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RAZÃO | EMOÇÃO | PRAZER | DEVANEIO
EDITORIAL
Caro leitor,
Gostaríamos de apresentar o novo CEO do Grupo Eurobike: Henning Dornbusch, com quem já mantínhamos laços de afinidade no período em que ele presidiu o Grupo BMW no Brasil. Com isso, e com o movimento de expansão cada vez mais acelerado da Eurobike, oferecemos aos nossos clientes e parceiros uma gestão altamente focada em liderança de mercado, por meio da excelência dos produtos e dos serviços. Bem-vindo Henning! Conversamos, nesta edição, com Fernanda Feitosa, a mulher de negócios do mercado de arte. Ela criou a SP-Arte, maior feira de galerias de arte da América Latina, dando um importante impulso ao setor. Aqui, em belo ensaio fotográfico, e em nossas concessionárias, já disponível para você, conheça o mais luxuoso dos Land Rover, o Range Rover Vogue. Mais leve, mais forte, mais tecnológico. Tudo nele é superlativo. Eduardo Petta, direto da Itália, nos conta sobre seu curso de culinária em plena Toscana. Um prazer inesquecível. E, como belas paisagens são alimento para a alma, viajamos pela Rota 40, na Argentina, para compartilhar essas fantásticas imagens com você.
Boa leitura.
Um grande abraço,
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Henry Visconde Presidente magazine@eurobike.com.br
oyster perpetual submariner date
COLABORADORES
Eurobike magazine é uma publicação do Grupo Eurobike de concessionárias Audi, BMW, Chrysler, Dodge, Jaguar, Jeep, Land Rover, MINI, Porsche, Triumph e Volvo. 1
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Av. Wladimir Meirelles Ferreira, 1600, CEP 14021-630 - Ribeirão Preto - SP Tel.: (16) 3965-7000 www.eurobikemagazine.com.br contato@eurobikemagazine.com.br
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Ouvidoria www.eurobike.com.br/ouvidoria (11) 3073-0770
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Editorial: Eduardo R. da C. Rocha, Heloisa C. M. Vasconcellos Direção de arte: Eduardo R. da C. Rocha
1 Ana Augusta Rocha, 2 André Dib,
Assistência de arte e finalização: Rafael Cury Caprecci
5 Caio Guatell, 6 Eduardo Petta,
Administração: Nelson Martins
3 André Hawle, 4 Carol Da Riva,
Coordenação e produção gráfica: Heloisa C. M. Vasconcellos
7 Kriz Knack, 8 Oscar Pilagallo,
Publicidade: custom media - eduardo@cmedia.com.br
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9 Percy Faro
Preparação e revisão: Denis Araki Produção: custom media Tiragem desta edição: 17.500 exemplares Impressão: Pancrom Distribuição: Eurobike Proibida a reprodução, total ou parcial, de textos e fotografias sem autorização da Eurobike. As matérias assinadas não expressam, necessariamente, a opinião da revista.
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CONTEÚDO
# 23 03 | 04 | 05 2013 8 | razão 10 | Maratonista das artes 18 | Sorriso Sustentável 22 | Nova Eurobike São José do Rio Preto comemora o primeiro ano 24 | 6 perguntas para Henning Dornbusch
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26 | emoção 28 | Ranger Rover Vogue 41 | Luxo máximo 42 | Nasceu para ser clássico 52 | Triumph Tiger Explorer
56 | prazer 58 | Mangia che te fa bene 68 | JoĂŁo Paulo Possos. O artista quando jovem 74 | Achados e imperdĂveis
76 | devaneio
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78 | Rota 40, Argentina
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Fazer reverberar a arte e a beleza
RAZÃO
Maratonista
das artes Por Oscar Pilagallo | Fotos Caio Guatell
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Maratonista nos tempos da faculdade de Direito da USP, Fernanda Feitosa, hoje aos 46 anos, continua correndo: de verdade, nas pistas de atletismo; e, metaforicamente, entre os estandes da Feira Internacional de Arte de São Paulo, mais conhecida simplesmente como SP-Arte, o mais prestigioso evento dessa natureza realizado no Brasil, que ela idealizou em 2005 e dirige desde então. Tal disposição colocou a SP-Arte no mapa das grandes feiras de artes do mundo. Em sua nona edição, o evento, aberto ao público no início de abril no Pavilhão da Bienal, no parque Ibirapuera, exibe números expressivos: são 122 galerias representadas, das quais 42 de quinze países. Crescendo a cada ano, a feira paulista triplicou o número de participantes desde a estreia. No hemisfério Sul, é a única com essa ordem de grandeza. Atual-
mente, a SP-Arte perde apenas para as duas grandes feiras do hemisfério Norte: a da Basileia (com edições regionais também em Miami e Hong-Kong) e a de Frieze, realizada em Londres. A iniciativa de criar a feira em São Paulo nasceu a partir de uma interrupção em sua carreira de assessora jurídica do sistema bancário, especialização obtida na Universidade de Boston, nos Estados Unidos. A ideia surgiu na primeira metade dos anos 2000. “Foi quando, durante quatro anos, tive uma espécie de período sabático, acompanhando meu marido que tinha sido transferido para Buenos Aires”, conta Fernanda. Ela e o marido, Heitor Martins, que mais tarde assumiria a presidência da Fundação Bienal (cargo que já não ocupa mais), não eram associados ao universo das galerias, embora já
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fossem colecionadores. Foi a estada na Argentina que permitiu a Fernanda perceber o potencial de São Paulo para abrigar uma feira nos moldes da sediada na capital do país vizinho. Afinal, o mercado brasileiro é maior e São Paulo – que tem o MAM (Museu de Arte Moderna), o MIS (Museu da Imagem e do Som), o MAC (Museu de Arte Contemporânea) e a Pinacoteca – conta com um ambiente institucional que estimula a produção e a comercialização das artes. O dinheiro que financiou a iniciativa pioneira no Brasil veio da própria arte. O casal decidiu se desfazer de duas obras que tinha em casa: uma do modernista carioca José Pancetti (19021958), conhecido por suas marinas, e outra do pintor, escultor e gravador mineiro Farnese de Andrade (1926-1996), um dos artistas preferidos de Fernanda. O resultado da venda foi aplicado na criação da SP-Arte. O investimento deu certo — para dizer o mínimo. Neste ano,
os negócios fechados na feira, envolvendo centenas de obras, ficarão novamente na casa das dezenas de milhões de reais. No ano passado, Fernanda estima que os negócios tenham batido em R$ 200 milhões. Impossível saber o número exato, pois as vendas são feitas diretamente da galeria para o colecionador, e a direção da feira não tem acesso aos negócios. Mas a estimativa é realista, uma vez que tem por base o universo conhecido de galerias beneficiadas com a isenção do ICMS concedida pelo governo de São Paulo para os negócios fechados no evento e que, portanto, são oficialmente contabilizados. A importância da SP-Arte, no entanto, não tem a ver só com quantidade. Neste ano, pela primeira vez, todas as grandes galerias do mundo estão representadas no evento. Até o ano passado, a White Cube, de Londres, era quase uma estrela solitária. Neste ano, ela tem a companhia, entre outras, da Pace, da Lisson e da Hauser & Wirth, todas de Londres; de Nova York, vieram a Gagosian e a David Zwirner; a italiana Continua, a austríaca Thad-
O êxito da SP-Arte (que já gerou um filhote: a SP-Arte/Foto) se deve em parte à habilidade de Fernanda Feitosa de convencer os donos de galerias de que, juntos, eles têm mais oportunidades de negócio. A diretora, porém, prefere minimizar as rivalidades. “Não é que não existam, mas é algo que acontece em todas as áreas, é uma coisa natural”, afirma. De qualquer maneira, aos poucos as resistências foram sendo vencidas em decorrência dos resultados cada vez mais positivos obtidos a cada ano. Na ponta oposta, a outra medida do sucesso do evento é o público. No ano passado, cerca de 20 mil pessoas visitaram a feira de arte. A maioria, obviamente, é da capital, mas é comum muitas pessoas se deslocarem de outros estados e do interior de São Paulo para conhecer a produção mais recente dos artistas contemporâneos. Aliás, algumas cidades do interior têm se tornado polos de divulgação artística e contribuído para a formação de um público interessado em artes plásticas. Fernanda cita o caso de Ribeirão Preto, que conta com o Instituto Figueiredo Ferraz, cuja peça de resistência é o acervo dos colecionadores Dulce e João Carlos Figueiredo Ferraz, em exposição permanentemente. A feira deste ano tem uma circunstância especial. Ela ocorre num momento em que a economia mundial está amargando um crescimento bastante modesto, quase vegetativo em alguns casos.
