiro. Um veleiro é também um veículo híbrido: funciona com a energia do vento utilizando as suas velas, mas também possui um motor de combustão interna para manobras de entrada e saída dos portos e das marinas e para situações de emergência, quando a falta total de vento ou a quebra do mastro o obriga a regressar ao porto de abrigo utilizando o motor de combustão interna. Imaginemos que o seu proprietário decide navegar arraiando as velas e apenas usando o motor de combustão: claro que não está a dar a correta utilização a este equipamento/veículo, estará na mesma situação, descrita no estudo como a mais usual, o que nunca é fundamentado, de um condutor de um híbrido plug-in que só conduza com o motor de combustão interna – estará a dar-lhe uma utilização incorreta e ineficiente.

Veleiro a navegar somente com o uso das velas (função principal para o qual foi construído).

Veleiro a navegar com o uso do motor a combustão (exclusivo para situações de emergência ou manobras de entrada e saída do porto/marina).

No extremo podemos caricaturar. É o mesmo que alguém comprar uma carroça e um burro, colocar o burro sentado em cima da carroça e começar ele próprio a puxar pela carroça com o burro sentado na mesma. Será eficiente?... Faz-me recordar a frase proferida por Scolari, antigo treinador da seleção nacional de futebol: E o burro sou eu?!?

As notícias recentemente vindas a público, sobre os benefícios e incentivos que se destinam aos veículos híbridos plug-in, têm gerado alguma controvérsia. Existem dois tipos: Incentivo à Aquisição e Benefícios fiscais. O Incentivo pela Introdução no Consumo de Veículos de Baixas Emissões, nome já desatualizado pois atualmente só os veículos 100% elétricos (e as bicicletas convencionais) se podem candidatar a este incentivo do Fundo Ambiental, mais conhecido por todos como Incentivo à Aquisição de um Veículo Elétrico, nome bem mais correto pois deste Incentivo estão excluídos os veículos híbridos plug-in, é o único Incentivo direto à aquisição de um veículo elétrico e abrange os veículos ligeiros de passageiros e de mercadorias elétricos, os motociclos e ciclomotores elétricos, as bicicletas e cargo-bikes elétricas e as bicicletas convencionais. Os Benefícios fiscais dividem-se em duas grandes áreas, uma de benefícios exclusivos aos veículos 100% elétricos – Isenção do Imposto sobre Veículos (ISV) e Isenção do Imposto Único

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mobilidade elétrica de Circulação (IUC) –, que são comuns aos particulares e às empresas; outra onde se incluem os veículos 100% elétricos e os veículos híbridos plug-in, exclusivos para as empresas e que incluem a Dedução do IVA e a Poupança em sede de IRC, com valores máximos de aquisição para os híbridos plug-in de 50.000€ (+IVA) e para os 100% elétricos de 62.500€ (+IVA). Exemplo de poupança entre um veículo 100% elétrico, um veículo híbrido plug-in e um veículo com motor de combustão interna (benefícios fiscais exclusivos para empresas), para uma utilização de quatro anos:

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No link http://jorgesilvaroc.pt/previsa/simuladores_m.html poderá utilizar o “Simulador de auxílio à decisão de adquirir um ligeiro de passageiros para a empresa – Elétrico, Plug-in ou a Combustão? Qual adquirir?” (fonte: Jorge Silva, Neto, Ribeiro & Pinho, SROC, Lda.) para o cálculo das poupanças. Ao longo deste ano temos assistido a um aumento significativo das autonomias dos veículos 100% elétricos e da capilaridade e extensão das Redes de Carregamento para Veículos Elétricos, quer seja da Rede Pública de Carregamento Normal ou da Rede Pública de Carregamento Rápido, com o aumento

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da potência, da respetiva velocidade de carregamento e consequente diminuição dos tempos de carga. Começam assim a dissipar-se as legítimas preocupações de quem adquiria este tipo de veículos, razão pela qual a UVE defende que os benefícios fiscais sejam gradualmente transferidos dos veículos híbridos plug-in para os veículos 100% elétricos, favorecendo e acelerando cada vez mais a eletrificação do parque automóvel em Portugal. Esta transformação deverá ser um processo gradual que deve ter sempre presente a aceleração da eletrificação dos transportes e da mobilidade dos humanos e potenciar a transição energética da nossa economia. Esta transição dos benefícios que defendemos, enquanto Associação de Utilizadores, contribuirá naturalmente para que os veículos híbridos plug-in tenham menos propensão a ser adquiridos por razões de índole mera ou exclusivamente fiscal, o que inequivocamente também potenciará um uso mais correto e eficiente dos mesmos. A simples extinção de qualquer Incentivo ou Benefício aos veículos híbridos plug-in ou 100% elétricos é uma mensagem errada que se transmite, contracorrente, pois ainda estamos longe da eletrificação do parque automóvel, sendo que os híbridos plug-in têm um papel a desempenhar nesta mudança, como veremos de seguida. Veículo Híbrido Plug-in: “o pior de dois mundos” ou a porta de entrada para a mobilidade elétrica? Os veículos híbridos plug-in se por um lado representam “o pior de dois mundos” pois acumulam o pior do motor de combustão interna (ineficiência, mais custos de utilização, mais despesas de manutenção, etc.) com o pior do modo elétrico (a pouca autonomia da bateria, especialmente nos híbridos plug-in), também têm sido a porta de entrada para muitas famílias que não encontravam uma resposta às suas necessidades, quer em termos de espaço interior, número de ocupantes, capacidade de carga ou autonomias disponíveis no mercado, iniciando assim a sua eletrificação com a aquisição de um híbrido plug-in. Através da sua correta utilização, utilizando o modo elétrico nas suas viagens pendulares casa/trabalho durante a semana e recorrendo ao motor a combustão para as viagens de férias ou de fim de semana, puderam confirmar pela prática e pela sua própria experiência as grandes vantagens da condução em modo elétrico em detrimento da utilização com o motor de combustão interna, muito mais agradável, suave, simples e eficiente, além dos menores custos de utilização e manutenção em termos de oficina e peças. Esta transição energética e a eletrificação da mobilidade devem exigir um esforço de todos os intervenientes: • Os Construtores que devem produzir veículos elétricos híbridos plug-in com baterias com mais capacidade e portanto que permitam maiores autonomias em modo elétrico em detrimento do aumento da cilindrada dos motores de combustão interna; • As Empresas que devem promover o uso das suas viaturas em modo elétrico, quer premiando a quilometragem percorrida

em modo elétrico em detrimento dos quilómetros percorridos com o uso do motor de combustão interna, assim como devem fornecer aos seus colaboradores cartões CEME (Comercializador de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica) tal como já o fazem para os cartões frota de combustíveis fósseis, devendo também disponibilizar a possibilidade de carregamento nas suas próprias instalações; • Os Utilizadores que devem fazer um uso correto dos respetivos veículos elétricos híbridos plug-in, usando preferencialmente o modo elétrico sempre que seja aconselhado e possível; • O Estado que deve manter os Incentivos e os Benefícios Fiscais aos veículos elétricos híbridos plug-in, podendo, de uma forma gradual, ir transitando parte desses incentivos/benefícios para os veículos 100% elétricos, mas nunca suspender ou diminuir os mesmos pois seria uma mensagem errada dada a todos nós e ao mercado em geral. A utilização correta dos veículos elétricos híbridos plug-in permite aos seus utilizadores e respetivas famílias, após a constatação dos enormes benefícios da condução em modo elétrico, a passagem do veículo híbrido plug-in para o veículo 100% elétrico, é uma questão de fazer contas, mas também de ter em atenção as preocupações ambientais a que todos nós estamos muito mais despertos nesta fase de pandemia da covid-19.

Mitsubishi Outlander PHEV a carregar num PCR – Posto de Carregamento Rápido.

Os veículos híbridos plug-in são um passo importante e uma porta de entrada para a mobilidade elétrica, para um número cada vez maior de utilizadores, sempre e quando lhes seja dada a utilização para a qual eles foram concebidos. Tudo o resto, alterações de valores de emissões, informação incorreta, imprecisa ou negligente, são casos de polícia e como tal devem ser tratados. Realçar que um Desastre Ambiental, entre muitos outros, é o naufrágio de um petroleiro ou a explosão de uma plataforma de exploração petrolífera off-shore, com impactos nefastos na natureza e no ambiente e que perduram anos, e não, de todo, o uso por vezes incorreto ou ineficiente de um veículo híbrido plug-in, como nos tentam fazer crer. n

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ao volante

BMW iX3 Chegou, viu... e vai vencer Ao ser anunciado como o primeiro SAV (Sport Activity Vehicle) elétrico da BMW, deixou água na boca a todos os amantes deste tipo de automóveis. É sabido que, em Portugal, somos apreciadores deste segmento, o que facilita logo à partida a vida ao iX3. Em contra, e apesar do crescimento deste mercado, poderá haver resistência por parte de alguns clientes que ainda desconfiam dos elétricos. Contudo, a marca sediada em Munique, tal como o Bayern, a poderosa equipa da cidade alemã, está habituada a apresentar os seus principais trunfos quando vai a jogo: conforto, estilo, potência e autonomia são argumentos mais do que suficientes para derrubar qualquer estereótipo. 26

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iX3 chega em fevereiro do próximo ano e é o melhor exemplo do conceito “The Power of Choice” (O Poder de Escolha), concretizado com a disponibilização simultânea do X3 em quatro motores: gasolina, gasóleo, híbrido e agora a versão 100% elétrica. Este modelo marca o início da quinta geração da tecnologia eDrive da BMW e vem equipado com um motor disposto a convencer o maior cético relativamente aos elétricos: com uma potência de 286 cv e um binário de 400 Nm, atinge uma velocidade máxima limitada a 180 km/h e tem uma capacidade de aceleração dos 0-100 km/h em 6,8 segundos. De salientar também os 460 km de autonomia em ciclo WLTP, 520 km segundo o protocolo NEDC, mas já voltamos à parte mais técnica... Para já, importa referir a experiência de condução.

Tivemos oportunidade de testar o iX3 entre o Guincho e Monsanto, com um percurso feito a pensar na resposta que o automóvel podia dar em diversas situações, e passou o teste com distinção. Primeira nota: o conforto. O banco e a postura de condução fazem lembrar a conversa que dá início a sessões de meditação ou de hipnose, o clássico “feche os olhos, respire fundo e relaxe”. Neste caso convém levar os olhos bem abertos, mas com este exemplo propositadamente exagerado pretendemos realçar o bem-estar que se sente a bordo. Parece desnecessário falar na qualidade dos materiais ou da insonorização, uma vez que se trata de uma marca “premium” e nada é deixado ao acaso. O iX3 terá apenas dois níveis de equipamento, Inspiring e Impressive, com preços de 72.600€ e 79.000€, respetivamente, e no de entrada encontramos ele-

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ao volante FICHA TÉCNICA Motor Bateria Potência máx. Binário máx. Tração Suspensão Comprimento Largura Altura Bagageira Peso Consumo Autonomia Velocidade máxima Acel. 0-100 km/h Emissões CO2 Velocidade de carregamento

elétrico, síncrono iões de lítio, 80 kWh 210 kW (286 cv) 400 Nm traseira, caixa de relação única MacPherson à frente, Multilink atrás 4,734 m 1,891 m 1,668 m 510 litros 2195 kg 18,5 kWh/100 km (anunciado) 460 km (ciclo WLTP) 180 km/h 6,8 segundos – 34 minutos (DC – 150 kW) – 0%-80% 7h30 (AC – 11 kW) – bateria a 100%

Preço iX3

desde 72.600€

mentos como tejadilho panorâmico, suspensão adaptativa, sistema de navegação de topo ou assistência de condução profissional, que monitoriza toda a envolvência através de câmaras e do sensor do radar. A alavanca de velocidades tem, além da marcha-atrás, duas posições: B e D. A “B” (de Brake) oferece um tipo de condução

em que ao levantarmos o pé do acelerador sentimos imediatamente o motor a travar, muitas vezes de forma até um pouco brusca, e necessitamos de voltar a pisar o acelerador para evitar essa redução; o lado positivo é que, neste modo, necessitamos de usar apenas um pedal. No modo “D” (Drive) temos um novo sistema, de recuperação adaptativa, que se estreia no

CONCEPT ANTECIPA FUTURO i4 A apresentação dinâmica do BMW iX3 foi acompanhada pela exibição em estreia nacional do Concept i4, protótipo que segundo a marca já revela cerca de 85% do que será a versão final do futuro novo modelo elétrico i4, a lançar em 2022. Será o primeiro Gran Coupé totalmente elétrico da marca alemã, aliando um espetacular design moderno e elegante à flexibilidade de um desportivo de cinco portas, com o bónus de produzir zero emissões. A nível de interior, todo o habitáculo, que prima pelo luxo, é focado no condutor, tal como se estivéssemos dentro de um cockpit. Os botões praticamente desapareceram e, além do controlo feito a partir do painel, foi dada primazia aos comandos de voz. Além disso, o i4 terá funcionalidades únicas, como a possibilidade de programar o vidro do condutor para baixar sempre que chegar à cancela de um determinado parque, por exemplo. De referir que o sistema operativo está a ser desenvolvido numa joint-venture com a empresa portuguesa Critical Software. O BMW Concept i4 também se destaca por um exclusivo sistema de som, feito em parceria com o compositor Hans Zimmer: o BMW IconicSounds Eletric,

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que consiste num conjunto de sons focados no prazer de condução, como o arranque do motor e os diferentes modos de condução. Modos de condução que são três (Core, Efficient e Sport), anunciando ainda uma autonomia até 600 quilómetros no ciclo WLTP, 530 cavalos de potência e apenas 4 segundos para atingir os 100 km/h, com uma velocidade máxima superior a 200 km/h. O ADN da marca, agora em modo elétrico...

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VASCO RAMIRES GESTOR DE PRODUTO BMW

“O iX3 é o primeiro modelo a mostrar o que será o futuro da mobilidade elétrica no Grupo BMW” Qual a importância do iX3 na estratégia de eletrificação BMW? É o primeiro modelo que está a mostrar o que será o futuro da mobilidade elétrica do grupo BMW, portanto é extremamente importante para nós até porque é a plataforma da nova tecnologia, a geração 5 de eDrive, na qual a BMW está a apostar todas as fichas a nível de tecnologia e de eficiência para, depois, as próximas gerações terem exatamente a mesma geração 5 de eDrive a nível de tecnologia elétrica. É um veículo-chave para a BMW ao nível da oferta para o mercado da eletrificação.

Quais são as perspetivas de vendas para este modelo? Ainda é difícil avaliar porque a experiência nos elétricos é muito pequena. Temos o BMW i3, que é um veículo que em Portugal vende aproximadamente 400 unidades por ano, mas é um veículo de quatro lugares, citadino, com as suas limitações. No iX3 estamos a falar de um automóvel que vai ter um espectro muito maior a nível de utilização e de clientes, é um veículo muito mais consensual, digamos assim, que quase vai inaugurar a mobilidade elétrica no grupo BMW.

iX3 e passará a equipar todos os motores elétricos da marca: com o assistente de condução profissional, ao tirarmos o pé do acelerador numa estrada sem qualquer trânsito por perto já não vamos sentir a tal travagem do motor e teremos uma condução mais confortável; se, por outro lado, nos aproximarmos de um carro, o motor vai travar ligeiramente de forma a manter a distância de segurança, e o mesmo acontece ao chegarmos a um semáforo ou a uma rotunda. Ainda no modo D, é possível selecionar entre “high”, “medium” ou “low”, que definem potências de travagem diferentes: com isto, a BMW pretende aumentar os níveis de segurança e de prazer de condução, mas também ter uma recuperação adaptativa de forma a conseguir colocar o máximo de energia na bateria. Sobre esta peça fundamental para um elétrico, tem 80 kWh de capacidade bruta (74 kWh líquida) e uma garantia de oito anos ou 160 mil km. O conjunto das baterias é formado por dez módulos individuais e pesa aproximadamente 518 kg. Desta forma, é possível substituir um só módulo da bateria e deixa de ser necessário recorrer a uma nova em caso de avaria. A bateria do iX3 pode ser carregada até 150 kW em corrente contínua e demora 34 minutos a atingir 80% da sua capacidade. Em casa, com uma corrente trifásica de 11 kWh, conseguimos um carregamento total em menos de oito horas. De referir também que em apenas dez minutos, tempo para uma curta pausa para um café, é possível carregar o suficiente para fazer mais 100 km. A BMW sugere

um “voucher” ao comprador do iX3 para que este escolha a solução que entender para alimentar a bateria, que pode passar pelo carregador doméstico, por uma wallbox ou por um plafond para efetuar o carregamento através de um carregador público. Mais um pormenor importante sobre este modelo: a BMW, pela primeira vez, recorre a um motor que não tem componentes magnéticos permanentes. Normalmente, os motores elétricos são construídos com ímanes, mas neste a parte magnética é feita através da passagem de corrente elétrica. Uma das vantagens deste sistema é que, quando desligamos o iX3, automaticamente há uma quebra de corrente, o que evita qualquer desgaste da bateria. Relativamente à aerodinâmica, foram desenhadas jantes específicas para este modelo, 15% mais leves, que retiram 5% da turbulência e garantem mais 10 km de autonomia. Com a legislação europeia a colocar cada vez mais restrições à comercialização de veículos de combustão interna, sobretudo com uma elevada carga fiscal, é natural que esse, juntamente com o aspeto ecológico, seja um motivo de peso para as marcas apostarem cada vez mais na vertente elétrica. Claro que a BMW vai continuar a disponibilizar potentes motores de combustão interna, mas também vai, tal como todas as outras marcas, compensar com o crescimento do mercado elétrico. O futuro é já o presente. n Tiago Beato (texto)

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novos modelos

NISSAN QASHQAI

A estreia da eletrificação e-Power Falta pouco para ficar pronto para a estrada, mas a Nissan não quis esperar e já mostrou os primeiros detalhes da próxima geração do Qashqai, o seu maior sucesso dos últimos anos. E nesta sua terceira encarnação deixa para trás os motores tradicionais e torna-se um automóvel eletrificado em todas as versões.

