Demonstracoes financeiras 2013

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Asa Alimentos S.A.

Informações contábeis intermediárias em 31 de março de 2013

KPMG Auditores Independentes Maio de 2013 KPDS 61437


Asa Alimentos S.A. Informações contábeis intermediárias em 31 de março de 2013

Conteúdo Relatório dos auditores independentes sobre as informações contábeis intermediárias

3

Balanços patrimoniais

5

Demonstrações de resultados

6

Demonstrações de resultados abrangentes

7

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido

8

Demonstrações dos fluxos de caixa

9

Notas explicativas às informações contábeis intermediárias

2

10


KPMG Auditores Independentes SBS - Qd. 02 - Bl. Q - Lote 03 - Salas 708 a 711 Edifício João Carlos Saad 70070-120 - Brasília, DF - Brasil Caixa Postal 8587 70312-970 - Brasília, DF - Brasil

Central Tel Fax Internet

55 (61) 2104-2400 55 (61) 2104-2406 www.kpmg.com.br

Relatório sobre a revisão de informações intermediárias Aos Administradores e Acionistas da Asa Alimentos S.A. Brasília - DF

Introdução Revisamos o balanço patrimonial da Asa Alimentos S.A. (“Companhia”), em 31de março de 2013, e as respectivas demonstrações do resultado e do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de três meses findo naquela data, incluindo o resumo das práticas contábeis significativas e demais notas explicativas. A administração da Companhia é responsável pela elaboração das informações contábeis intermediárias de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21(R1) - Demonstração Intermediária. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão.

Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão (NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 – Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria.

Conclusão Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias, acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21(R1) aplicáveis à elaboração de informações contábeis intermediárias.

Ênfases Transações com partes relacionadas Chamamos a atenção para a Nota Explicativa nº. 10 às demonstrações financeiras para o fato de que a Companhia realiza transações relevantes com partes relacionadas. Os resultados dessas transações poderiam ser diferentes se fossem realizadas em condições normais de mercado. Em conexão com esse mesmo assunto e divulgado na referida Nota Explicativa, chamamos a atenção, adicionalmente, para os valores a receber decorrentes de transações de comercialização com a Asa Norte Alimentos Ltda., cujo desfecho está condicionado ao sucesso da negociação e anuência da maioria dos quotistas da referida Empresa. Nossa opinião não está modificada com relação a esse assunto.

3 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.

KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.


ABCD

Outros assuntos Auditoria dos valores das demonstrações financeiras correspondentes a 31 de dezembro de 2012 e 31 de março de 2012 As demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2012, que estão sendo apresentadas para fins de comparação, foram auditadas por nós, cujo relatório, datado de 16 de abril de 2013, foi emitido sem qualificações e com ênfase relacionada ao mesmo assunto contido neste relatório. As informações contábeis intermediárias do período findo em 31 de março de 2012 não foram auditadas por nós nem por outros auditores independentes. Consequentemente, não estamos emitindo uma conclusão sobre as informações contábeis intermediárias do período de três meses findo em 31 de março de 2012.

Brasília, 29 de maio de 2013

KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-DF

Marcelo Faria Pereira Contador CRC RJ-077911/O-2 S-DF

4


Asa Alimentos S.A. Balanços patrimoniais em 31 de março de 2013 e 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais)

Ativo

Circulante Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de clientes Estoques Ativos Biológicos Impostos a recuperar Outras contas ativas

Não circulante Realizável a longo prazo Outros créditos Depósitos, cauções e outros Aplicações financeiras Ativos Biológicos

Investimentos Imobilizado Intangível

Total do ativo

Notas

5 6 7 8 9 -

10 11 8

12

31/03/2013

31/12/2012

2.809 58.672 18.120 36.254 12.524 2.904

2.871 55.521 13.998 37.308 9.466 2.873

131.283

122.037

20.659 685 7.866 22.020

21.206 686 8.846 23.012

51.230

53.750

859 138.073 618

770 136.328 604

190.780

191.452

322.063

Passivo

Circulante Empréstimos e financiamentos Fornecedores Obrigações trabalhistas e tributárias Obrigações PAES Outras contas passivas

Não circulante Empréstimos e financiamentos Outras obrigações Obrigações PAES Obrigações trabalhistas e tributárias Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas Imposto de renda e contribuição social diferidos

Patrimônio líquido Capital social Reservas Ajustes de avaliação patrimonial Prejuízos acumulados

313.489

Total do passivo e patrimônio líquido

As notas explicativas são parte integrante das informações contábeis intermediárias

5

Notas

13 14 15 16 -

13 10 16 15 18 17

31/03/2013

31/12/2012

75.156 41.240 15.843 295 4.660

76.924 36.745 9.973 295 4.885

137.194

128.822

22.607 2.793 1.371 1.240 370 42.887

25.234 2.288 1.448 1.305 370 43.125

71.268

73.770

66.319 148 50.383 (3.249)

66.319 148 50.509 (6.079)

19

113.601

110.897

322.063

313.489


Asa Alimentos S.A. Demonstrações de resultados Períodos de três meses findos em 31 de março de 2013 e 2012 (Em milhares de reais)

Notas

31/03/2013

31/03/2012 (Não auditado)

Receita operacional líquida

20

116.593

93.463

Custo dos produtos vendidos

21

(95.505)

(77.606)

21.088

15.857

(3.319) (8.258) (6.030) 505 327

(2.715) (7.641) (7.048) 325 67

(16.775)

(17.012)

4.313

(1.155)

Lucro Bruto (Despesas) receitas operacionais: Administrativas e gerais Despesas comerciais Despesas financeiras Receitas financeiras Outras receitas e (despesas) operacionais

21.b 21.c 22 22

Resultado operacional antes da tributação Imposto de renda e contribuição social Corrente Diferidos

17 (b)

Resultado líquido do período

(1.847) 238

238

2.704

(917)

As notas explicativas são parte integrante das informações contábeis intermediárias

6


Asa Alimentos S.A. Demonstrações de resultados abrangentes Períodos de três meses findos em 31 de março de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais)

31/03/2013

Resultado líquido do período Outros componentes do resultado abrangente

Total do resultado abrangente do período

As notas explicativas são parte integrante das informações contábeis intermediárias

7

31/03/2012 (Não auditado)

2.704

(917)

-

-

2.704

(917)


Asa Alimentos S.A. Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Períodos de três meses findos em 31 de março de 2013 e 2012 (Em milhares de reais)

Capital social Saldos em 31 de dezembro de 2011 Distribuição de lucros Realização da mais valia dos ativos (custo atribuído) Prejuízo do período

Reserva de capital

66.319

148

-

-

Ajuste de avaliação patrimonial 51.014 (126) -

Prejuízos acumulados (7.383) 126 (918)

Total 110.098 (918)

Saldos em 31 de março de 2012 (não auditado)

66.319

148

50.888

(8.175)

109.180

Saldos em 31 de dezembro de 2012

66.319

148

50.509

(6.079)