A executiva lembra que obras de arte obedecem às mesmas regras do bom investimento. Da mesma maneira que quem compra ações de uma empresa precisa não apenas conhecê-la, mas conhecer também o seu mercado, o seu potencial, as suas perspectivas, quem compra um quadro também deve saber muito sobre o autor e sobre o lugar que ele ocupa entre seus pares. “A verdade é que são vários elementos em jogo e é preciso estudar o mercado”, diz Fernanda. “Ninguém começa sabendo tudo. Começar e errar faz parte da diversão, da aventura. A supervalorização, por exemplo, pode acontecer, mas não só no mundo da arte.” Para ela, a paixão é importante, não se deve comprar arte apenas como investimento. Mas, da mesma forma, não se deve comprar arte desprezando a lógica dos negócios. Uma das coisas mais difíceis de entender, para quem não é do ramo, é a formação de preços no mercado de arte. Por que uma tela de um determinado artista custa x enquanto um trabalho aparentemente equivalente de outro custa 10x? Fernanda Feitosa, cuja coleção se conta em muitas dezenas de obras espalhadas pela casa, diz que a definição dos preços depende de uma confluência de fatores. Em primeiro lugar, é preciso saber se o autor em questão é realmente um inovador, se rompeu estruturas vigentes. Nesse caso, seus trabalhos valem mais que os do colega que apenas seguiu uma tendência já existente. Outro fator tem a ver com a velha lei da oferta e demanda: quem produz pouco (ou seja, reduz intencionalmente a oferta) tem chance de valorizar sua obra. Em terceiro lugar vem a representação do artista: quanto mais criterioso o galerista a quem está associado, maior o valor das obras que comercializa. Conta muito também o fato de o artista ter feito exposições individuais. Ser objeto de livros e ter boa recepção crítica também ajuda, além de ter recebido prêmios e, finalmente, ter obras em museus. Em março, a menos de um mês da abertura da feira, obras de artistas com esse perfil ainda não estavam nas paredes dos estandes. O pavilhão, que estava sendo montado, parecia uma gigante instalação minimalista envolta em papelão enquanto Fernanda Feitosa caminhava com a reportagem da Eurobike magazine pelos corredores empoeirados ao som de serras
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Fernanda Feitosa conhece pessoalmente os membros desse clube exclusivo. São anos de andanças pela Europa, Estados Unidos e Ásia, em viagens que frequentemente aliam lazer e trabalho — se é que, em seu caso, é possível separar as duas esferas de atividade. Ao se referir aos maiores “players” do mercado de arte, ela evita a palavra “marchand”, e não se trata apenas de idiossincrasia pessoal. “Marchand é uma palavra associada ao século 19”, diz a executiva. Para ela, o “galerista de arte”, expressão que prefere usar, é mais do que o marchand, termo francês que significa comerciante em sentido geral e que no Brasil passou a designar especificamente a pessoa que negocia quadros e outros objetos de arte. A natureza da função é basicamente a mesma, ou seja, representar o artista e aproximá-lo do colecionador. Mas o galerista dá um passo adiante e cuida da carreira do artista de forma mais abrangente, não sendo apenas um mero intermediário.
Embora a crise não seja de hoje — ela teve início em 2008, com o estouro da bolha imobiliária nos Estados Unidos —, seus efeitos são cumulativos. Ao longo dos anos, expansão fraca sobre expansão fraca acaba gerando um ambiente de desolação para os investidores. O que é ruim para os investimentos convencionais, no entanto, pode ser bom para as artes plásticas. Obras de reconhecido valor artístico, como diz Fernanda, também são um ativo, e contribuem para a diversificação dos portfólios, uma das principais recomendações de dez entre dez consultores.
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daeus Ropac e a alemã Sprüth Magers são outros destaques. Entre as brasileiras, praticamente todas as grandes galerias montaram seus estandes no Pavilhão Ciccilio Matarazzo: DAN, Fortes Vilaça, A Gentil Carioca, Luisa Strina, Luciana Brito, Mendes Wood, Millan, Nara Roesler, Paulo Kuzcynski, Vermelho e outras. Juntas, essas galerias de primeira linha, brasileiras e estrangeiras, ocupam boa parte dos 17 mil metros quadrados dos três pisos da área de exposição.
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elétricas. A fase que antecede a inauguração é o auge de um trabalho que dura praticamente o ano todo, e que vai dos primeiros contatos internacionais aos cuidados com os detalhes finais. Quando os portões finalmente se abrem, a cabeça de Fernanda já está na feira do ano seguinte.
estilos (borboleta, costas, peito e livre). Fernanda ainda corre, no Pinheiros ou na rua, cerca de quatro vezes por semana. E a maratona de hoje em dia tem jornada tripla: além da feira e do esporte, há os filhos, João e Maria, de 15 e 13 anos, que, como quaisquer adolescentes, demandam a atenção materna.
É um ritmo intenso, mas não desconhecido para quem foi maratonista na juventude e, antes disso, ainda adolescente, bicampeã sul-americana de natação, defendendo o clube Pinheiros nos 200 e 400 metros medley, que requer o domínio dos quatro
O descanso fica para as férias, mas é um descanso relativo, à moda de Fernanda Feitosa: visitando galerias e, literalmente, pedalando pelo mundo em “bike trips”.
“A emoção das mãos ao volante, sentir a potência do motor e a alegria nos seus olhos a cada curva...
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meu caminho é a tranquilidade.”
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Sorriso
Sustentável O conceito de sustentabilidade e envolvimento social ganha muito mais sentido quando estampado no rosto de um jovem que viu sua vida tomar o rumo de seu sonho de criança: ser mecânico numa grande oficina Por Ana Augusta Rocha | Fotos Kriz Knack
A autoestima faz parte dos objetivos da sustentabilidade que, afinal, cuida ou deveria cuidar da natureza humana em primeiro lugar. Adilson é um exemplo desse olhar para o ser humano e de se dar a chance ao potencial de cada um. Essa escolha pela promoção humana chama-se Projeto Pescar e tem na Eurobike uma importante parceira. “A Eurobike incentiva e participa desde 2011 do Projeto Pescar, criado no Rio Grande do Sul, através de um curso de mecânica automotiva para jovens”, explica Adilson. E foi esse o caminho que Adilson tomou, formando-se no final de 2011 e já recebendo uma oferta de trabalho na empresa onde está até hoje. “Sempre fui muito tímido e o curso me ajudou muito. Não somente me ensinando uma profissão, o que me deu confiança, mas me ajudando a conhecer a mim mesmo, saber o que quero
Adilson foi aluno da primeira turma e isso, garante ele, mudou sua vida. “O mundo da mecânica era um sonho meu, desde criança. Tenho um irmão mais velho que é um excelente mecânico e eu gostava de vê-lo mexendo em seu carro. Eu ficava ali quieto, só olhando. Foi esse mesmo irmão que me trouxe a notícia sobre o curso. Ele chegou um dia em casa e me disse assim: ‘Olha, eu vi num ponto de ônibus um aviso sobre um curso de preparação para mecânicos aprendizes que a Eurobike vai dar. É grátis e a Eurobike é uma superempresa. É a sua chance de vida: melhor correr atrás’.” Foi o que ele fez. Primeiro explicou na oficina onde trabalhava que teria de sair mais cedo um dia para fazer a inscrição. O dono da oficina não deixou e ele pediu demissão. “Nossa, que coragem, hein?”, arrisco eu. Os olhos dele brilham mais uma vez junto com o sorrisão. “É que eu queria muito”, explica. Adilson “sem emprego” virou rapidamente Adilson “com curso”. Passou por todas as etapas de testes e, na terceira delas, recebeu em casa a visita da coordenadora Melissa Cristina Savoya e mais uma pessoa da Eurobike. Faz parte da metodologia do Projeto Pescar que a empresa conheça a família de seus alunos e seus contextos de vida. “Foi tudo bem rápido, logo em seguida à visita em casa a Melissa me ligou e eu pude comemorar com a família essa vitória. Eram muitos candidatos, quase
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Ele, nosso entrevistado e dono do sorriso, chegou meio caladão, no alto de seus quase 1,90 metros e apenas 19 anos, tímido: Adilson Barbosa da Silva. “Sou funcionário da Eurobike, da concessionária de Alphaville, e responsável pelos serviços de alinhamento, balanceamento e revisão nos carros”, explicou firmemente. “Puxa, você falou isso com orgulho”, observei. Daí o sorrisão apareceu novamente. Aparelho nos dentes. Meninão ainda, mas já sabendo se colocar.
e como conseguir. Se não tivesse feito o curso jamais estaria aqui conversando com você sobre a minha vida. Eu morreria de vergonha...”, confessa.
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Sustentabilidade é uma palavra comprida e complexa. Inclui aspectos sociais, ambientais, econômicos e culturais. Então nada melhor do que encontrá-la estampada em um rosto, num largo sorriso: nesse caso o termo diz tudo.
RAZÃO cinquenta caras, e apenas quinze vagas — e eu consegui!!! Pensando bem, foi até bom ser rápido porque eu simplesmente não conseguia dormir no período da seleção, tamanha era a minha ansiedade”, relembra Adilson. “Fui com minha mãe até a Eurobike de Alphaville, onde seria o curso ao longo do ano. Mal podia acreditar naquela oficina incrível, que parecia um laboratório, sei lá, coisa de filme!”(sorrisão).