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Qashqai é hoje o modelo mais importante na gama da Nissan, depois de na sua primeira geração ter mudado a maneira como a marca era vista pelo público. As suas formas e funções como carro para a família deram origem a uma legião de imitadores, mas a Nissan conseguiu sempre manter o Qashqai relevante, e o mesmo vai acontecer em 2021 com a chegada da terceira geração, que estreia uma nova plataforma e vai permitir à marca japonesa oferecer o seu crossover familiar com uma gama de motores completamente eletrificada, incluindo uma variante híbrida com a designação e-Power. O novo Qashqai passa a usar a plataforma CMF-C, que recorre a um uso mais intensivo de alumínio e materiais compósitos

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nas portas, na bagageira e no capot, bem como de aço de alta densidade. Desta forma, a resistência estrutural é aumentada em 41 por cento, enquanto o peso total da carroçaria é reduzido em 60 quilogramas. A Nissan instalou uma suspensão afinada para absorver o ruído do rolamento na estrada e melhorar o conforto no interior, com um tradicional conjunto tipo McPherson de mola/amortecedor à frente e uma configuração de eixo de torção atrás, nas versões de tração dianteira; com transmissão às quatro rodas (e jantes de 20 polegadas), usa uma suspensão traseira multibraços para um comportamento dinâmico mais preciso. A marca japonesa também promete uma resposta mais precisa da direção. O novo Nissan Qashqai vai ter duas motorizações à escolha.

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A terceira geração do Nissan Qashqai será apresentada na primavera do próximo ano. A primeira é já conhecida do atual modelo, com o motor 1.3 turbo com injeção directa de gasolina, disponível em dois níveis de potência. Que não foram anunciados, mas no modelo atual são de 140 e 160 cv. A novidade é que este passa a ser eletrificado, adotando uma bateria de 12 volts para acumular energia de travagem através de um alternador com correia, o que deverá garantir uma redução dos consumos e mais força na aceleração. Mas a maior novidade é a versão elétrica, que assinala a estreia europeia da tecnologia e-Power da Nissan: embora não seja um híbrido convencional, está equipado com um motor de gasolina, mas a propulsão vai ser feita exclusivamente em modo elétrico; o motor a gasolina servirá apenas para fornecer energia à bateria e, se necessário, diretamente ao motor elétrico para força adicional. Com esta solução, a Nissan espera diminuir a dependência na disponibilidade de carregadores públicos, podendo simplesmente usar uma dose

pequena de combustível para manter sempre a autonomia num nível aceitável em qualquer lugar. O novo Qashqai também está equipado, a partir das versões intermédias, com a mais recente geração do sistema ProPilot de assistência à condução, reduzindo o cansaço ao volante para o condutor. Com o sistema de navegação Navilink a trabalhar em conjunto com os sensores na direção e com a câmara para ajudar a manter o carro centrado na faixa. O sistema também garante o funcionamento do “cruise control” adaptativo, que consegue ajustar a velocidade automaticamente tanto na autoestrada como na cidade, bem como travar completamente o automóvel. O ProPilot também ajusta a velocidade máxima ao limite de velocidade do troço de estrada, pois é capaz de reconhecer sinais de trânsito, e também consegue reconhecer, através da navegação, quando se aproxima uma curva ou faixas de saída, adaptando a sua velocidade. n

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ao volante

VOLVO

XC40

PHEV

Combinação vencedora O futuro do automóvel vai ser elétrico. Mas se hoje essa previsão faz unanimidade, a Volvo foi – justiça seja feita – o primeiro construtor tradicional a assumir um compromisso total com a eletrificação, apostando em lançar nos próximos 5 anos uma gama de automóveis totalmente elétricos, em linha com a sua ambição de que estes venham a representar 50% das suas vendas globais até 2025, sendo a quota restante preenchida por híbridos; já hoje, todos os modelos da gama têm uma versão eletrificada, e a Volvo é mesmo o único fabricante a oferecer uma variante plug-in em todos os seus modelos.

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entro dessa gama atual, a importância do XC40 fica novamente demonstrada pelo facto do modelo escolhido pela marca sueca como seu primeiro automóvel 100% elétrico ser a variante zero emissões deste SUV compacto: a produção do novo XC40 P8 Recharge a bateria elétrica já arrancou e as primeiras unidades deverão chegar ao mercado em janeiro. Um lançamento que irá permitir à Volvo dar início à sua oferta de mobilidade zero emissões, mas também completar o ciclo de eletrificação desse modelo, uma vez que o XC40 está já disponível, além dos motores a gasolina, em variantes de motorização semi-híbrida e híbrida plug-in. Com esta última, XC40 T5 Recharge, a merecer grande destaque, não só por ajudar a marca a cumprir mais eficientemente (do que as variantes semi-híbridas) o desígnio de reduzir consumos e emissões, como também por estar no “top” dos modelos PHEV mais populares no mercado português, ocupando mesmo a liderança nas vendas de SUV híbridos recarregáveis. E um ensaio prático com este modelo ajudou a perceber o porquê desse sucesso comercial... A motorização T5 Twin Engine FWD Recharge – a única variante

híbrida plug-in disponível na gama nacional do XC40 – combina um propulsor turbo a gasolina de três cilindros e 1,5 litros, de 180 cv de potência, com um motor elétrico de 60 kW: o resultado é uma potência total de 262 cv, controlada através de um sistema de transmissão com caixa de dupla embraiagem. As prestações e o comportamento do carro beneficiam, claro está, deste nível de força, fazendo toda a diferença em relação às outras motorizações do catálogo XC40 na altura de acelerar ou em recuperação; ainda assim, mesmo com mais de 250 cavalos à disposição, a entrega de potência é marcada pela suavidade e progressividade, algo que já não é tanto verdade noutros modelos do género. Apesar das dimensões compactas, a colocação estudada do sistema de baterias no túnel central deste automóvel construído com base na plataforma modular CMA não retira capacidade à bagageira face às outras versões do XC40. Já a habitabilidade, nomeadamente ao nível dos bancos traseiros, não é a do “irmão” maior XC90, mas também ninguém estava à espera disso. De conforto é que sim, e aí não desilude nada, confirmando-se a esperada sensação de “luxo sóbrio” tão característica dos produtos da marca

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ao volante sueca: a qualidade é excelente, com grande destaque para a ergonomia e para os materiais, com o equipamento mais ou menos diferenciado em função da versão escolhida (incluindo o estilo R-Design, este mais desportivo), também em combinações de diferentes designs de exterior que ajudam a marcar ainda mais a elegância e a personalidade do mais compacto dos SUV Volvo. Luxo prático e atualizado bem presente também na oferta a bordo deste XC40 híbrido plug-in no que toca a infoentretenimento e serviços de conectividade, bem como a sistemas de segurança (ou não se tratasse de um Volvo...). Em termos de condução, os vários modos selecionáveis permitem adaptar a utilização do XC40 T5 Recharge a cada situação, sempre com o sistema apto a fazer a gestão automática dos dois motores – combustão e elétrico – para otimizar eficiência e performance. Incluindo a opção que recorre unicamente ao motor elétrico (modo “Pure”), indicada obviamente mais para ambiente urbano: neste caso, os 10,7 kWh de capacidade da bateria garantem uma autonomia máxima anunciada até 46 km em ciclo WLTP, um valor razoável para se poder conduzir em modo zero emissões nos percursos citadinos típicos. O fabricante anuncia também um consumo combinado entre 2 e 2,5 litros por cada 100 km. É verdade que não conseguimos

lá chegar no ensaio dinâmico ao modelo, mas também é um facto que conduzimos mais em estrada aberta do que dentro da cidade, e que esta grandeza de valor é medida sob determinadas condições, que não são aquelas que a esmagadora maioria dos utilizadores encontra no seu dia a dia, na prática, ao volante de um carro híbrido recarregável. Ainda assim, qualquer que seja a utilização escolhida para esta variante plug-in do XC40 a conclusão final só pode ser uma... Tudo isso somado, parece estar (facilmente) explicado o porquê do XC40 T5 Recharge ser hoje – apesar do seu preço de venda ao público estar longe de ser o mais acessível – um dos modelos plug-in mais vendidos no mercado português e até, no segmento dos cobiçados SUV, o modelo que regista mais matrículas: juntando aos argumentos típicos da marca sueca – como a imagem de marca, a qualidade de construção, a robustez e o equipamento “premium” completo – e à beleza sóbria das suas linhas compactas o apelo do cada vez mais popular conceito SUV bem como os benefícios ambientais e fiscais (sobretudo para empresas, a começar pelo preço a partir de 35 mil euros + IVA) da motorização PHEV, a versão híbrida plug-in do Volvo XC40 é bem o que se pode chamar uma combinação vencedora... 

A motorização T5 Twin Engine Recharge combina propulsor turbo 1,5l a gasolina com motor elétrico de 60 kW: o resultado é uma potência total de 262 cv. 34

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FICHA TÉCNICA Motor

híbrido, gasolina 1,5 l turbo + elétrico 60 kW Bateria iões de lítio, 10,7 kWh Potência 262 cv (total combinado) Binário 425 Nm Tração FWD Transmissão caixa Geartronic, 7 veloc. Suspensão McPherson à frente, multibraços atrás Comprimento 4425 mm Largura 1863 mm Altura 1652 mm Distância entre eixos 2702 mm Peso 1871 kg Consumo 2,0-2,4 kWh/100 km (anunciado) Acel. 0-100 km/h 7,3 segundos Velocidade máx. 205 km/h Emissões CO2 46-55 g/km Autonomia 46 km (anunciada) PREÇO desde 46.588€

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REVIST REVIST AADE DEIMPRENSA IMPRENSA “A aprovação do fim dos incentivos fiscais aos veículos híbridos é uma medida de extrema gravidade. Isto porque a mesma vai contra tudo o que vem sendo a política de descarbonização na União Europeia e compromete as metas de redução a que o setor automóvel está obrigado” ACAP – Associação Automóvel de Portugal

“A chegada dos modelos elétricos constitui a maior mudança na história da indústria automóvel. Pela primeira vez, em mais de um século, os automóveis são capazes de se mover sem o recurso a motorizações diesel ou a gasolina. No seu lugar, têm baterias colocadas em locais estratégicos que alteram profundamente a forma como são construídos” Volvo Cars

“Com esta medida, os portugueses vão pagar mais por optarem por carros amigos do ambiente” Sérgio Ribeiro CEO & Executive Board Member – Hyundai Portugal (em comunicado contra a limitação aos incentivos fiscais para viaturas híbridas e híbridas plug-in)

“Se pudermos continuar a mostrar que os motores diesel modernos, mesmo que um pouco mais caros, vão ao encontro dos requisitos ambientais, eles merecem uma hipótese de sobrevivência. Além disso, não devemos limitar a evolução em termos tecnológicos: a eletromobilidade é importante, mas não é uma tecnologia universal” Christian Schultze Diretor de Desenvolvimento Tecnológico, Centro Europeu de Pesquisa e Desenvolvimento – Mazda

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“Em 2024 a eletrificação da gama Opel será total. Estamos em condições de cumprir com esta promessa”

“Penso que é a realidade com a qual iremos ser confrontados: nem todos os construtores automóveis vão sobreviver à aceleração da transição ecológica”

Ricardo Moreira Carline & Product Manager – Opel Portugal (na apresentação do novo Opel Mokka)

Carlos Tavares Presidente do Conselho de Administração – Groupe PSA (em entrevista ao canal económico francês BFM Business)

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“A mudança para veículos elétricos em mercados emergentes vai pôr fim à era do petróleo” Carbon Tracker Initiative (grupo de reflexão financeira sem fins lucrativos que tem por objetivo alinhar os mercados de capitais com os riscos das alterações climáticas)

“Ficam o Fundo Ambiental e a Mobi.E, S.A. autorizados a efetuar a repartição de encargos relativos ao reforço da rede nacional de carregamento de veículos elétricos, com principal enfoque na rapidez do carregamento, através da expansão da rede pública de mobilidade elétrica e do desenvolvimento de uma Plataforma de Gestão da Rede e do Portal da Mobilidade Elétrica” Portaria n.º 553/2020 – Diário da República

“Hoje, as baterias estão já omnipresentes nos nossos telefones, computadores portáteis e carros, mas o crescimento do mercado dos veículos elétricos e do armazenamento estacionário de eletricidade vai torná-las ainda mais importantes no futuro” Agência Internacional de Energia (relatório ‘Innovation in batteries and electricity storage’)

“A sustentabilidade ambiental associada à mobilidade elétrica só será uma realidade se os carros elétricos se massificarem cada vez mais” João Seabra Diretor-geral – Kia Portugal

“Através da Fórmula-E, fiquei cada vez mais apaixonado pela ação climática e pela ação em prol do ambiente e pensei que podíamos fazer mais com o automobilismo. (...) Achei que o desporto podia desempenhar um papel e ajudar as pessoas a entender o que está a acontecer no planeta” Alejandro Agag Empresário, criador dos campeonatos Fórmula-E e Extreme-E (em entrevista ao Euronews)

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ao volante

MAZDA MX-30 Importância sem excesso

A expectativa era grande em torno do Mazda MX-30, acabando por revelar-se uma forma bem equilibrada de ter um automóvel elétrico, um carro que tem sempre estilo nas ruas da cidade e que tem argumentos para impressionar nas áreas que são mais relevantes para a vida diária do condutor.