110.897

Distribuição de lucros Realização da mais valia dos ativos (custo atribuído) Lucro líquido do período Saldos em 31 de março de 2013

-

-

66.319

148

As notas explicativas são parte integrante das informações contábeis intermediárias

8

(126) 50.383

126 2.704 (3.249)

2.704 113.601


Asa Alimentos S.A. Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto Períodos de três meses findos em 31 de março de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 31/03/2013 Fluxos de caixa das atividades operacionais Resultado líquido antes do imposto de renda e da contribuição social Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas pelas atividades operacionais: Depreciações e amortizações Baixas do valor residual do ativo imobilizado Juros sobre empréstimos provisionados

2.704

31/03/2012 (Não auditado) (917)

9.048 4 2.748

8.276 278 3.638

14.504

11.275

(3.151) (3.068) (3.058) 950

1.221 (5.319) (817) (1.591)

(8.327)

(6.506)

4.495 5.728 (225) (238)

1.416 665 387 (237)

9.760

2.231

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais

15.937

7.000

Fluxos de caixa das atividades de investimento (Acréscimo)/diminuição de investimentos Aquisição de ativo imobilizado

(89) (9.818)

73 (8.311)

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento

(9.907)

(8.238)

(26.933) 22.419 (2.628) 546 504

(39.916) 43.103 (3.924) 1.368 1.504

(6.092)

2.135

(62)

897

Decréscimo (acréscimo) em ativos Contas a receber Estoques e ativos biológicos Tributos a recuperar Outros créditos

(Decréscimo) acréscimo em passivos Fornecedores Obrigações trabalhistas e tributárias Outros passivos Imposto de renda e contribuição social diferidos

Fluxos de caixa das atividades de financiamento Amortização de empréstimos Obtenção de empréstimos Juros pagos de empréstimos Contas a receber de partes relacionadas Contas a pagar para partes relacionadas Caixa líquido utilizado pelas atividades de financiamento com acionistas Aumento/(Redução) de caixa e equivalentes de caixa Saldo de caixa e equivalente de caixa no início do período Saldo de caixa e equivalente de caixa no final do período

2.871 2.809

Aumento/(Redução) de caixa e equivalentes de caixa

(62)

As notas explicativas são parte integrante das informações contábeis intermediárias

9

5.722 6.619 897


Asa Alimentos S.A. Demonstrações financeirasintermediárias em 31 de março de 2013

Notas explicativas às informações contábeis intermediárias (Em milhares de reais)

1

Contexto operacional A Asa Alimentos S.A. (“Asa Alimentos” ou “Companhia”), com sede no SIA Trecho 3/4, Lote 385/395, Guará, Brasília - DF foi constituída em 6 de julho de 1994, tendo como objeto principal a criação de frangos para corte. Trazendo uma longa experiência no agronegócio, é reconhecida pelos resultados zootécnicos de sua produção, pela qualidade dos seus produtos e serviços, pela capacidade de seus colaboradores, integrados e parceiros e pela sua vocação empreendedora. A Asa Alimentos S.A. é uma controlada da empresa Asa Participações e Administrações Ltda., que participa com 97,94% do capital social. Atualmente, a Companhia desenvolve atividades que podem ser assim resumidas:

a.

Divisão de ovos férteis e pintos de um dia Explora ovos férteis e pintos de um dia, com unidades industriais localizadas nos Estados de São Paulo e Tocantins e no Distrito Federal, e comercializa seus produtos por meio de incubatórios localizados nesses Estados.

b.

Divisão de frangos e suínos Explora frangos e suínos vivos e abatidos, com unidades industriais localizadas no Estado de Goiás e no Distrito Federal, sendo os produtos comercializados por meio de centros de distribuição mantidos nas mesmas localidades das unidades industriais.

c.

Divisão de massas Comercializa pratos prontos (pizzas e lasanhas) com a marca Bonasa nos Estados de Goiás e Tocantins e no Distrito Federal.

2

Apresentação das informações contábeis intermediárias

a.

Base para preparação As informações contábeis intermediárias foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil para informações contábeis intermediárias – Pronunciamento Técnico CPC 21 (R1) aprovado pela Resolução nº 1.174/09 e alterada pela Resolução nº 1.359/11 do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), as quais também abrangem a legislação societária, os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) aplicáveis às sociedades de grande porte nos termos da Lei nº 11.638/97. As informações contábeis intermediárias foram preparadas com base no custo histórico. Estas informações contábeis intermediárias são apresentadas sem a repetição de determinadas notas explicativas previamente divulgadas, mas com a evidenciação das alterações relevantes ocorridas no período. Portanto, essas informações contábeis intermediárias devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras da Companhia do exercício findo em 31 de dezembro de 2012, que contemplam o conjunto completo das notas explicativas.

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b.

Uso de estimativas contábeis As informações contábeis intermediárias foram elaboradas considerando-se as estimativas e as premissas, cujo objetivo é mensurar, entre outras, a amortização do intangível, a depreciação do ativo fixo, a realização de créditos tributários, as provisões para perdas de certos ativos e as provisões para demandas judiciais. Não obstante essas estimativas e premissas serem consideradas adequadas na atual circunstância e serem submetidas a revisões periódicas, os valores, que serão conhecidos e efetivados futuramente, podem ser diferentes. As principais estimativas utilizadas referem-se a: previsão de vida útil de bens do ativo imobilizado (nota 11), provisões para créditos de liquidação duvidosa (nota 6), provisões para contingências (nota 17) e mensuração dos instrumentos financeiros (nota 4).

c.

Moeda funcional e moeda de apresentação Essas informações contábeis intermediárias são apresentadas em real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em real foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. A autorização para a conclusão dessas informações contábeis intermediárias foi dada pela Administração em 29 de maio de 2013.

3

Principais políticas contábeis As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente ao exercício e período apresentados nessas informações contábeis intermediárias.

a.

Apuração do resultado O resultado das operações é apurado de acordo com o regime da competência. As receitas de venda estão sendo apresentadas líquidas dos impostos e outras deduções. A receita de venda de produtos é reconhecida no resultado quando todos os riscos e benefícios inerentes ao produto são transferidos para o comprador. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa da sua realização.

b.

Informações por segmento Segmentos operacionais são reportados de maneira consistente com os relatórios internos entregues ao principal tomador de decisões operacionais, conforme o Pronunciamento Técnico CPC 22 (Resolução CFC nº 1.176/09). O principal tomador de decisões operacionais foi identificado como a equipe da Administração, incluindo o diretor executivo, o diretor de operações e o diretor financeiro.

c.

Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa, saldos em conta movimento, aplicações financeiras com liquidez imediata e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado.

d.

Contas a receber Apresentadas pelos valores nominais, líquidas das provisões em créditos de liquidação duvidosa e descontos comerciais.

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e.

Estoques São avaliados ao custo médio de aquisição ou de fabricação, que não excede o valor de realização ou reposição. A provisão para perdas ou obsolescência é constituída quando identificada.

f.