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Adilson tem o encantamento pela máquina. Sabe aquele sentimento que de vez em quando nos assola, do tipo “Nossa, como alguém conseguiu inventar um motor?”. Ele curte todos os dias seu assombro pela tecnologia, pela precisão, debruçando-se sobre os motores, ouvindo as sonoridades, tentando aumentar sua percepção ao mesmo tempo que aumenta seu aprendizado. “Hoje, procuro fazer meu serviço e logo que o termino quero ajudar as outras pessoas, nos outros setores, para aprender mais e mais sobre esses carros maravilhosos”, ele explica. O sentimento de espanto ainda está com ele até hoje. Ou melhor: sentimento de encantamento. Exatamente como no primeiro dia de aula, quando o curso foi aberto pelo presidente da Eurobike, Henry Visconde, e por um diretor, Alexandre Gaeta. “Isso me mostrou como a empresa queria que eu estivesse ali. Me senti muito importante naquele dia”, sorri Adilson. O curso tem uma carga horaria de 800 horas, tem diploma no final e trabalha tanto questões técnicas e tecnológicas quanto as de desenvolvimento pessoal. “O curso de autoconhecimento me ajudou muito a me comunicar. Passei a compreender o que queria, meus objetivos. Sem esse curso eu nem conseguiria
estar aqui falando com você. Já disse isso?” (sorrisão). “Sim, você já disse”, brinco com ele. “Eu já disse também que tínhamos um motor BMW só para nós mexermos e que fizemos inclusive alguns test-drives para sentir os carros? Você precisava ver o entusiasmo da turma a bordo dos carros, vendo seus detalhes, vendo a tecnologia embarcada...”, completa. É, Adilson, isso você ainda não tinha dito. Nem disse que o SENAI doou computadores para um curso completo de informática, e também não contou todos os detalhes sobre o Projeto Pescar... Que ele tem pelo Brasil 146 unidades em parceria com empresas, como esta com a Eurobike em São Paulo, sendo a primeira franquia social do país. Claro, sempre vai faltar falar de alguma coisa, essa é a sina das entrevistas. Mas tudo bem, Adilson. Seu sorrisão, para lá de sustentável, diz tudo. Projeto Pescar e Eurobike O Projeto Pescar é um sistema pioneiro de franquia social, na qual as organizações que compõe a Rede Pescar abrem espaço, em suas dependências, para formação pessoal e profissional de jovens em vulnerabilidade social. Após o término do curso esses jovens são encaminhados para o mercado de trabalho. O idealizador do Projeto Pescar, Geraldo Tollens Linck, toma como lema a frase do filósofo chinês Lao Tsé: “Se queres matar a fome de alguém, dá-lhe um peixe. Mas se quiseres que nunca mais passe, ensine-o a pescar”.
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Nova Eurobike
São José do Rio Preto comemora o primeiro ano
O maior complexo automobilístico da América Latina comemora um ano de sucesso
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Por Eloisa Mattos | Fotos André Hawle
A Eurobike de São José do Rio Preto, há 10 anos no mercado de veículos premium na cidade, comemorou, em fevereiro deste ano, o primeiro aniversário em sua nova concessionária. Com projeto arquitetônico moderno e arrojado, o complexo Eurobike é considerado o maior da América Latina no segmento. Com mais de 7 mil m², a nova loja traz showrooms personalizados e separados das marcas Audi, BMW, BMW Motorrad, MINI, Land Rover, Porsche e Volvo.
Além disso, a unidade disponibiliza aos clientes linha completa de equipamentos e acessórios de todas as marcas, bem como centro de lavagem automotiva e oficina autorizada, com capacidade para atender em média 1200 veículos ao mês. Segundo Henry Visconde, a inauguração do complexo trouxe aos clientes Eurobike a comodidade e a praticidade de conhecer todo o portfólio de uma única vez. A nova loja é ampla e oferece
A Eurobike fica na Avenida Juscelino Kubistchek de Oliveira, 3.600, no bairro Jardim Moisés Miguel Haddad, em São José do Rio Preto. Fone (17) 3354-1300
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O complexo foi um presente para a cidade, com mais de 400 mil habitantes, que possui padrão urbanístico similar ao de cidades de grande porte, sendo o maior aglomeramento urbano do Noroeste Paulista. Com economia invejável e renda per capita de R$ 18.766 (IBGE 2009), São José do Rio Preto está entre as
primeiras cidades do país em qualidade de vida. É considerada a segunda melhor cidade do Brasil para se viver, de acordo com a edição 2012 do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), que leva em conta três áreas fundamentais, educação, saúde e geração de empregos, reconhecendo o município como um dos mais prósperos do estado de São Paulo.
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mais opções e conforto aos clientes, que podem escolher a marca que lhe satisfaz em um único lugar. “Possuímos revenda em São José do Rio Preto há 10 anos e sempre foi um mercado que nos deu um ótimo retorno”, afirma Henry.
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6 perguntas para
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O novo CEO do Grupo Eurobike
Henning, 2012 foi um ano difícil para o setor automotivo premium. Qual sua expectativa para 2013? Acreditamos que 2013 pode ser um ano similar ao de 2011, por diversas razões. Existe um regime automotivo estabelecido que determina as regras para o setor. Algumas empresas que importam veículos anunciam que pretendem investir em fábricas no Brasil. Isso faz com que necessariamente mais recursos deverão ser canalizados para a distribuição desses produtos até a fabricação em território nacional. As taxas de juros deverão permanecer em um nível real muito próximo ao verificado atualmente, o que irá motivar financiamentos pelos compradores.
maior volume de vendas. Até porque os concorrentes diretos da BMW terão que se mexer se quiserem manter uma participação relevante no mercado.
O Grupo Eurobike comemorou sua chegada como um importante passo para seu desenvolvimento. Quais são os principais objetivos do Grupo para este ano? O Grupo Eurobike pretende se consolidar como “o grupo premium” no setor automotivo em todos os aspectos. Na venda de carros novos, passando pelo setor de usados, e com grande foco na atuação do pós-vendas, pretendemos analisar com bastante atenção as boas oportunidades do mercado na aquisição de novas marcas e atividades relacionadas ao setor automotivo.
Qual a estratégia a ser seguida face ao regime automotivo? A estratégia em si não muda. O Grupo Eurobike goza de ótimo relacionamento com todas as marcas que representa, portanto, atuaremos em conformidade com a estratégia adotada pelas montadoras em se tratando de mix de produtos. Uma coisa é certa: parte maior dos investimentos deverá ser canalizada para o setor de pós-vendas, que terá relevância cada vez maior no portfólio de produtos das empresas concessionárias.
A BMW implantará uma fabrica no Brasil. Você vê isso como uma tendência a ser seguida pelas outras marcas que o Grupo Eurobike distribui? Acreditamos que sim. Não necessariamente todas as marcas que estão presentes em nosso portfólio, mas algumas com
Como deve ficar o mercado premium com o novo regime automotivo? O mercado premium deverá ter um impulso nas vendas a partir de abril, quando os projetos apresentados pelas importadoras e candidatas a fabricação local já tiverem sido aprovados pelos órgãos governamentais. As cotas já deverão estar definidas para todos os players do mercado.
O grupo deve atuar em outros segmentos além do premium? Estamos observando os movimentos do mercado. Se for um bom negócio, por que não?
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Quando a ausência da cor sintetiza todas elas...
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POR ANDRÉ HAWLE
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Luxo máximo Por Percy Faro
Outra novidade está reservada aos consumidores que desejam criar seu veículo customizado perfeito. A ambiência sofisticada do carro pode ser amplamente personalizada com grande variedade de cores, acabamentos e detalhes especiais. Pode se escolher desde o exclusivo acabamento da série Autobiography,às rodas de liga leve, que podem ter até 22 polegadas de diâmetro. Produzido na moderna fábrica de Solihull, Reino Unido, com pouco menos de 5m de comprimento, tem uma aparência muito similar à do modelo anterior, mas com perfil mais suave e fluido. É o Range Rover mais aerodinâmico de todos os tempos, com coeficiente de arrasto de 0,34. Na hora de entrar no carro, a suspensão abaixa 20mm para facilitar o acesso. O novo Range Rover Vogue chegou ao Brasil com duas motorizações. O V8 Turbo diesel, projetado exclusivamente para o
Ambos são equipados com caixa de câmbio automática de oito velocidades controlada eletronicamente, adaptada pelos engenheiros para combinar troca suave com resposta extremamente rápida e consumo otimizado de combustível. As mudanças de marcha são quase imperceptíveis, com cada troca realizada em apenas 200 milissegundos — quatro vezes mais rápido que a média de batimentos cardíacos de humanos. Outra avançada tecnologia incorporada ao SUV de luxo é a versão revolucionária da nova geração do sistema Terrain Response® da Land Rover, que analisa as atuais condições de direção e terreno e automaticamente escolhe a configuração mais apropriada para o veículo naquele momento. O novo Range Rover vem com borboletas montadas na parte traseira do volante, que permitem ao motorista assumir o controle da mudança de marchas manualmente. É possível também múltiplas descidas de marcha, mantendo uma transição suave entre os coeficientes. A transmissão traz um sistema que, em situações de tráfego urbano, desengata automaticamente o veículo quando ele se encontra parado e o reengata ao simples toque no acelerador, o que ajuda a reduzir o consumo de combustível. Ao lado de vários outros equipamentos, o monitoramento do ponto cego, com a nova função que identifica veículos que se aproximem rapidamente por trás, e o sistema de câmera surround, com cinco câmeras trazendo a visão da lateral, dianteira, traseira e diagonal, além de auxílio para estacionamento em marcha a ré, ampliam a segurança e completam o banho de luxo e sofisticação do requintado SUV.