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P

arece haver uma preocupação grande dos construtores automóveis em bater certos recordes. Cada modelo elétrico novo anuncia baterias com mais capacidade e com maior autonomia, o que implica mais tempo de recarga. A Mazda tem uma forma mais sustentável de pensar no modo como fazer com que os seus automóveis sejam mais eficientes em aproveitamento energético. E como o nome do seu primeiro carro elétrico é MX-30 e na marca japonesa “MX” é significado de diversão, ninguém quer baterias grandes a fazerem o carro pesado. O Mazda MX-30 não é o MX-5, mas algum do espírito deste foi passado para o novo modelo. Em vez de apostar numa bateria grande para viagens longas (a marca vai resolver essa questão em breve, com um motor rotativo a alimentar a bateria), a Mazda criou o MX-30 para tirar o melhor partido possível do ambiente urbano. Assim, conseguiu dar corpo a um carro elétrico leve, agradável de conduzir no tráfego urbano, ágil e confortável na grande maioria das situações de trânsito, como mudanças bruscas de faixa, cruzamentos apertados ou zonas históricas com ruas sinuosas. Em estrada aberta, não é, de facto, um MX-5, mas os 145 cv de potência são suficientes para obter uma resposta rápida o suficiente, sempre que é necessário um pouco mais de força debaixo do acelerador. Também consegue lidar facilmente com as solicitações de potência para efetuar manobras como ultrapassagens ou subidas em terrenos elevados, sem grandes problemas. Graças ao seu baixo centro de gravidade, tem ainda uma estabilidade mais que aceitável em curva, suficiente para se sentir seguro se decidir acelerar mais um pouco, não se notando uma grande tendência para adornar, mesmo com o motor elétrico montado na secção dianteira. A suspensão traseira é um pouco mais vulnerável a diferenças na qualidade do asfalto, mas não prejudica gravemente o conforto fora da cidade. Para garantir que era um carro leve, a Mazda optou por montar uma bateria de 35,5 kWh, que parece francamente pouco para uma viatura com as suas dimensões. No entanto, tem a vantagem de, ao poupar peso, conseguir obter um consumo energético inferior a 14 kWh por cada 100 km, em trânsito citadino, sem grandes dificuldades. A outra vantagem é que

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ao volante

A edição especial de lançamento, First Edition, oferece aos potenciais condutores do Mazda MX-30 a hipótese de adquirir um carro elétrico confortável, potente e com uma personalidade magnética por menos de 35 mil euros. não precisa do mesmo tempo de carga: numa utilização diária, pode perfeitamente manter o nível da bateria num valor aceitável sem precisar de mais de três horas ligado a um carregador caseiro de 6,6 kW. A marca japonesa anuncia uma autonomia de 260 quilómetros se circular exclusivamente na cidade, mas esta cai – como é normal – se passar muito tempo fora do ambiente urbano, podendo levar o consumo médio para perto dos 14,5 kWh/100 km e obrigar o condutor a adotar um ritmo mais comedido em via rápida para garantir mais carga, mesmo em viagens curtas.

Luxo sustentável Tal como o MX-5, o MX-30 é um automóvel concebido para o indivíduo. De dimensões semelhantes ao CX-30, deixa as aptidões familiares para este, com a Mazda a criar uma carroçaria mais desportiva, mais em linha com o espírito do “MX”. Na secção dianteira, tanto o condutor como o passageiro têm muito espaço à disposição, mas é o condutor que vai poder “brincar” mais. Todos os comandos, desde o volante ao ecrã tátil de sete polegadas, foram colocados para terem acesso fácil. Mas o que mais contribui para o sucesso da ergonomia

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anterior é a consola central flutuante, que inclui o comando das mudanças e um ecrã extra, exclusivo para a climatização. Para quem deseja um pouco mais de preocupação com a ecologia além das emissões poluentes, a Mazda propõe, na edição especial de lançamento First Edition, a escolha de dois pacotes decorativos: Modern Confidence ou Vintage Leatherette, este último mais colorido; seja qual for a escolha de quem compra, ambos recorrem a materiais de origem sustentável, como cortiça (uma referência à origem da Mazda como fábrica de cortiça, antes de se dedicar à indústria automóvel) e fibras feitas a partir de garrafas de plástico recicladas; o Vintage Leatherette também recorre a um couro artificial com uma textura que não se diferencia de couro genuíno O MX-30 distingue-se de quase todos os veículos semelhantes, sejam elétricos ou com motor de combustão, pela abertura das suas portas traseiras. A comprovar o conceito individualista do SUV elétrico da Mazda, o acesso não é dos mais intuitivos, pois não é possível sair dos lugares traseiros sem abrir também as portas dianteiras. A ausência de um pilar B e as portas abertas para trás (historicamente conhecidas como “estilo suicida”, embora este esteja a cair em desuso) permi-

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tem uma entrada e saída com menos contorcionismos do que o normal, mas o espaço é um pouco apertado, que a Mazda compensou ao inclinar o encosto dos bancos dianteiros, como aconteceria num coupé normal. Mais importante que os lugares traseiros é a bagageira, de 366 litros, uma capacidade ideal para um veículo elétrico individualista, e que ultrapassa facilmente os 1000 litros se precisar de transportar o equipamento necessário para uma vida ativa, desde pranchas de surf a tacos de golfe. A edição especial de lançamento, a First Edition, oferece aos potenciais condutores do Mazda MX-30 a hipótese de adquirir um carro elétrico confortável, potente e com uma personalidade magnética por menos de 35 mil euros. Além de incluir os dois pacotes decorativos à escolha na lista de equipamento de série (normalmente seriam extras, na versão Excellence), o nível First Edition também inclui equipamento exclusivo como bancos dianteiros aquecidos, lava-faróis, faróis adaptativos com LED e bancos com regulação elétrica e memória, entre outros itens. Se estiver interessado, é melhor apressarse antes que esta série limitada desapareça... n Paulo Manuel Costa (texto)

FICHA TÉCNICA Motor Bateria Potência Binário Tração Suspensão Comprimento Largura Altura Bagageira Peso Consumo Acel. 0-100 km/h Emissões CO2 Carregamento

elétrico tipo síncrono iões de lítio, 35,5 kWh 145 cv 271 Nm dianteira, caixa de relação única McPherson à frente, eixo de torção atrás 4395 mm 1795 mm 1555 mm 366 litros 1645 kg 13,9 kWh/100 km (testado) 9,7 segundos – 3+ horas (6,6 kW)

Preço 34.540€ (First Edition)

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tecnologia

EM ESTREIA NO NISSAN ARIYA

e-4ORCE

Motor duplo + tração integral = controlo total Já no próximo mês de janeiro a Nissan vai começar a aceitar pré-encomendas para o Ariya, novo modelo 100% elétrico da marca japonesa. O início das entregas a clientes é esperado para o 2.º semestre de 2021, uma chegada ao mercado aguardada com grande expectativa, não só por se tratar de um novo automóvel completamente eletrificado como também pelo facto do Ariya representar, sabe-se já, um marco importante na gama Nissan. 42

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Esta nova tecnologia de controlo de tração integral de automóveis elétricos reforça direção, travagem e desempenho em curva, promovendo mais segurança na condução diária.

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om esta novidade o fabricante nipónico vai poder reforçar a sua oferta comercial 100% elétrica, juntando ao popular LEAF um modelo do apetecível segmento dos SUVs. Mas não é só por isso que é importante: é também porque o Ariya anuncia-se desde já como precursor de uma série de novas tecnologias que prometem antecipar como será o futuro dos automóveis Nissan. Disponível em diferentes versões de capacidade de bateria (63 ou 87 kWh, para autonomias estimadas entre 340 e 500 km), de potência elétrica (160 a 290 kW) e de sistemas de transmissão (2WD ou AWD), o Ariya vai estrear ainda a variante mais evoluída do sistema de condução autónoma da marca, “ProPilot” 2.0, verdadeiro “piloto automático” apto a assistir o condutor de modo a contribuir para uma utilização do veículo e da estrada mais segura e confortável. Mas as estreias tecnológicas não se limitam a isso e o “crossover” elétrico da Nissan será também o porta-estandarte da tecnologia a que o fabricante japonês deu o nome de “e-4ORCE”, um novo desenvolvimento tecnológico com o qual se prepara para aumentar

o desempenho dos seus automóveis elétricos ao proporcionar um controlo do chassis equilibrado, deteção de trajetórias e precisão de direção em todas as circunstâncias.

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tecnologia

Normalmente, ao curvar, um veículo tende a desviar-se para o exterior da curva durante a aceleração (subviragem), fazendo com que o condutor aplique mais direção ou diminua a velocidade. O e-4ORCE distribui o binário para as rodas dianteiras e traseiras do veículo de modo a maximizar a aderência de cada pneu de acordo com as condições da superfície da estrada e a situação do automóvel.

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TECNOLOGIA e-4ORCE O QUE É? COMO FUNCIONA? Trata-se de um inovador sistema de transmissão concebido para aumentar o desempenho dos automóveis elétricos ao associar controlo de tração integral e motor duplo. Acoplado a dois motores elétricos, um em cada eixo, o sistema no qual se baseia esta tecnologia proprietária da Nissan proporciona um binário instantâneo às quatro rodas, para fornecer uma potência e condução equilibrada e previsível, equiparável a muitos automóveis desportivos topo de gama. Na sua denominação, o “e” representa o motor 100% elétrico, o algarismo “4” identifica a tração integral, enquanto “4ORCE” (que em inglês se pronuncia “force”) evoca potência e energia física.

Resultado de anos de pesquisa e desenvolvimento Nascida da longa experiência da Nissan com sistemas de repartição de binário e de 4x4 inteligente, esta tecnologia e-4ORCE foi desenvolvida para gerir especificamente a potência e o desempenho em travagem do automóvel elétrico, de um modo suave e estável, oferecendo assim excelente desempenho em curvas, tração em superfícies escorregadias e uma condução confortável para todos os ocupantes. Isso é conseguido com recurso à travagem regenerativa tanto do motor dianteiro como traseiro: o sistema e-4ORCE gere a travagem e a potência de cada roda, pelo que quando a travagem regenerativa (princípio técnico que permite recuperar energia ao transformar a energia cinética quando o automóvel abranda em energia elétrica) é acionada os motores elétricos dianteiro e traseiro trabalham para reduzir a oscilação e os movimentos bruscos do automóvel, ajudando assim a manter o habitáculo mais nivelado. Isso resulta num maior nível de conforto, tornando por exemplo o para-arranca do trânsito citadino menos brusco.

mo se o condutor aplicar demasiada potência a gestão de cada motor é permanentemente (a cada 1/10.000 de segundo) otimizada de modo a assegurar o controlo do comportamento e a precisão das trajetórias, minimizando o movimento irregular em condições como piso escorregadio, estradas acidentadas ou obstáculos imprevistos. E essa elevada precisão e controlo resulta noutro benefício óbvio: ao sentir que o veículo descreve fielmente a trajetória pretendida, apenas com ajustes mínimos à direção, o condutor vê a sua confiança aumentada, lidando assim mais facilmente e com maior segurança, mesmo no caso de condutores pouco experientes, em curva e situações de menor aderência, sentindo-se mais confortável com as reações do automóvel, o que acaba por tornar a condução mais suave e previsível, logo também mais agradável.

A estrear nas versões AWD do Ariya A disponibilizar nas versões “all-wheel drive” do novo modelo 100% elétrico da Nissan, o sistema e-4ORCE promete tornar o Ariya ainda mais interessante e agradável de conduzir, ao oferecer um equilíbrio perfeito entre performance (nas versões AWD do Nissan Ariya a potência e o binário aumentam significativamente) e controlo em qualquer tipo de estrada e cenário de condução, a ponto da Nissan prometer desde já que “quando as pessoas se habituarem a um automóvel com e-4ORCE, poderão ficar surpreendidas ao conduzir um automóvel sem este sistema”... n

Precisão, controlo e suavidade na condução Por outro lado, dado que o grupo motopropulsor elétrico e o controlo do sistema de travagem asseguram que a potência é fornecida, em cada momento, às rodas com maior aderência, estabilizando ao mesmo tempo as oscilações do veículo, mes-

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em números...

46.635€

2030

A partir de 2030 a venda de automóveis com motores de combustão será proibida no Reino Unido.

A nova geração do Peugeot 3008 já está disponível para encomenda, devendo chegar ao mercado português no final do ano. O novo modelo inclui 2 motorizações híbridas plug-in (HYBRID4 de 300 cv e HYBRID de 225 cv), cujos preços começam nos 46.635€.

20.000

Empresa gestora da rede de mobilidade elétrica nacional, a MOBI.E pretende duplicar este ano a oferta que existia no final de 2019, apostando em acabar 2020 com uma rede à volta de 1.400 postos de carregamento; e o objetivo a longo prazo é chegar a 2025 com 20 mil postos.

0 emissões O Grupo Volkswagen participa num projeto para transformar a ilha grega de Astypalea na primeira região do mundo a atingir um sistema de mobilidade completamente livre de emissões, com a conversão de todos os veículos numa frota de modelos 100% elétricos.

10 anos A Nissan assinala agora os 10 anos do LEAF, modelo lançado em 2010 e o primeiro automóvel elétrico comercializado em massa.

+7%

A Michelin estima que as características de resistência ao rolamento da futura gama de pneus e.PRIMACY (a lançar na primavera 2021) permitirão melhorar a eficiência energética de um veículo elétrico a ponto de fazer aumentar em 7% a sua autonomia (+30 km para um veículo com autonomia de 400 km).

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22 kW A Audi atualizou algumas funcionalidades dos seus modelos elétricos e-tron e e-tron Sportback, os quais passam a estar equipados também com um segundo carregador interno que permite duplicar a potência de carga em AC para 22 kW.

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1000 cv

A Ferrari revelou o SF90 Spider, o seu primeiro descapotável com motorização híbrida plug-in: versão aberta do superdesportivo SF90 Stradale, associa um V8 turbo e dois motores elétricos para oferecer 735 kW ou 1000 cv de potência máxima.

4,5-4,3 l/100 km

9,9%

No 3.º trimestre deste ano, as matrículas de novos automóveis elétricos recarregáveis (100% elétricos a bateria e híbridos plug-in) mais que triplicaram (+211,6%) na União Europeia, atingindo um share de mercado de 9,9%.

1/2

Apenas três semanas após o início das reservas online, a ŠKODA tinha já esgotado metade das unidades disponíveis para Portugal do seu novo modelo 100% elétrico, ENYAQ iV.

A Volkswagen acaba de alargar a oferta da oitava geração Golf em Portugal com o lançamento da carroçaria Variant, disponível com motores a gasolina, diesel e também dois “mild hybrid” 48 V: um deles, o 1.0 eTSI com 81 kW/110 cv, anuncia consumo combinado de apenas 4,5-4,3 l/100 km.

20.000.000 A Mercedes-Benz estima em 20 milhões o número de veículos da marca totalmente conectados que estarão em circulação no ano 2025.

5 estrelas Primeiro modelo 100% elétrico da Mazda, o novo MX-30 foi distinguido com a avaliação máxima de “5 estrelas” na mais recente bateria de testes de segurança da EuroNCAP.

16.01.2021

A 7.ª temporada da Fórmula E – a primeira com o estatuto de Campeonato do Mundo FIA – vai arrancar a 16 janeiro 2021, em Santiago do Chile. O piloto português da DS TECHEETAH António Félix da Costa é, recorde-se, o campeão em título desta competição de monolugares 100% elétricos.

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novidade

BMW iX Harmonia natural O BMW iX é um marco para o início de uma nova era na marca de Munique, estreando novas tecnologias que no futuro vão ser componentes importantes de todos os automóveis que a BMW vai colocar na estrada, com destaque para a carga incrivelmente rápida da bateria.

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inda falta quase um ano para chegar ao mercado, mas o BMW iX é demasiado importante para o sucesso futuro da marca bávara para ficar escondido. Este é mais do que apenas um SUV com motor elétrico, representando uma evolução tecnológica a vários níveis, mas o destaque vai para a forma como a BMW pretende tornar o uso do carro elétrico mais prático para todos os utilizadores, com um tempo de recarga de bateria muito reduzido, mais um passo em direção à condução totalmente autónoma, e melhor aproveitamento do espaço interior. O iX estreia um novo conjunto motriz, sobre o qual a BMW ainda não divulgou as especificações completas, mas já anunciou alguns dados... O sistema usa dois motores elétricos, com uma potência máxima estimada em mais de 500 cv, que deverá ser suficiente para levar o iX aos 100 km/h em apenas cinco segundos. A bateria deverá ter uma capacidade útil de mais de 100 kWh, permitindo à BMW estimar um valor superior a 600 quilómetros para a autonomia quando homologada. A bateria usa um novo conjunto de terras raras, que deverão garantir uma vida mais longa, bem como uma velocidade de recarga bem acima do comum: com uma capacidade máxima de 200 kW, pode atingir 80 por cento de carga em 40 minutos, e mesmo com uma ligação de apenas 10 minutos poderá ter energia suficiente para percorrer 120 quilómetros; numa wallbox caseira, demora 11 horas a ficar completamente carregada. Na estrada, o BMW iX vai contar com uma nova série de elementos que vão permitir um nível mais avançado de condução autónoma. A marca ainda não revelou pormenores, mas promete para já uma capacidade de computação 20 vezes mais rápida do que é possível encontrar nos BMW atuais.