Ativo biológico Os ativos biológicos são avaliados e reconhecidos pelo custo histórico e ao preço de formação. A Companhia classifica aves e suínos vivos como ativo biológico. Para subsidiar este entendimento, a Administração está suportada por laudo técnico elaborado por especialista, no qual a vida útil de produção é de aproximadamente 11 meses, onde a Administração da Companhia acredita que o valor histórico e o custo de formação dos ativos biológicos se aproximam substancialmente do valor justo devido ao curto ciclo de vida dos animais.

g.

Imobilizado Os grupos de terrenos e edificações são registrados ao custo de aquisição, formação ou construção, adicionado de reavaliação espontânea realizada em data anterior a 2005, acrescido do custo atribuído (deemed cost), em conformidade com o Pronunciamento Técnico 37 Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade, ICPC 10 - Interpretação sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado emitidos pelo CPC, com base em avaliações efetuadas por avaliador independente, deduzida a subsequente depreciação, exceto para terrenos. Demais itens estão registrados ao custo de aquisição, formação ou construção, adicionado de reavaliação espontânea realizada em data anterior a 2005. A depreciação dos bens é calculada pelo método linear às taxas mencionadas na Nota Explicativa nº11, que leva em consideração a vida útil econômica dos bens. O saldo do ajuste da avaliação patrimonial registrado no patrimônio líquido, conforme facultado pela Lei nº 11.638/07 e mencionado na Nota 18, será mantido até sua completa amortização, que segue a vida útil econômica do bem objeto do custo atribuído.

h.

Arrendamento mercantil Os contratos de arrendamento mercantil financeiro, que transferem à Companhia basicamente todos os riscos e benefícios de propriedade, são reconhecidos no ativo imobilizado e no passivo de empréstimos e financiamentos, pelo menor entre o valor presente das parcelas mínimas obrigatórias do contrato ou valor justo do ativo, dos dois o menor, acrescidos, quando aplicável, dos custos iniciais diretos incorridos na transação.

i.

Intangível Os ativos intangíveis estão sendo apresentados excluídos os valores capitalizados de gastos com desenvolvimento de produtos, e são reconhecidos no resultado do exercício. Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados de acordo com sua vida útil-econômica estimada e quando são identificadas indicações de perda de seu valor recuperável, são submetidos a teste de avaliação do valor recuperável. Os ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, porém, são submetidos a teste anual de redução do valor recuperável.

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j.

Avaliação do valor recuperável de ativos (“impairment”) A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos, através de laudo elaborado por engenheiro terceirizado com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando estas evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. Essa opinião está suportada por laudos técnicos elaborados por especialista independente, contratado para avaliar o valor de mercado dos ativos imobilizados.

k.

Empréstimos e financiamentos Atualizados até a data dos balanços e os juros respectivos transcorridos estão provisionados.

l.

Obrigações trabalhistas e tributárias Representam os valores de tributos e contribuições devidos pela Companhia até a data dos balanços. O referido grupo contempla também os valores a pagar a funcionários decorrentes de salários, benefícios, férias e encargos incorridos.

m.

Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro São calculados com base nas formas e alíquotas previstas na legislação vigente de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, para fins de determinação de exigibilidade. A provisão para imposto de renda e contribuição social é calculada com base no resultado de cada exercício, ajustado na forma legal, sendo o imposto de renda calculado à alíquota de 15% sobre o lucro real acrescido de adicional de 10% sobre o lucro real anual excedente a R$ 240 e pela contribuição social à alíquota de 9%.

n.

Outros ativos e passivos (circulantes e não circulantes) Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias ou cambiais incorridas. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos 12 meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes.

o.

Instrumentos financeiros Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em que a Companhia se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos financeiros. Quando reconhecidos, são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão (quando aplicável). Sua mensuração subsequente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regras estabelecidas para cada tipo de classificação de ativos e passivos financeiros.

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Instrumentos financeiros não derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido, para instrumentos que não sejam reconhecidos pelo valor justo através de resultado, de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os instrumentos financeiros não derivativos são mensurados conforme os seguintes critérios: i. Registrados ao valor justo através do resultado Um instrumento é classificado pelo valor justo através do resultado se for mantido para negociação, ou seja, designado como tal quando do reconhecimento inicial. Os instrumentos financeiros são designados pelo valor justo através do resultado se a Empresa gerencia esses investimentos e toma decisões de compra e venda com base em seu valor justo, de acordo com a estratégia de investimento e gerenciamento de risco documentado pela Empresa. Após o reconhecimento inicial, os custos de transação atribuíveis são reconhecidos nos resultados quando incorridos. Instrumentos financeiros ao valor justo através do resultado são medidos pelo valor justo, e suas flutuações são reconhecidas no resultado. ii. Mantidos até o vencimento São ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis com vencimentos definidos e para os quais a Empresa tem a intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimento. Investimentos mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetiva, deduzido de eventuais reduções em seu valor recuperável. iii. Disponíveis para venda São instrumentos financeiros avaliados pelo valor justo inicialmente, e as suas flutuações, exceto reduções em seu valor recuperável, e as diferenças em moeda estrangeira desses instrumentos são reconhecidas diretamente no patrimônio líquido, líquido dos efeitos tributários. Quando um investimento é baixado, o ganho ou a perda acumulada em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado. iv. Empréstimos e recebíveis Após reconhecimento inicial, são mensurados pelo custo amortizado pelo método da taxa efetiva de juros. Os juros, a atualização monetária a variação cambial, menos as perdas do valor recuperável, quando aplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos na linha de receitas ou despesas financeiras. v. Passivos financeiros São classificados entre as categorias abaixo de acordo com a natureza dos instrumentos financeiros contratados ou emitidos: Passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado - Incluem passivos financeiros usualmente negociados antes do vencimento, passivos designados no reconhecimento inicial ao valor justo por meio do resultado e derivativos, exceto aqueles designados como instrumentos de hedge. A cada data de balanço são mensurados pelo seu valor justo. Os juros, a atualização monetária, a variação cambial e as variações decorrentes da avaliação ao valor justo, quando aplicáveis, são reconhecidos no resultado, quando incorridos, na linha de receitas ou despesas financeiras. Atualmente a Companhia não opera com instrumentos financeiros derivativos.

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Passivos financeiros não mensurados ao valor justo - Passivos financeiros não derivativos que não são usualmente negociados antes do vencimento. Após reconhecimento inicial, são mensurados pelo custo amortizado pelo método da taxa efetiva de juros. Os juros, a atualização monetária e a variação cambial, quando aplicáveis e incorridos, são reconhecidos no resultado na linha de receitas ou despesas financeiras. vi. Valor justo O valor justo dos instrumentos financeiros ativamente negociados em mercados organizados é determinado com base nos valores cotados no mercado na data de fechamento do balanço. Na inexistência de mercado ativo, o valor justo é determinado por meio de técnicas de avaliação.

p.