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Não por acaso, John Edwards, diretor global da Land Rover, disse que “o lançamento do novo Range Rover Vogue representa um marco importante para a marca inglesa, porque é o primeiro resultado de um investimento sem precedentes em tecnologias de primeira linha. Esses veículos nos permitirão levar a experiência de clientes de veículos de luxo um passo adiante em termos de conforto, sofisticação e dirigibilidade”.
novo modelo, tem potência de 339 cv. Já o motor a gasolina V8 Supercharged de 5.0 litros, oferece 510 cavalos de potência e mantém seu posto de líder da linha Range Rover. Desempenho é um de seus pontos fortes — ele é capaz de levar o carro da imobilidade aos 96 km/h em apenas 5,1 segundos (0,8 segundos mais rápido que a versão anterior).
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Desde o revolucionário protótipo da década de 1960 até a chegada do modelo da quarta geração, no ano passado, a linha Range Rover se mantém fiel à sua filosofia mundial — “Ir além” (Go beyond, em inglês). Para se impor frente à concorrência e superar seus próprios limites, reúne atributos que se traduzem em personalidade forte, elegância, estilo requintado, sofisticação. Essa evolução é a lição de casa feita todos os dias para anteceder cada lançamento. Com o novo Range Rover Vogue não foi diferente. Desenvolvido a partir do zero para se chegar ao melhor SUV de luxo, o espírito inovador do design original criado há mais de 40 anos foi o norte do projeto. Ele é também o primeiro SUV do mundo com estrutura fabricada totalmente em alumínio e tem o melhor desempenho em todos os tipos de terreno com a introdução de inédito sistema da Land Rover.
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Nasceu para ser clássico Por Eduardo Rocha | Fotos André Hawle
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Quando a Porsche lançou o Carrera RS, em 1973, visando a homologação para competição, não fazia ideia de que ele alcançaria o status de ícone automotivo
RS de Rennsport, ou Race Sport em inglês. O nome já diz tudo: um modelo de série desenvolvido para as pistas. Foi apresentado no Paris Auto Show de 1973 como modelo especial, reforçado em todos os aspectos. Comparado com o Carrera standard, o RS tinha motor maior, alimentado por um sistema de injeção Bosch Kugelfischer. Com sua capacidade aumentada de 2.4 para 2.7 litros, recebeu nos cilindros revestimento de um composto especial chamado nikasil, que proporciona mais resistência, condutividade do calor e menor atrito, atingindo 210 hp. As caixas de roda mais largas acomodam as belas rodas Fuchs, com bitola maior na traseira, suspensão mais firme, freios mais substanciais. Um spoiler traseiro tipo “rabo de pato” completa o pacote. Sua carroceria, moldada em aço, e os vidros, ambos mais finos do que o padrão dos outros modelos (na versão Lightweight Sports), proporcionaram uma redução de algo como 150kg no peso total. O interior também foi produzido de forma bem espartana.
Poucos exemplares no mundo mantém a originalidade total, e esses ultrapassam facilmente a cifra de US$ 400 mil.
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Em 2009, a Porsche homenageou o Carrera RS 1973 com uma releitura do clássico, o 911 Sport Classic.
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Havia três versões: a Lightweight Sports, a Race e a Touring, esta última para as ruas. Acabaram por fabricar 1636 unidades, muito além das 500 requeridas pela FIA para sua homologação no Grupo 4, todas vendidas imediatamente após seu lançamento.
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CaracterĂsticas dos 911: bom de rua, melhor ainda de pista
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Motor Boxer 2.7: 210 hp para pouco mais de 1000 kg
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Interior muito espartano, mas funcional, como num carro de competição Medidor de pressão dos pneus faz parte do kit de ferramentas (originais) que vem com o carro
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Teto solar elétrico tem defletor de ar em alumínio. Tudo tem que ser leve
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Painel simples, sem requintes. Toca fitas Blaupunkt Bamberg SQR 83 é vintage também
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EMOÇÃO
Produção em série
Fabricado em
Stutgart, Alemanha
Preço
US$ 25,000
Motor
6 cilindros contrapostos (Boxer) com cárter seco
Posição
Longitudinal, traseiro
Tipo
Aspirado
Cabeçote
SOHC
Alimentação
Injeção mecânica Bosch Kugelfischer
Capacidade cúbica
2687 cc
Compressão
8.5:1
Potencia
210 hp a 6300 rpm
Relação peso/potencia
192.13 hp por tonelada
Torque
254.89 nm a 5100 rpm
Body / frame
Aço, capô dianteiro em fiberglass
Pneus dianteiros
215/60VR-15
Pneus traseiros
235/60VR-15
Freios dianteiros
Discos ventilados e perfurados
Freios traseiros
Discos ventilados e perfurados
Rodas dianteiras
15.0 x 6.0 pol
Rodas traseiras
15.0 x 7.0 pol
Direção
Coroa e pinhão, não assistida
Suspensão dianteira
MacPherson com barra de torsao e barra anti-rolagem
Suspensão traseira
Braços oscilantes com barra de torsao e barra anti-rolagem
Peso
1093 kg
Wheelbase
2271 mm / 89.4 in
Front track
1443 mm / 56.8 in
Rear track
1473 mm / 58.0 in
Comprimento
4147 mm
Largura
1778 mm
Altura
1321 mm
Transmissão
Manual de 5 velocidades
Relação de marchas
3.18:1, 1.83:1, 1.26:1, 0.925:1, 0.724:1
Velocidade máxima
244.57 km/h
0 – 100 km/h
5.2 segundos
Agradecimentos: Sr. Marcos Vesoloski
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Tipo
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Em detalhes
EMOÇÃO
Triumph Tiger Explorer
A Triumph Tiger Explorer chega às concessionárias Eurobike trazendo performance, conforto e robustez para aventureiros amantes dos longos percursos
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Texto e Fotos Divulgação
A Tiger Explorer é o modelo da marca inglesa que disputa o segmento das motocicletas adventure touring. A Explorer vem equipada com um motor de três cilindros com 1.215 cc, que produz a maior potência na categoria, 137 cavalos, e 121 Nm de torque. São números que permitem ultrapassagens seguras e muito fôlego em altos giros, características que garantem emoção e conforto ao piloto.
Projetada para devorar quilômetros e quilômetros durante um dia inteiro, conforto para o piloto e o garupa estão no coração da filosofia da Tiger Explorer. A posição de pilotagem é facilmente ajustável, com o assento de série oferecendo duas alturas: 840 e 860 mm. Como acessórios adicionais, estão disponíveis bancos mais alto e baixo, ao mesmo tempo em que o para-brisa e o guidão são totalmente ajustáveis para se adequarem às preferências individuais. A garupa também não foi esquecida, com um largo e confortável assento equipado com grandes alças para conforto e segurança. A boa reputação da Triumph de proporcionar a melhor maneabilidade na categoria continua com a Tiger Explorer, que oferece combinação de excelente equilíbrio em baixas velocidades com uma grande disposição para rodar em velocidades mais elevadas, criando um comportamento dinâmico superior às expectativas de qualquer piloto mais aventureiro. O tanque de combustível, com capacidade para 20 litros, assegura poucas paradas na viagem. O robusto quadro de aço em treliça apresenta visual que remete aos outros modelos da família Triumph, e o monobraço traseiro deixa a roda de 17 polegadas exposta. O garfo dianteiro de 46 mm de diâmetro, ajustável, permite ao piloto adequar a moto às suas necessidades individuais e também às condições de pilotagem. Além disso, a suspensão de longo curso e a roda dianteira de 19 polegadas proporcionam à moto a capacidade de enfrentar muito bem estradas não pavimentadas. O sistema de freios do modelo conta com dois discos de 305 mm, mordidos por
pinças de quatro pistões, combinados com o sistema ABS — que pode ser desligado em estradas de terra. O painel de instrumentos e os comandos são completamente novos, abrangentes e intuitivos. O painel de LCD é operado por meio de botões no guidão e dispõe de computador de bordo que mostra temperatura do ar, consumo de combustível e média de velocidade. O painel também vem pré-configurado para o sistema de monitoramento da pressão dos pneus, um recurso disponível como item opcional, enquanto uma chave codificada com imobilizador vem de série. Entre os inúmeros acessórios opcionais disponíveis para a Tiger Explorer, vale destacar a grande variedade de malas para bagagem de alta qualidade. O sistema de malas laterais proporciona capacidade para transportar até 60 litros de bagagem, enquanto o chamado top case oferece mais 35 litros de capacidade, o suficiente para um capacete, por exemplo. Um gerador de 950 W, o melhor na categoria, equipa a moto para facilitar a instalação de diversos acessórios elétricos simultaneamente. Entre os acessórios oficiais disponíveis, estão aquecedor de assento para piloto e garupa, aquecedor de manopla, luzes de neblina de alta potência e um top case com ponto de energia integrado para carregar equipamentos eletrônicos. A motocicleta também vem com uma tomada de série, localizada próxima à ignição, que pode ser utilizada para ligar um GPS, por exemplo. A Tiger Explorer vem equipada com pneus da linha de enduro Metzeler Tourance EXP. O pneu foi projetado para ser confiável em trilhas e apresentar ótimo desempenho em estradas. Proporciona tração e segurança em trechos molhados e permite ao condutor explorar o máximo potencial da moto. A cintura de aço a 0° proporciona grande estabilidade em retas e frenagens, precisão máxima nas curvas e excelente absorção de impacto, mesmo com a moto carregada. Para conhecer a Tiger e fazer um test-drive, visite um de nossos showrooms.