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O iX também vai estar equipado com uma grande quantidade de sensores, bem como ligação à internet com tecnologia 5G, o que lhe deverá permitir interagir com infraestrutura de trânsito externa ao automóvel. Mas estas tecnologias não vão ser a única ajuda a tornar a condução mais interessante, já que o novo SUV elétrico também recorre a materiais leves como alumínio e plástico reforçado com carbono na sua estrutura, para reduzir o peso. Tem também uma resistência ao ar bem reduzida para as suas dimensões, semelhantes às do X5. No interior, o BMW iX conta com mais espaço que qualquer outro SUV da marca, graças à eliminação do túnel central de transmissão, desnecessário aqui devido à posição dos motores junto de cada eixo. Ao mesmo tempo, a BMW reduziu a quantidade de comandos no tablier, dando origem a uma superfície fluida, dotada apenas de um ecrã tátil, um painel de instrumentos digital com vidro curvo, um “head up display” para acesso fácil à informação relativa à condução e comandos embutidos na consola central. Até mesmo os puxadores das portas e os comandos dos encostos dos bancos têm um desenho compacto, com menos protuberâncias, contribuindo para tornar o interior ainda mais limpo de interferências físicas ao conforto. O comprador poderá optar entre ar condicionado de dupla ou quádrupla zona. O conforto também passa por um maior cuidado com o impacto ambiental, com recurso a materiais sustentáveis para os revestimentos do interior, incluindo os bancos. Iluminação interior com LED e tejadilho panorâmico complementam a sensação de espaço e harmonia no habitáculo. Mas para ter acesso a tudo isso ainda haverá que esperar até ao final de 2021, quando está previsto o início da comercialização do BMW iX. n

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A bateria do iX deverá ter uma capacidade útil de mais de 100 kWh, permitindo à BMW estimar um valor superior a 600 km para a autonomia.

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novos modelos

SKODA SUPERB iV Ecologia com requinte O primeiro Skoda híbrido já chegou a Portugal. O topo de gama Superb oferece o seu motor iV com uma grande variedade de opções de equipamento e 55 km de autonomia elétrica.

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al como as outras marcas do Grupo Volkswagen, a Skoda também está a eletrificar a sua gama, e o Superb iV é o primeiro automóvel da marca checa a chegar a Portugal numa variante híbrida. Aproveitando o seu posicionamento como modelo mais luxuoso, a nova variante do Superb está disponível com quatro níveis de equipamento, para oferecer o seu habitual espaço interior dotado à medida do comprador. O Superb iV já está disponível nas variantes Ambition, a mais simples e acessível; Style, apostando numa relação equilibrada entre preço e equipamento; Sportline, com acabamentos para dar uma imagem mais agressiva; e Laurin & Klement, com mais requinte e mais hipóteses de personalização. Todas as variantes são oferecidas nas duas versões de carroçaria, berlina com abertura total do portão traseiro, e break. Os preços têm início abaixo dos 41 mil euros para o modelo mais barato,

com a carrinha a começar um pouco acima dos 42 mil euros. Mesmo as versões mais luxuosas estão disponíveis por menos de 50 mil euros. O sistema mecânico é o mesmo do Volkswagen Passat, combinando o conhecido propulsor 1.4 TSI com um motor elétrico de 85 kW, suficiente para uma potência combinada de 218 cv. A bateria de 13 kWh, que necessita de três horas e meia para um carregamento total numa wallbox caseira, garante uma autonomia elétrica de 55 quilómetros. A autonomia total anunciada é de 850 quilómetros, com emissões poluentes de apenas 40 g/km. O primeiro modelo da subgama eletrificada iV serve como “aperitivo” para a chegada (na primavera 2021) do Skoda Enyaq iV, construído na mesma plataforma MEB do Volkswagen ID.3, um veículo 100% elétrico concebido para uso familiar. n

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VERSÕES E PREÇOS Berlina Ambition 40.943€ Style 44.792€ Sportline 45.772€ L&K 48.857€

Break 42.059€ 45.799€ 46.839€ 49.472€

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concept-cars

MINI URBANAUT

Casa que anda sozinha O primeiro MINI foi criado para famílias poderem circular pela cidade a baixo custo, e nos últimos anos a marca MINI tem-se afastado desse espírito, apostando numa imagem mais desportiva e individualista. Tudo isso muda com o MINI Urbanaut, um protótipo que pretende devolver o mítico nome às famílias. Embora seja ligeiramente aparentado com um monovolume, o Urbanaut incorpora elementos visuais que caracterizaram o MINI clássico de 1959, tal como idealizado pelo seu criador, o lendário Alec Issigonis, mas agora incorporando novas tecnologias e uma nova filosofia. O protótipo mostra como pode ser o MINI do futuro, um automóvel autónomo, feito para uma família andar na cidade, quase como se não tivesse que sair de casa enquanto se desloca ao seu destino.

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SILÊNCIO SEM VOLANTE

UMA NOVA CARA

Para poder oferecer máximo conforto em harmonia com a natureza, eliminando qualquer espécie de ruído, o MINI Urbanaut usa um motor elétrico, montado numa posição em que não interfere com o espaço do habitáculo. O novo conceito também foi pensado para condução autónoma, para melhorar o espaço anterior, com a secção dianteira a albergar um conjunto de sensores, onde normalmente estaria o motor de combustão, que podem comunicar com as infraestruturas urbanas e outros veículos autónomos na estrada.

O Urbanaut integra o design básico do MINI original na sua secção frontal, mas aplica-lhe novas tecnologias, com destaque para os faróis dinâmicos. Estes são invisíveis quando estão desligados, mas em funcionamento podem emitir várias cores, projetando gráficos multicoloridos que se adaptam ao ambiente que rodeia o carro e às pessoas que estão no interior. Luzes semelhantes foram montadas na traseira. As jantes também contribuem para a informação visual que emana do protótipo da MINI.

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SALA DE ESTAR DINÂMICA

COMANDO ESCONDIDO

O interior do MINI Urbanaut, acessível através de uma porta lateral de correr com uma abertura ampla, é bastante ajustável. Os dois bancos dianteiros podem girar em qualquer direção, e os bancos traseiros e o tablier podem transformar-se em superfícies corridas, um sofá e uma cama temporária, respetivamente. Uma mesa no centro do habitáculo completa a decoração caseira. Através da iluminação interior, os bancos traseiros podem oferecer mais intimidade, enquanto o vidro dianteiro pode ser aberto para transformar o interior numa varanda.

Em oposição à moda dos grandes ecrãs táteis, o Urbanaut usa um comando minimalista, de aparência analógica, para aceder à climatização, ao entretenimento e à informação de viagem. O sistema está localizado mesmo no meio da consola central, não diferenciando entre “condutor” e passageiro. Ao deixar de fora o grande ecrã, evita transformar esta sala de estar sobre rodas num comum espaço para “ver televisão”.

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GLOSSÁRIO

DA MOBILIDADE ELÉTRICA…

AMPÈRE (símbolo: A) Unidade de medida da corrente elétrica. AUTONOMIA (em quilómetros, km) Distância que um veículo automóvel pode percorrer sem necessidade de se reabastecer. BATERIA (ELÉTRICA) Dispositivo que converte a energia química armazenada em eletricidade. BATERIA DE IÕES DE LÍTIO (Li-Ion) Tipo de bateria recarregável agora muito utilizada também na indústria automóvel. Apresenta como grande vantagem a maior capacidade energética, além de ocuparem menos espaço. A investigação e o desenvolvimento atualmente em curso têm levado ao aparecimento de novas gerações de baterias deste tipo, caraterizadas por oferecerem ainda maior capacidade, logo maior autonomia. CARGA (RECARGA) Função de carregar ou recarregar a bateria de um veículo elétrico. Existem diferentes potências e modos de carga (normal, rápido, semirrápido…), para os quais são utilizados cabos e tomadas específicos. 54

CEME Comercializador de energia para a mobilidade elétrica. CONDUÇÃO AUTÓNOMA Conceito que define um veículo automóvel cuja tecnologia permite dotá-lo de algum tipo de autonomia em relação ao condutor, em maior ou menor grau de complexidade, desde a capacidade de ativar automaticamente uma determinada funcionalidade até poder circular sem qualquer intervenção humana. ELÉTRICO (VEÍCULO) Veículo automóvel que utiliza propulsão elétrica. EMISSÕES (POLUENTES) Os motores a gasolina/diesel são uma importante fonte de poluição atmosférica, libertando parcelas de óxidos de azoto, monóxido de carbono, hidrocarbonetos queimados ou parcialmente queimados (provenientes da combustão incompleta) e outras partículas como chumbo, orgânicas e óxidos de enxofre. Nos últimos anos, as preocupações ambientais dos construtores têm levado a uma redução significativa deste tipo de emissões, cada vez mais na ordem do dia. EV Sigla da designação inglesa ‘Electric Vehicle’ (veículo elétrico).

FUEL CELL ou Pilha (célula) de combustível. Um veículo automóvel “Fuel Cell” (em inglês: FCV, de “Fuel Cell Vehicle”) é um tipo de automóvel elétrico que utiliza uma pilha ou célula de combustível, e não uma bateria, para alimentar o motor elétrico. Esta tecnologia gera eletricidade para o motor tipicamente recorrendo ao oxigénio do ar e a hidrogénio comprimido. HÍBRIDO ou HEV (de “Hybrid Electric Vehicle”). Designa um veículo automóvel que utiliza dois tipos distintos de propulsão, geralmente um motor de combustão interna associado a um motor elétrico. kWh (quilowatt-hora) Unidade de medida de energia usada no consumo elétrico. MOBI.E (rede) Entidade que gere a rede institucional de postos públicos de carregamento para veículos elétricos. MOBILIDADE SUSTENTÁVEL Define um modelo de mobilidade que permite circular livremente com o mínimo de impacto ambiental. OPC Operador concessionário do posto de carregamento.

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PCL Posto de carregamento lento. PCR Posto de carregamento rápido. PHEV de “Plug-in Hybrid Electric Vehicle”. Designa um veículo híbrido elétrico cujas baterias ou outro dispositivo de armazenamento de energia são recarregadas através de uma tomada da rede elétrica. PLUG-IN ver PHEV. SEMI-HÍBRIDO (também chamado “híbrido leve”, ou “mild hybrid” do original inglês) Tecnologia que recorre a um motor/gerador elétrico (geralmente a 48V) que entra em funcionamento em situações como as de ‘stop/start’ e aceleração em subida de modo a assistir o motor de combustão interna que propulsiona o automóvel, maximizando assim a eficiência do sistema e reduzindo o consumo e as emissões. VOLT (V) Unidade de tensão elétrica. ZERO EMISSÕES Um veículo zero-emissões (em inglês: ZEV, de “Zero-Emissions Vehicle”) é um veículo que não emite qualquer tipo de gases poluentes. n


novos modelos

RENAULT KANGOO Versatilidade sem poluição A nova geração do Renault Kangoo chega ao mercado europeu em 2021, numa espaçosa versão de passageiros ou versátil modelo de carga, ambas equipadas com um motor elétrico.

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Renault Kangoo foi um dos primeiros modelos “normais” da marca francesa a ser eletrificado, e vai ser o primeiro a ter uma segunda geração com uma variante 100 por cento elétrica. As primeiras informações ainda são poucas, mas já mostram um novo Kangoo, de aspeto moderno, com mais versatilidade tanto como veículo de passageiros como para uso profissional. Ao mesmo tempo, a Renault decidiu trazer de volta o nome Express, para uma versão com acabamentos mais simples. O novo Kangoo apresenta-se como um modelo de cinco lugares individuais, equipamento reforçado e um interior modular com vários espaços de arrumação. A Renault também vai disponibilizar novos sistemas de ajuda à condução, como controlo de estabilidade com atrelado, travagem de emergência e espelho retrovisor digital. O versátil sistema de infoentretenimento “Easy Link”, comum a vários modelos da

Renault, também está disponível. O Kangoo Van é o modelo comercial, com novas facilidades de acesso à carga, com a marca a oferecer volumes de 3300 a 3900 litros com carroçaria curta, e 4200 a 4900 litros com carroçaria longa. A variante Express (nome histórico, usado no antecessor do Kangoo) vai ser a versão mais barata mas também mais robusta, com 3300 a 3700 litros de espaço de carga. A Renault ainda não divulgou grandes detalhes sobre os motores, mas anunciou que vão estar disponíveis as habituais variantes a gasolina e diesel (provavelmente com potências em redor dos 90 cv), e que vai ser oferecido também como modelo 100% elétrico, tal como o atual Kangoo Z.E.: no novo modelo, espera-se uma bateria energeticamente mais eficiente, que deve fazer do Kangoo ideal para transporte urbano, sem emissões poluentes. A gama de comerciais Renault deverá estar completamente eletrificada em 2022. n

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condução autónoma

FUTURE MOBILITY CAMPUS IRELAND

Lição de condução (autónoma) Como é que sabemos que os carros autónomos vão andar na estrada como devem?... Temos que os ensinar, primeiro. É esse o objetivo da Jaguar Land Rover, em conjunto com várias empresas de informática, ao criar o Future Mobility Campus Ireland, uma cidade inteligente concebida para testar a conectividade entre o automóvel e o ambiente urbano.

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o futuro, ninguém vai precisar de conduzir um automóvel, a não ser que queira. Mas será assim tão fácil convencer o público a depositar total confiança na máquina que anteriormente controlaria?... Teoricamente, os veículos autónomos deverão ser mais seguros que uma pessoa. Um computador será capaz de analisar o seu ambiente mais rapidamente e tomar decisões imediatamente e sem hesitação em relação ao seu comportamento na estrada. No entanto, a condução autónoma ainda está longe de ser per-

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feita, como provado pelo acidente do carro de testes da Uber em Phoenix, nos Estados Unidos, que vitimou mortalmente um peão. Claramente, é necessária uma maior integração do automóvel com o ambiente que o rodeia, e é para estudar o comportamento do carro nesse ambiente que a Jaguar Land Rover se uniu a várias empresas de eletrónica e de software, bem como a universidades irlandesas, para criar o Future Mobility Campus Ireland, uma cidade inteligente que aproveita uma parte

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da área metropolitana de Limerick, no oeste da Irlanda. Este espaço urbano inteligente irá disponibilizar a oportunidade de investigar a mobilidade partilhada e veículos autónomos, conectados e eletrificados, permitindo realizar testes em situações reais onde veículos autónomos partilhem as ruas com automóveis convencionais, peões e ciclistas. O FMCI utiliza doze quilómetros de estradas públicas em redor da vila de Shannon, em que as estradas e a sinalização vão estar munidas de sensores, numa rede total de 450 quilómetros, que vão servir para testar no local uma variedade de situações de trânsito, nas quais veículos da Jaguar Land Rover serão usados como veículos de testes, aproveitando a experiência acumulada da colaboração com a Waymo no estudo de veículos autónomos. Além da circulação automóvel, o FMCI também vai testar o uso de drones no espaço urbano, recorrendo ao aeroporto local.

Para os testes será utilizado o SUV 100% elétrico Jaguar I-PACE.