Ativos e passivos contingentes As práticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e obrigações legais são as seguintes:

Ativos contingentes- São reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxito provável são apenas divulgados em nota explicativa;

Passivos contingentes- São provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliados como de perdas possíveis são apenas divulgados em nota explicativa e os passivos contingentes avaliados como de perdas remotas não são provisionados e nem divulgados; e

Obrigações legais- São registradas como exigíveis, independente da avaliação sobre as probabilidades de êxito.

4

Instrumentos Financeiros e Gerenciamento de Riscos

4.1.

Gestão de riscos A Administração da Companhia tem total responsabilidade pelo estabelecimento e supervisão da estrutura de gerenciamento dos principais riscos da operação. . A Companhia possui comitê de liberação de crédito, formado pela Diretoria Financeira incluindo o departamento financeiro, o qual estabelece previsibilidade a eventuais riscos, objetivando definir limites e controles apropriados, de forma a propiciar monitoração permanente e aderência aos limites operativos estabelecidos para a Companhia. A Administração busca, efetivamente, a previsibilidade com vistas ao acompanhamento de operações que porventura possam comprometer a liquidez e a rentabilidade da Companhia. A Companhia atua de forma a desenvolver um ambiente de controle disciplinado e construtivo, no qual ajusta seus padrões de riscos às recomendações da Administração. A Companhia somente contrata recursos em moeda nacional, com taxas pré-fixadas, visando à garantia do resultado esperado nas operações e suas correspondentes liquidações. Dessa forma, a Administração entende que os riscos são minimizados e as operações da Companhia não correm riscos adicionados.

15


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A Companhia mantém operações com instrumentos financeiros, cujos limites de exposição aos riscos de crédito são aprovados e revisados periodicamente pela Administração através dos relatórios gerenciais emitidos mensalmente. Todos os instrumentos financeiros são inerentes à atividade operacional da Companhia.

a.

Risco de crédito É o risco que a Companhia está sujeita com créditos relacionados das contas a receber de clientes. Geralmente a Companhia não exige garantia para as vendas a prazo, porém, visa minimizar os riscos, pulverizando suas vendas e adota uma política de concessão de crédito a clientes com potencial financeiro que possam honrar as operações. A Entidade não contrata instrumentos financeiros derivativos para gerenciar o risco de crédito.

b.

Risco de liquidez O risco de liquidez decorre da gestão de capital de giro daCompanhiae da amortização dos encargos financeiros e principal dos instrumentos de dívida. A Companhia visa minimizar os impactos causados por eventos que possam comprometer sua liquidez e o desempenho sob a perspectiva de caixa. Em 31 de março de 2013, o fluxo de pagamentos para os passivos financeiros da Entidade é apresentado a seguir: 31 de março de 2013

Idade de obrigações financeiras Valor Contábil

2013

2014

2015

2016

Acima de 4 anos

Fornecedores Obrigações trabalhistas e tributárias

41.240

41.240

-

-

-

-

17.083

15.841

355

355

355

177

Empréstimos e financiamentos Imposto de renda e contribuição social diferidos

97.763

75.156

2.349

18.516

1.533

209

42.887

2.156

1.988

1.940

1.862

34.941

198.973

134.393

4.692

20.811

3.750

35.327

Passivos financeiros não derivativos

Total

c.

Risco de mercado(taxa de juros) O risco de taxa de juros é aquele no qual a Companhia poderá vir a sofrer perdas econômicas devidoa alterações adversas nas taxas de juros. Esta exposição se refere, principalmente, a mudanças nas taxas de juros de mercado que afetem passivos e ativos da Companhia indexados pela taxa TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) ou CDI (Taxa de juros dos Certificados de Depósitos Interbancários). A Companhia monitora continuamente as taxas de juros de mercado visando avaliar a eventual necessidade de contratação de operações com o objetivo de proteção contra a volatilidade dessas taxas.

16


Asa Alimentos S.A. Informações contábeis intermediárias em 31 de março de 2013

d.

Risco operacional A Companhia vem investindo há alguns anos no controle sanitário e adotando processos de melhoria contínua que permitem eliminar ou minimizar riscos desta natureza. Outra preocupação da Companhia é com a segurança alimentar e como medida preventiva vem rastreando o histórico de todos os itens produzidos em suas unidades, desde as matrizes até o produto distribuído ao consumidor final, incluindo controle de ração e medicamentos fornecidos aos animais. A Companhia mantém seguros patrimoniais que protegem todas as unidades industriais, centros de armazenagem e distribuição de produtos, com cobertura para danos materiais e responsabilidade civil.

4.2.

Gestão de capital Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardara capacidade de continuidade da Companhia para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Para manter ou ajustar a estrutura de capital da Companhia, a Administração pode, ou propõe, nos casos em que os acionistas precisam aprovar/rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas ou, ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento. A Companhia monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida expressa como percentual do capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazo, conforme demonstrado no balanço patrimonial), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial, com a dívida líquida. Os índices de alavancagem financeira podem ser assim sumariados: 31/03/2013

31/12/2012

Total dos empréstimos (Nota 12) Menos: caixa e equivalentes de caixa (Nota 5) Menos: Aplicações financeiras de longo prazo

97.763 2.809 7.866

102.158 2.871 8.846

Dívida líquida

87.088

90.441

113.601

110.897

66.319

66.319

130

127

Total do patrimônio líquido Total do capital Índice de alavancagem financeira - %

4.3.

Hierarquia do valor justo A Companhia divulga seus ativos e passivos a valor justo, com base nos pronunciamentos contábeis pertinentes, os quais se referem a conceito de avaliação e requerimentos de dijulgações.

17


Asa Alimentos S.A. Informações contábeis intermediárias em 31 de março de 2013

O valor justo é a quantia pela qual um ativo poderia ser trocado ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras e disposta a isso em transação sem favorecimento. Para realizar a evidenciação a entidade usou uma hierarquia de valor justo que reflita a significância dos inputs usados no processo de mensuração. A hierarquia do valor justo deve ter os seguintes níveis conforme o CPC 40 (R1): (a) (Nível 1) preços negociados (sem ajustes) em mercados ativos para ativos idênticos ou passivos; (b) (Nível 2) inputs diferentes dos preços negociados em mercados ativos incluídos no Nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (como preços) ou indiretamente (derivados dos preços); e (c) (Nível 3) inputs para o ativo ou passivo que não são baseados em variáveis observáveis de mercado (inputs não observáveis). A Administração concluiu que os saldos de caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes e contas a pagar a fornecedores estão próximos aos seus valores justo devido ao ciclo de curto prazo das operações. O valor contábil de empréstimos e financiamentos registrados nas informações contábeis intermediárias se aproxima do valor justo pelo fato das maiorias das contratações estarem atreladas a linhas pós-fixadas indexadas à TJLP e CDI.