Mais informações: http://www.eurobike.com.br/showcase/triumph/adventure/
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A moto ainda ganhou eixo-cardã bem resistente, tecnologia que possibilita aos usuários realizar viagens de longa duração livres de manutenção. Para se ter ideia, ela foi projetada para rodar cerca de 16.000 quilômetros entre as revisões — ideal para os aventureiros que enfrentam longos percursos.
A Triumph Tiger em sua primeira edição
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É um propulsor bastante moderno, que utiliza um novo sistema de acelerador eletrônico ride-by-wire, o que permitiu aos engenheiros da Triumph equipar a Tiger Explorer com um grande número de recursos de alta tecnologia para aumentar o conforto e a segurança. Piloto automático, controle de tração e freios ABS, por exemplo, são itens de série no modelo.
Seleção Eurobike Oportunidades em veículos seminovos premium com garantia de fábrica:
Dados técnicos
MINI Cooper S Cabrio
Versão: Cooper S Cabrio Ano/modelo10/11 13.000 km
R$106.000,00
Dados técnicos Versão: John Cooper Works com GPS Ano/modelo1: 11/11 10.000 km
Mini John Cooper Works com GPS
R$105.000,00
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Dados técnicos
Audi S3
Versão: Audi S3 Ano/modelo: 12/12 10.000 km
R$157.000,00 Fale com nossos consultores: 11 3627 3000
BMW X6 M - 2011 15.000km
R$360.000,00
Se beber, não dirija. Showroom Avenida dos Bandeirantes, 1811 - Vila Olímpia - São Paulo-SP
www.eurobike.com.br
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Motor BMW M TwinPower Turbo - 555 hp Torque (Nm) - 680/1.500-5.650 0-100 km/h em 4,7 seg. Velocidade Máxima - 275 km/h
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sabbre.com
Dados técnicos
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PRAZER
Aprender a fazer com as m達os e com os sentidos
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PRAZER
Mangia
che te fa bene De pastas e vinhos no coração da Itália
Por Eduardo Petta | Fotos Carol da Riva
Todo domingo a cena se repetia. Íamos cedinho para casa de meus avós paternos para almoçar. Filha de italianos, minha avó Ismália passava a manhã na cozinha preparando a massa. Quebrava os ovos, jogava farinha, passava o rolo e amassava com as mãos até achar o ponto. Então colocava a pasta numa velha máquina herdada da bisa e pedia que eu rodasse a engrenagem. Sempre havia ravióli, meu preferido, e espaguete, o predileto de papai. Gostava de ajudar a vovó. De colocar a ricota nos raviólis e dar forma às bordas. Mas depois cansava e saía para brincar com meus primos, enquanto ela preparava o molho, a salada de tomates e erva-doce, o frango com polenta.
Foram precisos quarenta anos de vida para que eu visitasse a terra de meus falecidos avós. Quem nos recebeu no aeroporto de Roma foi Giuseppe Aloi, um italiano de fina estirpe. Abriu às portas de sua BMW, vestido com seu paletó Armani indefectível, e nos colocou na estrada rumo ao norte.
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“Cozinhar como a sua mãe é bom. Mas como a sua avó é ainda melhor”, me dizia a dona Ismália, repetindo um velho ditado toscano. “Nossa culinária foi passada de geração em geração, não deixe morrer.” Meu avô Alberico, italianíssimo de poucas palavras, gostava daquele agito e dizia. “Chi mangia solo crepa solo” (Se come sozinho, morre sozinho). E ficava alegre vendo-nos devorar a comida da mama, soltando sempre o seu carinhoso “mangia che te fa bene”.
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À mesa, lembro da panela chegar fervendo e do vapor que subia ao abrir a tampa, preenchendo o ar com uma lufada de amor. Ainda hoje, posso sentir a textura daquele espaguete al dente, as nuances dos odores, as risadas de meus tios.
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Giuseppe é o chairman da agência de viagem Sit-Itália. Roda a velha bota de norte a sul com o faro apurado para onde o jet set do eixo Torino-Milano-Roma irá entregar-se ao dolce far niente. Numa conversa por telefone, contei-lhe que queria fazer um curso de pasta para reviver a experiência da minha infância. “Vou levar-te ao Il Falconiere, em Cortona, na Toscana.” Quatro horas depois estávamos na Toscana. À medida que avançávamos pelos campos verdinhos repletos de girassóis, Giuseppe nos explicava sobre os excelentes vinhos da região, como os Chianti e os Brunello de Montalcino. No alto de uma colina fez uma pausa. Descemos do carro. “Talvez o cenário lhe pareça familiar. Aqui foram filmadas as cenas com o Tony Ramos (o Totó) na novela global Passione”, disse Giuseppe. Depois tomou um atalho fora da estrada, entre os vinhais, até a porta do Il Falconiere, que faz parte da prestigiosa rede de Relais e Chateuax.
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Seu Pinot Noir 2010 o enche de orgulho com os 94 pontos da Wine Expecator, avaliado pelo famoso James Suckling. Riccardo mostra a resenha. “Um vinho fenomenal com a pureza de um pinot noir. Fruta pura. Sem palavras. Você quer experimentálo?” Então abre a porta da adega e saca a rolha de uma garrafa. “Agora teste esse meu Ardito. Sinta o vermelho rubi, a pimenta negra, as ameixas e frutas na mistura com aromas de café, chocolate e baunilha. Olha a elegância dos taninos. Sentiu o volume? Vai bem com carnes suculentas e queijos maduros.”
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Fomos recebidos pelo casal de donos, Riccardo e Silvia Baracchi, com um café de boas vindas na casa principal, erguida em pedras na metade do século 17. Riccardo nos levou para andar pela plantação de parreiras que seus antepassados iniciaram em 1860. “Aqui produzimos vinhos da uva sangiovese, syrah, merlot, cabernet e trebbiano. Tudo é armazenado em barris de carvalho francês até chegar à maturação ideal.”
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Depois de tantos copos, voltamos da caminhada. Silvia brincava com um falcão. A ave à vontade junto ao braço. “Sou apaixonada pela falcoaria. Treino-os pessoalmente desde criança.” Já Riccardo, além dos vinhos, cria cavalos árabes. O estilo refinado do casal está em cada cantinho da pousada, principalmente na gastronomia. O restaurante, estrelado pelo Michelin, é comandado há mais de dez anos pelo chef Richard Titi e também por Silvia, que não sai da cozinha. Titi nos convidou para fazer um curso com ele. Juntaram-se a nós Giuseppe e Lina, a gerente do hotel. Em sua cozinha ensolarada, decorada ao estilo típico da Toscana, Titi nos proveu de avental, panelas, caçarolas e disparou. “Aqui quem manda é
a fantasia. Nossa tradição é a de alimentos genuínos, cultivados nos campos. Das carnes sangrando, como a bisteca à fiorentina, aos vegetais. O que o Eduardo gostaria de aprender?” Lembreilhe de minha avó pedindo para que continuasse a tradição da sua pasta dominical. “Va bene! Pois hoje vou lhe ensinar a fazer um tagliatelle ao sugo. Simples como o de sua infância.”
Então pegou os tomates (meio quilo para cada), lindos, maduros, tão vermelhos, fresquinhos da horta, assim como as ervas
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O chef começou então a falar do azeite de oliva extra-virgem. “Este é um legítimo Baracchi 2011, vintage, com azeitonas cultivadas e colhidas em Cortona, prensado à frio em pedras vulcânicas, seguindo métodos toscanos ancestrais aqui na nossa cantina. Vocês conseguem notar o aroma fresco de tomates verdes e alcachofras nele? Isso é a harmonia do balanço dos três tipos de olivas etruscas que misturamos: leccino, moraiolo e frantoio. Provem com o pão. Você notou como o pão é sem sal?”, me perguntou o Giuseppe. “É uma tradição nossa”, completou Lina. Titi então derramou o fio dourado numa colher e tomou o azeite puro. “Tem a acidez perfeita. Prove.” O azeite amorteceu minha língua como veludo. “Sem esse ingrediente nem chego na cozinha”, diverte-se o simpático Titi.