Em termos práticos, o sistema de sensores deverá fazer com que os veículos se adaptem à presença de outros carros na estrada, bem como permitir que a sinalização leve em conta o fluxo do tráfego automóvel, de outros veículos e dos peões. Vai haver também uma preocupação especial na localização de parques de estacionamento, estacionamento autónomo e em usar sistemas de pagamento automático, que eliminam a necessidade do condutor se preocupar em procurar por uma moeda e em regressar ao veículo para colocar um papelinho no tablier. O estudo dos drones também vai permitir antever as consequências destes veículos no espaço aéreo, uma forma eficiente de retirar veículos da estrada para o transporte de pequenas mercadorias, mas que necessitam de cuidados adicionais: não só existem num espaço tridimensional, como correm o risco de se despenhar se existir algum problema mecânico, e vão ter que ser capazes de reconhecer onde vão poder aterrar, evitando veículos automóveis ou pessoas nos passeios. A Jaguar Land Rover já tem bastante experiência na pesquisa de veículos completamente autónomos. Não só já forneceu um Jaguar I-Pace à Google para o projeto Waymo, como também participou no programa governamental britânico UK Autodrive. Aqui, veículos como um Range Rover Sport, um Jaguar E-Pace e um Jaguar XE foram usados em testes na cidade de Coventry, num ambiente urbano e suburbano, para verificar se conseguiriam replicar as condições normais diárias de trânsito. Em ambos os projetos, todos os veículos foram dotados de câmaras e sensores adicionais, incluindo localizador GPS, radar e lidar (sistema de localização por reflexo, baseado em luz laser em vez de som). n

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guia de compras

Todos os modelos elétricos e híbridos à venda em Portugal guia de compras

SEMI-HÍBRIDOS

AUDI A3

AUDI A4

AUDI A6

 Semi-híbrido, 1.5TFSI, 150 cv  Consumos 5,6 a 6,2 l/100 km  Emissões 128 a 142 g/km PREÇOS Sportback 35 TFSI desde 34.629€ Sedan 35 TFSI desde 35.264€

 Semi-híbrido, 2.0 TDI e 3.0 TDI, 163 a 347 cv  Consumos 3,7 a 7,1 l/100 km  Emissões 98 a 185 g/km PREÇOS 35 TDI desde 47.343€ S4 TDI quattro 87.788€ Avant 35 TDI desde 49.332€ S4 Avant TDI quattro 91.166€

 Semi-híbrido, 2.0 TDI e 3.0 TDI, 204 a 347 cv  Consumos 5,3 a 7,9 l/100 km  Emissões 139 a 205 g/km PREÇOS 40 TDI desde 61.463€ 50 TDI quattro desde 90.024€ S6 TDI quattro 109.541€ Avant 40 TDI desde 64.266€ Avant 50 TDI quattro desde 93.450€ S6 Avant TDI quattro 112.479€ Allroad 45 TDI quattro 95.453€ Allroad 50 TDI quattro 98.533€ Allroad 55 TDI quattro 108.909€

AUDI A7 SPORTBACK  Semi-híbrido, 2.0 TDI e 3.0 TDI, 204 a 347 cv  Consumos 5,4 a 7,8 l/100 km  Emissões 142 a 205 g/km PREÇOS 40 TDI 67.893€ 40 TDI quattro 73.009€ 50 TDI quattro 95.016€ 55 TDI quattro 98.926€ S7 TDI quattro 118.413€

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AUDI A8  Semi-híbrido, 3.0 TFSI e 3.0 TDI, 286 a 340 cv  Consumos 5,4 a 7,8 l/100 km  Emissões 142 a 205 g/km PREÇOS 55 TFSI quattro 127.143€ 50 TDI quattro 126.862€ L 55 TFSI quattro 129.919€ L 50 TDI quattro 129.993€

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AUDI Q5  Semi-híbrido, 2.0 TDI e 3.0 TDI, 163 a 347 cv  Consumos 5,6 a 8,2 l/100 km  Emissões 146 a 213 g/km PREÇOS 35 TDI quattro desde 60.545€ 40 TDI quattro desde 64.311€ SQ5 TDI quattro 95.814€


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SEMI-HÍBRIDOS AUDI Q7

AUDI Q8

BMW SÉRIE 3

 Semi-híbrido, 3.0 TFSI, TDI e 4.0 TDI, 231 a 435 cv  Consumos 6,8 a 9,1 l/100 km  Emissões 179 a 239 g/km PREÇOS 55 TFSI quattro desde 93.953€ 45 TDI quattro desde 90.344€ 50 TDI quattro desde 101.854€ SQ7 TDI quattro 140.595€

 Semi-híbrido, 3.0 TDI e 4.0 TDI, 286 a 435 cv  Consumos 8,1 l/100 km  Emissões 212 g/km PREÇOS 50 TDI quattro 114.998€ SQ8 TDI quattro 147.559€

 Semi-híbrido, 3.0 TwinPower, 2.0 d e 3.0 d,122 a 374 cv  Consumos 4,5 a 7,9 l/100 km  Emissões 117 a 181 g/km PREÇOS 316d 318d 320d M340d xDrive M340i xDrive M340i xDrive Touring 316d Touring 318d Touring 320d Touring M340d xDrive Touring

BMW SÉRIE 5 BMW SÉRIE 4  Semi-híbrido, 3.0 TwinPower e 2.0 d, 190 a 374 cv  Consumos 4,5 a 7,8 l/100 km  Emissões 118 a 177 g/km PREÇOS 420d 52.800€ 420d xDrive 55.300€ M440i xDrive 84.800€ 420d Cabriolet 59.300€ M440i Cabriolet xDrive 91.300€

BMW SÉRIE 7  Semi-híbrido, 3.0 d, 286 a 340 cv  Consumos 5,6 a 6,0 l/100 km  Emissões 147 a 158 g/km PREÇOS 730d 123.000€ 730Ld 126.000€ 740d xDrive 128.000€ 740Ld xDrive 131.000€

 Semi-híbrido, 2.0 d e 3.0 d, 190 a 340 cv  Consumos 4,7 a 5,9 l/100 km  Emissões 124 a 153 g/km PREÇOS 520d 530d 530d xDrive 540d xDrive 520d Touring 530d Touring 530d xDrive Touring 540d xDrive Touring

59.800€ 72.900€ 76.400€ 89.950€ 62.600€ 75.800€ 79.200€ 92.750€

43.980€ 46.000€ 48.920€ 79.076€ 79.000€ 80.500€ 45.500€ 47.500€ 50.460€ 80.870€

BMW SÉRIE 6 GRAN TURISMO  Semi-híbrido, 2.0 TwinPower, 2.0 d e 3.0 d, 190 a 340 cv  Consumos 5,3 a 6,8 l/100 km  Emissões 140 a 155 g/km PREÇOS 630i Gran Turismo 620d Gran Turismo 630d Gran Turismo 640d xDrive Gran Turismo

75.000€ 68.500€ 86.000€ 99.000€

BMW X3  Semi-híbrido, 2.0 d e 3.0 d, 150 a 340 cv  Consumos 5,4 a 6,5 l/100 km  Emissões 142 a 171 g/km PREÇOS sDrive 18d xDrive 20d xDrive 30d M40d

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BMW X4 56.000 € 61.040 € 73.000 € 81.000 €

 Semi-híbrido, 2.0 d e 3.0 d, 190 a 340 cv  Consumos 5,8 a 6,4 l/100 km  Emissões 153 a 168 g/km PREÇOS xDrive 20d 63.050€ xDrive 30d 75.000€ M40d 83.000€

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SEMI-HÍBRIDOS BMW X5

BMW X6

FIAT PANDA

 Semi-híbrido, 3.0 d, 265 a 340 cv  Consumos 7,5 l/100 km  Emissões 197 g/km PREÇOS xDrive 30d 93.000€ xDrive 40d 106.500€

 Semi-híbrido, 3.0 d, 265 a 340 cv  Consumos 7,5 l/100 km  Emissões 196 g/km PREÇOS xDrive 30d 98.000€ xDrive 40d 114.200€

 Semi-híbrido, 1.0 GSE, 70 cv  Consumos 5,4 l/100 km  Emissões 122 g/km PREÇOS Hybrid desde 15.126€

FIAT 500

FORD FIESTA

 Semi-híbrido, 1.0 GSE, 70 cv  Consumos 5,3 l/100 km  Emissões 119 g/km PREÇOS Hybrid desde 17.910€ C Hybrid desde 20.414€

 Semi-híbrido, 1.0 Ecoboost, 125 e 155 cv  Consumos 4,4 a 4,6 l/100 km  Emissões 99 a 103 g/km PREÇOS Fiesta 125 desde 20.408€ Fiesta 155 desde 22.424€

FORD PUMA  Semi-híbrido, 1.0 Ecoboost, 125 e 155 cv  Consumos 5,5 a 5,7 l/100 km  Emissões 125 a 130 g/km PREÇOS Ecoboost 125 desde 23.672€ Ecoboost 155 desde 24.598€

 Semi-híbrido, 2.0 Ingenium D, 204 cv  Consumos 4,9 a 5,5 l/100 km  Emissões 128 a 144 g/km PREÇOS D200 desde 51.599€

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 Semi-híbrido, 1.0 Ecoboost, 125 e 155 cv  Consumos 5,1 a 5,3 l/100 km  Emissões 116 a 121 g/km PREÇOS 125 desde 26.287€ 155 desde 27.890€ Station 125 desde 27.302€ Station 155 desde 28.907€

FORD KUGA  Semi-híbrido, 2.0 EcoBlue, 150 cv  Consumos 4,4 l/100 km  Emissões 115 g/km PREÇOS EcoBlue 150 desde 37.732€

HYUNDAI TUCSON

JAGUAR XF JAGUAR XE

FORD FOCUS

 Semi-híbrido, 2.0 Ingenium D, 204 cv  Consumos 5,0 a 5,9 l/100 km  Emissões 130 a 155 g/km PREÇOS D200 desde 59.252€ Sportbrake D200 desde 62.654€

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 Semi-híbrido, 1.6 CRDi, 115 e 136 cv  Consumos 5,5 a 5,6 l/100 km  Emissões 144 a 147 g/km PREÇOS 1.6 CRDi 115 desde 27.130€ 1.6 CRDi 136 desde 29.730€


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SEMI-HÍBRIDOS JAGUAR E-PACE

JAGUAR F-PACE

KIA CEED

 Semi-híbrido, 1.5 e 2.0 Ingenium, 2.0 Ingenium D, 160 a 300 cv  Consumos 6,4 a 9,1 l/100 km  Emissões 168 a 207g/km PREÇOS P160 desde 42.510€ P200 desde 51.846€ P250 desde 56.189€ P300 Sport 74.134€ D165 desde 54.076€ D200 desde 57.994€

 Semi-híbrido, 3.0 Ingenium, 2.0 e 3.0 Ingenium D, 165 a 400 cv  Consumos 6,2 a 9,8 l/100 km  Emissões 164 a 230 g/km PREÇOS P400 desde 86.246€ D165 desde 64.436€ D200 desde 67.320€ D300 desde 86.690€

 Semi-híbrido, 1.6 CRDi, 115 e 136 cv  Consumos 4,6 a 5,1 l/100 km  Emissões 121 a 133 g/km PREÇOS SW 1.6 CRDi Drive 24.800€

LAND ROVER DEFENDER KIA SPORTAGE  Semi-híbrido, 1.6 CRDi, 115 e 136 cv  Consumos 5,5 a 5,9 l/100 km  Emissões 143 a 153 g/km PREÇOS 1.6 CRDi desde 26.740€

MAZDA 2  Semi-híbrido, 1.5 SkyActiv-G, 115 cv  Consumos 5,3 l/100 km  Emissões 120 g/km PREÇOS Essence SkyActiv-G 18.048€ Evolve SkyActiv-G 19.783€ Advance SkyActiv-G 20.130€

 Semi-híbrido, 3.0 Ingenium e 2.0 Ingenium D, 204 a 400 cv  Consumos 8,6 a 11,3 l/100 km  Emissões 228 a 257 g/km PREÇOS 90 P desde 84.184€ 90 D desde 76.499€ 110 P desde 90.608€ 110 D desde 82.910€

LAND ROVER DISCOVERY SPORT  Semi-híbrido, 2.0 MHEV e MHEV D, 165 a 250 cv  Consumos 6,7 a 9,2 l/100 km  Emissões 175 a 207 g/km PREÇOS P200 AWD desde 53.043€ P250 AWD desde 57.371€ D165 AWD desde 55.326€ D200 AWD desde 58.309€

MAZDA CX-30

MAZDA 3  Semi-híbrido, 2.0 SkyActiv-G, 122 a 180 cv  Consumos 5,4 a 6,5 l/100 km  Emissões 122 a 148 g/km PREÇOS HB SkyActiv-G desde 26.005€ HB SkyActiv-X desde 30.869€ SD SkyActiv-G desde 26.037€ SD SkyActiv-X desde 34.320€

blueauto

 Semi-híbrido, 2.0 SkyActiv-G, 122 a 180 cv  Consumos 5,9 a 7,3 l/100 km  Emissões 133 a 165 g/km PREÇOS SkyActiv-G 2WD desde 27.667€ SkyActiv-G 4WD desde 31.327€ SkyActiv-X 2WD desde 33.870€ SkyActiv-X 4WD desde 36.449€

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SEMI-HÍBRIDOS

MERCEDES CLASSE C

MERCEDES CLS

MERCEDES CLASSE S

 Semi-híbrido, 1.5 turbo, 184 cv  Consumos 6,0 l/100 km  Emissões 136 g/km PREÇOS C 200 44.250€ C 200 Station 45.850€ C 200 Coupé 47.050€ C 300 Coupé 56.250€ C 200 Cabrio 56.250€ C 300 Cabrio 64.922€

 Semi-híbrido, 3.0 turbo, 367 a 435 cv  Consumos 8,4 a 9,3 l/100 km  Emissões 190 a 211 g/km PREÇOS CLS 450 92.900€ AMG CLS 53 4Matic+ 118.900€

 Semi-híbrido, 3.0 turbo, 435 cv  Consumos 8,0 a 8,1 l/100 km  Emissões 182 a 183 g/km PREÇOS S 500 139.650€ S 500 Longo 141.300€

MERCEDES GLC

MERCEDES CLASSE E  Semi-híbrido, 2.0 e 3.0 turbo, 197 e 435 cv  Consumos 7,2 a 9,4 l/100 km  Emissões 143 a 214 g/km PREÇOS E 200 60.850€ E 200 Station 63.900€ E 200 Coupé 59.600€ E 200 Cabrio 66.450€ AMG E 53 4Matic+ 98.950€ AMG E 53 4Matic+ Station 101.950€ AMG E 53 4Matic+ Coupé 101.050€ AMG E 53 4Matic+ Cabrio 107.250€

MERCEDES GLS  Semi-híbrido, 4.0 turbo, 489 a 612cv  Consumos 11,6 a 13,1 l/100 km  Emissões 264 a 297 g/km PREÇOS GLS 580 162.700€ AMG GLS 63 4Matic+ 197.850€ Maybach GLS 600 212.400€

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 Semi-híbrido, 2.0 turbo, 197 e 258 cv  Consumos 8,0 a 8,1 l/100 km  Emissões 183 g/km PREÇOS GLC 200 4Matic 63.300€ GLC 200 4Matic Coupé 64.850€ GLC 300 4Matic 66.500€ GLC 300 4Matic Coupé 68.150€

MERCEDES GLE  Semi-híbrido, 3.0 e 4.0 turbo, 435 a 612 cv  Consumos 10,5 a 12,4 l/100 km  Emissões 240 a 280 g/km PREÇOS AMG GLE 53 4Matic+ 103.600€ AMG GLE 53 4Matic+ Coupé 132.850€ AMG GLE 63 Coupé 167.650€ AMG GLE 63 4Matic+ Coupé 201.300€ AMG GLE 63S 4Matic+ 187.300€ AMG GLE 63S 4Matic+ Coupé 214.900€

RANGE ROVER EVOQUE  Semi-híbrido, 2.0 Ingenium e Ingenium D, 163 a 300 cv  Consumos 6,4 a 9,6 l/100 km  Emissões 168 a 217 g/km PREÇOS P200 AWD desde 53.432€ P250 AWD desde 57.725€ P300 AWD desde 62.687€ D165 AWD desde 54.619€ D200 AWD desde 58.631€

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RANGE ROVER  Semi-híbrido, 3.0 MHEV e 3.0 MHEV D, 300 a 400 cv  Consumos 8,6 a 10,8 l/100 km  Emissões 205 a 246 g/km PREÇOS P400 desde 134.727€ D300 desde 135.601€ D350 desde 153.937€ D350 LWB desde 160.401€


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SEMI-HÍBRIDOS RANGE ROVER SPORT

RANGE ROVER VELAR

SEAT LEON

 Semi-híbrido, 3.0 MHEV e 3.0 MHEV D, 250 a 400 cv  Consumos 8,3 a 10,3 l/100 km  Emissões 199 a 234 g/km PREÇOS P400 desde 107.647€ D250 desde 99.048€ D300 desde 108.486€ D350 desde 128.362€

 Semi-híbrido, 3.0 MHEV, 2.0 e 3.0 MHEV D, 200 a 400 cv  Consumos 6,4 a 9,9 l/100 km  Emissões 167 a 222 g/km PREÇOS P400 desde 86.826€ D200 desde 71.864€ D300 desde 90.604€

 Semi-híbrido, 1.0 e 1.5 eTSI, 110 a 150 cv  Consumos 5,5 a 5,8 l/100 km  Emissões 127 a 133 g/km PREÇOS 1.0 eTSI desde 29.500€ 1.5 eTSI desde 33.742€ 1.5 eTSI Sportstourer desde 34.902€

SUZUKI IGNIS

SUZUKI S-CROSS

 Semi-híbrido, 1.2 SHVS, 90 cv  Consumos 4,3 l/100 km  Emissões 97 g/km PREÇOS 1.2 GLE 1.2 GLE 4x4 1.2 GLX 1.2 GLX CVT 1.2 GLX 4x4

