A Brutalidade Atômica do Gás _ Ana Rita Ramos _ Ana Santos

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A BRUTALIDADE ATÔMICA DO GÁS

PARTICIPANTES ANA CRISTINA PIEDADE DOS SANTOS ANA RITA DA ROCHA SIMÕES RAMOS




5

MEMÓRIA DESCRITIVA

7

MATERIAIS


9

CRISTAIS

11

ESBOÇOS + FOTOMONTAGEM

ÍNDICE


NATUREZA = PURO + BRUTO

ÁTOMOS & MOLÉCULAS NATUREZA TRABALHADA & APERFEIÇOADA


MEMÓRIA DESCRITIVA Bruto, puro, imperfeito. Tudo o que nasce da natureza não sente a falta do toque do ser humano. Por ser algo com uma raridade contada, a sua importância é relativamente maior a comparar com tudo o que conhecemos e, ainda que a sua forma possa ser estranha, imperfeita e inóspita, a complexidade é inerente. À sua descoberta, o ser humano, numa incessante busca de novas resoluções para novas necessidades, trabalha, configura e disponibiliza essa natureza para todos nós. O mesmo acontece com o gás. A sua complexidade atómica e molecular, enganosamente bidimensional através do olhar microscópico, não é palpável. A sua configuração é transparente ao olhar sem ajudas, o que inevitavelmente encobre a sua propagação e o torna mais simples do que na realidade é. Mas e se a sua brutalidade atómica fosse cristalizada? A proposta confecionada recai na capacidade de captarmos a complexidade material do gás através da cristalização da sua propagação quando a garrafa se abre. No entanto, pode ser igualmente entendida como uma forma de aproximar o gás (uma entidade trabalhada para chegar às nossas casas) a uma vertente natural, devido à formalização projetual que puxa por um aspeto visual bruto e vincado.

MEMÓRIA DESCRITIVA

5-6


RODAR DOSSIER

PROCESSO CONSTRUTIVO FASE 2

X

ENTREGA DA GARRAFA

BASE + METALIZADO

2x PINTURA

CONSTRUÇÃO + COLOCAÇÃO

CRISTAIS


MATERIAIS

Utilizando a noção da cristalização da propagação do gás como conceito e tendo em consideração os custos para a execução da fase posterior, focamos o nosso olhar no cariz visual bruto das pedras e, entre esboços e montagens, diversas questões surgiram. * Como, dentro dos custos estabelecidos, poderíamos criar aquele aspeto cristalizado? * Que materiais utilizar de forma a não aumentar igualmente o peso da botija de gás? * E, obviamente, como queríamos recriar da melhor forma todo o material desenvolvido, que tipo de caminho manual deixávamo-nos mais à vontade para construir parte da garrada de gás em tamanho real?

Como a nossa equipa tem como base académica o Design de Interiores e, por conseguinte, temos facilidade em construir maquetes com materiais derivados do papel, utilizamos como ponto de partida esse mesmo (se possível reciclado) para a composição dos cristais que partem de diversos layouts estabelecidos. Visto que, quando observamos de perto uma pedra vemos diversos brilhos, como se fossem espelhos, paralelamente, surgiu a ideia de pintarmos a garrafa de gás num tom metalizado. Concluindo, e por etapas, a garrafa seria em primeiro lugar pintada com uma base branca para realçar a pintura metalizada e, após a sua secagem, levaria os diversos cristais que partiriam da sua abertura, imitando o movimento do gás.

MATERIAIS

7-8


LAYOUT DE UM DOS CRISTAIS


CRISTAIS

CRISTAIS

9 - 10



ESBOÇOS + FOTOMONTAGEM

ESBOÇOS + FOTOMONTAGEM

11 - 12



ESBOÇOS + FOTOMONTAGEM

13 - 14





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