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E começou o curso. Titi mandou moldarmos uma roda com farinha de trigo branca em volta da mesa. Despejamos meio quilo cada. “Agora, crie um espaço como uma cratera de um vulcão no centro para colocar os ovos – cinco (um para cada cem gramas). Importante: quebrem os ovos um a um fora da mistura para certificar que estão bons. Ah! São ovos orgânicos, assim como a farinha e os produtos que vamos usar”, disse. Depois, nos instruiu a ir colocando os ovos e sal. “Siga adicionando um pouco de água e farinha e mexa lentamente. Vai provando.” Quando sentiu que tínhamos atingido o ponto ideal, pediu que fizéssemos uma bola com a massa e colocássemos numa bacia de prata coberta com plástico. “Deixe a mistura descansar por vinte minutos. E vamos cuidar do molho.”
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aromáticas. “Para um bom sugo, é preciso cortar as pontas do tomate antes, tirar as sementes e cozer em fogo baixo”, avisa. Quando ficou no ponto, tiramos a pele e colocamos no liquidificador. Na sequência, picamos meia dúzia de dentes de alho em fatias bem finas, aquecemos o azeite e jogamos o alho até dourar. “Acrescente os tomates, sal a gosto, pimenta do reino. Não deixe ferver.” Hora de abrir a massa. Com um rolo fomos esticando a bola até o ponto de cortar em tiras, enrolando como cobras e passando
o rolo de novo. Quando estavam do jeito, jogamos os fios numa panela de água fervendo com sal e tiramos a massa ainda al dente com uma espátula. Deu-se então a junção da pasta com o molho, cozinhando por mais cinco minutos até que a pasta absorvesse o molho e o aroma preenchesse o ambiente. Servimos os pratos. Decoramos com folhinhas de manjerona, manjericão e alecrim. “Um momento!”, disse Tutti. “O Parmigiano Reggiano fresco, meia xícara desse queijo mágico para cada prato. Agora mangia che te fa bene.”
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PRAZER
“Ficou igual ao da minha mãe”, disse Giuseppe. “Igual ao da sua avó?”, perguntou Tutti? Nem tive tempo de responder. Riccardo entrou na cozinha e convidou à todos para um almoço degustação na cantina do Il Falconiere. Mas não sem antes passar por um ritual. “Nós temos uma tradição. Eu dou de presente esse Brut Trebbiano. Mas é para abrir com uma espada quente cortando o gargalo. A garrafa do espumante tem sedimentos no fundo, eu não filtro. É puro!” Coube à minha linda mulher a honra. “Tem que guardar a rolha para dar sorte. É vero!”, disse o Riccardo. A espuma jorrou longe, brindamos todos. O almoço está servido”, chamou Silvia. Bom, eu nem sei se posso chamar de almoço uma sequência de quinze pequenas iguarias delicadas e cheias de nuances e arte. Pois assim, a cada receita, Silvia e o chef Titi vinham à mesa explicar sobre os ingredientes, a tradição. E a cada prato, Silvia harmonizava com um vinho diferente da casa.
Quem Leva: Giuseppe Aloi faz roteiros sob medida pela Toscana e por toda a Itália. www.sit-italy.com, ou pelo e-mail: g.aloi@sit-italy.com
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Serviço: Il Falconieri: www.ilfalconiere.com
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Naquela noite tive sonhos divinos. Parece que o DNA dos meus antepassados que daqui saíram para fazer a América estava em ebulição de tanta felicidade. No dia seguinte regressamos ao Brasil. Mas a visceral Itália nunca mais saiu da minha carne.
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Jo達o Paulo Possos. O artista quando jovem Por Ana Augusta Rocha | Fotos Kriz Knack
do menino. Não tinha nada anotado. Só desenho.
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A mãe não se desesperava, confiava. “Nem todo mundo é igual e cada árvore tem um tempo para dar seu fruto”, dizia a tranquila Flávia. Mas bem que de vez em sempre ela olhava os cadernos
Por mais calma que fosse, Flávia logo cedo levou João Paulo para mostrar seus cadernos para especialistas, e João foi diagnosticado como disléxico em grau 2. A dislexia, além de uma característica genética, é das maiores causas da dificuldade de aprendizado nas escolas e estima-se que quase 20% das crianças a apresentem em algum grau. Uma de suas maiores características é a dificuldade de assimilação das palavras, a troca de letras, os problemas com a leitura. A dislexia, no entanto, não tem nada a ver com a capacidade intelectual da pessoa. Os disléxicos inúmeras vezes tem uma inteligência superior à média. Mas geralmente a criança elabora sua dificuldade perante o mundo com um pouco de mau comportamento
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O menino corria para lá e para cá. Difícil ficar quieto. Nas salas de aula, quando a professora o procurava e não achava, lá estava ele de ponta-cabeça: queria ver como era o mundo por baixo das coisas. “João Paulo, você tem de olhar para a frente, para a lousa... João Paulo, você tem de...”, indicava a professora. Mas ele não achava que tinha. Afinal, não era só na frente que tinha cor e forma para serem vistas.
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e rebeldia. Daí o João de ponta-cabeça. Daí o João embaixo das mesas. Alguns disléxicos famosos: Thomas Edison (inventor), Tom Cruise (ator), Walt Disney (fundador dos personagens e estúdios Disney) e Agatha Christie (escritora). E certamente muitos outros, ou alguém ao seu lado. Mas do mesmo modo que João não era bom com as palavras
e com os números, passou a ser excelente com suas outras formas de expressão: dança, canto, esportes. Entrou na adolescência já como artista de palco: dançava, cantava, tocava violão, se apresentava profissionalmente. Até que por força de uma desilusão amorosa, aos 18 anos, mergulhou no quarto e sacou as canetas. Agarrou-se a uma pequena caixa de madeira, de colocar cds, e não deixou nem um espaço para o cinza que estava em seu coração. Canetou, coloriu as curvas, fez surgir
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“A madeira é que me convida ao desenho, prefiro desenhar sobre ela do que sobre o branco das telas. A tela branca trava, a madeira abre os caminhos. Creio que isso se deva ao material em si, pois a madeira é mais rústica e minha família a tem usado como suporte de pinturas, há gerações. Minha avó era pintora e utilizava muito esse material; minha tia avó idem, minha mãe é também, embora ainda não tenha assumido isso. Elas, as mulheres da minha família, são minhas grandes referências artísticas.”
Os desenhos eram de traço firme e de muitas curvas. Linhas pretas, grossas e finas, ancorando arabescos, voltas, círculos e bordados feitos à caneta preta. Não havia caneta que bastasse. A vontade versejava sobre viras, dobras e voltas, e o traço era mais forte que as palavras e números que deveria escrever. João olhava para a aula e via grafismos, não palavras.
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mundos imaginários naquele pequeno espaço lenhoso. E não parou mais depois disso.
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Depois do episódio da caixinha de madeira, vieram pranchas de surf e de skate, e logo em seguida, depois de uma viagem à Nova Zelândia, também pranchas de snowboard, esporte que o conquistou totalmente e que faz com que ele procure neve, pelo menos uma vez ao ano. Desde então, praticando e incentivando os demais brasileiros que, como ele, ficam, a cada dia, mais feras nesses esporte, as pranchas desenhadas por JP já ganharam fama pelo mundo. Neste meio tempo, enquanto não está descendo uma montanha ou uma ladeira como skatista — fazendo, mais uma vez repito: curvas! —, JP está desenhando em painéis ou criando estamparias, que começam a ser comprado por colecionadores, estando já na mira dos galeristas.
Mulheres, mulheres. Então o que haveria de aportar pelas mãos desse JP Possos? O poder de desenhar curvas, claro, insinuações. Um jogo entre o não ver e o ter de adivinhar. Me esconde, que eu gosto: na sua pintura aparentemente não figurativa encontramos muitas formas de ser e não ser. Gatos, rostos, pássaros, anjos, corujas, bocas, caras, tudo ali mimetizado em cores. Há que se ter olhos oblíquos.
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Aos 21 anos, está de saída da casa dos pais para atelier próprio, com grandes espaços, na Vila Madalena. Onde antes estava um bar, agora estará ele e suas tintas, convidando artistas, expondo, trocando e intrigando todo mundo com sua velocidade e facilidade de criar beleza nos mais variados materiais
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“A arte está brotando, os pedidos estão rolando e acredito que tudo possa ser suporte para as cores e para minha marca, desde pranchas até quadros. Vou dar a cara para o mundo, vamos ver o que o mundo fala sobre tudo isso. Alguns dizem que sou muito rápido, que tudo está acontecendo depressa demais, mas não sei se concordo. E como não sou muito bom com palavras, eu falo pintando. Quem quiser me ouvir, que abra bem os olhos.”