 Semi-híbrido, 1.4T SHVS, 129 cv  Consumos 5,6 a 6,2 l/100 km  Emissões 128 a 140 g/km PREÇOS 1.4T GLE 24.208€ 1.4T GLX 26.801€ 1.4T GLX 4x4 28.675€

SKODA OCTAVIA  Semi-híbrido, 1.0 eTSI, 110 cv  Consumos 5,1 a 5,3 l/100 km  Emissões 116 a 119 g/km PREÇOS 1.0 TSI desde 25.877€ Break 1.0 TSI desde 26.792€

15.313€ 16.851€ 16.782€ 18.019€ 18.320€

SUZUKI SWIFT  Semi-híbrido, 1.2 SHVS e 1.4T SHVS, 90 a 129 cv  Consumos 4,0 a 5,6 l/100 km  Emissões 90 a 127 g/km PREÇOS 1.2 GLE 16.051€ 1.2 GLE CVT 17.482€ 1.2 GLE 4x4 17.590€ 1.2 GLX 17.067€ 1.2 GLX CVT 18.499€ Sport 23.222€

SUZUKI VITARA

VOLKSWAGEN GOLF

 Semi-híbrido, 1.4T SHVS, 129 cv  Consumos 5,7 a 6,2 l/100 km  Emissões 129 a 141 g/km PREÇOS 1.4T GLE 25.486€ 1.4T GLE 4x4 27.367€ 1.4T GLX 27.773€ 1.4T GLX 4x4 29.654€

 Semi-híbrido, 1.0 e 1.5 eTSI, 110 a 150 cv  Consumos 5,2 a 5,7 l/100 km  Emissões 118 a 130 g/km PREÇOS 1.0 eTSI Life DSG 28.557€ 1.5 eTSI Life DSG 33.779€ 1.5 eTSI R-Line DSG 40.566€

blueauto

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guia de compras

SEMI-HÍBRIDOS

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VOLVO S60/V60

VOLVO S90/V90

VOLVO XC40

 Semi-híbrido, 2.0 B4, B4 diesel e B5, 190 a 250 cv  Consumos 5,1 a 6,4 l/100 km  Emissões 134 a 147 g/km PREÇOS S60 B5 desde 50.035€ V60 B4 Diesel desde 47.648€ V60 B4 desde 47.301€

 Semi-híbrido, 2.0 B4/B5 diesel, 190 a 250 cv  Consumos 4,6 a 6,9 l/100 km  Emissões 121 a 181 g/km PREÇOS S90 B5 Diesel desde 63.794€ V90 B4 Diesel desde 62.010€ V90 B5 Diesel desde 68.405€

 Semi-híbrido, 2.0 B4, 190 cv  Consumos 7,3 l/100 km  Emissões 167 g/km PREÇOS B4 Momentum Plus B4 Inscription B4 R Design

VOLVO XC60

VOLVO XC90

 Semi-híbrido, 2.0 B4, B5 e B5 Diesel, 190 a 250 cv  Consumos 6,2 a 8,6 l/100 km  Emissões 162 a 196 g/km PREÇOS B4 desde 59.273€ B4 Diesel desde 58.829€ B5 Diesel desde 68.734€

 Semi-híbrido, 2.0 B5 Diesel, 235 cv  Consumos 6,6 l/100 km  Emissões 174 g/km PREÇOS B5 Diesel desde 84.944€

FORD MONDEO HEV

HONDA CR-V HYBRID

HONDA JAZZ HYBRID

 Híbrido, 2.0 HEV, 187 cv (pot. total)  Consumos 5,6 a 6,0 l/100 km  Emissões 127 a 138 g/km PREÇOS HEV desde 42.161€ Station HEV desde 43.381€

 Híbrido, 2.0 i-MMD, 184 cv (pot. total)  Consumos 5,3 a 5,5 l/100 km  Emissões 120 a 126 g/km PREÇOS Hybrid 2WD desde 43.450€ Hybrid 4WD Executive 54.150€

 Híbrido, 1.5 i-MMD, 109 cv (pot. total)  Consumos 4,5 a 4,8 l/100 km  Emissões 102 a 110 g/km PREÇOS Hybrid Executive 28.597€ Crosstar Hybrid 31.500€

blueauto

46.538€ 49.087€ 49.395€

HÍBRIDOS FORD KUGA HEV  Híbrido, 2.5 HEV, 190 cv (pot. total)  Consumos 5,4 l/100 km  Emissões 125 g/km PREÇOS HEV desde 40.203€


guia de compras

HÍBRIDOS HYUNDAI IONIQ HYBRID

HYUNDAI KAUAI HYBRID

KIA NIRO

 Híbrido, 1.6 GDi, 141 cv (pot. total)  Consumos 3,9 l/100 km  Emissões 92 g/km PREÇOS HEV 27.906€ HEV Pack Plus 30.956€

 Híbrido, 1.6 GDi, 141 cv (pot. total)  Consumos 5,0 l/100 km  Emissões 90 g/km PREÇOS HEV Premium 25.130€

 Híbrido, 1.6 GDi, 141 cv (pot. total)  Consumos 3,8 l/100 km  Emissões 86 g/km PREÇOS HEV Urban 25.370€ HEV Drive 27.470€ HEV Tech 29.420€

LEXUS CT

LEXUS ES

LEXUS IS

 Híbrido, 1.8 VVT-i, 136 cv (pot. total)  Consumos 3,6 l/100 km  Emissões 93 g/km PREÇOS CT200h Business 30.600€ CT200h Executive 31.900€ CT200h Executive+ 34.200€ CT200h F Sport 36.800€ CT200h F Sport+ 43.300€ CT200h Luxury 42.600€

 Híbrido, 2.5 VVT-i, 218 cv (pot. total)  Consumos 4,4 l/100 km,  Emissões 120 g/km PREÇOS ES300h Business 59.000€ ES300h Executive 63.500€ ES300h Executive+ 64.500€ ES300h F Sport 65.500€ ES300h F Sport+ 70.500€ ES300h Luxury 75.000€

 Híbrido, 2.5 VVT-i, 223 cv (pot. total)  Consumos 4,3 l/100 km  Emissões 99 g/km PREÇOS IS300h Business 44.100€ IS300h Executive 47.000€ IS300h Executive+ 50.900€ IS300h F Sport 51.600€ IS300h F Sport+ 57.800€ IS300h Luxury 58.100€

LEXUS LC

LEXUS LS

LEXUS NX

 Híbrido, 3.5 VVT-i, 359 cv (pot. total)  Consumos 6,4 l/100 km  Emissões 145 g/km PREÇOS LC500h Luxury 121.500€ LC500h Sport 125.500€ LC500h Sport+ 133.500€

 Híbrido, 3.5 VVT-i, 359 cv (pot. total)  Consumos 7,0 l/100 km  Emissões 158 g/km PREÇOS LS500h Executive+ 134.711€ LS500h F Sport 147.711€ LS500h Luxury 154.711€ LS500h Superlative 168.711€

 Híbrido, 2.5 VVT-i, 197 cv (pot. total)  Consumos 5,5 a 5,7 l/100 km  Emissões 127 a 130 g/km PREÇOS NX300h Business FWD 53.600€ NX300h Executive FWD 58.800€ NX300h Executive+ FWD 61.000€ NX300h F Sport AWD 66.600€ NX300h F Sport+ AWD 73.600€ NX300h Luxury AWD 73.600€

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HÍBRIDOS

LEXUS RC

LEXUS RX

LEXUS UX

 Híbrido, 2.5 VVT-i, 223 cv (pot. total)  Consumos 4,8 l/100 km  Emissões 109 g/km PREÇOS RC300h Executive 53.900€ RC300h Executive+ 55.200€ RC300h F Sport 60.900€ RC300h F Sport+ 61.900€ RC300h Luxury 61.400€

 Híbrido, 3.5 VVT-i, 313 cv (pot. total)  Consumos 5,2 a 6,0 l/100 km  Emissões 132 a 138 g/km PREÇOS RX450h Business 83.500€ RX450h Executive 95.500€ RX450h Executive+ 99.700€ RX450h F Sport 101.000€ RX450h F Sport+ 106.500€ RX450hL Executive 99.000€ RX450hL Executive+ 102.000€ RX450hL Luxury 108.500€

 Híbrido, 2.0 VVT-i, 184 cv (pot. total)  Consumos 4,5 l/100 km  Emissões 120 g/km PREÇOS UX250h Business FWD 42.950€ UX250h Executive FWD 46.000€ UX250h Executive+ FWD 47.400€ UX250h Premium FWD 50.800€ UX250h F Sport FWD 51.100€ UX250h F Sport AWD 53.000€ UX250h F Sport+ FWD 60.200€ UX250h F Sport+ AWD 62.100€ UX250h Luxury FWD 60.700€ UX250h Luxury AWD 62.600€

RENAULT CLIO E-TECH  Híbrido, 1.6 E-Tech, 140 cv (pot. total)  Consumos 4,3 l/100 km  Emissões 98 g/km PREÇOS E-Tech 140 Intens 23.200€ E-Tech 140 RS Line 25.300€ E-Tech 140 Exclusive 25.800€ E-Tech 140 Initiale Paris 28.800€

SUZUKI SWACE  Híbrido, 1.8 VVT-i, 122 cv (pot. total)  Consumos 4,5 l/100 km  Emissões 103 g/km PREÇOS GLE 26.617€ GLX 28.452€

TOYOTA CAMRY  Híbrido, 2.5 VVT-i, 218 cv (pot. total)  Consumos 5,5 l/100 km  Emissões 125 g/km PREÇOS Hybrid DF Exclusive 43.990€ Hybrid DF Luxury 46.990€ Hybrid DF Limousine 49.990€

TOYOTA C-HR HYBRID  Híbrido, 1.8 e 2.0 VVT-i, 122 e 180 cv (pot. total)  Consumos 4,8 a 5,3 l/100 km  Emissões 110 a 120 g/km PREÇOS Hybrid Comfort Hybrid Square Collection Hybrid Exclusive Hybrid DF Square Collection Hybrid DF Exclusive Hybrid DF Lounge

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TOYOTA COROLLA HYBRID

30.580€ 32.360€ 34.080€ 35.160€ 36.660€ 39.660€

 Híbrido, 1.8 e 2.0 VVT-i, 122 e 180 cv (pot. total)  Consumos 4,9 a 5,3 l/100 km  Emissões 110 a 119 g/km PREÇOS Hybrid desde 27.130€ Sedan Hybrid desde 28.990€ Touring Hybrid desde 28.100€

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TOYOTA PRIUS  Híbrido, 1.8 VVT-i, 122 cv (pot. total)  Consumos 4,8 l/100 km  Emissões 108 g/km PREÇOS Hybrid Exclusive 32.890€ Hybrid Luxury 36.890€ Hybrid Premium 38.390€


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HÍBRIDOS TOYOTA PRIUS+

TOYOTA YARIS HYBRID

TOYOTA RAV4

 Híbrido, 1.8 VVT-i, 136 cv (pot. total)  Consumos 5,8 l/100 km  Emissões 132 g/km PREÇOS Hybrid Luxury 37.990€ Hybrid Premium 42.390€

 Híbrido, 1.5 VVT-i, 116 cv (pot. total)  Consumos 3,7 l/100 km  Emissões 85 g/km PREÇOS Hybrid DF desde 20.990€

 Híbrido, 2.5 VVT-i, 218 cv (pot. total)  Consumos 5,6 l/100 km  Emissões 128 g/km PREÇOS Comfort 42.990€ Square Collection 46.700€ Exclusive 48.190€ Lounge 52.200€

guia de compras

HÍBRIDOS PLUG-IN AUDI A3

AUDI A6

AUDI A7 SPORTBACK

 Híbrido, 1.4 TFSI, 204 cv (pot. total)  Consumos 1,0 l/100 km  Autonomia 65 km  Emissões 24 g/km PREÇOS Sportback 40 TFSIe desde 38.300€

 Híbrido, 2.0 TFSI, 300 e 367 cv (pot. total)  Consumos 1,6 a 2,1 l/100 km  Autonomia 40 a 53 km  Emissões 31 a 47 g/km PREÇOS Base 50 TFSIe quattro Sport 55 TFSIe quattro Avant 50 TFSIe quattro Base Avant 55 TFSIe quattro Sport

 Híbrido, 2.0 TFSI, 300 e 367 cv (pot. total)  Consumos 1,6 a 2,1 l/100 km  Autonomia 40 a 53 km  Emissões 31 a 47 g/km PREÇOS 50 TFSIe quattro 77.793€ 55 TFSIe quattro 86.516€

AUDI Q5  Híbrido, 2.0 TFSI, 300 e 367 cv (pot. total)  Consumos 2,2 a 2,8 l/100 km  Autonomia 40 a 45 km  Emissões 51 a 64 g/km PREÇOS 50 TFSI e quattro desde 63.547€ 55 TFSI e quattro Sport 70.311€

68.355€ 76.039€ 70.658€ 78.342€

AUDI Q7  Híbrido, 2.0 TFSI, 381 cv (pot. total)  Consumos 3,1 l/100 km  Autonomia 40 km  Emissões 71 g/km PREÇOS 55 TFSI e quattro Base 79.690€ 55 TFSI e quattro S Line 83.681€

blueauto

BMW 225xe Active Tourer  Híbrido, 1.5 TwinPower, 224 cv (pot. total)  Consumos 1,9 l/100 km  Autonomia 53 km  Emissões 42 g/km PREÇOS 225xe 42.330€

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HÍBRIDOS PLUG-IN

BMW 330e

BMW 530e

BMW 745e

 Híbrido, 2.0 e 3.0 TwinPower, 292 e 394 cv (pot. total)  Consumos 1,3 a 1,7 l/100 km  Autonomia 57 a 61 km  Emissões 30 a 38 g/km PREÇOS 530e 65.400€ 545e 84.100€ 530e Touring 68.200€

 Híbrido, 3.0 TwinPower, 394 cv (pot. total)  Consumos 2,0 a 2,3 l/100 km  Autonomia 45 a 50 km  Emissões 45 a 53 g/km PREÇOS 745e xDrive 122.280€ 745Le xDrive 124.580€

BMW X1 iPerformance

BMW X2 iPerformance

BMW X3 iPerformance

 Híbrido, 1.5 TwinPower, 220 cv (pot. total)  Consumos 1,7 l/100 km  Autonomia 52 km  Emissões 39 g/km PREÇOS xDrive25e 49.350€

 Híbrido, 1.5 TwinPower, 220 cv (pot. total)  Consumos 1,7 l/100 km  Autonomia 51 km  Emissões 38 g/km PREÇOS xDrive25e 51.500€

 Híbrido, 2.0 TwinPower, 292 cv (pot. total)  Consumos 2,2 l/100 km  Autonomia 46 km  Emissões 49 g/km PREÇOS xDrive30e 63.220€

BMW X5 iPerformance

CITROËN C5 AIRCROSS HYBRID

DS 7 CROSSBACK E-TENSE

 Híbrido, 2.0 TwinPower, 292 cv (pot. total)  Consumos 1,4 l/100 km  Autonomia 56 a 59 km  Emissões 31 g/km PREÇOS 330e 53.500€ 330e Touring 55.000€

 Híbrido, 3.0 TwinPower, 394 cv (pot. total)  Consumos 1,2 l/100 km  Autonomia 87 km  Emissões 28 g/km PREÇOS xDrive45e 88.250€

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 Híbrido, 1.6 PureTech, 225 cv (pot. total)  Consumos 1,4 l/100 km  Autonomia 55 km  Emissões 32 g/km PREÇOS Feel Hybrid 41.267€ Shine Hybrid 43.247€

blueauto

 Híbrido, 1.6 PureTech, 300 cv (pot. total)  Consumos 1,4 l/100 km,  Autonomia 58 km  Emissões 31 g/km PREÇOS E-Tense 4x4 Be Chic 51.550€ E-Tense 4x4 So Chic 53.550€ E-Tense 4x4 Performance Line 54.450€ E-Tense 4x4 Grand Chic 57.550€


guia de compras

HÍBRIDOS PLUG-IN FORD EXPLORER

FORD KUGA PHEV

HYUNDAI IONIQ HYBRID

 Híbrido, 3.0 PHEV, 457 cv (pot. total)  Consumos 3,1 l/100 km,  Autonomia 42 km  Emissões 71 g/km PREÇOS PHEV ST-Line 84.210€