5

Caixa e equivalentes de caixa

Caixa Bancos conta movimento Aplicações Financeiras (a)

31/03/2013

31/12/2012

247 2.177 385

94 2.589 188

2.809

2.871

(a) As aplicações financeiras classificadas como caixa e equivalentes de caixa são consideradas ativos financeiros com possibilidade de resgate imediato e sujeitos a um risco insignificante de mudança de valor. Referem-se em sua maioria a CDB-DI, os quais são pós-fixados e rendem em média 100% do valor da variação do Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI).

18


Asa Alimentos S.A. Informações contábeis intermediárias em 31 de março de 2013

6

Contas a receber de clientes Descrição

31/03/2013

31/12/2012

Duplicatas a vencer de terceiros

27.580

25.505

Duplicatas vencidas: De 1 a 30 dias – Terceiros De 31 a 60 dias – Terceiros De 61 a 90 dias – Terceiros Acima de 90 dias – Terceiros ( - ) Provisão para créditos de liquidação duvidosa ( - ) Provisão para descontos comerciais

6.655 494 375 4.528 (2.107) (794)

4.560 943 356 3.768 (2.107) (794)

Total terceiros

36.731

32.231

Partes relacionadas Duplicatas a vencer

2.482

3.078

De 1 a 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias Acima de 90 dias

1.895 1.122 472 15.970

1.372 1.802 1.529 15.509

Contas a receber - partes relacionadas (Nota 10 (c))

21.941

23.290

Total geral

58.672

55.521

A constituição da Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa é registrada na Demonstração de Resultado quando identificados créditos de difícil recebimento pendentes a mais de 360 dias, ou quando esgotadas todas as alternativas de recuperação dos créditos, e tais valores serão baixados definitivamente para perdas.

7

Estoques

Produtos acabados Matérias-primas Almoxarifado

31/03/2013

31/12/2012

9.102 4.533 4.485

7.090 2.255 4.653

18.120

13.998

Os estoques de produtos acabados correspondem substancialmente às aves e os suínos abatidose seus respectivos produtos derivados que estão armazenados nos centros de distribuição para futura entrega.

19


Asa Alimentos S.A. Informações contábeis intermediárias em 31 de março de 2013

A variação dos estoques é referente ao aumento de produção no primeiro trimestre, devido ao aquecimento do mercado interno, onde a empresa realizou parceria com industria de embutidos e industrializados. A Companhia entende não ser necessária a constituição de provisão para perdas nos estoques, em razão de efetuar inventários mensais em suas unidades, e os ajustes decorrentes da identificação de produtos com pouca ou baixa movimentação, obsoletos ou danificados, serem efetuados dentro do período aos quais estão refletidos nas informações contábeis intermediárias. A Administração espera que os estoques sejam recuperados em um período inferior a 12 meses.

8

Ativos biológicos 31/03/2013 Descrição

31/12/2012

Quantidade

Valor

Quantidade

Valor

Aves Imaturas Aves Maduras Suínos Imaturos Suínos Maduros

19.599 1.367 55 119

20.810 815 14.274 355

11.276 811 38 93

21.765 579 14.682 282

Circulante

21.140

36.254

12.218

37.308

31/03/2013 Descrição

31/12/2012

Quantidade

Valor

Quantidade

Valor

Aves Imaturas Aves Maduras

438 1.296

7.483 14.537

549 1.136

9.489 13.523

Total não circulante

1.734

22.020

1.685

23.012

Circulante

Saldo em 31/12/2012 Aumento por aquisição Aumento por reprodução, consumo ração e GGF Amortização Redução por abate e venda Saldo em 31/03/2013

Não circulante

Aves

Suínos

Total

Aves

22.344 955

14.964 94

37.308 1.049

23.012 649

39.581

11.143

50.724

5.932

(41.255)

(11.572)

(52.827)

(7.573)

21.625

14.629

36.254

22.020

20


Asa Alimentos S.A. Informações contábeis intermediárias em 31 de março de 2013

Os ativos biológicos são compostos por animais vivos e foram segregados em consumíveis e de produção, de acordo com o CPC 29 - Ativo Biológico, em princípio estes devem ser mensurados a valor justo, desde que possam ser mensurados de forma confiável. Na impossibilidade de tal mensuração, a Companhia manteve seu ativo biológico valorizado pelo custo de formação menos qualquer amortização e perda por irrecuperabilidade identificadas. Enquanto não atingem a idade para reprodução ou abate, são considerados imaturos e quando estão aptos para reprodução ou pronto para abate, são considerados maduros, entendendo que: a.

Aves vivas (circulante)-Na atividade de criação de aves, seu ciclo de produção, que compreende o período entre o ovo até o momento do abate é de aproximadamente 66 dias, por essa razão a Companhia entende que o custo de produção está próximo ou igual ao valor justo.

b.

Aves vivas (não circulante) – Os animais classificados no subgrupo são aqueles que tem a função de reproduzir outros ativos biológicos (matrizes).

c.

Suínos vivos -São mantidos em sistema de confinamento e não há mercado ativo para tais atividades.

d.

Os custos das aves maduras de produção são amortizados linearmente pelo período de 11 meses.

No primeiro trimestre de 2013 houve uma queda nos preços da matéria prima, principalmente nos grãos, o que reduziu o preço médio das aves e suínos imaturos, além do aumento de produção de ovos férteis e pintos de 1 dia, no qual o preço médio é menor.

9

Impostos a recuperar

Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) Programa de Contribuição Social (PIS) Imposto de Renda Retido na Fonte e outros (IRRF)

a.

31/03/2013

31/12/2012

3.785

3.027

6.870 1.392 477

5.035 994 410

12.524

9.466

ICMS O saldo de ICMS a recuperar advém da obtenção de créditos por compra de matérias-primas, insumos e materiais secundários, principalmente para a produção de ração (milho, sorgo, farelo de soja etc.) em volumes superiores aos débitos gerados pelas vendas. As saídas internas de rações são isentas de ICMS. De acordo com a Lei do Distrito Federal nº 3.791, de 2 de fevereiro de 2006, os créditos de ICMS podem ser transferidos a outros fornecedores e desta forma funcionam como moeda de pagamento na aquisição de insumos, após cumprirem certas exigências legais. Assim sendo, a Companhia está avaliando a possibilidade de utilizar este procedimento, com vistas a realizar os referidos créditos.

21


Asa Alimentos S.A. Informações contábeis intermediárias em 31 de março de 2013

As saídas de ovos e pintos destinadas aos mercados locais e de exportação são isentas da tributação de ICMS.

b.

COFINS e PIS O saldo a recuperar de COFINS e de PIS advém da obtenção de créditos por compras de matérias-primas, insumos e de materiais secundários em volumes superiores aos débitos.

c.

IRRF Correspondem a retenções na fonte sobre aplicações financeiras. A realização do imposto pode ser efetuada mediante compensação com impostos e contribuições federais a pagar.

10

Transações com partes relacionadas As transações com partes relacionadas são representadas por comercialização de produtos econtratos de mútuo com sócios, empresas ligadas e com a controladora, as quais não sofrem atualização e não possuem vencimento determinado.

a.