Ao lado de Cláudio Tozzi e Eduardo Kobra, artistas consagrados do cenário nacional, foi um dos noventa artistas selecionados para o Call Parade (uma brincadeira com o já famosos Cow Parade), que teve como suporte os orelhões dos telefones da cidade de São Paulo. E agora, em uma nova chamada pública, foi convidado a criar uma pintura que cobrirá 53 vagões do metrô de São Paulo e que começarão a circular em outubro.
PRAZER
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DEVANEIO O horizonte ĂŠ o destino!
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DEVANEIO
Rota 40, Argentina Por André Dib
Parece uma viagem desafiadora, mas, com certa dose de precaução e seguindo algumas dicas, ela é perfeitamente possível. Um dos motivos é que o país possui uma rede de rodovias em bom estado, bem sinalizadas, e mesmo nos trechos de terra elas são mais trafegáveis que muitas estradas asfaltadas brasileiras, acredite! O risco de assaltos praticamente inexiste. Vale destacar também que em todo o país, mesmo atravessando os ambientes mais desoladores, sempre chegávamos a confortáveis pousadas e hotéis, muitas vezes erguidos no meio do deserto ou na
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nada, mais 5,2 mil quilômetros pelo curso da Rota 40, e ainda não podemos nos esquecer da volta. Portanto, consideremos pelo menos 12 mil quilômetros de estrada a serem vencidos.
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A Rota Nacional 40 (RN40), na Argentina, é uma emblemática estrada que corta o país de norte a sul, cruzando pouco mais de cinco mil quilômetros entre desertos, salares, geleiras e lagunas multicoloridas, amparada por picos e vulcões nevados. São 21 reservas e parques nacionais, onze províncias (estados) e pouco mais de sessenta povoados, entre cidades e vilas margeando o caminho que segue paralelo à cordilheira dos Andes. O cenário é, pra dizer o mínimo, insólito. Percorrer essa distância imensa, de carro, num primeiro momento, pode parecer insano, impensável e distante da realidade de qualquer “cidadão comum”. Para encarar uma empreitada dessa magnitude, temos que levar em consideração os 2,7 mil quilômetros de Ribeirão Preto, nosso ponto de partida, à La Quiaca, para o início da jor-
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imensidão das estepes patagônicas, surgindo como miragem, a preços muito mais generosos que no Brasil. Outro ponto positivo, é que o peso tem se desvalorizado em relação ao real, portanto pode ser mais barato cruzar o país dos “hermanos” do que rodar em terras brasileiras. Quer mais um motivo, substancial? Esse recôndito caminho argentino é um dos mais belos da América (e do mundo, diga-se de passagem). Para encarar isso é preciso planejamento adequado, um carro confiável e, claro, o intrépido espírito de aventura. Para quem não dispõe de tanto tempo, é possível ainda encurtar as distâncias e chegar de avião. Alugar um carro no norte do país, e descer toda a RN40, que segue permeando a cordilheira dos Andes até o sul. Existem locadoras de veículos que
permitem pegar o carro em San Salvador de Jujuy, a capital da província mais setentrional, que faz fronteira com a Bolívia, e entregá-lo em Rio Gallegos, no outro extremo do mapa. Outra opção é pinçar os melhores pontos, ligá-los de avião e alugar um veículo para explorar os atrativos de cada destino, pontualmente. Mas, convenhamos, não é a melhor escolha. Embora numa viagem de carro já tenhamos os pontos de saída e chegada pré-definidos, ela nos permite vivenciar o caminho que se modifica a cada curva. Do alto e acima das nuvens, perde-se a paisagem, o contato com a cultura local e não nos permite uma parada para curtir a paisagem, fotografar, ou simplesmente contemplar um pôr-do-sol, sem o menor compromisso com horário ou com roteiros pré-estabelecidos. Nas páginas que seguem, preparamos uma reportagem que será publicada em duas edi-
Dessa vez o começo da viagem não é no aeroporto, como de costume. Estamos em Foz do Iguaçu, numa das portas de entradas mais utilizadas para a Argentina. É preciso checar os últimos detalhes para ingressar em terras argentinas. Partindo da fronteira, seguimos pela província de Misiones, com uma pausa em Roque Saenz Peña, para nos munir de mapas rodoviários e para pernoitar antes de seguir a La Quiaca, destino que marcará o ingresso na mítica Rota 40. La Quiaca, cidade fronteiriça, localizada no altiplano andino, a 3600 metros de altitude, é marcada pelos traços indígenas estampados no rosto e nas vestimentas da população local. Evidências da cultura atacamenha e aimará. A beleza rude das paisagens e o recorte abrupto das montanhas, repartidas em cores, determinam o início da jornada. Os primeiros setecentos quilômetros da tão almejada rodovia nacional avançam pelos
Susques e o deserto de Jujuy Em Susques, cidadezinha singela, erguida em adobe, fizemos a primeira parada. Essa paragem tem uma beleza enigmática, e já foi uma antiga encruzilhada utilizada pelos povos atacamenhos, que ligava o altiplano a uma passagem pela cordilheira rumo a terras baixas, onde é hoje o Atacama, no Chile. Entre as civilizações que habitaram a região estão os Likan Antay, que deixaram suas marcas através de edificações e muralhas de pedras, chamadas de pukará. As ruas empoeiradas da vila também foram palco de lutas e conquistas das histórias de Bolívia, Chile e Argentina. No centro do povoado encontram-se duas capelas
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O inicio da Rota 40
meandros mais isolados do país, e é composta pela rudimentar estrada de cascalho, popularmente conhecido como “rípio”. A conservação do caminho nos permitiu seguir em boa marcha. A estrada, mesmo sendo de terra, se manteve impecável, sempre, o que torna perfeitamente possível percorrê-la em carros de passeio. Evidentemente um 4X4 é mais confortável e seguro. O percurso seguiu por um ambiente quase sempre desértico, composto por uma vegetação rala e grandes formações pedregosas e areias de um vermelho profundo.
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ções, sobre os 16 mil quilômetros rodados, e pretendemos oferecê-las como um convite aos apaixonados pelos desafios, pela liberdade e pelas peculiares experiências propiciadas por uma verdadeira jornada on the road.
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antigas, erguidas de barro. A igreja de Nossa Senhora de Belém Susques foi construída em 1598 pelos moradores locais, e é o primeiro santuário cristão erguido na província de Jujuy. Aproveitando a independência e as possibilidades que uma viagem de carro nos permite, desviamos do traçado da 40 para conhecer o salar de Olaroz, pela asfaltada e impecável RN52, até as imediações do Paso Jama, que delimita as fronteiras da Argentina com o Chile. A secura faz arder os olhos e o nariz, e a altitude põe a prova todo e qualquer cidadão que vive em terras baixas, como nós brasileiros. É recomendável mascar folhas de coca, que nivela a pressão sanguínea e abre os alvéolos pulmonares, ajudando na adaptação à altitude. Amparado por cadeias de montanhas, o deserto de sal que buscávamos vai surgindo no horizonte, deixando ainda mais belo o cenário à nossa frente. Apesar da incalculável riqueza natural e do imenso apelo turístico, o lugar é explorado apenas por mineradoras que retiram salitre e lítio desse antigo lago salgado. Voltando à Rota 40, seguimos para San Antônio de Los Cobres, nosso próximo destino.
San Antônio de Los Cobres é um daqueles lugarejos em que o tempo se esqueceu de caminhar. Chegamos ao final da tarde e cruzamos as ruelas de terra sem encontrar vivalma, como se atravessássemos uma cidade fantasma. O povoado está a quase 4 mil metros de altitude e é um dos povoados mais altos do país. Ficou conhecido pelo viaduto La Polvorilla, ergui-
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San Antônio de Los Cobres
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Esse maravilhoso mundo mineral se estende por mais de 25 quilômetros, e se assemelha a um grande glaciar de pedras brancas, de superfície rosada, que ao longo dos anos vem se modificando, esculpidas pela ação dos ventos.
No caminho, mais um salar, conhecido como Grandes Salinas. Trate-se de uma imensa depressão esbranquiçada, com pouco mais de oito mil km², formada pela evaporação de uma grande lagoa, há milhares de anos. Caminhar pela imensidão branca, por entre os polígonos trincados no chão, nos trás a sensação de estarmos flutuando, como num sonho. Dali trabalhadores extraem grandes blocos de sal, para a indústria, cavando o salar e formando piscinas retangulares e esverdeadas, conhecidas como piletas, criando um grafismo de rara beleza.