 Híbrido, 2.5 PHEV, 225 cv (pot. total)  Consumos 1,2 l/100 km,  Autonomia 56 km  Emissões 26 g/km PREÇOS PHEV desde 42.211€

 Híbrido, 1.6 GDi, 141 cv (pot. total)  Consumos 1,1 l/100 km  Autonomia 63 km  Emissões 26 g/km PREÇOS PHEV 35.430€ PHEV Pack Plus 38.480€

JAGUAR E-PACE

JAGUAR F-PACE

KIA CEED

 Híbrido, 1.5 Turbo, 309 cv (pot. total)  Consumos 2,0 l/100 km  Autonomia 55 km  Emissões 44 g/km PREÇOS P300e desde 59.451€

 Híbrido, 2.0 Turbo, 404 cv (pot. total)  Consumos 2,2 l/100 km  Autonomia 53 km  Emissões 49 g/km PREÇOS P400e desde 75.479€

 Híbrido, 1.6 GDi, 141 cv (pot. total)  Consumos 1,3 l/100 km  Autonomia 50 km  Emissões 29 g/km PREÇOS SW PHEV Drive 32.240€ Xceed PHEV First Edition 33.240€

KIA NIRO

KIA OPTIMA

 Híbrido, 1.6 GDi, 141 cv (pot. total)  Consumos 1,4 l/100 km  Autonomia 49 km  Emissões 31 g/km PREÇOS PHEV Urban 34.650€ PHEV Drive 36.450€ PHEV Tech 37.950€

 Híbrido, 2.0 GDi, 205 cv (pot. total)  Consumos 1,4 l/100 km  Autonomia 62 km  Emissões 33 g/km PREÇOS SW PHEV 45.410€

LAND ROVER DEFENDER P400e

blueauto

 Híbrido, 2.0 Turbo, 404 cv (pot. total)  Consumos 2,2 l/100 km  Autonomia 53 km  Emissões 49 g/km PREÇOS 110 P400e desde 76.707€

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HÍBRIDOS PLUG-IN

LAND ROVER DISCOVERY SPORT P300e

MERCEDES CLASSE A

MERCEDES CLASSE B

 Híbrido, 1.5 Turbo, 309 cv (pot. total)  Consumos 1,7 l/100 km  Autonomia 64 km  Emissões 38 g/km PREÇOS P300e AWD desde 57.219€

 Híbrido, 1.3 turbo, 218 cv (pot. total)  Consumos 1,0 a 1,1 l/100 km  Autonomia 76 km  Emissões 24 a 25 g/km PREÇOS A 250 e 40.800€ A 250 e Limousine 42.150€

 Híbrido, 1.3 turbo, 218 cv (pot. total)  Consumos 1,4 l/100 km  Autonomia 77 km  Emissões 32 g/km PREÇOS B 250 e 43.350€

MERCEDES CLASSE C

MERCEDES CLA

MERCEDES CLASSE E

 Híbrido, 2.0 turbo e Diesel, 320 e 306 cv (pot. total)  Consumos 1,3 a 1,6 l/100 km  Autonomia 53 a 57 km  Emissões 34 a 39 g/km PREÇOS C 300 e desde 53.550€ C 300 de desde 55.950€ C 300 e Station desde 55.450€ C 300 de Station desde 57.700€

 Híbrido, 1.3 turbo, 218 cv (pot. total)  Consumos 1,4 l/100 km  Autonomia 68 km  Emissões 31 a 35 g/km PREÇOS CLA 250 e 48.950€ CLA 250 e Shooting Brake 50.400€

 Híbrido, 2.0 turbo e Diesel, 320 e 306 cv (pot. total)  Consumos 1,4 a 1,6 l/100 km  Autonomia 50 a 54 km  Emissões 37 a 41 g/km PREÇOS E 300 e desde 67.650€ E 300 de 69.550€ E 300 de Station desde 72.550€

MERCEDES GLC MERCEDES GLA  Híbrido, 1.3 turbo, 218 cv (pot. total)  Consumos 1,4 l/100 km  Autonomia 61 km  Emissões 32 g/km PREÇOS GLA 250 e 51.700€

70

 Híbrido, 2.0 turbo e Diesel, 306 a 320 cv (pot. total)  Consumos 1,7 a 2,3 l/100 km  Autonomia 42 a 44 km  Emissões 46 a 52 g/km PREÇOS GLC 300 e 4Matic GLC 300 e 4Matic Coupé GLC 300 de 4Matic GLC 300 de 4Matic Coupé

blueauto

MERCEDES GLE

65.100€ 66.750€ 67.500€ 69.200€

 Híbrido, 2.0 turbo e Diesel, 320 cv (pot. total)  Consumos 1,1 l/100 km  Autonomia 80 km  Emissões 28 g/km PREÇOS GLE 350 e 4Matic GLE 350 de 4Matic GLE 350 e 4Matic Coupé GLE 350 de 4Matic Coupé

85.350€ 87.150€ 95.100€ 96.900€


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HÍBRIDOS PLUG-IN MINI COUNTRYMAN S E

MITSUBISHI OUTLANDER

OPEL GRANDLAND X PHEV

 Híbrido, 1.5 turbo, 224 cv (pot. total)  Consumos 1,8 l/100 km  Autonomia 51 km  Emissões 40 g/km PREÇOS Cooper S E ALL4 42.650€

 Híbrido, 2.4 MIVEC, 230 cv (pot. total)  Consumos 2,0 l/100 km  Autonomia 45 km  Emissões 46 g/km PREÇOS PHEV Instyle 34.990€

 Híbrido, 1.6 Turbo PHEV, 225 a 300 cv (pot. total)  Consumos 1,3 a 1,4 l/100 km  Autonomia 57 a 69 km  Emissões 29 a 32 g/km PREÇOS PHEV GS Line PHEV Ultimate PHEV Ultimate AWD

PEUGEOT 508 HYBRID

PEUGEOT 3008 HYBRID

 Híbrido, 1.6 PureTech, 225 cv (pot. total)  Consumos 1,3 l/100 km  Autonomia 52 a 54 km  Emissões 29 a 30 g/km PREÇOS GT HY 47.555€ SW GT HY 49.055€

 Híbrido, 1.6 Turbo PHEV, 225 e 300 cv (pot. total)  Consumos 1,3 a 1,4 l/100 km  Autonomia 40 a 59 km  Emissões 29 a 31 g/km PREÇOS Allure HY Allure HY4 GT HY GT HY4

46.716€ 52.866€ 59.616€

PORSCHE CAYENNE

46.635€ 51.635€ 49.185€ 54.185€

 Híbrido, 3.0 e 4.0 Turbo, 462 e 680 cv (pot. total)  Consumos 3,9 a 4,9 l/100 km  Autonomia 32 a 36 km  Emissões 89 a 111 g/km PREÇOS E-Hybrid E-Hybrid Coupé Turbo S E-Hybrid Turbo S E-Hybrid Coupé

100.382€ 105.303€ 186.326€ 188.297€

PORSCHE PANAMERA  Híbrido, 3.0 e 4.5 Turbo, 462 e 680 cv (pot. total)  Consumos 3,3 a 3,8 l/100 km  Autonomia 38 a 44 km  Emissões 74 a 85 g/km PREÇOS 4 E-Hybrid desde 121.126€ 4 E-Hybrid Sport Turismo desde 124.078€ 4S E-Hybrid desde 138.589€ 4S E-Hybrid Sport Turismo 141.541€ Turbo S E-Hybrid desde 202.552€ Turbo S E-Hybrid Sport Turismo 205.504€

RANGE ROVER EVOQUE P300e  Híbrido, 1.5 Turbo, 309 cv (pot. total)  Consumos 1,4 l/100 km  Autonomia 66 km  Emissões 32 g/km PREÇOS P300e desde 58.744€

blueauto

RANGE ROVER P400e/ SPORT P400e  Híbrido, 2.0 Turbo, 404 cv (pot. total)  Consumos 3,3 l/100 km  Autonomia 39 e 41 km  Emissões 75 e 74 g/km PREÇOS P400e desde 130.177€ P400e LWB desde 135.971€ Sport P400e desde 95.614€

71


guia de compras

HÍBRIDOS PLUG-IN

72

RANGE ROVER VELAR P400e

RENAULT CAPTUR E-TECH

 Híbrido, 2.0 Turbo, 404 cv (pot. total)  Consumos 2,2 l/100 km  Autonomia 53 km  Emissões 49 g/km PREÇOS P400e desde 75.433€

 Híbrido, 1.6 E-Tech, 160 cv (pot. total)  Consumos 1,4 l/100 km  Autonomia 50 km  Emissões 32 g/km PREÇOS E-Tech 160 Exclusive 33.590€ E-Tech 160 Initiale Paris 36.590€

SKODA SUPERB iV

SUZUKI ACROSS

TOYOTA PRIUS

 Híbrido, 1.4 TSI, 218 cv (pot. total)  Consumos 1,4 a 1,5 l/100 km  Autonomia 55 km  Emissões 31 g/km PREÇOS Superb desde 40.943€ Superb Break desde 42.059€

 Híbrido, 2.5 VVT-i, 306 cv (pot. total)  Consumos 1,0 l/100 km  Autonomia 75 km  Emissões 26 g/km PREÇOS Plug-in E-Four 56.822€

 Híbrido, 1.8 VVT-i, 122 cv (pot. total)  Consumos 1,2 l/100 km  Autonomia 45 km  Emissões 28 g/km PREÇOS Plug-In Exclusive 40.890€ Plug-In Luxury 43.690€ Plug-In Premium 45.690€ Plug-In Power Sky 44.090€

VOLKSWAGEN GOLF GTE

VOLKSWAGEN PASSAT GTE

VOLVO S60/V60

 Híbrido, 1.4 TSI, 204 cv (pot. total)  Consumos 2,0 l/100 km  Autonomia 49 km  Emissões 46 g/km PREÇOS GTE 40.921€ GTE+ 42.564€

 Híbrido, 1.4 TSI, 218 cv (pot. total)  Consumos 1,5 a 1,6 l/100 km  Autonomia 55 a 57 km  Emissões 40 g/km PREÇOS GTE 45.977€ GTE+ 48.107€ Variant GTE 49.366€ Variant GTE+ 51.496€

 Híbrido, 2.0 T, 340 a 405 cv (pot. total)  Consumos 1,7 a 2,7 l/100 km  Autonomia 44 a 56 km  Emissões 38 a 56 g/km PREÇOS S60 T8 Recharge desde 62.726€ V60 T6 Recharge desde 57.560€ V60 T8 Recharge desde 60.020€

blueauto

RENAULT MÉGANE SPORT TOURER E-TECH  Híbrido, 1.6 E-Tech, 160 cv (pot. total)  Consumos 1,3 l/100 km  Autonomia 50 km  Emissões 28 g/km PREÇOS E-Tech 160 Zen 36.350€ E-Tech 160 Intens 37.750€ E-Tech 160 RS Line 39.750€


guia de compras

HÍBRIDOS PLUG-IN VOLVO S90/V90

VOLVO XC40

VOLVO XC60

 Híbrido, 2.0 T, 390 cv (pot. total)  Consumos 1,9 a 2,1 l/100 km  Autonomia 53 a 55 km  Emissões 43 a 47 g/km PREÇOS S90 T8 Recharge desde 70.229€ V90 T6 Recharge desde 71.090€ V90 T8 Recharge desde 74.165€

 Híbrido, 1.5 T, 262 cv (pot. total)  Consumos 2,0 l/100 km  Autonomia 46 km  Emissões 46 g/km PREÇOS T5 Recharge desde 46.588€

 Híbrido, 2.0 T, 340 a 405 cv (pot. total)  Consumos 2,4 a 3,3 l/100 km  Autonomia 36 a 53 km  Emissões 55 a 73 g/km PREÇOS T6 Recharge desde 65.377€ T8 Recharge desde 69.620€ Polestar Eng. 83.620€

guia de compras

VOLVO XC90  Híbrido, 2.0 T, 390 cv (pot. total)  Consumos 2,7 a 3,4 l/100 km  Autonomia 43 km  Emissões 60 a 76 g/km PREÇOS T8 Recharge desde 83.520€

ELÉTRICOS

AUDI E-TRON

BMW i3

 Elétrico, 313 a 503 cv  Bateria 71 a 95 kWh  Autonomia 336 a 446 km PREÇOS 50 quattro desde 72.596€ 55 quattro desde 85.746€ S quattro 99.736€ Sportback 50 quattro desde 75.265€ Sportback 55 quattro desde 88.415€ Sportback S quattro 102.405€

 Elétrico, 170 a 184 cv  Bateria 33 kWh  Autonomia 279 a 308 km PREÇOS i3 i3s

42.100€ 45.900€

CITROËN Ë-SPACETOURER BMW iX3

CITROËN Ë-C4

 Elétrico, 286 cv  Bateria 75 kWh  Autonomia 450 km PREÇOS iX3

 Elétrico, 136 cv  Bateria 50 kWh  Autonomia 350 km PREÇOS Feel Feel Pack Shine Shine Pack

desde 72.600€

blueauto

35.607€ 36.607€ 38.007€ 39.407€

 Elétrico, 136 cv  Bateria 50 kWh  Autonomia 230 km PREÇOS Business M Business XL Feel M Feel XL

42.907€ 43.523€ 44.270€ 44.886€

73


guia de compras

ELÉTRICOS

DS 3 CROSSBACK E-TENSE

FIAT 500

FORD MUSTANG MACH-E

 Elétrico, 136 cv  Bateria 50 kWh  Autonomia 320 km PREÇOS E-Tense So Chic E-Tense Performance Line E-Tense Grand Chic

 Elétrico, 95 a 118 cv  Bateria 42 kWh  Autonomia 320 km PREÇOS 500e 500e 3+1 500e Cabrio

 Elétrico, 258 a 337 cv  Bateria 75,7 e 98,8 kWh  Autonomia 420 a 600 km PREÇOS SR RWD SR AWD ER RWD ER AWD

38.800€ 39.450€ 43.700€

49.901€ 57.322€ 57.835€ 66.603€

HONDA-E

HYUNDAI IONIQ ELECTRIC

HYUNDAI KAUAI ELECTRIC

 Elétrico, 136 e 154 cv  Bateria 35,5 kWh  Autonomia 210-222 km PREÇOS Base Advance

 Elétrico, 136 cv  Bateria 38,3 kWh  Autonomia 311 km PREÇOS EV

 Elétrico, 136 a 204 cv  Bateria 39,2 a 64 kWh  Autonomia 289 a 449 km PREÇOS Electric 39 kWh Electric Premium Electric Premium Plus

36.000€ 38.500€

JAGUAR I-PACE  Elétrico, 400 cv  Bateria 90 kWh  Autonomia 470 km PREÇOS I-Pace S I-Pace SE I-Pace HSE

74

desde 23.800€ desde 28.800€ desde 29.800€

81.788€ 89.920€ 96.223€

36.580€

KIA e-NIRO

KIA e-SOUL

 Elétrico, 204 cv  Bateria 64 kWh  Autonomia 455 km PREÇOS Tech

 Elétrico, 204 cv  Bateria 64 kWh  Autonomia 452 km PREÇOS e-Soul

blueauto

44.500€

39.105€ 46.705€ 51.580€

40.000€


guia de compras

ELÉTRICOS LEXUS UX 300e

MAZDA MX-30

MERCEDES EQC

 Elétrico, 204 cv  Bateria 54,3 kWh  Autonomia 315 km PREÇOS UX300e Executive+ UX300e Premium UX300e Luxury

 Elétrico, 143 cv  Bateria 35,5 kWh  Autonomia 200 km PREÇOS First Edition Excellence Excellence Pack Plus

 Elétrico, 408 cv  Bateria 80 kWh  Autonomia 410 km PREÇOS EQC 400 4Matic

52.500€ 57.500€ 63.500€

34.535€ 35.245€ 37.655€

NISSAN LEAF

MERCEDES EQV  Elétrico, 204 cv  Bateria 90 kWh  Autonomia 347 a 358 km PREÇOS eVito 300 Tourer eVito 300 Tourer Longo EQV 300 EQV 300 Longo

MINI COOPER S E

73.589€ 75.188€ 79.714€ 80.698€

NISSAN e-NV200  Elétrico, 109 cv  Bateria 40 kWh  Autonomia 275 km PREÇOS e-NV200 e-NV200 Combi e-NV200 Evalia 5 lug. e-NV200 Evalia 7 lug.