Mútuos: Ativo - Mútuo Empresa/sócio Aroldo Silva Amorim Filho Asa Norte Alimentos Ltda. Asa Participações e Administração Ltda. Carla Pinto de Amorim Paraíso Ind. Com. Alimentos Ltda. Só Frango Alimentos Ltda. Outros: Asa Logística Ltda. Irmãos Amorim Part. e Empreend.Imobiliários Ltda.

Passivo - Mútuo Empresa/sócio Myrian Pinto de Amorim

b.

31/03/2013

31/12/2012

5.424

1.032 792

5.326 868 13.177 1.032 792

9 2

9 2

20.659

21.206

31/03/2013

31/12/2012

13.400

2.793

2.288

2.793

2.288

Comercialização com partes relacionadas: Asa Norte Alimentos Ltda. Pintos de 1 dia Outras Total

Paraíso Ind. Com de Alim. e Abate de Aves Ltda.

22

Quantidade

Valor

4.706 11

5.189 50

4.717

5.239

Quantidade

Valor


Asa Alimentos S.A. Informações contábeis intermediárias em 31 de março de 2013

Pintos de 1 dia Aves vivas Outras

1.652 -

1.744 2

Total

1.652

1.746

As operações de comercialização de produtos foram pactuadas em condições normais para operações semelhantes.

c.

Valores a receber Contas a receber - partes relacionadas (i)

31/03/2013

31/12/2012

21.941

23.290

(i) Conforme a Ata de Reunião do Conselho de Administração realizada em 20/12/2012 a Companhia pretende reduzir o saldo de partes relacionadas com a coligada Asa Norte Alimentos Ltda. participando junto no capital social, mediante a integralização de capital com os créditos existentes vencidos até 20/12/2012 no valor de R$ 16.630. Nesse sentido, foi encaminhada carta comunicando aos cotistas da coligada a intenção do futuro investimento. Nesse primeiro trimestre a companhia recebeu de sua coligada o valor de R$ 1.349 e vem buscando diminuir o saldo em aberto, a fim de permanecer somente com o saldo que está pretendendo realizar o aumento de capital.

d.

Operações com pessoal-chave da Administração Empréstimos para diretores A Companhia não concede empréstimos a diretores e a outros dirigentes. Remuneração de pessoal-chave da Administração A seguir, quadro demonstrativo com valores acumulados de remuneração do pessoal chave da Administração: Descrição Remuneração da Diretoria Total

11

Março/13

Março/12

227

111

227

111

Março/13

Março/12

716 7.150

1.031 7.815

7.866

8.846

Aplicações Financeiras Descrição Títulos de Capitalização Aplicações Financeiras – CDB (a) Total

(a) As Aplicações Financeiras na modalidade CDB, são lastreadas às operações financeiras (empréstimos) do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco Mercantil e Bic Banco.

23


Asa Alimentos S.A. Demonstrações financeirasintermediárias em 31 de março de 2013

12

Imobilizado A seguir, a composição e movimentação do ativo imobilizado em 31 de março de 2013 e 31 de dezembro 2012:

Terras nuas Descrição

Edificações

Equipamentos

e terrenos Máquinas e equipamentos Caixas plásticas

Instalações Móveis e utensílios

e informática

Veículos

Benfeitorias Obras em andamento

Saldo

Custo Saldo em 31/12/2012

101.080

18.911

25.311

486

8.815

1.937

1.644

3.589

27.793

131

189.697

Adição

-

2.550

565

21

1

33

14

11

-

28

3.223

Baixa

-

-

-

-

-

(7)

(2)

-

-

-

Ajuste corrente Transferência Saldo em 31/03/2013

-

-

-

-

-

-

-

-

-

35

-

-

-

-

-

-

-

6

101.115

21.461

25.876

507

8.816

1.963

1.656

3.600

(15.801)

-

(14.237)

(259)

(7.743)

(1.410)

(1.065)

(397)

-

(529)

(55)

(66)

(26)

(50)

-

-

3

-

-

1

-

9

-

-

40

-

27.799

119

192.911

(2.472)

(10.382)

-

(53.369)

(93)

(258)

-

(1.474)

-

-

-

-

4

-

-

-

(-) Depreciação Saldo em 31/12/2012 Adição Baixa Ajuste corrente

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Transferência

-

-

(1)

-

-

-

1

-

-

(16.198)

-

(14.764)

(314)

(7.809)

Saldo em 31/12/2012

85.279

18.911

11.074

227

1.072

527

579

Saldo em 31/03/2013

84.917

21.461

11.112

193

1.007

528

2%

0%

10%

50%

10%

10%

Saldo em 31/03/2013

-

1.435

-

1.114

-

2.565

-

-

10.640

-

-

54.839

1.117

17.411

131

136.328

542

1.035

17.159

119

138.073

20%

20%

2%

0%

0%

Valor residual

Taxa média anual de depreciação

Vide informações sobre a política contábil de reconhecimento, mensuração e critérios de redução ao valor recuperável de ativos financeiros na Nota Explicativa nº 3(j).

20


Asa Alimentos S.A. Informações contábeis intermediárias em 31 de março de 2013

13

Empréstimos e financiamentos Modalidade

Fin. p/aquisição de at. Imobilizado – FINAME Fundo setorial do Centro-Oeste (FCO) Leasing

Indexador

TJLP -

% - Taxa anual de juros com indexador

de 3,85% a 12,5% 8,50% de 2,43%a 19,68%

31/03/2013

31/12/2012

4.822 3.306 59

1.262 3.464 115

8.187

4.841

% - Taxa anual de juros

31/03/2013

de 5,50 a 10,00% 69,58%

11.369 946

22.899 58

de 5,54% a 23,87% de 9,6% a118,99% de 5,5% a 29,91%

51.517 14.724 11.020 89.576

54.911 13.661 5.788 97.317

Total geral

97.763

102.158

Desmembramento Passivo circulante Passivo não circulante

75.156 22.607

76.924 25.234

Modalidade Empréstimo para capital de giro Custeio/EFG Cheque empresa

CDI

Capital de giro Conta garantia NPR

CDI e TJLP CDI -

97.763

31/12/2012

Garantias Hipoteca cedular, máq./equip., aval, imóveis e notas promissórias Máq./equip. imóveis e aval Máq./equip, aval

Garantias

Hipoteca cedular, aval, penhor, duplicatas, matéria-prima Duplicatas e aval Hipoteca cedular e aval

102.158

O vencimento do exigível a longo prazo compõe-se de: Dívida por ano 2014 2015 2016 2017 Após 2017

2.349 18.516 1.533 88 121

Total

22.607

Valor

Financiamentos setoriais Os financiamentos obtidos pela Companhiadesde 1994 no FCO foram utilizados na ampliação e modernização do frigorífico de suínos, na ampliação da fábrica de ração e no armazém geral.

BNDES- Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Em 25 de março de 2010 foi assinado contrato no valor de R$ 30.000 (trinta milhões de reais), em moeda corrente. Em marçode 2013 o saldo a pagar é de R$ 2.867 (dois milhões oitocentos e sessenta e sete mil reais).