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do em estruturas e vigas de aço, no início do século passado, e é considerado uma das grandes obras da engenharia em um dos trechos ferroviários mais altos do mundo. Hoje é um atrativo turístico por ser ponto de parada do famoso Tren a las Nubes. Ali pernoitamos na confortável Hosteria de las Nubes, com direito a um bom vinho de altura e à mais típica comida argentina. Logo cedo, saímos para conhecer o povoado e conversar com a gente simples dali. Todo isolamento, ao invés de criar um povo arredio, possibilitou modos extremamente acolhedores. Os homens se dedicam ao trabalho nas minas e as mulheres tem a tecelagem como principal fonte de renda, utilizando técnicas que lhes são transmitidas de geração em geração. As cores de Catamarca Entramos em Catamarca, e o solo pedregoso e avermelhado vai ganhando centenas de tons e semitons ainda mais intensos, enquanto lagunas de todas as cores invadem o cenário, como numa alquimia da natureza, nos fazendo duvidar da sua
grande glaciar de pedras brancas, de superfície rosada, que ao longo dos anos vem se modificando, esculpidas pela ação dos ventos. É possível fazer um trekking pelos intrincados labirintos das Pomes, que marcam uma das mais belas paisagens de todo o percurso. A presença de um guia é indispensável!
A partir de El Peñon pegamos o asfalto, sempre impecável, para descer às terras baixas de Catamarca, passando pelos cânions de Hualfín e seguindo em direção à província de La Rioja. Nos despedindo definitivamente do rípio e da altitude da Puna Andina. De Belén a Chilecito, grandes retas marcam um trajeto monótono, rompido apenas pelas plantações de oliveiras e os parreirais. A Rota 40 é um caminho que não cansa de se transformar. La Rioja também faz parte do circuito nacional dos vinhos, e os vinhedos mais importantes se encontram no vale de Famatina, cortado pela 40. A origem das primeiras plantações de uva remonta ao século 16, com a chegada dos conquistadores
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La Rioja
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real existência. Desviamos novamente da RN40 em direção a El Peñon, pequeno distrito de Antofagasta de La Sierra, região cercada por mais de duzentos vulcões. As províncias que mais atraem os visitantes no noroeste do país são as de Salta e Jujuy, mas podemos dizer que a Catamarca determina um dos pontos altos da viagem. Desconhecida e isolada, a província ostenta uma das paisagens mais estonteantes da Argentina, e se oferece como roteiro exclusivo àqueles que gostam de sair dos caminhos mais manjados, em busca da natureza em sua mais pura forma de expressão. Vale destacar alguns pontos: o salar de Hombre Muerto, com uma laguna azul celeste no centro, e a Laguna Grande, que aflora no deserto a mais de 4 mil metros de altitude e que serve de habitat para mais de 20 mil flamingos andinos. Outros pontos imperdíveis são o vulcão Carachi Pampa, composto por rochas negras a contrastar com uma laguna vermelha, a seus pés, e os Campos de Pedra Pome, formado pela espuma de lava incandescente, que foi se solidificando após sucessivas explosões vulcânicas. Esse maravilhoso mundo mineral se estende por mais de 25 quilômetros, e se assemelha a um
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espanhóis e os jesuítas, que utilizavam o vinho em seus rituais. Além de produzir os premiados malbecs curtidos em barricas de carvalho, o torrontés talvez seja a cepa que mais expresse o orgulho riojano. A partir dali, atravessamos os desfiladeiros da Costa de Miranda, ornamentado por elegantes e simétricos cactos gigantes, até Villa Unión, nas terras baixas do oeste da província. A pequena vila serve de base para o Parque Nacional Talampaya, criado em 1975 para proteger 215 mil hectares com um dos mais importantes sítios paleontológicos e antropológicos do país. Talampaya é composto por imensos paredões verticais, de arenito, que se espicham a mais de 150 metros de altura, proveniente do período triássico. Dunas, crateras, abismos e cânions resultantes de erosões milenares compõem um cenário meio lunar. Importantes sítios arqueológicos, estampados em figuras zoomórficas e geométricas, estimadas em mais de 40 mil anos, testemunham a passagem do homem pré-histórico por ali. É possível conhecer Talampaya em excursões guiadas, de carro, que saem da portaria principal do parque. O mesmo trajeto pode ser percorrido de bicicleta ou em caminhadas que duram de 3 a 5 horas, sempre com a presença de um guia.
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Mendoza Depois de mais de cinco mil quilômetros rodados, cortando desertos e pampas intermináveis e atravessando uma das regiões mais isoladas do país, a necessidade de um centro urbano se tornava evidente. Diante disso, esticamos de uma só vez até Mendoza. Considerável metrópole situada aos pés da cordilheira dos Andes, é conhecida pelas vinícolas mais famosas da Argentina. O município aparece como um oásis, no meio da vegetação semiárida do oeste argentino. Toda arborizada, a cidade é cortada por uma rede de canais que traz a água do degelo da cordilheira, irrigando e mantendo o verde pujante, nos quatro cantos da cidade. Muito bem representada pela boa culinária, aproveitamos para curtir a gastronomia e degustar uma série escolhida de bons vinhos. Energia recuperada, desviamos novamente da 40 para seguir ao Parque Provincial do Aconcágua. Subimos a cordilheira pela RN7, e seguindo o rio Mendoza, em direção ao Chile, com dezenas de picos nevados no entorno. O caminho é a própria síntese da beleza. O monte Aconcágua possui 6962 metros de altitude e figura no circuito dos Sete Cumes, que consiste na escalada da maior montanha de cada continente, por ser a mais alta das Américas. Isso acaba despertando o interesse de milhares de montanhistas no mundo
Depois de cruzar desertos de sal e a aridez desoladora da Puna, voltamos à rota 40, mais uma vez em direção ao sul, para des-
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cosmos. Os jovens incas, ligados à nobreza, deveriam subir no alto de uma montanha para encontrar o seu destino, e a razão de sua existência seria revelada ali, soprada por algum vento. O principal apelo do caminho, para mim, que já o escalei em 2010, não é outro se não esse: vislumbrar o gigante!
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todo. Presente no imaginário das pessoas desde o passado a “Sentinela de Pedra”, como é conhecido no dialeto aimará, tem instigado homens a se aventurar pelo mais colossal cerro andino. Existem evidências da presença dos incas há mais de cinco séculos, nos flancos escarpados da montanha. Segundo o arqueólogo José A. Ballenas, os incas veneravam as montanhas e as tinham como locais sagrados. O cume de uma montanha funcionava como antenas que captavam a informação da terra e do
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A Puna alto andina, ou Altiplano, corresponde a uma região de altitude formada por um platô que se estende por entre os picos mais
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Serviço:
altos, nos Andes Centrais. Estão entre os 3200 e 4500 metros de altitude, por isso se trata de uma região com baixa pressão atmosférica, menor difusão de oxigênio e climas extremos e rigorosos. No inverno as temperaturas atingem facilmente os 20° negativos. Todos estes fatores criaram condições de vida únicas, fazendo da Puna uma região com alto grau de endemismo e constituindo uma região de riqueza geológica e biológica incalculável. A região também já foi palco de muitas civilizações pré-colombianas.
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cobrir as paisagens ainda mais impressionantes desse multifacetado país. Agora teremos os bosques de Lengas, os rios de águas azul turquesa e os extensos campos de flores da Patagônia, onde as intempéries naturais fazem parte do cotidiano das pessoas, os vulcões expelem lavas e a natureza pulsante enche de vida essa terra longínqua onde prevalece o silêncio, grandes espaços vazios e o sentimento intrínseco de solidão, fazendo desse trajeto uma viagem de muitos sentidos.
Foz do Iguaçu Hotel Florença Iguaçu Rodovia das Cataratas, Km 16,7 - Foz do Iguaçu - Paraná Tel. 45 3529.7755 www.hotelflorenca.com Roque Saenz Peña Hotel Atrium Gualok San Martin, 1198 – Presidência Roque Saenz Penha - Chaco Tel. 054 364 442.0500 / 443.0622 www.atriumgualok.com.ar La Quiaca Hosteria La Candelária Pasaje La Quiaca Vieja, 1 – La Quiaca – Jujuy Tel. 054 3885 422.506 / 1562.9939 www.argentinaturismo.com.ar/lacandelaria/ Susques Hosteria El Unquillar Ruta Nac 52, Km 219 – Susques – Jujuy Tel. 054 3887 490.201 San Antonio de los Cobres Hotel de Las Nubes Ruta Nac 51 – San Antonio de los Cobres – Salta Tel. 054 387 490.9059 www.hoteldelasnubes.com El Peñon Hosteria de Altura El Peñon Ruta Pcal 43 – El Peñon – Antofagasta de La Sierra – Catamarca Tel. 054 387 15517.1252 www.hosteriaelpenon.com Belén Hotel Belén General Belgrano – esquina c/ Cuba – Belén – Catamarca Tel. 054 3835 46.1501 www.belencat.com.ar/
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Villa Unión Hotel Pircas Negras Ruta Nac 76 – Acceso Sur – Villa Unión – La Rioja Tel. 054 3825 47.0611 www.hotelpircasnegras.com Mendoza Cóndor Suites Apart Hotel Julio Leonidas Aguirre 90, 5500 – Mendoza Tel. 054 261 405.4440 www.condorsuites.com
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