79.150€

desde 26.294€ desde 27.614€ 37.365€ 37.906€

 Elétrico, 184 cv  Bateria 32,6 kWh  Autonomia 235 a 270 km PREÇOS Electric S Electric M Electric L Electric XL

34.400€ 36.900€ 39.400€ 41.400€

 Elétrico, 150 e 217 cv  Bateria 40 e 62 kWh  Autonomia 270 e 385 km PREÇOS Acenta Access Acenta N-Connecta Tekna e+ N-Connecta e+ Tekna

OPEL CORSA-E

OPEL MOKKA-E

 Elétrico, 136 cv  Bateria 50 kWh  Autonomia 330 km PREÇOS e-Selection e-Edition e-Elegance

 Elétrico, 136 cv  Bateria 50 kWh  Autonomia 324 km PREÇOS Edition Elegance GS-Line Ultimate

blueauto

29.990€ 30.110€ 32.610€

30.100€ 30.900€ 32.000€ 34.500€ 37.500€ 40.000€

36.100€ 38.600€ 39.100€ 42.100€

75


guia de compras

ELÉTRICOS

76

OPEL ZAFIRA-E LIFE

PEUGEOT E-208

PEUGEOT E-2008

 Elétrico, 136 cv  Bateria 50 e 75 kWh  Autonomia 220 a 330 km PREÇOS Business 50 desde 49.520€ Business 75 desde 58.970€ 50 desde 53.110€ 75 desde 62.560€

 Elétrico, 136 cv  Bateria 50 kWh  Autonomia 340 km PREÇOS e-208 Active e-208 Allure e-208 GT

 Elétrico, 136 cv  Bateria 50 kWh  Autonomia 310 km PREÇOS e-2008 Active e-2008 Allure e-2008 GT

PEUGEOT e-TRAVELLER

PORSCHE TAYCAN

RENAULT TWIZY

 Elétrico, 136 cv  Bateria 50 e 75 kWh  Autonomia 220 a 330 km PREÇOS Business 50 desde 55.120€ Business 75 desde 61.820€ 50 desde 57.190€ 75 desde 63.590€

 Elétrico, 435 a 761 cv  Bateria 71 a 83 kWh  Autonomia 407 a 450 km PREÇOS 4S Turbo Turbo S

 Elétrico, 13 cv  Bateria 7 kWh  Autonomia 90 km PREÇOS Life Intens

RENAULT TWINGO Z.E.

RENAULT ZOE

RENAULT KANGOO Z.E.

 Elétrico, 82 cv  Bateria 21,3 kWh  Autonomia 190 km PREÇOS ZE Zen ZE Intens

 Elétrico, 109 a 136 cv  Bateria 41 a 52 kWh  Autonomia 306 a 395 km PREÇOS ZE40 R110 Zen ZE50 R110 Zen ZE50 R110 Intens ZE50 R135 Intens ZE50 R135 Exclusive

 Elétrico, 95 cv  Bateria 33 kWh  Autonomia 200 km PREÇOS ZE ZE Maxi 2L ZE Maxi 5L

22.200€ 23.200€

blueauto

29.420€ 30.570€ 32.770€

110.866€ 158.959€ 193.399€

32.240€ 33.240€ 34.240€ 34.740€ 36.190€

33.220€ 34.520€ 37.020€

12.680€ 13.480€

34.096€ 35.572€ 36.556€


guia de compras

ELÉTRICOS SKODA ENYAQ

SMART EQ

TESLA MODEL 3

 Elétrico, 180 a 204 cv  Bateria 58 a 77 kWh  Autonomia 390 a 510 km PREÇOS iV 50 iV 60 iV 80

 Elétrico, 82 cv  Bateria 17,6 kWh  Autonomia 150 a 160 km PREÇOS fortwo desde 21.975€ fortwo cabrio desde 26.395€ forfour desde 23.745€

 Elétrico  Bateria 75 kWh  Autonomia 415 a 560 km PREÇOS Standard Long Range Performance

35.633€ 39.623€ 46.193€

50.900€ 59.990€ 66.490€

TESLA MODEL X  Elétrico  Bateria 100 kWh  Autonomia 542 a 565 km PREÇOS Long Range Performance

TESLA MODEL S  Elétrico  Bateria 100 kWh  Autonomia 613 a 632 km PREÇOS Long Range Performance Plaid

TESLA MODEL Y

86.990€ 102.990€ 140.990€

 Elétrico  Bateria 75 kWh  Autonomia 480 a 540 km PREÇOS Long Range Performance

95.990€ 111.990€

65.000€ 71.000€

VOLKSWAGEN e-UP!

VOLKSWAGEN e-CRAFTER

VOLKSWAGEN ID.3

 Elétrico, 136 cv  Bateria 35,8 kWh  Autonomia 173 km PREÇOS e-Crafter

 Elétrico, 126 a 204 cv  Bateria 45 a 77 kWh  Autonomia 330 a 540 km PREÇOS 1st desde 38.017€ Life 38.652€ Business 42.145€ Style 42.358€ Family 43.163€ Tech 44.848€ Max 47.083€ Tour 48.058€

61.396€

blueauto

 Elétrico, 83 cv  Bateria 36,8 kWh  Autonomia 260 km PREÇOS e-up!

23.380€

VOLKSWAGEN ID.4  Elétrico, 204 cv  Bateria 77 kWh  Autonomia 501 km PREÇOS 1st

46.306€

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concept-cars

CARROS DO FUTURO ROLLS-ROYCE

Criação sem limites

Se as crianças são o futuro, não há ninguém melhor a quem perguntar qual vai ser o meio de transporte do amanhã. A Rolls-Royce pediu a jovens com idades entre os 6 e os 16 anos para imaginarem como vai ser um carro da marca de luxo no futuro, para depois serem interpretados pelos seus designers profissionais. Sem regras, mais de 5000 jovens criadores de todo o mundo deram largas à imaginação para criarem aquilo que gostariam de ter quando tiverem idade para conduzir. Estas são as propostas que mais impressionaram os engenheiros da marca britânica...

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MELHOR TECNOLOGIA

MELHOR AMBIENTE

“Bluebird II”, criado por Chenyang, de 13 anos, da China. Chenyang inspirou-se no Bluebird, que bateu o recorde de velocidade em estrada em 1964, ao atingir os 648 km/h. É irónico que o jovem chinês tenha proposto o herdeiro do Bluebird à Rolls-Royce (mesmo que a marca de automóveis já não seja propriedade da Rolls-Royce no ramo da aeronáutica), pois o Bluebird original usava turbinas da marca rival Bristol. Em todo o caso, o Bluebird II não vai bater o recorde de velocidade em estrada, pois é capaz de levitar magneticamente sobre terra, água ou neve.

“The Capsule”, criado por Saya, de 6 anos, do Japão. A mais jovem vencedora do concurso propõe acabar com as doenças ao criar a sua cápsula móvel. Para Saya, o carro do futuro vai ter um aspirador que retira vírus e poluição do ar e transforma-os em combustível num conversor montado na traseira. A cabina deverá ser transparente, para se poder ver para todo o lado, e a carroçaria em carbono e os pneus à prova de furo também são à prova de vírus.

blueauto


MELHOR FANTASIA

MELHOR DIVERSÃO

“Turtle Car”, criado por Florian, de 16 anos, da Alemanha. Mais um veículo numa série de propostas capazes de andar na terra, ar e água, é inspirado na casca de uma tartaruga, e na capacidade destes animais de esconderem todo o seu corpo na mesma. Florian fez da “cabeça” o cockpit e da “casca” o habitáculo, transparente do interior para o exterior, com uma mesa de convívio. Externamente, partes da carroçaria movem-se conforme o ambiente onde o Turtle Car deve circular, incluindo asas, barbatanas e braços extensíveis.

“Glow”, criado por Léna, de 11 anos, da Hungria. A proposta de Léna não parece ter nenhuma função especial específica, mas nunca iria passar despercebida ao passar na rua. Além dos apontamentos dourados e prateados na carroçaria e rodas, a sua identidade vem das suas portas e janelas, cobertas com um esquema de luzes em formato de arco-íris que parecem mover-se com o automóvel. É um carro mais espalhafatoso do que a Rolls-Royce normalmente faz, mas que seria capaz de atrair um cliente mais exuberante com uma conta bancária recheada.

MENÇÕES HONROSAS “Bolt”, criado por Declan, de 10 anos, do Reino Unido. No futuro, os carros deveriam ser capazes de voar no espaço, certo? É essa a ideia de Declan, com um veículo que parece inspirado no mundo de Flash Gordon, com asas e duas turbinas para voar em órbita da Terra.

“Prosperity”, criado por Tim, de 9 anos, da Alemanha. Para quê ter uma casa, se o seu veículo pode ir a todo o lado? Tim quer o cúmulo do luxo, pois o Prosperity é um iate capaz de andar em terra, com decorações em forma de jóia, e o tejadilho a servir como pista de aterragem para um helicóptero.

blueauto

“House of Esperanto”, criado por Alisa, de 6 anos, da Rússia. De acordo com a jovem Alisa, House of Esperanto é inspirado em tecnologia trazida por uma ave que vive no espaço há milhões de ano. Pode andar em estrada, ou voar, e até tem espaço para um jardim, para partilhar a beleza com todo o mundo.

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carregamento

WALLBOX

A “caixa mágica” que descomplica carregamentos Sabia que “wallbox” é o termo mais procurado na internet, dentro das soluções de carregamento para carros elétricos e híbridos em Portugal?

C

om as wallbox pode carregar o seu carro elétrico ou híbrido, a partir do conforto de sua casa. Neste artigo explicamos o que são, como funcionam e quais os seus benefícios.

O que são as wallbox? São unidades de carregamento para veículos elétricos ou híbridos (normalmente montadas na parede de um domicílio, garagem, condomínio ou espaço público), que permitem aumentar a velocidade de carregamento das baterias. A capacidade de uma wallbox varia entre 2.4 kW e 22 kW, pelo que podemos assim distinguir dois tipos disponíveis no mercado: n wallbox com ligação monofásica entre 2.4 kW e 7.4 kW n wallbox com ligação trifásica entre 11 kW e 22 kW As wallbox de 3,7 kW (instalação monofásica) são as mais utilizadas no mercado. Carga Wallbox Posto de carregamento Green-up Tomada doméstica

Potência

Tempo (0 a 80%)

Tempo (80 a 100%)

22 kW (3x32A) 11 kW (3x16A) 7,4 kW (32A)

1h30m 3h 4h20m

45m 1h30m 2h30m

3,7 kW (16A) 2,3 kW (10A)

8h30m 14h

2h10m 3h30m

Comprar vs Alugar

Vantagens em adquirir uma wallbox Escolha económica: As wallbox são uma escolha inteligente pela comodidade que lhes está associada, visto que permite escolher os horários de carregamento mais económicos, dando a oportunidade de controlar os gastos energéticos e até gerir remotamente os “abastecimentos” – no caso dos modelos mais sofisticados. Maior segurança no carregamento: Para além da velocidade de carregamento, outra vantagem muito relevante das wallbox é a segurança. Com efeito, estas garantem uma proteção contra descargas elétricas, evitando picos de tensão durante o processo de carregamento. Optar por uma wallbox representa reforçar a segurança da instalação elétrica, visto que as tomadas normais e cabos elétricos não foram projetados para fornecer durante um longo período de tempo uma potência de 2.3 kW. A wallbox previne o risco de sobreaquecimento do sistema elétrico do carro.

80

A Evolut.green aconselha a solução de aluguer dos equipamentos de carregamento como alternativa à compra. Porquê? Com a exponencial evolução tecnológica atual, os carregadores apresentarão sucessivas novas versões, mais potentes, mais versáteis e mais baratas, pelo que mais importante que a “posse” do equipamento é o seu “uso”. Sem preocupação com obsolescência, manutenção, etc.

Requisitos para a instalação de uma wallbox Estes são os requisitos essenciais para a instalação de uma wallbox: n Assegurar que a potência contratada é suficiente para o correto funcionamento do posto de carregamento à velocidade de carga desejada; n Verificar que existe a possibilidade de acréscimo de equipamento elétrico no atual quadro elétrico (diferencial e disjuntor); n Garantir que o quadro elétrico cumpre as normas de segurança da DGEG (Direcção-Geral de Energia e Geologia). n

blueauto

Evolut.green (texto) Conheça a oferta da Evolut em www.evolut.green


NO PRÓXIMO NÚMERO... mercado

50 NOVIDADES ELÉTRICAS QUE VÃO CHEGAR EM 2021

apresentação

RENAULT TWINGO Z.E.: O AUTOMÓVEL ELÉTRICO MAIS ACESSÍVEL DO MERCADO

tecnologia

MOBILIDADE DO FUTURO: AS MULTI-SOLUÇÕES MAZDA

eletrificação

E-GMP: PLATAFORMA HYUNDAI MOTOR GROUP PARA VEÍCULOS ELÉTRICOS

NAS BANCAS EM JANEIRO

e muito mais...

blueauto


novos modelos

CARRINHAS ELÉTRICAS PSA

Espírito do conforto O transporte de múltiplos passageiros ficou mais exclusivo. A busca pelo conforto e pelos pequenos luxos já faz a diferença, e nada é mais confortável que um modelo elétrico, como os novos comerciais de passageiros da Citroën, Opel e Peugeot.

O

monovolume já não é o tipo de automóvel ideal para a maioria dos automobilistas, que prefere a imagem mais dinâmica do SUV. Mas ainda é necessário transportar um grande número de pessoas de forma confortável, e os veículos comerciais (ou particulares) do género evoluíram nesta direção, com destaque para os modelos do Grupo PSA, que já chegaram a Portugal em versões elétricas com preços nas casas dos 40 e 50 mil euros. A PSA usa para os seus veículos de transporte de passageiros a mesma plataforma que para os seus ligeiros de grandes dimensões, uma base técnica que também pode ser eletrificada. Assim, a Citroën, Opel e Peugeot oferecem cada uma um modelo dotado de espaço, conforto e alguns luxos, que circula de modo silencioso: ë-Spacetourer, Zafira-e

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Life e e-Traveller, respetivamente. Todos estão disponíveis em três carroçarias diferentes: compacta, média e longa. Pode-se optar por segunda fila de bancos deslizante ou rebatível, ar condicionado automático, além de contar com vidros escurecidos para manter o anonimato dos passageiros. Conforme as versões, o condutor pode contar com assistência ao estacionamento, ecrã tátil, conectividade e faróis adaptáveis à curva. O motor elétrico de 100 kW (136 cv), igual ao encontrado nos Peugeot e-208 e Corsa-e, tem três modos de utilização (Normal, Eco e Power) e é alimentado por uma bateria de 50 ou 75 kWh (esta com chegada prevista para 2021), com autonomia de 230 ou 330 quilómetros. A bateria maior pode ser carregada em 45 minutos num posto público, e estão disponíveis “wallbox” caseiras de 7,4 ou 11 kW. n

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VERSÕES E PREÇOS CITROEN Ë-SPACETOURER Business 50 Feel 50

42.907€ 44.270€

OPEL ZAFIRA-e LIFE Business Edition 50 Business Edition 75 Edition 50 Edition 75 Elegance 50 Elegance 75

49.520€ 58.970€ 53.110€ 62.560€ 58.600€ 67.600€

PEUGEOT e-TRAVELLER Active 50 Active 75 Business 50 Business 75 Allure 50 Allure 75 Business VIP 50 Business VIP 75

57.190€ 63.590€ 55.120€ 61.820€ 64.190€ 70.190€ 63.170€ 69.170€


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Desde

350€/mês TAEG 5,47% *

Entrada: 13.000,00€ Prazo: 61 meses Última mensalidade (VFMG): 15.499,00€ Montante financiado: 31.582,40€

* Lexus UX Executive+ PVP: 49.582,40€. PVP promocional: 44.582,40€ exclusivo para financiamento Lexus Privilege sujeito a aprovação de crédito automóvel pelo Toyota Kreditbank GmbH sucursal em Portugal. TAN: 3,91%. Comissão de Abertura de Dossier: 350,00€. Comissão de processamento Mensal: 3,50€. MTIC: 37.896,28€. Quilometragem máxima anual de 20.000 km. Pintura metalizada incluída. Campanha válida até 31/12/2020. Taxa fixa. Reservado a concessionários enquanto intermediários de crédito a título acessório. Consumo combinado (l/100km): 4,3 a 6,5. Emissões de CO2 (g/km): 107 a 147. Imagem não contratual. Para mais informações consulte www.lexus.pt


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