21


Asa Alimentos S.A. Informações contábeis intermediárias em 31 de março de 2013

14

Fornecedores

Fornecedor de embalagens Fornecedor de insumos Fornecedor de bens e serviços Outros

31/03/2013

31/12/2012

1.593 29.024 4.225 6.398

1.294 22.858 7.469 5.124

41.240

36.745

O acréscimo da conta de fornecedores de insumos se deu pelo re-escalonamento das dívidas com os fornecedores de matéria prima, onde foram renegociados novos prazos para pagamento.

15

Obrigações fiscais, trabalhistas e sociais Circulante

31//03/2013

31//12/2012

2.235 5.167 224 181 247 229 97 16 580 4.496 113 17 261 1.980

2.023 3.883 377 180

15.843

9.973

31//03/2013

31//12/2012

352 831 57

378 894 33

Total

1.240

1.305

Total Líquido

17.083

11.278

Salários e encargos sociais Provisões para férias e encargos previdenciários ICMS a recolher ICMS - Programa Produzir - Goiás (a) ICMS Parcelamento à Recolher IRPJ – Parcelamento CSLL – Parcelamento IRRF-PÍS-COFINS-INSS - Retidos FGTS a recolher INSS a recolher INSS Integrado Sub Judice IRPJ a recolher CSLL a recolher SENAR/FUNRURAL à Recolher IR Fonte Trabalhista à Recolher Outros Total

Não circulante CSLL – Parcelamento IRPJ – Parcelamento ICMS - Programa Produzir – Goiás (a)

22

229 97 235 288 2.482 113

36 22

8


Asa Alimentos S.A. Informações contábeis intermediárias em 31 de março de 2013

(a) ICMS - Programa Produzir Goiás O ICMS - Programa Produzir Goiás advém do financiamento de 73% do saldo do ICMS apurado da unidade de Nova Veneza - GO. De acordo com o Decreto nº 5.265, de31 julho de 2000, anualmente é feita a comprovação da adimplência para com as obrigações estabelecidasneste Decreto, onde será determinado o percentual da concessão da subvenção. Historicamente, a Companhia tem atingido os percentuais de 95% da concessão da subvenção concedida, com base na entrada de benefícios econômicos para a Companhia.

16

Parcelamento Especial (PAES) Em 31 de julho de 2003, aAsa Alimentos aderiu ao Programa de Parcelamento Especial (PAES), conforme a Lei nº 10.864, de 30 de maio de 2003, declarando débitos existentes no âmbito da Secretaria da Receita Federal (SRF) e do INSS. A dívida consolidada está atualizada pela variação da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) e será paga em 180 parcelas, sendo que o saldo total devido em 31 de março de 2013 é de R$ 1.666,pago tempestivamente, segregado entre passivo circulante e passivo não circulante, conforme quadro abaixo: 31/03/2013 Passivo circulante Passivo não circulante

17 a.

31/12/2012

295 1.371

295 1.448

1.666

1.743

Imposto de renda e contribuição social Composição dos tributos diferidos passivos Referem-se à provisão para impostos diferidos constituídos sobre o saldo de reavaliação efetuada em 2001 em diferentes itens do ativo imobilizado, custo atribuído registrado em 1º de janeiro de 2009 e sobre diferenças temporárias tributáveis relativas à depreciação acelerada, conforme a seguir:

IRPJ e CSLL diferidos sobre reavaliação de ativos IRPJ e CSLL diferidos sobre custo atribuído de ativos (i) IRPJ e CSLL diferidos sobre depreciação acelerada

Saldo em 31/12/2012

Constituição IR e CS

Baixa IR e CS

Saldo em 31/03/2013

5.167

-

(114)

5.053

28.682

-

(124)

28.558

9.276

-

9.276

43.125

(238)

42.887

(i) Inclui os tributos diferidos incidentes sobre a mais valia dos terrenos objeto de avaliação ao custo atribuído, cuja realização ocorrerá por baixa ou alienação.

23


Asa Alimentos S.A. Informações contábeis intermediárias em 31 de março de 2013

b.

Reconciliação da despesa de imposto de renda e contribuição social O imposto de renda foi apurado com base na alíquota de 15%, acrescido de adicional de 10% econtribuição social com base na alíquota de 9%, ambas aplicáveis ao lucro tributável, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, em 100% do lucro real, pelo benefício dado a Companhias cuja atividade seja voltada para a atividade rural.

Resultado Antes dos Tributos e Participações Encargo do IR (15%) e da CSLL (9%) Encargo do IR - adicional 10% Reversão Depreciação Acelerada Ajuste de RTT - Lei 11.941/09 Outras Adições Depreciação Acelerada Incentivada Compensação Prejuízo Fiscal Incentivos Fiscais - PAT e Lei Rouanet Ajuste IR e CS Imposto de Renda e Contribuição Social - Corrente

18

31/03/2013

31/12/2012

4.314

457

(1.035) (549) (377) (50) (8) 139

(110) (1) (840) (197) (106) 1.193

33

1

(1.847)

(51) (109)

Realização IR e CS Diferido - Custo atribuído Realização IR e CS Diferido - Depreciação Acelerada Constituição IR e CS Diferido - Depreciação Acelerada Imposto de Renda e Contribuição Social - Diferido

124 114

951 1.165 (1.665)

238

451

Imposto de Renda e Contribuição Social do Período

(1.609)

342

Provisão para riscos trabalhistas, fiscais e tributários A Companhia, com base em opinião de seus consultores jurídicos externos, classifica o risco de perda nos processos judiciaiscomo provável, possível ou remoto.Em 31 de dezembro de 2012,a Companhia é ré em ações de natureza tributária, cíveis e trabalhistas oriundas do curso normal de seus negócios no montante de R$ 9.350. Dessas ações, o montante de R$ 370 foi classificado com de risco “provável” de perda para a Companhia, já registrado, eo montante de R$ 8.068 foiavaliada como de risco de perda “possível”.Com base na avaliação de risco feita pelos consultores legais, a Administração entende não ser necessária a constituição de nenhuma provisão adicional relativa atais processos. A seguir, a composição dos saldos das contingências de risco possível, por natureza: Natureza Cíveis Ambiental Trabalhistas Tributárias

24

31/03/2013

31/12/2012

196 2.602 1.253 4.017

196 2.602 1.253 4.017


Asa Alimentos S.A. Informações contábeis intermediárias em 31 de março de 2013

Total

8.068

8.068

a)

Cíveis As contingências cíveis referem-se principalmente a litígios relacionados com pleitos de indenização por perdas e danos, inclusive morais, oriundas de acidentes de trabalho, de relações de consumo e outros.

b)

Ambiental: A Companhia foi acionada de forma administrativa em processo ambiental levantado pelo Ibama, conforme auto de infração n°. 563.344,de 13 de setembro de 2007. A Companhia apresentou os devidos recursos os quais não foram jugados até o presente momento.

c)

Trabalhista Em 31 de março de 2013, a Companhia era parte em ações de natureza trabalhista. Os pleitos, em sua maioria, estão relacionados a ações ingressadas por ex-empregados, sendo que os principais itens reclamados dizem respeito ao pagamento de horas extras, adicional de insalubridade e verbas rescisórias.

d)

Tributário As contingências tributárias classificadas como risco de perda “possivel” envolvem os seguintes processos: PIS/COFINS: A Companhia entrou com mandado de segurança e discute administrativamente processo no valor aproximando de R$ 847 proveniente do pedido de suspensão da COFINS referente ao período de 2002, no qual houve um provimento parcial ao recurso pelo CARF e outro processo de R$ 1.756, referente a aproveitamento de determinados créditos nas aquisições de insumos utilizados no processo de fabricação. IOF: Em 31 março de 2013, a Companhia era parte do processo administrativo referente ao não recolhimento do IOF sobre operações de mútuos. A Companhia apresentou os devidos recursos os quais não foram jugados até o presente momento.

19 a.

Patrimônio líquido Capital social O capital social da Companhia subscrito e integralizado em 31 de março de 2013 é representado por 66.319.290 ações(mesma quantidade em 31/12/2012), com valor de R$1,00 (um real) cada uma. A composição dos acionistasem 31 demarço de 2013 é a seguinte: Quantidade ações

% - Percentual de participação

Asa Participações e Administração Ltda. Myriam Pinto Amorim Aroldo Silva Amorim Filho

64.952.493 810.282 556.515

97,94 1,22 0,84

Total

66.319.290

100,00

Acionistas

25


Asa Alimentos S.A. Informações contábeis intermediárias em 31 de março de 2013

b.

Reserva de lucros Refere-se à reserva de lucro constituída em período anterior às demonstrações financeiras apresentadas.

c.

Ajuste de avaliação patrimonial É proveniente do acréscimo no imobilizado decorrente do custo atribuído (deemedcost), em conformidade com a ICPC 10 - Interpretação sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado emitida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, com base em avaliações efetuadas por avaliador independente. Sobre o valor do respectivo custo atribuído foram apurados os impostos diferidos no percentual de 34%.

Ajustes de Avaliação Patrimonial (a) IRPJ e CSLL sobre custo atribuído Total

Saldo 2012 84.358 (33.849) 50.509

Realização ajuste (364) (364)

Realização Saldo março IR/CS 2013 83.994 238 (33.611) 238 50.383

(a) Do montante de R$83.994 apurado na adoção do custo atribuído está incluído o valor de R$17.393 correspondente a mais valia dos terrenos, cujo valor será realizado quando da alienação ou baixa dos mesmos.

20

Desdobramento das contas de resultado a. Receita operacional MARÇO/2013 Receita operacional bruta Venda de produtos - Mercado interno

MARÇO/2012 (não auditado)

123.177

97.517

(-) Deduções da receita (-) Devoluções e descontos (-) Impostos sobre vendas

(3.004) (3.580)

(3.473) (581)

Receita operacional líquida

116.593

93.463

No primeiro trimestre de 2013, houve um aumento substancial das vendas, no qual se deu com o aquecimento do mercado elevando os preços dos nossos produtos e um aumento no volume vendido principalmente nas vendas de frango abatido e nos industrializados.

26


Asa Alimentos S.A. Informações contábeis intermediárias em 31 de março de 2013

21

Custos e despesas a. Custos das vendas MARÇO/2013

MARÇO/2012 (não auditado)

Custos dos estoques Depreciação Amortização Salários e benefícios a empregados

78.647 1.343 7.573 7.942

61.818 1.365 6.791 7.632

Total

95.505

77.606

b. Despesas administrativas e gerais MARÇO/2013

MARÇO/2012 (não auditado)

Depreciação Salários e benefícios a empregados Transportes Comunicação, Energia, Agua e Esgoto Material de expediente Tributos Assistência Técnica e Consultoria Manutenção e Reparos Aluguel e Arrendamento Viagens e Estadias Outras

126 1.806 99 90 241 126 547 57 51 69 107

116 1.703 87 104 120 97 157 41 45 46 199

Total

3.319

2.715

c. Despesas comerciais MARÇO/2013

MARÇO/2012 (não auditado)

Depreciação Salários e benefícios a empregados Transportes Comunicação, Energia, Água e Esgoto Material de expediente Assistência Técnica e Consultoria Alugueis e Arrendamentos Viagens e Estadias Outras

5 3.044 4.342

3 2.837 3.703

52 48

43 82

76 495 56 140

31 304 62 576

Total

8.258

7.641

27


Asa Alimentos S.A. Informações contábeis intermediárias em 31 de março de 2013

22

Resultado financeiro, líquido MARÇO/2013

MARÇO/2012 (não auditado)

Despesa financeira Variações monetárias passivas Juros passivos Descontos Financeiros concedidos Tarifas bancárias,IOF e outros JSCP - Juros s/ Capital Próprio

Receita financeira Variações monetárias ativas Juros ativos Outros receitas Descontos obtidos

Resultadolíquido

23

(3.285) (1.804) (941) (6.030)

(3.570) (2.075) (1.403) (7.048)

0 243 257 5 505

144 175 6 325

(5.525)

(6.723)

Seguros A Companhia adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens (imóveis próprios, lucros cessantes e outros) sujeitos a riscos por montantes considerados pela Administração, como suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As apólices estão em vigor e os prêmios foram devidamente pagos. O programa de gerenciamento de riscos busca no mercado coberturas compatíveis com o porte e operações da Companhia. Em decorrência dos ativos segurados estarem multilocalizados, a Companhia contrata seguro com o conceito de perda máxima possível por unidade operacional e os principais eventos segurados são: incêndio, inundação e desmoronamento. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo da auditoria das informações contábeis intermediárias, consequentemente, não foram auditadas pelos nossos auditores independentes.

24

Informações por segmento de negócios As informações por segmento de negócios operacionais correspondem às informações gerenciais financeiras internas utilizadas pelos tomadores de decisão da Companhia, com fins de avaliação de desempenho e alocação de recursos. A Companhia fornece informações por segmento de atividade, de forma equivalente às reportadas para tomada de decisões estratégicas pelos seus administradores e estão apresentadas a seguir:

28


Asa Alimentos S.A. Informações contábeis intermediárias em 31 de março de 2013

MARÇO/2013

Segmento de negócio

MARÇO/2012 (não auditado)

25

Aves vivas e abatidas Suínos Massas e industrializados Outros

17.469 675 2.581 362

13.609 3.939 (2.106) 414

Total

21.088

15.856

Eventos subsequentes Em março de 2013, a Companhia emitiu debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie com garantia adicional real e fidejussória no total de R$ 50.000, com prazo de vencimento de 60 (sessenta meses), conforme registrado em Ata da Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 18 de março de 2013. O valor de R$ 40.000 foi recebido em 12 de abril de 2013, e o restante está previsto para recebimento ainda no primeiro semestre de 2013.

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29

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